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Feira de Maio regressa em novo formato adaptado à pandemia Moita Concerto de Camané na Praça de Toiros é principal destaque da festa que começa amanhã p6 DR
“Não ficou provado que o executivo PS/PSD tem projecto para Almada” Joana Mortágua candidata do BE em entrevista p12 e 13
O SEU DIÁRIO DA REGIÃO QUINTA-FEIRA, 20 DE MAIO DE 2021 PREÇO 0,80€ | N.º 626 | ANO III | 5.ª SÉRIE
DIRECTOR FRANCISCO ALVES RITO PUBLICIDADE
Maria das Dores Meira diz que impressão de panfletos foi resposta à oposição Presidente da Câmara de Setúbal nega ter usado autarquia para fazer propaganda p3 SINES 700M€ de obras para ferrovia até Espanha p14
GRÂNDOLA Casal obrigava família brasileira a trabalho escravo p3
PENÍNSULA DE SETÚBAL Secretário de Estado afirma que se região passar para o Alentejo pode ter mais financiamento p14 PUBLICIDADE
2 O SETUBALENSE 20 de Maio de 2021
Abertura
Intervenção urgente do Governo no Centro Hospitalar de Setúbal como reflexo de gratidão OPINIÃO Rui Carvalheira
Quando o racismo surge de onde menos esperamos
N
a semana passada assistimos a mais um episódio que demonstra que o racismo ainda não está por completo erradicado no nosso país. Foi publicada na imprensa uma notícia onde constava o nome de uma deputada à Assembleia da República com uma indicação explícita ao seu tom de pele. Aparentemente o texto teria sido transcrito de uma nota de imprensa proveniente de uma agência noticiosa, no entanto isso não retira responsabilidade a quem publica algo sem fazer a revisão do texto. Aparentemente todas as responsabilidades foram devidamente apuradas e consequências deste lamentável acto foram retiradas, porém isso não nos pode deixar descansados e tem de ser assegurado a não repetição de algo semelhante. Até há algum tempo tínhamos a ilusão de que Portugal não era um país racista. Claro que se sabia que existiam focos de racismo e de xenofobia, que sempre houve pessoas que discriminam outros com base na cor da pele, grupo étnico ou da sua proveniência. O aparecimento de protagonistas que alicerçam o seu discurso no ódio e na discriminação, toda a atenção mediática e o aumento das suas bases de apoio, mudou por completo toda esta percepção . Apesar de a maioria da população portuguesa não se rever nestes actos mais ou menos velados, o racismo e a discriminação estão cada vez mais visíveis na nossa sociedade. Seguramente sempre existiram, não surgiram com um passe de mágica. Mas actualmente, legitimados por discursos extremistas
e intolerantes que cada vez mais ganham notoriedade, essas pessoas estão a sair da sombra onde estavam confinadas e começam a assumir publicamente as sua intolerância perante a diferença. A história mostra-nos as consequências nefastas que sentimentos racistas e xenófobos tiveram quando no passado a discriminação racial e étnica causou milhões de mortes um pouco por todo o mundo e trouxe à tona o pior da humanidade, expondo o seu lado mais sombrio e tenebroso. Não podemos permitir que estes argumentos voltem a ter expressão para impedir que os erros do passado voltem a ser repetidos. Este caso faz soar todos os alarmes, pois desta vez a fonte da discriminação vem de uma instituição que tem de se reger por elevados e exigentes critérios éticos e deontológicos. A imprensa tem de ser um bastião de isenção, liberdade e ética. A cor da pele, a cor dos olhos, a altura ou qualquer outra característica física são meros indicadores das nossas origens e da nossa herança genética, mas não são seguramente essas características que definem enquanto seres humanos. O que define um ser humano são os seus actos e os seus valores e todos têm direito a ser tratados de modo igual e justo.
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A
creditamos que o pior já passou no que se refere a uma Pandemia que invadiu a vida de todos e levou a vida de demasiados… Agradecer foi a palavra de ordem quando nos referíamos a todos os profissionais, dos médicos aos auxiliares de saúde, dos enfermeiros aos técnicos de diagnóstico e terapêutica, dos administrativos aos assistentes operacionais, que estiveram na linha da frente arriscando a sua própria segurança e das suas famílias, num desgaste sobre humano para fazer o que parecia impossível num SNS á beira da rutura. Agradecer é a palavra de ordem quando falamos de todos os enfermeiros e pessoal afeto a esta mega campanha de vacinação essencial para devolver a vida a todos nós que resistimos e sobrevivemos. Agradecer será a palavra de ordem que terá de estar na nossa memória sempre que houver um alerta de falta de condições de trabalho por parte destes profissionais que, no auge da dor, da incerteza e do medo, todos sem exceção, apelidamos de heróis. Mas, com que verdade estará o Governo agradecido e comprometido em garantir condições de trabalho quando reiteradamente negligencia o apelo dos profissionais por recursos para fazer mais e melhor? A situação do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) é um caso flagrante da ingratidão perante todos os recursos humanos que nele trabalham e desprezo para com os cerca de 250 mil habitantes (provenientes dos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra), sendo também muito procurado por utentes do Litoral do Alentejo, cerca de 100 mil, oriundos dos Concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira. Este Centro Hospitalar constitui-se como unidade de referência, com um leque vasto de especialidades, capaz de servir a população, mas com enormes dificuldades sentidas, quer ao
OPINIÃO Diana Santos
Para o BE, é da mais elementar justiça que a ampliação do CHS, bem como o aumento dos seus recursos humanos, saia finalmente do papel e se concretize, mesmo que isso implique aumento do cabimento orçamental já estipulado
nível da incapacidade das próprias instalações em responder de forma mais eficaz, quer ao nível da escassez de recurso económicos. Trata vários milhares de doentes com patologias associadas a elevadas despesas, como é o caso de doentes oncológicos, imunodeprimidos, com patologia degenerativa de órgãos e sistemas, hepatites crónicas virias, entre outros. Para além disso, tem ainda atraído, em algumas especialidades, novos quadros médicos, que importa manter na região de forma a continuar a garantir a capacidade de resposta destas unidades que integram o CHS. Várias situações relatadas pelos Diretores do Hospital, reiteradas pelo Sindicato Independente dos Médicos e pelo Bastonário da Ordem dos Médicos, dão conta do estado limite das potencialidades do hospital o que tem, ao longo dos anos, contribuído, não só, para a acumulação de um défice financeiro crónico, mas também colocado em causa o desenvolvimento de meios complementares de diagnóstico, tão importantes para a capacidade de resposta deste Centro Hospitalar. A promessa da construção de um novo Hospital contou com financiamento anunciado em Diário da República para uma profunda reestruturação, mas nunca chegou a ser concretizado. Para o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, é da mais elementar justiça que a ampliação do CHS, bem como o aumento dos seus recursos humanos, saia finalmente do papel e se concretize, mesmo que isso tenha implicância concreta no aumento cabimento orçamental já estipulado. Que a gratidão do nosso Governo se traduza em atos. É a única forma possível de demonstrar verdadeiro apreço por tantos profissionais que o merecem!
Deputada do BE
20 de Maio de 2021 O SETUBALENSE 3
GNR apreendeu 164 botijas da ‘droga do riso’ no Monte de Caparica
A GNR identificou três pessoas e apreendeu 164 botijas de óxido nitroso, conhecido por ‘droga do riso’, numa acção de patrulhamento no Monte da Caparica. Em comunicado, a GNR refere que a apreensão foi efectuada na segundafeira por uma patrulha da Trafaria,
que abordou três indivíduos, com idades entre os 27 e os 30 anos, que evidenciavam um comportamento suspeito. De acordo com a GNR, no interior da viatura onde se encontravam os suspeitos, além das 164 botijas de óxido nitroso foi também apreendido diverso material
destinado à inalação deste tipo de gás. Segundo a GNR, o óxido nitroso é um medicamento sujeito a receita médica, destinado à utilização terapêutica em meio hospitalar. Os três suspeitos foram identificados e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Almada.
SETÚBAL
Presidente da Câmara diz que impressão de panfletos foi resposta política à oposição DR
Dores Meira começou ontem a ser julgada no Tribunal de Setúbal A presidente da Câmara de Setúbal, que ontem começou a ser julgada por ter ordenado a impressão de folhetos e colocação de 'outdoors' considerados propaganda eleitoral, defendeu em tribunal que se tratou de uma “resposta política” da autarquia à oposição. “Os folhetos e os 'outdoors' foram uma resposta política do município para repor a verdade”, disse Maria das Dores Meira, que justificou a decisão da maioria CDU com a necessidade de esclarecer os munícipes, face às críticas do PS e PSD à Câmara de Setúbal, sobre a aplicação da taxa máxima do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) no concelho. De acordo com a autarca setubalense e candidata da CDU à presidência da Câmara de Almada, os folhetos impressos no início de 2017 para responder ao PSD, e os 'outdoors' colocados no final desse ano para responder ao mesmo tipo de críticas por parte do PS, constituíam uma resposta às acusações de socialistas e social-democratas à Câmara Municipal, e não uma acção de propaganda política ou de cam-
Autarca está acusada de crimes de peculato e de outros dois de abuso de poder
panha eleitoral do PCP suportada pelo município. Maria das Dores Meira disse ainda que os folhetos e os 'outdoors' em causa salientavam que os principais partidos da oposição, PS e PSD, defendiam a redução do IMI em Setúbal, mas votavam contra as propostas do PCP para aprovar uma redução des-
se mesmo imposto na Assembleia da República. A autarca está acusada de crimes de peculato de uso e de outros dois de abuso de poder. O julgamento, que começou ontem no Tribunal de Setúbal, diz respeito a factos ocorridos há quatros anos e iniciou-se com duas queixas, uma
de militantes do PSD de Setúbal, que acusam a presidente da autarquia de ter produzido dez mil folhetos, a expensas do município, para responder a um 'outdoor' partidário sobre o IMI. A segunda queixa foi apresentada pelo PS Setúbal, por a autarquia ter fixado, posteriormente, dois 'outdoors' sobre o mesmo tema. A despesa total pela produção dos folhetos e dos 'outdoors', apurada no despacho de acusação, é de 1 227 euros. Na primeira audiência de julgamento, que ontem teve início no Tribunal de Setúbal, além da presidente da Câmara de Setúbal foram também ouvidos alguns subscritores da queixa que deu origem à acusação do Ministério Público. Um dos autores da queixa apresentada por militantes do PSD de Setúbal, Pedro Cunha, reafirmou perante o tribunal que considerava ter havido “pagamento de uma campanha política de um partido político por parte da Câmara Municipal”. Uma ideia corroborada pouco depois por Carlos Cunha, também membro do PSD de Setúbal e subscritor da queixa apresentada. “Foi uma resposta do PCP [principal partido da CDU, coligação que governa o município de Setúbal], paga com dinheiro do município”, disse.
GR / Lusa
GRÂNDOLA
Casal enganou família brasileira para os explorar com trabalho forçado Ministério Público acusou arguidos de crime de tráfico de pessoas para exploração laboral Rogério Matos Um casal proprietário de uma herdade em Grândola prometeu boas con-
dições de trabalho a uma família de nacionalidade brasileira, mas acabou por explorá-los com trabalho forçado, sem quaisquer condições. O homem foi detido em Outubro de 2020, tendo ficado em prisão preventiva. Ontem, o Ministério Público acusou o casal de crimes de tráfico de pessoas para exploração laboral, auxílio à imigração ilegal e angariação de mão de obra ilegal, depois de terminada a investigação, conduzida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Descobriu-se, assim, que o casal
aliciou e facilitou a vinda das vítimas para Portugal, com garantias sobre a sua legalização e prometendo-lhes excelentes condições de trabalho e regalias. No aeroporto, quando chegou a território nacional, a família foi instruída pelos arguidos a informar as autoridades de que estariam de férias, para assim conseguirem entrar em solo português. Os arguidos foram posteriormente buscar as vítimas ao aeroporto, albergaram-nas na sua herdade e não mais as deixaram sair. Definiram
ainda as tarefas que estas deveriam executar, assim como os horários e salários. Contudo, o casal obrigava os ofendidos a trabalharem mais horas do que previamente estabelecido, não cumpriu com as promessas relativas aos pagamentos nem procedeu à respectiva legalização. Com o passar do tempo, as vítimas foram ficando cada vez mais numa situação de dependência dos arguidos, os quais lhes recordavam com frequência que permaneciam ilegalmente no País.
AUTÁRQUICAS
Chega apresenta mais cinco candidatos a câmaras do distrito Mário Rui Sobral O Chega prepara-se para fazer a apresentação conjunta de mais cinco candidatos à presidência de câmaras municipais do Distrito de Setúbal, tendo em vista as autárquicas deste ano. A cerimónia está prevista realizar-se no próximo sábado na capital sadina, onde serão dados a conhecer os cabeças-de-lista a Seixal, Montijo, Sesimbra, Santiago do Cacém e Sines. Tal como O SETUBALENSE já havia noticiado oportunamente, “Ricardo Costa encabeça a lista do Chega à Câmara do Montijo” e “Henrique Freire, que pertence à comissão política distrital do partido, concorre pelo Seixal”, confirmou fonte do partido. “Márcio Sousa vai ser o candidato a Sesimbra, Rúben Rosa é o cabeça-de-lista a Santiago do Cacém e Jorge Maia candidata-se a Sines”, revelou a mesma fonte. Estes nomes vêm assim juntar-se a quatro outros cabeças-de-lista que foram apresentados por André Ventura, no final do mês passado, também numa cerimónia conjunta realizada na capital sadina. Na altura, foram anunciados o líder da distrital Luís Maurício a Setúbal, Manuel Matias a Almada, Marta Trindade ao Barreiro e Afonso Brandão a Palmela. Ficam assim por conhecer os cabeças-de-lista do partido a Alcácer do Sal, Grândola, Moita e Alcochete, embora para este último município o nome de Nuno Valente seja “uma muito forte possibilidade”, disse a mesma fonte. O Chega estreia-se em eleições autárquicas e já assumiu que no Distrito de Setúbal vai apresentar candidaturas a todos os 13 concelhos. Ainda sem data definida, as próximas autárquicas devem ser marcadas entre Setembro e Outubro.
4 O SETUBALENSE 20 de Maio de 2021
Setúbal
COMBATE À FRAUDE FISCAL
LANÇAMENTO NO FORTE DE SÃO FILIPE
Porto de Setúbal controla conteúdo dos contentores com scanner móvel O Porto de Setúbal começou recentemente a inspeccionar o conteúdo dos contentores com recurso a um scanner móvel, no sentido de “reduzir tempos de espera e deslocação para a utilização deste serviço”, revelou a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra em comunicado. O aparelho, adquirido em parceria com a Administração Tributária, é utilizado “com recurso a tecnologia não invasiva através de radiações, sem necessidade de proceder à abertura” dos contentores. O projecto “prevê a criação de uma área coberta para a operação dos camiões que os transportam”, tendo sido cedido um espaço de PUBLICIDADE
DR
Evolução urbana do concelho retratada em livro pela autarquia sadina DR
Obra apresenta alterações do território nos últimos anos, “em respeito com a tradição e o património” utilização comum entre os terminais da Tersado e da Sadoport. “Este investimento potenciará o combate à fraude fiscal e ao tráfico de cargas ilícitas”.
Aparelho adquirido em parceria com Administração Tributária
A Câmara Municipal de Setúbal lançou na passada terça-feira um novo livro, que “retrata o presente do concelho, ao mostrar uma visão de futuro em respeito com a tradição, a identidade e o património”, referiu o município em comunicado. Quem o explicou foi João Monteiro, chefe da Divisão de Comunicação e Imagem da autarquia, na apresentação da publicação “Setúbal - Uma Visão Contemporânea”, que decorreu no Forte de São Filipe. O profissional, em conjunto com Sérgio Mateus, director do Departamento de Comunicação e Imagem, Relações Públicas e Turismo, foi o responsável pela coordenação editorial da obra, que apresenta a “transformação urbana de Setúbal, impulsionada por uma visão de futuro e de investimentos estratégicos nos últimos anos”. “Quando olho para trás, apercebo-me do que Setúbal avançou. Quando olho para a frente, não tenho dúvidas de que entrou num rumo de modernidade de onde não podemos deixar
que saia”, disse Maria das Dores Meira, presidente da autarquia sadina. Para a edil, “Setúbal virou uma página importante da sua história recente e assume-se, de novo, como um sítio onde é cada vez melhor viver”. Já João Monteiro sublinhou que “esta é uma publicação totalmente diferente” da inicialmente planeada, “que resultou de uma necessidade apontada pela presidente em ter uma obra distinta que expressasse a transformação ímpar do território e que fosse de interesse para quem vive em Setúbal e para quem é de fora do concelho”. A obra, “organizada em grandes áreas temáticas de interesse”, tem "perto de três centenas de páginas", divididas "ao longo de dez capítulos".
Livro nasceu de vontade da presidente da autarquia em ter uma obra "que fosse de interesse para quem vive em Setúbal e para quem é de fora do concelho"
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Município desafia população a captar imagens inspiradas no “Espírito do Tempo”
A Câmara Municipal sadina desafia a população a participar na 16.ª Meia Maratona Fotográfica de Setúbal, que vai decorrer este ano a 20 de Junho, sob o tema “O Espírito do Tempo”. A iniciativa pretende que os participantes, “com partida da Casa do Largo
– Pousada da Juventude”, vão “à procura, num périplo de dez horas pelo concelho, das mais variadas inspirações criativas”. Com inscrições abertas até 13 de Junho, o evento, com um custo de cinco euros, “inclui dois postos de controlo na Casa do Largo, às
14h30 e às 20h00”. O vencedor vai arrecadar 350 euros. “O segundo prémio, de 100 euros, é patrocinado pela União das Freguesias de Setúbal, enquanto o terceiro, uma máquina Fujifilm Instax Mini 9, é atribuída pela Junta de Freguesia do Sado”.
CULTURA
Associação A7M promove até domingo quatro concertos no Fórum Municipal Luísa Todi e no Convento de Jesus A Associação A7M vai promover até domingo quatro concertos no Fórum Municipal Luísa Todi e na Igreja do Convento de Jesus, numa iniciativa organizada “em virtude da impossibilidade de apresentar o Festival de Música de Setúbal no actual contexto de pandemia”, explicou a Câmara Municipal sadina em comunicado. O primeiro espectáculo, inserido no evento “A7M ComVida”, está agendado para hoje, às 20h30, na Igreja de Jesus. No espaço vai ser apresentada a actuação “Escuta a minha Oração”, protagonizada pelos “coros Voces Celestes e Mãos que Cantam e o Coral
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Coro da Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental
Infantil de Setúbal”. No dia seguinte, pelas 20h30, chega ao Fórum Municipal a Orquestra de Câmara Portuguesa, que vai apresentar a “obra “Aroura” e a Sexta Sinfonia de Beethoven”. Já no sábado, sobem ao palco do Luísa Todi, às 11h00, diversas escolas de música da região, para “um momento de encontro e de partilha do trabalho realizado”. No espectáculo vão actuar “o Ensemble de Guitarras, do Conservatório Regional de Setúbal, o Atelier de Ópera, da Academia de Música de Almada, o Ensemble de Saxofones, da Academia de Música e Belas-Artes Luísa Todi, e a Orquestra
Ligeira, do Conservatório Regional de Palmela”. A encerrar o evento, no domingo, vai estar “o coro da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Setúbal”, acompanhado “do coro e grupo de música contemporânea do Conservatório Regional de Setúbal e de alunos de saxofone e trompete do Conservatório Regional de Palmela”. O momento, intitulado “Escutar a diferença”, terá início às 11h00 no Fórum Luísa Todi. O dia termina com “um concerto do Ensemble Juvenil de Setúbal”, que actua ao lado da cantora Sofia Vitória”. PUBLICIDADE
6 O SETUBALENSE 20 de Maio de 2021
Moita
A PARTIR DE AMANHÃ
VALE DA AMOREIRA
Feira de Maio de regresso com concerto de Camané que reverte a favor dos Bombeiros da Moita DR
Organização garante que serão cumpridas medidas da DGS Luís Geirinhas A tradicional Feira de Maio estará de regresso esta sexta-feira e durante o fim-de-semana, embora de forma diferente e fora dos moldes habituais, na sequência da actual situação de pandemia. A programação, promovida pela Comissão Coordenadora das Festas do Município da Moita, promete que os eventos vão “cumprir as medidas” estabelecidas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS). A feira arranca amanhã, pelas 21h00, com o acender do arraial na Praça da República, sendo que, à mesma hora, terá lugar um espectáculo solidário com o fadista Camané, no interior da Praça de Toiros Daniel do Nascimento. O concerto, cuja receita da bilheteira reverte, na sua totalidade, para os Bombeiros Voluntários da Moita, terá lotação limitada, sendo que as entradas podem ser adquiridas por um valor de 2,5 euros, no Posto de Turismo da Moita, assim como no Café Fragata e nas papelarias Vimarto e Top Line.
Camané promete cantar e encantar na Praça de Toiros Daniel do Nascimento, na Moita
Entretanto, para a manhã de sábado, a partir das 11h00, está prevista uma novilhada popular, na mesma praça, organizada pela Tauroleve. Ao final da tarde e paralelamente, pelas 17h30, a feira continua com uma corrida de toiros, na referida praça, que vai contar com a participação
dos cavaleiros João Salgueiro da Costa, Luís Rouxinol JR. e António Prates, e com a presença dos Forcados Amadores de Alcochete e da Moita, que vão lidar seis toiros da ganadaria São Torcato. Pelas 18h00, a Praça da República acolhe o espectáculo “La Fresca”, pela
Formação em danças urbanas retoma formato presencial
Charanga do Rosário vai oferecer à população da vila animação musical itinerante Companhia Anna Confetti, oriunda da cidade espanhola de Girona. A actuação, recorde-se, acontece no âmbito da 26ª edição do Festival Sementes – Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público e, neste caso, conta com a organização da autarquia moitense. O último dia da feira acontece no domingo, com a realização de duas iniciativas durante a manhã. Pelas 10h00, a Charanga do Rosário vai oferecer à população da vila animação musical itinerante. Uma hora depois, decorre um Happy Brunch Colectivo no Largo das Palmeiras, organizado pelo blogue “A BOA VIDA Persegue-me”, de Jorge Manuel Taylor, em parceria com a Comissão de Festas e com a participação do comércio local. Na altura, será dada a conhecer a nova colecção de Verão.
Desde ontem, a formação em Danças Urbanas, promovida pelo município da Moita no âmbito do projecto “Sons. Ritmos.Cores”, retomou o formato presencial no Centro de Experimentação Artística (CEA), no Vale da Amoreira. Com sessões à quarta e quinta-feira, entre as 19 e as 20h00, esta formação conta comMarcoMenezes(Obelixx)eSérgioAlegria,eassume-secomo“umaoportunidade para explorar o movimento em diferentes estilos de danças urbanas”, destinando-se a maiores de 14 anos e sem limite de idade. Recorde-se que a formação em Danças Urbanas arrancou naquele espaço no mês de Janeiro, todavia, devido ao evoluir da pandemia, as aulas tiveram que decorrer em formato online durante os últimos meses. O projecto “Sons.Ritmos.Cores”, acrescente-se, insere-se no âmbito da candidatura ao Programa Operacional Portugal 2020, com áreas de intervenção na música, dança e imagem. O projecto multidisciplinar tem por objectivo “a capacitação dos participantes nestas vertentes artísticas e o desenvolvimento de competências pessoais e sociais”, sendo a participação gratuita, com necessidade de inscrição prévia através do email cea@mail.cm-moita.pt.
AMBIENTE
Percurso guiado parte “À Descoberta dos Polinizadores” este sábado no Parque da Moita O município da Moita promove este sábado, Dia Mundial da Biodiversidade, a partir das 10h00, o percurso guiado “À Descoberta dos Polinizadores”, numa iniciativa gratuita e dirigida ao público em geral, no Parque Municipal daquela vila. O evento, que surge também no âmbito do Dia Mundial das Abelhas, que se assinala esta quinta-feira, exige a marcação prévia dos interessados através do email div. salubridade.ambiente@mail.cm-moita. pt e levará os participantes numa viagem pelos canteiros floridos existentes naquele espaço verde do concelho. Na altura, serão identificados os princi-
pais insectos polinizadores em Portugal, dando-se a conhecer “uma plataforma de ciência cidadã onde qualquer um pode registar as suas observações e juntar-se a uma grande comunidade de naturalistas”, informa a autarquia moitense. Nesta visita, será igualmente apresentado um exemplo de hotel de insectos, localizado naquele parque, e no final, será proposta uma actividade prática aos participantes, que passa por fazer “bombas de sementes” amigas dos polinizadores. Os insectos polinizadores, tais como as abelhas solitárias, abelhões, borboletas, traças e sirfídios, enfrentam actualmente
DR
Na visita ao parque será mostrado um hotel de insectos
“uma série de ameaças”, sendo, no entanto, essenciais para a agricultura através da polinização das culturas, bem como “na manutenção dos ecossistemas, através da polinizaçãodeárvoreseoutraflorasilvestre. Recorde-se que, em 2018, a Comissão Europeia lançou a Iniciativa Polinizadores da União Europeia, face à diminuição destas populações selvagens na Europa e ao aumento da urgência de uma acção coordenada, que inclui travar o declínio dos polinizadores também no interior das vilas e cidades, onde, por vezes, estes “encontram mais habitats do que nos terrenos agrícolas”, lembra a autarquia. L.G.
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Sítio das Marinhas abre nas manhãs de sábado até final de Outubro
A partir do próximo dia 22 e até ao final do mês de Outubro, a exposição patente no Sítio das Marinhas, localizado na Estrada Municipal 506, no GaioRosário, vai estar aberta ao público aos sábados, entre as
09h00 e as 12h30. Recorde-se que o espaço foi criado pela autarquia da Moita, a partir de uma antiga salina recuperada e, funciona actualmente, como Centro de Interpretação Ambiental, dispondo de uma
FEIRA DE PROJECTOS EDUCATIVOS
BREVES
Festa da Educação reflecte até dia 25 sobre trabalho realizado nas escolas
MOITA
Aprovada empreitada para construir Piscina Municipal DR
Iniciativa decorre através das redes sociais devido à actual pandemia Luís Geirinhas Está a decorrer no município moitense, desde a última segunda-feira até 25 deste mês, a 24ª edição da Feira de Projectos Educativos da Moita, que este ano, devido aos constrangimentos impostos pela pandemia, está a decorrer online em facebook.com/ projetoseducativosmoita. A iniciativa, promovida pela autarquia e pela comunidade educativa do concelho, conta com a colaboração do Instituto das Comunidades Educativas e das Juntas de Freguesia daquele município, naquela que é “uma verdadeira festa da Educação”, que reflecte o trabalho desenvolvido, pelos diversos estabelecimentos de ensino existentes na comunidade e pelas várias entidades concelhias. Do leque de espaços educativos que integram esta feira, fazem parte as escolas do Agrupamento de Escolas D. João I, da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira, dos Agrupamentos de Escolas Fragata do Tejo, José Afonso e Mouzinho da Silveira, para além da Escola Técnica Profissional da Moita. Além destes, outras quinze entidades asseguram o apoio à realização das iniciativas previstas em 2021. No âmbito deste certame, para esta sexta-feira (21), está previsto o encontro “O Tempo de Brincar é o Tempo de Crescer – A Escola, a Família e a Comunidade – Contributos para o Desenvolvimento Integral da Criança”, que decorre no auditório do Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, promovido pela Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) e que pode ser acompanhado através do endereço electrónico htpps://tempodebrincar.amrs.pt/, na página da-
mostra no interior do edifício e de um circuito exterior com placas interpretativas daquele lugar, onde constam indicações, gravura e imagens acerca das marinhas no contexto da história e património.
A Câmara da Moita aprovou, em reunião daquele executivo, a adjudicação da empreitada de construção da Piscina Municipal daquela vila, e respectivos arranjos exteriores. A obra inclui a criação de dois destes equipamentos e está orçada em mais de três milhões de euros, com um prazo de execução de 18 meses. O projecto, recordese, destina-se à prática de natação desportiva, para aprendizagem e
hidroginástica e ficará instalado no lote 1 do loteamento da Mãe d’Água Sul, ocupando uma área de oito mil metros quadrados, 3 600 dos quais destinados a área bruta de construção. Na zona envolvente, a autarquia pretende criar espaços de lazer e facilitar a circulação pedonal, num espaço para ginástica ao ar livre, com a continuidade da ciclovia já existente na Rua D. Manuel I.
ALHOS VEDROS
Cedidas instalações ao Clube Motos Alius Vetus Amigos O Fórum Cultural recebe nesta sexta-feira, o encontro “O Tempo de Brincar é o Tempo de Crescer", promovido pela AMRS
quela associação. Neste âmbito e em diferido, decorreram no último mês de Abril, entre os dias 26 e 30, um conjunto de cinco sessões de Assembleias de Crianças, nas escolas básicas do município, sobre o tema “Brincar é...”, integradas na programação do referido encontro. A edição da feira deste ano prossegue a 24 de Maio, entre as 11 e as 12h00, na Escola Básica nº 1 da Moita, com “Uma Aula do Projecto UBBU”, uma plataforma online de ensino prático da ciência da computação e da programação. Nesta actividade, realizada em directo, cada um dos alunos, através do seu recurso tecnológico, poderá aprender ao seu ritmo e sob orientação da professora aulas dinâmicas e interactivas, que “permitem trabalhar várias áreas curriculares, enquadradas nas ODS nas Nações Unidas”. Na mesma data, pelas 14h00, tem lugar uma acção de sensibilização presencial da GNR sobre Internet Segura, com as turmas 5º A e 6º A da EB Fragata do Tejo. No dia seguinte (25), entre as 9 e as 10h00, a Escola Secundária da Moita acolhe a apresentação presencial “SARS-COV2 numa perspectiva biocientífica”, dirigida às turmas 12º A1 e 12º A3 de Ciências e Tecnologias. Pelas 14h00, no mes-
mo estabelecimento de ensino, está prevista uma videoconferência sobre resíduos com outras escolas, sobre projectos desenvolvidos em cada espaço escolar do concelho, no âmbito do Programa Eco-Escolas. A actividade decorrerá em directo, na plataforma Meet, e terá como público-alvo os 1º, 2º e 3º CEB e Secundário. Também no dia 25, a feira encerra com uma mensagem da vereadora responsável pelo pelouro da Educação, Vivina Nunes, nas redes sociais desta autarquia.
Vídeos demonstrativos divulgam cursos na ETPM
Entre outras actividades, prevista está ainda a exibição de um vídeo institucional da Escola Técnica Profissional da Moita (ETPM) e de outros sete demonstrativos dos cursos de Técnico de Cozinha, Restaurante-Bar, Técnico de Soldadura e Técnico de Agropecuária, para além de Auxiliar de Saúde, do curso de Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade, bem como um vídeo alusivo ao curso Técnico de Acção Educativa, todos com uma duração média de 5/10 minutos, que têm como público-alvo os alunos que frequentam o 3º ciclo.
O presidente da Câmara da Moita, Rui Garcia, procedeu recentemente à entrega das chaves da antiga Central de Águas da Vinha das Pedras ao Clube Motos Alius Vetus Amigos. A cedência do espaço, surgiu na sequência de conversações efectuadas entre os representantes do clube e o município e após a celebração de um contrato de comodato para a instalação da futura sede da associação. De acordo com a edilidade moitense, a cedência do espaço “insere-se na política de apoio da autarquia ao movimento
associato”, que o reconhece como “impulsionador da participação democrática e na dinamização cultural, desportiva e social” da vida do concelho. DR
VALE DA AMOREIRA
Biblioteca acolhe Oficina durante a tarde de domingo A Biblioteca Municipal do Vale da Amoreira, recebe no próximo domingo, a partir das 15h00, a Oficina de Produção, Gestão e Divulgação de Projectos “Projectas Projectos?”. A iniciativa, dirigida a maiores de 14 anos, tem participação limitada devido à pandemia e é gratuita. Os interessados ainda podem inscrever-se até
ao final desta quinta-feira, através do email cea@mail. cm-moita.pt, ou via Whatsapp (936 866 903). O evento, organizado pelo município, é organizado no âmbito do projecto SONS.RITMOS.CORES e será dinamizdo por Marcus Veiga, ligado à Universal Music Portugal, ao Festival O Sol da Caparica e aos PLAY – Prémios da Música Portuguesa.
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Almada Município de Alcácer do Sal EDITAL CONCURSO PÚBLICO PARA ALIENAÇÃO EM HASTA PÚBLICA DE UM PRÉDIO RUSTICO SITO NA “HORTA DO PASSAREIRO” DA UNIÃO DE FREGUESIAS DE ALCÁCER DO SAL – ALCÁCER DO SAL MANUEL VÍTOR NUNES DE JESUS, na qualidade de Vereador com competência delegada por despacho 045/GAP/2019, na área de Património da Câmara Municipal de Alcácer do Sal: FAZ PÚBLICO QUE, de acordo com a deliberação tomada na reunião de Câmara realizada a 25 de março de 2021, se vai proceder à abertura de concurso público em “HASTA PÚBLICA” de um prédio rústico, denominado por “Passareiro”, da União das Freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria e Santiago) e Santa Susana, com a área total de 1.500,00m2, inscrito na matriz rústica sob o artigo 2 Secção 1X, e descrito na Conservatória do Registo Predial de Alcácer do Sal, sob o nº. 8595 a fls 165 V, do Livro B-20 da extinta freguesia de Santiago, que integra o domínio privado municipal, melhor identificado na planta anexa a este edital, nas condições a seguir indicadas: 1 - De harmonia com o Plano Diretor Municipal de Alcácer do Sal, e por se situar na Planta de Ordenamento em Zona Classificada como Espaços Florestais de Produção a parcela de terreno em apreço não apresenta qualquer capacidade construtiva. 2 - A participação no ato público será aberta a todos os interessados; 3 - A Hasta Pública terá lugar no dia 2 de julho do corrente ano, pelas 10,30 horas, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, sito na Praça Pedro Nunes, da cidade de Alcácer do Sal 4 - O Preço Base de Licitação é de 2.000,00€ (dois mil euros); 5 - O valor mínimo de cada oferta, acima do respetivo preço-base, não poderá ser inferior a 200,00€ (duzentos euros), e mesmo que haja apenas um interessado no prédio, terá que ser feita licitação. 6 – Tratando-se de um prédio rústico e, considerando que existe mais do que um proprietário de terrenos confinantes, de área inferior à unidade de cultura, estes gozam reciprocamente do direito de preferência, nos termos previstos no artigo 1380º. do Código Civil; 7 - Ficam desde já notificados por este Edital os titulares do direito de preferência de que devem comparecer no ato da hasta pública para exercerem o seu direito, querendo, terminada a licitação. 8 - Os preferentes devem apresentar no ato da hasta pública os documentos que possibilitem a análise do estipulado no referido artigo 1380º do Código Civil, nomeadamente certidão da Conservatória do Registo Predial e Caderneta Predial do(s) prédio(s) confinantes(s), que devem estar registados na Conservatória do Registo Predial em nome de quem pretender exercer o referido direito de preferência. 9- O exercício do direito de preferência obedece ao disposto nos números 2, 3 e 4 do referido artigo 1380º do Código Civil. 10. O prédio rústico será adjudicado a favor do concorrente que licite o valor mais elevado, acima do preço-base, e deverá o montante que resultar do valor proposto de licitação, ser pago do seguinte modo: - 30% do valor da arrematação no momento da adjudicação provisória no ato público e o valor restante (70%) aquando da celebração da escritura de compra e venda 11 - A escritura pública será marcada dentro do prazo de 60 dias após a remessa ao Notário de todos os documentos necessários à sua celebração, o que deve ocorrer nos trinta dias seguintes à realização do ato público do concurso; 12 – Caso o adjudicatário, regularmente notificado, não compareça à escritura ou na mesma não se faça representar por procurador com poderes para o ato, a arrematação caduca, perdendo o arrematante a quantia entregue, salvo motivo de força maior devidamente justificado no prazo de cinco dias (art.º 13.º do Regulamento); 13 – O Município reserva-se o direito de não adjudicar, caso a proposta não seja do seu interesse; 11 – Todos os interessados podem consultar o processo de hasta pública, na página da internet do Município: www.cm-alcacerdosal.pt. e para quaisquer informações e esclarecimentos que se mostrem necessários devem ser efetuados no Setor de Inventário e Património, da Divisão de Administração e Finanças, durante as horas normais de expediente (9h às 16h), através do correio eletrónico: patrimonio@m-alcacerdosal.pt, ou por o seguinte número de telefone: 265 610 044. Para constar e devidos efeitos se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais do costume. Alcácer do Sal, 17 de maio de 2021 O VEREADOR (MANUEL VITOR NUNES DE JESUS) (Por despacho do Sr. Presidente nº. 045/GAP/2019)
PAVIMENTAÇÃO
Ministério Público arquiva queixa da CDU contra obras da Câmara na estrada da Fonte da Telha Inês de Medeiros acusa a CDU de ser contra o desenvolvimento. Vereadores comunistas garantem questionar em defesa da população Humberto Lameiras O processo intentado pelo vereadores da CDU em Almada sobre as obras de pavimentação da estrada de acesso às praias da Fonte da Telha, “foi arquivado pelo Ministério Público”, deu a saber a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, na reunião pública de segunda-feira. Um arquivamento que não seria esperado pelos vereadores da oposição eleitos na coligação comunistas que afirmaram desconhecer a decisão. “Ainda não fomos notificados pelo tribunal”, afirmou o ex-presidente da Câmara de Almada, agora vereador sem pelouro, Joaquim Judas, na mesma reunião. “Aceitamos aquilo que a justiça decidir, e de forma alguma nos sentimos intimidados enquanto queixosos em relação seja ao que for que considerarmos ser motivo de queixa. Estamos a defender as pessoas e, em Almada, sempre estivemos do lado do desenvolvimento”, afirmou
O autarca comunista reagia assim à acusação da presidente socialista, Inês de Medeiros, sobre o “grande contributo da CDU, que tanta responsabilidade tem no município, seja fazer queixas ao Ministério Público”, e referia-se em concreto às obras de pavimentação e regularização de estacionamento iniciadas em 2020 na Fonte da Telha. “Estas obras já podiam estar concluídas há quase um ano não fosse o empenho da CDU em bloquear o desenvolvimento em Almada”, acrescentou. E sobre a gestão conjunta PS/PSD na Câmara de Almada disse: “continuamos a fazer mais pelo ambiente do que alguma vez foi feito”. Este impasse foi também realçado pelo vereador social-democrata responsável pela Rede Viária. Disse Miguel Salvado que foi o “reboliço” causado pela CDU que fez “com que parasse a obra de acesso às praias e restantes acessos”. Tal como Joaquim Judas, também a vereadora da CDU Amélia Pardal afirmou desconhecer o despacho do Ministério Público de 22 de Abril, como indicou a presidente da Câmara. E garantiu que “o processo sobre esta matéria ainda não está fechado”, e ao mesmo tempo que reafirmou a CDU como defensora da “reabilitação da Fonte da Telha”, também vincou: “Votaremos contra sempre que estivermos em desacordo”. DR
A pavimentação da estrada de acesso às praias da Fonte da Telha levantou protestos alegando que a obra feita pela Câmara veio impermeabilizar uma via sensível. A matéria acabou por envolver a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento de Lisboa e Vale do Tejo e a Agência Portuguesa do Ambiente e o próprio Ministro do Ambiente. Chegou a ser considerado ‘arrancar’ o pavimento. Mas a Câmara de Almada afirmou que a matéria usada é betuminoso semipermeável. A pavimentação manteve-se e aquilo que parecia ser um choque inevitável entre várias entidades terá evoluído para a definição de um plano global de ordenamento da Fonte da Telha.
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MARIA EUGÉNIA PEREIRA SOARES (1923 – 2021) Participação, Agradecimento
A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Maria Eugénia Pereira Soares. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.
COMUNICADO
Você sabia? ... que a Funerária Armindo está disponível todos os dias do ano, a quaquer hora, para o apoiar em caso de emergência funerária?
A funerária Armindo informa que subiu o nível de contingência para o nível máximo, uma vez que a quantidade de óbitos atingiu níveis absolutamente inéditos. Como sempre, a funerária Armindo tem todos os recursos aplicados ao serviço da sociedade e pede a compreensão de todos para eventuais atrasos ou incómodos que possam resultar desta situação de exceção. Apelamos a toda a população para que respeite, com o maior zelo, as regras definidas ao abrigo do atual estado de emergência, para que a situação se possa normalizar o mais rapidamente possível.
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Necrologia
ASSOCIAÇÃO PRO PRIETÁRIOS DE SETÚBAL ACPS CONVOCATÓR IA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
Bloco Clínico LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
DRA. MARIA FILOMENA LOPES PERDIGÃO DR. ALFREDO PERDIGÃO
Horário 2ª a 6ª-feira: 08.00/12.30 - 14/18.00h Sábado: 09.00/12.00h
Rua Jorge de Sousa, 8 | 2900-428 Setúbal www.precilab.pt | tel. 265 529 400/1 telm.: 910 959 933 | Fax: 265 529 408
CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL SANDRA BOLHÃO EXTRACTO ---Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 19-B, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia dezoito de Maio de dois mil e vinte e um, a folhas quarenta e três e seguintes do Livro Cento e quarenta e nove - A, MARIA RITA GOMES DIAS SANTIAGO casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Luís Carlos Dias Santiago, residente na Avenida do Alentejo, número 2, oitavo andar direito, Setúbal e ADELAIDE MARIA GOMES DIAS CHEFE casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Manuel de Figueiredo Chefe, residente na Rua Eça de Queirós, número 270, rés-do-chão, Tires, São Domingos de Rana, Cascais, DECLARARAM, que com exclusão de outrem, são donas e legítimas possuidoras, em comum e sem determinação de parte ou direito do PRÉDIO URBANO, com a área total de duzentos e noventa metros quadrados, composto por edifício de rés-do-chão para habitação com área coberta de quarenta e nove virgula vinte e cinco metros quadrados e logradouro, sito no Beco das Nogueiras, número 1, freguesia de Setúbal (São Sebastião), concelho de Setúbal, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 6005, da freguesia de Setúbal (São Sebastião). ---------- Que os referidos Maria Adelaide Gomes e marido António Joaquim da Cruz Afonso Lopes, no inicio da década de sessenta arrendaram um lote de terreno para construção a João de Matos, onde, em meados da década de sessenta e com autorização deste, iniciaram a construção de uma edificação para habitação, a qual foi havida como benfeitoria para efeitos fiscais. Que, aquando da conclusão da referida construção, ocorrida no ano de mil, novecentos e sessenta e oito, os proprietários da edificação, mas apenas arrendatários do solo, foram participá-la à matriz urbana. No inicio da década de setenta, João de Matos vendeu aos identificados Maria Adelaide Gomes e marido António Joaquim da Cruz Afonso Lopes o solo onde se encontrava edificada a moradia, bem como do terreno adjacente que já constituía o seu logradouro.------ - Que, o referido António Joaquim faleceu a dez de Setembro de mil, novecentos e oitenta e sete, tendo deixado como sua única herdeira legitimária a sua referida mulher. E posteriormente faleceu a referida Maria Adelaide Gomes, a onze de Maio de dois mil e dezassete, a qual não deixou descendentes, nem ascendentes vivos, e fez Testamento onde instituiu suas herdeiras universais, suas sobrinhas, as ora justificantes. ---- Que atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte anos, se têm mantido continuamente e de forma ininterrupta, já adquiriram o referido imóvel, por USUCAPIÃO, invocando, por isso, esta forma originária de aquisição, para todos os efeitos legais. -ESTÁ CONFORME. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Setúbal, aos dezoito de Maio de dois mil e vinte um. A Notária Sandra Bolhão Reg. sob o n.º 251
Ao Abrigo do Artigo 20.º e 21.º dos Estatutos desta Associação, convoco os Associados para a Reunião em Assembleia Geral Ordinária, que terá lugar Sábado dia 22 de Maio, pelas 15 horas na Sede da Associação C. Proprietários de Setúbal, sita na Praça de Quebedo n.º 26 r/c, em Setúbal, com a seguinte ordem dos trabalhos: ORDEM DE TRABALHOS 1. Homenagem a Álvaro Henriques Cunha Machado 2. Leitura e aprovação da ata da última assembleia 3. Apreciar e Votar o Relatório e Contas da Gerência de 2020 e Parecer do Conselho Fiscal. 4. (O Relatório e Contas estão disponíveis para consulta entre os dias 17 a 21 de Maio na Sede da Associação durante as horas de expediente) 5. Trinta minutos para Assuntos Diversos Nos Termos do § 1.º do artigo 22.º dos Estatutos, se à hora marcada não estiver presente o número legal de Sócios, a Assembleia funcionará meia hora depois, com qualquer número. Setúbal, 6 de Maio de 2021 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
ALMADA 265 539 691 SETÚBAL 265 520 716 SEIXAL 265 520 716 MONTIJO 212 318 392 MOITA 212 047 599 BARREIRO 212 047 599 PALMELA 265 520 716 ALCOCHETE 212 318 392 OUTROS CONCELHOS 265 520 716
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Almada
FREGUESIAS
Bloco de Esquerda apresenta cabeças-de-lista
Com Joana Mortágua a concorrer à presidência da Câmara de Almada, o Bloco de Esquerda apresenta à Assembleia Municipal José António Rocha que, na apresentação pública da sua candidatura, defendeu um concelho com “melhores políticas
JOANA MORTÁGUA CANDIDATA DO BLOCO DE ESQUERDA À CÂMARA
“Não ficou provado que o actual executivo PS/PSD tem um projecto para o concelho” Joana Mortágua volta a candidatar-se pelo Bloco de Esquerda para dar continuidade às propostas que apresentou e que diz terem feito a diferença Humberto Lameiras Novas políticas de habitação e de transportes estão à cabeça das propostas que o Bloco de Esquerda quer que sejam condutoras da gestão da Câmara de Almada no próximo mandato. São questões que Joana Mortágua traduz na frase “Uma Casa, Uma Causa”, um contexto que recusa um concelho a duas velocidades em que uns têm qualidade de vida e outros nem por isso. Para o BE, o actual executivo fala de mega projectos, mas está a passar ao lado de um projecto para o concelho Que leitura faz da decisão do Bloco de Esquerda em a recandidatar à presidência da Câmara de Almada? Fico orgulhosa. Estes quatro anos de vereação foram um desafio muito grande. Nunca tinha sido vereadora, e ser vereadora na oposição não é fácil; mas foi um desafio que nos permitiu perceber a diferença que podemos fazer e como se constroem as melhores propostas. Permitiu perceber como conseguimos comprometer o executivo com algumas matérias, ou como demarcamos águas e em que matérias não vamos chegar a acordo. Há um sentimento de trabalho inacabado, por isso queremos continuar, o céu é o limite.
Aceitou de imediato? Aceitei de imediato. Que linha de propostas vai apresentar à população de Almada nesta campanha eleitoral? Estamos a construir um programa. Não antecipamos, não damos saltos maiores que a perna. Temos propostas que são de continuidade, no nosso projecto há coerência. A habitação, por exemplo, é uma área em que temos propostas que são isso mesmo, propostas de coerência e continuidade. É necessário garantir que os novos investimentos que se fazem em Almada têm sempre contrapartidas para o município, independentemente do seu valor único, depois cada força política vota o projecto conforme ele tenha valor ou não, mas propostas de investimento imobiliário em Almada têm sempre de ter contrapartidas, como habitação a custos controlados. Não podemos deixar que se ergam aqui bairros que são inatingíveis para a população de Almada, do ponto de vista dos seus rendimentos. Bairros inteiros, habitações ou condomínios às quais a população de Almada não consegue aceder porque nunca vai conseguir pagar lá uma casa, isso não pode acontecer. Portanto, os privados que fazem esse tipo de investimentos também têm de construir habitação a custos controlados.
Refere-se a reforçar uma política de habitação social? É preciso continuar a apostar numa política de habitação social e, para isso, têm de existir parcerias entre a Câmara Municipal e o IHRU [Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana]. Sabemos que o Governo já anunciou um projecto para Almada; o “Almada Poente”, que já existe há muito, sabemos que parte dele ainda depende de um projecto de urbanização que não está pronto e vai demorar ainda muitos anos, estamos a atentar perceber quantos. Além dessas respostas e da habitação que é preciso construir - e vai ser preciso construir habitação para resolver os problemas em Almada -, é necessário olhar para o mercado de arrendamento e perceber porque é que o preço das casas está a subir e, portanto, tentar ao máximo fazer programas que ajudem as pessoas a alcançarem o mercado de arrendamento; é o caso dos jovens que querem sair da casa dos pais, mas têm empregos precários. É por isso que propomos um programa de arrendamento acessível e um programa de arrendamento jovem. “Uma Casa, Uma Causa” este vai ser o slogan de campanha em Almada? Não sei se será o único, mas será um dos nossos slogans. Quando nós dizemos “Uma Casa, Uma Causa” estamos a dizer que tudo começa no
direito à habitação. E este significa não só o direito a uma casa, mas uma casa que tenha perto creches, escolas, centros de saúde, acesso a serviços e espaços de lazer, acesso à cultura. O concelho não pode estar dividido entre quem tem e quem não tem qualidade de vida consoante o sítio onde mora. Estou a lembrar-me do Bairro do Matadouro e das muitas queixas de quem ali vive por causa do maucheiro, ou das queixas das pessoas afectadas pelo ruído do Metro Sul do Tejo, ou ainda de casos como a Charneca da Caparica onde não há vagas em creches, ou falta de vagas no primeiro ciclo; tudo isto afecta a qualidade de vida das pessoas. Estas são matérias relacionadas com a habitação, e implicam políticas de transportes, de urbanismo, implicam espaços verdes, ou seja: implica pensar o concelho como um todo. Nós temos propostas. Com que objectivo defendeu que a Câmara de Almada aplicasse uma taxa turística? A proposta da taxa turística foi rejeitada pelo executivo. Não se pode querer apostar no turismo sabendo que isso tem consequências, sabendo que muitas casas vão ser desviadas do arrendamento para os Airbnb [alojamento local], ou que muito espaço privilegiado do concelho vai ser transformado para usufruto turístico, e depois não querer que a
autarquia tenha o contributo de uma taxa turística; aliás, é uma coisa que muitos municípios fazem. Essa nossa proposta foi rejeitada em nome de um estudo que ia ser feito, mas nunca foi. A única estratégia de turismo que existe e é conhecida, pelo menos publicada, é uma estratégia que está completamente desactualizada. Pelo que diz, propõe duas linhas de força em políticas para o concelho: habitação e
20 de Maio de 2021 O SETUBALENSE 13 públicas e estratégia para a habitação e emprego. “Os problemas essenciais que vinham da governação da CDU no concelho de Almada não foram resolvidos pelo actual executivo”, disse. A apresentação dos cabeças-
de-lista do BE, no passado domingo, contou com a presença de Catarina Martins, líder do partido, que elegeu as políticas de habitação e transportes como principais questões tanto a ter em conta pelo Governo como no próximo mandato autárquico.
DR
transportes. Nesta fase lançamos um conjunto de propostas sobre habitação e sobre transportes: os passes gratuitos para desempregados, o programa de arrendamento acessível, o arrendamento acessível jovem e a taxa turística. São quatro propostas iniciais para dar origem a este slogan “Uma Casa, Uma Causa”. Mas vamos também apresentar propostas para outras áreas como na cultura, no ambiente, nos direitos dos animais,
nos direitos sociais; para estas e outras vamos construir um programa com novas propostas que cumpram a herança do Bloco de Esquerda. E para o sector da saúde, já tem propostas pensadas? Em Almada os cuidados de saúde primários continuam a ser muito deficitários. O Bloco de Esquerda tem intervenções no parlamento sobre isso. Há pouco tempo aprovámos a construção do Centro de Saúde do Feijó. E há o eterno
Outra matéria que Catarina Martins considera que tem de estar nas preocupações das autarquias é o sector da saúde nomeadamente em matéria da vacinação contra a covid-19. Pela proximidade com as populações “o Poder Local pode detectar
que ninguém fica para trás na vacinação. Identificar problemas e fazer com que as respostas cheguem com rapidez”. Nas listas às freguesias, o BE concorre com Luís Filie Pereira à presidência da União de Freguesia de Almada, Cova da
Piedade, Pragal e Cacilhas, Jorge Pinto à União da Charneca/ Sobreda, Fausto Pires concorre à União de Freguesias Caparica/ Trafaria, Joana Sales à Junta de Freguesia da Costa de Caparica e Kárim Quintino à União de Freguesias do Laranjeiro/Feijó.
problema, que não é eterno, mas assim ameaça ser, que é o Centro de Saúde da Trafaria que vai tendo outras utilizações, mas não é devolvido à população como centro de saúde. Isto levanta a questão das uniões de freguesias; uma organização [territorial] que veio forçar a concentração de serviços públicos e prejudicar a resposta alargada nas próprias freguesias, é o caso da Trafaria, Feijó, Charneca da Caparica e outras. Portanto, é preciso pensar as uniões de freguesias, e isso é algo que a população tem de determinar onde quer rever essas uniões. Que análise faz do actual mandato liderado pela socialista Inês de Medeiros na gestão do município partilhada com o PSD? Não ficou provado, de maneira nenhuma, que o actual executivo PS/PSD tem um projecto para Almada. Houve uma esperança de mudança, esse sinal foi dado pela população de Almada nas últimas eleições. As pessoas queriam uma mudança, mas quatro anos depois os problemas estruturais naquilo que depende da Câmara não foram alterados. É verdade que houve alterações no País, ou seja, há uma lei de bases da habitação, pela qual o Bloco lutou muito no Parlamento, que tem novos instrumentos, e mau seria se a Câmara não recorresse a eles. No caso dos transportes, houve uma directiva europeia que impôs que fossem renovados e alterados todos os contratos de concessão que existiam antes. Foi por essa directiva que o contrato com os TST [Transportes Sul do Tejo] foi abaixo. Portanto, a Área Metropolitana de Lisboa assumiu a responsabilidade de investir na Carris Metropolitana. Nós ainda não conhecemos esse projecto para Almada, a definição das novas linhas, das carreiras e o sítio por onde passam foi feito à margem das pessoas e à margem das próprias forças políticas. Isso foi um trabalho que a Câmara fez sozinha. Não vê ideias inovadoras da parte do executivo PS/PSD? O que nós vemos são anúncios de mega projectos que ninguém sabe muito bem como é que se vão realizar. Este executivo põe entidades privadas ou entidades externas a apresentar projectos de urbanismo que são da Câmara, e isso dá a sensação de estar a entregar bocados do território a
outras entidades para que a Câmara não tenha que investir aquilo que é necessário. O que o concelho precisa é de investimento em políticas de proximidade. É preciso acabar com os mega projectos e ter coisas que, de facto, melhoram a vida das pessoas no seu dia-a-dia, como espaços verdes, mais serviços públicos, transportes de proximidade, acesso à cultura e apoio ao associativismo. Tem de se prevenir que com esta pandemia o movimento associativo e cultural não morre, e o mesmo para que o comércio local não vá à falência depois do largo período em que esteve encerrado. O Bloco de Esquerda, na altura em que a crise foi mais grave, propôs que a Câmara de Almada financiasse as refeições à imensa população que deixou de ter capacidade para comprar a sua própria alimentação, e que isso fosse feito por via dos restaurantes locais, era uma forma de financiar os restaurantes, mas essa proposta não foi aceite. Como vê a candidatura da comunista Maria das Dores Meira, actual presidente da Câmara de Setúbal, à Câmara de Almada? Ainda não vejo nada. Nós reagimos a propostas. A primeira proposta que lhe ouvi foi a de enterramento da linha do Metro Sul do Tejo. Uma proposta que, para nós, é incompreensível. Até podemos estar a ser injustos e haver uma explicação que nós não compreendemos, mas ela não foi dada, portanto a população de Almada não a conhece. O que tem de ser reivindicado é a expansão do metro até à Costa de Caparica. Estamos sempre a discutir a quantidade dos parques de estacionamento, ou se a estrada suporta mais ou menos trânsito, tudo isto quando o metro e o Transpraia são essenciais para resolver este problema. Revitalizar o comboio Transpraia era uma promessa deste executivo, mas não a conseguiu cumprir. O Transpraia é uma solução obvia para servir as praias até à Fonte da Telha, por isso a Câmara tem de encontrar uma forma para o implementar. Por outro lado, o metro até à Costa de Caparica é essencial, assim como o são as ciclovias para quem vem de barco até à Trafaria ou Porto Brandão. Parece-me que nada foi feito nessa matéria, e continuamos a depender dos TST para chegar à Costa de Caparica e a depender do
carro para ir à praia. Reabilitar parques de campismo, fazer rotundas, alterar sentidos de trânsito, garantir a segurança rodoviária, manter as ruas iluminadas, recolher o lixo, manter as ruas limpas, fazer obras nas suas escolas ou outro tipo de obras, tudo isso, e muito mais, faz parte da gestão quotidiana de uma câmara, mas o que é preciso é projectar território. Obras isoladas podem ou não ter valor, mas isso não faz um projecto para o concelho. Que comentário lhe merece o surgir de uma ‘nova’ AD – Almada Desenvolvida (PSD/CDS/Aliança/ MPT/PPM) a apresentar-se às eleições no concelho? Fiquei preocupada. Eu vi a apresentação desta nova AD e o vereador Nuno Matias [socialdemocrata que encabeça a lista] a dizer que o grande objectivo é tirar a esquerda do poder e, portanto, que o grande objectivo é acabar com o poder que está actualmente em vigor em Almada. Fiquei preocupada e até me pergunto se os almadenses vão confiar na estabilidade do actual mandato até ao fim. O vereador do PSD, que há quatro anos integra o actual executivo com o PS sem divergências de fundo - pelo menos que se conheçam -, vem agora denunciar que vai acabar com o poder do qual fez parte em Almada, ouvindo isto, qualquer um poderá desconfiar que teremos um problema de estabilidade governativa até ao final do mandato. Caso o Bloco de Esquerda não seja a força política mais votada nas Autárquicas 2021, considera a hipótese de participar num acordo pós-eleitoral para a governança do município? Candidatamo-nos para ganhar, isso é evidente, e nunca fugimos às soluções que vão ao encontro do nosso projecto e das causas pelas quais lutamos para melhorar a vida das pessoas. Mostrámos isso ao longo deste mandato. Nunca fugimos a um debate e também aprovámos algumas propostas vindas do PSD, da CDU ou do PS. Sempre tivemos disponíveis para negociar, para encontrar soluções conjuntas. Nunca nos furtámos a nenhum debate, nenhuma discussão, ou à possibilidade de estabelecer acordos, e assim continuará a ser. Não vou é antecipar cenários que não conheço.
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Região
Greve na Transtejo/Soflusa amanhã com condicionamento das ligações
Trabalhadores da Transtejo/ Soflusa vão fazer greve amanhã devido à falta de entendimento nas negociações salariais com a administração, não sendo possível, segundo a empresa, garantir o serviço regular de transporte fluvial. Os trabalhadores das duas empresas
PENÍNSULA DE SETÚBAL
FERROVIA 2020
Secretário de Estado diz que nova NUT III não vai trazer mais fundos comunitários à região LUSA
Carlos Miguel considera que criação de uma unidade territorial mais pequena não resultará se a região permanecer na AML O secretário de Estado do Desenvolvimento Regional afirmou ontem que a criação de uma NUT III não influenciará o acesso a fundos comunitários pela Península de Setúbal se esta região permanecer integrada na Área Metropolitana de Lisboa (AML). A eventual criação de uma unidade territorial mais pequena na Península de Setúbal tem sido uma questão levantada pelo PCP sempre que governantes do Ministério da Coesão vão prestar esclarecimentos ao parlamento, considerando que a constituição de uma NUT III permitiria fazer face a especificidades deste território e facilitaria o acesso a fundos comunitários. Apesar de terem um Produto Interno Bruto menor do que o da média dos 18 municípios da AML, os nove municípios da Península de Setúbal não podem aceder ao nível de comparticipação comunitária de projectos que têm outros municípios numa situação equivalente por integrarem a AML, região considerada mais “rica” do que a generalidade do País e que, portanto, recebe menor apoio comunitário. Em resposta ao deputado comunista Bruno Dias, o secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel, disse ontem no parlamento: “se nós, hipoteticamente, tivéssemos uma NUT III Península de Setúbal, os apoios europeus à NUT III Península de Setúbal eram os [mesmos] da Área Metropolitana de Lisboa, rigorosamente. O mesmo volume de dinheiro a dividir e a mesma percentagem”. Em seguida, acrescentou: “Esta questão que se coloca da NUT III coloca-se para a estatística e é im-
Carlos Miguel diz que se Setúbal passasse para o Alentejo poderia "ter apoios diferentes"
portante e, se calhar, até poderemos ter surpresas positivas, mas não se coloca para os apoios comunitários. Para se colocar para os apoios comunitários, o pedido tem de ser muito mais extenso”. Carlos Miguel admitiu que o problema só se resolveria se a região mudasse para outra NUT II. “Além de termos uma NUT III era [preciso] termos essa NUT III numa outra NUT II. Ou seja, não na NUT II Área Metropolitana de Lisboa, mas numa outra a seguir. E a que está a seguir é o Alentejo. Aí é que poderíamos ter apoios diferentes”, salientou. O governante sublinhou, ainda, que “até ao dia de hoje [ontem]” não recebeu “um pedido formal para a constituição” de uma unidade territorial mais pequena na Península de Setúbal, embora tenha vindo a manter reuniões, nomeadamente com a Associação de Municípios da Península de Setúbal e com a associação empresarial. No entanto, referiu que, devido às vantagens estatísticas, que permitiriam ao Instituto Nacional de Estatística tratar os dados da Península de Setúbal “de forma diferenciada”, o Governo tem “diligenciado no sentido de que este apagão estatístico desapareça”.
Em 13 de Abril, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, destacou no parlamento que a eventual constituição de uma unidade territorial mais pequena, ou NUT III, para facilitar o acesso pelos nove municípios da Península de Setúbal a fundos comunitários já não teria efeitos no programa Portugal2030. Segundo Ana Abrunhosa, se “houver vontade do território”, pode iniciar-se o processo de constituição da NUT III até ao Verão, mas a sua constituição só ocorrerá em 2027, quase no final do Quadro Comunitário de Apoio (QCA) PT2030. A ministra da Coesão Territorial acrescentou que o Governo está disponível para "robustecer experiências de medidas” para ter em conta as especificidades da península dentro da AML no acesso ao financiamento de projectos por fundos comunitários, através de “avisos dedicados, até com taxas majoradas”. Ana Abrunhosa considerou igualmente, em Novembro de 2020, que a melhor forma de facilitar o desenvolvimento territorial e de os nove municípios de Setúbal resolverem problemas comuns do território era estes constituírem uma NUT III, embora continuem integrados na AML.
RCS / Lusa
(com uma administração comum) apresentaram a 5 de Maio um pré-aviso de greve, por a empresa manter a sua posição de “aumento de 0%” nas negociações salariais. Na página oficial da Transtejo/Soflusa, a empresa alertou para as possíveis perturbações de serviço.
Obras e projectos ferroviários de 700M€ entre Sines e fronteira com Espanha Um conjunto de intervenções ferroviárias entre Sines e a fronteira com Espanha está em obra ou em desenvolvimento, num global de 700 milhões de euros, foi ontem revelado. “Isto é tudo aquilo que está previsto no Ferrovia 2020” e que envolve “um investimento global na ordem de 700 milhões de euros”, disse ontem o vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Carlos Fernandes, numa cerimónia em Alandroal (Évora). Fonte da IP explicou à agência Lusa que este total envolve os 480 milhões de euros das empreitadas do Corredor Internacional Sul, para ligar o litoral à fronteira com Espanha, por Elvas (Portalegre), e o investimento em diversas outras obras de ligação a este projeto. Na cerimónia de ontem, num dos troços em construção do Corredor Internacional Sul, no concelho de Alandroal (Évora) e perante o primeiro-ministro, António Costa, o vice-presidente da IP destacou que este projeto é “uma obra emblemática da ferrovia nacional”. “Esta é uma obra há muito planeada, há muito ansiada e que vai ter um papel disruptivo na oferta de mercadorias e de passageiros” do Alentejo e do país, frisou o responsável. Ao enumerar os projetos que já estão em obra ou em desenvolvimento, Carlos Fernandes começou pelo litoral, com a intervenção de requalificação de acesso ao Porto de Setúbal, que tem “projeto concluído” e “protocolo praticamente em condições de ser assinado” com a administração portuária. “Estamos só a aguardar que seja aprovada a introdução deste investimento no orçamento do Porto de Setúbal para lançarmos uma obra que é importante” para a “acessibilidade do Porto de Setúbal a este Corredor Internacional Sul”, referiu. Uma obra “pronta a arrancar”, previsivelmente “nas próximas se-
manas”, é a da “modernização da ligação do Porto de Sines à Linha do Sul”, indicou. Na zona de Vendas Novas, no distrito de Évora, está já concluído o projeto e efetuado o concurso, encontrando-se “em fase de adjudicação” a ligação de mercadorias do Sul ao Norte de Portugal, “uma obra absolutamente fundamental, nomeadamente para o Porto de Sines poder escoar as suas mercadorias” para esta zona do país, destacou também Carlos Fernandes. Já entre Évora e a fronteira com Espanha, o vice-presidente da IP lembrou que a modernização da Linha do Leste, em Elvas, “está concluída”, enquanto, das outras quatro empreitadas, três “estão já no terreno”, em execução, entre Évora Norte e a Linha do Leste. “Segue-se uma quarta empreitada, que irá construir o troço entre a atual estação de Évora e o início do novo troço”, assim como “toda a superestrutura de via” e o que “é necessário para que os comboios possam começar a circular”, referiu. Quando estiver concluído – segundo o Governo em 2023 –, o Corredor Internacional Sul vai ter impactos positivos, tanto no transporte de mercadorias, como no de passageiros, segundo Carlos Fernandes, que aludiu ao aumento da competitividade e da capacidade de carga, redução dos tempos de trajetos ou ligações mais diretas. A IP disse ainda estar “a trabalhar” com os municípios locais, como Alandroal, Vila Viçosa, Redondo ou Vendas Novas, para “identificar localizações para terminais rodoferroviários que permitam transferir estes benefícios para a região”. Em conjunto com a Câmara de Évora, está a ser avaliada “a viabilidade técnica e económica de um terminal” naquela zona, acrescentou Carlos Fernandes.
Lusa
20 de Maio de 2021 O SETUBALENSE 15
Paulo Bento é o novo treinador da AD Quinta do Conde
Paulo Jorge Bento, de 57 anos, ex-Pero Pinheiro, é o novo treinador da AD Quinta do Conde, substituindo assim no comando técnico da equipa de futebol sénior Jardel, que abandonou o cargo após a derrota sofrida no último domingo na Trafaria.
Paulo Bento é um treinador com larga experiência em competições nacionais e internacionais, nomeadamente em Macau onde representou durante duas épocas o Monte Carlo, em 2011 e 2012, e posteriormente passado pelo Benfica de Macau.
Desporto
CAMPEONATO DISTRITAL DE FUTSAL
MOITENSE
Escola D. João I e Bairro Novo da Moita estão entre os apurados DR
Primeira mão do playoff realiza-se sexta-feira e sábado e os jogos da segunda mão, no campo adversário, no domingo
Equipa comandada por David Nogueira em grande na retoma da competição Em quatro jogos conquistou 10 pontos
José Pina
José Pina
Com a realização da última jornada tudo ficou esclarecido no que respeita às equipas apuradas para a segunda fase do Campeonato Distrital de Futsal, Seniores Masculinos. Escola D. João I, Portugal Cultura e Recreio, Casa do Benfica da Charneca de Caparica e Águias Unidas (Série A), Vitória Futebol Clube, Amodin, Bairro Novo e São Francisco (Série B) foram as equipas apuradas.
O União Futebol Clube Moitense está a ser uma agradável surpresa no Campeonato Distrital da 1.ª Divisão. Depois do período de confinamento a equipa surgiu com vontade de mostrar o seu valor e após a retoma, com quatro jogos já realizados, encontra-se invencível e só não obteve a pontuação máxima em todos os jogos porque empatou (1-1) em casa com o U. Santiago, depois de ter estado a vencer por largo tempo. No regresso à competição, após quatro meses de paragem, a equipa comandada por David Nogueira, deslocou-se ao Estádio do Bravo onde venceu por 3-2. Depois, a jogar em casa derrotou o Palmelense por 3-0, empatou com o U. Santiago a uma bola e no passado domingo impôs a primeira derrota ao Barreirense, candidato assumido ao título. Neste encontro, um golo marcado por Alexandre Correia na cobrança de uma grande penalidade, aos 17 minutos, assinalada a castigar o derrube de um jogador do Barreirense a um adversário que havia entrado na grande área, acabou por ser suficiente para a conquista da terceira vitória no quarto jogo realizado. A equipa, que entrou na retoma com zero pontos devido à derrota sofrida na Costa de Caparica, em Dezembro, em jogo relativo à 5.ª jornada, segue agora com 10 pontos, juntamente com o Comércio Indústria (que tem menos um jogo) e Barreirense, no primeiro lugar da tabela classificativa. No próximo domingo, dia 23 de Maio, o Moitense volta a jogar no Juncal Desportos, desta vez frente ao Sesimbra em jogo a contar para a 7.ª jornada da competição, que decorre até ao dia 27 de Junho.
Apuramento equilibrado na Série A
A Série A foi inteiramente dominada pela Escola D. João I que chegou ao fim sem derrotas e apenas com um empate, tudo o resto foram vitórias. O apuramento para as restantes vagas apenas ficou decidido na última jornada e a pontuação final das equipas revela na perfeição a grande competitividade que existiu como se pode verificar na classificação com três equipas igualadas no terceiro lugar, tendo uma delas (Futsal Almada) ficado pelo caminho. Resultados da última jornada: AD Quinta do Conde 1 Escola D. João I 3;
Bairro Novo (Moita) conseguiu o apuramento na derradeira jornada
Cariocas 2 PCR 5; Casa do Benfica da Charneca de Caparica 2 Futsal Almada 2; Santa Marta do Pinhal 2 Sobredense B 2. Folgou o Águias Unidas. Classificação Final: 1.º lugar, Escola D. João I, 22 pontos; 2.º lugar, PCR, 15 pontos; 3.º lugar, Casa do Benfica da Charneca de Caparica, Águias Unidas e Futsal Almada, 14 pontos; 6.º lugar, Sobredense B, 10 pontos; 7.º lugar, Cariocas, 6 pontos; 8.º lugar, AD Quinta do Conde, 4 pontos; 9.º Santa Marta do Pinhal, 3 pontos.
Vitória FC com registo impressionante na Série B
Na Série B o destaque vai para o Vitória de Setúbal que concluiu a primeira fase da prova só com vitórias
e com o impressionante registo de 121 golos marcados e apenas quatro sofridos. Relativamente às outras equipas que passam à segunda fase há a salientar o apuramento do Bairro Novo que só foi conseguido na derradeira jornada, após a vitória alcançada no reduto do Intervir.com Resultados da última jornada: Vitória de Setúbal 5 São Francisco 0; Amodin 4 Vendas de Azeitão 2; Intervir.com 3 Bairro Novo 4; Unidos 5 Independentes 3. Classificação Final: 1.º lugar, Vitória de Setúbal, 24 pontos; 2.º lugar, Amodin, 18 pontos; 3.º lugar, Bairro Novo e São Francisco, 16 pontos; 5.º lugar, Vendas de Azeitão, 13 pontos;
6.º lugar, Intervir.com, 10 pontos; 7.º Os Unidos, 6 pontos; 8.º lugar, Independentes, 3 pontos; 9.º lugar, Estrela de Santo André, 0 pontos.
Jogos do playoff
No playoff, que se disputa no próximo fim-de-semana, vão defrontar-se: São Francisco – Escola D. João I, sábado, no Pavilhão Municipal de Alcochete, às 21 horas; Águias Unidas - V. Setúbal, sexta-feira no Pavilhão do Fanqueiro, às 21h 30m; Bairro Novo – PCR, no Pavilhão Municipal da Moita, sábado, às 20 horas; Casa Benfica da Charneca – Amodin, no Pavilhão Municipal do Laranjeiro, sexta-feira, às 21 horas. No domingo, os encontros repetem-se no reduto adversário.
BANHEIRENSE
Jogou desde os 25 minutos só com dez frente ao Monte de Caparica O Banheirense, que na primeira jornada da Série B do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão havia empatado na Quinta do Conde (1-1), perdeu em casa com o Monte de Caparica, por 0-2, em jogo referente à ronda número dois da competição. No final do encontro o descontentamento era grande por parte dos homens da Baixa da Banheira
não propriamente pela derrota mas sobretudo pela forma como o jogo foi dirigido pelo árbitro. Aos 25 minutos da primeira parte a equipa ficou reduzida a 10 unidades, por expulsão do defesa-central Yannick, facto que condicionou a estratégia da equipa para o resto do desafio, que ao intervalo registava já 0-2. No próximo domingo realiza-se a
terceira jornada mas o Banheirense não joga porque é a sua vez de folgar dado que cada uma das séries tem número impar de participantes. De referir entretanto que o clube continua empenhado em melhorar as condições para os frequentadores do Complexo Desportivo Avelino Costa Rodrigues, quer sejam atletas, dirigentes e treinadores ou público
em geral, quando tal for permitido. Neste sentido, depois da substituição da iluminação anterior por lâmpadas led no campo de futebol a União Desportiva e Cultural Banheirense, em parceria com a Escola de Futebol D. João I, acaba de dar início às obras de construção do bar / restaurante que no futuro será certamente uma boa fonte de receita. J.P.
00:55 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 07:22 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:45 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 20:04 ~ 2.6 m ~ Preia-mar
ALMADA
00:48 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 07:16 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:41 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 19:58 ~ 2.5 m ~ Preia-mar
SESIMBRA
01:09 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 07:36 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:55 ~ 1.2 m ~ Baixa-mar 20:12 ~ 2.6 m ~ Preia-mar
SINES
SETÚBAL TRÓIA
MARÉS
01:02 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 07:55 ~ 3.2 m ~ Preia-mar 13:56 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 20:34 ~ 2.9 m ~ Preia-mar
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