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Presidente reeleito em Sesimbra p8 e

Exposição “Construção naval... arte como ofício de vida” termina amanhã

A exposição de fotografia “Construção naval… arte como ofício de vida”, patente no edifício n.º1 da Rua Dr. Aníbal Esmeriz, em Sesimbra, pode ser visitada até amanhã entre as 14h00 e as 17h00. A mostra, da autoria do fotógrafo sesimbrense José Arsénio, composta por 60 imagens, apresenta a história por detrás do trabalho realizado pelo próprio entre 2008 e 2015 nos estaleiros navais de Sesimbra e na serração da Barrosinha, em Alcácer do Sal, junto dos “arrais, homens do risco, calafates, soldadores e ‘faz-tudo, dos mestres carpinteiros e oficiais das várias áreas da construção naval’.

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chegar a um consenso. Também é importante frisar que a questão não é a distribuição de tempos e pelouros, que claramente fará parte da equação num quadro de estabilidade mínima de governabilidade. A questão essencial, o ponto de partida, é encontrar os pontos comuns para um projecto que dê resposta aos sesimbrenses.

Tem confiança de que esse entendimento vai ser possível?

Tenho sempre confiança. Não posso falar, obviamente, pelo PS, mas temos confiança, até pela relação que tem existido, desde sempre, com todas as forças políticas, que vai ser possível, seja em termos pontuais ou mais definitivos, encontrar as pontes necessárias para aquilo que é o importante, que é dar resposta aos problemas do concelho e aos investimentos que estão previstos.

No ainda pouco tempo pós-eleições, o que começa já a perceber que queria e que deve fazer de diferente na governação da câmara?

Essa é uma interpretação que não podemos dissociar do contexto nacional, que não terei problemas em afirmar que nos é difícil. Não apenas pelo PS, que hoje é governo e tem um contexto nacional mais favorável – quando este é mais desfavorável ao PS também há reflexo nas eleições autárquicas – mas também tenho que reconhecer que, em parte, supramunicipalmente, a própria CDU não está num contexto extremamente favorável, seja do ponto de vista da comunicação social, seja da sua dicotomia, que é verdade que existe. Do Governo temos que conseguir, ou tentar conseguir, as melhorias para o povo português, mas também temos que ter o nosso papel, que é importante, ao lado dos trabalhadores reivindicando os seus direitos. Percebo que é muito difícil de compreender, para o cidadão comum. É claro que a nível local nós também reconhecemos os nossos erros e estivemos num contexto, que agora já está esquecido, do último ano e meio de pandemia, que não é fácil. Tivemos o, talvez, maior volume de investimento num curto espaço de tempo, que ainda está a decorrer. A resposta que tivemos de dar à pandemia prejudicou muito algum trabalho de proximidade, nomeadamente ao nível do espaço público, e, na nossa interpretação, isso também pesou bastante nesse resultado final. Provavelmente hoje as pessoas também não querem ciclos de governação muito extensos e nós vamos ter que avaliar isso também e preparar um ciclo diferente, não apenas nestes quatro anos, como de futuro, para o projecto da CDU.

O que destaca como prioridade para os próximos dias e como aposta de fundo para o mandato?

Neste momento a prioridade é encontrar soluções que nos permitam garantir alguma governabilidade, partilhada com as forças políticas de uma forma transversal. Vai ser um exercício feito ao longo do mandato, garantidamente. É uma necessidade clara que vamos ter que ter que nos sentar com muita frequência com as diversas forças políticas para encontrar soluções, nem que sejam pontuais, para projectos estruturantes. Temos pela frente, para além dos investimentos que já vinham do mandato que agora terminou, um PRR com grande ambição ao nível da habitação pública. Já apresentámos, em sede da Área Metropolitana de Lisboa, as fichas de pré-candidatura, e aprovámos, recentemente, na Câmara, a Estratégia Local de Habitação, a que é preciso dar grande concretização no futuro.

No último ano e meio de pandemia tivemos, talvez, o maior volume de investimento num curto espaço de tempo, que ainda está a decorrer

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