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ALMADA Presidente das freguesias quer proximidade
ALMADA FORUM oferece 100 mil euros em cartão este Natal
O Almada Forum vai oferecer 100 mil euros em cartão, distribuídos por 20 prémios no valor de 5 mil euros aos clientes que comprem nas lojas do centro comercial este Natal. Por cada 50 euros em compras (acumuláveis) efectuadas no Almada Forum, até 6 de Janeiro, os clientes terão apenas de passar pelo Balcão de Informações ou pelo Balcão do Concurso "Este Natal o Almada Forum Oferece 100.000€ em cartão", apresentar os seus talões de compra e receber um código de participação que lhe dará a possibilidade de ser um dos vencedores do concurso.
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Almada
MARIA D’ASSIS PRESIDENTE DA JUNTA DA UNIÃO DE FREGUESIAS 'DA CIDADE'
Autarca socialista defende parcerias activas para encontrar melhores soluções
Humberto Lameiras (Texto)
Nas últimas autárquicas, o PS, liderado por Maria D’Assis, conquistou a Junta da União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal, Cacilhas à CDU. A nova presidente afirma-se resiliente e decidida a resolver os problemas das pessoas. Quer agilizar os serviços da Junta, criar maior proximidade com os fregueses, movimento associativo e até com a oposição. Entre as suas preocupações está ainda a intervenção no espaço público, inclusão social e ambiente. A descentralização de competências é matéria que vai ter também em foco.
Em que se vai diferenciar a gestão do PS relativamente à da CDU na União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas?
O nosso programa tem quatro eixos principais: proximidade, inovação, inclusão social e participação. A diferença face à gestão da CDU é termos uma atitude de maior articulação e complementaridade com a Câmara Municipal de Almada; o anterior executivo funcionava como um contrapoder à Câmara, o que só trouxe constrangimentos às populações. Esta articulação com a Câmara de Almada vai resultar em ganhos de melhoria do espaço público, acessibilidades e apoio às populações mais vulneráveis. Todos os residentes neste território vão ganhar com esta forma de trabalho. Também vamos envolver mais os fregueses, o movimento associativo e a oposição nas questões do território.
O SETUBALENSE
Maria D'Assis afirma que vai agilizar os procedimentos internos da Junta conferindo mais eficáia e transparência
Este executivo vai promover reuniões periódicas, pelo menos trimestrais, com a oposição para fazer o ponto da situação da governação, dos processos, das dificuldades e também ouvir as suas propostas; isto é mais uma diferença relativamente ao que foi a governação da CDU. Outra diferença vai ser ao nível dos procedimentos internos, com maior eficácia e transparência, pelo que estamos a reorganizar os serviços. Queremos também tornar esta União de Freguesias mais amiga do ambiente. A educação ambiental vai ser transversal em todo o mandato.
Foi profissional de topo da Santa Casa da Misericórdia de Almada. Este trabalho solidário como vai influenciar a sua gestão da Junta da União das Freguesias?
Como directora-coordenadora da Misericórdia estive mais direccionada para a gestão de recursos e programas, mas fui e sou muito sensível às questões sociais, pelo que o trabalho pela inclusão social vai estar sempre presente. Apesar da acção social não ser propriamente do âmbito da Junta, temos o instrumento Comissão Social de Freguesias, a qual liderei, que permite à Junta identificar problemas, e em termos da rede social encontrar soluções. Três das quatro freguesias da União têm um índice de envelhecimento elevado - Cacilhas, Almada e Cova da Piedade -, isto obriga a apostar no envelhecimento activo, e apoiar as instituições no reforço de alguns serviços. Por exemplo, é necessário rever o protocolo da Oficina Domiciliária e manter a parceria com o projecto Reage em Rede de animação dos idosos no seu domicílio, isto entre outros projectos, sendo que alguns deles vêm do anterior executivo. Outra grande aposta é melhorar as acessibilidades de pessoas com mobilidade reduzida, a Junta por si só não o pode fazer, mas também aqui vamos trabalhar em estreita colaboração com a Câmara. Este é um dos aspectos que tem de começar a ter caminho nestes quatro anos de mandato. Um outro é o bairro Cor-de-Rosa [zona do Pragal], ao qual vou estar muito atenta porque é preciso melhorar substancialmente as condições de alguns dos prédios, - o que vai obrigar a encontrar parcerias -, e também melhorar o espaço público, naquilo que é da nossa competência. É preciso resolver esta
Maria D'Assis
assimetria relativamente ao resto do território da União.
Das quatro localidades que compõem a União, qual necessita de maior intervenção da parte da Junta?
Todas necessitam de intervenções, e bastante, nomeadamente na melhoria do espaço público; por exemplo criar zonas de lazer, espaços verdes e acessibilidades. Cada freguesia tem as suas especificidades, é preciso responder em consonância com as suas necessidades e dar respostas à medida e não tipo pronto-a-vestir.
Que medidas considera prioritárias tomar neste primeiro ano do executivo?
Primeiro, arrumar a casa tornando-a mais eficaz rentabilizando recursos. Outra questão é a descentralização de competências [no âmbito da Lei-quadro da transferência de competências para as autarquias locais e entidades intermunicipais] que não pode ser feita às cegas. É preciso saber se as verbas agregadas às mesmas dão para cobrir os gastos. Este devia ter sido um processo paulatino, desde 2018, mas o anterior executivo não o aceitou. Por outro lado, é necessário negociar e alargar as competências que a Junta já tinha delegadas pela Câmara Municipal, para termos maior intervenção.
O que gostaria de dizer quando chegar ao fim deste mandato?
Gostaria de ter freguesias mais amigas do ambiente e para isso temos, já para o próximo ano, previstas várias iniciativas sobre educação ambiental. Gostaria de afirmar que as pessoas destas freguesias interiorizaram que o espaço público é de todos; o executivo da Junta está consciente da sua responsabilidade de cuidar para que as pessoas situam essa preocupação e assim estimem o que é de todos. Gostaria também de dizer que temos uma União de Freguesias com capacidade de resposta, mais próxima de todos e participada.