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Morreu 'pai' da Casa das Imagens de Setúbal
Mulher de 65 anos morre em despiste de automóvel no concelho de Grândola
Uma mulher de 65 anos morreu ontem na sequência do despiste do automóvel que conduzia na Estrada Nacional (EN) 261, no concelho de Grândola, informaram os bombeiros e a GNR. O acidente, para o qual foi dado o alerta às 13h42, ocorreu entre as localidades de Melides e Cascalheira, indicou à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal. Segundo fonte do Comando Territorial de Setúbal da GNR, a mulher de 65 anos foi a vítima mortal do acidente, e era a condutora e única ocupante da viatura. As causas do acidente estão a ser investigadas por elementos do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação (NICAV) da GNR de Setúbal.
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CULTURA MAIS TRISTE Morreu Lauro António, o cineasta que deu a Setúbal a Casa das Imagens
O crítico de cinema Lauro António morreu ontem, aos 79 anos, em consequência de "um ataque cardíaco fulminante" na sua casa, em Lisboa. O funeral realiza-se hoje, sexta-feira, às 14h15, para o cemitério dos Olivais, na capital.
Actualmente, Lauro António assegurava a programação da Casa das Imagens, em Setúbal, um espaço cultural criado a partir de uma doação de livros, filmes, fotografias e outros documentos que o crítico fez à autarquia sadina.
Em 2021, em declarações à agência Lusa, Lauro António explicava que a Casa das Imagens iria contar com cerca de 50 mil livros, filmes, fotografias, cartazes e outros documentos, para consulta pública, para que não se dispersasse ou caísse no esquecimento.
Ainda ontem, a Câmara Municipal de Setúbal manifestou "lamentar o desaparecimento de Lauro António", que "há quase dez anos desenvolvia intensa actividade cultural no concelho".
O Presidente da República apresentou ontem as “sentidas condolências” à família do realizador Lauro António, recordando a atribuição, em 2018, da Ordem do Infante D. Henrique ao cineasta pelo contributo para a literacia cinematográfica.
Através de uma nota divulgada no portal oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa lembrava: “Em 2018, tive a oportunidade de, através da Ordem do Infante D. Henrique, reconhecer o contributo de Lauro António para a nossa literacia cinematográfica”
A isto acrescentou que o também crítico de cinema deixou à cidade de Setúbal “os livros, filmes, fotografias e cartazes de uma vida inteira” na Casa das Imagens, “que é o maior acervo português sobre cinema fora da Cinemateca”.
Nascido em Lisboa, a 18 de Agosto de 1942, Lauro António de Carvalho Torres Corado passou a infância e parte da adolescência em Portalegre e formou-se em História, em Lisboa.
Na década de 1960, ainda na faculdade, foi crítico de cinema nos jornais República e Diário de Lisboa, na revista Plateia, e mais tarde noutras publicações como Diário de Notícias e Se7e.
Assinou o primeiro filme profissional em 1975, quando rodou a 'curta' documental “Vamos ao Nimas”, sobre os cinemas de Lisboa, mas o mais conhecido dos seus filmes seria a adaptação do romance “Manhã Submersa” (1980), de Vergílio Ferreira.
A intensa actividade em torno do cinema fê-lo programar para várias salas de cinema, colaborar com a RTP e a RDP, publicar ensaios, dirigir festivais de cinema em Portalegre, Seia, Viana do Castelo e em Famalicão, e leccionar, consecutivamente, em cursos sobre cinema.
Nos anos 1990, estreou-se como encenador, com a peça "Encenação", no Teatro de Animação de Setúbal, mas ficou mais conhecido sobretudo pelo programa televisivo "Lauro António apresenta", título que recuperou para um blogue que actualizava com regularidade com crítica sobre cinema.
É autor de livros como "Cinema e Censura em Portugal" e "O Cinema entre Nós".
Em 2018, Lauro António recebeu o Prémio Carreira do Fantasporto, foi distinguido pela Academia Portuguesa de Cinema com um prémio Sophia de carreira e condecorado pelo Presidente da República com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
H.L. com Lusa
A Câmara de Setúbal manifestou "lamentar o desaparecimento de Lauro António", que "há quase dez anos desenvolvia intensa actividade cultural no concelho".
DR
MUNICÍPIO DE MONTIJO
CÂMARA MUNICIPAL
EDITAL N. º 187/2021
----- LICENCIAMENTO DE OPERAÇÕES DE LOTEAMENTO URBANO COM OBRAS DE URBANIZAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------- 2.º ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 349/07, EMITIDO EM 17 DE DEZEMBRO DE 2007 -------------------------------------------------------------------------------------------- NUNO RIBEIRO CANTA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO, --------------- FAZ SABER, em cumprimento do disposto no artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, que de harmonia com o despacho do Sr. Presidente da Câmara, datado de 27 de outubro de 2021, foi autorizado o 1.º aditamento ao alvará de loteamento urbano n.º 349/07, emitido em 17 de dezembro de 2007, na sequência do processo n.º I- 12/21, registado em nome de REGISTO DINÂMICO, LDA., contribuinte número 513659293, com sede na RUA 28 DE MARÇO, N.º 23 - FOROS DE SALVATERRA, com referência aos seguintes prédios: ------- LOTE 3, sito na RUA PROFESSORA JULIETA BARRETO, na freguesia de SARILHOS GRANDES, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2098 da freguesia de Sarilhos Grandes e descrito na Conservatória do Registo Predial de Montijo sob o n.º 1155/20080125 da freguesia de SARILHOS GRANDES. -------------------------------------------------------------------------------------- LOTE 4, sito na RUA PROFESSORA JULIETA BARRETO, na freguesia de SARILHOS GRANDES, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2099 da freguesia de Sarilhos Grandes e descrito na Conservatória do Registo Predial de Montijo sob o n.º 1156/20080125 da freguesia de SARILHOS GRANDES. ----------------- A alteração caracteriza-se pelo aproveitamento de uma área de 28,00 m2 em cada um dos lotes, relativa ao aproveitamento do desvão da cobertura para arrumas e pela introdução de uma zona de terraço a tardoz sobre a laje do 1.º piso - 32,90 m2 no lote 3 e 33,45 m2 no lote 4. Os (2) lotes em causa enquadram-se numa banda constituída por quatro lotes, todos com alteração idêntica da configuração volumétrica, assegurando um correto enquadramento de conjunto nesta banda de quatro lotes, com a mesma alteração de aproveitamento do desvão da cobertura. -------------- Para conhecimento geral se publica o presente, que vai ser afixado nos Paços do Concelho, Sede da Junta de Freguesia e publicado num jornal de âmbito local. ----------------------------------- E eu, (Luís Serra) Chefe da Divisão de Planeamento do Território e Urbanismo, o subscrevi. --------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------- Paços do Concelho de Montijo, 16 de novembro de 2021 ----------------------O Presidente da Câmara