5 minute read
Setúbal Autarcas socialistas da Câmara e Assembleia Municipal dizem que André Martins tem navegado à vista e a reboque do PS
Bibliotecas de Alcácer do Sal assinalam Dia dos Namorados
As bibliotecas do concelho alcacerense vão assinalar o Dia dos Namorados. As salas dos equipamentos em Alcácer do Sal, Comporta e Maria Rosa Colaço (no Torrão), vão estar decoradas com motivos alusivos ao Dia de S. Valentim. Além disso, as três bibliotecas vão promover um "Encontro às cegas com um livro", de 11 a 14 deste mês. “O desafio é simples: em vez de escolher o livro através do nome do autor, do título, da capa ou da sinopse, o leitor tem apenas acesso a algumas palavras representativas do conteúdo, que estão escritas no papel que embrulha o livro em exposição na biblioteca. Os leitores são assim desafiados a perceber de que género, livro ou autor se trata”, explica a Câmara Municipal de Alcácer do Sal.
Advertisement
PRIMEIROS 100 DIAS DE MANDATO Autarcas socialistas eleitos em Setúbal dão negativa à gestão de André Martins
Humberto Lameiras
Para os eleitos do Partido Socialista na Câmara de Setúbal, a gestão da CDU, agora em minoria, merece “nota negativa”. Este é o balanço dos socialistas relativamente aos primeiros 100 dias de trabalho da equipa comunista sobre a presidência de André Martins (PEV).
“Nestes quatro meses de mandato, o executivo CDU não apresentou ideias para o município; apenas gere o dia-a-dia, e não o tem feito bem”, comentou Paulo Lopes, presidente da Concelhia Política do PS de Setúbal e membro da Assembleia Municipal sadina, em conferência de Imprensa ontem na sede do partido.
Para o socialista, com a CDU, o futuro do concelho de Setúbal não se apresenta promissor, e considera que “este mandato será de estagnação”. E quando o País “vai entrar em retoma”, o concelho de Setúbal “arrisca-se a ficar para trás”, avalia.
Na presença dos vereadores do PS, Fernando José e Vítor Ferreira, e da deputada municipal e da República Ana Catarina Mendes, o presidente da Concelhia apontou que nestes 120 dias de governação da Câmara de Setúbal a bancada socialista tem conseguido fazer vingar algumas posições a contragosto da CDU. Das cinco linhas que apresentou, começou pelas transmissões online das reuniões de Câmara e das da Assembleia Municipal.
“A CDU resistiu, mas as transmissões são importantes para se poder ver a transparência e a atitude dos eleitos”, comentou.
MÁRIO ROMÃO
Fernando José, Paulo Lopes, Ana Catarina Mendes e Vítor Ferreira dizem que CDU andou "100 dias a reboque do PS"
Numa segunda linha apontou a política fiscal e que, “graças às propostas do PS, Setúbal deixou de estar subjugada a taxas máximas”, e neste contexto coube ao vereador Fernando José lembrar que “partiu da iniciativa do PS” a redução do Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) de 0,43% para 0,40%, assim como a participação variável do IRS de 5% para 4%. Mas quanto à possibilidade dos cofres do município poderem perder cerca de 14 milhões de euros na parte do IMI, o eleito limitou-se a dizer que existem outras alternativas para a capacitação financeira.
As questões laborais na Câmara de Setúbal foi outra matéria apontada pelos socialistas, com Paulo Lopes a apontar “ilegalidades” nas contratações; casos de “recibos verdes” acrescentou Fernando José, isto numa câmara gerida pela CDU. O vereador foi mesmo mais contundente ao afirmar que a CDU “não pode levantar a bandeira do combate à precariedade no trabalho e ficar-se pelo protesto. Tem de ser concreta”.
Os socialistas mostraram-se ainda preocupados com os direitos dos munícipes no espaço público, e indicaram a obra na Herdade da Comenda, um espaço que “tem de ser dos cidadãos” e por isso foi criada a Comissão Municipal de Acompanhamento do que se está a passar neste espaço privilegiado do concelho.
Na carteira de críticas à gestão de André Martins, os socialistas denunciaram que os eleitos da CDU, além de “não terem aceitado debater propostas apresentadas pelo PS”, tudo fizeram para que o Orçamento e Grandes Opções do Plano da Câmara fosse chumbado. “A CDU queria que o PS votasse contra, mas abstivemo-nos para que não se vitimizasse e dissesse que não podia fazer obra por não ter Orçamento”, disse Fernando José.