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Bilhetes a 1 euro para ajudar a bater recorde de assistência no Bonfim p14
FOTOS: DR
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André Martins (CDU) lamentou intervenção de Fernando José (PS)
Fernando Negrão (PSD)
para integrar esses trabalhadores. Os que quiseram concorreram, e muitos já têm a sua situação regularizada. Os que não quiseram, quando terminarem os contratos de prestação de serviços, ficam desvinculados.”, disse. O presidente da autarquia justificou o recurso a prestações de serviço com “as necessidades de dar resposta, em tempo [útil] ” nalguns sectores.
O autarca sublinhou que tudo o que o executivo CDU faz é “sempre na defesa dos interesses dos trabalhadores e dos munícipes” e censurou o PS pela oportunidade das questões que suscitou.
“Estes momentos não têm sido fáceis. É lamentável que, por vezes, não saibamos respeitar estes sentimentos mais profundos.”, referiu André Martins.
O PSD deu força à ideia de que o PS foi inoportuno, com o vereador Fernando Negrão a dizer que “não devemos misturar o respeito pela memória de Sara Graça com outros assuntos”, embora tenha deixado a ressalva de que são temas que considera importantes.
O social-democrata anunciou que o PSD retirava a sua declaração de pesar, para que não existissem três, uma de cada partido. “Tenho a certeza que todos nós temos o mesmo respeito, retiramos, por isso, o nosso voto e votaremos os outros dois [CDU e PS] porque achamos que Sara Graça merece respeito também na forma como discutimos e votamos o pesar”, vincou Fernando Negrão.
O executivo municipal aprovou votos de pesar, também, por Lauro António, o cineasta que esteve na origem da Casa das Imagens, e por Paulo Pereira, funcionário da autarquia, igualmente desaparecidos nas últimas semanas.
A PARTIR DAS 18 HORAS
Pianista Simeon Walker ao vivo dia 26 na Casa da Cultura
António Ramos
Simeon Walker, um dos mais promissores compositores/pianistas ingleses da actualidade, está de regresso a Portugal para uma série de concertos no País, estando incluída a cidade de Setúbal, na qual vai estar ao vivo no próximo dia 26, a partir das 18 horas, em espectáculo na Casa da Cultura.
DR
Depois de ter tocado, em 2020, no Festival de Ano Novo em Vila Real, e, no passado ano, no Pequeno Auditório do Theatro Circo, em Braga, Simeon Walker prepara-se para dar este ano seis concertos em território luso. Foi com “Preface” que o pianista se estreou em disco e começou a dar nas vistas no universo da moderna música clássica.
Com os álbuns “Mono”, lançado em 2017, e “Winnow”, em 2020, confirmou as expectativas do público, em que o tom melancólico da sua música tem vindo a tornar os seus concertos momentos de rara emoção e intimismo.
Cativante, sofisticado e elegante são alguns dos adjectivos utilizados para classificar o trabalho de Simeon Walker, onde a beleza e a quietude da sua música nos transportam para além do quotidiano agitado em que estamos diariamente submersos.
O concerto acontecerá no próximo dia 26 na Sala José Afonso, na Casa da Cultura, com os bilhetes, com um custo de quatro euros, à venda na bilheteira on-line BOL. Opinião Musical
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ALMADA 265 539 691 SETÚBAL 265 520 716 SEIXAL 265 520 716 MONTIJO 212 318 392 MOITA 212 047 599 BARREIRO 212 047 599 PALMELA 265 520 716 ALCOCHETE 212 318 392 OUTROS CONCELHOS 265 520 716
Montijo
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Nuno Canta entregou as chaves aos arrendatários das 10 famílias beneficiadas
HABITAÇÃO SOCIAL Dez famílias recebem casas da autarquia
Contratos de arrendamento foram celebrados nos Paços do Concelho. Ao todo são beneficiadas 37 pessoas
Mário Rui Sobral
São 37 pessoas, de um total de uma dezena de famílias, que passaram a ter um novo tecto para viver. Receberam, na passada terça-feira, as chaves dos 10 fogos de habitação social atribuídos pela Câmara Municipal do Montijo.
Os contratos de arrendamento entre a autarquia e os respectivos arrendatários acabavam de ser celebrados, nesse dia, no salão nobre dos Paços do Concelho. E Nuno Canta, presidente da Câmara, salientava o simbolismo do momento ao mesmo tempo que deixava um apelo aos novos beneficiários das 10 casas que integram o parque habitacional do município, localizadas nas zonas de Caneira, Esteval, Esteval Novo, Lançada e Canha.
“A autarquia faz um esforço financeiro para que possam ter uma habitação digna, do vosso lado é necessário que usem de forma responsável esse bem público”, disse o autarca, citado numa nota de Imprensa do município.
O socialista aproveitou ainda a oportunidade para lembrar que a Câmara Municipal do Montijo está empenhada em incrementar a capacidade de resposta em matéria de habitação. “Vamos procurar aumentar significativamente o número de casas com renda apoiada com os fundos comunitários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, adiantou, numa implícita alusão à Estratégia Local de Habitação (ELH) que o município tem definida e já firmada com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).
Mais de 31,1M€ a investir até 2026 O acordo entre as duas partes foi rubricado no passado dia 26 e prevê um investimento global superior a 31,1 milhões de euros na execução da ELH até 2026. Segundo a informação então avançada pela autarquia, a implementação desta estratégia permitirá abranger “866 agregados familiares”, correspondentes a “2 095 pessoas”, através da reabilitação, aquisição e construção de prédios ou empreendimentos habitacionais.
Ao IHRU caberá disponibilizar uma fatia estimada, no máximo, em “29,8 milhões de euros, sob a forma de comparticipações financeiras não reembolsáveis de 10,4 milhões a título de empréstimo bonificado”. E a Câmara Municipal fica responsável por suportar pouco mais de “1,3 milhões de euros” do montante global.
Na ELH está também prevista uma candidatura ao PPR, numa “componente de empréstimo para a parcela de financiamento não abrangida por comparticipação no âmbito do 1.º Direito”.
O 1.º Direito “consiste num programa de apoio público à promoção de soluções de habitação para as pessoas que vivem em condições habitacionais indignas”. A ELH do Montijo foi aprovada pelos órgãos municipais em 9 de Junho último.
INTERCULTURALIDADE
Omnis Factum lança escola para promover integração social
“Reduzir a desinformação e aumentar a tolerância para com a diferença” é um dos objectivos da Escola da Interculturalidade Global, projecto lançado no passado dia 10 pela Omnis Factum Associação. A sessão solene realizou-se no Afonsoeiro, no salão nobre da delegação da Junta da União das Freguesias.
“Num País que ainda continua a apresentar elevadas taxas de discriminação e preconceito racial é importante criar mais actividades e programas que juntem as comunidades locais com as comunidades migrantes”, explica a associação sobre a génese do projecto, desenvolvido em parceria com a Banda Democrática 2 de Janeiro e o Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra e o apoio do programa Erasmus+ Juventude em Acção.
A Escola da Interculturalidade Global, adianta a Omnis Factum, será “um espaço onde jovens e seniores se vão juntar para discutir e conhecer mais sobre as culturas presentes no concelho do Montijo”. E entre os objectivos, que visam aumentar a tolerância, é apontada a promoção de “empatia, diversidade cultural e partilha de conhecimentos, cooperação e inclusão de pessoas com outras culturas e entre gerações”. Além disso, o projecto pretende ainda “empoderar” as diferentes “culturas, capacitar os participantes para a transição digital e melhorar as capacidades cívicas, sociais e culturais dos participantes, cultivando uma maior sensibilização intercultural”.
Na sessão de lançamento participaram Sofia Moreira de Sousa, representante da Comissão Europeia em Portugal, Anabela Cardante, gestora de projectos da Agência Nacional Erasmus+ Juventude em Acção, Ana Cristina Santos, secretária do executivo da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, e Paula Póvoas, directora do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra. Presentes estiveram ainda Carlos Alberto Fonseca, embaixador da República de Angola em Portugal, Isidoro Santana, 1.º secretário da Assembleia Municipal do Montijo, membros do corpo diplomático de Cabo Verde e Guiné-Bissau, além de representantes de PSP, GNR e Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Montijo.