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MONTIJO Reforçadas em 50% carreiras rodoviárias no concelho

Região

Equipamento cultural de Grândola distinguido no prémio nacional do imobiliário

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A Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola foi distinguida, na passada quinta-feira, com uma menção honrosa no Prémio Nacional do Imobiliário de 2022, na categoria de Empreendimentos Colectivos. Para a Câmara Municipal, a distinção veio reforçar que o equipamento cultural “é uma aposta ganha para Grândola, para a cultura e para o futuro”. O imóvel, com assinatura dos arquitectos Matos Gameiro e Pedro Domingos, foi inaugurado em Abril de 2021 e tem sido nomeado para vários prémios nacionais e internacionais de arquitectura.

“Atrás de mim virá, quem de mim bom fará” – adágio popular

OPINIÃO

Gil Costa

Lanço esta frase como mote para um texto, que procura ir de encontro ao esclarecimento de todos aqueles, que por um ou outro motivo, ainda possam ter uma réstia de dúvida sobre as boas opções que o Governo do Partido Socialista, apresenta desde 2015, sob a liderança do Primeiro-Ministro, António Costa.

Desta forma vamos a factos.

Portugal registou no período entre 2015 e 2019 um crescimento de 11,5% em volume do Produto Interno Bruto.

O investimento cresceu cerca de 28% e as exportações na ordem dos 23%, criando assim o maior crescimento da nossa história no PIB na ordem dos 43,5%.

O crescimento médio da economia portuguesa foi cerca de 2,8%, superior até ao crescimento da zona euro que não foi além dos 2%. Este contexto conduziu ao primeiro “superavit” da nossa democracia, a dívida pública recuou de 131,2% para cerca de 116,6% em 2019, garantindo assim a sustentabilidade da Segurança Social.

A crise pandémica provocada pelo vírus SARS-COV 2 em 2020 levou à maior queda da economia mundial desde a 2ª Guerra. As famílias e as empresas passaram um período de grande incerteza e desconfiança no futuro.

A criação de apoios de emergência às empresas, como o “layoff” simplificado, o programa “APOIAR” que mitigava os custos fixos das empresas, moratórias e linhas de crédito, apoios extraordinários para as famílias e para trabalhadores desempregados, e ainda o reforço dos sistemas de saúde e educação.

Independentemente deste nefasto contexto, agravado pela pandemia, verificaram-se resultados muitíssimo positivos, com Portugal a atingir no 4º trimestre de 2021, o valor mais elevado em termos de empregabilidade dos últimos 12 anos e cerca de meio milhão mais de trabalhadores que em 2015.

Portugal financiou-se com taxas de juro historicamente baixas e, pela primeira vez, emitiu divida pública com maturidade de 10 anos a taxas de juro negativas.

Em meados de 2022, deveremos recuperar o nível do PIB pré-pandemia, ou seja, foram necessários anteriormente 9 anos para recuperar o mesmo nível de PIB anterior à crise económica de 2008, e agora fá-lo-emos em dois anos.

As políticas centradas na recuperação económica, continuarão a ter cada vez maior importância de forma progressiva, e quer o investimento público e privado com o apoio do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), deverão marcar este importante crescimento económico.

As estimativas apresentam um período de forte crescimento, subjacente ao cenário do Programa de Estabilidade, Portugal deverá crescer cerca de 15,5% entre 2020 e 2024. Retomaremos, assim, nesse período, o processo de convergência económica e cresceremos acima da média da União Europeia, cerca de 1% acima da média da zona euro.

Um Governo de contas certas, que desde 2015, tem conseguido montar uma estratégia clara, que tem o objetivo evidente de continuar a colocar o país, na rota do crescimento e do desenvolvimento.

Portugal irá certamente: Continuar a Avançar!

Deputado do PS

A PARTIR DE 1 DE JUNHO

Transporte público rodoviário vai aumentar 50% no Montijo

Carris Metropolitana contempla 62 novas carreiras e 237 autocarros novos para o território montijense

Mário Rui Sobral

A oferta de transporte público rodoviário vai aumentar cerca de 50 por cento no concelho do Montijo, a partir de 1 de Junho, com a entrada em funcionamento da Carris Metropolitana.

O número foi avançado por Nuno Canta, presidente da autarquia montijense, na última reunião pública do executivo camarário, que teve lugar nos Paços do Concelho, na passada quarta-feira à noite. O autarca destacou que o território vai contar com autocarros novos e mais carreiras.

“No concelho do Montijo, a nova rede de serviço público rodoviário será constituída por 62 novas carreiras e 237 novas viaturas, o que representa um acréscimo médio de 50 por cento na oferta de transporte público, garantindo melhores carreiras e ligações aos utentes”, anunciou Nuno Canta.

A Carris Metropolitana, apresentada no passado dia 1, começa a operar a partir de 1 de Junho nos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal. Um mês depois, a 1 de Julho, começa a funcionar nos restantes concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML). E para Nuno Canta o lançamento do novo serviço rodoviário de passageiros representa “uma ocasião histórica para toda a AML”, já que constitui “uma melhoria de transporte público, num sistema acessível a todos”.

Em comunicado, a autarquia montijense lembra que a rede de transportes “envolverá cerca de 12 mil paragens, 2 mil percursos, 820 linhas – 160 novas e 330 com oferta reforçada –, 17 mil circulações por dia, 300 painéis digitais de informação ao público e mais de 1 500 autocarros, dos quais 1 400 serão novos”.

Desenhada pela AML, em conjunto com os seus 18 municípios, a Carris Metropolitana prevê dar resposta a um total de 2,8 milhões de potenciais utilizadores.

“O investimento de cerca de 1,2 mil milhões de euros realizado com a operação permitirá aumentar o serviço de transporte rodoviário em cerca de 35 %, que se traduzirá em mais carreiras, mais percursos e circulações, autocarros mais modernos, mais eficientes e ambientalmente mais sustentáveis, e mais qualidade no serviço prestado”, salienta o município montijense.

A Carris Metropolitana “vem dar continuidade a uma revolução na mobilidade da região metropolitana de Lisboa, que tem por objectivo a promoção da qualidade de vida e uma alteração da repartição modal a favor dos transportes públicos e da mobilidade sustentável”, conclui a autarquia.

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