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SINES Festival Músicas do Mundo regressa com "o poder das mulheres"

Um morto e três feridos numa colisão em Santiago do Cacém

Uma pessoa morreu e três ficaram feridas numa colisão ao início da manhã de terça-feira no concelho de Santiago do Cacém, disse à agência Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal. O alerta para uma colisão rodoviária entre um veículos ligeiro de passageiros e um ligeiro de mercadorias, na Estrada Nacional (EN) 261, em São Domingos e Vale de Água, foi recebido cerca das 07h25, segundo a fonte do CDOS. Pelas 08h30, estavam no local 25 elementos dos bombeiros de Alvalade do Sado, Santiago do Cacém e Grândola, apoiados por 10 veículos, além da GNR e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital do Litoral Alentejano.

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LUSA

SINES E PORTO COVO Festival Músicas do Mundo regressa com "o poder das mulheres" e anuncia primeiras 20 artistas

Depois de dois anos de interrupção devido à pandemia da covid-19, o FMM está de volta entre 22 e 30 de Julho

Omara Portuondo, Dulce Pontes, Aline Frazão e Bia Ferreira são algumas das vinte artistas que estarão em Julho no Festival Músicas do Mundo de Sines (FMM Sines), anunciou ontem a organização.

Estes primeiros nomes anunciados, "que afirmam o poder das mulheres", assinalam o regresso do FMM Sines, cuja 22.ª edição está marcada de 22 a 30 de Julho em Sines e em Porto Covo, depois de dois anos de interrupção por causa da pandemia da covid-19.

DR

Entre os nomes revelados está o de Omara Portuondo, "símbolo da música cubana e um caso único de longevidade artística", que, aos 91 anos, passará por Sines na digressão mundial de despedida dos palcos.

Destaque ainda para vozes que apresentarão novos álbuns em Sines, como a angolana Aline Frazão, que estará pela terceira vez no festival com "Uma Música Angolana", a luso-angolana Pongo, com o registo "Sakidila", e a portuguesa Dulce Pontes, que acaba de lançar "Perfil".

A elas juntam-se ainda a fadista Sara Correia, a harpista espanhola Angélica Salvi, a cubana Daymé Arocena, a percussionista francesa Lucie Antunes, a canadiana Dominique Fils-Aimé e as artistas chilenas Ana Tijoux e Pascuala Ilabaca.

Sines contará ainda com "grandes vozes femininas da música do Brasil", nomeadamente a performer e artista visual Ava Rocha, a cantora Bia Ferreira, "que trata de forma incisiva as temáticas ligadas ao combate ao racismo e à homofobia", Letícia Novaes, que assina como Letrux, e Marina Sena.

Além da África em língua portuguesa, o FMM Sines contará com outras mulheres africanas, com Hindi Zahra (Marrocos) e Maya Kamaty (ilha Reunião).

O festival anunciou ainda a presença do quinteto feminino de flamenco Maruja Limón, da artista Crystal Murray, "uma estrela em ascensão na pop alternativa francesa", e da cantora, pianista e atriz Marina Satti, artista com ascendência grega e sudanesa.

Organizado pela Câmara Municipal de Sines, o Festival Músicas do Mundo estará de 22 a 24 de Julho em Porto Covo e, de 25 a 30 daquele mês, em Sines.

SS / Lusa

MOITA

Carlos Albino debateu oportunidades do Tejo com o capitão do Porto de Lisboa

O presidente da Câmara da Moita, Carlos Albino, encontrou-se esta semana com o capitão do Porto de Lisboa e comandante local da Polícia Marítima de Lisboa, Diogo Vieira Branco, além do subchefe do comando desta polícia daquela cidade, Osvaldo Borbinha, para uma reunião nos Paços do Concelho, onde foram abordados diversos assuntos relacionados com o rio Tejo e a zona ribeirinha.

O encontro, segundo a autarquia local, teve como objectivo principal “gerar sinergias para que sejam criadas as condições para uma maior fruição do rio em termos de qualidade de vida e segurança”, refere em nota publicada.

De acordo com o município, a comitiva participou numa visita à zona ribeirinha da Moita, com vista a “encontrar soluções para múltiplas situações que têm vindo a causas perturbações junto da população e que têm impacto negativo para o ambiente”.

O encontro contou ainda com a participação do vereador responsável pela divisão de Assuntos Sociais – Serviço de Desenvolvimento Social e Cidadania, António Pereira. L.G.

Setúbal

ARRANQUE DE OPERAÇÕES DEVERÁ OCORRER ATÉ FINAL DE 2025 Unidade de conversão de lítio vai nascer na Mitrena em mega-investimento de 700 M€

Galp e Northvolt aguardam para saber se terão acesso a fundos do PRR. Prevista com nova fábrica criação de cerca de 3 200 postos de trabalho

Maria Carolina Coelho

A cidade de Setúbal ‘destronou’ as perto de três dezenas de localizações possíveis e foi a escolhida pelas parceiras Galp e Northvolt para a instalação da nova unidade avançada de conversão de lítio. A futura fábrica, a nascer no Parque Industrial Sapec Bay, na Mitrena, representa um mega-investimento de 700 milhões de euros, mas sublinham as empresas que a “decisão final de investimento” deverá apenas ser conhecida no final de 2023.

Em comunicado, explica o consórcio que a cidade portuária “preenche todos os requisitos estabelecidos”, sendo que optaram por Setúbal pelo “acesso a infra-estruturas, caminhos-de-ferro e instalações portuárias, pela localização ideal para obter reagentes” e por estar próxima “de utilizadores de subprodutos, nomeadamente as indústrias do cimento e do papel e pasta de papel”.

Garantem ainda que a unidade em território sadino, que permitirá a criação de aproximadamente 200 postos de trabalho directos e 3 mil indirectos e cujo arranque das operações deverá ocorrer até ao final de 2025, “pretende ser a rampa de lançamento para o desenvolvimento de uma cadeia de

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ALMADA 265 539 691 SETÚBAL 265 520 716 SEIXAL 265 520 716 MONTIJO 212 318 392 MOITA 212 047 599 BARREIRO 212 047 599 PALMELA 212 384 894 ALCOCHETE 212 318 392 SESIMBRA 265 520 716 OUTROS CONCELHOS 265 520 716

valor integrada de baterias de lítio na Europa”.

“Será uma das maiores e mais sustentáveis da Europa, com capacidade de produção anual inicial entre 28 mil e 35 mil toneladas de hidróxido de lítio – material essencial para a indústria de fabrico de baterias ião-lítio que deverá crescer até 2030”. Esta quantidade será “suficiente para uma produção anual de baterias equivalente a 50 GWh (Giga Watt hora)”, ou seja, o necessário para alimentar 700 mil veículos eléctricos.

Até ao final do próximo ano, o consórcio aguarda para saber se terá acesso a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), através de uma candidatura às Agendas Mobilizadoras, cujos resultados só deverão ser revelados no início do Verão.

Galp e Northvolt dizem que unidade é importante para a Europa Para o presidente executivo (CEO) da Galp, Andy Brown, citado no comunicado, o investimento previsto para a cidade de Setúbal “é o tipo de projecto que Portugal e a Europa devem desenvolver para o crescimento económico e para a construção de um futuro energético sustentável”.

“Garantir materiais produzidos de forma sustentável para uma indústria de baterias em crescimento exponencial é uma prioridade estratégica para a Europa. Agradecemos ao município de Setúbal por nos acolher e esperamos que a nossa parceria seja geradora de emprego e de valor económico", sublinhou.

Já Paolo Cerruti, co-fundador e responsável de operações (COO) da Northvolt, garantiu que “esta unidade em Setúbal representa um marco para a Europa, no caminho para a construção de um ecossistema completo de baterias no continente, ao mesmo tempo que demonstra uma abordagem sustentável ao processo de conversão do lítio”.

Com recurso a “um processo de conversão comprovado”, na fábrica vão ser aproveitados “os recentes

André Martins Presidente da Câmara diz-se orgulhoso e que concelho merece

O presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, assegura que a autarquia sadina está orgulhosa “por este ter sido o município escolhido” pelas parceiras Galp e Northvolt para a instalação da nova unidade de conversão de lítio, revela a edilidade em comunicado.

Além disso, sublinha o autarca que o concelho, com “áreas industriais qualificadas, boas acessibilidades rodoviárias, ferroviárias e portuárias e uma cidade e um meio social e cultural igualmente atractivos, merece este investimento”.

Já a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) revela que a “localização seleccionada beneficia da integração com o Porto de Setúbal, que dispõe de todas as condições para a movimentação de cargas associadas a esta unidade produtiva, nomeadamente com a utilização dos terminais de serviço público existentes no porto”.

Isto tendo em conta que a “unidade receberá cerca de 200 mil toneladas por ano de concentrado de espodumena por via marítima, a que acrescem mais de 110 mil toneladas de outros componentes, estimando exportar 25 mil toneladas de lítio processado para os fabricantes internacionais de cátodos de baterias e mais 260 mil toneladas de subprodutos”.

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