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ENTREVISTA Municípios têm de entender ambiente
Almada
O pensamento do humorista Sinel de Cordes sobre a humanidade no palco da Academia Almadense
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O humorista Rui Sinel de Cordes vai actuar na Academia Almadense nas noites de 29 e 30 de Abril. O espectáculo “É o Fim”, perfaz a segunda parte do solo duplo do actor que, partindo de 2020, revela o destino da Humanidade até ao seu final, como ele acha que vai acontecer. Luz ou escuridão? Segundo a empresa Meio Termo, responsável pela produção de conteúdos e agenciamento de artistas, a primeira noite do espectáculo, sexta-feira, já está esgotada.
O presidente da ASPEA alerta que a Câmara de Almada não pode deixar cair o trabalho que tem feito no sector do ambiente
Humberto Lameiras
O Piaget em Almada foi escolhido para receber a 28.ª edição das Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental. O encontro que reuniu vários técnicos de ambiente e de Organizações Não Governamentais, foi organizado pela Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) em parceria com a Câmara de Almada. Em entrevista a O SETUBALENSE, o presidente da ASPEA, Joaquim Ramos Pinto, afirma que a educação ambiental tem de envolver todos, incluindo crianças, jovens e educadores. Defende que os municípios têm de entender a educação ambiental como um benefício para o território e não um entrave. As conclusões das jornadas, de 8 a 10 de Abril, vão resultar em reuniões com a tutela da Educação e do Ambiente, e dar continuidade ao trabalho que a associação tem feito com a Associação Nacional de Freguesias e Associação Nacional de Municípios Portugueses.
Qual a importância da educação ambiental como cultura democrática?
Consiste em capacitar a sociedade para intervir de forma colaborativa nos processos de decisão política. Ou seja, é cada vez mais importante que a sociedade, incluindo jovens e crianças possam participar nos projectos de construção destas políticas. Com isso, não
O SETUBALENSE
só conseguiremos avançar para sociedades ambientalmente responsáveis e justas para as metas definidas na Conferência de Paris sobre a emergência climática e perda de biodiversidade. Todos estes sistemas ambientais só são possíveis se avançarmos com medidas de adaptação, e isso obriga ao envolvimento de todos. A educação ambiental é a forma de trabalharmos consciências para a responsabilidade ambiental, e encontrarmos soluções nas propostas políticas, trazê-los aos processos de decisão. Para isso temos de ter uma sociedade comprometida e mobilizada para fazer parte da solução, e não apenas exigir. É preciso conhecer para agir.
Como integrar as crianças e os jovens em projectos de educação ambiental, e fazerem parte activa nesta área dentro da comunidade?
Temos o projecto “Vamos cuidar do planeta”, que funciona em rede, e cuja metodologia, através do trabalho com outras organizações europeias, responde a como vamos envolver os jovens nestas questões e interessá-los nos interesses sobre os temas que fazem parte da agenda política. O projecto “Vamos cuidar do planeta”, que faz dois anos, ajuda nesse sentido. É uma metodologia que passa pela formação e capacitação de professores para saberem argumentar e comunicar estes temas. É-lhes transmitido conhecimento científico para transmitirem o que está já a ser produzido para formar uma opinião e, depois, discuti-la sobre como intervir em determinada comunidade ou território. Primeiro é preciso saber quais são as possibilidades técnicas, e depois quais são as linhas de orientação política para aquela decisão. Os jovens estudam matérias e prioridades que querem trabalhar, analisam e vão falar com técnicos e investigadores sobre esse tema, e adquirir conhecimentos para argumentar as suas ideias, e depois discutir com actores políticos dos vários órgãos autárquicos. Trata-se de esclarecer a forma como as políticas municipais estão a responder às prioridades definidas pelos jovens. Caso de temas como mobilidade urbana, gestão de resíduos, espaços verdes na cidade e espaços natureza.
O que podem os municípios fazer, caso do de Almada, dentro desta estratégia participativa dos jovens?
Devem entender a urgência de integrar nas suas políticas as estratégias municipais de educação ambiental. Desde 2017 que existe uma estratégia nacional de educação ambiental, que está neste momento em avaliação e revisão, esperemos que se prolongue até 2030, e é fundamental para as políticas ambientais. Os municípios têm de entender que a educação ambiental é um benefício para o território e não um entrave, como alguns consideram. As políticas de educação ambiental têm de gerar uma maior participação da população, e existem organismos no terreno para promover essa participação. É preciso conjugar uma estratégia que defina linhas, programas e prioridades que, depois de auscultadas as comunidades, coloque estas matérias a fazerem parte das práticas das pessoas. É ainda necessária a colaboração dos municípios com as organizações não governamentais para que se construam essas dinâmicas que depois reportam aos técnicos e políticos em diferentes formas de participação. As estratégias de educação ambiental obrigam a que exista um plano, recursos, pessoas, equipamentos e meios financeiros. Uma autarquia que apenas faça uma campanha de sensibilização, por exemplos nas escolas, isso não é um programa de educação ambiental, um programa destes têm de ter orçamento. No caso da Câmara de Almada, já teve uma dinâmica ao nível de educação ambiental muito grande, mas neste momento sentimos que está fragilizada, daí que tenha enviado uma mensagem à senhora presidente da Câmara [Inês de Medeiros] para que valoriza o trabalho feito pela Câmara ao longo dos anos, que valorize o know-how que os técnicos já têm, e que não perca esta riqueza para que o município não ande para trás muitos anos nas prioridades ambientais.
ERMELINDO JOAQUIM DA ROSA (1959 – 2022)
Participação, Agradecimento
A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Ermelindo Joaquim da Rosa. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.
Você sabia?
... que a Funerária Armindo está disponível todos os dias do ano, a quaquer hora, para o apoiar em caso de emergência funerária?
Você sabia?
... que um funeral de cremação, considerando todos os custos envolvidos, é tipicamente mais barato que o funeral para sepultura?
Bloco Clínico
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O Setubalense n.º 832, 21 de Abril de 2022
SOCIEDADE DE NOTÁRIOS NO BARREIRO
EXTRACTO
-------Certifico, para efeitos de publicação que, no dia vinte e nove de março de dois mil e vinte e dois, foi lavrada, no Cartório Notarial no Barreiro do Dr. Carlos José Albardeiro Barradas, a folhas cento e trinta e oito, do livro oitenta e seis - C, de escrituras diversas, uma escritura de justificação, tendo por justificante:---------------------------------------------- -------Joaquim Marques Rolo, NIF 136482201, divorciado, natural da freguesia e concelho da Moita, residente na Avenida Dr. Teófilo Braga nº 42, 2º direito, na Moita, portador do cartão de cidadão número 05165470, válido até 13/02/2030, emitido pela República Portuguesa;-------------------------------------------------------------------------------------Inês Alexandra Rolo Miranda, NIF 234344326, solteira, maior, natural da freguesia e concelho da Moita, residente na Estrada Municipal 1020, Brejos da Moita, CCI 4201, Moita, portadora do cartão de cidadão número 14290554, válido até 04/04/2024, emitido pela República Portuguesa;------------------------------------------------------------Elsa Cristina Dias Costa, NIF 229114849, solteira, maior, natural da freguesia e concelho do Barreiro, residente na Rua das Forças Armadas, nº 23, Bairro Alentejo, Quinta do Anjo, Palmela, portadora do cartão de cidadão número 11822974, válido até 21/03/2028, emitido pela República Portuguesa;---------------------------------------------------------------Que outorgam na qualidade de membros da direção, de que são, respetivamente, presidente, secretário e vogal, e em representação da associação denominada:--------------------------------------------------------------------------------"RACHO FOLCLÓRICO DOS FAZENDEIROS DA BARRA CHEIA E ARREDORES", NIPC 501955968, com sede na Barra Cheia, freguesia de Alhos Vedros, concelho da Moita, associação esta constituída por escritura, de quatro de setembro de mil novecentos e oitenta e quatro, lavrada a folhas sessenta e um, do livro de escrituras diversas número quarenta - D, do Cartório Notarial da Moita, cuja constituição foi publicada no Diário da República III Série, nº 273, de 24 de novembro de 1984, e alterada por escritura lavrada a folhas setenta e quatro do livro cento e sessenta e três - F, do Cartório Notarial da Baixa da Banheira. --------------------------E declararam :---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Que a Associação sua representada, é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrém, do seguinte imóvel: ----------Prédio urbano, composto de dois pisos, para serviços, sito na Estrada Municipal, Barra Cheia, freguesia de Alhos Vedros, concelho da Moita, com a superfície total e coberta de trezentos e vinte e seis vírgula oitenta metros quadrados, que confronta, do Norte com via pública, do Sul e do nascente com António dos Santos Botas, e do Poente com escola primária, ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial da Moita, inscrito na matriz sob o artigo 2902. --------------Que a associação aqui justificante, adquiriu o referido imóvel, através de doação verbal efetuada no ano de mil novecentos e oitenta e três, tendo por doadores António dos Santos Botas e mulher Francelina dos Santos Bica, casados sob o regime da comunhão geral de bens e residentes em Alhos Vedros, sem que no entanto ficasse a dispor de titulo formal que lhe permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial mas, desde logo, entrou na posse e fruição do referido imóvel, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, nomeadamente, utilizando-o para sede da associação e suas atividades recreativas, quer usufruindo como tal o imóvel, quer suportando os respetivos encargos. -------Que a associação aqui justificante está na posse do identificado imóvel há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua, pelo que dquiriu o referido imóvel por usucapião e nos termos atrás mencionados, não tendo assim, documentos que lhe permita fazer prova da aquisição pelos meios extrajudiciais normais. -------Está conforme.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Barreiro, vinte e nove de março de dois mil e vinte e dois. O Notário,