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SETÚBAL Agressora de médica no Hospital de S. Bernardo pede desculpa e indemniza vítima

Autarquia estimula pessoas com deficiência através das artes

“Setúbal – Cultura Sem Barreiras” dá nome à iniciativa que a Câmara Municipal está a dinamizar, para “estimular as competências de pessoas com deficiência ou doenças mentais através de práticas artísticas e inclusivas nos equipamentos culturais”. A autarquia pretende, assim, “instigar a interacção e o aumento das pessoas com deficiência na participação do contexto sociocultural, bem como no desenvolvimento de projectos artísticos que tenham como objectivo a promoção de saúde mental”. Os projectos, adianta, “realizam-se no âmbito de uma candidatura ao Portugal 2020, destinada ao incremento de acções artísticas e culturais para valorização da participação cívica e fruição cultural e patrimonial”.

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SERVIÇO DE URGÊNCIA

Agressora de médica no Hospital de S. Bernardo pede desculpa e indemniza vítima

As agressões ocorreram na madrugada de 27 de Dezembro de 2019 quando agressora e vítima estavam no gabinete de observação do Serviço de Urgência

Uma mulher de 25 anos que agrediu violentamente uma médica de 64 anos no Serviço de Urgência do Hospital de São Bernardo em Setúbal, em Dezembro de 2019, vai ter que pedir desculpa à vítima e indemnizá-la.

O Tribunal de Setúbal encerrou o inquérito crime com uma suspensão

O SETUBALENSE

provisória do processo, que teve a concordância da vítima em não levar a agressora a tribunal por ofensas à integridade física qualificadas.

As agressões deram-se na madrugada de 27 de Dezembro de 2019. Pelas duas horas, quando agressora e vítima estavam no gabinete de observação do Serviço de Urgência e começou uma discussão.

A utente sovou a médica, puxou-lhe os cabelos, enfiou um dedo num olho da vítima e apenas a rápida intervenção da equipa de segurança no hospital permitiu cessar as agressões. A agressora justificou depois a agressão por não ter gostado da forma como a médica lhe falou.

A médica foi transportada de urgência para o Hospital São José, em Lisboa, para ser submetida a cirurgia e teve alta ainda durante a manhã seguinte. Não mais voltou a trabalhar no hospital. A agressora foi identificada pela PSP ainda no hospital e libertada. Mais tarde foi constituída arguida.

Findo o inquérito, de acordo com informações prestadas pelo Ministério Público, este considerou que os elementos de prova recolhidos indiciavam a prática pela arguida do crime de ofensas à integridade física qualificada. “Concluiu-se estarem reunidos os requisitos para a suspensão provisória do processo e, nesta conformidade, foi o processo de inquérito suspenso pelo prazo de dez meses, ficando a arguida sujeita a indemnizar a vítima e a efectuar um pedido de desculpa”. R.M.

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