Greve fecha secundárias
Abertura
Odemira atribui 95 mil euros em bolsas de estudo e prémios de mérito
Setúbal, um bastião do Liberalismo
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Abertura
Odemira atribui 95 mil euros em bolsas de estudo e prémios de mérito
Setúbal, um bastião do Liberalismo
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Desde já, faço aqui uma declaração de interesses - faço parte da equipa do Rui Rocha para a direcção do partido, e, por isso, também estarei incluída, como parte interessada, no contexto e no universo que quero abordar.
Pela primeira vez, nos quatro órgãos nacionais do partido (Comissão Executiva, Conselho Nacional, Conselho de Jurisdição e Conselho de Fiscalização) concorrerão um total de 16 listas, 3 das quais à Comissão Executiva. Em aproximadamente 6.000 membros, cerca de 200 irão ser candidatos aos diferentes órgãos. E é aqui que entra a importância do Distrito de Setúbal para a Iniciativa Liberal, tanto a nível interno, como a nível externo.
Deste universo, estimo que os membros dos Núcleos do distrito de Setúbal correspondam a quase 10% dos inscritos, sendo que são muito poucas as listas que não con -
Esta força que Setúbal tem, fez (e ainda fará) com que as várias listas aqui realizassem eventos e, inclusivamente, permitiu que os vários Núcleos do distrito, através da iniciativa do Núcleo de Almada, organizassem o único debate interno entre os três candidatos à
Presidência do partido. Um evento que se realizou na semana passada no salão nobre do CIRL - Clube de Instrução e Recreio do Laranjeiro, com a moderação de Francisco Rito, director do Setubalense, e que se revelou um momento alto do debate político onde os três candidatos foram confrontados com perguntas relacionadas com a realidade do distrito de Setúbal. Esta força que os membros (e os Núcleos) do distrito de Setúbal têm na Iniciativa Liberal não pode passar despercebida à próxima Comissão Executiva, seja esta qual for. Uma força política que o partido dispõe num dos distritos onde mais se vota à esquerda. Estas pessoas que dedicam o seu tempo, que canalizam as suas energias, saber e competências para uma causa, são também as que defendem os ideais de democracia, de liberdade individual, de liberdade de expressão, de liberdade de escolha, de defesa da propriedade privada e da economia de mercado, sempre que forem chamadas. Uma força que defenderá as ideias da Iniciativa Liberal em todos os próximos desafios eleitorais.Como disse no meu primeiro artigo aqui n’ O Setubalense, “Sim, o Liberalismo veio para ficar, porque funciona e faz falta, a Setúbal e a Portugal”.
Deputada da IL
Desde cabos e artes de pesca a cerca de 60 pássaros mortos, muitos foram os resíduos recolhidos pela Organização Não Governamental para o Desenvolvimento.
De acordo com a Brigada do Mar, foram ainda encontrados dois golfinhos mortos, “recolhidos prontamente para estudo por elementos da rede da Universidade de Évora”. A ajudar na iniciativa esteve a Yamaha Motor, que disponibilizou duas moto4 Kodiak 700, com as quais os voluntários fizeram 200 quilómetros.
Já o Parque de Campismo da Galé ajudou com os custos de alojamento e refeições e a Atlantic Ferries com a
travessia. Também a Câmara Municipal de Grândola, a autarquia de Sines, a Capitania de Setúbal e a Capitania de Sines se “prontificaram a ajudar” na acção. A Brigada do Mar é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) portuguesa, formalmente constituída em 2012, apesar de desenvolver a sua actividade desde 2008.
Com o objectivo principal de descontaminar a orla costeira, a associação desenvolve ainda acções e eventos que visam “a protecção da biodiversidade, actividades relacionadas com a reciclagem e campanhas de sensibilização”, com o intuito de “alertar a sociedade em geral para o flagelo que é o lixo marinho”, incentivando desta forma os cidadãos a juntarem-se à Brigada do Mar de forma individual ou através da própria organização.
FICHA TÉCNICA
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Brigada do Mar encontrou dois golfinhos mortos, recolhidos para estudo
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Um total de 84 bolsas de estudo serão atribuídas pelo município de Odemira, destinadas aos alunos que frequentam o ensino superior. Também serão atribuídos três prémios de mérito para alunos do ensino secundário no ano lectivo 2022/2023, no valor total de 95
PELO 2.º ANO
sagra-se vice-campeão nacional de pista
A realização de trabalhos de fresagens, limpezas e repavimentação motiva o encerramento à circulação automóvel de um troço da Avenida do Alentejo, em Setúbal, no sentido poente/ nascente, entre hoje e amanhã. Em comunicado, a Câmara Municipal
de Setúbal explica que o corte ao trânsito rodoviário na Avenida do Alentejo, “no troço compreendido entre a Rotunda Poente desta via e a Praça da Independência”, acontece hoje, “entre as 08 e as 13 horas e as 14 e as 18 horas”, e amanhã, “entre as 08 e as 17 horas”.
O atleta Hélder Palma, do Centro Ciclista Azeitonense, sagrou-se, no passado domingo, vice-campeão nacional de pista. Na vertente de scratch, o ciclista, elite, conquistou o segundo lugar da competição realizada no Velódromo Nacional de Sangalhos, em Aveiro.
O ciclista, que participou na vertente de scratch, uma corrida em pelotão de dez quilómetros, alcançou o segundo lugar do pódio pelo segundo ano consecutivo.
Já Gil Brandão, master 30, colega de equipa de Hélder Palma, conquistou o terceiro lugar na geral, também na vertente de scratch.
Já na vertente de eliminação, os atletas Hélder Palma e Gil Brandão alcançaram o terceiro lugar, nas suas respectivas categorias, arrecadando assim mais duas medalhas para o clube.
No campeonato nacional de pista, a equipa do Centro Ciclista Azeitonense foi também representada por Telmo Francisco, elite, que não conseguiu um lugar no pódio, alcançando apenas o quarto lugar nas vertentes de scratch e eliminação.
O clube desenvolve formação de jovens atletas, nas vertentes de estrada e BTT, a formação e competição em ciclismo de estrada e pista na categoria feminina e competição em ciclismo de estrada na categoria masters masculinos.
A funcionar nas instalações da antiga Escola Primária de Aldeia de Irmãos desde 1996, foi em 2021 que o Centro Ciclista Azeitonense passou a dispor do edifício como sede social, após o executivo da Câmara Municipal de Setúbal ter celebrado um contrato de comodato com a duração de quatro anos.
Arguido condenado pelo Tribunal de Setúbal ao pagamento de 160 mil euros à família de Francisco Faísca
Rogério Matos
O Tribunal de Setúbal condenou João Joaquim, trabalhador da construção civil, a 22 anos e seis meses de prisão pelo homicídio qualificado do patrão, Francisco Faísca, de 72 anos, enquanto estavam numa obra em Setúbal.
O crime ocorreu a 1 de Fevereiro, depois de o homicida, de 47 anos, pedir dinheiro ao patrão –, mais do que lhe era devido –, para comprar droga. Perante a recusa, João Joaquim matou-o à traição com um martelo, atingindo a vítima na cabeça.
Depois tentou a fuga, mas foi travado pela proprietária da habitação, que chamou as autoridades, com a
ajuda de vizinhos. O crime ocorreu numa casa no centro de Setúbal, situada na Rua Mariano Coelho, na qual homicida e vítima pintavam paredes.
O agressor viu que o patrão tinha a carteira com dinheiro e pediu-lhe mais pelo trabalho que estava a ser feito. Queria dinheiro para consumir droga, mas tinha recebido o pagamento acordado para o trabalho, no dia anterior, e já o tinha gasto. João Joaquim trabalhava com Francisco Faísca há três anos e recebia o ordenado semanalmente.
Cometido o crime, o homicida tentou a fuga com a carteira da vítima na sua posse, mas foi travado pela
proprietária da habitação. A mulher, que estava noutro quarto da habitação, ouviu o barulho e dirigiu-se ao local, onde viu a vítima prostrada no chão e o suspeito a tentar fugir. Este disse-lhe que a vítima tinha sofrido uma queda.
O homicida de 47 anos tentou fugir, mas a mulher, com a ajuda de vizinhos, travou-o nas escadas do prédio até à chegada das autoridades. João
Joaquim ainda telefonou ao filho da vítima a contar que o pai tinha sofrido uma queda – a mesma versão que contou às autoridades –, mas acabou por ser detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal pelo homicídio do patrão.
O Tribunal de Setúbal condenou ainda o arguido ao pagamento de 160 mil euros à família da vítima, a título de indemnização pelos danos sofridos. Francisco Faísca, empresário de remodelações, deixa mulher, dois filhos e um neto. Detinha a empresa FF Construções, em Setúbal, há 40 anos.
A Casa das Imagens Lauro António recebe, até 17 de Junho, cinco sessões de curtas-metragens direccionadas para os mais pequenos. A iniciativa, promovida através do programa municipal Set’Curtas, é direccionada para bebés dos seis meses aos três anos, com as sessões a decorrerem, além da realizada a 11 de Fevereiro, nos dias 18 de Março, 1 de Abril, 13 de Maio e 17 de Junho, sempre pelas 11 horas.
“Refugiados: Entre a Grécia e a Macedónia” é o nome da exposição de fotografia patente na Escola Conde de Ferreira – Centro de Recursos Educativos e Culturais, em Setúbal, até dia 12 de Fevereiro. A mostra, cuja inauguração aconteceu no dia 13 de Janeiro e contou com um momento musical de Et Toi Michel, é composta por fotografias de Joana Bom.
O pólo da Anunciada do Centro Comunitário da União das Freguesias de Setúbal recebe todas as terças-feiras, entre as 10h30 e as 11h30, aulas de Qi Gong, prática de origem chinesa que promove o aumento da energia vital. Os interessados em participar nas aulas, garantidas pela professora Eugénia Rosa, podem inscrever-se presencialmente no pólo da Anunciada ou através do contacto telefónico 935 766 881.
João Joaquim trabalhava com Francisco Faísca há três anos
A continuação da greve da comunidade educativa acompanhou o arranque desta semana, com algumas escolas da cidade de Setúbal a manterem as portas fechadas no dia de ontem, terça-feira.
Conforme apurou O SETUBALENSE, a Escola Secundária Lima de Freitas esteve encerrada devida à greve, com os funcionários a juntarem-se ao movimento nacional e a contribuírem para o encerramento do estabelecimento de ensino.
Os professores, à porta, confessaram a O SETUBALENSE que “hoje [ontem] está encerrada, sem certezas” do que acontecerá nos próximos dias.
Também a Escola Secundária D. João II e a Escola Secundária du Bocage (conhecida como Liceu) estiveram de portas fechadas, com os professores a exigirem a alteração das carreiras e a reivindicarem direitos.
Os cartazes afixados com palavras de “luta”, “greve”, “manifestação”, “valorização” e “educação” sobressaíram, estando expostos para que, quem por ali passe, não duvide do motivo que leva ao encerramento destas escolas.
Na Secundária D. João II, apenas os professores fizeram greve, sendo que a cantina escolar se manteve em funcionamento, para que, quem quisesse e necessitasse, usufrui-se do espaço.
Escolas abriram mas “não se sabe o dia de amanhã”
Ainda que os dias sejam de incertezas, muitas escolas estiveram abertas, com alunos à vista de quem passou junto aos portões, no exterior, nos intervalos e em momentos de convívio dentro dos estabelecimentos.
Nestes espaços, além das portas estarem abertas, estiveram patentes as tarjas, cartazes e panfletos, que
ilustram o descontentamento geral dos professores.
A Escola Básica Barbosa du Bocage, descreveu uma assistente operacional a O SETUBALENSE, “tem estado sempre em funcionamento”, com mais uma ressalva de que “o futuro é incerto”.
Já na Escola Básica Luísa Todi, os alunos do 1.º ciclo tiveram a manhã de aulas interrompida, com a retoma do período lectivo a acontecer “à tarde”,
revelou um funcionário. As turmas dos restantes ciclos, não sentiram, ao dia de ontem, o efeito das greves da comunidade educativa.
A Escola Secundária D. Manuel Martins e o Agrupamento de Escolas Ordem de Sant’Iago, por sua vez, também tiveram os professores a leccionar, com, mais uma vez, a ressalva de que a inconstância está presente, com o encerramento dos espaços a ser um cenário que
pode voltar a repetir-se nos próximos dias.
A Escola Secundária Sebastião da Gama (conhecida como a Comercial) teve uma interrupção lectiva nas primeiras horas da manhã, confirmaram alunos e uma professora a O SETUBALENSE, com as aulas a decorrerem normalmente logo em seguida, enquanto, sublinhou-se, mais uma vez, pela professora, “não se sabe o dia de amanhã”.
Alunos permanecem “em turma” fora da escola Os estudantes que ficam sem aulas, na sua maioria, “retornam para casa”, esclareceu uma professora. Contudo, O SETUBALENSE constatou junto de alunos que se encontravam nas imediações das escolas fechadas nesta terça-feira que, mesmo fora do estabelecimento de ensino, estes estão em “grupos de turma”, juntos, entre amigos e colegas.
Alguns vão “para cafés passar o tempo”, enquanto outros aproveitaram para passear pelo Parque do Bonfim, sempre de mochila às costas.
“A lutar também estamos a ensinar” é uma das frases proferidas e lidas comumente nos cartazes dos professores em protesto, com, face às manifestações e greves feitas diariamente por todo o país, milhares de alunos a ficarem sem aulas. A esta luta juntam-se também os próprios estudantes, assim como vários encarregados de educação, que, disse uma assistente operacional a O SETUBALENSE, passam muito tempo na escola e vêem a insatisfação diária de quem trabalha no sector da educação.
Os professores, a quem se juntam os assistentes operacionais, psicólogos e técnicos especializados, pretendem uma “valorização justa da profissão”, sem “quotas e com aumentos salariais”, além da contagem do tempo de serviço.
“A insatisfação destes profissionais vem também ao encontro da proposta de um novo modelo de recrutamento e gestão de docentes”, alterado para, explicou uma professora a O SETUBALENSE, “mapas de docentes e a sua alocação em função dos perfis, definidos pelas escolas e seus projectos, geridos por um concelho de directores”, que acontece dada a transferência de competências do governo central para os municípios – a municipalização – no que respeita ao ensino.
Os protestos acontecem desde finais do ano transacto, com o cenário a repetir-se por várias escolas do Distrito de Setúbal, à semelhança do cenário nacional, com o Ministério da Educação e os sindicatos a negociarem a alteração de modelo de colocação e a contratação dos professores.
Obra deve arrancar no 1.º trimestre de 2023 e prevê-se que esteja terminada até ao final do próximo ano
São 77 os apartamentos de luxo que vão 'nascer' no espaço onde funcionou a antiga Universidade Moderna, na Estrada das Machadas, em Setúbal, com o actual edifício a estar "neste momento em fase de demolições”.
No âmbito do projecto Panorama Setúbal Apartments, desenvolvido pela imobiliária Incentinveste em parceria com o grupo israelita Taga Urbanic, vai ser criado um condomínio de apartamentos de luxo nas antigas instalações universitárias, explica a consultora JLL, responsável pela venda dos apartamentos, em nota de Imprensa.
“Prevê-se que a obra arranque no
1.º trimestre de 2023 e que dure cerca de dois anos, terminando no 4.º trimestre [ou no] final [de] 2024”, revela a consultora a O SETUBALENSE, adiantando que as obras vão ser executadas pela empresa Gabriel Couto.
Questionada sobre qual o investimento previsto, a JLL diz que este “ainda não está a ser divulgado”, sabendo-se apenas que, “com uma gama de preços entre os 170 mil euros e os 716 mil euros, em causa estão 77 apartamentos”.
Desta forma, estão “disponíveis para venda um T0 (32 m2), 30 fracções T1 (69 m2), 33 unidades T2 (97 m2) e, por fim, 13 fracções T3 (141 m2), distribuídos por cinco andares”. Todas as fracções vão contar “com arrecadação e estacionamento privativo, sendo que os apartamentos localizados ao nível dos pisos térreo e cobertura contarão ainda com grandes terraços e jardins privados e algumas das fracções terão também garagem com acesso directo aos apartamentos”, lê-se no comunicado.
De acordo com Patrícia Barão, da
JLL, citada na mesma nota, "Setúbal tem uma procura residencial cada vez mais forte, pois é um mercado que combina cidade, serra e mar, com uma gama de preços bastante competitiva”.
“O Panorama Setúbal Apartments é um projecto de características únicas que vem dar resposta à procura, integrando valências e comodidades pou-
co comuns neste mercado", afirma.
Já Tzafrir Fiks, da Taga Urbanic, garante que o grupo israelita está “muito entusiasmado por finalmente ingressar no mercado de Setúbal, uma localização que tem muito para oferecer para quem ali vive ou quer investir”.
Este é o segundo projecto apresentado nos últimos dois anos para
o edifício da extinta Universidade Moderna, que está devoluto há cerca de 15 anos. Em 2020, a Incentinveste apresentou o projecto Vitória Residence, que previa a criação de 64 apartamentos.
Contudo, o projecto residencial, num investimento de 11 milhões de euros, não chegou a avançar.
Iniciativa
“O futuro das empresas e o poder das marcas na defesa da sustentabilidade” é o tema da conferência que, na próxima terça-feira, 24, vai juntar cerca de uma dezena de representantes do sector nas instalações da StartUp Barreiro, no Parque industrial da Baía do Tejo. A actividade arranca pelas 16 horas e divide-se em três painéis.
O primeiro vai estar a cargo de Eduardo Migliorelli, CEO da Atlantic Hub – empresa responsável pela organização da iniciativa –, com a apresentação do tema “Missões empresariais: o know-how do ecossistema português”. O empresário vai explicar a importância dos estudos de mercado antes de se iniciar um negócio, com casos concretos.
O segundo painel, com moderação
de Nádia Leitão, coordenadora da StartUp Barreiro, será subordinado ao tema “O emprego mudou: quais os cenários para a procura de novos talentos?” e terá como oradores
Ariane Gomes (Business Developer da Growyx), Hugo Nunes (Founder e CEO da Cosmic Futures), Rodrigo Varela (Country Manager da Blend Euro) e André Pereira e Yola Goulart (CEO’s e Founders da The Pear Mkt).
“Sustentabilidade - Como podem as empresas contribuir?” servirá de mote ao último painel, que juntará Andreia Mourão (entrepreneur com a empresa Momentum), Miguel Fernandes (Chief Technology Officer da Witseed), Patrícia Saldanha (Sustainability Director da Ecologika), Pedro Coelho (Managing Partner da INODEV) e Verónica Pimenta (entrepreneur na StartUp Barreiro). A moderação será assegurada por Nádia Leitão.
A conferência integra a iniciativa “Atlantic Talks”, organizada pela Atlantic Hub, que se define como uma “empresa global” de apoio a
“empresários brasileiros no processo de internacionalização de empresas a partir de Portugal”. Promover e divulgar negócios assim como “identificar os pontos fortes de cada região portuguesa” para dinamizar a actividade empresarial são os objectivos da acção desenvolvida pela Atlantic Hub.
A participação na conferência que vai decorrer na StartUp Barreiro é gratuita e sujeita a um limite máximo de 60 pessoas. Os interessados podem efectuar reservas através de https://materiais. atlantichub.com/atlantic-talks-barreiro. O evento será transmitido em directo nas redes sociais da empresa. A Atlantic Hub apresenta serviços divididos em quatro módulos: eventos & missões empresariais; diagnóstico de mercado; internacionalização; e captação de investimentos. De acordo com a informação publicada no site da empresa, “cada módulo é parte de um processo estudado e desenhado para uma entrada completa e assertiva dentro do mercado português”.
Rui Prata e Vitor Níeves são dois dos oradores que vão participar na conversa informal em torno da curadoria fotográfica, a ter lugar entre as 16 e as 18 horas do próximo dia 29 no Auditório Municipal Augusto Cabrita. A iniciativa, de entrada livre, visa abordar a curadoria e a montagem de uma exposição.
Pierre
“Solo Fértil” intitula a exposição de ilustração da autoria do canadiano Pierre Pratt, que vai ser inaugurada no Auditório Municipal Augusto Cabrita (AMAC), pelas 16 horas do próximo dia 11. Segundo a Câmara do Barreiro, a mostra reúne trabalhos criados nos últimos anos em solo luso e poderá ser apreciada até 26 de Março. A entrada é gratuita.
A Biblioteca Municipal do Barreiro acolhe, a 4 de Fevereiro próximo pelas 11 horas, mais uma sessão da iniciativa “Histórias Vivas”, desta vez dedicada ao livro “Octocuecas e as Cuecas Piratas Perdidas”, de Suzy Senior. A cargo da Arteviva, Companhia de Teatro do Barreiro, a acção é dirigida a maiores de 3 anos e tem entrada gratuita, mediante marcação.
Os serviços do Sector de Águas e Saneamento do Barreiro estão a proceder a um conjunto de obras que começaram esta segunda-feira e vão decorrer até ao próximo dia 22. Até ao momento a intervenção já passou por substituição de ramais, prolongamento de condutas e sondagens de ramais e roturas.
Os trabalhos prosseguem esta manhã com a sondagem de rotura na Rua das Beiras, em Vila Chã, Santo António, estando prevista uma interrupção no fornecimento de água de cerca de duas horas. Ainda esta manhã é feita idêntica sondagem na Rua Miguel Bombarda n.º 25, no Barreiro, com igual previsão de corte de água.
Em Santo André, no Campo Hipólito Santos, vai ser executado um ramal para a instalação de um marco de incêndio. E no Lavradio, na Rua Amizade n.º 42, é feita uma sondagem de rotura. Durante a tarde realiza-se a sondagem de rotura na Rua Manuel Evans Carvalho n.º 8, em Palhais, com suspensão de duas horas no fornecimento de água.
Quinta-feira a água será cortada também durante duas horas para a execução de ramal na Rua Gil Eanes nº 7, Lavradio. Ainda durante a manhã continua a execução de ramal e instalação de marco de incêndio no Campo Hipólito Santos, em Santo André.
Já a sondagem de rotura na Rua Emigrante, Covas de Coina, prevê uma interrupção de abastecimento de oito horas.
Os trabalhos continuam à tarde com a sondagem de rotura na Avenida Manuel Santos Cabanas n.º 16, na Quinta dos Fidalguinhos, Lavradio.
Na manhã de sexta-feira é executado o ramal na Rua Aguiar, no Barreiro, e o prolongamento de conduta na Travessa 5 de Outubro, no Alto Seixalinho. É também executada uma sondagem junto à entrada do Pingo Doce, na Quinta da Graciosa, em Santo António da Charneca, e o ramal na Rua Aguiar, no Barreiro. A obras prosseguem à tarde na Rua Salvador Correia de Sá, Barreiro. Sábado, de manhã, é feita a desactivação do ramal na Travessa do Loureiro, Barreiro, e à tarde é desactivado o ramal na Rua Miguel Pais.
Barreiro foi o município da Área Metropolitana de Lisboa (AML) com a temperatura média anual mais elevada (18,13 graus centígrados) em 2022. A indicação revelada pela AML tem por base os dados preliminares do Instituto Português do Mar e
da Atmosfera (IPMA) referentes ao último ano, “o mais quente” verificado em Portugal “desde 1931”, altura em que se iniciaram os registos meteorológicos daquele instituto. A temperatura média anual na AML em 2022 foi de 17,56 graus centígrados,
mais um grau centígrado em relação ao valor médio nacional no mesmo período (16,6 graus centígrados). A temperatura máxima registada na região foi de 43,33 graus centígrados, no dia 13 de Julho, em Alcochete.
A 28 de Janeiro, às 22h00, o pai do rock português vai revisitar os mais de 40 anos de carreira e sucessos
Rui Veloso vai estar em versão acústica, com trio de guitarras, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Barreiro, no próximo dia 28, para um concerto intimista onde revisitará uma carreira de mais de 40 anos e de muitos sucessos; uma carreira que marcou e marca, de forma inquestionável, a música portuguesa.
É às 22h00 e os bilhetes têm o preço único de 20 euros.
Nasceu em Lisboa, há 65 anos, mas foi viver para o Porto, ao qual está umbilicalmente ligado.
O seu surgimento no universo musical ocorreu em 1980, com o álbum “Ar de Rock”, e a música em Portugal nunca mais foi a mesma. Provavelmente as gerações mais jovens desconhecem o impacto que o disco teve em Portugal, mas poderão lembrar o título que lhe atribuíram (provando o desconhecimento da história do rock em Portugal) de pai do rock português. “Chico Fininho” foi o tema… bem, é o tema que todos sabemos e não vale a pena dizer algo mais.
No ano seguinte, o álbum “Fora de Moda” confirma tudo o que o seu antecessor apresentou e em 1983, “Guardador de Margens”, é o álbum que inclui clássicos como “Máquina Zero”, um sucesso gigante. Em 1986, o quarto álbum, “Rui Veloso” apresenta-se com temas que ficariam na história da música: “Porto Covo”, “Negro do Rádio de Pilhas” e “Porto Sentido”.
Para 1990 estava reservado um dos momentos mais altos da carreira do músico, em termos discográficos: o duplo álbum “Mingos & Samurais” vende mais de 150 mil cópias, enche vários Coliseus de Lisboa e Porto e deixa para o futuro da música portu-
O executivo municipal do Barreiro reúne esta quarta-feira, 18 de Janeiro, em reunião ordinária de câmara, pelas 10h30, na Sala de Sessões dos Paços do Concelho. É permitida a intervenção do público mediante credencial a ser entregue no momento da entrada, sendo que as inscrições, à data
de hoje, podem ser entregues pessoalmente na Câmara Municipal, Paços do Concelho. A reunião terá, como habitualmente, transmissão em directo no site da Câmara Municipal, pelo canal de Youtube do município do Barreiro e através de link disponível no Facebook do município.
AMBIENTE Mata da Machada recebe mais 500 espécies autóctones
A Câmara do Barreiro em parceria com a Quercus realizou uma primeira acção de voluntariado empresarial na Mata Nacional da Machada, em que foram plantadas 500 espécies autóctones e realizado o arranque e descasque de acácias. Participaram 50 colaboradores da Autoeuropa. Marcaram presença na iniciativa,
os vereadores Carlos Guerreiro e Telma Gomes, João Delgado, director de comunicação e relações governamentais e Rui Batista, director de logística, ambos da Volkswagen Autoeuropa, bem como Marcos Bartilotti, da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, parceira da autarquia.
guesa, temas incontornáveis: como “Não há estrelas no Céu”, "A Paixão (Segundo Nicolau da Viola)" e "Baile da Paróquia”. Logo de seguida um novo disco e, de novo, em formato duplo: “Auto da Pimenta”, em tempo de comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
Seguem-se os álbuns “Lado Lunar” e “Avenidas”, numa década também marcada pela presença no Rio Grande, grupo de música popular que, além do Rui, integrava Tim (Xutos & Pontapés), João Gil, Jorge Palma e Vitorino. Gravaram os álbuns “Rio Grande” em 1996, que foi quatro vezes platina e “Dia de Concerto” em 1998.
O início do século foi marcado pelas comemorações dos 20 anos de carreira, com dois discos; “O Melhor de Rui Veloso – 20 anos depois” e “20 anos depois – Ar de Rock”, um disco tributo a Rui Veloso.
O álbum “Concerto Acústico” e “A espuma das Canções” em 2003 e 2005, respetivamente, antecedem um ano – 2006 - de grandes acontecimentos: é nomeado Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, pelo Presidente da República Jor-
ge Sampaio e atua no Rock in Rio, na noite de Carlos Santana e Roger Waters e ainda, para comemorar 25 anos de carreira, realiza dois concertos no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico em Lisboa.
Em 2009 lança mais um disco ao vivo, desta feita gravado no Pavilhão Atlântico. Só três anos mais tarde, Rui Veloso voltaria aos discos, reunindo então vários amigos como Jorge Palma, Luís Represas, Carlos do Carmo, Expensive Soul, Camané e outros, no álbum “Rui Veloso e Amigos”.
Apesar de uma atividade discográfica mais reduzida, regista algumas colaborações musicais de relevo e apresenta-se ao vivo com uma regularidade que permite chegar a várias gerações para mostrar o seu o seu espólio musical, tão intemporal, que nos esquecemos da idade dos mesmos, e também a sua capacidade de reinvenção musical dos temas construídos ao longo da vida.
E isso mesmo que – em versão mais acústica – Rui Veloso tem vindo a mostrar, em trio e em espaços mais intimistas, nos últimos tempos. Opinião Musical
Conselho Local de Acção Social avalia plano de actividades e projectos
O Espaço Memória, no Parque Empresarial da Quimiparque, recebe a 24 de Janeiro, pelas 14h30, a 54.ª reunião plenária do Conselho Local de Acção Social do Barreiro (CLASB). Um encontro com a ordem de trabalhos de que fazem parte, entre outros assuntos, a aprovação da acta da reunião plenária do CLASB, a apreciação e deliberação sobre parecer emitido referente a Projecto de Creche da Cooperativa RUMO, no âmbito do Plano de Recuperação e
Resiliência e Análise e deliberação sobre a Proposta de Diagnóstico Social do Concelho do Barreiro 2022. Na reunião está prevista a presença da vereadora da Câmara do Barreiro Sara Ferreira, de Luísa Malhó, directora do Centro Distrital da Segurança Social de Setúbal, de Ana Gonçalves, da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais – Equipa Setúbal 2, do técnico do CLASB Armando Gomes e de Fernanda Ventura do mesmo conselho.
Apartir da abertura que lhe foi dada pelo prefeito, o percurso do tipógrafo António dos Santos começa a edificar-se, sempre na permuta com os outros rapazes, na aprendizagem com os mestres, querendo assumir mais responsabilidades técnicas, dominado pela curiosidade e pelo sentimento de fazer melhor o seu trabalho, num trajecto determinado por um sentido de vocação, eivado de reconhecimento às pessoas que tiveram influência na sua formação.
Pelas páginas de “O Tipógrafo” passam os trabalhos de António dos Santos no jornal “O Setubalense”, na partilha de conhecimentos, na preocupação de saber mais, na construção da gráfica Corlito, com lições sobre a arte da impressão, sobre os meandros da linotipia e do offset, quase podendo o leitor entender este livro como um manual técnico contado na primeira pessoa, desvendando os segredos das máquinas com que trabalhou e revelando os caminhos para a produção de um melhor trabalho. O afecto à profissão, à arte e aos equipamentos que lhe permitiram ser tipógrafo surge humanizado em vários passos, como naquele em que se pode assistir
à personificação sentida das máquinas, quando se refere o menor esforço na actualização do equipamento, exigindo-se às antigas máquinas as mudanças trazidas pelas novidades - “Tornava-se por vezes assustador visitar tipografias que existiam espalhadas por este país fora e ouvir aquele barulho característico das impressoras pedaleiras, máquinas que gemiam de dor, quase suplicando que lhes dessem um pouco de descanso, tentando com isso abafar o barulho infernal, numa cadência sempre igual, sempre de dor.”
Uma outra faceta que passa por este livro é a do contributo para a história local sadina, aspecto que pode ser visto de dois ângulos: o primeiro, quanto ao esforço de formação profissional que uma instituição como o Orfanato Municipal de Setúbal praticou localmente, depositando nas mãos dos jovens que acolheu os utensílios necessários para o desempenho de uma profissão, aspecto que, de resto, António dos Santos já sobejamente relatou em obras anteriormente publicadas; o segundo, relacionado com a história das artes gráficas em Setúbal, inventariando as tipografias e alguns mestres da arte locais, ligando os momentos de expansão ou de retracção
desta actividade com a vida de Setúbal. A história que António dos Santos nos conta é também uma forma de reconhecimento - ao longo da narrativa, há sempre a preocupação do papel que os outros desempenharam, da construção em equipa - os colegas da arte (muitos
deles formados na mesma escola), os seus aprendizes ou aqueles que estiveram sob a sua orientação, os mestres que conheceu e com quem aprendeu, as figuras com quem se cruzou e que confiaram no seu trabalho, os clientes para quem trabalhou (destacando neles o apoio para o crescimento da tipografia e a exigência que punham nos trabalhos encomendados), os parceiros da arte (como designers, fotógrafos, autores, etc.) e, por fim, a parte da família que o auxiliou, os sogros, que apresenta como “a família que nunca tive desde a minha nascença, gente da Murtosa, simples e afável a quem estou grato pela extraordinária ajuda que me deram para levar por diante um sonho de progredir e chegar mais além nas artes gráficas”.
“O Tipógrafo”, que António dos Santos nos oferece, ainda que carecendo de uma revisão linguística adequada, é um belo documento humano e profissional, muito assente no testemunho pessoal, apoiado, muitas vezes, em bibliografia sobre o tema, pois, como revela na última página, houve a preocupação de “chegar ao leitor, descrevendo com autenticidade tudo o que ao ofício de tipógrafo diz respeito.” Torna-se interessante, depois deste percurso,
voltar ao início do livro, ao passo em que, na segunda página, o autor confessa o fascínio sentido desde criança pela tipografia: “O tempo ajudou-me a perceber a grande mudança que na minha vida se instalou, dando comigo em dias intermináveis colado aos vidros da porta da oficina de tipografia, imaginando-me um simples monge dos que há séculos habitaram este espaço de clausura, capaz de ali permanecer para sempre.” Missão cumprida, pois!
dos Santos, tipógrafo para sempre (2)Professor
TARÓLOGO e ASTRÓLOGO FRANCISCO GUERREIRO
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CARNEIRO 21.03 a 20.04
No plano amoroso – não rejeite a possibilidade de se envolver um novo relacionamento. Poderá ser surpreendido, muito favoravelmente, com as atitudes e gestos de alguém que entrou há pouco na sua vida. No plano profissional – poderá entrar numa nova fase profissional, comece a pensar em novos projetos ou novas aplicações financeiras. Carta da semana – O SOL – semana muito luminosa e feliz para Peixes. Vai sentir-se com muita vontade de viver a vida e demonstrar a força das suas emoções e sentimentos.
TOURO 21.04 a 21.05
Foi com muito interesse que ouvi anunciar um programa da jornalista Conceição Lino sendo o tema os problemas que se vivem hoje no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Esta jornalista habituou-nos a aprofundar de uma maneira incrível os problemas e os temas que escolhe para os seus programas. E como estamos vivendo um momento dramático no SNS, o meu interesse para ouvir e ver o programa aumentou para a nota máxima.
No entanto, fiquei desiludido. Eu sei que está na “ hora do dia” as esperas nas consultas, as filas nas urgências, as paragens de inúmeras ambulâncias, tempos de espera absolutamente inqualificáveis para doenças e doentes graves. Durante a pandemia os nossos serviços de urgência estiveram permanentemente nos ecrãs dos vários canais de TV. A alta tecnologia dos serviços foi posta em evidência. A imagem das salas cheias de aparelhagem, cheias de frascos vertendo líquidos, cheias de aparelhos que substituem a respiração e até a circulação, médicos, enfermeiros e auxiliares de volta das camas onde estavam os doentes impressionavam toda a gente. A chamada medicina tecnológica subiu ao rubro. E começa de imediato a colocar-se um problema. Será ao Estado que compete cuidar da saúde dos seus cidadãos? Será simplesmente um encargo de cada um de nós ?Eis uma questão verdadeiramente política. O Serviço Nacional da Saúde tem 3 linhagens. Os cuidados primários da saúde ,primários de primeiros e não primários de insipientes. Os cuidados secundários ou hospitalares e a chamada saúde pública. Estamos perante 3 carreiras médicas. Exerci medicina muito antes do 25 de Abril, portanto, muito antes do SNS. Mas fiz parte de um grupo de jovens médicos que meteram ombros à organização dos chamados cuidados primários da saúde. Foi
Mário Moura após uma reunião Internacional há muitos anos, em Alma Ata, uma cidade Soviética, que se concluiu que 80% das queixas dos nossos pacientes podem e devem ser tratadas num primeiro contato, nos tais chamados cuidados primários de saúde. Começou, portanto, a valorizar-se a clínica geral. Mas rapidamente se concluiu que o adoecer humano não dependia apenas das alterações corporais, físicas e que tudo era altamente influenciado pelo psiquismo da pessoa segundo Ortega y Gasset :cada ser humano é ele e a sua circunstância envolvente. Há vários anos que psiquiatras , psicólogos e neurologistas iam criando um tipo de medicina a que se podia chamar Biopsicosocial. Os cuidados primários e os cuidados secundários passaram a ser aceites na generalidade de todo o mundo. Mas a evolução da clínica geral para a medicina familiar levou o seu tempo, pois as faculdades de medicina ensinavam anatomia, fisiologia e várias patologias, desprezando um pouco o efeito do psiquismo. É a APMCG que em breve passou a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar que começa a convencer primeiro os próprios médicos ,depois as faculdades de medicina e só depois o poder político. Levou, portanto, um bom par de anos a pôr de pé uns cuidados primários de saúde capazes, com unidades de saúde familiar com certa autonomia, com contratos com o Estado, com remunerações dependentes de se atingirem ou não os resultados daquilo que era contratualizado. E foram aparecendo as USF modelo B ,os primeiros centros de saúde eram o modelo A, e ainda se previa a possibilidade de um modelo C que atingisse o privado e o social. Primeiro problema a Troika. É o Ministério das Finanças, que define quantos modelos A podem passar a modelos B, e o processo começou a andar lentamente. Essas USF satisfaziam os seus Médico
utentes, satisfaziam os médicos, os enfermeiros, o pessoal auxiliar. Segundo, mais importante obstáculo, o covid 19. Os médicos de família nos seus centros de saúde, seja de que modelo fossem, foram postos a atender pelo telefone os doentes com Covid 19 que não tinham gravidade para serem internados nas unidades de cuidados intensivos. Foi a destruição verdadeira dos cuidados de saúde primários no seu processo evolutivo, lento, mas seguro, que se estava construindo. Chegamos aos dias de hoje e temos todo aquele rol de críticas que acima enunciámos de gente que não é consultada, de pessoas que esperam tempos sem fim, de hipertensos e diabéticos que não são vigiados, de pessoas sem médico de família, pessoas sem acompanhamento. Numa palavra: um marasmo. Do programa da jornalista Conceição Lino podemos verificar que nos estudantes pretendendo ir para medicina e nos estudantes dos primeiros anos, há uma certa apetência para o serviço público. Não se vai para medicina para ganhar dinheiro. Vai-se para medicina com um certo sentimento de utilidade pública, de entreajuda aos outros e isso não se avalia apenas pela nota. A doença pode ser uma base de negócio ou não? Perguntas que necessitam previamente de uma resposta concreta. Já citamos anteriormente que as estatísticas mostram que 80% das queixas dos pacientes se podem resolver(e resolvem se) nos chamados cuidados de saúde primários. –Será que ainda se pode reconstruir o nosso SNS ? Mesmo com a “basuca”, parece-me difícil. Não vemos nem ouvimos comentadores ou mesmo decisores, equacionar o problema pondo o enfoque na recuperação dos Verdadeiros cuidados primários! Infelizmente a Medicina de Família está moribunda!
No plano amoroso, sente-se muito apaixonado e tem receio de mostrar os seus sentimentos. No plano profissional, terá algumas propostas, mas não se iluda com as mais vantajosas. Carta da Semana – A Lua, esta carta mostra que você estará sensível e um pouco frágil, mas ao mesmo tempo estará com um grande poder de análise.
GÉMEOS 22.05 a 21.06
No plano amoroso – poderá travar novos conhecimentos, embora deva amadurecer bem as ideias antes de lançar num novo romance. Poderá ter de enfrentar oposições familiares para poder levar em frente uma relação. No plano profissional – deve manter a calma em todas as circunstâncias, até porque esta semana tudo está ao seu alcance. Carta da semana – O CARRO – a conjuntura anuncia progressos.
CARANGUEJO 22.06 a 22.07
No plano amoroso – possibilidade de os seus sentimentos serem completamente renovados. Numa situação inesperada ou mesmo sem estar disponível pode sentir novas emoções. No plano profissional – se estiver envolvido em atos de representação ou de cariz público, sair-se-á muito bem. Carta da semana – O AMOROSO – esta carta define uma semana intensa em que todos os comportamentos estão marcados pela paixão.
LEÃO 23.07 a 23.08
No plano amoroso – não aceite opiniões ou que se metam demasiado na sua vida, o seu coração é o seu melhor amigo e só poderá arrepender-se do que não fizer. No plano profissional – todos os negócios ou investimentos em que se envolver, desde que estruturados e calculados darão bons resultados. Carta da semana – O IMPERADOR – está muito lúcido, objetivo e eficaz marcando pontos em todas as situações que se envolver.
VIRGEM 24.08 a 23.09
No plano amoroso – não permita que o orgulho atrapalhe ou ponha em causa em relação. No plano profissional – alguns colaboradores podem interferir ou pôr em causa as suas opiniões, mas é aconselhável que não baixe os braços e faça persistir as suas ideias. Carta da semana – A FORÇA – fomenta novas ideias confere rapidez de raciocínio e força de vontade não permitindo que se instalem na sua vida indecisões ou qualquer tipo de medo.
BALANÇA 24.09 a 23.10
No plano amoroso – é uma semana adequada a que faça alterações na sua forma de vida; pode iniciar uma fase mais límpida e intensa. No plano profissional – algumas situações podem assumir contornos que não esperava e perante os quais terá de tomar uma posição. Carta da semana – A MORTE – é uma carta forte que permite conduzir a sua vida de forma objetiva e eficaz. Fim de uma etapa e inicio de uma nova etapa próspera.
ESCORPIÃO 24.10 a 22.11
No plano amoroso – não entregue o seu amora quem não o merece, corre o risco de deceções. Nem todas as promessas serão cumpridas esta semana. No plano profissional – dê atenção a um negócio ou a um projeto que pode esconder problemas, procure novos apoios. Carta da semana – A LUA – a conjuntura leva-o para o mundo dos sonhos em que é difícil ser racional, tente manter-se lúcido para não ser enganado.
SAGITÁRIO 23.11 a 20.12
No plano amoroso, relações são correspondidas e regidas por si e pelos seus interesses. Controle o seu feitio pois numa relação toma decisões a dois. No plano profissional, mostre-se mais activo e mais empenhado com trabalhos que lhe são solicitados. Carta da Semana – O Mundo, esta carta mostra que as conquistas e os seus êxitos estão ao seu alcance, basta que consiga reunir todas as suas potencialidades para atingir os seus fins.
CAPRICÓRNIO 21.12 a 20.01
No plano amoroso – escute o que lhe dita o coração sempre que tomar uma decisão ou fizer uma escolha sentimental; todos os gestos deverão ser fruto de reflexão solitária e amadurecida. No plano profissional – está perfeitamente apto a atuar em proveito próprio e fazer bom uso das suas habilitações e conhecimentos. Carta da semana – A PAPISA – a semana promete ser muito importante.
AQUÁRIO 21.01 a 19.02
No plano amoroso, poderá estar a passar uma fase conflituosa, que se deve á indefinição de sentimentos, clarifique-os. No plano profissional, os trabalhos que tem em curso irão sofrer alguns atrasos, devido á falta de recursos. Carta da Semana – O Eremita, esta carta mostra que deve agir com rigor e cuidado em todas as situações.
PEIXES 20.02 a 20.03
No plano amoroso – momento propicio á evolução sentimental; conseguirá compreender alguns gestos e lidar melhor com os afetos. No plano profissional – vida financeira sujeita a flutuações que merecerão medidas adequadas em cima dos acontecimentos. Carta da semana – O JULGAMENTO – traz uma semana marcante pródiga em acontecimentos importantes que lhe possibilitarão análises e iniciativas fundamentadas.
Você sabia?
... que a Funerária Armindo está disponível todos os dias do ano, a quaquer hora, para o apoiar em caso de emergência funerária?
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No âmbito do concurso “Natal é no comércio local e tradicional” foram distribuídos 70 mil cupões pelos 105 estabelecimentos aderentes nas três freguesias do concelho. Os clientes entregaram 39 mil cupões para se habilitarem a um total de cinco mil euros em prémios. Os
estabelecimentos que atribuíram um dos três primeiros prémios ganharam um vale de compras, no valor de 20% do prémio atribuído. Os premiados têm 30 dias para levantar o prémio, a partir de 12 de Janeiro, e podem descontar os vales até 30 de Junho.
Iniciativa decorre no âmbito da apresentação de uma nova candidatura e visa promover uma maior participação da comunidade
Inês Antunes Malta
Os contributos a incorporar na Estratégia Mar 2030, o enquadramento e objectivos do próximo período de programação e a validação e diagnóstico do território de intervenção são as temáticas a abordar na sessão participativa aberta ao público que a Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal (ADREPES) dinamiza esta tarde no Auditório Conde de Ferreira, na vila de Sesimbra.
“Criada para gerir o programa LEADER, que significa ligações entre acções de desenvolvimento da economia rural, a ADREPES também gere, desde 2007, fundos para a área costeira e ribeirinha da região de Setúbal”, explica a directora executiva da ADREPES, que opera na região há cerca de 20 anos, a O SETUBALENSE.
“Neste sentido surge então agora a oportunidade para nos candidatarmos a fundos para o período de programação entre 2020 e 2030”, acrescenta Natália Henriques.
“Esta estratégia que agora preparamos envolve as comunidades, que definem o que pretendem para os seus territórios. Neste momento vamos ao terreno ouvir os nossos parceiros, perceber o que a população tem para dizer e desenhar uma estratégia a aplicar entre 2020 e 2030”, adianta, partilhando a esperança de “ter uma candidatura vencedora”.
A decorrer a partir das 14h30, com o apoio da Unidade Técnica de Apoio ao Empresário, Pescas e Ruralidade da Câmara Municipal de Sesimbra, a iniciativa, que tem como objectivo promover uma maior participação e um maior envolvimento da comunidade, decorre no âmbito da apresen-
Desde esta segunda-feira, e até ao dia 23 de Junho, a exposição itinerante de livros “Como junto somos capazes”, parte integrante do projecto “Falar de…”, vai percorrer vários pontos do concelho de Sesimbra.
Integrada no Ano Europeu das Competências, a mostra reúne 63 livros e está patente no Jardim de Infância do Centro de Apoio Sócio Cultural Unidade Zambujalense até ao dia 27 deste mês. Segue-se o Jardim de Infância da Casa do Povo de Sesimbra, entre 30 de Janeiro e 10 de Fevereiro, o Centro Infantil do Centro Comunitário da Quinta do Conde, entre 13 de Fevereiro e 3 de Março, e o Jardim de Infância do Centro Paroquial do Bem-estar Social do Castelo, de 6 a 17 de Março.
Candidatura ao Programa Mar 2030 pretende captar mais fundos para as zonas costeiras da Península de Setúbal
tação de uma nova candidatura ao Programa Mar 2030, liderada pela ADREPES, a fim de captar mais fundos para as zonas costeiras e estuarinas da Península de Setúbal.
Candidatura deve reflectir “necessidades do território”
“O que estamos a fazer é apresentar aos nossos parceiros o que temos em mãos, o que Portugal nos disponibiliza para que nos possamos candidatar e o que já fizemos até agora, tendo também presente a informação que já nos forneceram via digital”, explica.
“Os nossos parceiros deram os seus contributos e agora estamos a trabalhá-los. Com base neles vamos definir a estratégia, o que é prioritário para a Península de Setúbal, e vamos fazê-lo por áreas temáticas tendo em conta o nosso histórico de projectos”, continua.
A pesca e a aquicultura, o turismo e o património natural e cultural são as áreas temáticas “com mais procura e mais projectos financiados”, ainda que possam “surgir novas nesta auscultação dos parceiros”.
Para a ADREPES, “a adesão dos parceiros” à sua estratégia assume “a maior importância”. “Só todos juntos conseguimos canalizar mais dinheiro para o território. Só uma estratégia participada para nós faz sentido e queremos desenhar uma candidatura para o próximo período de programação que reflicta aquilo que são as prioridades do nosso território, neste caso da Península de Setúbal”.
“Não sabemos ainda para que orçamento nos vamos candidatar, a nível nacional há cerca de 30 milhões de euros para todos”, conta a directora executiva da associação”. “Fazendo as contas, em média, a cada grupo de acção local seriam atribuídos dois milhões de euros, mas neste momento não sabemos efectivamente com quanto podemos contar”, acrescenta.
Este é, assim, “um desafio muito grande, fazer uma candidatura que reflicta as prioridades e as necessidades do território e que seja a comunidade a indicar de que é que precisa, definindo acções em conjunto para as poder implementar”. “É o que fazemos com a nossa estratégia”.
Durante a manhã de ontem, também o Montijo recebeu uma sessão participativa aberta à comunidade local, na Galeria Municipal, sem esquecer que na tarde desta terça-feira houve ainda um encontro na freguesia de Gâmbia, em Setúbal, com os pescadores e aquicultores locais.
O programa Mar 2030, que renova as oportunidades de financiamento para a modernização do sector das pescas e da aquicultura, foi aprovado em Dezembro e conta com um orçamento de 539,89 milhões de euros, dos quais 392,57 milhões respeitam à participação do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura.
Este é, de acordo com o Ministério da Agricultura e da Alimentação, “um envelope financeiro que supera o do anterior período de programação e permite prosseguir os apoios aos operadores do sector das pescas e da aquicultura, numa conjuntura internacional particularmente adversa, em que avultam preocupações de ordem ambiental, económica e social que exigem respostas concretas em matéria de política pública”.
A 20 de Março é a vez de o Jardim de Infância da Cercizimbra acolher este projecto literário, até 31 do mesmo mês.
Abril começa no Externato de Santa Joana, de 3 a 21, seguindo-se a Liga dos Amigos da Quinta do Conde, entre 24 de Abril e 12 de Maio, a Biblioteca Municipal de Sesimbra de 15 de Maio a 3 de Junho e o Pólo de Leitura da Quinta do Conde encerra o ciclo, de 5 a 23 de Junho.
“O silêncio da água”, de José Saramago e Yolanda Mosquera, “Descobre a tua magia: nunca desistas, especialmente de ti”, de Kobi Yamada e Charles Santoso, e “Quatro cantinhos de nada”, de Jérôme Ruillier, são alguns dos livros em destaque na exposição, também disponíveis para consulta e empréstimo na Biblioteca Municipal e no Pólo de Leitura.
O projecto “Falar de…” é dinamizado desde 2007 pela Biblioteca Municipal de Sesimbra e pela Cercizimbra e ELI de Sesimbra (Equipa Local de Intervenção do SNIPI), em parceria com as IPSS do concelho, e pretende “promover e fomentar o gosto pelo livro e pela leitura na infância e divulgar o livro como mediador no diálogo entres os adultos e as crianças, incentivando também a partilha de práticas e experiências entre profissionais de educação”.
“Natal é no comércio local” distribui 70 mil cupões pelos 105 estabelecimentos aderentes
Fundada em 2012, a Rádio Quinta do Conde constituiu-se enquanto associação a 14 de Janeiro de 2014. Esta tornou-se, assim, “uma das datas mais importantes” de “um percurso feito de emissões de rádio ao vivo, produção e presença nos mais diversos eventos culturais do
concelho e da região”. Dirigida por Pedro Nobre, a rádio quintacondense "constrói-se todos os dias com aqueles que trabalham para levar até ao outro lado os melhores conteúdos, mas também com aqueles que estão a escutar, a acompanhar e a participar nos programas".
Criar um centro de noite na freguesia e chegar a outros concelhos está entre os planos para o futuro
Criada no Brasil em 2013, a associação “A vida ama-me” chegou à Quinta do Conde há cerca de sete anos. Desde então integra o Conselho Local de Acção Social de Sesimbra e, no Verão de 2022, foi inaugurado o centro de reabilitação sénior “Arte de Sorrir”, parte integrante da associação, na Avenida Humberto Delgado na Urbanização Cova dos Vidros.
“Começámos este projecto num processo embrionário na clínica ‘A arte de sorrir’, que também pertence à associação. Não tínhamos os recursos que agora temos mas precisávamos de acolher de alguma forma as pessoas que estavam sozinhas em casa”, conta Paula Queiroz, da associação “A vida ama-me”, a O SETUBALENSE.
“O nosso foco é a comunidade, seja ela quem for, sempre nesta vertente social, cultural e desenvolvimento pessoal pela qual nos regemos”, adianta. No centro, “o fundamento é a intergeracionalidade”. “Acompanhamos a população mais idosa, estamos a intervir precocemente na maior idade, e também a mais jovem, e realizamos diversas actividades, abrangendo uma série de factores para integrar ao máximo a comunidade neste processo, de todas as faixas etárias”.
Este projecto conta com o apoio da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, da Câmara Municipal de Sesimbra e de diversas entidades e parceiros locais e com uma equipa constituída por técnicos de saúde e cuidados geriátricos, educadores de infância, educadores sociais, psicólogos e terapeutas, num total de dez voluntários.
“A nossa equipa permite dar uma resposta social inteira. Trabalhamos para a comunidade e nesse trabalho envolvemos a comunidade toda, não apenas o nosso centro”, diz.
Durante a semana, há estimulação neurossensorial às segundas-feiras, informática interactiva à terça-feira, com os alunos do Agrupamento de Escolas Michel Giacometti, meditação com taças tibetanas, com Adelaide Galhofa, às quartas-feiras, seguida da oficina de teatro com a companhia Sui Generis, às quintas-feiras, e de aulas de yoga sénior, com Filipa Pinéu.
“Não queremos ser centro de dia nem lar. Pretendemos ver como o nosso programa de intervenção funciona na prática, além do papel, e se não resultar reinventamo-nos”, partilha, para depois partilhar que, até agora, o feedback tem sido “muito aconchegante”. “Somos voluntárias e enche-nos o coração, não só por ser o nosso projecto de vida como também ver os resultados”.
“Em 2025, metade da população portuguesa terá mais de 50 anos”
A dimensão do espaço onde actualmente se encontram a trabalhar tem
já em vista o futuro. “De um total de 30 vagas, temos no presente oito utentes e sabemos que não é com dez pessoas que vamos resolver a situação de uma comunidade. Em 2025, metade da população portuguesa terá mais de 50 anos e teremos um problema muito sério em relação à população idosa, que não vai para o lar porque pode estar nas suas casas, mas tem de ter sustentabilidade e formas de se manter saudável, física e mentalmente”, explica.
“Pretendemos, por isso, habilitar os nossos seniores para que tenham sempre uma vida activa e saudável, sem estarem dependentes de ninguém enquanto tal seja possível”, acrescenta.
A associação estabelece neste sentido diversas parcerias, com o Centro de Saúde da Quinta do Conde, com associações quintacondenses, como a Anime - Projecto de Animação e Formação, que esteve recentemente no espaço a construir caixas-ninho, e com
escolas locais, como é o exemplo da Escola Natura, em Azeitão, junto das quais dinamiza acções de formação e actividades diversas. “Não estamos fechados no formato convencional, estamos abertos à inovação, à descoberta de, em cada dia, percebermos o que podemos fazer mais”.
Entre as ideias e planos para o futuro, Paula Queiroz diz estar “a resolução da situação da mobilidade dos utentes que pretendem ir para o espaço, mas não têm transporte”.
“Com uma carrinha nossa, que estamos a tentar que alguma empresa, pela lei do mecenato, nos conceda, podemos chegar a mais pessoas que precisam de, durante o dia, ter este acompanhamento, e esse é o nosso objectivo principal a curto prazo”.
Até ao momento, “muitas questões relacionadas com transporte têm sido solucionadas com a ajuda da Junta de Freguesia, que têm sido incansáveis”.
Em meados deste ano, quando o espaço completa um ano de existên-
cia, explica estarem a ponderar “levar este projecto a outros locais”. “Já temos convites para ir para o Barreiro fazer algo semelhante, onde acharam a ideia maravilhosa e estão a contar connosco para isso, têm muita vontade de trabalhar para a comunidade com qualidade”.
Presente está igualmente a ideia de criar um centro de noite na Quinta do Conde, com 20 a 30 camas, para o qual a associação “já tem um parceiro disponível para investir” e está neste momento à procura de uma moradia sem barreiras arquitectónicas.
“Será um investimento privado e pensamos que poderá ser uma mais-valia para integrar o nosso projecto. Vem fazer um complemento que consideramos necessário à nossa acção, destinado a quem, por exemplo, mora com os filhos que vão de férias e a pessoa não quer ir. Pode ficar no centro durante a noite e ao fim-de-semana e de manhã vem para o nosso espaço”, remata.
O triunfo (2-1) alcançado segunda-feira sobre o Fontinhas permitiu ao Vitória quebrar um jejum de sete jogos sem ganhar na Liga 3. Apesar da satisfação pela conquista dos três pontos no Bonfim, o treinador Luís Loureiro não esconde que há aspectos que precisam ser melhorados a começar pela necessidade de saber lidar com a pressão. “Os jogadores têm de perceber que para jogarem no Vitória têm de lidar com a pressão (…) Quem representa o Vitória tem de ter estofo para o fazer”, vincou.
Na conferência de imprensa realizada após a partida em que Mário Mendonça e Pedro Machado fizeram os golos que permitiram a reviravolta, o timoneiro dos sadinos começou por destacar a importância do êxito. “A vitória foi o mais importante neste jogo porque, acima de tudo, era esse o nosso objectivo”, disse, destacando o grau de exigência que é necessário para ter sucesso na competição.
“O jogo foi a imagem do que é a Liga 3. Quem pensar o contrário engana-se porque qualquer jogo vai ser uma luta até ao final. As equipas têm de estar preparadas para isto mesmo, não só a nível técnico e táctico, têm de ser equipas com uma alma e coração muito grande para levar de vencido o adversário”, disse o técnico que sucedeu no cargo a Micael Sequeira há menos de um mês.
Luís Loureiro lembrou que o ciclo negativo da equipa vinha de trás e que esse contexto tinha um impacto negativo evidente. “Apanhei uma equipa que já não ganhava há muitos jogos e isso cria alguma ansiedade co-
mo se veio a sentir. Era um jogo em que havia mais responsabilidade em o Vitória assumir o jogo para ganharmos. O jogo foi um bocadinho diferente do que foram os últimos dois em que estive ao comando da equipa (derrotas por 1-0 com Sporting B e Casa Pia, respectivamente, na Liga 3 e Taça de Portugal).
O treinador, de 46 anos, que antes de chegar a Setúbal representou o Real, confessou não ter gostado do desempenho dos seus atletas na primeira parte com o Fontinhas. “Tínhamos de assumir o jogo e vencer. A nossa exibição não foi tão boa. Fizemos uma primeira parte muito lenta, sem grandes dinâmicas. Os jogadores estiveram muito tensos e presos e não criámos praticamente nenhuma ocasião de golo”.
No segundo tempo, as coisas mu-
daram. “Conversámos ao intervalo e melhorámos um bocadinho a velocidade do nosso jogo. Posso até justificar que o facto de ter existido um acumular de tensão por a equipa estar há tantos jogos sem ganhar contribuiu para o que aconteceu, mas os jogadores têm de perceber que para jogarem no Vitória têm de lidar com este tipo de pressão”.
Luís Loureiro sublinhou que existirão outras ocasiões em que a equipa se vai deparar com dificuldades semelhantes. “Vamos encontrar muitas equipas que vêm aqui jogar no nosso erro. Ficámos a perder 1-0 com um remate do Fontinhas à baliza, enquanto nós já tínhamos desperdiçado, pelo menos, três ocasiões claras de golo, inclusivamente bolas nos ferros. Quem representa o Vitória tem de ter estofo para o fazer”.
Foco no duelo de domingo com Caldas
O técnico confessa não ter gostado do facto de a equipa se ter retraído nos minutos finais, período em que jogou em superioridade numérica e por pouco não sofreu empate do Fontinhas. “Gostava que não tivesse acontecido, mas, desde que cheguei, foi a primeira vez, que estivemos a ganhar. O comportamento da equipa foi muito mau. Jogar com mais um jogador, com 90 minutos nas pernas do adversário, teríamos de ter melhor capacidade para fazer essa gestão do jogo”.
E acrescenta: “Tudo isso pode ser um reflexo da obrigatoriedade de vencer. É natural que muitas vezes não exista essa capacidade e discernimento. Temos de melhorar muito nesse capítulo para fazermos uma
gestão muito melhor do jogo”, disse, deixando uma palavra de agradecimento aos vitorianos que estiveram no Bonfim. “Quero realçar a presença dos nossos adeptos, ainda que não tenham sido muitos devido ao horário do jogo. Foram incansáveis e ajudaram os jogadores a dar a volta ao resultado”.
Questionado sobre as contas do campeonato e a possibilidade de ainda chegar ao 4.º lugar, Luís Loureiro é peremptório. “Pensamos agora na partida de domingo (19 horas) com o Caldas, que é fundamental e muito difícil. Vamos fazer tudo para vencer. Vamos lutar pelos três pontos. Acredito que vamos estar preparados. Contas a longo prazo, não são comigo. Não as consigo fazer nem tenho a capacidade. Jogo a jogo é o mais importante”.
Ricardo Lopes Pereira
“Adeptos foram incansáveis e ajudaram os jogadores a dar a volta ao resultado” com o Fontinhas, disse
A Selecção Nacional de Sub-21 vai realizar em Rio Maior, entre os dias 22 e 25 de Janeiro, mais um estágio de preparação que será composto por quatro treinos e um jogo particular. O treinador nacional José Luís Mendes chamou para o referido estágio
quinze jogadores, contando-se entre eles dois do Futebol Clube Barreirense, Salvador Afonso e Nuno Francisco, ambos com 18 anos. Os jogadores convocados concentram-se em Rio Maior no domingo, dia 22 de Janeiro, pelas 22 horas. Na segunda-feira haverá
uma sessão dupla de treino, na terça-feira treino pela manhã e jogo ao fim da tarde, pelas 19 horas, com o Vitória de Santarém. O estágio de preparação termina no dia seguinte, quarta-feira, com a realização de um treino pela manhã.
Novos sintéticos e três campos de Padel são obras que vão arrancar este ano, anunciou o presidente do clube
José Fernando Dias
José Pina
O Grupo Desportivo de Alfarim mudou de treinador porque a equipa precisava de um abanão para poder retomar os bons resultados e com eles lutar pelo regresso à 1.ª Divisão Distrital. Álvaro Mendes foi o homem escolhido para relançar a equipa no caminho do sucesso para complementar o que está a ser feito também nas outras modalidades e a nível das infra estruturas que vão ser reforçadas.
Com as eleições para os órgãos sociais à porta, fica a dúvida se o actual presidente, José Fernando Dias, se vai recandidatar. Em entrevista ao SETUBALENSE adiantou que era sua intenção descansar mas tendo em conta as obras que se aproximam e a responsabilidade que tem nelas, prometeu meditar sobre o assunto. Por que razão houve mudança de treinador na equipa de futebol sénior?
A mudança no comando técnico
da equipa ficou a dever-se aos resultados. Alguma coisa tinha que ser feita, falámos com o treinador e decidimos em conjunto que esta era a altura ideal para a mudança. O Crisanto é uma pessoa espectacular e muito honesto, só temos a dizer bem dele e fica com a porta aberta para um dia poder voltar. Com a equipa que temos, era obrigatório estar mais bem classificados, é isso que vamos procurar fazer agora com o novo técnico. Faltam apenas três jogos, estamos muito próximos da segunda fase e vamos querer alcançar os nossos objectivos. Que passam pelo regresso à 1.ª Divisão?
Exactamente, O GD Alfarim é um clube credenciado, tem a bandeira
da ética, está certificado com três estrelas, tem as suas instalações completamente legais e 420 atletas, coisa que há alguns anos era impensável. Neste momento somos o clube do concelho com mais atletas federados e aquele que possui mais modalidades que vão desde o futebol masculino ao feminino (que acaba o campeonato no domingo), basquetebol, patinagem, ginástica, karaté e capoeira. No total são 14 equipas, creio que temos vindo a trabalhar bem neste mandato que está prestes a terminar.
Isso quer dizer que dentro em breve vai haver eleições?
Sim, ainda não sabemos quando. Vamos realizar assembleias
para aprovação das contas e apresentação do plano de actividades e depois ficaremos a aguardar que o presidente da Assembleia Geral marque a data do acto eleitoral. De qualquer forma, posso desde já adiantar que o GD Alfarim tem as contas em dia com todas as Associações, ao contrário de outros clubes do nosso distrito. Tendo em conta o bom trabalho realizado pode falar-se numa recandidatura?
Muito sinceramente, tinha vontade de descansar, ocupando talvez um lugar no Conselho Fiscal ou na Assembleia Geral mas tendo em conta as obras que se perspectivam e a responsabilidade que tenho nelas, vou meditar sobre o assunto. Se não me recandidatar teremos que encontrar alguém que tenha tempo disponível e ao mesmo tempo capacidade para gerir os destinos do clube. Temos muitos jovens com qualidade na direcção mas ainda com alguma falta de traquejo. Mas, reforço a ideia de que, apesar de exercermos a nossa missão de forma voluntária, tem que haver no clube alguém que esteja sempre disponível e isso por vezes não é fácil.
Quais são as obras que estão previstas em breve no clube? Com o apoio das entidades oficiais, e aqui tenho que deixar uma palavra para a Câmara Municipal de Sesimbra que tem sido nosso parceiro desde o primeiro dia
O Galitos venceu o Barreirense no dérbi da cidade que levou muita gente ao Pavilhão Municipal Luís de Carvalho.
O jogo, que fazia parte da 11.ª jornada da Proliga, começou da
melhor maneira para o Barreirense que venceu o primeiro período por 13 pontos (31-18), no segundo período a situação inverteu-se e desta vez foi o Galitos que levou a melhor (20-29) mas ainda assim
era o Barreirense que chegava ao intervalo em vantagem (51-47). No regresso dos balneários registou-se uma igualdade (20-20) e no derradeiro período foi o Galitos que se impôs com um parcial de
21-32, que fixou o resultado final em 92-99.
Micah Downs, com 27 pontos, 7 ressaltos, 7 assistências e 3 roubos foi o melhor no Barreirense, e Gregory Lee, com 27 pontos, 11 ressaltos e 2
e ao IPDJ, assim como a outros amigos do clube que também nos têm ajudado. Iremos fazer um investimento de 350 mil euros na substituição do sintético do campo principal, que deverá começar em Maio, e na construção de um novo sintético. Posso também anunciar a construção de três campos de Padel e adiantar que poderemos vir a ter também uma pista de atletismo que já está projectada pela Câmara Municipal no valor de 250 mil euros. O concelho não tem pista e nós temos espaço para isso, portanto estamos receptivos à ideia. Como se vê, o GD Alfarim tem pernas para andar.
Como tem vindo a fazer ao longo dos tempos?
Sim, e sempre com a ajuda da Câmara Municipal como aconteceu recentemente no nosso pavilhão onde foi feito também um avultado investimento com a colocação de uma nova iluminação com lâmpadas led e vai fazer brevemente com a substituição de todas as cadeiras e dos acrílicos. Na área da freguesia do Castelo não temos mais nenhuma instituição com as características do Grupo Desportivo de Alfarim. Quem diria que o nosso clube, situado numa das pontas do concelho, tem atletas vindos de Fernão Ferro, Quinta do Conde, Sesimbra e arredores. Isto é sinal que há trabalho realizado e que o projecto “Geração Alfarim” está muito bem entregue.
assistências, o que mais se destacou no Galitos.
Para a mesma jornada o Basket Santo André venceu o Portimonense, por 73-62. J.P.