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"Abstenção, partidos novos e bipolarização prejudicaram PSD"
Choque entre dois carros no Pinhal Novo faz um ferido grave e um ligeiro
Um acidente entre dois veículos ligeiros, ontem à tarde no Pinhal Novo, fez um ferido grave e um ferido ligeiro, confirmou a O SETUBALENSE o Centro Distrital de Operações de Socorro de Setúbal (CDOS). Segundo a mesma fonte, o ferido grave teve de ser desencarcerado pelos Bombeiros Voluntários do Pinhal Novo. O alerta, para o acidente, que teve lugar na estrada de saída do Pinhal Novo para a Moita, junto à bomba de gasolina da Repsol, foi dado às 16h05. Os dois feridos foram transportados para o Hospital de São Bernardo, em Setúbal. No local estiveram os Bombeiros Voluntários do Pinhal Novo, uma ambulância dos Bombeiros Voluntários da Moita, a VMER de Setúbal e a GNR.
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PAULO RIBEIRO, PRESIDENTE DA DISTRITAL DO PSD
O social-democrata diz que a aposta da CDU em Carlos Humberto levou parte do eleitorado do PSD no Barreiro a votar PS
Mário Rui Sobral
O PSD concorreu este ano sozinho a seis câmaras e em coligação a sete, quase como em 2017, mas desta feita com algumas alianças em concelhos diferentes. Nos totais distritais, os social-democratas, contabilizando todas as candidaturas, registaram menos 3.162 votos e perderam cinco vereadores (Alcochete 2, Barreiro 1, Moita 1 e Sesimbra 1), face aos resultados conseguidos quatro anos antes. Paulo Ribeiro, presidente da distrital de Setúbal do PSD, justifica as perdas com três factores: o valor da abstenção; o surgimento do Chega e da Iniciativa Liberal (IL); e a bipolarização face às apostas da CDU em ex-autarcas e Dores Meira.
“Tínhamos outras expectativas. Fomos vítimas de um conjunto de circunstâncias, desde logo a abstenção que afectou o PSD, como todos os outros partidos, e que no distrito se cifrou 8,02% acima da média nacional. Depois, pela primeira vez, o PSD teve partidos a surgir à sua direita (Chega e Iniciativa Liberal)”, afirma, para adiantar de seguida: “E em alguns municípios, onde o PSD até tinha registado votação forte em 2017, foi penalizado por força da grande bipolarização em virtude de as pessoas não quererem regressar a gestões antigas da CDU”. “As pessoas não quiseram voltar ao passado, em Alcochete, Barreiro e Almada. Daí termos perdido três vereadores. Perdemos cinco no total, mas ganhámos dois (um em Montijo e outro em Setúbal)”, aponta.
O caso do Barreiro é, de resto, paradigmático para Paulo Ribeiro. “Foi a aposta da CDU no regresso de Carlos Humberto, que levou os barreiren-
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Paulo Ribeiro realça a conquista de vereadores em Montijo e Setúbal
Paulo Ribeiro
ses a não quererem voltar atrás no tempo, e uma candidatura do PS que podia chegar à maioria absoluta, mas que acabou por beneficiar do voto de uma parte do nosso eleitorado que não queria a CDU do passado, tal como aconteceu em Almada, Alcochete e na Moita.” Para o líder da estrutura distrital laranja, a excepção foi a perda registada em Sesimbra. “Em todos os outros concelhos houve forte bipolarização, com o PS ou a vencer pela primeira vez (como na Moita) ou a passar de maiorias relativas para absolutas (Alcochete e Barreiro) ou ainda a reforçar a votação (Almada)”, faz notar, ao mesmo tempo que salienta: “Sesimbra e Alcochete foram os únicos concelhos onde deixámos de ter coligação e perdemos vereadores.” João Afonso apontado para ganhar Montijo em 2025 O social-democrata destaca, porém, os resultados do partido no litoral alentejano e, sobretudo, no território montijense. “No Montijo, o PSD, em coligação, registou o melhor resultado do distrito e o melhor de sempre neste concelho. Ficou a pouco mais de 1% de ganhar a câmara ao PS, que é um objectivo pelo qual o partido tem vindo a lutar no distrito”, frisa, sem deixar de esboçar um lamento. “O PS só ganhou a câmara no Montijo muito por força dos votos na IL, que não esteve disponível para integrar a nossa coligação. Os 871 votos que conseguiram seriam mais do que suficientes, já que a diferença foi de apenas 350, para que se libertasse os munícipes desta gestão de Nuno Canta e do PS”, atira.
O resultado revigorou a esperança dos social-democratas em conseguirem a conquista inédita de uma câmara no distrito. O Montijo será por isso, admite, principal aposta nas próximas autárquicas. “Se, por essa altura, for presidente da distrital, será para reforçar a aposta no Montijo e em João Afonso. Vamos reforçar esta aposta nestes quatro anos, porque demonstrou-se que há margem e vontade da população para mudar”, promete.
Paulo Ribeiro valoriza ainda os resultados obtidos pelo partido no litoral alentejano, ao lançar mão do número de eleitos alcançados para os vários órgãos autárquicos. “Reforçámos os mandatos em Santiago do Cacém, com mais quatro eleitos, em Grândola, com mais dois, mantivemos um autarca em Alcácer do Sal e, pela primeira vez, conseguimos dois mandatos em Sines, onde não tivemos lista em 2017. E na freguesia de Porto Covo obtivemos o melhor resultado de sempre em autárquicas.”
O PSD vai agora “analisar os resultados” e a seu tempo “começar a preparar as autárquicas de 2025”, com o objectivo de “recuperar mandatos e vencer pela primeira vez uma câmara” no distrito. “Estou convencido que irá acontecer no Montijo”, conclui.
DIREITO DE RESPOSTA
Fernando José da Conceição Cavaco Capelo, residente no Barreiro, referido no artigo publicado a folha 3, na edição n.º 698 do dia 22/09/2021, vem, nos termos do artigo 24.º n.º 2, da Lei n.º 2/99, de 13/01, na redação em vigor na Lei n.º 78/2015, de 29/07, exercer o respetivo Direito de Resposta atento às inverdades proferidas pelos senhores Carlos Humberto [ex-presidente da Edilidade do Barreiro] e Frederico Rosa [presidente da Edilidade do Barreiro]
O que faz nos seguintes termos 1. O senhor Carlos Humberto, na qualidade de presidente da câmara municipal do Barreiro, conferiu mandato ao senhor Doutor Bernardo Seruca Marques para defender a Câmara Municipal do Barreiro no processo 1221/14.4BEALM, a correr termos no tribunal administrativo e fiscal de Almada, junta documento probatório, pelo que não é verdadeira a afirmação de que desconhece pormenores do processo (!!!!); 2. De igual forma o senhor Frederico Rosa, na qualidade de presidente da câmara municipal do Barreiro, não pode desconhecer este processo judicial, assim bem como, em março de 2018, foi notificado das irregularidades sub júdice, tendo reunido com o signatário, no mesmo mês, nos Paços do Concelho, estando acompanhado do senhor Vereador do Urbanismo e do senhor advogado referido em 1., indo este acompanhado por anterior gerente da Caixa Geral de Depósitos, nesta cidade, e de inspetor da polícia judiciária, ambos aposentados, pelo que 3. É manifesta a inverdade do referido senhor Frederico Rosa, o qual 4. Veio, em data posterior, da referida reunião, a sancionar a Licença de Acabamentos em nome de uma sociedade dita Rebaran, SA, já na posse de documentos probatórios dos desvios / ilícitos em curso; 5. Sendo manifesto que ambos faltam à Verdade quando alegam que não compete à câmara municipal derrogar diferendos entre particulares, pois foi a mesma Edilidade que, em fevereiro de 1995, exigiu que a Templa, Comércio e Serviços, Limitada, provasse que além do registo predial que a fixaram como proprietária, do imóvel em crise, também era detentora das benfeitorias e dos direitos autorais que conexa com o processo de licenciamento camarário CT90/81.
O proprietário e legal representante da sociedade Templa, Comércio e Serviços, Limitada, ambos detentores dos Direitos Reais das Benfeitorias e dos Direitos Autorais do processo de licenciamento camarário CT90/81. Fernando José da Conceição Cavaco Capelo, Barreiro