direcionando e dando subsídios para a decisão. Tal procedimento permitirá a escolha daquelas opções que ofereçam mais benefícios
APRESENTAÇÃO
dentro dos objetivos do trabalho, considerando seus aspectos econômico/financeiro, social, político e operacional. Este processo de procura e especificação de alternativas é de suma importância, uma vez que se pretende, além de melhorias das
A empresa TECTRAN – Técnicos em Transporte Ltda. apresenta à
condições atuais, obter os melhores resultados dentro dos recursos
Coordenação de Acessos e Serviços Públicos – PLIU 2 o
orçamentários, humanos e de tempo disponíveis.
Levantamento e Análise de Alternativas dos Aeroportos da Região Metropolitana de São Paulo, conforme o produto 1.3.1.1. Entrega do Relatório das Alternativas. Esse produto faz parte dos “Estudos de Mobilidade Urbana e Integração Modal na Área de Influência de Aeroportos da INFRAERO”, liberados através da Ordem de Serviço OS 003 – São Paulo (SBGR, SBSP e SBKP). O Levantamento e Análise de Alternativas visa analisar as alternativas propostas pelos diversos órgãos e empresas que atuam sobre a infraestrutura viária, trânsito e transportes, de maneira a identificar as lacunas existentes para solução dos problemas de mobilidade urbana. Essa análise é realizada tomando como base os estudos realizados e as diretrizes elaboradas na etapa de Diagnóstico da Situação Atual. Durante o processo de seleção das alternativas, a INFRAERO estabelecerá os agentes que estarão envolvidos no processo,
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EQUIPE TÉCNICA
Paulo Eustáquio Torres MBA em Logística Empresarial e Engenheiro Civil Renato Guimarães Ribeiro Mestre em Transportes e Engenheiro Civil Luiza Pinto Coelho Franco Mestre em Transportes e Engenheira Civil
Eduardo Cândido Coelho Mestre em Transportes e Engenheiro Civil Silvestre de Andrade Puty Filho Mestre em Transportes e Engenheiro Civil André Augusto Cunha Libânio Especialista em Logística Estratégica e Engenheiro Civil Valesca Leão Prado Especialista em Geoprocessamento e Engenheira Civil Paola Lisboa Côdo Dias Arquiteta Urbanista Marcelo Tadeu Mancini Mestre em Transportes e Arquiteto Urbanista Mariana Verônica Moura Mestre em Transportes e Engenheira Civil
Rodrigo Sírio Coelho Engenheiro Civil Lucas Lage Miranda Engenheiro Civil Cláudio Eduardo Mattioli Castro Técnico em Geoprocessamento Jane Ceilan de Araújo Tecnóloga em Gestão Ambiental Bruno Conrado Saragoza Garcia Santos Tecnólogo em Logística Mariana Marçal Thebit Estagiária de Arquitetura e Urbanismo Conrado Araújo Pinheiro Estagiário de Engenharia
Sabina Augusta Kauark Leite Especialista em Espaço Urbano e Engenheira Civil
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Sumário
1.
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................................ 3
1.1. Caracterização dos Aeroportos da Região Metropolitana de São Paulo ............................................................................................................ 3 1.1.1. Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro / Guarulhos ..................................................................................................... 5 A.
Localização e Acessos......................................................................................................................................................................... 5
B.
Caracterização do Aeroporto................................................................................................................................................................ 8
C.
Histórico da Movimentação de Passageiros ....................................................................................................................................... 10
1.1.2. Aeroporto de São Paulo - Congonhas ....................................................................................................................................................... 12 A.
Localização e Acessos....................................................................................................................................................................... 12
B.
Caracterização do Aeroporto.............................................................................................................................................................. 14
C.
Histórico da Movimentação de Passageiros ....................................................................................................................................... 16
1.1.3. Aeroporto Internacional de Viracopos – Campinas..................................................................................................................................... 18 A.
Localização do Aeroporto................................................................................................................................................................... 18
B.
Caracterização do Aeroporto.............................................................................................................................................................. 20
C.
Histórico da Movimentação de Passageiros ....................................................................................................................................... 22
1.2. Leilão de Concessão de Aeroportos INFRAERO ............................................................................................................................................... 24 1.2.1. Obrigações das Concessionárias dos Aeroportos – SBGR e SBKP ........................................................................................................... 25
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1.3. Planos Aeroportuários ........................................................................................................................................................................................ 27 1.3.1. Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro / Guarulhos ................................................................................................... 28 A.
Diretrizes dos Planos Aeroportuários ................................................................................................................................................. 28
B.
Demais Projetos Previstos ................................................................................................................................................................. 31
1.3.2. Aeroporto de São Paulo - Congonhas ....................................................................................................................................................... 39 A.
Diretrizes dos Planos Aeroportuários ................................................................................................................................................. 39
1.3.3. Aeroporto de Internacional de Viracopos – Campinas ................................................................................................................................ 44
2.
A.
Diretrizes dos Planos Aeroportuários ................................................................................................................................................. 44
B.
Demais Projetos Previstos ................................................................................................................................................................. 47
LEVANTAMENTO DE ALTERNATIVAS: TRANSPORTE PÚBLICO ............................................................................................................ 51
2.1. Cenário Atual: Rede de Transportes Público na Região Metropolitana de São Paulo e Campinas ................................................................ 51 2.1.1. Rede de Transporte Público Coletivo de Alta Capacidade da Região Metropolitana de São Paulo – Sistema Metroferroviário ................... 53 2.1.2. Rede de Transporte Público Coletivo de Média e Baixa Capacidade da Região Metropolitana de São Paulo e de Campinas – Sistema Rodoviário...................................................................................................................................................................................................... 55 2.1.3. Sistema de Transporte Público Urbano do Município de São Paulo ........................................................................................................... 58 2.1.4. Sistema de Transporte Público Urbano do Município de Guarulhos ........................................................................................................... 61 2.1.5. Sistema de Transporte Público Urbano do Município de Campinas............................................................................................................ 62 2.2. Diretrizes para a Política de Transporte Público nos Planos Diretores Municipais ......................................................................................... 65 2.2.1. Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo ................................................................................................................................ 65 2.2.2. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Social do Município de Guarulhos ..................................................................... 66
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2.2.3. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de Campinas ...................................................................................................... 66 2.3. Análise dos Projetos Existentes: Transporte Público ....................................................................................................................................... 67 2.3.1. Sistemas de Transporte Regionais ............................................................................................................................................................ 68 A.
TAV Brasil.......................................................................................................................................................................................... 69
B.
Linha de Trem / São Paulo - Jundiaí - Campinas................................................................................................................................ 72
2.3.2. PITU – Plano Integrado de Transportes Urbanos: Transporte Público........................................................................................................ 73 A.
PITU 2020 – Região Metropolitana de São Paulo: Transporte Público................................................................................................ 73
B.
PITU 2015 – Região Metropolitana de Campinas: Transporte Público ................................................................................................ 79
2.3.3. Sistemas de Transporte Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo....................................................................................... 83 A.
Implantação do Sistema de Metrô Leve.............................................................................................................................................. 85
B.
Expansão do Sistema Metroviário ...................................................................................................................................................... 94
C.
Expansão do Sistema de Trem Metropolitano .................................................................................................................................. 106
2.3.4. Sistemas de Transporte Rodoviário da Região Metropolitana de São Paulo ............................................................................................ 110 A.
Corredores em Operação................................................................................................................................................................. 112
B.
Corredores em Obra ........................................................................................................................................................................ 113
C.
Corredores em Projeto ..................................................................................................................................................................... 115
D.
Corredores em Estudos ................................................................................................................................................................... 119
2.3.5. Sistemas de Transporte Rodoviário da Região Metropolitana de Campinas ............................................................................................. 119
3.
A.
BRT Campinas ................................................................................................................................................................................ 119
B.
Trecho do Corredor Noroeste........................................................................................................................................................... 122
LEVANTAMENTO DE ALTERNATIVAS: INFRAESTRUTURA VIÁRIA E TRÁFEGO ................................................................................. 125
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3.1. Cenário Atual: Condições da Infraestrutura Viária e Tráfego na Região Metropolitana de São Paulo e Campinas ..................................... 125 3.1.1. Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro/Guarulhos ................................................................................................... 128 3.1.2. Aeroporto de São Paulo - Congonhas ..................................................................................................................................................... 135 3.1.3. Aeroporto Internacional de Viracopos - Campinas ................................................................................................................................... 144 3.2. Diretrizes para a Política de Sistema Viário e Tráfego nos Planos Diretores Municipais .............................................................................. 152 3.2.1. Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo .............................................................................................................................. 152 3.2.2. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Social do Município de Guarulhos ................................................................... 153 3.2.3. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de Campinas .................................................................................................... 153 3.3. Análise dos Projetos Existentes: Infraestrutura Viária e Tráfego ................................................................................................................... 154 3.3.1. PITU Plano Integrado de Transportes Urbanos: Sistema Viário e Gestão de Tráfego .............................................................................. 154 A.
PITU 2020 – Região Metropolitana de São Paulo: Sistema Viário e Gestão do Tráfego.................................................................... 155
B.
PITU 2015 – Região Metropolitana de Campinas: Sistema Viário e Gestão do Tráfego .................................................................... 160
3.3.2. Ferroanel................................................................................................................................................................................................. 161 3.3.3. Rodoanel Mário Covas ............................................................................................................................................................................ 164 A.
Trecho Sul ....................................................................................................................................................................................... 164
B.
Trecho Oeste ................................................................................................................................................................................... 164
C.
Trecho Leste .................................................................................................................................................................................... 165
D.
Trecho Norte.................................................................................................................................................................................... 165
3.3.4. Operação de Restrição ao Trânsito de Caminhões .................................................................................................................................. 167 3.3.5. Operação Urbana Consorciada Água Espraiada ...................................................................................................................................... 169
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4.
ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS ................................................................................................................................................................ 174
4.1. Metodologia ....................................................................................................................................................................................................... 174 4.1.1. Caracterização Preliminar do Projeto....................................................................................................................................................... 174 4.1.2. Situação do Projeto nos Cenários Futuros ............................................................................................................................................... 174 4.1.3. Tabelas-Resumo para Classificação das Probabilidades de Operação dos Projetos Previstos em cada Cenário Futuro .......................... 178 4.2. Resultados da Probabilidade de Operação dos Projetos Previstos em cada Cenário Futuro....................................................................... 182 5.
CENÁRIOS FUTUROS ............................................................................................................................................................................... 190
5.1. Cenário Futuro – Ano 2014 ............................................................................................................................................................................... 192 5.1.1. Linha de Metrô 17 - Ouro - Monotrilho - 1º Trecho ................................................................................................................................... 192 5.1.2. Rodoanel Mário Covas - Trecho Leste ..................................................................................................................................................... 193 5.1.3. Restrição de Caminhões ......................................................................................................................................................................... 193 5.1.4. Corredor Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi) ............................................................................................................................................. 193 5.1.5. Considerações sobre o Cenário 2014 ...................................................................................................................................................... 194 5.2. Cenário Futuro – Ano 2019 ............................................................................................................................................................................... 197 5.2.1. Linha 13 - Jade - 1º e 2º trechos .............................................................................................................................................................. 199 5.2.2. Linha de Metrô 17 - Ouro - Monotrilho - 2º e 3º trechos............................................................................................................................ 200 5.2.3. Rodoanel Mário Covas - Trecho Norte..................................................................................................................................................... 200 5.2.4. Corredor Perimetral Leste (Jacu-Pêssego) .............................................................................................................................................. 200 5.2.5. Operação Urbana Água Espraiada .......................................................................................................................................................... 201
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5.2.6. TAV - Trem de Alta Velocidade................................................................................................................................................................ 201 5.2.7. Considerações sobre o Cenário 2019 ...................................................................................................................................................... 202 5.3. Cenário Futuro – Ano 2030 ............................................................................................................................................................................... 207 5.2.8. BRT de Campinas ................................................................................................................................................................................... 209 5.2.9. Considerações sobre o Cenário de 2030 ................................................................................................................................................. 209 6.
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................................................ 214
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................................................................................... 218 APÊNDICES .............................................................................................................................................................................................................. 220
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Lista de Figuras
Figura 1 – Evolução temporal da movimentação anual de passageiros nos Aeroportos da Superintendência de São Paulo. ....................... 5 Figura 2 – Inserção Regional do Aeroporto de Guarulhos ........................................................................................................................... 6 Figura 3 – Principais rodovias de acesso ao Aeroporto de Guarulhos ......................................................................................................... 7 Figura 4 – Vias municipais de acesso ao Aeroporto de Guarulhos .............................................................................................................. 7 Figura 5 – Foto Aeroporto Internacional de Guarulhos ................................................................................................................................ 8 Figura 6 – Evolução temporal da movimentação anual de passageiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos ......................................11 Figura 7 – Inserção Regional do Aeroporto de Congonhas.........................................................................................................................12 Figura 8 – Principais rodovias de acesso ao Aeroporto de Congonhas .......................................................................................................13 Figura 9 – Vias municipais de acesso ao Aeroporto de Congonhas ............................................................................................................14 Figura 10 – Foto do Aeroporto de Congonhas ............................................................................................................................................15 Figura 11 – Evolução temporal da movimentação anual de passageiros no Aeroportos de Congonhas ......................................................17 Figura 12 – Inserção Regional do Aeroporto Internacional de Viracopos ....................................................................................................18 Figura 13 – Principais rodovias de acesso ao Aeroporto de Viracopos .......................................................................................................19
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Figura 14 – Foto do Aeroporto Internacional de Viracopos .........................................................................................................................20 Figura 15 – Evolução temporal da movimentação anual de passageiros no Aeroportos de Congonhas ......................................................23 Figura 16 – Configuração Final para o Aeroporto Internacional de Guarulhos para o Horizonte de Planejamento de 2024 .........................30 Figura 17 – Maquete Digital do Terminal de Passageiros 3 ........................................................................................................................32 Figura 18 – Fachada Proposta para o novo TPS 3 .....................................................................................................................................33 Figura 19 – TPS3: Perspectiva Explodida ..................................................................................................................................................33 Figura 20 – Planta de Implantação TPS 3 ..................................................................................................................................................34 Figura 21 – Localização MOP 1 no Aeroporto de Guarulhos ......................................................................................................................35 Figura 22 – Localização MOP 2A e MOP 2B ..............................................................................................................................................36 Figura 23 – Indicação das áreas destinadas aos bolsões de estacionamento. ............................................................................................37 Figura 24 – Evolução dos TPS e Esboço da Concessionária para TPS 3 ...................................................................................................38 Figura 25 – Proposta da Concessionária para TPS 3 de Guarulhos ...........................................................................................................39 Figura 26 – Ampliação do TPS e Localização do Edifício Garagem ............................................................................................................40 Figura 27 – Edifício Garagem do Aeroporto de Congonhas ........................................................................................................................40 Figura 28 – Área destinada à ampliação do Terminal de Passageiros em dois pavimento, segundo Alternativa 1 ......................................41 Figura 29 – Ampliação do TPS em um único Pavimento, segundo Alternativa 2 .........................................................................................41
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Figura 30 – Área Proposta para Nova Comissaria, segundo Alternativa 2 ..................................................................................................41 Figura 31 – Novo Zoneamento Proposto, segundo Alternativa 3 ................................................................................................................42 Figura 32 – Implantação Final para o Aeroporto de Congonhas para o Horizonte de Planejamento de 2023 ..............................................43 Figura 33 – Implantação Final para o Aeroporto de Viracopos para o Horizonte de Planejamento de 2028 ................................................46 Figura 34 – Localização Modulo Operacional (MOP) Viracopos .................................................................................................................49 Figura 35 – Fluxograma do Modelo de Gestão do Município de São Paulo ................................................................................................52 Figura 36 – Fluxograma do Modelo de Gestão do Município de Guarulhos ................................................................................................52 Figura 37 – Fluxograma do Modelo de Gestão do Município de Campinas.................................................................................................53 Figura 38 – Fluxograma do Modelo de Gestão e Operação do Sistema Metroferroviário da Regisão Metropolitana de São Paulo ..............54 Figura 39 – Rede de Transporte Público Coletivo da Região Metropolitana de São Paulo ..........................................................................56 Figura 40 – Loteamento do Município de São Paulo para operação dos Consórcios Operacionais de Ônibus Urbano ................................59 Figura 41 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto de Congonhas ......................................................60 Figura 42 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Internacional de Guarulhos / Rede de Transporte Público por Ônibus Intermunicipal..................................................................................................................................................61 Figura 43 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Internacional de Guarulhos / Rede de Transporte Público por Ônibus Urbano ............................................................................................................................................................62 Figura 44 – Zoneamento do Município de Campinas para operação do Sistema de Transporte Público por Ônibus ...................................63
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Figura 45 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Viracopos / Rede de Transporte Público por Ônibus Intermunicipal ................................................................................................................................................................................64 Figura 46 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Viracopos / Rede de Transporte Público por Ônibus Urbano ..........................................................................................................................................................................................64 Figura 47 – Participação de São Paulo no TAV ..........................................................................................................................................70 Figura 48 – Traçado TAV Brasil .................................................................................................................................................................71 Figura 49 – Desenho esquemático do Trem São Paulo /Jundiaí/Campinas ................................................................................................72 Figura 50 – Logo PITU 2020 ......................................................................................................................................................................73 Figura 51 – Rede de Transporte sobre Trilhos / PITU 2020 ........................................................................................................................75 Figura 52 – Logo PITU RMSP 2025 ...........................................................................................................................................................76 Figura 53 – Rede de Transporte sobre Pneus / PITU 2020 ........................................................................................................................77 Figura 54 – Plano de Ação PITU 2015 - Região Metropolitana de Campinas..............................................................................................81 Figura 55 – Plano de Ações Complementares do PITU 2015 - Região Metropolitana de Campinas............................................................82 Figura 56 – Mapa de Expansão do Metrô no horizonte de planejamento de 2030 ......................................................................................84 Figura 57 – Traçado Expansão Linha 2 / Verde: Traçado Expresso Tiradentes ..........................................................................................85 Figura 58 – Traçado Expansão Linha 17 / Ouro .........................................................................................................................................87 Figura 59 – Proposta Paisagística para minimizar os Impactos Visuais da implantação Linha 17 / Ouro .....................................................88
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Figura 60 – Etapas de Implantação da Linha 17.........................................................................................................................................89 Figura 61 – Traçado VLT Guarulhos ..........................................................................................................................................................90 Figura 62 – Traçado VLT Alphaville ...........................................................................................................................................................91 Figura 63 – Traçado Expansão Linha 18 ....................................................................................................................................................91 Figura 64 – Traçado Expansão Linha 22 ....................................................................................................................................................93 Figura 65 – Traçado Expansão Linha 4 / Amarela ......................................................................................................................................95 Figura 66 – Traçado Expansão Linha 5 / Lilás............................................................................................................................................97 Figura 67 – Traçado Expansão Linha 6 / Laranja .......................................................................................................................................98 Figura 68 – Traçado Expansão Linha 15 / Verde......................................................................................................................................100 Figura 69 – Traçado Expansão Linha 16 ..................................................................................................................................................101 Figura 70 – Traçado Expansão Linha 19 ..................................................................................................................................................102 Figura 71 – Traçado Expansão Linha 20 ..................................................................................................................................................103 Figura 72 – Traçado Expansão Linha 21 ..................................................................................................................................................104 Figura 73 – Traçado Expansão Linha 23 ..................................................................................................................................................105 Figura 74 – Esquema de Expansão da Linha 13 - Jade............................................................................................................................106 Figura 75 – Traçado Expansão Linha 13 / Jade .......................................................................................................................................107
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Figura 76 – Traçado Serviço Expresso Oeste-Sul ....................................................................................................................................108 Figura 77 – Traçado Serviço Expresso ABC ............................................................................................................................................109 Figura 78 – Traçado Serviço Expresso Noroeste......................................................................................................................................109 Figura 79 – Programa de Corredores Metropolitanos Projetos Concluídos ...............................................................................................111 Figura 80 – Traçado Corredor ABD ..........................................................................................................................................................112 Figura 81 – Traçado Corredor Guarulhos-São Paulo................................................................................................................................113 Figura 82 – Traçado Corredor Itapevi-São Paulo .....................................................................................................................................114 Figura 83 – Traçado Corredor Itapevi-Cotia .............................................................................................................................................115 Figura 84 – Traçado Corredor Jacu-Pessêgo ..........................................................................................................................................116 Figura 85 – Traçado Corredor Alphaville-Cajamar ....................................................................................................................................117 Figura 86 – Traçado Corredor Arujá-Itaquaquecetuba ..............................................................................................................................118 Figura 87 – Ônibus articulado do Sistema de BRT ...................................................................................................................................120 Figura 88 – Traçado dos BRTs e Corredores de Campinas ......................................................................................................................121 Figura 89 – Traçado Corredor Noroeste ...................................................................................................................................................123 Figura 90 – Principais vias de acesso ao município de São Paulo e Guarulhos ........................................................................................126 Figura 91 – Principais vias de acesso ao município de Campinas ............................................................................................................127
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Figura 92 – Vias municipais de acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos / AID_Área de Influência Direta ....................................128 Figura 93 – Vistas da Rodovia Hélio Smidt..............................................................................................................................................129 Figura 94 – Vistas da Rodovia Ayrton Senna ..........................................................................................................................................130 Figura 95 – Vistas da Rodovia Presidente Dutra .....................................................................................................................................131 Figura 96 – Vistas da Rodovia Avenida Monteiro Lobato .........................................................................................................................132 Figura 97 – Vias municipais de acesso ao Aeroporto de Congonhas / AID_Área de Influência Direta .......................................................135 Figura 98 – Vistas da Av. Washington Luís ..............................................................................................................................................136 Figura 99 – Vistas da Av. Jornalista Roberto Marinho .............................................................................................................................137 Figura 100 – Vistas da Av. dos Bandeirantes ..........................................................................................................................................138 Figura 101 – Vistas, respectivamente, da Av. dos Imarés e Alameda dos Tupiniquins .............................................................................139 Figura 102 – Vistas do Túnel Paulo Autran .............................................................................................................................................140 Figura 103 – Vistas da Via de Acesso ao Aeroporto de Congonhas ........................................................................................................141 Figura 104 – Vias municipais de acesso ao Aeroporto de Viracopos / AID_Área de Influência Direta .......................................................144 Figura 105 – Vistas da Rodovia Santos Dumont (SP 075) ........................................................................................................................145 Figura 106 – Vistas da Rodovia Santos Dumont (SP 075): trecho com pistas laterais ..............................................................................146 Figura 107 – Vistas da Rod. dos Bandeirantes (SP 348) .........................................................................................................................147
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Figura 108 – Vistas da Rod. Miguel Melhado Campos (SP 324) ..............................................................................................................148 Figura 109 – Vistas da Via de Acesso ao Aeroporto de Viracopos...........................................................................................................149 Figura 110 – Rede do Sistema Viário / PITU 2020 ...................................................................................................................................156 Figura 111 – Sistema de Integração e Políticas de Estacionamento / PITU 2020 .....................................................................................159 Figura 112 – Proposta deTraçado Ferroanel Norte..................................................................................................................................163 Figura 113 – Traçado Rodoanel ...............................................................................................................................................................166 Figura 114 – Restrições a Circulação de Veículos de Carga ....................................................................................................................168 Figura 115 – Localização de Parque Urbano e do Túnel de Ligação da Av. Jornalista Roberto Marinho à Rodovia dos Imigrantes / Operação Urbana Agua Espraiada ..............................................................................................................................................170 Figura 116 – Túneis da Operação Água Espraiada ..................................................................................................................................172 Figura 117 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2014 / Municípios de São Paulo e Guarulhos.................................................................................................................................................................................195 Figura 118 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2014 / Município de Campinas ....................................................................................................................................................................................196 Figura 119 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2019 / Municípios de São Paulo e Guarulhos.................................................................................................................................................................................205 Figura 120 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2019 / Município de Campinas ....................................................................................................................................................................................206
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Figura 121 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2030 / Municípios de São Paulo e Guarulhos.................................................................................................................................................................................211 Figura 122 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2030 / Município de Campinas ....................................................................................................................................................................................212
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
Lista de Tabelas
Tabela 1 – Movimento Operacional nos Aeroportos da Superintendência de São Paulo.............................................................................. 4 Tabela 2 – Movimento de Passageiros (Embarcados+Desembarcados) nos Aeroportos da Superintendência de São Paulo ...................... 4 Tabela 3 – Dados Técnicos do Aeroporto Internacional de Guarulhos ......................................................................................................... 9 Tabela 4 – Companhias Aéreas no Aeroporto Internacional de Guarulhos .................................................................................................. 9 Tabela 5 – Movimento Operacional do Aeroporto Internacional de Guarulhos ............................................................................................10 Tabela 6 – Movimento de Passageiros (Embarcados+Desembarcados) no Aeroporto Internacional de Guarulhos .....................................11 Tabela 7 – Dados Técnicos do Aeroporto de Congonhas ...........................................................................................................................15 Tabela 8 – Companhias Aéreas no Aeroporto de Congonhas ....................................................................................................................16 Tabela 9 – Movimento Operacional do Aeroporto de Congonhas ...............................................................................................................16 Tabela 10 – Movimento de Passageiros (Embarcados+Desembarcados) no Aeroporto de Congonhas ......................................................17 Tabela 11 – Dados Técnicos do Aeroporto Internacional de Viracopos.......................................................................................................21 Tabela 12 – Companhias Aéreas no Aeroporto Internacional de Viracopos ................................................................................................21 Tabela 13 – Movimento Operacional do Aeroporto de Viracopos................................................................................................................22 Tabela 14 – Movimento de Passageiros (Embarcados+Desembarcados) no Aeroporto Internacional de Viracopos ...................................22
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Tabela 15– Demanda Estimada do TAV Brasil por tipo de serviço (em milhares de passageiros por ano) ..................................................70 Tabela 16 – Proposições para os Sistemas sobre Trilhos e Pneus / PITU 2020 .........................................................................................78 Tabela 17 – Caracterização Funcional das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto Internacional de Guarulhos .........................................133 Tabela 18 – Caracterização Física das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto Internacional de Guarulhos...............................................134 Tabela 19 – Caracterização Funcional das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto de Congonhas ............................................................142 Tabela 20 – Caracterização Física das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto de Congonhas ..................................................................143 Tabela 21 – Caracterização Funcional das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto de Viracopos ..............................................................150 Tabela 22 – Caracterização Física das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto de Viracopos ....................................................................151 Tabela 23 – Intervenções Propostas para a Infraestrutura Viária e Gestão do Trânsito / PITU 2020 .........................................................157 Tabela 24 – Tabela-Resumo para Cálculo de Probabilidade de Operação dos Projetos para o Cenário de 2014......................................179 Tabela 25 – Tabela-Resumo para Cálculo de Probabilidade de Operação dos Projetos para o Cenário de 2019......................................180 Tabela 26 – Tabela-Resumo para Cálculo de Probabilidade de Operação dos Projetos para o Cenário de 2030......................................181 Tabela 27 – Probabilidade de Operação dos Projetos para o Cenário de 2014, 2019 e 2030 ...................................................................182
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2. LEVANTAMENTO ALTERNATIVAS TRANSPORTE PÚBLICO
3
com linhas comerciais regulares, predominando o tráfego de helicópteros e pequenos aviões.
1. INTRODUÇÃO
3) Aeroporto
Internacional
de
São
Paulo/Guarulhos
–
Governador André Franco Montoro: está localizado no município de Guarulhos na Região Metropolitana de São
1.1. Caracterização dos Aeroportos da Região
Paulo. É o principal e mais movimentado aeroporto do país. 4) Aeroporto Internacional de Campinas/Viracopos: está
Metropolitana de São Paulo
localizado no município de Campinas, a cerca de 100 quilômetros da capital paulista. Representa um dos principais terminais de carga aérea do país.
A Superintendência Regional de São Paulo é composta por cinco aeroportos, sendo três deles localizados na região metropolitana de São Paulo e os demais nos municípios de Campinas e São José dos Campos.
Abaixo,
eles
estão
enumerados
com
a
respectiva
contextualização dos municípios no qual se localizam:
5) Aeroporto Internacional de São José dos Campos – Professor Urbano Ernesto Stumpf: localizado no município de São José dos Campos, atende toda a região denominada Cone Leste Paulista, representando importante papel cargueiro e turístico para mesma.
1) Aeroporto de São Paulo / Congonhas: está localizado no município de São Paulo, no entanto, opera somente voos nacionais. Funciona como porta de entrada para o município e é considerado o aeroporto executivo do país. 2) Aeroporto de São Paulo - Campo de Marte: está localizado na zona norte do município de São Paulo. Foi o primeiro terminal aeroportuário da cidade, mas hoje não conta mais
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
4
MOVIMENTO OPERACIONAL DOS AEROPORTOS DA SUPERINTENDENCIA DE SÃO PAULO CARGA AÉREA (t)
ANO
PASSAGEIROS
2007
529.369
753.297
35.352.929
2008
529.444
731.094
35.474.450
2009
576.627
596.788
39.147.990
2010
668.213
709.325
48.224.873
2011
730.369
814.280
54.952.448
Tabela 1 – Movimento Operacional nos Aeroportos da 1 Superintendência de São Paulo
Como pode ser observado na tabela acima, cedida pela INFRAERO, a
REGULAR
AERONAVES
NÃO-REGULAR
ANO
MOVIMENTO ANUAL DE PASSAGEIROS NOS AEROPORTOS DA SUPERINTENDÊNCIA DE SÃO PAULO
movimentação de passageiros e aeronaves, para o período de 2007 a 2011, vem passando por um crescimento sendo este mais intenso do ano de 2009 em diante. Já em relação ao transporte de cargas, os dados refletem uma flutuação, alternando períodos de crescimento e queda do montante total.
2007
2008
2009
2010
2011
25.647.294
25.503.435
29.449.689
36.563.387
42.343.466
8.388.882
8.768.746
8.362.775
10.210.806
11.299.810
Doméstico
952.940
814.460
782.112
685.300
581.909
Internacional
59.728
80.985
97.262
209.858
164.799
Executiva/ Geral
304.085
306.851
456.152
555.522
562.464
35.352.929
35.474.450
39.147.990
48.244.873
54.952.448
Doméstico
Internacional
TOTAL
Tabela 2 – Movimento de Passageiros (Embarcados+Desembarcados) nos 2 Aeroportos da Superintendência de São Paulo
Os voos não-regulares internacionais foram os que mais cresceram, aumentando, em média, 29% ao ano, entre 2007 e 2011. Em
Já de acordo com a tabela a seguir, o movimento anual de passageiros
contrapartida, os voos não-regulares domésticos apresentaram uma
nos Aeroportos da Superintendência de São Paulo apresentou um
queda média de 12% ao ano, durante o mesmo período.
crescimento médio de 12% ao ano, entre 2007 e 2011.
No período de 2007-2011, a variação apresentou característica 2 fortemente linear (R = 0,90). Desse modo, o crescimento da demanda
1
INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012. 178 p. Disponível em: <http://www.infraero.gov.br/images/stories/Estatistica/anuario/ anuario_2011_2.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2011.
2
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
5
de passageiros para os próximos anos possui uma grande tendência de acompanhar os níveis verificados nesse período.
Passageiros Movimentados por ano
1.1.1. Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro / Guarulhos
Movimento Anual de Passageiros nos Aeroportos da Superintendência de São Paulo 60.000.000 50.000.000
O Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, também
R² = 0,90
40.000.000
conhecido como Guarulhos ou Cumbica, é um complexo aeroportuário Total de Passageiros
30.000.000
Linear (Total de Passageiros)
20.000.000
A. Localização e Acessos
10.000.000
localizado no município de Guarulhos na Região Metropolitana de São Paulo / RMSP, a cerca de 25 Km da área central da capital paulista. Trata-se do principal aeroporto internacional do país, ou seja, sua importância e influência se estendem além dos limites da RMSP.
0 2007 2008 2009 2010 2011
4 Atualmente, Guarulhos opera como um hub tanto de passageiros
Ano
quanto de cargas, provendo ligações para o Brasil e o MERCOSUL. Tal característica é consequência das condições geopolíticas da RMSP
Figura 1 – Evolução temporal da movimentação anual de passageiros nos 3 Aeroportos da Superintendência de São Paulo.
5 e do próprio Estado de São Paulo .
Nos subitens a seguir, serão apresentadas as características detalhadas dos Aeroportos de Congonhas, Aeroporto Internacional de Guarulhos e Aeroporto Internacional de Campinas. 4
Hub (do inglês), plataforma giratória de voos ou centro de conexão são designações dadas ao aeroporto utilizado por uma companhia aérea como ponto de conexão para transferir seus passageiros para o destino pretendido. 5
3
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012.
INFRAERO AEROPORTOS. ENGEVIX. Plano de Desenvolvimento Aeroportuário / PDA do Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro - Guarulhos. Volume I. 2004.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
6
Santos, passando pelo ABC Paulista. sistema BR-050, que liga Brasília a Santos.
SP-070: Atualmente conhecida como Rodovia Ayrton Senna, antiga Rodovia dos Trabalhadores e no estado de São Paulo conhecida SP-070. Inicia-se ao final da Marginal Tietê, no bairro da Penha, zona leste da cidade de São Paulo e termina no município de Guararema na confluência para a Rodovia Presidente Dutra.
BR-381: Rodovia Fernão Dias, o trecho no estado de São Paulo conhecido como SP-010. Rodovia que liga o estado de São Paulo ao Espirito Santo, passando por Minas Gerais.
SP-330: Rodovia Anhanguera é uma rodovia paulista, oficialmente denominada SP-330. Faz parte do sistemaBR050, que liga Brasília a Santos, passando por Jundiaí e Campinas.
SP-348: Denominada Rodovia dos Bandeirantes, inicia-se na marginal Tietê na capital paulista estendendo-se até Cordeirópolis, passando por Campinas.
BR-374: Rodovia Presidente Castelo Branco, em São Paulo também conhecida como SP-280. Liga a cidade de São Paulo a Presidente Venceslau, no oeste paulista. Coincide com as rodovias estaduais Castelo Branco e Raposo Tavares.
SP-270: Rodovia Raposo Tavares, inicia-se no final da Rua Reação, no bairro do Butantã, zona oeste da cidade de São
AEROPORTO DE GURAULHOS
Figura 2 – Inserção Regional do Aeroporto de Guarulhos
As rodovias que atendem a Aeroporto Internacional de Guarulhos são:
SP-160: Denominada Rodovia dos Imigrantes, faz a ligação da cidade de São Paulo a Paia Grande no Litoral. Principal acesso à baixada santista e ao litoral sul paulista.
SP-150: Rodovia Anchieta que faz a ligação entre a capital paulista, São Paulo e a Baixada Santista onde fica o Porto de
do
BR-116: Também denominada Rodovia Presidente Dutra ou SP-060, dentro estado de São Paulo, Rodovia que faz ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro. Em seu trecho dentro da RMSP, cruza a capital e o município de Guarulhos, são José dos Campos dentre outros ate o Rio de Janeiro.
DEMAIS AEROPORTOS
parte
LIMITES MUNICIPAIS LIMITES ESTADUAIS
Faz
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
7
Paulo e termina na divisa de estado com o Mato Grosso do Sul, no município de Presidente Epitácio.
dessas vias o acesso direto ao sítio aeroportuário ocorre somente por duas alternativas a Av. Hélio Smidt e Rua Jamil João Zarif.
SP-021: Rodovia Mario Covas, trecho oeste do Rodoanel, que liga ao BR-116 (SP-230) Rodovia Regis Bitencourt que vai até ao Paraná.
LEGENDA
LEGENDA
LIMITES MUNICIPAIS DA RMSP
LIMITES MUNICIPAIS
SISTEMA VIÁRIO PRINCIPAL
SISTEMA VIÁRIO
SISTEMA VIÁRIO SECUNDÁRIO
AEROPORTO DE GUARULHOS
LINHA DE TREM LINHA DE METRÔ
Figura 3 – Principais rodovias de acesso ao Aeroporto de Guarulhos
DEMAIS AEROPORTOS AEROPORTO DE GUARULHOS TERMINAIS RODOVIÁRIOS
O acesso ao Aeroporto de Guarulhos acontece, principalmente, pela
Figura 4 – Vias municipais de acesso ao Aeroporto de Guarulhos
Marginal Tietê, Rodovia Ayrton Senna e Presidente Dutra. Apesar
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8
B. Caracterização do Aeroporto
Desde 2011, há ainda o Módulo Operacional Provisório – MOP que opera com apenas uma empresas, a Webjet, e vem sendo chamado de
O Aeroporto de Internacional de Guarulhos foi inaugurado em 1985 e,
6
Terminal 4.
em 2012, completou 27 anos de operação. Em função da grande demanda sobre o Aeroporto de Congonhas e as forças políticas
No Plano Diretor do Aeroporto estava prevista a construção de mais
voltadas para criação de uma infraestrutura aeroportuária que
dois terminais de passageiros e uma terceira pista adicional às duas já
motivasse a fundação de empresas nacionais e multinacionais,
existentes, atingindo a capacidade máxima de expansão para
condições imprescindíveis ao desenvolvimento econômico da época,
processamento de voos, passageiros e carga.
levantou-se a necessidade de um novo sítio aeroportuário. Em 28 de novembro de 2001, uma lei federal alterou a denominação do aeroporto em homenagem ao ex-governador do estado de São Paulo, André Franco Montoro, falecido em 1999. No entanto, o nome oficial não é habitualmente usado pela população, que prefere se referir a ele como Aeroporto de Guarulhos ou simplesmente Cumbica, já que este era o nome da antiga base aérea militar (hoje BASP - Base Aérea de São Paulo) no mesmo local. Atualmente, é o principal e o mais movimentado aeroporto do Brasil e se localiza no município de Guarulhos, a 14 km do centro do município
Figura 5 – Foto Aeroporto Internacional de Guarulhos
e 30 km da capital de São Paulo. Toda estrutura para passageiros é dividida em dois terminais (TPS1 e TPS2) com 260 balcões de check-in, onde as atividades operacionais funcionam 24 horas por dia. Operam 40 companhias aéreas nacionais e internacionais, voando para 23 países em mais de 100 cidades do Brasil e do mundo.
6
PORTAL 2014. INFRAERO inaugura terminal provisório no aeroporto de Guarulhos. Disponível em: <http://www.portal2014.org.br/noticias/7912/ INFRAERO+INAUGURA+TERMINAL+PROVISORIO+NO+AEROPORTO+DE+GUARUL HOS.html>. Acesso: 21 jun 2012.
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9 A seguir serão apresentados alguns dados técnicos do terminal7:
Segundo dados da INFRAERO, o aeroporto opera voos nacionais e internacionais. As companhias aéreas em atividade no mesmo são:
AEROPORTO INTERNACIONAL DO GALEÃO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS
DADOS TÉCNICOS Sítio Aeroportuário Área
COMPANHIAS AÉREAS 13.774.086 m²
Pátio de Aeronaves Área
468.110 m² Pista
Dimensões
3.700 x 45 m e 3.000 x 45 m
TPS-I; TPS-II; TPS IV (MOP 1) – Área
Air France
Alitália
KLM
Aeroméxico
British Airways
United Airlines
Delta Airlines
TRIP
Ibéria
Puma Air
Aerolíneas Argentina Avianca
Terminal de Passageiros Capacidade / Ano
Terminal 1
Não informado ** 87.850 m², 91.940 m²; 1.200 m²
Estacionamento Capacidade
3.098 vagas
Estacionamento de Aeronaves Nº de Posições*
61
TAM
EL AL
Pantanal
Korean
Passaredo
Terminal 2 Air China
TAAG
Boliviana
Lufthansa
TAP
GOL
Aerosur
Copa Airlines
LAN
TACA
Pluna
American Airlines
Continental
South African
Qatar
Turkish
Air Canada
Emirates
Swiss
* as posições podem ser alteradas conforme o mix de aeronaves. ** Estima-se que a Capacidade/Ano seja de cerca de 30 milhões de passageiros.
Singapore Airline
Cias Aéreas Cargueiras ABSA - Air Brasil
Beta Cargo - Master Top
Total Express - Varig Log
Tabela 3 – Dados Técnicos do Aeroporto Internacional de Guarulhos MOP 1 (Terminal 4) Webjet Tabela 4 – Companhias Aéreas no Aeroporto Internacional de Guarulhos 7
INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. Disponível em: <http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/sao-paulo/aeroportointernacional-de-sao-paulo/complexo-aeroportuario.html> Acesso em: 06 de Jun.2012.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
10
O aeroporto foi concedido à iniciativa privada em 6 de fevereiro de MOVIMENTO OPERACIONAL DO AEROPORTO DE GUARULHOS
2012, para o consórcio Invepar / AirportsCompany South África (ACSA) durante o período de 20 anos. A concessão do terminal foi arrematada
ANO
8
por 16,2 bilhões de reais .
C. Histórico da Movimentação de Passageiros A movimentação de passageiros também está baseada em dados disponibilizados pela INFRAERO, entre o período de 2007 a 2011. Os
AERONAVES
CARGA AÉREA (t)
PASSAGEIROS
2007
187.960
488.485
18.795.596
2008
194.184
475.209
20.400.304
2009
209.636
382.723
21.727.649
2010
250.493
430.850
26.849.185
2011
270.600
511.484
30.003.428
Tabela 5 – Movimento Operacional do Aeroporto Internacional de 9 Guarulhos
dados são apresentados nas tabelas seguintes. Analisando a tabela ao lado, verificou-se que entre 2007 e 2011 o número de passageiros que utilizou o aeroporto foi aumentando
Observa-se, pela tabela a seguir, que o aumento do número de
progressivamente, com destaque a partir do ano de 2010. Já o
passageiros ocorreu nos voos regulares, tanto domésticos quanto
transporte de cargas sofreu várias flutuações no mesmo período, mas
internacionais, de forma constante.
apresentou uma tendência de crescimento no último ano.
O mesmo não ocorreu nos voos não-regulares, que obteve oscilações variadas, sendo que nos voos domésticos houve uma queda significativa e nos voos internacionais houve um aumento considerável de quase três vezes. Na aviação executiva, observa-se muitas
8
AEROPORTO DE GUARULHOS. História do Aeroporto de Guarulhos. Disponível em: < http://www.aeroportoguarulhos.net/historia-do-aeroporto-guarulhos>Acesso em 01 de Jun. 2012.
9
INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012. 178 p. Disponível em: <http://www.infraero.gov.br/images/stories/Estatistica/anuario/ anuario_2011_2.pdf>. Acesso em: 06 Jun. 20112
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
11
oscilações no período considerado, mas já se nota um tendência geral
fica por conta dos voos executivos que, no mesmo período, tiveram um
de cresimento.
crescimento de cinco vezes.
MOVIMENTO ANUAL DE PASSAGEIROS NO AEROPORTO DE GUARULHOS (EMBARCADOS + DESEMBARCADOS) ANO
Doméstico
9.619.621
passageiros movimentados no Aeroporto Internacional do Galeão. No período de 2007-2011, a taxa de crescimento médio anual de
2008
2009
2010
2011
10.911.005
12.689.396
15.962.950
18.302.860
passageiros correspondeu a 12,4%. Já a variação do crescimento apresentou característica fortemente
8.388.075
8.767.217
8.362.174
10.178.601
11.209.271
Doméstico
720.791
643.375
536.575
446.119
298.787
Internacional
58.478
78.485
96.687
200.432
143.926
Executiva/ Geral
8.631
222
42.817
61.083
48.584
18.794.596
20.400.304
21.727.649
26.849.185
30.003.428
Internacional
TOTAL
Tabela 6 – Movimento de Passageiros (Embarcados+Desembarcados) no 10 Aeroporto Internacional de Guarulhos
No período de 2007 a 2011, os voos domésticos não-regulares apresentaram um decréscimo de cerca de duas vezes, o mesmo ocorrido com os voos internacionais não-regulares. Mas o destaque
linear (R2= 0,94), o que significa que há uma grande tendência, nos próximos anos, desse aumento acompanhar os níveis verificados entre 2007 a 2011.
Passageiros Movimentados por ano
NÃO-REGULAR
REGULAR
2007
A figura que se segue, apresenta a variação anual dos totais de
Movimento Anual de Passageiros no Aeroporto do Guarulhos
35.000.000
R² = 0,94
30.000.000 25.000.000 20.000.000
Total de Passageiros
15.000.000 10.000.000 5.000.000 0 2007
2008
2009
Ano
2010
2011
Figura 6 – Evolução temporal da movimentação anual de passageiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos 10
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
12
Em uma escala nacional o aeroporto de Congonhas desempenha
1.1.2. Aeroporto de São Paulo ‐ Congonhas
papel fundamental no desenvolvimento do Brasil, uma vez que funciona como eixo de ligação entre São Paulo e outros importantes
A. Localização e Acessos O aeroporto de Congonhas foi inaugurado em 1936 e é o segundo
centros de negócio.
11
As rodovias que atendem ao Aeroporto de Congonhas são:
aeroporto mais movimentado do Brasil. Com aproximadamente 1,6Km², ele é considerado o aeroporto executivo do País.
SP-160: Denominada Rodovia dos Imigrantes, faz a ligação da cidade de São Paulo a Paia Grande no Litoral. Principal acesso à baixada santista e ao litoral sul paulista.
SP-150: Rodovia Anchieta que faz a ligação entre a capital paulista, São Paulo e a Baixada Santista onde fica o Porto de Santos, passando pelo ABC Paulista. Faz parte do sistema BR-050, que liga Brasília a Santos.
BR-116: Denominada de Rodovia Presidente Dutra ou SP-060, dentro estado de São Paulo, Rodovia que faz ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro.
SP-070: Atualmente conhecida como Rodovia Ayrton Senna, antiga Rodovia dos Trabalhadores e no estado de São Paulo conhecida SP-070. Inicia-se ao final da Marginal Tietê, no bairro da Penha, zona leste da cidade de São Paulo e termina no município de Guararema na confluência para a Rodovia Presidente Dutra.
LIMITES MUNICIPAIS LIMITES ESTADUAIS DEMAIS AEROPORTOS
AEROPORTO DE CONGONHAS
Figura 7 – Inserção Regional do Aeroporto de Congonhas
11
INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto de São Paulo / Congonhas. Disponível: <http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/sao-paulo/ aeroporto-de-sao-paulo-congonhas.html >. Acesso em: 06 jun 2012.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
13
BR-381: Rodovia Fernão Dias, o trecho no estado de São Paulo conhecido como SP-010. Rodovia que liga o estado de São Paulo ao Espirito Santo, passando por Minas Gerais.
SP-330: Rodovia Anhanguera é uma rodovia paulista, oficialmente denominada SP-330. Faz parte do sistema BR050, que liga Brasília a Santos, passando por Jundiaí e Campinas.
SP-348: Denominada Rodovia dos Bandeirantes, inicia-se na marginal Tietê na capital paulista estendendo-se até Cordeirópolis, passando por Campinas.
BR-374: Rodovia Presidente Castelo Branco ou, em São Paulo, também conhecida como SP-280. Liga a cidade de São Paulo a Presidente Venceslau, no oeste paulista. Coincide com as rodovias estaduais Castelo Branco e Raposo Tavares.
SP-270: Rodovia Raposo Tavares, inicia-se no final da Rua Reação, no bairro do Butantã, zona oeste da cidade de São Paulo e termina na divisa de estado com o Mato Grosso do Sul, no município de Presidente Epitácio.
SP-021: Rodovia Mario Covas, trecho oeste do Rodoanel, que liga a BR-116 (SP-230) Rodovia Regis Bitencourt que vai até ao Paraná.
LIMITES MUNICIPAIS SISTEMA VIÁRIO
AEROPORTO DE CONGONHAS
Figura 8 – Principais rodovias de acesso ao Aeroporto de Congonhas
O acesso ao Aeroporto de Congonhas acontece principalmente pela Av. dos Bandeirantes e Av. Jornalista Roberto Marinho as quais são acessadas pela Marginal Pinheiros. O acesso direto ao sítio aeroportuário ocorre apenas pela Av. Washington Luís através do Túnel Paulo Autran e da Via de Acesso ao Aeroporto de Congonhas.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
14
B. Caracterização do Aeroporto 12 O aeroporto de Congonhas é um dos principais portões de entrada e saída da cidade de São Paulo, sede de 38 das 100 maiores empresas privadas de capital nacional, sendo por isso considerado o aeroporto executivo do país. Sua infraestrutura aeroportuária desempenha papel fundamental no desenvolvimento do Brasil, uma vez que, funciona como ligação a outros importantes centros de negócio. Congonhas movimenta e alavanca as oportunidades de negócio em São Paulo, tornando mais ágil o transporte na capital. A integração do aeroporto à malha viária se consagra pela passagem subterrânea sob a Av. Washington Luís para acesso exclusivo ao LIMITES MUNICIPAIS DA RMSP SISTEMA VIÁRIO PRINCIPAL
aeroporto, que minimiza os conflitos de tráfego com o sistema viário do entorno.
SISTEMA VIÁRIO SECUNDÁRIO LINHA DE TREM LINHA DE METRÔ
Em dezembro de 2005, foi inaugurado o Edifício‐Garagem, cuja
DEMAIS AEROPORTOS
construção foi realizada em parceria com a iniciativa privada,
AEROPORTO DE CONGONHAS
permitindo o aumento no número de vagas. Foi também criada uma
TERMINAIS RODOVIÁRIOS
área de estacionamento para táxis, amenizando os transtornos
Figura 9 – Vias municipais de acesso ao Aeroporto de Congonhas
causados
às
comunidades
próximas
que
conviviam
com
a
permanência dos táxis nas vias públicas no entorno do aeroporto.
12
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto de São Paulo / Congonhas.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
15
No mesmo período, ocorreu o projeto de reforma e adequação do
A seguir serão apresentados alguns dados técnicos dos terminais.
Terminal de Passageiros. Dessa forma, as antigas salas de embarque deram espaço a novas áreas climatizadas e mais espaçosas e foi
AEROPORTO DE CONGONHAS
criada uma nova área de desembarque que garante mais conforto aos
DADOS TÉCNICOS
usuários do aeroporto. O embarque, atualmente, conta com 12 pontes de embarque que agilizam o atendimento. As obras possibilitaram a adaptação de Congonhas aos níveis de conforto e funcionalidade exigidos pelo fluxo atual, da ordem de 17 milhões de passageiros anuais.
Sítio Aeroportuário Área
1.647.000 m² Pátio de Aeronaves
Área
77.321 m² Pista
Dimensões
1.640 x 45 m e 1.345 x 45 m
Terminal de Passageiros TPS
64.579 m² Estacionamento
Capacidade
2.500 vagas
Estacionamento de Aeronaves Nº de Posições*
29
*as posições podem ser alteradas conforme o mix de aeronaves. Tabela 7 – Dados Técnicos do Aeroporto de Congonhas13
Figura 10 – Foto do Aeroporto de Congonhas 13
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto de São Paulo / Congonhas.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
16
Segundo dados da INFRAERO, o aeroporto opera apenas voos nacionais e voos de empresas de táxi aéreo. As companhias aéreas
MOVIMENTO OPERACIONAL DO AEROPORTO DE CONGONHAS ANO
em atividade no mesmo são:
AERONAVES
CARGA AÉREA (t)
PASSAGEIROS
2007
205.564
34.905
15.265.433
AEROPORTO DE CONGONHAS
2008
186.694
32.519
13.672.301
COMPANHIAS AÉREAS
2009
193.308
29.247
13.699.657
Voos Regulares
2010
204.943
23.383
15.499.462
2011
209.280
34.778
16.756.452
Gol
Avianca
Pantanal
Tam
NHT
Web Jet
Azul
Tap (somente venda de passagens)
Analisando a tabela acima, verificou-se que, entre 2007 e 2008, o
Táxi aéreo Interátiva
Global
Tam Jatos Exceutivos
Luma
Jet Star
Tabela 9 – Movimento Operacional do Aeroporto de Congonhas15
Líder
Sul América
Tabela 8 – Companhias Aéreas no Aeroporto de Congonhas14
número de passageiros que utilizou o aeroporto diminuiu. Isso se deve ao fato da ANAC ter retirado a determinação de “internacional”, em 2008, de modo que o aeroporto passou a operar somente voos domésticos. Após esse período, o número de aeronaves e passageiros que passam
C. Histórico da Movimentação de Passageiros A movimentação de passageiros também está baseada em dados
por Congonhas, aumentou. Dessa maneira, atualmente, os valores de movimentação passaram a ser maiores do que aqueles encontrados quando o aeroporto ainda realizava voos internacionais.
disponibilizados pela INFRAERO entre o período de 2007 a 2011. Os dados são apresentados nas tabelas seguintes:
14
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto de São Paulo / Congonhas.
15
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
17
aquele encontrado em 2007, apresentando um crescimento médio
MOVIMENTO ANUAL DE PASSAGEIROS NO AEROPORTO DE CONGONHAS (EMBARCADOS + DESEMBARCADOS)
anual de 2,4%. O destaque fica por conta da Aviação Executiva/Geral
ANO
REGULAR
2007 Doméstico
2008
15.025.180
que cresceu uma média anual de 20,9%, entre os anos de 2007 e
2009
13.532.449
13.467.823
2010
2011
15.297.937
16.498.360
2011. Em comparação, o número de passageiros dos voos domésticos não-
Internacional
0
0
0
0
0
204.822
121.402
165.775
126.294
182.514
0
0
0
0
0
35.431
18.450
66.059
75.231
75.578
15.265.433
13.672.301
13.699.657
15.499.462
16.756.452
regulares caiu durante esse mesmo período, apresentando uma queda
Internacional Executiva/ Geral TOTAL
Passageiros Movimentados por ano
NÃO-REGULAR
média anual de 2,8%. Doméstico
Tabela 10 – Movimento de Passageiros (Embarcados+Desembarcados) no 16 Aeroporto de Congonhas
Pela tabela acima, é possível observar que ocorre uma queda expressiva do número de passageiros (10,4%), de 2007 para 2008, o que reflete as consequências dos desastres aéreos ocorridos na época e a exclusão do aeroporto da categorial internacional.
Movimento Anual de Passageiros no Aeroporto de Congonhas
20.000.000 15.000.000
R² = 0,34 Total de Passageiros
10.000.000 5.000.000 0 2007 2008 2009 2010 2011
Ano
Figura 11 – Evolução temporal da movimentação anual de passageiros 17 nos Aeroportos de Congonhas
A partir daí, ocorre uma recuperação pequena, mas constante, da movimentação anual dos passageiros. Os voos domésticos regulares já apresentavam, em 2011, número de passageiros maior do que
16
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012.
17
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
18
A figura anterior apresenta a variação anual dos totais de passageiros
tecnologia de ponta. O aeroporto é hoje um dos mais expressivos
movimentados no Aeroporto de Congonhas. No período de 2007-2011,
centros de investimento da INFRAERO.
18
a taxa de crescimento médio anual de passageiros correspondeu a 2,4%. Em relação à variação do crescimento, não é possível identificar nenhuma tendência de crescimento para os próximos anos (R2= 0,34), devido à flutuação inconstante da movimentação total de passageiros e da exclusão do Aeroporto de Congonhas da categoria internacional, ocorrida em 2008.
1.1.3. Aeroporto Internacional de Viracopos – Campinas LEGENDA LIMITES MUNICIPAIS LIMITES ESTADUAIS DEMAIS AEROPORTOS
A. Localização do Aeroporto O Aeroporto Internacional de Viracopos está localizado em um dos
AEROPORTO DE CONGONHAS
Figura 12 – Inserção Regional do Aeroporto Internacional de Viracopos
mais importantes polos tecnológicos do País, em Campinas. A cidade abriga grandes universidades, as principais rodovias e empresas de 18
INFRAERO AEROPORTOS. INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto Internacional de Viracopos / Campinas. Disponível: <http://www.infraero.gov.br /index.php/br/aeroportos/sao-paulo/aeroporto-internacional-de-viracopos.html>. Acesso em: 06 jun 2012.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
19
Localizado a 14 km do Centro do município de Campinas e a 100 Km
o anel viário da cidade e funciona como eixo de ligação das Rodovias Anhanguera, Campinas-Valinhos e Dom Pedro I.
do município de São Paulo, o Aeroporto Internacional de Viracopos tem
acesso
Anhanguera.
pelas
rodovias
Santos
Dumont,
Bandeirantes
e
·.
SP-065: Rodovia Dom Pedro I, faz a ligação entre o Vale do Parnaíba e a Região Metropolitana de Campinas.
As rodovias que atendem ao Aeroporto de Congonhas são:
SP-075: Rodovia Santos Dumont, rodovia Estadual que liga Campinas a Viracopos e estende-se, com outras nomenclaturas, até Sorocaba.
SP-324: Rodovia Miguel Melhado Campos, rodovia Estadual que liga Vinhedo ao Aeroporto de Viracopos, passando pelas vias Anhanguera, Bandeirantes, a qual não dá acesso, e Santos Dumont.
SP-348: Rodovia dos Bandeirantes, rodovia Estadual que faz a ligação entre importantes municípios paulistas como São Paulo, Caieiras, Jundiaí, Itupeva, Campinas, Hortolândia, Sumaré, Santa Barbara do Oeste e Limeira.
SP-101: Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença, rodovia Estadual também conhecida como Rodovia Campinas-Monte Mor, situada na região metropolitana de Campinas.
SP-303: Conhecida como Rodovia Anhanguera é uma rodovia Paulista que faz parte do sistema BR-050 que liga Brasília a Santos.
SP-306: Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra, é uma rodovia Paulista que faz a ligação entre Jundiaí e Águas de Lindóia, divisa de Minas Gerais com a MG-459.
SP-083: Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira, Rodovia Estadual construída para desafogar o transito de Campinas. É
LEGENDA LIMITES MUNICIPAIS SISTEMA VIÁRIO
AEROPORTO DE VIRACOPOS
Figura 13 – Principais rodovias de acesso ao Aeroporto de Viracopos
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
20
B. Caracterização do Aeroporto 19
1980, recebeu do DAESP a administração geral do Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas.
O Aeroporto Internacional de Viracopos foi fundado na década de 1930 Na década de 90, o aeroporto despontou para o segmento de carga
e homologado oficialmente em 19 de outubro de 1960.
aérea internacional, evidenciando sua vocação cargueira. A ampliação Durante a Revolução de 1932, os paulistas usavam o local como
da infraestrutura, a modernização dos processos de movimentação da
campo de operações aéreas, sendo que a pista foi construída à base
carga e o desembaraço aduaneiro em parceria com a Receita Federal,
de enxadas e picaretas. Depois de longo período de inatividade, em
tornou o aeroporto uma referência em logística no cenário nacional.
1946 a pista foi limpa, realizada a terraplanagem e a extensão passou para 1.500m, quando o campo de pouso começou a ganhar forma, principalmente com a construção do primeiro hangar em 1948 e a estação de passageiros em 1950. Em 1957, teve início um profundo trabalho de construção e instalação de
todos
os
equipamentos
necessários
para
um
aeroporto
internacional, como a ampliação da pista para 2.700m x 45m. Em 19 de outubro de 1960, por meio da Portaria Ministerial n.º 756, Viracopos foi elevado à categoria de Aeroporto Internacional e homologado para aeronaves a jato puro. Ao longo dos anos, o aeroporto cresceu para acompanhar a evolução da aviação. A partir de 1978 a INFRAERO começou a administrar o Terminal de Cargas e, em
Figura 14 – Foto do Aeroporto Internacional de Viracopos
Desde 1995, a INFRAERO realiza investimentos para implantação da primeira fase do Plano Diretor do aeroporto, com melhorias nos terminais de cargas e passageiros. A primeira foi entregue no primeiro 19
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto Internacional de Viracopos / Campinas.
semestre de 2004, quando o aeroporto passou a contar com novas salas de embarque e desembarque, áreas públicas e concessões
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
21
comerciais. Em 2005, foi entregue a ampliação do terminal de
Desde 2011, há ainda o Módulo Operacional Provisório – MOP que
passageiros.
opera ao lado do atual Terminal de Passageiros. Ele oferece 22 novas
A seguir serão apresentados alguns dados técnicos dos terminais.
posições de atendimento para realização de check-in do aeroporto, aumentando a capacidade em 2,5 milhões de passageiros por ano.
21
Segundo dados da INFRAERO, o aeroporto opera voos nacionais e
AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS
internacionais. As companhias aéreas em atividade no mesmo são:
DADOS TÉCNICOS Sítio Aeroportuário Área
AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS
17.659.300 m² Pátio de Aeronaves
Área
COMPANHIAS AÉREAS 86.798 m²
Pista Dimensões
3.240 x 45 m
Gol
Tam
Pluna
Tap
Trip
Tabela 12 – Companhias Aéreas no Aeroporto Internacional de 22 Viracopos
Terminal de Passageiros TPS
Azul
30.000 m² Estacionamento
Capacidade
1.200 vagas
Estacionamento de Aeronaves Nº de Posições* 19 posições Tabela 11 – Dados Técnicos do Aeroporto Internacional de Viracopos20
21
Módulo Operacional de Viracopos inicia as operações. Disponível <http://www.infraero.gov.br/index.php/br/imprensa/noticias/4442-2308-modulooperacional-de-viracopos-inicia-operacoes.html>acesso em 16 de Abr.2012. 20
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto Internacional de Viracopos / Campinas.
em
22
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto Internacional de Viracopos / Campinas.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
22
C. Histórico da Movimentação de Passageiros
O movimento de carga em toneladas variou pouco ao longo dos anos, tendo o valor mais baixo encontrado no ano de 2009.
A movimentação de passageiros também está baseada em dados MOVIMENTO ANUAL DE PASSAGEIROS NO AEROPORTO DE VIRACOPOS (EMBARCADOS + DESEMBARCADOS)
disponibilizados pela INFRAERO, entre o período de 2007 a 2011. Os dados são apresentados nas tabelas seguintes:
ANO 2007
2008
2009
2010
2011
AERONAVES
CARGA AÉREA (t)
PASSAGEIROS
2007
29.226
229.402
1.006.059
2008
32.399
223.023
1.083.878
2009
55.261
184.745
3.364.404
2010
74.472
225.008
5.430.066
2011
99.982
267.946
7.568.384
NÃO-REGULAR
ANO
REGULAR
MOVIMENTO OPERACIONAL DO AEROPORTO DE VIRACOPOS
Tabela 13 – Movimento Operacional do Aeroporto de Viracopos23
981.061
1.036.989
3.276.266
807
1.529
601
32.205
90.539
Doméstico
19.510
40.142
67.617
99.766
89.221
Internacional
1.250
2.473
562
9.426
20.870
Executiva/ Geral
3.431
2.745
19.358
29.983
26.310
1.006.059
1.083.878
3.364.404
Doméstico
Internacional
TOTAL
5.258.686 7.341.444
5.430.066 7.568.384
Tabela 14 – Movimento de Passageiros (Embarcados+Desembarcados) no 24 Aeroporto Internacional de Viracopos
Como pode ser observado na tabela anterior, o número de passageiros passou a apresentar crescimento mais significativo a partir de 2008. Sendo que, de 2007 a 2008, também houve um aumento no número
Na tabela anterior, é possível notar que todas as categorias de voos
total de passageiros, porém com menor expressividade.
obtiveram uma explosão de crescimento da movimentação anual de passageiros, entre 2007 e 2011.
23
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012.
24
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
23
Os voos regulares domésticos foram os que apresentaram o aumento
Movimento Anual de Passageiros no Aeroporto de Viracopos
mais constante e significativo, em todo o período analisado, com taxas Passageiros Movimentados por ano
médias anuais de 65,4%. Semelhante taxa de crescimento médio anual (66,4%) e constância, foi obtida pelos voos da Aviação Executiva/Geral. Já os voos internacionais, tanto regulares quanto não-regulares, foram aqueles que apresentaram maior aumento em todo o período, com taxas médias de, respectivamente, 225,5% e 102,1% ao ano. No entanto, ocorreu uma brusca queda no número desses voos no ano de 2009, que pode ser devido ao contexto de crise econômica internacional verificado na época. Sendo que, a partir de 2010, o crescimento voltou com maior expressividade. A figura que se segue, apresenta a variação anual dos totais de passageiros movimentados no Aeroporto Internacional de Viracopos. No período de 2007-2011, a taxa de crescimento médio anual de passageiros correspondeu à explosão de 65,6%.
8.000.000
R² = 0,95
7.000.000 6.000.000 5.000.000
Total de Passageiros
4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0
Ano 2007
2008
2009
2010
2011
Figura 15 – Evolução temporal da movimentação anual de passageiros no 25 Aeroporto de Congonhas
Parte desse crescimento se deve ao fato da Azul Linhas Aéreas Brasileiras ter tornado o Aeroporto de Viracopos como o principal hub
26
da companhia, a partir de 2008. No ano de 2010, esse aeroporto obteve o segundo maior crescimento no mundo em 2010.
27
Já a variação do crescimento apresentou característica fortemente linear (R2= 0,95), o que significa que há uma grande tendência, nos próximos anos, desse aumento acompanhar os níveis verificados entre 2007 a 2011.
25
Cf. INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012.
26
Hub (do inglês), plataforma giratória de voos ou centro de conexão são designações dadas ao aeroporto utilizado por uma companhia aérea como ponto de conexão para transferir seus passageiros para o destino pretendido.
27
BORGES, Marcelo. Viracopos é o segundo aeroporto que mais cresceu em 2010. InfoAviação.com, ago. 2011. <www.infoaviacao.com/2011/08/viracopos-e-o-segundoaeroporto-que.html>.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
24
1.2. Leilão de Concessão de Aeroportos INFRAERO
Para o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, foram oferecidos R$ 3,821 bilhões pela concessão de 30 anos. O consórcio ganhador, denominado Aeroportos Brasil, é composto pelas empresas
28
Em 15 de dezembro de 2011, a ANAC
Triunfo Participações e Investimentos, a UTC Participações e a Egis anunciou a publicação do
Airport Operation.
edital do Leilão nº 02/2011 destinado à “concessão para ampliação, manutenção e exploração dos Aeroportos Internacionais de Brasília,
O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília, teve o
Campinas e Guarulhos”.
valor de arremate concedido por R$ 4,51 bilhões para o prazo de concessão de 25 anos. O consórcio ganhador é constituído pelas
A abertura pública do leilão aconteceu na Bolsa de Valores de São Paulo, no dia 06 de fevereiro de 2012, de forma simultânea para os
empresas
Infravix
Participações
e
Corporacion
América,
cuja
30
denominação ficou sendo Consórcio Inframérica .
três aeroportos. A escolha dos vencedores foi executada através do 29 critério de maior valor de contribuição ao sistema aeroportuário . Em
O Aeroporto Internacional de Guarulhos receberá a maior parte desse
09 de abril de 2012, foi publicado no DOU – Diário Oficial da União a
investimento pré-Copa, R$ 1,38 bilhão, incluindo a construção do
decisão da ANAC referente ao resultado do leilão.
terceiro terminal de passageiros com capacidade para pelo menos 7 milhões de passageiros por ano.
O arremate do Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, foi concedido por R$ 16,213 bilhões ao
O Aeroporto Internacional de Viracopos tem um investimento um pouco
consórcio constituído pela Invepar S/A, empresa que dá o nome ao
menor, R$ 873 milhões nos primeiros três anos, e uma ampliação de
consórcio por ser sócia majoritária, e a empresa estrangeira Airport
31 terminal de passageiros .
Company South África. O Consórcio Invepar ACSA ganhou a concessão do aeroporto por um período de 20 anos. 30
28 29
ANAC. Decisão rejeita recurso contra leilão de Viracopos. Disponível em <http://www.anac.gov.br/Noticia.aspx?ttCD_CHAVE=534&slCD_ORIGEM=43> Acesso em: 04 Abr.2012.
Agência Nacional de Aviação Civil.
ANAC. Governo publica edital de concessão de aeroportos.Disponível em: <http://www.anac.gov.br/Noticia.aspx?ttCD_CHAVE=403> Acesso em: 04 Abr.2012.
31
GLOBO. ANAC publica decisão que confirma resultado do leilão de Aeroportos. Disponível em < http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/04/anac-publica-decisao-queconfirma-resultado-do-leilao-de-aeroportos.html>Acesso em 04 Abr.2012.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
25
Sistema de Manutenção e Administrativo
Sistemas de Companhias Aéreas
Sistema de Infraestrutura Básica
Sistema de Controle Externo
O Anexo 02 do contrato de concessão, denominado PEA – Plano de
Sistema de Atendimento ao Usuário
Exploração Aeroportuário, tem como função detalhar o objeto e
Infraestrutura de Suporte às Atividades de Órgãos e Entidades Públicas.
1.2.1. Obrigações
das
Concessionárias
dos
Aeroportos – SBGR e SBKP
determinar as obrigações e condições de exploração dos aeroportos pelas concessionárias vencedoras. Em seu Capítulo 6, define quais elementos aeroportuários deverão ser obrigatoriamente disponibilizados em todo o período de concessão.
O PEA prevê ainda, em seu Capítulo 7, as especificações mínimas para os Terminais de Passageiro, para os casos de construção de novos terminais e / ou ampliações.
São instalações, sistemas e equipamentos baseados nos documentos
No Capítulo 8, a ANAC determina quais devem ser as melhorias
oficiais relacionados a seguir:
implementadas no que se refere à Infraestrutura Aeroportuária para os
Sistemas de Pistas
Sistema Viário
Sistema de Terminais de Passageiros
Sistema de Estacionamento de Veículos
Pátio de Aeronaves de Aviação Regular e Não Regular
Central de Utilidade – CUT
Sistema de Carga Aérea
Sistema de Aviação Geral
Sistema de Apoio
Sistema Industrial de Apoio
Aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. No caso do Aeroporto Internacional de Guarulhos, nos 22 meses seguintes à assinatura do contrato de concessão, o concessionário terá que investir em:
Novo terminal de passageiros e vias terrestres associadas, que necessariamente possua um corredor de ligação aos terminais de passageiros existentes. O terminal terá que ter infraestrutura adequada para processar pelo menos 1.800 (mil e oitocentos) passageiros internacionais em Hora-Pico durante o embarque e 2.200 (dois mil e duzentos) passageiros internacionais em Hora-Pico durante o desembarque;
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Acesso viário correspondente e estacionamento de veículos para o novo terminal de passageiros;
(quinze) posições de estacionamento deverão possuir ponte de embarque.
Pátio de Aeronaves com área equivalente à adequada para atender pelo menos 32 (trinta e duas) aeronaves Código C, sendo que ao menos 20 (vinte) posições de estacionamento deverão possuir ponte de embarque.
Assim como para Guarulhos, Brasília tem outras determinações de
No PEA estão previstas as demais adequações que foram solicitadas
Para o Aeroporto Internacional de Viracopos, as demandas para a
pela ANAC e as recomendações para os 24 meses após os 22 meses
primeira fase foram as seguintes:
iniciais.
adequação solicitadas pela ANAC e recomendações para os 24 meses após os 22 meses iniciais.
Novo terminal de passageiros e vias terrestres associadas. O terminal deve ter área equivalente à adequada para processar pelo menos 1.550 (mil quinhentos e cinquenta) passageiros domésticos em Hora-Pico durante o embarque e 1.550 (mil quinhentos e cinquenta) passageiros domésticos em desembarque;
Acesso viário correspondente e estacionamento de veículos;
Pátio de Aeronaves deve ter área equivalente à adequada para atender pelo menos 35 (trinta e cinco) aeronaves Código C, sendo que ao menos 28 (vinte e oito) posições de estacionamento deverão possuir ponte de embarque.
As recomendações e obrigações para os aeroportos de Brasília e Campinas são bastante parecidas com aquelas definidas para Guarulhos, diferenciando-se em relação à capacidade dos novos terminais que devem se adequar às demandas estimadas dos respectivos aeroportos. Com relação ao Aeroporto Internacional de Brasília, o PEA solicita, para os primeiros 22 meses de concessão, o seguinte:
Novo terminal de passageiros e vias terrestres associadas. Deverá ter área equivalente à adequada para processar pelo menos 1.000 (mil) passageiros domésticos em Hora-Pico durante o embarque e 1.200 (mil e duzentos) passageiros domésticos em Hora-Pico durante o desembarque;
Acesso viário correspondente e estacionamento de veículos;
Área de pátio para aeronaves. O pátio de aeronaves deve ter área equivalente à adequada para atender pelo menos 24 (vinte e quatro) aeronaves Código C, sendo que ao menos 15
Como os demais, o PEA possui uma série de outras recomendações para as fases inicial e seguinte para o Aeroporto Internacional de Viracopos.
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27
A aprovação de Plano Diretor é requisito obrigatório para aeródromos
1.3. Planos Aeroportuários
que recebem voos de empresas aéreas prestando serviço de transporte aéreo regular de passageiros ou carga. O Plano de Desenvolvimento Aeroportuário – PDA é um documento
A regulamentação que dispõe sobre a aprovação de Planos Diretores
através
de
Aeroportuários é a Resolução nº 153, de 18 de junho de 2010. Ela
implementação de melhorias ou ampliações das instalações dos
determina que, caso ainda não possua PDIR aprovado pela ANAC, o
componentes do aeroporto, de forma compatível e balanceada com a
operador de aeródromo cujo movimento de passageiros embarcados e
evolução do tráfego esperado de passageiros, carga, mala postal e de
desembarcados tenha sido superior a 1 (um) milhão no ano anterior à
aeronaves.
publicação desta Resolução deverá submeter o PDIR à aprovação da
do
qual
a
INFRAERO
define
as
necessidades
ANAC no prazo de 1 (um) ano. Já nos casos cujo movimento de A alternativa de implantação final definida pelo plano para o
passageiros embarcados e desembarcados tenha sido inferior a 1 (um)
desenvolvimento do aeroporto considera não apenas a capacidade
milhão no ano, o operador de aeródromo deverá submeter o PDIR à
operacional final do sítio, como também as condições urbanas e
aprovação da ANAC no prazo de 2 (dois) anos.
ambientais, a rentabilidade comercial e os custos de implantação do planejamento e de eventuais ampliações dos limites patrimoniais.
No Termo de Responsabilidade, que deve ser entregue com o Plano Diretor, o operador se compromete a realizar as obras de modificação
O Plano Diretor Aeroportuário – PDIR é o documento elaborado pelo
da infraestrutura aeroportuária na área de movimento em conformidade
operador de aeródromo que estabelece o planejamento para a
com o PDIR aprovado, sob pena de não homologação da nova
expansão da infraestrutura aeroportuária em consonância com a
infraestrutura ou de sua homologação com restrições operacionais.
regulamentação de segurança operacional expedida pela ANAC. Dos aeroportos estudados no estado de São Paulo, o único que possui Com a Lei de Criação da ANAC (Lei n° 11.182, de 27 de setembro de
PDIR é o Aeroporto de Viracopos, cujo plano foi elaborado em 2008.
2005), estipulou-se ser atribuição da ANAC a aprovação de Planos
Os demais aeroportos possuem PDAs, sendo que o do Aeroporto
Diretores Aeroportuários, ficando a cargo dos operadores de
Internacional de Guarulhos foi desenvolvido em 2004 e o do Aeroporto
aeródromo sua elaboração e submissão para análise.
de Congonhas, em 2003.
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28
1.3.1. Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro / Guarulhos
Pátio do novo heliponto, situada ao lado do estacionamento de longa permanência, na Área de Apoio “C”;
Ampliação do Pátio VIP e área para hangares de aviação geral;
Saídas de velocidade projetadas para o sistema de pistas existentes (Revitalização do Sistema de Pistas e Pátios);
Modificações e ampliações do pátio de aeronaves: nova área de estacionamento remoto, relocação do canal de drenagem, novo lote para Terminal de Cargas de Empresa Aérea, novo acesso ao pátio de aeronaves;
Implantação do Terminal de Cargas Vivas, na Área de Apoio “C”;
Relocação dos edifícios destinados às Oficinas de Manutenção do Aeroporto;
Proposição para área de manutenção de aeronaves e manutenção de aeronaves da aviação geral;
Acréscimos na área patrimonial - áreas previstas a serem desapropriadas;
Modificações no sistema viário:
A. Diretrizes dos Planos Aeroportuários O Plano de Desenvolvimento Aeroportuário – PDA de Guarulhos (Volumes I, II e III), finalizado entre os anos de 2003 e 2004, buscou ressaltar a mudança de comportamento do tráfego aéreo e das diretrizes do último plano para o atual. Segundo o PDA, é preciso realizar ajustes de capacidades em todos os subsistemas, pois a capacidade global do aeroporto será limitada pela capacidade do subsistema de menor capacidade. Com isso o plano busca ressaltar a importância de um planejamento adequado para o aeroporto, onde ocorra um “Equilíbrio de Capacidades”, de maneira a não inviabilizar as etapas posteriores. Estavam previstos, para o aeroporto, a implantação dos Terminais de
o
Viaduto na Avenida Monteiro Lobato;
Passageiros 3 e 4 e de uma terceira pista de pouso e decolagem.
o
Acesso ao Hospital Geral de Guarulhos e ao Hotel Marriot;
o
Avenidas do município de Guarulhos paralelas ao sistema viário do aeroporto e outras previstas para as áreas a serem desapropriadas;
Dessa maneira, de modo a equilibrar funcionalmente o sítio, seria preciso levar em consideração a expansão para definição das dimensões das áreas de apoio, administrativas, de manutenção e etc. Além das grandes intervenções citadas anteriormente, o planejamento previu:
Acesso ao futuro anel rodoviário previsto pela Prefeitura de Guarulhos;
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Ampliações das cabeças dos fingers dos Terminais de Passageiros 1 e 2; Implantação de duas áreas para “run up” e inspeção de aeronaves submetidas a graves ameaças.
O sistema Terminal de Passageiros, nesta solução, ficaria com capacidade para 11.200 passageiros/hora. Foram previstas duas estações de metrô, uma em cada conjunto de terminal de passageiros. Junto a cada estação foram previstas as implantações de edifícios comerciais.
Na primeira fase de expansão do Aeroporto de Guarulhos, ocorreriam obras que iriam determinar e caracterizar o desenvolvimento final do sítio aeroportuário. Foram considerados, na Primeira Fase de Implantação, a construção do TPS 3, a 3ª pista de pouso e decolagem, melhorias no sistema de infraestrutura básica, desvio do rio Baquirivu-Guaçu e demais obras envolvidas como sistema viário, edifício garagem, pátio de aeronaves, etc. Também faz parte dessa etapa, o “Projeto de Revitalização de Pistas e Pátios”, a ampliação de 9.100m² do Pátio VIP e a implantação de lotes para manutenção de aeronaves em área próxima à cabeceira 27R. Já a Implantação Final seria caracterizada por um sistema de 3 pistas paralelas, sendo duas independentes, 4 terminais de passageiros e seus respectivos pátios de aeronaves e instalações de apoio, 2 edifícios comerciais/administrativos (um entre cada conjunto TPS) e duas áreas descentralizadas para manipulação de carga aérea, servindo a cada conjunto de TPS.
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30
LEGENDA Terminal de Passageiros / Ed. Garagem Terminais de Carga Pistas e Pátios (PAv. Flexível) Pátio de Estacionamento de Aeronaves (pAv. Rígido) Área para Manutenção de Aeronaves Áreas de Apoio Outras Edificações Limite Patrimonial Atual Limite Patrimonial Proposto Marginal Baquirivu - existente Marginal Baquirivu - proposta INFRAERO Marginal Baquirivu - Prefeitura de Guarulhos Anel Viário de Contorno Expresso Aeroporto (Metrô)
Figura 16 – Configuração Final para o Aeroporto Internacional de Guarulhos para o Horizonte de Planejamento de 2024
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31
Após o Leilão 02/2011 de concessão dos Aeroportos de Guarulhos, 32
Assim, a seguir, serão apresentados todos os projetos levantados
Viracopos e Brasília , ocorrido em 6 de fevereiro de 2012, o Consórcio
relacionados
Invepar ACSA, tem a possibilidade de elaborar um novo plano
independentemente de uma avaliação de sua viabilidade no cenário
aeroportuário e definir diretrizes diferentes daquelas estabelecidas no
pós-concessão.
às
modificações
nas
instalações
aeroportuárias,
atual PDA. Apesar da concessionária não ter obrigação de dar continuidade às diretrizes e projetos já elaborados, ela tem que cumprir as exigências mencionadas no
PEA
–
Plano
de
Exploração Aeroportuária,
documento disponível como anexo ao contrato de concessão. Em relação ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, nos primeiros 22 meses de contrato, o consórcio ganhador da concessão é obrigado a construir um novo terminal de passageiros e vias terrestres associadas,
B. Demais Projetos Previstos a) Aeroporto de Guarulhos: Terminal 3 O projeto para o terceiro terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos foi desenvolvido a partir das diretrizes dadas pelo PDA de 2003/2004.
que necessariamente possua um corredor de ligação aos terminais de
O projeto global do TPS 3, que inclui estudo preliminar, projetos
passageiros
básicos e executivos, foi contratado em julho de 2010, por meio de
existentes.
Além
de
implantar
acesso
viário
correspondente, estacionamento de veículos e pátio de aeronaves. Como a gestão e operação do Aeroporto Internacional de Guarulhos está passando por uma transição importante, com a transferência dessas atribuições ao concessionário, não se pode afirmar ainda quais
licitação internacional e com investimento de R$ 22,6 milhões. O consórcio ganhador
era constituído pelas empresas Biselli +
Katgchborian Arquitetos, responsáveis pelo desenvolvimento do projeto arquitetônico, a PJJ Malucelli, líder do grupo e responsável pelo
serão os projetos existentes que serão efetivamente implantados e quais serão descartados.
32
Para maiores detalhes, ver item 1.2 Leilão de Concessão de Aeroportos INFRAERO.
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32
gerenciamento global, e Andrade Rezende Engenharia, encarregada 33
dos cálculos estruturais . O conjunto de edificações, que compõem o Complexo do Terminal de
1. Área para a implantação do Terminal de Passageiros 3(TPS 3); 2. Área para estacionamento - Edifício Garagem (EDG); 3. Área Comercial.
Passageiros 3, insere-se no contexto do Plano de Desenvolvimento do Aeroporto elaborado para este sítio, respeitando integralmente as diretrizes de seu zoneamento funcional e potencializando, do ponto de vista do uso racional de seus espaços, a escassa área remanescente 34 do sítio aeroportuário .
Uma importante característica do projeto é a preocupação dos criadores com a inserção do complexo no tecido urbano na cidade. O projeto considera a conexão de todo o complexo aeroportuário com o Figura 17 – Maquete Digital do Terminal de Passageiros 3
trecho norte do Rodoanel através de um sistema de pistas que ampliará as possibilidades de acesso à macrorregião de São Paulo e a integração com os demais modais de transporte. A área de implantação do TPS 3, determinada pelo edital e conforme diretrizes do PDA, foi dividida em 3 subzonas:
33
FINESTRA. Prazo define estrutura de aço para terminal. Disponível em <http://www.revistafinestra.com.br/arquitetura/358-terminal3-aeroporto-guarulhos-bisellikatchborian-24-10-2011.html>Acesso em 13 Abr.2012.
A proposta de arquitetura para o novo terminal de passageiros se apoia em três pilares fundamentais:
No desenho de caráter singular e monumental, inerente à arquitetura de edificações em escala global;
Na racionalidade construtiva, como medida prioritária para garantir o cumprimento das metas de projeto; e,
Na funcionalidade plena para tornar o trânsito de 19 milhões de passageiros/ano racional e eficiente.
34
ARCH DAILY. Complexo Terminal de Passageiros 3 Aeroporto de Guarulhos. Disponível em <http://www.archdaily.com.br/3841/complexo-terminal-de-passageiros-3aeroporto-de-guarulhos-biselli-katchborian-arquitetos-gpa-arquitetura-e-pjj-malucelliarquitetura/>Acesso em 13 abr.2012.
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33
A dimensão horizontal do sítio em que se insere o novo TPS se impõe como força dominante do lugar.
Figura 18 – Fachada Proposta para o novo TPS 3 Figura 19 – TPS3: Perspectiva Explodida
O edital de licitação do complexo estabeleceu várias orientações que forneciam condicionantes para o desenho arquitetônico. Como a configuração em finger, que promove a área de embarque transversal ao saguão de embarque e desembarque, a indicação da localização do terminal, a capacidade de passageiros e número de pontes. A nave central, por assim dizer, é uma resposta objetiva à “mancha” fixada pelo edital, e assume as características de espinha dorsal da edificação à medida que, não só amplia a legibilidade do eixo
A proposta conceitual do projeto arquitetônico não só pretendeu atender ao conjunto de intenções e diretrizes para a edificação do terminal e responder precisamente às questões técnicas e funcionais, como teve como objetivo fundamental gerar uma edificação de caráter singular e monumental. Além
da
edificação
principal
representada
pelo
Terminal
de
Passageiros 3, foram propostos dois outros edifícios: o EdifícioGaragem (EDG) e a Área Comercial.
estabelecido pelo finger, como também abriga os principais elementos funcionais, das áreas técnicas e do processamento de bagagem.
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34
alamedas generosas que podem, quando conveniente, receber a extensão das passarelas existentes, conectando todo o conjunto. Esta alternativa garante diversas possibilidades de exploração desta área por parte da INFRAERO e pode se dar tanto de forma mais direta, com serviços afins às atividades do terminal, quanto a serviços secundários de suporte ao complexo aeroportuário.
b) Aeroporto de Guarulhos: MOP 1 (Terminal 4) e MOP 2 (2A e 2B) Figura 20 – Planta de Implantação TPS 3
Para suportar a demanda do Aeroporto de Internacional de Guarulhos,
A edificação do Edifício-Garagem se define através de dois volumes
a INFRAERO tem como planejamento a implantação de três Módulos
estruturalmente independentes gerados a partir de necessidades
Operacionais Provisórios - MOP. Inicialmente já se pode contar com o
funcionais específicas. O primeiro responde diretamente à previsão de
projeto de implantação de dois deles.
7.600 vagas, já considerando o atendimento à demanda de 12 a 19 milhões de passageiros/ano.
A construção dos MOPs visa atender a demanda de passageiros com salas de embarque e desembarque temporárias enquanto são
O segundo volume, destinado ao conjunto das circulações verticais, é o elemento que estabelece a transição de linguagem entre a área de
realizadas obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros 35 do aeroporto .
vagas e a edificação do TPS 3. Já a Área Comercial se estrutura a partir dos dois eixos estabelecidos para a conexão entre o TPS e o EDG. Estes eixos desenham duas 35
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA. Aeroporto André Franco Montoro - Guarulhos: Construção do Módulo Operacional – MOP 1. Disponível em: <http://www.portaldatransparencia.gov.br/copa2014/sao-paulo/aeroportos-
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35
O Módulo Operacional Provisório é uma solução de engenharia utilizada em aeroportos em vários países, que atende ainda grandes eventos ou demandas específicas. São estruturas modulares com toda infraestrutura de uma sala convencional de embarque e desembarque, tais como ar condicionado, sanitários, sistema informativo de voos 36
etc.
De acordo com dados da INFRAERO, o primeiro aeroporto a utilizar o MOP foi o Aeroporto Internacional de Florianópolis, que o instalou em 2009. Está prevista a implantação desse tipo de estrutura em outros doze aeroportos. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, o MOP 1 foi inaugurado em
Figura 21 – Localização MOP 1 no Aeroporto de Guarulhos
01 de setembro de 2011, operando com apenas uma empresa, a 37 Webjet , e vem sendo chamado de Terminal 4.
O MOP 1 é uma sala de embarque e desembarque localizada em uma área
remota
da
pista,
com
capacidade
de
um
milhão
de
2
passageiros/ano, ocupa uma área de 1.200 m e tem seis portões de embarque e desembarque. Sua estrutura foi implantada em parte da área destinada à unidade remota central. portos/aeroporto-viracopos-construcao-do-modulo-operacional/index.asp>. Acesso: 12 abr 2012. 36
O que é um Módulo Operacional. Disponível <http://www.infraero.gov.br/index.php/br/obras-e-investimentos/modulooperacional.html>. Acesso: 12 abr 2012.
em:
Com relação ao MOP 2, a estrutura apresenta as mesmas 38 características do MOP 1, porém, será implantado em duas etapas . O
37
PORTAL 2014. INFRAERO inaugura terminal provisório no aeroporto de Guarulhos. Disponível em: <http://www.portal2014.org.br/noticias/7912/INFRAERO+INAUGURA+TERMINAL+PROV ISORIO+NO+AEROPORTO+DE+GUARULHOS.html>. Acesso: 21 jun 2012.
38
CETESB. Implantação de Módulos Operacionais - MOP no Aeroporto Internacional de São Paulo / Cumbica – Guarulhos. Oficio 094.181/10/TA. 2010.
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36
MOP 2A está projetado para ser implantado no Terminal de Cargas -
As intervenções a serem realizadas consistem na reforma dos
TECA da Transbrasil e o MOP 2B no TECA da VASP.
terminais de carga existentes para adaptar às funções de embarque e
Para ter acesso a esses módulos, serão necessárias adaptações no sistema viário existente e implantação de estacionamento. A localização dos MOPs 2A e 2B está indicada na figura a seguir.
desembarque de passageiros, com a retirada de algumas estruturas metálicas e divisórias. Os módulos adaptados por meio de divisórias de vedação, esquadrias, piso elevado e forro serão interligados com a superestrutura fixa existente. A previsão de inauguração era para o ano de 2012, contudo, após o processo de concessão do aeroporto, o consórcio vencedor pode optar por dar ou não continuidade às obras do MOP 2A e MOP 2B.
c) Aeroporto de Guarulhos: Expansão do Estacionamento 39 No segundo semestre de 2011, aconteceu licitação para selecionar a empresa que está gerenciando a construção e a operação dos novos bolsões destinados a estacionamento no Aeroporto Internacional de Figura 22 – Localização MOP 2A e MOP 2B
Guarulhos, com período de concessão de 52 meses. Serão quatro novos bolsões no total, acrescentando 1.468 vagas de estacionamento ao complexo aeroportuário, a intenção da INFRAERO
Disponível em: < http://www.portaltransparencia.gov.br/copa2014/sao-paulo/aeroportosportos/aeroporto-guarulhos-mop-1/saiba-mais/licen%C3%A7a%20-%20cetesb%20%20dispensa.pdf>. Acesso: 12 abr 2010.
39
ESTADÃO. Aeroporto de Cumbica vai ganhar vagas de estacionamento. Disponível em <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,aeroporto-de-cumbica-vaiganhar-vagas-de-estacionamento-,785056,0.htm> Acesso em 12 de Abr.2012.
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37
é melhorar a disposições e aumentar o número de vagas de
No dia 02 de janeiro de 2012, foi inaugurado o primeiro bolsão com
estacionamento. As áreas destinadas à construção dos bolsões estão
316 vagas, focando no serviço de longa permanência de veículos. Ele
relacionadas na figura a seguir:
está localizado no Setor 4 do aeroporto e conta com transporte gratuito até os terminais de embarque e desembarque durante as 24 horas de funcionamento. Os outros dois bolsões foram entregues em fevereiro e o quarto ainda está em obras: um se localizará ao lado do bolsão já inaugurado e os outros três no Setor 2. Quando as obras de todos os bolsões estiverem concluídas, o Aeroporto de Guarulhos terá 5.248 vagas para 40
veículos.
d) Intervenções da Concessionária: Reforma nas Instalações e Construção do Terminal 3 De acordo com notícias veiculadas na imprensa41, o Consórcio Invepar ACSA, que vai administrar Guarulhos, pretende adotar como medida imediata a troca das placas de sinalização, seguindo o padrão Área 1 - 9 mil m2 e 362 vagas
2 Área 3 - 4,8 mil m e 240 vagas
Área 2 - 12,3 mil m2 e 316 vagas
Área 4 - 12 mil m 2 e 550 vagas
Total de Novas Vagas: 1.468 Figura 23 – Indicação das áreas destinadas aos bolsões de estacionamento.
40
INFRAERO AEROPORTOS. 04/01- Estacionamento do Aeroporto de Guarulhos recebe mais 316 vagas. Disponível em: < http://www.infraero.gov.br/index.php/br/imprensa/noticias/4682-0401-aeroporto-deguarulhos-recebe-novo-bolsao-de-estacionamento.html >. Acesso: 21 jun 2012.
41
BARBOSA, Mariana; GALLO, Ricardo. A pedido do governo, Cumbica vai ganhar um ‘banho de loja’. Folha de São Paulo – B4 mercado, São Paulo,25 mai. 2012.
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38
internacional. Além disso, nos primeiros seis meses de contrato, período de transição, o concessionário pretende focar no detalhamento do projeto de engenharia e arquitetura do novo terminal de passageiros que abrigará voos internacionais e está orçado em R$ 1 bilhão. Na figura a seguir, pode-se visualizar a proposta para o TPS 3, conforme divulgação não-oficial:
Figura 24 – Evolução dos TPS e Esboço da Concessionária para TPS 3
Cogita-se que responsável pelo projeto arquitetônico será o escritório espanhol Typsa, o mesmo que elaborou os projetos de ampliação dos aeroportos de Lima e Barcelona. Apesar de estar em elaboração, os conceitos gerais do projeto do TPS 3 já foram definidos:
O edifício teria forma de C virado para a pista;
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39
Funcionaria de forma centralizada, ao contrário dos terminais 1 e 2;
inclui ainda dois prédios de estacionamento com capacidade para 5 mil vagas cada um.
A área central vai concentrar o processamento de passageiros, além de restaurantes e lojas.
1.3.2. Aeroporto de São Paulo ‐ Congonhas A. Diretrizes dos Planos Aeroportuários O Plano de Desenvolvimento Aeroportuário – PDA de Congonhas, elaborado em 2003, tem como objetivo contemplar as intervenções nos sistemas aeroportuários existentes ao longo do horizonte de planejamento, baseado nas diretrizes e orientações da INFRAERO. Ele visa estabelece um melhor aproveitamento das potencialidades do sítio aeroportuário sob a ótica operacional, comercial, financeira e econômica, realizando uma perfeita integração com os vetores do Figura 25 – Proposta da Concessionária para TPS 3 de Guarulhos
crescimento urbano e o meio ambiente no seu entorno.
A construção seria dividida em três fases, sendo que as duas primeiras seriam realizadas até a Copa do Mundo de Futebol de 2014,
No período de elaboração do PDA, duas intervenções se encontravam
adicionando uma capacidade de 22 milhões de passageiros: Após o
em fase de implantação: i) a ampliação do terminal de passageiros,
Mundial, o terminal ganharia uma terceira “perna”, aumentando sua
com a implantação de um corredor de embarque interligando a sala de
capacidade em 10 milhões.
embarque a oito pontes de embarque; e, ii) a construção do edifício garagem. Atualmente, ambas já estão finalizadas.
A ligação do edifício principal com essa terceira extensão se daria por meio de uma passagem subterrânea, que abrigará lojas. A proposta
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40
Com base nas premissas citadas anteriormente, o PDA prevê três alternativas de
ampliações,
intervenções mínimas,
sendo
que
a
primeira
seguida pela segunda e
apresenta
terceira com
intervenções gradativamente mais expressivas. Na TPS Reformado
Alternativa
1
-
Intervenção
Mínima,
a
proposição
de
desenvolvimento do aeroporto considera, como premissa básica, a Edifício Garagem
manutenção da maior parte possível das instalações e edificações existentes no aeroporto. Assim, a proposta de ampliação do complexo, e, principalmente, de ampliação do terminal de passageiros, considera a utilização de espaços ociosos e a demolição de apenas uma
Figura 26 – Ampliação do TPS e Localização do Edifício Garagem
edificação. Para tornar possível a ampliação do TPS, essa proposta prevê ainda a demolição do Hangar Rio-Sul. Com isso haverá a criação de um segundo pavimento que irá aumentar a área em aproximadamente 2 14.000 m em área construída, destinadas a operações de embarque e
desembarque. A figura a seguir apenas indica o espaço proposto.
Figura 27 – Edifício Garagem do Aeroporto de Congonhas
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41
Figura 28 – Área destinada à ampliação do Terminal de Passageiros em dois pavimentos, segundo Alternativa 1
Na
Alternativa
2
–
Intervenção
Média,
a
proposição
Figura 29 – Ampliação do TPS em um único Pavimento, segundo Alternativa 2
de
desenvolvimento do aeroporto considera, como premissa básica, a manutenção da maior parte possível das instalações e edificações existentes no aeroporto, mas já com proposta de ampliação do terminal de passageiros em uma condição operacional mais compatível com sua atual operação. Para isso, seria necessária a demolição de várias edificações nas proximidades do atual terminal de passageiros e a reorganização dos usos existentes, com a ocupação de espaços desativados de antigas companhias aéreas, com Transbrasil e Interbrasil.
Figura 30 – Área Proposta para Nova Comissaria, segundo Alternativa 2
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
42
Na
a proposição de
Finalmente, a Alternativa 1 foi a escolhida como a melhor opção dentre
desenvolvimento do aeroporto considera, como possível, uma total
as elencadas no estudo, correspondendo à Implantação Final,
reordenação das edificações existentes. Isso significa a demolição das
devendo contemplar ainda as seguintes intervenções:
Alternativa 3 – Intervenção
Máxima,
atuais edificações das empresas aéreas, que são antigas e posicionadas de forma desordenada na área interna do aeroporto, além da construção de novas edificações de dimensões e localizações adequadas. A figura a seguir apresenta o novo zoneamento proposto para o Aeroporto de Guarulhos, conforme Alternativa 3:
Hangares Ampliação de TPS e Sistema Viário
DPV Torre Estacionamento
Concessões Comerciais
Hangares Teste de Motores Guarda de Equipamento de Rampa e Posto de Abastecimento Manutenção Infraero e Terceirizada Comissaria e Terminais de Carga Expressa
Figura 31 – Novo Zoneamento Proposto, segundo Alternativa 3
Relocação da torre de controle atual para área entre pátio de aeronaves e atual área de comissaria;
Remover edificações da RIO SUL;
Remover parte das edificações da VARIG e TRANSBRASIL;
Manter parte das edificações da VASP;
Construção de uma edificação de manutenção da INFRAERO adjacente à área dos hangares com acesso terrestre por via pública;
Construção de uma nova edificação de comissária adjacente à nova edificação de manutenção da INFRAERO.
As etapas de planejamento seriam realizadas com uma primeira fase e outra fase final. Na primeira fase, prevista para o período subsequente à aprovação do PDA, ou seja, a partir de 2003, estava contemplada, principalmente, a ampliação do TPS e do Pátio de Aeronaves. Já a fase final, prevista para o horizonte de planejamento de 20 anos, estariam contempladas todas as demais intervenções necessárias para se atingir o proposto pela Implantação Final.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
43
12 08
07
LEGENDA
11
06
11
04 03
09
01 01
10
02 06
05
10
Figura 32 – Implantação Final para o Aeroporto de Congonhas para o Horizonte de Planejamento de 2023
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44
1.3.3. Aeroporto de Internacional de Viracopos – Campinas A. Diretrizes dos Planos Aeroportuários
Limitação da capacidade operacional dos Aeroportos de Congonhas e Guarulhos resultante das dimensões dos respectivos sítios aeroportuários.
Já a adequação do plano às diretrizes do CONAC, SAC e ANAC, veio atender (i) à configuração final com três pistas de pouso/decolagem,
O Plano Diretor Aeroportuário – PDIR de Viracopos, elaborado em
sendo duas para operações interdependentes e a terceira para
2008, tomou como base a última revisão do plano aeroportuário
operações segregadas; (ii) à inclusão no decreto municipal de
desenvolvida em 2007 e teve como meta adequar o mesmo, conforme
desapropriação da área necessária para a construção de hangares de
as diretrizes do Conselho de Aviação Civl (CONAC), as orientações da
manutenção para aviação executiva, juntamente com as áreas
Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e da Agência Nacional de
necessárias para o desenvolvimento das instalações previstas no PDIR
Aviação Civil (ANAC).
2007; (iii) manutenção do traçado da Rodovia Santos Dumont / SP-075 de acesso ao aeroporto.
A revisão elaborada em 2007 visava atender à evolução da demanda por transporte aéreo e as seguintes condicionantes:
O objetivo principal do Plano Diretor é estabelecer as diretrizes de planejamento que nortearam a expansão do aeroporto, de uma
Reavaliação da diretriz de expansão do sítio aeroportuário, em função da ocupação urbana em Viracopos;
maneira racional, compatível com a demanda e em harmonia com o
Concentração da demanda por transporte aéreo na Região Metropolitana de São Paulo;
planejamento foram flexibilidade, segurança operacional e a eficiência /
Existência do excelente sistema regional de estradas de rodagem e grande potencial de integração modal;
meio ambiente. Os princípios que nortearam o desenvolvimento do eficácia. Com base nas premissas citadas anteriormente, o PDIR elaborou 13
Previsão de implantação do trem expresso ligando São Paulo a Campinas, e;
alternativas, visando o aproveitando máximo do sítio, que foram
Existência de uma grande área passível de ser desapropriada e incorporada ao sítio do Aeroporto de Viracopos, assegurando a preservação de um relacionamento harmônico entre o aeroporto e sua área de entorno;
consolidadas as seguintes premissas que foram incorporadas à
apresentadas e discutidas com a INFRAERO. Finalmente, foram solução final:
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
45
Centralização do controle de embarque de passageiros e bagagens;
Flexibilidade para o acesso das aeronaves ao sistema de pistas;
Capacidade de movimentação passageiros e cargas;
anual
Condição do acesso rodoviário e ferroviário e,
Limitações impostas pelo meio ambiente.
de
aeronaves,
também o ferroviário, sendo o último previsto a partir de um ramal da linha programada entre a cidade de São Paulo e Campinas. Após o Leilão 02/2011 de concessão dos Aeroportos de Guarulhos, 42 Viracopos e Brasília , ocorrido em 6 de fevereiro de 2012, o Consórcio
Aeroportos Brasil, composto pelas empresas Triunfo Participações e Investimentos, UTC Participações e Egis Airport Operation, tem a possibilidade de elaborar um novo plano aeroportuário e definir diretrizes diferentes daquelas estabelecidas no atual PDIR.
Dentre as alternativas elaboradas, a Alternativa L é aquela que escolhida como a mais indicada para desenvolvimento, detalhamento e
Apesar da concessionária não ter obrigação de dar continuidade às
planejamento futuro do aeroporto. Ela considerou todos os estudos
diretrizes e projetos já elaborados, ela tem que cumprir as exigências
específicos desenvolvidos para o plano diretor, sendo eles as
mencionadas no
projeções de demanda, estudos de capacidade, aspectos ambientais e
documento disponível como anexo ao contrato de concessão.
PEA
–
Plano
de
Exploração Aeroportuária,
limitações locais. A Implantação Final do Aeroporto Internacional de Viracopos prevê alterações na área de manobra e sistemas de pistas, área do terminal de passageiros e de cargas aéreas e área secundária. A proposta do Terminal de Passageiros foi desenvolvida com base no cenário futuro para o aeroporto cuja intenção é transformá-lo em um centro de distribuição de tráfego aéreo. Outra proposta fundamental que foi contemplada no plano corresponde à definição do sistema de acesso, incluindo os modal rodoviário e
42
Para maiores detalhes, ver item 1.2
Leilão de Concessão de Aeroportos INFRAERO.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
46
LEGENDA LIMITE PATRIMONIAL ATUAL LIMITE PATRIMONIAL PROPOSTO FERROVIA REMANEJADA RESA
Figura 33 – Implantação Final para o Aeroporto de Viracopos para o Horizonte de Planejamento de 2028
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
47
Em relação ao Aeroporto Internacional de Viracopos, nos primeiros 22
B. Demais Projetos Previstos
meses de contrato, o consórcio ganhador da concessão é obrigado a
a) Aeroporto de Viracopos: Novo Terminal de
construir um novo terminal de passageiros e vias terrestres associadas, implantar acesso viário correspondente, estacionamento de veículos e
Passageiros
pátio de aeronaves. O porte das instalações deve se adequar às O Plano Diretor do Aeroporto Internacional de Viracopos já previa a
demandas estimadas dos aeroportos. Como a gestão e operação do aeroporto está passando por uma transição importante, com a transferência dessas atribuições ao concessionário, não se pode afirmar ainda quais serão os projetos existentes que serão efetivamente implantados e quais serão descartados.
durante a fase de planejamento dos investimentos da INFRAERO para a Copa do Mundo de 2014. A Assessoria de Imprensa da INFRAERO divulgou relatório, em 2010, que previa um investimento de quase R$700 milhões para a construção do novo terminal de passageiros e pátio (fase 1).
Assim, a seguir, serão apresentados todos os projetos levantados relacionados
construção de um novo terminal de passageiros, o que foi ratificado
às
modificações
nas
instalações
aeroportuárias,
independentemente de uma avaliação de sua viabilidade no cenário pós-concessão.
43
Em abril de 2011, a INFRAERO realizou licitação para contratação dos projetos básicos e executivos das obras de construção do novo terminal de passageiros. O projeto incluía também a construção de um edifício-garagem, pátio de estacionamento de aeronaves e obras 44 complementares, além de alterações no sistema viário de acesso .
43
INFRAERO AEROPORTOS. Investimentos da INFRAERO em Aeroportos da Copa do Mundo de 2014. Disponível em: <http://www.infraero.gov.br/images/ stories/Obras/press_kit_210710.pdf>. Acesso: 25 jun 2012.
44
INFRAERO AEROPORTOS. 15/04/25011 - Aberta licitação para contratação de projetos do novo terminal de passageiros de Viracopos. Disponível em <http://www.infraero.gov.br/index.php/br/imprensa/noticias/4212-1504--aberta-licitacaopara-contratacao-de-projetos-do-novo-terminal-de-passageiros-de-viracopos.html>. Acesso: 16 abr 2012.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
48
Contudo, por ocasião do processo de concessão, a responsabilidade
b) Aeroporto de Viracopos: MOP
pela construção e operação do novo terminal de passageiros ficou a O Aeroporto Internacional de Viracopos conta ainda com um Módulo
45
cargo do consórcio vencedor.
Operacional Provisório – MOP ao lado do atual Terminal de Segundo notícias veiculadas na imprensa, a construtora UTC, empresa
Passageiros.
que faz parte do consórcio vencedor do leilão, vai investir cerca de R$1 bilhão na construção do segundo terminal de passageiros e que terá
Conforme explicado para o caso de Guarulhos, o Módulo Operacional
capacidade para receber 13 milhões de usuários por ano. O início das
Provisório é uma solução de engenharia utilizada em aeroportos de
obras está previsto para outubro de 2012.
vários países, que atende também grandes eventos ou demandas específicas. São estruturas modulares com toda infraestrutura de uma
A consultoria holandesa Naco foi contratada para elaborar um plano de
sala convencional de embarque e desembarque, tais como ar
arquitetura e engenharia que definirá as principais obras que serão
condicionado, sanitários, sistema informativo de voos etc.
47
realizadas em Viracopos. A intenção dos concessionários é explorar o entorno do aeroporto, através da implantação de empreendimentos correlatos como hotéis, centro de convenções e shopping.
46
A construção dos MOPs visa atender a demanda de passageiros com salas de embarque e desembarque temporárias enquanto são realizadas obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros 48 do aeroporto .
47
O que é um Módulo Operacional. Disponível <http://www.infraero.gov.br/index.php/br/obras-e-investimentos/modulooperacional.html>. Acesso: 12 abr 2012.
45
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA. Mapa de Atualizações e Revisão da Matriz de Responsabilidades. Disponível em: <http://www.transparencia.gov.br/copa2014/ _include/legislacao/ Resolucao-GECOPA-7-Anexo1.pdf>. Acesso: 25 jun 2012. 46
AGÊNCIA T1. Novo terminal de Viracopos receberá R$ 1 bilhão em investimento. Disponível em: <http://agenciat1.com.br/?p=18685 . Acesso: 25 jun 2012.
em:
48
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA. Aeroporto André Franco Montoro - Guarulhos: Construção do Módulo Operacional – MOP 1. Disponível em: <http://www.portaldatransparencia.gov.br/copa2014/sao-paulo/aeroportosportos/aeroporto-viracopos-construcao-do-modulo-operacional/index.asp>. Acesso: 12 abr 2012.
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49
De acordo com dados da INFRAERO, o primeiro aeroporto a utilizar o MOP foi o Aeroporto Internacional de Florianópolis, que o instalou em 2009. Está prevista a implantação desse tipo de estrutura em outros doze aeroportos. O MOP do Aeroporto Internacional de Viracopos já está operando desde agosto de 2011. Sua área de instalação é de 1,2 mil m², sendo que o módulo pode ampliar a área de check-in do aeroporto, aumentando a capacidade em 2,5 milhões de passageiros por ano. O 49 empreendimento teve investimentos de cerca de R$ 5 milhões .
O Módulo Operacional de Viracopos oferece 22 novas posições de atendimento para realização de check-in, incluindo facilidades como longarinas adequadas com pontos de energia, sistema eletrônico de som, sanitários e monitores com informações sobre voos. A
Figura 34 – Localização Modulo Operacional (MOP) Viracopos
acessibilidade também é outra preocupação: 11 dos novos balcões de check-in são adaptados para facilitar o atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. As novas posições possibilitarão o atendimento a 528 passageiros por hora, aumentando para 1.460 o número de check-ins realizados por hora no terminal.
49
Módulo Operacional de Viracopos inicia as operações. Disponível <http://www.infraero.gov.br/index.php/br/imprensa/noticias/4442-2308-modulooperacional-de-viracopos-inicia-operacoes.html>acesso em 16 de Abr.2012.
em
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2. LEVANTAMENTO ALTERNATIVAS TRANSPORTE PÚBLICO
51
transporte coletivo urbano uma infinidade de opções de serviços de
2. LEVANTAMENTO DE ALTERNATIVAS: TRANSPORTE PÚBLICO
transporte. Os três municípios em estudo (São Paulo, Guarulhos e Campinas) pertencem a duas das Regiões Metropolitanas e, assim, os seus sistemas de transporte público são gerenciados por dois gestores públicos, um responsável pelos serviços municipais e outro pelos
2.1. Cenário Atual: Rede de Transportes Público na Região Metropolitana de São Paulo e Campinas
serviços metropolitanos. No município de São Paulo, o serviço de transporte coletivo urbano municipal é gerenciado pela SPTrans, empresa pública municipal vinculada a Secretaria Municipal dos Transportes. Em Guarulhos, a gestão municipal é feita pela prefeitura, diretamente pela sua
Na Região Metropolitana de São Paulo, o sistema de transporte
Secretaria de Transportes e Trânsito. Em relação à Campinas, a
coletivo urbano e metropolitano desempenha um importante papel e é
gestão do transporte público é feita pela EMDEC – Empresa Municipal
responsável pelo atendimento de 55% das viagens motorizadas,
de Desenvolvimento de Campinas S/A, empresa pública municipal
percentual que corresponde a uma demanda total de 6 milhões de
vinculada à Secretaria Municipal de Transportes.
passageiros por dia útil. As figuras a seguir demonstram o fluxograma destes modelos de Para atender a essa demanda, os diferentes serviços de transporte
gestão municipal:
coletivo da região metropolitana disponibilizam para os usuários três modos de transporte coletivos: ônibus, metrô e trem metropolitano. Estes diferentes modos de transporte estão integrados e articulados entre si, possuem diferentes configurações e arranjos operacionais, são operados por diversas empresas e gerenciados por alguns gestores públicos. O que possibilita aos usuários do sistema de
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52
Figura 35 – Fluxograma do Modelo de Gestão do Município de São Paulo
Figura 36 – Fluxograma do Modelo de Gestão do Município de Guarulhos
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
53
Destaca-se que, além dos serviços de transporte coletivo municipais e metropolitanos, há nos três aeroportos em estudo a disponibilidade de serviços de transporte coletivo intermunicipais, operados por diferentes empresas e com diferentes destinos, principalmente para litoral e o município de Santos. Alguns destes serviços têm ofertas sazonais em função da oscilação da demanda ao longo do ano.
2.1.1. Rede de Transporte Público Coletivo de Alta Capacidade da Região Metropolitana de São Paulo – Sistema Metroferroviário Entre os diferentes modos de transporte coletivo urbano, destacam-se os dois sistemas de alta capacidade: metrô e trem metropolitano. O Figura 37 – Fluxograma do Modelo de Gestão do Município de Campinas
Metrô de São Paulo é operado pelo Metrô - Companhia do Metropolitano de São Paulo e pelo consórcio ViaQuatro e o Trem
Os dois serviços de transporte sobre trilhos (Metrô e Trem Metropolitano), que atendem aos municípios de São Paulo e Guarulhos,
são
gerenciados
pela
Secretaria
dos
Transportes
Metropolitanos – STM. Já a gestão do serviço de transporte coletivo
Metropolitano é operado pela CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. A figura, a seguir, demonstra o fluxograma de gestores e operadores do Sistema Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo.
público metropolitano dos municípios de São Paulo, Guarulhos e Campinas é de responsabilidade da EMTU/SP, uma empresa pública estadual vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos – STM.
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54
A linha 4 – Amarela (Paulista – Faria Lima) teve seu primeiro trecho inaugurado em junho de 2010 e é a primeira a ser operada por uma empresa privada, o consórcio ViaQuatro. Atualmente ela possui 6 estações, 8,9 Km de extensão e 84 carros. Como a rede de metrô atende apenas ao município de São Paulo, só haveria possibilidade de atendimento direto ao Aeroporto de Congonhas por esse modal. No entanto, nenhuma de suas cinco linhas atendem diretamente ao aeroporto. A linha 1 é a mais próxima ao sítio aeroportuário e pode ser acessada através de uma conexão com ônibus urbano da SPTrans. O Aeroporto de Guarulhos também possui Figura 38 – Fluxograma do Modelo de Gestão e Operação do Sistema Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo
um serviço de ônibus que tem como destino as Estações do Metrô. A integração do metrô com o trem metropolitano, operado pela CPTM, ocorre nas estações da Luz, Pinheiro, Tamanduateí, Brás, Palmeiras-
O Metrô de São Paulo possui dois operadores. As linhas 1, 2,3 e 5 são
Barra Funda, Tatuapé, Corinthians-Itaquera e Santo Amaro. Além
operadas pela Companhia do Metropolitano de São Paulo e transporta
desses pontos de integração, o Metrô e a CPTM também se integram a
diariamente 4 milhões de pessoas. As quatro linhas que formam sua
outros modos de transporte público, em diferentes estações e terminais
rede são:
de integração.
Linha 1 – Azul (Jabaquara – Tucuruvi)
A rede atual da CPTM possui uma extensão de 206 km, distribuídas
Linha 2 – Verde (Vila Prudente – Vila Madalena)
em 6 linhas pelos municípios da Região Metropolitana de São Paulo.
Linha 3 – Vermelha (Corinthians-Itaquera – Palmeiras – Barra Funda)
Transporta mais de 2,6 milhões de passageiros por dia e realiza cerca
de 2.400 viagens diárias, atendendo a 22 municípios.
Linha 5 – Lilás (Capão Redondo – Largo Treze)
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55
As seis linhas da CPTM são:
2.1.2. Rede de Transporte Público Coletivo de
Linha 7 – Rubi (Luz – Jundiaí)
Média e Baixa Capacidade da Região
Linha 8 – Diamante (Júlio Prestes – Itapevi)
Metropolitana de São Paulo e de Campinas –
Linha 9 – Esmeralda (Osasco – Grajaú)
Linha 10 – Turquesa (Luz – Rio Grande da Serra)
Linha 11 – Coral (Luz – Estudantes)
Linha 12 – Safira (Brás – Calmon Viana)
Sistema Rodoviário A Região Metropolitana de São Paulo também é atendida pela rede de transporte coletivo metropolitano sobre pneus, operada por empresas privadas e gerenciada pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S/A, que é vinculada à Secretaria
Nenhuma linha da CPTM pode ser acessada diretamente pelo Aeroporto de Congonhas e pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, necessitando de uma integração com o serviço de ônibus urbano ou metropolitano.
dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo. Na Região Metropolitana de São Paul, a EMTU gerencia 573 linhas metropolitanas que são operadas por 18 empresas permissionárias e 5 concessionárias. Essas linhas estão divididas em quatro serviços:
A linha da CPTM mais próxima ao Aeroporto de Guarulhos é a Linha
Regular (Comum e Seletivo), Reserva Técnica Operacional (RTO),
12, que pode ser acessada por uma conexão com o serviço de ônibus
Sistema Aeroporto e Corredor ABD. Estes serviços, em conjunto,
metropolitano. Já a mais próxima ao Aeroporto de Congonhas é a
atendem a mais de 48 milhões de passageiros/mês.
Linha 9 que se integra com as linhas de ônibus da SPTrans.
Na página a seguir é possível ver o esquema das redes do Metrô, da CPTM e os corredores da EMTU, além de seus pontos de integração.
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Figura 39 – Rede de Transporte Público Coletivo da Região Metropolitana de São Paulo
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Além da Região Metropolitana de São Paulo, a EMTU também
convencionais ligam o município de Campinas aos municípios de
gerencia as linhas metropolitanas das Regiões Metropolitanas de
Vinhedo e Indaiatuba.
Campinas e da Baixada Santista, o que somam um total de 67 municípios e uma população de 24,5 milhões de habitantes.
O serviço executivo é operado por três empresas diferentes e com destinos variados, com destaque para linha que liga os três aeroportos
O Aeroporto Internacional de Guarulhos é atendido pelo Serviço de
do estudo (Viracopos / Guarulhos / Congonhas). Soma-se ainda o
Transporte Metropolitano sobre pneus através do Serviço Regular e do
Corredor Metropolitano Noroeste, que liga o município de Campinas
Sistema Aeroporto.
aos municípios de Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Monte Mor e
O Serviço Regular atende ao Aeroporto de Guarulhos através de uma
Americana.
linha que tem como destino o município de Arujá. O Sistema Aeroporto é operado pela concessionária Internorte e atende aos usuários do transporte aéreo, por meio de sete linhas executivas e suburbanas de ônibus, que conectam diferentes pontos do município de São Paulo: Aeroporto de Congonhas, Praça da República, Itaim-Bibi e Terminais Rodoviários do Tietê e da Barra Funda, além do circuito de hotéis da Av. Paulista, Rua Augusta e Metrô Tatuapé. A frota é composta por ônibus rodoviários com poltronas estofadas e reclináveis e ar condicionado, além de ônibus suburbanos, também com espaço para bagagem. Além do atendimento ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, o serviço de transporte gerenciado pela EMTU atende ao Aeroporto Internacional de Viracopos e ao município de Campinas, através de quatro linhas convencionais e três linhas executivas. As linhas
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2.1.3. Sistema de Transporte Público Urbano do Município de São Paulo
Figura 40 – Loteamento do Município de São Paulo para operação dos Consórcios Operacionais de Ônibus Urbano. Do total das linhas gerenciadas pela SPTrans e operadas pelos
O Sistema Municipal de Transporte do município de São Paulo é
consórcios,
composto por uma rede integrada de linhas de ônibus com diferentes
Congonhas, através da Av. Washington Luís, sem ponto final no
arranjos operacionais. Atualmente, existem mais de 1,3 mil linhas de
próprio aeroporto. Dessas linhas, seis tem origem em Terminais de
ônibus municipais.
Integração Multimodal e uma linha tem ponto final na Estação
Este modelo operacional permite um deslocamento mais rápido e a
aproximadamente
21
atendem
ao
Aeroporto
de
Jabaquara do Metrô. O desenho das linhas pode ser observado na
racionalização do uso dos meios de transporte. Esse sistema foi criado
Figura 41 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e
pela Secretaria Municipal de Transportes em conjunto com a SPTrans
Metropolitano ao Aeroporto de Congonhas.
(órgão gestor municipal), em 2003, e é composto por dois subsistemas.
No aeroporto de Congonhas está disponível para o usuário dos
Subsistema Estrutural - Linhas operadas pelas empresas de ônibus com veículos de médio e grande porte (articulados, biarticulados e comuns), destinadas a atender demandas elevadas e integrar diversas regiões às áreas centrais da cidade. É a espinha dorsal do transporte coletivo. Subsistema Local - Operados pelas cooperativas, esse subsistema alimenta a malha estrutural e atende aos deslocamentos internos nos subcentros com linhas operadas por veículos de menor porte, como midi, mini e micro ônibus.
serviços de táxi. O serviço de táxi comum é operado pela "Ponto 606", uma Associação dos Motoristas de Táxi Comum localizada dentro do Aeroporto de Congonhas, criada há mais de 30 anos e que conta com 456 motoristas associados, que se alternam nos horários de trabalho para atender aos passageiros do Aeroporto de Congonhas. Os táxis Especiais são operados pela Cooperativa de Motoristas Autônomos de Rádio Táxi Especial do Estado de São Paulo (Rádio Táxi Vermelho e Branco). A cooperativa foi pioneira na América Latina
Para facilitar a organização das linhas, a cidade foi loteada em oito áreas, cada qual com uma cor diferente e operada por um consórcio de empresas e um consórcio de cooperativas, perfazendo um total de 16 Consórcios Operacionais. Esse loteamento pode ser observado na
e até hoje é a maior em número de cooperados, sendo 625 motoristas profissionais altamente qualificados e criteriosamente selecionados e treinados, alguns ainda bilíngues e trilíngues. Ambos os serviços são gerenciados pela SPTrans.
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Figura 40 – Loteamento do Município de São Paulo para operação dos Consórcios Operacionais de Ônibus Urbano
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Linhas Urbanas Linhas Executivas Figura 41 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto de Congonhas
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2.1.4. Sistema de Transporte Público Urbano do Município de Guarulhos O município de Guarulhos possui um sistema de transporte municipal por ônibus regulamentado e gerenciado pela Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito. Este serviço é operado por 4 empresas consorciadas. Há também no município um serviço de transporte de baixa capacidade operado por autônomos regulamentados, mas que não atende ao sítio aeroportuário. O atendimento ao Aeroporto Internacional de Guarulhos pelo serviço regular de ônibus municipal é feito por sete linhas, as quais tem como destino principal o Centro da Cidade, a Rodoviária e a Prefeitura, como pode ser visualizado na Figura 42 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Internacional de Guarulhos / Rede de Transporte Público por Ônibus Intermunicipal e Figura 43 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Internacional de Guarulhos / Rede de
Figura 42 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Internacional de Guarulhos / Rede de Transporte Público por Ônibus Intermunicipal
Transporte Público por Ônibus Urbano.
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2.1.5. Sistema de Transporte Público Urbano do Município de Campinas Em Campinas, a gestão do transporte público é feita pela EMDEC – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A. O Sistema de Transporte Público Coletivo de Campinas é operado por ônibus e micro-ônibus das empresas concessionárias e micro-ônibus do serviço alternativo, que foi implantado em 2005. Essa nova organização do transporte coletivo está baseado: (i) na criação de um conjunto de linhas básicas, ditas estruturais por atenderem aos principais fluxos de viagens; (ii) na ampla integração entre linhas, em locais de contato dos trajetos propostos, de forma a permitir múltiplas possibilidades de combinação de viagens; e (iii) na eliminação de sobreposições concorrentes entre ônibus do serviço Figura 43 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Internacional de Guarulhos / Rede de Transporte Público por Ônibus Urbano
O serviço de táxi do Aeroporto Internacional de Guarulhos é operado exclusivamente pela Cooperativa Guarucoop, que agrega os taxistas regulamentados pela Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito. Ao
convencional e micro-ônibus do serviço alternativo. A marca do sistema de transporte público coletivo remete ao mapa do município e as cores utilizadas identificam as áreas de operação e o destino das linhas, como se pode visualizar no mapa abaixo:
todo são 733 táxis, já somados aos 80 incorporados no mês de julho. Atualmente, existem 32 vagas no meio-fio de desembarque em cada um dos dois terminais, mais 12 no Terminal 4, o que chega a um total de 76 vagas nas plataformas. O tempo de espera para atendimento é em torno de cinco a vinte minutos nos horários de pico.
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sábado, ou por até duas horas, aos domingos e feriados, pagando apenas uma tarifa. A venda dos passes de ônibus urbanos é de responsabilidade da Transurc – Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas, a qual é mantida pelas cinco concessionárias que operam o transporte público da cidade, sendo elas: VB Transportes e Turismo, Itajaí Transportes Coletivos, Onicamp Transporte Coletivo, Expresso Campibus e Coletivos Pádova. Quatro linhas municipais atendem ao Aeroporto de Viracopos, uma destina-se à Rodoviária, e as outras três aos Terminais de Integração, sendo que uma delas só opera no período noturno, como pode ser visualizado na Figura 45 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Viracopos / Rede de Transporte Público por Ônibus Intermunicipal
e Figura 46 –
Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Viracopos / Rede de Transporte Público por Ônibus Urbano. Figura 44 – Zoneamento do Município de Campinas para operação do Sistema de Transporte Público por Ônibus
O serviço de táxi disponível no Aeroporto é gerenciado pela EMDEC e possui uma frota de 65 veículos, os quais estão organizados numa única Cooperativa denominada Aerocoop. A operação é realizada a partir de um ponto de táxi localizado em frente ao Terminal de
Outro ponto reformulado foi o modelo tarifário, que passou a utilizar o
Passageiros.
Bilhete Único, permitindo ao usuário utilizar o número de ônibus necessários no período de uma hora e trinta minutos, de segunda a
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64
Figura 45 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Viracopos / Rede de Transporte Público por Ônibus Intermunicipal
Figura 46 – Atendimento do Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano ao Aeroporto Viracopos / Rede de Transporte Público por Ônibus Urbano
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2.2. Diretrizes para a Política de Transporte Público
2.2.1. Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo
nos Planos Diretores Municipais Sobre as diretrizes para a Política de Transportes nos Planos Diretores dos três municípios, pode-se destacar o objetivo geral de priorizar o transporte coletivo sobre o individual e a busca por uma integração
Em relação às diretrizes para a Política de Transporte do Plano Diretor 50
Estratégico , o município de São Paulo, em sua Seção II – Subseção III - Da Circulação Viária e Transportes, destaca:
entre os vários modos de transporte coletivo.
implantar corredores segregados e faixas exclusivas de ônibus, reservando espaço no viário estrutural para os deslocamentos de coletivos, conforme demanda de transporte, capacidade e função da via;
implantar prioridade operacional para a circulação dos ônibus nas horas de pico, Operação Via Livre, nos corredores do viário estrutural que não tenham espaço disponível para a implantação de corredores segregados;
implantar sistema diferenciado de transporte coletivo com tarifas especiais para atrair o usuário de automóvel;
promover gradativamente a adequação da frota de transporte coletivo às necessidades de passageiros portadores de necessidades especiais;
participar da implantação das novas linhas do Metrô, bem como da revitalização das linhas ferroviárias para transporte de passageiros ajudando a viabilizar os investimentos com a
Além disso, é possível notar ainda uma preocupação ambiental na legislação urbanística dos municípios de Campinas e São Paulo, que já buscam reduzir a carga poluidora gerada pelo sistema de transporte coletivo, através da implantação de ônibus que utilizem fontes alternativas de energia. Todos os municípios buscaram implantar o sistema de bilhete único e bilhetagem eletrônica em toda rede de transporte público, de modo a permitir a criação de políticas de integração tarifária justa para os usuários e eficientes para o sistema. A seguir, serão citadas algumas diretrizes e ações para o transporte público, previstas nos Planos Diretores de cada município.
50
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Lei nº 13.430, de 13 de setembro de 2002. Plano Diretor Estratégico.
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definição de Operações Urbanas Consorciadas ou Áreas de Intervenção Urbana no entorno dos projetos;
implantar sistema de integração intermodal nos aeroportos do Município e da região metropolitana de São Paulo;
promover discussões com vistas a compor um plano integrado de transporte aéreo e de superfície para o Complexo Metropolitano Expandido.
o planejado sistema de transporte público sobre trilhos, o trem de superfície para o aeroporto internacional e para a cidade de Guarulhos, deverá estar relacionado à lógica e à dinâmica do transporte municipal modal e intermodal;
priorizar o transporte coletivo em relação ao individual, sobretudo nos principais corredores e na ligação entre bairros, regiões e cidades limítrofes;
articular os variados modos de transporte coletivo presentes no Município, possibilitando a integração física e tarifária para
2.2.2. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano,
otimizar a rede e as condições para os usuários do sistema.
Econômico e Social do Município de Guarulhos Em relação às diretrizes para a Política de Transporte do Plano Diretor
2.2.3. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do
51 de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Social , o município de
Guarulhos, em seu Título VI – Da Mobilidade Urbana, Do Sistema
Município de Campinas
Viário, Da Circulação e do Transporte, destaca:
articular o sistema de transporte público metropolitano, constituído por ônibus, metrô e trem metropolitanos e aeronaves de alcance estadual, interestadual, internacional,
Em relação às diretrizes para a Política de Transporte, Trânsito e 52 Mobilidade Urbana do Plano Diretor , o município de Campinas, em
seu Capítulo IV – Política de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana, destaca:
com o sistema municipal;
reestruturar o Sistema de Transporte Coletivo Público Municipal, promovendo sua universalização, a acessibilidade
51
MUNICÍPIO DE GUARULHOS. Lei nº 6.055, de 30 de setembro de 2004. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Social do Município de Guarulhos e dá outras providências.
52
MUNICÍPIO DE CAMPINAS. Lei Complementar nº 15, de 27 de dezembro de 2006. Dispõe sobre o Plano Diretor do Município de Campinas.
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das pessoas com mobilidade reduzida, a excelência e qualidade nos serviços prestados, o respeito ao meio ambiente, o equilíbrio econômico–financeiro do sistema e a comunicação visual eficiente;
promover a qualidade, eficiência, conforto, segurança e economia geral dos sistemas de transporte e trânsito, com redução dos custos operacionais e das tarifas para os usuários; priorizar a implantação de corredores de transporte, utilizando– se faixas exclusivas ou preferenciais para o transporte coletivo, com controle tecnológico para garantir a exclusividade de sua operação; implantar corredor de transporte coletivo público de passageiros rodoviário no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT;
2.3. Análise dos Projetos Existentes: Transporte Público
Na exposição sobre o cenário atual do transporte coletivo, percebe-se que existem cinco gestores públicos no sistema de transporte coletivo urbano e metropolitano nas cidades onde estão localizados os aeroportos em estudo, sendo dois gestores metropolitanos e três gestores municipais. No entanto, nenhum se sobrepõe ao outro e atuam de forma complementar, conforme determina a legislação brasileira. Dos dois
reduzir níveis de impacto ambiental na operação do sistema de transporte coletivo;
gestores metropolitanos, um se dedica aos sistemas de transporte de
elaborar Plano Diretor de Transporte, estabelecendo diretrizes básicas para o sistema viário de interesse metropolitano.
transporte de alta capacidade (modos metroferroviário). Os gestores
média e baixa capacidade (modos rodoviários) e outro ao sistema de municipais se dedicam aos serviços de transporte de baixa e média capacidade oferecidos dentro do município. Quanto aos operadores dos serviços ofertados, existe uma grande quantidade de operadores nos sistemas de média e baixa capacidade e três operadores dos sistemas de alta capacidade sendo dois públicos e um privado. Só foi detectada a proposição de projetos para o sistema de transporte coletivo urbano pelos gestores públicos, não tendo sido localizado
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nenhum projeto proposto pelos operadores. Dentre esses projetos
Os projetos metroferroviários estão apresentados no terceiro item, o
propostos pelos gestores públicos, todos compreendem grandes obras
qual se subdivide em sistema leve sobre trilho, sistema metroviário e
de infraestrutura e estão, em sua maioria, relacionados aos sistemas
sistema ferroviário. São ao todo 19 projetos, sendo alguns de
de alta capacidade. Soma-se ainda o fato de alguns projetos terem
expansão das atuais linhas e outros de implantação de novas linhas no
sido desenvolvidos em conjunto por mais de um gestor público, ou
sistema.
mesmo, desenvolvido por um organismo diferente daquele que irá gerenciá-lo.
Os itens quarto e quinto tratam dos sistemas rodoviários, um para cada Região Metropolitana (São Paulo e Campinas), sendo todos os
Para melhor compreensão dos projetos existentes, eles foram
projetos relacionados à implantação de corredores de transporte de
distribuídos em cinco grandes grupos, em função da sua capacidade e
massa no modelo de BRT.
região de implantação: (i) Sistemas de Transporte Regionais; (ii) Plano Integrado de Transportes Urbanos; (iii) Sistemas de Transporte Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo; (iv) Sistemas de Transporte Rodoviário da Região Metropolitana de São Paulo; (v) Sistemas de Transporte Rodoviário da Região Metropolitana de Campinas.
2.3.1. Sistemas de Transporte Regionais Existem dois projetos de transporte regional de passageiros nas regiões dos aeroportos em estudo. Ambos são de sistemas de transporte coletivo de passageiros sobre trilhos, mas que possuem
O item referente aos Sistemas de Transporte Regionais apresenta dois
configurações diferentes.
novos modelos de transporte, propostos para o transporte regional de passageiros, ambos no modo ferroviário, sendo um proposto pelo Governo Federal e outro pelo Estado de São Paulo.
O TAV está sendo desenvolvido pelo governo federal e é um sistema de transporte interestadual de alta capacidade e conforto e elevada velocidade operacional.
O segundo item trata do PITU, um Plano de Transporte para Região Metropolitana de São Paulo e Campinas, que traz as diretrizes para expansão dos diferentes modos de transporte e é constantemente atualizado pelo Governo do Estado de São Paulo.
O projeto dos Trens Regionais corresponde a ligações de curta distância, aproveitando o atual leito ferroviário do Estado de São Paulo e destina-se a efetuar ligações curtas entre municípios com um sistema de alta capacidade e velocidade operacional próxima a 150 km/h.
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Para maiores detalhes a respeito dos projetos, eles serão analisados
Com base na orientação geral estabelecida para elaboração dos
separadamente nos itens a seguir:
estudos, foram definidas as seguintes premissas que nortearam a definição dos pontos de passagem do TAV:
A. TAV Brasil
Interligar as cidades de Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas;
O governo brasileiro está iniciando o processo de licitação para
Conexão dos Aeroportos de Galeão, Guarulhos e Viracopos;
concessão da exploração do serviço de transporte ferroviário de alta
Presença de uma estação no Vale do Paraíba fluminense e
velocidade do principal eixo de transporte do país, o eixo entre as
outra no trecho paulista.
cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, o qual concentra 33% do produto interno bruto e 20% da população53. Esse tipo de sistema ferroviário compreende ferrovias capazes de
A definição do traçado referencial do TAV Brasil levou em
receber trens que desenvolvem uma velocidade igual ou superior a
consideração, além das premissas inicias, informações sobre a região
200km/h.
por onde passaria o traçado e a concepção construtiva do sistema.
O TAV é uma alternativa adequada quando opera entre pares de
O estudo também englobou uma análise da Demanda de Passageiros
cidades em que a distância entre elas fica na faixa de 500 a 600 km.
para esse eixo e o modo de operação, analisando qual seria o quadro
Quando o deslocamento possui uma distancia superior a essa, a
de horários ideal para atender a demanda e os custos da obra.
viagem aérea se torna mais competitiva reduzindo a participação relativa de mercado da ferrovia de alta velocidade.
A extensão total da linha de alta velocidade proposta entre Campinas e Rio de Janeiro é de 511km com um tempo de viagem estimado de aproximadamente 2 horas e 25 minutos, enquanto um serviço direto de São Paulo para o Rio de Janeiro seria de aproximadamente 1 hora e 33 minutos.
53
TAV BRASIL. Resumo Estudo de Viabilidade. Disponível em <http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/11260/Resumo_dos_Estudos_de_Viabilid ade.html> Acesso em 10 abr.2012.
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70
O TAV apresenta onze estações, sendo três delas opcionais. No
Relacionado à demanda de passageiros para o TAV Brasil, é possível
estado de São Paulo, o TAV teria inicialmente 4 estações (Guarulhos,
observar na tabela abaixo os dados das simulações para 2014-2024-
São Paulo, Viracopos e Campinas), podendo ter ainda mais um na
2034-2044 .
54
cidade de Jundiaí. O Estado de São Paulo dispõe de uma parte significativa do traçado do TAV, correspondendo a cerca de 380km ou 66% do total, contribuindo para a mobilidade do estado.
Tabela 15– Demanda Estimada do TAV Brasil por tipo de serviço (em milhares de passageiros por ano)
A figura a seguir representa o traçado do TAV Brasil, ligando, principalmente, as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas: Figura 47 – Participação de São Paulo no TAV
54
TAV BRASIL.Demanda.Disponível em < http://www.tavbrasil.gov.br/Demanda.asp> Acesso em 10 abr.2012.
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71
Figura 48 – Traçado TAV Brasil
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72
B. Linha de Trem / São Paulo ‐ Jundiaí ‐ Campinas 55
A Secretaria de Transportes Metropolitanos vai estudar a viabilidade da extensão da CPTM até Campinas, mas, nesse momento, descarta
A CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos está
qualquer possibilidade de estender o trem regional rápido, projetado
estudando, através de consultoria externa, a viabilidade da extensão
para ligar São Paulo a Jundiaí, até Campinas.
dos trilhos do trem de subúrbio que ligam São Paulo à Jundiaí. A partir dessas informações, a Secretaria de Transportes Metropolitanos elaborará um conjunto de diretrizes para novos eixos que demonstrem viabilidade para o transporte de passageiros sobre trilhos. A proposta é que seja um trem metropolitano que faça ligação entre as cidades de Campinas, Valinhos, Vinhedo, Louveira, Jundiaí, dentre outras cidades, até São Paulo. De acordo com informações da ANTT, a
Figura 49 – Desenho esquemático do Trem São Paulo /Jundiaí/Campinas
implantação dos trens de média velocidade, caracterizados como trens regionais, são projetos paralelos e não concorrem com o TAV. O estudo sobre a viabilidade da implantação do trem permitirá obter mais informações sobre os deslocamentos, a exemplo de tempos de viagem, distâncias, cidades de origem e destinos, frequência, modo de transporte, volume de pessoas e eixos de acesso nas respectivas cidades.
55
ANPTrilhos. CPTM estuda potencial de trem São Paulo-Campinas. Disponível em <http://www.anptrilhos.org.br/index.php/noticias/631%E2%80%90cptm%E2%80%90estu es%E2%80%90potencial%E2%80%90de%E2%80%90trem%E2%80%90sao%E2%80% 90paulo%E2%80%90campinas>. Acesso: 10 abr 2012.
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73
2.3.2. PITU – Plano Integrado de Transportes Urbanos56: Transporte Público
A. PITU 2020 – Região Metropolitana de São Paulo: Transporte Público
O PITU – Plano Integrado de Transportes Urbanos corresponde a
Em 1997, a Região Metropolitana de São Paulo elaborou o PITU 2020
um processo permanente de planejamento, cujas propostas devem ser
com objetivos que atendiam à visão de uma metrópole competitiva,
revisadas periodicamente, para ajustá‐lo a mudanças de conjuntura,
saudável, equilibrada, responsável e cidadã. As recomendações do
mantidos seus objetivos básicos.
PITU 2020 fazem parte das prioridades do Governo do Estado e sua metodologia e propostas se tornaram referência para o planejamento
Esse plano é desenvolvido pela Secretaria de Estado dos Transportes
dos transportes em Regiões Metropolitanas.
Metropolitanos de São Paulo. Essa secretaria é responsável por uma das áreas de infraestrutura do governo do Estado: o transporte urbano metropolitano de passageiros nas três regiões metropolitanas: de São Paulo (RMSP), da Baixada Santista (RMBS) e de Campinas (RMC) ‐ as duas últimas incorporadas como área de atuação por ocasião de sua criação, respectivamente em 1996 e 2000. As três empresas de
Figura 50 – Logo PITU 2020
transportes metropolitanos de São Paulo são vinculadas à STM: a CPTM, a EMTU/SP e o Metrô. Com relação aos projetos de transporte público abordados no PITU 2020, os mesmos foram divididos em dois sistemas: projetos de infraestrutura sobre trilhos e outro sobre pneus.
56
SECRETARIA DE TRANSPORTES METROPOLITANOS. PITU 2020 Integrado de Transportes Urbanos. Disponível <http://www.stm.sp.gov.br/index.php/o-pitu-2020> Acesso em 11 abr.2012.
Plano em
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74
a) Sistema sobre trilhos
Além disso, o sistema sobre trilhos tem como objetivo a melhoria do transporte público coletivo da Região Metropolitana de São Paulo, com
A concepção da rede estrutural de trilhos urbanos teve, como base de
isso contempla diretrizes a seguir.
planejamento, os critérios descritos abaixo, visando construir um sistema integrado e funcional para o transporte público da Região Metropolitana de São Paulo: 1. Considerar os investimentos já definidos na primeira etapa do PITU;
Atendimento aos importantes subcentros metropolitanos e sua interligação à cidade de São Paulo;
Ritmo de implantação de linhas metroviárias superior à média dos últimos anos, equivalendo a R$ 1 bilhão/ano;
Operação conjugada do trem regional de longo percurso nos atuais leitos ferroviários que atravessam a região metropolitana, propiciando a ligação aos polos metropolitanos próximos: Campinas, Sorocaba e São José dos Campos;
Trem aproximador: melhoria do sistema de trens da CPTM utilizando via compartilhada nos trechos comuns à operação das linhas do metrô em nível, para atendimento às áreas periféricas internas à região;
Trem especial dos aeroportos, ligando Guarulhos, Congonhas e Campo de Marte, aeroportos e áreas atratoras de viagens de negócio.
2. Prover um sistema integrado, com complementaridade de funções entre os modos, incluindo os sistemas municipais; 3. Interligar polos regionais e subcentros metropolitanos; 4. Induzir novos vetores de ocupação urbana; 5. Priorizar os atendimentos a grandes demandas com sistemas de transporte de alta capacidade sobre trilhos, privilegiando o combate à poluição atmosférica; 6. Intensificar o uso dos leitos ferroviários como linhas de alta capacidade de transporte; 7. Segregar os serviços ferroviários de carga, eliminando a passagem pela cidade das viagens externas à mesma; 8. Racionalizar o sistema sobre pneus, de modo a manter o atendimento com redução de frota; 9. Incentivar o uso de combustíveis não poluentes; 10. Ligar os aeroportos à rede de alta capacidade, com serviço de alto padrão; 11. Prover serviços especiais e facilidades de integração, de modo a atrair para o transporte público os usuários de automóveis.
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75
Figura 51 – Rede de Transporte sobre Trilhos / PITU 2020
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76
b) Sistema sobre Pneus O Sistema sobre Pneus contempla as seguintes diretrizes de planejamento:
Tratamento preferencial ao sistema de ônibus, considerando os elevados fluxos desse modal que ainda existirão;
Implantação do sistema de média capacidade no município de São Paulo - o veículo leve sobre pneus (VLP) - e os corredores segregados (semi-canaletas), articulados ao sistema sobre trilhos e complementados por microônibus seletivos no centro expandido;
Sistema segregado com tratamento físico dos corredores (canaletas ou semi-canaletas), preparando-o para a futura instalação de um sistema de pré-metrô;
Terminais de ônibus articulando e integrando os modais na região.
Figura 52 – Logo PITU RMSP 2025
Após a edição do PITU 2020, foram publicados os resultados do Censo 2000 que permitiu melhorar a compreensão da dinâmica de desenvolvimento da RMSP e foi promulgado o Estatuto da Cidade que trouxe novas diretrizes e instrumentos de gestão das cidades. Assim, foi realizada a atualização do plano denominado PITU 2025.
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77
Figura 53 – Rede de Transporte sobre Pneus / PITU 2020
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78
Na tabela abaixo, foram relacionadas às proposições indicadas no relatório do PITU 2020, apresentando detalhamentos sobre as obras planejadas, 57 assim como as metas para investimentos .
INFRAESTRUTURA
Rede metroviária
Implantação de linhas metroviárias (metrô, metrô em nível e metrô leve)
Trem especial dos aeroportos
Ligação dos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Campo de Marte
Trem aproximador
Modernização das linhas: melhoria do material rodante, via permanente, rede aérea e sistema de sinalização
Trem regional
Ligação da metrópole aos polos de Campinas, Sorocaba e São José dos Campos
Sistema metropolitano Sistema municipal RMSP
Trilhos
Pneus
INTERVENÇÃO
Sistema complementar
CARACTERÍSTICA
INVEST. TOTAL (R$ MILHÕES)
INVESTIMENTOS ANOS-META (R$ MILHÕES) 2006
2010
2015
2020
284 km em metrô
21.820
5.915
4.140
5.748
6.017
44 km em trem especial
880
-
320
560
-
88 km de melhorias
440
264
176
-
-
177 km em trem reformulado
874
524
350
-
-
Implantação de corredores de ônibus e troncalização - EMTU
300 km de corredores exclusivos
223
131
80
12
-
Construção de veículo leve sobre pneus - VLP e de corredores segregados (semi-canaletas)
260 km de corredores segregados
1.596
1.050
546
-
-
200 km de itinerário em pista simples
33
33
-
-
-
Criação de linhas circulares de microônibus no centro expandido interligando o sistema à rede aberta
Tabela 16 – Proposições para os Sistemas sobre Trilhos e Pneus / PITU 2020
57
STM. PITU 2020 - Plano Integrado de Transportes Urbanos. Disponível em <http://www.stm.sp.gov.br/index.php/o-pitu-2020> Acesso em 11 abr.2012.
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79
B. PITU 2015 – Região Metropolitana de Campinas:
média. Terá um mercado consumidor sofisticado e demanda, por parte das empresas, por serviços de apoio igualmente complexos. A
Transporte Público
premissa é que de que a RMC se tornará o principal polo tecnológico
A Região Metropolitana de Campinas - RMC se transformou em um
do Estado de São Paulo e também do Brasil, em função de seu
importante polo industrial do estado de São Paulo e do país, por ser
mercado de trabalho, das instituições existentes e da infraestrutura
uma
instalada, como exemplifica a logística de exportação que se vale do
grande
atratora
de
consideráveis
empreendimentos,
principalmente de altas tecnologias.
Aeroporto Internacional de Viracopos.
O dinâmico processo de urbanização de Campinas exige intervenções
As metas desejadas para Campinas e sua região foram transformadas
em questões sociais fundamentais, entre elas o transporte urbano, que
em objetivos gerais da política de transportes e desenvolvimento
causa impacto na metrópole, tornando-se uma das prioridades das
urbano, vinculados aos atributos e características do novo sistema de
administrações pública.
transporte coletivo almejado. Com isso, obteve-se uma avaliação das alternativas de intervenção propostas no âmbito do PITU-RMC,
Por essas razões, o PITU 2015 englobou os projetos para os dez anos seguintes e indicou diretrizes de transporte regional para orientar as
considerando as perspectivas de desenvolvimento urbano, transporte e trânsito desejáveis para a região.
ações necessárias. No que se refere ao transporte metropolitano de passageiros, sua Além de procurar compatibilizar as propostas de transportes dos vários domínios administrativos, foi aprofundada a análise da relação entre os
principal diretriz corresponde ao gerenciamento da mobilidade das pessoas.
deslocamentos da população da metrópole e o uso e ocupação do solo, já que o simples acréscimo na oferta de viagens não mais resolvia mais o problema de mobilidade da população. Assim, um dos objetivos da proposta é preparar a metrópole para o incremento dessa movimentação entre os municípios da RMC.
a) Formulação das Estratégias As estratégias de intervenção do PITU/RMC contemplam ações físicas,
O Plano pressupõe que a cidade de Campinas seguirá sendo o núcleo
operacionais e tarifárias no horizonte do projeto de 12 anos (2015) e
de uma das metrópoles mais ricas do país, com uma elevada renda
foram formuladas a partir das características de oferta e demanda por
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80
transporte no ano-base (2003) e dos planos e projetos previstos para a
Segurança viária
Região
Segurança na circulação de pedestres e ciclistas
Educação de trânsito Segurança veicular
Metropolitana
de
Campinas.
Essas
estratégias
foram
agrupadas nos seguintes planos:
Plano de Ação: representado pela alternativa de rede composta pelos planos e projetos com recursos previstos ou já comprometidos para sua implantação.
Plano de Ações Complementares: representado por planos de mais longo prazo, complementares às ações previstas no Plano de Ação, que deverão ser instituídos na Região Metropolitana de Campinas.
c) Estudos Complementares A escolha da Estratégia de Transportes do PITU-RMC 2015, não pretendeu encerrar os trabalhos de planejamento para a região. As
As duas propostas foram representadas e simuladas por meio da utilização do software TRANUS com seus modelos de transporte e uso do solo.
conclusões e recomendações propostas são o ponto de partida para diversos estudos e projetos complementares, com o objetivo de nortear as soluções apontadas, a busca de financiamentos para sua aplicação e a gestão da rede estrutural multimodal integrada. Estão previstos os seguintes projetos:
b) Estratégias Complementares O relatório apresenta Diretrizes Ambientais e de Segurança como
Plano de Gestão Institucional;
Planos Municipais de Transporte Coletivo para os Municípios da RMC, exceto Campinas;
Programas de Comunicação Visual e de Informação aos Clientes do Transporte Coletivo;
Programas de Educação de Trânsito;
Tratamento para Modos Complementares Não-motorizados;
Estudo da Ligação entre Americana e Santa Bárbara do Oeste.
estratégias complementares do PITU 2015: Na aplicação do PITU-RMC 2015 deverão ser observadas algumas diretrizes relacionadas à segurança, definida como a condição daquilo que é seguro, firme, livre de perigo ou que apresenta coeficiente de segurança adequado.
Segurança pública
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Figura 54 – Plano de Ação PITU 2015 - Região Metropolitana de Campinas
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Figura 55 – Plano de Ações Complementares do PITU 2015 - Região Metropolitana de Campinas
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83
2.3.3. Sistemas de Transporte Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo58 O sistema metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo tem sofrido uma de suas maiores transformações e ampliações com o
Os projetos de expansão das linhas atuais e implantação de novas linhas foram divididos em três grandes grupos em função das suas características operacionais: (i) Implantação do Sistema de Metrô Leve; (ii) Expansão do Sistema Metroviário; (iii) Expansão do Sistema de Trem Metropolitano.
projeto Expansão SP do Governo do Estado de São Paulo, em busca
A seguir serão apresentadas estas expansões e implantações das
de maior eficiência e qualidade dos serviços do transporte público nas
linhas de metrô e da CPTM que estão previstas para um cenário de
regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista.
2012 á 2030, conforme informações repassadas pelo Metrô e pela
Esta expansão tem como objetivo quadriplicar a rede sobre trilhos de metrô, dos 60,2 km, no início de 2007, para 240 km (sendo 162 Km em
CPTM em Março de 2012, em reuniões com as equipes técnicas de projetos.
trilhos da CPTM). Com isso, busca-se elevar o número de usuários e
O andamento dos projetos e a situação das obras estão compostos por
provocar uma redução no tempo de viagem, isso significa aumento de
informações secundárias disponibilizadas na internet e por dados
55% e redução de 25% respectivamente.
repassados pelos órgãos de gerenciamento dos transportes e
Novos corredores de ônibus e o metrô leve farão a integração entre os
operadores.
demais trechos. Além disso, novas estações estão sendo construídas no metrô utilizando novas tecnologias para melhor conforto e eficiência no embarque e desembarque dos usuários.
58
SCHAD, Ana Claudia, ZAMPERLINI, Flavio Lavieri. Reestruturação da Mobilidade na Cidade São Paulo: A Escolha do Transporte Indutor do Desenvolvimento.7º Concurso de Monografia CBTU 2010 − A Cidade nos Trilhos.2010. Disponível em: <http://www.cbtu.gov.br/monografia/2011/monografias/monografia_01.pdf>Acesso em 17 de Mai. de 2012.
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Figura 56 – Mapa de Expansão do Metrô no horizonte de planejamento de 2030
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A. Implantação do Sistema de Metrô Leve a) Implantação do Monotrilho Expresso Tiradentes ‐ Linha 2 (Verde) A extensão da Linha 2 – Verde do metrô de São Paulo, projeto também conhecido como Expresso Tiradentes, tem como objetivo interligar a Estação Ipiranga à Cidade Tiradentes. Este sistema, quando as obras estiverem finalizadas, terá capacidade para transportar 48 mil passageiros por hora e por 59
sentido . A linha é planejada em um sistema de monotrilho e terá 25,8 km de extensão total e 18 no percurso total.
Figura 57 – Traçado Expansão Linha 2 / Verde: Traçado Expresso Tiradentes
59
REVISTA FERROVIÁRIA. Vídeo mostra monotrilho da Linha 2. 2012. Disponível em:<http://www.revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdMateria=15082&InCdEditoria=2>Acesso em: 17 de Mai.2012.
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A expansão da Linha 2 se inicia no trecho entre as estações Vila
adjacente à Marginal Leste do Rio Pinheiros e no canteiro central das
Prudente e Oratório, que está previsto para entrar em operação em
avenidas Via Perimetral Sul e Jorge João Saad. Essas vias foram
2013. Após essa etapa, serão iniciadas as obras do segundo trecho
escolhidas por
que se encontra entre as estações Oratório e São Mateus, este, por
adequadas para a construção do empreendimento em vias elevadas.
sua vez, será finalizado em 2014. O terceiro e último trecho tem a previsão de ser finalizado até 2016, abrangendo as estações entre São Mateus e Cidade Tiradentes e entre Vila Prudente a Ipiranga.
Com
demanda
apresentarem
de
serviço
características físicas e urbanas
estimada
em
cerca
de
250
mil
passageiros/dia, no cenário previsto para 2014, a Linha 17 – Ouro terá 18 estações integradas com as linhas de ônibus da região, principalmente, no corredor Santo Amaro na Estação Água Espraiada, além de outras vias arteriais importantes na região, proporcionando
b) Implantação do Monotrilho da Linha 17 60
(Ouro)
acesso a toda rede metroferroviária e flexibilidade de deslocamentos, gerando significativa redução do tempo de viagem dos usuários das regiões Sul e Sudoeste.
A Linha 17 ‐ Ouro do metrô tem como objetivos ligar o Aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária e articular o sistema sobre trilhos
A Linha se conecta à Linha 1 - Azul na Estação Jabaquara,
das regiões sul e sudeste, através de uma ligação perimetral. Sua
favorecendo o atendimento da demanda proveniente da Baixada
implantação atenderá também o incremento da demanda que será
Santista e da Região Sudeste da RMSP; à Linha 5 - Lilás na Estação
gerada na realização da Copa do Mundo FIFA de 2014.
Água Espraiada, à Linha 9 - Esmeralda da CPTM na Estação Morumbi, até estabelecer a sua articulação com a Linha 4 - Amarela do Metrô na
A linha consiste em percurso com 17 Km de extensão, com parte
Estação São Paulo-Morumbi.
significativa de seu traçado implantado na parte central da Via Parque, no canteiro central da Avenida Jornalista Roberto Marinho, em área
A linha passa pelo bairro de Paraisópolis e pelo Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi), bem como cruza os corredores radiais de ônibus das regiões Sul e Sudoeste, melhorando a acessibilidade e
60
METRÔ – COMPANHIA DE TRENS METROPOLITANOS DE SÃO PAULO. Linha 17 – Ouro – Diretrizes básicas de projeto. 2010. Disponível em <http://www.copatransparente.gov.br/acoes/metro-sp-linha-17-ouro-2013-sistemamonotrilho> Acesso em 10 de abr.2012.
dando maior flexibilidade de acessos à demanda dessas regiões.
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O projeto beneficiará, assim, as áreas mais distantes das regiões Sul e Sudoeste, por meio do sistema monotrilho que possui tecnologia moderna e não poluente, permitindo prover as regiões com um meio de transporte adequado, rápido, seguro e com regularidade.
Figura 58 – Traçado Expansão Linha 17 / Ouro
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No entanto, não se pode desconsiderar o impacto ambiental e visual
Nesse trecho, a estrutura será construída ao lado da ciclovia existente,
que será causado pela inserção do monotrilho. Buscando minimizar o
na lateral do Rio Pinheiros, e as árvores serão plantadas à sua
impacto visual no trecho as margens do Rio Pinheiros, o projeto prevê
margem. As espécies ainda não foram identificadas em projeto, mas
o uso de arvores de copa alta que possam “camuflar” as vigas de
alguns especialistas já ressaltam que é preciso cuidado para não
concreto, que estão a uma altura de quase 15m, por onde correrá o
escolher espécies cuja copa cresça muito exigindo assim manutenção
monotrilho, enquanto, em outros pontos, a vegetação será mais baixa.
constante.
A seguir é possível ver a proposta para o projeto paisagístico:
A implantação da Linha 17 - Ouro ocorrerá com sua operação em 3 trechos:
Primeiro trecho de operação ocorrerá entre a Estação Vila Paulista (exclusive) até 400,0m a oeste da Estação MorumbiCPTM, inclusive o enlace e trecho de conexão entre as estações Brooklin Paulista e Congonhas, contemplando a totalidade das vias e estações deste trecho. Esta etapa de operação inclui também o Pátio Água Espraiada.
Segundo trecho de operação ocorrerá com a inclusão do trecho compreendido entre as estações Morumbi-CPTM e São Paulo-Morumbi (Linha 4), contemplando a totalidade das vias e estações deste trecho;
Terceiro e último trecho de operação ocorrerá com a inclusão do trecho compreendido entre as estações Jabaquara e Vila Paulista (inclusive), finalizando, assim, a total implantação do empreendimento.
Figura 59 – Proposta Paisagística para minimizar os Impactos Visuais da implantação Linha 17 / Ouro
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c) Implantação do VLT Guarulhos Linha de Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará o município de Guarulhos a Santo André. A criação desta linha vem sendo discutida desde 2010, e, finalmente, o Governo do Estado de São Paulo definiu qual será o traçado da nova linha de VLT. O projeto prevê 23 estações, cinco delas em Santo André. A primeira parada da nova linha, em Santo André, será na Estação Pirelli, a partir do qual será permitido não só o acesso direto a Guarulhos, mas também às outras linhas da rede metroferroviária. Será possível realizar integração com as estações Corinthians-Itaquera, da Linha 3 Vermelha do Metrô, e da Linha 11 - Coral da CPTM, além da futura estação União de Vila Nova, que será construída na Linha 12 - Safira. Figura 60 – Etapas de Implantação da Linha 17
Suas obras estão previstas para iniciar no primeiro semestre de 2013. O projeto está em fase inicial, mas a linha está prevista na rede apenas para 2017
61
61
MOBILIZE. Governo define estações de VLT que vai ligar Santo André a Guarulhos. Disponível em <http://www.mobilize.org.br/noticias/39/estado-quer-o-pac-noexpresso-abc-em-sao-paulo.html>Acesso em: 29 de Mai. 2012.
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d) Implantação do VLT Alphaville Trata-se de um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), conectando a rede do Metrô aos bairros de Alphaville e Tamboré. A criação
deste
ramal
irá
evitar
que
as vias públicas sejam
sobrecarregadas e congestionadas pelo fortíssimo incremento do tráfego de veículos, que a explosão de lançamentos comerciais sofrida por Alphaville e Tamboré, deve produzir nos próximos anos. A expectativa dos governantes é a de que a contratação do projeto funcional aconteça ainda em 2012, no qual serão dadas as diretrizes de traçado, valores estimados para o empreendimento e localização das estações. Após a conclusão desse estudo, serão contratados os projetos básico e executivo. A linha terá 13 estações e fará conexão com a Linha 8 - Diamante da CPTM, nas estações Carapicuíba e Nova Barueri. A previsão de início 62 das operações dessa linha é em 2017 .
62
Figura 61 – Traçado VLT Guarulhos
MOBILIZE. Região vai se unir pelo Metro Alphaville, na Grande São Paulo. Disponível em <http://www.mobilize.org.br/noticias/690/regiao-vai-se-unir-pelo-metro-emalphaville-na-grande-sao-paulo.html>Acesso em 30 de Mai. de 2012.
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91
Figura 62 – Traçado VLT Alphaville
e) Implantação da Linha 18 A implantação da Linha 18 do Metrô é resultado de um convênio entre os governos estadual e federal. Em 2010, o Metrô recebeu o projeto funcional dessa ligação e iniciou os estudos para elaborar os projetos básicos. Figura 63 – Traçado Expansão Linha 18
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A linha será implantada em sistema de monotrilho e fará a ligação entre as estações Tamanduateí e Alvarenga. Sua extensão total será de 19,9 km e 18 estações. Sua implantação acontecerá em dois trechos: o primeiro trecho que vai ligar a estação Tamanduateí à estação Paço Municipal e tem previsão para entrar em operação em 2015, e o segundo trecho que conecta o primeiro à estação Estrada dos Alvarengas, este previsto para 2016. Em 2011, iniciou-se a elaboração dos estudos da Parceria Público Privada – PPP com previsão de publicação do edital no segundo semestre de 2012. Foi elaborado, ainda em 2011, o relatório EIA-RIMA referente ao projeto da linha.
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f) Implantação da Linha 22 A Linha 22 do Metrô se trata de um ramal de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará o Morumbi, no município de São Paulo, ao Centro do município de Cotia, passando pela região da Granja Viana, seguindo o traçado da Rodovia Raposo Tavares. Sua operação está prevista para 2030. A linha terá 22 km de extensão e 20 estações.
Figura 64 – Traçado Expansão Linha 22
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B. Expansão do Sistema Metroviário
construção de trecho em túnel de 1,5 km para acesso à estação Vila Sônia, a construção da própria estação Vila Sônia e de terminal de
a) Expansão da Linha 4 (Amarela)
ônibus no local.
A implantação da primeira fase da Linha 4 - Amarela do Metrô
A conclusão dessa segunda fase de expansão da Linha 4 do metrô
aconteceu como um marco no país, já que foi a primeira parceria
esta prevista para 2014. O investimento para essa fase está previsto
público-privada utilizada para construção de um empreendimento
entorno de R$ 1,8 bilhão.
desse tipo.
Paralelamente ao andamento da segunda fase, a Companhia do Metrô
A primeira fase da Linha 4 - Amarela foi totalmente concluída em
agiliza a contratação dos projetos funcional e básico da terceira fase da
setembro de 2011. O primeiro trecho inaugurado foi entre as estações
Linha 4 - Amarela, que vai estender o percurso, da estação Vila Sônia
Paulistas e Faria Lima, incluindo o Pátio Vila Sônia, que entrou em
até o município de Taboão da Serra, com aproximadamente mais três
operação em 2010. Logo em seguida, no primeiro semestre de 2011,
quilômetros de extensão. A terceira etapa da expansão também esta
inauguraram-se as estações Butantã e Pinheiros e, finalmente, no
64 prevista para 2014 .
segundo semestre, foi finalizada a implantação da primeira fase com a 63 inauguração das estações Luz e República .
Após as conclusões das obras de expansão, a Linha 4 contará com13 estações e 15,9 km de extensão.
A segunda fase de expansão da linha já está com as obras em andamento. Essa etapa consiste em construção de novos acessos, acabamento de obras civis e instalação de equipamentos em mais quatro estações: São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie. Além disso, será necessária também a
63
METRÔ SP. Relatório da Administração 2011. Disponível em: <http://www.metro.sp.gov.br/metro/institucional/pdf/rel-administracao. pdf> Acesso em: 18 de Mai. 2012.
64
METRÔ SP. Governador Geraldo Alckmin inicia a 2ª fase da Linha 4 – Amarela. Disponível em: <http://www.metro.sp.gov.br/noticias/acontecendo/governador-geraldoalckmin-inicia-2a-fase-da-linha-4amarela.fss> Acesso em: 18 de Mai. 2012.
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95
Figura 65 – Traçado Expansão Linha 4 / Amarela
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96
Estação Santa Cruz, e com a Linha 2 - Verde, na Estação Chácara
b) Expansão da Linha 5 (Lilás)
Klabin. Esse trecho tem previsão de conclusão das obras para 2015. A Linha 5 – Lilás do Metrô liga atualmente a região de Capão Redondo ao Largo Treze na Zona Sul de São Paulo. Esse trecho é composto de
O Metrô prevê ainda o trecho que ligará a Estação Capão Redondo ao
seis estações, apresenta cerca de 8 km de extensão e ainda conta
Terminal Jardim Ângela, com a previsão para conclusão também em
com o pátio de manutenção e estacionamento dos trens. As estações Capão
Redondo
e
Campo
Limpo
integram
com
os
ônibus
interestaduais, todas as outras integram com os ônibus municipais e a
67 2015 .
No contexto geral, a Linha 5 - Lilás terá 24 km de extensão e 20 estações.
estação de Santo Amaro integra com os trens da CPTM. A Linha 5 terá sua expansão moldada em três trechos, o primeiro entre o Largo Treze e Adolfo Pinheiro, o segundo, entre Adolfo Pinheiro e 65 Chácara Klabin e o terceiro, entre Chácara Klabin e Jardim Ângela .
As obras do primeiro trecho se iniciaram em 2009 e atualmente se encontram em andamento, com previsão de finalização em 2013, 66 conforme informações disponibilizadas pelo Metrô .
Em julho de 2011, iniciaram-se as obras do segundo trecho de expansão que ampliará a linha até a região da Chácara Klabin. Esse trecho, quando estiver completo, fará ligação com a Linha 1 – Azul, na
65 66
CF. METRÔ SP. p. 43.
GLOBO. Expansão da Linha 5 – Lilás do Metrô de São Paulo começa sábado. Disponível em <http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/07/expansao-da-linha-5-lilasdo-metro-de-sp-comeca-neste-sabado.html> Acesso em: 18 de Mai. de2012.
67
R7 NOTICÍAS. Linha 5 - Lilás será expandida até Jardim Ângela. Disponível em < http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/linha-5-lilas-do-metro-sera-expandida-ate-jardimangela-20110311.html> Acesso em 18 de Mai. de 2012.
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Figura 66 – Traçado Expansão Linha 5 / Lilás
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c) Implantação da Linha 6 (Laranja) A Linha 6 - Laranja do Metrô se trata de uma linha nova no sistema metroviário da capital paulista. A linha será construída com o intuito de ligar os bairros Bandeirantes e Cidade Líder, no horizonte de planejamento até 2021.
Figura 67 – Traçado Expansão Linha 6 / Laranja
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Além de servir a esse trecho, a Linha Laranja irá fazer conexão com
d) Expansão da Linha 2 (Verde) – Linha 15
outras linhas do metrô de São Paulo e algumas do sistema de trens metropolitanos da CPTM. Por passar próximo a diversas faculdades,
A Linha 15 do Metrô corresponde a um prolongamento da Linha 2 –
como FMU, PUC, Mackenzie e FAAP, foi apelidada de "Linha das
Verde e é compreendida por dois trechos que serão interligadas com
Universidades”.
as demais linhas. O primeiro trecho será das estações Vila Madalena à Cerro Corá e o segundo da Vila Prudente à Dutra, com anos de
A linha apresenta a seguinte programação, de acordo com informações
operação previstos para, respectivamente, 2017 e 2019.
apresentadas pelo Metrô: Atualmente os projetos básicos, sondagens e ensaios geotécnicos
primeiro trecho: Brasilândia – São Joaquim, previsão para entrega em 2017;
segundo trecho: São Joaquim - Amália Franco, previsão de entrega em 2018;
terceiro trecho: Brasilândia – Bandeirantes, finalizado em 2020;
último trecho: Amália Franco – Cidade Líder, que estará finalizado em 2021.
estão sendo elaborados, além de contratação de ensaios de vibração e ruídos e do levantamento topográfico.
Em 2011, foram completados os projetos básicos, levantamentos topográficos e realizadas sondagens e ensaios geotécnicos. As obras do primeiro trecho tem previsão de se iniciarem em 2013. Ela terá 34,1 quilômetros de extensão total e 33 estações, quanto todos seus trechos estiverem em operação.
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Figura 68 – Traçado Expansão Linha 15 / Verde
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e) Implantação da Linha 16
Essa linha terá 17 km de extensão total e 21 estações. A previsão para início das operações é no ano de 2025.
A Linha 16 do Metrô tem o intuito de interligar as estações Cachoeirinha e Ipiranga.
f) Implantação da Linha 19 A Linha 19 do Metrô tem como objetivo fazer a ligação entre a zona sul da capital paulista e o município de Guarulhos. Isso ocorrerá através da ligação das estações Campo Belo e Tancredo Neves. Essa interligação acontecerá através de dois trechos: o primeiro ligando a Estação Brigadeiro à Estação Tancredo Neves, que entrará em operação em 2018; e o segundo trecho que, por sua vez, ligará as estações Brigadeiro e Campo Belo, entrando em operação em 2021. A linha, em sua totalidade, terá 19,3 Km de extensão e 20 estações. Essa linha, em seu percurso, irá encontrar com várias outras linhas do sistema metroferroviário, onde será possível fazer baldeações.
Figura 69 – Traçado Expansão Linha 16
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Figura 70 – Traçado Expansão Linha 19
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g) Implantação da Linha 20 A Linha 20 do Metrô ligará a Estação Afonsina, em São Bernardo do Campo, à Estação da Lapa, na capital paulista. Terá integração com a Linha 5 Lilás, passando pela futura Estação Juscelino Kubitscheck da Linha19 e Estação Faria Lima da Linha 4 - Amarela.
Figura 71 – Traçado Expansão Linha 20
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A Linha 20 será implantada em dois trechos: o primeiro, ligando a Lapa à Moema, tem como previsão de finalização em 2021; e o segundo trecho, que ligará a estação Moema à Afonsina, entrará em operação em 2025. Esta linha terá uma extensão total de 25 km e 25 estações.
h) Implantação da Linha 21 A Linha 21 do Metrô fará a ligação das estações Nordestina e Pari. Essa linha terá integração com a Linha 2 - Verde e também com algumas das linhas da CPTM. Serão 21 km de extensão e 19 estações, Essa linha tem previsão de entrar em operação no ano de 2018.
Figura 72 – Traçado Expansão Linha 21
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i) Implantação da Linha 23 A Linha 23 do Metrô tem o objetivo ligar as estações da Lapa e Dutra. Essa linha terá integração com a Linha 6 – Laranja, na Estação Freguesia do Ó, com a Linha 16, na Estação Casa Verde, com a Linha 1- Azul, na Estação Santana, com a Linha 19 / Linha 2 – Verde, na Estação Dutra. A linha terá 16,6 Km de extensão e 20 estações. Está prevista para entrar em operação em 2030.
Figura 73 – Traçado Expansão Linha 23
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C. Expansão do Sistema de Trem Metropolitano
entrar em operação no ano de 2017, completando assim todo o 69 traçado da Linha 13 - Jade .
a) Implantação da Linha de Metrô 13 ‐ Jade Esse projeto compreende uma linha de trem metropolitano, gerenciada pela CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, que ligará o 68
Aeroporto Internacional de Guarulhos à rede metroferroviária . Sua implantação será feita em duas etapas. A primeira etapa se inicia no Aeroporto Internacional de Guarulhos e termina na conexão com a Linha 12 - Safira da CPTM. Esse trecho terá três estações: Aeroporto, CECAP e Engenheiro Goulart. As obras devem começar em 2013 e tem previsão para entrar em operação em 2014. A segunda etapa permitirá a ligação da nova linha com a região central de São Paulo, na estação do Brás. Ela fará integração com várias
Figura 74 – Esquema de Expansão da Linha 13 - Jade
outras linhas da rede metroferroviária, nas seguintes estações: Tiquatira, Guaiaúna, Tatuapé e Brás. Essa etapa tem previsão para O sistema deverá operar com dez carros de oito vagões cada um, a intervalos de seis minutos. A tarifa será a mesma que a do sistema.
68
R7 NOTÍCIAS.Presidente da CPTM diz que trem até o aeroporto de Cumbica só depois da Copa.Disponível em < http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/aeroporto-deguarulhos-tera-linha-de-trem-so-depois-da-copa-20111118.html>Acesso em 09 de abr.2012.
69
BAND. Alckmin anuncia trem até o aeroporto. Disponível em <http://www.band.com.br/noticias/transito-sp/noticia/?id=100000446686> Acesso em 09 abr 2012.
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A Linha 13 - Jade terá um total de 20 Km de extensão e sete estações.
b) Implantação do Expresso Oeste‐Sul
A STM estima que 28 mil pessoas que trabalham no aeroporto poderão usar a nova linha.
O Expresso Oeste Sul se trata de uma nova linha da CPTM, que será construída em paralelo à via férrea atual. O objetivo é proporcionar um serviço com menor tempo de viagem Atualmente, o trajeto entre a Estação Barueri (Linha 8 - Diamante), na Grande São Paulo, até a Estação Pinheiros (Linha 9 - Esmeralda), na zona oeste da capital, leva cerca de 35 minutos e passa por 11 estações, sendo necessário fazer baldeação entre Linha 8 e a Linha 9. A nova linha terá cerca de 20 km e deverá fazer a rota em 20 minutos, em uma linha paralela à via férrea atual, com duas paradas, uma em Osasco e outra em Carapicuíba. Os trens que farão parte da Linha Expresso Oeste-Sul serão similares aos já existentes, mas pelo fato de terem menos paradas, tornam a viagem mais rápida. A tarifa seria igual a das outras linhas e a expectativa é de atendimento 70 a 154 mil passageiros/dia . A previsão de início das operações dessa
nova linha é para o ano de 2017.
Figura 75 – Traçado Expansão Linha 13 / Jade
70
MOBILIZE. SP: Trem vai ligar a região de Pinheiros a Barueri em 20 minutos. Disponível em: <http://www.mobilize.org.br/noticias/272/sp-trem-vai-ligar-regiao-depinheiros-a-barueri-em-20-minutos-em-sp.html> Acesso em: 28 de Mai. 2012.
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108
A expectativa é que o tempo de viagem seja diminuído pela metade, isto é, de 30 minutos para cerca de 12 minutos. O intervalo entre um trem e outro, para embarque e desembarque de passageiros, será de seis minutos. Nas estações de maior movimento, apenas três minutos irão separar uma composição da outra. Além do aumento da velocidade média dos veículos, a prometida agilidade do sistema será alcançada também pela união desses dois fatores: menos tempo de espera e número reduzido de paradas. O Expresso ABC terá conexões com a Linha 7 - Rubi, na Estação Luz; Figura 76 – Traçado Serviço Expresso Oeste-Sul
com a Linha 11 - Coral, nas estações Luz e Brás; e com a Linha 12 Safira, no Brás, todas da CPTM. No Metrô, as conexões serão com a
c) Implantação do Expresso ABC O Expresso ABC é uma das prioridades da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos e consiste em uma linha paralela aos
Linha 2 - Verde, no Tamanduateí; com as linhas 1 - Azul e 4 - Amarela, 71 na Luz; e com a 3 - Vermelha, no Brás .
A previsão de início das operações do Expresso ABC é para o ano de 2014.
trilhos por onde correm os trens da Linha 10 – Turquesa da CPTM, essa última que liga o município do Rio Grande da Serra à Estação da Luz, no município de São Paulo. A viagem do Expresso ABC será entre o município de Mauá e a capital paulista. O projeto prevê a criação de 24 Km de trilhos unidos por seis pontos de parada, sendo três no Grande ABC (Mauá, Santo André, São Caetano) e três na capital (Tamanduateí, Brás e Luz).
71
MOBILIZE. O Estado de São Paulo quer o PAC no Expresso ABC. Disponível em:<http://www.mobilize.org.br/noticias/39/estado-quer-o-pac-no-expresso-abc-em-saopaulo.html> Acesso em 28 de Mai. 2012.
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109
O Expresso Noroeste terá extensão total de 33,4 Km e tem previsão de início das operações para o ano de 2025.
Figura 77 – Traçado Serviço Expresso ABC
d) Implantação do Expresso Noroeste
Figura 78 – Traçado Serviço Expresso Noroeste
Assim como os expressos citados anteriormente, o Expresso Noroeste se trata de uma nova linha da CPTM, que tem como objetivo proporcionar um serviço com menor tempo de viagem. Consiste em uma linha paralela aos trilhos por onde correm os trens da Linha 7 – Rubi da CPTM, ligando o município de Jundiaí à Estação Água Branca, no município de São Paulo.
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110
As propostas dos corredores, contidas no PCM, são decorrência
2.3.4. Sistemas de Transporte Rodoviário da Região
de um trabalho de revisão, análise e adequação de estudos
Metropolitana de São Paulo
anteriores realizados ao longo dos últimos anos e em consulta aos planos e projetos da CPTM, Metrô, SPTrans e CET/SP.
Os três municípios (São Paulo, Guarulhos e Campinas), onde estão localizados os sítios aeroportuários, possuem projetos
Os resultados obtidos corresponderam a planos e projetos dos
para a implementação de corredores de transporte de média
municípios que compõem a RMSP e a análise de um modelo
capacidade, assim como projetos metropolitanos na Região
estratégico de simulação. Nesse programa, foram identificadas
Metropolitana de São Paulo.
14 ligações principais e o mapa a seguir características de
Em 2010, a EMTU/SP elaborou o Programa de Corredores
localização
e
traçado
mostra as
dos corredores
73
prioritários .
Metropolitanos de Transporte Coletivo de Média Capacidade da Região Metropolitana de São Paulo – PCM, com o objetivo de estruturar uma rede integrada de transporte. O PCM consiste na implantação de corredores de ônibus complementares ao sistema de alta capacidade de trens e metrô, garantindo a sua articulação aos serviços de transporte municipais existentes e 72 em projeto .
O programa PCM tem, como principais benefícios, a ampliação da acessibilidade e mobilidade da população, melhoria do desempenho do transporte no quesito segurança, qualidade e adoção de tecnologias e combustíveis menos poluentes.
73 72
EMTU. Relatório da Diretoria – Exercício 2010. Disponível em <http://www.emtu.sp.gov.br/EMTU/pdf/balanco2010.pdf>Acesso em: 07 de Mai.2012.
EMTU. Programa de Corredores Metropolitanos. Disponível em <http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/projetos/investimentos-implantacoes/programa-decorredores-metropolitanos.fss>Acesso em: 07 de Mai. 2012.
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111
Figura 79 – Programa de Corredores Metropolitanos Projetos Concluídos
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112
A. Corredores em Operação a) Corredor ABD O primeiro corredor metropolitano totalmente concluído e em operação é o Corredor ABD, que possui um total de 33 Km de extensão. Trata-se de um corredor exclusivo para ônibus e trólebus concedido à concessionária Metra por vinte anos e gerenciado pela EMTU/SP. Este corredor liga o bairro de São Mateus ao bairro Jabaquara (Zona leste a Zona Sul), ambos da capital paulista, passando por quatro municípios vizinhos: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema. O sistema se integra em diversos pontos com outros modais de transporte público, como ônibus municipais e intermunicipais, trens metropolitanos e metrô, desempenhando, assim, um importante papel
Figura 80 – Traçado Corredor ABD
na estruturação do transporte coletivo na metrópole paulistana. A frota de veículos existente no corredor é de aproximadamente 233 ônibus.
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113
B. Corredores em Obra
Até 2014, estão previstos três trechos: Taboão - Cecap (3,5 km), Cecap - Vila Galvão (12,4 km); e Vila Endres - Ticoatira/Penha (6,5
a) Corredor Guarulhos‐São Paulo (Tucuruvi)
km).
O Corredor Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi) está sendo construído
Nos três trechos, estão previstos oito terminais de ônibus para atender
para reestruturar o transporte metropolitano de ligação entre São Paulo
uma demanda diária de 250 mil passageiros por dia.
e Guarulhos.
Em parte do trecho Taboão - Cecap, entre o Terminal Taboão e a
O Corredor terá 32,3 km de extensão total, com faixas exclusivas para
Parada Estação Ferroviária, também haverá uma ciclovia de 1,5 km de
ônibus, redistribuição das paradas e readequação dos semáforos ao
extensão.
longo do traçado.
Conforme cronograma apresentado pela EMTU/SP, a previsão de entrega do primeiro trecho é em 2012, do segundo, em 2013 e a 74 finalização em 2014 .
Figura 81 – Traçado Corredor Guarulhos-São Paulo 74
EMTU. Corredor Guarulhos São Paulo (Tucuruvi). Disponível em:<http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/projetos/obras-em-execucao/corredor-guarulhossao-paulo-tucuruvi.fss>Acesso em: 14 mai. 2012.
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b) Corredor Itapevi‐São Paulo (Butantã) 75 Conhecido também como Corredor Oeste, o Corredor Metropolitano
Os estágios de implantação do projeto são:
Trecho Prioritário Itapevi – Jandira: 5 km de extensão, obras iniciadas em abril de 2011, com previsão de conclusão em 2012.
Trecho Jandira – Osasco: 10 km de extensão, fase de contratação de estudos para projetos funcionais, básicos e executivos.
Itapevi – São Paulo (Butantã) terá seu ponto inicial no Terminal Itapevi, junto à Estação da CPTM, e seguirá até a Estação Butantã do Metrô (Linha 4 – Amarela), na capital paulista.
O corredor terá 30,4 km de extensão total, abrangendo os municípios de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osasco e São Paulo (zona oeste) que, juntos, somam cerca de 12,5 milhões de habitantes. O corredor concluído beneficiará mais de 100 mil de passageiros / dia.
Figura 82 – Traçado Corredor Itapevi-São Paulo
75
EMTU. Corredor Itapevi São Paulo (Butantã). Disponível em:<http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/projetos/obras-em-execucao/corredor-itapevi-saopaulo-butanta.fss>Acesso em: 14 mai 2012.
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C. Corredores em Projeto a) Corredor Itapevi – Cotia 76 O Corredor Itapevi - Cotia integra os corredores Raposo Tavares e Itapevi - São Paulo / Butantã. Neste percurso estão previstos dois terminais e cerca de oito linhas intermunicipais que farão o respectivo trajeto. Atualmente, este projeto está em fase de elaboração de projeto funcional. As obras estão previstas para começar em agosto de 2013 e com término previsto para outubro de 2014. O corredor terá 8 km de extensão total e, quando concluído, beneficiará mais de 146 mil de passageiros / dia.
Figura 83 – Traçado Corredor Itapevi-Cotia
76
EMTU. Corredor Itapevi - Cotia. Disponível em: <http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/ projetos/investimentos-implantacoes/corredor-itapevi-cotia.fss>Acesso em: 15 mai 2012.
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116
b) Corredor Perimetral Leste (Jacu‐Pêssego) 77 O Corredor Perimetral Leste, também conhecido como Jacu-Pêssego, tem como objetivo conectar duas regiões com vocação industrial, entremeadas por uma região predominantemente residencial de baixa renda que, certamente, será beneficiada com a implantação de um sistema de transporte ágil e econômico. Ao longo da avenida Jacu-Pêssego, os estudos realizados constataram considerável potencial de desenvolvimento econômico e urbanístico. A construção de um corredor servirá como indutor de melhorias de infraestrutura nos locais do entorno. Com três terminais e uma estação de transferência previstos, ligará os corredores metropolitanos Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi) e ABD (São Mateus - Jabaquara). O corredor terá uma extensão total de 26,8 Km e é estimada uma demanda diária de 153,3 mil passageiros.
Figura 84 – Traçado Corredor Jacu-Pêssego
Atualmente, encontram-se em estágio de finalização os projetos básicos e executivos. As obras têm previsão para início em 2013 e finalização em 2014.
77
EMTU. Corredor Perimetral Leste Jacu - Pessêgo. Disponível <http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/projetos/investimentos-implantacoes/corredorperimetral-leste-jacu-pessego.fss>Acesso em: 30 mai 2012.
em:
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c) Corredor Alphaville ‐ Cajamar 78 O Corredor Alphaville - Cajamar irá ligar os municípios de Carapicuíba, Barueri, Santana de Parnaíba e Cajamar, servindo desde áreas residenciais e industriais. Estão previstos dois terminais para a área do corredor, que terá 27 km de extensão total e atenderá 104,5 mil passageiros / ano. A previsão de início das obras é em agosto de 2013 e a conclusão está prevista para 2014.
79
Figura 85 – Traçado Corredor Alphaville-Cajamar
78
EMTU. Corredor Alphaville Cajamar. Disponível em:<http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/projetos/investimentos-implantacoes/corredoralphaville-cajamar.fss>Acesso em: 15 de Mai. 2012.
79
PORTAL2014. Programa de investimentos EMTU e atendimento a copa do mundo de 2014. Disponível em: < http://www.portal2014.org.br/midia/site/1-118201118156Regina.pdf> Acesso em: 15 Mai. de 2012.
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118
d) Corredor Arujá ‐ Itaquaquecetuba 80 O Corredor Arujá - Itaquaquecetuba está inserido nos eixos nordeste e leste, área de grande concentração populacional e servida por três importantes rodovias: Fernão Dias, Dutra e Ayrton Senna. A região concentra grande demanda por transporte público, apesar de já contar com 16 linhas intermunicipais operadas por concessionárias da EMTU/SP e também ser atendida pela Linha 12 - Safira da CPTM. Estão previstos dois terminais para a área do corredor, que terá 13 km de extensão total e atenderá 89 mil passageiros / ano. Atualmente, o corredor está em fase de projeto funcional, sendo que os projetos básicos e executivos tem previsão de serem lançados no
81
Figura 86 – Traçado Corredor Arujá-Itaquaquecetuba
primeiro trimestre de 2012. As obras têm o início previsto para 2013 e o término para 2014.
80
EMTU. Corredor Arujá Itaquaquecetuba. Disponível em: <http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/projetos/investimentos-implantacoes/corredor-arujaitaquaquecetuba.fss>Acesso em: 15 mai 2012.
81
Cf. PORTAL 2014.
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119
D. Corredores em Estudos A. BRT Campinas 83
A EMTU apresenta, em fase de estudos, seis corredores que tem como objetivo melhorar, interligar e aperfeiçoar a rede viária intermunicipal de 82 São Paulo. São eles :
O “Plano de Mobilidade Urbana de Campinas” prevê a implantação de dois corredores exclusivos para a operação de Bus Rapid Transit -
Corredor Itapecerica - Vila Sônia
BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande. Sendo que o primeiro
Corredor Raposo Tavares
ligará o centro à região de Ouro Verde, passando pelo Aeroporto
Corredor Anhanguera
Corredor Embu-Guaçu-Varginha
Estão previstas vias exclusivas à esquerda, sendo 21 Km para o
Corredor Itapecerica - Capão Redondo
Corredor Ouro Verde e 18 Km para o Corredor Campo Grande, além
Corredor Leste
de um corredor preferencial à direita na Região Norte, sendo que os
Internacional de Viracopos.
corredores serão interligados. O sistema irá operar com ônibus biarticulados, com cobrança
2.3.5. Sistemas de Transporte Rodoviário da Região Metropolitana de Campinas
desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará
como
um
“trilho virtual”,
ampliando o
controle
e
confiabilidade de toda operação de transporte. O município de Campinas possui um projeto de BRT, o qual foi apresentado para o PAC da Mobilidade Urbana pela Prefeitura Municipal, além de um projeto metropolitano desenvolvido pela EMTU. Ambos os projetos serão mais bem detalhados nos itens a seguir:
83
82
Cf. EMTU. p. 56.
ENDEC. Campinas cadastra Plano de Mobilidade Urbana no PAC-II da Mobilidade. Disponível em <http://www.emdec.com.br/eficiente/sites/portalemdec/ptbr/site.php?secao=noticiastransppub&pub=4882> Acesso em 10 Abr.2012.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
120
A estimativa é que os dois principais corredores, Ouro Verde e Campo
A primeira interligação será a construção de uma nova via no leito
Grande, transportem juntos 30 mil passageiros/hora pico, podendo
desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o
chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.
Campos Elíseos e a Vila Aurocan; a segunda se trata da
Além dos corredores exclusivos, os recursos serão voltados ainda para a reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT e a reforma do Viaduto Miguel Vicente Cury.
ampliação/duplicação da Av. Luís Eduardo Magalhães, entre o Satélite Íris e Jd. Ouro Verde. As duas interligações terão cerca de 4 km de extensão. Na Avenida Luís Eduardo Magalhães, segundo a EMDEC, 70% do sistema viário será ampliado e os outros 30% será totalmente novo, com a construção de novas vias.
Figura 87 – Ônibus articulado do Sistema de BRT
Ainda estão definidos no plano, um corredor preferencial à direita e duas interligações perimetrais, que reduzirão os percursos negativos e diminuirão a demanda nos corredores principais.
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121
LEGENDA BRT Ouro Verde BRT Campo Grande Perimetral V. Teixeira / Campos Elísios Perimetral St. Íris / Ouro Verde CENTRO
Corredor Radial Guanabara / Anhumas Corredor Exclusivo Corredor Preferencial Rodovia
AEROPORTO DE VIRACOPOS
Figura 88 – Traçado dos BRTs e Corredores de Campinas84
84
Cf. PORTAL 2014.
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B. Trecho do Corredor Noroeste 85
Atualmente, está em fase de elaboração os projetos de ambos os trechos e a previsão é que as obras se iniciem no primeiro semestre de
Em maio de 2008, iniciou-se a operação do Corredor Noroeste da
2013.
Região Metropolitana de Campinas, de responsabilidade da EMTU. As obras já realizadas no trecho Campinas - Sumaré beneficiam 2,5
Em relação ao Trecho 1 (Nova Odessa, Americana e Sta. Bárbara
milhões de habitantes do eixo Noroeste da RMC, com um transporte
D’Oeste), o início da operação está previsto para o primeiro semestre
público mais acessível, rápido e confortável.
de 2014.
Trata-se de um corredor exclusivo para transporte sobre pneus que promove a integração das cidades de Hortolândia, Sumaré e Campinas. São 48,2 Km de corredores e 7 Km de faixas exclusivas para ônibus, já em operação. Após as obras, o Corredor Noroeste apresentará extensão total de 78,8 Km. Para a próxima fase, prevista como continuação do Corredor Noroeste, as obras incluem a implantação de ligação de Nova Odessa à Santa Bárbara D´Oeste. Serão dois novos trechos:
85
Trecho 1: Nova Odessa, Americana e Sta. Bárbara D'Oeste, com 25,3 km;
Trecho 2: Nova Odessa a Campinas, com 5,3 km.
EMTU. Trecho do Corredor Noroeste. Disponível <http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/projetos/investimentos-implantacoes/trecho-docorredor-noroeste.fss>. Acesso em: 16 mai 2012.
em:
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
123
AEROPORTO DE VIRACOPOS
Figura 89 – Traçado Corredor Noroeste86
86
SKYSCRAPERCITY. Plano de Expansão da Secretaria de Transportes Metropolitanos.Disponível em:<http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=425868&page=3>Acesso em: 16 de Mai. 2012.
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3. LEVANTAMENTO ALTERNATIVAS INFRAESTRUTURA VIÁRIA E TRÁFEGO
125
São Paulo ao município de Campinas, onde está localizado o
3. LEVANTAMENTO DE ALTERNATIVAS: INFRAESTRUTURA VIÁRIA E TRÁFEGO
Aeroporto de Viracopos. Todas essas 4 rodovias convergem para a Marginal Tietê no município de São Paulo. Atualmente, existe um projeto em execução para a criação de um anel rodoviário ao redor da Região Metropolitana de São Paulo. A implantação desse anel tornará possível a retirada do fluxo de
3.1. Cenário Atual: Condições da Infraestrutura Viária e Tráfego na Região Metropolitana de São Paulo e Campinas
passagem do sistema viário metropolitano. Analisando o sistema viário do município de São Paulo, mais especificamente no entorno do Aeroporto de Congonhas, pode-se citar, como vias importantes, a Av. Washington Luiz, onde está localizado o acesso ao aeroporto, e as Avenidas Jornalista Roberto Marinho e dos Bandeirantes que cortam a Washington Luiz, respectivamente, ao sul e
O sistema viário da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP é caracterizado pela convergência de diversas rodovias estaduais e federais para as vias estruturantes do município de São Paulo, sendo elas as Marginais Tietê e Pinheiros.
ao norte do sítio aeroportuário. No que diz respeito ao sistema viário do município de Guarulhos e sua relação com o acesso ao aeroporto, as vias de destaque são a Rodovia Presidente Dutra e Rodovia Ayrton Senna, uma vez que, além
O fato dessas rodovias passarem por dentro do município de São
de ligarem ao município de São Paulo, também dão acesso à Rodovia
Paulo, acarreta em um tráfego de passagem que carrega o sistema
Hélio Smidt que corresponde a via final de acesso ao aeroporto. Outra
viário municipal.
opção de acesso à Rodovia Hélio Smidt, é a Avenida Monteiro Lobato,
Como exemplo dessa convergência, pode-se citar as rodovias
importante via interna do município de Guarulhos.
Presidente Dutra e Ayrton Senna, que dão acesso ao município de Guarulhos, onde está localizado o Aeroporto Internacional de Guarulhos, e as Rodovias Anhanguera e dos Bandeirantes que ligam
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126
GUARULHOS
SÃO PAULO
LEGENDA LIMITES MUNICIPAIS DA RMSP
CENTRO DE SÃO PAULO E GUARULHOS
SISTEMA VIÁRIO ESTRUTURANTE
AEROPORTOS: CONGONHAS E GUARULHOS
Figura 90 – Principais vias de acesso ao município de São Paulo e Guarulhos
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O município de Campinas está localizado a noroeste do município de São Paulo e sua ligação com o mesmo se faz através da Rod. dos Bandeirantes (SP 348) e Rod. Anhanguera (SP 330). Essas mesmas rodovias fazem ligação com os municípios a noroeste de Campinas, como Piracicaba, Americana e Sumaré.
HORTOLÂNDIA
CAMPINAS MONTE-MÓR
VALINHOS VINHEDO
ITATIBA
INDAIATUBA LEGENDA
SISTEMA VIÁRIO ESTRUTURANTE
CENTRO DE CAMPINAS
AEROPORTOS DE VIRACOPOS
Figura 91 – Principais vias de acesso ao município de Campinas
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Já a conexão com os municípios ao norte de Campinas, como Mogi Mirim e Mogi Guaçu, é feita através da Rod. Gov. Dr. Adhemar Pereira de Barros (SP 340), enquanto aquela com a região de São José dos Campos, a leste, é realizada pela Rod. Dom Pedro I (SP 065). Finalmente, a ligação do aeroporto com os municípios localizados ao sul, como Indaiatuba e Itu, é a mesma utilizada para conexão com o Centro de Campinas.
3.1.1. Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro/Guarulhos Para analisar as condições de macroacessibilidade do Aeroporto
LEGENDA
Internacional de Guarulhos, foram consideradas as vias que permitem
SÍTIO AEROPORTUÁRIO (AAP_Área de Atenção Primária)
a ligação do segmento final de acesso ao sistema viário principal do município,
compreendida
pelos
eixos
estruturantes
da
RMSP
analisados no item 3.1 Cenário Atual: Condições da Infraestrutura Viária e Tráfego na Região Metropolitana de São Paulo e
SISTEMA VIÁRIO
AEROPORTO DE GUARULHOS
Figura 92 – Vias municipais de acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos / AID_Área de Influência Direta
Campinas. Independente da alternativa viária escolhida, o acesso ao sítio aeroportuário é obrigatoriamente realizado pela Rodovia Hélio Smidt que se conecta, por sua vez, às Rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra e Avenida Monteiro Lobato.
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Este sistema viário estruturante é formado pelas seguintes vias:
Rodovia Hélio Smidt
Única via de acesso aos Terminais de Passageiros, Terminal de Carga, estacionamentos e áreas de apoio.
Figura 93 – Vistas da Rodovia Hélio Smidt
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Rodovia Ayrton Senna
A Rodovia Ayrton Senna, também conhecida como SP-070 ou Rodovia dos Trabalhadores, é uma das alternativas viárias de ligação entre os municípios de São Paulo e Guarulhos, fazendo a conexão com a Rodovia Hélio Smidt que dá acesso ao aeroporto.
Figura 94 – Vistas da Rodovia Ayrton Senna
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Rodovia Presidente Dutra
A Rodovia Presidente Dutra, também conhecida como BR-116 ou SP-060 dentro do estado de São Paulo, faz a ligação entre os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. É outra das alternativas viárias de ligação entre os municípios de São Paulo e Guarulhos, fazendo a conexão com a Rodovia Hélio Smidt que dá acesso ao aeroporto.
Figura 95 – Vistas da Rodovia Presidente Dutra
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Avenida Monteiro Lobato
A Avenida Monteiro Lobato é um importante eixo viário do município de Guarulhos que liga o centro com outros bairros adjacentes à Rodovia Presidente Dutra, na direção leste-oeste. Durante o seu percurso, essa avenida cruza a Rodovia Hélio Smidt que dá acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Figura 96 – Vistas da Rodovia Avenida Monteiro Lobato
Buscando realizar uma caracterização funcional das principais vias utilizadas para o acesso a Área de Atenção Primária - AAP, foram levantadas características como a mão direcional (mão única ou mão dupla), velocidade máxima permitida e classificação viária de acordo com o Plano Diretor do município de Guarulhos. É importante salientar que as considerações mencionadas sobre tais vias se referem aos trechos localizados próximo ao sítio aeroportuário, dentro da área considerada Área de Influência Direta - AID. A tabela a seguir apresenta as características funcionais das vias estruturantes.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
133
CARACTERIZAÇÃO FUNCIONAL DAS VIAS ESTRUTURANTES VIAS
TRECHO
FUNCIONAMENTO
VELOCIDADE MÁXIMA
CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA
Rod. Ayrton Senna
Interseção com Rod. Hélio Smidt
Sentido Duplo 2 fx / sentido
120 Km/h(veículos Leves) 90Km/h (veículos pesados)
Rodovia Estadual
Rod. Hélio Smidt
Rod. Ayrton Senna e Rod. Presidente Dutra
Sentido Duplo 3 fx / sentido
80 Km/h
Rodovia Estadual
Rod. Presidente Dutra (pista central)
Interseção com Rod. Hélio Smidt
Sentido Único 2 Faixas
90 Km/h
Rodovia Federal
Rod. Presidente Dutra (pistas laterais)
Interseção com Rod. Hélio Smidt
Sentido Duplo 3 fx / sentido
90 Km/h
Rodovia Federal
Av. Monteiro Lobato
Interseção com Rod. Hélio Smidt (a oeste do Viaduto Cecap)
Sentido Duplo 2 fx / sentido
50 Km/h
Via Municipal
Av. Monteiro Lobato
Interseção com Rod. Hélio Smidt (a leste do Viaduto Cecap)
Sentido Duplo 2 fx Viad. Cecap > Cumbica 1 fx Cumbica > Viad. Cecap
50 Km/h
Via Municipal
Al. dos Lírios – Viad. Cecap
Sentido Duplo 3 fx / sentido
60 Km/h
Via Municipal
Rod. Hélio Smidt
Viaduto Cecap - SBGR
Sentido Duplo 2 fx / sentido
100 Km/h
Rodovia Estadual
OBS:
Alguns trechos da Av. Marginal do Rio Baquirivu, Rodovia Presidente Dutra e Rodovia Hélio Smidt estão em obras.
Av. Marginal Baquirivu
do
Rio
Tabela 17 – Caracterização Funcional das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto Internacional de Guarulhos
A caracterização física das vias de acesso à AAP é realizada através da análise de parâmetros como: tipo de pista de rolamento; tipo de separação física nos casos de pista dupla; mão direcional (simples ou dupla); número de faixas por sentido; permissividade ou não do estacionamento; estado de conservação da pavimentação asfáltica e da sinalização.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
134
É importante salientar que as considerações mencionadas sobre tais vias se referem aos trechos localizados próximo à AAP. A tabela a seguir apresenta as características físicas das vias estruturantes. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DAS VIAS ESTRUTURANTES CONSERVAÇÃO VIAS
TRECHO
ESTRUTURA FÍSICA
Estac. Asfalto
Rod. Ayrton Senna
Interseção com Rod. Hélio Smidt
Rod. Hélio Smidt
Rod. Ayrton Senna e Rod. Presidente Dutra
Rod. Presidente Dutra (pista central)
Interseção com Rod. Hélio Smidt
Rod. Presidente Dutra (pistas laterais)
Interseção com Rod. Hélio Smidt
Av. Monteiro Lobato
Av. Monteiro Lobato
Interseção com Rod. Hélio Smidt (a oeste do Viaduto Cecap) Interseção com Rod. Hélio Smidt (a leste do Viaduto Cecap)
Pista Dupla – Sentido Duplo / Cant. Divisores 3 fx Oeste > Leste / 3 fx Leste > Oeste Pista Dupla – Sentido Duplo / Cant. Divisores 3 fx Rod. Ayrton Senna > Rod. Pres. Dutra 3 fx Rod. Pres. Dutra > Rod. Ayrton Senna Pista Única – Sentido Único / Divisão New Jersey 2 fx Leste > Oeste Pista Única – Sentido Único / Divisão New Jersey 3 fx Oeste > Leste / 3 fx Leste > Oeste Pista Dupla – Sentido Duplo / Cant. Divisores 2 fx Centro de Guarulhos > Viad. Cecap 2 fx Viad. Cecap > centro de Guarulhos Pista Única – Sentido Duplo 2 fx Viad. Cecap > Cumbica 1 fx Cumbica > Viad. Cecap Pista Dupla – Sentido Duplo / Cant. Divisores 3 fx Al. Dos Lírios > Viad. Cecap 3 fx. Viad. Cecap > Al. Dos Lírios Pista Dupla – Sentido Duplo / Cant. Divisores 2 fx SBGR > Viad. Cecap – 2 fx Viad. Cecap > SBGR
S. Horiz.
Proibido
Bom
Ótimo
Proibido
Ótimo
Ótimo
Proibido
Ótimo
Bom
Proibido
Ótimo
Regular
Proibido
Bom
Bom
Proibido
Regular
Bom
Proibido
Péssimo
Ruim
Proibido
Ótimo
Ótimo
Av. Marginal do Rio Baquirivu
Al. Dos Lírios – Viad. Cecap
Rod. Hélio Smidt
Viaduto Cecap - SBGR
OBS:
Alguns trechos da Av. Marginal do Rio Baquirivu, Rodovia Presidente Dutra e Rodovia Hélio Smidt estão em obras. Tabela 18 – Caracterização Física das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto Internacional de Guarulhos
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
135
3.1.2. Aeroporto de São Paulo ‐ Congonhas Para analisar as condições de macroacessibilidade do Aeroporto de Congonhas, foram consideradas as vias que permitem a ligação do segmento final de acesso ao sistema viário principal do município, compreendida pelos eixos estruturantes da RMSP analisados no item 3.1 Cenário Atual: Condições da Infraestrutura Viária e Tráfego na
TÚNEL PAULO
Região Metropolitana de São Paulo e Campinas.
AUTRAN
O acesso ao aeroporto é realizado a partir da Av. Washington Luís que se conecta com a Via de Acesso ao Aeroporto de Congonhas, tanto no
VIA AC. AEROPORTO
fluxo de chegada quanto no de saída. No sentido norte-sul, a conexão se dá a partir de uma trincheira, também conhecida como Túnel Paulo Autran, que elimina conflitos de tráfego decorrentes do necessário cruzamento da Av. Washington Luís em direção ao Terminal de Passageiros e estacionamentos.
LEGENDA SÍTIO AEROPORTUÁRIO (AAP_Área de Atenção Primária)
As demais vias que distribuem o tráfego a partir da Av. Washington
SISTEMA VIÁRIO
Luís são as avenidas dos Bandeirantes e Jornalista Roberto Marinho.
AEROPORTO DE CONGONHAS
Figura 97 – Vias municipais de acesso ao Aeroporto de Congonhas / AID_Área de Influência Direta
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
136
Este sistema viário estruturante é formado pelas seguintes vias:
Av. Washington Luís
A Av. Washington Luís é uma via municipal que se conecta à Via de Acesso ao Aeroporto de Congonhas, permitindo o acesso ao Terminal de Passageiros e Estacionamentos. Ela faz a ligação da região sul até o centro do município de São Paulo. Possui grande capacidade de tráfego, com quatro faixas por sentido, sendo que, no trecho entre a Via de Acesso ao Aeroporto e a Av. dos Bandeirantes, existe ainda uma pista lateral, com duas faixas por sentido, no sentido Bairro-Centro. É nessa pista lateral que desemboca o fluxo de saída do aeroporto, melhorando a capacidade da via e minimizando o impacto na circulação potencialmente produzido pelo aeroporto.
Figura 98 – Vistas da Av. Washington Luís
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
137
Av. Jornalista Roberto Marinho
A Av. Jornalista Roberto Marinho, apesar de ser uma via de grande capacidade de tráfego, possui função coletora, já que faz apenas a ligação dos bairros adjacentes com a Marginal Pinheiros. Tem potencial para se tornar uma via estruturante, caso seja construída a sua continuação até a Rodovia dos Imigrantes, conforme projeto proposto pela Prefeitura Municipal (ver item 3.3.5 Operação Urbana Consorciada Água Espraiada).
Figura 99 – Vistas da Av. Jornalista Roberto Marinho
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
138
Av. dos Bandeirantes
A Av. dos Bandeirantes é uma avenida de grande capacidade e faz a ligação entre a Marginal Pinheiros e a Rodovia dos Imigrantes, passando pela Av. Washington Luís. Dessa forma, essa avenida faz importante conexão entre três vias estruturantes do município de São Paulo.
Figura 100 – Vistas da Av. dos Bandeirantes
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
139
Av. dos Imarés e Alameda dos Tupiniquins
A Av. dos Imarés e a Alameda dos Tupiniquins são duas vias de caráter local que foram transformadas em alça de conexão da Av. Washington Luís com a Av. dos Bandeirantes. Para aumentar a capacidade das mesmas, o sentido de circulação foi alterado para mão direcional única e estacionamento proibido em ambos os lados do meio-fio. O único movimento permitido na alça é no sentido Av. Washington Luís (sentido S-N) para Av. dos Bandeirantes (em ambos os sentidos). Para fazer o retorno do sentido N-S para o sentido S-N na própria Av. Washington Luís, também é utilizado esse conjunto de vias e, em seguida, a alça localizada ao redor da Praça Hussan Eddne Hariri.
Figura 101 – Vistas, respectivamente, da Av. dos Imarés e Alameda dos Tupiniquins
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
140
Túnel Paulo Autran
O Túnel Paulo Autran faz a conexão entre a Av. Washington Luís, sentido Centro-Bairro, e a Via de Acesso ao Aeroporto de Congonhas, eliminando o conflito de tráfego proveniente do cruzamento em nível.
Figura 102 – Vistas do Túnel Paulo Autran
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
141
Via de Acesso ao Aeroporto de Congonhas
Via exclusiva de acesso ao Terminal de Passageiros e estacionamentos do Aeroporto de Congonhas. Como possui apenas trânsito local, não apresenta problemas de capacidade.
Figura 103 – Vistas da Via de Acesso ao Aeroporto de Congonhas
Buscando realizar uma caracterização funcional das principais vias utilizadas para o acesso a Área de Atenção Primária - AAP, foram levantadas características como a mão direcional (mão única ou mão dupla), velocidade máxima permitida e classificação viária de acordo com o Plano Diretor do município de São Paulo. É importante salientar que as considerações mencionadas sobre tais vias se referem aos trechos localizados próximo ao sítio aeroportuário, dentro da área considerada como Área de Influência Direta - AID. A tabela a seguir apresenta as características funcionais das vias estruturantes.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
142
CARACTERIZAÇÃO FUNCIONAL DAS VIAS ESTRUTURANTES VIAS
TRECHO
FUNCIONAMENTO
VELOCIDADE MÁXIMA
CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA
Av. Jornalista Roberto Marinho
Próximo à interseção com a Av. Washington Luís
Sentido Duplo 5 fx / sentido
60 Km/h 40 Km/h (aos Domingos)
Via Estrutural N3
Av. Washington Luís
Av. Jornalista Roberto Marinho - V. Ac. Aeroporto de Congonhas
Sentido Duplo 4 fx / sentido
60 Km/h
Via Estrutural N3
Av. Washington Luís
Em frente ao Aeroporto de Congonhas
Sentido Duplo 4 fx / sentido
60 Km/h
Via Estrutural N3
Túnel Paulo Autran
Av. Washington Luís – V. Ac. Aeroporto de Congonhas
Sentido Único 2 Faixas
60 Km/h
Via Local
V. Ac. Aeroporto de Congonhas
Av. Washington Luís – Áreas de Embarque e Desembarque
Sentido Duplo 2 fx - Av. Washington Luís > SBSP / 1 fx – SBSP > Av. Washington Luís
40 Km/h
Via Local
Av. Washington Luís
SBSP – Av. dos Bandeirantes
Sentido Duplo 4fx / Sentido
60 Km/h
Via Estrutural N3
Av. Washington Luís (pista lateral)
SBSP – Av. dos Bandeirantes
Sentido Único 2 Faixas
40 Km/h
Via Estrutural N3
Av. dos Bandeirantes
Próximo à interseção com a Av. Washington Luís
Sentido Duplo 4 fx / sentido
70 Km/h
Via Estrutural N1
Av. dos Imarés e Alameda dos Tupiniquins
Av. Washington Luís – Av. dos Bandeirantes
Sentido Duplo 3 fx / sentido
30 Km/h
Via Coletora
Tabela 19 – Caracterização Funcional das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto de Congonhas
A caracterização física das vias de acesso à AAP é realizada através da análise de parâmetros como: tipo de pista de rolamento; tipo de separação física nos casos de pista dupla; mão direcional (simples ou dupla); número de faixas por sentido; permissividade ou não do estacionamento; estado de conservação da pavimentação asfáltica e da sinalização.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
143
É importante salientar que as considerações mencionadas sobre tais vias se referem aos trechos localizados próximo à AAP. A tabela a seguir apresenta as características físicas das vias estruturantes. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DAS VIAS ESTRUTURANTES VIAS
TRECHO
ESTRUTURA FÍSICA
Estac.
CONSERVAÇÃO Asfalto S. Horiz.
Próximo a Interseção com a Av. Washington Luís
Pista Dupla – Sentido Duplo / Cant. Divisores 5 fx Leste > Oeste / 5 fx Oeste > Leste (1 fx p/ sentido é revertida em ciclofaixa aos domingos)
Proibido
Bom
Regular
Av. Washington Luís
Av. Jorn. Roberto Marinho – Via Ac. Aeroporto de Congonhas
Pista Dupla – Sentido Duplo / Pista segregada 4 fx Jorn. Roberto Marinho > SBSP / 4 fx SBSP > Jorn. Roberto Marinho
Proibido
Bom
Bom
Av. Washington Luís
Em frente ao Aeroporto de Congonhas
Pista Dupla – Sentido Duplo / Cant. Divisores 4 fx Av. Jorn. Roberto Marinho Av. dos Bandeirantes / 4 fx Av. dos Bandeirantes > Av. Jorn. Roberto Marinho
Proibido
Bom
Bom
Túnel Paulo Autran
Av. Washington Luís – Via Ac. Aeroporto de Congonhas
Sentido Único 2 fx Av. Washington Luís > Via. Ac. Aeroporto de Congonhas Pista Simples - Sentido Duplo 2 fx Av. Washington Luís > SBSP / 1 fx SBSP > Av. Washington Luís
Proibido
Ótimo
Regular
Proibido
Ruim
Ótimo
Av. Jornalista Roberto Marinho
Via Ac. Aeroporto de Congonhas.
Av. Washington Luís – Áreas de Embarque e Desembarque
Av. Washington Luís
SBSP – Av. dos Bandeirantes
Pista Dupla - Sentido Duplo / Cant. Divisores 4 fx SBSP > Av. dos Bandeirantes / 4 fx Av. dos Bandeirantes > SBSP
Proibido
Bom
Regular
Av. Washington Luís
SBSP – AV. dos Bandeirantes
Sentido Único 2 fx SBSP > Av. dos Bandeirantes
Permitido
Regular
Bom
Av. dos Bandeirantes
Próximo à interseção com Av. Washington Luís
Pista Dupla - Sentido Duplo / Pista segregada 4 fx Leste > Oeste / 4 fx Oeste > Leste
Proibido
Regular
Regular
Av. dos Imarés e Alameda dos Tupiniquins
Av. Washington Luís – Av. dos Bandeirantes
Pista Simples – Sentido Único 3 fx Av. Washington Luís > Av. dos Bandeirantes
Proibido
Regular
Regular
(pista lateral)
Tabela 20 – Caracterização Física das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto de Congonhas
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
144
3.1.3. Aeroporto Internacional de Viracopos ‐ Campinas Para analisar as condições de macroacessibilidade do Aeroporto de Congonhas, foram consideradas as vias que permitem a ligação do segmento final de acesso ao sistema viário principal do município, compreendida pelos eixos estruturantes da RMSP analisados no item 3.1 Cenário Atual: Condições da Infraestrutura Viária e Tráfego na Região Metropolitana de São Paulo e Campinas. O acesso ao aeroporto é realizado a partir do trevo de cruzamento entre a Rod. Santos Dumont (SP 075) e a Rod. Miguel Melhado Campos (SP 324), que se conectam, por sua vez, com a Via de Acesso ao Aeroporto de Viracopos. A ligação do aeroporto com o Centro de Campinas é realizada pela
LEGENDA
Rod. Santos Dumont. Já a Rod. Miguel Melhado Campos corresponde
SÍTIO AEROPORTUÁRIO (AAP_Área de Atenção Primária) SISTEMA VIÁRIO
a um caminho alternativo de ligação entre as rodovias Santos Dumont e dos Bandeirantes, mas de abrangência local.
Finalmente, a conexão com o município de São Paulo e região metropolitana,
outro
importante
polo
gerador
de
AEROPORTO DE VIRACOPOS
Figura 104 – Vias municipais de acesso ao Aeroporto de Viracopos / AID_Área de Influência Direta
demanda
aeroportuária, é feita através da Rod. dos Bandeirantes (SP 348) e Rod. Anhanguera (SP 330).
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
145
Este sistema viário estruturante é formado pelas seguintes vias:
Rodovia Santos Dumont (SP 075)
A Rodovia Santos Dumont é a responsável pela conexão com à Via de Acesso ao Aeroporto Internacional de Viracopos, permitindo o acesso a todo complexo aeroportuário, abrangendo Terminal de Passageiros e Cargas, estacionamentos, áreas administrativas e Centro Empresarial. Ela faz a ligação com o Centro de Campinas e com os municípios localizados a sul. É uma via de grande capacidade, ata velocidade (110 Km/h) e com ótima infraestrutura, sendo uma rodovia com operação concedida à iniciativa privada (Rodovia das Colinas S.A.). No trecho entre a Rod. dos Bandeirantes e a Via de Acesso ao Aeroporto / Rodovia Miguel Melhado, a via possui pistas marginais de menor velocidade (70 Km/h) que permitem tanto o retorno na mesma rodovia quanto o acesso aos bairros do entorno.
Figura 105 – Vistas da Rodovia Santos Dumont (SP 075)
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
146
Figura 106 – Vistas da Rodovia Santos Dumont (SP 075): trecho com pistas laterais
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
147
Rod. dos Bandeirantes (SP 348)
A Rodovia dos Bandeirantes é uma das responsáveis pela ligação de abrangência regional, fazendo a conexão com o município de São Paulo e sua respectiva região metropolitana. É uma via de grande capacidade, ata velocidade (120 Km/h) e com ótima infraestrutura, sendo uma rodovia com operação concedida à iniciativa privada (CCR AutoBAn).
Figura 107 – Vistas da Rod. dos Bandeirantes (SP 348)
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
148
Rod. Miguel Melhado Campos (SP 324)
A Rod. Miguel Melhado Campos é uma via de abrangência local de acesso a bairros do município de Campinas e que representa também uma ligação alternativa entre as rodovias Santos Dumont e dos Bandeirantes. Devido a sua função local, ela não possui problemas de capacidade, mesmo apresentando uma faixa por sentido.
Figura 108 – Vistas da Rod. Miguel Melhado Campos (SP 324)
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
149
Via de Acesso ao Aeroporto Internacional de Viracopos
Via exclusiva de acesso a todo complexo aeroportuário, que abrange Terminal de Passageiros e Cargas, estacionamentos, áreas administrativas e Centro Empresarial. Não apresenta problemas de capacidade, mesmo possuindo apenas uma faixa por sentido, uma vez que essa via só apresenta trânsito local com destino ao aeroporto.
Figura 109 – Vistas da Via de Acesso ao Aeroporto de Viracopos
Buscando realizar uma caracterização funcional das principais vias utilizadas para o acesso a Área de Atenção Primária - AAP, foram levantadas características como a mão direcional (mão única ou mão dupla), velocidade máxima permitida e classificação viária de acordo com o Plano Diretor do município de Campinas.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
150
É importante salientar que as considerações mencionadas sobre tais vias se referem aos trechos localizados próximo ao sítio aeroportuário, dentro da área considerada como Área de Influência Direta - AID. A tabela a seguir apresenta as características funcionais das vias estruturantes.
CARACTERIZAÇÃO FUNCIONAL DAS VIAS ESTRUTURANTES VIAS
TRECHO
FUNCIONAMENTO
VELOCIDADE MÁXIMA
CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA
Ac. p/ Aeroporto Viracopos
Rod. Santos Dumont > Aeroporto Internacional de Viracopos
Sentido Duplo 1 fx / sentido
70 Km/h
Rodovia Estadual
Rod. Miguel Melhado
Sudeste > Rod. Santos Dumont
Sentido Duplo 1 fx / sentido
70 Km/h
Rodovia Federal
Rod. Santos Dumont
Sul > Rod. Miguel Melhado
Sentido Duplo 2 fx / sentido
110 Km/h
Rodovia Estadual
Rod. Santos Dumont (Pistas Centrais)
Rod. Miguel Melhado > Rod. dos Bandeirantes
Sentido Único 3 fx / sentido
110 Km/h
Rodovia Estadual
Rod. Santos Dumont (Pistas Marginais)
Rod. Miguel Melhado > Rod. dos Bandeirantes
Sentido Único 2 fx / sentido
60 Km/h
Rodovia Estadual
Rod. Santos Dumont
Rod. dos Bandeirantes > Norte
Sentido Duplo 3 fx Sul / 4 fx Norte
110 Km/h
Rodovia Estadual
Rod. dos Bandeirantes
Trecho próximo ao trevo da Rod. Santos Dumont
Sentido Duplo 3 fx / sentido
120 Km/h
Rodovia Estadual
Tabela 21 – Caracterização Funcional das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto de Viracopos
A caracterização física das vias de acesso à AAP é realizada através da análise de parâmetros como: tipo de pista de rolamento; tipo de separação física nos casos de pista dupla; mão direcional (simples ou dupla); número de faixas por sentido; permissividade ou não do estacionamento; estado de conservação da pavimentação asfáltica e da sinalização.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
151
É importante salientar que as considerações mencionadas sobre tais vias se referem aos trechos localizados próximo à AAP. A tabela a seguir apresenta as características físicas das vias estruturantes. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DAS VIAS ESTRUTURANTES CONSERVAÇÃO VIAS
TRECHO
ESTRUTURA FÍSICA
Estac.
Asfalto
S. Horiz.
Ac. p/ Aeroporto Viracopos
Rod. Santos Dumont > Aeroporto Internacional de Viracopos
Pista Simples – Sentido Duplo / Divisão por pintura / 1 Fx NO > SE /1 fx SE > NO
Proibido
Regular
Ótimo
Rod. Miguel Melhado
Sudeste > Rod. Santos Dumont
Pista Simples – Sentido Duplo / Divisão por pintura / 2 fx NO > SE/ 2 fx SE > NO
Proibido
Regular
Ótimo
Rod. Santos Dumont
Sul > Rod. Miguel Melhado
Pista Simples – Sentido Duplo / Divisão por pintura / 2 fx NO > SE/ 2 fx SE > NO
Proibido
Ótimo
Ótimo
Rod. Santos Dumont (Pistas Centrais)
Rod. Miguel Melhado > Rod. dos Bandeirantes
Pista Dupla – Sentido Duplo / Canteiro Central / 2 fx NE > SO / 2 fx SO > NE
Proibido
Ótimo
Ótimo
Rod. Santos Dumont (Pistas Marginais)
Rod. Miguel Melhado > Rod. dos Bandeirantes
Pista Dupla – Sentido Duplo / Canteiro Central / 3 Fx NE > SO / 3 fx SO > NE
Proibido
Ótimo
Ótimo
Rod. Santos Dumont
Rod. dos Bandeirantes > Norte
Pista Simples – Sentido Único / 2 Fx na pista NE > SO / 3 fx na pista SO > NE
Proibido
Ótimo
Ótimo
Rod. dos Bandeirantes
Trecho próximo ao trevo da Rod. Santos Dumont
Proibido
Ótimo
Ótimo
Pista Dupla – Sentido Duplo / Canteiro Central / 3 Fx SE > NO e 3 Fx NO > SE
Tabela 22 – Caracterização Física das Vias Estruturantes / AID do Aeroporto de Viracopos
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
152
3.2. Diretrizes para a Política de Sistema Viário e
3.2.1. Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo
Tráfego nos Planos Diretores Municipais
Em relação às diretrizes para a Política de Transporte do Plano Diretor 87
Estratégico , o município de São Paulo, em sua Seção II – Subseção Sobre as diretrizes para a Política de Sistema Viário e Tráfego nos
III - Da Circulação Viária e Transportes, destaca:
Planos Diretores de São Paulo, Guarulhos e Campinas, pode-se observar uma busca geral pela integração das diferentes regiões das
Adequar o sistema viário, tornando-o mais abrangente e funcional especialmente nas áreas de urbanização incompleta, visando a sua estruturação e ligação interbairros;
Vincular o planejamento e a implantação da infraestrutura física de circulação e de transporte público às diretrizes de planejamento contidas no Plano Diretor;
Estabelecer programa de recuperação e conservação do sistema viário, de forma a incorporar tecnologia que contribua para a melhoria da qualidade ambiental;
Elaborar revisão do conjunto das leis de melhoramentos viários;
Rever a legislação de polos geradores de tráfego, condicionando a aprovação de empreendimentos a uma análise regionalizada dos impostos e à execução de obras que mitiguem impacto.
cidades através de um sistema viário eficiente e bem distribuído. Além disso, é possível notar que os três municípios buscam a revisão de algumas legislações vigentes em relação ao sistema viário, de modo a melhor atender as situações atuais. Como exemplo dessa busca, podem ser citadas diretrizes como: i) a revisão do conjunto de leis de melhoramentos viários, proposta no Plano Diretor do município de São Paulo; ii) elaboração de novo Plano de Orientação de Tráfego (POT) e cadastro oficial de hierarquização das vias, ambos propostos para o Município de Campinas. A seguir, serão citadas algumas diretrizes e ações para o Sistema Viário e Tráfego, previstas nos Planos Diretores de cada município.
87
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Lei nº 13.430, de 13 de setembro de 2002. Plano Diretor Estratégico.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
153
3.2.3. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do
3.2.2. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Social do Município de Guarulhos Em relação às diretrizes para a Política de Sistema Viário e Tráfego do 88
Município de Campinas Em relação às diretrizes para a Política de Sistema Viário e Tráfego do
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Social , do
89 Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Social , o
município de Guarulhos, em seu Título VI – Da Mobilidade Urbana,
município de Campinas, em seu Titulo III, Capítulo IV – Política de
Do Sistema Viário, Da Circulação e do Transporte, destaca:
Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana, destaca:
Melhor comunicação e acessibilidade entre as diversas regiões da cidade, procurando diminuir as desigualdades regionais;
Elaboração de um Plano Cicloviário Municipal integrado aos outros meios de transporte;
Melhorar a infraestrutura, mobiliário urbano a acessibilidade nas áreas de maior tráfego e a fluidez do trânsito;
Pavimentar as ruas ainda em terra, priorizando aquelas pelas quais trafegam os veículos de transporte coletivo, as que têm acessibilidade mais difícil e as de interligação dos bairros;
Implantar novas diretrizes viárias municipais, principalmente as ligações perimetrais e as que proporcionem a transposição das rodovias e ferrovias;
Priorizar no sistema viário as vias pelas quais transitam os transportes públicos e de cargas ou que têm acessibilidade mais difícil;
Consolidar as passagens viárias em desnível, existentes nas rodovias que entrecortam o município, abertas à passagem veicular e de pedestres;
Elaborar e implantar novo Plano de Orientação de tráfego (POT) e elaborar cadastro oficial de hierarquização das vias do Município;
Reduzir os níveis de impacto ambiental na operação do sistema de transportes e combate à degradação de áreas residenciais causadas pelo tráfego intenso de veículos, especialmente os de passagem, nas referidas áreas e no Centro, por meio da hierarquização viária;
As vias estruturais, independentes das suas características físicas, serão redimensionadas, hierarquizadas e classificadas de forma a atender a dinâmica de desenvolvimento do Município;
88
MUNICÍPIO DE GUARULHOS. Lei nº 6.055, de 30 de setembro de 2004. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Social do Município de Guarulhos e dá outras providências.
89
MUNICÍPIO DE CAMPINAS. Lei Complementar nº 15, de 27 de dezembro de 2006. Dispõe sobre o Plano Diretor do Município de Campinas.
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154
3.3. Análise dos Projetos Existentes: Infraestrutura No Plano Diretor de Campinas em seu Titulo II, Seção III, Subseção
Viária e Tráfego
VII – Da Macrozona – 7 – Área de Influência Aeroportuária – AIA também são apresentadas diretrizes de Sistema Viário e Tráfego, voltadas especificamente para a área de Influência Direta do Aeroporto de Viracopos, das quais se pode destacar:
Implantar sistema viário e de transportes de forma a atender aos projetos de caráter metropolitano e regional, previstos em função da ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos; Implantar sistema viário hierarquizado tipo misto (sistema perimetral e radial), de forma a integrar macrozona do aeroporto às demais regiões da cidade.
3.3.1. PITU Plano Integrado de Transportes Urbanos: Sistema Viário e Gestão de Tráfego90 Conforme relatado no item 2.3.2 PITU – Plano Integrado de Transportes
Urbanos:
Transporte
Público,
a
Secretaria
de
Transportes Metropolitanos de São Paulo desenvolveu o PITU com o intuído de desenvolver um processo permanente de planejamento para melhoria do sistema de transportes da cidade. Esse plano é desenvolvido pela Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, responsável por uma das áreas de infraestrutura do governo: o transporte urbano metropolitano de passageiros nas três regiões metropolitanas: de São Paulo (RMSP), da Baixada Santista (RMBS) e de Campinas (RMC). No item 2.3.2 PITU – Plano Integrado de Transportes Urbanos: Transporte Público, foram mencionadas as propostas de transporte
90
STM. PITU 2020 - Plano Integrado de Transportes Urbanos. Disponível em <http://www.stm.sp.gov.br/index.php/o-pitu-2020> Acesso em 11 abr.2012.
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155
público para os sistemas sobre trilhos e pneus da Região Metropolitana
b) Gestão do trânsito
de São Paulo e Campinas. A seguir, serão apresentas as propostas relacionadas ao Sistema Viário e a Gestão do Tráfego para ambas as
São propostas políticas que buscam regular o uso do automóvel e
regiões metropolitanas.
incentivar o uso do transporte coletivo, reduzindo o congestionamento nas áreas em que o trânsito se encontra comprometido, além de ações permanentes de modernização dos sistemas de controle de tráfego.
A. PITU 2020 – Região Metropolitana de São Paulo: Sistema Viário e Gestão do Tráfego a) Infraestrutura viária O plano prevê a ampliação do sistema viário de interesse metropolitano, propondo medidas de aumento de capacidade viária, superação de descontinuidades e supressão de cruzamentos. Tudo isso busca promover a integração interna e externa da região, atendendo aos deslocamentos de passagem e propiciando a integração dos sistemas de transporte coletivo.
Abaixo, são destacadas outras importantes diretrizes de gestão do tráfego:
Criação de valores de referência mínimos a serem adotados por estacionamentos da área central e eventual vinculação a investimentos no sistema de transporte coletivo;
Pedágio urbano cobrado pelo uso no centro expandido, em dias e horários pré‐definidos;
Ações rotineiras de otimização da programação de linhas de ônibus;
Aumento de acessibilidade ao centro expandido, implantação de linhas circulares de microônibus.
com
Além dessa infraestrutura considerada essencial, o PITU 2020 propõe a implantação completa do rodoanel e a implementação de anéis de tráfego prioritário de trânsito rápido, buscando incentivar o uso de rotas orbitais e diminuir o caráter radial do viário metropolitano interno ao município de São Paulo.
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156
Figura 110 – Rede do Sistema Viário / PITU 2020
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157
Através do levantamento dos dados, o relatório do PITU 2020 propôs alternativas e metas para o sistema viário e para a gestão do tráfego, como pode ser observado na tabela abaixo91.
INFRAESTRUTURA
INTERVENÇÃO
CARACTERÍSTICA
(R$ MILHÕES)
Plano viário metropolitano Concessão das rodovias Rodoanel Viário
Plano Municipal de Tráfego e Sistema Viário - PMSP Incremento operacional do viário - PMSP Pedágio urbano
Tráfego
Estacionamentos centrais Estacionamentos periféricos Pedágio urbano
Novas ligações, maior capacidade, cruzamentos em desnível, pavimentação etc. Obras de melhorias nas rodovias previstas nas privatizações Construção integral, complementando o trecho oeste já considerado no viário essencial
INVESTIMENTOS ANOS-META (R$ MILHÕES)
INVEST. TOTAL
2006
2010
2015
2020
262 km de melhorias
226
135
91
-
-
123 km de melhorias
519
519
-
-
-
2.562
818
818
682
244
283
170
113
-
-
527
316
211
-
-
15
15
-
-
-
223
60
41
51
71
91
24
17
21
29
15
15
-
-
-
121 km em pista dupla
Continuidade de execução das obras que estão previstas no PMTV-SP
149 km de melhorias viárias
Implementação de anéis de tráfego prioritário com obras de médio porte nas principais interseções Implantação no centro expandido, com a cobrança de uma tarifa de R$ 1,00 Implantação de garagens subterrâneas na área do centro expandido Implantação de estacionamentos junto ao sistema de trilhos previsto na rede proposta Implantação no centro expandido, com a cobrança de uma tarifa de R$ 1,00
52 pontos (interseções) / 15 km de melhorias em vias 233 km² de área pedagiada 30 locais e cerca de 11.440 vagas 40 locais e cerca de 26.300 vagas 233 km² de área pedagiada
Tabela 23 – Intervenções Propostas para a Infraestrutura Viária e Gestão do Trânsito / PITU 2020
91
STM. PITU 2020 - Plano Integrado de Transportes Urbanos. Disponível em <http://www.stm.sp.gov.br/index.php/o-pitu-2020> Acesso em 11 abr.2012.
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Existe ainda um estudo referente às ações complementares para o sistema viário e para a gestão do transito. Nesse caso, foram elaborados três tópicos relacionados.
92
Ações integradas de transporte e meio urbano:
Recomendações relativas ao meio urbano no entorno do sistema de transporte: revitalização de áreas lindeiras, uso do sistema para lazer e outras;
Tratamento paisagístico de terminais e corredores de ônibus.
Recomendações institucionais e/ou políticas:
Articulação intergovernamental, com condominial;
Cooperação entre atores políticos e privados;
Flexibilização dos produtos de transportes, com oferta de novos serviços, de acordo com desejos dos usuários e possibilidades tecnológicas disponíveis;
Consolidação do processo de planejamento, incentivando revisões periódicas do plano, detalhamento dos projetos e um sistema de avaliação e acompanhamento da implantação;
Estudo de mecanismos regulares de financiamento do sistema.
sistema de gestão
Recomendações relativas à gestão do sistema:
Monitoramento do desempenho do sistema através de novos programas (como o de usuário fiscal, em curso na Secretaria dos Transportes Metropolitanos), tarifas e estudos complementares;
Gerenciamento do viário metropolitano, através de um sistema de pontos de contagens dos fluxos de veículos e usuários do transporte coletivo, rotas fixas de velocidade de percurso, quantificação dos usuários dos sistemas de média e alta capacidade e outros.
92
STM. PITU 2020 - Plano Integrado de Transportes Urbanos. Disponível em <http://www.stm.sp.gov.br/index.php/o-pitu-2020> Acesso em 11 abr.2012.
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Figura 111 – Sistema de Integração e Políticas de Estacionamento / PITU 2020
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B. PITU 2015 – Região Metropolitana de Campinas: Sistema Viário e Gestão do Tráfego a) Infraestrutura viária No que diz respeito à Infraestrutura Viária, o PITU-2015 de Campinas tem como diretriz geral a ordenação do sistema viário, com tráfego compatível para cada tipo de via e de uso do solo; identificação e definição das áreas de restrição ao tráfego intenso ou inadequado e das a serem utilizadas para o transporte público, garantindo a prioridade de uso. O PITU -2015 apresenta sua proposta divida em três etapas de implantação. A 1ª Etapa consiste na caracterização do sistema viário e da rede de transporte público referentes ao plano de Ação. Em relação à infraestrutura viária, podemos destacar as seguintes propostas:
Construção do Corredor Metropolitano (Corredor Noroeste) ligando os municípios de Sumaré, Hortolândia e Campinas com a construção de estações de transferência e terminais em Campinas;
um novo eixo de ligação entre as áreas centrais de Americana, Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia e Campinas, sem, no entanto, utilizar as Rodovias Anhanguera e Bandeirantes. A Região Noroeste, composta pelas cidades de Americana, Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia, Monte-Mor e Santa Bárbara D’oeste apresenta a maior concentração populacional da Região Metropolitana de Campinas. No entanto, atualmente, a ligação entre esses municípios é feita pela Rodovia Anhanguera que apresenta inúmeros pontos
de
restrições de
capacidade
(gargalos)
e
velocidade
operacional bastante reduzida o que a torna pouco atrativa ao tráfego e transporte metropolitano. O objetivo da criação do Corredor Noroeste é transformar esse eixo viário em um corredor metropolitano de transporte de passageiros com prioridade para o ônibus, através de alterações na geometria viária e complementação da via. O traçado preliminar prevê uma extensão de 37Km ao longo dos quais a via terá duas pistas de rolamento com no mínimo 2 faixas de transito em cada pista desde a área central de Americana até Campinas.
Construção, pelas concessionárias, das marginais nas rodovias Anhanguera (SP-330), Santos Dumont (SP-075), Dom Pedro I (SP-065) e Adhemar de Barros (SP-340);
O detalhamento da proposta pode ser obtivo no Volume 2 –
Criação da 4ª faixa na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348).
integra o PITU-2015.
Diagnóstico do Sistema de Transporte da RMC, do Relatório 3, que
Intervenção essencial da primeira etapa do PITU-2015, o Corredor Noroeste é uma importante obra de infraestrutura viária que irá compor
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
161
3.3.2. Ferroanel93
Na 2ª Etapa serão contemplados os projetos previstos no Programa de Ações Complementares, do qual fazem parte os seguintes planos e projetos:
O Ferroanel se trata de um traçado ferroviário que circundará a região metropolitana da capital paulista, chegando até o Porto de Santos,
Operação de três novos trechos do Corredor Noroeste:
voltado para o transporte de cargas.
Americana/Sumaré, Hortolândia/Monte Mor (SP-101) e
Corredor Noroeste/Campinas (região do Campo Grande),
A importância da obra reside no fato de que o anel ferroviário deverá
incluindo a construção de terminais e estações de
melhorar as condições de tráfego na malha rodoviária e urbana,
transferência;
diminuindo o número de caminhões circulando nas mesmas. Além de
Criação de ligação viária entre o Corredor Noroeste e a
propiciar ganhos logísticos para as empresas, diminuindo o tempo e os
região de Campo Grande, em Campinas;
custos do transporte.
Prolongamento do Anel Viário de Campinas até a rodovia SP-348 (Rodovia dos Bandeirantes).
O objetivo é, além de agilizar e reduzir custos do transporte de mercadorias, retirar caminhões das estradas e dos centros urbanos, já
A 3ª e última etapa apresenta como ponto principal a implantação da
que parte dessas cargas tende a migrar para o sistema ferroviário. O
Ligação Ferroviária Campinas Viracopos, não apresentando propostas
projeto está previsto em dois trechos, norte e sul, sendo que a
de intervenção direta na infraestrutura viária.
expectativa é que as obras comecem pelo primeiro. O Trecho Norte ligará Campo Limpo Paulista à estação Engenheiro Manoel Feio, em Itaquaquecetuba e terá cerca de 60 Km de extensão,
b) Gestão do trânsito Em relação à gestão do trânsito, o que se busca no PITU-2015 é a operação de um sistema de trânsito eficiente com baixos índices de
sendo utilizado exclusivamente para o transporte de cargas. Parte da linha correrá em paralelo ao percurso do Rodoanel Norte e a previsão é concluir as obras até 2014.
acidentes, altos índices de respeito à legislação de trânsito e bom desempenho do tráfego geral.
93
DIARIO DO GRANDE ABC. Obras do Ferroanel começam em 2012. Disponível em <http://www.dgabc.com.br/News/5926299/obras-do-ferroanel-comecam-em2012.aspx>Acesso em 12 Abr.2012.
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162
O Trecho Sul é uma obra com custo estimado em R$ 800 milhões e beneficiará o transporte de mercadorias para o Porto de Santos. Fará a ligação entre as Estações de Suzano e Rio Grande da Serra, passando 94
pela Estação Evangelista de Souza . Além dos benefícios citados anteriormente, o Ferroanel desafogaria as linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), já que, com a finalização do trecho sul, os vagões de carga que cruzam, atualmente, grandes estações de São Paulo, como Luz, Brás e Barra Funda, teriam linhas exclusivas para sua operação.
94
ESTADAO. SP e União brigam por Ferroanel. <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,sp-e-uniao-brigam-porferroanel,253212,0.htm>Acesso em 12 abr.2012
Disponível
em
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
163
Figura 112 – Proposta deTraçado Ferroanel Norte
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164
3.3.3. Rodoanel Mário Covas95
A. Trecho Sul
Considerado uma das obras rodoviárias mais importantes realizadas
O Trecho Sul do Rodoanel tem 57 km de extensão e interliga as
no estado de São Paulo, o Rodoanel Mário Covas tem como objetivo
principais rodovias do interior do Estado de São Paulo às vias
principal colocar em ordem o tráfego rodoviário de saída e entrada e
Imigrantes e Anchieta. Ele começa no trevo da Régis Bittencourt (no
dissipar a circulação de caminhões rodoviários de grande parte do
trecho Oeste), cruza a Imigrantes e Anchieta até chegar a Mauá.
município
de
São
Paulo,
aliviando
os
congestionamentos,
principalmente, nas Marginais Tietê e Pinheiros, Av. dos Bandeirantes, Av. Juntas Provisórias, Av. Salim Farah Maluf e Av. Anhaia Melo.
Seu prolongamento, que conta com 4,3 km, até a Av. Papa João XXIII, no município de Mauá, permitirá a interligação com a Avenida JacuPêssego e acesso à Rodovia Ayrton Senna, em Guarulhos.
O Rodoanel redefine a plataforma logística rodoviária de radial para anelar. O projeto total está dividido em quatro trechos:
B. Trecho Oeste
Trecho Oeste - em operação desde 2002 / 32 km;
Trecho Sul - inaugurado em março de 2010 / 57 km;
Em operação desde outubro de 2002, o Trecho Oeste foi o primeiro a
Trecho Leste - em fase de licenciamento ambiental / 43 km;
ser construído e tem 32 km de extensão, ligando as rodovias Régis
Trecho Norte - em fase de estudos / 44 km.
Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Bandeirantes e Anhanguera. Ele passa pelos municípios de Osasco, Santana do Parnaíba, Barueri, Carapicuíba e Cotia. Tem movimentação de 220 mil
O detalhamento de cada trecho está apresentado abaixo:
veículos/dia e é operado e administrado pela concessionária RodoanelCCR.
95
RODOANEL. A obra. Disponível em: <http://www.rodoanel.sp.gov.br/>. Acesso em: 12 abr. 2012.
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165
C. Trecho Leste O Trecho Leste fará a ligação entre o Trecho Sul do Rodoanel e as rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra, contando com 43,5 km. O traçado desse trecho passará por seis municípios: Mauá, Ribeirão Pires, Poá, Itaquaquecetuba, Suzano e Arujá.
D. Trecho Norte O Trecho Norte vai conectar a Rodovia Fernão Dias e Avenida Inajar de Souza aos trechos Leste e Oeste do Rodoanel. Seu traçado cruzará os municípios de Guarulhos, Mairiporã, Franco da Rocha, Caieiras e São Paulo. Os Trechos Oeste e Sul terão a função de interligar o tráfego rodoviário de sete das dez rodovias que passam pelo município de São Paulo, enquanto não ficam prontos os outros dois trechos. Quando finalizados, os Trechos Norte e Leste darão acesso direto às rodovias Fernão Dias, Presidente Dutra e Ayrton Senna.
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Figura 113 – Traçado Rodoanel
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
167
3.3.4. Operação de Restrição ao Trânsito de Caminhões
Municipal de São Paulo a fim de estabelecer um padrão único de 96
restrições para a RMSP.
O Grupo de Trabalho criado pela Secretaria de Desenvolvimento Buscando melhorar as condições do trafego na Região Metropolitana
Metropolitano para padronizar medidas restritivas prevê que haja
de São Paulo, algumas cidades optaram por adotar restrições de
proibição de 6h às 9h e das 17h às 20h, além de permitir a circulação
trânsito de caminhões nas vias mais movimentadas de seu tecido
de veículos utilitários de carga de até 7,20m x 2,30m.
urbano. Atualmente, as regras para circulação de caminhões na capital é O município de São Paulo foi o pioneiro na adoção da medida,
complexa, tendo sido criadas quatro zonas com diferentes restrições,
adotando-a a partir de 2008, sendo seguida por outros seis: Mairiporã,
sendo elas:
Barueri, Osasco, Taboão da Serra, Itapecerica da Serra e Diadema. Como cada município adotou um horário diferente, a logística de
Zona de Máxima Restrição de Circulação – ZMRC
operação dos veículos de carga foi bastante afetada, impactando no
Vias Estruturais Restritas – VER
abastecimento da região.
Zona Especial de Restrição de Circulação – ZERC
Os municípios em questão estabeleceram essas restrições visando
Vias com Trânsito de Caminhões Restrito (placas de 97 regulamentação R9)
impedir o uso de vias locais por caminhões em busca de rota alternativa ou de estacionamentos a espera da liberação das vias da capital. Visando solucionar este problema e padronizar os horários, os municípios da região metropolitana, entidades empresariais, como a FIESP, e o Governo do Estado estão pressionando a Prefeitura
96
SILVA, José Benedito da. Cidades pressionam Kassab para aliviar veto a caminhão em SP. Folha de São Paulo, São Paulo, 26 jun. 2012. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1111774-cidades-pressionam-kassab-paraaliviar-veto-a-caminhao-em-sp.shtml>. Acesso em: 28 jun. 2012.
97
COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO – CET/SP. Caminhões: Locais com restrição ao caminhão. Disponível em: < http://www.cetsp.com.br/consultas/caminhoes/ locais-com-restricao-ao-caminhao.aspx>. Acesso em: 28 jun. 2012.
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168
Na imagem a seguir, é possível observar as regras já implantadas pelos municípios e aquelas defendidas pelo Grupo de Trabalho para entrar em vigor:
FONTE: SILVA, José Benedito da. Cidades pressionam Kassab para aliviar veto a caminhão em SP. Folha de São Paulo, São Paulo, 26 jun. 2012. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1111774cidades-pressionam-kassab-para-aliviar-veto-a-caminhao-em-sp.shtml>. Acesso em: 28 jun. 2012.
Figura 114 – Restrições a Circulação de Veículos de Carga
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169
3.3.5. Operação
Urbana
Consorciada
Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini até a Avenida Washington Luís, para distribuição do tráfego local;
Água
Espraiada
Duas novas pontes estaiadas sobre o Rio Pinheiros, ligando, a pista sul da Avenida Marginal Pinheiros e o Bairro do Morumbi à Avenida Jornalista Roberto Marinho;
Prolongamento da Avenida Chucri Zaidan até a Avenida João Dias;
Construção de passagens em desnível nos cruzamentos da Avenida Jornalista Roberto Marinho com as Avenidas Pedro Bueno, Santo Amaro e Hélio Lobo e com as Ruas Guaraiuva, Nova Iorque, Vitoriana, Franklin Magalhães e George Corbisier;
Espraiada abrange os bairros do entorno do córrego de mesmo nome,
Implantação de passarelas de pedestres; e,
na zona sul de São Paulo.
O projeto prolonga a Avenida Jornalista Roberto Marinho (antigamente
Construção de 8.500 unidades habitacionais destinadas aos moradores das favelas que estão no eixo das Intervenções previstas na Operação Urbana Consorciada Água Espraiada.
conhecida como Avenida Água Espraiada) até a Rodovia dos
O total das Intervenções tem um valor estimado de R$1,125 bilhão,
Imigrantes, além de revitalizar a região com a criação de espaços
sendo que os recursos a serem aplicados virão prioritariamente da
públicos de lazer e esportes.
colocação de CEPAC98. A Operação Urbana Consorciada Água
A Operação Urbana Consorciada Água Espraiada foi criada pela Lei 13.260, de 28 de dezembro de 2001, e regulamentada pelo Decreto 44.845, de 14 de junho de 2004. Essa Lei estabelece diretrizes urbanísticas para a área de influência da atual Avenida Jornalista Roberto Marinho, via que faz a interligação entre a Avenida Nações Unidas (Marginal do Rio Pinheiros) e a Rodovia dos Imigrantes. Assim, a Operação Urbana Consorciada Água
As principais Intervenções previstas na lei incluem:
Prolongamento da Avenida Jornalista Roberto Marinho e da Avenida Lino de Moraes Leme até a Rodovia dos Imigrantes, numa extensão de aproximadamente 4,5 Km, sendo que, desses, 2,4 Km correspondem a dois túneis subterrâneos; Abertura de duas vias laterais (uma de cada lado) à Avenida Jornalista Roberto Marinho no trecho já executado, desde a
Espraiada tem uma previsão de conclusão de 15 anos.
98
PEFRAN. Operação Urbana Consorciada Água Espraiada. 2006. Disponível em: <http://www.pefran.com.br/empresas/mfra/underwriting/[13058]mfra_underwriting_ind_prospecto_atualiza%C3%A7%C3%A3o_agua_espraiada_30_10_ 06/internet/arte/[13058]mfra_underwriting_ind_prospecto_atualiza%C3%A7%C3%A3o_agua_espraiada_30_10_ 06.pdf>Acesso em: 30 mai 2012.
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170
Figura 115 – Localização de Parque Urbano e do Túnel de Ligação da Av. Jornalista Roberto Marinho à Rodovia dos Imigrantes / Operação Urbana Agua Espraiada
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
171
Os túneis são considerados uma grandiosa obra, uma vez que o
Imigrantes será composta por obras de arte especiais que somam a
permitirá a conexão entre as duas vias, Avenida Jornalista Roberto
99 extensão aproximada de 2.500m .
Marinho e Rodovia dos Imigrantes. O projeto faz parte da Operação Urbana Água Espraiada e tem orçamento estimado em R$ 3,7 bilhões.
Com a finalização das obras, esse trecho corresponderá a uma 100
alternativa importante para o tráfego da região sul de São Paulo
.
O sistema viário contemplado pelo projeto fará a ligação da Av. Jornalista Roberto Marinho, a partir de sua confluência com a Av. Dr. Lino de Moraes Leme, com a Rodovia dos Imigrantes, nas proximidades do Parque das Fontes do Ipiranga. Inicia-se em superfície com duas pistas com quatro faixas de rolamento cada, na sequência têm-se dois túneis e, finalmente, tem-se as alças de acesso à Rodovia dos Imigrantes, com viadutos sobre a mesma. Em relação aos túneis, será um para casa sentido de tráfego, com 2,4 Km de extensão cada, 162 metros de largura e três faixas. Na implantação dos túneis, está prevista a construção de 4 poços de ataque e ventilação e 5 túneis para interligação dos túneis principais, sendo um túnel para veículos e 4 túneis para pedestres. Estão também previstas 2 baias de emergência na pista direita e 2 na pista esquerda. O sistema viário em túnel tem a extensão de 4.800m (dois túneis), a área da seção de escavação é de aproximadamente 150m², o viário 99
em superfície tem 3.600m e a interseção entre o túnel e a rodovia dos
PLANSERVI. Túneis de prolongamento da Av. Jornalista Roberto Marinho. Disponível em: <http://www.planservi.com.br/noticias/Paginas/TunelRoberto.aspx>Acesso em: 30 mai 2012. 100
REVISTA FUNDAÇÕES. Megaprojeto: Operação Urbana Água Espraiada.Disponível em: <http://www.revistafundacoes.com.br/pdf/ revista%2006/FOG6_report_espraiada.pdf>Acesso em: 30 mai 2012.
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172
Figura 116 – Túneis da Operação Água Espraiada
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4. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS
174
4. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS
A.1.2.
Projeto: nome de identificação do projeto.
A.1.4. Características: características do disponíveis.
descrição das projeto, conforme
principais informações
A.1.5. Órgãos Proponentes: identificação do órgão ou empresa responsável pela proposição do projeto.
Para analisar as alternativas de intervenção nas áreas de transporte público, infraestrutura viária e tráfego para cada cenário futuro, foi uma metodologia
ID: número de identificação do projeto.
A.1.3. Aeroporto Beneficiado: identificação do(s) aeroporto(s) que serão impactados pela intervenção.
4.1. Metodologia
desenvolvida
A.1.1.
em forma
de matriz
para
o
cadastramento das principais informações dos projetos previstos pelas diversas esferas de governo e órgãos competentes.
A.1.6. Previsão de Implantação: identificação das informações a respeito dos prazos de cada projeto (Duração Obras; Início Obras; e Operação). A.1.7. Fonte: listagem das referências utilizadas como fonte de consulta para as informações que foram levantadas nos itens anteriores.
A matriz contém campos que podem ser divididos em dois grupos: A) Caracterização Preliminar do Projeto; e B) Situação do Projeto nos Cenários Futuros.
4.1.2. Situação do Projeto nos Cenários Futuros Os campos do grupo B. Situação do Projeto nos Cenários Futuros
4.1.1. Caracterização Preliminar do Projeto Os campos do grupo A. Caracterização Preliminar do Projeto são preenchidos conforme informações disponíveis na mídia ou dados oficiais enviados pelos órgãos proponentes da intervenção. Abaixo,
são preenchidos conforme análise das informações levantadas na etapa anterior,
principalmente no que se refere aos prazos
identificados no campo Previsão de Implantação. B.1.1. Classificação do Projeto: categorização do projeto nas respectivas áreas de intervenção. Podem ser:
está listado cada campo e sua respectiva descrição:
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
175
transporte público: ex. mudanças no sistema de ônibus, táxis, metrô, barcas;
infraestrutura viária: ex. criação ou ampliação do sistema viário;
tráfego: ex. alteração na operação da via, mão direcional, sinalização;
infraestrutura aeroportuária: ex. construção de um novo terminal.
ampliação
ou
Proposta Conceitual: a diretriz inicial do projeto que define o que se pretende implantar, em qual região e com que propósito.
Estudos Preliminares: etapa seguinte que corresponde aos estudos de viabilidade e melhor traçado/local para implantação da Proposta Conceitual.
Projetos em andamento: etapa de desenvolvimento dos projetos, que compreende o anteprojeto, projeto básico e projeto executivo.
Projetos finalizados: condição em que todas as etapas de projeto já foram finalizadas, mas as obras ainda não foram iniciadas.
Obras em andamento: etapa de execução das obras, conforme definido em projeto.
Obras finalizadas: condição em que todas as etapas de construção já foram finalizadas, mas a intervenção ainda não entrou em operação.
Em operação: intervenção que já concluída e que está em operação.
Não se aplica: programa de intervenções que é composto por uma série de projetos individuais que são analisados separadamente.
B.1.2. Tipo de Intervenção: categorização do projeto segundo a natureza da intervenção. Podem ser:
Estrutural: projetos de criação ou melhoria de infraestrutura – ex. duplicação de vias; construção de uma linha de metrô, de uma estação de ônibus ou de um viaduto; reforma e ampliação de terminal aeroportuário. Operacional: projetos cujo objetivo é melhorar o funcionamento dos sistemas de transporte e tráfego ex. alteração de horários e itinerários de sistemas de ônibus; mudança na operação dos táxis no meio-fio do aeroporto.
B.1.3. Estágio de Implantação em 2012: condição do projeto no Cenário Atual – fevereiro de 2012. As fases de desenvolvimento do projeto podem ser classificadas como:
B.1.4. Situação do Projeto em 2012: condição de progressão do projeto no Cenário Atual – fevereiro de 2012. Foram classificados nas seguintes condições:
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Paralisada: situação de paralisação da intervenção em uma de suas fases, independente do seu estágio de implantação.
Em andamento: situação de desenvolvimento das fases de intervenção, independente do seu estágio de implantação.
Finalizada: situação em que todas as fases do projeto já foram finalizadas e a intervenção se encontra em operação.
operação para o Cenário de 2014, categorizando-a em seis classes:
Muito Alta: situação em que a Previsão de Implantação corresponde à operação da intervenção até o fim do ano de 2014, que o Estágio de Implantação esteja entre as categorias de Projetos Finalizados e Em Operação e que a Situação do Projeto esteja classificada como Em andamento ou Finalizada.
Alta: situação em que a Previsão de Implantação corresponde à operação da intervenção até o fim do ano de 2014, que o Estágio de Implantação esteja entre as categorias de Projetos Finalizados e Em Operação e que a Situação do Projeto esteja classificada como Paralisada.
Média: situação em que a Previsão de Implantação corresponde à operação da intervenção até o fim do ano de 2014, que o Estágio de Implantação esteja entre as categorias de Proposta Conceitual e Projetos em andamento e que a Situação do Projeto esteja classificada como Em andamento.
Baixa: situação em que a Previsão de Implantação corresponde à operação da intervenção até o fim do ano de 2014, que o Estágio de Implantação esteja entre as categorias de Proposta Conceitual e Projetos em andamento e que a Situação do Projeto esteja classificada como Paralisada.
Muito Baixa: situação em que a Previsão de Implantação corresponde à operação da intervenção após o ano de 2014 ou não possui informação a
Não se aplica: situação do programa de intervenções que é composto por uma série de projetos individuais que são analisados separadamente.
B.1.5. Probabilidade Operação até 2014: estimativa da probabilidade de que o projeto esteja em operação no Cenário do ano de 2014. A probabilidade é obtida a partir da análise dos campos Previsão de Implantação, Estágio de Implantação em 2012 e Situação do Projeto em 2012. Inicialmente, é verificado se a data prevista para operação da intervenção está dentro do horizonte do ano de 2014. Em seguida, é conferido se a fase de desenvolvimento do projeto (Estágio de Implantação) e a condição de progressão do mesmo (Situação do Projeto) estão tecnicamente compatíveis com a data prevista de operação. A partir dessa comparação entre previsão e situação real das intervenções, conclui-se sobre a probabilidade de
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177
ano de 2016 e que o Estágio de Implantação esteja entre as categorias de Proposta Conceitual e Projetos em andamento.
respeito das datas de início/duração das obras e de operação.
Não se aplica: situação do programa de intervenções que é composto por uma série de projetos individuais que são analisados separadamente.
B.1.6. Probabilidade Operação até 2016: estimativa da probabilidade de que o projeto esteja em operação no Cenário do ano de 2016. A probabilidade é obtida a partir da análise dos campos Previsão de Implantação e Estágio de Implantação em 2012 e Situação do Projeto em 2012. Inicialmente, é verificado se a data prevista para operação da intervenção está dentro do horizonte do ano de 2016. Em seguida, é conferido se a fase de desenvolvimento do projeto (Estágio de Implantação) está tecnicamente compatível com a data prevista de operação. A partir dessa comparação entre previsão e situação real das intervenções, conclui-se sobre a probabilidade de operação para o Cenário de 2016, categorizando-a em quatro classes:
Muito Alta: situação em que a Previsão de Implantação corresponde à operação da intervenção até o fim do ano de 2016 e que o Estágio de Implantação esteja entre as categorias de Projetos Finalizados e Em Operação. Média: situação em que a Previsão de Implantação corresponde à operação da intervenção até o fim do
Muito Baixa: situação em que a Previsão de Implantação corresponde à operação da intervenção após o ano de 2016 ou não possui nenhuma informação a respeito das datas de início/duração das obras e de operação.
Não se aplica: situação do programa de intervenções que é composto por uma série de projetos individuais que são analisados separadamente.
B.1.7. Probabilidade Operação até 2019: estimativa da probabilidade de que o projeto esteja em operação no Cenário do ano de 2019. A probabilidade é obtida a partir da análise dos campos Previsão de Implantação, Estágio de Implantação em 2012 e Situação do Projeto em 2012. Inicialmente, é verificado se a data prevista para operação da intervenção está dentro do horizonte do ano de 2019. Em seguida, é conferido se a fase de desenvolvimento do projeto (Estágio de Implantação) e a condição de progressão do mesmo (Situação do Projeto) estão tecnicamente compatíveis com a data prevista de operação. A partir dessa comparação entre previsão e situação real das intervenções, conclui-se sobre a probabilidade de
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horizonte muito distante para esse tipo de estimativa, ressalva-se que parte da análise corresponde a um puro exercício de especulação em relação às condições futuras. Os dados foram categorizados em três classes:
operação para o Cenário de 2019, categorizando-a em quatro classes:
Muito Alta: situação em que a Previsão de Implantação corresponde à operação da intervenção até o fim do ano de 2019 e que o Estágio de Implantação esteja entre as categorias Proposta Conceitual e Em Operação. Média: situação em que a Previsão de Implantação corresponde à operação da intervenção após o ano de 2019 ou não possui nenhuma informação a respeito das datas de início/duração das obras e de operação, que o Estágio de Implantação esteja em qualquer categoria e a Situação do Projeto esteja classificada como Em andamento. Muito Baixa: situação em que a Previsão de Implantação corresponde à operação da intervenção após o ano de 2019 ou não possui nenhuma informação a respeito das datas de início/duração das obras e de operação, que o Estágio de Implantação esteja em qualquer categoria e a Situação do Projeto esteja classificada como Paralisada. Não se aplica: situação do programa de intervenções que é composto por uma série de projetos individuais que são analisados separadamente.
Muito Alta: situação em que foram considerados todos os projetos que não possuem, atualmente, algum impedimento técnico para sua execução.
Muito Baixa: situação em que foram considerados todos os projetos que possuem, atualmente, algum impedimento técnico para sua execução ou que já foram realizadas outras intervenções que inviabilizam a proposta.
Não se aplica: situação do programa de intervenções que é composto por uma série de projetos individuais que são analisados separadamente.
4.1.3. Tabelas‐Resumo para Classificação das Probabilidades de Operação dos Projetos Previstos em cada Cenário Futuro A seguir serão apresentadas as tabelas-resumos referente às probabilidades de operação em cada cenário futuro: 2014, 2016, 2019
B.1.8. Probabilidade para Cenário 2030: estimativa da probabilidade de que o projeto esteja em operação no Cenário do ano de 2030. No entanto, como é um
e 2030.
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179
Tabela 24 – Tabela-Resumo para Cálculo de Probabilidade de Operação dos Projetos para o Cenário de 2014
PROBABILIDADE DE OPERAÇÃO ATÉ 2014 Previsão de implantação
Estágio de implantação em 2012
Situação do projeto em 2012
Em operação Muito Alta
Até o fim do ano de 2014
Finalizada
Obras Finalizadas Obras em Andamento
Em Andamento
Projetos Finalizados Em operação Alta
Até o fim do ano de 2014
Obras Finalizadas
Paralisada
Obras em Andamento Projetos Finalizados Projetos em andamento
Média
Até o fim do ano de 2014
Estudos Preliminares
Em Andamento
Proposta Conceitual Projetos em andamento Baixa
Até o fim do ano de 2014
Estudos Preliminares
Paralisada
Proposta Conceitual Após o ano de 2014 Muito Baixa
Não se Aplica
Sem Informação sobre datas de início/duração das obras e de operação
INDIFERENTE
Situação do programa de intervenções que é composto por uma série de projetos individuais que são analisados separadamente.
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Tabela 25 – Tabela-Resumo para Cálculo de Probabilidade de Operação dos Projetos para o Cenário de 2019
PROBABILIDADE DE OPERAÇÃO ATÉ 2019 Previsão de Implantação
Estágio de Implantação em 2012
Situação do Projeto em 2012
Proposta Conceitual Estudos Preliminares Projetos em Andamento Muito Alta
Até o fim do ano de 2019
Projetos Finalizados
INDIFERENTE
Obras em Andamento Obras Finalizadas Em operação
Média
Após o ano de 2019 Sem Informação sobre datas de início/duração das obras e de operação
INDIFERENTE
Em andamento
Muito Baixa
Após o ano de 2019 Sem Informação sobre datas de início/duração das obras e de operação
INDIFERENTE
Paralisada
Não se Aplica
Situação do programa de intervenções que é composto por uma série de projetos individuais que são analisados separadamente.
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Tabela 26 – Tabela-Resumo para Cálculo de Probabilidade de Operação dos Projetos para o Cenário de 2030
PROBABILIDADE DE OPERAÇÃO ATÉ 2030
Muito Alta
Situação em que foram considerados todos os projetos que não possuem, atualmente, algum impedimento técnico para sua execução.
Muito Baixa
Situação em que foram considerados todos os projetos que possuem, atualmente, algum impedimento técnico para sua execução ou que já foram realizadas outras intervenções que inviabilizam a proposta.
Não se Aplica
Situação do programa de intervenções que é composto por uma série de projetos individuais que são analisados separadamente.
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182
4.2. Resultados da Probabilidade de Operação dos Projetos Previstos em cada Cenário Futuro Os resultados detalhados de todos os parâmetros que compõem a Análise de Alternativas podem ser conferidos na planilha do APÊNDICES. Abaixo, estão apresentadas as probabilidades de operação dos projetos previstos para cada cenário futuro: 2014, 2019 e 2030. Tabela 27 – Probabilidade de Operação dos Projetos para o Cenário de 2014, 2019 e 2030
AEROPORTO BENEFICIADO
SITUAÇÃO DO PROJETO EM 2012
1 Linha 13 ‐ Jade ‐ 1º trecho
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Em andamento
Média
Muito Alta
Muito Alta
2 Linha 13 ‐ Jade ‐ 2º trecho
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
ID
PROJETO
PROBABILIDADE PROBABILIDADE PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ OPERAÇÃO ATÉ OPERAÇÃO ATÉ 2014 2019 2030
3
Linha de Metrô 17 ‐ Ouro ‐ Monotrilho ‐ 1º trecho
Aeroporto de Congonhas
Em andamento
Muito Alta
Muito Alta
Muito Alta
4
Linha de Metrô 17 ‐ Ouro ‐ Monotrilho ‐ 2º e 3º trechos
Aeroporto de Congonhas
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
5 Linha de Trem/São Paulo ‐ Campinas ‐ Jundiaí
Aeroporto Internacional de Viracopos
Em andamento
Muito Baixa
Média
Muito Alta
6 BRT de Campinas
Aeroporto Internacional de Viracopos
Em andamento
Muito Baixa
Média
Muito Alta
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
7 Rodoanel Mário Covas ‐ Trecho Norte
Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
183
ID
PROJETO
8 Rodoanel Mário Covas ‐ Trecho Leste
AEROPORTO BENEFICIADO Aeroporto Internacional de Guarulhos
SITUAÇÃO DO PROJETO EM 2012
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2014
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2019
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2030
Em andamento
Muito Alta
Muito Alta
Muito Alta
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
Aeroporto de Congonhas 9 Ferroanel
Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas
Ampliação das Instalações Aeroportuárias de Guarulhos / Terminal de Passageiros 3
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Em andamento
Média
Muito Alta
Muito Alta
Ampliação das Instalações Aeroportuárias de 11 Guarulhos / Construção do Módulo Operacional – MOP 1
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Finalizada
Muito Alta
Muito Alta
Muito Alta
Ampliação das Instalações Aeroportuárias de 12 Guarulhos / Construção do Módulo Operacional – MOP 2
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Paralisada
Alta
Muito Alta
Muito Alta
Ampliação das Instalações Aeroportuárias de Guarulhos / Expansão do Estacionamento
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Em andamento
Muito Alta
Muito Alta
Muito Alta
Aeroporto de Congonhas
Paralisada
Muito Baixa
Muito Baixa
Muito Alta
Aeroporto Internacional de Viracopos
Em andamento
Média
Muito Alta
Muito Alta
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
10
13
Ampliação das Instalações Aeroportuárias de 14 Congonhas / PDA Alternativa 1 – Intervenção Mínima 15
Ampliação das Instalações Aeroportuárias de Viracopos / Novo Terminal de Passageiros
PITU 2020 – Plano Integrado de Transportes 16 Urbanos
Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
184
ID
PROJETO
17 PITU 2020 ‐ Rede Metroviária
18
PITU 2020 ‐ Trem Especial dos Aeroportos
19 PITU 2020 ‐ Trem Aproximador
20 PITU 2020 ‐ Trem Regional
21 PITU 2020 ‐ Sistema Metropolitano
22 PITU 2020 ‐ Sistema Municipal PMSP
23 PITU 2020 ‐ Sistema Complementar
24 PITU 2020 ‐ Plano Viário Metropolitano
25 PITU 2020 ‐ Concessão das Rodovias
AEROPORTO BENEFICIADO Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Viracopos Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos
SITUAÇÃO DO PROJETO EM 2012
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2014
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2019
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2030
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Aeroporto de Congonhas
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
185
SITUAÇÃO DO PROJETO EM 2012
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2014
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2019
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2030
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
nenhum
Paralisada
Muito Baixa
Muito Baixa
Muito Alta
Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Aeroporto de Congonhas
Em andamento
Muito Alta
Muito Alta
Muito Alta
34 Linha 5 ‐ Lilás ‐ 1º trecho
Aeroporto de Congonhas
Em andamento
Muito Alta
Muito Alta
Muito Alta
35 Linha 5 ‐ Lilás ‐ 2º trecho
Aeroporto de Congonhas
Em andamento
Baixa
Muito Alta
Muito Alta
ID
PROJETO
PITU 2020 ‐ Plano Municipal de Tráfego e 26 Sistema Viário PMSP 27
PITU 2020 ‐ Incremento Operacional do Viário PMSP
28 PITU 2020 ‐ Pedágio Urbano
29 PITU 2020 ‐ Estacionamentos Centrais
30 PITU 2020 ‐ Estacionamentos Periféricos 31 Monotrilho M´Boi Mirim
32 Programa de Corredores Metropolitanos
33
Linha 4 ‐ Amarela Expansão ‐ Estação Taboão da Serra à Estação Luz
AEROPORTO BENEFICIADO Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
186
ID
PROJETO
Ampliação das Instalações Aeroportuárias de 36 Viracopos / Construção do Módulo Operacional – MOP 1 37 Linha 5 ‐ Lilás ‐ Expansão 3º trecho
AEROPORTO BENEFICIADO
SITUAÇÃO DO PROJETO EM 2012
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2014
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2019
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2030
Aeroporto Internacional de Viracopos
Finalizada
Muito Alta
Muito Alta
Muito Alta
Aeroporto de Congonhas
Em andamento
Baixa
Muito Alta
Muito Alta
38
Linha 6 ‐ Laranja ‐ Implantação 1º e 2º trechos
nenhum
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
39
Linha 6 ‐ Laranja ‐ Implantação 3º e 4º trechos
nenhum
Em andamento
Muito Baixa
Média
Muito Alta
40 Anel Hidroviário Metropolitano
nenhum
Em andamento
Muito Baixa
Muito Baixa
Muito Alta
41 Ferrovia Engenheiro Manoel Feio / Suzano
nenhum
Paralisada
Muito Baixa
Muito Baixa
Muito Alta
42 Ferrovia Rio Grande da Serra / Mooca
nenhum
Paralisada
Muito Baixa
Muito Baixa
Muito Alta
43 Ferrovia Mooca/Jundiaí
nenhum
Paralisada
Muito Baixa
Muito Baixa
Muito Alta
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Obra finalizada
Muito Alta
Muito Alta
Muito Alta
Em andamento
Média
Muito Alta
Muito Alta
Operação de Restrição ao Trânsito de 44 Caminhões
45 Corredor Perimetral Leste Jacu‐Pêssego
Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas
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ID
PROJETO
AEROPORTO BENEFICIADO
SITUAÇÃO DO PROJETO EM 2012
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2014
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2019
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2030
46
Linha 2 ‐ Verde / Expresso Tiradentes ‐ 1º e 2º trechos
nenhum
Em andamento
Muito Alta
Muito Alta
Muito Alta
47
Linha 2 ‐ Verde / Expresso Tiradentes ‐ 3º trecho
nenhum
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
nenhum
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
Em andamento
Muito Baixa
Média
Muito Alta
48 Linha 2 ‐ Verde / 15 49 Linha 18 50 Linha 19 ‐ 1º trecho 51 Linha 19 ‐ 2º trecho
Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas Aeroporto Internacional de Guarulhos
52 Linha 20
Aeroporto de Congonhas
Em andamento
Muito Baixa
Média
Muito Alta
53 Linha 21
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
54 Linha 16
nenhum
Em andamento
Muito Baixa
Média
Muito Alta
55 Linha 22
Aeroporto de Congonhas
Em andamento
Muito Baixa
Média
Muito Alta
Em andamento
Muito Baixa
Média
Muito Alta
Em andamento
Média
Muito Alta
Muito Alta
56 Linha 23 57 Corredor Noroeste
Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto Internacional de Viracopos
58 Corredor Arujá ‐ Itaquaquecetuba
nenhum
Em andamento
Média
Muito Alta
Muito Alta
59 Corredor Alphaville ‐ Cajamar
nenhum
Em andamento
Média
Muito Alta
Muito Alta
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
188
AEROPORTO BENEFICIADO
SITUAÇÃO DO PROJETO EM 2012
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2014
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2019
PROBABILIDADE OPERAÇÃO ATÉ 2030
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Em andamento
Muito Alta
Muito Alta
Muito Alta
nenhum
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Em andamento
Média
Muito Alta
Muito Alta
nenhum
Em andamento
Muito Baixa
Média
Muito Alta
Aeroporto de Congonhas
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
65 VLT Guarulhos
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
66 VLT Alphaville
nenhum
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
nenhum
Em andamento
Muito Alta
Muito Alta
Muito Alta
nenhum
Em andamento
Média
Muito Alta
Muito Alta
Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto Internacional de Viracopos
Em andamento
Muito Baixa
Muito Alta
Muito Alta
ID
PROJETO
60 Corredor Guarulhos‐São Paulo (Tucuruvi) 61 Expresso Oeste‐Sul 62 Expresso ABC 63 Expresso Noroeste 64 Operação Urbana Água Espraiada
67
Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo (Butantã)
68 Corredor Itapevi – Cotia
69 TAV ‐ Trem de Alta Velocidade
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5. CENÁRIOS FUTUROS
190
No
5. CENÁRIOS FUTUROS
Capítulo
2
TRANSPORTE
–
LEVANTAMENTO foram
PÚBLICO,
DE
apresentados
ALTERNATIVAS: 29
projetos
e
propostas, além de um plano para expansão da rede de transporte coletivo dos municípios onde estão localizados os três sítios aeroportuários desse estudo: São Paulo, Guarulhos e Campinas. Desses, 2 são projetos de trens regionais, 19 são projetos de
De acordo com a metodologia desenvolvida no item 4 ANÁLISE DAS
expansão ou implantação da rede metropolitana de transporte
ALTERNATIVAS, as alternativas de intervenção propostas para as
metroferroviário
áreas de transporte público, infraestrutura viária e tráfego e
metropolitanos e municipais.
infraestrutura aeroportuária foram classificadas de acordo com a probabilidade de operação para cada cenário futuro.
e
8
são
projetos
de
corredores
rodoviários
Percebe-se uma clara opção pelo desenvolvimento e implantação de projetos e
estudos de
transporte
metroferroviário
na
Região
Os Cenários Futuros determinados para o contexto de São Paulo
Metropolitana de São Paulo, sendo que esses correspondem a
foram 2014 (Copa do Mundo), 2019 e 2030, que serão detalhados e
aproximadamente 75% dos projetos e estudos na região.
avaliados a seguir. Para elaborar os cenários, só foram considerados os projetos categorizados com a “Probabilidade de Operação” Muito Alta.
A predominância de projetos e estudos metroferroviários não deve ser entendida como uma ausência da atividade de planejamento e elaboração de projetos pelos gestores públicos municipais, pois eles
Para facilitar a leitura dos mapas de cada cenário, padronizaram-se os
estão presentes direta ou indiretamente no desenvolvimento de todos
projetos por tipo de intervenção (i) transporte público, (ii) infraestrutura
os projetos metroferroviários.
viária e (iii) infraestrutura aeroportuária, conforme simbologia a seguir:
A opção pelo modo metroferroviário está certamente relacionado ao esgotamento do modo de transporte sobre pneus para a realização do serviço
de
transporte
coletivo.
Isso
acontece
em
função,
principalmente, do esgotamento da capacidade das vias, em virtude da elevada demanda, a qual só pode ser atendida com modos de transporte de alta capacidade.
T E C T R A N – T é c ni c o s e m T r a n s p or t e L t d a w w w. t e c tr a n . c o m . br
191
Entre esses diferentes projetos e estudos desenvolvidos ou em
Dos projetos analisados, três se referem à criação ou melhoramento do
desenvolvimento, apenas cinco tem interferência direta nos sítios
sistema viário e ferroviário de cargas e apenas um se refere a
aeroportuários.
programas operacionais para aumentar a fluidez de tráfego. Contudo,
Os demais projetos e estudos complementam a rede de transporte coletivo dos municípios, melhorando a qualidade dos deslocamentos dos usuários e funcionários dos sítios aeroportuários que tem como
acréscimos das capacidades das vias tendem, em um primeiro momento, a impactar positivamente nas condições de tráfego da região do entorno da intervenção.
origem ou destino áreas impactadas pelos diferentes trajetos desses
Considerando as respectivas escalas de impacto, três dos projetos tem
projetos e estudos.
abrangência metropolitana e regional e o quarto afeta de maneira mais
Entretanto, os demais projetos só irão contribuir para a melhoria da
localizada o município de São Paulo.
mobilidade urbana dos aeroportos, após a implantação de um destes
Os projetos analisados são: (i) Ferroanel; (ii) Rodoanel Mário Covas;
cinco novos serviços em desenvolvimento ou da utilização de outro
(iii) Operação de Restrição ao Trânsito de Caminhões; e, (iv) Operação
serviço já existente.
Consorciada Água Espraiada.
Os cinco projetos, que se destacam, são todos metroferroviários:
O Ferroanel, apesar de ser um projeto de transportes de carga, foi
quatro estão relacionados ao Aeroporto Internacional de Guarulhos;
incluído na seção de infraestrutura viária e condições de tráfego,
um, ao Aeroporto de Congonhas; um tem abrangência municipal; três
porque não afeta as condições de mobilidade dos usuários de
têm abrangência metropolitana e um tem abrangência regional.
transporte público e coletivo, mas sim retira parte do fluxo de
Esses projetos e estudos são. (i) Monotrilho da Linha 17 (Ouro); (ii) VLT Guarulhos, (iii) Linha 19; (iv) Linha 13 (Jade); (v) TAV. Já no Capítulo 3 – LEVANTAMENTO DE ALTERNATIVAS: INFRAESTRUTURA VIÁRIA E TRÁFEGO, foram levantados quatro projetos e um plano com diretrizes para essas áreas.
caminhões das vias, impactando positivamente nas condições de tráfego das mesmas. Finalmente, os planos citados se referem aos Planos Integrados de Transportes Urbanos das Regiões Metropolitanas de São Paulo e Campinas, conhecidos, respectivamente, como PITU-2020 e PITU2015
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192
5.1. Cenário Futuro – Ano 2014 A lista de projetos previstos considerada para o Cenário do Ano de
5.1.1. Linha de Metrô 17 ‐ Ouro ‐ Monotrilho ‐ 1º Trecho
2014 (Copa do Mundo de Futebol) é:
Previsto no PITU 2020, o estudo da Linha 17 do metrô de São Paulo,
CENÁRIO 2014
denominada Linha Ouro, interliga o Aeroporto de Congonhas ao Campinas
sistema metroferroviário, sem necessidade de utilização de outros modos de transporte, melhorando as condições dos deslocamentos urbanos para os usuários. Os diferentes documentos, que citam a Linha Ouro, apontam o início da operação do primeiro trecho ainda para o ano de 2014. O primeiro trecho ligará o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi, Linha 9 Esmeralda do Trem Metropolitano / CPTM, numa extensão de 5,9 km e 7 estações.
Dos projetos listados pra o Cenário de 2014, apenas quatro têm
O modo de transporte a ser implantado é um metrô leve do tipo
interferência direta nos aeroportos em estudo ou melhoram as
monotrilho, sendo esse modo suficiente para atender a demanda
condições do tráfego no sistema viário estruturante: (i) Linha 17 - Ouro
existente no aeroporto e entorno das demais estações, com qualidade
- 1º trecho; (ii) Rodoanel Trecho Leste; (iii) Linha 5 - Lilás - 1º trecho;
e regularidade superiores aos demais modos de transporte coletivo
(iv) Restrição de Caminhões; e, (v) Corredor Guarulhos-São Paulo
disponíveis atualmente.
(Tucuruvi). A seguir, será apresentado o detalhamento dos mesmos:
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193
adotaram medidas de restrição de caminhões nas suas vias
5.1.2. Rodoanel Mário Covas ‐ Trecho Leste
estruturantes. O Rodoanel é uma obra que não atinge as áreas influência direta dos aeroportos em estudo, contudo, considerando sua importância no que se refere ao ordenamento do tráfego rodoviário na malha urbana da Região Metropolitana de São Paulo, ele foi incluído como intervenção que
impacta
nas
condições
de
acessibilidade
ao
Aeroporto
Internacional de Guarulhos e ao Aeroporto de Congonhas.
Essa medida visa diminuir o fluxo de caminhões nos horários de pico do trânsito, aliviando as condições de tráfego. Entretanto, essa medida é polêmica, já que os motoristas de automóveis particulares se sentem incentivados pela melhoria inicial, ocupando o espaço liberado pela restrição a caminhões. Em última instância, o tráfego acaba piorando novamente. De qualquer forma, a restrição pode contribuir para a
O Trecho Leste fará a ligação entre o Trecho Sul, já concluído, e as
diminuição dos congestionamentos nas vias estruturantes, desde que
rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra, passando por outros seis
bem gerenciadas.
municípios da RMSP, além do município de São Paulo. Sua principal função é retirar o fluxo de passagem rodoviário, com destaque para aquele correspondente ao tráfego de cargas, aliviando os congestionamentos nas vias municipais estruturantes. Como os aeroportos são acessados por essas mesmas vias estruturantes, a melhoria do tráfego geral, obtida pela construção do Rodoanel, acaba por melhorar, consequentemente, as condições de mobilidade urbana de acesso aos aeroportos.
5.1.4. Corredor Guarulhos ‐ São Paulo (Tucuruvi) O Programa de Corredores Metropolitanos da EMTU tem como objetivo estruturar uma rede integrada de transporte de média capacidade, implantando corredores de ônibus complementares ao sistema de alta capacidade. Com esse intuito, o Corredor Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi) tem a função de ligar o sistema metroferroviário a bairros do município de
5.1.3. Restrição de Caminhões
Guarulhos, atendendo, inclusive, ao Aeroporto Internacional.
Ainda com o intuito melhorar as condições de tráfego na Região Metropolitana de São Paulo, sete municípios, inclusive a capital,
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194
5.1.5. Considerações sobre o Cenário 2014
aos aeroportos a partir desses modais, com exceção da Linha 17 Ouro.
No Cenário de 2014 (Copa do Mundo de Futebol), constam projetos que atendem apenas ao Aeroporto Internacional de Guarulhos e Aeroporto de Congonhas. Há uma diversidade de tipos de projetos, tanto relacionados ao transporte público, quanto de infraestrutura viária e de tráfego, mas que são poucos em quantidade. Ainda nesse cenário, são encontradas melhorias na capacidade de
O destaque fica por conta do projeto da Linha de Metrô 17 - Ouro, que vai interligar o Aeroporto de Congonhas ao sistema metroferroviário, sem necessidade de utilização de outros modos de transporte. A espacialização dessas intervenções pode ser visualizada no mapa a seguir:
fluxo de tráfego da Região Metropolitana de São Paulo devido às medidas de restrição de caminhões e à ampliação da infraestrutura viária do Trecho Leste do Rodoanel. Entretanto, não se deve desconsiderar que, aliadas às medidas voltadas para alívio das condições de tráfego, devem ser adotadas alternativas para aumentar a qualidade do transporte coletivo, além de políticas de restrição de estacionamentos, de maneira a inibir o aumento da utilização dos automóveis particulares, incentivados pela melhoria inicial do tráfego em geral. No que se refere ao transporte público, estão previstas a construção ou expansão de linhas metroferroviárias e a implantação corredores exclusivos de transporte de média capacidade por ônibus. No entanto, de maneira geral, não se nota uma melhoria significativa das condições de mobilidade urbana que venham melhorar o acesso
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MUNICÍPIOS DE SÃO PAULO E GUARULHOS
CENÁRIO 2014 PROJETOS
AEROPORTO DE GUARULHOS
AEROPORTO DE CONGONHAS
Figura 117 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2014 / Municípios de São Paulo e Guarulhos
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MUNICÍPIO DE CAMPINAS
CENÁRIO 2014 PROJETOS
Campinas
AEROPORTO DE VIRACOPOS
Figura 118 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2014 / Município de Campinas
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197
5.2. Cenário Futuro – Ano 2019 A lista de projetos previstos considerada para o Cenário do Ano de
CENÁRIO 2019
2019 é:
CENÁRIO 2019 Campinas
Além dos projetos analisados no Cenário de 2014, estão previstas ainda, para o Cenário de 2019, cinco intervenções que têm interferência direta nos aeroportos em estudo ou melhoram as condições do tráfego no sistema viário estruturante: (i) Linha 13 Jade 1º e 2º trechos; (ii) Linha 17 Ouro - 2º e 3º trechos; (iii) Rodoanel Trecho Norte; (iv) Corredor Perimetral Leste (Jacu-Pêssego); (v) Guarulhos
Operação Urbana Água Espraiada; e, (v) TAV - Trem de Alta
Guarulhos
Velocidade. Nos próximos itens, os mesmos serão apresentados com maior detalhamento.
Campinas
Destacam-se, ainda, outros projetos que apesar de não estarem próximos aos sítios aeroportuários, atendem aos municípios de São Paulo, Guarulhos e Campinas, contribuindo para melhoria do transporte coletivo urbano e metropolitano como um todo.
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Dentre esses projetos, está o Ferroanel que corresponde a uma linha
pode ser, por exemplo, através do corredor metropolitano da EMTU
de trem de carga que circundará a Região Metropolitana de São Paulo,
que faz integração com a Estação Tancredo Neves.
chegando até o Porto de Santos. Sua importância reside no fato de que o anel ferroviário deverá melhorar as condições de tráfego na malha rodoviária e urbana, diminuindo o número de caminhões circulando no tecido urbano.
Apesar de atender ao município de Guarulhos, a Linha 19 não se sobrepõe à Linha 13 - Jade do Trem Metropolitano, essa última que fará a ligação direta com o Aeroporto Internacional de Guarulhos. No entanto, elas estabelecem uma determinada concorrência pelos
Ainda em 2019, entrarão em operação trechos de mais outras linhas
passageiros e a implantação de uma das linhas poderá adiar ou
de metrô: Linha 2 - Verde / 15, Linha 5 - Lilás (2º e 3º trechos), Linha 6
inviabilizar a outra.
- Laranja (1º e 2º trechos), Linha 19 - 1º trecho e Linha 21.
A Linha 21 liga a zona leste de São Paulo ao Centro e não possui
As linhas 5 e 19 terão conexão com a Linha 17 - Ouro na Estação
nenhuma ligação direta com os aeroportos em estudo. Entretanto, essa
Campo Belo, sendo que essa última corresponde àquela que fará o
linha faz conexão com a Linha 13 - Jade, que é aquela de atendimento
atendimento direto ao Aeroporto de Congonhas.
direto ao Aeroporto de Guarulhos, conforme citado anteriormente.
Já o traçado da Linha 2/15 - Verde tem a forma de um semicírculo que
Já o Expresso ABC corresponde a uma linha paralela aos trilhos da
se conecta à Linha 19 em duas estações, a Brigadeiro e a Dutra, além
Linha 10 - Turquesa da CPTM, que irá circular entre o município de
de se ligar à Linha 5, na Estação Chácara Klabin e à Linha 6, na
Mauá e a capital paulista. Seu serviço é chamado de expresso, pois a
Estação Anália Franco, sendo que todas essas estações se localizam
previsão é que o tempo de viagem seja diminuído pela metade, devido
ao norte de Congonhas e não possuem ligação direta com o mesmo.
ao menor tempo de espera dos trens e número reduzido de paradas. O
A Linha 19 - 1º trecho tem potencial para atender também ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, uma vez que sua estação final está localizada na Av. Tancredo Neves, próximo ao Centro do município de
final da linha será na Estação do Bráz, onde fará a conexão com a Linha 13 - Jade, o que permitirá o acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Guarulhos. Essa linha faz a ligação entre Guarulhos e a zona sul da
Em relação ao município de Guarulhos, destaca-se ainda a
cidade de São Paulo. Contudo, a linha não possui estação próxima ao
implantação de um sistema de VLT, que fará a ligação desse com o
aeroporto, sendo necessária a utilização de alguma integração, que
município de Santo André, passando pela capital. Apesar de chegar
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199
próximo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, a linha do VLT não
O segundo trecho da Linha 13 - Jade complementa a ligação do
permite acesso direto ao mesmo. Suas estações estarão localizadas a
município de Guarulhos e do aeroporto com a rede metroferroviária da
leste do sítio aeroportuário e exigirá a integração com outro modal de
Região Metropolitana de São Paulo. Ao ser concluído, a linha ligará o
transporte para que os usuários possam chegar ao aeroporto.
Aeroporto
Já em relação ao município de Campinas, o Corredor Noroeste é de responsabilidade da EMTU e atende à Região Metropolitana de
Internacional
de
Guarulhos
à
Estação
do
Brás,
complementando o trecho que ia anteriormente até a Estação Engenheiro Goulart.
Campinas. Trata-se de um corredor exclusivo para ônibus que
Esse novo trecho aumentará a capilaridade da linha e eliminará
promove a integração entre as cidades de Americana, Nova Odessa,
algumas transferências internas na rede, possibilitando um acesso
Sumaré, Hortolândia e Campinas.
mais rápido a toda a rede metroferroviária. Esse trecho estava previsto para entrar em operação em 2014, mas, de acordo com as análises empreendidas no Capítulo 4 ANÁLISE DAS
5.2.1. Linha 13 ‐ Jade ‐ 1º e 2º trechos Previsto no PITU 2020, a Linha 13 - Jade do Trem Metropolitano tem enorme importância não apenas devido à ligação proporcionada entre o Aeroporto Internacional de Guarulhos com a rede de transporte
ALTERNATIVAS, a probabilidade é que isso ocorra em um período posterior. Já o segundo trecho está previsto para entrar em operação em 2017. De qualquer maneira, para o Cenário de 2019, a probabilidade é que ambos os trechos já estejam em operação.
metroferroviário de São Paulo, mas, também, por possibilitar a ligação
Para este projeto já existem estudos preliminares para localização da
ferroviária entre os dois maiores municípios da Região Metropolitana
Estação de embarque e desembarque de passageiros na área do
(São Paulo e Guarulhos).
Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O primeiro trecho desta linha ligará o Aeroporto Internacional de Guarulhos à malha metroferroviária de transporte de passageiros na Região Metropolitana de São Paulo. A linha vai fazer a conexão entre a Estação Engenheiro Goulart, na zona leste, e o aeroporto, passando por uma estação que será construída no Parque Cecap.
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200
5.2.2. Linha de Metrô 17 ‐ Ouro ‐ Monotrilho ‐ 2º e 3º trechos
que
impacta
nas
condições
de
acessibilidade
ao
Aeroporto
Internacional de Guarulhos e ao Aeroporto de Congonhas. O Trecho Norte vai conectar a Rodovia Fernão Dias e Avenida Inajar
Para o Cenário de 2019, está prevista a operação do 2º e 3º trechos da
de Souza aos trechos Leste e Oeste do Rodoanel, esse último já
Linha 17 - Ouro do sistema metroferroviário da Região Metropolitana
concluído,
de São Paulo, completando todo o traçado previsto desta linha.
Mairiporã, Franco da Rocha e Caieiras.
A expansão da Linha Ouro de monotrilho compreende os seguintes
Sua principal função é retirar o fluxo de passagem rodoviário, com
trechos: (i) 2º trecho – da Estação Morumbi da Linha Esmeralda da
destaque para aquele correspondente ao tráfego de cargas, aliviando
CPTM até a Estação São Paulo (Morumbi) da Linha Amarela do Metrô;
os congestionamentos nas vias municipais estruturantes. Como os
e, (ii) 3º trecho Estação Brooklin Paulista da própria Linha Ouro até a
aeroportos são acessados por essas mesmas vias estruturantes, a
Estação Jabaquara da Linha Azul do Metrô.
melhoria do tráfego geral, obtida pela construção do Rodoanel, acaba
Esses dois novos trechos da linha permitirão a ligação direta do Aeroporto de Congonhas ao serviço de metrô, uma vez que, no
cruzando
cinco municípios:
São
Paulo,
Guarulhos,
por melhorar, consequentemente, as condições de mobilidade urbana de acesso aos aeroportos.
primeiro trecho construído, a conexão se dava apenas com o serviço de trem metropolitano.
5.2.4. Corredor Perimetral Leste (Jacu‐Pêssego) 5.2.3. Rodoanel Mário Covas ‐ Trecho Norte O Rodoanel é uma obra que não atinge as áreas influência direta dos aeroportos em estudo, contudo, considerando sua importância no que
O Corredor Perimetral Leste (Jacu-Pêssego) vai conectar os bairros da zona leste de São Paulo, interligando-os com outros corredores, ao norte, no município de Guarulhos e, ao sul, nos municípios de Mauá e Santo André.
se refere ao ordenamento do tráfego rodoviário na malha urbana da
O Programa de Corredores Metropolitanos da EMTU tem como
Região Metropolitana de São Paulo, ele foi incluído como intervenção
objetivo estruturar uma rede integrada de transporte de média
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201
capacidade, implantando corredores de ônibus complementares ao
Além disso, haverá abertura de vias nas laterais da Avenida Jornalista
sistema de alta capacidade.
Roberto Marinho para distribuição do tráfego local e a construção de
O Corredor Jacu-Pêssego, quando integrado ao Corredor Guarulhos São Paulo, vai atender ao sítio do Aeroporto Internacional e, quando
duas novas pontes estaiadas sobre o Rio Pinheiros, ligando essa via à pista sul da Avenida Marginal Pinheiros.
interligado ao Corredor ADB, poderá acessar ao sítio aeroportuário de
As intervenções de infraestrutura viária propostas vão proporcionar
Congonhas. A partir da infraestrutura dos corredores, caberá a EMTU a
mais uma opção de ligação entre Marginal Pinheiros e a Rodovia dos
criação de linhas de ônibus que utilizarão essas novas vias, para
Imigrantes, sendo que essa última faz a ligação com os municípios do
atender aos aeroportos de Congonhas e Guarulhos.
litoral paulista, como o Guarujá e Santos. Essa intervenção se localiza na Área de Influência Direta do Aeroporto de Congonhas, sendo que a Avenida Jornalista Roberta Marinho faz
5.2.5. Operação Urbana Água Espraiada
parte das vias consideradas como estruturantes para o acesso a esse
A Operação Urbana Água Espraiada corresponde a uma lei que
sítio aeroportuário.
estabelece diretrizes urbanísticas para a área de influência da atual
Dessa forma, após sua finalização, as obras da Operação Urbana irão
Avenida Jornalista Roberto Marinho, no trecho entre a Avenida das
melhorar as condições de circulação e de tráfego não só do Aeroporto
Nações Unidas e a Rodovia dos Imigrantes, na zona sul do município
de Congonhas como também de toda a zona sul do município de São
de São Paulo.
Paulo.
Dentre as intervenções previstas, incluem-se o prolongamento da Avenida Jornalista Roberto Marinho e da Avenida Lino de Moraes Leme
até
a
Rodovia
dos
Imigrantes,
numa
extensão
de
aproximadamente 4,5 Km, sendo que 2,4 Km correspondem a dois túneis subterrâneos.
5.2.6. TAV ‐ Trem de Alta Velocidade O TAV ou Trem de Alta Velocidade compreende a proposta de um serviço de transporte ferroviário de alta velocidade no principal eixo
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202
econômico do país, ligando as cidades de Campinas, São Paulo e Rio
Nesse sentido, seus estudos de demanda consideram que parte da
de Janeiro.
demanda de passageiros da ponte aérea Rio de Janeiro / São Paulo
Seu diferencial, frente aos demais projetos apresentados, diz respeito
irão migrar para esta nova modalidade de transporte.
a sua condição de projeto de transporte regional de passageiros e que
Mesmo considerando todas as questões políticas e econômicas, em
utiliza uma tecnologia inexistente no Brasil, tratando-se de um dos
escala macro relacionadas ao projeto do TAV, recomenda-se à
projetos estruturantes do Governo Federal.
INFRAERO acompanhar o desenvolvimento desse projeto e sua
Contudo, o Leilão de Concessão para construção, operação, manutenção e conservação do TAV, realizado em outubro de 2011, foi deserto, não tendo sido registrada apresentação, por parte dos proponentes, da documentação exigida pelo Edital. Na ocasião, foi
interferência na matriz de transporte interestadual. Isso se torna estratégico tanto para elaboração dos planos aeroportuários do Rio de Janeiro e de São Paulo, quanto para as projeções do número de passageiros e aeronaves nos anos seguintes à implantação do TAV.
determinada, então, a continuidade das atividades de projeto pela Superintendência Executiva da ANTT.
5.2.7. Considerações sobre o Cenário 2019 Assim, atualmente, esse novo modo de transporte ainda está na fase de montagem do equilíbrio econômico-financeiro, com o objetivo de
No Cenário de 2019, constam projetos que atendem aos três
criar condições de atrair os interessados da iniciativa privada para o
aeroportos em estudo, mas com uma ênfase maior naqueles
modelo de concessão do TAV.
localizados na Região Metropolitana de São Paulo.
A tecnologia dos trens de alta velocidade é uma alternativa adequada
A maior parte dos projetos está relacionada ao transporte público,
para trechos entre os quais a distância fica na faixa de 500 a 600 km.
como as cinco linhas do metrô, as duas linhas de trem metropolitano, o
Quando o deslocamento possui uma distancia superior, a viagem
VLT de Guarulhos, dois corredores exclusivos de transporte de média
aérea se torna mais competitiva, reduzindo a participação relativa de
capacidade por ônibus e um trem regional de alta velocidade.
mercado da ferrovia de alta velocidade.
Com exceção do Corredor Noroeste em Campinas e o TAV, todos os outros projetos citados estão localizados na Região Metropolitana de
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203
São Paulo, sendo que quatro deles afetam diretamente os aeroportos
Como o objetivo desse modo de transporte é possibilitar o
de Guarulhos e Congonhas.
deslocamento regional de passageiros, ele influencia mais na demanda
Observa-se um grande esforço no sentido de descentralizar o atendimento da rede de transporte público de passageiros e de implantar sistemas de média e alta capacidade, atendendo, inclusive, aos sítios aeroportuários em estudo. A Linha 17 – Ouro do Metrô, que atenderá diretamente o Aeroporto de Congonhas desde 2014, será finalizada no Cenário de 2019 com a construção do 2º e 3º trechos. A partir daí, essa linha fará conexão com outras cinco linhas de metrô e uma de trem metropolitano. Já o Aeroporto Internacional de Guarulhos, no Cenário de 2019, será atendido pela Linha 13 - Jade da CPTM, que terá finalizada o 1º e 2º trechos. Essa linha fará conexão com três linhas de metrô e outras quatro linhas da CPTM.
dos próprios aeroportos do que no acesso dos usuários aos mesmos. Isso significa que existe uma grande possibilidade que parte da demanda dos passageiros do transporte aéreo migre para o serviço do TAV, principalmente, no que se refere aos usuários da Ponte Aérea Rio de Janeiro / São Paulo. Por outro lado, esse modo não é atrativo aos usuários que já se decidiram pela utilização do deslocamento aéreo e que demandam serviços de acesso aos aeroportos numa escala mais local, municipal ou até mesmo metropolitana. Dessa forma, esses usuários continuarão tendo como possibilidades os demais meios de transporte. Ainda no Cenário de 2019, são encontradas melhorias na capacidade de tráfego da Região Metropolitana de São Paulo devido à manutenção das medidas de restrição de caminhões, além da
Em Campinas, o projeto do Corredor Noroeste não atende ao
ampliação da infraestrutura viária com a inauguração do Trecho Norte,
Aeroporto Internacional de Viracopos, pois seu objetivo é aumentar a
finalizando, enfim, o traçado completo do Rodoanel.
mobilidade urbana entre os municípios da Região Metropolitana de Campinas, não possuindo integração direta com o sítio aeroportuário.
Entretanto, como observado no Cenário de 2014, não se deve desconsiderar que, aliadas às medidas voltadas para alívio das
Assim, em relação à Viracopos, a única melhoria encontrada se refere
condições de tráfego, devem ser adotadas alternativas para aumentar
ao atendimento do mesmo pelo Trem de Alta Velocidade – TAV, já que
a qualidade do transporte coletivo, além de políticas de restrição de
o aeroporto receberá uma estação dentro do seu sítio aeroportuário,
estacionamentos, de maneira a inibir o aumento da utilização dos
assim como acontecerá no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
automóveis particulares, incentivados pela inicial melhoria do tráfego em geral.
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No caso específico do Aeroporto de Congonhas, a melhoria das condições de tráfego será maior do que aquela encontrada nos demais sítios aeroportuários, visto que parte do seu sistema viário estruturante será alvo de ampliações de infraestrutura, além de serem criadas novas ligações por ocasião das intervenções da Operação Urbana Água Espraiada. A espacialização dessas intervenções pode ser visualizada no mapa a seguir:
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CENÁRIO 2019
MUNICÍPIOS DE SÃO PAULO E GUARULHOS AEROPORTO DE GUARULHOS
AEROPORTO DE CONGONHAS
PROJETOS Linha 13 / 1º trecho
Expresso Tiradentes / 3º trecho
Linha 13 / 2º trecho
Linha 2 / 15
Linha 17 / 1º trecho
Linha 18
Linha 17 / 2º trecho
Linha 19/1º trecho
Rodoanel Norte
Linha 21
Rodoanel Leste
Corredor ArujáItaquaquectuba
Ferroanel Norte
Corredor AlphavilleCajamar
Ampliação TPSSBGR
Corredor Guarulhos-SP
MOP 1 SBGR
Expresso Oeste-Sul
MOP 2 SBGR
Expresso ABC
Expansão Estac. SBGR
Água Espraiada
Linha 4
VLT Guarulhos
Linha 5 / 1º trecho
VLT Alphaville
Linha 5 / 2º trecho
Corredor Itapevi-SP
Linha 5 / 3º trecho Corredor Itapevi-Cotia Linha 6 / 1º trecho Restrição de Caminhões
TAV
Corredor Leste / Jacu-Pêssego Expresso Tiradentes /1º e 2º trechos
Figura 119 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2019 / Municípios de São Paulo e Guarulhos
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MUNICÍPIO DE CAMPINAS
CENÁRIO 2019 PROJETOS
Campinas
AEROPORTO DE VIRACOPOS
Figura 120 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2019 / Município de Campinas
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5.3. Cenário Futuro – Ano 2030 A lista de projetos previstos considerada para o Cenário do Ano de
CENÁRIO 2030
2030 é:
CENÁRIO 2030
Campinas
Guarulhos Guarulhos
Além dos projetos analisados nos cenários anteriores (2014 e 2019), está prevista ainda, para o Cenário de 2030, apenas uma intervenção que têm interferência direta nos aeroportos em estudo: i) BRT de Campinas. No próximo item, o mesmo será apresentado com maior detalhamento.
Campinas
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Destacam-se, ainda, outros projetos que apesar de não estarem
alguma integração com outro modal para acesso ao mesmo, como, por
próximos aos sítios aeroportuários, atendem aos municípios de São
exemplo, o corredor metropolitano da EMTU que faz integração com a
Paulo, Guarulhos e Campinas, contribuindo para melhoria do
Estação Tancredo Neves.
transporte coletivo urbano e metropolitano como um todo.
Em seu outro extremo, a Linha 19 se integra com a Linha 7 - Ouro que
Dentre esses projetos, está a Linha de Trem São Paulo - Jundiaí -
atende ao Aeroporto de Congonhas, na Estação Campo Belo. Assim, o
Campinas, cuja viabilidade está sendo estudada pela CPTM. A
início da operação do segundo trecho da Linha 19 permitirá a ligação
proposta corresponde à extensão dos trilhos do trem de subúrbio que
do Aeroporto de Congonhas ao Aeroporto Internacional de Guarulhos,
atualmente ligam Jundiaí à São Paulo, até o município de Campinas,
através de um sistema totalmente metroviário e com a necessidade de
atendendo a outras cidades do caminho, como Valinhos, Vinhedo e
apenas um transbordo.
Louveia.
Como avaliado no Cenário de 2019, a Linha 19 não se sobrepõe à
No Cenário de 2030, entrarão em operação trechos de outras seis
Linha 13 - Jade do Trem Metropolitano, apesar de ambas atenderem
linhas de metrô: Linha 6 - Laranja (3º e 4º trechos), Linha 16, Linha 19
ao município de Guarulhos. No entanto, elas estabelecem uma
(2º trecho), Linha 20, Linha 22 e Linha 23.
determinada concorrência pelos passageiros e a implantação de uma
A Linha 6 - Laranja (3º e 4º trechos), a Linha 16, a Linha 20 e a Linha
das linhas poderá adiar ou inviabilizar a outra.
23 não tem qualquer ligação direta com aquelas linhas que irão
A Linha 22, que será implantada pelo Metrô, corresponde a um ramal
atender aos aeroportos da Região Metropolitana de São Paulo. Dessa
de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará a região do Morumbi,
forma, o impacto das mesmas sobre a acessibilidade aos aeroportos é
em São Paulo, ao Centro do município de Cotia, passando pela região
bastante reduzida.
da Granja Viana e seguindo o traçado da Rodovia Raposos Tavares.
A Linha 19 - 2º trecho complementa a potencial ligação do Aeroporto Internacional de Guarulhos com a zona sul da cidade de São Paulo, através da Estação Tancredo Neves localizada próxima ao Centro do município de Guarulhos. Entretanto, de qualquer forma, essa linha não
Essa linha se integra com a Linha 7 - Ouro na Estação São PauloMorumbi, beneficiando a acessibilidade ao Aeroporto de Congonhas, uma vez que a Linha 7 é aquela que fará a ligação direta com esse sítio aeroportuário.
possui estação próxima ao aeroporto, sendo necessária a utilização de
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Ainda serão implantados o Monotrilho M’Boi Mirim, que atende os
O objetivo final desses projetos é diminuir o número de caminhões em
bairros da Zona Sul de São Paulo, de responsabilidade da Prefeitura
circulação no sistema viário da Região Metropolitana de São Paulo,
Municipal, e a linha de trem metropolitano chamada Expresso Noroeste
aliviando o trânsito e melhorando as condições de circulação da
que vai ser mais uma opção de ligação ao município de Jundiaí, de
mancha urbana como um todo.
responsabilidade da CPTM. Contudo, nenhum desses projetos impacta diretamente sobre a acessibilidade dos aeroportos. Não se pode deixar de citar quatro outros projetos mais audaciosos e que, apesar de não haver nenhum impedimento técnico para sua realização, dependem de grandes investimentos e de uma mudança de prioridades políticas no sentido de diversificar os modais de transporte, tanto de cargas quanto de passageiro. Três deles se referem a projetos de reativação ou melhoria da infraestrutura ferroviária existente para o transporte de cargas. O objetivo é aumentar a participação do modo ferroviário para o transporte de carga. Com esse objetivo, seriam implantadas as
5.2.8. BRT de Campinas Em relação ao município de Campinas, está prevista a operação dos corredores de BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande, com integração entre os mesmos. O sistema irá operar em vias exclusivas à esquerda, com ônibus biarticulados e cobrança desembarcada. Como adaptação ao sistema de BRT, serão também reformados o Terminal Ouro Verde e o Viaduto Miguel Vicente Cury.
seguintes linhas: (i) Ferrovia Engenheiro Manoel Feio / Suzano; (ii)
Ambos os corredores fazem a conexão entre o Centro do município e
Ferrovia Rio Grande da Serra / Mooca; e, (iii) Ferrovia Rio Grande da
sua região sul, sendo que o Corredor Ouro Verde irá atender ao
Serra / Mooca.
Aeroporto Internacional de Viracopos.
O quarto projeto se refere ao Anel Hidroviário Metropolitano que pretende utilizar os rios Tietê e Pinheiros como meio de transporte de cargas. Em março de 2012, o governo estadual anunciou a construção
5.2.9. Considerações sobre o Cenário de 2030
da eclusa na Barragem da Penha, que irá acrescentar 14 km à navegação do rio Tietê.
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No Cenário de 2030, constam projetos que atendem aos três
transporte de cargas, visando à diminuição do volume de caminhões
aeroportos em estudo, mas com uma ênfase maior naqueles
na Região Metropolitana de São Paulo.
localizados na Região Metropolitana de São Paulo.
Considerando o caráter dinâmico do tráfego urbano, as medidas
Como observado no cenário anterior, a maior parte dos projetos estão
estruturais contribuem para melhoria dos níveis de serviço das vias
relacionados ao transporte público, como as seis linhas do metrô,
apenas no momento posterior a sua implantação. Para garantir
sendo uma de VLT, as duas linhas de trem metropolitano, sendo uma
continuidade dessas melhorias, é necessária a adoção de medidas
expressa, uma linha de monotrilho da Prefeitura de São Paulo, além
operacionais de gerenciamento do tráfego e regras restritivas para a
dos corredores exclusivos de transporte de média capacidade por
circulação de automóveis particulares, com objetivo de desestimular a
ônibus em Campinas.
utilização dos mesmos e incentivar os usuários a adotar as alternativas
Os projetos levantados se concentram na Região Metropolitana de São
de transporte público.
Paulo, sendo que nenhum deles afeta diretamente os aeroportos de
Entretanto, no que se refere especificamente aos aeroportos, as
Guarulhos
para
intervenções de infraestrutura viária e de tráfego afetam indiretamente
acessibilidade dos mesmos, considerando a melhoria das condições
o Aeroporto de Congonhas e Aeroporto Internacional de Guarulhos, a
de mobilidade urbana em geral. Mais uma vez, o esforço dos governos
partir da melhoria dos níveis de serviço das vias estruturantes do tecido
vem no sentido de descentralizar o atendimento da rede de transporte
urbano metropolitano.
e
Congonhas,
mas
contribuem
indiretamente
público de passageiros e de implantar sistemas de média e alta capacidade.
A espacialização dessas intervenções pode ser visualizada no mapa a seguir:
A única intervenção proposta para o Cenário de 2030 que atende diretamente os aeroportos em estudo é o BRT de Campinas, que possuirá um de seus corredores com traçado passando pelo Aeroporto Internacional de Viracopos. Em relação à infraestrutura viária e de tráfego, as intervenções propostas vem no sentido de criar infraestrutura alternativa para o
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CENÁRIO 2030
MUNICÍPIOS DE SÃO PAULO E GUARULHOS
PROJETOS Linha 13 / 1º trecho
AEROPORTO DE GUARULHOS
Linha 13 / 2º trecho Linha 17 / 1º trecho Linha 17 / 2º trecho Rodoanel Norte
Corredor Jacu-Pêssego Expresso Tiradentes/1º e 2º trechos Expresso Tiradentes/3º trecho Linha 2 / 15 Linha 18
Rodoanel Leste
Linha 19 / 1º trecho
Ferroanel Norte Ampliação TPSSBGR
Linha 19 / 2º trecho Linha 20
MOP 1 SBGR MOP 2 SBGR Expansão Estac. SBGR Ampliação Instalações SBSP Monot. M’Boi Mirim Linha 4 AEROPORTO DE CONGONHAS
Linha 5 / 1º trecho Linha 5 / 2º trecho Linha 5 / 3º trecho Linha 6 / 1º e 2º trec Linha 6 / 3º e 4º trec Anel Hidroviário Metropolitano Ferrovia Manoel Feio/ Suzano Ferrovia Rio G. da Serra / Mooca Ferrovia Mooca / Jundiaí Restrição Caminhões
Linha 21 Linha 16 Linha 22 Linha 23 Corredor ArujáItaquaquecetuba Corredor Alphaville-Cajam. Corredor Guarulhos-SP Expresso Oeste-Sul Expresso ABC Expresso Noroeste Água Espraiada VLT Guarulhos VLT Alphaville Corredor Itapevi-SP Corredor Itapevi-Cotia TAV
Figura 121 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2030 / Municípios de São Paulo e Guarulhos
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MUNICÍPIO DE CAMPINAS
CENÁRIO 2030 PROJETOS
Campinas Campinas
AEROPORTO DE VIRACOPOS
Figura 122 – Projetos Previstos com Probabilidade “Muito Alta” de Implantação no Cenário Futuro - Ano 2030 / Município de Campinas
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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projetos, verifica-se uma tendência de descentralização do sistema
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
viário estruturante e da rede de transporte público. A maior parte das intervenções está relacionada aos projetos de transporte público de média e alta capacidade, como linhas de trem, metrô, VLT e corredores exclusivos de média capacidade para ônibus,
No Cenário de 2014, que tem por contexto a Copa do Mundo de Futebol, constam projetos que atendem apenas aos Aeroportos de Congonhas e Guarulhos, ambos localizados na Região Metropolitana
além da implantação do Trem de Alta Velocidade - TAV. Contudo, não se pode deixar de citar a finalização de uma das mais importantes obras rodoviárias do estado de São Paulo: o Rodoanel Mário Covas.
de São Paulo. Foram encontrados poucos projetos em quantidade,
Para o Cenário de 2019, destacam-se ainda a Linha 17 - Ouro do
mas que atendem a diversos aspectos da mobilidade urbana, seja de
Metrô, a Linha 13 - Jade da CPTM e a Operação Urbana Água
transporte público, de infraestrutura viária ou de medidas operacionais
Espraiada. No primeiro caso, serão finalizados o 2º e 3º trechos,
de tráfego.
ligando várias linhas da rede metroferroviária da RMSP diretamente ao
O projeto que se destaca é a Linha 17 - Ouro do Metrô que terá seu 1º trecho inaugurado em 2014 e que possuirá uma estação no próprio Aeroporto de Congonhas. Com exceção dessa intervenção, não se observa uma melhoria significativa das condições de acessibilidade aos sítios aeroportuários, uma vez que os projetos previstos não os atendem diretamente. No Cenário de 2019, há projetos que impactam em todos os municípios nos quais se localizam os aeroportos em estudo, mas continua-se observando uma ênfase naqueles localizados na Região Metropolitana de São Paulo - RMSP. Em relação ao traçado desses
Aeroporto de Congonhas. O mesmo acontece com a Linha 13, que será construída em dois trechos previstos para iniciar a operação em datas diferentes, e que será completamente finalizada em 2017, ligando o Aeroporto Internacional de Guarulhos a diversas opções de linhas da rede metroferroviária. Já a Operação Urbana Água Espraiada vai impactar diretamente sobre o Aeroporto de Congonhas, melhorando a infraestrutura do sistema viário estruturante desse sítio aeroportuário, através, dentre outras intervenções, da construção do prolongamento da Avenida Jornalista Roberto Marinho e da Avenida Lino de Moraes Leme até a Rodovia dos Imigrantes. Isso irá melhorar as condições de circulação e de
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tráfego não só do Aeroporto de Congonhas como também de toda a
No que se refere aos projetos estruturadores do sistema de transporte
zona sul do município de São Paulo.
coletivo
Outro projeto que merece atenção é o Trem de Alta Velocidade – TAV que terá uma estação no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Guarulhos, e outra no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. O objetivo desse modo de transporte é possibilitar o deslocamento regional
de passageiros,
urbano,
verifica-se
que
eles
atendem
às
diretrizes
especificadas pelos Planos Diretores dos municípios de São Paulo, Guarulhos e Campinas. De maneira geral, os planos buscam a priorização dos modos coletivos de transporte, através, principalmente, da integração intermodal e da prioridade operacional.
influenciando mais na
O mesmo fato pode ser identificado nas diretrizes que se referem ao
demanda dos próprios aeroportos, principalmente no que se refere à
sistema viário dos municípios, uma vez que os planos propõem a
Ponte Aérea Rio de Janeiro / São Paulo, do que no acesso dos
integração de toda a malha urbana, através da integração e
usuários aos aeroportos. Por outro lado, esse modo não é atrativo aos
descentralização da infraestrutura viária. Além disso, podem-se
usuários que já se decidiram pela utilização do deslocamento aéreo e
destacar diretrizes no sentido de priorizar investimentos nas vias que
que demandam apenas serviços de acesso aos aeroportos.
concentram a circulação do transporte coletivo, tanto em São Paulo
No Cenário de 2030, a tendência de concentração de investimentos
como em Guarulhos.
públicos para melhoria da mobilidade urbana na RMSP é evidenciada.
No caso de Campinas, o plano apresenta diretrizes específicas para a
Entretanto, nenhum dos projetos levantados afeta diretamente os
região do Aeroporto de Viracopos, visando implantar infraestrutura
aeroportos de Congonhas e Guarulhos, mas contribuem indiretamente
viária e de transportes de forma a atender aos projetos de caráter
para a acessibilidade dos mesmos, considerando a melhoria das
metropolitano e regional de ampliação das instalações aeroportuárias.
condições de mobilidade urbana em geral.
Esse fato demonstra um grande compromisso dos poderes públicos
O único projeto que atende ao município de Campinas corresponde à
municipais em cumprir os preceitos estabelecidos nos Planos
proposta de construção de dois corredores exclusivos de média
Diretores, pelo menos até o presente momento. Contudo, como
capacidade para ônibus, também conhecidos como BRTs (Bus Rapid
ocorrido para o contexto do Rio de Janeiro, há de se destacar que a
Transit). A previsão é de que um desses corredores passe dentro do
velocidade com que as obras estão sendo executadas e o volume de
Aeroporto Internacional de Viracopos, beneficiando seus usuários.
recursos financeiros disponibilizados pelas diferentes instâncias de governo para desenvolvimento dos projetos de mobilidade urbana
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estão também relacionados aos grandes eventos internacionais que o Brasil receberá nos próximos anos, principalmente, a Copa do Mundo de Futebol 2014. No entanto, para o contexto de São Paulo, a importância desses eventos é menos preponderante do que aquela encontrada para o caso carioca. Mesmo assim, após a realização dos eventos internacionais, o poder público poderá ter dificuldades no desenvolvimento e implementação de novos projetos, devido tanto à escassez de recursos como às menores pressões políticas para efetivação dos mesmos, dificultando o cumprimento das demais diretrizes dos Planos Diretores Municipais. Assim, a garantia de implantação dos projetos para os cenários futuros nos horizontes de 2019 e 2030 é bastante incerta, não sendo indicado tomar como parâmetro o contexto que vem sendo observado atualmente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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INFRAERO AEROPORTOS. Projeções de Demanda por Transporte Aéreo: Aeroporto Internacional de Viracopos / Campinas – Campinas. 2011.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIPE. Caracterização e dimensionamento da matriz origem-destino do transporte aéreo no Brasil. Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. São Paulo, 2010. INFRAERO AEROPORTOS. Anuário Estatístico Operacional 2011. 2012. 178 p. Disponível em: <http://www.infraero.gov.br/images/stories/ Estatistica/anuario/ anuario_2011_2.pdf>. Acesso em: 06 Jun. 20112. INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto de São Paulo / Congonhas. Disponível: <http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/sao-paulo/ aeroporto-de-sao-paulo--congonhas.html >. Acesso em: 06 jun. 2012. INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos. Disponível: < http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos /sao-paulo/aeroporto-internacional-de-sao-paulo.html>. Acesso em: 06 jun. 2012.
INFRAERO AEROPORTOS; FIGUEIREDO FERRAZ CONSULTORIA E ENGENHARIA DE PROJETO LTDA. Plano de Desenvolvimento do Aeroporto de Congonhas / São Paulo-SP: Volume I. 2004. 238 p. INFRAERO AEROPORTOS; ENGEVIX. Plano de Desenvolvimento do Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos - Gov. André Franco Montoro / Guarulhos-SP: Volume I. 2004. 238 p. INFRAERO AEROPORTOS; ENGEVIX. Plano de Desenvolvimento do Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos - Gov. André Franco Montoro / Guarulhos-SP: Volume II. 2003. 31 p. INFRAERO AEROPORTOS; ENGEVIX. Plano de Desenvolvimento do Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos - Gov. André Franco Montoro / Guarulhos-SP: Volume III. 2003. INFRAERO AEROPORTOS; ENGEVIX. Plano de Desenvolvimento do Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos - Gov. André Franco Montoro / Guarulhos-SP: Volume Síntese. 2004. 158 p. INFRAERO AEROPORTOS; PLANWAY Engenharia Arquitetura Consultoria. Plano Diretor Aeroportuário do Aeroporto Internacional de Viracopos / Campinas-SP: Relatório. 2008. 205 p.
INFRAERO AEROPORTOS. Aeroporto Internacional de Viracopos / Campinas. Disponível: < http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/ sao-paulo/aeroporto-internacional-de-viracopos.html>. Acesso em: 06 jun. 2012. INFRAERO AEROPORTOS. Projeções de Demanda por Transporte Aéreo: Aeroporto de São Paulo / Congonhas – São Paulo. 2011. INFRAERO AEROPORTOS. Projeções de Demanda por Transporte Aéreo: Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos – Governador André Franco Montoro – São Paulo. 2011.
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APÊNDICES
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APÊNDICES
A. Caracterização Preliminar do Projeto B. Situação dos Projetos nos Cenários Futuros C. Fonte das Informações relacionadas aos Projetos Futuros
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