Ivo Ferreira termina gravações de “Hotel Império” jtm.com.mo/local/ivo-ferreira-termina-gravacoes-de-hotel-imperio 21 de março de 2017
O realizador Ivo Ferreira e a sua equipa de filmagens terminaram esta madrugada as gravações de “Hotel Império”, película que terá o território como imagem de fundo e reuniu um elenco multicultural com cerca de 40 pessoas Desde 27 de Fevereiro até esta madrugada, Macau serviu de cenário à rodagem do mais recente filme do realizador Ivo Ferreira. “Hotel Império” funde as riquezas culturais próprias de Macau, através de uma narrativa cuja erosão entre passado e presente acaba por ser harmoniosa. As gravações passaram pela Rua e Travessa da Felicidade, bem como pela residência oficial do Cônsul Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, o antigo Hotel Bela Vista. Ao longo de seis semanas, a equipa com cerca de 40 elementos gravou pela RAEM, terminando no Porto Interior, segundo noticiou ontem o Canal Macau. Segundo explicou anteriormente Ivo Ferreira, “o filme prende-se com a destruição e a erosão e de que forma isso poderá unir vizinhos que normalmente não se falavam”, podendo ser “um bocadinho romântico”. Tal como o nome do filme sugere, o espaço físico central em todo o enredo envolve um hotel e também num casino flutuante que será o local de trabalho de Maria, uma portuguesa nascida em Macau, personagem principal da história e interpretada por Margarida Vila-Nova. No casino flutuante, Maria canta fado e outras mulheres fazem espectáculos sensuais. Nesse lugar, onde tudo acontece, a personagem de Margarida 1/2
Vila-Nova conhece Chu, papel interpretado pelo actor taiwanês e britânico, Rhydian Vaughan, um dos membros do elenco que apresenta características multiculturais, pois incluiu actores locais, de Hong Kong, Portugal e outros locais. Quanto ao hotel propriamente dito, o realizador português explicou que a particularidade assenta no facto de se transformar num local habitado pelos clientes de outros tempos. Simultaneamente, tem um peso simbólico porque o hotel vai ter de ser destruído para ser mais moderno. Em Dezembro, Ivo Ferreira avançou que o projecto que começou com 1,5 milhões de financiamento do Instituto Cultural contava com apoios na ordem dos nove milhões. A estrutura financeira do projecto incluiu várias empresas – alemã, libanesa, entre outras e a prevê-se que a longa-metragem fique pronta até ao final do corrente ano.
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