Produtora "O Som e a Fúria" coloca filmes em exibição em 'streaming' rr.sapo.pt/2021/01/19/vida/produtora-o-som-e-a-furia-coloca-filmes-em-exibicao-em-streaming/noticia/223158 19 de janeiro de 2021
19 jan, 2021 - 17:32 • Lusa
Com as salas de cinema encerradas, por causa das medidas de contenção da covid-19, a produtora anuncia a criação de um serviço de 'streaming' na plataforma Vimeo.
Tabu, filme realizado por Miguel Gomes, vai estar disponível online. Foto: DR
A produtora O Som e a Fúria vai disponibilizar online, a partir de quinta-feira, alguns dos filmes já produzidos e exibidos em festivais, de nomes como Miguel Gomes, João Nicolau e Lucrecia Martel. Com as salas de cinema encerradas, por causa das medidas de contenção da covid-19, a produtora anuncia a criação de um serviço de 'streaming' na plataforma Vimeo, de aluguer pago de filmes já produzidos - um por semana - recuperando "a tradição das estreias" às quintas-feiras. O primeiro filme a ser disponibilizado, esta quinta-feira, é "Tabu", longa-metragem de Miguel Gomes, premiada no festival de cinema de Berlim, em 2012, e que conquistou outros prémios, tanto da crítica como em contexto de outros festivais. A 28 de janeiro, estará 'online' o documentário "Volta à terra" (2014), de João Pedro Plácido.
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Esta iniciativa de O Som e a Fúria estender-se-á até ao final de maio, contando com outros filmes como o tríptico "As mil e uma noites" (2015), de Miguel Gomes, "Cartas da guerra" (2016), de Ivo M. Ferreira, "Technoboss", de João Nicolau, "Ruínas", de Manuel Mozos, e "El dorado XXI" (2016), de Salomé Lamas. Foram ainda escolhidos "Zama" (2017), da realizadora argentina Lucrecia Martel, e "9 dedos" (2017), do realizador francês F. J. Ossang. O acesso semanal a cada um dos filmes será divulgado nas redes sociais da produtora. As salas de cinema encerraram na sexta-feira passada, dia 15, no âmbito do segundo confinamento geral decretado para conter a propagação da pandemia da covid-19. Em 2020, as salas de cinema também estiveram encerradas durante mais de dois meses e reabriram de forma gradual em junho, mas a assistência fixou-se em níveis muito baixos, fazendo com que se registassem perdas de mais de 75% tanto em número de espectadores como em receitas de bilheteira, comparando com 2019.
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