Filme 'Oso' rodado no concelho [PT]

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25 Março 2020

A curta-metragem de ficção "Oso" acaba de ser filmada no concelho de Montalegre. A ideia do projeto surge após a notícia da "visita" de um urso pardo a Portugal, em maio de 2019. Realizado por Bruno Lourenço e com produção da empresa "O Som e a Fúria", o trabalho - através da personagem principal, António, representado pelo ator António Mortágua - tenta "resgatar" memórias do tempo onde o urso tinha presença constante em Portugal, criando pistas que nos levam a acreditar que este "novo urso" veio 1/4


para ficar. O vice-presidente da Câmara de Montalegre, David Teixeira, marcou presença num dos locais onde decorreram as filmagens. SINOPSE «No seguimento das notícias que indicam o avistamento de um urso-pardo no Norte de Portugal, um homem dirige-se aos locais onde aquele foi avistado. O que o move é percebermos, ao longo do filme, um fascínio por ursídeos e o desejo sincero que o urso-pardo volte ao território nacional de forma consistente e sustentada depois de mais de quatro séculos de ausência». TEM A PALAVRA Bruno Lourenço | Realizador «A majestosa imponência das montanhas do Parque Nacional Peneda-Gerês (PNPG) tutela a região e dá o tom. Tom complementado pelos carvalhos da Mata de Avelar ou da zona de Tourém, pela cascata do Ribeiro de Montesinho, por toda a zona da albufeira de Paradela e da barragem do Alto Rabagão ou por Pitões das Júnias. Toda esta diversidade, com a presença constante do Cávado e do Rabagão com os seus respetivos riachos e margens, ajuda a criar vários ambientes distintos plenos de mistério que enriquecerão esta narrativa ursídea. Mas uma das maiores motivações para filmar no concelho de Montalegre, é a mistura entre este impressivo elemento natural e o elemento humano. Com povoados estabelecidos há tempos imemoriais, impressiona-nos a harmonia existente entre as povoações, e os seus habitantes, e a natureza que as envolve. O trabalho com a terra e com a pecuária, em particular a raça barrosã, sem esquecer o fumeiro, estão presentes na visita do nosso protagonista, um personagem urbano que, estando muito distante dessa realidade, acha tudo isso fascinante e misterioso. A apicultura, atividade 2/4


milenar da região, tem um papel central no filme através das visitas que, tanto o personagem central como o próprio urso, fazem a vários apiários. Por último importa referir o caráter simbólico de filmar esta ficção em Montalegre. Foi na Mourela, nas margens do Rio Mau, que foi abatido o último urso-pardo em território nacional, com grande probabilidade, um macho errante oriundo da colónia da Galiza ou das Astúrias. O seu cadáver foi depois transportado para Montalegre, onde ficou exposto à curiosidade pública, atraindo pessoas de todos os lugares do concelho que queriam ver, com os seus próprios olhos, o imponente animal».

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