Cinema lusófono em competição em Cannes rfi.fr/pt/frança/20210708-cinema-lusófono-em-competição-em-cannes 8 de julho de 2021
Diários de Otsoga de Maureen Fazendeiro e Miguel Gomes está em competição na Quinzena dos realizadores de 2021 em Cannes. © Shellac Distribution
4 min O cinema do mundo lusófono voltou a Cannes com a retoma do seu emblemático festival. São várias as propostas, entre curtas e longas metragens, do Brasil e de Portugal, incluindo Miguel Gomes que trouxe nas bagagens uma obra saída do seu confinamento. O júri do festival fala português na pessoa de Kléber Mendonça Filho, realizador brasileiro habituado às andanças deste certame onde, ainda em 2019, recebia aqui o Prémio do júri para Bacurau. Em competição constam curtas metragens de Portugal, e mesmo duas do Brasil. Destaque para “Noite turva” do jovem luso Diogo Salgado que venceu o famoso festival de Vila do Conde com uma enigmática história de um crepúsculo sem palavras. Na Quinzena dos realizadores, mostra paralela, constam duas longas metragens lusófonas: uma brasileira de terror “A medusa” de Anita Rocha da Silveira. E a portuguesa "Diários de Otsoga" (Agosto lido ao contrário) de Maureen Fazendeiro e de Miguel Gomes filmado durante o confinamento. Miguel Gomes que em 2015 com “As mil e uma noites” dera muito nas vistas aqui em Cannes, ele que em 2012 tinha filmado em Moçambique o seu tão estético “Tabu”.
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