Especial HONRA AO MERITO Tributo ao ARD cd 13 Bandas tocam ARD Independencia Records
Split 7“Ep com a banda TRIOXIN 245 Muerte Negra Records
ARD cd “Causas Para Alarme” relançamento em cd deste clássico LP de 1989. GBG DISCOS
Ataque as hordas do poder FACE DO CHAOS Split 4 way cd Compilation BESTHOVEN, ARD, KAOS KLITORIANO e TERROR REVOLUCIONARIO
Split 7“Ep com a banda Americana VIOLATION Final Atempt Records
valorize o que é produzido pelos bandas de Brasília.Compre nossos produtos, pague pra entrar em shows. Faça sua parte agora e não reclame depois. OsubversivO zine dá suporte as bandas: ARD, BESTHOVEN, TERROR REVOLUCIONÁRIO, KAOS KLITORIANO Coletanea japonesa com material do BESTHOVEN - HEAR BOMBS, SEE BLOOD, FEEL WAR 1995-1999 DISCOGRAPHY
O 1°LP de HC de Brasilia
Leia se souber
AMARILDO ADRIANO
Edição e Diagramação Estamos ai novamente, Colaboração: demora mas sai. Este zine é FELLIPE CDC dedicado a todas satélites do DF (DEATH SLAM , TERROR R.) em especial a galera do Riacho FOFÃO DISCRUST fundo e seus festivais insanos contra (BESTHOVEN E VULTOS) SANDRO NEIVA tudo e contra todos. (CARTASYS ATENÇÃO: bandas de emo, hc melódico COMUNICAÇÃO) HM melódico não são bem vindas Não gastem seu tempo conosco. Acesse nosso site este site é atualizado uma cez por semana sempre com novidades entrevistas, resenhas, fotos, videos.
contatos: amarildodfg@yahoo.com.br (msn)
Banda Brasiliense formada no final de 2004 Segue um estilo musical ainda pouco difundido aqui no Brasil, mas muito conhecido na cena mundial, principalmente em paises como F i n l â n d i a , Inglaterra, Japão e Escandinávia, o famigerado Dbeat. Na verdade só conheço duas bandas que seguem este estilo no DF o Besthoven e agora o UTGARD TROLLS ambos do GamaPun kCitY. Apesar de s e r e m bandas do m e s m o estilo, tem diferenças gritantes entre si e
tem uma forma de tocar bem peculiares a cada uma delas. Em 2005 estréiam com Nuclear Grave o CD demo de estréia da banda com 7 musicas: Pesadelo, Sob o signo da Morte, Homens-residuos, Nuclear Grave (a única composição em inglês), Multidões subnutridas, o Sentinela do Abismo, e Forças do Chaos.Um Demo que me chamou a atenção desde a primeira musica. Tudo bem elaborado um verdadeiro chaos sonoro, passando pelo excelente vocal de Valéria e pelas composições da banda. O cd foi gerado no velho estilo Faça você mesmo, cd silkado, tudo muito bem feito. O que possibilitou a banda mostrar seu som ao vivo em varias partes do DF e de outros estados. Em Agosto de 2006 o UT entrou em estúdio e gravou material novo para lançamento neste primeiro semestre de 2007 de um full length e um compacto junto com a banda paulista Luta Armada, e assim Brasília acaba de ganhar mais uma legitima banda punk aos moldes das tradicionais bandas do estilo principalmente bandas da velha escola. Formada por: Valéria (Vocal - Nuclear Attack Noisy Vochäos), Möaa (Guitarra - War Guitars), Scream (Baixo - Bass Disruptor), Juliano (Bateria - Infernal Drum d-beater) Endereço: Caixa Postal 8141 - CEP: 72401970 - Gama/DF E-mail: utgardtrolls@hotmail.com www.myspace.com/utgardtrolls
Em suas mãos agora a historia da mais brutal e crua banda Sueca de toda a historia, e também a mais cultuada e amada: The sthitlichkers (os lambedores de merda).A shittlickers iniciou sua destruição musical em 1981 em Gutenborgh inicialmente com dois vocais, um homem (Lasse) e uma mina (Anna), coisa supernormal hoje, mas que na época algo incrivelmente inédito! Neste mesmo ano não chegaram a gravar nada, mas abriram um show para o Exploited em Gutenborgh. No decorrer do ano Anna deixa a banda e eles seguem o ano de 82 gravando 3 pequenas demos tapes num total de apenas 8 musicas, sendo que 4 delas “Warsystem, Armed Revolution, the leader (of the fuckin assoles) e Sprackta snutskallar compõe o 1° e único EP que é um dos mais raros do mundo e teve três edições diferentes, ambas foi editada pela Maling Massacre Records (suécia). A 1ª edição trás o nome da Banda original em sueco “SKITSLIKERS' A capa preta com soldados cortando a barriga de um prisioneiro, na lateral a sigla de gotenborg “GBG” e o ano 1982 esta é definitivamente a edição mais rara e a tiragem foi de apenas 500 copias. A 2ª edição já com o nome em inglês: THE SHITLICKERS e o nome “Cracked cop skulls” (sprackta snutskallar ou cabeças de tiras quebradas).. uma 3ª edição “export” para a Inglaterra e Finlândia traz essa mesma capa na cor branca. O shitlickers trazia em sua formação: Lasse (voz), Bob (bateria), Jimmy (guitarra) e Tomas freke jonhson (baixo) (que em 83 assumiria o vocal da magnífica Anti Cimex!!! Mas isso é outra historia). A sonoridade deles era reta, as vezes a bateria nem fazia viradas! Só a pancada Dbeat retona comento solta e os pratos chiando como uma tempestade caótica, aliados a uma distorção chiadona e as vezes indefinível com um baixo forte e marcante daqueles que temos a impressão que o cara ta socando as cordas ao invés de toca-las.. guiados por um vocal deasesperado que expressa uma angustia sem fim, como os gritos de alguém caindo num precipício obscuro e sem fim... o shitlickres fez
laboratório nos primórdios do Discharge e foi mais alem, pois seu som de dois acordes era muito mais caótico e suas letras as vezes se duas as vezes uma só linha expressavam o desespero da guerra de forma direta, cruel e teatral também de certa forma... como por exemplo a musica the nigth of holocaust ou a noite do holocausto bem esse é o titulo da musica e também é toda a letra, onde o refrão apenas repete se angustiosamente “ A nooooiteeeeeeee”... insano e magnífico. Durante anos e mais anos apenas as 4 musicas do 1° ep eram conhecidas dos fãs e admiradores deles...então no meio dos anos 90 por volta de 96 se não me engano, o selo sueco Distortion Records presenteou o mundo apresentando ao mundo as 4 musicas inéditas do Shitlickers : “silence, Desperate scream from the heat, The nigth of holocaust, e no system works” uma espécie de ep secreto de 1982, a Distortion lançou oficialmente os 8 sons, ultilizando a capa original (dos soldados cortando a barriga do prisioneiro) com o nome em inglês e 1982 embaixo reproduzindo todas as 8 pequenas letras e 2 das somente até então 3 fotos conhecidas deles. A shitlickers é a banda mais obscura e misteriosa do universo, encerraram suas atividades em 82, gravaram apenas 8 músicas e se apresentaram apenas 4 vezes na vida! E se tornaram a maior lenda do Dbeat mundial. Existe ainda uma outra edição do primeiro LP deles, que saiu como um spliter com o ANTI-CIMEX, de um lado os 4 sons do LICKERS; de outro o primeiro LP do CIMEX “ANARKIST ATTACK”, ainda sem o Jonson no vocal e cantado ainda em sueco...isso é bem normal e legal lá fora; os selos relançam materiais antigos contra os altos preços dos discos “raros” que os colecionadores acabam pagando... Bem, se tiveres oportunidade, então não deixe de ouvir e conhecer o desgraçante trabalho furioso desta lenda sueca!!! No mais é: “ no system works. Oh yeah. No system works.”
O que o Embalmed Solus tem em comum com bandas como Obtuary, Autopsy, Sarcófago, Vulcano, Darkthrone, Morbid Angel? Digo sem pestanejar são bandas que ao longo dos anos mantiveram suas carreiras com muita dignidade. Basta colocar o som pra rolar que logo se identifica qualquer uma acima. E o que deferência o Embalmed souls das bandas acima citadas é que embora o Embamed tenha construído sua carreira durantes todos estes anos eles não têm cds lançados por grandes gravadoras, você não vai encontrar um wesite oficial nem algum cd ou demo tape deles em qualquer lugar é mais fácil achar em um catálogo de tape traders do que em lojas especializadas tão pouco saberá quando será o próximo show pois raras são as apresentações ao vivo. Não possuem preocupações mercadológicas ou adaptação a tendência do momento. Pra mim esta banda Brasiliense é uma das melhores bandas de Death Metal em atividade hoje no Brasil, nascida em 1990 trilha um caminho cuidadosamente construído por seus integrantes: Nildo (vocals), Paulo (Drums), Lerin S.O.D. (Bass), David (Guitar), André (Guitar) no final do ano de 2005 gravaram o cd-demo intitulado “The Temple Of Bizzare cult” contendo 5 musicas Dawn of Agony, Battle Against Celestial Slaves, Forget The
Commandments, Under The Sign Of Ressurrection e Revelations in The Darkness o que tenho em mãos é um cdr, que também foi lançado uma versão em Demo Tape. Este Cd marca a entrada do Baixista Lerin ocupando a vaga de Nildo que agora se dedica apenas ao vocal e por falar nisso o vocal de Nildo é um diferencial neste demo o cara possui um dos vocais mais demoníacos de todo Death Metal brasileiro. The Temple Of Bizzare cult é Um pequeno clássico do Metal nacional, seria uma injustiça da minha parte citar aqui alguma comparação com essa ou outra banda, porque o Embalmed souls tem um estilo próprio de tocar seu poderoso Death Metal. Originalidade que esta escassa hoje em dia; Capa colorida muito bem cuidada esta produção do cdr o único problema deste cd demo é que não vem com nenhuma informação sobre o mesmo, sem encarte com letras sem endereço de contato veio cru como o som deles. Se você caro leitor se interessou em conhecer o som destruidor desta banda sinto muito em dizer, mas não posso nem tenho como indicar aonde possa se conseguir. Demografia: The lament Of Souls Demo, 1991, Journey Through Bizarre Demo, 1997, Become Vengeance, Become Wrath Demo, 1999, Bizarre Live Tape Demo, 2003, The Temple of Bizarre Cult Demo, 2005
Por Sandro Neiva O ano de 2006 tem significado especial no calendário do rock brasiliense. Há exatamente duas décadas, a cidade abriu suas portas para receber o rock agressivo, produzido em outras paragens do país e do mundo. O Ratos de Porão, vindo de São Paulo, fizera uma memorável apresentação no extinto Gran Circo Lar, na qual João Gordo foi hostilizado pelos punk´s locais, que oacusavam de "traidor do movimento", culpando-o pela transformação do som da banda de hardcore para metal. Os Inocentes, outra banda paulistana da primeira safra do punk nacional também se apresentaram em Brasília no ano de 1986. O show aconteceu ao lado do Park Shopping, num espaço chamado Circo Show. Na época, Clemente (atual Plebe Rude) ainda não era conhecido nacionalmente. Em dezembro daquele ano, os headbangers da cidade ainda puderam conferir o metal estrangeiro de Venon e Exciter. Liderado pelo alucinado Chronos, o Venon ainda é reverenciado no meio como um dos precursores do black metal. Aliás, a banda possui um álbum homônimo, gravado no mesmo ano. O show de abertura foi feito pela banda Vodu, liderada por André Cagni, jornalista e proprietário da revista Dynamite. Mas aquele ano de 1986 também fora muito promissor e de muito trabalho para as bandas underground da cidade. Foi nessa temporada o lançamento do primeiro registro em disco de uma banda punk/hardcore da região Centro-Oeste, afastada do famigerado meio musical mainstream do eixo Rio/São Paulo. Aliás, duas bandas . Trata-se do Split LP ATAQUE ÀS HORDAS DO PODER, com Sthulzpf Von N (atual ARD) e BSB-H. Esse álbum, hoje disputado a tapas por aficcionados contumazes, é um clássico absoluto. Com apenas três meses de formação, o BSB-H surgiu como uma dissidência do Detrito Federal e contava os poderosos vocais de Alex Podrão, numa pegada mais punk rock.. O SThp. Von, supositório Nuclear, em alemão, surpreendia com canções como "Der wer to zen"
executada em alemão e que já paga o disco. "Eixão da Morte" tratava das mortes por atropelamento no Eixão, problema que persiste até os dias de hoje. Devido à difícil pronúncia do nome da banda, mais tarde resolveram trocar o nome para ARD. Qualquer moleque que queira entender as origens da música punk/hardcore de Brasília tem a obrigação de conhecer essa preciosidade. O álbum foi gravado nos estúdios Vice-Versa e lançado pela Devil Discos, de São Paulo. Na capa, a Esplanada dos Ministérios cercada por aviões invasores, prenunciando em quae duas décadas a tragédia norte-americana do 11 de setembro. Reza uma lenda punk que Bin Laden teria tirado a idéia do ataque ao World Trade Center após ganhar uma cópia do disco. No encarte, todas as letras, várias fotos antológicas e a primeira tentativa de união entre punk´s e skins. A sonoridade absolutamente caótica era a prova de que enquanto outras bandas da cidade - como Legião Urbana e Capital Inicial – trilhavam por caminhos mais pop, o underground estava mais furioso e ativo do que nunca. Enquanto Renato Russo curtia "meninos e meninas", os pioneiros desbravadores Gilmar, Podrão, Bosco etc. estavam anos luz à frente de seu próprio tempo, "acreditando no caos como forma de protesto". It´s punk, man.
Em seguida uma entrevista pelo msn com Pedro, uma c o n v e r s a descompromissada por isso resolvi p r e s e r v a r a linguagem do msn c o m s u a s abreviações e erros. Este bate papo foi antes do lançamento do CD Chemical Assault. SENDO VCS TÃUM N O V O S , P Q ESCOLHERAM O T H R AS H M E TA L COMO ESTILO DE MUSICA, JÁ Q A MAIORIA DAS B A N D A S Q INFLUENCIAM A BANDA SÃO BEM MAIS VELHA Q VCS.Pois é, a gente venera um estilo de música e de vida de uma época em que nem éramos nascidos! Na verdade isso não tem muita explicação, pq a gente não "escolheu" curtir Thrash. Foi o Thrash Metal que nos fez Headbangers e nós sempre tivemos verdadeira repulsa a toda aquela geração new metal, infelizmente a nossa geração. Então, uma coisa levou a outra. Muita gente estranhou no começo, um bando de pivete fazendo som old school. Acho que não levavam muita fé na gente. Hoje a pouca idade virou nosso trunfo e acredito que a maioria das pessoas viu que a gente faz Thrash Metal anos 80 porque é o que a gente realmente ama e vive! AmarildO diz:SE ALGUMA DIFERENÇA DE PUBLICO NO PLANO PARA AS SATELITES ? Po, difícil responder essa pergunta. Eu preferia que o público de Brasília fosse um só, como muitas vezes é. Vários bangers/HC's acompanham a banda em diferentes pontos da cidade que já tocamos. Mas no geral, a cena das satélites ainda é muito diferente da cena do Plano. E as gigs nas satélites sempre foram melhores! O público é mais animado e mais fiel. Ia ser bacana se mais pessoas do Plano Piloto descessem para os shows na Satélite, mas isso não acontece com uma boa frequência. De qualquer maneira, eu vejo com muitos bons olhos a cena do DF, principalmente a cena Thrasher! Cada dia eu vejo pessoas
novas nos shows, pessoas produzindo pela cena, f a z e n d o z i n e s , comprando material... PEDRO NUNCA FUI FÃ DE THRASH METAL MAS O SOM DE VCS É MUITO B O M , T I V E OPORTUNIDADES DE VÊ LOS RECENTEMENTE E ACHEI MUITO BOM VCS CONSERVAM A ESSêNCIA DO THRASH OITENTISTA VCS USAM O MESMO V I S U A L D O S HEADBANGERS DAQUELA ÉPOCA MESMO VC NAUM TEREM VIVIDO AQUELA EPÓCA Opa, muito obrigado Amarildo! A idéia é essa mesma, voltar aquele velho espírito. Pode parecer um tanto retrógado mas não é bem assim. O visual e o som estão ligados a nossa idéia de volta à uma época em que não existiam tanto comércio e grana na cena. Uma época em que as pessoas faziam som por paixão. Quando o jabá e as modinahs ainda não estavam instituídas no underground. Não é retorno Não é retorno aos anos 80, nós não vivemos os anos 80, estamos em 2005! Até porque aquela não era uma época perfeita, existiam vários problemas e acontecia muita merda! Mas o que queremos que volte é aquele velho espíritoI VC GOSTARIA DE DEIXAR ALGUMA MSG A MAIS? Po, num posso terminar sem antes agradecer o espaço! Muito obrigado aí Amarildo, e obrigado pela iniciativa do zine! Essa união que estamos conquistando aqui em Brasília entre Thrashers e Hardcores é inédita no Brasil dos dias de hoje e tem trazido excelentes feitos pra nossa cena! Obrigado também a todo mundo que curte o Violator, todas as pessoas que ainda acreditam no underground! Não deveria deveria existir barreiras entre bandas e públicos somos todos iguais no circle pit! (risos) Valeu! United Forces, United For Thrash!!! (po, valeu mesmo pela oportunidade Amarildo!) Contatos: Www.violatorthrash.com
Osub – Ae Túlio, saudações. No release da banda esta escrito: “PxPxCx é um projeto paralelo com alguns dos estelionatários do Violator, DxFxCx, Terror Revolucionário, Innocent Kids (...)..” Sendo o PPC um projeto paralelo como surgiu a idéia de montar a banda? (escolha do nome da banda, dos membros, da sonoridade..etc) Cara, pra dizer a verdade não fui eu quem formou a banda, foi uma idéia do Pedro e Juan do Violator juntamente com o Barbosa do Innoccent Kids/Terror Revolucionário. Inclusive eu fui o ultimo a entrar na banda quando já estava tudo pronto e só entrei porque não arrumaram nenhum outro baixista hehehe Eles queriam fazer um som mais crossover, como as bandas antigas bandas dos anos 80, só que com a rapidez das bandas atuais. Ai tiveram a idéia do Possuído Pelo Cão, que era o nome de uma banda fictícia que o Pedro fez num trabalho de escola e também o nome de uma musica do DFC hehehe. Osub – Foi lançado recentemente o mini cd “Semen Churches” que é uma promo do próximo lançamento, o LP "Possessed To Circle Pit", o que chama a atenção além da música é a capa que esta gerando uma polemica grande no cyber-espaço. Já li textos, um gigantesco manifesto, discussões acaloradas acusando o Possuído pelo Cão de plagiar o Possessed. Como foi a idéia de concepção da capa? Sei que o recente CD do DFC também faz alusão ao LP black Metal do Venom e ninguém que eu saiba fez barulho. A capa é a capa do Possessed só que escrito Possuído Pelo Cão com o mesmo logo, igual já vimos milhões de bandas fazerem no mundo todo para citar algum disco ou banda clássica (vide S.O.D., Toxic Holocaust, Exit 13, Dischange, Ratos de Porão, N.Y.A.B. entre muitas outras). Plágio que eu saiba é copiar alguma coisa e falar que é criação própria, o que não foi o caso. O promo se chama Semem Churches que é a letra de uma musica que fala sobre escândalos de padres pedófilos molestando crianças nas Igrejas Católicas. Respeito o direito de quem não gostou da capa ou não gosta da banda pra fazer seu manifesto. Embora eu pessoalmente não entenda o porquê, pois se tivéssemos pintado a capa do Possessed de rosa e feito alguma letra engraçadinha ridicularizando a banda, até entenderia...Mas pouco me importa também. “Porquês” não vêm ao caso, afinal gosto não se
discute. Só consigo mesmo rir muito dessa situação toda e agradecer pela divulgação e pelos muitos promos vendidos em função desse marketing involuntário. A capa do DFC não tem nada a ver com a do Venom, é só uma cabeça de bode como milhões de outras. Osub – Pra mim essa foi à primeira vez que vi uma confusão apenas pela net. No entanto não vi nenhum texto assinado por algum membro do PPC a respeito deste assunto. Com toda essa mídia em cima do promo o que pode esperar do LP (que esta pra sair) "Possessed To Circle Pit"? Não falamos nada porque não conseguíamos parar de rir hahaha. Tô zuando, na verdade é porque não temos nada a falar sobre esse assunto mesmo. Fizemos um promo, alguém não gostou e fez seu manifesto. Pronto. Sobre o LP, o disco já está pronto, faltando somente a finalização da parte gráfica. São 14 sons na mesma linha do promo e vai sair pelo selo RAW Records.A capa será uma versão da capa de algum disco do Stryper ou alguma banda de White Metal pra gente conquistar a simpatia dos rockeiros evangélicos também hahaha Tô zuando, a capa ainda está sendo desenhada e vai ser no melhor estilo thrashcore crossover de sempre. Osub – Gostaria de agradecer sua atenção e longa vida ao PPC e as bandas de seus integrantes. Fique a vontade com suas considerações finais. Só nos resta agradecer a você Amarildo, por essa oportunidade (pedindo mais uma vez desculpa pelo atraso na resposta hehehe). Agradecer também a todos que têm apoiado o Possuído Pelo Cão nos shows e nos escrevendo ou de qualquer outra forma. A porradaria continua com o LP que vem por ai. A marcha do Cão não pára e um dia vai chegar a sua cidade. Queira você ou não: Crossover is back to the streets!!
Cá estou, subversivo novamente (e sempre) com a segunda parte da coluna 'Fita Cassetada'.Para quem não se lembra ou tenha dado o vacilo de não ter catado a edição anterior, esclareço que tal coluna é dedicada para as quase extintas demos-tapes, fitas cassetes aonde bandas disponibilizam sua(s) música(s) para divulgação. Engraçado notar que, devido ao avanço e à facilidade de acessos aos meios tecnológicos, várias bandas já pulam todos os estágios e lançam um CD debutante de imediato, muitas das quais, acreditem, sem nunca terem sentido a maravilhosa sensação de estar sobre algum palco. Antigamente – e isso conversei com o Frajola -, as bandas lançavam uma demo-ensaio ou live, depois uma tape de estúdio e aí, se tivessem sorte, o tão sonhado vinil do doce chiado do acetato negro. Hoje muitas bandas iniciam seus trabalhos e seis meses depois já estão lançando um CD oficial. Dessa forma, eu acho que é como sexo sem carinho. Conforme prometido, começo falando da Rigidity Cadaveric, banda que deu origem à ROT, um dos maiores ícones do Grind nacional e, sem exagero algum, mundial. Mendigo é uma máquina ambulante de criar riffs, devia até estar no Guinness por isso, e a minha fita cassete que quase não anda mais, é uma prova do que acabo de dizer. A RC era uma banda mais pesada e macabra do que a ROT; a linha musical era mais puxada para o Death-Metal, apesar da existência de vários fragmentos das músicas Grind e Hardcore. Era uma banda com esqueleto Grinder mais que pulsava Death-Metal ou vice-versa. Talvez pela desorganização, a Rigidity sucumbiu rápido, período em que o 'Big Boss', à época editor do United Forces – um dos melhores fanzines brasileiros -, percebeu a capacidade criativa do guitarrista Mendigo e juntos montaram a ROT com a intenção de aniquilar o mundo com um Grind rápido, coeso e recheado de niilismo. E, falando em demônios da criação, o santista Ângelo também sobe nesse altar. Antes de montar bandas seminais como No Sense e Abuso Sonoro, o garoto – hoje um senhor de idade – montou a Mystic Death, onde, além de baixista, também mostrava
seus dotes de vocalista.Essa, pelo menos, deixou três músicas registradas em uma fita gravada no dia 14/11/89. O som era Thrash com um carregado sotaque Hardcore. Ângelo já deixava claro que seu lado Punk. As referências musicais imediatas eram Voi Vod e Nuclear Assault. Mais uma que deixou saudades... Saudades também deixou a banda feminina brasiliense Flammea, da qual era um grande fà e, vai ver por essa razão, a considere outra grande injustiçada por ter ser encerrado sua carreira – que prometia deslanchar – sem ter deixado nenhum registro oficial. E olhe que as meninas fizeram muito por onde: mandaram fitas para o mundo inteiro, tocaram em vários lugares do Brasil e chegaram até a se mudarem para SP tentando a sorte grande. Não deu. A bola bateu na trave. Fora o fato do QUASE ineditismo de uma banda feminina tocando Metal (e dos bons) em um império dominado pelos homens, a Flammea tinha em sua música uma p o d e r o s a a l i a d a p a ra a l c a n ç a r o mainstream underground brasileiro. A música, como comprovam as demos, eram uma saudável mistura de Heavy, Power e Thrash, com forte referência ao ótimo álbum azul da Metallica. “First Scream”, que seria o primeiro LP da banda, foi gravado em Sampa sob produção de André Cagni (salve Vodu, salve Dynamite) e com uma formação parcialmente reformulada e músicas ainda mais lapidadas. Outra coisa que me deixava obssecado pela Flammea era o fato de guardar uma paixão secreta pela guitarrista Adriana, que passou quando ela começou a namorar meu amigo Fabinho (burn, damned, burn!) e foi enterrada quando conheci minha mulher, que, dizem as más línguas, foi a minha primeira e única namorada, a única louca o suficiente para me querer. E o pior é que eu acho a tese verdadeira! Amigos e possíveis inimigos, eu volto na próxima edição, pois felizmente (para mim) tenho material para resenhar por uma eternidade... Quando voltar, farei uma tour pelo rico cenário nordestino, com destino ao Ceará e escala em Sergipe.
Entrevista realizada com Adriana que hoje toca nas bandas Terror Revolucionário e Besthoven. Ainda há uma possibilidade da Kaos Klitoriano se reunir novamente. caso você queira conhecer as bandas em que Adriana Toca a c e s s e w w w . m y s p a c e . c o m / k a o s k l i t o r i a n o www.myspace.com/terrorevolucionario e www.myspace.com/besthoven drikaos@hotmail.com KK 12 anos de vida na ativa ou não, um split cd (2000) uma participação na coletânea francesa “UP THE GRRL”, e um futuro incerto? Revendo a trajetória da banda uma pergunta é inevitável! vc ainda sente Tesão na banda. A banda foi formada há 12 anos, mas na ativa mesmo somente uns 8 anos, pois rolaram alguns intervalos imensos. Ainda sinto sim muito tesão pela banda, mas o futuro é realmente incerto, pois o KK antes de ser uma banda, é a idealização de um sonho antigo de grandes amigas em realizar um projeto somente com mulheres tocando hardcore e onde pudéssemos expor abertamente assuntos relacionados à luta feminina. Tínhamos uma ligação profunda de amizade, respeito, amor e um objetivo lindo e sincero que foi o Kaos. Embora tenha tentando levar adiante a banda sem as minhas antigas companheiras, infelizmente hoje não consigo sentir autenticidade e sinceridade em continuar, pois não enxergo mais essa essência relacionada à proposta inicial! vc havia me dito q estava pensando em acabar de vez com a banda, ainda mais que a sua maior dificuldade seja arrumar membros fixos para a KK. Talvez seja uma alternativa vc trabalhar com músicos convidados só para gravação em estúdio talvez assim vc conseguiria tempo para procurar membros para no futuro fazer shows. Seria uma forma de manter vivo os ideais que um dia fez vc montar a banda.
Teve uma época que eu realmente queria continuar com o KK, mas a busca de pessoas que tivessem identificação com a banda e a falta de tempo para composição de músicas me esgotaram. Quanto a chamar músicos convidados, é interessante, mas ao mesmo tempo estranho. Até pelo que falei anteriormente, não é apenas som, são ideais e sonhos compartilhados e transportar isso a outras pessoas é irreal. O nome KK há alguma razão filosófica? Romântica? Existencialista pra este nome? De quem foi a sugestão do nome? Que acho o mais original nome para uma banda feminista que já vi. Obrigada pelo “original”. É engraçado que as pessoas acham que é algum significado obscuro e confuso, mas apenas quis expor a vida de nós mulheres em toda a história da humanidade. Humilhação, invisibilidade, tentação do demônio, passividade, bruxaria, inferioridade, objeto de procriação e violência, “é o Kaos” a nossa existência dentro da história. E clitóris é uma palavra forte e ligada exclusivamente às mulheres. A letra da música “Kaos Klitoriano” diz um pouco o que significava para mim esse nome quando o sugeri para as meninas. Vc Adriana, Fofão (besthoven), Gilmar (ARD), nenê (ALARME) Fellipe cdc (TANTAS...) ainda mantêm a chama do punk/hc do DF acesa após tantos anos, em sua opinião há realmente ainda alguma coisa ou fragmento da cena punk em Brasília fora as bandas já citadas. A invasão do emo core,
hardcore melódico é nítida em nossa feminismo, desde que me entendo por cidade vc q sempre participou do gente, sempre tive curiosidade e simpatia movimento, achas q são validas essas pela idéia (quando era criança recortava novas tendências do punk ? reportagens de revistas que falavam na luta Fico lisonjeada em ser citada juntamente de mulheres e assuntos similares e com essas pessoas, pois as admiro muito e a questionava em casa as ordens referente a tantas outras que continuam aí com tanta afazeres domésticos ditas como “coisa de garra e amor ao underground. Não vou dizer menina”). O feminismo sempre fez parte de que o punk enfraqueceu em Brasília, pois não conheço a galera atual, mas de qualquer forma não vejo o punk/hc apenas em forma de bandas, visual etc. E sim, pessoas que tenham ideais e lutam por e l e s , f a z e m a c o n t e c e r, ignorando a inércia coletiva, divulgando pensamentos e atitudes avessas às existentes dentro desse terrível meio social, além de possuírem uma mente crítica, negando e/ou não se deixando absorver por tantas porcarias que nos são jogadas diariamente ditas como verdade absoluta. E por isso, não enquadro dentro da Adriana (bx/vc), Ana (gt) e Carla (bt) cena punk/hc as pessoas (e suas bandas) que não possuem esse tipo de mim e o Kaos sempre foi ligado a essa luta, consciência e atitude, pois não acrescentam tendo como conseqüência o contato em absolutamente nada, pelo contrário, só freqüente com pessoas e movimentos criam modismos e músicas com letras idiotas feministas. (exatamente o que execramos). Adriana vc como principal compositora para essa entrevista pesquisei na net da banda gostaria q comentasse sobre sobre a KK, li muitas entrevistas de as letras Amor livre, Kaos Klitoriano e bandas que citam a KK como influencia e Direito ao aborto, e comentasse tbm li também muitas resenhas até em com é seu processo de composição? oq outras línguas muito positivas em vem primeiro a letra ou a musica? relação a banda. Há alguma participação Com a letra AMOR LIVRE, fazemos uma da KK neste movimentos: feminista / crítica direta e contundente ao caráter movimento riot grrrl já q grande parte contratual e mercantil do casamento destes sites q li na net eram de bandas indissolúvel, controlado pelo Estado e ligadas a algum destes movimento. sacramentado pela Igreja, onde o amor é Fico surpresa em ouvir isso, embora às vezes transformado em negócio ignóbil. Sou ouço que influenciamos algumas pessoas, contra uma relação de dependência e posse, não sei exatamente a dimensão que a banda pois acredito que haverá desta forma entre alcançou, pois nunca tive essa curiosamente as partes, uma situação desigual de de pesquisar e tal. Éramos muito dominação, hierarquia e subordinação. Vejo descompromissadas (relaxadas mesmo) o ciúme e o sentimento de posse como com o KK. Sempre estávamos juntas, demonstrativos de desrespeito à liberdade fazíamos músicas e shows, mas divulgar a individual. Acredito na união livre baseada banda que é bom... nunca fomos atrás de no amor, na liberdade e na igualdade. nada. Acho que a divulgação que existe foi Quanto a KAOS KLITORIANO, é exatamente através de amig@s que sentiam pena de nós o que falei anteriormente: uma pequena e fizeram essa caridade (hehe). Quanto ao exposição do retrato caótico da mulher
dentro da história. O DIREITO AO ABORTO é uma questão que consideramos primordial na luta feminina, é a luta pela legalização e pelo acesso ao aborto seguro! Além de ser uma luta do direito de decisão sobre nossos corpos, é uma luta antiburguesa, afinal para as mulheres ricas, não falta acesso ao aborto seguro em boas clínicas, enquanto que as pertencentes a classe pobre ficam abandonadas e morrendo aos milhares (é sério!) em decorrência de hemorragia. A religião infelizmente ainda tem muito peso sobre o Estado, que restringe a discussão à questão moral, impondo assim um controle sobre o corpo da mulher, que não é vista como sujeito, com condições para tomar decisões responsáveis sobre o próprio corpo e sua maternidade. A Igreja e o Estado não podem interferir numa decisão que compete somente à mulher. Não esquecendo que a legalização tem que vir acompanhada de campanhas de massas divulgando métodos contraceptivos e dando condições de todas as pessoas terem igual acesso, além de distribuição (de verdade!) de contraceptivos a quem não tem condições de adquiri-los. Não tenho uma regra para a composição das músicas, às vezes a letra vem primeiro e já fico pensando numa música ou viceversa. Quanto ao processo de composição, sempre escrevo algumas coisas, até gostar de algo que possa a vir se transformar em música. Se naum me engano a ultima gravação do KK foi no cd tributo ao ARD, vcs tem algum material gravado q ainda naum foi lançado? Somente uma música. Nada mais! Adriana muito Obrigado pela entrevista e espero q o KK continue forte, a cena hc precisa de vocês, a banda naum pode acabar antes de lançarem um cd individual. e espaço aberto. Obrigada Amarildo e parabéns pelas correrias junto à cena com o zine, os shows e tudo! Infelizmente acho que a continuação da banda tá difícil, mas quem sabe um dia... Ah, nunca sei bem o que
falar nesses espaços abertos, sempre acho que repito as mesmas coisas... vou colocar uma frase que gosto: “a liberdade não se veste bem, não tem bons modos, não liga para o que os outros vão dizer. Ser absolutamente livre tem um ônus que poucos se atrevem a pagar” Só pra complementar, não existe nada mais precioso do que a liberdade e por ela se pode e DEVE aventurar a vida!
Adriana no porão do rock com Besthoven 2006 foto Rodrigo