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Esta é mais uma edição Bienal da Revista Guardas, criada em 2002, pelo então Capitão Ribeiro (ex-Comandante). Este instrumento vem cumprindo sua missão de divulgar e reconhecer o trabalho desta briosa Organização Militar (OM), cujo bem mais valioso é o material humano. O Combatente de Guardas tradicionalmente tem como características o profissionalismo, a abnegação e a disciplina. Com esses atributos, ao longo de décadas ele vem contribuindo para o sucesso nas diversas missões, evidenciado e registrado nas matérias desta Revista. Dentro da ideia de quebrar paradigmas, sem prejuízo dos valores e tradições do Exército Brasileiro, esta 5ª Edição da Revista Guardas mantém a sua preocupação em divulgar as atividades realizadas por esta Organização Militar ao longo dos seus 69 anos de existência, desta vez, com um cunho jornalístico e voltado também para o público externo. As mudanças podem ser observadas na formatação (colorida e com quebra de alinhamento e cobertura) e nas matérias com conteúdo objetivo e com pouca linguagem militar. A idéia sugerida pela equipe da CERTA consultoria e Comunicação foi acolhida, na esperança de prender também a atenção do leitor que não seja militar. Os textos de Filipe Farias (jornalista) e a Diagramação de Osvaldo Morais denotam um grande diferencial na formatação desta edição. Propositadamente, o conteúdo e a forma apresentados pela equipe sofreram poucas modificações no momento da revisão por este Comando. A criação da galeria histórica foi uma iniciativa do Cap Guerra, Subcomandante, que com apoio do Cel R/1 JOVINO (Ex-Comandante) conseguiu reunir uma boa quantidade de fotografias histórias. Desta forma, agradeço aos diversos patrocinadores, à CERTA Consultoria e Comunicação e a todos os integrantes da 2ª Companhia de Guardas que, direta ou indiretamente, contribuíram para esta realização.
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Recife é a capital de Pernambuco. Apesar de sua vizinha Olinda ter sido a primeira capital da capitania de Pernambuco, o Recife, fundado em 12 de março de 1537, é a mais antiga das capitais brasileiras. Localizada às margens do Oceano Atlântico, tem uma área de 218 km2 e uma população de 1,53 milhões de pessoas (ou 3,7 milhões contando a área metropolitana). Sua região metropolitana compreende as 14 cidades do Grande Recife. Tradicionalmente, o nome da cidade dentro de frases é acompanhado de artigo masculino. A esse respeito, muitos intelectuais recifenses e pernambucanos já se pronunciaram, entre eles Gilberto Freire, em seu livro “ O Recife sim, Recife não”, em 1960. A cidade foi fundada pelos portugueses em 1537 e permaneceu portuguesa até a independência do Brasil, com a exceção de um período de ocupação holandesa no Século XVII, entre 1630 e 1654, a maior parte do tempo sob o governo de Maurício de Nassau. A aldeia foi elevada a vila e conselho com o nome de Santo Antônio das Cacimbas do Recife do Porto em 1709, e tornou-se cidade em 1823. Durante os anos anteriores à invasão da Companhia das Índias Ocidentais, o povoado do Recife existiu apenas em função do porto e à sombra da sede Olinda, local que a aristocracia escolheu para residir devido à sua posição previamente fortificada, segundo a concepção portuguesa. Por isso mesmo, ergueram-se fortificações e paliçadas em defesa do povoado e do porto do Recife, todas elas voltadas para o mar. Conclui-se, dessa forma, que os nativos não apresentavam ameaça maior aos colonos. O Recife é conhecido como “Veneza Brasileira” - graças à semelhança fluvial com a cidade européia. Cercado por rios e cortado por pontes, é cheio de ilhas e mangues que magnificam sua geografia. Ali acontece o encontro dos rios Beberibe e Capibaribe que deságuam no Oceano Atlântico. A cidade conta com dezenas de pontes, entre elas a mais antiga do Brasil, a ponte Maurício de Nassau. A altitude média em relação ao nível do mar é de 4 metros, porém há algumas áreas da cidade que se localizam abaixo deste nível. A cidade se localiza na latitude de 8º 04’ 03 S e longitude de 34º 55’. O Recife tem um clima tropical, com alta umidade relativa do ar. Apresenta temperaturas equilibradas ao longo do ano devido à proximidade da cidade em relação ao mar. Janeiro possui as temperaturas mais altas, sendo a máxima de 30°C e a mínima de 25°C, com muito sol. Julho possui as temperaturas mais baixas, sendo a máxima de 27°C e a mínima de 20°C, tendo muita chuva. A temperatura média anual é de 25,2°C. Cidade que guarda grandes riquezas histórico-culturais e belas praias urbanas, o Recife atrai turistas de todo o mundo. Destacam-se entre os motivos desta atração as manifestações culturais como o Carnaval e o São João.
O Recife é uma cidade multicultural, com músicas e danças de origem africana, indígena e brasileira em seu carnaval. Como resultado dessa diversidade cultural, vêm títulos curiosos, como o de abrigar a maior agremiação carnavalesca do mundo – o Galo da Madrugada, do qual se estima que participem dois milhões de pessoas (mais que a população da cidade) vindas de todo o Brasil. Num passeio de barco, o turista vai conhecer o Parque das Esculturas de Francisco Brennand. Existe, também, o museu do Instituto Ricardo Brennand. Ao longo do ano, ocorrem diversas exposições no Centro de Convenções, que é o segundo maior do Brasil, entre elas a Bienal do Livro. Existem, também, as praias de Boa Viagem, Pina e
Brasília Teimosa.
fato pouco conhecido pelo público em geral que, sob É a denominação de Militar do Exército
Brasileiro, existe uma ampla gama de especializações desempenhadas por cada integrante da Força Terrestre, abrangendo os mais diversos campos de atividades, e que, na maioria dos casos, define toda a carreira militar desses indivíduos. A grande divisão dessas especializações é definida pela Arma, Quadro ou Serviço a que pertence um militar do Exército. As Armas englobam o militar combatente por excelência, radicionalmente a atividade-fim da profissão. Os Quadros reúnem os militares que, de origem diversa, aglutinam-se dentro desses quadros com uma finalidade geral própria. Por fim, há os Serviços que, como o termo indica, têm uma atividade de apoio bem definida, normalmente de cunho logístico. As Armas dividem-se em dois grupos: as Armas-Base (Infantaria e Cavalaria) e as Armas de Apoio ao Combate (Artilharia, Engenharia e Comunicações). A Infantaria define o combatente a pé, aquele que pode deslocarse por qualquer tipo de região e que conquista, ocupa e mantém o terreno, em operações ofensivas e defensivas; pela variedade de missões o infante também tem suas especializações, tais como: de selva, blindado, de montanha, paraquedista, Polícia do Exército e muitas outras. A Cavalaria reconhece, proporciona segurança às demais formações em combate e combate por seus próprios meios; seja blindada ou mecanizada mantém nos seus atuais veículos as capacidades das tradicionais formações hipomóveis (a cavalo). Fonte:www.exercito.gov.br/web/ guest/armas-quadros-e-servicos
As Armas de apoio complementam a missão das armas-base, quer pelo apoio de fogo de seus obuses, canhões, foguetes e mísseis (Artilharias de Campanha e Antiaérea; pela mobilidade e contramobilidade (Engenharia) e pela instalação e manutenção dos sistemas de C2 (Comando e Controle) e de Guerra Eletrônica (Comunicações). Os oficiais e sargentos de carreira, das diferentes Armas, são oriundos da Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN (Resende/RJ) e da Escola de Sargentos das Armas – EsSA (Três Corações/MG), respectivamente. Os Quadros principais, na atualidade, são: o Quadro de Engenheiros Militares (QEM), com seus integrantes formados ou profissionalizados pelo tradicional Instituto Militar de Engenharia - IME; o QEM tem a seu encargo a maior parte do trabalho técnico de engenharia não-combatente como a área de C & T, bem como a produção do material bélico, nas fábricas e arsenais. O Quadro de Material Bélico (QMB), também formado na AMAN, trata das atividades gerais de manutenção dos equipamentos bélicos da Força, incluindo suas viaturas. Por fim, o mais recente Quadro Complementar de Oficiais (QCO), que permitiu aos possuidores de um diploma de nível superior, nas áreas gerais da administração (Administração, Direito, Infor-
mática, Letras, Comunicação Social, dentre outras), o ingresso como oficial de carreira, por intermédio da Escola de Formação de Oficiais (Salvador/BA). Os Serviços de Intendência e de Saúde (médicos, dentistas e farmacêuticos) trabalham na paz e na guerra para a manutenção do homem, pelo atendimento às suas necessidades de sustento e sanitárias. Os oficiais de Intendência são mestres no suprimento e nas finanças, também oriundos da AMAN. Os oficiais da área de saúde, após sua graduação em uma instituição de ensino superior, ingressam no Exército por intermédio da Escola de Saúde do Exército - EsSEx. As mulheres no Exército, atualmente, podem ingressar, como militares de carreira ou temporárias, no QEM, no QCO e no Serviço de Saúde, em igualdade de condições com os homens e concorrendo às mesmas promoções. Os graduados (subtenentes e sargentos) das áreas de apoio, incluindo músicos, são formados em outras escolas militares, de acordo com a sua área de atuação; assim, além da já citada EsSEx, temos as: Escola de Logística – EsLog , Escola de Comunicações – EsCom, Escola de Instrução Especializada – EsIE e o Centro de Instrução de Aviação do Exército - CIAVEx.
A Infantaria tem como característica essencial a aptidão para combater a pé, em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, podendo utilizar variados meios de transporte. Uma de suas missões é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade do infante de progredir em pequenas frações, difíceis de serem detectadas em todos os tipos de terreno. Isso permite que ele se aproxime do inimigo para travar o combate corpo-a-corpo. A Infantaria poderá ter especializações das mais diversas: motorizada, blindada, Pára-quedista, leve, de selva, de caatinga, de montanha, de guardas e de polícia.
Tem como Patrono o Brigadeiro Sampaio.
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2ª Companhia de Guardas, tradicional Organização Militar do Exército Brasileiro, foi criada por Decreto Lei em 14 de dezembro de 1940, instalando-se inicialmente no Quartel da Soledade, no centro do Recife, em 06 de fevereiro de 1941.
do de Pernambuco, realizando inicialmente a segurança das instalações da Assembléia Legislativa do Estado e, posteriormente, o patrulhamento ostensivo nas principais avenidas do centro da capital do Estado. Em 1999, foi utilizada para desbloquear a BR 101, ocupada por integrantes Em 1942, foi transferida para do MST. o Forte das Cinco Pontas e no ano seguinte para a Ave- Em 2000, por ocasião da nida Visconde de Suassuna, greve da Polícia Militar, onde permaneceu por quase novamente a 2ª Companhia meio século. Atualmente está de Guardas foi à rua a fim instalada junto ao Quartel de Garantir a Lei e a Ordem. General do Comando da 7ª Desta vez, teve como missão Região Militar e 7ª Divisão de principal o patrulhamento a Exército, no bairro do Engenho pé e motorizado no eixo da do Meio. Av. Caxangá. Durante a 2ª Guerra Mundial foi empregada na vigilância e guarda do Cais do Porto do Recife. A segurança proporcionada pela recém criada 2ª Companhia de Guardas, naquele trágico conflito Mundial contra o nazi-facismo, foi fundamental para a tranquilidade do povo Pernambucano. Na revolução Democrática de 1964 foi empregada no cerco ao palácio do Campo das Princesas, que culminou com a prisão do governador comprometido com a sanha comunista. Em 1997, foi a primeira Unidade do Exército a ser empregada durante a greve das polícias Civil e Militar, no esta-
A 2ª Companhia de Guardas também desenvolveu atividades de apoio ao combate contra o narcotráfico no sertão pernambucano, por ocasião das Operações Asa Branca e Mandacaru. Mantendo a tradição de seus antepassados, sintetizada no lema “A GUARDA MORRE, MAS NÃO SE RENDE,” a 2ª Companhia de Guardas prossegue na missão de forjar o infante de Guardas dos dias de hoje, tendo como estrela guia o exemplo do ilustre Brigadeiro SAMPAIO.
GUARDAS!
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Rotineiramente a 2ª Companhia de Guardas cumpre as seguintes missões: Proporcionar a segurança das instalações do Comando da 7ª RM-7ª DE, do Hospital Geral da Guarnição, do patrimônio histórico-militar, de Próprios Nacionais Residenciais e Vilas Militares na Guarnição de
Recife.
Outros encargos desempenhados pela 2ª Cia Gd consistem em participar do Cerimonial Militar e prestar as honras militares às autoridades nacionais e estrangeiras, civis e militares na Guarnição de Recife, além de participar de operações de Garantia da Lei e da Ordem, conduzidas pelo Comando Militar do Nordeste ou pelo Comando da 7ª RM/ 7ª DE. Finalizando, a 2ª Cia de Guardas também tem por missão participar de ações subsidiárias dentro da área de responsabilidade do Comando da 7ª RM/ 7ª DE.
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Major Jamerson de Lira Mattoso, atual comandante da 2ª Companhia de Guardas, nasceu em 16 de junho de 1973, na cidade do Recife. O seu primeiro contato com o Exército foi no ano de 1985, quando, através de concurso, ingressou no Colégio Militar. Na época, a instituição de ensino situava-se onde atualmente funciona a 2ª Cia. Gd.
Em 1991, por meio de outro concurso, teve acesso à Escola Preparatória de Cadetes do Exército. No ano seguinte ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), formando-se oficial da arma de infantaria em 1995. A primeira Organização Militar onde teve a oportunidade de servir foi no 17º BIS, em Tefé, Amazonas, pois tinha como objetivo servir na selva. Mattoso ficou na região Norte de 1996 a 1998. Depois de servir na Amazônia, o Maj Mattoso sentiu o anseio de retornar à capital pernambucana. Sendo assim, ele acabou voltando para a sua cidade natal, servindo na 2ª Companhia de Guardas, onde assumiu a chefia da 1ª Seção em 1999 e comandou o 3° Pelotão
(Pelotão de Pronto-emprego) em 2000. Em 2001, Maj Mattoso acabou sendo designado para compor um dos contingentes do 4º BPE, que partiu em missão no Timor Leste. A permanência do grupo no país foi de seis meses. “A experiência no Timor Leste foi muito importante pra mim, não apenas no lado profissional, mas também na minha vida pessoal já que, ao verificar a miséria do país, nós passamos a valorizar coisas que antes não dávamos tanta importância”, comentou o Maj Mattoso. Aumentando cada vez mais a sua ligação com a 2ª Cia Gd, este militar voltou a servir na Organização Militar em 2002, desta vez, assumindo a função de Subcomandante. O atual Comandante também teve passagens por outras Organizações Mili-
tares, dentre elas: a EsAO, no Rio de Janeiro, em 2003, na situação de aluno; o 33º BIMTz, em Cascavel-PR, em 2004 e 2005; e a AMAN, em Resende-RJ, em 2006 a 2008, como instrutor. Por fim, em 2009, o Major Mattoso foi designado Comandante da 2ª Companhia de Guardas, missão de extrema importância e realização na vida de todo militar. “Para mim, é uma realização profissional que fortalece a minha ligação e consideração com a 2ª Companhia de Guardas”, confessou o Major Mattoso. O atual comandante da 2ª Cia Gd prosseguiu dizendo: “Nós costumamos dizer que o comando é a mais nobre missão que um militar pode receber, e ter a honra de comandar justamente a 2ª Companhia de Guardas, é motivo de grande satisfação. O Major Mattoso coleciona algumas condecorações ao longo de sua carreira militar: Medalha Militar de Bronze (Brasil), Medalha do Serviço Amazônico (Brasil), Medalha Militar da ONU (UNTAET) Timor Leste.
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Em comemoração ao aniversário de 69 anos da 2ª Companhia de Guardas foi organizado um momento solene.
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m comemoração ao aniversário de 69 anos da 2ª Companhia de Guardas foi organizado um momento solene, que consistiu em uma Formatura Militar para celebrar a data festiva. Logo após o cerimonial, que contou com a presença do Gen ANANIAS, Comandante da 7ª Região Militar-7 ª Divisão de Exército e do Gen GOMES DE MATTOS, Comandante da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, além de ex-Comandantes da Organização Militar e diversas autoridades, foi oferecido um coquetel para os convidados.
A 2ª Companhia de Guardas realizou uma Guarda de Honra para receber o General Salvador,Comandante Militar do Nordeste (Cmt Mil NE), que realizou sua primeira visita ao Quartel General do Comando da 7ª Região Militar e 7ª Divisão de Exército.
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Exercício de Desenvolvimento da Liderança busca aperfeiçoar os oficiais e sargentos para comandar seus pelotões.
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isando a capacitação e a reciclagem dos oficiais e sargentos da 2ª Companhia de Guardas, os treinamentos do Exercício de Desenvolvimento da Liderança (EDL) servem para que, durante as oficinas desenvolvidas, eles possam aprender o que fazer em determinadas situações, e que não foram ensinadas na escola de formação de soldados, ou de exercícios que há muito tempo eles não praticavam: como preparar um explosivo, os diversos tipos de patrulha, o funcionamento de um morteiro, manusear uma metralhadora, entre outras práticas. “O EDL tem por finalidade desenvolver atributos da área afetiva (coragem, determinação, camaradagem, iniciativa, perseverança, espírito de cumprimento de missão e outros)
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por meio da realização de tarefas sob condições adversas, explorando o desgaste físico e mental dos instruendos, sem comprometer a segurança.
pelotão no quartel. Após passarem pelos treinamentos, podem instruir aqueles que estão sob o seu comando, colocando em prática tudo o que aprenderam.
Todos os oficiais e sargentos que participam do EDL integram um
Contudo, antes do Exercício de Desenvolvimento da Liderança propriamente dito, que são as oficinas, os oficiais e sargentos são submetidos a um exercício de preparação, que, normalmente, é uma atividade bastante intensa e desgastante, para que, depois, eles possam participar das oficinas sem o seu melhor condicionamento físico e mental, tendo de aprender a realizar a missão em situações adversas.
Militares se tornam combatentes após passarem pelo primeiro e segundo acampamento de recrutas.
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e extrema importância para a formação do soldado militar, o 1º e o 2º acampamento de recrutas acontece após eles passarem por um período de 15 dias no quartel, chamado de internato, onde são ministradas as instruções básicas de preparação para que os soldados encarem os dois campos. “O primeiro campo, que é de cinco dias, é a fase em que o soldado deixa de ser civil para virar de fato um militar. Nessa etapa nós aprendemos a nos adaptar a diversas situações, a manusear os armamentos, as posições de tiro, entre outras coisas”, disse o Soldado Natã.
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Já o segundo acampamento, que tem duração de três dias, tem por finalidade a execução de Operações de Garantia da Lei e da Ordem. Nesse treinamento
os soldados possíveis situações que possam ser requisitados nas ruas, como a abordar os veículos em busca de drogas ou de algum tipo de irregularidade, identificar algum indivíduo suspeito, para que, porventura, quan-
do os meios de segurança pública forem insuficientes e por determinação do Presidente da República, eles possam estar preparados para manter a ordem nas ruas da cidade. A 2ª Cia Gd já foi utilizada neste tipo de Operação por ocasião das greves das polícias em Pernambuco, em 1997 e em 2000. Após passarem pelos dois campos, os soldados retornam para os seus quarteis de origem, onde participarão da formatura por terem cumprido as duas etapas do treinamento. Os soldados recebem a boina, referente ao primeiro campo, e o braçal pelo segundo campo. Contudo, o soldado com melhor aptidão física, o melhor atirador e o destaque do primeiro acampamento, recebem a boina e o braçal pessoalmente do comandante da 2ª Companhia de Guardas. No final, apesar de os soldados passarem por uma preparação rigorosa, eles acabam levando para o resto da vida não apenas a capacitação militar, mas também várias lições de vida. “O que acho interessante no primeiro acampamento é a união entre os soldados. Nós aprendemos a ajudar um ao outro e a compartilhar o que temos, mesmo nos momentos mais difíceis. Pra mim, além de minha formação militar, serviu como experiência de vida, que pretendo carregar pra sempre”, disse o Soldado Carlos Oliveira.
Atual campeão da Corrida Brigadeiro Sampaio.
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a área do esporte, no mês de maio, a 2ª Companhia de Guardas monta, organiza e participa todo ano da Corrida Brigadeiro Sampaio, em homenagem ao patrono da Infantaria. Sendo considerada um evento de grande vulto, esta atividade consiste em um percurso de 10 Km, com a participação de cerca de 600 atletas, a maioria militar. O evento já contou com a participação de General Ananias, Cmt da 7ª Região Militar, do General Linhares, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Nordeste e dos Generais Gomes de Mattos e Vasconcelos, Comandantes da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada em épocas distintas, além de vários coman-
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dantes de Organizações Militares. Para se ter uma idéia dos trabalhos da organização da prova (a cargo da Cia Gd), a preparação, a montagem e a execução têm uma estrutura que visa atender: divulgação, inscrições por meio de site e fichas de inscrição, equipe de aquecimento (alunas cursando ensino superior em Educação Física), frutas, sucos e água na concentração inicial e na chegada, balizamento com pessoal e material em todo o percurso, pontos de água nos quilômetros 3 e 7, medalhas, troféus e prêmios para os três primeiros colocados individuais em 06 faixas etárias (masculino e feminino), incluindo a categoria especial (atletas deficientes), e por equipe, e ainda 3 a 5 equipes médicas com ambulâncias. Todo o apoio é proporcionado a custo zero para o atleta, pois a inscrição é
gratuita. Para isso, a Cia Gd conta com patrocinadores e com o apoio de várias Organizações Militares, principalmente as de Infantaria (4º Batalhão de Polícia do Exército e 14º Batalhão de Infantaria Motorizado) além da Polícia Militar de Pernambuco e da CTTU (Companhia de Trânsito e Transporte Urbano). No contexto, a Cia Gd tem recebido elogios do escalão superior e dos participantes pela qualidade da Organização. A competição é dividida em dois níveis: Unidade (Batalhões) e Subunidade (Companhias). Além da montagem, a Companhia compete com sua equipe de corrida que já é tricampeã nesta prova, no nível Subunidade. Anualmente no mês de abril, a equipe de corrida da Companhia de Guardas também participa da tradicional Corrida
do Patriota, em comemoração à Semana do Exécito. Esta competição é realizada entre as Organizações Militares e os Estabelecimentos de Ensino das Guarnições de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Consiste num revezamento de 10 homens, cada um correndo cerca de 700m uniformizados com calça camuflada e coturno e armados de fuzil. Cada equipe é obrigatoriamente composta por um oficial, três sargentos e seis soldados. A 2ª Cia. de Guardas é bicampeã do nível subunidade, com isso, ostenta o direito e a responsabilidade de cuidar do trofeu da prova, que é intinerante, até a realização da próxima corrida.
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Ordem Unida da 2ª Companhia de Guardas destaca-se pela qualidade na execução dos movimentos.
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Ordem Unida da 2ª Companhia de Guardas destaca-se pela qualidade na execução dos movimentos, por isso a 2ª Companhia de Guardas que orgulha-se de tal feito é sempre é requisitada para participar de diversos cerimoniais. Sinônimo de organização, responsabilidade e disciplina, a Ordem Unida são os movimentos executados de maneira simultânea pelos militares, normalmente, aplicada nas formaturas de datas festivas, despedida de militar importante do quartel, recepção de autoridades militares ou civis, guardas fúnebres,
além de outros cerimoniais.
as manhãs, tanto a Ordem Unida armada, quanto a deA Ordem Unida proporciona sarmada. aos homens e às unidades, os meios de se apresentarem e A 2ª Cia. de Gd é composta de se deslocarem em perfeita por cinco pelotões; sendo ordem, em todas as circun- quatro de guardas e um de stâncias estranhas ao com- apoio. Cada pelotão tem um bate, desenvolvendo o senti- comandante, que é um Temento de coesão como fator nente, além de cinco sargenpreponderante na formação tos (um assume o papel de do soldado, além de consti- adjunto imediato de pelotão) tuir uma verdadeira escola de e os quatro restantes são codisciplina, treinando oficiais mandantes de grupo de guare graduados no comando de das. Dessa forma, o Tenente tropa. e os seus auxiliares – os sargentos – são os responsáveis Para alcançar um alto nível de diretos pela disciplina do seu excelência de Ordem Unida, pelotão, incluindo a Ordem os militares da 2ª Companhia de Guardas exercitam todas Unida.
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2ª Companhia de Guardas sagrou-se campeã do Concurso de Ordem Unida da 7ª Região Militar – 7ª Divisão de Exército, que contou com a participação de 15 Organizações Militares da 7ª RM - 7ª DE e do CMNE. As Organizações Militares foram avaliadas em três oficinas que verificaram a apresentação individual, cantos de canção, movimentos a pé firme, movimentos em marcha e o desfile.
Parceria entre Exército Brasileiro, Receita Federal e algumas empresas privadas alegra o natal dos alunos das escolas públicas de Pernambuco.
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m 2009, e no corrente ano, graças à iniciativa do juiz de direito, doutor Targino, coordenador geral da Orquestra Cidadã, foi criado o projeto social Operação Natal, que é a união do Exército Brasileiro, Receita Federal e algumas empresas privadas, formando uma parceria na distribuição de brinquedos apreendidos no porto de Santos para crianças de escolas públicas e municipais de Pernambuco. Os brinquedos apreendidos pela Receita Federal são repassados para o Exército, que conta com o apoio de algumas empresas privadas para trazer os brinquedos até Recife, onde são armazenados no 7º D SUP e, posteriormente, distribuídos por diversas Organizações Militares.
postos necessários. Com isso, esses brinquedos seriam quebrados e incinerados, para que não entrassem em circulação no comércio”, explicou o Ten Vinícius, oficial responsável por organizar a distribuição dos brinquedos na Operação Natal.
Operação Natal agraciar 18 municípios, dentre eles: Ribeirão, Gameleira, Ipojuca, Sirinhaém e Igarassu.
Para dar conta de tantas escolas, a Operação Natal contou com a participação de 17 Organizações Militares para a distriA ideia inicial do projeto era dis- buição de todos os brinquedos, tribuir os brinquedos apenas nas sendo todas elas guarnições de escolas públicas do Recife, que Recife, Olinda e Jaboatão. se cadastrassem, mas a procura por parte de outros mu- Antes de distribuir os brinquenicípios foi grande, com isso, dos, a 2ª Companhia de Guardas a operação acabou sendo es- teve de fazer uma triagem nas tendida às escolas públicas de escolas sob sua responsabilidade, de quantos alunos seriOlinda e Jaboatão. am agraciados em cada escola, Com abertura para os mu- já que muitos não freqüentam nicípios, e o consequente plei- regularmente, além fazer um to em aderir à campanha, por levantamento da faixa etária e parte de outros municípios, a sexo, para que a distribuição solução encontrada foi de a fosse feita de maneira correta.
“Esses brinquedos foram apreendidos pela Receita Federal, já que os responsáveis tentavam entrar no Brasil de maneira ilegal, para não pagar os im-
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“Por meio do secretário de Educação de Pernambuco, o doutor Targino, requisitou a relação de todas as escolas do Estado. Com a relação em mãos, nós pudemos entrar em contato com cada uma delas para fazer o levantamento necessário”, contou o Ten Vinícius. Em 2009, a Operação Na-
tal foi realizada de agosto a dezembro. Nos meses que antecederam o Natal, o trabalho foi o de executar a triagem nas escolas, com a distribuição propriamente dita sendo feita em apenas uma semana do da Operação foram iniciadmês de dezembro. os em março e o período da distribuição aumentou de A fim de melhorar o processo, uma para duas semanas. no corrente ano, os trabalhos
A Operação distribuiu cerca de 500.000 (quinhentos mil) brinquedos em 2009 e está tornando o Natal mais feliz para aproximadamente um milhão de crianças, em 2010.
A 2ª Companhia de Guardas enviou diversos militares para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti. Em algumas cidades a população haitiana precisava mais de alimentos, água e remédios do que de segurança. Por isso, sempre que percebiam a presença da tropa brasileira, chamava-nos de “bom amigo”, pois sabiam que sempre buscavamos ajudar no que fosse possível.
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utro motivo de orgulho da 2ª Companhia de Guardas é de ter enviado vários militares para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), onde eles puderam contribuir na reestruturação do país centro-americano. As tropas brasileiras iniciaram na missão de paz no Haiti em 2004, ano em que a seleção brasileira de futebol realizou um amistoso contra a seleção local, o que ajudou na popularização do Brasil com o povo haitiano. “Esse amistoso ajudo bastante na aceitação do povo haitiano com a tropa brasileira. Com isso, os haitianos sempre nos viam com bons olhos e nos respeitavam. Sempre que viam
a bandeira do Brasil no nosso uniforme abriam um sorriso para nós”, contou o Sgt Simeão, que esteve no Haiti em 2006, no 5º contingente, no Pelotão de Polícia do Exército.
No início da missão, a condição do Haiti era de extrema miséria. A população haitiana não aceitava a situação do país, que não tinha saneamento básico, educação, segurança pública, e, por isso, eles estavam bastante agressivos e voltados contra o governo. O índice de criminalidade no país permanecia de maneira agravante e tudo era motivo para que as gangues se enfrentassem, seja por água, energia ou alimentação.
Outra grande dificuldade encontrada pelos militares que estavam na missão de paz foi o confronto com as milícias, que eram grupos armados, normalmente, liderados por exmilitares do Exército Haitiano, e que se voltavam contra o governo. Com isso, diversas tropas de países estrangeiros eram constantes alvos de atentados, pois eles não
aceitavam povos estranhos administrando o seu país, mesmo que as presenças das tropas fossem para trazer ajuda. Além da ausência da família – que é uma dificuldade encontrada por todos os militares – outro estorvo que eles tiveram de enfrentar foi com a temperatura do Haiti, que girava em torno dos 40 °C. Para piorar, o calor se tornava ainda mais insuportável, pois, além de usarem o uniforme completo, também tinham de utilizar o colete balístico e o colete de assalto. Como se não bastasse todos esses fatores, a própria missão era outro obstáculo a ser transposto, isso porque os militares não tinham expedientes como nos quartéis no
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Brasil. Não existia hora para patrulhar, podia ser pela manhã, tarde, noite ou madrugada, o que exigia ainda mais do militar, seja no preparo físico, psicológico ou conhecimento sobre o Haiti. Mesmo com a situação crítica que o país se encontrava, a população haitiana arrumou forças para se mobilizar para Copa do Mundo de 2006. “Durante a realização da Copa do Mundo de 2006 eu já estava no Haiti, e o país de vestiu literalmente de verde e amarelo. Várias bandeiras do Brasil eram facilmente encontradas nas ruas, além de os meios-fios estarem pintados com as cores de nossa seleção. Presenciei cerca de 200 pessoas assistindo uma partida do Brasil em uma televisão de 14 polegadas, o que achei incrível. E, naquela copa, quando o Brasil foi eliminado pela França, os haitianos choravam feito meninos no meio da rua”, disse o Sgt Simeão.
Para chegarem bem preparados ao Haiti, os militares passaram por um treinamento que durou seis meses, sendo 45 dias consecutivos em um acampamento preparatório, sem ter contato algum com os familiares. “Como costumamos dizer aqui no Exército: treinamento difícil, combate fácil. Durante a nossa preparação foram passadas diversas instruções sobre o Haiti: palestras, vídeos, imagens, além de cumprirmos diversas missões que poderíamos receber, diurna ou noturna, o que deixou o nosso treinamento ainda mais intenso”, contou o Sgt Albano, que esteve no Haiti em 2008, no 10º contingente, pelo 10º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado do Exército. Contudo, apesar de o treinamento ter sido bastante eficiente, evitando que os militares se deparassem com alguma situação em que não estivessem preparados, uma coisa chamou bastante atenção entre eles: a miséria. “O que mais me chamou a atenção foi a pobreza. Tudo o que nos passaram através de vídeos, fotografias, reportagens e notícias pela internet não se compara com a experiência de ver com os nos-
sos próprios olhos”, exclamou o Sgt Albano.
quadrão de Cavalaria Mecanizado.
Como se não bastasse a dificuldade que os militares encontravam na própria missão, alguns acabaram recebendo notícias desagradáveis vindas do Brasil, o que afetava ainda mais o fator psicológico.
Também por conta da missão no Haiti, alguns militares estiveram ausentes em um dos momentos mais preciosos para todo pai: o nascimento de seus filhos. Com isso, acabaram tendo o primeiro contato com eles através da internet, com fotos e vídeos dos recém-nascidos.
“Pra mim, além da distância da minha família, o momento mais difícil da missão foi quando fiquei sabendo da morte de meu pai, que faleceu com um ataque fulminante no coração. Mas, apesar da tristeza, voltei os meus pensamentos a Deus para continuar a minha missão, apesar de os meus superiores deixarem a meu critério sobre o possível retorno ao Brasil”, disse o soldado Cruz, que esteve no Haiti em 2008, no 10º contingente, pelo Es-
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Além de procurar levar a paz ao Haiti, com a força militar, a tropa brasileira também buscava contribuir com ajuda humanitária, como assistência médicoodontológica (colocação de prótese dentária, obturações, realização de partos, cirurgias, atendimento ambulatorial), e na educação, com professores. Os nossos militares também buscavam levar um pouco da cultura brasileira em eventos que realizavam na principal praça da cidade, mostrando um pouco de artes como a capoeira e músicas típicas do Brasil, além de enaltecer a cultura do Haiti, dando espaço para que pudessem mostra-la. Nós buscávamos interagir com os haitianos através de atividades sociais, o que nos ajudou bastante no relacionamento com eles”, confessou o Sgt Simeão. Sobre a importância e o orgulho de ter feito parte da missão de paz no Haiti, o Sargento Simeão explica um pouco da experiência que teve no país centroamericano. “Um dos motivos importantes da missão foi o retorno financeiro, não dá pra negar, já que além de continuar recebendo pelo Exército Brasileiro, também tínhamos uma compensação financeira, que era paga pela ONU. Contudo, o mais importante foi a experiência que trouxemos, de poder ajudar na reestruturação de um país, que não tem saneamento básico, educação, cultura, segurança pública, e, querendo ou não, ao participar dessa missão, você está fazendo parte diretamente ou indiretamente da história desse país”, contou.
Os militares brasileiros que voltaram do Haiti antes do trágico terremoto que arruinou o país no início de 2010, expressaram toda consternação pelo incidente. “Apesar de não estar no país quando aconteceu o terremoto, venho acompanhando as notícias sobre o trágico acidente. Fiquei muito triste com o que aconteceu, pois, quando nós voltamos, deixamos o país de um jeito e o nosso trabalho foi todo por água abaixo. A população haitiana já tinha tanto sofrimento e ainda ter de suportar mais essa”, lamentou o Sgt Albano. Sobre a situação que o Haiti se encontrava antes da retirada de seu contingente, o sargento Albano contou as benfeitorias realizadas no país centroamericano. “Quando nós voltamos para o Brasil todos os sinais de trânsito funcionavam com um sistema solar, a chegada e saída de navios nos portos eram intensas, as cidades estavam bem mais limpas, e hoje o Haiti se resume em ruínas”, lastimou o Sgt Albano. Em 2011, mais 10 militares da 2ªCia Gd (um oficial, um sargento, um cabo e sete soldados) cumprirão missão no Haiti.
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Imagens da participação da 2ª Companhia de Guardas no desfile cívico-militar no dia 07 de setembro de 2009, na Av. Cruz Cabugá, em comemoração ao Dia da Independência do Brasil.
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elotão Esperança e um projeto social coordenado pela 2ª Companhia de Guardas, com apoio de patrocinadores e do Cmdo 7ª RM - 7ª DE, que reúne meninos na faixa etária de 09 a 11 anos, que estejam freqüentando regularmente a escola. São realizadas atividades educativas, esportivas, palestras, visitas a OM do Exército, reforço escolar, etc. As atividades acontecem sempre no período da tarde, de segunda a quinta-feira.
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