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Civil pede ajuda pra achar suspeitos de crime brutal
Três pessoas tiveram prisão decretada
Sara Lira sara.carvalho@otempo.com.br
Dois homens e uma mulher foram indiciados e tiveram a prisão preventiva decretada por envolvimento com o assassinato da menina Larissa Estefany da Silva Rodrigues, de 17 anos, morta no dia 5 de novembro do ano passado, na represa Vargem das Flores, mais conhecida como Várzea das Flores. O inquérito que apura o crime foi concluído em dezembro e os detalhes foram divulgados em coletiva de imprensa, nesta semana, pela Polícia Civil.
Ramon Gibson Costa, de 32 anos, Bruno Borges de Souza Pereira, de 26, e Gabriela Rodrigues Bispo, de 24, estão foragidos desde a data do fato. Eles foram indiciados pelos crimes de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver.
A investigação apontou que o assassinato foi motivado por uma série de desentendimentos entre eles. “Os quatro tinham uma convivência. Mas várias desavenças entre eles culminaram na morte da adolescente”, destacou o delegado responsável pela Delegacia de Homicídios de Contagem, Anderson Resende Kopke.
Ele afirma que, durante as investigações, foi confirmado que Larissa e Ramon tiveram um relacionamento. Bruno e Gabriela eram amigos do suspeito e os quatro começaram a morar juntos em Juatuba. “A Larissa sempre teve um comportamento um pouco mais expansivo e acabou atraindo a atenção deles para abrirem, juntos, uma boate de striptease em Betim. No meio desse plano, algumas rivalidades afloraram entre eles”, diz.
Brutalidade
Por conta dos desentendimento, a jovem já havia se afastado dos três, mas estava jurada de morte por eles. No dia do crime, eles se encontraram ocasionalmente em um baile funk no bairro São João. Lá ela foi sequestrada e colocada à força no carro pelos suspeitos. As imagens que viralizaram e comoveram pela brutalidade com que a jovem foi tratada.
“Desesperada, ela chegou a se agarrar a amigos na esperança de ser salva. Ela sabia que iria morrer se fosse leva- da”, comenta o delegado. Eles seguiram para a Várzea das Flores e, no caminho, foi espancada. Chegando lá, Larissa foi torturada antes de morrer. “Ela foi arrastada pe- los cabelos, espancada, teve o nariz quebrado e as unhas arrancadas. No laudo de necropsia foi constatado que a vítima teve lesão cerebral em razão de pancadas na cabeça
“Os suspeitos estão foragidos desde a data do crime. Pedimos que quem souber o paradeiro deles denuncie de forma sigilosa no Disque-Denúncia, pelo 181.”
Anderson Kopke, Delegado de Homicídios de Contagem, responsável pela investigação do caso provocadas por pedras ”, diz.
Denúncia
O delegado Anderson Kopke informou que a polícia já está em diligências para localizar o trio de suspeitos. As fotos deles foram divulgadas, e a polícia pede ajuda da população para denunciar o paradeiro dos três. Quem tiver qualquer informação sobre eles pode entrar em contato com o Disque-Denúncia pelo telefone 181. A ligação é anônima.
Quarta fase. Ação foi executada em cidades da região metropolitana de BH, incluindo Betim, e também no Rio