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Cidade confirma segunda morte por chikungunya
Índices para o Aedes Aegypti (LIRAa), feito no município em janeiro, aponta que 96% dos focos do mosquito estão nas residências. “Por isso, é essencial que a população atue junto da prefeitura no combate à proliferação do mosquito. Os moradores devem permitir a entrada em suas casas dos Agentes de Combate a Endemias, que realizam o importante trabalho de vistoria e monitoramento técnico da infestação, além de orientar a população quanto à eliminação dos objetos que podem servir de criadouro. Já a limpeza das casas é de responsabilidade dos moradores, que devem manter os quintais limpos, removendo ou tampando recipientes que possam acumular água para evitar que o mosquito se prolifere”, disse a diretora de Vigilância em Saúde, Fábia Ariane e Fonseca.
Denúncias sobre locais com focos de larvas do Aedes podem ser feitas ao Centro de Controle de Zoonoses e Endemias (CCZE) pelo telefone (31) 3594-5424 ou via WhatsApp no número (31) 99928-2277.
Boletim epidemiológico
Lisley Alvarenga
O município confirmou a segunda morte no ano em decorrência da chikungunya. A informação foi publicada no boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). A vítima, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, era um idoso de 75 anos que faleceu em 11 de maio e que teve a morte atestada pela doença pelo setor de epidemiologia da Diretoria Municipal de Vigilância em Saúde, em 14 de julho.
O primeiro óbito causado por uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti – o mesmo transmissor da dengue e da zika – no município aconteceu em 27 de março. A paciente era uma idosa de 88 anos que não teve o nome revelado e foi atendida no Hospital Regional.
Levantamento Rápido de
Crime. Adolescente foi sequestrada, espancada até a morte e largada na Várzea
Terceiro suspeito de matar Larissa é preso
Rayllan Oliveira
Especial para O Tempo Betim
Um homem de 33 anos foi preso suspeito de sequestrar e espancar até a morte a adolescente Larissa Estefany da Silva Rodrigues, de 17 anos. Ele foi localizado na cidade de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, durante uma operação. O crime ocorreu em Contagem, no dia 5 de novembro de 2022, e a detenção ocorreu nessa segunda-feira (17).
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, a prisão contou com o apoio das equipes do Estado do Rio de Janeiro. O suspeito, segundo os investigadores, possui envolvimento com crimes de tráfico de drogas, roubo, corrupção de menores e extorsão, além de tentativa de homicídio contra policiais militares de Belo
Horizonte.
Em relação ao crime praticado contra a adolescente de 17 anos, o homem vai responder por sequestro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Isso porque, na ocasião, depois de sequestrar e agredir a menina até a morte, ele abandonou o corpo dela na lagoa Várzea das Flores, em Betim.
Ainda segundo a Polícia Civil, outras duas pessoas, que também teriam participado da morte da adolescente, foram presas em março deste ano. Um homem de 26 anos e uma mulher de 24 foram encontrados no Morro do Vidigal, na capital fluminense. Elesforam alvos de uma operação conjunta realizada pelas polícias civis de Minas e do Rio de Janeiro, além da Polícia Militar carioca.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, nessa terça-feira (17), Betim já registrou de janeiro deste ano até essa data, 11.080 casos prováveis (confirmados e em investigação) e um óbito em decorrência de dengue. A morte ocorreu em 19 de abril. Ainda segundo o balanço municipal, há 1.050 casos prováveis e duas mortes confirmadas de chikungunya. Quanto à zika, não existe nenhum caso registrado no município.
Desaparecido. Ele é do Guanabara
Busca por homem com esquizofrenia
Desde o dia 12 de junho, a dor e a angústia passaram fazer parte da rotina davida da família de Darliley José Moreira, de 41 anos. Diagnosticado com esquizofrenia, ele saiu da casa em que mora com a mãe, no bairro Guanabara, na região do PTB, pela manhã, dizendo que iria procurar emprego, mas nunca mais deu notícia.
Segundo a irmã, Daniele Aparecida Moreira, antes de sumir, ele estava trabalhando nas ruas, catando material reciclável. Ela conta que o irmão passou a morar com a mãe depois que o pai faleceu de Covid-19, era um homem caseiro e só saía para ir a uma igreja evangélica da região que ele frequentava. No dia em que sumiu, Moreira usava uma blusa de frio preta e calça jeans.
“Meuirmão saiu de casa dizendo que voltaria no fim do dia, mas desapareceu. Fizemos boletim de ocorrência, fomos ao IML (Instituto Médico Legal) de Betim, a hospitais e UPAs (Unidades de ProntoAtendimento) da cidade, mas não encontramos nada”, relatou Daniele.
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Moreira pode entrar em contato com a Divisão de Desaparecidos da Polícia Civil, no telefone 08002828-197, ou ligar para a irmã dele, no telefone (31) 975051228. (LA)
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