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Festa de Santo Antônio terá até passeio ciclístico
Festejo começa com trezena de orações
Lisley Alvarenga lisley.alvarenga@otempo.com.br
O festejo em Betim deste ano em homenagem a Santo Antônio, um dos santos mais populares do Brasil, conhecido por ser considerado casamenteiro e padroeiro dos pobres, além de ajudar a encontrar objetos perdidos, terá até passeio ciclístico. O evento religioso começa a ser celebrado na próxima quartafeira (31), na Paróquia São Francisco de Assis, com uma trezena de orações.
Segundo o padre Renê Lopes, a festa de Santo Antônio é promovida na São Francisco há 50 anos. O religioso explica que, para os cristãos católicos, os santos são fonte de inspiração de vida e de fé no Evangelho. “Os santos são homens e mulheres como qualquer um de nós. A igreja nos apresenta os santos como fonte de inspiração para viver a fidelidade ao Evangelho, eles jamais ocuparam e nem ocuparão o lugar que é de Deus, o único que deve ser adorado e glorificado”, destaca Lopes.
Durante os 14 dias de festa, que ocorre até 13 de junho, serão promovidas missas, momentos de adoração e bênção, procissão, e, é claro, a novidade: o passeio ciclístico. (Veja a programação completa nas artes). “Esse passeio é uma forma de aproximar os jovens da igreja de uma manei- ra mais suave, promovendo momentos de lazer e de confraternização junto dos jovens e, assim, conseguir aproximá-los mais da igreja”, salienta o pároco.
Inscrições
Interessados em participardo passeiociclístico devem se inscrever de forma presencial, na matriz da São Francisco de Assis (Praça dos Expedicionários, 60, bi bairro Angola), após as missas, ou de forma online, pelo meio deste endereço eletrônico: https://l1nk.dev/HBZ8Q. Os organizadores explicam que “a taxa de inscrição não tem valor fixo, que a doação é voluntária e de caráter opcional”.
Polêmica. Protetores dizem que animal sofre maus-tratos
Amizade entre morador de rua e patinha chama a atenção
A amizade entre um morador de rua e uma patinha tem chamado a atenção de pessoas que passam pela rua Antônio Lemos Filho, no bairro Angola, em Betim. Vivendo há oito meses na cidade, o paulista Ronaldo Carvalho Barbosa, de 53 anos, diz que Wanderglécia é para ele como uma “filha” e afirma que o bichinho é sua grande companheira do dia a dia de solidão nas ruas. O caso, após ganhar visibilidade, mesmo tendo emocionado muitos, gerou polêmica. Protetores de Betim alegam que, na verdade, ao viver nas ruas com o morador, o animal estaria sofrendo maus-tratos.
Barbosa passou a viver como andarilho aos 17 anos, depois de decidir sair de casa, em Praia Grande, cidade do interior de São Paulo, por não suportar mais os desentendimentos com a família. De lá pra cá, ele já percorreu diversos Estados no Brasil e, atualmente, sobrevive em Betim vendendo artesanato e materiais recicláveis.
“Gosto de levar a minha vida com honestidade, não gosto de pedir nada pra ninguém. Faço minha comida na rua mesmo e durmo na rua. A gente não precisa de muita coisa pra ser feliz. E a WanderGléciame faz suportar a solidão. É meio preguiçosa, mas todo mundo tem seus defeitos”, brinca ele.
Barbosa, que já trabalhou como caminhoneiro por anos, revela que, hoje, sonha encontrar um emprego para, quem sabe, no futuro, poder achar um lugar para chamar de lar.
“Tenho vontade de ter uma casa, de voltar a ser caminhoneiro ou quem sabe virar caseiro de um sítio. Quero levantar um dinheiro. Sonho comprar um micro-ônibus pra vender meu artesanato, o material reciclado que recolho”, diz.
Quer ajudar?
Pra auxiliar Barbosa a realizar esse sonho, entre em contato com ele no número (16) 99613-4138.
Posicionamento
A Superintendência de Defesa Animal (Sepa) informou, por meio de nota, que, ao tomar ciência do caso, está realizando buscas pelo animal na cidade para encaminhá-lo à Polícia Ambiental. “O morador de rua não pode oferecer um ambiente adequado para o animal, que vive em ambiente aquático”, justificou. Quanto à situação do homem em situação de rua, o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), declarou que “faz o acompanhamento do caso”. (LA)