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APRESENTAÇÃO
O governador Romeu Zema (Novo) tomou posse no último dia 1º de janeiro para governar Minas Gerais por mais quatro anos. Após passar boa parte do primeiro mandato com o objetivo de melhorar as contas estaduais, colocar o salário dos servidores públicos em dia e pagar dívidas com os municípios, ele terá a tarefa, neste segundo mandato, de conseguir imprimir a marca do Partido Novo nas políticas públicas do Estado e de posicionar a imagem para disputar a Presidência da República em 2026.
Para isso, o principal desa o será montar uma base sólida que dê maioria ao Palácio Tiradentes na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e garanta a aprovação de projetos prioritários, como as privatizações de Cemig, Copasa e Codemig.
A perspectiva é mais positiva que no primeiro mandato, quando a falta de força no Legislativo e a inexperiência pesaram e levaram o governo e o Partido Novo a desgastes expressivos, que ocasionaram derrotas sucessivas em votação de projetos defendidos pelo governador. Agora, Zema já começa o segundo mandato com apoio expressivo, mas ainda precisa fechar aliança com mais partidos para ter conforto na relação com o Legislativo.
Diferentemente de quando tomou posse pela primeira vez, o governador será agora oposição ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Embora pregue uma oposição de ideias, Zema terá que encontrar o ponto de equilíbrio na relação com o governo federal, cuja colaboração precisará para fazer entregas e dar continuidade a propostas importantes, como a repactuação do Acordo de Mariana e as obras de duplicação de rodovias federais que cortam Minas, a exemplo da BR–381, e outras melhorias na infraestrutura do Estado.
Neste caderno especial, apresentamos um raio-x do segundo mandato de Romeu Zema, da equipe que o ajudará a governar Minas Gerais, da conjuntura na ALMG e das prioridades do governo até 2026.