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MAIS QUE UMA BELA VOZ

M Mãe de Wagner, cantor que emocionou leitores do Super com sua história, diz que ele sempre foi esforçado

TATIANA LAGÔA

falesuper@supernoticia.com.br

Filho amoroso, compositor de várias músicas, ex-modelo e cantor gospel. Wagner Fernandes, de 32 anos – o rapaz que emocionou milhares de leitores do Super na última sexta, após ter tido o violão roubado – é muito mais do que uma bela voz perdida no meio da multidão. Ele carrega uma história de luta e, por trás, tem uma família que torce por ele. Não para que ele fique famoso, mas que reconquiste a felicidade perdida nas esquinas.

“O Wagner tem medo que a gente crie expectativas em cima dele, mas nós não precisamos de dinheiro, nem de fama. Precisamos de ver o Wagner totalmente bem, feliz e cumprindo tudo aquilo que Deus sonhou para ele”, diz a mãe dele, Dalva Helena Teixeira, de 58 anos.

Ela atribui a Deus a entrada de Wagner na vida dela. “Ele tinha que ser meu. Nasceu para ser meu. É coisa de Deus mesmo”, afirma, se referindo à forma como conheceu o filho, que foi adotado por ela quando tinha apenas três dias. Base sólida

Wagner estudou em escolas particulares, concluiu o ensino médio e dedicou boa parte da vida aos estudos bíblicos na igreja onde a família frequenta. Foi nos cultos que ele começou a desenvolver o dom da música. Na adolescência, chegou a atuar como modelo.

BATALHA CONTRA AS DROGAS

Wagner chegou a trabalhar com o pai, depois teve carteira assinada em um centro de recuperação de menores e gravou um CD gospel com composições dele, que não chegou a ser lançado. Paralelo a tudo isso, ele travava uma batalha contra as drogas, que conheceu aos 16 anos. Quando saiu da casa dos pais, em 2012, ele foi em busca de liberdade.

FLAVIO TAVARES - 15.5.2020

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¬ Depois de matéria no Super, Wagner ganhou violão do professor Michael Cristiano

Presente após matéria

A história de Wagner, que foi contada pelo Super Notícia na última sexta-feira, tocou o coração do professor Michael Cristiano, de 38 anos. Ele soube do caso pelas redes sociais e decidiu doar ao morador de rua o instrumento que ganhou da mãe. O encontro aconteceu na praça Rio Branco, nas imediações da rodoviária da capital, onde o morador de rua vive, e foi transmitido em uma live no Facebook de O TEMPO. (Thaís Mota)

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