ANO IV - Nº12 MAR / ABR 2010
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rezados (as) educadores (as), Embora esta edição de O TRANSCENDENTE chegue com o ano de 2010 já andando, quero desejar a vocês um ano cheio de conquistas e de realizações. A missão de educar não é fácil, mas é uma das mais nobres e indispensáveis para a construção de uma nova sociedade que todos almejamos. Com esta edição, o nosso jornal/subsídio entra em seu 4º ano de atividades. No entanto, em tão breve espaço de tempo, OT já ajuda milhares de professores de Ensino Religioso e de disciplinas afins em todo o Brasil.
EDITORIAL
Em grande parte, isso se deve à participação concreta de centenas de Secretarias de Educação que realizaram assinaturas coletivas para atender a todos os professores de sua rede escolar. A Equipe de OT agradece por esse apoio, esperando que muitas outras Secretarias Municipais e Estaduais sigam o exemplo. Trata-se de um pequeno investimento para auxiliar os professores dessa disciplina de extrema importância. Se trabalharmos juntos, o ER será mais valorizado e toda a sociedade ganhará com isso!
CONTEÚDOS DESTA EDIÇÃO Após termos apresentado, na 12ª edição, o Cristianismo, religião de maior número de adeptos no mundo e no Brasil, nesta 12ª edição continuaremos a apresentá-lo, porém, enfatizando a sua presença na atual realidade brasileira, já que o Cristianismo não se confunde mais com o catolicismo, pois há cente-
nas de expressões cristãs presentes no Brasil. Trata-se de um enorme e variado mosaico de comunidades que, embora aceitem Jesus de Nazaré como Filho de Deus e único Salvador, em sua maneira de ser, de pregar, de louvar e de agir, têm aspectos bem diferentes.
DIVISÕES HISTÓRICAS
unidade. É esse trabalho que paulatinamente vem sendo realizado o que chamamos de atividade ecumênica. Madre Teresa de Calcutá assim rezava: Abre-nos Senhor para este caminho do amor, da alegria e da reconciliação, a fim de que o Corpo ferido de Cristo seja fermento de comunhão para os pobres e para toda a família humana.
As divisões que aconteceram ao longo dos séculos certamente não estavam nos planos de Jesus. De fato, o apelo à unidade, dirigido aos primeiros seguidores, foi insistente e forte, pois a missão de anunciar a Boa Nova de Jesus exigia o testemunho de uma grande unidade entre eles, como também entre seus sucessores. Foi por isso que, na Última Ceia, Jesus reza: Pai, não rogo apenas por eles, mas também por todos aqueles que, por meio de sua palavra, crerão em mim, a fim de que todos sejam um, assim como Tu Pai estás em mim e eu em Ti, para que o mundo creia que Tu me enviaste. (João17, 20-22)
AS DIVISÕES DOS CRISTÃOS No entanto, por diversas razões, ao logo da história, as divisões foram acontecendo e os cristãos não foram capazes de realizar o sonho de Jesus de continuarem vivendo e agindo unidos, oferecendo ao mundo um sinal de unidade. Há quem veja, na diversidade atual, um enriquecimento. No entanto, por amor à unidade e por fidelidade ao seu fundador, as Igrejas devem trabalhar intensamente pela reconciliação e pela
DA TEORIA À PRÁTICA Infelizmente, constata-se o grande desafio do diálogo e do respeito mútuo entre as diferentes denominações cristãs. Nisso, o Ensino Religioso pode oferecer uma grande contribuição, desde que seja ecumênico, aberto, sem proselitismo, e que busque apresentar, sem restrições, os aspectos positivos de cada religião cristã presente em nosso meio. Há ainda pontos cruciais a serem vencidos na mentalidade de muitos cristãos, para que seja possível uma convivência mais amistosa. Frequentemente ouvimos expressões deste tipo: “crente-fanático”; “espírita-macumbeiro”; “católicocarola”; “muçulmano-terrorista”. Tudo isso cria uma barreira mental e preconceituosa que nos impede de enxergar as riquezas de cada religião.
EDUCADOR LIVRE E PREPARADO O professor de Ensino Religioso deve se despojar de tais viseiras e olhar o outro com olhar de compreensão e interessarse em conhecê-lo mais profundamente. O melhor antídoto para o preconceito é o conhecimento. Pode haver aspectos que nos choquem e que nos desagradem nas religiões alheias, mas, sem dúvida, haverá muito mais que nos encante e nos fale ao coração.
É isso que o educador deve passar para os alunos. Nisso tudo, a equipe de O TRANSCENDENTE quer lhe ajudar, pois o nosso objetivo é auxiliar os professores de ER e educadores a construírem, junto às crianças e adolescentes, uma nova maneira de olhar o universo religioso e cultural que nos cerca.
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ão mais de 2 bilhões que tem Jesus Cristo como Filho de Deus. Após 20 séculos, Jesus Cristo continua presente na vida das pessoas que o testemunham e que continuam a transmitir seus ensinamentos e sua mensagem de amor. Amai-vos uns aos outros como eu vos amei! (João 15 12)
DICA DE LEITURA Quatro livros de histórias que você vai adorar! São mais de 400 histórias que podem ser contadas e trabalhadas em sala de aula ou em encontros. Com elas, você dará uma nova dinâmica às suas atividades.
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Jornal bimestral de Ensino Religioso pertencente ao PIME Registrado no Cartório de Registro Civil de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas de Florianópolis sob o nº 13 Diretor: Pe. Paulo De Coppi - P.I.M.E. Jornalista Resp.: Yriam Fávero - Reg. DRT/SC nº 800 Redator: Sandro Liesch / Roseli Cassias Diagramação: Fábio Furtado Leite
ENDEREÇO DO JORNAL “O TRANSCENDENTE”: SEDE: Av. Hercílio Luz, 1079 - Servidão Missão Jovem PARA CORRESPONDÊNCIA: Cx. Postal 3211 / 88010-970 / Florianópolis / SC FONE: (48) 3222-9572 / FAX-AUTOMÁTICO: (48) 3222-9967
ASSINATURA ANUAL ANO IV - Nº 12 - MARÇO/ABRIL - 2010 •Individual: •Assinatura Coletiva (no CUPOM da página 11) •Assinatura de apoio: •Internacional:
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O ENSINO RELIGIOSO
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eus não existe, divirtam-se!” foi lema de uma campanha publicitária. O ateísmo se tornou um comercial. A ideia foi lançada pelo jornal “The Guardian”, de Londres. E foi como fogo em palha seca. Em menos de 24 horas, foram arrecadadas doações de quase 50 mil libras esterlinas, aproximadamente 60 mil Euros. O dinheiro serviu para imprimir e colocar cartazes a favor do secularismo nos ônibus de Londres. Isso nos faz lembrar Karl Marx que dizia ser a publicidade a alma do comércio. E, agora, no século XXI, faz-se propaganda para negar a existência de Deus. Afirma-se a alma do comércio e nega-se a alma no homem. Não é apenas trocadilho, mas contraste.
cinco mil libras esterlinas doadas por Richard Dawkins, professor da London School of Economics e autor do livro que se tornou best-seller internacional: Deus, um delírio. Nós já comentamos este autor e seu livro em artigos anteriores do jornal O TRANSCENDENTE. Dawkins estava disposto a fazer o financiamento sozinho, doando toda a quantia necessária para cobrir 30 ônibus com publicidade durante um mês. Aí está o profeta e apóstolo do ateísmo contemporâneo.
A REAÇÃO DAS IGREJAS A Inglaterra é um país profundamente laico, onde há separação entre religião e Estado. A comprovação disso vem das reações das autoridades eclesiásticas à esta campanha ateísta. Várias Igrejas fizeram um pronunciamento após a divulgação e a realização da campanha ateia. Citemos duas delas.
A CAMPANHA Voltemos à campanha do jornal inglês. Os organizadores pretendiam arrecadar cinco mil libras esterlinas. Com essa quantia daria para colocar durante quatro semanas, nas laterais de 30 ônibus que percorrem as avenidas da capital, a frase irônica: Provavelmente Deus não existe. Então, parem de se preocupar (com o lado de lá) e aproveitem a vida (na terra). Como arrecadaram 10 vezes mais do que a expectativa, ampliaram a campanha para todo o território nacional, variando os slogans e colocando-os não só nos ônibus, mas também nos metrôs. Agora, o nosso limite é o céu, diz Ariane Sherine, a escritora que idealizou a iniciativa, mas com a consciência de que, no entanto, não tem ninguém lá em cima. O objetivo da campanha é fornecer uma “contra-mensagem tranquilizadora” àqueles que se sentem ameaçados pelo fervor religioso, isto é, contra os pregadores e igrejas que lembram ardentemente aos não-cristãos o que lhes espera depois da morte: o inferno e a condenação eterna. “O nosso protesto é suavizado com um pouquinho de humorismo, mas com um argumento de fundo muito sério”, explica Sherine. “Nós, ateus, queremos um país secularista, um governo secularista, uma escola secularista. O fato de que tenhamos sido inundados por doações revela o quanto é forte esse sentimento no nosso país”. Na soma arrecadada não foram incluídas as
ção e inaugurar o retorno de um problema que a modernidade supunha encerrado e despachado para sempre. Gianni Vattimo, Richard Rorty, Jürgen Habermas, Jacques Derrida, Hans Gadamer, entre outros, escrevem, discutem e se reúnem em mesas redondas para falar de religião e de Deus. A fé volta a fazer parte de uma discussão que alguns acreditavam obsoleta. Por quê? Qual é a necessidade desse retorno? Não estava claro que o pensamento crítico exige o fim das religiões e da discussão sobre o transcendente? Não é o suficiente a ciência para a verdade? Depois de Nietzsche, de Freud e de Marx, é preciso voltar a pensar em Deus ou na religião ou em uma força divina para edificar o nosso pensamento humano? Ao longo da modernidade, e particularmente no início do século XXI, aprendemos a pensar sem Deus. As formas contemporâneas de pensar excluem Deus de seu quadro de explicações. Quais são as razões desse retorno do pensar o sagrado?
UMA ÉPOCA EM TRANSFORMAÇÃO
A Igreja Metodista Britânica acolheu favoravelmente a iniciativa, agradecendo particularmente ao professor Dawkins pelo seu “contínuo interesse em Deus”. Afirma que o seu livro encoraja as pessoas a pensar no problema da existência ou pelo menos do criador, e isso é, em si mesmo, positivo. A Igreja Anglicana, oficial da Inglaterra, defende qualquer grupo que tenha uma posição religiosa “ou filosófica”. O porta-voz do arcebispo de Westminster declarou: “A fé cristã não prega a preocupação ou a proibição de aproveitar a vida”.
O RETORNO DO PENSAMENTO RELIGIOSO Deus está morto!, sentenciou Nietzsche em seu livro “A Ciência Gaia”, publicado em 1882. No entanto, as discussões contemporâneas em torno do pensamento religioso e da presença de Deus na vida humana parecem contradizer essa proclama-
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ste livro apresenta, de forma clara e completa, as várias manifestações religiosas tradicionais e as tendências atuais. É indicado para escolas e para todo aquele que busca conhecer melhor as religiões, tendo como horizonte um diálogo sincero e aberto ao Ecumenismo e à realidade inter-religiosa. São inúmeras as escolas que o adotaram para trabalhar o Ensino Religioso com seus alunos.
256 pág. - em cores
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Não há dúvida de que estamos vivendo o fim de uma época. A crise do pensamento moderno, anunciada em milhares de páginas sob o prefixo “pós” (pós-modernidade, pós-humanos, pós-industrial etc.) implica uma transformação enorme. Depois da morte teórica de Deus, assistimos o fim da Verdade, dos grandes relatos, da objetividade, da história, das ideologias, da ética humanista. O pensamento contemporâneo parece se referir à queda como um modo de afirmar a sua incerteza. A demolição do edifício moderno deixa escombros: culpas, ausências, reconstruções, críticas, obsessões, abandono, reordenamentos. Muitos pensadores buscam fundamentos em um novo solo. É nessa perspectiva que se coloca o filósofo italiano Gianni Vattimo. Longe daqueles teóricos que prescindem de Deus, Vattimo volta sobre o pensamento religioso e afirma que o niilismo pós-moderno, é o “pensamento fraco”, e reafirma a “verdade atual do cristianismo”.
1.
Como você acolheu a campanha publicitária “Deus não existe, divirtam-se”?
2.
O século vinte descartou Deus. Você é a favor dessa ideia? Por quê?
3.
Você já se interessou em ler os pensadores pós-modernos que discutem o retorno de Deus?
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VIDA NA ESCOLA
esta edição conversamos com os Pastores: Jussara e Luiz Alberto. Eles nos falam como seus colégios, que formam rede de ensino confessional, abordam as temáticas relativas à disciplina do Ensino O TRANSCENDENTE: O Ensino Religioso no
Brasil, por força de lei, é disciplina obrigatória nas escolas públicas municipais e estaduais. As escolas confessionais também ministram esta disciplina, porém, não deixando de dar conotação especial à religião que professam. Em sua escola, como se dá o ensinamento sobre o pluralismo religioso e como os alunos constroem este conhecimento?
Religioso, somando, à proposta da LDB, a ética e a moral cristãs de suas igrejas e, mantendo, deste modo, coerência educacional e preservação da identidade religiosa da escola.
classe que ressaltam o valor de cada pessoa e de sua cultura, que desenvolvem o respeito à liberdade de pensamento e a solidariedade planetária.
OT: As grandes problemáticas sociais apontam para o protagonismo do jovem na questão da violência e da intolerância religiosa e cultural. De que maneira esta realidade é contemplada dentre os alunos de sua escola?
Escolas Metodistas: Nas escolas
metodistas o Ensino Religioso, desde a sua origem, sempre afirmou o respeito à diferença e à inclusividade, a partir de uma perspectiva ocidental cristã e, no seu caso específico, confessional metodista. As escolas metodistas entendem não haver como desencadear abertura para o pluralismo religioso sem o reconhecimento e a valorização da própria cultura e tradição religiosa. Entendem também que a construção do conhecimento religioso deve estar imbricada na dinâmica da contextualização mais ampla das realidades sócio-culturais e políticas que lhes são inerentes, suscitando a inter e a transdisciplinaridade. As escolas metodistas manifestam a intencionalidade de que o conhecimento religioso possa contribuir para o desenvolvimento de uma experiência dos/ as educandos/as com Deus e, a partir dela, um engajamento efetivo em favor da vida humana e da vida do planeta. Escolas Luteranas: Embora entre os alunos pequenos e pré-adolescentes isso ainda não esteja tão evidente, porque a prática da religiosidade está mais associada aos adultos e idosos, as nossas escolas são o retrato da sociedade brasileira no que diz respeito ao pluralismo religioso. Este vasto universo de concepções religiosas pode ser um campo minado se não houver cuidado no modo de conduzirmos nossas aulas. Por isso, o que as escolas luteranas fazem, basicamente, é concentrar-se na proclamação da mensagem universal do amor de Deus através de seu Filho Jesus Cristo. Este é o nosso objetivo principal e o nosso maior diferencial. Na prática, isso acontece através do estudo de histórias bíblicas em que este amor de Deus é demonstrado em relação a todas as pessoas, independente de raça, cor ou credo religioso. Numa escola confessional, porém, isto não pode ficar só no discurso. Por isso, esse tema é desenvolvido através de atividades intra e extra-
Escolas Luteranas: A juventude parece ser um
período muito propício para os descaminhos da vida. O trinômio Sexo, Drogas e Rock´n Roll tem rotulado a nossa juventude e ceifado vidas aos milhares. Isso tem sido assim, mas, em lugar nenhum, está escrito que precisa ser sempre assim. Os jovens de nossas escolas não são diferentes de todas as outras escolas do Brasil. Como diz o ditado: Só muda o endereço. Por isso, as escolas luteranas procuram implantar projetos multi e interdisciplinares que tem como objetivo desenvolver uma consciência diferente em seus educandos desde a tenra idade. Entendemos que educar não é só transmitir conhecimentos, mas também formar cidadãos que se tornarão instrumentos de Deus e agentes positivos na construção de uma sociedade mais justa.
OT: O cristianismo é rico em ritos e celebrações.
Como sua escola festeja as datas religiosas? Todos os alunos participam?
Escolas Metodistas: O calendário cristão e
Escolas Metodistas: A educa-
ção metodista, buscando a superação do modelo educacional vigente, elitista e fortalecedor da cultura dos poderosos, acentua sua prática educativa na formação crítica dos/as educandos/as e seu compromisso com a transformação da sociedade. Desde o seu projeto pedagógico, as escolas objetivam educar para a sensibilidade e para uma cultura da paz. No Rio Grande do Sul, são desenvolvidos dentre outros, os seguintes projetos que, certamente, contribuem para o protagonismo jovem em favor da vida e da não violência: Parceiros voluntários; Congresso Infantil; Projeto Isto é legal e Projeto Lixo Solidário.
Joãozinho, o menino que seguia Jesus Este livro apresenta a história fictícia de um menino que seguia Jesus. Os autores usaram o pequeno Joãozinho como protagonista do livro. De maneira imaginária, o menino foi transportado para a época em que Jesus viveu e ele, com sua linguagem simples, mas detalhista, conta as histórias de Jesus. O livro é ilustrado com atraentes desenhos e apresenta a vida e as obras de Jesus Cristo de maneira didática e de fácil compreensão. Adquira-o através do site: www.missaojovem.com.br ou pelo fone: (48) 3222.9572.
metodista recebe destaque nas instituições metodistas que, sem a metodologia do constrangimento, conta com a acolhida da comunidade escolar. As celebrações enfatizadas durante o ano nas capelas das Instituições ou em templos das igrejas mais próximas são: Páscoa, Dia do Metodismo em 24 de maio (Experiência de João Wesley - fundador da Igreja Metodista), Dia de Ação de Graças e Natal. Escolas Luteranas: As programações especiais, conforme as grandes festas do ano eclesiástico e datas especiais do calendário civil, se revelam como pontos muito fortes e grandes oportunidades para testemunho das convicções religiosas, dos valores da escola e para o congraçamento da comunidade escolar. Normalmente essas atividades são organizadas com muito cuidado pelas escolas luteranas, sob a coordenação do Serviço de Capelania Escolar. Elas são muito apreciadas por todos que participam. Como estas atividades fazem parte do calendário escolar, é grande a alegria da maioria dos alunos que participam mesmo quando são realizadas à noite, fora do horário escolar.
EM SUA ESCOLA 1. Como são trabalhadas as problemáticas da violência e da intolerância? 2. A Páscoa e o Natal são celebrações cristãs que fazem parte do calendário civil ocidental. Como sua escola trabalha os valores dessas festas?
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lá, estamos novamente aqui, com o padre Paulo, para continuarmos a apresentação do Cristianismo, desta vez, enfatizando o Cristianismo no Brasil.
s cristãos tinham um modo de viver sua fé que chamava a atenção de todos: eles viviam como se fossem um só coração e uma só alma. Eles tinham tudo em comum e ninguém passava necessidade. Claro que havia também egoísmo e competição entre eles, mas a partilha era claramente o ideal para os seguidores de Jesus. O mais importante para eles não era simplesmente ir à igreja para rezar, mas ter um coração cheio de misericórdia e amar as pessoas incondicionalmente. Era isso que Jesus havia ensinado e praticado. Esse modo de viver contagiava multidões. Uma coisa era certa: a mensagem de Jesus deveria correr o mundo. Esta foi a ordem de Jesus: Ide pelo mundo inteiro e anunciem a todos os povos a Boa Nova (Marcos 16,15)
Paulo de Tarso A comunidade cristã começou a crescer, a se multiplicar, e se espalhou pelo mundo todo. Um dos grandes difusores da mensagem de Jesus foi Paulo de Tarso. Antes de converter-se ao cristianismo, Paulo era um grande perseguidor dos cristãos, inclusive esteve presente no apedrejamento de Estevão, o primeiro mártir cristão. O que faz um cristão não é a raça, a cultura, os ritos religiosos, mas a fé e a aceitação de Jesus. Paulo é, ainda hoje, para os cristãos, um grande exemplo de coragem, de ousadia e de amor a Jesus Cristo e à sua mensagem. Ele repetia: Para mim o viver é Cristo! (Filipenses 1,21) Por amor e fidelidade ao seu grande mestre, Paulo foi decapitado em Roma.
O cristianismo e o novo continente Aproximadamente 14 séculos após o surgimento das primeiras comunidades cristãs, junto aos navegadores portugueses, desembarcaram os primeiros missio-
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UNIVERSO RELIGIOSO
nários cristãos em terras brasileiras. Os missionários católicos foram historicamente os primeiros portadores do Cristianismo no Brasil. Infelizmente, sob o pretexto de catequizar os “infiéis”, pois estavam mais interessados no ouro que em qualquer outra coisa, os colonizadores chegaram aqui com ares de dominadores e, sem terem o devido respeito pelas religiosidades e culturas dos povos indígenas, impuseram o cristianismo. Porém, nem todos os estrangeiros foram assim. Alguns anos mais tarde, chegaram os missionários jesuítas que se destacaram por defender os indígenas. Quem nunca ouviu falar em José de Anchieta, o fundador da cidade de São Paulo! Para ele, era mais fácil trabalhar com os indígenas do que com os portugueses. Os jesuítas criaram as “reduções”, uma espécie de “cidades-estados”. Nelas, os valores indígenas eram respeitados, tudo pertencia a todos, havia democracia e espírito comunitário. As reduções funcionavam como foco de resistência contra os que queriam explorar os indígenas. Mas os jesuítas acabaram sendo expulsos do Brasil e todo esse projeto se esfacelou.
Trabalho e Evangelização Com o passar dos anos, o número de religiosos foi aumentando e não somente de missionários católicos. Como o Brasil passou a ser considerado um eldorado, além dos portugueses e espanhóis, franceses e holandeses se interessaram pelo Brasil e chegaram a criar algumas cidades. Com eles chegaram também alguns pastores calvinistas. Mais tarde, com a vinda de imigrantes alemães, italianos, poloneses, entre outros, surgiu a necessidade de um número maior de religiosos que os atendessem em seus respectivos idiomas. Para suprir essa necessidade espiritual, vieram então, da Europa, pastores luteranos, sacerdotes católicos e muitas ordens religiosas. Os mesmos se instalaram no Brasil, criaram escolas e hospitais, mais tarde universidades e outros projetos que melhoraram a qualidade de vida do povo, além de ampará-lo espiritualmente.
ste livro apresenta a evangelização do Brasil de maneira clara, abrangente e fundamentada em dados históricos. É um excelente livro para professores de História e de Geografia. O livro também pode ser utilizado para abordar temas interdisciplinares relacionados ao Ensino Religioso.
O cristianismo e a sua diversidade O Cristianismo, desde sua mais remota origem, manifestou-se e continua a manifestar-se sob diversas modalidades, adaptandose conforme o tempo e as circunstâncias. Por isso, o Cristianismo no Brasil possui muitos rostos. O grande número de igrejas cristãs se originou especialmente em decorrência das diferentes interpretações dos ensinamentos de Jesus Cristo e das diferentes maneiras de conceber o “viver cristão” em comunidade. O importante é que, embora haja diferenças, há respeito entre as igrejas. No entanto, a unidade entre as pessoas, tanto pregada por Jesus, ainda está longe se ser plenamente realizada. A esperança é que as igrejas, através do diálogo ecumênico e de outras atividades realizadas em conjunto, como a Campanha da Fraternidade Ecumênica, ajudem a caminhar nessa direção.
Cristo e o povo brasileiro Diz-se que o povo brasileiro é alegre, receptivo, criativo, trabalhador, um povo que luta e nunca desiste. Tudo isso é verdade, como também é certo dizer que a maioria do povo brasileiro é cristã. Isso não significa que somos melhores ou piores que os outros povos, mas a convivência pacífica existente entre as pessoas de diferentes religiões e crenças faz com que sejamos um exemplo para o mundo. O Brasil possui uma riqueza enorme em termos de religiosidades. Procissões, romarias, marchas para Jesus, shows de música gospel, devoções populares, celebrações de matriz africana e indígenas, entre outras, reúnem multidões, mostrando que o povo brasileiro é, acima de tudo, um povo de fé.
O povo brasileiro sempre demonstrou apreço e respeito pela diversidade religiosa. Porém, nem sempre. Pesquise em jornais, em revistas, na internet, fatos que comprovem a intolerância religiosa no Brasil. Em sala de aula, apresente aos seus colegas a sua pesquisa e conversem a respeito.
1. Conhecer quais e quantas são as igrejas cristãs existentes no seu bairro ou cidade se for pequena.
2. Elaborar uma enquete direcionada
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a todos os alunos da escola, para conhecer quais são as igrejas ou denominações religiosas cristãs e outras religiões às quais pertencem.
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ESPIRITUALIDADES
Um dos textos bíblicos que mais inspiram a espiritualidade e o agir cristão é, sem dúvida, a parábola do “Juízo Final”. Por isso, antes de continuarmos a reflexão, leiamos esta parábola
A essência da espiritualidade cristã
O ideal cristão
O que anima os cristãos a viverem e a manterem viva a esperança e a construírem um mundo melhor é a fé em Jesus Cristo. Ele é a essência da espiritualidade cristã. A espiritualidade cristã nasce a partir dos ensinamentos, da vida e das obras de Jesus Cristo que cada cristão procuuando o Filho do Homem vier na sua ra seguir. glória, acompanhado dos seus anjos, Jesus Cristo, sendo Deus, se assentará em seu trono glorioso. Todos fez-se homem e veio ao enconos povos da terra serão reunidos diante tro da humanidade, de cada pesdele, e ele separará uns dos outros, assim soa humana, particularmente como o pastor separa as ovelhas dos cabridos marginalizados, dos pobres, tos. Ele colocará as ovelhas à sua direita, e dos doentes, das crianças, das os cabritos à sua esquerda. mulheres e dos excluídos da soEntão o Rei dirá aos que estiverem à ciedade. sua direita: ‘Venham vocês, que são aben-
A mensagem de Jesus não é fácil de ser colocada em prática, pois ela exige que amemos os inimigos, oremos pelos caluniadores, que sejamos mansos num mundo competitivo e humildes numa sociedade ambiciosa. Isso parece quase que impossível se o próprio Jesus não tivesse dito: quem quiser seguir-me, tome a sua cruz roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos e siga-me! Trata-se de um desafio doente ou preso, e fomos te visitar?’ e do segredo da espiritualidade Então o Rei lhes responderá: ‘Eu garanto cristã que conduz à felicidade. a vocês: todas as vezes que vocês fizeram Os grandes mestres espirituais isso a um dos menores de meus irmãos, foi a sempre se preocuparam com esta mim que o fizeram. profunda aspiração do coração Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua humano: ser feliz. E isso acontece, esquerda: ‘Afastem-se de mim, malditos... para o cristão, na medida em que ele Porque estava com fome, e vocês não me vive os ideais propostos por Jesus. deram de comer; estava com sede, e não me
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A vontade de Deus
çoados por meu Pai e recebam como herança o Reino que meu Pai lhes preparou desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro, e me receberam em sua casa; eu estava sem roupa, e me vestiram; eu estava doente, e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar’. Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem
Descobrir a “vontade de Deus” em suas vidas, para os cristãos, deve ser uma busca constante, diária. Para tal, a oração torna-se o caminho ideal. Mas isso não basta, pois a fé acarreta também um compromisso com a comunidade e com a sociedade como um todo, para que haja coerência entre a fé e o agir. Os cristãos sabem que, para Deus, nada é impossível, mas sabem também que Deus conta com sua inteligência, seu coração e suas mãos para disseminar o amor e realizar boas obras aqui na terra. Tudo isso significa que a excelência da vida cristã não vem só “de cima”, mas que o próprio cristão deve se empenhar em construí-la no diaa-dia de sua existência, sempre contando com a ajuda de Deus.
deram de beber; era estrangeiro, e vocês não me receberam em casa; estava sem roupa, e não me vestiram; estava doente e na prisão, e vocês não me foram visitar’. Também estes responderão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou sem roupa, doente ou preso, e não te servimos?’ Então o Rei lhes responderá: ‘Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês não fizeram isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizeram’. Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna.
A compaixão e a ternura
A ternura para com o ser humano foi uma das “marcas” de Jesus Cristo. Sendo Deus, Ele se fez homem, nasceu pobre, resgatou a muitos que estavam no “fundo do poço”, devolvendo-lhes a esperança, mostrou à humanidade um novo caminho a seguir, inclusive, para que ninguém duvidasse de seu amor, morreu numa cruz, como um miserável, para salvar a humanidade. Os cristãos têm um ideal de vida: Jesus Cristo. Porém, muitas vezes, passam longe do caminho de santidade proposto por seu Mestre. Certa vez, Mahatma Gandhi, hindu, referindo-se aos cristãos, disse: Sem dúvida, eu seria cristão se os cristãos o fossem vinte e quatro horas por dia. Se todos os cristãos ou simpatizantes do cristianismo amassem como Jesus Cristo amou, o mundo seria bem melhor.
Leia com muita atenção o artigo desta página para responder com maior facilidade este jogo de palavras.
1. É, segundo alguns dos grandes mestres espirituais, a grande aspiração do ser humano. 2. Os ... da sociedade receberam atenção especial de Jesus Cristo. 3. Sinônimo de piedade, pena, dó, condolência. É uma virtude cristã. 4. Aquilo que todo aquele que crê tem... 5. Jesus Cristo foi um homem de ... Ele ensinava e agia. 6. A quem Jesus Cristo mostrou um novo caminho a seguir? 7. Através dela o cristão “conversa” com Deus. 8. O maior mandamento de Jesus diz respeito ao ... . “Ame o próximo como a si mesmo”. 9. A fé em Jesus anima os cristãos a viverem e a manterem viva a ... e a construírem um mundo melhor.
10. Paulo, um dos grandes difusores do cristianismo, diz que a fé sem ... é morta. 11. Descobrir a ... de Deus, para os cristãos, deve ser uma busca constante. 12.... e me deste de beber. Por isso, o cristão não nega um copo d’água para ninguém. 13. Foi uma das “marcas” de Jesus Cristo.
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RITOS E VIDA
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presentamos a lgo fundamental em todas as Igrejas: sua dimensão litúrgica e celebrativa. No entanto, entre as diferentes Igrejas, há uma pluralidade de formas litúrgicas, como pode haver pluralidade litúrgica dentro de uma mesma Igreja. As comunidades cristãs têm dois principais tipos de celebração: um sacramental, que é a liturgia eucarística e, outro não sacramental, que é a celebração da Palavra.
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a Igreja católica, a liturgia eucarística tem diferentes ritos: o romano, o ambrosiano, o maronita, greco-melquita, entre outros. No Ocidente, é mais comum o uso do rito romano. Não obstante a diversidade ritual, os elementos que estruturam a celebração são comuns: A) Acolhida. O animador ou o presidente da celebração faz um comentário dando as boas vindas aos presentes. Segue-se a Invocação da Santíssima Trindade, o “Sinal da Cruz”, feita pelo presidente da celebração; B) Ato penitencial. Através de um comentário, um canto, ou de um momento de silêncio, os participantes da celebração fazem um exame de consciência pedindo a Deus perdão pelos próprios pecados. Em seguida, o presidente faz a oração de perdão e a comunidade entoa um hino de louvor;
C) Rito da Palavra. Dando sequência à celebração, são feitas as leituras da Palavra, sobre as quais o presidente da celebração reflete com a comunidade em sua homilia/pregação. Esse momento é seguido por orações de súplica/preces e a oração do “Creio”; D) Rito eucarístico. É o momento central da liturgia eucarística, formado pelo ofertório, a oração sobre o pão e o vinho pedindo a vinda do Espírito Santo para que os transforme em Corpo e Sangue de Cristo, a consagração do pão e do vinho, a oração pela Igreja e pelos falecidos e a comunhão. Essas orações são sempre feitas pelo presidente da celebração, podendo a comunidade responder às orações feitas; E) Ritos finais. Após a comunhão, o presidente da celebração faz uma oração conclusiva e dá a bênção aos participantes, exortando-os a viverem no cotidiano o mistério da fé que foi celebrado na eucaristia.
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B) Confissão dos pecados. O Pastor convida para que todos façam uma autoanálise da vida, confessando a Deus os pecados. Em seguida, o Pastor ou alguém por ele indicado faz uma oração. Logo após, o Pastor ou quem se encontre com ele no Altar, faz a leitura da Declaração de Perdão, contida no Manual do Culto. C) Louvor. É uma parte do Culto muito valorizada e consiste na entonação de hinos. D) Intercessão. O Pastor ou um Presbítero faz uma oração pelas pessoas. Às vezes as pessoas são chamadas à frente, enquanto o celebrante ou seu auxiliar ora, outras vezes ficam em seus próprios lugares. E) Homilia. Começa com uma oração pedindo por iluminação. Em seguida, é feita a leitura bíblica, e, então, o encarregado (normalmente o Pastor), faz a homilia. F) Encerramento. É o momento em que é entoado um hino e normalmente é feita a Oração do Pai Nosso. Em seguida, o Pastor impetra a Bênção Apostólica.
as Igrejas Presbiterianas, ou Reformadas, devido à pluralidade de denominações, há também pluralidade de formas litúrgicas. Desta vez vamos nos ater à Igreja Presbiteriana Independente. A Ordem de Culto dessa Igreja é orientada pelo Manual do Culto. A liturgia possui variantes. Dependendo da Igreja - nas mais “tradicionais” predomina o formalismo e as orações escritas, enquanto que nas comunidades mais “informais” predominam as orações espontâneas. No entanto, os elementos do Culto são os mesmos, mudando apenas a maneira como a comunidade e o Pastor encaminham a celebração. A estrutura geral do culto presbiteriano é semelhante à liturgia Católica: A) Invocação. O Ministro inicia o Culto invocando o Deus Trino. Nesse momento, podem ser utilizados cânticos (hinos), oração silenciosa por parte da comunidade, oração em voz alta, feita pelo próprio Pastor ou pessoa por ele nomeada.
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s Igrejas Batistas têm uma liturgia mais “aberta” e informal, embora, de modo geral, prevaleçam os elementos enumerados na Liturgia Presbiteriana. Algumas diferenças: os Batistas não valorizam as orações escritas, sendo todas elas feitas por pessoas da comunidade, nomeadas pelo Pastor ou “por aqueles que se sentirem tocados”. O Louvor Congregacional é muito enfatizado, com Cânticos de fácil memorização pelos fiéis. A Homilia não recebe este nome, mas sim “pregação”.
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a Igreja Metodista, a Liturgia varia de igreja para igreja e de região para região. Não há uma forma padrão, e, muitas vezes, a liturgia segue a “visão” e “formação” teológica do pastor ou responsável leigo pela igreja. Mesmo assim, a liturgia tradicional da Igreja Metodista pode ser definida dentro da estrutura: Adoração, Confissão, Louvor e Pregação da Palavra. Primeiramente, adora-se ao Senhor pelo que Ele é. Confessamse os pecados através de uma oração individual e silenciosa e depois uma oração audível por uma ou duas pessoas, levando sempre em conta a confissão coletiva.
Certamente em sua sala de aula o(a) professor(a) encontrará alunos que participam de outras igrejas e ritos cristãos que não foram citados no artigo.
Mensalmente, é celebrada a “Ceia do Senhor”, um simples “Memorial” para relembrar a morte de Jesus. Nas Igrejas Batistas existe uma grande autonomia, não havendo um concílio centralizador para uni-las. Algumas delas, mais antigas, passam atualmente por um processo de tornar o Culto mais tradicional e solene. Outras continuam com uma celebração informal, incluindo testemunhos pessoais e algumas outras práticas semelhantes ao pentecostalismo.
A centralidade do Culto está na Palavra, na convicção de que, através da Palavra, a Trindade se faz presente, e que o ato de ouvir a Palavra prepara os fiéis para responderem à Palavra e os dispõe a serem enviados pelo Senhor para colaborar com Ele na missão de salvar o mundo. A Mesa da Comunhão é geralmente celebrada no primeiro domingo de cada mês e nesse dia a centralidade é a Eucaristia.
Para enriquecer ainda mais esse conteúdo, sugerimos que os alunos, pertencentes a essas Igrejas cristãs, apresentem aos demais colegas o modo como são realizadas as celebrações em sua comunidade, em sua igreja.
EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE
uito se tem discutido sobre Sexualidade como tema de sala de aula. Como a sexualidade acontece durante toda a vida do indivíduo, desde a infância, adolescência, idade adulta e terceira idade, ela deve sim, ser assunto a ser trabalhado na escola, pois, definitivamente, esse tema não pode deixar de ser tratado no processo da educação. Para auxiliá-lo a elaborar boas aulas sobre esta temática, OT inaugura esta página, Sexualidade, com o objetivo de auxiliar o educador a trabalhar com seus
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alunos esta questão. Seguindo uma linha sistematizada e didática, os conteúdos de Sexualidade, a serem apresentados em 2010 pelo OT, serão abordados por profissionais especialistas na área da psicologia educacional. Na expectativa de construirmos uma educação integral, cada vez mais humanizada e libertadora, convidamos os educadores a assumirem, por meio destas orientações e outras pesquisas, um compromisso orientativo-ético com seus alunos sobre o tema SEXUALIDADE.
Sexo e Sexualidade é a mesma coisa?
Formas diversas de viver a sexualidade
Atualmente, nos ditos tempos modernos, falar sobre sexo, sexualidade e genitalidade parece ser ou falar da mesma coisa. No entanto, cabe esclarecer que estes são conceitos distintos e que requerem seriedade, respeito e responsabilidade. O sexo é a condição orgânica que distingue o macho da fêmea nos organismos heterogaméticos (gameta masculino e gameta feminino), fazendo com que se tenha o sexo masculino e o sexo feminino. Ou ainda: é o conjunto dos órgãos sexuais masculinos ou femininos e, de modo especial, dos órgãos externos. A genitalidade é um termo pouco usado no dia-a-dia e refere-se ao sexo e ao aparelho reprodutor do ser humano e dos animais. A sexualidade pode ser vista como um elemento básico da personalidade, um modo próprio de ser, de se manifestar, de se comunicar com os outros, de sentir, expressar e viver o amor humano.
A sexualidade manifesta-se em todas as fases da vida de um ser humano, do nascimento à morte e tem na genitalidade apenas um de seus aspectos,
que os filhos estabelecem com os pais, irmãos e outros membros da família e da sociedade em geral. Pode-se concluir que trabalhar, dançar, orar, cantar, correr, namorar, sorrir, viajar e outras tantas ações, são formas diferenciadas de se viver a sexualidade. A partir deste entendimento, consegue-se vivenciar a sexualidade na valorização de tudo o que se faz.
É importante descobrir-se a cada fase da vida
talvez, nem mesmo o mais importante. Esta dita sexualidade, como parte constitutiva de toda pessoa, está e estará presente em suas várias formas e representações, nas mais diferentes áreas da experiência e da existência humana. A sexualidade aflora no âmbito corporal, emocional, social, moral, ético, religioso e nas relações
O contato, o viver a sexualidade, iniciase desde o momento em que a pessoa nasce e percebe que é do sexo feminino ou masculino, que tem desejos que se desenvolvem e aprimoram ao longo dos anos e que possui necessidades com a naturalidade que a evolução humana lhe permite. É por isso que não se pode esquecer que há um tempo para crescer, para compreender e para sentir, apesar das tentativas que muitas vezes se faz para inverter e atropelar esta condição. Há um tempo para tudo, respeitar este tempo é fundamental para que se cresça de forma equilibrada, descobrindo-se em cada fase da vida e seguindo o seu ritmo próprio e não aquele que é imposto pela sociedade.
Debater em grupo estas questões e, com a ajuda do professor (a), buscar tirar as dúvidas sobre o tema.
1. Conforme vimos no texto, sexualidade tem um sentido muito amplo e,
portanto, sexo e genitalidade são apenas partes da sexualidade. Você já tinha este conhecimento ou pensava que era a mesma coisa e tinha o mesmo significado?
2. Refletir e responder: quando dançamos, falamos ou conversamos, manifestamos nosso sexo ou nossa sexualidade?
3. Mesmo não vendo o sexo de uma pessoa, como podemos dizer que ela é uma mulher ou um homem? Como percebemos seu gênero?
4. De modo natural, por meio do seu modo de ser e agir, a criança, desde
pequena, já revela sua sexualidade, porém, em muitos casos, vemos crianças sendo motivadas para exercer prematuramente sua sexualidade em relação ao seu sexo. Como se pode entender isso?
5. Como você pode notar através desse estudo, nosso sexo apenas define
nossa condição biológica, masculino ou feminino, no mais, todo o nosso modo de ser revela nossa sexualidade, ou seja, algo muito importante para nossa condição humana. Diante deste conhecimento, juntamente com seus colegas, busquem saber mais sobre este assunto conversando com a psicóloga da sua escola, seu (sua) professor de biologia, ensino religioso ou de ciências.
OS SÍMBOLOS DO FEMININO E DO MASCULINO
• O símbolo feminino representa a deusa Vênus da mitologia grega. Este símbolo é uma representação da deusa com o espelho na mão. • O símbolo masculino representa o deus Marte na mitologia romana. Este símbolo é uma representação militar de uma lança e um escudo. Observe pense e responda: como podemos perceber nestas imagens e suas representações, sinais da sexualidade feminina e masculina?
VIVÊNCIA
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alguma coisa para salvar vidas, de fé na á se fizeram todos os elogios devidos à mé- força dos fracos que se organizam e na dica brasileira Zilda Arns, irmã do Carde- escuta de todos e até das crianças que al dos direitos humanos, Paulo Evaristo ainda não falam.
Arns, que sucumbiu sob as ruínas do terremoto no Haiti. Talvez a opinião pública mundial não se tenha dado conta da importância desta mulher que, em 2006, foi apontada como candidata ao prêmio Nobel da Paz. E bem que o merecia, pois dedicou toda sua vida à saúde das pessoas mais vulneráveis.
ELA HONROU O CRISTIANISMO Por 25 anos Zilda coordenou a Pastoral da Criança acompanhando mais de um milhão e 800 mil menores de cinco anos e mais de um milhão e 400 famílias pobres. A partir de 2004, Zilda iniciou a Pastoral da Pessoa Idosa com mais de cem mil idosos envolvidos. Com meios simples, como o soro caseiro, o alimento à base da multimistura e outros recursos mínimos, salvou milhares de crianças que antes fatalmente morriam. Seria longo historiar seu extraordinário trabalho difundido já em mais de 20 países pobres do mundo. O que pretendo é enfatizar os valores do capital espiritual que sustentaram a sua prática. Nisso ela ia contra o sistema dominante e serve de inspiração para hoje. É convicção crescente que não sairemos da crise de civilização atual se continuarmos com os mesmos hábitos e os mesmos valores consumistas e individualistas que temos. Ela mostrou como pode ser diferente e melhor. A Dra. Zilda honrou o cristianismo, vivendo uma mística de amor à humanidade sofredora, de esperança de que sempre se pode fazer
PARTIR DA SOCIEDADE
Ela tinha clara consciência de que a solução vem de baixo, da sociedade que se mobiliza, sem com isso dispensar o que o Estado deve fazer. Problemas sociais se resolvem a partir da sociedade. Para isso, ela suscitou a sensibilidade humanitária que se esconde em cada pessoa e inaugurou a política da boa vontade. Mais de 250 mil voluntários, sem nenhum ônus financeiro, se propuseram assumir os trabalhos junto com ela. Uma ideia-geradora movia sua ação, copiada da prática de Jesus: multiplicar. Não apenas pães e peixes como Ele fez, mas, nas condições de hoje, multiplicar o saber, a solidariedade e os esforços. Multiplicar o saber implica repassar às pessoas simples os rudimentos de higiene, o cuidado pela água, a medição do peso e a alimentação adequada às crianças. Esse saber reforça a autoestima das pessoas e confere autonomia à sociedade civil. Multiplicar a solidariedade que, para ser universal, deve partir dos últimos, buscando atingir as pessoas que vivem nos rincões onde ninguém vai, tentar salvar a criança mais desnutrida e qua-
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se agonizante. Essa solidariedade é a que menos existe no mundo atual.
O AMOR ACIMA DO LUCRO Multiplicar esforços, envolvendo as políticas públicas, as ONGs, os grupos de base, as empresas em sua responsabilidade social, enfim, todos os que colocam a vida e o amor acima do lucro e da vantagem, mas, antes de tudo, multiplicar a boa-vontade generosa. São estes conteúdos do capital espiritual que devem estar na base da nova sociedade mundial que importa gestar. O século XXI será o século do cuidado pela vida e pela Terra ou será o século de nossa autodestruição. Até agora globalizamos a economia e as comunicações. Temos que globalizar a consciência planetária e multiplicar o saber útil à vida, a solidariedade universal, os esforços que visam construir aquilo que ainda não foi ensaiado. Amor e solidariedade não entram nas estatísticas nem nos cálculos econômicos. Mas são eles que mais buscamos e que nos podem salvar. A médica Zilda Arns, seguramente sem o saber, mas profeticamente, nos mostrou em miniatura que esse mundo não é só possível, mas é realizável já, agora!
APRENDENDO A LIÇÃO COM ZILDA ARNS: A lição que a Dra. Zilda Arns nos deixou precisa ser transformada em tarefas diárias e ações permanentes para construirmos um mundo melhor.
O que é a multimistura utilizada para salvar crianças? É um produto 100% natural, na forma de pó, que não contém aditivos químicos ou conservantes e deve ser misturado aos alimentos já cozinhados e prontos. A multimistura é indicada para crianças, gestantes, lactantes, jovens, atletas, pessoas convalescentes e idosas, no combate à anemia e à desnutrição.
Receita da Multimistura 50 gr de casca de ovo fervida, torrada e triturada (opcional) 50 gr de semente de abóbora torrada ou semente de gergelim triturada 600 gr de farelo de arroz triturado e cozido (sem colocar água)
200 gr de farinha de milho ou fubá 100 gr de pó de folha de mandioca (aipim) torrada, triturada e peneirada (contém ferro e vit C). Misturar tudo.
A multimistura não deve ser cozida e pode ser guardada em pote de vidro, na geladeira, por 4 meses. Criança pequena: comer 2 colheres de chá por dia misturada na comida ou sucos. Adultos: 2 colheres de sopa por dia misturada na comida ou sucos.
Elaborando um painel na Escola Com a orientação do professor (a), elaborar um painel para a escola com imagens de crianças do mundo todo, desde os países mais pobres como o Haiti, até os países mais ricos do mundo, tendo como frase o impactante questionamento: Por que será que crianças que moram no mesmo planeta, têm direitos tão diferentes?
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iante da ampla proposta da educação, não é certo pensar que o tema violência não seja assunto a ser debatido na escola, pois ela não é um fenômeno novo e tampouco exclusividade das escolas das periferias. Em tempos atuais, frente à expressiva crise de contravalores que vivenciamos e as problemáticas geradas pelas questões sociais do nosso mundo, vê-se crescer o índice da violência e da falta de segurança tanto no meio social, como também nas próprias escolas... “todas as escolas”... sejam elas públicas ou privadas, de periferia ou de centro da cidade. O vírus da violência está em todo lugar e, como toda doença contagiosa, prolifera-se a partir do ambiente propício que lhe é oferecido.
ORIGEM DA VIOLÊNCIA No Brasil, a violência surge na escola como fruto do que se vive nas comunidades e nas famílias, tendo como fonte geradora a realidade social e as debilidades das políticas públicas. Não há como separar a vida comunitária da escola, pois a escola faz parte da comunidade e, portanto, tudo o que acontece na sociedade em geral e no entorno da escola, reflete-se diretamente no comportamento dos alunos dentro do ambiente escolar. A grave crise de segurança que ataca as cidades brasileiras é, cada vez mais, um forte desafio para os educadores. A sociedade está permeada pela ameaça constante das ações de gangues armadas, oriundas do mundo do tráfico de drogas, que buscam garantir seus espaços de atuação, atingindo diretamente a escola.
TEMAS TRANSVERSAIS
O MAPA DA VIOLÊNCIA
O mapa da violência, em relação aos jovens, segundo pesquisa da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana – RITLA - apresenta estudo recente (2008) que contribui para a compreensão desta grande problemática que perpassa o dia-a-dia das pessoas e que adentra a nossa modernidade. O estudo salienta que, apesar da falta de maiores estatísticas disponíveis, várias fontes pesquisadas: meios de comunicação, as plataformas políticas, os trabalhos acadêmicos e os diversos projetos institucionais públicos ou privados convergem nos resultados de suas buscas como sendo a América Latina a região mais violenta do planeta.
PROTAGONISTAS DA VIOLÊNCIA
A mais triste constatação do estudo é que os jovens são os protagonistas principais dessa violência e, ainda, que não é a pobreza o maior fator que explica a violência e, sim, as injustiças sociais derivadas da concentração da renda e da riqueza. Estas são as questões geradoras de elevados contrastes e desigualdades sociais, como também as maiores impulsionadoras de conflitos violentos, principalmente entre os jovens. O mapa da violência atenta: para enfrentar a violência é necessária uma grande mudança de perspectiva por parte dos gestores de políticas sociais. Os estudos apontam que a violência juvenil abrange uma grande variedade de fenômenos nem
sempre vinculados à delinquência e à criminalidade. Esse fenômeno, muitas vezes, está ligado a novas formas de coletivização alternativa, próprias da juventude. Isso leva a crer que as agências tradicionais de socialização primária: a família, a escola e a sociedade já parecem não mais corresponder às demandas e necessidades da juventude.
A ESCOLA NÃO PODE SE OMITIR A ESTA QUESTÃO A escola deve perceber que, ao omitir-se sobre essa questão, está ajudando a manter a violência e isso traz reflexos negativos à aprendizagem. Não é certo “abafar o caso” achando que, ao abrir discussão sobre esta realidade está se despertando e trazendo a própria agressividade para a sala de aula, ou ainda, pensar que não é coerente falar de violência no ambiente escolar que, a princípio, é espaço pacificador e construtor dos saberes. Acontece que o saber e o conceito de paz, hoje, incluem conhecer e saber lidar com essas instâncias que são presentes no dia-a-dia da das pessoas. A escola, como espaço privilegiado da educação, deve rever com assiduidade suas ações educativas a partir de todas as pessoas que formam a comunidade educativa: alunos, professores, funcionários, famílias. No processo educativo, os agentes educacionais, de modo geral, devem exercer, com plena consciência e maestria, suas funções de poder, pois, se este for mal utilizado, resulta em ações repressoras e conflitantes, gerando, desse modo, dicotomias e, consequentemente, desserviço social.
Notícias veiculadas pelos telejornais nos últimos três anos Servente de escola é pisoteada por estudantes em Dracema/SP
Ela teve os dois braços quebrados e ferimentos em um dos olhos. “Os alunos não respeitam professores, funcionários, diretores, ninguém”, disse a servente.
Professora teve parte do dedo decepado por aluno que bateu a porta diante dela em São Bernardo do Campo/SP A professora teve a mão direita prensada na porta de um banheiro na escola quando teria ido atrás de aluno para fazê-lo voltar para a sala de aula.
Professora é assaltada dentro da escola em Recife / PE
Segundo a polícia, ela reconheceu um dos ladrões como sendo ex-aluno.
Sem se explicar, mãe de aluna bateu em professora em Florianópolis / SC A professora contou que a briga teria começado depois que ela resolveu sortear chicletes entre os alunos e a menina se sentiu contrariada por não ter sido sorteada.
Alunos ‘colaram’ professora em cadeira em escola de Campinas – SP
A professora teve queimadura de primeiro grau nas pernas causada pela cola de secagem rápida.
Pesquisa: Mapa da Violência / RITLA - Site G1
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CONCURSO / CUPOM
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esta primeira edição do ano, o jornal O TRANSCENDENTE lança um novo desafio aos professores e alunos. É uma maneira interessante de descobrir e promover os talentos artísticos presentes em cada um. Centenas de escolas, professores e alunos já participaram. Além de ser uma forma muito interessante de abordar e de trabalhar o tema proposto de cada ano, os trabalhos produzidos enriquecem o jornal e dão mais dinamismo à sala de aula. Neste ano de 2010, propomos o seguinte tema: “O Ensino Religioso em minha escola”. Esse tema proporciona um riquíssimo leque de reflexões que podem muito bem serem trabalhadas através de desenhos, charges, poesias, fotos, redações, músicas, enfim, tudo o que a criatividade permitir. Os trabalhos serão avaliados segundo os critérios estabelecidos.
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No entanto, devido a enorme quantidade de participações, não temos condições de colocarmos todos os trabalhos no jornal ou em nosso site. Todavia, divulgaremos os melhores. Por isso, pedimos a todos os participantes que sejam criativos, originais e que os trabalhos estejam de acordo com o tema. Haverá, assim, mais chances de ter seu trabalho divulgado nessa página e de ser premiado. Em 2009, recebemos muitos e surpreendentes trabalhos. Alguns deles foram apresentados nesta página. Dentre todos os trabalhos recebidos, a Equipe de O TRANSCENDENTE contemplou os trabalhos que mais se destacaram (Veja a lista na página 12) Em 2010, seja o primeiro a participar do concurso OT e envie o seu trabalho para: redacao@otranscendete.com.br ou através de carta: O Transcendente - Caixa Postal 3211 – CEP 88010-970 – Florianópolis – SC.
m 2010 comemoramos os 15 anos de novo Ensino Religioso no Brasil. Para valorizar essa data, O TRANSCENDENTE lança a proposta: “Meu ponto de vista. O Ensino Religioso na prática”. Trata-se de uma pesquisa que visa constituir uma coletânea de pareceres dos educadores do Brasil sobre a disciplina do Ensino Religioso. A iniciativa desse trabalho tem como finalidade a avaliação e a promoção do ER, em constante processo de construção. Participe enviando seu “ponto de vista” e o modo como você trabalha a disciplina de ER. Cada participante receberá um livro da Coleção Educação.
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Quem sabe, você será o próximo contemplado. Participe! Critérios de Avaliação para os trabalhos dos alunos: Desenhos: coloridos ou sombreados com grafite – relacionados ao tema; Músicas, poesias e charges: que tragam mensagem sobre o tema; Redação: boa escrita no português, letra legível e máximo de 1000 caracteres; Fotos: com boa definição - caso haja algum cartaz na foto, é necessário que a escrita seja visível; Data de entrega dos trabalhos: até 15 de outubro de 2010 (data de postagem do correio ou e-mail); Todos os trabalhos devem ser revisados e rubricados pelo(a) professor(a) e conter nome completo do(a) aluno(a) e série; nome da escola e nome do(a) professor(a).
Critérios para participação:
• Máximo 5 mil caracteres; • Mínimo 4 mil caracteres; • Texto de própria autoria (sem plágio); • Em caso de citações, acrescentar a referência; • Conteúdos que digam respeito ao tema proposto com clareza de expressão; • Oportunamente, os textos poderão ser publicados, portanto, tornam-se propriedade do editor, que respeitará a autoria do mesmo; • Prazo de entrega: 31 de maio de 2010.
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SABEDORIA E VIDA
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erto dia, um jovem brigou tão furiosamente com seu pai que decidiu sair de casa. Estava tão enraivecido e orgulhoso que não queria mais ouvir e nem ver seu pai. Infelizmente, o rapaz era rebelde e isso lhe trouxe também muitos problemas com outras pessoas. De fato, um dia ele foi preso. Ele deveria pagar uma pena de três meses, mas permaneceu na prisão por apenas dois dias, tempo suficiente para refletir sobre a sua vida desregrada. No segundo dia de prisão, o jovem foi libertado. Alguém havia pagado sua fiança. “Quem será que poderia ter pagado a fiança”? - Pensou o rapaz: “Ninguém me quer bem, pois me comportei mal com todas as pessoas. Quem poderia ter feito para comigo esse gesto tão belo!. Provavelmente tenha sido um engano. Quem sabe, daqui a pouco me chamam para me dizer que devem libertar o meu companheiro de cela ao invés de mim”. Enquanto pensava nisso tudo, saiu da cela e, antes mesmo de chegar à porta de saída da prisão, viu seu pai. Papai, mas por que você está aqui?! – Perguntou o rapaz surpreso e envergonhado. Logo pensou que seu pai estivesse aí por acaso e não queria que percebesse que ele estava saindo da prisão.
Estou aqui por você! Disse o pai abrindo os braços. - Eu paguei sua fiança! O filho não podia acreditar no que estava vendo. O pai, que ele ofendera com duras palavras, havia pagado a fiança, e agora lhe pedia apenas um abraço! Colocando de lado o orgulho, o filho deu um forte abraço no pai. Enquanto o pai o acompanhava em direção ao carro, para levá-lo para casa, seu filho lhe perguntou: - Pai, por que você pagou a minha fiança? Eu me comportei muito mal e, mesmo assim, você me demonstrou tanto amor! O pai lhe respondeu: - Não pude impedir você de sair de casa, mas ao saber de sua prisão, preocupei-me muito com você e logo corri para pagar a sua fiança. Você é meu filho e faria qualquer coisa por você. - Papai, eu não mereço todo esse amor! O que posso fazer para mudar? - O meu amor não tem preço, caro filho, mas, se você puder, não se meta mais em confusão. Fonte: http://breviracconticristiani.blogspot.com Tradução: Sandro Liesch
Categoria 5ª série:
1º lugar: Maria Angelita EEF Profª Ondina Maria Dias - Tijucas - SC
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rezados amigos e amigas, Inicialmente queremos agradecer a todos que, com suas assinaturas, permitiram ao jornal O TRANSCENDENTE dar os primeiros passos de sua caminhada. Ao entrar no quarto ano de existência, com satisfação podemos afirmar que OT está já presente
em todo o Brasil e ajudando milhares de professores empenhados em abrir novos horizontes para o Ensino Religioso. Um agradecimento particular às mais de 300 Secretarias de Educação Municipais e Estaduais que realizaram assinaturas coletivas para atenderem os professores de ER de todas as suas escolas.
INVESTIMENTO
Vamos trabalhar juntos! NÓS, que preparamos O TRANSCENDENTE, um subsídio rico e motivador, e, VOCÊS, que promovem o ENSINO RELIGIOSO em suas escolas, trabalhando juntos, teremos resultados surpreendentes e toda a sociedade sairá ganhando! Ao realizar uma Assinatura Coletiva que atenda a todas as suas escolas, a Secretaria fará um investimento de apenas R$ 15,00 por escola. Esperamos seu contato!
2º lugar: Ricardo Cândido de Melo Jr EEF Profª Ondina Maria Dias - Tijucas - SC 3º lugar: Gabrielly Silva de Oliveira EEF Profª Ondina Maria Dias - Tijucas - SC
Categoria 6ª série:
1º lugar: Joetônio Ferreira Viana Bezerra Dias EEF e Médio Severino Cabral Campina Grande - PB 2ºlugar: Luiz Eduardo Domingos Lopes EEF Profª Ondina Maria Dias - Tijucas - SC 3º lugar: César Vitor EEF e Médio Severino Cabral Campina Grande - PB
Categoria 7ª série:
1º lugar: Jéssica da Silva EEF e Médio Severino Cabral - Campina Grande - PB 2º lugar: Camila Zenaro EEEB Joaquim D’Agostini - Lacerdópolis - SC 3º lugar: Yasmim Hanna Gomes da Silva EEF e Médio Severino Cabral - Campina Grande - PB
Categoria 8ª série:
1º lugar: Nicole Oliveira Barros EEF e Médio Severino Cabral - Campina Grande - PB 2º lugar: Bruna Leitold Simplício EMEF Rodolfo Dornbusch - Jaraguá do Sul - SC 3º lugar: Francine Teixeira Pereira EEB Profª Justina da Conceição Silva - Imbituba - SC
Categoria Ensino Médio:
1º lugar: Lucas Haider (1º ano EM) Colégio São José - Itajaí - SC