Jornal ubatubense3

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JORNAL Ubatubense com notícias que foram destaques na Ubatuba Antiga – Ed. Semanal, edição 2015 – número 3 – Ubatuba , 01 de Março de 2015...............Ed.SilCefon –Contato : silcefon@gmail.com

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A Confederação dos Tamoio Antes da conquista e colonização do Brasil pelos europeus, existiam várias comunidades indígenas ou Brasil índios no extenso litoral brasileiro. Culturalmente diferentes entre si, falavam várias línguas com diversos dialetos e, numerosos, habitavam aos milhares as centenas de aldeias. Veja mais na pagina 2

ESPECIAL NEY MARTINS........UM GARIMPADOR DE HISTÓRIAS...


Têm pessoas que passam pela vida, outros fazem história... Histórias que podem ser pessoais, outras que podem ter influência na história de toda um município. São pessoas predestinadas, que mesmo que não tenham tal consciência vão simplesmente traçando seu destino, ao embalo da vida... mesmo que esta seja Ainda muito jovem, Sidney Martins Leme, 56, natural de São José dos Campos, decidiu mudar-se de cidade, um outro lugar o qual sentiria em seu íntimo que seria o seu verdadeiro lugar. A cidade que o recebeu de braços abertos logo chamou-o pelo nome que seria reconhecido por todos, carinhosamente Ney Martins. Jogador do Juvenil de São José dos Campos, logo foi fácil de fazer amizade em sua nova terra, Ubatuba, em 1964. Seu primeiro emprego foi na extinta lanchonete Bar Maré Mansa, embaixo do hotel São Charbel. Em 67, o prédio da Câmara Municipal foi reformado com a proposta de visitação ao público até as 21h; tinha que ter um recepcionista. O convite foi feito ao rapaz Ney, que trabalhou até meados de 72. Sempre ativo e pronto para criar projetos, ele organizava campeonatos de Futebol de Salão e Jogo de Malhão de Rua. Em 72, foi inaugurado o Estádio Municipal de Ubatuba, no PerequêAçu, e Ney foi eleito por três mandatos consecutivos como presidente da Liga Ubatubense. Com a colaboração de grandes amigos, realizou feitos e eventos memoráveis. Foram realizados campeonatos com grandes clubes de futebol do país como, por exemplo, Ponte Preta, Portuguesa, juvenis de São Paulo e do Guarani Futebol Clube Paulista, que trouxe o grande atleta Careca entre tantos outros de renome que tiveram o privilégio de pisar nossos gramados. Tudo isso realizado sem grandes recursos financeiros. Antes os atletas trocavam-se no jardim e foi com muita luta que conseguiram construir os vestiários que são utilizados até os dias de hoje. O torneio de “1º de Maio” reunia todos os clubes dos bairros do município. Eles reuniam-se às 7h, quando havia um desfile civil com os atletas e estudantes segurando as bandeiras do clube, do Brasil e do município. Depois de contornar o estádio, faziam a parada oficial para o hasteamento a bandeira nacional e canto do hino de nosso país. Esta ilustre cerimônia dava início as partidas do campeonato, que durava semanas e com o estádio sempre lotado com as torcidas dos bairros. Alguns atletas até revelaram-se grandes profissionais do esporte ingressando em grandes clubes. A convite da organização, ele também teve sua participação no staff da equipe de provas Natatórias Internacionais que eram realizadas na praia Iperoig. A convite de prefeito Basílio foi secretário de Turismo e Esporte. Criou, em conjunto com sua equipe de amigos, a Copa Amizade onde participavam todo o Litoral Norte e Paraty; coincidentemente, Ubatuba quase sempre foi campeã. Em 76, foi o terceiro vereador mais votado com 212 votos. Foi quando começou a direcionar sua visão para a parte cultural da cidade. Na época só tinha um bloco carnavalesco: o “Bloco do Miguel Ageu”, assim chamado porque todos saíam da casa do mesmo. Esta parte da cultura, que eram os bois, mascarados, etc, tinha-se apagado no tempo. Então, em 11 de janeiro de 76, foi fundada a primeira escola de samba “Mocidade Alegre do Itaguá”, que ensaiava no galpão cedido por Fiovo Frediani, e que futuramente conquistou sua própria sede doada pela prefeitura, onde está até os dias de hoje. Em 78, a escola campeã do Rio de Janeiro, a Beija-flor de Nilópolis, veio para nossa avenida apadrinhar a nossa escola de samba. Depois surgiram outras duas. Foi em uma destas pesquisas para criar o novo enredo, que sempre objetiva exaltar nossa cultura, que Ney Martins iniciou sua nova paixão: a cultura caiçara. Seus olhos puderam presenciar a grande transformação que Ubatuba vive diariamente, a Ubatuba de hoje não tem muito da Ubatuba que ele conheceu. A transformação rápida fez com que ele se preocupasse em resgatar a cultura, a qual ele decidiu em sua juventude adotar como sua. Ele acha que todos que optam por morar aqui deviam fazer o mesmo. Assim, junto com Ari Matos, criou em 83 o “Viva Viola”, uma caravana da música sertaneja que visitava os bairros gratuitamente, incentivando a construção de muitas capelas. A comunidade fazia sua festa com a Xiba, Ciranda, etc., arrecadava verbas para a construção nos leilões e a caravana ia animar a festa. Posteriormente, no antigo Café Conserto, às quartas-feiras, era realizado o “Som de Viola”, onde todos os bairros vinham participar com seus artistas e fã clubes organizados.


Quando menos percebeu, foi desligando-se dos esportes e sua vida tomara uma nova direção. Em 87, com a criação da Fundart ele foi convidado a cuidar da parte folclórica e cultural do município. Desde então seu respeitado trabalho de resgate tem sido apoiado por todas as presidências que por lá passaram. Trabalho este que realiza com muita dedicação e sempre com grandes projetos junto a toda comunidade caiçara, que irá garimpar até os últimos dias de sua vida.

FONTE : http://www.ubatubasp.com.br/neymar.htm ao embalo do som carnavalesco.

A Confederação dos Tamoio.......... Continuação.. Os índios da Comunidade Tupinambá (excelentes canoeiros) possuíam várias aldeias, sendo que uma delas, a Aldeia Iperoig, localizada na região de Ubatuba quando da chegada dos portugueses. Durante o processo de conquista, que envolveu a catequização de índios pelos jesuítas, os portugueses aliaram-se a comunidades indígenas que habitavam a região de São Vicente e de São Paulo de Piratininga como Tupiniquins e Guaianazes. Os portugueses e seus aliados passaram a invadir aldeias e escravizar índios de outras comunidades, utilizando-os como mão-de-obra escrava. Ao serem atacados, os índios Tupinambás e de outras comunidades organizaram-se e formaram a "Confederação Tamuya" (da antiga língua Tupi, o Tupi arcaico, origem da língua Tupi-Guarani, que significa: o mais antigo, os primeiros e verdadeiros donos da terra) ou, como é conhecida hoje, Confederação dos Tamoios (na língua indígena não existe o plural e o uso do "s" como na língua portuguesa), passando a enfrentar os portugueses. "A Confederação foi, então, a união dos índios verdadeiros donos da terra". FONTE : www.ubatuba.sp.org.br

O CORCOVADO, ENTRE A TERRA E O CEU DE UBATUBA


Localização........O Corcovado de Ubatuba está localizado ao sul do município, no bairro do Sertão do Corcovado distando aproximadamente 23 km do centro Sua entrada para o sertão fica bem em frente a entrada do loteamento da praia Dura. Acesso O acesso é pela rodovia Rio – Santos, BR 101, no km 67 perto da Praia Dura. Sua entrada para o sertão está à direita da rodovia de quem vem do centro de Ubatuba,adentrando perto de 3 km,pela rodovia Yoshio Tosaki. Lá sob orientação de guias especializados pode-se iniciar a caminhada pela trilha , que dura, em média, 8 h até o topo do Pico do Corcovado. De todos os atrativos natural ou histórico - culturais descritos neste livro, o Corcovado é o único cuja visão é alcançada em qualquer ponto da cidade. Em dias de céu azul é possível, além de enxergá-lo, ver todo seu contorno, seu desenho em formato de um degrau de escada ou como uma corcunda. O historiador da cidade Washington de Oliveira, “Seu Filhinho”, autor de UBATUBA, Lendas & Outras Histórias (1995) – em sua descrição diz a respeito do Corcovado: “- É uma formidável corcunda de pedra que se eleva de silhueta de Serra do Mar, da qual é, nestas redondezas, o ponto mais elevado, fazendo realçar essa giba desde Picinguaba até a ponta de Martim de Sá, nas proximidades de Caraguatatuba". Mas quando saímos do centro de Ubatuba em direção ao sul do município pela rodovia Rio – Santos e passamos por algumas praias e nos aproximamos do bairro Sertão do Rio Escuro e da Praia Dura, ele parece nos acompanhar e nos observar. Sua visão vai se ampliando e suas formas montanhosas vão definindo melhor o pico e seu cume. Quando nos adentramos em direção ao sertão, seguindo a estrada, a paisagem é composta de matas abundantes da Serra do Mar. O pico do Corcovado se destaca magistralmente entre outras montanhas mais baixas, o monte de Ubatuba que une a terra e o céu inspirou as mais ancestrais lendas e ritos do imaginário cultural da cidade. A sua altura é contestada hoje, antes era considerado o ponto mais alto do município, a sua elevação chega a mais de 1.150 metros do nível do mar, mas sabe-se que não é o ponto mais alto da cadeia da Serra do Mar. Por este motivo, esta altura proporciona uma visão insuperável de toda a região que em dias limpos, sem nuvem no céu, lá de cima de seu cume pode-se ver desde Sul Fluminense até o final do Litoral Norte Paulista, o Vale Oeste como a Serra do Mar, a Bocaina e a Mantiqueira. Esta visão impressionante do alto da cidade de Ubatuba faz sentir, segundo aqueles que têm feito a experiência uma mistura de sensações sobre o infinito do firmamento. De braços abertos, o Corcovado é comparado com o Cristo Redentor de Rio de Janeiro, como se estivesse abraçando toda a beleza da cidade de Ubatuba, ou como se tivesse um poder sobre todos lá em baixo, ou ainda, como se fosse alçar vôo em direção ao horizonte, primeiro sobre um mar verde da Mata Atlântica e depois sobre o mar azul do Oceano Atlântico.


O Corcovado é famoso não tanto por seu sertão ou seu bairro com seus muito e antigos moradores, mas por ser um desafio de aventura. Uma trilha considerada das mais difíceis da região. Em um percurso de aproximadamente 8 h de caminhada, a trilha oferece uma excursão e tanto para aqueles amantes do esporte chamado de radical, o traiking. Rios, cachoeiras no meio da beleza tão presente no coração da Mata Atlântica, o Corcovado impressiona por sua variedade de plantas e árvores centenárias, bromélias e outras espécies raras da flora e também da fauna que acabam por aliviar o cansaço exaustivo da caminhada íngreme. Quando ao final do trajeto mais fácil da trilha, o aventureiro depara-se com um paredão rochoso de 700 metros considerado este ponto o momento mais complicado, torna-se necessário uma escalada. Por se tratar de uma trilha longa, demorada e difícil, aconselha-se pernoitar no alto do pico e fazer a volta no dia seguinte. São três as possibilidades de percurso para fazer a trilha até o cume do Corcovado. A primeira é pelo sertão do Corcovado ao sul seguindo como se fosse à praia Dura, é a mais íngreme das subidas e quase uma escalada o tempo todo. Pelo lado Norte já é uma trilha mais fácil próxima do Horto Florestal, saindo da Cachoeira dos Macacos, porém esta opção é a mais longa e demorada. Ainda pela Serra existe uma outra chance de chegar às alturas, um caminho que é pouco explorado cuja via principal se dá pelo caminho que une Ubatuba e Taubaté. Vale lembrar que o roteiro desta trilha, por se tratar de um percurso difícil que adentra na mata atlântica, necessita sempre do acompanhamento de trilheiros especializados e credenciados nas agências existentes no município. A época ideal para fazer estas trilhas são as estações do outono e inverno, pois são épocas em que o índice de chuva é baixo e os dias de sol são mais freqüentes, proporcionando uma vista límpida e de céu azul. Esse cenário, pela beleza e originalidade, já foi explorado pela mídia televisiva, sendo o lugar escolhido e servindo de pano de fundo na gravação do comercial para o lançamento de um modelo de carro da Chevrolet no ano de 1994. Em uma semana produziram-se as filmagens em uma verdadeira operação técnica que precisou além de um trilheiro bem experiente do grupo Guaynumbym, o uso de um helicóptero com cabos de aço para a locomoção da carcaça do veículo postando-o bem no cume do pico. O comercial ficou sendo vinculado por longo tempo em todas TVs brasileiras. O Corcovado, tão misterioso e silencioso guarda uma porção de estórias, lendas de tesouros, romances e terror, mas nos parece um lugar de referência para o imaginário, onde se espelharam as mais ricas experiências culturais dos antepassados que viram neste lugar, um símbolo de união entre a terra e o céu de Ubatuba.

Do livro " Ubatuba, espaço, memória e cultura "Ed. 2005

RADIO IPEROIG AM, A PRIMEIRA RADIO DE UBATUBA...


A primeira estação de rádio de Ubatuba – Rádio Iperoig – AM. A Rádio Iperoig foi a primeira emissora de rádio de Ubatuba e, segundo informações fornecidas pelo radialista Clementino Soares, ubatubense, cooperador e locutor nos primeiros anos da rádio Iperoig, o surgimento da rádio se deu por volta do ano de 1957. Antonio Topedini Pagâno, engenheiro eletrônico e também funcionário

da VASP - Viação Aérea São Paulo - recebeu a autorização para a implantação da rádio no Litoral Norte – Ubatuba e Caraguatatuba – o Sistema de Radiofônica em A.M. O próprio Topedini foi quem montou os dois transmissores e outros aparelhos para as rádios na oficina da própria VASP e, na mesma época são inauguradas as Estações de Rádio-difusão: Iperoig de Ubatuba e a Oceânica de Caraguatatuba. A rádio Iperoig teve inicialmente as suas instalações, transmissores e a torre em um pequeno prédio no encontro da Avenida Rio Grande do Sul com a Rua Dona Maria Alves, centro da cidade de Ubatuba. O alcance das ondas médias de transmissão da rádio Iperoig, prefixo ZYR – 205, na freqüência de 1540 KHZ. Tinha apenas 75 wats de potência, um alcance de 50 km, percorrendo alguns bairros da cidade, mas com dificuldades de atingir a região sul do município, à região norte chegava com mais facilidade, alcançando até a praia Picinguaba. O primeiro locutor e gerente da Rádio Iperoig foi Antonio Marques do Vale Filho, e seu auxiliar na locução José Luiz Soares, que mais tarde foi contratado para gerenciar a Rádio Oceânica de Caraguatatuba, deixando a vaga para Clementino Soares. Antonio Marques e Clementino Soares se revezavam nas locuções e nos programas de apresentação de calouros, em transmissões de sessões da Câmara Municipal e outros eventos transmitidos pela rádio. Logo, o estúdio da rádio transferiu-se para um novo endereço, na Rua Cel. Domiciano, no centro da cidade. Nomes como Elza Costa Ferreira, Olga de Andrade, Ivone Vianna, Odair Rofino, Luiz Marques, Alcebíades Brasil Rofino, todos eles locutores que emprestaram sua voz a esta rádio, uma precursora que marcou o primeiro momento na história da imprensa oral ubatubense. Existia uma enorme variedade na programação, por exemplo, nos dias de domingo, existia um programa, “Gente que Brilha”, que trazia calouros ao vivo, como “Maneco e seu Regional”, que era um dos mais ouvidos. Outros nomes como Jorge Fonseca, Filhinho Fragoso e o “Cacareco”, cantavam músicas de carnaval, samba-canção, serestas e outros tipos de músicas da época. A rádio costumava entrar no ar às 7 horas da manhã e durava até às 23 horas. O Governador do Estado de São Paulo, o senhor Jânio da Silva Quadros, foi a primeira pessoa famosa a ser entrevistada na rádio, no ano de 1959. A entrevista ocorreu nas dependências da Pensão Aeroporto de propriedade de Dona Gení Viana.


Foram quase duas décadas de participação da Rádio Iperoig na história cívica ubatubense. Contudo, a trajetória da primeira rádio de Ubatuba finalizou por volta dos anos 1975/1976. Em seus últimos anos de vida, um locutor, José Benedito Rodrigues (JB), hoje locutor da Rádio Costa Azul, também nos forneceu algumas informações sobre o fechamento da rádio Iperoig. Segundo JB, em 1974 a rádio Iperoig estava arrendada pelo empresário de comunicações Douglas Melhen, que era sócio proprietário da rede de Piratininga de Rádio.

A emissora de Ubatuba havia sido dirigida por Alfredo Breneizer, depois substituído pelo senhor Otávio Ceschi, que é pai do apresentador da Rede Bandeirantes de Televisão: Otávio Ceschi Júnior. Com a cassação da Rádio Piratininga pelo AI-5 - um Ato Institucional do governo federal da época, o arrendatário perdeu o interesse pelas afiliadas, abandonando completamente o contrato em vigor. Assim, o proprietário da Rádio Iperoig, o senhor Topedini Pagâno, não se interessou em retomar a direção da mesma, que já passava por sérios problemas de ordem financeira e documental. O pedido de renovação de autorização para o funcionamento da rádio junto ao Ministério das Comunicações não foi efetuado, levando a sua concessão a ser cassada por volta do ano de 1976. TEXTO EXTRAÍDO do livro ' UBATUBA, ESPAÇO , MEMÓRIA E CULTURA ", escrito pelos autores Juan Drouguet e Jorge Otávio Fonseca, editado em 2005.

Rodovia Rio – Santos – Ubatuba ...Um pouco da sua história... A Rodovia Rio – Santos foi entregue em três etapas, nos anos de 1973, 1974 e finalizando em 1975, e que sem uma inauguração oficial, esta rodovia atendia a três objetivos principais: 1) unir dois importantes pólos econômicos, em opção lógica e muito vantajosa, seguindo a Serra do Mar; 2) podendo servir de meio de fuga no caso de problemas graves na Usina Nuclear para os moradores na região de Angra dos Reis; 3) exibir os encantos da exuberante natureza da


região ao turismo, com suas mais de mil praias, ilhas, cachoeiras além de suas matas e montanhas. Foi nesta época da construção da rodovia BR-101, que aconteceu a maior migração de mineiros e alguns baianos para o município de Ubatuba. Naquele momento da história nacional, o desemprego era grande e estas pessoas, homens ansiosos por trabalho e assim sustentar suas famílias, largaram suas cidades natais, em direção ao litoral paulista. Segundo o senhor Barhouch as pessoas em Ubatuba não se habituaram ao esquema de trabalho da empreitada nas obras da rodovia, forçando a contratação destes mineiros e baianos. Razão que justifica hoje a boa parcela destes imigrantes, fazendo parte dos habitantes de Ubatuba............ Segundo o site http://estradas.com.br/histrod_riosantos.htm

Folhas de rosto de 'O Guarany,' 'Obras do grande Padre Antonio Anchieta' e 'Explicação do catecismo em guarani' . A produção literária de José de Anchieta é copiosa e constante no Brasil, observa-se nela o espírito e a sensibilidade do evangelizador, precursor da tradição escrita da época colonial. O testemunho de Anchieta sobre seu contato com os Tupinambá – Tamoio vá desde descrições de festas na aldeia às pregações onde ele foi o principal orador. O material bibliográfico é disperso e as fontes podem ser encontradas nos Arquivos da Companhia de Jesus. A variedade epistolar, de modo geral, e o Poema à Virgem Maria, em particular, podem ser encontradas nas Obras Completas de Anchieta (1990), que compreende textos, além de trabalhos didáticos: cartas, cantos, mistérios, sermões, poemas religiosos, heróicos e biografias escritas sobre a natureza ou a formação do Brasil colonial. As tentações da carne adquirem neste episódio, uma conotação que vai além do sexual, isto é, referem-se aos aspectos humanos do religioso, também relacionados com a ira e o desejo de aniquilação do outro por meio de uma ação transgressiva incompatível com o exercício de sua causa, nesse momento mediadora. Mas, essa sempre foi uma das fases de um “retiro espiritual”, vencer as tentações que a imediatez do corpo apresentava. Trecho do livro " Ubatuba , espaço, memória e cultura "






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