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Prata da Casa

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Jornalista MTB 0088426/SP

g-silva@outdoorregional.com.br

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Amanda Martins

Artista tem planos para sua carreira como DJ e seu canal no Youtube

Amanda Martins, 25 anos, é natural de São Paulo e, desde criança, sempre foi apaixonada por música, mas um instrumento muito específico ganhou seu coração desde novinha: a bateria. “Comecei a me interessar por música através da igreja, onde eu sempre ficava de olho nos músicos, exclusivamente a bateria. Com seis anos comecei aulas de musicalização e canto coral”, conta ela.

Carreira

“Meu início foi autodidata e aproximadamente aos sete anos vivi minha primeira experiência musical: o baterista da igreja que eu frequentava faltou e não tinha ninguém que tocasse bateria, então saí escondido de perto da minha mãe, sentei na bateria, olhei e a vi arregalar os olhos e colocar a mão na cabeça dizendo: ‘sai daí’. Na minha cabeça eu sabia que eu iria conseguir tocar, então comecei a tocar e acompanhar a cantora e desde então eu sempre tocava quando alguém faltava”, diz. De lá pra cá, a jovem musicista não parou mais. “Aos oito anos comecei a tocar saxofone, aos nove fui chamada pra tocar na orquestra sinfônica de Boituva e também tocava paralelamente na orquestra do NUTI, na qual toquei até meus dez anos. Com onze anos participei de uma seleção para entrar em uma banda marcial de Boituva e passei para tocar caixa”, conta.

Paixão por bateria

Por ser um instrumento diferente do qual as meninas gostavam na época, Amanda tentou se aventurar em

outros instrumentos, mas a bateria sempre foi sua paixão. “Na igreja, antigamente tocar bateria era muito complicado por eu ser mulher, então aos meus doze ganhei um violão do meu avô e comecei a fazer aulas e tocar violão e guitarra na igreja. Quando completei quinze anos, a oficina de música de Boituva fez um evento chamado “A noite do rock”, no qual eu toquei contrabaixo e me autoconvidei dizendo que tocava bateria para conseguir participar da banda das meninas. Fizemos dois ensaios e depois já foi a apresentação. Ali eu senti que realmente gostava de bateria e o professor Jeferson Oliveira (professor do Conservatório de Tatuí e da Oficina de Música de Boituva) me fez um convite para entrar nas aulas de percussão e eu topei”, afirma.

Mulheres da música

O empoderamento feminino vem crescendo e tem ajudando mulheres a ganhar forças e conquistar o seu espaço no mundo. Para Amanda, a inovaçao é muito importante nesse ramo da música. “Antes eu não tinha tanta oportunidade e também não era comum. Hoje ainda em meio às dificuldades precisamos nos inovar e entrar no meio artístico. Eu sempre gostei muito de música eletrônica, como POP e EDM, então um colega me apresentou a React (escola de produção musical e mixagem em Boituva). Me formei em mixagem e discotecagem e estou concluindo meu curso de produção musical. O meu intuito é ser uma artista, mixar e tocar ao vivo através de pads eletrônicos com efeitos e montar o meu próprio show”, diz ela.

Agradecimentos

“Quero agradecer meus amigos, a minha família, a Revista Outdoor pelo convite, achei muito importante, fiquei muito feliz, e que essa atitude de inclusão venha ser aplicada em mais lugares. Parabéns e agradeço por confiarem no meu talento”, conclui Amanda.

@amandamartinsmusic

Amanda Martins

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