Revista Cinegramas - Nº.67

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REVISTA SEMANAL DIRECTOR: A. VALERO DE BERNABÉ

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Año l l . - N ú m . 6 7 . - M a d r í d , 2 2 de Diciembre de 1 9 3 Í

"-£4^ icwxr a¿ ci^ieM^ ncvclcual;-

KranrÍ!»ro Villagómez en una escena de «Kl por E. C. C

& PAÑOLA Roberto Rey, ron Raquel Rodri%o y Charito l^eoní», q u e r o n Miguel L i g e r o ronsiituyen l a s fígurait principales de « ¡ ^ verbena de la Paloma», la gran superproducción (^ifesta que se estrena mañana

editada

El realizador de una nueva linta I \ ^

N j o v e n prestigio a u t é n t i c o d e n u e s t r a ( i n e m a t ü g r a í í a , E d u a r d o G. M a r o t o , u n e a h o r a su n o m b r e a u n a c i n t a q u e , s ^ ú n t o d o s los signoh, v a a m a r c a r e n el itinerario d e niiestra c m e m a t o g r a f i a u n a fecha d e v e r d a d e r o interés. L a labor, breve, i)ero llena d e conciencia, d e fer\'or y d e responsabilidad, q u e h a s t a a h o r a viene realizando M a r o t o , le h a s i t u a d o e n un p l a n o d e j u s t a estima*;ión p o r p a r t e d e t o d o s . E s a labor h a t e n i d o , por u n lado, el a p l a u s o popular, y por o t r o , el aliento y l a v a l o r a c i ó n j u s t o s y leales d e u n a m i n o r í a d e selección. E s t e hecho d e q u e público y selección se u n a n en u n m i s m o elogio con t a n sincera u n a n i m i d a d , merece señalarse, p o r q u e n o es u n h e c h o h a b i t u a l en n u e s t r a c i n e m a t o g r a f í a , d o n d e a veces el g u s t o p o p u l a r m a r c h a p o r u n lado y l a o r i e n t a c i ó n ' crítica por otro. M a r o t o , c o n s u fino es »íritu, c o n su s e n t i d o j u s t o d e las norma.s q u e deben regir n u e s t r o cin e m a , con s u c a p a c i d a d y su formación r i g u r o s a y r e c t a , acertó a d e s p e r t a r c o n su t r a b a j o aquel doble elogio. Y h o y , el n o m b r e del j o v e n realizador es en el h o r i z o n t e d e n u e s t r o c i n e m a u n a g a r a n t í a y u n a esperanza. T o d a c i n t a q u e lleve su firma h a d e responder a u n c o n c e p t o noble y certero d e este g r a n a r t e , q u e c u e n t a h o y y a e n t r e nosotros con figuras d vencia. M a r o t o incorpora a n u e s t r o c i n e m a u n a a l t a c a h d a d intelectual, u n a visión n u e v a y luminosa, u n c o n c e p t o p u r o d e cinema, sin adlierencias e x t r a ñ a s ni falsos a ñ a d i d o s . N o se t r a t a d e u n

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sencia d e u n b u e n director. Al servicio d e La hija del Penal se h a n p u e s t o c u a n t o s elementos h a i n t e r e s a d o Mar o t o . I n t é r p r e t e s y d e c o r a d o sirven p e r f e c t a m e n t e el espíritu d e la película. L a t é c n i c a h a c o m p l e t a d o la excelencia d e la dirección. L a c i n t a d a u n a sensación d e a r m o n í a , d e ponderación e n t r e la d i v e r s i d a d d e factores q u e i n t e g r a n u n film. N o h a y esa frecuente desproporción—el asunt o a c o s t a del detalle, o la fotografía superior a la dirección, e t c . — q u e ofrecen o t r a s películas. La hija del Penal c o n s t i t u i r á u n g r a n t r i u n f o , y será p a r a M a r o t o la confirmación de s u s m é r i t o s d e realizador c i n e m a t o gráfico. El reparto de la nueva produeeión Se h a b u s c a d o p a r a la n u e v a película u n r e p a r t o q u e n o fuese simp l e m e n t e u n a selección de h o m b r e s

Ángel Bone y Elsie (.umier en los «rdles* El Gorrión y Pascuala, de la producción nacional «E último contrabandista», editada por M. de Miguel

La tiple María Arias, prolaeonista de la producción n a c i o n a l «Los claveles*, el i r a n saínete Kríco del maestro Serrano, llevado a la pantalla por P. C. E., de Valencia

Una escena de la película cEI gato montes», del maestro Penella, realizada por Rosario P( I

i m p r o v i s a d o o de u n rezagad o d e o t r a s a r t e s . E n su g r a n inteligencia, el a r t e cinematográfico es a m o r y c o m p r e n sión, vocación y fervor sentidos siempre. M a r o t o es u n claro ejemplo d e aplicación d e a q u e l l a frase t a n conocid a : «Gústate a ti m i s m o y g u s t a r á s a los demás». El n o a s p i r a s i m p l e m e n t e a q u e su labor g u s t e a l o s d e m á s ; quiere q u e le g u s t e , p r i m e r o , a él, como fórmula y c a m i n o mejores p a r a l l ^ a r a ese é x i t o a n t e los d e m á s . "La hija del Penal" l i e aquí u n n u e v o film de M a r o t o : La hija del Penal. ¿ H a r á falta decir q u e u n a c i n t a q u e lleve la firma del n u e v o realizador t e n d r á en el p ú blico cinematográfico, desde el p r i m e r m o m e n to, u n a espera de impaciencia y de expectación? La hija del Penal r e s p o n d e r á — n o h a y riesgo en la afirmación—al crédito con q u e M a r o t o cuenta e n t r e nosotros. E s u n film de a u t é n t i c a m o d e r n i d a d : vivo, d i n á m i c o , con espíritu y fórmula del día, con u n a g r a c i a m u y a c t u a l , con u n desenfado y u n a ligereza de g r a n calidad cinematográfica. R s t a c i n t a t r a e a n u e s t r a p r o d u c c i ó n el acent o n u e v o del h u m o r . Acaso e s t a s películas d e m a t i z son las m á s difíciles d e realizar. L a fina sensibilidad d e M a r o t o h a t r i u n f a d o p l e n a m e n t e , y h a conseguido u n a creación c i n e m a t o g r á fica llena d e g a r b o , de g r a c i a í n t e g r a m e n t e m o d e r n a . M o d e r n a t a n t o en la concepción t o t a l del film como en los detalles d e su ejecución, en el p r i m o r d e u n a escena, en la fuerza expresiva de un gesto, e n t o d o s esos rasgos q u e acusan la pre-

d e s t a c a d o s , sino q u e sirviese d e m o d o eficaz el espíritu, el h u m o r y la t r a m a io\ film. El propósito se h a conseguido, y pocas p o í c y . las s e r á n u n ejemplo t a n claro d e cómo el u, t é r p r e t e d e b e r i m a r con el t o n o d e u n a c i n t a . IJOS actores d e La hija del Penal h a n c o m p r e n dido p e r f e c t a m e n t e el s e n t i d o q u e d e b í a n d a r a su labor. Y h a n logrado u n a i n t e r p r e t a c i ó n ajust a d a , sobria y e x p r e s i v a a u n m i s m o t i e m p o , siempre d e n t r o del r i t m o de m o d e r n i d a d q u e la cinta tiene. A n t o ñ i t o Vico d e s e m p e ñ a u n papel q u e encaja t o t a l m e n t e d e n t r o d e sus condiciones artíst i c a s . El j o v e n a c t o r es y a , d e f i n i t i v a m e n t e , u n o de los valores d e n u e s t r o cinema. A su c a r g o corre en la n u e v a c i n t a el personaje c e n t r a l , ( roado p o r él con u n a c o m p r e n s i ó n y i m a m o r en1 astas. J o s é Calle es, u n a vez m á s , el excelente actoi de siemprcí u n a g r a c i a llena d e n a t u r a l i d a d , esp o n t á n e a y v i v a , rica en m a t i c e s . C a r m e n d e Lucio y B l a n c a Negri, llenas d e fem i n i d a d , bellas y graciosas, i n t e r p r e t a n lo.s dos principales papeles d e m u j e r en la c i n t a dirigida por Maroto. E n c a m a n a d m i r a b l e m e n t e el espí-

Kl gracioso actor cómico llamón Ccbrián en el «role» de Coro, de <iLas claveles», la eran obra del maestro Serrano, llevada a la pantalla


Hosario Pi, directora de la producción española <F.I gato monté*», ron su colaboradora María Mercader y el maeatro Penella, autor de la mencionada obra.con el «cameraman» Golberger y el resto del personal técnico, al terminar el rodaje de dicha pelfcula

U n a Vegros, la estrella desrubierta y lanzada p o r Selecciones Capitolio, en su «role» de «El secreto de Ana María», que esta importante editora dará a ronocer en breve

< astrito, el gran artor rómiro, en su «role» de «Amor en DUiBÍobra8>, que distribuye Atlantic Films

llilda Moreno en un momento esréniro de «Incertidumbre>, primera producción de la nueva e d i t o r a llispania Orbis Films

r i t u d e h u m o r y d e n o v e d a d q u e p a l p i t a en rl film. Esquema de la produeeión de .Maroto T i e n e t o d a la c i n t a u n a línea c l a r a y .'«encilla, ágil y vivaz. Ni u n recurso fácil, ni u n a s i t u a c i ó n giv.stíida, ni un t i p o calcado en otros t i p o s , ni ni\¡\ escena vista en o t r a s escenas. T o d o hajo una visión p r o p i a , n u e v a y ¡)ersonal. fra-s d e u n a serie d e h e c h o s , el protixgoi)'

— u n t i p o d e fina c a l i d a d c i n e m a t o g r á f i c a , verd a d e r o acierto d e creación y realización—está en u n P e n a l , l ' n P e n a l en el q u e , p a r a d ó j i c a m e n t e , .se le m i m a y se le a g a s a j a con r e i t e r a d a a t e n c i ó n . Todos e s t á n p e n d i e n t e s d e su salud, t o d o s quieren satisfacer .sus m e n o r e s capriclios. ¿ K a z ó n de este e x t r a ñ o t r a t o ? Aquel h o m b r e es el ú n i c o preso del P e n a l . Si él se v a d e allí, el P e n a l c o n e riesgo d e ser s u p r i m i d o , y, ¡)or (consiguiente, desapartH-erá el personal del e s t a b l e c i m i e n t o . H a y ([ue d e n í d s l r a r a t o d a (M)sta la necesiclad d e m a n -

t e n e r e s e l o c a l , a u n q u e , en r e a l i d a d , s e a i n ú t i l su s o s t e n i m i e n t o . N o e s t á n , sin e m b a r g o , m u y s ^ u r o s d e q u e el c o n d e n a d o q u i e r a c o n t i n u a r allí. H a b r á q u e b u s - i c a r algún m e d i o poderoso y eficaz p a r a retenerlo. Un d í a , j u b i l o s a m e n t e , v e n j u n t o s a la h i j a del d i r e c t o r y al p e n a d o . ¡Aquello p u e d e s e r l a salvación! T a n t o el d i r e c t o r c o m o los empleados v e n asegura<los y a sus sueldos. M i e n t r a s h a y a ] u n recluso, el P e n a l n o se c e r r a r á . Y aquel h o m b r e e s t a r á allí, e n c a d e n a d o por el a m o r . El d i r e c t o r , e n c a n t a d o y feliz, accede a a q u e llos a m o r e s . Y h a s t a les ofrece, c o m o v i v i e n d a p a r a el f u t u r o m a t r i m o n i o , el viejo palacio señorial en q u e e s t á i n s t a l a d o el estaV)le<irnient»i p e n i t e n c i a r i o . L a hija del P e n a l , al t e n e r amores con aquel ú n i c o penad(», h a het^ho h< fiücidíid (1( unos cuantos hombres. E s t a es, m u y e s q u e m á t i c a m e n t e , la c i n t a d e M a r o t o . E-se a p u n t e de su tr>uua reflt^jii y a la n o v e d a d , la m o d e r n i d a d y el h u m o r de la i)elícula, q u e viene a |)oner un ¡icento a u t é n t i c a m e n t e n u e v o en el |)anoriiv,' nuestra proilucción. AMOMO

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''Angelillo'S divo flamenco incorporado al cinema, da a su papel en "l>a luja de Juan Sim贸n*-' una fuerte emoci贸n de copla andaluza, un acento hondo y pat茅tico, como el alma misma de ese cante en que "Angelillo" es as indiscutible (Dibujo de Herreros)


Kothleen Burke dispuesta a echarse o la calle a decirles a los caballeros eso de: «¿Te la digo, resalao? |Anda, que tienes patitas de balloor!..» (Paramount)

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Señoritas que presidieron losJuegos Florales de Fuentealbillo, retrotodas por el fofógrofo de lo localidod. iParamouñt)

Siga, siga, que todavía va detrás. Este es de los que se meten en el portal (Paramount) —

1 A ficha d e Kred A s t a i r e , ' - ^ después d e realizar su p r i m e r e n s a y o en u n E s t u dio de H o l l y w o o d q u e n o lo q u i s o c o n t r a t a r , dice asi: «Ligeramente calvo. Poca p e r s o n a l i d a d . Voz p a s a b l e . S a b e t a m b i é n bailar.» Se t r a t a del famoso ojo clínico d e los descubridoret^ de Hollywood.

últimas noticias de esa n o v e la, que, según todos los s í n tomas, no se pondrá nunca a la venta, a pesar de que se ha descubierto un lejano p a rentesco de Jean con Edgar Alian Poe, para probar así que ella tiene dotes literarias.

I)«'sde hace liciiipu se viene lia (liando de una novela firmada por Jean Harlow. (iraí'ias a nuestro servicio de i n formación montado a la m o derna en las cinco parles del mundo, podemos dar hoy las

El caso es que el secreto ha sido roto por una de sus a m i gas íntimas—¿y cómo no?—, que conoce el manuscrito e insinúa—del verbo insinuar, empleado por las mujeres pérfidas para fastidiar a las amigas--que quizá se e n c u e n tra en él como un reflejo del estilo de Paul Bern, el s e gundo marido de Jean, m u e r to en circunstancias no muy claras, que era. como es s a bido, un escritor de talento. Otra amiga- íntima t a m bién, ya se lo habrán supuesto ustedes—ha insinuado más. Parece que Jean intervino, en

jMíal iMia paro siemprel... iVayal Al fin lo largó usted, señora. Enhorabuena. IX. X. X.) efecto, en la redacción de a l gunas partes del libro; pero el grueso del trabajo, lo que p o demos llamar la parle penosa del asunto, fué realizada por un literato cuyo nombre permanece en el anónimo... hasta que lo dé a la luz pública otra amiga íntima de Jean. E resultado de todo esto es que el editor no se atreve a lanzar el libro. Esto, al m e nos, es lo que dice él. Lo p r o bable es que esté esperando para recoger los efectos de una publicidad nada desdeñable. Por otra parte, si Jean, como todas las estrellas de postín, utiliza un "doble" para las películas, no sabemos por qué motivo no ha de utilizar también un "doble" para escribir una novela. Con ello no haría más que ponerse a la altura de algunos autores de fama mundial.

\ v a m o s con los divorcios. Clark G a b l e era, sobre el p a p e l , u n o de los pocos maridos felices d e H o l l y w o o d . El decía q u e en su corazón t o d o el a ñ o e r a p r i m a v e r a . P a r a q u e se fíen u s t e d e s d e los g a l a n e s d e m o d a . D e pronto, de un modo misterioso, la p r i m a v e r i t a se h a ido d e su c o r a z ó n . Clark G a - i

iAnimo, señoresi Al que le meta lo pelotita en la boca se le regola un puro de a veinte. (Radio) b l e se v a a d i v o r c i a r . Lo curioíso es q u e n o se divisa en el h o r i z o n t e u n a t e r c e r a p e r s o n a c a u s a n t e d e la t o r m e n t a , c o m o es obligado en est o s ca-sos. N o . l i a sido u n a t o r m e n t a sin n u b e s a la vist a . De esas q u e le p i l l a n a u n o sin p a r a g u a s .

Otro ilustre divorciado es, desde hace unos días, Arthur Homblow. Arthur Hornblow es un productor " e h e z " — ¡ t o ma francés I — Paramount. Pero éste es un divorcio m e nos sorprendente. Desde h a cía cuatro años él quería d i vorciarse. Aquí sí que había nubes a la vista. Arthur q u e - ^

La de delante es la que le diio a la señora que sí, que por la noche gntran el corbonero, el lechero y el panadero. (X. X. X.)


jAyl... ¿Qué es lo que siento yo aquí? ¿Y a quién le largo yo el niñito? (M. G. M.) —•

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Morían Marsh, en compoñío del director de lo última película de Boris Korloff. (Columbio I Picturesl i

porque ios espectadores se creyeron en el caso de intervenir. Encima les hicieron darse el abrazo de reconciliación. Mientras, la estrella c i n e matográfica bailaba en un céntrico Hotel con su a d m i rador de turno aquella uoehe. Así es la vida.

P e s e a t o d o , n o se p u e d e n e g a r q u e Mae W e s t es u n a mujer inteligente. Mae t i e n e l a c o s t u m b r e d e f i r m a r los c h e q u e s c c n la m a n o d e r e c h a , y los a u t ó g r a f o s , con la izquierda. De este modo despista a los falsificadores y , d e p a s o , c u m p l e el s a g r a d o p r e c e p t o :

¿Qué te pasa, almo m(a? ¿Bajo por una tableta de aspirlnaf (Warner Brosl ria divorciarse para casarse después con Myrna Loy. Ya ha conseguido la primera parte de su programa. Y ahora, a por la segunda. Sí Myrua quiere, naturalmente.

F r e d Alien, el excelente cómico a m e r i c a n o , n o es p r e c i s a m e n t e u n h o m b r e discret o a l a h o r a de h a b l a r de los d e m á s . P r e g u n t a d o recient e m e n t e sobre lo q u e p e n s a b a de c i e r t a g r a n m u n d a n a q u e a t r a v é s de los años persiste en v e s t i r s e con u n a p r e t e n s i ó n ridicula, F r e d Alien dijo: — O t r a s dos como ella, y los h e r m a n o s M a r x serían eclipsados. Lo q u e d e m u e s t r a q u e ent r e los cómicos q u e v a n a los cafés de l a calle d e Alcalá y los q u e p a s e a n p o r Holly-

Yo está bien, jovencita. Tome un real y vóyase. (Poramount)

Richard CromweII, Dorothy Welson y Robert Armstrong, mirando cómo se hocen el amor los recién casados del tercero. (Columbio)

wood B o u l e v a r d n o g r a n d e s diferencias.

«Que t u m a n o i z q u i e r d a ! ignore lo q u e h a c e t u d e r e - i cha.»

Después del "match" entre la tortuga y el gato—que es como un crítico de \ u e v a York ha llamado al combate entre Joe Louis y nuestro l'aulino U z c u d u n — s e ha celebrado en Hollywood otro entre el actor .Speucer Tracy y el director William W e l man. Este ha sido un "match" sin anunciar y sin taquilla. Ha tenido efecto en un bar de Hollywood, famoso porque de allí han salido h a ciendo eses muchas célebres figuras de la pantalla. Segiin la versión que circula entre la colonia cinematográfica, Weinian había hablado d e m a siado ligeramente de uua a c triz a la que hace unos m e ses hizo el amor sin éxito. Entonces Tracy, que está e n a iiioradillo de ella, molesto, indignado, con algo de caballero español, lanzó un directo a la nariz del director, quien replicó con un "swing" de izquierda sobre la oreja de su adversario. El "match" prometía ser interesante; pero no y^&ó del primer "round".

Groce Bradley, uno muchacha que le conviene o cualquiera porque es guapo y tiene mucho tela (Poramount)

Se v a a r o d a r en Hollywood u n film t i t u l a d o La vida comienza a los sesenta años. Con u n r e p a r t o excepcional, q u e r e ú n e , a d e m á s d e los n o m b r e s d e M a r y Carr, Stuart Erwin, Leüa Hyams, Lee T r a c y y W . C. Fields, los de — ¡asómbrense u s t e des! — H i t l e r , Mussolini y Stalin. E l escenario exige, e n efecto, q u e estos t r e s personajes a p a r e z c a n en el film. El a s u n t o h a sido m i n u ciosamente r e g i s t r a d o p a r a q u e la idea n o sea r o b a d a , cosa frecuente e n t r e los p r o ductores americanos. Sin d u d a , serán utilizados fragmentos de noticiarías de actualidades, p a r a evitar a estos tres personajes someterse a los caprichos d e u n escenariáta a m e r i c a n o d e fantasía desbordada. R . M. G.


<.arolr l o m b a r d . rn «u próximo lilm, desempeñará el «róle> de una manirura. Itella Carole, para dar a su papel el debido realismo, ha tomado lerriones de Thelma Trambull, p l a t i n a d a y apetitosa manicura que aparece en nuestra foto con la célebre «star»

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acción del sol en cumbres nevadas es ía o más peligrosa Junto al mar

las tañque

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sí es, c i e r t a m e n t e . P o r lo m i s m o , convien e p r o t e g e r la epidermis c o n t r a sus efectos, qixe I>roducen en la piel q u e m a d u r a s g r a v í s i m a s y q u e incluso p u e d e n d e t e r m i n a r en el c u t i s m a n c h a s c u y a desa p a r i c i ó n es l e n t a y penosísima. S a b i d o es q u e en las g r a n des a l t u r a s la a t m ó s f e r a ep u r a y t r a n s p a r e n t e , y el amb i e n t e , diáfano, d e b i d o a q u e . c o n t r a lo q u e sucede en las g r a n d e s c i u d a d e s , el aire n o está m i x t i f i c a d o . El sol, pues, ejerce sobre la epiderm i s efectos violentos y perjudiciales si se p e r m a n e c e l)ajo su acción demasiadfi t i e m p o o si p r e v i a m e n t e n o se h a n a d o p t a d o la.s debida.> })recaucioncs. G e n e r a l m e n t e , en el me.'d e E n e r o el peligro n o eg r a n d e , p o r q u e el sol cartel d e fuerza; p e r o en los me.s( de F e b r e r o v Marzo, en (luc

l'.sta bella señorita, cuya8 j>rendas físicas se aprecian a simple vista, acaba de ser incorporada al cine. Debutará en cCoronado», luciendo sus méritos de actriz y de bailarina

S U acción es m á s fuerte, el riesgo se a c e n t ú a h a s t a el p u n t o d e q u e sus peligros son t a n t o o m á s sensibles q u e los de los r a y o s solares j u n t o al m a r en los meses d e estío. P u e s bien: el único m e d i o eficaz conocido p a r a e v i t a r las p e r t u r b a c i o n e s q u e los r a y o s solares p u e d e n ocasion a r c u a n d o se p r a c t i c a el dep o r t e en las c u m b r e s n e v a d a s es el de servirse d e u n b u e n aceite d e los q u e la indu.stria fabrica a t a l fin, y c u y a c a l i d a d — e n t o d o caso inmejorable—garantice mía p r o t e c c i ó n atlecuada. N o s referimos, claro es, n o a u n aceite v u l g a r d e uso d o m é s tico, sino al l l a m a d o «aceite solar», c u y a s v a r i e d a d e s son copiosísimas. Cixalquier ])erf u m i s t a prestigioso p o d r á ofreceros diferentes m a r c a s . Elegid, sin t i t u b e a r por el precio, aquella c a l i d a d c u y a m a y o r eficacia r e c o m i e n d e el expendedor. No h a y q u e emplearle en la m i s m a p r o p o r c i ó n q u e se aplica d u r a n t e los meses estivales. E n a q u e l l a época, c u a n d o el c u e r p o , sudoroso, se s u m e r g e en el m a r , y al salir se deja q u e los r a y o s


Í^jcrcicio s a n o , tonificador, vivific a n t e , sin d u d a a l g u n a . P e r o si no se p r a c t i c a t o m a n d o las d e b i d a s precauciones p a r a q u e la salud, en n i n g ú n s e n t i d o , s e q u e b r a n t e , sus efectos p u e d e n ser c o n t r a p r o d u c e n t e s . H a d e ser, p r e c i s a m e n t e , un «aceite solar» e x p r e s a m e n t e f a b r i c a d o p a r a e v i t a r las q u e m a d u r a s del sol, sin q u e esto n o (juiera d e c i r q u e h a b i t u a l m e n t e aplicado n o c o n t r i b u y a a q u e la epidermis adq u i e r a , d e u n m o d o progresivo e igual, esa i n t e n s a t o nalidad a m b a r i n a t a n g r a t a a las m u j e r c i t a s . Bajo la ticción d e u n b u e n aceite, la piel se t o r n a s u a v e , t e r s a y fragante, y rejuvenecida. E l m á s ligero m a q u i l l a j e , s o b r e u n a e p i d e r m i s t r a t a d a según n u e s t r o p r o c e d i m i e n t o , a d q u i e r e u n a intensi^ d a d , u n hechizo y u n a seducción incomp a r a b l e s . Cualquier p r o d u c t o de belleza, aplicado sobre u n a e p i d e r m i s p r e v i a m e n t e i m p r e g n a d a d e «aceite solar», es d e efectos m a r a v i l l o s o s . Si tenéis en c u e n t a n u e s t r a indicación y sometéis v u e s t r a piel a los efect o s d e e s t a s u b s t a n c i a , a d v e r t i r é i s q u e la piel del r o s t r o a d q u i e r e t e r s u r a , limpidez, lozanía y fragancia, y q u e c o b r a 4. ese tra.slúcid<j t u n o m a t e q u e t o d a I m u j e r a m a n t e de su belleza desea 1 poseer. Ello, cía. ' e.s, a eoiulición <le q u e se e m p l e e un aceite d e b u e n a -ffáM c a l i d a d y q u e se u t i l i c e en ^ ^ ^ ^ p r o p o r c i o n e s raz(jnables y p o r medio de fricciones suaves, d e m a n e r a q u e p e r m i t a n su s a l u d a b l e y benéfica absorc i ó n . Si se e m p l e a simplem e n t e como u n b a r n i z , s u s efectos s e r á n estériles y rest a r á n belleza incluso a los ostros m á s atractivos.

del sol, p o r e v a p o r a c i ó n , dejen el c u e r p o c o m p l e t a m e n t e seco, e? ind i s p e n s a b l e u n a aplicación de aceite p a r a e v i t a r las q u e m a d u r a s q u e l a desecación del a g u a , por l a acción del sol, p r o d u z c a en la piel algtina q u e m a d u r a . E n la nieve, el riesgo, según y a h e m o s dicho, existe a ú n m a y o r , y su g r a v e d a d es incalculable; p e r o , con t o d o , n o requiere u n a aplicación exc e s i v a m e n t e copiosa d e aceite. Q u e r e m o s decir q u e n o h a c e f a l t a q u e la piel se charole p o r l a g r a s a .

If i t l

E s suficiente q u e c a d a m a ñ a n a , después de h e c h a la toilette h a b i t u a l , se i m p r e g n e el r o s t r o y las p a r t e s del c u e r p o que h a y a n de estar sometidas a ' la acción d e los r a y o s solares con im b u e n aceite, e s p e c i a l m e n t e prep a r a d o a t a l fin. Cinco m i n u t o s desp u é s d e la aplicación, u n a leve frotación con u n p a p e l d e s e d a a b s o r b e n t e , d e las p a r t e s i m p r e g n a d a s , las l i b r a r á del exceso d e g r a s a y e v i t a r á q u e la piel a d q u i e r a ese brillo innecesario y de t a n m a l efecto a la v i s t a . E n realidad, como veréis, el m é t o d o d e aplicación es idéntico al aconsejado p o r la aplicación del aceite d u r a n t e las v a c a c i o n e s estivales j u n t o al m a r . A h o r a bien: t e n i e n d o e n c u e n t a q u e en algunos casos los perjuicios q u e el .sol p u e d e d e t e r m i n a r en la piel, c u a n d o se p e n n a nece b a j o s u acción en las c u m b r e s n e v a d a s , p u e d e n ser m á s perniciosos q u e d u r a n t e el v e r a n o , n o s p e r m i t i m o s aconsejar el empleo de mm m a y o r c a n t i d a d d e aceite d u r a n t e el inv i e r n o , s i n g u l a r m e n t e en los ] p r i m e r o s días.

I

P e r o n o olvidéis q u e no es igual e m p l e a r e s t a o a q u e l l a calidad. H a de utilizarse lu mejor, s i n t e n e r e n c u e n t a q u e su p r e c i o sea m á s o m e nos e l e v a d o . E l d e p o r t e es u n

,

(.Irnda Kartrll, qin-. |><ir c i l T l O . Hl'ttilll il<-

ohla-iit-r MI <li\ o r r i o , iMi c i i i i l r o i i i o i i i r i i to> ili>liiil<>s <lr--HU iiia<|iiilliiji- « l i i i r i i i . ( ) h > p r \ l i l i rit I h > ('I ( « • fóiiKi riiilii (Irt.i llf de fU loilflli--. es iiii'ri'i'i'ilor. piir |><irli- tir la lili>ii<la ( c l u r ' , fir Ia alen-

iir

^MIQSOTYS

_


(IN G R A N

CONCURSO

ORGANIZADO

POR

CIFESfl

PABA UNA P E U C U t A

PROTAGONIZADA

POR

*

C A T A L I N A

A este efecto, CIFESA orgonizo un Concurso con arreglo o los siguientes

1 , * - S e concede un premio de l.OCX) pesetas al título de o b r a - n o v e l a , narración histórica, comedia teatral, etc.- o personaje histórico o legendario que a juicio del Jurado sea más adecuado al temperamento escénico de Catalina Barcena. 2 . " - Los títulos de obras o nombres de los personajes elegidos deberán remitirse al domicilio central de CIFESA, Mar, núm. 60, Valencia, en sobre cerrado y con el epígrafe: PARA EL CONCUR-

SO DE t í t u l o s . 3 . " - A l título que se indique deberá acompañarse

una ligera explicación del personaje, que no

excederá de diez líneas escritas a máquina. 4 . " - Cada concursante podrá enviar varios títulos, a condición de que lo haga siempre en sobres distintos. 5 , " - E s condición indispensable que los títulos remitidos correspondan a obras de autores españoles conocidos, quedando excluidos todos los que se refieran a obras inéditas. 5 , " _ S ¡ el título qué resultase aceptado habiera sido sugerido por dos o más concursantes, se efectuará entre éstos, y o presencia de un notario, un sorteo para decidir a quién debe corresponder el premio.


UNA NUEVA PRODUCCIÓN NACIONAL

A A

R I A L I O A O OE L A V I D A T A U R I N A . T ^ A V '"CU^^iT© OE L A C ^ U

El tema taurinu y la españolada

c a l i d a d e s d e emoción y d e interés t i e n e valores q u e la a c r e d i t a n c o m o u n formidable d o t n u n e n t a l .

P

uoNTO liabrá q u e a ñ a d i r a l a p r o d u c c i ó n e s p a ñ o l a actvial u n n u e v o t í t u l o : Curriío de la Cria. Bajt) los soles d e los E s t u d i o s se r u e d a n sus ú l t i m a s escenas, y t o d o es u n c o m e n t a r i o entitóinsti" y u n a predicción feliz d e lo (¿lU' esta c i n t a h a sido (hirante su r o d a j e y será ( urantf! su |)roye<ción. A n t e el t e m a i-aurino, en la n o v e l a como en l a p a n t a l l a , s u r g e i n e v i t a b l e m e n t e u n a p a l a b r a : «españolada». I'erii l a e s p a ñ o l a d a — d e f o r m a c i ó n d e o español, Ínter])reta(MÓn a r b i t r a r i a y g r o t e s c a d e lo e s p a ñ o l — e s t á en el m o d o d e t r a t a r el t e m a y n o e n é.ste m i s m o , l n m i s m o a s u n t o [>odrá o n o ser e s p a ñ o l a d a , según le interj)rete éste o aquel autor. El t e m a t a u r i n o t e n d r á s i e m p r e u n a a u t é n t i c a c a t e g o r í a e s t é t i c a p o r sí m i s m o , [)or s u s innegables calidades d e belleza, d e valor, d e a n i m a c i ó n . El r e s u l t a d o — e u j o c i o n a n t e o g r o t e s c o — d e p e n d e ; de los q u e a él se a c e r q u e n y del m o d o c o n q u e i 1(1 e n f o q u e n . ' No .sólo p a r a los españoles, p o r m á s c e r c a n o s a él, t i e n e el t e m a t a u r i n o u n a g r a n e m o c i ó n estética. S o n , t a m b i é n , los e x t r a n j e r o s los q u e

El nuevo (ilm

1^ <iKonierito>. «Maravillu» y otros artii<la<. cu una escena de «Currilo de la Cruz»

se s i e n t e n t e n t a d o s p o r él, i)or sus (CONTRASTES d e

s a n g r e y d e luz, ]>or su alegría y su dolor. Y no es j u s t o dt^-ir q u e estos e x t r a n j e r o s v e n n u e s t r o s t o r o s con im s e n t i d o a b s u r d o d e e s p a ñ o l a d a . Se pt>drían (¡itar j)ágina.s c r e a d a s p o r escritores no n u e s t r o s , en las ({uc el t e m a t a u r i n o adíjuiere t o d a su p r o f u n d a belleza, sin m e n g u a d e u n s«ínt i d o d e r e a l i d a d y de v e r d a d . A h o r a m i s m o el t e m a t a u r i n o h a i n s p i r a d o u n a n o v e l a (jue h a ol)tenido en P a r í s el a l t o g a l a r d ó n intele(ítual del ])romio G o n c o u r t . E s a n o vela es Sang el lumiére, y su autor—^.losé P e y ré—-ha s a b i d o v e r el iunbiente d e t o r o s y t o r e r o s con u n a m i r a d ü .seren.i y segura, d e o b s e r v a d o r fiel, d e i n t é r p r e t e d e s a p a s i o n a d o . S u libro n o es u n libro d e es|) u i o l a d a , sino u n reflejo e x a c t o y bello d e n u e s t r a fiesta. Es, i>or t a n t o , u n prejuicio creer q u e la espa-

Anita Adaiiiiix > l'eilrotc en uii niiinicn(<> dinueva cinta

ñ o l a d a h a d e i i c o m p a ñ a r i n e v i t a b l e m e n t e a este t e m a . El t e m a t i e n e , p o r sí m i s m o , u n a formidable v i r t u a l i d a d e s t é t i c a y emocional, y .solamente los q u e al recogerlo e i n t e r p r e t a r l o lo d e f o r m e n y lo desenfo(iu<>n. son los c r e a d o r e s d e la españolada.

F á b u l a d e a m o r y d e gloria, d e pasión, d e t r i u n f o y d e s a n g r e . E s t o es Currito de la Cruz en la p a n t a l l a . Sevilla, los t o r o s , la S e m a n a Sant a . . . L a s fiestas cajuperas, en la profunda seren i d a d d e los llanos s a l m a n t i n o s . L a ilusión y el dolor d e l a gloria t a u r i n a . Sueños, n e c e s i d a d . s , triunfos y frac^asos. fundidos en y mismo crisol. Currito de la Cruz, d o c u m e n t a l magnífico d e l a v i d a t a u r i n a , recoge, e n t o r n o a la vid.T d e un t o r e r o , t o d o el diverso a m b i e n t e d e lo fiesta y d e SILS b a s t i d o r e s . Vn jialpitar d e s a e t a s e n l a paz d e l a nt>che sevillana (leí J u e v e s S a n t o y u n c l a m o r d e oles en el júbilo d e las t a r d e s d e sol. L a dirección inteligente y fervorosa d e Fern a n d o Delgado lia s a b i d o d a r al t e m a t a u r i n o t o d a ,su v a l o r a c i ó n , o b t e n e r d e él i m a g r a n ri(jueza d e m a t i c e s . La c á m a r a d e ( í a e r t u e r h a c a p t a d o a d m i r a b l e m e n t e escenas y planos. Y los intérp r e t e s — l a liomerito, Anita Adamuz, Antonio Vico, Maravilla, P e d r o t e . . . — h a n rivalizado e n i e n t u s i a s m o p a i a d a r a la c i n t a u n a emoción d e , realidad. L a música de Guerrero complementa estos valores d e l a película. \ CurrUo de la Cruz, film d e l a v i d a t a u r i n a , d e c u a n t o en ésta h a y d e e s p e r a n z a y d e l u l o , d e g r a n d e z a y d e miseria, h a r á desfilar a n t e los p ú blicod l a v e r d a d d e a q u e l l a v i d a : h o r a s bel a.s, felices e ilusionadas: pero t a m b i é n , n u i c h a s v e ces, dolorosas. N o sóU» lo q u e v e el p ú b l i c o d e l a s plazas d e toros—^la cogida, el h i u b a z t ) b r u t a l d e l a c o r n a m e n t a — , sino lo q u e q u e d a casi s i e m p r e en p e n u m b r a : l a l u c h a s o r d a c o n la miseria, ese dolor í n t i m o y callado del triunfo q u e t a r d a y d e la s u e r t e (pie se e s q u i v a . P e l í c u l a v i s t a e n l a r e a l i d a d , Currito de la Cruz, p o r l a responsabilidad d e su e d i t o r a , p o r el m é r i t o d e su d i r e c t o r y d e s u s i n t é r p r e t e s , será u n o d e los g r a n d e s t í t u l o s i n c o r p o r a d o s a n u e s t r o cincnui.

I.as novelas de loros y "Currito de la Cruz"

1 l'ii helio iiioiiieiito de «dirritu (le la Cru/.»

.os suntuosos desliles DE las CUFRADÍHS sevillaniis

1 )e t o d a s las n<)velas e s p a ñ o l a s d e a s u n t o t a u rino es, d e s d e luego, Currito de la Cruz la h e c h a con niás p r o f u n d a y c e r t e r a observación, c o n m á s senti( o d e r e a l i d a d . N u e s t r o s escritores sint i e r o n s i e m p r e la t e n t i u i ó n del m o t i v o t a u r i n o , y Bla.sco I b á ñ e z , A l b e r t o Itisúa, R a m ó n G ó m e z d e la S e r n a , e n t r e o t r o s muclios, (;rearon n o v e las (|ue reflejan a m b i e n t e s t a u r i n o s . P e r o d e t o dos ellos, A l e j a n d r o Pérez L u g í n fué el q u e acert ó a d a r a s u libro m á s emoción d e v e r d a d , m á s a u t é n t i c a palpitacií'm d e v i d a . Y se explica. Los o t r o s escritores se a c e r c a n - n al t e m a d e u n m o d o ocasional, sin q u e aquel acerc a m i e n t o respondiese a n i n g u n a inclinación espe<'ial d e su v i d a , a n i n g i m a devtMMÓn profunda. E n c a m b i o , Pérez Lugín e s t a b a p l e n a m e n t e dent r o del a m b i e n t e t a u r i n o . Con(X!Ía d e cerca, a t r a v é s d e m u c h o s a ñ o s , l a alegría d e las p l a z a s y el dolor d e l a s enfermerías, l a p a s i ó n d e los públicos, l a fe d e los torerillos q u e e m p i e z a n , el sol d e las t a r d e s d e triunfo y l a t r i s t e z a d e las t a r d e s d e fríicaso, K s t a b a cerca d e t o r e r o s , d e ganaderos, de empresarios, de apodeíados, d e t o d o s los t i p o s q u e se m u e v e n sobre el fondo d e la.s p l a z a s d e t o r o s . P é r e z L u g í n llevó t o d a esa experiencin s u y a , t o d o ese d i r e c t o r conocim i e n t o d e m u c h o s a ñ o s , a su n o v e l a , q u e es la q u e m á s fielmente refleja el a m b i e n t e t a u r i n o . E n s u n u e v a versión c i n e m a t o g r á f i c a , Currito de la Cruz t i e n e ese m i s m o a c e n t o d e v e r a c i d a d , esa m i s m a o b s e r v t u i ó n , fervorosa p e r o i m p a r c i a l . H a s t a t a l p u n t o , q u e b i e n p u d i e r a decirse d e e s t a cinta—como antes de la novela—que j u n t o a sus

K.l patético niuniento de la muerte del ídolo


CIFESA

MAÑANA LUNES A LAS I 0 ' 3 0 DE LA NOCHE A BENEFICIO DE LA ASOCIACIÓN DE LA PRENSA SENSACIONAL PAODUCCION dk.

OOvu MIGlIEl LIGERO ROBERTO R E Y RAOUEL RODRIGO CñlARITO LEONIS SELICA PÉREZ CARPIÓ h DOlORES CORTES

péjcüía SustanJívamemiz nacional cfue reme, como no budo Soñarse, d salero y [a alearía del vlejo_ nfipdnd


EX LA PEIUFEUIA Exposición del cinc>ma en el Musco Gailiera d í a 6 del a c t u a l se i n a u g u r ó en el Museo j Gailiera la Exposición del c i n e m a aplicad o a la educíición, no por el señor l l o u s t a n , m i n i s t r o de E n s e ñ a n z a , como .«e h a b í a a n u n ciado, sino por m o n s i e u r Louis L u m i e r e , asist i d o i)or León Riotor, p r e s i d e n t e del A r t e en la Escuela; B a r n e r , director d e Enseñaiiza p r i m a r i a ; Bagge, inspector general de la e n s e ñ a n z a del dibujo, y o t r a s m u c h a s personalidades. U n a r e t r o s p e c t i v a del s é p t i m o a r t e , desd e la, linterna mágica y el p r i m e r a p á r a l o c r e a d o por los L u m i e r e bajita la p r o y e c ción de imágenes en relieve, m o s t r a n d o detenid^uuente la progresión m a r a v i l l o s a d e e s t a m a n i f e s t a c i ó n e x t r a o r d i n a r i a nuo es el c i n e m a , t i e n d e a m o s t r a r o b j e t i v a m e n t e la utilización del linematógraf». oouio s i s t e m a a p l i c a d o a la e n s e ñ a n z a , a la e d u c a c i ó n y a la i n d a g a c i ó n científica y artística. Como y a t o d o el m u n d o s a b e , el papel p r i m o r d i a l del cine como vehículo c u l t u ral y p e d a g ó g i c o es i m p o r t a n t í s i m o . Gracias a su c o n c u r s o , el e s t u d i a n t e p u e d e en n m c h a s ocasiones t r a b a j a r sobre u n a m a t e r i a prim a q u e sin él le sería imposible realizar. E n el d o m i n i o a r t í s t i c o y científico, el cine a p o r t a u n a v e n t a j a t a n enoiTne s o b r e los d e m á s s i s t e m a s , q u e g r a c i a s , por ejemplo, al ralenti— q u e rev e l a con u n a fidelidad p a s m o s a los m o v i m i e n t o s d e n o i m p o r t a q u é ser viviente-—, s u utilización se h a generalizado y a en el l a b o r a t o r i o como en el a n f i t e a t r o de la F a c u l t a d . E n la E x p o s i c i ó n del Museo Gailiera p u e d e n v e r s e t r a b a j o s realizados p o r e s t u d i a n t e s , m a q u e t a s , afiches y croquis i n s p i r a d o s y)or el cin e m a , a n t e la sola visión de u n a c i n t a i n s t r u c t i v a , lo q u e v i e n e a d e m o s t r a r con u n a objetiv i d a d m e r i d i a n a la eficacia de las proyecciones cinematográficas como instrumento cultural y pedagógico.

E

EX LA COHPORACIOX Filmación de las obras teatrales del Teatro Pigalle G u s t a v e Quinson, d i r e c t o r del T e a t r o Pigalle, h a decidido filmar t o d a s las o b r a s t e a t r a l e s q u e se e s t r e n e n en su t e a t r o . Los subsuelos d e la g r a n s a l a , amplios, de m á s de 1. iOt) m e t r o s ouadrados, s e r á n convertidos en Est u d i o s t o m a v i s t a s de la m á s m o d e r n a fact u r a . El señor Quins o n , v i s i t a d o por u n o de n u e s t r o s comp a ñ e r o s del P o r í s Soir, h a d i c h o : «Voy a t r a t a r de c r e a r la obia teatral filmada. Sería un e r r o r c r e e r q u e la obrafilmuda d e b e ser f o r z o s a m e n t e abu1 4<r, A r r i d a . P u e d e ser m tercsante, mientras Mauricc T o u n i e u r , director se r e p r e s e n t a u n a (t<' «Koenigsmark». visto por farsa t e a t r a l , reaO o r g e s Bastía

lizar u n a reproducción c i n e m a t o g r á f i c a d e s t m a d a a a m p l i a r su r a d i o d e acción espiritual en F r a n c i a y en el E x t r a n j e r o . El cine sonoro perm i t e e s t a n u e v a difusión. P o r eso h e decidido la realización de u n a edición nnematográfim d e t o d a s las o b r a s q u e se p r e s e n t e n e n el Pigalle, y la p r i m e r a d e t o d a s , Europa, de Mauri<:e K o s t a n d , d e b e i l u s t r a r mi tesis. IjOS «creadores» n o se v e r á n r o b a r u n papel q u e c o n s i d e r a n algo así como d e su p r o p i e d a d ;

sus d e r e c h o s s e r á n m a n t e n i d o s , y la o b r a , e n el cine, g u a r d a r á su intei-pretación y sus decorados. T o d o s los d e c o r a d o s han sido—o serán— establecidos en p r e v i sión d e e s t a f o t o g r a fía posterior. S u ejecución es u n a copia e x a c t a d e la N a t u r a l e z a ; t a n e x a c t a , q u e es m u y d i f í c i l e n c o n t r a r en ellos la m e n o r c o n t r a d i c c i ó n , h a s t a en el más pequeño detalle. Las escenas de conj u n t o serán represent a d a s c o m o se h a c e ord i n a r i a m e n t e ; pero u n a g r a n c a n t i d a d de cám a r a s y d e m i c r o s ree m p l a z a r á n los miles y miles d e esj)ectadores, q u e v e r á n después la o b r a t a n cómodam e n t e como u s t e d p u e de v e r l a , el d í a d e su est r e n o , d e s d e su b u t a c a . L a realización d e los p r i m e r o s p l a n o s se h a rá en los E s t u d i o s del T e a t r o P i g a l l e , en los q u e algunos fragment o s d e la d e c o r a c i ó n p e r m i t i r á n t o d a s las reconstrucciones. L a p e q u e ñ a sala de 2.50 b u t a c a s q u e u s t e d sabe existe sobre el escenario, ofrecerá e pectáculos dramáti y cinematográficos. T e n g o la i n t e n c i ó n de proyectar durante los e n t r e a c t o s de la.-

premieres las actualidade.•^ c i n e m a t o g r á f i c a s , film a d a s por u n e q u i p o especial del T e a t r o Pigalle.» l i e a q u í en p e r s p e c t i v a n o s o l a m e n t e u n a ex)erienfíia i n t e r e s a n t e , sino i m p r o y e c t o d e cola)oración e s t r e c h a e n t r e el t e a t r o y el cine, sin q u e con ella se p r e t e n d a s u p e d i t a r h i p ó c r i t a m e n t e , c o m o se viene h a c i e n d o , u n a m a n i f e s t a c i ó n e s p e c t a c u l a r sobre la o t r a . EN LOS CLXES

Coiistance Bennett y Clark t;able en «Chronique mondaine», film de Robert Z. L^onard. para M.-G.-M.

E n la s e m a n a c i n e m a t o g r á f i c a p a r i s i n a del 29 d e N o v i e m b r e al 5 d e D i c i e m b r e se h a n p r e s e n t a d o al público los doce films siguientes: ííocnigswiar/r ( P a r a m o i m t ) : N u e v a a d a p t a c i ó n c i n e m a t o g r á f i c a de la famosa n o v e l a de P i e r r e B e n o i t , r e a l i z a d a p o r Maurice T o u m e u r e i n t e r p r e t a d a (como y a s a b e n n u e s t r o s lectores) p o r E l i s s a L a n d i , P i e r r e F r e s n a y , J o h n L o d g e , J e a n M a x , etc é t e r a . Se t r a t a d e u n a película de g r a n d e s p r e t e n s i o n e s q u e n o h a d e f r a u d a d o a sus e d i t o r e s c o r a e r c i a l m e n t c . T o u m e u r , píowTíteffrancés en t i e r r a s c i n e m a t o g r á f i c a s a m e r i c a n a s , s u p o asimilarse aquellas c a r a c t e rísticas q u e hicieron del c i n e m a a m e r i c a n o im elemento industrial de primer orden. E n su n u e v a película francesa h a s a b i d o mezclar, con u n a g r a n h a b i l i d a d , las e s c e n a s s e n t i m e n t a l e s con el m e l o d r a m a y el follet í n . A p e s a r d e q u e en m u c h a s ocasiones está al b o r d e d e ese precipicio en q u e lo ri-

Jame^i Cagney en «Kl sueño de una norht- de verano., film d<- Max Keinhardt, para Warner Bros-First National _


V

gio y J o r g e Vassilieff, inspirado e n l a nurrüción d e F u r m a n o f f sob r e el c a u d i l l o r o j u d u r a n t e l a g u e r r a civil rusa. S e t r a t a d e uno do los mejores fihu.s salido d e los E s t u d i o s soviéticos, y , d e s d e lue!;o, el m e j o r d e t o d o s cuantos la censura h a (iejado visión ar en P a rís desde la llegada del cine sonoro. Un homme de trop a bord ( E r m i t a g e ) : Se t r a t a d e u n a versión francesa del film Ufa, r e a l i z a d o p o r Gerad Lamprecht e interpret a d o p o r A n n i e Ducaux, Thomy Bourdelle, .lacques LXimesnil, Roger K a r l , e t c . Desde el p u n t o d e v i s t a t é c n i co, es u n film de los mejores q u e h a present a d o la Ufa en los ú l t i mos t i e m p o s . Su asunto, sin e m iargo, r e s u l t a a veces un poco ingen u o a fuerza d e h a b e r lo q u e r i d o p r e s e n t a r como m u y c o m p l i c a d o .

Un soir de bombe ( C a m e o ) , o Una noclie de juerga, c o m o u s t e des q u i e r a n . E n realid a d , u n vodevil m á s , con t o d a su p i m i e n t a , sus m u j e r e s infieles y sus m a r i d o s e n g a ñ a dos. N a d a n u e v o , c o m o p u e d e a p r e c i a r s e . Lo Annie Ducaux, «vedette» femenina de la versión francesa del film l'fa cL'n homnie de b a s t a n t e , sin e m b a r g o , trop • bord> p a r a q u e la «galería» se carcajee de lo lindo con la i n t e r v e n c i ó n de L a r q u e y en su doble p a dículo e s t á casi u n i d o a lo d r a m á t i c o , T o u m e u r pel. Maurice C a m m a g e realizó este film, q u e inh a logrado e s q u i v a r al p r i m e r o d a n d o a sus est e r p r e t a r o n A n d r é R o a n n e , Alice Field y algvma cenas lo q u e nos a t r e v e r í a m o s a calificar d e m e o t r a figura m e n o s r e s p l a n d e c i e n t e . d i d a e x a c t a . Koenigsmark será u n a d e las películas m á s comerciales de la t e m p o r a d a , y sin q u e Oironique móndame (Olympia): Clark G a b l e y con ello p r e t e n d a m o s c o n d u c i r l a a las r i b e r a s Constance B e n n e t en u n a a g r a d a b l e c o m e d i a d e del a r t e , u n o d e los films m á s e q u i l i b r a d o s d e l a la Metro, r e a l i z a d a por R o b e r t 7 . L e o n a r d . p r o d u c c i ó n francesa d e 1035-36. Merlusse (.Marivaux): Marcel P a g n o l e n t r ó d e he demier des mohicans ( R e x ) : El v e t e r a n o lleno en el c i n e m a . A p a r t i r d e Fanny se deciI l a r r y Carey {Cayena), en u n a serie n o r t e a m e r i dió a p r o d u c i r él m i s m o sus películas. Alguien c a n a d e l a m á s p u r a cepa, en la q u e se recogen le h a profetizado q u e p e r d e r á en el cine los m i las l u c h a s e n t r e franceses e ingleses en el sillones q u e g a n ó en el t e a t r o . E s bien posible, glo x v m , p r o v o c a d a s p o r el afán de d o m i n a c i ó n p o r q u e P a g n o l , a u n q u e posee del c i n e m a u n a sobre el N u e v o M u n d o . Cayena y E d w i n a R o t h opinión d e f o r m a d a por el t e a t r o , es h o m b r e conen los p r i m e r o s p a p e l e s . cienzudo. Lo h a d e m o s t r a d o al p r o d u c i r Angele, Chapayeff ( P a n t h é o n ) : F i l m soviético d e Seral financiar Tony, d e R e n o i r ; lo d e m u e s t r a a h o r a escribiendo y t r a s l a d a n d o al cine d o s o b r a s que h a rehecho por c o m p l e t o , p o r q u e la prim e r a edición n o le s a t i s f a c í a . E s t o no quiere decir q u e a h o r a sean perfectas. Como e n t o d o s los films d e P a g nol, h a y en Merlusse una b u e n a dosis d e elementos teat r a l e s , y , sobre t o d o , vm diálogo

Thomy Bourdelle y Annie Ducaux en una escena de «Un homme de trop a bord»

d e s p r o p o r c i o n a d o con su propio i n t e r é s . Heni-y P o u p o n , q u e y a p u d i m o s v e r en o t r o s films de P a g n o l . i n t e r p r e t a con c i e i l a j u s t e z a la n u e v a o b r a . (A s e ñ a l a r en el m i s m o p r o g r a m a , Ciga>r,r}. de P a g n o l , c o m e d i a b r e v e , h a b l a d a h a s t a l^is !.aa sin t r a n s c e n d e n c i a a l g u n a ) . Cnralerie IJgére ( I m p e r i a l ) : F i l m francés, rod a d o en Berlín p o r la Ufa. Monos interés q u e Uno de más a bordo, q u e r e s e ñ a m o s m á s a r r i b a . Lo h a realizado H o c h b a u m y lo i n t e r p r e t a r o n C o n s t a n t R e r a y , M o n a G o y a y Gabriel G a b r i o . Right to Uve y Working man ( \ \ ' á s h i n g t o n Cin e m a ) : L a s dos ú n i c a s o b r a s q u e se e s t r e n a r o n e s t a s e m a n a en P a r í s en versión original, con t í t u l o s en francés. Colin Clive, J o s e p h i n e H u t c h i n s o n y G e o i ^ e B r e n t .son los i n t é r p r e t e s d e la p r i m e r a . L a s e g u n d a , poco m á s o m e n o s d e igual valor, l a i n t e r p r e t a n George Arliss y B e t t e Davis. Altee Adams (Miracle-Lfird B y r o n ) : El últim o K a t h a r i n e H e p b u r n q u e h a llegado a P a r í s . N o es el mejor de t o d o s los q u e h a hecho, p e r o n o es u n m a l film. E n t o d o caso, H e p b u r n es s i e m p r e u n n o m b r e a t r a c t i v o p a r a el e s p e c t a d o r de las salas especializadas. Lo realizó G e o r g e ] S t e v e n s , y F r e d Mac M u r r a y es el partenaire d e j la H e p b u r n . Une nuit a Vienne (Camera): L a c e n t é s i m a o la milésima o p e r e t a vienesa d e estos ú l t i m o s t i e m p o s . Yo n o diré q u é es la peor, pero p u e d o a.segurar q u e no es la mejor de c u a n t a s nos h a n llegado. Lo q u e sí d e m u e s t r a p a l p a b l e m e n t e q u e el n o m b r e d e M a r t a E ^ g e r t h n o b a s t a p a r a llen a r d e interés u n film. Se h a v i s t o d e m a s i a d o y se r e p i t e e x c e s i v a m e n t e . Víctor J e a n s o n h a realizado con c i e r t a discreción el film, ax n q u e sus c o l a b o r a d o r e s (el electricista p a r t i c u l a r m e n t e ) n o le h a y a n a c o m p a ñ a d o como d e b í a n .

EN I.O.S aXECLUBS One Gub tic La Feínnie El día 4 i r e s e n t ó este club dos films de Lub i t s c h : El abanico de lady Windermere y Trovble in paradise (Ladrón de nhoba). El prim.eio h u b o q u e p r o y e c t a r l o en film d e diez y seis m i l í m e t r o s , p o r q u e n o existe en P a r í s u n a c o p i a e n t r e i n t a y cinco. El s e g u n d o h u b o q u e p r e s e n t a r l e doblado en francés, p o r q u e la P a r a m o u n t no g u a r d a las copias originales, según aclaró Lucie D ó r a m e . E n t o d o caso, b u e n o será denunciai a h o r a el escaso interés q u e d e m u e s t r a n los p r o d u c t o r e s p o r c o n s e r v a r (copias d e sus mejores (jbras. La sesión, a p e s a r d e t o d o , satisfizo a los espe<'tadores. Q u b einegraphique 32 E s t e club, dirigido p o r R a y m o n d Blot y P a ú l D u m o n t , p r e s e n t a s e m a n a l m e n t e sesiones retrospetiva.s o festivales oinegráficos p* r e la élite. E n su sesión del 5 p r o y e c t ó Matemité, de J e a n Choux, con u n a conferencia d e A r c y - H e n n e i y s b r e el Destino del cinema francés, el ' i b r o q u e c o m e n t a m o s en e s t a m i s m a r e v i s t a h a c e u n a s semanas. CLNEASTAS ESPAÑOLES EX PARÍS Con el señor Iluet, director gerente de Warner Bros-Firts XaUonal Al a c e r c a m o s a la Agencia de d i c h a Casa en P a r í s , en b u s c a d e u n a s fot(>s de sus ú l t i m a s p r o ducciones, t u v i m o s el g u s t o d e s a l u d a r p e r s o n a l m e n t e al señor H u e t , q u e llegó a P a r í s a seleccion a r el m a t e r i a l q u e dicha m a r c a h a d e p r e s e n t a r en E s p a ñ a . El señor H u e t se e n c u e n t r a m u y satisfecho d e las películas (pie h a v i s i o n i d o , y m u y e s p e c i a l m e n t e d e El sueño de una noche de verano, q u e se p r e s e n t a r á e n P a r í s el j u e v e s 12 del a c t u a l , en sesión p r i v a d a , en el Cine Marbeiif, y q u e , como se s a b e , se anuncia como u n a de las mejores y m á s s u n t u o s a s lealizaciones c i n e m a tográficas d e la t e m p o r a d a . P o r el m o m e n t o , nos l i m i t a m o s a s e ñ a l a r a n u e s t r o s lectores q u e , seg ú n nos h a c o m u n i c a d o el señor H u e t , e s t a película se p r e s e n t a r á en Madrid en e s t e m e s d e Diciembre. JiAN

París

y Diciembre

de

1935.

PIQUERAS


f

)

Esa pregunta la contesta elocuentemente, sin hablar, el cutis de porcelana déla estrella déla Poramount. Su ¡obón es finísimo y puro como el Heno de Pravia, que nutre y embellece la piel. Use usted este exquisito jabón para tener un cutis exquisito. Su espuma suave es como una crema de belleza que limpia los poros totalmente, restablece la suavidad de lo t e z , do t e r sura al cutis y lo perfuma con su aroma campestre y sano.

ASTILLA

30

PERFUMERÍA

GAL

M A D R I D

A I R E S

B U E N O S


QLLVm^ gaian yanqui enamoraao de trpaña

Una de las úKimas fotos de Rafael Stomn, el actor yanoui enamorado de España, de su tradición y de sus bellezas

R

S t o n n es u n o d e los actores j ó v e n e s d e l a p a n talla q u e con razón tienen derecho a mantener la esperanza d e im b r i l l a n t e p o r v e n i r . Y const e q u e con t o d a intención no h e d i c h o «uno d e los j ó v e n e s actores», p o r q n e y a n o p u e d e decirse q u e lo es; es casi i m v e t e r a n o , a u n q u e n o h a c u m p l i d o los t r e i n t a años. Conocí a S t o r m h a c e irnos cinco a ñ o s ; lo vi e n u n h e r m o s o d r a m a d e l a C o m p a ñ í a Belasco (la m á s i m p o r t a n t e d e los E s t a d o s Tnido.s), y la p r i m e r a impresión q u e m e c a u s ó n o p u d o ser m á s a g r a d a b l e ; t a n t o , q u e n o dejé d e verlo en c a d a u n a d e l a s o b r a s en que desde entonces t o m ó p a r t e . Su afición, s u t a l e n t o y s u legít i m a a m b i c i ó n le hicieron c a m b i a r su deseo d e t r i u n f o s escénicos p o r los m á s p o p u l a r e s y l u c r a t i v o s del (!Íneraatógrafo, ¡y e n t o n c e s e m p e zó p a r a él l a p e r e g r i n a c i ó n q u e a tantos aspirantes a la pantalla h a d e s c o r a z o n a d o ! P e r o él, q u e t i e n e u n a fuerza d e v o h m t a d a d m i r a b l e , se t r a z ó u n p r o p ó s i t o , firme, bien definido, y a su c u l t u r a escénica fué a m o n t o n a n d o l a q u e su intelig e n c i a y b u e n g u s t o le d i c t a r o n AFAEL

a n e debía a m o n t o n a r p a r a llegar a ser reconocido u n d í a e n los R ' s t n d i í de Hollywood. A h o r a , al c a b o d e cinco a ñ o s , es r a r a l a f)elícula e n q u e se neces i t a u n g a l á n g u a p o , elegante, refinado, d e fina dicción y disp u e s t o a a c e p t a r p a p e l e s difíciles, a i m q u e n o s e a n s i e m p r e a g r a d a b l e s , c o n t a l d e q u e h a y a en ellos u n p r e t e x t o p a r a m o s t r a r c a p a c i d a d a r t í s t i c a , p a r a la q u e n o t r a t e n los E s t u d i o s d e p o n e r s e al h a b l a c o n R a f a e l S t o r m . Y si n o lo v e m o s e n l a p a n t a l l a c o n t o d a l a frecuencia q u e los E s t u d i o s d e s e a r í a n , es p o r l a sencilla r a z ó n d e q u e e s t e m u c h a c h o t i e n e u n perfecto c o n o c i m i e n t o d e los v a lores, y , a p e s a r d e s u m o d e s t i a , n o desconoce el s u y o y n o p e r m i t e q u e n a d i e lo r e b ^ e . U n o d e los m á s p o d e r o s o s ejecutivos del cine n o r t e a m e r i c a n o m e d e c í a el o t r o d í a : «Rafael S t o r m v a p o r c a m i n o seguro, y a pasos d e g i g a n t e , h a c i a u n t r i u n f o q u e n a d i e lo p o d r á n e g a r . N o m e sorp r e n d e r í a v e r l e c u a l q u i e r d í a e n t r e los p r i m e r o s g a l a n e s d e Hollywood.» Rafael S t o r m es c u b a n o , hijo d e u n d i s t i n g u i d o d i p l o m á t i c o , y t u v o l a s u e r t e d e h a b e r s e p o d i d o e d u c a r e n los m e j o r e s colegios d e h a b l a e s p a ñ o l a y en l a m e j o r U n i v e r s i d a d d e I n g l a t e r r a ; h a b l a perfect a m e n t e inglés y e s p a ñ o l , y t i e n e u n a cultura que asombra. E s \mo d e los h o m b r e s m á s inteligentes q u e conozco, y si c o n t i n ú a dedicando a su educación intelectual el c u i d a d o q u e h a s t a a h o r a le h a dedicado, cuando sea un hombre maduro tendrá u n a rara cultura q u e p o r sí sola sería b a s t a n t e p a r a hacerle respetar. H a tomado parte en algunas películas e s p a ñ o l a s , m u y p o c a s , p o r q u e su d e m a n d a e n l a s inglesas es t a n t a q u e n o le d e j a tiempo para más. H a c e u n o s días fui a v i s i t a r l e a su r e s i d e n c i a d e Malibú B e a c h ( d o n d e v i v e n e n v e r a n o u n a porción d e estrellas), y allí t u v e el gust o d e c h a r l a r c o n él d e t o d o y d e t o d o s . P o r cierto q u e q u i e r o contaros u n incidente q u e revela la s e r e n i d a d y s e n t i m i e n t o s del q u e y a m u c h o s dicen q u e h a d e ser «un V a l e n t i n o d e seis pies d e e s t a t u r a » . P o r l a t a r d e fuimos d e c a z a a u n a finca c e r c a n a a su c a s a . P a s a b a el t i e m p o , y Rafael n o h a c í a Rafael Storm en una apasionada escena con Betty Furness, en cHere Comes Cookie» u n d i s p a r o , a p e s a r d e llevar u n a m a g n í f i c a e.scopeta. Y o p e n s a b a : En «Tbe Misses Stooge8>, Storm hace de «bombre malo», que, al fin, c a e en las redes «¿Será este h o m b r e u n c a z a d o r ctde la Justicia. Helo aquí en un momento de dictio film nematográfico?* L a s perdices se p o s a b a n e n los árboles a t a l distancia que podrían matarse de u n a p e d r a d a . A l g u n o s conejos p a s a ron cerca de nosotros, como burlándose. E n i m a ocasión n o p u d e menos d e mirarle, sonriendo burl o n a m e n t e , y él m e dijo: «No m e g u s t a m a t a r a esos a n i m a l i t o s ; s o n inofensivos y t i e n e n t a n t o d e r e c h o a l a v i d a c o m o nosotros.» Me encogí d e h o m b r o s y m e s e p a r é d e él, siguiendo a u n conejo q u e se h a b í a ido a e s c o n d e r t r a s d e u n a s m a t a s . C u a n d o lo v i , hice p u n t e r í a y d i s p a r é . P e r o al m i s m o t i e m po u n a b a l a m e pa.só p o r c e r c a d e a rodilla d e r e c h a . ¡ P u d e oír perf e c t a m e n t e su silbido. Me volví, a s o m b r a d o y enfurecido, y v i a Rafael q u e se a c e r c a b a a m í , p á lido, casi t e m b l a n d o . Me p r e g u n t ó :


« L l ^ u é a t i e m p o , ¿verdad?» Y o le m i r é i r r i t a d o . «Demasiado a tiempo—^respondí—. P e r o n o sé p o r q u é t e h a m o l e s t a d o q u e q u i s i e r a m a t a r a u n conejo.» P o r t o d a c o n t e s t a c i ó n m e hizo volv e r h a c i a el o t r o lado, y s e ñ a l a n d o algo q u e y a c í a sobre l a hierb a a l t a , asqueroso y viscoso, m e dijo: «Mira.» ¡ E r a u n a s e r p i e n t e d e cascabel d e m á s d e c u a t r o pies d e larga! Después, m i e n t r a s c o m í a m o s en t m lindo c o m e d o r q u e t i e n e mx v e n t a n a l (estilo m i r a d o r español) q u e d a al m a r , h a b l a m o s d e a s u n t o s de cine. —¿Qué d i r e c t o r t e g u s t a m á s , Rafael? —^Me g u s t a n m u c h o s ; pero creo q u e el mejor d e t o d o s es E m s t Lubistch. —^¿Estás satisfecho d e t u t r a b a j o ? —Eistoy satisfecho d e la v o l u n t a d q u e p o n g o en él; pero d e él n o lo e s t a r é h a s t a q u e h a g a u n a película del t o d o a m i gusto. —^¿Orees q u e v a l e la p e n a d e t o d o lo q u e t u v i s t e q u e p a s a r p a r a llegar a d o n d e llegaste? —^Todo esfuerzo v a l e la p e n a d e h a c e r s e , a u n q u e sólo sea p o r l a e d u c a c i ó n q u e nos d a el p a s a r l o . P e r o , d e t o d o s m o d o s , estoy

Rafael Stonn ha actuado ante la cámara junto a las principales fif^ras del film. Vedlo aquí con Mae West, en una escena de «Conig to Town> ^

A Rafael Slorm le toca T casi siempre «castigar» a mujeres bellísimas. Aquí lo tienen ustedes en una escena de a m o r d e «It Happened i o New York»

satisfecho; en el t i e m p o q u e h a t r a n s c u r r i d o desde q u e m e dedico al cine n o p o d r í a h a b e r c o n s ^ u i d o m á s . Y a v e s : los E s t u d i o s m e c o n s i d e r a n , la c r í t i c a rae t r a t a con s i m p a t í a , y al público, a j u z g a r p o r las c a r t a s q u e recibo, n o le disgusto. —'Dime: ¿recibes m u c h a s c a r t a s d e mujeres? P o r t o d a c o n t e s t a c i ó n se limitó a sorureír. V e r d a d e r a m e n t e , la p r e g u n t a n o m e r e c í a o t r a r e s p u e s t a . —^¿Tienes p e n s a d o v o l v e r a la escena? —^Me g u s t a r l a p o r u n a t e m p o r a d a , y lo h a r é si mis comp r o m i s o s aquí m e lo p e r m i t e n ; p e r o a h o r a t e n g o v a r i a s películas e n p u e r t a y no p o d r é h a c e r l o . Y al oírle m e pareció n o t a r en su El joven actor de la a c e n t o l a m i s m a t r i s t e z a q u e se desp a n t a l l a Rafael Storm conversando p r e n d í a d e la voz d e Silvia S y d n e y , con nuestro corresC l a u d e t t e Colbert, P r e d r i c M a r c h y p o n s a l en Hollyo t r o s a q u i e n e s hice u n a p r e g u n t a p a w o o d , EUigenio de recida. Zárraga

Y es q u e los q u e v i e n e n al cine d e t e a t r o p o d r á n e n aquél a u m e n t a r su p o p u l a r i d a d , y sin d u d a a u m e n t a n 8 u c a u d a l ; p e r o s i e m p r e rec o r d s u ^ n s u s triunfos e n el t a b l a d o , d o n d e el a p l a u s o es m á s d i r e c t o , ¡desde d o n d e h a s t a se o y e a veces la v o z del e s p e c t a d o r a c l a m a n d o a los q u e consiguieron emocionarle! Al d e s p e d i r m e d e Rafael, d e s p u é s d e h a b e r l e oído h a l)lar d e Elspaña con el cariñ o y r e s p e t o con q u e lo h i zo, casi con v e n e r a c i ó n , m e le q u e d é m i r a n d o , y n o p u d e m e n o s de decirle: —^Amigo m í o , t i e n e s u n defecto c a p i t a l , y l a m e n t o m u c h o q u e lo t e í n a s . — ¿ P u e d o s a b e r cuál e s ? — m e p r e g u n t ó con a m a b i l i d a d . —¡Que n o n a c i s t e en España! —¡Pero s u e ñ o c o n ella!— m e respondió. Eugenio de Z A R R A G A HoUywood,

1935.


B

A R C É N

A

Nació, de ascendencia española, en Cijnfusgos (Cuba) un l o d» Diciembre, y a LOS POCOS meses vino a LA patria de sus mayores. Pasó los primeros años de SU infancia EN Santander, EN donde empezó su educación, completada en Madrid. Nunca pensó dedicarse a actriz, ni el teatro le atraia más que como diversión: pero cambios de {ortuna pusiéronla en EL trance de buscar trabajo. Una amiga de sus padres, tras de oírle recitar en una reunión hogareña, le anfuró porveNIR en LAS tablas y SE apresuró a presentarla A doña María Guerrero. La gran artista tomó A Citaltna súbito cariño, y le ofreció un puesto de dama joven en su Compañía. Obligada por las circunstancias, y con más curiosidad que vocación, aceptó Catalina el contrato y debutó en la escena del Teatro de la Princesa. Al calor del éxito se aficionó cada día más a su CEmetido, y no tardó en ascender A categcrfa de primera actriz en el Teatro de Lara. Llegó al pináculo de su prestigio en Eslava, al frente do su propia Compañía de comedias, con la que recorrió toda España, casi toda la América del Centro y del Sur, sin OLTÍDAR triunfales apariciones ante los públicos de París y de Nueva York. Fué a Hollywood EN 1931, acompañando , a Gregorio Martínez Sierra, que iba en calidad de supervisor de las producciones habladas en castellano en los Estudios de U Metro-Goldwyn. Como años atrás le ocurriera con el teatro, tampoco ahora 1: interesaba LA actuación en el cine, y sólo por complacer a Benito Perojo se sometió a una prueba de fotogenia, tan satisfactoria que determinó al punto su 'imer contrato para la pantalla SsUturs, 1,59 metros. Ojos TcrM. CaMk9L.Jubio.

B

I

(CATALINA)

(JEAN)

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^

Película»

que

ha

interpretado!

Mamá, Benito Perojo; Primavera en otoño. Eugéne J Forde; Vna viuda romántica, Louis Kin«; Yo, tú y ella, John Reinhardt; La ciudad de cart&n, lx>uis King; Señora casada necesita marido, James Tinling; Julieta compra un hijo, Louis King.

L A N C H A R

Nombre verdadero, Jean Fullarton. Nació en Nueva York el 13 de Febrero de 1911. Se educó en la Escuela Dwight, de Nueva Jersey, y completó sus estudios en un pensionado parisino. Pensaba dedicarse a la Cirugía, y en París mismo empezó a asistir a las clases de la Facultad de Medicina; pero apenas presenció en el hospital una operación quirúrgica, su vocación, no muy firme, di6 en tierra. En vista de ello, emprendió el viaje de vuelta a los Estados Unidos, y en el barco que te conducía conoció a John Drinkwater, célebre autor y actor inglés. Drinkwater descubrió lo que nunca hasta entonces pasara por las mientes de Joan: que en la muchacha había, en pot^cia, un talento dramático de primer # d e n . Ilusicnada con tales elogios, aceaB el contrato que su nuevo amigo te o f ^ R a , y se unió a las huestes de Drinkwatn en su excursión norteamericana. Poco después aparecía con gran éxito en Broadway. En 1933 hizo su entrada en los Estudios de la Warner Bros; su primer trabajo nada tuvo de grato, pues consistió en fingirse cadáver en una escena de «Los desaparecidos»; en el mismo film hizo otro papel insignificante: el de una jovencita que se entera por un periódico de la muerte de su madre. Paul Muni, que la vio interpretar este cometido, propuso a Jean para actuación de categoría en «El mundo cambia». Inmediatamente ascendió a estrella. En Hollywood se llama a Jean Muir «el sueño de un fotógrafo», por ser el suyo uno de los pocos rostrot que poseen cualidades fotogénicas daide todos los ángulos imaginables. Estatura, 1,57 metrM O É ^ pardos. Cabello rubio. A ,

Películas

que ha

interpretadoi

Los desaparecidos ( Bureau oj Missing Persons), Roy del Ruth; El mundo cambia (The world changes), Mervyn Le Roy;- Marinero en turra (Son of a Sailor), Lloyd Bacon; Un héroe moderno (A modern Hero), G. W. Pabst; Cuando la tierra gira (As the Earth turns). Alfred K. Oreen; Al lado de la cama ( Bedside), Robert Florey; Los caballeros nacen (Gentlemen are born), Alfred E. Oreen; Doctor Ménica, William K e i g h ley; Deseable (Desirable), Archie Mayo; Luz a Oriente (Oil for the Lamps pf China), Mervyn Le Roy; Estrellas sobre Broadway (Stars over Broadway), William Keighley; El sueño de una noche de verano (A midsummer Night's Dream) Max Reinhardt.

A N N I N G S

(FIERRE)

(EMIL)

Nació en Philippeville (Argelia) el 30 de Junio de 1894. Pasó la infancia y gran parte de la adolescencia en su ciudad natal; en uno de sus m:jores colegios aprendió los primeros rudimentos culturales. Para la ««gimH» enseñanza se trasladó al Liceo de Dijon, y fué un alumno irreprochable. Por entonces cultivó varios deportes, sobreMliendo en el fútbol, las carreras a pie jr la natación. El mar le atraía con entusiasmo, y regresó a Philippeville para ioBksar en ta Escuela de Hidrografía, no am antes vencer ciertas inclinaciones de actor teatral. Pero durante los cursos preparatorios dedicó sus ocios a organizar representaciones de aficionados, distinguiéndose como intérprete notable. Navegó durcinte t r K ; meses, y aprobó con brillantez su e u t É v i esUle. A punto e s d m de crito en Phi, oral necesario f i n la hacer el Escuela Naval de Saintadmisión pensaba concluir^Sns esMalo, en 1; tudios de ma! 10, cuando la deíÉaración de guerra vino a trastornarlo todo. A los pocos m e i ^ d e marchar al frente sufriA grave herMB que le mantuvo una tentporada en «in>spital; luego fué vícHoi* de los gaaes {JVixiantes, y su vida corciA serios peligros Terminada la campafla, resucitaron sus antiguos propósitos teatrales. Paa6 dos años en el Conservatorio, y salió de para hacer su debut en el Odeón. Inmediatamente intervino, aunque con escasa fortuna, en un film; pero no tardaron en llegar para él, lo mismo t n el teatro que en el cine, los papeles d|^ categoría. Ha actuado mucho en los ÉtAaáios de la Ufa. Está casado; tiene dos hijas. Estatura, 1,80 ntetros. Ojos pirdos obscuros. Cabello '*' ~ '

R

m

Película*

que ha

interpretadoi

/-o tierra prometida (La terre promise), Henry Roussell; Jaque a la reina (Le joeur d'échecs), Raymond Bemard; Las cruces de madera (Les Crois de Bois ) . Raymond Bemard; La costurera de Luniville (La couturiere de Lunéville), Harry I.achman; La Atlintida (L'Atlantidej.G.W. Pabst; Meló, Paul Czinner; La bella marinera (La belle mariniíre), Harry Lachman; Trágica atracción (Cette vieille canaille), Anatol Litwak; Fugitivos (Au bout du Monde), versión francesa, Gustav Ucicky; Oro (L'Or), versión francesa, Karl Hartl; Turandot, princesa de China (Turandot), versión francesa, Gerhard Lamprecht; El diablo embotellado (Le diable en bouteille), Heinz Hilpert y Reinhard Steinbicker; Crimen y castigo (Crime et chatiment). Pierre Chenal.

Nació en Brooklyn (Nueva York), de padres alemanes, que poseían modesta industria, el 26 de Julio de 1888. Cuando tenía diez años se trasladó con su familia a Europa, y residió en Zurich, primero, y luego, en Gorlitz. Fué pésimo estudiante, que pasaba su tiempo en construir teatritos de juguete y en leer obras dramáticas. Ante el recelo con que sus padres acogían sus aficiones tímidamente expresad-s, decidió ser n ^ i ^ o , y durante año y medio de vida a Í>ígAo convencióte de su error. Desembarcawf.ondres, y ifraciat a préstamo que te hiciera un amigo, al que tuvo la suerte de encontrar, regresó a Alemania pira dedicarse decididamente a actor. Pasó unos años de existencia precaria con ínfimas Compañías, y por fin logró sus primeros éxitos como actor de carácter en teatros de Koenigsberg, Nurenberg y Darmstadt. Por Werner Kraus conoció a Max Reinhardt, y logró que el gran director le contratara par^ su teatro de Berlín, en el que adquirió pronta fama, sobre todo por sus interpretaciones de Shakespeare. Robert Wiene le ofreció la primera oportunidad cinematográfica: un papel de segunda íila, con sueldo de cuarenta marcos por sesión. Se convirtió enseguida en uno de tos astros más rutilantes del cine alemán, y en 1926, a raíz de su triunfo en «tVarieté», marchó a Hollywood, contratado por los Estudios Paramount. Volvió a Europa tres años después, al empezar la boga del cine parlante. En 1931 anunció que se retiraba del trabajo en el cine: pero no pasaron muchos meses sin que desistiera de su acuerdo. Está casado. Estatura, 1,80 metros. Ojos grises. Cabello rubio.

Películas

que ha

interpretadot

En Alemania: La mujer del Faraón (Das Weib des Pharao), Emst Lubitsch; Dantón, Dimitri Buchowetzki; Madame Du Barry, E. Lubitsch; El último (Der letze Maun), F. W. Murnau; Tartufo, F. W. Murnau; Fausto, F. \V. Murnau; Varíete, E. A. Dupont; El ángel azul (Der Blaue Engel), Josef von Sternberg; Predilecto de los dioses (Liebling der Gotter), Hans Schwarz; Fanny (versión alemana); Der Schwarze Walfish), Friti Wendhausen; El rey soldado (Der Alte und der junge Konig), Hans Steinhoff; Comedia trágica (Traumulus), Cari Frohlich. En Hollywood: El destino de ¡a carne (The way of the flesh), Víctor Fleming; Los pecados de los padres (The sins of the Fathers ) , Ludwig Berger; La última orden (The last command). J. von Sternberg; El patriota (The palriot), ¥.. Lubitsch.


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KIALTO ''La hija de Juan Simón" oonocida milonga del mismo t i t u l o inspiló a Nemesio M. Sobrevila u n «guión» cinematográfico. Filmófono lo acogió, y J o s é Luis Sáonz d e I l e r e d i a lo h a llevado a la p a n t a l l a . R e s u l t a d o de t o d o ello, un film popular, en el q u e Angelillo e n c u e n t r a s o b r a d a s ocasiones de lucir sus facultades de «címtaor». Film de público y p a r a el público, llena cumplidiUiiente la misión q u e se le h a señalado: «I'^iocionarás y deleitarás a la g e n t e de corazón sencillo, y h a r á s r a b i a r i m poco a los críticos, en j u s t a compensación de lo q u e est»s señores int r a n s i g e n t e s , caballeros d e la plumii en ristre, nos h a c e n r a b i a r a nosotros.» P e r o en esto ú l t i m o se h a n equivocado, p o r lo menos en lo q u e a mí afecta. Si al público le gustó m u c h o La hija de Juan Simón, a mí m e enajena, p o r q u e soy andaluz, y apena,s oigt» el b(jidone(j de u n a g u i t a r r a o el l a m e n t o de u n fandanguillo m e p o n g o a llorar como si m e h u b i e í a n echado t i e r r a en los ojos. ¡Sentimiento y n a d a m á s q u e s e n t i m i e n t o ! Y como de esto h a y p a r a ga.star y p a r a q u e sobre en La hija de Juan Simón—¡Osú, q u é tío m á s g r a n d e es Angelillo. y q u é t e r r e m o t o de git a n e r í a l e v a n t a c(jn el vuelo d e sus faralaes Carmen A m a ya!—; m e doy por satisfecho y a g i a d c cido al buen r a t o , sin m e t e r m e p o r e s t a v e z e n requilorios psicológicos, t é c n i cos y d e m á s «esabor i s i o u e s » q u e nos t r a e m o s los críticos p a r a p r e s u m i r . A d e m á s del «cante», la peHcula tiene música m u y ágil y graciosa d e los maestro» Daniel Montorio y F e r n a n d o R e m a c h a .

L

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L a d¡ie<;ción, d e J o s é Luis Sáenz de I l e r e d i a , u n o de los jóvenes directíjres en los q u e m á s esp e r a n z a s h e m o s p u e s t o , es b u e n a en general, y e n algimo» m o m e n t o s , los de la cancel, e n t r e otros, excelente. Y h a y q u e t e n e r en c u e n t a q u e Sáenz de I l e r e d i a e n t r ó a dirigir la película c u a n d o otros le h a b í a n imprimido y a u n c a r á c t e r y i m a orientación q u e n o p o d í a n alterarse. E n t r e los i n t é r p r e t e s , a d e m á s de Angelillo y C a r m e n A m a y a , se distinguen Pilar Muñoz, Porfiria Sanchiz, F e m a n d o Freiré, Manuel A r b ó y í ^ l i o Portes. I L a foto, al m e n o s la de la copia, obscura, y el diálogo, a n d a l u z , con excesivas aficiones a n a turalizarse en Madrid: *La dises q u e volveré en- j seguía», «dila...» E s a debilidad por los dativo» femeninos n o la sienten mis paisanos. P a l a b r a .

realizai u n film estiiual)le en todos sentidos: emoción, interés, ver(<similitud, en c u a n t o a la acción, y agilidad, rapidez, v a r i e d a d de escenarios n a t u r a l e s y, y n s u m a , cualidades c i n e m a t o gráficas de b u e n a ley, en lo q u e al desarrollo de 1» acción se refiere. El héroe del film es R o b e r t L y n e n , el pequeño gran actor de Pelirrojo y de El pequeño rey. Como en estas dos películas d e Duvivier, el Benjimiín de la p a n talla francesa result a m) actor consum a d o , q u e siente la emoción artística y sabe t r a n s m i t i r l a con n.ituralidad y a)ili uio itu pro])ios de sus añ(js. í>o q u e , a mi e n t e n d e r , le falta al m u c h a c h o es libertad p a r a ir a la peluquería. T a n t o Duvivier como Marc Allegret se complacen en pres e n t a r l o con melena a lo Colón, címio si el t a lento del chico d e p e n d i e r a de la longitud del cabello y sospecharan q u e en c a d a Fígaro se esconde u r a Dalila. Con Uobeit L y n e n colaboran al éxito de Sin familia Vanni Marcoux, Madeleine G u l t y . Pierre Darteuil y los niños P a u l e t t e E l a m b e r t , Serge G r a v e y O d e t t e Laiglc.

MADIUn-PAKiS

"Mundos privados" Comedi» de análisis. E s t a d o s de a l m a cuno.sf s ? i n q u i e t a n t e s , en el a m b i e n t e siempre nuevti de nn ho.-pitul o intermuio p a r a enfermos m e n t a l e s . P e r o n o son los enfermos, como pod r í a suponerse, los (rotagonistas, sino (is p s i q u i a t r a s y sus larailiares, necesitados t a m b i é n de cura, según la c á u s t i c a sentencia: «Ni son todos los q u e e s t á n ni e s t á n todos los que son.» E s i m a película p a r a i)en.-;>r. pero rc.iliziula con tino y a r t e , p a r a d i s t r a e r tyiiibi»''" i^nibargo, el director,

capítol

"Oive de la India" E s t a película t r a e al cinema, con la a u t o r i d a d de Boleslawski, u n a fémiulc sencilla y genial p a r a simplificar la t é c n i c a cinematográfica y reducir al m í n i m u m el coste de producción. Yo la b r i n d o a los productores que n o se hallen «en pbm» de grandes dispendios. Atención: se elige u n a s u n t o de ambicioso aliento d r a m á t i c o : la e p o p e y a de u n a raza, la c o n q u i s t a de un país, e d e s c u b r i m i e n t o de u n n u e v o C o n t i n e n t e o la rebelión de los ángeles malos c a p i t a n e a d o s por l^uzbel. Algo en q u e i n t e r v e n g a n miles y miles d e f i g i u a n t e s , con uniforme, si es preciso. Y a en posesión d e t a n gigantesca materia dnuuática, se encarga a un director d e b i e n g a n a ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ d o prestigio q u e li ái-^ ^ ^ ^ H | ga el «guión» corre.^l>ondiente, sin repa^ ^ ^ ^ raí e n g a s t o s . IAI (pie se busca es In grandiosidad. El director c u m p l e el emungo a satisfacción de todos, y se empieza a rodaí" la soberbia ])elícula. P e r o como el dinero es cosa v i v a , y p a r a t o d o h a y remedio si no es p a r a la m u e r t e , cuandt» llegue el m o m e n t o de resolver las escen a s g r a n d i o s a s t a n e s t u p e n d a m e n t e descritas e n el «guión» y h a y a q u e filmar u n a fiera b a t a l l a , por ejemplo, en vez de requisar a r m a s , caballos, uniformes y «extras» q u e los lleven, operación engorrosa y cai'a, se la s u s t i t u y e b o n i t a m e n t e por un letrero q u e diga: «Y n u e s t r o héroe don Perlimplín, al frente de BUS t r o p a s invictas, acometió al ejército enemigo, del q u e n o quedó a i r a s t r o , c<jmo p u e d e veise.» A c o n t i n u a c i ó n se p r o y e c t a el plancj general de un c a m p o desierto, en el q u e , efectivamente, no se v e ni r a s t r o de persona con uniforme o sin él.

Y*^B^r

De este m o d o se n i e d a el c o m b a t e de Trafalg a r y ha.sta la b a t a l l a de L e p a n t o , sin q u e h a y a necesidad de b a ñ o s ni de agua. H e acpú el procedimiento seguido por Bolt lawski en varios m o m e n t o s c u m b r e s de la superproducción Olive de la India, q u e , si t u v i e r a m e n o s letreros y m á s fotogramas, es decir, si realizara lo q u e p r o m e t e , sería un g r a n film. L a i n t e r p r e t a c i ó n se a p a r t a del i n a s i t a d n pi oedimiento «cliveniano». y L o r e t t a Y o u n g Honald Colman cumplejí a conciencia lo (ji })rometen sus n o m b r e s .

PALACIO DE LA MÚSICA "Sin familia" l ' n folletín t r a t a d o d e c o i o s a m e n t e . Chu-o q u e los folletines n o merecen s e m e j a n t e t r a t o ; p e r o Marc AUegrot, el d e El lago de lan damas—, ¿recuerdan iLstedes?—, a d e m á s d e buen director, e? u n hcmibre m u y correcto y... voilá. Con un niño secuestrado, u n medallón, unos picaros s a ' u mante<!as, o {joco m e n o s , y un tío c a m a l por piu t e d e p a d r e , a u n q u e parece más bien jwir p a r t e de l l e r o d e s , se las ingenia Marc Allotrret \n\ru

Gregory La Cava, no h a e n c o n t r a d o siempre "el m o d o de expresar gráficamente las ideas, y recurre al diálogo con d e m a s i a d a frecuencia. E s el único distingo q u e p u e d e o p o n e i - s e a este film, digno en todos conceptos. Y la interpretación es m a g i s t r a l . C l a u d e t t e Colbert y Charles Boyer son los p r o t a g o n i s t a s . L a fina sensibilidad de ella y el h o n d o t e m p e r a m e n t o d r a m á t i c o de él realizan los valores cspirituale.- del film y le convierten en acabndo est u d i o de emociones sutiles, q u e se escondían en lo m á s recóndito de las almas, allá en los obscuros linderos de la subconsciencia. J u n t o a ellos, a u n q u e en plano diferente, se d e s t a c a n t a m b i é n J o a n Bennett v Joel Me Crea.

rnecto Vilcli»», proUeoiiista y dirrrtor de la iielículn

Antonio GCZMAN M E R I N O


WB£a

< ¡Merry Chrístmas! >, grita el cinema, desde 1 ^ película de dibujos, o a través de esa» (IniMr bocaa de las actrices jóvenes. En ontos días la Humanidad celebra, entre taponazos de champán y en tomo a un grande y simbólico árbol de Noel, la fiesta de todos los años. Fiesta de profunda emoción espiritual, pero que, por paradoja, se ha convertido en^ una alegre exaltación del estómago. Para éste, en «'fecío, los brillantes escaparates, loa menús sii(-iileii(o>. las golosinas tradicionalmente pascuales, c ¡Merry Christmaat* El cine celebra también la vieja fiesta, y H e aquí cómo los «monea» de Walt DjjBB «chaveas» de la Pandilla HcitaiT niievns ^erpretán la *Npvida3r traducimos, para nue^tiMb lector

Í

< i M 1 ^ C h r Í 8 t i K | ^ l > , i « l n la "^y comhi que e s w 6 díi^ em]

de esfliñol a gspañol:

*¡j¿jái^^


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P. C. E.


p o é t i c a s , William S h a k e s p e a r e se retiró a sn pueblo n a t a l , con su familia, h o n r a d o , a d m i r a d o por t o d a I n g l a t e r r a . S h a k e s p e a r e , c o n v a l e c i e n t e de u n a g r a v e enfermedad, decidió h a c e r te.'^tamento; pero cuando lo i b a a sellar descubrió q u e p a s e a n d o h a b í a p e r d i d o su anillo d e oro, con sus iniciales W . S. E s t e anillo fué e n c o n t r a d o en 1810 en las orillas del A v ó n y se c o n s e r v a p i a d o s a m e n t e en el Museo de S t r a t f o r d . El c o n v a l e c i e n t e m e j o r a b a rápid a m e n t e ; r e v i s a b a sus o b r a s , p r e p a r a n d o n u e v a s e d i c i o n e s , c u a n d o u n di a se p r e s e n t a r o n en su c a s a Michael Drajiion y Ber .lohnson, y se fueron los t r e s a c o m e r a la h o s t e r í a . S h a k e s p e a r e n o quiso escuchar n i n g u n a o b s er v aci ó n ; en el día d e su c u m p l e a ñ o s , 23 d e Abril de 1616, c u m plía c i n c u e n t a y dos, y no c u m p l i ó ni u n d ía más. P e r o no m o r í a ; q u e d a b a t o d o él en sus obra-., q u e n o p u e d e n morir; sólo los e r u d i t o s a s u s t a n al p ú b l i c o p a r a q u e éste no les q u i t e su presa. C u a n d o el público se dé c u e n t a , S h a k e s p e a r e será u n a u t o r de n u e s t r o s días, r e n a c e r á p o r q u e es t a n m o d e r n o como el m á s m o d e r n o d e los a u t o r e s , y sus o b r a s , t a n b u e n a s como las de c u a l q u i e r a de ellas, a u n q u e u n poco mejores y m u c h o m á s divertidas.

T n o d e los tópicos musicales m á s tópicos—el q u e lo es m á s , sin d u d a — u s a d o s en el c i n e m a es la Marcha nupcial de Mendelssohn: «Pom, p o m , p o m ; p o m , p o m ; po-pom», e t c . , e t c . ; es d e m a s i a d o c o n o c i d a p a r a q u e d e m o s la l e t r a í n t e g r a al lect o r , y la Marcha nupcial p e r t e n e c e a l a m ú s i c a q u e escribió Mendelssohn i n s p i r á n d o s e y p a r a i l u s t r a r E i sumo de una noche de verano. Claro está q u e e s t a s ilustraciones no e s t a b a n d e s t i n a d a s al film, y a q u e Mendelssohn ( J a c o b L u d w i g Félix) n a c í a en 3 de F e b r e r o de 1809 y m o r í a en 4 de N o v i e m b r e d e 1847, sino a la o b r a t e a t r a l , q u e i m p r e s i o n ó t a n t o al m ú s i c o a l e m á n , q u e escribió la Obertura c u a n d o n o t e n í a m á s q u e diez y siete a ñ o s . Mendelssohn e r a hijo de A b r a h a n t y nieto d e Moisés, u n filó.sofo j u d í o . N a c i ó en I l a m b u r g o ; p e r o después d e la o c u p a c i ó n francesa se m a r c h ó la familia a Berlín y se instaló en c a s a de su abuela F r o m e t , d o n d e Félix y su h e r m a n a F a n n y recibieron d e su m a d r e las p r i m e r a s lecciones d e m ú s i c a . Los progresos de a m b o s c a u s a r o n sensación. T u v o o t r o s m a e s t r o s ; pasó u n a t e m p o r a d a en P a r í s , y en 24 d e O c t u b r e de 1819, a los n u e v e años, t o c a b a por p r i m e r a vez en p ú b l i c o . E n Abril de 1819 e n t r ó en la S i n g o k a d e m i e ( A c a d e m i a de C a n t o ) , y al a ñ o siguiente e m p e z a b a a c o m p o n e r con u n a fuga e x t r a o r d i n a r i a . E n un a ñ o escribió s e s e n t a piezas musicales, ent r e ellas c a n t o s , s o n a t a s d e p i a n o , v i o l í r y violoncello, u n a p a r a violín y p i a n o , piezas d e órg a n o y h a s t a u n a o b r r i t a d r a m á t i c a e n t r e s escenas... E r a u n a vieja c o s t u m b r e de familia d a r en d o m i n g o s a l t e m o s , p o r la m a ñ a n a , conciertos en el c o m e d o r de la casa, con u n a p e q u e ñ a orq u e s t a d i r i g i d a p o r Félix, c u a n d o t o d a v í a neces i t a b a subirse en u n t a b u r e t e p a r a q u e los m ú s i cos le viesen. P a r a c a d a concierto escribía u n a pieza n u e v a , en la cual se r e s e r v a b a la p a r t e d e p i a n o , o la d a b a a F a n n y , m i e n t r a s su o t r a herm a n a R o b e r t a c a n t a b a y su h e r m a n o P a b l o t o c a b a el violoncello. Se fué a P a r í s ; conoció a Goet h e , a W e b e r , a Rossini. D e s p u é s , so p a d r e m u d ó d e c a s a y t u v i e r o n u n a con j a r d í n , y e n ella, u n a gran glorieta capaz p a r a unos centenares de j e r s o n a s . Y fué allí d o n d e en o t o ñ o de 1826 t u v o u g a r u n m e m o r a b l e c o n c i e r t o , en el q u e el genio d e Mendelssohn dio a conocer la Obertura d e El sueño de una noche de verano (la c o p i a d e finitiva lleva la fecha «Berlín, 6 de Agosto d e 1826»). Su a u t o r t e n í a t a n sólo diez y siete años y m e d i o , y n o o b s t a n t e , en n i n g i m a o b r a p o s t e rior m u e s t r a t a n t a originalidad d e p e n s a m i e n t o , m a y o r frescor de concepción y m a e s t r í a m á s p e r f e c t a en los detalles d e c o n s t r a c c i ó n t é c n i c a . Con El sueño de una noche de verano, Mendelssohn e m p e z ó la realización d e su s u e ñ o ; y a n o e r a u n estudiante, era y a un artista, y empezó a d a r s e a conocer. Conoce a Lizst y a Chopín, y le conocen a él en P a r í s , e n L o n d r e s . . .

Se casa, en 28 de Marzo de 1837, con Cecilia C a r l o t a J e a n r e n a u d . E n 1841, n o m b r a d o kapellmeister del rey de P r u s i a , escribe u n a serie de o b r a s , e n t r e ellas Antigona. Kdipo Cnloneo, Athalia y... c o m p l e t a El sueño de una noche de verano. P e r o este se gundo sue ño fué a c o m p a ñ a d o de m u c h a s desgracias q u e a c o r t a r o n su v i d a . L a pérd i d a d e su m a d r e en el a ñ o siguiente le afectó m u c h o ; se e n t e r ó d e r e p e n t e y c a y ó sin s e n t i d o ; e s t u v o m u y enfermo; y a no c o m p o n í a . El 9 de O c t u b r e pidió a m a d a m e F r e g e q u e le c a n t a r e sus ú l t i m a s canciones. Ella salió del salón en b u s ca d e luces, y c u a n d o volvió le halló presa de u n v i o l e n t o a t a q u e y casi sin c o n o c i m i e n t o . E.stuvo c u a t r o s e m a n a s enfermo, p a r a m o r i r al fin. U n a cruz señala su t u m b a en el Alte Dreifaltingskeits Kirchof, de Berlín. Su o b r a , e x t e n s í s i m a , q u e d a b a p a r a el m u n d o , y e n t r e ella, su Sueño de una noche de verano, sueño sobre El sueño de una noche de verano de Shakespeare. P e r o la m ú s i c a d e Mendelssohn e r a u n a suite i n s p i r a d a en la o b r a p a r a ¡lustrarla en d e t e r m i n a d o s p a s a j e s . T'n film en c a m b i o , c u a n d o es del género de El sueño de una noche de verano, nec e s i t a u n a m ú s i c a d e fondo o d e c o m e n t a r i o inint e r r u m p i d a , y es por esto q u e se necesitó u n a a d a p t a c i ó n de otros m o t i v o s del c o m p o s i t o r en u n a o b r a q u e el d i r e c t o r no necesitó en r e a l i d a d m á s q u e realizarla (mejor dicho, irrealizarla). Y el a d a p t a d o r fué E r i c h Wolfgang K o r n g o l d , y el irrenlizador, Max R e i n h a r d t .

c o n t r a t o . R e i n h a r d t se a s u s t ó , y n o q u e r í a ; p e r o B r a h m fué inflexible y se lo llevó. E n 1903 a b a n d o n ó a su e m p r e s a r i o , y e m p e z ó su c a r r e r a d e d i r e c t o r . Su p r i m e r a p r e s e n t a c i ó n fué u n a o b r a d e Gorki, y su s e g u n d o g r a n é x i t o El sueño de una nocJie de verano. El c a m i n o de la f a m a e s t a b a iniciado. F u é n o m b r a d o d i r e c t o r del D e n t s c h e s T h e a t e r , de Berlín, y p r e s e n t ó en él m u c h a s o b r a s de S h a k e s p e a r e , Moliere, G o e t h e , S k r i n d b e r g , I b s e n , B e m a i d S h a w (no F e r n á n d e z Shaw) y ó p e r a s y comedias musicales de g r a n e s p e c t á c u l o , p o r q u e su característica h a sido s i e m p r e la g r a n d i o s i d a d . U n o d e sus g r a n d e s é x i t o s fué la presentación de la s e g u n d a p a r t e del Fausto, considerada irrepresentable. N o t e n i e n d o b a s t a n t e con u n t e a t r o , c o n s t r u y ó o t r o s d o s : el K o r a m e r s p i e l e , p a r a t r e s c i e n t a s loc a l i d a d e s , d e s t i n a d o a o b r a s de alto nivel intel e c t u a l , y el Orones S c h a u s p i e l h a u s , o sea, la A r e n a , p a r a cinco mil e s p e c t a d o r e s , d e s t i n a d o a obras de carácter popular. F u é solicitado p o r t e a t r o s d e P a r í s , c o n t r a t a d o p o r A n t o i n e ; e» L o n d r e s , p o r C o c h r a n . M o n t ó o b r a s ' e n C o p e n h a g u e , Zurich, B e r n a , B u d a p e s t . Y m a r c h ó a A m é r i c a . H a sido el m a e s t r o d e c a s i t o d o s los directores d e la E u r o p a c e n t r a l , y h a influido, en u n s e n t i d o o en o t r o , en t o d o s losdirectoies solventes del m u n d o , y a siguiéndole, y a c o m b a t i é n d o l e . F u é m a e s t r o d e personalid a d e s famosas en el t e a t r o y en e c i n e m a : E r n s t L u b i t s c h , William Dieterle, E m i l J a n nings, M a r l e n e D i e t r i c h , J o s e p h S c h i l d r a n t , y otros. H i t l e r n o le consideró lo b a s t a n t e ario, a u n q u e M a x R e m h a r d t e r a d i r e c t o r d e t e a t r o y n o sement a l , y el g r a n realizador p a s ó a América, d o n d e , m á s lógicos, p r a c t i c a n la m á x i m a the rigth man in the rigth place («el h o m b r e a p r o p i a d o en el c a r g o apropiado»), y h e m o s p o d i d o v e r — l a h e - , m o s v i s t o y a , e n sesión p r i v a d a — l a c o n f i r m a - 1 ción d e esta m á x i m a en su realización, n o a d a p t a c i ó n , realización p u r a y simple, del m a g n í f i c o ' Sueño de una noche de verano. Su biografía con- j t i n ú a ; p e r o e s t o es c u e s t i ó n s u y a y del D e s t i n o . No n u e s t r a . !

¿ L l e v a r El sueño de una noche de verano a la| r e a l i d a d del público, o llevar al público a l a irrealidad de El sueño de una noche de verano^ l i e a q u í el p r o b l e m a q u e h a b í a d e resolver Max! R e i n h a r d t . El p r o b l e m a e r a difícil y n o podíaj resolverlo c u a l q u i e r a . E r a preciso conocer m u y bien la o b r a , el t e a t r o en general y el público. Y conocer la r e a l i d a d y la irrealidad, y las diversas maneras de interpretarlas. Max Reinhardt e r a el h o m b r e . A c t o r y dircctcr, se h a b í a licil n famoso en el m u n d o e n t e r o , por sus present a c i o n e s t e a t r a l e s . Clar o es q u e le f a l t a b a la t é c n i c a cinematográfica; p e r o t é c n i c a al fin, u n t é c n i c o p o d r í a resolver l a c u e s t i ó n . Y p r e c i s a m e n t e h a b í a un discípulo s u y o q u e se había hecho un nomb r e e n el c i n e m a : W i lliam Dieterle. Max Reinhardt había empezado j o v e n . N a c i d o el 8 de S e p t i e m b r e d e 1873, en B a d é n , cerca de Viena, empezó t r a b a j a n d o en una casa de Banca, y cuando sólo c o n t a b a diez y siete años se p u s o a estudiar arte dramático con el profesor E m i l B u r d e . A b a n d o n ó las finanzas, e n t r ó en el C o n s e r v a t o r i o , y en 1893 o b t u v o s u p r i m e r c o n t r a t o en el T e a t r o Skadt, de Salzburg. A los v e i n t i c u a t r o años e r a y a famoso e n sus p e r s o n i f i c a c i o n e s de a n c i a n o s , c o m o Michael Cramer, de H a u p t m a n ; Akim, de T o l s t o i (El poder de las tinieblas ) ; Montensgaard, en Rosmershold. de Ibsen, etc. En una d e las r e p r e s e n t a c i o n e s le vio O t t o B r a h m , emp r e s a r i o del D e n t s c h e s T h e a t e r , d e Berlín, y le Una escena de conjunto de la adaptarión cineinalográfica de i Kl -lueño firmó i m e s p l é n d i d o de una noche de verano»


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veces son las q u e n o s t e n e m o s q u e l a m e n t a r d e la d e s o r i e n t a c i ó n c a ó t i c a q u e se a p o d e r ó del s é p t i m o a r t e a r a í z d e i m p l a n t a r s e la s o n o r i d a d . F o r z o s a m e n t e t e n e m o s q u e d a r d e b r u c e s allá d o n d e n o q u e r e m o s ; la evolución ascensional del c i n e m a así lo exige, y esa s a c u d i d a v i t a l q u e a b a n d o n a b a u n e s t a d o y definía o t r o n u e v o es c o m o i m a c e n t r a l e n la H i s t o r i a , d e d o n d e p a r t e n m u c h o s d e los fenómenos q u e de o t r a m a n e r a n o t e n d r í a n explicación. Ix)S g r a n d e s realizadores del c i n e m a , algimos de ellos q u e b r a r o n su c a m i n o , a b r i e r o n u n g r a n p a r é n t e s i s e n su t r a y e c t o r i a artí.stica, q u e luego les c o s t ó m u c h o t r a b a j o c e r r a r . O t r o s , n a cidos en ese m i s m o i n s t a n t e , p r o d u j e r o n s u s o b r a s c u a n d o el c i n e m a s e r v í a d e c a m p o d e e x p e r i m e n t ación p a r a h a l l a r las p r i m e r a s l u m i n a r i a s — l o s l>rimeros chispazos d e p e r s o n a l i d a d — a l m i c r ó fono. E s t o s fueron los m á s d e s a f o r t u n a d o s , y a q u e sus i n i c i a t i v a s a b s t r a c t a s , i n m a n i f i e s t a s e ICHAS

inéditas, morían ahogadas por falta de oxígeno; mejor: por falta de un a m b i e n t o c i n e m a t o g r á f i c o d e t e r m i n a d o y d e u n a s e d i m e n t a c i ó n d e ideas a r t í s t i c a s . A h o m b r e s como V a n D y k e , Vidor y Borzage, lo ú n i c o q u e p o d í a sucederles e r a e n m u d e c e r p o r m e d i o a ñ o o u n a ñ o . ¿ P e r o q u é p o d í a n h a c e r d e s u p a r t e realizadores c o m o J a m e s W h a l e , e n m o m e n t o s t a n i n g r a t o s e inconsecuentes? L o s p r o d u c t o r e s n o p o d í a n t r a n s i g i r con i m p r o n i m c i a m i e n t o d i g n o , p o r m u c h a s r a z o n e s . L a s o p e r e t a s a l e m a n a s , los vodeviles franceses y esa m e z c l a d e r e v i s t a s y films sensacionales con q u e i n v a d í a n los y a n q u i s el m e r c a d o m u n d i a l e r a n la expresión d e u n a r e a í i d a d c i n e m a t o g r á f i c a sin v i d a , sin h u m a n i d a d y sin d e c o r o . El p ú blico i n t e r n a c i o n a l t a m p o c o p e d í a g r a n d e s cosas. Ñ o h a b í a u n afán d e o b r a s , ni d e m o n u m e n t o s d e a r t e . Sólo se d e s e a b a u n a c o s a p r i n c i p a l y n e u r á l g i c a : v e r lo q u e e r a el c i n e m a s o n o r o . Y el p r o d u c t o r y a n q u i h a c i a frente a e s t a a t e n c i ó n m o d e s t a con im stock d e películas d o n d e se r e g i s t r a b a n las p r i m e r a s p a l a b r a s d e los a c t o r e s p r e d i l e c t o s del p ú blico, las p r i m e r a s c a n c i o n e s d e los m e j o r e s d i v o s d e l a ó p e r a y del t e a t r o , y los p r i m e r o s p a s o s d e b a i l e y n o t a s d e m ú s i c a c o n c e b i d a a la m a n e r a d e H o l l y w o o d . E n estos i n s t a n t e s a d v i n o al c i n e m a J a m e s W h a l e , con u n a o b r a titulcula E / puente de Waterloo, prodigio d e t é c n i c a y d e sensibilidad a lo B o r z a g e , q u e lo r e v e l a b a c o m o i m exc e l e n t e r e a l i z a d o r e n ciernes. F a t a l m e n t e , W h a l e t u v o q u e o l v i d a r aspiraciones t a n nobles y b i e n e n c a m i n a d a s c o m o las m a n i f e s t a d a s e n e s t e film, p a r a a d h e r i r s e al m o m e n t o rein a n t e . T r a s las r e v i s t a s sin r i t m o y sin belleza, t r a s las n o t a s a l t i s o n a n t e s del jazz, h a b í a d e v e n i r algo n u e v o q u e e n t r e t u viese l a f a t i g a d a a t e n c i ó n del p ú b l i c o . E s decir, t r a s d e u n período de producción intrascendente, otro periodo, t o d a v í a p e o r y m á s perjudicial: los films s e n s a c i o n a l i s t a s . L a t r u c u lencia m á s a b s u r d a y l a a v e n t u r a e n la selva, las películas d e fieras y la legión d e m o n s t r u o s y m a l v a d o s con los r o s t r o s a p e g o t o n a d o s d e m a q u i l l a j e y l a s facciones i n v e r o s í m i l m e n t e d e f o r m a d a s . E s t e e s , p u e s , el h o r i z o n t e q u e se le b r i n d a b a a James Whde. El doctor Frankestein fué l a p r i m e r a película q u e realizó d e este género y la m á s sensacional d e c u a n t a s se h a b í a n p r o d u c i d o e n ^ t u d i o s y a n q u i s . Ein ella q u e d a r o n c o n s a g r a d a s d o s figuras v e r d a d e r a m e n t e d i e s t r a s y especializadas: B o ris Karloff y J a m e s W h a l e . E l a u t o r d e t a n t a s c a r a c t e r i z a c i o n e s m o n s t r u o s a s y el r e a l i z a d o r . E n el p r i m e r o m e d r a b a u n a figura q u e h u b i e s e sido m u e r t a en o t r o . a s p e c t o i n t e r p r e t a t i v o del c i n e m a . . . P e r o e n el segundo desaparecía un temperamento t a n Una escena de «El a d m i r a b l e m e n t e r e v e l a d o e n El puente caserón de las s o m de Waterloo. El doctor Frankestein enbras», film lerroríc a s t i l l a b a p a r a s i e m p r e las aspiraciones fieo de la serie de a r t í s t i c a s d e J a m e s \\Tiale. James Whale, ínterprelado por Boris Después de atribuir a James Whale Karloff los t í t u l o s de A la luz del candelabro, El


beso ante el esp^o, El horror al matrimonio y El hombre invisible, creímos llegado el m o m e n t o de aproximarse algo a su p r i m e r a película, Elpuente de Waterloo. P e r o a J a m e s WTiale h a b í a de sucederle igual q u e a P a ú l Leni: encallarse d e n t r o d e u n a r u t a impersonal y c o n t r a r i a a sus fines. A lu luz del candelabro es u n modelo de ingenio y originalidad, concebido y realizado con la m á x i m a sencillez. E n Eí hombre invisible, a y u d a d o por u n a fantasía t a n privilegiada y j u g o s a como la d e Wells, se supera. Aquí, lo humorístico está s a b i a m e n t e entrelazado con lo d r a m á t i c o . P o r el p u r o hecho de ser u n film fantástico, parece q u e h a b í a u n a opción forzosa p a r a q u e fuese al m i s m o t i e m p o de t i p o c o n s u m a d a m e n t e policíaco. No es así, sin e m b a r g o . Lo policial se entremezcla con la t r a m a del film, pero de u n a m a n e r a forzosamente accesoria. E n l a o b r a de Wells, realizada por J a m e s W h a l e , r e s a l t a lo humorístico unilateraJraente, como preludio, como anuncio de lo d r a m á tico. U n h o m b r e invisible, sin cuerpo y sin v i d a a p a r e n t e , forzosamente tiene q u e suscitar risa por los casos extraordinarios q u e ocurren por d o n d e p a s a . El pueblo d e pescadores, pueblo minúsculo ensimismado en u n m u n d o sin o t r a s perspectivas q u e el t r o z o de m a r y t i e r r a d o n d e t r a b a j a n y h a b i t a n , reacciona a n t e l a presencia inesperada del h o m b r e invisible. Y el choque de lo real con lo fantástico, de lo h u m a n o con lo imaginativo..., nos conduce a los sucesos m á s cómicos, por ser los m á s a b s u r d o s . El h o m b r e invisible m u e r e acribillado a balazos al pisar por la nieve y hacer sus huellas visibles. ¡Trágico fin el de u n ambicioso de poderío y de dominación! Al quedarse sin vida, surge la visibilidad, y el misterio resplandece en u n rostro ingrávido, enfermo d e sombras, e x a c t a m e n t e e n c a m a d o por u n actor al q u e sólo vemos u n o s segundos: Claude Rains.

frivolidad) y un h o m b r e excesivamente celoso (la violencia). Desde el p u n t o d e v i s t a d e la criminología, tiene que c o n d e n a r la a c t i t u d del hombre; ])ero desde el p u n t o d e v i s t a psicológico, tiene q u e defenderla. El es t a m b i é n v í c t i m a del

adulterio, v e con plena justificación l a acción criminal d e u n h o m b r e en esos m o m e n t o s , y , a pesar de t o d o , tiene qvie hacer h u m a n a m e n t e incomprensible y falso lo q u e a t o d a luz r e s u l t a un derecho psicológico q u e el h o m b r e t r a d u c e

A renglón seguido de a b o r d a r J a m e s W h a l e la comedia h u m o r í s t i c a y el p r o t o t i p o a u t é n t i c o de v e r d a d e r o m e l o d r a m a , fino y sin i n t r i n c a m i e n t o s demasiado i n v e r t e b r a d o s , según la concepción genial de u n g r a n escritor, realiza El beso ante el espejo. F r a n k Morgan r e p r e s e n t a u n t i p o excepcional. Defiende, como abogado, el caso d e u n adulterio e n t r e u n a m u j e r bella (la

^ Entre las romediag sencillas, sin más pretensión que agradar a la gente, pero con un autentico sentido del humorismo fino y de la originalidad, figura a la cabeza de todas las producidas «A la luz del c a n d e l a b r o » . J a m e s Whale se revela en este film como un humorista de la categoría de Krnest Lubitsch roTs. uNnrtisAi

«El hombre invisible», según la fantistica novela del célebre n o v e l i s t a inglés Wells, constituye un film de grandes complicaclones técnicas, que James Whale ha resuelto con admirable maestría j

en defensa d e la m á s c o m p l i c a d a dignidad personal. E n t e m a s como éstos, q u e de p u r o profundos son falsos, y a q u e c u a n t o m á s h o n d o s son los r a z o n a m i e n t o s filosóficos m á s divergencias teóricas h a y sobre ellos, el t r a b a j o d e J a mes ^Vhale es impropio y desproporcionado. N a t u r a l m e n t e , no por esto v a m o s a negar q u e sea i m b u e n c a m p o p a r a el ens a y o y p a r a volar lejos y n o encastillarse en visiones t r a n s n o c h a d a s y ridiculas, como los films de miedo, q u e t a n t o espacio de su o b r a h a n o c u p a d o . Al cont r a r i o , a r r e m e t i e n d o a los t e m a s m á s diversos es como se f o r m a el a r t i s t a , p o r q u e en ello h a y u n a ]>osibilidad d e q u e e n c u e n t r e la r u t a m á s asequible a su fusión personal. J a m e s W h a l e se h a especializado en películas terroríficas. Que sigue en e s t a a c t i t u d lo d e m u e s t r a su ú l t i m a producción, La novia de Frankestein. Mas esto n o quiere decir q u e sea ésa la r e c t a q u e h a y a de seguir... Su c o m p o r t a m i e n t o en o t r o s films nos d e m u e s t r a n el error. A. D E L AMO A L G A R A


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RETENER

E L TITULO

DE LA

NUEVA

PELÍCULA

ESPAÑOLA

I MORENO Je SENTMENAL

1 N T E R P R E T E S

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ROSlTA¿eCABO« F E R N A N D O C O R I E S CASTRO E L A N C O ¡f SAMUEL CRESPO M O D E S T O CID ^ P A Q U I T A T O R R E S

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ISIDRO S O C l A S y M N PARELLADA

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Carmen Merlo García

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t o s lejanos e í n t i m o s , y d e esta forma pude saber q u e se l l a m a b a Mariana L a r r a b e i t i y (]ue e r a h e r m a n a d e Carmen, l a actriz d e nuestra escena, que t t m t o s é x i t o s cosechó en el t e a t r o y q u e fué d e las q u e iniciaron el c i n e m a e n castellano. Con este m o t i v o , nuest r a s conversaciones se hicieron m á s frecuentes y c o n f i d e n c i a l e s , h a s t a el p u n t o d e conocer detalles d e la escena v e r d a d e r a m e n t e interesantes.

E

1 a b u s o d e la p a l a b r a «tragedia» j h a l i e i h o q u e n o la concedamos la g r a n i m p o r t a n c i a q u e é s t a tiene. A n t e s , traged i a p o d í a ser el descarrilamiento d e u n t r e n e n el q u e h a b í a q u e l a m e n t a r algimos m u e r t o s . Pero a h o r a , y gracias al cine, u n a t r a g e d i a puede ser, p o r ejemplo, la d e i m h o m b r e q u e t e n i e n d o u n a c u a n t i o s a f o r t u n a n o e n c u e n t r a herederos p a r a dejarla, o el propietario d e i m a c h i s t e r a d e siete reflejos. P e r o la v e r d a d e r a t r a g e d i a femenina, la q u e ninguno q u i s o t o c a r o, p o r lo mejor, dejó p a s a r jor alto, p u e d e ser, p o r ejemplo, la d e u n o s c a )ellos d e o r o q u e n o p u d i e r o n ser lucidos p o r s u poseedora. Yo conozco i m caso q u e merece ser c o n t a d o , por su i n t ^ i d a d y verosimilitud: «Conocí e n c i e r t a ocasión a u n a e n c a n t a d o r a mujercita, q u e v i v í a piso p o r frente al q u e y o tenía. P o r la v e n t a n a d e m i despacho d e t r a b a j o la veía t o d o s los días t e n d i e n d o s u s cabellos d e oro sobre u n lienzo p a r a secarlos al sol. Aquellos cabellos e r a n d o r a d o s ; p e r o d e u n d o r a d o q u e sólo las a r t i s t a s d e cine o, mejor dicho, los peluq u e r o s q u e se los c u i d a n , h a n s a b i d o crear. L a j o v e n c i t a en cuestión p r o n ^^^^M t o se hizo a m i g a m í a ; núest r a s conversaciones nos llevaron apun-

^^^^^^^^k Vst e», en NU vida real, Mariana srrabeiti, la mujer que •aerificó su* cabellos de oro e n amor del arte...

Aqui, en esla escena de «Una mujer e n peligro», aparece una Mariana Larrabeiti agria, misteriosa, de rabelloH obscuros...

M a r i a n a L a r r a b e i t i t e n i a deseos d e h a c e r algo en la p a n t a l l a . Como a r t i s t a de t e a t r o q u e e r a , sentía el gusanillo q u e l a pic o t e a b a p o r d e n t r o , pidiéndola s u presencia a n t e l a c á m a r a . Era mujer y a r t i s t a , y el cine e r a el requisito indispensable en L s u cerebro. E l l a h a b í a tenido o p o r t u n i d a d en los E s t a d o s ^ Unidos d e América, y lo h a b í a dejado r o d a r t o d o por venir a E s p a ñ a . Aqui t e n i a q u e h a c e r algo, o e r a i m a ingratitud. L a s causas d e m i m a r c h a d e aquella casa, d o n d e vivía t a n a gusto, n o l a s recuerdo a h o r a . Sólo sé q u e m e m a r c h é y dejé, p o r lo t a n t o , d e v e r a m i vecina, h a s ^ ^ ^ ^ t a q u e u n d í a tropecé con ella e n la G r a n Vía m a ^ ^ ^ ^ drileña, a e s a crítica h o r a en q u e parece q u e t o d o ^ ^ ^ ^ ^ Madrid se d a c i t a p a r a a p r e t u j a r s e y seguir u n a di^ ^ ^ ^ ^ rección desconocida. ^ ^ ^ ^ ^ ^ M a r i a n a se asió a m i b r a z o , y después d e l u c h a r ^^^^^^^ algunos m o m e n t o s con la m u c h e d u m b r e veloz q u e ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ n o s forzaba en n u e s t r o camino, pudimos llegar ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ a la p l a z a d e E s p a ñ a , donde, m á s t r a n q u i l o s , ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ p e n s a m o s e n h a b l a r algo, en s a l u d a m o s a u n ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ q u e n o fuese m á s . ^^^^^^^^^k Mi a m i g u i t a fué la q u e inició la conversación. ^^^^^^^^^^ S e arregló algo s u sombrero, q u e h a b í a sido ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ m a l t r a t a d o con los empujones d e los pasean^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ t e s d e l a a v e n i d a d e los rascacielos, y m á s ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ m e dijo: ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ —^¿Le p a r e c e q u e h a b l e m o s t r a n q u i l a m e n ^^^^^^^^^^^k t e ? Tengo m u c h a s cosas q u e decirle, y ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ u n a d e ellas es q u e t r a b a j o e n el cine. ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ —¿Cómo? ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ H ^ ^ ^ H ^ --^i> q a e t r a b a j o e n u n a película. ^^^^^^^Hr^^^^ —Eintonces será usted feliz, p u e s t o ^^^^^^K q u e e r a su m á x i m a ilusión... —Regular n a d a más. Donde me ve, I H H H S ^ O ^ III, sov la mujer m á s d e s g r a c i a d a d e

^^^^^^I^v,


la t i e r r a . Y t o d o p o r &sto.s cabellos d o r a d o s q u e t a n t o le gustaban a usted. — Y q u e m e siguen g u s t a n d o . —Formalidad, o me marcho. —Le prometo que... — N o p r o m e t a n a d a . O, m e j o r dicho, p r o m é t a m e q u e lo q u e le diga no lo dirá a n a d i e . —Eso es m u c h o pedir, p u e s en m i c a l i d a d d e . . . — S i , t i e n e r a z ó n . P e r o d e b o decírselo; p o r lo m e n o s n o se q u e d a r á d e n t r o d e mí lo q u e p i e n s o . N o sé si le dije q u e d e s d e q u e e s t u v e en N u e v a York... — F r a n c a m e n t e , n o r e c u e r d o n a d a . Mejor seri: que me contase de nuevo. — S í , y le a m p l i a r é c o n t a n d o , c o m o es n a t u r a l , m i v i d a , con detalles curiosos q u e p o d r í a n servirle p a r a u n a información, si es q u e los j u z g a d e interés. —Creo q u e sí. V e n g a n . . . —Pues... (y c o n s t e q u e n o es c u e n t o ) nací en Bilbao, en el d í a 18 d e Diciembre d e 1904. Ia3 q u e bien a las claras q u i e r e decir q u e t e n g o t r e i n t a y u n años de e d a d : n i u n o m á s n i u n o m e n o s . Mis p r i m e r o s pasos en el lugar d e noiñm i e n t o fueron b a s t a n t e pocos, p u e s t o q u e m u y p e q u e ñ a m a r c h é a S a n Seb a s t i á n , l u g a r e n q u e hice mis e.studios. A los q u i n c e años g a n a b a mis p r i m e r a s p e s e t a s d a n d o clase d e solfeo. P e r o mis aficiones por el t e a t r o hicieron q u e , n o sin g r a n d e s esfuerzos y después d e b u s c a r m u c h a s r e c o m e n d a c i o n e s , ingresase e n l a C o m p a ñ í a G u e

—Se v e n en la película negros y planc h a d o s con g o m i n a . otro —Misterios del m a plano de .Maquillaje. riana Larrabeili —Claro q u e sí. P e r o en «Una mujer en pelig r o . , cinta con que hace au a u n así, estoy c o n t e n debut en el film... t a , pues t e n g o la c!omp l e t a s e g u r i d a d d e q u e m i d e b u t en la p a n t a l l a c o n Una mujer en peligro será b i e n r e c i b i d o p o r t o d o s . E s t o es, d e no h a b e r m e e n g a ñ a d o , al h a b e r m e felicitado los p r o d u c t o r e s p o r m i a c t u a c i ó n . — ¿ P i e n s a en u n d e s q u i t e p a r a sus cabellos de oro?

Un velador de tres patas... Luces extrañas.» Gestos fríos y enigmáticos. No hay m i s que hablar. Se trata de una sesión de espiritismo. Y la cosa va en serio, • juzgar por ei rostro de Mariana

Ksta es Mariana Ijirrabeili. P e r o M a r i a n a ' Larrabeiti no es así de s e ca, de áspera y de dura. Así e s sólo en «Una m u jer en peligro»

rrero-Mendoza, con los q u e recorrí E s p a ñ a y África, y después, a A m é r i c a e s p a ñ o l a . C a n s a d a d e t a n t a v i d a d e v i a j a r y v i a j a r , decidí q u e d a r m e en BiaJ r i t z , d o n d e i n s t a l é u n t a l l e r d e s o m b r e r o s . P n j n t o hice clientela de d i n e r o , q u e nae g a s t a b a m u c h o y m e d a b a la satisfacción d e i n g r e s a r lo suficiente p a r a v i v i r con t o d a clase d e lujos. P e r o los q u e h e m o s n a c i d o con la s a n g r e c a l i e n t e n o p o d e m o s q u e d a m o s m u c h o t i e m p o en el m i s m o sitio, y a p r o v e c h a n d o u n a o p o r t u n i d a d q u e m e ofr«íía J o a q u í n D i c e n t a , hijo, ingresé e n s u C o m p a ñ í a c o m o d a m a j o v e n . Más t a r d e , C a t a l i n a B a r c e n a m e cont r a t ó p a r a ir a los E s t a d o s Unidos, y d e e s t a forma (;oníK'í N u e v a Y o r k , d o n d e l a P r e n s a d e cine, al v e r m i s cabellos m b i o s m u y a lo J o a n H a r l o w , m e d e c í a n q u e mi p o r v e n i r e s t a b a en la p a n t a l l a . No les hice caso, p o r la sencilla r a z ó n d e q u e e s t a b a deseosas d e v o l v e r a E s p a ñ a , y p r o n t o m e e n c o n t r é e n t r e los iñíos. N o o b s t a n t e , a t e n d í lo q u e se m e h a b í a dicho en N u e v a York, y seguí c u i d a n d o con el m a y o r e s m e r o mis m b i o s cabellos, q u e p o d í a n ser, s ^ ú n y o p e n s a b a , t m a b a s e p a r a p r e s e n t a r m e en la p a n t a l l a , p u e s n o o l v i d a b a q u e . . . Tms cabcJleros lax prefieren rubias. lAegi) i m m o m e n t o e n q u e c i e r t a Casa de películas m e llamó p a r a ser c o n t r a t a d a . Y o p e n s é e n un papel d e vampy; p e r o n a d a de esto salió c o m o e s p e r a b a . Me c o n t r a t a r o n p a r a h a c e r u n p a p e l d e m u j e r seca, m o r e n a y, p o r m á s s e ñ a s , con t i p o agrio y d e s a g r a d a b l e . A c e p t é el p a p e l , p u e s e n mi c a l i d a d d e a c t r i z sentí deseos d e d e m o s t r a r q u e s a b í a h a c e r l o , y salió bien. —^Entonces, s u s cabellos d e oro t a n p r e c i a d o s . . .

— C l a r o q u e sí. E d g a r d Neville, q u e será el director de la p r ó x i m a producción d e la m a r c a Atlantic Films, me prometió esta oportunidad, y y o l a espero. — P u e s si es así, d e n t r o d e m u y poco el público t e n d r á o p o r t u n i d a d d e a d m i r a r estos cabellos d e oro q u e h a n sid o la a d m i r a c i ó n d e t o d o s . Si y o p u d i e r a o b t e ner a l g u n a fotografía d e u s t e d t a l y c o m o es, y ; o t r a d e su c a r a c t e r i z a ción, p u e d e q u e hiciese alguna nota p a r a dar a la P r e n s a . — P u e s si así es, t o m a é s t a , e n l a q u e se m e v e t a l y c o m o soy, sin m a quillaje. L a acepto, y después escribo e s t a s líneas, q u e son el reflejo d e lo q u e Mariana Larrabeiti, la m u j e r c i t a d e cabellos m bios, sufrió al verlos n e gros y p l a n c h a d o s con gomina. A n t o n i o de SALA7.AR


BENITO PUOJO con

U ANTORCHA

MciFisn

ITALÍSIANO MAU M ^ fllCARD O ITOS é

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quem^mi LA

U L T I M A PRODUCCIÓN QUE S E

ESTRENA

DE

CARLOS GARDEL

A PARTIR OE MAÍJAÑA

LUNES

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Un nuevo Concurso de CÍNEGRAMAS

CÍHCÓ'

l i e aquí, lector, cinco de SUR estrellas cine­ matográficas preferidas. Con sus ojos y sus bocas hemos hecho un «puzzle», colocando esas partes del rostro e n el retrato que n o les corresponde. Kl Concurso es sencillo y entretenido, y consiste en acertar los n o m ­ bres de estas cinco estrellas y en devolver a cada una de ellas la boca y los ojos co­ rrespondientes, recortándolos de la repro­ ducción que va al pie de esta página. Habrá (res premios uno de den patetOS/ uno

de cincuenta y otro de veinticinco—, que se sortearán entre los conrursanles C|U« remitan el cupón (publicado en otra página de este número) con los cinco nombres co­ rrectos, y, además, esta página con los cin­ co retratos debidamente reconstruidos. A falla de soluciones correctas, se adjudica­ rán los premios a los que más se aproxi­ men, y en caso de que haya dos o más iguales, se adjudicarán los premios que le* correspondan por medio de sorteo.


H

AY t o d a v í a quien, dándoselas de espíritu lefinado, r o n í u m l 3 •¿linn a s i a con la m a g n e s i a . Después d e c u a r e n t a años de triunfo de las imágenes en la p a n t a l l a , q u e d a n t i p o s ab.surdos q u e n o se h a n ent e r a d o de lo q u e sea el cine; en sus frentes a r a s del suelo n o alunil)ió a ú n la luz, clarísima p a r a los q u e n o p r e s u m e n d e genios, i n d i c a d o r a d e las diferencias f u n d a m e n t a l e s y accesorias q u e s e p a r a n los h o r i z o n t e s del celuloide d e los posibles a la escena teatral. E s t o d e las relaciones y d i s t a n c i a s e n t r e el t e a t r o y el cine n o es cosa de estos d í a s , ni m v e n c i ó n d e críticos cuidadosos de n u e s t r a P r e n s a . La h i s t o r i a y a peina c a n a s , y m á s d e u n a vez, en E u r o p a como en A m é r i c a , tra.spasó los límit e s p r u d e n t e s del monólogo p a r a p r e n d e r la l l a m a d e polém i c a s fogosas e n t r e los p a r t i d a r i o s d e u n o u o t r o m e d i o d e expresión a r t í s t i c a . Se m o s t r a r o n preferencias, se b u s c a r o n a r g u m e n t o s p a r a e x a l t a r el cine en d e m é r i t o del t e a t r o , y viceversa. Los cineasta.s i n t r a n s i g e n t e s escupían su desprecio a los p a r t i d a r i o s d e las r e p r e s e n t a c i o n e s t e a t r a l e s , y lo mism o h a c í a n éstos con los incondicionales d e las peHculas. T o d a u n a n u t r i d a a n t o l o g í a d e sutilezas, de ingeniosidades y d e c o n c e p t o s d u r o s p o d r í a a r m a r s e e x t r a c t a n d o las m u c h a s c u a r t i l l a s en q u e los m i l i t a n t e s d e los dos ejércitos expusieron sus opiniones. Y el pleito, como era lógico, q u e d ó sin q u e los b a n d o s se p u s i e r a n d e a c u e r d o ; bien s a b i d o es q u e sólo e x c e p c i o n a l m e n t e salió l a luz de u n a discusión. E n u n p u n t o e s t a b a n conformes u n o s y o t r o s , eso sí. P e r o s u c o n f o r m i d a d n o e r a r e s u l t a d o de l a polémica, sino previo reconoc i m i e n t o de u n h e c h o indiscutible a u n p a r a el m e n o s inteligente, siempre que proceda de buen a fe. E s t e h e c h o : q u e el cine y el t e a t r o son c o s a s diferentes, a u n q u e a veces se c o n f u n d a n . Mas la confusión, disculpable com o p e c a d o h u m a n o , se c o n v e r t i r á en p o s t u r a g r o t e s c a c u a n d o v a y a a p a r e j a d a d e la t o z u d e z en n o reconocerlo p o r creerse infalible, saliéndose de la confusión p o r la t a n g e n t e de afirmar qui n o e x i s t e n fronteras e n t r e el cint y el t e a t r o . ¡Pues y a lo creo q u e existen! Y lo creen t a m b i é n t o d o s los h o m bres d e t a l e n t o q u e p a r a r o n m i e n t e s en c o n s i d e r a r el t e m a , desde B e m a r d S h a w h a s t a R e n e Clair, d e Sinclair Lewis a F e r e n c Molnar, de H . G. Wells a Valeriano León.

A s u n t o p a r a u n a película lo h a y e n c u a l q u i e r manifestación del p e n s a m i e n t o . U n a n o v e l a , u n a comedia, u n p o e m a , u n a est a t u a , u n paisaje, p u e d e n conv e r t i r s e e n acción cinematográfica de primerísima calidad. Un g r a n a n i m a d o r r u s o , Sergei M. E i s e i n s t e i n — q u e en Romanza sentimental dio u n a i n t e r p r e t a ción e s p l é n d i d a d e la m ú s i c a e n i m á g e n e s — , a n u n c i ó h a c e poco t i e m p o q u e se p r o p o n í a realizar u n film q u e fuera visión c i n e m a tográfica d e El capital, de Carlos M a r x ; la i d e a p o d r á parecer ins e n s a t a o c ó m i c a a q u i e n e s d e est a s cosas n o e n t i e n d a n ; pero nadie q u e ignore las posibilidades del cine y la v a l í a d e Eiseinstein d e s d e ñ a r á p r e s t a r la d e b i d a atención a lo q u e p u e d e ser u n experimento asombroso. T o m a r u n a comedia y conver-

tirla en guión cinematográfico, y reflejarla luego en f o t o g r a m a s de a u t é n tico v a l o r d e n t r o de las n o r m a s del s é p t i m o a r t e , es cosa q u e se vio t a n t a s veces, q u e echar la c u e n t a r e s u l t a r í a imposible. Los p r o d u c t o r e s americanos, como los a l e m a n e s y los franceses, los in-

Catalina Barcena y l.uis Alonso en una escena de «Julieta compra un hijo», excelente ejemplo de valores cinematográncos nacidos de una obra teatral

Una escena de «Cuando el diablo asoma», otro ejemplo de buen guión de película basado en una comedia

gleses y los rusos—¿y p o r q u é n o t a m b i é n los españoles?—, h a n llev a d o , llevan y llevarán al celuloide comedias, novelas y argument o s originales sin preferencia m a r c a d a h a c i a n i n g ú n g r u p o en p a r t i c u l a r . L a s a d a p t a c i o n e s , n o obst a n t e , ofrecen u n a s p e c t o d e p o s i t i v a i m p o r t a n c i a : el d e p r o c e d e r con m a y o r e s p r o b a b i l i d a d e s d e é x i t o q u e si se l a n z a n f a n t a s í a s inéditas. Todo argumento nuevo se u n a i n t e r r o g a c i ó n en la q u e se i n v e r t i r á n m u c h o s miles d e dólares, d e francos o d e p e s e t a s . L a adaptación, en cambio, permite m a y o r confianza, p o r h a b e r sufrid o y a el p r e v i o a s e n t i m i e n t o del público. Si u n a s u n t o g u s t ó al esp e c t a d o r del t e a t r o o al lector d e n o v e l a s , ¿ p o r q u é n o h a d e satisfacer al aficionado e n el cine? D e ahí q u e los p r o d u c t o r e s a b r a n con m á s esplendidez su bolsa p a r a p a g a r los derechos de a d a p t a c i ó n q u e p a r a a d q u i r i r a r g u m e n t o s originales; ese g a s t o inicial se c o m p e n s a r á luego con la reducción en la


p r o p a g a n d a , como s a b e q u i e n se h a y a t o m a d o la m o l e s t i a de h o j e a r y <»jear alguna q u e o t r a vez los press-books publicitarios d e las películas y los b a l a n c e s a n u a l e s de las Casas p r o d u c t o r a s . • • Lo i m p o r t a n t e del a s u n t o n o e s t á en la elección de a r g u m e n t o s , sino en el m o d o d e convert i r lo q u e es acción t e a t r a l o novelesca en a u t é n t i c a acción c i n e m a t o g r á f i c a . L a n o v e l a , n a t u r a l m e n t e , se p r e s t a m e j o r q u e la c o m e d i a a convert i r s e en imágenes. L a dificultad e s t á en discernir c ó m o se jHiede t r a s l a d a r el desarrollo d e u n t e x t o d r a m á t i c o al celuloide sin q u e p i e r d a sus c a r a c t e r í s t i c a s de t e m a y situaciones f u n d a m e n t a l e s , y sin q u e resulte «teatro fotografiado», o sea, t e a t r o t o d o lo b u e n o q u e se q u i e r a , pero cine absolutamente malo. Como de la p o l é m i c a n a d a ú t i l se s a c a r á , res u l t a lo m á s (íonveniente oír a q u i e n cultivó los dos géneros: al que hizo comedias y las llevó a la p a n t a l l a . N o es cosa de ocupai^se d e quién fracasó en t a l i n t e n t o . P e r o será provechoso t r a e r aquí las r a z o n a d a s consideraciones de u n o d e los m u c h o s que en ello a c e r t a r o n . P o r ejemplo, Jacques Deval.

y los atadijos? ¿ l í a y algo m á s g l o r i o s a m e n t e e v o c a d o r q u e ese mi.-;mo n a v i o en a l t a m a r en la p a n t a l l a ? L a i m a g i n a ción del e s p e c t a d o r llega, en el t e a t r o , con c o m p l a c e n c i a y comj)licidad; en el cine, en c a m b i o , es desconfiada e insaciable.» E s o p o r lo q u e al v a l o r e s p e c t a c u l a r se refiere. E n lo (|ue a t a ñ e a la velocidad n a r r a t i v a , D e v a l es a ú n m á s claro y c o n t u n d e n t e : «Existen — dice — b u e n a s , b o n í s i m a s o b r a s t e a t r a l e s q u e carecen d e la v i r t u d de la velocidad n a r r a t i v a . T n a sola situación, y t o d o lo d e m á s son los estados d e á n i m o q u e p r o v o c a o q u e a l t e r a , y su exploración psicológica. ¡Peligrosa a v e n t u r a p a r a u n film! D e t o d a s s u e r t e s , el t e a t r o es u n a r t e v e r b a l , en q u e el v e r b o se h a c e c a r n e ; el cine es u n a r t e en el q u e la acción t i e n d e a eliminar el v e r b o y sólo t i e n e c o m o recurso m u l t i p l i c a r s e en peripecias. E s u n consejo q u e a m e n u d o doy a los art i s t a s q u e , por a l t e r n a r su t r a b a j o d e la escena con el d e los E s t u d i o s , sienten la i n q u i e t u d del c a m b i o ; en el t e a t r o , el público «e interesa p o r lo q u e p a s a ; en el e m e se i n t e r e -

J a c q u e s D e v a l e s — n a d i e lo ignora—^uno de ] o 8 ¿ López Rubio, el afortunalos a u t o r e s t e a t r a l e s q u e m á s n o m b r a d í a disdo adaptador de «Julieta compra un hijo», que sabe dónde f r u t a n a c t u a l m e n t e en F r a n c i a . Y es, asimismo, termina el teatro y empieza el u n o de los ú l t i m o s valores t e a t r a l e s g a n a d o s por cine el cine. S e a con a r g u m e n t o s ideados p a r a la p a n t a l l a , sea con a d a p t a c i o n e s q u e él m i s m o p r e p a r ó d e sus o b r a s , o c u p a u n p u e s t o i m p o r t a n t e en la v i d a c i n e m a t o g r á f i c a friuicesa. Desde Una mujer débil, su p r i m e r a película, ha.sta la versión, h a c e poco t e r m i n a d a , d e su célebre c o m e d i a Tmarich—que el p ú b l i c o de t e a t r o m a drileño conoció con el t í t u l o de Camarada—, J a c q u e s D e v a l c u e n t a en su h a b e r con ocho films de g r a n é x i t o y n o t a b l e v a l o r a r t í s t i c o . «No se h a establecido con la escrupulosidad suficiente—declara D e v a l —- qquuee la cuestión de las a d a p t a c i o n e s es u n a cuestión de especie, p o r q u e n o t o d a s las o b r a s t e a t r a l e s e s t á n a igual d i s t a n c i a de la realización c i n e m a t o g r á f i c a . Como films en p o t e n c i a , c o n s t i t u y e n u n m i n e r a l m á s o m e n o s i n g r a t o , m á s o meno.rico, y en u n orden d e presencia q u e n o es el del a r t e d r a m á t i c o . I n c l u s o se puede decir q u e las dificultades p a r a llevar u n a o b r a a la p a n t a l l a e s t á n en razón i n v e r s a de las facilidades p a r a llevarla a la escena. Miguel Strogoff, Fanny o Carmen con-stituyen, e v i d e n t e m e n t e , im p r o b l e m a m u c h o m á s c ó m o d o p a r a u n d i r e c t o r de películas q u e Amoureuse, Topaze o Tristán e Iseo. A m p l i t u d esp e c t a c u l a r y velocidad n a r r a t i v a : v i r t u d e s accesorias d e u n d r a m a , p e r o esenciales d e u n film.» «¡Cuántas o b r a s m a e s t r a s del t e a t t o — a ñ a d e D e v a l — s o n r e f r a c t a r i a s a l a exigencia d e la a m p l i t u d espectacular! Desde luego, la m a y o r p a r t e del t e a ' r o b u r g u é s q u e h a sucedido al t e a t r o r o m á n t i c o , y c u y o p i n t o r e s q u i s m o es en e x t r e m o parsimonioso, h a y q u e confesarlo. ¿ P e r o h a y algo m á s h o rrible y ridículo q u e u n rincón de j a r d í n en el t e a t r o ? ¿ I l a y algo m á s d e s l u m b r a d o r q u e u n rincón de j a r d í n en el cine? ¿ H a y algo m á s desoladoram e n t e n a t u r a l i s t a en el t e a t r o q u e u n p u e n t e de n a v i o en el q u e se ven los cartones

Andr^ Lafour y Alernie en una escena de ' »Tovarich>, película de Jacques Deval, en j la que el celebre actor francés ha sabido j separar lo que es el teatro de lo que es el \ cine i

s a p o r lo q u e v a a p a s a r . E n el t e a - * t r o e s c u c h a m á s q u e v e : en el cine m i r a m á s que escucha.» Y c o n c l u y e Deval su a t i n a d o j u i cio d e h o m b r e e x p e r t o con e s t a s p a l a b r a s : «Sólo se p u e d e n u t i l i z a r de u n a o b r a d r a m á t i c a , p a r a su traillado al cine, sus posibilidades de pintore.><quismo descriptivo y de r a p i d e z n a r r a t i v a . » C. F . C.

Las vírgenes de Winipole Street es un modelo de «teatro fotografiado»; toda la acción se reduce a u n diálogo interminable entre .Norma Shearer y Fredric March. Los adaptadores, Lrnest Vadja y ('laudine West, no supieron d a r valor cinematográfico a l a comedia de Kiidolf Bcí^ier


o puntee para

Q hls+oflQ del cinemo eepono

\ ^ DECAPO DE LOS PERIODISTAS CinEMATOGñAfíCOS DE M El hombre malo

S

ON m u c h o s los q u e s u s t e n t a n la o p i n i ó n de q u e los críticos c i n e m a t o g r á f i c o s e s p a ñ o les c a r e c e n d e a n t e c e d e n t e s profesionales. Se les suele c o n s i d e r a r c o m o i n d i v i d u o s q u e h a n a r r i b a d o al c i n e m a sin m á s p r o p ó s i t o s q u e h a c e r publicidad. E s posible q u e e x i s t a e s t e t i p o d e crítico «mercantilizado»; pero t a m b i é n a b i m d a el q u e se s u m ó al c i n e , e s p o n t á n e a , s i n c e r a y d e s i n t e r e s a d a m e n t e . EIntre é s t o s , h a y q u e s i t u a r e n p r i m e r p l a n o a J u a n Antonio Cabero, actual redactor cinematográfico d e Heraldo d¡e Madrid y Kl Liberal, y d i r e c t o r - p r o p i e t a r i o de la r e v i s t a Cinema Variedadeji. Cabero-—así se le l l a m a d e n t r o d e la profesión—es un h o m b r e m a g n í f i c a m e n t e b r u s c o ; bru.sco en sus m o d a l e s , en su c o n v e r s a r y en su a p o s t u r a . N o se s a b e si i m p o n e p a v o r o r e s p e t o . Lo q u e sí es n o t o r i o es q u e l a b r u s q u e d a d d e C a b e r o e s t á en desa<;uerdo c o n s u s s e n t i m i e n t o s . P o r q u e e s t e h o m b r e , q u e h a s t a c u a n d o ríe p a r e c e h a c e r l o de m a l a g a n a , t i e n e u n c o r a z ó n t o c a d o d e t o d a s las v i r t u d e s ; c o r a z ó n infantil, i n g e n u a m e n t e infantil, a b i e r t o d e p a r en p a r p a r a t o d o s ; t a n a b i e r t o , q u e es d e los pocos c o r a z o n e s q u e a d m i t e n «sablazos» en p l e n a calle. T o d o lo q u e J u a n A n t o n i o C a b e r o t i e n e d e b r u s c o , lo t i e n e d e b u e n o y d e sensible. A veces se n o s figura q u e e s t a b r a s q u e d a d es p o s t i z a , u n artificio d e q u e q u i e r e valer»e n u e s t r o q u e rido colega p a r a defender el t e s o r o d e b o n d a d e s y d e afectos y d e s e n t i m e n t a l i s m o s q u e lleva en su c o r a z ó n . T a m b i é n se n o s a n t o j a u n h o m b r e h e r i d o d e t o d a s las a d v e r s i d a d e s d e la v i d a , q u e a r r a s t r a el dolor d e s u t r a g e d i a sin p e r d e r la s a n t i d a d d e su e s p í r i t u . . . Allá por el año 1915 ¡Veinte años d e d i c a d o s al cine! C o r r í a el a ñ o 1915 c u a n d o C a b e r o .se d e d i c ó a e d i t a r a r g u m e n t o s d e películas. Oidle a él. — Y o t e n í a u n a i m p r e n t a y . . . u n a afición loca al cine. El p r i m e r a r g u m e n t o q u e p u b l i q u é se t i t u l a b a El coche número 13. El p ú b ico se i n t e resó t a n t o p o r e s t a s p u b l i c a c i o n e s , q u e de<;idí e d i t a r u n a r e v i s t a i l u s t r a d a , d e d i c a d a exclu^i v a m e n t e al s é p t i m o a r t e , y q u e t i t u l é Cinema; e s t o o c u r r í a p o r el a ñ o 1917. —^¿Conservas l a colección? —Sí. — B u e n a r c h i v o p a r a t i r a r p o r t i e r r a el p a d r ó n d e a l g u n a s f a m o s a s estrellas d e la p a n t a lla q u e p r e s u m e n d e «tobilleras». —JDreo q u e m i r e v i s t a es la p r i m e r a q u e se p u b l i c ó en M a d r i d . . . — ¿ L o hiciste con m i r a s d e lucro? — L o hice p o r afición a las películas, y lo dem u e s t r a l a t a r i f a d e p u b l i c i d a d , 15 p e s e t a s l a ])ágina y 10 p e s e t a s l a m e d i a p á g i n a . ¡Igual que hoy! —^¿Te h a r í a s rico? —^Me c o s t a b a el d i n e r o . P e r o , ¿y el p l a c e r d e c u l t i v a r m i s aficiones? Más t a r d e , J u a n i t o Carcellé, q u e y a a n d a b a m e t i d o e n negocios t e a t r a l e s , m e i n s t ó a q u e t r a n s f o r m a r a la o r i e n t a ción d e la r e v i s t a i n t r o d u c i e n d o u n a sección d e d i c a d a a las varietés. Me g u s t ó la idea, y d e s d e e n t o n c e s la r e v i s t a se l l a m a Cinema-Variedades. Papeles viejos H e h o j e a d o la colección d e Cinema. S e r í a cruel r e p r o d u c i r las n o t i c i a s y los g r a b a d o s q u e el b u e n C a b e r o d a b a en sus p á g i n a s c o m o n o t a d e a c t u a l i d a d . ¿ P e r o es posible q u e la j u v e n t u d física d e las a r t i s t a s d e cine s e a e t e r n a ? U n a observación he obtenido de esta m i r a d a al a y e r c i n e m a t o g r á f i c o : la d e v o c i ó n d e J u a n Antonio C a b e r o a las películas e s p a ñ o l a s . N p hi^y.

i m n ú m e r o en su rev i s t a en el q u e n o se r i n d a c u l t o a las películas f a b r i c a d a s e n España, culto que no h a dejado de observar h a s t a nuestros días y q u e le h a v a l i d o n o po( as persecuciones, h i j a s d e la i n t r i g a , y fracasos económicos. H e aquí un gesto que nadie h a sabido agradecer. Aficionados de antaño y aficionados de h o yaño

1

Los aficionados al cine, 1935, lo p r i m e r o que hacen p a r a exte. P a m p l i n a s , esdi oii S a n S c l i a s l i i i n . Cabero consliiui- e n c o n t r a r l e en l o s t o r o riorizar y c u l t i v a r su r o n l . i i i s M o n s o . y a l l í o b t i e n e e s t a f o t o f t r a f í a , la p r i m e r a c|iic s e h i z o de B u s afición es b u s c a r u n pat e r KeatoM a s u Iletrada a K s p a ñ a pel i m p r e s o p a r a ejercer la c r í t i c a . C u a n d o no encuentran papel, la ejercen en t a l o cual t e r t u l i a ; lo i n t e r e s a n t e p a r a ellos es h a b l a r pestes d e t o d o el m u n do, vengaono a cuento. Los aficionados d e a n t a ñ o , m á s sinceros y m á s p u r o s q u e los d e h o y , sólo se p r e o c u p a b a n de aprender a hacer cine; es posible q u e t a m b i é n se d e d i c a r a n en sus r a t o s d e ocio al vil c o m a d r e o , q u e a ellos se d e b e el célebre v o c a b l o kaimania; pero lo cierto es q u e se afanaban por hacer cine. Nuestro h o m b r e — aliora n u e s t r o h o m b r e A ñ o m i l . . . S e va a f i l m a r f l . a v e r b e n a de la P a l o m a » ( m u d o . T o m á s B r e t ó n es Cabero^—tuvo en exf i r m a s n e o m p r o m i s o p a r a h a e e r u n a a t t a p t a e i ó n de la p a r t i t u r a . C a b e r o e s e s e p o l l i t o « p e r a » q u e se ve al f o n d o , s i n s o m b r e r o y... e o n p e l o n a t u r a l plotación un laboratorio c i n e m a t o g r á f i c o , l l i s p a n i a F i l m s , en coc u a n d o a u n no h a b í a n surgido los g r a n d e s l a b o r a c i ó n con L u i s R . A h m s o , A r m a n d o P o u , S a b e l o t o d o , encargados hoy de distribuir paFrancisco Camacho y Alberto Arroyo; m á s tartentes de capacidad y de sapiencia d e , la «pandilla» se vio a i u n e n t a d a con el ingreso d e F l o r i á n R e y , q u e a c t u a l m e n t e s a b o r e a los Entra en "Heraldo de .Madrid'' dulzores d e la gloria. L a sociedad a p e n a s c o n t a b a con fondos ecoL a f e c h a d e su ingreso en el d i a r i o d e l a n o c h e n ó m i c o s ; p e r o la falta d e p e s e t a s e r a s u p l i d a con h a y q u e m a r c a r l a en el a ñ o 1925. la b u e n a fe y el e n t u s i a s m o d e los socios. H a c í a n A n t e s h a b í a dirigido o t r a s p á g i n a s c i n e m a t o l e t r e r o s p a r a las pelíciüas, n o t i c i a r i o s y . . . acetográficas. F u n d ó l a d e Vida Nueva—periódico que n a . El t r a b a j o a b u n d a b a ; pero los ingresos e r a n fué d e R o d r i g o S o r i a n o — y la d e Informacwnes. t a n escasos, q u e c u a n d o r e u n í a n seis reales en — ¿ E x i s t í a n m u c h a s p á g i n a s en aquellos d í a s ? c a j a se p e r m i t í a n el lujo de t o m a r café c o n m e —le preguntamos. d i a t o s t a d a d e «abajo». — S í . P e r o se d a b a el caso a b s u r d o d e q u e n i n —^¿Cómo í b a m o s a g a n a r d i n e r o — n o s dice J u a n g u n o d e los r e d a c t o r e s c i n e m a t o g r á f i c o s c o n c u A n t o n i o — , si los Noticiarios los v e n d í a m o s a per r i a a las p r u e b a s d e películas. P u e d e decirse s e t a el m e t r o , con copia? CJonzalo E s p i n o s a , acq u e sólo a s i s t í a m o s C a r m e n P r a d a , q u e se firt u a l e m p r e s a r i o del Cinema X y d e L a L a t i n a , m a b a Duquesa de Borelli, y y o . y la E m p r e s a S a g a r r a , e r a n n u e s t r o s m á s asiduos — I ^ propio que ocurre ahora con determinaclientes. dos d i r e c t o r e s , q u e n o se les v e p o r los cines ni —¡Noticiarios a p e s e t a el m e t r o ! ¡¡Y con copor casualidad. pia!! ¿ Q u é p e n s a r á n los p r o d u c t o r e s a c t u a l e s ? —Algo parecido. —Menos m a l q u e los n e g a t i v o s los solíamos —¿Cuál h a sido t u m a y o r c o n t r a t i e m p o pev e n d e r a F o x y a EJclair J o u r n a l , q u e los m a n d a b a n al E x t r a n j e r o . riodístico? ¿ H a b é i s oído, aficionados al cine? E n el 1920 — D e j a n d o a p a r t e las f a c t u r a s i m p a g a d a s , q u e los N o t i c i a r i o s españoles t r a s p a s a b a n las frontes u m a n u n o s miles d e p e s e t a s , mi m a y o r c o n t r a r a s . . . Y la g e s t a la llevaron a c a b o xmos simples t i e m p o h a sido el q u e m e h a o c a s i o n a d o la c a m aficionados, sin d i n e r o y sin o t r a a y u d a q u e el p a ñ a en favor d e la i n d u s t r i a e s p a ñ o l a . Me h a n p r o p i o e s t í m u l o d e su afición. p e r s e g u i d o h a s t a el e n s a ñ a m i e n t o . Y c o n t i n ú a n , Claro q u e e s t o o c u r r í a h a c e q u i n c e a ñ o s , p e r s i g u i é n d o m e , lo q u e m e h o n r a en e x t r e m o ,


pues d e m u e s t r a q u e mis c a m p a ñ a s tienen r a z ó n de ser y q u e s u r t e n el efecto apet reído.

— E n efecto, en el v e r a n o m e q u e d a n algunos días libres; pero... ¡me g u s t a t a n t o viajar!

El periodista

Este hombre adusto...

De los viejos escritores cinematográficos — suponiendo q u e v e i n t e años de labor signifiquen vejez—, el único q u e lo h a exp u e s t o t o d o y lo h a d a d o t o d o en a r a s del c i n e m a h a sido J u a n A n t o n i o Cabero. Y no se crea que su ilimitado a m o r por la i n d u s t r i a nacional le ha impedido ofrendar sus atenciones al cine extranjero, q u e lo cortés no q u i t a a lo valiente, y en la a p a r a t o s a b r u s q u e d a d del n o t a b l e crítico c a m p e a u n claro y e s p o n t á n e o sent i d o de la b u e n a educación y de la hospit a l i d a d , galas q u e t a m b i é n forman p a r t e del p a t r i m o n i o español. P u e d e decirse q u e el primer saludo y el primer elogio q u e recibieron c u a n t o s extranjeros arribaron a n u e s t r o país fueron los d e Cabero. Ahí e s t á n p a t e n t e s sus g r a n d e s r e p o r t a jes, e n t r e los q u e recordamos el d e Perla Blanca, Douglas Fairhanks, Mary Pikford Lily Damita, Pamplinas, Norma y Cons lance Talmadge, Luis Alonso, Antonio Mo reno, José Mojica y el d e Rosita Moreno E s t e afán de «pisar» las noticias a los d e m á s c o m p a ñ e r o s le h a c o s t a d o n o po-

K l decano de t o s per i o d i s l a s cinrmatotfriíficoü do Madrid. J . \ . C a b e r o , r o n <-l p r i m e r apáralo i L u niii-re» »e e m pleo aqui

t l a l i e r o . d i r e c t o r , e s l i i e c h a n d o l a . i i p i i t B de l o s c i e n t o s de pesetas «juiI r e s t á c o s t a n d o <|iie e l s o l se n i e g u e a s a l i r p a r a i l u m i n a r este d e c o r a d » d e « K s l u d i a n l e s y m o d i s t i l l a s » , i n s t a l a d o al a i r e l i b r e

C u a n d o José M o j i e a v i n o a M u i l r i d v i s i t ó a C a b e r o e n l a s p r o p i n s o f i c i n a s d e l c l l e r a l d u » . I'.n s e g u n d o t é r m i n o , e l s e ñ o r K o s a l e s . s e c r e t a r i o d e l f a m o s o t e n o r , v... n u e s t r o e i i l a l i u r a d o r . M a u r i e i o T o r r e s

C08 sacrificios económicos, q u e h a sufragado siempre d e su peculio p a r t i c u l a r . Podrían citarse infinidad de a n é c d o t a s , en las q u e Cabero h a i n t e r v e n i d o , bien como p r o t a g o n i s t a o como espectador; pero mejor será dejar i n é d i t a e s t a fase de .su biografía p a r a c u a n d o el interesado se d e c i d a a escribir la h i s t o r i a del cinema español. J u a n Antonio Cabero jam á s h a utilizado su p l u m a p a r a ofender. S u l i t e r a t u r a no será a p r o p i a d a p a r a unos J u ^ o s Florales, pero responde a nn e s t a d o de conciencia t r a n s p a r e n t e , n í t i d a , auster a , generosa. E n los primeros años de su c a r r e r a periodística saboreó el orgullo d e ver p r e m i a d o s algimos t r a b a j o s s u y o s . . . Escribía c u e n t o s , novelitas cortas y versos. E n t o n c e s el c a r á c t e r de Cabero era o t r o : reía y soñaba. Hoy...

E s t e h o m b r e de aspecto feroche y d e bruscos a d e m a n e s , t o d o s los v e r a n o s reune sus ahorros y los esparce aquí, allá, m á s allá... U n a ñ o se dedica a recorrer t i e r r a francesa; o t r o a ñ o p a s e a por los lagos d e Venecia; o t r o e n t a b l a a m i s t a d con las salchichas de Berlín... Y siempre regresa sin dinero. P e r o , en su lugar, t r a e pirámides de fotografías. l ' n h o m b r e q u e procede por muy a d u s t o q u e nos parezca, n o d e j a d e a c u s a r c i e r t a espiritualidad q u e le h a c e simpático. E s quizá el único español q u e t r a b a j a p a 1^ r a darse el placer de g a s t a r lo q u e g a n a . Y el único q u e posee u n a u t o m ó v i l q u e sólo e m p l e a en v i a j a r . N i c o m p r e n d e la v i r t u d del a h o r r o , ni la estupidez de la v a n i d a d . C u a n d o h a b l a , g r i t a ; pero f u n d i d a en lyi su» gritos se a d i v i n a la caricia h e r m a n a del amigo q u e no con* ce ni la hipocresía, ni la traición, ni el odio. E s im g r a n cor a z ó n v e s t i d o de «hombre malo». A c a b a b a y o de a b a n d o n a r u n a E m p r e s a cinematográfica q u e m e a d e u d a b a casi im a ñ o de sueldos. E n e m i g o de p r o m o v e r escándalos q u e p u e d a n r e p e r c u t i r en el crédito y seriedad d e n u e s t r o cinema, hice dejación del fuero j u r í d i c o y gestioné d e c i e r t a e n t i d a d periodística q u e re<abara. en el t e r r e n o de la mejor cordialidad,

Qinema

Cabero, director de pdíeulas 30

H a i n t e r v e n i d o en diversos films. P e r o u n día tpiiso a r r o s t r a r la responsabilidad d e la dirección. Y fué director. Y como a Cabero le gust a el cocido y u s a c a p a , eligió u n a s u n t o m a d r i l e ñ o : Estudiantes y modistillas, del s i m p á t i c o A n t o n i o Casero, el ú l t i m o p o e t a del Madrid castizo. L a película o b t u v o u n éxit o de t a q u i l l a y de público n o igualado en aquel entonces. P e r o n u e s t r o h o m b r e se envolvió en los pliegues d e su c a p a y «desapareció» del platean, y é s t a es la fecha q u e n a d i e a c i e r t a a descifrar el enigma de dicho m u t i s . El propio Cabero t r a t a d e j u s tificarlo a h o r a . —El periüdi,smo e m b a r g a t o d a s las h o r a s del d í a y n o es posible hacerlo compatible con la dirección de películas, labor q u e requiere la m á x i m a atención. —Sin e m b a r g o , en los meses de v e r a n o . . .

C«0t5.

Me a i | u í la p o r t a d a d e l p r i m e r n ú m e r o de « C i n e m a . , r e \ i s l a r i n e m a t o í r r á n e a creada e n I * » ! ? p o r C a l l e r o , i p r i m e r a de e s l a e s p e c i a l i d a d q u e se publicó en M a d r i d

el p a g o d e los sueldos q u e m e d e b í a la E m p r e s a aludida. Mi r u ^ o n o fué oído o fué olvidado, q u e , a fin de c u e n t a s , y o n o pertenecía a d i c h a e n t i d a d y n o t e n í a por q u é asistirme con su a p o y o . Pero... E n t r e aquellos periodistas h a b í a u n o q u e m e escuchó. Y a los pocos días vino a mis m a n o s u n a c a r t a en la q u e se m e ofrecía c u a n t o se pued e ofrecer a u n h o m b r e al q u e se cree en bituación precaria. Aquella c a r t a t r a í a u n a firma: la de J u a n Antonio Cabero. N o t u v e necesidad d e a c e p t a r el generoso ofrec i m i e n t o . Y desde aquel d í a h e a p r e n d i d o a conocer, a d e s e n t r a ñ a r el c a r á c t e r de este h o m b r e , hosco, violento y agresivo en apariencia, p e r o q u e lleva en su corazón t o d o lo b u e n o y sublime y digno q u e p u e d e (íaber en el corazón humano. Así es J u a n Antonio Cabero, v e t e r a n o de los •iticos cinematográficos de Madrid. Maviricio

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Radio A n g e l a S a l l o k e r , la gran actriz d e la Ufa, e n e l p a p e l d e p r o t a g o n i s t a d e « S a n t a Juana d e A r c o »


DÍA GRIS (Madrid).—El reparto de la pelfcula El alma del bandoneón es el siguiente: Elc'.a: Libertad Lamarque; Fabián; Santiago Arrieta; Enrique: Enrique Serrano; don Julián: Domingo Sapelli, Maneco: Ht'ctor Calcaño; Caladria: Dora Davis; Los c a n t o res: Charlo y Enrique T a m a . Dirigida por Mario Soffici. La canción de la película arriba expresada, titulada Pero el día que me quieras..., es como sigue: Yo le juro, si supiera— que es inútil esperar,—si una voz no me dijera—que el día en qué me quieras—tu amor me salvará.—Si tuviese que vivir— sin fe, sin sol, sin esperanza,— no encontraría ya en mi alma— m el valor para seguir.—He vivido hasta hoy—sin saber para qué,—sin saber dónde voy.—Mi sonrisa fué burla,—mi canción fué rencor.—Si no tuve niñex—y olvidé la oración—que alentaba mi ayer,—hoy, cansado de andar, — comprendo recién —que sólo un querer—es quien puede volver—la fe que perdí—lio- \

el 14 de Julio de 1909. 1 iene el cabello castaño y los ojos pardos. E s t á casada con el t a m bién actor cinematográfico Jean Murat. Un hijo de América, El millón. 14 de Julio, La batalla. El padrino ideal. Noche de redada. Rayo de sol y Las noches moscovitas son sus principales películas. Kathe v o n N a g y nació el 4 de Abril de 1910, en Satmar (Hungría). Mide 1,60 dé estatura, y tiene el cabello castaño y los ojos pardos. H a interpretado infinidad de películas, entre ellas las siguientes: Yo, de día; tú, de noche; Ilusiones de gran dama, Noche de Mayo, Una aventura nupcial. Bombas en Monlecarlo, Fugitivos, Turandot, princesa de China; El favorito de la guardia y El diablo embotellado.

Kosita Moreno nació en Pachuca (Méjico) el 18 de Marzo de i q t i . Mide 1.60 de estatura, y tiene el cabello castaño y los ojos negros. Está casada con Melville Sushaner, productor cinematográfico. El dios del mar. Su noche de bodas. Que se enteren las S c & o r l t a * , S c A o r a i : ido buen consejo que igradtccmujeres. Murallas df T<i>'. no p t t t t n d i l s cmbcllectros sólo con productos de oro. Amor audaz. El tocidor^ d<b<ts KmbKn reconstituir Tucstro organismo; p « t ello pttctsi tomil5 Eupaitol, Tlgorliador único hombre que asesinó. para el sexo temeaino. Con el Eupartol Un capitán de cosacos. detapuecctán manchas, granos, rojeces, espinillas, arrugas prematuras, El tUtimo varón sobre Tidos de la sangre; obtendréis un cutis la tierra. El príncipe llBplo. Eupartol endurecerá rnestros senos, desapareciendo la fladdcs t gondolero. El rey de los caimiento de <slos. lEupartoI, secregitanos. Yo, tú y ella; to de raestra bclleial Eupartol cura molestias y desarreglos meainales, deEl día que me quieras, ToMéadoos salud t hermosura. Maetcétera, etc., son sus dres, no abandon<is la edad critica..., U pubertad de rucstrashljltas; ayudadprincipales películas.

les con Eupartol. Futuras madres, debéis tomar Eupartol desde el quinto mes; tendréis un répido y fellx parto, hijos sanos y robustos (mejoraréis la r a u ) . Muchas ya conocéis Innumerables serTidos prestados por este grao preparado; si lo Ignorits, probadlo y os concnceréis.

rando, al rodar.—Pero el día que me quieras—será el de mi salvación;—volarán todas mis penas—y un himno de esperanza—oirás en mi canción.—Miraré de frente al sol—el día feliz en que me quieras,—y el día siguiente, aunque me muera,—no me importa si es por vos. Muy agradecido por s u s ofrecimientos. Desean cambiar correspondencia cinematográfica con lectores de CiNEGKAMAs: D o n Blas Castellón, Lonja, 18, Alcira (Valencia); señorita Lisselot Salas, Merced, 58, tienda, Palma de Mallorca; don José R o y o Iranzo, Pintor Sorolla, i, 3.", Valencia; don Alfonso Piremarch, Gran Vía del Marqués del Tun a , 72, Valencia; don A. Ruir., Avenida del 14 de Abril, 45<», Barcelona; .señorita Mary Tere Bosch, Alfarería, 421, 1." Palma de Mallorca; don Humberto Molinary y don Francisco Sánchez, plaza del Progreso, 53, Propiedades Molinary, Tánger (Marruecos); don Juan Rodríguez, destructor Sánchez Barcáiziegui, AlRec.iras; don Silvano E. Menéndez, MayptS, 423, San Andrés de Giles, provincia de Buenos Aires (República Argentina), y don Cruz Loaysa Pérez, Niiñez de Arce, 14, Toledo. Sergio Montes (Celano).—Annabella nació en París

Una v a l e n c i a n a

(Mculrid ) . — Escriba a Robert D o n a t a Gaumont-British Pieture, F i l m H o u s e - W a r d o u r Street (Londres). Desconozco el nombre y los dos apellidos del padre de dicho actor.

Clarv Tuca (Madrid).— Escriba a Lilian Harvey a Estudios Ufa, Neubabelsberg (Berlín, Alemania). La canción que solicita de la película La cruz y la espada es como sigue: Toca, dolorosa campana de antaño;—toca, que se ha muerto mi última ilusión.—Toca, campanero de mi desengaño.— En el campanario de mi corazón,—esperanza mía, repicando a duelo,—pon sobre tus hombros un obscuro tul,—porque ya no existe mi postrer anhelo,—porque ya ha volado mi ilusión azul.— Era la más dulce de cuantas tenia,—era la más linda de cuantas soñé.—era la más dulce, pero ya no es mía;—era la mds linda, pero ya se fué.— Toca, dolorosa campana de antaño:—toca, que se ha mtterto mi última ilusión;—• toca, campanero de mi desengaño,—en el campanario de mi corazón. Teresa Roig (Madrid).— Escriba a Imperio Argentina y a Ricardo Niiñez a Cifesa, plaza del Callao, 4, Madrid. F l o r de Té (Madrid).—EScriba a Shirley Temple a 2oth Century-Fox Studios, 1401 N. Western A v e . Hollywood (Cali-

o s ' ^ • N e u babelsberg (Berlúi, .Momani.-»). Completamente imposible lo referente al Concurso fotogénico. N o p o d e m o s complacerla enviándole esa fotografía, pues no la tenemos. ¡Otra vez será! Muy agradecido por sus grandes elogios. I'RANCisco L Fernández (Mahón).— Los niimeros que le faltan puede solicitarlos a la Administración, previo envío de su importe en sellos de correo. Los repartos que le interesan son los siguientes: Crisis mundial. Director, B e nito Perojo. Mery: .\ntoñita Colomé; Pololo: Miguel Ligero; Julio I^onaty: Ricardo Núñez; Ferdinando Martini Martinelli: Alfonso Tudela; Herbert Parker: Linares Kivas; Vampiresa: Laly Cadiemo; Barman: Perico Chicote; Gerente del hotel; Carlos del Pozo. Sor Angélica. Director, Francisco Gargallo; Carmelita (Sor Angélica): Lina Y e gros; Fernando: Ramón de Sentmenat; Gloria Fontana: Ida Delmas; Facultades; Luis Villasiul; Doña Irene: Enriqueta Torres; Teodora: Tina Conesa; .Matilde: Teresa Manzano; Don .-Vndrés: Emilio Perdió; María la Clara: Enriqueta Villasiul; Alfredo: Alfredo Albalat, y el niño Arturito Gilleri. Rumbo al Cairo. Director, Benito Perojo. Quique: Miguel Ligero; Jaime N o riega: Ricardo Nliñez; Celia: Mary del Carmen; Tono Cienfuegos; Carlos Díaz de Mendoza; El Gobernador: José Calle; El tabernero: Rafael Calvo; El marinero: Leo de Córdoba; La amiga de Celia: Luchy Soto; La secretaria: Enriqueta Soler. Continuaré en ntimeros sucesivos dándole los repartos que le faltan.

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Seguros ( Valladolid).—Escriba a las siguientes direcciones; Atlantic Films, Avenida de Eduardo Dato, 21; Filmófono, Avenida de Eduardo Dato, 27; Exclusivas Diana, Príncipe, 22; Cifesa, plaza del Callao. 4; C. E . A., Barquillo, 10; E. C. E., Avenida de Eduardo Dato, 13; todas en Madrid. Estudios Trilla-La Riva, Palacio Metalurgia. Barcelona. A VARIOS l e c t o r e s que me preguntan detalles referentes a fotografías que han enviado para tomar parte en el Concurso fotogénico, les ruego m u y encarecidamente que no insistan en pedirme datos, como: «¿Se ha recibido mi foto?» «¿Cuándo la van a publicar?» «¿Qué número le corresponde?...», pues contestar a todo esto supone un intenso trabajo, y y a se ha dicho repetidas veces en la revista que no se mantiene correspondencia acerca del Concurso fotogénico. Joan (Villanueva).—Lo siento mucho, pero no tengo la canción titulada •Tengo miedo del encuentro...», de la película El día que me quieras; pero... en el momento de que m e la envíe algún simpático «ayudante», se la daré a conocer. El reparto de Vampiresas 1936 es el siguiente': Dick Curtis: Dick Powell; Nicolaeff: Adolphe Menjou; Ann Prentiss: Gloria Stuart; Mrs. Prentiss; Alice Brady; B e t t y Hawes: Glenda Farrell; T. Mosely Thorpe: Hugh Herbert; Humbolt Prentiss: Frank Me Hugh; Schultz: Joseph Cawthom; Louis Lamson: Grant Mitchell; Arlene Davies: Dorothy Davis. Dirigida por Busby Berkeley. ¡Pues si me conociera, tal vez aumentaría el calificativo!... Emma (Madrid).—La canción q u e s o licita de la película El negro que tenía el alma blanca es como sigue; Mujer de hogar me gusta ser.—Y así feliz yo soy.— Vivir en paz sin padecer.—En mi cocina yo estoy.—Quiero tener maüana una casita blanca.—.V» las joyas ambiciono yo.— Uh hogar es mi ilusión.—Quieto vivir

mi vida.—En un rincón de paz—vivir, soñar,— mientras hoy vivo mal.—Que mis quimeras serán verdad. La otra canción que m e pide no la tengo, y espero que m e la envíe algún lector. E s t a es la que canta Angelillo cuando se le «aparece el negro en el mar». José María de l a O (Valencia). — Escriba a Florián R e v a Cifesa, Plaza del Callao, 4, Madrid. La canción en inglés titulada «La cascada», de la película Desfile de candilejas, n o la tengo. R. L I B R I S


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