ROSTROS
D u r a n t e varias t e m p o r a d a s fué el a i t i s t a predilecto del público neoyorquino, figurando en la famosa M a n h a t t a n C o m p a n y , q u e dirigía mistress Fiske. Consiguió muchos aplausos inteip r e t a n d o La diosa verde, El diablo, de I'>anz Molnar; Septimm, y o t r a s obras conocidas, h a s t a alcanzar su m á x i m o triunfo en el d r a m a de P a r k e r , Disraeli, c u y a versión cinematográfica m a r c ó su d e b u t en la p a n t a l l a . Debido a su labor en esta película, fué g o l a r d o n s d o por la Academia de Ciencias y Artes de Hollywood, en 1930. E n c u a n t o a su v i d a í n t i m a , se s a b e q u e es m u y a m a n t e del h( g a r y d e t e s t a las visitas imp o r t u n a s . Se h a l l a casado con la actriz Florence Montgomery desde q u e comenzó a adquirir r e p u t a c i ó n como actor en I^mdres, y con ella h a a p a r e í i d o en v a r i a s películet!. siempre hcciendo de m a r i d o complaciente y cariño.so, lo mi.=mo q u e en la v i d a real. Tiene u n a y u d a de c á m a r a q u e es el vivo r e t r a t o del ex presidente Iloover, y por n a d a del m u n d o deja de anunciarse c t m o «míster» esté áf<D<\e fuere, insistiendo en esta Un retrato r r c i r i i l r d r (irorffp Arliss. «•! |)i>rtcnlo->o c r e a d o r d e lantaü p e r s o n i f i c a r i o n e s <l<' u r a n d e s ri;!uras liiülóriraH
G
EOROK Arliós, el glorioso y veterano actor t e a t r a l y cinematográfico, es, a n t e ioáo, u n g r a n hacedor d e tipos. Se h a especializado en la composición o recreación de personajes exóticos y de c a i á c t e r histórico, tales como el r a j a h sensual y v e n g a t i v o de La diosa verde; como Disraeli, el c a u t i v a d o r político y literato inglés; N a t h a n Kothschild, el célebre judío y fimdador de la g r a n casa b a n c a r i a europea, y Wellington, el Duque de Hierro, q u e derrotó a Napoleón en W a t e i l o o . Su a r t e está lleno de intención y sabiduría, FJS im gran psicólogo y un profundo conocedor de l a técnica i n t e r p r e t a t i v a . Todo en él es sutileza, h u m o r y grandeza. Ironía fina q u e es sonrisa a flor de labio, inteligencia q u e llega al corazón, y t e r n u r a q u e e n t r a por"los ojos. Su admirable juego escénico reúne t o d a s las v i r t u d e s del c o m e d i a n t e perfecto. P a r e c e q u e n u n c a se altera, ni aún en los m o m e n t o s en q u e la acción reqtdere BU m á x i m a intensidad d r a m á t i c a . Antes de precipitarse en la exposición do los .sentiinientt)? q u e a n i m a n al per.sí)naje q u e interpreta, analiza, calcula y m e d i t a ha.sta apoderarse p o r completo de ñu psicología, y así consigue q u e l a emo-
ción tenga -¡u medida j u s t a . P a r a vivir su papel necesita con anterioridad estudiarlo detenidam e n t e , conocer los iletalles q u e le daxi foima, h a a t a q u e lo siente y se a d u e ñ a de él. No necesita de ademanes desusados, de gestos exagerados ni de palabra* e x t r a ñ a s p a r a dem o s t r a r q u e es a r t i s t a . Las magnificas condiciones liistriónicas q u e posee se ponen de relieve j)rontamente debido a la n a t u r a l i d a d , a la deapreocupación y al interés q u e imprime en todas sus caracterizaciones, de indudable realismo y humanidad. Nadie diría q u e este aplatidido actor comenzó su c a r r e r a como p a y a s o de circo. Niño t o d a v í a , aprendió el secreto de hacer reír p a r a llorar algun a vez t a m b i é n a lo largo de su c a r r e r a farandulera. Al dejar de enharinarse la cara, t r a b a j ó en comedias musicales, y m á s t a r d e se consagró a la comedia y al d r a m a , h a s t a h í i c e r s e u n n o n d j i e en I n g l a t e r r a como primer actor de la reputndn Compañía de mistre.ss P a t r i c k Campbell. Después, George C. Tyler se lo llevó c o n t r a t a d o pt>r varios meses a los Pistados Unidos, d o n d e obt u v o t a l éxito en su p r i m e r a ioumée, q u e y a no volvió a Europa, h a s t a pasados muchos años.
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C«<»r!£0 VroliriTiH
q u e n a casa q u e se hizo construir adrede, r o d e a d a de pinos, y d o n d e p a s a las horas q u e le dejan libres sus actividades cinematográficas. Consta de tres habitaciones, en vina de las cuales tiene u n sencillo e-^critorio q u e m i r a a u n a gran v e n t a n a , a t r a v é s de la q u e parecen desfilar los bosques y las m o n t a ñ a s en u n a maravillosa sinfonía de luz y color. E n ese despacho, el Wellington de El Duque de Hierro se entrega al estudio y a la meditación. D e c a r a a las bellezas que le b r i n d a la N a t u r a l e z a , escribe cuentos, p l a n e a a r g u m e n t o s o ensaya los papeles q u e luego vivirá en el celuloide. C u a n d o se t r a s l a d a a Londres, la decoración c a m b i a por c o m p l e t o . Allí el hogar es más amplio, m á s confortable y menos silencioso. El paisaje es brumoso y n o tiene matices t a n bellos como en California. P e r o allí t i e n e a su mujer, que vela por él v c u i d a de su sombrero, su monóculo y su b a s t ó n . Entonce.« la superstición se desvanece y es m a y o r la confianza en si mismo. A veces, no sabiendo qué decirse, se dirán e n t r e m a r i d o y mujer, al contemplar cualquiera de esas t r e s p r e n d a s : —^¿Recuerdas, Geoige, los años q u e tiene t u sombrero? —Los mismos que h a c e q u e nos c a s a m o s . O este o t r o : —^¿.Te a c u e r d a s c u a n d o c o m p r a s t e el b a s t ó n ? —^Me acuerdo. F u é el día que se acabó la g u e r r a europea, c u a n d o e x p e r i m e n t é la m á s g r a n d e satisfacción como a r t i s t a y como h o m b r e . E n t o n c e s j u n t a r á n sus c a b e z a s , como si fueran novios, y él besará la frente de ella, m i e n t r a s el monóculo se balanceará pendido del cordón negro, j u n t o a .•^u corazón... M a n u e l P. d b
Eo su magiiífi<'a rarii<-(«TÍ/iu'ión dr <KI rardfiialj Iticlieliru-
a n t i g u a forma de cortesía inglesa. T a m p o c o le g u s t a q u e le llamen v e t e r a n o , porque se consid e r a joven, a p e s a r d e sus sesenta y siete años. George Arliss es en e x t r e m o supersticioso. F u e r a d e su t r a b a j o artístico, j a m á s a b a n d o n a su monóculo, y lo mismo su sombrero que su b a s t ó n , son del t i e m p o de M a r i c a s t a ñ a . H a c e m á s d e veinte años q u e u s a las m i s m a s p r e n d a s y los mismos objetos. A propó-^^ito de las m a n í a s que padece, se h a hecho m u c h a l i t e r a t u r a comercial y se h a n i n v e n t a d o las historias m á s a b surdafi. N o o b s t a n t e , se d a como cierto q u e u n a vez dejó olvidado su b a s t ó n al e m p r e n d e r u n viaje a I n g l a t e r r a , y q u e i n m e d i a t a m e n t e m a n dó cablegrafiar a Hollywood p a r a q u e se lo env i a r a n sin p é r d i d a de t i e m p o , n o sin antes com e n t a r con alguien: —^¡Presumo q u e v a a ocurrirme algo desagradable, a m e n o s q u e n o lo reciba p r o n t o ! Guiado por el cariño que siente h a c i a los animales, a u n q u e no posee n i n g u n o en su casa, a c o s t u m b r a a visitar los hospitales caninos, dej a n d o d o n a t i v o s p a r a su sostenimiento. H a c e cosa d e t r e s años recibió u n a c a r t a en la q u e le pedían cierta c a n t i d a d p a r a a t e n d e r a los cuidados de u n a p e r r a d e presa. N i corto n i perezoso se presentó en la c a s a del firmante de aquella misiva, manifestando sus deseos de v e r al a n i m a l . Pero como t o d o e r a m e n t i r a y h a b l a se t r a t a d o ú n i c a m e n t e de darle u n t i m o , su interlocutor, p a r a salir del a p u r o , le p r e s e n t ó a u n a mujei de aspecto m u y poco religioso, diciendo: —^Elsta es la d u e ñ a del c h u c h o , pero el chucho salió a d a r un paseo. —^¿Un paseo?—^replicó el actor, sonriendo irón i c a m e n t e y t o m a n d o l a p u e r t a — . P u e s y o voy a h a c e r lo mismo, por n o ser tperro» c o n u s t e d e s . ¡Guau! Como es sabido, el p r o t a g o n i s t a de La oculta provideruña. El obrero y El cardenal Rickdieu, a l t e r n a los t r a b a j o s de la escena con los de la p a n t a l l a , t a n t o en I n g l a t e r r a como en los E s t a dos Unidos. Cuando se h a l l a en N o r t e a m é r i c a , su l u g a r preferido es A r r o w h e a d L a k e , q u e está s i t u a d o en las m o n t a ñ a s d e San B e m a r d i n o , a n o v e n t a millas d e Hollywood. Allí t i e n e vma pe-
I.n una o m i a Av <A\ i-lliiiL'toii. f I I>III)UP dp Hierro»
K.i> un» tfran t'>rvun Av ti.a «'a^a Af Koll>Mliild>
SOMACARRERA
d a d , p a r a c a n t a r a n t e u n micrófono oculto, m i e n t r a s el cameraman a la m a n i v e l a .
d a vueltaa
D e b e m o s a c l a r a r al lector q u e l a prima dunna y a no es aquella m u j e r a l t a y j p e s a d a d e linea q u e en a b s u r d a pose c a n t a b a L'Aida o v e s t í a l a c o r a z a d e h i e r r o d é l a w a l k y r i a w a g n e r i a j i a l a n z a n d o melodiosos alaridos. Y a n o es aquella m u j e r a la q u e n o se t e n i a en c u e n t a n i su j u v e n t u d n i su linea esférica, a c a m b i o d e v i b r a r en su g a r g a n t a e s t r e m e c e d o r a s modulaciones. H o y l a d i v a , q n e c a n t a ^
t a m b i é n , con su voz de v i b r a n t e registro, a n t e el público d e la M e t r o p o l i t a n , y1 t a m b i é n Garazza, el italiano r e v e l a d o r d e las voces inefables, h a sido el pro-4 m o t o r de su ingreso e n el lienzo. Desde el d í a 8 d e E n e r o d e 1981 la bellal francesita Lily P o n s , a-sí c o m o l a y a n q u i G r a c e Moore, h a r e n u n c i a d o a losl laureles de las t a b l a s p a r a o c u p a r u n p r e e m i n e n t e lugar en H o l l y w o o d . La R a d i o t i e n e b a j o su pabellón m o n o p o l i z a d a a la d i v a , q u e m u y lejos d e la belleza fotogénica, por el estremecedor c o n t r a s t e de su fonogenia h a vencido al m u n d o .
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'y 8 u s t e d «fotogénica»? El p r i m e r i n t e r r o g a n t e , la condición j diez a ñ o s a t r á s , p a r a ser estrella.
indispensable
¿ E s u s t e d «fonogénica»? El p r i m e r i n t e r r o g a n t e d e h o y , l a definitiva
DB RADIO
FILMS
condición indispensable. Y a n o precisa p a r a t r i u n f a r en el lienio t e n e r esos ángulos determina<lüs d e ex[)resión q u e se exigían a las estrellas del silente, ni (juizá a las de! p r i m i t i v o sonoro. H o y los t r u c o s d e maquillaje p u e d e n m u c h o m á s , y la fealdad es algo q u e p o r la fuerza de lo exótico no se sabe d ó n d e comienza y d ó n d e t e r m i n a . L a estrella, si es fotogénica, mejor; a u n q u e difícil es h a l l a r n u e v o s r o s t i o s en la p a n t a l l a d o n d e luminosa, como d i b u j a d a con trozos de p u r p u r i n a , v e m o s a la e s p l e n d e n t e H a r l o w , v e m o s a la p e r t u r b a d o r a Crawford, a la o r i e n t a l i z a d a Sidney, a la e x i m i a H e p b u r n , a la ú n i c a G a r b o y a la e x t r a ñ a Dietrich. ¿Qué m á s p o d e m o s pedirle c u a n d o A l e m a n i a e I n g l a t e r r a b r i n d a n c a d a d í a n u e v a s c a r a s j ó v e n e s y bellas, q u e h u y e n h a c i a Hollywood, a la vez q u e las o t r a s vienen a E u r o p a , en u n i n t e r c a m b i o d e emigración d o r a d a ? H o y t r i u n f a n las estrella.s q u e t i e n e n l a voz fonogénica, las q u e s a b e n a r r a n c a r vibraciones a r g e n t a d a s de sus c u e r d a s vocales, las q u e son u n tesoro de melodía... L a prima donna d e j a el t a b l a d o , r e n i m c i a a c o n m o v e r u n t e a t r o con los a c o r d e s d e su g a r g a n t a , p a r a c o n v e r t i r s e e n estrella del lienzo. L a d i v a desi)recia los laureles d e u n a nochi» d e beneficio p a r a c a m b i a r l o s en fotos do g r a n imblici-
ioin;uioe.-i a n t e el objetivo es j o v e n , y si n o es b o n i t a — e n lo q u e c a b e l l a m a r l a b o n i t a a u n a mujer—, es e.sl)elta y grácil. E n t r e las c a n t a n t e s d e ó p e r a célebres q u e h o y son esclavas del celuloide d e s t a c a n J e a n e t t e McDonald, G r a c e Moore, Gracie Alien, Lily P o n s , M a r y Elli:'. y G l a d y s S w a r t h o u t . Mujercitas t o d a s q u e si t e n e m o s q u e d a r crédito a los artículos comerciales d e p u b l i c i d a d , u n a t r a s o t r a h a n c a n t a d o en el Metropolitan Hou-se, d e N u e v a Y o r k C a t t i G a r a z z a , famoso e m p r e s a r i o del m e n c i o n a d o coliseo noeoyorkino, fué q u i e n dio a Grace Moore, la r u b i a d e la voz excelsa, u n lugar e n su t e a t r o . G r a c e Moore c a n t ó La Bólleme, y d e La Boheme pasó a la p a n t a l l a . S u s p r i m e r o s pasos e n el c i n e m a n o fueron en e x t r e m o favorables. A n u l a d a p o r L a w r e n c e T i b b e t , su o p o n e n t e en las películas q u e entonces i n t e r p r e t ó , n o la dejaron sobresalir c o m o merecía. H a r r y Cohn, el famoso revelador de valores ocultos, la volvió al c i n e m a c u a n d o G r a c e Moore, recién c a s a d a con n u e s t r o c o m p a t r i o t a V a l e n t í n P a r e r a , n o p r e t e n d í a h a c e r o t r a cosa q u e seguir a su esposo resigna<1 emente. I l o y , G r a c e Moore es u n a d e las voces fonogénicas q u e el m u n d o cotiza con m x y o r e n t u s i a s m o . C o l u m b i a la t i e n e b a j o c o n t r a t o , y se a s e g u r a q u e otraa p r o d u c t o r a s i m p o r t a n t í s i m a s se la d i s p u t a n . Lily P o n s , o t r a prima
donna
d e las t a b l a s q u e h a p a s a d o al lienzo, c a n t ó
Y el m i s m o proceso h a n seguidf» I r e n e D u n n e , la e n c a n t a d o r a heroín.I R o b e r t a ; .Jeanette McDtmald, Mary Ellis y G l a d y s S w a r t h o u t . T o d a s h a n visti a C a t t i G a r a z z a , t o d a s h a n escuchado en noche d e beneficio el estallido de público en pie, a r r e b a t a d o p o r el calor d e los aplausos. T e d a s h a n sido ídolos df' m o m e n t o , diosas del é x i t o . T o d a s h a n s a b o r e a d o la gloria a r d i e n t e d e laesceii h o l o c a u s t o d e h' f vma, canjeándolo fácilmente al c o n t a c t o frío y r u t i l a n t e del <jii Prtrwo donna o voz fonogénica. O p e r a y celuloide. A u n q u e a t o d a s las v e a m o finalizar en el a r t e frivolo, arrevLstado. Ellas, las q u e exigían im t e n o r oponente d e su categoría; ellas, q u e ciñeron la c o t a de m a l l a c o m o h i j a s del Dios W o t t a n o m u r i e r o n en lírica t u b e r c u l o s i s , como M a r g a r i t a o Violeta en la ú l t i m a a^I, d e La traviata; las q u e h u n d i e r o n el p u ñ a l en el p e c h o d e S c a r p i a o fueron gri s e t a s del b a r r i o l a t i n o en u n P a r í s d e p a p e l y b a m b a l i n a s . L a s q u e fueroü j a p o n e s i t a s , B u t t e r f l y s , e n g a ñ a d a s en u n Oriente d e leca. Así p a s a la prima donna al lienzo, p o r q u e j u s t o es q u e el a r t e d i v u l g u e su n o m b r e y s u fama, sin h a c e r c a s o d e l a belleza. ¿ P a r a q u é ? Si hoy l a m á s in dispensable c u a l i d a d es l a fonogenia d e la voz, e s a voz q u e el micrófono a l t e r a l e v e m e n t e y q u e e s c u c h a m o s t o d o s sin p a s a r por las históricas galerías d e lij S c a l a de Milán, ni poi el regio F o y e r d e la O p e r a M e t r o p o l i t a n a . Lo debemo^ al c i n e m a , q u e h a s a b i d o con su i m á n a t r a e r la prima donna y fijar la melodi:; d e su voz. T h c i m a A. MANTUA.
y
La
higiene
y
bellecimiento los
ojos,
mordial ducción
Maxiae JEDNINE» «• DI* ^cñtyríta que, ante el espejo, da los úllimog toques a su maquillaje. Se trata de una de las belleza» que iotervienen en «Robería)
Certrude Mirbarl, gran artista y espléndida mujer, hac i e n d o «nionrrías» e n el trampolín de la piscina de su residencia en BcTeriy Hills -4
T A U A hay comparable a la hermosura natural de unos J ojos femeninos!», se oye decir algunzis veces. E n efecto, ^ I la belleza de unos ojos de mujer es algo realmente hermoso; pero su natural belleza ajcanzará proporciones insospechadas con un maquillaje discreto, inteligente y racional. Y si este mismo maquillaje u otro adecuado, según los casos, se aplica a unos ojos indiferentes, inexpresivos, carentes en apariencia del menor interés, es cuando se advertirá hasta qué punto las artes del tocador P .edén aportar encantos inéditos. El cuidado de la propia belleza es, pues, en la mujer, más que uu refinamiento de su coquetería, una obligación inexcusable y una indeclinable necesidad. Ninguna que se estime debe olvidar que Vart de plaire es, {>ara toda mujer que sienta el orgullo de su hermosura, un deber. En el rostro femenino radica, como es sabido, el punto esencial de su belleza, y del rostro son los ojos el detaUe de m á x i m o interés. De ellos, de sus características, del mejor modo de resaltar sus naturales encantos, v a m o s a tratar hoy en estas líneas, haciendo algunas útiles indicaciones acerca de su higiene y su belleza y de la toilette especial que a ellos corresponde en cada caso Para que el maquillaje de los ojos sea bello y eficaz es indispensable que se realice sobre unas pestañas impecables y escrupulosamente limpias, y sobre unos párpados convenientemente preparados a tal fin. Por est>, la base primordial del encanto de unos ojos consiste no sólo en el fard empleado, sino, ante todo, en que la toilette a que deben ser sometidos cada día, antes del reposo, sea intensa y cuidadosa. Ante todo, es preciso lavar muy bien los párpados y las pestañas. E s preciso que, sin ningunar excusa ni pretexto, las pestañas y los párpados no conserven, durante las horas de sueño, otros productos que los indicados para su higiene. Para desembarazar las pestañas del cosmético (rimmel) hay dos medios, por igual convenientes y eficaces: una ligera jabonadura, realizada con las puntas de los dedos, con agua tibia y un jabó.i dulce y untuoso, conservando los ojos, como es natural, convenientemente cerrados, o bien la aplicación de un poco de cold-cream o de aceite de lanolina, empleado también con los dedos y muy suavemente. Un enjuagatorio con agua templada los librará del jabón o de la crema. El secado ha de
emde
base de
prila
se-
femenina
(te Davis en cuatro fases d e l maquillaje que bilualnienle emplea paactuar ante la cima ra. operación CN, sin duda, complicada, a juzgar por rl aire de seriedad con que la notable artista lo realiza
2jercer solire lo-, párpados la menor fricción, pues de otro modo los delicados tejidos se irritarían y cobrarían una rojez de difícil desaparición \ de deplorables efectos a la vista. Seguidamente los ojos deben ser bañados en agua hervida, ligeramente templada, a la que se adicionará ácido bórico. También puede emplearse cualquier agua de tocador especialmente indicada para el caso. Precédase después a un nuevo secado. Este si.stema evitará totalmente la acumulación de grasa.s excesivas sobre los párpados. Seguidamente, con el extremo de un dedo i m p r ^ a d o de aceite de ricino, frótense suavemente las pestañas desde su raíz hasta los extremos. Realizadas estas operaciones, el reposo completará sus beneficiosos efectos. • Al día siguiente hágase un nuevo y escrupuloso lavado de ojos con agua tibia, y seqúense, como se hizo por la noche, con la m á x i m a suavidad. Para realizar un perfecto maquillaje de los ojos es indispensable seleccionar un producto cuya tonalidad armonice con la de las pupilas, y seguidamente proveerse de un cosmético que satisfaga plenamente. E s corriente, para la aplicación del rimttul, niojar con la punta de la lengua el cepillo con que se emplea. Pues bien: séanos permitido-aconsejar el sistema de impregnar el cepillo en agua templada, porque sus resultados son infinitamente superiores. E n ningún caso debe mojarse directamente el cosmético. La aplicación del cosmético debe ser lenta y p n ü j a , alterní.ndula en los dos ojos, a fin de que mientra* <!e anltc . en un ^•a^ ^ <^ -^1 "tn r*e «"«t ' ' Clone* van acumuland'> ti RE las pestañas, al. i y la intorcsa.ia. i. :I dclx- realizar-,v pasando el cepillo ilel r. i mismo de las pc.-^t ..I >UÍ extremas. Debe dc-,terrarse, por i n c o n \ t n i e n l e y perjudicial, el sistema de arreglarse lo* ojos fren te a un espejo situado a la misma altura del rotro. Para obtener la máxima eficacia, convien. posar el espejí", no vertical, sino plano, bien bre las propias rodillas, bien sobre la mesa dt loilelle, de manera que el cosmético se aplica conservando los ojos bajos. De este modo *e evita, además, el fruncimiento de la frente, que podría determinar en ella arrugas prematura». El grosor de las pestañas y su dimensión se obtiene, a voluntad, en fuerza de m.\> o monos aplicaciones. Xi uno ni otra deben .-¡er exc< sivos, sobre todo para la calle. La.» :"-tistas, per el contrario, y ello se explica porque trabajo se realiza a una gran distancia del • prefieren que sus pestañas sean larmuy gruesas. E n t o d o caso, se trata de preferencias personales, contra las cuales noten-^mo* que hacer la menor objeción. Una vez r< das con las pesiar - ' -n. ; . , , >
debe procederse al embellecimiento de los párpados, eligiendo un fard que responda al color natural. Su aplicación se realizará acentuando la intensidad de la coloración hacia la parte de las pestañas. Durante el día, muy pocas mujeres pueden resistir, sin detrimento de su belleza, una excesiva coloración de los párpados, en tanto que por la noche son contadísimas a las que no les sienta bien. Tampoco durante el día debe acentuarse con exceso la intensidad del maquilla je, no sólo de los ojos, sino del rostro en general. E n cambio, por la noche están admitidas todas las fantasías, que pueden ser tanto más audaces cuanto más tolerante y comprensivo sea el círculo de personas entre las que uno se desenvuelva, y solamente en aquellos casos en que la dama esté bien segura del poder de su hermosura y de aceptada originalidad. Durante algún tiemjx), las damas empleaban, para acentuar las dimensiones de sus ojos, una raya de crayon en el borde exterior de la comisura de los párpados; pero este sistema está casi desterrado, ya que existen otros procedimientos más eficaces y menos visibles. Sin embargo, aquel sistema se emplea aún en los maquillajes nocturnos. Durante el día, aparte de su excesiva visibilidad, no es realmente una prueba de suprema distinción. Claro es que, además de las generalidades expuestas para el cuidado de los ojos y para la exaltación de su belleza, existen innumerables fórmulas dtrnier cri, no e.xactaniente en lo que a la Ingicne de los ojos se refiere, sino mí.s concretamente a las tr>nalidade« en boca para lo« maouillaies Perf> oso a mirctrfi 'iv.\rv -o d'esta Sección para incorporari-e a la «le Bellas .^rte*. ya I|;U ><.• tnit.I .ie un cor, •
Kste «Kísaro» de (^iiirlaiidia en«ava rii la bellu cabeza de la '(.'irl» que le sirve de maniquí la- |iclu<-a!> de un nui-vofilm
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FAMOSO SAlNETt ÚRICO MADRltiKO OEL t^M^^ SERRANO HA SIDO L U Y A D O liu PANTALLA Dt L'NA
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társelas a si mismo d u r a n t e sus r a t o s de ocio q u e no eran o t r a cosa q u e d a r v u e l t a s a la imaginación p a r a b u s c a r consonantes. E n la soledad de su c u a r t o se p a s a b a horas e n t e r a s d e c l a m a n d o t a m b i é n , pero siempre cosas de su p r o p i a inventiva. Su c a r r e r a a r t í s t i c a p u e d e decirse que se la debe a su m a d r e , pues ella decidió q u e t o m a s e lecciones de declamación desde los once año»; ella le r e p r o c h a b a el acento del h a b l a de Manchester, d o n d e h a b í a nacido, h a s t a q u e decidió que el niño aprendiese el «inglés de Su Majestad», oomo ella decía. Cuando reunieron la c a n t i d a d necesaria, a costa de los sacrificios q u e es de -uponer, le enviaron a casa del actor r e t i r a d o , d e f a m a nacional, míster J a m e s B e m a r d , a quien debe su s o l t u r a y a quien él l l a m a su pad r e artístico. H o y n o tiene p a l a b r a s con q u e a l a b a r a r,u m a e s t r o , c u y o interés profesional y amistad personal le alejaron de las calles de Manchester p a r a t o d a la v i d a . El dinero se a g o t a b a , y sus p a d r e s n o p o d í a n h a c e r m á s ; pero R o b e r t o , q u e e r a t o d o u n h o m b r e a los c a t o r c e años, a b a n d o n ó la escuela p a r a e n t r a r al servicio de B e m a r d en calidad de secret a r i o , lo q u e le d a b a g r a n o p o r t u n i d a d de prepararse y d e no separarse de su b u e n amigo y maestro. D e sus difíciles principios conserva h o y t o d a vía, en pleno triunfo, im aire reservado y melancólico, q u e c o n s t i t u y e su m a y o r a t r a c t i v o , a juicio de sus a d m i r a d o r a s .
ESTE
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muchacho, q u e apenac u e n t a li>~ t r e i n t a años, es, d e s p u é s d e Charles Laughton, el actor b r i t á n i c o m á s solicitado, t a n t o e n Hollywood como en Ixindres. Nació en Manchester, d o n d e se educó en la* p r i m e r a s letras. E n la mi.sma casa d o n d e nació, s i t a en u n callejón sin salida l l a m a d o pomposam e n t e St. P a u l ' s R o a d , vivió h a s t a q u e se dedicó al t e a t r o . Su familia e r a pobrisima, h a s t a el ext r e m o de q u e su p a d r e sostenía la c a s a con el modestísimo p r o d u c t o q u e o b t e n í a con la v e n t a d e flores y hortalizas, c u l t i v a d a s en su p e q u e ñ o huerto. R o b e r t t e n í a q u e asistir a u n a escuela m u y m o d e s t a , d o n d e , gracias a la generosidad del director, ú n i c a m e n t e p a g a b a tres peniques a la s e m a n a (unos 45 céntimos españoles), q u e el m u c h a c h o e n t r e g a b a siempre envueltos en u n trozo de papel de seda p a r a q u e sus c o m p a ñ e r o s no viesen q u e p a g a b a menos que los d e m á s . Como el colegio d i s t a b a m u c h o de su domicilio, R o b e r t t e n i a q u e t o m a r el t r a n v í a t o d a s las m a ñ a n a s ; el personal de t r a n v í a s y el público h a b i t u a l y a le conocían por la s i m p a t í a del m u c h a c h o y por lo c o m u n i c a t i v o q u e se m o s t r a b a con ellos, siempre q u e se t r a t a b a de h a b l a r del t e a t r o o de los p o e t a s clásicos. P e r o si l a conversación g i r a b a en o t r o sentido, R o b e r t e m p e z a b a a r e c i t a r p a r a sí, sin p o n e r atención a sus comp a ñ e r o s de t r a y e c t o . E n sus clases e r a b a s t a n t e estudioso, y n o solía reunirse con sus c o m p a ñ e r o s de colegio dur a n t e las horas d e recreo. En su c a s a t a m p o c o se r e i u i a con sus h e r m a n o s a j u g a r , sino q u e se recluía en u n a h a b i t a c i ó n q u e c e r r a b a con llave, m i e n t r a s r e c i t a b a a S h a k e s p e a r e , Milton y dem á s autores ingleses, con u n a perseverancia envidiable y u n a insuperable fuerza d e v o l u n t a d , t r a t á n d o s e de u n a c r i a t u r a d e once años. T e m a u n a imaginación fantástica; v e í a y oía cosas q u e n o t e n í a n existencia real, las ampliabe^ las d a b a forma, s a b o r y color, y h a s t a las versificaba, pues esto e r a au especialidad, p a r a reci-
K<iber< Donat 8« encuentra hoy en e s a edad en que puede gustar a todas la*) mujeres
R ¡En menudo lío se han metido Madeleine Carroll y Robert Donat por querer descubrir e! secreto de los «treinta y nueve escalones»...!
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S a b e d a r a sus personajes un o p t i m i s m o infantil y arrogan! i q u e s ó l o a b a n d o n a c u a n d o se 1 a p r o x i m a en la p a n t a l l a la estrella, en c u y o m o m e n t o se convierto e n el g a l á n i m p e t u o s o q u e han> renacer en los corazones femeni nos el recuerdo de V a l e n t i n o . E n l a p u g n a entabladla e n t r e lx)ndreb y Hollywood p a r a acaj)ar a r a las p r i m e r a s figuraí- d e hab l a i i ^ l e s a está flotando e s t a in terrogaiñón: ¿Cuál d e las dos potencia** logrará asegurarse definitiv a m e n t e a R o b e r t D o n a t , el mejor galán inglés? ANTONIO
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l'or lo visto, también en l a n d r e s hacen esperar las chicas que h a n quedadi<
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PRODUCCIÓN NACIONAL
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N grupo flu oinea'^tais íiau(u.<Cí-, cüriijiuesto dt- t r e i n t a peri^ona!^, entre tétnicoF y artistas, después de h a b e r permanecido en Murcia seis s e m a n a s , y, m á s t a r d e , diez días en Madrid, d u r a n t e los cuales h a n rodado algunos interiores indispensables al film c u y a realización les h a sido encomendada, h a regresado a Paria n o h a c e m u c h o . H a sido aquí d o n d e h e tenido ocasión de recibir del animador de la película sus impresiones personales del t r a b t y o q u e a c a b a b a de realizar en E s p a ñ a . H l a s son t a n t o m á s interesantes c u a n t o que, s ^ n creo, es la primera vez q u e u n film francés h a sido t o t a l m e n t e r o d a d o en el país vecino. —^Tengo la impresión d e q u e h e m o s hecho u n t r a b a j o magnífico — h a n sido las p r i m e r a s p a l a b r a s p r o n u n c i a d a s por Marcel Gras a su regreso. Después de h a b e r sido, d u r a n t e varios años, el colaborador de Marcel Pagnol en la producción de sus films, Marcel Gras, que fué, en diversas épocas de su v i d a , periodista, jefe de Redacción y secretario general del T b e a t r e des Varietés, decidió u n día convertirse, a su vez, en p r o d u c t o r cinematográfico. Su t e m p e r a m e n t o h a b í a de llevarle, necesariamente, h a c i a la realización de u n a o b r a fuerte, intensa, pintoresca, r o m á n t i c a en ocasiones, y en t o d o caso desprovist a en absoluto de l i t e r a t u r a . N i i ^ u n a m á s a d e c u a d a a su propósito q u e Maria del Carmen, la a d m i r a b l e o b r a de Felíu y Codina, q u e fué r e p r e s e n t a d a en París bajo el título de Aux Jardins de Murcie. E n efecto, María del Carmen fué e s t r e n a d a en el Teat í o Nacional del Odeón, de la Ville L u m i é r e , el 2.5 de N o v i e m b r e de 1911, y alcanzó éxito t a n r o t u n d o y clamoroso q u e fué sucesivament e reprisada, con el m i s m o brillante succes, en el Teat r o Antoine, en 1919; en los C h a m p s Elysées, en 1920; en l a P o r t e S a i n t M a r t i n , en 1928, y , finalmente, en el T e a t r o de la Avenida, en 1930. Los i n t é r p r e t e s principales, d u r a n t e las diverV.ntL bella fo<u di- los |>ro(ai.'<>nistat< de «María dt-l (^ariiicnv .«as fases d e la o b r a , estuvieron encarnadua oiciuprc pur a r t i s t a s meritisimo?. E n t r e loh m á s conocidos de n u e s t r o público, eitaiemos a la F a l c o n e t t i (la insuperable J u a n a de Arco del admirable film de Cari Dreyer) en el papel de María, y a Romuald J o u b é , H e n ri R o l l a n d y Cliarles Boyer, en el de Pencho. Cuando María del Carmen se estrenó en P a r í s , uno de los m á s eminentes críticos de entonces—León Blum, q u e n o era a ú n el líder del p a r t i d o socialista francés—escribió en Comaedia: «El a r g u m e n t o tiene, p o r igual, belleza y grandiosidad. Este g r a n d r a m a de pasión y sacrificio está expuesto, desarrollado y resuelto con u n a tal a r m o n í a de progresión, con u n t a n e x a c t o sentido de los efectos y u n a apariencia de realismo, q u e necesariament e h a de c a u s a r general admiración y sorpresa, incluso a aquellos c u y a experiencia en el juicio de las g r a n d e s o b r a s de la l i t e r a t u r a d r a m á t i c a les l a g a menos asequibles al asombro.» H a c e diez años, el a r g u m e n t o de este d r a m a h u b o d e inspirar u n n o t a b l e film al r e p u t a d o director d e escena francés Mercanton. Posiblemente, alguien recordará aún q u e esta película m a r c ó los comienzos e n el cine de Arlette Marchal, y q u e en su r e p a r t o figuraron, j u n t o a ella, Pierre B l a n c h a r , en el papel de Xavier, y M a x u d i a n , en el de Domingo. —^Nosotros h u b i é r a m o s podido d a r a e s t a n u e v a a d a p t a c i ó n c m e m a tográfica de Mario del Carmen—me dice Marcel G r a s con u n a sonrisa irónica—un r e p a r t o «comercial», a g r u p a n d o ent r e sus intérpretes a las m á s g r a n d e s vedettes de n u e s t r o ^ cinema—Annabella, Charles Boyer, Pierre R i c h a r d Wilm, etc., etc.—•; pero y o h e considerado preferible b r i n d a r esta o p o r t u n i d a d de destacarse a algunos a r t i s t a s jóvenes, capacitados, a mi juicio, p a r a realizar u n t r a b a j o notable, y físicamente acomodados a los tipos y a la psicología de los personajes q u e les h e e n c o m e n d a d o . H e o b r a d o asi p o r q u e , en mi concepto, el triunfo a u t é n t i c o d e u n a o b r a d e a r t e debe e s t a r b a s a d o en la f o r t u n a d e u n r e p a r t o feliz, y n o en el prestigio de u n a vedette. P u e d o asegurar, desde luego, en este caso, q u e si los a r t i s t a s d e m i elenco no son a ú n las estrellas de ayer, después de h a b e r i n t e r p r e t a d o m i versión d e Maria del Carmen serán, sin d u d a alguna, las estrellas d e m a ñ a n a . P a r a el papel d e María del Carmen, Marcel Vital V Juanita Montcin-uro, jirincijialcs figuras dv la vi-rsión rinfinato^rárira Gras pensó, p r i m e r a m e n t e , en Conchita Montenedr «María di'l (.ariiirii*. de I eliú y (.udíiiu, rfali¿adu |ior Marcfl (ira» gro. P e r o la circunstancia de hallarse c o m p r o m e t i d a por c o n t r a t o s anteriores, le obligó a desistir de
ella, y solicitó entonces el concurso de su h e i m a n a J u a n i t a , c u y a gracia y sensibilidad le impresionaron de ta! modo, q u e Marcel Gras no d u d ó un m o m e n t o en confiarla el role de María del Carmen. Al llegar a(|uí se hace indispensable, por n u e s t r a p a r t e , señalar el curioso destino de est a s dos h e n n i m a s en c n a n t o se relaciona con sus comienzos artísticos. F r a n c i a proporcionó a Conchita la ocasión de triunfar en La femme ei le pantin. Ahora es F r a n c i a , o t r a vez, por mediación de Marcel Gras, quien b r i n d a a J u a n i t a la o p o r t u n i d a d de aparecer sobre el écran por primera vez, con un r e p a r t o n o t a b l e por todos conceptos. Vital—uno de los primeros actores francese> solicitados por Hollywood al advenimiento del cine sonoro p a r a l o d a r López, el bandido, y al que últimcunente hemos vi.sto en Rapto, de Kirsanoff — desempeñará el papel de Pencho; el role de X a v i e r correrá a cargo d e H u b e r t Prelier, el creador admirable de uno de los principales personajes de El paquebot *Tenacity». Y j u n t o a ellos, Georges Mauloy, Delaitre, A n n e t t e Doria, Toinon, etc., etc. —¿Cómo le recibió, amigo Gra.s, el pueblo murciano?—inquirimos. —¡Deliciosamente! Hemos encontrado en él u n a colaboración inapreciable, especialmente p a r a las escenas del mercado. E n c u a n t o a las autoridades, sólo g r a t i t u d y delicadezas leo debemos. Gracias a ellas di.'^pusimos de im magnífico servicio de orden, q u e facilitó e n o r m e m e n t e n u e s t r o t r a b a j o , objeto siempre d e la curiosidad de las gentes. En Alcantarilla, sobre todo, n u e s t r a estancia fué j a l o n a d a , día a día, por atenciones y delicadezas de t o d a índole. N u n c a podré olvidar el recibimiento q u e esta bella población nos hizo, ni la hermosa visión de sus bellas mujeres, típicamente a t a v i a d a s con sus mejores ropas y agrujíadas artísticamente bajo los porches del A y u n t a m i e n t o . El efecto q u e nos produjo escuchar el h i m n o francés ejecutado por u n a o r q u e s t a local, q u e a p o r t a b a a n u e s t r a a m a d a canción el pintoresqui.smo de sus guitarras y sus castañuelas, se borrará m u y t a r d e «le n u e s t r a m e n t e . Días antes d e n u e s t r a p a r t i d a , el Municipio m u r c i a n o nos re(!Íbió en audiencia y nos confió el honroso encargf» de t r a n s m i t i r al Concejo de P a r í s su saludo fraternal. L a n u e v a versión cinematográfica de María del Carmen está a c t u a l m e n t e en curso de montaje, y su estreno t e n d r á lugar, día más, día menos, hacia mediados del mes próximo. A j u z g a r por las primeras fotos de este film q u e nos h a sido dable contemplar, los realizadores no sólo no h a n falseado en absoluto el espíritu peculiar ni el carácter inconfundible (le E s p a ñ a , sino q u e , por el contrario, lo h a n reflejado en el celuloide con precisión y fidelidad n a d a comunes. Y en c u a n t o al m o t i v o t e m á t i c o de la película, es decir, en lo que a t a ñ e al a r g u m e n t o , podemos asegurar que el guión, los ambientes, la caracterización de los personajes y todo, en fin, d e n o t a el respeto y el fervor del director hacia la o b r a t r a n s c r i t a . Níi quiero t e r m i n a r estas líneas sin recoger algunas de las p a l a b r a s p r o n u n c i a d a s por Marcel Gras a n t e las autoridades municipales de Murcia. Helas aquí, como expresión del a m o r y el entusiasmo q u e el realizador d e María del Carmen siente por E s p a ñ a y p o r t o d o lo español: —fiemos t r a b a j a d o con el m á x i m o fervor, bajo el signo pacífico de la ciencia, de las letras y de las artes, en esta labor q u e nos es t a n cara: la a m i s t a d francoespañola. Ella nos h a permitido expresar la doble admiración que sentimos por sus grandes obras y por sus autores inmortales. E s t a s imágenes que hemos c a p t a d o con n u e s t r a s c á m a r a s significan, p a r a nosotros, la c o m p a ñ í a inapreciable y perenne de u n bello trozo de E s p a ñ a . Ellas se e n c a r g a r á n de difimdir p o r los m á s recónditos rincones del m u n d o el e n c a n t o de vue^^tros paisajes, la belleza de v u e s t r a s mujeres y el noble carácter de vuestros varones. acreciendo su valor, t o d o ello irá encerrado en ese pomo preciado y valiosísimo q u e < la maravillosa María del Carmen de vuestro inmortal Felíu y Codina.
París, Diciembre
de
•1
l'na iililira cscrna d<- ^ ítal y luanita Montcnrgru
Maríu ilt-l Cartnun Junnila Mnntrii)-^ro) y Domiiipo Dflttiírf; rii una inlcresanlf escena
1935.
II 4\
\ (ravéfi de la reja de un ventanal, la cúniara Im oUteuido «xta bella visión del luercado de Ateanlarilta, plettírico de auimaciún
Otra nineiiírira fotografía de ta versión ciueniatoicrúfira ár «María del Carmen»
m a r a v i l l a por la f i n u r a de porcelana de su cutis. ¿ U n a ayuda segura para l o g r a r esa perfección? Las diarias fricciones con la espuma del H e n o de P r a v i a . Con s u p u r e z a y s u s aceites, d e s p i e r t a y f i | a la s u a v i d a d del cutis.
P A S T I L L A
O
0.
JÁBOH HEHO DE PRAVIA PERFUMERÍA
GAL - M A D R I D - B U E N O S
AIRES
E
N cada nurteamericaoo hay un j temible coleccionista de a u t ó grafos». Esta frase, d i c h a por Mam-ice Chevalier a los pocos días de su primer a estancia en Hollywood, n o t e n d r í a n inconveniente e n r e p e t i r l a c u a n t08 a r t i s t a s extranjeros y nacionales residen en la Meca del cine, y h a s t a la firmarían con g u s t o si la firma no significase, ¡ay!, caer precisament e en el m a l q u e t o d o s ellos q u e r r í a n evitar. El cazador de a u t ó g r a f o s — y en Norteamérica, según Chevalier, lo son t o d o s los ciudadanos—es el m a y o r enemigo de la v i d a p r i v a d a de cual(juier a r t i s t a , a p o c a q u e sea la pop u l a r i d a d de éste. El cazador de autógrafos n o l i m i t a y a su a c t i v i d a d a escribir c a r t a s pidiendo fotografías dedicadas, sino q u e , llevado d e u n a t e n a c i d a d d i g n a de mejor causa, acec h a cualquier m o m e n t o , a u n el menos propicio, p a r a lanzarse sobre su víctim a y conseguir la codiciada firma; es infatigable, i n o p o r t u n o y t a n c o n t u maz q u e n i n g u n a n e g a t i v a ni obstáculo pueden hacerle desistir d e su empeño. Clark Gable refiere q u e u n a noche, al descender del auto a n t e u n t e a t r o neoyorkino, en cuyo escenario h a b í a de presentarse, vióse r o d e a d o d e u n a m u l t i t u d cuyo entusiasmo h u b i e r a podido confundirse m u y bien con u n i n t e n t o de linchamiento, y que, heroicamente, r o m p i e n d o aquel cerco terrible, llegó h a s t a él u n a joven p a r a suplicarle con voz a n g u s t i a d a : —¡Un autógrafo, míster Gable! ¡Un aut<¿rafo! L e t e n d í a u n lápiz y u n a liga. E^ a c t o r l a miró sorprendido. •Ahí m i s m o , míster Gable. E s q u e n o t e n g o papel, ¡y n o es cosa de desperdiciar e s t a ocasión! J e a n P a r k e r se vio obligada a e s t a m p a r su firma en u n a locomotora n u e v o m o d e l e , a petición del m a q u i n i s t a , el d í a e n q u e se hicieron las p r u e b a s oficiales d e la misma; Wallace Beery, d u r a n t e el rodaje d e u n a película en l a Escuela de Aviación Militar de T e x a s , h u b o de escribnr su n o m b r e en las alas de dos aeíoplanos y en los cascos de c u a n t o s alumnos se declararon admiradores suyos; J o h n n y Weissmuller p u e d e enorgullecerse de q n e su autógrafo sea la m a s c o t a d e infinidad d e canoas; Mary Astor r e c u e r d a h a b e r t e n i d o q u e escribir su n o m b r e en un g u a n t e de piel de u n a a d m i r a d o r a q u e n o halló a m a n o o t r o objeto m á s adecuado; el director W. S. V a n D y k e firmó, d u r a n t e su estancia ( í n África, infinidad de colmillos de elefante, y d u r a n t e su p e r m a n e n c i a en las Islas Marquesas, varios t a n t a n e s s a g r a d o s . Uno de los actores m á s «castigados» por l a a u t ó g r a f o m a n i a fué s e g u r a m e n t e J o h n Gilbert, en aquella época y a casi lejana d e su (K)pularidad. El entonces
g ú n p u d o o b s e r v a r , n o dejó d e m i r a r l e ni u n i n s t a n t e d u r a n t e t o d o el t i e m p o q u e p e r m a n e ció e n el platean; volvió a v e r l a en el r e s t a u r a n t e del E s t u d i o , y l a m u c h a c h a n o dejó t a m poco de m i r a r l e ; m á s t a r d e , al finalizar el t r a b a j o , la e n c o n t r ó a la p u e r t a del E s t u d i o , sola e inmóvil, fija los ojos e n él. Convencido el a c t o r d e q u e sn b u e n a s u e r t e le d e p a r a b a u n a a v e n t u r a a m o r o s a , se a p r o x i m ó a ella. — S e ñ o r i t a , si p u e d o servirle e n algo... El r o s t r o d e l a m u c h a c h a se iluminó con u n a sonrisa d e a g r a d e c i m i e n t o . —¡Oh, sí! No m e h e a t r e v i d o a pedírselo en el Elstudio p o r m i e d o a u n a r e p u l s a ; p e r o y a q u e es u s t e d t a n a m a b l e . . . ¿Quiere firmar e n m i á l b u m d e autógrafos? R i c a r d o Cortez firmó. Y n o h u b o a v e n t u r a , A la m u c h a c h a a q u e l l a no le i n t e r e s a b a el a c t o r , sino su a u t ó g r a f o . I n t e r é s éste justificable, al fin y al c a b o , si se t i e n e en c u e n t a q u e las colecciones d e a u t ó grafos llegan a cotizarse a precios elevadisimos, y q u e en H o l l y w o o d n o h a y m á s r o m a n t i cismo q u e el q u e , como «truco» comercial, se d a a a l g u n a q u e o t r a escena d e pelicida h e c h a a base de galán y d a m a - ^ o B É S A N T U G I N I . Sef(ún Cheralier, el cazador dr autócrafos es el enemigo natural del artista de renombre Jean Parker tuvo que utilizar, como álbum, la panza de una locomotora para complacer al maquinista, cazador de autógrafos Wallace Beery, por su parte, se volvió loco un día estampando su nombre en las alas de los aviones y en las casas de los pilotos, durante una visita a un parque de aviación Ricardo Cortez, que confundió un día a una pertinaz cazadora de autógrafos con una rendida admiradora de sus gracias varMiile*
compañero instistituible d e G r e t a G a r b o confesó q u e f i r m a b a al d í a niás d e d o s c i e n t a s fotos, y que para evitar preámbulos enojosos, c u a n d o en l a calle, en el café o en c u a l q u i e r fiest a alguien se le a p r o x i m a b a , a n t i c i p a b a él: —Con m u c h o g u s t o . ¿ E n dónde quiere la firma? Boris Karloff, no o b s t a n t e su fatídica aureola, t a m b i é n s e v e asediado p o r los c a z a d o r e s d e autógrafos. Menos m a l q u e éstos n o siempre llegan a reconocerle c u a n d o s e m u e s t r a t a l c o m o se v e , sin l a s m o n s t r u o s a s caracterizaciones q u e le h a n h e c h o célebre. G r e t a G a r b o , l a estrella que dentro de un a b r i g o estrafalario y ocultos los ojos por u n a s gafas d e c r i s t a l e s negros p r o c u r a e s c a p a r d e los a d m i r a d o r e s , h a j u s t i f i c a d o su p r o c e d e r con este r a z o n a m i e n t o : — E l a r t i s t a se d e b e a s u público; p e r o eso de emprender u n viaje d e recreo y e s t a r segur a d e q u e al regreso sólo t r a e r á u n a el recuerd o d e las firmas q u e h a habido que extender, es m á s d e s a g r a d a b l e q u e enorgullecedor, al menos p a r a mi. R i c a r d o Corte* refiere esta anécdota como u n a d e las m á s c u r i o s a s en su l a r g a v i d a d e a c tor cinematográfico: D u r a n t e l a filmación d e u n a e s c e n a en l a q u e i n t e r v e n í a n v a r i a s «extras», u n a d e ellas, se-
SANCr AZUL YCaULOIDf Ol¡ luja
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LOuii'.N h a dicho q u e Holywood, la ciudad m o d e r n a , es l a m i e v a t i e r r a de promisión. Alguien lo h a dicho, y acertó. Sus avenidas, sus hoteles, sus chalets, son un e s c a p a r a t e d e personalidades del m u n d o ent e r o . E s el a r t e la belleza, la estética, la selectividad de ese m u n d o adorable y b a n a l q u e se h a refugiado en la t i b i a California y en u n a ciudad d( reciente construcción. L a princesa N a t a l i a Paley es la mujer q u e viste mejor del m u n d o , es el m á s bello maniqoi q u e pisó los salones del modisto Lucien Lelong, con el q u e finalizó imiéndose en m a t r i m o n i o . E s t a historia, u n t a n t o p a s a d a de m o d a , la relatamos b r e v e m e n t e p o r q u e j u z g a m o s que \m c i n c u e n t a por ciento d e l a mujer española sabe q u e N a t a l i a Paley, la adorable princesita exiluda, es la esposa del célebre y afamado m o d i s t o francés. N a t a l i a tiene ese cuerpo de mujer elástico q u e diriase, p a r a él, cualquier t r a j e es u n g u a n t e h e c h o a meflida. E s la m a n i q u í d e carne m á s adorable q u e h a v i s t o el tout Paris; la q u e fué u n b u e n día o p o n e n t e de Charles Boyer y rodó con él El gavilán, por c u e n t a de u n a p r o d u c t o r a francesa, comprendiendo que su cuerpo de Venus m o d e r n a , sobre el que se a d a p t a b a n tejidos, j o y a s y pieles las inás s u n t u o s a s y originales* d e F r a n c i a , n o debía permanecer en el anónimo de i m a admiración localizada, en esa c i u d a d quf en su época floreciente se llamó l a c i u d a d luz. N a t a l i a Paley n o es b o n i t a . E s decir, n o es herniosa, pero es adorable. Tiene XMA c a b e c i t a m u y Boticelliana, n o d e IMA g r a n a r m o n í a ni c o n e c ción en sus facciones, pero llena de s i m p a t í a y originalidad. Afortunadam e n t e , N a t a l i a n o se parece A n a d i e , ni p r e t e n d e parecerse. Si el lector observa d e t e n i d a m e n t e su rostro a t r a v é s de las fotografías q u e a c o m p a ñ a n e s t a crónica, n o h a l l a r á en ella n a d a q u e asombre. Rootros como el de la princesa Paley los tiene mejores cualquier e x t r a o m u c h a c h a del m o n t ó n ano nimo.
fué, d e la Paley, cuerpo sutil y su p c i sonaJidad. S u linea ing r á v i d a , esa linea q u e con ironía llaman los f r a n c e s e s d e faitssemaigre. C u a l q u i e r conjunto o creación s e a d a p t a a su cuerpo; p e r o lo q u e le s i e n t a mejor, p o r t o d o s conceptos, es el traje de g r a n soirée, el conjunto de g r a n v i ' o de ceremonia. Su < . lio esbeltísimo, sus manos m a r f i l e ñ a s , pálidas, de largos y afil dos dedos, s e h' en el zorro azul, chinchilla; s e a p ^ ^ en los t e j i d o s p c B ^ ^ I
La.princesa NatalJIT maniquí más car» más interesante m u n d o frivolo, n o día, lógicamente, t a r esos tesoros de., lleza sin q u e t o d a a mujeres v i b r a r a n a n t e ella, envidian i m poquito. Y d e s p u é s del ^ mer film r o d a d o PÜ n u e v a p a t r i a , P. donde la e m i g r a d a princesa h a e n c o n t r a d o el amor, emprendió el c a m i n o de Hollywood fácilmente. E u r o p a se asombró al enterarse q u e l a Ra-: dio c o n t r a t a b a a mad a m e Lucien Lelong, l a p r i n c e s a Paley, para q u e r o d a r a u n film b a j o su é g i d a g l o r i o s a . Noticias q u e nos merecen gran veracidad afirman q u e el d í a de su llegada al E s t u d i o d e s p e r t ó u n a curiosid a d inmensa. U n asombro loco en l a c i u d a d en q u e nadie se asomb r a de n a d a . El a b o l e n g o aristocrático de la d a m i t a a u n c o n m o v i ó a los q u e simplemente nacieron en lui r a n c h o de M o n t a n a o en u n pueblecito del interior de Kentucky. L a damita que entraba era nada menos q u e n i e t a de! g r a o d u q u e PaV)lo. P o i sus venas corre l a m a azul de las sangres n<i bles. E n s u heráldic, h a y el e s c u d o de los Rominoff. N a t a l i a nació c u a n d o el estallido rojo de la revolución se p r e p a r a b a en t o d o s los c í r c u l o s p r o l e t a rios. Y ese cueqjo, hecho p a r a el holocausto d e los perfumes q u e derram a n a c a d a g o t a cifras elevadas, h u y ó en los brazos d e u n a sirvient e fiel c u a n d u a u n lo c u b r í a n solainent u n a s c u a n t a s blonda.raidas y u n pañuelo d e l a n a humilde. La ])rincesa impor' • > IloUvwood el do-
ble a t r a c t i v o d e su int e r e s a n t e figura y la r ú b r i c a d e s u esposo, el modisto q u e con u n a despreocupación muy d e h o m b r e a l a modern a accede a esta suprema exhibición de 8U mujer como repres e n t a n t e d e la m á s dec o r a t i v a feminidad del 1935. B ^ t a es l a personalid a d de l a Paley t r a s el objetivo. L a o t r a la vimos a s o m a r débilm e n t e en El gavilán, esperamos reafirmara de nuevo en la pel í c u l a q u e r u e d a actualm e n t e por c u e n t a de la R a d i o , j u n t o al fonnid a b l e galán C a r y G r a n t , y a la sublime Hepburn. E^speremos su a c t u a ción en l a p a n t a l l a . Entretanto, veamos a l a adorable m a n i q u í ens a y a r , en poses deliciosamente descuidadas, su a t r a c t i v o ú n i c o , q u e las fotos d e publicidad y los magazines
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ducen en el m u n d c El celuloide, l a c i n i a gris (?) y N a t a l i a h a n d e fusionarse forzosam e n t e en u n a armoiii:i d e estético triuníi belleza frivola. CECILIA
[ l NUEVO ANO. UAC( SU A P A R I C I Ó N UNÍf d P U 8 1 I C 0 E S P A Ñ O L U N A NUHA M U C U CINtHATOGEAFICA
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UN MENSIIJE A GARCÍA
MI Se estrena e n el Palacio d e la M ú s i c a « L a v e r b e n a d e l a Paloma» Noche do fiosiu para la cineniatografín nacional
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i L m á s delicioso de nuestros saínetes líricos j h a t e n i d o suerte en l a p a n t a l l a . Y n o así como quiera. El libro de R i c a r d o d e la Vega y la música de B r e t ó n h a n ser\ddo a B e n i t o Perojo p a r a realizar la mejor película española estrenada hasta hoy. P o r u n a vez siquiera se desmiente el adagio popular de q u e siempre v a la desgracia con la hermosm'a. A las sales madrileñas del saínete original y a l a gracia jugosa y perenne de la p a r t i t u r a se h a unido u n a v e r d a d e r a orquestación de imágenes y motivos cinematográficos; iluminación y c o n t r a p u n t o espléndido y sonoro, q u e p r e s t a n n u e v a claridad, d a n a r t e al a r t e en q u e se inspiran. H a sido como a l u m b r a r con l á m p a r a s incandescentes y s a b i a m e n t e ocultas u n friso helénico, p a r a q u e d e s t a q u e en la noche con palidez de m á r m o l o de c a i n e m o r e n a . B e n i t o Perojo h a t r a b a j a d o y sentido en artist a . 8 u conocimiento de la técnica, espoleado esta vez por la i n q u i e t u d creadora—bien hay a n las d i a t r i b a s d e o t r o t i e m p o , si h a n c o n t r i b u i d o a desp e r t a r en él el fuego de l a emoción—, le h a n llevado al aciert o indi-jcutible. E n este m o m e n t o tiene derecho a l l a m a r s e el primer d i r e c t o r de E s p a ñ a . ¡Y si viera con qué alegría hago esta rectificación! L a letra m a t a y el espíritu vivifica. Muerto está el director q u e se atiene a la l e t r a de la mecánica del oficio; pero c u a n d o se a p o y a en olla y se l e v a n t a sobre e l a con afán de belleza y ansia de poesía, se realiza el milagro de la resurrección. P o r q u e el director—^lo hemos dicho mucha-, vece."?—^no es im técnico, a u n q u e d e b e saber técnica, como el p i n t o r no es u n fabricante de colores, a\mque debe saber combinarlos. El director, el b u e n director, a n t e t o d o y sobre t o d o , es u n p o e t a de imágenes a n i m a d a s , q u e son ios maravillosos endecasílabos de la n u e v a poesía. Con ellos h a compuesto Perojo el p r i m e r g r a n p o e m a de luces y s o m b r a s d e que p u e d e ufanarse la producción nacional. El Madrid de h a c e c u a r e n t a años, castizo e ingenuo, revive con p r o p i e d a d escrupulosa en la p a n t a l l a . Sentimos l a t i r el corazón de aquella l)uena g e n t e , y en su a u t é n t i c o medio. Pasiones y preocupaciones; fiestas, costumbres e indum e n t a r i a ; lo efímero del m o m e n t o , el colorido especial de aquella hora—«simones» y rip^ers, talles de avispa y p a n t a l o n e s abotinados, t e r e siauas y bombines, chocolate de b o d a y schotis verbenero—con lo i n m u t a b l e y eterno del a l m a popular: amor, celos, querellas y desdenes. U n a visión c o m p l e t a del casticismo madrileño en 1893, rica en detalles y armoniosa en conjunt o . O b r a q u e obedece a u n pensamiento de a r t e , a u n querer y poder de emociones estéticas puesta* en m a r c h a . Se siente la imaginación del poeta-director, asesorada por el estudio y la fina sensibilidad de Pedro de Répide, en lo q u e afecta a la propiedad escénica y, lo q u e es labor mñ^
sutil, al espíritu de la época, recogido e n lo plástico, de u n modo admú^able por cierto, en los decorados de Mignoni. L a realización d r a m á t i c a , o lo que pudiéramos llamar i n s t r u m e n t a c i ó n ó p t i c a de la p a i t i t u r a , es otro d e los g r a n d e s aciertos del director. Se h a salvado el e n o r m e peligro d e los planosparéntesis, en q u e los c a n t a n t e s detienen la acción. Al contrario—^para q u e se v e a q u e en el cine t o d o p r o b l e m a d e a r t e tiene solución dinámica—, la m ú s i c a d e este film r o b a s t e c e la acción y la impulsa con fuerza lírica a u n a c o n i e n t e ofuscadora de imágenes bellas, cómicas o graciosas, como si c a d a n o t a fuese, al p a r q u e u n sonido, u n a expresión gráfica. Y t o d o ello recogido en fotogramas de espléndidos grises q u e recuerdan las mejores realizaciones alemanas; fotografía nítida, s a t u r a d a d e luz interior, q u e r e b o s a en los planos con t o n a lidades a m b a r i n a s y s u a v i d a d de terciopelo. Benito Perojo h a e n c o n t r a d o en F r e d Mandel un operador p a r a el q u e n o tiene secretos la c o m p l i c a d a y difícil t a r e a de conjugar ángulos distintos y originales, h a s t a aflorar en c a d a escena t o d a la g a m a impresionista q u e late en los escorzos de s o m b r a . T a m b i é n se h a e n s a y a d o , y con fortuna, el tecnicolor en u n a escena-cont r a s t e , brillante salón d e sociedad e n oposición al t i p i s m o de los barrios bajos. Todo en este film rebosa inquietud, deseo de superarse, ambición artí.stica, en s u m a , que h a t e n i d o como p r e m i o l a o b r a m á s airosa, m á s gallarda, de m a y o r aliento y e m p a q u e de n u e s t r a producción. O b r a de protegoni.stas y, a la vez, de m a s a s . ¡Ah, t a m b i é n en esto de la movilización de m a s a s , de la impresión bulliciosa, abigar r a d a y multiforme, de la v e r b e n a , de la fiesta y (ortejü nupcial, del t u m u l t o callejero, Benito | Perojo h a a c e r t a d o p l e n a m e n t e ! " Y p a r a q u e t o d o sea c o n s t r u c t i v o en La verbena l de la Paloma, su interpretación es ejen)]ilar. ' R a q u e l Rodrigo h a e n c o n t r a d o su p a p e l . Avis- ; p a d a , graciosa, b u e n a actriz y excelente c a n t a n t e , obtiene en la interpretación de Susana, la c h u l a p a m o r e n a , el m a y o r triunfo d e su v i d a artística. Charito Leonís, la r u b i a , es u n a p r o m e s a c i e r t a de actriz graciosa, b o n i t a y espiritual. R o b e r t o R e y e n c a m a , con sobriedad de gesto y aplomo de b u e n actor, al t o r t u r a d o y noble J u l i á n d e La verbena. Miguel Ligero r e p r e s e n t a u n Don Hilarión e n c a n t a d o r , c a n d o r o s a m e n t e ingenuo y d e u n a eficacia cómica irresistible, sin recurrir p a r a ello a exageraciones bufas. Selica Pérez Carpió, ca,stiza donde las h a y a , c o m p o n e en la «seña Rita» u n t i p o p o p u l a r «que e.stá hablando». Y Dolores Cortés, l a inconmensurable «tía Antonia» c r e a d a por Ricardo de la Vega es el desgarro, la despreocupación y la tercería en persona. E n la persona de u n a excelente actriz. La verbena de la Paloma se estrenó en fiesta brillante a beneficio de la Asociación de la P r e n s a . P e r o el m a y o r beneficiado con este estreno h a sido el c i n e m a nacional. CALLAO " E l sueño de una noche de v e r a n o " , obra cumbre del cinema sonoro Realización cinematográfica d e l a f a n t a s í a s h a k e s p i r i a n a Midsummer-Nicht's Dream. No v a m o s a descubrir a h o r a al inmortal d r a m a t u r g o inglés. P e r o a su o b r a menos t e a t r a l , es decir, d e m á s difícil presentación escénica, p o r q u e es u n d e s b o r d a m i e n t o de la fantasía del cerebro «que más h a cvt-t']" il'^pni''- d< 'ni'-» i-inba
reservado el señalar u n a n u e v a e t a p a en la e\ lución del c i n e m a sonoro. Como h a s t a a h o r a se decía, por ejemplo, «antes y después de Sombras blancas*, desde hoy hemos de escribir: «antes y después d e El sueño de una noche de verano». Ct n este film, el c i n e m a sonoro h a llegado a su culminación; h a r e b a s a d o el realismo y h a e n t r a d o en la región del a r t e p u r o , d o n d e las r e p r e s e n t r c i c n e s sensibles se conviert e n en símbolos y teorías a n i m s d p s con u n soplo de eternidad. Incorruptibles cuerpos gloritscs en el cielo de la estética. El sueño de una noche de verano es al cinema actual lo q u e Orlando furioso a la poesía caballeresca, o lo q u e Las meninas a l a escuela veneciana: la superación d e t o d o precedente. Después de ello, h a y q u e cruzarse de brazos o i n v e n t a r u n a n u e v a fomia. Por eso se escribió El Quijote, se p i n t ó La maja vestida y se acudirá enseguida al color y al relieve en las p a n t a l l a s ccmercialcs. L a vagorosa región de los espíritus se h a c e realidad visible, s a t m a d a de poesía; es como u n a v e n t a n a a b i e r t a a u n m u n d o fabuloso q u e nos envuelve y q u e hemos presentido en los su.surros del bosque, en los giros del viento, en los pasos de seres fantásticos q u e hacen crujir las hojas... El velo se descorre y v e m o s los genios benéficos, las h a d a s e n c a n t a d o r a s y los malignos y travieses duendes q u e nos tiran d e l a r o p a en
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perder dero, y nos empuv a d o , p a r a q u e nos mojemos los pies en el a i T o y o . T o d o ese mundo suprasensible, fugitivo, ingráv i d o y z u m b ó n , surge a 1 conj ur(j d e Max Reinlierdt, el realizador, y nos lo m u e s t r a en u n a mezcla irónica de realidad y fantasía, de d r a m a t i s m o y comicidad sencillamente geniales. T e m a lírico por excelencia, está ilustrado con la m i s m a m ú s i c a q u e Mendelssohn, s a t u r a d o d e leyendas nórdicas, compuso p a r a la c o m e d i a d e Shakespeare. Y h a y u n ballet q u e es u n sueño d e e u r i t m i a , creado por Bronislawa N i k i n s k a , p a r a q u e l a gi-an d a n z a r i n a N i n a T e i l h a d e lo interprete. L a técnica desplegada por Max R e i n h a r d t y sus colaboradores corresponde al espíritu de la o b r a en q u e se h a n inspirado: como los versos de Shakespeare, tiene alas. P a r e c e cosa de m a g i a la evocación d e l a n o c h e , el vuelo d e O b e r ó n y T i t a n i a , las apariciones y transformaciones del geniecillo P u c k , héroe indiscutible de la interpretación. E s t e d u e n d e travieso y malicioso, inc o n s t a n t e y ligero, de p á n i c a alegría, capaz de a l b o r o t a r el Olimpo y jugar con las b a r b a s de los dioses, h a e n c o n t r a d o en Mickey R o o n e r y im intérprete al q u e h a b r á q u e referirse siempie que se h a g a la historia de las grandes creacionesde tipos y caracteres en la p a n t a l l a . Después de Mickey R o o n e r y , el actor q u e m á s se d e s t a c a en El sueño de una noche de es J a m e s Cagney. C u a n d o vuelve en si y v a rec o r d a n d o su m o n s t r u o s o sueño y t e m e seguir metamorfoseado en j u m e n t o , alcanza las c u m bres de lo grotesco-dramático. Kn esta producción única se distinguen t a m i)nn Víctor J o r y , J e a n Muir, A n i t a Louise, Di(k Powell y J o e E . Brown.
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ANTONIO G U Z M A N M E R I N O
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l!n mrrrndcro. Miíkíra, itaUbraH de amor en un hombre y uiin mujer, l i e aqui uiin earcna de la adaplnrián cinenialografira del popularÍHÍmo aainrte del maestro Serrano ( 1 . ^ claveles» ÍOT. K c. a.
Mpsar Neville está dirÍKÍendo, a o b r e " ^ lexio de Arniche*., <|ji aeñorita de Trrveleza, de la que aquí ra|irodurinios una earena
B l a n c a Negri y Antonio V i c o en la nueva realización r i nema t ográ f i ca de Maroto, i m p a c i e n t e mente aguardada, «1^ hija del Penal> María Ciiiiiez y .NícoIiík Kodríf;ii<v on uno de los mejores momentos de la nueva produeeión española señorita de Trevelez», herha sobre la admirable farsa cómica de .^ruirhes
.Miguel Kh'la es el protagonista de -IJ último contrabandista», brava historia de amores, riesgos y aventuras, en la que el gran tenor crea un personaje de sumo interés
Tiene una pat<'ii. /moción esta escena de -K.l gato m o n l i - , nueva cinta nacional, cuyo rodaje se e s i • terminando en los Ksludios Orphea Film, de Barcelona, bajo la dirección de Rosario l'í
Carmelita .\ubert y Pierre Clarel intervienen con su arte ágil, alegre, lleno de modernidad, en la nueva cinta española « ¡ A b a j o los hombres!»
Kn «Inrertiduuibre» trabajan romo figuras principales llilda .Moreno y R a - " ^ món de Kentmenat, a los que se ve aquf e n una escena de la nueva cinta r O T . HIS»«NU OIBIS PIIH
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lüNtS ESTRENO
REGOCIJANTE PEllCULA ESPAÑOLA
PRODUCCIÓN ^ f O X i
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EUBABELSBERG y Tempelhof! H e aquí el ffollywood europeo. Un Hollywood dividido en dos. Neubabelsberg cae a u n extremo de Berlín, y Tempelhof, al otro. Pero amboá lugares constituyen, como u n Budapest del cinema, la ciudad cinematográfica por excelencia que E u r o p a puede oponer a América en la amplia g a m a de competencias establecida entre ambos Continentes en el á r e a de la industria del celuloide. De Hollywood se h a escrito m u c h o y coment a d o más. E n cambio, de Neubabelsberg y de Tempelhof son escasas e imprecisas las descripciones publicadas e n t r e nosotros. Y su importancia, especialmente en lo que concierne a Neubabelsberg—Nueva Babel—, pues la ciudad del cine de Tempelhof es b a s t a n t e m á s inferior, es extraordinaria. No tiene n a d a de fácil el acceso a Neubabelsberg. No porque en Berlín no se disponga de buenas vías de comunicación, sino p o r q u e la E m p r e s a propietaria, que es la Ufa, restringe a t r o z m e n t e las autorizaciones p a r a las visitt>> sobre todo en los i>eríodos de g r a n actividad film i s t i c a Cuando yo quise ir a recorrer esta espléndida sede del cinema alemán h u b e de esper a r varios días a q u e se me autorizara la visita, y t u v e que vencer no pocas dificultades. L a impresión que produce en el ánimo del visitante este gran recinto berlinés del cinematógrafo no se olvida fácilmente. L a grandiosidad es tal, q u e casi le sobrecoge a uno. Figúrese el lector q u e Neubabelsberg ocupa más de 450.000 metros cuadrados. ¡Medio millón casi de metros en cuadro, de terrenos e instalaciones p a r a impresionar pelícvdas! Todo se vuelven construcciones y más construcciones, a cual mayores y m á s complicadas, q u e le salen a uno al paso. Calles, plazas, descampados, zonas llenas de árboles, lagimas, terrenos secos, decorados de grandes t a m a ñ o s , cuyos esqueletos se nos m u e s t r a n como satisfechos d e habernos engañado, en u n a m u e c a de cínica sonrisa, apenas traspuestas sus fachadas; pelotones de gentes que se trasladan r a u d a s de u n lado a
'^JMU diuhdá céxMícjae ocufn de mdúy miiám (k fnmd miMmieh ^Mfuá doce ádúa¿ciJ CfiU otro, grupos electrógenos, c á m a r a s , aviw y t o d o u n verdadero m a r e mágnum de cosas e x t r a ñ a s que circulan a n t e uno, casi atontándole, mient r a s , d e cuando en cuando, l a belleza sugest i v a , y un poco artificiosa, de u n a a r t i s t a conocida, de u n a estrella admirada por millones de seres, cruza a n t e n u e s t r a v i s t a como u n meteoro. P a r a el visitante que tenga el propósito de conocer bien Neubabelsberg y escudriñar por sus rincones en u n a sola m a ñ a n a , el resultado q u e se le puede vaticinar es el de regresar al hotel o a su casa de Berlín con u n cock-iail cerebral de imágenes cinematográficas y con la mism a fatiga con q u e se sale de u n Museo que se h a querido ver en dos horas. La sede de la Ufa es p a r a verla despacio. Y p a r a entregarse t a m b i é n n n poco a l a meditación. ¡Qué poder irradioactivo el de esta «ciudad de cartón» y de laboratorios! ¡Cuántas celebridades creadas por ella! Desde aquí se h a extendido por el m u n d o la fama de Conrad Voidt, Anny Ondra, Emil J a n n i n g , Lee de P a r r y , Willy Fritsch, Lilian H a r v e y , Willy Forster, K a t t y von Naggi. Sin embargo, aquellas otras grandes figuras del cine europeo, como Asta Nielsen, H a r r y Piel, H e n r y Porten..., que resplandecieron hace y a muchos años, se «hicieron» en Tempelliof, y no en Neubabelsberg, porque el cinema d e Alemania nació allí. Neubabe sberg es, pues, el Hollywood europeo moderno. En esta eran ciudad europea del cine, al r. iTMWjuí^
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I.o^ Wllo» l>osi|ii)> ílcl ll»ll\\«(>oil c H r o p c o s i r í f i i jiarii filiiiiir niagníricas csrpiias d e brillanteü desfiles
V densas muclieduiiilires
l iiH |iers|iei'tivii d e u n a d e l a s n a v e s d e l luller d e n i o d e l i i d o s e n nindera y e o n s i r u e e i ó n d e miiquetas d e det'iirudds
de t o d o es de u n a sola E m p r e s a , q u e edita, y en a b u n d a n c i a , sus películas propias, y q u e arriend a a o t r a s m a r c a s p r o d u c t o r a s todos sus elementos p a r a filmar. Y q u e c u a n d o se impuso l a modalidad sonora, a pesar del enorme gasto q u e ello suponía y del t i e m p o q u e se precisaba, supo transformar t o d a s sus ia-ítalaciones en sólo cuat r o meses. E n Neubabelsberg existen c u a r e n t a y t r e s edificios en t o t a l . Se c u e n t a n catorce almacenes de decorado y materiales, seis casas de m á q u i n a s y c á m a r a s de transformadores, un almacén p a r a seguridad, d o t a d o de todos los elementos de defensa; t r e s sótanos p a i a g u a r d a r las películas, u n a interminable .serie de instalaciones secundarias y tres Estudios de descomunales proporciones, q u e suponen ocho o diez de los normales de Hollywood. Además, está t a m b i é n un E s t u d i o suelto, m á s pequeño, q u e se dedica a los films culturales. Ese E s t u d i o , curioso en extremo, y donde el v i s i t a n t e invierte u n a de las p a r t i d a s mayores de su t i e m p o , dispone de u n j a r d í n zoológico y un j a r d í n botánico, en los q u e las existencias a u m e n t a n incesantemente. Cuando tiene u n o la suerte de llegar a este E s t u d i o en los días en que t r a b a j a en films de biología, le es posible observar las pacienzudas manipulaciones q u e son necesarias p a r a obtener los secretos de la v i d a de las p l a n t a s o de los animales p o r medio de a p a r a t o s automáticos especiales. Y p e n e t r a r en el misterio de esa flor cuyos pétalos se abren en unos segundos en l a p a n t a l l a de u n cinema, pero q u e se h a impresionado c a d a dos horas durante ima semana Conocida l a grandiosidad de este Hollywood de Berlín, no puede u n o asombrarse d e q u e en él se impresionen h a s t a ocho films al mismo tiempo. Los g u a r d a n o p a s individuales y de comparsería están bien abastecidos. Y se dispone siempre de m á s de t r e i n t a mil muebles de todos los estilos. El n ú m e r o de pelucas no b a j a de L700. Y así t o d o . D u r a n t e m i v i s i t a m e indicaron q u e en z a p a t o s sólo h a b í a u n a existencia de ochocientos pares. Y cuéntese q u e no todos los art i s t a s precisan, n i m u c h o menos, del guardarropas. Yo he podido v e r d&sfilar h a c i a las dos espléndidas c a n t i n a s en q u e se sirven comidas y refrescos en Neubabelsberg, a las h o r a s del almuerzo, a un v e r d a d e r o ejército de carpinteros, ebanistas, mecánicos, albañiles, decoradores, vidrieros, pintores, electrotécnicos, sastres, peluqueros, a y u d a n t e s de estos oficios... ¡Una plantilla d e 4.500 personas, sin c o n t a r los artistas! El laboratorio y Estudios nuevos creados al advenir l a sonoridad constituyen poco menos q u e u n a maravilla. Se crearon en 1929, y forman un edificio enorme en cruz de c u a t r o naves q u e ocupan 3.500 metros c u a d r a d o s . E.stá perfectam e n t e preservado c o n t r a cualquier ruido externo, por fuerte y t r e p i d a n t e q u e sea. U n avión, al c r u z a r sobre él, no se deja sentir en el interior. E s t o d e m u e s t r a al grado d e aislamiento de ruidos a q u e se h a llegado en su construcción. E n estos Estudios e x i s t e n unas instalaciones de calefacción y ventilación, modelo en su ^género, q u e facilitan el penoso t r a b a j o a n t e los focos. E n este enorme edificio fué instalado el decor a d o de t o d o uíi barrio de Venecia, cuyos canales permitían u n a navegación normal de infinit a s góndolas, q u e p a s a b a n bajo sus puentes, j u n t o a los palacios, como en la p r o p i a ciudad de los D u x . Allí m i s m o , pocos días despuéts, q u e d a b a n instalados los palacios y jardines chinos del film Turandot. E s t o dai-á al lector idea de la capacid a d de estos formidables Estudios. C u a n d o se recorren los terrenos exentos d e edificaciones, u n a do las cosas q u e m á s a t r a e n al v i s i t a n t e , q u e y a h a comenzado a ver la serie de decorados al a ú e libre, es la famosa Calle de Viena, q u e se creó p a r a unas escenas del film El Congreso se divierte, y q u e , como otros decor a d o s , ha quedado. Ancha, a s f a l t a d a y con dos hileras de casas y su correspondiente e s t a t u a en
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iicdiii piira rcroafr los inuviiincnlOM <-\(>liiti\os de la.; plaiila.x «11 el laboratorio y Estudio especial
1.1 plazoleta q u e f o r m a , p u e d e confundir a cualq u i e r a q u e se o l v i d e d e q u e e s t á en el Hollywood d e E u r o p a , y n o en la Viena típica y tradicional d e los valses del D a n u bio elegante, alegre y azid. — A q u í fué d o n d e Lilian H a r v e y , desde ima reducida tienda de guantes, lanzó el r a m o d e flolos decisivo—le explica a u n o u n «guía» c u a l q u i e r a i m p r o v i s a d o que nunca falta. Y q u e luego agrega: — E n e s t e o t r o sitio s e e n a m o r ó el j o v e n militaiDessau. Y allí, al fondo, en el recodo, H a n s A l b e r t se defendió del acoso d e US perseguidores. E n efecto, allí e s t á n los ¡lormes decorados d e l a t i u d a d china, y las inmediaciones de la estación le d o n d e d e b í a n p a r t i r a n t e s del alba, después de horribles t r a b a j o s d e reparación, e n u n a m á ( j u i n a abandonada y imiéndola a u n o s v a g o n e s lie m e r c a n c í a s , los fugitivos de R u s i a , en el film Fugitivos. No m u y lejos, a u n s u b siste l a calle de Berlín, l l e n a d e elegantes establecimientos. T a m b i é n es d i g n a d t verse. U n o s detalles curiosos -on los siguientes: e n e s t a Habel del c i n e m a t ó g r a f o h a y m á s d e LOOO focoeléctricos, y s e g a s t a el m i s m o fluido q u e e n u n a c i u d a d de 6 0 . 0 0 0 habit a n t e s . P o r a ñ o vienen c o n s u m i é n d o s e 100.000 m e t r o s c u a d r a d o s d e lona. ')tro t i m t o d e m a d e r a contraohapeada, fabricada con okume de l a Guiñe.i española; 200.000 m e t r o de listones, 3 0 . 0 0 0 kilos de ye-so b l a n c o , 2.000 metros c u a d r a d o s de cristal, 40.000 d e tabla.- y 2().()(tn Vilí)« d o fIpv.
Ej3 el c o i y u n t o d e ediu c i o s de Neubabelsberg existen 440 habitaciones. ¿Es o no u n a v e r d a d i ciudad? No es m a y o r q u e H o llywood, claro. N i remotamente. P e r o en t o d a Europa no hay otro terreno dedicado a Estudios cinematográficos q u e le supere, ni s i q u i e r a q u e le i g u a l e . Berlín p o d í a m u y bien, d e su Nueva Babel del cine, h a c e r u n c e n t r o de t u r i s m o d e n o escaso r e n d i m i e n t o económico. Con u n a sucursal en Tempelhof. Los t e r r e n o s d e T e m p e lhof, q u e se c o m p r a r o n en 1911 p a r a E s t u d i o s d e l a v e t e r a n a m a r c a Messter F i l m , poseen h o y u n á r e a c u b i e r t a de instalaciones d e 80.000 m e t r o s c u a d r a dos. C u e n t a n con seis Estudios grandes, aunque no como los de Neubabelsberg, y doce y a m á s reducidos; e n t o t a l , diez y ocho. Y al o t r o lado del río, del T e l t o w , aparece el e n o r m e taller d e copias, q u e e s t á c o n s i d e r a d o com o el m a y o r del m u n do, pues d a un rendimient o d e 30.000.000 d e m e t r o s p o r a ñ o . T o d o es hoy propiedad de la Ufa, como ; en N e u b a b e l s b e r g . ^
N . n cml.p.ler rin.-„„ .le vastos I >lu,li..«. ,a-i m „ darle i.npurtan.ia. i„.,,re>i,.„an eMo- ¡,u. non ,-ii|o. snturailos de fidelidad a una ittwa
El Hcdlywood europeo justifica d e .sobra la impresión d e g r a n d i o s i d a d q u e p r o d u c e , como el lect o r h a p o d i d o comprender. L a visita es p o r dem á s i n t e r e s a n t e , y el b u e n aficionado q u e p i e n s a t r o p e z a r s e c o n Lilian H a r v e y , o la aficionada t^ue sueña con h a l l a r s e a la v u e l t a d e cualtiuier recodo a Willy l'ritsch, n o o c u l t a r á n s u emoción a p e n a s t r a s p u e s t o el dintel de la e n t r a d a .
CINCHA
mo
ker, ese hombre rudo, con corazón de niño, que ha asomado su curtido rostro, tantas veces azotado por borrascas de viento y nieve, a todos ios ventisqueros alpinos y h a sentido la atracción de los grandes abismos con sugestiones de sire na, frente a la majestad de la Naturaleza brava, varia y salvaje. Luis Trenker, en lo alto de agudos picachos sólo por él accesibles, h a recibido /^///// el beso amoroso de las nubes en unas bodas monstruosas y recatadas con los elementos. No se reviste Luis Trenker de oro y púrpura, ni ofrecen esas bodas el esplendor y fausto de ios d^posorios del dux con eí mar veneciano; pero tiene Luis Trenker, en la soledad de las alturas, dominio y señorío de dios mitológico. Luego—luego de escalar las más altas cumbres para recibir la caricia de las nubes amadas—Luis Treidcer, gran maestro del esquí, baja borracho de nieve y de dicha en locos zigzags por las pronunciadas pendientes sin fin, en un peligroso }uego de malabarista del equilibrio. Luis Trenker, enamorado de la montaña y enamorado del peligro. Deportista de cualidades excepcionales, gusta de la aventura y de los más variados escenarios que brinda la ma- V jestad de la Naturaleza en la solemne y arisca grandeza de los plegamentos geográficos. La cámara fotográfica sale al encuentro o sigue a ese esquiador profesional para lograr esos sorprendentes efectos que son en la pantalla sinfonías de luz, de nieve y de nubes. Pero Luis Trenker tiene una triple per B O n a l i d a d : deportiva —que y a hemos visSa rostro eartida, t o — , como escritor y las veces «sotado como director o animaborrasca* de «¡evo, dor cinematográfico de a gran valia. v e a t i s q a e r o a al
Luis T r e u k e r , escritor. E n t o d o s sus libros, el a c e n t o del hijo de l a m o n t a ñ a : l a e x a l t a c i ó n del p i n t o resco p a i s a j e alpino. Los v a s t o s conocimientos q u e t i e n e del mism o y el c a r i ñ o q u e siente p o r l a s bellezas del Tirol le llevai-on a describirlas en a d m i r a b l e s libros. P e r o a n t e s u n poco d e biografía: N a c i ó Luis T r e n k e r e n S a n t U b r i s c h , p u e b l e c i t o austríaco—^hoy i t a l i a n o — , e x a c t a m e n t e e n 1893. F u é p a s t o r en su p r i m e r a edad, y d e aquí n a c e su a m o r a l a l i b e r t a d y su pasión, como buen montañés, por la Naturaleza, E r a u n niño t o d a v í a , y y a se d e s t a c ó e n t r e sus compañeros de pastoreo p o r la h a 'ailidad c o n q u e m a n e j a b a el esquí, x j g r a b a saltos increíbles y se p r e ú p i t a b a t e m e r a r i a m e n t e p o r pend e n t e s de glaciar. P r o n t o surgió ^n él el profesional, y a p e n a s dejó 'a infancia, los d e p o r t e s d e nieve y n o n t a ñ a n o t u v i e r o n secretos p a r a él. F u é c a m p e ó n d e difíciles p r u e b a s , y en I r m s b r u c k , como m e t a d e triunfos, logró el h a l a g o de los m á s i m p o r t a n t e s trofeos. L u e g o e s t u d i a n t e de a r q u i t e c t o en Vien>\ alternando con sus importantes p r u e b a s d e p o r t i v a s . C u a n d o la G r a n G u e r r a le d e d i c a r o n a inst r u c t o r del ejército alpino de los Imperios c e n t r a l e s y llegó a o b t e n e r el g r a d o d e c a p i t á n . Hu p a s i ó n p o r l a m o n t a ñ a le imp u l s ó a describir s u s bellezas en a d m i r a b l e s libros, en los q u e d e m o d o m u y feliz e x a l t a su g r a n d e z a , refiere l a v i d a d e sus h a b i t a n t e s y pone d e manifiesto sus c o s t u m b r e s y sus cualidades morales; todo de u n a g r a n r i q u e z a folklórica, colorido, interés y e x p r e s i v i d a d de esíntor consumado. í De t o d o esto al c i n e m a n o h a b í a j nás q u e u n p a s o , a u n q u e difícil, ' 3laro. E n t u s i a s t a d e este a r t e , c o m p r e n d i ó q u e los e n c a n t o s y grandiosidad de su t i e r r a n a t a l , t r a d u c i d o s e n bellas imágenes ciaematográf icas, p o d r í a n proporcioaar al c i n e m a r e s u l t a d o s excelentes, a l a v e z q u e d i v u l g a r í a n s e p o r 3l m u n d o e n t e r o — d a d a l a u n i v e r lalidad del a r t e d e la i m a g e n — l a s 3xtraordinarias bellezas del Tirol alpino.
Y surgió el g r a n cineísta. Luis lYenker, a u t o r , director y p r o t a gonista a l a vez d e filma q u e son u e n t e de h o n d a s emociones estoicas. Como pocos, este formidable i n i m a d o r d e l a i m a g e n t i e n e el í 3 n t i d o del c i n e m a p u r o , y sirs t.bras son v e r d a d e r o s p o e m a s , p o e mas p o r q u e en ellas se ofrece siempre l a N a t u r a l e z a c o n l a sinfonía l e s u s latidos, e n i m a e x a l t a c i ó n l e gran enamorado. Por otra parte, en realidad, el a u t é n t i c o p r o t a gonista d e las producciones d e P r e n k e r es s i e m p r e el paisaje, en iua escenariosraíasv a r i a d o s . A u n que g e n e r a l m e n t e son los fondos alpinos lo q u e sirven d e m a r c o a u n a acción d e t e r m i n a d a , en su conj u n t o l a s películas del a n t i g u o p a s tor tirolés n o son m á s q u e u n j u e íío—maraviHoso, desde luego—de luz, d e niev6, d e n u b e s y d e a g u a s . Estos i n c o m p a r a b l e s elementos son el t e m a i n c e s a n t e , el «leitmotiv» pleno d e poesía y d e emoción, e n q u e T r e n k e r , el g r a n exégetá denlas cumbres enhiestas y d e las c i m a s encaperuzadas de
l.a<t product-iones rinematográfiraa de Luis Trenker son sinfonías d e l u z , de nieve y de nubes
Deportista de cualidades excepcionales, gusta de la aventura y de los más variado* I eacenaríos alpino*
n i e v e , a m a desenvolver s u s films... E t e r n o n o vio d e l a N a t u r a l e z a , a sus escenarios d e m a r a villa r i n d e l a pleitesía m á x i m a y su a c e n d r a do e i n q u e b r a n t a b l e amor... Y si n o , record e m o s ha montaña sagrada, Por la libertad. Montañas en llamas. El hijo perdido — en e s t a liltiraa el caso d e u n a aguda, s o r p r e n d e n t e visión de N u e v a Y o r k , nueva después de tantos films d e gangsters— películas q u e , sobre t e ner s i e m p r e el s u p r e m o interés d e u n a u t é n t i c o v a l o r d o c u m e n t a l , ofrecen l a poesía de los magníficos escenarios, ; c u y a emoción a r r a n c a d e u n sentido puram e n t e estético. ] Terminaré con unas ¡ palabras—^muy e x p r e - I s i v a s , m u y elocuent e s — del m i s m o Luis Trenker: — E l d i á l o g o — h a dic h o — d e b e ser sólo como un subrayado de la imagen, q u e d e b e explicarlo t o d o p o r si m i s m a . Si es así, si l a fotografía e x p l i c a el diálogo y éste es t o d o lo conciso q u e d e b e ser, aunque no entendamos el idioma, c o m p r e n d e remos lo q u e se q u i e r e decir sin necesidad d e rótulos q u e estropean la i m a g e n y n o n o s dejan contemplarla y, por lo t a n t o , s e n t i r su expresión, su belleza y su emoción. F. F E R R A R I B I L L O C H
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PELÍCULA
M O N T E S \
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R E A L I Z A C I Ó N de R O S A R I O I N T E R P R E T E S : PABLO « E R T O C - ^ f ^ y ^ / i / w * .
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Mi^mí M&uU •Áfa/ií/ Gntéó • Joaquin 7a££t •CmatLo Orrnfiaru^* ma> l/mkncít/i • Juan B(m¡<i • Jm ^MAJJCL • Y tta nlAtí Cfvú/fu£, CcMím ^ EujeaícL fncia/ü (H/iíll) DISTRIgUIDORES : CENTRO:
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CATALUÑA-ARAGÓN y BALEARES: M.dít^i^uei • Cenizo dt LEVANTE: R o o d i o B v d ^ ' 9rtuiV¡Q Mwuim d d T ANDALUCÍA: 7, OiUx 7u£¿o Ceá<w. NORTE:
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BARCELONA VALENCIA SEVILIA B I L B A O
l.u íórinula liiiiiiaiia en el cinema tiÉN n o r e c u e r d a Sor Angélica? E n n u e s t r o público tienf iiíMi v i d a diiradera el r e c u e r d o de aquella c i n t a , q u e hizo a s o m a r lágrimas de t e r n u r a e m o c i o n a d a a millares d e rostros. E n Sor Angélica se fundían i n t e i é s , sencillez y p a t e t i s m o . El público seguía á v i d a m e n t e el desarrollo d e a q u e l l a hist o r i a d e dolor y d e amor, t a n llena d e finas calidades h u m a n a s . L a s proyecciones de la c i n t a son incontables, y a u n fuera de E s p a ñ a n u e s t r o film h a b a t i d o v e r d a d e r o s records d e d u r a c i ó n en las c a r t e l e r a s cinematográficas. A h o r a , la jiroductora de aquel film—Seleccirnes Capitolic^— a ñ a d e u n segimdo t í t u l o a su serie Oro nacional, t a n felizment e i n a u g u r a d a con Sor Angélica. Prccispme'nte por el é x i t o , aut é n t i c a i T i o n t o oxtraordinarifi, q u e Sor Angélica obtuvo, había q u e reunir la m á x i m a c a n t i d a d y calidad de e l e m e n t o s p a r a sujierar lo conseguido p o r a q u e l l a [)rimera película. El e n o r m e ent u s i a s m o p o p u l a r de-spertado p< r Sor Angélica obligaba a m u c l No se podía, con aeiuel preced e n t e triunfal, d a r u n p a s o en falso. Selecciones Capitolio, comn e n d i e n d o esto, ha c u i d a d o c(>o s a m e n t e su s e g i m d a p r o d u Juan de Lauda. <|ue vn .El secreto de ,\iia Muría» erea. eun t.u liuhituul ción y h a p u e s t o — c c n su m á x i maestría, un tipo de vigorosa traza, aparece aquí, con l.ina Veuros, en una m a ilusión—-su m á x i m o esfuerzo escena de dicho film en e s t a c i n t a , eiue v i e n e a c o n t i n u a r la r u t a iniciada felizmente con .Sor Angélica. Lo que dio, f u n d a m e n t a l m e n t e , el é x i t o a aquella película fué su g r a n emoción h u m a n a , su vivo a c e n t o de i n t e i é s y de t c i n u r f . Enu-ción, interés y t e r n u r a p a l p i t a n t a m b i é n , con u n l a t i d o p o d e r o s a m e n t e h u m a n o , en El secreto de Ava Marha, el n u e v o film de Selecciones Capitolio. T o d o en e s t a c i n t a está d i s p u e s t o t e n h á b i l m e n t e , (•on t a n c e r t e r a g r a d u a c i ó n e n los m a t i c e s , q u e la huella q u e su proyección d e j a en el ánim.o es pm-* fimda. Acjuellos h o m b r e s y aquellas mujeres, su i n q u i e t u d y su d r a m a , su sueño y su amor, ¡-e g r a b a n h o n d a m e n t e en el espíritu, p e n e t r e n en él con la e m o ción de lo v e r d a d e r o , llenando d e t e r n u r a el corazón. E s u n a f ó r m u l a de r e s u l t a d o infalible. Cread u n a f á b u l a h u m a n ? — c o n nervios y pasión d e h u m a n i d a d — , y h a b r é i s c r e a d o u n é x i t o . 1)6 Lina Yeflros a "Chispita" L i n a Yegros, t a n rájiidantente i n c o r p o r e d a al celuloide, sin ese c a l v a r i o melancólico q u e t a n t a s veces a c o m p a ñ a a las figvra.s del c i n e m a , es, como en Sor Angélica, la p r o t s g c n i s t a del n u e v o film. L i n a Yegros t i e n e en n u e s t r a p a n t a l l a im excepcional reliev e p o r su finura, p o r su delicadeza, por su señorío, por t o d a s u g r a n fragancia femenina. El secreto de Ana Maria será u n a e s p l é n d i d a confirmación de ese a r t e perscnalísimo de la r e t i i z . E s u n pereonaje—este q u e L i n a Yegros crea en la n u e v a cint a — t a n rico en m a t i c e s , en sensibilidad, q u e sólo u n a a r t i s t a d e la e x t r a o r d i n a r i a calidad d e la j o v e n est r e l l a p o d r í a i n t e r p r e t a r l o con t o t a l aciert o . F i n a , bella y sensible, L i n a Yegros es la i n t é r p r e t e ideal de El secreto de Ana María. E n t o m o a ella se h a r e u n i d o u n excel e n t e e q u i p o d e artista^*, c u i d a d o s a m e n t e
Lina Yegros, la incomparable protagonista de «Sor Angélira>, interpreta el principal papel femenino en «El secreto de Ana María», que será una confirniación espléndida de su arte mnsrnifieo .le aran actriz
Ijuscados y seleccionados p a r a la n u e v a c i n t a . J u a n d e Landn crea u n personaje d e vigoroso t r a z o , y R a m ó n d e Sentmen¡it ijicorpora .su a r t e sobrio y seguro de buen actor. Chispita o u n chiquillo q u e va a constituir, por su labor en este film, una v e r d a d e r a revelación cinematográfica. Completan el r e p a r t o LuLs Víllasiul, Alfonso Albaiat, Angélica González, Samuel Crespo.
Lo musical en " E l se«!relo de Ana M a r í a " I n a anim.ada corriente cinematográfica a c t u a l a ñ a d e a lacomedias con v i d a y a r g u m e n t o propios escenas de baile y de canción. El secreto de Ana M a r í « es u n a comedia de r i t m o moderno, c o n s e g u i d ' teniendo en c u e n t a las líneas actuales del cinema y las predilecciones populares. Por ello, j u n t o al interés a p a s i o n a n t e de su t r a m a , j t m t o al a m o r y al dolor de sus figur a s , ofrece la película escenas d e ¿úegie y b r i l l a n t e animación, di fflctura r i s u e ñ a y m o d e r n í s i ma. L'no d e los escenarios es Afri ca. Sobre ese fondo de misterio y d e ensueño d ^ n z a u n a m u jer. R i t m o s de im?. e x t r a ñ a belleza y de iinr poesía profunda, m a r a v i l l o s a m e n t e interpret a d o s p ^ r la b a i l a r i n a E n c a r iiita Gil. ED o t r o m o m e n t o de la película, el escenario es im cabaret. .Mú.íica e s t i i d e n t e , júbilo, animación q u e v a prendiéndose d e m e sa en mesa. Y u n baile, q u e u n a p a r e j a — S i m o n e & Cardona—interjireta prodigiosamente. E s t a mos en la h o r a en q u e el cinem a se abraza, e s t r e c h a m e n t e a la d a n z a . Bajo el gran signo de F r e d Astaire y Ginger Rogers, el m u n d o s u e ñ a con esos n u e v o s Juan de l.jiiidii y el |>equeño «Chispita e n u n a interesante escena de «ti secreto de . \ n a Maria> bailes q u e el c i n e m a lanza. E n El secreto de Ana Maria se d a n z a t a m b i é n . Y u n baile n u e v o — L a cuíuha—. lleno de precisión, de a.;c y de h u m o r , pa^a con su alpcr'•' ! n P T i v ' > «obre lf>« o-cen"? de l a cint». E«tp nn^vn h-^i!,, i;aiá
Ivsta folo reproduce una escena de «El «ecrelo de Ana María», en la que intervienen Lina Yegros, R a m ó n de Sentmenat y Samuel Crespo
cabaret, de "legre m o d e r n i d a d , de construcción elegante, de fin a g r a c i a d e c o r a t i v a Y escenas de aviación. Y fondos de África. E n cuanto a técnica y presentación. El secreto de Ana Maria aspira a ser u n a película dign a de la h o r a actual del cinema. El alma de la película
Presentación, música, interpretación... E l e m e n t o s , en .suma, materiales. ¿Son ellos t o d o en ¡lupul^r < mi mismo t i e m p o . » i m a película? Serán, sin e m b a r g o , cr arar i n i n e d i i t a m e n t c el corazón muy p o c a cosa c u a n d o falte el do los públicos. De c a d a proye<a r g u m e n t o , q u e es el espíritu y oión de la cint.i, los espectadores el corazón de la c i n t a . Seleccio- a l d r á n llevando en los labios el nes Capitolio sabe esto. Y por sar i t m o vivaz y j u g u e t ó n de La berlo, no h a improvisado el arniraba. No en v a n o El secreto de g u m e n t o de su film, ni lo h a Ana Maria QA u n a c i n t a filmada buscado e n ese saldo a q u e freen las hür<rá t r e p i d a n t e s e inquiec u e n t e m e n t e se acude t r a s las t a s d e 1935. t r a m a s de n u e s t r a s c i n t a s . N i N o a c a b a en esto la p a r t e m u m a t e r i a l de derribo, ni tópicos sical de la p e l í c u l a R a m ó n d e t r a s n o c h a d o s . U n escritor t a n S e n t m e n a t c a n t a u n a canción en a u t é n t i c o como Rafael López de t i e m p o de fox, y C a n n e n Salai'.n torno a la labor magnífica de Lina Vegros en «Rl secreto de Ana I l a r o , t o d o nervio y vibración dar i n t e r p r e t a m a g i s t r a l m c n t e u n María» destaca la notable labor de Alfonso Albaiat, que aquí apa- en sus novelas, h a creado el arn ú m e r o d e la ó p e r a Carmen. Varece en una escena con la estrella g u m e n t o d e Ana Maria. l n arria y c o m p l e t a , la c i n t a ofreg u m e n t o sencillíj y a p a s i o n a n t e , ce de este mod(j u n a e n c a n t a d o dinámico y h u m a n o , con la huella poderosa de la p l u m a del r a y no frecuente diversidad. Del baile f r i v o l o al trozo d e ópera, g r a n novelista en sus escenas y sus t i p o s . El secreto de Ana Made l a o i n c i ó n a m ' T i e a n i / . ida a la d a n z a oriental. ria es u n a fusión perfecta d e t r a m a y presentación, de sentimient o y de i n t e r p r e t a c i ó n . E s p í r i t u y forma, como si dijéramos. LM;«uario!> El u n o sin la o t r a seria incompleto. Y r e c í p r o c a m e n t e . E n este E s a m i s m a diversidad inspira la (reación de escenarios. L a s e n t i d o . El secreto de Ana Maria es u n a c i n t a p e r f e c t a O, dicalle, el hogar, el palacio. Lo sencillo y lo s u n t u o s o . U n expre- cho d e u n m o d o m á s simple, es u n a c i n t a , con todos los valores sivo detalle: p a r a filmar sólo i m a s c u a n t a s escenas se cons- y t o d a s las calidades q u e u n film debe reunir. ( P o r q u e n o todos los films lo son v e r d a d e r a m e n t e . ) E í secreto de Ana Maria t r u y ó u n circo e c u e s t r e , con u n a c a b i d a p a r a m á s d e seiscienpues, t o d a u n a p e l í c u l a N a d a m á s . Y n á d a m e n o s . t a s pei-sona-x. O t r o alarde escenográfico es el de im amplísini' Icji-ijiid".
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Mucho se ha venido hablando, antes de su estreno, de *La verbena déla Paloma». Se había ido formando un ambiente de tensa expectación, y es justo reconocer que lo conseguido ha superado a cuanto se esperaba. Sin hipérbole, y ateniéndonos estrictamente a la realidad, 'La verbena de la Paloma» marca una fecha de verdadera gloria para nuestra cinematografía, y los más reacios a reconocer el paso victorioso de nuestra producción habrán de entregarse ante esta gran jornada que la pantalla española acaba de ganar. La adaptación cinematográfica del saínete inmortal de Bretón es una auténtica gran película, ífue el público acogió con entusiasmo, y que da a su animador, Benito Perojo, un magnífico rungo de director internacional. Pocas veces se funden tan perfectamente en una cinta sus valores —interpretación, presentación, dirección ... - como ahora en * La verbena ». La nueva cinta de CIFESA está llamada a obtener un éxito largo entre nosotros, y a prolongar, además, su eco en las salas e.vtranjeras, en las que será un exponente admirable de lo que nuestra cinematografía ha conseguido ya
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así, los clubs c a t a l a n e s d e c i n e m a amateur realizan u n a c o n s t a n t e y e n c o m i a b l e labor d e proselitismo y superación. E n t e n d i é n d o l o así, la Associació de C i n e m a A m a t e u r del F o m e n t d e las A r t s Decoratives, d e Barcelona, convocó el prim e r Concurso p a r a neófitos.
'L c i n e m a amateur h a de ser l a raíz d e d o n d e J h a d e b r o t a r u n cine a u t é n t i c a m e n t e La proyección d e los fUms seleccionados e n t r e español, fecundo y a u t ó c t o n o , rico e n c a los q u e se p r e s e n t a r o n al p r i m e r Concurso p a r a lidades estéticas y en posibilidades d e t o d o o r d e n . neófitos h a sido l a p r i m e r a manifestación d e l a Al decir esto n o p r e t e n d o descubrir n i n g ú n Medit e m p o r a d a d e cine amateur en Barcelona, d e u n a t e r r á n e o , n i a b r o g a r m e p a t e n t e s d e vident e ni d e profeta, p o r q u e ello e s t á en el á n i m o d e c u a n t o s e s t á n a l e r t a d e e s t a s cuestiones. Si; el p o r v e n i r del c i n e m a español está en esos j ó v e n e s a u d a c e s y e n esos v a r o n e s sesudos q u e salen c o n e s a p e q u e ñ a c á m a r a , q u e t i e n e a p a r i e n c i a d e j u e g ú e t e , a enc a r a r s e c o n l a luz r e v e r b e r a n t e d e n u e s t r o sol y l a d i v e r s i d a d d e n u e s t r o paisaje y d e n u e s t r o folklore, b u s c a n d o la emoción e s t é t i c a en l a blanca n u b é c u l a q u e b o g a e n el fúlgido azul, en el s u a v e m u r m u l l o d e l a g u a q u e se desliza r á p i d a y fugitiva desd e l a s m o n t a ñ a s ingentes a l a s orillas m a r i n a s , en l a expresión d e los t i p o s raciales del agro español y d e n u e s t r a s gentes d e m a r ; a g u z a n d o el ingenio p a r a h a l l a r — h i n c á n d o s e e n l a v e n a y solera del casticismo español—una nueva interpretación de los tópicos m a n i d o s sin éxito e n t a n t a s y t a n t a s películas d e profesionales, p a r a conseguir atisbos—concreciones e x a c t a s , a veDe una película «amateur» del Cinematic Club, de Barcelona ces—de v e r d a d profética en el hallazgo d e u n n u e v o á n g u l o d e visión, d e u n r i t m o inédito t e m p o r a d a q u e se anuncia p r ó v i d a y fecimda. del paisaje, del g e s t o v i v o y expresivo d e l a cosa Seis films fueron p r o y e c t a d o s . ¿Buenos? ¿Malos? i n a n i m a d a y d e la g r a c i a s e r e n a y r e p o s a d a do L a Associació d e C i n e m a A m a t e u r , e n el prograu n bello r o s t r o d e mujer... m a d e l a sesión, y a a n t i c i p a b a s u criterio d e «que E n esos j ó v e n e s a u d a c e s y e n esos v a r o n e s see s t a n o b l e c o m p e t i c i ó n p o d r í a inducir a corregir sudos, q u e salen c o n e s a p e q u e ñ a c á m a r a q u e los defectos y falta d e experiencia d e algunos t i e n e a p a r i e n c i a d e j u g u e t e , e s t á — d e b e repetirfilms, y facilitaría l a comprensión del c o n c e p t o se—el p o r v e n i r d e n u e s t r o c i n e m a . q u e t o d o cineísta h a d e t e n e r d e lo q u e d e b e ser el c i n e m a amateur. EIntendiéndolo asi, r e a n u d a CINEGRAMAB SU sección d e Cinema Amateur. Entendiéndolo Pero aunque no puedan presumir, ciertamente, d e films logrados, a p i m t a n e n ellos a t i s b o s y felices intuiciones, susceptibles d e t r a d u c i r s e , c o n i m a experiencia aleccionadora, e n p r o m e t e d o r a s realidades. S o l a m e n t e v a m o s a referirnos, d e m a n e r a objet i v a y s u c i n t a , sin p r e t e n s i o n e s críticas, a los films g a l a r d o n a d o s c o n p r e m i o . El clasificado e n p r i m e r l u g a r se t i t u l a B o u s per la rila. Se t r a t a d e u n r e p o r t a j e sobre u n a c a p e a d e p u e b l o . Y si b i e n adolece d e l e n t i t u d y de falta de dinamismo, h a y q u e alabar, en c a m b i o , aciertos magníficos d e m o n t a j e — p o r ejemplo: los excelentes f o t o g r a m a s del t a m b o r i l e r o y del d u l z a i n e r o , c o r t a n d o l a m o n o t o n í a d e u n a c a p e a c a r e n t e d e emoción—^y d e r i t m o fotográfico, como el principio y el final d e la p e lícula, con aquella e x a c t a p o n d e r a c i ó n d e l a t o r r e , c a m p a n a r i o . S u a u t o r , J a c i n t o A m a u , es u n neófito q u e a c u s a u n a bien a p r o v e c h a d a expeI riencia—léase: m u c h o s m e t r o s d e n ^ a t i v o inutilizados—^y u n a sagaz observación en los p r i meros planos y en la posición d e l a c á m a r a .
«Capea de puebla», de Jacinto Arnau (primer premio en el primer Concurso para neófitos)
como aquel en q u e n o s p r e s e n t a la G r a n V í a m a d r i l e ñ a c o m p l e t a m e n t e a n d a d a . L o q u e sí h o d e m o s t r a d o Alfonso R e a l es q u e s a b e ironizai con l a fotogrsdía, ¡ L á s t i m a d e c i e r t a s r e d u n d a n cias! F i n a l m e n t e , el film p r e m i a d o e n tercer lugar es q u i z á el q u e t i e n e mejor u n i d a d d e acción, desde el p u n t o d e p a r t i d a al d e llegada. Be i veint-les per un forat es, s i m p l e m e n t e , l a exposición d e las t r a v e s u r a s d e d o s n i ñ a s m e t i d o s e n el estudio-biblioteca d e s u p a d r e . Tienen m o m e n t o s d e c a n d i d a gracia y situaciones m u y bien v i s t a s , auncjue l a s p e q u e ñ u e l a s se a c u e r d e n c o n h a r t n frecuencia d e m i r a r h a c i a d o n d e se halla s u p r o g e n i t o r y director. L a fotografía sería p u n t o m e n o s q u e impecable, p o r la e x a c t i t u d d e los ángulos, si n o se dejase d o m i n a r a m e n u d o p o r u n a luminosidad excesiva y d e s l u m b r a n t e . P e s e 8 ello, F r a n c i s c o R o d a r e d a h a sabid o c a u t i v a r l a atención del e s p e c t a d o r , b e névolamente, a través de u n a anécdots sencilla, sin emoción n i t r a n s c e n d e n c i a alguna.
T o d o Concurso—de cualquier disciplina q u e s e a — l l e v a i n h e r e n t e s s u s sorpresas y revelaciones. E n éste n o p o d í a n faltar. La.^ revelaciones h a n q u e d a d o p a t e n t e s c o n la exhibición d e los films. L a s o r p r e s a h a sido el é x i t o o b t e n i d o — s ^ u n d o y t e r c e r p r e m i o — p o r dos d e Iost r e s p a r t i c i p a n t e s desde M a d r i d . H a s t a hoy sólo a p a r e c í a el n o m b r e d e Barcelona—isla d e e n s a y o s e n el p e n t á g o n o p e n i n s u l a r — en l a liza del c i n e m a amateur. El é x i t o l o g r a d o a h o r a p o r los c o n c u r s a n t e s madrileñot^ será, sin d u d a , el p r i m e r p a s o h a c i a u n a noble emulación, p o r lo d e m á s m u y necesaria p a r a m e j o r y m á s eficaz desarrollo d e l a afición. ¿ N o es h o r a y a d e q u e M a d r i d , d e q u e el rest o d e las regiones españolas p a r t i c i p e n e n es1 noble c o n t i e n d a del c i n e m a amateur?
FELIU
DOSART
En Mi primer Jilm—segundo p r e m i o del Con' tirso—, s u a u t o r , Alfonso R e a l , se esfuerza en p o n e r d e relieve s u s dotes d e a c t o r j u n t o a s u s facultades d e «realizador». Como a c o n t e c e e n l a m a y o r í a d e los films d e amateurs incipientes, se e c h a d e m e n o s l a falta d e u n guión p r e v i o , d o n d e , s e g u r a m e n t e , hubiesen t e n i d o m e j o r lucim i e n t o m u c h a s d e l a s felices percepciones, y , Del film «Un pantalón para dos», del Cinematic, d« obre t o d o , l a a u d a c i a d e algunos í o t o m o n t a j e s , ^ . Barcelona
E
8PAÑA.
segúu todos sube-
j m o s , es u n o de los países
de E u r o p a d o n d e el auténtico aficionado a los deportes n o dispone aún de los apetecidos y asequibles medios de indispensable d e s p l a z a m i e n t o . Y n o o b s t a n t e estas dificultades, q u e , lógicamente, dificult a n su expansión, el d e j a r t e v a dejando d e ser, d í a a d í a , priv a t i v o de las clases privilegiadas, p a r a extenderse a las m á s modestas. E n t r e t o d o s ellos, el de l a nieve es el q u e exige en quienes lo . c u l t i v a n m a y o r e s dispendios y m a y o r e s sacrificios d e t o d a índole—^viajes, i n d u m e n t a r i a , alim e n t a c i ó n , útiles—, a pesar de lo cual, c a d a d í a es m á s copioso el n ú m e r o de sus a d e p t o s . Y e n t r e sus m á s fervientes cultivadores figura, en projwrción copiosísima, l a mujer, q u e en las actividades d e p o r t i v a s quiere seguir o c u p a n d o la vang u a r d i a q u e en é s t a como en casi toda» las d e m á s disciplin a s h a c o n q u i s t a d o j i m t o al h o m b r e . Lógica c o n s e c u e n c i a de esta invasión femenina h a sido la atención q u e l a moda ])resta a c t u a l m e n t e a las tenues d e p o r t i v a s p a r a l a mujer, y así es frecuente ver en las g r a n d e s revistas d e m o d a s , en los desfiles de modelos chez, los g r a n d e s cootureros y en los establecim i e n t o s d o n d e j u n t o a los útiles deportivos p a r a la m o n t a ñ a se exhiben a t u e n d o s a propósito p a r a el c u l t i v o del d e p o r t e de la nieve. Como tenue clásica y t r a d i cional, p a r a el ski se u s a el pant a l ó n largo, recogido en el tobillo, o el knickerbwker, u n poco más ancho de perneras que el (lue suelen usar los varones. E n c u a n t o a los tejidos, hay entab l a d a u n a p u g n a e n t r e el loden austríaco y las telas impermeabilizadas. T a m b i é n la gabard i n a tiene sus adeptos; pero, en general, l a (íompetencia está est a b l e c i d a a favor del loden. Como detalluo, los pulís, los écharjies, loó boMtoteB,, loa calcetines.
L
L a
m o d a
d e p o r t e s d e i n v i e r n o
las mimu|jl<i.- y l u o g u a u t e o son, c o m ú n m e n t e , en tricot d e l a n a , y t a m b i é n d e pvmto. Los tejidos d e l a n a se u s a n t a m b i é n p r o f u s a m e n t e , y t a m b i é n la franela en g r a n d e s dibujos escoceses o r a y a d o s . L a s c h a q u e t i t a s d e g a m u z a y las pieles c o n el pelo h a c i a a d e n t r o son t a m b i é n e l e m e n t o s m u y en b o g a . L a s f d d i t a s d e «forma», sob r e el p a n t a l ó n , y asimismo las faldas-piuitalón de a m p l í s i m a s perneras, están igualmente m u y i n d i c a d a s p a r a la p r ó c t i c a del d e p o r t e d e la nieve, sin q u e , en general, p u e d a p r o p u g n a r s e u n a o r i e n t a c i ó n d e t e r m i n a d a , porq u e siendo t o d a s ellas igualmente prácticas, y estando tod a s ellas a d m i t i d a s , la adopción d e i m a d e e s t a s m o d a l i d a d e s dep e n d e por e n t e r o d e las preferencias de la d a m a q u e h a y a d e vestirla. P o r lo q u e al c a l z a d o se refiere, e s t á n a d m i t i d a s p o r igual las polainas y las b o t a s a l t a s , si bien, a lo q u e p a r e c e , son est a s ú l t i m a s las q u e g o z a n d e las preferencias f e m e n i n a s . Y teniendo en cuenta que nos h a l l a m o s en E s p a ñ a , d e n d e a u n n o e x i s t e n estaciones invernales s e m e j a n t e s a las d e Suiza, n i a las d e S a b o y a , n i s i q u i e r a a las del Pirinei> francés, aquí h e m o s d e h a c e r p u n t o e n lo q u e se refiere a la.s eleg a n c i a s femeninas, c u y o auge j a r a el ejercicio del d e p o r t e de i n i e v e preconiz;m los m ÍT'I tes d e la mc>da. Confiamos, n o o b s t a n t e , «juc en u n plazo n o d e m a s i a d o rem o t o t e n d r e m o s ocasión do d a r a nuestra.-, referencias l a a m p l i t u d a q u e se h a b r á h e c h o m e r e c e d o r a , Tpor lo d e n o d a d o d e su afición y p o r su fervoroso c u l t o a la n i e v e , la p l é y a d e , c a d a d í a m á s creciente, d e esforzados d e p o r t i s t a s q u e b u s c a n e n las c i m a s n e v a d a s u n bello m o t i v o de e x p a n s i ó n e-spiíitual y u n a g r a d ible m e d i o d e vivificarsu s a l u d . MIOSOTYS
R
E
P
Y
(ROBERTO)
Nombre rerdadero, Roberto Iglesias. Nació en Valparaíso (Chile), de padres españoles, el 1 5 de Febrero de 1905. Apenas conserva recuerdos de su ciudad natal, pues casi toda su infancia transcurrió en Buenos Aires, en donde se educó j empero a trabajar como mecanógrafo de una Empresa cinematográfica. A los diez y seis años vino con su familia a Zaragoza, j consiguió una plaxa en tas oficinas del Monte de Piedad 7 Sñcursal de la Caja de Ahorros. Sentía J & i afición por el tea:e en las reptesentaciotro, y tai del Casino Attfstico de nes de Zaragoza diez y dio orien por escena. >r su : Emilia T'entonces e ¡ su cdfebridad, marchó presentó con clara fortuna ante 9 público. Luego, Madrid: teatros Cervantes, HoReina Victoria—que ción y Apoto. Hace viaje por la América paJUa de operetas de en Europa s * queda la labor teatralípor la I , y gana aplauso^ln vaviejo C o n t i n e n t « ^ n el s, le sorprende la ludios Paramount de J [ito para actuar an< istudios de Joinvfll vood, y pe ^sa mientras dura española. Despu Pjira por América y
Peiieulat
que ha
interpretadoi
En Joinville: Un homLre de suerte. Benito Perojo; Salga de la cocina. Jorge Infante; El payaso, Max Reichman; Un caballero de *fract. Carlos San Martin y Roger Capellani. En Hollywood: Gente alegre. Eduardo D. Venturini; El príncipe gondolero. Eduardo D. Venturini. En Madrid: Madrid en el año 2.000 (muda), Manuel Noriega; La verbena de la Paloma (versión sonora). Benito Perojo.
p o r á d i f W W z - i r T i u e l a , en Madrid
vez el d n e , re jurido por Benito
L J
O
F
( M Y R N A )
Batltura 1,66 metros. Ojos verdes. Cabelio rubio rojizo. j
Peiieulat
que ha
interpretadoi
Grato suceso (Blessed Event). Roy del Ruth. La calle 42 (42nd Street). Uoyd Bacon. Vampiresas 1933 (Gold Diggers oj t933). Mervyn Le Roy. / Qui semana I (Convention City ) . Ajrchie Mayo. ÍVonder Bar. Lloyd Bacon. Desfile de candilejas (Footlight Parade). Lloyd Bacon. Veinte millones de enamoradas (Twenty Million Sweethearts), Ray Enright. Vampiresas IQ3S (Gold Diggers of ¡935), Busby Berkeley. En pos de la ventura (Happiness Ahead), Mervyn Le Roy La Oeneralita (Flirtation Walk). Frank Borzage. Música y mujeres (Dames), Ray Enright. La divina Gloria (Page miss Glory ) , Mervyn l e Roy. El sueüo de una noche de vera (A midsummer night's dream), M Reinhardt.
metros.
^EUILLERE
Y
Nombre verdadero: Myma Williams. Nació en Helena (Montana) el 2 de Agosto de 1908. Se trasladó enseguida a Los Angeles, y en la Westiake School for Gírls recibió su educación. Su máxima afición por entonces era el baile, y aprendió ios secretos de la danza clásica y moderna con Ruth St. Denis, una de las mejores profesoras de América. Ingresó en una Compañía de "mujc-haír , y durante algún tiempo «ctw»j^ el Griifcsii's Egyptian Tbeátre, ás-IflJFAngeR^, EN espectáculo mixto de cine y revista musical. Era la época de "Los diez Mandamientos' . "El ladrón de Bagdad" y "VtliBoW: año de 1924. HHotógrafo Henry Waxtnan contrató a M ^ v t para que le airviese de modelo «n sus composiciOTd| aftíaticss destinadas a U publicidad. QKoiediacióa de WAXMAN eonoció a 1 tmbova, esposa de Rodolfo Va diiectora de films, a cuyas ór eció por primera vez en la [ »llfapués tuvo un papel importante^ nto a Monte Biúe, en "El héroe del b a t a U ó n ' ^ B * tías aAo y película tras peUcufl|H|jrma ascendió lentamente hacia el e^Hjñato, que no llegaría por Qn basta bien etltiada la era del cine sonoro. P«i su rostro de (acciones poco vulcares, f ü í n e dun eaiótica ^/{¡ttezA, se te asifMtnm numeraaos tipos 4m vampiresa; por FORTUNA, pudo escapar oportunamente det p^'hgroso encasillamierito. Es poco aficionada a los deportes; prefiere consacrsr sus ociosa lucir sus habilidades {de escultora. Está soltera.
(DICK)
Nació en Mountain View (Arkansas) el 14 de Noviembre de 1904. A los seis años entusiasmó a familiares y amigos cantando una larga melodía yanqui: "Casey Jones". Enseguida empezó a intervenir en los coros de la Iglesia. Estudió en la High School, de Little Rock, y durante un año fué alumno de Universidad. Tomó leccionM de ranto: pero hubo de abandonarlas para ponerse a trabajar: en la Compaflía di- Teléfonos tuvo su primer tarea. A los diez y nueve años hizo una no muy i'-Uz salida teatral; pero algún tiempo n t.,rde cosechó los primeros aplausos profesionales como cantor y tocador 4 s banjo en una orquesta de "jazz", «a tndianópolis. Su nombre empezó a díbrar relieve, y la Empresa de Stanley |°heatre, de Pittsburg, requirió el concurMÍ, de su voz. Durante tres aAos, Dick p(«|||nectó a la Compañía no sólo en caU4iÍK de artista sobresaliente, sino también oÉno director de los espectáculos que ofrectev^Actuó en operetas con Ginger Rogers, j khfu paso por Hollywood, en excursión tM^'^l» requerido por los Estudios WMtier Bros, para someterse a una prueblt^e íotogenia. Por aquellos días acab«bo;4e firmar un contrato con una estación tk'iioemisora, y hasta transcurrido algún tirinpo 0 0 pudo aparecer en la pantalla. Tuvo su primer papel en una comedia de ambiente periodístico, y enseguida llegó para él, como para Ruby Keeler, la bora de la consagración con "La calle 4a". Su éxito ha sido uno de los más rápidoe jr brillantes del cine americano. Es mu^ aficionado a los deportes; sobre todo, Á "golf". Está soltera Estatura: Cabello rub
ETRO^ EsUtura, Í73 mei <:abeUo c a s t d » obscuro,
O W E L L
Película*
que ha
interpretadoi
El precio de la belleza (Whal Price Beauiy?). Natacha Rambova. El héroe del batallón (Across the Pacific), Roy del Ruth. £1 *jazz-bandt del Folies (Pretty Ladtes). Monta Bell Ámame esta noche (Love me Tonight). Rouben Mamoulian. Trece mujeres (Tkirtenn Wornen), George Archaimbaud. El boxeador y la dama o El ídolo de las mujeres (The prizefighter and the Lady). WUliam S. Van Dyke. El enemigo público número i (Manhattan Melodrama). W. S. Van Dyke Hombres en blanco (Men in White), Richard Boledavsky. La cena de lot acusados (The Tin Man). W. S. Van Dyke. Mademoiselle Docteur (Stambouí Quest). Sam Wood. La tela de araña (Evelyn Prenlice), William K. Howard. Estrictamente confidencial (Broadway Bill), Frank Capra.
(EDWIGE)
Nombre verdadero: Edwige Caroline Cunati. Nació en Vesoul (departamento de Haute-Saóne, Francia) el 2 9 de Octubre de 1908, de patlre italiano y madre alsaciana. Pasó sus aflos de infancia en Italia, en Austria, en Suiza y en Francia. De 1918 a lá>4 fué alumn* del Liceo de Dijon: tma wumna que saplia en lo posible con tM buena memq|É|t y su vivacidad de apUnación. En 1928 intuitiva con srfp|||BÍHi e ingresó se instal# , en las ctases de canto en el Coi o meses después abany de COI para consagrarse a las donó las la dirección de R a q u e l segundas, Leroi. En Julio de 1931 Duflos JÉ rpretacMn ganó el'f^Ker premio de
por su tíSajo en "La
enseguida t í o su nombre Comedia Francesa. A los tenecer a la casa de Moli con l u a Compañía que jira teatral por el Extranjero. Vo! París; hizo su primera aparición en el mimdo 4el cine; marchó otra T/^ta excundóo farandulera que se pi^ faasta Egipto,'f de regreso en Fr aceptó un coótiato para interpret versiones franeaaaa de films alemane los Estudios 4e Berlín. Sus vacado germanas fignififflr para ella trabajo enHfSstudios de Paria, sin olvidar alguna q u ^ t r a saUda a los asoenarios. Fuera del teai y el cine su afición suprema es la músii toca muy bien el pianu y canta con delicioso, No le i a k a a a n los depoi mucho y va a vacJBctilas casi días. •a
1.65 metros. :llo rubio.
pardos
Película»
que ha
interpretadoi
El cocinero (Le Cordón Bleuj, Roger Capellani. Se fué mi mujer (Una petite femme dans le train). Charles Antón. Topaze. Louis Gasnier. Las aventuras del rey Pausóle (Les aventures du roi Pausóle). Alexis Granowsky. Matrícula 33 (Matricule 33), Karel Antón. La voz del metal (La voix du metal), Jean Clairval. Te quiero y no sé quién eres (Toi que j'adore), Geza von Bolvary. Gedeón, Trampa y Compañía (Ces Messieurs de ¡a Santé), Piére Colombier. Gólgota (Golgotha), Julien Duvivier. Barcarola ( Barcarolle ) . Gcrhard Lamprecht y Roger Le Brm El collar maléfico (Le Miroir u AlouetUs). Hans Steinhoff y Rot Le Bon. Stradivarius, Geza von vary. La senda feliz (La rouíe reuse), Georges Lacombe. Borgia, Abel Gance.
757
«Amparo Lagí» Dana
rAna María» D a n i a toTcn
'65 María Ester Lázaro Dama
758 Manuela Muñoz Ruiz
joven
joveti
Dama
762
759
joTea
«Peria del Tuna»
Dama
Dama
(ovra
ioTca
763 Cannen Aroca Sevilla
D a m a iOTcn
M.* de Gracia de Sevilla
«Conchi-Lena>
Dama
767
jovea
Elsa Manjón Dama
joven
76(s
Punta C. Vega^ Dama
iovca
J
764 Josefina del Moraral D a m a torra
Otilia Cánovas Dama
joven
C i n e m a t o g r a f í o E$poñola Americano, S . A . Diracción y Ofidno»: Barquillo. 10 Btudiot: Ciudad LINML
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AMELIA ANDRÉS (Madnd). L a letra del vals que canta Arito ñita Colóme en la película Crisis mundial es c o m o sigue: Ya suena del vals—el lánguido son — como una canción de amor.—A mí el galán vendrá— y en sus brazos me llevará.— Si sabe bailar,—será lo mejor,— valsando, de amor hablar.— V sin hablar,—podrá decir,—podrá expresar.—Cuando sabrá sentir,—los ojos de él dirán — las palabras que abrasan — y saben a miel. (Estribillo.) Después me das un beso—si» chasquido, dulce amor.—Porque el besar sin ruido—es. como sabe mejor.—Pues somos tan simpático tú.—Simpático tú, romántica yo,—que si me das un beso,— te daré mi corazón. Tal vez e n Atlantic Films, Avenida de Eduardo Dato, 2 1 , Madrid. MEMBRILLITO (Puente Genil).—Esa canción que m e pide no i)ertenece a ninguna película, y, por lo tanto, no puedo proporcionársela. Como la otra vez. puede usted mandar su importe en sellos p)ara recibir el número que le falta. Rosario, la Cortijera. Director, I^ón .\rtoIa. Reparto: R o sario: Estrellita Castro; Rafael: Niño de Utrera; Manuel: Rafael Duran; Su hermana: E l v a Roy; Su padre: Emilio Portes; Varillas: Alfredo Corcuera; Garrocha: Moisés A . Mendi; Juan: Juan Pérez Tabernero. JUAN AMARILLO (Pontevedra ).—El tango titulado «Arrabal amargo), de la película Tango Bar, es c o m o sigue: .Arrabal amargo,—metido en mi vida,—
Rol)ert .\rmstrong; Brand COUins: Barton Me I ^ o ; H u g h larrell: D o y d Nolan; Gerard: Russoll H o p t o n ; E l e n v i a d o : Raymond Hatton. Dirigida por William Keighley. Muchas gracias por sus grandes elogios.
como ¡a condena de una maldición;—tus horas torturan—mis horas de sueño,—ttts noches se encierran—en mi corazón.—Con ella a mi lado,—no vela tus tristezas,—tu barro y miserias;— ella era mi luz.—V ahora, vencido,—arrastro mi alma—clavado a tus calles,-—igual que una cruz.—Rinconcito arrabalero,—con el toldo de estrellas— de tu patio que quiero.—Todo se ilumina—cuando ella vuelve a verte,—y mis viejas madreselvas—están en flor para quererte.—Como una nube que pasa, mis ensueños se van,—se van, no vuelven más.—A nadie le digas—que ya no me quieres;— si a mi me preguntan,—diré que vendrás;—y asi, cuando vuelvas,—mi alma, te juro,—los ojos extraños—no se encontrarán.-— Verás cómo todos—te esperan ansiosos,—mi blanca casita,—y cómo de nuevo—alivia sus penas—vestido de fiesta— mi lindo arrabal.—Rinconcito arrabalero,—con el toldo de estrellas—de tu patio que quiero.— Todo, todo se ilumina—cuando ella vuelve a verte. —y mis viejas madreselvas—están en flor para quererte;—como una nube que pasa,—mis ensueños se van,— se van, no vuelven más. N o puedo contestar a su otra pregunta, pues no tengo referencias ciertas de ese artista.
y si le contesto afirmativamente, tal vez le haga perder las diez pesetas de la apuesta. FRANCISCO
J.
FERNANDEZ
(Mahón ).—Continúo dando los repartos que le faltan. El negro que tenia el alma blanca. Director, Benito Perojo. Reparto: Peter Wald: Marino Barreto; E m m a Cortadell: .^ntoñita Colóme; Nonell: Angelillo; Don Mucho: Pepo Calle; Marqués de Encibia: José María Linares Rivas; Rolowich: Victorino Rivas; Regisseur: Castrito. Vidas rotas. Director, E u s e bio Fernández Ardavín. Reparto: Marcela: Lupita Tovar; Irene: Maruchi I-'resno; Andrés Borja: Enrique / a b a l a ; Juan Gras: I-ernando Fernández de Córdoba; Catalina: Cándida I-osana; Paco: José Isb>ert; Garlitos: Niño Arturito Girelli; l'ernandito: N i ñ o Paqu'to varez; Carmen: María Anaya; Campesina: Dolores Valero; AIvear: Manuel París; U n músico: Manuel ArtxS. Díganos los números que le faltan de CINEGRAMAS, y previo e n v í o de su importe en sellos de correo, se los remitimos a su dirección. MARI GONZÁLEZ (Madrid).— Dolores del R í o nació en Durango (Méjico) el 3 de Agosto
Kl gran actor Ernesto Vilches, con Virginia / u r í y la niña Juanita Poveda, en una t». cena de «El 113», producción nacional F_ C. E., que ae estrena mañana lunra en el Cine Rialto
KOTSCHILD (.Albacete).—Esde 1 9 0 5 . Se llama verdaderacriba a I^ina Vegros a Pelam e n t e Dolores Asúnsolo. Tieyo. 19. Madrid. No, no es Maune el cat>ello y los ojos negros, ricio Chevalier quien habla en y una estatura de 1,67 metros. esa película; es, sencillamente, El director E d w i n Carewe fué un doblaje. Total, con t o d o s s u s quien la aconsejó que se dediintérpretes. cara al cinema. H a interpretado bastantes películas, entre UNA ADMIRADORA DE GENE clla.s las siguientes: El f>recio RAYMOND (Madrid).—¡Va lo de la gloria. Resurrección, Eos creo que me acuerdo! V la feliamores de Carm e n , Ramona. Ea bailarin a de Moscou, EL Rey de LOS LÁPICES LABIALES Ave del Paraíso, Venganza, Wonder- Bar, Volando cito sinceramente por haber rehacia Rio Janeiro, Madame Du cibido la fotografía dedicada Barry y Por unos ojos negros. de su gran favorito. 1-a letra en español de Orquídeas a la Gene R a y m o n d continúa en luz de la luna seguramente la la actualidad soltero. Las canhabrá usted v i s t o en un númeciones que me pide seguramenro anterior. Vuelva a escribir te y a las conocerá, por haberse cuando guste, que nunca m e publicado con anterioridad a molestará. esta respuesta. DELFÍN (Valencia ).—Es ciert o la publicación de esa novela. El reparto d e la película Contra el imperio del crimen es el siguiente: Brick D a v i s : James Cagney; K a y Me Cord: Margaret Lindsay; Jean Morgan, A n n Dvorak; Jeff Me Cord;^
M. LOJAN (Puerto de la Euz).—Escriba a Rosita Díaz y Catalina Barcena a Cifesa, Plaza del Callao. 4 , Madrid. A Brigitte Helm, a E s t u d i o s Ufa, Neubabelsl)erg ( B e r l í n , Alemania) . R.
LIBRIS
La nolalile actriaí Pilar Muño/., protagonista, con «Angelillo*, de la producción nacional Filmófono «IJI hija de Juan Simón» DIBUIO UK HÍUBkOS
Federico Santander momentos anlcn de dar su anuiieiada ronfereneia en el t^ine del Callao, acerca d<- lu i'ran realizarión d<- Max Reinhardt «El sueño de unu noche de veranos, producción cumbre de la cinematografía mf>derna, i|ue abarca todas las posibilidades del séptimo arte
REPARTO
Ana
DE «LAS
1 0 MARAVILLAS
METRO-GOLDWYN-MAYER»
Sangre de circo
Karenina
Las m a n o s d e Orlac
DIRECTOR: Clarence Brown
DIRECTOR: Richard Boleslawsky
DIRECTOR: Karl Fraund
INTERPRETES: Greta Garbo, Fr. March, Fredie Bartholomew, Maureen O'SuUivan, May Robson, Basil Rathbone, Reginald Owen, Reginald Denny.
INTERPRETES: Wallace Beery, Jackie Cooper, Spanky
INTERPRETES: Petar Lorre, Francas Draka, Colín Clive Ted Healv.
Mares de ^
11
Yo vivo mi vida DIRECTOR: W. S. Van Dyke
China
La fugitiva
INTERPRETES: Joan Crawford, Brian A h e m e , Frank Morgan, Alina Mac Mahone.
DIRECTOR: Tay Gameit INTERPRETES; Claik Gable, Jean Harlow, Wallace Beery, Lewis Stone, Rosalind Russell.
D o s fusileros sin bala DIRECTOR: James W. Home INTERPRETES: Stan Laurel, Oliver Hardy.
La voz q u e acusa
^ DIRECTOR: Jim Whelan
Ases d e la m a l a pata
INTERPRETES:
DIRECTOR: Charles Rogers INTERPRETES: Stan Laurel, Olivar Hardy.
Spencer Tracy, Virginia Bruce, Lionel Atwill, Harvey Stephens.
TELEFONOS
DE
PRENSA 6RAFÍCA, S . A.
57885-57884
Contra irritaciones y a r d o r e s d e la piel e n los niilos
JABÓN
NN
JC^
)i
'^P^
DIRECTOR: George B. Seiiz INTERPRETES: Maureen O'SuUivan, Joel McCrea, Lewis Stone, Adrienne Ames.
Tí^ji^^ B r o a d w a y M e l o d y •%^v\ ^•^^ YII' \ *'
1 J|
1936
DIRECTOR: Roy del Ruth INTERPRETES: Eleanor Powell, Roban Taylor, Jack Benny, Una Meikel, June Kiúght.
E S C E R I N A ÜMFLLIZ E N AÑORES?
Pastilla 1,25
LxiMcn conocíniieiilu> qiir p u c d r n p r o p o n l o n a r k lo q u e la htrticza. La j u w n t u i t > el d i n e r o n o loiir*n conseguir Si It: interesa saber « C d m o desocrtar ta
pesetas
líHísiíín a m o r o s a - / ^ utraccián ma^nctic*} de /oa se
^
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wi M
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JÍP^-MXOS-Causas del desencanto-Ctimo conquistar a \*íí5 Husta y retener a quien a m a t m ) » - Ciim. Y li^ítor ai corazón del hombre - Cómo inspirar am>> /¿a
¡a mujer-Cónw conocer las h o r u s p r o p í t i u s d<
^cada día —Cómo desarrollar mirada magnética Cónto intensificar los atributos de ta im>cntud.etc*
,
l.>críhd hoy miMiio por iníoniiación t>raluila a: P . l / T U . I Ü A I ) , Aparlado IS9. Vigo, hspahíi
T R E V I J A H O
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Rostros
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meros extraInarios de Peiódicosj Revistas^ rjetas postales. Catálogos, Folle tos, etc., etc. TON LOS PROCEDIMIENTOS GRÁFI COS MODERNOS (LOS (JNE MEJOR ('^PONDEN A NUE\ AS ÍENDEN(IAS DEL ARÍC . USTED AUMENTARÁ <L' ENCANTO \ FA BELLEZA DE SUS UBIICACIONES, A^Í COMO TAMLA EFICACIA |DE IODOS SUS IMPRESOS TIC PI*I){^GANDA. IRAÁNDOSE DE GRANDES (IRADAS, NO INFERIORES A LÜ.OOO EJEMPLARES, EN NUESTROS LALLERE;^. HAREMOS TODA CLASE DE IMPR(^)S ARTÍSTI COS, MODERNOS Y D^ REFINADO BUEN GUSTO, TANTO HUECOS GRABADO COMO EN TIPOGRAFÍA
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H E R M O S I L L A , 73 M
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APARTADO N Ú ME R O 571