Revista Cinegramas - Nº.71

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R E V I S» T A SEMANAL OWECTOft: A. V A U á O DE BERNABÉ Año I I I . — N ú m . 7 1 . - M a d r i < i , 1 9 de En

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l o u a J N U ^ f l t r a j e de alquiler, e n s u m a , q n e se t o m a el d í a q u e se n e ( esita y se a b a n d o n a sin el m e n o r m i r a m i e n t o , h o r a s d e s p u é s , en la misma tenducha donde áe h a alquilado. Y esto es, en efecto, algo d e lo q u e viene a r e s u l t a r ese m u n d o misterioso y dramático de los «extras», d e n t r o del o t r o amplio y glorioso m u n d o del c i n e m a t ó g r a fo: el t r a j e q u e se alquila p o r h o r a s — o por días, es i g u a l - -, p a r a ser arrinconado m á s t a r d e t r a s d e los obscuros est a n t e s de i m a g u a r d a r r o pía. ¡Sólo q u e estos t r a jes, con el «se alquila» p r e n d i d o e n las solapas, son v e s t i m e n t a s d e carn e y hueso, con estómago, c o n inteligencia, con necesidades, con ilusionas y , lo q u e acaso es m á s d r a m á t i c o , con sentimientos! P e r o bien: ¿es, p o r v e n t u r a , el c i n e m a t ó g r a fo en .si el c u l p a b l e d e e-sta tr.\gcdia colectiva de los «extras», o—como suoe<le c o n frecuencia d e n t r o de la m a g n a complejjdaíl d e los problema.s a c t u a l e s — , s o n elk)s mismos los q u e , b u s c a n do camino.- p a r a sus ilusiones, m u c h a s veces í a j i t á s t i c H . " , ,se h a n creailo su propio d r a m a ? A n t e t o d o , convieiu imticipar q u e el «extra» i i n e m a t o g r á f i c o , como e n t i d a d social d i g n a d e íigvuar con r e l i e v e s pro])ios, sólo existe en Hollywood. Hollywood, no o b s t a n t e la formidable e n v e r g a d u r a q u e v a n fidquniendo algimas edit^»ras europeas, c o n t i n ú a .»;icndo h o y por hoy la Meca s u p r e m a del cinema, el p a r a í s o a b i e r t o « la Q u i m e r a del siglo x x , el mí<raviHoso lugar d o n d e a i m se d a n esas mágicas t r a n s m u t a c i o n e s de p a s t o r a s en princesas, y viceversa, q u e a n tes, en los auténtictjs siglos de la ilusión, eran sólo p r i v a t i v a s del cuente» fantástico o del romance sobrenatural. Y, claj-o es, el «paraí.so» d e Hollywood, n u t r i d o d i a r i a m e n t e por e s t e c a u d a l d e ambiciosos d e la gloria, resulta, a n t e s q u e t m p a r a í s o acogedor, vma j H i s i t i v a T ( rre d e B i bel, d o n d e se h a b l a n t<tdos It s idií.mas, se e x h i b e n ti los l( s c<ilores «le piel y s e multi]>h\-!n h a s t a lo increíble las raciales difcrcn< ÍJ s fis<nómicas. P o j lu d e m á s , llegar a HoUywiKd no re.«ulta, «ierlam e n t e , difícil; lo difícil es y í ( ' . t r i u n f a r allí?, ¿hacer.«e famoso nllí?; n o , n o ; l i s ilusiones suelen reducirse extraordiivariamente al divisar en l o n t a n a n z a las alegres colin» s d e Beverly 1 lilis, d o n d e h a b i t a n los afortimrdí s del cinema; lo difícil es y a q u e d a r s e allí; lo difícil es, p o r lo pnmt.o, lK»gar b a s t a las p u e r t i ' s d e u n I<>tudío cualquiera. Y luego, t r a s p a s a r l ü s . Y. niAy tm-de,

/ i n i i i i c / í x l i r i i n a í i a (,

NTRE u t r a s m u c h a s deíini(ione> raás o menos e x a c t a s , m á s o m c n o ef^uivocadas—, se h a definido a n u e s t r a época como la «época d e las t r a g e d i a s vulgares». E s t a — l a p r e s e n t e definición—tiene algo d e esencialmente e x a c t o y algo t a m bien do etimológicamente equivocado. P o r q u e d e las t r a g e d i a s d e n u e s t r a cont e m p o r a n e i d a d se p o d r á decir, es v e r d a d , q u e son t r a g e d i a s sencillas, frecuentes, c o m u n e s , ocultas, disimuladas, indignan de figurar, p o r lo generalizadas o e s t a n d a r d i z a d a s , en el estrecho c a t á l o g o d e las g r a n d e s t r a g e d i a s i n é d i t a s o sorprendent e s q u e e n t o d o s los t i e m p o s h a n c o n m o v i d o a la H u m a n i d a d ; p e r o u o í j u e son vulgares d e por sí. Vulgar significa, a j i r o x i m a d a m e n t e , plel)eyo, r a s t r e r o , callejero, larejitc d e ciert¿i a l t i t u d moral. Y n o creo q u e m í a t r a g e d i a , j x t r fre<'ucntc y c o m ú n , se p u e d a t i l d a r , a d e m á s , d e vulgar. P e r o , en fin, vulgare.^^ o generalizadas, lo cierUJ es q u e n u e s t r a ép<H;a es la éfioca d e las t r a gedias colectiva» en g r a n escala, y q u e , coasec u e n t e m e n t e c<»n este h e c h o innegahle, loh idiom a s d e tt>dos los países h a n pue.sto e n <íirculación u n a serie de palal)ras n u e v a s — y tipo intemaciona]—<{ue p o r sí solas b a s t a n p a r a |»er-

I II vano el «extra» *v ofrcre un <tia para w i el i-hino, el B i o m , el «toldado que iüpue a un rauditio rrvolurion a r t o o a un héroe dr la» Cruzada*. Su papel, la ma) or parte de I M díait, no «e coliza a precio

NINFEA

e n la m e n t e d e t^tdo a q u e l q u e lum l i e ne sensibilidad piira los r e c ó n d i t c - (lol(»r<s hum a n o s el (ibs<'uni fíintíisnw de es.i.- tragedias estandardizadas. E s t a s p a l a b r a s son: «reducción de j o m i i d a <le trabajo», «baja de .-ÍÍII.MH.S», «apuros de la «lase media», «lucha p o r !;> vida», ¡«parados»! .sonificAr

La i n d u s t r i a cineraatográfií-a ¡ntern; cional, q u e por sí sola c o a s t i t u y e im m u n d o , tenia q u e ^M»ner tamV»ién en circulación una p a l a b r a m u n dial q u e expreRa.<M> d e u n nu.do gráfin» u n a d e las m á s gr;mdes y temibles tragedias «[uc se incuban y desarrollan a la .^«(mbm de sus mi.sma.^ glorias api.te/tsicas, y entonces i n v e n t ó el v<K'ablo «extra». ¡Sobrecogedora p a l a b r a q u e casi n o h a m e n e s t e r d e disec<ión etim<(lógica p a r a ípie nos revele t o d o lo q u e d e silen<'i< s í m e n t e d r a m á t i c o < M u l t a en sus e n t r a n ; s frígida-! I*«»rque «extra», referido en este caso a la IH-culiar indu.stria cineniatográfi< a , q u i e r e decir «lo q u e e,stA d e más», «lo (pu> sobra», «lo q u e n o hH«íe falta», «lo q u e s<')lo utiliza e n «-a.sos cx< e p

1936


s u b i r h a s t a u n d e s p a c h o d o n d e , m a l h u m o r a d o y h a r t o d e oir la m i s m a súplica, t r a b a j a i m « r e l a t i v a m e n t e a l t o jefe» d e p e r s o n a l , c o n u n [>uro en l a b o c a , las m a n g a s d e l a c a m i s a a r r e m a n g a d a s y i m a p i r á m i d e d e p a p e lotes en l a m e s a . Y, f i n a l m e n t e , summum d e l a aspiración, conseguir u n a p r u e b a . P a r a , en r e s t u n i d a s cuentan—^y en el m e j o r d e los c a s o s — , oír u n : «Ya s e le a v i s a r á a a s t e d » o «le t e n d r e m o s en c u e n t a el d i a q u e se necesiten «extras» p a r a a l g ú n film». . \ h o r a b i e n : ¿cuál e."? l a h i s t o r i a d e u n «extra» cinematográfico; h i s t o r i a q u e siendo, en general, p a r e c i d a a l a d e los d e m á s , es la m i s m a d e t o d o s los q u e , r e s p o n d i e n d o a este n o m b r e , f o r m a n algo así c o m o el s u b m i m d o c i n e m á t i c o d e H o l l y w o o d ? L a a n t e r i o r , l a q u e h a q u e d a d o d e t r á s d e ese «ya se le a v i s a r á a usted» con q u e , s e h a n i b r i c a d o el é x i t o d e s u p r u e b a , es f á c i l m e n t e c o m p r e n s i b l e y a p e n a s si p u e d e i n t e r e s a r : u n a asistencia frec u e n t e a los espectáculos c i n e m a t o g r á f i c o s ; i m a a n s i a d e e m u l a r a los héroes del film, q u e v a creciendo, a r r o l l a d o r a , d í a a día; la s o s p e c h a c o n v e r t i d a p r o n t o en c e r t i d u m b r e ; d e q u e se poseen c u a l i d a d e s e x cepcionales p a r a ser u n a s t r o o estrella del c i n e m a ; l a e s p e r a n z a — a veces, n o del t o d o f a n t á s t i ca—de que, u n a vez enfrentados

M u j e r e s hermosas que e n cualauier ciudad del planeta llamarían la atención por su b e l l e z a , pasan, en la gran feria d e l o s «extras» de Hollywood, totalmente inadver' tidas y a ia espera —desesperada del contrato ane pueda hacerlas famosas y ricas en un día

con l a G r a n A v e n t u r a , será acaso posible lo q u e p a r e c e imposible; u n a a c c i d e n t a d a a c t u a ción en c u a l q u i e r film n a c i o n a l q u e sirve d e p r e t e x t o p a r a e x h i b i r u n a s fotos e n d i v e r s a s poses. Y , p o r ú l t i m o , al g r a n s a l t o h a c i a el m á g i c o H o l l y w o o d , q u e p u e d e d a r de u n golpe la gloria, la celebridad y la foiluna. Mas ¿ q u é es lo q u e sucede, e n r e a l i d a d , c u a n do y a este p r i m e r paüo e s t á d a d o y c o m i e n z a la segunda p a r t e de la historia de este presunto triunfador? Ante todo, empieza por no suceder n a d a ; y e s t o es lo f a t í d i c a m e n t e d e s e s p e r a n t e . Allá, en los s o ñ a d o s E s t u d i o s , el ritmo d e las h o r a s y d e los d í a s se p r e c i p i t a e n u n a c a r r e r a d e s e n f r e n a d a : los o p e r a d o r e s «tiran» y «tiran» m e t r o s d e celuloide; ICÍÍ ases del film t r a b a j a n d e s d e el a m a n e c e r h a s t a la n o c h e ; g r i t a n incansab l e m e n t e s u s ó r d e n e s los directores; en l a s oficinas d e las gerencias se b a r a j a n c o n t r a t o s y cifras a s t r o n ó m i c a s ; f a l t a t i e m p o en t o d a s p a r t e s p a r a l a s cosas m á s i n d i s p e n s a b l e s . Sólo p a r a el «extra» este t i e m p o carece d e v a l o r ; sólo p a r a el «extra», s u m i d o en u n a e s p e r a d e s e s p e r a d a , las h o r a s p e r m a n e c e n e s t a c i o n a d a s , sin t r a e r l e n a d a d e n u e v o , sin d a r l e m a r g e n p a r a e m p l e a r s u a c t i v i d a d en p o t e n c i a , sin acelerar el r i t m o d e su v i d a q u i e t a y en forzosa i n m o v i lidad. El «extra» es u n «parado» o, c u a n d o , m á s , u n «temporero», u n o d e esos e n t e s sin l a p e r s o n a l i d a d s i q u i e r a del t r a b a j o fijo, q u e sólo e n c u e n t r a acom o d o c u a n d o u n a o b r a excepcional r e q u i e r e u n m o m e n t á n e o a u m e n t o d e b r a z o s , y su ocupación se l i m i t a , p o r lo t a n t o , a e n t e r a r s e del d i a , del l u g a r y d e la.s c i r c u n s t a n c i a s en q u e se n e c e s i t a r á g e n t e , p a r a p r e s e n t a r s e allí s i n p é r d i d a d e s e g u n d o y t r a t a r d e conseguir u n a s i e n t o en las ú l t i m a s filas del g r a n b a n q u e t e del c i n e m a : u n p e q u e ñ o c o n t r a t o p o r días o por horas, a dos dólares la j o m a d a . ¡Pero esto ot;urre a veces t a n d e t a r d e e n t a r d e . . . ! E n v a n o el «extra», con su r e s i g n a d a c o n f o r m i d a d p o r t t o d o lo q u e salga», se ofrece u n d í a

p a r a ser el c h i n o disfrazado q u e c i r c u l a p o r u n a calle en t a n t o q u e se r u e d a n i m a s escenas del E x t r e m o O r i e n t e ; el m o r o q u e s e inclina a n t e ci «muecín» en i m a película á r a b e ; el soldado q u e sigue a i m cabecilla revolucionario p o r u n ideal d e j u s t i c i a en u n film societario, o el v e r a n e a n t e d e u n a p l a y a d e m o d a e n u n a c i n t a d e millonarios d e s o c u p a d o s . S u p a p e l , c o m p l e t a m e n t e d e p r e c i a d o , n o se c o t i z a , l a g e n e r a l i d a d d e los d í a s , a n i n g ú n precio. N o se r u e d a n films e n los q u e a c t ú a n g r a n d e s m u l t i t u d e s , y el «extra», n u e v a m e n t e a l a e s p e c t a t i v a , v e desfilar, u n o a u n o , los d í a s a n t e sí, a n g u s t i á n d o s e , n o t a n t o p o r l a p é r d i d a del exiguo salario q u e le p e r m i t e m a l v i v i r , c u a n t o p o r lo q u e e s t a i n a c t i v i d a d s u p o n e d e r e t r a s o p a r a el logro d e su m e t a s o ñ a d a y definitiva. P o r q u e , en m e d i o d e s u d e s c a l a b r o m o r a l y m a t e r i a l , a u n a t r u e q u e d e r o d a r d e decepción en decepción, u n a cosa h a y q u e j a m á s p i e r d e n i p e r d e r á el «extra» c i n e m a t o g r á f i c o : su ilusión, ^ s u a b s o l u t a e s p e r a n z a e n el t r i u n f o decisivo, q u e se p r o d u c i r á , i n d e f e c t i b l e m e n t e , u n d í a u o t r o , y del m o d o m e n o s e s p e r a d o ; u n a v e z será p o r q u e u n d i r e c t o r «inteligente» a c a b a r á p o r rep a r a r en su t a l e n t o ; o t r a , p o r q u e u n a brevísim a a c t u a c i ó n en u n o d e s u s p a p e l e s les d e s t a c a r á d e e n t r e el n ú m e r o de s u s c o m p a ñ e r o s d e a m biciones; o t r a , p o r q u e s u r o s t r o o s u t i p o p e c u liar le h a g a n i n d i s p e n s a b l e en u n role d e p r o t a gonista. Como les h a p a s a d o a l a m a y o r p a r t e d e los t r i u n i a d o r e s q u e e n el c i n e m a h a n sido. Oomo e s t á o c u r r i e n d o a diario, s i q u i e r a s e a en u n a dosis t t m ^^il^ m í n i m a q u e a p e n a s c( a s i e n t a u n leve resfjuicio a la csperpnzí» m á s d i s p a ratada. ¿ P e r o n o está, aciwo, llena la hist o r i a del c i n e m a d e e s t a s ascensio| j e s fulmin. n t e s y d e estos descuV>riientos accidentados que tienen tolos visos d e u n a f a n t á s t i c a lotería ^ a d a p o r u n diablillo r e d o m a d a ,ente p e r v e r s o y e n r e d a d o r ? Í I n t r e t a u t o , el «extra» d e Hollyd—hombre <J m u j e r , y m á s , m u j e todavia—sigue disfrazando, ccn lies disfraces, a h o r a , d e r e a l i d a d . í¿ramático y triste vivir cotidiano a

«divo» capril a s la escena interesante, rl « e x t r a » — que

laorillamismad^ otras

vidas

d a s p o r el apoteosis de

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Gloria y de

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„ijjue, de^de un obscuro rincón, el trabajo de loa felices «consagrados»

la F o r t u n a . E n t r e t a n t o — e s t o es, m i e n t r a s le llega su dits—, el «extra» sigue e n g a ñ a n d o s u m í s e r a r e a l i d a d p r e s e n t e c o n el r e c u e n t o d e l a s cifras fabulosas q u e s u p o n e n los c o n t r a t o s d e los g r a n d e s consagradc s, y q u e , al p a s a r p o r su imagin» ción, c o b r a n perfiles de á u r e o s u e ñ o , frente al cual p u e d e n soportarf^i e s t o i c a m e n t e t o d a s las crueles p e n u r i a s de la v i d a . M a s , ¿ a q u é ínfimo n ú m e r o d e e n t r e todí)S estos locos Q u i j o t e s d e mi ideal de c e l e b r i d a d — o d e A r t e — s e ñ a l a r á la F o r t u n a c o n su dedt> m i s t e rioso p a r a e n t r a r a l g ú n d i a en s u reino ilusorio y a m b i c i o n a d o , h a c i a el que—comt» en la a d v e r t e n c i a evangélica- « n u c h o s son los l l a m a d o s , p e r o pocos los elegidos»? R U T O D E LA

HOSA


. y en su •ctuación frente • la cámara. perHonificando la compleja y extraña pai•Mgia de eata figura principalíaima del reparto, evidencia su arte magnifico de piran comediante i

Sólo v a r í a n los m a t i c e s , q u e u n a c t o r inteligente d e b e s a b e r c a p t a r c o m o lo h a h e c h o Alberto R o m e a d e s d e el p r i m e r m o m e n t o . N o c a b e d u d a q u e el o b j e t i v o d e l a c á m a r a a<'entúa los gestos y e x a g e r a las m u e c a s . l a r e p r e s e n t a c i ó n t e a t r a l n o existe el prim e r p l a n o , c o m o e n el cine n o existe el m u r m u l l o d e a d m i r a c i ó n q u e obliga a t e r m i n a r u n a frase r á p i d a y v i g o r o s a m e n t e p a r a a r r a n c a r el a p l a u s o seguro y conocido d e a n t e m a n o p o r r e p r e s e n taciones anteriores. L o q u e p u e d e afirmarse es q u e n u n c a u n m a l a c t o r d e t e a t r o p o d r á ser b u e n a c t o r d e cine, p o r q u e es m á s difícil el segimdo a r t e q u e el p r i m e r o . E n el t e a t r o , el público a c o m p a ñ a , t e m p l a , c a l i e n t a y d a v i d a a la farsa. Los cómicos, en las b u e n a s o b r a s t e a t r a l e s , sólo t i e n e n q u e dejarse a r r a s t r a r p o r el t o r r e n t e v i t a l , t r o s o d e v i d a t r a s p l a n t a d o , q u e e s t á t r a n s c m r i e n d o e n el r e d u cido m u n d o d e las candilejas. E s l a m a s a d e e s p e c t a d o r e s l a q u e m a n d a en la r a p i d e z y el énfasis d e u n a frase, e n lo huidizo d e i m a expresión, e n el vigor d e u n apostrofe. S u p o n g a m o s u n a escena en q u e u n p a d r e p r e s e n c i a el asesinato d e s u h i j o . E n el t e a t r o , c u a n t a s veces se r e p r e s e n t e e s t a escena, la l a b o r del a c t o r q u e encam« al p a d r e irá e m p u j a d a p o r la visión del golpe asesino, el g r i t o y l a c a l d a del h i j o , e t c . E l p a d r e n o t i e n e sino dejarse a r r a s t r a r p o r u n complejo d e s e n t i m i e n t o s e i n s t i n t o s p r i m a ríos, q u e y a e s t a r á n flotando e n el a m b i e n t e , pues e n l a s a l a h a y cientos d e p a d r e s prendidos y a e n l a o n d a d e idéntico pathos. Si la m i s m a escena h a d e i m p r e s i o n a r s e p a r a u n a pelicula, es casi seguro q u e e n t r e el golpe m o r t a l al hijo y la reacción n a t u r a l del p a d r e t r a n s c u r r a n h o r t s y t a l vez días. M i e n t r a s l a c á m a r a e s t á enfocc-ndo a los asesinos e n el acto d e la agresión, es m u y posible q u e el p a d r e esté f u m a n d o u n pitillo en los pasillos o e n s u ccmeñno r e t o c a n d o s u m a quillaje, y viceverea. T a m b i é n p u e d e suceder q u e , p o r exigencias del rodaje, se impre-^ionen las q u e j a s y apostrofes del p a d r e a n t e s q u e los f o t o g r a m a s d e la agresión y d e la m u e r t e d e s u hijo. N o m e negaréis, p u e s , q u e es m u c h o m á s difícil p a r a el a c t o r «entrar e n s i t u a ción» c u a n d o t r a b a j a p a r a u n a pelícida q u e c u a n d o lo h a c e a n t e el público d e u n t e a t r o . A l b e r t o R o m e a , e n su t r a b a j o p a r a el cine, es, a d e m á s , u n m o d e l o d e discreción y d e disciplina. Se h a p e r c a t a d o enseguida d e ese sent i d o sajón d e r e v e r e n c i a a la j e r a r q u í a y al o r d e n . De q u e n o se d e m u e s t r a la c a t e g o r í a estelar e n p r o p o r c i ó n d i r e c t a d e la i m p e r t i n e n c i a y del t i e m p o q u e se h a c e p e r d e r . .Alb e r t o R o m e a es u n fanático d e l a p i m t u a l i d a d . S a b e q u e el t i e m p o e n los E s t u d i o s es oro molido, a u t é n t i c o y t a n g i b l e , q u e se p e s a a la v i s t a d e t o d o , igual q u e el fluido eléctrico e n los c o n t a d o r e s . Alberto Romea en su caracterízactÓB insuperable del Doctor Araal A l b e r t o R o m e a es u n «compañero» m.'^gnífié e «Una mujer en peligro»-. co p a r a los q u e c o n él t r a b a j i n ; su .solalabor a n t e el o b j e t i v o es u n m a g i s t e r i o t á c i t o , u n a c a n t e r a d e b u e n h a c e r , l a p a u t a c o n l a q u e los d e m á s p u e d e n sintoniz£r s u s i n s t r u m e n t o s . T o d o ello h u m i l d e m e n t e , sin e n a r c a r el pecho n i toser fuert e , c o m o q u i e n h a c e l a cosa m á s n a t u r a l del m u n d o . A l b e r t o R o m e a h a sido el D o c t o r A m a l e n l a p e l í c u l a n u e v a Vna mujer en peligro. S u m a q u i l l a j e le h a d a d o u n a e d a d sin años, indefinible, v a r í e n t e , e t é r e a c o m o los gases q u e e m p l e a e n s u l a b o r a t o r i o . S u s ojos m i o p e s v e n d e n t r o d e los clientes c o m o si fuesen a m p o l l a s d e c r i s t a l . Los gestos, lentos y r o t u n d o s , del D o c t o r A m a l ba,stan p o r sí solos p a r a c r e a r el a m b i e n t e d e i n t r i g a e n l a película. Su b a t a b l a n c a d e científico es conu) el s u d a r i o q u e v i s t e e n v i d a u n h o m b r e q u e j u e g a t o d o s los d í a s con las v i d a s d e los d e m á s . P o r ello, el s u i c i d a c o r r e a sua b r a z o s c o m o u n n i ñ o , a e m b o z a r s e en aquel sud a r i o , e n c u y o s pliegues p a r e c e q u e h a d e e s t a r el secreto d e t o d o s los q u e y a n o d e s e a n n a d a . ¡Definitiva creación l a q u e h a h e c h o R o m e a e n el D o c t o r A r n a l ideado p o r S a n t u g i n i ! U n t i p o t o t a l m e n t e o p u e s t o al del D o n Gonzalo d e La señorita de Trevelez, , s i n e m b a r g o , m a g i s t r a l m e n t e l o g r a d o t a m b i é n . Carlos Arniches \ E d g a r eville e s t á n c o m o n i ñ o s con z a p a t o s n u e v o s c o n l a p a r e j a d e h e r m a n o s solt e r o n e s c r e a d a p o r M a r i a G á m e z y A l b e r t o R o m e a . T o d o el t r e m e n d o d r a m ó n d e a q u e l l a s dos v i d a s a b s u r d a s p a s a i n t e g r o al e s p e c t a d o r , p a r a h a c e r l e llorar h o n r a d a m e n t e e n t r e c a r c a j a d a s d e b u e n a ley. Corazón d e n i ñ o en c u e r p o d e a t l e t a m a d u r o ; t e r n u r a s d e r e c e n t a l y furias d e león; lo t r a g i c ó m i c o consciente q u e se c a r g a a la e s p a l d a c o m o i m a cruz por a m o r a la h e r m a n i t a de cincuenta años, gorda, cursi y sentimental. L a m e j o r creación literaria d e Arniches h a enc o n t r a d o e o A l b ^ i o R o m e a el i n t é r p r e t e único y Este fotograma 4e «La seexacto. ñorita de T r e v r i e » , en el que a p a r e c e n A l b e r t o Con actores c o m o A l b e r t o R o m e a , la c i n e m a t o g r a Romea y María Cámez, fía e s p a ñ o l a n o p u e d e fracasar.

5

condensa el tremendo dramón de aquellas di tqa absurda»»

J A M K D E SALAS

MERLE


que se entretiene demasiado por las noehes. Su entrada en el domieüio eonyuf^ la haeia eoande Bárbara estaba tm el primer sueño. Bárbara se despertaba y ya no podía volverse a dormir. Conseeueneia: a la mañana siguiente, en el Estudio, Bárbara se eneentr»ba nerviosa, fatigada, incapaz es» 1 J 5 8 7 . . ^ de trabajar. Y para eso, para que Bárbara pueda trabajar, ha llegado el divorcio, cwne única solución. Hubiera sido más sencillo separar las alcobas y que Frank entrara por las noches con los zapatos en la mano. Otro matrimonio modrio s« Pero, » fin, allá ellos... •eaba de derrumbar ea Helly— wood. Se han divorciado Báürbara Stanwyek y Frank Kav. Lo earieso es la razón alegada por Bárbara para pedir el divorcio. F r a B k Kay es hombre

t e n i d o 11.909 v o t o s ; George Arliss o c u p a el s ^ u n d o p u e s t o , c o n 6.915 v o t o s . L u e ^ o siguen Cedric H a r d w i c k , c o n 4.389, y R o b e r t D o n a t , c o n 8.793. E n décimo puesto está C o n r a d V e i d t , c o n 1.588, y e n u n d é c i m o , Clive B r o o k ,

La Chino no es aii-, pero asi debfo ser lo China

A

HOKA q u e J o a n Crawford es l a e s p o s a d e Franchot Tone—salv o q u e se h a y a n d i v o r c i a d o y a a l a h o r a d e escribir est a s lineas, q u e t o d o es posib l e — , r e s u l t a c u r i o s o record a r u n a serie d e ecos y n o t i c i a s p u b l i c a d o s fechas a t r á s e n los periódicos: «Se a n i m c i a el divorcio d e Franchot Tone y Vivian Osbome.» «Se s u s u r r a q u e R o b e r t Montgomery acaba de romp e r s u s relaciones c o n l a encantadora Vivian Osbome.» «Parece i n e v i t a b l e el p r ó -

ximo matrimonio de Joan Crawford c o n R o b e r t M o n t gomery.» «El s i m p á t i c o R o b e r t M o n t g o m e r y es v i s t o a h o r a frecuentemente en compañía de tma conocida cantante.» «La c a n t a n t e d e l a q u e y a hemos hablado hizo u n núm e r o el o t r o d i a e n l a m i s m í sima casa de J o a n Crawford. S e i m a g i n a l a e s t u p e facción d e los i n v i t a d o s y d e la p r o p i a J o a n Crawford.» «La v e n g a m a n o se h a hecho esperar. J o a n O a w ford se h a d e j a d o a c o m p a ñ a r de Robert Montgomery p a r a l a ú H i m a fíesta d e n o c h e en L o n g I s l a n d . ¿ T e n dremos que antmciar bien >ronto l a r u p t u r a e n t r e R o )ert M o n t g o m e r y y J o a n Crawford?» «Felizmente, n u e s t r a s p r e dicciones n o h a n t e n i d o r e a l i d a d . L a r a z ó n social M o n t gomery-Crawford está h<^ más unida que jamás.» Y, e n efecto, a la s e m a n a s i g u i e n t e J o a n se c a s a b a c o n Franchot Tone.

CharUe ChapUn a c a b a d e k B M P HM f r a M * Bldtt UtfltSt ^'^Ito üit—Hi l»Maj|wrp»|Robert Taylor escucho ndo el horario de trenes

pere iumediatameBte de tvmB c g u i r i a s m» h e e e ^ v e a e M »

U n a p e r s p e c t i v a insospec h a d a a c a b a de abrirse p a r a el c i n e m a . Mister J o h n H e rinson, de San Francisco, pretende haber encontrado u n nuevo medio p a r a evitar las q u e r e l l a s e n t r e h e r e d e r o s . A fin d e d e s c a r t a r t o d a posibilidad d e m a l e n t e n d i d o e n t r e ellos, h a t e n i d o la ingeniosa idea de hacer registrar su t e s t a m e n t o en u n film h a b l a d o . P a r a e m p e z a r , se p r o c t u ó u n t e s t i m o n i o j u -

A ver quién es el flamenco que se lleva el micrófono de qoe no fa» habfai deseado Bueno.

L o s a m a n t e s del c i n e m a británico h a n respondido a u n a e n c u e s t a q u e consiste e n clasificar p o r o r d e n d e ir^eareaocia a k » a r t í s t a s d e a p a n t a l l a inglesa. Charlee L a i i g h t o n h a o b -

(

Historia del camarero y ia sefforita que no puede pagar lo cuenta


misma. Astrid Alinyn lu* el "doble" de GreU Garbo. Ahora la "doble" liene "doble", y Greta ha teoido que busear quien se derrita por ella bajo los rayos de los "sungliths .

D e s d e q u e e n 1902 e m p e zó a t r a b a j a r e n el t e a t r o , Al J o l s o n h a g a n a d o m á s d e cien millones d e p e s e t a s . S u s e m a n a record fué e n 1929, c o n c i e n t o c i n c u e n t a mil p e s e t a s p a r a él solo. P e r o en ese m i s m o emo, el derrumbamiento de Wall S t r e e t se llevó t o d a s u fortuna. Si n o h u b i e r a llegado el cin e m a p a r l a n t e , Al J o l s o n ridico, a f i r m a n d o l a v a l i d e z l ^ a l de tal documento. Inm e d i a t a m e n t e se fué al Est u d i o y se p u s o a leer su test a m e n t o , a c o m p a ñ a d o d e gestos m u y sentidos. Después del discurso, hicieron su a p a rición los dos t e s t i g o s y el n o t a r i o . T o d o q u e d ó registrado y guardado en una c a j a d e cinc. El rollo s e r á e x h i b i d o a los i n t e r e s a d o s a l a m u e r t e del m í s t e r . N i q u e d e c i r t i e n e q u e los h e r e d e r o s e s t á n d e s e a n d o asistir a l a proyección.

I^ne más verdadera, más humana... En una palabra: la mujer real que yo siempre he ereMe que existe en ella." Lo que haee falta es que la mujer real no nos haga añorar a la mujer artificial creada por Stemberg.

E n El indestructible míster To/feoí—vaya t i t u l i t o — , p r ó x i m o film d e H o l l y w o o d , v e r e m o s , e n u n papel d e pa.<-

e s t a r í a a h o r a v e n d i e n d o poriódicos p o r las e s q u i n a s .

Consecuencias de les programas dobles. En la fachada dc un cinema americano se animeian los dos films asi: Arriba: "Se necesitan mu!

\ aba|et "Oes para cflrtii noche". »•

'•

J o h n F a r r o w , escritor a u s traliano y prometido de Maur e e n O ' S u U i v a n , es h o m b r e q u e se p e r e c e p o r salir e n

El vendedor de bacalao $e dedica a actor de la pantalla t o r , p r o t e s t a n t e al a u t é n t i c o reverendo Neal Dodd. Neal D o d d es u n o d e los m á s c u riosos personajes d e H o l l y w o o d . P a s t o r d e tino d e los t e m p l o s m á s favorecidos p o r l a colonia c i n e m a t o g r á f i c a , el r e v e r e n d o D o d d h a realiz a d o i i m u m e r a b l e s b o d a s ent r e a r t i s t a s famosos. Ea l a pantalla h a interpretado en 800 films im p a p e l d e p a s t o r . H e a q u í las v e n t a j a s d e t e n e r

|Un dirigible! jUn dirígiblel

1936, si hemos de creer a Ernst Lubitsch, va a ser ua añe de grandes transfermacioncs en HoUyMood. Iji primera y ima de las más sensacionales es la que Lubitsch nos promete de Marlene Dietrich. El ha dicho qne en "Deseo"—antes "El cellar dc perlas"—veremos "una Mar-

Ios p e r i ó d i c o s . P e r o c o m o p a r a salir e n los p e r i ó d i c o B h a y q u e h a c e r elgo, a Jcim 86 le h a o c u r r i d o ofrecer bus servicios a l N e g u s p a r a p e l e a r p o r Abisinia. D e e s t e modo, J o h n Farrow h a conseguido BU o b j e t o , y a l g u n o s periódicos hasta h a n public a d o su r e t r a t o . Y a n o le f a l t a m á s q u e i r a Abisinia. R . M. G . Joan Crawford, en su ofón de ser original, acaba de inventar asta nt>eva postura, que consiste en no estar de pie, ni sentada, ni acostado, pero que tiene algo de las tres cosas

tma p a r r o q u i a bien a c r e d i t a da. No hay competencia posible.

Nada en esto mono, nado en la otra... (El asi William Powell dispuesto a hacer uno travesio en trosatiánUco

El cinenia yaaqni tiene desde hace peco ana nueva actriz rubia: Astrid AUwyn. El hecho no tiene nada de parUcnlar, a ne ser qne se tenga en enenta qne Astrid AHwya es n e de les peces casos de una "doble" que se hace una carrera por ella

lo que pasa en una casa grande cuando los dueJ^os se van fuero y el moyordonu) se quedo solo


flujo nervioso q u e el cerebro tran.-inite a los órganos, a los m i e m b r o s . m á s leve irregularidad, la imperfección m á s insignificante q u e se produztra en la tray e c t o r i a d e ese m a n d a t o q u e el cerebro cursa sobre t o d o n u e s t r o organismo, es suficiente p a r a q u e éste n o r i n d a su función del m o d o perfecto q u e n u e s t r a salud exige. U n a desviación imperceptible, u n ligero e irregular c o n t a c t o d e dos v é r t e b r a s b a s t a p a r a modificar p r o f u n d a m e n t e la perfecta transmisión de la potencia energética del cerebro. P u e d e afirmarse, pues, q u e la v i t a l i d a d del organismo e-^tá e n relación d i r e c t a con el estado «mecánico» de la c o l u m n a v e r t e b r a l . L a i m p o r t a n c i a del t e m a préstase a extensas consideraciones, e n las cuales n o nos está p e r m i t i d o extend e m o s p o r razones de espacio. P o r h o y hemos de c o n t e n t a m o s con repetir la frase q u e con t a n a m a n t e reiteración escuchábamos en n u e s t r a niñez, y a la q u e a p e n a s si n u e s t r a incomciencia pr&staba la m e n o r atención: «¡Ponte derecho!» T o d a s las gentiles mujercitas q u e p r a c t i c a n ferv o r o s a m e n t e el d e p o r t e y q u e t a n t o se preocupan de conservar u n a «línea» a r m ó n i c a y una silueta «actual», deben preocuparse t a m b i é n d e asegurar a l a colmuna

He aquí, lector, do» exponrntrs maKinficog del tipo dr belleza qur el cine ba oreado. Cuerpos i g i l m , dinilmiros, de plástica impreable. Rostros «onrientes, ojos vivaces, boca» frescas y jugosas.» Una belleza, al fin, «a'aa, alegre, optimista y juvenil, qur ha florecido en Vanquílendia bajo los falsos soIcH dr los Estudi

La ausencia de esbeltez, signo de prematura decrepitud ISO,

p o n t e derecho! ¿Quién n o h a oído alguna vez, m u c h a s veces, e s t a s a b i a c o n ipmación m a t e r n a l ? Todos, d u r a n t e n u e s t r a infancia, h e m o s caido en ese defecto de n o m a n t e n e m o s erguidos, y las m á s d e las veces, l a indicación sólo merecía, p o r n u e s t r a p a r t e , i m desdeñoso alzamiento d e h o m b r o s . Y, sin e m b a r g o , d e b e r í a h a b e r producido u n a reacción e s t i m u l a n t e p a r a n o incurrir de n u e v o en esa g r a v e falta q u e d e t e r m i n a , en ocasiones demasiado frec u e n t e s , gravísimas consecuencias. A decir v e r d a d , n o son sólo los chiquDlos quienes se a b a n d o n a n indolentem e n t e a ese e n c o r v a m i e n t o perjudicial, defecto q u e su inconsciencia h a c e disculpable, sino t a m b i é n m u c h a s personas m a y o r e s , c u y a irreflexión n o les perm i t e a d v e r t i r h a s t a q u é p u n t o p u e d e r e s u l t a r n o c i v o ese h á b i t o . P a s e q u e , d w a n t e los años infantiles, l a e x h o r t a c i ó n d e los m a y o r e s n o s e a c o n v e n i e n t e m e n t e a t e n d i d a ; pero lo q n e n o a d m i t e disculpa es q u e c u a n d o la niñez empieza a estar d i s t a n t e , el defecto persista, t a n t o m á s si .««e úea» en cuent a q u e l a pereime l a x i t u d d e los músculos, sin el control d e ima atenta vigilancia, p^uede p r o d u c i r fenómeiM» graves q u e n o corregirá ni siquiera la frecuente p r á c t i c a del d e p o r t e . Bien está, y ello c o n s t i t u y e u n inexcusable deber, la preocupación de aseg u r a r el perfecto funcionamiento d e los pulmones, l a sólida regularidad del corazón y l a elasticidad d e l a s arterias y los músculos; p e r o todo ello a condición d e q u e se vigile igualmente el e s t a d o de l a c o l u n m a v e r t e b r a l , p o r q u e sobre ella g r a v i t a n u e s t r o c u e r p o y c o n s t i t u y e la llave del edificio óseo. Ella es t a m bién algo mka f u n d a m e n t a l t o d a v í a ; l a r u t a , el canal p o r d o n d e discurre el in-


. dorsal u n adecuado funcionamiento, adquiriendo asi la cer t e z a d e q u e su descuido n o p e r m i t i r á xma. falta de ela"?ticid a d n i i m anquilosam i e n t o cuyos result a d o s p o d r í a n ser gravísimos. indispensable q u e las v é r t e b r a s t r a b a j e n fácil y reg u l a r m e n t e ; q u e su separación sea siempre la indispensable; q u e los nervios y los vasos q u e a t r a v i e s a n lacoltunna vertebral p u e d a n funcionar con l a regularidad n e c e s a r i a ; q u e en ningún momento la indolencia ni l a laxit u d d e t e r m i n e n el a b a n d o n o de esta vigilancia. Ello, después d e t o d o , no requiere n i n g ú n esfuerzo excepcional, ni u n sa-

crificio excesivo. B a s t a i m poco de atención, incesante al principio y menos i n t e n s a después, a m e d i d a q u e se v a adquiriendo la cost u m b r e de m a n t e n e r erguido el cuerpo. De este m o d o , casi insensib l e m e n t e , se h a b r á logrado convertir u n a m a l a c o s t u m b r e en u n h á b i t o bienhechor, cuyos resultados se a d v i e r t e n de vma m a n e r a casi i n m e d i a t a e n u n a m a y o r v i t a l i d a d , e n u n insospechado c a u d a l d e energías, en u n a reducción de cansancio después de realizar algún ejercicio d e c i e r t a violencia. Ee decir, e n u n a m a y o r a c u m u l a c i ó n d e salud.

Indudablemrntp, y • juzgar p o r la M r i r d a d qu« muestra en esta foto Helen Twelwetrees, aproverha la hora del m a q u i t l a i e p a r a meditar acerca de los graves problemas espirituales que la vida le tiene planteado...

Esta otra señorita, en cambio, muestra su optimismo y, de paso, la maravilla de sus piernas, en esa sonrisa mitad pfeara, mitad ingenua. (Ak' Se llama l i Kan Porier, es bailarina y algo *ÍMM»

E s t o s son, p o r s u p u e s t o , los r e s u l t a d o s científicos q u e produce la observancia d e aquella conminación m a t e r n a l q u e t a n enojosa nos r e s u l t a b a y q u e sólo merecía n u e s t r o desdén. P e r o p o r si ellos n o fueran b a s t a n t e , y lo son, c i e r t a m e n t e , existe o t r a r a z ó n d e Índole estét i c a q u e n i n g i m a m u j e r c i t a de su t i e m p o d e b e olvidar. L a m u y i m p o r t a n t e d e q u e ejerciend o t m a c o n s t a n t e vigilancia sobre la e s p i n a dorsal, el torso especialmente y el cuerpo en general, adquiere t m a singular esbeltez y a n a insospechada g r a c i a de línea. T é n g a s e e n c u e n t a que n o r e c o m e n d a m o s rigidez. P r e t e n d e m o s simplemente, con e s t a s indicaciones, reflejo d e las m á s m o d e r n a s teorías d e expertísimos doctores especialistas, e v i t a r q u e el organismo deje d e percibir en t o d o m o m e n t o l a vigilancia y el control q u e aseguren s u perfecto y saludable funcionamiento.

M. •i'

También FJeanor Wbitney s« eomplace en exhibir sas pantorríllas impecablea. Pero lo hace más seriamente que la s e óeriu Porter. {GOMO ¿MUriMl


CON*

OBRAS

MAESTRAS


a sí m i s m o , en u n g é n e r o q u e v a d e s d e lo bufo a lo cómico, sin p r e o c u p a r s e m u c h o del a u t é n t i c o h u m o r , r a r o en n u e s t r o c l i m a i n t e l e c t u a l y , p o r •La hija del penaP ello, m á s d e s e a b l e . La hija del penal es i m c a p r i c h o cómico, de&enf a d a d o y a r b i t r a r i o , q u e acu.'?a u n t e m p e r a m e n t o |OMO t e n d e n c i a , el cine cómico c o n a r t í s t i c o e n f o r m a c i ó n . Alguien, saliendo d í l p r o p e n s i ó n al h u m o r , e n q u e in- I e s t r e n o , c o m e n t ó : «Esto es L o plasmatoria del sir^te E d u a r d o G. M a r o t o , m e p a cine.» Y , en efecto, p r o v o c a la r u i d o s a h i l a r i d ad rece a d m i r a b l e . E l , S a e n z d e H e del p ú b l i c o . P e r o en el film h a y algo m á s a q u e n o r e d i a y E d g a r Neville, e n t r e los a s p i r a La plasmatoria: u n a corriente de sátira: jóvenes directores, pueden darle a y rebeldía juvenil, que, bien encauzada, podría n u e s t r a ])roducci6n i m g a r b o y c o n v e r t i r s e en u n a n u e v a escuela c i n e m a t o g r á u n a finura espiritual q u e sean fica. c o m o u n signo e n la frente d e t o d o s , p a r a librarE s p e r e m o s confiados. n o s d e m a l o s p e n s a m i e n t o s comerciales. A n t o n i o Vico a c i e r t a p l e n a m e n t e . L e h a n b a s Claro q u e el signo, p a r a s e r e l o c u e n t e y p e i t a d o t r e s películas p a r a c o n s a g r a r s e c o m o el^ s u a s i v o , h a d e v e n i r a c o m p a ñ a d o d e u n «wíierto m e j o r i n t é r p r e t e d e las c o m e d i a s d e a r t e e n nues-J rotvmdo. Si n o , lejos d e c o n v e n c e r , s e r v i r á p a r a t r a pantalla, 1 d e d u c i r e s t a sofistica c o n s e c u e n c i a : «¿Ven u s t e des c ó m o n o se p u e d e h i l a r t a n delgaE n l a p r í m e r a p a r t e del p r o g r a m a se p r o y e c do? El p ú b l i c o n o t a r o n d o s films c o r t o s españoles: El Guadalquivir está p a r a garambaiy Arte, amor y estacazos. E l p r i m e r o , argumennas a r t í s t i c a s . La t o d e F e m a n d o Gillis, dirección d e J e s ú s R o g e n t e prefiere e s t o , mo Raventós, y cámara de Enrique Gaertner, y e s t o , y esto...» Y es u n a e x c u r s i ó n p i n t o r e s c a y folklóríca a lo larg l o s a r á n p o r millogo del B e t i s . d e s d e q u e es «un b o r b o l l ó n d e a g u a ^jl _ ^^^B n é s i m a vez el fimesc l a r a — d e b a j o d e u n p i n o verde», c o m o c a n t ó p l " ^ M ^ ^ ^ B p a r e a d o q u e LoA n t o n i o M a c h a d o , h a s t a q u e , «río de b a r r o salope de V ^ a escribió bre», se p i e r d e en el m a r . H i s t o r i a p a r a l e l a del p a r a asidero d e t o r río y del cante jondo, c o n m u c h o s a b o r y espes y perezosos, sin p l é n d i d o s paisajes. t e n e r e n c u e n t a q u e el p r o p i o Ixipe, p a r a d ó E l s e g u n d o film c o r t o es u n a h i s t o r i e t a c ó m i c a jico y d e s c o n c e r t a n t e , c o m o t o d o h o m b r e d e r e p r e s e n t a d a con m u ñ e c o s d e t r a p o , q u e se anigenio, escribió t a m b i é n , creo q u e en El castigo m a n p o r p r i m e r a vez e n E s p a ñ a g r a c i a s a l a sin venganza: p a c i e n t e inteligencia d e P a b l o Ant(»nio B é j a r y Miguel R a m o s . E l e n s a y o , l o g r a d o p l e n a m e n t e , ... Porque el vulgo no es censor c o n m a e s t r í a q u e pare<*e a c u s a r u n a l a r g a exde la verdad, y es error periencia, es d i g n o d e e s t í m u l o y a p l a u s o . A d m i de entendimientos groseros r a l a i n t u i c i ó n , el t a l e n t o y e n t u s i a s m o d e sus animadores. i fiar la buena opinión ItlALTO

de quien, inconstante y vario, todo lo juzga al contrario de la ley de la razón. Y ahí sí q u e e s t a b a en lo c i e r t o «el m o n s t r u o de la Naturaleza». Es error de entendimientos groseros seguir el g u s t o o l a o p i n i ó n del v u l g o , p o r q u e é s t e «todo lo j u z g a al c o n t r a r i o — d e l a ley d e l a razón». P e r o m u c h o s q u e se h a n creído a r t i s t a s y m u c h o s m á s q u e se h a n d e n o m i n a d o e m p r e s a r i o s , a u n q u e irnos y o t r o s , en r e a l i d a d , sólo fueron e s t ó m a g o s d e s d e la f r e n t e a los pies, prefirieron el s a r c á s t i c o p a r e a d o q u e t a n t o d a ñ o le hizo al a r t e . A él se a f e r r a r á n h a s t a la c o n s u m a c i ó n d e los siglos c u a n t o s s u p o n e n q u e es m á s p r á c t i c o a d u l a r el m a l g u s t o d e l a p l e b e q u e c o r r ^ i r l o c o n ejemplos d e belleza. F r e n t e a e s t a falsa posición del egoísmo r u t i n a r i o se l e v a n t a y lucha el a r t i s t a . P e r o h a d e h a c e r l o , r e p i t o , c o n eficacia, t o m a n d o el pulso a su c a p a c i d a d , p a r a q u e n o q u e d e t o d o e n i n t e n c i ó n , y del fiasco d e d u z c a n n u e v o s a r g u m e n t o s los e m p í r i c o s d e v u e l o c o r t o y a rae d e t i e r r a . U n ejemplo a c l a r a r á m i t e o r í a : Si q u e r e m o s c o n v e n c e r d e las excelencias d e la g i m n a s i a a u n p o l t r ó n e n e m i g o d e ella, c u i d e m o s , al h a c e r e l e g a n t e s y ^ a c i o s a s flexiones, n o r e s b a l a r y r o m p e m o s las n a r i c e s , p o r q u e entonce-s el c a t e c ú m e n o se e s c a m a r á m á s q u e n u n c a y s ^ u i r á e m p e c i n a d o e n s u h o r r o r al ejercicio. H e a q u í l a r e s p o n s a b i l i d a d d e los q u e i n t e n t a n a b r i r c a m i n o s origínalas a n u e s t r o c i n e m a . E n t r e ellos, en l u g a r d e s t a c a d o , figura E d u a r d o G. M a r o t o , q u e e s t á e n s a y a n d o a e n c o n t r a r l e

Sólo un p o e t a q u e conoce los s e c r e t o s d e la c á m a r a y el micrófono p u e d e p r e s t a r s e m e j a n t e m o v i l i d a d y e n c a n t o a u n desfile d e m o t i v o s m u s i c a l e s c o m o los q u e e x o r n a n l a t r a m a d e Quiéreme siempre. J a m á s p e s a la acción n i se d e t i e n e e n t o n t e c i d a a n t e el c o n t i n u o fluir d e los t e m a s líricos e n q u e se r e c r e a b a l a escuela italian a . L a s i m á g e n e s desfilan sin cesar, y diríase q u e l a m ú s i c a y el c a n t o s o n el n i m o r y el eco d e ellas. T i e n e n v i d a p r o p i a , s a t u r a d a d e a r m o n í a . Son, permítaseme la expresión, imágenes que h u e l e n a m ú s i c a r o m á n t i c a P o r eso se a u n a n a m a r a v i l l a los cálidos t r é m o l o s y los claros agudos d e G r a c e Moore, c o n la t r a g e d i a í n t i m a , d e s g a r r a d o r a y t r i v i a l a fuerza d e h u m a n a , q u e r e p r e s e n t a Leo Carrillo. L i r i s m o y r e a l i d a d , eco r o m á n t i c o y sollozo p r e s e n t e , se c o n f u n d e n y c o m p l e t a n p a r a d a m o s e n la p a n t a l l a u n o d e los espectáculos m á s hermosos, m á s brillantes y m á s e m o t i v o s , si n o m á s complejos e s p i r i t u a l m e n t e , q u e p u e d e n e s p e r a r s e e n u n cine d e m a yorías. L a i n t e r p r e t a c i ó n , y a se d e s p r e n d e d e lo d i c h o , es e x c e p c i o n a l . E n lo lírico, G r a c e Moore o b t i e n e u n t r i u n f o g r a n d i o s o , q u e s u b r a y ó el p ú b l i c o del e s t r e n o c o n frecuentes o v a c i o n e s , e x t e n s i v a s a su partenaire en La btthéme, Michael B a r t l e t t . Y e n lo d r a m á t i c o , la m i s m a G r a c e Moore—su gesto final es i n s u p e r a b l e — , y , s o b r e t o d o s , Leo Carrillo, q u i e n en e s t a película h a desplegado u n t a l e n t o y u n a sensibilidad singulares, h a s t a el p u n t o d e a n u l a r sus i n t e r v e n c i o n e s a n t e r i o r e s y colocarse e n t r e el r e d u c i d o n ú m e r o de los a<;tores geniales. Vjn u n t i p o cómico-bufo d e los d e su especíial m a r c a l a t i n a se d i s t i n g u e nue-stro ( onip a t r i o t a Luis Albemi. Quiéreme siempre no es i'inema p u r o , q u i n t a esenciado; p e r o es belleza y emoción, a r t e , en s u m a ; p o r q u e es(», el h a l a g a r los s e n t i d o s y e m b o b a r el a l m a , es l a p r i m e r a e inconfundible c o n d i c i ó n del a r t e .

TIVOLI AVENIDA "<íutó«*ine siempre*' S ^ u n d a p a r t e , p e r o m á s fuerte, es decir, má.s b e l l a , d e t / n o noche de amor. L a m i s m a p r o t a g o n i s t a , l a a d m i r a b l e s o p r a n o y e x c e l e n t e af:triz G r a c e Moore, y el m i s m o g é n e r o : e x a l t a c i ó n cinematográfica d e la b u e n a música, sin p e r j u i c i o e s t a vez d e los v a l o r e s dramáticos propiam e n t e dichos, q u e , p o r sí solos y sin n e c e s i d a d d e recur r i r al e s t r o lírico de Verdi y Puccini, constituirían u n a comedia interesante. V í c t o r S c h e r t z i n g e r , a u t o r y d i r e c t o r d e Quié reme siempre, t r i u n f a en los d o s a s p e c t o s . E s el d i r e c t o r ideal: h o m b r e d e i m a g i n a c i ó n y d e t é c n i c a . V e « l a r g u r a « í t o « n c i n e y lo r e a l i z a e n p o e s í a Y ahí está p a r a demostrarlo, entre otras muc h a s escenas del film, a q u e l l a q u e sirve p a r a p r a s e n t a r a G r a c e Moore y a sus amigos en l a e s t a c i ó n d e i n v i e m o , m o d e l o d e v i v a c i d a d , grac i a y a l a r í a , y u n a genial i n t e r p r e t a c i ó n d e lo q u e h a n d e ser las (.-UK'ion&s y coros e n el cinema

"La plaza de Beriteley" E n el plebiscito q u e , al finalizar l a p a s a d a t e m p o r a d a , celebró G. E . C. I . e n t r e su p ú b l i c o , p a r a q u e é s t e d e s i g n a r a la película d e m á s valores a r t í s t i c o s q u e se h a b í a p r o y e c t a d o . La plaza de Berkeley a l c a n z ó el t r i u n f o . A m e g o s del m i s m o p ú b l i c o se h a d a d o a h o r a u n a segunda p r o yección del sugestiV o e inquietante film d e F r a n k L l o y d , el d i r e c t o r d e Cabalgata. Cine i n e l e c t u a l , p u g n a heroica de la inteligencia p a i a abrirse paso entre las mil i n t e r r o g a c i o nes que nos rodean, es a l a v e z u n bello e s p e c t á c u l o e n el q u e Leslie H o w a r d a c r e d i t a delicadas e i n é d i t a s facetas de actor. P u e s c o n t o d o e s t o y c o n la i n e q u í v o c a a d h e sión d e u n p ú b l i c o selecto. La plaza de Berkeley b u s c a , h a c e dos a ñ o s , u n a p a n t a l l a m a d r i l e ñ a d o n d e p o d e r m o s t r a r s e a l a a d m i r a c i ó n del g r a n público. ANTONIO G U 7 M A N

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UNA YEGROS JUAN^ l AlU D A RAMONA SENTMENANT


Situación de las salas especializadas A í ^ r t o r a d e u n n u e v o cinematógrafo en ios Campos Elíseos d ^ i n a d o a p r e s e n t a r películas e x t r a n j e r a s c o n títulos superpuestos, n o s induce e n e s t e m o m e n t o a establecer unos comentarios sobre lo q u e aquí se llama sala e s p e c i d i i i t d a y s u difícil situación presente. L a sala especializada ee u n a evolución lógica de lo q u e fué el E s t u d i o , c u y a incm-.-ión d e t e r m i n a el m o v i m i e n t o d e v a n g u a r d i a , de u n a p a r t e , y d e o t r a , la necesidad d e establecer u n a revisión internacional p a r a ir clarificando a los clásicos del cinema. Desde 1921, en q u e J e a n Tedes<;o comienza a p r e s e n t a r en el Vieux Colombier E l gabinete del doctor Caligary y sus epígonos, h a s t a el 21 d e

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cinematografía

Faicni de 1926. en q u e abre sus p u e r t a s el Stiidio des U r s u l i n e s — p r i m n sala especializada, avmque no quiere darse c u e n t a d e ello—, h a y ujuí o u r \ a d e ascensos y desíensos en el m o v i m i e n t o sin cristalizar en «ma ••xjilotijción .'«^uríL H a s t a 1926, son los cine-clubs las Ursulinas y el Vieux Colombier quienes a c a p a r a n t o d a l a producción q u e n a c e bajo im signo de gustos e x t r a ñ o s , d e tendencias y d e escuelas diversas; es en las pantallas d e estos pequeños salones en d o n d e p u e d e verse tod(» c u a n t o repre.-enta tma origina idad, im v a l o r n u e v o , tm esfuerzo a u t é n t i c o . Elstos hechos d e t e r m i n a n ima a m p l i t u d cji el m o v i m i e n t o y, desde luego, u n c r e c i m i m t o e n la producción, d e s t i n a d a a SIL« e.spectad(,rc.>-. E n 1928 aparece el S t u d i o 28. H a y y a el S t u d i o D i s m a n t . El Cinema L a t i n . Cre< en y se m u l t i p l i c a n los cine-clubs. Se p r e p a r a la aparición de Les agriruUevrs. Se solidifica y í o r t a l e t e el movimientti q u e n a t c en F r a n c i a c m fuertes expansictnes en el E x t r a n j e r o : P'ilm Liga ( H o l a n d a ) , Cineclub Español dc La Gaceta Literaria (Rspaña), Film Society ( I n g l a t e r r a ) , C a m e r a (Aleniíinia), Cine - Convegno (Italia), Federación de CineClubs (Bélgica), et<: P e r o si u n a situación econ ó m i c a i n t e r n a c i o n a l con cierto desahogo h a b í a permit i d o u n a c i e r t a expansión al movimiento minoritario de la v a n g u a r d i a , o t r a d e t e r m i n a n t e económica h a b í a d e t o r p e d e a r l e . Con el advenim i e n t o del cine sonoro y p a r lante, los pequeños E s t u d i o s cinematográficos parisinos se a h o g a n . L a producción indi p e n d i e n t e , d e b i d a en la m a yoría de los casos a esfuerzos person lies, desapare<'e automáticamente. Píir otra p a r t e , los films de repertorio, editados por las gr.'ndes pr< d u o t o r a s intem:icioniilp,<las q u e unos balance.-- o|tti misla« les p e i m i t i a unu ievi «ima ejetíutoria de .VItwen: protegiendo a tf>d<>s Mqueii' du-e<;tores q u t h o b í r n de '•ci c o n ei tiemjxi .su^ mejores servidores (p«>drlam«».s ofrecer ima li.sta a quien p o n g a

Abrí ( ^ n r r . rralizador de «Lacrccia Borgia»

d u d a n u e i ' t r a afirmación)—que h a s t a e s t a s fechss h a n v e n i d o siendo el p l a t o fuerte de l o s E s t u d i o s , comienzan a cscn.'íci'r t i m b i f n a m e d i d a q u e el coste d e producción se eleva. E n s u m a , e l movimient o , q u e no h a creado intereses e n la producción y si e n la explotación, .se v e obligado a t r a n s f o r m a r s e y a c a m i n a r a remolqii<>—!tim<iu<> lo q u e p r e t e n d e es ir a la v a n g u a r d i a — d e la producción comercial. El 2 0 d e Diciembre d e 1981, el S t u d i o des li-.-ulines se v e oblig; d o a declarar q u e no p u e d e p e r m a n e c e r indiferente a n t e las n u e v a s ]tcr^ p e c t i v a s , y se t r a n s f o r m a e n cine sonoro p a r a p n i g r a m a r El ángel azul, d e S t e m b e r g y d e Marlene Dietrich. N o es u n a claudicación. p e n ) sí u n a tran.''formación a fondo. N o si t r a t a d e pret^entar e s e n i M a l m e n i c u n f i l m d< r e p e r t o r i o con u n a dosis m a y o r o m e n o r d i independencia y d e valores estétií'os, sino d e ofrecer u n film h a b l a d o en u n i d i o m a e x t r a n j e r o , en oposición al mal t e a t r o «[ue se filma e n los R s t u d i o s frances^e^. Kste hecho n o podía p a s a r i n a d v e r t i d o a u n a e x p e c t a c i ó n t a n a l e r t a como la d e Pju-ÚS. E n con8ecuen<!Ía, el empresario dc la.'* Ursulin a s h a c e t m b u e n nego<>io. Poco a })oco comienzan a equijiar-sc los d e m á s E s t u d i o s y a h a c e r s u incursión otros nuevos. A m e d i d a q u e el n ú m e r o <)• salas d e s t i n a d a s a la proye<'c!Ón d e film extranjeros c r e c e , el nivel d c los jirograma de.sciende. Si c u a n d o e x i s t í a n diez o doce cinemas p a r a r e p a r t i r s e la producción i n t e m a c i o n a l . q u e apare* ía a n u a l m e n t e b a j o el signo d e u n interés especial, era y a u n ptx-o difícil e n c o n t r a r p r o g r a m a s adecuados, a h o r a , q u e existen en P a r í s e n t r e t r e i n t a y cinco y c u a r e n t a salas especializadas, c o m o la producción n o h a a n m e n t a d o e n eea proporción, su programaci^m d e es]MM-ifllidadcs es infinitamente m á s dificil y, p<«r lo t a n t o , su situación <'NSÍ insostenible. E n sus comienzos como sala esjtecializada, la <lient<'la d e estos cines se c o m p o n í a e n s u m a y o r p a r t e d e extranjeros e n París u d e espectadores d e FVancia, m á s p r e o c u p a d o s \u)r la c a l i d a d d e cine q u e pudiesen ofrecer q o e por el idioma e n <(ue ])iidiese e s t a r en


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q u e q u e d a n . L a solución n o e s t r i b a en ello, ni siquiera en l a producción. E s t r i b a , p u r a y simp l e m e n t e , en la regulación n o r m a l d e l a producción y l a explotación c o n arreglo a las necesidades del espectador. Pero como los intereses del p r o d u c t o r , del empresario y del espectador n o son los mismos, es m u y difícil—es imposible, \ mejor dicho—resolver el p r o b l e m a sin u n c a m - 1 bio profundo de sistemas g u b e r n a m e n t a l e s . C u a n d o u n régimen armonice los intereses d e unos y otros, entonces los p r o b l e m a s q u e act u a l m e n t e t i e n e p l a n t e a d o s la industria cin e m a t o g r á f i c a internacional h a b r á n desaparecido, a m e d i d a q u e desaparezcan los sistemas q u e los h a n creado.

En los cines Ea la s e m a n a del 20 al 26 de Diciembre se h a n p r e s e n t a d o en las salas d e París los films siguientes: Tete Chaude (Apollo). J a m e s Cagney y Olivia d e H a v i l a n d , e n u n film d e Lloyd Bacon, p a r a W a r n e r . Ivés Mirande, autor teatral franré* de Dans le decor (Apollo). J o e E . Brown loa más populares, realizador de «Bacde «Arenes joyeucaras y dialoguista > e n u n a s u n t o conocido y reconocido; ses», visto por Wel pero al q u e su a c t u a c i ó n d a u n interés indudable. A n n D v o r a k , Patricia Ellis y ,Ioseph C a w t h o r n , a las órdenes d e Busby Berkeley; a las órdenes, a su vez, d e los h e r m a n o s W a r n e r . Top Hat {lie Paris). El n u e v o cine del q u e h a b l a m o s a n t e s se inauguró con u n a película de la R. K . O., i n t e r p r e t a d a p o r F r e d Astaire y Ginger Rogers, del género, n a t u r a h n e n t e , de Alegre divorciada, Carioca y t o d a s aquellas q u e h a n •sido m o n t a d a s p a r a repres e n t a r las d o t e s coreográficas de la famosa p a r e j a El barón Gregor (Studio Universel). Boris Karloff, el terrorífico, el m o m i a , el m o n s t r u o , e t c . , en u n a n u e v a creación, secundad o p o r K a t h a r i n e d e Mille, M a r i a n Marsh y R o b e r t Hallen, a las órdenes d e I- o c i e n Baroux, Roy William Neill, gran cómico francés, a Celui qui passe (Studio exprequien puede verse esla C a u m a r t i n ) . F i l m inglés, ado. I a crisis m i m semana en «Baccara» y realizado p o r B e r t h o l d dial hA venidf 1 taniMén a dificultar «Arenes joyeuses» Viertel, sobre u n a o b r a d e ia .situación de las salas, obligando a abanJeroroe K . J e r o m e , e ind o n a r P a r í s a vma g r a n p a r t e de su clientela terpretado por Conrad extranjera. E s t o de i m a p a r t e ; de o t r a , el público m e d i o se h a d a d o Veidt. c u e n t a d e q u e en m u c h o s cines de b a r r i a d a p u e d e v e r u n p r o g r a m a Deboví Ih-deáans (Olymdoble p o r menos dinero d e lo q u e le c u e s t a la p r i m e r a proyección d e pia). B a c h , el del a s t r a c á n , i m a sola película. Como vemos, t o d o viene a « g r a v a r la situación de e n u n a comedia vodevileslas salas especializadas, q u e son, en definitiva, a d o n d e h a y q u e c a ( u n a más) de H e n r y acudir c u a n d o quiere verse u n a producción—frf ncesa o e x t r a n j e r a — W i r s c h l ^ e r , su d i r e c t o r q u e presente u n m í n i m o d e posibilidades, q u e í*e e n c o n t r a r í a con d e siempre. m u c h a dificultad en los grandes cinematógrafos destinados a la proBoceara (Colisée). l ' n ducción comercial francesa y a las g r a n d e s superproducciones exfilm escrito y realizado t r a n j e r a s . A l a P r e n s a c o r p o r a t i v a no le lia sido i n a d v e r t i d o este p e por Ivés Mirande, quien, ligro. La Cinematographie Fran^aise h a d e m o s t r a d o l a imposibilidad como Pagnol, n o p o d r á de sostener dichas salas, prolongando el a c t u a l sistema de explotad e j a r y a el c i n e m a desde ción. Sobre u n a t a q u i l l a de 4(K).(KK) francos d u r a n t e siete .semanas, q u e h a conocido s u s vedetel empresario t i e n e u n g a s t o m í n i m o d e 120.000 francos d e impuestes y los dólares <le P a r a tos, 112.000 d e p r o g r a m a , 75.000 d e publicidad y 98.000 de ga.stos m o u n t , los m a r c o s d e l a generales. E s decir, 5.000 má.s d e lo q u e r e c a u d a . E s t o parece u n a Ufa y los francos d e P a t h é p a r a d o j a ; pero n o lo es. El empresario espera el film q u e h a d e Mareellc Cbantal, protagonista fenirnino de f Barcara», film N a t á n . P e r o , ¿no podría compensarle d e sus pérdidah; el g r t n éxito q u e salvará su t e m p o r a de tve» Miraade profetizársele como a Pagd a P o r eso, c u a n d o este film no llega, h a y salas q u e desaparecen nol y decirle q u e el dineen el m i s m o b a r r i o y en la m i s m a calle en q u e n a c e n o t r a s . r o q u e ganó a n t e s lo v a a p e r d e r ahora, q u e , a d e m á s de a u t o r , se h a Se h a t r a t a d o d e regular la creación d e estas salas. E s t e n o es s o l a m e n t e hecho realizador y prc d u c t o r d e sus películas? u n p r o b l e m a francés, ni m u c h o menos parisino. Iguales inquietudes h a n Lucrecia Borgia (Aubert-Palace). Realización d e Abel G a n c e e interpresurgido en E s t a d o s Unidos, en Alemania, en Argentina, en n m c h o s otros t a c i ó n d e Edwige Faillere y Gabríel G a b r i o . países. Iguales preocupaciones tienen h o y todos aquellos empresarios d e Arenes Joyeuses (Marivaux). E s t o es u n a e s p a ñ o l a d a t r a s p l a n t a d a al E s p a ñ a q u e h a n v i s t o m e r m a r sus negocios y t e m e n l a n u e v a c o m p e t e n c i a , Mediodía francés. H a y toreros españoles q u e vienen a m a t a r t o r o s a u n c u y a a m e n a z a n o se oculta. ¿ P e r o es q u e e n u n país d e régimen democrápueblo del midi, hoteles con chinches, hoteleros ladrones, alcaldes farrucos, tico, en d o n d e la i nd u s t r i a cinematográfica no se h a naí-ionalizado, p u e d e mujeres g u a p a s y t u r i s t a s . Como veis, h a y u n poco d e t o d o lo q u e h a c e regularse e s t a t a l m e n t e la a p e r t u r a o .el cierre d e n u e v a s salas? H e aquí el falta p a r a q u e la g e n t e se ría H a y , a d e m á s , buenos a r t i s t a s franceses (de p r o b l e m a ¿ E s q u e los intereses del propietario d e u n i:ine son superiores t e a t r o , claro) jr un m a l a c t o r español (creo q u e se l l a m a Medina), q u e a al de aquel otro q u e quiere serlo? Desde el p u n t o de v i s t a del q u e v e en fuerza d e s e n t u ^ a m a d o p o r la hija del hotelero-empresario-alcalde-maeepeligro su c a p i t a l y m e r m a r sus ganancias o a u m e n t a r sus p é r d i d a s c o n trtí d e música, jefe d e bomberos, e t c . y d e la inglesa periodista, se h a u n a c o m p e t e n c i a q u e p u e d e ser favorable a su adversario, el E s t a d o decreído q u e es guapf) y h a c e el ridículo u n p o q u i t í n <'on su c a p a y sus canbiera impedir la a p e r t u r a de nuevos cinematógrafos. Pero desde el ángulo cioncillas.Lo dirigió K a r l A n t ó n y lo i n t e r p r e t a r o n Allibei-t, Lucien B a r o u x , de no i m p o r t a (jué empresario o circuito q u e quiere adquirir mejores posiAlerme, Lisette I . ^ v i n , Moussine y B e t t y Stíjckeld. ciones sobre el mercado, hoy jvor hí>y, no h a y fuerza c a p a z de obligarle a desistir del e m p e ñ o d e crear u n n u e v o cine. JUAN P I Q U E R A S L a solución d e estos p r o b l e m a s n o estriba, desde luego, en la prohibición Paris y Diciembre de 1935. de crear n u e v a s salas. Y a hemos visto lo difícilmente q u e se sostienen las


ROSITA M O R E N O la gentilísima estrella hispano­ americana de la Fox Film, posee un cutis que rivaliza en Finura con la de sus cabellos.

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TENER IGUAL CUTIS DEPENDE DE

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Cuídelo bien empezando por friccionarse a diario con la espuma de este jabón, y su cutis rivalizará con los más finos.] La pureza del Heno de P r a v i a , sus aceites^ y su composición toda, responden a estoi fin: proteger y embellecer el cutis deli-j codo. Su espuma cremosa de|a el cutis! terso, flexible y suave: lo idealiza.^

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DOLOS Q U E DESñPñRECEn

cmemat(^ráíica, como una ráfaga ardiente que pasó, como un silencioso beso, como un suspiro lejano: como Valentino, como Gardel... Bra un ídolo y ha muerto como tal. Cuando sus sienes plateaban. Eln el momento preciso del vacio y de la indiferencia. Su muerte ha sido su último gran éxito, rwrJr^h última propaganda sensacional. Un UM^MW^ i *^#éAC#*#t««^ burgués cualquiera puede morir de ^J^^ rr'^ I'^f^ÍQ í ^ y > / v i e j o , sitiado por los achaques, en un ^ - • n ^ ^ÍAl Jdlli^Lt\ÍA4Á€A espectáculo de mina. John Gilbert que morir a su hora exacta. Con elegancia y con oportunidad. Oomo un ídolo...

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visto llorar a un hombre la muerte de John Gilbert. Antes que los periódicos, me dio él la noticia en el Bar, a la hora agridulce del codc-toti. Nos rodeaba una gente liviana e indiferente, que no supo comprender las lágrimas del amigo por el amigo... William Gruía no pudo resistir el peso de la noticia sin apelación, y se sintió amargamente triste ante su copa de liquido excitante que brillaba en el vaso. —¡Pobre John!—dijo—. Esperaba encontrarle a mi vuelta a Hollywood, con su etema sonrisa y sus ojos vivaces. Juntos hubiéramos evocado sus dias de lucha y de triunfo. Hubiéramos paseado del brazo como dos

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O se hablaba ya modio de J<An Gilbert. Nadie podía suponer que la Muerte eterna enamorada de los ídolos—le rondaba de cerca. Hollywood se ha despertado con kk noticia sesisaeional: «CrSbert ba pasado al misterio de la otra vida súbitamente, de un ataque cardiaco. Su corazón ha dejado de latir, como un reloj al que se le acaba la cuerda...» Y la tremenda verdad inesperada ha puesto en la ciunbre de la actualidad al ídolo olvidado. Le ha devuelto oa brazos de la popularidad desde el trampolín trágico de su muerte romántica... Romántica, sí, como toda su vida. Sin necesidad de la pistola de Wortber ni de Larra. Con el rictus del semidiós vencido en los labios. Con la sonrisa de la juventud—en la linde, al pie de la cuarente- virgiwa Bvaee, alna—, como la toiMte mejor para desaparece. Sin sangre. Sin espasmos. Sin ago- tóM wp»—dejafai nía. Una muerte dulce. Un tránsito fácil y cómodo. Con el cigarrillo último ¡¡¡¡'jliiSÍ bikfeí humeante entre los dedos qne acariciaron a tanta mujer bella... John Gilbert ««i de Caüfoma ea sólo será ya una sombra. La misma que latía en las pantallas. Su nombre que- ¡J^ ¡¡ítiMg^'ewT dará acostado en los ardúros. Y reaparecerá, de tarde en tarde, en la literatura


b u e n o s camaraxias, y m e h u b i e r a c o n t a d o a l g u n a a v e n t u r a d e a m o r , p a r a d e m o s t r a r m e , al fin, q u e a n i n g u n a m u j e r h a q u e r i d o t a n t o como a Virginia —Virginia B r u c e — , su definitiva esposa... Salimos a l a calle. Obsesionado con l a m u e r t e i n e s p e r a d a del amigo, William, el m o z o sincero y varonil, m e h a b l ó d e Gilbert, e n c o n t r a n d o e n el r e c u e r d o u n lenitivo m o m e n t á n e o p a r a su dolor. Sus p a l a b r a s fueron el m e j o r responso q u e se p o d í a rezar a d i s t a n c i a , e n la d e s g r a c i a i r r e p a r a b l e . Sin saberlo, él m e d a b a los m á s bellos m o t i v o s p a r a t r a s l a d a r l o s a e s t a s p á g i n a s , q u e h a n d e leer c u a n t o s a m a r o n a J o h n sin conocerle, p o r el m é r i t o d e s u a r t e y l a personalidad de su s i m p a t í a . . . L a condolencia del fiel amigo—^mi amigo t a m b i é n — h a p e r m i t i d o q u e mi plvuna t r a c e a h o r a e s t a s líneas a l a m e m o r i a del ú l t i m o g a l á n r o m á n t i c o de la p a n t a l l a , sin necesidad d e u n a fría d o c i u n e n t a ción, por algo m á s q u e el imperioso d e b e r i n f o r m a t i v o . Con la emoción d e la i n t i m a confidencia escribo sobre el p a p e l . Sin o r d e n , sin c o n c i e r t o ; p e r o c o n p a l p i t a n t e sinceridad. Como J o h n Gilbert m e r e c e . . . 1

C u a n d o el s ú b i t o a d v e n i m i e n t o del cine sonoro, q u e t r a s t r o c ó t o d o el tin-, g l a d o d e Hollywood, G i l b e r t e r a el h o m b r e m á s célebre del m u n d o . Consid e r a d o como el a m a d o r m ó s fogoso y v e h e m e n t e d e l a p a n t a l l a , las mujeres b u s c a b a n , p a r a c a l m a r sus deseos recónditos, p o r el ídolo d e s p e r t a d o s , t i p o s «a lo J o h n Gilbert», q u e ofrecieran u n ligero p a r e c i d o con el héroe d e El gran desfile y de La viuda alegre. El imperio del p e q u e ñ o b i g o t e donjuanil él lo i m p u s o . Sus besos vorace^ y kilométricos se imit a r o n t a m b i é n p o r las p a r e j a s f u r t i v a s , lo m i s m o en las l a t i t u d e s frígidas q u e e n las meridionales. E n su.-> b r a z o s se formó, c o m o u n a crisálida d e m a r a v i l l o s a v o l u p t u o s i d a d , la v a m p i r e s a G r e t a G a r b o ( p a r a eclipsarle después). Y El demonio y la carne y Ana Karenina hicieron t e m b l a r d e p a s i ó n las salas en somb r a d e los c i n e m a s , e i n c e n d i a r o n d e fiebre a m o r o s a a los públicos má* h e t e r o g é n e o s . Y d e p r o n t o , u n soplo leve q u e se conviert e e n h u r a c á n arrollador, b a r r e sin comp a s i ó n las m á s a l t a s figuras, c o m o si fuer a n d e p s ^ e l . Y a n o b a s t a n la expresión }' l a figura. H a c e f a l t a l a voz. L a s s o m b r a s p a r l a n . L a s imágenes c a n t a n . El i n v e n t o diabólico d e los h e r m a n o s W a r n e r convert í a al cine e n u n t e a t r o sin limites. El a r t e p u r o d e los m i m o s cinematográficos, el John (;ill>«Tt |>oB« !.us labios apasioiiudanienl*- sobre el rosmisterio casi religioso d e la p a n t a l l a m u d a , tro dc Creta en esta escena de «Kl d e m o n i o y la carne», pep a s a b a n a la hi.storia, Y v i n o l a t e r r i b l e lícula q u e aureoló de fama los nombres de los protagonista>i p r u e b a , Gilbert n o e r a «fotofónico». Su v o z , débil, n o r e g i s t r a b a b i e n e n aquellas n u e v a s m á q u i n a s infernales d e los E s t u d i o s sonoros. Su fotogenia n o le v a l í a p a r a n a d a . Vinieron las h o r a s d e c o n s t e r n a c i ó n , loa días r a r a m e n t e a m a r g o s , en pleno t r i u n f o . Y l a C a s a e d i t o r a le q u i s o r e t i r a r d e l a circulación, i n d e n m i z á n d o l e . J o h n se o b s t i n ó e n c o n t i n u a r su c o n t r a t o , c o b r a n d o sin t r a b a j a r . P e n s a b a v e n c e r aquel defecto d e su v o z p r e s e n t a n d o u n a b a t a l l a sin c u a r t e l al d e s p i a d a d o micrófono. O c h o h o r a s diarias e n s a y a b a el ex ídolo a n t e él, c o n t r o l a d o p o r i m técnico. ¡Imposible! Y h u b o d e volv e r a las t i n i e b l a s m o r a l e s d e sus tiempos d e a r g u m e n t i s t a fracasado y d e a y u d a n t e d e d i r e c t o r e s d e c u a r t a f i l a Ya n o re1.a última exhibición de GilL'na escena de «Ana Karebert en la pantalla sonora fué, nina» (versión silenciosa), c i b í a c a r t a s d e las desconocidas a d m i r a junto a Greta (;«rbo, en «La en q u e Gilbert aparece doras, suplicantes, empapadas de i d o l a t r í a reina Cristina de Sueria». IM junto a Creta Garbo, su crítica y ei público fueron severdadero amor im posible Cualquier c a n t a n t e d e o p e r e t a , engolado y veros con el famoso galán ^ y su primera desilusión pretencioso, i n t e r e s a b a m á s q u e J o h n Gilb e r t . H o l l y w o o d y el m u n d o e n t e r o le volv í a n l a e s p a l d a con l a t r e m e n d a i n g r a t i t u d eterna de nuestros semejantes.

• ' • T a n t o h a b i a a m a d o , en la p a n t a l l a y fuer a d e ella, q u e G i l b e r t enfermó del corazón. S u v e h e m e n c i a , sus derroches d e t e m p e r a m e n t o , l a s o r d a a n g u s t i a del ocaso inj u s t o c u a n d o t o d o le sonreía, los desengaños de sus pasiones í n t e g r a s , h a b í a n m i n a -

do lentamente su viscera cardíaca de gran r o m á n t i c o . H o m b r e sensible h a s t a l a exageración, t e n í a el defecto d e e n a m o r a r s e fácilmente, sin elegir el o b j e t o v i v o d e s u s ^ ansias. Así, se esclavizó, con u n a b e l l a inu t i l i d a d , a l a d o r a d a esfinge G r e t a , i n c a p a z d e c o m p r e n d e r l e a t r a v é s d e su a l m a aterid a d e c a n s a n c i o . P o r d e s p e c h o se c a s ó c o n L e a t r i c e J o y . Y n o fué feliz. P o r t r i s t e z a se imió a I n a Claire. Y siguió t r i s t e . P o r esp a n t a r su soledad d e ídolo c a l d o , hizo s u esposa a Virginia B r u c e . Y a h o r a , p o r lo m e n o s , conocía l a p a z d e t m h o g a r limpio, hon&sto y risueño. P e r o e r a y a m u y t a r d e . No había nacido p a r a burgués. Podía vivir d e c e n t e m e n t e , sin g r a n d e s lujos. M a s el r e c u e r d o d e las gloria*? p a s a d a s , de los besos e s t a m p a d o s e n las b o c a s a r d i e n t e s , el perfitme inteixso d e l a p o p u l a r i d a d , le perseg u í a t e n a z , sujeto a su corazón como t m a g r a p a i r r o m p i b l e . Y, n o h a c e m u c h o , la humillación final; l a c a r i d a d d e G r e t a G a r b o h a c i a el c o m p a ñ e r o a r r i n c o n a d o , ofreciéndole el g a l á n d e La reina Cristina de Suecia. F i n a l m e n t e , el dolor d e v e r s u p l a n t a d a s sus formidables creaciones. La viuda alegre y Ana Karenina, p o r Maurice Chevalier y F r e d r i c M a r c h . Vn p i n c h a z o i n t e r n o en el corazón. Y l a paz infinita t e n d i d a sobre su frente d e l u c h a d o r vencido c o m o u n beso d e p o s t r e r a p i e d a d . El silencio. L a n a d a . J o h n Gilbert, q u e hizo llorar de a m o r a t a n t a m u j e r , h a m e r e c i d o , siquiera, el llanto de un hombre. SANTIACÍO

AGUILAR


y A ^ I C D A r K Df l SEPTIAAO A R J E :

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1 enumeramos ima por una todas las artes, fácilmente nos será dable observar que el impulso creador de todas y de cada una no vive hoy su época de auge, de progreso, de fecundidad... También fas artes han caido en las mallas mágicas de esta red inextrkable, de esta apocaÜptica maldición: crisis. Hay una crisis literaria, otra teatral, musical, pictórica, etc. Acaso todas estas crisis no sean más que manifestaciones diversas de una crisis económica. Pero hay siempre, en todas las cosas, un punto—casi término—donde ea preciso detenerse a meditar. Enumeradas las artes, viene una que no padece los estragos de ese monstruo gigantesco que hemos citado. El séptimo arte no está en crisis. Raro fenómeno; pero de una realidad i^lastante, evidentisima. Acaso el esplendor del séptimo arte se deba a que no ha conquistado aán enteramente d ámbito ancho de todas las creencias, de todoe tos gustos, de todos loa sentidos artísticos del individuo de nuestro tiempo. No hay duda que el cinema se esfuerza denodadtáñenteraconseguirlo, en identificarse de una manera absoluta ccn el mundo real. Y acaso entonces sea cuando su declive se inicie. Difícil es, de todas maneras, porque el cinema tiene un espíritu de adaptación que lo hace con^atible con todos los tiempos, con todas las creencias y con todos los sujetos. El cinema posee, como arte, todos los resortes para poder seguir el rumbo de las corríentes.más diversas, aparte que es un arte joven pletórico de salud y dotado de una gran pujanza, en órdesnes muy distintos... Hagamos un cálculo fngax. Tal vez en producir la obra artística que se conserva en todos les museos de pintura del mundo no se haya invertido tanto dinero como el que el cinema lleva gastado desde que comenzó &. funcionar. La producción artística que se conserva en esos museos, sin embargo, es muy superior a teda la producción artística e industrial del cinema. ¿Quién duda esto? E3 éxito del cinema puede muy bÍOT estribar en esta circunstancia. Se trata, además, de un arte que nació queriendo perfeccionarse, acabarse... Per lo mism«>, habrá de subsistir.

Y haUemoa ahora d e \m v a r i e d a d e s del cinema, del séptimo arte. Pero hablemos de modo muy superficial, casi de la misma forma fugitiva con qne las sensaciones van y vienen del recuerdo a nosotros. Para los que asistieron a las primeras veladas cinematográficas siendo ya hombrea, el acontecimiento apenas si tiene alguna importancia, apenas si aejó grabada una úaprosión imperecedera, y D o s t á ^ a , en su esfrfrítu. Pero para nosotros, no. Nosotros éramos pequeños j nos llevó nuestro padre a aquella primera velada, donde un hombre explicaba en voz alta las distintas escenas que aparecían en la pantalla improvisada en el centro mismo de un ruedo tanriño. Fué m M a f c n timeión de cine, nuestro primer asombro, nuestra primera cara de niño asustado ante A enigma maravilloao de anas sombras que se movían de uno a otro lado, que r ^ a n , q u e B M o o t e a b a n y gesticulaban mudamente. Había sionpre on hombre bueno y otro m a k ^ o n hombre boca» q a e e r a p a r a d o s otroe «el muchachito» sin^>ático, salvador de una nnriercita rubia, a la que necesariamente besaría al nnal. Era 1% úHima esc«aa, obligada. Después, un cine mudo de palabras escritas. Intentos d e tecnicolor. Y siempre con igual ra-^

pidez innovaciones ^ue hacían presumir este avance de hoy. El cinema adquiere sonoridad. La sombra del hombre habla.

pantalla, a los ojos infantiles, con una forma corporal, animtula también, aunque diminuta y mecánica. Una mesa de dos metros sirve de escenario a este film. PersonajeC), decoración y animadores se desenvuelven en la órbita exigua de una habitación no muy amplia. Cuando el «personaje» he de moverse, basta para conseguirlo la destreza y agilidad de los dedos de loe animadores. Se filma un clichi. Otro movimiento: otro cliché. Y así fabricaremos, por nuestra propia cuenta, nuestra risa, la risa de nuestros niños. Pipo y Pipa, esos hijos espirituales de Salvador Bartolozzi, aparecerán un día, sonrientes o disgustados, pero siempre volcando su gracia en una manifestación perfeccionada de valencianos personajes falleros. Porque, eso sí, la primera pelicula es-^ pañola para niños ofrece la novedad de que no ' nos harán reír la sombra de los hombres, ni los dibujos que son su caricaturización, sino, acaso, lacaricaturización de esos dibujos, dotada de una expresiva fuerza impresionista al «encamar» en las corpóreas figuritas. Popeye, Mickey y Betty tienen dos compa-

Siempre emocionó más, al principio, cinona nt niño que al hombre. El hombre, y el hombre bueno de la aldea, se explicaba el fenómeno de las sombras movibles preguntándose, admirado: «¿Habrase visto, hombre?»... El niño no se atre-^a a tanto. Reía, y reía a gusto. Y s e asombraba. Y se intrigaba. Y hada de las smnbras partidarráe y enem^oe. Aprovechar la fuerza emocional de este fenóñeros más: Pipo y meno psicológico ha sido A éxito del cinema. Y cuando comienza a ponerlo en práctica, no Cablos RIVERA tarde, porque el cami>o estaba virgen en todos los aspectos, el séptimo arte diriase que retoma a su objetiv. • inicial, un poco olvidado. Max Fleiscfaer nos trae un día im marinerito Walt Disney da al mundo ilusorio de la iníantilidad—pero cierto, como tal realidad de ilusión—on gato que gana rápida popularidad. Se crea un mundo medio real, medio inventado, ante la fantasía del niño universal. Popeye, Miány, Betty, etc. Los personajes vienen a ser una especie de Gretas, Marlenes v Crawfords, Pamphtuu, Gafitas o Hardy, para la casta imaginación infantil. Con nn mundo inventado se ha creado una risa nueva, casta, pura, Disney explicaba su trabajo: «Cuento con ciento cincuenta colaboradores. Esto es muy difícil de conse^ir, {>orque los artistas, generalmente, no cambian su personalidad. Y en mis Estudios pasan inadvertidos, trabajan anónimamente para la firma Midceff, como trabajarían para otra Compañía comercial. Están interesados en el éxito moral y financiero de la película, pues el ;Oiir |ht(íIi-> - i i i H - l i ii-r... | , | ciiiL'Hia r - lioiiilo. beneficio de los films es repartido entre todos los Alln. I;i i i i n i i n ü i i a . iiiii >ij |i<ic.i'ii \ sii -í-ctiMO. | noü colaborndores.» r , M i ) - - l H iiiiia i | i i í y : a - u r u « a n la i|iiii-iiitl. I ' a . n . raii111,. Nilciii'iii, <'i)iii<> i-ii lili ti-rrilili- iiirluiiraiiia d e W aDe esta forma se consigue la «animación» del lla.T... dibujo, animación que hoy es tan sonora como la animación de la sombra del hombre. El lápiz del dibujante pone sonido en la cinta cinematográfica... ¿Cómo? «Lo más importante de un diD u j o animado—decía Disney en Gandid»—es la idea, y lo más difícil es evitar lo ya visto. Una vez que s e posee una idea, se perfecciona, se hace una historia coherente y se buscan los detallen q n e l e d a r á n fuerza...» Hay en el dibujo animado cin^atográfico una caricaturizacióñ de la swobra del bMniNre, que es, sin duda, la que hace reír al niño, porque acaso la inocencia esté dotada de esa misma rara filosofia silenciosa y meditativa que nos muestra, sin mostrarla, el espíritu felino.

España importa risa para sus niños. Esta esj la realidad. Los Estudios americanos nos envían! quinientos, mil, diez mil kilómetros de risa foto-' grafiada, que producirán en nuestros niños cua- ¡ renta o cincuenta mil toneladas de carcajadas sinceras. ¡Maravillóse y sentimental y sano humorismo! Pero España va a producir su risa, la risa para sus niños. Ahora se está realizando la primera película española para niños, exclusivamente para la n^ancia. Una pelíctila de risa franca, abierta, li n y llana, de la <jue es figura principal Salvador Bartolozzi, dibujante; Manuel Aznar, director; Pedro Braña, músico; Elisy Gnmier, Si^adw €rij6n, Tomás Duch... No scnrá preeiso decir que Pipo y Pipo serán los personajes centrales de este fifan raro y curioso. Pero no se trata de hacer entrar y salir por la escena el dibujo multiformemente multiplicado de Pipo y su compañera. Pipo y PífM aparecertn en la^

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«ALVARO ALB«RTINI> Caién lovca (bnttono) ,

L u i s Paitula Agoilar Actor 4< cMéctcr

R o s i t a de Andalucía» ActrU iotanCU

Pepita Mesa AcM(ta(*iitil

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Helro-^/d^yT. Moycr


rcvc G dc una 9o o vez! a ^ran mentra que na 9iao ia9ia nou e cinema.

Dos monientos de la nurva rinla en color—verdadera revolución e a el l i n r ma—«La feria de la vanidad», de la qur rs protagonista la admirablr .Miriam Hopkins

!. celuloide h a sido h a s t a hoy u n a gran mentira. H a brindado ima farsa color d e b r u m a y d e tinieb l a . H a ofrecido u n a v i d a gris que no existe, y que no deja de ser o t r a cosa q u e u n a imperfección m á s e n t r e las m u c h a s q u e n o s h a n i m p o r t a d o los c r e a d o r e s d e los m o d e r n o s i n v e n t o s en este siglo q u e a v a n z a c o n g r a n d e s r e n o v a c i o n e s en t o d o s los aspe(ít o s del a r t e . De a q u e l l a t i n i e b l a gris, m u d a , h e c h a de plást i c a y m í m i c a , c o n a u s e n c i a t o t a l del relieve, p a s a m o s al cine del a ñ o 1986, n u e s t r o cine d e hoy.

¡Qué n u e v o a s p e c t o es el actual, t a n distinto del de ayer, t a n real! Y a n o existe ai]uella p e n u m b r a b r u mosa silente, e n c e r r a d a en 'A i m p e n e t r a b l e m u t i s m o le las imágenes l e n t a s o en fxceso a c e l e r a d a s , d e s d e que los p r o d u c t o r e s a m e r i anos hají realizaxlo la p r o Juííción a d m i r a b l e IM feria de la vanidad, o b r a m a e s t r a liel c i n e m a . «Oolor»: i m a p a l a b r a q u e hoy o c u p a e n t e r a m e n t e la opinión m u n d i a l c i n e m á t i •a. C o l o r . . . , algo q u e pod r í a t r a d u c i r s e jxir «realismo». N o u n p r o c e d i m i e n t o d e colores p i n t a d o s , de esos q u e llevan a d a p t á n d o s e a la c i n t a gris d e s d e los albores del cine, sino el p r o i'odimiento límpido del color n a t u r a l , «color d e la villa h u m a n a » . La feria de la vanidad revela el c i n e m a h a s t a h o y o c u l t o e n sí m i s m o ; U) d a c o m o p n i e b a d e u n verism o q u e i m a g i n a b a el m u n do llegaría a ser algún día, p e n i q u e h o y p o d e mos decir: y a es. P a r a lograr e s t a o b r a excepcional, y a q u e los realizadores n o le h a n r e g a t e a d o e l e m e n t o s , se t e n i a q u e p e n s a r , f o r z o s a m e n t e , en i m a s u n t o q u e p o s e y e r a u n r i t m o colorista paralelo al color i d o del c i n e m a . P o r lo q u e leemos en las informacitmes comerciales q u e p u b l i c a el d e p a r t a m e n t o de public i d a d d e la E m p r e s a R . K . O., v e m o s q u e el t e m a d e La feria de la vanidad h a m e r e c i d o u n r e s p e t o clásico a sus realizadores. El p r i m e r a s u n t o en color n a t u r a l p o d í a ser u n a r e v i s t a , u n e s p e c t á c u l o d e g r a n p r e s e n t a c i ó n , u n a pelíc u l a alegre a l a N a t u r a l e z a . P e r o l a m a g n a P r o -

ductora ha tomado c o m o m o d e l o p a r a e s t a pelicula r e n o v a d o r a q u e a l t e r a el r i t m o del cine, u n a o b r a clásica d e la l i t e r a t i u a inglesa: Fanitj/ F a t r , d e William M a k e p e a c e Ta<'keray, c u y o v a lor literario el m u n d o e n t e r o s a b e q u e es valiosísimo. E s u n a p á g i n a del siglo y d e la é p o c a b o n a p a r t i s t a ; es u n c u a d r o p i c t ó r i c o q u e , al leerlo, nos h a a d m i r a d o m u c h a s veces. P o r e s a m i s m a r a z ó n , la odisea de B e c k y Sharj)—la p r o t a g o n i s ta—^nos l a i m a g i n a m o s deliciosa, reflejmla e n t i lienzo m e d i a n t e el colorido. Los t o n o s delicados d e Gain.sbarough, R o o n e y , D a v i d ; el m a t i z d e esos lienzos pálidos t e n u e s q u e creó la p i n t u r a inglesa d e los siglos x v m y x i x , será im escenario a n i m a d o d o n d e B e c k y v i v i r á s u p e r e g r i n a j e s e n t i m e n t a l y liviano. La feria de la vanidad p o d r í a ser—si e s t á realm e n t e b i e n l o g r a d a — i m film l>ueno, aim sin el v a l o r d e s u colorido. P o r q u e ciiímdo las p á g i n a s literarias p a s a n al lienzo, t i e n e n u n d o b l e v a l o r maravilloso. Si La feria de la vanidad es i m a d e las o b r a s g r a n d e s d e H o u b e n M a m o u l i a n . su director, y si el g r a n R o u b e n M a m o u l i a n , ese genio n i s o d e la p a n t a l l a , h a p u e s t o su v i b r a c i ó n psicológica y e s p e c t a c u l a r , La feria de la vanidad será l a r e n o v a c i ó n ú n i c a del cine, p o r q u e habr^i r e v e l a d o d e u n solo golpe la g r a n m e n t i r a q u e h a sido h a s t a hoy el s é p t i m o a r t e . T o d a la odisea galante de una aventurera de ayer, t o d a su liviandad refinada y característica, p u e d e n t e n e r e n el lienzo v i b r a c i o n e s a r t í s t i c a s s u p r e m a s , v i n i e n d o e n c a m a d a por Mirinn H o p kins, la rabia d o r a d a c u y a belleza d e imperfecciones m a r a v i l l o s a s es el reflejo d e la m á s a d o r a b l e de las e m o t i v i d a d e s . La feria de la vanidad es l a exposición d e u n a s u n t o q u e r e a l m e n t e i n t e r e s a a t o d o s los a d m i r a d o r e s del s é p t i m o a r t e , d e los q u e m i r a m o s el l a n o r a m a c i n e m a t o g r á f i c o del m i m d o d e s d e el u g a r d e las observaciones d e s i n t e r e s a d a s . La feria de la vanidad es u n a l a b o r t é c n i c a , es i m a realización literaria, q u e e s p e r a m o s c o n ext r a o r d m a r i a curiosidad y que deseamos admirar jmtes en l a p a n t a l l a , por ser e s t a o b r a el p a s o d e u n a h e r o í n a d e l a l i t e r a t u r a e n color y en relieve, p o r llevar la t e r c e r a d i m e n s i ó n , q u e l a j c o n v i e r t e en u n a figura h u m a n a , llena de v e - | leidades y con u n p e r f u m e g a l a n t e d e a v c n t u r a i m u y siglo X I X . — F E R N A N D O M A N A l T j


Marlene recibe una carta ^HHMpiB

Se d e s p e r t ó t a r d e a q u e l l a m a ñ a n a . P a r e c í a n r e s o n a r e n ella t o d a v í a las m ú s i c a s d e l a n o c h e ú l t i m a , el bullicio v l a alegría d e las h o r a s p a s a dJ a„ s„ e n los r e ^s t a u r a n t e s lujosos. H W' r ra- b i -íia. ido T j -c _o 1n _ JTo h t n Gilbert, / - m . s u. 1ú l.t i. m o flirt. Se les v i o reír y b e b e r . B a i l a r o n e n E l T r o c a d e r o . M a r l e n e volvió t a r d e a s u c a s a . Eln s u c a b e z a f a t i g a d a se c r u z a b a n m ú s i c a s d e baile y t a p o n a z o s d e champagne. Cuando despertó, entrada y a la m a ñ a n a , c r e í a s e n t i r a ú n t o d o el e s t r é p i t o d e l a n o c h e p a s a d a . El b a ñ o y la d u c h a a h u y e n t a r o n t o d a s o m b r a d e m a l e s t a r . M a r l e n e se .sentía o t r a v e z á g i l y alegre. S e n t a d a b a j o el sol, e m p e z ó a leer la corre-spondencia del día. E r a n , e n s u m a y o r p a r t e , c a r t a s d e a d m i r a d o r e s i g n o r a d o s . T a m b i é n c a r t a s d e amigos, invitaciones p a r a fiestas. Los ojos g r a n d e s d e l a star recorrían a p r e s u r a d a m e n t e lo escrito e n aquel os pliegos d e p a p e l . D e p r o n t o , s u m i r a d a se d e t u v o e n u n sobre a l a r g a d o y b l a n c o . Aquellas l e t r a s le p r o d u j e r o n i m a sensación indefinible y e x t r a ñ a . T a r d ó irnos s e g u n d o s e n r a s g a r el sobre, c o m o si t u v i e s e m i e d o d e conocer lo q u e allí se e n c e r r a b a . IJO a b r i ó , p o r fin, y sus ojos leyeron á v i d a m e n t e lo escrito. U n a s o m b r a llenó el r o s t r o d e M a r l e n e . E n s u frente a m p l i a t r a z ó u n .surco la p r e o c u p a c i ó n . L a m i r a d a d e l a star, s ú b i t a m e n t e t e ñ i d a d e t r i s t e z a , se p e r d i ó e n im p u n t o lejano, invisible. A q u e l l a c a r t a le t r a í a l a a m e n a z a d e los gangsters. E x i g í a n dinero a c a m b i o d e n o t u r b a r l a v i d a d e l a a c t r i z . E n caso d e u n a negativa, secuestrarían a la hija d e Marlene. L a actriz se l e v a n t ó , c o m o si e n s u e s p í r i t u h u b i e s e n a - , ^ cido u n r e p e n t i n o y s o m b r í o p r e s e n t i m i e n t o . Corrió h a cia drmde e s t a b a su hija. Y l a e n c o n t r ó , c o m o s i e m p r e , e n t r e SILS j u g u e t e s y s u s libros, a t e n t a m e n t e vigilada d e cerca. L a a b r a z ó a p r e t a d a m e n t e . Los ojos d e Marlene e s t a b a n e n c r i s t a l a d o s d e l á g r i m a s . L a c h i q u i lla p r e g u n t ó : ¿ P o r q u é lloras, m a m á ?

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DtLOS GANCS

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Las amenazan de los últimos t i e m p o s N o e r a l a p r i m e r a v e z q u e llegaba a ella a q u e l l a a m e n a z a . Desde h a c e t i e m p o v e n í a r e c i b i e n d o , d e v e z e n c u a n d o , c a r t a s en el m i s m o s e n t i d o . Y n o e r a ella sola: o t r a s actrices c o n hijos r e c i b í a n t a m b i é n a m e n a z a s i d é n t i c a s . Se lo h a b í a oído decir a -Vorma S h e a r e r , a Gloria S w a n s o n , a B e b é Daniels. L a hija d e ésta iba acompañada a t o d a s p a r t e s p o r u n policía. Pero n u n c a , e n r e a l i d a d , M a r l e n e h a b í a t o m a d o d e m a s i a d o e n serio a q u e l l a s a m e n a z a s . A h o r a , sin e m b a r g o , sí. S e recrudec-ía la a c t i v i d a d d e los gangsters. Se c o n o c í a n alg u n o s secuestros sensacionales, q u e l a Policía n o h a b í a p o d i d o e v i t a r . Hollyvyood se ofrecía c o m o im rico m e r c a d o p a r a l a acción c r i m i n a l d e rt<|uellt>s d e l i n c u e n t e s . A n t e el a m o r d e s u hija, p a r a M a r l e n e d e s a p a recía t o d o : los h o m b r e s , el d i n e r o , la gloria cinem a t o g r á f i c a . Sólo s u hija le i m p o r t a b a . P o r es a h o r a , a n t e las n u e v a s a m e n a z a s , s e n t í a en s u corazón d e m a d r e u n espanto dramático. Sabía q u e podrían c u m p l i r s e a q u e l l a s p a l a b r a s s o m b r í a s q u e u n a c a r t a le h a b í a t r a í d o . Y a , e n c u a n t o conoció, p r i m e r o , los p r o p ó s i t o s . , d e los gangsters, h a b í a p u e s t o im servicio d e vigilancia cerca d e . H u hija. Ella, p o r las exigencias d e su profesión, n o p o d í a e s t a r ^ ^ J ^ T l m u c h o t i e m p o j u n t o a la chiquilla. E n los días d e r o d a j e h a b í a d e ^^j» pa.sar l a m a y o r p a r t e del t i e m p o fuera d e l a c a s a L a a c t i v i d a d cinemat o g r á f i c a , a d e m á s , exigía i m p r e s c i n d i b l e m e n t e c i e r t a v i d a d e relación. P o r — ^ e s t o , M a r l e n e t e n í a j u n t o a s u h i j a perstmas d e u n a a b s o l u t a confianza. Y t a m b i é n ^ ^ ^ ^ ^ ^ H B É B ^ ^ ^ u n servicio d e piote<-<;ión, p a r a e v i t a r t o d o i n t e n t o d e .secuestro. A p e s a r d e t o d o , la st4tT, d e s d e q u e I * hij» de Marü^ae,«menaa»recibió a q u e l l a c a r t a ú l t i m a , se .ícntía m á s i n q u i e t a íiue n u n c a . L o q u e a n t e s , en r e a l i d a d , n o h a b í a liede rapto por lo» «ganí;»,

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rhado, con au hija, de Holly-

El insomnio dramático de Marlene

wood, huyendo de aquellas amenaia». v acaso un dia, si amenazas signen, venga a

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Vibró el t i m b r e del teléfono R u d a m e n t e . S o n a b a m u c h a s veces a lo largo del d í a ; p e r o e s t a l l a m a d a d e a h o r a s o b r e s a l t ó a M a r l e n e , c o m o si fuese u n a n u n c i o s o m b r í o . Acudió ella m i s m a al a u r i c u l a r . U n a voz desconocida la habló. Y repitió, apremiante, la amenaza d e a q u e l l a c a r t a y d e las c a r t a s a n t e r i o r e s . Ix)S gangsters n o r e n u n c i a b a n a s u p r e s a M a r l e n e escuchó e s p a n t a d a aquellas p a l a b r a s . N o a c e r t ó a r e s p o n d e r n a d a y a u n e s t u v o u n r a t o j u n t o al a u r i c u l a r , c u a n d o y a , al o t r o l a d o del hilo, l a voz h a b í a callado. A p a r t i r d e ese m o m e n t o , los d í a s t u v i e r o n p a r a la a r t i s t a u n a emoción d e a n g u s t i a . S o b r e su espíritu r e s o n a b a n p a t é t i c a m e n t e aquellas p a l a b r a s q u e le llegaron d e s d e la s o m b r a . M a r l e n e sólo p e n s a b a y a e n h u i r , e n alejarse d e a q u e l l a a m e n a z a . F u é p r e p a r a n d o s u m a r c h a , sin estridencias, sin a n u n c i o s ruidosos, c o n la m e n o r p u b l i c i d a d posible. Se despidió d e J o h n G i l b e r t . E s t e suplicó a r d i e n t e m e n t e q u e se q u e d a s e . G a l á n e t e r n o , ( i i l b e r t hizo—sin s a b e r l o — s u ú l t i m a escena d e a m o r . E n o t r o t i e m p o , aquellas p a l a b r a s t r é m u l a s h u b i e s e n c o n v e n c i d o a M a r l e n e , l a g r a n a m o r o s a . P e r o a h o r a en ella p o d í a m á s q u e t o d o el a m o r d e m a d r e . Se s e p a r ó del a c t o r , y Gilbert l a vio m a r c h a r con u n g e s t o e n t r e a s o m b r a d o y dolorido. D e s p u é s , el h o m b r e fué a b u s c a r e n el alcohol el olvido d e a q u e l l a m u j e r q u e se m a r d i a b a . . .

terg». 1.a rran aetnz ha mar-

g a d o a preocuf)aria, a h o r a se le ofrecía c o m o i m a obsesión. —

Oos expresiones d e . M a r l e n e . Ved, en ese admirable retrato de la izquierda, cómo una sombra de preocupación pasa por el rostro de la «star». ¿Cruza en e s e instante por su pensamiento, fundidas la verdad humana y la ficción cinematográfica, e l temor del secuestro de la hija?

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Hacia la liberación.-Lo que muere en la mujer y lo que vive en la madre

Mut;has n»H-hes se d e s p e r t ó , d e s v e l a d a , i n q u i e t a p o r el m a l s u e ñ o del secuestro. E n las h o r a s l e n t a s *'""''**'de^ndbergli''*'"'*'" del insomnio .sentía golpes e x t r a ñ o s , r u i d o d e p i s a d a s q n e q u e r í a n p a s a r i n a d v e r t i d a s . E.scuchaba a t e n t a m e n t e , c o n el oído y el a l m a en t e n s i ó n . Al c a b o d e i m r a t o , s e c o n v e n c í a d e q u e n a d a t u r b a b a la p a z d e l a c a s a . E r a s u i m a g i n a ción febril y o b s e s i o n a d a l a q u e le h a c i a s e n t i r aquellos r u i d o s e x t r a ñ o s , e n los rjue ella creía y a e s c u c h a r la l l e g a d a d e los gangsters. M a r l e n e v i v í a h o r a s a l u c i n a d a s . A t o d a s p a r t e s le a c o m p a ñ a b a la s o m b r a del f H J s i b l e s e c u e s t r o . Los ojos t e n í a n i m « luz n u e v a , descunocitla. Salía m e n o s d e c a s a , s o l a m e n t e lo necesario. E s t a b a C()D su h i j a la mayt)r p a r í e del t i e m p o . Y c u a n d o se veía o b l i g a d a a salir, l l a m a b a a c a d a m o n a e n t o p o r teléfono d e s d e d o n d e se e n c o n t r a s e , c o n el corazón s o b r e s a l t a d o . N u n c a c o m o a h o r a s i n t i ó M a r l e n e v i b r a r s u corazón d e m a d r e . U n a n o c h e , a c o s t a d a y a , e n el silencio p r o f i m d o d e las h o r a s t r a n q u i l a s , la star sintió q u e u n coche se d e t e n í a cerca, <\\ie alguien d e s c e n d í a d e él, q u e u n o s pasos se a c e r c a b a n cautcIí'Spniente... Descendió del lecho cf>n p r e m u r a febril, y , sin entíender l a luz, s e acercó a los v e n t a n a l e s y m i r ó a t r a v é s d e ellos. U n a s s o m b r a s c r u z a n m b a j o ella. Xo p u d o v e r m á s . E s p e r ó i m b u e n r a t o . N a d a q u e b r a n t a b a el g r a n silencio d e la n o c h e . C u a n d o v o l v i ó al lecho, se i n i c i a b a y a la c l a r i d a d azulenca del a m a n e c e r .

La voz desconocida que habla por teléfono T e n í a al d í a s i g u i e n t e la actriz u n a s ojeras p r o f u n d a s , c o m o h u e l l a del in.somnio y d e l a intiuietud. L a d r a m á t i c a ]M>sibilidad d e que pudiesen arrancarle a h i j a e r a u n a t o r t u r a c o n s t a n t e p a r a s u corazón. N a d a existí» y a f>ara ella fuer!» <h' níniclla f r c m o n d i inquietud.

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El t r e n . N o se s e p a r a M a r l e n e d e su h i j a L l e v a n u n servicio d e p r o t e c c i ó n . C u a n d o el conv o y a r r a n c a , l a actriz se s i e n t e a l i v i a d a d e u n a g r a n p e s a d u m b r e . Y el s u e ñ o , c a m i n o d e N u e v a Y o r k , es m á s r e p a r a d o r y t r a n q u i l o q u e e n t o d a s las noches a n t e r i o r e s , c o m o si a q u e l l a g r a n inquiet u d e m p e z a r a a alejarse al m a r c h a r d e H o l l y w o o d . . . N u e v a Y o r k . N u e v a Y o r k , p o r a h o r a E n l a g r a n c i u d a d es m á s difícil l a acción d e lo!. gangsters. Est&n m á s vigilados y s u acción n o t e n d r í a l a i m p u n i d a d q u e e n o t r o s sitios. M a s si l a s a m e n a z a s sig u e n , M a r l e n e m a n - h a r á c o n su h i j a a E u r o p a . E s t á fresco el ejemplo d e L i n d b e r g h , q u e h a t e n i d o q u e h u i r d e s u p a t r i a p a r a m e j o r g u a r d a r la v i d a <le su hijo... Fxi N u e v a Y o r k conoce M a r l e n e l a m u e r t e d e J o h n G i l b e r t . I^e h a m a t a d o el alcohol, su c o m p a ñ e r o d e s i e m p r e . El p o b r e Gilbert e r a y a c o m o u n a u t ó m a t a , c o m o u n m u ñ e c o s m c o n t r o l y sin v o l u n t a d . El e r a lo ú n i c o q u e a t a b a u n ptM-o a M a r l e n e a N o r t e a m é r i c a . A h o r a , m u e r t o el a c t o r , ella p u e d e m a r c h a r d e aquel p a í s sin d e j a r e n él n i n g u n a ligazón s e n t i m e n t a l . ¿Cuál s e r á el escenario d e las h o r a s f u t u r a s d e M a r l e n e ? ¿ A m é r i c a ? ¿ E u r o p a ? L a a c t r i z lo m i r a sin i n q u i e t u d . P a r a ella, t o d o e s t á a h o r a e n s u hija. S u h i j a , a l a q u e a b r a z a a p a s i o n a d a m e n t e , m i e n t r a s s i e n t e p a s a r e n t o m o s u y o l a v i d a a g i t a d a y febril d e N u e v a Y o r k .


"'^""Í'E

MORENO SENTMENAT ROSITA (U CABO

EDITADA

POR

HISPANIA ORBIS FILMS B A R - C E L O

N A

FERNANDO

CORTES


Figuros femeninas del cinema

murno

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Myma Loy - elegancia auténticamente natural en la pantalla-es una de las mejores intérpretes de la comedia cinematográfica. En su arte flexible, rico en matices, cabe lo mismo el tono dramático que el acento fU ñámente cómico. En cEstríctamente confídencial», una de las últimas cintas creadas por Myma Loy, la gran actriz demuestra, una vez más, la magnífica calidad de su temperamento cinematográfico.


fectamente aprovechada. Benito Peroj o es, p u e s , el realizador más veterano d e E s p a ñ a y el q u e con m a y o r h i n c a p i é , solicitud y v i t a l i d a d p e r s o n a l , s e sigue manifestando en nuestro p a n o r a m a cinematográfico. A n t e esto, n o h a y raás remedio q u e rendirse.

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auloexperimentaeión t é c n i c a y los errores artísticos

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Muchasson las películas q u e lleva r e a lizadas en E s t u d i o s e x t r a n j e r o s y españoles, y d i versos los perfiles q u e h a d e j a d o e n t r e v e r e n ellas. t o d o s los g r a n d e s realizadores q u e h e m o s v i s t o desfilar p o r e s t a Sección, en n ú m e r o d e c u a r e n t a y t a n t o s , h e m o s e n c o n t r a d o e n o r m e s defectos y l a g u n a s . P e r o j o n o es perfecto, n i m u c h o m e n o s ; s u o b r a e s t á c u a j a d a d e errores. P e r o h a y q u e e x a m i n a r l o s y v e r e n q u é p u n t o s se cifra su origen. L a s películas d e P e r o j o adolecen d e profundidad a r t í s t i c a y t e m á t i c a . Se h a s a b i d o r o d e a r d e m u y m a l o s c o l a b o r a d o r e s en c u a n t o al t e m a se refiere, y le h a n f a l t a d o impulsos p a r a rellen a r lo v a c i o d e ideas personales. D e u n m a l arg u m e n t o , t o r p e y m a l c o n s t r u i d o , se p u e d e h a cer u n a g r a n realización; p e r o a b a s e d e e x p o n e r el r e a l i z a d o r t o d o el c a u d a l d e ingenio q u e n o e x p u s o el a r g u m e n t i s t a . Con m o t i v o d e este p r o blema, Perojo m e h a dicho:

Nut-stra eatíntado colaborador Del A n o Algara conversando con el gran realizador español Benito Perojo

La Bvpei^iveoeia de Perojo y los realizadores d e s aparecidos del panorama liispano t i e n e su h i s t o r i a el c i n e m a español y c u e n t a t o d a v í a con los yiersonajes q u e o c u p a r o n s u s prim e r o s cajñtulos. Decanos del cin e m a francés son Louis L u m i é r e , G e o r g e Meliés, Abel G a n c e y IJOUÍS Dellue; del a l e m á n , E m e s t Lubistch, Arthur Robinson y F . W. M u m a u ; del r u s o , Protezanoff, Volkoff y L a d i s l a s S t a r e v i t c h ; del y a n q u i , Cecil B . D e Mille, D a v i d , W . Griffith y Charlie Chaplin, y del español, ¿ q u é r e a l i z a d o r p o d r í a m o s elegir q u e fuese c a p a z d e r e p r e s e n t a r el cinrana d e a y e r en la m i s m a m e d i d a q u e r e p r e s e n t a el d e h o y ? Un d e t e r m i n a t i v o a q u í p a r e c e difícil; p e r o n o lo es. E^mbrionaria o m i n ú s c u l a , e s , si se q u i e r e , l a h i s t o r i a del c i n e m a h i s p a n o ; p e r o al fin y al c a b o , es h i s t o r i a , y m u y significativa. Quiziá l a m á s h e r o i c a . N i m c a o l v i d a r e m o s los n o m b r e s d e F m c t u o s o G e l a b e r t , J o s é M a r í a Codina, S a ñ u do Chomón y Alberto Marro. Pero estas grandes figuras d e su é p o c a , v e n e r a b l e s y a d m i r a d a s p o r c u a n t o s reconocemos s u s esfuerzos t i t á n i c o s , pert e n e c e n a l a p r e h i s t o r i a del .séptimo a r t e . Al cinem a d e a n t e g u e r r a . L a h i s t o r i a del c i n e m a m u n d i a l , a p o y a d a y a s o b r e b a s a m e n t o s d e c i e r t a firm e z a , c o m i e n z a a raíz d e d e c l a r a r s e la p a z e n l a g u e r r a d e 1914-18. Y e n esos d í a s se e l e v a ese n o m b r e , del q u e d e c í a m o s e n n u e s t r a p r e g u n t a d e más arriba que h a b í a de supervivir invulnerab l e m e n t e e n l a a c t u a l i d a d . E s t o es, B e n i t o P e r o j o . Entre los d e m á s d i r e c t o r e s d e su é p o c a , m u y pocos n o s m e r e c e n feliz r e c u e r d o . El cinem a e m p r e n d i ó d e s d e sus p r i m e r o s d í a s l a c a r r e r a naás veloz d e l a h i s t o r i a del a r t e . Muy pocos le siguieron en E s p a ñ a , p u e s t o q u e su v e l o c i d a d j AHBiÉN

p r o g r e s i v a exigía u n a s i m i l a m i e n t o lo m á s inm e d i a t o posible d e su significación. ¿ A q u é h a v e n i d o el c i n e m a ? ¿ A d o n d e n o s lleva d c i n e m a ? Directores d e c o m p r o b a d a a n t i g ü e d a d c o m o J o s é B u c h s n o t u v i e r o n lugar, n i alcances, n i i n t e r é s a n t i c i p a t í v o p a r a s o b r e p o n e r s e e n su o b r a a las o b r a s del écran e x t r a n j e r o . E3 c i n e m a fué e n E s p a ñ a c o m o u n g i g a n t e s c o río q u e se desliza sob r e i n m e n s a s l l a n w a s d e a r e n o s a esterilidad. U n a g r a n fuerza d e impulsos m u n d i a l e s t o t a l m e n t e d e s ^ r o v e c h a d a . Murió l a n g u i d e s c e n t e l a s ^ t m d a generación de nuestra historia cinematográfica: Lino L u p o , M a x i m i l i a n o T h o u r s , A r m a n d G u e r r a , Manuel N o r i e g a , Luis R . Alonso, Agust í n G. Carrasco, E ^ l i o B a u t i s t a y o t r o s m á s . ¿Quiénes q u e d a r o n ? D e n t r o d e lo m e d i a n o , lo mejor, d e s d e luego; p e r o n o lo suficiente. Ú n i c a m e n t e B e n i t o P e r o j o — e n p a r e c i d o c a s o se h a llan Florián Rey y Fernández Ardavín—nos h a ¡ dado p m e b a s de u n a justificada supervivencia; ] lo reconocemos t a r d e , a u n q u e p l e n a m e n t e c o n - ' vencidos. ] P e r o j o a d v i n o al c i n e m a en 1914, e n c a l i d a d d e ! aficionado a b s t r a c t o , p r i m e r o ; d e a c t o r , d e s p u é s , \ y d e realizador, ú l t i m a m e n t e . S e r i a i m a e s c a p a - ' t o r i a el q u e n o s o t r o s dijésemos a h o r a q u e su sup e r a c i ó n a c t u a l es d e b i d a a las experiencias p r o fesionales c o n s e g u i d a s e n u n p l a n o i n t e m a c i o n a l . N a d a d e esto es f u n d a m e n t a l p a r a h a c e r u n a apreciación a f i r m a t i v a , sin e m b a r g o . Los m e d i o s p r á c t i c o s , se t e n g a o n o s e g u r i d a d e n ellos, n o t i e n e n q u e v e r n a d a con los fines q u e persigue el cinema. H a y un hecho indudable en Benito Perojo, a p a r t e d e l a o p i n i ó n q u e n o s p u e d a m e r e cer l a t r a y e c t o r i a d e s u o b r a j u z g a d a e n s u asp e c t o p a r t i c u l a r , y ese h e c h o t i e n e l a v i r t u d d e c o n f i r m a m o s su p e r s o n a l i d a d c o m o u n a r e a l i d a d d e h o y , c o n s e c u e n t e m e n t e f o r m a d a c o n l a s enseñanzas proporcionadas por u n a antigüedad pei-

—Siempre m e preocupó la técnica y la mayor adquisición d e c o n o c i m i e n t o s c i n e m a t o g r á f i c o s . Eo. el c i n e m a , c o n s t a n t e m e n t e se a p r e n d e n cosas, p o r q u e c o n s t a n t e m e n t e p r o g r e s a y c a m b i a . H o y d í a m e veo c a p a c i t a d o p a r a a b a n d o n a r e s t a p r e o c u p a c i ó n y a c o g e r m e a la es(>ecific a m e n t é a r t í s t i c a , p o r e m p e z a r a ser p a r a m í u r g e n t e m e n t e i n t e r e s a n t e . Q u i e n v e a las condiciones e n q u e se h a d e s e n v u e l t o el c i n e m a h i s p a n o , d e t e r r i b l e p r i m i t i v i s m o p a r a q u i e n e s le h e m o s b u s c a d o e n v a n o c o m o u n a a y u d a , c o m p r e n d e r á m i justific a d a posición. L a o b r a de B e d i t o P e r o j o , e n efecto, refleja l a m á s a r b i t r a r i a y v a c i l a n t e caacepctím cinem a t o g r á f i c a . P e r o a lo largo d e e l l a o b s ^ v a m o s t m a e v o l u t i v a expresión d e c a l i d a d e s . La bodega. Boy y a l g u n a s escenas de La condesa Maria, p r i n c i p a l m e n t e las d e s a r r o l l a d a s e n Manruecos, marcan atisbos de b u e n cinema. Pero no princ i p i a l a m a d u r e z d e n i n g u n o d e estos e l e m e n t o s h a s t a que realiza El negro que tenia el alnuí blanca, o b r a d e I n s ú a , d e u n a a c u s a d a , a u n q u e incompletamente conseguida, h u m a n i d a d . E n P a rís a d m i n i s t r a sus E s t u d i o s c o n c i e r t a incipiencia. C o m p e n s a t i v a m e n t e , n o a d o p t a l a a c t i t u d i q u e j u m b r o s a d e l a m a y o r p a r t e d e los d i r e c t o r e s ' españoles, m u c h o s d e los c u a l e s m u e r e n p a r a el j cinema y otros desaparecen por falta de prerrog a t i v a s en su profesión. B e n i t o P e r o j o , a u n c o n j e s a incipiencia del h o m b r e q u e a n s i a a m p l i a r in- i finitamente sus conocimientos, m a r c h a de P a - I rís a Berlín, d c B e r l í n a Hollyveood y d e H o l l y wood r ^ e s a a E s p a ñ a . C o n u e n z a u n n u e v o c a )ítulo d e s u v i d a , d e s p u é s d e h a b e r d e j a d o lechas o b r a s c o m o La sin ventura. Para toda la vida. Más oUa de la muerte, Un hombre de suerte, Niebla, Corazones sin rumbo, El embrujo de Sevilla y Mamá. El n u e v o ciclo p r i n c i p i a e n E í hombre que se reta del amor; c o n t i n ú a e n Susana tiene un secreto. Se ha fugado un preso, El negro que tenía el alma blanca (versión s o n o r a ) , C r i s t i mundial. Rumbo al Cairo, Es mi hombre..., y le v e m o s c u l m i n a r en La verbena de la Paloma. P e r o j o , a lo largo d e su a p r e n d i z a j e , h a s a b i d o sobreponerse a sí m i s m o . S u c a r r e r a c i n e m a t o gráfica e s t á l l e n a d e frecuentes y nerviosos b a ches, d e g r a n d e s d e s a c i e r t o s y d e u n a a u s e n c i a d e idealismo c i n e m a t o g r á f i c o . E n La verbena de la Ptdoma e m p r e n d e u n vuelo g i g a n t e q u e le s e p a r a d e t o d o s sus i n t e n t o s a n t e r i o r e s . S o b r e t o d o , en este film se define c o m o c u l t i v a d o r d e


un género, de un medio ambiente que jamás debe o l v i d a r en su f u t u r o . T o d o lo c u a l y a es u n a b u e n a cosecha, q u e Perojo recoge luego d e u n a l a r g a v i d a profesional.

'*La verbena de la PalonM** le traza mi eamfno ED. E n e r o d e 1926, en las p á g i n a s d e u n a rev i s t a c i n e m a t o g r á f i c a q u e se t i t u l a b a Fotogramas, B e n i t o P e r o j o h a c í a las siguientes declaraciones con m o t h r o d e a n a e n c u e s t a : «¿Las condiciones q u e d e b e r e u n i r n n a s i m t o p a r a ser cin e m a t o g r á f i c o ? Y o juzgo q u e en los a s i m t o s de gran mundo h a y p r o b a b i l i d a d e s de é x i t o , y a q u e e n ellos se p u e d e desarrollar t o d a la f a n t a s í a t é c n i c a y artística.» Así o p i n a b a P e r o j o en 1926; p e r o l a p r á c t i c a nos h a d e m o s t r a d o q u e h o y o p i n a c o n t r a r i a m e n t e . ED la p r i m e r a m i t a d d e Es mi hombre h a sido c a u t i v a d o p o r el a m b i e n t e , c o m o en el t r a n s c u r so t o t a l d e La verbena de ¡a Paloma. ED el mundo, el a m b i e n t e , la v i d a , los h e c h o s , los m e nores d e t a l l e s d e c o r a t i v o s y h a s t a los s e n t i m i e n t o s e x t e m o s , t o d o e s t á e s t a n d a r d i z a d o . L a s cor r i e n t e s unificadas del m o d e r n i s m o e n c u e n t r a n s u c a u c e propicio en las m a n s i o n e s señoriales y e n los h o g a r e s gozosos d e u n feliz confort. Ei asp e c t o d e los m u e b l e s , d e la a r q u i t e c t u r a , d e t o d o lo q u e c o n s t i t u y e u n s e n t i d o social a d a p t a d o a u n a r e a l i d a d h e c h a con el t r o q u e l d e c o s t u m b r e s y r e f i n a m i e n t o s del gran mundo, ofrece al realiz a d o r del c i n e m a u n a p e r s p e c t i v a hostil a s u s necesidades d e modificación a r t í s t i c a . N o h a y ] m á s q u e e x a m i n a r y c o m p a r a r las p a r t e s d e los^^ films q u e P e r o j o r e a l i z a en a m b i e n t e s h u m i l d e s , ' a las q u e re?.Iiza en a m b i e n t e s a r i s t o c r á t i c o s . Ú n i c a m e n t e c o n l a s á t i r a , c o m o Charlie Chaplin i e n Las luces de la ciudad ^ c o m o R e n e Clair e n | / Viva la libertad! y El último millonario, se p u e - ] d e p e n e t r a r en el gran mundo. E x i s t e u n a m e - ] canización d e gestos, de a c t i t u d e s , d e c o m p o r t a miento; u n a reserva de sentimientos, profimda y a b s u r d a . E n los a m b i e n t e s h u m i l d e s t o d o es franco y e s p o n t á n e o , diferente y r i c o e n m a t i c e s artísticos. N o h a y control d e s e n t i m i e n t o s e n esos celos del J i d i á n d e La verbena de la Paloma, n i e n esas r i ñ a s en p l e n a calle, n i e n esos diálogos d e las g e n t e s h u m i l d e s . P e r o j o lo a p r o v e c h a p r e c i s a m e n t e y h a c e m a r a v i l l a s d e ritmo, d e m < ' i m i e n t o y d e h u m o r . Cualquier s i t u a c i ó n d e é s t a s , e m p l a z a d a e n el gran mundo, nos d a r í a r e s u l t a d o s d i s t i n t o s . E x i s t e el c o n t r o l , el a p e r c i b i m i e n t o y el disimulo. El realizador c i n e matográfico no acierta a moverse, y tiene que c a m b i a r p r o f u n d a m e n t e el m é t o d o c i n e m a t o g r á fico p o r el p r o f u n d a m e n t e psicológico a lo P a u l Czinner. L a inteligencia se d e s b o r d a c u a n d o h a l l a i m c a m p o p r o p i c i o . Y P e r o j o v o l v e r í a a ser el r e a lizador d e bajos v u e l o s d e E l hombre que se reía del amor. Crisis mundial y Susana tiene un secreto, d e n o c o n t i n u a r el magnífico c a m i n o e s b o z a d o e n La verbena de la Paloma.

o t r o s países, en s u aspeí to a r t í s t i c o e i n d u s t r i a l , ¿. n qué medida juzga que deb i e r a n c o l a b o r a r losdem:i8 realizadores nacionales? — C r e o q u e s e d e b e p n <d u c i r sin precipitación. Más seguros v a m o s con

F'n <Rs mi hombre», el p o pular sainele dc Arniches, Perojo empieza a cendncirse eomo un realisador de altos vuelos

srro»

L'na escena verdaderamente histórica de < La bodega», s o bre la obra de BUseo Ibóñez. q a e Bsarca nn paréntesis fie aciertos parciales en la carrera cioemalográfica de Perojo

p o c o b u e n o q u e con mucho regular. Estimo peligrosa l a p r o d u c c i ó n del año f u t u r o , p o r saber de antemano que s e r á casi el t r i p l e d e est e a ñ o p a s a d o . N a d a se h u b i e s e p e r d i d o con algimos films m e n o s , y en c a m b i o ello h u b i e r a s ^ nificado i m a s e g u r i d a d i n d u d a b l e p a r a el p o r v e n i r . L a decepción del público, en estos m o m e n t o s , sería d e consecuencias t e r r i b l e s . L a misión d e t o d o s los directores n a c i o n a l e s h a b r í a de consistir en p r o d u c i r m e n o s películas, y las q u e p r o d u j e r a n q n e fuesen d e i m a c u i d a d a y meticulosa calidad. —^Teniendo e n cuent a q u e el c i n e m a hispano tiene que adquirir m a y o r v o l u m e n como industria y como a r t e , ¿ q u é n o r m a aconsejaría c o m o m é t o d o f o n n a t r v o d e los fut u r o s c u a d r o s profesionales?

—^La l i b r e escuela doctrinal; pero abase de olvidar el s e n t i d o a r t í s t i c o en el m o m e n t o d e a c t u a r e n los E s t u d i o s , Esta escena pertenece a la l i m i t á n d o s e a ser simversión sonora qoe el misples obreros d u r a n t e m o Perojo ha hecho de la dos o t r e s a ñ o s , h a s t a obra de Insúa <EI negro que tenía el alma blanca», q u e s u s a c t i v i d a d e s y que tantos triunfos le dio asimilación d e su coen el cinema silente m e t i d o les p o n g a n a u n nivel n o r m a l d e especialización. Con e s t a e x p e r i e n c i a p u e d e c a b e r q u e el p r o d u c t o r le confíe el r o d a j e d e películas cor-

«Boy», film realizado por Benito Perojo en tiempos del cinema mudo, y cuya versión sonora ha terminado de hacer Antonio Calvacbe

Como eolofén, unas prcgootas Al incluir a B e n i t o Perojo e n t r e los realizadores i n t e m a c i o n a l e s a q u e está d e d i c a d a e s t a sección q u e CiNBORAMAS m e confió, n o q u i e r o d e s a p r o vechar la oportunidad de hacerle unas preguntas s o b r e los p r o b l o n a s m á s sencillos del c i n e m a h i s pano. P e r o j o c u e n t a c o n u n a l a r g a experiencia cinem a t o g r á f i c a y h a v i v i d o casi t o d o s los m o m e n t o s culminantes de la vida cinematográfica española. P o r q u e n o es sólo h o y c u a n d o n u e s t r o c i n e m a se a f a n a en p r o g r e s a r . H a t e n i d o p e r í o d o s d e f r a n c a elevación a r t í s t i c a — p r o m e s a s e n declive—^y d e decisivo c r e c i m i e n t o i n d u s t r i a l . S o b r e t o d o , e n la s ^ u n d a d é c a d a del p r e s e n t e siglo x x . N o es p r e c i s a m e n t e e n estos a ñ o s d e c o n s a g r a c i ó n d e l a a l t a t é c n i c a s o n o r a c u a n d o el r e s u r g i m i e n t o le h e m o s creído u n h e c h o i n d u d a b l e . Y p o r e s t e motivo, u n a opinión de Perojo, cuyo dominio d e l a e c o n o m í a c i n e m a t o g r á f i c a n a d i e le n i e g a , n o s p a r e c e en e s t a ocasión i n t e r e s a n t e . O i g a m o s d e él, p u e s , juicios referentes a la p r o d u c c i ó n y a l a o r i e n t a c i ó n a r t í s t i c a q u e d e b e n seguir los r e a lizadores y s u s o b r a s e n n u e s t r o c i n e m a h i s p a n o . J u s t e z a n o h a b r á e n s u s p a l a b r a s ; el t e m a es e s c a b r o s o . P e r o c r i t e r i o profesional, sí. — P a r a establecer u n a c o m p a r a c i ó n p r o p o r cional del c i n e m a h i s p a n o e n relación con el de^

obra de Perojo culmien «La verbena de la Paw » e señala n a a fecha i r a M e en e n la cincmalografía hispana

El cómico y celebrado «Pitouto» en un momento de «Niebla», film producid* por Perojo e n Paris

t a s , d e p m e b a s d e a r t i s t a s o d e escenas d e u n film d e p e q u e ñ a i m p o r t a n c i a —¿Qué género d e c i n e m a c u l t i v a r í a , si n o se interpusiesen entre usted y la obra cinematog r á f i c a los intereses del prcÑductor-capitalista? —^Haria fílms musicales d e a l t a e s c u e l a —^¿Qué o p i n a u s t e d del r e s u r g i n ú e n t o del cin e m a hispano? —^Me p a r e c e decisivo; p e r o b a s t a n t e p r e c i p i t a d o . Con m á s l e n t i t u d , llegaríamos a n t e s y m e j o r . H a s t a a q u i las p r e g u n t a s q u e le h e h e c h o a P e r o j o . E n su c a l i d a d d e p r í m e r a figura del cinem a h i s p a n o , n o s h a c o n t e s t a d o . Y o las c o m e n t a r í a ; p e r o a f a l t a d e espacio—^ya se h a c e ext e n s o el a r t í c u l o — , ahí q u e d a n p a r a q u e las com e n t e el l e c t o r i n t e l i g e n t e . A. D E L AMO A I X Í A R A

i


affaire d e El infierno negro y la c e n s u r a . Y W a s h i n g t o n decidió. Decidió q u e la pelícida fuera p r o y e c t a d a a n t e los d i p u t a d o s en el mit^mo Congieso. Se vio el film y se oyeron los alegatos en p r o y en c o n t r a d e sus exhibiciones en t o d o el p a í s . El d i p u t a d o W a g n e r , r e p r e s e n t a n t e del E s t a d o d e N u e v a Y o r k y a u t o r d e u n p r o y e c t o d e ley acerca d e v a r i a s modificaciones e n el Código del T r a b a j o , declaró a voz en cuello q u e c u a n t o s se i n t e r e s a n p o r l a j u s t i c i a social d e b e n a p l a u d i r l a descripción q u e la c i n t a h a c e d e los h o rrores d e u n a h u e l g a en u n d i s t r i t o m i n e r o . O t r o d i p u t a d o , Connerj', m i e m b r o del Comité d e T r a b a j o , explicó q u e l a frase d e l a película q u e p r e s e n t a a los mineros guiados p a r a su r u i n a p o r u n h o m b r e p e r v e r s o q u e h a c e d e ellos j u g u e t e d e su salario inconfesable, e s t á p r e s e n t a d a d e a c u e r d o con los p r o b l e m a s q u e m u c h a s veces h a n sido objeto d e discusión en la Sociedad d e Naciones y los o r g a n i s m o s afectos o d e r i v a d o s d e e l l a Vista l a pelicvda, y oídas las explicaciones y aclaraciones q n e se j u z g a r o n necesarias, se a u t o r i z ó l a proyección d e El infierno riegro e n t o d o el t e r r i t o r i o d e los E s t a d o s U n i d o s . N o faltó, sin e m b a r go, a l g ú n n u e v o incidente; c u a n d o las a u t o r i d a d e s d e Chicago recibieron l a o r d e n d e p e r m i t i r el e s t r e n o d e la c i n t a , e n v i a r o n un m e n s a j e al Congreso oponiéndose a t a l a c u e r d o , a p o y á n d o s e e n el t e m o r d e q u e el realismo del d r a m a m o t i v a s e reacciones viol e n t a s e n t r e el público d e l a c i u d a d t r á g i c a , la q u e a r r o j a u n coeficiente d e delincuencia sin igual e n el m u n d o civilizado y e n la q u e o c u r r e n , c u a n d o m e n o s se esperan, los h e c h o s delictivos méis a t r o c e s .

dLs eme

N 1910 se creó el servicio d e c e n s a t& c i n e m a t o g r á f i c a e n el E s t a d o d e Illinois; al a ñ o s i g u i e n t e correspondió la medida a P e n s i l v a n i a ; K a n s a s organizóse en e s t e a s p e c t o e n 1918; M a r y l a n d , en 1916; N u e v a Y o r k , en 1921; m á s t a r d e , t o d o s los damas. L a C e n s u r a n o r t e a m e r i c a n a n o es fe,9 deral, sino p r i v a t i v a d e '% cada Estado. H a y , pues, if c u a r e n t a y o c h o censores, a n t e los q u e h a b r á d e p r o y e c t a r s e el film q u e a s p i r e a su p ú b l i c a exhibición en l a t o t a l i d a d del p a í s . C u a r e n t a y o c h o censores y c u a r e n t a y ocho criterios, c u a r e n t a y o c h o c o n t i n g e n c i a s d e m a l h u m o r , d e acidez e s t o m a c a l , d e m a n g a a n c h a o d e m a n g a e s t r e c h a . L a película q u e al censor d e N e b r a s k a p u e d e pareca* i n t a c h a b l e , t a l v e z enoje al d e Carolina del S u r , y lo q u e al d ó m i n e d e L u i s i a n a h a c e e n a r b o l a r las t i j e r a s d i s p u e s t o a c o r t e i m p l a c a b l e , es acaso lo q u e m á s satisface a s u colega d e Arizona. H a c e u n o s meses, c u a r e n t a y o c h o copias d e la c i n t a El infierno negro se s o m e t i e r o n a los c u a r e n t a y o c h o censores q u e h a b í a n d e j u z g a r l a s . P a r a u n o s , n a d a t e n í a el film c o n t r t u i o a los principios q u e inspiran s u función, y se e x p i d i ó sin t a r d a n z a el p a s e c o r r e s p o n d i e n t e . P a r a o t r o s , determ i n a d a s escenas, p o r c r u d a s o p o r polvosas, h a b r í a n d e s u p r i m i r s e í n t e g r a s . P a r a algunos, l a o b r a r e s u l t a b a inadmisible e n su t o t a l i d a d , y sus proyecciones p ú b l i c a s q u e d a r o n p r o h i b i d a s e n el t e r r e n o d e s u jurisdicción. T r a t á r a s e d e u n film c u a l q u i e r a , y l a c o s a n o t e n d r í a r e s o n a n c i a D e p u r o r e p e t i d o el h e c h o , los p r o d u c t o r e s y a e s t á n c u r a d o s d e e s p a n t o . P e r o e s t e vez la c e n s u r a fué a c h o c a r c o n t r a P a ú l Muni, q u e es u n o d e los a c t o r e s m á s j u s t a m e n t e p r e s t ^ o s o s e n los E s t a d o s U n i d o s . P r o t e s t ó el público, p r i v a d o d e a d m i r a r e n n u e v a creación a su h é r o e f a v o r i t o ; p r o t e s t a r o n los exhibidore»; p r o t e s t a r o n los periódicos. Se hizo a g r i a c a m p a ñ a en t o m o al

¿Qué es El infierno negro f ¿ P o r q u é esos recelos, esas inquiet u d e s , esos juicios e n c o n t r a d o s ? Q u i e n e s t a s lineas escribe h a t e n i d o la s u e r t e d e a d m i r a r e n su versión í n t e g r a El infierno negro, y su juicio p u e d e resumirse así: u n a g r a n película, u n a m a r a v i l l o s a i n t e r p r e t a ción, u n a lección social d e t r a n s c e n d e n c i a e x t r a o r d i n a r i a . Aunque Paúl Muni no fuera desde s u p r i m e r film u n o d e los a c t o r e s m á s e m i n e n t e s d e la p a n t a l l a , b a s t a r í a El infierno negro p a r a d a r l e r a n g o d e figura excepcional. P a ú l M u n i , inteligent e d e v e r d a d , sólo a u n a cosa t e m e en el ejercicio d e su profesión cinematográficp tue los prod u c t o r e s . encasillen en t a l o cual t i p o . P o r a t e n d e r m á s a la c a n t i d a d q u e a l a c a l i d a d , se h u n dieron m u c h o s a r t i s t a s ilustres o e n c a m i n o d e .serlo, y P a ú l Muni h u y e d e ello como del d e m o nio. A n n i e D. S a u n d e r s , g r a n figura del r e p o r t a j e a m e r i c a n o , h a definid o así la t é c n i c a d e M u n i p a r a l a elección d e sus >ersonajes: «Cuando se e s o m e t e el a r g u m e n t o d e u n a posible película —condición e x i g i d a p o r él e n sus c o n t r a t o s — , Paúl Muni atiende más al t i p o c e n t r a l q u e a la ficción q u e le r o d e a . Si el t i p o es b u e n o y v e e n él posibilidades de luch u n t r a b a j o profundo y original, lo a c e p t a , a u n q u e los i n c i d e n t e s d e l a acción n o le satisfagan; p e r o si el t i p o n o le interesa, lo r e c h a z a d e p l a n o , así se t r a t e del m e j o r d r a m a de Shakespeare. Lo q u e m á s i n t e r e s a a P a ú l M u n i d e los personajes c u ^ a i n t e r p r e t a ción a c e p t a es q u e s e a n d e c a r n e y hueso, q u e h a y a n existido en l a v i d a real.» «Su p r i m e r g r a n éxito—sigue diciendo A n n i e D . Saunders—fué interp r e t a n d o el p r o t a g o n i s t a d e Scarface, el famoso film d e gangsters d e H o w a r d H a w k s . P a r a el e s p e c t a d o r q u e ignorase los a n t e c e d e n t e s d e l a película, l a figura d e T o n y C a m o n t e es, s i m p l e m e n t e , la d e u n gángster típico; p e r o , e n r e a l i d a d , se t r a t a d e u n t r a s u n t o biográfico, h e c h o con t o d a la fidelidad q u e las c i r c u n s t a n c i a s p e r m i t í a n , del celebérrimo Al Cap o n e , l l a m a d o el zar d e los b a n d i d o s d e Chicago. A c o n t i n u a c i ó n . P a ú l M u n i a s o m b r ó a t o d o s c o n s u t r a b a j o e n Soy un fugitivo, t r a s l a d o cinem a t o g r á f i c o d e l a s t r e m e n d a s a v e n t u r a s d e R o b e r t E l l i o t t B u m s , el desd i c h a d o q u e p o r u n error judicial sufrió l a m á s p a v o r o s a y e n c a r n i z a d a persecución. ED El infierno negro, q u e es u n a d e las mejores películas del a ñ o , P a ú l M u n i i n t e r p r e t a u n p a p e l q u e , sin ser e x a c t a m e n t e biográfico, c o m o t a l


considerarse, por ser síntesis de un grupo de hombres que vivieron Enede ace poco tiempo un momento de intenso dbramatismo.»

La historia, en efecto, tiene so correspondiente origen real. Lo refirió la Prensa de todo el mundo hace poco más de un año: en Hungría, unos centenares de obreros se refugiaron en el fondo de la mina en que trabajaban, y desde allí enviaron recado a su principa], advirtiéndole que de no mejorar sus condiciones de trabajo, se suicidarían en las entrañas de la tierra. En los Estudios de la Casa productora de El infierno negro se habló de este hecho social, de tan feroz fuerza trágica. Pareció muy sugestivo el te-

ma para un film, y empezaron los cabildeos, las discusiones y las consultas encaminadas a darle realidad. — H público quiere im héroe y no un centenar de héroe»—dijo un escenarista. — e l héroe lo será de mayor categoría si va al sacrificio en favor de la colectividad—afirmó el segundo. —Y si consigue el triunfo, su figura adquirirá mayor relieve, y los espectadores quedarán satisfechos—argüyó un tercero. Alguien trajo un ejemplar de la novela Jan Vofkemik, escrita por el juez M. A. Musmano. Otro alguien aportó el texto de la comedia Bohunk, de Henry R. Irving. En ambas obras había material dramático muy importante para el film. Con inspiraciones reales y con elementos tomados de la no•maia y ¿e la comodia, Abem Finkel y Cari Erickson compuel guión de la pelicula; se designó a Michael Curtiz para ría, y se propuso á Paúl Muni la corporízación del papel principal. Al actor le entusiasmó la idea, y su primera medida fué marcharse unos dias a un poblado de mineros para estudiar en su convivencia los perfiles humanos dd personaje.

La cinta, que seguramente no satisfará a quienes buscan en Moscú inspiración para sus jmcios, como tampoco les satisfizo esa obra maestra que es £ 1 pan nuettro

de

cada

dio, constituye un acierto rotundo de tema y de realización. Ni película reaccionaria, ni película revtJncio- ' nari^ unaestampa viva,fnerte, intensa y erada de una zona auténtica de las luchas sociales de nuestros días. Todo el film gira en tomo a una huelga declarada por los trabajadores de una mina. ¿Quién d^ncadenó el conflicto? Pues sencillamente un ^tador profesional, un hombre a sueldo de ciertos negociantes de sucios procedimientos. La insurrección no es aqui, como tantas veces ha ocurrido y ocurre en la realidad, el gesto de un apóstol de la clase obrera, sino el buen negocio de unos desalmados. El propagandista que encieiule los áiximos y arrastra ciegamente a la multitud no sirve a un ideal, sino a un provecho económico, al que poco importa la desdicha, la miseria y el hambre de los ilusos que logró embaucar. Eso es El infierno negro: un cuadro violento e impresionante de la vida dura de los trabajadores de las minas; pero también un alegato implacable contra las falsas doctrinas revolucionarias. No es raro, por ti\o, que muchos censores van^ quis se opusieran a las proyecciones públicas del film. Los Upton Sinclair y sus amigos se llevarían un disgusto si se les descubría el procedimiento.--jC. F. C . _

5

S e eatá radaada U M CSCCM d e «El i a ñ e n i * a e g r o * . Ea B M a p a d e e u Ú M , e l « e e a i e f e a » By• o a Hankia v i c i k el fuaeioaeailento del aperatot deUate de él, e a c - a a e t o d » M M a k r e r o flexiU e , d ditectwr, MklMelCaH>m,ehM>rva e l {«e** de lea iat^rpreteat Matede e a MI ptipitee, el d i . rec«ar de d U l e g a y Fraak Mac DMUIU, ceaÉrote U ezaetitad de k » parlaaM»!**. Y baje la Ina d e tm r e f c e t o r » aetdaa I W M » , Katea Viaee BM«eM y Satab Hadea


ESTRENARA PROXiMAMENTE ^ NUEVA PRODUCCIÓN

PRINCIPALES I N T E R P R E T E S :

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hkUfot CAS'


lina# pMcnaile la nue4« i ^ d i i c r i ó n nacioéal «birrrtidumbre», editeda p o f llispania Orbis Films, que d i s i r i b u i r á A r t i s t a s A s o c i a d o s


«LOS

ENEMIGOS

PÚBLICOS

'9

Concurso C I N E G R A M A S - M e t r o - G o l d w y n - M a y e r M I L P E S E T A S EN PKEMIOS

i*

XOMBRE (PóogaM el del actor)

ALIAS

(Papel qne inlcrpnla;

CASO

(Titulo dc la pthcula)

Son muchíis las películas basadas en hechos criminales, pero pocas las que c o n s t i t u y e n una merecida exaltación de la perspicacia y espíritu de sacrificio — h a s t a la propia v i d a — d e los miembros de la Policía. Seis de aquellas películas—y uiiü de éstas, admirable por t o d o s c o n c e p t o s — c o n s t i t u y e n la base de nuestro Concurso. Todas pertenecen a la famosa marca .METRO-GOLDWVN-MAYER fCINEGRAMAS» y M E T R O - G O L D W V N - M A A ' E R quieren saludar 1 a aparición en la pantalla del C A P Í T O L , de Madrid, de la excepcional película . E L H É R O E P U B L I C O N U M E R O i c u y o lanzam i e n t o ha t e n i d o lugar en e s t o s días, bajo los auspicios de la Policía española, organizando este Concurso de P O L I C Í A S y B A N D I D O S D E L A P A N T A L L A , de acuerdo con las siguientes bases: I.» Publicamos S I E T E fotografías, una de ellas del incomparable intérprete de «EL H É R O E P U B L I CO N U M E R O I», en su caracterización del policía que, llevado de su amor profesional por descubrir un intrincado asunto, no dudó en hacerse pasar •por b a n d i d o y correr la suerte de los condenados en un presidio. Las otras seis corresponden a los protagonistas de otras t a n t a s películas policíacas. 2.» Los concursantes deberán llenar la ficha que publicamos al pie de cada una de las fotografías. Se entiende por «nombre», el del actor; «alias», el del papel que interpreta, y «caso», el título de la película correspondiente. 3.» Después de escribir en la presente página sus r e s p u e s t a s , d e b « ^ n enviarla a la Dirección d e «CINEGRAMAS», Apartado 571, Madrid, bajo sobre, e n el q u e se haga la siguiente indicación: P A R A E L C O N C U R S O « E L H É R O E P U B L I C O N U M E R O i». 4.* L.as soluciones deben estar en nuestro poder antes del 12 de Febrero, fecha en que se hará la clasificación y se adjudicarán a quienes acierten (y en c a s o de que h a y a Varios, por m e d i o de sorteo) los siguientes pretniíw

NOMBRE (Póngase el d d actor)

ALIAS (Papel qne interpreta)

CASO (Timlo de la película)

Primer premio: 5(10 pesetas en metálico Segundo premio: 300 — — Tercer premio: 200 — — 5.» I A solución se dará a conocer en la edición dc «CINEGRAMAS» del 16 de Febrero. El e n v í o de una solución implica la conformidad con las bases y la aceptación del fallo, que será inapelable.

ESTA SOLUCIÓN ES REMITIDA POR NOMBRR (Póngase (1 del actor)

ALIAS

Don Domicilio Población

NOMBRE (Póngase d d d actor)

ALIAS

(Papel qne interpreta»

(Papel qne tntcrpRta)

CASO

(Pinna)

(Titulo déla pelicoldj

CASO

(Titnlo de la pelictla)

NOMBRE

NOMBRE

NOMBRE

(Póngase el d d ac*M)

( P ó i « a s c d d d actor)

(Póagase d 4d adar)

ALIAS _ (Papel qne iaterprcta) CASO

ALIAS

ALIAS

(Papel qa* interpreta)

(Papel qne iatCTptda)

CASO

CASO

(Titnlo de U pelicaU)

-

(Titnlo de U peHcala)

(Tltalo de U peHcnU)


r i t u d e tipismo y d e t r a d i c i ó n , sin q u e el empuje nivelador de la v i d a m o d e r n a h a y a b o r r a d o los perfiles q u e en ese aspecto pintoresco tienen el sello y el valor d e lo propio. T o d a esa riqueza —paisaje, c o s t u m b r e s y canciones—asoma a la n u e v a c i n t a , m a s sin ser e n ella factor incluido a la fuerza—extracinematográficamente, c o m o si d i j é r a m o s — , sino c o m o i m fondo n a t u r a l al a r g u m e n t o , a la acción. E-sta es, en la c i n t a , lo f u n d a m e n t a l , como corresponde a t o d a v e r d a d e r a p e l i c u l a El amor, la lucha y el sobresalto d e aquel «último c o n t r a b a n d i s t a » c e n t r a n la película, de la q u e es fondo el b r a v o paisaje alt ©aragonés. R o n d a l l a s , t r a j e s típicos, c o s t u m b r e s p o pulares... .Wiguel

Fleta, actor

y

eantante

Sabido es q u e el p r o t a g o n i s t a de E í tííiiwio contrabandista está i n t e r p r e t a d o p o r Miguel Flet a N u e s t r o g r a n a r t i s t a i n t e r p r e t a su papel con u n a magnífica sobriedad, con u n a j u s t e z a y i m a emoción de g r a n actor. L a p a r t e c a n t a d a n o es en la c i n t a un a ñ a d i d o , vma interpolación post i z a e i n o p o r t u n a , sino que forma nervio y espír i t u de la m i s m a película. ¿ H a r á falta decir q u e Miguel F l e t a es en esa p a r t e el c a n t a n t e excepcional d e siempre, ídolo de las m u l t i t u d e s enardecidas por su voz maravillosa? El g r a n m é r i t o d e e s t a c i n t a es q u e n o se t r a t a d e u n p r e t e x t o p a r a (jue Miguel F l e t a se luzca. El úUimo contrabandista n o as, s i m p l e m e n t e , im a r i a coreada, n o es la r o m a n z a de u n divo. Es—^nada m á s y n a d a menos—^ima película, u n a excelente pelícu a, e n la q u e Miguel F l e t a i n t e r p r e t a im Lna e t c e u de gran inlerfs de p a p e l (;on la s ^ u r i d a d y el «El ÚMBM eMtr*fc*iidÍ!»to>, e a la acierto de los grandes actoque interviene Miguel F l e t a , nuestro gran cantante res cinemat» gráficos. L a part e c a n t a d a llega n a t u r a l m e n t e , .sencillamente, sin violenc i a n i artificio. Y, como es lógico, c u a n d o ese m o m e n t o llega, Miguel F l e t a sabe ser el tenor a d m i r a b l e d e t a n t a s o t r a s veces. Pero sin q u e p o r e.so h a y a d e j a d o d e ser, h a s t a el momentí» musical, u n excelentísimo a c t o r sobrio, segiu-o de expresión, e x a c t o e n el gesto y en la íU'titnd.

Junan pelicüillaii imuy f spaimoibi

Interpretarían y p r p s e n l a e i Ó B d e l a B o e v a rinta

IVfigaol Fleta, el graa «divo» español, Hgara ceatral del fifaa aEl állias* CMOiafcaadiata»

U u pHfrala de

«CMIM muy

espaM

A prodocción nacional incorpora a ana c u a d r o s u n n u e v o t í t u l o : El último contrabandigta. Es un íilm «muy cine». ( P o r q u e s a b i d o es q u e n o t o d o lo q u e llega a las p a n t a l l a s es cine, en c u a n t o este a r t e significa d i n a m i s m o y acción.) l ' n a r g u m e n t o m u y cinematográfico, por .su riqueza de m o v i m i e n t o , p o r s u s calidades d e i n t e r é s h á b i l m e n t e dosific a d o , p o r su p o n d e r a c i ó n d e elementos cómicos y d r a m á t i c o s . Ni teatn> fotografiado, ni novela

p u e s t a e n acción. Cinema, eso .sí, jugoso, dinámico y v i v a z . U n o d e los signos q u e , inexcusablemente, d e b e n c a r a c t e r i z a r a n u e s t r a producción es el d e su sello d e origen, el d e s u españolidad. S e h a d e c r e a r u n a producción española n o sólo en c u a n t o a l a m a r c a d e fábrica, sino t a m b i é n e n c u a n t o al c a r á c t e r , a la fisonomía, al estilo. H a y q u e c r e a r u n estilo español en el cinema. E n este s e n t i d o . El último contrabandista aá^usa p r o f i m d a m e n t e la « n o c i ó n española. Mas sin españolada, sin el t ó p i c o d e t a n t a s o t r a s veces. E l escenario d e la n u e v a c i n t a es m u y n u e s t r o , y a p e n a s h a sido llevado a la p a n t a l l a . El a m o r y el sobresalto d e aquel «último c o n t r a b a n d i s t a » v a desarrollándose sobre las c u m b r e s del A l t o Aragón.

U tipie* tm "H áhim* emtrakuidisU** R i q u e z a d e paisaje y d e t i p o s . E m o c i ó n folklórica d e c a n t o s y c o s t m n b r e s d e fuerte raíz n a cional. Sol>re k » ftmtios del Pirineo aragonés, p a l p i t a el <-orazón b r a v o d e las canciones aragonesas, q u e t i e n e n e s t a vez u n i n t é r p r e t e ins u p e r a b l e : Miguel F l e t a A({uella zona española es i m a d e las c o n t a d a s q u e en n u e s t r o país conserva t o d a v í a u n espí-

E n t o m o a Miguel F l e t a se a g r u p a en El último contrabandista im equipo de ac^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ = tores y a destacado.s en las lides c i n e m a t o g r á f i c a s . Interpretación y presentación se h a n cuida«lo c e l o s a m e n t e . E s t a s c i n t a s de andiiente regional tienen u n fácil riesgo d e i m p r o p i e d a d , q u e la dirección d e l a n u e v a c i n t a española h a e v i t a d o escrapulosam e n t e . H a s t a t a l p u n t o , q u e El último contrabondi^ es como u n t r o z o d e v i d a a u t é n t i c a , real, e n la q u e el artif¡«-io .se a d v i e r t e a p e n a s . Son escenas a r r a n c a d a s al g r a n b U q n e de las c o s t u m b r e s y lf>s s e n t i m i e n t o s v e r d a d e n s . P a l p i t a e n a(|uel film u n tn>zo d e vida española, d e v i d a s o r p r e n d i d a en u n o d e los paisajes nue>troe m á s ricos en tradición folklórica, en belleza y en tipismo. P a r a el t ó p i c o , el c o n t r a b a n d i s t a e-spañol es el del clásico r o m a n e e a n d a l u z . Jaca, m a n t a Itord a d a y trahiM-o. P e r o h a y , atlemás, menos c<>noeido, este o t r o i>ontrabt^ndi.>-ta del Pirineo, e^te h o m b r e q u e se j u e g a la vi«la en m o n t a ñ a s a b r u p t a s , a n t e paisajes d e i m p o n e n t e belleza, ntientr; s acaso le llega al oiilo y al ct>rnzón u n t e m b l o r d e jota I*Me es el contrabüntlistu d e la nueva prtidut ción española. Tnsc a ella sus hi* lias, sus inquit t u d e s y sus amoret«. T r a e .MI v i d u a r r i e s g i d a e incierta, ei>ima«ia d e peligrtts, aureolatla p o r liict s •le leyemla p o p u l a r . nueva c i n t a — t c t i ó n , mt-ión. acción— será u n niu-vo g r a n triunfo p a i a la prixtucción es)Hiñ«>lH, hoy e n }>lena {>«i.st>ión d e su camine».


l ^ e t r o ^oUwgn

|i^ayer

CHESTEEMORII!* J E A N

ARTHUJI, P A U L

K E L L Y ^

nealViaaón'WglfSrñllbBn

UN FILM

PALACrO MAÑANARLA

NARRACIJM

MÚSICA E X T R AOR

DI N A R l A f

HISTORICO-RELIGIOSA

Nueva

superproducción

española que triunfa en todas las pantallas por su

Ateo

RITMO, e La en

REALIZADA

POR:

GlISTAV UCICKX

SflU O K E R Clnq¿¿cu

GÜSTAV

GRÜNDGENS

ÍNTERES

brillant* partitura

M A E S T R O u n argumento

GRACIA

del

S E R R A N O netamente

madrileño

Producción P. C E.

^-^^-r^


¡DlrQc^rQS)

7 'a QxamQn:

sad*r dc « U M M a j e r e a peligra», eaer ta al ctae eapaüol f a a t»fm^ IMeraría, «a laudaiao ceaccpte del haaia r i a a i * y a a e a p e i k a c i a e a laa Kdea eiaiaiatagrtfctM

Q

UÉ opina el director sobre la pdicula que acaba <le realizar? Coando en las salas de montaje, tras penosa j larga tarea de selección, empalma el último trozo de negativo y lo envía al laboratorio, ¿cuál es su estado de ánimo? ¿Piensa en el fallo del público? ¿O lanza sencillamente un suspiro de alivio, como quien se apea del tranvía sin haber pagado billete? Sería curioso ver en ese instante la película mental que se desarrolla en el cerebro del director. ¿Suficiencia? ¿Despreocupación? ¿IiMiuietud? ¿Desfilarán firmes y seguras las convicciones diel director veterano, y temblorosas, arrugaditas de humildad, las esperanzas del novel? ¡Quién sabe! A lo mejor, ocurre lo contrario, el arrogante es el novel, y el tembloroso, Luitsch, por aquello de que la ignorancia es más atrevida que una fott^afia de arte. Interrogar al director es raannciar a conocer su verdadera opinión. Por muy satisfecho que esté de su obra, el pensamiento de que habla para el público le ha^ ser cauto; y como se liice r ahí que la humildad es una virtiul, bajará I ojos, adoptará el aire de una ursulina y suspirará con un hilo de voz: «¡Oh!'^M.pelicula es maravillosa! Claro que yo no debo juzgarla, como usted comprenderá. La niodestia... Poro si alguna vez se na hecho cine en el mundo, ha

Í

K

de « U M p a K f r a » , la p r a ^ a e c i d a eapaiala

¿üLtfaiaMe*.

aaeeirae lafcaradar.

ffido e n e s t a ocasiésL»

No; la interviú no nos sirve. Hay que acechar l o s pensamientos y cazarlos con astucia cuando salgan a pasear en la conversación privada. ¿Que eso es mdiscreto? Más indiscreto es mirar por el ojo de una cerradura, y, no me lo niegues, lector tú, tú conoces a muchos que lo hacen. Apelo, pues, a la indiscreción. Ella será mi norma en cuantas ocasiones quiera saber lo que piensa im director acerca de la película que acaba de montar. Como debut, elijo a un novel: José Santugini, escritor hmnorista que trae al cinema nacional una gran cultura, una fina sensibilidad y un cáustico senÉklo de observación. Le taaciiaitio en los Estudios Ballesteros, donde ha rodado Vna nmjer en peK^ro pera Atlantic-Fifan. Le abordo con la más inocente tie mis sonrisas: —¿Cómo ya ese montiQe? —Ya he terminado. —¿Y estás contento? —Si. Pero, oye—(&ce mirándome de través—, ¿vienes en periodista?

—No; vengo a pie. —^Eso me tranquiliza. —¡Figúrate! ¡Pues sí que traigo yo ahora los pies para escribir! . —¿Me juras que estás cansado? —^Te lo juro. —Siendo asi... —Que no, hombre, que no hay peligro. Habla sin cuidado. ¿Decías que estás contento? —^Mucho. Creo haber logrado lo que me proponía: un film entretenitlo y, como se dice ahora, cien por cien cinematográfico. —¿Qué entiendes por eso? —Mucha acción y poca retórica. —¡Sí, y que rabie el autor! Todos los directores sois igual. —Es que, en este caso, el autor soy yo. —¿Y no te ha dado lástima de tus propios adjetivos? —\jM he perseguido a muerte, como si fueran polilla que amenazara roer los fotogramas. Ya te digo que he intentado hacer cine. Claro que cine modesto. —¡Hombre! Tú, ¿qué vas a decir? —^Hablo siiM^eramente. Mi intención ha sido lograr una pelicula de humor, ligera, sobria, sin recargar tintas. Humor más de fondo que de fonna. Para ello he suprimido algunas escasas dramáticas del «guión», .sustituyéndolas por otras francamente cómicas. —^¿Tienes miedo al estreno? —^¿Al estreno? De ningún modo. A los que van al estreno, sí. ¡Pone uno tanta ihasión en es-, tas cosas!... Lo que me tranquiliza es el trabajo de los actores, la variedad de ^ambientes, la calidad de la foto y del sonido... A ti puedo abrirte mi corazón, en la s^urídad de que la confidencia quedará entre nosotros: Vna miger en peligro tendrá otros defectos; pero n ^ el de hacerse pesada. Si aspira a algún campeonato, es el de peso pluma. —¿Te parece poco? La primera virtud de una pdfanda, ceno ú de naa nrajer B>egwutt, es vigilar sn peso. —^De acuerdo. En ese sentido, mi peficnla está de moda. Además, le he dado un tono de faisa,^ ¿cómo te diría yo?..., arbitrario, desconcertáis ^nizá para algunos espectadores, como obedeCMOflo a un desenlace imprevisto. —¿Entonces hay sorpresa final? —Sí. —A v e r _ —^ün poco de paciencia. Ya lo verás en el estreno, que será uno de estos días. Prefiero insistir en la etarfianza que rae inspiran los intérfaretes. —¿Quiénes son los protagonistas? —^Antoñita Colomé y iWique del C a o ^ . El tiene un papel dificilísimo, lleno de matices 7 situaciones singulares. —¿Y Antoñita? —^Encantadora, como siempre. Tampoco sn trabajo es fácil. - T ú inauguraste estos EstudioB, ¿verdad? —He tenido esa suerte. Y le llamo suerte porne, chico, esto es admirable. No falta on detae técnico. Y en cuanto al personal... —Conozco bien la Casa. Ya he hecho otros reportajes aquí. —¿Otros? ¿Luego has venido en periodista? ¡Ah, traidor! —Sosiégate, hombre. No diré una palabra. —¿Me lo prometes? —A fe de reportero.

3

Y, en efecto, para tranquilizar mi conciencia, no diré a nadie una palabra de lo qoe hablé con Pepe Santugini Me limito a escribir unas cuartillas, que (loy a la úiqprenta. ANTONIO DE JAÉN


L a s o t r a s tres fotos muestran otros tantos modelos, cuya evidente o r i g i n a l i d a d no amengua un i p i c e su distinción, que alcanza s u máxima expresión en la propia sencillez de sus líneas y en la sobriedad con que los tres modelos lian sido idradoíi por Adrián, el célebre modisto yanqui

Magde Evan», en laa dos falos superiores de la página, exhibe una capita-capucha de terciopelo, guarnecida con «renards». Como es sabido, esta modalidad de la elegancia constituye la mavor novedad de la estación, y ha o b tenido entre laa d a ta acogida a i i * entusiasta ,

La moda y el nuevo concepto de la auténtica

distinción

A v i e j a t e o r í a d e q u e l a m u j e r es u n ser e n i g m á t i c o e incomprensible, c u y a aut t ' n t i c a p e r s o n a l i d a d j a m á s llega a conocerse en v i r t u d de sus c o n s t a n t e s rectificaciones d e criterio y modificaciones d e c a r á c t e r , h a p a s a d o a ser imo d e t a n t o s y d e s a c r e d i t a d o s t ó p i c o s sin f u n d a m e n t o , t m a frase m á s q u e s u m a r a l a s muchíis h u e r a a e i n s u b s t a n c i a l e s q u e los h o m b r e s h a n v e n i d o esgrimiendo d u r a n t e m u c h o s años, sin o t r o p r o p ó s i t o visible q u e la d e e n m a s c a r a r s u f a l t a d e sensibilidad y c o m p r e n s i ó n p a r a p e n e t r a r e n las v i r t u d e s t e m p e r a m e n t a l e s d e la m u j e r . L a s m o d e r n a s c o r r i e n t e s , i n s p i r a d a s en t e o r í a s lógicas, s e n s a t a s e i g u a l i t a r i a s , h a n s i t u a d o a l a m u j e r e n el p r e e m i n e n t e l u g a r q u e l a c o r r e s p o n d e , y e n él h a n s a b i d o evidenciar n o sólo q u e es t a n inteligente, t a n a c t i v a y t a n útil c o m o


cualquier hombre, sino q u e e n m u c h o s casos s u capacidad de comprensión, de t a c t o y d e espir i t u a l i d a d la coloca e n zon a s inaccesibles a m u c h o s hombres. ¿Quiere e s t o decir q u e

Aquí lioii»"». Ii-i'tora, otro- niii<l"'lo*. n i y n priiirip.il alrarlivn r a t l i r a en su |iri(pin di-

versidad. Miniisa.

no obstante a ios postrer

la m u j e r s e a p e r f e c t a ? Lí-

b r e n o s Dios de h a c e r sem e j a n t e aventuradísima afirmación. El e n c e n d i d o g r i t o d e defensa q u e acab a m o s d e e m i t i r , y al q u e nos h a m o v i d o i m lógico afán d e s o l i d a r i d a d , un d i s c u l p a b l e e s p i í i t u de clase, n o n o s ofusca h a s t a el p u n t o de m o s t r a r a la m u j e r c o m o u n ser poseedor d e t o d a s las v i r t u d e s y d e t o d a s las perfecciones, ent r e o t r a s c a u s a s p o r q u e e! c o n c e p t o d e la perfecn :<>n e> i ada dia iil>jet o d e m a y o r e s di.scu.'íi< ne^, y su definición. pe.se a ellas—o t a l vez p " r ellas—. n o se h a e s t a b l e c i d o a ú n d e uno m a n e r a c<>n<reta. E n t r e los «puntos ilaco-i» d e lift m u j e r , h a y u n o , el p e o r d e t o lo*, del qne n o - a b r á l i b r a r s e j a m á s . Aquel ['re<i?amentc q u e est á en decisivo a n t a g o n i s m o con el sabio p r e c e p t o d e nosce te vpnuni. La m u j e r — h a b l a m o s s i e m p r e , claro e?*. en t é r m i n o s gener a l e s — n o se conoce a «i m i s m a en casi n' g i m o d e s u s a s p e c t o s , y men<is a ú n en d e s a b e r a q i t i l a t a r su propio valer, en s t a t i d o d e su belleza y d.? su elegancia. C u a l q u i e r a d e ellas, en los m á s d i s p e r e í y a n t a g ó n i c o s aspectos d e su v i d a , es ca] • d e e m i t i r i m juicio .«ensatíi, p r u d e n t i a c e r t a d o . P e r o , s a l v o excepciones c o n t s i m a s , n i n g t m a r e c o n t t e r á ^us p r o p i o s fectos e n lo q u e a t a ñ e a su h e r m o s u r a , d i s t i n c i ó n o su elegam ia. | N u e s t r o e s p í r i t u o b s e r v a d o r y reflexi n o s h a p e r m i t i d o , e n rnás d e u n a ocnsi" c o m p r o b a r los e x t r e m o s a]nmt a d o s . E n frecuentes v i s i t a s qu-». jKjr r a z ó n profesi n a l , h a c e m o s a los gr indes talleres de c t u r a y a los m á s i m p o r t a n t e s de.«files

"1,

modelos, n o .sólo en E s p a ñ a , sino en los m á s afam a d o s c e n t r o s de la elegancia e u r o p e a , h e m o s visto c ó m o esa t o t a l ausencia del p r o p i o reconoc i m i e n t o d e los defectos o d e las perfecciones d e l a m u j e r les h a llevado a elecciones v e r d a d e r a m e n te descabelladas, muchas veces c o n t r a el p r u d e n t e y leal consejo de los m o d i s t o s q u e h a n i n t e n t a d o dis u a d i r a las c l i e n t e s — e m p l e a n d o , eso sí, los m á s c o n c e p t u o s o s eufemÍ!?mos p a r a n o h e r i r la a c e r a d a sensibilidad d e l a c o m p r a dor a—del error q u e e s t a ban dispuestas a cometer y q u e , f i n a l m e n t e , h a n cometido. i'ur l o r u m a . el a r t e , en general, v a d e j a n d o s t n t i r su benéfica influencia e n t o d a s las a r t e s svmtuarias, y el art e del Itien vest ir n o p o d í a q u e d a r excluido d e ella. *""ada d í a m á s , los m o distos b u s c a n ( n el a r t e su fuente d e •aspiración, y — a p a r t e , claro es, del c indi.sr-utiHe q u e s u p e r s o n a l i d a d i T c a d o r c s ]>me e n l a ejecución d e m o d e l o s — f i l o d e t e r m i n a l a evi! K Í a d e ima a r m o n í a e n las t o n a l i 1 les. u n a g r a c i a e n las líneas y t m a renidad en las orientaciones q u e itaño n o se :idvertía. D e t o d a suer, el refiniuoiento d e l a e l ^ a n c i a , _e p e r m i t e a l a m u j e r ennoblecer US a t a v í o s , será estéril y p a s a r á inadrtido f t a r a aquellas q u e por mal t e n d i d a soberbia, p o r d e s m e d i d o gtillo o p o T n o q u e r e r p l e g a r s e al tual sentido de la moda, persistan el l a m e n t able defecto d e n o c o n o •se a sí m i s m a s , n i d e i n t e n t a r l o siquiera, sometiéndose lealmente, valerosamente, a tma detenida autoinspección. MIOSOTYS


7'Al.«í L

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! automóvil en S a a A a a d s c*. I ^ ^ ^ V u n Centro culturd, ^ c i q w s 1 teatrales empezó sí aMO* trar HpHnperamento de actor. AlcUMado por loraidausos mitneros, buscó tnAaj« en la escena, y ^ ^ t a r d ó en encont al poco t i e n q t á ^ ^ ^ m b r e se cotizalj valor ii tre los Estudio te. U n a T i d t á il nueva en 1915, hizo Se saparó de la a Uque a e d a , f as a Tbomas H. A tftttlo 4lt le confiaron tidos itaiiiente.

Pelieulm* que km mlerpretaá^i

PeUeulma que km mterprt

El canto dtl ruiseñor, Martin. Veinte mil duros. zier. Amor en tmaniobras, Lapeyra.. L* Mr6«iui de Benito Perojo.

Su hora (His hour). King Vidor. La mujer del centauro (The wife of the centaur), Vidor. Entre locos anda el juego (The Who Geis Slapped ) . Víctor Seastrom. El gran desfile (The Big Parade ) . Vidor. El demonio y la carne (The FUsh and the Devil), Oarence Brown. Ana Karenina (Love), versión moda, Edmund Goulding. El caballero del amor (Bardelys the Magnificemt). Vidor. La viuda alegre (The merry widow), versión muda, Eric von Stroheim. La bohéme, Vidor. L« mujer ligera (A Womam of Affairs), C. Brown. Lejos de Broadway (West of Broadway), Harry Beaumont. La cárcel redentora (Redemplion), Frank Lloyd. Cheri Bibi (The Phantom of Paris), versión iog' John S. Robertson. Los de (Downsttirs). Monta Bell. La Cristina (QÚeen Christine), Mamoulian.

Carlos San WiUy RoMariano de U Paloma,

ro, y esta despertó e n ^ ^ i t o una i n c l i i ^ K n i s ! taatnL torce a toadi^Kr aei* aflos •e decidióa en el Teatro de en la obca de después mardió a lona, y « su regreso figuró como «|»> dettin « i U CompaAia de operetas Taatips Astoria. Puateiiormente se ba > al trabajo en el film. Toca «1 fiuega al «tennis» y cultiva la equi> f. Muy importante: está soltera. 1,60 metros. Ojos castaAoa. rubio.

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y dirigió tres veces: con Ina Claire ( f

(193a).

metros. Ojos

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(PETER)

Hadó en Rosenberg (Hungría) el ad de Jimio de 1904. E s del banquero A M s Lorre. F^aó loa afios infantiles en i aldea de loa Cárpatos. En la esctwla hizo sus ptlmeíaa eitiidina; pero con frecuencia pcidfa la hora de d a s e paca oüczeCaar por al T^1ffíp1^ y tsasladaxaa a l o s poblados v e d a o s para recoger r d a tas e infonaes de aoperáticiooes aatignaa, e o las que, andando d tiempo, Uegaria a ser umm. antoridad. A#aMS adeisseeatt. s e trasladó a V i a m con su famJHa, y allí ooaipleté su rttfaciáu. P a » aeastuai brade a c a a a t M | a vida p » r ^ lavccqoe]

Yájo

r era d teatro; c e a riafl amadas como él e o afi, fundó modestísima Comática, que tuvo efiuieía exlsK a a n q w alivió para que u n cniprerse percatara de los méritos 1 r y le uniera a sos hiJ artista proéesiooall en Viena y s 1931; fué 1 en U difidl dc cotDpOMciAn». Fritz Lang protagonista de ^ los crímenes d d ^ E a cuanto pudo se 1 teatral para yipAmérica.j a i casó c o a i ^EsiÉabsM

U

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Y

(CERMAINE)

nació en París d 18 de Dicjuubre d t 1911. de padre suizo y madre lemosiaa. Oedara a o tantos aobre eOo le interrogan que no tiene biografia; si se le apremia, concede que en su vida hay unos acowtrriiiiieates; pero absolutamente vulgares todos. Recibió en París, Bfiaas%^l|Kiisada« l o s pcaneras ñora, y paldi l e s allos más

ka uototros

^aifenfaa

Aleauaia: Oí» o Un asesino (*Mt), Fritz Lang. EU^acteutes (Stupefiamts), Kart £ 1 adversario invisible (Unsüktmu Gegner), Rudolf Katscher. Las del señor O. F. (DU t^offi^^m Alexis ir. De arriba (De $). G. W. Pabat. En In'• éasatre qne sabía dema-

Wbta*

<^

ahajo

t. El agente secreto t), Alfred Hitcbcock. 1: Crimen y castigo HoUy [punishment), Joseí v o n Kberg'Sat manos de OrUu (Mad \), Kalfreund.

actriz de teatro: en su camino; ictor cinematográfico Adolphe buscaba jóvenes ligaras con sus películas. Por ctniosidad laine el ofre tomavistas

primave-1 CecOe^ pardos.

]

a, J e l m F i a ^ Hadó en Logan (Estado de Utah) d 10 de Julio de 1S9S: asuñó e a HoUyawod, de un ataque cardiaca, d 9 de Enero de 1936. Era hijo de U actriz teatral Ida Adair. Hizo los estudias prim>iiM,én una escuela pública; a loa diez y s e u afios, y hMCO de instruirat en Ciencias con su tfo, profesor d d bMtituto Agrícola de Logan, {agreaó en la Academia Imitar de Hit^cock, en San Rafad. ^^¡j^V carrera d ^ t o Armas no tenia a t i ^ ^ ^ B p a r a A, ^^H^CÓ al coawrcio; I j l ^ ^ ^ ^ P ^ " * " ' ^ ^ P * ^ Banco S l ^ ^ ^ ^ P e L o g a n r i H t a ó este

MmM en NMfM el 30 4e Moriembre de 1916. En su hofar hizo los estudios primuios, j ensegoidn infresó en el Colegio de Damas Mcpras, hasta concluir su educación elemental. Á nuere aflos abandonó las claMS eolectiras, j empezó a estudiar cooia jgjbmna libre, dirigida por un s a c e r M i ? el Bachillwato. Las asignaturas m e s % menos con las Istias . . « ¿ f i - n t i T a . TIMtofja Psic o l o g l a — t e j p É l K p el 1

con la suprema que trlÉUCla Irtillas merced a interriúa ,|aaa informadaoes 7 repodajes suceso nacido de sn fauíPero tm veraneo en El Eseorial torció al curso de su vocación: s e ^ I n r i t ó a intervenir en una función

(JOHN)

Estatura, Cabello

que ku tuterprettuio

¡CirculenI (CircuUx!). ¡Viva la libertadI (A nous la liberUI). Rene Clair. ¡Quiérame usted, telefonista! (Aló Paris. ici Berlín !). Julien Duvivier. Rouletabille, aviador (Rouletabille aviaUur), Etienne Székely. Un cierto selUfr Grant (Un certain monsieur Grant), Gerhard Lamprecht. Las hijas de la portera (Les filies de la Concierge), Jacques Toumeur. El conde Obligado (Le comU Obligado), León Mathot. Hábleme de amor (Parlez-moi d'amour). Rene Guissart. El bello murUo (Lejoli monde). Rene Le Henaff. La princesa Tamtam (Princesse Tamtam ) , Edmond T. Greville. La vida parisina (La vie parinemne), Robert Siodmak.


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Avda. EdiMud« Dato, 21. l U D R »


MANCEL BOSQUE (Zaragoza ).—Continúo dándole los repartos q u e le interesan: Eterno ensueño. Director, Stuart Walker. Reparto: Charlie: Roger Pryor; Cynthia: H e a ther Ángel; J. Franklin Blank: Víctor Moore; Gwen: E s t h e r Ralston; Sparks: R u t h Donnelly; Rex: Paúl Kaye; Panya: Guinn Williams; Hedgwick: David Worth; E s k i m o : Wellow Horse. El teniente del amor. Director, Geza v o n Bolv-ar> Reparto: A n t o n i o Scanagatti: Dolly Haas; teniente v o n Lorenzo: Gustav Froelich; Conde Guiseppe Scanagatti: Livio Pavanelly; Francesco: Walter Edhofer; E l General: Antón Pointner; Su hija: I v e t t e Rodin; Teniente Schreck v o n Schreckestein: Tibor v o n H a l m a y ; Mia Fleuron: Mari Loseff; E l cantante: Marcel W i t t n s c h ; E . de Austria: Fritz Odemar; E l Doctor: Paúl Morgan El campeón. Director, King Vidor. Reparto: Champ: W a llace Beery; Dink: Jackie Cooper; Linda: Irene Rich; SJKJHge: R o s c o e Ates; T i m : Edward Brophy; Tony: H a l e Hamilton; Jonah: Jesse Scott; Mary Lon: Marcia Mac Jones. Cascarrabias (versión española). Director, Cyril Gardner. Reparto: Bullivant: E r n e s t o Vilches; Enrique Loder: Barry Norton; Jarvis: R a m ó n Pereda; Virginia: Carmen Guerrero; Kul Bercí: Andrés de Seguróla; Ruddock: P a c o Moreno; Susan: Delia Magaña; Keble: Juan D n val; Merridew: Celestino D u fau. Perdonado por «la pequeña» lata.

C. lERNÁNDEZ (Lugo). Es el guión tal y c o m o s e preparó para el rodaje d e dicha p e lícula. 990.999

City (Cahfomia): Columbia S t u dios, 1 . 4 3 8 Gower S t . Hollywood (California); R. K. O., Rad i o Pictures, 7 8 0 Gower S t . H o llywood (California.)

ADMIRADORES

DE ELISSA LANDI... Y YO

(Ma-

drid ).—Esta v e z sí q u e n o pued o contestarle afirmativamente, pues t o d a v í a , c u a n d o escribo e s t a s líneas, n o poseo d a t o s suficientes para satisfacerle. Desde luego q u e la mayoría de las veces se aprovechan los d e c o rados de una pielícula para realizar después la versión en el idioma deseado. Siempre perdonado, y v u e l v a a escribir c u a n d o se canse d e estudiéir. J O S É MORENO (Puente G*n i / j . — P u e d e dirigirse a las siguientes direcciones: Cifesa, Avenida d e E d u a r d o Dato, i. Madrid; C. E . A., Barquillo, l o , Madrid; Atlantic Hilms, A v e nida de Eduardo D a t o , 21, Madrid; British Lion Film Corp. L. T . D . 7 6 - 7 8 Wardour S t r e e t - W - i , Londres; GaumontBritish - Picture C o r p o r a t i o n L. T . D . Film H o u s c - W a r d o u r Street, Londres; E s t u d i o s ITfa. Neubabelsberg (Berlín); MetroGoldwyn-.Mayer Studios, Culver City (California); W a m e r s First National Studios, Burbank (California); P a r a m o u n t Studios, Hollywood (California); Universal Studios, t^niversal

CARMEN BUENO (Callosa de Segura ).—No faltaba más. N o puede usted molestarme por unos momentos; m e puede «molestar», inclusive, hasta por... unas horas. Las direcciones q u e me pide son: Ricardo N ú ñ e z , Cifesa, Avenida de E d u a r d o D a t o , I, Madrid; Gary Cooper, Paramount Studios, Hollywood (California), y José Crespo, 2oth. C e n t u r y - F o x S t u dios, 1 . 4 0 1 , N . Western, A v e . Hollywood (California). MISS FLEQUILLO (Ponferrada ).—Si solamente tiene usted interés por conocer la letra de esa canción, quedará complacida, porque se la d o y a c o n tinuación: Rumbo al Cairo va la dama—en su yate occidental—, con su mono y su negrito,—y en la vela, su inicial.—Su figura se recorta—como en una aparición,—apoyada en la columna—de la rueda del limón.— (Qué quimeras acaricia.^—¿Q'*^ le aflige,—qué le aflige.'—¿Dónde va—esta dama misteriosa?— (Qué será, qué será?—Rumbo al Cairo va la dama,—palpitante el corazón,—rumbo al mundo del ensueHo—y al pais de la ilusión.

U nueva productora nacional Hispania Orbis Films ba cedido para tode eos

LAS ADMIRAI>ORAS DE M I -

GUEL L I G E R O (Madrid ).— ¡Pueden volver a escribir m á s veces, queridas! No, no: las canciones q u e c a n t a n esos art i s t a s n o están dobladas. E s a canción no puedo dársela, porque n o pertenece a ninguna película. M1LAGRITOS PERI (Alcira). Escriba a Imperio Argentina a Cifesa, A v e n i d a de E d u a r d o D a t o , I , Madrid. ¡VIVA ALBACETE Y E S P A S A '

Juan A n t o n i o Pal<Mno: Miguel Señalada. U n a d e las canciones q u e m e pide d e la película Rumbo al Cairo y a la habrá v i s t o publicada, y la otra e s c o m o signe: Bella mujer,—bello ideal,—que yo son/,—que yo busqué—sin encontrar.—Te he de buscar,— para entregarte mi amor;—le he de querer,—te he de besar—con ilusión.— Bella mujer,—sueüoáe mi amor,—quiero llevar a mi jardín—tu aroma en flor.— Sigue buscando mi amor,—pues te lo quiero entregar.— Bella mujer,—ven junto a mi,—ven sin tardar.—Secretos de mujer,— dificil de guardar,—son fácil de saber—con el mirar.—Secretos de mujer,—para engaitarte a ti,—si digo no—estoy pensando íf.—Secretos de mujer,—mentiras del amor,—son almas que defienden la pasión.—Secretos de mujer,—encanto seductor,—que oculta vanamente la pasión.— Sigue buscando mi amor,—pues te lo quiero entregar.— Bella mujer,—ven junto a mi,—ven sin tardar.

(Albacete).~\^ dirección d e t o d o s los artistas q u e m e pre~ gunta e s Cifesa, A v e n i d a d e Eduardo D a t o , 1, Madrid. Rataplán. Director: Francisco Elias. Reparto: Rataplán, Lewis Chandler y Cxjnde de la R. L I B R I S Mattina: l é l i x d e Pomés; Carmela Montes' Antoñita Colomé; Al Ka S e i « r < t a s , S e i o r a s : |U« lm«« c o u d o ipic agrwlcccparra y Miss Madir«»: BO prcteadiis e»b«ll«ttro» «ólo coa productos d e ' son: R o m a T a e n i ; Santocador; debéis taabUa rccoasUttdi ««estro Mra""eUo'precisa toméis E n a r t e l . limtuám dako c h o Serrano, d e t e c para «1 sexo teacniao. Coa ei Eapartri tive; Luis Villasiul: desaparecerla aaackaa, traaos, rojeces, espiailUs, urmgtM prcawtvas, Pepe Luis: Miguel T e Tidos dc U saagrc ^ obicadréis aa catis jada; Manitas de Plallaiplo. Eopartol eadarcceri roestroa senos, desaparedeado la fUddcs y ta: Alberto Barrena; calaitealo dc éstos. lEiwartol, secreAl Garrobo: Rafael to de n e s t r a belleul Eupartol cara molestias y desarreglos •easnale», d«Señalada: El novelisToMéadoos salad y fcetsaosnra. Mata: Teodoro Bu.s<|uets; dres, no abaadoaéis U edad oiHea.., U pubertad de «ncslrashi)llas; a n d a d Pinto: P a s c u a l Pales coa Eupartol. Pntnra» aadres, drtéis tomar Eaparrera; Baldomcro: Jetol desde «! quinto mes; tendréis na rápido y fctixparto, hilos sanos y robastos (««lofaTéU b rasa). Mncbasya sús Puche; D o n Raconocéis inanaerabics s c r d d o s prestados por este g n a món: M o d e s t o Cid; preparido: si lo igaocdis, probadlo y os eo«T«nc«él»

mundo, on dUtribución exclusiva, a « l ^ s Artistas Asociados» su primera pelicula. allNCKRTIDIiM-

film, y los protagonisUs del mismo. Hilda Moreno y Ramón d e Senmenat

POT. TOatSMTS ror. rotatiiTS


U N li

- i V a e*»á bien. l ' m r o ! . _ parrrr drcir Miguel U g e r o al gran «barman. Chícele, e l m a g o del <cock-tail>. .\ partir de nuestro próximo numero. P e n c o (>hicote iniciará en nuestra revixta la publicacióa ár f é r a a l a s úe « c o c k t a i l » ctnematográricm e z p i e s a m e n t e dedicados a l o s IcHores de CÍNEGRAMAS FOT. VIDBA

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PAXtUIK TUL ¡ral. inri 2241.

CON EL HEBMOSO VAPOB ESPEOAl DE REOtEO

"GENERAL V O N STEUBEN" P r i a i e r C r a c c n t : a Febrero -10 Mwio Knu: LUbo* - Madcir* - S s a u C m 4c TcMrtf* - Las PalaM - Casab l u c a - Cidií - Oibraltar - PalcnM - Ñipóles - Gteava. a S c c a a d * C r a r c r » : 12 Mano 4 Abril. KaU: G é a o v í - MesshM/Catiiria - FhaIrronJAteBat - btaabnl - Rhodoi Berroatk - Halia - Alc)asdria - CorM- BaUa de Cattaro D«bfO¥iilk/Bag»»a - VeaccU. T e r c e r C r a c c r o : í - 2< Abrtl. Rata: Veaeda - DobroTnik/Eagiua - CotoriCattaro - Cocfé • Itbea/ DelpU Catatólo - Thera/Santoria - Pbaleros/Ateaas - btaabnl - CauUa/CreU - NaupUa - TripoUa - Malu - Peno Eancdotle - Ñápeles - « a o v a . —p«»-

AGENCIA

NORTE GENERAL

A L E M Á N DB

MADRID

C a r r e r a d e S a » J a r * a l a M , 1 3 |a T e l é l M S

llSIS.

"°R%*U2..1a^•'"

Existen conoclmirnlos que pueden proporcaonarie lo que la belleza, la ^ventad y el dinero no loaran conwcair. Si le interesa saber .Cómo dnperfor la — « d n amonmi-La atraccUn ma^nfHm óelotx• - C o m o * del deaencanto -Cómo conoaáiar a liiini Moa « o t a p rdmr a ^aiem omomas-Crimo Hetar al corazón del hombre-Cdmo inspcrar amor ^ ^ _ ^ ^ / a < > 'a mn>er-Cdmo conocer las horas propicias de ^¡¡j\\^ ^¿/40vl C<(mo interaáticar lo* alributo* de la inventad, ele.» K-,criba hoy nusow por información «ratnita a; P. UTILIDAD, Apartado IM. \itf>. KspaAa.

lOlKLfZl. 101

QalHts

LLOTD

«Juliu Homaiiov, iiiir»tro estimado rulnhorador, araba de publicar una novela en la que aborda con gran valentía, y con el trazo vigoroso que caracteriza siempre BUS libros, el problema de la tierra andaluza. «Hambre dr tierra» es el titulo de la nueva novela de «Julio Romano»: una novela llena de emoción humana, de realidad brava y áspera, por la que pasa la angustia de la e m o c i ó n social del dia. «Hambre dc tierra», fuerte y amenísima, contttituye para nu autor on n u e v o gran _ ézitO FOT. C O I T S »

IZ IM ÁMORIS?

C a a r t » C r a c e r s : 2> Abrfl - 20 Maro RnU: Oénora-Soasse-TripaUs-Khodoa-Theranaatofte-CUaslindaau - lauabal Vanu - Délo* - PhaienMi/Ateaas - Caa«ar Creta - Cataida/Mexalna - Ñápeles - G<ao«a. C r a c c r o : 24 Maro -10 Jaoio. RaU: BarcHoaa - Pafaaa de Manorta - tbtza - MoMI - HdUga - 0 1 . braltar - Caiahlasfa - U s Palaus - S«iU Cnu dc Teaciüc Madclra • Usboa - Vtfs - CewesnsU Wigbt - Breaiea. Kesefvrasc p l a z a s CM l a mujmt a n H c I p a c l é a pesIMs Pldaasc protpectoi. condldoaea y deisia l a f o r a M a al

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Cómo podéis ser bellas Un gran de

V

H o l l y w o o d

a revelar a mis lectoras de CINEGRAMAS

El

gran e m b e l l e c e d o r

un secreto de belleza celosarr.ente guardado

es

conocido ahora

durante varios años, con el cual se puede

N a c a r a d o de R o s a s « C a r p e » ,

OY

secreto

que obra estos milagros

bajo el nombre de E s m a l t e y

se halla de

dar o un rostro normal una expresión de belleza

venta en todas las p e r f u m e r í a s y d r o g u e r í a s de

seductora.

España a 7,50 Ptas. el frasco grande y 4,25 Ptas. el pequeño.

Muchas de las grandes artistas que cautivan a las m.ultitudes de todo el mundo desde las pantallas de

Pruébelo hoy mismo y sorprenda a sus amistades

los

luciendo un rostro de «estrella», seductor y foto-

cines, deben su extraordinaria belleza a este ma-

ravilloso secreto de Cinelandia.

génico.

Al

Si

momento mismo de aplicarse este gran embelle-

además quiere dar a sus labios y mejillas un

cedor desaparecen como por arte de magia las

tono de color natural que le dure todo el día o

pecas, granitos, arrugas, manchas, poros dilatados,

toda la noche, le recomiendo el C o l o r e t e N a t u -

puntos negos, etc., apareciendo una piel tersa, suave

ral

y mate, únicamente comparable con el cutis terso de

te «Carpe», coloreados con pigmento y polen de

un niño.

flores.

ESMALTE DE

« C a r p e » y el Lcpiz de Labios Superpermanen-

NACARADO R O S A S

''CARPE


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