REVISTA SEMANAL DIRECTOR:
A. V A L E R O DE B E R N A B É
Año l l l . - N ú m . 7 2 . - M a d r i d , 2 6 de Enero do 1 9 3 6 .
I OBRE la Meca cinelándica parece ser q u e la fatalidad h a b a t i d o sus alas negras. U n vient<j de t r a gedia rodea la ciudad de c a r t ó n . E n brevísimo t i e m p o hemos vist o morir a dos figurae del cinema q u e parÜbian u n t a n t o alejada.^ del pináculo del éxito. Telnia i u d u , la r u b i a esplendente, la e s t a t u a de carne m á s h e r m o s a de América, m u e r e v i c t i m a del gangsterismo americano. L a t e n t e a á n e s t a noticia, leemos con asombro que J o h n Gilbert., el actor q u e d u r a n t e largos años fué el ídolo internacional de las mujercitas cineístas, h a muei el d í a 9 de E n e r o , d e u n a t a q u e cardíaco, Hollywood. El g r a n a m a d o r d e la p a n t a l l a , el Barba Azui de la v i d a t r a s el lente, h a b í a obtenido este ren o m b r e trágico fKjr haberse casado con las cuat r o mujeres m á s henuosa.s d e I » s Angele;;. Sobre su g r a n pasión sentimental
y r o m á n t i c a con G r e t a G a r b o y a se h a escrito den ! ido p a r a insistir sobre ello; se h a n dicho t a n i ü . q u e n o t i e n e y a valor m a n t o se relate. ArtísM i n t e , .John Gilbcrl t i r .yó -gracia, fué debidd lUi. lia, a su t ^ p e r a m e n t o inquieto. Few su prestancia, el a r d o r , q u e podríamos llamar meridional, q u e i m p r i m í a a sus caracterizaciones, le d a b a u n diseño c o m p l e t a m e n t e original en de los galanes atléticos y fríos. J o h n < > aunque e r a americano, nacido en el E.stado d e IJtah, parecía hijo d e n u e s t r a E s p a ñ a : tal era el estil' inter{>retativo q u e d a b a a sus roles. R e c i e n t e m e n t e leímos im oomi-ntario en u n niagazine, c u y a sudorosa r o t a t i v a v a l a n z a n d o noticiae al m u n d o entero, en la q u e i n f o r m a b a q u e Jo^in Gilbert h a c i a a c t u a l m e n t e l a c o r t e a la ú l t i m a mujer i n t e r e s a n t e q u e le f a l t a b a g a l a n t e a r en HolljTvood: Marlene Dietrich. El r o m a n c e q u e vivían .Marlene y J o h n después de diez años de verse twlos los días en convivencia forzada, debido a su t r a b a j o , t e n í a ribetes de p a r a d o j a . La ú l t i m a mujer e n l a v i d a d e J o h n Gilbert eí curio.so sea esa e x t r a ñ a r u b i a quintaesencia de la fem i n i d a d , mujer d e color d e a v e n t u r a , de pasión, angulosa, d e m i r a d a inteligente, m a d r e f a n á t i c a d e la p e q u e ñ a Maria Siegber, a la q n e g u a r d a a t e r r o r i z a d a por la c o n s t a n t e a m e n a z a de los gangsters. L a n u e v a d e sus amores, q u e la h a b í a mos t o m a d o del friso ane<'dótico y chismoso de Hollywood, pare<na t o m a r inc r e m a o t o d u r a n t e estos últimos meses. H u b i e r a llegado quizá a c o a s t i t u i r sensacionalismo. .íohn Gilbert e s t a b a comp i c t a m e n t c caido en desgracia. El polifacético actor d e las ocupa<'iones m á s diversas e inverosímiles i n t e n t ó volv e r a la p a n t a l l a con Cristina de Sueda y n o t u v o éxito. R>ito h a b í a a m a r g a d o y decepcionado su vida. P o r ^ t r a p a r t e , Virginia Bruce, la infantil r u b i t a d e quien se divorció h a c e poco m á s d e u n año, escalaba el e.strelIato con inib^itada rapidez. El fracaso del pobre JoJm Gilbert e r a _
Marlene ilirtrích, la actrí? inquirtantc, qur ha 4Í4o «n Hollywood ia última muirr en la vida amorosa de John <;ilb«Tt
l jnodr los mejores «partenaires» <l e Marlene fué Gary Cooper. aqui*-n se ve en esta lolO)irafía, junio a la gran actriz, en una d«las escenas de -iKI deseo»
Una lie las más earacteristicas e x presiones de Marli'ne. d e las q u e mejor definen MI maleficio apasionante y su extraño dominio sobre loho-nlire». IM gran aelrix ha creado un modo de e x presión, un arle de seducción muy suyo > personal, qii(>
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tot.il c o m o m a r i d o , c o m o amfin-
siempre, a t r a v é s del p r i s m a (¡ lí, d i s t a n c i a , n n o d e los c a s t » ^ ¡ ¡ ^ ^ ''^^^ i n t e r e s a n t e s q u e t u v o el «luloide t r a s el (>V)jetivo. Feliz en s u m a t r i m o n i o — s e g ú n dice :iunc|ue é s t e s e a i m o d e los en !iu.'e.s m á s originales— , y orgu llosa de su m a t e r n i d a d , Marlene h a unidí» su n o m b r e a los galane.s m á s n u e v o s d e la p a n t a l l a . D u r a n t e algún t i e m p o •omentaron en t o d o s los perii lieos del m u n d o s u s j>ai<eos exhibiciones c o n DouglaEl nombre d e l a creadora de tama película admiraM o n t g o m e r y , el a c t o r q u e ac ble e» e l i i l l i n i o q u e «e ha incorporado a la historia H e n l i m r n i a l d e l gran actor fallecido t u a l m e n t e v i s i t a «de incógnito» E s p a ñ a - a u n q u e lo s e p a m o s los—. Con a n t e r i o r i d a d fué g a l a n t e a d a p o r Maurice ( l i e v a l i e r , y c a d a v e z q u e t m a n u e v a figura varonil s u r g í a e n el celuloide, la m u j e r o b l i g a d a i)ai "•validar e.sa p o p u l a r i d a d e r a Mark-ne D i e t r i c h . ' ' u a n d o c o m e n z á b a m o s a d u d a r s o b r e l a v e r a c i d a d d e su r o m a n c e , n m c ' iulin G i l b e r t . d e s a p a r t H - e con i m a t a q u e c a r d í a c o , y q u e d a r e a l z a d a p o r u n di ble diseño fatalista M a r l e n e , l a estrella t o r t u r a d a , ia del feminismo ex6ti( < d e p a n t a l ó n v a r o n i l y d e a c t i t u d e s a d m i r a b l e s i n t e el tibjetivo. E s t a h a sido l a ú l t i m a m u j e r en la vida d e .lohn ( i i l b e r t , el g a l á n (jue t m p o r e s p o s a a l a s e n s a t a Vb-ginia Burwell, a la a d o r a b l e l . e a t r i c e J o y , a la enérg i c a e i n t e l i g e n t e I n a Claire y a l a angelical Virginia B r u c e . J o l i n Gilbert, el a c t o r q u e íunó l o c a m e n t e a G r e t a G a r b o desafiando a Maurice StiUer, q u e qui.so a L u p e Vélez, a C o n c h i t a M o n t e n e g r o , a B e b é D a n i e l s , a Virginia Cherrill, h o y d i v o r c i a d a d e Cary G r a n t y e n t o n c e s l u m i n a r recién r e v e l a d o p o r Charlot e n Loa luces de la ciudad. .John G i l b e r t , el a m e r i c a n o q u e e n u n v i a j e a Honolulú se e n a m o r ó d e u n a p r i n c e s a h a w a i a n a y la llevó a su p a t r i a . J o h n Gilbert., el a v e n t u r e r o l u c h a d o r m á s g r a n d e q u e h a t e n i d o el cine y el a r t i s t a s injustamente olvidado. I'.se perfil frío, l á n g u i d o y a p a s i o n a n t e , d e M a r l e n e h a sido el ú l t i m o q u e r e c o r t a d o s o b r e el p a n o r a m a d e su v i d a , h e c h a d e a v a t a i e s y a m o r í o s . Eslía sido el ú l t i m o gesto a m a t o r i o de Gilbert, el q u e fué g r a n a m a n t e del lieny.t; y u n o de lo.-^ a r t i s t a s m á s d e s i a c a d o s d e la p a n t a l l a e n los b u e n o s t i e m p o s del silente. ^^^H|P
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NBRO.
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El milagro de ana mañana de sol se da hoy en Madrid. Se nos antoja por resolver este problema casual de haber madrugado, inmiscuirnos en la vida intima de un héroe popular. Y elegimos al Ídolo Angelillo. Los que no hemos nacido bajo un signo favorable y hemos de vivir, no por nosotros migmos, sino por los demás, gustamos de refugiamos, de vez en vez, en la sombra rumorosa de los triunfadores. Vamos a bu.scar hoy a Angelillo. Mientras llamamos a la puerta, pensamos que la actualidad toma ahoranombres de diminutivo. Otras veces han sido de aumentativo. En el toreo—cuya afición compartimos con la del cine, teatro, deportes y literatura—existe en estos momentos una figura, pequeña de contomo y grande de significación: RafaeliUo. Instintivamente, asociamos este nombre al de AngeliUo, otro triunfador, aunque en distinta esfera. Dos héroes populares, dos «diminutivos» que han realizado la proeza de dilatarse y llenar las plazas, los cines y los teatros de un perfume heroico: Angelülo-RafaeliUo...
El ídolo acaba de desayunar, servido por su cariñosa compañera—una esposa modelo—y ante su amor de padre adoptivo: un rubio retoño, el mejor rayo de sol de esta mañana sorprendente que se filtra por los balcones del comedor. AngeliUo se hace querer nada más cambiar con él dos palabras. Ha tenido la suerte de nacer simpático, modesto, con don de gentes. (Ese don que vale mucho más que el Don engolado de los pretenciosos). Ha dormido este muchacho, que trae de cabeza a los públicos de España, ocho horas justas. Son las once. Luego se ha acostado a las tres. El chófer le anuncia que podemos bajar cuando queramos. Hoy es un gran día. Hace sol, y Angelito, su nene, su ilusión de artista de hombre, podrá pasear y corretear por A Rosaleda. ¡Al Retiro!
O m , DC L/ ;\
Filuióíono!
Unoí) lindos
«guay,^;!" it'-uxiocen a AngeliUo y le saludan miinosiimente cuando subimos a su soberbio automóvil. (Ese avto que han pagado a gusto los idólatras, grandes y chicos, ricos y pobres.)
• •
Filmófono. Una editora nacional, colmena febril cuyos zumbidos nos aturden al entrar en sus celdas. Don Ricardo M. Urgoiti espera. Su despacho, rotonda que invita a las meditaciones comercia-
les, pero que nosotros ocuparíamos de buena g a n a }>ara escribir cosas romámti' Ms e inútiles, huele a fino tabaco inglés. -asistimos filosóficamente 1 la firma del magnifico contrato, y tenemos ocasión de •iftludar a nuestro valioso cumpañeni. el gran dibujante Enrique Herrerón, as indiscutible de la publicidad cinematográfica, y su ayudante, el también dibujante notabilísimo Fjirique López-Reiz. Angelillo se las promete muy felices con Filmófono, cuyo éxito tentacular de La hija de Juan Simón comentamos todos. Y el señor Urgoiti está satisfecho también como productor que conoce la tensión del barómetro—llámese asi id interés—de los públicos de cine de España. • • Almuerzo. Gozar del ambiente dichoso de esta mesa es un alicimte para nuestra soledad cotidiaui de huérfanos prematvuos. en la mesa donde los grandes hombres se empequeñecen, quedándose, simplemente, en hombree. ¡Este es AngeliUo, el envidiado dominador de multitudes! Bien merece cuanto tiene y cuanto es. Su corazón de oro asoma a los labios, a los ojos, cuando mira a su esposa y a su hijo. Adivinamos que es por estos dos seres por quienes deiTocha su arte innato. Por nadie se cambiaria Angelillo en c^tos momentos de tierna familiaridad envidiable. Puestos a elegir, acaso nosotros escogeriamus ahor^ «J hombre ant«B que al artista.
Después de comer, ac( mpañamos a Angelillo al Circo de Price, en que actúa. Mientras se ensaya en el escenario desmantelado, tomamos café. Y dd ensayo pasamos a la función: Con- j tigo y siempre contigo, drama andaluz que j da lugar a intervenciones líricas de An^Úlo. Un lleno total. Cuando el ídolo aparece sobre las tablas con la desenvoltura del tritm-. f ador, el pueblo—es im público popular el; de hoy—íe aclama, agradeciéndole por an-) ticipado el placer tie oírle. En la fimción hacemos las siguientes con- j sideraciones: Angelillo ha cons^uido teatra- [ lizar el «cante flamenco», eleváiáulo a cate- ¡ goría de espectáculo artístico, aristocratizándolo. Nosotros, tlevotOB de la ópera, admira- i mos a este cantante de intuición, que emite so VOZ con tma facilidad de astHnbro y luia ] pureza angelical. Si quisiera estudiar y pre-
Í
Este Madrid será siempre bohemio. Ls mañana resulta una bella mentira de primavera en los jardines galantes del Buen Retiro. Al bajar del coche salen al encuentro del divo los predilectos de sn intimidad, citados previamente. Se abre una alegre tertulia nuiñanera, en un tono de franca «muchachada». Angelito, el hijo de AngeliUo, se despacha a sus andias. Elfectivamente, es un ángel que teje oon sus manecitas inocentes ia felicidad de un hogar sencQlo del barrio de Salamanca. La celebridad tiene sus inconvenientes. Aun uno de estos íntimos del ídolo no puede evitar que el reposo dei artista sea perfecto. ¡Pretende «colocarle» una obra de autor novel! Esgrimiendo el libreto, en que campea
pararae, podría cantar El barbero áe
el título de Lo flor del cante, va a leerlo. AngeliUo se interesa por la obra en el acto—en el primer acto—al saber que la ha escrito un hiunilde obrero, un albañil. (También él hace tiempo, no mucho, era un desconocido, perdido en el acervo de los parias.) Surge un personaje popularísimo: Vedrines. Eiste hombre, a quien llaman como al famoso aviador de los tiempos primitivos del p«áj aro-hombre, tiene un gran talento para administrar laricacantera del arte de AngeliUo.
Vedrines deshace la reunión oon la palabra mágica de un contrato cinematográfico que espera la firma: la exclusiva de dos películas con la editora nacional Filmófono. Total: ciento diez y siete mil pesetas. (¡Un «gordo» sin jugar a la Lotería!)
Sevilla,,
de Rosini, como no lo h a cantado ningún; tenor. ' Aquí queda niudira itlea, AngdiUo. 1
De arriba aiíaiat He aqu( a « \ n g e l i l i o - , roa %m hijo adoptivo, paveando por el Retira. FJ popular VedrintH, .'AnKrlillo> y Santiago Aguilar examinando la propaganda dr «La hija de Juan S « d a t . «Angelilio» paseando por 1.a Rosaleda, eon el dibujante tierreros »oTS. TIDB*
En el camerino saludamos al inteligente empresario dti CSico y al íonnidable tocaor de guitnrra Patena. De pronto, unas cartas para el ídolo. Angelillo las lee en voz alta. Son de admiradoras, que vuelcan frases tlefinitivas de pasión. Algunis le cit^n, audaces. Otras sólo se atreven a pedirle un retrato dedicado. Pero este madrileño legitimo que canta aires andduces, lee da la importancia que tienen. Nada más. No se deslmnbra. Y p-isa a soñar despierto con sus próximas producciones cinematográficas. Su gran pasión de intérprete es el séptimo arte. ¡Ah! ¡Si él pudiera hacer olvidar al público que es AngeliUo y prestarse sólo como actor, sin teoBT que cantar, sin limitaciones para el temperamento que dentro siente latir...! Acaba de sonar la novena hora que llevamos jimto tü ídolo. Nueve horas de la vida de AngeliUo en ei.te dia primiverrJ de invierno en Madrid. SANTIAOO A G Ü I L A R
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b í a sido im a r t i s t a d e v a r i e d a d e s i n n o m i n a d o , p a s ó a ser u n o d e los h o m b r e s m á s p o p u l a r e s d e los E s t a d o s U n i dos. Los e m p r e s a r i o s d e music-hall se lo d i s p u t a n . E n los c a r t e l e s d e los t e a t r o s , F r a n k W a l l a c e se a n i m c i a así: «El ex m a r i d o d e M a e West». «El ex m a r i d o d e M a e West», b a s a d o e n e s t e é x i t o c r e c i e n t e , y e n el q u e , c o m o puede verse, sus facultades artísticas no h a n intervenido p a r a n.ida, se d i s p o n e a a b r i r
OS i m p u e s t o s q u e el J G o b i e r n o y a n q u i oblig a a p a g a r a los artistas de la p a n t a l l a que t r a b a j a n en los E s t a d o s Unid o s n o d e j a n d e s e r curiosos. Lili P o n s , p o r e j e m p l o , va a c o b r a r p o r su p r i m e r a película e n H o l l y w o o d cien mil d ó l a r e s , d e los cuales t e n d r á q u e dejar en impuestos treint a mil. Ksa es su s u e r t e . Si cob r a r a doscientos mil, pagañ a n o el d o b l e , es decir, ses e n t a mil d ó l a r e s , sino ochent a y siete m i l . Si alguien c o b r a r a q u i n i e n t o s mil dólares p o r película — y a se h a d a d o el c a s o — , el G o b i e r n o le r e c l a m a r í a u n o s d o s c i e n t o s s e s e n t a mil d ó l a r e s . Y al p a s a r del m e dio millón, lo m á s p r o b a b l e es q u e los a r t i s t a s t u v i e r a n qne dar dinero encima. E n resumidas cuentas, que los a r t i s t a s d e Hollvwooii
Poro, íquó quorró ver en mi j o r d(n aquel pollo que está hace una hora mirando con los prismóficos? (M. G. M.I
Todo eso está muy bien. Y 8i además haee alguna película buena, estará mejor.
iPero qué hermoso que soyl (Worner Bros)
las p u e r t a s d e H o l l y w o o d . ¡Allá v a el h o m b r e ! ¿ Y q u é dice M a e W e s t a todo esto? Van ustedes a saberlo: — M e alegro d e q u e v e n ga. A v e r si d e c e r c a lo recoA que no saben ustedes; nozco. Yo no recuerdo haber q u i é n e s t á a p u n t o d e llegar i t e n i d o t m esposo q u e se llaHollywood? P u e s n a d a m e - • m e así. P e r o , l a v e r d a d , c o m o tengo t a n mala memoria...
Lo extraño es que Frank Wallaee sr atreva a ir a Hollywood a enfrentarse eon lo que llaman por alli "el eielón femenino" o algo asi. En efeeto, .Mae West tiene una considerable (ama de mujer terrible. Si este hombre ha sido su marido, tiene que conocerla bien. Y si la eonoee bien, ¿eónio se atreve a luchar contra los elementos? ü es uu farsante o es un inconsciente. En los dos casos, el "k. o." parece inevitable.
Estos cinco muchachas acaban de terminar sus estudios en el Conservatorio. Ahí las tienen ustedes exhibiendo, orgullosos, sus flamontes títulos de profesoras de piano. A ellas, nuestra más cordial enhorabuena, y a sus vecinos les acompañamos en su dolor. (M. G. M.) p a l i d e c e n c u a n d o les h a b l a n de a s c e n d e r l o s : — ¡ P o r su s a l u d , n o m e s u b a u s t e d el s u e l d o , q u e J U A . JUZUÍBAI
Palobra de honor de que esto es uno mujer ataviado ol estilo español. (Paromount)
\ Simonr Simón, aun antes de haberse exhibido su primera pelíeula, la eonoeen ya en Hollywood hasta en «I más apartado rincón. Simone Simón- a quien allí llaman, simplemente, mademoiselle Simone- atrajo primero la atención por haber llegado a llollywood eon treinta baúles
iVayal Ya ha hecho el pollo otra vez la gracia de cerrar la puerta y dejarse la llave en el otro traje.
llenos de ropa eon las última^ novedades de la rué de la I'aix. Inmediatamente se dedieó a cometer toda elase de exeentrieidades. La última ha sido adquirir una pantera. ¡Nada de lulús!
nob q u e F r a n k W a l l a c e . Frank Wallace, hace unos m e s e s , se hizo célebre al aseg u r a r q u e h a b í a e s t a d o cas a d o c o n Mae W e s t . Afiadía, p é r f i d a m e n t e , q u e e s t e acont e c i m i e n t o h a b í a t e n i d o lug a r c u a n d o ella e r a t o d a v í a joven. E l c a s o es q u e F r a n k W a llace, q u e h a s t a e n t o n c e s ha-
P e r o si q u i e r e n u s t e d e s tina noticia v e r d a d e r a m e n t e sensacional, h e l a a q u í : G r e t a G a r b o se h a c o n v e r t i d o en e s c r i t o r a . A su regreso d e S u e c i a se h a llevado a Hollywood a im hermano suyo que inmediatam e n t e h a q u e d a d o «enchu-
Uno de les muchas lonterlos fotográficas que se ven precisados a hacer los octofes de Hollywood poro Uomar lo atención (M.-G.-M.»
SuDonemos que no hará fotto decides o ustedes que ttoy es jueves i(^-G.-M.J
íado» en la Metro, y nna novela en trescientas cuartillas, cuya protagonista es una santa. Greta pretende ahora que su nnvela !*e lleve a la pantalla. El p;ipel de santa lo.
do, • pntpisilo de su *'iii«teii'% esta divertida M C ^ n a . Después de cada "round", Jaek Driupsey, qur srrvia de segundo a Max, a n i í u a l M a su "poulain": —t Animo, Max, áalmo! Continúa. Louis no t« ha taeado apenas. Ai príneipio, Max n o respondió nadji; pero eomo de<>pués del tercer ^'round" Deoisey insistiera: "Tú «anas, Max. Louis no te ba dado todavía n n verdadero golpe. lAnioM!", Max replicó: —Ticaes razón, i-iejo. jA ver ni convences también al irMtro!
iüanse ustedes de la flema inglesa llamón Novarro, que aliora se encuentra en Londres cantando con gran éxito en im music-luM,
ha
he-
cho llorar a los ingleses la otra tarde. Obligado a salir.
(Vamos, queridos o'^igos: el que de vosotros se hayo guardado la puniera de plata, que hago e( favor do devolveríal (Radio)
al balcón ante las aclamaciones de sus admiradores, Ramón obsequió al improvisado público con tma canción. La multitud aumentaba. Los policemen intentaron despejar y restablecer la circulación. Ramón se metió en su habitación. Pero la multitud reclamó otra vez su presencia. Ramón salió, y se puso a cantar otra vez. Con tanta emoción, que todo el mundo lloró. El público, los guardias, los bomberos... ¿Qué cantaría el hombre? ¡Como no fuera Moría de
Chiste malo que harón ustedes muy bien en no iear: ¿En qué se parece esto seiSorita a ese amigo que todos tenemos? Pues..., on que está dispuesto a dar un sablazo. (|Ah, caballerol jNo hoberlo le(dol) (M.-G.-M.)
haría ella. Fíense ustedes de las vanipiresas para esto.
Vuelto d e la r e g i ó n d e l s u e ño, a l a t | a c lo e n v i ó J o e Luis, Max Bacr, c o m p l c U m c n t e d e s p i e r t o a e s t a s h o r a s , h a c l a r a d o p a r a te
a l
que
r e n u n c i a al
dedicarse c i n e m a .
c o n t r a t a d o
la
O!
d e -
b o x e o
e x c l u s i v a m e n Max
c o m o
h a
s i d o
p r o t a g o n i s -
t a dc v a r i o s í i l i n s dc "cowboy»", y se e n c u e n t r a y a c« i l o U y w o o d , donde b a C M i l a - .
Vampiresa rubio dedicada o sus labores, lo pobre no sabe que ól tiene la costumbre de llevar la cartera en el bolstila del pantalón (Poramounn
La estrella de carrera me—
teórica y el actor dc buena fa-
mllia M- acaban dc casar. Pri- j mera cena, en ci coiu(><lor. La j criada nueva sirve. El mari-^ do advierte: i —Sirva usted siempre porl la derecha y rcUrc el servicie por la izquierda. Y la mujer pregusta: | —Pero, oye, ¿es que SBper8tíci<M«
o
m é ?
Deede Febrero a Septiembre de 1935 vean astedes la clasificación de los films yan* quis. Escenarios o r i g i n a l e B : 158. Adc4>tadoe de novelas: 127. Adaptados de obras de teatro: 37. Sobre 322 fihns hay, poes, un 49 por 100 de eecenarioe originales. El dia que en España nos decidamos a hacer lo mismo, estamos sahrados. R. M. G.
adora D
artista
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s e n t ó p o r p r i m e r a vez la ocasión de p r o b a r lo m u c h o q u e valía. A q u e l l a o b r a , The Notoñus Sophie Lang, fué el principio de u n a serie i n i n t e r r u m p i d a d e t r i u n f o s . A ella siguieron: Menace, Father Brown, Detective, It Happened in New York, Four Hours to Kill y The Last OtUpost. Su ú l t i m a película, Woman Trap, a p e n a s se h a t e n n i n a d o , y , ¡natmralmente!, a u n n o h a sido e x h i b i d a . G e r t r u d e Michael es, a d e m á s d e u n a actriz d e p o s i t i v o v a l o r , u n a p i a n i s t a c o n s u m a d a , q u e a los doce a ñ o s y a d a b a conciertos en los principales t e a t r o s y s d o n e s d e los E s t a d o s U n i d o s . U n i d a e s t o q u e es u n a d e la° m u j e r e s m á s b o n i t a s e inteligentes d e la colonia d e H o l l y w o o d , y c o m p r e n d e r é i s q u e t i e n e s o b r a d o s m o t i v o s p a r a s e n t i r s e orgullosa de sí m i s m a . Sin e m b a r g o , G e r t r u d e es u n a m u j e r sencilla, d e g u s t o s simples y de s e n t i m i e n t o s í n t i m o s . Difícilmente se l a v e en n i n g i m a d e esas fiestas, t a n frecuentes aqvií, en q u e la l o c u r a y l a v a n i d a d p o n e m á s p a r t e q u e l a c o r d u r a y l a s e n s a t e z . V i v e con su m a d r e y h e r a i a n o , y m u y r a r a v e z se la v e en c o m p a ñ í a d e \m h o m b r e ; es decir, m u y r a r a vez se l a v e í a , p o r q u e a h o r a m u c h o s a s e g u r a n h a b e r l a v i s t o m u c h a s veces con u n caballero, con el m i s m o s i e m p r e .
G e r t r u d e g u í a s i e m p r e su p r o p i o a u t o m ó v i l . Me h e e n c o n t r a d o con ella infinidad de veces, y en m u y p o c a s ocasiones h e v i s t o a su chófer al v o l a n t e ; y o creo q u e lo t i e n e n a d a m á s q u e p o r q u e u n a e s t r e l l a n o p u e d e perraitir.se el lujo d e n o t e n e r u n chófer; p e r o siemp r e q u e los h e v i s t o j i m t o s , la chófer e r a ella. U n a t a r d e , u n a de las m u c h a s veces q u e ella h a ido sola, b a j a b a G e r t r u d e las m o n t a ñ a s d e A r r o w h e a d L a k e a t o d a velocidad, como
Gertrude Michael, la bella e inteligente actriz, cuyo nombre hace do8 año» era toiainiente desconocido y Ui>\ ffoyn del renombn ili'i |)r<-«iigio oM^ari stigi pondc aI la la QggHH (<
|ACB dos a ñ o s , el n o m b r e d e G e r t r u d e Michael e r a t o t a l m e n t e desconocido p a r a la g e n t e d e cine, es decir, p a r a la inm e n s a m a y o r í a d e la g e n t e d e cine, p o r q u e p a r a los q u e se d e d i c a n const a n t e m e n t e a «descubrir» n u e v o s v a lores a r t í s t i c o s q u e p u e d a n a v a l o r a r el m é r i t o d e películas p o s t e r i o r e s , p a r a esos n o p a s a i n a d v e r t i d a l a v i d a d e i m solo h o m b r e o d e i m a sola m u j e r q u e t e n g a , d i r e c t a o i n d i r e c t a m e n t e , a l g u n a relación con c u a l q u i e r a d e las m ú l t i p l e s a c t i v i d a d e s q u e a t r a e n la a t e n c i ó n pública. P a r a esos «exploradores de Hollywood» e r a sobrad a m e n t e c o n o c i d a la e x i s t e n c i a dé u n a m u c h a c h a q u e e s t a b a h a c i e n d o furor en B r o a d w a y , en Caught Wet, d i r i g i d a p o r R a c h e l C r o t h e r s , en el E l t i i ^ e T h e a t e r . Como c o n s e c u e n c i a d e t a l é x i t o , o c u r r i d o en 1932, l a P a r a m o u n t dio a l a l i n d a a c t r i z .su p r i m e r a oport u n i d a d : u n papel casi insignificante en i m a película, Wayioard, q u e t e n i a c o m o e s t r e l l a a R i c h a r d Arlen. Desp u é s 9 6 sucedieron u n a serie d e películas en las q u e Gert r u d e t u v o papóles d c p o c a i m p o r t a n c i a , t a n t o en Nuev Y o r k c o m o en H o l l y w o o d , h a s t a q u e en 19.*M se le
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^ponde al nombre i>hn>, «« e l mejor d e Gertrude M i .
d e c o s t u m b r e , c u a n d o de pront o el carro se disparó c o n t r a u n poste del teléfono. Nadie s a b e c u á n t o t i e m p o e s t u v o la actriz a l l í t e n d i d a , con la c a b e z a y u n a pierna rot a s , sin sentido y s a n g r a n d o . Dos niños mejicanos, Diego y .Juan Ortega, de ocho y seis años, r e s p e c t i v a m e n t e , presenciaron el accidente, y gracias a ellos, i m a h o r a m á s t a r d e , el d o c t o r Wallace Neighbor cont e m p l a b a , con t e r r o r y arrobo, la cara más adorable que ha visto en su vida, b a ñ a d a en sangre. Dios, sirviéndose de la ciencia, ha salvado a Gertrude. A h o r a y a es o t r a vez la m u c h a c h a ágil y decidida, sin miedo a n a d a y c o m p l e t a m e n t e olvid a d a de lo p a s a d o . E s decir, n o de todo lo pasado; p o r q u e es u n hecho q u e h a y dos amores e n el corazón d e G e r t r u d e , dos amores q u e n o será fácil q u e le a r r a n q u e n n u n c a : Diego y J u a n Ortega,
un m i c o b a s t ó i l m e f e a n o que le muestralau rada Ceorge
artística, m e decía, sonriendo, c o n esa sonrisa a d o r a b l e q u e le h a c e a imo p e r d e r el juicio: —No t e n g o intenciones d e h a c e r m e vieja e n e s t a profesión. H a y muchas cosas en la v i d a q u e m e interesan m á s q u e ésta m á s e n t r e t e n i d a s , m á s e^ citantes. Yo dejé volar m i imaginación, y recordé q u e G e r t r u d e s e h a dedicado a t a n t a s cosas diferentes, y en t o d a s ellas t u v o éxit o , q u e comprendí q u e el c a m p o d e su a c t i v i d a d e r a ilimitado. De p r o n t o , su voz me trajo a la realidad: —El dia m e n o s pensado..., ¡quién sabe!..., m e g u s t a r í a ser l a m a d r e d e dos o t r e s niños. Vio u n sonrisa q u e emp e z a b a a esbozarse en mi boca, y aclaró: —No d e t o d o s al tiemp o , ¡ n a t u r a l m e n t e ! ¿Y n o oree usted q u e eso t e n dría mucho más mérito q u e t o d o lo q u e h e podid o hacer en m i v i d a hast a la fecha? Sin poderlo e v i t a r , pensé en el d o c t o r Neighbor, y sentí u n a envidia infinit a G e r t r u d e m a t ó d e golp e m i s e n t i m i e n t o egoísta c o n u n a p r ^ u n t a llena de t e r n u r a : —¿Verdad q u e d e b e ser delicioso t e n e r unos hijos como Diego y J u a n , t a n llenos de p i e d a d y con t a n t o sentido c o m ú n ? EUGENIO
DE 7ARRAGA Hollywood, Enero de
>id« Midiael abandona na donde acaba de rodar «IM tá. i M r a rranndar en aira
los n i ñ o s q u e en realidad l a salvaron, p o r q u e sin s u asistencia t a l vez c u a n d o alguien por casualidad la hubiese e n c o n t r a d o , t e n d i d a e n el suelo, con u n a p i e r n a r o t a y la c a b e z a dest r o z a d a , h a b r í a sido d e m a s i a d o t a r d e . P e r o , al decir d e l a g e n t e , n o son Diego y J u a n los únicos recuerdos d e aquel p a s a d o q u e a u n forman el p r e s e n t e d e G e r t r u d e . H a y o t r o q u e parece v a a formar t a m b i é n su porvenir: el doctor Neighbor, en c u y o b r a z o se h a « ^ y a d o y a m u c h a s veces la convaleciente actriz p o r las callee y e n los salones d e la sociedad. C u a n d o se le p r e g u n t a a ella, n u n c a adm i t e q u e está e n a m o r a d a del doctor; p e r o el o t r o día, al p r e g u n t a r l e acerca d e su c a r r e r a
1936.
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xpedición científica del Artabro Amazonas está p r o n t a a p a r t i r . ui! jaierto español. Y con este iDtivo se h a pviesto u u a vez m á s ' manifiesto la e n o r m e imjMjraM'ia qu<! en t o d a s las actividades y facetas de n u e s t r a v i d a dc hoy tiene el séptimo a r t e , n o y a t a n sólo como simple manifestación artíst i c a , sino t a m b i é n como elemento—valioso elemento—-cultural y d e t r a b a j o . E n este ú l t i m o aspecto, en el aspet-to científico, la fotografía a n i m a d a es, en el cascj p a r t i c u l a r de la investigación del altit Amazonas, imprescindible. Y por considerarlo asi, en la dotación d d Artabro iv po(Ua faltar el cine como poderoso auxiliaimi>ortantc colaborador. Y no falta, n a t u r ; u nu'ntc.
el Oeste d e Australia, t o m a n d o p a r t e poco d' pues en o t r a expedición a B a r l a d a s , q u e d e seis meses. Estos d o s hítmbrci, con u n ingeniero dc s o nido (Mariaiwi Pérez Obano) y un encargado del laboratorio (Landelino Weusell), forman t o d a la d o t a c i ó n del d e p a r t a m e n t o cinematográfico. L a c a n t i d a d y diversidad dc secciones q u e uitegran la expedición, y el n ú m e r o limitadísimo d c expedicionai ios q u e la h a n de componer, lia hecho q u e el personal de cine q u e d e reducido a c u a t r o personas, las q u e , haciendo gala dc su reconocida c a p a c i d a d , se v e r á n obligadas a multiplicar sus esfuerzos.
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l^a fotografía y el (cinema, es decir, la fotogí. fía m u e r t a y la fotografía a n i m a d a , h a n d e recoger y condensar d o c u m e n t a l m e n t e en imágenes la labor de investigación llevada a cal)o por las d i s t i n t a s S m - i o n e s y especialidades. Todo c u a n t o l a vi.sta ])ueda percibir, y a u n aquél l o imperceptible p a r a el o j o h u m a n o , h a d e q u e d a r reflejado fielmente ]K)r el cine y la fotografía. Sin d u d a , uno dc los iivás eficaí^es auxiliares d e la expedición. Tajito la N a t u r a l e z a , en sus múltiples y \ . riada,s manifestaciones, como los seres y C í j s a s a n i m a d a s , y todo aquello q u e refleje a bordo o en el c a m p o , en la selva o el río, la v i d a d e los expedicionarios, bien bajo su asj>ecto p t i r a m e n t e <úentífico, o simjileniente ane<'dót.ico. ha dc ser c a p t a d o jxir las c á m a r a s . E s , pues, su misión amplia y v a r i a d a . I>ado el c a r á c t e r dc la expedición, en t o d a s . las seícionas q u e la integran a l i e n t a u n único espíritu científico. Y el d e p a r t a i u e n t o c i n e m a t o gráfico no s«')lo no escapa a esa regla general, sino q u e v a a n i m a d o d e u n espíritu investigador y e d u c a t i v o , c o n m i r a s t a n profimdas y t a n a l t a s q u e bien p u d i é r a m o s decir q u e es algo más q u e u n jwdero.so auxiliar, ¡mes q u e sus esfuerzos h a n do invadir en ocationcs la esfera artística, siendo y a en estos casos mx elemento cre8d(»r.
P r u e b a evidente d e aquel espíritu es q u e al frente de él, y en la forzosa sele<<'ión del person a l , DO s e h a p u e s t o a u n h o m b r e m a e s t r o en el arto, difiííil arte; de la ficción cinemática. Ni a un literato. Si n o a un profesor, a u n v e r d a d e r o h o m b r e dc c i e n c i a l ' n o d e esos h o m b r e s q u e c o a s u m e n y queman—^pudiéramos decir—^toda u n a v i d a en el fuego ignoto d c lo d e s t ^ n o c i d o , y en cuyo espíritu las preocupaciones y los p r o b l e m a s cientiiieos v a n abriendo hondos surtios. Pero i m h o m b r e d u c h o t a m b i é n en cuestiones de cine e d u c a t i v o : (luillermo F e r n á n d e z Ix')peí. H e aquí aliora u n a breve silueta de JHM-OS t r a z o s - I o s justos t a n .sólo^—<lc J a c k H . Koss, el camiTaman a quien se ha confiado el ojo incpiiet o , curioso y avizor, dc las c á m a r a ^ , v e r d a d e r o especialista en e s t a clase d e expediciones. En los años 19<W y 1910 estuve» al frente del d e p a r t a m e n t o de fotografía y c i n e m a t i ^ r a f í a dc u n a (Viinpañia ferroviaria en África del Sur. Más t a r d e prest») servicit)s en la American Bit)graíf. Y en 1918 realiz<'> en África Fallm Leaves (Hojas caldas) y Voice on the imtem (Y" ces sobre el aqva). P a s ó despucis a la (}aum<mt Britsch en Birniinghan. Y d u r a n t e los años 1921 al 192:$ est u v o en el Polo Sur c o n la expedición Sachlet o n . El Amazonas es p a r a él conocido, pues con la expedición Cottle recorrió su curso medio y s\ipcrior. Más t a r d e , con la expedición Australíani Films, pasó diez y (K-IIO meses opfn-ando en
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¿Será preei.so decir <|uc la expedición del Artabro al A m a z o n a s h a d e .ser para el séptimo a r t e i m magníiico vivero d e N o t i c i a r i t s y Documentales? No. N i n g ú n aficii.nado al cinc puede i g n o r a r c s t ( . Todos, a i ' i i .-,in .saberlo vnu ceileza. se lo i m a ) . i n a T Í a n así. Fi^iam(>s seguit>. \ ' acert a r á n piel amento al i»ensar d c esa m a n e r a . Porq u e en el plan a desarrollar figura e d i t a r no sólo filius de « a i ^ c t e r específicamente científ¡c</, y cuyos m a t e r i a l e s s e t í n reservados a t r a b a j o s , estudios y conferencia- científicas, siiu» t a m b i é n o t r o t i p o dc películas d e s t i n a d a s al g r a n jiúblico. Rs dec;ir, se piensa hacer una serie de Noticiarios informativos d e la vida y t r a b a j o s d e la expedi<'ión, los q u e p e r i ó d i c a m e n t e serán pn>yect a d o s en t o d a s las p a n t a l l a s del munilo. T a m bién se r o d a t á n pe<pieños d o c u m e n t a l e s q u e serán visiones mt>nográficas de algima espc<'ie animal o vegetal, o bien la v i d a d c alguna t r i b u , alg u n a i n d u s t r i a caracterí.stica y p a n o r á m i c a d e interés hist^'trieo o dc ex}>li>ración i n t e r e s a n t e . Pero, sin du(ia, el lUnnimental q u e h a d c dosp c r t a i u n a v i v a ctiriosidad en el público es un g r a n dcxnmiental, en el q u e se d a r á a conocer la v i d a c a l l a d a y misteriosa d e ac^uellas r a z a s q u e v i v e n en c o n t i n u a l u c h a con lu Naturalez;' c o n el blanco. El e q u i p o d c c á m a r a s tropicales se ct>mf>one d c una varie<iad y escala q u e v a desde oí t:' maiui 18 }x»r 24 milímetros al 18 por 24 cei' m e t r o s ])ara fotografías p l a n a s y estereoscópi cas q u e p u e d e n acoplarse a las necesidades de c a d a g r u p o de exj)edicionari(js. Así, la Reflese :)ara los geólogos, la I^eira jiara las zoólogos, q u e lan de t o m a r m u y r á p i d a m e n t e escenas d e la vida animal. Además, u n a sencillísima a d a p t a c i ó n q u e perm i t e en {XMíOs segundos r o d a r en color por el sist e m a bipack. T o d o el equipo d e c á m a r a s , con sius repuestos de cables, v a n en siete m a l e t a s dc reducido peso, lo q u e p e r m i t e sor transportadlas a h o m b r o s h a s t a los ú l t i m o s rinc<mcs de la selva. El e q u i j M t de c i n c s o n o r o es fácilmente transjMirtablc, cualidad ést i imprescindible par a jK)der seguir en todos uis pasos la v i d a de la expedición. El modelo i legido corres|x>nde a las más m o d e r n a s orientaciones. El sistema fon é t i c o a d o p t a d o es el d o la impresión del mi^ mo n e g a t i v o , con objeto d e disminuir el p e s ' facilitar el trans|K»rtc. Cuando las dificultades d e t r a n s p o r t e sean insuperables, p u e d e reducirse, haí'iendo uso solam e n t e dc las c á m a r a s m u d a s , aisladas del adit a m e n t o sonoro, haciendo luego la resincronización a b o r d o . L a luz, l a falta d e luz, mejor dicho, h a d e c r e a r en d e t e r m i n a d a s o<asit)nes serias dificultados. Pero la resolución d e estos inconvenientes se h a logrado do un mod<i saf isfact(»ri<i. P o r medio do p o t e n t e s roflecttires, a l i m e n t a d o s j)or la energía del b a r c o c u a n d o la p r o x i m i d a d del asunt o lo ])ermita. Y en plena selva, cí»n r e f l i H ^ t o r e s d c gasolina especiales y bengalas, con lo q u e es-
p e r a n tener u n c a u d a l de luz suficiente p a r a t teriores noctiu-nos. E n c u a n t o a lo q u e se refiere a las c á m a r a s , llevan objetivos extraluminosos p a r a poder vencer la escasez dc luz c a r a c t e r í s t i c a en la selva tro[)ical. Algunos dc estos objetivos importai; la expedición m á s d e 7.000 p e s e t a s . El aprovisionamiento d e m a t e r i a l v i r g e n es a s u n t o complejo, y a q u e es preciso e v i t a r el empico do placas y películas p a s a d a s . P a r a re8t»lver este problema, la exjKidición llevará, al salir de E s p a ñ a , ei indispensable e x c l u s i v a m e n t e p a r a la t r a v e s í a del Atlántico y la s u b i d a p o r el Amazonas h a s t a M a n a e s . E n esto p u e r t o enc o n t r a r á n el repuesto necesario, q u e h a b r á sido e n v i a d o , previo aviso por radio, de la m a n e r a m á s r á p i d a posible. El m a t e r i a l virgen se recib i r á cauda seis meses—en las bases de aprovis i o n a m i e n t o — , con o r mes como m á x i m u m de la salida de fábrica. P a r a los seis meses primeros llevan O.(MM) m e t r o s de n e g a t i v o . L u p e q u e ñ a n a v e del Artabro se m e c e en las aguas luminosas del Mediterráneo, en espcv: de q u e suene la h o r a de la p a r t i d a . P r o n t o c r u z a r á el A t l á n t i c o , en b u s c a de la,-, aguas azules «Ici A m a z o n a s , en mía a v e n t u r a científirví m u y J u l i o Veine. U n a dc aquellas fantásticas y miu-avillosos a v e n t u n s q u e t a n v i v a m e n t e d e s p e r t a b a n n u e s t r a imaginación de chiquillos. J'ronío p a r t i r á de ceru a la avcntuí riunbo a lo desconocido. N o &^ misión n u e s t r a , ni éste os el lugar ojyort u n o , do d e s t a c a r su valor espiritual, p o r o t r a p a r t e de todos conocido. P e r o sí es n u e s t r o deber p o n e r de relieve el ha^hfi— no n u e v o , y a (¡[ue frec u e n t e m e n t e so viene re])itiendo—de que en expedición de tal importai.ciii.la ciorciu, con el peso d(^ sus añcís y el peso a b n i m a d o r dc su s a b i d u r í a , v a y a u n i d a , h e r m a n a d a en uua t a n estrecha colaboración, en u n a misma comunión espiritual, con idéntií-o afán d o saboi..., con vm arto joven y maravilloso, el m á s joven y más maravilloso de t o d o s : el séptimo a r t o . I
La popa del «Padua» en <|ue M- hizo la pri mera expi-dición rine malográriía
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c i A N O
D E
ARREDONDO
\jt H i l u e l a del «Artabro». e n qne r l capitán Iglesias realizará l a expedición al
A n i a s o n a s
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CARECE, en ocasiones, co-
m o si l a f a n t a s í a d e los (astas se d e t u v i e r a y , a n g u s t i a d o s p o r l a t>y d e i d e a s y el a p r e m i o negocio, volviesen l a m i r a d a c ó m o d a m e n t e h a c i a los éxit o s d e a y e r , b u s c a n d o s u in' i6n, q u e en 1. a i he<'hos p o c a s veces l l í ^ a . N o se t r a t a d e l a s i m p l e r e p e t i c i ó n en p a r l a n t e d e i n c o n t a b l e s t r i u n f o s del c i n e silencioso; e s t o , al fin y a l a j>ostre, t i e n e su sencilla explicación: r e m o z a r c o n l a n u e v a t é c n i c a los laureles q u e e m p i e z a n a setrarse. L o m a l o es q u e m u y ]HH;(m veces se consigue el fin p m p u e s t o . \ i ÍAibim HelUtdog, film d e L«mis GaiOiier y M a x Miucín, vale lo <jne Siilenrin, la g r a n realización do K u p e r t Jidiají; ni Surrell e hijo, de .laí'k Kayiiioml, aK-anza a Kl capitiin Si/rrell, d e H e r b e r t B r e n o n ; ni Kl paamUt de Mary Holmes, d e I l a r lan<l TThompson, K^lmite c o m p a r a c i ó n eon IM mujer de lox ganitm, d e f l a r e n c e B r o w n . A q u í v a m o s a re«'or<lar im»>s c u a n t o s asimt o s q u e p a r e c e n ser el r e c u r s o d e los realizadores c u a n d o n o se les *K-urre í;«»sa mejor, y }K>r ello u s a n y a b u r a n d e ellos u n a y o t r a vez a lo largo d e los a ñ o s . Desde luego, ¡Kir e n c i m a d c t o d a s las o b r a s l i t e r a r i a s e histórií-as, h a y i m a cpie t e n t ó e x c e p c i o n a l m e n t e a los eineasta^n ••l'i- \'<i m e n o s d e u n a dcn-ena <lc películas se i n s p i r a n en !a v i d a y e n la niuert»- del líedentor. La primera • l a t a n a d a m e n o s q u e <le 1897; m i t a l H u r d , repre•tentante a m e r i c a n o d e l«^ h e r m a n o s L u m i é r e , fH»nveni'ió a Marc K i a w y a Krlanger, e m p r e s a r i o s d e t e a t r o , p a r a q u e a|M»rta-en diez mil d ó l a r e s , y un e s a .suma filmar la r e p r e s e n t a í i ó n del d r a m a del Calvario e n O b e r a m mergau. El éxito de la pelicula e n l o s I*^tados l ' n i d o s fué e n o r m e ; t a n t o , q u e l l o l l a m a n , <lire«>t o r del E d é n M u s e u m n e o y o r q u i n o , se decidió a a f r o n t a r la realización d e ''^ o t r a Patasion Play, <iue .-o diría i m p r e s i o n a d a tamb i é n en B o h e m i a , a u n q u e lo e r a en realidad en la t e r r a z a d e u n rascacielos d e l a isla <le M i ' n h . i t t o n : . „ d i r e c t o r , L. .1. Vin<ent; JÉHHI intérjiretes, 1 o s a c t o r e s Fre<l ' e a t r a l e s F r a n k Kus.sell, F r a n k G a y l o i títn»ng. El neg<K-io su|)eró a t o d o s los cálculos, y p o r el m i s m o afán d e c o m p e t e n c i a (^ue a n i m ó a I l u ilaiuan, e n t r ó e n j u e g o u n t e r c e r p r o d u c t o r : Sim ó n L u b i n , q u e liizo la t e r c e r a PasUm en película, u t i l i z a n d o c o m o fondo paisajes d e los alr e d e d o r e s d e F i l a d e l f i a E n 190.'), el v e t e r a n o Kerdinand '-^ecca realizó l a p r i m e r a Pasión de Cristo e u r o p e a e n el p r i m i t i v o E s t u d i o d e P a t h é , e n Montreml-sous-Bois, e x a c t a m e n t e d o n d e a ñ o s de-spués se a l z a r í a el E s t u d i o A l b a t r o s . E n s e g u i íla v i e n e n , t a m b i é n e n F r a n c i a , Del pesebre a la Cruz y Vida de Jesús, e n colores e s t a ú l t i m a por el viejo s i s t e m a P a t h é d e i l u m i n a c i ó n a m a n o . E n 1915, el c o n d e Giulio d e A n t a m o r o a n i m ó Christus, u n a d e las g r a n d e s s u p e r p r o ílucci(<nes d e s u t i e m p o , c o n A m l e t o Novelli y I (Jys en los p a p e l e s p r i n c i p a l e s . Siguen, m á s m o d e s t a s d e f a c t u r a , Kl mártir del Gólgota, Kl m/irtir del Calvario, Pasión y muerte de NueMro ^>w/»r -lesurristo. l ' n a n i r i o s a vi.sión bíblica aleMiUK lie 1928 es 1. N. H. / . , d i r i g i d a |>or Koert Wiene, con decorados vagamente exprelonistas. Cuatrc» a ñ o s m á s t a r d e , Cecil B . d e Mille u u e Kl rey de reyes, y en 1935, .lulien Duvivier i n a u g u r a el g é n e r o en la p a n t a l l a .sonora
y.*te terrible barbudo e s l^eón .Vlalhot en la vcniión de «El conde de .Montecrísto», que dirigió Henri Pouctal
Mifil i n g i i r t , en plena icloría frivola del b u levar, di¿ virt u d dramática a HU papel de Fantina en la p r i m e r a ver• i 6 n d e <Lo* miaerable*». Exactamente igual que, veinte a ñ o s d e s pués, hiciera Florelle
Sarah Bernhardt, intérprete de la prim e ra vrntión •I celuloide de q u e h a y memoria de «I.JI dama de lao camrliaH»
c o n Gólgota, formidable exponente de arte y técnica europeos. La obra literaria q u e m á s veces se llevó al celuloide p a r e c e ser La dama de las camelias. L a p r i mera versión se remonta a los p r i m e r o s a ñ o s del siglo, y d e ella n o q u e d a otro rastro que algunas c o p i a s s i n m e n c i ó n d e director ni intérpretes. U n l u s t r o a n t e s de l a g u e r r a , l a n o v e l a d e D u m a s (hijo) sirvió a S a r a h B e m h a r d t peu-a h a c e r s u d e b u t a n t e l a c á m a r a , b a j o l a dirección d e A n d r é C a l m e t t e s . E n l a g r a n é p o c a del cine i t a l i a n o se acusó c o n l a m i s m a o b r a , e n dos v e r siones p r o d u c i d a s a l a v e z por distintas entidades, la rivalidad entre Francesca Bertini y H e s p e r i a Pola N e g r i en A l e m a n i a y N o r m a T a l m a d g e e n Hollywood revivieron t a m b i é n el a m o r y la a g o n í a d e Margarita (Jautier. A las órdena«< d e F e m a n d Rivers, Yvonne Printemps h a e n c a r n a d o la figura c e l e b é r r i m a , }M)r p r i m e r a \v7. en film ]>arlante, e n
1984. Ahora se a n u n c i a l a realización d e u n a n u e v a Danuí de las camelias, q u e h a r á ei n ú m e ro 8 e n la lista; se afirma q u e é.sta será l a p r ó x i M A interpretación d e G r e t a G a r b o . CON cinco versiones t e n e m o s Los miserahl La vida de bohemia y Los misleriuH de Paris. L A p r i m e r a VEZ q u e Los miterable^f t u v o virt u d cinematográfica fué en 1911, dirigida p o r Albert Capellani, CON interi»rctación dc l í e n r j ' K r a a s s , G r a v o n c , Mi.stinguett y \AHm B e n i a r d . E N 1915, la Fox F'ilm hizo LUIA versión lunerií-aNA, d e la q u e \Villi;UU F a m u m fué ¡mftagoni.sta. E n 1926, versión francesa d e Henri F e s c o u r t , CON Gabriel GaJjrio, Simdra Milovanoff, J e a n T o u l o u t , P a ú l J o r g e , e t c . E N 19;iS. n u e v a VERsión, timibiénfrimcesa: la d c R a y m o n d Hcniard, CON í í a r r y B a u r y Florelle. ¥¿i 19:1"», versión a m e r i c a n a d e R i c h a r d Boleslavsky, i n t e r p r e t a d a por F r e d r i c March y Charles Laught«IN. Albert Capellani dirigió dos VEIES ia tradu< ción ai celuloide de JM inda de bohemia, <le Mürger: la j m m e r a , e n PVancia, irnos años ¡mtes de la guerra; la segunda, e n Hollywood, en 1916, con Alice B r a d y y Paúl Capellani EN los primeros papeles. G e n n a r o Righeli repitió el m i s m o
La mujer desnuda, el célebre d r a m a d e Bataille, h a merecido el h o n o r d e c u a t r o versiones cinematográficas, i t a l i a n a s las dos p r i m e r a s , p o r L y d a Borelli u n a y F r a n c e s c a Bertini o t r a , y francesas las r e s t a n t e s : la d e Ijonce P e r r e t , con lií>ui.«e Lagnmg*', en 1926, y la d e J e a n - P a ú l P a u l i n , eon Florelle, e n 1934. Carmen, d e Mérimée, fué personificada por Pola Xegri en Alemania, a l a s érdenes de E r n s t Lubitsch; por Raquel Meller. en F r a n c i a , dirigida p o r .)IW«}ues Feyder, y en América, [Kir Geraldine Varrar y Dolores del Rio, bajo el impulso a n i m a d o r , res)>ectivamente. d e Cecil B . d e Mille y Raoul Walsh..
a s u n t o en Alemania, c<IN Mari» JIU'obini LOMO
estrella. Jolin Gilbert y Lilliim Gish fueron los protagonista.s d e la versión q u e K i n g Vidor animó EN 1926. Y Paúl L. Stein, CON I>ouglas P'airb a n k s (hijo) y G e r t r u d e Lawrence, w a l m d c realizar la n u e v a versión <lei libro inmortal EN I M film q u e se anvmcia en I*Í4PAÑA bajo el t i t u l o d e Aíiwí. L a n o v e l a d e E u g é n e S u é Los misterios de París h a conocido tres versiones frtmcesas: la d e Albert Capellani, en 1910; la d e (fiarles Burg u e t , en 192:?, y la d e Félix G i m d e r a , e n V.m. A esta.s versiones h a y (pie a ñ a d i r la mención d e u n a i t a l i a n a y o t r a americana, q u e s<'»lo r e m o t a m e n t e r e c u e r d a n el a s o n t o d e la o b r a original. De LO« tres mosqueteros existen dos versiones francesas e n episodios, realizadas a m b a s pfjr Henri D i a m a n t - B e r g e r , con Aimé Simon-Girard en el papel d c A r t a g n a n : la p r i m e r a , silenciosa, procede d e 1921; la segunda, p a r l a n t e , lleva la fecha d e 1932. Pero antes d e q u e D i a m a n t Berger pensara EN llevar al celuloide l a n o v e l a i n m o r t a l d e .\lcj andró D u m a s , André Calmettes DIO cabo e n 1909 a UN film e n ella b a s a d o .
Nuevamente se lleva al celuloide la celebre n o vela de Mflrpter «Escenas de la vida bohemia». He a q u í a l>ougla'4 Fairbanks (hijo; y (.ertrudc L4iivrenre, r a una •"••cena de este film inicies, caracterizandu a los prrouiiajes qur animaron John <:ilbrr( y Liliaii Ci*h en la versión luuda, tirrha en América, dr la popular obra
KoImti I tunal f t t una I«k «iirar> i i a r i o a r D dr tV.l conde de .Montecristo», en U versión de la novela de Duiuas dirigida por Konland y. lA-t-
Fredric .March en el Jeaa Vaijean de la versión americana moderna d c • Lo» m i s e naMes.
l lia i-srena de la primera vrmión rinrniatofrráfira dr «<,>Mo vadisY», uno de los r x i l O H más rr<ionanle<t de la pantalla
q u e t u v o a J e a n IK«hclly, u n a i t o r d e la (\mte«lia F r a n c e s a , como intc'írprete princijial. Dí>Hglas F a i r b a n k s e n i a r n ó al licroe en lj»s tres miMUjueteros y e n IM mmcara de hierro. l''in<dmcnle, e n Hollywood se |»rodujo h i U ' C »mos meses, bajo las órdenes dc Rowl.md V. LCI-, m í a versión n u e v a q u e siguen los epi.sodios j»rinei])>Jes d e la novela; s u s int^érpretes principales s o n W a l t e r .\bel, Margot G r á b a m e , Onslow S t e v e n s , P a ú l Luk y H e a t h e r Ángel. _ ^^ _
T a m b i é n la K . i t a s h a d e Hesurreccim ha merwi<lo c u a t r o v w e s el honor d e la p a n t a l l a ; e n Italia la p r i m e r a , dirigida JIOR Mario ("aserini e interj)retada por FRINCESCA Bertini: en Hollywood las restimtíís, por Dolores <icl Rio, L u p e Vélez y A n u a S t c n . Anotemos ipic en 1927, y e n F r a n c i a , Marcel L ' H e r b i e r em{>ezó y n o p u d o concluir u n a versión d e la n o v e l a dc Tolstoi, q u e t e n í a como i n t é r p r e t e s princijiales a E m m y L y n n y .laque (^atelain. (^tio rfuiinf, d e Sienkicwicz, o b t u v o I M é x i t o clam«>RO.so e n s u p r i m e r a versión a la pantall i el a ñ o 1912, dirigida jMjr Enrico Guazzoni i n t e i p r c t a d a p o r Amleto Novelli. G u s t a v o tíe-
rcna y .Signora CA timeo. T n o s a ñ o s d e |)ués, el mismo ANI m a d o r repitió, c o N menos f o r t m i a , Í A misma e m p r e s a . Y en 192.1 h u b o u n a t e r •era versión d e Quo vadis?, realizada e n I t a l i a p o r u n alemán, Georg J a k o b y , con E m i l J a n n i n g s , Víctor VAXconi y Riña d e Liguoro A la cabeza del reparto. IM duquem de ¡Mngeais, con este título y c o n el d e Historia de los trece, h a vivido e n el í-eluloidc en los trazos FÍSIEO.« d c Lyda Borelli, Norm a T a l m x l g c y Elizabeth Bergner. El folletín d e H é c t o r Malot .Sin familia t a i ' bien hii fenicio t r e s versiones, t u d a s francesas; 11 d e I91:L eon los pt><pieños a r t i s t a s Lerand y MARÍA F r o m e t ; la d c 1926, CON Leslie S h a w . Denisc Lory,- y Henri B.iydin; la d e 1934, ION R o bert L y n e n . V.inni-Marcoux y Dorville. L a lista podría ]>rolongarse título t n s t í t u l o . Pero será cosa d c JIONER ptuito final CON la mención d c UNA d e bis novelas m á s famosas del m u n do: El c<mde de Montetristo, d e Alejandro Dumas, realizadct p o r Henri P o u e t a l , con León M a t h o t , EN 1914; p o r el malogrado J o h n Gilbert, EN Hollywccid, EN 1!>22; JKT J E N .\ngclo, e n Franeja, EN 1930, y JMU- Robert D o n a t , a las órdenes d c Rowbui'l V 1 re e n TI<)11\ \ v o , . . 1 . . 1 ;iñ,> último. C.\RLOS DE MADRID
Arriba, a la izquierda: Lásaro M e e n o n y Jarqurs Feyder, decorador y director, respectivamente, d e «La kermesse lieroira*, producción que ha MCracída e l Gran Premio del Cinema Fraaeéa
IC aballero dc Folies Bcrgéreí, ^ p r o d ^ H ^ d e Los Artistas Asociados, i p M se projreeta c o n éxito en el Cine Capital
Bert Whceler y Bob Woolsey,'ÍM a a ^ j j j R H ^ - j micos d e U pantalla, con e l a d o H f l w n «Spaaky> M c F a r l a M y Mary C a r i M Í ^ ' ^ e s e e M de la prodneeida Radio F i h M «DiRfeBedio trenada coo gran éxito OM JÍMXelona
L'a escenario d e la ut^r t { ravillosa producción l l i s p i d í É ' Tobis «La kermesse heroica», e n la que es de admirar la propiedad del am biente dc época ron qur ha sido llevada a la pantalla rsta página histórica, qur revi ve la gesta dr nuestros gloriosos Tercios de Flandrs. €l.,a kermesse heroicas s e pro yecta en el Cine Callao con extraordina rio éxito FOT». HISrANIA TOil»
JEAN MUIR, /o bella artista de la Warner Bros.
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A historia cinematográJHWde Víctor Mac Laglen e s m a l t a d a , d e s d e s u s fl^fe^nzos, d e é x i t o s r o t u n d a decisivos, j a m á s s u p é É | B h p o r a c t o r algmio. E l ai de Mac Laglen, colmado c^personalidad, no tiene par en el s é p t i m o a r t e , p o r q u e n o se t r a t a d e im a c t o r q u e se s i r v a d e su vigorosa corpulencia p a r a e s c u d a r en ella s u m e d i o c r i d a d . A n t e s al c o n t r a r i o , p u d i e r a decirse q u e , en ocasiones, s u e l e v a d a ^ t a t u c a , s u f a l t a d e g a r b o , su r o s t r o poco a r m ó n i c o , r i m a n d e s d i c h a d a m e r ' el i n t ^ o t a b l e c a u d a l d e esencias espirituales q u e en s u fut ho esconde el i n c o m p a r a b l e G y p o d e El delator. Y , sin e m b a r g o , t o d a s las creaciones c i n e m a t o g r á f i c a s r e a l i z a d a s p o r V í c t o r M a c L a g l e n son e x p o n e n t e s i n s u p e r a b l e s d e lo q u e es, d e lo q u e d e b e ser el a r t e d e b i e n h a c e r películas, m o l d e s decisivos e n los q u e se h a n fimdido las m á s e l e v a d a s y excelsas i n t e r p r e t a c i o n e s c i n e m a t o g r á f i c a s , y esc u e l a m a g n í f i c a d o n d e d e b e n e s t u d i a r c u a n t o s aspiren a d e j a r en la h i s t o r i a del cine u n a i m p r o n t a p r o f i m d a e indeleble. L a biografía de V í c t o r M a c Laglen, e x t e n s a , d i v e r s a y r i c a en episodios felices y liaiiiáticus,
c a p a , p o r su intensidad y sus jroporciones, a as n o r m a s h a bituales d e u n breve trabajo periodístico. N u e s t r a s líneas aspiran t a n sólo a reflejar, d e u n m o d o suc i n t o y esquem á t i c o , los r a s gos m á s acusados, los jalones fundamentales d e l a existencia d e este h o m b r e , cuya bondad, sencillez y delic a d e z a se escond e n e n u n cuerp o d e cíclope. Alguien h a dic h o q u e la v i d a de Víctor Mac Laglen n o es, en r e a l i d a d , sino u n a interna novela. Kn «Kajo iiresión». \ ícíor Mar l.agirn hace gala, por igual, de 8U8 méritos de actor y de su vigorosa energía dc atleta N o s o t r o s dir í a m o s q u e Víct o r M a c Laglen es, s i m p l e m e n t e , el p r o t a g o n i s t a d e l a g r a n película q u e es su p r o p i a v i d a . A los c a t o r c e años, su e s p í r i t u a v e n t u r e r o le i m p u l s ó a a b a n d o n a r la c a s a p a t e r n a , y al a r r i b a r a L o n d r e s n o p o d í a u f a n a r s e d e poseer s i q u i e r a u n p e n i q u e . Cierta a n é c d o t a p i n t o r e s c a , dvirante l a cual su h o n r a d e z q u e d ó a salvo, pá.sole en posesión d e v e i n t e l i b r a s . A q u e l c a u d a l , c a í d o en s u s m a n o s de p r o v i d e n c i a l m a n e r a , n o t o r c i ó los p r o p ó s i t o s q u e h a b í a n l e l l e v a d o a l a c a p i t a l del K e i n o U n i d o , y q u e n o e r a n o t r o s q u e los d c s e n t a r p l a z a . L o hizo y fué d e s t i n a d o p a r a el África del S u r . E r a l a é p o c a d e l a g u e r r a boer. Su c o m p r o m i s o e r a d e ¡¡doce años!! P e r o a p e n a s si h a b í a n t r a n s c u r r i d o c u a t r o , c u a n d o Víctor h u b o d e r o g a r a su p a d r e q u e le l i b r a r a d e aquel y u g o q u e y a se h a c i a i n t o l e r a b l e a su t e m p e r a m e n t o i n q u i e t o y a m a n t e d e r e n o v a r sus episodios c o n s t a n t e m e n t e . L a l i b e r t a d n o se hizo e s p e r a r , y M a c Víctor .Mac Laglen es, s e L a g l e n , m a n u m i t i d o , t o m ó r u m b o al Caguramente, uno de los acn a d á , a bordo de un pequeño barco. En tores de más intensa bioaciuel viaje q u e d ó d e c i d i d a su s u e r t e . Su grafía y de más recia pers o n a l i d a d . Vedle aquí, v i g o r o s a c o r p u l e n c i a y el a r t e d e servirsonriente y optimista, bien se m a g n í f i c a m e n t e d e sus p u ñ o s — a d distinto d e como suele q u i r i d o d u r a n t e su p e r m a n e n c i a en fimostrársenos en la panlas y p u e s t o d e relieve d u r a n t e l a t r a v e talla
•>ía, c o n ocasión d e u n a d i s p u t a q n e degeneró en u n violento matih le boxeo, en el cua! su derecha, d o b l e m e n t e diestra, hizo doruir el t i e m p o reglamentario a su rival—atrajéionle la aniisJ ad de un c o m p a ñ e r o de pasaje, c u y o t e m p e r a m e n t o Cí'pe^fl mlador descubrió en Víctor u n magnífico potdaiv. E n ífecto, a p e n a s el b a r c o tocó e n un p u e r t o i m p o r t a n t e , imbos amigos—socios y a — a p r e s t á r o n s e a la l u c h a poi a vida. Víctor, con sus exhibiciones atléticas y algulos c o m b a t e s d e boxeo, inteligentemente ore los por el improvisaílo manager, y éste c a n t . i : . . d g u n a s cancioncilla", fueron saliendo a d e l a n t e , ."-in grandes lujos, p e r o t a m p w r o con g r a n d e s priva;iones. Cierta vez alguien les pn)pu80 h a c e i - e ) u s c a d o r e 8 d e minas, y c u a n d o se h a l l a b a n prep a r a n d o l a m a r c h a , el c o m p a ñ e r o d e Mac 1.:'glen m u r i ó . Aquel r u d o golpe puso s o m b r a s d. melancolía en el jovial t e m p e r a m e n t o de M;! l^iaglen, y desistió de la (luimérica empresa di bu.scar en las e n t r a ñ a s d c la tierra el precioso m e t a l . ;Sus puños, c a d a vez m i s die&tros y in;' -
llf aquí (re« magniTira» «•xprrsionrtí fison/tniiraVíri.ir Maf (.agleo. I.as ¿on suprriure» rorrrsponilrn a ÜU magna rreacióii del personaje de Gypoholan, en «El delator», y la »ilueta a «u raraclrrización de Uirk Turpin, en el film de este m i s mo título
fuei-te-, iueron su sostén. Gracias a ellos n o c a y ó definiUvaniente en las g a r r a s de If miseria. P e r o u n desdichado día, u n «vividor» acercóse a él p a r a proponerle u n c o m b a l e en el q u e su n o m b r e , q u e e m p e z a b a a destacarse, se s i t u a r í a decisivamente en el plano d e los boxeadores d e clase y p o d r í a aspirar a la c o n q u i s t a d e los trofeos oficiales q u e a p o r t a n la celebrid a d y la riqueza. Aceptó el e n c u e n t r o , y... perdió frente a u n enemigo insignificante. Perdió, claro es, ilegalmente, vencido n o por la fuerza n i el valor de su rival, sino p o r las m a l a s a r t e s de u n boxeo indigno, t o t a l m e n t e desconocido p a r a él, q u e c o m b a t í a siempre con la m á x i m a nobleza y la lealtad m á x i m a . Descorazonado p o r caso y seguro de q u e r á c t e r no avendriase a p a r t i c i p a r en los
el frasu cajamás trucos
q u e h a b r í a n d e serle propuestos, a b a n d o n ó el boxeo, Pero... ¡había q u e vivir! Su corpulencia atlética b r i n d á bale nuevos horizontes, y formó sociedad con o t r o pugilista desilusionado, p a r a h a c e r exhibiciones plásticas d e pueblo en pueblo... Después, a m b o s fundaron u n a escuela d e c u l t u r a física. Más t a r d e , y d e s h e c h a la n u e v a empresa, los dos amigos enroláronse p a r a u n a expedición perlífera a las islas Fidji, a la q u e pertenecieron d u r a n t e algunos meses, sin o b t e n e r u n a situación económica q u e d i s i p a r a u o poco sus a n g u s t i a s p a r a lo porvenir... X o o b s t a n t e , cierto día, r e c o n t a n d o sus ahorros, advirtieron q u e poseían el dinero b a s t a n t « p a r a t r a s l a d a r se a la I n d i a , m e t a , en aquel entonces, d e sus m á s c a r a s aspiraciones... ( Concluirá en el próximo
número.)
CIIINrMA
Janine Crispin, de frente, en el centro, y Mirheline C'heirel, a la derecha, en una escena de cTarass Boulba». nuevo film de Alexis Cranowsky, cuya representación corporativa se anuncia para finales de mes r o T . SKDir
Cierre de los cinematógrafos en Niza JA F e d e r a c i ó n d e E m p r e s a r i o s d e C i n e m a t ó g r a f o s d e Niza, p a s a n d o d e las p a l a b r a s a los hechos, h a o r d e n a d o el cierre d e los cines, en p r o t e s t a c o n t r a la m u n i c i p a l i d a d , q u e se n e g ó a r e d u c i r el i m p u e s t o d e Droit de pauvres, correspond i e n t e al d e «mendicidad» en E s p a ñ a . E n consecuencia, t o d o s los cines d e la p o b l a c i ó n c e r r a r o n s u s p u e r t a s el v i e r n e s 10 d e E n e r o , c o n á n i m o s d e n o a b r i r l a s h a s t a q u e se les c o n c e d a las m e j o r a s q u e los e m p r e s a r i o s solicit a n . Los d i r e c t o r e s d e las salas d e Carmes, m i t a d c o m o s o l i d a r i d a d y m i t a d p a j a defenderse p o r s u p a r t e c o n t r a los i m p u e s t o s q u e stifren, e n t r e v é n la p o s i b i l i d a d d e seguir a sus c o m p a ñ e r o s d e Niz<( si n o reciben las satisfacciones exigides.
La Semana Luis Lumiére L a S e m a n a L u i s L u m i é r e , o r g a n i z a d a p o r el S i n d i c a t o F r a n c é s d e E m p r e s a r i o s d e Cine, acab a d e t e r m i n a r con u n é x i t o q u e so c o n s i d e r a m e recido. G r a c i a s a l a c o l a b o r a c i ó n d e t o d o s , el cin e m a francés y s u Corporación h a n r e a l i z a d o el
l'enry Carat y Renf Saint Cyr en una escena de «Valse Royale», film francés, rodado en Alemania por lean Cremillon
X L aniversario d e la invención d e los L u m i é r e , y m a r c a d o el s a l t o e q u i d i s t a n t e e n t r e l a p r i m e r a r e p r e s e n t a c i ó n pública del Salón I n d i e n y las exhibiciones a c t u a l e s . E n t r e las diferentes manife.staciones a q u e la S e m a n a L u m i é r e h a d a d o lugar, los periódicos c o r p o r a t i v o s nos h a n s e ñ a l a d o u n a p a r t i c u l a r m e n t e d e m o s t r a t i v a . H a sido la c e l e b r a d a e n u n c i n e m a d e Neuilly-Sur-Seine, e n d o n d e reside el grim i n v e n t o r francés. El v i e r n e s 27 d e D i c i e m b r e el cine L e Chezy
ofreció a sus e s p e c t a d o r e s h a b i t u a l e s u n a g r a n c e r e m o n i a . L u i s L u m i é r e e n p e r s o n a asistió a e s t a soirée o r g a n i z a d a en su h o n o r , F e m a n d B a s t i d e , d i r e c t o r d e Le Chezy, hizo u n e m o c i o n a n t e p a n e g í r i c o d e la o b r a y l a v i d a d e L u i s L u m i é r e , Los e s p e c t a d o r e s t o d o s se l e v a n t a r o n , y u n á n i m e m e n t e d e d i c a r o n u n a c a l u r o s a o v a c i ó n al m a e s t r o . U n o s m i n u t o s d e s p u é s dio c o m i e n z o la representación cinematográfica. N a t u r a l m e n t e , el señor B a s t i d o , q u e s a b í a d e a n t e m a n o q u e L u i s L u m i é r e v e n d r í a esa n o c h e
n f i n e m a , p r e p a r ó con t o d o cuidado su prog r a m a . Alguien p o d r í a creer q u e en la confección del m i s m o el a f o r t u n a d o empresario t r a t ó de colocarse a la a l t u r a de las circunstancias y p r o g r a m ó una de esas películas excepcionales, a c o m p a ñ a d a s de aquellos c o m p l e m e n t o s d e ex•pcióu t a n d e t a r d e e n t a r d e presenciados. Pues bien: j u s t o es decir q u e este alguien se equivoca. El empresario del Chezy, queriendo dem o s t r a r al señor L u m i e r e , no las posibilidades ai-tísticas y técnicas d e su i n v e n t o , sino lo q u e con ellas p o d r í a obtenerse, colocó en su progra. m a estos dos films: Pacificación de Marruecos (documental) y Deuxieme Burean, film policíaco a q u i e n los elementos reaccionarios y p a t r i o t e r o s q u e c o m p o n í a n u n a p a r t e del J u r a d o q u e decide sobre la s u e r t e del G r a n P r e m i o del Cinema F r a n c é s h a n concedido unos v o t o s , s e g u r a m e n t e p o r q u e en la película se v e a u n c a p i t á n francés, e n m a s c a r a d o en la v u l g a r v e s t i m e n t a de u n sec r e t a r i o , violar los secretos q u e u n sabio a l e m á n i n v e n t o r d e gases asfixiantes h a b í a ofrecido a su Gobierno con l a s a n a intención d e h a c e r polvo P a r í s en u n o s m o m e n t o s . Después, como p u e d e suponerse, se e n t a b l a u n a terrible g u e r r a e n t r e espías, coroneles, c o m a n d a n t e s , c a p i t a n e s y sarg e n t o s p o r de-scubrir los culpables, q u e n o son, desde luego, los Gobiernos de aquí y de allá, sino unos seres d e p r a v a d o s q u e p a g a n con sus v i d a s el hecho de ponerse al servicio de u n a s y o t r a s Potencias.
lina escena de «I.o peíile Sauvage», film francés de Jean de Limiir, para Flora Film
I g n o r a m o s si el señor L u m i e r e v e r í a las dos películas q u e le ofrecieron, y , en este caso, su reacción a n t e ellas. Pero creemos q u e ni La pacificación de Marruecos—cuyos hechos esenciales sabemos en qué consisten—^ni El segundo buró e r a n las m á s a p r o p i a d a s pai'a u n h o m e n a j e s e m e j a n t e . Luis L u m i e r e , i n v e n t o r d e u n a p a r a t o espectacular, c u l t u r a l y e d u c a t i v o , merecía algo muchísinio m á s elevado d e lo q u e se le p r e s e n t ó . Afortunadtunente, Le Chazy no admit i ó aquella noche m á s q u e a gente elegante. Si no, Luis L u m i e r e h a b r í a podido presenciar serias p r o t e s t a s e n t r e los espectadores y dai-se c u e n t a de q u e su a p a r a t o servía p a i a algo m á s q u e p a r a poner imágenes en m o v i m i e n t o .
El "planehazo" de Lupe Vélez o los "produstores" desaprensivos Malos comienzos los del cine francés en la enI a d a d e a ñ o . P o r u n lado, huelgas y cierres de cinematógrafos. Y p o r el otro, escándalos sensacionales, d e los q u e su producción o corporación sale resentida. Como si el c i n e m a francés, q u e h a visto su producción d e 1935 d i s m i n u i d a en u n a decena de u n i d a d e s con respecto a 1934, y e n ima c i n c u e n t e n a con relación a 1938, necesit a s e d e m a y o r e s tropiezos; c o m o si l a liquidación y q u i e b r a de c i n c u e n t a y cinco Sociedades d u r a n t e su b a l a n c e anual n o fuese ya lo suficientement e g r a v e p a r a q u e v e n g a aliora el p r i m e r m e t e c o con aires desenfadados a d a r q u e h a b l a r a las g e n t e s d e d e n t r o y d e fuera. L a cosa, como p u e d e verse, t i e n e p o c a gracia. Al decir de las gentes bien e n t e r a d a s , L u p e Vélez h a b í a llegado a P a r í s , c o n t r a t a d a p o r u n p r o d u c t o r francés p a r a r o d a r u n a película en versión inglesa y francesa. T o d o e s t a b a perfect a m e n t e de acuerdo y y a L u p e Vélez se p a s e a b a por los Campos Elíseos a n t e los fotógrafos parisinos q u e , al decir de las gentes, son de los m á s hábiles en o b t e n e r fotogrtáías inesperadas y sorprendentes. N a d i e s?ibía n a d a e n concreto de lo q u e L u p e ¡ba a i n t e r p r e t a r . Se desconocía el t e m a q u e iba a llevarse a la p a n t a l l a , el realizador, el t í t u l o y los c o m p a ñ e r o s d e la mejicanita. Si dijéramos q u e existía u n a g r a n expectación, m e n t i r í a m o s . E n la conciencia d e los h o m b r e s d e cine q u e conocían el n o m b r e y las h a z a ñ a s del p r o d u c t o r q u e h a b í a hecho venir a L u p e Vélez h a b í a el p r e s e n t i m i e n t o — l a seguridad casi—de q u e i b a a suceder algo d e s a g r a d a b l e . E f e c t i v a m e n t e , irnos días después t o d o el t i n glado se vino abajo. El p r o d u c t o r sale del anón i m o e n q u e se cobijaba, al mismo t i e m p o q u e su h a z a ñ a : S a m T e m k i n , j)roductor de m u c h o s films j a m á s realiziulos, e s p e r a b a l a presencia d e l a fam o s a estrella e n P a r í s p a r a conseguir los c a p i t a -
Lucien Calas y Gomaine Sablón en cLa terre qui meurt>, nuevo film en colores de Jean Vallée, para París-Color Films
les necesarios a la producción del film proyectado. Sin e m b a r g o , S a n T e m k i n , m á s conocido, sin d u d a , como h o m b r e a quien n o se le confían los miles d e francos—millones en esta ocasión—así como así, q u e como p r o d u c t o r d e películas con g a r a n t í a s d e éxito, n o p u d o e n c o n t r a r u n sólo c é n t i m o . Ni siquiera p u d o lograr el dinero necesario a los g a s t o s de ida y v u e l t a q u e L u p e Vélez y su espabilado y despierto manager habían hecho desde Hollywood a P a r í s . E n s u m a : u n o s miles d e francos p o r el aire, u n o s gritos estrepitosos d e l a m e j i c a n i t a y el ridículo q u e le h a r á n sentir sus rivales en los E s t u d i o s californianos. P e r o aliora viene lo m á s gracioso. Como las cosas del cine, la d e a h o r a t i e n e t a m b i é n su seg i m d a p a r t e . P a r e c e ser q u e L u p e no h a sido del t o d o e n g a ñ a d a . Según se dice, a p e n a s conoce u n a s p a l a b r a s del francés, h a b i e n d o p r o m e t i d o la interpretación perfecta de u n a película francesa. Alguien h a m e n c i o n a d o , sin saber p o r q u é , la fábula del cazador c a z a d o . Como podemos obs e r v a r , la m a d e j a se e n r e d a c a d a vez m á s . Sin e m b a r g o , este incidente h a refrescado nuest r a m e m o r i a . El t a l S a m T e m k i n v i n o a v e m o s h a c e u n p a r d e años. N e c e s i t a b a u n secretario
q u e conociese bien los medios cinematográficos d e E s p a ñ a y pudiese proporcionarle algunas relaciones e n el c a m p o político. Se decía aristóc r a t a r u m a n o y amigo del e m b a j a d o r de R u m a nía en Madrid. Con u n a presentación del embaj a d o r a u n a s personalidades del Gobierno pens a b a o b t e n e r la concesión d e realizar u n a serie de películas de p r o p a g a n d a española bien pagadas. Al decir s u y o , h a b r i a dinero en a b u n d a n c i a . Sin e m b a r g o , le c o n t e s t a m o s con l a c r u d e z a q u e sus propósitos merecían. U n o s meses después v i m o s u n a s n o t a s en u n a r e v i s t a d e Barcelona y u n a s p á g i n a s de publicidad q u e n o h a debido p a g a r — c o m o h a c e en P a r í s — , si h e m o s d e creer al director d e Le Courrier Cinematographique. S e g u r a m e n t e en E.spaña e n c o n t r ó el secretario deseado. Después d e t o d o , n o sería e s t a l a primera vez q u e u n a v e n t u r e r o i n t e m a c i o n a l enc u e n t r a en E s p a ñ a n o s o l a m e n t e secretarios, sino c a p i t a l i s t a s y h o m b r e s políticos q u e le p r o t e j a n . E n el c a m p o del cine h a y m u c h o s S a m T e m k i n sin descubrir t o d a v í a , a u n q u e e s t a m o s seguros d e q u e , como al d e aquí, les llegará sn h o r a . JUAN
París,
10 de Enero de 1936.
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Lo psicológico en el cinema E dijo d u r a n t e m u c h o t i e m p o q u e el c i n e m a e r a sol a m e n t e m o v i m i e n t o , ritm o e x t e r i o r . Y , efectivam e n t e , el d i n a m i s m o y la acción son dos v i r t u des c a r a c t e r í s t i c a s del arte de la pantalla. Hay m «ritmo cinematográfico», específicamente cinematográfico. P e r o el c i n e m a es y a , m e r c e d a la prodigiosa t é c n i c a a c t u a l , m á s , m u c h o más. L a z o n a psicológica, el m u n d o misterioso e infinito del e s p í r i t u , es t a m bién s u y o . Se realizan a h o r a películas d e t a l c a l i d a d psicológica, de t a l r i q u e z a de m a t i c e s í n t i m o s , e s p i r i t u a l e s , q u e difícilmente se h u b i e r a s o s p e c h a d o e s t a perfección en aquellos o t r o s d í a s e n q u e el c i n e m a e r a n a d a m á s m o v i m i e n t o exterior. • Crimen y castigo, l a a d a p t a c i ó n cinem a t o g r á f i c a de la i n m o r t a l creación novelesca d e F e d o r D o s t o i e v s k y , es u n a ¡Perfecta comprobación de esta plenitud a l c a n z a d a p o r el c i n e m a en c u a n t o al d o m i n i o d e lo psicológico. Siendo u n a película, u n a p e r f e c t a peHcula, con t o d a s las c a r a c t e r í s t i c a s d e las creaciones mejores del g é n e r o , es Ksta magnífira foto t a m b i é n lui formide .Marian Marsh dable documeiilii es como un símbolo psicológico. T o d o s del hondo dramatislos m a t i c e s y t o d a s mo, de la vigorosa las reacciones del alfuerza humana del m a del 3rotag(jnist;i ú l t i m o film de están 1 evadas i Sternberg, «Crimen g i s t r a l m e n t e al cey castigo»
enfermo—que cree poder cometer \m crimen con absoluta perfección, sin huellas q u e d e s c u b r a n al a u t o r , con la m á x i m a g a r a n t í a p a r a escapar al castigo de los h o m b r e s . Y el crimen se c o m e t e , en efecto, como el h o m b r e lo había p l a n e a d o , con t o d a s las precauciones y t o d a s las g a r a n t í a s p a r a q u e el ca,stigo d e J a ley n o se cumpla. P e r o n o se c o n t a b a con u n factor invisible, inmaterial y e t e r n o : la conciencia. L a voz del propio espíritu, la p a l a b r a del corazón q u e primero sintió la locura del crimen. (Recordemos a n u e s t r o Níiñez de Xice: «Conciencia, n i m c a doniúda,—^mudo y p e r t i n a z testigo,—que n o dejas sin c a s t i g o — n i i ^ n c r i m e n en la vida.») Y i r a s el crimen, t r a s el d r a m a exterior, alza su voz p a t é t i c a la conciencia, d u r a e implacable. Surge el d r a m a interior, la t r a g e d i a d e corazón a d e n t r o . Y a este castigo n o logra escapar el a u t o r del íisesinato. L a conciencia delata, clama, exige. L a conciencia, t o r t u r a d o r a , inflexible, d i c t a su sanción al q u e creía h a b e r realizado el crimen perfecto. Y así, de emoción eja emoción, el d r a m a v a adquiriendo n u e v a s y magistrales calidades, ha.sta desembocíu- en un desenlace q u e es modelo d e intensidad y de realización cinematográficas. E s t a doble t r a g e d i a , este doble ritmo exterior e interior, exigía, n a t u r a l m e n t e , u n i n t é r p r e t e de excepcional calidad. Y Crimen y castigo h a e n c o n t r a d o ese i n t é r p r e t e ideal en el g r a n P e t e r Lorre, el actor en quien c a d a personaje es i m a a.sombr(jsa creación. P e t e r Lorre es en esta c i n t a aquel Raskolnikov del alm a t o r t u r a d a y del profundo d r a m a interior. Y a el g r a n actor es h o y u n o d e los l ^ í t i m o s primeros planos del cinema, de los q u e con mejor derecho tienen, a la vez, la estimación de las minorías y de las m a y o rías, d e la critica y de la m u l t i t u d . Pero e s t a creación s u y a en Crimen y castigo va a ser su definitiva consagración. S o r p r e n d e v e r d a d e r a m e n t e la riqueza y la h o n d u r a de m a t i c e s con q u e P e t e r Lorre encarn a el a l m a t o r t u r a d a de Raskolnikov. L a historia del c i n e m a h a d e recordar siempre esta creación q u e el a r t i s t a h a hecho del magistral personaje ruso.
He aqui los protagonistas del nuevo film de Sternberg, en el que se refleja maravillosamente; la profundidad psicológica de la j grandiosa obra de Uostoievsky '
luloide. En éste, j u n t o a la acción p a t é t i c a y al movim i e n t o exterior de los personajes, h a y t o d o u n corazón q u e se m u e s t r a al desn u d o en sus recovecos m á s íntimos y e n sus resortes m á s insospechados y recóaditos. Eixcepcional película e s t a de Crimen y castigo, d e u n d r a m a t i s m o h o n d o , de u n a vigorosa fuerza h u m a n a . T o d a la a n g u s t i a q u e el g r a n escritor r u s o llevó a su novela p a l p i t a ahora, maravillos a m e n t e m a t e r i a l i z a d a , en e s t a c i n t a , q u e , sin hipérbole, se p u e d e calificar de u n a de las mejores creaciones del c i n e m a m o d e r n o . Su p a t e tismo, ím realidad, su profundidad psicológica, están p e r f e c t a m e n t e conseguidos. Cuando el espectador se retir a d e la sala, en su á n i m o vive por m u c h o t i e m p o el recuerdo obsesionante d e aquel d r a m a — a la vez exterior e i n t e r i o r — q u e d u r a n t e dos h o ras h a llenado su espíritu de u n a emoción inolvidable.
Peter Lorre, intérprete magistral de "Crimen y eastigo" Como es sabido, la n o v e l a famosísima d e Dostoievsky es el proceso psicológico d e u n hümbre---un iluso, u n
Dos escenas del más alto interés de «Crimen y castigo», la última realización de Josef von Sternberg
Sternberg, el direetor de la gran pelíeula
Peter Lorro en su caracterización del protagonista de la versión c i n e m a t o g r á f i c a de «Crimen y castigo», la g r a n o b r a de Dostoievdiy
U n g r a n a s u n t o , u n gran actor. Crimen y ctistigo exigía t a m b i é n u n g r a n director. Y lo h a sido Josef v o n S t e r n b e r g , n a d a m e n o s . E s t e n o m b r e es d e los q u e n o necesitan adjetivos n i presentaciones. Sternberg h a realizado en su n u e v a película u n a labor sencillament e m a g i s t r a l . U n a labor q u e revela en él u n a n u e v a y poderos a personalidad d e director. FJI ía r u t a cinematográfica de Sternberg, Crimen y castigo marca ima etapa nueva, un r u m b o distinto, q u e viene a añadir n u e v o s laureles d e glor i a al n o m b r e ilustre del g r a n ' director. H a a c e r t a d o a h a c e r , c o a s e r v a n d o t o d a la r i q u e z a psicológica d e la novela, i m a película perfecta, q u e h a d e a s o m b r a r al m u n d o , como h a c e m u c h o s años a s o m b r ó la n o v e l a i n m o r t a l de F e d o r Dostoievsky. Pocas veces se j u n t a n en u n a m i s m a c i n t a t r e s n o m b r e s d e la calidad d e los t r e s a h o r a reunidos en Crimen y castigo: el a u t o r d e la novela, el director d e la cinta, el i n t é r p r e t e . Dostoievsky, Josef v o n S t e r n b e r g y P e t e r lx)rre, unidos, son la g a r a n t í a m á x i m a de i m a o b r a con positiva categoría d e a r t e .
L c i n e m a comenzó siendo u n a o b r a d e maebtrns, d e hoiuLiet¿ue t r a b a j a r o n con sacrificio p o r «u progreso. E n este senrido. la lalwr de sits precursores t u v o la resonancia d e un g r a n acontecimiento; y esta resonancia, demasiado m o d e s t a , porr|ue se apagó en las s o m b r a s d e ia indiferencia, fué la qi e les hizo u n t a n t o populares. I n m e d i a t a m e n t e a ser el cinem a o b r a d e maestros, pas<) a ser o b r a d e cómicos. L a personalidad d e los primeros q u e d a b a a n u l a d a p a r a d a r acceso a la de los .-cgundos. ¿Quién m u e v e a los cómicos? N a d i e ; ellos solos. ¿Realizadores? ¡Tonterías! E n el c i n e m a n o h a y m á s q u e tm genio: el actor, llam a d o v u l g a r m e n t e a r t i s t a . Asi se pensó en u n t i e m p o . L a atención—y el conocimiento—del ptíblico g i r a b a sobre estos n o m b r e s : M a i y Piekford, T o m Mbc, Douglas F a i r b a n k s , l a s h e m i a c a s Gish, M a x Lindar, H a n y L a n g d o n , Charlie Cliaplin, Fatty, H a r o l d Lloyd, Mabel N o r m a n , F r a n c i s F o r d (Conde Hugo) y Pearl WTiite. Charlie d i a p í i n t e n i a la v e n t a j a d e ser a c t o r y realizador de s u s films; pero n o se le conocía en absoluto como realizador, sino como actor, como cómico. El realizador cinematc>gráfico n o e r a n a d i e . F i g u r a b a en las pelicnlas en l e t r a s t a n p e q u e ñ a s , q u e a ningt'in esp e c t a d o r se le ocurrió r e p a r a r e n su i m p o r t a n c i a . ¡Un operario m á s q u e h a t r a b a j a d o e n el film! Los cómicos e r a n el pulso d e las películas, q u e se m o v í a n y q u e c o n s t a t a b a n su t r a b a j o con t m a v e r d a d e r a m a t e r i a l i d a d . ¿Quién hizo Los pñmeros patUaloMS? ¡ F r a n k Capra! ¿Quién es ese F r a n k Capra? Se ignora. Sólo se r e c u e r d a a H a r r y L a n g d o n . Más p o p u l a r m e n t e : a T o r c u a t o . ¿Quién hizo Petü Caféf ¡Bah! ¡Qué m a n e r a d e complicar las cosas! ¿Quién v a a hacerlo? ¡¡Max Linderü H a y q u e recordar aquella chist e r a d e im n ^ ^ b r i l l a n t e , a veces p l e g a d a como u n acordeón. M a x Linder e r a el h o m b r e d e las g r a n d e s e m p r e s a s y de los oficios bajos y m i n o sos. E n t r a b a en los cabarets a reñir con u n g r a v e caballero d e t a r j e t a d e duelo y a ser perseguido p o r t m a d a m a feroz q u e decía ser su esposa. ¡Magnífico y a t o l o n d r a d o M a x Lindei! ¿Quién v a a d u d a r q u e Petü Café es o b r a s u y a ?
IUrr\ Baur, rl formülaUr artur fraarr», inror|ioraiMlo rn la «hra dr Virtnr Ilufo, e i n c ^ a f i a d a por R a y n o a d Bernard. la iigura prraef«ida y atrÜMlada «le Jean Valjean
El cómico e r a el genio s u p r e m o del cinema, reconocido y a d m i r a d o p o r las g e n t e s . E l ptiblico i g n o r a b a q u e o t r a s personas fuesen los a r t i s t a s d e t a n t a o b r a p o p u l a r . Mal empezó R a y m o n d B e m a r d su c a r r e r a cinematográfica, oomo m a l
RaJmood Bemard figura, por «us mérhot de ayer y de b o \ e n t r e lo> realizadores mis destacado* del cinénsa'francés' rOT. MTHi HATAN
empezaron t a m b i é n otros realizadores printitrvos, t e n eclipsados p o r ia presencia a s t r o n ó m i c a d e los cómicos. Los cineastas inteligentes supieron q u e Max L i n d e r fué el a c t o r insuperable d e Petit Café; p e r o s i n ignorar ni p o r u n m o m e n t o q u e R a y m o n d B e m a r d fué su realizador. Y esto q u e r e m o s d e j a r nosotros p a t e n t e . R a y m o n d B e m a r d comenzó a ser c i n e a s t a en 1915, con Petü Café; y a u n a u e el film destacó l a personalidad del actor p o r e n c i m a d e la del realizador, n o p o r eso fué u n t r a b a j o nulo, c o n d e n a d o a l a obscuridad e t e r n a . Al contrario, como p u n t o d e iniciación, fué eficientisimo y ejemplar. R a y m o n d B e m a r d t u v o u n b u e n principio. Ea 1920, BU p a d r e — T r i s t á n B e m a r d — l e p r e p a r a o t r o escenario. Detrás d e l a c o m e d i a c ó m i c a viene l a psicológica. T r i s t á n Bemíu-d lo mismo d e m u e s t r a su h a b i l i d a d en u n género q u e en o t r o . L a a n é c d o t a d e Petü Café ee a d m i r a b l e c o m o ctimulo d e situaciones cómicas y grotescas d e gran finura artística. E n este film t r a b a j a t a m b i é n Arm a n d B e i n a r d j t m t o a M a x Linder. Y en í«e secret de Rosetie Lambert vuelven a r e a c t u a r los t r e s familiares. E s decir, T r i s t á n , R a y m o n d y . \ n n a n d B e m a r d . El t r a b a j o d e R a y m o n d en este film es t a n decisiv o , q u e en él revela su personalidad v e r d a d e r a p o r muchos años. F r e n t e a los films históricos de los y a n q u i s , films históricos q u e sólo c u e n t a n , p a r a serlo, c o n el factor vestuario, n o con u n a acrisolada y concienzuda i n t e r p r e t a c i ó n d e l a historia; frente a éstos e n c o n t r a m o s los films q u e R a y m o n d B e m a r d c o m p o n e a r m a d o d e t m a l e n t i t u d q u e p a r a nosotros es l a m á x i m a g a r a n t í a . T e r m i n a Le secret de Rosette Lambert..., y d e s c a n s a u n a l a r g a t e m p o r a d a , h a s t a q u e p r e p a r a t o d o p a r a r o d a r Le miracle des loups (El milagro de loe hbos}. R a y m o n d B e m a r d tiene u n período d e concentración y o t r o d e expansión, de estudio y de t r a bajo, d e a c t i v i d a d c r e a t i v a y de a c t i v i d a d ejecutiva. Sus o b r a s se suceden d e dos y de t r e s en t r e s años. E l milagro de los lobos, d e quien dijo Abel Gance q u e e r a t m a o b r a p r o d i g i o s a m e n t e distinguida e n t r e la producción e u r o p e a d e aquella época, es p r o d u c t o d e u n a t e m p o r a d a de proftmdos ensayos, d e minuciosas y pacientes comprobaciones con hechos y costtunbres históricos. R a y m o n d B e m a r d p r o d u c í a un film espectactilar, c o l m a d o d e nervio y d e a g u d e z a artística. T r a n s c u r r i d o el t i e m p o q u e r e g l a m e n t a r i a m e n t e se a t r i b u í a el realizador francés a si mismo p a r a p e n s a r o t r a n u e v a o b r a , a b o r d a el a m biente palaciego con Jaqfte a la reina. I n t e r p r e t a n este film Charles Dullin, E d i t h J e a n n e , Pierre B l a n c h a r d , Pierre Batcheíf, Camille B e r t , . \ n n a n d B e m a r d y P r i d e t t e F a l t ó n . Y después se m a r c h a a la R u s i a caótica, desenfrenada e i n h u m a n a , q u e e n g e n d r a r o n I v á n el Terrible y P e d r o el Grande, p a r a realizar Tarakanowa. H a s t a aquí el c i n e m a m u d o de R a y m o n d B e m a r d . E s decir, mudo-sonoro, p u e s t o q u e Tarahanotca es tm film sincronizado por discos. P a r a el c i n e m a sonoro, siempre con sus largos intervalos d e v a rios años, p r o d u c e en 1931 Faubourg Montmartre, protagonizado por G vby Morlay, Florelle y Charles Vanel, Las cruces de madera. Los miserables y Tartarín de Tarascón. E n R a y m o n d B e m a r d , a excepción d s Fuiíbourg Montmartre, prevalecen, indiscutiblemente, los t e m a s históri' s. Ellos son l a justificación d e unos descansos d e a p a r e n t e inactivi-
d a d . El d o c u m e n t o de t o r t u o s a p l u r a l i d a d es la perspectiva predilect a de R a y m o n d Bern a r d . No es aquel homb r e simple q u e m a r c h a a un d e s c a m p a d o o a u n s u b u r b i o de opulenta ciudad a impresionar y r i t m a r vistas cinematográficas. B e m a r d es el e r u d i t o q u e concibe y localiza s\i8 obras en los archivos y en las viejas bibliotecas. Y así, el a m b i e n t e de su Tarakanowa, o d e Los miserables, o de Jaque a la reino, o de El milagro de los lobos, tiene esa e x t r a ñ a realidad, q u e n o es ilusionismo cinematográfico, sino verd a d e r o juicio histórico. Incluso en Las cruces de madera ejecuta la lab o r m a g n a del q u e se p r o p o n e llevar la integ r i d a d de la v i d a , con su p a r t e de m a l d a d y d e b o n d a d , al lienzo. É s un film pacifista sin pacifismo, d e u n a t o r p e z a bélica y belicista desm e s u r a d a . Tal vez R a y m o n d B e m a r d n o se figurase t a n t o , por n o hallar en el a r g u m e n t o de Dorgelés lo q u e resultó como consecuencia d i r e c t a y fundamental en la película. P e r o después n o s u p o rectificar, y Las cruces de madera r e s u l t a r o n , adem á s d e u n paréntesis opuesto a su o b r a teat r a l , u n a afirmación q u e t o d o el m u n d o vien e n e g a n d o a ú n con arm a s m u c h o m á s contradictorias q u e las religiosas.
quién s a b e si superior también—no ha l i b a do a K s p a ñ a t o d a v í a — a l a h e c h a por R i c h a r d Boleslawsky en N o r t e a m é r i c a , con Charles Laughton y F r e d r i c March, El d r a m a t i s m o es e r a d o y d e t o n a n t e u n a s veces, s u a v e y h u m a n o o t r a s . El aspecto de las b a r r i c a d a s es impresionante, de horas amargas que tran-scurren con la pesadez a l u c i n a n t e con q u e los revolucionarios se dasploman m u e r t o s y agotados. J e a n Valjean es el símbolo q u e t a n maravillosamente describió l a imaginación generosa d e Víctor H u g o , al cual R a y m o n d B e r n a r d ofrece los recursos m á s destilados y en e x t r e m o ideales de su a r t e . He aquí una escena cruda, cargada de terrible patetismo, a la que Raymond Bernard ha sabido imprimir el realismo de un ambiente difícil, logrado con elementos especialmente einemalográfiros
Í
A pesar d e t o d o , el film, q u e t a n t a s discusiones h a suscitado en los países dond» h a sido p r e s e n t a d o , posee los méritos técnicos y artísticos q u e las manoá m a e s t r a s d e su a u t o r supieron conseguir. L a recon-stmcción de las escenas de bat a l l a tiene la pujanza, l a a m p l i t u d realista y l a violencia q u e hubiese podido desear u n P a b s t . L a p a n t a l l a se a g r a n d a p a r a recoger u n horizonte m a n c h a d o d e cieno y de sangre, de a l a m b r a d a s retorcidas d e s e s p e r a d a m e n t e y de cascos de g r a n a d a s c u y a explosión es i m p o n e n t e . R a y mond B e m a r d ensancha hast a apurarlos sus dominios cinematográficos p a r a capt a r u n i n t e n t o q u e , de v a n o , r e s u l t a t a n falso como la propia g u e r r a E n Loa miserables es o t r o o, p o r lo menos, el mismo q u e en Tarakaimoa. D e la popular y «cinematográfica» o b r a de Víctor H u g o h a c e u n a versión superior, raás b r e v e y expresiva q u e la d e Capellani y Ferscourt, y
Una escena del film de Raymond Bernard cLas cruces de madera». Esta obra está hecha mucho antes que cLos miserables», aunque haya llegado posteriormente a España »0T. rox
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N o s falta p o r v e r el ú l t i m o film d e R a y mond B e m a r d : Tartar í n de Tarascón. La sola o b r a de D a u d e t nos gar a n t i z a aciertos seguros, y a q u e está desarroliada en u n am)iente d e enormes posi bilidades escénicas. V e r d a d e r a m e n t e , el realizador francés sigue produciendo con la parsimonia de siempre, a lo mejor con u n a parsimonia sistemáticam e n t e necesaria, aunq u e n o forzosa. Ello p u e d e significar i m a táctica, y una táctica de eficaz p r e p o n d e r a n cia artística. E s t a cualidad es la m a y o r característica d e R a y m o n d B e m a r d , y es indudable qne en su ejecutoria está la r e s p u e s t a R a y m o n d B e m a r d es u n realizador m o d e s t o ; pero de u n equilibrio t a n r a r o , q u e en otros art i s t a s d u r a unos años, y en él p u e d e d u r a r h a s t a su m u e r t e .
É X I T O E;(TRA0RDINARI0/¿^SEyi8ACI0NAL PILM
¿ J A C Q U E S
FEYDER
(m JEAN MURAT ^ FRMICOISE ROSAY UNA ALEGRE PAGINA DE NUESTROS INOLVIDABLES TERCIOS dJL FLANDES
einema es
Y sobre este nervio—simpat í a e interés—«le la acción, •José María Castellví h a >abido b o r d a r la alegría y l a visualidad d e un '4ran espectáculo, en el ((ue luz, m ú s i c a y mujer se fimden p a ra el logro de im onjimto d e soberbia belleza. E s t a ¡ iroducción d e Kebrer y Blay inaugura espléndidamente tma modalidad c i n e m a t o gráfica q u e faltab a aún en nuestra pantalla. Se han elegidocuidnlosamente l o s i n t é r p r e t e s d e la mievarinta.IIabíi'n d e t e n e r la e r a c i a l i ¿vra y m o d e r n a - au-
() a ñ o i, en p l e n a p< se.-ion d e n camino, c o n n n a urientaoión y a certera y segviia, v a cont a n d o c a d a dia con nuevas direcciones, con horizontes q u e d a n u n a magnifica diversidad a n u e s t r a producción. A s í . c o n t a m o s con cint a s e n q u e el m a tiz cómico e s t á ágilmente recogido, y c o n o t r a s en
que se acusa con firme sobriedad la n o t a d r a m á t i c a . La c i n t a musical—esa adm i r a b l e Verbena de la Paloma, p o r e j e m p l o empieza a c o n t a r con realizaciones a u t é n t i c a m e n t e 1 m e r i t o r i a s . H a y excelentes películas e n las q u e el interés y la i n t r i g a logran consideralilos efectos d e público. Nuestro cine se diversifica, y c a d a n u e v a dirección s u y a es l a confirmación d e ese gran camino q u e l a producción española h a e m p e z a d o a recorrer t r i u n f a l m e n t e . P'altaba, sin e m b a r g o , en ese frente d e n u e s t r o cinema, la cint a a m a b l e , risueña y garbosa, perfiimada y ligera. E s a c i n t a alegre como u n a escena d e dancing, presurosa y p i m p a n t e como la j u v e n t u d . S a b i d o es que esta modalidad cinematográfica tiene h o y \m rango principalísim o e n l a producción m u n d i a l . Música, mujeres, desfiles a los compases d e mú-sicís d e mo<la... ——— El n u m d o quiere olvidar su preKK'upación c o n estas c i n t a s risueñas. C a d a ])elicnla d e w t e género . ima o«capa<la feliz d e ! p r o b l e m a diario lo la d i a r i a inquietud. , Abajo loK hcmbre.s! es esa película <{Ue - icne a p o n e r u n a c e n t o alegre y dinámico en la producción española. I » a m a b l e adquiere y a c a r t a d e n a t u r a l e z a en nnestra producción. Arriesgada ti'rea esa de inici; v e n t r e nosotros l a película frivola, q u e t a i . t a s y t a n admirables creaciones h a logra<! en las p a n t a l l a s e x t r r n j e r a s . ¡Abajo los hombres! s a b e s a l v a r i d m i r a b l e m e n t e eso g r a n riesgo. Castellví. su (lire< tor, ha puest o u n fervoroso cntasiiismo en la realizi ción del film. Y la n u e v a c i n t a represen' con ab.soluta dignidad en n u e s t r a prodm ción a ese género t in d e m o d a en el m u n d o Desfile espectacular, alegre y dinámi( *. Cuadros palpiti'ntes de luz, desfiles tn q u e la f o n n a femenina alcanza magníficas ex presiones. Mujeres, mujeres... Y im ritm.. c o n s t a n t e d e músicas alegres y vivaces, infatigable r e c e t a lírica c o n t r a l a precKiipi ción y c o n t r a la g r a v e d a d . P e r o ¡Ahajo los hombres! n o es solament e u n a sucesión d e escenas luminosas, o • desfile de c u a d r o s lujosos. E s t o acabaría p o r fatigar. L a n u e v a c i n t a española es una producción c a b a l . & decir: tiene u n ar<;u m e n t ó y u n interés perfectos, capa«es p< sí solos d e a t r a e r y e n c a d e n a r y a l a atei ción d e l ]»úblico. T r a m a risueña, tipos do irresistible s i m p a t í a , situa»i<mes do seguro efetíto e n el á n i m o del (íS{K><tador. I n a comedia, en fin, d e una magnífica fuerz.i cómica, p o r e n t r e l a q u e a veces discurr» t e n u e y fina, mxa leve v e n a s e n t i m e n t a l .
téntjf o a . c n i u d t - n u c ;<i h o r a — q u e o x i í r o o -
\
t e t i p o d e películas. Cas'(•Uví h a a l e r t a d o plenam e n t e en e s t a labor d e roli íu\se d e elementos «apacos de i n t e r p r e t a r con pleno scn• ido este espíritu espumoso y j u " T i i l d e la n u e v a c i n t a . Carmelita \ (ibert,, jior ejemplo, os en ¡Aha'> /as hombres! la muclia<ha osonvuelta.dinámica y fragant e q u e la película exigía. KHaes el a l m a d e la cinta, s u j>enacho y su sonrisa. Libia Dimas, otra (lo las mujercitas do l a jioliiula. c o m p l e t a la cabecera fonioniníi en el repartí» d e la n u e v a producción nacional.
Y e n t r e olios, Pierre Clarel, e l formiilable lu-tor r e p r e s e n t a n t e positivo del humonr. fina espuma d e bulevar, grai-ia y desonfddo d e n u e s t r o tiíímjx), es e l a n i m a d o r insustituílite tle la rc— vista, pocos iu-toriís ptieden cn= ' a m ir eon t i m t a iiiodcmidi'il t o m o ( l a r e l el alma d e este g é nero a m a b l e . El os airón v síjitesis d e bis i;r.U!Ía8 francesas. Ahora, en e s t a n u e v a c i n t a s u y a , el g r a n lU'tor inter[)reta idea! m e n t e su jwrsonaje, símbolo del a l m a st u riente d e n u e s t r o t i e m p o . ¡Abajo hs htmnhres! significa u n a etmi penetración perfecta e n t r e su t e m a y su intérpretes. Pocas veces u n a c i n t a enconti intérpretes t i m j u s t o s como e.sos tpie ahot h a n t o m a d o a su caigo el desem])«M"io d e l a película. Diría.xe tpie é.sta fué creada ospee i i l m e n t e p a r a Carmelita Aubert. p a r a Libií Dimas, para Pierre Claicl, p a r a t o d o ose a d m i r a b l e e«iuijK) d e a r t i s t a s t p ' e J o s é M.iría Ca.stellvi h a reunido en (\sta ocasión. R e c e t a ctintra bus melancolías, enemigo excelente c o n t r a t o d a pretn-upación, ¡Ahajo ios hombres! tentlrá e n t r e ntisotros l a acogida—doble^—<¡[ue merece su calidad cin e m a t o g r á f i c a y su .^limpatía irresistible, ('uanilo los espectailores salgan tic la sala e n (^ue se p r o y e c t e , p a l p i t a r á on sus labios im r i t m o d e canción alegre, y on su corazón vivirá el a l m a desenfadada y brillante d e la jiolícula. H a b r á en la r e t i n a como i m recucrdt) luminoso d e piernas tic mujer, de mir a d a s b u r l o n a s , d e diáfanas stmrisas d e mujer, l ' n a sensación, on fin, tle j u v e n t u d , d c grac-ia limpia y n u e v a . Men-ed a esta n u e v a película, n u e s t r o c i n e m a logra u n idelanto m á s . Dt^stle aliora, con ¡AÍMJOUM-: liimbres!, la p a n t a l l a espafiola h a empez «lo ii s o n n ú r . CHrrrrnKM al lector e o r«la página «io* fotos «le «¡Abajo lo<4 hombre!.;», el niie« o lilm iiarioiial que marca rn la cinematografía española una modalidad haala ahora inédita
I R E S YCI P£ fíOLDAA. Leopoldo
POR LA
HAWAI ^ MAÑANA
que. ha entrado en el Ministerio a los diez y • ' 'a qm Pontevedra, cinco ideas vagas y I los setenta años y un dia, ha perdido ideas y casi todo el censo piioso, y la raya de su pantalón rima, en su miento, con la del estómago. 1.
Rotíán,
Primer
plano de Roldan
en su despacho del
ocho años un pantasus cinco arredonda-
t r a b a j e n d e m a s i a d o c o n el c e r e b r o las p e r s o n a s c u l t a s del p ú b l i c o , cosa q m d e b e m o s agradecerle. 5. P r i m e r p l a n o d e i m a h o j i t a d e c a l e n d a r i o . Ojo de gato y R o l d a n escribiendo u n a c a r t a c o n l a m a n o d e r e c h a . 6 Primer plano de La Fraternidad. Ojo de gato y v a n dos, p a r a q u e el b i c h o v e a , y u n a c a r t a , p u b l i c a d ; ' en La Fraternidad.
Ministerio.
Pero Roldan no es nn burócrata
corriente
2. Roldan trabaja. N o e n los e x p e d i e n t e s a él confiados; e s t o q u i z á resulto m á s ridículo q u e un señor con h iiiiera e n n ' Koldán t r a b a j a e n lo s u y o , q u e es l a l i t e r a t u r a < . i con n i .ida. E x t r a e del cajón im m a z o de c u a r t i l l a s . L a s r e p a s a . Se m e s a la c a b e z a , bien a j e n o , en aquellos m o m e n t o s , a q u e lleva c o b r a n d o seis q u i n q u e n i o s d e calvicie. E i i t r a en el d e s p a c h o García, u n c o m p a ñ e r o d e oficina, q u e h a b l a por v e r d a d e r o m i l a g r o d e la P r o v i d e n c i a .
^^Qnéy ;J sted .siempre con .sit.s drumas. sit.s comedias y sus sainetes, como LopeY 3. R o l d a n a l z a los p e n s a t i v o s ojos h a s t a u n a e s p l é n d i d a t e l a r a ñ a q u e d e c o r a el t e c h o d e la h a b i t a c i ó n , c o m o q u e r i e n d o decir: «¡Siempre, s i e m p r e ! ¿Qué q u i e r e u s t e d q u e h a g a , si la d r i u n á t i c a m e fluye c o m o l a seborrea?» Gar<íía a d e l a n t a e x p r e s i v a m e n t e el m a x i l a r inferior p a r a a h o r r a m o s u n letrero, q u e d i r í a : «¿Y c u á n d o es, p o r fin, el estreno?» A lo q u e el carrillo izquierdo d e R o l d a n se e n c a r g a d e c o n t e s t a r e n i d é n t i c o i d i o m a : «¡Quién s a b e . . . ! D o n d e m e n o s se piensa...» Y d e j a sin t e r m i n a r l a frase, p a r a q u e t o d o el público c u l t o p u e d a decir: «¡Salta l a liebre!» Y se r a s q u e n satisfechos las p a n t o r r i l l a s .
ROLDA \. POR LA TARDE 4. Café d e b a r r i a da. R o l d a n y sus com-
pañeros de oficina cultivan la elalKiraxMÓn de rodilleras emprendida hace cuarenta años. E n e s t a grata tarea les _ acompañan algunos v o luntarios sin cital(¡gar " .1.1:'.,, . .. •• X
.1 r.
ENERO
15 MIÉRCOLES
rao en el c u sabe!» P e r o
lo e n c u a n d o u n i uartillas, q u e relee } ueive a g u a r d a r s e e n I bolsillo. Su.s amigos, uc le iulmiran como si a t u v i e r a n asistiendo a -11 t r i c e n t e n a r i o , le prc g u n t a n : «¿Y ese estr. n o , q u e r i d o Roldan?» A lo q u e R o l d a n , coú r a e r o 3 , replica c o n el carrillo: «¡Quién s a b e , q u i é n ' «Donde m e n o s se piensa...» p a r a q u e n o
7. Oficina de Roldan, a las doce y diez. L o s c o m p a ñ e r o s d e R o l d á j que este día h a n m a d m g a d o , entran atropelladamente y pidiéndole pitillos. Luego dicen: «¡Hombre, (jué c a n a l l a d a ! FEBRERO ¡Hace f a l t a t e n e r t u p é ! ¡Ese T o r r e n t e s es u n cínico!» Roldan lleva la v i s t a h a s t a l a t e l a r a ñ a del t e c h o y se m e t e u n h o m b r o en u n oído, p a r a replicar: «¿Qué q u i e r e n u s t e d e s q u e y o diga? Sí»n los i n c o n v e n i e n t e s d e e s t a profesión t a n VIERNES iiriesgmia. ¡Paciencia!» '.i. P r i m e r p l a n o d e u n a h o j a d c c a l e n d a r i o . Ojo de galo—cuando n o t e n u s t e d e s q u e son d e m a s i a d o s o j i . i w . - a n — y R o l d a n escribiendo n e r v i o s a m e n t e u n a c a r t a . 10. O t r o p r i m e r p l a n o de La Fraternidad
2
Ojo de gato—es el p e n ú l t i m o — y u n a
: r -.ra y o • ' •n-'^n
2.° I n v i t a r al señor R o l d a n a q u e presencie t o d o s los estren» tí desd u n p a l c o p l a t e a , c o n derecho, al t e r m i n a r el p r i m e r o d e l a o b r a estrenad, y si o b s e r v a r a a l g u n a a n a l o g í a e n t r e ella y o t r a q u e el señor R o l d a n t u v i e r escrita, p l a n e a d a o p e n s a d a , a solicitar q u e s e s u s p e n d a l a r e p r e s c n t a c i ó i p a r a h a c e r público lo q u e él sospecha q u e e n l a o b r a v a a ocurrir. Y si !• q u e el señor R o l d a n diga coincide c o n lo q u e e n los actos d e l a o b r a e s t n n a d a sucede, el señor R o l d a n p e r c i b i r á í n t e g r a m e n t e los d e r e c h o s q u e p r o duzca. 38. Café de Roldan. Lleno. Y recién p i n t a d o . E n l a s c o l u m n a s , i m ü g u i r n a l d a s q u e p a r e c e n ligas d e recién d e s p o s a d a . A n i m a c i ó n . J ú b i l o . T(J-
a:
a
me
11. Oficina de Boldán. E l reloj a p u n t a l a u n a y m e d i a , p o r q u e si n o e s t a escena sería a b s u r d a . T o d o s los c o m p a ñ e r o s d e Roldan e n t r a n en su d e s p a c h o p a r a p r o t e s t a r como e n el cua- F E B R E R O d r o 7; p e r o m á s enérgica, m á s e x p r e s i v a m e n t e q u e e n t o n ces. R o l d a n m i r a a l a t e l a r a ñ a , m á s g r a n d e a h o r a , y sonríe, p e r o m á s t r i s t e , m á s angu.«tiadamentc. 12. Café de Roldan. Siguen las p r o t e s t a s y las rodilleSÁBADO r a s . Y sigue el dolor c o m p a r t i d o d e R o l d a n . 13. P r i m e r p l a n o de u n a h o j a d e c a l e n d a r i o . 14. í d e m d e o t r o n ú m e r o d e «La F r a t e r n i d a d » .
16
dos festejan a Roldan y le dicen: «¡Vamos, q u e a h o r a n o h a y peligr» , maestro!» P e r o Roldan, i n c o n c e b i b l e m e n t e d e m a c r a d o , alza l a s m a n a s , y <li n d o bofetoncitos a! aire, c o n t e s t a : «Sí; eso parece; p e r o n o h a y q u e e n t u s i ; s m a r s e dema-siado, ¡ Y a v e r e m o s , y a veremos!» 39. E n t r a e n el café u n vendeilor d e periódicos. Alguien con ¡yrii I.n Fraternidad, diario c e n t r i s t a desde su fundación, y lee e n a l t a v o z : 1AV V -
OfRA CATÁSTROFE NACIONAL a E S T n i i l M i E l)<>ll J l l l l l l ' l o n r l l l i ' - . iK^tínIíi
\
ili'iiiiiiitiir»)!
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l u i i i i i II r i i r j i l y
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MI t n r i i i i i K i i i i i i - ii|>iirtiiiiiiniriili- u iiiir-iriis l i ' r -
iiirr»
i - n i'-lii
• lililí
iiii-iii.'i
ídiilii-liolr-
\
T o d o s m i r a n a R o l d a n c o n ojos d e k x w i i . Y R o l d a n , s e ñ a l a n d o el ¡leriódiio c o n s u s lllalitli^ l a i i n e u t d x i s v u - m blorosas, dice:
lillillllil
Ojo de gato —añora si q u e es el último—^y i m a c a r t a :
16. Café de Roldan. E n él. R o l d a n , u n c o m p a ñ e r o , los v o l u n t a r i o s y u n b a u t i z o . Prot&stas. P e r o m á s r o t u n d a s q u e e n los c u a d r o s t^nteriores. 16 al 35. Veinte h o j a s d e c a l e n d a r i o q u e c o r r e s p o n d e n a los días 5, 9, 16, 21, 22, 23 y 27 d e Marzo y 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 22, 24, 26, 29 y 30 d e .\bril, y v e i n t i t r é s c a r t a s d e I.*opolflo R o l d a n al d i r e c t o r d e L a Fraternidad, d i s t r i b u i d a s a r a z ó n d e ima p o r hí)j;i d e c a l e n d a r i o , e x c e p t o los días 22 y 30 d e . \ b r i l , e n los q u e .se p u b l i c a r o n d o s y t r e s , r e s p e c t i v a m e n t e . 36. P a t i o d e b u t i U ' a s fie im t e itro. Día ile e.'st.reno. L.i n u e v a o b r a del d r a m a t u r g o del agn» d o n .luim T o r r e n t e s g U s t a m u c h o ; p e r o los espe<'t a d o r e s r<e m e t e n l.is m a n o s e n los bolsillos piíra n o .ipl.'udir, di»iéndosc u n o s a o t r o s : «¡Xo, n o ! ¿Quién s i b e si t í n l o est<» se le h i b í a (Kiirri<lo y a a K<»ldán d u r i m t e la g u e r r a r u s o j a j M i n e s a ? 37. J u n t a general dc la SiK'i«-<lad de . \ u t o r e s . S e í w u e n l a j>or i m a n i midad: I.® R e q u e r i r a d o n Leopoldo R o l d a n p a r a q u e f<M-ilite u n a lista ctimr p l e t a d e l a s o b r a s (jue t i e n e escritas, planead.i.-* o jiensadas, p a r a e v i t a r posibles y enojo.'ías coin<'i»len<ias.
Lo e s t á n uste<les v i e n d o ? ¿ L o e s t é n u s t e d e s v i e n d o ? Y se t e r m i n a , jiorque a l g u n a vez t i e n e q u e s e r . ( n l B l J O B I)K
T O R A M i A S )
L i i H
PIELTAI.V
H.imi. \.-.4drertimo.s honradnnietite que ni se aiLfcitan discu.'iiímes man " menoK acalortidnx mhre el título de ente trabajo; ttnlas. sin eTccjirián, deben renueltoft ¡lor el arbitro en el .sentido de que el titulo ¿qué triste es esto, Itenit*.'. no tiene nada que rer »«w /« demás: pero tan sedante y tan dige.'<tiro que no henuts ¡nidido resistir la teuUu'iím de ¡umerlo. tnás que nada ¡misando en los neurasténicos jtor amcurso. Piedad fxira ÍÍXÍÍÍS.
MAÑANA L U N E S 2?, P R E S E N T A C I Ó N DE L A I D E A L P A R E J A
Ugaynor
^ Ikoii^GARAT^
'í
D I R E C C I Ó N
WILLIAM DIETERLE m DELICIOSA COMEDIA MUSICAL CON AGRADABLES CANCIONES, ftlüJíRES BONITAS, ARROGANTES UNIFORMESj^^^^^^ CUANTO
HACE UN F I L M E N C A N T A D O R J O CONTIENE PRODUCCIÓN
NUiONA L
PRODUCCIÓN
ENRIQUE
CAMPO y ANTONITA COLÓME
LAS /m MARÍA CAMEZ , ANTOÑlTA COLÓME . ALBERTO ROMEA
NICOLÁS rodríguez ^
E L COMPLEMENTO
CÓMICO
de E D U A R D O G. A A A R O T O P A R O D I A flfe UN ' F I L M ' flfe ^ G A N G S T E R S ^
ESTA
ANÉCDOTAS
DE L OS
ESTUDIOS
su sueldo, por cuanto, sin duda para evitarla el remordimiento de la deuda, se lo habla echado al bolsillo el romántico esposo de su amiga. Claro que, gracias a eso, en buetia parte Kay Francis tuvo una buena ocasión pnra llegar al «estréllalo», siquiera—temerosa de que aquel caballero lo crea también asi y le presente una nueva factura—oo quiere conceder más impwtancia a ello que la que se desprende de la anécdota. Una deirfa de Fay Wray
faltaban aún cinco años para terminar la carrera, y como, vm otra parte, habia llegado a la desconscdadora conclusión de que si hay algo exceeiro en este mundo e» el número de abogados, optó por sacrificar so entusiasmo por el Derecho e ir en busca de qnien meses atrás le enreda nn contrato en el cine. Y fué así cómo William Powell logró introducir sn bigotito en los Estudios, para hacer al principio simples p e a l e s de «extra»; de «villano», más tarde, r de primera figura de a pantalla, en el momraio actnal. Y claro es que cnando pudo ganar lo bastante para pensar seriamente en la boda, hacia ya dos años que «sn amor» habia contraído matrimonio con un fabricante de con-
Í
Un episodio de ia biografia de Kay Francis
El e s M de Wiliiam Powell o habia soñado nanea William Powell en dedicarse a la pantalla, sino a algo muy distinto para lo que, en opinión de algunos, se requiere también tener mucho de actor: la abogacía. Los Powell —según ellos-—descienden de una linajuda familia, en la que hubo juristas muy notables, y el padre de William tenia vivo interés en no qnebrar, por lo que respectaba a su hijo, tradición tan homroea. Pero el hombre propone... Ya en la escuela, donde el jovraa Powel habia de habérselas, mano a mano, con el Digesto, fué invitado a tomar parte en la representación de la inevitable comedia estudiantil. Y, como pueden ustedes figurarse, allá, en un ángulo del sal^, confundido entre el resto del público, estaba ese hombre misterioso y providencia] que en cualquier instante puede ofrecer un contrato magnifico a la persona en quien se fije. Mas he aquí que William no sólo no lo aceptó, sino que tomó incluso como una ofensa tan singular ofrecimiento. ¡El estaba destinado a ser una de las grandes lumbreras del Foro, y no quería nada con Hollywood ni con sus habitantes! Pero tiempo después se enamoraba «como un colegial» de una compañera de estudios, con la que se comprometía formalmente. Y como íej
El caso de Kay Francis no es nno de los más significativos de Hollywood; pero basta y sobra para discurrir acerca de los exagerados idealismos a que suelen ajustar su conducta buena parte de los elementos que viven alrededor del séptimo arte. Era en los comienzos de la vida artística de Kay cuando ésta, recién llegada a California, formaba aún parte de ese inmenso tropel de muchachitas qne pugnan por abrirse paso en los Estudios, ávidas de aprovechar la primera ocasión que se les presente... y qne muchas veces no llega a presentarse. Sus recursos comeiuaron a escasear pronto, y después de unos dias de dorada bohemia, decidióse a solicitar treinta dólares de una compañera de pensión, ejercitando asi uno de esos actos tan frecuentes en la vida de los países cultos, que entre nosotros reciben ei nombre de «sablazos». Y ya hecha esta confesión, agregaré a ustedes que a nnestra buena Kay le fné absolutamente imposible el devolverios. Pero como la vida da muchas vueltas, he aqni que su amiga fué a casarse dos meses después, con el contable de una Editora muy famosa, que era precisamente el encargado de pagar sus salarios a las artistas de poca monta y el que —^mártir de la amistad—no descansó hasta cons^uir un papel de «extra» para «la pobre Kay». Y, conocido tal detaUe, no les extrañará «jno ésta, a la semana siguiente, no tuviera precisión de molestarse en pasar por la taquilla para cobrar
Fay llevaba ya cerca de siete meses en Hollywood, sin eomegwt entrar en loe E^todioB... j sin lograr tan^>oco salir de ellos. Porque diariamente la llamaban para una prueba, la hacían guardar durante un par de horas sentada en una de esas sillas por donde desfilaron todos los fracasados del cine, y después de hacerla gesticular durante un rato—no habían llegado aún loe tiempos del sonoro—, la despedían con las palabras de ritual: «Si gusta, se le avisará a domicilio.» Y así un dia, y otro, y otro. Hasta haber sido captada por todas las cámaras de Hollywood. Hasta que una tarde, en un Estudio de poca monta, y en el instante en ^ue se retiraba, tropezó, a cansa de sn aam'amiento, con una hma que hablan depositado en el sudo y estaba destinada a un M< donde rodaba un fifan Bárbara Kent. Ei ruido de los vidrios al saltar hechos pedazos congregó alli a buena parte dd personal, que contemplaba a la cansante de todo aquel cataclismo con cara de visible disgusto. Nadie le preguntó ei se habia hecho o no daño. Todas las miradas y todos ios comentarios eran para la luna rota en cien añicoe. Fay habló, por fin: —Lo siento mucho... Si me fuera posible, la pagarla inmediatamrate. más, si ll^an ustedes a contratarme, no tendré inconveniente en abonar lo que sea, a cuenta de mi sueldo... Alguien cortó la escena: —^Bueno, bueno... Ya hablaremos de eso más despacio. Por lo pronto, vuelva usted mañana a las siete, que es la hora de entrada. Después de todo, paleábamos haberla llamado... Pero Fay Wray no nos dice si por fin pagó o no el importe de aquella luna. Claro que... ... Hollywood es el pais del romanticismo. MANTEI.
LÁZARO
( ó m o un p e i nado hábil pue de atenuar las imperfecciones de un rostro irregular
L a cosa, e n reali d a d , n o es d e m a s i a do c o m p l i c a d a , y c u a l q u i e r m u j e r in t e l i g e n t e , si se ins p i r a en n o r m a s d e lógica y b u e n senti do, puede obtener resultados m a r a v i llosos. Sin e m b a r g o , y a m o d o d e s i m p l e in dicación, v a m o s a p e r m i t i m o s consig n a r aquí unos bre v e s d a t o s , q u e espe r a m o s sean d e g r a n utilidad a nuestras lectoras. Elijamos, hipoté ticamente, tres tipos d e m u j e r : el r o s t r o d e u n a d e ellas es a d o r a b l e m e n t e re g u l a r ; el d e la se g u n d a es u n p o c o a l a r g a d o , y , final* m e n t e , el ó v a l o del d e la t e r c e r a es ex c e s i v a m e n t e redon d o . L a s t r e s h a n so licitado d e 1 pelu quero un peinado i d é n t i c o , y , en efec t o , la impresión q u e nos d a n es q u e t o d a s ellas v a n pei nadas d e 1 mismo m o d o . Sin e m b a r g o , n o es así. O b s e r v é m o s l a s bien: L a p r i m e r a , según h e m o s d i c h o , posee un rostro impecable, angelical, perfecto, c o n a r r a l o a los c á n o n e s d e l a belle z a clásica. Cualquier p e i n a d o le s e n t a r í a bien. Conviene, n o o b s t a n t e , s a c a r l e el mayor partido po-
C
UALQUIER m u
j e r inteligen t e s a b e me j o r q u e t o d o s los mo distos, que todos los profesores d e c u l t u r a física y q u e t o d o s los p e l u q u e r o s , q u é p a r t e de su cuerpo posee las m a y o r e s perfecciones y cuál es la m e n o s a t r a c t i v a . P o r eso d e b e ser ella m i s m a su mejor consejerapara hacer resaltar s u s encantos y atenuar sus imperfecciones, u t i l i z a n d o p a r a ello los i n c o n t a b l e s m e dios q u e l a ciencia y la Moda ponen a s u disposición. este sentido, el r o s t r o , sin d u d a a l g u n a , es lo q u e d e b e ser p r i m o r d i a l mente atendido, a d o p t a n d o p a r a su embellecimiento maquillajes apropia dos e n i n t e n s i d a d , de tonos conveuient e s al color d e la piel, y , s o b r e t o d o u n p e i n a d o c u y a diposición a p o r t e a l a configuración d^el_
Mary Dees, n u e r o rostro de la pantalla, ante su tocador, ensaya el resultado de unos polvos para combatir el brillo del rostro
r o s t r o su m á x i m o a t r a c tivo. L a s g r a n d e s stars d e la pantalla, siempre atentas al c u i d a d o d e su belle za, p r e o c ú p a n s e , d e m a n e r a especial, d e l a p e r Cladys Swarthoiil, la nueva estrella del film >anqu: somete su rostro a los cuidados de una profesora dtfección y a c i e r t o d e sus <make-ap»,de los Estudios peinados. Realmente, de n a d a s e r v i r á poseer u n r o s t r o i m p e c a b l e , n i u n a e p i d e r m i s m a r a v i l l e -&, , n i .»;.,u^. o. m u*»h a b e r cuidttdo el aquillaje h a s t a en ms detalles m á s n i m i o s , si u n p e i n a d o feliz n o c o m p l e t a y a c e n t ú a a p r o p i a d a m e n t e t o d o s esos d e t a l l e - . E n m u c h a s ocasiones, an t e s d e iniciar el r o d a j e d e u n n u e v o film, le» k-estjlta m á s fácil elegir sus s o m b r e r o s y sus vestidos q u e a d o p t a r el p e i n a d o o los p e i n a d o s q u e h a n d e lucir e n la película. Y ello es p o r q u e conor, n p e r f e c t a m e n t e h a s t a q u é p u n t o el p e i n a d o es u n o d e los e l e m e n t o s prim rdiales d e s u é x i t o . Cierto, q u e las g r a n d e s figuran d e l a p a n t a l l a h a l l a n -n los p e l u q u e r o s d e los E s t u d i o s , seleccionados e n t r e l a é / t t e d e la e.-ip -cialidad, consejeros c u y a » indicaciones t i e n e n u n e n o r m e valor; p e r o , <:•> t o d a s s u e r t e s , y e n m u - ' c h a s ocasiones, son ellas m i s m a s las q u e aportj.'.i la i n i c i a t i v a o p o r t u n a y decisiva. '
>.;
\
^.^i*»».»
Ad r • Ames p rando el de su llaje» para tuar ante la mará
sible, y b a s t a c o n a c e n t u a r on los cabellos l a línea perfc t a y a r m ó n i c a del r o s t r o , disponiéndolos en formn reola. E n el cuello, los bucles n o d e b e n e s t a r s i t u a d o s ni m u y a r r i b a ni m u y abajo, p a r a lo c u a l h a d e p r o c u r a r s e q u e , v i s t o el r o s t r o d e frente, los bucles se p e r c i b a n h a c i a . l a p a r t e b a j a d e las orejas. V e a m o s a h o r a c ó m o p u e d e realizarse u n p e i n a d o del m i s m o estilo en los o t r o s dos imaginarios modelos, p r o c u r a n d o , a la vez, corregir los respectivos defectos y a a p u n t a d o s . El ros t r o a l a r g a d o d e j a r á d e parecerlo si los c a b e l l o s se p a r t e n sobre l a frente p o r u n a r a y a c e n t r a l , y los bucles se s i t ú a n e x a c t a m e n t e s o b r e las sienes. P a r a q u e el p e i n a d o resulte no sólo perfecto, sino favorecedor, es i n d i s p e n s a b l e q u e e n ros t r o s d e la configuración del q u e h e m o s t o m a d o p o r modelí los cabellos t i e n d a n a e n s a n c h a r l e , h a c i e n d o coincidir los grii pos d e bucles e x a c t a m e n t e a la a l t u r a d e los p ó m u l o s . P o r lu p a r t e d e a t r á s h a d e formarse con ellos u n a especie d e r a m o n o m u y v o l u m i n o s o , coincidiendo en a l t u r a con la t e r m i n a c i ó n d e las orejas. P a r a el r o s t r o c u y a excesiva redondez h e m o s m e n c i o n a d o ,
La rubia seducción de esta gentil muchacha, y su moderna belle za, hallan en esta foto su máxima expresión
t a n importante t e m a para la m u j e r , h a h a b l a d o así: —^E3 p e l u q u e r o — e l pelu q u e r o a r t i s t a , claro e s — d e b e p e i n a r a las m u j e r e s de u n m o d o i n s t i n t i v o , eligiendo p a r a c a d a u n a d e ellas—res p e t a n d o , en lo posible, p o r s u p u e s t o , sus predilecciones p e r s o n a l e s — l a «línea» d e ca b e z a q u e mejor se a c o m o a l a configuración d e s u tro. .MYOSOTIS
h a y q u e h a c e r j u s t a m e n t e lo c o n t r a r i o q u e en el p e i n a d o an t e r i o r . E s decir, q u e los g r a n d e s núcleos d e cabellos h a n d e s i t u a r s e e n la p a r t e a l t a d e l a c a b e z a y m u y bajos p o r de trás. S o b r e las orejas, los bucles d e j a r á n d e serlo p a r a con v e r t i r s e en o n d a s o en aros m u y p l a n o s , d e m a n e r a q u e s u re d u c i d o v o l u m e n l a t e r a l aleje l a impresión d e q u e el r o s t r o ca rece d e la perfección d e q u e se le q u i e r e d o t a r . E ^ t a s breves y sencillas n o r m a s , i n t e r p r e t a d a s c o n c i e n z u d a m e n t e , s e r á n d e u n a g r a n eficacia p a r a e v i t a r la adoptiión d e u n p e i n a d o en t o t a l d e s a c u e r d o con las c a r a c t e r í s t i c a s del r o s t r o . F e m a n d A u b r y , el famoso p e l u q u e r o francés, v e r d a d e r o as d e su a r t e , i n t e r r o g a d o a c e r c a d e
IM juvenil belleza de Clady» Swarthout ha despertado una inusitada artividad en los fo tógrafos de los Ijttudios. Ved aquí a la nueva figura dei film, en una melaneólica «po se», luciendo un sugestivo > original atavio
Gertrude Michael practicando ejercicio de piernas al que. dice, debe la flexibilidad bel
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"LOS ENEMG IOS FLBLJCOS Concurso CINEGRAMAS-Metro-Goldwyn-Mayer ML I PRSETAS PRKM O IS
XOMBKE (Póngase «I d«l actor)
ALIAS (Papel que inttTptttt',
CASO (Titulo d< la prlicnla)
- u n muchas las películas basadas e n hechos crimi nales, pero p í > c a s las que constituyen una merecida exaltación de la perspicacia y espíritu de sacrificio —hasta la propia vida- de los miembros de la Policía. Seis de aquellas pcHcula.s y una de éstas, admirable por todos conceptos—constituyen la base de nuestro Concurso. Todas pertenecen a la famosa marca METKÍ)-(;OLDWVN-M.AYEK «CINEGRAMAS. y M E T K O - G O L D W Y N - M A Y E R quieren saludar 1 a aparición en la pantalla del CAPÍTOL, de Madrid, de la excepcional película . E L H É R O E PITHLICO N U M E R O i . , cuyo lanza miento ha tenido lugar en estos días, bajo los auspi cios de la Policía espafiola, organizando este Concur so de Pt)LICIAS y BANÍ>II)OS D E LA PANTALLA, de acuerdo con las siguientes l a s e s : 1 » I'ublicainos S I E T E fotografías, una de ellas del incomparable intérprete de . E L H É R O E P U B L I CO NU.MERO I » , e n s u caracterización del policía que llevado de s u amor profesional por descubrir u n intrincado asunbi, n o dudó en hacerse pasar por ban dido y correr la suerte de los condenados e n u n pre sidio. Las otras seis corresponden a los protagonistas de otras tantas películas policiacas. 2.* l ^ ) s concursantes deberán llenar la ficha que publicamos al pie de cada una de las fotografías. Se entiende por «nombre», el del actor; «alias*, el del papel que interpreta, y «caso», el título de ía película correspondiente. 3." Después de escribir en la presente página s u s respuestas , deberán enviarla a la l">irección de «CINEC'RAMAS». Apartado 571. Madrid, bajo sobre, en el que s e haga la siguiente indicación: i'ARA E L CONCURSO . E L H É R O E P U B L I C O NU.MERO i». 4.» L.as soluciones deben estar e n nuestro poder antes del 12 de L'ebrero, fecha en que s e hará la clasi ficación y s e adjudicarán a quienes acieiten (y e n caso de que haya varios, por medio de sorteo) los siguientes premios:
.\O.MBRL (Póngase el del actor)
ALIAS (Papel que interpreta)
CASO (Tirulo <ie la peí,ula i
i
Primer premio: 5(10 pesetas en metálico Segundo premio: 3()0 — — Tercer premio; 200 — 5.* 1 ^ solución s t : dará a conoc<T e n la edición de •CINEGRAMAS,) del I(J de Febrero. El envío de una solución implica la conformidad con la.s bases y la aceptación del fallo, que será inapelable.
ESTA SOLUCIÓN ES REMITIDA POR Don NDMBRÍ: (Póngase el del a d o r )
Domicilio
ALIAS
Población
(Papel qne interpreta)
CASO
NOMBRE (Póngase el del actor) '
ALIAS (Papel que ialcrprtta) I Pima)
i Titulo de la película)
CASO (Título dc la película)
NOMBRE
.NOMBRE
(Póngase el del actor)
NOMBRE
(Póngase el del actor)
(Póngase el del actor)
ALIAS
ALIAS
(Papel qae Intcr^rHa)
ALIAS
(Papel que iater^rtta)
(Papel qn* ialcrpfaHt)
CASO
CASO
(Titalo dc U peHcala)
CASO
iTtralo dc la pellcult)
(Titnlo d t to peKcnla)
í'
PRINCIPE.
18
Y
20
Teléfono 23406. Madrid
p -
PROVENZA, 2 9 2 TaMfono 77400 BARCEiONA*
R a m b U CaUlu&a, U S B A R C B L O R A
f\ P. c t. Pnidocdón Cliiewrtairáfic» EspiMla
EBfCieii BE P E I I C O I M
BttCELINM
r< Kus MMOiAS-r MI-AKANJVU
EOITQIU
CHIElUTOeRAFiCA
AVENIDA OC EOO Atoo DATO. 21 TaMfono» 21071 y 21079 MA 0 1 10
Buenos Aires, S bis. Teléf. 33046
MÍSTER X (Madrid).—y:o: esos sellos tiene iistetl que adquirirlos en una Estafeta de Correos, comprando valos internacionales, y luego, canjearlos por los st'Uos del país que desee. Esas dos Productoras son norteamericanas. l.a.s producciones de Samuel Goldwyn son distintas a las de la Casa que rae menciona. Lo <jue sucede es
ijue esa Casa es la que se encarga de la distribución. Princesa por un mes. T^irector: .Marión (iering. Heparto: Princesa Catalina y Nancy I.ane: S \ i v i a Sidney. Porter Madison: Cary Grant; Richard Grcsham. Edward .\rnold: Key Anatolio; Henry Stephenson; Conde Nicol.ás: N'ince Harnett; El Harón: Eflgar .Norton; Mister KirV: Hay VVaIker; Parker: I-ucien l.ittefield' Sppotsw<M>d: OeorRe Kaster. Vampiresas 1936. Director: Busby FVrkelev. Reparto: Dick rurti.s: Dick Powell; Nikolaeff: Adolphe Mejou; Ann l*rentiss; íiloria Stuart: Mrs. I*rentiss: Atice Hrady; Betty Hawes: Glcnda l'arrell; T. .Mosely Thorpe: Hugh Herbert; Humbolt fh-entiss : F-'rank Me Hugh; .Schultz: J o s e p h Cawthorn; í.ouis Lamson: (irant Mitchell; Arlene Davis: ü o r o t h y Davis. Rosario ta Cortijera. Director: León .\rtola. Reparto: Rosario: Estrellita Castro; Rafael: Sino de l trera; Manuel: Rafael Duran; Su hermana: E l v a Roy: Su jiadre: Emilio PortI's; Varillas: Alfredo Corcuera ; Garrocha: Moisés A. Mendi; Juan: Juan Pérez Tabernero. JUAN JIMIÍNEZ (Huelrn).— Solicita (le algún amable lector las poesías que recita Berta SJngerman en la jx;lícula Nada más que una mujer. Su dirección e'í: Calle de Aragón, 3 7 , Huelva. f.MttJF.L ESPIÍSA (Madrid). i..-criba a Catalina Barrena a Cifesa, Avenida Eduardo T>ato, niimero 1. Continúe usted practicando con asiduidad, y tal Vez algún día verá colmados sus deseos. Ai.ERiANo CANTOS ( Ma^•lul).—Las sucursales en Ma.drid tienen las siguientes direcciíines: Paramount, Avenida de Eduardo Dato, i; Warnes Bros, plaza del Callao, 4; Vo\, plaza del Callao. 4. VGCSTÍN CANCIO (Valeruia). Con seguridad no puedo contestarle afirmativamente, pues es l a primera noticia que tengo de la existencia de esos Estudios cinematográficos. ERNRSTO B E R N A R D E U Y
ELOY PARDO (.Albacete).—Lo siento muchísimo; pero me es absolutamente imposible publicar esa nota tan comercial... para ustedes. Si les interesa la publicación, pónganse en relación con nuestro departamento de publicidad. ENKIQVE LINAR (Madrid).— Con mucho gusto le contesto. En u n Estudio es m u y difícil aprender, caso de no tener una verdadera amistad con un buen operador. N o veo otra solución, y si dispone de medios para ello, que el comprarse un aparato tomavistas y relacionarse con señores que se dediquen a cinema amateur. UNO
DE
TRAN.SMISIO.NKS
(Mieres ).—Escriba a Antoñita Colomé a Atlantic Films, Avenida de Eduardo Dato, 2 1 , Madrid; Mary del Carmen, Im-
perio Argentina. Catalina B a r cena y Lina ^'cgros, a Cifesa, Avenida de Eduardo I>ato, i , .Madrid. C. COCINO DE LLANSÓ (Mieres).—Inmediatamente tumpH su encargo. Muy agradecido jx>r el envío de esa canción, y espero las otras. SOLICITAN CAMBIAR CORRES«>NI>ENCIA CINEMATOÍJRÁEICA;
Don Vicente Aparicio, Aviación .Niilitar, l.e<:in. D o n Vicente Bautista Belda, calle de Alejandro l.erroux, -'4, Callosa üe Segura (.\licante). ircs seiioiitas de Tenerife c»m estos seudónimos: Crucero, Fragata y Destriictw; dirigirse a Lista de Correos, La Laguna iTenerife) Don .\ntonio García Victoria; calle José Maria, Orense, 17, Huelva. D o n Antonio Pulido Beltrán, a v e n i d a Escultora Withuey, 3 9 , Huelva. JOSÉ TOMÁS MARCOS (.ilicante).—¿No comprende usted que es imposible y que necesitaría todo el espacio fijado e n la Revista para contestarle a usted sólo? Para la próxima modérese, ¿eh? B n g i t t e Helm nació en Berlín el 1 7 de Marzo de 1 9 0 8 . l'iene una estatura ile i ,t>8; los ojos, a z u l e s , y e l cabello,rubio. Metrópolis, Al ftn del mundo. Mandragora, La Atlántxda, El Danubio azui. Ordenes secretas. La estrella de Valeruia, ¡ Oro.', Un amor en Kspaña, La isla y Barcarola son sus principales películas. Su dirección es; Estudios l'fa, Neubabelsbt-ig, Berlín (Alemania). Rosita Díaz Limeño nació en Madrid el 1 3 de Septiembre de 1 9 0 8 . Tiene u n a estatura de 1,38; losojos, pardos, y el cabello, rubio. Su noche de Urdas, Lo mejor es reir, El hombre que se reia del amor, Un caballero de frac, Sierra de Ronda, Susana tiene un secreto. Se ha fugado un preso. La Dolorosa y .A ngelina o El honor de un brii^adier son sus principales {>elfrulas. Puede u.stes escribirla a Cifesa, . \ v e n i d a de Eduardo Dato, i, Madrid. La dirección de Mary del Cannen e s Ixipe de Rueda, 9 , Madrid Los repartos que tanto le interesan non los siguientes; Van piresas 1 9 3 6 Director, Busby Berkeley. Reparto: Dick Curtis: Dick Powell; Nikolaeff; Adolphe Menjou; Ann Prentiss: Gloria Stuart; Mrs. Prentiss: Alice Brady; B e t t y Hawes: Glenda Farrell: T. .Masely Thorpe: H u g h Herbert; Humbolt P r e n t i s : F r a n k Me Hugh; Schultz ; J o s e p h Cawthorn; Louis Lamson: Clrant Mitchell; Arlene Davis: lX)rothy Davis. Ei si*eño de una noche de verano. Dirigida por Max Reinhart y William Dieterle. Reparto: Bottdtn; James Gagney; Lysander: Dick Powell; Flute: Joe E . Brown; Helena: Jean Muir; Oberon:. Víctor Jory; Hippolyta ; V e r r e e Teasdale; Theseus: l a n Hunter; Quince: H u g h Herbert; Snout: l'rank Me Hugh; Titania: Anita I-ouise; Puck: Mickey Rooney; Her i Olivia de Haviland.
I-a canción ([ue solicita y a la habrá usted visto publicada. L LADRÓ.N UE BAGDAD.—SI, Lii el Fichero Biográfico se publicar^m esa-s biografías. Lo que no tengo es el reparto de esa película. ¿Ale (|uiere usted decir a qué Casa prinluctora jx-rtenece o en qué cine fué estrenada? >iuy agradecido {Kir su oírecimitiito, y espero que me envíe tiHlos, men«>s iil Continental. E L >ÍEoiJS ( Bermeo >.—,MÍ querido señor:... \o le creía a usted en otro lugar. i.a canción ae Orifu ideas a la luz de ¡a luna se ha publicado liace muy pocos números. Ente señor desearía de algún amable lector las letras de las canciones de la película t t rey del tjaex». Muchas gracias a quien las envíe. U.N
ANDALUZ
MORENO.
1^
letra del tango «Pebeta de mi barrio», de la película Lt tango en Broadway, es: i. Golondrinas de un solo verano,—con ansias constantes de cielos lejanos.— Aima criolla errante y viajera,— querer detenerla es una quimera.—GolondriruiS con fiebre en las alas.- peregrinas borrachas de emoción,— siempre sueña con otros caminos- la brújula loca de tu corazón.—Criollita de mi ¡meblo, pebeta de nit barrio:— la golondrina un dia—su vuelo detendrá.—So habrá nube en tus ojos--de vagas lejanías,—y en tus brazos amarUes—su nido construirá.—Su anhelo de distancia—se aquietará en tu boca— con la dulce fragancia—de tu viejo querer.—Criollita de mi pueblo,—pebeta de mi barrio:— con las alas plegadas,—también yo he de volver.—il. sus rutas que cruzan los mares,—florece una estrella azul de cantares.-^ Y al conjuro de nuevos paisajes, —suena intensamente tu ciato cordaje.—Con tu eterno sembrar de armonios,—tierras lejanas te vieron ftasar.—Otras lunas siguieron tus huellas.—Tu solo destino es sólo votar. (Al estribiUo.)
con quejas de bandoneón.—La llevo desde aquel dia -que me dio su últtmo adiós.- Guitarra, que has comprendido-—todo cuanto yo sufrí,—al oír en los acordes— de mi f>echo su latir. II. F.l lazo negro que hoy lleva mi guitarra— mientras yo viva no ^e lo he de quitar. - Su último beso y su triste mirada- de mi memoria nunca podré borrar. - Llora conmigo, guitarra, tú que sabes -~ con la locura que la llegué a querer.- Llora conmigo, que todos mis cantares- van empatiados de un erts iitarderer. Con los Concursíw habrá tenido usted mala suerte; pero esto es distinto, y y o con mucho gusto contesto a todas las peticiones que se me hacen relacionadas con el cinema. U N PORTUGUÉS QUE ADORA A
LAS ESPAÑOLAS (Lisboa ).—Imperio Argentina nació en Buenos Aires el 2 6 de Diciembre de 1 9 1 0 . La estrella más jo> en de nuestro cinema es Mary del Carmen Merino; puede escribirla a Lope de Rueda, número 9, Madrid. MANUEL
MARCO
CECILIA
lín (Alemania). Disculpe a dicho señor, pues hay veces que el excesivo tral>ajo le pone a cualquiera nervioso y no se sabe lo que se hace. En otro lugar v a el ca; .ibio <ie correspondencia, y seguramente le dejarán leer el número extraordinario. .\quf no que<ia uno— ni y o mismo lo teng(>- , pues .si lo tuviera, con mucho gu.sto se lo enviaría VSABUI.N :•un elona). — La canción titulada «Niñón», de la película Todo f>or rl amor, .-JC ha publicado hace m u v pocos números. 1.a otra canción que me pide de la jielícula / Viva la vida! es: Bajo el denso tul— de la noche azul- que nos envuelve en su bn4ma—te diré, mi amor, - -que eres tú la flor—que mi existencia fyerfuma.-- Rosita encantadora, -tus labios de rubí, - - chiquilla seductora, — me causan frenesí. -— .Alberto, mi embeleso, —te adoro con fervor; unámonos en un beso—que sellará nuestro amor; — unámonos en un beso — que sellará nuettro amor. JAMES DUNN (Madrid).— Su verdadero nombre es .\ngel Sampedro. E.scriba a Filmófono, Avenida Eduardo Dato, número 2 7 , Madrid, poniendo el nombre y el seudónimo. ÁUREO DE LUNA (Badajoz).—No, no; to<iavfa quedan un «rato». A esa señorita la pueríe usted escribir mandando la carta a esta Redacción.
(Alicante).—La letra del t a n g o titula<lo «Por t u s ojos negros», de la ]ye{icvA3i Espérame, es como .sigue: .Vfi corazón, barco sin puerto,—fy>r todas las rutas de ilusión,— encontró al fin de su desierto—ta estela azul de un viejo amo> Por tus ojos ne gros,—que en una tarde lloraron—y que se iluminaron,—hoy te vuelvo a cantar, de lejano cielo—toDANIEL LIROLA (Almería). do un roLas películas dirigidas por E n - sario de sebio F. Ardavín son exactaestrellasmente las que usted y a sabe. entre l<t La versión muda la realizó tamhuellasbién Florian Rey, y el papel de de mi honprotagonista lo hizo Carmen do penar. Viance. Desde luego í\ue las peV ahora, l((;ulas españolas se proyectan ante tu con buen éxito en América <lel imagen,— Sur. Digno de mención ha sido cesó mi el é x i t o que h a tenido Sor Andesventugélica en 1.a Habana. D e sobra ra — La sabe usted que por ningún m o lírica ventivo m e molesto, y que volverá tura — de :\ escribir cuando guste. mt peregrinar .; 'JAN GARCÍA CÍALLEGO ( Ba¡Ah, ah: dajoz).'—V.X tango titulado «.MPor tus ma de tango», de la película mieuEi m m m m r ojos neMercedes, es como sigue: 1. ¿Por PREPÁRESE UNA COCTELERA gros, etc., qué te asomas hoy a los ojos etcétera. míos,— si es tu sagrario mi triste Unos p e d a c i t o » hisle. Una c u c h a r a d a p a q u e K a corazón.'—¿f^r qué te asomas, Escriba d a j u g o d e p i n a n a t u r a L - Una» g o l a » d » m a r r a s q u i di, fior Dios te pido,—si es tu a Lilia n o . M a d i a c o p i t o d s g i n a b r o i n g l a i o . IMadio c e p i cariAo causa de mi dolor.>— • H a r v e y t a d * <v«rmouth> I t a l i a n o Reír quisiera, aunque fuese finy Anny Agil*>« muy bi«n y «frva»» an copo d* <coclitaili con uno giendo.—Mas imposible resulta Ondra a gu ndo este antifaz.—Es aquel tango que Estudios brota en mis recuerdos—al que Ufa, Neumi fvcho hoy hace sollozar. Estribabelsbillo: .Alma de tango es la mia,— berg, Ber-
-K-r Kralon, e l p o p i i l n r .iiial cómiro de la p a n i n con l.upe N'élez. e n un ra» de «L'n be»^o, por fu vur», última produrción de Busler, realizada e n Londres meses antes de ser rerluído en el nianicoinio. l.Mn grafio•a produrriñii será estrenada en brere en Kspaña p o r la importante firma ilislrihiiidora <Ca»tillo v Notario)
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