REVISTA SEMANAL DIRECTOR: A. V A U R O DE BERNABÉ Año I I I . — N u m . 7 3 . - M a d r i d , 2 d * Febrero de 1 9 3 6
al ra?o e-oeniíriflBÉin p a n t a l l a tolos fiéncio.- üteivirio.-: i l t x l e el f o l l e í i n ^ l a novela .a<KÍal, i s d e el v<idevil al dratna «le test?, de?<le la comedia bufa a la ¡tí) l o j u e d i i ! . (it-']f >•! t"iitn-iiu''< l i i i c o P 1;I ópera, P e r o n o ?e a a lim!tr<íif> n opr n n copi<ítB ;-vi! d e . libro y ¿>A t e a t r o , siuo • ,ae h n oreado sus propio.- ¡ u g i m i e n t o - y t e u u i ? , atuiqne est u v i e r a n y a clasificados en géneros p o r las artes m á s antiguas d e la d r a m á t i c a ) ' d é l a novelística. Sin embargo, le cab e la originalidad d e haberlo!* i n t e r p r e t a d o de u n a m a n e r a indepeniiiento y novúsima—enriqueoidií por su t é c n i c a — y el m é r i t o d e haber h e c h o vivir a sus personajes u n a vida má.s plena, e n c u a d r a n d o la acción en a m b i e n t e s reales, o m á s cercanos a la lealidud, q u e los de la vieja faránd u l a con s u s b a m b a l i n a s y telones de papel p i n t a d o . El folletín e.s el género literario que mejor se a d a p t ó a las condiciones del cine m u d o , y de él t r a t a r é , e.^'pecialraente, en este t r a b a j o . Un escritor q u e no pertenece a la generación del c i n e m a — R . Cansino.sAssens—observó y a en su e a ' s a y o £"/ mlor artístico y filosófico del folJ^tir. p u b l i c a d o h a c i a el a ñ o 1917, esta fácil a d a p t a b i l i d a d del folletín a la p a n t a l l a , al expresaiKC
así:
«El m u n d o del folletín es el m u n d o de la v o h m t a d y , por lo t a n t o , del m o v i m i e n t o , y a q u e t o d o amor o a p e t i t o es m o v i m i e n t o ; y esa es la c a u s a de su comjxás vertiginoso, c o m p á s perceptible, s o b r e t o d o en s u versión cinematográfica, d o n d e el t e x t o m w m o en q u e se escriben esas acciones es u n a p a n t a l l a q u e tiembla. ¿Xo es a d m i r a ble q u e el folletín se h a y a apoderado ávidamente para sus fines d e todos los invent o s q u e multiplican l a velocidad, y n o l o es t a m b i é n su perfecta a d a p t a c i ó n a ese lihra dinámico del c i n e m a ? El m o v i m i e n t o , expresión visible d e la acción, es el almp del ftjUetín, p o e m a épico de la v o l u n t a d , y s u c o n t i n u a germinación d e actos n o hace sino r e p r e s e n t a m o s , con el realce de la visión artístic a , el e t e r n o dinamismo de la N a t u r a l e z a , m u n d o del movimiento, d o n d e algimos principios i n m u t a b l e s sostienen, BJ p a r q u e d e t e r m i n a n , a la m a n e r a de los imanes, el s e m p i t e r n o juego d e las c a u s a s segtmdas.» ¿ Y n o es, en definitiva, ese «movimiento, expresión visi-
N<i »e «goió r l fulletin con a^uella« película» d e <«crie«', que nUa tarde, baata alcauEar el cineaBa »onor« coa ras vocea humana», iMoiaa víalo dea-
HÍno
filar «ua imáfiemei p o r el lienzo. (Ved eata eaeena del folletín policíaco «El c u e r p o del delito».)
Si piir algún rrrquitio o rendija del folletín penetrara la vivida y cruda luz del realismo, ae' verían el Herrín y la ealopa que relleoau «ua Mroes mi« f*•laaoa. {C»ma acoatece en eata f o t o , e a que la bella Aaíta Pafte pretende alarmamoa inútilmente.]
ble de la acción», la esencia m á s p u r a del cine? E ^ a b a e n b o g a en Espafia el film d e episodios, es decir, el folletín cinematográfico, c u a n d o el pulcro escritor y agudo critico escribió su referido e n s a y o , y d e ahí su mención al cinema. P o r q u e el folletín aparece v e r d a d e r a m e n t * en el écron el a ñ o 1914, con u n a c i n t a t i t u l a d a Las aventuras de Catalina. Folletín q u e a la vez q u e se d e s a r r o l l a b a en el lienzo cinematográfico, e r a p u b l i c a d o , e n s u versión literaria, en l a Chicago
F1 mi^ni» t i l a <ro»-boy«>, e iBclwto rl «le < j:,maf*tT*,, » « • MIetiae» tm am» rmagn* nií« prruliare^ y mé» h»wJ«»e«te earaeteríMicM. Como e « eala eaeeaa 4e «CMUM el iMperi* dei c r i i e — . )
Tribvne. Serla curioso a v e r i g u a r d ó n d e logró m a y o r é x i t o , si en el cine o en la P i e n s a . La moneda rota, La mano que aprieta, Juáex, Los misterios de Nueva York y otro» m u c h o s d( los q u e fueron s u s héroes m á s p o p u l a r e s L i u Ule Love, el c o n d e H u g o , P e a r l \Miite, E d d i e Pol<. y Priscilla D e á n , son folletines q u e llenan t o d a i m a é p o c a d e l a h i s t o r i a del cineniatógraft^. N o se a g o t ó el folletín con aquellas películas d e series, sino q u e m á s tiu-de, h a s t a alcanzar el c i n e m a sonoro e o n s u s v<x;e8 h u m a n a s , h e m c s v i s t o desfilar sus imágenes p o r el lien/o con El conde de Montecristo, Los tres mosqueteros. El jorolnido o Enrique de Lagardere, IJOS miserables. e t c é t e r a , e t c . , si bien e n e s t a s m o d e r n a s verdiones n o q u e d a n c o r t a d o s los episodios, c o m o e n el folletín d e a n t m o , con u n a t a j a n t e interrt^gación, a m e n a z a d o r a c o m o u n p u ñ a l esgrimido e n l a somb r a o c o m o l u v e n e n o disimulado e n u n a copa d e licor. m i s m o film d e cov-boys, e incluso ei d c gangsters, son folletines en sus rasgos m á s p t culiares y m á s h o n d a m e n t e C A R A C T E R Í S T I C O B . E n ellos aparece t a m b i é n el héroe e x a l t a d o p o r el fervor p o p u l a r , q u e lo inviste con la aureola romancesca. Y d e igual m a n e r a q u e e n el folletín, en e s t a clase d e películas, e n l a j o m a d a q u e le d a r e m a t e , 8 6 p r e m i a al b u e n o y se c a s t i g a al m a l o , cimipliendo asi l a moraleja cristiana. A t m q o e ntu-I c h a s veces acontece en el folletín—sea literario j o cinematográfico—que p o r t m a misteriosa tra.— ] v a s a c i ó n d e los valores étict^s y d e los e o n c e p t . * \ lógicos, suele aparecer como bueno el q u e actúa frente a l a ley y r e b a s a con su« libérrima* a( cii • nes las n o r m a s de v i d a f>or q u e se rige el indi\ I d u o d e n t r o d e l a socie<lad. P e r o 6 8 q u e fuera del folletín h a y g r a n d e - catitanes, conquistaílores y a v e n t u r e r o s d c tf-ia a y a — h é r o e s e n el libro d e l a H i s t o r i a — , m a f iiatd e c u y a s h a z a ñ a s y g e s t a s e s t á n definidn-, en forma d e delito, e n eJgt!in articulo del (Jód:¿^o P e n a l , y los pueblos se m u e s t r a n orgullop< ^ d e
ellos y les l e v a n t a n e s t a t u a s e n plaza*", calles y j a r d i n e s públicos. E n t r e el héroe y el delincuente no suele h a b e r m á s diferencia q u e la de! é x i t o e n la a í u i ó n . Si ¡1 la h a z a ñ a c o m e t i d a se r e s t a i»! é x i t o , i t e n e m o s al héroe c a n ú n o d e l a cárcel o I d p a t í b u l o , y c u a n d o n o del destierro o del olvido, del q u e r a r a s \ c c e 6 se r e t o m a Pí)r eso el héroe—en la Hif-toria, en el cine en el t e a t r o — r e s u l t a siempre victorioso. Y l a r a z ó n se inclina al lado de l a victoria, y é s t a h a c e la ley, o la modifica h a s t a q n e s e a m o l d a dócilmente, con blandcura d e cera, al hecho consiunado con éxito. . \ l g u n a vez el héroe es fácilmente vencido; pero a i m asi, lo a v a l a n sus vict o r i a s anteriores y s ^ e siendo h é roe e n el corazón del p u e b l o . Sólo r e b a s a el héroe s u p r o p i a categoría y s e c o n v i e r t e e n m á r t i r c u a n do sacrifica su v i d a a <m a l t o ideal. P e r o esto c a e fuera del folletín, e n el q u e n o c a b e el h é r o e d e r r o t a d o , p o r q u e d e j a r í a de ser " f o l l e t í n , o lo que es igual, fantasía, intrig a , acción destin a d a a destac a r la figura del protagonista, a r o d e a r l a de u n a aureola de prestigio, a u r d i r l o d e heroicidaid, y si u n a sola v e z fuese v e n c i d o , q u e d a r l a frust r a d o el folletín. T o d o en él h a d e serconvencional y absurdo. ¿Cómo a ia luz realista, q u e p r e t e n d e ser reflejo d e l a realidad, i m i t a c i ó n de la vida, pod r í a el h é r o e d e folletín r o m p e r el cerco d e acero d e v e i n t e espadas cuyas p i m t a s se t i e n d e n h a c i a su p e cho, o escapar i n d e n n e , sin u n a r a ñ a z o siquier a , c u a n d o sus eoemigofi le env í a n i m a lluvia d e balas, d e las q u e n i u n a mostea p o d r i a l i b r a r se? ¡Ah!, p e r o ee q u e lo c o n v e n cional, llevado h a s t a lo abeordo, es la d o r a c o r a z a q u e inmimiza
contra
el acero, el plom o , el v e o o M ) y
t o d o s los d e m á s mensajeros de la m u e r t e , a) h é roe d e folletín, q u e es i n m o r t a l , p o r q u e vivirá por siempre e n tas imaginaciones infantilee y e n el v a s t o y sencillo corazón del vulgo.
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Frtre .-I béroe ) el delinevenle o * «ueie haber mát «feTeBeia «ne U det éxito ea kl Meió». ,F.)«i>|>l«. D » u ^ F a i t U a k * e « «El |>ir«t« negro, y e* « t n » i l l » » de «u é p o
MATBO
SANTOS
y u s t e d el p r i m e r o : «¡Pero q u é t o n t o es Ontañón!» Y si por e c h á r m e l a s d e m o d e s t o afirmo q u e l a c i n t a es endeble, m e a h o r c a n con ella los p r o d u c t o r e s . —Sí, claro, casi rae convence u s t e d . El director n o p u e d e calificar su película. E s a es misión del público y d e los criticos. P e r o lo q u e sí p u e d e h a c e r el director es comparecer a n t e la b a r r a y decirle al T r i b u n a l : «Me confieso a u t o r d e t a l película, y en ella h e i n t e n t a d o realizar t a l cosa, e v i t a r t a l o t r a y...» — C o m p r e n d o . Siendo así, no tengo inconveniente en comparecer y declar a r : P r i m e r o , la experiencia h a d e m o s t r a d o q u e , al llevar a la p a n t a l l a i m s a í n e t e conocido como Los claveles, si el director se a p a r t a d e la o b r a original, el g r a n público se siente defraudado y , a excepción de los cines del cent r o m a d r i l e ñ o , p r o t e s t a r u i d o s a m e n t e . A nosotros se nos encargó filmar Los claveles como sainete, y así lo hemos realizado, y creo q u e d i g n a m e n t e . Porque, s ^ ú n lo q u e he dicho a n t e s , creo q u e , d e h a c e r saínetes, h a n de llevarse a la p a n t a l l a con su gracia peculiar, a u t é n t i c a e inconfundible. Y c u a n t o m á s cerca d e ello se esté, m á s a c e r t a d a h a b r á sido la realización. E n v a r i a s a d a p t a ciones cinematográficas d e saínetes famosos h e n o t a d o intromisiones d e cine americano cien por cien, y , a m i m a n e r a d e ver, eso d e s v i r t ú a la gracia origin a l . Así, nosotros, Ensebio F . A r d a v í n y y o , hemos i n t e r p r e t a d o c i n e m a t o g r á ficamente lo q u e y a en el t e a t r o h a b i a sido j u z g a d o con e n t u s i a s m o . —^¿Segundo e x t r e m o ? — Q u e la película g u s t ó e x t r a o r d i n a r i a m e n t e en las provincias en q u e se h a p r o y e c t a d o h a s t a aliora. En Valencia, d o n d e asistí al estreno, p u d e c o m p r o b a r q u e el público recogía t o d o slos m a t i c e s del diálogo, m u y gracioso, d e los señores Carreño y F . Sevilla. —^¿Tercer p u n t o ? — Q u e t o d a la o b r a está s u p e d i t a d a a servir de p r e t e x t o a los n ú m e r o s m u sicales, y a famosos, del m a e s t r o Serrano; t a r e a difícil d e vencer, y a q u e en el t e a t r o t e n í a n u n a limitación de escenario q u e en el c i n e m a d e b í a m o s r e s p e t a r . D e t o d o s modos, creo q u e el a u t o r del «guión», Ensebio F . A r d a v í n , h a resuelto h á b i l m e n t e esas dificultades. —¿Ve u s t e d ? R s t o sale como la seda. Continuemos, se lo r u e g o .
Santiafco Ontañón
qué p i e a s a u s t e d d e su película?—he p r ^ ^ n t a d o a Santiago O n t a ñ ó n , s o b r a d a m e n t e conocido por sus v a rias actividades a r t í s t i c a s e n la producción nacional p a r a d i s p e n s a r m e d e u n a presentación. Actor excelente, decorador original y director novel, pero bien p r e p a r a d o , conoce a fondo las complejas y delicadas funciones del organismo cinematográfico. O n t a ñ ó n es u n o d e los valores jóvenes, inquietos y n o b l e m e n t e ambiciosos, q u e se h a n incorporado a n u e s t r o c i n e m a p a r a d a r l e estilo, espíritu y e m p u j e de a r t e u n i versal, sin m e n g u a d e su g a r b o específicam e n t e español. —^Verá u s t e d — r e s p o n d e a m i i n e s p e r a d a p r e g u n t a , m i e n t r a s alinea sus p e n s a m i e n t o s en r á p i d a m a n i o b r a . Le a t a j o : — N o , n o piense. D í g a m e la v e r d a d desn u d a , t e m b l a n d o d e sinceridad y a n t e s d e q u e t e n g a t i e m p o d e a r r o p a r s e en disim u l o o circunspección. V a m o s a ver, resp o n d a enseguida y sin desviar los ojos:— ¿Qué o p i n a u s t e d d e Los claveles? —Que es la flor española por excelencia. Sin ellos no se concibe Andalucía, H a y claveles d e m u c h a s clases, y el pueblo les ha p r o d i g a d o los m á s poéticos n o m b r e s : «manto azul», «espuma», «flor d e granado», «las dos princesas», «mariposas», «fuego»... —^¡Hum! ¿ E l u d e u s t e d mi p r ^ u n t a ? ¡Mcüorum causa! — ¡ H o m b r e , es q u e m e t r a e u s t e d u n a «papeleta»!... Si digo q u e m i película m e parece a d m i r a b l e , t o d o el m u n d o pensará,
— L a fotografía, de B e l t r á n , m e p.u-ece magnífica, y en este film B e l t r á n h a demost r a d o q u e n a d a t i e n e q u e envidiar a los mejores operadores e x t r a n j e r o s q u e p o r Esp a ñ a h a n desfiltulo, lo m i s m o en lo q u e afecta a la c a l i d a d fotográfica q u e en lo q u e se refiere a la rapidez del t r a b a j o , detalle i m p o r t a n t í s i m o p a r a los p r o d u c t o r e s . IJOS decorados, como de Mignoni, soberbios. Y el sonido es de lo mejor q u e se h a hecho en Elspañíu —^¡Ah, ah! ¡Y lo t e n í a u s t e d t a n callado! — E s q u e , p u e s t o a decir verdades... O t r a v e r d a d es l a excelencia de la i n t e r p r e t a ción. Héspero q u e e n Madrid la gente ría s a n a m e n t e la gracia e s p o n t á n e a d e unos actores q u e no h a n t e n i d o q u e recurrir p a r a ello a l a c h a b a c a n e r í a . Y, por ú l t i m o , debo confesar q u e m i p r i m e r a a c t u a c i ó n como director m e la h a n p r e p a r a d o , como dicen q u e le p r e p a r a b a n a F e m a n d o V i l las car a m b o l a s . Me e n t r ^ a r o n el «guión» días a n t e s del rodaje, y m e h e limitado a seguir sus indicaciones. P o r esto, las cualidaides q u e el film p u e d a t e n e r se las d e b o , princip a l m e n t e , a Ensebio F . A r d a v í n , q u e , como supervisor, fué el a l m a d e la producción. L a colaboración h a sido perfecta, y l a hemos llevado con la cordialidad n a t u r a l ent r e buenos amigos. Y n a d a m á s . —¿Le p a r e c e a u s t e d poco? —¡Ah, sí! Creo q u e h e m o s b a t i d o u n rtcord de organización al realizar Los doveles en v e i n t i c u a t r o días de rodaje, incluyendo exteriores y sincronización musical. P u e s , señor, b r a v a declaración. Copio y concluyo. O n t a ñ ó n , p a r a mí, su «papeleta» se sabía, a r g u y o , desde el
S:rcí¿:rr*í
p r i - i p i o ai fin.
e a c L o s claveIr»
ANTONIO
D E JAEÍN
D
08C1ENT09 e m p r e s a rios, y a n q u i s h a s t a la exageración, acaban (it! designai- los diez a r t i s t a s cineniatográficos q u e h a c e n e n t r a r m á s d i n e r o por las t a quillas de los cines de los E s t a d o s U n i d o s . H e aquí la lista, d e m a v o r a m e n o r : Shirley T ¿ m p l e , Will R o gers, Clark G a b l e , G i n g e r R o gers, F r e d A s t a i r e , Joan Crawford, C l a u d e t t e Colbert, Dick Powell, W a l l a c e B e e r y , J o e Brown y J a m e s Cagney. Siguen M a e W e s t , W i l l i a m Powell, J a n e t G a y n o r , J e a n Harlow, N o r m a Shearer, W . C. Fields, G r a c e Moore, Katharine Hepbum... N ó t e s e q u e n o figuran en l a l i s t a ni M a r l e n e Dietrich, n i G r e t a G a r b o , ni Clievalier. ¡Ah, n o , d e n i n g u n a m a nera! ¡ H a y q u e ser p a t r i o tas!
ha sido eoloeado un retrato de gran tamaño de la niña Shirley Temple. ¿Y saben u s tedes para qué? Pues nada menos que p a r a ' ^ esto: para inspirar a las futuras madres.
Más n o v e d a d e s : Ramona será o t r a vez llev a d a a la p a n t a l l a , y BenHur, t a m b i é n . Y a sólo falta q u e n o s a n i m c i e n o t r a v e r s i ó n d e El conde de Montecristo. ,
lEstúpidal jldiotal [Las alfombras se sacuden antes de las diez! (Jean Kiepura. Paramount)
En la sala de Matemidatl del Hospital de Santa Móníea
Un periódieo amerieano —amerieano tenía que ser— ha encontrado la fórmula má— giea para que todos los fíhns sean comerciales. Es así:
d i a b l e r e p u t a c i ó n , h a s t a el p i m t o d e ser la c i u d a d m s á «impuesta» del m u n d o . E n r e s u m i d a s c u e n t a s : los q u e dijeron, sin m á s complicaciones, q u e h u í a d e los gangsters, t e n í a n r a z ó n .
Frank Me Hugh ho conseguido ya retirar el equipaje de la estación. Ahora el hombre siente la curiosidad, y es muy natural, do saber quién es la persona que esfaró armando el escóndalo en la estoción. (First National) t o del ejército d e policías q u e v e l a n p o r q u e no le sec u e s t r e n a su h i j a , y n o p u e d e resistir t a m p o c o los imp u e s t o s del Fisco, en los q u e H o l l v w o o d t i e n e u n a envi-
El problema de los niños prtMligio ha aeabado, por fin, por preocupar a las autoridades de ios Estados Unidos. Esos niños cobran hoy cantidades no igualadas por las personas mayores. Pero las personas mayores son las que se aprovechan, en muchos c a -
lo pena de la viuda y demás parientes al dar lectura el notario al testamento del difunto. (M.-G.-M.) GneMenUí por eíent» de e s cenas sentimentales: besos, sedueción, paseos a ia luz de ta luna, "eabaret". El " c a b a ret", d e s d e laeg», e s una eosa muy seaümentai, sobre todo a la salida. Veinte por ciento de atraen eiones diversas: "musie-halT", "daneÍBg", Greo, ete. Diez p o r eiente de persee i i e i m M s ea "««to", f e r w e > rril, mñém y, en áhímo e a s o , "oBt-boar^". Diez por eiento de i n c e n dios y eseenas policiacas.
¿Pero en qué habrán notado que no soy chino? (Charlie Ruggles. Paramount»
Y diez por eteato de esec^ nas varias. En cuanto los espectadores
sean de la misma opiniÓB, ya está.
A h o r a se h a d e s c u b i e r t o y a t o d o el s e c r e t o d e la h u i d a de Marlene Dietrich de H o llywood, fijada p a i a c u a n d o ella t e r m i n e su t r a b a j o e n Deseo. M a r l e n e n o p u e d e resistir e n B U p r e s u p u e s t o , sin serias a l t e r a c i o n e s , el s o s t e n i m i e n -
El director, Richard Boleslav/ski, esperando desde hace tres horas a que la mujer que le dejó los niños, mientras ibo a comprar magnesia, salga de lo formada. (M.-G.-M.)
ú l t i m a película. S u í n t i m o : le reveló el secreto: j —¡Claro, h o m b r e ! E^a cart a t e ia ha escrito u n a acomodadora, 1
eon Oaudetle Colbert de protagonista. Otra: Se piensa llevar a la pantalla "La dama de las camelias". Greta Garbo haría de Margarita Gautier. Estos yanquis, siempre tan originales. i
He aquí una novedad eineniatográfiea! Se va a rodar "Cannen", R i á m o n o s u n poco del fant a s m a d e l a depresión econ ó m i c a C i n c u e n t a y u n art i s t a s , veintiocho directores y veintidó.s altos cargos d e g r a n d e s E m p r e s a s c o b r a n en Hollywood m á s d e siete mil q u i í ü e n t o s dólares p o r semana H e a q u i la lista d e a r t i s tas mejor pagados: Greta Garbo, Marlene Dietrich, Constance B e n n e t t , N o r m a Shearer, A n n H a r d i í ^ , K a t h a r i n e H e p b u r n , R u t h Chatt e r t o n , M a e West, J o a n
El beso a la media vuelta, especiolidad de Tulio Carminati, que le ha volido grandes éxitos on lo pantalla. (Paramount!
Para conservar la línea, Jean Parker hace este ejercicio cuarenta veces todas las mañanas. Imítenla ustedes, y verán qué dolor se les pone en la cintura. |M.-G.-M.| sos, de las ganancias. Hay hombres que «tesde que tienen la suerte de ser papas de n i ños prodigio no han vuelto a dar un golpe. La preoeupaeión de las autoridades se ha s u s citado al enterarse de que un señor se emborrachaba todos l«is días, mientras su prodigioso hijo carecía de lo más indispensable. Jeanette Mac Donald toma su desayuno, consistente en peras horneadas y '>anecillos de ofrecho. ¿Qué será eso? (M.-G.-M.I ¡Las que puede recibir eon el campo de recepción que tiene t
N u e s t r o amigo, el flamant e a c t o r español, e x h i b í a m u y ufano l a c a r t a d e u n a admiradora que as^iuraba h a b e r visto q u i n c e veces s u
...Y aunc^ue tarde, ello encontró, al fin, el verdadero camino de su vida. (Paramount)
jTú, que todo lo puedesi |Ya que se ha escapado mi mujer con e| tenor, hoz que no me lo devuel- j va, como hizo el cornicerol 1
Crawford, Maurice Chevalier, Clark G a b l e , Geoi^e Arliss, Ekiward G. R o b i n s o n , etcétera, etc. í
Clara Bow i n t e n t a en v a n o reaparecer en la p a n t a l l a . Como ustedes saben, Clara Bow se vio obligada a retirarse del c i n e m a después de a q u e l sensacional proceso promovido por su secretaria. Clara se casó c o n R e x Bell; se fué a vivir a su rancho, lejos del m u n d a n a l ruido, y se dedicó a engordar. A h o r a elimina a t o d a pris a la g r a s a superfina. Sin embargo, atm n o h a e n c o n t r a d o t r a b a j o . E n c a m b i o , su
Chales Laoghtoa se disp»- ; marido acaba . d e firmar u n ne a filmar "El que recibe las ! c o n t r a t o con l a F o x . bofetadas". ¿Y quién mejor < que él? ] R . M. G.
usted, señora, comenientemente la higiene de su dentadura?
N
'o sonrias, lectora, al leer esta pregunta. Tú, seguramente, atiendes, como debe hacerlo toda mujer que cuide su belleza, a la conservación de los dientes y a la limpieza de la boca; pero, de todas suertes, acaso no estén de más las breves observaciones que en tal sentido vamos a consignar aquí. Creo que fué Juan Jacobo Rousseau, el cultivador de las boufades más acerbas, quien dijo que «no hay mujer fea si posee una bella dentadura». A fe que en esta ocasión su frase no pudo ser más veraz, aunque peque de exagerada, pues debió decir, tal vez, que no hay mujer totalmente hermosa si sus dientes son imperfectos. ¿Puede negarse que el mágico hechizo de nna sonrisa es el máximo atractivo de un rostro bello? ¿Y acaso no es cierto también que una dentadura impecable, perfecta, de dientes limpios y nítido esmalte, asomando entre unos labios húmedos y de fino trazo, constituye el encanto supremo de una sonrisa femenil.' Evidentemente, es esencial que los dientes sean regulares, de perfecta alineación y de inmaculada perfección; pero con ser ello m u y importante, n o es, sin embargo, fundamental. Lo
Roxaliode Krith es una nueva figurita Ar la pantalla yan4)ui, a la <|ue muy pronto podrrmotí admirar en próximos film». A [uz^ar por su rostro y am ñgam, eaperaa a la señorita Keith grandes triunfos en el séptimo arte indispensable, en realidad, es que aparezcan inmaculadamente limpios, de blancura impecable, sin visos amarillentos, y que luzcan sobre encias sonrosadas y exentas de inflamaciones congestivas. En apariencia, estas Kuses fundamentales del buen estado de la boca parecen sencillas, y, no obstante, pocas mujeres pueden ufanarse de que la suya esté en semejantes condiciones de absoluta perfección. Kl lograrla, sin embargo, es bien f.^cil. Hasta, p.-ira olio, con dedicar unos minutos, tres vives cada día. al Cepillado y limpieza de los dientes. Pero a condición, claro es, de que presida la ojvración un sistema racion.il. moticulos.imcnto .iplicado. Por regla genor.il. \A limpuva vio U^s dioutos so ofoctú.i frot;in<l>' los iltontos y las oncias con oí oopillo, rápid,! y onórgio.imonto. sin tenor on cuenta quo osa frioirión, ilom.isi.iilo intonsa, irrita l.\s mucosas. quiobr.i la fina opulormis do Lis oncfas, hiero sutiles ;utoriol.i.s <}i)o .st^ hall.in a fhiT de piel y nii limpia sino l.i p.irto KmiU-aíi.i ilo los dientes, quo os la quo so halla on cont.icto directo con el cepillo. N'o es i'so ol sistema a seguir l.r Kny l'rin/, prnfriutr de haile ilo los KsiudioParamount, romprurha rn la hiiitruU in->lal«dM ni rfoolii 1-1 |iOMi oxicido (larn Ino «KÍrls» que lian do inl<-r«a-iiir on ln« rorrocrafías del lilm •('OIICÜÍHIT'. laM M-ñnrilas H»nirlida» w oxHitirn >on t'.lautita Kari:» » M»r» Rrntlon
ser radicalmente proscripto por antihigi<?nico y perjudicial. Puedo utilizarse en ciertos casos el llamado «hilo dental», para librar de las acumulaciones alimenticias algunos dientes sobre los que el cepillo actúa con dificultad; pero su utilización debe circunscribirse a aquellos huesosentre los cuales el hilo pueda pasar fácilmente, pues de otro modo, forzando su uso, pueden producirse separaciones dolorosasen los dientes, y heridas e irritaciones de las encías. Como medida de previsión, recomendamos que sea consultado el dentista acerca de los puntos defectuosos de contacto, y también sobre el empleo del «hilo dental». Atendidas convenientemente estas ligeras observaciones (que no aspiran, claro es, a establecer normas inéditas acerca del cuidado de la boca, sino simplemente a recordar la eficacia del empleo racional del cepillo de dientes y a exponer los métodos más beneficiosos para la conservación de la boca en buen estado), podemos afirmar que todas aquellas de nuestras En el nuevo film «Hija de lectoras que corrijan las imperfecciola belleza», Claire Trevor nes que observen entre los métodos de i n t e r p r e t a el principal limpieza hasta ahora empleados por «role» femenino. FM nuesellas y los que nos hemos permitido tra foto, la hermosa, «star» consignaren estas líneas, notarán rápid e s c a n s a e n su « b u n galow> de Beverly Hills damente sus beneficiosos efectos. —^M.
Ann Ixtring, nueva a d q u i s i c i ó n de la Metro-UoldwynMayer, tomando el sol en ana playa de California
1 ^ manera conveniente de realizar la limpieza de la boca consiste en que la friccim del cepillo sea lenta, metódica y poco enérgica. El cepillo debe m o verse en todos sentidos y Jai actuación no debe limitarse a la parte extfcma de los dientes, sino también a la interna y sobre los m o lares, procurando siempre que el extremo jde las crines del c e pillo actúe suave, pero insistentemente, c n ^ unión de los huesos con la encía, efectuando, en oca.si(<|íes, un movimienco de rotación semejante al que emplean Jos ^. ^müres ¿/o-ra enjabonarse el rostro con la brocha dc ^ i t a r .
Elementos indispensables para la pcriecta hi«;iene de la boca son la pasta o el agua dentífrica y ci cepillo de los dientes. Aquéllas pueden el^^irse entro 1 Centenares que la industria tiene a/tá venta, sesríín la predilección de quien ha de c o n ^ m i r l o s , a condición de que sean de firmas acredi|¿das y prestigiosas. E n cuanto a los cepillos, d e b í presidir su adquisición un detenido examen d^4a dimensión y rigidez de las crines, que no d ; ^ n ser ni excesivamente cortas ni demastadojáx'gas, ni m u y duras ni demasiado flexibles. Bb todo caso, h a d e tenerse en cuenta el estadú de las encías, pues el e m pleo inadecuado Áe un cepillo demasiado fuerte puede determinar irritaciones molestísimas, así comff'Ia exagerada suavidad de las crines puedyliacer estéril la fricción, reduciendo su /Micacia. En ningún caso el cepillo debe tenfer las púas iguales. Actualmente existen/en el mercado diversos modelos creados a t o arreglo a las instrucciones de famosos odojltólogos. que preíizan el empleo de fepillos con las púas ' ' r a c i o n a l m e n t e desOrtrade Michael
\<^"/2.x"'4;:i.'';írsS. m.na resulUdos admirabies en su empleo. El uso de los palíBos de dientes debe
^„ Uy^ood. donde diariamenle realiza sus ejercicios de natación
A V E M 4 J I A
M A Ñ A N A LUNES. S E N S A C I O N A L E S T R E J p DEL F A M O S O S A Í N E T E L I R I C O aíe S E V I L L A ^ C A W ^ E Ñ O M Ú S I C A M M A E S T R O S E R R A N O
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«irarSái a i m l i i ^
, o 8 h e n n a n o s Marx gozan d e u n a gran p o p u l a r i d a d como art istas d e variedades e n los Estatlos Unidos. C o m p a r t e n l a s t a b l a s con el c i n e m a siempre jirntos, y e n c o m a n d i t a idean los m á s endiablados trucos p a r a p r o v o c a r l a risa. Groncho (Juliu."»), H a r p o ( A r t h u r ) , Teppo (lierliert) y Chico (Leonard), son los nomb r e s y sobrenombres d e estos c u a t r o fabricant e s d e carcajadas q u e reciuxen a t o d o lo imaginable con t a l d e poder t r a n s m i t i r s n b u e n h u m o r a l espectador. I A p a r t e d e s u gracia, m i t a d prenderil, m i t a d clownesca, d e m u e s t r a n poseer tm t a l e n t o musical verdaderamente admirable. Aun sin querer, e n ese aspecto, nos hacen peasar en algunos d e l o s grandes m a e s t r o s d e l a escuela clásica q u e se malograron por e x t r a v a g a n c i a s o incomprensión d e las gentes. G r o n c h o — g a f a s sin cristales, cejas y bigotes p i n t a d o s — n u n c a u s a chaleco y lleva levita n e g r a . A u n q u e n o ftmia, d e b e encender h a s t a doscientos cigarros e n c a d a t m a d e sus películas. T o c a l a guit a r r a y dos o t r e s instrum e n t o s m á s . E s el h o m b r e ridícvdamente elegant e , c u y a misión c o n 8 Í 8 t « en a d v e r t i r a los d e m á s lo q u e i n e v i t a b l e m e n t e octirre siempre p a r a r e gocijo propio y a j e n o . U n a v e r fué i n v i t a d o a u n a fiesta d e sociedad en Hollywood y se vistió con pantalones d e vaquero, frac y sombrero d e c o p a . H a r p o — c a b e l l e r a acaracolada, d e e s t o p a r u b i a y ojos saltones—es el m á s gracioso d e t o d o s . Lx)8 dedos c o n q u e t o c a el a r p a eátAn asegurados •eu diez mil dólares. Ataviado con BU grotesca ind u m e n t a r i a , UMÍ{> t m solo
d e a r p a en u n concierto
d e gala celebrado e n el Aeolian Hall, d e N u e v a York. N t m c a h a b l a . Se fía únic a m e n t e d e su m a ravillosa m í m i c a para tritmíar en sus caracterizaciones. H a c e años, c u a n d o t r a b a j a b a en películas silencioseui, e n las q u e s u habilidad de pantomima le e r a nías necesaria, n o t u v o s u e r t e y volvió al t e a t r o . T o c a l a flauta, el t r o m b ó n y el p i a n o . E s q n i e n sirve los chistes y r e t r u é c a nos poco menos q u e e n bandeja, quien emprende mayores carreras, dando tropezones y saltos inverosímiles. 7 ^ p o — r o s t r o sin pintura, indumentaria corriente y t i p o s e d u c t o r —represent a ser el m á s j o v e n del c u a r t e t o . N o es q u e sirva p a r a c a zar r a t o n e s , como humorísticamente d a a e n t e n d e r su n o m b r e , sino p a r a a t r a e r s e la siitipatía d e las mujeres. S a -
ÍM» ruatro l i e n n a N M j M a n imitaado rl gtala y et mdnmÁm raraotrria- ; lie** de Mauririo Che- \ valirr, q u e a p a r e r e , a l ! foadft. u a poro caca- • mado 6e la «croteaca» ]
iaiitarioB
|
b e e n a m o r a r y enamorarse, valiéndose d e las gregnórias y p a y a s a d a s de los otros; pero t a m b i é n sufre persecuciones, tropezones y c a í d a s . E s el héroe d e las comedias sin argum e n t o , q u e corre con la p a r t e q u e p o d r í a llamarse idílica, a u n q u e el idilio n o asome por n i n g i m a p a r t e o sea m u y breve. Su figura de galán d e opereta sirve p a r a c o n t r a s t a r el h u m o r bufo d e los d e m á s . Como sus h e r m a n o s , d o m i n a algunos i n s t r u m e n t o s , tales como el violín, la c o m e t a y la c í t a r a . Chico—melena r o m á n t i c a , expresión infantil y t í m i d o en sus ademanes—es im perfecto m a l a b a r i s t a del p i a n o . Lo t o c a i g u a l m e n t e con las m a n o s q u e con los pies. Viste a m e r i c a n a d e p a n a y ceñido p a n t a l ó n a c u a d r o s . Sobre su cabeza, u n ridiculo sombrerillo p r e g o n a el aciert o d e su n o m b r e . E n sus trucos h a y u n s e d i m e n t o d e infantil t e m i u a q u e h a c e reír y sentir al mismo t i e m p o . ¿A q u é se debe la p o p u l a r i d a d d e los h e r m a n o s Marx? ¿Cuál es el origen de su c a r r e r a artística? ¿Cómo se despert ó su afición a lo ridículo? Ellos mismos h a n confesado q u e se debe a u n a p a r e j a de acémilas q u e se dieron a correr despavoridas, suscitand o la curiosidad e n t r e el vecindario de un pueblo del E s t a d o d e T e x a s l l a m a d o Maishall. E r a la é p o c a en q u e los h e r m a n o s Marx se d e d i c a b a n a recorrer m u n d o , r e p r e s e n t a n d o vodeviles con ilustraciones d e música clásica, e n unión d e su m a d r e , Miimie P a l m e r , a u t o r a d e v a rias farsas i n t e r p r e t a d a » p o r sus hijos. C u a n d o las m u í a s e m p r e n d i e n m v e loz c a r r e r a , los h e r m a n o s Marx se h a llaban t r a b a j a n d o en tm teatrillo d e dicho pueblo. Pero el público qxxe asistía a la r e p r e e m t a c i ó n juzgó m á s m t e r e s a n t e el n u e v o espectáculo q u e la casualid a d le d e p a r a b a y dejó solos a los art i s t a s en el escenario p a r a en tropel lanzarse a ia calle. Al ser las bestias d e v u d t a s a s u est a b l o , l a g e n t e d e n u e v o ocupó sus asient o s . P e r o aquella descortesía del públic o n o la toleraron los a r t i s t a s , q u e , entre bromas y veras, comenzaron a tom a r l e el pelu, g o z a n d o í n t i m a m e n t e a c o s t a s u y a y Luciéndose aplaudir como
Lo» cuatro bermanoa Marx, lilannónicoa, yan un acorde. Sospechamos que desafinan b M t a n t e
Croncbo, Chico, Harpo y Zeppo hacen con su peculiar c o m i c i d a d el reeuento de un fabnloao caudal
n u n c a , p o r lo q u e creía sólo c u a l i d a d histriónica. F u é i m a p r a e b a o lección q u e les sirvió d e m u c h o , pues desde entonces dej a r o n d e i n t e r p r e t a r a Beethoven, Moz a r t y W t ^ e r , p a r a h a c e r s u incursión triunfal en los c a m p o s de l a farsa escénica y de la astracanada. A u n q u e s u celebridad como a r t i s t a s c i n e m a t t ^ r á f i c o s es y a mundial, m a y o res éxitos h a n conseguido en las emisoras d e r a d i o y t e a t r o s neoyorquinos. Elntre las producciones q u e llevan filmadas, merecen citarse Él conflicto de los Marx, Pistoleros de agua didce. Sopa de patos y o t r a p r ó x i m a a estren a r s e en E s p a ñ a . IJO b a s t a n t e p a r a q u e h a y a m o s adm i r a d o su habilidad e ingenio, el a r t e e m i n e n t e m e n t e bufo d e e»to9 c u a t r o locos de gracia c u e r d a q u e con sus excentricidades m u e v e n a risa al m á s pintado. MANITEL P . DE S O M A C A R R E R A
He aquí una perspectiva ele Hollywood, la bella ciudad raliforiiiatia en que se asiciiia la uiii'* iniporlanlc >.<'d<' cinonmloí.'riifira del mundo, y cuyo nombre—«Hollywood», que quiere decir a c e b a l . - e- una nicnlirn iiiá-i de iiiiirlins que en llollywood se albergan...-Abajo: una liernio»a avenida de palnifra- «-n el ¡larque dc Hollywood
Ua arebal sin aerbos
Mentiras vivientes
L. vocablo «hollvwood» quiere decir acebal. En la población californiana que lleva tal nombre, el acebo h a brillado siempre por so ausencia. De modo qne Hollywood es u n a mentira. Tenia que ser tma mujer la autora de este pecado original. Hace unos cincuenta años, cuando Los Angeles no tenía más de 25.000 liabitantes, i m señor Horaoe Henderson Wiloox poseia tma casa de campo en lo qoe boy es el oorasón oe Htdlywood. 8o esposa tovo qtie hacer im viaje; oyó en el tren el tal nombre aplirádo a t m a finca de otra comarca remota, y tanto le gostó, qoe, al regresar, se lo puso a so propia quinta. Ú señor Wilcox—hombre, a! fin—era mucho más aficionado a la verdad. Y para n o quedar mal ni con ésta ni con so mujer, plantó alli irnos acebos, traídos expresamente de Inglaterra. Pero los árboles se secaron, y la mentira p ^ o r ó . Es, pnes, mentiroso de nacimieoto el princq>al centro C Í X M matográfíoo del mondo. Y eoctma de esta circanstancia de origen, so indtistria caractoistica lo ha hetiio mocho más embosten» aún.
Mi primera visita a loe Estudios es para almorzar con Ramón Novarro. Apenas llego a la portería comienzo a topar con falsedades. Por el momento se trata de mentiras vivientes: unas cuantas mujeres llamativas, que sólo muestran al natural la parte más ht^eda de los ojos, y aun ésta modificaila por el reflejo del artificio marginal. Son on manojo de flores marchitos. Acaso, años ha, llegaran, lozanas, a Los Angdes, con la ambición de ser estrellas de <dne, y agotarían el fresoor de so carne y d de so espirito en vanos sacrificios por salir de so entonces valiosa insignificaocia, en la que tanto habria aún que perder. Mcatiras «• eaao6r\'a Por las amplias puertas qoe se hallan al paso se entrevén los múltiples engaños de la tramoya y se atisban escenas que se ensayan o se fotografían para distribuir los embustes por el mundo, k) qtte equivale a mandar hierro a Bilbao, si bien, eo este caso excepcional, con buen éxito pectmiario, ya qoe el género himiano tiene tma capacidad ilimitada para absorber mentiras.
He aqoi el pabellón que ando btiscando. Bastidores, ckmentoe
co le admire a ella misma la sana hermosura de la otra cuando su» propios miembnw flaquean y ella se <lesvanece. Y es su fxwtrer engaño, porque lo demás, lo poco que sigue a esta última y j ) e n o 8 a tarea, es también su última verdad: la amarga agonía de una bella mujer que a los catorce años dc e<lad ambicionaba llegar a ser una gran trágica,y a los veintinueve lo consigue, en cierto modo, resí>lv¡en<lo en breve, pero inten.so drama, su inveterada frivolidad.
escénicos: mentiras descoyuntadas. Bulle algo detrás de mvm trebejos. Se rueda ima escena marina, tierra adentro y bajo techo. Ante la cámara, un luminoso saloncito de buque. A torrentes entra la luz por laa ventfmillas, en las que p^a de lleno el sol fabricado in siiu. Una suave brisa (procedente de abanicos eléctricos) coquetea con los tennet^ visillos qne hacia adentro flamean con voluptuosidad. Un oficial escudriña cara al supuesto Océano. Tal es el efecto de la eeceoA, que no m e sorprenderla llegar a percibir im tufillo de algas y de brea al aspirsu- el blando céfiro producido por el Ek)lo eléctrico.
Los heroieos operaiiores En lo que toca a la función de hacer mentiras, los limites de Hollywood llegan adonde quiera que sus agentes se ponen en contacto con la realidad. Henos, por ejemplo, en la población mejicana de Ciudad Juárez en los momentos en que tmos revolucionarios acaban de tomarla por asalto. A la hora de! tirtitoo. los cameramen de los noticiarios cinematográfictjs están guarecidos en la ribera norteamericana del Bravo; pero apenas ha pasado el peligro, se apresuran a cruzar el rio en basca de a.spectos utiliz^blcs desde su punto de vista. El bravo general qne ha tommio la plaza se muestra contrariado al enterarse de que su hazaña no va a circidar i»or las pantallas mundiales. Pero los operadores norteamericanos se comprometen a «tomar» la hatalla si él ordena que se repita... de mentirijillas. Y asi se hace. Y poco después, la «auténtica» toma de Ciudad Juárez por las tropas revolocionañas rueda estrepitosamente por las pantallas del mondo entero, ganando más elogios para los valientes catneTomen que para el general y sos soldados.
S n b n i y a u l e el emboste
Doy, al fin, con Novarro, quien no tarda en descubrirme lo que de momento se me antoja la única verdad indiscutible con que topo en esta mi primera visita: su simpática charla mientras saboreamos sendas raciones de goukutk. Pero el Destino me ha reservado la rara distinción de mostrarme una verdad más entre tanta mentira. Cuando, otra vez en la portería, ya me dispongo a salir por entre otro grupo de mujeres como las de antes, irnos sollozos me obligan a mirar hacia un rincón. Solitaria, sentada en un largo banco, gimotea una mujer: la más hermosa de cuantas se hallan en el local. Sospechando qoe se trata de rodar una escena, miro alrededor en hosca de la cámara. Pm> no; no son dolces j frescas lágrimas de glicerina. Es el tibio y amargo lloro del dolor, con el cual la mojer ráónima subraya inconscieaat^ente el inmenso engaño que es Hollyírood. El cuento de las moitiras qoe desfilan ante mis ojos en los años qoe ando por loe EstodioB sería interminable.
Máxima i b n e n s i á B P ü e l » e a el M e i *
He aqui a Gary Cooper pilotando on aeroplano inmóvil, en el suelo. El piloto mira, con cara de pavor, hacia la supuesta tierra ronota, apenas perceptible, allá abajo; es decir: el piso de madera qne se halla a un par de metros de sus pupilas, pero qoe la cámara no muestra. Un con^lejo movimiento oscilatorio, aotomáticamente producido en ia misma cámara, registra en la pdicula el balanceo virtual con que se exhibirá en la pantalla el avión qoe para nada se ha movido en la realidad. Baje B B Biar sia agaa O aqui tenemos ana esc«ia «bajo ei mar», en un pabellón donde hay, si, secciones de tm submarino de madera, en \ak que maniobran gallardamente Lloyd Huglies y Lionel Banymore; pero en cuyas cercanías no se encuentra más agua qoe la que contiene tm garrafón, al coal los circtmstantes se acercan de cuando en cnando con el único objeto de placar la sed. Se prestaa paatarriBas Poro a esas mentiras mecánicas qoe a montones vemos diariamente en los Estudios de Cinelandia les suele faltar el patético interi-o qoe hallamos, por ejemplo, en la postrera vanidu'! con que B a r - , bara La Marr, al hacer su última película—Sol de España—hice, como si fuesen propias, anas hermosas pantorrillas ajenas. La artista está enferma, agotada. Representa ana bailarina espa- ] ñola, y cada vez que tiene que agitarse, como ella carece ya de energías para tamaño esfuerzo, se recurre a ima bailarina rebosante,de vigor. Y cuando ésta sube la falda para mejor exhibir el movimiento complicado de sus pies, Bárbara Marr, gozosa de poder lucir tan bellas pauto-rülas, exclama, admi•ativa y suplicante: Ea I M «»eÉ—, em U * labo—^Más, más... Suba ratorio*, ae a t i a b a n loa nás la falda... Que se •lAltiflea e ü g a i o » 4r la ét ! « • evrcaao e vean bien, que se le (raaaojra, ^¡me we easayaa. «Jr la» « n 'ean bien— b—tema foto* qiw boa do íavadirel i Quiere que el públi-
«fe- • \
de
Hollywood
Lo dificil es dar con la linea divisoria entre Hollywood y la verdad, aon cuando se trate de relaciones amistosas. Una tarde me llama por teléfono una amiga qoe trabaja en los Estudios en dos cla.«es de papeles: como cuerpo perfectamente formado y como dama de la alta sociedad. —^Mi amiga F... y yo—me dií*—estamos acnbándoiM)S una botella de ginebra. Si no vienes pnmto, no t« va a tocar ni una gota. Las encuentro en la sala, sentadas junto a un velador, sobre el cual hay on teléfono, una botella de ginebra a medio vaciar y unas copaf. Mi amiga espera una llamada telefónica nada menos que de so novio. Sí; porque, según me informa, le acaba de salir uno, y «de los que se casan». Es director de películas; de manera que tiene la ventaja de ansentarse de cuando en (uando. Ahora precisamente anda por el campo haciendo «exteriores». Suena el teléfono; y yo, que estoy más cerca, alaigo instintivamente el brazo. Dando un brinco ÍCToz, mi amiga me detiene, me amortlaza de on manotazo, «leja caer distraídamente sus fiamas perfectas s<>bre mi y alza el teléfono. Es el novio, |>or supuesto. Tras los .solndijtt «le r^or, le asegura ella que está tristísima sin él. No tiene humor para ir a n i i ^ n a parte. Vive como tma monja. No sabe lo que baria ."¡i él dejase de quererla o si no r^resara pronto. D«>s chorros de lágrimas están corriendo jwr sus mejillas, ylos sollozos entrecortansupatético relato. El efecto al otro extremo de la línea debe ser devastador. Yo mismo, que estoy viendo—^y s«)steniendo—^toda la escena, me enternezco al ver cómo llora mi amiga, quien, apenas ha posado el aparato, soelta una carcajada, y, volviendo hacia mi su rostro bañado en lágrimas, me pregunta, muy ufana: —^¿Qué tal me salió la esx'ena? Con lo cual, a falta de lindero bien definido, logramos siquiera la máxima dimensión del campo que exploramos, porque donde<iuiera que una mojer tenga que habérselas con un hontbre, a buen seguro que hay, por lo menos, su miaja de HoUywotíd. BAI/TAUAB
FERNANDEZ CVE
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trato. ¿1»^— para su cutis? FrK^,.... la espuma del Heno de Pra«.~ Sus finos aceites iavore^en la tersura y restablecen la
mo P E R F U M E R Í A
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DE PRAYIÁ G A L .
M A D R I D ,
B U E N O S
A I R E S
4 i
(Conclusión
)
Y
A en la India, los d o s amigos aprestáronse a conquistar el vellocino de oro que a m b o s esperaban hallar e n aquel país d e maravilla. Pero los días s u cedíanse sin que la quimera tuviera realidad, y su fortuna, cada vez m á s escasa, estaba en vías de agotarse. Felizmente, la atlética complexión de Víctor Mac Laglen y sus conocimientos de la gimnástica le sirvieron una vez m á s para resolver, siquiera fuese t e m p o iiSA raímente, el problema d e l a vida, pues el raja d e Akolkot le hizo su pro'""^^B fesor d e cultura física, le nombró asim i s m o oficial del regio cortejo y proporcionó a su a m i g o un cargo en P a lacio. N u e v a m e n t e , el horizonte, tant a s veces ensombrecido, e n c e n d í a s e ^ en luces de esperanza.
jÉll
Víctor M«c Laglen y Rdmund Lowe en una escena de de «El precio d e la gloria»
versión muda
Pero he aquí que cierto día el raja fué envenenado. Mac L,aglen y su amigo, ajt nos en absoluto, claro es, al suceso, advirtieron bien pronto que el ambiente de hostilidad que comenzó a rodearles apenas h u b o expirado el príncipe indio haría impasible su permanencia en la corte. Así, pues, siguiendo el consejo d e u n a alta personalidad del Principado, abandonaron la pompa deslumbrante de aquel palacio, donde se albergaban las m á s bajas intrigas y las pasiones m á s desatadas. Al abandonar la India. Víctor Mac Laglen y su camarada tomaron rumbos distintos. Este organizó, con varia fortuna, algunos espectáculos, de los cuales él m i s m o — t a n insigijificante, t a n menguado artista—era la atracción principal. Aquél, reunido confeuhermano, hízose artista d e vodevil... 1914. L a declaración d e guerra sorprendió a los d o s hermanos en Capetown, capital del África del Sur, donde a la .sazón se hallaban actuando. V Víctor y su hermano, apenas concx;ieron la sensacional nueva, tomaron rumbo a Inglaterra. A decir verdad, la gran contienda no dejó en Víctor Mac Laglen una huella demasiado profunda, tal vez porque su azarosa v i d a no había sido, en realidad, sino una constante, tenaz y enconada lucha por la vida. Consignemos, no obstante, por ser de justicia, que su bravo comportamiento durante la c a m p a ñ a fué recompensado con diversos grados y varias medallas que acreditaban su valor. 1918. Armisticio. Paz. Mac I^aglen, que no tiene aspiraciones militaristas, aban-
dona el Ejército, hallándose destinado en Bagdad, don- U n g e s t o magnífico de de le ha sorprendido el fin de la contienda. ¿Qué hacer? Víctor .Mac Laglen en su Otra vez el porvenir se le ofrece incierto e inquietante. m a g n a c r e a c i ó n del Pobre, desilusionado, se deja vencer por la desesperanza. ^ P " ^ " laror»* * " Pero, ¡ah!, aun le queda algo. Sus puños, que n u e v a m e n te le brindan la ilusión de vencer la adversidad. Un c a m peonato de boxeo, en el que se inscribe, y del que resulta ganador—ijamás habla combatido con t a n t o anhelo de triunfol—, le permite no sólo regresar a Inglaterra a bordo de un buen navio, sino arribar a ella en posesión de algunos centenares <!e libras. E s entonces cuando se inicia para Víctor Mac l a g l e n la etapa victoriosa de su vida, que y a no dejará nunca más de ser grata y amable, c o m o hasta entonces lo había sido inquieta y tormentosa. Cierto día, raramente iluminado por un sol radiante y casi desconocido en el brumoso Londres, Víctor Mac Laglen pasea sus ocios por Piccadilly, cuando, de pronto, o y e que alguien, m u y cerca de él, ha pronunciado su nombre con acentos de nostálgica cordialidad. Al volver el rostro, se halla frente a un camarada de las trincheras, que le brinda sus brazos abiertos. —¡Víctor! —¡James! —¿Qué haces ahora, gigantón? — N a d a , m i buen J a m e s . Descanso. — P e r o , ¿no quieres trabajar? — ¿ E n qué? — E n el cinema. Como y o . Precisamente el productor en c u y o E s t u d i o trabajo >usca un hombre c o m o tú: fuerte, vigoroso, de elevada estatura y que sepa para qué . sirven los puños. — P u e s dile a tu patrón q u e n(j busque m á s . V o soy ese hombre. Y así fué c ó m o Víctor Mac I.aglen c o m e n z ó su carrera cinematográfica. Mr. Dav i d s o n — c u y o era el nombre del prtKluctor bajo cuyas órdenes trabajó Víctor Mac Laglen por primera v e z ante la pantalla—le confió un papel en el film The cali of the road y le firmó un contrato de 20 libras semanales. Felizmente, la película alcanzó un gran é x i t o y Mac Laglen fué contratado nuevamente para intervenir en veinte películas más. Al terminar este compromiso, Mr. Stuart Blackton, desde Hollywood, le propuso para protagonista de The beloved rogue, con doscientos cincuenta dólares por semana. La proposición era demasiado halagadora para rechazarla, y Mac Laglen partió p>ara l a Meca del cine. Sin embargo, el é x i t o no acompañó a aquel film, y Mac Laglen conoció de nuevo los días amargos y tristes del fracaso. La gloria, que finalmente había de rendírsele, esforzábase en retardar su entrega total. U n extraño presentimiento anunciaba, no obstante, a Mac Laglen que era allí, en Hollywood, donde la vida hacía.sele m á s dura que nunca, el sitio en que habría de hallar la ruta de la felicidad, que por tan diversos modos había pretendido, infructuosamente hasta entonces, descubrir. Su recia complexión y la fortaleza de sus puños sirviéronle una vez más de sostén. En la American Legión Boxing Stadium combatía de vez en cuando, y ello le proporcionaba los dólares imprescindibles para subsistir y esperar días mejores... Allí fué donde cierto día le descubrió Frank Lloyd, el gran director, que. en unión de T o m Kennedy, presenciaba las exhibiciones pugilísticas. Frank Lloyd, al finalizar el espectáculo, acercóse a Mac Laglen y le i n v i t ó a visitarle en los Estudios. Días
después comenzó el rodaje de H inrfs of Chance, protagonizado por Mac Laglen. que encamaba el tipo de un jovial canadiense. La película gustó y nuestro hombre fué contratado por cinco años, con un salario de 800 dólares por semana. Pero todavía no había sonado para él la hora del triunfo decisivo. Después de aquel brillante intento, volvieron los días grises y entristecidos, en que no llegaba la ocasión de renovar el éxito alcanzado en aquel film. — N o es fácil—decíanle—hallar papeles que se acomoden a su temperamento, a su manera de hacer... H a y que esperar... V esperó. Confiado, resignadamente; con una secreta intuición de que la victoria decisiva había de llegar... V llegó. No tan pronto como él la esperaba, sino al cabo de dos años. La l'ox, entidad a cuyo copioso elenco había sido incorporado Mac Laglen, decidió un día rodar El precio de la gloria, obra teatral que había conseguido en Nueva York, interpretada por su crea- , dor I^uis Wolheim—el hombre de la nariz rota—, un éxito delirante. Incluso llegó a hablarse de Wolheim para la versión cinematográfica, como intérprete insustituible. Pero Mac Laglen, que había visto la obra en Nueva York y que sabíase capaz de encarnar el personaje como el que mejor le hiciera, no quiso perder la oportunidad y dirigióse resueltamente al gran realizador Raoul Walsh, que había sido designado para dirigir el film.
—Quisiera hacer El precio de la gloria—Xt dijo. —Imposible. H e recibido la misma solicitud de todos los actores de Hollywood. — N o lo dudo. Pero ninguno lo hará como y o . —¿L''sted cree?... ¿Ha oído usted hablar de un tal Wolheim? —¿Quién no? E n efecto, el papel le iría bien. Pero no U n t o como a mí. se lo aseguro. Raoul Walsh, sorprendido e intrigado ante la insistencia y un poco vencido a su pesar por la firmeza y el acento de convicción q u e Mac Laglen había puesto en sus palabras, le examinó atentamente. Acas o a q u e l hombre tenía razón. Y le confió el protagonista de £•/ precio de la gloria. L o q u e s i g u i ó después es bien sabido d e t o dos los q u e conocen un p o c o d e c e r c a l o s grandes acontecimientos cinematográficos. Aquella película y la i n t e r p r e t a c i ó n q u e V í c t o r Mac Laglen dio al personaje que le fué encomendado marcaron en la historia d e l s é p t i m o arte u n a efemérides gloriosa e i m borrable.
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0 Marlene Dietrieh y Víctor Mac Ljiglen en la película de espionaje de Josef von Stemberg «Fatalidad!
Víctor Mac l.aglen y Edmund l>owe en una e s c e n a dr «Enemigos íntimos»
Víctor Mac l.aglen y Dolores del Hio en rl film dr Haout \ \ alh «Los amores de Carmen»
A El precio de la gloria siguieron u n a s cuantas p e lículas mudas, que f u e r o n p a r a Mac Laglen otros tant o s triunfos, y al advenir el cine sonoro, la figura del gran a v e n t u r e r o actor c o b r o nuev o s p r e s t Igio^ alL.i!..' í.-.- ¡ . . , . \ , j t . ¡ . . i , . - . Faiíilidaii—con M. lene Dietrich—, La patrulla perdida, The captain b,i: the sea, y, después de algunos otros, menos destacad El delator, ese maravilloso film no hace mucho preh. tado en nuestras pantallas y cuyo protagonista, Gypu Xollan, alcanza, interpretado por Mac I-aglen, calidades maravillosas, matices insospechados e increíbles, q u e sólo ' pueden e x p r e s a r temperamentos artísticos de la potencialidad formidable de Víctor .Mac Laglen, el gigante aventurero que después de haber combatido a puñetazos contra la a d v e r s i d a d , experimenta ahora la satisfacción incomparable de v e r su nombre situado en ! Illas altas cimas de la cinem.r ^ a f í a universal. Ric.^Kpo V . \ L L 5
ADELEINE G u i t t y i,iene el o t r o m é r i t o — y a p o c o frecuent e — , p o r e n c i m a d e sus 1 » i triimfos, d e sus^ m é r i t o s y i i i h a s t a d e su p o p u l a r i d a d |i L | —^popularidad, en este c a s o , u l t r a p o p u l a r — , d e s u «vete^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ rania» en el c i n e m a . U n a m u j e r , t o d a v í a h o y en p l e n o é x i t o , q u e , c o m o Madeleine G u i t t y , p u e d e h a b l a r , p o r ejemplo, d e «sus t i e m p o s con Max Linder», d e «escenarios al sol» y d e «comparsas a u t é n t i c o s e x t r a í d o s p a r a u n a pelicula d e los bajos fondos—^naturales—de París», result a , c i e r t a m e n t e , en e-stos d í a s d e las «estrella^ fugaces» q u e a s o m a n y d e s a p a r e c e n en el f i r m a m e n t o c i n e m a t o g i á f i c o sin d e j a r a p e n a s i m a leve e s t e l a d e su a c t u a c i ó n , u n caso m a r a v i l l o s o d e s u p e r v i v e n c i a art í s t i c a q u e acaso sólo t e n g a explicación p a r a los o t r o s escasos «veteranos» q u e con ella siguen c o n s t i t u y e n d o a ú n el docimient o v i v o d e l a breve—^y deusa^—^historia del í-inema.
mudo», la d e s e n f a d a d a Madeleine G u i t t y pa,sa a c o n t a r o t r a s q u e le h a n sucedido en el s o n o r o : — S e r o d a b a Cihmdette, y y o h a c í a en i l u n papel d e v e n d e d o r a d e p e s c a d o . El -cñor q u e financiaba el film era., la q u i n t a e s e n c i a d e l a t a c a ñ e r í a . P e d i r l e u n franco e r a c o m o sacarle u n colmillo sin inyec<i('m. Bien: m e c o m p r a n la c a n a s t a de peces, y el p r i m e r d í a t o d o v a bien. P e r o al s e g u n d o , aquello enijjieza a desyjedir y a u n olorcito m á s q u e r e g u l a r . Al t e r c e r o , la sola p r o x i m i d a d ( l e l a c a n a s t a m a r e a b a . Y al c u a r t o . . . ¡Oh, ma mere, p a r a q u é le v o y a usted a contar!
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Yo r o g a b a t o d a s las m a ñ a n a s al direct o r : «Cambíeme u s t e d e s t e p e s c a d o , c a m bíeme u s t e d este p e s c a d o , p o r q u e , si n o , v a m o s a m o r i r a q u í t o d o s c o m o en las t r i n c h e r a s c o n los gases». P e r o su c(mtest a c i ó n e r a i n v a r i a b l e : «Imposible, a m i g a m í a ; h e m o s e m p e z a d o con ése, y el «pat r ó n » es u n h(mil)re q u e lleva las cosas al d e t a l l e . ¡ I m a g i n e u s t e d (pie n o s t r a e n , por ejemido, u n s a l m ó n m á s p e q u e ñ o q i ' e e s t e q u e n o s h a n «enchufado» el p r i m e r (lía! Lo e c h a r í a m o s t o d o a rodar».
Madeleine G u i t t y , e s p í r i t u deliciosament e infantil a flor d e u n r o s t r o d e b o n d a d o s a — y c o m p r e n s i v a — m a d a m e Jranqaise, se h a «confesado» h a c e p o c o con u n p e r i o d i s t a p a r i s i é n . Confesión b r e v e e i n t r a n s c e n d e n te, l i m i t a d a a referir a l g u n a s alegres a n é c d o t a s d e su v i d a c i n e m a t o g r á f i c a ; p e r o i n t e r e s a n t e confesión d&sde el p u n t o d e v i s t a d e la revelación de s u c a r á c t e r sencillo, n a t u r a l y q u i n t a e s e n c i a d o en delicias francesas. T o d o io cual h a constituido-—y constituye-—, indud a b l e m e n t e , el é x i t o p o p u l a r d e l a pf>pidar Madeleine G u i t t y . D e s p u é s de l a m e n t a r s e u n a vez miVs d c la «atmósfera i n t o x i c a n t e d e P a r í s » — e l l a , c o m o h i j a d e u n a p e q u e ñ a villa, n o p u e d e o l v i d a r , a p e s a r d e t o d o , el p u r o aire de la c a m p i ñ a — , Madeleine G u i t t y , bajo el p r e t e x t o d e r e c o m e n d a r a su i n t e r v i u v a d o r u n a cor r e c t a e s c r i t u r a d e s u apellido, h a a p r o v e c h a d o l a coyTintura p a r a explicar, b u r l a b u r l a n d o , el origen d e e s t e apellido, u n t a n t o exót i c o y p r o p e n s o a confusiones: —^Ante t o d o , a m i g o m í o , escriba u s t e d b i e n Guitty, no v a y a usted a poner Guitry. Y a t u v e h a c e t i e m p o u n p e q u e ñ o quid pro quo con el p a d r e de ese apellido, y n o es cosa d e v o l v e r l o a t e ner a h o r a con... los hijos. Sí; L u c i e n G u i t r y se i m a g i n ó q u e y o h a b í a q u e r i d o i m i t a r su n o m b r e . — ¿ A h , .sí? —Sí; p e r o n o h a b í a n a d a d e eso. l^o q u e ocurrió fué q u e . . . E n fin: y o m e l l a m a b a M a r g u e r i t e , y , n a t u r a l m e n t e , m e d e c í a n Guite, en d i m i n u t i v o . A h o r a b i e n : c u a n d o m e decidí p o r el t e a t r o , me p u s e a b u s c a r m e u n n o m b r e d e . . . guerra. (Sí, .sí, d e g u e r r a ; n o p o n g a u s t e d esa c a r a , porq u e s e p a p e r f e c t a m e n t e bien q u e soy la m u j e r m á s pacífica del m i m d o . ) FAX a q u e l l a é p o c a h a b í a la c o s t u m b r e d e a ñ a d i r u n a Y a los s e u d ó a i m o s . Y h e a q u í c ó m o Guite se c o n v i r t i ó e n 3 u i t t y . P e r o , de.sgraciadamente, Marguerite Guitty sonaba mal. ¿Verdad que sonaba mal? l í n t o n c e s m a n d é a p a s e o el M a r g u e r i t e y t o m é mi s e g u n d o n o m b r e : Madeleine: Madeleine Guitty. C i e r t a m e n t e , n o se p a r e c e g r a n cosa a o t r o m u y en b o g a d e n t r o del t e a t r o francés; p e r o , oh, man Dieu!, a las e q u i v o c a c i o n e s q u e h a (lado lugar! Eíj&se: i m a v e z , p o r e j e m p l o , r o d a b a y o con u n a g r a n a r t i s t a negra—-o m u l a t a — el film F]gta vieja mnalla, y al d e s p e d i r s e d e m í , la «morena» v a y m e e s p e t a : «Ks u s t e d u n a n m jor e n c a n t a d o r a , y espero volver a filmar p n m t o con u s t e d . ¡ H a s t a la v i s t a , m a d a m e Sa(;ha G u i t r y {!)» P e r o , en fin; sin q u e r e r , le h e c o n t a d o u n a a n é c d o t a d e m i v i d a «;inemati>gráfica Y a v e u s t e d c ó m o las cosas v i e n e n j x » sí solas. V a m o s A ver lo q u e v a s a l i e n d o d e t r á s p a r a estos curio,s(xs periodistas. H e a q u í c ó m o Madeleine G u i t t y e x p l i c a sus rem o t o s c o m i e n z o s cinematográficí)s. —¡Qué t i e m p o s atiuellos. Dios m í o , c u a n d o y o n e propivse f i l m a r — y lo logré—en la c a s a P a t h é 'Veres (la del gallito al final) c o n R i v e r s y Bou;ot!... A u n m e a c u e r d o , c o m o si fuera a y e r , d e
aquella m a ñ a n a en que m e presenté, azorada, en c a s a d e «mi autor» (entonct > n o se det-ía a ú n «realizador» o regisseur). l ' e r o , en fin, el c a s o es q u e le g u s t é a «mi a u t o r » , y m e p r o p u s o u n p a p e l d e n e g r a . ¡Las vece!* q u e y o h e p o d i d o h a cer de n e g r a a lo largo d e n ú c a r r e r a c i n e m a t o gráfica! E n a q u e l t i e m p o n o se filmaba, c o m o a h o r a , en interiores i l u m i n a d o s p o r soles ait¡ficialc.«, sino en E s t u d i o s a p l e n o aire libre. Ú n i c a m e n t e M a x L i n d e r , el Cliarles Cliaplin dc la época, se p e r m i t í a el lujo d e t e n e r en V i n c c n n t s u n E,studio con u n o s p e q u e ñ o s escenarios. ¡Toniii! ¡('(.nx. «|uc e r a el «.superastro» del m o m e n t o ! Bien; llega el d i a e n q u e h a b í a d e p i c s t n t a i m e a t r a b a j a r . Me c i t a r o n p a r a las n u e v e ; p e r o a las siete y a e s t a b a y o allá. Me d a n l a e x c é n t r i c a v e s t i m e n t a q u e d e b í a llevar, m e la endo.so, m e m a q u i l l o e s c a n d a l o s a m e n t e , y c u a n d o y a e.'^toy c o m p l e t a m e n t e p r e p a r a d a , el dire«'tor q u e g r i t a : «¡Venga, fuera!» Y y o , e n t r e q u e t o m o e s t a o r d e n p o r u n a (contraorden y e n t r e la v e r g ü e n z a (pie m e d a b a p r e s e n t a r m e en p ú b l i c o c a r a c t e r i z a d a d e a q u e l l a m a n e r a ridicula, q u e v u e l v o a d e s n u d a r m e , (pie m e q u i t o el m a q u i l l a j e y q u e a p a rezco a n t e «mi a u t o r » o t r a vez en t r a j e dc calle. Mon Dieu, ¡(pié c h a p a r r ó n ! D e s p u é s h e soj i o r t a d o algunos en mi vida; p e r o c o m o acpiél... l í e s u m e n : y o , (pie n o m e a t r e v í e.se día a m o s t r a r m e e n p ú b l i c o c í n «(juel t r a j e y con i'quella l)intura, un mes m á s t a r d e filmaba en rheniise y d e l a n t e d e u n gran corro de pap<inatas. E n fin: aíjuél fué mi p r i m e r film. Se t r a t a b a d e IJOS misterios de Paris. P a r a d a r cará(;ter d e autenti(>idad al t o r v o cabaret, del <)ue y o e r a l a d u e ñ a , ("liarles B u r g u e t h a b í a líM-lutado a u n a c i n c u e n t e n a d e «apaches d c veras», aleccionándoles, jMHH) m á s o m e n o s , con e s t a s p a l a b r a s : «Bueno, amigos m í o s ; estáis en v u e s t r a c a s a . Venga; n o os p r i v é i s d c n a d a . ¡ H a l e ! E s t e robaret es v u e s t r o ; h a c e d en él t o d o lo (pie a c o s t u m bréis a h a c e r e n los verdadero.s». ¡Dios m í o , la i\w. allí se a r m ó ! Diez m i n u t o s m á s t a r d e , aquello era u n a c a s a d e locos. De la^ an('<cdotas d e «aípiellos t i e m p o s del cinc
F^,n fin, o p t é p o r callar la boca y por seguir t r a g á n d o m e el olorcillo del pescat ito d e m a r r a s . El s e x t o d í a e s t u v e a p u n t o d e desfallecer, n a t u r a l m e n t e . P e r o n o fué eso lo jieor. Lo p e o r fué q u e al e n t r a r en el rest a u r a n t e del E s t u d i o , ese día—<jue ora viernes de C u a r e s m a — n o h a b í a m á s quo pescad o en el menú. E s t o era d a r m e la p u n t i l l a . Bien: m e s i e n t o en u n a m e s a con el g e s t o (pie es d e s u p o n e r , y al poco r a t o , el c a m a rero q u e .se m e acerca s o n r i e n d o cíai u n a s o n r i s a maliciosa: «¡Hola, m a d a m e í í u i t t y ! Y a sé q u e es u s t e d u n a a d m i r a b l e v e n d e d o r a d e p e s c a d o q u e d e b e m i r a r j)or los interesc;de las d e su clase: p e r o , en fin, y o le reconicnd a r í a q u e , p o r h o y al m e n o s , se t o n i a s e usted u n a b u e n a pechuga de g a l l i n a ¿No opina u s t e d lo mismo?» Í J i c u a n t o a la enorme jwpularidad de que g o z a e n P a r í s , m a d e l e i n e G u i t t y l a explica del siguiente modo: — Y o n o soy la a r t i s t a m á s ((mocida del cinem a ; p e r o sí la m á s reconocida en las callc.^. Y, d e t a l l e curioso, n o h a y u n solo a g e n t e d e la circulación d e P a r í s (pie n o m e reconozca y m e sonría al p a s a r . H a c e p ( M O s d í a s a t r a v e s a b a y o la plíi-;' d e la T r i n i d a d a eso de la u n a d e la t a r d e . Aquello e s t a b a ate.stado d e v e h í c u h s; e r a u n infi(>mo. P e r o , d e p r o n t o , el agente-—que parecía u n roble—se fija en m í , l e v a n t a la })orra y d e t i e n e la circulaciíin. L u e g o se acerca a mí y m e dice: «¡Ali. m a d a m e G u i t t y , c ó m o m e h a l u c h o u s t e d reír en... y en... y en...»(aquí u n a l a r g a .serie de films). Yo, u n jioco enorgullecida p o r este «h(^imenaje» p o p u l a r , p e r o m u y i n q u i e t a p o r los c l a x o n ! z(.s d e los autos en d e m a n d a de vía libre, eni]>ecé a b a l b u c i r : «Ks u s t e d m u y a m a b l e , fpicrido s a r g e n t o (yo l l a m o a t o d o s 1( s a g e n t e s «sargentos»). Sí, u s t e d as m u y a m a b l e : jieio v e a : los chóferes se i m p a c i e n t a n » . «¡Ah! Eso n o tiene i m p o r t a n c i a . Su oficio es el de m e t e r r u i d o . Díg a m e u s t e d , m a d a m e (Uiitty, ¿cuál v a a ser .su p r ó x i m o film?» «Ya. Y a le c o n t a r é . P e r o a h o ra... Ix<s.chóferes están...» E n p u n t o a cartas de espontáneos admividoles, Madeleine G u i t t y c u e n t a series i n t e r m i n a bles de a n é c d o t a s . U n a , al azar: — U n i n g e n u o a d m i r a d o r del Midi m e escrib i ó u n dia: «¿Dónde a])iende u s t e d t o d a s esas cosas r a r a s tpie dice en sus películas: en algún libro o es (pie se las s a c a u.sted m i s m a de la cabeza?» Por ú l t i m o , v a l i e n t e m e n t e , Madeleine Guit t y afronta lo que' p o d r í a m o s l l a m a r «el g r a n sec r e t o í n t i m o d e su v i d a y d e su corazón»: ¿ Q u é m e f a l t a decir t o d a v í a ? ¿ Q u e . c o n t r a riau>ente a lo ípte les sucede a mis ( a m a r a d a s Cocea, C b a n t a l , Helbiing, Alice Field, no ,se m e h a c e n proposiciones d e (•a.^amient(.? P u e s d e b o decir (pie y o n o h e n a c i d o [)ara m u j e r ca s a d a . Pero, s o b r e esto, será v a n o t r a l ai de indag a r . E n t o d o m o m e n t o t e n g o en la n a r i z el olorcito de a(piel p e s c a d o de la Cihoideffe. I M T I I D E LA H(KSA
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Pida un f o l l e t o "Estética Mitza", q u e le será e n v i a d o g r a t u i t a m e n t e a Laboratorio del D O C T O R V I L A D O T . - S e c d ó n C. 5.-Conse¡o de Ciento, 3 0 3 . - B A R C E L O N A OE VENTA EN LOS PRINCIPALES CENTROS DE ESPECÍFICOS Y PERFUMERÍAS DE ESPAÑA N O T A I M P O R T A N T E . H a b i e n d o llegado a nuestro conocimiento que o l g u n a s C o s a s poco escrupulosas, aunque anuncian en sus e s c a p a r a t e s G E L E E - M I T Z A , con el f m d e o b t e n e r u n m a y o r beneficio en s u s v e n t o s , aconsejan o s u s c o m p r a d o r e s o t r o s p r e p a r a d o s d e e s c a s o o n u l a e f i c a c i a , r e c o m e n d a m o s c o n el m a y o r i n t e r é s a n u e s t r o s c l i e n t e s n o s e d e j e n s u g e s t i o n a r y e x i j a n s i e m p r e G E L E E - M I T Z A . A d v e r t i m o s q u e G E L E E - M I T Z A e s t á e l a b o r a d o con u n p r o c e d i m i e n t o e s p e c i a l d e o b t e n c i ó n , tínico, n o p u d i e n d o , p o r l o t o n t o , s e r s u s t i t u i d o p o r o t r o . G E L E E - M U Z A es tínico en el m u n d o .
PALACIOi/^ hnu
PETER
lORRE
E D W A R D ARNOLD
^ MARIAN JIIARSU
CALLAO "La kemi*»«e herolea" y heroica. L a s d a m a s flam e n c a s — d e F l a n d e s , ¿eh?—re<ñhpn al C o n d e - D u q u e d e Olivares, e m b a j a d o r de E s p a ñ a en u n a sup u e s t a v i s i t a a los Países Bajos. L o s h o m b r e s se h a n escondido. Y a h a c í a e s t r a g o s la «leyenda negra». Más a n i m o s a s q u e sus m a r i d o s , las d a m . i s «de p u p i l a s d e azul y bucles d e oro» h a c e n frente a los bizarros españoles, y , e n u n a b a t a l l a d e g a l a n t e r í a q n e a p e n a s d u r a d e sol a sol. d a m a s y guerreros «viven su vida», c o m o se dice a h o r a , v t o d o - q u e d a n c o n t e n t o s , m e n o s los maridos, naturalm e n t e . A c a b a l a pelicuia con l a desped i d a melancólica d e los a p u e s t o s e s p a ñoles. Sería cmrioao siUier lo q u e ocurrió luego e n t r e las flam e n c a s y sus cons o r t e s . E n fin, lo i m p o r t a n t e en e s t a -•¡impática y a r b i t r a r i a a n é c d o t a es q u e el p a b e l l ó n eíq^añol q u e d a b i e n p l a n t a d o y q u e , p o r »ma vez siquiercu se h a c e j u s t i c i a en el E x t r a n j e r o a n u e s t r o s m é t o d o s d e c o n q u i s t a . N o p o d í a faltar u n alfilerazo, a u n q u e fuera s u a v e . H a y en el film u n fraile i n q u i s i d o r . P e r o , ¡qué d e m o n t r e ! , r e s u l t a vea. «peine» con l a m a r d e p ú a s , y eso, d e s p u é s d e t o d o , n o es p a r a desesp^amos. ALANTE
L a realización d e J a c q u e s F e y d e r es m a g i s t r a l . S u v i r t u d principal, c o m o e n Le grand jetL, es l a observación del a m b i e n t e . A m b i e n t e cread o en el E s t u d i o — s o n u n v e r d a d e r o a l a r d e los d e c o r a d o s d e e-^te film—, y c o m o suele ocurrir e n a r t e , c u a n d o es a r t e de v e r a s , c o n m á s color y v e r i s m o q u e si fuera real. L a g r a c i a y p i c a r d í a del a s u n t o e s t á n t r a t a d a s con fina y a m a b l e discreción, e n r á p i d a s , j u g o s a s y b r i l l a n t e s imágenes de u n a p u r e z a fotográfica e j e m p l a r . Se comp r e n d e q u e esXe film h a y a o b t e n i d o el G r a n P r e m i o del C i n e m a F r a n c é s . Mucha« escenas son r e producción fiel d e c u a d r o s célebres d e la escuel a flamenca. T a m b i é n , c<tmo en Le grand jeu, la h e r o í n a d e la i n t e r p r e t a c i ó n es F r a n c o i í ^ R o s a j ' , l a m e j o r a c t r i z d e c a r á c t e r del c i n e m a f r a n c a . CAPÍTOL
«'El eabaUero 4e Foik» Bn^re" Mauricio CSievalier d e m o s t r ó en Et soliera inocente q u e , a d e m á s del rhansonnier frivolo a q u e d e b e su faina y sus infinitas a d m i r a d o r a s , p o c h í a ser u n g r a n a c t o r si e n el cine h u b i e r a m e n o s prejuicios y e t i q u e t a . Y lo q u e deoaostrí» e n t o n ces lo c o n f i r m a a h o r a , y k) r a t i f i c a y s u b r a y a , q u e se d i r í a e n estilo m e r c a n t i l . E n E í caballero de Folien Bergere, M a u r i c i o , sin fMjnerse serií», eso n o , ni o l v i d a r su e t e r n a sonrisa ni su s o m b r e r o d e p a j a — s o m b r e r o hist ó r i í H i , único s o m b r e r o s u p e r v i v i e n t e e n l a c a t á s t r o f e «sin.»«>mbreri8ta»—, a c i e r t a a interjiretar, ( « n n a t u r a l i d a d , o b s e r v a c i ó n y r i q u e z a d e m a t i c e s , u n WJIO t i p o y d o s psicologías v e r d a d e ras, c o n d e s d o b l a m i e n t o y t o d o . V a m o s , q u e es u n a especie d e Ekiward G . KobiniK>n, si n o e n Pasaporte a la fama, en u n p a s a p o r t e g e n t i l a c u a n t o signifique a b u r r i m i e n t o .
Una r«rrna Hr «La krrvM-**! heroica-, film de Jaequea Fejder, (galardonado con el Gran Premia del Cine Franca Í93Í, y e a t m u r f * eoa f(rma fxUoemet C'.iae M Caila*
N o s h a l l a m o s a n t e u n a c o m e d i a ligera y chisp e a n t e , m e j o r , b u r i m j e a i i t e d e ingenio y alegría, c o m o . . . I b a a decir c o m o la e - p u m a del champán; pero la e s p u m a del c h a m p á n n o t i e n e ingenio ni alegría; lo t i e n e es q u e s e ama. Y esta comedia graciosa, q u e i n t e r preta con gracia Chevalier, n o e s t á sola: v i e n e a c o m p a ñ a d a d e Merle O b e r o n y d e u n esi^uad r ó n d e girls, q u e , en dos iiúmoi os. el de los -omb r e r o s d e p a j a y el de l a lluvia, realizan f a n t a sías coreográficas d i g n a s d c u n s u e ñ o hollyw o o d e n s e e n l a p l a y a d e S a n t a Mónica.
n
HADRII^PAIUS «A^al Defa U Armada'' N u e v o p u g i l a t o d e ingenio e n t r e los d o s simp á t i c o s rivales: J a m e s Cagney y P a t O ' B r i e n . Vence, c o m o s i e m p r e , J a m e s Cagney. E s m i p i c a r o . Y n o sólo p o r q u e así lo e s t a b l e c e el «guión», sino p o r q u e lo lleva en l a sangre. Apost a r í a a q u e fué el chiquillo m á s t r a v i e s o d e su p u e b l o y q u e h a c i a novillos p o r u n q u í t e m e allá e s a farola, q u e l a r o m p o d e u n p e l o t a z o . C h a t i lio, p e q u ^ o , v i v a r a c h o , c o n u n r e m o l i n o e n l a f r e n t e . ¡ H u m ! P o n d r í a la m a n o d e r e c h a a q n e luá dos g r a n d e s o d i o - <lel niño .T^aue.- Cagney lueron l a t a b l a d e P i t a g o r a s y el aceit e de ricino. Y pongo la o t r a m a n o — y tampoco la pierdo— a que, a pesar d e ser i m dialilillo, le qiterian t o d o s a c e g a r . «Este m u c h a c h o — d i r í a n l a s pers o n a s graves, c o menzando por B U maestro—es de la piel <le Barra)>á8; poro tiene cm c o r a z ó n d e o r o y t m t a i m t o q u e n o le c a b e en l a cai>eza.» Y asi sigue, <ü m e n o s e n l a p a n t a l l a . T o d a s las d i a b l u r a s v a n a c a r g o s u y o , y , privilegio d e los t i m a n t e s d e b u e n espejo, a c i b a r a t i u n b i é n t o d a s l a s simpatías. C a g n e y es el p e q u e ñ o g r a n a c t o r del c i n e m a a m e r i c a n o . Quien le h a y a vist4) en El sneáo de
una tux^p de verano le l l a m a r á el pecpxeño gigant e del a r t e de i n t e r p r e t a r . Allí hizo t m a creación dramática insuperable, que no desmerece j u n t o a las mejores d e u n I J o n e l B a r r y m o r e o d e u n W a l l a c e B e e r y , d e los q n e le s e p a r a n m u c h o s años d e e s t u d i o y e x p e r i e n c i a . P e r o su g é n e r o , al q u e p a r e c e n d e s t i n a r l e su figura y h u m o r , es el cómico-humorístico, lleno d e v i v a c i d a d , t r a v e s u r a e i m p u l s o , c o m o en Aqui llega la Armada. H e d e s t a c a d o el i n t é r p r e t e . P e r o el film, e n sí m i s m o , t i e n e v í J o r e s cinematográficos d e prim e r o r d e n : acción b r i o s a y e n t r e t e n i d a ; amplios, soberbios y n a t t i r a l e s escenarios; g r a n lujo d e t é c n i c a y curiosas escenas d e aviación y m a n i o b r a s n a v a l e s . E n e s t a c i n t a se nos m u e s t r a el c i n e e n s u p r o p i o y a u t é n t i c o c a r á c t e r de «movimiento» irrefrenable, q u e n o se a v i e n e a los mezq u i n o s límites d e tm a r t e d r a m á t i c o má.** o m e nos d i s i m u l a d o con f o t o g r a m a s se<lientos de aire y sol. A c o m p a ñ a n a J a m e s Cagney en el film, y con él c o m p a r t e n el é x i t o , el c i t a d o P a t O ' B r i e n , Gloria S t u a r t y F r a n k Me H u g h . TIVOU
«Sia rumbo'' G. E . C. I . p r e s e n t a e s t a película p o e m á t i c a , d e s c o n o c i d a del público e s p a ñ o l . Como su herm a n a e n m é r i t o s artísticos y en desvío de los emp r e s a r i o s . La plaza de Berkeley, Sin rumbo a g u a r d a h a c e dos a ñ o s t m a p a n t a l l a de M a d r i d d o n d e p o d e r a s o m a r s e con el h o n o r q u e a su cat ^ o r í a corresponde. T a y G a m e t t , el d i r e c t o r e n a m o r a d o del m a r . el del Viaje de ida y el d e Mares de China—, film e s t e ú l t i m o e s p e r a d o con interé."—, realiza en «Stt» rumbo el p o e m a qtie p u d i é r a m o s l l a m a r do l a angturtiosa y a c o n g o j a n t e espera d e la n u t o i t c , de tma muerte que n o se s a b e p o r d ó n de entrará; pero q u e ronda en t o m o al b u q u e sin gobierno. E l huqae se q u e j a , c r u j e n sus cuadernas, como pr&siuiiendo el fin. E n aquellos crujidos leves, m o n ó t o nos, o b s e s i o n a n t e s . se resvime l a cong o j a de la t r i p u l a c i ó n . ¡ ^ en ello.- ^ mo t a m b i é n tm a u g u r i o . ¿Son las llaiuudaf sar(*ásticas d e a n t e r i o r e s n á u f r a g o s q u e e s p e r a n e n el fondo? Y l a e x t e n s i ó n del m a r está q u i e t a , d e t v a y p e s a d a c o m o t m a l á m i n a d e b r o n c e . Vi aire se e d i ó e n el m a r y se dtxrmió. ¿Se d u r m i ó , o e s t á m u e r t o p a r a s i e m p r e ? E n el b a r c o se a c a b ó el a g u a . I>el cielo i m p l a c a b l e c a e l u m b r e e c u a t o rial. L a piel d c los t r i p u l a n t e s brilla conn» el c h a rol, y los infelices e s t á n a pvmto de enloquecer d e sed. P e r o el aire se m u e v e u n p o c o , se d e s p e r e z a , se l e v a n t a . ¡Vuelve la vida! Aquello fué u n sin i e s t r o p a r é n t e s i s , u n a d e l a n t o d e m u e r t e , sin m o r i r del t o d o . Y e s t e p o o n a t r e m e n d o , h u m a n o y a¡iasionante, descrito de tm modo maravilloso por un d i r e c t o r - j H j e t a q u e b u s c a su inspira<'ión e n el ancho Océano, permanece inédito, como hemos divho, e n n u e s t r a s p a n t a l l a s . ANTONIO
Gl^^MAX
MERINO
imtrc Un sBMso representativo N el firmamento cinematográfico acaba d e perderse una nueva estrella. N o s e trata d e nn astro d e primera magnitud, con luz propia, s i n o d e un astro que, en realidad, no había d e jado d e ser satélite. Su muerte h a causado menos sensación que la q u e provocase la muerte, también reciente, de Thelma Todd y John Gilbert. Pero e s t o n o quiere decir que las condiciones en q u e se ha dado no sean tan trágicas c o m o las de aquéllos y que el desgraciado suceso no merezca traerse a un primer plano periodístico, no t a n t o por la a m p l i t u d del suceso en sf c o m o por lo q u e tiene de representativo, d e índice d e unos medios y unas costumbres mal conocidos por t o d o s aquellos que se dejan orientar por una Prensa que habla o silencia las cosas parcialmente. Por estos m o t i v o s , e l cronista, acostumbrado a tratar t e m a s distintos, se propone desplazar h o y s n atención y fijarla sotn-e la muerte «obscura» y nn p o c o escandalosa d e esta estrella de menor c u a n t í a .
Entre k» lals* y i» anténtic* H a c e tres o cuatro años, la estrella h o y desaparecida era u n a j o v e n c i t a rubia q u e pasaba la mayor parte de su t i e m p o a n t e l o s escaparates d e los grandes almacenes d e m o d a s y los c i n e s d e sn barriada. L a m e d i o cridad d e s u existencia, s u s perspectivas rutinarias, j u n t o a los s u y o s , la inevitable boda con un muchacho de sn clase y loe inevitables hijos q u e vendrían después, le empajaban hacia k » cines, en donde su cabeza, llena d e inquietudes, encontraba un c a m p o d e acción m á s e n arnaonfa con s u s a e r a c i o n e s y s u s deseos. E l m u n d o e n qne se desenvoh-ían l a s g e n t e s d e la pantalla, los amores románticos y apasionaflos d e los personajes; el confort, l a s sedas y el lujo e n q u e v i v í a n los art i s t a s q n e interpretaban d i c h o s fihns; la admiración que los espectadores sentían h a c i a rilos y l a popularidad q u e creaba una P i e n s a descomedida e inconsecuente, hicieron creer a la muchacha parisina que entre la existencia artificiosa d e la pantalla y la v i d a real d e los artistas q u e la rein-csentaban no había diferencia alguna. La v i d a d e tal o cual artista célebre en la e n c a m a c i ó n d e nn papel e n vidiable y la v i d a i n t i m a d e la mism a artista, v i s t a a través de la Prensa cinematográfica, era un t o d o armonioso y deseable. Por eso, ante los ojos a t ó n i t o s d e la muchacha del faubourg, el cine era nna cosa s u b y u g a d m a . sugestiva y admirable, y la v i d a d e s u s artistas, un e x i s t i r henchido de sensaciones gratas y d e comodidades difíciles de obtener por otros medios.
N a d i e sabe cóeao, pero a n d í a . e n lo» m e d i o s cinematográficos parisinos d e tercera o cuarta c a t ^ o r í a , es decir, e n aquellos en q u e s e m u e v e t o d o nn m u n d o de aspiraciones (aspirante a a y u d a n t e d e director, aspirante a escenarista, aspirante a másico, aspirante a decorador y aspirante a artista), apareció la muchacha obscura de la barriada parisién. Ella m i s m a ignoraba la forma en que se había presentado a n t e el primer Estudio, ni si fué la primera v e z q u e lo hizo a q u e lla e n que se encontró a la puerta d e u n o d e ellos, n o sabía si con el Intimo deseo d e ver descender una estrella admirada d e su coche lujoso, o d e ver si se le presentaba, e s a oportunidad t a n cacareada por los gabinetes publicitarios, y sin la que nada hubieran s i d o Greta Garbo, Marlene Dietrich o Joan Crawford. E n aquel momento, una especie de c a b o d e vara reclutaba gente, llegada de todas las latitudes y esfe-
demostrado que puede llegar a hacer algo importante en el cine; pero e s [Mreciso que se le presente una ocasión. Los fihns q u e hasta ahora hace n o le h a n ofrecido la ocasión d e patentizar sus facultades. S e trata d e pequeños complementos, q u e en el mejor d e los casos la g e n t e apenas v e . Ella quiere hacer un film y ser la protagonista, para poder demostrar s u s capacidades. Pero este m o m e n t o t a n deseado n o se presenta. Monna L y s n o d e s m a y a , s i n embargo. De la puerta d e los E s t u d i o s h a s a l t a d o al despacho d e l a s Agencias de contratación o al de los directores de producción. Su experiencia de los medios en q n e se m u e v e le ofrecen el arma a esgrimir en la lucha. P a s o a paso. Monna L y s se v a abriendo c a m i n o . E n el verano d e 1934, Monna L y s tiene la esperanza de Ver colmadas sus aspiraciones. Marc Alk^ret h a colocado en un primerisimo plano interpretativo a Simone S i m ó n , que acaba d e interpretar, bajo s u d i rección. El lago de las damas. Monna L y s , q u e n o se considera menos capacitada que S i m o n e Simón, cree poder hacer otro tanto. E s t á loca d e alegria y n o cesa de gritar su c o n t e n t o a todos cuantos encuentra. Trabajar con Marc Allegret y ser protagonista d e u n a película suya colma, por el m o m e n t o , s u s ambiciones. El hotel del libre cambio será su primer gran film.
ras sociales, para hacer la comparación de un film. L.a muchacha, s i n saber e x a c t a m e n t e q u e aquel grupo de miseria vergonzante se apelotonaba a n t e la puerta del Estudio, en espera d e un trabajo q n e acaso les permitiese matar aquel d í a el hambre acumulada durante semanas y semanas, se incorporó al grupo, creyéndole pura y simplemente admirativo, y se vio arrastrada al interior del E s t u d i o . Sobre el plateau se movía una cantidad d e gente, c u y a misión e x a c t a ^ no supo explicarse n u n c a la muchacha. iTna artista de gran renombre a c t u a b a frente a las cámaras t o m a - ; vistas, en un e n t a r i m a d o con pretensiones de escenario, i A ellos se les dio a s i e n t o en unas filas de butacas viejas I y polvorientas. L a chiquilla creyó—o pensó, por lo I menos—que a los admiradores d e l o s artistas se les complacía ofreciéndoles un abutaca para q u e les viesen actuar. Solamente c u a n d o se les hizo desalojar el set con incorrectos modales y se les empujó hacia un cuart o en donde se les p i d i ó su dirección, «por si hacía falta repetir la escena*, y se les dio 40 francos «por su trabajo», comprendió la muchacha q u e había actuado c o m o figurante. Sin saber por qué, s i n t i ó una especie d e e s calofrío recorrer su cuerpo, aunque m á s tarde c o m { s e n d i ó que era d e b i d o a su primera decepción al e n trar en c o n t a c t o directo con el c i n e .
La «bsenra mnehaeha enenentra nn nMnhre
Sn primer gran S m e«tt Mare AHegret
ITna vez d a d o d primer paso, d r e s t o e s y a m á s fácíL La muchacha haMa i d o d e j a n d o p o c o a poco su i n genuidad natural en los recovecos del Estudio. D e la puerta del primero pasó a la del segundo, y d e allí, a la d e t o d o s los d e Paris. ITn m e s después sabía quién contrataba a los «extras» y q u é es lo q u e habla
E l ñ b n se realiza. Monna L y s guarda u n e x c e l e n t e recuerdo d e aquel trabajo, en donde h a encontrado o n gran grupo d e camaradas entre el joven equipo d e AHegret. T o d o s ellos tienen el aire deportivo, cordial y desenv uelto que ella m i s m a tiene. E l trabajo marchó
Del E s t u d i o de B e r i i n , a i p i s o de l a r u é dr L a t a u r T o d o e l a ñ o 1935 lo pasa s i n casi hacer nada.' A finales y a , ia U f a le contrata pora hacer un segundo papel en Donogoo, film realizado por Keinhold Schunzel, con la colaboración francesa d e H e n r y Chomette—el hermano de Rene Clair—, basado en la obra famosa d e Jules Romains. E s t a actuación d e vuelve a Monna L y s su o p t i m i s m o , su alegria, sus a m biciones cinematográficas... ITna corta estancia en Berlín, y d e pronto, la tragedia... El gran desenlace inesperado y . . . hasta inconfesable. El lunes 13 d e Enero despierta a los medios cinematográficos parisinos con el rumor d e q u e Monna L y s h a b í a muerto. Cuando s e pregunta por qué, la g e n t e se encoge de hombros y monologa unas frases incomprensibles. S e adivina que n o se trata d e un crimen; pero se sabe q u e h a y algo de anormal e inconfesable en esta brusca desaparición. Los periodista»—no los de cine, sino los de los sucesos—acuden al lugar en q u e se consumó el accidente. T o d o s ellos encuentran a la dueña d e la ca-sa que s e deja i n t e m ^ a r , aunque es bien parca en sus declaraciones. T o d o s saben perfectamente lo que h a pasado o h a n sacado conclusiones t»en claras del triste acontecimiento. Y, sin embargo, después, en sns periódicos, apenas d a n la noticia d e la muerte d e la artista, y siempre, sin darle realce alguno, relatándola más bien c o m o un hecho vulgar, s i n m a y o r transcendencia. Nosotros, que h e m o s corrido d e un lugar a otro, q u e h e m o s v i s t o incluso a muchas d e los actores que trabajaron c o n ella y a alguno d e s u s directores, podremos reconstruir una parte del h e c h o d e ia misma forma que h e m o s r e c c ^ t r u f d o u n a parte d e su v i d a .
•e iatupiinia
U — e s c e n a de «Dansgns»,en U qne ínterTÍene
Atona Ly»
M n n n a Lys e n ^ BU carrera, antes d e interpretar «El batel de UbrecaadUo* L«n|a«T, Moaoa Lys, A l e r o i e y Marión D e l b o , e a
U M d e l a s últimm f o l « s étT Monna Lys que hacer para obtener trabajo entre la «figuración distinguida». Como era de suponer, s n juventud, su o p t i m i s m o y su bella e s t a m p a fueron descubiertos. N o fué remarcada por e s e director legendario q u e se fíja e n las fignrantas. l a s d e s c u l m y l a s e l e v a al estréllate m á s estrepitoso. Desgraciadiamente. n o fué asf. E n c a m b i o , hizo conocimientos con ese eterno zsiscandil bien relacionado q u e le ofreció s u infhíencia a c a m b i o , naturalmente, d e su amistad. La muchacha fué ampliando poco a poco sus relaciones. D e la amistad del primer zascandil pa.só a la d e un segundo; d e allí, a la de un tercero. Cada d í a se iba situando m á s cómodamente. Cada noche se encerraba en sn cuarto con mayores perspectivas. Alguien le insinuó que debía dejar sn nombre familiar por otro m á s sugestivo. Entre los d o s hicieron una revisión d e mujeres famosas. Monna Lisa, Monna Lisa... ¿Por qué no Monna Lys? L a fonética francesa cambiaba apenas, y el apellido adquiría—por aquello del L y s . de la flor de lis—un tono de aristocracia. Desde aquel m o m e n t o , el nombre d e Monna L y s v i n o a sumarse al d e esa numerosa legión d e aspirantas al estrellato cinematográfico, c o n ciertas posibilidades de lograrlo.
Sns primeras intnpreteeiones S u s prímera intervenciones realmente dignas de t a l nombre las hizo bajo la dirección d e E d m o n d T. Greville. En el catálogo de la Alliance Cinematographique Europ e e n e - sucursal francesa d e la ITfa—de «933-1934 h a y una serie de pequeftfw films, en sn mayoría realisados por Greville e interpretados por Monna L y s . L a muchacha ha
sobre ruedas. L a peUcnla t e r m i n ó s i n el menor accidente, l o q n e c o n s t i t u y e por si m i s m o n n a originalidad. L a crítica señala el trabajo d e Monna L y s vaticinándole futuros y renombrados é x i t o s . S i n embargo, ella, ella sola, n o e s t á c o n t e n t a . S i n disgustarle el ñ l m , cree q u e su trabajo n o h a d a d o el r e n d i m i e n t o qtie podría ofrecer. Monna L y s cree qne su porvenir está e n la interpretación d e papeles d e mujer enamorada, seria y conscientemente enamorada. Y en El hotel del libre cambio s e le encarga la interpretación d e u n a mujer q u e quiere a su marido y q u e e s t á celosa d e sus correrías. E s cierto que le ofrece situaciones comiquísimas y d e gran efecto. P e r o Monna L y s , c o m o y a h e m o s dicho, n o está c o n t e n t a d e su trabajo. E n e s t a s m i s m a s fechas declara a n n redactor d e Pour Vous: — Y o n o m e g u s t o m n c h o e n El hotel del libre aumbio. E l fihn m e h a dejado m u y buenos recuerdos, pero e s porque h e econtrado excelentes camaradas: Marimí Delbo. F e m a n d e l . l^aiquey, Alerme... S i n embargo, d e b o confesar las dificultades que t u v e q n e vencer. Tenía la impresión d e qtie el papel n o m e i b a , y m e sentía un p o c o fuera del afana d e m i personaje. Y e n el cinema, c o m o nsted sabe. Ia autosugestión e s terribfe... — E n t o n c e s , ¿qué le gustaría interpretar? —Ix> q u e m e gustaria interpretar e s un papel d e mujer (de verdadera mujer) e n nna película d e jóvenes, basada en un libro d e un autor joven. Terminaba Monna L y s . c o m o si quisiera rejuvener c o o s u s deseos l a ancianidad del cine francés y d e los hombres en c u y a s m a n o s — v i e j a s , aunque inexpertas— se e n - > cnentnu
A su regreso d e Bcrifn. Monna L y s se e n c o n t r a b a c o a t e n t a y s a tisfecha. Su trabajo e n el n u e v o film le había, hasta cierto p o n t o , tranquilizado, y e s t a b a segura d e que cuando se conociera sn labor obtendría n u e v a s interpretaciones. Malas lenguas aseguran que u n a d e s n s preocupaciones principales era l a de obtener sn c o m p l e t a i n dependencia. A l decir d e a l g u n o s , Monna L y s sostenía tma liaison amoureuse, q u e si moralmente le pesaba, le ayudaba e c o n ó m i c a m e n t e . S n ú l t i m o trabajo le abría perspectivas económicas, y n o e s d e extrañar q u e al abandonar el d o m i n g o por la noche su casa d e la A v e n i d a Lambelle, l o hiciese contenta y satisfecha de la v i d a , alegre d e su belleza y sus proyectos. — E s t a noche — d i j o a u n a d e s u s a m i g a s — q n i e r o vivir, quiero divertirme... Y al decirlo. l o hacía entre risas y saltos d e alegffa, colgada del brazo d e la amiga qne había v e n i d o a buscarla. S e ignora si ti h e c h o obedece o n o a n n a premeditacióa; pero l o cierto e s q u e l a s doe muchachas se dirigieron a la caUe d e Latonr. en donde nna tercera a m i g a c o m ú n , la señorita Ellis. posee a n coquetón y confortable departamento e n u n o d e l o s entrepisos d e la casa. — V e n i m o s a cenar t o d a s j u n t a s — d i c e qtie le dijeron—. V a m o s a comprar cosas pora comer y beber, porque queremos pasar n n a gran noche. P o c o después, nna cuarta amiga llegaba a la m i s m a casa. La señorita Ellis dice haber insistido en q u e n o se quedasen a cenar, disculpándose en q u e n o tenía nada en casa. Sin embargo, se sabe q u e se c o m i ó y se bebió alegremente. N a d i e sabe c ó m o , pero las horas pasaron. Parece ser que s e jugó incluso a los naipes, q u e se hicieron confidencias m u t u a s t o d a s ella», porque toda» tenían algo q u e decirse. Y d e pronto, brutal e inesperadamente, Monna L y s
comienza a crisparse en la c a m a en d o n d e se encontraba, a dar gritos, a retorcerse e n una convulsión dolorosa. —¡Ándate, no hagas la tonta!—le d i j o una de las amigas. Pero Ikfonna L y s no cc-saba en sus convulsiones. Al ver que se trataba de algo serio, las a c o m p a ñ a n t e s de la artista se asustaron. N o se ba s a b i d o e x a c t a m e n t e las condiciones en que se presentó el hecho, ni c ó m o se desarrolló; pero e s íácil darse u n a idea del pánico q u e s e p o s e s i o n ó de las mujeres al ver a su a m i g a retorcerse entre dolores inesperados. — L l a m a a un m é d i c o — d i j o una de ellas, consultando con la mirada a las otras. Así se hizo. Pero c u a n d o éste llegó, y a era tarde: el cuerpo de Monna L y s expiraba en los brazos de sus c o m pañeras. El doctor d i j o que se trataba de una crisis cardiaca. £ 1 comisario del t>arrio, sin embargo, c u a n d o se p r e s e n t ó en el lugar del accidente, descubrió vairios paquetes de c o c a í n a en el bolso de Monna Lys. Ante este hecho, quedó, naturalmente, intrigado. Se imponía la autopsia del cadáver, y el bello cuerpo de la joven artista fué c o n d u c i d o al Instituto Médico-legal, e n donde el doctor Pau ha d i c t a m i n a d o su muerte provocada por la ingerencia d e t ó x i c o s .
MadeinoiMile Eilis tia una versión M «neeso Mademoiselle Ellis, propietaria del pisito en donde murió Monna Lys, acoge a los periodistas c o n cierto Angosto y e x t r a ñ e z a . «¿Para q u é remover esto?», dice. Y emocionada t o d a v í a por el reciente recuerdo de la desgracia de la amiga, relata los hechos que a c a b a m o s de transcribir. E s una mujer morena, guapa y fuerte, cuya belleza ofrece un contraste manifiesto con la palidez rubia de Monna L y s . A n t e nuestras preguntas, la señorita Ellis dice haber e s t a d o tres o cuatro veces en casa de la artista, comiendo con ella. Por eso, c u a n do se presentó con otra a m i g a e insistió en cenar , juntas, no pudo negarse rotundamente, a pesar de Á sus primt-ras excusas. Nuestro compañero Maurice Leroy, que ha s i d o
' P i e r r e Larquey en una escena d<-l último nhn realizado p o r la artista muerta
Monna I y« ensaya a n t e eí espejo una» a c t i t u d e s antes d e l rodaje de u n a s esce-
U B hwho que se repite y sus causas Y nada m á s sobre ello. N a d a s e sabe e n claro de la forma e n q u e se produjo el i n c i d e n t e y si es a consecuencia de la ingestión de un t ó x i c o t o m a d o e n aquel momento. N a d a se sabe tamftoco del rest o de las a m i g a s que le acompañalian. Ni sus nombres, ni su sit u a c i ó n social se han hecho públicos. T a m p o c o se ha d i c h o n a d a si la ingestión de drogas fué i n d i v i dual o colecti\'a. H a s t a la fecha, para el gran público nada se sabe, a excepción de lo relatado. E n cambio, en los medios c i n e m a t o gráficos en d o n d e Monna L y s era conocida s e ha creado u n a leyenda. Nada en concreto puede afirmarse hasta este m o m e n t o . Ix> cierto, lo verdaderamente cierto, es que entre los artistas de cine se cult)%'a de un m o d o alarmante la ingestión d e ditigas prohibidas.
Una
i A o n g e n de estas debilidades n o e s puramente s e n t i m e n tal. TTnos y otros, a n t e s de llegar al lugar desde el q u e h a n c a i d o , han debido pasar por toda una se: "•• de actos inconfesables. E n la lucha «por llegar» se e x p l o t a n los sentimientos m á s puros con la m i s m a desaprensión q u e se confiesan en la i n t i m i d a d los vicios tnás repugnantes. Lo verdaderamente t r i s t e , l o auténticamente dramático, es que e s t o s hec h o s no cesarán mientras e.xista la posibilidad de que un a m a n t e X pueda ofrecer a una m u chacha ambiciosa la interpretade un film, y t o d a esa caterv a de intermediarios conozca la r -nunctación previa de una c h i c a qu quiere ser estrella de cine. ,One la muerte de Monna L y s , in.'<.nua y soñadora de ayer, sirVA de saludable ejemplo!
de iauj>-r fatal-, d e Monna Lys. la infortunada actriz 4 e la pa«tall« francesa, • l u e r t a e a ctrcuiMtaactas d r a o t á t k a a
quien m á s t i e m p o ha logrado retenerla, al llegar a e s t e t é r m i n o de su relato, pregunta: — ¿ N o cree usted nn poco extraña su insistencia? — N o ; estaba m u y alegre, demasiado tal vez. Pero c o m o acababa de llegar de Berlín, en donde había rodado un film,- se sentía m u y feliz y c o n t e n t a . —¿A qué hora se sintió indispuesta? — H a c i a las doe de la madrugada. —¿Seguramente y a habían terminado d e cenar? —^Sí, y a habíamos jugado a ios naipes. V c u a n d o se s i n t i ó mal, la t e n d i m o s en la c a m a enseguida. — ¿ Y a estaba desnuda en ese momento? — E s decir... si. E n fin, y a le hablamos q u i t a d o los vestidos. —¿Cree usted que h a y a podido suicidarse? — N o , e s t a b a d e m a s i a d o c o n t e n t a . D e b e haber s i d o el corazón... ¿Para q u é s e guir m á s adelante la entrevista? Monna Lys e s t a b a y a enferma, c o m o t a n t a s otras intoxicadas. Hace algún t i e m p o había sufrido una cura de desintoxicación.
Momia y l'ierr<- l.«r(|«e\ en d<>-^ niometiiosd<-l film <EI hotel del libre .ambio». d.- Marc .Xlirgret, y ea tA que Monna a e t u i como proto^onista por • I t í a u ves antes de extraña muerte por iatoxiemeiin
JUAN P I Q L ' E R . A S
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Y. Cifesa, nuestra gran productora, añade un nuevo título a la lista de sus películas: «Morena Clara». Los nombres ilustres de Imperio Argentina, Florían Rey y Miguel Ligero - los triunfadores de «Nobleza baturra»-son, en la nueva cinta, una magnífira garantía de acierto. El ambiente gitano está captado admirablemente, y todo el garbo y pintoresqnismo de la vieja raza se refleja en la cinta. Cifesa, la entidad que ha conseguido dar a nuestro cinema nn rango y una calidad que no tenía, consigue en «Morena Clara» ua nij^vo gran triunfo. ^|||
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L cinematógrafo, a lo largo de su historia, nos h a d a d o , en su liso j escenario, las máscaras m á s impresionantes. Algunas de esas másc a r a s las h a convertido en horripilantes y repulsivas el film de m o n s t r u o s , género q u e en el c i n e m a sonoro h a tenido t a m bién su boga—efímera, p a r a bien del a r t e de las somb r a s — , c u l m i n a d a en hvs e n c a m a c i o n e s de Boris Karloff, epígono de Lon Chaney. D e n t r o de la época del cine m u d o , fué el desaparecido Lcm Chaney quien estrenó rostros m á s repulsivos, a la vez q u e caracterizaciones m á s aí^abadas. Otros actores, como Emil .lannings, N o a h Beery, Conr a d Veidt, Lionel B a r r y m o r e , lucieron t a m b i é n m á s c a r a s no siempre grat a s , a u n q u e sin t r a s p a s a r el límite de lo h u m a n o , m i e n t r a s q u e I / m Chaney llegó al ex h o m b r e gorkiano y a u n a las p r i m e r a s especies de q u e h a b l a Darwin. Lon Chaney fué el m i m o genial del cine silente en uno de sus géneros: el de los seres deformes y contrahechos. L a originalidad de este artista consistía en a n u l a r p o r completo su personalidad física y moral en el i n s t a n t e mismo de e n c a m a r a uno de sus personajes, del q u e t o m a b a la figura, los rasgos faciales, e incluso los sentimientos, el contenido i n t e r n o : la psicología o s u b s t a n c i a c i n e d r a m á t i c a . E s t e desdoblamiento del «yo» sólo es capaz de lograrlo p l e n a m e n t e un actor de temp e r a m e n t o t a n e x t r a o r d i n a r i o como Lon Chaney. Los tipos má.s absm-dos, los de pergeño m á s raro, los personificó Ijon Chaney con un verismo, con u n a n a t u r a l i d a d q u e n a d i e h a superado a ú n en la pantalla. A s o m b r a la variedad de personajes de traz(» q u e se inclina b m s c a m e n t e h a c i a las hoscas imágenes q u e e n g e n d r a la pesadilla, q u e enc a m ó Lon Chaney: el j o r o b a d o repulsivo de Nuestra Señora de París, el m o n s t m o s o de El fantasma de la Opera, el duro y díscolo de El sargento Malacara, el d e bajos in.stintos de Tres hombres malos, el e x t r a v a g a n t e y exótico de E í honor de un mandarín, el ti-ágicómico de Ríe, bufón, ríe. liOs tipos m á s diversos, los de fisonomía m á s original, los personificó L o n Chaney sin ningún esfuerzo a p a r e n t e . EÍ q u e d a b a siempre oculto b a j o la m á s c a r a , sin q u e en ningi'in m o m e n t o su «vo» moral preponderase sobre su «yo» artístico. Aquél q u e d a b a a g a z a p a d o , envuelto e n la a n c h a s o m b r a n ^ r a del e n t e cinedramático, sin q u e el m á s leve latido d e n u n c i a r a su presencia, sin una vibración de la personalidad moral q u e p r o t e s t a s e sofocada, indignada, bajo la mái^cara horrible Esta<? caracterizaciones laboriosas, de singular destreza, de consum a d a m a e s t r í a , q u e realizaba Ijon Chaney, q u e lo d e s d i b u j a b a n de pies a cabeza, q u e lo e s c a m o t e a b a n r e a l m e n t e , no h a b r í a podido resistirlas o t r o actor de su t i e m p o . Sería curioso saber cómo Ijon Chaney lograba m a n t e n e r s e conscient e m e n t e en esa línea t o r t u o s a , de g a r a b a t o deforme, de la m a y o r í a de sus caracterizaciones; pero l^on Chaney, h o m b r e hermético, semim u d o v o l u n t a r i o , al q u e m a t ó la retórica del n u e v o cinema, se m a r chó con su secreto del brazo de la P a r c a , su postrer partenaire, la q u e modeló en su c a r a de g o m a la ú l t i m a m á s c a r a helada.
E n Emil J a n n i í ^ s se enlazan el cine silencioso y el sonoro. S u n o m b r e tiene claras resonancias en ambf»s. Así como Lon Chaney era miiestro de la caracterización, Emil J a n n i n g s es dueño del gesto. Su estilo i n t e r p r e t a t i v o , a pesar de tener reminiscencias de la vieja farándula, es sobrio y simple.
Lon Chaney, el genial actor que peraonificó en el cinc mudo los tipos má» absurdos, los de más raro pergeño..., en una escena de «La tierra de todos», con Creta Garbo y Antonio Moreno
Frederic March, aunque por una sola vez, en «El hombre y el monstruo», fué epígono de Lon Chaney
El cortejo fúnebre de Lon Chaney. El actor se marchó con «u secreto del brazo de la Parca, su postrer cpartenaire», la que modeló en su cara de goma la última máscara helada
.Jaimings coge al personaje, e s t u d i a c o n c i e n z u d a m e n t e su mecanismo d r a m á t i c o y lo m e t e d e n t r o de su piel. El rostro del actor se h a c e t r a n s p a r e n t e , translúcido, empieza a reflejar el alma araática del personaje. No h a y gesto, a d e m á n q u e le E.-í el personaje el q u e gesticula y acciona con e n t e r a con ¡ u r í e c t a n a t u r a l i d a d de movimientos, e s p o n t á n e a m e n t e . P o r eso, los tipos interpretados por Emil J a n n i n g s son t a n distintos entre sí, sin q u e esta liil 31 encía la señale la caracterización, q u e en el c o m e d i a n t e alemán se,
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simplifica h a s t a lo inverosímil. E n t r e u o n Ohaney y Emil J a n n i n g s existe la diferencia de q u e aquél veía p r i n c i p a l m e n t e a sus personajes en su t r a z a física, y éste los estudia, sobre t o d o , en su t r a z o psicológico. Lon Chaney, p a r a c a d a personificación, necesitaba estrenar u n a c a r a y t m a figura n u e v a s ; Emil J a n n i n g s e s t r e n a u n gesto, u n a d e m á n nuevos. Un estudio a c a b a d o de sus personajes lo hizo el a r t i s t a germánico en Vañeté y en El ángel azul—celos de m a c h o y pasión senil frente a dos mujeres de a l m a sinuosa y belleza i n q u i e t a n t e : L y a de P u t t i y Marlene Dietrich—, y m á s t a r d e , en La última orden—influencia t o t a l del ambient e sobre el recuerdo de t m a existencia anterior, h a s t a d a r realidad a la ficción—, El patriota —crueldad innecesaria, seguida de terror pánico—, El camino de la carne—vía cnicis del a m o r p a t e r n a l — y Los pecados de los padres.
Si Boris Karloff es el epígono d e Lon Chaney, Charles L a u g h t o n es el epígono de Emil J a n nings. ( T a m b i é n lo es Frederic March de Lon Chaney, a u n q u e por i m a sola vez, en El hombre y el monstriu), curioso caso de desdoblamiento d e la personalidtwl, q u e acerca a Stevenson, a u n q u e de u n m o d o p u r a m e n t e literario, a lo q u e F r e u d h a b í a d e convertir luego en teoría científica del psicoanálisis).
Emil Janningí en el profesor de cEI ángel azul», una de sut j r a n d e s creacionea
Chaney no llegó nunca al grado j de monstruosidad dc Boris Kar- I loff, que hizo famoso su nombre | mundialmente con una sola ea-' racterización: cEI doctor Fran- \ kestein» 1
P e r o Boris Karloff n o p a s a d e ser u n epígono degenerado de Lon Chaney, precisamente por su i n t e r p r e t a c i ó n en el film q u e hizo famoso su n o m b r e : El doctor Frankestein. Con t o d o y h a b e r a n i m a d o Ijon Chaney m á s c a r a s horribles, no llegó n u n c a al grado d e m o n s t r u o s i d a d q u e Karloff, en su célebre interpretación, ni siquiera en su Quasimodo, d o n d e h a y rasgos h u m a n o s , m o m e n t o s de t e r n u r a q u e h u m a n i z a la m á s c a r a repelente. L a influencia d e Emil J a n n i n g s — m u c h o m á s imprecisa, ailemás, q u e l a d e Chaney en Karloff—se ennoblece en Charles L a u g h t o n , q u e a p o r t a rasgos m u y específicos de l a p r o p i a personalidad: el gesto adquiere en L a u g h t o n u n a expresión m á s a d e c u a d a al r i t m o cinematográfico q u e en J a n n i n g s , tal vez por l a b e r llegado al a r t e , q u e Canudo llamó s é p t i m o , procedente d e u n a escuela d r a m á t i c a t a n sobria y poco d e c l a m a t o r i a como la inglesa, y , acaso t a m b i é n , p o r pertenecer m á s d i r e c t a m e n t e q u e el p r o t a g o n i s t a d e El ángel azul a la generación del c i n e m a A L a u g h t o n le debe el a r t e d e las s o m b r a s , e n t r e o t r a s creaciones a f o r t u n a d a s , u n a a c e r t a d a e s t a m p a d e N e r ó n e n El signo de la Cruz y un soberbio r e t r a t o —^tanto psicológico como físico—del m o n a r c a d e La vida privada de Enrique VIH. H e aquí dos magníficas máscaras, q u e p u e d e n ser consideradas y a clásicas y t o m a r s e como precedente—las de Chaney y Jannings—^y o t r a s dos aí'tuales: la d e Boris Karloff, en el vértice de lo m o n s t r u o s o , y la de Charles L a u g h t o n , en l a línea c i n e m a t c ^ r á f i c a de los t e m a s históricos. A Charles Laugthon le debe el arte de las sombras, entre otras creacionea
•fortuMdas, U M aeertMia «atampa da Nerón en «El signo de la Cruz»
.MATEO
SANTOS
roí. COBTÍt
con amigas cw.. sana heWeza...
CSi^lAA SIMOH M. A. T. es una nueva cre ma, preparada tendiendo a un nuevo resulta Ldo: a el aspecto mate de la piel,- contiene \odos los elementos activos de la CREMA SIMÓN, He la cual tantas mujeres \amás pTescindirén. - * ' O N M. A. T. - Male, Activa. ctiva, que obra la "— falánLA CREME SIMÓN M. Tónica, es una Crema activa, que o.-.vez sobre los tejidos, los músculos y glá dulas de la piel. Acción "a fondo", y Por lo tanto, acción duradera y real, y ante todo, naturaL 7 Vuelve la piel joven, viva, extraordinaria« las epidermis grasas. Le Irescura bien Utvcantata. ^ d a b \ e ^
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ATAVIO BIENHECHOR
premio alarmante Como lodo» lo« año«. la iui|M»r(aiiie rrTt«t« nnrfeaoiericaiia «PIMtoplay» ha conredido, al rinpezar Enero, el preciado gaiardun que ll«va »u nombre. Se j>remia ron ía medalla «Plioiuplay» el fUui que, a juicio de ia publicación, «obrefale por su acusada calidad arlí'>tira entre todo» Io8 presentadot) durante los doce nie»e« anteriores. lia eorretpoMdidc» tan alta distinción a j > e l í c u l a 8 como Et /rran dffUt, El aéptimo cielo, Beau Geete, Cuatro hijo». Sin novedad en el frente, Cimarróm, Lm llama etema. La» cuatro hermanita».~ Cintas todas ellas a las que no cabe reparo que oponer, ni por sus valore» arguméntales ni por el aaténtíe* sentido cinematográfico de su rraiiíación. Pero este año. la medalla «Pbotoplay> no s e atríbnjre a un f i l n ea la gran amplitud que la palabra tiene, sino a lo que en realidad no es sino teatro fotografiados La» virgene» de Wimpole Street. Se recuerda con admiración el magnífico trabajo que en tal obra lucieron Norma Shearer. Fredric March j Charles Laughton^ se recuerda también la belIcM y poesía del asunto, fina estampa de notorio ronMnticisiBe. Lo que nadie puede recordar es qoe el animador, Sidney Frankiin. acertase a imprimir ritmo «rinenuitográfico a las imágenes, supeditadla e a todo momento a estrecho» eseenorios y a diálogo superabundante. Para los aficionados de verdad, qne avivan sin claudicaciones la llama de s u culto a una« leyes claras y precisa» d e buen cine, el premio de «Pbotoplay» e s descorazonador. ¡La revista má» importante del país que más fiel s e mostró siempre al ritmo cinematográfico, se poa* al enemigo! Porque ei enemigo dei cine - repitámoslo una vex más— no e s el teatro auténtico, sino esla degeneración de teatro y de cine que son las comedias fotografiado*. La pantalla sonora creó este nuevo género, híbrido, y que a nadie convence pasada la curiosidad del primer instante. Y cuando ya decaía su cultivo, cuando ya la fotogenia pura volvía por su» fueros, pora s a tisfacción de los fieles cineastas, aparece gravemente la decisión de «Pbotoplay». ¿Pensarán los productores que abí está el camino para ganar nuevas medallas? Sería terñble. Porque el triunfo del ciae está en que sea verdadero lenguaje de imágenes el que emplee. Lo otro, justamente definido romo «teatro en conserva», es uita enfermedad que exige la intervención del OKdico.
Las estrellas del día Do.scientos empresarios tie cinematógrafos d e N o r t e a m é r i c a a c a V>an d e designar, p o r votación, las diez estiellas d e l a p a n t a l l a favorit a s del público. I)e<;ir e s t o n o tpiiere signifi<;ar q u e sean las mejores; al r e c u e n t o »ólo intertisaba l a categoría «taquillera» d e los n o m b r a , capaces d c llenar u n local con su solo a n u n c i o . H e aqtii la lista: 1, Shirley T e m p l e ; 2 , Will Rogers; 3 , Clark fiable; 4 , la p a r e j a Kre«! Astaire y fiingcr Rtjgers; ó, J o a n Crawfonl; 6, C l a u d e t t e C I b e r t ; 7, Dick Powell; 8, Walla<:e Beery; 9 , J o e E . B r o w n (a) Boctizw; 10, J a m e s ('agncy. Como sólo se t r a t a b a d e ailjudi••ar diez puestos, alil .se d e t i e n e l a lista |iroc!arauda \Htr i«>s do.s<-ientus eni[>re:-tarios e n cuestión. Pero en el e-icrulinio re;sultan»n «tm lucidas v o t a í i o n e s , jíor el orden siguienle, otn)s artistas: n, .Mae West; 12, William Powell; líl, J a n e t O a y n o r ; 14, Jt?an Harlow; 15, X o r m a S h e a r e r ; Ifi. W. Kields; 17, (irawj M«H.re; IH,
K a t h a r i n e I l e p b u m ; 10, J o h n B a r r y mtire; 2 0 , Lew A y r e s ; 2 1 , ESisabeth Bergner; 22, Cliarles Boyer; 28, Marlene Dietrich; 24, J a n Kiepiira; 2 5 , loi; h e r m a n o s Marx; 2 6 , Coiu-atl Vei.lt. ¿Pero y Greta Garbo? L a divina G r e t a n o figura e n la lista, n i siquier a con u n n ú m e r o d e l a |>edrea L a cosa n o debe s o r p r e n d e m í w del t o d o ; n o s e olvide ({ue p a r a los american o s - públ¡«-o y c r i t i c a — G r e t a «fraca-ó» en IJO reina Cristina,
Los ingredientes de una pelicula de éxito VX <lcp.u1 tunento d e publicidad d e u n E s t u d i o americano h a da<U> a (t(n<M-er la f ó m m i a q u e , a .su juicio, dctcrtnin i el é x i t o d e t m a pelicula. \AHÍ .-ct(>nta y cinc») minnttm ilc dunM-ii'ui nu^lia q u e suelen t e n e r U>s filin.s d e b e n r e p a r t i r s e como sigue, s e g ú n chtos tc«^ni<H»H e n l a niatt^riii: D o c e ininuttiH d e c o m e t l i a Dit?7. y .siete mintittis d e canciones.
Doce n i i n u t o s d e arción. D'iez y n u e v e m i n u t o s d e idilio. Quince m i n u t o s de sex-ttppea¡. Con estos ingredientes asf dosificados, s e g ú n s e asegura, n o p u e d e fracasar ninguna p r o d u c c i ó n cinem a i ugr» f i c a Nosotros, modestam e n t e , a ñ a d i r i a m o s algimos m i n u tos d e a r t e , *le belleza y d e originalidaíl. P o r q u e las c i n t a s m á s originales, máa bellas y m á s a r t í s t i c a s fueron siempre las d e triunfo a s ^ i - ^ r a d o y d u r a d e r o . Ahí e s t á n , y n a d a lejanas, Sucedió una noche, ¡Viva ViUa! o Contra el imperio del crimen, en las q u e n o h a y canciones ni sex-appeal; p e r o q u e a b u n d a n en las calidades o l v i d a d a s p o r los inv e n t o r e s del curioso eork-tail i-e^eñttdo. Un cork-tail q u e Perico Chic<jte nu a u t o r i z a i i a cou sti t i r m a .
Lo que ha costado el film de « Charlot»
E'fo podría ivelvirse en los reportajes de lu serie * Aunque parezca mentiro». Lo otte |>arecíti imposible es ya un hetlio curto: Charlie Chaplin ha terminado su nueva pelicula. Dudábamos de que eso aconteciese, y la ultima vez que el propio Charlie declaró haber eoneltAio su film nos resistimos o creerlo, por la sencilla rasión de que onfes lo dijo «teie u ocho veces y otras ttmtas se puso a rehacer escenas, a añadir trucos o a perfilar detalles. Ahora no htuf duda: la rinta, titultida *Tiempos modernos», se ha estrenado el dia 16 de Enero en el Cine Rivoli, de Nueva York, eon éxito fabuloso, que <tvpera los máximos tomismos de sus distribuidores. La obra, doro está, resultó carísima: pocos dias antes de/ estreno, Chaplin declaró que su nueva pel'tcnia le ha costado muy cerca de los ochocientos mil dólares. No se incluye en esa cifra, naturalmente, el sueldo del insigne cómico, productor de sus films: dos años de trabajo, a razón de diez mil díüares por semana—cantidad raztmable jmra una estrella de categoría— hacen un millón cuarenta mil, que para el buen cómputo administrutiro deben añadirxe al eosie total de «Tiempos mudmtfw». Total: casi dos milUmes de dólares, o sea, al cambio de estos dios, muy cerra de Uts quince milUmes de pesetas, ¡l^na bicoca f
Los cabellosdejean
P'tm « u nuerapelicdn.que lleva en tnyies gi extraño titu-
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fíaff*, Jean Harloui se ha teñido el cabello. O, mejor dicho, se lo ha teñido de otro color que sustituye al platino químico que la hizo popular. El nuevo color, que Jean se propone imponer como moda de la próxtma temporada, se denomina tbrownette», que podría traducirse por •moremllo*. Consiste, según la explicación que la propia Jean ha dado, en una tonalidad intermedia entre el rubio y el castaño. La famosa estrella atribuye a su nuevo tímie poderes mágicos. «Es ítsombroeo—ha dicho a un periodista—el cambio que se experimenta modificando el color de los cabellos; desde que soy «broicneüe*. me tiento renacer.» El cofí'pañero de Jean en *RiffP'ifU f.f Üpencer Tracy.
JDofíeiáirla Ka Londres y en .\ueva Yt^k se ha estrenado eon gran éxito **EI fantasma se niareba ai Oeste", primer film Imtiés de Rene Oair. Ea§en Desiaw, qne hasta ahora sólo produjo pelienlas de vanguardia, va a dirigir nna cinta romereial: ^Vn robo en el (íran Palacio**, eon .Xtmmné Bemard, Pierre Ijirquev, . l a dré Beriey y Christiaae Delys a la cabeza dei reporto. o Douglas Fairhanks aeaka de rf~ grrsar a \ n e v a York, después de sn largo viaje por Oriente, y ha a a n n riado que se dedicará a disponer r á pidamente ludo lo neee<(arío para ia filmaeión de su nueva pelieula. b a sada rn la vida del célebre navegante Marro Polo. o Jane Whiten», la célebre "niña mala" de "Ojos raríñ4»M>s**. ha ñriiiado nuevo contrato e«m la 20lh (>Hlur>-Fox, a razón de mil dólares p<»r üeñíana.
• Vir^nia FieM, una aririz inglesa mar («mo liene diez y ocho aüns. ha marrhado a llollywi>od contratada romo "vrdellr" einetiiatográtiea. a Tn» firma americana va a llevar ai eehiloide "Capilane* valientes", la novela más célebre de Uudyard k i pKng. Estrellas: Franehot Tone y Freddie ilartholniíiev.
Burguesita acommlada, no cont>ció esa mi.seria que pare<e ser el tópico obligado de todos los seres que se dedican a la ficción. Vivia una ha(>ien<la confortable y estaba resignada a seguir la existencia anónima y gris que tantos millones de mujeres siguen en el mundo, cuando tm día resbaló por la esf;alera de ¡ni casa y se cayó, fracturándose tma pierna. Durante los dias (jue permaneció inmóvil, por ia dura opresión del enyesado, devoró cuantas revistas cayeron en sus manos y leyó (cuantas novelas le regalaron SILS amigos. Fué un afán loco el que .se adueñó de la estrella. Aquella imaginación, lanzada al espacio, no pudo resignarse a seguir después viendo, como única meta y horizonte de sn vida, los anchos campos que circundaban la hacienda de sus padres, y como enamorado. iMiriam Hopkin» no ra una lie e M S aetricnt que necesitan papeles creado» rxpreitamente para ella»; es una artista de una magnífica ductilidad, que s r adapta de modo perfecto a (oda suerte de papeles y que ÍBter> preta con el mismo acierto personajes de muy distinta psicología. De <EI trnienle seductor» a oLa Vean» de oro», de «Una mu|er para d«a> a «La feria de la vanidad», .Miriam llopkins es siempre una magnífica actriz, que sabe dar a caila personaje uaa emoción distinta. He aquí a la gran actriz e n algunas de su» i jorca caracterizaciones
llopkins ee tma estrella de! cinema que si hoy aun restiHaraa modernas esas palabras del polifacetismo hipersensible, a ella es <|uien cabria con justeza el honor de prodigárselas. Pocas actrices de la pantalla pueden ofrecer tal diversidad de interpretaciones. En Miriam caben todos los estilos y todos los aspectos. Desde la muchacha de alta sociedad lanzada al btillicio de la vida, hasta el rasgo aventm-ero de la mujer liviana qua cotiza su belleza. No es Miriam i m a actriz que tenga que crearse im ról« para ella; es tma actriz tan dtictil, que se adapta y se doblega |iRiAM
a aquel mtichacho de su pueblo, de la horrible corbata roja y de los zapatones enormes. Tomando como pretexto el ejercicio recomendado por el doctor, para seguir dando agilidad a sus músculos, se marchó a Nueva York, a vivir con una hermana de sn madre, aprendiendo a bailar en el coro de la Music Box Revue. Su ascenso no fué rápido—ella misma lo confiesa—; su tenacidad hizo cuanto era necesario para ll^ar tm dia a ser la oponente del gran actor Fredric March, en la obra teatral
a todos loe caracteres que puedan brindarle en un guión de trabajo. Ijstentee están aún stis caracterizaciones para que todos sus admiradores podamos hacerle jtisticia. La princesa balkánica de El tmiente Bedvdor, la que debía ser fea y extravagante; la muchacha tnás rica del mundo, en La Vmvs de oro; la artista enamorada, en su despreocupación muy siglo xx, del gran film irónico de Lubitsch, Una mujer para dos, hasta enfocar ese personaje complicado, página clásica de la literatura inglesa, Becky Sharp, suoesora de Lady Hamilton, aventurera de escuela antigua, perfil literario surgido del cerebro de William ÍAakepeaoe Tackeray, el hombre qtie qtiiso retratar la sociedad inglesa envOecida del siglo pasado, en plena época napoleónica. Miriam Hopldns, más actriz qoe estrella; una muchacha que ha ocultado bastante so vida privada y qne mny pocas veoes la ha lanzado al vocerio de la poptdaridad; Miriam Hopkins, la llamada por sobrenombre tia rabia de Georgia», lutció un 6 de Octubre—cuyo año calla discretamen^«—en la pequeña ciudad de Savaoha, de dicho Estado.
Puppeta.
Miriam Hopkins ya no regresó a Georgia. Ltichó, vivió, y, por últinoo, se tinió en matrimonio con el célebre escritor americano Austin Parker, que la llevó con él a realizar tm viaje de bodas por Europa. No fué ésta tampoco la meta de la estrella gris. A los dos años, el carácter reflexivo del literato no pudo avenirse con el genio aventurero de su m^jer, y un fallo de divorcio en Nevada dejó libre a la estrella, que habia de entr^aise desde entonces a sus sueños de arte. Por eso, la mujercita acostimibrada a sttfrir sabe presentar tan distintas fases de caracterizaci/>n ante el lente. Por eso realiza personalidades únicas y se asimila siempre, con verdadero nervio de actriz, a sus roles, por dificiles que sean. En la plenitud de su vida, atmque traspasando ya los limites de ima primera jirventud fragante, Miriam Hopkins ha adoptado tm hermoso niño, al que dedica, en tma maternidad abnegada, las horas mejórete de su existencia, cuando el estudio la deja libre y ptiede volar a su quinta en el barrio de Sutton Place, de Nueva York. Miriam Hopkins es la estrella gris de Hollywood. Este es su color predilecto, el de stis ojos. Gris en la vida privada, en el arte adquiere los tonos más vibrantes y diversos. Su voz cálida, su sonrisa adorable y su gesto picare.sco hacen de Miriam Hopkins la mujer de mayor sensibilidad conocida. La estrella que se adapta a todo y de quien el arte espera mucho. Y, además, Miriam Hopkins no es una actriz que se repita, que se obstine en un tipo y que en sucesivas intetpretaciones recuerde lo hecho en el personaje anterior. Hay en su arte tma encantadora diversidad, que la hace abordar, coo el mismo acierto, figviras femeninas de la más distinta—y hasta opuesta—^psicología. CKCILIA
A. MANTUA
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«Ulidritr CollM-rt, U adoiirabl.- eatrrlla Ar la Parnmouiil, qii.- •i«-iile i m n pr.-dilerfion por UM prrroa, rxaiiiiiiando un rarliorríllo nariHo rn lo» Katudími. L M ae*oi|>aia en la M o »u «doiiir», Phuna <\oi>ion
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CRESPO
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Nació en Murcia el 7 de Noriembre de 190a. En su ciudad natal cursó los estudios y de bachiller, y a los diez años se trasladó a Madrid, decidida p a s e e n el mundo de la escena^i le atrfla poderosamente. Nolefnl^ iagieJrt» una Compañía; pero si con Í | rapidez soñada, Pasó órdenes de Ricardo realizó varias fin, mediante Paris, púMartinez •*. y éste le contrató para a c t ^ en el Eslava. Debutó con la ' tuefio de una «oche de ve: íicula "Una viuda rot ascendió a p r i n ^ gi a, sustituyendo, ¡era hasta en< i ante U «Biara «¡a "Mancasi toda la lina Barcena "tMbajó París (1925) y en el Tetftíro Fémina, Rq>óblicas cosechó aplausos En el verano sudameri llegó a los Estados Unidos; repregran éxito "El gran galeote", en y se dedicó una temporada a ingresó en los ingKs. A con fortuna de la Fox y «mperar la 4c films ascenhablada en trabajado ;oria de Royer la Metro y emematoúnica HoUywood financiada por una
(WARREN)
Nombre verdadero: Warren Krech. Nació en Aitken (Estado de Minnesota), el 2 de Diciembre de 1896, de padres manes. El padre dirigía un periódico de ta localidad, y escribiendo articulos sobre cuestiones teatrales se consolaba hasta cierto punto de no haber podido realizar su sueño áot9tf»:wer actor. Cuando Wale planteó el ninguna le ite; si acaso, escolares nes esutaa-nMÉÉri* l a idea: 1 de h a c R m ^ i j o lo que
PelieuloM
que
ha
Mancha que limpia, José Buchs; La caite de ¡a alegría (Joy Street); Venganza (Revenge), Edwin Carewe; Wu-Li-Chang, Grandy; Olimpia o I Si el emperador lo supiera I, Chester Franklin; El proceso de Mary Dugan, BCannel Desano; La mujer X, Carlos F. Soicosque; El presidio, Ward Wing: En cada puerto, un amor, Marcel Silver; Dos noches, Carlos Borcosque; La ciudad de corlan, Louis King; Stiora casada necesiUi marido. James Tinling; Angelina o El honor de un brigadier, Louis King; La última cita, Bernard B. Ray.
el padre? La dacisión a l punto; Warren ingt<i6 «n I de arte dramático, de Mkwva guerra interruinpió su cainÉao; iisar
interpretadot York
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Ejército americano y i r u i m p í antes del e n . i ^ ^ a l s , yHras de |ería su triunfa^ pertenecer 1 ,ordcn, con 1 hizo su con l a obra bastó para dar bnOtí . En plena ara el cine; los t no era sufi I otras varias, llegí ^ ^ ^ ^ ^ | l e que Warren no ello, un productor r al actor, y la re ' los pronósticot t: i k o
1,77 metr
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azules.
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PeUeulat
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mterfretmd»t
Tres vidas de mujer (Three om m Match), Mervyn Le Roy; El rey de los fósforos, Howard BrethertMi; £1 adivino (Mind reader), Roy d d Ruth; Dama por un dia (Lady for a doy), Frank Capra; Vampiresas dt X933 (Gold Diggers of 1933). Mervyn Le Roy; £ / aima del rascacielos (Skyscrapper Souis), Edgar Setwyn; £ « Irada de empleados (Employets' entranee). Roy del Ruth; Cleopatra, Cecil B. de Mille; Caprichos (Smarly), Robert Florey; GenU de arriba (Vpperworld), Roy del Ruth; La victima del dragón (The Dragón murdercase), H. Bruce Humberstone; Doctor Monica, William Keighley; La vida es sabrosa (Living on velvet), Frank Borzage; La noria secreta (The secrt bride), William Dieterle; £1 caso dtl perro aullador (The case of tht howling dog). Alan Croaland.
OMBARD J
(CAROLE)
Nombre verdadero: Odette R o u « e a u . Nació en Sables d'Olonc, «1 9 de Agosto d e 190a.
más
A l o s c i n c o aftos, Paris; u n p o c o
tarde,
cns^yM|kJ|^Mria
en
Nombre verdadero: Jane Peter». Nació (Estado de Indiana) un t I existencia era jus, trasladóse, coa I r t d y Stuart, a , I desde enl escuela púbtiy lista, rdarante varios kacadcmia dejada n t ó ^ V b s Batuajo.
una
mica de s u £ | 9 B a era e s ^ ^ u i m a , h u b o de ponerMáj^Rabajar a p ^ H b u T O n u e v e '^'>*> y en t o ú ^ ^ ^ ^ k te a t r a i a : el t e a t c A . ' m B e g u i d a a ^ ^ ^ ^ B M l t c toda
W t W*
lotarrieae e n alguooa' ito y cn^rcnde s u p n m e r a ^ B ^ sí ijero. Vuelve a P a r ^ e n U d e d a r a c f t de' el Sur eon
Vi de RaiiifnBB'viaies: opa to aplaúii « a eaptctácnlas dc y variedades. Deja Europa por U atraccióa 4el Oricata se tradao» I realidad triunfal. Coincide ( u regreso R a n c i a c o n la b o g a naciente dd cine D, y Florelle s e entusiasma c o n Vdc ser actriz dc l a pantalla. Para [suerte, le traslada a Berlín, capital ' « a t o n c e s del cine europeo; averigua que ^Pobst va a dirigir una película en j francesa por lomar Bros^jr j 1 sm . al
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R:d«aiodeporte, tmo Ojos pardos.
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PeKemtae qme km
btterpreteíémi
dt la vida (L'Opira dt ) , G. W. Pabst; Tumultos Robert Siodmak; MonMadami tt Bibi, Max Neufdd Boyer; La dama dtl Marim Dame de Chtx Maxim's), AleKorda; La mujer desnuda (La Nuej, Jean-Paúl Paulin; Las •esas dtl coche-cama (Les surpredu siteping), Charles Antón; Afstn Sociedad Limitada (Ma•t a responsabililé limiUi), Jean Limnr; Los miseraUts (Les misdrables), Raymond Bernard; '£f hijo improvisado (Le fih improvisé). Rene Guissaut; Corazán de apache (Liliom), Fritz Lang; Los dioses se divierten (Lts Dieu* s'amusent), Reynbold Schunzel;/tmontes> ladrones (Amants et voleurs), Raymond Bemard; La chiquilleria (La marmaille), Bemard Dcachamps.
comelaFox. coa dcshcI cátela Paramount, Posteriormente Columbia y de Su apariencia una volundeciñóm sin-
imterpretmdmt
Un hombre de mundo (Man of tht World). Richard Wallace; El dguiU ytlhatcón (The EagU andthe Hawk), Stuart Walker; Mía porque si (I Takt This Woman), Bdarion Geríng; La insaciaUe (No ene Man), Lloyd Corrigan; Vidas cruzados ( From Hetl to Htaven), Erle C. Kenton; Ptcadorts sin careta (Sinntr in the Sun), Alexander Hall; Sobrenatural (SnperruUural), Víctor Halperin; Casada por mear (No ManofHtr Ovnj.Wesley RBgglc&; La comedia de la vida (Tmeutietk Century ) , Howard Hawks; Un breve instante ( Britf moment). David Barton; Bolero. Wesley Ruggics; Ahora y siempre (Nowand Forever), Henry Hathaway; Música sobre las olas (We're not Dressing), Norman Tanrog; Rumba, Marión Gering; La novia alegre (Gay Bride), Jack Conway.
El arte chino, nueva fuente de inspiración
ON el p r e t e x t o d e m e j o r servir l a insaciable avidez d e n o v e dades que t o d a muj e r chic e x p e r i m e n t a c a d a e s t a c i ó n , los m a g n a t e s d e l a cost u r a no tienen otro afán ni persiguen o t r o p r o p ó s i t o q u e el i n t r o d u c i r e n l a M o d a t r a n s formaciones t a n radicales q u e conv i e r t a n e n inservibles, p o r demodées, las toilettes q u e dos meses ant e s h a c í a n «furor». N o siempre se salen con la s u y a , p o r q u e el b u e n s e n t i d o q u e en ocasiones suele las m u j e r e s se resiste t e n a z m e n t e a a c e p t a r esas d e m a s i a d o frecuentes evoluciones, y e n l a m e d i d a d e i procura la supervivencia de su guardarropa. En puridad, h e m o s d e reconocer q u e l a s m á s d e las veces e s a resistencia n o r e s p o n d e d e u n m o d o e x a c t o a su deseo, q u e sería el d e a c e p t a r , con l a sumisión e incondicionalidad d e siemp r e , las n u e v a s orientaciones d e l a elegancia. Lo q u e s u c e d e es q u e l a v i d a , c a d a vez m á s difícil, i m p o n e forzadas restricciones inesquivables y se h a c e necesario, p o r t a n t o , «estirar» la b o g a d e las m o d a s h a s t a el límite máiximo. L a i n v e n t i v a d e los m o d i s t o s , s i e m p r e en t e n s i ó n , p r o c u r a esterilizar, a fuerza d e bellas i n i c i a t i v a s y d e sugest i o n e s t e n t a d o r a s , l a p r u d e n t e r e s e r v a d e las d a m a s , i m p u e s t a p o r las c i r c u n s t a n c i a s . Asi, c a d a n u e v a estación nos a p o r t a s o r p r e s a s i n s o s p e c h a d a s y m a r a v i l l o s a s . P o r lo q u e a la m o d a p r i m a v e r a l se refiere, los ú l t i m o s informes llegados h a s t a n o s o t r o s p a r e c e n c o m p r o b a r q u e , p o r a h o r a , las n u e v a s t e n d e n c i a s n o a t a c a r á n c o n d e m a s i a d a violencia los bolsillos d e los jefes d e familia, y a q u e l a evolución será a p e n a s p e r c e p t i b l e . O t r o t a n t o a c o n t e c e r á p a r a l a é p o c a e s t i v a l , reflejo, casi siempre, d e las norm a s p r e s c r i p t a s p a r a la saison d e p r i m a v e r a . P e r o ¿y después? E s t e d e s p u é s , c l a r o e s t á , se refiere a lo q u e será l a Moda e n el p r ó x i m o o t o ñ o . Acaso p a r e z c a u n poco p r e m a t u r o h a b l a r d e lo q u e n o l i b a r á sino d e s p u é s d e h a b e r t r a n s c u r r i d o m u c h o s meses; pero, e n r e a l i d a d , n o es a v e n t u r a d o el c o m e n t a r i o , si se t i e n e en c u e n t a q u e en p u n t o a elogarifi^^s t o d n o r e Y l ^ i ó n e s pn^o y t o d o vatioiri<^ prudente. A lo q u e p a r e c e , la é p o c a post-estival nos ofrecerá nov e d a d e s sensacionales. Menos q u e , según t o d o s los sín-
de los modistos
grandes europeos
t o m a s , l a evolución e s t a r á inspir a d a en las n o r m a s a r t í s t i c a s q u e , felizmente, v a n influyendo c a d a vez con m á s i n t e n s i d a d en el perfil d e l a elegancia. Así c o m o la Ebcposición d e A r t e Italiano, celebrada últimamente e n P a r í s , fué el v e n e r o d e d o n d e los g r a n d e s figurinistas e x t r a j e r o n inspiraciones m a r a v i l l o s a m e n t e b e lla-i, t a n t o p a r a el t r a j e c o m o p a r a los s o m b r e r o s y p a r a el c a l z a d o e incluso p a r a las j o y a s , e n l a M o d a del o t o ñ o p r ó x i m o v a a d e j a r sent i r s u influencia l a E x p o s i c i ó n d e q u e a c t u a l m e n t e se celebra en L o n d r e s . E n efecto, n o p o d í a p o r m e n o s d e suceder q u e u n a m a e s t é t i c a t a n i m p o r t a n t e como l a m e n c i o n a d a , y q u e h a l o g r a d o r e u n i r j u n t o al T á m e s i s l a s más^ preciosas p o r c e l a n a s , las l a c a s m á s bellas, los tejidos m á s -| d e s l u m b r a n t e s y las j o y a s m á s r i c a s del EbttrMno Orien< t e , n o ejerciera u n a p r o f u n d a influencia e n l a elegancia a c t u a l , p r o p i c i a s i e m p r e a l a s sugestiones r e a l m e n t e interesantes. N o se piense, por lo a n t e d i c h o , q u e a p a r t i r del o t o ñ o p r ó x i m o las g r a n d e s r e u n i o n e s m u n d a n a s d e n l a impresión d e viejas e s t a m p a s n i p o n a s . N o . P e r o es i n d u d a b l e q u e l a s t e l a s reflejarán la r i q u e z a r ú t i l a d e las viejas l a c a s j a p o n e s a s ; q u e los t e j i d o s e s t a m p a d o s e x h i b i r á n alusiones a los m o t i v o s florales y arbóreos del O r i e n t e misterioso; q u e l a s j o y a s y los t o c a d o s s e r á n u n a reminiscencia d e los p á j a r o s , d e las p a g o d a s , d e las flores enfermizas y m a r a v i llosas del J a p ó n a n c e s t r a l . Q u e los abrigos d e noche y l a s s a l i d a s d e t e a t r o l u c i r á n los amplios y p e s a d o s pliegues d e las t r a d i c i o n a l e s v e s t i d u r a s c h i n a s , y q u e la M o d a , e n fin, será c o m o u n reflejo b r i l l a n t e y s u g e s t i v o d e l a s bellas p o r c e l a n a s , d e las p i n t u r a s c a r a c t e r í s t i c a s y d é l o s peculiares a t a v í o s q u e a h o r a a d m i r a n los ingleses e n l a Ebcposición q u e h a s e r v i d o a loe c r e a d o r e s d e l a M o d a c o m o fuente d e inspiración. S e a v e c i n a , p u e s , u n a evolución sensacional e n l a M o d a . E s t a vea, p o r f o r t u n a , los m o t i v o s t e m á t i c o s q u e p r o d u c e n In i n - t M r i K M Ó n P o m i i t f T i realizaciones m l T i n K l a ? ílebt'Hoza y de a r t e . E - p e r e m o s i m p a c i e n t e m e n t e la a p a r i c i ó n d e los n u e ves modelos y h a g a m o s v o t o s p o r q u e las m u s a s d e los boceti?ta.« p o n g a n en su c e r e b r o y en su m a n o bellas luceoitaá d e i n s p i r a c i ó n . . . M.
i
" L O S
E N E M I G O S
P Ú B L I C O S "
Concurso C I N E G R A M A S - M e t r o - G o l d w y n - M a y e r MIL PESETAS EN
NOMBRE ( P ó a s u c el «ti actori
ALIAS (Papel que ialcrpKta;
CASO (Tilnlo dc la prlicnla)
•i
PREMIOS
Son muchas las {leHculas basadas en hechos criminales, pero pocas las que c o n s t i t u y e n una merecida exaltación de la perspicacia y espíritu de sacrificio — h a s t a la propia v i d a — d e los miembros de la Policía. Seis de aquellas películas—y una de éstas, admirable por ttxlos conceptos—constituyen la base de nuestro Concurso. Todas pertenecen a la famosa marca METRO-GOLDWV'N-MAYER «CINEGIÍAMAS. y M E T R O - G O L D W V N - M A \ ' E R quieren saludar 1 a aparición en la pantalla del C A P Í T O L , d e Madrid, d e la excepcional pelicula «EL H É R O E P U B L I C O N l J M E R O i», c u y o lanzam i e n t o h a tenido lugar en estos días, bajo los auspicios d e la Policía española, organizando este Concurso d e POLICÍAS y BAN1)IIX)S D E LA P A N T A L L A , de acuerdo con las siguientes bases: I.» Publicamos S I E T E fotografías, una de ellas del incomparable intérprete d e «EL H É R O E P U B L I CO N U M E R O I», en su caracterización del policía que. llevado d e su amor profesional por descubrir un intrincado asunto, no d u d ó en hacerse pasar por band i d o y correr la suerte de los condenados en un presidio. Las otras seis corresponden a los protagonistas de otras t a n t a s películas policíacas. 2.* L o s concursantes del>erán llenar la ficha q u e publicamos al pie d e c a d a una d e las fotografías. Se entiende por «nombre», el del actor; «alias», el del pap>el q u e interpreta, y «caso», el t í t u l o de la película correspondiente. 3." Después de escribir en la presente página sus respuestas , deberán e n \ i a r l a a la Dirección d e «CÍNEGRAMAS», Apartado 571, Madrid, bajo sobre, en el que se haga la siguiente indicación: P A R A E L C O N C U R S O . E L H É R O E P U B L I C O N U M E R O i». 4.» Las soluciones deben estar en nuestro poder antes del 12 d e Febrero, fecha en que se hará la clasificación y se adjudicarán a quienes acieiten (y en caso de que h a y a varios, por medio d e sorteo) los siguientes premios:
NOMBRE (Póngase el del actor)
ALIAS
_
(Papel qne iatarpreta)
CASO (Tilolo de la película)
Primer premio: 500 pesetas en metálico Segundo premio: 300 — — Tercer premio: 200 — — 5.» L a solución se dará a con<x;er en la edición d e « C Í N E G R A M A S . del 16 de 1-ebrero. El e n v í o d e u n a solución implica la conformidad con las bases y la aceptación del fallo, q u e será inapelable.
ESTA SOLUCIÓN ES REMITIDA POR NOMBRE (PéagaM d del actor)
ALIAS
Don Domicilio Población
NOMBRE
._
(Póngase el del actor)
ALIAS
(Papel qae nrtcrprrta)
(Papel qne iaterpreta)
CAhO
iPtraa)
íTitaio 4c la pcUcaU)
CASO _ (Tíralo de la pelIcnU)
NOMBRE
NOMBRE
( P ó d a s e «I M actor)
NOMBRE
( M a t a s e d del ac*M)
( M a t a s e d d d actoi)
ALIAS
ALIAS
(Papel qac i a t n p i c U )
(Papd ^sc
CASO (Tíralo dc la pcHcata) ,
ALIAS iiMtryftlSl
CASO (TUnlo de te peUtnla)
(Papel q w iaterpreta)
CASO (Ttralo de la pcKcnla)
1
Teresíta Muríanlo
Clotilde Homero
AcMi de carácter
Actriz d« carácter
Actriz de carácter
Actrit de carácter
Carmen Cavaldá Cor{
Amparín Pascual San
Carmencita Gutiérrez
Isabelita Gutierres;
Actriz inlantU
Actriz infantil
(Mendo Méndezi Actor de carácter
Miguel Rivero (P Actor dc carácter.
871 Lolita Corrales He¡
Actriz ialaatU
!. Vallejo Granada Actor de carácter
«Pocapena*
Actriz Inlaalfl
1
«Petronio Marcusj Actor dc carácter
á
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1
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AMOAGARDKL (Portugal).— lY y o termino por hablar el portugués mejor que S i m a o da Veiga! Con m u c h o g u s t o le do> la letra del tango «Silencio», d e la película Melodia de arrabal: I . / Silencio en la noche !...—/ Ya lodo está en calma l...—El músculo duerme,—ia ambición descansa...—Mecietuto una cuna, una madre canta.—Un canto querido, que llega hasta el alma,— porque en esa cuna está su esperanza.—Eran cinco hermanos; ella era una santa.—Eran ciruo besos que cada mañana—rozaban muy tiernos las hebras de plata—de esa viejedla de canas muy blancas.—¡Eran cinco hijos que al taller marchaban.'— II. ; Silencio en la noche !... ¡ Ya todo está en calma! . . . — ¡El músculo duerme I ¡ La ambician irabaja!...—Un clarín se oye... ¡ Peligra la patria !...—Y al grito áe guerra, los hombres se maubriendo de sangre tan,—cubriendo sangre los campos de Fraiuia.—Hoy todo ha pasado ; florecen las plantas.—Un himno a la vida los arados cantan.— Y la viejedla de canas muy blancas—se quedó muy sola... con cinco medallas,—que por cinco héroes la premió la patria!...—¡Silencio en la noche!... ¡ Ya todo está en calma!...—¡El músculo duerme > ¡ La ambición descansa!...—¡L'n coro lejano de madres que cantan!...—Mecen en sus cunas nuevas esperanzas...— / Silencio en la noche I ¡ Silencio en las almas!... UN PREGUNTÓN INSACIABLE (Madrid).—Vick Powell nació el 14 de Noviembre d e 1904 e n Mountain View (Arkan.sas). T i e ne 1,76 metros de estatura; los ojos, claros, y el cabello, rubio. Irene Durwil nacióen Louisville (Kentucky) el 14 de Julio d e 1904. Tiene una estatura d e 1,60 metros; los ojos, azules, y el cabello, castaño claro. J a m e s Cagney nació el 7 d e Julio de 1904 en N u e v a York. Tiene una estatura de 1,68 metros; los ojos, [lardos, y el cabello, rojizo. Warren William nació el 2 de Diciembre de 1896 en Aitk en (Minnesota). Tiene una estatura d e 1,82 metros; los ojos, pardos, y el cabello, c a s t a ñ o . Kddie Cantor nació el 31 d e Enero de 1894 en N u e \ a York. Tiene una estatura de 1,68 ftjetros; los ojos y el cabello, n e gros Miriam H o p k i n s nació el !<* d e Octubre, d e 1903 en Bainbridge (Georgia). Tiene u n a estatura de 1,60 metros; los ojos, \ erdes claros, y el c a b e llo, rubio. TOÑITA ( Barulona } . — Y a conocerá usted la letra, por haberse publicado en nomeros a n teriores. Vuelva a escribir cuand o guste.
M.\RV DEI CAKMIX (Seíi-, lia ).—Escriba a Miguel Ligero Roberto R e y , Impierio -\r¡{entina y Rosita Díaz a Cifesa, A v e nida d e Eduardo D a t o , i , M a drid. A Ramón de Senmenat, a Orphea-Films, Palacio d c la Metalurgia, Barcelona. Muchas gracias por su felicitación, que .se la d e v u e l v o c o n creces. MARÍA TERESA CASTASOS.— Desearía d e algún amable lector que la enviase el número extraordinario d e CINEGRAMAS, contra reembolso de tres pesetas. Escribir a Gerencia del Giro Postal (Máquinas), Correos, Madrid. F. V . Qv'iLES (Salamanca). Desde luego que se publicarán. Pero h a y que tener un poco d e paciencia. DESEAN -CAMBIAR CORRESPONDENCIA CINEMATOGRÁFICA: don Gilberto Andrade. Córrelo d o Terco, Funchal, Madeira (Portugal); d o n José T o m á s Marcos, A v e n i d a d e l'ranco, 124 Callosa d e Segura (Alicante); don Juan García Gallego, Guillermo Sáenz, 51 Zahinos (Badajoz; d o n F e m a n d o Pereira, Rúa Actor Vaborda, 27, Lisboa (Portugal): d o n Manuel Marco Cecilia, Plaza d e los D o lores. 19, Callosa d e Segura (Alicante); d o n A g a p i t o Alvarez, d o n J u a n Fernández y d o n J a cinto Cañón. Regulares de Larache, n ú m . 4, .\lcazarquivir (Marruecos); d o n B . B i l b a t u a (hijo), S e s t a o (Bilbao). MIGUEL DIAZ (La Palma).— Escriba a R o s i t a Díaz Gimeno a Cifesa, A v e n i d a d e Eduardo D a t o . 1, Madrid. JOSÉ NEVADO (Salamanca). Escriba a S y l v i a S i d n e y a Paramount Studios, H o l l y w o o d (California). E l primer favor concedido, y el segundo, t a m b i é n . BENITO DE BILBATUA (Bilbao ).—Y se k) publico con m u c h o gusto. I^as principales películas d e Janet Gaynor son: El séptimo cielo. El ángel de la calle. Del Infierno al Cielo. Marianila. Estrellas dichosas. Alta sociedad. Deliciosa, Uu plato a la americana. Soltera sin compromiso, Dias dichosos. El primer aHo, La represa de la muerte. El beso de medianoche, ¡ Madre mía!. Amanecer, Los cuatro diablos, Paddy, lo mejor a falta de un chico; El primer amor y La doncella de postín, e t c . . e t c . KMiMiKK
S e W l t a s . S c i a r a n t U a tana ceaido «a* «gradcc*tH%\: No prtlcsdáls «aktllcctn* ««to coa prodwtoa 4c tocador-, dcMii UabMa rtcoaiUtaif raanto oranriaM; para rilo prcdsa Xxmtía Eanartal. Tlaprtxader M e a part d « o o t a a a l a e . CoadEapaiMl dcsaparccoda «aarta», traaoi, ta(«, CCS, ttfMOas, arraaM trtauólana. TtckMdcji «aa(r«:oM«adt«s aa cana
Í
la fladda y dc 4MH. lEasaHul. acento dc Twttra kcBcsal Eapulol cara molcatlaa j dcnrrcile* acasaalcs. da-
i « M f a d e ¿ •atodTkcnaaa.ta. Ma-
dres. Bo abaadoads la «dad ctttka._
ta pubertad dc n«MrasM|ltaa¡ «jadad^ le» con EupartaL Fatans a a d n s . iAU» toma . .
tol dcadc d qdato BO; tcadid* aa rápido j teSiattm, U|oi (aa«a y robastos (Bctorarte ia nu). Macku ya coMcds toaaurabics scntdos prestados por este t n a prcpatado; si lo Ifsotdis, ptobadio y os coarcacoda. 1HATRIM0NI08 I N P E U C E S f t mm t « M r kÜMi t oaiaado Eapartol los c a a s m i r d s . Para detalles y iaBctogratatto. «soiMr a I s t m a f l u » Eapactol, dada. Si. BarccIoaa.
Las d e Shirley T e m p l e son: Seamos optimistas. Ojos cariiUtsos, Dejada en prenda. La pequeña coronela, Gracia y simpatía, etc. UN
tus armonías—coraje, amor y lamento.—Lamas criollas de antaño—a tu conjuro pelearon;— mi clima, oyendo tu canto,—sus hondas pupilas—de f>ena lloraron.—Guitarra, guitarra criolla,—^ile que es mío ese llanto.— Azules noches pampeanas,—donde calmes sus enojos,—hav dos estrellas que mueren—cuando se duermen sus ojos.—Guitarra de mis amores.—con tu penacho sonoro—vas remolcando mis ansias—por rutas marchitas—que empolvan dolores.—Guitarra noble y bravia,—calla si ella me olvida. JOAN.—La letra del tango titulado «Tengo m i e d o del e n cuentro», d e la película El día que me quieras, es c o m o sigue: Volver para volver a f>artir-como antes, dejando el corazón.— Yo adivino el parpadeo—de las luces a lo lejos;—van marcando mi retorno.—Son las mismas que alumbraron—ron sus f>álidos reflejos—hondas horas de dolor.— Y aunque no quise el regreso,— siempre vuehe el prinur amor.— vieja calle donde el eco dijo:— «Tuvíi es su tñda. tuyo es su querer*,—bajo el burlón mirar de las estrellas,—que con indiferencia hoy me ven volver.—Volver— con la frente marchita; las nieves del tiempo—platearon mi sien.— Sentir,—que es un soplo de vida,—que veinte años no es nada,—que febril ¡a mirada—errante en las sombras—4e busca y te nombra.—Fit»ir con el alma aferrada a un dulce recuerdo—que lloro otra vez.—Tengo miedo del encuentro con el pasado que vuelve—a enfrentarse con mi vida.— Tengo miedo de las noches,—que pobladas de recuerdos—encadenan mi soñar.—Pero el viajero que huye,—tarde o temprano,— detiene su andar.—Y aunque el olvido, que todo destruye,—haya matado mi vieja ilusión,—guardo escondida una esperanza humilde, —que es toda la fortuna— de mi corasón.—Vohier, etc. JOSÉ MARTÍN (Barcelona).— Escriba a E d w a r d G. Robinson a Warnes -First National S t u dios, Burbank (California). E l reparto de la película Motín en el tBonnty» e s el siguiente: Bligh: Charles Laughton; Christian: Clark Gable; B y a m : Franehot Tone; Smith: Herbert Mundin: Ellison: E d d i e Quillan; Bacchus: D u d i e y Digges; Bnrkitt: Donald Crisp; S i r Joseph Banks: H e n r y Stephenson; Capitán Nelson: Francis L i s t e n Mrs. Byam: Spring B y i n g t o n ; Tehani: Movita; Maimiti: Mamo; Maggs: l a n Wolfe; Morgan: Ivan Simpson: Fryer: D e W i t t Jennings; Muspratt: S t a n l e y FieMs; Morrisrm: Wallace Clark; Hayward: Vemon Downing; Tinkler: Dick Winstow. Dirigid a por Frank U o y d .
PALMEfiO.—
La letra del tango «Compañera de m i vida», d e la pelícn]A El dia que me quieras, es como sigue: Guitarra, guitarro mia,—por los caminos del viento—vuelan en
ANGÉLICA ROIG (Tortosa).— E s t a simpática aeftmita m e ruega q u e la disculpe a todos los que la escribieron al solicitar c a m b i o d e correspondencia cinematográfica, pues e s t a l la cantidad de cartas que lia recib i d o — t a n t o de Espafia c o m o <iel Extranjero—, que se v e
imposibilitatla para conte.>.tar a todas, c o m o sería su deseo. L a última película realizada por José Mojica e s El vuelo del amor. NADIA FEDOR (Tenerife).— Sumamente agradecido por las molestias que la he causado al enviarme esas cauciones. Claudette Colbert nació el 13 d e Septiembre de 1907 en París. Miriam H o p k i n s nació el 18 d e Octubre de 1903 en B a i m bridge. ERNESTO VÁRELA (Villa de Abajo, Pontevedra).—TicseArtA que le facilitaran los números I, 2, 3 y 4 d e CINEGRAMAS en las condiciones qne le indiqtien. CARMEN ARAGÓN (Madrid). ¡Pues k) siento! Porque todos los datos q u e le di en su preg u n t a anterior son los únicos que tengo en mi fichero. . \ h o ra (|ue en el m o m e n t o que y o sepa algo de eso, tenga usted la completa seguridad que i n mediatamente se lo d o y a c o nocer. ¡Ah! Muchas gracias por esa canción, señorita «mora».
ve; Estadista Burke: Bruce Belfrage; Estadista Pitt: Lawrence Hanray; Condesa d e T o u m a y : Mabel Terry-I.ewis; Rene de Grammont: E d m u n d Breon; Lord GranvUle: Alian Jeayes; Bibot, oficial republicano: E d m u n d Willard. Treinta y nueve escalones. Director, Alfred Hitchcock. Reparto: Richard Hannay: Robert Donat; Pamela: Madeleine CarroU; Miss Smith: Lucie Manheim; Profesor Jordán: Godfrey Tearle; Señora de Crofter: P e g g y Ashcroft; Crofter: John Laurie; Señora d e Jordán: Helen Haye; El alguacil: Frank CeUier, Memory: W y l i e W a t s o n : IxM viajantes: Gus Mac N a u g h ton y Jerry V e m o ; La doncella: P e g g y Simpson. Peter Ibbelson. Director, H e n ry H a t h a w a y . Reparto: Peter Ihbetson: Gary Cooper; Mary, D u q u e s a d e Towers: A n n Harding; E l D u q u e d e Towers: John Halliday; Agnes: Ida L u pino; Coronel Forsythe: D o u glas Dumbrille; Mimsey: Virginia Weidler; Gogo: Dickie Moore; Mrs. D o r i a n : Doris Ltoyd; WUkins: GUbert Emery: Mr. Slade: Ferdinand Gottschalk; Mayor Duguesnois: Christian Rub; Madame Pasquier: E l s a Buchanam; Madame Ginghi: Ñamara; Katherine: Elsie Presott; AJraide: Gerakl Rogers; Capitán d e Guardias: Cyril Mac Laglen; Guardia: Jack Adair, Prisionero: Harry Cording; Prisionero: Leonid Kinsky; Prisionero: Herbert Evans: Prisionero: Robert Adair. Y a tengo otra carta t u y a en mi poder y pidiéndome... la luna. .\diós, «ansiosa..—R. L I B R I S
MARIANNE (Madrid).—¡Seguro q u e si te pusiera t o d o t e n - ' dríamos q u e lanzar otro n ú mero extraordinario! La Pimpinela Escarlata. D i rector, Harold Young. Reparto: Sir Percy Blakency: l.eslie H o w a r d : Marguerite, lady Blakency: Mer le Oberon: ChauveIjn: R a y m o n d Massey; Suzanne de Tournay:Joan Gardner; Conde d e Toumay: O. B. Clarence;Arm a n d SaintJ u s t : Walter Rilla; Sir A ndrew Ffoulkes; Anthony Bushell; Robespierre: E rnes t Milton; Posadero J e 1 1y b a n d : J o h n Ttu^bnll; E l sacerd o t e ; Bramwell 1' 1 O Fletcher; E l pintor (, I \ Rommev: ..(• o K Melvilie
I M ^ i{
Cooper: El Príncipe d e Gales: Nigel Bruce; Sally TeILyband: Gertrude Musgro-
in
r INA c r\ If
PREPÁRESE EN COCKTELERA: U n o t p e d a c i t o » tfr h i e l o . - U n a s g o t a » d e Anti & H e r m a n o » , Licor A r g e n t i n o . • ! 3 d e c o p í t a de Oporto.-1 3 d e copita d e Pmerat, Aperitivo A r g e n t i n o . - 1 3 d e c o p i t a d e Gin G o r d o n
Agítese y «¡rvase eíi copa ae cocK-laif coii üniguin^ía
Kranoewa Bertini. la ARIIN RTTÍRE-
lla italiana del cine mud», rrKurge EN la pantalla KONORA en la p e I i e u I a • D d e l t e ' , que fM*rá presentada en breve por F.«ela»i«a» Arajot
Fernando Méndez-lieite. es< ritor y técniro ciiiemalognífii o , nombrudu dirtrtor de los F«(udius dr .\RAIIJUFZ, en cuyo cargo es dc esperar realice una labor beneiiciosa para el dcMnvolvimiento dr nur-tra industria ciiiemalográfíca
IJEK M i la LIITE»II? LA ASTBOLOGlA U ofrece la BIQUEZA. Indiqne U fecha d« su nacimiento y recibirá GRATIS .EL SECRETO DE LA FORTUNA., qne le indicará los námerot de lu suerte para GANAR A LA LOTERÍA jr otros JUEGOS y Irinafar ea AMORES, NEGOCIOS y demás empresas de la vtda. Mile* de agradeci•ricnlo* pmebaa mis palabras. Remitan 0,30 céntimos en sellos de correo de su pali, a
La iiella ««lar. d«ÍrÍMeaia español R¿|itcl l t « d ñ f « e a ^1 film realtaado p«r mmat(ro eomrañero J. X. Cabrtitolado «SafauMMKa oMiMmealal e KISLMCII», (;«IE weri p r r a e n l a d » «N breve
mm^
Tflii b i líiR m\.
IHFEIIZ EN AMORES? tjcistcn conocimientos que pueden proporcioiurk ID que U bellexa, U juventud y el dtncro no logran cotMC^ir. Si te interesa u b e r «CÚmo despertar la
pasión amorosa—La atracción magnética de los se
jtos—Cdoaaa del desencanto-Cómo conoaistor d
quien nos ¿usía v retener a quien <xmamos~Cómio negar al corazón del hombre — Cdmo ínsfMrar amor a la mtvcr-Cómo conocer las horas propicias de cada día-Cómo desarrollar mirada magnéticaCómo intensiticca- los atributos de la juventud, etc.*
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Pruebe secreto
usted de
este Hollywood
o I usted tiene pecas, puntos negros, granitos, poros dilata^ dos, o tiene un cutis áspero, manchado o arrugado, es porque quiere. Hay un producto de belleza conocido por Esmalte Nacarado de Rosas "CARPE", que al momento de aplicarlo deja la piel sin un solo defecto, y tan tersa y fina como el cutis de un niño. Este producto es el mismo que se emplea en los grandes Estudios cinematográficos y el que usan casi todas las artistas para embellecerse.
C a r l o s me quiere
con pigmento y polen de flores. T o d o
con locura. Mañana estaremos jun-
" ¡ Q u é feliz soy!
lo que usted debe hacer es llenar y
tos todo el baile. ¡Qué envidia
remitirnos el cupón.
me
tendrán mis amigas!" Realmente, los años más felices en la vida de una mujer son los años
de
Para completar su maquillaje use también el más fino de todos los coloretes y el más permanente de todos los lápices de labios: el Colorete Natural "CARPE" y el Lápiz de Labios Superpermanente "CARPE". Esmalte Nacarado de Rosas, frasco pequeño, Ptas. 4,25; grande, Ptas. 7,50; Colorete, Ptas. 2,50; Lápiz de Labios, Ptas. 5,00 (timbre aparte) en todas las buenas perfumerías.
de polvos " C A R P E " , siéntese ante el
dar a los millares de señoritas cuyos
espejo y vaya probando todos l o s
cutis ajados, descoloridos o avejen-
colores; no se deje ni uno por probar, pues tal vez aquél sea el que más la
tados, les impiden ser dichosas. En la mayoría de casos, estos defecun color equivocado de polvos. N o se extrañe, pues está comprobado, que los colores tienen
la virtud de
alterar el aspecto de las cosas. Usted
NACARADO
favorezca. H a y rubias, por
ejemplo,
a quienes favorece un tono moreno, y morenas que necesitan usar un tono crema. En este punto no hay nadie que la pueda aconsejar. E s preciso que haga Vd. la prueba.
misma se habrá dado cuenta al no-
Los Polvos Faciales " C A R P E " tienen
tar que un vestido claro hace la figu-
además la ventaja de ser extraordi-
ra más gruesa y uno encarnado hace
nariamente vaporosos y muy adhe-
la cara más pálida. Con los polvos
rentes, ya
de t o c a d o r sucede lo mismo: mien-
están tamizados a presión por cinco
que son los únicos
que
la
finísimos tamices de seda. Ú s e l o s con
cara m á s ¡oven y distinguida, otro
toda tranquilidad, pues jamás le pe-
tras un color de polvos le hará la a v e j e n t a r á y l e hará la
caro
larán
ni r e s e c a r á n
el c u t i s . Estos
basta.
polvos se hallan de venta en todas
Pruebe los 8 colores gratis.
caja pequeña y 5 Ptas. la grande
las buenas perfumerías, a 3 Ptas. la
Comprendemos que muy pocas se-
ESMALTE
T a n pronto como reciba l o s 8 s o b r e s
su noviazgo. Por esto deseamos ayu-
tos del cutis son producidos por usar
N o lo confunda con ningún otro producto de nombre o aspecto parecido, si no quiere quedar defraudada. El legítimo Esmalte Nacarado de Rosas "CARPE" no es grasoso ni reseca la piel; por el contrario, conserva un cutis mate y juvenil.
El espejo no engaña.
(timbre aparte).
ñoras estarán dispuestas a comprar 8 cajas de polvos para probar cuál
insiiluio CflHPE-París. l83BarcelDna
de l o s 8 colores básicos es el que más las favorece; pero nosotros te-
D E
R O S A S
nemos tanto i n t e r é s en que haga la p r u e b a ,
C A R P E
puestos a regalarle l o s 8 c o l o r e s de
usted
que estamos dismuestras de
P o l v o s Faciales
" C A R P E " , coloreados y
perfumados
Sírvase enviarme 8 sobres conteniendo muestras de los 8 colores de Polvos "CARPE". Acompoño^ 5 0 céntimos en sellos poro cubrir el franqueo / cerl.licado. C. I.
Nombre Calle y n.'-
Población Provincia
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