Revista Cinegramas - Nº.77

Page 1

I

m r

# FOT. PARAMOUn:



R E V I S T A SEMANAL DIRECTOR: A. VALERO DE BERNABÉ Año l l l . - N ú m . 77.-Madrid, 1 de Marzo do 1936

" r a s

l a

C / ( m a r a

Tf / i e j « do ñlmar

N

^

UE9TKO ale-

j amiento de t o d a a c t i v i d a d periodística d u r a n t e los ú l t i m o s m e s e s nos impidió d a r a su debido tiemp o u n a impresión de la visita que h i c i m o s a los E s tudios de Aranjuez cuando se hallaba en pleno rodaje la nueva p r o d u c c i ó n españ o l a Currito de la Cruz. N o h a p a s a d o , felizmente, la actualidad, sino q u e l a adquiere ahora más intensa, p u e s t o q u e el film r e cientemente terminado está próx i m o a a p a r e c e r e n las p a n t a l l a s n a c i o nales. P o r ello, c r e e m o s d e i n t e r é s p a r a n u e s t r o s lectores recoger en este t r a b a j o las impresiones d e s u r o d a j e , a^ igual q u e h a r e m o s e n lo sucesivo coq, t o d o s los films q u e e s t é n e n proceso d e realización. L a a m a b i l i d a d d e F e r n a n d o Delgado, al q u e a y e r n o t r a t á b a m o s y h o y c o n t a m o s e n t r e n u e s t r o s mejores a m i s t a d e s , nos b r i n d ó u n a t a r d e a g r a d a ble. E n el a u t o m ó v i l del p o p u l a r m a t a dor de toros Antonio García (Maraviüa), en c o m p a ñ í a del h e r m a n o d e é s t e y d e n u e s t r o b u e n amigo J o s é M a r i a P o b l e t , llegamos a los E s t u d i o s d e Aranjuez. El plateau e s t á d e s i e r t o . A l a luz a s c a s a d e u n a s l á m p a r a s q u e brUlan e n lo a l t o , el decora<lo d e u n p a t i o a n d a luz apare<,'e en.sombre<'ido. A u n lado y o t r o , reflectores apagatios, y e n el suelo, u n a r e d d e c a b l e s , s o b r e la q u e ea difícil a n d a r sin e n r e d a r s e los pies. En u n rincón, las c á m a r a s , c u b i e r t a s con u n p a ñ o . N o se a d v i e r t e el m á s ligero r u i d o . P o r fin, u n c a r p i n t e r o a p a r e c e e n l a p u e r t a y n o s informa: —^Están t o d o s en el r e s t a u r a n t e . E s la hora de la comida. S a l i m o s del plateau y n o s d i r i g i m o s al edificio i n m e d i a t o . El c o m e d o r esté^

Misa Ruiz Romero y Añila Adaniuz en una escena de míslira exaltación i «Currito de la Cruz»

lleno d e a n i m a c i ó n . Al a d v e r t i r j n u e s t r a e n t r a d a , F e r n a n d o Delga- j do se l e v a n t a a s a l u d a m o s . L u e - ' go es E l i s a R u i z R o m e r o q u i e n estrecha nuestra mano. Después,! A n t o ñ i t o Vico. P ^ n s ^ u i d a , Ekiuar- \ do G. M a r o t o , el o p e r a d o r C a r l o s ! P a h i s s a , el t o r e r o Maravilla y to-1 d o el sinfín d e ] amigos q u e allí l se e n c u e n t r a n . \ — L l ^ a n usté-; des a t i e m p o . ¡No J habráncomido!—: nos dice D e l g a d o . | —Esperábamos j hacerlo aquí—•; c o n t e s t a m o s , sin ] disimular nuestro ' apetito. i — P u e s coló- i quense. —Aqui hay u n a " mesadesocupada, \ E n ella nos co- • locamos, junto i c o n el h e r m a n o i d e Maravilla y ¡ Poblet. ] Enseguida ter- ¡ minan de comer ; los d e m á s ; y co- j mo nosotros va- j m o s retrasados, : vienen a hacer- \ nos compañía! Delgado, V i c o , i M a r o t o y algu- i nos a c t o r e s m á s , • q u e a u n conser- í v a n s o b r e el r o s t r o el m a q u i l l a j e Nuestro c o m p a ñ e r o que se pusieron i l l e m á n d e s Girbal, con a las siete d e l a ; lo* principales intérm añana. 1 pretes d« «Currito de Delgado n o s ^ la CruB», Antonio Vico (Currito), Rlisa Ruiz Robrinda unos c ^ a - í mero (Rocío), Antonio r r o s puros—^ntm- ; torcía, «Maravilla» («Romeríta»), felicita a c a le f a l t a n v a F e m a n d o Delgado, di- rios, colocados e n rector del film h i l e r a e n el bol- \ sillo s u p e r i o r d e . ' la americana—, y mientras, y a finado j el a l m u e r z o , c o m i u n i m o s el café y el • coñac, hablamos—¿cómo no?—de ente. | Y d e s d e luego, d e la película q u e r e a - j lizan: d e Currito de la Cruz. —'¿Contento del film?—^preguntamos i a D e l g a d o en u n i n t e r r o g a n t e o b l i g a d o . . — N o soy y o el m á s i n d i c a d o p a r a ] d a r u n a opinión s o b r e m i o b r a ; p e r o ! sí q u i e r o decirle, y u s t e d lo s a b e , q u e , j a t r a v é s d e t o d a s las incidencias p o r \ q u e h a p a s a d o s u realización, h e p u e s t o j e n él t o d o m i e n t u s i a s m o y t o d a m i f e . ' Me j u e g o a q u í i m a c a r t a dificil. Y a d i r á el p ú b l i c o y u s t e d e s si a c e r t é o n o . — D i g a usted que h a acertado, y r o - ; t i m d a m e n t e — d i c e A n t o n i o Vico. j —-Currito de la Cruz h a d e ser p a r a F e m a n d o un triunfo definitivo—apoya] M a r o t o con calor. j —^No s e r e m o s n o s o t r o s q u i e n e s m e - ^ n o s se lo d e s e e n — d e c i m o s . E n aquel moment<t, E l i s a R u i z R o - ¡


m e r o , l a p o p u l a r Romerilo d e n u e s t r o cine m u d o , se u n e al g r u p o que formamos. Nos saluda llena de efusión y s i m p a t í a . — ¡ C u á n t o t i e m p o sin v e m o s ! — d i c e — . ¿ R e c u e r d a los b u e n o s ratos que hemos pasado? — M u y a g r a d a b l e m e n t e , Elisa. Y a h o r a , i m a p r e g i m t a : ¿Tenia u s t e d deseos d e r e a p a r e c e r e n la pantalla? — N o d e r e a p a r e c e r — n o s cont e s t a — , sino de a p a r e c e r , p o r q u e p a r a m i el cine sonoro es t o t a l m e n t e n u e v o . E s t e es m i d e b u t en el cine h a b l a d o , y , p o r feliz coincidencia, v u e l v o a i n t e r p r e t a r , e n el r e t o m o a e s t e a r t e q u e h a sido mi ilusión, el p a p e l q u e hice con m a y o r é x i t o en el cine m u d o . L a Rocío d e Currito de la Crv2. ¡Si v i e r a u s t e d con q u é g r a n c a r i ñ o he vuelto de nuevo a vivirlo! Y a m e c r e í a t o t a l m e n t e a l e j a d a del c i n e m a , c u a n d o el amigo D e l g a d o m e b r i n d ó este p a p e l . ¡Mi d e b u t n o h a p o d i d o ser raAs a f o r t u n a d o ! — Y o lo celebro. O t r o a c i e r t o m á s — d e c i m o s a Delgado—^hasido d a r a este g r a n a r t i s t a q u e es A n t o ñ i t o Vico el p a p e l d e C u r r i t o . N o c a b e del p e r s o n a j e l i t e r a r i o u n a corporízación m á s e x a c t a , Antoñito — tan modesto y tan (Jn momento, del más elevado tono admirable — intenta unos moviemocional, del film de Fernando m i e n t o s d e p r o t e s t a . D e l g a d o le Delgado «Carrito de la Cruz» d a u n cariñoso golpe en l a espald a , y nos dice: —-Lleva r a z ó n . Y a s a b e u s t e d r a el t o r e r o . T i e n e u n a g r a n q u e c u a n d o Currito de la Cruz n o emoción y es d e u n a s o b r i e d a d e r a sino u n p r o y e c t o d e film, coinadmirable. cidimos los dos en q u e el i n t é r p r e E s t e ú l t i m o t r o z o d a fin a J t e ideal e r a Vico. Y o estoy satisla b r e v e sesión, y c a l m a , adefechísimo d e s u t r a b a j o , así como más, nuestra curiosidad de ver del d e Elisa. Y y a v e r á u s t e d a A n t o n i o Vico e n t r a j e d e t a m b i é n la r e v e l a c i ó n d e u n acluces. Y e s t á b i e n , f r a n c a m e n t e t o r : Antonio García (Maravib i e n . L l e v a b a él r a z ó n : p a r e c e lla). un torero auténtico. — E s p e r o el m o m e n t o con el inNo podemos pof menos de terés y la curiosidad q u e p u e d e felicitar a D e l g a d o . usted suponerse. —Si t o d o el film m a n t i e n e — P u e s v a u s t e d a v e r l o satisfela c a l i d a d d e estos t r o z o s , aucho enseguida, a u n q u e en p a r t e guro a usted un éxito grande. n a d a máa—-exclama Delgado. El q u e m e r e c e desde h a c e m u —¿Cómo?—preguntamos. cho tiempo. —Ofreciendo al a m i g o , y n o al — ¿ L e g u s t a el sonido? p e r i o d i s t a , las p r i m i c i a s d e l a pe— L o e n c u e n t r o perfecto. lícida. P a s a r e m o s u n a s escenas en — P u e s es u n a p a t e n t e esla .sala d e p r u e b a s . Será u s t e d la p a ñ o l a : L a f o n t - S e l g a s . Son u n o s Un primer plano de Carmen Viance y el niño «Chiapita» en cCurrito de la Cruz» p r i m e r a p e r s o n a a j e n a £Ü E s t u d i o muchachos de mucho talento, FOTS. • . C. t . q u e las v e a , que merecen apoyo por p a r t e — S e lo a g r a d e z c o . d e los p r o d u c t o r e s . N a r r a el prólogo, con imágenes e x p r e s i v a s , el '< —-Anda, E d u a r d o — d i c e Delgado dirigiéndoD e l a s a l a d e p r u e b a s p a s a m o s al E s t u d i o . n a c i m i e n t o d e C u r r i t o , su e n t r a d a en la Casa- \ se a M a r o t o — , m a n d a q u e p r e p a r e n el p r ó D u r a n t e u n l a r g o r a t o p r e s e n c i a m o s los p r e p a C u n a , el d e s p e r t a r d u r a n t e l a infancia d e s u s l logo. r a t i v o s p a r a con1|inuar el t r a b a j o . IJOS electricisaficiones t o r e r a s , y , llenándolo t o d o , el c a r i ñ o < t a s c a m b i a n d e h i g a r las luces; los a y u d a n t e s Marchamos todos a la sala de pruebas. F r e n t e m a t e r n a l , t i e r n o y a p a s i o n a d o , q u e h a c i a él sien- \ a la p e q u e ñ a p a n t a l l a t o m a m o s a s i e n t o . A n u e s del o p e r a d o r p r e p a r a n la c á m a r a , m i e n t r a s éste, t e Sor M a r í a del AÍnor H e r m o s o , i n t e r p r e t a d a ! t r a i z q u i e r d a se coloca Delgado, y a n u e s t r a deen u n i ó n d e Delgado, e s t u d i a la escena q u e se h a con m u c h a j u s t e z a , p o r c i e r t o , p o r o t r a e s t r e - ' r e c h a . Vico y M a r o t o , q u e lleva el m o n t a j e del d e filmar, y el ingeniero d e sonido m a n i p u l a e n Ha d e n u e s t r o cine m u d o h a s t a a h o r a o l v i d a d a , [ film. U n p o c o m á s lejos se s i t ú a n Elisa, R i v e r o , la c a b i n a d e c o n t r o l . C a r m e n Viance, a q u i e n e n c o n t r a m o s m á s b e l l a ! q u e h a c e C a r m o n a ; Maravilla, q u e personifica P r o n t o llegan, m a q u i l l a d o s y v e s t i d o s , lílisa y y m á s a r t i s t a q u e n u n c a . T i e n e e s t a p a r t e del^ Romeriio; P e r c h i c o t , i n t é r p r e t e del c a n ó n i g o , y Vico. Se dispone la escena. U n e n s a y o , dos, t r e s . film c o n t i n u i d a d perfecta, m o v i m i e n t o c i n e m a - • algunos a c t o r e s m á s . T a m b i é n e n t r a n operarios Y a e s t á bien. L u z . El p a t i o se llena d e c l a r i d a d . tográfico, expresión gráfica, diálogo esca.so, emo- j del E s t u d i o . P a r e c e c o m o si el sol a n d a l u z h u b i e r a e n t r a d o ción y t e r n u r a . L a e n c o n t r a m o s magnífica, y así ] a r a u d a l e s en él. ¡Ahora sí q u e t i e n e a l a r í a ! — T e n g a en c u e n t a — d i c e M a r o t o — q u e a u n se lo decimos a F e r n a n d o Delgado. i Comienza la escena. E n u n rincón lleno d e clavef a l t a el fondo m u s i c a l , y el m o n t a j e no e s t á afiComo nos q u e d a m o s con g a n a s de v e r a Vico \ les y e n r e d a d e r a s , C u r r i t o y Rocío h a b l a n . n a d o del t o d o . vestido de torero, puesto que en dicha p a r t e aun ; Tra-s la c á m a r a , t o d o lo q u e el p ú b l i c o n o v e . —Siento curiosidad—digo en tono de bron o a p a r e c e , p e d i m o s a Delgado q u e nos m u e s t r e ' El director, c l a v a d a la v i s t a en los a c t o r e s ; los ma—-por v e r a A n t o n i o v e s t i d o d e t o r e r o . o t r a s escenas. Accede, y a c o n t i n u a c i ó n v e m o s ; c a r p i n t e r o s y los electricistas, en m a n g a s d e caVico recoge l a alusión, ríe y c o n t e s t a : u n a fiesta a n d a l u z a en el p a t i o de la c a s a d e ' misa; el o p e r a d o r , s u b i d o e n el c a r r o d e la c á m a — P u e s e s t o y m u y bien, ¿ v e r d a d , Elisa? P a C a r m o n a , d e i m a movilidad e x t r a o r d i n a r i a ; o t r a \ r a , a v a n z a sobre l a escena; el micrófono, en lo rezco a u t é n t i c o . en u n c o l m a d o , d o n d e r e s a l t a la g r a c i a e s p o n t á - ; a l t o d e la «jirafa», corre d e l a n t e , e m p u j a d o p o r —-Pero sin t o r o — c o m e n t a Maroto—-, p o r q u e n e a d e P e d r o t e , q u e h a c e Copita, y l a m u e r t e ' u n obrero. en c u a n t o a p a r e c i e r a se a c a b a b a la a u t e n t i d e Romerita, c e r t e r a m e n t e i n t e r p r e t a d a p o r Ma- ] cidad. Y e n t r e t a n t a g e n t e p e n d i e n t e del m o m e n t o , ravilla. D e p r o n t o se h a c e el silencio. S o b r e la p a n n o s o t r o s , los únictxs e s p e c t a d o r e s . U n a esíjena e s t a ú l t i m a sin diálogo. A p o - ¡ t a l l a a p a r e c e n los p r i m e r o s f o t o g r a m a s del N o s s e n t i m o s u n poco a v e r g o n z a d o s d e no y a d a s las i m á g e n e s s o l a m e n t e por los r u i d o s ' film. s u m a r t a m b i é n n u e s t r o esfuerzo. caraí'terísticos d e la f Í 9 s t a q u e sigue en el r e - ' —Así e m p i e z a la p e l í c u l a — m e dice por lo dondel, m i e n t r a s a q u í , e n l a enfermería, e x p i - j bajo Delgado. F. HERNANDEZ-GIRBAL


actriz, *ons lidad deeUa plettu, odernag 'ene, adeprofunda y un encanto inolvidael cinema


IM disrreción de Gary Cooper. — Cuantió Laurel y Hardy empezaban. — Annie ante la puerta de .11 Hoach, en calidad de mujer misteriosa.Soches de flolly^'ood.—Las tertulias de Sounset Boulevard.— Las piernas maravillosas de Fifí D'Orsay.—A la feria de Long Beach.—Opera en el Áuditorium.-Dos parejas furtivas que se hacen cómplices por casualidad

P

K R O el íigen- > te Uiveio ; le avisó a ' 1 o S píM'OS •

\\r aquí el perfil atractivo, lan simpático r o m o bello, de Annie, la beroína de <Crónica eHcandalosa de Hollywood», que va despojándose de 8 U 8 velut, de misterio para convertirse en mujer de relieve real. Anuir no ba sido estrella d e l cinema porque no ha querido. Fué esposa del más poderoso banquero de Los Angeles. Hoy, viuda, v i v e al mar);en de este torbellino d e l cinema. Fs, sencillamente, una mujer enamorada y feliz

(lias piíra piesentiUf<e en la Paiam o u n t con la or(piesta Molina. Se le hizo u n a p r u e ba para tomar p a r t e e n el film Texas Moon, con G a r y Cooper, e n t o n c e s en el principio d e su estrellato William a m i s t ó g r a n d e m e n t e con G a r y , y d a b a n largos paseos a caballo por u n r a n c h o q u e poseia la P a r a m o u n t a seis kilómetros d e Hollywood, en el t e r r e n o d e sus Rntudios. G a r y es, en l a intimid a d , u n m u c h a c h o d e c a r á c t e r m u y abiert o . F í s i c a m e n t e , e x a g e r a d o en dos cosas: la e s t a t u r a y la delgadez. E n sus c h a r l a s , GATX p r e g u n t a b a a William p o r el t e m p e r a m e n t o de las m u jeres españolas con g r a n curiosidad; t e m p e r a m e n t o q u e s u p o n í a únicam e n t e a t r a v é s d e las m e j i c a n a s q u e h a b í a conocido. G r u í a , e n t o n c e s , le a d v e r t í a con b u e n a intención q u e la diferencia e n t r e u n a s y o t r a s n o era m u c h a . «¡.Juzga p o r Lupe!», a ñ a d í a riéndose, y refiriéndose a L u p e Vélez. Y G a r y , h<md)re discreto, u n v e r d a d e r o h o m b r e , según asegura William, se h a c í a d e n u e v a s , p r o t e s t a n d o de los r u m o r e s d e la g e n t e deso c u p a d a y n e g a n d o q u e c o n L u p e h u b i e r a p a s a d o del l í m i t e d e u n a b u e na amistad.

E n la película Texas Moon hizo William de v a q u e r o m e j i c a n o . Y c a n t a b a aires p o p u l a r e s , q u e d a b a n cierto a m b i e n t e lírico al film. Y a seguido, t a m b i é n por la mediación e insistencia del a c t i v o R i v e r o , t u v o q u e t o m a r p a r t e en u n a película c ó m i c a con S t a n Laurel y Oliver H a r dy, llamado.^ entonces el Gordo y el Flaco. L a pelieula se d e n o m i n ó .4/egr'ia mejicana. El t í t u l o revela y a u n a m b i e n t e propicio a las canciones t í p i c a s , p a r a la.'* (jue p r e c i s a m e n t e fueron e s c r i t u r a d o s William y la sop r a n o m e j i c a n a .Josefina M o n t e r o . Laurel y I l a r d y son, e n la v i d a p r i v a d a , t a n gracio.sos o m á s q u e en el c u a d r a n t e d e proyección. Son t a n alegres como m o d e s t o s , y e s t á n siempre (lispue.'<tos a las b r o m a s d e b u e n a ley. Con ello.* j u g a b a William al poker y otrus juegos de azar, en q u e los dos mímicos h a c í a n s i e m p r e

'a a l g u n a t r a m p a d i v e r t i d a . S t a n y Oliver son dos a r t i s t a s b u r g u e s e s , d e e s p í r i t u infantil, sin ninguna complicación. E m p e z a b a n por aquel e n t o n c e s y carecían del m e n o r lujo, en fuerte c o n t r a s t e con el amigo William, q u e llegaba al E s t u d i o d e Al R o a c h , alquilado p o r la Metro, a b o r d o d e su m á q u i n a Cadillac, como u n a v e r d a d e r a estrella del c i n e m a . Laurel y H a r d y v i e r o n a l g u n a vez en su interior la s i l u e t a d e u n a m u j e r misteriosa, o c u l t a a las m i r a d a s del exterior p o r s o m b r e r o s d e g r a n d e a l a o costosas pieles, q u e e n v o l v í a n su r o s t r o h a s t a los ojos, l i m p i a m e n t e azules como u n cielo primaveral. IJOS dos cómicos m o d e s t o s , q u e p r o n t o se h a r í a n famosos y r i c o s — a i m q u e sin a b a n d o n a r su m o d e s t i a — , oyeron m u c h a s veces p r o n u n c i a r a Gi-ula, en despedida, el n o m b r e d e Annie. Y Annie era el t e m a d e sus b r o m a s , luego, e n el E s t u d i o , jnies e s t a b a n i n t r i g a d o s p o r conocer la h i s t o r i a del o c u l t o idilio q u e so.spechaban en los ojos satisfe<;hos del español. P e r o él j a m á s reveló n a d a m á s allá de ese n o m b r e , d u l c e m e n t e p r o n u n c i a d o a n t e u n a u t o m ó v i l c u y o m o t o r t r e p i d a b a a la p u e r t a d e los EstudioH de Al R o a c h . ¡Noches d e llollywood! William a c u d í a al d e p a r t a m e n t o d e R i v e r o , el a g e n t e a r t í s t i c o , s i t o e n S o u n s e t B o u l e v a r d . Allí se h a c í a a n i m a d a t e r t u l i a d e s d e las ocho h a s t a l a s dos o dos y m e d i a . E n el amplio c o m e d o r d e aquel piso solteril, lo m i s m o se h a c i a g i m n a s i a q u e se j u g a b a a t o d o lo i m a g i n a b l e o .se b a i l a b a con la r a d i o o con la p r o p i a o r q u e s t a Molina, d e q u e e r a t a m b i é n agente Rivero. Las v e l a d a s aquellas r e s u l t a b a n m a r a v i l l o s a s . R e i n a b a u n a cordialidad modelo. N o h a b í a p a r e j a s fijas. E r a n muchacihas y mu(;hachos en f r a n c a l i b e r t a d y s a n a alegría, b a j o cl t e c h o d e u n a •asa casi e s p a ñ o l ai.. L l a m á b a n l a , con c i e r t o orgullf», «el rincón d e R s p a ñ a en Hollywood». P e r o el único español e r a William, a p e s a r d e s u n o m b r e e x t r a n j e r i z a d o p o r u n c a p r i c h o d e R i v e r o . E s t e , Molina, Ixilita, B a r r y N o r t o n , la Una foto curiosísima de los .Montero y d o n A l v a r a d o e r a n mejicanos; el bailarín d e estilo apacht primeros tiempos de Norma mejor del m u n d o , conocido p o r d o n A l v a r o , e r a a r g e n t i n o . Y Fifi Talmadge, hrrna en la.s cosD ' O r s a y , fran<;asa tas del Pacífica. ¿Quién iba a decir que rsta figura antiesL a s p i e r n a s d e Fifí, d e prodigiosa e s t r u c t u r a , sufrían a m e n u d o d e tética elegante según las moc a l a m b r e s , daspués d e los ejercicios violentos q u e d e s p i c a b a en sus juedas de entonces-—seria la de gos y cabriolas .sobre la g r a n a l f o m b r a del c o m e d o r . Y era William el una de las mujeres más refiq u e oficiaba d e solicito m a s a j i s t a , a r e q u e r i m i e n t o s d e la p r o p i a Fifí, nadas dr Hollvwood?


Norma Talmadge, en los días de su gran pasión r o m i n tica por Luis Alonso (Gilbert Roland}, cuando interpreU r o n la inolvidable película de Fred Niblo «MargaríU Gautier»

q u e a d m i r a b a la fuerza del b r a z o m o n t a ñ é s de G r u í a y su m u ñ e c a d e b o x e a d o r . William, sin emb a r g o d e e s t a preferencia m a r c a d a , no se p r o p a s ó n u n c a , y eso q u e el espectáculo de las p i e r n a s desn u d a s d e Fifi D ' O r s a y era como p a r a h a c e r t e m b l a r a u n m o n u m e n t o t r o g l o d i t a . ¡Bel a b o h e m i a d o r a d a d e aquellas t e r t u l i a s n o c t u r n a s d e Hollywood! Alguna vez, la «muchachada» iba en b u s c a del aire libre, h a c i a Ijong B e a c h , a la « m o n t a ñ a rusa» y d e m á s rec-reos de la feria p e r m a n e n t e , bajo el g u i ñ a r b u r l ó n d e las estrellas v e r d a d e r a s . Fifí, j u n t o a su «masajista honorario» en el a u t o m ó v i l — l a m á q u i n a , como dicen los m i e m b r o s d e la colonia mejicana— , era, t a m b i é n , su compañer;» e n el vértigo del tobogán, l ' n a a m i s t a d m a r a v i l l o s a , sin complicaf.'ione.s. P o r q u e c a d a u n a v í ^ a d a m n d e \a farra t e n í a su a m o r a q u i e n dedicar, a p a i l e , las mejores h o r a s del día y de la noche. V la t e r t u lia, s a n a y alegre, era como u n a e.specie de s a l u d a b l e descanso d e las o t r a s h o r a s d e d i c a d a s a Cupido, A u n q u e n o fre<uente.s, h a b í a s u s p a r é n t e s i s , sus faltas a la «peña», q u e n a d i e c r i t i c a b a p o r q u e los suponíay c o n razón—^abiertos por u n belU m o t i v o . William, en esas noches d( deserción, e r a v i s t o en el A u d i t o r i u m d e Los Angeles, t e a t r o magnífico, de decoración s u a v e m e n t e azul, de,sde c u y a p l a t e a , en u n palco discreto, oía las r e p r e s e n t a c i o n e s d e ó p e r a italiana: Tosca, p o r B e n i a m i n o Gigli; El Trovador, p o r G i o v a n n i Martinelli; El barbero de Sevilla, p o r T i t o S c h i p a . . Claro q u e G r u í a n o e s t a b a solo. Ivo h a b é i s a d i v i n a d o , lectoras. Cerca d e las c o r t i n a s del a n t e p a l c o , Annie, e n s u v e s t i d o d e terciopelo negro, dest a c a d o sobre la rica c a p a de a r m i ñ o , r e c o s t a d a e n el respaldo del sillón, c o n su cuello y sus m a n o s con-stelados d e j o y a s , se e r g u í a como u n m o d e l o a r i s t o c r á t i c o del p i n t o r B e l t r á n Massés. Sus cabellos d o r a d o s y sus ojos azulencos p a r e c í a n joya.— l a s mejore.s—que a ñ a d i r a las de su toilette fastuosa. "\ en los e n t r e a c t o s s u b í a el director principal d e laorque-sta del t e a t r o , P i e t r o Cimini, q u e era, a la vez, m a e s t r o r e p a s a dor d e G r u í a , el j o v e n t e n o r e.spañol... R a r a vez se v e í a u n a estrella d e Hollywood en la ó p e r a del A u d i t o r i u m . ¡Ah! L a s p o b r e s estrellas t e n í a n q u e dormir, r e n d i d a s p o r el t r a b a j o del E s t u d i o , m i e n t r a s la élite d e Los Angeles, los b a n q u e r o s , los indiistriales y los rent i s t a s se s o l a z a b a n con las p a r t i t u r a s i n m o r t a l e s y los «divos»—-sus i n t é i p r e t e s — m á s famosos. E s decir, u n a n<Kíhe se r o m p i ó e s t a clau.sm-a. U n a n o c h e m e m o r a b l e e n q u e Miguel F l e t a , n u e s t r o insigne a r t i s t a , d a b a s u p r i m e r concierto. William, con Aimie, e n t r ó e n el p a t i o de b u t a c a s c u a n d o se a p a g a r o n las luces d e la sala. B a r r y N o r t o n , q u e y a se h a l l a b a a c o m o d a d o , les hizo señ a s a m i s t o s a s y se acercaron a saludarle, a p e s a r de q u e i b a a c o m e n z a r el espectáculo. (Lector, lectora: t e ned e n c u e n t a q u e h a blamos de u n a pareja furtiva). B a r r y se h a l l a b a en compañía de u n a muj e r d e m e d i a n a estat w a , m o r e n a , n o joven, y de im muchacho d e t i p o meridional y c a b e z a i n t e r e s a n t e de galán romántico. B a r r y hizo las p r e sentaciones: Ñ o r m a T a l m a d g e , Luis Alonso, o s e a Gilbert R o land... ( ¡ O t r a p a r e j a f u r t i v a q u e era, entcmL'na foto «documental» del viaje de «mor realizado a F.uropa por Norma Talmadge y ces, la m á s escandaloLaia Aloaa*. Sirve de melancólico testigo a la apaaionaida pareja, Buster Keaton, sa actualidad d e Ho«Pamplinas» Uywood!) Cruzaron u n a s fraseB d e c o r t e s í a y se s e n t a r o n a e s c u c h a r l a voz d e oro d e F l e t a A n t e s d e a c a b a r el recit a l , las dos p a r e j a s b u s c a r o n la salida del t e a t r o r á p i d a m e n t e . Aquello t u v o g r a c i a , p o r q u e fué como si los c u a t r o se h u b i e r a n p u e s t o d e a c u e r d o p a r a h u i r . ¡Huir! Eista es l a p a l a b r a H u i r d e l a g e n t e y d e s u m a l s a n a c u r i o s i d a d , de l a l u í e s t r e p i t o s a d e la sala, p a r a esconderse en la s o m b r a d e l a n o c h e p r o p i c i a a los a m o r e s imposibles. EJn el hau se e n c o n t r a r o n d e n u e v o Annie, N o r m a , William y L u i s . Se m i r a r o n , se c o m p r e n dieron p e r f e c t a m e n t e y se rieron con el o p t i m i s m o d e su c a s u a l c o m p l i c i d a d . (Annie, entonces, era la e s p o s a l e g i t i m a d e tm millonario, d e u n b a n q u e r o , N o r m a , la m u j e r , legitima t a m b i é n , d e UTI m a g n a t e del cine). Afuera, e n l a calle, dos «máquinas» lujosas e s p e r a b a n a los fugitivos, q u e se p e dieron s e g u n d o s d e s p u é s , c o n o p u e s t a s direcciones, en l a c a l l a d a n o c h e d e H o l l y w o o d , a d m i r a d a ^ c o m p l a c i d a d e p r o t e g e r , c o m o u n a Celestina r o m á n t i c a , a c u a t r o a m a n t e s felices a n t e los q u e se a b r í a la p e r s p e c t i v a m a r a v i l l o s a d e u n a n o c h e d e a m o r . SANTIAGO AGUILAR


Abajo, en HÜuela, ofre< e m o 8 a ustedes un retrato de Marsha llunt, la nueva y juvenil belleza recién adquirida por la cinematografía yanqui, eon u n convencional atavío de e s quiadora

9

Arribaí estas dos esculturas vivientes ^ue s e entretienen en juguetear c o a ese pelotón en actitudes clásicas, som la de la izquierda, Virginia Dabney, y Colleen Colman, la de la dere-

Anita Louise apoyánd o s e indolentemente sobre el grueso tronco de un árbol centenario..., q u e acaban d e instalar en el «set»

Algo aeerca de las molestas lesiones de la piel, erróneamente atribuidas a los rifores de las bajas temperaturas N buen día, al regresar de una excursión en automóvil durante los crudos dias invernales, o simplemente a la vuelta de un paseo por la ciudad, habéis a d v e r t i d o en vuestras manos, en vuestros pies, la súbita y desagradable presencia de un sabai^ón que comienza a torturaros con su picazón molesta y enojosa, y q u e — e s t o e s g r a v í s i m o para una mujer bella—afea terriblemente vuestra piel. Inmediatamente lo habéis atribuido a los rigores de la temperatura, a la crudeza del frió. Otro t a n t o pensáis si advertís vuestra epidermis maculada por una grieta. El irio. jSólo el frío puede ser culpable del grave delito de mancillar la belleza de vuestra piel! Y , sin embargo, la acusación no es e x a c t a , ni justa. E n realidad, sólo a vosotras m i s m a s , a vuestra imprevisión, a vuestra falta de cuidado, debe culparse, por no haber t e n i d o en cuenta que la piel no es solamente la envoltura de nuestros órganos, s i n o un órgano m á s , generalmente mal atendido, mal cuidado y deficientemente protegido. Sin temor a que se nos tilde de exageración, podríamos añadir que la epidermis significa en nuestra existencia t a n t o e o m o el corazón, c o m o los pulmones, c o m o el hígado o como cualquiera otra parte de nuestro cuerpo, y por ello precisa de las mismas atenciones, d e los m i s m o s cuidados que a aquéllos concedemos. Así, pues, si los saba&ones, las grietas y demás afecciones de la piel hacen su aparición, débese únicamente a que el estado d e vuestra epiderm i s no es perfecto o que vuestra salud, en general, es deficiente. La característica esencial de una piel en mal estado es su e x c e s i v a sequedad. La piel, c o m o es sabido, no segrega simplemente el sudor, sino también una substancia sebácea, compuesta de agua, de materias grasas

^^^^^^^^^^^^^K^^^^^^^^^M

•BHBHBHIHilHiHBHHIHHil


y de v i t a m i n a s . Magníficos coadyuvantes a la indispensable secreción que requiere el buen estado de la piel, son el sol, el aire y las frecuentes abluciones. E s t a s últimas serían inmejorables si en ellas se emplease el agua exclusivamente, porque el agua, normalmente, no es nociva, sino beneficiosa. El peligro, más grande de lo que puede suponerse, reside en el empleo dc jabones inadecuados, que. en muchos casos, determinan una excesiva eliminación dc materias grasas, y, por consecuencia, producen en la epidermis esa sequedad, ese endurecimiento que hacen posible la invasión de los gérmenes patógenos que ocasionan la irritación, los sabañones y las grieta-s. Para prevenir esas molestias debe elegirse, en primer lugar, un jabón lo más neutro posible, y bien dosificado de materias grasas animales, de fácil absorción por la piel, c o m o la lanolina, por ejemplo (Jtro elemento dc suma importancia al buen estado de la epidermis es observar un sano régimen alimenticio y la práctica cotidiana de algún ejercicio gimnástico, no violento, pero sí acomodado a la resistencia y a las posibilidades del organismo. Si ello n o basta, cabe suponer la carencia dc vitaminas I), y en este caso, es indispensable adquirirlas. El aceite de hígado dc bacalao puede apartarlas, de seguro; pero en el caso de que el paladar no lo tolere, como acontece en muchos casos, puede hallarse su equivalencia en los alimentos irradiados, que pueden ser adquiridos bajo el asjjecto de especialidades en cualquier farmacia. Por otra parte, los baños dc luz, los de sol artificial en invierno e incluso los de rayos ultravioleta, pueden rendir, igualmente, resultados inmejorables; pero no es conveniente someterse a ellos sxn previa consulta médica. Las abluciones deben realizarse preferentemente con agua bien iría. E n ciertos casos, para estimular la eliminación de las grasas nocivas, pueden tomarse baños de pies y de manos en agua a alta temperatura; pero inmediatamente, sin enjugarlos, deben introducirse en agua m u y iría. E s t o s bruscos cambios de temperatura determinan una reacción violentísima sumamente beneficiosa para el resultado perseguido. Finalmente, debe prescindirse siempre del empleo de guantes y calzado impermeable. Su ausencia de poros hace imposible la transpiración de la epidermis, y el sudor acumulado en la piel c o a d y u v a poderosamente a la molesta aparición de los sabañones y las grietas. Si después d e ser tenidas en c u e n t a todas estas observaciones la salud de la piel no mejora y los sabañones siguen haciendo acto de presencia, es indispensable recurrir al empleo de un ungüento a base de resorcina o colodión. E s el más radical remedio conocido, y cualquier farmacéutico puede prepararlo rápidamente. H e aquf la fórmula: Resorcina 2 gramos. Eucalipto! 2 — Esencia de trementina 2 — Colodión 16 Para l a s grietas recomendamos el e m p l e o c o n s t a n t e de un jabón dulce y graso; y si el mal persiste, unas aplicaciones de crema de lanolina. También, en ciertos casos, suele ser de magníficos resultados el uso de la pasta^—no crema—de cinc. Y, sobre todo, proscríbase en absoluto la glicerina, a la que, erróneamente, y desde hace m u c h o t i e m p o , se viene atribuyendo propiedades curativas que está m u y lejos de j)oseer, por lo que a sus efectos sobre la piel se refiere. La glicerina, que es un alcohol y no una grasa, irrita, congestiona y enrojece los tejidos, y a la larga los debilita.

M.

Crac« Bradley... Una d e l a s a n t é n . ticas bellezas de Cinelandia y admirable artista, ei fotógrafo la ha aorprendido al entrar en •u « b u n g a l o w » , d e s p u é a de «footing» m a t i nal

Como puede verae, Gladys Swartbout—cuya es la señorita q u e brindamiM a su c o n t e m p l a ción en esta oril^nal f o t o g r a f í a - no es sólo una cantante de voz maravillosa y una actriz a d m i r a b l e , sino, además, una m u jer belUsiua...


PALACIO^^MUSICA MAÑANA LUNES PRESENTACIÓN DE LA S U P E R P R O D U C C I Ó N NACIONAL

REALIZACIÓN

DE

F E R N Á N DO CON MÚSICA

E S P A Ñ A

V I S T A

POR

LOS

E S P A Ñ O L E S

DE


íjerticios <li- -Hiidiir». iiiile la mirada atenta de las otras aluninas y la inquisi. torial atención de la profesora

La faatasU

S

BOURAHENTE q u c l a m a y o r f a d e l a s m u c h a c h a s a s p i r a n t e s e n sueños al estrellato cineraatc^ráfico c r e e n q u e el ser a r t i s t a d e la p a n t a l l a es u n a cosa sencilla d e n t r o d e la dificidtad d e l a p r i m e r a c a s u a l i d a d : el direct o r c o n ojos d e lince, q u e se fija e n ella, y a e n i m c a f é , y a en p l e n a (^alle; el Conciu-so d e belleza, q u e le a s e g u r a u n c o n t r a t o ; el p r o t e c t o r e n a m o -

r a d o , q u e ga=ta «n? millonea en l a n z a r películas p a r a el lucim i e n t o d e su amor... Y d e s p u é s de e.ste p r i m e r p a s o , y a la p o p u l a r i d a d y el éxit o le p e r m i t i r á n llev a r l a v i d a dulce y d e s c a n s a d a q u e leemos e n t o d a s las gacetillas d e p r o p a g a n d a r e l a t i v a s a las actrices d e m o d a : levant a r s e t a r d e ; llegar al Estudio c u a n d o todos los a p a r a t o s y personal e s t á n esper a n d o u n a h o r a ; si a las p r i m e r a s d e c a m bio l a e s c e n a n o sale bien, p u e d e s ^ u i r al d í a siguiente, p o r q u e p a r a eso es l a e s t r e lla. Y e n t o n c e s , al baile, a l a c e n a c o n c h a m p a ñ a y a l g i m a excursión n o c t u r n a c o n el g a l á n d e s u fílm... ¡Qué bella existencia! E n t r e escena y escena, u n a s c u a n t a s firmas a sus p r o p i a s fotografías, q u e el secretario le p r e s e n t a p a r a servir las innum e r a b l e s solicitudes d e sus e n a m o r a d o s d e t o d o el m u n d o . L a iniío e n Hollywood, c i e n t o s d e veces r e t r a t a d a e n t o d a s las R e v i s t a s profesionales. El viaje a H o n o l u l ú , a F l o r i d a , a J a p ó n , cun la» consiguientes recepciones, q u e t a m b i é n , y gracia»

-orvii-io d e p r o ¡ ;^g"'n'1a d e !a f'a»u e d i t o r a , :. n i r e r á n los C o n t i n e n t e s , llevando la envidia a los corazones d e las m u c h a c h i t a s s o ñ a d o r a s . J n po<;o d e n o v e l a ti-ágica e n la v i d a sij-\e p a r a p o n e r p i m i e n t a y sal en la posibilidad d e a b u r r i m i e n t o , y el c a p í t u l o m á s i m p o r t a n t e : al fin d e la s e m a n a , los dólares, los a d o r a d o s billetitos — ¿ c u á n t o s ? , ¿por cientoí! o p o r miles?—, q u e se p u e d e n arrollar con u n a g o m a , en u n gesto algo d e s p e c t i v o , y colocar en el fondo del gigantesco bolso d e piel d e c e r d o . ¿ P a r a q u é c o n t a r ? Sus amigos, sus c o m p a ñ e r o s d e t r a b a j o q u e n o h a n d e j a d o d e sufrir s u influjo y se c o n v i e j t e n t a m bién en e n a m o r a d o s , c o r r e n con t o d o s los g a s t o s .

La realidad P e r o llega la h o r a d e d e s p e r t a r del sueño, y llega b a s t a n t e d e m a d r u g a d a — p o n g a m o s a las siete d e la m a ñ a n a — . H a y q u e e m p e z a r l a film a c i ó n enseguida, y a l a h o r a e n p u n t o h a y q u e e s t a r e n el Estudio, y a q u e t o d o e s t á d i s p u e s t o y c a d a c u a r t o d e h o r a c u e s t a a la E m p r e s a cientos d e dólares. El r e t r a s o p u e d e , incluso, c o s t a r el despido o su a n u l a c i ó n como estrella. Y ¡a t r a b a j a r d e firme! U n a v e z , o t r a , o t r a , r e p e t i r l a escena h a s t a q u e el e x i g e n t e d i r e c t o r q u e d e satisfecho—no se p u e d e alegar el dolor d e c a b e z a : el w n p r e s a r i o prefiere q u e le d u e l a la c a b e z a a la estrella q u e a él, p o r los cientos d e dólares perdidos—. refrigerio, en el E s t u d i o . C u a n d o llega la d e s e a d a h o r a d e m a r c h a r , n o h a y g a n a s d e i i v e i o i ó n , a p a r t e d e q u e , como la película es ounora, h a b r á q u e e s t u d i a r en c a s a el p a p e l , p a r a uu d a r l u g a r al peligroso enojo del d i r e c t o r .


Y como h a y q u e m a d r u g a r , q u e d a r á n las juergas y los viajes p a r a los dias libres e n t r e u n a y o t r a producción. E s o , si persisten las gtinas, y a que, s e g u r a m e n t e , será preferible d e s c a n s a r e n sitios a p a r t a d o s d e público y publicidad. N o h a y c a r t a s de e n a m o r a dos, n o h a y t a r j e t a s a dedicar, p o r dos cosas: p o r su h u m o r y p o r q u e , c o m o todo eso es p r o p a g a n d a , los servicios d e la E m p r e s a se d e d i c a n a resp o n d e r las c a r t a s y a e n v i a r las fotos con l a firma impresa.

La eseueia Claro q u e h e m o s a b u s a d o t a n t o d e las t i n t a s rosas del p r i n cipio c o m o d e las n e g r a s d e los párrafos q u e p r e c e d e n . Pero serio—^la v i d a d e estrella n o es lo que la mayoría de la g e n t e piensa. E s t o es u n a verdad sabida p o r t o d o s los lectores, aunque, en la mayor p a r t e d e los casos, o l v i d a d a voluntariamente. Lo q u e sí es cierto es q u e p a r a llegar a estrella—incluso a est r e l l a d e s e g u n d a cat ^ o r í a — n o b a s t a ni el p r o t e c t o r , n i el p r i m e r p r e m i o d e belleza, n i el «descubrimiento» p o r u n direct o r . Feto p u e d e abrirles l a s p u e r t a s del E s t u d i o , pero n o las d e la p a n t a l l a . L a ciencia d e los gestos a n t e la c á m a ra, si b i e n p u e d e .ser innata, también pued e ser a p r e n d i d a . Los m o v i m i e n t o s , el m a quillaje, l a m í m i c a , el modo d e andar, de besar, d e m o v e r los b r a z o s , tienen q u e ser o b j e t o d e cuidadosos y aplicados estudios especiales. Eso sin c o n t a r q u e , c o n l a int r o d u c c i ó n del sonoro, l a declamación j u e g a u n papel de primer p l a n o e n t r e t o d o s los e s t u d i o s previos.

de este m o d o n o v a a r e s a l t a r en el c o n j u n t o del film, sino q u e se l i m i t a r á a h a c e r q u e en dicho c o n j i m t o t o d o s los detalles, incluso los m á s Ínfimos, c o n t r i b u y a n a l a perfección t o t a l del film.

Y p a r a lograrlo n o se r e p a r a e n g a s t o s . P o r u n a d e las f o t t ^ a f i a s q u e a c o m p a ñ a n p u e d e d a r s e c u e n t a el lector d e l a g i g a n t e s c a c o p i a fotográfica e n l a q u e , c o n el pvmtero, el profesor señala las faltas o excelencias q u e se h a n d a d o en el ejercicio a n t e r i o r . Si p e n s a m o s q u e d e c a d a ejercicio se h a n d e Síicar v a r i a s fotografías o films c o r t o s , p a r a q u e las a l u m n a s p u e d a n a p r e c i a r mejor s m errores, p o d e m o s fácilmente s u p o n e r q u e a t a l aprendizaje los p r o d u c t o r e s n o r t e a m e ricanos conceden la m a y o r i m p o r t a n c i a . Y si c o n t a m o s q u e n o sólo es l a e n s e ñ a n z a d e «andar», sino t a m b i é n las q u e c i t a m o s m a s a r r i b a , y q u e los p r o d u c t o r e s n o quieren g a s t a r sus dólares i m p r o d u c t i v a m e n t e , lo q u e s u p o n e q u e l a aspir a n t e a estrella h a d e seguir c o n a t e n c i ó n y t r a bajo los diversos ciu^os, m o s t r a r s e a p l i c a d a en ellos y lograr d e s t a c a r a n t e los ojos del profesor, nos d e s a n i m a r e m o s u n poco d e seguir l a c a r r e r a p a r a la q u e el p r o t e c t o r o el p r e m i o n o es sino a b r i r el c a m i n o d e t o d a u n a serie d e t r a b a j o s rígidos y d u r o s . Los fUms americanos, p o r e s t a causa, van log r a n d o u n a perfección i n a u d i t a . P e r o sobre t o d a s esas e n s e ñ a n z a s p r e v i a s h a y d i v e r s a s opiniones: la m í a , p o r ejemplo, es q u e t o d o lo q u e g a n a n e n perfección lo pierden en n a t u r a l i d a d .

JOSÉ

D E LA

iiiii|ilÍH<'iiiiif.s foloj;rúfii-as. IH- fullas i|iic la>> aliiiiiiia-. lian r o i i i r l i i l o tMi s u » ejiTcii'ios

74 r.un u v u d n do u n a líncH lilaiK-n. f n i-l s u o l o , la a s f í i r a n l r n|irriute a

Últimamente s e han i n t r o d u c i d o en los E l u d i o s american o s — q u e , p o r lo vist o , n o q u i e r e n dejar n a d a a la casualidad o a la iniciativa particul a r — u n a s clases especiales p a r a e n s e ñ a r a andar. A n d a r es u n a cosa q u e t o d o s a p r e n d e m o s en n u e s t r a t i e r n a infancia, y , sin e m b a r g o , a h í t e n e m o s a m u j e r c i t a s h e c h a s y d e r e c h a s estud i a n d o el m o d o d e c a m i n a r con g u s t o p a r a l a p a n t a l l a . Como si d i j é r a m o s , h a y q u e a n d a r fotogénicamente. T o d a s las adquisiciones d e los E s t u d i o s americanos t i e n e n q u e p a s a r p o r sus escuelas «de andar». Los profesores, g e n e r a l m e n t e m a e s t r o s d e 6oUet, al saberse r e s p a l d a d o s p o r la E m p r e s a q u e los o c u p a , son exigentes y s ó l o d a n d e a l t a a u n a a l u m n a c u a n d o h a sido v e r d a d e r a m e n t e a p l i c a d a y h a s a b i d o asimilar las e m e ñ a n z a s como u n n i ñ o «empollón». L a perfección q u e .se logra

FUENTE


i los niños tengan los dientes biw. leros dientes-favorece mucho lo segw. Que usen la Pasta Dens en cuanto ten<«llo; se ahorrarán molestias y dolo-Hura crecerá sana yÍFuerte. '^*ico, suavidad y


el rMÍsejior

de la

Miviere'

A

L i l y P o n s l a l l a m a n «el r u i s e ñ o r d e l a Riyiera» . Y el l e c t o r s e d i r á : ¿ P o r q u é ? ¿Quién 68 Lily P o n s ? N a d i e l a conoce a ú n b a j o el a s p e c t o c i n e m a t o g r á f i c o , a u n q u e t r a s él s e a vma figura p o p u l a r i s i m a . Lily P o n s es a c t u a l m e n t e la p r i m e r í s i i n a diva m u n d i a l . S u n o m b r e , e ü el p a n o r a m a d e l a ó p e r a . o c u p a el m i s m o l u g a r p r e p o n d e r a n t e d e G r a c e Moore, y , c o m o éota, h a sufrido t a m b i é n el a t r a c t i v o del imantado Hollywood. EJuropa es l a h o r m a q u e c r e a los v e r d a d e r o s valores del cine, los auténticos valores d e calidad. Y a u n q u e a d m i r e m o s en e x t r e m o est a s estrellas s i m p a t i q u í s i m a s d e l a pantalla americana, estas muchachas d e c i d i d a s y resueltas, tipo G l e n d a F a r r e l l , J o a n Blondell, C l a u d e t t e Colbert, J o a n Crawford y G i n g e r R o g e r s , d e b e m o s reconocer q u e lo q u e e n el p a n o r a m a est é t i c o se h a d a d o e n l l a m a r «calidad» p a r t e d e E u r o p a . Lily P o n s es l a f r a n c e s i t a d e l a Riviera de l a voz timbrada, past o s a , fresca. E s t r e l l a q u e , lógicam e n t e , p a s a al cine p o r q u e t i e n e u n t e s o r o en la v i b r a c i ó n d e s u s c u e r d a s v o c a l e s , p e r o q u e el c i n e la h a cincelado t a n maravillosam e n t e , q u e Lily P o n s es h o y u n a vedette f u t u r a d e l a p a n t a l l a m u n L i l y P o n s , U famoM dial, vedette q u e a d m i r a m u y risoprano f r a n c e s a i n s u e ñ a ese cielo azul, ese c l i m a corporada a los elencos de la Radio para t a n p a r a l e l o al q u e vivió e n s u s actuar en varioa alma años infantiles. S u s p a d r e s e r a n liricoa, ensaya su «paru nos burgueses tranquilos q u e viticella» de la p e l í c u l a ^ vían e n l a riente Cannes. Su m a cLove S o n n , con q u e ' hará s u debut ante la d r e , e n e x t r e m o aficionada a l a s cámara.flores, t e n i a u n p e q u e ñ o c o m e r c i o de horticultura cuando nació la >equeña, a l a q u e b a u t i z a r o n Liy—lirio—, p a r a darle u n nombre d e flor. Deede m u y niña no demostró

La primera entrevista qne Lily Pons concedió al llegar a Nueva York no fué, como p o dria pensarse, a ningún periodista, sino a este «pollo» que la acompaña en la foto, y que ea el reputado figurinista de la Radio B e r n a r d Newmann. ¡Ante todo, d o s trapos»!


t i r e n c a l i d a d d e «marido d e miss Lily Pons», y Lily se m a r c h ó , d e s p u é s de u n a r u p t u r a viol e n t a , d e u n a escena d e s a g r a d a b l e , q u e , según ella m i s m a h a dicho a varios i n f o r m a d o r e s , es l a a m a r g u r a d e su v i d a . El d í a 3 d e E n e r o d e 1931 d e b u t ó e n el M e t r o p o l i t a n con La sonámbula, obteniendo el s u p r e m o t r i u n f o d e su c a r r e r a . Desde e n t o n c e s , la d i v a famosa, con l a v i d a r o t a y u n h o r i z o n t e a n t e sus ojos h e c h o d e a r p ó l o s a g r a n o r q u e s t a , y a n o quiso m o v e r s e n u n c a m á s d e América. Vivió u n n u e v o m u n d o y u n a n u e v a v i d a , q u e p u e d e ser esa falsa e x i s t e n c i a q u e le b n n d a el celuloide con la n u e v a musical Yo sueño deviasiado, a c t u a l m e n t e en c u r s o d e r o d a j e . R e c i e n t e m e n t e le h a n fallado el divorcio a s u favor. H o y , Lily es u n a m u j e r libre, ind e p e n d i e n t e , a d o r a b l e y riquísima. Se h a <'orap r a d o en Hollywood a q u e l l a o b l i g a d a q u i n t a q u e se c o m p r a n t o d a s las estrellas del cine, con su h a b i t a c i ó n d e m u e b l e s claros, su t e léfono p o r t á t i l y su p i s c i n a p r o p i a . Es m u y j o v e n , m u y alegre y d e s p r e o c u p a d a , con u n a figura e x q u i s i t a q u e se a d a p t a m a r a v i l l o s a m e n t e al c i n e m a . Eista es Lily P o n s , b a u t i z a d a por los a m e r i c a n o s c o m o el ruiseñor d e la R i v i e r a . CECILIA

Lily Pons, desde el dormitorio de su residencia de Hollywood, es llamada telefónicamente desde Nueva York por su director musical, André Kostelanetz, llegado a los Estados Unidos para supervisar el primer film de la célebre fstar» d e l .Metropolitan Opera House

Otra afición q u e las melodías y las artes; no demost r ó o t r o entixsiasmo. A tal punto, q u e los b u r g u e s e s Pons, deseosos de q u e s u p e q u e ñ a fuera algoextraí»rdinario, la m a n d a r o n a P a r í s a c i u ^ a r los e s t u d i o s d e c a n t o . M u y p r o n t o fué la p e q u e ñ a Lily el ídolo del Cons e r v a t o r i o , T o d o s la a d o r a b a n . Su c a r á c t e r alegre, risueño, e s p o n t á n e o ; su s o n r i s a h e c h i c e r a p o d í a t a n t o como el t i m b r e c r i s t a l i n o d e su voz. L a m a y o r í a d e los croni.stas musicales c o m e n t a b a n d e s d e las col i u n n a s d e s u s diarios a l a gloria f u t u r a d e F r a n c i a , t a n sólo e s c u c h a d a p o r los profesores del C o n s e r v a t o r i o . F^ntre dichos c r o n i s t a s h a b í a u n o d e ellos q u e d e m o s t r ó p o r Lily un entusia-smo insistente, al q u e Lily cor r e s p o n d í a . Se l l a m a b a A u g u s t o Mesritz y e r a el h o m b r e c l á s i c a m e n t e i n q u i e t o q u e h a p a s a d o su v i d a revel a n d o d i a m a n t e s en b r u t o y d e r r u m b a n d o ídolos. C u a n d o escuchó p o r vez p r i m e r a a Lily q u e d ó e n t e r a m e n t e conv e n c i d o d e q u e se h a l l a b a a n t e la vedette francesa del m a ñ a n a . E l l a n o vio ni c o m p r e n d i ó n a d a m á s q u e se h a l l a b a a n t e el a m o r . Y u n d í a los b u r g u e s e s P(ins llegaron a P a r í s con g r a n d e s m a z o s d e flores, p a r a a d o r n a r el h o g a r d e l a n o v i a q u e se h a b í a c a s a d o con el c r o n i s t a musical A u g u s t o Mesritz. A los t r e s años d e c o n s t a n t e e s t u d i o , llevando u n a v i d a conytigal ba.stante i n q u i e t a , c o n d a r o b s c u r o s d e c a r i ñ o ] d e a m a r g u r a , Lily P<ms d e b u t ó e n el T e a t r o d e la O p e r a , d e M u l h a u s e n (Alsatüa), con Lakmé. F r a n c i a a p l a u d i ó con frenesí a su e.strella, la ro<'ibió con u n é x i t o d e l i r a n t e , y así u n día y o t r o d í a su f a m a fué en a u m e n t o , c o n f i r m á n d o s e los v a t i c i n i o s d e su esposo. Lily P o n s t r i u n f ó e n E u r o p a ; p e r o , como t o d o s los v a l o r e s j ó v e n e s , t u v o q u e p a r t i r p a r a A m é r i c a c u a n d o la Metrop o l i t a n O p e r a H o u s e , d e N u e v a Y o r k , le m a n d ó u n c o n t r a t o e n b l a n c o f i r m a d o p o r el e m p r e s a r i o C a t t i Cazzazza, en el q u o c a d a v i b r a c i ó n del paUn estudio fotográfico de pel e r a un tintintM) d e dólares. F^l escenario Lily Pons, la maravillosa m o n u m e n t a l d e dicho t e a t r o fué su m a r c o cantante francesa, que inicia su carrera cinematográperfoííto; e n él se r e c o r t ó s u figulina b r e fica bajo el signo de la Rav e , d e m u ñ e c a de p o r c e l a n a . A u g u s t o Mesdio R. K. (>., con el film ritz, a n o n a d a d o p o r ei t r i u n f o d e su m u j e r , c u y o título provisional es n o a c e p t a b a s e g u i r l a a A m é r i c a p a r a parfLove ^M>ng»

A MANTUA


En tejidos de gusto exquisito y alta calidad.

En

medios S E L Y y Co-

lonia Añeja.

Precios insospechadamente bajos.

MAÑANA LUNES ímm

M SENSACIONAL FILM"C01UMBIA'

ALTA il/IAR UN

DRAMA

DE A V E N T U R A S

I MT E K P R E T E S

;

Á/zSOTHERN I MABELLAMY I

El intrépido aviador Mfnéiidr/, arumpañndo dri embajador en Cuba, «rñor Pirbardo, y dr don F.duardo Flaqurr, rn el «rork-taiU ofrrrido por la (^asa Paramount, después dr la exhibición de la pelieula «Rumba», la cual ha sido autorizada su proyección


os haríamos una p r egnnta:iPüi qué a med i d a q u e el c i n e m a gan a años en la h i s t o r i a y se complica s u técnica científica ofrece m a y o r e s y m á s p r e m a t u r a s oport u n i d a d e s a quienes deciden p r i n c i p i a r como realizadores? E j e m p l o s t e n e m o s d e g r a n d e s directores d e h o y q u e fueron e n tiempos remotos verdader a s c a l a m i d a d e s en el t e T e n o del a r t e . D u v i v i e r y V a n D y k e no produjeron n a d a m á s q u e m e d i o c r i d a d e s d u r a n t e t o d a la e t a p a del c i n e m a m u d o ; son dos solas (ñt^is d e t a n t a s como conocemos. E u c a m b i o , n a d a má.s llegar la sonoridad se fueron rev e l a n d o , película t r a s película, como dos m a e s t r o s c o n s u m a d o s del s é p t i m o a r t e . E s t o t i e n e u n a explicación f u l m i n a n t e y sencilla. El c i n e m a es i m a ciencia específica y u n a r t e específico. Como t a l , t i e n e sus métod')s didáctico.s, t i e n e s a s escuelas y sus laboratorios de experiment vción t é c n i c a C u e n t a con n u m e r o s o s aficionados q u e le e s t u d i a n en t o d a s sus dimensiones, q u e se ent r ^ a n a él c o n la m i s m a o m á s vocación q u e quienes se e n t r ^ a n a la Filosofía o a la Medicina. E s deí'ir, el c i n e m a es h o y u n a g r a n realidad en c a p a c i d a d y p o t e n c i a , con fecundas m á r g e n e s d e orientación, d e c u l t u r a y d e o b r a s h e c h a s , y n a d a de p a r t i c u l a r t i e n e q u e u n l l e m y H a t h a w a y o u n Willy F o r s t a d v e n g a n a su c a m p o con u n a profesionalización y u n sent i d o cinematográfico asombrosos. Bien v i s t o , aquí n o se t r a t a de esto. Lo i m p o r t a n t e es U ^ a r al c i n e m a d e la m a n e r a m á s eficaz posible e n el a s p e c t o del a p r e n d i z a j e y d e la responsabilidad; pero llegar con o t r a s intenciones, a d e m á s d e las m e r a m e n t e cinematográficas. Se t r o t a d e r e v e larse e n el p r e s e n t e y d e a í 5 ^ v r a r u n a p e r m a nenciu., u n a l o z a n a personalidad en el p o r v e n i r , a fuerza d e aciertos sucesivos. Y e s t e es el caso cumbre—^y a b i s m a l , al m i s m o tiempo^—de J o h n CromweII. C u m b r e , p o r su a u t e n t i c i d a d , como identificación a lo q u e aquí de<"imos: J o h n CromweII es u n realizador e x t r a o r d i n a r i o . Abismal, p o r q u e t o d a esa p u j a n z a q u e le c a r a r t e r i z a i á d e n s a m e n t e i g n o r a d a e n el conocimiento d e u n a m a y o r í a d e cinea'-i.as: .lohn CromweII es el m á s i m p o p u l a r d e los g r a n d e s realizadores del c i n e m a y a n q u i . Su p r o p i e d a d a r t í s t i c a es así más veraz. J o h n CromweII ingresó (;omo metteur en scene e n el s é p t i m o a r t e , on 1932. E s hijo d e Toledo (Ohio) y recibió sus p r i m e r o s estudios en la Rsc u e l a d e Howe, d e I n d i a n a . Desde q u e t e n n i n ó su can-era u n i v e r s i t a r i a h a s t a el m o m e n t o d e e m p u ñ a r el megáfono p a r a dirigir películas, se dedicó al t e a t r o . P r i m e r o fué a c t o r e n u n a Comp a ñ í a t e a t r a l d e Cleveland; a n d u v o m u c h o tiemp o h a c i e n d o j i r a s a r t í s t i c a s p o r t o d o s los E s t a dos d e la U n i ó n . E n 1926 se asocia a William H . B r a d y , p a r a establecerse d e f i n i t i v a m e n t e e n N u e v a York. Mister B r a d y d e s e m p e ñ a la gerencia a d m i n i s t r a t i v a y J o h n CromweII se h a c e c a i ^ o d e l a dirección escénica d e t o d o el t e a t r o . Sus aciertos d e p r i m e r actor, en frecuentes o b r a s , y sus éxitos d e metteur de scene t e a t r a l , repercut e n d e u n a m a n e r a n o t a b l e en la escena neoyorq u i n a A principios d e 1931 r o m p o su c o m p r o m i s o con Willifun H. B r a d y y se despide del t e a t r o con Zamish, ú l t i m a pieza t e a t r a l dirigida p o r él p a r a u n t e xtro d e B r o a d w a y .

E n 1931 le c o n t r a t a la P a r a m o u n t como actor; pero este c o n t r a t o n o llega a c u m p l i r s e y es i n m e d i a n t a m e n t e r e n o v a d o . J o h n CromweII t e nía m a y o r e s d o t e s d e realizador y así lo hizo «¡oastar. L a P a r a m o i m t le confió como p r u e b a la dire<!<;ión d e Vn reportaje sensacional. Después, <los films m á s a u n mismo t i e m p o : El tigre del Mar Negro y ¿Qué vale el dinero? T o d a s e s t a s películas fueron p r o t a g o n i z a d a s por George Bancroft. I>a pericia d e J o h n CromweII e s t a b a d e m o s t r a d a E s t a s prim e r a s o b r a s no son buena« del t o d o ; p e r o e s t á n m u y lejos d e ser vulgares. A t r a v é s de ellas se v i s l u m b r a al realizador del p o r v e n i r . Sn t r a z o s s o n gruesos, b u r d o s , b a r r o c o s , d e realizador t o d a v í a en períod( d e p r u e b a . E n su c o n j u n t o son así. E x a m i n a d o s detalle p o r detalle, se e n t r e v é u n a finura c a r a c t e r í s t i c a . Vn reportaje sensacional es u n o d e los films m á s logrados q u e h e v i s t o .«obre el t e m a del periodismo. Vigoroso y b r u t a l , como el ¿Qvé hay, Nelly?, de Merwyn I ^ R o y . El r e p o r t a j e sensacional es la información q u e h a c e el p r o p i o director dc u n periódico sobre u n escándalo amoroso ocurrido e n t o m o a su esposa. L a emoción q u e recibe el espectador en este film es á s p e r a , desq u i c i a n t e y t e r r i b l e . J o h n CromweII es impetuoso c o m o S t r o h e i m . A u n q u e m u c h o s m o m e n t o s s e a n falsos y n o c o r r e s p o n d a n a los episodio reales de la revolución r u s a , m u c h o s aspectos del a m b i e n t e y m u c h o s tj pos d e personajes e s t á n maravillosament*' e s t u d i a d o s en El tigre del Mar Negro.

John CromweII e» un fino realizador cinematográfico, d r una gran intrligenria. pero ignorado i n j u H t a m r n t r |>or el rinrasla medio en el panorama cinematográfico mundial. Todas sus obras tienen el destello de su sensibilidad cinematográfica y de su bien dotada formación intelectual — FOT. (ADIÓ


I^a m o v i l i d a d d e las escenas y d e las l u c h a s es a u t é n t i c a , y la función a n e c d ó t i c a d e l a s m u l t i t u d e s e s t á c u m p l i d a con t a n t a o m á s p r o p i e d a d q u e e n los films de hombre t a n experimentado como Tourjanky. Ens ^ u i d a d e e s t a s t r e s películas p a r a l a P a r a m o u n t , J o h n Cromwell f i r m a u n c o n t r a t o con l a R a d i o Piet u r e s , p a r a p r o d u c i r Las aventuras de Tom Sawyer. Honrarás a tu padre. El cautivo del deseo y Ana Vickers. R e a l m e n t e , J o h n Cromwell se d e b e a e s t a seg u n d a e t a p a , p u e s t o q u e es e n ella d o n d e d e s l i n d a su p e r s o n a l i d a d . Sus obras primeras a p u n t a n a u n futuro victorioso, y ese f u t u r o es e s t e : el d e Ana Vickers y El cautivo del deseo. El J o h n Cromwell v i o l e n t a y m e c á n i c a m e n t e b r u t a l se ent r e g a a l a reflexión p a r a p r o d u c i r emocion e s d e u n a violencia s u a v e , c a l l a d a y p r o fimda. Los t i p o s psicológicos d e sus n u e vas obras producen u n a tirantez trem e n d a a lo l a r g o del a r g u m e n t o , y el e s p e c t a d o r r e a c c i o n a lo m i s m o q u e c u a n d o se a p o d e r a d e sus nervios u n a p e s a d i l l a h i r i e n t e . C r u d a es l a l u c h a d e l h o m b r e c o n t r a el a m b i e n t e .

Otra obra de John O o m wcll condenada a la

impopularidades tfACmutiTo del deseos. Muy pocos conocen este film, por haberse proyectado, además, c o m o complemento, y, sin embargo, es uno de los buenos que se han estrenado la temporada pasada FOT. IAMO FIUIS

La rinevrrsión de la popular novela yanqui de Sinriair I.«WÍB no ha podido euroiiCrar a un realizador lan apropiado como John Croniwell. Kn «Ana Vickers» Irabaja también la actriz de «La usurpadora», Irene Dunnc. y el formidable actor de (Iji casa de la discordia», Walter lluston. Estos nombres son lo suficientes para formarse una figuración perfecta de lo que es el film de John Cromwell FOT UCMO FIUU

He aquí un momento, en el que actúan Kay Francis y Cenr^e Hanrrofi, de uno de los primeros films que dio al .cinema John CromweIL Se titula «Un reportaje sensacional» FOT. AICHITO

c u a n d o lleva consigo u n e s t i g m a físico q u e t r a t a v a n o de \ e m e r t í m i d a m e n t e a u n a p a s i ó n q u e a h o g a su v o l u n t a d de acción. L a cojera de P h i l i p Carey p e s a i^obie el filn) d e J o h n Cromwell, ccímo u n pilón de p l o m o m a c i z o . Como la v i d a t u r b u l e n t a , d e destino f a t a l — l a r g o s capít u l o s novelescos, t r e d u c i d c s p e é t i c s n i e n t e en imágenes-—, d e Ana Vickers. J o h n Cíe mwell se eleva a u n pesimi.>^mo r e a l i s t a c a p t í d o con u n e.-5tilo q u e impresiona. Y digo «s^e eleva» p o r q i e el p e s i m i s m o no es t a l cosa c u a n d o e s t á a r r a n c a d o d e esos t r o z o s s o m b r í o s q u e ú n i c p i r e n t e la r e a l i d a d ofrece sin l e b e l d i a al p o e t a . Superior a Of human bondage, í-egi'in el t í i u l o d e la n o v e l a de VV. Somerset M a n g a n , es el t r a b a j o q u e el realizador y a n q u i efectúa en El cautivo del deseo. Y m u y lucido el d e Ana Vickers, si c;omparamos el film ccm el original d e Sinclair I^ewis. L a s c i r c u n s t a n c i a s las a g r a n d a al t r a s l a d a r l a s al celiUoide, y los personajes a d q u i e r e n m a y o r v i d a y h u m a n i d a d q u e en los originales literarios. . P e n d i e n t e s de l l t ^ a r a E s p a ñ a e s t á n las últim a s o b r a s s u y a s p r o d u c i d a s p a r a la R a d i o . U n a se t i t u l a La fontana, p r o t a g c m i z a d a por A n n H a j d i n g ; o t r a . Mística y rebelde, p o r K a t h a r i n e H e p b u r n , y la ú l t i m a , Y Dream too Much, p o r Lily P o n s . Según la P r e n s a e x t r a n j e r a , estos t r e s films m a r c a n u n ascenso definitiv o e n l a o b r a d e J o h n Cromwell. E n la e t a p a del c i n e m a sonoro, coi t a si t e n e m o s en c u e n t a los c u a r e n t a años de h i s t o r i a , n o e x i s t e u n realizador y a n q u i q u e n o se r e m o n t e al c i n e m a m u d o , d e l a t a l l a d e J o h n Cromwell. E s t o es, a p e s a r d e ignorarse t a n t o su n o m b r e y a p e s a r d e t e n e r ese eco t a n i n j u s t o sus peHculss al estren^i^se. A. D E L AMO A1X3ARA


fea mát, Fred Attaire te une en la interpretación de una cinta a Ginger Roger*. El aetor-bailarin, mago de la timpatia. campeón de la gracia ligera, sonriente y dinámica, erea en tSombrero de eopat—tu nueva cinta—un baile que ha de recorrer, eomo tut hermano» anterioret, triunfalmente el mundo. Ete baile et tEl pieeotino; que Fred Attaire j - Ginger Rogert inter­ pretan en au nueva pelicula eon ta jutteza, la alegria y la pertonalidad que haeen de etta pareja magnifica una de lat elaveí ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ mát tegurat de todo moderno éxito einematográfieo.


1 1

'

" ^ ^ ^ ^

Cinematografío Españolo Americano, S . A . •

t

T \ 7r^B

Dirección y Oflcifw»: Estudio»: Ciudod lineol

CIFESft Ediciones Cinematográficos

ILMS

Españolas

«venida Eduardo Dato t. - Madrid

Componía-industrial F i l m - E s p o ñ o i , S. A . Central:

Mar,

60. Teléf. 14525.

VALENCIA

EXCLUSIVAS CINEM«T06RAfIC«S AVENIDA DE EDUARDO DATO, 21 Teléfono 2I07I y 21079 P

KoiclWn. 210

MADRID

Tetéfonoi 7 3 6 9 0 8M43

fl

BARCnONA

COLUMBIA FILMS, S. A. Av. 14 de Abril, 4S4.-Tel. 80141 MARCELO IV A

CASA

CENTRAL: Poseo d e Gracia, 77 BARCELONA

CENTRAL:

PRINCIPE,

18 Y

CosoCenfrol:

20

p

fT:/**"°^do

Dafo, 2 7

Teléfono 23400. Madrid

iütri PROVENZA, 2 9 2 Teléfono 7 7 4 0 0

Casa Central: Paseo de Sracia, 66 Teléfono 71430

BARCELONA»

BARCELONA

OFICINAS:

Paseo del Prado. 6

Rambla Cataluña, 118 Telefono 79118 B A R C E L O N A

ESTUDIOS: (;areia de Pan-des, hS

•1

M A D R I D I».

c.

f.

Producción Cinematográfica Española Jorge J u a n , 9 Teléfono 16845

VALENCIA

"«e'tón, 2I0..Barce(on,l

'^"'^-'••PoseodeGraci,

EOlCIO)! DE PELÍCULAS

c a , 76

Pnwenza, 231

' BARCELONA

•»>^«CELONA

(e «IA» M«eRAJ-T« tél-AHANJUU

EDITORA CINEMAT06RAFICA AVENIDA DE EDUARDO DATO, 21 Teléfonos 21071 y 21079 MADRID

I CmematoorificaIndustrial.Ilf. Buenos Aires, S bis. Teléf. 33046 BARCELONA


t

CAPÍTOL "El Cardenal lUehelieu' L a r t e t i e n e el d e r e c h o — y la oblig a c i ó n — d e a g i g a n t a r la H i s t o r i a , s a c á n d o l a u n poco d e quicio. El ojo del a r t i s t a es u n cristal d e a u m e n t o ; el del historiógiafo, u n microscopio. El u n o d e s m e n u z a «lo q u e es»; el o t r o , «lo q u e d e b e ser». E l h i s t o r i a d o r pregunta: «¿Fué t r a i d o r e' c o n d e d o n J u l i á n ? ¿ E x i s t i ó siquiera?» El a r t i s t a e x c l a m a , m u y c o n v e n c i d o : «¿Cómo q u e si existió? P o r cierto q u e t e n i a la m i r a d a t o r v a y a b u s a b a d e los monólogos e n verso.» Y asi, d e u n t i p o borroso y legendario, s a c a el a i t e un t r a i d o r d e m e l o d r a m a q u e se e x p r e s a en redondillas y , p o r lo t a n t o , es cien veces t r a i d o r . O t r o caso es el d e l a nariz d e O e o p a t r a , « E r a perfecta», a s e g u r a n u n o s h i s t o r i a d o r e s , p o r h a b e r l o oído d e o t r o s . Y v i e n e n los p o e t a s , p e r i t o s en narices, se e n f a d a n m u c h o y g r i t a n c o n g e s t i o n a d o s : «¿Perfecta n a d a m á s ? ¡ E r a d i v i n a ! ¡La n a r i z d e C l e o p a t r a c a m b i ó el r u m b o d e la H i s t o ria!» Y hecha la e x a l t a c i ó n del apéndice nasal d e la rein a egipcia, se q u e d a n t a n frescos. Pero t o d o s s a b e m o s q u e eso es l i t e r a t u ra; q u e Marco Antonio era un temporero a merced de O c t a v i o , y q u e , con nariz d e C l e o p a t r a y sin ella, e s t a b a c o n d e n a d o a ser b a j a en el e>scalafón d e e m p e r a d o r e s . Consecuentes con este principio d e m i r a r la H i s t o r i a a t r a v é s d e u n telescopio, los a u t o r e s d e E í Cardenal Richelieu nos p r e s e n t a n al célebre m i n i s t r o d e Luis X H I con ra«gos a u t é n t i c o s ; p e r o t a n a b u l t a d o s , q u e su psicología r e s u l t a u n a especie d e hipertrofia m o r a l : el ambicioso se t r a n s f o r m a en místico o f a n á t i c o , q u e es el. m i s t i c i s m o en acción, c o m o h a d i c h o alguien. P o r el e n g r a n d e c i m i e n t o d e F r a n c i a , Richelieu es ángel o d e m o n i o , segvín c o n v e n g a ; s e r p i e n t e o p a l o m a t o r c a z . H a r á el bien d e F r a n c i a , a u n e n c o n t r a d e los franceses. ¿No le m u e v e o t r o impulso? E n el film, n o . ¿ V e n u s t e d e s c ó m o se a g i g a n t a el c a r á c t e r d e Richelieu? Y c u a n d o se • e v o c a s u perspicacia, su e s p í r i t u d e i n t r i g a y s u u b i c u i d a d política, se le c o n v i e r t e casi en u n f a n t a s m a q u e se filtra p o r las p a r e d e s . E l c a s o es d e s q u i c i a r o, si lo prefieren, p o e t i z a r l a H i s toria. George Arliss as el e n c a r g a d o d e d a r a p a r i e n cia h u m a n a a e s t e c a r á c t e r «monumental», c o m o los prefería el r o m a n t i c i s m o . George Arliss p e r t e n e c e a la escuela a n t i g u a y t r a e a la p a n t a lla m u c h o b u e n o , entreverad»» con r e l u m b r o n e s d e c l a m a t o r i o s . E n sus films a n t e r i o r e s se n o t a b a m á s esa ausencia d e sencillez, d e l a t i d o cordial b a j o la a m p l i t u d d e los a d e m a n e s heroicos. E n El Cardenal Richelieu, en c a m b i o , t al vez p o r l a d e s v i a c i ó n g r a n d i l o c u e n t e q u e al pers<maje i m p r i m i e r o n los a d a p t a d o r e s , George Arliss, lejos d e e x a g e r a r , se aplica a a t e n u a r los r a s g o s d r a m á t i c o s , y su creación r e s u l t a m á s h u m a n a . L a mejor d e su c a r r e r a c i n e m a t o g r á f i c a . El film, m u y b i e n p r e s e n t a d o , es d e g r a n es p e c t á c u l o , con u n a realización d e poderoso alient o , q u e a u t o r i z a a R o w l a n d V. Lee a s i t u a r s e e n t r e los b u e n o s d i r e c t o r e s .

I

PALA CU) I)K LA MI.SICA "Yo le doy mi corazón" O t r a o p e r e t a b a s m l a en los a m o r e s d e la Dub a r r y y Luis X V . C o m p r e n d o q u e Luis X V fuera m o n á r q u i c o , y la D u b a r r y , t a m b i é n . ¡Vaya vida! Eso es s a b e r e n t e n d e r l o , y lo d e m á s es h a c e r el p a r i e n t e c o l a t e r a l en c u a r t o g r a d o , vulgo p r i m o . E s t a s a l u d a b l e inst r u c c i ó n se desprend e d e los amores e n t r e el rey francés y la g r a c i o s a sucesor a d e la P o m p a d o u r . P o r e s o , sin d u d a , nos los s i r v e n periódicamente, ader e z a d o s de modo d i s t i n t o , p e r o siemp r e e j e m p l a r . ¡Anim o , señores, a conq u i s t a r i m t r o n o y a d c j a r - e (niercr! No h a y mejor remedio c o n t r a las c a n a s . Como película. Yo te doy mi corazón t i e n e decoradlos s u n t u o s o s , b r i l l a n t e s c o n j u n t o s , r i q u e z a d e v e s t u a r i o , p r o p i e d a d h i s t ó r i c a y bellos números musicales pcu-a l u c i m i e n t o d e G i t t a Alpar, b u e n a aí'triz y mejor c a n t a n t e . MAimiD-PAKIS "Nobleza obliga" Aire d e farsa, e n el q u e se a v e n í a n p o r igual jirejuicios d e la vieja sociedad inglesa y ru<las c o s t u m b r e s d e los colonos y a n q u i s . Sin zaherirse m u c h o , las dos familias anglosajonas se b u r l a n d o n o s a m e n t e d e s u s r e s p e c t i v a s flaquezas. «Te p a g a s d e m a s i a d o d e la t r a d i c i ó n — r e p r o c h a el yaníjui al b r i t á n i c o — ; eres c o n e c t o y frío c o m o mi proto<>olo; p a r a t i es m á s i m p o r t a n t e u n p a n t a l ó n sin a r r u g a s q u e lin cor a z ó n sin p e n a s . ¡Bah, crees t o d a v í a eu los privilegios d e clase!» Y replica el inglés: «No s a b e s A HK • c o n d u c i r t e en socie• L V | H M d a d . G r i t a s y ges•Bile mm t i c u l a s como u n plebeyo. Tus sastres te v i s t e n c o n t e l a s a c u a d r o s , c o m o si t e e n v o l v i e sen en u n a m a n t a d e viaje. I g n o r a s en a b s o l u t o la corrección b r i t á n i c a » T a l es el fondo d e l a f a r s a L a forma, n o ; l a f o r m a es m á s s u a v e y con u n h u m o r i s m o a t e n u a d o q u e a l g u n a s veces c a e e n lo soso. ¿ P a r a q u é nos v a m o s a e n g a ñ a r ? El t e m a , c o m o se v e , son d i m e s y d i r e t e s anglosajones, «pláticas d e familia, d e las q u e n u n c a hice caso», p u e d e res u m i r i m m e r i d i o n a l , r e c o r d a n d o el Tenorio. El p l e i t o se resuelve a favor d e la tesis y a n q u i , e n t r e o t r a s cosas, jíorque el film es americ a n o . V e r á n u s t e d e s : l ' n c r i a d o , al q u e su a m o , a r i s t ó c r a t a inglés, le dispensa el h o n o r d e j u gárselo a i m a c a r t a , p a s a a p o d e r del g a n a n c i o so, y a n q u i , rico y o r d i n a r i o , p o r m á s .señas; p e r o c a m ] ) e c h a n o t e y d e b u e n corazón como él solo. Con decir q u e c u a n d o v e n a e n t r a r en u n a h a b i t a c i ó n se d e s a r r o l l a s i e m p r e e n t r e a m o y c r i a d o e s t a p u g n a c o r t é s : «Pasa, h o m b r e . » «No, d e n i n g ú n m o d o ; u s t e d delante.» «Que n o lo consiento...» «Que sí.» «Que no», e t c é t e r a , se dará el lector c l a r a c u e n t a del a m b i e n t e «demóc^rata» e n q u e e s t a m o s . A él se aferra el s e r v i d o r c o m o u n jefe d e N e g o c i a d o a sus q u i n q u e n i o s , y c u a n -

<lo su a n t i g u o pro])ietario v u e l v e p o r él, le <lice q u e agrade< e la fineza. Más c l a r o : q u e i>o q u i e r e expone^^-t' d e n u e v o a los azares del poker. Se v e q u e el h o m b r e piensa. A u n q u e n o es p a r a d e v a n a r s e los sesos. U n irracional h a r í a lo m i s m o . Y a lo dice el refrán: «Una h o r m i g a es u n a horm i g a , y si l a pisan...» B u e n o , si a u n a h o r m i g a la p i s a n , d i g a lo q u e q u i e r a el refrán, r e v i e n t a , y S a n t a s P a s c u a s . El c r i a d o d e n u e s t r o film n o r e v i e n t a ; en eso .se diferencia d e u n a h o r m i g a P o r lo d e m á s , t a n h u m i l d e , t a n inofensivo, t a n p o q u i t a cosa c o m o e l l a L a realización es b u e n a , sin originalidad. Y la i n t e r p r e t a c i ó n , excelente, sobresaliendo e n t r e t o d o s Charles L a u g h t t n . AVENIDA « D o s y medio" Y a h a í í a t i e m p o q u e n o v e í a m o s en n u e s t r a s p a n t a l l a s d e e s t r e n o a B e r t Wheeler y R o b e r t Woolsey. L a v e r d a d , p o r lo q u e a mí afe<*ta, n o es q u e los e c h a r a m u c h o d e m e n o s . EUlos se e m p e ñ a n e n h a c e r l e a u n o reír c u a n d o t i e n e m á s g a n a s d e llorar. P e r o , en fin, y a q u e h a n v e n i d o , vengan en buen hora, aunque tengan que arra(•arnos las carcajad a s p o r .sorjuesa. Y ése es precisam e n t e el m é t o d o dc Bert Wheeler y H<ibert W o o l s e y : la sorpresa, la pre.stidigitación o j u t ^ o d e t r u c o s , c o n el q u e e s c a m o t e a n la r e a l i d a d y , en su lugar, colocan el a b surdo. A la p a i e j a se h a u n i d o a h o r s — d e aqui el t i t u l o Dog y rnedio—el p e q u e ñ o F a t t y d e «La P a n dilla». Con él y u n a porción d e «extras» m e t i d o s a g r a n j e r o s b á r b a r o s , d e los q u e c o r r e n la pólv o r a c o n t r e m e n d o s rifles y p u n t e r í a d e p l o r a b l e , d e s a r r o l l a n u n a serie d e e s t e n e s e n las q u e t r a b a j a la c á m a r a y descansa el t e r e b r o . Q u e la risa se a r r a n c a d e v a r i a s m a n e i e s : p r i m e r a , h a c i e n d o cosquillas; s e g u n d a , h a c i é n d o s e el t o n t o ; t e r c e r a , d a n d o troj»ezones; c u a r t a , e q u i v o c á n dose d e p u e r t a ; q u i n t a , a r r o j a n d o u n a t a r t a a l a c a r a del v e c i n o ; s e x t a , asu.stándose m u c h o d e u n a cosa q u e n o a s u s t a a n a d i e ; s é p t i m a . . Sería el c u e n t o d e n u n c a ai-'abar e n u m e r a r los m e d i o s r u d i m e n t a r i o s d e p r o v o c a r la risa. Ix) difícil es h a c e r reír a l a g e n t e v a l i é n d o s e del ingenio y d e l a g r a c i a . B e r t WTieeler y R o b e r t Woolsey le t e m e n a lo difícil. Dejemos al n i ñ o . I J O S niños, a l a c a m a ¿Qué h o r a s son é s t a s — l a s doce y m e d i a d e l a noche—^para q u e el n i ñ o S p a n k y Me F a r l a n d a n d e t i r a n d o p i e d r a s a t o d o s los c r i s t a l e s , esmerilados o n o ? «ENOVA Con La casa de los muer ton y El alcalde de Zalamea, celebró u n a n u e v a sesión Cinestudio l'niversitai-io. La casa de ÍÍW muertos es u n t r e m e n d o film d o c t r i n a l , en el q u e se a b o g a , c o n elocuencia c i n e m a t o g r á f i c a d e p r i m e r o r d e n , p o r l a abolición d e l a p e n a d e m u e r t e . Y El (Acalde de Zalamea—superproducción e s p a ñ o l a en su t i e m p o — e s u n a c i n t a m u d a , en la q u e y a a l i e n t a el m i s m o espíritu t e a t r a l q u e h a p e r d u r a d o en n u e s t r a p r o d u c c i ó n . S o n c u r i o s a s y aleccionadoraB e s t a s revisiones, y d e b e n continuarse. ANTONIO G l ' M A N MERINO


A

i.

Loa «peqHca> p e n e t r a n a l e g r e m e n t e e n el r i o e , donde gozarán de un p r o g r a m a especialmente c o m b i n a d o para ellos

K

jQué m a r a v i l l o s a s p e r s p e c t i v a s b a a b i e r t o el cine a l a i m a g i n a c i ó n d e los n i ñ o s ! L a s c r i a t u r a s a m a n t o d o lo e x t r a o r d i n a r i o y m a r a villoso; y c o m o la v i d a es a n o d i n a y v u l g a r , los ^ p e q u e ñ u e l o s satisfacen s u s ansias d e a v e n t u r a s infantiles en l a p a n t a l l a , í ^ ^ ^ L o s n i ñ o s d e a h o r a t i e n e n — g r a c i a s al c i n e — s u s A héroes p r e d i l e c t o s , sus bufones y sus p a y a s o s . El s u e ñ o se h a p l a s m a d o e n i m á g e n e s . A v e n t u r e r o s , c o r t e s a n o s , p r i n c e s a s e n c a n t a d a s , diablillos, b r u j a s d e narices d e a l c a y a t a y d e d o s de garfio», t o n t o s q u e reciben b o f e t a d a s , gig a n t e s q u e d e r r i b a n castillos y h o m b r e s «malos» q u e a c a b a n s i e m p r e v e n c i d o s p o r los ' Ék «buenos». a A l|¿

l4M niños m i r a n rahmian madoH la r a r t e l c r a , doMic e l p r o g r a m a infantil l e a brinda uaaa horas de regocijo y d e e n c a n t o

^

,

^ ^

*-

' ^ ^ ^ ^

Los t i p o s m a r a v i l l o s o s q u e d o r m í a n su sue- i ñ o legendario en las p á g i n a s d e los libros h a n a b i e r t o los ojos, y , d e s p e r e z á n d o s e , se h a n l a n z a d o a p a t e n t i z a r en la p a n t a l l a l a r e a l i d a d d e sus locuras. Nosotros, de pequeños, no tuvimos la f o r t u n a d e los niños d e a h o r a . P o r eso é r a m o s m á s t r i s t e s y peores q u e estos chiquillos q n e a p l a u d e n a Mickey, q u e se ríen c o n las b u f o n a d a s d e L a u r e l y I l a r d y o se a d m i r a n d e l a fortaleza fisica del m a i i n e r o Popeye, q u e p a r a encender su pipa

d o b l a , igual q u e u n j u n c o , u n farol del alumbrado público. 8 í ; los niños d e a h o r a t i e n e n m á s s u e r t e . Y es q u e a n o s o t r o s nos e n v e n e n a r o n la niñez con el J u a n i t o . C u a n d o p e d í a m o s p r o e z a s , a v e n t u r a s e x t r a o r d i n a r i a s y c a t á s t r o f e s , nos repetifcn la h i s t o r i a d e aquel i d i o t a d e J u a n i t o , t o n t o , b l a n d u c h o , m e m o , q u e r e p a r t í a so m e r i e n d a c o n los m e n d i g o s y h a b l a b a m u y serio y e n c o p e t a d o c o n i m s e ñ o r m u y a b u r r i d o .


P a r a que soñáramos óon el m:u-, nos h a c í a n ,

'

«-hiquillos adquierenJ«u«¡on»do» las lo-

calidades para la sec-

u n t r a j e d e m a r m e r o con ción infantil de los juet m a g o r r i t a en la q u e se ves leía en l e t r a s mnarillas: «Acorazado Oquendo*. Y esto d a b a u n r e s u l t a d o c o n t r a p r o d u c e n t e . P a r a v e r s a r n o s del e m p a l a g o s o J u a n i t o y d e su v i d a , s u g r a c i a y t r a v e s m a s , r o m p í a m o s a p e d r a d a s los faroles del a l u m b r a d o , t i r á b a m o s del r a b o a los g a t o s e i n c r e p á b a m o s a esos b o r r a c h o s callejeros q u e d a b a n t r a s p i é s p o r la calle p a r a regocijo d e los m u c h a c h o s . T o d o a n t e s q u e ser como J u a n i t o .

Al revés q u e los niños de a h o r a , e n t o n c e s los chiquillos a p l a u d í a m o s al «niño malo», y deseáb a m o s q u e v e n c i e r a en l a l u c h a . Como e n el colegio, en la c a s a y en la calle nos h a c í a n u n elogio d e s e n f a d a d o y c o n s t a n t e del n i ñ o b u e n o (rec o m e n d á n d o n o s q u e lo i m i t á r a m o s ) , n o s o t r o s nos afiliábamos i n s t i n t i v a m e n t e a los «malos»; y c u a n d o s u r g í a u n a pelea, g r i t á b a m o s al chico travieso: —¡Dale! ¡Muy bien! ¡Otro golpe! A h o r a , en el cine, los n i ñ o s q u i e r e n q u e v e n za el m á s n o b l e y leal d e los c o n t e n d i e n t e s . ¡Cómo j u n t a n sus m a n e c i t a s en u n a p l a u s o c u a n d o el t i p o g r a n u j a y t o r t u o s o cae bajo los p u ñ o s férreos d e su caballeroso a n t a g o n i s t a ! ¡Y cómo sufren los chiquillos c u a n d o el «bueno», al a p u n t a r con su p i s t o l a al «malo», n o t a q u e n o t i e n e c á p s u l a s ! (Siempre, siempre, se le o l v i d a n las c á p s u l a s al «bueno».) El cine h a c o n v e r t i d o en r e a l i d a d los sueños infantiles. El m u n d o f a n t á s t i c o d e los n i ñ o s se h a e m i q u e c i d o con la familia m a r a v i l l o s a d e W a l t Disney (el p e r r o Plutón, el r a t o n c i t o Mickey, l a v a c a Clarabella, el p a t o Donald; U o momento emocioHoracio, el c a b a l l o , y nante de la película de Minnie, la compañera dibujos animados. I>08 del t r a v i e s o r o e d o r ) . ojos infantiles siguen c o n creciente interéa Charlot, con su j u n q u i las peripecias de la vallo, s u s a n c h o s z a p a t o s , ca «Clarabella*, que ae s u s calzones h o l g a d o s , aproxima a la boca da que tiene que sujetarse u n p o z o q u e ea l a c o n s t a n t e m e n t e con el «puerta d e l infierno» puño de su bastoncillo, y s u aire d e d e s d i c h a d o , h a c e reír a l a chiquillería; L a u r e l , el s i m p l o t e , ; Hdvdy, el s e n s u d y g l o t ó n , sirven d e solaz a os p e q u e ñ u e l o s ; C h s r l e y Q i a s F e , el d i s t r a í d o ; P o p e y e , el forzudo lobo d e m a r q u e h a c e gárgar a s con u n p u ñ a d o d e t a c h u e l a s y q u e c u a n d o e s t o r n u d a d e r r i b a u n m u r o d e ladrillos, y S p a n k y , el p e q u e ñ o y revoltoso c a p i t á n d e «la P a n dilla». El é x i t o en los n i ñ o s del g o r d i t o S p a n k y — c a p i t á n d e «la P;mdilla»—^tiene c o m o f u n d a m e n t o u n a r e a l i d a d infantil: S p a n k y h a c e s i e m p i e lo q u e le d a la g n a . ¡Cómo e n v i d i a n los chiquillos a este jefe d e «la Pandilla»! Los n i ñ o s v i v e n c o n s t a n t e m e n t e coaccionados p o r los m a y o r e s . S e les r i ñ e por c u a l q u i e r cosa, se les a m e n a z a , se les coacciona: —^Niño, e s t á t e q u i e t e c i t o . N i ñ o , n o j u g u e s con esas cosas. N i ñ o , ¿ q u é p o s t u r a es ésa? N i ñ o , ¿no s a l u d a s a este señor? N i ñ o , ¿ q u é p a l a b r a h a s dicho? N o t o q u e s eso... P o r eso, la ilusión de t o d a s las c r i a t u r a s es h a c e r lo q u e les dé l a g a n a y d e s t r o z a r c u a n t o c a e e n s u s m a n o s . E s t e deseo lo v e n c o n v e r t i d o en r e a l i d a d e n el gordinflón S p a n k y , q u e simboliza l a v e n g a n z a d e la chiquillería p o r las restricciones y a m e n a z a s d e q u e le h a c e n o b j e t o c o n s t a n t e m e n t e los m a y o r e s . Los n i ñ o s n o t i e n e n q u e b u s c a r a h o r a s u s héroes n i s u s m i m o s e n las secas páiginas d e los l i b r o s , p o r q u e se los ofrece l a p a n t a l l a ciLos niños miran e m b e - j nematográfica, que h a tesados, desde sua b u - ' d a d o m o v i m i e n t o y corl a c a s , laa travesuras poreidad a las maravidel ratoncito «Mickey» y U s andansaa del p e llas d e los sueños infanrro «Pluto», de la «fatiles. milia» del genial Walt Disney

JULIO

ROMANO

paTs.cnBTis


CAPITO METRO

B O I D W Y N

L»^

M A y E R 4

I ^ Ma/ér

MIÉRCOLES I0'30

CON EL SENSACIONAL

PRÓXIMO

NOCHE

í S Tñ E NO

CHARLOT CHARIA-PROLOBO T S P E A K E P, :

FRANCISCO RAMOS DE CASTRO

I

T

U

LA DA

' A Y ^ E 1 ^ " PO R

FEDERICO CMCIASANCHIZ I M P O R T A N T E CAPÍTOL ES EL U K I I C O L O C A L P R O V E C T A y ^ A ^ ESTE

FILM

EU

DONDE M A D Pi 1 D


He aquí al h o m b r e

E

E h a t e j i d o en t o m o d e la figura p r e e m i n e n t e d e Mr. E d e l s t e i n , consejero-delegado d e Metro-Goldw y n - M a y e r e n Eispaña, ima aureol a d e ser poco m e n o s q u e i n a p r e sable, q u e h a c e diluir en a n t e s a las t o d o s los e n t u s i a s m o s q u e lleg a n a su feudo d e B a r c e l o n a . T a m b i é n se h a dicho q u e n o es p e r s o n a e n t e r a m e n t e cordial, p o r los altibajos d e su c a r á c t e r , e x t r a ñ a d o en u n a m b i e n t e o p u e s t o al d e s u natalicio. P e r o n o s o t r o s , q u e n o n o s d e j a m o s conducir p o r opiniones a j e n a s , s i e m p r e sospechosas e n t o d a profesión, p o d e m o s a s e g u r a r q u e míst e r J a c k E d e l s t e i n es un h o m b r e cordial, a t e n t o y s i m p á t i c o , con u n e x t r a o r d i n a r i o d o n d e g e n - ' t e s , c o n u n a sugestión p e r s o n a l q u e h a c e inolvid a b l e la p r i m e r a e n t r e v i s t a con él. IJO q u e ocurre, y q u e n o se q u i e r e reconocer p o r n o limpios m o t i v o s , es q u e este h o m b r e , t r a b a j a d o r febril, n e g o c i a n t e a v a s a l l a d o r y d i n á m i co, t i e n e m u y ptxsos m i n u t o s al d í a p a r a a t e n d e r las cosas s e c u n d a r i a s d e su v i d a . Y así, los deso c u p a d o s , q u e p u e d e n r u m i a r los a l i m e n t o s esp i r i t u a l e s m á s indigeribles, n o c o m p r e n d e r á n n u n c a el rapport diario d e Mr. E d e l s t e i n , plagarlo de n o t a s y d e n ú m e r o s telefónicos. E s difícil, sí, q u e el p r o h o m b r e d e la M e t r o r e c i b a y a t i e n d a e n su despaiího a t o d o el q u e s i e n t e l a necesidad o el c a p r i c h o d e p e d i r l e o c o n s u l t a r l e algo. P r i m e r o , p o r q u e su p r e s e n c i a es preciosa y n o frecuent e en las oficinas cent r a l e s d e la g r a n edit o r a , y s e g u n d o , porq u e n o puede inter r u m p i r s e u n a confer e n c i a con P a r í s , Madrid o N u e v a York, de la q u e d e p e n d e n , a v e ces, m u c h o s miles d e dólares. Nosotros, antes de a c u d i r al d e s p a c h o d e míster Edelstein, hemos a s e g u r a d o la u t i lidad d e n u e s t r a visita. Hemos expuesto a sus s e c r e t a r i o s algo • q u e p u e d a i n t e r e s a r l e y h e m o s e s p e r a d o el avi- í so d e u n a h o r a , fijada p r e v i a m e n t e . Y h e m o s sido recibidos con t o d a gentileza p o r u n h o m b r e a l t o y j o v e n , d e a b i e r t a sonrisa y el cigarrillo inglés e n los labios, r e s p i r a n d o o p t i m i s m o p o r los ojos v i v a c e s , q u e t i e n e n u n ligero reflejo infantil. De-spués... " S i e m p r e a su disposición"

H e m o s q u e r i d o lograr la confidencia del m a g n a t e q u e t i e n e f a m a d e h e r m é t i c o , una confidencia i n é d i t a p a r a n u e s t r o s lectores. Y lo h e m o s conseguido, n a t u r a l m e n t e , sin a p e l a r a r e c u r s o s ] de audacia. E n t r a n d o p o r la p u e r t a a b i e r t a d e las oficinas d e l a M e t r o c b a n d o b r i l l a b a n y a las luces d e las d e p e n d e n c i a s a t r a v é s d e l a c r i s t a lería d e la f a c h a d a , p r e s i d i d a por el p o p u l a r í s i m o Leo, el g u a r d i á n s e m p i t e r n o d e la m a r c a glo-] riosa. Y o c u p a n d o u n amplio b u t a c ó n , sin ceremonia, frente a n u e s t r o h o m b r e , v e s t i d o d e u n gris c l a r o q u e s i e n t a b i e n a su r o s t r o afeitado a lo yanqui. Sin e m b a r g o , a n t e s d e e n t r a r e n conversación, Mr. E d e l s t e i n h a t e n i d o q u e a t e n d e r , siquiera^ b r e v e m e n t e , a su s e c r e t a r i a y a dos altos e m p l e a dos, surgidos p o r esas p u e r t a s s e c r e t a s q u e h a y en t o d o d e s p a c h o d e los m a g n a t e s del cine y vuel-^ t o s a engul ir p o r a r t e d e m a g i a . N u e s t r o p e r s o - : naje, v i s t o a l a luz i n d i r e c t a d e su lujosa «leone-i ra» d e t r a b a j o , nos r e c u e r d a , sin s a b e r p o r q u é , la d e s e n v o l t u r a y el «modo» especial d e u n p o p u l a - | rísimo a c t o r d e l a p a n t a l l a h u r t a d o a E u r o p a p o r N o r t e a m é r i c a , c u y o n o m b r e n o creemos del \ caso c.scril)ir, p o r q u e sólo es ima impresión per- j sonal, m á s e8]>iritual q u e ó p t i c a . ;

L a voz d e míster i k i e l s t e i n nos i n v i t a : — S i e m p r e a su disposición. (Varaos a f o r m u l a r las p r e g u n t a s que traíamos d i s e ñ a d a s mentalmente, y que, a h o r a , e n el m o m e n t o preciso, n o a c u d e n a n u e s t r o s labios con el o r d e n d e s e a d o , a u n q u e p u e d a ser q u e p o r ello a d q u i e r a l a i n t e r v i ú ese t o n o conveniente de espontan e i d a d d e las v e r d a d e r a s iutei-viús.) De cara a io s e n s a eional —^Míster E d e l s t e i n , en confianza, ¿es ciert o q u e la Metro v a a e d i t a r p e l í c u l a s e n I"^p a ñ a , y en españo^ desde luego?

Míster Jack Edelstein, consejero-delegado de la Metro-Goldwyn-Mayer en España

los m o d e r n o s a d e l a n t o d e la t é c n i c a del cine. " L a einemalntirafía no t i e ne nacionalidad"

N u e s t r o h o m b r e s a c u d e la ceniza d e s u cigarrillo e n u n g r a n cenicero d e b r o n c e , v t a r d a e n c o n t e s t a r n o s . Al fin, dice: —Creo q u e sí. E s m u y posible. P e r o d e e s t a s cosas no m e g u s t a h a b l a r h a s t a q u e son u n hec h o c o n s u m a d o . L a Metro n o v i v e d e p r o y e c t o s , sino d e r e a l i d a d e s . j — Y en América, ¿ p r o d u c i r á n u s t e d e s en e s - ' pañol? • L a p r e g u n t a es c e r t e r a . E s t a m o s d e c a r a a lo ' sensacional, e m p e z a n d o pt)r lo q u e h a b í a d e ser el fin d e l a e n t r e v i s t a . E s t a v e z , Mr. E d e l s t e i n llega al límite d e la sobriedad, contestándcmos, e x p r e s i v a m e n t e , con u n e n c o g i m i e n t o d e h o m b r o s . N o s o t r o s t r a d u c i m o s con l i b e r t a d : «Quizá sí, q u i z á no.» (¡Perdón, m a e s t r o D'Annunzio!) A h o r a , d o s p r e g u n t a s a la v e z : —^¿Es v e r d a d q u e d e s p u é s de J a n e t G a y n o r y P a ú l M u n i , Charles Chaplin t r a b a j a r á t a m b i é n en la Metro? ¿ V a a t r a s l a d a r s e la c e n t r a l d e e s t a firma a Madrid? L a r e s p u e s t a es sencilla y r á p i d a : ' —No. P e r o a u n en las n e g a t i v a s d e estos p r o h o m b r e s , q u e n u n c a dicen m á s d e lo q u e d e b e n decir, se e n c u e n t r a u n a b l a n d u r a q u e a b r e posibilidades d e afirmación. E l «no» d e Mr. E d e l s t e i n es u n resquicio d e e s p e r a n z a . N u e s t r o i n t e r r o g a t o r i o le s o r p r e n d e , a p e s a r d e t o d o , p o i q u e v a m o s m á s lejos d e lo q u e él s u p o n í a . O t r a s dos p r ^ u n t a s i n t e r e s a n t e s , d e réplica difícil: —^¿Va a e d i t a r Metro su N o t i c i a r i o en español? ¿Se v a n a c o n s t r u i r a q u í E s t u d i o s c a p a c e s d e g r a n d e s producciones? — D e los E s t u d i o s , im p r ó x i m o d í a les d i r é . (E.sto es casi íifim>ar). Del N o t i c i a r i o , es u n hec h o . U n Noticiario d e g r a n calidad, con todoa^

— H e m o s oído q u e la M e t r o p r e p a r a algo formidable p a r a la t e m p o rada vcn'dere. Aquí, Mr. Pklelstein s a l t a en su asiento, encendido de un entusiasmo contagioso: ¡No lo d u d e n uste<les! ¡Algo definitivo! El {•.•óximo a ñ o p o d r á d e n o m i n a r s e «el a ñ o m á x i m o d e la Metro». N u e s t r a s producciones p r e p a r a d a s p a r a el m e r c a d o se h a n realizado y escogido con el sólo p r o p ó s i t o de dignificar el espectáculo del c i n e m a , sin b u s c a r n i n g ú n género d e c o m p e t e n cia, s i e m p r e perjudicial p a r a el e,spe(!táculo mism o . N u e s t r o s p r ó x i m o s films v a n a la exhibición a j u s t á n d o s e en t o d o lo posible a l a psicología d e los públicos diversos q u e h a n d e enjuiciarlos. ¡La c i n e m a t o g r a f í a no t i e n e n a c i o n a l i d a d ! Feliz y e x a c t a frase la del consejero-delegado d e M e t r o - G o l d w y n - M a y e r en E s p a ñ a . Y la r a z ó n d e l a p o t e n c i a de e s t a e d i t o r a , q u e t i e n e b a j o su p a b e l l ó n a G r e t a G a r b o , es su afán d e i n t e r n a cionalismo, m á s af'usado c a d a día. U n a p r e g i m t a final. ( Y a n o q u e d a n a d i e , sino n o s o t r o s , en las oficinas, y q u e r e m o s d e j a r a este h o m b r e «que se e n c u e n t r e a sí mismo», desp u é s d e l a c r u d a b a t a l l a d e la j o m a d a . ) — ¿ E s t á satisfecho d e l a m a r c h a del Cine Cap í t o l , d e Madrid, q u e u s t e d e s r e g e n t a n ? —-Mucho. H e m o s d e h a c e r u n g r a n esfuerzo t o d a v í a e n Capítol, u n a d e las m á s bellas sala* cinematográfi(!as del m u n d o . N o d u d e n u s t e d e s q u e s a b r e m o s c o r r e s p o n d e r al favor del público m a d r i l e ñ o , t a n inteligente q u e en c a d a espectad o r se esconde u n crítico c e r t e r o y t e m i b l e . ( P í i o flotando .sobre e s t a s ú l t i m a s p a l a b r a s d e Mr. E d e l s t e i n q u e d a el re(!uerdo d e su frase c u m b r e , la q u e n o h e m o s d e o l v i d a r fáoilinciilc: «La cinemat^tgrafía IKI tiene na<'ioi)«lidad».) BiirceUmu,

Febrero de

1936.


'.0

tí^con

Ginger Rogers, risueña, dinámica e in/atigatUí, sH^gura fina e inquieta, todo un símbolo, nada menosMkalgo muyqmuiesiro tiempo: del afán de alegría y de ligereza qa^aa,ract€rizaaFmim^ ritu de noy, quizá para olvidar un poco la excesi^ carga de preoa/^ paciones. Cuando Ginger Rogers baila y sonríe, ef público vive una hora feliz, como si hubiese echado de su corazón ¿4f sombras que l^^ obscurecían demasiado. La actriz, fina r /emenir^^fn^c^tíio al cinema lo que parecía ya más difícil de dad. lAgeray frivola, la creadora de < Sombrero nueva creación triunfal - encierra en su figura leve en m^lHmUegre la fuerza del símbolo de la vida nueva, que qW£re olvidar en un pasó de baile y en un ritmo d$ su ^vedad y preocupación

trt^lf encoflM0¡^aB0vonaU4^Í09^¿tí^

c^^g^g^toda


MAÑANA LUNES

ÍSimoék

SUPERPRODUCCIÓN

GRAN

ESPAÑOLA

I

R.EALIZ ACIÓN J O S É SANTUGINI

MÚSICA DE G I L SERRANO

ESTUDIOS

BALLESTEROS TONA FILM MADRID UNA

PRODUCCIÓN

\ R 1 Q U E af/?/CAMPO NTOÑITA C O L O M E Y'CASTRITO: ALBERTO ROMEA SANTIAGO ONTAÑÓN,PABLO LVAREZ RUBIO,MARIANA LARRÍ BE T . J O S É MARTIN NACIONAL

DE


UEVOS

FILMS

Ramón de Sentnirnat e Hilda Mori-no en una escena de clncertidumbre». editada por Hi!>pania Orbis Films

Antoi'iita (^olomi- i-n una osct-na de la |>«-lícula espai'iola «Kl bailarín y el trabajador», editada por C. t . A.

ESPAÑOLE

Imperio Angenliiia en un m o m e n t o <Ic lu nueva r c a l i / a r i ó n de Florián Key rena clara», para Cifesa

Aladv. V <Lc

Moi •'

í r a c i o i a pt-líoula -Don \ iuilo ili- Koilríjiuez», n-ali/ada p o r Ntihura para (.. I,. A.

i

Juan <li-()r.iuña r n un escena, llena ile ambiento, de la nueva producción de aldea», realización de C a m a c h o para r.ifesa

11 cura

l ' n a escena, llena de misterio, de «l'na mujer en peligro», dirigida por Jo-é Saiiti gini para .Xtlanlir Films


A

L v e r La feria de la vanidad ( Becky Sliarp ) , la película d e largo m e t r a j e h e c h a con el n u e v o proceso tecnicolor d e tred c o lores, por la P i o n e r P i c t i u e s , I n c . , la p r i m e r a reacción del e s p e c t a d o r es t r a t a r d e ent e n d e r cómo s e p u e d e n r e p r o d u c i r colores t a n bellos y t a n n a t u r a l e s en l a p a n t a l l a . Reacción m u y n a t u r a l y explicable si se t i e n e en c u e n t a q u e en La feria de la vanidad se e x p e r i m e n t a la sensación d e e n c o n t r a r s e a n t e u n m o t i v o real en el q u e el m á s fastuoso lujo t u v i e r a la n o t a preponderante. L a C ( ^ p a ñ í a Tecnicolor, d e la cual es p r e s i d e n t e el doctor Herbert T. Kalmus, h a d e s a r r o l l a d o u n proceso d e t r e s colores e n los ú l t i m o s años p a r a r e p r o d u c i r películas c i n e m a t o g r á f i c a s e n colores n a t u r a l e s . E s t e proceso d e p e n d e d e la i m p o r t a n t í s i m a m á q u i n a fotográfica d e t r e s colores, i n v e n t a d a p o r J . A. Ball, v i c e p r e s i d e n t e y director técnico d e la Comp a ñ í a Tecnicolor. IJO siguiente describe meramente cómo trabaja t e proceso d e tecnicolor t r e s colores. P a r a a t e n d e r el cómo

(orno H las

.fe a»

roior pelicular

La cámara ilustrada en el diagrama de arriba toma tres negativos simultáneamente; es decir, uno para los elementos rojos de la luz reflejada de la eseena que se fotografía, otro para ios azules y otro para los verdes. Estos negativos, que son easi lo mismo que los de cualquier cámara ordinaria, son sencillamente impresiones blancas y negras de las intensidades variantes de eada uno de los colores primarios de la eseena. Abajo reproducimos fotografías de eada uno de los negativos. De izquierda a derecha, son: rojo, azul y verde. En esta eseena, el azul y el verde dominaban. Para conseguir eolor eventualniente en la película, se hace una matriz de eada negativo, pasando la luz al través del negativo hacia una película gelatinosa especialmente preparada, la eual, cuando se desarrolla, retiene solamente las partes afectadas por la luz en la forma de releve o imagen aumentada. Esta imagen relevada se tiñe eon un color eoniplementariu a aquel impreso por el negativo. Cada matriz es entonces sucesivamente impresa en pelieulas de produeeión limpia, imprimiendo la tintura sobre las superficies que sobresalen sobre la película, de una manera algo parecida a la impresión de esta página.

so esde de

'j

UD aspecto de cLa feria de la vanidad», el nuevo film de Mamoulian, totalmente

«btewMl» e n eeim (iimstm

las películas en colores, h a y (ju»» t e n e r en c u e n t a e s t o s t r e s factores i m p o r t a n t e s : Factor 10.—^Un r a y o d e luz b l a n c a , algo así como u n r a y o d e sol, c o n t i e n e t o d o s los colores del arco iris. Obs e r v e e s a luz a t r a v é s d e u n p r i s m a , y n o t a r á estos colores fácilmente. A m e d i a d o s del siglo XIX, Clerk Mxawell, u n n o t a b i l í s i m o físico, descubrió q u e t o d o " los colores p o d í a n ser divididos en. combinaciones d e t r e s c o l o r e s , colores e l e m e n t a r i o s o p r i m a r i o s : roj o , azul y v e r d e ; lo m i s m o que un compuesto químico p u e d e dividirse e n t r e los v a rios e l e m e n t o s q u e lo comp o n e n . Combinaciones d e roj o y azul, por ejemplo, prod u c e n s o m b r a s purpvu-inasde a c u e r d o con l a jiroporción d e los colores e l e m e n t a r i o s d e la mezcla. Factor 20.—El ojo h u m a n o a c a p a r a el color a t r a v é s d e s u s i s t e m a d e nervios, d e m a n e r a q u e el t o d o d e dicho color es r e g i s t r a d o en s u m e n te. Cuando u n a persona no posee e s t a facultad, se dice q u e ella es ciega d e color y recibe su.« impresiones con los colores c a m b i a d o s , o con los colores b l a n c o y negro. E n im sentido general, la m á q u i n a cinematográfica t r i color d e b e c o m p a r a r s e a u n e n o r m e ojo q u e t i e n e t r e s juegos d e nervios, re.'^pond i e n d o c a d a u n o d e ellos a la reacción c r o m á t i c a recibida p o r los t r e s colores element a l e s d e l a luz. E s decir, i m o r e s p o n d e a l a luz roja; o t r o , a la v e r d e , y el o t r o , a l a azul. Fador 30.—^El color d e u n o b j e t o n o es m á s q u e l a reflexión d e c i e r t a s c a n t i d a d e s d e luz s o b r e l a superficie d e d i c h o o b j e t o . P o r ejemplo, u n a b o l a roja se v e r o j a porq u e la superficie d e ella a b sorbe las porciones d e luces v e r d e s y azules q u e l a hieren, y sólo refleja l a p o r c i ó n r o j a d e l a l u z . L a luz reflejada e s t i m u l a los nei"vios sensitivos al color del ojo, y p r o d u ce l a sensación d e rojo e n l a m e n t e . E s t e proceso d e sus- ¡ t r a e r t o d o s los colores d e la \ luz q u e hiere i m objeto, ex- ' c e p t o el color esencial q u e l a superficie del o b j e t o d e b e reflejar, se conoce c o m o el principio d e s u s t r a c c i ó n d e luz. L a c á m a j a tecnicolor divid e litó suiíibriis d e color compiejo d e la Iru, reílej a d a poi el o b j e t o o e s c e n a fotografiada, e n t r e los t res colores


p l e m e n t a r i o a aquel q u e h a sido r e p r o d u c i d o p o r su n e g a t i v o . E s decir, l a m a t r i z h e c h a del n e g a t i v o rojo es s a t u r a d a con «menos rojo» ( t é c n i c a m e n t e l l a m a d o cyan) o azul v e r d e . L a m a t r i z del n e g a t i v o azul es s a t u r a d a con «menos azul» o a m a r i llo (combinación v e r d e y rojo), y la m a t r i z del n ^ a t i v o v e r d e es s a t u r a d a c o n «menos verde» o m a g e n t a . Después q u e las m a t r i c e s h a n sido t e ñ i d a s , se i m p r e s i o n a n e n t o n c e s en la película l i m p i a q u e m á s t a i d e se u s a r á p a r a l a proyección; c a d a m a t r i z es s u c e s i v a m e n t e i m p r e s i o n a d a p o r u n proceso d e inhibición; es decir, i m p r e s i o n a n d o l a t i n t u r a d e l a superficie r e p r o d u c i d a d e l a m a t r i z en la pelicula l i m p i a , d e u n a m a n e r a algo p a recida a la impresión d e este p a p e l , i m p r e s i o n a n d o l a t i n t a en l a superficie p o r el t i p o en e s t a h o j a . Al i m p r e s i o n a r , p o r ejemplo, la m a t r i z roja, sus p a r t e s m á s rojas son r e p r e s e n t a d a s p o r m a n c h a s b a j a s , sin recibir n a d a d e l a t i n t u r a azul v e r d e c o m p l e m e n t a r i a , y p e r m a n e c e c l a r a en la pelicula d e la proyección, h a s t a q u e las m a t r i c e s azules y v e r d e s son i m p r e s i o n a d a s . E n e s t a s dos m a t r i c e s , la p r o d u c c i ó n r o j a d e l a escena es r e p r e s e n t a d a p o r las m a n c h a s a l t a s y recibe u n a g r a n c a n t i d a d d e t i n t u r a m a g e n t a y amarillo, los cuales, c o m b i n a d o s , p r o d u c e n el rojo. E n e s t a forma, c u a n d o el color t e ñ i d o en las t r e s m a t r i c e s h a sido p a s a d o a la película d e proyección, llega a enc o n t r a r s e en condiciones p a r a ser p r o y e c t a d a . L a luz b l a n c a d e los a p a r a t o s p r o y e c t o r e s d e los t e a t r o s t i e n e casi las m i s m a s p r o porciones d e e l e m e n t o s rojos, azules y v e r d e s d e l a luz solar. Como e s t a luz es r e p r o d u c i d a a t r a v é s d e l a película d e color y a t e r m i n a d a , la t i n t u r a d e m a g e n t a s u p r i m e las proporciones v e r d e s d e l a luz, el amarillo s u p r i m e el azul y el azul-verde s u p r i m e el rojo. El r e s u l t a d o d e e s t a acción d e sustracción d e las t i n t u r a s en l a película q u e se v a a u s a r en l a proyección es u n a r e p r o d u c c i ó n fiel en l a p a n t a l l a d e las escen a s originales, f o t < ^ a f i a d a s con t o d o s s u s colores n a t u r a l e s p o r l a c á m a r a tecnicolor d e t r e s colores s e p a r a d o s .

Miriam H o p king, la deliciosa y fina actris dei «ecran», e n dos momentos de la película en color «La feria de la ranidad»

elementales o p r i m a r i o s , y los i m p r e s i o n a , s i m u l t á n e a m e n t e , en t r e s t i r a s d e pelícidas. C a d a u n a d e e s t a s t r e s películas es e n t o n c e s i m a verd a d e r a r e p r o d u c c i ó n b l a n c o y n e g r o d e l a p r o p o r c i ó n del paxticular c o lor p r i m a r i o d e la luz q u e recibe d e l a escena fotografiada. Elsto se lleva a c a b o p a s a n d o la luz del o b j e t o o escena a t r a v é s d e u n p r i s m a o s i s t e m a d e filtro q u e d i v i d e esto en dos destellos. U n destello v i a j a d e r e c h o a t r a v é s del filtro v e r d e h a c i a l a película s e n s i t i v a a l a luz v e r d e , m i e n t r a s q u e el o t r o destello se v u e l v e h a c i a l a d e r e c h a en á n g u l o s , p a r a ir a herir, p r i m e r o , l a película s e n s i t i v a al azul, y d e s p u é s , la roja, p a s a n d o p o r filtros a p r o p i a d o s . El v a l o r del t o n o r e l a t i v o a c a d a color elemental en la luz q u e h a e n t r a d o en l a c á m a r a es imp r e s i o n a d o d e e s t a m a n e r a c o m o b l a n c o y negro e n las t r e s t i r a s d e p e lícula. E^stos son l l a m a d o s n e g a t i v o s s e p a r a d o s d e color. D e s d e q u e h a y u n a película s e p a r a d a p a r a c a d a color e l e m e n t a l , se n e c e s i t a t r e s veces m á s c a n t i d a d d e película p a r a h a c e r u n film en teciúcolor q u e p a r a hacer uno en blanco y n ^ o . El s á l d e n t e p u n t o es h a c e r m a t r i c e s d e los t r e s n ^ a t i v o s s e p a r a d o s q u e v a n a ser u s a d o s e n el t r a s l a d o d e los colores a l a p e l i c u l a q u e d e b e r á ser e x h i b i d a . L a m a t r i z es f o r m a d a , p o r l a impresión áú n ^ a t i v o , e n u n a película e s e n c i a l m e n t e p r e p a r a d a d e g e l a t i n a . C u a n d o se revela, las porciones d e e s t a película q u e n o h a n sido a c e p t a d a s p o r l a luz se b o r r a n , m i e n t r a s q u e l a s porciones a f e c t a d a s p o r l a luz perm a n e c e n p a r a f o r m a r u n revelo o i m a g e n p r o d u c i d a . L a i m a g e n p r o d u c i d a o m a t r i z es e n t o n c e s t r a t a d a con u n a t i n t u r a d e color c o m -


E

L mes próximo será prej seatsúdo e n W a s h i n g t o n u n film d e largo m e t r a j e . D e b a s t a n t e largo. N a d a m e n o s q u e 38.000 m e t r o s . A l a v e l o c i d a d de veint i c u a t r o i m á g e n e s p o r segundo, h a r á n falta aproxidamente veinte horas para p a s a r los 33.000 m e t r o s . E ^ t e «diplodocus» del film s e r á p r o y e c t a d o en h o n o r dc unos congresistas, la mayor p a r t e d e los c u a l e s , al c o n o cer la n o t i c i a , h a n c a í d o en la c u e n t a d e q u e «asuntos i m p o r t a n t e s e ineludibles les i m p e d i r á n asistir e s t e a ñ o al Congreso».

Como recompensa a sus servidos a la Marina, Ginger Ethel Merman, convertida en esposa cinemotogrófico de Georgo Borbier, en ese momento psicológico en que se le pide al marido «I collar de perlas... (fot. Poramount)

yas y 50 dólares en dinero. Después de haber cenado en un hotel de Los Angeles, la pareja salió en "auto" hacia Ilollywood. En plena carretera los asaltaron los bandidos, pistola en mano. A Betty le iiuitaron todos los adornos. El dinero era d e Jaekie. Los "gangsters" se disgustaron bastante con él. —¿No le da a usted v e r güenza salir a la calle con tan poco dinero? V'erdaderamente, en un a r tista de BU categoría es i m perdonable. ,

«Base-ball» en la playa. Ya verán ustedes cómo lo oeloto ie do en un ojo a un señor con hongo, que pasará en el momento preciso (Fot. Fox)

Rogers atrita de ser nombrada almirante honorario de la flota americana, (ainger, e s peeialista en caneione«< marinera.s se h a heeho ya un u n i forme precioso, y se dispone a asistir a los aetos oficiales aue se preparan en su honor. A lo que no se dispone es a embarcarse. Eso de ninguna manera. {Con lo que ella se marea! Ginger Rogers es, pnes, hoy por hoy, el únieo a l m i rante de tierra que existe en el inundo.

q u e s o n m á s serias y molestan menos. P o r el r e s c a t e d e C o n s t a n ce, q u e , p o r f o r t u n a , n o pud i e r o n r a p t a r g r a c i a s al m a r i d o d e l a estrella, t e n í a n el propó.sito d e p e d i r 20.00(t dólares. N u m e r o s o s m a r i d o s se h a n dirigido a h o r a a los gangsters d á n d o l e s las s e ñ a s de sus r e s p e c t i v a s cónyuges. U n o les h a t e l ^ r a f i a d o asi: «Envío precio d e r a p t o p o r a n t i c i p a d o . Ahora h a g a n el favor de venir a por nu m u j e r . N o a d m i t o devoluciones.»

4 C o n s t a n c e T a l m a d g e es la ú l t i m a v í c t i m a d e los gangsters. P a r e c e q u e los gangsters se h a n c a n s a d o y a d e r a p t a r niños, q u e no h a c e n m á s q u e d a r la l a t a y llorar, y se v a n a d e d i c a r , e n lo sucesivo, a raptar a personas mayores.

t i Unos días antes, Jaekie Coogan y su nueva novia, Betty Grable, fueron atacados por unos bandidos, que les robaran .'í.tMMI dólares en j o -

Gail Patrick, Grace Bradley y Ginger Rogers, preparadas parapasar el Domingo de Piñata en la Castellana. (Fot. ParamountI

Con ocasión del t r i c e n t e n a r i o d e L a s A n t i l l a s , dos c i n e a s t a s franceses fueron e n c a r g a d o s p o r el G o b i e r n o d e realizar un film p a r a conm e m o r a r este acontecimient o . L o s c i n e a s t a s se fueron a l a M a r t i n i c a ; luego, a G u a d a lupe; se hicieron i n v i t a r a c o m e r p o r los p r i n c i p a l e s personajes del p a í s , y , en s u m a , q u e lo p a s a r o n b a s t a n t e b i e n . H a s t a pare<"e q u e l o d a i o n algunos m e t r o s de película. Como n o e n c o n t r a r o n n e g r a s fotogénicas, los <>azadores de i m á g e n e s , d e regreso e n P a r í s , a p r o v e c h a ron v a r í e s t r o z o s d e películas francesas, y con ellos hicieron s u d o c u m e n t a l .


Stanley lupino y familla contemplando la marcha del piano, que, por fin, consiguieron llevarse l o s acreedores (Fot. Paramount!

. Lililí"

9^m E s así c ó m o en e s t e a u t é n tico d o c u m e n t e J d e las Antillas el p ú b l i c o h a p o d i d o v e r a t o d a s las a n t i l l a n a s d e Montparnasse, que, desde luego, son m á s fotogénicas q u e las a n t i l l a n a s d e as A n tillas.

.a

Bárbaro Stanwyek decoro ella misma su domicilio, a pesar de las advertencias de su madre, que yo sobe que al final tendrán que Homar al empapelador

plazado a Bob Kllchíe en el corazón de Jeanette Mae Donald, es errónea. Por el eontrarío, Jeanette y Bob están más entusiasmados que nunca y la boda pareee inevitable. Ernst Lubitsch, que se debía casar con Ona Mínson, lo ha pensado mejor y eon quien se casará es eon Vivian Gray, que también ha decidido haeer un eambio, ya que eon quien se iba a casar era con Kandy Seott.

E n n i n g ú n p a i s del m u n d o se filma c o n t a n t a p a r s i m o nia y lentitud como en Ing l a t e r r a . E n el cine, los ingleses t i e n e n q u e r e s p o n d e r t a m b i é n a s u f a m a d e flem á t i c o s . E s t o lo s a b e b i e n Germaíne Aussey. Germain e Aussey, el p r i m e r d i a d e su t r a b a j o en los E s t u d i o s b r i t á n i c o s , h a b í a sido c i t a d a a las ocho. Se p r e s e n t ó a la h o r a e n p u n t o , se m a q u i lló y esperó p a c i e n t e m e n t e el aviso del d i r e c t o r . P a s a r o n dos h o r a s sin q u e n a d i e a p a r e c i e r a p o r el camerino. E n t o n c e s G e r m a í n e se d e -

Ho picado el pollo. Ahora, a cenar. (Renée Saint-Cyr y Raymond Rouieau en «Donogoo). (Fot. Ufo)

Las últimas no...dades en idilios, bodas y divoreios son las siguientes: \aney Carroll, dos veces divoreiada, se prepara a ensayar un tercer marido, escritor e s t a vez, llamado Quentin Reynolds. Que haya suerte. La notieia según la eual Gene Raymond había reem~

Este es un caso único en Hollywood. Se troto del matrimonio Bing Crosby-Dixie Lee, que no sólo no se han divorciado, ¡sino que tienen tres hijosl Los más ontiguos habitantes de lo ciudad no recuerdan un caso como éste (Fot. Poramount)

Charles Rogor» con los Iros muchachos o quienes invitó o tomar el té lo semana posada, y a los que no hoy modo de hacer que se vayan de su coso. iFof. Poramount)

cidió a p r e s e n t a r s e en el plateau. Allí e n c o n t r ó al direcd o r y a sus a y u d a n t e s j i j a n d o t r a n q u i l a m e n t e al poker. —Helio, Germaine. (Esto d e Helio, ¿eh? ¿Qué les parece?) L a e s t á b a m o s esperando. —^Pero, ¿ p o r q u é no me h a n avisado? —No queríamos molestarla. V a m o s a t e r m i n a r e s t a partida, y enseguida comenzaremos a trabajar. K. .M. G.


B

UCHS

D AMITA

(JOSÉ)

Nació en Santander el 16 de Enero de 1896. Concluido et Bachillerato en el Instituto de su ciudad NATAL, pasó algún tiempo tratwjando en el negocio de su padre: almacenista de cacao y café. Le atraian el teatro j el cinc, y se acercó al primero por an mayor facilidad de acceso que el segundo. Intervenia en las representaciones de aficionadM que celebraban diversas Sociedades Mntanderinas, y llegó a ser alma de una de ellas, que s o s tenia, además, academia de Declamación y de Música. En 1918 se fundó en Santander la entidad Cantabria Qnes, para conTcrtir en película «Los intereaes creados», de Benarente. Buchs se ^resuró a ponerte en contacto con ¡osTTRECTÍTOS,y el propio autor de la obra le adjudicó el papel d* «Arlequin». Durante t» filmación de esa cinta demostró el joran actor especíalas dotes organizadoras, f llegó a tener parte decisira en la responsabilidad de «Los intereses creados», película de un aliento artístico raro en aquella época. Enseguida pasó a los Estudios de la Patria Film, en los que se le adjudicó, como primer trabajo, terminar dos producciones interrumpidas. A continuación h u b o de film a r tres simultaneamente, como director y actor a ta vez. No tardó en abandonar por «ompleto sus aficiones de intérprete y conaagrarse a las de realizador, que c o n solidó en su etapa al frente de los Estudios de la Empresa Atlántida, que abandonó en 1923 para fundar con fuerte capital ia Films Española, con la que animó casi una docena de películas. Posteriormente ha producido para la Film Linares, l a editora Forns-Buchs y iras Diana. Es el director español qti peKculaa cuenta en su haber, io 7 tiene tres hijos.

(LILY)

Pelieula*

que ha

dirigido:

Mudas: Expiación, La venganza del marino. Cuidado con los ladrones, La inaccesible, La señoriUi iniitii. Victima del odio. La verbena de la Palágia, La reina mora. Carceleras, DolordSg, Rosario,la Cortijera; El pobre VMmena, Curro Vargas. A fuer ¿a de alastrarse, Mad^aque limpia, Diego Corrientes, la W^alla del torero. La hija del Corregidor, El abuelo, Pil0r Guerra, Una extraña aventura de Luis Candelas , El conde de Maravillas, El Dos de Mayo, Los misterios de ta Imperial Toledo, Pepe-Hillo, El rey que rabió. El Empecinado. Sonoras: Prtm, Isabel de Solís, Carceleras. Una morena y una rubia. Dos mujeres y un Don Juan, Diez dias millonaria. El NiAo de las ta^¡i;a5, Madre Alegria.

•1 Estatura,í%,57 metros. Cabello rubio.

S

A/f

OTHERN

Nombre verdadero, Harriette Lake. Nació en Valley City (Dakota del Norte), el 2 de Enero de 1909, de padre danés y madre inglesa: tiene dos hermanas: Bonnie, compositora notable, Marión, escritora de mérito. Dwante : infancia, Ann recorrió casi todo '*\ territorio norteamericano acompalUndo a su aladre en sus recitales de canto de ahí que casi antes de saber deletrear tuviese sólidos conocimientos mustcalM» Como pffpcU tener valiosa vena de inspiración, pasó tres afios en el Conservatorio de Minneápolis estudiando técnica de armonía y composición, y otiras tres en Seattle, asistiendo a la Univonidad de Washington para su completa tannación cultural. Un Tiaje de vac a d a M i a Hollywood, en doÉde estaba a la sazón su madre, púsole ^fepresencia de un agente cinematográficdKque la persuadió para firmar un coqirato con tos Estudios dc la Metro, destinada a intervenir en los coros de las películas muaicales. Pero «a;|)cho meses no hizo otra cosa más que cobásr et sueldo: perdidas sus ilusiones en el triunfo en la pantalla, aceptó el puesto «ue Florenz Ziegfeld le o f r * ^ ció en su Cotipaflia. No tardó en c o n q u i s j tar al pObUOS de Broadway: su n o i ^ ^ empezó a hffliar con luces propias muiMlillo del teatro yanqui; pero la c a i 9 | P ra tan felizmente iniciada se interrumpió por mstva tentación cinematográfica. Esta vex—año de 1933—la cosa tba ta serie, mediante un contrato con la Columbia, que le garantizaba la inmediata aparición en papel estelar. D e | i a entonces, HoUywood ha ganado lo perdió Broadway. Estatura, 1,56 metí dos. Cabsüo rubéo.

gris azula-

Nombre verdadero, Liliane Carree. Nació en Lisboa el 10 de Septiembre de 1906. Se educó en colegios de religiosas de Portugal, España y Gracia, siguiendo los desplazamientos de su padre, francés de naturaleza. A los diez afios ingresó en una escuela de baile de Bélgica, y poco después se presentó en un espectaculo para militares en el frente de guerra. A los catorce afios se incorporó al «ballet» de la Opera de Paris: hizo luego con su madre un recorrido artístico en Tartos países europeos, y en 1935 sucedió a Mistinguett en el puesto estelar de la revista del Casino de Paris. Apareció por primera vez en películas alemanas, y durante algún tiempo estuvo contratada en los Estudios de la Ufa. Marchó a América coiyt|ina Compañía teatral, y allí se quedó'Únos añoa retenida por actividades cinematográficas. De vacaciones regresó a Europa, y otra vez le t | n t ó la escena. Y como actriz de revisbk volvió a los Estados Unidos y se hizo aplaudir en Broadway siete meses consecutivos, en la obra «Sons o' Guns», con Jack Donahua, fallecido poco después. Reapareció en la pantalla como coiiipa|li ra de Gary Cooper en «Caravanas bákas», y permanece una temporada adscrita a los Estudioi.de la Paramount. Pilra no desmentir sa condición de estrella intemacional hizo nuevos films en Francia e Inglaterra, altern^^olos con sus actuaciones teatrales. Es:nna entusiasta de los deportes, y c u l t i ^ con especial destresa el «golf» y el bla correctatnente seis idior inglés, aleoÑln, italiano, esp tugues. pardos.

Pelieula*

que ha

interpretadoi

En Alemania: La mariposa de oro (Goldener Schmeherlung ) , Gustav Ucicky; El coche número rj (Fiakr Nr. 13), Una mujer en la noche (Det Berühmte Frau), La Poupée de París (Der spielzong von Paris ) , Michael Kertesz; La muchacha salvaje (Die Grosse A benteuerin ) , La bailarina de Granada (Die Tanzerin von Granod a ; . Robert Wiene.—En Hollywood: El rescate (The rescue), El mundo al revés (The Cock-Eyed World), Raoul Walsh; El puente de San Luis Rey (The Bridge of San Luis Rey), Charles Brabin; Caravanas bélicas (Fighting Caravans), Otto Brower y David Burlón; Una hora contigo (Une heure prés de toi), vers ón francesa, E m s t Lubitsch; Esta es la noche (This is the Night), Frank Tuttle. En Inglaterra: Los millones de Brewster ( Brewster's Millions ) , Thoraton Freeland.

ARCH

- -TJ^FREDRIC)

Pelieula*

que

ha

interpretado:

l:.s hora de amamos (Let's fall in Love), David Burton; Melodia de primavera (Melody in Spring). Norman Mcl^eod; ^e acabó la fiesta (^he Party's Over). Walter Lang: La gata infernal (The Heli Cat). Albert Rogell; La fecha ciega (Blind date), Voy William Neill; El chico millonario (Kid Millions), Roy del Ruth; lil caballero del Foties Bergire (Folies Bergére). Roy del Ruth; Afo/í»i en alta mar (Eight Bells), Roy William Veiil; / Viva el amor I (Hooray for Love), Walter Lang; Las rubias del coro (The Girt Friend), Edward Buzzell; La gran salida (Grand exit), Erle C. Kenton; Pánico en el aire (Panic on the Air), Albert RogfU. .

Nombre verdadero, Frederick Ernest Mcintyre Bickel. Nació en Racine (Estado de Wisconsin) el 31 de Agosto de 1898. Se educó en la Racine High School, y pasó ssfjlidamente a la Universidad de WiscotUÜ. Como la situación de su familia no era riada brillante, para costearse siu estudtub hubo de trafesjar; y tras de ser dur^Mb una temporada figurín de sastrería, un puesto de escribiente en el Hsrioniraitj Bank. En X920, recién salido dc lailpíversidad, pasó a cargo de mayor iinpcirtancia en la ofidna, y fué destinado a Nueva York. Un año después a b a n d o n ó la oficina y se dio a buscar nuevo empleo. Al cal>o de varios ses de lucha infructuosa, consiguió la de tercer ayudante de escena en el latro que regentaba el célebre David Ve:o. Ño tardó en tomarle el gusto a la ida teatral, y aprovechó la-primara ocan para interpretar un papel. SU debut ante el público fué en la obra «Deburau», cuyo protagonista encarnaba Lionel Atwill. Firmó luego un contrato por tres aflos para Uabajar en Denvef, 7 allí cimentó su prestigio. Por entojWSs conoció a Floren<|| jBldridge, ya actriz renombray t r « | breve idUio se casó con eils. B n 1928 Begó a Los Angeles, y obtuvo el hsayor éxito de su carrera teatral con la iri>ra «The Royal Family of B r u a 4 » a y » , que aludía a los Barrymore, reinantes en la escena americana; Fredric car«eteri>ó a John con tanto arte, que ^ retratado, molesto al principio, llegó a ipiattdir sin reserw*. Inmediatamente 1 ^ Paramount le llevó a sus Estudios, e n | l o s que sin tardansaf^onquistó categori£ de estrella. metros. Ojos pardos.

Pelieula*

que ha

interpretadoi

El peteU (The Dummy), Robert Milton: Fiel a la marina (True lo the Navy), Frank Tnttle; El más audaz (Slrangers in Love), Ixjthar Mendes; ¡I hombre y el monstruo (Dr. Jehyll, and Mr. Hyde ) , Rouben Mamoulian; : ¡ Tuya para stemprt! (Merrily we gol to Heli), Dorothy Arzner; La llama\ etema (Smiling's through), Sidney 3 Franklyn; Aít vida entera (AU of Me),\ James Flood; F.l signo de la Cruz (Tht» Sign of the Cross ) , Cecil B. de MilleiJ El burlador de Florencia (The AffaUm of Cellini), Gregory La Cava; Le» muerte, de vacaciones (Death tahes a Holiday), Mitchell Leisen; Las vírgenes de Wimpole Street (The Barretts of Wimpole St), Sidney Franklin: Vivamos de nuevo (We Uve again), Roul>en Mamoulian; Ana Karenina, Clarence Brown.


^

1

OLl^io^

1

oL

La Historia en el film: el drama de Mayerling La tragedia de Mayerling revive en la pantalla. El nnisterio—uno de l o 8 grandes misterio* de la historia Daalcllc Darrtcoi T ytttit V c u n í , n a o d d o red át 'MlrcrUat» europea contemporánea- de lo que ocurrió en el pabellón de caza de Mayerling en aquella noche de enero de 1889, ha tentado a eruditos, a dramaturgos, a novelislast también había de tentar a los cineastas, y fué Alexander Korda el primero que lo llevó al celuloide hace catorce años. VA hecho, tal y como se refirió en su hora, es éstet El archiduque Rodolfo, heredero de la corona imperial austrohúngara. pasaba unos días eu el castillo dc Mayerling con s u s amigos el príncipe Felipe de Coburgo y cl español conde de Hoyos. Cierta noche, el archiduque se retiró a su alcoba, no sin alejar a amigos y criados con pretextos fútiles. A la mañana siguiente, tras de llamar vanamente a la puerta de la habitación, cundió la alarma; se violentó la cerradura y se encontró, sobre el lecho, el cadáver del archiduque, ron un balazo en la cabeza) junto a él, muerta asimismo, la varonesa María Veczera; en el suelo, un revólver. La Prensa oficial, encabezada por la «Amtsblatt», atribuyó el fallecimiento de Rodolfo a un ataque cardíaco, y silenció prudentemente cuanto a la baronesa Veczera se refería. Pero quedó en los archivos el informe de los médicos que practicaron la autopsia, y este informe no ofrece duda sobre la realidad del suicidio, si bien agrega existir defectos orgánicos característicos de desequilibrio mental. Entre fantasías e indicios más o menos documentales, s e ha dado una reconstitución, hasta cierto punto histórica, de los orígenes del dramai El archiduque, hijo y heredero del emperador Francisco José, fué obligado por éste a casarse con la duquesa Estefanía y romper sus amores con la baronesa Veczera. De carácter a la vez inquieto y melancólico, Rodolfo sufrió en sus fibras sentimentales, más hondas por esta separación de la dulce mujercita—una adolescente deliciosa—, por la que sentía cariño arrollador. Y un encuentro casual avivó la llama apenas vencida. El archiduque citó a su amada en el castillo de Mayerling, y allí la mató y se suicidó seguidamente. ¿Ocurrió así el drama? ¿Merecerá crédito esa otra versión que pone ambas muertes en la cuenta de un marido engañado? Claude Anet, novelista, llevó al libro la versión romántica de la historia, y tal como él la aderezó tiene reflejo en el film ahora realizado por Anatol Litwak. Charles Boyer es un archiduque Rodolfo apasionado y viril, cuyo rostro ofrece curiosas analogías con los retratos que del . modelo quedan, aunque prescinde, sin justificación, del bigote que adornaba la fisonomía del héroe. V Danielle Uarrieux encarna con asombrosa justeza de expresión la figura de la baronesa Veczera. Este asunto del parecido que debe existir entre los personajes históricos y sus evocadores en la pantalla, se ofrece a menudo como tema de discusión. Se arguye por muchos que, según la norma de las escuelas pictóricas de avanzada, el parecido de nn retrato sólo debe ser espiritual, sin que ios rasgos físicos importen para nada. Mas frente a tal teoría, que no carece de interés, se alza la del realismo, que exige fidelidad psicológica sin olvido de la exterior. Recordaremos siempre romo una dr las caracterizaciones ejemplares del cine la personificación que Walter lluston hizo de Abrahan Lincoln. Ventaja grande del cine sobre el teatro es esa de no ceñir las posibilidades de elección a un grupo reducido de actores de una Compañía^ los horizontes de búsqueda de parecidos en el rine son ilimitados. Mucho tomó el cine de la Historia, y más le queda por seguir en esa cantera viva de emoción. Lo malo es la fantasía del hecho histórico, la modificación voluntaria e inútil de lo que se sabe con certidumbre. El vuelo imaginativo sólo rs tolerable, e incluso oportuno, en casos como el de la tragedia de .Mayerlingt cuando la luz que no ofrece dudas dejó en sombras rincones del pasado. Ahí es lícita la libertad de invención.

El «violín de Ingres», de Harold Lloyd Cuando alguien, cosa m u y frecuente, elogiaba a Ingres la perfección de sus cuadros, el célebre pintor se apresurab a a exclamar: — E s o no >ale nada. jSi usted me o y e s e tocar el violín...! Porque mi ver-

dadera vocación es la de violinista. Hay muchos Ingres por el m u n d o . Don Antonio Maura, por ejemplo, se creía mejor dibujante que abogado y estadista; Pérez Caldos ponía m á s entusiasmo en el uso de la paleta q u e en el manejo de la pluma; Roosevelt daría su prestigio de Presidente de los Estados Unidos por la gloria de nadador profesional. E n el m u n d o de la pantalla h a y m u -

chos «violines de Ingres», y uno d e ellos e s e l d e Harold k ^ Lloyd. El cómico de *- ^ ^ ^ M las gafas cambiaría ^ 1 ^ ^ I su c e l e b r i d a d cine.<dZBl__B_ matográfica por un poquitin d e nombradla c o m o pintor. Desde hace m u c h o tiempo, sus ocios tienen empleo privado que llena al popular actor de Intima alegría: hacer copias d e cuadros clásicos, desde las Vírgenes de Rafael a las bailarinas de Degas, pasando por el preciosismo de Manet y Y>ox el impresionismo de Corot. Según declaran sus amigos, Harold no es sólo un pintor bien impuesto en la difícil técnica de la línea y los colores, sino también un conocedor d e profundidad nada frecuente en cuanto a la historia del arte atañe. Ahora, apenas concluido su n u e v o film La via láctea, Harold Lloyd h a marchado al campo, no lejos de H o llywood, y se dedica con ardor a pintar paisajes. Y no sería extraño que en la próxima primavera expusiese por primera vez sus obras al público, en una de las galerías m á s famosas de N u e v a York.

El cine en el Museo. El Museo de Arte Moderno de Nueva York ha decidido incorporar a sus actividades de cultura plástica el estudio del cinematógrafo, c u y a consideración como arte y a no discute nadie

)>e ha estrenado en Paris con gran éxito *E¡ Golemt, última reali gación hasta hoy del ilustre Julten Duvivier y última creación, hasta la fecha, del eminente Harry Baur. Y el gran actor, con muy buen tino, ha explicado, en diálogo periodístico, los fundamentos históricos de su nuevo film, ayudando de esta suerte la mejor comprensión de su tarea. tEl Golem»—dice—es la historia de Rodolfo II, rey de Bohemia a principios del Renacimiento. Este monarca, sensible, soñador y melancólico, pronto traicionado por su hermano, se volvió loco. Es un gran drama de psicología lo que me ha llevado a encarnar este papel extraño, de una época locada todavía de supersticiones y de creencias místicas. <£/ Golem» es una especie de semidiós que preside el destino de los hombres. Me ha interesado mucho el lugar mismo del drama, que es el tghetto* de Praga, con sus bellezas arquitectónicas y su atmósfera, que conozco bien.

larry tSaur explica qué es fEl Golem»

Pueblos y I 1 „ hombres en miniatura

7"»"

Pamlevé, hijo del conocido Ji^aista francés, goza de renombre entre los Cineastas por su maestría en la confección de pelieulas documentales en torno a curiosísimos problemas científicos, sobre todo los de Índole biológica; hace vanos años que el dneclub Español dio a conocer al públiío madrileño algunos films sorprendentes de Painlevé. Pero ahora el joven realizador abandona sus tareas habituales y se aplica, con la ayuda del escultor Pterre Bertrarut, a hacer una cinta en colores basada en la vida de * Barba Azul-, según nos la refiere el cuento dr PerrauU que toaos hemos leído de chicos y muchos cusían de releer de mayores. Decorados v personajes son aeliciosas miniaturas que el escultor ha construido a la perfección ; los mayores edificios no alcanzan medio metro de altura, y en la debida fnoporción están los personajes inanimados, que cobran mo:imiento en el celuloide merced a la labor de extraordinaria paciencia de los realizaaores del film, que emplean en él los procedimientos más modernos v refinados de la técnica de esta atractiva clase de producciones, .^..í....-—^x...^

que presuma de cierta inteligencia. Como preparación a m á s profundas actuaciones, el Museo ha organizado un curso de conferencias, acompañadas de revisión total o parcial de las películas significativas de cada etapa o cada figura sobresaliente. La primera disertación refirióse a los orígenes del cine, y se exhibieron vistas fijas, reproducciones de los primitivos aparatos, y algunas breves cintas de 1895 a 1905. La segunda, que versó acerca de la ascensión del cine americano, t u v o como ilustraciones animadas cuatro {>elfculas de gran interés: The New York Hat, realizado por D . W. Griffith en 1912, con Mary Piekford y Lionel Barrymore c o m o estrellas; El fugitivo, de William

S. Hart (1916), un drama de Theda Bara, dirigido por Frank Powell en 1914 • y una comedia cómica d e Mack Sennett ] y Ben Turpin hecha en 1917.

Los trabajadores Hollywood

de

Según minuciosos tral>ajos de estadística, que la Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas de Hollywood realiza anualmente, resulta que en 1935 aparecido en las pelieulas americanas 974 actores, asumiendo un total de 2.189 papeles. E n esta relación, c o m o es lógico, no cuentan para nada los «extras» m á s o menos distinguidos; sólo se refiere el c ó m p u t o a aquellos que tienen a su cargo, c o m o mínimo, una escena con actuación destacada. E n la larga lista de nombres h a y sesenta y dos a los que la Academia adjudica el título de busiest actors, por ser los que máis trabajo h a n t e n i d o en los Estudios durante los doce me-


*es anteriores; todos ellos aparecieron en seis o m á s peHculas de largo metraje. Son los siguientes;

guión de "Barba .\ziil", sa próximo film americano.

HOÍICÍMPÍO

Lionel Atwill, Jean Arthur. Robert Aüen, Heathcr Ángel. Edward Arnold.Henry Armetta. George Barbier. Robert Armstrong. Ralph B e l l a m e , Joan Bennett, Sidney Blackmer, George Brent. Virginia Bruce. Billie Burke. Colin Clive, Donald Cook, Richard Cromwell. Jane Darwell. Claire Dodd, Douglass Dumbrille. Hatricia Ellis. Glenda Farrell. Wallace Ford. Norman Foster, Presten Foster. Irene Hervey. Russell Hopton, Edward Everett Horton. Alien Jenkins, Buck Jones. Arlene Jucge. Guy Kibbee. Jack LaRue. Margaret Lindsay, Edmund Lowe. Tim McCoy, Frank McHugh. Bred MacMurray, Donaki Meek Una Merkel. Frank Morg^^n, Karen Morley. Pat O'Brien. Hugh O'Connell, Warner Oland, Maureen O'SulIivan, Lynn Overman.Zasu Pitts, Dick Powell. Roger Pryor. Florence Rice. May Rol>son. Reb Russell. Allison Skipworth. I^wis Stone. Lyle Talbot. FrancbofTone, Evelyn Venable, Raymond Walbum. Irene Ware. John Wayne.

Ann Dvorak y Leslie Fenton, su marido, han emprendido una e x c u r sión por varias capitales americanas, con una Compañía de vodevil y r e vista.

Una estadíslk-a reeién publicada en la revista neoyorquina "X'ariety" nos enseña que en los Elstados U'nidos hay en la actualidad nada m e n o s que 18.508 cinematógrafos, con c a pacidad para 11.308.041 espectadores.

Irving Cummings prepara la p r ó xima película dc Shirley Temple, en la que Alice Faye, Jack Haley y f i l o - . ria Stuart serán los compañeros de trabajo de la diminuta y genial a c triz. o

• Douglas Fairbanks ha cedido los derechos que poseía sobre la novela que dio origen a "El s i g n o del z o rro", su obra maestra. Y "El signo del z o r r o " volverá a la pantalla, convertido en opereU (?), e interpretado por I.«»Tence Tibbctt (tt)

Concluido su contrato de ocho años con la Paramount, el popular Jack Oakie ha pasado a depender de la Twentieth Centurj-Fox con el bonito sueldo semanal de 3.000 d ó lares, o sea mil más que cobraba hasta ahora.

Jí'<i

La elesanAa Cía de

Ore-

ta Garbo, j uzeada AJ^^^

• adrián,

ei aufigurinista ffoiiywood, creador de las eUgancias que lucen muchases-

Darril F. Zanuek prepara una versión nueva de "El precio de la g l o ria", con Clark Gable y Wallace Beery en los papeles que dieron c e lebridad a Edmund Lowe y Víctor .Mcl^glen en la versión silenciosa.

Alexander Volkoff ha tcmiinado en Berlín la versión sonora de "Voiga, Volga", uno de los fxitos m á x i mos de los últimos tiempos de la pantalla muda. El director Ddward Nugcienl, la estrella Marj- .^stor y un grupo de actores y técnicos no inferior a c i e n to cincuenta personas, han pasado unos días angustiosos en el lugar de Sierra Nevada adonde fueron para impresionar los exteriores de un film; la nieve los bloqueó de tal manera, que quedaron sin comunicación p o sible con el resto del mundo. El a r r o jo de una expedición dc socorro pudo libertar a los cineastas cuando la falla de víveres, unida al trío intenso, ponía en riesgo grave sus vidas.

por Adrián Explicación cientíJlCa fica de de PoPopeye, el M arinero

El doctor Maurice Huet nos sorprende con un curioso trabajo, que acaba de publicar en la revista francesa *La Griffe» acerca de los dibujos animados desde el punto de vista del médico. Un párrafo es singularmente notable: el que explica el truco de las espinacas característico de los films de Popeye, el Marinero, la gran creación cómica del dibujante americano Segar, convertida en figura ilustre de la panialla merced al ingenio de Max Fleischer.

*El truco—dice el doctor Huet— consiste en esas famosas espinacas que Popeye deglute cuando la situación se presenta desesperada. Hay aquí una hipótesis encantadora e infantil. Es probable que por haber prescrito el médico esta legumbre emoliente al bebé del dibujante Max Fleischer, este último, a fin de que su recalcitrante chiquillo observe escrupulosamente la prescripción, ideó una serie de croquis mostrando al ya célebre Popeye en trance de realizar las hazañas más extraordituzrias baio el influjo de la bienhechora alimentacuin. ¡ Subterfugio irresistible f>ara qUíCn conozca el frenesí defjortivo de la juventud americana ! Después de ello, el empresario de Max Fleischer se entusiasmó con el *gag*, seguro de prestar un servicio inmenso a todas las madres americanas, que no cesaban de asaltar el departamento pedagógico de la Asociación Hays con demandas referentes al mejor sistema que obligase a sus hijos a aceptar esta verdura higiénica y nutritiva. La idea, graciosa y pedagógica, era obtener un vigortzador, un medio instantáneo de cobrar fuerzas. Y no hubo que pensar más.» Creemos que la htpóiesis del doctor Huet puede muy bien ser verdadera. (Quién no ha sentido ciertas inclinaciones a comer espinacas en vista de las maravillas de fuerza que permiten realizar al simpatiquísimo Popeye?

loide, es, probablemente, el hombre que mejor conoce los gustos y maneras de Greta Garbo en el cafntulo suntuario. Desde hace mucho tiempo. Greta no usa para la pantalla más vestidos que los ideados para ella por Adrián, y en la vida privada suele atenerse casi siempre a las normas del modisto de los Estudios. Un periodista ha preguntado a Adrián acerca de la elegancia de la actriz insigne, y logró esta contestación: —Greta prefiere los trajes sencillos, los vestidos deportivos, los abrigos de estilo inglés. No creo que tenga un solo traje de noche en su guardarropa, y si lo tiene, no lo usa jamás. No le gusta ser esclava de la mcda. No lleva el pelo como las demás mujeres, y, por consecuencia, he de crear para ella sombreros apropiados. De todas mis creaciones, las que más le han satisfecho son los modelos que lució en *La reina Cristina* y en * Ana Kareninat. Un dia me dijo que *Ana Karenina» había sido, entre todos sus films, el que le permitió llevar trajes más bellos.

La popularidad, gún Elissa

Guzzi l^anLschner, deportista y c i neasta alemán, que ha aparecido en numerosos films - "Borrachera de nieve", por ejemplo -, se ha clasificado en segundo lugar en la Olimpiada de Garmisch en las pruebas de "ski" y de "slalom", y ha ganado medalla de plata.

Terminado su primer film yanqui. Jan Kiepura embarcó en Nueva York, a bordo del "Brcnicn", eon rumbo a Londres, en donde dará una serie dc audiciones de ópera. Y en el mismo barco que Kícpiira utilizaba había regresado a Norteamérica, luego dc pasar una temporada en Europa, Cary Grant.

E. A. Dupont, el gran animador de "Varíele" (versión muda), ha firmado contrato con la Paramount para dirigir la película "Heliotropo", repelición parlante del bello a r g u mento que Clive Brook. Olga B l a c a nova y William Powell filmaron con el título de "fjiras olvidadas".

I.,a mala suerte sigue persiguiendo' a Ramón Novarro. .\hora. y dc c o mún acuerdo, se acaba dc anular el contrato del actor latino con una firma inglesa para filmar la versión parlante dc "El gabinete dc! doctor Caligari".

Boris Karloff llegará uno de estos dias a Londres para encarnar, por cuenta de la Gaumont-British. el protagonista dc "Ei hombre que v i vió otra vez". En Mayo regresará a Hollywood, donde le esperará el

Annabella, Jean .Mural y PicrrcRichard Willm interpretan, a las ó r denes dc Raymond Bernard. " . \ n n c Maric", dramático asunto de a v i a ción, escrito por .Xnthony dc S a i n l Exupéry. el célebre autor dc "Vuelo nocturno".

se-

Landi

A la joven principianta que preguntaba a Elis.sa I-,andi c ó m o debe una arti.sta de cine cultivar su popularidad, la estrella respondió con estos cuatro m a n damientos de su experiencia, m u y dignos de que cuantos ejercen labor pi'iblica los mediten y cumplan: N o manifiestes nunca ante los demás tu descontento, por legítimo q u e sea. N o salgas de ca.sa cuando esté enferm a o tengas mal humor. Observa siempre cortesía impertur•bable, incluso con los importunos, s o bre t o d o en las conversaciones telefónicas. Contesta inmediatamente, sea para aceptarlas o para declinarlas, a c u a r tas invitaciones recibas. \ si ha.s logrado la popularidad concluyó Elissa—, la conservarás, sin duda, a t e n i é n d o t e a e s t a s sencillas normas.

f^n w%w f n t t i w n o X^UriVUlUrUft Fá»rnnnr/ M Ct IIUIIU.

á> ue

ÍZmLíüV VCJ

^•'^

adolescencia, Fernand Gravev quedibujante, y cultiió ron fortuna la

^^f^"^' disciplina del lápiz y el pincel. Entrada su vida profesionalmente en el teatro y en el cine, hubo de abandonar aquel aprendizaje de primera juventud; pero siemfire enconttó ratos libtes para hacer algún apunte, algún boceto que mantuviera el fuego sagrado de su antigua vocación. Y de esta práctica casi clandestina resultó gran habilidad para el arte de la caricatura, como saben bien los compañeros de trabajo del galán francés, a los que asaetea con su lápiz no siempre benévolo. Ahora, gracias a una biografía recién publicada, han salido a luz por primera vez algunas muestras del ingenio de Gravey como caricaturista. Y aquí traemos tres de las más notables: Harry Baur, Joan Crawford y Charles Laughton, en su caracterización de Enrique VIH.


MS S.A.E RADIO Fllffl F I L M S

LA M A R C A

PARA NO INTERRUMPIR SU CARRERA DE ÉXITOS PRESENTARA ESTA TEMPORADA UNA NUEV, SELECCIÓN DE M A T E R I A L .

SON DIEZ FILMS RADl O... NATURALMENTE/

El lOTE DE lArlO TRIUNFAIVTES ES El lOTE DE lA lORTURIA/


w 1

k

M

Tred (ginger

/mUSMSHIÍiíii N LA I - D E

TRIUNFANTES

!/•'

ASTAIRE^ ROGERS IOS MAGNATES DEL RFTMO.EN LA MAS PERFECTA Y LUJOSA SUPER-COMEDIA MUSICAL JAMAS SONADA 4

¡SOBERBIOS ESCENARIOS!!: ÍIGRANDIOSA REALIHACPNÜ UNA INTRIGA DELICIOSA

/ APASLONI

EDWARD EVERETT H O R T O N HELEM R R O D E R I C K ERIK R H O D E S ERIC B L O R E

SÜWA Y COMPENOK

MÚSICA Y CANCIONES DE

IRVING BERLÍN

EL PICCDLINO SUGESTIVA §

m

ENIOQUECHIORA BELLA

" i * CARIOCA"

QUE

QÜT EL

QUE-El CONTINENTAl"

FAMÍSÜ

VA»^"»pBERTA.,

UR FILM RADÍO

DIRIGIDA

m mX

SANDRICH*

noDUixioii DE P A N D R O S . B E R M A N

NATURALMEITE^


'iPRíPARíNSEU Aqid eiloin, nuMojrienie. ^ted ASTAIRE y Qnger ROGERSU A delílhmoicmknmanuiMMlía miicd MS aMka.tM&Mgedim, HAS (¿fiedaadaA,... QUE SUS MTfW^ES

jfilfllBRERO D E C O P A *

i


OIM USTED ruÁ£jiKLb (xuickmé mdodlcúQjb. VERA USTED lumeooó IKÚUÓ óott^ugadoied ^ ¡¡y/ojm¿cu<miM^!! " E l PICCOLIIVO'' í Qu£ ediá ^ieooüidcn^

eófi£c¿c


RAMÓN NOVARRO

iUNAPILICUÜEXCEPCIOWAll

RODADA ca HOLLYWOOD ^ DIRECTA en, ESPAÑOL

€4 ClEMEliiCIF^

QUE SE HAUAN FUNDIDAS LAS MAS ESCALOFRIANTES M í e MISTERIO, CON LAS MAS CÓMC I AS SITUAQOKES

q\x£ ÁCüOdjájúiüj cüfh

UN

/leRAYMON

Cucuvou A L C A Ñ I Z

UorgorelZm.m\

C R E S P O /l¿m/x R E A L Gmmjejv S A W A N I E G O flcxjnarv G U E R R E R O .

E R I C GRANT

BL o R AAITCHELI

ÑOL

F I L M D I R E C T O E N ESPAINTERPRETADO

POR

URRUCHUA Gnmelo FRANK JULIÁN

SOLER

VICTORIA BLANCO jÚTifióllm contedliL cLefunilüa y.seíi-

DIRIGIDA POR WIUIAM HAfAllIQN

iímjÉntal, qu£fae6€nk^ fienlfiedaii de unoó leóen aiAaitó

A D A P T A C I Ó N DE L A F A M O S A N O V E L A DE

¿SERÍA U¿. CAPAZ (k PEGARLE a, ía «lUJER?

IGNACIO M. ALTAMIRANO VERSIONES DIRECTA y EN ESPAÑOL

¿SERIA Itó.CAPAZ ánmiloLSiL MARIDO?

D I R I G I D O POR

CH.URUETA P R O D U C C I Ó N DE L A

OM -MOBOCCION R N S 11 D. JDJ GaHeijdiríyMiwr RAMÓN NOVARRO

CNPAA

^

S.A.

DISTRIUIDA POR

SADIO FIIMISIL

" ^TRIRÜIOA /iw RADIO FILMS S.A.E. . MAT

.


^ENCANTADORA j SORPRENDENTE P E L I GROSAO

ยกQ

EL PAPEL MAS DINร MICO QUE HAYA ANIMADO NUNCA.'

UN FILM RADIO... NATURALMENTE


{o^ secréos ée la mrra

é l Miirojewlah

fi

T T

EL A V I Ó N

*

GASES DESTRUCTORES / / RADIACIONES iVIORTIFERAS • •

SILENCIOSO:

NUEVOS SISTEMASE ESPIONAJE

/

//

CONTRA

SECRETÜ C I N E M A

F R A N C É S

EN

1 9 3 5

VERA

JEANINE CRISPIN^ JEAN AAAX'^^ LA AVENTURA, LA I N T R I G A y LOS MISTERIOS DEL CON­ TRAESPIONAJE . N A R R A D O S CON 'JN V E R I S M O VERDA­ DERAMENTE SÍNSACIONAL.i

REAl I7ACION DE

P I E R R E

B I L L Ó N .

COMPflGNlE FRANCAISE CINEMATOGRAFIQUE VERSIONES

D I S T R I B U I D A

P O R

adío film

mk HISTORIA DE AMOR PURO Y DESINTERESADO HACIENDO TAMBALEARSE A LA MAS PODEROSA DE LAS ORGANIZACIONES SECRETAS


Hoy qoe eL muado tlemRa cinle La amaouza d £ uAa,px3MUe gnjerra/RADIO FUMS'rwieicnta

a la. KijunrxxiALdLcucL, uuva pjóguux de La KIMoria oquieLLa ccnriflagrcLCÁicra qoe (xnrniÍMunó ol anIi>€ni>o

djB

hih KORTNER

y cuando ella i b a a scurAlTijCO^ <M>i L H x i a

a i Lado d e un. horabre quA 0 0 omxxj&a /ELMUERTO HABLÓ/

LA MAS GRANDE CREACIÓN DRAMÁTICA DE

/tonef BARRYMORE Me^ S<Wc6

M A C K E L L I S

'í)ana¿d M E E K D I R I G I D A

GEORGE

P O R

NICHOLS

JludoJmerde, eí dm ¡wvdbui efi ios midieúoi cklamuiÁü u aostmía VERSIONES

DIRECTA y

EN

ESPAÑOL

ES UN FILM RADIO^JAIURAIMENIEI


C A R A o- EL ASESINO INGAPTURABL

m /I

W A LLAC

e

XFORD M

o

L L Y

LAMONT ALAN ALE BRIAN DONLEVy DIRIGIDA POR

WHEELER y WOOLSEY EN LA comiquísima. LUJOSA, AMOROSA Y MISTERIOSA COMEDIA MUSICAL, CANTADA, BAILADA y ZAPATEADA

O/Í^CABANNE

CON

TA&X OL maXíjea DE, LEU LEY,..'

M/GRABLE^ D I R I G I D A

üMí

paBíídeiciáfiíélf

//'UN ARGUMENTO DETECTiVESCO Y CRIMINALISTA CIEN POR CIEN. REPLETO DE SITUACIONES UITRACOMICAS... / /

B A I L A R , E N A MORAR, FRACASAR , ASUSTARSE, CORRER, VOLVER , ;T0 R N A R...y

(¡caikjJimaX!

UN FILAA

R A D I 0<

NATURALMENTE

GEORGE STEVENS I0I6AL08/

IVEALO&/

ES

POR

CANTAR, R E I R , Z APATEAR , H A RL A R , DISPARATAR, P E D I R , OFRECER..

ij no cujnriJÜx

iTímnh

f


1

ecuerden: E L L O T E DE L A S ^

TRIUNFANTES

ES E L L O T E D E L A F O R T U N A

BRIGADA SECRETA"

LA MASCARA DE

CARNE"

"ita VOZ DE

ÜTODAS L A S E M P R E S A S

I i

LAS PROYECTARAN EN SUS L O C A L E S ' /

/ J T O D O S LOS PÚBLICOS

ASISTIRÁN A SUS PROYECCIONES.'/

^ L A S ^ T R I U N F A N T E S SON LA M Á X I M A S E L E C ^ i ultratumba"

SON DIEZ FILMS URCA GLORIOSA

RADI0...NATURAIA/1ENTE *EN "CORRIENTE" c oESPAÑOL* ntra


jor manera d e obtener e s o s d a t o s — a m i parecer—es preg u n t á n d o l o a las Casas productoras. La sucursal de la Casa F o x en Madrid está en la plaza del Callao, 4, Palacio de la FVensa, q u e es donde debe Tpcdir lo de Shirley T e m p l e .

NADIA FEDOR (Tentrife).— E^ta señorita solicita de Luis R. Aduain conocer su dirección para un a s u n t o que le interesa. ¿No VIO usted en el número e x traordinario todo lo q u e quiere de Franehot Tone? Cumplid o su otro encargo. J. SANZ (Zaragoza).—Escribiéndole a una de estas d o s direcciones, con seguridad recibe la carta : A n t o n i o Acuña, 13, o Cifesa, A v e n i d a d e Eduardo D a t o , i , Madrid.

Tina Menard: Matías: Agostino Borgato; Soledad: R o s a R e y ; U n campesino: José Peña, f Pepet) ; U n a campesina: F'ilomena Liñán.

A. A. V. (Alberto Aguilera, 48, Madrid).—Desearía los números 4, 5 y 6 de CINEGRAMAS, enviando su importe en sellos de Correos donde se lo indiquen.

UNA «MISS» DE OJOS VERDES (Barcelona).~\... Y q u e deben ser preciosos! Las letras de las canciones de Orquídeas a la luz de la luna y la q u e m e pide de Nobleza baturra, seguramente y a las habrá v i s t o publicadas. La otra canción de Nobleza baturra tiene la siguiente letra: Va delante de su madre,—/ ole !, i ay!,—la chica cuando va a misa.—/ Ole, ole, carretero !,— ¡qué jaleo lleva el tren!—Va delante de su madre , — / ole !, i ay!—Paice un ramico de ulbahaca.—/ Ole, ole, carretero!,— / qué jaleo lleva el tren!,—que lo gondoleaalaire.—/ Ole ! ¡ Ay!,— que lo gondotea al aire.—/ Ole, ole, carretero!,—¡qué jaleo lleva el tren !—La chica cuando va a misa.—/ Ole ! ¡ Ay !

ANTONIO B O L A S O GARCÍA (Sevilla).—Tenga, la seguridad que si n o le he c o n t e s t a d o a su anterior carta es que n o h a llegado a mi poder. N o , no; esas dos películas son distintas. Los repartos que t a n t o le interesan son los siguientes: Madrid se divorcia. Director, Alfonso Benavides. Reparto: María: Rosita Lacasa; Agustín: J. M. Linares Rivas; Gerardo: Jesús Tordesillas; Félix: Octavio de Alvar; Celia: Pilar Soler; Amfwro: E m m a Villers; El juez: Carlos M. Baena; El abogado: Javier Rivera; Antonio: Francisco Cejuela; La bailarina: Ana María. Angelina o El honor de UM brigadier. Director, Louis King. Reparto: Angelina Ortiz; Rosita Díaz Gimeno; Brigadier Marcial Ortiz: Enrique de Rosas; Rodolfo: Julio Peña; Germán Valderramas: José Crespo; Marcela: Condesa Riña de Liguoro; Banquero don Justo: Andrés de Seguróla; Doctor: R o m u a l d o Tirado; Federico: Juan Torena; E l capellán: P a c o Moreno; D o ñ a Calixta: Ligia de Golconda; El cochero Pedro: Martin Garralaga; El posadero: José Peña, Pepet. Señora casada necesita marido. Director, James Tinling. Reparto: Irma Karen; Catalina Barcena; T o m á s Karen: A n t o n i o Moreno; Alejandro Koltal: José Crespo; A n t o ñ i t o Orbok: Valentín Parera; B e t t y Morgan; Bárbara I-eonard; T í o Max: R o m u a l d o Tirado; Juana Blomberg: Mimí Aguglia; El cantante: T i t o (oral; Julio: José Peña, fPepetj: La d o n c e l l a ; Mawita Castañeda; El cliente: Carlos Vinarias. Julieta compra un hijo. D i rector, Louis King. Reparto: Julieta Albornoz: Catalina Barcena; Jack Aranda: Luis Alonso; Cecilia' Luana Alcañiz; Guillermo: Julio Peña; D u q u e s a de Solsona: Soledad Jiménez; K e t ty: Bárbara Leonard; Kl m é d i co: A n t o n i o Vidal; La nurse:

La otra canción, simpática Usdy, ¿quiere usted indicarme de q u é peUcula es? Much2tó gracias por t o d o . UNA NEGRITA (Barcelona). (Pero si usted n o m e molesta nunca! E n c a n t a d o c o n servirla en todo cuanto precise. Anna Sten nació en Kiew, el i." de Diciembre d e 1909. Se llama Verdaderamente Anna Pretovna Stenski. Tiene 1,53 de estatura; los cabellos, rubios, y los ojos, azules. Sus principales películas son: Tumultos, Salto mortal, Karamazoff el asesino. Vivamos de nuevo. La dama del bulevar y Noche nupcial. Warren William nació en Aitken (Minnesota), el 2 de Diciembre de 1896. Se llama verdaderamente Warren Krech. Tiene una estatura de 1,8o m e tros; los ojos, azules, y el cabello, negro. S u s principales películas son: Vampiresas 1933, Dama por un dia, Cleopatra, Gente de arriba. Caprichos, La rwvia secreta. La victima del dragón. El caso del perro aullador, etc., e t c . Robert D o n a t nació el 18 de Marzo de 1905, en W h i t i n g t o n MantAester (Inglaterra). Tiene una estatura de 1,70 metros; los o; os, azules, y el cabello, castaño rojizo. S u s principales peHculas son: Esla noche, en Londres; Hombres de mañana. La vida privada de Enrique VIII, El conde de Montecristo, etcétera, etc.

ScAorUas, S e ñ o r a s : |Un batn conirfo qac agiadcccréiil: No prctradilt ciabtllt<cros >ólo coa p r o d u c t o ! dc tocador; dcbéU también reconstituir vticstro organismo; para d i o prcdsa toméis Eapartol. T t g o r t u d o r áolco para el scio femenino. Coa el Eapartol ^^^•^ desaparecerán manckas, granos, ra|c^^••L ees, espinillas, a m g a s prciutaras, ^^^^V Tidos de la sangre; obtendréis un calis ^^^^ limpio. Eapartol endurecerá racstros ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ senos, desaparedendo la fladdci T ^^^^^^m caimiento de éstos. lEopaitol, sccre-

H| lo de Tuestra bcllczal Eupartol cura

molestias y desarreglos mensaales, dcTclTléndoos salad j hermosora. Mad r e s , n o abandonéis la edad critica..., ta pubertad dc TacstrashIJitas: arodadIcs con Enpartol. Fntnras m a d r e s , debéis toour Enpartol desde el quinto mes; tendréis un rápido y feliz parto, hitos sanos y robustos (metoraréts ia raía). Machas ya conocéis Innumerables servidos prestados por este graa preparado; si lo Inoráis, probadlo y os coaTcnccréU. MATRIMONIOK INFRLICKS p e r n o t e n e r kilos, legiaado Eapartol les conscgairéis Para detalles y lollctogratnllo escribir a CoQsaltorlo lemenino y de bellcsa a cargo dc doaa Montserrat Fottony, Laboratorios Eapartol, Clwif, $7, Bvcelon*.

Katharine H e p burn tiene treinta y nn años. Goodbye lady, Good luck. Dos AVIADORES (León ) . —Escriban a Francés Drake a Paramount Studios, Hollywood (California), y a Sylvia Sidney, a Walter Wanger Productions, 1.040 North Las Palmas, Hollywood (California). LECUÉ-MAES (Santa Eulalia). Escriban a J e a n

Harlow a Metro-Goldwyn-Mayer Studios, Culver C i t y (California), y a Fredric March, a 2oth Century - F o x Studios, 1.401 N. Western A v e . , Hollywood (California). I ^ s letras de las canciones de El principe gondolero y Cruz Diablo n o las tengo. ELENITA Y MARUJA (Madrid).—Escriban a Ricardo N ú ñez a Cifesa, A v e n i d a de Eduardo D a t o , I, Madrid. El c o m p a ñero de Mary del Carmen e n esa pelfcula es Juan de Orduña. MANUEL MONSERRAT (Siete Revueltas, 7, Córdoba ).—Pone a disposición de los lectores de CINEGRAMAS los veinte números' de la Revista, a c a m b i o de novelas de cine o fotografías de artistas. UNA ADMIRADORA DE GENE RAYMOND (Pamplona).—Hace m u y pocos números se publicó la canción que usted m e pide. ALEJANDRO VÁZQUEZ (Marchena ).—Sf, está completamente terminado. UNO MÁS UNO ( T t g o / — E s criban a Katharine Hepburn a R. K . O. R a d i o P i c t u r e s . 780 Gower St.. H o l l y w o o d (California), y a Shirley Temple, a 2oth Century F o x Studios, 1.401 N . Western A v e . , H o l l y w o o d (California). A continuación le d o y los rejiartos que le interesan, p u d i e n d o v o h e r a escribirme cuando gusten. La Bandera. Director, Julien Duvivier. R e p a r t o : Pierre Gilieth: Jean Gabin; Aischa-laSaloui: Annabella; Fernando Lucas: Robert Le Vigan; Planche-a-Pain: Margo Lion; Marcel Mulot: Aimos; El c a p i t á n W e 11er: Pierre Renoir; F!l segoviano: Charles Granval; Rosita: Reino Paulet; ITna chica: Viviano Romance; l e g i o n a r i o MuUer: Gastón Modot; F-l sargento: J. Castro Blanco; El t a t u a do: Robert Ozanne; Simeón: Lagrenée; G o r I i e r : Florence; Mozo d e la pensión: Pitouto. La alegre divorciada. Director, Mark Sandrich. Reparto: G u y Holden: Fred Astaire; Mimf: Ginger Rogers; T í a Hortense: Alice Brady; Egbert F'itzgerald: Edward E v e r e t t Horton; Tonetti: F:rik Rhodes; El camarero: F^ric Blore; Cyril Glossop: William Austin; I-a chica del baile: B e t t y Grable; E l dueño del cabaret: Paul Porcasi; El cantor: Raúl Roulien Encadenada. Director, Clarence Brown. Reparto: D i a n e I-overing: Jt)an Crawford; Mike Bradley: Clark Gable; Richard Field: O t t o Kruger; Johnnie Smith: Stuart F'rwin; A m y : I''na O'Connor; Mrs. Field: Marjorie Gateson; Pablo: Akim Tamiroff. La Pimpinela Escarlata. Director, Harold Young. Reparto: Sir Percy Blakeney; Leslie Howard; Marguerite, lady Blakeney: Merle Oberon; Chauvelin: R a y m o n d Ma.ssey: Suzanne de Tournay; Joan Gardner; Conde de T o u m a y ; O. B. Clarence; Armand Saint-Just: Wal-

ter Rilla; Sir Andrew Ffoulkes: A n t h o n n y Bushell; Robespierre: Ernest Milton; Posadero Jellyband: John Turnbull; E l sacerdote: Branwell Fletcher; E l pintor R o m m e y : Melvilie Cooper; E l príncijje de Gales: Nigel Bruce; Sally Jellyband: Gertrude Musgrove; E s t a d i s t a Burke: Bruce Belfrage; E s t a d i s t a Pitt: Lawrence Hanray; Condesa de T o u m a y : Mabel Terry-Lewis; Rene de Grammont: E d m u n d Breon; Lord Granville: Alian Jealles; Bibot, oficial republicano: Edmund Willard. La viuda alegre. Director, Ernest Lubitsch . Reparto: Conde Danilo: Maurice Chevalier; Missia: Jeanette Mac Donald; El F:mbajador: Marcel Vallée; La Reina: Daniéle P a rola; El Rey: André Berley; Marcelle: Fifi d'Orsay; Lulú: Pauline Garon; E l ordenanza: Jean Perrey; Zizipoff: E m i l e Delbers. (Versión francesa.) ADMIRADORA DE SU PACIENCIA (Barcelona).—A mi juicio, es La verbena de la Paloma. E s difícil contestar a su segunda pregunta, pues son varias ICIS películas interpretadas por esa artista, y en la mayoría está m u y bien. D e s d e luego q u e si; y seguramente la primera que haga será para Cifesa. Cuénteme c o m o uno de sus muchos admiradores, por su g r a n simpatía.

SOLICITAN CAMBIAR CORRESPONDENCIA CINEMATOGRÁFICA: Don Santos Fernández y d o n A n t o n i o Torres, A v i a c i ó n Militar, I ^ ó n . D o n L u i s Garrigós L., Pablo Iglesias, 26, apartad o 23, Jijona (Alicante). Señorita Consuelo Chas, Luchana, 34, principal derecha, Madrid. D o n Luis Barrio y d o n Francisco Borrull, Aviación Militar (Plana Mayor), Logroño. Señoritas M. T. y A. M., L a g u nillas, 30, Málaga. Señoritas Lady H a m i l t o n , Manon Lescaut y Marcia, apartado de Correos 433, Barcelona. Don E l a d i o R i e n d a , Fermín Galán, 59, Brenes (Sevilla). Señoritas María Oliver y Rosario Civera, A v e n i d a Marqués de Zafra, 13, á t i c o C, Madrid. D o n Manuel Escobar, calle de Galán, 17, Vigo (Pontevedra). Don Luis Villanueva R o y o , Muñoz Degrain, 2, T e m e l . Señorita Jesusa Valls Galán, A v e nida Mirat, i, bajo izquierda. Salamanca. Señorita Carmen F'raile Olivera, Gabriel y Galán, 4, bajo. Salamanca. D o n Joaquín Fernández S e v a , Queipo del Llano, 27, Callosa de Segura (Alicante). Señorita Marisa Pomar, Plaza E u s e b i o E s tada, i , tercero, P a l m a de Mallorca.

MARIC R U Z (Vitoria ) .— Publicada en el número 75SEBASTIÁN P E RE LLó (Mallorca).—üo haga caso a tales Estudios, pues son s i mplem e n t e una fant a s í a para e q u i vocar a u n o s cuantos incautos. ToSuELA (Madrid).— ¡Pues claro q u e se enterará usted! La d e s e o m u c h a suerte. F . TO-

MÁS (fiarulona).-

La me-

..i

ÜLK-TAIL.

PREPÁRESE EN COCKTELERA' Unos pedacitos de hielo. 2 golpes de Swedish Punch. 1 5 copita de Calvados. 1 5 copita de Cointreau. 3 5 copita de Vermouth Noyili. AGÍTESE Y SÍRVASE EN COPA D E "EOCK-TAIL" CON U N A GUINDA


BUSTO IMPECABLEl

se obtiene en casa, sin ninguna molestia y sin peligro para ta salud!!! SI sus SMK SM MtfldMttnNMi dmr Si sn s«Ms istai caldos • agotados. SI sn SOMS sofl omasMo ¡YO

P U E D O A Y U D A R L A !

Con mis famosos METOIIOS PMHSIIIOS EMIBfll BUSTRAFFERMER para la flrmcxa dc los senos.

B U S T DEVELOPER para cl desarrollo de los senos.

BUST

REDUCER

para la reducción de los senos. RESULTADOS VISIBLES DESDE LAS PRIMERAS APUCACIONES

< Silvikrine Alimento

natural

Empiece Tenga

a

del

usarla

cabello

Estos métodos son p a r a m e n t e c x t c n i M y alMoIntamciitc inbfcaatvos. N o hay quC observar ningiín régimen cspedaL N o hay que tomar ninguna droga. No hay que rcaliiar ningún ejercido fatigoso. Veinticinco años de éxito. Recomendados por numerosos médicos. Artistas dc teatro y cine, nnhrcrsalmente admiradas, deben sn éxito a los MÉTODOS EXUBER. G R A T U I T A M E N T E las lectoras de (QNEGRAMAS» recibirán por correo, bajo sobre cerrado, sin signos exteriores, los detalles completos sobre los MÉTODOS EXUBER. SirTase euTlarmc este anuncio, tachando los métodos que no le interesen: DESARROLLO REDUCOON FIRMEZA EnTien nombre y dirección a Mmc. Helenc Dnroy, DÍT. 593 A Rnc de Miromes' Hmm^mnil, H , ParU, 8c. Firmar mny claro y afiadir sello para respuesta^

hoy

un frasco en su cuarto de

itie Gagai a la LOTCRIl?

aseo

IHFiiiz EM ÁMoñesi Kxisten ronocimirntos qiM* pueden proporaonaríc lo que la bellru, la juventud y el dir.ero no logran conseguir Si le interesa saber «OSmo despertar la patián amorata-IM atracción matnétíca de toa «• m s - C a n s a s del daencanto -Cómo conqniatar a quien no» guata u rctma- a quien anvunos Cómo llrgar al corazón del homlire -Cómo uupirar amor a -la mujer Cómo conocer In» hora» propicias de cada día Cómo desarrollar mirada mafínética Cómo intensificar los atrihutox de la ¡uventud. ete hoy mismo por informacMn gratuita a P t)TII.II)AI), Apar9, Vigo, KspaAa.

m\0

LLtCTI^A' Hortalc/a

2.

n. N i n n i nn

LA ASTROLOGÍA le ofrece la BIQUEZA. Indtoae la fecha de sn nacimiento y r«cibtr.4 GRATIS .EL SECRETO DE LA FORTUNA., que le indicari los números de su suerte para GANAR A LA LOTERÍA y otros JUEGOS y tiinnfar en AMORES. NEGOCIOS y demis empresas de la vida. Miles dc aonítccimíenlos prueban rol( palabras. Renttan (OO céntimos en sellos dc c o m o dc «a pais, a R O S A R I O (S. P<) im. iiin 22*1. Rcp. Atgcotlaa

TtUftRM a< Mermeladas' Prensa Gráfica, S. 1 . nstSyS7SS4

^ ^ ^ TREVIJANO

Rstapeaaes

(rales Mstre

S e f i o r í t a s s : y

rtcM céacrM,

aca4c l O O

SASTRBKIA ZARDAIN •

a ••4Ma,

pesetas,

ca la

HORTAL JRTALBZA, M«¡

Talltres

de Pnnem

Cráneo. S. A.. Hermosilln. (Madc la Spalal

73,

Madrid



ÉÉ

Tú me has hecho el hombre másfelíz E s t a s p a l a b r a s no me l a s h a b í a d i c h o n a d i e hasta que v a r i é el color de mis polvos de tocador.

P ) E S P U É S de 6 años de continuas prue^ bas, ha sido posible obtener 8 precios o s tonos de polvos coloreados con legíTÍmo pigmento de flores, los cuales realzan la belleza del rostro de una manera sorprendente. Los cutis desteñidos y apagados adquieren con estos polvos un atractivo fascinador. Lo piel marchita y deslucida resplandece con un encanto irresistible. Incluso el cabello y los o¡os parecen más hermosos. ¿A qué obedece esta transformación? Pues, sencillamente, a que los nuevos Polvos Faciales " C a r p e " , descubiertos por el eminente Profesor M r . Julius Curtis Field, de California, tienen los tonos vivos, ardientes y naturales de los pétalos de flor, símbolo de gracia y ¡uventud.

La elección del color Ya conoce usted ahora cuáles son los polvos que debe usar para mejorar el aspecto de su rostro; pero esto no basta. Es preciso conocer cuál de los 8 colores de Polvos Faciales " C a r p e " es el que usted necesita. Este detalle tiene mucha importancia, pues está comprobado que los colores cambian el aspecto de las cosas. Las luces encarnadas se ven desde más lejos,- los trajes claros hacen la figura más gruesa, etc. Con los polvos de tocador sucede lo mismo. Mientras que un color la favorecerá haciéndola más ¡oven y guapa, otro le restará gracia y juventud.

Elija usted misma el color que le siente mejor Para que pueda usted probar los 8 colores y elegir el que más lo favorezca, le enviare-,

Instituto C A R P E - Colle d e París, 1 8 3 - B o r c e l o n o Sírvase enviarme 8 sobres conteniendo muestras de ios 8 colores de Polvos CARPE. Acompaño 50 céntimos en sellos para cubrir el franqueo certificado C-3 Nombre Calle y Núm. Población

GRATIS; (Oferta

limitada.

Llene

envíe

y

el

cupón hoy mismo).|

mos G R A T I S 8 sobres conteniendo muestras de todos los colores de Polvos Faciales " C a r p e " . Lo único que debe hacer es llenar y remitirnos el cupón. Esta prueba puede significar mucho para usted, pues tenga en cuenta que las mujeres hermosas tienen ya ganada la mitad de la felicidad.

Su espejo se lo dirá Tan pronto como reciba los 8 sobres de Polvos " C a r p e " , siéntese ante el espejo y vaya probando los 8 colores. N o se deje ni uno por probar, pues tal vez sea aquél el que más a favorezca. H a y rubias que necesitan un tono obscuro, y morenas a quienes les sienta mejor uno de claro. En este sentido no hay nadie que la pueda aconsejar; es preciso que usted haga la prueba. O b s e r v e , además, la finura y untuosidad d é l o s Polvos " C a r p e " , la cual s ó l o se obtiene tamiz á n d o l o s a presión por cinco finísimos tamices de seda. Esta nueva cualidad hace que permanezcan invisibles, embelleciendo la piel sin dar la sensación de ir empolvada. A pesar de todas estas ventajas, que hacen de los Polvos Faciales " C a r p e " algo nuevo y exquisito, resultan muy económicos, pues se venden en todas las Perfumerías a 3 Ptas. la caja y 5 Ptas. el estuche grande, (timbre aparte).


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.