R E V I S T A SEMANAL
Roilc-antl» a nuestro compañero Hemández-Cirbal se agrupan técnicoi», operadores, escenógrafos y algunos de los intérprctea de <EI bailarín y el trabajador»
N los E s t u d i o s d e la C. E . A. se r u e d a a c t u a l m e n t e El baüarin y el trabajador, n u e v o film n a c i o n a l , i n s p i r a d o e n la o b r a d e don J a c i n t o B e n a v e n t e , b a j o l a direcoión d e Luis M a r q u i n a . I>a G. E . A., q u e i n a u g i u ó s u s E s t u d i o s con u n a p r o d u c c i ó n p r o p i a — E i agva en el suelo—, n o h a b í a v u e l t o a insistir c o m o e d i t o r a . Y h e a q u i q u e a h o r a t o m a de nuevo a la lucha. Y d e u n a f o r m a periódica, s ^ ú n nos m a n i f i e s t a n . El m o m e n t o , desde luego, las es propicio. Sus E s t u d i o s , s u s e l e m e n t o s técnicos, f u n c i o n a n p e r f e c t a m e n t e , y a p o c o esfuerzo q u e se e m p l e e en o r i e n t a r art í s t i c a m e n t e l a p r o d u c c i ó n , p u e d e n lograrse r e s t ü t a d o s m u y h a l a g ü e ñ o s p a r a el c i n e m a n a c i o n a l . D o m í n g u e z R o d i ñ o , q u e es e n El baüaAn y el trabajador jefe d e p r o d u c ción, nos informa^ a n t e s d e e n t r a r en e\ plateau: —^Ya conoce u s t e d n u e s t r o s deseos. Q u e r e m o s , al r e a n u d a r la t a r e a d e p r o d u c t o r e s , lograr films d e c a l i d a d , condición i n d i s p e n s a b l e p a r a afianz a m o s . N o h e m o s d e r ^ a t e a r ni m e d i o s ni e n t u s i a s m o p a r a consegí irlo. E n n u e s t r o afán d e c r e a r n u e v o s v a l o r e s , h e m o s d a d o l a dirección del film a L u i s M a r q u i n a . Confiamos e n su j u v e n t u d y e n su t a l e n t o . Y o c r e o q u e c o n s o l i d a r á d e f i n i t i v a m e n t e su n o m b r e como realizador. — B i e n ; pero el a r g u m e n t o . . . — o b j e t a m o s . R o d i ñ o nos a t a j a : — S é lo q u e v a u s t e d a d e c i r m e : q u e es la a d a p t a c i ó n d e u n a o b r a t e a t r a l , ¿no? Conozco su atlversión p o r el t e a t r o en el cine, y n o s o t r o s h e m o s h u i d o t a m b i é n de él en lo posible. El baiiarin y el trabajador, película, t i e n e c o n El b a ü a r i n y el trabajador, c o m e d i a , u n solo p u n t o d e c o n t a c t o : el conflicto d r a m á t i c o es i d é n t i c o en a m b a s ; p e r o el desarrollo, en c a m b i o , t o t a l m e n t e d i s t i n t o , sin p e r d e r las esencias del original. P u e d o asegur a r l e q u e M a r q u i n a h a a c e r t a d o t o t a l m e n t e en l a a d a p t a c i ó n . A h o r a c a m b i ú á u s t e d impresiones c o n él.
E n u n i ó n del n o t a b l e escenógrafo R e d o n d e l a , q u e nos a c o m p a ñ a e n l a v i s i t a , e n t r a m o s en el ptoteau g r a n d e . L o s o b r e r o s t r a b a j a n e n u n decorad o q u e o c u p a casi la t o t a l i d a d del i n m e n s o escenario. E ¿ el hall y l a s a l a d e fiestas d e u n h o t e l e l ^ a n t e . R e s u l t a , a u n a m e d i o c o n s t r u i r , s u n t u o s o , d e b u e n g u s t o . U n a serie d e c o l u m n a s , q u e se s u p o n e n r o b u s t a s y n o son m á s q u e u n a r m a z ó n d e y e s o , { ^ a r e n t a n s o s t e n e r xm t e c h o q u e n o e x i s t e , y p o r u n a doble escalera d e falso m á r m o l — m a d e r a f o r r a d a d e p a p e l p i n t a d o — s e asciende al hall. A p r i m e r a v i s t a ee magnifico; p e r o t m o d e los lad o s e s t á en v a n o , y p o r él v e m o s el t a b l a d o q u e le s o s t i e n e , lleno d e m a d e r a s e n t r e c r u z a d a s y pies derechos. El a r q u i t e c t o F e d u c h i y el d e c o r a d o r S a n t a m a r i a , dos m u c h a c h o s j ó v e n e s , c o n u n a afición sin límites y t m a i d e a m u y p e r s o n a l y m u y a c e r t a d a d e lo q u e h a d e ser la escenografía e n el c i n e m a , n o s e x p l i c a n c ó m o q u e d a r á l a e s c e n a u n a v e z t e r m i n a d a l a c o n s t r u c c i ó n del d e c o r a d o . J u n t o a ellos, T o r r e s , realizador m a t e r i a l d e los b o c e t o s , d a ó r d e n e s a u n o s o b r e r o s , q u e c o n v i e r t e n e n m á r m o l l a b a s e d e las c o l u m n a s c o n sólo forrarlas d e p a p e l . N o s o t r o s q u e r e m o s ofrecer a n u e s t r o s lectores u n a impresión gráfica d e cómo se l e v a n t a u n d e c o r a d o , y p e d i m o s al p o p u l a r N o v o a , fotógrafo d e C. E . A., q u e nos o b t e n g a u n climé. S e g u i d a m e n t e e n t r a m o s al plateau p e q u e ñ o , d o n d e se e s t á n r o d a n d o u n a s escenas. Al p a s a r j u n t o a l a c a b i n a del sonido s a l u d a m o s al ingeniero L e ó n L u c a s d e l a P e ñ a . M i e n t r a s h a b l a m o s c o n él, p o r el a l t a v o z d e cont r o l e s c u c h a m o s l a v o z d e A n t o ñ i t a Colóme, q u e e n s a y a u n a escena. U n o s p a s o s m á s , y nos e n c o n t r a m o s c e r c a del g r u p o q u e f o r m a n dir e c t o r , a c t o r e s , operaidores y a y u d a n t e s . T e r m i n a el e n s a y o , y L u i s M a r q u i n a se a c e r c a a s a l u d a r n o s . Sin m o v e r se d e s u sitio, p u e s t o q u e v a a r o d a r s e l a escena, A n t o ñ i t a nos s a l u d a con u n a sonrisa. R o b e r t o R e y — t r a j e m a r r ó n , c o r b a t a a r a y a s , z ^ a t o s v e r a n i ^ o s y flor e n el ojal—se a c e r c a a n o s o t r o s . —¿Cómo v a , Roberto?
—Trabajando todo el día—nos responde. —Esa. 88 la segunda parte del titulo del film. Y el bailarín,
¿lo es tuted también? —Claro—dice. —^¿Utilizando un doble?—pr^untamos, perversos. —^No. Bailo yo mismo. Es un vals de sociedad. Muy sencillo y muy bonito. Suena la sirena imponiendo silencio. Va a rodarse la escena. El decorado es la sección de empaquetado de una fábrica de galletas. A nn lado y a otro, dos mostradores largos. Sentada en uno de ellos, Antoñita Ck>lom¿—el rostro más a l ^ e , simpático y atractivo de la pantalla española—está rodeada de un grupo de chicas, muy bellas todas, por cierto. Junto a la cámara, que maneja el veterano Henry Barreyre, taúendo como segundo operador a Ricardo Torres, Luis Marquina, al lado de su ayudante Mihura, da unas instrucciones. Lucas de la Peña rectifica la colocación del micrófono y corre a su cabina. Suena otra vez la sirena. El Estudio queda silencioso. —¡Motor!—ordena el directí». Uno de los ayudantes coloca la pizarra ante el rostro de los actores, mientras canta lo que en ella hay escrito: —¡Setenta y tres!... ¡Segunda!... Golpea la daqueta y se f^)arta rápidamente. Empieza la escena. Antoñita—Pilar en la pelieula—cumta a sus compañeras de la fábrica: —Chicas, os digo que es gnapisimo. —^¿Y dónde va a trabajar? —¿Es moreno? —^¿Se parece a Clark Gable? —Ño puedo daros tantos detalles. Sólo sé que se llama Carlos Montero. Es un chico bien. —Stop!... ¡Mal!—dice Marquina—. ¡Otra vez! Se repite el ju^o. Vuelven a sonar la sirena y la claqueta. A la cuarta vez se acierta. Mientras varian de colocación la cámara y las luces, para filmar otro plano que falta de las escenas rodadas el dia anterior, pros^uimos nuestra conversación con Roberto Rey. —^¿Canta usted alguna canción en este film? —Un solo número. Un terceto en tiempo de blw, en unión de Antoñita y Riquelme. Muy inspirado y muy cinemat(gráfico, ya verá usted. —•Permítame una pregunta, Roberto: ¿piensa alternar el teatro con el cine? —Rotundamente, no. Mientras pueda actuar en el Estudio, no lo haré en la escena. —¿Prefiere entonces el cine? —Sin duda alguna. Tiene más atractivo para mi. Se atíerca a nosotros Antoñita Colomé. —¡Otra vez ante la cámara!—la decimos.-—Ustetl se ha propuesto batir este año todos los record». Cinco pelieulas lleva ya en la temporada, ¿no es asi? —¡Ay, hijo, y que no falte! Mi vida y mi ilusión están aqui, en el Estudio, trabajando sin cescur. —¿Contenta entonces? —Contenta es poco. Encantada, satisfecha y agradecida a todos. Como deseamos obtener unas declaraciones del director, vamos en su busca, mientras Antoñita forma grupo inmediatamente con Eduardo Marquina, el poeta de En Flandeg *e ha puesto el sol, y Luis Montiel, director de Ahora, que están en el Estudio en calidad de espectadores. Se enzarzan en una conversación de espiritismo, recordando cierta escena de Una mujer en peligro, y Montid explica, a sn modo, los misterios del más allá. A' nuestro lado, el director de El bailarin y el trabe^ador. Luis ' Marquina es un muchacho joven, fuerte, simpático y muy serio. Tiene aspecto de ingeniero alemán, por sus maneras corteses, su voz amable, pero enérgica, y su físico inmóvil. Vamos juntos hacia un rincón del Estudio, para hablar con más libertad, y alli le pregunto: —Dígame, Marquina: ¿la adaptación a la pantalla de El bailarin y el trabajador, en qué forma la ha orientado? —Previamente he prescindido de todo su desarrollo teatral. Es la misma obra, pero vista en cine. Para legarlo, sólo he conservado el ambiente, la tesis que la comedia encierra y los personajes. Y aun en éstos he introducido modificaciones necesarias, incluso creando algunos. —Con el visto bueno, claro es, de don Jacinto. —Si. El conoce el guión, y le ha parecido muy b i ^ Nunca podré pagarle las atenciones que ha tenido para comnigo. —¿El diálogo adicional es también de don Jacinto? —Todo él. Yo he procurado aprovechar casi en su totalidad el de la comedia. —Además de Antoñita y Roberto, ¿qué otros actores intervienen en la peUcula? —Al U^ar a este punto quiero expresar mi gratitud a la C. E. A. Me ha dado libertad completa y amplísinuí en la elección de los intérpretes y en la de todos cuantos elementos técnicos intervienen en el film. Ana Maria Custodio, nuestra bella actriz, reint-orporada al cinema, hace el principal papel femenino. Toman parte, además, José Isbert, valiosísimo elemento; Mariano Ozores, que hace su debut en la pantalla con un papel grotesco, no exento de sátira, en el que está afortimadisimo; Irene Caba
l'na e s c c M 4 e la pr»dm-ciÓB C E. A. cEl bailarín y el trabajador», em n n a a a t a o M dce»ra<io d e FedHchi y Saalamaria
<—El m i e i i i o e e c e B a r í o CB p l e M CMMtnicckia
Otro decorado de «Ri bailarin y el trabajador»
Alba, la genial característica; el graciosísimo Riquelme, en un personaje a su medida, y Enrique Guitart, un actor mi^nifico, que interpreta el segundo galán del film. Hasta nosotros llega el popular compositor Francisco Alonso, autor de la música de El baüarin y «l trabajador. Dt5spués de cambiar un saludo, nos dice: —¡Lástima que no hayan ustedes oído el Uue ! El sonido es admirable. Se recibe la impresión de oir directamente a la orquesta. Mientras el autor de La calesera sigue hablando con nosotros de los Estudios y de la música en el cinema, Luis Marquina, junto a Barreyre, prepara la filmación de otra escena. Antoñita Colomé sigue sn conversación con las chicas de la fábrica. La cámara rueda. En el silencio del Estudio, el diálogo suena clarísimo. U N A CHICA.—^¿Y qué vendrá a hacer en una fábrica de galletas? PILAR.—^R«tará arruinado. Ya sabes lo que dice el novio de ésta: la aristocratña baja, el proletariado se impone. OTRA CHICA.—Oye, ¿y qué es el proletariado? La escena se ref»te una, dos, tres veces. Manolo Rosellón, el popular regisseur, imita el ruido de un timbre, que ha de sincronizarse después en este momento. F. HERNÁNDEZ GIRBAL
Uerenicp onlro lus mariaeros
NOTAS
• M M ^ H K estreqó, m Paris, ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ H hayedos o tres años, "^^B Mariniere, a d a p t a c i ó n cinemak| tográficade u n a c o I m e d i a d e Marcel ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ Achard. P a s a el t i e m p o , y la películ a -«i,',, y a h a e s t a d o incluida v a rias veces e n el c a t á l o g o d e Paramount—^no se e s t r e n a e n E s p a ñ a , ¿ P o r q u é ? ¿ P o r q u e n o se i r a t a de u n a película comercial? Si es a s í — q u e pí>dría ser m u y b i e n — , el Club Geci, ¿ n o cree q u e h a llegado y a el m o m e n t o d e dese m p o l v a r los ocho o n u e v e rollos d e ese film, poco m e n o s q u e inso8j>echado e n E s p a ñ a ? Se t r a t a d e u n a c i n t a v e r d a d e r a m e n t e ext r a o r d i n a r i a . M u c h o s escenarios naturales—paisajes de Francia todos ellos—^y u n solo d e c o r a d o : u n a g a b a r r a . T e m a m u y francés. E n Francia hay, efectivamente, t o d a u n a poesía de las g a b a r r a s . Allí S f les d e s i g n a c o n u n n o m b r e m e n o s d u r o q u e el de esta.l a t i t u d e s : allí se las l l a m a péniches, u n n o m b r e s u a v e c o m o u n a caricia. D e s d e m i v e n t a n a del h o tel, e n Joinville, y o las v e í a p a s a r . M a m e a b a j o , d e j a n d o e n el aire un vellón b l a n q u e c i n o dé h u m o . T a l vez mi recuerdo m á s piu-o J o i n v i l l e , d e J o i n v i l l e sea é s t e de l a s g a - efeetivamenb a r r a s q u e discurren sin p r i s a . El le, es e s o : • • • orilla. e l e m e n t o c a r a c t e r í s t i c o d e J o i n - L'na o r i l l a ville—pueblo p a r t i d o en dos m i - jnnto al Mart a d e s p o r el M a m e — n o es la ve- • e . Una • r i ieUe de cine, siiiu l a g a b d i r a via- lla p o b l a d a ée^guiufmetj e r a , con su s c h i m e n e a s i n c l i n a d a s , les», de «danq u e r e p i t e e x a c t a m e n t e el a g u a cing» con verdiazul. E n general, t o d o s los pueblos fluviales d e F r a n c i a se parecen e n t r e sí. El m i s m o p a i s a j e d e J o i n v i l l e , a despecho def c i n e m a — ¡ d í a s en q u e l a p o b r e C a m i l a H o m se m o n a , b a j o el signo d e l a c o c a í n a , en u n c u a r t o d e L a P o m m e tl'Api!—, el m i s m o p a i s a j e d e J o i n v i l l e n o h a |)erdido a ú n su t e r n u r a v ^ e t a l , su luz limpia, su emoción d e orilla v e r d e . J o i n v i l l e , e f e c t i v a m e n t e , es e s j : u n ' orilla. T^na orille j u n t o al M a m e . l ' n a orilla p o b l a d a d e guingueties, d e dancings con a c o r d e ó n , de h o t e l e s discretos d o n d e se a l q u i l a n h a b i t a c i c n e s a la joumée. P r o b a b l e m e n t e , a n t e u n p.iispje así halló Marcel A c h a r d el t e m a d e su comedia L a belle Mariniere. C o m e d i a p<»ética de las g a b a r r a s y d e lt 6 ñ o s d e F r a n c i a : d e t o d o el p a i s a j e francés, en fin. Se e s t r e n ó — a fines de 1929—en l a C o m e d i a F r a n c e s a . P o c o a n t e s h a b í a e s t r e n a d o Marcel A c h a r d — e n u n escenario m e n o s a c a d é m i c o — s u Jean de la Lune; un é x i t o r o t u n d o . La beUe Mariniere g u s t ó m e n o s . Cosa m u y lógica si se t i e n e en c u e n t a la a l m i d o n a d a t i e s u r a del público—habillé pour le soir—que a c u d e al t e a t r o d e l a calle Richelieu. D e n t r o d e u n smoking se a d v i e r t e difícilmente la emoción de lo p e q u e ñ o , de lo gris, d e lo c o t i d i a n o ; y esa emoción m í n i m a es precis a m e n t e el cogollo—que d i r í a U n a m u n o — d e La belle Mariniere. Marcel A c h a r d , casi desconocido en Elspaña, a n o ser p o r algtma represent a c i ó n t e a t r a l de Dominó, siente m e j o r q u e n a die, en el m o m e n t o a c t u a l d e F r a n c i a , l a poesía d e s a r r a p a d a de lo h u m i l d e , q u i z á p o r q u e se a c o s t ó m u c h a s veces sin c e n a r b a j o l a l u n a red o n d a y l i t e r a r i a de B a n v i l l e . Quizá—efectivam e n t e — p o r esíj; q u i z á p o r u n a s e c r e t a afinidad e n el r e c u e r d o poco a m a b l e , al a u t o r d e Jean de la Lune, h o y ca.si millonario, le e n c a n t a n los h a m p o n e s , los c a m i n a n t e s sin r u m b o , los docharde q u e d u e r m e n u n sueño d r a m á t i c o b a j o los p u e n t e s del S e n a . O los t i p o s q u e — u n poco m e j o r vertidos—arrastran por ahí la m i s m a melancolía d e s u fracaso. Marcel A c h a r d n o se b u r l a d e ellos. Al c o n t r a r i o , se acen.-a a ese fracaso con u n a m i r a d a c o n m o v i d a . E j e m p l o : el cocu d e Jetm
EN Fl
h e c h o a las voces r o t u n d a s m a n d o sobre el p u e n t e d e l a b i u r a — « s u n h o m b r e seco, rao uaíla l í r i c o , s m t e r n u r a a la vista. En cambio, Sylvestre—mejor mozo q u e el capitAn, p a r a q u e l a cosa a c a b e de complicarse—-tiene el ma<lrigal fácil. Ella^—Marinette — a c a b a r á p o r e n a m o r a r s e , lógicamente, de Sylvestre, entre otras razones p o r q u e é s t a es l a obligación principal dp Berenice. H e aquí el t e m a d e La belle Mariniere. N a d a n u e v o , c o m o p u e d e verse. L o n u e v o e s el l u g a r d e l a acción. A R a c i n e , c l a r o e s t á , n o se le ocurrió e n c e r r a r n i n g u n a t r a g e d i a en u n a g a b a r r a . P e r o en el escenario d e u n t e a t r o u n a g a b a r r a está siempre condenada a la quiet u d . El t e m a , p u e s , q u e d a frustrado en lo q u e c o n t i e n e d e p o e s í a viajera. B ú s q u e n s e a h í las r a z o n e s del escaso é x i t o q u e l a c o m e d i a logró e n l a rae Richelieu. E n c a m b i o . L a beUe Mariniere, 11 a s p l a n t a d a al cine p o r el direct o r inglés H a r r y l . ^ * h m a n , o b t u v o u n t r i u n f o clamoroso. U n é x i t o c o m o el de Jean de la Lune. T a l vez mejor, d e s d e el p u n t o d e v i s t a cinemati..grafic(\ Jean de la Lune n o es m á s q u e t e itn> fotografiado, m u y bien fotcgriifiado, p o r J e a n O i ó u x . L a belle Mariniere es cine Madelei nr Rénaud. una a u t é n t i c o . Se c o m p r e n d e . L a c h d e U s actrim a n , a n t e s q u e d i r e c t o r d e cinennas m a , fué p i n t o r . P i n t o r d e p a i s a dr Franjes. De finos paisajes. Eln los Mucia, prota{(oseos d e L o n d r e s h a y c u a d r o s d e ni«ta de aLa L a c h m a n . S o n u n a s p i n t u r a s sin belle M a r i a i é r e > , ei d e m a s i a d o color. En l a p a l e t a d e n i n de MarLai'hman predi minan—predomicel A c h a r d n a b a n , p r e t é r i t o imperfecto—los grises, los r^BJS pálidos, los verdes casi t r a n s p a r e n t e s . L a c h m a n dejó l a pint u r a p o r el cine. E n I n g l a t e r r a h i z o cinco o seis films. O t r o s t a n t o s habi-á h e c h o en F r a n cia. Y o r e c u e r d o t r e s t í t u l o s : MisHgri, La costurera de LunevUle y IM belle Mariniere. L o s t r e s , p o r cierto, e o n l a m i s m a vedeUe: Madeleine R é n a u d , actriz de t e a t r o incorpt/rada al t e a t r o con Jean de la Lune. ( L a a d m i r a b l e Madeleine R é n a u d , .señores del Club Gecd, q u e hizo La Maternal.) ¿Por qué—mientras Lachman ha e s t a d o en Francia-—ha sido Madeleine R é n a u d la ú n i c a vedette f e m e n i n a del ex p i n t o r m e t i d o a metíeur en scene? ¿ E l a m o r , a c a s o ? T o d o lo c o n t r a r i o . L a c h m a n — c o m o d i r e c t o r d e cine—es u n h o m b r e t e r r i b l e , despótico, cruel: un salvaje perfecto. Madeleine R é n a u d es t a l vez u n a d e laa actrices m á s finas d e F r a n c i a . N o e s guap a . Ni le h a c e f a l t a serlo p a r a d e s t i l a r a u t é n t i c a feminidad dulce y s u a v e . l>e o c u r r e lo m i s m o q u e a G a b y Morlay. Dicen q u e La belle Meuriniere es el mejor film d e Madeleine R é n a u d . Lo dicen los t ó j n i c o s . Con t o d o , lo i m p o r t a n t e en la adaptación cinematigráfica de la comedia d e A c h a r d n o es Madeleine R é n a u d , sino el b u e n arte de paisajista con q u e Lachman ha acertado a e m p l a z a r , en el curso lógico d e l a acción, los rincones v e r d e s del h o r i z o n t e francés. «¿Qué t i e n e n los m a r i n o s — p r e g u n t a el c a p i t á n de La belle Mariniere—que n o t e n g a m o s nosotros? Ellos t i e n e n el m a n el m a r i n n u m e r a b l e . P e r o n o s o t r o s t e n e m o s los ríos. ¡ H e r m o s o el M a m e , a n t e s d e U ^ a r a C5iat«au-Thieny'. T a n c l a r o es allí el p a i s a j e , q u e u n o t i e n e l a i m p r e s i ó n d e q u e allí e s t a r á p r o h i b i d o q u e se fume!» E s decir, v e r d a d e i t ) c i n e m a : v e r d a d e r o c i n e m a al a i r e libre, sin soles eléctiieos, sin falsas c a s a s d e c a r t ó n - p i e d r a ; v e r d a d e r o c i n e m a c o n olor fresco d e c a m p o . . . T o d o e s t o , ¿ c u á n d o lo Teremoe n o s o t r o s ? ^ u é c a r a m b a ! T o d o n o h a n d e ser — e n el cine s o n o r o — l a s daqueias de Ruby Keeler... JOSÉ LUIS SALADO
PROGRAMA
de la Lune. U n cocu casi lírico, q u e v e n d e flores. T a n d i s t i n t o , d e s d e luego, a t o d o s los COCIÍ* e s t a n d a r d i z a d o s q u e u t i l i z a Y v e s M i r a n d e en sus vaudevilles p a r a el P a l a i s - R o y a l . O t r o e j e m p l o — p o r si n o b a s t a b a el de Jean de la Lune—•, o t r o ejemplo d e coctt lírico: el c a p i t á n de La belle Mariniere. Q u e n o es tm c o r a n d o — m a t e r i a l m e n t e — a la v i s t a del público; p e r o q u e lo será t a n p r o n t o c o m o c a i g a el telón p o r ú l t i m a vez. ITn cocu, eso sí, con raíces clásicas n a d a m e n o s . C m n o q u e el a s u n t o d e L a belle Mariniere v i e n e del t e a t r o griego. A r r a n e a , p o r lo m e n o s , del b u e n t e a t r o de F r a n c i a , E n Candide, Lucien D u b e c h dijo — c u a n d o se e s t r e n ó la c o m e d i a — q u e Marcel A c h a r d «habia q u e r i d o c r e a r l a Berenice d e los marineros»... Las ' ' e l a ^ i i e U s " 4e R a b y Kerier ¿ E s o es v e r d a d ? ¿Marcel A c h a r d h a q u e r i d o ren o v a r — d e n t r o d e La beUe Mariniere—el mito de Berenice? P u e d e q u e s e a c i a t o . Ea La bdle Mariniere h a y , e f e c t i v a m e n t e , i m a m u j e r « U M a m te, ardemte, sincere et perfide. E n t o r n o a e s U m u j e r fatal se m u e v e n d o s h o m b r e s : el c a p i ü n d e l a g a b a r r a y S y l v e s t r e . Amigos d e t o d a l a v i d a . P e r o d i s t i n t o b . Ca.-i o p u e s t o s , EU c a p i t á n
.Uar Wrst oeupa el u n d é cimo puesto. Greta Garbo, ei luarenta y tres. Mariéne D í e irieh, el ehieueiita y » c t e . Constanee Bennett, el sesenta y enatro.. A ellas les puede servir de eonsnelo, sin embargo, que aun después de publicada la lisia, siguen siendo las e s -
As' se hoce, niñas, los rodíllitos, bien limpias con agua y jabón. Ya os podéis ir de poseo. Y yo sabéis: el domingo que viene tenéis que t»ocer lo mismo, si no queréis quedaros en coso (Fot. Pirst Nationoll /^OMo ustedes saben, Ram ó n N o v a r r o es h o m b r e — hombrecito — que desde h a c e años v e n í a a l i m e n t a u d o l a ilusión d e d a r p o r ahi u n o s c u a n t o s c o n c i e r t o s , porq u e no h a y q u i e n le q u i t e d e l a c a b e z a eso d e q u e él es u n g r a n c a n t a n t e , a p e s a r d e su voz. Al fin, el j o v e n — o el ex j o v e n , p a r a decirlo en r e p u b l i c a n o — s e h a salido c o n l a s u y a . R a m ó n se h a pre.«ent a d o p r i m e r o en Ix)ndres, con u n a obra t e a t r a l . Los q u e no se p r e s e n t a r o n , a p a r tir de la segunda noche, fueron los e s p e c t a d o r e s . R a món tuvo que Itvar anclas y marcharse a Budapest, d o n d e le a g u a r d a b a el segundo contrato. Pero Ramón^—Ramoncito, si lo p r e fieren las l e c t o r a s — , a n t e s d e d e b u t a r , se d e d i c ó a cantar gratis — buscando una p r o p a g a n d a q u e , la v e r d a d , no le hatúa n i n g u n a f a l t a — p o r los cafés y r e s t a u r a n t e s d e l a c i u d a d . Y asi sigue, porcjue di e m p r e s a r i o h a r e s cincido el c o n t r a t o , a l e g a n d o que artista habia perdido s u v a l o r escénico al p r o d i g a r se p o r los cafés».
E n esa lista Charlie C h a p l i n .
de H » -
figura
Kitfy Carlisle advirtiendo o Bing í Crosby: «jY o ver lo que tioces con las dos pesetas que te ha] dado popal jNo vayas a dilapi-' dorios en uno de osos centros do ^ corrupción donde los hombres] pierden lo salud y el dinero!» (Fot. Paromount) i de otra eosa. He aquí los a r tistas que han dado dinero en 1935 en los Estados U n i dos, según una eneuesta del "Motion Pieture Herald", a la que han acudido los e m presarios yanquis independientes. De mayor a menor, aunque la mayor sea la m e nor: Shirley Temple, Will R o gers, Clark Gable, Ginger Itogers, Fred Astaire, Joan Crawford, Qaudette Colbert, Uiek Powell, WalUec Beery, Joe E . BrowD, James Cagney... Este coboilero, A n d r é s Engelmonn, nos quiere convencer de que es un «gángster» terrrible. Pero el somiaroro y los bigotes le traicionon. Con eso tpinto» no se puede sor más que salchictiero de Municl). (Fot. Ufa)
Aqui tenemos o Ciarle Gable convertido en timonel. Su gesto de preocupación p r o v i e n e de que no sabe o qué lodo darle vueltas o lo rueda. Contra sus deseos, el barco no pororó en mucho tiempo. Tiene cuerdo pora roto. Y lo que Clark quisiera saber es quién ha sido el gracioso quo ha soltado lo amarro cuando él estaba solo en ol novio. (Fot. M.-G.-M.I
L a cosa no tendría n a d a d e p a r t i c u l a r si no fuera p o r q u e se s a c a conclusión bien t r i s t e : él a c a b a p o r d o n d e t o d o s en^>iezan. Q u i e r a Dios q u e n o lo v e a m o s e n la calle d e Alcalá, j u n t o a ese ciego q u e t o c a el órgano. ¡Que n o n o s e s t r o p e e el concierto de m a d n i g a d a !
La estadística buen recurso para no preoeupars*
trellas mejor llywoed.
Entro Myrno Loy y Jeon Hortow, Clorli Gable, en sus funciories de acaparador. Clarence Brown dirige lo escena. As( es lo vida de los directores cinematográficos. Y oun lo tendrá que dedr al galán: <|Más vivo, Clorkl {Más fuerte el obrazcl (Vamos o repetir otra yezl> A lo que Clark, que es, ante todo, un actor disciplinado, dirói «Con mucho gusto, mister Brown». (Fot. M.-G.-M.I
E s q u e C h a p l i n , p a r a hacer u n a película, e s p e r a a q u e el a ñ o s e a b i s i e s t o . D e alli ese p a r é n t e s i s d e c u a t r o años q u e e x i s t e e n t r e c a d a u n a d e .sus películas. H a s t a a h o r a se le h a q u e r i d o g u a r d a r el secreto dic i e n d o q u e t o d o ese t i e m p o lo d e d i c a b a a p l a n e a r y e s t u d i a r el p r ó x i m o film.
P d ee ss p pu u eé ss a de ev ve e rr i Tiemr ee rr oo o lem pos modernos, y a n o q u e d[a o t r o recurso q u e decir 1 verdad.
Acabamos de ver la primera pelieula hablada en chino. Muy gracioso el diálogo.
Si q u i e r e n u s t e d e s s a b e r lo q u e la F o x h a p a g a d o por q u e l a s cinco h e r m a n a s h i o n n e (aquel célebre p a r t o q u i n t u p l e del C a n a d á ) a p a r e z c a n e n el film Médico de campaña, s e lo v a m o s a d e cir: c i n c u e n t a m i l d ó l a r e s . A diez mil p o r c r i a t u r a . El p a d r e , al recibir el dinero, hizo este (Comentario:
lo situación de Renie Soint-Cyr es bien triste. Verdjde'a-^ente, los duefíos de los casos de huespedes no tienen entrónos. El de lo casa de Renie se ha puesto hecho una fiero por nodo: totol porque le debía once meses de pensión. (Fot. Ufa)
ia noche del baile de máscaras ^cs pasomos e< tiempo diciónaole o esta joven: «Quítate la coretita, quítate ta caretita, que te quiero ccmocer...» Al fin se la ha quitado. Resulta que es Marina IColcIc. Bueno, pues seguiremos sin conocerla. (Fot. Ufal
Claudette Colbert y Fred Mac—^ Murray, felices, encantados de haber nocido, y dispuestos o ir al teatro. |Con tal de que no se encuentren al sastre y o la modista, como oquello vezl iFot. Paramount} „
' i t é r p r e t e s : los mi.-mos y .lil s o b r i n o d e a m b o s . D e e s t e m o d o t o d o se q u e d a en casa. Si se d e c i d i e r a n a q u e t a m bién l a pelíctda se q u e d a r a en c a s a , l a felicidad d e los B<jhor y l a n u e s t r a seria completa.
Sabido es que todas las artistas de la pantalla tienen una iiascota, consistente en un pequeño objeto, que suelen llevar en el bolso o sujeto al collar o lo pulsera. Esto que aquí vemos es la mascota de Joon Blondell. En el teatro o en los reuniones de noche puede verse siempre a Joan con su elefantilo de la bueno suerte, pendiente de una firra codenita de oro. (Fot. First National)
L a misttíriora m u e i t e d e T h d m a Todd h a hecho reapai e< er en los periódicos la l i s t a — u n a v e r d a d e r a lista g r a n d e - de muelles miste-
Kay Franeis e s . hoy por hoy, la mnjer que m i s se aproxima al "reeord" de B á r bara La Harr, ia estrella que consumió nueve maridos y i|ue murió en plena juventud, euando aun podia esperarse tanto de su rapacidad matrimonial. Kay lleva ya eineo esposos a la euenta. Ahora s e disponer a pasar al sexto « • • un tal llelmer Havis. ¡Animo, moehaeha!
— S i U ^ o a t- n e r v e i n t e , me hincho. a
l'na Revista eiiieiiialográfiea de esas que ponen e a la portada: '^Publieada en H o llj'wood'*, aeaba de dar en la seeeión de última hora una notieia realmente sensaeional. Según ella, "El sueño de una noehe de verano** está en vísperas de llegar a España y a «tras pabes de habla española. A! mes que \ i e n e nos dirán, seguramente, que al .ser estre• a d a r a el Callao ha obtenido UB éxito de apoteosis, l n éxito sólo eomparahle al o h tenido-^H»piemos—"al estrenarse en Itroadway haee dos meses y pieo". ¡.U en ndo p M * l ^ _
riosas en Ilollywood. E n t r e l a s m á s emcjcionantes: Paúl B e m , segundo marid o d e J e a n H a r l o w , fué encontrado desnudo en su cuarto de baño, muerto de u n t i r o . ¿Quién d i s p a r ó ? L a m u j e r d e R o s s Alex a n d e r se suicidó... c o n u n a p i s t o l a d e su m a r i d o . R u s s Colomljo m u r i ó p o r q u e s u amigo Lauring Brown, j u g a n d o c o n u n r e v ó l v e r , le «lisparó u n t i r o s i n q u e r e r . G e o r g e Ilill, en l a p l e n i t u d d e l a v i d a , d e la f a m a y d e la f o r t u n a , se pegó u n t i r o en su c a s a , según l a versión oficial. E n fin, q u e e n Hollywood le s u i c i d a n a u n o p o r menos de nada.
Rafael J. Sevilhi. direetor latino, que ahora anda por ilollywood. siempre se ha l l a mado asi: RafaeL Pera ahora, en su nueva pelieula " ¡ 1 ^ Bamba r . v e mos, eon rl natural asombro, que ya no se llama asf. Ahvra es Itaphael. ¡Y a mí R « me aehlea nadie! R . \ P H A K I . M. G .
Ii-rriftte di» Bu4.'<nian on un vestido «le cresón en color alharicou e . ruinpletado ron na airosa capa dolante
Los que
mte/i
a las estrellas
NTRK t o d o s los m o d i s t o s d e H o l l y w o o d , h a y t r e s q u e se d e s t a c a n d e los d e m á s p o r l a a u d a c i a y l a p e r s o n a l i d a d d e sus creaciones y p o r cl a c i e r t o y la g r a c i a c o n q u e v i s t e n a las g r a n d e s figuras d e l a p a n t a l l a . Son e s t e s Adrián, d e la Metro-Cíoldwyn-Mayer; T r a v i s Banton, de la Paramoimt, y Rene Hubert, de l a F o x . H e a q u í las contradictoria!? y d i s p a r e s opiniones a c e r c a d e la M o d a d e estos t r e s ases d e l a e l e g a n c i a , s ^ ú n s u s r e s p e c t i v o s p u n t o s d e v i s t a .
Adrián y su fantasía
A d r i á n — m o d i s t o exclusivo d e G r e t a G a r b o , J o a n Crawford, C o n s t a n c e B e n n e t t y N o r m a S h e a r e r — d e c l a r a q u e al realizar s u s creaciones lo h a c e e x c l u s i v a m e n t e i n s p i r a d o p o r su f a n t a s í a , y a q u e j a m á s c o n s u l t a u n a r e v i s t a d e m o d a s . P o r o t r a p a r t e , h a c e d o c e a ñ o s q u e r e n u n c i ó a seguir su h a s t a e n t o n c e s h a b i t u a l c o s t u m b r e d e v i s i t a r P a r í s c a d a a ñ o p a r a t o m a r i d e a s , a n t e el t e m o r d e influenciarse d e m a s i a d o por las orientaciones ajenas y q u e su personalidad, por t a n t o , q u e d a r e anulatla, o cuando menoe o b s c u i ^ ' i d a . H a c e n o t a r q u e s u s creaciones, c o m o las d e t o d o s los moilista'^ c i n e m a t o g r á f i c o s , a p a r e c e n s i e m p r e a los ojos del público algunos m e s e s d e s p u é s d e h a b e r sido c o n c e b i d a s , y , sin e m b a r g o , p o r lo q u e a las s u y a s se refiere, j a m á s r e s u l t a r o n demodées. Al c o n t r a r i o , h a c o m ()robado q u e , en ocasiones, sus i n i c i a t i v a s h a n s e r v i d o d e o r i e n t a c i ó n a los c o s t u r e r o s e u r o p e o s . L o s t a l l e r e s d e A d r i á n se h a l l a n s i e m p r e en p l e n a a c t i v i d a d , y a q u e l a C a s a a q u e p e r t e nece su{»era c a d a a ñ o su protlutícíón «le films. Ello n o o b s t a n t e , la f a c u l t a d c r e a d o r a d e A d r i á n n o e x p t í r i m e n t a el m e n o r a g o t a m i e n t o . A n t e s bien, d i r í a s e «jue la intensitlad del t r a b a j o s i r v e d e e s t í m u l o y a c i c a t e a s u inspiración, c u y a p e r s o n a l i d a d e i n d e p e n d e n c i a son i n n e g a b l e s .
Lo que dice Rene Hubert
R e n e H u b e r t es l a a n t i t e s i s d e UíU-imient*», h a c e p o c o m á s «le dos p o rr llaa F o x ; p e r o a n t e s h a b í a trabjija«lo en P a i i s , Ijoiulrcs y B e r l í n . en E u r o p a , v i s t i ó , p a r a el c i n c , Madame San* Gene, Sapho, Guerra de
A d r i á n . Suizo-francés d e años q u e fué c o i i t r a t c d o D u r a n t e s u poi moren» ia ralees y a l p i u u t i o íiini,
— I
Ji'an Hoiifr». fii traje de noche, (le corte helt'nioi>. en crespón a/.ul. l"l cinturón va sujeto con hebilla ile piHia
p a r a el t e a t r o , las g r a n d e s r e v i s t a s del P a l a c e y del Casino, d e P a r í s , y as del Elmpire, d e L o n d r e s , m á s b a s t a n t e s o b r a s d e l a Scala, de Beriin. Su n a c i o n a l i d a d y su e s p í r i t u , e m i n e n t e m e n t e europeos, h a c e n q u e conserv e por F r a n c i a u n c u l t o fervoroso, y asi, se h a c e e n v i a r a H o l l y w o o d , d e s d e P a r í s , t e l a s y accesorios p a r a s u s creaciones. Segiin él, l a c a p i t a l d e F r a n c i a , en lo q u e c o n c i e r n e a l a m o d a f e m e n i n a , es y s e r á s i e m p r e el c e n t r o d e l a elegancia, y n i t m solo a ñ o d e j a d e r e a l i z a r t i n a excursión a P a r í s p a r a e s t a r en c o n t a c t o con los g r a n d e s c r e a d o r e s d e l a M o d a . L a e s t r e l l a q u e c o n m á s chic v i s t e s u s creaciones es Gloria S w a n s o n , s e g á n su p r o p i a opinión. P o r lo d e m á s , l a i n t e n s i d a d d e su t r a b a j o p a r a l a p a n t a l l a es m u y inferior a l a d e A d r i á n ; p e r o t a l v e z t « ) g a s o b r e ¿ete l a v e n t a j a d e d a r a s u s p r o d u c ciones u n s e n t i d o m á s h m n a n o , naás real, m á s a t o n o c o n l a s exigencias d e la v i d a c o t i d i a n a .
El modisto proteico
I V a v i s B a n t o n reside e n u n a d e las m á s l i n d a s c a s a s d e HoUywood, que h a hecho decorar de u n a m a n e r a deslumbrante, y ant«8 q u e modisto fué d o c t o r , m a r i n e r o , b a n q u e r o y escultor. A s u m c d o d e v e r , t o d o c o s t u r e r o q u e desee c o n s e r v a r l a f r a g a n c i a d e su i n s p i r a c i ó n d e b e v i s i t a r P a r i s d e v e z en c u a n d o . L a n v i n , P a t o u , V i o n n e t t et Callett • e r a n , a s u jtiicio, e t e r n o s , y N u e v a Y o i k , p o r m á s q u e se e m p e ñ e , será s i e m p r e «una p a r i e n t e pobre de Paris». « P a r a v e s t i r a l a s estrellas—dice—es i n d i s p e n s a b l e , a n t e t o d o , c o m p e n e t r a r s e c o n l a «línea» d e l a a r t i s t a ; d e s p u é s , p e n e t r a r en l a psicología del p e r s o n a j e q u e v a a i n t e r p r e t a r , y , f i n a l m e n t e , d a r a los v e s t i d o s u n a s p e c t o e m i n e n t e m o i t e íot<.génico. M a r l e n e D i e t r i c h es la e s t r e l l a a q u i e n prefiere v e s t i r ; y a u n c u a n d u en ocasiones el e x t r a ñ o c a r á c t e r d e l a célebre a r t i s t a le h a llevado a e x t r a v a g a n c i a s excesivas, reconoce q u e l a colaboración d e a m b o s d a , p o r lo g e n e r a l , r ^ u l t a d o s magníficos.» Y a ñ a d e : «Algunas veces, n u e s t r a s creaciones a l c a n z a n t r i u n f e s c l a m o r c s c s y h a s t a ofician d e i r e c u r s o r a s d e l a e l e g a n c i a femenina. O t r a s , p a s a n en l a m a y o r indiferencia. P e r o la«idea» original, a línea i n é d i t a , t r i u n f a n s i e m p r e . ¡ L á s t i m a q u e no p o d a m o s p r e c i s a r c ó m o la c o n c e b i m o s ni c ó m o llegó a n o s o t r o s ! ¡ P o i q u e l a v e r d a d es q u e l a s i d e a s genisJes suelen o c u r r i r s e n o s sin s a b e r p o r q u é ! E n c u a n t o a l a e n o r m e difusión d e n u e s t r a s c r e a c i o n e s p o r m e d i o d e l a p a n t a l l a , forzoso es r e c o n o c e r q u e facilita f a b u l o s a m e n t e l a e x p a n s i ó n d e n u e s t r o a r t e , y q u e , en t a l s e n t i d o , j w s e e m o s u n privilegio q u e n o s e n v i d i a n t o d o s n u e s t r o s colegas del m i m d o , q u e c a r e c e n , i g u a l m e n t e , d e nue.-tros gloriosos e i n c o m p a r a b l e s maniquíes.»
I'at Palferson con un sencillo y ju>enil traje (le deporte, de punto de jersey, cinturón de cabritilla V uliriuo de lana
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LA MARAVILLOS/l CREACIOW
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COLORES NATURALES,ULTIMO AVANCE LA MARCA
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TÉCNICA CINEMATOGRa'fICAIÍ-
r i q u e z a y confort, del ({ue t i e n e g r a c i a s q u e (lar, del j e r a r c a . P a r e < en d o s t e m p e r a m e n tos distintos, y, e n ( a r a b i o , n o son t a n d i s t intos c o m o p a r e c e n . V e a m o s el origen so(ial d e E r i c h v o n S t r o h e i m . Nació en V i e n a e n 1885. S u padn^ e r a coronel del s e x t o regimiento d e Dragones, y su madre, camarera de la e m p e r a t i z I s a b e l . E s t u d i ó la c a r r e r a d e m i l i t a r ; e n 1902 le fué o t o r g a d o el t í t u l o d e t e n i e n t e d e C.iballería a u s t r í a c a . Elrich e r a y a u n a r i s t ó c r a t a de a l t a escuela; p e r o n o u n aristócrata n m i l g a d o y vulgar. F u é herido durante la guerra de anexión de Bosnia y H e r z e g o v i n a ; ascendió al c a r g o d e oficial d e l a . G u a r d i a del P a l a -
He ««luC • Rrich vo« S(robciai «•arM'^tde, e o « » • » risa •encilla, tal y c o m o c« e a la vida real. Kl genial realizador aualriaeo no siempre tiene cae aspecto de cínico odioso con que aparece e n sus propios films rOT. AICHIVO «aNSOIAHAS»
Diciembre d e 1928: «El b a n q u e r o J o s e p h K e n n e d y , q u e dirige los d e s t i n o s d e l a F . B . O., h a ] p u e s t o u n a p i c a e n F l a n d e s al lograr q u e Elrich ^ v o n S t r o h e i m se s o m e t a a exigentes n o r m a s a d - \ ministrativají e n lo t o c a n t e a la filmación d e La \ reina Kelly. Como es b i e n s a b i d o , el g r a n direc- •' t o r au.stríaco t i e n e l a c o s t u m b r e d e h a c e r , poco m á s o m e n o s , lo q u e se le a n t o j a , y p a s e e t a m b i é n el m a l vicio d e g a s t a r s e m u c h o d i n e r o . K e n n e d y , q u e n o p a s ó del B a n c o al c i n e m a p a r a d e r r o c h a r el d i n e r o , p r e t e n d i ó q u e S t r o h e i m se c o m p r o m e t i e s e a filmar c a d a d í a cierto n ú m e r o d e escenas. F u é preci.<(j q m < 1 b a n q u e r o y el d i r e c t o r d i s c u t i e r a n d u r a n t e mu<iias s e m a n a s ant e s d e llegar a u n acuerdo.» E s t a s líneas r e p r e s e n t a n u n r e t r a t o e x a c t o del t e m p l e personal y de l a c o n d u c t a d e S t r o h e i m . C u a n d o c u a l q u i e r funcionario d e las Agencias d e p u b l i c i d a d d e H o l l y w o c d escribía esto, ¿ q u é n o sería en realidad Stroheim? El tiempo nos h a demostrado q u e aquellas condiciones i m p u e s t a s p o r Mr. K e n n e d y fueron t o t a l m e n t e i n c u m p l i d a s p o r el realizador a u s t r í a c o . La reina Kelly m e d i o a r r u i n ó a v a r i o s a r t i s t a s d e r e n o m b r e , y e n t i e ellos a Gloria S w a n s o n , su p r o t a g o n i s t a . S t r o h e i m se q u e d ó sin cinco c é n t i m o s , y Douglas F a i r b a n k s , M a r y Piekford y O i a r l i e Ó i a p l i n c o n t r i b u y e r o n c o n g r a n d e s s u m a s d e dólares a d i s m i n u i r el déficit e n o r m e q u e originó el r o d a j e d e la película. Con Avaricia, e d i t a d a p o r l a Metro-Goldwj'u-Mayer, sucedió igual. S t r o h e i m l a m o n t ó sobre v e i n t i ocho rollos, y s u d u r a c i ó n en proyección c o n t i n u a e r a d e siete h o r a s . Avaricta, m e d i u i t e exigencias d e l a Metro, fué r e d u c i d a a lo m í n i m o e n u n s e g u n d o m o n t a j e efectuado c o n h a r t o d o lor p o r S t r o h e i m . P e r o d o n d e y a n o se p u d o h a cer lo m i s m o , d e b i d o a s u m e t r a j e incalculable, fué e n La marcha nupcial (The Wedding March ) . EIscritores b i e n informados a s e g u r a r q u e en e s t e film, e d i t a d o p a r a l a P a r a m o u n t , i m p r e s i o n ó ^
ñ. CINEMA Y S-US-AN/MMDOfíES-
o s e n c o n t r a m o s a n t e el realizador, n o m á s o r i g i n a l — e s t a p a l a b r a es frecuentísima—, sino m á s complejo, m á s macizo, a u d a z y d e criterio i n d i v i d u a l i s t a q u e h a y a p o d i d o t r a b a j a r en E ¿ t u d i o s y a n q u i s . E r i c h v o n S t r o h e i m es u n a f i g i v a e x t r a o r d i n a r i a . Milagrosam e n t e h a p o d i d o c r e a r c i n e m a ; sólo milagrosam e n t e . E l c i n e m a n o a g u a n t a a h o m b r e s fuertes que ordenen y opongan u n dique p a r a inmun i z a r el c r i t e r i o d e su p e r s o n a l i d a d . EH c i n e m a r e q u i e r e h o m b r e s elásticos q u e a s i e n t a n sin cort a p i s a s a l a necesidad del negocio. E s e x t r a ñ o que Erich v o n Stroheim h a y a siugido de entre el c i n e m a c o n e s a r e c t i t u d i m p l a c a b l e del sol c u a n d o q u e m a l a t i e r r a en p l e n a canícula. N o s r e c u e r d a S t r o h e i m a aquellos a r t i s t a s del Nilo q u e g r a b a b . m sus o b r a s s o b r e rocosos m u r o s d e u l t r a t t u u b a . A fuerza d e p i e d r a g r u e s a y d e t i e m p o , aquéllos; a fuerza d e celuloide y d e t i e m p o , éste. G r a n tenacidad y u n entusiasmo inquebrantable. Stroheim tiene u n parecido intenso con Q i a r l i e Chaplin; sobre t o d o e n lo q u e r e s p e c t a a la p e r d u r a b i l i d a d d e su o b r a y a la inteligibilidad d e s u s principios artísticos y d e s u s p r o c e d i m i e n t o s filosóficomorales. S t r o e h i m , c o m o Chaplin, se ríe s a r c á s t i c a m e n t e d e l a H u m a n i d a d , y su <l¿diva, su favor, su elogio es u n azote frió,, u u insulto violento, u n a blasfemia p r o n u n c i a d a a liis c l a r a s . Charlot, sin e m b a r g o , n o t i e n e u n a (tosa q u e le es peculiar a S t r o h e i m : m a n i o b r a r i n t i m a m e n t e e n u n a m b i e n t e q u e e s t á ligado a s u vida Charlie Chaplin o p e r a sobre la consecuenc i i , V E r i c h v o n S t r o h e i m sobre l a raíz. CJiarlie r)iii]iHn v i s t e el disfraz d d m e o d i g o , d d v a g a liumln, del d e s h e r e d a d o , del infeliz. í i r i c h v o n S t r o h e i m viste el disfraz del n o b l e , del q u e t i e n e
ció I m p e r i a l d e Viena, y e n 1909 emigró a N o r t e a m é r i c a , d e s p u é s d e h a b m w j u g a d o el p o r v e n i r p a r a t e d a su v i d a e n las a l t a s esferas de la aristocracia austríaca. Stroheim pasó a desempeñsu- los oficios m á s b a j o s , a t e m p l a r s e e n l a l u c h a , a c r e a r s e u n n o m b r e q u e n o le r e c o r d a s e n a d a el a n t e r i o r . S t r o h e i m e s t a b a e n Nortearaéri(;a, u n p a i s d e obreros y d e b u r g u e ses, u n p a í s d e c o n q u i s t a d o r e s , d o n d e los v e n dedores d e periódicos se h a c í a n millonarios; p e r o n o d e a r i s t ó c r a t a s . E n 1914 t u v o l a f o r t i m a d e enfrentarse c c n D a v i d W ; j k Griffith, el g r a n virt u o s o del c i n e m a . Eln 1919, a ñ o g r a n d e p a r a el a r t e d e la p a n t a l l a , p< r q u e se f u n d a u n a instit u c i ó n d e a r t i s t a s l l a m a d a U n i t e d A r t i s t s , realiza c o n u n p o d e r personal s u p r i m e r film: Marido» ciegos (Blind Husbands). P e r m a n e c e alg u n o s años ocioso e n el t e r r e n o p r á c t i c o ; lo q u e h a c e es e s t u d i a r y cincelarse a sí m i s m o . Desp u é s , c o n u n criterio desigual e n t e m a s , p e r o iguid en intención, p r o d u c e , sin p a r a r . Esposas frivolas. Avaricia, La viuda alegre. Caballos de madera. La martita nupcial y La reina Kelly. P a r a q u e v e a m o s , a n t e s d e p a s a r a d e l a n t e en el e s t u d i o del t « m p e r a m e n t o d e S t r o h e i m , c ó m o se le t e n i a c o n s i d e r a d o e n H o l l y w o o d d e s d e el p u n t o d e v i s t a d d t e m p l e d e s u c a r á c t e r , leamos u n d e s p a c h o m a n d a d o p o r las agencias de a q u e lla c i u d a d y p u b l i c a d o e n l a P r e n s a e s p a ñ o l a e n
S t r u h e i m c e r c a d e los cien mil m e t r o s d e celuloide virgen. A u n q u e el n ú m e r o d e m e t r c s s e a e x a g e r a d o , nos p u e d e d a r u n a i d e a d e lo q u e sería La marcha nupcial. N o enpo o t r a cosa q u e dividir el a d m i r a b l e y g r a n peliculón e n d o s o b r a s . Y asi n a c i ó Luna de miel. ¥kich v o n S t r o h e i m es el realizador concienzudo y a l t r u i s t a p o r excelencia. S u a b n e g a c i ó n )rofesional le lleva a l a r u i n a , c o m o t a m b i é n le levó a Griffith e n a l g u n a s d e sus o b r s. Ahí e s t á La reina Kelly c o m o ejemplo, q u e fué c o m o u n epilogo d e sus s o n a d a s a n d a n z a s ciiiematográfi» c a s . Al d e j a r t e r m i n a d o el film, t u v o q u e h a c e r frente a las m a y o r e s privaciones económicas. Después de saber esto que antecede, nos falta p o r a ñ a d i r u n a cosa: ¿Qué c a l i d a d t e n í a e l c e luloide d e S t r t h e i m , n u t r i d o d e l a s esencias m á s costosas? ¿Qué t o n o p o d í a d a r a u n a < b r a cinem a t o g r á f i c a e l dest e n d i e n t e d e l a n o b l e z a vien e s a ? H e aquí l o e x t r a o r d i n a r i o : S t r o h e i m l u c h a c o n t r a s u p r o p i o y o , q u e es l a e n c a m a c i ó n s u b consciente de u n ambiente m u y cercano a s u v i d a . S t r o h e i m .se niega a sí m i s m o d e u n a m a n e r a b r u t a l , y l a r e p u l s a q u e i n s p i r a s u t i p o desd e q u e i n t e r p r e t ó aquel p r i m e r persí.naje d e Corazones del mundo, c a b e z a c u a d r a d a , e r g u i d a c o m o u n p o s t e , d e g e r m a n o cínico y o<iio80, es l a m i s m a q u e i n s p i r a e n los m á s r e c i e n t e s films q u e h a i n t e r p r e t a d o : L o escuadrilla deshecha. El gran
domador y Como tú me deseas. N a d i e h a b r á vist o a S t r o h e i m fuera d e ese a m b i e n t e piincipesco, e m p e d r a d o d e destellos d e g r a i v i - z a , con uniformes d e b o t o n a d u r a s y sables r a d i a n í c s d e reflejos. Y aJ lado, como contra-ste, la miseria, el odio, l a a n g u s t i a , l a violencia. No h a y c o m p a r a ción e n t r e La viuda alegre d e S t r o h e i m y la d e L u b i s t c h ; a t r a v é s d e e s t a e q u i p a r a c i ó n se a p r e cia lo q u e es el realizador au8trÍ£W>o. O p t i m i s m o , alegría, i n s u s t a n c i a l i d a d , es el film d e L u b i s t c h , u n a o p e r e t a frivola, d e g r a n espectáculo y lujo, e o m o c u a l q u i e r o p e r e t a d e los a l e m a n e s . E n la o b r a d e S t r o h e i m n o e x i s t e ese h u m o r i s m o simple; p e r o t a m p o c o d e j a d e existir i m a finura poét i c a q u e h a c e g a l a en los i n s t a n t e s m á s delicados Como e n t o d a s s u s o b r a s , a q u i p r e s e n t a un t i p o d e g e n e r a d o , despreciable y c a p a z d e las
Fay W r « j , Zasu Pilla y el propio Slroheim en una escena drainilica de f Luna de miel» (aet/smAm parle de «La n a r e b a napeiab)
Una escena, en la i|ue aparece Gloría Swanson, del film de F n c b von Slroheim <La reina Kelly». Esla escena, c o m o muchas oirás más, no figuran por cierto en el film, debido al metraje excesivo de la versión orífpnal de Slroheim. Ha habido que cortar mucho celuloide rOT. UNITSD AtTisn
m á s m o n s t r u o s a s vilezas; R o y d ' A r c y i n t e r p r e t a admirablemente este papel. J i m t o a un p r i m i p e i m p u l s i v o , el p r í n c i p e Danilo, q u e n o r e p a r a en n a d a p a r a abofetear en p a l a c i o a su cínico a m i g o . El d r a m a t i s m o d e S t r o h e i m es áspero y b r u s c o . L a emoción q u e p r o d u c e es b r u t a l , c o m o b r u t a l e s son las escenas q u e lo e x p r e s a n . S t r o h e i m llega al s i u r e a l i s m o m á s e x a l t a d o . Sus films son u n a visión p r o d u c i d a por u n p e n s a m i e n t o en p u g n a con u n a realidad. L a realidad p u e d e ser las flores d e a l m e n d r o , delicadas y h e r m o s a s , c u a n d o c a e n sobre u n coche c e r r a d o en La marcha nupcial; el p e n s a m i e n t o , el delito d e abuso q u e e s t á c o m e t i e n d o el pn>t a g o n i s t a dent r o del coche. L a r e a l i d a d pueiic ser t a m b i é n esa b o d a a p o t e ó s i c a del m i s m o íilnj—^fanfarria d e l a V i e n a i m p e r i a l — , y el peivsamiento, ese esq u e l e t o q u e e j e c u t a en el ói-gano d e l a iglesia l a m a r c h a nujfx'ial. A S t r o h e i m le g u s t a n loo cont r a s t e s violentos, elevados a l a m á x i m a r u d e z a . E n Esposas frivolas, el p r o t a g o n i n t a ee . a r r o j a d o a u n a cloaca l l e r a d e iiunundicia. TSJX La reina Kelly, u n a r e i n a loca y m o r f i n ó m a n a , e x p u l s a d e palacio a p a l o s a u n a infeliz colegiala. E n el mism o film, Wolfran incendia u n c o n v e n t o p a r a ; r a p t a r a u n a novicia. E n Luna de miel, u n j o r o bfiúdo t u e r t o y r e p u g n a n t e a b u s a d e u n a m u c h a c h a — F a y W r a y — s o b r e u n crucifijo d e m a d e r a . L a Viena q u e S t r o h e i m v i v i ó a n t e s d e e m i g r a r a N o r t e a m é r i c a la p r e s e n t a , la r e p r o d u c e c o n ^
tod'is sus m i s e r i a s y t o d a s su.g r a n d e z a s . La marcha nupcial es u n a o b r a d e odio, d e h e c h o s abom i n a b l e s ; p e r o t a m b i é n es d e a m o r y d e poesía. De aquí la tendencia de Stroheim a simbolizar lo q u e d e delicado t i e n e la H u m a n i d a d , con flores, muchsts flores poi t o d a s p a r t e s , y con trozos de naturaleza apacible y s o n r i e n t e . N a d a m á s bello q u e aquel p a i s a j e d e La reina Kelly, d o n d e las novicias m a r c h a n vest i d a s con t r a j e s blancos, como l a s flores d e los a l m e n d r o s , y como los uniformes d e los m i l i t a r e s q u e a t r a v i e s a n el c a m p o a caballo. N a d a m á s d r a m á t i c o q u e la m u e r t o , al final d e Líirm de miel, de la heroína que e n c a m a Zasu Pitts. S t r o h e i m , n o c a b e d u d a , es u n humanista que superrealiza la realidad, e n u n a visión d e ideas sin freno, sin prejuicios m o r a l e s , p a i a h a c e r o d i a r al e s p e c t a d o r los aspectos m á s d e t e s t a b l e s d e la v i d ) . Y esto, i n d u d a b l e m e n t e , lo consigue. Elrich v o n S t r o heim es u n a r t i s t a e x t r a o r d i n a rio, d e m u y r a r a p e r s o n a l i d a d . Su m e j o r o b r a , a m i e n t e n d e r , es Greed (Avaricia), interpretada p o r su actriz p r e d i l e c t a Zasu P i t t s y por J e a n Hersholt. E n la v i d a o r d i n a r i a , S t r o h e i m ea u n a p e r s o n a llana y sencilla. E s t á c a s a d o d e s d e 1926 con V. G e r m a m p r e z . N o t r a b a j a p a r a ol c i n e m a c o m o a n i m a d o r desde 192&, en q u e dejó t e r m i n a d a La reina Kelly. EU líltimo film qut h e m o s v i s t o e n Elspaña i n t e r p r e t a d o p o r él es Como tú me deseas, d e G r e t a G a r b o , realizado p o r George F i t z m a u r i c e . E n 1984 p u blicó u n a n o v e l a t i t u l a d a Páprica, y h a d e c l a r a d o q u e n o c e j a r á h a s t a q u e l a v e a t r a d u c i d a al lenguaje d e las imágenes cinematográficas. El r e t o r n o al c i n e m a d e S t r o h e i m seria u n a adquisición i n a p r e c i a b l e p a r a los b u e nos aficionados. A. DKL AMO A L G A R A
„
¿«España 1936»? E n la revista francesa Cine-Miroir leemos la siguiente noticia: «Maurice SoUin— c u y o ú l t i m o film La calle ha s i d o saludado u n á n i m e m e n t e por la Prensa c o m o u n r e t o m o al verdadero cine — realiza actualmente en E s p a ñ a una gran pelfcula de estilo inédito, España J936, según sus conceptos íavoritos, o sea, bajo la forma de v a s t a síntesis, c o m prendiendo el mínimo de diálogos y c o m p u e s t a tan sólo por imágenes v i vas, con muchos exteriores, escenas t o m a d a s de la realidad y el concurso del mayor número posible de elementos naturales. O sea, «cine», y no «teatro filmado». Para esta c i n t a — c u y a s escenas s e escalonan en las diversas estaciones del año, y que t e n d r á una sola versión intemacional—Maurice SoUin trata, una vez más, de conseguir una colaboración franco-extranjera que, hábilmente a g m p a d a bajo su dirección, dará los resultados más fecundos.»
cL
Se fundó en Hollywood hace (res meses la Asociación de la Prensa Extranjera. El 95 por 100 de los periodistas que hacen información en ia Meca del cine para el mundo entero pertenecen ya a esta agrupación; treinta países y aif(unos centenares de Retratog de perfil, super- diarios y revistas tienen en ellos puestos estilo medalla, de su representación. Al redactar sus estatutos, los John Ford, Víctor MacLafundadores de la Asociación tuglen, Katherine Hepburn vieron una idea excelentet disy Freddie Bartholomew cernir cada año, por votos, galai^ones honoríficos a la mejor película, al mejor director, al mejor actor y a la mejor actriz de cuantos se distinguieran en el cine yanqui durante los doce meses anteriores. Viene ello muy oportunamente, por cuanto que la Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas de Hollywood ha perdido no poca de su autoridad, en virtud de rumores y hablillas a los que cierta raxón de hechos asiste. Dícese que los magnates de la producción imponen sus intereses en el seno de la Academia, en detrimento frecuente de los derechos artísticos que el organismo tiene como finalidad defender. Dícese asimismo que la Academia, manejada por el capital y no por ei trabajo, apoya siempre las conveniencias de aquél en perjuicio de éste. Hablillas y rumores, hemos dicho. Desconocemos, y las mejores fuentes de información fallaron eu este asunto, la existencia de hechos demostrativos de la acusación lanzada contra la Academia. Pero mentira o verdad, es lo cierto que muchos miembros de la que hasta ayer fuera suprema autoridad americana en materia de films se han separado de ella y se han unido en varios grupitos y sindicatos, de significación social algunos. Disminuido así el prestigio de la Academia, pierden autoridad los premios que cada año otorga a quienes más notable labor realizaran en los meses anteriores. Sabemos que el caído puede levantarse, de no ser mortal la herida que le arrumbara; todavía la Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas de Hollywood está a tiempo de reconquistar su justa nombradía y de volver por los fueros de su seriedad. Mientras tanto, los periodistas, libres de ligaduras comerciales, ocupan su puesto para adjudicar, con la autoridad de su independencia y honradez, señalados títulos de honor. En un banquete celebrado en Febrero último, la Asociación de la Prensa Extranjera en Hollywood ha hecho público el fallo recaído mediante votación directa y secreta. No hubo unanimidad, mas sí mayoría tan amplia que indica singular coincidencia en el juicio. He aquí el resultado en cueslióni La mejor película americana producida durante 1935i «El delator» («The informen»), de la RKO-Radio. El mejor director del añoi John Ford, por su realización de «El delator». El mejor actor del años Víctor MacLiaglen, por su trabajo en el mismo film. La mejor actriz del añoi Katherine Hepburn, por su labor en «Alice Adams», cinta RKO-Radio, dirigida por Ceorge Stevens. Premio especial a Freddie Bartholomew, el nuevo astro infantil, por su revelación de «David Copperfield» y «Ana Karenina», películas ambas de la Metro-Coldwyn-Mayer. Profesionales y público han acogido con satisfacción el acuerdo de la novel entidad periodística. Es la primera vez que los reporteros, u n i d o s como entidad, testimonian en H o l l y wood sus preferencias. En la concesión de esos laureles adviértese un sólido criterio artístico, a la vez que una fina Katbtrinc Hcpbnra Victor MacUglca percepción técnica. «El delator» es un film cuyos valores extraordinarios desdeñó la crítica al uso, necesitada de fáciles relumbrones para e c h a r a vuelo las campanas del elogio. Alabamos con júbilo el buen gusto de nuestros compañeros internacionales de H o l l y wood. )oha Pot4 Prtddtc Birtboloat*
Premios periodísticos al cine americano
Lo transcrito es cuanto sabemos d e España 1936. Sea bien v e n i d o a nuestro país Maurice Sollin, cineasta de bien ganado crédito.
Se suspende el nuevo film de Marlene
Como aquí le vemos, debía aparecer Charles Boyer al lado de Marline Dietrich en *Ami a un soldado*, nuevo film de la admirable estrella. Pero la foto, a lo que parece, quedará para los aficionados con valor de documento único, puesto que probablemente no proseguirá ¡a realización de la película, interrumpida a ruego de Marlene. La actriz alega, para conseguir el abandono del proyecto, que el papel de la heroína no encaja en su temperamento ni le da ocasión para lucir su arte. Malas lenguas, sin embargo, apuntan cierto temor de Marline a que se establezcan comparaciones entre su trabajo y el de Pola Negri, qtte, como es sabido, alcanzó la cumbre de su carrera dramática interfyretando la misma obra en el cine mudo, con el titulo de *Hotel Imperial:
Eduardo VIII y «Charlot» Le Petit Jourtuü da a conocer, a propósito de los primeros actos del n u e v o monarca de Inglaterra, que coinciden con el estreno de la tan esperada película nueva de Charlie Chaplin, una curiosa anécdota de los dos ilustres personajes.
Cuando Eduardo V I I I no era t o d a v í a m á s que el prfncipe de Gales y gustaba de recorrer casi todos los años la costa vasca, asistió en cierta ocasión a las fiestas locales de S a n Juan de Luz. D e pronto vio un g m p o de personas que se apretujaban en t o m o a una mesa, sobre la cual un hombrecillo de cabellos grises cantaba, en un francés endiabla-
De autores . . ' a mterpre-
^ autores dramáticos que Uz escena teates tral ganaron crédito ie actores notables, incorporan ambos aspectos de su personalidad al cinematógrafo. El uno es Noel Coward: el otro. Sacha Guitry. Aquél no ocultó nunca su stmpatia por el sipHmo arte; éste le combatió cuanto pudo, hasta rendirse a la evidencia y entregarse a su fuerza de captación. Noel Coward tenia reciente y bien ganado historial Sacha GattTT ca en celuloide: va«El NacTO Tcsta•calo» rias de sus comedias merecieron en Londres y en Hollywood valiosas versiones a la pantalla, singularmente tCabcdgcUa* y tUtut mujer para dos*. Ahora, Coward ka interpretado la figura protagonista del film *£l energúmeno*, escrito y realizado por Ben Hecht y Charles Mac Arthur. dos originalisimos animadores y productores de películas que poseen en Long Island su Estudio propio y gozan lo indecible haciendo citttas a su gttsto y sin preocupaciones de gustos ajenos. Por su parte. Sacha Guitry acapara la triple actividad de autor, director y principal intérprete de *El Nuevo Testamento*, una de sus comedias mds famosas. De *El Noel Cowar4 ca energúmeno* dice •El cacrgtecao* la critica americana que es cine cien por cien; éU *El Nttevo Testamento*, censura la critica francesa qtte es teatro cien por cien. Pero aml>ets proditcciones acusan en sus protagonistas considerables aciertos, y Us auguran categoria de estrellas en un porvenir próximo.
do, la vieja canción popular Aupris de ma blonde. Era, sencillamente, Charlie Chaplin. E l prfncipe corrió hacia él, y Charlot le dijo: — C u a n d o y o era uno d e t a n t o s chiquillos pobres de Whitechapel, soñaba con encontrar en la calle al rey o a su hijo. Mi sueño se ha realizado h o y . — Y y o — r e p u s o el prfncipe—, c u a n d o e s t a b a en el frente y cerca de la Ifnea de fuego, y vela alguna peUcula de usted, que tan maravillosamente elevaba la moral de los soldados, soñaba con encontrarle. Y los dos grandes hombres, acaso los m á s populares del mundo, se cogieron del brazo y marcharon alegremente a recorrer las calles de S a n Juan de Luz.
Brigitte Helm es madre D e s d e hace unos dfas, la esposa del director cinematográfico alemán Richard Weissbach (nacida Brigitte Helm)
es madre d e un hermoso niño, al que se han da<lo los nombres d e Peter-Johann. madre y el hijo gozan de b u e n a salud. Como noticia de sociedad, la cosa debería acabar ahf, o alargada, si acaso, con los consabidos \ o t o s de salud y felicidad para el nene y i)ara sus papas. Pero h a y algo que añadir, y no e x e n t o de interés. E n primer término, que el Gobierno del Reich, protector de la familia, ha dispuesto perdonar a Brigitte Heim la pena de d o s meses de prisión que recientemente le fué impuesta, y que habría de cumplir en c u a n t o saliera del sanatorio, por un atropello c o m e t i d o con su a u t o m ó v i l . Y en segundo lugar, que el m a n d o de la admirable estrella ha indicado a su mujer, y h a o b t e n i d o satisfactoria contestación, su deseo d e que el n a c i m i e n t o del hijo marque el final de la carrera artística de Brigitte, que en lo sucesivo se consagrará a las atenciones hogareñas. Celebramos t o d o lo anterior; pero lamentaríamos m u c h o que la felicidad doméstica nos robase t a n bella y emin e n t e actriz.
m á s en el transcurso de 1935. Harry Baur o b t u v o el segundo puesto, con 1.975 votos; Charles Boyer sólo mereció 1.003; Annabella, 940; Pierre Blanchar, 831; Fran^oise Rosay, 700; Jean Murat, 546; Danielle Darrieux, 482; Jean-Pierre Aumont, 390; Pierre Larquey, 350; Gaby Morlay, 241; Fernand Gravey, 235; Simone Simón, 149; Henri Gíirat, 112: Paulette Dubost, i i o ; Maurice Chevalier, 102. Detengamos aquí la relación, para no hacerla intermina-
El .golf», como juego obliga" torio
Un personaje y dos intérpretes
Negro sobre blanco y blanco sobre negro. Aquel es Raymond RouUau; éste. Viktor Staal. y ambos personifican al mismo héroe de la pelieula tDonogoo Tonha*. en las versiones francesa y alemana, respectivamente, del film que Reinhold Schutuel, auxiliado por Henri Chomette, acaba de hacer, basándose en una novela célebre de Jules Romains. tDonogoo Tonka» es la historia originalisima, gran alarde de fantasía y de fino humor, de urut ciudad imaginaria, a la que cierto geógrafo de buena fe dedicó largo estudio, según los informes que un aventurero le suministrara. Cuando Jules Romains escribió esta neníela, hitólo con cierta visión cinematográfica de fondo y de forma, valiéndosade explicaciones y de diálogos impresos en un recuadro que queria evocar los rótulos de la pantalla, y dando a la acción un movimiento minucioso que mucho tenia de guión de film. Ahora, diez años después de publicarse la novela, se cumple el deseo de su ilustre autor: *Donogoo Tonka» tiene, por fin, la realidad cinema4opá¡ica presentida.
La medalla de tPour Vous», para PierreRichard Willm Por 2.426 v o t o s de los lectores, se ha concedido a Pierre-Richard W i l l m la medalla d e oro que la revista parisina Pour Vous ofrece para premiar al arti.>ita francés que por el conjunto d e sus interpretaciones se hubiese d i s t i n g u i d o
y a es sabido: lo primero que todo actor que aspire a la categoría de estrella ha de hacer en Hollywood, es adueñarse de los secretos del tgotf». Ignoramos las relaciones que entre este deporte y el cine existan; pero alguna habrá cuando así proceden grandes y chicos en la Meca del séptimo arte. Aquí tenemos a Eric Linden, un muchacho que promete, y al que para equipararse con las grandes figuras de la pantalla no le faltaba más que un detalle: retratarse jugando al *golf». De la misma manera que ninguna joven actriz de los Estudios americanos dejó de posar ante el objetivo de la cámara con el clásico atavio de pirata, no hay tampoco joven actor sin su correspondiente retratito empujando la pelota hacia el agujero en alguno de los innumerables campos de tgolf» que Hollywood posee. Son ya tantas fotos del mismo estilo y tantos jugadores en idéntica postura, que se llega a plantear este dilema terrible: o tocio Hollywood es un inmenso campo de *golf*, para dar cabida a tantos jugadores, o las fotografías en cuestión son un camelo.
ble. A Pierre-Richard W i l l m n o le c o noce el público español c o m o a s u s m é ritos corresponde, d e b i d o a que muchos de sus films son versiones francesas de películas que a España llegan en versión alemana; así ocurre, por ejemplo, en la producción d e i935. con Barcarola y Stradivarius, que cuentan entre las mejores creaciones de Willm. Pero sí se conoce, aparte otras cintas de m e nos importancia, e l magnífico trabajo de este gran actor, uno de los m á s s o brios y certeros del cine latino, en El signo de la muerte y Las noches moscovitas. Y e s o basta p>ara juzgar del prem i o que le h a s i d o otorgado. Por otra parte, t a m b i é n los lectores de Pour Vtms h a n opinado sobre cuáles sean los tres mejores films franceses del año. Y el resultado fué c o m o sigue: Crimen y castigo, de Pierre Chenal, con Pierre Blanchar y Harry Baur, 589 v o tos; ¿.«I kermesse heroica, de Jacques Feyder, con Franvoise R o s a y y Jean Murat, 478; La Bandrra, d e Julien I>uvivier. con Jean ( ^ b i n y Annabella, 376.
La Sociedad de Naciones premia a Charlie Chaplin
lla en un pensionado femenino. Las heroínas de "Club de mujeres" son Danielle Darrieux, Josette Day, Betty Stockfeid y Eve Francis.
Decididamente, Charlie Chaplin acapara la actualidad. Cuando en el m u n do entero millones y millones de aficionados aguardan con impaciencia su nuev o film, el prestigio del artista e x i m i o se engalana con la transcendencia de una de las distinciones m á s altas que a un cineasta puede otorgarse. E s el necho que el C. 1. D . A. L. C. (Comité Internacional para la difusión artística y literaria p>or medio del cine), organism o d e la Sociedad de Naciones, acaba de conceder a Chaplin su medalla de oro c o m o premio a la transcendencia incuestionable d e su labor d e muchos años, y no concretamente a la desarrollada en tal o cual película. E s misión del C. I. D . A. L. C. facilitar por t o d o s los medios posibles, y el cinematográfico e s instrumento de excepcional importancia, la circulación mundial de las creaciones intelectuales y artísticas de los pueblos en v i s t a de su más perfecta comprensión. M. Nicolás Pillant, secretario general del Comité, explicó hace algún t i e m p o que los arg u m e n t o s capaces de aspirar al premio habrán d e tener al m u n d o por escenario; independientemente de razas, religiones y clases sociales, deberán hacer que millones de seres humanos puedan coincidir en un m i s m o sentimient o de fraternidad. Fiel a esta norma, el Jurado del C. I. D . A. L. C. premió, en 1934,CrwcíS de madera, de R a y m o n d Bernard, y en 1935, El pan nuestro de cada dia, de King Vidor. Ahora se adjudica la preciosa recompensa a Charlie Chaplin. Y nadie pondrá en duda la justicia de tal acuerdo.
Paul Kohcson, cl gran a d o r negro, filmará en Londres su cuarta pelieula, que llevará el titulo de "Canto de libertad".
llofieiiWMo l'na entidad alemana se propone llevar al celuloide todas las obras de Karl )Iay, el famoso autor de novelas de aventuras fallreido r e cientemente. La primera, ya realizada, se titula " . \ través del desierto", y está impresionada en Egipto y en el Norte de África. Como lioiiioiiaje a la memoria del escritor, las pri inicias del film «e lian reservado a llresde, ciudad en que vivió v murió Karl May. La actriz Isabel JeweII ha i n g r e sado en el Hospital de llollywood para someterse a tratamiento a c o n secuencia dc grave herida que se produjo en un pie al caerse del tren cuando se dirigía a .Mburquerque.
En "Años de juventud de una prineesa", nuevo film alemán de Erich Engel, la deliciosa Jenny Jugo e n carna la figura de la que reinaría en el trono de Inglaterra con el nombre de Victoria. Adrienne Manten, joven artista americana que pronto conoceremos, ha nacido al cinc bajo el signo del número 13: un dia 13 (Junio de 1935) firmó su contrato con P a r a mount; otro dia 13 (Enero 193f>) e m pezó su carrera al estrellato en la cinta " 1 3 horas de vuelo", como dama de Fred .Uac .Murray, y al instalarse en Hollywood le correspondió este -aÉWCE« de teléfono: 1 3 - 1 3 .
Jacques Deval, el comediógrafo francés metido a autor y director de pelieulas, trabaja actualmente en la realización de su nuevo film " Q u b de mujeres", cuya acción se desarro-
• El animador (icza von Bolvary prepara cl guión del próximo film de Marta Eggerth: "Castillo en F l a n des". Se harán de la película dos v e r siones—^alemana y francesa—, y en las dos tendrá .Martha a su cargo el papel principal.
• R e n e Lucot y Robert Mariaud, dos jóvenes cineastas franceses, realizan en estos dias un documental, que promete ser por demás interesante, sobre las iglesias de París. Constance Bennett ha llegado a Londres para impresionar, en los Estudios de Shephcrd's Bush, su p r i mera película inglesa, que se titulará "Todo truena". Junto a la bella Connie aparecerán el galán Barry .McKay, en el papel de un oficial del Ejército británico, y Dskar llomolka, en cl dc un agente del Servicio S e creto alemán.
• El próximo idilio—cinematográfico, se sobrentiende—dc Lillian H a r vey y Willy Fritsch tendrá como a m biente los medios periodísticos a m e ricanos, l'na visión, sin duda, interesante, pues SP trata dc un film dc f a c tura alemana. Director: Paúl Martín.
El realizador americano Pearcc rueda en Argelia, por cuenta de una entidad productora británica, los e x teriores de la película "l'sted debe casarse", con Francés Day como e s trella. André (aide, cl gran escritor francés que oscila entre la extravagancia y los aciertos geniales, ha compuesto un asunto de película cuyo guión prepara, auxiliado por Jean It^noir, que traducirá en Imágenes cl pensamiento del literato. Kn este fihn, que la intelectualidad del pais ve<-ino aguarda impaciente, se presentará por primera vez ante la cámara una nueva estrella del séptimo arte: Marianne Oswald. (íide y Renoir a s e guran que se trata de una revelaeión asombrosa. La comedia de Osear Wilde " U n a mujer sin importancia", que tuvo su primera versión al celuloide en un film inglés silencioso, revivirá en bl pantalla parlante en la próxima pelieula de Hans Steinhoff. Se hará también versión francesa, a cargo de .\lbert Valentín.
El famoso compositor americano Jerome Kern, autor de melodías i n o l vidables de la pantalla, ha escrito varias canciones que se añaden a las primitivas en la nueva versión, r e cién terminada en los Estudios de la Universal, del film "Show Boat" ("El teatro flotante"), que tiene como intérpretes destacados a Irene Dunne, .Mían Jones, Helen Morgan y Paul Robeson.
El productor B. P. Sehulberg a u u n eia la realización de una película s o bre la vida de Alejandro Dumas ( p a dre). Edward Arnold parece ser el indicvdo para personificar al célebre novelista de "Los tres mosqueteros".
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P E R F U M E R Í A M A D R I D
• B U E N O S
G
A
L
A I R E S
11 p r e g u n t á i s a cualquier a q u e esté relacionad o con l a colonia art í s t i c a de llollywood q u i é n e- el a c t o r m á s p o p u l a r del cine n o r t e a m e ricano, h a y n u e v e p r o b a bilidades c o n t r a u n a d e q u e os r e s p o n d a : «Cary». P o r q u e a q u i m u y pocos le l l a m a n p o r su apellido; p a r a casi t o d o el m u n d o es, s i m p l e m e n t e , C a r y . C a r y es u n o d e los m u chos a c t o r e s con q u e la Gran Bretaña h a contrib u i d o al c i n e m a t ó g r a f o d e los E s t a d o s U n i d o s . Georg e Arliss, Charles L a u g h t o n , Sir G u y S t a n d i n g , d i v e Brook, Boris K a r loff, C a r y G r a n t . . . ¿ A q u é e n u m e r a r l o B , si f o r m a n legión? Es posible q u e I t ^ l a t e r r a n o h a y a p a g a d o a est e pais sus deudas de la G r a n G u e r r a : lú s i q u i e r a los intereses d e los i n t e reses d e esas d e u d a s (no lo sé, p o r q u e las cuestiones p o l í t i c a s n u n c a m e int e r e s a r o n n i creo q u e h a n d e i n t e r e s a r m e jaínas); pero es c i e r t o q u e el d i n e r o
q n e los c a p i t a l i s t a s d e W a l l S t r e e t h a n g a n a d o con el t r a b a j o d e sus a c t o r e s . . . y actrices asciende a u n a c a n t i d a d con la q u e b i e n se p o d r í a n p a g a r los g a s t o s d e o t r a g u e r r a . C a r y es u n m u c h a c h o a l t o , g u a p o , d e cabello negro, d e p o r t e d i s t i n g u i d o , d e a d e m a n e s finos y d e u n a s i m p a t í a irresistible. L a s m u c h a c h a s . . . y m u c h a s q u e y a d e j a r o n d e serlo h a c e m u c h o s años, e s t á n locas p o r él y n o le d e j a n en p a z . Y él t i e n e p a r a t o d a s u n a s o n r i s a a m a b l e , q u e las enloquece m á s . Y c o n s t e q u e sus a d m i r a d o r a s n o se c u e n t a n sólo e n t r e las q u e n u n c a p i s a r o n u n Elstudio; e n t r e las actrices es t a n a d m i r a d o c o m o e n t r e las q u e n o lo son. El es sincero y a p a s i o n a d o , y si n o fuese ¡xtrque su posición n o le p e r m i t e ser c o m p l e t a m e n t e franco siempre, a veces h a r í a afirm a c i o n e s q u e c a n s a r í a n el a s o m b r o d e los q u e le e s c u c h a n . R e c u e r d o q u e u n a vez, c u a n d o e s t a b a h a c i e n d o , con M y r n a L o y , Wings in the Dark, le p r ^ n t é : —¿Le gusta M y m a , Cary? — ¡ Y a lo creo!—me r e s p o n d i ó — . E s l a m u c h a c h a m á s b o n i t a d e l l o l l y w o o d . N i n g u n a h a y q u e p u e d a . . . — y se i n t e r r u m p i ó . —^¿Qué i b a u s t e d a decir?—nisisti. P e r o n o h u b o m o d o d e q u e siguiera d a n d o f o r m a a su p e n s a -
Canr Grant, eon eae u n i f o n a e y el kreve bigotillo, ae noa maestra en un grato e inédito
O el acéor que remmció al -mulo de ^estrella m i e n t o . L o q u e n o q u i t a p a r a q u e del calor con q u e dijo lo p o c o q u e dijo c u a l q u i e r a p u e d a d e d u cir... lo q u e y o m i s m o v i m á s d e u n a vez: q u e M y m a Loy le g u s t a m á s d e l a c u e n t a . Se h a d i c h o a l g u n a s veces q u e Cary fué u n s a l t i m b a n q u i , ee decir, u n c o n t o r s i o n i s t a q u e r e corrió e s t e p a í s c o n u n a C o m p a ñ í a d e t i t i r i t e r o s ; p e r o n o es c i e r t o , n o lo es en a b s o l u t o . Els v e r d a d q u e en I n g l a t e r r a se u n i ó a la C o m p a ñ í a d e circo d e B o b P e n d e r , y q u e con ella v i n o a los E r a d o s U n i d o s ; p e r o e n c a l i d a d d e a t l e t a . A su v u e l t a a Inglaterra, u n empresario nortea m e r i c a n o lo c o n t r a t ó y lo t r a j o a N u e v a Y o r k . D u r a n t e a l g u n a s t e m p o r a d a s fué u n a Aensación e n los p r i n c i p a l e s t e a t r o s d e B r o a d w a y ; s u simpática personalidad, a u n más que su habilidad d e a c t o r , le c o n q u i s t ó l a a d m i r a c i ó n y el c a r i ñ o d e t o d o s . L o q u e n o fué i n c o n v e n i e n t e p a r a q u e u n d í a , sin p r e v i o aviso, emplease p a r t e d e sus p e q u e ñ o s a h o r r o s en u n a u t o m ó v i l viejo y e n deplorable estado... y emp r e n d i e s e el viaje a H o l l y Cary Grant y EmKenio w o o d , a d o n d e llegó p o r de Zárraga, frente a frente, s o n r í e n . . Esa verdadero milagro. cordial sannaa e n el E n HollyTíood y a c o rostro de Cary Graot, n o c ían a Cary Grant. Le todo bondad y simpac o n o c í a n p o r lo q u e l a tia, ea gesto babitnal y corriente P r e n s a h a b í a dicho d e él.
m a y o r e m p e ñ o por e o r r e s j K i n d e r al favor q u e t a n a m a b l e m e n t e m e p r o d i g a n . P o r X a v i d a í i , la u m y o r p a r t e d e los a c t o r e s y a c t r i c e s se d e d i c a n a c a m b i a r e < » s t o s o s r(^al«>s y ofrecer y a c e p t a r fiestas e n las q u e se g a s t a n miles d e d ó l a r e s . No re<uerdo u n a sola fiesta d e e^te g é n e r o ofrecida por C a r y . El d i n e r o q u e h a b i a d e g a s t a r en ello lo e m p l e a nuicho m á s humiuiit a r i i u n e n t e . — N o h e o l v i d a d o q u e p a s é a l g u n a s N a v i d a d e s sin t e n e r q u é comer... y siem]>re se m e ocrurre p e n s a r q u é agra<ie<Mdo e s t a r í a al q u e m e h u biese a y u d a d o e n esos d í a s . P o r eso y o m i s m o m e dedico a c o m p r a r c a n t i d a í l a s e n o r m e s d e comestibles y o t r a s cosas d e i n m e d i a t a u t i lidad, y se las envío a los ne<5esitados. N o m e i m p o r t a q u e s e p a n <• n o q u e se las e n v í o y o : sólo q u i e r o s a b e r q u e las reciben..., ¡ q u e ,
Datrn,
Woh-
Cary Cnmi y Jack Oakie son excelentes camaradas. Ea esta foto aparecen d u r a n t e unos minutos de repodo en el trabajo d e l o s Estudio*-.
La cara bon. dadosa y franca de Carv Crant. que la pantalla ha popularizado en el mundo entero, es la misma que el notable gaUn cusa» rn la vida... Kl último film realizado por Cary Crant se titula <Tbe Last Ootpost', y a M pertenece la escena que muestra la foto
mmm^^^^^^^^^ t^erjul Night, Street ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ Singer. Xiki y o t r a s diez ^^^^^^^ o doce o b r a s , la m a y o r i a oper e t a s , hirvieron p a r a q u e la c r í t i c a neoy o r q u i n a a c l a m a s e al s i m p á t i c o a c t o r inglés c o n r a r a u n a n i m i d a d . Y a p e n a s lo vieron a q u i , v a r i o s E s t u d i o s q u i s i e r o n incluir su n o m b r e en la l i s t a d e sus a c t o r e s b a j o c o n t r a t o . Cary a c e p t ó la-s proposiciones q u e le pare«íieron mejor... y se dedicó a t r a b a j a r y a d i v e r t i r s e . H a h e c h o t a n t a s películas, q u e m e sería m u y difícil r e c o r d a r l a s t o d a s ; j)ero, e n t r e ellas, las q u e m á s é x i t o t u v i e r o n h a n sido: She Done Him irrotigf, Madame Butterjly, Blonde Venvs, I'M No Angd, Thirty Days Princess, Enter Madame, Wings in the Dark, The Last Ouipost y Sylvia Scarlet. L a ú l t i m a d e ellas, h e c h a jior la R . K . O., es, .sin d u d a a l g u n a , n o sólo la mejor película d e C a r y , sino vma d e las mejores q u e se h a n h e c h o ú l t i m a m e n t e . E n esas películas h a t r a b a j a d o con las a c t r i c e s m e j o r e s y m á s p o p u l a r e s : Mae W e s t , S y l v i a S i d n e y , M a r l e n e Dietrich, Elissa L a n d i , M y m a Ixjy, G e r t r u d e Michael y K a t h a r i n e H e p b u r n . E n t r e la» m u c h a s c a r a c t e r i s t i c a s d e C a r y G r a n t figuran d e u n m o d o s o b r e s a l i e n t e su m o destia y su buen corazón. C a i y «no q u i e r e ser estrella». V a r i a s veces h a n q u e r i d o cimcederle los h o n o r e s del e s t r e l l a t o , y él se h a n e g a d o a a c e p t a r ; f)or eso n o creo q u e h a y á i s v i s t o n u n c a su n o m b r e escrito a n t e s del d e la película en q u e h a y a t o m a d o p a r t e . El está •'(mvencido d e q u e la p o p u l a r i d a d d e u n a c t o r n o d e p e n d e d e la c t i a s i d e r a i i ó n «oficial» q u e se le dé, sino d e la e s t i m a en q u e el p ú b l i c o le t e n g a , y c o m p r e n d e q u e el p ú b l i c o e s t i m a úni<-ainente a los q u e se esfuerzan p o r c o m p l a c e r l e . . . Y p a r a c o m p l a c e r al p ú b l i c o , t o d o lo q u e h a y q u e h a c e r es ofrecerle b u e n a s a<tuaciones. — C u a m l o l a d e m a n d a d e los .servicios d e u n a c t o r crece, g r a i i a s al ingreso e n taijuilla al e x h i b i r s e sus ]>elículas y a las c a r t a s q u e re<"ibe d e s u s a m i g o s y a i l m i r a d o r e s , l a «•on.siderai-ión del E s t u d i o q u e lo t i e n e c o n t r a t a d o a u m e n t a . . . , y e s t e a u m e n t o n o t i e n e l í m i t e . E s t o es m i ú n i c o desw): c o m p l a c e r c a d a v e z m á s , y si m i deseo p u e d e t e n e r r e a l i d a d , el n ú m e r o d e m i s amigos será ca<la d i a m a y o r , p u e s t o q u e c a d a d í a h e d e h a c e r con
n<i p a s a n nece-idad d d i a q u e m a n a el a n i v e r s a r i o del i i a e i u a e n t o d c Crist» V i e n d o a C a r y p o r la calle, naviit d i n a q u e es u n a c t o r d e s u c a t ^ o r i a . P a r e c e má.< b i e n q u e se t r a t a «le t m m u c h a c h o arist<H*rátif o q u e se dirige n o 8al)e a d o n d e , n i le imiKirta p a r a q u é . . . EvoKNio
lUÁlyvoood, Marzo
de
1936.
DE
TARRAGA
Aquella yitanllla embaueadora... NTRB las n u e v a s películas u l t i m a m e n t e realizadas — y q u e d a r á n u n i m p u l s o m á s a la e x c e l e n t e calidad de nuestro cinema—fig u r a Morena clara. El t í t u l o llega sancionado y a por a n a prol o n g a d a p e r m a n e n c i a en los esc e n a r i o s españoles. E n t i e m p o s en q u e es y a u n t ó p i c o h a b l a r d e crisis t e a t r a l , Morena clara fué u n a d e las o b r a s q u e g a l l a r d a m e n t e a l c a n z a r o n c e n t e n a r e s d e rep r e s e n t a c i o n e s . D í a a día, el público l l e n a b a los t e a t r o s en q u e se r e p r e s e n t a b a la c o m e d i a y se d i s t r a í a y se e m o c i o n a b a al m i s m o t i e m p o con las a n d a n z a s y las f a n t a s í a s d e a q u e l l a g i t a n i l l a «morena clara» q u e se h a b i a p r o p u e s t o , n a d a m e n o s , e n a m o r a r a u n fi.scal...
V
Con t o d o e s t e é x i t o y t o d a e s t a f a m a v a a h o r a al celuloide Morena clara. ¿ E s ello u n prejuicio? ¿ U n a v e n t a j a ? N i lo u n o n i lo o t r o . N a d a t a n d a ñ o s o c o m o el prejuicio, c o m o el p e n s a m i e n t o f o r m a d o a priori. I n d e p e n d i e n t e m e n t e d e su é x i t o c o m o o b r a t e a t r a l , Morena clara se disp o n e a t o m a r u n a s e g i m d a v i d a , específicamente c i n e m a t o g r á f i c a , e n la p a n t a l l a . P o r las calidades d e su a r g u m e n t o original, p o r los a r t i s t a s enc a r g a d o s d e su i n t e r p r e t a c i ó n , p o r lo q u e d e celo y d e e n t u s i a s m o está p o n i é n d o s e e n la n u e v a cint a , ¿es a r r i e s g a d o a s e g u r a r a é s t a u n g r a n é x i t o p o p u l a r y ima l a r g a p e r m a n e n c i a en los c a r t e l e s cinematográficos? Una gran aetriz para na gran papel
L na bella f< U') d e I m p e r i o A r g e n t i n a. p r o t a g o n i s t a d e « M o r e n a c l a r a » , e n u n m o m e n t o iíiit'restanti!*¡mo d e 1a n u e v a p r o d u c c i ó n d e F l o r i á n R e y
MoretM clara d e b i ó , en los escenarios, b u e n a p a r t e d e su é x i t o al a c i e r t o d e i n t e r p r e t a c i ó n p o r p a r t e d e l a actriz e n c a r g a d a del p a p e l d e l a p r o t a g o n i s t a . C a r m e n Díaz a c e r t ó p l e n a m e n t e al c r e a r aquel t i p o d e la g i t a n i l l a d i c h a r a c h e r a , e m b a u c a d o r a y e n a m o r a d a . E r a el p e r s o n a j e , e n l a i n t e r p r e t a c i ó n q u e le d a b a l a a d m i r a b l e a c t r i z , u n a m e z c l a feliz d e g r a c i a y d e s e n t i n ú e n t o , d e g a r b o , d e p i n t o r e s q u i s m o y d e emoción. I n d u d a b l e m e n t e , fué u n a d e las m á s log r a d a s creaciones escénicas femeninas en el p a n o r a m a escénico d e n u e s t r o s d i a s . H a b í a t a m b i é n , c o m o r a z ó n p a r a el é x i t o q u e se p e r s i g u e e n l a visión c i n e m a t o g r á f i c a d e Morena dará, q u e c o n t a r c o n u n a g r a n a c t r i z , c a p a z d e e n c a m a r c o n g a r a n t í a s d e a c i e r t o la risa y l a p a s i ó n del p e r s o n a j e . E l t r i u n f o d e l a c i n t a h a b í a d e significar t a m b i é n el t r i u n f o d e l a a c t r i z e n c a r g a d a d e la p r o t a g o n i s t a . U n n o m b r e se ofrecía c o m o el ideal p a r a el logro d e ese p r o p ó s i t o : el de I m p e r i o Argentina, la a r t i s t a
a q u i e n e n sus ú l t i m a s i n t e r v e n c i o n e s e n el cinem a han consagrado como u n a espléndida realidad de nuestra pantalla. E l l a es, e f e c t i v a m e n t e , l a gitanilla p i n t o r e s c a , h a b l a d o r a , e n g a ñ a d o r a , b u e n a y e n a m o r a d a de e s t a c i n t a . E l l a es e.sa m u c h a c h a — « n o r e n a clara», f a l d a de v o l a n t e s , peinecillos azules y rojos sobre el pelo lustroso de t a n n ^ o — q u e se enam o r a del fiscal q u e l a h a b i a a c u s a d o . E l l a es l a q u e v a e m b a u c a n d o a todoo, envolviéndolos e n su c h a r l a z a l a m e r a , c o n q u i s t á n d o l o s t a n t o c o n el g a r b o de su l a b i a como con la b o n d a d y l a t e r n u r a d e su corazón. I m p e r i o A r g e n t i n a , a j u z g a r p o r el e n t u s i a s m o q u e h a p u e s t o en su labor de i n t é r p r e t e , a j u ^ a r por las referencias q u e se t i e n e n de c ó m o h a cread o el personaje, v a a l o g r a r e n e s t a c i n t a i m t r i u n fo a u n m a y o r q u e t o d o s los de su a n t e r i o r v i d a c i n e m a t o g r á f i c a . El m u n d i l l o cinematográfico d a y a poi d e s c o n t a d o q u e é s a v a a ser l a m e j o r creación de n u e s t r a g r a n a c t r i z .
Gitanería...
j
L a s figuras e n c a m a d a s en l a c i n t a p o r u n e q u i p o de excelentes a r t i s t a s , b a j o u n a dirección e x p e r t a y fervorosa, se m u e v e n s o b r e u n fondo rico de color, de folklore y de p i n t o r e s - j q u i s m o . H e aquí lo q u e p u e d e ser u n o d e los ] mejores aciertos de la película, p o r ser, precisa-1 m e n t e , u n a de las n o t a s q u e l a p a n t a l l a e x t r a n - S j e r a n o p u e d e d a r . (Y n u n c a se insistirá b a s t a n t e j en la necesidad de b u s c a r y h a l l a r p a r a n u e s t r o c i n e m a u n perfil p r o p i o , u n a calidad diferencial.) • F l o r i á n R e y h a c u i d a d o a m o r o s a m e n t e e-sta p a r t e d e a m b i e n t e , de fondo, t a n f u n d a m e n t a l e n la película. G i t a n e r í a , gracia, valores t í p i c o s , !
alegria y canción. T o d a u n a e s t a m p a de a u t é n t i c a r e a l i d a d y d e p e r s o n a l i d a d inconfundible, e n cuj'a t r a s l a c i ó n al lienzo F l o r i á n R e y h a emp l e a d o t o d o su t a c t o y su e n t u s i a s m o d e d i r e c t o r m u y de h o y . P a r t e d e Morena clara h a sido f i l m a d a en a m b i e n t e s reales, s o b r e fondos v e r d a d e r o s d e v i d a , con ese a c e n t o de a u t e n t i c i d a d q u e n o p u e d e ser s u s t i t u i d o p o r n a d a . En ese m a r c o se h a n m o v i d o los a r t i s t a s e n c a r g a d o s d e l a i n t e r p r e t a c i ó n , q u e así p o d í a n ftmdir en su t r a b a j o lo convencion a l del a r t e y l a v e r d a d d e lo p o s i t i v a m e n t e h u m a n o . Morena clara se a n u n c i a y a e n el h o r i z o n t e d e l a p r o d u c c i ó n e s p a ñ o l a con el í m p e t u y el i n t e r é s de las g r a n d e s creaciones.
Florián Rey dirige "Morena clara" F l o r i á n R e y , el i l u s t r e d i r e c t o r e s p a ñ o l , t o m ó a su c a r g o la dirección de l a n u e v a c i n t a . Su l a b o r m á s r e c i e n t e h a r e s p a l d a d o su prestigio d e d i r e c t o r . E n Morena clara h a r e a l i z a d o u n a l a b o r de g r a n m é r i t o , r i c a de d e t a l l e , c o n u n a visión m u y m o d e r n a , con u n s e n t i d o e x a c t o del t o n o y de l a p e r s o n a l i d a d q u e d e n t r o del cin e m a universal puede tener nuestro cinema. ( P o r q u e e n e s t e a s p e c t o d e la b u s c a de u n a c e n t o propio p a r a nuestra producción h a y que dar a F l o r i á n R e y u n sitio de h o n o r . ) Morena clara, i n t e r p r e t a d a p o r I m p e r i o Arg e n t i n a y dirigida p o r F l o r i á n R e y , t i e n e a n t e n u e s t r o s públicos las m á x i m a s g a r a n t í a s d e u n acierto que puede ser—que h a b r á de ser— rotundo. E n la i n t e r p r e t a c i ó n figiu-an o t r o s n o m b r e s d e d e s t a c a d o r a n g o c i n e m a t o g r á f i c o . E n t r e ellos, el del g r a n Miguel Ligero, y a u n i d o o t r a s v e c e s e n el é x i t o a I m p e r i o A r g e n t i n a y a F l o r i á n R e y . E s t e t r i á n g u l o de n o m b r e s a s ^ v a el t r i u n f o a l a n u e v a pelicula de Cifesa.
I m p e r i o A r g e n t i n a y M a n u e l L u n a e n u n p r i m e r p l a n o d o «.Morena clara»
I:
a L'rati esireila e-paiiola Imperio .Vr^enlina y el adniirablr actor de In e x e i u i ^ de la paiiCella Mi:;uel I.ijcro en una e.-cena del nuevo film de Florián H e \ Morena clara • i
CINE.
MADRID-PARIS |ÍAMAM/\ E
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LUNES E
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fíULTIMO F I L M ^ á i E S T f i f U A Í « «'PüBUCOEXiSE
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DIHECCION DAVID B U T L E R EXTRAORDINARIA
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CONMCVFDORAJELiCULA CñEACiON M Á X I M A cL ¿k P E Q U E Ñ A
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P E R S I S T E
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CON JOHN BOLES JACK H O L T Y.P<?i^W M O R L E Y
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ESTRELLA
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Por un lado, el "«icoxor an la pial", vaidadero dataquilibrio circulatorio dantro da la epidermii; por otra parte, los "locof de luí' qua acentúan el brillo da lai carat muy Pero aquí acuden lat doi amigas da vuestra bellesa, ambas nacidas de la misma lórmula, quienes van a salvaros de aquellos peligros: Una la amiga grande, LA QUE CUIDA, as la CRKME 9 M O N , cuyos elementos activos naturales penetran en los tejidos, les dan vida y suprimen las arrugas en ves da disimularlas. La otra, amiga loven, LA QUE ADORNA, es la CXEME SIMÓN M. A. T. (Mala, A d i • a , Tónical que, que su mayor, ohx^ en prolundidad Incluso a las epidermis mis grasiantas, les proporciona la les mate y aiálaita da la cara de los niños. KA%vDik%, obace a los polvos una adherencia y hoasogénea. una estaciones, sea al polvos retado variable da vuestra daapi lo >>nras, uu Sogún saa al M%á<> -tmixúAn da vuestra .1/ apidaimis, de las estaciones, de loa ^a j a | días y hasta de las horas, usaH ^h^B V^K^^H una u otra da estas dos Lasdos amigas da vuestra haWmv
ATAVIO BIENHECHO?
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CAPÍTOL "Tiempos modernos" i xciÓN d e g a l a . Opening a estilo d e H o l l y w o o d , o sea c o n u n a p nada más. Blanco y negro de •imokings y p e c h e r a s a l m i d o n a t l a s . í'olieroma sinfonía de t r a j e s femeninos. E s c o t e s q u e h a n e m p a l i decido en i n v i e r n o y e s p e r a n , p a r a c u l o t a r s e c o m o las b u e n a s p i p a s , el aire v d d a d o del m a r . U n micrófono, i n s t a l a d o en el v e s t í b u l o , espía c a r a s conocidas y se u f a n a p r o n u n c i a n d o nombre.* ilustres. S a b o r e a las síl a b a s como un chico goloso los c a r a m e l o s : «¡El g r a n d i r e c t o r X!» «¡La r u t i l a n t e estrella M.!» «¡El b r i l l a n t e c r o n i s t a B.!»... Y t o d o s ellos i m p r o v i s a n u n elogio a Charlot. El micrófono se llena d e calderilla de t ó p i c o s . Y sigue el desfile.
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Se a n i m a la sala. .Joyas, s e d a s , m u m i u l l o s . Cansancio e l e g a n t e d e los q u e a r r a s t r a n u n n o m b r e glorioso y llegaron con él h a c e t i e m p o . Ufan í a d e los recién llegados. Cabrilleo d e sonrisas y luces. S o b r e ellas, el arco v o l t a i c o del o p t i mismo. C h a r l a d e G a r c í a Sanchiz. V e r b e n a d e t r o p o s , íai "Hilos a la v e n e c i a n a en la a m p l i a a v e n i d a d e California, la Cas tilla d e oro q u e h a lló l a p i e d r a filosofal del celiUoide. Al^^^P^^^^B q u i m i a de frases. Transmutación d e lÉk ^^^^ naderías en b e i ^ a ^ . " l a s r e t ó r i c a s . A su luz v e m o s los E s t u d i o s hollywoodenses. El d e Charlot, en m e d i o , c o m o u n p o r t a l i t o d e Belén eon estrella d e ingenio y R e y e s Magos u n g i d o s en g r a c i a y emoción. Acaba el c h a r l i s t a Como t r a c a fmal, u n t r u e n o d e a p l a u s o s . Vuelven l a s luces a l a sala. Brillan d e n u e v o las sonrisas. R e v u e l o d e frases, pec h e r a s y escotes. D e c a n s o . I » s fumadores c o n v i e r t e n el vestíbulo en s u l f a t a r a . D es p u és d e u n o s m i n u t o s , llam a n los t i m b r e s a función d e a r t e . Y e m p i e z a l a p e l í c u l a Desfila u n r e b a ñ o de c a r n e r o s en confusión g r e g a r i a . El r e b a ñ o encad e n a con u n t r o p e l d e t r a b a j a d o r e s q u e e n t r a n en la fábrica. Así nació el cine. E n t r a d a o salida, es igual, d e u n o s o b r e r o s : Sortie des ouvriers de Vusine de Momplaisir. L a p r o y e c c i ó n c o n t i n ú a . El p ú b l i c o ríe sin cesar. A la s a l i d a s o r p r e n d o este diálogo e n t r e u n e s p e c t a d o r y u n amigo q u e le a b o r d a en el café próximo: —¿Vienes d e v e r Tiempos modernos f —Sí. — ¿ T e h a g u s t a d o el film? —Me h a divertido. — ¿ Y es t a n r e v o l u c i o n a r i o como dicen? — S e g ú n lo q u e e n t i e n d a s p o r eso. — H a b l o en s e n t i d o social. —^No. Charlie Cliaplin, a r t í s t i c a m e n t e , fué t o d o lo r e v o l u c i o n a r i o q u e se q u i e r a . P e r o en i n q u i e t u d e s sociales n o p a s ó d e l a s B i e n a v e n t u ranzas, como en técnica no h a rebasado substanc i a l m e n t e el c i n e m a d e diez y seis imágenes. —¿Ahora tampoco? — T a m p o c o . Charlot n o q u i e r e n e g a r s e a sí m i s m o . E s el genio d e s i e m p r e , q u e se d e t u v o en Luces de la ciudad o en Armas al hombro, y
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así c o n t i n ú a : d a n d o g u a r d i a d e h o n o r a s u s b u e nos t i e m p o s . — ¿ D e m o d o q u e n o h a y a v a n c e sensible? — X o . D espué s d e cinco años, Charlie Chaplin, ideológica y t é c n i c a m e n t e , m a n t i e n e sus posiciones, sin a v a n z a r u n a línea. A h o r a , como ent o n c e s , es el h o m b r e q u e fracasa, q u e q u i e r e y no puede, que sueña y despierta molido. Las imágenes, c o n excepción d e u n c uplé y algunos r u i d o s sincronizados, siguen siendo m u d a s , ráp i d a s , v e r t i g m o s a s , m á s b i e n , y u n poco t i t i l a n t e s . ¡Como en los t i e m p o s heroicos del cine m u d o ! Y p o r lo q u e afecta a la «inquietud social» del g r a n raimo... — P u e s m e h a b í a n dicho q u e h a s t a se h a c í a comunista. — N a d a d e eso. L o e n v u e l v e n en u n a manifest a c i ó n c o m u n i s t a en la q u e él n o t i e n e a r t e ni p a r t e ; le arrollan, lo v a p u l e a n lo» p o l i z o n t e s , lo m e t e n en la cárcel, y ¿ q u é dirás q u e se le o c u r r e allí? F r u s t a r u n i n t e n t o d e fuga d e sus c o m p a ñeros d e prisión y p o n e r s e d e p a r t e d e los carceleros. Y eso n o es ser c o m u n i s t a , n i socialista, ni siquiera cedista, vamos. — ¿ D e m o d o que...? —Charlot no es r e v o l u c i o n a r i o . Charlot es u n a r t i s t a , u n genio q u e llegó a la p l e n i t u d de su a r t e h a c e a ñ o s y q u e se d e t u v o en a q u e l l a h o r a gloriosa. Tiempos modernos sólo t i e n e de la h o r a a c t u a l el t í t u l o . P o r lo d e m á s , figúrate, n o v o y y o a d e s c u b r i r aliora al i n c o m p a r a b l e Charlot. Su estilo, su gracia, su c o n m o v e d o r a i n g e n u i d a d , su l u c h a imposible de a n ó n i m o c a b a l l e r o a n d a n t e por u n ideal q u e se e s q u i v a b u r l ó n . C u a n t o significan en el c i n e m a el i n g r á v i d o b o m b í n y el c o n a t o de b i g o t e chajílinianos e s t á n p r e s e n t e s en Tiempos modernos. — Y a es b a s t a n t e . — P e r o n o lo es t o d o . El genio, m i e n t r a s alient e , d e b e l u c h a r p a r a r e n o v a i s e . D e lo c o n t r a r i o , se e x p o n e a p a s a r a la H i s t o r i a anteb d e m o r i r . AVENIDA "La feria de la vanidad" U n n u e v o p a s o en la difícil c o n q u i s t a del color. El esfuerzo q u e ello r e p r e s e n t a sólo m e r e c e elogios. No es ocasión de crítica, c o m o t a m p o c o lo fué c u a n d o Michael Curtiz nos hizo el r ^ a l o d e Los crímenes del Museo. Luego, un n u e v o a v a n c e : La cucaracha. Y ahora, Mamoulian, con T . K a l m u s , colabor a d o r d e W a l t Disney y p a d r e del t e c nicolor, nos deslumh r a n con e s t a Feria de la vanidad, que yo llamaría feria c r o m á t i c a d e hermosas t o n a l i d a d e s y lo m á s bello y l o g r a d o d e u n c i n e m a q u e a s p i r a a v e s t i r s e c o n luces d e l a Naturaleza. H e aqui la conquista más ambiciosa e inmed i a t a q u e b r i n d a a la t é c n i c a el m u n d o d e las sombra*. Y c u a n d o el sol b a ñ e los f o t o g r a m a s eloc u e n t e s y los t r a s p a s e con los siete p u ñ a l e s d e s u e s p e c t r o , v e n d r á el relieve, p a r a q u e el r i t o d e l a belleza p e r f e c t a se realice en l a p a n talla. IM feria de la vanidad n o es t o d a v í a perfección; p e r o es i n q u i e t u d , b u s c a afanosa d e horiz ontes luminosos, y e n e s t e s e n t i d o , v a l e m á s q u e la perfección, c o m o el g e s t o g a l l a r d o d e dis-
p a r a r 1» flecha v a l e m á s q u e el d e a b a t i r s e p a r a coger la p i e z a c o b r a d a . P o r este afán d e r e n o v a c i ó n p r o g r e s ó el cine, y s u l e n g u a , m u d a c u a n d o Dios q u e r í a , a p r e n dió a p r o n u n c i a r nobles p a l a b r a s . D e s p e r t a r o n los r u i d o s q u e d o r m í a n j u n t o a las s o m b r a s , y hoy las e n v u e l v e n como e n j a m b r e sonoro, t u m b a n las abejas; p e r o n o b r i l l a n al sol. Y a eso, a q u e brillen igual q u e m o t i l l a s d e luz o g e m a s c o n alas, se a p l i c a n los esforzados pionniers del c i n e m a en colores, c u y a v i s l u m b r e m á s h a l a g ü e ñ a h a s t a la fecha es L o feria de la vanidad. Fábula, por o t r a parte, sugestiva y evocador a d e los t i e m p o s r e c o r t a d o s al filo d e la i n t r i g a y d e la g u e r r a , i n c o n s i s t e n t e s y fastuosos, c u a n d o l a estrella d e B o n a p a r t e v a a e n t r a r en el eclipse d e W a t e r l o o . R o u b e n M a m o u l i a n consigue efectos b r i l l a n t e s , d e i n n e g a b l e belleza p l á s t i c a , a la q u e c o n t r i b u y e p o r m o d o eficaz l a r i q u e z a del colorido, y le a y u d a a conseguir l a visión art í s t i c a de a q u e l l a E u r o p a v i s t o s a e i n c o n s c i e n t e q u e b a i l a s o b r e un v o l c á n , u n g r a n r e p a r t o en el q u e figuran actrices como Miriam H o p k i n s , F r a n c é s Dee, Alison S k i p w o r t h y u n a p l é y a d e de buenos actores. PRENSA "IM novia secreta" B á r b a r a S t a n w y c k y W a i r e n W i l l i a m son los p r o t o g jni-stas d e este film, bien realizado y d e ajíunto m e l o d r a m á t i c o . Con el a s u n t o l u c h a n den o d a d a m e n t e , y e n aJgimas escenas legran dest a c a r s u s f a c u l t a d e s a r t í s t i c a s . Q u e n o h a y asunto malo p a r a actor bueno. La novia secreta i n t r i g a y d i s t r a e . Como t a n t o s o t r o s films d e su especie, a t i e n d e m á s al enr e d o q u e a la v e r o s i m i l i t u d ; a l a sucej ^ ^ ^ s i ó n d e episodios ^^^p _ | ^ sorprendentes, m á s q u e al desarrollo lógico d e i m a t r a m a bella y sencilla. Con to<io, e s t a s pelícu, ^^^^Bi las t i e n e n s u p ú b l i c o . y el ir c o n t r a ellas es t a n inútil como pretender q u e se a c a b e n l a liter a t u r a policíaca, l a m ú s i c a p e r r u n a , las señ o r i t a s d e c o n j u n t o y las n o v e l a s p o r e n t r e g a s c o n c u p ó n c a n j e a b l e p o r u n adefesio d e escay o l a . El v u l g o q u i e r e lo s u y o , v a a lo s u y o y c o n lo s u y o se solaza.
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GENOVA C i n e s t u d i o U n i v e r s i t a r i o celebró su t e r c e r a sesión con Igdenbu, el gran cazador, m a r a v i l l o s o film d e c a r á c t e r d o c u m e n t a l , d i g n o d e colocarse j u n t o a los mejores d e F l a h e r t y , y c o n Topaze, d e G a s n i e r . Dos escuela^ d e cine, o, m e j o r , d o s t e n d e n c i a s o p u e s t a s y a n t a g ó n i c a s : l a del cinem a a b s o l u t o , Igdenbu, t r i u n f o d e l a i m a g e n , y l a del c i n e m a t e a t r a ! , Topaze, <x>nfabulación del micrófono y el artificio r e t ó r i c o p a r a d e s v i r t u a r los f o t o g r a m a s . Sin e m b a r g o . . . , sin e m b a r g o , Topaze, en s u g é n e r o , es o b r a r e p r e s e n t a t i v a y perf e c t a P o r eso e s t á b i e n , c o m o a d v e r t e n c i a y d o c u m e n t o , e n el p r o g r a m a d e u n Cineclub. P a r a e n s e ñ a n z a , y a e s t a b a el o t r o film, Igdenbu, t o d o u n c u r s o d e c i n e m a r e b o s a n t e d e fuerza, d e luz, de emoción y de realismo. ANTONIO
GU7MAN MERINO
J U A N
DE
ORDUÑA y
M A R y
D E L
CARMEN
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LLTIII_ CINE
DÉLA
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MAÑANA LUNES ESTREMO 4 ^ PELÍCULA ESPAÑOLA. REALI2ADA P O R ROSARIO P
PABLO HERTOGS y
MARÍA M PILAR LEBRÓN
M a r l e n e en Deseo» * Deseo», la iim\a película de Mar lene, es acaso la que ofrece a la frran actriz una ocasión más cumplida de mostrar todas sus excepcionales condiciones de artista. La profunda feminidad de .Marlene, todo su en canto turbador, \;ibran en esta cinta •I una magnífica intensidad. El sonaje interpretado por la actriz ('dará incorporado a ia serie de V irrandes creacione$ femeninas Doradas por Marlene, la impar
Jeanettr Mac Doaald, la bellísima e s t r e l l a rubia, cuya boca f u é
defíai4a por uo poeta r o m á n t i c o c o m o «el fruto de la g r a n a d a ofrecido en c á l i z de platino».» ,
Los náufragos del cine.-Prácticas de caridad a la española.-Hace falta un tenor que dé el «si».-La marcha de granaderos de *El desfile del amor».-Jeanette Mac Donald, la estrella del Broadway.— Una cita en Beverly Hills.-Una boca comparada con el fruto de la granada ofrecido en cáliz de platino.-Se pierde un galán, pero se gana un amante... N H o l l y w o o d WiHiam G r u í a t o m a b a c a r t a d e n a t u r a l e z a . Si le h u b i e r a n l l a m a d o p o r s u n o m b r e , e n español, n o h u b i e r a r e s p o n d i d o . I.*ia los sobres d e las c a r t a s ({ue le v e n í a n d e E ^ a ñ a y sufría el fen ó m e n o d e creer q u e n o eran p a r a él: Gui Uenno Grijuela. ¡Bah!, S a n t a n d e r q u e d a b a m u y lejos, y sólo se a c o r d a b a , v a g a m e n t e , t r a s l a n e b l i n a d e l a d i l a t a d a ausencia, d e a q u e l BU pueblo natal, situado también entre m o n t a ñ a y mar, p e r o t a n d i s t i n t o d e este Hollywood... Sin e m b a r g o , su p a t r i o t i s m o d e s p e r t a b a d e p r o n t o , y se r e v e l a b a e n c u a n t o alguien p r e t e n d í a s e n t a r algo en m e n o s c a b o d e ' a tierra remota. A d e m á s , sólo se e n t e r n e c í a con las miserias d e sus n p a t r i o t a s vencidos e n l a l u c h a p o r el a r t e del cine, ichachos d e b u e n a v o l u n t a d , d e facultades incluso, :o i r r e m i s i b l e m e n t e perdidos en aquel d é d a l o d e ini g a s , d e indiferencias, d e injusticias, d e viciosos cairichos... H a b í a t r e s «náufragos» d e E s p a ñ a : u n a n d a l u z , \xa a r a gonés y u n a s t u r i a n o , q u e recurrieron a William, c o m o su t a b l a d e salvación, p a r a n o q u e d a r s e m á s d i a s sin comer. G r u í a , sin d a r i m p o r t a n c i a a s u g e s t o , les d a b a d e b u e n a g a n a la c a r n e d e g a l l i n a q u e d e s e c h a b a d e s p u é s d e s a c a r s u j u g o en u n c a l d o c a p a z d e resucit a r a u n m u e r t o , pero n o d e c a l m a r la fiebre d e v o r a d o r a d e aquellas d e n t a d u r a s ociosas. O t r a s veces les c o m p r a b a magníficas c h u l e t a s d e c e r d o , d e j a b a q u e v a c i a s e n dos o t r e s b o t e l l a s d e vino añejo, a r e c a u d o d e l a prohibición, y les d a b a algún dólar p a r a tabaco... A n n i e n o e s t a b a visible a e s t a s p r á c t i c a s d e c a r i d a d ; p e r o n o p e r d í a d e t a lle, a t i a b a n d o t r a s d e uina d i s c r e t a v i d r i e r a . El d í a en q u e se d e s a r r o l l a b a e s t a escena edificante, p a r e c í a q u e Annie y G r u í a t o m a b a n con m á s g u s t o la realid a d d e su a m o r , c o m p r e n d i e n d o el p a r a í s o e n q u e v i v í a n a n t e el fuerte cont r a s t e d e l a d e s g r a c i a ajena. Así las cosas, el deslizar d e las j o m a d a s plác i d a s , llenas d e c o m o d i d a d , d e efusión y d e p l a c e r , el a g e n t e R i v e r o se present ó a p r o p o n e r á William algo q u e n o e s t a b a seguro d e o b t e n e r : l a P a r a m o u n t n e c e s i t a b a u r g e n t e m e n t e u n t e n o r q u e a t a c a r a c o n facilidad el «st n a t u r a l » a g u d o , p a r a d e s t a c a r en el c o n j u n t o d e voces frescas y j u v e n i l e s d e u n a esc e n a c u l m i n a n t e d e El desfile del amor. G r a l a se e x t r a ñ ó d e q u e e n t o d o el c o n t o m o d e la c a p i t a l c i n e m a t o g r á f i c a del m u n d o n o r e s p i r a s e u n solo c a n t a n t e d e l a t e s i t u r a p r o p i a d e su c u e r d a , y se p r e s t ó , d i v e r t i d o , a d a r aquel st q u e t r a í a de c a b e z a a los directores m u sicales d e l a P a r a m o u n t . L a p r a e b a fué p i n t o r e s c a , p o r q u e William se vio r o d e a d o d e técnicos q u e , m a t e r i a l m e n t e e n c i m a , a s o m a d o s a su g a r g a n t a c o m o a a n a m á g i c a g r a t a , le v i e r o n y o y e r o n d a r el m n a t u r a l » c*on n a t u r a l i d a d p a s m o s a , a b r i e n d o s u b o c a e n i m a sonrisa; y después, t r a s i n v i t a c i ó n al a s u s t a d o m a e s t r o — u n viejo d e m a l a s p u l g a s q u e d o m i n a b a el t e c l a d o d e marfil a m a r a v i l l a — , siFoto inédiU en que aparece guió s u b i e n d o y dio, con i d é n t i c a facilidad, el la B u g e a t i v a Jeanette d a n d o «do d e pecho»: u n a p r o p i n a fastuosa, q u e r e b a s a l e e e U a de canto e o * M p r o f e b a l a s e s p e r a n z a s d e los c u i t a d o s h e b r e o s . (Es S M « particular, Grace A. Nom u y TBíTO e n c o n t r a r en Hollywood u n d i r i g e n t e w e l , e B la saIcU d e múaica de • « «bMagalow»-. q u e n o s e a judio...) S e firmó c o n t r a t o en el a c t o .
Vista general de la colina de Beverly HilU, d o » d e ia e n t o n c e s e s t r e l l a , trasplantada del Broadwav, J e a M U r Mar Donald tenía sn <-l>ungalow>, ;> que n o pudo asistir, p o r crio» d e Annie, nuestro héroe WiUiaaa C m i a . .
Una escena de tEl desfile del amor», film rodado e n los Flsiudios Paramount y que expandió la fama do Jeanette Mac Donald jun- . to a Maurice Chevalier \,
Hfiiios penetrado en el «biingnlowj de la Mac Donald. »ilo en la roliiia df llevrriy llilU. V li»- iii|ui . lo que hemos hallado rn un ángulo de ta piscina... ¡A'erdaiicramrnte, Crula fué bombre d<-sgraX ciado aquel jueves por la mañana, dc once a doce!...
El m a e s t r o e n t r e g ó a William la particella d e la m a r c h a d e g r a n a d e r o s , con encargo d e q o e , p a s a d o un d í a , la t r a j e r a a p r e n d i d a , d i s p u e s t o al e n s a y o y a la i m p r e s i ó n . P e r o él n o se cuidó del papel p a u t a d o y v o l v i ó al E s t u d i o sin saberse u n a n o t a . El m a e s t r o se indignó; p e r o t u v o q u e a p a g a r sus h u m o s , porq u e n u e s t r o h é r o e se d i s p u s o a d a r m e d i a v u e l t a , t i r a n d o el papel al suelo. ¡Cualquiera d e j a b a esc a p a r aquel si, ímico e n la Meca del celuloide! Y p o r v e z p r i m e r a q u i z á en l a d i s c i p l i n a d e c u a r t e l del E s t u d i o , h u b o q u e ceñirse a la volunt a d d e u n señor q u e n o e r a estrella, p e r o q u e n o n e c e s i t a b a d e la P a r a m o u n t p a r a c o m e r c a l i e n t e . A r m a d o d e paciencia, el v e j e t e e n s a y ó a G r u í a s u p a r t e , h a s t a q u e e s t u v o e n condiciones d e c a n t a r l a a d i s t a n c i a del p i a n o . Y se le pa.s6 al v e s t u a r i o , p a r a q u e se p u s i e r a el b o n i t o uniforme q u e se h a b í a h e c h o a su m e d i d a . Después, al set i n m e n s o , o c u p a d o d e p u n t a a p u n t a p o r n n decorado de jardín. Comenzó el e n s a y o g e n e r a l , con J e a n e t t e Mac D o n a l d al frente, g a l l a r d a m e n t e a t a v i a d a d e a m b i g u o g r a n a d e r o con falditas s o b r e las polai n a s , el a l t o m o r r i ó n l a d e a d o sobre la cabellera d e o r o y u n j u n q u i l l o e n la diestra... & a l a prim e r a vez q u e William v e í a en p e r s o n a a J e a n e t t e . Q u e d ó d e s l u m b r a d t t por l a s i m p a t í a y desenvolt u r a d e l a n u e v a estrella t r a í d a del B r o a d w a y n e o y o r q u i n o p a r a e m p a r e j a r con Maurice Chevalier. Al fin del n ú m e r o , William se i b a al famoso si con J e a n e t t e . Y ella, s o r p r e n d i d a p o r la p o t e n c i a y precisión del a g u d o , se fijó en G r u í a , e n f u n d a d o en su magnífico uniforme con gallard í a m u y española, y se acercó a felicitarle p o r su voz. H a b l a n d o a n i m a d a m e n t e les pilló la o r d e n d e r e p e t i r l a p á g i n a musical q u e h a b í a n i n t e r p r e t a d o con t o d a j u s t e z a ellos, los coros y la orquesta. E r a u n a p n i e b a d e sonido. Después, silencio. Y a ro<lar... J e a n e t t e , bellísima, r a d i a n t e , se acercó d e m i e v o a William. Y le p r e g t m t ó si e r a español.
El respondió q u e sí. P e r o n o d e Méjico, c o m o sup o n í a ella, a c o s t u m b r a d a a l l a m a r españoles a los mejicanos, sino d e l a p r o p i a y l e g e n d a r i a Castilla. L a n u e v a estrella a d i v i n ó t a m b i é n q u e aquel g u a p o y a r r o g a n t e m u c h a c h o n o t r a b a j a b a allí p o r necesidad, sino p o r sport. Y le dijo q u e e n u n a p r ó x i m a película h a b í a u n g r a n p a p e l p a r a c a n t a n t e , q u e q u i z á p u d i e r a adjudicársele si su influencia en la P a r a m o u n t e r a m á s real q u e i m a g i n a r i a . William creía en u n c a p r i c h o d e la loca F o r t u n a , q u e se le ofrecía con los b r a z o s a b i e r t o s , d á n d o l e la m á s bella o p o r t u n i d a d d e c o n v e r t i r s e en a r t i s t a d e cine, cosa en la q u e , v e r d a d e r a m e n t e , n o h a b i a pensad o , p e r o q u e n o le d i s g u s t a b a del t o d o . ¡Aquel gentilísimo «granadero» d e b o c a q u e p a r e c í a d e c r i s t a l , d o n d e l a v o z s o n a b a c l a r a y limpia, p o d í a v a r i a r el d e s t i n o d e c u a l q u i e r m o r t a l sug e s t i o n a d o por su belleza dulce y t r a n s p a r e n t e ! É s t o p e n s a b a el a d m i r a d o William m i r a n d o a la Mac D o n a l d , c u a n d o é s t a le dio xma c i t a : el j u e v e s siguiente, d e once a doce d e la m a ñ a n a , en su a l o j a m i e n t o d e Beverley Ilills... P e r o n o seáis suspicaces, lectoras m í a s . U n a c i t a de m u j e r a h o m b r e , a u n q u e sea d e estrella a «extra», en H o l l y w o o d n o t i e n e la i m p o r t a n c i a q u e t e n d r í a en Madrid, p o r ejemplo. J e a n e t t e p o d í a p e r m i t i r s e el lujo d e i m p r e s i o n a r s e p o r l a voz y l a a p o s t u r a d e u n m u c h a c h o q u e d a b a el si c o m o el q u e t o m a u n sello d e a s p i r i n a , e i n v i t a r l e a su bungalow, q u e q u e r í a ser d e estilo español, sin q u e se m e r m a r a p a r a n a d a su r e p u t a c i ó n d e
s o l t e r a sin c o m p r o m i s o , a u n q u e ¿i a dÍFpo.sici6n d e p r e t e n d i e n t e s d e m a g n i t u d . . . (O d e los b a n q u e r o s , p u e s con u n o se h a u n i d o , oficialmente, al fin.) A d e m á s , sabed q u e William n o acudió a l a c i t a ¿No? ¿Cómo fué posible? ¿ H a y español c a p a z d e d e s a i r a r así a t a n l o z a n a d a m a ? . . . Y o os diré q u e lo h a y , c u a n d o a o t r a d a m a , e n a m o r a d a y celosa, se le p o n e e n t r e ceja y ceja. A n n i e , sin ser española, d e m o s t r ó u n t e m p e r a m e n t o d i g n o d e la famosa c i g a r r e r a d e Merimée, oponiéndose a la c o n c e r t a d a e n t r e v i s t a E31a sosp e c h a b a q u e G r u í a h a b i a c o m e n z a d o a deslumb r a r s e por la b l o n d a e s t r e l l a y q u e b a j o el inoc e n t e interés d e c a n t a n t e a c a n t a n t e p o d í a germ i n a r algo q u e r e d u n d a s e en perjuicio d e su c a r a felicidad. ¡Oh, la Mac D o n a l d e r a u n a rival d e m a s i a d o peligrosa, con aquella b o c a d e a m b r o s i a q u e u n p o e t a c o m p a r ó con «el f r u t o d e l a g r a n a ( a o£re<Mdo en cáliz d e platino»!... A decir verd a d , William se plegó fácilmente al deseo, a p a r e n t e m e n t e t i r á n i c o , d e su a m a n t e . Y con u n largo rosario d e som-isas y besos se c e l e b r ó a q u e l l a c i t a i n c u m p l i d a , q u e q u e d ó e n el p e n s a m i e n t o d e dos o p u e s t o s seres c o m o el leit motiv d e esas m ú s i c a s que^hemos oído y q u e nt.s .suenan lejanas, m u y lejanas... Asi se selló la g a l l a r d a r e n u n c i a a la fama, quizá a la f o r t i m a , t a l vez, d e W i l l i a m G n i l a . Aquella m a ñ a n a , d e o n c e a doce, g a n ó el a m o r n n a m a n t e ; p e r o el cine perdió u n g a l á n . . . SANTIAGO
AGUH.AR
loa E s t u d i o s cin e m a t o g r a fieos d e E a l i n g se lleg a después de atraves a r u n o d e los m á s t í p i cos a r r a b a l e s londinenses. E ^ t a s calles obscur a s , d e fisíjnomía inq u i e t a n t e , t i e n e n algo de e x t r a ñ a decoración. P a r e c e c o m o si e n ellas fuese a aparecer de
I
( l i v r BrooL y Madrleinr Carroll r n un apasionado m o ni f-ii lo dr fKI conjero dri rry»
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tronto l a figura p o p u ar d e Sherlock H o l mes, c o n su largo a b r i go a c u a d r o s , siguiendo l a p i s t a d e a l g ú n crim e n misterioso. L a agradable noche d e p r i m a v e r a nos invit a a h a c e r el v i a j e a >¡e. C r u z a m o s l a s calejuelas llenos d e c u r i o s i d a d , q u e r i e n d o recoger en n u e s t r a r e t i n a t o d o s los mil d e t a l l e s >intort»cos q u e n o s saen al p a s o . El b a r r i o ee t r i s t e y s o m b r í o . Algunas t i e n d a s abren sus puertas mostrando un interior tétrico y sucio. Los faroles d e g a s m a r c a n d e vez e n c u a n d o i m círculo d e luz, t r a z a n d o e n las fachadas sombras ínquíet a n t e s . S o b r e el e m p e d r a d o desigual s u e n a n los p a s o s claros y rotundos. '
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U n policeman serio '^m y rígido p a s a a n ú e s t r o lado. Nos saluda í^^l l l e v a n d o ligeramente s u m a n o ai c a s c o . ""-^i Al final d e u n a ca' lie, en la q u e se advier; "^jii t é m e n o s movimiento. ^ p u e s a u n lado y o t r o n o h a y sino a h u a c e u e s , '^m cocheras y grandi> naves, paraiitos a n t e u n a a m p l i a verja d e aspect o señorial. —^.Vqui «a—dice m i a c o m p a El g u a r d a d e n o c h e n o s sale al tíiicuentrf». Al s a b e r q u i é n e s soiuos, fraiK^uea la e n t r a d a . —^El s e ñ o r Savilie e s p e r a a ustedes—dice, inclinándose. Cruzamos la pueita, y hemos d e a n d a r m á s d e cien m e t r o s h a s t a llegar a los E s t u d i o s . D e pronto quedamos sorprendidos. Ante nosotros aparece im dec o r a d o m o n u m e n t a l cK>nstruído al a i r e l i b r e . U n a i n m e n s a escalinata que parece remontaise h a s t a lo infinito siu-ge del suelo c o m o p o r a r t e d e e n c a n t a m i e n t o . Mide t r e i n t a y c u a t r o metros de ancha, y tiene m á s d e c i n c u e n t a escalones. Al fondo se l e v a n t a u n t r o z o d e salón p a l a t i n o , lujoso y s e v e r o . A los lados d e l a g r a n d i o s a escalera im sin fin d e reflectores l a b a ñ a n d e luz b l a n c a y v i v a . S o b r e el fondo o b s c u r o d e l a noí-he p a r e c e u n a c o n s t r u c c i ó n d e m a r a v i l l a . E n u n o d e los á n g u l o s , r o d e a n d o las cámar^is t o m a v i s t a s , el p e r s o n a l t é c n i c o t r a b a j a e n m a n g a s d e c a n ú s a . E n d o s decoradlos p o r t á t i les in-stalados c e r c a del d e c o r a d o se m a q u i l l a n los a r t i s t a s . S a l t a n d o s o b r e l<»s cablfts q u e llenah el suelo, se p r e p a r a n p a r a a c t u a r m á s d e q u i n i e n t o s «extra-s», v e s t i d o s d e g e n t e del p u e b l o . E n lo a l t o , al final d e la es<;alinata, b r i l l a el lujo c e g a d o r d e l a C o r t e d e D i n a m a r c a . Peluca.s blanca.s, c a s a c a s b o r d a d a s , j o y a s c e n t e l l e a n t e s . D a m a s , c a b a l i e n t s . E3 rey C r i s t i a n V H y l a r e i n a Carolina M a t i l d e c o n s u s t r a j e s d e c o r t e . T o d a l a p o m p a y l a m a g nificenr;ia d e u n reinadíj fastuoso. El r e y Cr¡.stián es el g r a n a<tor F i n l y m William, (|ue a b a n d o n a p o r e s t a vez su- i r \ t í ' - i , T , f I, ;,,p(^ <1i qnngster, y la reina Carolina es la bellísima
M a d e l e i n e Carroll. P r ó x i m o a ellos, cerc a del p r i m e r p e l d a ñ o , está el e m i n e n t e Clive Brook, c o n s u lujoso traje de corte. J u n t o a las c á m a r a s , V í c t o r Savilie, el f a m o so d i r e c t o r d e Yo he nido esjna, d a a s u s aA-udantes y a los a r t i s t a s las ú l t i m a s órdenes p a r a r o d a r l a escena S u e n a u n a señal imp o n i e n d o silencio. Sob r e el d e c o r a d o v i e r t e n .su luz l a t o t a l i d a d d e los reflectores. L a escen a adquiere u n tono irreal, fantác<tico. Brillan m á s la s e d a d e los t r a j e s y la p e d r e r í a d e las j o y a s . L a s figuras d e s t a c a n s o b r e el fondo deslumbrante. D e r e p e n t e , el p u e l)lo q u e e s p e r a £il pie d e la e s c a l i n a t a c o m i e n za a encender antor<has d e m a g n e s i o . L a n o c h e se llena d e llam a s oscilantes. E m p i e z a el r o d a j e . Clive Brook, d e s d e lo ilto, dirige u n a alot ur i ó n al p u e b l o . F > t c prornuui»e en g i i t o s de intusinsmo y vítores. VI fin. r o m p i e n d o el o r d ó n d e soldado.-^, q i u ic s u j e t a n , s u b e ia-> antoichoá e u ia m a n o h a s t a rudeai al nrt< • famoso. l n silbido aniiucin el final (le la escena. Se a p a g a p a r t e d e los rcfle<iores, y t o d o el m u m l o permanc* e en s u sitio m i e n t r a s v a r i a n las cAm.)r;Ui p a r a t o m a r otro ángulo. I)í»s h o r a s má.s t a r d e .se susj»ende el t r a b a j o . Es uu dc.sí-anso s o l a m e n t e , p u e s !u. go s e c o n t i n u a r á h a . s t a q u e e m p i e c e a a m a n e c e r . A h o r a son las d o s d e l a m a d r u g a d a . Nos a c e r c a m o s h a s t a Víctor Savilie. N u e s t r o a c o m p a ñ a n t e n o s pre-senta, y el fajno.so dire<t o r , a n t e la i n s i s t e n c i a q u e demo.stramos, íiccede a conte.staj u n a sola p r ^ u n t a : —^¿Qué es El consejero del —^A s e m e j a n z a d e La vida privada de Enrique VIH—no dice—-, e s t e film, e n el q u e t e n g o p u e s t a s t o d a s m i s ilusione-, se d e s i n t e r e s a de l a v e r d a d hist ó r i c a p a r a insistir e n la v e r d a d p.sicológica. I n t e r e s a m á s q u e el suceso hi:^t<'»rico la <*ausa q u e ic p r o v o c a El consejero del rey se dosaiTolhi en tre.^ plano-di=+intos: el h i s t ó r i c o , el h u m a n o y el político. P o s i b l e m e n t e es e.ste últin>' ei q u e ofie*e u n m a j ' o r interés al t r a d u c i r s e e n escenas llenas d e e m i c i ó n v e r d a d e r a . Y o h u b i e r a p o d i d o ju.stificar p l e n a m e n t e el t í t u l o d e la o b r a , q u e e n inglés .se l l a m a r a El dictador, sólo con insistir en el a s p e i t o político, con e s t u d i a r m á s el p e r s o n a j e q u e la s i r \ e d e b a s e : el m e d i c o . N o lo lie boc h o así v o l u n t a r i a m e n t e p a r a q r e el film RO fuese a dí<r en el can>])o do lo t e n d e n c i o s o . .Así, s u v a l o r h u m a n o su}>era e n e m o t i v i d a d y e n vidor psit-ológico a ese o t r o á n g u l o p i u a m e n t e circim.-taj»<ial. —Gran acierto—le contestamos. — E s p e r o q u e el públií-o piense igual «pTc y o no.s ((.jiif.^ta. E n el m o m e n t o q u e h a b l a m o s llega h a s t a nosotros Clive B r c o k f i m i a i u l u n cigarrillo. I*roduc*e u n efe«to r a j o verle fiunar, <-on .su lujoso t r a j e dio ciochesco, u n pitillo m o d e r n o . Savilie n o s p r e s e n t a . Al s a b e r n u e s t r a con-
diciÓD d e p e r í o d i s t a , t i e n e intenciones d e hnn-. Con frases corteses, llenas d e a d m i r a c i ó n h a c i a él, t r a t a m o s d e convencerle. Al fin, sonriendo, accede. — ¿ Q u é p a p e l i n t e r p r e t a u s t e d e n el f i l m ? — p r e g u n t a m o s . — E l del d o c t o r S t r u e n s e e , consejero del r e y Cristian V i l d e D i n a m a r ca; u n h o m b r e a u d a z , i n t e l i g e n t e y ambicioso, q u e p o r a m o r a su r e i n a llega h a s t a a sacrificar el h o n o r . Clive B r o o k h a b l a d e u n a f o r m a seca, d u r a . — ¿ E s t á u s t e d c o n t e n t o d e su a c t u a c i ó n ? — p r e g u n t a m o s al g r a n a r t i s t a . Con t o n o m á s amable, n o s responde: — I ^ o y convencido d e q u e es m i m e j o r película. I ndiscretamente, replicamos: — E s corriente entre 1 o s actores c o n s i d e r a r c o m o la m e j o r s u interpretación más reciente. Clive Brook n o s
m i r a im t a n t o s o r p r e n d i d o , y dice, e s b o z a n d o xma sonrisa, algo forzada: —^Tiene u s t e d razón. Mi l a b o r p u e d e ser ni mejor ni peor q u e m i s ant e r i o r e s ; p e r o e s t a vez existe l a v e n t a j a p a r a mi d e q u e el p e r s o n a j e del doct o r S t r u e n s e e q u e i n t e r p r e t o es m á s h u m a n o , y , p o r consiguiente, m á s sugestivo p a r a mi a r t e . A r r a n c a d o d e la H i s t o r i a , t i e n e v i d a p r o p i a , n o es hijo d e l a f a n t a s í a . De a h í p o r q u é h e dicho q u e es m i m e j o r pelícida. N o p o r m i l a b o r , sino por el p e r s o n a j e en sí. A n i m a d o s por la a m a b i l i d a d con q u e el a d m i r a d o a c t o r nos a t i e n d e , insistimos con n u e v a s p r e g i m t a s : — ^ ¿ S ^ u i r á u s t e d h a c i e n d o películas en I n g l a t e i i » ? — L o ignoro. N o t e n g o p l a n e s . Me g u s t a lo i m p r e v i s t o . — Y d e Madeleine Carrol, s u c o m p a ñ e r a e n el film, ¿ q u i e r e u s t e d decirm e algo? — S i y o h a b l a r a d e ella c o m o m e r e t e — dice, v o l v i e n d o a r e c o b r a r su h a b i t u a l s e r i e d a d — , m e creería usted e n a m o r a d o , p u e s t o q u e los p e r i o d i s t a s s i e m p r e t r a t a n d e forjar c o n n o s o t r o s i n s o s p e c h a d a s n o v e l a s . C u a n d o v e a u s t e d El consejero del rey coincidirá conmigo en q u e n o h a y m u j e r q u e la s u p e r e e n belleza, n i actriz en t e m p e r a m e n t o a r t í s t i c o . E s t a es Madeleine Carroll. L a s órdenes d e los a y u d a n t e s d e V í c t o r Saville, q u e a v i s a n a los a r t i s t a s p a r a c o n t i n u a r el t r a b a j o , p o n e n p i m t o a n u e s t r a c o n v e r s a c i ó n con Clive Brook. JoAQviN Z A L D I V A R
Clive Brook, e a el papel de Struensee, eonsejero del rey Cristiáii VII, de Dinamarca
El a m b i e n t e lleno de p o m p o s i d a d y boato de U Cttm
del Rey Cristian de
Dinamarca, se raflaja fidelisimamente en eetas n a r a r í l l o saa eseenas de aEl eoasejero del rey>
Carlo^Jernán(kz
A
R B Ó
Nació en Madrid el i 8 de Julio de 1898. Bachillerato en el Instituto del Cardenal Cisneros: un estudiante nada más que recular. Atraído, sin demasiada conTicción, por la carrera de l a s Armas, se preparó para ingreso en la Academia Militar: pero no pasó de abí, pues en represmtaciones de aficionados apreció que su Tocación verdadera estaba en el arte teatral. Y fué actor desde la adolescencia. En el escebario del Maria Isabel, áe Madrid, apareció por Tez primera en la Compaftia de Ernesto Viiches. Y con Viiches siguió durante nada menos que diez y seis aftos, de lo* cuales corresponden casi dos lustro* a las temporadas en América. En Cuba estaba cuando HoUjrwood empezó a producir psiiculas en castellano. Ocasionalmente, alU por el 1915, Arbó habia hecho un par de películas mudas en Barcelona: ta ntiCTa oportunidad era sobremanera tentadora. El 5 de Julio de 1930 llegó a HoUjrwood: se presenté sin T a l e dore* a los Estudios de la Fox, se le hizo una prueba y tuvo trabajo en ua film corto que se empezó el 18 del mismo mes, dos días de filmación y 326 dólares para Arbó. Pasó luego a la Paramount; esturo contratado varios meses con la Universal, en cuyos Estudios interpretó, además de dos cintas largas, una serie de films cortos, en versiones española e inglesa, con SlimSummerville. actuó en la Metro; volvió a la Fox y t>rininó en la Columbia su etapa americana. En 1932 regresó a Espafta. Teatro otra vez: en la escena de Lara. T enseguida el cine, tan absorbente que a él consagra toda su actividad. E r t a t m , 1,67 metros. Ojos azules. CabeUo castaflo.
L
fli^arrera
Peliemieu
que ha
interpretado:
Mudas: Barcelona y sus misterios, Alberto Marro; El golfo. Femando Dessy. — Hal>Udas. en Hollywood: Cupido, tchmuffeurt, Wagner; El dios del mar. Ednardo D Venturini; El principe gondolero, E. D. Venturini; OrienU y Occidente, George Melford; DrácuU, G. Melford: Alió. Rusia, George Newman; La mujer X. Carlos F. Borcosque; Clteri-Bibi, Carlos F. Borcosque; ¿Cottoces a tu mujer?, David Howard; Eran trece. D. Howard; Hmy que casar al principe, Lewis Sei1er; El Código Penal, David Sdman.— En España: La traviesa molinera, Harry D'Abbadie d'Arrast; Vidas rotas. Ensebio F. Ardavin; Don Quintín, el amargao, Luis Marquina: Odio, Richard Harían; La hija de fuan Simón. José Luis Sáenz de Heredia; / « vasióu. Femando Mignoni; El cura de
(MARGARET)
est^.
Sita
Estatura, 1,65 metro*. Ojos pardo*. CaheUo castaño.
Cabalgata (Cavalcade), Frank U o y d ; El mundo cambia (The World Changes), Mervyn Le Roy; Capturados (Captured). Roy del Ruth; La herencia (The House of ¡bth Street j . Robert Florey; El guapo (Lady Killer), Roy del Ruth; El expreso de la seda (The Silk Express), John C. Adolíi; Barreras infranqueables (Bordertonm). Archie Mayo; Los diablos del aire (Devil Dogs of the Air), Lloyd Bacon; La victima del Dragón (The Dragón Murder Case), H. Brace Humberstone; Contra el imperio del crimen (G-Men). WülUm Keighley; Los caballeros nacen (Gentlemen are Bom). Alfred E. Green; Las alegres esposas de Reno (Merry Wion «/ Reno), H. Bmce Hombertone; Peligrosa (Dangerons), Alfred E. Grceo; El secreto de la doncella (Personal Uaúl's SecretJ. Arthur G. CoOiits; Prisco Kid, U o y d Bacon.
OWELL (WILLIAM)
Nació en Pittsburg (Estados Unidos) el 29 de Julio de 1892. Se educó en Kansas Cit7 (Missouri), y empezó muy animoso la carrera de Leyes. Fué buen estudiante hasta el dia en que intervino, con más curiosidad que aspiraciones, en una función de aficionados. Los elogios merecidos por su trabajo fueron tan calurosos y unánimes, que desde aquel momento abandonó las tareas universitarias para seguir trayectoria teatral. Merced a préstamo que le hiciera una tia soya, trasladóse a Nueva York, y se matriculó en la Academia Nacional de Arte Dramático. Pero antes de obtener el refrendo oficial a sus méritos, se le concluyó el dinero, y para poder vivir hul>o de unirse, con sueldo de cuarenta dólares poi semana, a una Compañía de cómicos de la legua. Anduvo de pueblo en pueblo durante varios años, hasta que se incorporó a la escena del Lyric Theater neoyorquino. No tardó en triimfar en Broadway: su labor en la obra «Whitio the Law», que representó en dos t e n ^ r a d a s consecutivas, le aseguró puesto de relieve. Por amistad con el director de películas Albert Parker decidióse a probar suerte en el cine, y con John Barrymore hizo su primera aparición'ante la cámara en el film «Sberlock Holmes». Le satisfizo el mundo de la pantalla, y siguió en él, ganando nombradía en la difícil espícialización de papeles de «villano», hasta alcanzar categoría de estrella. En 1930 se casó con Carole LoTnbxrd, de quien se divorció dos años más tarde. Es un gran jugador de «brid¡e». Su dsporte favorito es el «t;nnia». Estatura, 1,1} metros. Ojos azulea. Caballo castaAo.
A
IN D S A Y
Nombre T c r d a d e r o , Margaret Kies. Nació en Dubuque (lowa) d 19 de Septiembre de 1910. Su familia ae trasladó poco después a Washington, y allí, en el National Park Ssminary, curaó Margaret sus estudios. Por entonce* repartía sus aficioaes entre el t e a t r o j lo* deportes, fué presidenta del Club dramático escolar y c a t a n a de un « t e a m » atlético. Apenas graduada, ingresó en la Academia Nacional de Arte Dramático, en la que obtuvo **ñaladas distinciones. Pretendió Tanamente ingresar en alguna Compañía de impoftaocia: lejos de desanimarae, pea*ó que lo mejor seria bascar harizontes más amplin», y en Tista de ello, caarrenció a sus mayare* para que le penaMesen trasladar*e a Inglaterra. En Loaidres «Moontró sin dtfifrdtad trabajo a su guato, 7 en poca tsenpo se ganó la estima 4É1 f é U n * inglés. Tras de Tarios aftos de actuación e n Eorepa, eegresó a su patria, y tentada por el cine, marcl>ó seguidamente a HoUywood. A lo largo de seis meses interTino en unas cuantas películas de escaso interés y en papeles sin i iiportancia. Mas, íiel a sus principios, tampoco ahora ae desanimó, segura de que la oportunidad surgiría un día u ot -o. Y surgió en vísperas de la realización de «Cabatg ta», para la que *e exigían actrices y actores ingleses o americanos que conocieran a la perfección las costumbres inglesas. Por su larga permanencia en el Reino Unido, Margant pudo actuar ante la cámara con propiedad absoluta, 7 de tal modo empeaó
F
(MANUEL)
(Cuenca.
Pelieula»
que
ha
interpretadoi
Sherlock Holmes, .\lbert Parker: Beau Geste, Herbert Brenon; La tlllima orden (The last Command). Josef von Sternberg: Caras olvidadas ( Forgotten Faces), Víctor Schertzinger; Las cuatro plumas ( Four Feathers ) , Emest Schoedsack. Merian C. Cooper y Lothar Mendes; La sombra de la ley (Shadow of the Late ) . Louis Gasnier; La calU del azar (Street of Chance). John Cromwell; El acusador de si mismo ( For the Béfense ),]. Cromwell; Un hombre de mundo (Man of the World ) , Richard Wallace; Hombre de leyes (Lawyer Man), William Dieterle: Matando en la sombra (The Kennel í Murder Case). Michael Curtiz; La cena de los acusados (The Thin Man ) . W. S. Van Dyke; La tela de araña (Evelyn Prentice), WiUUm K. Howard: Estrella de medianoche (Star of Midnight), Stephen Rotjerts.
NGEL (HEATHER)
Nació en Oxford (Inglaterra) el 9 de Febrero de 1909. Es hija del difunto Andrea Ángel, profesor en el Christchurch CoUege, afecto a la Universidad de Oxford. Pasó sus años de niñez en una granja, para atender a la sanidad del cuerpo antes que ocuparse de la educación intelectual. Fué alumna notable en la Wycombe Al>bey, y participó activamente en la organizaciAn de funciones escolares. El teatro ejerció pronto sobre ella atracción irresistible: tanto, que apenas concluyó sus estudios, y contrariando los deseos femiliares, se trasladó a Londres, y buscó trabajo en las CompaíUas de mayor prestigio. Ningima de ellas se mostró propicia a las aspiraciones de la muchacha, y ésta hul>o de conformarse con ingresar en una modesta formación articliea que marchaba en jira provinciana. Pasé algún tiempo en mediocres actuactones, sin que le preocupase demasiado su situación, puesto qoe sobremanera le importaba adquirir, fuese como fuese, el dominio escénico necesario para triunfar. De aquella Compaftia pasó a otra, con la que tral>ajó en la India, y regresó a su patria con brillante categoría. Se requirió su colabcración para la peUcula inglesa en que l u cía cu presentación ante la cámara Jean Kiepura, y enseguida actuó en otras varias producciones en su país, sin descuidar por ello ta lat>or de ta escena. En 1932 hizo en los Estudios berlineses la versión inglesa de nn fifan de la Ufa, y en 1933 marchó a Hollywood, contratada por la Fox, pisando luego a los Fatwéio* de la Universal. En 1934 ae casa con Ralph Forbes. Estatura. 1,57 metros. Ojo. Cabalo castaño.
negros.
Petieuiae
que ha interpretadot
. ¡
Kn Inglaterra: Cuando canta el corazón (City of Song ) , Carmine Gallone.—En Alemania: Yo, de dia; tú, de noche (Early lo Bed), Ludwig Berger.—En Hollywood: Peregrinos (Pilgrimage), John Ford: La plaza de Berkeley (Berkeley Square), Frank Lloyd; El cofre misterioso (Charlie Chan's Grratest Case), Hamilton McFadden; El expreso de Oriente (Orient Express), Paúl Martín; La isla del misterio (Mulder in Trinidad), I^uis King; La estación drl amor (Springtime for Henry ) , Frank Tuttle; Romance bajo ¡a lluvia (Romance in the Rain), Stuart Walker; El delator (The informer), John Ford; El misterio de Edwin Drood (The Mystery of Edwin Drood). Stuart Walker; Sucedió en Sueva York (lt Happened in Scw York), Alan Croslard.
1 casan lOLOLAS F a i r b a n k s , ese ser dinámico y nervioso, que n o s a b e estarse q u i e t o en n i n g ú n sitio, ha pasado por B a r c e l o n a como u n m e t e o r o . N o o b s t a n t e su m o n o m a n í a t u r í s t i c a , D o u g l a s (padre) p a r e c e s e n t i r u n a predilección p o r n u e s t r a v i e j a t i e r r a española, y es, sin d u d a , porque existe una s e m e j a n z a entre su v i d a andariega y aquellos n u e s t r o s g u e r r e r o s y d e s c u b r i d o r e s ; e n t r e su esp í r i t u dislocado y á v i d o d e aventuras y nuestros antig u o s caballeros a n d a n t e s ; ent r e su genio y n u e s t r a fisonomía espiritual. G r a n señor d e la cinematografía, es, sin e m b a r g o , llan o y cordial en t o d o . P a r e c e un pequeñuelo travieso y reb e l d e , a q u i e n se o b l i g a r a a e s t a r en u n a c t o protocolariti sujeto a u n a e t i q u e t a enojosa, m i e n t r a s él e s t á pensand o en s u s j u g u e t e s . Y D o u glas p i e n s a e n s u s j u g u e t e s t a m b i é n . T o d a su v i d a es u n j u e g o , o lo p a r e c e , en el c u a l s u p o a d j u d i c a r s e el p a p e l d e niño v o l u n t a r i o s o . Fueron célebres sus a m o r e s c o n Mary Piekford. ¿ V a m o s a h o r a a descubrirlos? E l l a fué, u n o s años, s u j u g u e t e f a v o r i t o . J u g ó , l u ^ o , a divorciarse. Deslizó el t i e m p o s u s h o r a s e n l a diversión d e l divorcio de la pareja más c o m p l e t a del c i n e m a . ¿Sí? ¿ N o ? ¿Sí? ¿ N o ? , c o m o el d e s h o j a r d e la clásica m a r i m a n t a . . . Y fué a y e r n o m á s c u a n d o su m i r a d a — a h i t a de recorrer el m u n d o , c a n s a d a d e v e r en t o d a s p a r t e s los m i s m o s rost r o s y a d i v i n a r b a j o t o d a s las f a c i e s i d é n t i c o s sentimient o s — se fué a p o s a r s o b r e u n a mujer, Sylvia Harrkes, c o n o c i d a en el m u n d o a r i s t o c r á t i c o d e Ijondres c o m o lad y Ashley, p o r c u y o esposo,
el lord, h u b o de ser r e p u d i a d a e n 1934, a c a u s a d e s u e x c e s i v a s i m p a t í a p o r el q u e desde a y e r es su m a r i d o . ¿Será este el ú l t i m o j u ^ o cabriolesco d e «papá» Douglas? ¿Se c o n v e r t i r á él d e j u g a d o r e n j u g u e t e ? ¿Será e s t a ex actriz l a v e n g a d o r a d e M a r y ? ¡Cualquiera h a c e pronósticos sobre hombre t a n extraordinario! Y lo m á s d e s c o n c e r t a n t e en s u v i d a es q u e sigue e n l a m e j o r a r m o n í a con s u ex esposa, con l a q u e h a d e t r a t a r f r e c u e n t e m e n t e a s u n t o s comerciales, c o m o socios q u e son a m b o s d e l a p o d e r o s a C o m p a ñ í a A r t i s t a s Asociados, y con l a q u e está r o d a n d o a c t u a l m e n t e Marcx> Polo, la h i s t o r i a del v i a j e r o m á s a u d a z d e la a n t i g ü e d a d , p e r s o n a j e con el c u a l , forzosamente, h a d e identificarse D o u g l a s , d a d a s sus características personales. d í a 7 casó en P a r í s con l a d y Ashley. A las cinco y m e d i a d e l a t a r d e l l e g a b a a B a r c e l o n a , en u n t r i m o t o r d e ocho p l a z a s , exclusivo p a r a la a m o r o s a p a r e j a , y a la m a ñ a n a siguiente d e s p e ó h a c i a V a l e n c i a y A n d a l u c í a , t i e r r a s p r o p i c i a s al ensueño y al a m o r . De riguroso i n c ^ n i t o , n o h a p o d i d o e v i t a r , sin e m b a r g o , q u e los sabuesos del pe riodism o h a y a n p o d i d o presenciar su m e t e ó r i c o p a s o p o r l a c i u d a d mediterránea. Al p u n t o d e m a r c h a r h a c i a el a e r ó d r o m o , p u d i m o s v e r l e en el haü del R i t z , c o n s u e t e r n a sonrisa infantil, c o n t e n t o d e asir del b r a z o , e n u n g e s t o d e d o n ú n i o y d e c a p r i c h o satisfecho, a la n u e v a m i s t r e s s F a i r b a n k s sénior, s u n u e v o j u g u e t e . . . ¿Su n u e v o j u g u e t e ? P o c o h e m o s d e v i v i r p a r a saberlo. E. MILLAN R O D R Í G U E Z Barcelona. 9 Marzo, 1936.
USICA
^NA LUNES , BRl- Fl • DI PR F S FUTA CUNOIOSA PEODüCCIDN ING A L UCI N M T •
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FÍGARO (LA P A N T A L L A DE LA EMOCIÓN)
MAÑANA
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LUNES
el más sensacional y extraordinario de los films policíacos
GUERRA SIN CUARTEL (El ocaso d e l Una
hampo)
hora de emociones y de tensión nerviosa.
Lo mds l o g r a d o
del
género
INTERPRETES:
BRUCE CABOT y CESAR ROMERO
UN
FILM 2 0
TH-CENTURY
FOX
Al Jnhn«on L c a n t a n t e e x t i e n d e sob r e su r o s t r o p á l i d o u n a p a s t a n e g r a , ajust a l a e n s o r t i j a d a peluc a y se o b s e r v a p o r ú l t i m a v e z en el espejo. Sus ojos se h a n desorh i t a d o a ú n m á s y se ha hecho más blanca su dentadura. L a caracterización—ayudada por u n t r a j e t a n exiguo como viejo y p o r u n o s g u a n t e s d e hilo b l a n c o — e s perfecta. N a die, e n t r e el p ú b l i c o q u e le a p l a u d e t o d a s las noches, h a l l a r á e x ó t i c a s las e v o c a d o r a s canciones d e K e n t u c k y , a c o m p a s a d a s y l e n t a s , solemnes c o m o h i m n o s y bellas c o m o las m á r g e n e s del Missouri. El c a n t a n t e p r e n d e u n a flor en el ojal d e su a m e r i c a n a , m i e n t r a s h a c e on g e s t o d e hastio. S a b e q u e le e s p e r a el é x i t o , y q u e éste, a t r a vés d e t o d o s los públicos y d e t o d a s las ciudades, n o le a b a n d o n a r á y a n u n c a . El c a n t a n t e es m u y d e s g r a c i a d o . L a j o v e n rub i a h u y ó c o n o t r o h o m b i e , y él l a a m a t o d a v í a , a p e s a r d e l a t r a i c i ó n , con u n c a r i ñ o tortiurador e imperecedero. Cariño y t r i u n f o v a n u n i d o s e n l a v i d a del c a n t a n t e y hasta—^¿por q u é n o decirlo?—posiblem e n t e n o p o d r i a e x i s t i r el u n o sin el o t r o . Loaj e s p e c t a d o r e s se s i e n t e n i n v a d i d o s p o r l a c o n g o j a q u e llena su a l m a y se d e j a n a r r a s t r a r p o r el sen-! t i m e n t a l i s m o d e las canciones, d i c h a s c o n voi^ emocioniuia y c o n a d e m á n d r a m á t i c o . C u a n d o el c a n t a n t e , d e p i e , l l e v a a m b a s m a n o s al p e c h o y s u s p i r a u n a n o t a , los e s p e c t a d o r e s a h o g a n u n sollozo. Y c u a n d o el c a n t a n t e , d e rodillas, alza y c r u z a s u s m a n o s s u p l i c a n t e s , los aplausos est a l l a n , s i n d e j a r oír el final d e l a canción. D u r a n t e m e d i a h o r a , el p ú b l i c o g o z a d e t a n t o
Y cuando el cantante,^ dc redilkM, a b r e , alza y cruza tus manoa s u - ' pilcantes, los a p l a n s o a j estallan sin dejar oir el ; final dc la canción
s u f r i m i e n t o , p o r lo m e n o s , c o m o el c a n t a n t e mismo. —¡A escena! El c a n t a n t e obedece l a o r d e n , y u n o s s ^ m d o s máis t a r d e s u figura g r o t e s c a d e n e g r o falsificado se v e e n c u e l t a p o r la luz d e los reflectores. Los saxofones a t a c a n , g r a v e s , las p r i m e r a s n o t a s d e l a r o m a n z a t i t u l a d a Vuelve a mi. El c a n t a n t e , q u e h a c e r r a d o los ojos, c o m o si s u m e m o r i a necesitase t o d a la o b s c u r i d a d del r o s t r o , los a b r e despacio y , d e r e p e n t e , los fija en t m p a l - ; co p r ó x i m o q u e o c u p a n u n a m u j e r y u n h o m - • bre. i L a s o r p r e s a p a r a l i z a al a r t i s t a , y es necesa- \ rio u n esfuerzo s o b r e h u m a n o p a r a q u e s u g a r g a n t a e m i t a las p r i m e r a s n o t a s d e la canción. Entre b a s t i d o r e s , el e m p r e s a r i o m u e r d e u n c i g a r r o p u r o , y t i e m b l a , p r e s i n t i e n d o el fracaso. Pero la voz, q u e comenzó i n s ^ u r a y apag a d a , se h a t o m a d o firme, y l a c a n c i ó n conc l u y e con u n t r é m o l o a n g u s t i o s o , d e s g a r r a n t e , único. —¡Magnifico! ¡Maravilloso! ¡Mejor q u e n u n c a ! El e m p r e s a r i o le e m p u j a , forcejea con él. ¿ Q u é es eso d e n ^ a r s e a s ^ u i r a c t u a n d o ? ¿Y el c o n t r a t o ? ¿ Y el público? ¿Y la t a q u i l l a ? ¿ E s q u e l a t a q u i l l a n o v a l e m á s q u e t o d a s las m u j e r e s r u b i a s y a d ú l t e r a s del m u n d o ?
— ¡ P e r o ee q u e e s t á c o n ese h o m b r e , c o n el otro!... -¡Y a mí q u é m e i m p o r t a ! ¡ H a c a n t a d o u s t e d como n i r ^ u n á noche! ¡Ver^a, salga usted ahora mismo! Y el p o b r e c a n t a n t e v u e l v e a escena. Cesan los a p l a u s o s y h a y u n r e s p e t u o s o silencio e n l a sala; u n silencio q u e le p e r m i t e oír, e n t r e b a s tidores: — A c a b a n d e telefonear q u e s u h i j o se e s t á mueriendo... El c a n t a n t e cree desfallecer. P e r o l a o r q u e s t a a t a c a la intro<lucción d e u n v a l s l e n t o y el c a n t a n t e realiza o t r o esfuerzo s o b r e h u m a n o . Y rec i t a , m á s q u e c a n t a , la l e t r a del v a l s , en la q u e se h a b l a d e u n n i ñ o a g o n i z a n t e , m i e n t r a s sus m a n o s t i e m b l a n y s u s ojos se l l e n a n d e lágrimas, l C u a n d o l a c a n c i ó n t e r m i n a , los a p l a u s o s a m e - , n a z a n d e r r u i r el t e a t r o . —¡Bravo! ¡E^upendo! —¡Mi hijo! ¡Mi p o b r e hijo!... — S e está m u r i e n d o , sí; p e r o , c o m o c o m p r e n d e r á u s t e d , n i y o , n i el p ú b l i c o , n i l a t a q u i l l a t e n e m o s l a c u l p a . ¡Vuelva a h o r a m i s m o a escena! —¡No p u e d o ! — ¡ N o h a d e p o d e r u s t e d ! ¡Ahora lo v e r e m o s ! ¡Además, a c a b a d e recibirse la n o t i c i a d e q u e su hija h a muerto! —¿Mi h i j a ? ¡No es posible! i
—^¡Sii hija, sí! S u liijo está m u y g r a v e y su h i j a h a m u e r t o . ¡Pero, a h o r a , a e.scena! Y el c a n t a n t e obedece u n a vez más. De.^de el c e n t r o d e las t a b l a s , el c a n t a n t e dirige u n a m i r a d a al empresario, q u e a c a b a de comerse el pm"o. U n a m i r a d a y u n a sonrisa d e a g r a d e c i m i e n t o . ¡El pobre!... E s u n h o m b r e q u e e n t i e n d e el negocio y q u e es c a p a z d e t o d o p o r defenderlo. —^¡Su h i j a h a m u e r t o ! — d i c e la v o z del e m p r e s a r i o d e s d e b a s t i dores. Y el c a n t a n t e sonríe o t r a v e z . N o es c i e r t o , n o p u e d e ser c i e r t o ; e n t r e o t r a s r a z o n e s , p o r q u e él n o t i e n e n i n g u n a hija; p e r o . . . El emp r e s a r i o es i m h o m b r e q u e ent i e n d e el negocio... Y el c a n t a n t e h a c e o t r o esfuerzo s o b r e h u m a n o , p i e n s a e n la h i j a i n e x i s t e n t e q u e acaba de morir, y c a n t a de nuev o c o n voz t e m b l o r o s a y m a y o r emoción q u e a n t e s , p a r a lograr u n t r i u n f o d e l i r a n t e y merecidísimo.
¡Si Kolterto fuese ei protagonista!... Du> da, se decide a besarla, y en ese m o mento suena un t i m b r e . . . Es «el o t r o » , que llega...
Robert Montgomery El j o v e n R o b e r t l l e n a d o s cop a s , t o m a u n a en c a d a m a n o y avanza hacia la protagonista, que c o n t m m o v i m i e n t o d e c a b e z a rec h a z a el ofrecimiento. T r a s d e la b a l a u s t r a d a del fond o se v e u n cielo p i n t a d o , u n a lun a falsificada y u n m a r c u y a s a g u a s se m u e v e n t o r p e m e n t e . N o o b s t a n t e lo c u a l , R o b e r t , q u e se h a b e b i d o y a la s e g u n d a c o p a , exclama:
ciarle Cable y Myrna lx>y, con Lillian Kay, ganadora catre 3.000 aspirantes < e w a o de belleca realisado por Metoo-Coldwyn-Mayer
—¡Qué h e r m o s a noche! ] E l l a n o le r e s p o n d e . ] — U n a n o c h e m a r a v i l l o s a y u n paisa-^ j e espléndido. Ven... L a lleva h a s t a el fondo, la alza e n | sus m a n o s sin esfuerzo a p a r e n t e y l a j s i e n t a sobre el b a r a n d a l d e m á r m o l . R o b e r t es u n g a l á n perfecto. P e r o no es el p r i m e r g a l á n d e la pe-1 líenla, sino el s e g u n d o . R o b e r t s a b e q u e l a p r o t a g o n i s t a , s u c e d a lo q u e suc e d a , se irá al final c o n el otro—^ya q u e se h a c o n v e n i d o así p a r a el m a y o r é x i t o económico d e l a p r o d u c c i ó n — , y q u e n a d a , a b s o l u t a m e n t e n a d a , r o m p e r á este fatalismo. E s inútil, p u e s , q u e se esfuerce dem a s i a d o . D i r á el i n e v i t a b l e / love you con t m a e n t o n a c i ó n c o r r e c t a y h a s t a sincera; t o m a r á e n t r e s u s m a n o s las manos de la muchacha, la besará tal vez... P e r o sin excesivo a p a s i o n a m i e n to. L a protagonista no está realmente e n a m o r a d a d e él, y él, p a r a n o complic a r el a r g i j m e n t o , t a m p o c o d e b e s e n t i r p o r ella t m a p a s i ó n e x t r e m a . N o h a y q u e o l v i d a r q u e se t r a t a d e u n a c o m e d i a , s i m p l e m e n t e d e u n a com e d i a , y q u e el p r o t a g o n i s t a es el o t r o . R o b e r t d e b e p e r m a n e c e r en u n segundo término y no despertar demasiad a s i m p a t í a e n t r e el p ú b l i c o femenino. —/ love you—murmura. L a p r o t a g o n i s t a a j w y a la c a b e z a en su h o m b r o y c i e r r a los ojos. R o b e r t l a c o n t e m p l a u n s e g u n d o . ¡Si él fuese el p r o t a g o n i s t a ! . . . Ehida, se decide a b e s a r la, y en este m o m e n t o s u e n a \m t i m bre. Ea el o t r o , q u e llega. R o b e r t h a c e un gesto apenas perceptible. ¡Se h a s a l v a d o el desenlace d e l a p e licula! J08K
• Coo-
SANTUGINI
Margaret SalUvaa y Henry Foada. protaj^oaíhtas de la nueva producción Paramount €l..a luna es nuestra casa»
Para combatir el prematuro envejecimiento del
rostro
I
A mnjer, por regla general, desde su juventud, emplea todos los m i n u t o s que dedica cotidianamente al cuidado de su belleza en hermosearse el rostro, procurándole los m á x i m o s atractivos con el e m p l e o de los incontables productos que la ciencia y la industria pwnen a su alcance. Pero con un equivocado criterio, no se preocupan de corregir los posibles defectos d e su cara por un tratamiento razonable y progresivo, sino q u e atienden a ocultarlos cuidadosa m e n t e bajo una espesa capa d e maquillaje. Con ello consiguen, sí, dar ad rostro una apariencia seductora; pero n o
Eleanor Whitney es una de las más rectenle« adqu i siciones de la pantalla yanqui; pero su be lleza juvenil, que el fotógrafo ha repro ducido fielmente, su a r t e magnífico de bailarina y sn temperam e nt o dc ac triz, le han permiti do adquirir en bre vísimo plazo nn e n vidiable lugar entre las artistas oue triunfan en Holly wood
tienen en cuenta que las imperfec ciones qne las p a s t a s y los cosméticos ocultan momentáneamente reapare cerán m á s tarde, con mayor irtensidad, c u a n d o los defectos n o puedan ser combatidos con las probabilida des de é x i t o que lo hubieran sido al ini ciarse. Semejante táctica es, pues, equivocada y contraproducente e n términos generales, pero m á s a ú n c o a n d o la juventud inicia su ocaso. D e afai q u e rostros todavía j ó v e o e s , que lo parecerían a ú n mJis si un per tinaz descuido y una negligencia imp o d o n a b l e n o hubieran acentuado su envejecimiento, d e n la aensacióa d e flacidez, de rugosidad, de ausencia de lozanía, característicos d e las edades no m o z a s . N a d a m á s lejos d e nuestro propósito que censurar el empleo del maquillaje. Antes al contrario, lo consideramos indispensable a t o d a mujer. P e r o el maquillaje n o d e b e ser, en ningún caso, una máscara tras la q u e se ocul te el rostro auténtico. El maquillaje debe ser trssparente y fluido, y su misión n o es otra que la d e embellecer.
exaltándolas, las partes más s u g e s t i v a s del rostro, atenuando a s u vez la menos interesantes. U n o d e los peligros m á s grandes que puede ocasionar el empleo e x c e s i v o de loe fardi e> el de producir en las partes más sensibles de la epidermis facial la aparición de las arrugas. Incluso en las edades n o jóvenes, las arrugas pueden combatirse, c o n probabilidades de éxito, por medio de masajes, s i g u i e n d o , en cada, caso, los tratamientos p r e s c r i t o s p o r los profesores e s p e c i a l i z a d o s de las academias de belleza; pero c u a n d o las a r r u g a s hacen su a p a r i c i ó n prematuramente, forzoso es buscar su origen en causas ajenas a la edad.
CoaM v e a astedee, Eleanor ^'bilaey tiene decidida predileceióa por el eae u e t a a t a v i o qae coaatitnye el breve y ceñida « a M i l l o t í c a á ^m^ U w e a t r a a eataa be> lias f a t o » . ¿Hábito de b a i l a r i n a <^ae prefiere l o s tia|es sucintos con que actúa o lógica presanciÓB de m u r barba que s e ^ a b e y o v e n y
U n a de ellas, c o m o decimos, reside en el empleo e x a gerado l i d uidquiiiajc. Igualmente puede ocasionar el marchitamiento d e la piel la falta de limpieza o la desacertada elección de las crem a s utilizadas por t a l fin. E n c u a l q u i e r caso, al advertir l o s p r i m e r o s síntomas de ausencia de lozanía en la epidermis se hace indispensable la investigación de las causas determinantes del mal, primero, pcM' un estudio personal y un e x a men de los productos hasta entonces utilizados. Si después d e este paréntesis investigador y de la sustitución d e los productos la d o lencia subsiste, lo prudente es someter el caso a n n experto, r e a l m e n t e prestigioso, cuyos consejos e i n -
dicaciones deberán ser observados al pie de la letra. Lo que no debe hacerse j a m á s es empastar las arrugas a fuerza d e cosméticos. Con ello sólo se consigue, primero, restar personalidad y exjMesúki al rostro, y segundo, contribuir a la exacerbación del defecto, haciéndolo francamente incorregible. Ajenas a la e d a d y al exagerado e m pleo de las pastas y colores d e l m a quillaje, existen también otras c a u sas que pueden producir la presencia prematura de las arrugas, y q u e d e ben ser tenidas en c u e n t a al inquirir el origen del d e f e c t o . E l ráiMdo adelgazamiento, bien por régimen o por enfermedad, p u e d e ser una de ellas. E n el último caso, u n a nutrición compensadora y g r a t a al organismo puede prestar al rostro n u e va lozanía. En el primer caso, haremos notar los riesgos que puede acarrear el producir una súbita reducción de peso por medio de severos regímenes alimenticios. Uno, gravísimo, es el de ocasionar el marchitamiento de la piel, no sólo del rostro, sino la de t o d o el cuerpo, con lo cual sólo se habrá conseguido u n envejecimiento prematuro e incorregible. También puede producir la prematura aparición de las arrugas el insomnio o la falta de reposo; el fruncimiento de las cejas, de los ojos y d e la frente, c o m o expresiones características o en forma <le fies nerviosos; el masaje facial e x c e s i v o o inadecuado; el temperamento irritable; la melancolía; la alimentación imprudente;
los abusos de la bebida; la ingerencia de drogas tóxicas; la elimin a c i ^ irregular y el sufrimiento de los pies. T o d a s e s t a s cansas d e envejecimiento prem a t u r o hacen posible la aparición s ú b i t a de las a m i g a s . P w o t o das t a m b i é n pueden ser c o m b a t i d a s con probabilidades de é x i to. U n a s veces, por el masaje; otras, por la a l i m e n t a c i ó n : otras, por la higiene. E n último término—o en primero, si se trata de p a c i e n t e s inspirados por la prudencia y la sensatez—, la ciencia médica p u e d e hallar fácilmente remedio a los males de u n a ialaa Vejez c u a n d o a t a c a a un organismo j o v e n . Sólo c u a n d o los a S o » son m a c h o s y el cuerp o y el rostro a c o s a n la ausencia de la juv e n t u d , la dolencia n o tiene remedio. N i hace falta que lo tenga. Que si es nn rostro joven, las arrugas son un estigma; en un rostro viejo, son slmbrJo de respetable y nobK- a n cianidad.
N todos los tiempos, desde cl t e a 10 primitivo, se h a utilizado la 1 m z a como u n o d e loa m e d i o s m á s vigorosos d e expresión. Casi t o d a s l a s religiones h a n t e n i d o l a l a n z a como vehículo d e t r a n s misión d e los m á s v a r i o s sentim i e n t o s , t a l e s c o m o l a alegría, el dolor, la -iimisión, la i m p e t r a c i ó n y l a acción d e E n las c o s t u m b r e s p o p u l a r e s d e t o d o s los p u e blos s o n l a s d a n z a s típicas l a s q u e m á s resistieron el a v a n c e ambicioso y nivelador d e l a s cost u m b r e s m o d e r n a s , y e n m u c h o s casos h a n servido en los pueblos débiles y oprimidos p a r a m a n t e n e r v i v o e n t r e las m a s a s el s e n t i m i e n t o d e la n a c i o n a l i d a d . EU cine sonoro, al e n c o n t r a r s e e n l a s m a n o s el jrodigioso i n s t r u m e n t o con q u e r e p r o d u c i r t o d o s os sonidos y acordes del U n i v e r s o , n o p u d o n i quiso d e s a p r o v e c h a r el formidable recurso artíst i c o q u e le ofrecían l a s d a n z a s Así, e n p o c í s años, h e m o s v i s t o desfilar p o r l a s p a n t a l l a s l a s m á s a n t i g u a s y l a s m á s m o d e r n a s manifestaciones coreográficas; u n a s veces, t o m a d a s del n a t u r a l ; o t r a s , r e v i s a n d o archivos e m p o l v a d o s , y o t r a s , l a s m á s , p o r desgracia, r e c u r r i e n d o a l a f a n t a s í a d e s b o r d a d a , y n o siempre d e b u e n g u s t o , d e los directores coreográficos. L o q u e m á s h a d o m i n a d o h a sido el t a n socorrido baile anglosajón, a b a s e d e las l l a m a d a s srir¿8, q u e , t r a d u c i d o , quiere decir s i m p l e m e n t e «muchachas», p e r o q u e , dicho e n inglés, p a r e c e m u c h o má.-* elegante y c o m p l i c a d o . Y a los públicos h a n e m p e z a d o a c a n s a r s e del u s o y a b u s o d e esos c o n j m i t o s d e m u ñ e c a s d e b a z a r , t o d a s iguales y sonrientes, e n u n a l a r d e d e agilidad y d e s i m e t r í a en p i e r n a s y brazos. Los produi'tores b r i t á n i c o s fueron los prim.eros en i n t r o d u c i r c i e r t a originalidad en sus c c n j u n t o s coreográficos, y n o s dieron e n l a inolvid a b l e películ a El Duque de Hierro n a d a m e n o s q u e u n c u e r p o d e baile formado p o r formidables sold a d o s escoceses, a r m a d o s d e e s p a d a s y t o c a d o s con e n o r m e s morriones d e piel d e oso. A los españoles, aquella d a n z a guerrera nos recordó l a s d e n u e s t r o país v a s c o , si b i e n é-stas s o n m á s viriles y ágiles q u e l a s d e los escoceses. E n Siempreviva, el m i s m o director, Víctor Savilie, nos hizo asistir a u n v e r d a d e r o c u r s o histórico s o b r e el baile, q u e a b a r c a d e s d e 1904 h a s t a u n t i e m p o f u t u r o e n q u e , s ^ ú n los n o v e l i s t a s d e m á s imaginación, el m u n d o .^erá u n a i n m e n s a tAbrica d e t u m a s y m u n i c i o n e s . España t i e n e en s u s bailes típicos t m v e n e r o i n a g o t a b l e p a r a s u s películas. T i e n e n los españoles e n t o d o el m u n d o f a m a d e b a i l a r í n e s , y antes q u e nosotros h a n pretendido explotar las d a n z a s españolas los p r o d u c t o r e s e x t r a n j e r o s . Es preciso q u e r e i v i n d i q u e m o s p a r a España la e x c l u s i v a d e ese tesoro, e n s e ñ a n d o al m u n d o l a v e r d a d e r a esencia y belleza d e n u e s t r o s bailes regionales. Es ridículo q u e en n u e s t r a s películas pretend a m o s i m i t a r los baile» d e l a s girls a m e r i c a n a s , p u d i e n d o r e p r o d u c i r m e j o r q u e n a d i e los bailes q u e nos e n v i d i a n y q u i e r e n r o b a r los p r o d u c t o r e s extranjeros. Nunca podrán reproducir la jota artigonesa c o m o se h a logrado en Nobleza baturra; ni l a s sevillanas, c o m o en Currito de la Cruz. Bellísima es t a m b i é n l a d a n z a m a l l o r q u í n a , i n t r o d u c i d a en Rumbo al Cairo, y las a n d a l u z a s d e Rosario la Cortijera. E n estos días h a sido m u y f a v o r a b l e m e n t e c o m e n t a d o el baile español c o m p u e s t o y dirigido p o r l a b a i l a r i n a C a r m e n S a n c h a , c o n m ú s i c a del m a e s t r o Gil S e r r a n o , en l a película Urta mujer en peligro. Siendo c o m p l e t a m e n t e original, es p r o f u n d a y r a c i a l m e n t e español. Originales LOS
figurines, originales y bellísimos los pasee d e baile y l a s a c t i t u d e s , recio \ original el rasgueo d e l a s g u i t a r r a s y el r e p i q u e t e o d e las c a s t a ñ u e las. H a d e m o s t r a d o e s t e baile español q u e p u e d e desarrollarse h a s t a el infinito l a f a n t a s í a coreográfica al servicio exclusivo del t o m a v i s t a s , sin salirse del estilo f u e r t e m e n t e español. N o p o d e -
m o s p r e t e n d e r q u e se a c o m e t a e n E s p a ñ a u n a película d e esas l l a m a d a s d e «revista», a b a s e d e miísica y baUe español, p u e s t a l e m p e ñ o exigiría u n dispendio fabuloso en decorados, vest u a r i o y c o n j u n t o s , y siempre r e s u l t a r í a n p o b r e s al lado d e los e n o r m e s recursos q u e p o n e n en juego p a r a e s t a s películas LOCJ p r o d u c t o r e s a m e ricanos. H e m o s d e h u i r del «quiero y n o puedo». Pero p a r a ganar estas batallas, hemos de imitar a D a v i d , e n v e z d e r e m e d a r a Goliat. Eístoy seg u r o d e q u e si s a b e m o s d e d i c a r e n n u e s t r a s pelíc u l a s u n o s cientos d e m e t r o s a a l g u n a s d e n u e s t r a s d a n z a s folklóricas, l a s a ñ a d i r e m o s u n a t r a c t i v o q u e n a d i e p o d r á i m i t a r , y q u e será c o m o l a m a r c a d e fábrica q u e i r á p r e g o n a n d o p o r el m u n d o u n orgulloso made in Spain q u e n u n c a nos p o d r á n a r r e b a t a r . JAIME D E SALAS
MERLE
Gnemotografía ñolo Americano,
EspaS . A.
Oiracció* y Oficinal: •ar<|wUo. 10 Eitwdios: Cmdad l i n M l
CIFESa COTNPOIUA-LITDUSTRIAL FILM - ESPOFTOL, S. A.
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Black an» Blond (Valencia ).—La letra de las canciones que t e n g o de la pelfcula Escándalos romanos son las siguientes: ; Qué combinación más perfecta.' (Verso.) Estoy prendido, enamorado y loco—por la chica más hermosa de la ciudad.—Estoy liado en un amor floreciente;—pero no digo lo que haré,—porque el mundo está en confusión.—Sé lo que he ido a hacer.—Ya ha empezado el pánico.—Coro primero: Tiene labios que gustan como vino.—Me gustan ¡os suyos; los míos, a ella. — ¡Qué combinación más perfectaI—No extraña que estemos enamorados.—Cuando se sienta sobre mis rodillas,—lo siento bien, y a ella, también.— ¡Qué combinación más perfecta !—No extraña que estemos enamórenlos.—Me dijo esto: El amor se hace.—V yo sé esto: ella me lo sirve y yo me lo tomo.— Ambos queremos una familia.— Yo quiero gemelos; ella, también.—¡Qué combinación más perfecta.—No extraña que estemos enamorados.—Coro segundo: Me gusta la mermelada; a ella, el pan.—Me gustan los dulces; a ella, el licor.—¡Qué combinación más perfecta l—No extraña que estemos enamorados.—Ella sabe cocinar y también coser.—Sabe coser y no sé qué más — / Qué combinación más perfecta.'—No extraña que estemos enamorados.—Antes le gustaba canturrear o ir en busca de Rudy.—Empezamos a requebrar.— Ya tiene radio en el pasillo.—No cesaré hasta que sea mia.— y una vez mía..., tampoco cesaré.—¡Qué combinación más perfecta!—No extraña que estemos enamorados.—Estamos bromeando toda la noche.—Estoy abatido ; ella no me hace caso.— ¡Qué combinación más perfecta f—No extraña que estemos enamorados.—Coro de Rosalía: Yo lo quiero y él me quiere.— El es el ojo; yo soy la llave.— ¡Qué combinación más perfecta t—No extraña que estemos enainorados.—El es el pájaro, y yo, la pareja.—El es el pescado, y yo, el anzuelo.—Yo te rondo como una gallina al gallo.—Yo, desde que le conozco, sé muchas cosas que antes ignoraba.—Somos dos corazones con un solo gusto.—A él note importa..., ni a mi, tampoco.—¡Qué combinación más perfecta!—No extraña que estemos enamorados.
villa).— E s a s fotografías las p u e d e usted adquirir en nn estab l e c i m i e n t o q n e se dedique a sn v e n t a , c o m o e n un «continental», una papelería, etc.
reir mi pasión?—Mira lo que has hecho,—mtr« lo que has hecho.—(Por qué me has puesto enredo de mi drama.'—^Por qué me has dado un beso tan caluroso?—Creí dejar cilguien besarme era pecado.—Dijo que jamás lo haria.—Pero ya estoy segura que no es pecado.—Porque me lo sentí, si, delicioso.—(Por qué me has arruinado mi juventud.'— Mira lo que has hecho.—Coro d e Eddie: Mira lo que has hecho.—(Por qué me has hecho parar el coche ?—¿ Por qué me htu dejado ir tan lejos?—¿Por qui me has dejado darte el beso?— ¿Por qué me has dado el impulso a dártelo?—Mira lo que has hecho.—Antes podía tumbar en la almohada—mi cabeza y dormir enseguida.—Pero ahora no encontraré el sueño.—Mira lo que has hecho.—¿Por qué quisiste ir de coche conmigo?— ¿Por qué quisiste esconder esta llave?—Mira lo que has hecho. Y por h o y nada más, pues ocup«íría t o d o el espacio si c o n testase a tí)do. María Oliver y Rosario CiVERA (Avenida del Marqués de Zafra, 13, ático C, Madrid). L o siento verdaderamente en n o poderlas complacer, p u e s n o nos queda un solo ntimero e x traordinario. E s t a s dos señoritas desearían cambiar coirrespondencia cinematográfica c o n lectores.
Antonio B o l a ñ o García (Sevilla ).—Se traduce lo m e jor posiMe, y el encargado del «doMe» tiene q u e ajustarse a los m o v i m i e n t o s d e labios d e q u i e n trata de «doblar», para que resulte lo m á s perfecto en t o n o y expresión. Sí, es verdad q u e Lina Yegros está casada c o n Alfonso Albalat. Los repartos que le interesan son los siguientes: La hija de Juan Simón. Director, José L u i s Sáenz d e Heredia. Reparto: Ángel: Angelillo; Carmen: Pilar Muñoz; Soledad: Carmen A m a y a ; J u a n Simón: Manuel Arbó; A n g u s Mira loque has hecho. Verso de tias: E n a Sedeño; Trini: CánRosalía: Tú eres, si, alto y fuerdida Losada: Carlos: Julián te, —y yo. tan gallina.—CuanPérez Avila; L a Roja: Porfiria do te has acercado—me he puesSanchiz; D o n P a c o : F e m a n d o to en confusión.—Me di cuenta Freiré; D o n Severo: Emilio enseguida—de tus miradas hacia Portes; Curro: P a b l o Hidalgo; mi,—que netda en el mundo poL a cupletista: B a b y D e n y ; E l drá salvarme.—Coro de R o s a niño: Angelito Sampedro. lía: Af ira lo que has hecho.— ¿Por qué me has mirado de tal Rumbo al Cairo. Director. manera ?—¿ Porqué quisiste hacer B e n i t o Perojo. Reparto: Quique: Miguel Ligero; J a i m e Noriega: Ricardo Nññez; g t l w H — , ScfterMí |Ua kMa cmm<|* <m ifradMcCelia; M a r y del réiil: No prctcaMi «bcUccaos lóle coa froiarto» «c tocador;tfcMlstaabMa itcuaMifli vwatre onralSM: Carmen: Tono pira ello pncHa \amlSm l a i t r t i l . « l a n t e t e Meo Cienfuegos: Carlos pwa d saehMalBe.XMdEayafM dcsapwtcnáa Madias, tnaos. te|cDíaz de Mendoza; El gobernador: J o sé Calle: El tabernero: Rafael Calvo; E l marinero: L e o de C ó r d o b a ; La r WiMOoaii. Maa m i g a de C e l i a : dreo, OB •>••««•«• la f M a « k a . _ la puWftadtfc ncitnsU|ita*:«I«ia^ L u c h y Soto; L a s e les con Ettpirtol. Fatano aadns, dcMli laaar Eayarcretaria: Enriquetol dude cl «otato MaMIo «o rdpMo r Mtt pntaw Wioi Moof T robadot (aflorarMi ta ran). Macto* t* t a Soler; E l c o m i coBocto la»—CTobk» »OTtcte« ptotodc» por ot* graa sario: Manuel preparado; d to IfaahUt. atotodlo t ceartaetfte. MATRIMONIOS INFELKES pM aa • Soto. loaaade Eopwtel lo* ci>a»€golf<l». P m dctaOt» T iollctograt>tto,coctiMr « Caasattorio IcaMalBO f dc b d k a El 113. Direc• cargo d« doAa Moatscrrat FartiaT. Ukoratortoa Boparción a r t í s t i c a . tol, Oarii, S7, ~
Ernesto Vilches. Dirección técnica. Rafael G . Sevilla. Reparto: Sargento Juan: E r n e s t o Vilches; Martina y Susana: Virginia Zuri; Susana, niña: J u a nita Poveda; El coronel: Cecilio Rodríguez de la Vega; Tadeo: Francisco A. de Villagómez; Lupino: Agustín P o v e d a no; El prefecto: Francisco Marímón; GUberta: L u c h y Soto; Lémur: P a b l o Alvarez Rubio; Teresita: Araceli Sánchez Imaz. Patricio miró a una estrella. Director, L u i s Sáenz de H e r e dia. Reparto: Patricio: A n t o n i o Vico; E m m a : R o s i t a Lacasa; Eduardo: Manuel París; T o más: Francisco Melgares; señor Cortina: José Alburquerque; D o ñ a Tomasa: María Valentí; Sofía: Lolita Gómez; Mr. Ling: Manuel Arbó; E l tenor: Manuel Cortés; Borracho: E r a s m o Pascual; Mecan(^;rafa: Pilar Casteig; E l encargado: R a m ó n Camarero; Epifanio: E d m u n d o Barbero. Y n o demuestre usted t a n t a impaciencia, «joven amable», que t o d o llega en este m u n d o . G a r d e l p o r t u g í s (Lisboa ) . M a y agradecido por sus grandes elogios. Escriba a las d o s artistas a C. I. F . E . S. A.. A v e n i d a de E d u a r d o D a t o , i, Madrid. L a letra de la canción t i t u l a d a «Por tus ojos negros», y que en español lleva la película por tít u l o Espérame, es la siguiente: 3f«' corazón, barco sin puerto,— fxrr todae las rutas de ilusión— encontró al fin de su desierto— la estela azul de un viejo amor.— Por tus ojos negros,—que en una tarde lloraron—y que se iluminaron,—hoy te vuelvo a cantar— de lejano cielo—todo un rosario de estrellas—entre las huellas— de mi hondo penar.—Y ahora, ante tu imagen,—cesó mi desrventura,—la Urica ventura—de mi perigrinar, ¡ahí, ¡ahf—Por tus ojos negros, etc., e t c . Dos f u s i l e r o s sin b a l a s (Córdoba).—Escriban a Gregorio Martínez Sierra a A v e n i da del Valle, 42, Parque Metropolitano. Madrid. A R o s i t a Díaz, a C. I. F. E . S. A., A v e nida d e E d u a r d o D a t o , i. Madrid. Jos* M a c h a d o (Lisboa).— N o m e m o l e s t a e n lo m á s m í nimo. Vuehra a escribir c n a n d o guste. Mary del Carmen n a c i ó el 14 d e M a y o d e 19»9. L i t e r a t a . — U s t e d no me molesta n u n c a , y espero m á s preguntas, por el placer q u e me s u p o n e el contestarla. Escriba a Juan de Orduña y Manuel L u n a a C. I. F. E . S. A., A v e n i d a d e E d u a r d o D a t o , i , Madrid. L a canci<k> que desea de la película La hija del Penal es c o m o sigue: María: El invierno triste—u acabó—y el aullar del lobo—al fin cesó.—Fredegundo: Se acabó el invierno de una vez,—y un señor de luto—pescó un pez.— María: Y los corderitos piden pan—y se qiritan iodos—el fflWn.—Fredeeindo Todas las
muchachas—van de blanco—y sus labores—hacen en un banco.—María: Hay que viajar—en autocar.—si det verano—quieres gozar.—Fredegundo: En et exprés—no hay que pensar,—ya que en el tren—se tarda la mar.— María: Pues hace falta—que toque un pito—f>ara salir—y que una vieja—saque el traf>ito— para seguir.—Los dos: Hay que viajar—en autocar,—que es lo mejor — para correr — y muy pronto llegar.—Maria: Si durante el viaje—hace calor,—nm fandango canta—el conductor.— Fredegundo: Toca la bocina ti autocar—para las gallinas—no atropellar.—María: Toca la bocina el autocar,—son las dos—y un pastor muy fino—dice adiós. Fredegundo: Y al llegar a un pueblo—bello y fresco—nos tiran piedras,—que es lo pintoresco.—Los dos: Hay que viajar en autocar,—que es lo mejor— para correr—y muy pronto llegar
Luis V i l l a n u e v a (Teruel). Escriba a N o r m a Shearer a Metro-Goldwyn-Mayer Studios, Culver C i t y (California). Quien c o n t e s t ó a sus anteriores preg u n t a s e s el m i s m o q«>e c o n t e s t a a ésta. E l q u e firma al pie de la Sección, servidor de usted y de t o d o s los lectores d e CINEGRAMAS. María Teresa (Valencia).— Clark Gable nació en Cádiz ( E s t a d o de Ohio), el i de F e brero de 1901. Se llama verdaderamente W i l l i a m Clark Gable. Tiene una estatura de 1,82 metros; los ojos, grises, y el cabello, c a s t a ñ o . H a interpretado las siguientes películas: El dedo acusador. Alma libre. La hermana blanca. Danzad, locos, danzad; Susan Lenox, Titanes del cielo. Sucedió una noche.... Amor en venta. De pura sangre. Tú eres mió. Alma de bailarina. Hombres en blanco. Cuando el diablo asoma. Encadenada, La llamada de la selva. Una aventura en la noche y Motín en el *Bounty». Escriba a los d o s artistas a Metro - G o l d w y n - Mayer S t u dios, Culver City (California). N o lo miraria usted bien, pues el resultado se d i o . J. L. C. (Madrid).—Si ha hec h o usted algo de cine amateur, a m i parecer lo mejor es que realice nn film y lo presente al Concurso. Vea detalles en el ntimero 75. R, L I B R I S
Solicitan cambiar corresPONDENCIA c i n e m a t o g r á f i c a D o n Rafael R o m e r o , S a n P e d r o del Pinatar (Murcia). Señoritas R o s a Medina, Mary Artiles y Pilar Medina, Sol y Ortega, 47, L a Laguna (Tenerife). D o n Francisco Ferreira, Entrada de Benfica, 374, Lisboa (Portugal). Señorita Leonor Escribano, para entregar a Rafael D í a z , S a n t a Victoria, 2, portería. Córd o b a . Donjuán D í a z Quintan i 11 a , S a n t a Victoria, 4, Córdoha.. D o n José Mac h ado, Cacada da P a p a da. 6 3 . Lisboa (Portugal). D o n José Muñoz, Mart í n Ortiz y Pedro Vallejo: Regulares de Laracbe n ú mer o 4 (Segundo Tabor), Alcazarl i ( ) fi I . H T q n i v i r. .\II)M(,().\U.li\ Señorita Mercedes Pares, Cortes Catalanas, 757. E.», B.. Barcelona. U n GRANADINO KN S e v i lla (Se-
^ ^ ^ i -
PREPÁRESE EN COCKTELERA:
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Unoí pedacitos de hielo. wf 1 g o l p e s d e j a r a b e d e g o m a . Wk 3 g o l p e s d e O r a n g e Bitters. ^ 1 2 c o p i t a d e Whisky. 1 2 copita de Wermouth italiano. A g í t e s e y s í r v a s e e n c o p a d e "cock-tail
^Su cabella exije
7
Dirrclor, personal lécniro, empleados y obreros de la CEA, que con motivo de haber sido nombrada consejero de U gran producción española don Vicente Salgado y para celebrar la terminación del rodaje dc «El bailarín y el trabajador», nueva producción CEA, se han reunido en fraternal banquete en los Estudios de Ciudad. Lineal
JMfilIZ EM AMORES? l^^KP^*^"^^ loExiüten conocimimios que pueden proporcionarle que la belleza. U juventud y el dinero no logran conseguir Si le interesa saber «Cómo despertar ¡a
pasión amoroMa-La atracción magnética de U>s sexos-Causas det desencanto-Cómo conquistar a Quien nos ¿asta v retener a quien amamos—Cómo Itegar al corazón det hombre—Cdmo inspirar amor a la muier—Cómo conocer las horas propicias de cada dfa~Cómo desarrollar mirada magnética — Cómo intensitícar los afrífrutos de la jm'entud, efe.»
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vm m i li IITEIII? LAASTROLOGÍA le o i r t c t la BIQUBZA. Indianc la lecha de n nacimiento v recIMri . E t SECRETO DE LA FCÍRTUNA., qne le i n d k a r i los n i ñ e r o s de t a snerte para GANAR A LA LOTERÍA * otros lUEGOS T triunfar en AMORES, NEGOCIOS v dea i s c a p r c t a s de la vida. MUcs de agraded• i e n t o * pmebaa a U palabras. ReaiUn 0,59 cuntimos en sellos d t correo d t sn pais, a
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1.a s e ñ o r i u Carmen Al varec, que en nn baile de máscaras celebrado en Barcelona obtuvo el primer premio, por su original disfraz titulado «Cinegramas», confec«¡oaado con páfpnas d e a i i a a t n Revista
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^\í.mí\ Talltrw <« Preiu» Brtflca.S. >.,
H o r t a l i z a 8.
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ARRIBA:
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IZQUIERDA:
M'
G.M.
EL REDONDO:
])IajicflrcJen PAMAMOUNr.
ABAJO:
Pecas, manchas, barrillos, granitos y pequeñas arrugas desaparecen en el acto El cutis adquiere un aspecto suave, mate y aterciopelado, que dura todo el día ¿Se ha fijado usted bien en el rostro de los artistas de cine?
todo el mundo, desde las damas más aristocráticas hasta las
¿Ha reparado en la perfección y en la suavidad de sus cutis,
¡óvenes más humildes, usan el Esmalte Nacarado de Rosas
siempre ¡óvenes y bellos? ¿Verdad que le gustaría ser tan her-
«Carpe», con el cual adquieren belleza y ¡uventud.
mosa como ellas? Para completar el efecto, el propio Profesor Field recomienda Pues bien: esta ilusión la puede ahora convertir en realidad
el uso de otras dos de sus grandes creaciones: el nuevo Colo-
empleando para embellecerse el mismo producto que usan
rete Natural «Carpe» y el exquisito Lápiz de Labios Superper-
casi todas las artistas de cine.
manente «Carpe», cuyos colores vivos, ardientes y naturales, resistentes a la luz, armonizan perfectamente con los 8 colores
Este gran embellecedor, descubierto por el célebre Profesor
del Esmalte Nacarado de Rosas «Carpe».
Mr. Julius Curtis Field, de California, se ha considerado durante muchos años como un secreto profesional, gracias al cual
Exi¡a estos productos en todas las buenas perfumerías, o los si-
es posible convertir un rostro normal en una verdadera belleza.
guientes precios: Esmalte Nacarado, frasco pequeño, Ptas. 4,25; grande, Ptas. 7,50; Colorete, Ptas. 2,50; Lápiz de Labios, pesetas
Ahora el secreto ha sido revelodo, y millones de señoras en
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5,00 (timbre aparte).
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