Revista Cinegramas - Nº.80

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R E V I S T A SEMANAL DIRECTOR: A. VALERO

DE BERNABÉ

Año l l l . - N ú m . 8 0 . - M a d r Í d , 2 2 de M a r z o de 1 9 3 6

T R A 9

LA

C A M A R A

^l¿np[cr

)S Estudios Rjiieuce trabaja a v á m e n l e . S e g i m d a edición d e la o b r a d e los h e r m a n o s A l v a r e z Q u i n t e r o , con m ú s i c a del m a e s t r o S e r r a n o . L a p r i m e r a d a t a d e 1922, d'rigida por José Buchs. S o b r e el plateau, u n d e c o r a d o de S a n t i a g o O n t a ñ ó n : ese h o m b r e sini¡>átii u 4 u e c o n aires d e «traidor» d e película del Oeste s i m u l t a n e a a m a r a v i l l a t r e s profesiones d i s t i n t a s , q u e ú l t i m a m e n t e , y c o n ocasión del r o d a j e d e Los claveles, se c o n v i r t i e r o n e n cuat r o : d i b u j a n t e , actor, d e c o r a d o r y d i r e c t o r d e cinema, a u n q u e n o s o t r o s , d e s d e luego, sigamos prefiriéndole en l a p r i m e r a . El d e c o r a d o d e O n t a ñ ó n es sencillo. P u e d e verse en l a foto q u e i l u s t r a e s t a s líneas. L a f a c h a d a de i m a casita andaluza. Paredes encaladas, balcón corrido, lleno d e m a c e t a s , u n a e n r e d a d e r a , r e j a c u a j a d a d e flores. Al pie, u n farol, y a a m bos lados d e l a p u e r t a , dos p o y o s c o n a s i e n t o de ladrillos rojos. T o d o sencillo, pero fidelísimo d e a m b i e n t e . Y fuera del d e c o r a d o , lo q u e estam o s y a h a r t o s d e v e r y el p ú b l i c o desconoce casi en su t o t a l i d a d : reflectores a r r i b a , a b a j o y a los l a d o s . El o p e r a d o r F r e d Mandel a r r e g l a l a colocación d e l a s luces p a r a filmar u n a escena q u e se ~''i])one d e n o c h e . Y g r i t a a los electricistas: —¡El once, u n poco m á s a b i e r t o ! Bien, vale...

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ver, el n u e v e , raás a la derecha! ¡El seis, s o b r e p u e r t a ! Bien, vale... A p a g a r . E n el suelo, y c o n u n a extensión d e cinco o seis m e t r o s , u n travelling d e t u b o , sobre el q u e los obreros e n s a y a n el d e s p l a z a m i e n t o d e l a cám a r a , h a c i é n d o l a r o d a r d e u n e x t r e m o al o t r o . A r d a v i n , e n t r e t a n t o , i l u s t r a a los a r t i s t a s . Son éstos María Arias—^trajecito ligero, m a n t o n cillo d e crespón c i ñ é n d o l a el c u e i p o — y A n t o n i o Gil V á r e l a — t e m o claro, s o m b r e r o a n c h o y c a p a — : el p o p u l a r Varillas d e n u e s t r o cine m u d o . Cerca d e n o s o t r o s , p r e s e n c i a n d o el e n s a y o , se e n c u e n t r a n el fotógrafo S u á r e z , el a c t o r E r a s m o P a s c u a l , c a r a c t e r i z a d o , y el señor C a m p a , familiar del m a e s t r o S e n a n o , q u e p r e s e n c i a el rodaje del film. D e s p u é s d e e n s a y a r v a r i a s veces l a escena y rectificar la colocación d e los p e r s o n a j e s p a r a q u e el micrófono recoja la ú n i c a frase q u e V á r e l a h a d e p r o n u n c i a r , Ai-davín d a l a o r d e n d e r o d a r : — ¡ L u z ! — g r i t a — . ¡Motor! —¡Reina moral ¡Doscientos diez y seis! ¡Seg u n d a ! — c a n t a el a y u d a n t e . C o m i e n z a el r o d a j e . A r d a v i n d a l a s a l i d a a los personajes c o n u n m o v i m i e n t o del b r a z o . E n t r a María Aria.s—Coralillo-—, c a m i n a n d o ligera. D e t r á s d e ella, Gil V á r e l a — D o n N u é — , acosándola. L a c á m a r a a v a n z a sobre el travelling, e m p u j a d a p o r u n o p e r a r i o , m i e n t r a s o t r o s guían con l a m a n o los cables q u e h a y p o r el suelo y llevan el s o p o r t e del micrófono h a s t a el sitio c o n v e n i e n t e . Coral e n t r a e n l a c a s a , después df llamar—ruido que Ardavín imita golpeando un m a i i i l l o i m trozo d c IL-jtón q u e t i e n e e n la

De izquierda a d e r e c h a : el o p e r a d o r Fred .Mandel. Erasmo Pascual ( C o t u f a ) , María .•Vrias (Coral), Gil Várela (Don NuéV n u e s t r o rompaüero H e r n á n d e z - Girbal, e l director Kusebio F. .ardavín y el s e ñ o r C a m p a , fierente de p r o d u c c i ó n

/íí Kodfliido la e»feíiH «le «l.a rei-

iiii mora» a (|iie -i' n-fiere e.ste reportaje


m a n o — , y D o n N u é q u e d a solo en la calle. D a u n o s p a s o s , a t i s b a p o r l a v e n t a n a y dice, p r o c u r a n d o colocarse debajo del micrófono: —¡Ella s a r d r á ! E s t a escena, q u e n o d u r a m á s de u n m i n u t o , se r e p i t e c u a t r o veces y t a i d a en r o d a r s e m á s d e m e d i a h o r a ¡ P a r a q u e d i g a n q u e el cine es divertido! M i e n t r a s se l o g r a v e r l a r e a l i z a d a , p r e g u n t a m o s a E r a s m o P a s c u a l , q u e p o r n o a c t u a r e n este m o m e n t o está con n o s o t r o s de espectador: —Y u s t e d , ¿ q u é personaje i n t e r p r e t a ? — M i c a r a lo dice: Cotufa, cl feo, el h e r m a n o d e «la r e i n a mora». C o m p r e n d e r á u s t e d q u e con este n o m b r e , Era^^mo P a s c u a l , q u e p a r e c e el de u n c a t e d r á t i c o d e griego, n o es posible h a c e r galanes. —^¿Ilabia a c t u a d o a n t e s e n el cine? —Si; p e r o éste es m i p r i m e r p a p e l i m p o r t a n t e . H i c e el director en Una de ladrones, y la p a r o d i a d e Boris Karloff en Una de miedo. —A por u n éxito entonces. —¡Ojalá! Como la escena h a t e r m i n a d o , cogemos del b r a z o a E u s e b i o F . A r d a v í n y le p r e g u n t a m o s : —Vamos a ver, Eusebio: ¿de qué forma has t r a t a d o La reina mora en la p a n t a l l a ? ¿Saliéndot e del libro o siendo fiel a él? — C o n s e r v í m d o en el film t o d o lo q u e la zarzuela t i e n e ; p e r o r e a l i z a n d o , a d e m á s , t o d o lo episódico q u e en ella s e conoce sólo p o r referencias. —¿Sin poner entonces n a d a tuyo? —Algo h e p u e s t o , desde luego. T o d o el m o v i m i e n t o c i n e m a t o g r á f i c o y , d e a c u e r d o con los Q u i n t e r o , los a n t e c e d e n t e s , p u e s el t e m a del libro se a m p h a en l a película ha.sta su iniciación.

—^¿Han c o l a b o r a d o los a u t o r e s e n l a a d a p tación? — E n t o d a s las modificaciones q u e h a n sido precisas, y con satisfacción h e de d e c i r t e q u e se han mostrado siempre comprensivos y complacientes. — ¿ E l diálogo adicional es d e ellos? —Por entero. — ¿ Q u i é n e s i n t e r v i e n e n en el film? — S i e n t o q u e n o e s t é n aquí t r e s d e las princip a l e s figuras: P e d r o Terol, q u e h a c e el E s t e b a n ; Valeriano R u i z P a r í s , q u e i n t e r p r e t a Miguel A i ^ e l , el imaginero, y R a q u e l R o d r i g o , q u e inc o r p o r a e) papel d e Mercedes. A d e m á s d e éstos, los q u e aquí ves: M a r í a Aria^, Gil V á r e l a y E r a s m o P a s c u a l . De t o d o s estoy m u y satisfecho. F r e d Mandel, el n o t a b l e cameraman q u e h a a v a l o r a d o con su a r t e los mejores films n a c i o n a les, se a c e r c a a n o s o t r o s m i e n t r a s s u s a y u d a n t e s c a m b i a n la c á m a r a de lugar p a r a r o d a r o t r o p l a n o . A r d a v í n nos p r e s e n t a . Cliarlamos u n

m o m e n t o ; p e r o e n s e g u i d a nos a b a n d o n a p a r a colocar las luces. — A h o r a — l e dice E u s e b i o — e s d e día. U n tres cuartos d e Gil s e n t a d o e n el p o y e t e . El a c t o r se coloca, y Mandel d a ó r d e n e s a los electricistas, q u e , subidos en los a n d a m i o s q u e h a y sobre el d e c o r a d o , m a n e j a n los reflectores, ^ M i e n t r a s e n s a y a n , nos a c e r c a m o s a M a r í a ' Arias, q u e en u n r i n c ó n del E s t u d i o r e t o c a su maquillaje. — U n a s p r e g u n t a s , María. E s é s t e s u s e g u n d o iim, ¿ v e r d a d ? —Sí. D e b u t é con Los claveles. — U n d e b u t d e estrella. Magnifica s u e r t e . ¡ C u á n t a s desearían o t r o t a n t o ! ¿Cómo fué s u i i ^ e s o en el c i n e m a ? — D e u n a forma i n e s p e r a d a . S a b í a q u e Ardavín estaba probando a varias cantantes p a r a aquel film; alguien m e r e c o m e n d ó ; la p r u e b a r e s u l t ó favorable, y q u e d é c o n t r a t a d a . — ¿ U s t e d c a n t ó a n t e s en el t e a t r o ?

— J a m á s m e p r e s e n t é en escena como c a n t a n t e d e zarzuela. H e sido actriz de c o m e d i a d u r a n t e t r e s años, en la C o m p a ñ í a d e M a r g a r i t a X i r g u , y en L o novia de nieve, de B e n a v e n t c , t u v e el h o n o r d e s u s t i t u i r l a . Luego a c t u é t r e s meses como cancionista. — E n t o n c e s , ¿su v e r d a d e r o d e b u t como c a n t a n t e fué en Los claveles? —Justamente. — Y a n u e s t r o c i n e m a t i e n e la s u e r t e de desc u b r i r a r t i s t a s líricos. ¿ P i e n s a seguir c a n t a n d o en la p a n t a l l a ? — N o quisiera. Me g u s t a r í a a h o r a t o m a r p a r t e en u n a c o m e d i a c i n e m a t c g r á f i c a . N o deseo encasillarme en u n género d e t e r m i n a d o . —P*ues m u c h a s u e r t e , María. Gil V á r e l a h a t e r m i n a d o su escena. A n d a n d o , m a r c h o s o , se a c e r c a a n o s o t r o s . — E s t a r á u s t e d satisfecho—le decimos. — ¿ P o r e s t o ? — p r e g u n t a , s e ñ a l a n d o el lugar d e acción d e La reina mora. — N a t u r a l m e n t e . U s t e d hizo el D o n N u é en l a v e r s i ó n m u d a y le s e r v i r á d e satisfacción volv e r a i n t e r p r e t a r l o a h o r a . ¿No es así? —Así es. H e recibido u n a g r a n alegría al ser elegido p a r a este p a p e l . —¿Le h a sido fácil a d a p t a r s e al cine sonoro? —Llevo y a u n a larga práctica. Año y medio sincronizando y dos películas: Carceleras y Dos mujeres y un Don Juan. — ¿ S e g u i r á u s t e d en el cine? — í i s o q u i e r o . A h o r a sólo t e n g o deseos d e gust a r e n e s t a pelícida, y q u e si es asi, m e c o n t r a t e n con fiec^uencia. A r d a v í n s u s p e n d e el t r a b a j o p o r u n a h o r a , p a r a comer. ¡Todos al r e s t a u r a n t e ! —^Tú t a m b i é n nos a c o m p a ñ a s — n o s dice. P r o t e s t a m o s ; p e r o el a m m c i o d e u n a s c a ñ a s d e m a n z a n i l l a , como a p e r i t i v o , nos convence. Y c o m o u n a c a ñ a t r a e o t r a , e n t r e María, C a m p a , A r d a v í n y y o , p r o n t o d a m o s fin d e l a botella. F. IIERNANDE7-G1RBAL


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l M estos t i e m p o s en q u e la j u v e n t u d se h a l a n z a d o ardorosameiiit ,; a i ^ p a l e s t r a (ic las l u c h a s jx)lit¡ca« y sociales, v e m o s reflejarse este fenóm e n o en el c i n e m a , y poco a poco van siLstituyóndose los galanes quosólo v i v i a n p o r y p a r a ol a m o r p o r o t r o s t i p o s d e j ó v e n e s ainiciailos por p r o hloinas y por afitíiones descentratlos del p r o b l e m a «nuijer». H a n a b u n d a d o últ i m a m e n t e las películas d e p o r t i v a s en quo se e x a l t a n las viriles y «-anits e x p a n siones d e o p t i m i s m o d e la j u v e n t u d a n t e la N a t u r a l e z a ; v e m o s a \v6 jóvenes, en c i m i p e c h a n a (iamaradcría con las mu<>hachas, c n t r t g a i s e en a l m a y c u e i p o a la

Kn plena guerra, et niiiriiiiTo Hieiiiúii hace Itiieiias migas ron HU prisionero ingléH. Los dos son j ó v e n e s N tienen el mismo rultoi la Patria

c o n q u i s t a d e los trofeos d e i w r t i v o s , d e las cum)res difíciles de escal.M, do las selvas c u a j a d a s de peligros y d e los records on lacon»iuista del espacio. F^sta n u e v a t e n d e n c i a h a a b i e r t o p a s o a u n t i p o d e g a l á n (ñnematográfico m u y d i s t i n t o del q u e so entronizó on t i e m p o s dtí Rodolfo Valentino, do .lolm (lill)orl y do R a m ó n N o v a r r o , q u e nos a p a r e c í a n como h o m b r e s obsosionadt s p o r a m o r , v e r d a d e r o s prisioneros de las nnijori quienes en a p a r i e n c i a c t m q u i s t a b ü n . P e r o lic\ • lia lüs a])iUsionrtdiis espoctu<lor¡)s del cine t u e r cen ol gesto a n t e u n g a l á n d e m a s i a d o gua])o y b o s t e z a » indiferentes a n t e las escenas d e aii'< > q u e h a c e v e i n t e años c i m e n t a b a j í la f a m a do actor.

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E j e m p l o típico do lo qit.^ decimf)s es la a s c i h -ion triunfal al estrellato do oso i i u u h a c h o t e t í m i d o o in.signitioanto .lolii Mills, a qi'ien u n a sola película h a b a s t a d o p a r a hacer p o p u l a r . Ved su r o s t r o v u l g a r do e s t u d i a n t e d e Oxford o d e equi])ier d(>l Arsenal, q u i e n en su p r i m e í a poícnhi, Cachorro de mar, ni sicjuiova t i e n e tien»po d e tenor novia, pues t u d o el a r d o r d e su juv e n t u d lo p o n e en servir y d a r la vida p e su p a t r i a E n t o d a la pelícn.la no se le v e d a r m á s q u e u n beso, y ésto, a su m a d r e . Y , sin e m b a r g o , a lo largo do la película, J o h n Mills s a b e c r e a r un t i p o d e héroe vordiul, protag<»nista a u t é n t i co, d u e ñ o del papel c e n t r a l , y las m u c h e d u m b r e s | juveniles q u e llenan las sahis so llevan la r e t i n a ' llena do imágenes a p a s i i m a d a s y el cornAÓv in i flatnado poi- u n <losoo incontoniblo <le ser como ól. | En ('arhnrro de mar, .Joliii Mills, u n simple m a - ' r i n e r i t o d e la A r m a d a b r i t á n i c a , c e n t r a e n su persona v a r i o s siglos d e t r a d i c i ó n imperial y de férrea etlucación p a t r i ó t i c a . E s ol ideal d e t o d o s los m u c h a c h o s inglt^ses d e t o d a s las clases s(;ciales: ol servicio, la misión, el e s t a r en su p u e s t o e n el m o m e n t o pre<Ú80 e n q u e su raza les neces i t a , y sabor morir en el p u e s t o con ese gesto t a n inglés do ix.ituralidad c«,n q u o lo m i s m o se m e t o un goal quo so vuela do liondres a CaK i d a o se Ininde u n b a r c o d e la R e c u a d r a e n e m i g a . IJOS ingleses, en e s t a película, h a n v u e l t o a d a r la n o t a de.su originalidad c a r a o t d í s t i c a ; h e r h w h o la película do su t i e m p o ; el t i e m p o en q u e los i'liicos, desde <pie salen de la escuela, llevan el c o n t i n e n t e v a r o n i l , u veces oqoivi crdi p e r o r e s u e l t o , d e servir a su p a t r i a .

JAIME OE S A L A S M E K L E


n o v e l a q u e se h a llevado a la p a n t a l l a e x a c t a m e n t e dos mil c u a r e n t a y siete veces. G r e t a G a r b o s e r á Marg a r i t a , p a r a lo q u e n s t e d o s gusten mandar.

vorciará dentro dc unos m e ses. Mientras dura este paréntesis, si o y e n hablar que tudoesposilile- -lie Mrs. Frank Ii. \ u l a n , ya saben que se traía de .Mae (ilarke. Y si oyen liablar de Mae (ilarke, ya salx-ii que se traía de Mrs. Frank (i. \ u l a n . Pero si no oyen hablar de ninyuna de las dos, no nos . I l i ' M 1 iH«»(>tros la culpa.

Se acaba, de casar .Mae Clarke ctm un dttclor on .Me(lífiíia. I.«> laiiieiilable es que llene cl proiit'tsilo de rclirar.se dc la pantalla para vivir j u n io a s u marido la vida de la casada perfecta. Como la vida P o r fin, p a r e c e q u e sí, q u e dc la casada perfecta es nmy William Powell se v a a caaburrida, Mae Clarke se di-.. s a r con J e a n l l a r l o w , q u e Sabidas son las aficiones ostronómicas de Alan Jenitins y Regis Tooney. Aquf los vemos en su observotorio particular, hecho por ellos mismos, contemplando una nueva estrella aparecida en el cielo de Hollywood, precisaniente en el momento en que la nueva estrella se prepara pora

Las conquistas de la mujer se traducen en trastornos sociales y caseros imprevistos. Aun no sabe nadie cómo seró exactamente el hombre del futuro; pero Robert Armond, que ha sido uno de los primeros en tocar las ccn.iecuen-, cias de lo emancipación de laj mujer, nos da oquí un anticipo. El j s e ha convertido en un hombreci-' to de hogar, muy de su cosa, a quien vemos dedicado a lo que dentro de poce tendremos que llamar les toreos propias de su sexo. (Fot. Ufo) i

acostarse (Fot. M. G. M.I

De rodillas y a sus pies, en el preciso momento en que ha entrado su mujer ¿Qué va a pasar aquí? Y no pasa nada. Cuando la esposa le pregunta qué es lo que hoce ahf, él, que es un octor consumado y un maestro del disimulo, dice, con la mayor indiferencia: «Yo ves. Buscando el poraguas, que no sé dónde demonios lo he dejado (Werree Teosdole, Harold Lloyd y Helen Mack. Fot. Paramount)

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de leer un n o t i c i a verdadera mente sorprendente. D u r a n t e el a ñ o 1985 h a h a bido en H o l l y w o o d m á s m a t r i m o n i o s q u e divorcios. ¿Qué e s c á n d a l o es éste? Allí n o se r e s p e t a n y a n i las t r a d i c i o n e s m á s a r r a i g a d a s . ¿ A d o n d e \ a n a ir parar? CASAMOS

Scyuramcntc, esto ocurre porque los hombres le lian ido lomando, a lo laryo del tiempo, un lemor muy justificado al divorcio. Kntrc s o portar a una mujer como e s posa, aunque sóh» sea dc un modo oficial, <i (cncr que atender a Utdas las pcliciuncs que csla iiiisiiia esposa cxiyc para pasar a la situación «le divorciada, parece que lu primero resulta mucho más e c o nómico. Por ejemplo, Pal Wing, hermana dc Toby Wiiiy. y tan rubia como ella, cxiyc de

su marido, para divorciarse, nada más que esta.s pequeneces: Mil dólares mensuales para atender a su alimeiUación. líos mil (|iiinienti)s dólares para pagar la cuenta del abogado. .Mil dólares para "varios". Y la mitad dc la fortuna que el marido honrado c o merciante, si esto es posible ha ganado despachando sardinas dc lata, y que se calcula en cien mil dólares. A pesar de lodo, los n o v e listas seguirán diciendo que las muchachas rubias sun unas ingenuas.

Kfectiyamenté, hacía mucho tiempo—dos s e m a n a s lo menos-—que n o se nos ofrec í a ocasión d e h a b l a r a ustedes de la n u e v a versión de La Dama de las Camelias. P e r o n o se a p u r e n u s t e d e s . A m e d i a d o s de M a y o se emp e z a r á el n u e v o film d e l a

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El director ha visto ya a cuorenta y siete mecanógrafas, ospirantes a la plaza de secretaria. Algunas hasta sabían escribir a máquina y todo. Pero lo que se va o llevar la plazo es esta que, aunque, desde luego, no escribe a móquina ni o mano, posee, y a la vista e s t ó n , unas aptitudes magníficos paro el puesto vacante. (Mirelle Perrey y Félix Oudart. Fot. Ufo) Joven matrimonio de provincias, que ha llegado a lo ciudad y ha bebido un poco de mós en el «cabaret», cantando conciones regionales con gran sotisfacción de los músicos, que ya no tocan ni nado, en vista de que todos los clientes se han marchado en cuanto ha empezado a contar la feliz parejo. (Pizella y Madame Garat. Fot. Ufa)


Noche perfumada. Noche de luna. Como buenos románticos, los dos enamorados pasean por el logo su amor en barca, embriagados de poesía y de felicidad. Y Lilian Harvey dice al oído de Willy Fritsch: tjQué bello es el amor sin testigos! ¿Verdad, nene?» . ^ ^ _ ^.,lfQL..U<a)....^.^,. : _ _ ^ „ . . ^ ^

Marsha Hunt y Johnny Downs, dos jóvenes afortunados que han conseguido ingresar en lo pantalla, sonríen felices y satisfechos de la vida. Si, además, el auto es suyo y no de un amigo que lo deja pora refratorse, que es lo que pasa siempre, su dicho será completo. iFot. Paramount) Araba de ser operada dc apendicitis Marian Marsh. Desde a h o r a la podemos considerar ya. pues, como una estrella' cinematográfica completa.

c u e n t a y a en su h a b e r coii^ c u a t r o experiencias m a t r i moniales. J William £ué,ha,sta no h a c d m u c h o , el m a r i d o dc Carole' lombard. i El se c a s a poco; p e r o ¡hayj q u e ver c ó m o afina! '

IJOS general if es c i n e m a t o gráficos d e H o l l y w o c d acab a n d e h a c e r p ú b l i c a s — e n la s e g u r i d a d de q u e n a d i e les v a a h a c e r caso, q u e es lo que viene ocurriendo todos los a ñ o s — l a s c o n d i c i o n e s q u e h a de reimir la belleza perf e c t a p a r a 1986. S o n é s t a s :

La vida en el campo es una delicia. Se come uno una tortilla llena de tierra, y un filete empanado lleno de hormiguitas. En el río se toma un baño, que nunca es fó de más, y que es lo que está ha • ciando esta parejita. Y mientras se toma el baño le quitan o uno a ropa, para que al regresar a caso pueda contar algo emocionante (Fot. Varsovia Films)

Bonito y entretenido juego, especial para niños mayores de veinte años, que todos los lectores practicorfon seguramente con gusto si tuvieran a mano, como Johnny Downs y Tom Brown, uno muchacha como Eleanore Whitney. £1 juego consiste en enviar la muchacha por el aire al otro, que la tiene que recoger en sus brazos, lo malo es que el que la coge primero ya no lo suelta ni o la de tres, y al final siempre se ocobo a tortazo limpio (Fot. Paramount)

Clark Gable nos quiere hocer creer que Jean Harlow y Mirna loy han soportado integra lo lectura de «La escoba misteriosa o El portaviandas de franela». Y si fuera verdad —que no lo es, que no lo puede ser , habría que confesar que el galán favorito es un primo de una vez. Porque yo hace falta ser idiota para estar con un par de damas de la categoría do Mirna loy y Jean Horlow y ponerse a leer novelitas... (Fot. M.-G.-M.)

Color, m o r e n o . Edad, veinticuatro años. l'eso, c i n c u e n t a v ( M i a t r o kilos. Ojos, color Ciifé ( m a r c a sin i n d i c a r ; es de s u p o n e r q u e s e a n ojos color caJEé exp r é s , q u e son los m á s n e gros). Estado, casada. Profesión, h o n o r a b l e . Ideas, democráticas. Se exige, a d e m á s , q u e t e n g a ainbiciones y sea i n t e l i g e n t e .

Ellos, por lo v i s t o , no tien e n o t r a cosa en q u é p e r d e r el t i e m p o , y lo det ican a soñ a r con la m u j e r i m p o s i b l e .

César Homero va a ser e l e vado al estréllalo por la U n i versal. Hace bien la IJnlvei^l en estrellarle. I.,as demá.s Casas debían seguir su ejemplo eon otros actores.

Definit i v a m e n t e, J a m e s H a l l se h a r e t i r a d o del cine. A h o r a os d u e ñ o d e u n b a r , y le v a t a n bien el negocio, que gana más que cuando h a t i a pelíi tUas. H e aquí u n a n o t i c i a de la que todos—él y nosotros— debemos alegramos. K. M. (!.


Milagros del maquillaje OMO u n a c o n t i n u a c i ó n d e n u e s t r o t r a b a j o p u b l i c a d o en el n ú m e r o a n t e r i o r a c e r c a del m a q u i l l a j e , y en el cual c e n s u r á b a m o s el excesivo empleo d e p a s t a s y cosméticos c o m o m e d i o d e a t e n u a r los posibles defectos del r o s t r o , v a mos a brindar hoy a nuestras l e c t o r a s u n a s declaraciones r e c i e n t e m e n t e h e c h a s (!n t a l s e n t i d o p o r P e r e W e s t m o r e , jefe d e m a q u i l l a j e d e los E s t u d i o s W a m e r Bros. S o n ellas l a confirma<ión d e n u e s t r a t e o r í a a c e r c a d e este i m p o r t a n t í s i m o aspe<!to d e l a toilette f e m e n i n a y , p o r o t r a p a r t e , c o n s t i t u y e n i m a serie d e valiosísimos consejos, n o sólo p a r a l a a t e n u a ción d e l a s i r r e g u l a r i d a d e s del r o s t r o , sino t a m b i é n p a r a p r e s t a r a éste atratítivos y modificaciones d e milagrosas a p a r i e n c i a s . l i e a q u í l a s a u t o r i z a d a s p a l a b r a s d e Mr. W e s t more: « D u r a n t e m u c h o s años ejerzo l a n o fácil profesión d c a c e n t u a r l a s condiciones fot( génicas d e l a s m á s r e n o m b r a d a s e s t r e llas del film y e x a l t a r los detalles faciales d e m á s i n t e r é s d e c u a n t a s d e b u t a n t e s en l a p a n t a l l a n o h a n logrado o b t e n e r a ú n el indispensable a í t r a c t i v o d e su r o s t r o . P a r a realizar esta labor m e h a sido svunamcnte útil l a observación d e los m é t o d o s (mplc^ados p o r los cameramen al aplic a r l a s luces d e \oa sunligths, p a r a modificar l a s s o m b r a s y a t e n u a r Ins p i o l nbciiiTu inn d e l i s i c s i r c s rnic el 'ijn iiii]ilacable y esc r u t a d o r d e l a c á m a r a h a d e r e p r o d u c i r e n el celuloide. E n r e a l i d a d , n a d a se opone a q u e del m i s m o m o d o q u e elKis s e . > i i \ i n d e l a s l u e e s j n u a uliieiiei lM^ m a h lususpeehados efect o s d e perfección, l a m u j e r p u e d e utilizar l a s diversíis t o n a l i d a d e s d c l a s c r e m a s , kis polvos y los cosméticos p a i a o b t e n e r con \\n maciuillaje a d e c u a d o los m i s m o s sugestivos efectos. P o n g a m o s u n ejemplo: ¿Cómo corregir l a excesiva r e d o n d e z d e u n ro.stro, l a a u s e n c i a d e finura e n el m e n t ó n y en los j)óinulos, el grosor excesivo d e los labios y el d e s a s t r o s o efecto d e los h o y u e l o s q u e n a c e n e n s u s comisuraí;?

l'.Htn señoriU qiif r l fotógrafo ha H o r p r e n d i do en lan bella e i n g r á vida artitud es l'aula Slone, gentil y admirable b a i l a r í n a d r los elencos d e la Warner, que rultiva el <lennÍ8> romo

nirdio

iniguala-

ble |>ara n i a n l e n e r la rlaNliridad

de

los

mÚHruloH y la «HouplrH8e> d e la ( i g u r a


P r i m e r a m e n t e se t e n d e r á a d a r al rost r o u n a sensación de delgadez, de alargam i e n t o , m e j o r di<;ho, a p l i c a n d o desde la raíz de los cabellos h a s t a la p a r t e inferior de la b a r b i l l a u n a mezcla de polvos de diversas t o n a l i d a d e s y , en general, b a s t a n t e m á s (jbscuros q u e los iitilizados h a b i t u a l mente. L u e g o h a b r á d e modificarse la linea a u t é n t i c a d e los labios — e x c e s i v a m e n t e gruesa, según h e dicho-—, c u b r i é n d o l a int e a s a m e n t e d e p o l v o s bien a d h e r e n t e s y dib u j á n d o l a después con a y u d a de u n fino ])incel impregnatio en p a s t a de c a r m í n — n o lie lápiz, sino d e p o m o — , con objeto d e d a r les la finura a p e t e c i d a y c o n v e n i e n t e . Xo h a d e olvidarse q u e im m i l í m e t r o d e difer e n c i a b a s t a p a r a o p e r a r u n a radical t r a n s formación de las líneas de la b o c a . E n c u a n t o a los h o y u e l o s q u e na(!en j u n t o a las com i s u r a s d e los labios, se t e n d r á la sensación d e q u e han desaparecido p o r c o m p l e t o si se a p l i c a s o b r e ellos una intensa capa de polvos claros, q u e a t e n ú e la sombra que producen a los lados de l a boca. E n c u a n t o a los ojos, el m e d i o ins u s t i t u i b l e de exalt a r su brillo y d e prestarles una mayor belleza consist e en o b s c u r e c e r los p á r p a d o s con u n fard i d é n t i c o a la coloración del

iris, e x t e n d i e n d o el sombreado hasta c e r c a d e la n a r i z , p a r a afinar su linea. 1-a de las cej a s no d e b e modificarse b a j o n i n g ú n pretexto; pero pued e reducirse su espesor (!on u n p r u dente depilado, por medio de pinzas, y no de afeitado. En el caso d e q u e se desee ax^entuar su i n t e n s i d a d , el lápiz e m p l e a d o p a r a ello d e b e ser de i d é n t i co color al n a t u r a l .

I>a tez, naturalmente morena, de .Marf^aret Lindsay exige unos polvos obsc u r o s , que pudieran d e n o m i n a r s e «Mauresque» o «Kabyla> (4). Para atenuar las sinuoiidades de su r o s t r o , miss Lindsay se sirve de unos polvos de t o n a l i d a d más clara: un ocre muy suave, casi rosado (2). C o m p l e t a su maquillaje unos t o q u e s de p o l v o s claros - intermedios entre lus dos que hemos mencionadoen la frente y la barbilla (3) y un carm í n bastante o b s c u r o para los labios

Joan Blondell, e n cuyas f o t o g r a f í a s puede apreciarse la transforniarión que el diferente peinado opera en su rost r o , e m p l e a tamb i é n para su mau i l t a j e polvos de i s t i i i t a s tonalidades. L.a capa priiici>al es de color nieocotón muy claro (t), y para atenuar la prominencia d e sus pómulos y afinar el óvalo, se sirve de polvos un poco más obscuros i3). L'na leve aplicación de polvos de suave tonalidad rosada sobre el mentón (2) y empleo de un violento rojo cereza sobre lus labios

3 Í

Por supuesto, q u e n o sólo el m a quillaje p u e d e cont r i b u i r a la anlielada t r a n s f o r m a ción. T a m b i é n el p e i n a d o os u n factor decisi\ • en la m e t a m o r f o s i s , y, p o r ello, t o d a m u j e r celosa d e su h e r m o s u r a d e b e e s t u d i a r conc i e n z u d í u n e n t e la adopción del p e i n a d o q u e m á s la favorezca. Si p o r v e n t u r a se posee un r o s t r o d e fa< ciones a n á l o g a s a la d e c u a l q u i e r star >•>< nociíla, y la s e m e j a n z a no d e s a g r a d a , n a d a m á s c ó m o d o (jue a d o p t a r el mi.smo pein a d o q u e ella empUse, t o d a vez q u e la art i s t a , a n t e s d e decidirse p o r el q u e u s a , h a b r á e n s a y a d o c i e n t o s d e ellos, y sólo después d e (íomprobaí' (jue es aquél el q u e m á s realza su belleza, se h a b r á decidido a a d o p tarlo. Los cabellos lasos, por m u y a c e r t a d m e n t e q u e se p e i n e n , n o c o n t r i b u y e n embellecer el r o s t r o .

Es indispensable, por tanto, BOmeterpos

a u n a b u e n a «permanente», g r a t a a la moe d a a c t u a l , q u e p r e c o n i z a los v e s t i d o s largos, los tejidos b r i l l a n t e s , las pieles a m plias y s u n t u o s a s . . . E s i n d i s p e n s a b l e a t o d a perfecta toilette u n a a r m o n í a e n t r e el a t a v i o y el p e i n a d o , y é s t a sólo se conseguirá si los cabellos, n a t u r a l o a r t i f i c i a l m e n t e , m u e s t r a n u n a elegante ondulación. H a y en el a r t e d e p e i n a r los cabellos u n detalle de s u m a importancia: la raya. P a r a los c r á n e o s u n poco achatadlos, d e b e s i t u a r s e a u n c o s t a d o y lo m á s b a j a posible. P a r a los r o s t r o s e x c e s i v a m e n t e largos y fin<is es c o n v e n i e n t í s i m o p a r t i r el cabello en dos m i t a d e s e x a c t a s , i)or m e d i o d e n n a raya m u y recta, emplazando unos grupos de bucles s o b r e las o r e j a s . Frecuentemente se d a el c a s o d e t e ner un hombro más Claire Dodd se nos alto que otro. muestra aquí bajo P a r a a t e n u a r el tres aspectos b i e n distintos, s e g ú n el d e f e c t o , restablepeinado que adopciendo u n r a c i o n a l ta. El del centro, que equilibrio, basta disimula la excesic o n s i t u a r la r a y a va dimensión de su d e los cabellos al frente, es, sin duda alguna, el que más l a d o contrario de la e m b e l l e c e . Su l a imperfe<;ción. m a q u i l l a j e conEn los r o s t r o s d e s i s t e , primero, e n rasgos excesivauna capa g e n e r a l •de polvos claros (2); mente acentuados en una hábil aplicay de nariz h a r t o ción de polvos desp r o n u n c i a d a , se de la base de la naobtienen efectos riz hasta el mentón y alguna parte d e s o r p r e n d e n t e s eml a s m e j i l l a s (1). p l a z a n d o s o b r e la «Fard» gris y cosfrente u n m e c h ó n mético— «rimmel»d e cabellos o n d u negro, sobre los lados o u n fle<|uiojos. Rojo obscuro en los labios llo d e bucles. A u n p o d r i a apor-

Glenda Farrell inicia su 'maquillaje a base de polvos obscuros [3]. Para afinar la nariz aplica en su central unos polvos más claros (2) y muy obscuros a los lados (4). La misma tonalidad utiliza en las mejillas para adelgazar el rostro. Sobre l o s p á r p a d o s a p l i c a «fard» marrón, d e a c u e r d o con el color de sus pupilas. En los lanios emplea un carmín intermedio, no muy violento. La característica esencial del m a q u i l l a j e de Glenda F a r r e l l es evitar cuidadosamente el rojo sobre las mejillas

t a r n u e v a s iniciativas complementarias de las q u e acabo de expon e r ; p e r o confío en q u e las y a c i t a d a s ueden prestar a as m u j e r c i t a s q u e las o b s e r v e n servicios preciosos.» H a s t a a q u í las p a l a b r a s del ilust r e profesor d e estética femenina, míster Westmore, d e las cuales esper a m o s logren o b t e n e r n u e s t r a s lectoras provechosas e n s e ñ a n z a s en beneficio d e su belleza. En r e a l i d a d , b a s t a r á p a i a ello

r.

con q u e c a d a u n a estudie la posible aplicación, a su c a s o p a r t i c u l a r , d e las indica<iones h e c h a s p o r el r e p u t a d o jefe d e maquillaje. Vhora, p o r n u e s t r a p a r t e , q u e r e m o s in^i.itir en q u e los consejos t r a n s c r i t o s p r o vienen d e i m h o m b r e c u y a e x p e r i e n c i a h a sido l o g r a d a a lo largo d e i n c e s a n t e s e s t u dios p a r a o b t e n e r d e las m u j e r e s m á s b e llas del m u n d o los r e s u l t a d o s t a n s o r p r e n dentes que diríanse milagrosos. X o o l v i d a d , l e c t o r a s , q u e la belleza fasc i n a n t e d e .Vlajléne Dietrich, el e n c a n t o incomparable de Greta Garbo, la radiante j u v e n t u d d e J o a n Blondell y el chic e x ó t i c o d e K a y F r a n c i s , e n t r e o t r a s arti.stas, h a n logi'ado su c u l m i n a c i ó n b a j o las s a b i a s m a n o s d e Mr. VVestm«)re. M.


I 11

^

CARLOS ARNtCUíS

CON

MARÍA GAMEZ .ANTONIÍA COLOME * ALBERTO ROMErt '"COL/IS RODRÍGUEZ V

'rio

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SUPERPRODUCCIÓN ESPAÑOLA DE


MilnUerarsu perscnoiidad. la estrelia

qiw^rm ha querida

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ODAS las estrellas d e la p a n t a l l a h a n p a s a d o p o r esos m o m e n t o s d e l a a l t e r a c i ó n d e estética. U n o de los casos m á s i n q u i e t a n t e s d e la Meca del lienzo es J e a n l l a r l o w , q u e d a a los m a t i c e s d e s u c a b e l l e r a u n a sucesión d e t o n a l i d a d e s d i s t i n t a s , o r a p l a t i n a d a s ^ ^ o r a rojizas, r u b i a s , pelirrojas. E s igual. P a r a e s t a m u j e r o r d i n a r i a , s u c a b e c i t a es u n p r o d u c t o d e t i n t o r e r í a . O t r a s h a n p a s a d o d e m o r e n a s a r u b i a s , d e bonit a s a feas y d e feas a b o n i t a s . Se h a n r e n o v a d o c o n s - ^ t a n t e m e n t e , se h a n a d a p t a d o a l a t i r a n í a d e la m o d a y -no ha a d a p t a d o la m o d a a l a t i r a n í a d e su p e r s o n a l i d a d . T a n sólo u n a estrella. Sencilla. Modesta. O c u l t a en u n aspect estético d e lady fría y señorial. U n a estrella q u e n o h a brillad n u n c a q u i z á con g r a n d e s r e l u m b r o n e s p u b l i c i t a r i o s ; p e r o q u e h a a p a r e c i d o s i e m p r e en el cine l l e v a n d o la m a j e s t u o s i d a d s e v e r a d e 8 a | | figura y l a s o n r i s a d i b u j a d a e n u n a a u s e n c i a t o t a l d e s e n t i m i e n t o voluptuoso. Se l l a m a A n n H a r d i n g , a u n q u e su v e r d a d e r o n o m b r e es A u n

Ana Harding eon el (raje de dama veneciana que ha dibujado espeesamcnle para ella Bemard Newniana v que la

rubia ealrella lucirá en «u nueva pelieula «The Lady Coa•enU»

L'na bella f o t o de Ann llardinp. la b e lla artista de la l i n íln>. que no ha «lue-

r i d o alterar «ii perHonnliilad

G r a n t . E^a p e r s o n a l i d a d s u y a , i n a l t e r a d a , n o es o t r a c o s a q u e el r e s u l t a d o de u n a niñez y d e t m a adolescencia e n l a q u e vivió c o m o i m a v e r d a d e r a h i j a d e m i l i t a r . El c a r á c t e r d e l a est r e l l a m a n t i e n e at]in h o y a q u e l l a inflexibilidad; p r o t o t i p o d e u n a disciplina d e c u a r t e l q u e s u , p a d r e , el general George G r a n t , le inculcó en los ^ años juveniles. A q u e l l a v i d a r u t i n a r i a h e r í a la sensibilidad d e l a bellísima A n n , q u e r e s u m í a las h o r a s del d í a tricotando, leyendo. Aquella Ann G r a n t de ayer e r a la m i s m a A n n H a r d i n g d e h o y , el cabello p e i n a d o e n clásicos b a n d o s d e maáanna i t a l i a n a , el r o s t r o r e t o c a d o « t i c a m e n t e p o r el m a q u i l l a j e imprescindible. L a sonrisa dulce y e s p i r i t u a l . E n t r e los azares d e u n a e x i s t e n c i a i n q u i e t a , h e c h a d e ascensos y c a m b i o s d e residencia, A n n conoció a l a h i j a del famoso O t t i s S k i n n e r . E ^ t a m u c h a c h a graciosa, d e s e n v u e l t a e i n q u i e t a , q u e h a b í a v i s t o m u c h a s veces a m a n e c e r e n t r e risas el d í a , sobre el B r o a d w a y , l a e n t u s i a s m ó p a r a m a r c h a r s e c o n ella a N u e v a Y o r k . «Tu cabello es u n b o n i t o m o t i v o d e d e c o r a c i ó n . T u s ojos son d i s t i n t o s a t o d o s . T u voz es d e p l a t a . E r e s u n e l e m e n t o indispensable p a r a la escena...» Y A n n H a r d i n g siguió a la a m i g a t u m u l t u o s a , q u e al poco t i e m p o d e llevársela la d e j a b a e n t r e las i n q u i e t u d e s d e las candilejas, c o m p l e t a m e n t e


a. Mary S k i n n e r -f c a s a b a y, c o m o era lógico, se m a r c h a b a con su m a rido. L a adolescent e r u b i a , ingrávida, esbelta, que con su t i m i d e z admirable cruzaba sobre las e n m o h e cidas m a d e r a s d e los c o l i s e o s d e l Broadway c o m o figaranta, quedaba s o l a e n la u r b e n e o y o r q u i n a , sin l a m e n o r orientación. C u a n t o h a b í a estud i a d o en el círculo de su v i d a b u j g u e s a l e sirvió p a r a ingresar como dactilógrafa en las ofic i n a s del M e t r c p o litím Life I n s u r a n ce C o m p a n y . E n la s o l e d a d d e su a p a r t a m e n t o escribió u n a o b r a t e a t r a l , q u e seguidam e n t e p u s o en escena un grupo de amateurs q u e form a b a n p a r t e del pevsímal de la Met ropolitan I n s u r a n ce. E l l a i n t e r p r e t ó el role p r o t a g o n i s ta, obteniendo un grandioso éxito, animando este triunfo a todos, q u e se o r g a n i z a r o n d e s d e a q u e l l a fecha como profesionales. A l g u n a s veces, el inflexible milit a r le escribía a su hija, r e c o r d á n d o l e q u e u n h o g a r la esp e r a b a . P e r o la est r e l l a s u a v e y hermosa, animada por el orgullo y p o r la fuerza y t u n v i c c i ó n de sus posibilidades, n o quiso regresar n u n c a al nido de d o n d e h a b í a h u i d o en u n a s infinitas ansias de volar. Después, su c a r r e r a a r t í s t i c a fué t a n sólo u n a c a d e n a t r i u n f a l . E n D e t r o i t , d o n d e e s t a b a c e l e b r a n d o u n a t e m p o r a d a , se casó con H a r r y B a n i s t e r , y t u v o u n a n i ñ i t a h e r m o s í s i m a , h o y el c o m p e n d i o d e t o d o s s u s a m o r e s . H a r r y B a n i s t e r m u y p r o n t o se fatigó del c a r á c t e r d e su esposa. U n a a c t r i z — s e g ú n él^—debía ser o t r a clase de m u c h a c h a , u n a c o m p a ñ e r a m á s alegre. Aquel delicado gesto, a q u e l l a s o n r i s a m a t e r nal le e x a s p e r a b a n , y c u a n d o H o l l y w o o d sonreía a A n n Hardiixg, e n t r e é x i t o y t r i u n f o , la a b a n d o n ó . Al poco t i e m p o , los a b o g a d o s fallaron el divorcio a favor d e la actriz, q u e d a n d o b a j o su t u t e l a su h i j i t a J a n e , d e la q u e n u n c a h a q u e r i d o s e p a r a r s e y con la q u e n u n c a se r e t r a t a . A c t u a l m e n t e , A n n H a r d i n g es quizá la p r i m e r a flor e x ó t i c a de H o llywood: t a n sencilla es su v i d a . E n t r e escena y escena, t r a b a j a e n la confección de pvllovers d e l a n a , ptira su p e q u e ñ a . Sigue fiel a sus principios estéticos. Los b a n d o s de madonna, rubios como espigas d e trigo, siguen igual. El estilo de sus t r a j e s y el r i t m o de .su a c t u a c i ó n . A su car á c t e r se a d a p t a n papeles de d o c t o r a , g r a n d a m a . L ó g i c a m e n t e , debem o s reconocerlo, n u n c a p o d r á A n n H a r d i n g lucir el a b i g a r r a d o t r a j e de l a m u j e r q u e t i e n e al b o r d e d e sus ojos mi.sterioso8 u n historial d e veleidades y amoríos. N u n c a p o d r á Ann H a r d i n g poseer ese n e r v i o q u e t i e n e n a l g u n a s mujeres, como J o a n Crawford, p r o t o t i p o de la m u j e r d e h o y . Aim H a r d i n g es la m u j e r de siempre, el e t e r n o femenino suav e , t r a n q u i l o , perfil d e c a s t e l l a n a q u e t r a b a j a r á t r a s el v e n t a n a l e n t r e l a z a n d o sus dedos afilados e n t r e la r u e c a y el h u s o . C a s t e l l a n a de leyend a medieval y acordes w a g n e r i a n o s . Así es A n n H a r d i n g . P a r a d l a sólo e x i s t e s u p e r s o n a l i d a d ; los c a m b i o s d e l a m o d a , los sacrilegios d e la q u í m i c a , es cuestión del o t r o a m b i e n t e d e las estrellas u l t r a m o d e r n a s . A n n H i r d i r ^ , v i v i e n d o y a c t u a n d o c o m o u n a d a m i t a sencilla, v i a j a en a v i ó n , c o n d u c i e n d o ella, con su t í t u l o d e p i l o t o , su p r o p i o a p a r a t o , y v i v e con t o d o el confort d e l a m o d e r n i d a d . El a l m a es o t r a : m a t e r n a l , delicada; l a q u e a s o m ó al l e n t e con su p r i m e r film Vidas trurwadas, y la q u e vimos persistir en la c i n t a La hija de nadie. A n n H a r d i n g : u n c a r á c t e r d e los m á s e n t e r o s y u n a actriz d e las más completas. CECILIA A. M A N T U A

Ann Harding y su «dolile», P h y l H a V a t e s , haciendo labor e n e l «set» de la Radio durante un descanso en el trabajo de la película (The indestructible Mrs. Talbot», actualmente en rodaje

Una de las peluqueras de los Estudios de la Radio, especialmente dedicada al servicio d e Ann Harding, para a t e n d e r al c u i d a d o de sus largos c a b e l l o s , durante su trabajo ante la cúniaru


LOS FILMS DE ESPIONAJE

A c o n t i e n d a e u r o p e a si­ V e r a k o r t - n e — q u e llega a la pantalla drsg u e atin d a n d o a r g u m e n ­ puéx de triunfar en la t o s a p a s i o n a n t e s a la no­ escena a p a r e e e en vela, al t e a t r o y al cine­ esta foto ron P i e r r e m a . Después de Sin no­ I.«rquey e n «Brigada secreta» vedad en el jr ente, d e Cua­ tro de infantería, de Los cuatro jinetes del Apocalipsis y d e El fuego, casi t o d a s ellas t r a s l a d a d a s a la p a n t a l l a con éxito m u m l i a l , los novelistas h a n q u e r i d o p l a s m a r en las p á g i n a s impresas o t r o aspecto d e l a g u e r r a q u e rivaliza e n d r a m a t i s m o e interés con las escenas t r á g i c a s de los c a m p o s de b a t a l l a : l a g u e r r a ca­ llada, oculta, e n t r e el espicnaje y el c o n t r a e s p i c n a j t ; esa lu­ c h a t e n a z de inteligencias q u e alguien llamó m u y aceitoda­ m e n t e «el frente invisible», e n la q u e la v i d a , en juego siempre, h a b i a de salvarse con la.<^ tínicas a r m a s d e l a a s t u c i a y el t a l e n t o . j e , „ Murat r » , en el L a s a v e n t u r a s de los agentes de espiónuevo film de Pierre n a j e h a n s u p e r a d o en i n t e r é s y e n emoBillón,une«píafraneé», ción a t o d a s las ficciones novelescas. De r"*'P'"; « , ,

,

. . . .

ahi q u e los escritores especializados en e s t a s cuestiones, y a u n los espías de la

intelieente, que se vale

amia» para ei logro de 8UH fines


p a s a d a conflagración, h a y a n creído d e i n d u d a b l e interés p a r a el p ú b l i c o y p a r a l a H i s t o r i a reflejar en las p á g i n a s d e vm libro t o d a s las incidencias d e q u e e s t á n r e p l e t a s las o r g a n i z a c i o n e s q u e e n t o n c e s l i b r a r o n e s t a b a t a l l a silenciosa y cruenta. c i n e m a m o d e r n o , á v i d o d e a r g u m e n t o s sensacionales, h a h a l l a d o e n las p á g i n a s e s c r i t a s m o t i v o suficiente p a r a lograr o b r a s d e i n d u d a b l e interés y v a r i a s las h a c o n v e r t i d o e n i m á g e n e s . 3omo films n o t a b l e s d e iste g é n e r o a p a s i o n a n t e , ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ n e r e c e n c i t a r s e : Yo he siBÜ^H^^^^^^B io espia, d e V í c t o r S a v i le, y Matricula 33, d e Karel A n t ó n . Pero, quizá aventajándolas, s u r g e a h o r a en P r a n c i a u n a película exlepcional d e e s t a índole. .Vos referimos a Deuxieme bureau, subtitulada e n Eispaña Brigada secreta. Es la adaptación de una n o v e l a d e Charles D u m a s , l l e v a d a a la p a n t a l l a p o r Pierre Billón, el director que, en colaboración con K a r l L a m a c , h a d a d o al cine t a n t a s obras notables. L a principal característ i c a d e este realizador es el d i n a m i s m o , la agilidad n a r r a t i v a , l a s u p r e m a sencillez y l a m á x i m a exp r e s i ó n gráfica Ahí e s t á n p t r a d e m o s t r a r l o c a s i t o d o s los films d e A n n y O n d r a . Al e n f r e n t a r s e con u n original t a n propicio al c i n e m a c o m o la n o v e l a d e Charles D u m a s , P i e r r e Billón h a logrado su mejor o b r a , como lo p r u e b a el é x i t o apoteósico o b t e n i d o en F r a n c i a , con u n i l a r g a p e r m a n e n c i a en les c a r t e l e s del Aubert Palace. Deuxieme bureau es u n film q u e i g u a l a en t é c nica, i n t r i g a y m o v i m i e n t o c i n e m a t o g r á f i c o a 1 vs m e j o r e s películas a m e r i c a n a s del g é n e r o . P21 escenario es ingenioso, r e p l e t o d e escenas apasionantes, y a pesar de su largo metraje — c e r c a d e dos hí»ras o c u p a n en l a p a n t a l l a l a s a v e n t i u a s del c a p i t á n B e n o i t , a g e n t e s e c r e t o del

«Brigada «cereta» es un film que iguala rn iniriea, en técnica y en ambientes a las mejores películas yanquis del género

í

Vera Korene y Jean Max en ana escena de culminante interés _^ Jean Murat y Vera Korene en •n primer plano de «Brigada secreta» |

c o n t r a e s p i o n a j e francés—, m a n t i e n e v i v a l a curiosidad desde el p r i m e r o al ú l t i m o fotograma. L l e v a d o a u » r i t m o acelerado, c a d a m o m e n t o s u p e r a al a n t e r i o r . E s i m a h a b i l í s i m a c a d e n a d e intrigas. P i e r r e Billón h a realizado a d e m á s en Deuxieme bureau t o d a u n a lección d e b u e n c i n e m a . D e b u e n c i n e m a p a r a el p ú b l i c o en general, n o p a t a u n a m i n o r í a seleccionada, a u n q u e l a o b r a gust a r a indistintamente a unos y otros. J u e g a d e m a n e r a magnífica las acciones p a r a lelas, c u i d a con fidelidad el a m b i e n t e y los personajes d e c a d a escena, r e d u c e la p a l a b r a a lo , i n d i s p e n s a b l e c o n u n diálogo b r e v e y precise, \

y logra flash evocadores, como el efecto del g a s a l e m á n m a t a n d o a los p á j a r o s en pleno v u e l o , y las instrucciones d a d a s a la e s p i a en la sala, d o n d e u n invisible cameraman c a p t a s u r o s t r o e n u n a c i n t a c i n e m a t c g r á f i c a con d e s t i n o al archivo secreto. : U n o d e los i n c o n t a b l e s v a l o r e s d e Detixieme bureau es la interpretatíión. E n su elenco, p e r f e c - , t a m e n t e h o m o g é n e o , figuran los mejores a c t o r e s í del c i n e m a francés. V e r a K o r e n e , a c t r i z d e a r r o g a n t e belleza, poseedora de un extraordinario talento dramát i c o , i n c o r p o r a el principal personaje femenino del film. A s u l a d o , J e a n M u r a t crea con s u a r t e i n s u p e r a b l e u n espía francés enérgico, intelig e n t e y r e b o s a n t e d e s i m p a t í a . El inefable P i e r r e L a r q u e y , a'-tista d e finísima c o m i c i d a d , realiza u n a l a b o r a d m i r a b l e en el p e q u e ñ o s a r g e n t o del Ministerio d e l a G u e r r a , v a n i d o s o y esttipidü. Y t m t o J c \ n Max, en el d e s o r d e n a d o Brosilow, c o m o J e a n G a l l a n d , en el a u t o r i t a r i o e s p í a alem á n , y J e a n i n e Crispín, en la dulce telegrafista e n a m o r a d a , llevan a c a b o u n a labor q u e n o m e rece sino elegios. E n definitiva, Deuxieme bureau es u n film d e g r a n clase, q u e p o r sus valores a r t í s t i c o s y c i n e m a t o g r á í i c t s mereció el segundo p r e m i o del c i n e m a francés en el a ñ o 1935. JOAQUÍN

7ALD1VAK


L o s hellísimos clientes de Rochelle H u c / s o n , la admirable artista de la Fox Film Corporation.

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LA ALEGRÍA DE LOS DIENTES SANOS Una dentadura limpísima, con el oriente de las perlas, idealiza la boca y embellece la sonrisa. Para tener boca sana y dientes brillantes, como los que admira usted en esa f o t o , use a diario P a s t a D e n s . Dentífrico suave y antiséptico poderoso, Dens limpia sin rayar, desinfecta y perfuma. Es el fiel compañero de las bocas f r e s cas y de las dentaduras bien cuidadas.

P E R F U M E R Í A

G A L ' M A D R I D . B U E N O S

A I R E S


s i n d u d a b l e q u e t o d o s l l e v a m o s ocult o t m anhelo, u n a v o c a c i ó n insatisfecha. Vocación q u e t r u n c ó el a z a r o las c i r c t m s t a n c i a s , q u e , en definitiva, n o son m á s q u e m a n i f e s t a c i o n e s d e n u e s t r o d e s t i n o cruel, b u r l ó n o afortunado. D e ahi q u e oigamos e x c l a m a r con frecuencia: «¡Si las cosas se h i c i e r a n dos veces...!» Quo es t a n t o como decir: «¡Si v o l v i e r a a nacer...!» Si e s t o f u e r a posible, si d e p e n d i e r a d e n u e s t r a v o l u n t a d el c o m e n z a r d e n u e v o el viaje la v i d a , ¡cuánt a s rectificaciones n o v e r í a m o s , aun en v i d a s aixreol a d a s p o r el é x i t o ! ¡Qué poca«( seguirían el m i s m o c a m i n o ! ¡ C u á n t a s r u t a s n o v e r í a m o s rectificadas e n su p r i m i t i v o t r a z a d o ! D e allí t a m b i é n q u e v e a m o s cómo a l g i m a s p e r s o n a s a l c a n z a r o n el triunft» p o r u n suceso i m p r e v i s t o , casual, m á s q u e p o r u n a fuerte v o c a c i ó n . J u s t a m e n t e lo q u e o c u r r e y h a o c i u r i d o con m u c h a s figuras del s é p t i m o a r t e . P o r q u e q u i z á sea el cine d o n d e c o n m á s frecuencia se h a d a d o este caso. Así nos h a sido p o sible v e r con a s o m b r o c ó m o a l g u n a s d e las h o y r u t i l a n t e s estrellas h a n llegado al c i n e m a d e u n m o d o ^ i n e s p e r a d o , siendo incluso ellas m i s m a s las n o m e nos sorprendidas. j A t í t u l o d e c u r i o s i d a d i n f o r m a t i v a , v a m o s a recor- j d a r aquí algtmos d e estos casos, sin someterlos a ' selección a l g u n a , d e j á n d o n o s llevar t a n sólo p o r la fuerza del r e c u e r d o q u e los hizo s a l t a r d e la m e m o r i a a l a s c u a r t i l l a s p o r los p u n t o s d e l a p l u m a .

[ííucliQ? Je IQS cdrcll^y deh psníolh llegaron Q ser/o por CQ^UQI/CIQCI ÍPQSque por vocQcldn,

Jean Parlier quería ser dibujante L a deliciosa i n g e n u a J e a n P a r k e r es tm caso típico. J e a n P a r k e r n o s o ñ ó n u n c a con ser estrella d e a p a n t a l l a . E n el h o r i z o n t e d e s u s ambiciones n o fig u r a b a el c i n e m a p a r a n a d a . Si acaso, como u n espectóculo, u n a diversión m á s . P o r el c o n t r a r i o , el dibujo, e n su m a n i f e s t a c i ó n comercial, e r a el c e n t r o i e a q u é l l a s . S o ñ a b a con h a c e r s e célebre p o r su h a b i lidad c o m o d i b u j a n t e . Y al dibujo e s t a b a consagrad a con a l m a y v i d a . P e r o J o a n P a r k e r , en su j u v e n i l inexperiencia, n o h a b i a c o n t a d o c o n su d e s t i n o . C t n su d e s t i n o b u r l ó n , q u e le p r e p a r a b a u n a j u g a r r e t a agradable. Se i b a n a c e l e b r a r los J u e g o s Olímpicos d e I x ' s A l é e l e s . L a p r o p a g a n d a m o d e r n a , v i v a , colorista, t r a b a j a b a sin descanso en cl silencio de los E s t u dios. L á p i c e s y pinceles t r a z a b a n dibujos y afiches sin cesar. P o r fin, en u n a p o l í c r o m a e impresion a n t e sinfonía colorista, a p a r e c i e n m l o s c a r t e l e s a m m c i a d o r e s . Y e n t r e éstos d e s t a t í a b a n y c o b r a b a n singular relieve los q u e l l e v a b a n al pie la firma d e J e a n P a r k e r . L a chiquilla, satisfecha, scmreía al t r i t m fo c o n ' e l doble m i l a g r o d e su belleza y d e su j u v e n t u d . L a ilusión c o m e n z a b a a c u a j a r en r e a l i d a d . P e r o c u a n d o el é x i t o e r a algo t a n g i b l e e n t r e sus m a n o s h á b i l e s y r o s a d a s , se deshizo, se d e s v a n e c i ó c o m o u n a c o l u m n a do h u m o . Los periódicos y revist a s , p o r i m p e r i o d e la a c t u a l i d a d , h a b í a n comenzpd o a d i v u l g a r su r o s t r o y su s i l u e t a d e f é m i n a m o d e r n a . A su v i s t a , l a m i s m a idea, i d é n t i c o p e n s a m i e n t o b r o t ó en v a r i o s de l o s (lerobros q u e rigen las Casas p r o d u c t o r a s . ¡Aquella chiquilla p o d í a .seivir p a r a el cine! E i i m i e d i a t a m e n t e la hicieron la p r o posición, l a t e n t a d o r a proposición p a r a c u a l q u i e r o t r a m t t c h a c h a , d e hatterla u n a s p r u e b a s d e í o t o g e n i a . P e r o se estrellarcm a n t e su i n q u e b r a n t a b l e decisión d e n o a b a n d o n a r sus lápices y pinceles. P e r o l l o l l y wood s a b e b i e n c ó m o se h a n d e s a l v a r t o d o s los obstáculos.

rubia rx platino que no soñaba con ser estrella, advino al r i n e p o r u n a apucKia, que ganó, naturalmente

U n a m a ñ a n a l l a m a r o n a la p u e r t a d e su E s t u d i o . A c u d i ó J e a n P a r k e r a í r a m i u e a r la e n t r a d a a los vis i t a n t e s , a los q u e s u p o n í a imiigos o c o m p a ñ e r o s ; pero se e n c o n t r ó con su d e s t i n o en f o r m a h u m a n a d e cameraman do la M e t r o - G o l d w y n , p r o v i s t o do t o d o s los titiles necesarios p a r a s o m e t e r l a a l a p r u e b a a q u e t a n r e i t e r a d a m e n t e se h a b í a n e g a d o . Tras u n gesto d e sorpresa, J e a n sonrió, r e s i g n a d a . N o h a b i a y a disc u l p a posible q u e n o l i n d a r a con las f r o n t e r a s de l a grosería. Y se s o m e t i ó a la p r u e b a sin i n t e r é s , cortesm e n t e t a n sólo. Y c u a n d o , al c e r r a r la p u e r t a , q u e dóse d e n u e v o sola y se tiispuso a coger sus titiles d o t r a b a j o , y a e s t a b a v e n c i d a p o r su d e s t i n o , q u e s o n r e í a b u r l o n a m c n t e . Y p o c o d e s p u é s , afiuella su ilusión m o r í a a b r a s a d a p o r el fuego d e los soles artificiales do los E s t u d i o s . Y n a c í a la f u t u r a estrella d e la p a n t a l l a J e a n P a r k e r .


Cómo surgió Tar/án E x i s t e u n a red d e espías m u c h o m á s peligrosa p a r a los t r a n q u i l o s c i u d a d a n o s q u e la q u e e s t á al servicio d e lo^ G o b i e r n o s : la de espías cinematográficos. Y las Casas p r o d u c t o r a s c u i d a n c o n especial esmero e s a red d e exp l o r a d o r e s q u e b u s c a n sin d e s c a n s o p o r t o d o el m u n d o . G r a c i a s a ellos, ¡cuántos son h o y estrellas! P o r ejemplo, .Johnny W e i s m u l l e r . H a c e a ñ o s , en el índice d e i n t é r p r e t e s a b u s c a r q u o c i e r t a Casa r e p a r t i ó a sus g e n t e s , f i g u r a b a el d e encont r a r el i n t é r p r e t e ideal d e T a r z á n . P e r o p a s a b a n los meses, y la b ú s q u e d a n o d a b a res u l t a d o . Sin e m b a r g o , exi.stía. Se l l a m a b a J o h n n y Weismuller, y e r a u n c h i c a n ó n fuerte, d e c o m p l e x i ó n atlétic a , y q u e p o r aquel e n t o n c e s o s t e n t a b a el t í t u l o d e carap e ó n m u n d i a l d e n a t a c i ó n . E s t o no o b s t a n t e , p e r m a n e c í a i n é d i t o p a r a los ojos v i g i l a n t e s d e las c á m a r a s . Y en j u s t a r e c i p r o c i d a d , él n o s e n t í a p o r el cine m á s q u o u n a love c u r i o s i d a d . IMS d e p o r t e s a t r a í a n t o d a su a t e n ción, y e n ellos c o n c e n t r a b a su a m b i c i ó n m á x i m a . Sin o l v i d a r p o r eso el d e p o r t e del a m o r . J o h i m y h u b i e r a sido c a m p e ó n u n s i n n ú m e r o de veces; h u b i e r a t e n i d o quizá un e.spléndido a u t o m ó v i l , y pos i b l e m e n t e las m á s belltis a m i g u i t a s ; p e r o n u n c a h u b i e r a llegado a estrella d e l a p a n t a l l a de no a c u d i r u n din a las exhibiciones d e p o r t i v a s o r g a n i z a d a s por el Club A t l é t i c o de Hollywood. ¿Qué fuerzas o c u l t a s le e m p u j a r o n a la Moca (leí cine? L a f a t a l i d a d , su d e s t i n o afortun a d o , lo (|ue u.stedes q u i e r a n ; p e r o , en definitiva, q u e e s t a b a es(!rito q u e no h a b í a d e lograr sus ilusiones y ambiciones deportivas. J o h n n y se d e s t a c ó b i e n p r o n t o e n t r e los c o n c u r s a n t e s , y mienti-as c o n sus s a l t o s , a c r o b a c i a s y estilo d e n a d a d o r m a r a v i l l a b a a la g e n t e , el teléfono r e p i q u e t e a b a nervioso en el d e s p a c h o d e u n Mongol c i n e m a t o g r á f i c o . U n a vez e s t a b l e c i d a la c o m u n i c a c i ó n , u n a v o z g r i t ó en t o n o s apremiantes: —¡Oigan! Acabo do d e s c u b r i r el i n t é r p r e t e ideal d e Tarzán. L a voz del Mongol pidió m á s n o t i c i a s . — S e l l a m a .Johnny Weismuller. E s c a m p e ó n d e n a t a ción. En estos m o m e n t o s t o m a p a r t e en el Concurso org a n i z a d o p o r el Club A t l é t i c o . V o y a p e d i r l e se s o m e t a a u n a prueba. Manden enseguida un buen cameraman. Y así, dos señores i n t é r p r e t e s d e su d e s t i n o decidían s u f u t u r o , m i e n t r a s J o h n n y , ajeno a t o d o , l a n z á n d o se desde u n a a l t u r a d e v a r i o s m e t r o s , t r a z a b a en el v a c í o , con su c u e r p o d e s n u d o y b r o n c í n e o , la cui-va a u d a z d e u n s a l t o prodigioso. U n v e r d a d e r o s a l t o m o r t a l p a r a sus ilusiones d e p o r t i v a s . Jean Harlow es estrella por una apuesta H a y e n el s é p t i m o a r t e t e m a s i n a g o t a b l e s ; p e r o q u i zá el m á s i n a g o t a b l e d e t o d o s s e a el d e J e a n H a r l o w . S o b r e la r u b i a ex p l a t i n o se h a n escrito las cosas m á s e x t r a o r d i n a r i a s , y las m á s m a r a v i l l o s a s , y t a m b i é n las m á s c o n t r a d i c t o r i a s . ¡Qíié no so h a b r á dicho de J e a n H a r l o w ! Desde p r e s e n t á r n o s l a c o m o la m u j e r fatal n ú m e r o 1 a d e c i m o s q u e es u n a i n g e n u a y c a n d o r o s a m u c h a c h i t a , según la ú l t i m a y m a t e r n a l versión. D e p u r o s a b i d o , t e n í m n o s o l v i d a d o (;ómo llegó l a H a r low al c i n e m a ; |)ero h o y nos e n c o n t r a m o s c o n la sorpresa d e q u e J e a n es estrella p o r u n a a p u e s t a . N a d a m á s q u e p o r u n a a p u e s t a q u e cruzó con u n a s a m i g a s . E s t a s , a lo q u e p a r e c e , le lanz i r o n el r e t o d e q u e n» e r a c a p a z do, b u r l a n d o l a vigilancia, p e n e t r a r e n u n Fjstudio cinem itográfico. L a s u g e s t i v a r u b i a recogió el r e t o y n o p i r ó h a s t a lograr verse d e n t r o do los E s t u d i o s de la M e t r o , y g a n a r , p o r coiosiguiente, la a p u e s t a . Sólo q u e , m a l a e s t r a t e g a , n o se c u b r i ó en la retir a d a , y se e n c o n t r ó c o n q u e h a b í a e n t r a d o , p e r o q u e n o la d e j a b a n salir sin q u e se p u s i e r a d e l a n t e d e las c á m a r a s . Y u n a vez l o g r a d a la p r u e b a y v i s t o su r e s u l t a d o , decidiercm q u e d a r s e c o n ella. Nos lo e x p l i c a m o s . ¿ V e r d a d ? ¿ F a n t a s í a ? ¡Quién es c a p a z d e a v e r i g u a r l o ! L a l e y e n d a q u e envuelve y nimba a J e a n Harlow está formada por un cañamazo t a n a p r e t a d o d e v e r d a d e s y m e n t i r a s , q u e os casi imposible a f i r m a r d ó n d e t e r m i n a la r e a l i d a d y c o m i e n z a la f a n t a s í a , o v i c e v e r s a . Y s o s p e c h a m o s (|ue a u n a la p r o p i a J e a n H a r l o w lo s s r í a m u y difícil sin u n a p r o f u n d a refloxión.

De una visita a unos Estudios surge una estrella A n u a H irding es o t r o c n a c trioso. A n n a s e n t í a p o r el a r t e escénico u n a g r a n p isión. El a r t e do T a l í a ora la s u m i do sus ilusiones y a m b i c i o n e s t o d a s . El cine, p o r el c o n t r a r i o , n o le i n t e r e s a b a . Ni s i q u i e r a c o m o espe( táculo. N o le o c u r r í a o t r o t a n t o a sus m e j o r e s a-nistades, q u e e s t a b a n s i e m p r e instándola p i r a quo visitara uiws Estudios cinematográficos. Pero A n n a

H a r d i n g se resistía. S i n c e r a m e n t e no le i n t e r e s a b a la v i s i t a . N i a u n ofreciendo el aliciente d e conocer los b a s t i d o r e s del c i n e m a . Sin e m b a r g o , u n d í a a(;cedió a ello, sin s o s p e c h a r la p r o f u n d a v a r i a c i ó n q u e en su v i d a a r t í s t i c a h a b í a d e i n t r o d u c i r a q u e l l a v i s i t a . L a v i s t a d c los sets, la m a n e r a t a n especial, t a n d i s t i n t a al t e a t r o d e e n s a y a r y r o d a r las escenas; el a m b i e n t e , la a t m ó s f e r a d e aquel a r t e n u e v o , t o d o g a n ó al inst a n t e su e s p í r i t u y s u sensibilidad a r t í s t i c a . A t a l p u n t o , q u e n o se o p u s o a q u e l a hicñeran la c o n s a b i d a p m e b a . Y así, de u n m o d o t a n sencillo, t a n i n e s p e r a d o , la e.scena p e r d i ó u n a a c t r i z y la p a n t a l l a g a n ó u n a estrella. F i n a l m e n t e , r e c o r d e m o s q u e M a r l e n e es h o y u n a d e las p r i m e r a s figur a s del m u n d o e s t e l a r p o r aquel a c c i d e n t e q u e la p r i v ó d e fuerza e n los d e d o s dií la m a n o i z q u i e r d a , t r u n c a n d o así u n a c a r r e r a d e v i o l i n i s t a ; y q u e C l a u d e t t e Colbert sería hoy u n a m a g n í f i c a p i n t o r a , do n o h a b e r sent i d o u n a vez, p o r ju<^o, la c u r i o s i d a d d o a s o m a r s e a u n escenario; y Lilian H a r v e y sería n a d a m e n o s q u e u n a figura d e l a o p e r e t a a l e m a n a sin a<|uel t r a s p i é s q u e la hizo c a e r sobre la o r q u e s t a , a n t e los ojos d t u n buscadtjr d e estrellas; y n u e s t r a C a t a l i n a B a r c e n a n o h a b r í a recibido m á s luz q u e la d e las c a n d i l e j a s , d e no acceder, p o r c o r t e s í a y deferenc i a h a c i a B e n i t o Perojo, a quo é s t e le hiciera u n a p r u e b a . Y t a n t a s o t r a s c u y o a r t e h o y fulgura c o n vivos resplantlores en l a p a n t a l l a . Y t o d a s ellas llegartm al c i n e m a sin ilusión, sin v o c a c i ó n , p o r a z a r e s do s u v i d a t a n sólo, y h o y al cine se lo d e b e n t o d o : gloria, po[)iilaridail, f o r t u n a . LUCIANO

DE

ARREDONDO


q u e conocer los l a b e r i n t o s p a r a salvarlos c o n a t a j o s y poseer l a s s e v e r a s (toiisignas p a r a inmovilizar a los canííerberos. Al acercarse a u n salón, se o y ó u n a v o z obsc u r a y p a s t o s a d e b a r í t o n o , q u e se a t e n o r a b a en el r e g i s t r o a g u d o , v o c a l i z a n d o al p i a n o . G r u í a reconoció a q u e l l a v o z al i n s t a n t e . ¡No p o d í a ser sino la d e L a w r e n c e T i h b e t t , el p r i m e r i s i m o cant a n t e del M e t r o p o l i t a n O p e r a I h m s e , d e Nucíva York! Acaso el divo m á s p a g a d o y p o p u l a r d e Norttíamérica... R i v e r o hizo l a s presentacicmes. Y T i h b e t t , (tuya fealdad c o n t r a s t a b a c o n su a r r o l l a d o r a s i m p a t í a , m a n i f e s t ó interés p o r oír al j o v e n G r u í a iiunediat a m e n t é . N o se hizo

r o g a r n u e s t r o c o m p a t r i o t a y se lanzó a los ejercicios a<H)mpañado p o r el célebre b a r í t o n o . E s t e Ihígó h a s t a el «/a n a t u r a l » , y William al «re bemol». T i h b e t t celebró l a v o z magnífica del t e n o r siuit a n d e r i n o , a u g u r á n d o l e p r ó x i m o s y definitivos t r i u n f o s . E n e«t(t, i m n u e v o p e r s o n a j e e n t r ó en el salón dfi l a M e t r o , a t r a í d o p o r las (los voces v a n m i l e s . E r a R a m ó n N o v a r r o , q u e d e s v i a b a c o n g u s t o su rundx) h a c i a el camerino. R a m ó n v e s t í a d e m a rr(m, .sencillamente. Ccm su a g r a d a b l e g e s t o d e m u c h a c h o e d u c a d o a l a a n t i g u a e s p a ñ o l a se acercó al g r u p o . P r o n t o formó p a r t e d e lo cpie c o n s t i t u í a tand)ién su devoción í n t i m a : el bell

9c

Visita a los Estudios de Culver City.-Concierto vocal improvisado. - La*\Tenre Tihbett y su voz de oro. - Ramón Movarro, pianista.—El muchacho encantador.- Velada nocturna en la casa solarief^a de llamón de Samaniefío. — El becerro de oro de nuestro siplo. — Navarro canta. — Doce campanadas de reloj.-El puritano de Cinelandia EALMKNTK, ¿qii6 f a l t a le hafña a n u e s t r o h é roe ser g a l á n d e cine, si su v i d a e r a e n t o n ces el m á s bello film q u e p u d o r o d a r s e en l l o l l y w o o d ? . . . l'odia despreciarse u n porvenir p o r aquel magnífico j)resente, b a j o el dulce sol d e California y en los b r a z o s d e u n a m u j e r m á s herm o s a y m á s r i c a q u e l a Mac Don a l d . William se l i m i t é , d e s d e entcmces, a <*antar e n l a ríMÜo, p o r n o perder del t o d o el (tontacto c<m el ¡aiblico, \}w» su afición al «divino arte» n o p o d í a ser a r r i n c o n a d a , n i A n n i e lo p r e t e n d í a tampíx-o, c o m p r e n d i e n do q u e el d o n d e l a v o z h a y (pie recibirlo y u s a r l o con toda.'í sus imposici(mes...

Aspecto de unos l-jitudios cinematográriros dc Hollywood... Verdaderas ciudades, fortalezas acotadas, cuyo acceso sólo se consigue por influencia o por astucia, conslituyen la meta dorada de todos loa aspirantes a estrella...

canto. Y se p r e s t ó a aciompañar a G r u í a l a c a n c i ó n m e j i c a n a Eres tú. S u s dcttes d e piani.sta ex(}uisito sirvieron d e a p o y o p a r a u n a p e r f e c t a ¡nter})retación d e William, c u y a bella v o z .se ceñía, cíúctil, a la melodía. N o v a r r o , c o r r e c t o , e n c a n t a d o r en su t r a t o , al e x c u s a r s e d e c a n t a r alli m i s m o , i n v i t ó a los c u a t r o alli prt«ientes, u n a n(K!he, en su domicilio p a r t i c u l a r , p a r a h a c e r m ú s i c a ctm t o d a d e t e n c i ó n . T i h b e t t se l a m e n t ó d e n o podtsr asistir, p o r s u s j o m a d a i n t e n s i v a s d e filmación en el E s t u d i o , ¡ del q u e a p e n a s salía p a r a d o r m i r , y a CÍJU l a luz ' del a l b a . P e r o R i v e r o , .Molina y G r u í a (piedaron ; e m p l a z a d o s solenmtjmente. Al r e t i r a r s e N o v a r r o del salón, T i h b e t t se deshizo en elogios d e s u p e r s o n a , a s e g u r a n d o q u e n o h a b í a conocido u n m u c h a c h o d e t a n t o juicio n i t a n irreprctchable c o n d u c t a d e n t r o d e l a f a r á n d u l a cintmiatográfica.

El b u e n K i v e r o n o percha d e v i s t a a W i l l i a m , y u n a m a ñ í m a se le p r e s e n t ó , (ton Molina, a t e n t a r d e nuevd su afición: en los E s t u d i o s d e C u l v t r City se nectesitaba u n t e n o r p a r a d e t e r m i n a d a esítena d e una película en p r o y e c t o . G r u í a les a c o m p a ñ ó d e m u y b u e n g r a d o , después d e s u largo a l e j a m i e n t o d e c u a n t o oliera a (ieluloidc. Y A n n i e le DEK])idió (U'sde el v e n t a n a l , promcítiéndole irle a b u s c a r c o n el coche. I J O S t r e s amigos se i n t e r n a n m (m Culver City vxm l a facilidad q c e d a b a a R i v e r o su n e t o prestigio d e ag(fnt( al .servicio d e l a s g r a n d e s E d i t o r a s . lx)8 E s t u d i o s d e l a p o d e r o s a M e t r o se (ixtienden c o m o u n a c i u d a d , v h a y

I J i w r e n r c TibbeM, «I famoso barítono del Metropolitan Opera House, que interpretó macnificas películas sonoras, en que su voz de o r o deleitó y asombró a los públicos

G r a l a , Molina y R i v e r o asistieron (¡on t o d a p u n t u a l i d a d al domicilio d e R a m ó n N o v a r r o , s i t o en W e s t t h . 4 2 . E s u n bello edificio d e d o s pisos, g r a n d e , a m p l i o , c o m o u n a c a s a solariega c a s t e l l a n a , q u e tm n a d a se parette a las villas e x t r a v a g a n t e s d e m u c h o s a s t r o s hoUywoodenses. U n j a r d i n c o n d u c e a l a e n t r a d a d e l a residencia, •severa y señorial, e n q u e m o r a el d i s c u t i d o y , acaso, i n c ( m i p i e n d i d o R a m ó n d e Samanitjgo, mejicano, d e t r e i n t a y dos años (tntonces; el h é r o e d e Ben Hur, el bello p r í n c i p e adolescente; el efebo d e El pagaru> de Tahití... E r a n las diez d e l a nocthe e n p i u i t o . U n a doncella d e d e l a n t a l y cofia b l a n c o s , c o n los labios yf lí^^ ojos s i n p i n - _


dulces, café, t é . . . Después, al t e a t r o í n t i m o , con su p e q u e ñ o escenario, y , .sobre él, u n p i a n o d e cinco mil dólares, s e m i c u b i e r t o p o r u n alegre y rico p a ñ o l ó n de Manila. Y empezó el c o n c i e r t o . Molina, al violín, i n t e r p r e t ó unos t a n g o s . William c a n t ó el ¡Ay, ay, ay!, a c o m p a ñ a d o al p i a n o p o r N o v a r r o , y al violín p o r Molina, Granadinas y Amapola. Los c i r c u n s t a n t e s s u p l i c a i o n al d u e ñ o de la c a s a q u e d e j a r a oír su v o z . l ' n a v o z p e q u e ñ a , débil, pero dulce, q u e b o r d ó u n a s canciones d e N i n y C a r d o n a . Así, sonó i m a c a m p a n a d a , qu(! i n d i c a b a el p a s o d e la n o c h e a la m a t l r u g a d a . Y N o v a r r o comenzó a despedirse. E r a y a h o r a d e e n t r e g a r s e a sus oratíiones y al descanso. Al d í a siguiente, d o m i n g o , t e n í a q u e e s t a r a las ocho en p u n t o en l a iglesia m e j i c a n a d e S a n t a Lucía, p a r a dirigir el voro religio.so d e muchaf;has... R a m ó n salió h a s t a el j a r d í n a despedir a sus i n v i t a d o s . Bajo la l u n a , v e r t i d a sobre el j a r d í n espectralraente, N o v a n o p a r e c í a u n ser d e o t r o m u n d o , m á s e s p i r i t u a l , m á s b u e n o y sencillo q u e en el

t a r , les i n t r o d u j o e n u n a s a l e t a d o n d e y a esper a b a n otros i n v i t a d o s p o r el famoso a r t i s t a d e la Metro. F a m i l i a s d e a8})ecto g r a v e , q u e n a d a t e nían q u e v e r c o n el nuuidillo cinematográfico: señores r e s p e t a b l e s , señoras d e pelo blanco y h a s t a a l g ú n n i ñ o , q u e d a b a m u e s t r a s d e u n a educación modelo. N u e s t r o s tres amigos, no d e e t i q u e t a , p e r o sí a t a v i a d o s d e obscuro, o t e a b a n c o n sorpresa el a m b i e n t e d e t a n singular m a n s i ó n . Aquello p o d i a ser E s p a ñ a , Méjico, I n g l a t e r r a . . . T o d o , m e n o s HoUywood, la p e q u e ñ a m o d e r n a B a b e l , d o n d e cien p a t r i a s se cobijan p a r a a d o r a r ai becerro d e oro d e n u e s t r o siglo. E n aípiellos días,

CurioM foto inédita de lo« díat) en que Ramón Novarro filmatia «lien liur>, Hu é x i t o de

conHagración.

Aparecen

con el famoHO galin la «eiicenarista» Christine Johnson, Madeleine t^amerón. Louis B. Mayer, Miss Creeenwood y Marrus l..oew, presidente de la Metro, más el director, Fred Niblo

F.n «Fl árabe», Ramón No——> varro hizo una de sus más felices creaciones sobre la pantalla...

que arrastramos nuestras grandes y pequeñas m i s e r i a s . Sin q u e r e r , se le v e s t í a m e n t a l m e n t e <*on los h á b i t o s blancos d e u n novicio y se le sit u a b a en el h u e r t o recoleto y m a n s o d e u n conv e n t o , a solas c o n Dios y su a l i g e r a d a conciencia. P o r el c a m i n o , d e regreso, G r u í a , R i v e r o y Molina c o m e n t a b a n la v i d a i m p r o p i a q u e l l e v a b a N o v a r r o , el a d o r a d o g a l á n d e la p a n t a l l a , c u y o s ' únicos «vicios» e r a n la m ú s i c a y la le<;tura d e los \ libros piadosos. ¿ E r a feliz aquel ser e x t r a ñ o , , c u y o n o m b r e d e a r t i s t a b r i l l a b a s o b r e las faechad a s d e t o d o s los c i n e m a s del m u n d o ? A su m o d o , s i — e x p l i c a b a R i v e r o — ; p o r q u e él n o p o d r í a vivir ni g o z a r d e o t r a m a n e r a E r a , c o m o s u m a d r e — s u único a m o r t e r r e n o — l o h a b í a form a d o , en el d e b e r , e n el t e m o r d e l a s cosas sag r a d a s , en el respeto y en el a p a i t a n i i e n t o t a m bién d e las p e r s o n a s ajenas a su f a m i l i a S u c a r á c t e r , a p a r e n t e m e n t e e s q u i v o , h a b í a sido m a l i n t e r p r e t a d o en H o l l y w o o d . S e m u r m u r a b a , se hao'ían mil c o n j e t u r a s a u d a c e s . El lo s a b i a . Y so a p a r t a b a m á s y m á s del a m b i e n t e infecto d e aquellos m u r n m r a d o r e s q u e , en su presencia, le c o l m a b a n d e a t e n c i o n e s y elogios...

liemoa sorprendido a Novarro, en su magnífica residencia de llollywowl, estudiando al piano IM canciones que ha de interpretar e n uno de su» conciertos intimo* •1

los familiares d e N o v a r r o se h a l l a b a n a u s e n t e s . Q u i z á p o r esto ol mu<'ha<'ho a u s t e r o y s o ñ a d o r r e u n í a on su t o r n o a p e r s o n a s g r a t a s , q u o lo hicieron m e n o s sola l a v e l a d a e n t r e los n m r o s d e s u g r a n c a s a familiar.

Novan-o apareció s e n c i l l a m e n t e v e s t i d o de* n e g r o . N i u n a s o r t i j a en los d e d o s . N i n g u n a o8tenta<»¡/)n. Con el único a d o r n o d e su s o n r i s a ! a(M>ge<]ora. L a s p r e s e n t a c i o n e s se hicieron sin i c e r e n w m i a Y se p a s ó a t o m a r helmlos, p a s t a s , ]

El a s c e t a , el p u r i t a n o d e Hollywood, el h o m b r e c a s t o y c r e y e n t e , i>odria declinar en su a r t e , y d e él se p o d r í a d i v o r c i a r el m i s m o p ú b l i c o q u e le erigiera en ídolo d e *;arne y h u e s o . P e r o s i e m p r e q u e d a r í a su ejemplo como u n a r e p u l s a noble, d e s e r e n a altivez, u n t e la m e n t i r a y el vicio d e C i n e l a n d i a . . Y c u a n d o surja, sin r u i d o , en su t r a j e n e g i o , con la c a b e z a d e s t o c a d a , o t r a s c a b e z a s c u b i e r t a s y orgulh sas se inclinaron en i n s t i n t i v o s a l u d o a n t e el v i r t u o s o R a m ó n de Samanieg<i... SANTIAGO

AGVILAR


lie af/iií el ntstnt hoUísiiini de Prisrilla l.nwson, la ticlriz ciiiernafofrráfira f/uc iiiu' a sii /icrnntsuní y til poder e.v¡>r.esi<><> de sil rostro mi orle lleno de feíitiiiidinl.


PALACIO DE LA MÚSICA "El rey do los condenados" NA película d e u n a vez. Llegó sin r u i d o , pero se Ve c o n a s o m b r o . Cine d e v e r a s . Generosidad en el t e m a y g r a n i m p u l s o en l a reali zación. L a c á m a r a v u e l a , describ e , analiza, s a b e del a g u a f u e r t e , del c a r b ó n goyesco, d e l a s á t i r a a t r o z , del d r a m a t i s m o y la desesleración p u e s t o s en pie d e r e v u e l t a . P o c a s veces legó a t a l centelleo d e r e l á m p a g o , a t a n v i v a , d e s l u m b r a d o r a e i m p l a c a b l e agilidad, el acucioso e m p e ñ o del o b j e t i v o en s o r p r e n d e r ángulos anim a d o s d e v i d a y emoción h u m a n a s . Nos h a l l a m o s a n t e u n a o b r a m a e s t r a d e la cin e m a t o g r a f í a . Walter Forde enriquece con ella l a j o v e n y p u j a n t e producción inglesa. De h o y m á s , el p r i m e r m e r i d i a n o cinematográfico d e E u r o p a , c o m o el t e rrestre, p a s a c e r c a ; d e Ijondres. N o t i e n e u n solo ^ momento de desma- I y o este Rey de los condenados, q u e , si n o rey, es p o r lo m e n o s prín- ! cipe e n t r e los b u e n o s films. Vibración, emoción, v i d a p a l p i t a n t e y a r r o U a d o r a es t o d o él desde el p r i m e r o al ú l t i m o f o t o g r a m a . Y l a i n t e r p r e t a c i ó n , e n l a q u e descuellan í C o n r a d V e i d t y N o a h B e e r y , es u n m o d e l o d e i cine d e m a s a s , u n a o r q u e s t a c i ó n s o b e r b i a d e t i p o s y c a r a c t e r e s al servicio d e u n t e m a generoso y algo t o c a d o d e u t o p í a .

RIALTO «El cura de aldea" C u a n d o se elige u n a n o v e l a p a r a t r a n s f o r m a r l a en película, ¿se h a c e p o r c o n s i d e r a c i ó n al a u t o r y a sus p r o c e d h n i e n t o s literarios o p o r q u e se j u z g a q u e el t e m a y a m b i e n t e d e la o b r a p u e d e n d a r l u g a r a u n b u e n film? ¿Será d e esencia e n la a d a p t a c i ó n seguir fielm e n t e el original, c o n sus d i v a g a c i o n e s y l u n a res, si los t u v i e r e , o c o n v e n d r á aí cine i m a interp r e t a c i ó n , u n a síntesis y estilización, a t e n t a s al e s p í r i t u m á s q u e a los episodios, a los m o t i v o s m á s q u e a los párrafos d e la n o v e l a ? Si el a u t o r , q u e b r i n d a a s u n t o , t i p o s y cost u m b r e s suficientes p a r a inspirar u n p o e m a cinem a t o g r á f i c o , n o a c e r t ó , p o r ejemplo, a d i b u j a r u n c a r á c t e r , y lo h i z o i n l u i m a n o y o b t u s o y rencoroso, p o r q u e sí, ¿ d e b e r á el a d a p t a d o r resp e t a r ese e n g e n d r o ? ¿ N o e s t á en l a obligación d e d a r l e a p a r i e n c i a h u m a n a a aquel m u ñ e c o d e cartón-piedra? Si l a acción es p r e m i o s a y se d i l u y e e n mil esc e n a s i n s u b s t a n c i a l e s y t i e n d e a e n c e r r a r s e en u n r e c i n t o h o g a r e ñ o , ¿ e s t a r á m a l q u e el a d a p t a d o r le d é impulso, u n i d a d y a m p l i t u d d e h o r i z o n t e s ? Si es imposible—¡y t a n t o — q u e los p e r s o n a j e s se e x p r e s e n c o m o en el libro, y el a d a p t a d o r h a d e p o n e r el diálogo d e s u p r o p i a m i n e t v a , ¿ s e r á m u c h o p e d i r q u e se a t e n g a a l a n a t u r a l i d a d y q u e h u y a d e los solecismos, a fin d e q u e n i n g ú n p e r s o n a j e d i g a cosas así: «¿Dónde v a s a e n c o n t r a r u n a m u j e r q u e m á s t e s a t i s f a g a su belleza?» Con e s t e p r e á m b u l o , a m o d o d e a c l a r a c i ó n , m e a p r e s u r o a reconocer las c u a l i d a d e s positi-

v a m e n t e c i n e m a t o g r á f i c a s d e El cura de aldea, t r a í d o a la p a n t a l l a p o r F r a n c i s c o C a m a c h o . L a p a r t e folklórica es m a g r i f i c a . I n t e r i o r e s , dec o r a d o s , t r a j e s y evocaciones d e la época, t o d o lo q u e p u d i é r a m o s l l a m a r «el a i r e del tiempo» en q u e Pérez E s c r i c h s i t u ó la acción d e su novela, e s t á p l e n a m e n t e logrado, c o n f i n u r a d e observación, gust o y esplendidez. La cámara, manej a d a p o r F r e d Mandel, consigue bellí.'^im o s e f e c t o s d e luz, y la película, h a b l a d a c o n l e n t i t u d , pero b r i o s a en l a sucesión d e e p i s o d i o . s , tiene dinamismo de b u e n c i n e m a y es a m e n a y e m o t i v a , como c o r r e s - , p o n d e a s u género. \ F i l m d e m a y o r í a s , n a c i d o por y p a r a el g r a n público, o b t e n d r á m u c h o s aplausos y emocio-1 n a r á d u r a n t e m u c h o t i e m p o a las g e n t e s d e co- ] r a z ó n sencillo. ' L a i n t e r p r e t a c i ó n es ejemplar. E n ella sobresalen: V a l e n t í n González, e n i n s u p e r a b l e creación del dulce y a b n e g a d o P a d r e J u a n ; Manuel A r b ó , prodigioso d e gesto en u n papel d e d u r a s a r i s t a s e i n c o m p r e n s i b l e rigidez; J u a n d e Ord u ñ a , en o t r o c o m e t i d o difícil, a c r e d i t a sus g r a n des f a c u l t a d e s d e a c t o r , lo m i s m o q u e Alvarez Rubio, intervención más breve, pero no más fácil, y Ángel Moreno, sobrio y a c e r t a d o . De ellas m e r e c e n d e s t a c a r s e P i l a r Muñoz, t r á g i c a siempre, y M a r y del C a r m e n Merino, s i e m p r e encantadora.

PALACIO DE LA PRENSA "El gato montes" F e r v o r o s a e s c a p a d a al r o m a n t i c i s m o . G a l a n e s que m a t a n y mueren por amor, y una mujer que, «allá en l a t a r d e , c u a n d o el sol declina», desfallece, g a s t a d o el corazón de t a n t o a m a r y sufrir. Luego, l a c a b a l g a t a d e b a n d o l e r o s , m o n t e a r r i b a , c o n el c a d á v e r d e l a bella d u r m i e n t e . «Mira q u é b o n i t a e r a , — q u e se p a r e c í a a la V i r g e n — d e Consolación d e Utrero.»

María C.imer en una eseena de «La señorita de Trevel e » , auera aupcrproducción española, editada por Atlantic Film*

K o l l ^ ó a m á s la p a t é t i c a f a n t a s í a de C h a t e a u b r i a n d o L a m a r t i n e . P r ó s p e r o Merimée se h u b i e r a p r e n d a d o d e e s t a h i s t o r i a d e s a n g r e y lág r i m a s , d e g i t a n o s y «toreadores». Y I l a r t z e n b u s c h h u b i e r a palidecido d e e n v i d i a c o m p a r a n d o el final de Los amantes de Teruel c o n l a s t r e m e n d a s b o d a s fúnebres d e J u a n i l l o y Soleá en El gato montes. El r o m á n t i c o a s u n t o , t r a t a d o d e u n m o d o sugestivo y p i n t o r e s c o , t i e n e , a d e m á s d e la a m e n i d a d c o m ú n a n u e s t r o s films, la s u e r t e —^y esto y a n o es c o m ú n — d e e s t a r b i e n a d a p t a do a la p a n t a l l a , con u n a concepción c i n e m a t o n^áfica d e g r a n s e n t i d o , en l a q u e n a u f r a g a r o n os a n t e c e d e n t e s t e a t r a l e s p a r a d a r p a s o a u n a acción v i v a , a p o y a d a en i m á g e n e s i n q u i e t a s , q u e se r e c r e a n al sol y al v i e n t o en el a m p l i o escenario d e la s e r r a n í a . B r a v o s y espléndidos paisajes q u e p o r sí solos v a l e n u n film. L a dirección, hábil a r a t o s y h a s t a habilidosa a veces, c o m o c u a n d o i n t e r c a l a imágenes t a u rinas rodadas h a c e t i e m p o , es desigual, carece d e estilo p r o pio; p e r o , v a l g a la redundancia, es cinematográfica: procede por s í n t e s i s y n o p o r digresiones; v a a la acción y desdeña los c o m e n t a rios, l a m b r e q u i n e s y a d o r n o s q u e la desf i g u r a n y retienen. j R o s a r i o P i , vocación p r o b a d a e inteligencia des- i p i e r t a , será d i r e c t o r a . ! L a foto n o es u n prodigio. C u a n d o se s u m e r g e ] en l a noche, se e m b o z a e n s o m b r a s c o m o u n cons- i p i r a d o r y n o h a y q u i e n le d é el a l t o . M a r í a del P i l a r L e b r ó n r e p r e s e n t a u n a Soleá d e l a m e j o r solera fai aónica. Con ella c o l a b o r a n eficazmente M a r y Cortés, m u y graciosa; P a b l o H e r t p g s , Víctor Miguel Meras, J o a q u í n Valle y Paco Hernández.

TIVOLI "La vida nocturna de los dioses" H u m o r i s m o d e a s u n t o y dirección m á s q u e d e a c t o r e s . Cine d e cine-club. E s t o es: original, d e s c o n c e r t a n t e , a r b i t r a r i o , rico en sugerencias y f a c e t a s . Los dioses griegos se a n i m a n en sus e s t a t u a s d e p i e d r a y se v a n d e p a r r a n d a en la noche neoyorquina. Se divierten jugand o al a b s u r d o y al a n a c r o n i s m o . Nept u n o pasea por u n a p i s c i n a , c o m o Gulliver en el m a r d e los l i l i p u t i e n s e s ; a la V e n u s d e M i l o le c r e c e n los b r a z o s ; H e b e escancia corktaüs en vez d e néct a r , y el alegre B a c o , e n t r e n o s o t r o s conocido p o r J u a n d e las Viñ a s , b e b e c o m o u n escocés. Y , s o b r e el h u m o r , estilo d e b u e n c i n e m a , en el q u e se s i e n t a c á t e d r a d e «encadenados» magníficos. F i l m d e m i n o r í a s , cine q u e se r e c r e a e n cine y c u y a inclusión en los p r o g r a m a s d e G. E . C. I . es u n a c i e r t o . ANTONIO

GUZMAN

MERINO


* los p u n t o s d e su estilográfica d e oro, desde el hotel, el c o c h e - r e s t a u r a n t e o ^1 c a m a r o t e , s o r p r e n d e n t e s descubrimientos—indiscrecicnes, m e j o i — q u e sólo j ^ a m u j e r — y u n a mujer j o v e n , i n d e p e n d i e n t e , elegante y b e l l a — p u e d e reve'^•r al í n t i m o amigo en q u i e n depositó u n a a b s o l u t a confianza, p o r q u e con él n o "pf^ó a conjugarse el v e r b o «amar», t a n t r i s t e y complicado... Víunos a t r a d u c i r a r t a d e Claire, r e s p e t a n d o su estilo. Viene en f o r m a d e diálogo. Leed...

'^a señora Weissbaeh, excelente coelnera, ha sustituido a la vampiresa por antonomasia...

HELM.

—¡Aquí estoy! —Ya e r a h o r a q u e vinieses, Claire d e m i s p e c a d o s . —Calla, n o t e p o n g a s cursi. Los españoles sentís celos •lasta de v u e s t r a s a m i g a s d e u n día. — ¿ E s t a r á s , s e g u r a m e n t e , bien a c o m p a ñ a d a ? —Tii lo dices. Con u n g a t a z o gris q u e es u n p r i m e r •uploma de belleza felina... —¡Como la t u y a ! —^No p u e d o e n s e ñ a r t e las uñéis. Lo siento. O y e : t e •le leído en C I N E G R A M A B . G r a n magazine s e m a n a l . Me Kusta. Y h e p e n s a d o u n a d e las m í a s . . . —¡Horror! —Eispántate: quiero c o l a b o r a r d e u n a m a n e r a indirect a en esa R e v i s t a . Me «siento» hoy—^las t r e s d e u n a m a d r u g a d a h ú m e d a — en p l a n d e espía cinematográfica. -Eres incorregible, Claire. P e r o eso m e interesa... T o d o lo t u y o . D i m e , ¿ m e enviarás noticia.s?

L A V E N U S OERMANA.

A DESERTAR DEL S E P M O AR

2

—-Entiendo. B r i g i t t e H e l m r e n u n c i a a su fama. Se vulgariza. Quizá engorde. ¡Adiós, n u e s t r a V e n u s de Metrópoli! — A d i v i n a s t e . E l l a m i s m a m e lo h a dicho. E s t á p á l i d a . Perc g u a p a siemp r e . Considera (son sus p a l a b r a s ) q u e la gloria de u n hijo, febrilmente esperado, v a l e lo q u e t o d a s las gloriap de cine r e u n i d a ? . . . —^¿No se a r r e p e n t i r á ? — N o . E s t á c a s a d a . . . y «cansada» d e su pas-adc. E s d u r a la v i d a d e los ídolos. B r i g i t t e fué a r t i s t a de cine por c a s u a l i d a d . E s r o m á n t i c a y t í m i d a como ella sola... —¿La vampiresa por antonomasia? — N a d a . U n a m u j e r c i t a de su c a s a , q u e guisa p r i m o r o s a m e n t e . Tiene dos sirvientes d e Munich q u e l a a d o r a n y la r e s p e t a n . E s la esposa modelo. El a m a soñada. — ¡ V a y a p o r Dios! Con lo q u e m e hizo s o ñ a r a mí en L o Atlántida... P e r o , ¿no será t o d o u n a pose de p u b l i c i d a d ? — T e aseguro q u e «la Venus d e la p a n t a l l a europea» se h a r e t i r a d o p a r a s i e m p r e . — ¿ Y ese señor W e i s s b a c h es, e n t o n c e s , u n Adonis? —^No t e envío su foto p o r q u e así p o d r á n los d e s e n c a n t a d o s a d m i r a d o r e s figurárselo m á s bello y a r r o g a n t e q u e el p r o pio F a ó n , el novio único d e la fiigida Safo. T e envío, e n c a m b i o , fotos i n é d i t a s d e ella, d e B r i g i t t e . P a r a q u e os solacéis post r e r a m e n t e . Y lloréis sobre la efigie m a r a villosa d e la V e n u s q u e h a c a m b i a d o sus i n d u m e n t o s d e diosa clásica p o r el m a n d i l d e cocina... — B u e n o . ¡Pues dile q u e algún d í a irem o s a q u e nos guise las s a b r o s a s salchic h a s d e Francfort!... SANTIAGO

\jK bien llamada «Venus germana», sorprendida a la hora del baño matinal, recortada s o bre el horizonte, tenía el encanto sublime de nna estatua modelada en carne palpitante». (Fot. inédita de Brigitte Helm)

% El perfil sugestivo de la Helm, digno de la medalla de nn museo, puede pasar ya a ese museo íntimo d e l o s recuerdos nostálgicos..., porque no ha de admirarse más sobre la panUlhu.

Si hubo una mujer elegante en el cinema europeo, e«a f u é B r i g i t t e Helm.» Su belleza serena, clásica, era como el adorno cosmopolita d e l a s antiguas p a n t a l l a s silenciosas

Aqn(, Brigitte Helm, en el balcón de su casa, parece pensar en sn glorioso pasado, ese pasado de (dolo que no cambiaría por una sola sonrisa |de su hijo Peler Johana».

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Una misiva de Claire d'Asteck Brigitte, actriz dramática.» Recordémosla en una escena culminante del film «Manolesco»... Su arte tenía un aliciente de equilibrio y sinceridad que ha de evocarse con pesadumbre...

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E Berlín nos h a llegado t m a c a r t a , en pliego violeta, con perftime de la m i s m a flor. C a r t a femenina, claro, y q u e nos coge d e sorpresa. P o r q u e n a d a s a b í a m o s de n u e s t r a í n t i m a a m i g a Claire d'Asteck desde q u e se despidió d e n o s o t r o s — e n Abril del 3 3 — c o n r u m b o desconocido. Claire es u n a m u c h a c h a quo se i n t i t u l a «ciudadima del m u n d o » . ¿ F r a n c e s a ? H a b l a m u y bien el francés y posee esa elegancia incopiable d e la rtée d « / a Poiac. ¿Inglesa? I ) o m i n a el i d i o m a d e allende el Canal d e la M a n c h a y tiene la e s p i r i t u a l i d a d de u n a d a m i t a londinense. ¿ E s p a ñ o l a ? Ctmoce el argot d e la calle d e Alcalá, y c u a n d o se t i ñ e d c negro sus cabellos y s e cohKa la m a n t i l l a b h m c a , p u d i e r a p a s a r p o r u n a n i e t a d e las m i j a s d u q u e s a s d e l a é p o c a d e Goya... U n a figtu"a, vm a l m a i n t e r n a c i o n a l , q u e p a s ó como vma s o m b r a p o r n u e s t r a v i d a , d e j á n d o n o s el s e d i m e n t o d e las ilusiones f i ^ a c e s y melancólicas... Claire d ' A s t e c k nos escribe desde Alememia, d e p r o n t o . Sus n o t i c i a s son i m a c o n t e c i m i e n t o , p o r q u e se n o s b r i n d a — g e s t o genial, h u m o r d e m u c h a c h a q u e h a hecho d e su v i d a vm juego d e r u l e t a — e n c a l i d a d d e confidente. De espía c i n e m a t o g r á f i c a a n u e s t r o servicio exclusivo. Su i n q u i e t u d , su d e s e n v o l t u r a , la facilidad qtie t i e n e p a r a p e n e t r a r e n los a m b i e n t e s m á s herméticos d e E u r o p a , h a c e n inapreciable s u ofreciiniento. L i s m i s i v a s d e Claire s e r á n , d e v e z e n vez, o r n o u n a c á l i d í o l e a d i d e a v e n t u r a , q u e a g i t a r á e s t a s p á g i n a s del d o m i n g o , c o m o b r i s a de emoción, d e escándalo o d e ironía. T e las ofrecemos, lector y letitora, con l a satisfacción d e c o r r e s p o n d e r a t u s atenciones con algo original, n u e v o y ú n i c o : el servicio d e t o d a u n a «espía i n t e r n a c i o n a l del cinema», u n a M i t a H a r i estilizada y m o d e r n a , u n a d o r a b l e d u e n d e q u e confiará

—'Te las envío y a . S a b e s q u e n o pierdo n u n c a el t i e m p o . T o m a n o t a . —¡Soy t o d o a u r i c u l a r e s ! —^Pues... E s t a t a r d e h e t o m a d o el t é c o n el r e s p e t a b l e señor WeLssbach... —^Muy señor m í o . Y a empiezas a t o m a r m e el t u p é . — S t o p . El s e ñ o r W e i s s b a c h es el afortun a d o m a r i d o d e l a f a m o s a «Venus g e r m a n a » : Brigitte Helm... —¿Cómo? — C o m e t o d o lo q u e q u i e r a s . Sé q u e eres u n glotón. —¡Sigue! B r i g i t t e m e i n t e r e s a . Y s u p o n g o q u e d e ella, d e s u misterioso r e t r a i m i e n t o , v a s a h a b l a r m e . —EJscucha: n u e s t r a V e n u s (yo l a a d m i r o con t o d a m i a l m a ) h a r e n d i d o s u t r i b u t o al a m o r legal... — ¿ U n hijo? —Eil ídolo es m a d r e . Y la a u r e o l a m a t e r n a le s i e n t a a m a r a v i l l a . Su r e t o ñ o es precioso... —^¿Le h a s v i s t o ? — Y le h e oído. L l o r a como im b e c e r r o . ( P e r d o n a el símil, p e r o es gráfico...) Se l l a m a el angelote r u b i o Peter Johaim. — ¿ P e t e r ? Será a r t i s t a d e cine. Quizá u n P e t e r L o r r e del c i n e m a e n relieve... —^No seas f a n t á s t i c o . B r i g i t t e , a e s t a s h o r a s , es la s e ñ o r a Weissbach, r e i n a d e u n h o g a r t r a n q u i l o y feliz...

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la lersura del rostro, el poder c o n s e r varle libre de granos, pecas, manchas y rojeces, sólo es posible c o n el uso de la maravillosa

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Elizabeth Alian es una de la» actrices que más justa compenetración ofrecen entre su arte, sus recursos expresivos y su fina belleza de mujer. Hay mujeres muy bellas, en quienes luego falla su arte de expresión, y, por el contrario, hay excelentes actrices que no se ven acompañadas por su belleza. Elizabeth Alian, fina, graciosa, expresiva y auténticamente bella, sabe ser, al mismo tiempo, una actriz de mérito y una nmjer de gran belleza


" C h a r l o t " en la pluma de todos OMO dice Grómez Mesa en su libro, Charlot h a sido visto y analizado de frente, de espaldas, de perfil, a p l e n a luz, a obscuras, de cerca, de lejos, en totaV, en p a r t i c u l a r y d e las m á s d i s t i n t a s y o p u e s t a s m a n e r a s , por p l u m a s francesas, y a n q u i s , inglesas, alemanas, ru- • ,,. , jijuniesas y españolas. No existe un conterapoiÁneo de las l e t r a s , profesional o aíicitmado, q u e no le h a y a dedicado s u libro, folleto, ensayo, articulo, crónica o interviú. L a figura de Charlot se e n c u e n t r a innioHalizada en enormes cerros de t i n t a y papel de i m p r e n t a y de fotografías; p e r m a n e c e , desde h a c e m u c h o s años t r a n s m i t i é n d o s e de generaci n en generación en la m e m o r i a del m u n d o . N a d i e la olvida ni hab r í a quien la olvidase, a u n q u e se d e s t r u y e r a la o b r a del cinema desde sus raíces. Charlot es e t e r n o , como efímera es la h i s t o r i a del séptimo a r t e ; Charlot es complejo, como sencillas son sus películas. T«jdos le conocen y le e s t u d i a n . ¿Mas t a n t a reitera<;ión monográfica acerca de su a r t e h a d e ser lo suficiente p a r a hacernos desistir a nosotros de dedicarle u n t r a b a j o ? Así debiera ser. Charlot es un t e m p e r a m e n t o , im solo t e m p e r a m e n t o , y lógicamente n o p u e d e ofrecer a la verdaíl n a d a m á s q u e un lado, por d o n d e debe mirarle la inteligen<ña a p r e c i a t i v a de los hombres q u e le e s t u d i a n . Con un e n s a y o o u n libro b a t a r í a p a r a i n t e r p r e t a r su espíritu de u n a m a n e r a decisiva y sintética. Pero si Citarles Chaplin ee un t e m p e r a m e n t o y aquellos q u e le e s t u d i a n snponon rau<hos t e m p e r a m e n t o s , no es posible s u b s t a n t i v i z a r el criterio q u e fielmente se enc u e n t r a formado en la intención o en el subconsciente del a r t i s t a . P o r lo t a n t o , c a d a h o m b r e v e r á a su m a n e r a a Charlie Chaplin y n a d i e lleg a r á a verle t a l y conjo es. N a d a tiene de p a r ticular, pues, que procediendo yo desde el p u n t o de v i s t a de mi t e m p e r a m e n t o le dedique uu artículo. Máxime si le estudio como a realizador del c i n e m a — q u e es u n aspecto casi inédito q u e nos ofre<;e—, no como cómico. Y con m á s razón si n u e s t r o deseo es movido por la ne<'esidad de incluirle en e s t a soc<!Íón d e d i c a d a a los anim a d o r e s intemaxMonales. No as posible q u e nosotros dejemos de m i r a r a Charlie Chaplin, a u n q u e n u e s t r a visión se forme a base d e frecuentes p a r p a d e o s . La multiplíeidad creadora de Chaplin La o b r a de Charlot e.stá h e n c h i d a de a r t o . De a r t e peraonalísimo, d e sentido iu<lividual, y a q u e él se lo h a c e t o d o . El cinema, al c o n t r a r i o

Charlie Chaplin al natural, sin su «Cbarlol». es otro hombre. Aquí es el creador que planea fríamente lo que después ha de convertirse en esa serie de obras prodigiosas tan admiradas por todo*. Aquí es el realizador desprovisto de su disfraz

que o t r a s a r t e s , reclama, exige u n a p a r t i c i p a c i ó n colectiva en el t r a b a j o . El cinema se n u t r e d e la colaborafñón d i r e c t a y rigurosa de técnicos y art i s t a s ; sin e s t a colaboriuñón no es posible normalizar l a c mstru'íción d e u n f i l m . Charlie Chaplin reniega de t o d o a m a b l e m e n t e . Dice q u e se b a s t a a si mismo. Con su noción de la econom í a chiematogiáfica, del a r g m n e n t o , d e la inteq)retación, dc la realización, de l a n u ' i s i c a y del m o n t a j e , Charlie C h a p l m se e n t r e g a a su o b r a como u n p o e t a a su m u s a . Sólo necesita del auxilio. Es decir, de la a y u d a . Su E s t u d i o es hermético, sin aires de escándalo y publicidad, c o m o silencioso y t é t r i c o e r a el sitio q u e los rom á n t i c o s elegían p a r a reflexionar. Charlot se r o d e a de auxiliares sumisos, q u e caflan a n t e c u a l q u i e r vacilación s u y a y q u e b r i n c a n de con t e n t ó c u a n d o se t r a t a de realizar un plan. Ahí están Alian García, H e n r y Bergman... y esas o t r a s rauchachitas^—Mabel N o r m a n , E d n a P u r v i a n c e , Georgia Hale, M e m a K e n n e d y , Virginia Cherrill—que h a n desfilado por sus c i n t a s a(!ariciando a p e n a s la c u m b r e escalada por el gran mimo. «Charlie Chaplin es la base, es la esencia de su arte- -escribe l l e n r y Poulailic . U n a película d e Chaplin es Cliaplin. Si h u b o a u t o r q u e pusiera a l m a y ciu-nc en su o b r a , él es. Autor únieo. Un film de Charlot es su peiusamiento, es él como h o m b r e , p u e s t o q u e es el i n t é r p r e t e d e su p e n s a m i e n t o , y el medio m á s efi(;az de expnssar el p e n s a m i e n t o es la imagen.» Charlie Chaj)lin realiza sus p r o p i a s ideas con el vehículo d e «su Charlot*. No es un creador parcial, sino t o t a l , en t o d a la línea. Y, por lo t a n t o , m u y bien no p u d i e r a h a b e r e<iuilibrio e n w t a promiscuidad de funciones. ¿ I / ) h a y v e r d a d e r a m e n t e ? Releguemos todo a un t é r m i n o secundario y sujKingiunos q u e ( ^ a p l i n a d m i t e la c o l a b o r a r o n p a r a todo--música, moni aje, producí ion—, n a n o s p a r a sus dos trabajos altamenlií (.'reitivos: lu realización, en d o n d e y o incluyo la u r d i m b r e del t e m a s la interpretación. ¿Qué cosa tiene m á s impoi

t a n c i a en la o b r a de Chaplin? Sus films part icip a n d e los efluvios del a c t o r y del realizador. ¿ E n q u é m e d i d a ? Charlie Cliaplin es u n g r a n cómico. P e r o teniendo en <;uenta que u n a g r a n corriente c o n t r a r i a se opone a q u e lo sea de u n a m a n e r a s u p r e m a , ¿será menos o m á s realizador q u e cómico? E s t a es la cuestión p l a n t e a d a . Charlie Chaplin, realizador L a corriente q u e se p u e d e oponer a q u e Cliaplin sea sólo cómico es aquella que d i m a n a del razcmamiento q u e todos conocemos: u n actor, por m u y e n o r m e q u e s e a — G r e t a G a r b o — , es siempre el vehículo q u e ejecuta las ideas del realizador. U) q u e ocurre es q u e el caso de Cliarlie Cliaplin es m u y especial. L a c á m a r a se detiene y p e r m a n e c e q u i e t a en u n sitio d u r a n t e uno, dos y h a s t a cinco m i n u t o s . Nosotros decimos a n t e este hecho: «He a<}uí el triunfo del cómico. Se dosprtH'ia la expresión de la imagen p a r a d a r acceso a la expresión del gesto. Decididamente, Cliaplin p i e n s a q u e u n realizador debe conform a r s e <!Ou a c a t a r y satisfacer las necesidades del mimo, d e l i n t é r p r e t e , del actor.» Y a n t e el criterio ({uc del cinema tiene Charlot, recordamos a Ei e'ustein, q u e es todo lo ccrntrario. E s decir, el triui\fo del detalle, del r i t m o violento, de la sinfonía en imágenes, y la nega<;ión de la s u p r e m a c í a del gesto h u m a n o , del «estrellismo». Pero (Jliaplin es o t r a cosa m u y d i s t i n t a , y poi eso digo q u e su (íaso es excep<úonal. Chaplin »•.'• u n virtuoso del gesto, d e la m i s m a m a n e r a q u e Eisenstein lo es d e la técnica. Chaplin profesionaliza el gesto y lo eleva a a l t u r a s colosales, d e la m i s m a m a n e r a (jue Eisenstein profesionaliza la té(;nica artística. Ln lírica d e Cliaplin reside en las escenas e s t á t i c a s , inmóviles, d o n d e la c á m a r a fuu< iona en el mi.smo p u n t o de enfoque d u r a n t e muchos minut<)S. L a lírica de EiseiVítein reside en el m o n t a j e , juego d e muchos phuios c o m b i n ulos con precisión. Recordemos los idilios ciunpeslies de Charlot, ese idilio mismo de


Tiempos modernos, c u a n d o la c h i c u e l a y él s u e ñ a n con u n chalet c o n f o r t a b l e , y re<íordenios t a m b i é n el s e n t i d o sinfónic^o—música en imágenes^—de los films de E i s e n s t e i n . I.,as o b r a s de Chaplin r e p r e s e n t a n la s u p r e m a c í a del cómico; es indud a b l e . P e r o e s t a s u p r e m a c í a es m o v i d a p o r l a p r e s e n c i a del realizador, a u n q u e e s t a p a l a b r a n o a r r a s t r e t r a s d e sí, en el caso de ( ^ a p l i n , n a d a m&s q u e esencias imprescindibles, d e u t i l i t a r i a —^y n o r e t ó r i c a — e x p r e s i ó n . Así c o m o E i s e n s t e i n es u n g r a n retórico d e l a i m a g e n , h a s t a el p u n t o d e v a l e r s e de c u a l q u i e r (campesina como i n t é r p r e t e d e sus o b r a s , Charlie (^laplin es u n g r a n retórico d e l gesto, h a s t a el p u n t o dc a m b i g ü i z a r i n d i f e r e n t e m e n t e los m é t o d o s d e p r o d u c c i ó n m o d e r n o s . De aquí su t e o r í a frente al c i n e m a p a r l a n t e : «El cine es silencio. Si n o es silencio, si n o t i e n e el r e s p e t o del silencio en der r e d o r , n o es cine. E s r e v i s t a , noticia, o p e r e t a , eso <iue h a c a m b i a d o el c m s o d r a m á t i c o del cine.» Charlie Chaplin posee m e d i o s técnicos m o d e r nísimos y los desprecia. N o los q u i e r e . KJ\ la m e c á n i c a del m o v i m i e n t o d e las imágenes, en la agilidad d e l j n o n t a j e , Chaplin e s el mi.smo en Tiempos modernos q u e e n los imtiguos films suyos d e dos rollos. T a m p o c o l a iluminatúón y los dec o r a d o s son m á s q u e e r a n a n t e s . Y fts q u e Charlie Chaplin, e n t i é n d a s e bien, q u i e r e c o i L s c i c n t e m e n t c q u e esto s e a así. Al g r a n a r t i s t a le ])reocupa i m a sola cosa: la creac'ión, m i r a d a d e s d e su p u n t o de v i s t a p e r s o n a l . Y p a r a c r e a r n o ne<!esita n a d a m á s q u e la fuerza colosal de «su Charlot», del cómico, con u n ínfimo auxilio de eso q u e n o s o t r o s l l a m a m ) s t é c n i c a a r t í s t i c a . Charlie Chaplin es u n excelente a n i m a d o r ; p e r o u n excelente animador a su modo.

"Tiempos modernos", o un espiritu en rebeldía

largo y claro, b a j o los a l b o r e s d e l a m a n e c e r . Charlot, en Tiempos modernos, es u n h o m b r e ; en sus o t r a s p r o d u c c i o n e s es u n g u i ñ a p o h u m a n o . La o b r a

Dice, en su magnífico libro, H e n r y Poulaille «La o b r a de Chaplin es e n o r m e . E s t a n colosa c o m o la de u n Balzac^, d e u n T o m á s H a r d y , d e u n G o r k i . E s t a n v a r i a c o m o la de un S h a k e s p e a re. P e r o en vez d e millares d e p á g i n a s , c e n t o n a r e * (ie millares de imágenes e x p r e s a n su p e n s a miento.» De m u y b u e n a g a n a , n o s o t r o s d e d i c a r í a m o s u n c o m e n t a i i o a c a d a u n a de sus películas; p e r o como la extensión de este t r a b a j o n o lo perm i t e , vímios a c o n f o n n a j n o s con ofrecer a los lectores u n a selección de ellas, de m á s d e cien q u e tiene r e a l i z a d a s . R e a l i z a d a s p a r a la K e y s t o n e , en 1912: Dinamita y pastel (Dough and Dynamite); Los transportadores de pianos (The pianos moveros); El pasado histórico (The prehistoric Past); Carreras sofocantes (Kid's auto races); Novela de amor deshecha (Tillies Paneture romance); Charlot trabaja (Charlot a|t work); Charlot en la playa (Charlie by the sea). R e a l i z a d a s p a r a la PIssanay y C o m p a ñ í a (19]3-19ir.): Charlo!, ajirendiz (Charlot new job); Charlot •ie divierte (Charlie night oul); Charlot, boxeador (Charlie champion); Charlot, vagabundo (Charlie the Tramp); Charlot, señorita bien (Charlie the perfect lady); Charlot, marino (Shengaied); Charlot, plomero (The Plomber); Charlot en el Banco (TJie Bank); Charlot en el Parque (In the Parh); Charlot en *Carmen* (Carmen ) .

Dicen que «Luces de la ciudad», film a que pertenece esta escena, es su mejor obra. Yo afirmo, simplemente, que es la culminación de una etapa. En lo sucesivo, Cbarlie Chaplin emprende otro» vuelos... que le hacen cambiar de rumbo

«Charlot» es apocado, tímido; pero en un momento decisivo en que es inapelable su intervención, se sobrepone a ese hombre brutal de todas sus producciones, cuyo trato es igual al de un verdugo. Hele aquí ron .Merna Kennedy y Alian Carcía en un momento de «El circo»

R e a l i z a d a s p a r a la M u t u a l F i l m C o r p o r a t i o n Charlot h a c a m b i a d o m u c h o . P s i c o l ó g i c a m e n t e , (1916-1917): aquí no lo conoceríamos si n o fuese p o r su induCharlot, jefe de sección (The Florwalker); m e n t a r i a y p o r el estilo d e su a r t e . Charlot, en Charlot, bombero (The Fireman); Charlot, usuTiempos modernos, e s fuerte, vigoroso y t a n hurero (The pauvre shop); Charlot, patinador m a n o c o m o en sus o b r a s a n t e r i o r e s . L a t r a g e d i a (The Ring); Charlot, bañista (The cure); r e t o r c i d a e n v a r i o s episodios d e La opinión Charlot, emigrante (The Inmigrant); Charlot, pública, q u e es l a acusación m á s g r a n d e q u e se aventurero (The Aventurer); Charlot y el ronde h a h e c h o en el c i n e m a c o n t r a la m o r a l e x t r a v i a (The count). d a , o esos conflictos amorosos d e El circo y de R e a l i z a d a s p a r a la F i r s t N a t i o n a l (1918-1922): Luce^ de la ciudad, n o existen e n Tiempos moVida de perro (A Dog's Ufe); Armas al homdernos. Charlot h a d e j a d o de a m a r con p a s i ó n , bro (Shoulder arms); Idilio campestre (Sunnyp o r q u e h a a b a n d c m a d o s u a n t i g u a profesión d e side); Dia de placer (A Days pleasure); v a g a b u n d o calificado. H o y es o b r e r o , y al h a c e r El chico (The Kid); Los ociosos (The Idle se o b r e r o h a p e r d i d o la t r a n q u i l i d a d y el d e r e c h o Class); Dia de paga (Pay Day); El peregrino d e ser libre. L a m á í p i i n a cri.spa sus n e r v i o s , l a (The Pilgrin). racionalización del t r a b a j o le enloquece. S i e m p r e e s t á en l a cárcel, y d e s e a p e r p e t u a r s u situaírión de p r e s i d i a r i o , p o r q u e en l a calle es p e r s e g u i d o p o r el h t m i b r e Entre las obritas más célebres de las series cory l a injusticia. ¿ D ó n d e está aquella tas de Charlie Chaplin, figura «La calle de la Paz» (Easy Street). Ella es un portento de gracia. G e o r g i n a q u e se b u r l a d e Charlot de humanidad ) de sentido artístico m i e n t r a s el p o b r e v a g a b u n d o e j e c u t a l a d a n z a d e los panecillos, c r e y é n d o se a m a d o ? ¿Y a({uella q u e se m a r c h a con los c a r r e t o n e s del circo, q u e Realiza<las p a r a la ITnited A r t i s t s ' i e n d o a o t r o h o m b r e ? ¿Y la ciegue(1928-19.S5): i l a d e Luces de la ciudad, q u e se La opinión pública (A Woman of ( H i e d a decep<'ionada al reccmocer l a Paris ) ; IM quimera del oro (TheGoíd figura ridicula del h o m b r e q u e la deRusk); El circo (The circus); Luces volvió la v i s t a ? E n Tiempos moderde la ciudad (Night City); Tiempos nos n o h a y p a r a Charlot pn)blema modernos (Modern Times). a m o r o s o ni s e n t i m e n t a l . E s u n h o m P a r a c e r r a r este t r a b a j o , q u e se b r e fuerte y s u s a t r i b u l a c i o n e s son hace extenso, citemos ahora unas pao b j e t o de u n r i t m o d e v i d a sorprenl a b r a s magníficas q u e escribe César d e n t e , loco, p r e c i p i t a d o ; d e «los t i e m M. A r c o n a d a , e n su e n s a y o s o b r e el p o s modernos». Ni Charlot n i su comgenial a r t i s t a : p a ñ e r a descansan. Trabajan mucho, «Charlot es el p o e t a sin n o m b r e y c o m e n m a l y son perseguidos. Cuansin gloria, q u e vive* d i a r i a m e n t e l a d o l o g r a n u n empleo y se colocan al poesía d e u n corazón simple y sentib o r d e d e l a b u e n a v i d a , la Policía m e n t a l , en c u a l q u i e r sitio, en u n asib u s c a a la (compañera d e Charlot. IJOB lo, b a j o el a r c o d e u n p u e n t e , en la dos e s c a p a n . L a p o b r e chicuela, t o e s q u i n a d e u n a calle, en la cola d e u n t a l m e n t e d e s e s p e r a n z a d a , dirige esc o m e d o r d e c a r i d a d , en u n p a t i o , en t a s p a l a b r a s , q u e reflejan su f l o t a u n sótano. Y la mayor adversidad de m i e n t o , a su c o m p a ñ e r o : « ¿ P a r a q u é este h o m b r e , q u e t i e n e q u e g a n a r s e l a seguir luchando?» Charlot n o e s t á t r i s Raro es ver aparecer a Charlie Chaplin en las revistas y en los periódicos en v i d a , es t e n e r n n b l a n d o corazón d e t e , c o m o en o t r o s finales de sus films. calidad de realizador. Tan raro, que mucha genle la mayoría — ignora esla p o e t a y n o u n c o r a z ó n d u r o y frío Sonríe o p t i m i s t a m e n t e , y c o n t e s t a : función suya, y sólo advierten en su arte la genialidad del'cómico. Sin embard e vividor.» go, Charlie Chaplin es el animador de sus films. .\quí le vemos con megáfono «Anímate... No desfallezcas... Y a n o s en mano, nada menos que en 1915, cuando trabajaba para la Easanay y C * arreglaremos...» Y m a r c h a n los d o s , A. D E L AMO A L G A R A unidos, m u y unidos, por im camino


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no v a y a a creerse p o r eso q u e el a d m i r a d o g a l á n d e l a p a n t a l l a se h a c o n v e r t i d o en u n s e g u n d o Ca­ r o s ; m u y al c o n t r a r i o . No obs­ t a n t e , Clark G a b l e c a n t a en u n a escena d e su ú l t i m a pelieula, y , a Itícir d e t o d o s c u a n t o s presen­ c i a r o n el rodaje, m u y satisfacto­ r i a m e n t e . El h e c h o sucedió así: E n el h e r v i d e r o d e Culver City, los inmensos E s t u d i o s d e Metro-Goldwyn-Mayer, en Holly­ wood, esa m a r a v i l l o s a r e d o m a de d o n d e s u r g e a diario t a n t a f a n t a s í a , filmábase u n a escena d e Esposa contra secretaria, p(;licula m o d e r n a , a u d a z , s a t u r a d a del r i t m o e n e i v a n t e de h o y , c o n c e b i d a y r e a l i z a d a pajra n u e s t r a s generaciones j ó v e n e s . Algo así c o m o u n p r o b l e m a s e n t i m e n t a l fácil d e e n c o n t r a r en n u e s t r o s d í a s , .sobre t o d o en paí­ ses q u e , como América, parecen poseídos d e la fiebre del «negocio». E n p o c a s p a l a b r a s , la l u c h a t e r r i b l e d e u n h o m b r e e n t r e dos fuegos igual­ m e n t e arroUadores: el a m o r d e su esposa, h e ­ c h o d e r e s p e t o y t e r n u r a , pero t i u n b i é n de in­ c o m p r e n s i ó n , y el e s t í m u l o , la a y u d a , la c a m a i a d e r í a peligrosa d e u n a secretaria i n t e l i g e n t e , sí; p e r o t a m b i é n j o v e n y linda. Y a desde u n p r i n c i p i o , la figura d e este h o m ­ b r e en la p l e n i t u d d e su v i d a y su r i q u e z a , el clá­ sico bminess-man a m e r i c a n o , s i e m p r e a b s o i t o en mil negocios y operaciones aiTÍesgadas, e n c o n t r ó en Clark G a b l e u n i n t é r p r e t e ideal. P o r q u e Clark (Jable, fuerza es confesarlo, es l a personificación p o r excelt ncia del l u m i b i e d e h o y . P u e s bien: Clark (íable, o, mejor dicho, el financiero célebre a quien nos referíamos al prin­ cipio, encímtróse u n d í a frente a u n a escena hondamente emotiva. L a e.spo.sa b u e n a y anurnte, p e r o a j e n a a s u s

Clark Gable, lejos del galán atildado Y romántico hasta el ridiculo, es la personificación por excelencia del nombre de hoy»*

Clarence Brown, director del próxi­ mo film de Clark Cable, dirigiendo una escena, en la que interviene e s ­ te celebrado actor y Jean Harlow


mil p r e o c u p a c i o n e s d e h o m b r e d e negocios, le r e p r o c h a su sit u a c i ó n , q u e ella califica de a b a n d o n o y olvido. A d e m á s , eso de p e n n a n e c e r e n c e r r a d o d u r a n t e h o r a s y h o r a s e n t r e las c u a t r o p a r e d e s d e su oficina, en c o m p a ñ í a d e u n a s e c r e t a r i a j o v e n , b i lla, v i b r a n t e do sex-appeal, es algo q u e n o y a M y m a L o y , la e s p o s a e n e s t e caso, sino n i n g u n a o t r a m u j e r en l a v i d a real sería c a p a z de dejar p a s a r sin u n a s p a l a b r a s i n t e n c i o n a d a s y m o r d a c e s . D e n a d a v a l d r á n e n t o n c e s las explicaciones. El inf a t i g a b l e financiero d a r á mil e x c u s a s . E n v a n o afirmará q u e , pese a los e n c a n t o s d e su s e c r e t a r i a , J e a n H a r l o w , é s t a representa en su v i d a t a n .sólo i m a c a m a r a d a i n t e l i g e n t e , u n a coa b o r a d o r a sincera. IJOS celos, l a a m a r g u r a de u n a posible humillaciión, r e c m d e c e r á n l a discusión. L a s i t u a c i ó n e m p e o r a h a s t a el p u n t o d e e x a s p e r a r al esposo, q u e n o s a b r á y a q u é p a r t i d o t o m a r . Al llegar a este p u n t o del r o d a j e fué c u a n d o se p r e s e n t ó el m o m e n t o difícil p a r a Clark G a b l e . Reconstruyamos. M y m a Ijoy, con p r o f u n d o s a r c a s m o en l a v o z , le r e p r o c h a su c o n d u c t a . Suplica, p r i m e r o , el esposo; d i s c u t e después; resíp n a s e p a c i e n t e m e n t e , por ú l t i m o , a oír p a l a b r a s de c e n s u r a n( m e r e c i d a s , y finge n o y a t r a n q u i l i d a d , sino v e r d a d e r a indiferencia. P e r o Clark Gable n o s a b e q u é h a c e r al llegar a q u í . E n s a y a el h a b i t u a l e n c o g i m i e n t o d e h o m b r o s y f n m c i r d e (tejas. Viene d e s p u é s el volverse d e espaldeas y m i r a r d e reojo, con aire resignado. P e r o n a d a d a r e s u l t a d o . P a r a p r e s t a r m a y o r fuerza d e expresión a lo v i o l e n t o d e la escena e r a n o í e s a r i o algo m á s . Algo q u e el director, Clarence B r o w n , h o m b r e (I c l a r a y p r e c i s a visión a r t í s t i c a , s u p o v e r enseguida. —^¿Por q u é n o c a n t a u s t e d u n poco, G a b l e ? — ^ p r e ^ n t ó el famoso realizador. —¿Cantar?^—^no p u d o m e n o s d e e x c l a m a r , a s o m b r a d o , Clark G a b l e — . IJO aseguro, rníster B r o w n , q u e n o h e c a n t a d o n u n c a y q u e mi especialidad no es p r e c i s a m e n t e u n a voz. — N o es necesario q u e e n t o n e u s t e d u n a r i a de ó p e r a — l e i n t e m u n p i ó Clarence B r o w n — ; b a s t a r á c u a l q u i e r cosa. E s >ara d a r la impresión d e indiferencia fingida, de c o n t e n i d o u r o r q u e e m b a r g a aliora al p e r s o n a j e q u e i n t e r p r e t a . —• C o m p r e n d o — respondió Clark G a b l e con u n a sonrisa;

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Jean llarlow, la traviesa e inteligente secretaria de Clark Gable, en su nueva película

esa s o n r i s a t a n s u y a , q u e le h a c e i r r e s i s t i b l e m e n t e s i m p á t i c o — . H a r é lo q u e p u e d a . Se r e c o n c e n t r ó u n o s m o m e n t o s , a b s o r t o , s ^ ú n él m i s m o m e confesó después, a n t e un v e r d a d e r o dilema, y a q u e ni u n a sola canción r e c o r d a b a en aquel i n s t a n t e . D e r e p e n t e le v i n o a la m e m o r i a u n c a n t o p o p u l a r inglés q u e a p r e n d i e r a en sus años d e e s t u d i a n t e , y como el t i e m p o a p r e m i a b a , lo e n t o n ó sin v a c i l a r : The more we are togeiher, together, together. The more we are together. The merrier toe shall be.

M y m a Ivoy, q u « e i i una escena con Cable para el nuevo film dio lugar a que el p o p u l a r actor cantase por primera rez ante el micrófono

L a canción p o d r í a decirse q u e c o n s t i t u y ó el clou d e l a j o r n a d a . L a voz de Clark Gable resonó c l a r a y a r m o n i o s a , n i t í m i d a ni v e l a d a , d e u n t i m b r e a g r a d a b l e , q u e s o r p r e n d i ó a t o d o s . P e r o el a s o m b r o d u r ó sólo u n o s m o m e n t o s . Clark G a b l e se i n t e r r u m p i ó , q u i z á p o r q u e no r e c o r d a b a l a contin u a c i ó n , y siguió s i l b a n d o la t o n a d i l l a . N i q u e decir t i e n e q u e la escena fué u n é x i t o . Su r o s t r o reflejó t o d a l a g a m a d e emoción q u e el p a p e l r e q u e r í a , m i e n t r a s e s c u c h a b a las (px^jas de M y m a Ixty. Así fué c ó m o Clark G a b l e , el ideal m a s c u l i n o d e l a m u j e r d e h o y , ol h o m b r e c u y a s fotografías se c o t i z a n e n t r e el elem e n t o femenil m á s c a r a s q u e cl oro, el g a l á n p o r excelencia, h a c a n t a d o p o r p r i m e r a v e z a n t e el micrófono. — N o m u c h o , ni m u y a l t o , es cierto—confesó a n t e mí el p r o p i o a c t o r — ; p e r o lo b a s t a n t e p a r a d e j a r satisfecho a Clarence B r o w n y verdaderamente entusiasmadas a m i s d o s compañeras de trabajo: Jean Harlow y M y m a Loy. A decir v e r d a d , las dos bellas estrellas d e M e t r o - G o l d w y n M a y e r , q u e se h a l l a b a n e n t o n c e s p r e s e n t e s , hicieron u n g u i ñ o d e p i c a r d í a . D u d a m o s d e su frenético e n t u s i a s m o ; p e r o , ¿ a q u é d i s c u t i r l a o p i n i ó n del h o m b r e d e m o d a ?

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LA MARCA

GLORIOSA

EL PRÓXIMO LUNES EN EL CINE

AVENIDA

Diracción

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tar la invitación». — Mae West. «¡Un país en el que I B n o nieva n u n c a ! » — Shirley Templé. ^C^^ I «¡Ah, qué ciudad! E n —M_ Hollywood, los vicios se consideran c o m o virtudes, y se respeta m á s a un borracho que a un sobrio».—»'. C. Fields. «Hollywood es la ciudad m á s magnífica que existe, la única en donde se paga m u y caro a quien tenga cara de idiota».— Harold Lloyd. «Hollywood es el rincón del m u n d o m á s seductor, v i s t o desde Londres».— Charles Laughton. «Hollywood es el único lugar en el que n o es necesario ser hermanos siameses para convertirse en inseparables*.—Oliver Hardy.

de cine culto y sagaz, h a declarado: «Las películas de la temporada próxima estarán en su casi totalidad a la altura de los ideales que la Legión espera rijan definitivamente en Hollywood. Los films producidos por Mr. D a v i d O. Selz-

cLe ]><roLoLi^ioL Douglas Fairbanks, viajero en España Douprias F a i r b a n k s s e ha v u e l t o a c a s a r . P r i m e r o fué ( 1 9 0 9 - 1 9 1 9 ) B e t h S u l l y , hija d e l rey del a l g o d ó n ; d e s p u é s (1920-1935), Mary P i c k ford. A h o r a ha u n i d o sus c i n c u e n t a y tres años macizos y sonrientes a los treinta y u n o espiDoag'.as Fairbanks, durante su reciínl» estancia en Madrid, g a d o s y un poquitín e s paseando por el Prado, en compañía dc su gran amigo el ci* candalosos d e lady Ashneasta español Edgar Neville (TOT. o n i s ) l e y , n a c i d a S y l v i a ilanrk e s y r e p u d i a d a p o r su a r i s t o c r á t i c o e s p o s o h a c e u n o s m e s e s . Viaje d e b o d a s a F s p a ñ a : B a r c e l o n a . V a l e n c i a , S e v i l l a , Madrid... « S b a k e - h a n d s > r o r d i a l í s i m o s a t o d a s las p e r s o n a l i d a d e s d e l gran m u n d o q u e e l m a t r i m o n i o e n c u e n t r a a su p a s o . P e r o u n a c o n s i g n a r i g u r o s a y un p o c o rara e n un artista q u e , por s e r l o , s e d e b e al p ú b l i c o : ni hablar c o n l o s p e r i o d i s t a s . Las á g u i l a s m á s i n s i g n e s d e n u e s t r o ¡ o v e n r e p o r t e r i s m o h u b i e r o n d e abatir s u s a l a s , q u e n u n c a c o n o c i e r a n f r a c a s o , a n t e la n e g a t i v a r o t u n da: .Vlr. F a i r b a n k s e s t á e n v i a j e d e b o d a s y n o q u i e r e h a c e r d e c l a r a c i o n e s a la P r e n s a . ¿ T e m e , a c a s o , el c é l e b r e a c t o r q u e a l g u i e n le p r e g u n t e p o r su p e l í c u la M.VA ú l t i m o a m o r d e d o n Juan», q u e ia c e n s u r a e s p a ñ o l a e s t i m ó a t e n tatoria al r e s p e t o q u e n u e s t r a s c o s t u m b r e s , u s o s y t r a d i c i o n e s d e b e n m e r e c e r al e x t r a n j e r o o i n d í g e n a q u e d e e l l a s s e o c u p e ? Está e n E s p a ñ a D o u g l a s F a i r b a n k s , y ¡ u n t o a la gratitud p o r s u n u e va visita s e n t i m o s c i e r t o t e m o r i n d e f i n i b l e a n t e la p o s i b i l i d a d d e n u e v a s p r o d u c c i o n e s e s p a ñ o l i s l a s d e l a s t r o y a n q u i . Es é l . p r o b a b l e m e n t e , quien más simpatía d e viajero d e m o s t r ó por nuestro país entre todos l o s artistas a m e r i c a n o s ; varias v e c e s e s t u v o e n t r e n o s o t r o s y s a b o r e ó la h i s t ó r i c a h o s p i t a l i d a d e s p a ñ o l a . P e r o e s lo c i e r t o q u e n u n c a c o r r e s p o n dió a ella c o m o d e sus entusiasmos y promesas era lógico esperar. La p r i m e r a v i s i ó n e s p a ñ o l a e n el c i n e d a l a d e 192S, y e s p o s t e r i o r a su p r i m e r a visita a E s p a ñ a . T r á t a s e d e « D o n Q, h i j o d e l Z o r r o » , q u e para p o d e r o f r e c e r s e al p ú b l i c o e s p a ñ o l h u b o d e t r a n s f o r m a r s e l o c a l i z a n d o e n .Méjico u n a a c c i ó n q u e a u t é n t i c a m e n t e s e d e s a r r o l l a b a e n n u e s t r o p a í s , e n u n a E s p a ñ a p o r d e m á s p i n t o r e s c a , s e g ú n el t e s t i m o n i o d e Kobert F l o r e y . V o l v i ó D o u g l a s a E s p a ñ a , y otra v e z l l e v ó su v i s i ó n e s p a ñ o l i s t a al c e l u l o i d e , y así s a l i ó e s e i n c o m p r e n s i b l e « U l t i m o a m o r d e d o n Juan», q u e ni c o n m o d i f i c a c i o n e s , s u p r e s i o n e s o a d o r n o s p u d o s e r a c c e s i b l e al p ú blico español. E s c u d á n d o s e e n su l u n a d e m i e l , D o u g l a s r e h u y e t o d a c o n v e r s a c i ó n p e r i o d í s t i c a . (Cuando c o n a l g u i e n c a p a z d e e m p u ñ a r una p l u m a d i a l o ga, s ó l o s e r á c o n p e r s o n a tan leal q u e s a c r i f i q u e el r e p o r t a j e e n h o l o c a u s t o d e la a m i s t a d . N u e v o viaje d e Douglas Fairbanks a España. T e m b l e m o s .

Definiciones de HoUywood 1 as estrellas del cine americano se lian puesto a buscar cuál sea la definición mts e x a c t a de Hollywcxxl. H e aquí las principales, tal y c o m o una revista americana las (íiíundc: «Hollx-wrooíl es una ciudad d e naranjos, rodeada de actores sin empleo*.— WiUiam Poue'l. «¿llollj'wooJ? l ' n trozo d e paraíso que c a y ó cerca de los E s t u d i o s para uso dc los operadores cintmatogr; fieos 1 . — Warner Haxíer. «Holly»'x>d la ciiidafi de los sucño.s n a l i / a d o s . Kn ningún otro s i t i o .se gana tanto dinero, so <lisfn t a i!r tantas c< n'^ideracioncs, a c:iinl>io <k' un tra-

bajo tan i Obi gni ficante».- Ronald Coln.an. «FioU^-wood es un lugar en el que se g a s t a el doble de lo que se gana, y en donde se gana dos veces m e n o s de k) que se gasta».—Jack Oalie. «Hollywood es un pais único en el muntlo; aquel en el que una mujer puede ganar t a n t c d i n i r o c o m o un hombre».—RocktlU Htídson. «¿En d ó n d e s i n o es en Hollywood s e d i \ i f r t e uno trabajando?». — Loretta Yoiíng. «Hollywood, lis al m i s m o t i e m p o la R i \ iera, Hagdad, Pekín, .\ddis-Al)cl)a, un rancho de cow-boys y un cabaret ensordecedor».— Fredric Marck. «HoUywood no titnt- ri\al, puesto que una mujer puede decir a un hombre: A'enga iisttxl a \ erme una de estas no' ^ • sin <jiK' v\ hombre ]iiciisf <n ace[v

'4 Marlha y Jan, en Europa

CINE, GUERRA Y HUMOR EL o r a i A o o t ILANCO EM EL PSENTE «SISIHio.~¿Ha visto nsted por aqni a un operador de crac? EL NEOIO.—Si. Ahi está dando vueltas. (De -11 travaso delle Idee».)

Avances de la moral en el cine La 1 cgión de la Decencia, poderoso organii-mo que cuenta con muchos millones de afiliados de diversas confesiones religiosas en t o d o el territorio yanqui, se muestra encantada de los resultados de su labor para conseguir el mejoramiento de la producción cinematográfica desde el punto de v i s t a de la moral. Y a es s a b i d o c ó m o actúa la Legión: limití.ndose a no concurrir a las proyecciones de cuantas películas no se ajusten a los preceptos contenidos en el famoso «Código > de Will H. H a y s . E l Padre Clerard B. D o n n e l l y , uno de los periodistas católicos m á s ilustres de A£jéri^_^^_también un critico

A bordo del *Bremen» han regresado a Europa Martka Eggerth y Jan Kiepura. El gran tenor polaco ha hecho en Hollywood su primer film para la Paramount, y antes de empezar el segundo debe cumplir sus compromisos teatrales en el viejo Continente. Por su parte, la admirable intérprete de *Vuelan mis canciones» ha escuchado aplausos calurosos del público yanqui, y vuelve a Alemania para reanudar sus actuaciones cinematográficas. Al apearse del tren en Paris se clavaron en ellos las saetas implacables de las preguntas periodísticas. Todos los reporteros coincidían en el propósito de itufutrir si es cierto, como aseguran los que se dicen bien enterados, se qtte Martha y Jan se han unido en matrimonio. *,-F'stán ustedes casados '», interrogó el coro de informadores. IM tiple y el tenor se miraron, sonrieron, y, abriéndose paso hacia la salida, dieron a dúo un vago *i Quizás I» como respuesta.

nick nos satisfacen particularmente: David Copperfield, Historia de dos ciudades y El pequeüo lord Fauntleroy pertenecen al género que recomendam o s . Se trata d e peHculas que n o sólo c o n s t i t u y e n grata diversión a todas las familias, s i n o que, desde el punto de vista del negocio, son la mejor fórmula para aumentar los ingresos dc taquilla.»

Una colección de simpáticos amigos nuestros acompaña a tMickeyt en el originalisimo tteam» de polo con el que Walt Disney lleva a su héroe a sorprendentes aventuras en colores. Convengamos en que el triunfo del color sólo es c^sa cieila en las cintas de dibujos, precisamente porque se trata de tonalidades que nada tienen que ver con lo que se siifle llauíar el realismo del color. Aqui vemos, a Itavés del lápiz ¡ie IMsney, a Charles Chaplin, a Lauívly Hardy y a uno de los hermanos Marx, líl sabroso encuentro va a empezar

«Mickey»,

jugador

de polo


Slgaorct, rtoto por Cétai AMn

Signoret remetía

Heaqui.según el lápiz humorista<U César AUn ha sabido interpretarlo, elrostro de Gabriel Signoret, familiar como pocos a los aficionados al cine de hace tres y cuatro lustros. Signoret, uno de los actores más ilustres del teatro francés, especializado en ese dificil género de lo que se dióenllamar, con frase no muy exacta, taita comedia», fué asimismo uno de los que mejor se adaptaron al arte de la pantalla desde los tiempos heroicos de las producciones Film d'Art hasta la decadentia del cine francés, allá por el año de ¿Quién no recuerda el estupendo trabajo de Signoret en aquellos folletines sentimentales, en aquellos dramas del gran mundo, en Jos que repitió con éxito inquebrantable el triángulo formado con Gabrielle Robinne y Alexandre, la dama toda dulzura y gracia y el galán lodo compostura y galantería.' Cuando el cine romfnó a hablar, y muchos artistas de la vieja escuela a¡>resláronse con más decisión que seguridad de méritos a revivir sus marchitos laureles, Signoret permaneció al margen: temia que su voz careciese de la fonogenia precisa para resultar aceptable, y no quiso exponerse al fracaso. For fin, accediendo a instancias repetidas, apareció en un film y confirmó al punto su gloria de ayer. La segunda aparición en la pantalla sonora le ayudó a despojarse de cuanto en el oficio de intérprete separa los modos de estas dos técnicas tan distintas como son la muda y la parlante. Y ahora, en la nueva versión de tLa noche de la batalla», consigue uno de los éxitos más considerables de su carrera y vuelve al primer plano de la actualidad cinematográjica europea.

Diez ¿lustres estrellas... culinarias Ofrecemos a ustedes, tal y como el correo ultramarino la trac, una nueva lista de «los diez mejores» de Hollywood. Pero esta vez no se trata de sobresalir por el talento, por la belleza, por la originalidad artística ni por la juventud, sino simplemente por el ingenio culinario. Las estrellas, productores, directores y literatos de Cinelandia han elegido por escrupulosa votación a los diez mejores «CfXiineros amateurs» de la colonia cinematográfica, basándose para el juicio en el mérito de uno o dos platos confeccionados por cada aspirante al título. Véase el resultado del escrutinio:

1. Mary Piekford, por un plato de carne sazona<la con vino de Madeira. 2. Miriam Hopkins, por su «Ensalada Paraíso», compuesta de escarola y frutas aderezadas con una salsa de su invención. 3. William Powell, por sus tCxtrn Dodgers», tortas de harina de maíz del Kentucky, con tocino muy frito y pulverizado. 4. Millycent Bartholomew (la tía de Freddie), por sus pastelillos de camarón a la crema. 5. Merle Oberon, por un guiso de ríñones en salsa del diablo y con alubias al h o m o . 6. 1.a esposa de Eddie Cantor, por sus «Huevos en espliego a la Eddie». 7. Paulette (íoddard, por sus huevas de bacalao con jamón. 8. JíKjl McCrea. por su preparación de harina de maíz frita. 9. Jean Parker, por su salmón en salsa holandesa. 10. La señora de Samuel Goldwyn, por sus uvas rellenas de queso de Cru yére y corazones de alcacliofa e n \ u e l tos en tocino y tostados a la parrilla. Esta lista trac di>s novedades de interés; la incorporación de Paulette Goddard a los Concursos de Cinelandia y la reaparición de Mary Piekford encabezando una l i s t a de estrellas, aunque

Los colores

Adrián, el célemodisto de las

/,

según

los

tipOS

be-

,,t„iu,, ^ noiiywood, acaba de publicar un documento curiosísimo por igual interesante para los aficionados ol cine y para quienes, séanlo o no gustan del ciillwo inteligente de la inteligencia. Opina Adrián que el secreto para vestir bien consiste, ante todo, rn usar los colores según el tipo de belleza de ccula tino (o cada una, para mayor exactitud). No olvidando esa norma, como stiele ocurrir con lamentable frecuencia, cualquiera puede ataviarse con elegancia exquisita. Lo que cuadra a una rubia legitima no conviene en modo alguno a -"na niorenci. y lo que en ésta resultará encantador, será detonante junio a cabellos castaños Adrián ha establecido una tabla de tipos y colores para las estrellas americanas más famosas. Y la fniblicación de tan precioso dmumento revela secretos tan sugestivos como aleccionadores. Helo aqui: de

llgza

ESTRELLA

TIPO

COLOR

Greta 6arto

Rubia misterio- Gris, p ú r p u r a sombrio y tosa. n o s cobrizos.

Joan Crawford

Tipo amíricano A J U I , v e r d e • chartrense», clásico, cabillo c a s t a ñ o , rosa. otos ainics. Rubia-platino.

Constance Beonett

Rubia «sofistiH- Cimeta pronunciado, oro, cada*. ainl turquesa.

Jeanette MwBiHUlá

Muy f e m e n i n a , Rosa de té, marfil a n t i g u o , cabello rubio atul Da Barry. d o r a d o , oioi verdes. misterio- Azul liso, blanc o. T e r d e «chartrcuse».

Norma Shearer

Castaña • sofis- Amarillo limón, oro viejo. tificada •.

Virginia

Rubia espumo- Azul turquesa, plata, poso de sa. vino.

BniM

sólo sean culinarias; porque la inolvidable «novia del mundo», que durante tanto tiempo ganó siempre el número uno en todo plebiscito de fama cinematográfica, ahora sólo merece crédito como discípula de Brillat-Savarfn.

ciones no m u y piadosas, uno de los conversadores. . Y Mae West, que encubre en sus maneras vulgares amplia cultura y gran viveza de ingenio, contestó sin vacilar: —Verán ustedes. Una novela alemana es un libróte en el que dos personas se desean desde la primera página y no realizan su sueño haista la última. U n a novela francesa es la liistoria de dos personas que se jxjseen en el primer capítulo > que desde entonces ha.sta el final se dedican a execrarse. En una novela americana, dos personas se desean al comienzo, se casan enseguida y siguen hasta el remate buscando el amor perfecto. V en la novela rusa, dos personas no se desean nunca, no se -poseen jamás; pero el autor necesita quinientas páginas para hacérnoslo comprender. N i más, ni menos.

lloiicinrio

tCha¡ht> está dando la vuelta al mundo. ¿Hará falla decir que en ¡odas partes recoge el eco fervoroso que su figura mundial despierta siempre? Vedle aquí, con Paulette Goddard v la madre de i'sta, en la cubierta del buque, al dejar Honolulú- Los tres llevan sobre el cuello las tradicioiutles giiir rutldas hawaianas.

eCharlot» da la vuelta al mundo

Marfil antiguo, oro, azul horitonte.

Jean Harlow

Myma LoyRubia sa.

Una Revista francesa ha puesto en moda una atractiva diversión, que suponemos agradará a nuestros lectores. Consiste sencillamente en dirigir a los aficionados unas cuantas preguntas que pongan en juego su cultura cinematográfica, les refresquen la memoria sobre figuras y hechos interesantes y enriquezcan los ttacientes archivos de muchos entusiastas de las últimas generaciones Ahi van, pues, unos cuantos pequeños misterios del mundo de la pantalla, cuyas soluciones publicaremos en nuestro número próximo: I.o (Qué galán de la pantalla americana se llama en la vida real Archibald Alexander Leach? 2." ¿Fn cuántas películas han aparecido juntos Jarut Gaynor y Charles Farrell? 3.° ¿En qué fecha murió Lon Chaney, el mago del maquillaje? 4.° ¿ Cómo se titulaba y quién dirigió la primera película de Greta Garbo? 5." ¿Quién es el marido de Francés Dee? 6." (A qué peUcula española pertenece la fotografía adjunta?

Juegos de memoria y de archivo

Mae West y la literatura comparada anécdota ha sido la comidilla de los Círculos literarios de Hollywood en los tiltimos días. Ocurrió que un grupo de escritores del Estudio hablaba de serias cuestiones intelectuales, cuando Mae West acertó a pasar por allí; le interesó el tema debatido y se unió al grupo. —¿Qué opina usted de la literatura comparada?—le preguntó, con inten-

Katherine Ilcpliiirn volverá en el próximo otoño a trabajar on Broadway, cuando termine la impresión de su nueva pelieula "María de Escocia". 1.a obra de su reaparición será la delieiosa «•oiiiedia fanlásliea " P e ter Pan", de Sir James Itarrie.

• Hl eélebre animador alemán Max üphuis, de quien nadie ha olvidado su film prinioruso "Amoríos", ha sido «M>ntratadu por un Estudio de Moscú para dirigir una gran película, eon elementus exclu.sivaiiietite s o viéticos.

• Willy Forst ha tenido que interrumpir la realización de su nueva p«^ líeula, titulada "Allotria", por sufrir un fuerte acceso de gripe inletrciosa. Lina Noro, la delieiosa actriz francesa, ha sufrido un gravo accidente do automóvil, quo obligó a practicarle una delicada operación. La censura alemana ha prohibido para los menores do «¡uinoo años las exhibiciunos de la políonla "Miguel .Sirogoff". \M cosa resulta un poquito sorpVondontP. ¿No es Julio Vorno ol novelista por antonomasia do los adoloscontos?


M

c

ü ÑO Z (PILAR)

Nació en Madrid el i8 de Marzo de 1914. En su ciudad natal hizo sus estudios previos en las Escolapias, y seguidamente empezó a cursar el Bachillerato co notable aprovechamiento. Aunque hija de actores—su padre es el cílebre artista Alfonso Muñoz—, no habia sentido nunca inclinaci nes de intérprete, pues su única aspiración era consagrarse a la disciplina universitaria. Ni siq iera los tri nfos señalados que obtenían sus hermanas en sus primeras apariciones en los escenarios moviéronle a ambicionar la gloria de los aplausos Es muy probable que Pilar Muñoz nunca hubiese tenido relación profesional con el teatro de no surgir, mitad en broma, mitad en ssrio, la oferta que Margarita Xirgv hizo a sus padres y a ella misma para que encarnase un papel infantil en la obra quinteriana «Cancionera». Por curiosidad aceptó aquel trabajo, pensando que el experimento demostraría a todos, de una vez para siempre, que su temperamento y el arte de representar eran incompatibles. Lejos de ser así, resultó exactamente lo contrario: todos, y Pilar la primera, asistieron a una revelación cierta. Desde entonces variaron completamente los planes de la nueva actriz; renunció a sus entusiasmos estudiantiles y quedó contratada en las huestes de Margarita Xirgu. Rápidamente creció su nombradla, y por fin pasó al Teatro Lara en el puesto de primera dama joven. En 1935 fué seleccionada por Florián Rey para haC:r su primera aparición ante la cámara; en esa sola intervención bastó para demostrar su valía como actriz de cine, confirmada de modo notable en posteriores empresas.

Pelieula*

que ha

interpretado:

S'oblexa baturra, Florián Rey: La hija df Juan Simó», Jos** Luis Sáenz de Heredia; El cura de aldea, Francisco Camacho.

hija, ái trella.

(VIRGINIA)

iin. En 1933 ascendió * es-

ira, 1,59

metro».

Nombre verdadero, Isidore Iskowitz. Nació en el barrio del Este, de Nueva York, el 31 de Enero de 1893. Quedó huérfano de padre y madre antes de cumplir el primer año de edad, y fué recogido por su abuela Esther. Se educó en una escuela pública, y a los catorce años empezó a trabajar como recadero en una oficina de Wall Street. De alll pasó a una cervecería de Coney Island en doble actividad de camarero y cantor, y atraído irresistiblemente por la escena, apareció en un número de variedades en el Teatro Victoria, con la Compañía de Osear Hammerstein. El empresario,GusEdwards.ledió en 1912 excelente oportunidad al confiarle un papel de importancia en la revista «Kid Cabaret», que llegó a ser el éxito de la temporada. Se casó en 1914, y marchó a Inglaterra en viaje de luna de miel: un empresario londinense le ofreció un contrato rentajoso, y durante varios meses hizo el «-tor americano las delicias del público de la capital británica. De regreso a los Estados Unidos, incorporóse a la Compañía de comedias musicales de EarI Carroll, en la que permaneció varios años, hasta que se unió a las huestes de Florenz Ziegfeld. Su intervención en la huelga de actores, y su calidad de fundador del Sindicato de Artistas Teatrales, le enemistaron con Ziegfeld, haiifta que, años después, hicieron las paces y reanudaron sus relaciones escénicas. Hito algunos films mudos; pero su triunfo en la pantalla no llegó hasta el cine sonoro; en 1930 firmó contrato de larga duración con el productor Samuel Goldwyn. En 1929 publicó su autobiografi«, titulada tMi vida está en sus manos».

C

R U CE

Nació en Minneápolis el 29 de Septiembre de 1910. Pasó la niñez en Fargo, al norte de Dakota, y allí recibió la educación elemental, completada en un Pensionado de California. AproTcchando unas vacaciones, marchó con un ^rupo de compañeras a Los Angeles, y la TÍsita a los Estudios cinenuttosráficos de Hollywood varió el rumbo de su vida. Nunca hasta entonces inclinada al arte de representar, fuera en el teatro o en la pantalla, sintió nacer en aquella ocasión singular entusiasmo por la labor interpretativa. Pero muy encariñada con sus estudios, decidió limitarse a sati^acer su curiosidad, dedicando lat vacac^nes al trabajo ante la cámara. A este f A c o n s i g u i ó ingresar en la lista de «extrag^Be un Estudio, y en tan humilde categoría intervino I p algunos films. Pronto repararon en e l u los productores, y se le asignaron p^pclitos de escaso relieve, en los cuales revdó su personalidad. Como es lógico, f i a ^ n s e al traste sus propósitos estudiMtilet, y quedó incorporada definitivamei^ El empresario Florenz ZiegfeltT tó para sus comedias musicalel tuvo durante algún tiempo cine: fué el propio Ziegfeld quii a la joven artista con el sobrenomí»« que le dio fama: «The loveliest natural blonde in América» (la rubia natural rabie de América). Volvió a la en 1932, y el mismo año se unió enl monio con John Gilbert, de quien^ vorció en 1934; de este enlace quedi

.1' ule

(EDDIE)

Película*

que ha

interpretadoi

El sastre bolines (Kid Boots), Frank Tuttle; Whoopee!, Thornton Freeland; Vn loco de verano (Falmy Days ) , Edward Sutherland; Torero a la fuerza (Kid from Spain), Leo MacCarey; Escándalos romanos (Román Scandals ) , Frank Tuttle; El chico millonario (Kid millions), Roy del Ruth; Los apuros de Mr. Pink (Strike me Pink ) , Norman Taurog.

Estatura, ¿65 metros. Ojos grises. Cabello castaña k

Estatura, 1,57 metros. Ojos garzos. Cabello rubio.

B

ANTOR

Pelieula»

que ha

interpretadoi

La denuncia (Woman's Trap), William A. Wellman; Ilusión (Illusion), Lothar Mendes; Tacones de punta (Pointed Heels), Edward Sutherland; Aguiluchos (Young Eagles), William A. Wellman; El desfile del amor (The Love Parade), Ernst Lubitsch; La novia del arul (Sky Bride), Stephen R Robert; Los de abajo, o ¡Mujeres, alerta! (Downstairs ) , Monta Bell; Entre el amor y la muerte (Society Doctor). George B. Seitz; El poderoso Barnum (The Mighiy Barnum), Walter Lang; La sombra de la duda (Shadow of the Doubt), George B. Seitz; La vot que acusa (The Murder .Man), Tim Wheelan; Velada de ópera (Metropolitan), Richard Boleslavsky; El gran Ziegfeld (The Great Ziegfeld), Rol)crt Z. Laonard; Ojos qur *nal^iv ^Thr dir- ^ den Murder Case, m

ATELAIN (JAQUE)

Nombre verdadero, Jacques-Maxime Guérin-Catelain. Nació en Saint-Germainen-Laye (en la misma alcoba que Luis XIV) el 9 de Febrero de 1897. Pasó la infancia en un señorial castillo de Flandes: una institutriz le enseñó las primeras letras; un preceptor le dirigió en la enseñanza elemental; varios profesores impusiéronle en las varias disciplinas del Bachillerato; fuera de los exámenes, nunca tuvo relación con las instituciones oficiales. Le atraían fuertemente la poesía, la música y el dibXijo. A los once «ños escribió una interminable tragedia de inspiración clásica; a los doce, entusiasmado por las danzas de Mijinski, ambicionó la gloria de bailarín; a los trece dióíe con afán a la pintura y a los estudios de Historia. La guerra, que arrasó la propiedad familiar del Cambrésis, tan llena para él de recuerdos infantiles, le sacudió vigorosamente y le impulsó a alistarse y marchar al frente. Con la Artillería pesada salió hacia la linea de fuego en 1916. S a el campamento conoció a Marcel L'Herbier su amistad se hizo pronto estrecha, y de aquellas conTcrsaciones de arte, mientras las balas silbaban en su derredor, salieron proyectos cinematográficos. Catelain se convirtió rápidamente en un propugnador decidido del lenguaje de la pantalla. En cuanto terminó la guerra, se introdujo en los medios del celuloide, y no tardó en aparecer por vez primera ante la cámara, en la cinta «El torrente», basada en un argumenta dc L Herbier. En 1930, en el desconcierto producido por la aparición de los films hablados, se hizo acftr teatral, y en loa años siguientes a l t e r A teatro y cine. Está rasado. M Estattua, I , S o l metros. ( S M pardos. CabelloSbie ceA>«>toM

Películai

que ha

interpretadoi

El torrente (Le torrent), Louis Mercanton y Rene Hervil; Don Juan et Fausto. Marcel L'Herbier; El vendedor de placeres (Le marchand de plaisirs). Jaque Catelain; Koenigsmark, Leonce Perret; La inhumana (L'inhumaine), Marcel L'Herbier; La barraca de los monstruos (La gaUrie des monstres). Jaque Catelain; El principe encantador (Prince charmanl), Vratysiaw Turjansky; El caballero de la rosa (Die Rosen-kavalier), Robert Wiene; El vértigo (Le vertige ) , Marcel L'Herbier; Noches de principes (Nuits de Princes). Marcel L'Herbier; Paname (Paname... n'est pos Paris), N i k d a i Malikoff; El sueño (Le revé), Jacques do Baroncelli; El señor de Pourceaugnac (Monsieur de Pourceaugnac), Gastón Ravel; Por el mar viene la ilusión (Ckateau dt revé), Geza von Bolvary; La felici^ dad (Le bonheur), Marcel L'Herbier.jJH


'UO/O?

1.a far§a escénica de Cario*. Araiches La señorita ^ e ^ ^ r é v e l e z > , ba sido llc• ^ r e a l m i M a d e Edgar k N e ^ l c . He «qnf a Antoñita Colóme y " 'to driguez en esta superproducción lantic Films

Conchita Leonardtr^nMn García en una rsceiiirílel film humorístico de lülgar Neville <Do-re-mi-fa-sol editado por CEA POT. Hi*f ANl* TOM

Un momento de la nueva película CEA cEI bailarín y el .trabajador», argumento de ]a'||toBenavente, traducido en ^ t n e s por Luis Marquina.^ ra fotoi Roberto Rey, Iré-* ¡aba Alba y Mariano f>zc en una e s c e a á d e la mismi

r


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JO


l n u e v o es^LLo d c , Q í í i o a a fiic ru p o r los de

«

adores -Ll

Gladys Swarthout rinde culto a la moda dé loa sombreros pequeños con esta t o q u i U d e n e l t r o D e g r o , c o B u n sencillo adorno de seda t r e n z a d a ) una borla Margaret Sullavan, la bella actriz de la Universal, eon una de las suntuosas «robes» que exhibe . en el film «Nextione of love» 4-

En otro de sus f i l m s - « T h e Moon's Our Home» —la misma artista viste esta elegantísima cnegligée» de . marabú y terciopelo blancos 4^

ÁB d e t m a vez hemos, dicho en est a s m i s m a s p á g i n a s q u e el a d v e n i m i e n t o del cine h a b i a c r e a d o u n n u e v o estilo d e la elegancia fem e n i n a y q u e las m o d e r n a s orientaciones de la m o d a inipuastas p o r las a r t i s t a s d e la p a n t a l l a hab í a n ejercido t a n indiscutible influencia e n las a c t u a l e s creaciones d e los m o d i s tos, q u e éstos n o p o d í a n p o r m e n o s d e incorpor a r a sus colecpiones el n u e v o s e n t i d o d e l a elegancia. N a t u r a l m e n t e , l a idea n o es n u e v a , ni p r e t e n d e serlo. Al h a c e r l a o b s e r v a c i ó n , n o h e m o s hecho sino reflejar e n la se<;ción la evidencia d e u n hecho i n c o n t e s t a b l e . B u e n a p r u e b a de ello es q u e , c a d a v e z raás a c e n t u a d a m e n t e , las inspiraciones d e los m á s r e p u t a d o s creadores d e la m o d a t i e n d e n a a d o p t a r las sugerencias imp u e s t a s por las g r a n d e s vedettes de la p a n t a l l a , y h a s t a , en «xíasiones, n o d e s d e ñ a i ; l a m e n c i ó n del origen innova<ior. Cuellos a «lo» G r e t a G a r bo, escotes a «1»»» C l a u d e t t e Colbert, s o m b r e r o s a «lo» Mae W e s t , peina<los a «lo» K a t h a r i n e Ilepbuni... Si h e m o s d e ser sinceros, la influencia m á s fuerte y r o t u n d a nos h a llegado d e N o r t e a m é r i ca, d o n d e los prejuicios t r a d i c i o n a l e s t i e n e n m e nos arra^^o y d o n d e c o n m á s desenfado osan t r a s t r o c a r las n o r m a s clásica-s d e la e k ^ a n c i a . E n E u r o p a , m e n o s audiu-es, laa n m j e r e s n o se decid e n a r o m p e r los moldes h a b i t u a l e s p o r sí m i s m a s , y suelen a d o p t a r i n c o n d i c i o n a l m e n t e , sin la m á s leve p r o t e s t a , la.s miciativa.s »le los c o s t u r e ros continentales, por m u y desaceitatlas que sciui. Sólo la m u j e r y a n q u i , q u e so ]K'riiiit(> n h u - ,


Una

s D g e g t i v a «negligée*

^

de tul y organdí rosa, con ' un ramillete de flores de un matiz más encendido. Lo viste la inteligente actriz Helen Vinson

d e a r d e i n d e p e n d e n c i a en t o d o s s e n t i d o s , es cap a z d e «saltarse a l a t o r e r a » lo t r a d i c i o n a l y cadvK'o, p a r a sugerir n o r m a s i n é d i t a s y m á s d e a c u e r d o c o n la é p o c a a c t u a l . De t o d a s s u e r t e s , la evolución es innegable, y y a a l c a n z a a los a t a víos d e las féminas d e a q u e n d e el A t l á n t i c o . E n c u a n t o al t r a j e m a s c u l i n o , la influencia es i d é n t i c a , si b i e n m e n o s apreciable en t é r m i n o s g e neraJes, y a q u e las v a r i a c i o n e s d e la m o d a m a s c u lina son m e n o s p e r c e p t i b l e s d e u n a a o t r a estación. A p e n a s osan m a n i f e s t a r s e p o r el uso m á s o m e n o s frecuente d e las t r a b i l l a s , p o r l a a l t u r a del talle, p o r la a n c h i u a del p a n t a l ó n . Los sast r e s n o e s t á n soinetidos, c o m o los c o s t u r e r o s , á la t o r t u r a d e forzar su i m a g i n a c i ó n e n l a inces a n t e b ú s q u e d a d e n u e v a s f a n t a s í a s . Sin e m b a r go, l a intlispensable s o b r i e d a d q u e d e b e presidir el a t a v í o h o m b r u n o , l a limitación d e líneas, l a e x a c t a y p r u d e n t e selec( ion de los colores y d e los dibujos, la a r m o n í a e q u i l i b r a d a del ccnjimt o c u a n d o n o se t r a t a de «completos», b a s t a n a hacer de la cuestión un problema interesante, y n o s i e m p r e de sohición fácil. L a e s t a t u r a , la e d a d , l a corpulencia, son fact o r e s qne n o d e b e n ser desdet-uulos p o r el s a s t r e c u a n d o h a de a c o n s e j a r al cliente en l a elección d e su a t a v í o . E n t o d o caso, se debe h u i r d e la ext r a v i í g a n c i a y de la e x c e n t r i c i d a d , si bien ello no q u i e r e de<'ir (jue en algunos cast s n o esté p e r m i t i d a c i e r t a a u d a c i a en los «conjuntcis», s i e m p r e q u e n o lleve a p a r e j a d a l a a u s e n c i a del indispensable c o n c e p t o v a r o n i l . Ixts a c t o r e s del film, s i n g i d a r m e n t e los n o r t e a m e r i c a n o s o n o r t e a m e r i c a n i z a d t s, h a n intrc d u cido en la m o d a , c o m o sus c o m p a ñ e r a s de t r a b a j o a n t e la p a n t a l l a , c i e r t a s i n n o v a c i o n e s indud a b l e s , q u e t r a n s f o r m a n los viejos c o n c e p t o s d e l a m o d a m a s c u l i n a . Ellos, s o b r e t o d o , con u n s e n t i d o m á s d e m o c r á t i c o y m á s confortable de l a

Vestido de lana gris y crema, con abriguito en la misma c o m b i n a c i ó n d e colores. Guantes, zapatos y sombrero, ;n color bayo. IM artista que lo viste ps Diana (.ibson

Eleanor Whitney vistiendo un gracioso traje de calle, en lana café, con p e queños rectángulos en l«>no fbeige» y grandes bolones de oro

v i d a , h a n pr( s c r i p t o casi en a b s o l u t o el estilo rígido y e n v a r a d o q u e presidió l a elegancia v a r o n i l d u r a n t e m u c h o s a ñ o s , y h a n a d o p t a d o las p r e n d a s a m p l i a s , c ó m o d a s y j n á c t i c a s , y los t o n o s claros y rejuveneced o r e s . L a i m p l a n t a c i ó n del cuello b l a n d o y el u s o del p a n t a l ó n d i s t i n t o a la c h a q u e t a , casi a ellos se d e b e [)or c o m p l e t o , p u e s si bien e s t a ú l t i m a m o d a l i d a d t u v o su iniciación en Inglat e r r a , e s t u v o c i r c u n s c r i t a s i c m p i e a los attivíos d e p o r t i v o s , en t a n t o q u e los y a n q u i s , prescind i e n d o d e los convencionalÍ!=mcs q u e i m p c r j a n ciertos t r a j e s y d e t e r m i n a d a s t o n a l i d a d e s pfgún la h o r a en q u e fueran utilizadcjs, h a n prescindid o en ab.süluto d e los «completos», q u e sólo en c i r c u n s t a n c i a s casi c e r e m o n i o s a s suelen a d o p t a r . T a n sólo d u r a n t e la n o c h e m u é s t r a n s o respet u o s o s c o n las viejas t r r d i t i t n e s d e la elegancia, u s a n d o i n d i s t i n t a m e n t e el frac o el smoking, b^egi'in el e m p a q u e o i m p o r t a n c i a d e la c e n a , del baile o de a fiesta a q u e h a y a n d e a s i s t i r . T a l v e z a la v i e j a í í u r o p a — p o r o t r a p a r t e , d e d í a en d í a m e n o s i n t r a n s i g e n t e en este a s p e c t o — le p a r e z c a u n poco i r r e s p e t u o s a s e m e j a n t e actit u d . E n t o d o c a s o , h a sido a d o p t a d a i>or el htimb r e sin el m e n o r r e p a r o , sin d u d a , p o r q u e la t e n d e n c i a a h a c e r m á s c ó m o d a y m e n o s c o n v e n c i o n a l su i n d u m e n t a j ia e s t á m á s en a r m o n í a con los mcimentos a g i t a d o s y dina micos ojue v i v i m o s . Un recuente Concurso d e elegímcias m a s d i l i n a s c e l e b r a d o e n t r e a r t i s t a s del film y a n q u i h a elegido amo los m á s d e s t a c a d o s p o r su chic a Nils A s t h e r , F r e d A s t a i r e , R o b e r t M c n t g o m e i y , Lionel B a r i y m d r e , C a i y Cooper, F r e d Mac M u r r a y , W a r n e r B a x t e r , A d o l p h e Menjou, C a i y G r a n t y William P o well. A b u e n seguro (pie la elección n o m e r e c e r á d e n u e s t i o s lectores su a b s o l u t a a p r o b a c i ó n . N i t a l vez la n u e s t r a . P e r o c o m o el Concurso se h a c e l e b r a d o en N o r t e a m é r i c a y allí se ha verificado la elección, forz(.so será reconocer (jue e s t e s a c t o i t s simbolizan, en el c o n c e p t o y a n q u i , la m á x i m a elegancia v a r o n i l . MIOSOTYS



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dt la suavidad

ON ocasión del rodaje de Romeo y Julieta, ea, cuya película Norma Shearer interpreta el papel de la amorosa inmortal, la gran actriz ha recibido la v i s i t a de los reporteros destacados en Hollywood por los grandes rotativos d e i N u e v a York. Los «chicos de la Prensa» yanqui anhelaban conocer, para transmitírsela a s u s ; lectores, la impresión que habia p r f K l u c i d o e n j Norma su designación para incorporar al c e l u - i loide la figura de la sublime romántica. H e aquí lo que míster Talberg ha respondido a los periodistas: — L a figura de Julieta me ha interesado desde chiquilla, y hasta creo que apenas nací al cine sentí un v a g o y recóndito anhelo de llegar algún día a personificarla en la pantalla. ¡Imagínense, pues, hasta qué punto m e siento feliz de que ese día h a y a llegado ya! — ¿ Y no experimenta usted inquietud alguna al tenerse que enfrentar con la ingente figura de la excelsa enamorada? — E n absoluto. Y ello no encierra presunción, sino íe, la m i s m a fe que ha presidido los actos todos de mi vida. H e aceptado ese role—maravilloso y terrible—sin ignorar sus dificultades; pero con la esperanza de vencerlas. N o por virtudes artísticas—que tal vez no poseo—, sino por el fervor y el respeto con que a c o m e t o la ardua empresa. E n todo caso, habré lograd o el más grande deseo de mi vida.

Norma Shearer, al hablar de su íe en el triunfo, anteponiéndolo—tal V e z sinceramente—a sus méritos artísticos, ha hecho, acaso sin querer, la más exacta apología de su vida. Constancia, voluntad, íe e n sí misma. En la gran vedette todo e s suave, plácido, ondulante, tierno y melodioso. Su figura, su voz, sus ademanes, su mirada... Sólo su carácter es tenso y vibrante como la hoja de una espada. Cierto día, al cabo de una fatigosa jornada de trabajo bajo los reflectores del Estudio c o m o anónima figuranta, vio pasar junto a ella, seguida de un séquito de aduladores, a la estrella del film en el que Norma era, acaso, el más anónimo, el más ignorado de los «extras». N o ol>stante, el verse incluida en la figuración habíale costado largas horas de espera en la agencia donde, al fin, pudo lograr el ansiado volante de trabajo. Eran días angustiosos de miseria y de calvario. Cuando la vedette famosa pasó a su lado, Norma no experimentó ni envidia ni desfallecimiento. Por - el contrario, mirando sonriente a la compañera que i junto a sí, dijo como si, en realidad, sus palabras fueran una conmina- Y o también, algún día, llegaré a ser estrella.

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-os primeros años de lucha de Norma Shearer fueron iguales o parecidos a los U C a n t a s muchachas que se encumbran unas veces—las m e n o s — , y otras—las , , . se incorporan, sin posible redención, a la copiosa falange de los fraca-

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V i g a m o s que nació en Montreal, que era inteligente, que sus padres la educaT' imo correspondía a su entonces holgada situación económica, y que, de n o ser estrella de la pantalla, hubiera conquistado fama como pianista, por sus excepcionales méritos de ejecutante. Pero un día las cosas empezaron a ir mal en su cas y fué preciso buscar trabajo. Pronto lo halló en casa de un editor de música. Mas su exaltado temperamento de artista y su endeble constitución física no resistieron m u cho tiempo la agotadora labor que significaba permanecer sentada al piano horas y horas. Cayó enferma. Había, pues, que intentar otra cosa. Tal V e z el teatro o eí cinema. Alguien les facilitó, para ella y para su hermana, también aspirante a artista del film o de la escena, una carta de presentación para el famoso l-'lorenz Ziegfeld,

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el gran produceur de revistas de N u e v a York. Y allá fueron. — U s t e d e s dirán—inquirió Ziegfeld, después de leída la carta. Norma, m á s decidida que su hermana, dijo, sencillamente: •—Queremos ingresar en su (Compañía del Follies. Ziegfeld, sonriente, las contempló un segundo. —¿La conocen ya? — N o ; pero no imparta—respondió Norma. —Conviene, sin embargo, que la conozcan antes de nada. Tengan los billetes. Y tendiéndoles un vale, agregó: —Vengan después a verme. ^^^^^^^ La contemplación del maravilloso y deslumhran^^^^^^^ t e espectáculo de las grandiosas revistas del Follies desvaneció todas las esjxjranzas de las muchachas. Ellas no sólo no .sabían bailar, sino que carecían incluso de la gracia y el chic de que hacían gala aquellas artistas para lucir las más deslumbrantes toilettes. Jamás lograrían nada parecido. Cuando Norma volvió a ver a Ziegfeld—su hermana, decepcionada y con menos íe, no quiso acompañarla—, éste, al verla tan menuda, t a n pwquita cosa, se l i m i t ó a decir: — N o h a y nada que hacer contigo, pequeña. Lo siento. ^ ^ ^ ^

I 'ese a todo, Norma no desfalleció. Su fe manteníase tensa. H a b l a que seguir , liando. Ahora cifró en el cine sus ilusiones. Bien pronto todas las agencias de contratación de N u e v a York conocieron su dirección y el número de su teléfono, y todas las salas de espera de los Estudios le fueron familiares. Entretanto, su hermana, desilusionada, hablase casado. Norma vivía estrechamente, con su madre, en una mísera pensión. El padre, imposil)ilitado para trabajar, vegetaba allá, en Montreal, junto a unos amigos bondadosos. Mala época aquella, en verdad, para la obstinada Norma. Días tristes y amargos. Norma, sin embargo, n o desfallecía. Sentía dentro de sí la luz esperanzada de su íe. Lucharía aún. Tal vez el triunfo estuviese más cerca de lo que ella m i s m a pensara. Y lo estaba, en efecto. Trabajo de «extra», primero, durante largos días, logrado a fuerza de esgrimir ante los regisseurs su maravillosa sonrisa. Luego, el primer papel insignificante, en el que no logró destacar. Después, otra vez la labor ignorada y mal retribuida de los figurantes. Otro papelito. Y otros más, pequeños, casi anónimos. No; aquello no era lo que ella pretendía. Habla que intentar algo. Pero ¿el qué? Irving Talberg. H e aquí un nombre que sonaba frecuentemente en los oídos de Norma. Todos lo pronunciaban con respeto y admiración. ]cit:-manager de los Estudios de la Metro, tenía, al decir de todos, en sus manos el destino feliz o adverso de cuantos actuaban ante la cámara. Su af>oyo p>odía ser la fortuna y la celebridad. Resuelta a totlo, le escribió, sin presentir que aquellas líneas iban dirigidas al hombre que un día había de darle, con la celebridad, el amor. Inútil. N o o b t u v o respuesta. Insistió, con obstinada reiteración, un día, y otro, y otro... Y la respuest a vino, por fin, con una propuesta de contrato. Durante la entrevista con el magnate, Norma, sin experimentar el más leve temor y perfectamente dueña de sí, osó preguntarle: —¿Cómo ha sido contestar, al fin, a m i s cartas, señor Talberg? - P o r q u e habían llegado a constituir mi obsesión. F'ran cada vez más frecuentes, más apremiantes y — n o se enfada, ¿verdad?—, más divertidas. Ahora, señorita, a trabajar con fe, con esa fe entusiasta y llena de o p t i m i s m o que satura sus cartas. Y Norma trabajó. Con la fe y el entusia.smo que eran el signo de su vida. P u s o en su labor fervores insospechados y tenacidad inquebrantable. Quería V e n c e r í para sí misma, para los suyos, y t a m b i é n para hacerse digna de la confianza q u e | míster Talberg había puesto en ella. | Su primera labor «.seria» ante la cámara fué La torre de las mentiras, junto a Lon i Chaney. Luego, muchos films, cada uno de los cuales la hacia subir un peldaño j más hacia la gloria. Y un buen día, entre una y otra {jelícula, Norma hizo un p a - I réntesis para contraer matrimonio con el joven magnate de la Metro, su protector. Irving Talberg habíase rendido a los encantos de la audaz muchachita que en días amargos había solicitado tenazmente su a p o y o . Poco después advino el cine parlante, y Norma, tras una reposada preparación para afrontar el micrófono, t u v o la satisfacción de renovar ante él sus é x i t o s de la pantalla muda. Ahora, en pleno triunfo y en plena felicidad, llega la Julieta que Norma soñó en personificar c u a n d o sólo disjwnía de su f e c o m o arma para lograr la victoria.

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CARLOS GARDEL (Calatayud).—Escriba a Florián R e y , B e n i t o Perojo, Rosita U í a z y M a ry del Carmen a C. I. F. E . S. A., A v e n i d a de Eduardo D a t o , i, Madrid. L a s canciones q u e m e pide no pertenecen a ninguna película, y, por lo tanto, m e es imp)osible complacerle. AMALIO

ECHEGARAY

(Gua-

dalajara ).—No, señor; -por ahora, n o se celebra ningún Concurso. 1 ^ letra de la canción titulada «Noche y día», de la película La alegre divorciada, se publicó en el número 75. La letra de la canción «El Continental», de la misma película, es: Yo se lo ruego—que me perdone.—La culpa es toda—del baile nuevo;—está de moda—hoy oEl Contituntah.—El mundo entero—ha contagiado;—es una locura—universal.—Le vi en Cuba—y en el Japón.—Paris lo usa más—que Madelón.—Tan explosivo—es el tal baile,—causando éste—una revolución.—Decir—dulces frases de—amor.-— Sentir la extraña—emoción—que le produce—tEl Continentah— con el calor de—SM ritmo—infernal.—Tiene veneno tEl Continental»;—pero un veneno—suave, ideal.— Besar mientras baila,—si es tEl Continental»,—es muy legal.— V antes que lo note usted,—verá que se le cuela ella— hasta en francés.—Dirá suspirando:—¡Por Dios, no pares— nunca;—sigue, sigue, amor,— con ese ritmo infernal;—no pares nunca de bailar! Puede volver a escribir cuand o guste, que n o m e molestará.

Julia: G l o r i a S h e a ; Gaius: Frank Conroy; Cleon: William V. Mong; El aldeano de J u dea: Murray Kinnell; E l guardián: Henry Kolker; Calvus: Edward Van Sloan; La adivina: Z e f f i e T i l b u r y ; E l e s clavo: John D a v i d s o n . mí desilusión.—Santa, Santa mia,—alumbra con tu lue mi corazón. Vuelva a escribir c u a n do guste. ARGENTINA.—Fredric Marcb tiene treinta y o c h o a ñ o s y 1,74 metros de estatura. S u dirección es: 2oth Century-Fox Studios, 1.401 N . Western, A v e n i d a , H o l l y w o o d (California). Glark Gable tiene treinta y cinco años y 1,82 metros de e s tatura. Greta Garbo tiene treinta aftos y 1,67 metros de estatura. Escriba a los dos a Metro - Goldwyn - Mayer Studios, Culver City (California). A n t o nio Moreno tiene cuarenta y ocho años y 1,70 metros de e s tatura. Escriba a Orphea Film, Palacio Metalurgia, Barcelona. Tiene que e m iar un seUo d e 10 c e n t a v o s para que le m a n den la fotografía. N o , no s o n muchas; en esto, c o m o en la mayoría de las cosas, siempre hay quien nos gana. Vuelva a escribir c u a n d o quiera. SoLCHY (Madrid).—No puedo complacerle, pues n o se nos permite ¡x)ner las direcciones. EL

LADRÓN

DE BAGDAD.—

Muchísimas gracias por sus m o lestias. I-e prometo q u e en el m o m e n t o que se estrene esa película en Madrid le daré cuantos detalles m e pide. Los repart o s que l e interesan s e los d o y a continuación: Capricho imperial. Director, Josef Von Sternberg. Reparto: Sophia, Federica y Catalina 11: Marlene Dietrich; Conde Alexei: John Logge; Gran D u q u e P e dro: S a m Jaffe; Emperatriz Elizabeth: lx)uise Dresser; Catalina, de niña: María Sieber; Príncipe Augusto: C. Aubrey Smith; Condesa Elizabeth: R u thelma Stevens; Princesa Johanna: Olive Tell; Gregory Orloff: Gavin Gordon; Teniente Ovstsyn: Jameson Thomas; Canciller B e s t u c h e f : Ervijle Alder-

El Rey de Lot Lápices Labiales PILARÍN URBANO (Barbastro).—Pertenece a la película titulada El milagro de los lobos. La letra de la canción de la película Santa es: Te adoré como a nadie he podido querer;—sóh tú saboreaste mis mieles de amor.—Sólo tú, misteriosa y divina mujer,—calmarás esta inmensa pasión.—Si no me has olvidado; si todavía—guardas algún recuerdo de aquella orgia;—si aun queda alguna llama de aquella hoguera,—déjame que te bese, aunque me muera. T a m b i é n t e n g o otra letra d e la misma película, y que es c o -

son; Marie: Marie Wells; Herr Wagner : A MEDIDA90 " E d ward V a n S o loan. Mazurca. Director, Willi Forst. Reparto: Vera: Pola N e gri; Grigorij Nichailow; Albrecht Schoenhals; Lisa: Ingeborg Theek; La madre: Franziska Kinz; Boris Kierow: Paúl Hartmann; Hilde: Inge List; E l profesor: E r i c h D u n s k u s . Ll chico millonario. Director, R o y del R u t h . Reparto: E d d i e : E d d i e Cantor; Jane Larrabee:

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N Ó V A L E S^e^fs"'^^^ m o sigue: En la eterna noche de mi desconsuelo,—tú has sido la estrella que alumbra mi cielo.— Y yo he adivinado tu rara hermosura—y has iluminado toda mi negrura. — Santa, Santa mia,—mujer que brilla en mi existencia.—Santa, sé mi guia.— En el triste calvario del vivir— aparta'de mi senda todas las espinas.—Calienta con tus besos

Ann Sothern; Dot: Ethel Merman; Jerry Lañe: George Mur-' phy; Ben Ali: Jesse Block; Fanya: E v e Sully; Coronel Larrabee: Berton Churchill; Lovie, el pelmazo: Warren Hymer; E l sheik Mulhulla: Paúl Harvey; Khoots: O t t o Hoffman; Toots: Doris Davenport; Hermán: E d Kennedy; Osear: S t a n l e y F"ields; Adolph: John Kelly; Pop: Jack Kennedy; Stymie: Stymie Beard; T o m m y : T o m m y Bond; Leonard: Leonard Kibrick; Slade: G u y Usher. CECILIO PASCUAL (Madrid). Sierra de Ronda, Don Quintín, el Amargao, El negro que tenía el alma blanca. Crisis mundial. El malvado Carabel, Rataplán, El hombre que se reia del amor, Susana tiene un secreto. Se ha fugado un preso, Mercedes, Malvaloca, Rumbo al Cairo, Es mi hombre. Los claveles. La verbena de la Paloma, Romanza rusa. Nobleza baturra. La hermana San Sulpicio, Soy un señorito. El novio de mamá, El agua en el suelo. Vidas rotas. El iij. La Dolorosa, La traviesa molinera. Doña Francisquita, Una semana de felicidad. Ir por lana.... Una de fieras. La hija del Penal, *£/ secreto de A na Maria, El octavo mandamiento. Sor Angélica, Sesenta horas en el cielo, Buenos días. La bien pagada. Boliche, ¡ Vita la vida!, El tren de las 8,47, Amor en maniobras, ¡ A bajo los hombres!, Una aventura oriental, El Niño de las Monjas, Rosario, la Cortijera, La hija de Juan Simón, Poderoso caballero, Patricio miró a una estrella, ¡ Qué tío más grande !, Diez dias millonaria, Doce hombres y una mujer. Yo canto para ti. Madre Alegría, Aves sin rumbo, Madrid se divorcia. El Niño de las Coles. GooD LUCK (Granada ) . — Puede pedirme t o d o cuanto le interese, pues estoy siempre a su disposición. A continuación le d o y t o d o c u a n t o m e pide. El octavo mandamiento. Estudios Orphea F i l m s (Barcelona). Director, Arthur A. Porchet. Reparto: Isabel: Lina Y e gros; Arturo. R a m ó n de S e n t menat; D o ñ a Berta: Carmen Rodríguez; D o n Facundo: Luis Villasiul; Daniel: José Baviera; D o ñ a Aurora: Enriqueta Villasiul; Pepe: Alfonso Albalat; Lupita: Fina Conesa; D o n Jenaro: Francisco Hernández. La hija de Juan Simón. E s t u dios Roptence (Madrid). Director: José Luis Sáenz de Heredia. Reparto: Ángel: Angelillo; CATmen: Pilar Muñoz; Soledad: Carmen Amaya; Juan Simón: Manuel Arbó; Angustias: E n a Sedeño; Trini: Cándida Losada; La Roja: Poríiria Sanchiz; Carlos: Julián Pérez Avila; D o n Severo: E m i l i o Portes; D o n P a co; Fernando Freiré d e Andrade; Curro: P a b l o Hidalgo; E l niño: Angelito Sampedro; L a cupletista: B a b y D e n y . Tres lanceros bengalies. Producción Paramount. Director, H e n r y H a t h a w a y . Reparto: Capitán McGregor: Gary Cooper; Teniente Forsuthe: Franehot Tone; Teniente Stone: Richard

Cromwell; Coronel Stone: Sir G u y Standing; Mayor Hamilton: C. Aubrey Smith; H a m z u 11a Kahn: Monte Blue; T a n i a Volkanskaya: Kathleen Burke; Teniente Barret: Colin T a pely; Mohamed Kahn: Douglas Dumbrille; Kl emir: Akin T a miroff; Hendrickson: Jameson Thomíis; R a m Singh: Noble John,son; General Woodley: Lumsden Haré; E l Gran Visir: J. Carroll Naish; El prisionero: Rollo Lloyd; El asistente de McGregor: Charles Stevens; Afridi: Mischa Auer. El 113. E s t u d i o s Ecesa (Aranjuez). Director artístico, Ernest o Viiches. Director técnico, Rafael J. Sevilla. Reparto: Sargento Juan: Ernesto Viiches; Martina y Susana: Virginia J u ri; Susana, niña: Juanita P o v e da; El coronel: Cecilio Rodríguez de la Vega; Tadeo: Francisco A. de Villagómez; Lupino: Agustín P o \ edano; El prefecto: Francisco Marimón; Gilberta: Luchy Soto; Lémur: Pablo Alvarez Rubio; Teresita: Araceli Sánchez Imaz. MARIANNE (Madrid).—Muchas gracicis por t u s elogios. R e conocerás que se t e ha complacido en muchas cosas. Los tangos que m e pides de Imperio Argentina n o pertenecen a ning u n a película, ¿verdad? Las letras de las canciones d e / A bajo los hombres ! n o las tengo; pero en cuanto me las manden, te las daré a co-

Los últimos días de Pompeya. Dir e c t o r, Ernest B. Schoedsack. R e parto: Marcus: Preston Foster; Burbix: Alan H a le; P o n tius: B a sil R a t h b o n e ; Flavius, niño: D a vid Holt; Flavius, hombre: J o h n Wood; E l prefecto: L o u i s Calhern; C lo d i a : Dorothy Wilson; Leaster: Wyrley B i re h ;

MIGUEL HORQUES (Granada ).—Sí, sí; conozco varios casos que los autógrafos recibidos son auténticos. Escriba a Marlene Dietrich y Carole Lombard a Paramount Studios; Ginger Rogers, a R. K. O., R a dio Pictures, 780, Gower S t . H o l l y w o o d (California); Joan Crawford, a Metro-GoldwynMayer Studios, Culver C i t y (California); A n a María Custodio, E s t u d i o s C. E . A. (Ciudad Lineal), Madrid. LAS SIN NOMBRE (Colmenar de Oreja ).—Para visitar esos Estudios, lo primero tienen ustedes que venir a Madrid. La protagonista de la película Morena clara es Imperio Argentina. La dirección de A n t o n i o Moreno es Orphea Film, Palacio Metalurgia, Barcelona. N o ; hace y a mucho t i e m p o que se cerró el Concurso fotogénico. U N CURIOSO (Zaragoza).— Escriba a don Rafael Salgado a C. E . A., Barquillo, 10, Madrid; a don Serafín Ballesteros, García de Paredes, 57, Madrid, y a don Fernando Méndez-Ley te, a E s t u d i o s Cinematográficos, Aranjuez (Madrid). U N PESADO (Córdoba).—No, señor; jX)r ahora, n o tenemos un sólo número extraordinario. R. L I B R I S

(; K 1: I \ ( ; \ H B ( )

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PREPÁRESE EN COCKTELERA: Unos pedacitos de hielo. 2 golpes de Absinthe. 1/3 cepita de Crema de Menta. 1 3 copita de Cognac. 1 3 cepita de Aprlcot Brandy. Agítese y sírvase en copa de "cock-tail"


E s t r e n o d e cLa verbena d e la Paloma» e n París. He aquí un grupo de personalidades que asistieron a la p r e s e n t a c i ó n de esta gran producción española e n la S a l a Marignyi Don Manuel Biturro, secretario d e la E m b a j a d a d e España en París) don Ricardo N ú ñez; don José Prieto, cónsul general de España: s e ñ o r Casuso, secretario dc la l'.uibajada d e Kspaña en París; don Benito Perojo; señor Montes, director d e la Oficina Nacional d e Turismo e n París; S. E. S e ñ o r Del Castillo, m i n i s t r o d e la Embajada en París; señor Dies, director d e la Oficina Nacional de Turismo en París; señor Philippi.adniinislrador de la C i f e s a en París; don R i c a r d o d e Jaspe, vicesecretario general del Pat r o n a t o Nacional de Turismo de Madrid; señor P é rez Runoz, primer s e c r e t a r i o de la Embajada d e España en París, y señor Kann. administrador He la Cifi'sa en París

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