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R E VISTA SEMANAL DIRECTOR: A. V A U R O DE BERNABÉ Año l l l . - N ú m . 81.-Ma«lrid, 29 d« Marzo d« 1934
público. Después de los logrados en trágica,
1918
por
La
EspaAa
film que dirigió Rafael Salvador, sobre un aigumento de Pedro de Répide, cuyo intérprete principal era el hoy popular fotógrafo Antonio Cal-, vache, y Los arlequines
de seda
y oro, pelicula <jue, s ^ n la obra de Amichatts, realuó Baños, teniendo como protagonista a la inmarcesible Raquel Meller, qne hacia su debut en la pantalla, los Estudios (?) de Maidrid y Barcelona trabajaí)an con bastante regularidad. Las obras preferidas por los productores de entonces eran, no las teatrales, como ahora, sino los argumentos orígmales, v de vez en cuando, eso sí, a%ún ' «fusilamiento» de obras escénicas famosas, para evitarse pagar los derechos de autor, como, por ejemplo: laa dos películas de Patria Films, De cuarenta para arriba...
j La tia de
Pan-
cho, que no eran ni más ni menos que La verbena de la Paloma j La tia de Carlos. Fué in-
i
iMOS decir muchas veces—a quienes desconoces el pasado por jóveoes en lides cinematográficas—que el cinema en España no ha alcanzado aún c a t a r l a internacional, por eocontxarse en periodo de formación. No. La producción de peliculas en nuestro suelo es tan vieja como el cine mismo. Desde Los guapos del parque, primer film de asunto que hizo Chamón ea Barcena, allá por el año 1903, hasta el momento presóte, España no ha cesado de producir con mayor o menor intensidad. EU cine español, por tanto, peina canas, y sn historia, que algún día hemos de escribir—historia anecdótica, intima—, servirá de provechosa lección a los hombres que ahora le sostienen, para evitarles caer en los errores pasados. Mientras llega el momento de confeccionar este libro curioso, creemos de gran interés para nuestros lectores contar en algunos articulos episodios restrospectivos de la producción española. Por ellos desfilarán imágenes ya borrosas de los films de antaño: actores, actrices y directores. Unos, que desaparecieron; otroe, que aun viven, y algunos que, divorciados del cinema, se encuentran ahora dedicados a otras actividades. Echemos, pues, la vista atrás, y recordemos. Allá por los años de 1920 y 1921, ya las películas españolas alcanzaban clamorosos éxitos de
térprete de la primera Pedro /orrilla, que hacía un droguero, en lugar de un boticario, y de la segunda, Juan Bonafé. Pnvaban igual que ahora los argumentos populadiestM, pues La Espaüa trágica no era sino un dramón agrio de contrabandistas, toreros y presidiarios, y Los
etrlequines
de seda y
oro,
una a modo de diatriba—algo de Los semidioses,
de Oliver—
contra toreros, ci:^>letistas y flamencos. Y por entonces, la España de pandereta presentada y exaltada por nosotros mismos, cruzó las fronteras, para vergüenza de la raza. La España trágica, película elogiada públicamente por Antonio de Hoyos y Vinent, se proyectó «con éxito entusiasta», al decir de las gacetillas, en Estados Unidos, Bélgica y Francia. ¡Y decimos de los americanos!... El año 1920, la editora madrileña Patria Films, a la qne tuvo la temeridad de conceder el gran don Benito Pérez Gal-i dos la exclusiva filmación de sus obras, quedó convertida en la Sociedad Anónima Atlántida. Empezó su labor, bajo la dirección de José Buchs y teniendo como operador a Enri-
l U e Jilaaco, cüu txpiaciotí, argumento de la característica Maria C o m e n d a d o r , q u e c o n ella i n t e r p r e t a r o n s u esposo. J o s é M o n t e n e g r o ; J u a n i t a del R i o y P e p e B u c h s , y al poco t i e m p o , su m a r i d o , p o r n o ser m e n o s t a m b i é n , se c o n t ^ i ó d e 1 m o r b o literario y escribió L a venganza del marino, q u e con Cuidado con los ladrones, c u y o a r g u m e n t o e r a d e C a r l o s del M u d o — b o n i t o apellido p a r a el cine d e a q u e l l a é p o c a — , fueron sus producciones d e aquel a ñ o . M i e n t r a s t a n t o , en B a r c e l o n a se t r a b a j a b a m á s q u e en M a d r i d . Desp u é s d e r o d a r la s e r i e El botón de fttego, q u e i n t e r p r e t a b a n Silvia M a n a t e g u i , el a t l e t a Ardevol, Anit a S t e p h e n s o n , J u l i á n d e l a Cant e r a y R o s a r i t o Calzado, m o n í s i m a i n g e n u a q u e h a c i a en ella su d e b u t cinematográfico, l a S t u d i o F i l m s —^vieja galería d e la c a r r e t e r a d e Sans—se r e m o z a b a al llegar a ella y e n c a r g a r s e d e s u dirección el malogrado y buen actor australian o Aurele S i d n e y , famoso p r o t a gonista de la serie de Gaumont Ultus.
c a n t a n t e . P o r aquel t i e m p o , el ga- \ lán favorito del p ú b l i c o e r a A n t o nio Martínez, q u e l u ^ o se l l a m ó Antonio Rey; más tarde, Florián R e y , y h o y es, b a j o este seudónim o , famoso d i r e c t o r . E n t o d o s los films d e A t l á n t i d a h a c i a el amtmt e rendido de Carmen Otero, Hel e n a Ct)rteaina y E l i s a R u i z R o m e r o , r e c i é n incorpíirada al cine. Las m u c h a c h i t a s que hoy serán m a m a s s u s p i r a b a n p o r él, como má.s t a r d e h a b r í a n de h a c e r l o p o r Manuel S a n G e r m á n , J u a n d e Orduña, Valentín Parera, y hoy, por Ricardito Núñez. M u c h a s veces h e b r o m e a d o con F l o r i á n Rey, tomando a chacota sus películas d e entonces, c u a n d o su r o s t r o l l e n a b a t o d a s las p a n t a llas españolas, y siempre me h a c o n t e s t a d o , un t a n t o bromista: «¡Pues n o c r e a s q u e e r a y o t a n mcil actor!» ¿Cómo q u e n o ? C u a n d o se e s t r e n ó Victima del odio h u b o n n crítico q u e dijo: «I^ástima q u e s e a t a n fúnebre su t e m p e r a m e n t o . » Mas v o l v a m o s a A t l á n t i d a Cinco películas r o d ó aquel a ñ o , t o d a s ellas dirigidas p o r B u c h s . E r a n ést a s La señorita inútil, c o n argum e n t o d e Carlos d e l Mudo, p o r Carmen Otero, Florián Rey y José M o n t e n e g r o ; IM inaccesible, escrita p o r él m i s m o , c o n H e l e n a Cortes i n a . Angeles R i v a s , F l o r i á n R e y y J u a n Elspantaleón; Victima del odio, q u e t u v o como i n t é r p r e t e s a C a r m e n O t e r o , Angeles R i v a s , la n i ñ a N a t a l i a Moni illa, Celso R u b i o y J o s é M o n t e n e g r o ; Alma rifeña, a l i m e n t o d e Fran(íisco C a m a c h o , q u e r o d ó el m a l o g r a d o A i m a n d o Pou e interpretaron F l o r i á n Rey y P a q u i t a Alcaraz, y la s u p e r p r o ducción del a ñ o : La verbena de la Paloma.
L a n z ó e n s e g u i d a d o s films dirigidos p o r él, q u e m a r c a r o n u n c o n s i d e r a b l e a v a n c e en l a ceilidad d e l a p r o d u c c i ó n . F u e r o n é s t a s Mátame y El león, t e n i e n d o c o m o int é r p r e t e p r i n c i p a l al p r o p i o Aurele S i d n e y , al q u e a c o m p a ñ a r o n R o s a r i t o Calzado, A n i t a S t e p h e n s o n , R a m ó n Q u a d r e n y y C á n d i d a Sola. El r e s t o de los p r o d u c t o r a s b a r celoneses—no p a s a b a d i a sin q u r a p a r e c i e r a a l g i m o — r o d a b a sin descanso. Asi, l a L o t o s F i l m s hizo El rey de las montañas, rodada por José G a s p a r , y Buitres de aldea; l a Regia Art F i l m s , Noche de estreno, por Lucía Pomar, Pablo Frou de Vendrell y J o s é Dxirany, u n a c t o r que más tarde trabajó en Francia y Eistados Unidos; la R o x a n F i l m s , La mártir, argumento de Leonal Yáñez, q u e i n t e r p r e t a r o n R e m e d i o s Villalonga y F r a n c i s c o Llovet, y l a G n o m o F i l m s , Loíó, película dirigida p o r el n o r t e a m e r i c a n o R a l p h Alien e i n t e r p r e t a d a por los t a m b i é n a r t i s t a s y a n q u i s Carol Davis Moorel y J i m M. W e l v e . P r e d o m i n a b a e n aquellos films influencia i t a l i a n a , a escuela cin e m a t o g r á f i c a en b o g a . A u n reordaraos d e ellos s u s v e n g a n z a s m o n s t r u o s a s , sus c a l u m n i a s viles, el sufrimiento d e aquellas m a d r e s , la d e s e s p e r a c i ó n t r á g i c a d e \i> a m a n t e s al v e r s u s idilios r o t o s j las i n e v i t a b l e s p u e s t a d e sol v i r a d a s en rojo. Muchos r e c o r d a r á n a ú n q u e las escenas d e b o s q u e se tint a b a n en v e r d e ; los interiores, en á m b a r ; las d e c a m p o , en amarillo, r l a s d e n o c h e , e n azul. Ilabíc. pe! ícula q u e c o n t e n í a t o d o s los colores del espectro. Y a e n el año 1921, en B a r c e l o n a , p a s ó l a produccióii p o r u n m o m e n t o d e crisis. Lo m á s i m p o r t a n t e q u e se h i z o fué el film d e argo m e t r a j e — a s í se a n u n c i a b a — D o n Juan Tenorio, q u e realizó R a m ó n d e B a ñ o s , con u n a t u e n d o escénio i n u s i t a d o p a r a e n t o n c e s . R e c u e r d o q u e el D o n J u a n lo h a c i a í \ ) r t u n i o B o n a n o v a ; el Don I J U Í S , J a i m e P l a n a s ; D o ñ a Inés, I n o Alciibierre, y el Ciutti, R a m ó n Q u a d r e n y . T a m b i é n se a n u n c i ó por la S t u d i o P"'ilms la filmación de L o casa de la Troya, q u e h a b í a d e dirigir Pérez L u g í n , t e n i e n do c o m o p r o t a g o n i s t a a I t o s a r i t o Calzado; p e r o este deseo del a u t o r n o p u d o v ^ e realizado
I la
h a s t a a l g u n o s a ñ o s después, p o r u n a C a s a m a drileña, y la i n t é r p r e t e n o fué aquélla, sino Carmen Viance. Coincidiendo con la paralización d c los E s t u dios c a t a l a n e s , en los d e Madrid se t r a b a j a b a con más intensidad que nunca. L a Atlántida, b a j o la dirección d e J o s é B u c h s , t e n i e n d o como o p e r a d o r a A l b e r t o A r r o y o , h o y recluido en la c á m a r a o b s c u r a d e su l a b o r a t o r i o , l l e v a b a la voz
P a r a este film se c o n s t r u y ó , dent r o d e l a galería e n c r i s t a l a d a del viejo K s t u d i o d e la F u e n t e de la Teja, un d e c o r a d o d e calle q u e fué el a s o m b r o d e t o d o s . ¡Ahí era n a d a ! ]*or él p o d í a n c r u z a r coches al galope, t e n í a i m a t a b e r n a y u n a b o t i c a , faroles d c a l u m b r a d o público y balcones q u e p a r e c í a n «de verdad». Como o p e r a d o r se t r a j o d e B a r celona a J u a n Sola, q u e e s t a b a en l a S t u d i o . El m a e s t r o B r e t ó n , en p e r s o n a , dio su v i s t o b u e n o a t o d o , y en ella hicieron: el J u l i á n , Flor i á n R e y ; la S u s a n a , E l i s a R u i z R o m e r o , y D o n H i l a r i ó n , J o s é Mont e n e g r o . L a p e l í c u l a corrió en t r i u n f o t o d a s las p a n t a l l a s españolas. A h o r a , u n a a n é c d o t a graciosa. C u a n d o se r o d ó TM inaccesible, ciert o periódico p u b l i c ó la siguiente gacetilla, q u e m u e s t r a b i e n a l a s c l a r a s el d e r r o c h e q u e entonces se h a c í a p a r a lograr u n a m b i e n t e : «Las escenas de q u e se c o m p o n e son d e t a n t a r e a l i d a d , q u e p a r a hacer un asunto que representaba u n cabaret se d e s c o r c h a r o n diez b o tellas de c h a m p á n a u t é n t i c o , y serv i d o p o r los c a m a r e r o s del H o t e l Ritz.» Como final, u n a n o t i c i a q u e m u chos desconocerán. E n aquel a ñ o d e 1921, u n a C a s a a m e r i c a n a llevó a la p a n t a l l a La malquerida, d e J a c i n t o B e n a v e n t e . F u é .su i n t é r p r e t e la famosa estrella N o r m a T a l m a d g e , y alcanzó en N u e v a Y o r k , p o r d e s a t i n a d a , u n fracaso t a n e s t r e p i t o s o , q u e n o volvió a p r o y e c t a r s e m á s . ¡Qué h a b r í a n hecho!...
Alli forjó 8 t u OoBHmes de ser como loe adorados galanes qae aparecían en la pantalla haciendo latir el coraxón de las provincianas casaderas; embutido en su uniforme de acomodador, se creyó a sí mismo muchad veces ese principe juvenil y apuesto de Iss operetas románticas, qne trastoman inevitablemente a la ingenua rubia de los ojos claros. AlU, en contraste, tuvo que ayudar a la limpieza—los tiempos eran dnroe, y el personal se aprovechaba para todo—, y empuñó la escoba con denuedo digno de mejor suerte, barriendo, de punta a punta, el patio de butacas. Y alli, precisamente, su suerte tomó un rumbo tan distinto, que casi le hizo enloquecer de alegría. Acaso, en un momento de amarga resignación, de desaliento, cuando se reconocía impotente para la lucha, para salir de aquel agujero insignificante, donde sn juventud se consomia... Un director cinematográfi*?©, de pasada casual por aquel cinema humilde, se fijó en d mochacho de aspecto soñador, de gesto amable y bondadoso, que le guiaba hasta B U localidadu Aquel espectador, sin pizca de interés por el espectáculo, se fijó más en el joven acomodador que en el programa. Necesitaba para sn próximo film un galán júnior de tipo latino, de clásico perfil, de fina y elegante figura. Todas estas cualidades iban a trasladar al modesto acomodador, de un salto prodigioso, al mismo lienzo de plata que habia constituido d horizonte de su suprema ambición. En el descanso, el «espectador desconocido» se acercó a Ramoncito—asi le llamaban sus compañeros—, le llevó al bar y le dijo a bocajarro: —^¿Tú quieres dedicarte al cine? (Eran tiempos aquéllos en que no era difícil oír proposiciones semejantes, porque la «caza del galán gutq)o» se extendía por toda Norteamérica. Pero para el huérfano, aquello tenia el carácter de nn maravilloso acontecimiento.) Aceptó, balbnciente. A la siguiente mañana habia de ponerse en marcha para ima prueba en el Estadio. Las lágrimas arrasaban sus ojos. Y coando el encargado del cinema le oráeoib, bruscamente, barrer, como todos los dias, Ramón se indignó por vez. Se rebeló contra
Así •« a o u B d a n , por laa callea, I M Emei fílm «Por aaoa ojos mefra»» se rcfleeapc«táe«Ua « d e • M T Í M i e a t o coirti- j« a MararilU el umbiente rie Ag«Mcidie». nao» d e Mexicale, verdadero e m p o - tes - cCaliente», c o m o ftC diee e n abreviarío del p U e e r _ ¿Vale la pena de aalrar unos kilónetroa para gocar de brasoa de u n bailarin 'nejicano, e n c a ñ a «aIraccMMa cailcjeraii» mrif^ mmm d e laa «vedettea» d e
El pianista acomodador de cine.-El asp innte a estrella que manejaba con den la escoba,-Un espectador desconocido a tcaza del galán guapo».-t¡No barro, b€UTo!»-Un apodo convertido en nontb triunfaL—Paréntesis a cargo de Annie. Encapadas a la frontera: Mexicale, Tijuana, Aguascalientes.-El balneario del amor^ El vértigo de la salacidad William las reflexiones de Rivero, el buen amigo del creador de La
PROBABA
A
ruta de Singapoore rino. Y, por su
y Dick,
el gtiardia
ma-
parte, avivó ei recuerdo de lo que un viejo maestro de piano mejicano, llamado Cantú, le refirió cierto día. Venia muy a tiempo la evocación de días pasados, en que Ramón, huérfano de padre, daba lecciones pianisticas a veinticinco céntimos de dólar, poi las mañanas, y por la tarde servia de acomodador en un modesto cinematógrafo.
el p r o p i o D e s t i n o , q u e t a n t o le h a b i a h u m i l l a d o , y se p u s o a g r i t a r con t o d a s sus f u e r z a s : — ¡ Y a n o b a r r o ! ¡No b a r r o ! . . . S u s g r i t o s c o n g r e g a r o n al p e r s o n a l e n p l e n o , q u e c r e i a e n u n s ú b i t o a t a q u e do locura. Y a q u e l l a s p a l a b r a s , d e s g a r r a d a s en u n t o n o d e estent ó r e a r e n u n c i a , aquel fiero—y alegre a la p a r — c l a r í n d e «¡No b a r r o ! ¡No barro!», q u e d a r o n t a n g r a b a d o s e n el oido d e los c i r c u n s t a n t e s , q u e y a , p a r a s i e m p r e , fué b a u t i z a d o c o n s u p r o p i o eureka. Y el apellido S a m a n i e g o so c o n v i r t i ó e n el a p o d o Novarro. Y e s t e a p o d o p a s ó a ser, m u y p r o n t o , u n n o m b r e triimfal, r e s p e t a d o y q u e r i d o , q u e R a m ó n q u i s o c o n s e r v a r y h a c e r s u y o , p o r q u e c o n s t i t u í a l a r e v a n c h a d e t o d a s sus p a sadas desventuras... A n n i e , a u n q u e y a n q u i , t e n í a s a n g r e l a t i n a en sus v e n a s . Sus p a d r e s e r a n francés e i t a l i a n a . N o p o d í a d e s m e n t i r su origen, a d e s p e c h o del á u r e o cabello y los ojos c l a r o s . Su a m o r p o r W i l l i a m n o e r a el c a p r i c h o p a s a j e r o , l a p o s t u r a e x c é n t r i c a , el afán e x h i b i c i o n i s t a d e o t r a s m u j e r e s de Hollywood, a t e n t a s siempre a su interés, a su comodidad o a su vicio. E r a u n a g r a n d a m a , q u e a m a b a y s e n t í a c o m o t a l , con u n a gener o s i d a d sin límites, sin m á s a m b i c i ó n q u e l a d e h a c e r feliz a u n m u c h a c h o s a n o y fuerte, sin m e d i o s d e f o r t u n a , sin o t r o t e s o r o — e n el a i r e — q u e el d e s u v o z d e t e n o r , c u y o «si natm-al» t a n t a s o r p r e s a h a b i a c a u s a d o e n H o l l y w o o d . E l l a descendía, t a l v e z , d e su altiura d e m u j e r p u d i e n t e , r o d e a d a d e lujos, d e l a facilidad c o t i d i a n a d e v i v i r b i e n , s a t i s faciendo s u s m e n o r e s c a p r i c h o s , escribiendo en el t a l o n a r i o d e c h e q u e s u n a a m e n a n o v e l a d e g u a r i s m o s . . . P e r o ese «descenso» e l e v a b a , a s u v e z , a u n h o m b r e , solo e n u n p a í s e x t r a ñ o , d e s p ó t i c o , vicioso, e x t r a v a -
L u vampiresas a precio de Aguascalientes asaltan laa mesas del «cabaret». Entre frase y frase de sus canciones, deslizan al parroquiano la cifra mágica de la hora dr una cita de a m o r „
g a n t e . . . B a j a n d o h a s t a él, a q u e l l a m u j e r - - q u e n o e r a e s t r e l l a y q u e se a b u r r í a c o n elegancia e n HoUyTvood—encontraba u n b e l l o m o t i v o e n q u e p e n s a r , c o m o el a r t i s t a c r e a d o r q u e se e n c i e r r a e n s u i d e a y e n su o b r a . W i l l i a m e r a «su obra» y c o n s t i t u í a su alegría s e c r e t a y su i n t i m o orgullo. E s t a b a b i e n p a g a d a , b i e n s e r v i d a , c o n s u sincero c a r i ñ o , f o r m a d o d e g r a t i t u d . Las escapadas a la frontera mejicana, atmque n o frecuentes, e r a n c o m o fiestas a p o t e ó s i c a s p a r a la feliz p a r e j a . T o m a b a n s u coche y r o d a b a n siete h o r a s h a s t a l l ^ a r a Mexicale. El a m b i e n t e de esta pequeña ciudad de placer hace resurgir l a s sensibilidades m á s d o r m i d a s o e m b o t a d a s . Allí v a n m u c h o s a m a n t e s a t o m a r su «cura d e amor», p o r q u e a q u e l l o es a n s a n a t o r i o c o n t r a el hastio material o espiritual... Clima ardiente. Holganza. Diversiones trepidantes y continuas. Juego. Bebidas. Músicas. Desfile d e c u e r p o s v o l u p t u o s o s . R i s a s . Canciones. U n a fiebre d o r a d a q u e c h i s p e a c o n el c h a m p á n y q u e e n c i e n d e e n deseos j u v e n i l e s al corazón m á s y e r t o . Alli n a d i e t r a b a j a . Allí se j u n t a l a n o c h e c o n el día. S i e m p r e es h o r a p r o p i a p a r a gozar. S(')lo se v e n r o s t r o s alegres. Bot-as j u n t a s . Ojos r a d i a n t e s . M a n o s q u e t i e n d e n d ó l a r e s o cheques. Piernas o brazos desnudos q u e tejen a r a b e s c o s d e p a s i ó n b a j o el sol, las estrellas o los focos eléctricos. E s p i r a l e s d e h u m o d e t a b a c o oloroso. C i n t u r a s q u e se c i m b r e a n . C a d e r a s q u e g i r a n . Senos a g i t a d o s b a j o s e d a s c e ñ i d a s . G a r g a n t a s enarcadas. Hombros mórbidos, milagros d e c a r n e m á s fina q u e el r a s o y m á s b l a n c a q u e l a n i e v e al caer. Z a p a t o s d e c h a r o l o d e l o n a y c h a rol. BVacs o c a m i s a s d e s c o t a d a s . A n a t o n ü a s fem e n i n a s como s o b r e la m e s a d e disección. Cabelleras a l e o n a d a s u o b s c u r a s c o m o l a t o r -
Kn su casita de campo de California, Ramón .Novarro recuerda, casi con melancolía, los dias aquellos en que alternaba sus lecciones de piano con los servicios da acomodador de un cinema modesto, entre los que se incluía el barrido del patio d e butacas...
Las escapadas de Hollywood a los alegres pueblos fronterizos de Méjico son deliciosas... {Caminos de Mexicale, Aguaacalientes, Tijuanat... He aquf un rincón de paisaje t r o p i c a l - montañas al fondo, palmera en primer (érmi•o—eaptado deade la carretera.»
menta. Escaparates vivientes de joyería. Ondas asfixiantes d e p e r f u m e s diversos. Besos e s t a l l a n t e s . F r a s e s p r o m e t e d o r a s . E p i l e p s i a d e jazz. Bullicio. Confusión. O r g í a d e colores. LocvurtL... Y si n o , o t r a f i r m a e n l a oficina fronteriza a m e ricana, y a T i j u a n a — c o n t r a c c i ó n d e T í a J u a n a — , s ^ u n d a edición d e Mexicale. Con el adit a m e n t o a p a s i o n a n t e d e las c a r r e r a s d e c a b a l l o s , f a m o s a s en t o d o el N u e v o C o n t i n e n t e . O a A g u a s c a l i e n t e s , t e r c e r a edición, c o r r e g i d a y a u m e n t a d a incluso, d e Mexicale y T i j u a n a , c o n u n s u a v e t i n t e d e r e f i n a m i e n t o q u e c o m p l a c e a los g r a n d e s b a n q u e r o s , a los n u e v o s ricos y a l a s aventureras venidas de la vieja Europa. Annie y W i l l i a m c r u z a b a n el c a l e n d a r i o e n los d í a s d e s u e s t a n c i a e n c u a l q u i e r a d e los t r e s sitios. Y a q u e llas cruces, a lápiz o estilográfica, significaban el acontecimiento perdurable de su reacción amorosa. Al vohrer, m i e n t r a s el chófer a l q u i l a d o p i s a b a a fondo el a c e l e r a d o r . G r u í a c a n t a b a a p u l m ó n libre, y las n o t a s r e b o t a b a n c o n t r a l a s arist a s rocosas de las m o n t a ñ a s de la r u t a . Y m u c h a s v e c e s el sonido q u e d a b a t r u n c a d o en l a g a r g a n t a , p o r q u e los labios d e A n n i e t a p o n a b a n l a b o c a del c a n t o r , c a r r e t e r a a d e l a n t e , sofocados los c u e r p o s afines p o r el v é r t i g o d e l a v e l o c i d a d suicida... SANTIAGO AGUILAR
¿Admira usted el cutis de seda de Ginger Rogers, ía heroína de ¡as comedias de Radio
SU
musicales
Films?
C U T I S P U E D E
S E R IGUAL
No es difícil alcanzar esa envidiable suavidad de cutis, que rivaliza con sedas y plumas. Es el resultado de un
PASTILLA,
1,30
buen método. Use usted el Heno de Pravia. Friccione a
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diario con la espuma, suavemente, pero con Insistencia.
N o t a r d a r á en a d v e r t i r s u s efectos s u a v i z a d o r e s . Es un jabón de pureza y finura ideales para un cutis delicado. Contiene aceites que dan tersura y lozanía. Y
posee u n p e r f u m e p e r s i s t e n t e e i n c o n f u n d i b l e .
H E N O DE p e r f u m e r í a
g a l
PRAVIA
M A D R I D
B U E N O S
A I R E S
Este sombrero de Raymond Rouleón, bajo el cuol se cobija Renée Saint Cyr, es un sombrero muy recomendable, especialmente poro los madrileños. En estos días de lluvia substituye ventajosomente oí paroguos, y en el verano se puede utilizor como tienda de campaña con solo hacerle un corte en lo porte inferior de la copo pora que sirva de puerta. El ola puede utilizarse como velódromo. (Fot. Ufa)
¿lite d e P a r i s t e n í a e s a noch m u c h o q u e h a c e r o n o teníti c i e n t o c i n c u e n t a francos p o r cabeza. E l h e c h o es q u e a las cinco d e l a t a r d e el e m p r e s a r i o se puso a reelutar espectadores p o r teléfono p a r a q u e la sala n o ofreciera el l a m e n t a b l e a.-^p e c t o desolado q u e se avec i n a b a . Y n o lo consiguió sino e n u n a p e q u e ñ a p a r t e . Sólo u n a s c u a n t a s d o c e n a s dc e s p e c t a d o r e s asistieron a la función d e g a l a . E l h e c h o es b a s t a n t e significativo, y p o r eso lo reflej a m o s aqixí. E l p ú b l i c o n o se e n t u s i a s m a p o r q u e le ofrezc a n funciones d e g a l a a p r e cios g a l a n u d o s . C o n q u e le d e n películas dc e a l a j i § n e Jjajitaiitifi,.. , .
que se plantea ahora es la s i yuiente: ¿Volverá? ¿Xo v o l 'verá? Palabra de honor que n o s otros no lo sal>enios.
Marlene tiene todavía u n a pelicula p o r h a c e r p a r a d e j a r c u m p l i d o su c o n t r a t o . L a P a r a m o u n t se aferra a e s t o p a r a a s e g u r a r q u e ella se v a con billete de ida y vuelta, y q u e en S e p t i e m b r e e s t a r á o t r a v e z en H o l l y w o o d p a r a c u m p l i r su c o m p r o m i s o . P e r o lo c i e r t o es q u e M a r l e n e n o parece tener muchas ganas de r e a l i z a r ese film. M a r l e n e .«e rebeló c o n t r a los p r o d u c tores cuando obligaron a
.Segiiniio.s deshojando I a desaereditada margarita de la ineertidumbre. ¿Se va Mar-
Cloudette Colbert, o uno much-3-; cho desganado, se dispone cii comer en el restourante, acompa<^ nada de Freed Mac Murray, y le indico al camarero el tamaño del bocadillo quo le va a traer poro empezar. jQué barbaridadi Bocodillos así sólo son capaces de comérselos los cargadores de los puertos y los tanguistas de los «cabarets». (Fot Paramount)
Randolph Scott y Janet Beecher son dos entusiastas de la cozo. Cuando ninguno de los dos trabo jo en el Estudio suelen coger sus escopetas y marcharse al campo Q hacer de los suyas. Aparte un guarda forestal, no han podido motor en todo la mañana ningún otro animal. Y como no está demostrado que los guardas forestales sean comestibles, se tienen que conformar, a la hora de comer, con el «foie-gras» que hoblon llevado a prevención. (Fot Paromount)
Johnny Downs y Tom Brown, dos muchachos bastante juguetonescomo ustedes pueden ver, se divierten lanzando por el oiré o Eleonora Whitney y recogiéndola luego en sus brazos. Lo mismo que hicieron con Don Quijote, pero sin mantas, porque tratándose de Eleanore es mejor así. Ella parece estor muy contenta. Yo veremos lo caro que pone cuando los pollos lleven la bromo hasta el final y lo dejen caer al suelo... (Fot. Paromount)
L
A8 funciones d e g a l a J ofrecen p a r a los espect a d o r e s serios inconvenientes. Ahora h a y u n uso y a b u s o d e las funciones d e gala, u n a tendencia a vestir a t o d o s los e s p e c t a d o r e s d e c a m a r e r o s i n e x p e r t o s q u e en el d e s c a n s o p i s a n los vestid o s d e las d a m a s . L a s películas d e las funciones d e g a l a n o son, g e n e r a l m e n t e , p e o r e s n i m e j o r e s q u e las q u e se est r e n a n e n sesiones corrient e s . L o ú n i c o q u e v a r í a es el p r e c i o . P o r eso, r e s u l t a ejemp l a r lo q u e a c a b a d e o c u r r i r e n P a r í s c o n el e s t r e n o del ú l t i m o film d e Charlot. Como se t r a t a b a d e u n e s t r e n o e n función d e g a l a , el precio d e l a s l o c a l i d a d e s se fijó e n cient o c i n c u e n t a francos. P e r o Ifl^
lene de Hollywood? ¿No se va Marlene de Ilollywood? Las úllima.s nolieias, llegadas d i r e c t a m e n t e de Cinelandia, aseguran que sí. Es más: a s e guran que Marlene tiene el deeidido propósito de retirarse definitivamente de la pantalla, en plena gloria, en plena j u ventud y en plena (ortuna. No se olvide que Marlene c o bra una cantidad aproximada de dos millones de pesetas por fUm. Que ella se marcha de I l o llywood es cosa que resulta ya difícil, a estas alturas, poner en duda. La célebre "star" ha heeho expedir doce grandes baúle»-armario8 que contienen su ropa y la de su bijita. Su partida, pues, no p u e d e prolongarse muchos dfas. Asegurado esto, la cuestión
Marzo es un mes columniodo injustamente, en especial por el viento. Sin embargo, el viento tiene sus enconfos, y esto fotografío de Grace Bradley lo demuestra de un modo irrevocoble. Bueno, los encantos, aquí, no son del viento exactamente; pero lo principal es quo se los debemos al viento. jMuchos gracias, señor vientol jQuiere hacernos ahora el favor de soplar on poco a Mirna loy? (Fot. ParamountI
S t e n b e r g a s e p a r a r s e d e ella, y si S t e n b e i g no h u b i e r a emp e z a d o a dirigh- p a r a o t r a firma, p u e d e q u e M a r l e n e no h u b i e r a h e c h o m á s películas en H o l l y w o o d . A h o r a , al separarse de Lubischt, c t n el q u e e s t a b a h a c i e n d o n n film q u e l l e v a b a c o s t a d o y a m e d i o millón d e d ó l a r e s , se h a v u e l t o a r e b e l a r y se h a n e g a d o a seguir el film si n o es c o n L u b i s c h t , a q u i e n , c o m o es s a b i d o , se h a h e c h o d i m i t i r d e su c a r g o d e direct o r general y se le h a n otorg a d o u n a s v a c a c i o n e s de t r e s m e s e s . N o es p r o b a b l e q u e nadie pueda convencer a M a r l e n e d e seguir t r a b a j a n d o en c i e r t a s c o n d i c i o n e s . IJO del c o n t r a t o es u n p o c o r e l a t i v o . M a r l e n e t i e n e la fac u l t a d d e r e c h a z a r los a r g u m e n t o s q u e n o le a g r a d e n . Con q u e n o le a g r a d e n i n g u -
no, ella p u e d e resolver g r a c i o s a m e n t e el p r o b l e m a d e c u m p l i r el c o n t r a t o sin t e n e r que cumplirlo.
Por lo demás, Marlene se queja de la censura. Es imposible trabajar en Hollywood tal como se están poniendo las cosas. No se puede concebir, por ejemplo, la realiza-
Estes dos señores son el actor Dasll Rathbone y el profesor de esgrimo Fred Cavens. los fiombres están muy orgullosos porque saben practicor el sablazo doble. Aquí, entre nosotros, el hecho carece de importancia. Nosotros conocemos a infinidad de señores que saben dar el sablazo doble, triple y cuádruple, sin que se den el menor postfn por eso. (Fot. M.-G.-M )
eión de un film eomo "El ángel azul" en las eondieiones actuales de Hollywood. Para hacerse una ¡dea del rigor actual de la censura yanqui basta decir que se prohibió a Mariéne pronunciar la palabra "lover" (amante) en uno de sus últimos films. A estos obstáculos de la censura añadan ustedes la di— fieultad de encontrar una historia adecuada para el temperamento a r t í s t i c o de Marlene. Sus dos últimos ñlms han tenido que ir a buscarse en los archivos del cine mudo. Añadan ustedes la separación de Stenberg y después la de Lubischt. Añadan ustedes también las amenazas de que ha sido víctima su hija María... En fin, que ella se va de Hollywocíd, y no sin motivo, y que la cuestión sigue, a pesar de todo, sin resolverse. ¿Volverá? ¿Xo volverá?
Con g r a n .sentimiento p o r n u e s t r a p a r t e , sólo p o d e m o s
Estudios cinematográficos pueden verse por todas partes unos ,randes letreros que dicen: «No smokinqt. lo que quiere decir: «No umar». IjCómo estamos de inglés, ehl) Sin embargo, ahf tienen ustedes a un hombre con lo pipa en la mono, haciendo caso omiso de la prohibición. No les extrañe a ustedes. Se trato del director George •itzmaurice. Como es el director, hace lo que le da lo gano. Es un abuso. George Fitzmaurice «Yes smoking». iSegundo demostración de inglés, para que nadie puedo poner en duda nuestros conocimientos). (Fot. ParamountI
f
Marlene Dietrich convertido en esa princeso elegante y misteriosa que llego a los hoteles y lo primero que hace es decir que vengan los joyeros. Véanla ustedes entre ellos, mientras uno le muestra un nuevo collar y el otro va tomando noto del pedido. El final es siempre el mismo: la princeso se va sin pagar las joyas ni el hotel, y lo que es peor, sin dejar las señas, por si viene alguna carta paro ella (Fot. Paramount)
a c a s a r c o n la j o v e n a c t r i z Virginia Pine. Y, por último, Margaret S u l l i v a n se d i v o r c i a del dir e c t o r William W y l e r . El a ñ o p a s a d o ellos hicieron su viaje de bodas por Europa, y al r e g r e s a r p r e s e n t a r o n l a d e m a n d a de divorcio, q u e a h o r a les h a sido c o n c e d i d a . N o n e g a r á n u s t e d e s q u e se t r a t a d e vma p a r e j a intelig e n t e . Del m a t r i m o n i o se q u e d a n c o n la l u n a d e m i e l . Lo d e m á s , p'al g a t o .
I..a moral puede ser también un excelente negocio. Que lo diga si no William K. Hearst, aquel señor lan grande que pasó por España en la agradable compañía de .Marión Davies. Míster Hearst es propietario de numerosos periódicos en los Estados Inidos. Todas sus publicaciones atacan ahora, de un modo casi furicso, el último film de Mae West, que, en el fondo, no es más que una ingenua con sombrero ancho. El resultado ha sido que la tirada de sus periódicos, un poco en decadencia últimamente, ha vuelto a subir. Y es que no eabe duda: míster Hearst es un hombre que sabe sacar de la moral todo el partido posible. Haee poco ha pu(>sto su firma al pie de un artículo titulado "l'n marido amerieano", donde el puritanísimo míster Hearst cantaba los beneficios de la Liga de la Ueceneia. La esposa de míster Hearst vive en Nueva York, mientras él vive en Hollywottd, con una estrella de la pantalla, rubia por más señas. La moral es la moral, y William R. Hearst es William K. Ilear^^t. H. M. G.
El americano podrá ser todo lo que se quiera, menos un hombre que se siente correctamente. Un impulso ancestral le lleva a sentarse poniendo los pies encima de la mesa. Nadie sabe hacer esto como ellos, esta es la verdad. Sin embargo, cuando hay damas delante se contienen un poco. Por eso, el director Mitchell Leisen ho adoptado esta postura pora hablar con Joan Bennett y el galán Fred Mac Murray. Es uno posf u r a que recomendamos para cuando vayan ustedes a hacer alguna visita. iFot. Paramount) hoy d a r n o t i c i a d e t r e s divorcios. Aunque parezca mentira, no hay más; pero los t r e s son d e c a l i d a d . D a v i d W . Griffith, el cél e b r e r e a l i z a d o r , se v e al fin libre, d e s p u é s d e v e i n t i c i n c o aiws d e m a t r i m o n i o . N a d i e !-abe c ó m o h a podido le.-^i.-tir tanto. George Haft e s p e r a qxw .-u divorcio s e a d e f i n i t i v a m e n t e p r o n u n c i a d o , p a r a volversM
Hay mujeres que se creen Ingenuamente eso de que el omor es eterno y de las que parece imposible desprenderse si no es de un modo violento. No obstante, existe un procedimiento que recomendamos a nuestros lectores. Se las lleva al puerto y se pone uno a decirles que sí, que las quiere mucho, que la noche es poética e iluminada... liego un momento en que ellas entornan los ojos. Entonces se les da un empujoncito y al agua. No se entera nodie y es un procedimiento delicado y suave, de resultados garantizados. iFot. Paromount)
iiíHQV^ra
Jean Mir r o n un s u n t u o s o y elefcanlNinio atavío n o r t u r n o . constituido p o r un audaz vei^tido y u n a amplia r a p a de iiti<«'<u • nielúlicii
Clenda Farrell. la !>uee<tiva rubia de la W arner. se nos muestra aipií r o n un original pijama de «crepé» en tono salmón, r o n amplias m a n s a s c e r r a d a s en . la m u ñ e r a i
Arriba, a la injuierdat Franreí) Langford intenta popularizar entre la gente jovea de Hollywood esto§ treti accesorios de fibra roja, que resaltan alegremente sobre el blanco vestido de deporte
IENTRA8 t o d a E u r o p a es u n a g r a n l a g u n a m e r c e d ai i n c e s a n t e t e m p o r a l d e l l u v i a s q u e , p o r lo vist o , n o v a a t e r m i n a r n u n c a , los g r a n d e s e.stable' imientos d e c o s t u r a d e P a r í s , Berlín y L o n d r e s bullen en p l e n a aí^tividad c r e a d o r a . N o i m p o r t a (jue el sol se o c u l t e o b s t i n a d a m e n t e b a j o espesos (.endales d e n u b e s . Oficialmente, la P r i m a v e r a h a h e c h o y a su a p a r i c i ó n , y es i n d i s p e n s a b l e q u e la .Moda r i n d a su c u l t o fervoroso a la f l a m a n t e e s t a c i ó n . Schiaparelli, Chanel, Maggy Rouff, L u c i é n Lelong, Louise B o u l a n g e r , R o b e r t P i q u e t , J o d e l l e , J a n e R e g n y y , en ."umü t o d o s los m a g n a t e s d e la elegancia, h a n a b i e r t o s u s salones : l a avidez f e m e n i n a , q u e a c u d e a ellos c o n el afán d e descubrir, en las profusas coh>cciones q u e se m u e s t r a n a n t e sus ojos desl u m h r a d o s y a b s o r t o s , l a toilette s o ñ a d a . P e r o d e s p u é s d e perm a n e c e r h o r a s y h o r a s en l a e x t á t i c a c o n t e m p l a c i ó n d e 1('
i n a c a b a b l e s desfiles d e m a n i q u í e s q u t p o r t a n con aire a b s t r a í d o y h i e r á t i c o la> d e s l u m b r a n t e s creaciones del t i t u l a r dt la maison, p o c a s s o n l a s d a m a s q u e ant« la d e s c o n c e r t a n t e h e t e r o g e n e i d a d d e IosEn el centroi Co el ipiardarropa primave- m o d e l o s o b t i e n e n u n r e s u l t a d o eficaz. ral de Julie Hayden figura este airoso vesForzoso es c o n v e n i r , sin e m b a r g o , q u e su tido azul marino y blanco, que se distinperplejidad está justificada. Todavía, gue esperialniente por la forma de l u mangas y los detalles acordonados del cued u r a n t e las t e m p o r a d a s a n t e r i o r e s — o t o llo y el bolsillo ñ o e i n v i e r n o — , la Moda p a r e c í a h a b e ; e l ^ i d o un rumbo concreto y determmaA la derechai Otra vez Julie Haydea. Aqui d o , y a c u s a b a d e u n m o d o preciso y vigose nos muestra ron un elegante traje con fereionado en el nuevo material denomir o s a m e n t e definido t a l o cual tendenciii. nado icrespón-pinfüino)!;), adornado con P e r o a h o r a , la d i v e r s i d a d d e iniciativa.falsas lazadas de cordoncillo blanco sobre es t a l , t a n copiosas las d i v e r s a s orientael fondo azul. El abrigo es blanco, ron dos ciones, q u e r e s u l t a en e x t r e m o difícil elegrandes f lágrimas» de oro en los caboa de la € corbata» gir l a q u e d e u n m o d o m á s r o t u n d o defin a las c a r a c t e r í s t i c a s de la M o d a p r i m a v e r a l . E n e s t a s m i s m a s p á g i n a s h a b í a m o s p r e c o n i z a d o , p a r a l a p r e s e n t e estaciói. c i e r t a s y d e t e r m i n a d a s influencias y v a t i c h i á b a m o s u n a g r a n profusión d e im c i a t i v a s . P e r o h e m o s de conf&sar q u e n o s h a b í a m o s q u e d a d o c o i t o s . L a realidail s u p e r a a c u a n t o h a b í a m o s i m a g i n a d o . Los t r a j e s E n r i q u e I I I , las reminiscenciachinescas, p e r s a s , tirolesas e incluso la incoipora<i6n d e la línea m a s c u l i n a , qu< a n u n c i á b a m o s , h a n t e n i d o confirmación. P e r o ¡ h a s t a q u é p u n t o , a m i g a s miafc! C u a n d o , d e s p u é s d e l a l a r g a p e r m a n e n c i a en las s u n t u o s a s s a l e t a s d e algún m o d i s t o prestigioso d e l a r u é d e la P a i x , la p r e s u n t a c o m p r a f l o r a e m p i e z a a f(am a r u n c r i t e r i o r e l a t i v a m e n t e p r e c i s o d e lo q u e es l a M o d a d e p r i m a v e r a , el modelo q u e a c a b a d e a p a r e c e r e c h a p o r t i e r r a todíis los p r o y e c t o s , y su línea, ^r, t e n d e n c i a y su o r i e n t a c i ó n , t o t a l m e n t e d i s p a i e s y a n t a g ó n i c o s d e c u a n t o s modelos h a b í a n desfilado h a s t a aquel i n s t a n t e , l a s u m e e n la m á s cruel d e las dud a s . ¿Qué h a c e r ? ¿Qué elegir. Dios mío? P o r regla g e n e r a l , la confusión es d e t . i i m a g n i t u d , q u e la m a y o r í a d e las posibles clientes a c u e r d a n tomar.se u n a s hora de reflexión a n t e s d e decidir n a d a . L a s i l u e t a c o n t i n ú a , n o o b s t a n t e , el m i s m o s e n t i d o q u e a c u s a b a e n anteriores e s t a c i o n e s ; e s t o es, m u y a b u l l o n a d a e n el b u s t o , p o r los d r a p e a d o s , b i e n p o ' d e l a n t e , bien p o r l a e s p a l d a . E n c u a n t o a los cuellos, t i e n d e n a r e b a s a r su lint n a t u r a l p a r a elevar p o r m e d i o d e fruncidos y plisados. El talle, p o r o t r a parí t a m b i é n c o n t r i b u y e al general d e s c o n c i e r t o , p u e s en t a n t o q u e a l g u n a s C a s a lo h a c e n d e s c e n d e r d e u n m o d o inverosímil, o t r a s lo e l e v a n e x a g e r a d a m e n t e . E n lo q u e p a r e c e e x i s t i r c i e r t o a c u e r d o t á c i t o es en las faldas, e n los boleros y e n lo.livianos a b r i g u i t o s demilongs, t o d o s los cuales p r o p u g n a n los vuelos en su pai t e inferior, c o m o i g u a l m e n t e las m a n g a s . ¿ L a a n c h u r a d e h o m b r o s ? ¡Quién pudra precisarla! Como o c u r r e c o n los t a l l e s , q u e s u b e n o b a j a n , según la f i r m a .
los h o m b r o s s o n m á s o m e n o s a n c h o s , según s e a é s t e o aquél m o d i s t o q u i e n firme el m o d e l o . I g u a l m e n t e es difícil p r e c i s a r si t r i u n f a r á la m o d a d e los t r a j e s c o m p l e t o s o, por el c o n t r a r i o , v e n c e r á e n l a liza l a t e o r í a d e las c o m b i n a c i o n e s d e dos colores. El tailleur, c u y a b o g a p e r s i s t e a ú n , h a sido tan r a d i c a l m e n t e estilizado, q u e a p e n a s si r e c u e r d a su orig e n v a r o n i l . V e a m o s a h o r a los tejidos. P o r s u p u e s t o , t o d o s ellos ligeros y flexibles, c o m o c o r r e s p o n d e a las exigencias d e e s t a é p o c a del a ñ o ( d a d o c a s o d e q u e , a l g u n a vez, l a P r i m a v e r a se d e c i d a a v o l v e r p o r sus fueros). E s p i g u i l l a s , r a y a d o s , c u a d r i t o s , escoceses, p r í n c i p e d e Gales, g r a n u l a d o s , lusos, e s t a m p a d o s , tafettas... C o m o s i e m p r e , las t e l a s m á s fuertes y d e t o n o s í n t e g r o s se i n d i c a n p a r a las toilettes d e p o r t i v a s , en t a n t o q u e los grandes dibujos se a d a p t a n m e j o r a los atavíos de tarde. E ^ f y las robes de soir siguen t r i u n f a n d o , c o m o siemp r e , las d o s t e n d e n c i a s a n t a g ó n i c a s : colores m u y vivos o t o n o s m u y apagados y sombríos. E n ambos casos, l a g u a r n i c i ó n d e b e p r o d u c i r u n v i o l e n t o c o n t r a s t e con l a t o n a lidad general del v e s t i d o , p r o c u r a n d o h a l l a r la m á x i m a ai'monía e n el c o n j u n t o . MIOSOTYS t s t a novísima modalidad del atavío femenil, simbolizada en estos adornos de blonda aliuidonada, bella evocación de otros tiempos de refinada distinción, acentúan sugestivamente la feminidad de quien los emplea en su vestido. El sombrero es de <ccllo|>liane> blanco y neprro. rombinado a cuadritos, con una amplia faja de fieltro a manera de cinta
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encorsetamiento del v e r s o cláaico y parnasiano de otros tiempos—«¡oh, fuerza del c o n s o n a n t e , a lo q u e obligas!»—obligaba a los p o e t a s do los ante-«!^aos», si n o a «Ueunar e l e f i n t e s a las hormigas»-—la h i p é r bole n o p u e d e llegar a t a n t o — , p o r lo m e n o s a decir m u c h a s cosas q u e n o se q a e r i a n decir; y l a p o p u l a r i d a d del c i n e m a — ¡ o h , efectos d e la a d m i r a c i ó n m u n d i a l , c u á n t o podéis!— fuerzan t a m b i é n a los ases del film — ello es t r i s t e mente cierto—a hacermuftia,« r-o=as q u e t a m p o c o se q u e r r í a n h a c e r . Cosas como las de a g o t a r , por ejemplo, t o d a s las imaginables poses fotográficas del J u l i o V e r n e m á s fant á s t i c o d e l a «cámara», com o las d e n o r e s p e t a r ind u m e n t o a l g u n o d e los i m a g i n a d o s desde los dias paradiiíiacos h a s t a la fec h a — y a u n m á s allá—; como los d e «trabajar» e n u n j a r d í n con u n a z a d ó n y u n a p a l a — m i e n t r a s esp e r a la c á m a r a , c l a r o — p a r a h a c e r v e r q u e se sien t e n u n a s t e r r i b l e s aficiones agrícolas, y c o m o las de decir—¡oh, loa dichos serían infinitos! — q u e l a «suprema ilusión» d e Gret a Garbo, de Mae West, d e M y r n a L o y , d e Marlen e Dietrich, d e J e a n e t t e Mac D o n a l d , d e S y l v i a S i d n e y , d e t o d a s , en fin, es l a d e llevar «una v i d a a p a c i b l e en u n a g r a n j a , e n t r e gallinas, cerdos, p a l o m a s y graciosos b o r r i quillos», c u a n d o t a n fácil les sería a t o d a s ellas-—suponemos que cualquiera d e las a l u d i d a s t i e n e p a r a u n a g r a n j a con t o d o e s o — c o n v e r t i r ese sueño t r i a nonesco en h e r m o s a realidad. P e r o aparte—^ya q u e d a m o s en ello—de q u e la p o pularidad^—o l a p u b l i c i dad—del cinema impone m u c h a s cosas a los ases del film, t a m p o c o es lícito s u p o n e r q u e t o d o s sus caprichos, g u s t o s y e n t r e t e n i m i e n t o s s e a n rigurosam e n t e falsos, n i q u e t o d a s sus a p a r e n t e s poses obedezcan siempre a u n a tir a n í a del o b j e t i v o . Al fin y al c a b o — ¡ q u é c a r a m b a ! — , ellos y ellas «tienen
Charles Boyer, serióle él, como c o - 'f rresponde a un artista dramática • de su categoría, invierte sus horas de reposo en profundizar en estratos filosóficos, donde es fácil el extravío mentaL Suerte que él dispone de u n a buena mecedora Cecil B. de Mille, en cambio, en loe momentos que podría descansar, se d e dica a estudiar bocetos de obras . futuras ^
La vida primitiva dc la§ s e l v a s e s admirable, pero u n poco aburrida también. Por lo que Tarzán hace, de vez en cuando, vida de hombre civilizado. V e d l e aquí jugando una par! damas con Mautidadedamaai reen O'SuUivan l'ero ningiin artista de H o l l y w o o d aprovecha mejor las horas de «dolce far ni<>nte> que Sylvia Sidney. Y, además, ella tiene hasta discípulos. Claro que unos discípulos tan poco hábiles como Henry Hathaway y Fred Mac . Murray \
su corazoncito» y u n perfecto d e r e c h o a m a t a r el t i e m p o e n lo q u e les d a l a gana, como cualquier burgués o b u r g u e s i t a d e los q u e carecen d e «historia». Y, p o r o t r a p a r t e — m i s t e rio d e l a s r e e n c a m a c i o n e s , artísticamente plasmado e n t m a ¿igil c o m e d i a radiofónica p o r l a p l i u n a d e Azoñn—, ¡quién sabe!, a lo m e j o r r e s u l t a q u e la imp e n e t r a b l e v i r t u d d e Gret a G a r b o se d e b e a u n a v a g a reminiscencia d e q u e e n «su v i d a anterior» fué u n a h e r m a n i t a d e los p o b r e s , c o n cofia a l m i d o n a d a y t o d o ; la afición d e S y l v i a S i d n e y p o r l a aguj a y el ganchillo, a q u e a n t e s fué t m a p e r f e c t a y p a c a t a a m a d e c a s a ; el capricho d e Albert Préjean—^a q u i e n , s e a dicho d e p a s o , le s i e n t a m u y m a l el frac—^por c u l t i v a r c a c t u s y o t r a s plantas menos punzadoras, a que en «la o t r a existencia» e r a u n bondadoso jardinero, y el r e g u s t o d e A r m a n d B e r n a r d por l a l u p a y el microscopio, a q u e fuera t m a l q u i m i s t a famoso e n l a E d a d Media. Y así suc e s i v a m e n t e . ¿ O es q u e l a malicia c o n t e m p o r á n e a —¡qué terrible caparazón ese d e la malicia!—no v a a r e s p e t a r s i q u i e r a el sec r e t o d e las aficiones cerrajeriles del b u e n L u i s X V I , t o m á n d o l a s a reclame, o l a o t r a afición del e x p r í n c i p e d e Gales a las caídas de caballo? E s t o sería t a n t o c o m o querer s a c a r las cosas d e juicio sin u n m o t i v o h o n d a m e n t e serio. A h o r a b i e n : u n a vez reconocido e s e p e i i e c t o derecho a hacer, d u r a n t e sus r a t o s d e ocio, lo q u e b u e n a m e n t e 1 e s plazca, ¿en q u é i n v i e r t e n esas h o r a s los máis famosos ases del film? ¡Oh, esto s e r í a e x t r a o r d i n a r i a m e n t e difícil averiguarlo—¡son t a n tos, y tienen todos unos
tma pasión desaforada—^y verdaderamente sorprendente en él— por todos los estudios qne se relacionan con la vida del aldeano; Wallace Beery domestica gatos y colecciona fraques; Gary Cooper lee versos románticos; Novarro—a quien ahora sobra mucho tiempo—ya se sabe que canta, que toca el piano y que lee el Kemñs; CSark Gable juega al ajedrez; Harold Lloyd, imad veces trabaja en su jardín y otras se viste de asiático; Charles Laughton se dedica a menesteres de ebanistería; Guy Btanding pinta cuadros futnristas; Charles Boyer proftmdiza en estratos filosóficos donde es fácfl el extravío, y Franchot Tone cose con absoluta perfección. Naturalmente qne en el cinema quedan machos más nombres, y fuera del cinema, machas más ocupaciones en qne matar el tiempo a gusto cuando no se tiene nada qae hacer. Jpero a todos los restantes—y sin temor a caer en tm posible error—se les puede catalogar entre los que asesinan las horas del dolce far ntenie constnniendo cigarrillos junto a ana coetdo'a y dedicados a otras diversiones mucho más positivas qae las anteriores. Al fin y al cabo, todos sabemos, poco más o menos, lo que es el hastío y cómo se combate éste cuando la oquedad del bolsillo no lo impide y cuando, además, el pastarte de la celebridad da derecho a allanar las fronteras de todos los salones. Asi, por ejemplo, no creemos que se precise ser un maestro de psicología, ni mocho menos on Sherlock Holmes de H o l l y w o o d , p a r a averigaar que donde principalmente matan sus deliciosos ratos de ocio los reyes del celuloide es— cosa inocentísima y bastante aborritia, por otro lado— en esos espléndidos cabarets califonxianos donde la botella de champ á n cuesta a n a fortuna y el baile no constitoye más que \m pretexto pour tnontrer les robes, y lo mucho
que éstas dejan desnudo debajo— que es casi todo—; e n 1 a 3 playas— también californiañas—, que resultan otro pretexto para exhibir quiméricos, maillot*
C«y SUading, « p c M r de BU seriedad j hasta d e aa elegaacia -— a n o e , u n p i n t o r futnjuncia cnoiicbalaiite»,»—» ea, ~según rista, y aegán otros, u pintor de lo más acaramelado. C o i M aea, é l wtaU c e a los pinceles s o s aiejores ratos de ocio
p a l a c i o s t a n h e r m é t i c a m e n t e cerrados...!—si los a m a b l e s fotógrafos d e las m i s m a s C a s a s e d i t o r a s — d e t e c t i v e s m i s t e r i o s o s , a lo q n e se v e — n o s e t o m a r a n el t r a b a j o d e i n f o r m a m o s d i a a d i a j h o r a a h o r a d e cuáles son e s t a s d i s t r a c c i o n e s o e n t r e t e n i m i e n t o s favoritos c o n q u e ellos y ellas c o n t r a r r e s t a n los efectos d e s t r u c t o r e s del rodaje c o n t i n n a d o , o b i e n con los q u e u n o s y o t r a s d a n i n t i m a satisfacción a s o s s u b c o n s c i e n t e s reminiscencias d e v i d a s anteriores!... D e e s t e m o d o , s a b e m o s , p o r ejemplo, q u e l a m á s a p a s i o n a d a distracción d e M a r i é n e D i e t r i c h es l a d e j u g a r a las m u ñ e c a s y a los v e s t i d o s ; l a d e G r e t a G a r b o , c o n t e m p l a r , a t r a v é s d e los c r i s t a l e s , los h o r i z o n t e s lejanos d e H o l l y w o c d — a ñ o r a n d o , sin d u d a , los neblinosos cielos d e s u p a í s — ; l a d e J e a n H a r l o w , r i z a r s e el pelo c o n t e n a c i l l a s c a l e n t a d a s al g a s , y d e p a s o h a c e r o t r a s laboree d e cocina; la d e C a t h e r i n e H e p b n m , r e p a s a r los t e x t o s del colegio; l a d e M a e W e s t , escribir—^todo el m u n d o s a b e q n e M a e es u n a t e r r i b l e i m a g i n a t i v a — ; l a d e L i l i a n H a r v e y , coleccionar t o d o s los sellos d e Correo d e las c a r t a s q n e le e n v í a n y h o j a s m a r c h i t a s d e florea; l a d e Madeleine Carrol, l a d e e s t u d i a r a b o g a c í a , y l a d e Dolores del R í o , p r o b a r s e m a n t i l l a s n ^ a s y f a l d a s a lo Pompaldour. E n c n a n t o a los h o m b r e s , s u s e n t r e t e n i m i e n t o s r e s u l t a n niás diversos—^la a n c e s t r a l legislación masculina siempre h a consentido m á s activ i d a d e s al sexo feo—: Charlie Chaplin d i v i d e sus h o r a s d e ocio e n t r e el e s t u d i o d e l a p e r s o n a l i d a d d e N a p o l e ó n y los t r a b a j o s d e m e c á n i c a ; Lionel B a r r y m o r e se o c u p a e n seguir descifrando l a s s e n t e n c i a s d e H a n ü e t ; A d o l p h e Menjou s i e n t e
en 5osr, finalmente, salones de té
No todo babfan de aer wtmgat' Seos «roadoters» en laa artialaa d e Hollywood. He a ^ • Jessie Mattews matando aoa b o r a a de aaueto en u n a i n g e nua bieicleta. Bien ea verdMl que Jeaaic ea todaria «na chiquilla qne poede entrctenerae coneataa coaaa...
El capricho de Albert Préjean p o r e n l t i T a r eaetvs y etraa plantaa m e n o a p a ñ a d o r a s , tal Y e . ae deba a <,ue . e n an c x i a t e n c i a anterior* era un bondadoao jardinero, como lo pareee e n esta fotografía
—propiedad, algunos de ellos, de célebres estrellas—, donde los «chismes de oficio» se cotizan a altos precios y donde lo de menos es el té, y lo demás, las anéedot a s regocijantes que se cuentanPero, después de todo, ellos y ellas hacen perfectamente bien. La vida de los Estudios, c o m o todas, es, amigo R u b é n , «triste, dvira, amarga y pesa»; ¿y qué sería de esos felices triunfadores si no procuraran endulzarla un poco con ciertas pueriles distracciones, q"® en
«"«S
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ta parece que fueran una mentira ^ ^j^l celuloide? OTTTH KUIH
Jtv I A UÜJ L A
ROSA
pora usted el gesto al ver las triotero y bonachón, nuestro cine no saldrá hacen nuestras peUculas; intern^e nsted uno vallas callejeras cubiertas de ponunca del balbuceo ni del estado actual de despor uno a todos los que en ellas ponen sus manos; lícromos carteles anunciadores de orientaí'ión. tómeles el pulso, si es usted médico, y percibirá peliculas españolas. No es que le —Más patriotero y facilitón encuentro el crila sensación febril dd titán que ludia contra nn moleste la floración abundante, terio de usted, porque supone que los españolee monstruo de cien cabezas. Si deepués se diera sino que, como amigo prudente, somos capaces de hacer las cosas perfectas sin l usted una vuelta por los Estudios americanos, cree máis sensato enfriar el entulos elementos necesarios ni el aprendizaje que han ingleses o alemanes, estoy seguro de que al volver siasmo y aconsejar prudencia. padecido los demás países. Paséese ust«d por a España y entrar en un cine donde se proyecte Venga usted aqui, amigo, y dígame con franlos laboratorios y por los Elstudios en que se nna de esas películas españolas que a usted le queza por qué le alarma la abunhacen mover la cabeza con pedancia de producto español en simismo paternal, muy otro sería el campo del cinema. su sentimiento. Muy distinto su —Porque me da en la nariz modo de razonar; estoy seguro que se está abusando del favor de qoe acabaría nsted diciendo: que el público presta a nuestras Sí con la diferencia de elementos, peliculas, y se corre el peligro los españoles hacen esto, d día de defraudarle y de que nos que posean algo parecido a lo de vuelva les espaldas. aquéllos, se pondrám honroear —^¿Teme usted que volvamos mente en primera fila. (Ai haa caer en el monopolio de la peblar de dementos me refiero a licula extranjera? todos los que se necesitan para — Precisamente. Si nos emuna buena película: instalaciopeñamos en producir con una nes, personal técnico, escenaristécnica inferior a la de fuera, tas, dialc^istas, maquilladores, los extranjeros nos barrerán de actores y conjuntos. No se ofenlas pantallas en nuestra propia dan las excepciones, ni se dé nacasa. die por aludjdo.) —Pues yo le contesto rotun—^¿Y cuándo habrá en Espadamente que no; por una razón ña todo eso que usted echa de tan poderosa como simple: pormenos? que el idioma que hablan los —Cuando todos los españoles españoles da la casualidad de crean, como yo, en lugar de duque es el español, y, por lo tandar, como usted. Cuando d púto, el cine, articulo ya de priblico se dé cuenta de qne nna cimera necesidad, ha de ser espanematt^aña, para sex perfecta, ñol por los cuatro costados. Totiene que contar con la asistendo el mundo habla de la crisis cia económica (a través de la tateatral, y, sin embargo, a nadie quilla) de todos B U S compatriose le ocurre augurar el peligro tas. Eki los Estados Unidos de que nuestros tablados se hay 180 millones de espectadovean invadidos por Compañías res para las películas yanquis; extranjeras que representen 64 millonee en Alemania, para obras en inglés, en francés o en las alemanas; 54 mOlones en Initaliano. EU teatro español suglaterra, para las británicas, y, fre una crisis de vejez o de agoademás, hay leyes que las protamiento, y el cine español está t^en contra las extranjeras. En en la difícU crisis de la infancambio, en Elspaña, en con^)ecia y del crecimiento; pero los tencia completamente abierta dos son nuestros, hijos de nuestras entrañas, con nuestro temcontra los colosos de fuera, tieperamento, nuestros vicios y nen que luchar nuestras jóvenes nuestras virtudes. E^tán en su y valientes producciones concasa, entre los suyos, y nadie potra 24 millones de pesimistas, drá nunca echarlos de ella. ¡Tencomo usted, que azuzan desde ga usted fe! la barrera. i Q u é M lo que f a l u alMra? - grita;;jE:agar Neville a MM ayurfanles Bruaa y MaHía, ie las BMI «pegaa» q u e Mvgea a ea4a paaa. U M ezteriarea 4e «La « e á M i t a 4e Trévelea» ~ tmermm —Con ese razonamiento p a UERCB
alga trágico par culpa del n a l tieaipa
JAIMB DB S A L A S M E R L E
.tMmmMÉáMÉBm'mi B M c á n i c a a eapecialea
'MAÑANA
LUNES
CHARLIE
CHAN
ENSUNUEVA AVENTURA
EMOCIÓN! IVIIS T E R I O J1\IT R I G A PROTA
PRODUCCIÓN
20 I i : ! CENTURY FOX
Adam Brodzisz y Nora Ney en un interesaate momento de la película polaca <La v o s del deaierto», realisada en la Somalia francesa ror. VAtsoviA m a s
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V Curiosa fotografía en que aparece W. C. Fields, con Willy P o s t - e l famoHO a v i a d o r - y Will Rogers, ante el micrófono en la cpremiére» de «David Copperfield», días antes de perecer en accidente de aviación Wífly Post y Will Rogers
A modo de presentaeián
E
que deja de ser mocita hasta que luego vuelve a ser mocita para que todo acabe bien. Continúo: Creo que debemos tener mucho cuidado en la elección de temas y en mantenmios en un razonable t&tnino medio entre taquilla y calidad, porque estamos expuestos, si no a echar de la producción española al auténtico público de cine y atraemos, en cambio a los espectadores de laa infinitas coplas andaluzas que andan por esos cines y que cada día exigen mayores bajezas. Continúo: E9 público de cine que habia formado la buena prodocción extrax^joa y qae reconozco que sólo existe e n proporción suficiente en algunas ciudades eep a n e l a s , estaba acostumbrado últimamente a un elevado porcentaje de b u e n a s pelitmlas. Continúo: Tenemos la obligación de ponemos a ese nivd, en cuanto a la calidad, sin que esto sea pedir una producción para minorías, en las cual e s tampoco creo. Pero nadie me negará q u e pueden producirse films con emoción o con gracia, sin caer &x la chabacanería q u e hay al extremo de
general, la critica me ha tratado muy bien. El año pasado tuve una pequeña polénuca con un critico de Madrid, y por ello resulté enemistado automáticamente con dos o tres amigos suyos, oon Vos cuales no iba nada, pero que se creyeron en la obligación de egoladarse nradra conmigo. Y traigo esto a cuento, porque cuando se edtreiTÓ El maleado Caravd, y me anunciaban que esos «temaos míos iban a deshacerme, oon gran sorpresa—y con la natural excepción de mi más directo enemigo—^vi que trataban la pelicula con independencia e imparcialidad, sin ocultar las cualidades que vieron en ella, actitud caballerosa que soy d primero m reconocer. Y aparte del detalle infantfl de callar mi nombre, quedó pat^te en ellos un espíritu de justicia y de /a«r play del que no anda sobrada, ni mucho menos, la cinematografía española. No t e i ^ , puee, qnega de la critica. Parece qne todos se han dado cuenta de que estoy intentando hacer buen cine, y espero q u e me reconozcan imparcialraente la virtod de no ceder a las cautivadoras Oamadas dd éxito ttcfl y meroantil, como sucede con frecuencia. Continúo: Estoy satisfecho de los Estudios Ballesteros; bien asistido técnicamente. D sonido de La ceñorUa de Trévdez es bueno. Concluyo: Rodolfo Halfter, el autor de la partitura de La traviesa molinera, ha puesto también música a La señorita de Trévdez. E^ un compositor de mucho talento, disdpulo de Falla y uno de los raros compositores que han comprendido a fondo el carácter y estilo de la música cinematográfica Una de sus obras ha sido elegida este año para representar a España en el Congreso Internacional de Música Moderna. ¿Quiere algo más el tribunal? —lEl tribunal está encantado con usted, señor Neville. Ha hecho usted de un tirón y rápidamente todo el examen, y sin necesidad d e l sacacorchos socrático, por mal n o m b r e , pregunta Ein interviús, y comBíe que esta alabanza es mereci-
Nevflle habla j el francés. Y el inglés. Y el castellano. ¿Pero Edgar Neville no es español? Si, es español y madrileño... Por eso digo que habla el castellano. Además, lo escribe perfectamente, con un airecillo nunbón que despeina. Edgar Neville estuvo esa Hollywood y se hizo tan amigo de Charl(A, que éste le prestaba su bombín eo los casos de apuro. Eii el bombín, escondidas entre forro y badana, asegura E^ar que halló muchas ideas estupendas, y se las trajo a España para los casos de ingenio. Edgar hizo un Noticiario falto más veraz que los noticiarios verdaderos. Eira la alfombra mágica del humorismo. DeEígarNeríBe bió continuarlo. ¡Cuánta primera piedra y cuánto discurso municipal nos lo uno y de lo hemos perdido! Aquello resultaba la pedrea de las otro. Continúo: fiestas cívicas y el homenaje perenne a la timilx)8 films deba de tanto vivo-muerto conocido. Más tarde, ben s e r , ante Edgar crucificó lo cursi en Do, re, mi, fa, «oí. todo, entreteniComo se hace en entomología, cogió al diño por las dos, c o n ana aletas de sus gorgoritos y lo clavó en nna vitrama tan intetrina, con esta inscripción: Narcistnt intolenüñlig. resante que perAntej y después de esta caza afortunada, E>lgar mita u n i r el Neville, aqui y allende d Manzanares, ha dirigiarte a la anoenido peliculas. La última fué allende Royo VDladad. Continúo: nova, quiero decir en la Ciudad Condal: El malCada vez convado Caracal, dirección del financiero, a filo de cedo mayor imcarcajadas. portancia a la Y hecha la presentación, cedo la tribuna al dirección de acinteresado. tores, y sé que de l o s buenos profesionales Examen e s p a ñ o l e s se Pregunta: ¿Le gusta al examinando La señopueden extraer rita de Trevelez* virtudes de alto Respuesta de Eklgar, que se lo dice todo, bordo. Y o he como verá el lector: tenido mucha —^Me gusta, sí, señor; porque es un asimto suerte con ellos. tremendamente humano y absolutamente espaA menudo enñol: mucho más español que las flamenqueiias cuentro e x c e y que las monjas. Como que se trata sencillalentes intérpremente de la tragedia de la solterona de provintes, llenos d e cias, que es la más irremediable solterona de toafición y con un das las solteronas. Continúo: gran espíritu de Arniches hizo una tragedia grotesca, que a mi disciplina Conme encanta y que hace tiempo quería llevar al tinúo: cinema Yo le he añadido una segunda parte al Mi fe en La argumento, y parece ser que le ha complacido Una eeeena del úitioM film de Edgar Nevüle <U aeñotiu de Ttérdea» señorita de Trimucho a don Carlos. Continúo: velez, y en otras Como hay trama desde el principio al fin, creo tres películas que voy a hacer después, es indiflima, merece usted d titulo de doctor, newtWM que la pelicula, además de tener calidad, será mensa. Con... discrepante. «taquillera». Y celebraré que lo sea, para con—^Perdón, un inciso antes de que continúe: —^Eso de nemine discrepante lo veremos en d firmarme en la creencia de que no sólo se agotan ¿Usted cree haberse librado ds esas debOidades estreno. las localidades para ver las desventuras de un y complacoicias que lamenta m la producción —^Pues hasta d estreno, entonces, querido Holniño perdido, el dulce despolar del instinto maespañola? gar NeviUe, y que d éxito le acompañe. terao en una moi^a o la tragedia de la ntocita^ —^Hasta ahwa, hice lo posible. Oontinúo: 'Esx ANTONIO D B JAÉN ^DOAB
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"LA SEÑORITA DE T R E V E L E Z "
MÚSICA<U MTR9 A L O N S O * REALIZACIÓN ée
LUIS
MARQUINA
J O S É ISBERT • ANTONIO RIQUELME • IRENE (Mk ALBA MARIANO O Z O R E S • ENRIQUE GUITART U N A P e O D U C C I O N CEA B I S T R I g U I D A POR
asm El 2 3 d e Enero de este a ñ o se celebrab a en L o n d r e s u n a gal;', en h o m e n a j e a A n a P a v i o v a , e n el Ana Paviova. con uno de § U 8 ciüoeg, en Ivy Housc, su casa de Londres q u i n t o aniversario d e s u m u e r t e . El 28 1 26 d e E n e r o d e 1981, A n a P a v de F e b r e r o últimt» se c e l e b r a b a en l a Sala Pleyel, iova, l a m e j o r b a i l a r i n a d e s u d e P a r í s , u n festival .semejante, c c n igual o b j e t o . siglo, m o r í a e n u n h o t e l d e La O t r a s manifestaciones p a r e c i d r s se c e l e b r a n en H a y a . El 28 se t r a s l a d a b a su las principales c a p i t a l e s d e E u r c p a . E n t o d a s f u e r p o a L o n d r e s . Y el 2 9 , desellas s e p r e s e n t a u n film e n el q u e se reccgen l a s pués d e h a b e r p a s a d o p o r el d a n z a * m á s famosas d e P a v i o v a y algunos fragcremáUrñum, se d e p o s i t a b a n s u s m e n t e s d c sn v i d a . cenizas en u n a u r n a d e los j a r d i L a peHcula se t i t u l a FÁ ñsne inmortal y es u n a nes del c e m e n t e r i o Cíolders Green, m u y c e r c a d e r e c o n s t r u c c i ó n h e c h a c o n viejos films q u e p r e la plaza en donde Paviova paseaba sus tardes s e n t a b a n a P a v i o v a , V. Dand'-é, m a i i d o d e l a de asueto. artista, nos h a precisado: S u m u e r t e llenó d e congoja, n o s o l a m e n t e a sus «Ana P a v i o v a , q u e h a b í a p i e v i s t o el p a p e l familiares y g e n t e s d e su C o m p a ñ í a , sino a t o d o i m p o r t a n t e q u e j u g a r í a el c i n e m a p a r a c o n s e r v a r el «amateurismo» coreográfico, q u e perdía c o n l a las d a n z a s d e h o y p a r a las generaciones f u t u r a s , m u e r t e d e P a v i o v a s u mejor e j e c u t a n t e . Se asee s t u d i a b a la,»» posibilidades e n este t e r r e n o . gura que Wichnewsky, admirador de Paviova P e r o en aquellos m o m e n t o s , la imperfección d e y a r t i s t a d e su C o m p a ñ í a , corrió e n b u s c a d e l a . la t é c n i c a n o p e r m i t í a filmar l a s d a n z a s d e u n a m u e r t e y dejó e s c r i t a s e s t a s p a l a b r a s : «No p u e d o manera verdaderamente artística, y muchas ves o b r e v i v i r a la m u e r t e d e n u e s t r o «cisne ru.so», y ces A n a P a v i o v a r e n u n c i ó a c o n t i n u a r s u s e n la v i d a n o ofrece p a r a m í n i n g ú n a t r a c t i v o . » s a y o s p o r este m o t i v o . E s t e a c t o d e m u e s t r a p o r sí m i s m o lo q u e la g r a n L a invención del film sonoro i n a u g u r ó u n a artista representaba. nuev.i e t a p a , y cuandf) el invent(>r. D r . 1);
Un «ballet» de Ana Paviova
mmo,
Forets, propuso a Paviova hacer experimentos c o n su s i s t e m a d e sincrcnizeción d e l a d a n z a y la m ú s i c a , P a v i o v a , t e d a e n t u s i a s m a d a , consintió e n ello. I n m e d i a t a m e n t e vio el g r a n p a s o q u e se h a b i a d a d o y los h o r i z o n t e s inmensos q u e se a b r í a n : p e r o l a g r a n arti.«ta, q n e h a b i a t r a t a d o t o d a su v i d a de llegar al grat o m á x i m o de perfección, s e n t í a q u e el n u e v o s i s t e m a e s t a b a t o d a v í a e n sus p r i m e r a s e t a p a s y q u e h a b i a q u e e s p e r a r a q u e e s t u v i e s e perfeccionado a n t e s d e p e n s a r s e r i a m e n t e e n filmai s u s d a n z a s , s a l v a n d o , n a t u r a l m e n t e , el lado a r t í s t i c o . Sin e m b a r g o , c u a n d o el r e s u l t a d o d e los prim e r o s e n s a y o s fué c o n c c i d o p o r s u s amigos M a i y Pickfüxd, D o u g l a s F a i r b a n k s y Charlie Chaplin, t o d o s ellos q u e d a r o n m a r a v i l l a d o s , h a s t a el p u n t o d e q u e insistieron p a r a q u e A n a P a v i o v a fuese a H o l l y w o o d p a r a retüizar en su Elstudio, y c o n su a y u d a , u n a serie d e s u s m e jores d a n z a s p a r a el c i n e m a . Esta, vez, A n a P a v i o v a q u e d ó c o n v e n c i d a de lo m u c h o q n e p o d í a e s p e r a r s e del c i n e m a , y anim a d a por sus primeros resultados, continuó haciendo e n s a y o s sola y con su C o m p a ñ í í l C u a n d o la m u e r t e la s o r p r e n d i ó , t e n í a t o d a u n a serie d e p r o y e c t o s y d e p l a n o s en e s t u d i o , con vista.^ a llevar al c i n e m a s u s d a n z a s m á s r e p r e s e n t a tivas. I ' g r a n i m p o r t a n c i a <le! Cinne inmortal el
film d e q u e le h a b l o , es q u e n o s o l a m e n t e p r e senta a la mayor danzarina de nuestros tiempos, sino q u e ofrece la posibilidad d e a n a l i z a r los detalles raás c a r a c t e r í s t i c o s d e su a r t e . Y p a r a t o d o s aquellos q u e se i n t e r e s a n p o r l a d a n z a , este film es u n d o c u m e n t o precioso y ú n i c o . E n este sent i d o , la d a n z a d e R o n d i n o , f i l m a d a al ralenti, es algo magnífico y r e m a r c a b l e . Desde el p r i m e r m o m e n t o h e q u e r i d o e v i t a r p o n e r en el film t o d o aquello q u e p u d i e s e d a r la i m p r e s i ó n d e algo artificioso. A n t e t o d o , h e q u e r i d o q u e fuese a u t é n t i c o y simple, p o r q u e la simplicidad y la sinceridad e r a n las c u a l i d a d e s esenciales de la g r a n a r t i s t a . » Es perfectamente natural que Ana Pavlova viese en el c i n e m a - u n m e d i o d e p e r p e t u a r sus d a n z a s y t r a t a s e d e utilizarle desde el p r i m e r m o m e n t o , como es i g u a l m e n t e n a t u r a l q u e el i n v e n t o r , De F o r e t s , acudiese a l a g r a n a r t i s t a solicitando l a filmación d e sus d a n z a s , como u n m e d i o eficaz d e p a t e n t i z a r el i n t e r é s d e sus desc u b r i m i e n t o s . Sin e m b a r g o , es j u s t o s e ñ a l a r las deficiencias q u e se n o t a n e n el film q u e n o s ocupa. ^ N o se t r a t a d e u n a deficiencia d e c a r á c t e r a r t í s t i c o , sino d e u n a deficiencia r e t r o s p e c t i v a , es decir, d e t i e m p o . E n las fechas en q u e A n a P a v l o v a se dejó filmar m i e n t r a s i n t e r p r e t a b a sus d a n z a s , el c i n e m a n o h a b i a a l c a n z a d o , n i artíst i c a n i t é c n i c a m e n t e , el nivel en q u e h o y se enc u e n t r a P o r eso, al v e r en l a p a n t a l l a l a figura d e l a g r a n d a n z a r i n a , se s i e n t e l a noción d e u n g r a n retroceso d e p e r s p e c t i v a . L a fotografía es desigual, b r u m o s a , sin relieve... L a s p a l a b r a s q u e A n a P a v l o v a dirige a s u s cisnes d e I v y H o u s e , t r a s l a d a d a s al film a c t u a l desde u n disco en q u e se c o n s e r v a b a n , a p e n a s n o s d a n u n a i d e a del timbre de voz de la gran artista. E n cambio, las danzas tomadas directament e , o s i n c r o n i z a d a s d e s p u é s (esto n o es h o y ori p r o b l e m a d e c a r á c t e r t é c n i c o , n i miicho m e n o s ) , ofrecen u n interés i n d u d a b l e , n o s o l a m e n t e a los aficionados a l a d a n z a , s i n o incluso a los
p r o f a n o s . Como m u y bien nos ha dicho el señor D a n d r é , este film es u n d o c u m e n t o único e inapreciable. E n él h a y seis d a n z a s c u i d a d o s a m e n t e m o n t a d a s . E n ellas se h a t r a t a d o , sobre t o d o , d e d a r l a impresión d e u n i d a d y d e ofrecer la ocasión d e e s t u d i a r l a t é c n i c a personal e i n i m i t a b l e d e P a v l o v a . E l cisne. La libélula, n n f r a g m e n t o d e Gisela, Califomian Poppy, u n a d a n z a g r i e g a q u e P a v l o v a h a b í a i n v e n t a d o p a r a sí m i s m a , y , sobre t o d o , Rondino, t o m a d a al ralenti. U n a d e las m á s d e s t a c a d a s c a r a c t e r í s t i c a s d e P a v l o v a se v e c l a r a m e n t e y con t o d o d e t a l l e en e s t a d a n z a d e s c o m p u e s t a : se t r a t a d e la fluidez d e sus m o v i m i e n t o s . U n g r a n crítico h a d i c h o : «Actualmente estamos más bien dispuestos a aplaudir y
a e n c o n t r a r b r i l l a n t e u n género d e d a n z a staccatto, d e m o v i m i e n t o s r á p i d o s y c o r t o s . P e r o al m i r a r este film d e P a v l o v a se v e la m a n e r a m a ravillosa d e u n m o v i m i e n t o q u e se funde a r m o n i o s a m e n t e e n el m o v i m i e n t o q u e le sigue. T o d o ello c o n e s a a r m o n í a y c o n ese r i t m o q u e n o se i n t e r r u m p e u n solo i n s t a n t e . Regocijémonos d e p o d e r h a b e r v i s t o este film e x t r a o r d i n a r i o y d e q u e h a y a sido el c i n e m a — a c u y o servicio nos h e m o s p u e s t o h a c e a ñ o s — quien h a y a p o d i d o ofrecemos l a m a n i f e s t a c i ó n d e u n a r t e c o m o el d e A n a P a v l o v a . JUAN
Paris
y Marzo
de
PIQUERAS
1936.
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MYJ? U R Gl A
1
A p r e s e n c i a del micrófon o e n el pkUeau t r a s t r o có m u c h a s cosas en el cin e m a . A r r u m b ó e n el olv i d o a figuras c u m b r e s de l a p a n t a l l a m u d a y abrió l a p u e r t a g r a n d e d e los E s t u d i o s cinemat<^ráficos a a r t i s t a s q u e h u b i e r a n sido i r r e m i s i b l e m e n t e , rec h a z a d o s e n l a é p o c a del s i l e n t e a n t e l a imperfección d e d e t e r m i n a d o s á n g u los d e expresión. A h o r a , p a r a t r i u n f a r , es imprescindible u n a v o z fonogénica. E s t r e l l a s n a d a cinematográficas logran imponerse de modo r o t i m d o en l a pant a l l a . Su v o z inefable, «su v o z d e oro», suple o t r a s deficiencias d e t i p o fotogénico y e n t u s i a s m a n a los públicos abigar r a d o s d e l a s s a l a s d e espectáculos cinem a t o g r á f i c o s del m u n d o e n t e r o , c o m o arrebataban antes a unas minorías m á s o m e n o s selectas, p e r o c o n el privilegio m u y l i m i t a d o , si se les c o m p a r a c o n l a u n i v e r s a l i d a d del c i n e m a , d e p o d e r exp e r i m e n t a r l a fruición d e oír c a n t a r al divo famoso.
Sin e m b a r g o , sucedió lo q u e t e n i a q u e suceder. J a n , e n v e z d e e s t u d i a r , c a n t a b a . N o p o d í a n i v e r los libros d e t e x t o . T u v o sus p r i m e r o s tropiezos c o n el D e r e c h o r o m a n o . 'En c a m b i o , s u s amigos le a l e n t a b a n a c u l t i v a r a q u e l l a v o z adm i r a b l e , y le a u g u r a b a n francos é x i t o s . Se i m p u s o algunos sacrificios y e m p e z ó a costesu^e l a e n s e ñ a n z a d e l a m ú s i c a . S u p a d r e , furioso, lo a b a n d o n ó a s u suert e . Vivió e n t o n c e s el j o v e n t e n o r u n o s años d e d o r a d a b o h e m i a , e n los q u e unos amores apasionados y románticos llenaron su a l m a d e ilusiones y p u s i e r o n a c e n t o s d e felicidad en u n c u a t r i e n i o d e privaciones. P e r o K i e p u r a l l e v a b a u n t e soro en su g a r g a n t a . Logró ingresar en l a O p e r a d e V a r s o v i a . É x i t o s fáciles. L a » gloria a b r í a a n t e él s u s p u e r t a s d e ilusión. Recorrió v a r i a s c i u d a d e s c e n t r o e u r o p e a s y s u s conciertos c o n s t i t u y e r o n v e r d a d e r o s t r i u n f o s . E n Milán perfeccionó su voz con un renombrado maestro, y en el Scala, e n 1929, logró consolidar su f a m a F u é b r e v e , en realidad, l a l u c h a d e Kiepvu"a A r r e b a t a b a a los públicos q u e le oían. Como otros t a n t o s a r t i s t a s , n o t u v o q u e r e m o n t a r ningi'in calvario, a p a r t e esos c u a t r o a ñ o s d e b o h e m i a , q u e él m i s m o h a d e c l a r a d o «deliciosamente encantadores». E u I n g l a t e r r a , e n 1981, filmó su prim e r a película, c o n l a q u e q u e d a b a incorp o r a d o al c i n e m a F u e r o n a b u s c a r l e . Sus a c t u a c i o n e s cinematográficas p o s t e -
N o v o y a h a c e r a h o r a el elogio del cine sonoro. E s a s m a r a v i l l o s a s o p e r e t a s , esas c o m e d i a s musicales, esas p r o d u c c i o n e s magnificas del c i n e m a a c t u a l , h a n div u l g a d o l a s o b r a s m á s famosas d e los g r a n d e s genios musicales, orgullo d e l a H u m a n i d a d , llevándolas h a s t a l u g a r e s r e c ó n d i t o s del m u n d o civilizado. S c h ú b e r t , Cliopín... E n magnificas evocaciones d o n d e se e x a l t a a g r a n d e s figiiras h i s t ó r i c a s del a r t e m u s i c a l , se n o s ofrec e el a m b i e n t e d e s u n t u o s a s c o r t e s europ e a s c o n u n a fidelidad a s o m b r o s a . E n t m a sola pelicula se h a n p o d i d o i m i r t r e s n o m b r e s gloriosos: P a g a n i n i , F r a n z L e h a r y el g r a n a c t o r I v a n P e t r o v i c h . La Viena pintoresca y r o n ^ t i c a d e los S t r a u s s del p a s a d o siglo h a r e v i v i d o e n l a p a n t a l l a c o n t o d o el e n c a n t o d e los idilios plácidos en a t a r d e c e r e s m e lancóUcos. H e r b e r t Vilcox, c o n a q u e l m a r a v i l l o s o film El Danubio azul, a r r a n có del olvido el famoso v a l s d e J o h a n n S t r a u s s , y l a o r q u e s t a d e Alfred R o d é p a s e ó p o r el m u n d o , a t r a v é s d e l a p a n t a l l a , l a emoción d e u n a s ejecuciones admirables.
riores—Todo por el amor, Paso a la juveniud. Las quiero a todas...—no h a r í a n sino h a c e r m á s p o p u l a r y m á s glorioso su n o m b r e . A c t u a l m e n t e , J a n Kiepiu'a e s t á filmando en Hollywood Esta noche es nuestra, con l a h e r m o s a y grácil Gladys Swarthout.
La boda de dos ruiseiores J a n Kiepura está casado con M a r t a í ^ e r t h . Gloriosa p a r e j a N a d a n u e v o , p o r o t r a p a r t e . El c i n e m a h a o p e r a d o m u c h o s d e esos milagros. Suele u n i r a famosas figuras, a u n q u e él m i s m o se enc a r g a luego d e s e p a r a r l a s . Hollywood e s t á c u a j a d o d e ex. Elx m a r i d o s , ex esposas. P o r a h o r a , el m a t r i m o n i o K i e p u r a p a r e c e sigue d i s f r u t a n d o todavía d e u n a i n i n t e r r u m p i d a l i m a d e miel... convencional. C a d a cual c a n t a p o r su l a d o . Exigeiy;ias d e c o n t r a t o , n a d a m á s . H a s t a a h o r a , salvo l o q u e d i s p o n g a n l a s exigencias p u b l i c i t a r i a s .
B canto de sirena de la pantalla Del t a b l a d o , l a prima donna h a p a s a d o al E s t u d i o c i n e m a t i gráfico. Del Scal a d e Milán, del Metro{>olitan H o u s e d e N u e v a Y o r k , al sei. A q u e l l a s célebres c a n t a n t e s d e ó p e r a : G l a d y s S w a r t h o u t , Lily P o n s , J e a n e t t e M a c D o n a l d , M a r t a E ^ e r t h , G r a c e Moore, M a r y Ellis, Gracie Alien..., h a n e m o c i o n a d o a t o d o s los públicos, d e s d e el celuloide, c o n s u m a r a v i l l o s a voz fonogénica. A los a p l a u sos d e u n a iK>che d e g l o r i a e n u n t e a t r o , prefieren l a realidad—^y l a u n i v e r s a l i d a d — d e esos c o n t r a t o s fabulosos del p a i s del d ó l a r . ¡Oh, el a r t e ! P m > a r t e es l a p a n t a l l a . U n a r t e q u e n o e s t á r e ñ i d o c o n el s e n t i d o p r á c t i c o d e n u e s t r a época positivista. D e ellos, u n c a s o t i p i c o , del q u e q u i e r o o c u p a r m e especialmente: J a n Kiepura.
El foro desdeñado por ei '<bei canto GoDM) M a r t a E g g e r t h , i n t é r p r e t e a d o r a b l e d e l a m u s a d e Schúbert y d e t a n t a s otras maraviliosaa producciones, p u e
F. FERRARI de decirse q u e J a n K i e p u r a nació c a n t a n d o . L a irresistible afición al a r t e lírico del famoso t e n o r polonés p r o p o r c i o n ó n o pocos disgustos al a c t o r d e sus d í a s . Como b u e n c o m e r c i a n t e , t e n í a s u p a d r e u n s e n t i d o p r á c t i c o d e l a v i d a . E l esp e c t á c u l o d e l a e x i s t e n c i a n o le ofrecía m á s q u e r e a l i d a d e s , y , a lo s u m o , n o a c e p t a b a p a r a su hijo, aquel m u c h a c h o a t o l o n d r a d o y r e b e l d e q u e le d a b a p o r c a n t a r a t o d a s h o r a s «como i m t o n t o » , u n a s i t u a c i ó n b r i l l a n t e q u e dignificase los c a u d a l e s q u e h a b í a ido a c t u n u l a n d o en s u s provechosos n ^ o c i o s . N a d a m á s a p r o p i a d o p a r a s u hijo q u e el ejercicio de la abogacía. Verdad q u e J a n estaba entusiasmado con su h e r m o s a voz; p e r o l a a u t o r i d a d p a t e r n a se m o s t r ó inflexible, y d e s p u é s del b a c h i l l e r a t o , el m u c h a c h o se vio obligado a e s t u d i a r leyes en l a F a c u l t a d d e Derecho d e l a U n i v e r s i d a d de Varsovia.
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y • H V R T . r e i D l a envoltura c a m a l era débil, l a m a t e r i a encogía,
Riesgo y tristeza de los niños geniales L t e r r i b l e escollo d e los n i ñ o s q u e sienten m u y pronto u n a ardiente vocación estética o que revelan en e d a d t e m p r a n a u n a s condiciociones d e excepción p a r a d e t e r m i n a d a a c t i v i d a d ; el escollo d e e s a niñez l a n z a d a e n s e g u i d a por c a m i nos que parecen requerir m a d u rez, es su artificio, su f a l t a d e e s p o n t a n e i d a d . H a y , e f e c t i v a m e n t e , niños q u e m u y p r o n t o sab e n ser a r t i s t a s y m o s t r a r u n a s magníficas condiciones p a r a el c u l t i v o d e e s t a o a q u e l l a r a m a . «Niños prodigio», dice la v o z p o p u ar. P e r o s^ l o g r a n e s a m a e s t r í a e n el d o m i n i o d e c u a l q u j a c t i v i d a d e s t é t i c a , es a c o s t a d e la p é r d i d a m á s p u r o d e su infancia. S o n a r t i s t a s ; p e r o d e ser niñijs. H a n p e r d i d o su sencillez, su ignorancia, Y así, es m u c h a s veces triste] p e c t á c u l o d e u n o d e esos niños q u e como u n hombre; pero q u e en ese triunfo han p e r d i d o lo q u e y a n o volverán a encontrar nunca. H e aqui u n a n i ñ a e n l a q u e se d a n l a i n t u i c i ó n , el fervor y las condiciones do lo excepcional: M a r y IJOIÍ H i g u e r a s . Mas e s a int u i c i ó n y esas condiciones a r t í s t i c a s positivamente extraordinarias tienen en e s t a c h i q u i l l a el r a r o m é r i t o d e q u e se d a n sin l a máis leve p é r d i d a d e l a ingenuidad y d e l a alegría infantiles. E n t o d o m o m e n t o , Mary-Loli es la n i ñ a , í n t e g r a m e n t e , sin m e n g u a d e su e s p o n t a n e i d a d y d e su g r a c i a , d e su sencillez y d e s u i n g e n u i d a d . E31a c a n t a , b a i l a , r e c i t a , acciona. T o d a ella es gesto, mohín y actitud. Y, sin e m b a r g o , n i u n solo m o m e n t o d e j a d e ser l a n i ñ a . N o se v e el artificio t r a s e s a l a b o r s u y a . E s , s i m p l e m e n t e , i n t n i ción, m a r a v i l l o s a i n t u i c i ó n q u e le lleva a u n i r , a sus g r a c i a s d e n i ñ a , a t i s b o s y perfecciones g e niales d e a r t i s t a .
MRoente atormentado y a pJ lúsica. T o c a b a al piano, en l a ginas, en cuya interpretación j j ^ H mto de lo genial. ¿Adonde h u b i | ^ ^ | mucha
La niña que sabe serlo
uesimo que sus sus con ¿De io si 'iquillo tenia ver, entresensibinteresanjíiña p a r e c e iones y esas ito d e lo exa artificio, esotro, como en Tdad, n a t u r a l i d a d , ica d e algo í n t i m o .terior q n e b u s c a su
B l i g u e r a s acciona, • a a t u r a l i d a d , con B fuesen su p r o ;
Aquel hermano qae se llevó Dios... E s t a M a r y - L o l i H i g u e r a s ' — c i n c o a ñ o s fragantes—^tiene u n claro abolengo a r t í s t i c o . E l a r t e f o r m a , d e s d e q u e n a c e , su a m b i e n t e , t u t e l a sus h o r a s , v a i n s e n s i b l e m e n t e m o d e l a n d o sn esp í r i t u , sus afanes y sus sueños, l i a m a d r e es u n a a d m i r a b l e i n t é r p r e t e m u s i c a l . El p a d r e , i m g r a n escultor. Y h e r m a n o d e e s t a n e n a d e h o y fué aquel genial L u i s i t o H i g u e r a s , u n chiquillo en c u y a frente e s t a b a l a m a r c a del g e n i o . C u a n d o se e s t r e n ó e n u n t e a t r o m a d r i l e ñ o E í úUimo sueño de Mozart, él i n t e r p r e t ó al g r a n m ú s i c o en nrinaer a c t o d e l a obrs^ c u a n d o M o z a r t es u n .
Ella canta, baila, recita y acciona... Toda ella es gesto, tnobin y actitud. Intuición maravillosa que une, a sus gracias de niña, atisbo de artista
lera jérí l a y g r a c i o s a , vivaa^_ " v i d a b a j o el signo d e lo e x c e p 5nde llega»^ su sensibilidad finísima, í a c i e n t e riqueza d e su e s p í r i t u ? C h i q u i l l a en flor, c h i q u i l l a cien po^ cien, a r t i s t a p o r d i v i n a i n t u i c i ó n — s i n artificio n i v i o l e n c i a — , s o b r e s u v i d a p e q u e ñ i t a d e cinco a ñ o s p a r e c e n h a b e r s e ! d a d o ctV? t a m b i é n t o d a s las buenaj^ h a d a s m a d r i n a s le ' a V >r>dad, d e l a inteligencia y del c o razón, .1. M. A.
ñ
U M o P,
StNSAC/ONAL
OíBLLAMÍÍ^ANFE «RÍA
P^ÍÍBLC RCFRIADA DC |1 L a célebre estrella aba^^na ¿Dispuesta
a abanicar
Hollywood, tiunbién
el cinema?
Dietrich ha rechazado t^^jltainent© sn papel de Yo amé a tm tcMado, la pelicola qne rodaba en la actfl''^. Y segoidamente ha abandonado Hollywood. ' De nno modo definitivo, a lo parece. Y decidida a embarcar en un puerto *" de América del Norte, mmbo •''''opa. B k I Y he aqui el sensacional ruio<'.*)^e en forma de relámpago de luz vivisima acaba E I de acuchillar el firmamento de Hollywood. ¿Abandona Mariéne el cine»»* abandonar Hollywood? Qne la noticia tantas veces a 1* r o s a de k » vientos, y otras tantas deementida, tiene en esta ocasión perfil de realid*' demuestran estas palabras soyas: «Me es totalmente indiferente no volver a aparecer en ^P*>talla.» Esto ha dicho ante la posibilidad de no poo^^^odar ni en Inglaterra ni en Alemania, bien por las dificultades—de mny diversa índole, por ci^^>—qne en los Estudios geimanos e ingleses pneda encontrar, bien porque la Paramount no se a perder una estrella como Mariéne sin protesta alguna. Porque es lo cierto que, según so'^trato, tiene qne rodar un último film antes de recobrar su libertad. Pero Mariéne estimaí^esta amarra qne aun pretende sujetarla a la Meca del cine está rota desde la salida de I ^ rp^ la Paramonnt, como jefe de producción. Y alguna razón debe asistble a la estrella, co^* incluso ya se citan los n o m b r e s de Biette Davis, Merle Oberon y Margaret Sullavan para sus^^^^la. Y aun se afirma es ésta la última que tiene más probabilidades de sustituir a la gran a**"* alemana. Por todo lo que la vuelta de Mariéne a HoDywood, q u e se anuncia para el próxiJ"'! ^tiembre, es algo más que problemática. Por de i»onto, en algunos centros qae se d i c e n bieP "''ormados se le da incluso categoría de imposible. ¿Por qué? Son mny varías y complejas l 8 > ' ^ a s qne han impulsado a Mariéne a tomar semejante resolución. Unas, de índole artística-'^'*'»8, de índole sentimental. Arrancan de Marzo de lOás. Justamente cnando ocurre la salida de 9'"*berg de la Paramount. Y es también entonces cnando Mariéne pr^'^ia sus primeras palabras de rebeldía, qne e n cierran una fidelidad al director qne un día'"'iciera célebre al confiarla el rd¿e de Lola-Lola, de ARLBNB
El ángel
azvl:
—No me importaría no vohr» a trabaj*'' ^ deeeo de siempre ha sido no rodar con otro director qne no sea Sternberg. . No olvidemos que se ha dicho que Mariéne ^''Raba la esperanza de qoe Stwnbeig, fnera de su lado, encontrase el mismo vacío artístico que fcrzcsamente, había de encontrar. Acaso creyó qne ella era no sólo «su obra», sino el instnuí''?'^ ideal e insustituible para sus concepciones c i nematogríücas. Pero el rodaje y el éxito de y eattigo vino a s a c a r l a de s n e r r o r . Error p r o fundo y doloroso. Pierde entonces Mariéne ^''''itrol de sns actos, y, apenada, renueva su contrato para filmar, a las órdenes de Borzage, P"'*'*'^ Comienza a rodar sin entusiasmo. Y no oculta este disgusto. Incluso lo exterioriza en algún» ''!^*6n. Pero Lubitsch logra convencerla. Se la vuelve a ver otra vez e n todos siti^^mienza a olvidar la pena que la muerte de su buen amigo John Gilbert l e ha producido. Ret^'^'i su natural equilibrio, su aplomo ante la vida y ante l a cámara, y su fuerte personalidad í* *6íma d e nuevo. Sin embargo, su contrato con l a ParamotJíJ * 8 t á finalizando. Tan sólo l e resta e l ccmpromiso de realizar un film. Es éste Yo amé a un solar'' llueva versión d e aquel famoso Hoiei Imperial, del que hiciera Pola N^ri ana inolvidable cre*'^. Mariéne, aun convencida d e qne aquel papel n o l a ofrece lucimiento, por n o encajar dentl"** BUS condiciones artísticas, acepta. Pero e l escenario n o eetá terminado. Esto í*^oduce gran disgusto. Y Lubitsch tiene que i n terponer una vez más su influencia p a r a conv^t*'» d e que comience e l rodaje sin conocw totalmente su papel. Por deferencia hacia é l , Marié^ í^cede. Pero vuelve a trabajar a disgusto. El rodaje no lleva un curso normal. Es precia ''tterrumpirlo varias v e c e s . Simuliéneemcnte c f n este hecho, una maniobra, una intriga dcspl**^ * Lubitsch de su puesto de jefe de producción. Y es entoneee cuando Mariéne, al consid**^ 'oto el compromiso por la Paramount, que la' habia prometido trabajaría alas órdenes de Ij^^í^h, rechaza su papel. Mientras, l a Paramount hace saber de un mo*oficial que l a retirada de la estrella es de acuerdo con el B^udio. Y aun agrega que Mariéne reíeeará en Septiembre próximo para rodar una ú l tima película, según le impone su contrato. Hasta aquí l a apasionante historia, llena *un indudable interés, qne hoy, por lo visto, eetá en todos los labios califomianos y en los punWde muchas phunas, y que la Prensa profesional de Europa comienza a recoger y divulgar. Y ahora, tras la última escena de esta verídit^tiistoria, se abre el trazo m i s t e r í o E o e inquietante de ima interrogación. En la que, por cierto, í^^en todas las conjetnras, todas las hipótesis. Por ejemplo, el suponer que paralelamente al p^*^ de índole artística existe o t r o de índole familiar, y en el qoe la madre juega papel más imlVtante que la actriz: que el rechazar Mariéne s u rd(e último no ha sido por las causas apuntadas» !no por no querer enfrentarse con el recuerdo, con el grato recuerdo de la creación de Pola Negf^or no ignorar que no hay lucha más p d i g T O s a que la de tratar de vencer y borrar un recuerdo gr^; que el arte de Mariéne está por encima de toda suspicacia maliciosa, y Q^^oor lo tanto, no hay velo alguno de duda sobre l a verdaflde lo ocurrido. Pero dejemos a cargo del ^^or estas y todas las conjetuMarlÍB«, « • ras posibles. Mailiiie, ante la calle VCIANO D B A R R E D C ^ D O la cámara
PRODUCCIÓN ESPAÑOLA
ATLANTIC FILMS * 3^ SUPERPRODUCCIÓN ESPAÑOLA COL AT
AV. E. DATO , 27.
TEL. 21070. MADRID.
V
S U S
H E T U A T O S
C I N E M A T O G U Á I I C O S
H e a(juí a Alberto N'argas y a l g u n o s ile los retratos q u e e s t e gran ¡liiitor v i e n e hnt'ientlo tl(> u n a s cuantas figuras tiestacadas del t'iin-nia. Junto a lt)s retratos, para poticr apreciar la fidelidad y la expresititi dc c>tos. s e ve a los m o d e l o s . Arriba: James D u n n y Shirley T e m p l e - A b a j o ; W a r n e r Baxter y Conchita .Montenegro.—^Abajo. e n el centro: el relrato del pintor
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D i r e c c i ó n M e t r o - G o l d w y n - M a y ei W . C . ^ ^ ^ ^ ^ K O C I
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MAGDE EVANS Freddie BARTHOLor
Maübí en O'Süluvan Lewis Stonc
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T O R N O T R E S
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F I L M S
.AMATEURS»
A Asociación d e Cinema «Amateur», d e B a r c e l o n a , d e s p u é s del é x i t o conseguido con l a celebración del p r i m e r Concurso p a r a d e b u t a n t e s , en el q u e los amateurs m a d r i l e ñ o s hicieron t a n b u e n p a p e l , h a efect u a d o ú l t i m a m e n t e el I I I Concurso a n u a l , q u e e s t e a ñ o h a t e n i do c a r á c t e r e s t r i c t a m e n t e social. H a n r e s u l t a d o vencedores en los t r e s t e m a s , a r g u m e n t o , h u m o r í s t i c o j d o c u m e n t a l , los films siguientes: ¿Brujo?..., d e Amadeo R e a l y J . M. P o n s e t i ; La medicirui, d e J u a n S e r r a y J . M. P o n s e t i , e Ibiza, de J u a n S e r r a . El p r i m e r o e s t á i n s p i r a d o en u n a s o n a t a d e Rackmaninoff, y nos describe, en r á p i d a y m a g nifica sucesión d e i m í ^ e n e s , el e m b r u j a m i e n t o d e u n chico, hijo d e u n c a m p e s i n o , q u e a t a c a d o de m i s t e r i o s a y g r a v e enfenne<lad, m u e r e repentin a m e n t e e u los b r a z o s del a t r i b u l a d o p a d r e . H a y
Un bello fotofirama de «¿Brujo?...., de Amadeo Keal y J. M. Ponset
m o m e n t o s , en este p e q u e ñ o film, d e emoción i n e n a r r a b l e . L a c á m a r a , m o v i d a s a b i a m e n t e por na a u t é n t i c o c i n e a s t a , se d e s p l a z a c o n s t a n t e m e n t e p a r a c a p t a r u n a l a r g a serie d e bellísimos á n g u l o s . L a fuerza d e s c r i p t i v a d e l a s o n a t a d e Rackmaninoff es s e c u n d a d a m a r a v i l l o s a m e n t e p o r el objetivo, q u e d a l a sensación de q u e las n o t a s musicales, p o r a r t e d e m ^ i a , se c o n v i e r t e n en imágenes l u m i n o s a s d e e x t r a o r d i n a r i a fuerza plástica. L a persecución del b r u j o y l a m u e r t e d e é s t e a m a n o s del l a b r a d o r está realizado d e f o r m a m a e s t r a . L a l a b o r d e los i n t é r p r e t e s (por cierto q u e a ú n n o se h a dicho n a d a d e estos excelentes colaboradores d e n u e s t r o s cineastas) es a d m i r a b l e en t o d o m o m e n t o . L a fotografía, perfecta, q u e imido al r i t m o j u s t o y magnífica c o n t i n u i d a d del film, h a c e n d e e s t a cinta u n a obra de arte notable.
L o medicina, p r i m e r p r e m i o del t e m a h u m o r í s t i c o , realizado p o r S e r r a y P o n s e t i , es im film q u e a u n q u e c o n t i e n e i n d u d a b l e m e n t e valores cinematográficos, n o p u e d e comp a r a r s e en c u a n t o a intención a l a q u e estos m i s m o s a u t o r e s p r e s e n t a r o n el a ñ o p a s a d o , t i t u l a d a El hombre que yo he matado, y q u e t a n b u e n a impresión causó en Madrid, c u a n d o f'jé p r e s e n t a d a en el Fíg iro, con m o t i v o d e la p r i m e r a exhibición d e la p r o d u c c i ó n amateur d e C a t a l u ñ a . B a s a d o en u n a r g u m e n t o a b s u r d o y d e s p r o v i s t o d e ese s e n t i d o irónico q u e r e v e l a r o n sus a u t o r e s en s u p r i m e r film, r e s u l t a p e s a d o y en algunos m o m e n t o s ingenuo y h a s t a grotesco. N o , n o es ése el c a m i n o . N o se p u e d e s o p o r t a r l a proyección d e cien m e t r o s d e celuloide e s t r e c h o , a c e c h a n d o l a a n é c d o t a , q u e sólo a p a r e c e u n o s segundos a n t e s del fin. S a b e m o s q u e S e r r a y P o n s e t i son dos c i n e a s t a s d e r a z a y q u e , c o n v e n c i d o s d e su error, n o a u t o r i z a r á n q u e e s t e film v a y a d e n u e v o a n i n g ú n Concurso. Así como t a m b i é n e s t a m o s seguros q u e , lejos d e m o l e s t a r s e p o r n u e s t r a s p a l a b r a s , quizá u n p o c o c r u d a s , s a b r á n a p r e c i a r lo q u e en el fondo sólo es u n a m i s t o s o consejo.
Amadeo Kt-al (|uf e<iá junio a la n í m a r n y J. M. Ponseti d u r a n t e el rodaje de €¿Brujo'í....
Ibiza, g a l a r d o n a d o con el p r i m e r p r e m i o del t e m a d o c u m e n t a l , es u n o d e los m e j o r e s r e p o r t a j e s realizado p o r n u e s t r o s amateurs. Y n o digo el mejor, p o r q u e h a y dos p r e c e - \ d e n t e s , n o t a b l e s : Fiesta mayor, d e E u s e b i o F e r r e r , y Octubre, d e J u a n R o i g , q u e difícil-j m e n t e serán s u p e r a d o s ; sobre t o d o , el p r i m e r o . J u a n S e r r a n o h a p a s a d o p o r I b i z a p a r a m o s t r a m o s d e s p u é s u n a colección d e fotografías c o m o las q u e n o s o t r o s p o d r í a m o s a d q u i r i r en c u a l q u i e r quiosco, n o . H a recogid o e n su p e q u e ñ a c á m a r a t o d o lo m á s i n t e r e s a n t e y p i n t o r e s c o d e la bellísima isla. R e p o r t a j e magnífico, n a r r a d o p o r un espíritu selecto y a r t i s t a , d e u n r i t m o perfecto y d e u n a fuerza d e s c r i p t i v a a d m i r a b l e . N u e s t r a e n h o r a b u e n a a estos m o d e s t o s realizadores y a l a Asociación d e C i n e m a «Amateur», p o r su m e r i t o r i a l a b o r en p r o d e u n c i n e m a a u t é n t i c a m e n t e n a c i o n a l . n*i>T> AQPO
T,A R U B I A
E
DWARD G. R o b i n s o n j pertenece y a — un fya» n o d e m a s i a d o p r ó x i m o — a la r e d u c i d a falange d e los «indiscutibles». Ello quiere decir q u e la elev a d a c a t e g o r í a d e su a r t e , pleno d e v e r i s m o y d e auténticos acentos humanos, llega p o r igual, en t o d a s sus manifestaciones, al espect a d o r ingenuo q u e v i v e c o n el a r t i s t a los m o m e n t o s felices o d r a m á t i c o s d e l a fars a q u e las imágenes a n i m a d a s r e p r o d u c e n en la p a n t a lla, y al crítico severo y meticuloso q u e del m i s m o m o d o q u e elogia sin reserv a s el t r a b a j o perfecto, fustiga y hace resaltar, en un plausible a l a r d e d e la n o ble función q u e le está enc o m e n d a d a , los errores y las t o r p e z a s d e q u i e n e s h a d e j u z g a r . E n el caso p a r t i c u l a r d e E d w a r d G. R o b i n s o n , p u e d e decirse, e m p l e a n d o u n giro h t u l o vulgarizado por la literatura p u b l i c i t a r i a , q u e sus a c t u a ciones m e r e c e n s i e m p r e «el elogio u n á n i m e de la crít i c a y del público». Y es d e a d v e r t i r q u e Edw a r d G. R ü b i n s o n n o h a d i s p u e s t o j a m á s , p a r a s u enc u m b r a m i e n t o , d e o t r a s arm a s n i d e o t r o s recursos q u e los d e su a r t e . Su caso, p o r f o r t u n a p a r a él, n o es el d e t a n t o s a c t o r e s q u e lograron r á p i d a m e n t e el favor del p ú b l i c o p o r l a s u g e s t i ó n d e su sonrisa, p o r la elegancia d e su figura, p o r su voz dulce y melodiosa o p o r la irresistible seducción q u e su m i r a d a ejerce sobre las dan ú t a s impresionables. P o r algo, e n fin, c o m p l e t a m e n t e personal y ajeno en absolut o a lo q u e es, a lo q u e d e b e ser e x a c t a m e n t e el a r t e puro y verdadero. Edward G. R o b i n s o n , sin ser precis a m e n t e im m o n s t r u o , n o es, ni p o r el r o s t r o n i por la figura, u n a r e p r o d u c c i ó n v i v i e n t e del Apolo d e Bellv e d c r e . Ix) cual n o h a sido obstácido p a r a que, gracias a s u t a l e n t o excepcional d e a c t o r , h a y a logrado s i t u a r se r á p i d a m e n t e en u n o d e los primeros lugares d e la cinematografía mundial y h a y a c o n q u i s t a d o sobre su a r t e magnifico la a d m i r a ción y la s i m p a t í a d e u n p ú b l i c o fiel. Su t r i u n f o n o es el efímero y fugaz t r i u n fo del a c t o r «de moda». R o binson, desde sus comienzos en el film, h a s u b i d o con p i s a d a firme y segura los p e l d a ñ o s q u e le llevab a n h a c i a la gloria. U n a gloria a u t é n t i c a , r o t u n d a , l o g r a d a con u n a r t e concienzudo, macizo, d e b u e n a ley, a m a s a d o con el esp í r i t u , c o n l a inteligen . i a y con el corazón. Rumano d e nacimiento (nació en B u c a r e s t el 12 d e D i c i e m b r e d e 1893), llegó a N u e v a Y o r k , en comp a ñ í a d e sus p a d r e s , c u a n d o a p e n a s c o n t a b a diez
l'na magnífica fotografía d r Edward C Robinson. el gran actor cindisculible»
años, y desde su p r i m e r a é p o c a d e escolar reveló sus iificiones d e a r t i s t a d r a m á tico. D o t a d o de u n a excepcional facilidad p a r a l a recitación, sus profesores hacíanle i n t e r v e n i r en c u a n t a s fiestas t e a t r a l e s se celeb r a b a n en el colegio, con g r a n c o m p l a c e n c i a por su ' p a r t e . T o d o s le v a t i c i n a b a n u n a b r i l l a n t e c a r r e r a escénica, y él m i s m o fiaba en H!U triunfal por\-enir. P o r s u p u e s t o , en E d w a r d G. R o b i n s o n repitióse el '•aso, frecuentísimo en la biografía d e t o d o s los art istas célebres, d e la oposilión paterna a apoyar sus inclinaciones; p e r o se repitió i g u a l m e n t e l a circimstancia de que su decidida vocación s a l t a r a los obstáculos d e l a resistencia familiar. Los p a d r e s de R o binson q u e r í a n l e a b o g a d o . P e r o él fué, finalmente, act o r , p o r q u e algo d e n t r o d e sí decíale q u e su n o m b r e h a b í a de brillar en el a r t e escénico. Guió sus p r i m e r o s p a s o s u n viejo a r t i s t a d r a m á t i c o , q u e le t o m ó bajo su t u t e l a y q u e le enseñó c u a n t o sabía. Bien poco, en realidad, p a r a lo q u e el a p r e n d i z d e actor llevaba dentro. Un (lía, el «maestro» juzgó q u e E d w a r d h a l l á b a s e en condiciones d e lanzarse a l a busca de contrato. — Y a s a b e s c u a n t o y o sé. . \ h o r a , a l u c h a r p o r t i mism o , a m i g u i t o — l e dijo. Mas cl c o n t r a t o n o lleg a b a , y a n t e s q u e rendirse y regresar al h o g a r p a t e r no en d e m a n d a de perdón.
Edward (í. Robinson, hombre de hogar. Rn la foto aparece • u n t o a su e s p o s a , Gladvs "^1 y *' ú l t i m o b i j o d e
prefirió a c e p t a r tos p u e s t o s m á s h u m i l d e s . P e r o siempre bajo el signo teatral. Fué tramoyista, avisador, comparsa, segundo apimte... De todo. 1914. L a g u e r r a . P o c o después, los E s t a d o s U n i d o s d e t e r m i n a r o n sum a r s e al esfuerzo de los paises en lucha, j u s t a m e n t e c u a n d o E d w a r d G. Robinson a c a b a b a de obtener—¡y cf^n q u é emoción!—su priniei c o n t r a t o . Nacionalizado como e s t a b a en el país y a n q u i , h u b o d( incorp o r a r s e a filas. H a b í a q u e c o m b a t i r . Lo hizo en la M a r i n a , no sin habei merecido r e i t e r a d a m e n t e , d u r a n t e la c a m p a ñ a , q u e su n o m b r e fuera m e n c i o n a d o elogiosamente en diversas ocasiones; y al llegar el armisticio, sus profimdos conocimientos poliglóticos le d e p a r a r o n la designación de i n t é r p r e t e d e i m róíe i m p o r t a n t e en u n t e a t r o del B r o a d w a y . personificando a im poilu francés. Aquella o p o r t i m i d a d le a p o r t ó n u e v a actuac;iones, q u e fueron otros t a n t o s éxitos, y , finallnente, u n a oferta d e c o n t r a t o p a r a Hollywoojd, d o n d e le e s p e r a b a n l a gloria y la fortuna. M e r v y Le R o y fué su p r i m e r director, y a sus órdenes hizo u n papel d e gángster feroz, b r u t a l y s a n g u i n a r i o . Ú l t i m a m e n t e le h e m o s a d m i r a d o en El hombre de las dos caras y Pasaporte a la fama. Su a r t e , rectilíneo y espléndido, n o h a sufrido l a m á s leve mixtificación. Se h a d e p u r a d o , sí, con la experiencia y ei dominio; p e r o sus c a r a c t e r í s t i c a s esenciales d e sinceridad, d e verismti. d e h u m a n i d a d , n o h a n evolucionado. Son las m i s m a s , r o t u n d a s , firmee i n v a r i a b l e s q u e le a n i m a b a n , haciéndole p r e s e n t i r el triunfo c u a n d o , bajo la fér u l a de M e r v y Le R o y , se s i t u ó p o r p r i m e r a vez a n t e el ojo i m p l a c a b l e y escrutad o r de la c á m a r a . E n la v i d a p r i v a d a es u n h o m b r e b o n d a d o s o y cordial, q u e r i n d e fervoroso c u l t o a sus aficiones lingüística.s, y q u e a m a prof u n d a m e n t e la v i d a hogar e ñ a j u n t o a su esposa, la ex actriz G l a d y s Lloyd, y j u n t o a sus hijos; p e r o está sujeto, n o o b s t a n t e , a las v i o l e n t a s reacciones p r o pias de su t e m p e r a m e n t o viril y fuerte. Reacciones, p o r lo d e m á s , m o m e n t á n e a s y a b s o l u t a m e n t e inofensiv a s , t o d a vez q u e su ingén i t a b o n d a d y su corrección exciuisita v e n c e n y domin a n s i e m p r e las s ú b i t a s y fugaces explosiones d e su recio c a i á c t e r . E s , en siuna, un muchachote ingenuo q u e j u e g a a ser h o m b r e tenible. C i t a r e m o s , como curiosa a n é c d o t a q u e refleja el paradójico c a i á c t e r d e Edwarcl G. R o b i n s o n , la resp u e s t a q u e dio a cierto int e r v i u v a d o r q u e le p r e g u n t ó cuáles e r a n sus m a y o r e s «fobias»: — A b o r r e z c o — dijo —el teléfono, el baile, las reuniones d e g a l a , las person a s a f e c t a d a s e insinceras, las c a r t a s , los autógrafos y los discursos. Me m o l e s t a m u c h o t a m b i é n l a curiosid a d d e l a g e n t e , y p o r encim a d e t o d o , la p o p u l a r i d a d . E s , sencillamente, insoportable. í*ero c u a n d o el p e r i o d i s t a se m a r c h a b a , se acercó a él, y , echándole u n a m a n o por el h o m b r o , s u s u r r ó en su oído, como el q u e h a c e i m a revelación transcendental: —iSin e m b a r g o , le diré q u e n o d e j a de g u s t a r m e , c u a n d o p a s e o p o r las calles d e H o l h ^ o o d , q u e l a g e n t e , s e ñ a l á n d o m e discret a m e n t e con el d e d o , o t o c á n d o s e con el codo, digan: «Mira, ahí v a Robinson.» E s t o s a r t i s t a s . . . ¡Cualq u i e r a los e n t i e n d e ! R . V.
4— U n m o m e n t o de «El hombre de las dos caras», uno de los últimos fílms de Edward G. Robinson
l'na poco frecuente raracterizarión de Edward G. Robinson, que habitualmente trabaja ron el rostro limpio. Corresponde esta foto a la película «Pasto de . tiburones» 4
fmmmmmm
tACTIA LA P E L Í C U L A ¿ a G R A C I A u á U RISA
cm ADOLPHE M E N J O U . VERREE TEASDALE HELEN MACK . WILLIAM CARGAN GEORGE BARBIER • DOROTHY WILSON
un film Paramount
o cL Marléne,de espaldas a Hollywood H a c e unas s e m a n a s '—a<|uí q u e d ó d e e l l o sintética constancia—el departamento d e public i d a d internacional d e la Paramount, e n HoUywood, l a n z ó a los cuatro v i e n t o s , j u b i l o s o d e Marlént, entr» Akim TamiroH (a la derecha) y lionel StanBUS b u e n a s n u e v a s , u n der, en nna de las escenas del film coya suspensión marca la informe acerca d e la siraptara dc la eitrclU con los métodos cinematográficos dc Hollywood tuación paradisíaca d e M a r l e n e D i e t r i c b e n ia meca d e l cine. «Marlene—se anunciaba allí—ha empezado a artuar e n una película junto a Charles Boyer.» Pasan l o s días, y s e sabe extraoficialmente q u e la supresión d e e s a película- «Yo a m é a un soldado» era su título—se ha suspendido a req u e r i m i e n t o t o z u d o d e M a r l e n e . VA Kstudio habiat la r e t i r a d a d e Marl e n e , s e g ú n la v e r s i ó n oficial, s e d e b e a h a b e r c o n v e n i d o la actriz y l o s p r o d u c t o r e s e n q u e e l p e r s o n a j e n o c u a d r a b a a l o s m é r i t o s d e la e s t r e lla a l e m a n a . A n a d i e , e s l o c i e r t o , satisfizo e s t a v e r s i ó n ; n i n g u n a E m p r e s a d e c i n e d e H o l l y w o o d s u s p e n d e a r u e g o d e tal o cual e s t r e l l a , p o r m u c h o q u e s e a s u p r e s t i g i o , la r e a l i z a c i ó n d e u n film q u e l l e v a c o s tado m e d i o millón d e dólares... L u c i d o s e m i l l e r o d e c o m e n t a r i o s h a b í a s i d o s i e m p r e M a r l e n e e n Cin e l a n d i a : q u e si s u s m o d a s m a s r u l i n a s , q u e si s u s frases l a p i d a r i a s , q u e si s u m a t r i m o n i o , q u e si s u s a m i s t a d e s , q u e si V o n S t e r n b e r g , q u e si J o h n Gilbert... P e r o e s t a v e z b a t i ó t o d a s l a s m a r c a s c o m o t e m a ú n i c o d e c o n v e r s a c i ó n . Y la b o m b a f u é al s a b e r s e q u e e l e q u i p a j e d e l a e s t r e lla y d e s u hijita M a r í a — d o c e e n o r m e s b a ú l e s - a r m a r i o s y a l g u n o s c a j o n e s e s p e c i a l e s —estaba f a c t u r a d o y a , c a m i n o d e E u r o p a , m i e n t r a s M a r l e n e , d e e s p a l d a s a H o l l y w o o d , e l e g í a la ruta m á s t e n t a d o r a para s u viajet ¿por e l c a n a l d e P a n a m á o p o r N u e v a York? O c u r r í a t o d o e s t o a raíz d e h a b e r s e p r e s e n t a d o al p ú b l i c o y a n q u i , c o n é x i t o d e p r i m e r o r d e n , e l ú l t i m o film d e M a r l e n e , « D e s e o » , q u e e s , c o m o y a s e h a d i c h o , l a v e r s i ó n a m e r i c a n a d e l m i s m o a s u n t o q u e Brigitte H e l m y Jean G a b i n i n t e r p r e t a r o n c o n e l t í t u l o d e « U n a m o r e n España». D e « D e s e o » d í c e s e , c o n rara u n a n i m i d a d , q u e e s u n a c r e a c i ó n p o r t e u t o s a d e M a r l e n e , d e u n a nueva Marlene, e s a nueva Marlene«mujer d e carne y d e sangre»—que anunriara Emst Lubitsch. lAh, Ernst L u b i t s c h ! En e s e n o m b r e i l u s t r e e s t á e l s e c r e t o d e i a d e c i s i ó n d e M a r l e n e D i e t r i c h . I^a h i s t o r i a e s b r e v e , clara... y e j e m p l a r ; m a l e s fieros y e r r o r e s r i d í c u l o s s e e v i t a r í a n e n l o futuro n o o l v i d a n d o esta lección. M a r l e n e sufrió s o b r e m a n e r a c u a n d o V o n S t e r n b e r g , e l h o m b r e a q u i e n d e b í a s u c a t e g o r í a entelar, p a s ó a o t r o E s t u d i o . P e r o allí q u e d a ba Ernst L u b i t s c h , p r e c i s a m e n t e r e c i é n n o m b r a d o , c o n m u n d i a l b e n e plácito, director general d e producción. Antes d e q u e llegara a m a n o s d e l r e a l i z a d o r Frank B o r z a g e otra e m i n e n c i a e l g u i ó n d e « D e s e o » , fué e s t u d i a d o , a r r e g l a d o y d i s c u t i d o p o r M a r l e n e y L u b i t s c h e n l a r g a s reuniones. D e ahí nació u n a c o m p e n e t r a c i ó n admirable, y ia estrella d e p o s i t ó e n el cineasta una fe sin límites. P o r c o m p l a c e r a L u b i t s c h a c e p t ó M a r l e n e e m p e z a r s u trabajo e n « Y o a m é a un soldado», sin q u e el guión estuviese concluido y sin q u e le s a t i s f i c i e s e la i d e a q u e d e l p e r s o n a j e s e l e dio. H e n r y H a t h a w a y — e l a n i m a d o r d e « T r e s l a n c e r o s b e n g a l i e s » — r e a l i z a b a e l film, y L n b i t s c h a t e n d í a p e r s o n a l m e n t e al trabajo d e la actriz. P e r o d e l a n o c h e a l a m a ñ a n a , y e n virtud d e t u r b i o s m i s t e r i o s d e la política interior d e l o s Estudios, obligóse a Lubitsch a q u e presentara l a d i m i s i ó n d e s u c a r g o , y s e l e e n c a s i l l ó e n et q u e o c u p a r a h a c e añost c o m o simple productor. La falta d e L u b i t s c h s e n o t ó al p u n t o e n t o d o s l o s «ef«. Y M a r l e n e p e r d i ó t o t a l m e n t e l a c o n f i a n z a q u e para s u l a b o r n e c e s i t a . U n a c l á u s u la d e s u c o n t r a t o l e p e r m i t í a r e c h a z a r a q u e l l a s p e l í c u l a s e n l a s q u e L u b i t s c h n o t u v i e r a d e s t a c a d a i n t e r v e n c i ó n . Y fiel a e s e c o n t r a t o , Marlene suspende su actuación e n «Yo amé a un soldado», hace sus maletas y v u e l v e a Europa. —^Cuándo regresará usted a Hollywood?—ie han preguntado algonos íntimos. Y ella ba respondidoi —Probablemente... nunca. L o s m a g n a t e s d e C i n e l a n d i a s e h a n q u e d a d o e s t u p e f a c t o s ; e s l a primera v e z q u e una estrella s e atreve a despreciar su poderío dorado p o r m a n t e n e r s e fiel a i o q u e e l l o s l l a m a n « a r t i s t í q u e r í a s » .
El de
horario Shirley Temple
El horario de u n a e s cretla de cine consciente de s u s deberes e s m u c h o m á s complejo d e lo qoe sus admiradores imaginan. Si se trata d e estrellas i n fantiles, el horario a u m e n t a sobremanera sus complicaciones, p u e s t o que a lo que significa puramente el trabajo en el E s t u d i o h a y que añadir l o q o e e s cultura del espíritu y del cuerpo. Como ejemplo bien sigpiiíicativo, he aquí el horario de Shirley Temple: 7 de la mañana: Despertar. Ejercicios de gimnasia respiratoria. 7.5: Limpieza de dientes. 7,7: B a ñ o . 7,15: D e s a y u n o . P o r l o c o m ú n , u n a naranja, u n a tostada y u n v a s o de leche. 7,30: Vestir a s u s m u ñ e c a s y vestirse a si m i s m a . 8: Salida para el E s t u d i o . 9: Comienzo del trabajo. 10,30: R e p o s o de m e d i a hora. 11: Se reanuda el trabajo. 12: Almuerzo, substancioso y varia-
EL DIBBCTOI DB PELÍCULAS, MSTBAÍDO, * LOS QUt L« ATRACAN KN LA CALLK.—¡Si, Se-
ñores, eso es nataralidadl Vengan a verme al Estadio mañana, por la mañana; liabrá papelitos para nsledes... (Dc D'Atlas, en «Po«r Vous».)
do, sin q u e falte e n él u n gran v a s o d e leche. 13: Vuelta a actuar ante la cámara. 14: Estudiar y dar clase con s u s profesores d e cultura general, e n su camerino del E s t u d i o . 15,30: Media hora d e recreo e n el jardín. Merienda. 16; Otra V e z e n el sel. 17: Fin de la j o m a d a de trabajo. 18,30: Cena e n familia. 19,30: Lectura de libros d e imágenes con s u s hermanos Jack y Cíeorge. 20: Comprobación cotidiana del peso en la balanza del cuarto d e baño. 20,10: A dormir. ¡Se h a ganado bien el reposo!
Consecuencias de un error fonético E n l a ú l t i m a pelfcula d e J a n Kiepura—Las quiero a todas—hay una e s cena en la que el famoso tenor apostrofa a su maestro y administrador con e s t e insulto: daemliches luder, lo que e n castellano equivale a «triple idiota». Pero al estrenarse la pelfcula hace unos dfas. en u n cinematógrafo d e IVaga, u n error hizo a los espectadores entender, en vez de la fra,se transcrita, esta otra; boehmisches luder, q u e significa «bohe-
m i o idiota». ¿A q u é se debió el error? ¿Fué influjo de alguna misteriosa particularidad acústica del local? cierto es que t o d o el público acogió c o m o i n sulto inadmisible l a frase consabida. U n a nación formada precisamente c o n ciudades y hombres d e la antigua H u n gría n o puede escuchar s i n protesta q u e se le injurie e n k> q u e c o n s t i t u y e 0u esencia racial. E l diario de Praga Na-
Juego» de memoria y archivo
Aqui tienen ustedes, para poner a contribución su cultura cinematográfica, una nueva serie de pequeíias preguntas sobre curiosidades del mundo de la pantatta: I.» (Con qué nombre es famoso John Blyihe? 2.* ¿En qu¿ año se impresionó la primera pelicula en California? 3.* (Cuál fué la primera pareja (galán y datrut) que tmo popularidad internacional en el cine? 4.* ¿Cuándo murió Rodolfo Valentino? 5.* ¿Quién es la mujer de Bruce Cabot? 6.* ¿Quiénes son estas dos estrellas de la parUalla, que una de rilas no lo era entonces, y a qui pelicula perteneu la foto que reproducimos?
IMS soluciones a las preguntas que insertamos en el número anterior son las siguientes: A la primera: Archibald Alexander Leack es el nombre verdadero de Cary Grant. A la segunda: Janet Gaynor y Charles Farrell han aparecido juntos en *El séptimo cielo», *El ángel de la calle», Potpourri», *Del infierno al cielo», *Martanita», tUn plato a la americana», * Estrellas dichosas», tAlia sociedad», tDeliciosa», tSoliera y sin comfrromiso», ^Recién casados». A la tercera: Lon Chaney falleció el 26 de Agosto de igjo. A la cuarta: IM primera pelicula en que intervino Greta Garbo en Suecia, su patria, se titulaba *Pedro el vagabundo» (tLuffar-Petter», en su idioma original) y estaba dirigida por Erik Petschler. A la quinta: Francés Dee está casada con Joel McCrea. A la sexta: IM fotografía que publicamos pertenece a la películti *TM condesa María», film de Benito Perojo, interpretado por Rosario Pino, Valentín Parera y Pepe Nieto.
rodni Politika ataca con violencia al director Karl Laxmc y al tenor Kiepura; checoeslovaco aquél y polaco éste, n o debieron e n ningún caso, s e gún el periódico, admitir tal pasaje del diálogo. Lamac, justamente indignado, presenta u n a querella por difamación contra la Empresa del Narodni Politika. Mientras se sulwtancia este aspecto de la cuestión, las autoridades, para evitar la repetición c o t i d i a n a de los escándalos
desarrollados en un local de exhibiciones cinematográficas, han dispuesto U supresión ea el ülm de la escenita correspondiente.
Dos directores
opinan
El d U mismo en qoe terminaba la realización de Aqiielia rosa toja, su últamo film, el ilustre King Mdor deda: j
Prepárense tos aficionados a catalogar una karkuMÍ nueva estrella, c itym vera efigie aparece hoy por primera ves em urna Revista esf>a^ola. Este tipo del hongo, que dijérase trateiníe em ganado em una feria pr»e(>lerima, es nada menos que... ¿A que no lo adivinan ustedes? Pues, sencillamente: Parltyakarkus. St, seUores: éste es Pmrltymtuwltus, el kombre m quien en menos tiempo se le han puesto más erratas en tos periódicos. Hace aüos, era Parkyakaritus reportero em Bostom ; nm poco después ocupó lu jefatura de propaganda en una gran fábrica de muebles; por aquet emíomces se \ le llamaba simplemente Einstein. Le atraía la radio, y consiguió intervenir en la audición de um* comedia em nm programa costeado por um atmacemisi* de comustibles. El persomaje que nuestro buen amigo interpretó era un griego, cuyo nombre empezaron a colgedle por broma al novel radiofonista: Parkyakarkus. Eddie Cantor le contrató para que afóndese con él en su programa semanal de radio, y un dia le presentó a Samuel Goldwyn. Este famoso produdor entusiasmóse mi punto con el seéor ParkyaJtarltns. le sometió • las pruet?as fotogénicas de rigor, y satisfechisimo de su resultado, decidió hacerle compmUero de Eddie en «Los apuros de Mr. PimJt». nueva comedia muñcal del célebre eímim. _
¡Parkya-
«Hacer nna cinta es tarea qne descansa pesadamente en los hombros del director, hombre casi siempre desconocido del público, y cuya fama iguala, si «caso, a la de cualquiera de los actores menos importantes de U obra que anima. El trabajo del director es nn estudio psicológico. Debe manejar la sensibilidad de sos actores, de modo que saque de cada uno su mejor juego; pero su cometido más dificil consiste en sincronizar las diversas interpretaciones del asunto por parte de cada artista, para que todas tengan la misma comprensión y converjan en el mismo efecto dramático.»
Hace unos días, rodeado de amigos, mientras se celebraba nn banquete de gran solemnidad (que era, como casi todos los banquetes de Hollywood, más importante por la abundancia de prestigios entre la concurrencia que por el relieve del agasajado), d veterano Cecil B. de MiUe expuso algunas ideas : sobre el cine, y uno de sus auditores ; tuvo la precaución de transcribir taqui- ; gráficamente en los puños de su camisa las palabras del maestro del film de gran espectáculo: «Ninguna forma de arte en la historia del mundo sufrió un desarrollo tan rápido como el cine. Cuando apenas cuenta más de un cuarto de siglo, cnando muchos de sus primeros impulsores viven y trabajan todavía, los
museos más venerables le han admitido en sus salas. Más qtie un simple medio de expresión artística, el cine es un lenguaje intenukcional. Gracias a su posibilidad de dar a las ideas abstractas una forma viva y \'isual, tenemos, por primera vez en la historia, deaarttdlado nn arte de masas cuyos adeptos no ae tecfaitan entre grupitos de iiidividuos, sino qne comprende a todos cuantos tienen ojos para ver y orejas para oir.*
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-.¿üííí'**^ ^ J Ü * * ! . TI*™»?»» catieaaeii ea $« picita de «vorcie. Pera aa es ése el «várela qae arfs eamidmias despierta hahf tm CiaelaBdia. Otro hafar se rampe ahora, tras de veintinueve afios de no dar qae dedn el de David W . Q r i t B A , cl
Jlofícinii» AdoU Wohlbruek h a Hegado a Paris ca viaje ée vaewdwMa.
• "estila HaHywwaT*: ei ée HbH«aN« Suilavaí^ la exqninta actriz, y Wiliam WyW, d exrcieate realfaca4ar. A u ae haré H B año %ue se
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Lm nueva peHcula— *Cissy> es su titulo—-que lm interpretado Grace Moore ofrece curiosos y valiosos atractivos para los admiradores de la tripU estrella (triple, pues lo es, sim disputa, por sm Itellesa, por sm vos y por sn gesto). Veamos cmdles son, entre todos, los dos airactitos más señalados. El primero, de interés parm la mayoria, se refiere al gnién; y* no es um galán maduro y de escaso relieve, como Tultio Carminati; ni un actor dramático del prestigio y los méritos de Leo Carrillo, sirto un joven en plena gloria de giUám amoroso: Franchot Tone. Acierto indudable: porque ella y él encarnan a la perfección esa mueva y pecutiarísima trayectoria qne mezcla lo romántico con lo humorístico en el buen cine americano, sim extremar la pasióm hasta la tragedia, mi desemlntcar la comedia em lo jocoso. Grace Moore y Framchot Tome se anuncian, pues, como urna sugestiva pareja de la pantalla. El segundo atractivo que el film ofrece, más para la mimoria selecta que par* ti gran público, es el nombre de sm director: nada menos que Josef von Sternberg, garantía de proiridad, de originalidad, de categort* estética. Y mqni surge nna incógnita, cuya solución aguardarán con impaciencia los aficionados: ¿Cómo unirá el animador la música y las imágenes? La revelación de Grace Moore, después de sus primeras smlidns desafortunadas al celuloide, debióse a Vidor Schert•zinger, compositor estimable y cineasta discreto, que acertó a crear un* fórmula auténticamente nueva de fotogenia musical. ¿Qué hará Von Sternberg, el mago de las luces, el genio de la fotografía, el gram sacerdote de la imagem? IHcese que tCissy* es una gran pelieula, un* magnífica película. Y tan cargad* de sorpresas, que ansiamos su total conocimiento.
Y a prapésita dd realizador de "Sctrida Secrcto": dcatra dc B B M días caapezari ca Paiis d redaje de la pdicala "Lobos catre sT', basada ca una aavda dc Charles Robert Daaus, qae caastitoye la scfuada parte dc '^Servicie Secreto". Dirigirá ; d film d veterano León Mathor, y se- j ria sas intérpretes priadpalcs Renfc Saiat-Cyr, Jidcs Berry y Pierre Bmair.
El director Rabcrt Z. Lcaaard ha iagrcsado ca d Hospital de Holly1 eaa das eastOlas fractoradas, a aeada de aaa caida qae sofrió se dirigia al Estadía.
Otra natrimaua, • fia 4e a u l r i •MBia, para aer aais czaelas, aMiy
Grace Moorej con Frant^liot Tone, bajo el sifyw de von Stemberg
ei ¡««maje qae e . ei fihn «loieloM sirvió para revelar a Marie Glwy.
N*d* menos que uma plan* OparkM poenter* de ta Rene laS COjVmriety» —la de mayor ta» en MU drculadóm de nuntO Norteamérica en " materia de cime—h* pagado a Imen precio el excelente cómico Ned Sparks para que comsíe em gruesos caracteres su protesta e imdignmcilin contra ciert* noticia insidias* que recogió el periodist* WeUter Winckell em su euMstumbrtsda seccióm de informaciones, no siempre correctas, que publica en el iHerald-Expresst, de Los Angeles. Según Winchell, un amigo de Londres habia presenciado un suceso que escapó a la perspicaci* de los corresponsales periodísticos. El *migo de WimckeU decia haber presenciado cómo el *ctor Ned Sparks, * l* sazón en l* c*pit*ldel imperio, expresó en form* mad* corred* sm deséUm al paso del cadáver de Jor^ V, por lo cn*l kmbo de infligirle duro castigo un compañero de trabajo que cerca de él se hallaba. El famoso actor, intérpreU inolvidnble de *lmit*dón de I* vid*» y de tantas otras pelieulas, replica emérgicamenle comtra la calumniosa imformmcióm: Mis actos de todos los tiempos—dice—k*m sido sobremanera respetuosos respecto del rey Jorge V, ÚUimo gobernante del Imperio Britámico. Como camadiense, sor um subdito inglés, que siempre demostró su reverente respeto * I* Corom*.* Y *ii*deel simpático actor, dirigiéndose concretamente a Walter WincheU: %Condeno con la mayor vehemencia a tu irresponsable corres fmnsal.*
inolvidable aDimador de "Intol da'* y "Las das tormeatas". La ceasora fraacesa acaba de prahikir ca sa tcrritiiria la pdlcala "Ca rey de ios condenados". Picirc Bfllaa, recicatc sa fraa éxite cama aaimadar dc la data faanccsa "S«rvida Seorcto", ha enpezada a tradadr ca imáfcacs la aavda dc EmiUa Zola "Diacra", qoe tava una primera vcrsióa al cduloidc cuando cl dac era moda, hace aeha años. La javca actriz Vera Korene encarna
Se va a llevar al cclololdc etra i vda dc Pierre Benoit, que es acssa d más cincmatográfice dc t«>dos las aavcCstas fraaccscs de boy, auaquc a e hayan sido dd todo afortunadas varias dc las pdicalas basadas ca sns obras. La aoeva d a t a se titulará "El sal de medianoche".
Pareee qae Mkiam HapUas será la próxfama estrella americana que trabajará «n Londres según la política dc iatcrcambio dc figuras prestigiosas qoe realizan los Estudios ingleses y aoicricaaos. Scgúa ha declarada Samad Geldwya, cl galáa dc Miriam en sa primera salida europea será Douglas Fairbaaks, hijo.
Baraaecffi, ua paca dvidado ca estas iltimos tícmpos, se dispone a repetir ca la pantalU sonora la dramitíca historia dc "¡Fuego!", que caastituyó uno dc sus triuafas m i a scaaiadas ca d dac rauda. Se ha estreaada eaa graa éxita ea Nocva York ta pdicuta "Hercada dc macrte", qae iatcrpretaa Sylvta Sidacy, Fred Mac Murray y Henry Faada. Se trata dd primer film dc larga metraje imprráiaaada totalHscatc ca cxtcñarcs par d aaeva ais-
iacqocs Feyder, d aaiaudar iasigac dc "La kermesse heroica", realizará muy pronto, por cuenta de una Casa productora londinense, ima película cuya acción se desarrolla en ambiente chino. Existe «i Paris ua curioso organismo, U Escueta dd Espectáculo, que agrupa a todos ios niños actorc<< del tcatra y dc ta paatdta. Tres jóvenes dncastas-^raa Emilc Rayard, Jean tíourgnct y Jean Periné—van a realizar ua reportaje dncmatagráfico sabré ta vida dc la infancia cu ci teatro, y, naturalmente, en ia escuda aludida. El actor Ragnoni, fundador ; dc ta entidad, y la actriz Nelly Preval, que siempre se han significado en toda dase dc obras benéficas y en provecho dc ta infancia, auxiliarán a las técnicos del celuloide. i
Repuesta de sn aeddcate, ta aetriz fraacesa Liac \ore ha reanudado su actuadón en cl film "La llama", bajo tas órdeacs de su alarida, Aadtó Bcrthomieu.
AVENIDA "La Venus de oro" | o s QUB j u z g u e n q u e el c i n e m a p a r l a n t e h a v e n i d o a «ensanchar l a base» del t e a t r o y a d a r n o s com e d i a s frivolas, d e aire m o d e r n o y g e n t i l d e s p r e o c u p a c i ó n ; comed i a s q u e t r a e n al a m b i e n t e p r o v i n c i a n o y c i c a t e r o d e la e s c e n a actual un hálito cosmopolita y u n a c o r r i e n t e g e n e r o s a d e esplendidez y b u e n g u s t o ; q u i e n e s s u p o n g a n q u e el c i n e m a n o es, e n definitiva, o t r a cosa q u e u n a n u e v a e inagot a b l e m o d a l i d a d t e a t r a l , algo así c o m o u n a p r o visión d e esencia p a r a r e a n i m a r el viejo y c a n sino m o t o r d r a m á t i c o , t i e n e n en La Venus de oro u n a m a g n í f i c a ocasión de a p l a u d i r . Allí, lindos decorad o s , v i d a muelle, bonitas mujeres y a p u e s t o s galanes, sin más preocupación —¡felices ellos!—que la de averiguar, en prolijos discreteos amorosos y m i e n t r a s consumen una prodigiosa cantidad de cock-tails, c o n q u i é n h a d e c a s a r s e en las ú l t i m a s escenas del film. E s t o es e n c a n t a d o r , e s t i m u l a n t e y , sobre t o d o , original... d e s d e los t i e m p o s d e D a í n i o y Cloe. P e r o n o satisface a q u i e n e s , p o r el c o n t r a r i o , e s t i m a n q u e el cine, c o m o a r t e j o v e n , n o d e b e n u t r i r s e d e viejos t ó p i c o s , y , c o m o acción b r i o s a y rebelde, e n a m o r a d a d e l a luz y el m o v i m i e n t o , h a de hablar poco y volar mucho, dejándose a t r á s l a escenografía, los m o d i s t o s , las m u c h a c h a s c a s a d e r a s y los diálogos t o n t o s , p a r a enf r e n t a r s e c o n l a v i d a t a l como a n d a p o r a h í : t e m b l a n d o d e emoción, d e s m e l e n a d a d e i n q u i e t u d e s , p u j a n t e , h e r m o s a , r o t u n d a , m o r e n a aJ sol y emitida p o r el cierzo. De este cinema n a d a quiere saber William A. Seiter, el d i r e c t o r d e Boberta. EU se c o n f o r m a c o n dirigir c o m e d i a s d e sociedad, m u y ingenios a s , m u y ligeras, m u y p e i n a d i t a s d e ideas y m u y b i e n h a b l a d a s , c o m o La Venus de oro, p a r a luc i m i e n t o p e r s o n a l d e los i n t é r p r e t e s , e n e s t e caso M i r i a m I o p k i n g , F a y V r a y , J o e l McCrea y R e ginald Denny.
PALAQO DE LA MÚSICA "El eonsejero del rey" Si los v a l o r e s d r a m á t i c o s , l a o b s e r v a c i ó n d e c a r a c t e r e s , l a v e r o s i m i l i t u d y justificación psicológica d e a l g u n a s e s c e n a s , el r e s p e t o a los usos y c o s t u m b r e s p a l a c i e g a s del siglo x v m , y , e n r e Biunon, a s u n t o y t r a m a d e El consejero del rey c o r r e s p o n diesen a l a s u n t u o s i d a d d e s u present a c i ó n y a l a agilidad con que están realizados, Víctor S a v i l l e h u b i e r a d o t a d o al c i n e m a inglés d e o t r a obra maestra
Pero a la magnífica envoltura cinematográfica le f a l t a c o n t e n i d o : es u n bello edificio d e s h a b i t a d o , m u c h a a p a r i e n c i a , c u e r p o sin a l m a . Y eso q u e los protagonistas-—Madeleine Carroll y Clive B r o o k — s e esfuerzan, y a r a t o s lo consiguen, e n a n i m a r l o con u n a r t e excelente. EU t r a b a j o d e los a c t o r e s , l a p r o p i e d a d h i s t ó r i c a , el g r a n d i o s o m a r c o en q u e se m u e v e n las figuras y la a c e r t a d a dirección d e Saville, son, r e p i t o , m é r i t o s superiores a la a n é c d o t a , en l a q u e u n m é d i c o ambicioso y filantrópico asciende a consejero d e u n deficiente m e n t a l , c o r o n a d o r e y d e D i n a m a r c a , p a r a luego caer en d&'^gracia, y acosado por l a i n t r i g a y l a calvunnia, p e r d e r l a c a b e z a , c o m o d o n A l v a r o d e L u n a al p e r d e r l a p r i v a n z a . L a reina, e n a m o r a d a d e él, le sigue e n sus desdichas..., h a s t a el p i e del p a t í b u l o , se e n t i e n d e . Y aunqvie el film a c a b a en t r a g e d i a , t i e n e el b u e n g u s t o d e d e t e n e r s e , igual q u e l a r e i n a , al b o r d e de l a ejecución, q u e se a d i v i n a , ; y basta. N o , n o es c u e s t i ó n b a l a d í , s e g ú n o p i n a n m u - ' cho», l a m a t e r i a d r a m á t i c a e n el c i n e m a . Con ; n n g r a n diretitor, g r a n d e s a c t o r e s , g r a n decorad o y g r a n p r e s u p u e s t o , a veces, sólo se o b t i e n e u n film m e d i a n o . Y es q u e , p a r a crecer c o m o p a n d e a r t e b u e n o y esponjoso, le faltó u n a p o q u i t a levadura poética.
g u r a n R o s i t a Moreno, R a ú l R o u l i e n y el g r a n a c t o r , bien conocido en E s p a ñ a , E i i r i q u e d e Rosas.
PRENSA "No sé por qué" D i v e r t i d a c o m e d i a a l e m a n a , fina, c l a r a y d e curso espontáneo y limpio. L a realización, de K u r t Cerrón, es b u e n a , y sería mejor si n o se entretuviera tanto en los interiores. No s é por qui. —¡cuidado, que no es equívoco!—obtuv o u n franco é x i t o de público, debido principalmente a la vis c ó m i c a del p r o tagonista, Otto VaJlbuTg, s e c u n d a d o por M a r y Lossef, e n e c a n t a d o r a y e l e g a n t e mujer, r e g u l a r a c t r i z y soberbia c a n t a n t e .
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GENOVA RIALTO *«Te quiero eon locura" C u a n d o el h o m b r e d i c e : «Te q u i e r o c o n locura», l a m u j e r , si es s o l t e r a , r e s p o n d e b a j a n d o los ojos y a g u a n t a n d o l a r e s p i r a c i ó n , p a r a p o n e r s e enc a m a d a : «Demuéstramelo.» Y el h o m b r e lo demuestra, casándose. Claro q u e n o t o d o s los q u e s u s u r r a n al oído d e u n a h i j a d e E v a «Te q u i e r o con locura» h a n perdido el j u i c i o . Muchos son u n o s farsant e s . Y luego, precisam e n t e c u a n d o les p i den c u e n t a s de su falsía, es c u a n d o se h a c e n los locos. "Mas en e s t e film n o s h a l l a m o s a n t e u n c a s o excepcional. El h o m b r e q u e en él dice «Te q u i e r o c o n locura» n o es u n i n g e n u o c a n d i d a t o al m a t r i m o n i o , n i u n d e s a l m a d o s e d u c t o r . E s u n loco de veras, im huésped de manicomio, que, como e s t á loco, t i e n e q u e a m a r c o n d e m e n c i a . Aquello es el delirio, señores. ¡Qué l o c u r a d e a m o r ! L o s n o v i o s h a n j)erdido la c a b e z a , j u r a n q u e e s t á n m o c h a l e s , y n a d i e nniente n i se engañ a . L a c h i f l a d u r a a m o r o s a n o es hipérbole; es u n a r e a l i d a d t a n seria c o m o los suspiros d e D o ñ a J u a n a , la r e i n a , e n Tordesillas. F a r s a a d m i r a b l e y b u i d a , b i z a r r a m e z c l a d e lo cómico y d e lo t r á g i c o ; p e r o esto ú l t i m o en leve p r o p o r c i ó n , p a r a d a r libre c u r s o a u n h u m o r i s m o fácil, s i m p á t i c o y m o d e r n o , si n o original. G a r c í a Velloso, el n o t a b l e a u t o r a r g e n t i n o , h a b r i n d a d o a B o l a n d , el director, u n t e m a ingenioso, del q u e B o l a n d , e n l u c h a d e n o d a d a c o n i n t e riores, t o d o h a y q u e a n o t a r l o , consigue l a a m e nidad, viveza y dinamismo que caracterizan a los b u e n o s films. U n a v e z m á s , L ó p e z R u b i o a c i e r t a e n el diár logo. Y a t o d a s e s t a s c u a l i d a d e s p o s i t i v a s d e Te quiero con locura h a y q u e s u m a r ol a c i e r t o d e l a i n t e r p r e t a c i ó n , e n c u y o p r i m e r p l a n o fi-
N u e v a sesión d e Cinestudio U n i v e r s i t a r i o . E i n s e n s t e i n y B o r z a g e . D o s m a e s t r o s del m a t i z y dos p e n s a d o r e s . V o c a c i ó n lírica al servicio d e io t r a n s c e n d e n t e . N o h a y e m p e ñ o m á s n o b l e . Ein vez del a r t e p o r q u e sí, el a r t e p o r u n ideal. P e r o el ideal n o es c o s a d e t o d o s . O se t i e n e y se l u c h a p o r él, o n o se t i e n e y , e n t o n c e s , se finge d e s d e ñ a r l o , en brieganarcisista p o r u ñ a belleza sin olor, com o n n a flor sin a r o m a . P o r q u e el ideal es el p e r f u m e d e la b e l l e z a . Los n a r c i s i s t a s p a r e c e n decirn o s : «Mirad q u é b i e n lo hago.» L o s i d e a l i s t a s se o l v i d a n d e sí p a r a p e n s a r e n los d e m á s , y j r ^ u n t a n : «¿No p o d r i a ser l a v i d a mejor, m á s )ella y m á s j u s t a ? ¿ V a m o s a i n t e n t a r l o ? » E i n s e n s t e i n y B o r z a g ? son d e estos ú l t i m o s . L a j u v e n t u d g e n e r o s a los h a e n t e n d i d o s i e m p r e , los a d m i r a y los a m a . G. E . C. I. r e n d í a h a c e p o c o u n h o m e n a j e a B o r z a g e , c o n la proyección d e ¿Y ahora, qué? Cinestudio U n i v e r s i t a r i o , a su v e z , r e p i t e el h o m e n a j e con Sangre joven. ¿Veis? B o r z a g e es g r a t o a la j u v e n t u d . ¿ P o r su t é c n i c a m a r a v i l l o s a ? N o , eso n o b a s t a r í a . H a y o t r o s d i r e c t o r e s c o n t é c n i c a e x c e l e n t e , y n u n c a o b t e n d r á n el a p l a u s o , y m u c h o m e n o s el c a r i ñ o d e los j ó v e n e s . Es q u e B o r z a g e , s o b r e su t é c n i c a d e m a e s t r o , p o n e su c o r a z ó n y su ideal. L o m i s m o q u e E i n s e n s t e i n . Se p r o y e c t a r o n t a m b i é n f r a g m e n t o s d e Zacalain, el aventurero, c o m e n t a d o s p o r su d i r e c t o r , Francisco Camacho. U n a de las mejores muestras de nuestro cinema mudo. Honradez artística, realismo embellecido c o n u n a l i e n t o d e poesía, fotografía e x c e l e n t e . Cinestudio Universitario h a r á bien en pros ^ u i r e s t a i n t e r e s a n t e revisión d e ñ l m s m u d o s españoles. ANTONIO
GU7MAN
MERINO
ted,'señohíf no
que la existe?
perfecta
si e s , tjx eíectu, si h e m u s d e creer e n el r e s u l t a d o d e u n a información r e c i e n t e m e n t e p u b l i c a d a e n u n a i m p o r t a n t e r e v i s t a inglesa especializada en t e m a s r e l a c i o n a d o s c o n l a m u j e r . EU c o m i e n z o del r e p o r t a j e n o p u e d e ser m á s iconoclasta, p u e s d e s t r u y e l a b e l l a l e y e n d a d e l a e x i s t e n c i a d e V e n u s , c o n e s t a s p a l a b r a s : «Venus n o h a e x i s t i d o jamáis, l i a sido, s i m p l e m e n t e , l a e x a l t a d a concepción d e los escult o r e s , d e los p i n t o r e s , d e los p o e t a s . Algo, en s u m a , p u r a m e n t e c e r e b r a l , i m a g i n a t i v o . P a r a realizar e s t e fruto d e l a h i p e r e s t e s i a d a i m a g i n a c i ó n d e los a r t i s t a s , fué preciso t o m a r c o m o modelos las p i e r n a s d e u n a m u j e r , el t o r s o d e o t r a y a u n l a c a b e z a d e o t r a m á s . El r e s u l t a d o fué, s i n d u d a , maravilloso; p e r o su belleza, sns p r o p o r c i o n e s , falsos.» ¿E3i? ¿Qué t a l ? El r e p o r t e r o , c o m o veis, n o se m u e r d e l a lengua. Antes bien, l a d e j a libre y e x p e d i t a p a r a decir esas t e r r i b l e s frases q u e e c h a n p o r t i e r r a l a d o r a d a h i s t o r i a d e l a e x i s t e n c i a d e V e n u s . P e r o n o term i n a n a q u i s u s a f i r m a c i o n e s . N e g a r l a e x i s t e n c i a d e V e n u s p o d r á ser u n a bouttide m u y d e h o y ; p e r o es q u e , a d e m á s , n i e g a l a e x i s t e n c i a a c t u a l d e ninguna mujer totalmente perfecta, y p a r a demostrarlo aduce testimonios d e fuerza i n c o n t e s t a b l e . « P a r a realizar e s t a iixformación—dice el p e r i o d i s t a — , h e b u s c a d o ; o n c i e n z u d a m e n t e diez m u j e r e s c u y a s p r o p o r c i o n e s se a j u s t a r a n e x a c t a m e n t e a las n o r m a s clásicas h a s t a a h o r a e s t a b l e c i d a s . L a s h e b u s c a d o con fe, con a r d i m i e n t o , c o n v e r d a d e r o afán d e h a l l a r l a s , y n o d e c u m p l i r u n a fórmula. P u e s b i e n : n o h e e n c o n t r a d o n i u n a sola d e las condiciones apet e c i d a s . H e t e n i d o q u e c o n f o r m a r m e , p o r lo t a n t o , c o n u n a s c u a n t a s d e r d a t i v a perfección, p e r o bien d i s t i n t a s d e los c á n o n e s plásticos h a s t a a h o r a conocidos.»
I>ouiae Smali. Una «xirb bellÍMBa ane va a a e t n a r en el film M j a el M g M éc la P a r a n o n n t Apena* cont r a t a d a , se ka hetdio r e t r a tar e n cmaillot». Es la r o a tumbre Otra guapiairaa mnrhaciía ganada para la causa cinemategrtfea. S e ( r a t a d e Ana Evers, uaa rubia eaplfndida que la foto ha reproducido «cobrieodo» bellos muslos y sus ágiles p i e r n a s con una especie de falda que la honestidad ha impuesto ahora en las playas. ¡Con a z ú c a r está peort
Lo qae no debe pretender, porqne ello sería inútil, es que los dos defectos desaparezcan. Su misión debe ser la de bascar entre ambas inq^erfecciones una equilibrada armonía que los atenúe por igual, de modo que su existencia se advierta apenas. En cuanto a los métodos de que servirse para obtener el resultado apetecido, han sido reiteradamente expuestos en estas páginas de acuerdo con las autorizadas opiniones de prestigiosos especialistas, y con sólo tomarse la molestia de repasar nuestra colección, es posible encontrar abundantes indicaciones en tal sentido. Ello no obstante, y sugestionados por la excepcional importancia del tema, insistiremos sobre él en algunos de nuestros próximos números, para lo cual trataremos de proveemos de los indispensables datos gráficos y escritos que nos sirvan para dar mayor eficacia a nuestra información. De todas s u ^ e e , y como arranque para la corrección de posibles irregolaridades de proporción, ee indispensable proceder a un detenido estudio de todas y cada una de aquellas partes del cuerpo que puedan ser consideradas como imperfectas o irregidares, y, para ello, sólo existe un procedimiento infalible: el de realizar una escrupulosa medición y anotar sus resultados, para comprobar después, una vez puestos en práctica los sistemas gimnásticos apropiados a cada caso, si su eficacia es cierta o si, por el contrario, procede estudiar otro s i s t ^ a distinto del empleado hasta entonces. Lo que no debe hacerse en ningún caso es desmayar ni desalentarse. La impaciencia puede en algunos casos llevar a excesos perjudiciales. No hay, pnes, que ser impaciente ni escéptica. Ún método racional y progresivo producirá efectos sorprendentes. Por hoy no hemos de insistir. Nuestras próximas páginas . oe brindartin, lectoras amigas, datos que nos jactamos de con- ' siderar preciosos para la consecuc^n de eea armonía, de ese' equilibrio que tanto han de acercamos a la belleza perfecta, y - — a f i r m a el periodista yanqui que ha dado tema a estas líinexistente.—M.
Lo« Estudios PanuMoant acaban de qnecer su ya copioao «stock» de bellezaacon estas dos preciosas señoritas que s e Uamaa Irene Bennett, U de la izquierda, y Loniac Small, la de la derecka. La priBMra e s , « d e m i s , «Mias Tri-Stato>, y la s o gnnda, cMias América 19S4> ,
Dixie Dnabar se llama e s t a gentil m a e h a e h a qne la f o t o n o s maestra con a n sagestivo atavia deportÍTO. Se trata de una asagnlBea bailarina que aeaba d e f i r . mar eoatrato para actuar e n laa i b a s de «SOlh Centnry Fox»
Por supuesto, el periodista a que aludimos no ha intentado satisfacer su deseo buscando a la mujer pei^ecta entre las vedetteB. «Hubiera sido inútil», añade irónicamente. Ha tratado de hallarlas entre las muchachas jóvenes cuya belleza, que no otros méritos, les ha llevado a buscar en la escena o en el film una gloria problemática. En vista de qoe no podía realizar su propósito de tropezar con la mujer soñada—queremos decir con la estéticamente perfecta—, ha prescindido, finalmente, del obstáculo del peso, de la talla y hasta de las medidas. La selección ha sido hecha exclusivamente entre muchachas «con personalidad». Los ojos, las piernas, el ángulo facial, la firmeza del ceño, la elegancia del continente, han sido los detalles principalmente tenidos en cuenta. Todas ellas, eso si, daban una «sensación de belleza» que las hacía merecedoras de la selección. Realizada ésta, en número de diez, se procedió a consignar las medidas de todas y cada una, estableciendo la debida relación con las tradicionalmente establecidas por los cánones de belleza. La conclusión no pudo ser más desconsoladora. Ni vma sola de las muchachas elegidas resistía la más leve comparación con cualquiera de las infinitas deidades qne la antigua estatuaria nos ha legado como arquetipos supremos de belleza. Cada una de ellas, después del exunen, acusaba uno, dos, tres, diez defectos fundamentales. Y, sin embargo, según ya hemos dicho, todas las muchachas elegidas daban la impresión de poseer una belleza magnífica, impecable, perfecta. ¿Qué quiere decir todo esto? Simplemente, qne la belleza femenina es, ante todo, armonía y equilibrio, y que la perfección que pudiéramos llamar académica es algo demasiado convencional. La mujer que aspire a conquistar el título de bella debe cuidar primordialmente que todo su cuerpo dé in^resión de serenidad, de armonía, de relación y de equilibrio. evidente que si \ux& mujer ee exageradamente voluminosa de caderas y de feble contextura torácica, la desproporción le restturá atractivos. Y como ambas imperfecciones no pueden ser combatidas a la vez, es indispensable que atienda primero a la que más destacadamente se acuse.
HERCULES FILMS
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LUNES 30.
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UNA PELÍCULA
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FERNANDO ROLDAN
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' ázópos^ LAS PELÍCULAS ROMÁNTICAS • tStJjci nci (id di ama' de _ A a r t i s t a v i e n e s a P a u l a Wessely, d e aire h o m b r u n o , pero r e b o s a n t e d e f e m i n i d a d , se h a c a s a d o r e c i e n t e m e n t e e n V i e n a . Q u e se cafec u .^c divijivii- uiui a i t i í t a i i u l i e u e , i c i i h i i e i i t e , IIUKIIU i i u p o i t a i i c i u ,
p o r q u e e n c a d a m i n u t o q u e p a s a se b a t e , e n t r e los a r t i s t a s del cin e m a , u n record d e r a p i d e z c o n y u g a l . P e r o el caso d e P a u l a Wessely es ú n i c o . Y d e u n r o m a n t i c i s m o a s o m b r o s o en estos t i e m p o s en q u e el m a d r i g a l y el c l a r o d e l u n a se h a n c o n v e r t i d o en p u n t o d e p a r t i d a seguro p a r a l a m e t a b u r l o n a d e l a ironía. L a inolvidable c r e a d o r a d e Mascarada h a c o n t r a í d o m a t r i m o n i o c o n o t r o a r t i s t a del c i n e m a e u r o p e o : c o n A t t i l a Ilorbieger, u n a d e las figuras m á s d e s t a c a d a s del s é p t i m o a r t e a l e m á n , d e s p u é s d e h a b e r v i v i d o u n a n o v e l a d e a m o r p r ó d i g a e n tiernos c a p í t u l o s , en p e r i p e c i a s r o m á n t i c a s y d e ser p r o t a g o n i s t a s d e u n film s e n t i m e n t a l , del q u e los doo a r t i s t a s europeos h a n sido a c t o r e s y espectadores únicos. H e aquí l a h i s t o r i a a m o r o s a d e P a u l a W e s sely y d e A t t i l a I l o r b i e g e r , q u e p a r e c e a r r a n c a d a d e u n a n o v e l a finiseculaj-.
Amor eon músiea de Strauss E l P r o h a s k a es u n viejo café vienes q u e a u n conserv a l a t r a d i c i ó n d e los cafés d e l a c i u d a d d e los v a l s e s . U n amplio jardín, donde lloran los violines v i e j a s c a n c i o n e s d e S t r a u s s , le r o d e a . U n r u m o r dulce y l á n g u i d o d e v a l ses ilustres a l e g r a los oídos d e los p a r r o q u i a n o s . Y h a s t a él llegan, h a c i e n d o m á s e x a c t a l a s e m e j a n z a c o n los cafés d e l a s pelieulas, l a s n o t a s esc a n d a l o s a s y los g r i t o s d e u n p a r q u e d e a t r a c c i o n e s cercano. Cuando Attila Ilorbieger llegó aJ e s t a b l e c i m i e n t o , el viejo reloj d e l a s a l a m a r c a b a l a s ocho y c u a r t o . U n escaso g r u p o d e p a r r o q u i a n o s leía l a P r e n s a d e l a n o c h e , esperando la hora de la cena. N i u n a m u j e r e n l a salti. I l o r bieger se s e n t ó e n xaxo d e los d i v a n e s del c e n t r o del café, con l a mirada clavada en la puerta giratoria. Los minut o s se le h a c í a n siglos en l a espera impaciente. A l a s ocho y m e d i a a p a r e ció e n l a p u e r t a p r i n c i p a l P a u l a Wessely. E n silencio, s a l v ó l a d i s t a n c i a q u e l a sep a r a b a del a c t o r . L u ^ o , j u n t o a él, c o n u n delicioso t e m blor en la voz, ruborosa com o u n a colegiala, le dijo: —Aquí estoy, Attila. Soy yo la mujer que t e ama. Al d í a siguiente, a n t e el a l c a l d e d e V i e n a , firmaron los d o s a r t i s t a s s u c o n t r a t o matrimonial.
que la hable, que la vea; porque yo también la amo a ust e d como n u n c a sospeché q u e p u d i e r a a m a r a nadie.» P e r o l a re.'-puf.-ta t e g u i a siendo u e g a l i v a . oieuipre la m i s m a c o n t e s t a c i ó n : «Imposible, imposible, imposible...» Y así d u r a n t e seis meses... Apareee Paula Wessely H a s t a q u e A t t i l a H o r b i e g e r , c a n s a d o d e l a espera, decidido a t o d o , se arriesgó a p o n e r en p r á c t i c a u n a e s t r a t a g e m a q u e p u d i e r a llevarle a conocer a s u m i s t e r i o s a e n a m o r a d a .
Cupido en el Correo H a c e poco m á s d e medio a ñ o . A t t i l a H o r b i e ger, el magnífico a c t o r t e a t r a l y c i n e m a t o gráfico a l e m á n , recibió u n a c a r t a e x t r a ñ a , esc r i t a p o r u n a m a n o d e m u j e r . E r a u n plieguecillo color vk leta, c r u z a d o p o r u n a escrit u r a a n c h a y enérgica, p e r o d e t r a z o s delicados. IJOS a r t i s t a s del c i n e m a a l e m á n , c o m o s u s c o m p a ñ e r o s los ingleses, los franceses o los norteamericanos, reciben a diario u n a copiosa correspondencia, en la q u e a b u n d a n las mis i v a s f e m e n i n a s c o n declaraciones d e a m o r . P o r ello, el g r a n a c t o r a l e m á n n o concedió d e masiada importancia a aquella carta, a pesar d e l a g r a c i a d e s u desenfado y el t o n o a p a rente de sinceridad q u e a n i m a b a las líneas d e su escritura. «He v i s t o s u ú l t i m o film—decía l a c a r t a — , y, a pesar mío, m e h e e n a m o r a d o de usted. N o sé a u n si e s t a a t r a c c i ó n , q u e y o h e t r a t a do d e e v i t a r sin conseguirlo, m e l a p r o d u c e u s t e d p e r s o n a l m e n t e o es su m a r a v i l l o s o t r a b a j o d e a c t o r . Sólo sé q u e le a m o , q u e le a m o , q u e le a m o , c o m o n u n c a sospeché q u e p u d i e r a a m a r a n a d i e . Elizabeth Kurth. L i s t a d e Correáis. Viena.» Al d í a s i g u i e n t e llegó o t r a c a r t a , c o n c e b i d a en t é r m i n o s p a r e c i d o s a l a p r i m e r a . D e s p u é s , n u e v a s m i s i v a s , s i e m p r e c o n el m i s m o rttornello: «Le a m o , le a m o , le amo...» H a s t a q u e A t t i l a I l o r b i e g e r , s e r i a m e n t e i n t r i g a d o p o r la m i s t e r i o s a e n a m o r í d a , se decidió a c o n t e s t a r : «La s e m a n a p r ó x i m a t e n g o q u e ir a Viena, p a r a hablar con u n productor cinematográfico d e e s a c i u d a d , y m e será m u y g r a t o a p r o Paula Wessely. protavechar esta c i r c u n s t a n c i a p a r a hablar con gonista de la bella nousted.» vela d e amor q u e ha El g r a n a c t o r a l e m á n a g u a r d ó i m p a c i e n t e precedido a su recienl a r e s p u e s t a , q u e llegó a v u e l t a d e c o r r e o : te boda con Attila Horbieger.» «Imposible. N o q u i e r o q u e n o s v e a m o s . L e conozco a u s t e d p e r f e c t a m e n t e , a t r a v é s del c i n e m a ; p e r o u s t e d n o d e b e s a b e r q u i é n s o y y o . Conozco m u y b i e n cuáles s o n sus gestos familiares, s u t a l l a , el sonido d e s u v o z , s u sonrisa, y esto m e es suficiente. E n c u a n t o a m í , creo q u e n u e s t r o e n c u e n t r o p o d r í a ser p a r a u s t e d u n a decepción, p o r q u e y o n o s o y b o n i t a . E s m e j o r m a n t e n e r l a ilusión q u e r o m p e r l a c o n u n a e n t r e v i s t a q u e a u s t e d le sería, dolorosa. S i g a escribiéndome; pero n o i n t e n t e conoííerme.»
"Imposible, imposible..." A t t i l a I l o r b i e g e r se h u n d i ó e n u n m a r d e p e r p l e j i d a d e s . Aquella r o t u n d a negat i v a f e m e n i n a e x c i t a b a a ú n m á s s u c u r i o s i d a d , h a s t a h a c e r l e f o r m a r el firme p r o p ó s i t o d e d e v e l a r el m i s t e r i o d e l a desconocida. P e r o ¿ y si s e t r a t a r a , efectivam e n t e , d e u n a m u j e r fea? D s t o d a s m a n e r a s , m e r e c í a l a p e n a insistir: «Estoy s e g u r o d e n o sufrir u n a decepción. S u s c a r t a s , r e b o s a n t e s d e sentim i e n t o s sinceros, m e h a n p u e s t o d e maiiifiesto l a belleza d e s u a l m a , m e n o r , s e g u r a m e n t e , q u e s u e x t r a o r d i n a r i a belleza física. D é j e m e u s t e d q u e l a conozca.
I l ' r o h a í k a e s un viejo café vienes q u e a ú n conserva la tradición de los cafés de la ciudad de los valses... miOlO OB VBIHAOOS
•^Vuélvase a B e r l ü i " Al principio, I l o r b i ^ e r t r a t ó d e o c u l t a r el m o t i v o d e s u v i a j e . P e r o , al fin, le r e l a t ó sn aventura. — ¿ Q u é m e aconseja u s t e d ? — p r e g u n t ó . -—Si ella n o q u i e r e q u e u s t e d l a v e a , a p e s a r d e s u insistencia, es p o r q u e es r e a l m e n t e fea. Vuelva u s t e d a Berlín y p r o c u r e olvidar. P o r l a n o c h e , A t t i l a H o r b i e g e r regresó a Berlín m á s p r e o c u p a d o q u e n u n c a . - H a c e seis m e s e s — p e n s ó — q u e todorf los d o m i n g o s p o r l a t a r d e d e p o s i t o en | Correos u n a c a r t a p a r a ella. Mi c a r t a llega a l a oficina c e n t r a l d e Correos d e V i e n a al d í a s i l e n t e . IU l u n e s p o r la t a r d e , E l i z a b e t h i r á a recogerla. S i y o echo u n a c a r t a e n el m i s m o correo q u e m e lleve a V i e n a y espío l a l l e g a d a de E l i z a b e t h a l a v e n t a n i l l a d e l i s t a d e Correos, s a b r é quién es ella. Y c o m o lo petxsó, lo h i z o . E l l u n e s , a p r i m e r a h o r a d e l a t a r d e , lleno d e impac i e n t e a n s i e d a d , se colocó frente a l a v e n t a n i l l a , v i g i l a n d o a c u a n t a s p e r s o n a s se a c e r c a b a n p a r a recoger s u c o r r e s p o n d e n c i a . «¿Será ésta?», p e n s a b a c a d a v e z q n ^ u n a m u j e r b o n i t a se a c e r c a b a . P e r o m i r a b a el sobre q u e el e m p l e a d o le entreg a b a , y n o d e s c u b r í a el s u y o . Así, e n l a i m p a c i e n t e espera, p a s ó t o d a l a t a r d e . H a s t a q u e , c u a n d o y a el funcionario d e Correos se d i s p o n í a a c e r r a r la v e n t a n i l l a , vio llegar a P a u l a Wessely, q u e h a b l ó t m m o m e n t o c o n el e m p l e a d o y recogió s u correspon- ^ dencia. D i s p o n í a s e a m a r c h a r s e c u a n d o divisó e n u n rincón a s u c o m p a ñ e r o . El t i e m p o d e l i s t a d e Correos h a b í a t e r m i n a d o , y A t t i l a I l o r b i e g e r a b a n d o n ó la oficina, a c o m p a ñ a n d o a l a p r o t a g o n i s t a d e Mascarada.
¡A| fj^i •n v a n o fué q u e i n t e n t a r a o l v i d a r . D e d í a e n d í a a i m i e n t a b a s u obsesión p o r descifrar el m i s ^líiio. Y n o p u d i e n d o resistir m á s , escribió a V i e n a : «Usted es m i r u i n a , s e ñ o r i t a . N o p u e d o t r a b a j a r . E s t o y s i e m p r e p e n s a n d o e n u s t e d . S u n o m bre s u e n a t a n d u l c e m e n t e en m i c o r a z ó n , q u e le a s e g i u o q u e n o m e i m p o r t a r í a s u fealdad, si •"ealmente es u s t e d fea. A u n q u e s e a u s t e d l a m u j e r m á s fea del m u n d o , q u i e r o conocerla.» A los t r e s d í a s llegó c a r t a d e V i e n a . L a d e s c o n o c i d a accedía—¡al fin!—a l a e n t r e v i s t a : «He q u e r i d o e v i t a r n u e s t r o e n c u e n t r o ; p e r o u s t e d se h a e m p e ñ a d o e n q u e n o s v e a m o s . Sea; Pero v a y a a u s t e d l a r e s p o n s a b i l i d a d d e n u e s t r a e n t r e v i s t a , p o r •lUe e s t o y s e g u r a d e q u e al c o n o c e r m e v a a sufrir u n a g r a n d e -
'^Cpción.
Pocos dÍBü d r x p u é s d e su b o d a
M a ñ a n a p o r l a n o c h e , si u s t e d q u i e r e , p o d e m o s v e m o s e n el Cafó Prohtvska. E l t r e n e n q u e u s t e d llegue lo h a r á a las oc-ho d e 'fí n o c h e . A l a s ocho y m e d i a le espero e n el café. Como u s t e d n o I' q u i é n s o y , seré y o q u i e n le l l a m e l a atención.»
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, (INGLATERRA) FABRICANTES aít PELÍCULA NEGAT|VA,PANCHR0MATICA,S0UNDRECX)RDING,DUPLICATIN6, POSITIVA, ETC. S E I O
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MATERIAL FOTOGRÁFICO /um A F I C I O N A D O S
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C O
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(ANTONIO)
Nació en Santiago de Chile el l 6 de Abril de 1903, durante una actuación teatral d;- su familia en aquellas tierras. Enseguida vino a España, y en Barcelona recibió las aguas bautisma'es. Allí pasó su niñez y su adolescencia, hizo sus estudios, fué corredor de Comercio y desempeñó una plaza de contable. Pero su gran afición de siein[rte «•'^ el teatro, afición que chocaba con^a oposición de su padre a satisfacerla, tal vez por poseer sobrada experiencia de la intimidad de la vida artística. Gozaba lo indecible en sus visitas a los escenarios, a los que tenia siempre franco acceso: y un día ofreciósele la oportunidad de sustituir a un joven actor, súbitamente enfermo, en la Compañía de Concha Cátala. Esta primera aparición fué decisiva: ya no hubo fuerza humana capaz de vencer la vocación ya controlada con los primeros aplausos. Actuó después, definiendo rápidamente su personalidad, con laa Ibuestes de María Palou, Ramón Caraltjr Ernesto Viiches, con quien recorrió g r | | | parte de América del Centro y del Sur. Trabajó luego con Irene López de Heredia, y después pasó, ya con la cat é e n l a de galán primer actor, al Teatro Lah^'de Madrid: ningún aficionado olvida, sin dud,-i el triunfo justo y personalísimo de Antonio Vico en la comedia «Raquel», ié Honorio Maura. En tiempos del cine mudo hizo su primera aparición ante la cámara en Barcelona: no había vuelto a pensar en el trabajo de la pantalla, hasta que en 1934 se le confió el papel de protagonista de «Patricio miró a una estrella». Está casado, desde 1933, OMi la bella _actr^^£arroen Carbonell.
Pelieula*
que ha
interpretado:
Muda: F.l padre Juanico, de Ángel Guimerá. Habladas; Patricio miió a una estrella, José Luis Sáenz dc Heredia; El malvado Carabd. Edgar Nevillf; La hija del Penvt. Eduardo G. Maroto; Currito de la Cruz, Fernando l>elgado.
statura, 1,63 metros. Ojo; :11o rubio.
HANTAL
que pronto a l c a n ^ categOlffa de estrella, pasó en nuera re4Ígida de laureles ni teatro. Se ha d i v e ^ ^ d o en 1934.
:s. Ca-
Peliculas
que ha
interpretadoi
Damas del presidio (Ladie!. oj the htg house). Marión Gering- Huérfanos en Budapest (Zoo in Budapest). «Rowland V. I ^ ; Sin Dios ni ley ' rirgotlen Commandemenis ) , Louis nier: La noche del 13 de Junio (Jhe Sight of June 13th). Stephen Roberts; Lucha de sexos (Ann Carvers's profession ) , Edward Buzell; Un breve instante (Brief Moment), Da vid Burton; Yo soy Susana (I am Suzanne), Rowland V. Lee: Volando hacia Rio Janeiro (Flting Down to Rio). Thornton Freeland; Asi ama la mujer (Sadie McKee). Clarence Brown; l.a herencia (The House of the í6tk Street). Robert Florey: Fl presidente fantasma (The Phanton President), Norman Taurog: Buque, i puerto (Trasatlantic Merry Round), Benjamín Stoloff; sentó a mi esposa ( hehold Mitchell.
T T S
(MARCELLE)
Nació en París el 9 de Febrero de 1905. Quedó huérfana de padre cuando solamente tenía cinco años. Cursó sus estudios primarios en el Liceo Fenelón. Siempre sintió vocación decidida hacia cuanto significase arte, y dirigida certeramente por su madre, mujer de refinada inteligencia, aprendió a tocar el piano de manera exquisita. Ci^jjyró la pintura cen Ferdinand Imbert T^B danza c o n Carlotta Zambelli, de l a C ^ V a . Pero lo que más le satisfacía eran y ^ B ^ i o n e s decanto, que recibía en el C < i ^ ^ ^ ^ o r i o . J V e n t o n c e s , el director c i n e i ^ M g r á f i c o I ^ m e l L'Herbier, amigo de la familia, trató de q u e Marcelle apareciese er. un film; pero de nada s i m ó la bondad de las pruebas fotogénicas frente a la negativa terminante que madame Chantal opuso al posible traba jo de su tiija para la cámara. Un poco más tarde unióse Marcelle en matrimonio a un norteamaricano; Mr. Jefferson-Cohn. Aunque abandonó las clases del Conservatorio, no por; «so dejó de proseguir el cultiro del cairta', e intervino lanéaito de calidad en numerosos c o n c i ^ ^ , benéficos celebrados «p !a Opera, en l a ^ é f a Cómic«, etc. En 1031, el productor de peUcuIas M. Joorjon incontróse súbitemeote lin protagaÜsta ( ^ a la versión que preparaba de ^ i m de la reina», por brusca ausencia de Pola Negri; gran amigo de Jefferson-Cohn, el productor le pidió permiso para que Marcelle e n s ^ a s e el papel; esta vez no hubo negativa, n i cine, en el
(GENE)
Nombre verdadero. Raymond Guión. Nació en Nueva York el 13 de Agosto de 1905. Apenas abiertos a la vida sus ojos y a la razón su mente, incorporóse a las actividades teatrales, que significaban el sustento de su familia. Mejor que en la escuela primaria, de la que fué fugaz alumno, aprendió la geografía de su patria en las constantes excursiones con una Compañía que recorría pueblo tras pueblo y ciudad tras ciudad, sin detenerse más de una semana e n ningún sitio. De l o s diez a los trece años suspendió el profesionalismo teatral para atender a la formación de su cultura: buen estudiante. Uctáronle unos pocos m e s e s J M a ponerse a t a altura de condisclpnlb* le aventajaban e n edad y pr^aración. De las aulas universitarias pasó a las de la Academia ~~ nal de Arte Dramático, y de éstas os áit^y nueve años con e j ^ í l i a n t ^ ^ f r e n d é o f i c i a r e su valía. ^ i ^ B j p s e g ^ H un contratc^g^halagüeña^fl^^kone^y n o s e hizo espirar el a c o ^ ^ ^ j H k d w a y , e n donde trabajó j u n t o ^ ^ y n i a a i d n e y , Ceneriai^Jobin, Frank Morgan y otros grandes jpHHos escénicos, que m i s tarde lo serfa^Knbién de la pantalla. En l a comedia i^i^enes pecadorts» consiguió el triunfo m i s señalado de ini carrera teatral, y consiguió que los «exploradores» de los Estudios cinematogrtficos reparasen e n s u labor. A los poogs meses aparecía mera vez en u ^ película, bajo la , de la ParamcNK; durante algún I alternó las f u n t M b e s del escenario i del Estudio: pero acabó por poner kn primer lugar.
Estatura, 1,70 metros. 1 Jos azules. Cabello rubio.
C
AYMOXI)
(ZASU)
Pelieula»
que ha
Nació en Parson (Kansas) el 3 de Enero de 1898. Su nombre está formado de la última y la primera sílabas de los ncmbres de sus tías Liza y Susan. Pertenece a una familia de granjeros acomodados: cuando ella tenia un año, trasladóse con sus padres a Santa Cruz, en California. Allí se educó ¿aSu en las escuelas municipales, y por su inteligencia viva y su constancia para el estudio {ano señaladas distinciones. Concluida su etapa docente, pasó una temporada en tarcas agrícolas, y acaso ' guido siempre en ellas de no re a concurso para aparecer en unas representaciones de aficionados de la localidad. El éxito logrado por la primera aparición ante el público movió a f ZaSu a sentir curiosidad por la v tica, y le c^cidió a probar fort Undo de mundo d e u escena. Su carrer bé muy muy bi fué M v e : al poco tiempo f ^ a por Mi U'ickford para en la inteí ^ i c i ó n de un fil des cinematográficas, del teatro, hiciéronle pre , al que se consagró US primeros tiempos vino en bastantes fil pollos, en los que ya e ! su maravilloso juego manos, las más e l o c u e n ^ _ a, según certeramente han sido El gran animador Eric Von , convencido del gran talento 4reZaSu Pitts, le confió el JMSel I en tres de sus mejores y má, peliculas. Posteriormenf l especializarse en tipos de casada con Tom Gallery.
interpretadot
^ Fl collar de la reina (Le collier de la reine), Gastón Kavel y Tony Lekain; La ternura (La tendresse). Marcel L'Herbier: Toda una vida (Toute sa vie). Albert Cavalcanti: El secreto del doctor (Le secret du docteur ) , Albert Cavalcanti: La vagabunda (La vagabonde), Solange Bussi; En nombre de la ley f ^ M «om di l a / o i M a u rice Tourneur; El ordenanza (L'ordonnance), Wratysiaw Turjansky; Amok. Fedor Orep; Violines de Hung'la (Antonia, romancr hongroise). Max Neufeld y Jean Boyer; Boceara. Yves Mirande.
-i ^
Estatura, 1,67 metros. Ojot v e r d e s i A ^ bello rubio veneciano. ^HK:
,67 mejfos. Ojos azule le^o!^^ I
Películas
que ha
interpretadot
> aricta (Creed), F.ric Von Stro.....11; La marcha nupcial (The li'edJt^e March), Eric Von Stroheim; ^ H p i de miel (Honeymoon ) , Eric Von I K h e i m : .Monte Cario, Ernst Lubitsch; iQue me voy a Paris! ( Finn and Hattie). Norman Taurog y Normand McLeod; El pelele (The Dummy ) , Robert Milton; Su primer amor (Oul all night), Sam Taylor; Vna vez en la vida (Once in a lifetinu). Russell Mack; La calentura del oro (Love Birds), William Seiter; Nobleza obliga (Ruggles of Red Gap), Leo Mac Carey: La novia alegre (The Gay Bride), Jack Conway. Serie de comedias cómicas en dos roU"'< Thelma Todd
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mm Cinematografía Española Americana, S . A . Diracción y Ofldnoi: Barquillo, 10 Eshidiot: Ciudad l i n M l
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T . J . A . (Callosa de Segura).—Escriba a Charito Leonís a C. I. F. E . S. A., A v e n i d a de Eduardo D a t o , i . Madrid; a Bárbara S t a n w y e k , a R. K. O., R a d i o Pictures, 780, Gower S t . Hollywood (California), y a Simone Simón, a 2oth Century, F o x Studios, 1.401 N . Western, A v e n i d a , H o l l y w o o d (California). RoHTscHiLD (Albacete).— Loretta Y o u n g está contratada en la actualidad por 2oth Century-Fox Studios, 1.401 N . Western Avenida, Hollywood, (California), que es donde tiene que escribirla. CARLOS BAEZA (Cartagena). N o t e n g o la letra del t a n g o y la marcha de la pelieula ¡ A bajo los hombres! R u e g o al lector que las tenga m e las envíe
berto R e y y Ricardo Núñez, a C. 1. F. E . S. A., A v e n i d a de Eduardo Dato, i , Madrid. A Lina Yegros, Ángel Sampedro (Angelillo), a Filmófono, A v e nida de Eduardo Dato, 27, Madrid. A A n t o f t i i t a Colomé, a A t l a n t i c F i l m s , Avenida d e Eduardo Dato, 21, Madrid. Robert L y n e n nació e n N e mier (Francia), y tiene quince años de edad. UN
LECTOR D E LA GRAN R E -
(VígO ) La letra de la canción que solicita de la película Los claveles es comg S c k c r i t a a . S«ll*ra*: IUB b«»« <on»ílo qae agradtcts i g u e : /• Mujeres!— r«»!: No prítcndili tmbtlltccroi »ilo con prodnttoi dc tocador; deWI» tambUn rccoottltoir TUfstro organismo; Mariposillas locas— p a n ello preclaa tonOs Eupartol. Tigorfiador único que jugáis con los para t i »«xo fracnlno. Con cl Eapartol ^iP^ deaapaicccfia mancha*, granoa. ro|<quereres—y vais de .HtyK CCS. espinillas, arragas premataraa, flor en flor.—¡Muje^ : P Tidos de la sangre; obtendréis n« cufU limpio. Eupartol endnrccerá Toestros res!—Tiranas de la . senos, desapareciendo la flacldei 1 vida,—muñecas del caimiento de istos. |Enpartol, secreta de n e s t r a bclleial Eapartol cura amor,—de ese bendi^^_,i4^ molestias T desarreglos mensuales, dcto amor,—que es vi^•I^V TolTléttdoos salud r hermosura. Ma^^^H dres, no abandonéis la edad crítica.., da.—/ Mujeres!—De la pubertad de Tuestrashititas; ayudadcelos vais murietuio— les coa Eupartol. Fntnra* madres, debéis tomar Eupartol desde cl quinto mes; tendréis nn rápido T íclii parto, cuando estáis deshilos sanos y robustos íme|oraréls la r a u ) . Muchas y* dén mintietuio,—v no conocéis Innumerables serrtcios prestados por este giaa preparado; si lo Ignoráis, probadlo y os contcnceréis. sabéis mentir.—ChiMATRIMONIOS INPEI.ICI^.S por no tener hl|aa, quillas locas.— toauado Eapartol los consegniréU. Para detalles y folleto gratuito, escribir a Consultorio lemenino y dc bcitcu ¿Quién os entiende, a carao dc dota MonUcnat Fortuay, Uboraloriot Eapar— n t ^utVn comprentol, Claris. S7. Barcelona. VISTA «CINEGRAMAS»
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para dárselas a conocer a e s t e señor. Muy agradecido. FÁTiMA (Astorga). — No comprendo absolutamente nada de lo q u e me pregunta. V u e l v a a escribir. CLAUDIO
MÉNDEZ
GONZALEZ
(Santa Cruz de Tenerife).—La letra de la canción titulada «Gitana, gitana», de la película Violetas imperiales, es c o m o sigue: Soy la gitanilla errante, sin hogar y sin amores,—que nunca tuvo un carino que mitigó sus dolores.—Por la maldi ion del cielo, es mi sino caminar—en pos siempre del cariño que jamás llegué a alcanzar.—Gitana, gitana, gitanilla errante,—cruzo el mundo entero, cantando y bailando,—busco en las canciones alivio a mi duelo.—Gitana, gitana,— para mi no hay penas al son de un pandero.—Por montes y carreteras voy por el mundo rodando ;—soy como el ave que vuela, de rama en rama saltando;— no existen pa mi las penas—ni me hace mella el dolor—si en mi mano hay un pandero—y en mi boca una canción.—-Gitarta, gilarta, etc. IV7TNI:EL H E R N . 4 N D E Z G Ó M E Z
(Colón, 9 , Daimiel, Ciudad Real).—Siento el no poder complacerle, pues el extraordinario se a g o t ó rapidísimamente, a pesar d e la gran tirada q u e realizamos. Si hay algún amable lector que lo quiere enviar (pagando su importe), que lo haga a las señas arriba indicadas. JULIO BEOMAR (Almería).— E s t u d i o s Ballesteros, García de Paredes, 53, M a d n d . E s t u d i o s C. E . A., Ciudad Lineal, Madrid. Escriba a Raquel Rodrigo, Imperio Argentina, R o s i t a Díaz, Catalina Barcena, Miguel Ligero, Valeriano León, R o -
de—vuestra alma de mujer?—Si el hombre os rinde su sentimiento,— ¿ por qué el tormento — de padecer?—Reinas con Iremos de amores.—¿Por qué van tras los dolores—vuestras almas de mujer?—La vida os da el contento.— ¿A qué el tormento—de padecer? — / Mujeres ! — Mariposillas locas, que jugáis con los quereres—y vais de flor en flor.— ¡ Mujeres I—Tiratuzs de la vida,—muñecas del amor,—de ese bendito amor—que es vida.— / Mujeres I — ¡Y qué bonitas soisí LUIS REYNOLDS (Cádiz).— Martha Eggerth nació el 17 de Abril de 1912, en Budapest. E s t á casada con J a n Kiepura. T i e ne 1,57 metros de estatura; el cabello, rubio, y los ojos, azules. H a inteiT)retado las siguientes películas: La princesita se divierte. Audiencia imf>erial. Erase una vez un vals, ¡ Te quiero, Anita!, La rtovia de Escocia, Una canción, un beso, una mujer; LHplomáiico de mujeres. Una noche en el Gran Hotel, Vuelan mis canciones, Greiffer entre estafadores de frac. La flor de Hawai, La princesa de la Zarda, Su mayor éxito, ¡ Paso a la juventud!. Casta Diva, Clo-Clo y Una Carmen rubia
Warner Oland nació en U m e a (Suecia), el 3 de Octubre de 1880. Tiene 1,75 metros de estatura; los ojos y el cabello, castafios. H a interpretado innumerables films, entre ellos. El cantor de tjazzt. El crimen del Estudio, don Q., hijo del zorro. El uarnet* amarillo. El rey vagabundo, Don Juan, Fatalidad, El doctor Fu Manchú, El expreso de Shanghai, El triunfo de Chan, La expiación de Fu Manchú, El valor de Charlie Chan, Charlie Chan, en París; La huella digital, etc., e t c . Peter I^rre nació e n Rosenb e r g J H u n g r í a ) , el 26 de J u n i o
de 1904. Tiene 1,63 metros de estatura; el cabello, castaño, y los ojos, pardos. Sus principales películas son: M., o Un asesino entre nosotros. El adversario invisible. Estupefacientes, Las maletas del señor O. F., El hombre que sabía demasiado. Crimen y castigo y Las manos de Orlac. Wallace Beery n a c i ó en Kansas City (Montana), el i de Abril de 1889. Tiene 1.81 metros de estatura; los ojos, azules, y e l cabello, castaño. Sus principales películas son: El presidio. Reclutas a retaguardia, Titattes del cielo, Grand Hotel, El mundo perdido. Carne, Cena a las ocho, Champ, El arrabal. La Isla del Tesoro, ¡ Viva Villa!, El poderoso Barnum y Nido de águilas. Charles I-Joyer nació en F i geac (Francia), el 28 de A g o s t o de 1897. El 17 dp Marzo de 1932 se casó con la actriz P a t P a terson. Tiene 1.74 metros de estatura; los ojos, pardos, y el cabello, negro. S u s principales peHculas son: La batalla. Incendio en la Opera, El gavilán, El capitán Fracasa, Tumultos, Caravana, I. F. F. I no contesta, Corazorus rotos y Muttdos privados. Erich v o n Stroheim nació en Viena, el 22 d e Septiembre d e 1885. Tiene 1,65 metros de estatura; el cabello, castaño, y los o'os, azules. Sus principales películas sr>n: L-'na de miel. La marcha nupcial, Esfx)sas frivolas, La esc^iadrilla d'sh;cha. Como tú me deseas. El gran domador, e t c . Charlie Chaplin nació en el barrio d e Kennington, de l a n dres, el 16 de Abril de 1889. S e llama verdaderamente Charles Spencer Chaplin. E s t á casado con Paulette (loddard. Tiene 1,60 metros de estatura; el c a bello, canoso, y los ojos, azules. S u s principales tjelículas son: *Charloti, señorita *bien*; *Charlot%, en * Carmen*; El noctámbulo; tCharlot», en la calle de la Paz; El emigrante. Vida de perro. Día de placer. El chico. Armas al hombro. El peregrino. La quimera del oro. El circo, Luces de la ciudad y Tiempos modernos. MARIANNE (Madrid). — A continuación te d o y las letras de las canciones q u e t e interesan de la película ¡Abajo los hombres I
La c o l e g i a l a ( F e l i c i d a d ) . Yo soy utta pobre colegiala—que jamás salí de la pensión;—bordo bien, y siempre tuve a gala— ser la dueña de mi cora':ón.—Estudié Latín V Geografía—y mil cosas que debí aprender;—pero yo mejor f>referirta—aprender las lecciones de un querer.— Nunca tuve amores. (Todas.) No tuvo amores. (Felicidad.) Del amor no sé el sabor. (Todas.) Se ha librado de un dolor. ( F e licidad.) Pero quiero a un hombre—que me diga qué es amor. (Ofelia.) Yo soy una viuda insatisfecha;—mi marido me trataba mal. (Antonia.) Cuando Amor hirióme con su flecha,— me negó mi cariño y mi ideal. (Felicidad.) Yo no sé por qué
Cupido enseña—las desgracias de una gran pasión,—y una niña que inocente sueña—y que tiene miedo de un ratón. (Luisa.) Treinta novios tuve en siete años;—me hacen falta ciento treinta y tres. (Elena.) Yo he sufrido muchos desengaños,—fmes mi novio me resultó al revés. (Felicidad.) Nunca tuve amores. (Todas.) No tuvo amores. ( F e licidad.) Del amor no sé el sabor. (Todas.) Se ha librado de un dolor. (Felicidad.) Pero quiero a un hombre—-que me diga qué es amor.—A pesar de ser tan poca cosa,—yo también conservo mi ideal:—que la prosa de la vida es rosa,—si el amor nos niega un madrigal. i C l e m e n c i a l En la noche obscura,—un barco naufraga,— y dos pobres hombres,—nada que te nocla;—por fin consiguieron—llegar hasta aquí,—librando sus vidas de un triste morir.— Si Dios les defiende,—es grato a los dos.—¿ Hemos de ir en contra del amor de Dios?—Yo pido y exijo—libre absolución,—cariño entre todos,—clemencia y perdón.—i Clemencia! ¡ Clemencia I—/ 5 i n torpe rencor!—/ Clemencia I ¡ Clemencia! ¡ Vivir es amor !—{ Clemetuia I—Es la ciencia—qtte Dios predicó.— Yo fndo clemencia—por amor de Dios.— Los náufragos viven—en esta fragata;—los cuida un cariño— que todo lo salva . — Los náufragos viven— e n este bajel ;—los salva un destino — llamado mujer.— Afecto divino—que por ir en pos — de un amor sublime— se parece a Dios.— Olvide mos odios; —vivir es amar;— sin amor no hay vida,—sin amor no hay paz. (Al estribillo.)
tubre de 1935 se casó con Franchot Tone. Tiene 1,60 metros de estatura; los ojos, pardos, y el cabello, castaño rojizo. Sus principales películas son: La ruta de Singapoore, La indomable. Vírgenes modernas. Amor en venta. Novias ruborosas. Pagada, Danzad, locos, danzad; Alma de bailarina, Letty Lynton, Grand Hotel, Asi ama la mujer. Encadenada, Cuando el diablo asoma, e t c . B e t t y Grable nació el 18 de Noviembre de 1915, en S t . Louis (Estado de M i s s o u r i ) . T i e n e 1,55 metros de estatura; los ojos, azules, y el cabello, rubio platino (químico). Sus principales películas son: Caravarta de bellezas. La alegre divorciada. Los amos del presidio, e t c . E s t e señor p r o p o r c i o n a r í a gustoso varias fotografías de diferentes artistas cinematográficos a los lectores que le envíen 0,30 c é n t i m o s en sellos p>ara gastos d e franqueo. Escribir a A v e n i d a Franco, 124, Callosa de Segura (Alicante). Desde luego q u e y o n o e s t o y autorizado; pero lo otros, ¿cuándo lo he dicho, querido «don José.? JOSÉ MARÍA
D E L A O.
(Va-
lencia ):—Siento verdaderament e el no poderle complacer, pues t o d a v í a no h a n llegado a mi poder las letras en inglés de las canciones que m e pide. L a letra que se publicó en el número 54 corresponde a «Orquídeas a la luz de la luna», de la película Volando hacia Río Janeiro. R. L I B R I S
J O S É T O M Á S MARCOS
(Callosa de Segura ) .— J o a n Crawford nació el 23 de May o d e 1904, en S a n An> tonio (Texas). Se l l a m a verdaderamente B i l l i e Cassin.EI 12 de Oc-
KHWCIIOT
T().\ K
1^
I /6 cepita d e Comtreau. 1/6 c o p i t a d e M a r r a s q u i n o . 1/2 c o p i t a d e Gin G o r d o n . Agítese y sírvase en copa d e "cock-tail" <on u n a guinda.
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EsMen conorinrirnto» ift pueden propanionnfe to qoe l« bcMen. h iincatad y d diMTO laC» Liiiáiilr. Si le McrcM «abcr «C«fiM dtmmtar la inagnétlp. *to»»Para - d caUaia SdcaMto.e«Maai|afJ M CnMni d a e n o M t o - C A n o iuin«teir - motaattatrcUaer a a « ¿ 4(*3!ihriac Fwa coraron hofnfcrr-CAno iiu»)<ll rmjer-Cómo hora» pfa^tíat ICB^B dta-'Cáino fflcacn s a l a s haata Eícriba hoy misaio por faifoniucMn (ntuaa a: P. U n U D A D Apv^ tado 1S9. Vi^o. FiiMaa Kcaliatatatea r<IMoMb,taiMcec taf ralos taaüataa «
pmttéK mnanáa-U omeMm átt a gmlemaiuamoa-Cámo al óH amor camotar tas áe óetarroOar méraón^miat^étíKM—
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dd I M ca* «ac acccitta d ñkcOoparaaa CRdadcato. El c a p i c . d c l a SBifloiae Para « Bay acadSo yacradablc. y aólo prcdu al(aaoa aaaatot diarlof.
El a d o r y mU s a a n dc todos los shaiifWlBgi por aa coatcaldo dc SMkilBr Para, dtacoto aataral d d cabdlo. Uapla d caeré cabellado j d peto ato atacar ios tdldos dcttcadaa. rsHaiaU las acnlos dc ta cabesay pccsta d cabdlo brflto Tdtar. Faoaa idriday abaadaateOMa u , ^ dcaarraUa iddo carbteico.dc dccto toaiflcaatc y rdrcscaalc sobre d cacro cabdiado. Sa capcdal aaaposidóa hace qac sea d lando ideal patatac d c u , ad coa» UabUa para d scasIMc enero cabellado de los ai-
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Laboratorios SÜTikrine Barcaleiuu Hápoles,
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o ao le da Vd. haportanda, y al poco tiempo e s U r i •sted casi cal*o o en camino de serlo del todo, o acude a Uenpo con la SilTikrine, proporcionando asf a s o s cabdlos d aumento que sn orjanisiBO ya ao Ic snmlttistni en cantidad stifidente.
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T A L L E R E S DE P R E N S A GRAFICA, HERMOSILLA, 7 3• MADRID _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
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MASSANA-JOE
Los hombres se fijan más en la mujer que en el vestido. Los vestidos de noche exigen un perfecto maquillaje de la cara, escote, b r a z o s , manes y espalda, a fin de ocultar todas l o s imperfecciones y dar a lo piel un tono mate todo por igual. N i el vestido más elegante ni las j o y a s más costosas pueden ocultar el mol efecto que producen unos b r a z o s con pecas, una espalda llena de granitos o unas manos bastas y cada parte de un tono de color distinto. Para estos casos sólo existe un producto que dé satisfacción completa: el Esmalte N a c a r a d o de Rosas " C a r p e " , descubierto por el eminente Profesor Field, de California, y usado por casi todas las artistas del cine. H e aquí s u s principales ventajas, imposible de encontrar otro producto de belleza:
en ningún
1.°
C u b r e todos l o s defectos de la piel, como: pecas, mancfias, granitos, espinillas, poros dilatados, pequeñas arrugas, rojeces, marcas de vacuna, etc. 2.° Da un tono de color todo por igual, s i n que se note el sitio en donde llegaba el escote o las mangas, lo cual hace muy feo. 3." Conserva la piel mate, tersa y aterciopelada durante todo la noche, a pesar del calor y el baile. 4.° E s un producto puro y sano que no perjudica en lo más mínimo. Para completar su maquillaje use también el Colorete N a t u r a l " C a r p e " y el Lápiz de Labios Superpermanente " C a r p e " , cuyos colores vivos, ardientes y resistentes a la l u z artificial, armonizan a la perfección con los 8 colores del Esmalte N a c a r a d o de Rosas " C a r p e " . Estos tres siguientes pequeño, Ptas. 5,00
productos se venden en todas las buenas perfumerías a los precios: Esmalte N a c a r a d o de Rosas, Ptas. 4,25 el frasco y Ptas. 7,50 el grande; Colorete, Ptas. 2,50, y Lápiz de Labios, (timbre aparte).
ESMALTE DE
NACARADO ROSAS
supremo
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Los directores de escena y los artistas saben muy bien que los colores cambian el aspecto de los rostros. Por esto existen los efectos de luces en los teatros. También usted lo habrá notado al observar que hay colores de vestidos que la favorecen más que otros. Con los polvos de tocador sucede lo mismo.
Un consejo desinteresado No cometa el error de elegir el color de polvos según el color de su cabello. Hay rubias que parecen desteñidas con un color claro de polvos, y morenas que lucirían diez veces más si emplearan un tono crema. Nadie, en conciencia, la puede aconsejar. Para saber exactamente el color de polvos que usted necesita es preciso que pruebe uno por uno los 8 colores básicos.
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El color de polvos apropiado a su cara la hará parecer de 5 a 10 años más joven y hermosa.
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ciales "Carpe" de 8 colores diferentes, los únicos coloreados con pigmento de flores. Cuando los reciba, siéntese ante el espejo y vaya probando l o s 8 colores hasta encontrar el que usted necesita. N o se deje ni uno por probar, pues tal vez sea aquél el que más la favorezca. Al mismo tiempo, observe lo finura, el delicado perfume y la adherencia de los Polvos "Carpe". Estos célebres polvos de tocador están tamizados a presión por cinco finísimos tamices de seda y perfumados con polen de flores. Son los mejores, pero no los más caros, pues se venden en las buenas perfumerías a 3 Ptas. la caja, y a 5 Ptas. el estuche grande (timbre aparte). m\m
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