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R E V I S T A SEMANAL DIRECTOR: A. VALERO DE BERNABÉ Año l l l . - N ú m . 82.-Maciricl, 5 do Abril do 1936
VIENDO i^ODAii
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La fotocrafia de «Maria de la O» esti • earco de SchuefTtan, el «earoeramaa* de «La AtUnUdaa. de Pabst
Francisco Elias, el prestigioso director español, bajo cuyo signo se está rodando «Maria de U O*
Antonio Moreno, protagonista de «María de la O», coo Saturnino Ulargui, propietario de Ufilm: Fran* cisco Elias, director del film; José López Rubio, sapervbor, y alsunoa periodistas barceloneses, al inidarse el rodaje de «Maria de la 0>, en los Estudios Orphea
AUiA áe fn O nació en u n a oanción de \ a l v e r d e y León, c o n m ú s i c a del m a e s t r o Q u i r o g a , artífice p o p u l a r del a l m a a n d a l u z a . E s t r e llita C a s t r o , a u t é n t i c a estrella cañi, l a p o p u l a r i z ó , y en p o c o t i e m p o c o n q u i s t ó o r q u e s t a s , gramófonos y r a d i o . L u e g o s a l t ó a l a escena t e a t r a l . V a l v e r d e y León c o n v i r t i e r o n sus versos e n t r e s a c t o s , y M a r i a F e r n a n d a L a d r ó n d e G u e v a r a — o t r a María—se encargó d e d a r l a v i d a e n el t a b l a d o . A h o r a , sobre el p a t r ó n d e e s t a comedia-—que, por c i e r t o , m u y p r o n t o v e r e m o s en Madrid—•, J o s é L u i s S a l a d o h a t r a z a d o el guión d e u n film q u e e n estos m o m e n t o s se r u e d a p o r t i e r r a s d e Sevilla, G r a n a d a y C a r - , mona. O t r a vez la A n d a l u c í a p i n t o r e s c a e n la p a n talla. R o s t r o s c e t r i n o s , faralaes, c a r r e t a s e n g a - ' l a n a d a s , guitarra.s, copla.s, y e n lo h o n d o , t r a g e - j dia, a m o r e s a r d i e n t e s y pasiones p o p u l a r e s . ! O t r a vez, decimos, y no con r e p r o c h e , sino c o n ] e s p e r a r l a , p o r q u e la película q u e refleje c o n emoción y a r t e el a l m a , alegre y d r a m á t i c a a la v e z , d e Aiidalucía, a u n n o se h a a s o m a d o a nuest r a s p a n t a l l a s . ¿Será q u i z á e s t a Maria de la O, que nos traen de la m a n o dos jóvenes de t a n t a solvencia como J o s é López R u b i o y J o s é L u i s Salado? N o n o s g u a t a o p i n a r a priori; p e r o e s t a v e z q u e r e m o s confiar, d e b e m o s confiar.
C o m o nos i n t e r e s a conocer p r e v i a m e n t e los ] p r o p ó s i t o s del e s c e n a r i s t a , h e m o s p r e g u n t a d o a ] •José Lui.s S a l a d o , m i e n t r a s el a u t o m ó v i l n o s | lleva h a c i a el E s t u d i o : | — ¿ Q u i e r e s d e c i r m e q u é es Maria de la Ot\ I — U n melodrama gitano—nos responde—; un ¡ ! film d e fuerte color, sin e s p a ñ o l a d a , ¿eh?, al q u e i y o h e p r e t e n d i d o d a r el r i t m o , l a s o l t u r a y la* agilidad d e u n film a m e r i c a n o . — ¿ L o h a s a d a p t a d o d e la c o m e d i a o e s t á in-pirado en la canción? — D e la comedia; pero no t e alarmes, que im ee t e a t r o fotografiado. D e los t r e s a c t o s d e q u e
c o n s t a la obrn. n o cojis e r v a la película su l a h i s t o r i a . El da-üu i lio es t o t a l m e n t e dist i n t o . T a n di.stinto, q u e el film e m p i e z a en el final del s e g u n d o act o d e l a c o m e d i a y sigue, sin a b a n d d n a r el conflicto dramático, h a s t a el t e r c e r o , y luego, el p r i m e r o . E s , en realidad, u n a a d a p t a ción al r e v é s . —^¿Te h a n concedido e n t o n c e s l i b e r t a d en eote aspecto? — C o m p l e t a . López R u b i o , q u e h a sido m i c o l a b o r a d o r e n el guión, y y o h e m o s t r a b a j a d o sin t r a b a s d e n i n g u n a clase. I^a i n t e i p r e t a c i ó r c i n e m a t í gráfica d e Maria de la O es t o t a l m t r * • nuestra. —^¿Y el diálogo t a m b i é n ? —Sí. Y h e m o s p r o c u r a d o q u e t e n g a l a m e n o r c a n t i d a d posible. L a s i m á g e n e s s o n lo suficientemente expresivas p a i a ahoirorlo. —^Pues q u e los e n c a r g a d o s d e l l e v s r a l a l e a lidad estos p r o p ó s i t o s acierten, c o m o sin d u d a vosotros habréis acertado. E n t r a m o s al E s t u d i o . S o b r e el plateau, el d e c o r a d o d e u n a fragua—^hierro, y u n q u e y m a r -
Julio IVña, ante la rámara, rn una e»rena de la romería de gran salwr típico
t i l l o — , magnifico d e tunbiente. F r e n t e a él, Schuefftan, el cameraman a d m i r a b l e q u e llevó al celuloide las m a r a v i l l o s a s imágenes d e La Atlántida, d e P a b s t , a n c g l a la colocación de las luces. A ;su lado, la figura g r u e s a y jovial d e F r a n cisco E l i a s , d i r e c t o r del film, y c e r c a d e ellos, v e s t i d o s y m a q u i l l a d o s , p i o n t o s a a c t u a r , algunos d e los iiUéi'})retes: P a s t o r i a I m p e r i o , la cañi genial; su hija liosaiillo, u n prodigio d e g r a c i a , d e belleza y de a r t e ; C a r m e n A m a y a , calé de p u r a c e p a y b a i l a r i n a a d m i r a b l e ; A n t o n i o Moren o , el a r t i s t a hispíino, famoso en to<lo el m u n d o , q u e h a v e n i d o de l l o l l y w o o d p a r a t o m a r p a r t e en este film, y J u l i o P e ñ a , n o t a b l e galán, intérp r e t e d e casi t o d o s los films españoles realizados en l l o l l y w o o d . P r ó x i m o s a n o s o t r o s e s t á n Oeza P o l l a t s c h i k , jefe de p r o d u c c i ó n ; J o s é López R u b i o , supervisor, y el m a q u i l l a d o r A r a k e l i a n . M i e n t r a s se p r e p a r a el r o d a j e , recogemos d e los i n t é r p r e t e s a l g u n a s impresiones. E s P a s t o r a Imperio a quien preguntamos primeramente. L a i n s u p e r a b l e i n t é i p r e t e del a r t e g i t a n o b u l l e y se e x p r e s a c o m o u n a m u c h a c h a d e v e i n t e años. E s t á r a d i a n t e d e alegría. — ¿ L e g u s t a a c t u a r e n el cine? —Muchísimo—^nos r e s p o n d e — , Y m á s en u n a c i n t a como é s t a , q u e es españolísima y g i t a n a d e p u r a cepa. Mire u s t e d : desde q u e m e c o n t r a t a r o n e s t o y como si m e h u b i e r a n q u i t a d o v e i n t e nños d e e n c i m a . - L l e v a u s t e d t a m b i é n la dirección coreográ,v del film, ¿no es asi? - J u . s t a m c n t e . Y a d e m á s i n t e r v i e n e mi Com-
« a r m e n Amaya y Julio Peña rodando un primer plano a r a h a l l o üin caballo, como puede verse)
p a i u a g i t a n a . E l b s y y o b a i l a r e m o s «el velatorio» y «la boda»: dos eseenas en las que hemos de poner t o d a nuestra alma. — ¿ Q u é i m p r e s i ó n t i e n e d e lo q u e v a rodado? —¡Ay, h i j o ! E s t o v a a s e r u n a apoteosis. P o r p r i m e r a v e z v a a v e r el público de cine algo v e r d a d e r a m e n t e cüñt. A h o r a son Carmen A m a y a y Ron rillo las q u e e s t á n j u n t o a n o s o t n i - . L a s dos tienen los m á x i m o s elogios p a r a el film q u e r e a l i z a Francisi Elias. •—¿Qué papel i n t e r p r e t a u s t e d ? — preguntamos a Carmen. — E l d e M a r í a d e la O. U n t i p o d e m u j e r q u e siento p o r e n t e r o . N i pint a d o p a r a m í . Calcule u s t e d : ¡llevo en m i s v e n a s la s a n g r e d e los g i t a n o s d e Granada! — ¿ L e g u s t a el cine? — M á s q u e el t a b l a d o . Aquí el n o m b r e s u e n a m á s . C u a n d o hice La hija de Juan Si- '• món q u e d é e n c a n t a d a , y a h o r a estoy llena d e ' e n t u s i a s m o . ¡A Maria déla O v o y a deberle m i j mayor éxito! — Y u s t e d , Rosarillo-—interrogamos a l a h i j a ] d e Pastora'—, ¿ q u é p e r s o n a j e h a c e ? — E l d e Mari-Cruz. \ — ¿ E s t á c o n t e n t a d e v e r s e a q u í , e n el E s t u d i o , en u n m u n d o desconocido p a r a u s t e d ? —•Ix)quita d e alegría. ¿ A q u é chiquilla de diez y seis años n o v a a g u s t a r l e salir en el cine? Y p a r a m í , n o es esto t o d o . Se t r a t a d e i m a película g i t a n a , y con ella v o y a p r e s e n t a r m e al ptiblico, m o s t r a n d o l a escuela d e baile q u e anterf d e v e n i r al m u n d o m e había enseñado mi madre. — C u a n d o el p ú b l i c o v e a b a i l a r a Rosarillo—dice Aatojiio Moreno, acerc á n d o s e a nosotros-—•, v e r á r e p r o d u c i do en ella el a r t e genial de P a s t o r a . —^A propósito^—exclamamos, d i r i giéiidonoo al p o p u l a r a c t o r — , ¿ q u é impresión le h a c e t r a b a j a r en los E s t u dios españoles? —Magnifica. A q u í , c o m o e n Hollywood, e s t o y e n t r e amigos cordialísim o s , y m e m u e v e , a d e m á s , u n g r a n deseo: el d e a p o r t a r m i concurso p a r a q u e el cine español alcance el r a n g o que merece. —^¿Cree q u e n u e s t r a s películas p u e den ser e x p o r t a d a s ? —Sin d u d a a l g u n a . A d e m á s , le ant i c i p o q u e María déla O será u n a verd a d e r a s o r p r e s a p a r a el cine i n t e r n a cional, — ¿ S e e n c u e n t r a satisfecho d e su papel? — S i . N o sólo e n c a j a a l a perfección
I ruido rn
Drphea para c.Ma-
en mia condiciones, sino q u e es el p r i m e r o c o m p l e t o q u e se m e asigna. Creo q u e s u p e r a r é t o d a s mis a c t u a c i o n e s a n t e r i o r e s . Nos a c e r c a m o s a J u l i o P e ñ a . — ¿ E s este su p r i m e r füm on !(>« E?(u(lios españoles? —Así es. T r a b a j é p r i m c r u u u n t c cu i'ari.s, con la P a r a m o u n t , y d e s p u é s , h a s t a a h o r a , con la F o x , en H o l l y w o o d . Y a t e n í a g r a n d e s deseos d e a c t u a r en E s p a ñ a . — ¿ Q u é i m p r e s i ó n t i e n e de Maria de la Of — Q u e será mi g r a n film. Y p o r lo q u e a m i r e s p e c t a , espero, i n t e r p r e t a n d o el J u a n Miguel, q u e d a r p l e n a m e n t e s i t u a d o e n el cine e s p a ñ o l . R e c o g i d a s e s t a s impresiones r á p i d a s d e los a r t i s t a s , sólo nos f a l t a el realizador, y h a c i a él nos dirigimos, a n t e s d e q u e comience el r o d a j e d e la escena. F r a n c i s c o Elias nos recibe a m a b l e . —¿Quiere decir a los lectores d e C I N E O R A M A S algo sobre su película? — S i . Q u e e s t o y encanta<io d e t o d o s c u a n t o b e l e m e n t o s t o m a n p a r t e en ella. Y o h e t r a b a j a d o con m á s interés q u o n u n c a . Creo q u e s e r á m i m e j o r o b r a . El guión es magnífico, y l a i n t e r pretación, insuperable. —^¿Qué o t r o s actores t o m a n p a r t e ? —^Fulgencio N o g u e r a s , R i c a r d o Merino, Miguel P o z a n c o y el c a n t a d o r Niño de Mairena. — ¿ L a m ú s i c a es d e Q u i r o g a ? —Sí. El g r a n c o m p o s i t o r h a escrito p a r a el film u n a n u e v a canción, q u e a l c a n z a r á , sin d u d a , la m i s m a ruidosa popularidad q u e sus anteriores. So t i t u l a La niña de plata y se i n t e r p r e t a p o r p r i m e r a vez e n l a película. E n ella se c a n t a n t a m b i é n las y a célebres M a r í a de la O, Rodo y Mari-Cruz. Como t o d o asta p r e p a r a d o p a r a el r o d a j e , damos por terminada la entrevista. F.
HERNANDEZ-GIRBAL
OL a e -cApaña (¿ni^ lameUa. dt
L a a r a g o n e s a C!onchita S u p e r v f a e r a c i u d a d a n a inglesa, d e L o n d r e s , p o r fueros del a m o r , d e s d e q u e u n caballero i i ^ l é s l a llevó al a l t a r e n t r e d o s fUas d e m u c h a c h a s r u b i a s , q u e , siguiendo u n a c o s t u m b r e d e origen i g n o t o , d e s p a r r a m a r o n s o b r e los novios u n a l l u v i a d e arroz b l a n c o , símbolo del d e seo d e e t e m a felicidad. C o n c h i t a S u p e r v l a e r a y a p o r d e r e c h o p r o p i o u n a d a m a d e l a b u e n a soc i e d a d inglesa. Su h o g a r , u n oasis e n t r e las b r u m a s d e L o n d r e s , d o n d e a t o d a s h o r a s b r i l l a b a l a m a n z a n i l l a y v o l a b a u n a canción e s p a ñ o l a . P o r C o n c h i t a , n u e s t r a e m b a j a d o r a a r t í s t i c a , se s a b í a e n L o n d r e s lo q u e es l a h o s p i t a l i d a d e s p a ñ o l a y l a alegría h o n e s t a d e n u e s t r a s m u j e r e s , el calor d e n u e s t r o s vinos y m u c h a s t o n a d a s y a r m o n í a s t a l v e z descooocidas a ú n p a r a n o s o t r o s mismos. N o 68 é s t a l a h o r a d e d i s e c a r u n a biografía s a c a d a d e c u a l q u i e r a r c h i v o , n i e s t i r a r el cuello p a r a e n t o n a r u n discurso funerario, frío d e r e t ó r i c a . E s l a h o r a d e l a elegía, n o e n v e r s o lU e n p r o s a , sino en canciones d e la t i e r r a d e E s p a ñ a , c o m o sólo las s a b e n c a n t a r ios g i t a n o s e n los v e l a t o r i o s d e s u s mocitas. González Marín, G a r c í a L o r c a o G a r c í a Sanchiz s a b r í a n e n c o n t r a r m jor q u e n a d i e , en el r e p e r t o r i o q u e n o a n d a escrito, los t r e s versos d e l-v aoí«á o los cinco del fandanguülo p a r a e s t e funeral d e la E s p a ñ a m a d r e , q u e llora a s u p r i n c e s a d e s t e r r a d a , q u e h a m u e r t o e n L o n d r e s lü ir a a l c a n z a r el m á s a n s i a d o ideal d e t o d a m u j e r . C o n c h i t a S u p e r v í a , m u ñ e n d o a los t r e i n t a y seis a ñ o s , se h a l i b r a d o , c o m o los favoritos d e los dioses, d e su Canción del crepúsculo. Aquí l a a n é c d o t a t i e n e vcJor d e p r e s a g i o . E l ú n i c o p a p e l r e a l i z a d o p o r l a S u p e r v í a en el c i n e m a fnó l a r e c i e n t e p e lícula La cartción del crepúsculo. F u é elegida p r e c i s a m e n t e C o n c h i t a p a r a e n f r e n t a r su lozanía a l a d e c r é p i t a d e I r e l a , fcunosa c a n t a n t e d e ó p e r a q u e se resiste a c o m p r e n d e r q u e el t i e m p o le aconseja l a r e t i r a d a ; la c a n c i ó n del crepúsculo significa el atardp< er d c a q u e l l a m u j e r a n t e s bella y triunfadora. ¿ P e n s ó e n t o n c e s C o n c h i t a e n (."dv . . . j r o r d e esa canción c r e p u s c u l a r p r ó x i m a a l a n o c h e del a b a n d o n o ? Q u i z á p o r u n m o m e n t o deseó v e r s e libre d e t a n t r i s t e crepúsculo, y soñó u n h o g a r t r a n q u i l o , r o d e a d o d e b u e n a s y p l á c i d a s a m i s t a d e s , con u n n i ñ o e n b r a z o s , c u y a s ctu-icias le valiesen p o r t o d o s los a p l a u s o s d e los públicos c o s m o p o l i t a s . Dios n o lo h a q u e rido así, y h a elegido o t r o c a m i n o m á s r á p i d o y heroico p a r a a r r a n c a r a la bella c a n t a n t e e s p a ñ o l a del c a l v a r i o d e s u c a n c i ó n c r e p u s c u l a r . . . JAHIB DE S A L A S M E R L E
Conrhila Supervía, muriendo a loa treinta seis añoa, ge ha librado, como lo* favoritos de loH dioses, de su «Canción del crepúsculo»...
L
A g a r g a n t a , l a s o n r i s a y el J garbo de Conchita Supervía eran, e n medio d e l a niebla p a r d a del Táraesis, c o m o a u t é n t i cos r a y o s liuninosos del sol d e E s p a ñ a , ese sol d e E^spaña q u e es la p e r p e t u a n o s t a l g i a e ilusión d e t o dos los ingleses. C o n c h i t a Superv í a e r a e n L o n d r e s l a m e j o r comis i o n i s t a d e la alegría y el r i t m o esp a ñ o l e s . ¡Cuántos ingleses, d e s p u é s d e oír a C o n c h i t a S u p e r v í a , h a b r á n ido d i r e c t a m e n t e a l a Agenc i a Cook a c o m p r a r s u b i l l e t e c i r c u l a r por t i e r r a s d e E s p a ñ a ! D e b e n v e s t i r l u t o h o y t o d a s las g u i t a r r a s e s p a ñ o l a s , e n m u d e c e r las c a s t a ñ u e l a s , sollozar las g a r g a n t a s flamencas, p o r q u e l a p r i n c e s a dest e r r a d a e n L o n d r e s y a c e j r m t o al hijo q u e n a c i ó m u e r t o , y l a v e l a n , rígidos y e s t u p e f a c t o s , los ingleses, que ahora comprenden con cuánta razón hay s r e m p r e u n soFué e l e g i d a preeillozo e n el fonMimeate C o n c h i t a d o d e t o d a copara e n f r e n t a r sn p l a andaluza, lozania a la decrepitud de i r e l a , fay ima tristeza mosa c a n t a n t e de infinita r o n d a ópera que se reaielos claveles y te a c o m p r e n d e r los p a t i o s anque el t i e m p o le aronaeja la retirada daluces.
W a
El fbase-ball» es el deporte fovoi rito de Sir Guy Standing, el famoso octor de carócter que últimamente trabajó en iTres lanceros bengalies». Claro que tal como él va o los portidos, yo le puede gustar el cbase-boll». jHasta el «ping-pong» nos parecería a nosotros divertidol |Y cuidado que pora encontrar divertido el «pingpong»...! (Fot. Paromount)
Tom Broum es un muchacho soltero que se hace ocompoñar do este loro para que su soledad sea más llevadera. En el fondo, pues, él no se diferencia en nada de muchos hombres casados, a no ser en que o este loro no hace falta comprorle abrigos ni sombreros... (Fot. Poramount!
L famoso Código de moj ral einemalográfiea, r e d a c t a d o p o r Will H . H a y s , n o es t a n t e r r i b l e c o m o p a r e c e . P o r el c o n t r a r i o , 68 u n Código s u a v e , q u e c u a l quier director, aunque n o sea inteligente, p u e d e b u r l a r con facilidad. Se p r o h i b e n en él m u c h a s cosas. P o r ejemplo: «El c o n s u m o d e licor e n los E s t a d o s U n i d o s n o se p r e s e n t a r á , s a l v o q u e lo exij a n el a s u n t o o la c a r a c t e r i zación d e los personajes».
chas de sed» están de enhorabuena.
Los efectos q u e la c a m p a ñ a q u e William R a n d o l p h Hearst h a emprendido desde los periódicos d e s u trust c o n t r a la d e s b o r d a n t e Mae West empiezan a notarse. Mae W e s t a c a b a d e rescind i r su c o n t r a t o con P a r a Estos que ven ustedes aquí son , m o u n t , e i n m e d i a t a m e n t e h a Sandra Sow y G a r y Cooper, f i r m a d o o t r o con Columbia, que, como ustedes soben, se aca- p a r a c u y a f i r m a h a r á d o s ban de casar en Nuevo York. films, c o b r a n d o c i e n t o cinAparecen felices y sonrientes por eso, porque se acaban da c u e n t a mil dólares p o r c a d a casar y porque todavía no se le i m o , m á s u n p o r c e n t a j e soha ocurrido a lo mamá de la niña b r e los beneficios. ir o pasar quince días con la paAsi d a g u s t o q u e le p u l reja. Pero todo llegará, todo liev e r i c e n a u n o lo- periódicos. garó... (Fot. Poramount)
«Las escenas d e p a s i ó n est á n prohibidas, siempre que n o s e a n n e c e s a r i a s p a r a el desarrollo del a r g u m e n t o » . «Deben e v i t a r s e las escí n a s en q u e los personajes aparezcan en ropas intimas, si n o son esenciales p a r a el desarrollo del a s u n t o » . Y asi s u c e s i v a m e n t e . Will H . H a y s es u n h o m b r e q u e s a b e h a c e r b i e n las c o s a s . L o s defensores d e la moral h a n quedado complacidos. Los p r o d u c t o r e s cinematográficos, también. Y Will H . H a y s , n o d i g a m o s . E l sigue c o n la m i s m a a u t o ridad que antes y c o n un p o c o mías d e s u e l d o .
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Sin duiia, el eapitulo mi» interesante de lodo el Código
Evelyn Venable no es sólo una excelente actriz de la pantalla, sino uno hóbil cocinera, que emplea gran parte de su tiempo en preparar platos de su especiolidad. Ella proctica por afición lo que tantas y tantas actrices del cinema debieran procficar por obligación. (Fot. Paramoum)
es el novrno. Diré asi, s i m plemente: *'En toda presentaeión de alrobas debe p r e s i d i r b u e n g u s t o y la d e l i c a deza". Ahora, la moral ya puede dormir tranquila. Ella sabe que de sufrir algún pereanee no será en una aleoha e u a l quiera. Los fabricantes de col—
Ahora va se pueden u s t e des despedir de "Charlot". El propio Chaplin at-aba de c o n fesar, antes de partir para Oriente, por donde viaja a h o ra en compañía de Paulette Godar. que jamás volverá a interpretar en la pantalla ei
personaje que él ha he«ho famoso. "Tiempos modernos" le ha probado que su héroe no tiene cabida en la fpoea actual. En lo sucesivo, hari films de un género nuevo para él: será productor, direetor, actor... Lo que no será ya nunca es "Charlot", sino CharQe Chaplin. "Charlot'\ R. I. P. Ta padre no te olvida.
caso más curioso que existe en HoUywood es el
11S^^^ Da izquiarda a derecho vemos a Katherine Alexander, Chester Morris, Benita Home y el director Edwin l. Marín. Se trata de festejar ot aniversario del nacimiento de Chester y el aniversario del matrimonio de Edwin, que coinciden en el mismo dfo. Uno se explica lo de Chester. Poro que Edwin quiera celebrar una fecha tan triste... (Fot M.-G.-M.I
Cary Grant y Kandolph Scolt. Dos omigos inseparables. A juzgar por lo cara da Cary, ol quo acaba de llamar por teléfono es el sastre, el casero o una da asas personas que llaman y nunca tie* nen la suerte de encontrarnos en casa, aunque no hayamos salido. (Fot. Paramount)
de Katharine Hepburn, que ha podido llegar a ser estrella de la pantalla, a pesar de [ue aun no ha sido operada
3;le
af>eQdicitÍ8.
Greta, según el audaz reportero, tomó un taxi, y cmco minutos después estaba en la Redacción, dispuesta a contestar las preguntas, todas las preguntas que quisiera hacerle el reportero. Eln dos columnas de apretada prosa, el brillante reportero nos cuenta cómo Greta le obligó a qne perdiera nna cita importante, nos explica el oolor de su automóvil—el del reportero—y nos dibuja la lEonna de su chaqueta. También nos enteramos de que ese dia memorable tuvo que comer a las tres, que él escribe a máquina y que no se ha casado todavía. Al final, se dice también algo de Greta. E3 as de los reporteros ha hecho estas magnificas observaciones: Greta es tal como la vemos en la pantalla. Greta es sencilla, brava y gentil. Sus ojos son grandes. Es una mujer llena de encanto. Y ha obtenido estas sensacionales declaraciones:
Gladys Swarthout acabo de estrenar un equipo completo d e amazona y se hace retratar junto ol caballo. Elegante, bella, sonriente, con la mano en el costado, que es donde le duele, cualquiera adivina que Gladys ha salido hoce un momento por los orejas... (Fot. Paramount)
Va a «rodar» una pelicula del Oeste. Ame^ el cinema. No se piensa cas«-. Todo esto, naturalmente, es un camelo que firma Leroy-Desgaffes. Y no cabe duda (]|ue el rey de los gafes tiene bastante mala sombra.
los pianos de los Estudios son los mejores del mundo. En cuolquiero de ellos hay dos o tres chicas con las piernas al aire. Se conoce que los venden ya asi. Joe Peuner no sabe, desde luego, tocar el piano. Pero como es lo de menos, se ha comprado uno y se poso el día to* cando el «No me mates»... (Fot. Paramount)
En Nneva York, ninf una secretaria sabe escribir a máquina. Conque scfMuí sentarse en las rodillas del Jefe es bastante.
En Francia se preparan a realizar nn fifan titulado "Juventud triunfante". Protagonista, Histinfaette. Asf es la vida.
Todos viven en su casa. Ea cow-boy
es el único que
no necesita casa p"'a vivir ¡ P o r fin!
Un periodista francés ha c o n s í ^ i d o interviuvar a Greta Garbo, que, después de una temporada en Suecia, pasa unos dias e n Paris, antes de regresar a Hollywood. La cosa ha ocurrido del modo más sencillo del mundo. Greta Garbo, molesta porque nadie acudiera a recibirla a la estación, llamó a De izquierda a derecho; Wendy Barrio, Gertrude Michoel, Gail Patrick, Ann Sheridou, Groe© arodloy y la Redacción de un periódi- Katharine De Mille, muy contentas porque el señor del hongo, que ha vuelto la cabeza para mirarlas, ha co. Se convino la intervitíu.. tropezado ya con el farol. (Fot. Paramount)
Aiuquc no se ha dicho, el "eow-boy" debe ser nn bonibre aue vive dc las reatas. Yo, por lo menos, no he visto a ninguno que, además de tirar el lazo, montar a caballo y besar a las chicas rubias, trabaje en algo. R. M. G.
¥.1 ro><lro frarir akf^rr v juvenil o Mary í.ofiiteff. la n u c b a r h a má» airartiva dr Virna, »e aitoma a rola p i p i l a r o n la «impalía qur Ir abrr laa parrta« drl r«lrrlU>. lo pn Kuropa...
Mary Loweff, la muehaeha más atraetlva de Viena N l a s h o r a s p e s a n t e s d e l a i d a al t r a b a j o c o t i d i a n o , ella—^la L o s s e í — e r a l a alegría fresca q n e s u b í a al a u t o b ú s . «¡Bonitas piernas!», m a s c u l l a b a u n d e c r é p i t o , sin fijarse e n el r o s t r o d e lisa p o r c e l a n a bicolor: blanco m a t e y rosa pálido. M a r y — c a s t i g o d e n o m b r e v u l g a r — i b a al cine los j u e v e s . (Los d o m i n g o s t e n i a m e r i e n d a e n casa, con altavoz d e radio y t a r t a rusa). V se perecía p o r N o r m a S h e a r e r . ¡ N o r m a e r a s u «norm a d e vida», d e c a r a al a m o r , q u e llegarla e n form a d e cuixiliar d e c o n t a b i l i d a d , gafas d e c a r e y sobre la nariz, y arriba, calva incipiente!.
Y el a m o r n o 11^6. P e r o e n s u l u g a r v i n o «I algo q u e t o d a s l a s solteras d e cintiu-a e s t r e c h a d e s e a b a n e n V i e n a : i m c o n t r a t o d e cine. Resultaba q u e su atractivo de muchacha sin novio t o d a v í a — b o c a b r i l l a n t e , p i e r n a s nervios a s y ojos d e iris d i l a t a d a — s e m e t í a p o r l a b o c a d e t e r r i b l e goumut—devorador d e b e l l e z a s — d e la c á m a r a c i n e m a t o g r á f i c a . j
(mi (C(E)
Y c u a n d o s e vio s o b r e l a s á b a n a d e l a p r o y e c ción, p e n s ó , i n t i m a m e n t e , q u e y a p o d í a t e n d e r se e n aquel lecho d e r o s a s d e s u p o r v e n i r . Su s u e r t e e s t a b a echada. (Y b i e n a r r o p a d a . . . )
H o y , l a m u c h a c h a ágil del a u t o b ú s vienes n o se a c u e r d a d e sí m i s m a . ¡Sin e m b a r g o , es t a n dist i n t o ! ( A u n q u e sigue m a d r u g a n d o l a pobre.) M a r y Losseff, c a m i n o del e s t r e l l a t o , figura s i m p á t i c a del c i n e m a e u r o p e o , s a b e lo q u e es u n t a l o n a r i o d e c h e q u e s y p a g a r el i m p u e s t o d e altas atilidades. N o s o t r o s , q u e l a h e m o s v i s t o en u n a sola pel í c u l a — a l i m e n t o amable, música de Paúl A b r a h a m — n o s atrevemos a recomendarla a n u e s t r a s a m i s t a d e s . T o m e n n o t a : M a r y Losseff, l a m u c h a c h a m á s a t r a c t i v a d e V i e n a . ( E s decir, la q u e mejor e v o c a los valses, el Danubio azul — q u e n o es azul—^y l a s «barras» q u e n o s sirven en el d e s a y u n o . . . )
Anna Lee, el elegante diablillo de la Gaumont Bríttisb C u a n d o e n l a rigida disciplina d e los E s t u d i o s ingleses d e l a G a u m o n t B r i t t i s h s u e n a i m t i m -
b r e d e a l a r m a , y a se s a b e : A n n a L e e a c a b a d e c o m e t e r s u d i a b l u r a del d í a . El p r i m e r i s i m o a c t o r n o p u e d e a b r i r la p u e r t a d e s u cameñno p a r a desvestirse, d e s m n q u i llarse y m a r c h a r a u n a c i t a con u n a a d m i r a d o r a d o b l e m e n t e m e t i d a en libraa—las esterlinas y l a s de peso—porque n o aparece l a llave. A i m a — ¿ v a m o s a l l a m a r l a A n i t a , como si frec u e n t a r a n u e s t r a «peña» del F u y m a ? — s a b e p o ner a tiempo u n a cara d e ingenua q u e invita a la d e c l a r a c i ó n e n s o n e t o e s t r a m b ó t i c o , o s e a c o n estrambote. Y, c l a r o , n a d i e se a t r e v e a echarle l a c u l p a . H a s t a q u e ella misma—¡angelito!—^muestra l a llave h u r t a d a , l a e n t r e g a al p r i m e r i s i m o a c t o r y sale c o r r i e n d o y r i e n d o .
P u e s b i e n : e s t a n i ñ a a c a b a d e ser c o n s i d e r a d a p o r los críticos cinematográficos ingleses—muy señores n u e s t r o s — c o m o l a actriz novel q u e m á s posibilidades t i e n e d e i n q u i e t a r a l a s estrellas maduras. L a j u v e n t u d se i m p o n e . Y e s t a c h i c a t r a v i e sa, q u e s a b e ponerse seria—^y e s t á g u a p a — y nabo reírse—y e s t á s a l a d í s i m a — , h a c e cine c o m o t i q u e colecciona sellos. (Ella colecciona s u s foto-
g r a m a s y los p a s a en la alcoba del hotel con u n a p a r a t o B a b y . )
A n i t a Lee se d a u n a v i d a i m p r o p i a d e su edad: Sale a t o m a r el t é con señores d e b a r b a y les h a c e h a cer c a b r i o l a s sobre la p i s t a d e baile. E n t r a e n las t i e n d a s d e L o n dres, y se v a sin p a g a r . (Luego, las f a c t u r a s llueven los viernes, d í a d e n ó m i n a . Y el sueldo se q u e d a en c u a t r o chelines y dos peniques.) Tiene f a m a d e elegante. ¡Y en L o n d o n ! Y, sin e m b a r g o , c r u z a P i cadilly S t r e e t con el pelo e n deso r d e n , i m a b l u s a c u a l q u i e r a y zap a t o s sport. E n t o n c e s , los policemen del t r á fico la reconocen—¡el diablillo a d o r a b l e de l a G a u m o n t B r i t t i s h ! — y , g u i ñ á n d o l e u n o ojo, c o n v i e r t e n e n b a t u t a su p o r r a f o r r a d a d e b l a n c o . Y los claxons y b o c i n a s i n t e r p r e tan, desesperadamente, un diabólico fox.
Verónica Rose, "la Venus inglesa'* Los cabellos d e V e r ó n i c a — l a actriz d e reciente t r i u n f o e n las p a n t a l l a s d e I n g l a t e r r a — s o n d e color d e oro oxidaido. Y sus ojos, d e u n tono verde-mar. Su piel es a m b a r i n a . (Dicen sus «camareras», q u e m á s fina q u e l a s e d a sin mezcla y con m a r c h a m o . ) Su boca, d e labios g r a c i o s a m e n t e i r r e g u l a r e s — a n c h o s a b a j o , estrechos a r r i b a — , se h a q u e d a d o abiert a en som-isa p e g a d a con sindeticón. Su c u e r p o , u n c u r s o d e a r m o n í a . O t r a sonrisa, c u a j a d a en c a r n e , q u e se a d i v i n a p r i e t a , d u r a y flexible, como el c a u c h o . De la c a b e z a a los pies, u n a V e n u s m o d e r n a y sencilla, q u e f u m a t a b a c o r u b i o y s a b e a b u r r i r s e con elegancia. U n a V e n u s inglesa. Made in Englattd!
T o m Walls, d i r e c t o r d e Verónic a Rose en el film Turkey Time, dice d e su estrella: — S e r á u n a revelación, sin d u d a . E s u n t e m p e r a m e n t o d e m u j e r «integral» al servicio d e u n a belleza «cien p o r cien». ( E s t e b u e n o d e T o m nos d a la impresión del k. o amoroso al p r i m e r round. C u a n d o h a b l a d e R o s e , sus ojillos se elevAn al «cielo raso» del t e c h o , y allí buscsm u n angelot e rococó.) Digna Verónica de trastornar a cualquier mortal, por m u y director q u e sea. No h e m o s p o d i d o conseguir sino u n a foto d e su r a d i a n t e personilla. ( E n h o n e s t a deshabillé, t a l y como suele a n d a r p o r su gab i n e t e d e reposo.) Confesamos n u e s t r a estupefacción d e h o m b r e s a q u i e n e s se les p r e s e n t a , d e golpe y jKjrrazo, u n a estrella d e n o m i n a d a V e n u s . ¿Ven u s y estrella? ¿No n o s enseñó el profesor d e A s t r o n o m í a q u e V e n u s es im p l a n e t a ? (Bien es v e r d a d q u e V e r ó n i c a R o s e p u e d e ser lo q u e q u i e r a , sin pedir p e r m i s o al Zodíaco. ¡ H a s t a c o m e t a , p o r q u e su exhibición en M a d r i d — a t r a v é s d e su s o m b r a animada y parlante—«va a traer cola»!) SANTIAGO
AGUILAR
¡ Verónica Rose! «La Venua in^leHa» Kusta del refinam i e n t o . Ella confiesa que n e c e s i t a muchas c o m o d i dades para vivir. Ahora, que todo e s p o c o para e n m a r car, como m e rece, su exquisita b e l l e z a »
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L Círculo d e E í c r i - i t o i e s y el Circu- A lo d e Actores ^ siin lo q u e sus n o m b r e s implican: u n a Asociaííión d e E s i i i t o r e s y d e A c t o r e s , respecl i v a m e n t e . A h o r a bien: d e n t r o d e c a d a u n o d e esos Círculos h a y o t r o , m á s import a n t e , m á s selecto, f o r m a d o por los q u e h a n v i s t o su t r a b a j o d e b i d a m e n t e a c r e d i t a d o . C a d a u n o d e estos g r u p o s f o r m a u n guüd. P o r ejemplo, u n esc r i t o r c u a l q u i e r a (y a veces u n o q u e n o lo es) p u e d e perteneíier al Círculo d c E s c r i t o r e s ; p e r o no t e n d r á d e r e c h o a ser incluido en el Screen W r i t e r s G u i l d si n o h a escrito u n a película y h a recibido c r é d i t o en l a p a n t a l l a p o r su t r a b a j o . C u a l q u i e r a de<lucirá d e lo di(!ho la i m p o r t a n c i a q u e t i e n e n t a n t o el S<.reen W r i t e r s Guild c o m o el Screen A c t o r s Guild. El p r i m e r o d e ellos e s t á (íonstituldo p o r irnos n o v e c i e n t o s m i e m b r o s , m i e n t r a s q u e unos t r e s mil q u i n i e n t o s d e los arti8ta.s m á s p r o m i n e n t e s del c i n e m a t ó g r a f o pert e n e c e n al s e g u n d o ; es decir, en t o t a l , u n o s cuat r o mil quiniento.s. E s t e a ñ o , des<;ontentos los guüds con la m a r c h a d c la.s cosas en la A c a d e m i a d c A r t e s y Cieuc¡a.s Cinematográficas, h a n ({uerido m o s t r a r l e su desíionteiito, y , al efe<'to, sus .Tuntas d i j e c t i v a s h a n a4;oaseja<Íü oficialmente a su.s m i e m b r o s q u e n o a s i s t i e r a n a la d i s t r i b u c i ó n do p r e m i o s q u e t u v o l u g a r el j u e v e s p a s a d o , c o m o d e c o s t u m b r e , en el H o t e l Biltrnore, d c I » s Angeles. Si t o los ellos h u b i e r a n p r e s t a d o aten(;¡ón al consejo
de sus d i r e c t i v o s , la fiesta d c h a c e c u a t r o d í a s h a b r í a r e s u l t a d o dflfbi e x t r a o r d i n a r i a ; pero, a f o r t u n a d a m e n t e , no h a sido así, y e s t e a ñ o eKbí baile d e l a A c a d e m i a h a sido m u c h o m á s b r i l l a n t e q u e loS a ñ o s a n t e r i o í t e s l Pare(!e q u e los escritores y a r t i s t a s cinematográficos d e H o l l y w o o d h a * 1 jrasentes las palabra.s q u e dijo B e n j a m í n F r a n k l i n al firmar l a ConstituqéóJ os Establos U n i d o s : «Debamos m a n t e n e m o s u n i d o s si n o q u e r e m o s q u i a h o r q u e n s e p a r a d a m e n t e . » (We must all hang together or ehe we will all separately ) . E s c i e r t o q u e los p r e m i o s son o t o i ^ a d o s p o r m i e m b r o s d e l a A c a d e m i a , y i éstos son m e n o s en n ú m e r o q u e los d e los guilds; n o es m e n o s c i e r t o q u e en i d e u n a ocasión la A c a d e m i a h a m o s t r a d o injustificables parcialida< p e r o , a fin d e cuenta.s, m u c h o m á s c i e r t o q u e t o d o ello es q u e SKI. l a A c a d e m i a h a establecido l a c o s t u m b r e d e p r e m i a r el esfuer zo y t r a b a j o d e los q u e d i r e c t a m e n t e c o n t r i b u y e n a l a ind u s t r i a c i n e m a t o g r á f i c a , y q u e en m á s d e u n a ocasiór h a n sido p r e m i a d o s artista.s e x t r a n j e r o s , come N o r m a Shearer, Claudette C o l b e r t , Emil J a n n i n g s , G e o r g e A r l i s s y Charles L a u g h t o n . E s t e ú l t i m o fué u n o de los c u a t r o n o m i n a d o s e s t e año, y h a e s t a d o a p u n t o d e v o l t e r a. recibir el p r e m i o , l o cual h a b r í a .«enfado u n preced e n t e e n l a h i s t o r i a de la At adem i a , p u e s h a s t a la fecha n i n g ú n a c t o r o actriz h a sido p r e m i a d o dos veces. E n c a m b i o , h a h a b i d o t r e s d i r e c t o r e s q u e recibieron dos veces el t a n d e s e a d o p r e m i o : F r a n k Borzage, F r a n k L l o y d y Lewis Milestone. L a s decisiones d e la A c a d e m i a p u e d e n ser c r i t i c a d a s , y con íreciiencia merecen serlo; sus m i e m b r o s sufren errores q u e p u e d e n h e r i r la s u s c e p t i b i l i d a d d e m u c h o s ; pero, a p e s a r d e t o d o , t r a t a n d e hacerlo c o m o mejor p u e d e n , y t o d a v í a n o h a h a b i d o q u i e n lo h a y a h e c h o mejor n i les h a y a dicho la m a n e r a d e conseguirlo. Henry El g r u p o d e a c t o r e s d e la AcaHaibaway
Víctor .Me Laglen
d e m i a n o m b r a los c a n d i d a t o s al
d i r e c t o r e s : F r a n k B o r z a g e , p o r Seventh Heaven, y I^ewis Milest o n e , p o r Tico Arabian Nights. Y si n o h u b i e r a u n p r e c e d e n t e , ¡se s i e n t a ! S i n o p u d i e s e h a c e r s e n a d a n u e v o , si n o fuera posible e s t a b l e c e r n u e v a s reglas en t o d o y p a r a t o d o , el m u n d o n o m a n i h a r í a y l a civilización n o n o s h a b r í a h e c h o a v a n z a r d e l a E d a d d e P i e d r a a e s t a del C i n e m a t ó g r a f o h a b l a d o y e n colores. MtUiny on the Bounty h a sido Considerada l a m e j o r película; s u s t r e s a c t o r e s p r i n c i p a l e s . Charles L a u g h t o n , Clark G a b l e y F r a n c h o t T o n e , fueron elegidos c a n d i d a t o s al p r e m i o d e a c t o r . ¿Cómo p u d o ser l a m e j o r película, y en ella ofrecerse al p ú b l i c o t r e s a d m i r a b l e s a c t u a c i o n e s , y el d i r e c t o r n o t e n e r a r t e ni p a r t e e n ello? P a r a ser j u s t o s , los electores d e l a A c a d e m i a d e b i e r o n e s t e a ñ o p r e m i a r a los t r e s d i r e c t o r e s c a n d i d a t o s , porque c a d a u n o d e ellos ofreció al p ú b l i c o i m a dirección m a e s t r a : J o h n F o r d , p o r The Injormer; F r a n k L l o y d , p o r Mutiny on the Bounty, y H e n r y H a t h a w a y , p o r Lives of a Bengal Lancer. N o h a c e r l o h a sido u n a s e r i a p r u e b a d e p a r c i a l i d a d ¡o d e i n c a p a c i d a d ! Y a h a y m u c h o s e n t r e los q u e se cuentan p e r s o n a s q u e tien e n m u y d i r e c t a y e l e v a d a relación c o n el cine) q u e dicen: «E3 d i r e c t o r p r e m i a d o e s t e a ñ o h a sido J o h n F o r d ; los q u e t a m b i é n d e b i e r o n serlo s o n F r a n k L l o y d y H e i u y H a t h a w a y . » U n a d e l a s m á s legítimas p e r s o n a l i d a d e s q u e asistieron a l a distribución de premios hecha por Frank Capra, ayudado por R u b é n M a m o u l i a n , fué el v e t e r a n o d i r e c t o r , y a r e t i r a d o , D a v i d W a r k Griffith, q u e t a n t a s películas a d m i r a b l e s hizo, y e n t i e ellas, The Biríh of a Nation. Y el prestigioso d i r e c t o r , al q u e se d e b e n m u c h a s d e l a s n u e v a s aplicaciones y m u c h f s d e los a d e l a n t o s del cine a c t u a l , a n u n c i ó q u e «tiene p e n s a d o h a c e r u n a película». E s o fué lo m á s emociontrnte d e l a fiesta del j u e v e s : ¡saber q u e D . W . Griffith t i e n e i n t e n c i o n e s d e v o l v e r a l a v i d a a c t i v a ! EUGENIO
Hollywood,
John Ford
p r e m i o q u e d e b e concederse al a c t o r y l a a c t r i z ; d i r e c t o r e s , a los c a n d i d a t o s al d e direíítor; el d e t o r e s , al d e escritor, y l a A c a d e m i a e n p l e n o decide n o m b r e s d e l a s doce películas d e e n t r e las q u e d elegirse l a p r e m i a d a . L a v o t a c i ó n p a r a c a d a u n o d e p r e m i o s se d e c i d e p o r m a y o r í a d e t o d a l a A c a d hos c u a t r o p r e m i o s q u e t i e n e n m á s i m p o r t u n i v e r s a l s o n los concedidos a d i r e c t o r , a c t r i z , y película _ J o h n F o r d , d i r e c t o r , h a sido p r e m i a d o p o r s u t r a b j o e n The Infortner; B e t t e Davis, por su actuación Dangerous; V í c t o r M c L a g l e n , p o r su a c t u a c i ó n e n The Informer. Mutiny on The Bounty h a sido c o n s i d e r a d a l a m e j o r película. E s t e a ñ o h a h a b i d o u n a seria reacción d e l a opin i ó n p ú b l i c a , a l e n t a d a p o r u n a g r a n p a r t e d e l a crític a , e n c o n t r a d e l a decisión en el s e g u n d o d e esos p r e m i o s . ¿ P o r q u é p r e m i a r a B e t t y D a v i s c u a n d o Claud e t t e Colbert hizo u n a c r e a c i ó n d e su p a p e l e n Private Worlds, K a t h a r i n e H e p b u m e s t u v o i n s u p e r a b l e e n Alice Adame y Merle O b e r o n consiguió u n t r i u n f o e n The Dark Ángel c o m o m u y p o c a s veces a l g u n a a c triz lo h a conseguido? ¿Por q u é la Academia no h a premiado también a F r a n k L l o y d , d i r e c t o r d e Mutiny on the BowUy? S e p u d o p r e m i a r l e a él, al m i s m o t i e m p o q u e a J o h n F o r d , sin necesidad d e s e n t a r u n p r e c e d e n t e , p u e s t o q u e en el p e r í o d o d e 1927-1928 fueron p r e m i a d o s d o ^
Bette Daví
Marzo
de 1936.
DK
7ARRAGA
Maxine Reiner de la Fox Film Corporotion, „,aravilla por la «r-ura perfecta de su cutis.
El cutis es obra del ¡abón El aspecto de s u añis dará a entender qué jabón usa usted. Tenga acierto al elegirlo. Use el Heno de Pravia, que es |abón puro y finísimo, de aceites suavizadores. S u tu^s
será también fino y
suave; u n cutis perfecto como el de l a »ntil estrella de la Fox. gei
J A B Ó N
H E N O DE ? E R ? \ ) t Á E R \ A
G A L
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M A D
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i ANTOÑITA COLOME MI imsK «UIS
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de C A R L O S REALIZADA furr
A R N I C H E S . EDGAR N E V I L L E
^fl S U P E R P R O D U C C I O N
NACIONAL^e
n£l^£D\A
EL PERFUmE DELICIO/O OUE nunCfl LLEGP ñ EVflPORñR/E Mari-Tere, la p e q i x ñ a e s l r d l a infantil dr-rubierta por Filniófonu. que hace »u debut ante la rámata c o a la priírula dirigida por I,ui> Sáenz dr Ileredia v V " ' ^ " ™« quiere a míU, que aera pre»roUda el Sábado de Gloria en U pantalla del Palacio de la Múaica
(LVPITOL " D a v i d Copperfield' IRECTORES h a y q u e se i n s p i r a n e n u n a novela, t o m a n d e ella cíu-act e r e s , pasiones, a m b i e n t e , c u a n t o significa electricidad y a t m ó s f e r a en aquel m u n d o literario, y con e s t a síntesis p a l p i t a n t e , c a r g a d a d e fluido e s p i r i t u a l , libre d e a t a d u r a s , amplificaciones y p a r s i m o niosa m a r c h a retórica, a k u n b r a n u n p o e m a d e imágenes t o d o luz y agilidad, q u e se p a r e c e a la o b r a original como u n epifonema a u n discurso, c o m o u n a l l a m a a im rescoldo. E s t o s son los d i r e c t o r e s - p o e t a s . C i e a n con el a u t o r . C u m p l e n el consejo d e H o r a c i o : Non fumum ex fvigore, ned ex fumo daré lucem. H a y o t r o s directores sin f a n t a s í a n i c a p a c i d a d d e síntesis, q u e se l i m i t a n a glosar la n a r r a c i ó n . Siguen el curso épico igual q u e u n c a m i n a n t e q u e m a r c h a i a por las orillas d e u u río. J o m a d a fatigosa, a y t m a d e originalidad. Conduce, sin remisión, a u n film cuyos f o t o g r a m a s son p á r r a fos v e s t i d o s d e fotografía. Y h a y u n a t e r c e r a clase d e d i i e c t o r e s , q u e , sin facultad c r e a d o r a , p e r o con b u e n g u s t o , s e n t i d o d e a m e n i d a d y experiencia c i n e m a t o gráfica, n i i n v e n t a n , a u d a c e s , n i c o p i a n con servilismo. T r a d u c e n l i m p i a m e n t e la o b r a original; s u p r i m e n lo farragoso, aligeran lo p e s a d o e imp r i m e n a l a acción u n i m p u l s o e n el que, aveces, bajo su r i t m o literario, creem o s escuchar n i i d o d e alas. George Cukor es d e estos directores. S u David Copperfield se m u e s t r a r e s p e t u o s o con Dickens, h i i s t a el últ i m o e x t r e m o conciliable con el b u e n cin e m a . El espíritu, m é t o d o y estilo d e l a película; su p e n s a m i e n t o y desarrollo, son los del a m a ble p i n t o r d e l a sociedad inglesa. S u b s t a n c i a l m e n t e , n o h a y n a d a n u e v o e n el film. F o r m a l m e n t e , la fotografía, el m o v i m i e n t o , c i e r t a r a p i dez y v a i i e d a d d e escenarios, indiscutible habilid a d n a r r a t i v a , a g u d e z a d e o b s e r v a c i ó n , fidelidad h i s t ó r i c a , r i q u e z a d e m a t i c e s , f o r t u n a e n el cont r a s t e d e t i p o s y c a r a c t e r e s y , en s u m a , la diferencia q u e v a d e lo v i v o a lo p i n t a d o o escrito.
•y
Cukor se cor\forma con ser a n i m a d o r . Como film d e espectáculo, David Copperfield es u n a o b r a noble y a m e n a , s i m p á t i c a y e m o t i v a . De l a e x c e l e n t e i n t e r p r e t a c i ó n d a r á i d e a u n r e p a r t o en el q u e figuran W . C. Fields, Lionel B i r r y m o r e , Maureen O'SulIivan, Magde E v a n s , Lewis S t o n e y F r e d i e B a r t h o l o m e w , e n t r e o t r o s prestigios d e l a p a n t a l l a a m e r i c a n a . R I A L T O
<<Gólgota'< P a s i ó n d e J e s ú s , sólo P a s i ó n , c o m o i n d i c a el t í t u l o del film. Desde q u e el N a z a r e n o e n t r a en Jerusalén, aclamado por u n a multitud que entrec m z a sus c á l i d o s / i o s a n n a s con u n b o s q u e d e palm a s y r a m o s d e olivo, h a s t a q u e s u b e al Calvario, a c u s a d o y escarnecido por la m i s m a m u l t i t u d . El d r a m a h o r r e n d o d e la injusticia y v e r s a t i l i d a d h u m a n a s , q u e se c e b a n en el J u s t o , y q u e por eso, p o r j u s t o , le c o n d e n a n a m u e r t e inia-
m a n t e . D r a m a d e t o d o s los t i e m p o s . D i v i n o e n su g r a n d e z a ; h u m a n o e n s u e t e r n a a c t u a l i d a d . J e s ú s , el H i j o del h o m b r e , c l a v a d o e n u n a cruz p o r q u e a m ó al h o m b r e y quiso redimirle. D í a s d e P a s i ó n evocados p o r D u v i v i e r y sus c o l a b o r a d o r e s , con l a d i g n i d a d a r t í s t i c a y la u n c i ó n religiosa q u e requiere el t e m a . L a placidez y m a n s e d u m b r e d e la v i d a evangélica, el p a s o del D i v i n o Maestro p o r los c a m p o s y ald e h u e l a s d e Palentina, sus p a r á b o l a s en Galilea, sus errseñanzas a ori11 a s del Tiberiades, l a p a z , el a m o r y l a honda poesía de V Ü I I ^ ^ H f u e l l a s h o r a s llenas ^ I vfl^H p l á t i c a s con sus discípulos, e s t á n ausentes en Gólgota. L a s u a v e luz, e s t r e m e c i d a d e lirismo, se convirtió de repente en c á r d e n o fulgor d e t r a g e d i a . Y el J e s ú s q u e v e m o s a h o r a n o es el dulce R a b í q u e p r e d i c a a m o r , sino el b r a z o justiciero q u e a z o t a a los m e r c a d e r e s , l a faz a n g u s t i o s a q u e a p u r a el cáliz en el h u e r t o d e G e t s e m a n í , el Ecce homo q u e s a n g r a en el P r e t o r i o y el M á r t i r q u e e x p i r a en el Calvario p e r d o n a n d o a sus v e r d u g o s .
W^r^
Sin genialidad, p e r o c o n a l t e z a d e i n t e n c i ó n y maestría de director experto, Duvivier acierta a describir en b r i o s a s imágenes l a acción e x t e m a del d r a m a , y son magníficas, p o r ejemplo, c o m o escenas d e c o n j u n t o , como aÚegro maestoso q u e d e s e m b o c a en i m a a n c h a a v e n i d a sinfónica, l a m ú l t i p l e y vigorosa visión d e l a e n t r a d a en J e rusalén y l a s u b i d a al Calvario. Lo o t r o , lo int e m o , es imposible a l u m b r a r l o con c á m a r a s t o m a v i s t a s , c o n diálogos en francés parisino, con a c t o r e s familiares al público... Es el d r a m a d e im Dios, y n o h a y meidios h u m a n o s d e p e n e t r a r en su e n t r a ñ a con visos d e v e r o s i m i l i t u d y m u c h o m e n o s d e p e r s u a s i ó n . D u v i v i e r n o lo int e n t a siquiera. Con v a r i o s años d e antelación, q u e e n t é c n i c a c i n e m a t o g r á f i c a es u n t e r r i b l e handicap, De Mille fué m á s lejos. PAIJiaO
D E LA MÚSICA
««Soeedió una vez...'^ Y s u c e d e r á cien millones d e veces. M i e n t r a s h a y a mujeres y h o m b r e s . ¿ Q u é sucedió? Lo e t e r n o . Lo q u e Tirso d e Molina r e s u m e con fr&se lapidaria y genial: «¿Qué h a d e ser? U n hombre y ima mujer.» C o m e d i a . A m o r , celos, reconciliación f i n a l . H e aquí el t e m a d e est a p e l í c u l a . ¡Pero qué bien t r a t a d o ! ¡Con q u é g r a c i a , s e n c i l l e z y finura! L a b o r de f r l ^ a n a , d e agilidad y g a r b o cinematográficos. Un ladrón en la alcoba. Cena a las ocho, ¿ q u é e r a n , e n r e s u m e n , sino eso? Estilización d e lo sencillo y v u l g a r , a v e n a m i e n t o d e e x q u i s i t e z en lo c o t i d i a n o . Y , si p a r e c e excesivo, i m p r o n t a d e b u e n c i n e m a e n lo m á s a n t i c i n e m a t o g r á f i c o del m u n d o : l a c o m e d i a b l a n c a . E n esto, e n t r a n s f o r m a r e n cine, si se lo p r o p o n e n , u n e s t u d i o sobre l a influencia m a r x i s t a e n l a t a l a d e á r b o l e s , son m a e s t r o s los a m e r i c a n o s . Y si, al proponérselo, h a r í a n cine d e u n d e s v a r í o
m u n i c i p a l , ¿ q u é n o h a r á n d e u n a t r a m a ingeniosa v i v a y alegre c o m o l a d e Sucedió una vez...7 Cine, cine d e v e r a s , a golpes d e c á m a r a , y eso q u e , e n este caso, G r ^ o r y L a C a v a e n c i e r r a casi t o d a l a acción en el Estudio y d e j a al micrófono q u e h a b l e a su placer. Sin exteriores y m u c h o diálogo, ¿cómo es posible l í ^ a r u n a película i n q u i e t a , v i b r a n t e , raud a e n su curso d e imágenes? ¡Ah, é.se es u n secreto p a r a n o s o t r o s ! Viendo películas así se e n t i b i a p o r u n m o m e n t o n u e s t r a fe exclusiva e n los exteriores y e n l a concisión del diálogo. N o , n o se e n c i e r r a t o d o en el laconismo y^ en las correrías al aire libre. Y es q u e p a r a h a c e r b u e n c i n e m a , d i r í a P e r o Grullo, l a mejor r e c e t a es s a b e r h a c e r l o . Y lo d e m á s , c h a c h a r a . MADRID-PARIS
«El rey del RaUelán» Un a n i m a d o r de r e v i s t a s t e a t r a l e s , al q u e se u n e , p o r i n t e rés, u n a a r i s t ó c r a t a . F r a c a s a el h o m b r e e n SÜ8 n ^ o c i o s , y a s u fracaso—no h a y mal que por bien no v e n g a — r e s p o n d e l a e g o í s t a mujer c o n el a b a n d o n o . ¡ V a y a e n b u e n a h o r a ! El l u c h a d o r r e h a r á su fortima y encontrará, además, otra media naranj a m e n o s agria. ¡Pues sí q u e n o h a y mujeres e n el m u n d o ! , p e n s a r á él, después d e consolarse. A n t e s , no; a n t e s sufre lo s u y o , p o r q u e los h o m b r e s somos asi, t o n t o s d e c a p i r o t e , y n o s afligim o s p o r c u a l q u i e r cosa. E n fin, lo cierto es q u e el h o m b r e se corjsuela, y q u e , a v u e l t a d e u n a sucesión d e escenas v i s t o s a s , ágiles y b i e n u r d i d a s , c o n m u j e r e s g u a p a s y m ú s i c a a g r a d a b l e , el a n i m a d o r d e r e v i s t a s v u e l v e a ser feliz, y el p ú blico sale c o n t e n t o , p o r q u e e t o d o s nos g u s t a l a felicidad a j e n a e n el t e a t r o o e n la p a n t a l l a . W a m e r B a x t e r , especializado en e s t a clase d e films, o b t i e n e u n t r i u n f o , q u e ce m p a r t e n con él Alice F a y e , e n c a n t a d o r a ; M o n a B arrie, bellísima, y Jack Oakie, muy gracioso.
V
AVENIDA
<«Garras y eolmíllos<< D o c u m e n t a l , com o Cazando fiera» vivas, e i n t e r e s a n t e c o m o aquel film. U n c a z a d o r q u e se i n t e r n a e n l a selva v i r g e n en b u s c a d e ejemplares d e la faun a e c u a t o r i a l , p a r a s u r t i r los p a r q u e s zoológicos de Norteamérica. L a v a r i e d a d d e las especies, l a r a r e z a d e algun a s d e ellas, los peligros, e s t r a t a g e m a s y mil incid e n t e s curiosos y e m o c i o n a n t e s q u e a c o m p a ñ a n a e s t a c a z a m a y o r , son s i e m p r e n u e v o s e i n s t m c t i v o s , y m á s c u a n d o se c o m p r e n d e q u e n o h a y ficción d e b u l t o y , c o m o e n Garras y colmillos, p r e d o m i n a el c a r á c t e r d o c u m e n t a l . A u d a z excursión v e n a t o r i a , d e g r a n a l t u r a , c o s t o s a y e r i z a d a d e peligros, a l a q u e p o d e m o s asistir d e s d e la b u t a c a sin t e m o r n i n g u n o , a n o ser l a i n q u i e t u d d e q u e el c a z a d o r r e s u l t e c a z a d o . P e r o e s t o , m á s q u e i n q u i e t u d , es u n aliciente. ANTONIO
GUZMAN M E R I N O
l
^or yanqulr \/e{cLnemQ NA d e las pelieulas q u e m á s direct a m e n t e conciernen a E s p a ñ a de c u a n t a s se hicieron heista l a fec h a es Un mensaje a Garda, p r o d u c i d a p o r l a C o m p a ñ í a Twentieth Centuiy-Fox. D e s p u é s d e l a v o l a d u r a del Maine en a g u a s d e C u b a ( c u y a c a t á s t r o f e h a sido p r o b a d o , s i n l a m e n o r d u d a , q u e se d e b i ó a u n a explosión interior, sin q u e en ella t u v i e r a n p a r t e a l g u n a la i n t e n c i ó n n i l a m a l i c i a d e los españoles), el guerrillero c u b a n o general G a r c í a se e n c o n t r a b a en s i t u a c i ó n desesp e r a d a y en peligro d e c a e r prisioneros del Ejércit o español d e un d i a a o t r o . E n t o n c e s , M c K i n l e y , p r e s i d e n t e d e los Estados U n i d o s , e n v i ó a C u b a a u n oficial n o r t e a m e r i c a n o , el t e n i e n t e R o w á n , con instrucciones d e e n t r e g a r a G a r c í a u n m e n saje en el q u e se c o n t e n í a n instrucciones definid a s a c e r c a d e c ó m o y d ó n d e p o d r í a n las fuerzas c u b a n a s p o n e r s e en c o m u n i c a c i ó n con l a s t r o p a s d e d e s e m b a r c o d e los instados U n i d o s . R o w á n n o c o n o c í a a G a r c í a ; n u n c a h a b í a v i s t o u n a fot o g r a f í a d e él, y n o t e n í a l a m e n o r i d e a d e d ó g
ÍA
r
ita Harían, la revelación de «l n mensaje a García», evidencia grandes néríloa de actris, dando la replica con toda brillantez • un actor ale lan recia personalidad como Wallace Beery
n i c ó m o p o d r í a e n c o n t r a r l o . Sin e m b a r g o , d e s n é x i t o en llevar a c a b o su peligrosa e m p r e s a dep e n d í a c a s i c o m p l e t a m e n t e el t r i u n f o d e l a c a u s a cubana. Rowán, un muchacho joven, inteligente, brav o , decidido, consiguió s u p r o p ó s i t o , l l e v a n d o asi a c a b o i m a d e las m á s dificiles e m p r e s a s q u e j a m á s h a y a a c o m e t i d o oficial a l g u n o e n t i e m p o s d e g u e r r a D e s d e e n t o n c e s , «un m e n s a j e a García» h a p a s a d o a ser frase simbólica, q n e p o n e d e relieve l a c a p a c i d a d i n t e l e c t u a l y l a decisión y b u e n juicio d e t m a p e r s o n a C u a n d o se q u i e r e a f i r m a r q u e u n h o m b r e , o vma m u j e r , es c a p a z d e i n t e n t a r y realizar algo q u e p a r e c e i m p o s i b l e , se dice: «Es c a p a z d e llevar t m m e n saje a García». Y c u a n d o se q u i e r e asegur a r , i r ó n i c a m e n t e , q u e u n a p e r s o n a fracaa en c u a l q u i e r e m p r e s a dificil, se dice: o p o d r í a llevar u n m e n s a j e a García»... C o n o c i e n d o y a l a significación d e «un m e n V a García», y c o n s i d e r a n d o q u e l a p e d a de que m e ocupo t r a t a precisamente «aquel mensaje», se c o m p r e n d e r á p o r q u é dificultóles h a tenido qne p a s a r la Compañía protn Boles y Bárbaductora p a r a hacer tma Stanwick en ana obra cinematográfica que, na de «Un m e a sin d e j a r u n m o m e n t o d e aaje a García»
d a r idoa d e las condiciones d e tiquel t i e m p o , n o esté llena d e episodios ofensivos para España. Con la influencia q u e el c i n e m a t ó g r a f o t i e n e en t o d a s p a r t e s , u n h e c h o d e la h i s t o r i a d e u n país llevado a la p a n t a l l a p u e d e favorecer n o t a b l e m e n t e o desvirt u a r los valores de ese p a í s , según la m a n e r a en q u e ese h e c h o se p r e s e n t e . Vn mensaje a García, hecho en los E s t a d o s U n i d o s y t e n i e n d o u n d i r e c t o r t é c n i c o d e n a c i o n a l i d a d c u b a n a , p o d r í a h a b e r c o n t r i b u i d o a la d e s t n i c c i ó n d e esa i d e a p r o funda d e r o m a n t i c i s m o q u e d e n o s o t r o s se t i e n e a q u í . . . P e r o n o lo h a h e c h o . A n t e s d e q u e se empeza.se a h a c e r e s t a película, m i e n t r a s se hacía... y d e s p u é s d e h e c h a , se h a dicho y c o m e n t a d o t a n t o respecto d e sus episodios, q u e esperé con la m a y o r ansiedad q u e llegase la n o c h e d e su exhibición a la P r e n s a , Y después d e h a b e r l a v i s t o , t u v e q u e reconocer q u e , p o r lo m e n o s , su C o m p a ñ í a p r o d u c t o r a h a conseguido filmar u n a s u n t o escabroso, consiguiendo s a l v a r t o d a clase d e a.sperezas y dificultades con inteligencia y b u e n g u s t o . E n t o d a la película n o h a y m á s q u e u n a escena—mejor dicho, i m a c o r t a sucesión de escenas — q u e p o d r í a h e r i r n u e s t r a susceptibilidad p a t r i ó t i c a : el episodio del mar-tirio del t e n i e n t e R o w á n , c u a n d o se le q u i e r e obligar a q u e e n t r e g u e el m e n saje... Sin e m b a r g o , h a y q u e t e n e r en c u e n t a q u e el t o r t u r a d o r es u n e x t r a n j e r o : el d o c t o r K n i g , e.spía a sueldo d e c u a l q u i e r p a í s q u e le ofrezca un p u ñ a d o d e oro, y q u e , al dejarlo a s ó l a s c o n el t e n i e n t e n o r t e a m e r i c a n o , u n general español le h a c e p r o m e t e r q u e n o m o l e s t a r á al prisionero, q u e n o h a r á «nada q u e v a y a en desdoro n i en c o n t r a dicción d e las t r a d i c i o nes españolas», p o r q u e «el E j é r c i t o español n o toleraría abuso de ninguna clase». E n general, la película está bien h e c h a , sin ser u n a producción d e g r a n m é r i t o . Su i m p o r t a n c i a universal es m u y r e l a t i v a ; p a r a nosotros t i e n e el int e r é s c a p i t a l d e q u e en ella se e x p o n e u n episodio q u e influyó decisivament e en la p é r d i d a d e i m a d e n u e s t r a s colonias. E n Un mensaje a Garda t r a b a j a n u n a porción de españoles e hispanoa m e r i c a n o s , muchos de ellos y a conocidos p o r su actuíKíión en películas anteriores; pero e n t r e ellos hay u n n o m b r e q u e m e rece q u e recordéis: R o s i t a H a r í a n . R o s i t a H a r í a n se m e p r e s e n t ó como u n a revelación, en u n a escena con W a l l a c e Beery. W a llace Beery es u n formid a b l e a c t o r , u n o d e los m a y o r e s y m á s legítimos valores d e HoUj-wood. T r a b a j a r al lado d e él y n o h a c e r el ridícido, y a es m u c h o ; q u e d a r bien y h a cer q u e el público se olvid e d e l a diferencia q u e e n t r e los dos existe, es poco m e n o s q u e imposible; c o n s ^ u i r lo ú l t i m o la p r i m e r a vez q u e se v e u n o frente a la c á m a r a , se nos a n t o j a u n milagro... ¡ R o s i t a H a r í a n h a realizado ese m i l a g r o ! T i e n e en l a p e líenla u n a e.scena de considerable duración c o n el v e t e r a n o actor, y la d a t a l realidad, p o n e en ella u n a n a t u r a l i d a d t a n r a r a y poco c o m ú n , q u e nos p a r e c e e s t a r v i e n d o a u n a v e t e r a n a actriz d i g n a d e t r a b a j a r m a n o a m a n o con el a c t o r q u e n o t i e n e rival en el c i n e m a t ó g r a f o n o r t e a m e r i c a n o . Como escritor, n o t e n g o raás r e m e d i o q u e felicitar a l a C o m p a ñ í a q u e h a h e c h o Un mensaje a Garda; como español... ¡tengo q u o felicitarme a mí m i s m o , p o r q u e h e t e n i d o l a s u e r t e d e v e r u n a peHcula q u e p o d r í a h a b e r m e ofendido, y , sin e m b a r g o , m e h a e n t r e t e n i d o e i n t e r e s a d o d u r a n t e ceica de h o r a y media! Si fuese u n crítico... ¡felicitaría a R o s i t a H a r b n p o r h a b e r c o n s ^ u i d o lo q u e m u c h a s actrices de m u c h o s años d e experiencia n o p u d i e r o n coaseguir: t r a b a j a r al lado d e u n a d m i r a b l e a c t o r y haí'er q u e su act u a c i ó n n o d e s m e r e z c a d e la d e él! E . Z. Hollywood,
Marzo de
1936.
Wallace mensaje genial y da*
Beery e* en (Un a García» el actor admirable de tosua jpeUcuiaa
<— John Boles y Wallace Beery, principalc* nguras masculina* del magniiíco reparto de cUn mensaje a Carcia»
En esta eseena de «Un mensaje a García», l o i grande* artistas del film que son Bárbara Stanwick, John Boles y .\llan Hale, logran plenamente la sensación dc hondo dramatism o anhelada por el director
s
Va eurioso bar de Hollywood, tlsli, conforme »e entra e a la yablaciéa, • asaao derecha, y a la isquierda, COB" forme se sale
V isita a H o l l y w o o d . Voy a^hacerlo a n t e s d e q u e se m e olvide. C o m p r é t m billete d e p r i m e r a , p a r a vm v i a j e o r g a n i z a d o p o r u n a Elmpresa d e t u r i s m o . El itin e r a r i o , si m a l n o r e c u e r d o , e r a e n c a n t a d o r : media hora en Barcelona, tres cuartos de h o r a en P a r i s , diez y seis m i n u t o s y m e d i o en Berlín .. H a b i a q u e a p r o v e c h a r el t i e m p o . —¡Tienen vistedes dos m i n u t o s c u a r e n t a seg u n d o s p a r a c o m e r ! — n o s d e c í a el cicerone. Y, e n efecto, dos m i n u t o s c u a r e n t a y u n seg u n d o s d e s p u é s h a b l a m o s y a c o m i d o y nos encontrábamos, abierta la boca por la admiración y el h a m b r e , a n t e u n g r a n d i o s o m o n u m e n t o a u n a s r u i n a s gloriosas. Ea u n p u e r t o suizo e m b a r c a m o s con dirección a Norteamérica. Visitaríamos N u e v a York, Chicago, H o l l y w o o d — ¡ l a d o r a d a Hollywood, Meca d e l a cinematografía!—, C o n s t a n t i n o p l a . . . , P e r o n o , n o ; p e r d o n e n . A h o r a caigo en l a c u e n t a | d e q u e C o n s t a n t i n o p l a n o está en A m é r i c a del ^ N o r t e y d e q u e S u i z a n o posee ningiín p u e r t o \ d e m a r . ¡ E s t a c a b e z a mía!... I Lo cierto es q u e luego de e n t u s i a s m a r n o s en^
alta y escuálida y a un nomego miope que dur a n t e el v i a j e h a b í a s e d e d i c a d o a r e c l a m a r la m i t a d del i m p o r t e del m i s m o p o r q u e , segiin aseg u r a b a , v e í a e x a c t a m e n t e l a m i t a d q u e los demás turistas. E l g u í a , con el p o r t a v o z aplicado a la b o c a , n o s gritaba: —¡Ahí v i v e M a r i é n e Dietrich! P e r o el auiocar m a r c h a b a t a n deprisa, q u e ant e s d e q u e p u d i é r a m o s m i r a r en l a dirección indicada, la casa de Mariéne Dietrich había desaparecido, y e n s u l u g a r v e í a m o s , o casi v e í a m o s , u n edificio e n c o n s t r u c c i ó n . De esta forma estuvimos a p u n t o de admirar l a s v i v i e n d a s d e Patil M u n i , Wallace B e e r y , Dolores del R í o , L o r e t t a Y o u n g . . . A p e s a r d e h a b e r d e j a d o en t i e r r a a dos de nuestro» c o m p a ñeros, n o c a b í a m o s d e gozo d e n t r o del autocar. —¡Se nos h a a c a b a d o Hollywood!^—nos advirt i ó el g u í a pocos segundos d e s p u é s , c u a n d o al finalizar u n a calle n o s e n c o n t r a m o s en pleno campo. — ¿ Y los alrededores?—insinuó t í m i d a m e n t e u n o d e lob t u r i s t a s . —¡No h a y alrededores! ¡Aquí n o se u s a n ! N a d i e se a t r e v i ó a c o n t r a d e c i r l e . A c t o segviido v i s i t a m o s u n o d e los principales E s t u d i o s cinematográficos, c u y o n o m b r e ocult o p a r a q u e n o se suponga que intento anunciarlos. —^Han t e n i d o u s t e d e s suerte—^nos dijo el , guía—. D a la casualidad de q u e están haciendo j u n a película... Les será p e r m i t i d o p r e s e n c i a r el rodaje. V e n g a n c o n m i g o . i Y nos c o n d u j o , a p a s o g i m n á s t i c o , h a s t a el plateau e n el q u e se i m p r e s i o n a b a el film, n o sin a d v e i t i m o s a n t e s q u e d e b í a m o s g u a r d a r u n silencio a b s o l u t o . E s t a a d v e r t e n c i a m e i m p i d i ó p r e g u n t a r el n o m b r e , s e g u r a m e n t e famoso, d e los a r t i s t a s q u e i n t e r v e n í a n e n l a ascena. E s t a b a n m a q u i l l a d o s y n o p u d e reconocerles, pese a t o d o s los esfuerzos q u e hice. L u e g o , c u a n d o a b a n d o n a - ' m o s el plateau, m e olvidé d e p r e g u n t a r a m i s c o m p a ñ e r o s si p o d í a n d e c i r m e los n o m b r e s . Menos m a l q u e alguien—creo q u e el p o r t e r o d e los E s t u d i o s — m e dijo el t i t u l o d e l a película: u n t í t u l o inglés q u e y o , q u e desconozco el idioma, no comprendí entonces ni recuerdo ahora. T a l fué m i v i a j e a H o l l y w o o d . Cuando r ^ r e s é a E s p a ñ a t u v e la agradable s o r p r e s a d e c o n t e m p l a r los edificios q u e y a h a b í a olvidado y la no menos g r a t a de advertir que m e e n v i d i a b a n t o d o s m i s a m i g o s . P e r o , en fin: n o es c o s a d e h a b l a r d e esa e n v i d i a q u e y o m i s m o n o puedo por menos de disculpar sinceramente... José SANTUGINI
He aqat, a ríala de pájaro, unos «Esludios». Si no recuerdo mal, fueron ¿slos los que visiten.
OY a referirles m i v i s i t a a Hollywood. P e r o a n t e s qviiero h a c e r u n a confesión qvie j u s t i f i q u e c u a n t a s vacilaciones o errores e n c u e n t r e n u s t e d e s e n las lineas q u e p r e c e d e n . L a confesión es e s t a : soy u n desmemoriado. P a r a e v i t a r q u e los a c o n t e c i m i e n t o s h u y a n d e m i sin d e j a r l a m e n o r h u e l l a , m e h e p r o p u e s t o m u c h a s v e c e s fijarlos en n n D i a r i o i n t i m o , q u e sea, p a r a m i m i s m o , p r u e b a d e h a b e r v i v i d o ant e r i o r m e n t e . P e r o j a m á s realicé el p r o p ó s i t o . L a absoluta carencia de memoria m e impidió escribir u n a p a l a b r a e n el libro q u e a t a l o b j a t o s i e m p r e qvüse c o m p r a r , y q u e , p o r olvido, n o compré nimca. Soy, p u e s , u n h o m b r e al q u e le e s t á v e d a d o ese p a n o r a m a gris d e los sucesos q u e fueron. P e r o n o e r a esto lo q u e m e p r o p o n í a referir a u s t e d e s . U n m o m e n t o . . . ¡Ali, y a ! Q u e r i a h a b l a r l e s d e m i
P a r i s con l a célebre t o r r e i n c l i n a d a , y en Berlín \ con l a t u m b a d e N a p o l e ó n y con las g ó n d o l a s ; q u e c r u z a n s u s r o m á n t i c o s (^anales, e m b a r c a m o s I e n n o sé q u é p u e r t o . j U n o s días d e s p u é s l l e g á b a m o s al n u e v o Conti- j nente. Y a la media hora escala de haber arriba- ] d o c o n o c í a m o s t o d a N u e v a Y o r k , San F r a n c i s co, las c a t a r a t a s del N i á g a r a y p a r t e d e A l a s k a . ¡ L á s t i m a d e iro r e c o r d a r a h o r a n a d a d e lo a d m i r a d o e n t o n c e s ! P e r o , eso sí, t e n g o l a segiuridad d e q u e m i e n t u s i a s m o a n t e las m a r a v i l l a s cont e m p l a d a s fué justificadísimo. Y llegamos a Hollywood, d e i m p r o v i s o , c n a n d o m e n o s lo e s p e r á b a m o s . —¡Atención, señores! ¡Disponemos d e cinco m i n u t o s p a r a v i s i t a r l a c i u d a d , sus alrededores y los E s t u d i o s cinematográficos!—nos a d v i r t i ó el g u í a . N o s p r e c i p i t a m o s d e n t r o del autocar q u e h:ibía d e c o n d u c i m o s , y t a l fué el a p r e s u r a m i e n t o , q u e d e j a m o s en t i e r r a , a b a n d o n a d o s , a o n a inglesa
Al llegar a Los Angeles (California), después de e u i r e n la y seis horas de «autocar», no es extraño que nos sorprendieran estas bellísimas arcadas...
i
representa «I pretender modificar la silueto ajustándose «xageradamente la faja o el cortet. Todos lat teñorot saben lo imposible que es loqror un rosultadocon «tt* proc«dimienio, puesto que lot pretiones forzodot sólo contiguen un dotpiazamiento do lo grata y tu concentración en divertot lugaret, etpeciolmente en tos bordot de ta fojo («neumáticot»), que producen no sólo efectos ingrotot a lo vitto, tino que ponen mdt en evidencia un defecto que todos deteon ocultar. Uno fajo bien ojustodo es muy conveniente; pero tut efecto» tolo ton perfectot tobre un cuerpo del que se ha eliminado de ontemono la greta tuperflua. Poro logror este fin existen varios procedimientos de dudoso resultado: régimen alimenticio, ejercicio, medicamentos nocivos, etc.; pero únicamente exitte un método tono y efleoz: GELEE MITZA. GELÉE MITZA no es un preporodo de perfumería, tino que es un principio cientfflcq aplicado o cotnbatir lo enfermedad de lo groto que amenaza lot mojorot oRot iJe lo mujer. La obesidad es, en efecto, un fantasma que amarga muchos coros bonitot. GELEE MITZA alejará definitivamente e t e fantasma redtKÍendo rópidomente oquetloi portes excetivomente desarrollados y devolviendo ol cuerpo tus proporciones normóles. GELéE MITZA actúo mediante fricciones tobre lat portet q«M te desean odelgozor, tin dofiar la piel ni molestar lo más mínimo. GELÉE MITZA t e preparo en un laboratorio solvente por químicos etpecializodot, y e t lo único que lleva unido la eficacia con la talud. Pido hoy mitmo el folleto explicotivo de Ettética AAitzo, que enviomot grotuitomente, en el ct«al holiord usted, entre otrot detallet curíotot, lot proporcionet que corresponden o tu estatura. Precio del tubo Gran tamaño: Ptot. 1 t / 7 5 . Contra envío de 19,55 por giro postal te remite por correo certificado. Precio del tubo Nuevo modelot Ptot. 9 , 8 5 . Contra envío de 10,50 por giro pottal t e remite por correo certificado.
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NOTA IMPOITANTEi Hobiando llagado o noMlre CO«OCÍIIUM»O o v a alguna* C O M Í poco McnipvlOM», a « n « M onwncian M «IM M c a o o r a l M G61K MITZA. c e a «I fia áé obtssar aa mmyw bsasOdo — tm v M a i . ocaa»»|aa a rodoi d« Mca«a o aula «tlcada, racomandamo* o n u M i r e s cIlaatM no ta daian ragoshonar y axHm •<a«pra GOSt «MTZA. Advortimot qw« CaEE MITZA akiborado por tm pracodiMÍanlo awocial da obtención únko, ne p o d i e n d o , por lo tanta, iar
tiMHtuide per otro. GEL&É MITZA a* únice en el inwnde.
^
•3
J n s t a n t á n o a s
L a llamada «Obra cineniaíográííca» e n la C o n f e rencia Diplomática Internacional de Bruselas que ha de celebrarse e^e año prestigioso abogado don Jos/ Fuster y Botella, , . ¡aliíodo en cuestiones comerciales y áe tributación, tnuia su colaboración en C¡NEGRA MAS para tratar, con la competencia y autoridad qut le distinguen, diversos temas prácticos del moderno tDerecho dnematogrilie».
b r e v e debei-á reunirse en B r u la O.nferencia q u e h a b r á ríe e s t u d i a r las modificaciones p r o p u e s t a s al Convenio internacional d e B e r n a , r e v i s a d o p o r 1 d e Berlín, de 13 d e N o v i e m b r e D E 1908, y ratificado el 7 d e S e p t i e m b r e d e 1910, con los acuerD O S t o m p l e n i e n t arios d e R o m a , en 1928. Y d e ellos se vienen o c u p a n d o i n t e n s a y a c t i v a m e n t e n u m e r o s o s organismos intelectuales y científicos d e v a r i o s países, p e r o d e m o d o especial la Unión I n t e r n a c i o n a l p a r a l a Protección L i t e r a r i a y Artística, d e B e r n a ; el I n s t i t u t o I n t e r n a c i o n a l d e Cooperación I n t e l e c t u a l , d e P a r í s , c r e a d o por la ley d e 6 d e Agosto d e 1925 a m i c i a t i v a d e la ^ iedad d e N a c i o n e s . -^alta a la v i s t a el interés excepcional d e la 1V unión q u e se p r e p a r a , l a cual t i e n e como objet i v o principal s e ñ a l a r las n o r m a s a q u e t e n d r á n q u e a j u s t a r s e en lo p o r v e n i r las legislaciones, h o y deficientes, <lispares, confusas o m u d a s , d e l a casi t o t a l i d a d d e las naciones, q u e t r a t a n d e r e g u l a r los derechos creados en t o r n o a la p r o p i e d a d i n t e l e c t u a l , y d e n t r o d e ella, d e m o d o p a r t i c u l a r í s i m o , d e los q u e a t a ñ e n al a r t e y a la t é c n i c a cinematográficas; a u n m e j o r , a l a «obra cinematográfica». Los incesantes progresos d e l a einematc grafía, ú l t i m a m e n t e i n c r e m e n t a d o s c c n los perfeccionam i e n t o s del «tecnicolor»; con el i n v e n t o del «cinema en relieve», p r e s e n t a d o v a a h a c e r u n a ñ o a l a A c a d e m i a d e Ciencias d e P a r í s p o r el sabio L u m i ^ r e , y con la d e n o m i n a d a «perspectiva .sonora», a c u c i a n la necesidad d e definir concretamente, permanentemente, de forma indubitable, c u á l d e b e ser la c a r a c t e r i z a c i ó n jiu-ídica y su consiguiente d e s e n v o l v i m i e n t o a n t e l a ley d e c u a n t o s p a r t i c i p a n i n d i v i d u a l , colectiva o repres e n t a t i v a m e n t e en l a concepción, composición, organización, i n t e r p r e t a c i ó n , p r o p a g a n d a , dist r i b u c i ó n , t i t u l a c i ó n y proyección d e u n film, e incluso de aquellos o t r o s aspectos del p r o b l e m a n o m e n o s i m p o r t a n t e s q u e se refieren al Elstado y a la sociedad en general, p u e s y a es conocido q u e el m i s m o E s t a d o a c t ú a , d a d o el m o d e r n o c o n c e p t o d e su i n t e r v e n c i o n i s m o , d e m u y divers a m a n e r a , según s u c o n s t i t u c i ó n : las R e p ú b l i c a s .soviéticas, a d m i n i s t r a n d o y rigiendo p o r sí m i s m a s ciianto i m p o r t a a la p r o d u c c i ó n y comercio cinematogiáficos; I t a l i a y Alemania, ejerciendo u n control m u y d i r e c t o sobre l a i n d u s t r i a priv a d a , y F r a n c i a y E s p a ñ a , p o r ejemplo, d e j á n d o l a en l i b e r t a d d e acción, s a l v o simples detalles de censura. SELAS
Jfsie Mallhen 9 , la e>itrella de la G a u m o n t R^ili^>l. con su perro favorito
J a r k i e r o o p c r y ^ii ainico «Rm-Tin-Tin», fiijo del fanioüo p e r r o rinrmalográfico
Wallace Beer>. A la R N T R A D A de <u N U C Í A Beverly Hillg, con sus perros
RA-A
E N
P u e s bien: h a s t a el m e n c i o n a d o Convenio d e B e r n a n o se h a b í a r e g l a m e n t a d o n a d a q u e t o c a s e al cine, en el o r d e n d e la p r o b i d a d i n t e l e c t u a l . T o d a v í a p u e d e apreciarse, sin e x t r a ñ e z a ent o n c e s , p o r q u e nos e n c o n t r á b a m o s en los prelim i n a r e s del s é p t i m o a r t e , p e r o sí d e s p u é s d e veinticinco años d e t r a b a j o s , d e experiencias y de enseñanzas, cómo, no obstante estar dedicado el a r t í c u l o 14 del Conveiúo a las «producciones cinematogiáficas», n o se a l u d e s i q u i e r a p a r a n a d a en su artículo 2.*>—aunque p u d i e r a considerarse su t e x t o e n u n c i a t i v o y n u n c a l i m i t a t i v o — a l a protección d e la «obra cinematográfica» como t a l — n ó t e s e b i e n — , a p e s a r d e e n u m e r a r s e en dicho a r t í c u l o 2 . " las «obras p r o t ^ i d a s » , s e ñ a l á n d o s e al efecto las l i t e r a r i a s y a r t í s t i c a s , las d r a m á t i c a s o d r a m á t i c o - m u s i c a l e s , l a s coreográficas, las p a n t o m i m a s e s c r i t a s , las composiciones m u s i c a l e s .
las o b r a s d e dibujo, p i n t u r a , a r q u i t e c t u r a , escultiura, g r a b a d o s y litografía; las ilustraciones, las c a l l a s geográficas, los p l a n o s , c r o q u i s y o b r a s p l á s t i c a s , etc., r e l a t i v o s a la geografía, la t o p o grafía, la a r q u i t e c t u r a o a las ciencia?. Y c o m o ese m i s m o a r t í c u l o 14 del Convenio afecta solam e n t e a los medios técnicos de reprodvcción y de presentación de u n a o b r a cinematográfica, m a s no a su naturaleza: «Se protegen c o m o obras literarias o artísticas—dice—las producciones c i n e m a t c g r á f i c a s c u a n d o p e r las disposi ciones escenográficas o c o m b i n a c i o n e s d e incid e n t e s r e p r e s e n t a d c s, el a u t o r d é a su o b r a u n c a r á c t e r personal y original. Sin perjuicio d e los derechos d e a u t o r d e l a o b r a original, la reproducción p o r l a c i n e m a t o g r a f í a d e u n a o b r a literia, científica o a r t í s t i c a se p r o t e g e como o b r a original.» L a s p o c a s v a r i a n t e s i n t r o d u c i d a s en su t e x t o p o r las deliberaciones d e la Conferencia d e R o m a n o r e s p o n d e n , ciei-tamente, a los anhelos d e los técnicos y j u r i s t a s , c o m o p u e d e o b s e r v a r s e p o r su l e c t u r a : «Los a u t o r e s de o b r a s l i t e r a r i a s , científicas o a r t í s t i c a s t i e n e n el d e r e d i o exclusivo d e a u t o r i z a r l a reproducción, la a d a p t a c i ó n y l a ' p r e s e n t a c i ó n p ú b l i c a d e sus o b r a s p e r la cine- , m a t o g r a f í a Son p r o t e g i d a s como o b r a s liter- ] rias o artí.sticas las producciones c i n e m a t o g i á - j ficas c u a n d o el a u t o r h a y a d a d o a la o b r a u n c a r á c t e r original. Si careciera d e e s t e c a i á c t e r , ' l a p r o d u c c i ó n cinematográfica gozará d e la pro-1 tección d e las o b r a s fotográficas.» «Sin perjuicio d e los derechos d e a u t o r d e la o b r a r e p r o d u c i d a o a d a p t a d a , l a o b r a c i n e m a t o g r á f i c a se p r o t e gerá como u n a o b r a original. L a s disposiciones q u e a n t e c e d e n se aplicarán a l a reproducción obterrida p o r t o d o o t r o pr(x;edimiento análogo a la cinematografía» Cual se a d v i e r t e , la redacción del a r t í c u l o 14 c o n t i n ú a siendo p o b r e y casi l a b e r í n t i c a El p r o b l e m a sigue en pie. E n la p r ó x i m a Confer e n c i a d e B r u s e l a s será o t r a v e z c a b a l l o d e b a t a l l a , i m p o s i t i v a m e n t e , p o r el afán universal q u e h a d e s p e i t e d o , la a d a p t a c i ó n a las conq u i s t a s del cürema; pero sobre t c d o , como y a se h a e x p r e s a d o , al r e c o n o c i m i e n t o d e l a n a t u r a l e z a t o t a l m e n t e i n d e p e n d i e n t e y especial d e la «obra cinematográfica» d e los artículos 2.® y 14 del pacto vigente. L a Asociación L i t e r a r i a y A r t í s t i c a I n t e r n a cional, en s u s sesiortts c e l e b r a d a s en M o n t r e a u x d u r a n t e los meses d e E n e r o y F e b r e r o del a ñ o próximo pasado, y la propia Administración belga, y a t i e n e n fijados sus p u n t o s d e v i s t a p a r a la Conferencia I n t e m a c i o n a q u e se p r e p a r a , los cuales n o p a r e c e q u e h a n o b t e n i d o l a a p r o b a ción, al m e n o s , d e quienes l u c h a n p o r el principio que propugnamos: la substantividad y amparo legal a b s o l u t o d e la v e r d a d e r a «obra c i n e m a t o gráfica». ¿Cuál v a a ser l a a c t i t u d y l a colaboración d e E s p a ñ a a n t e l a Conferencia d e B r u s e l a s ? ¿ N o v a l d r í a l a p e n a d e q u e a u t o r e s , técnicos, e m p r e sas, j u r i s p e r i t o s y P r e n s a se r e u n i e r a n en u n a a s a m b l e a p r e p a r a t o r i a p a r a q u e n u e s t r a intervención e n aquel g r a n comicio, lejos d e ser u n a improvisación d e las, p o r desgracia, t a n frecuent e s , fuese u n sereno y a u t o r i z a d o e x p o n e n t e d e la opinión n a c i o n a l y t r a z a s e , a d e m á s , las n o r m a s t a n c o n v e n i e n t e s p a r a o r i e n t a r e i l u s t r a r al P o d e r p ú b l i c o en la n e c e s a r i a r e f o r m a d e l a ley y el r e g l a m e n t o d e p r o p i e d a d i n t e l e c t u a l , q u e t i e n e n i m a a n t i g ü e d a d d e c i n c u e n t a y seis años? M u c h o nos c o m p l a c e r í a u n a r e s p u e s t a s i n c e r a d e las p e r s o n a s y e n t i d a d e s i n t e r e s a d a s . Jo8B F U S T E R Y B O T E L L A Abogado-profesor mercantil.
INGER Kogers es u n a Venus m o d e r n a q u e d a n z a . Su c u e r p o e x q u i s i t o , hecho d e músculos armoniosos y femeninos, se c o n t r a e a impulsos del ritmado c o m p á s d e las piezas musicales m á s m o d e r n a s . Ginger Rogers, al t r i u n f a r en el c i n e m a , h a p a s a d o e n t r e la c o n t i n u i d a d d e irnos planos hechos d e m e l o d í a s t r u n c a d a s . Así es Ginger, la r u b i a m á s graciosa, m á s c h i s p e a n t e y c l a m o r o s a del cine. J o a n Crawford t i e n e la expresión b r a v a y fuerte d e las m u j e r e s apasion a d a s . Carole L o m b a r d es l a feminidad h e c h a c a r n e d e m u j e r , con las uña.- l a q u e a d a s y el cabello como h e b r a s d e seda. Mae W e s t es la perversión, r e t r a t o de h e m b r a b u r d a a s c e n d i d a h a s t a el o t r o p l a n o elevado d e la sociedad. C l a u d e t t e Colbeit es l a m u c h a c h a simple q u e v i v e s o n r i e n d o u n poco con ironía. Ginger R c g e r s es u n a estrella q u e sigue l a d a n z a del cine, y sus a b r a z o s n o son b r a v o s , n i femeninos, n i perversos, ni indiferentes. Ginger R o g é i s a b r a z a en ritmo d e jazz. E s u n cock-tail p i c a n t e e n acción, m o d e l a d o p o r u n d e s p r e o c u p a d o escultor q u e h u b i e r a t e n i d o el c a p r i c h o de d a r f o r m a real a la p l á s t i c a d e u n a m o d e r n a ilustración. Ginger R c g e r s es lo q u e a n t e s h u b i e r a n l l a m a d o los p r o d u c t o r e s t e a t r a l e s u n a sovbrette. E n la é p o c a del c a n c á n , Ginger h u b i e r a llevado sobre el t o n o á m b a r d e su c a r n e r u b i a m e d i a s n ^ a s y faldas m o n u m e n t a l e s en e s p u m a c o r p ó r e a d e lencería. H o y v i s t e
Hr aquí la silueta armónica 5 bella de Ginger Rngers, la Venu» moderna que danza...
t o d o s los a t a v í o s d e las m o d e r n a s girls a r r e v i s i t a d a s . Y n o v a sin r o p a p o r q u e el cine, en s u cruzada moralista, no se lo p e r m i t i r í a . P e r o Ginger p o d r i a a p a r e c e r e n t e r a m e n t e desnud a c o m o u n a d e i d a d p a g a n a , y n o s encont r a r í a m o s a n t e i m a cabellera r o j a sobre u n a piel o b s c u r a , con u n r o s t r o s o n r i e n t e i l u m i n a d o p o r dos ojos color azul zafiro. Ginger R c g e r s , la estrella picaresca, q u e sig u e la d a n z a del cine, o q u e el c i n e — p a r a ser a ú n m á s sinceros^—sigue o b s t i n a d o la loca aceleración d e sus pies y d e sus piernas torneadas. Ginger R o g e r s n o m e r e c e q u e d e n u e v o en e s t a s p á g i n a s r e l a t e m o s su biografía. E s d e m a s i a d o c o n o c i d a y p o p u l a r . L a adorable muchacha, que estudiaba p a r a maest r i t a d e escuela y h a t e r m i n a d o t e n i e n d o el m u n d o del cine a sus pies, m e r e c e u n ankz. lisis imparcial d e su a c t u a c i ó n , m á s q u e u n c o m e n t a r i o d e su v i d a . Se d e s h a c e en p r i s m a s d e v i b r a c i o n e s el jazz. Se d e s c o y u n t a la m e l o d í a d e u n Jox. Y el c u a d r o p l a t e a d o d e l a p a n t a l l a se desc o m p o n e en u n traveling i n m e n s o . Y la visión y la r e t i n a c a p t a n s u n t u a s i d a d e s d e decorado. P l a n o s a r r e v i s t a d o s , imágenes m o d e r n a s . E n el c e n t r o , u n a m u j e r , e n f u n d a d a en u n a toilette al día, q u i e b r a su t a l l e a d m i r a b l e , b a l a n c e a s u c u e r p o perfecto s a c u d i e n d o el oro a l b o r o t a d o d e su cabellera. E s Ginger R o g e r s , q u e b a i l a ; es q u e la r e i n a del sex-appeal h a iniciado u n a d e aquellas r a p s o d i a s coreográficas m o d e r n a s p o p u l í v i z a d a s pt)r el c i n e m a . E n el E s t u d i o se d e t i e n e n t o d a s las actividades. Mark S a n d r i c k o b s e r v a con m i r a d a int >
ligente sus menores detalles, y la estrella, magnífica en su simplicidad, sigue d a n z a n d o sin t e m e r las a u d a c i a s del lent e , q u e enfoca con objetivismo d e t a l l i s t a sus b r a z o s , su sonrisa, su m i r a d a . Su c u e r p o . G i i ^ e r R o g e r s baila en el Hollywood del siglo x x , a u n q u e suene a b a r b a r i s m o o a sacrilegio d e e s t é t i c a y a r t e , c o m o a y e r b a i l a r í a n las b a c a n t e s a n t e el ídolo ebrio y lúbrico. P e r o aquéllas b a i l a b a n con p l á s t i c a rítmica a n t e l a e s t a t u a y a n t e el v i n o espeso del A m o . Ginger Rogers b a i l a en h o n o r al c h a m p a ñ a , el v i n o r u b i o e i n c i t a n t e d e l a v i d a m o d e m a , y su ídolo es u n a p a r a t o d e hierro l l a m a d o c á m a r a , con u n m i n ú s c u l o l e n t e q u e m á s t a r d e s e r á n los ojos d e cent e n a r e s , miles y millones d e e s p e c t a d o r e s . G i i ^ e r R o g e r s , l a estrella r u b i a , m á s q u e u n a V e n u s , u n a P s i q u i s d e l a d a n z a . U n t a n t o i n g e n u a y o t r o t a n t o pecaminosa. Su aparición e n el cine surge t r a s u n m o n ó c u l o d e gentleman en su r o s t r o y u n tndldog feísimo b a j o el b r a z o . P a s ó eomo u n a m u c h a c h a del coro. M a ñ a n a la v e r e mos v e s t i d a d e m a r i n o alegre y t r a v i e s o , canP e r o (Unger Kogers es, t a n d o y b a i l a n d o en la c i n t a Siguieruio la floa d e m i s , una de las m i s ta. D e u n o a o t r o film e s t á t o d o el historial exquisitas fcn linidades de a r t í s t i c o y p r i v a d o d e Ginger R o g e r s . llollyv r'ood El p r i m e r o interesó a sus a d m i r a d o r e s . El s ^ u n d o h a sido t a n i n d i s c r e t a m e n t e revelado, q u e y a n o ea n i n g ú n secreto p a r a el p ú blico. Desde las g a l a n t e r í a s c o r r e s p o n d i d a s d e M e r v y n L e R o y h a s t a los a m o r e s con su esposo L e w Ayres, q u e d u r a n felizmente desd e el 14 d e N o v i e m b r e d e 1934, unidos p o r el anillo n u p c i a l . Ginger Rogers es la estrella q u e d a n z a , q u e e n los b r a z o s d e F r e d A s t a i r e se h a conv e r t i d o e n lá p r i m e r a figura coreográfica del cine. Ginger Rogers, h e r o í n a d e la Carioca Continental y Piccolino. U n a d e las m á s e x q u i s i t a s feminidades d e l l o l l y w o o d . R i t m o y belleza. P s i q u i s del siglo XX. J u v e n t u d y p r i m a v e r a del celuloide. G i i ^ e r R o g e r s . . . CECILIA
A. M A N T U A
¿Os . u C U L A c¿e T O D O S & » P Ú B L I C O S « t
O •PRODUCCIÓN NACIONAL'FILMÓFONO m JOSÉ BAVIERA fJ.MARiA LINARES RIVAS* FERNANDO FREIRE^íANDRADEíf MANUEL ARBÓ LUISflíe HEREDIA • CARLOS del ?020 f PABLO HIDALGO
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NQUE A n n i e y William realizal>an solos e s t a s e s c a p a d a s perióliicas, casi s i e m p r e e n c o n t r a b a n personas amigas o conocidas en el fárrago d i v e r t i d o ' d e Aguascalientes, Mexicale o T i j u a n a : Molina, Kivero, B a r i y N o r t o n , Don Alvarado, W a m e r Baxter... E s t e ú l t i m o surgía, p o r lo general, en las car r e r a s de caballos, p o r las q u e s e n t í a v e r d a d e r a afición. Del b r a z o de su esposa—seria y a b u r g u e s a d a — , les s a l u d a b a , p r i s m á t i c o s en alto, e n s e ñ a n d o la j u v e n t u d d e su d e n t a d u r a y la s i m p a t í a d e su sonr i s a v a r o n i l . ¡Gran hombre, admirable tipo, W a m e r B a x t e r ! S u s e ñ o r a le s e r v í a de fren o , d e «salvavidas»— c o m o decía él c h i s t o s a m e n t e — en aquellas jiras maravillosas a Tijuana.
(tr/ier Baxter, el perfecto marido, )• gu * salvavidas» con faldas, l n astro mundial que compra patatas y verduras e n el Economato de Balzza, de los Angeles.— El falso amor de la hora d e un ídolo. - Trastienda del don Juan decadente.—El cinema es un tóxico.—nostalgia del maquillaje. Amistad, palabra bella e incomparable
¡yja aspecto de la Grao Vía inadrileñar... No, aunque tenga una semejanza notable. E^, visto a la hora de las actividades febriles, un trozo de la arteria principal de Los Angeles (California), por donde William Gruía y Warner Baxter se pasearon tantas veces del brazo, como padre e h i j o _
W i l l i a m encontró en Baxter im c a m a r a d a franco, u n consejero leal, grave y comprens i V o al m i s m o t i e m p o . Ambos tienen u n ligero p a r e c i d o tísico, q u e a p r o v e c h a r o n p a r a diverfirse con terrib! e a d m i r a d o r a , c a m b i a n do su p e r s o n a l i d a d y convenciendo a l a «aut é n t i c a i n g e n u a » de q u e h a b í a sido «el a m o r de u n a h o r a de W a r ner B a x t e r » . (¡Oh, las bellas mentiras—^mil y u n a — d e Hollywood!) Admiraba y respetab a William los c u a r e n t a y t r e s a ñ o s de W a r n e r , magníficamente conservados a p r u e b a de e s c a r a m u z a s amorosas, q u i z á p o r <»1 tim ó n d e su h o g a r , m o L a s fáciles bellas q u e delo d e o r d e n y de equis o ñ a b a n con l a t i r e n librio. t r e sus b r a z o s de atleP o r entonces coment a m a d u r o n o se a t r e z a b a el c i n e m a p a r v í a n a acercarse a su l a n t e , coincidiendo con ídolo, g u a r d a d o p o r l a u n p e q u e ñ o desvío q u e dueña imponente — en se m o s t r a b a , sin r e c a t o su d i g n i d a d s e r e n a — casi, al m a d u r o a s t r o de su i n t i m i d a d , la p o r los E s t u d i o s hollyc o m p a ñ e r a d e su howoodenses. gar tranquilo y hoY, cosa r a r a , e s t a b a nesto. próximo precisamente William refería a Ansu m á x i m o e n c u m b r a nie las secretas avenm i e n t o , c u a n d o su voz t u r a s g a l a n t e s del m u y r e g i s t r a r a e n las b a n celebrado a c t o r d e l a d a s d e celuloide c o n p a n t a l l a . Y ambos u n a pastosidad s i n reían d e verle en p l a n igual, g r a v e , sonora, de «perfecto marido», dulce y v a r o n i l . revestido de í n t e g r a fiM u c h a s t a r d e s , del d e l i d a d . Un h o m b r e b r a z o , p o r el L a r c h p u e d e , efectivamente, m o n t B o u l e v a r d , el e s t a r e n a m o r a d o de su h o m b r e y el m u c h a mujer, y , sin e m b a r g o , c h o — p a d r e e hijo a dedicar algunas horas primera vista — pasaa l a s e m a n a p a r a sar o n r e v i s t a a las vicitisfacer el deseo ajeno, s i t u d e s de l a C i u d a d d e j á n d o s e q u e r e r olímHe aquí a Warner Baxter en los lejanos tiempos de sus actuaciones de galán «mudo» de la pantalla, interpreCamaleón, e n q u e n u n p i c a m e n t e p o r las piztnodo una eacena «ic U producción de Cecil B. de Mille i L a cama dorada», ron una «ezlnw de e a t o a o e s . . c a se e s t á seguro d e sí p i r e t a s m u ñ e c a s , las m i s m o , y e n q u e el m a t r a v i e s a s girls c o n t i p o d e efebo t u r b a d o r . ñ a n a c o n s t i t u y e s i e m p r e u n p r o b l e m a : el h o y , c o m p r a n d o v e r d u r a s y p a t a t a s en u n E c o n o m a t o ;\nnie n o e s t a b a conforme con el procedimienu n a p r e o c u p a c i ó n , y el a y e r , u n enojoso red e Los Angeles. lu; p e r o reconocía q u e W a m e r e r a u n h o m b r e cuerdo. I El d u e ñ o , apellidado Balzza, les descubrió la en quien se p o d í a confiar, p o r su discreción a b W a m e r B a x t e r t e n í a algún dinero, q u e su m u - \ presencia del a r t i s t a , c o t i d i a n o cliente, y se s o l u t a y su equilibrado c a i á c t e r , flexible, p e r o j e r a d m i n i s t r a b a m á s c e l o s a m e n t e q u e su t r a s - i a p a ñ ó p a r a q u e e n t r a r a n en conversación con él. irrompible, como las h o j a s d e las e s p a d a s tolet i e n d a de D o n J u a n en el c é n i t . N o e s p e r a b a , e n • W a m e r inició, de b u e n graxlo, i m a a m i s t a d d e d a n a s . A n n i e y William le conocieron d e u n a m a v e r d a d , e n el m o m e n t o d e u n ocaso t e ñ i d o d e vecinos, m i e n t r a s seguía eligiendo, t r a n q u i l a n e r a c i e r t a m e n t e graciosa, l a vaÁs i m p r o p i a , dest i n t a s b u j g u e s a s y v u l g a r e s , q u e el acontecim e n t e , l a s l e c h u g a s máis frescas y la¿ p a t a t a s de luego, p a r a u n a figura del c i n e m a m u n d i a l : m i e n t o — l e v e m e n t e entrevÍ8to--del i n v e n t o d e más gordas.
A
los h e r m a n o s W a m e r iba a s u p o n e r l e la r i q u e z a y la fama definitivas. P e r o e s t a b a satisfecho d e su s u e r t e p a r t i c u l a r . Su h o g a r c o n f o r t a b l e , sin g r a n d e s lujos ni apariencias, a r n t l l a b a sus h o r a s d e ocio d e a r t i s t a q u e declina y a p a u l a t i n a m e n t e . R e s i g n a d o , fum a b a con fruición y lela t o d a clase d e libros, m i e n t r a s su m u j e r p r e p a r a b a u n p o s t r e n u e v o y maravilloso. H o m b r e m á s sobrio, discreto y sincero, n o e r a posible e n c o n t r a r l o e n l a s S o d o m a y G o m o r r a d e los t i e m p o s m o d e m o s , T o r r e de B a b e l d e la civilización b l a n c a . El a c o n s e j a b a a William q u e se d e d i c a r a al t e a t r o — a la ó p e r a — y n o al cine. Sobre el escen a r i o , el c a n t a n t e oye el eco d e s u p r o p i a v o z y recibe el h o m e n a j e i n m e d i a t o , del a u d i t o r i o . E n
Perfil varonil, briedad, «impatía» El í d o l o W a r n e r Baxter ve cómo, a despcrho del tiempo, su fama no sólo no decrece sino que aumenta de día en día... El «perfecto marido», o sea, W a m e r Baxter, gusta de hacer ciertas escapadas al campo libre, a desengañar a sus ingenuas admiradoras de q u e nada pueden esperar de él, como no sean buenoü consejos.»
el c i n e m a , t o d o huele a m i s t e r i o , a cosa artificial, a l a b o r a t o r i o , en fin. U n técnico v a l e m á s s e p a g a m á s — q u e u n a r t i s t a . Y el director — q u e n o s i e m p r e s a b e dirigir—se erige en dict a d o r a t a c a d o d e l a v e s a n i a d e g a s t a r dólares y a n i q u i l a r la n a t u r a l e z a d e las p á l i d a s estrellas, q u e s u d a n b a j o los a r d i e n t e s arcos c o m o en rm infierno n o i m a g i n a d o p o r el D a n t e . E s u n t r a b a j o t a n d u r o el del c i n e m a , q u e n o c o m p e n s a d e t o d o el incienso d e l a p u b l i c i d a d y d e l a s p a s i o n e s d i s t a n t e s d e los a d m i r a d o r e s , q u e a c u d e n a las salas d e proyección s o ñ a n d o con artificiales p a r a í s o s q u e n o v a n e n z a g a a los q u e p r o p o r c i o n a n — s e g ú n referencia—^las d r o gas h e r o i c a s . P e r o el cine es eso: opio, cocaína, morfina, ee- \ t u p e f a c i e n t e q u e e m b o t a l a sensibilidad y q n e n o p u e d e a b a n d o n a r s e sin el a d i t a m e n t o d e l a | p r o p i a piel. I Y W a m e r s e n t í a la n o s t a l g i a del m a q u i l l a j e ! y d e los r e p o r t a j e s escandalosos. William, q u e I v e s t í a t a n b i e n c o m o él y v i v í a a ú n m e j o r , c o m - i p r e n d í a c u a n t o el célebre a c t o r d e la p a n t a l l a le 1 i b a e x p o n i e n d o p a r a e n c a u z a r sus «posibles» a m - ; biciones. " Pero estaba convencido, de antemano, de tod o aquello. A p a r t i r d e e n t o n c e s , W a m e r B a x t e r fué elegido p a r a i n t e r p r e t a r Ramona con Dolores del R í o . Y y a n o se le vio en el E c o n o m a t o d e B a l z z a eligiendo c o n c i e n z u d a m e n t e p a t a t a s y v e r d u r a s . B a x t e r fué el ídolo firme d e las m u c h a c h a s en flor y el m i m a d o d e los g r a n d e s «Mogoles». William le p e r d i ó d e v i s t a ; p e r o conservó el afecto v i v o d e s u r e c u e r d o . T o d a v í a h o y le l l a m a «amigo» c o n t o d a l a emoción q u e e s t a b e l l a p a l a b r a i n c o m p a r a b l e p r o d u c e e n los h o m b r e s d e b u e n a v o l u n t a d , como él. Y c o m o W a m e r B a x t e r , q u e dignifica t o d a la a m b i g ü e W a m e r Baxter, con
dad
Myma Loy, en nna
t r a y e c t o r i a r e c t a m e n t e , limpiamente varonil.
de sns últimas creaciones sonoras, dirigida p o r Frank Capra
de
Hol'ywood
SANTIAGO
C O n SU
AGUILAR
L'títes indicaciones para obtener las medidas exactas del cuerpo
Arriba: Cuatro tipos de mujer delgada. De izquierda a derecha: Talla: 1,58 m. Peso: 40 k. 500 gs. Su peso normal sería 54 k. Talla: í,49 metros. Peso: 43,500 k. Su peso normal seria 51 k. Talla: 1,57 '/z m. Peso: 50 k. Su peso normal sería 54 k. Talla: 1,65 m. Peso: 50 k. Su peso normal sería 56,500 k. — En el centro: cuatro tipos de mujer normal. De izquierda a derecha: Talla: 1,63 Va m. Peso: 57 k. Peso ideal:
57,500 k. Talla: 1,65 m. Peso: 58 k. Peso ideal: 58,500 k. Talla: 1,60 Vz n t . Peso: 56 k. Peso ideal: 56 k. Talla: 1,69 m. Peso: 62 k. Peso ideal: 62 k. - Abajo: Cuatro tipos de mujeres gruesas. De izquierda a derecha: Talla: 1,61 m. Peso: 63,500 k. Debería pesar 56,500 k. Talla: 1,72 m. Peso: 61,5CC k. Debería pesar 60 k. Talla: 1,72 m. Peso: 70 k. Debería pesar 63 k. Talla: 1,60 m. Peso: 71 k. Debería pesar 56 k.
E a c u e r d o con la p r o m e s a q u e en n u e s t r o número anterior har i a m o s a las a m a b l e s lector£is q u e nos honr a n con su interés p o r los t e m a s q u e h a b i tualmente tratamos en e s t a s «Fuentes d e belleza», v a m o s a proseguir h o y el b r e v e y e s q u e m á t i c o cursillo d e E s t é t i c a f e m e n i n a q u e iniciábamos en nuestro último artículo. V a m o s a o c u p a m o s h o y d e l a imp o r t a n t e operación q u e , indispensab l e m e n t e , h a d e p r e c e d e r a los d e m á s ejercicios c o m p l e m e n t a r i o s . N o s referimos a l a t o m a d e m e d i d a s , p i m t o esencial y d e s i u n a t r a n s c e n d e n c i a , q u e r e q u i e r e las atenciones m á x i m a s , y a q u e sólo a b a s e d e u n a a b s o l u t a e x a c t i t u d e n ellas p u e d e c o m p r o b a r se la eficacia, m é t o d o o b s e r v a d o y l a posible c o n v e n i e n c i a d e u n a rectificación. T e n í a m o s el p r o p ó s i t o de incluir en el p r e s e n t e t r a b a j o u n c u a d r o d e
las m e d i d a s ideales según las distint a s t a l l a s ; p e r o h e m o s desistido d e hacerlo p o r q u e nos h a n a s a l t a d o dos t e m o r e s : u n o , ei de q u e n u e s t r a s lect o r a s s i n t i e r a n la desilusión d e comp r o b é q u e , en m u c h o s casos, sus dimensiones difieren b a s t a n t e d e las c o n s i g n a d a s en n u e s t r a t a b l a . O t r o , el d e q u e c i e r t a s d a m i t a s irreflexiv a s — q u e las h a y — , sin a d v e r t i r q u e sólo a sí m i s m a s .se e n g a ñ a n , incun i e r a n en la m i s m a u á u d i d a superc h e r í a q u e aquel famoso aficionadn a los «solitarios»: h a c e r t r a m p a , q u e . en este caso, sería falsear deliberaíln m e n t e las m e d i d a s a u t é n t i c a s p a r a c e r c a r l a s lo m á s posible a las q u e h e m o s d a d o en l l a m a r «ideales». L a c o s a es pueril e i n g e n u a ; p e r o , ¿ q u i é n nos g a r a n t i z a q u e , a p e s a r d e ello, n o iba a ocurrir? A n t e e s t a s d u d a s , y peiisando q u e a l g u n a l e c t o r a p u d i e r a a t r i b u i r los posibles errores a deficiencia en la t o m a d e m e d i d a s , y n o a su irresistible afán d e a c u s a r perfecciones q u e n o posee, h e m o s d e t e m i i n a d o a b s t c n e m o s de publicar hoy la citada ta b l a d e m e d i d a s , s u s t i t u y é n d o l a por a l g u n a s i n s t m c c i o n e s q u e estimarnos útiles p a r a el s e g u r o y eficaz empleo d e la c i n t a m é t r i c a en relación con la
un cuaderno, donde irán anotándose las m e d i d a s q u e se o b t e r ^ a n en las d i v e r s a s ocasiones, y q u e s e r v i r á n p a r a c o m p r o b a r el r e s u l t a d o feliz o a d v e r s o del régimen a d o p t a d o p a r a a l c a n z a r , o al m e n o s a p r o x i m a r s e , a las dimensiones ideales. L a m e d i d a del cuello d e b e t o m a r se en su p a r t e c e n t r a l ; esto es, ni dem a s i a d o p r ó x i m a a la b a s e n i m u y c e r c a d e la b a r b i l l a . El e x a c t o c o n t o r n o del p e c h o se obtendr-á c o n t r e s m e d i c i o n e s . U n a h a c i a el n a c i m i e n t o d e los senos, o t r a sobre su v é r t i c e , y la t e r c e r a , en su b a s e . L a c i n t a m é t r i c a d e b e fijarse, p a r a la t r i p l e operación, s o b r e la esp a l d a , y sólo c a m b i a r á d e posición en la p a r t e d e d e l a n t e . (Consideramos innecesario a d v e r t i r q u e el t ó r a x d e b e h a l l a r s e en su m á x i m a n a t u r a l i d a d , sin dilataciones n i c o n t r a c c i o n e s forzadas.) V e a m o s a h o r a el t a l l e . Su c o n d i ción flexible y m ó r b i d a p u e d e deterá m i n a r , en m á s o en m e n o s , u n error Cómo realizar la exacta medición de la estatura. Primera posición: apoyar el cuerpo d e dos o m á s c e n t í m e t r o s . P o r t a n t o , completamente sobre el muro, señalando con una regla la dimensión exacta. Obtel a c i n t a d e m e d i r n o d e b e ejercer l a nida ísta, marcar con un Mpiz el lugar conveniente, según marea la segunda foto, y d e s p u ^ , con la cinta níétrica, comprobar la suma de centímetros. m e n o r presión sobre la c a r n e , sino q u e d e b e e s t a r s i m p l e m e n t e «posada» sobre ella. L a m e d i d a d e los muslos ocasionar á a la l e c t o r a q u e la realice m á s d e u n d i s g u s t o , p o r q u e es a c a s o d o n d e misión elevadí.sima q u e v a m o s a a t r i b u i r l a . S a l v a d o e s t e t e - m á s a c e n t u a d a m e n t e se a c u s a l a d e s p r o p o r c i ó n con el r e s t o rrible escrúpulo d e conciencia, l a t a b l a a p a r e c e r á en n u e s - del c u e r p o . N o i m p o r t a . H a y q u e a r m a r s e d e v a l e r p a r a ret r a s p á g i n a s . Si n u e s t r a s instrucciones p a r a verificar la m e - sistir la d u r a p r u e b a y p e r s e v e r a r en l a r e d u c c i ó n d e la difedición e x a c t a m e n t e n o h a n sido o b s e r v a d a s con la d e b i d a rencia. U n a d e n u e s t r a s fotos m u e s t r a el m e j o r m c d o d e oba t e n c i ó n , allá c a d a u n o con su r e s p o n s a b i l i d a d . N u e s t r a con- t e n e r las dimensiones e x a c t a s . ciencia, al m e n o s , se h a b r á l i b r a d o d e u n peso a g o b i a d o r . O t r o t a n t o a c o n t e c e con las c a d e r a s , c u y a m e d i d a se loY l l e v a n d o n u e s t r a m e t i c u l o s i d a d en tai) i m p o r t a n t e ex- g r a s i t u a n d o el c e n t í m e t r o — s i se nos p e r m i t e el empleo d e t r e m o a límites ca-si e x a g e r a d o s , a c o m p a ñ a m o s e s t a s lineas e s t a i n a d e c u a d a y v u l g a r d e n o m i n a c i ó n d e la c i n t a m é t r i c a con copiosos d o c u m e n t o s gráficos, q u e h a r á n m á s c o m p r e n - a l a q u e se suele l l a m a r c e n t í m e t r o , a u n q u e h a b i t u a l m e n t e sible n u e s t r a explicación. Su e x a m e n — e s t a m o s seguros d e c o n s t a d e 150 c e n t í m e t r o s — s o b r e la p a r t e m á s v o l u m m o s a e l l o — a n u l a r á c u a l q u i e r posible d u d a en l a i n t e r p r e t a c i ó n del c o n t o r n o . de nuestrps palabras. L a m e d i d a de la rodilla se consigue t o m á n d o l a dos centíXos p a r e c e ocioso a d v e r t i r q u e l a medición es innecesa- m e t r o s p o r e n c i m a d e la r ó t u l a . L a d e la p a n t o r r i l l a y el t o r i a c u a n d o la i n t e r e s a d a s e p a q u e las s u y a s r e b a s a n consi- billo se o b t i e n e n e x a c t a m e n t e c o m o lo i n d i c a l a foto. P a r a d e r a b l e m e n t e el p r o m e d i o a n h e l a d o . E n estos casos, es indis- las dimensiones del b r a z o es i n d i s p e n s a b l e q u e é s t e se halle p e n s a b l e el fiel s o m e t i m i e n t o a u n p r e v i o r é g i m e n g i n m á s t i c o s e p a r a d o del p e c h o , y n o s o b r e él. y alimenticio q u e d e t e r m i n e u n a seasible r e d u c c i ó n d e peso. E n c u a n t o a la t a l l a , los t r e s gráficos q u e incluimos susY aliora v e a m o s c ó m o d e b e verificarse la medición. Ele- t i t u y e n v e n t a j o s a m e n t e a l a m á s d e t a l l a d a explicación. Sólo m e n t o s indispensables: u n a b u e n a c i n t a m é t r i c a , u n g r a n es- d i r e m o s , c o m o d e t a l l e c o m p l e m e n t a r i o , q u e p a r a conseguir pejo, frente al c u a l d e b e realizarse l a operación, y u n lápiz y la e x a c t a m e d i d a do la a l t u r a , el c u e r p o d e b e establecer el m á s a m p l i o c o n t a c t o posible con el m u r o s o b r e q u e realice la operación, m a n t e n i e n d o la c a b e z a b i e n e r g u i d a . I n s i s t i r e m o s u n a vez m á s , p o r q u e conseguir la el d a t o es d e s u m a i m p o r t a n c i a , en medición de q u e d u r a n t e l a verificación d e m e ' N n t o r r i l U y el la posición d i d a s el c u e r p o y las e x t r e m i d a d e s * ' es la que mard e b e n a d o p t a r su m á x i m o e s t a d o d e fotografía. Pan a t u r a l i d a d , sin q u e l a c o n t r a c c i ó n ' " o es indispenm á s leve, la violencia m e n o s p e r c e p "* que el cuerpo M e e n plena tible, den lugar a i m error q u e , en realaxitud l i d a d , p u e d e no existir. Y b a s t a p o r h o y . El d o m i i ^ o próx i m o p u b l i c a r e m o s , según p r o m e t e m o s al comienzo d e e s t a s líneas, la t a b l a d e m e d i d a s q u e a h o r a deliber a d a m e n t e o m i t i m o s . E s t a m o s seg u r o s q u e c u a n d o c o m p r u e b e n con ella las m e d i d a s l o g r a d a s s e g ú n n u e s t r a s indicaciones, m á s d e u n a l e c t o r a sufrirá u n a g r a n decepción. N o h a y p o r q u é . Y a h e m o s q u e d a d o en q u e la m u j e r p e r f e c t a , impecable, n o exist e . El é x i t o e s t r i b a en o b t e n e r el equilibrio y l a a r m o n í a a q u e h a c í a m o s referencia en n u e s t r o a n t e r i o r a r t í c u l o . Y ello p u e d e lograrse, sin d u d a a l g u n a , con inteligencia, con m u c h a v o l u n t a d y c o n g r a n perseverancia. Animo, pues. MIOSOTYS Lat interprttacionet
gráficas de etta*
pégi-
ginat han tido hechas por la belUtima artista Araceli Catiro. (Fots. Cortétl
Dos fases de las tres ue constituyen la meición del contorno torácico
3
El mejor medio para lograr la d i m e n s i ó n exacta del talle
P o s i c i ó n e x a c t a del cuerpo para obtener la m e d i d a j n s i a de los
¡iilUISB iniPOIMEII Atendiendo eí ruego de numerosos concursantes, y para facilitar ía mayor cantidad posibíe de solucionistas,
ATLANTIC
PANTALLA eit ü i E MOCI
M A i n NA
FILMS
pone ofíciaimente en conocimiento de todos los poseedores
NUEVA
CHARLIE
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C
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RCGISTRADA
1
que se ha prorrogado hasta el 31 de Julio próximo el plazo de admisión de soluciones, en lugar del 30 de Abril que anteriormente estaba señalado. Lm Dirección
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L« c a r a d e Chevalier L r á p i d o t r i u n f o d e Maurice Cheestá animada por una valier en el cine p u e d e considesonrisa alegre, jovial, raise como u n caso típico d e o p t i m i s t a y un poco simpatía. maliciosa a veces... Por encima de c u a l q u i e r a o t r a d e s u s c u a l i d a d e s d e car á c t e r , e s t á esa d e su simpatía, q u e , como u n a v a r i t a m á gica, le a b r i ó de p a r e n p a r las d o r a d a s p u e r t a s del é x i t o . H a y q u e insist i r en ese r a s g o d e Clievalier, p o r ser el m á s c a r a c t e r í s t i c o d e su personalidad. Observad q u e h a y o t r o s actores d e l a p a n t a l l a , d e gestt) m á s sobrio, d e a d e m á n m á s elegante, de figura m á s a t r a c t i v a , d e t e m p e r a m e n t o m á s amplio y flexible q u e los d e Maurice. Su voz, t a m p o c o es u n a m a r a v i l l a ; es u n b u e n chansonnier, y n a d a m á s . Y a c t u a l m e n t e , el c i n e m a c u e n t a con b u e n n ú m e r o d e c a n t a n t e s excelentes p a r a q u e n a d i e se a s o m b r e con exceso d e l a g r a c i a p i c a r e s c a q u e Chevalier i m p r i m e a sus frivolas canciones. Si t o d o esto es cierto, ¿ a q u é o t r a c a u s a q u e a l a d e s u s i m p a t í a p u e d e a c h a c a r s e q u e la f a m a d e este a c t o r se e x t e n d i e r a con m a y o r r a p i d e z y estruendo que la de otros artistas? El espíritu l a t i n o d e Chavalier, su m o v i l i d a d d e expresión, su a n c h a y cordial sonrisa, s u aire d e píllete p a r i s i n o , lo pusieron d e m o d a en Hollywood, recién llegado a l a Meca del c i n e m a . | Chevalier es t o d o u n c a s o . Más feo q u e g u a p o : ojos m á s bien p e q u e ñ o s ^ a u n q u e v i v a c e s y d e m i r a r malicioso; b o c a g r a n d e ; b a r b i l l a q u e avanza! e x a g e r a d a m e n t e , c o n u n a m e z c l a d e signo d e a u d a c i a y d e e s t i g m a d ^ e nerativo.
N o es u n a e s t a m p a , p r e c i s a m e n t e , p a r a p o n e r l a u n m a r c o y p r e s e n t a r la a u n c o n c u r s o d e belleza v a r o n i l . Y, sin e m b a r g o , esa c a r a , q u e s e r í a v u l g a r sin l a alegría i n t e r i o r q u e l a a n i m a , h e c h i z a a las m u j e r e s . P o r q u e t i e n e l a s i m p a t í a y e s t á c o m o r u b r i c a d a p o r u n a s o n r i s a j o v i a l , o p t i m i s t a y u n poco m a l i c i o s a a veces. N a d a m á s q u e p o r eso, p e r o n a d a m e n o s q u e p o r eso. M a u r i c e Chevalier n o es j o v e n . S u n o m b r e h a b i a recorrido y a m u c h o s a ñ o s y m u c h o s países a n t e s d e llegar a H o l l y w o o d . F u é u n o Chevalier fuá el ídolo t a n t o s soldados de F r a n c i a q u e pelearon d e P a J u . fremUi'a°i« frente. Mistioguette E n 1914 c a y ó h e r i d o y fué h e c h o prisionero
i)or los a l e m a n e s . P e r o disfrazado c o n el m u fornie d e u n camillero h a l a n o , logró e v a d i r s e d d c a m p o d e c o n c e n t r a c i ó n , a los d o s a ñ o s d e cautiverio. E n v i a d o a P a r í s p o r el D e p a r t a m e n t o d e R e c l u t a m i e n t o , q n e lo dio p o r inútil, e n 1917 s e p r e s e n t ó c o m o rhanumnier e n u n music-hall Ea l o s p r o g r a m a s q u e a n u n c i a b a n su debtU p u s i e r o n l a siguiente n o t a : «Monsieur Chevalier, q u e d i v e r t i r á a u s t e d e s t a n o c h e c o n s u s c a n c i o n e s , fué h e r i d o e n el c a m p o d e b a t a l l a , e n el m e s d e Agosto d e 1914. H a p a s a d o veintiséis meses en n n c a m p o d e c o n c e n t r a c i ó n d e prisioneros, y si e s t a n o c h e e s t á c a n t a r l o m i e n t r a s los d e m á s s e b a t e n , es p o r q u e h a sido h o n o r a b l e m e n t e licenciado del E j é r c i t o y p o r q u e h a c n m p l i d o s u s deberes c o m o p a t r i o t a » . E s t e a v i s o p a t r i ó t i c o y su a m p l i a sonjisa, m á s q u e su a i t e d e chansonnier, le h i c i e r o n p o p u l a r rápidamente. T r i u n f a b a e n a q u e l l a é p o c a la M i s t i n g u e t t e e n los escenarios d e music-halls y e n l a s p i s t a s d e los cabarets. M i s t i n g u e t t e e r a el ídolo d e l a «Ville-Lumiére». P a r í s , c o m o G r e c i a e n l a a n t i g ü e d a d , h a t e n i d o s i e m p r e u n ídolo a quien deificar, a u n q u e a l g u n a s veces n o h a sido d e n a c i o n a l i d a d francesa y s i n n i n g u n a p r e o c u p a c i ó n p o r el sexo a q u e el ídolo p e r t e n e c í a . í d o l o s d e los parisinos lo fueron V í c t o r H u g o , S a r a h B e m h a r d t , I s a d o r a D u n c a n , el pint( r Pica&so, Lily D a m i t a y la<i e s p a ñ o l a s R a q u e ' M e ller y A n t o n i a Mercé, la Argentina. E n el t i e m p o a q u e n o s referimos, l a d i o s a del ParL> n o c t á m b u l o e r a l a M i s t i n g u e t t e , c o n s u s p i e m a s ágiles y finas. P e r o alU e s t a b a M a n r i o e d i e v a l i e r : u n m o z o q u e e n 1914 h a b í a e s t a d o e n las t r i n c h e r a s p e l e a n d o c o n t r a los soldados alemanes y austríacos, como u n valiente, y q u e a h o r a (1917) e s t a b a d i s p u e s t o , a r m a d o d e s u ^ 'Wisa y d e s u s c a n c i o n e s — u n t a n t o p i c a n t e s , a! g a - t o p a r i s i n o —, a c o n q u i s t a r u n a f a m a n o m e - " n' s b r i l l a n t e q u e l a d e M i s t i n g u e t t e . Y asi fué C t t i n o t u v o e n t o n c e s P a r í s d o s ídolos d e mvsic^
hall d e la m á s a u t é n t i c a fabricación n a c i o n a l . L a M i s t i n g u e t t e y Chevalier se u n i e r o n , a r t í s tica y sentimentalmente, empezando a trabajar juntos. Pero de día en día, mientras m e n g u a b a l a f a m a d e ella, crecía l a d e él. S u a m i s t a d , d e m a s i a d o i n t i m a , se fué enfriando, c o n v i r t i é n d o s e e n r i v a l i d a d peligrosa. H a s t a q u e v i n o l a m p t u r a t o t a l y definitiva. A Chevalier, algo m á s j o v e n q u e s u c o m p a ñ e r a , ' n o le a s u s t a b a el p o r v e n i r . Y se m a r c h ó a Lond r e s c o n su a n c h a sonrisa. \ L a e n o r m e c i u d a d gris h a b í a c o n s a g r a d o a ; Elsie J a n i e , y l a s o n r i s a del áiansonnier galo \ tardó en penetrar la densa niebla británica. P e r o al fin se rindió L o n d r e s , a p e s a r d e s u nieb l a y d e Elsie J a n i e , c o m o a n t e s se le rindiera Paris. D e s p u é s , t o d o h a b í a d e r e s u l t a r fácil p a r a Maurice. S u l i b a d a al c i n e m a fué u n a c o n s e c u e n c i a d e s u p o p u l a r i d a d . B cine sonoro n e c e s i t a b a ' r e n o v a r a l g u n a s d e s u s p r i m e r a s figuras, c r e a r n u e v a s estrellas. Y allí e s t a b a O i e v a l i e r , c o n su s i m p a t í a y c o n sus canciones. A b a s e d e ellas, hizo e n Holl^nfirood su p r i m e r film: La canci¿m de Paris. Aquel francés e r a u n t i p o d e g a l á n desconocido e n el c i n e m a y a n q u L N o poseía l a belleza fotogénica d e un Ramón Novarro, ni la presencia v a r o n i l d e u n W a m e r B a x t e r , n i l a g r a c i a , u n poco a t o l o n d r a d a y fría, d e William H a i n e s . P e r o , e n cambio, tenia u n a simpatía enorme, y sn sonrisa — a s í c o m o su d e s e n f a d o — e r a ú n i c a , c o m o ee ú n i c a en p i n t u r a la d e M o n n a I J s a . D e La canción de París a La viuda alegre, Maurice Chevalier h a p a s a d o p o r l a p a n t a l l a , e n millares d e f o t o g r a m a s , c o n s u s c a n c i o n e s , s u s o n r i s a y su s i m p a t í a ; es decir, c o n lo m á s c a r a c t e r í s t i c o y recio d e su p e r s o n a l i d a d , c o n lo q u e , en definitiva, explica su t r i u n f o e n el reino de las sombras cinematográficas. Maurire Clievalirr en «La ranríón de i*ar{«>,raprí pelicula
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L A Í ideas están en todas partes
Harold Lloyd refirió dfas pasados a nn grupo de a m i g o s — e n t r e ellos un periodista que se apresuró a dar publicidad al sucedido—cómo le v i n o a las mientes la idea de La vía láctea, su lUt i m a pelfcula. Ocurrió que el c ó m i c o de las gafas, preocupado a la busca de un t e m a oriKinal para su próximo film, charlaba con un escritor que pertenece al círculo más restringido de sus relaciones. Conversación sin transcendencia ni apenas sin interés, sostenida sin otro afán que pasar el rato. Y entre mil t e m a s diversos, el amigo refirió al artista que aquella mañana, tras de una interminable noche de insomnio, se había asomado
J>\LoLoLir^id_
Los premios anuales de la Academia Cinematografica de Hollywood Banquete anaal de la Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas de Hollywood. Es el acontecimiento tnás importante de cuantos ofrece la vida social de Cinelandia. Las personalidades de mayor relieve en el mundo del celuloide, con exclusión escrupulosa de quiene» sólo dólares aportan a la industria, se reúnen en un salón del Hotel Biltmore, encabezadas por Frank Capra, presidente de la Acadenia. Un poquitin de menos resonancia ha tenido este año su tradicional adjudicación d e galardones a lo?exponentes más destacados de la cinematografía americana en 193o; pero el suceso lo es todavía de magnitud suficiente para que se aguardase con interés y se acoja con efusión. La estatuilla que la Academia entrega a cada premiado sigue teniendo transcendencia en el mundo dr la pantalla. Y fué este año tan atinada su concesión en cada rama de las actividades cinematográficas, que a todo espíritu imparcial ha satisfecho el fallo. Veamos la relación completa de distinciones: La mejor película: Rebelión a bordo (Metro).—Accésits: El delator (RKO-Radio) y El capitán Blood (Wamer Bros). El mejor trabajo de acton Víctor Maci..aglen, en El delator (RKO-Radio).—Accésits: Paúl Muni, en El infierno negro (Wamer Bro»-First National), y Charles Laughton, en Rebelión a bordo (Metro). El mejor trabajo de actriz: Bette Davis, en Peligroea (Wamer Bros). Accésits: Katharine Hepburn, en Aliee >4cfafn« (RKO-Radio), y Elisabeth Bergner, en No me deje* (British and Dominions). La mejor dirección: John Ford, en Et r/e/aror (RKO-Radio).- Accésitai Michael Curtiz, en El capitán ttlood (Warner Bros-Cosmopolitan), y Henry Hathaway, en Tres laneero» bengalie* (Paramount). El mejor argumento originah Ben Hecht y Charles MacArthnr, por El bribón (Paramonnt). El mejor guión: Dudley Nichois, por El delator (RKO-Radio). El mejor dibujo: Watt Disney, por Ixtt tre* gatito* huérfano*. La mejor comedia corta: ¿Cómo vamo* a dormirf, de Jack Chertock (Metro). El mejor documental: Ala* *obre el Everett (Gaumont-British). El mejor ayudante de director: CIem Beauchamp y Paúl Wing, en Tre» lancero* bengalie* (Paramount). La mejor adaptación musical: Max Steiner, por El delator (RKORadio). La mejor canción: «Arrullo de Broadway», de Vampiretai de 1936 (Warner Bros-First National). Música de Harry Warren y letra de Al Dubin. La mejor dirección coreográfica: Dave Could, por Broadway Melody 19M (Metro) y El caballero del Folie» Bergere (20th Century). El mejor sonido: Douglas Shearer, en Marietta la travieea (Metro). La mejor escenografía: Richard Day, en El ángel de la* tiniebla» (Samuel Goldwyn). La mejor fotografía: Hal Mohr, en El tueño de una noche de verano (Warner Bros-First National). El mejor montaje: Ralp Dawson, por El tueño de una noche de verano (Warner Bros-First National). Premio especial a David Wark Griffith, por su contribución a los perfeccionamientos de la industria cinematográfica. Tal es la lista de premios adjudicados por la Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas de Hollywood a quienes mejor se distinguieron en 1935. Uno de los agraciados—el adaptador Dudley Nichois—ba rechazado la estatuita correspondiente—primera vez que esto ocurre desde que se fundó la Academia, hace ocho años—por ser uno de los que se rebelaron contra el organismo y se apartaron de él para fundar la Agrupación de Escritores Cinematografieos. Ha sido esta la única nota amarga e a la hora de las mieles.
imaginar las situacioites que a un j o v e n repartidor d e leche, enamoradizo y alocado, pueden ocurrir. D e improviso, el actor se puso en p i e y gritó c o n t o d a la fuerza de sus pulmones: — ¡ Y a lo tengo! —¿Qué es lo que tienes?—preguntó su a m i g o , alarmado. —¡El t e m a de m i pelfcula! ¡Seré repartidor de leche! Aquella m i s m a tarde, Harold Lloyd reunía a los esperíalistas e n chistes gráficos que enriquecen de trucos sus films.
eln me moriam» de Conchita Supervía
La primera estrella indochina
De Indochina llegó a Europa, aureolado de misterioso prestigio, el secreto de una coreografía nueva, que ninguna Exposición colonial de Francia dejó de adornar con su siempre bien tramada f>ropaganda turística. Pero ¿es que en Indochina la destreza para el arte se ciñe a los pies, maestros en la técnica de bordar primores? Ahora, la primera artista de Annam, que no loes por su sabiduría en la danza, obtiene notable éxito en París: es la primeraestrella de cine indochitut. Grácil, con ojos más gratules y luminosos que lo que suelen ser los asiáticos, la señorita Fun Senn ha recibido en su tierra natal escrupulosa educación, que une todas las modernas conquistas de la cultura refinada a la pureza profunda de sus tradiciones raciales. La señorita Fun Senn llegó a París con la ilusión de triunfar en la pantalla; más por curiosidad exótica que como reconocimiento de su valía, se le asignaron dos breves papelitos en otros tantos films: ÍIM Garconne» y iSamson*; pero apetuis se vio el trabajo de la señorita Fun Senn, pudieron apreciar los m4s exigentes que se trata de una verdadera actriz en el sentido más amplio de la palabra. Y ahora los f>roduciores piensan de otra rtutnera. La señorita Fun Senn se anurwia como la revelación de mañana.
al balcón de sxi alcoba y se había entret e n i d o en ver c ó m o el repartidor de la leche descuidaba su servicio, entregad o a la dulce operación de besar a u n a criada. Y lo m á s c h u s c o del caso era la impaciencia, el disgusto, m á s bien, de que d a b a muestras el caballo uncido al carricoche portador de las vasijas dc leche. A Harold le h i z o gracia el trance pueril, y él y su a m i g o se entretuvieron e n
Crespones de dolor viste ko\ el micrófono. Conchita Supervía ha muerto en Londres, a los treinta y seis años de edad. Los devotos de la ópera liorarán largo tiempo la desaparición de la gran española que paseó f>or el mundo el prodigio de su voz. También el cine se surrui al duelo, pues a su embrujo se habia sometido la cantante recientemente, si no con categoría estelar, por lo menos como valiosa aportación episódica. Toda la historia cinematográfica de Conchita Supervía se condensa en un titulo: el de la película inglesa dLa canción del crepúsculo». Allí, en breve intervención, nos deleitó nuestra comfyairiota con unos fragmentos de d-a Bohcme» y con unas canciones de recio españolismo. No era la heroína del film; fiero su personalidad suplía, a fuerza de mérito de cantante, la parvedad de actuación de actriz. Y en el celuloide quedan, juntamente, la imagen y el sonido, el gesto y lo voz. ¡ Milagro asombroso del séptimo arte! No la perf>etuación fria de un movimiento fugaz captado por la placa fotográfica, ni tampoco la voz sin cuerpo que registran los surcos del disco de gramófono; no lo parcial, sino lo total. Esas escenas de *La canción del crepúsculo» cobran desde hoy valor precioso, de pieza de Museo; Conchita SupertHa ha muerto; pero su arte queda en unos metros de ffelicula para regalo m,igico de sus admiradores.
Se pensó, se discutió, se eligió una c o m e d i a de L y n n K o o t y Harry Clark que ofrecía situaciones adecuadas. U n m e s m á s tarde, la filmación de La via láctea daba comienzo. A.si refirió Harold la génesis de su n u e v a obra. Y c o n c l u y ó con estas palabras: —¿Ideas? Se buscan v a n a m e n t e , e x primiéndose el cerebro dias y dfas, s e m a n a s y meses. Y resulta que surgen en cualquier sitio, c u a n d o menos se esp e r a l a n . D e n o haber pasado un a m i g o m í o t o d a una noche de insomnio, y o no habría hecho La vía láctea.
Exaltación académica del cine D o n Pedro Sangro y R o s de Olano. marqués de Guad-el-Jelú, es uno de los pocos hombres de E s t a d o españoles que desde las esferas oticiales se cuidó del cine. Su labor en pro del cine e d u c a t i v o nacional durante su permanencia al frente del Ministerio de Trabajo basta para que merezca gratitud de los cineastas. Ahora, en su sillón de la A c a demia d e Ciencias Morales / Políticas, ha vuelto por los fiieras del s é p t i m o arte; su comunicación sobre «F.l cine matógrafo» es u n trabajo de singular interés por la altura de s u s puntas de v i s t a y por la penetración de s u s juicios. Destaquemos por su especial i m portancia unos párrafos del principio de tan substancioso t e x t o :
reconocer que es digno de que aquí lo estudiemos, porque entre esos problemas del cine los h a y económicos, sociales, morales, profesionales, culturales y estéticos. Y aunque así n o fuera, creo que u n a A c a d e m i a de Ciencias Morales
la primera, con el t i e m p o justo para entrar y caer asesinado; la segunda, c o n rapidísima aparición casi fantasmal. L a c o . s a n o tendría importancia si n o se trata.se d e un profesional d e la muert e violenta. Pero es lo cierto q u e a J e rry Miley se le conoce en los E s t u d i o s con el apodo de El Corpus Delicti de la pantalla. En c u a n t o el guión d e un film requiere contratar a un artista sin otra misión q u e la de ser asesinado, el n o m bre d e Jerry Miley acude instantáneam e n t e a la m e m o r i a d e directores y j e fes d e reparto. Miley h a trabajado y a en m u c h a s películas, y en t o d a s ellas sucumbió bajo el fuego d e las balas o
•Con un criterio severo, clásico, rígido, de lo que una Academia es, quizá
la cinta "Amé a un ««oldado*', i n t e rrumpida dcMlc la brusca marcha de Marlene Dietrich.
Ha regrosado a París, procedente dc \ u c v a York, la bella actriz N a talio Palify, que en Hollywood actuó rccicnlomontc como compañera de Maurice Chevalier en la versión francesa de "El caballero del FoUes Beru¿rc.
Tros dc las narraciones má.s a p a sionantes de "El Club de los suicidas", el célebre libro de Robert Louis S t e venson, se enlazan y combinan en un solo film, quo llevará por título el quo rotula ol volumen de cuentos. Kobert Montgoniory, Rosalind K u s seü, Frank Morgan y Rcginaid Owen serán sus intérpretes. _
Helen Tweivctress se ha presentado eon gran éxito, como actriz teatral, en nn escenario dc Brisbanc.
El arte anteS que el hogar
La próxima película dc Marión Davics será dirigida por Lloyd Bacon, y procedo do un argumento escrito oxpresanionto para la pantalla por Karl Baldwin. El título es un chiste idéntico en inglés y en castellano: "Caín y Mabel".
Abandonar el arte para consagrarse a los cui-
''«'^«^ ^o^"^« cosa que se vio muchas veus. Mds de una carrera feliz en el celuloide o en el teatro se quebró por el matrimonio, prometedor de mayores delicias qu^ cuantas pueda ofrecer la popularidad. Pero el caso inverso no ahonda, cuando metws en la fnimera juventud: interrumpir venturosa luna de miel para seguir aventuras artísticas es heroica decisión raras veces tornada. Y esto es lo que Támara Desni ha hecho. Támara Desni es hija de Xenia Desni, aquella hermosa actrií rusa que vimos en peUculas alemanas de los últimos tiempos del cine mudo. Támara Desni tiene veintidís años, lleva dos de matrinumio feliz y tteñe un bebé. De pronto, ha sentido la atracción de la escena. *El arte—dice Támara—-«s una carrera, y el matrimonio es otra. Ambas resultan incornfMÍibles y es fyreciso elegir.» Y Támara ha elegido el amor del arte por encima del amor al hogar. No le ha sido difícil, por su belleza y su talento, crearse un nombre en Inglaterra, merced a sus atinadas actuaciones en iLa posada del Caballo Blanco» y *Casanova», dos operetas espectaculares qne Erik Charel puso en escena. Y del teatro pasa Támara al cine con brillos de nueva estrella; su trabajo en la cinta inglesa *Amor en el destierro», junto a Clive Brook, es la revelación de una sorprendente personalidad, que el hogar nos habia ocultado hasta hoy. ^*
Nueva conqui.la del celuloide
^<*na
ad-
de jacques Copeau. Se reputa de extraordinaria su labor en el film de Marc Allegret *Bajo ¡os ojos del Occidente», basado en una noveki de Joseph Conrad. La revista *Cinemondet califica el trabajo de (kipe-au como urui de las revelaciones cinematográficas más importantes del año. El nuei-o astro de la pantalla interpreta una figura terrible de jefe de Policía preciso de gesto, ejemplar de dicción, certero de inteligencia. Jofxjues Copeau había rechazado sistemáticamente el acercamiento al cine; no desdeñé ocasión de mostrar su juicio adverso al séptimo arte, que consideraba actividad puramente mercantil. Ahora ha vuelto de su acuerdo, y se entrega con amor y entusiasmo a la tarea de vivir personajes ante la cámara. Valiosísima conquista la de Copeau fMira el mundo del celuloide. El artífice que en sus temporadas del Vieux Colombier dio al teatro calidades de primer orden, como autor o adaptador, cotno director y como intérprete, posee un sentido del drama, de la emoción y de la técnica de luces y decorados en servicio del arte que muv bien pueden traducirse a las leyes del cinematógrafo. Ya es sabido, por ejemplo, que Pierre Chenal se inspini para determinados pasajes de su film de *Crimen y castigo* en la escenografía usada por Copeau en sit magnifica versión teatral de la novela de Dostoievsky. Sea bien venido a Cinelandia el ilustre actor francas; esperemos de esta ad- ' qiiisición frutos sabrosos.
pudiera creerse que el c i n e m a t ó g r a f o n o tiene rango académico; jjero si n o s a s o m a m o s al m u n d o y paramos mientes en los problema,s vastos t ; interesant í s i m o s que crea, en la importancia q u e se le d a e n todos los países, especialm e n t e e n aquellos que podemos llamar nuevos, que marcan u n a n u t v a dirección a la vieja Europa, acabaremos por
y Políticas n o puede rechazar nunca de plano, cualquiera q u e sea la opinión, adversa o favorable al cine, d e sus m i e m bros, u n hecho social verdaderamente formidable de la época.»
La profesión de morir asesinado E n El secreto de Charlie Chan, ultima cinta hasta h o y d e la serie d e aventuras del d e t e c t i v e chino, q u e W a m e r Oland interpreta a maravilla, interviene u n j o v e n actor en t a n breve papel, q u e ni siquiera figura su nombre en el reparto. Se trata de Jerrj' Miley, c u y o c o m e t i d o consiste t a n sólo en un par d e escena.s;
LOS
RETRATOS DE LA E TRIXLA
- i E t éiU tn lotogriHi mU rttlenW? - ( O h , aol E<, por lo ncno*, it utcaT<r.. (Oc J u a BcUu, en «Ponr Vons»)
la frialdad del acero homicida. U n a profesión poco agradable, ciertamente. Pero todos saben q u e H o l l y w o o d es la ciudad en q u e m á s personas viven de hacer cosas raras. Y eso d e consagrarse a morir asesinado un día tra,s otro es algo q u e n o se había v i s t o h a s t a ahora.
Jlofh'inria Alexander Korda ha anunriado oneialniente que a prineipios de .Abril se empezarñ en los Kstudios de ia London Film la realización de la pelífiíla basada eu ol drama s l i a k e s peariano "Hamiet". Uobert Donat ene^amará la dlfieil (iyura prolagí»nista: Ofelia será Vivien Leigh, el último deseuhrímiento del eine íiritánifo, y el papel de l'oloiiio correré a car)|o de Charles Laughton.
El dia 10 de Marzo salió de Suecia, a bordo del paquebote " D r o l t n i u u hohn", rumbo a Nueva York, la gran Greta (íarbo. Esta noticia, que la Pren.sa escandinava publica eon todo género de reservas, ooineide pon la ornen que Irving Thalberg ha dado en el Estudio do Hollywood para que se activo la redacción dri guión de "Margarita Gautier", próximo film de la genial estrella.
Wahcr Iluüton y Ruth Chattei^ ton sp disponen a impresionar la versión cinematográfica do " D o d s worth", la célebre novela dc Sinclair Lewis, Premio \ 6 b e l dc Literatura.
\A Paramount ha entablado negó— eiacioiie<i con Margaret Sullavan, con el propósito do que ia joven actriz se encargue del papel de heroína dc
Ken Maynard. ol famoso caballista héroe do tantas películas del Oeste, ha organizado una Compañía de circo. Se propone actuar en los E s tados l'uidos durante unos meses y trasladarse a Inglaterra en el próximo otoño.
Se prepara una nueva versión de "Ei jardín de Alá", inolvidable éxito del cinc mudo. La repetición del asunto se hará por el procedimiento tecnicolor, con Merlo Oberon como protagonista.
\M guapísima Mary Cariisle ha regresado dc Londres a HoUywood.
George Setz dirige a Ann Loring y Lonis Hayward—dos recién llegados, eomo quien dice—en "Absolutamente sin novedad", cuyo argumento se debe a George Worts, autor de ese film estupendo que se titula "El presidente fantasma".
En una reunión reciente de la A s o ciación de Productores Cinematográficos de América se ha proclamado a Edna May Oliver como la legítima sucesora de la llorada Mario Dressler.
Tras de prohibirlo por dos vcees, la censura francesa na autorizado definitivamente el estreno del film inglés "El rey de los condonados".
El realizador ruso Sergi .M. E i seinstein, qne estaba en desgracia con respecto al Gobierno dc los S o viets dc«do su viaje a América, ha hecho las paces con Stalin y sus a m i gos y se disptine a empezar nn n u e vo n i i n en lus Estudios de L e n i n grado. Esta cinta se titulará "El prado Bejín", y en ella utilizará Eiseinsteiii. por primera vez en sn carrera do cineasta, actores profesionales.
A
NA MARÍA
Nombre TenUdero: Ana Marta Fernández Morales. Nació en Madrid (Embajadores, 9: la casa de Vicente Paistor) el 4 de Octubre de 1918. Se educó en el Colegio Teresiano, y simuItAneamente empezó a estudiar piano j a prepararse para maestra. Pero trastonMe nerriosos determinados por el t¥caaj¿de atención mental suspendieron sus t M a s , que Ue•at>a muy a gusto, e impusieron una temporada de Tiajes, para que el cambio dc ambiente derolriese a sus iaerrios cl equilibrio alterado. Pasó dMos meses en Alicante, otros en «I Norte dc África 7 \ entero aa Paris. Y a los once aA<i gresó a nijdudad natal, c u r a d ^ y eon uaa •wfcación bien d e s p i e ^ ^ baile. Ante sos entusiasmos h « p | H > de ceder los opoestos criterios fanaBares, y primero con cl maestro Rotnáa y luego con el maestro Antonio Bilbao, conquistó los secretos de la danza, desde la estilización de los bailes clásicos espafioles hasta tos trenzados complejos de la moderna j p g i S i | | | l ^ a a w r i c a o a . Llena de U u s i M ^ d e t o I O m A adiieflóse de toda J i p t e de pasos y g i ^ k 4 e difícil técnica, I se tradujeron en V l ü rotundo a par'dc su primera aparRÍki en im escei o . Ha sido estrella A kaile con ta lUa de revistas de j ha trabajado en los p4 Tariedadcs
de
tentación del cine lite para hacerle ak einnsa de bailarina yX
4
Pelieula*
que ha
iiUerpretadot
Doce hombres y uuamujer. Femando Delgado; Paloma de mis amores, Ftrnando Roldan.
Rodrignez, teatros y PortugaL fuerza sufitus actuacon la «etodo io ito
y en ad de un íHCO tndiscutíbic. atura: 1,57 metros. Ojos Uo castafio.
L
ajc (M idioma e s un va^t» cjcaibastaMS tK^tura. I t a v o t i b s e a si s H h * ' * ' ' ' * *
>» fardos.
Nació en Palermo (Italia) cl 4 dc Julio de 1888. Se educó sumariamente en las escuelas municipales dc su ciudad luital, y desde muy niño empezó a ganarse la rida, como pinche, en im café. Le atraía cl teatro e interrino en representaciones de aficionados. A los catorce aflos, deseoso dc correr lonndo, embarcóse en calidad dc polizón, y así llegó a los Estados Unidos. En Boston pasó los primeros afios de su existencia americana; primero ftté laraplatos ea el restaurante de i w compatriota apellidado Martinetti, y luego, protegido por el barbero Jeim Annaid, aprendió el oficio de pelu^lMre y «msiguió una plaza en al famoso LaaAsjBlub, frecuentado, sobre todo, por figura!*prestigiosas del teatro..ttwlicaba con afán sus ratos Ubres al • V M ^ p i e ^ 1 idioma, y en poco tteaipo U a i ^ ^ ^ b U r el inglés con tanta corrección CSli^^n americano medio. Sus o c ^ ^ rrettcias y gestos le dieron popularidaH catr* los socios del Club, y Raymond HitdMock le ofreció ocasión para ensayar sas aptitudes escénicas. Debato con la coiaedia "The Yankee Constil", demostraa|o una soltura excelente f en pesto^llres papeles empezó sfflfcwtarar su ylipbnalidad, consagrada V i muchos a l a s a ejercer la profestK artística. W^jg^ animador Darid Griffith le 1939, su primer cometido para y en los últimos tiempos del itUTO interrención'ía ntmierolUculas. La llegada del toooro conl ó su presti|¡io: casi siempre en actua^ ^ ^ • s breres, j r sobre todo sacamando i latinos, J g k b o r de los «ttintos afios Isnorme y j j n o n a l f s i m a .
B
(PAUL)
Nació en un vafón del ferrocarril, cerca de Budapest (^aagria), el 36 de Mayo de l t 9 7 - Se elÍMA en U capital húngara, y fué soldado s a la aTiactón, durante l á guerra, le licenciaroa se apresará a en la Academia de Actores, «e Buda| y dos afios más tarde (191S) se al pMUee «a si Teatro de h si protagoniste de 'Xiliom", el eOsSrl drama de Farenc Molnar. Nueve afios pemiaasció ea la misma escena, cobrando praaUgio en la interpretación de obras clásicas y modernas, desde Shakespeare y Mollkrt a Galsworthy y Ernst VadjÉL ContraU4o por Max Reinhardt, marcM «|. Berlín y trabajó en el drama "SaaaAa ^ Dalila".Vohrió a Budapest y ae caafirtió en l a priaiera ngura del teatro ktocaro, e s p * / cialisado en tipoa de coaiedia. Cuando reprssenUba la obra de Melcbior Leagycl, 'Aotania" (la futura película "VioUacs de Hangría"), fué descubierto far si productor americano Adolph Z u l ^ » «a viaj* a la busca de mieslui figuras Por conaejo 4 s Zukor a Hollywood, y l É i turo sn I destacado, c o m n w ^ a f i e r o ea na fifan A'tyác. La I d a s soQoro coafiriftft so pres' a la sobricdsl M gesto > de la p^sbra. en v i t a d 4« rá-
(HENRY)
metros. Oíos pardos.
U K AS -i
RMETTA
Peiieulat
que ho
intmrprHadmi
Lm mujer d* Moscú (Tht Wommn from Mosco»), Lndwig Berger; El ángel pecador (Shopwom Ángel), Richard Wallace; El lobo de Watl Strttt (Th* Wolf of WuU Stritt), Rowland V. Lee; IM calles dt lm ciudad (City StrttU), ^omhta Mamonliaa; Cautiva de su pasión (Thund*t Btlo»), Richard Wallace; Lm insmeimbl* (No on* Mmn), U o y d Corrigan: Tú serás mmdrt (Tomorrom amd tmmorrom). Richard WaUace; Infiel (Unfmithful). Jobn CromweII; A la lu* dtl tmmdeimbro (By CmndUHght), James Whale; Amorts dt un dim (Affmir* «f m G*ntl*mmn), Edwin L. Maria; Fmtimmeión (Clmmeur), WilUam Wyler; Mmt*r Dolorosm (I Givi my Lo**), Karl Frennd; El crim»*n dtl Casrao (Tht Cmtiuo Murdtr Cmst), Edwin L. Marin; Lm tdmd iuditrttm (Age of indisertHom). Edward Ladwig.
Pelieulas
que ha
interpretadoi
La melodía del amor (Lady of the Pavements), D . W. GrítHth; Románc*, Clarence Brown. Con el frac de otro (ATailor Made Afa*;. Sam Wood; Rasputin y la Zarina (Rasputin and th* Empress), Richard Boleslavsky; Prosperidad (Prosperi ty) , Sam Wood; Los ex ricos (Th* peor rich). Edward Sedgwick; Kl gato v el violin (Th* Cat and tht Fiddle), William K. Howard: ¡Viva VitUl, Jack Conway; La vida en broma (Embarrasing Moments ) . Edward Laemmle; Imitación de la vida (Imilatiom oj Life) John M. Stahl; El don d* la labia (Gift of Gab), Karl Freund; El hombre que volvió por su cabeta (Tht Man Who RtcUñwud Hit Hemd), Edward Ludwig; Lm wUl*(' itociuma dt tos dioses (Night Lif* of the Gods), Lowell Sbennan: FI es-' cándalo del día (Afttr Offic Robert Z. Leoaard. _
A K ER (JOSÉPHINE)
Nació en Saint-Louis (Estado de Missouri) cl 3 de Junio de 1906, de padre aspafiol y madre negra americana. En s i u afios infantiles conoció la miseria en todas sus formas: "como tenía mucho frío—ha dicho ella misma en sus Memorias—, empecé a bailar, para entrar en calor". A los cinco afios iba a una escuela pública, ds ta que fué capwlsada por sus riflas eoa I n compañeras; en otra escuela empezó a tUf formal, y se aficionó a estudiar Histolts. A XÜ^Jáiit afios improvisó en la cueva da su c a ^ a a teatrito, en s i que daba a sos amistad«| sspectáculos de canto y dansa. A lo* trece afisa iafresó como corista «I Bascher WásMa(ton Theatre, coa aaeve dólares de sucMo semanal A toa üez y seis afifi se cortó el pelo y ss swapó de su caatfTliarcbó a Filadcifia f a ^ ^ g u i ó un passto «a «1 cero del Standar* Theatre, paa ü s s dólares por semana. Pero Nuevf York le atraía, y allá decidió trasladffis como pasajero claaAestino en un cxflnso. Pasó tres días sia eotner y tres ñochas sin dormir antes de encontrar trabajo, ^•ptaro seis mesas
eoa una Compafits aiiSjsnti y por lia dskutó e n ^ " m u s i c - h a l " dc la calle 63, s a Broa4H|r, con la revista negra "Skuffle Aloag", que i « representó dos aASs coasecutivas: I933>i9a$. Pasó al Ptanutioa Music HaU, ds U caüe 43, y a fines de 1935 saÁarcó nnnbo a Europa, eoa 350 dótarss por semaaa. Su presentación en Paifs, s a si Théltes des Champa Elysées, con la RsvisU Msgra de Louis Doaglas, fné ua fcito apoteósico. Es ta croadora M " r k n j i s H a ' J l f d d "Mack-
Bstotara: i,M awtr«k Q}os pardos. Cabello nsgro.
Pelieula*
qite ha
interpretad»!
Muda: La sirena de los trópicos (Lm siréne des trapiques), Mario Nalpas y Henri Etiévaat.—Partantes: La Venus negra (Zouxou), Marc Allegret; La prineesm Tmm-Tmm (Princesst Tmm-Tamt), Edmond T. GréviHe.
inaisfifiisahif T-l laconismo. J'or otra I-n artículos anteriores hi-nios icio esbo; . S I I J U I V R A haya sido someramente, L A S posibles tacinnes cié la moda primaveral. Y c o m e e n t o n c e s n o se ha advertido en el ciar las elegancias ninguna nube que pudit; tuar los pronijsticos conocidos, nuestra mi • lueda circunsciita r L A - .. . 1 sede I I K L I . > > T U T I H ' u xia fem
uju comienzan a sentir por • perlil señorial v aristocrátii Saludemos, en camliio, l.-I apañe ion de ur.a ; ÍMiíkwr^.liskMitíeM'^ o u e . n o resicnándose v a
>r del nu(
Í .,n.
. Realmente, S E traru de u: ,, ... ., cuando se lleva en ¡ A T . I tica a la tradicional. Sólo ta jaquefte. que por ser n. •na. el aspecto de un abris;uito c • * ' I 'dea de la evo! cambio, cuando la dama que halla en alg' ^e despoja de la cha(|ueta-abr:I; • . adt)uiere C A : '"restantia de atavio WSJXTUI. ^ ; R A I . Í H S a la deslumhrar •> y de lo> materiales en que las blusa.S est realmente bello y sorprendente, q u e . <.le U.-< d.imas parisinas un é.xito Kxo. '>mbrer<~>s, dentro de las formas que actualmente i m p " permiten la libre adopción dc aquel estilo Q al gusto de quien ha de llevarlo o a las exii,'e¡I • ' cada Vestido Crandes, intermedios, p^-queños y I I . Sólo una característica general se advierte la severid •nos. Esto, claro es, por lo que a la p r i m a v e r a se re^ie: •lanto al verano, se a v e c i n a una verdadera orgía de toi logradas en los materiales m á s nuevos e inverosímil' '•sto hablaremos en m o m e n t o ojxirtuno. • es sabido, l ' ; I T O I I ama, para sus (.reaciones e incluso pa - >s que emplea, los nombres e x ó t i c o s y ' ' ha tenido verdaderos aciert..s. P O R lo n: idad se refiere: Catleva, Crehamousa, lilyji, .\ • I t , son las nuevas d e n o m i n n c i ' I I K - 'luf ha l a n z a ; •además, y sin duda p<JR rendr LOTUALIILA.
tudio, se distribuyen a los alumnos notas imción de unos Estudios, con todo el material necesario para la filmación y construcción de es- presas en ciclostü. Esta institución no es solamente ima Escuela cenarios. de foimación profesional, sino un centro de esNo creemos necesario insistir sobre la transtudios en donde se trata de inculcar a quienes cendencia de esta labor, que con tanto entusiasA Asociación de Cinema Amateur lo frecuentan la idea de que el cinema es hoy mo inician nuestros amateurs, y que considerade Barcelona acaba de hacer una ciencia que tiene el derecho de vivir y de mos el pstóo más avanzado que se ha dado en público el programa que desarronuestro país hacia la creación de la Academia desarrollarse según sus propias necesidades. llará durante el presente año, que Cinematográfica. más: en Europa sólo existe coincidirá con la apertura del un precedente: el de la Universidad CinematográCARRASCO DE LA RUBIA nuevo local que el Fomento de las fica de Moscú, creada hace aproximadamente Artes Decorativas ha adquirido, unos cuatro años. Esta Universidad, cuya duy que ocupa el piso superior y la La primera sesión de A. C. A. M. ración de estudios es de cuatro años, instruye y cúpula del Cine Coliseum, de dicha ciudad, que forma al personal de la futura producción cineha sido habilitado y decorado magníficamente. (Agrupación de Cine Amateur-Madrid) matográfica: escenaristas, directores, decoradoLas dependencias del Fomento, así como las res, etc. de la Asociación de Cinema, ocupan una extensa Haeia la Federaeién Naelonal de Agrupaeíones En la actualidad, los cursos son seguidos por planta, en la cual son comprendidas las salas de de Cine Amateur de España mil ochocientos alumnos, que han sido elegidos juntas y secretarías, sala de actos, biblioteca y Nosotros simpatizamos con todo aquello que entre varios millares de candidatos. La escuela sala de lectura, donde los socios encontrarán transcienda a séptimo arte sin mixtificación. A está adscrita a una de las principales Empresas las principales Revistas especializadas de todo celuloide puro, impresionado por el afán noble de producción soviética, la Mejrahpomfilm, de el mundo. Laboratorio a disposición de los asode la expresión de una idea, de un sentimiento, manera que los cursos pueden transformarse ciados y, finamente, la amplia sala para conde un entusiasmo personal ante paisajes, perrápidamente de la teoría a un terreno práctico. versar, que será el centro de repercusión de la sonas o cosas. Y no pedia faltar un represenvida social. Los alunmos se reparten en varias Secciones, tante de estas pagines en la stsión inaiguial de que son: la Sección Agrícola, la Sección Social, la Eíx la cúpula hay instalada una cabina, donde, la Agrupación de Cine Amateur-Madrid, celeSección Militar, la Sección Artística y la Sección además de los aparatos propios para la proyecbrada el domingo 29 del próximo pasado mes de para los principiantes. Los alumnos pueden pasar ción de los films de anuüeurs, hay un equipo de una Sección a otra; Marzo, .1 las seis y mecompleto para la exhibición de películas sonoras pero la decisión en esdia de su tarde. (Hay de paso universal, con el fin de organizar protos cambios pertenece, un gran sector de lecgramas de ab.soluta garantía artística. naturalmente, a los ditores que se interesa, La labor permanente de la Asociación, para rectores. Cada día se como nosotros, por el la perfecta formación del amateur, se desarroemplean varías horas a cinema de afición, de llará como sigue: cursillos semanales en forma ejercicios físicos, que donde—Cataluña lo ha de conversaciones, confiados a personas competienen por objeto desdemostrado—han de tentes, sobre óptica, trucos, guiones, emulsiones; arrollar la agilidad de surgir los valores interfilmación de interiores y exteriores, maquillaje, los alumnos y de prenacionales, los valores material cinematográfico auxiliar, presentación pararlos para la ejecuéticos y técnicos de la de todas las novedades cinematográficas, etción de ciertas escenas. cinematografía españocétera, etc. Además, una sección de consultas, La enseñanza se refiere la, hoy en cauces de a cargo del Comité técnico. Organización de a las siguientes matesalida al gran camino exposiciones, conferencias, sesiones de teatro, rias: Anatomía y Fidel mundo. Y a ese de danzas, excursiones y viajes, y diversas masiología, Acústica, Músector dedica CINEGRAnifestaciones artísticas y culturales. sica, Artes en general. MAS la Sección presenCreación de una revista técnica de cinema, Arte del vestido y del te.) Las primeras palaque abeu-cará, además de las actividades de los L(i<> entii)<¡astas fuiídadoreh Af la «A. C A. M.» maquillaje, etc. En lubras recogidas en el amateurs, todas las innovaciones y soluciones Xeruparión Cinr Amateur-Madrid posan a la gar de manuales de eesimpático local—model arte cinematográfico en general. Construcpurria de <«u edíTicio serial destia, limpieza, cortesía— han sido éstas, tema de un programa vasto de lucha, lema de unos adalides del teatro de imágenes: —La A. C. A. M., que hoy comienza su vida de cara a sí misma—al público de selectos invitados, entre los que CINKORAMAS se encuentra y nos honra—, va a ir, piensa ir, hacía la Federación Nacional de Agrupaciones de Cine Amateur de España. Esta Agrupación de Madrid nace sin ayuda extema, espontáneamente, de la necesidad del ambiente mismo. He aquí esta sala de proyección, este Club, que mañana serán laboratorio y Estudio. Y cineteca. Somos ya muy cerca de los cien socios, que pagan cuotas de cinco y dos cincuenta pesetas mensuales. Podemos disponer, hasta ahora, de unos veinticinco rollos de pelicula a exhibir, todos documentales. Dada la actividad de los socios, entusiastas del cine amcOeur, muy pronto se rodarán argumentos de ensayo, que permitan desarrollar las facultades de durectores, operadores e intérpretes, libres del grillete comercial que tantas buenas aptitudes malogra. De material propiamente dicho, contamos con varios aparatos toma de vistas y proyectores. Y la primera manifiestación vital de la Agmpación ha sido la asistencia al Concurso de Cine Amateur de Barcelona, que, por nuestra aportación precisamente, adquiere carácter naI»<1 film A. ( . A. M. <..\l..drid-l.i.l. cional, dejando de ser r^iontd.
Hacia la creación de una Academia Cinematográfica
Del film
< \ a u e n i .
do Arluro
RIM-:
Del film A.et vida», de Arluro Kuii;
Produeeión, distribueión y gobierno
Distribueión
L a J u n t a d i r e c t i v a en pleno satisface t o d a n u e s t r a curiosidad, d e s p i e r t a a n t e el espectáculo edificante d e este r e c i n t o r o m á n t i c o aJ m a r g e n del c i n e m a - i n d u s t r i a , del c i n e m a - a / / a i r e , del cineiaa-chantage. P r e g i m t a m o s , con a n s i a s e r e n a d e s a b e r , d e d o c u m e n t a m o s , d e p o d e r d a r a los lectores afines los mejores y m a y o r e s detalles del f u n c i o n a m i e n t o d é l a A. C. A. M. El p r e s i d e n t e , señ o r M a h o u (don Carlos); el v i c e p r e s i d e n t e , señor J o r r o ; el secretario, señor Agrás; el c o n t a d o r , señor Miralles, y los vocales, señores Val del Ornar, Besora y Meler, nos i l u s t r a n sobre los t r e s p u n t o s c a p i t a l e s d e l a A g r u p a c i ó n n a c i e n t e . A saber: producción, d i s t r i b u c i ó n , g o b i e r n o . Su desarrollo p u e d e c o n d e n s a r s e d e la sigiiiente forma, p o r s e p a r a d o , p a r a l a comprensión máis r á p i d a :
Su misión será: d i s t r i b u i r e n t r e los asociados q u e los precisen los a p a r a t o s d e q u e d i s p o n g a l a A g r u p a c i ó n . Organizar proyecciones. G e s t i o n a r ' el i n t e r c a m b i o de films. F o r m a r y c o n s e r v a r \&\ cineteca. j
Produeeión Sus actividades serán: Organización y entret e n i m i e n t o del E s t u d i o . Confección y recepción de guiones. Control d e l a utilización del E s t u d i o en l a s t o m a d e v i s t a s p a r t i c u l a r e s . P r o m o c i ó n y o i ^ a n i z a c i ó n d e las t o m a d e v i s t a s colectivas. Resolución de las cuestiones a r t í s t i c a s y t é c n i cas cpie se susciten en el rodaje d e u n film.
Gobierno Estará rencias y temaü de támenes jeros.
e n c a r g a d o d e lo siguiente: D a r confeh a c e r viajes y excursiones en b u s c a d e rodaje. Cuidar la c o n c u r r e n c i a a Cery Exposiciones n a c i o n a l e s y e x t r a n -
La proyeerión inaugural S o b r e t o d o , e n t u s i a s m o , calor d c c a m a r a d e ría, perfume d e s i n c e r i d a d . E s t o se percibe, se r e s p i r a e n l a A. C. A. M., en s u domicilio social de la A v e n i d a d e E d u a r d o D a t o , 18, en u n a a m p l i a n a v e d e veinticinco m e t r o s d e largo p o r diez de a n c h o , en l a t a r d e feliz d e la proyección i n a u g u r a l a q u e asistimos. Se leen u n a s c u a r t i l l a s emocionales d e s a l u d o por el micrófono d e proyección. Y é s t a comienza. E l a m b i e n t e del m o m e n t o nos sugiere, n o sabe-
• Bajo el rielo mallorquín*, de Kusebio F
m o s p o r q u é , el r e c u e r d o d e los d í a s del Club H i s p a n i a , d e B a r c e l o n a , d e q u e fuimos socios fxrnd a d o r e s . ( H a c e diez y ocho a ñ o s . E n los t i e m p o s d e l a B e r t i n i . U n p u ñ a d o d e amigos r o d á b a m o s u n o s c u a n t o s m e t r o s y los p a s á b a m o s p a r a noso t r o s en l a soledad a u g u s t a d e i m g a r a j e a b a n d o n a d o . Y l l o r á b a m o s d e alearía al v e r n u e s t r a obra, q u e se n o s a n t o j a b a heroica, s o b r e u n a sáb a n a colgada sobre la p a r e d d e v i e j a m a d e r a . ) ¡Qué d i s t i n t o se ve el cine a q u í , d e s p u é s d e l a asistencia a las g r a n d e s salas profesionales d e proyección! A q u i h a y u n ideal. A q u í h a y u n alma. C u a t r o d o c u m e n t a l e s o c u p a n el p r o g r a m a his- ; tórico: Por tierras de Talavera y La caza del co- \ nejo con hurón, d e J o r r o ; Madrid-Lisboa y Mo- j nasterio ¿le Pelayos, d e M a h o u . C u a t r o exponent r e s de u n a afición q u e c u a j a en t é c n i c a p r o m e t e d o r a , en t e m p e r a m e n t o c u l t i v a d o . ¿Defectos? Claro q u e los h a y . P e r o t a n s i m p á t i c o s como los aciertos, q u e a b u n d a n . P o r q u e s o n f r o t o del ardor d e c r e a r , y d e c r e a r a p r e n d i e n d o . P o r q u e son l a semilla m i l a g r o s a q u e d a r á , n o l e j a n a m e n t e , u n a cosecha—necesaria, i m p r e s c i n d i b l e — d e cin e m a p u r o . Mejor d i c h o , d e c i n e m a . Sin adjetiv o . P o r q u e si es d e o t r o m o d o , n o es c i n e m a . S. R A L I N G A
Del film «Seiiovia , de Daniel J o r r o . De la \ . C. \ . M.
^**^^Ci««Mtoír«¡c«, Prindpe de Ve,g„, «.
EDITORA CIIIEMAT06RAFICA AVENIDA DE EDUARDO DATO, 21 TaMfofM» 21071 y 21079 MA
Oa
ID
(Portugal).—Esa artista tiene veintisiete años. Escriba a Rosita Díaz a C. I. F. E . S. A . , Avenida de Eduardo D a t o , i , Madrid. AMO AS ESPANHOLAS
GLORIA D E L CARMEN (Barcelona ).—Sí, señorita; exactamente al publicado. El precio es a convenir entre ambas partes, y tiene que presentarlo en una Casa productora. PILAR OTERO (Lugo).~\mperio Argentina es natural de Buenos Aires. No, no; Pola N e gri no ha muerto, para bien de todo aficionado, y la i'iltima pelfcula que hemos v i s t o en .Madrid de ella ha sido Mazurca. Además, ha interpretado las siguientes: Hotel Imperial, Flor de la noche. La mujer de Faraón, La frivolidad de una dama. Sombras de Paris, Las eternas pasiones. Los amores de una actriz. La mujer de Moscú, Fanatismo, etc.
M . M . T . ('Barcítonaj.—Gene Raymond se llama verdaderamente Raymond Guión. E.scri-
ba a Columbia Studios, 1.438, Gower S t . Hollywood (California), enviando un sello de diez centavos, con la seguridad de que le mandará su fotografía. IMANOL «EL DUENDE» (Guernica).—Claudette Colbert tiene veintinueve años. Divorciada de Norman Forster. Escriba a Paramount Studios, Hollywood (California). Habla a la perfección el francés y el inglés; pero también puede escribirla e n español.
JULIO
CÉSAR.—Raquel
Ro-
drigo nació el 11 de Marzo de 1905, en La Habana. Estudió el Bachillerato en Madrid, para consagrarse a terminar la carrera de Medicina, tan aburrida a su temperamento, que terminó por abandonarlo y dedicarse al teatro. En 1932 hizo su debut en la pantalla. Tiene 1,50 metros de estatura; los ojos y el cabello, negros. Su domicilio es: Colonia Maestros de Música, •"hamartfn de la Rosa, Madrid. (Santander). Imperio Argentina tiene 1,54 metros de estatura, y su peso normal es de 52 kilos. Perdone que no la conteste tan pronto como usted desea; pero es que las cartas llevan un orden riguroso de contestación. Vuelva a escribir cuando guste. T E R E SALDANA
RAFAEL RAMÍREZ (Madrid). Soy y o quien contesto a lo que se m e pregunta. Dígame esos datos que ignora cuáles son, q u e con mucho gusto se los diré.
T. D E ARANDIZ (Labastida). Las contestaciones se las darán a usted si aceptan lo que los propone. E n España puede dirigirse a C. E . A., Barquillo, l o ; C. L F. E . S. A., A v e n i d a de Eduardo Dato, i; Atlantic Films, Avenida de Eduardo Dato, 21; Filmófono, Avenida de Eduardo Dato, 27; Exclusivas Diana, Príncipe, 18 y 20. y E . C. E . , Avenida de Eduardo Dato, i; todas en Madrid. En América: W a m e r - F i r s t National Studios, Burbank (Ca-
lifornia); F o x Studios,
1.401,
N . Western, Ave. Hollywood, (California); Universa! Studios,
Universal City (California); Columbia Studios, 1.438, Gower íit. Hollywood (California); Paramount Studios, Hollywood (California); H a l Roach Studios, Culver City (California). D O Ñ A S O L (Cáceres) .—¡Dichosos los ojos...! N o tengo noticias de ese artista. E s a pelfcula está bastante bien; pero... a mi también me gustó mucho más Jonh Gilbert en ese papiel. No; por ahora, lo de Italia ha quedado en suspenso. S. M. (Celanova).—No puedo publicárselo, pues eso pertenece a pubUridad. J. C. R O M E R O (Valencia).— Con mucho gusto contesto a cuanto le interesa. Rosas del Sur. Director, Walter Jans.sen. Estreno: Cine del Callao, 3 de Junio de i<>35. Reparto; Johanu Strauss: Paúl Horbiger; Johannes Brahums: Hugo Verner-Kahle; Gustav Modlinger: Oskar Sabo; Sophie Modlinger: Olga Limburg: Toni: Ekkehardt Arendt; Eduard VVeingruber: Oskar Sima; Mizi: Gretl Theimer; Rossi: Rossi Czikos; Peppi: Otto SauterSarto. Adorable. Director, Wilhelm Dieterle. Estreno; Cine Palacio de la Música, 27 de Enero de 1936. Reparto: Princesa MarieChristine: Janet Gaynor; Karl: Henry Garat; Ministro: C. Aubrey Smith; El detective: Herbert Mundin; La Condesa: Blanche Friderici; El Príncipe: Hans v o n Twardowski. Una noche de amor. Director, Víctor Schertzinger. Estreno: Cine Avenida, 28 d e Octubre de 1935. Reparto: Mary Barrett: Grace Moore; Giulio Monteverdi: Tullio Carminatti; Bill Huston: Lyle Talbot; Lally: Mona Barrie; AngeUna: Jessie Ralph; Giovanni: Luis Albemi; Galuf>pi: Andrés de Seguróla; Frappazzini: Rosemary Golsz; Muriel: N y d i a Westman. El delator. Director, John l o r d . Estreno: Cine Avenida, 23 de Septiembre de 1935 • Reparto: Gypo Nolan: Vfctor M c L a g l e n ; Mary McPhillip: Heather Ángel; D a n Gallagher: Preston Foster; Katie Fox: Margot Grábame; F r a n k i e McPhillip: Wallace Ford; Mistres McPhillip: U n a O'Connor; Terry: J. M. Kerrigan; Mulholland: Joseph Sauers; T o m m y Connor: Neil Fitzgerald; Rat Mulligan: Donal Neek; El ciego: D'Arcy Corrigan; Donahue: Leo .McCabe; Daly: Gaylord Pendleton; Flynn: Francis Ford; Madame Betty: May Boley; La Dama; Griselda H a r v e y . La picara música. Director, Carmine Gallone. Estreno: Cine Barceló, 9 de Diciembre de 1935- Reparto: Florián Mayr: Paul Horbiger; Cónsul Burmeester : Willi Schafíers; Tekla: Karin Hardt; Jlonka Badacz: Sybille Schmitz; Franz Liszt: Luis Rainer; Señora Burmeester: Ida Wust; Barón Poldi: Harry Hardt; Condesa Tockenburg; Annemarie Steinsieck; Directora de la orquesta: Herta Worell; Olga: Josephine Dora.
NADIA FEDOR (Tenerife).— Irene Dunne nació en Lonisville (Kentucky), el 14 de Julio de 1904. Cary Grant nació e n Bristol (Inglaterra), el 19 de Enero de 1906. Tiene 1,82 m e tros de estatura: los ojos, grises, y los cabellos, negros. James Cagney nació el 7 de Julio de 1904, en Nueva York. Tiene r,68 metros de estatura; los cabellos, rojizos, y los ojos, pardos. H a interpretado, entre otros, los siguientes films: Gente viva, I Duro y ala cabeza!, Ha entrado un fotógrafo, Jimmy el gallardo, Aqui vierte la armada. Desfile de candilejas. Los diablos del aire. Contra el imf>erio del crimen, El sueño de una noche de verano, etc., etc. La dirección que la interesa es la siguiente: Luis R. Aduain, Pasaje Román. 81, 3.0, i.». Barcelona.
rtrte.—Como una nube que pasa,—mis ensueños se van:— M van, no vuelven más. NiKY (Sevilla).—¡Yo siempre s o y el mismo! Claudette Colbert: 1,65 metros y 57 kilos. Norma Shearer: 1,59 metros y 52 kilos. K a y Francis: 1,60 metros y 53 kilos. Carole Lombard: 1,57 metros y 55 kilos. Joan Crawford: 1,60 metros y 51 kilos. Dolores del Río: 1,67 metros y 50 kilos. Mariéne Dietrich: 1,65 metros y 52 kilos. Jean Parker: 1,58 metros y 51 kilos. Lilian Harvey: 1,58 metros y 50 kilos. ¿Volverá a escribir?
Visi E L U S (Madrid).—Las letras de las canciones que la in.teresan de la pelfcula TangoBar, son: Lejana tierra mia,— lejana tierra mia,—bajo tu cielo,—bajo tu cielo,—quiero morirmeun dia,—con tu consuelo,— con tu consuelo.—Y al oir el canto de oro—de tus campanas,—que siempre afloro,—no sé si al contemplarte al regresar— sabré reir o llorar.—Silencio de mi aldea,—que sólo quiebra—la serenata—de un ardiente romero,—bajo una dulce—luna de plata.—En un balcón florecido— se oye el murmullo—de un juramento,—que la brisa llevó con el rumor — de otras cuitas de amor . — Siempre está—el balcón—con su flor—y su sol.—No, no estás,—faltas tú,—¡oh, mi amor.—Lejana tierra mia—de mis amores:—/ cómo te nombro— en mil noches sin sueño,—con las pufrilas—llenas de asombro t—Dime, estrellita mia,— que no son vanas—mis esperanzas.— Bien sabes tú que pronto he de volver—-a mi viejo querer. «Arrabal amargo» (tange).— Arrabal amargo,—metido en mi vida—como la condena—de una maldición . — Tus horas torturan—mis horas de sueña.—Tus noches se encierran—en mi corazón.—Con ella a mi lado— no veia tus tristezas,—tu barro y miserias.—Ella era mi luz.— y ahora, vencido,—arrastro mi alma,—clavado a tus calles,— igual que una cruz.—Rinconcito arrabalero,—con el toldo de estrellas—de tu patio que quiero.— Todo, todo se ilumina—cuando ella vuelve a verte,—y mis viejas madreselvas están en flor para quererte.—Como una nube que pasa,—mis ensueños se van:— se van, no vuelven más.—A nadie le digas—que ya no me quieres.— Si a mi me preguntan,—diré que vendrás.— Y así, cuando vuelvas,—mi alma, te juro,—los ojos extraños—no se encontrarán.— Verás cómo todos—te esperan ansiosos,—mi blanca casita,—y cómo de nuevo—alivia sus penas—vestido de fiesta—el lindo arrabal, — Rinconcito arrabalero,—con el toldo de estrellas—de tu patio que quiero.—Todo, todo se ilumina—cuando ella vuelva a verte,—y mis viejas madreselvtts—fstÁn en flor para que-
CiNKMOND
(Oviedo) . — N o es posible contestar con la rapidez que usted desea, pues s o n muchísimas las contestaciones que habla anteriores a la suya. El reparto de la película Drácula es el siguiente: Drácula: Carlos Villarias; El loco; Pablo Alvarez Rubio; La muchacha; Lupita Tovar; Su padre; Soriano Viosca; El novio: Barry Norton; El doctor: Eduardo Arozaraena; El loquero: Manuel Arbó. C. J I M É N E Z (Madrid).—Siga con el mismo entusiasmo y llegará donde se proponga. UN MAS» f
LECTOR
DE
«CINEORA-
Schur; planchadora: Marta Joja. Amor en maniobras. Director, .Mariano de Lapeira. Reparto: Charo; Charito I..eonfs; Teniente .Medina: Castel Rodrigo; Canuto Pérez: Castrito; El soldado: Roberto Font; Sargento Garrido; Rafael de Labra; El co mandante: Pedro Valdivieseí Trini: Mercedes Gómez. Crimen y castigo. Director, Josef v o n Sternberg. Reparto: Roderick Raskolnikov: Peter Lorre; Inspector Portiry; E d ward . \ m o l d ; Sonya: Elisabeth Risdon; Dimitri: Robert Alien; Grilov: Douglas Dumbrille; La prestamista: Mrs. Patrick Campbell; Lushin: Gene Lockhart; El rector de la Universidad: Charles Waldron; El director de la Revista: Thurston Hall; E l empleado; J o h n n y Arthur. M A N U E L M A R C O (Callosa de Segura).—Celebro lo del número extraordinario, y en las respuestas tenga paciencia, pues no depende de mf, créalo. Ídolos de Buenos Aires. Director, Eduardo Morera. Reparto; Ada: . \ d a Falcón; Olinda; Olinda Bozán; Mario: Ignacio Corsini; El secretario: Tito Lusiardo; El director de la emisora: Pablo G. Valle; Don Victorio: Antonio Podestá; Números musicales; Dora Davis, D o n Dean, Olga Mon, Tina Morelló. Cuarteto vocal Buenos .•^ires. Jcuz vocal Hamilton. Francisco Canaro y su orquesta. Trío Gedeón y Los Boehemios.
Lo único que siento es que no puedo hacerle el favor completo, pues no tengo las canciones de esta película. R. L I B R I S
Bé-
jar) .—A continuaoión le doy l o s repartos que le i n teresan: Su mayor éxito. Director, Johannes M eyer. Reparto: Therese Krones: Marth a Eggerth; Ferdin a n d R e y m u n d : Leo Slez a k ; F r a n z Burgstel l e r : Aribert Mog; La tfa Josefa: Marg a r e t Kupfer; E 1 t i o A 1 o is: G u st a V Waldau; Marinelli: MaxGulstorfí; Arg u st in S>chopser: T h e o Lingen; Julie Walla XeniaNicolaiewa; C o n d e J a r o f f: Albrecht Schonal; Su criado: Willi
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