Revista Cinegramas - Nº.84

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REVISTA SEMANAL D I R E a O R : A. VALERO DE BERNABÉ Año l l l . - N ú m . 84.-Madríd, 19 da Abril de 1936

CELULOIDE RANCIO

cuimí N 1895 se c o n t e m p l ó en Madrid p o r p r i m e r a v e z u n e s p e c t á c u lo cinematográfico, y en 1903 se impresionó e n B a r c e l o n a l a I)riinera película. F u é ésta—-ya lo h e m o s dicho en o t r o d e n u e s t r o s a r t í c u l o s — h o s gvapos del parque o Los guapos del Parte, que tle arabos t í t u l o s usan los c o m e n t a d o r e s d e l a época, y su realizador se llamó C h a m ó n , u n fotógrafo q u e poco d e s p u é s emigró d e E s p a ñ a , y luego t r a b a j ó en l a Casa ítala, d e T o r i n o , t o m a n d o p a r t e p r i n c i p a l en l a realizaxMÓn del film d e Gabriel D ' A n n u n z i o Cabiria. P a r a r o d a r IA)S guapos, C h a m ó n c o n s t r u y ó u n a r u d i m e n t a r i a c á m a r a t o n t a v i s t a s , y u n a caja d e pasaíi de Málaga le sirvió a las rail raaravilla.s d e c u b i e r t a del a p a r a t o fotográfico y d e a l m a c é n . S e n t a d a l a p r i r a e r a piedra do n u e s t r a producción cinenmt< gráfica, suigió e n s e g u i d a el p r i m e r produt;tor, u n ^^^^^^^^^^^^^ d r o g u e r o d e Valencia, ^^^^^^^^^^^^^^^^ llamado d o n Antonio Cuesta. Flste a v i s p a d o industrial fué el prim e r o q u o vio en el cine posibilidades p u b l i c i t a rias, p u e s c o n el sólo objeto d e h a c e r p r o p a g a n d a a .su c a s a impre.sionó varios films— pelicula.s d e v e i n t e a t r e i n t a metros-—, y al fin lanzó u n a s u p e r p r o ducción q u e p a s m ó a sus p a i s a n o s y fué sol i c i t a d í s i ^ p o r los extranjeroáfKl Tributtal de las aguas, película d e ¡ n o v e n t a metros!, sin m á s acción q u e l a <le p r e s e n t a r en funciones el famoso T r i b u n a l de huertanos. Fjste señor C u e s t a fué p o c o a iKK'o d a n d o •nás i m p o r t a n c i a a s u s producciones—aunque realizadas con grandes lapsos d e tiempo^—, y p r o n t o se a t r e v i ó a llev a r a l a p a i t t a l l a obra.s cono«;idas, u n a d e l a s cuales fué IMS siete niRam^n Quadreny, interprete de .Juan José» y del Ciutti de «Don luán Tenorio», que dirigid Baño* ños de Ecija -¡primera

E

Margarita Xirgu imitando a las actrices ilalianas en aquel dramón que «e tituló cAlma torturada»

aparición d e los b a n d i d o s , y Dios nos coja confesados p a r a lo sucesivo!—, en l a q u e a p a r e c i ó y a u n director artístico r e s p o n s a b l e : J . M. Codina, q u e luego h a b i a d e set u n o d e los f u n d a d o r e s d e Studio Film, la manufactura cinematográfica m á s i m p o r t a n t e d e E s p a ñ a d e 1915 a 1920. A l g u n a s películas m á s realizó l a Casa C u e s t a , d e Valencia—FA lein de la Sierra, La barrera número 13 y El ciego de la aldea—; p e r o a n t e s d e q u e c e s a r a e n su p r o d u c c i ó n e m p e z ó en el a ñ o 1906 l a H i s p a n o F i l m s , Sociedad q u e f u n d a r o n en B a r c e l o n a los señores M a r r o y T a r r é , asociándose d e s p u é s a d o n J u a n B . T u r u l l , p e r s o n a q u e l u ^ o fundó la d i s t r i b u i d o r a R a d i u m F i l m s , Casa q u e t r a j o las pelieulas d e l a N o r d i s k y l a S v e n k a , las d o s m a r c a s f a m o s a s d e D m a m a r c a y Sue<'ia, q u e e n t o n c e s s e ñ a l a b a n la v a n g u a r d i a c i n e m a tográfica. Después d e m u c h a s a l t e r n a t i v a s — p u e s el d i n e r o e r a escaso; los p r o p ó s i t o s , ambiciosos, y l a a d m i n i s t r a c i ó n , no m u y celosa— , l a H i s p a n o Films hizo, e n t r e o t r o s films—¡asómbrense tist e d e s ! — , Dotí Pedro el Cruel, locura de amor, según el d r a m a d e T a m a y o y B a u s ; Don Juan de Serrallonga, La fuerza del Dejitino y IA)S amantes de Teruel, a d a p t a c i ó n del d r a m a famoso d e Hartzenbu.sch. P r o n t o a d v i e r t e n q u e esto n o e s neg(x;io, p u e s l a s pelieulas fueron u n o s fracasos; y m i e n t r a s de<ñden c o n d u c i r l a p r o d u c c i ó n ]K<T

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J. Sola Meslros y Alfredo 1 nnlaiiaU, directores técnico» de la manufactura barcelonesa Studio Film

o t r o s d e r r o t e r o s , e d i t a n — p r e c u r s o r e s del Movietone—«los m á s salientes h e c h o s d e a r m a s d e la c a m p a ñ a m i l i t a r de Melilla» en los años de 1909 y 1910. E r a entonces la é p o c a del film histórico. I t a lia c o m e n z a b a a surgir c o m o fiotencía ( i n e m a t o gráfica—^la Cines y l a T i b e r n o se fundaron h a s t a 1 9 1 0 y 1 9 1 2 , resp e c t i v a m e n t e — , y Soc i e d a d e s productora» «orno la Ambrosio, la Pa.squali, la Milano y la í t a l a c o m i e n z a n a llenar E u r o p a con s u s films, sus clásicos films históricos italianos, q u e t e n í a n a s p e c t o d e óper a s , c o n sus g r a n d e s docorados de cartón—esto de las dimen-siones exagorada» d a b a e n t o n ces n m c h a i m p o r t a n c i a a u n film—y su g r a n m o v i m i e n t o d e comp a r s e r i a . I t a l i a influyó, n a t u r a l m e n t e , en t o d o s los paises que aspiral)an a t e n e r u n a producción p r o p i a , y nuest r o s primeros e d i t o r e s i n t e n t a r o n seguir tajnbién el c a m i n o t r a z a d o .

g ú n la o b r a d e Dicent a, q u e i n t e r p r e t ó R a m ó n Q u a d r e n y ; Fuerza y nobleza, en l a q u e h a c í a el p a p e l p r i n c i p a l u n b o x e a d o r n e g r o q u e se l l a m ó J a c k J h o n s o n ; El judío polaco y La cortina verde. Y y a en 1 9 1 0 , la Iris Film llevó a la p a n t a l l a , bajo la dirección del señor Cuyas, con u n a osad í a d e la q u e h a y pocos ejemplos, la o b r a c u m b r e del R o m a n t i c i s m o , el d r a m a genial del duq u e d e R i v a s , Don Alvaro o TM fuerza del sino, película q u e y o t u v e la d e s g r a c i a d e v e r siendo muchacho. La ú l t i m a Sociedad p r o d u c t o r a q u e surgió a n t e s d e l a conflagración e u r o p e a fué la Barcinógrafo. E d i t ó La gitanilla, de C e r v a n t e s ; El alcalde de Zalamea, de Calderón—¡parece que e s t o y v i e n d o a ú n las escenas d e este film!-—, y (!omo c o n t e r a , d e s p u é s d e t r e s o c u a t r o películas sin importancia^—Los cabellos blancos, Fridolin, Misterio de dolor-—, lo q u e se llamó «Serie Xirgu», c o m p u e s t a por c u a t r o películas i n t e r p r e t a d a s por M a r g a r i t a X i r g u , a s a b e r : El nocturno de Chopin, El beso de la muerta, La reina joven y Alma torturada. E s t a s películas, influenc i a d a s p o r l a escuela italiana, l l e n a d e efectismo, eran unos dramones pavorosos, q u e q u e r í a n t e n e r u n aire de g r a n m u n d o y resultaban ridículos y cursis. ¡Mal p a s o el d e M a r g a r i t a X i r g u al acerc a r s e al cine! ¿ P o r q u é , en vez d e i m i t a r el dij-ector y el aut o r d e estos films u n per í o d o del cine italiano q u e y a d e s a p a r e c í a , no t r a t a r o n d e e m u l a r lo n u e v o , lo q u e s u r g í a al empuje de u n poderoso aliento a r t í s t i c o ? P o r q u e p o r e n t t nces el cine i t a l i a n o c o m e n z a b a

J. M. Codina, el primer director que luvo el cine espailol. Codina batió el «record» de la rapidez realizando para la Films Barcelona la película «Lucha de corazones», de 1.080 metros, en un solo día, de sol a sol. Era raás activo, como puede verse, que Agustín G. Carrasco, que se ufanó de haber hecho en diez días aquella desdichadísima «Pepita Jiménez», que Várela le tendrá muy «-n cuenta allá arriba

a c u l m i n a r c o n o b r a s de g r a n belleza. O b r a s q u e , sin d u d a , h o y nos p a r e c e r í a n ridiculas, p e r o q u e h a c e v e i n t i t r é s años t e n í a n u n i n d u d a b l e v a l o r i a r t í s t i c o y c i n e m a t o g i á f i c o . E r a n é s t a s : Quo] vadis?, Entre hombres y fieras, Marco Antonio y Cleopatra y Los últimos dias de Pompeya. Sus imágenes, q u e a u n p e r d u r a n en mi r e t i n a , son u n o de los m á s bellos r e c u e r d o s cinematográficos q u e g u a r d o , p o r q u e desde e n t o n c e s el cine comenzó con justicia a llamarse arte. F,

HERNANDEZ-GIRBAL

Así, i n m e d i a t a m e n t e e n t r a r o n coo su (jsadía e n las glorias d e l a Hist o r i a y en las o b r a s d e los clásicos, y n u e s t r o s José Duran), a d o r de .. p a d r e s — n o s o t r o s aun Ilispano-Filni-Barcinógraa l c a n z a m o s a l g u n a s ~ fo y Mediterránea-Film. Su figura n o fallaba en hubieron d e soportar ninguna de las películas t o d a u n a a v a l a n c h a de españolas de entonces películas d e época, ning u n a de las cuales t e n í a u n a t i s b o d e a r t e , h a s t a q u e en 1 9 1 7 D r o s n e r hizo La vida de Cristóbal Colón, c u y o s interiores se r o d a r o n en la g a l e r í a q u e en B a r c e l o n a t e n í a la Sociedad A n ó n i m a S a u z p o r c u e n t a d e la Argos F i l m s . E P el m i s m o a ñ o d e 1 9 0 6 , y al m i s m o t i e m p o q u e l a H i s p a n o F i l m s , d o n J o s é M a r í a Bosch fundó l a F i l m B a r c e l o n a , q u e c o m e n z ó su p r o ducción con g r a n í m p e t u . Su p r i m e r a o b r a fué IJOS guapos del Parte, t í t u l o de la película de C h a m ó n , a u n q u e s i n c o i n c i d e n c i a en el a s u n t o , y s e g u i d a m e n t e realizó n a d a m e n o s q u e Guzmán el Bueno, Tierra baja, de Guimerá-—de l a q u e , por c i e r t o , hizo u n a versión años m á s t a r d e , la Gasa a m e r i c a n a F a m o u s P l a y e r L a s k y — , y La Dolores, según la o b r a d e Feliú y Cydina. Algun a s d e e s t a s películas fueron dirigidas p o r J . M. Codina. M i e n t r a s t a n t o , la Hisjtano F i l m s , y a .separados de ella los señores Marro y B a ñ o s , c o m e n z ó a c u l t i v a r el g é n e r o s e n s a c i o n a i i s t a , q u e con t a n t o é x i t o r e a l i z a b a n los n o r t e a m e r i c a n c s , y en poco t i e m p o hizo Diego Corrientes—película que más t a r d e rodó Busch de nuevo p a r a la Film E s p a ñ o l a — , L o secta de los misteriosos, ladrones del gran mundo y l a serie Barcelma y sus misterios, q u e alcanzó un é x i t o v e r d a d e r a m e n t e extraordinario. .\1 m i s m o t i e m p o . B a ñ o s e d i t ó Juan José, se-

Margarita Miró, actriz de la época heroica de nuestro cine mudo


ver pl churro que ha salido", nosotros no tendriainos nada que objetar.

P o r lo d e m á s , ese afán d e d e s l u m h r a r al e s p e c t a d o r n o s u r t e sus efectos. El espect a d o r de cine e s t á a c o s t u m b r a d o a las cifras american a s , y sólo se c o n m u e v e liger a m e n t e al p a s a r del d é c i m o millón. P o r ejemplo, u n a n o t i c i a q u e le l l a m a un poco l a atención es la de la suspensión del r o d a j e d e Hotel Imperial c u a n d o y a i b a n g a s -

Joven cadete preso en las redes de la mujer fatal. Sus ojos se pierden en el ensueño, sus labios arden de pasión y su bigote tiembla de ese modo, como tiemblan los bigotes de tos cadetes. La mujer fatal sonríe satisfecha. Al fin podrá desempeñor lo lómpara del comedor. (Fot. Paramount) películas españolas unas c i fras más o menos hiperbólicas para que el público quede asombrado del coste de la producción. En %ez de decir como antes: "Una película que llega al corazón del es-, pectadnr" o "El primer film español que puede compararse a los mejores del Extranjero", cosa que se ha dicho de todos los films nacionales sin excepción, se dice: "La p e lícula que ha costado un m i llón de pesetas". SI a c o n l i anación pusieran: "Y hay que Vean ustedes a lo nueva estrella Eleanore Wihtney. Una alhaja. Joven, simpático, bonita. No sabe tocar el piano ni contar <Marla de la O». Una alhoja. No le falta más aue aprender a sentarse como los personas, sobre todo cuando, como en este coso, los cojines no son suyos. (Fot. Poramount)

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"^ON el t r i u n f o d e l a ^ precoz estrella MaryT e r e en ¿Quién me quiere a mi?—bueno, y ahor a , q u e e s t a m o s solos, ¿ q u é t i e n e q u e \er el t í t u l o con el film?—, los p a p a s d e u i ñ a s de c u a t r o años creen t e n e r a n t e sí u n v a s t o h o r i z o n t e d e posibilidades. L a s salas de e s p e r a de las* Casas p r o d u c t o r a s se llenan estos d í a s d e presiuitos pi ños prodigios, a c o m p a ñ a d o s d e sus c o r r e s p o n d i e n t e s papas, q u i e n e s j u r a n p o r su h o n o r poseer la Shirley T e m ple española. Se h a n p r e s e n t a d o y a t a n t o s niños prodigio, qtie se d u d a q u e d e a l g u n o de los co r r i e n t e s p o r alii

.\hora está de moda utilizar en la propaganda de las

Salto de cama, sonrisa de mujer, miroda insinuante». Es el momento. Ahora ella le llamará riquin, monln y otros terminados en in, poro acabar pidiéndole que le regale otro collar. (Laly Cadierno y Alfonso Tud*la)

t a d o s q u i n c e millones de p e .setas. H e a q u í un ejemplo a i m i t a r p o r n u e s t r o s produceurs si q u i e r e n conseguir ruidosos éxitoo p u b l i c i t a j i o s . Q u i n c e millones d e peset a s tirados por la ventana. Mailéne Dietrich, que era la estrella del este film, se m a r c h ó al m i s m o t i e m p o q u e el director, Ernst Lubitsch. P a r a r e e m p l a z a r l a se b u s c ó a Margaret Sullavan. Pero Margaret tuvo que interrump i r su t r a b a j o , por r e s u l t a r h e r i d a e n u n b r a z o . E ^ t a es la h o r a e n q u e a u n n o se h a e n c o n t r a d o l a t e r c e r a estrella d e u n film q u e , sin ning u n a escena utilizable, cuest a y a u n a cantidad t a n estratosférica. C l a u d e t t e Colbert e s t á en N u e v a Y o r k ; B e t t e D a v i s y Merle Oberon tienen o t r o s c o m p r o m i s o s . E n fin, l a P a r a m o u n t n o e n c u e n t r a u n a actriz d i s p o n i b l e p a r a t r a b a j a x en Hotel Im perial. Lo peor es q u e con los a c t o r e s le p a s a lo m i s m o . E n e s t a s condiciones, P a r a m o u n t e s t á a p i m t o d e decid i r l a suspensión indefinida d e Hotel Imperial. Lo d i c h o : q u i n c e millonee t i r a d o s a l a calle. Cory Grant y Joon Bennett, o un matrimonio preparado poro lo ruptura. Harto de soportar a un Con ellos h a r í a B e n i t o P e hombre ton tirano, ello se dispone a recoger sus comisas y marcharse con mamó. Ante ton fausto r o j o — p o n g a m o s p o r direcacontecimiento, él sonríe feliz. No es poro menos. Lo malo es si vuelve. (Fot. Paramount)

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*'>tTÍI)a !iri|iiiii('ii(os para i'l ciiip. lo más probahle ps )¡iif> se iiiiirra ili' hambre on l l u l l v H o o d , en París, en la China y en Madrid. Sobre KMIO. si pseribe asuntos ori((iiialeü. Kn Madrid, precisamente, lia tenido lu«|ar esta escena la «emana pasada. Kl autor (enlreyando un manuscrito al productor): He aquí el ar¡|unienlo de i|ue le habló. Kl productor (después de intentar en \ a n o leer las primeras l í n e a s | : - Su escritura no hay ( | U J e n la entienda.¿I'or qué no escribe usted sus obras a máquina? —l'ero, ¿es que cree usted que si yo supiera eseribir a iiiáquina haría arqumentos para el cine'.' O t r o c s ' - e : jevo Louise Raniar. Acaba oe hacer su entrado triunfal en HoUywood. Inmediatamente lo han obitgado o retraforse con el ramo de flores de la bienvenida... ¡Quieta un momento, que va o salir un elefontitol... Ya está. Tengo lo bondad de dejar ohí el ramo paro lo estrella siguiente. (Fot. M.-G.-M.»

(Uintle Lombard. lu mujer lie línea más perfecta de llollyiiitod. no ha tenido i n eiinveniente eu revelar el s e creto de su belleza, para que todas las que lo deseen puedan llegar a tener una silueta eomo lu de ella. Diee ('.aróle que no hay nada como levantarse y l o nuir un baño de sol en la t e rraza; después, un bailo de aqua en la piscina: después, un corto partido de tenis, una dueha y un paseo en a u t o nitivil. Ya lo saben ustedes. .Vhora sólo (alta tener un hotelito con terraza, piscina, t-anipo d" tenis y ¡taraje para el a u l o nuWil. W. W. l i .

(7na .subl.'Vlición de estrellas aí-abii de producir.se en llollvwond. Las bellas stimEsto niña es Virginia Weidler. Uno niño prodigio, a pesar de su aspecto inofensivo. Contó, boilo y extrae lo roiz cúbica a lo visto del público. También sobe imitor o Moe West y recitor versítos. En fin, lo niño ideoí paro que se vayan enseguida las visitas. (Fot. Paromount) b r a s de la p a n t a l l a , <ibligndas a u n a c o n s t a n t e huelga del h a m b r e , quieren desde ahora e m a n c i p a r s e de esa*d i e t a s t i r á n i c a s q u e las obli;:an a p e s a r cinco kilos menos de lo q u e les corresponde. E s a d i e t a q u e costó 1

¿Qué hace aquí Joan Bennett? ¿A qué viene eso actitud extraña? ¿Contempla el cielo? ¿Poro el -Graff Zeppelin? ¿Se dispone o dormir la siesta?... talado de eso. Lo que hoce aquí Joan Bennett es, sencillamente, esperar a que acobe el fotógrafo, poro levontors* y marcharte. (Fot. Paromount)

Cary Grant practico todos les mononas este ejercicio, grocics oí cuol puedo luego presumir en los playas de modo. Si deseon ustedes imitorle es bien sencillo: Cójase el bolón del suelo con ombas manos. Levántese el cuerpo poco a poco y dóblense los brazos hosta que el balón quede detrás de lo nuco. Vuélvase a poner el balón en ei suelo. Repítase el ejercicio ciento treinto veces. Después, yo no hoy más que meterse en lo coma y Homar ol médico. (Fot. Paromount) tor c a r o — t r e i n t a películas. Y José Buchs. o mcno' u a t r o c i e n t a s oclu-nta v dt.».-

Y eso que sobre el dinero ilel eine hay mucho que h a dar. Ksos sueldos fantásticos le las artistas, esas eanlidales que se pagan por los a r (umenios, no son sino alardes jratuitos de los departamenlos de propaganda, l'n señor

Bonito efecto de luz, que sirve paro demosiror los encantos de la falda I rga y poro demostrar también que a Renée Soint-Cyr se le ha olvidado hoy, por fortuna, ponerse lo combinación. (Fot. Ufo)

vida a E v a v o n B e r n , q u e tiene a c t u a l m e n t e en c a m a , il Simone Simón y q u e h a ; hecho enfermar a m u l t i t u d j • le nede.ttes de l'ecran, p a r a ' decirlo en francés, q u e es i uiás elegante. La g u e r r a a las espinacas )m estallado, y en los nue- ¡ vos c o n t r a t o s y a n o se o b l i - ' ua a las actrices a q^ue sigan , !Ui régimen alimenticio, q u e ' i e n e de alimenticio b a s t a n - j 1 e menos q u e u n c a ñ a m ó n . ] \ lo m á s q u e se obliga es a .[Ue las estrellas no t r a s p a -en u n límite de peso determinado. Y q u e c o m a n lo q u e luieían. Coincidiendo con este; M-iunfo estomacal de las <tnrs, muchaá de ellas se en- ] • n e n t r a n en c a m a . Con in- \ digestión, iiíituralmente l Ultimas noticias de Eleanore Wihtney. Yo ho aprendido o sentorse como los personos. Sigue sin saber tocar el piano ni cantor «Morfo de lo 0 > . Una amigo se ho empeiSodo, sin embargo, en colocarle esto canción. Vean ustedes la* consecuencias. (Fot. Paramount)


iUALTi»

"Morena elara' A comedia d e Q u i n t e r o y Guillen, a d a p t a d a al cine p o r F l o r i á n R e y c interpretada admirablemente pur I m p e r i o A r g e n t i n a , v a a ser, o m u c h o nos e n g a ñ a m o s , u n rio d e oro q u e correrá por los cinematógrafos e n t r e u n b o s q u e d e aplausos. T i e n e gracia, luz, a m e n i d a d , g a r b o y t o d o lo q u e h a y q u e t e n e r p a r a c o m p l a c e r y e n t u s i a s m a r a los g r a n d e s p ú blicos. El sol, l a alegria, l a frase c h i s t o s a , el e q u i v c c o , la sorpresa, y a u n el enredo t e a t r a l , s u s t i t u y e n a l a i n q u i e t u d y al p r o p ó s i t o d e a v i z o r a r n u e v o s h o r i z o n t e s . R e c r e a c ió n d e m o t i v o s a n d a l u c e s , complac'encia d e m i r a r s e en u n espejo t i p i c o y familiar, pero t e r s o , limpio y c l a i o , q u e d e v u e l v e en h a c e s l u m i n o s o s , r i e n t e s , t r a s l ú c i d o s , p o r o b r a y g r a c i a de la b u e n a fotografía de G a e r t n e r , las s i m p á t i c a s , ligeras y j a c a r a n d o s a s imágenes (jue se e p o n e n d e l a n t e . Un m u n d o a m a b l e y o p t i m i s t a , con a l m a s b l a n c a s de v a g o r o s a inconsistencia espiritual, azulejos, faralaes, triunfo d e p a t i o sevillano, p e r f u m e d e flores en a r r i a t e y juicio final de a m o r a los b u e n o s y p e r d ó n p a r a los m a l o s . B o n i t a pelicula, a c u a r e l a preciosa o a l i c a t a d o feliz, c u y o símbolo p o d r í a ser el afiligranado r n c a j e d e u n a cancela a n d a l u z a , Morena clara es la pelícida d e I m p e r i o Arg e n t i n a . Se d i r í a q u e n a c i e r o n la u n a p a r a la o t r a . Xo se conciben divorciados el «ángel» d e la actriz y el t e m a y el a m b i e n t e d e l a o b r a . G e s t o , v d z , ailemán: ojos y figui'a, a r t e y t r a j ñ o , alma y estampa de Imperio A r g e n t i n a , se l u n v i e r t e n e n aire g i t a n o , en varita morena de nardos rañí«, j u n c a l e s y graciosos, c o n olor a canela, p i m i e n t a y clavos. Ella es tod a la película. Y en algunos m o m e n t o s , c u a n d o , de rodillas, con las m a n o s o n d u l a n t e s como cuellos de serpientes, invoca a las p o t e n c i a s n i g r o m á n t i c a s en u n conjuro p i n t o r e s c o y faraónico, es m á s q u e la película, p o r q u e es la m i s m a sensibilidaid a r t í s t i c a en función c r e a d o r a . El S á b a d o d e Gloria lo h a sido de v e r d a d p a r a I m p e r i o A r g e n t i n a . . l u n t o a ella, la actriz q u e halló su p a p e l , si m a n t i e n e n : Miguel Ligero, q u e h a c e las delicia.del público en u n g i t a n i c o d e p u r a s a n g r e ; .Manuel L u n a , P e p e Calle y María B r ú , irreprochables en sus respectivos p a p e l e s ; Manolo I)ic e n t a , fino dibujo de g a l á n , y los d e m á s intérp r e t e s , d e s d e el p r i m e r o al ú l t i m o , p o r q u e , y a se sabe, u n o d e los m a y o r e s t a l e n t o s d e F l o r i á n R e y es el d e d i r e c t o r d e escena, y a sus ó r d e n e s no h a y a c t o r mal<i. E n la p r i m e r a p a r t e del pri g r a m a se proyeí'tó ci d o c u m e n t a l de F e r n a n d o G. Mantilla y Carlos \'elo Castillos en Castilla, espléndida, e v o c a d o r a y estilizada visión de fortalezas c a s t e l l a n a s , a t a l a y a s d e p i e d r a s v e n e r a b l e s e n las q u e se h a r e m a n s a d o u n a t r a d i c i ó n q u e se d e s m o r o n a lentitraente. V e r d a d e r o d o c u m e n t a l al servicio d e la c u l t i u a — e n él se v e n castillos i n t e r e s a n t e s , no r e g i s t r a d o s en la arqueología oficial ni en m o n o grafías p a r t i c u l a r e s — , es t a m b i é n u n film emo-

t i v o , i m p r e g n a d o d e l e y e n d a y poesía, con foto a d m i r a b l e , j u e g o s d e «truca» y u n a agilidad t é c n i c a d e s u s a d a en el simple d o c u m e n t a l . Callos Velo y Fernfuulo G. Ma ntilla son a r t i s t a s del celuloide. Lo h a n d e m o s t r a d o en r e p e t i d o s esfueizos d e e s t a índole. ¿ C u á n d o les v a n a ofrecer los p r o d u c t o r e s u n a ocasión d e acreditai-8u talento en empresas de más envergad'tra? PALACIO D E LA MÚSICA " ¿ Q u i é n m e quiere a m í ? " Se a d v i e r t e en e s t a película u n deseo l a u d a b l e d e h u i r t e m a s y situaciones q u e h a n llegado a ser tópicos en n u e s t r a p r o d u c c i ó n . C u a n t o ocur r e en ¿Quién me quiere a mí? es d e t o d o s los t i e m p o s y l a t i t u d e s . T r a m a sencilla, a m e n a y d e m a y o r í a s . Se v e q u e los a u t o r e s del a r g u m e n t o h a n ido m u c h a s veces al cine y qu>- h a n apelado a sus recuerdos m á s q u e a su i m a g i n a c i ó n . No copian, no; pero tampoco inventan. C o m b i n a n y, con diestra mano, hacen cine d e c i n e . D e c u a l nuier m o d o , no es lo d e s i e m p r e ^n nuest r o c i n e m a , y asa independencia de c'iterio m e r e c e aplauso. No se llega a u n n u e v o estilo; sí a u n c a m b i o d e frente. El guión es ágil, e m i n e n t e m e n t e c i n e m a t o gráfico. Sin a s o m a r s e a los e x t e r i o r e s — h a c e medio año q u e está lloviendo—, c o n d u c e la acción de u n decorado a o t r o con n a t u r a l i d a d , s o l t u r a y brío d e b u e n a escuela a m e r i c a n a . C á m a r a y dirección se e n t i e n d e n a m a r a v i l l a , y los planos a d q u i e r e n s i e m p r e eh'cuencia y amen i d a d . El m o n t a j e es inteligente y d a al film u n r i t m o pcrfe<>to y armonio-so. N a d a s o b r a y n a d a f a l t a en el lógico desarrollo de la acción, q u e fluve e s p o n t á n e a , c o n t i n u a y n a t u r a l , c o m o la vida niif-ma. J o s é Luis Sáenz d e H e r e d i a , el d i r e c t o r d e Patricio miró a una estrella, a c r e d i t a u n a vez m á s su n e t o s e n t i d o cinematográfico, pero no lo s u p e r a . T i a b a j a por t r a b a j a r . No es su estilo é s t e d e ¿Quién me quiere a mi? E n la i n t e r p r e t a c i ó n h a y q u e d e s t a c a r a J o s é B a v i e r a , e x c e e n t e g a l á n ; F e m a n d o PVeire, J o s é M a r í a Linares R i v a s , Luis H e r e d i a , Manuel Arbó, y aun los q u e e n c a m a n t i p c s episódicos, L m a Yegros no a c i e r t a en los m< m e n t o s d r a m á ticos, y la n i ñ a Mari-Tere, con b u e n a c u e r d o d e l a dirección, sólo i n t e r v i e n e en b r e v e s y sencillas escenas.

M a r k S a n d r i c h , c o m o q u e r í a Luis Vuillermoz. logra en Sombrero de copa u n a o r q u e s t a c i ó n d c imágenes y d e r i t m o s , con u n a visión c e r t e r a d e lo q u e h a de ser el cine sonoro, en el q u e n o t a s , frases, d a n z a , c u a d r o s y figuras, p l a s t i c i d a d y e s p í r i t u se h a n dc fundir en línea airosa y t r i u n f a n t e , como voces divereas en u n a p a r t i t u r a . T o d o h a b l a en Sombrero de copa s u p r o p i o lenguaje, o, mejor, t o d o a c t ú a con su p r o p i a esencia y r i t m o ; n a d a n i n a d i e refiere. S o n esen(ñas c i n e m a t o g r á f i c a s p u e s t a s en pie y conc e r t a d a s e n t r e sí por u n director que parece decirles: «Act u a r por vosotras m i s m a s ; y o m e inhib o , m i e n t r a s no cestorbéis las u n a s ., las otras.» Y, en efecto, a i m q ü e se siente el director, n o se m u e s t r a dem a s i a d o ; es discret o , y s u influencia, c o m o l a luz del día, a l u m b r a .-ui ruido ni pone u n bello m u n d o de imágenes s o n o r a s . ¿ Y qué decir d e los p r o t a g o n i s t a s , F r e d A.-t a i r e v Ginger R( gers? Son los d e La alegre divorciada, y eso b a s t e en su elogio. C a d a n u e v a d a n z a d e e s t a p a r e j a sin p a r es u n a creación, un prodigio de e u r i t m i a , u n b o r d a d o d e m o v i - ' m i e n t o s aimonio.süs en el f a n t á s t i c o y revolucion u i o c a ñ a m a z o de los bailes m o d e r n o s . E d w a r d E v e r e t t H o r t o n y E r i c k R h o d e s , bien conocidos del público, intervienen t a m b i é n , con su peculiar c o m i ' i d a d , en Sombrero de copa.

CAPÍTOL " L a melodía del Broadway ]»3(r'

G r a n espectáculo, r e v i s t a a t e d a luz y a t o d a o s t e n t a c i ó n , dirigida p o r R o y del R u t h , el g r a n director d e El pequefio gigante. B u e n g u s t o y u n perfecto s e n t i d o d e lo q u e h a de ser este género d e films. L a i m a g e n siempre t r i u n f a , placer p a r a los ojos y , p o r excepción en las revistas cinematográficas o n o , u n a t r a m a lógica, a m a b l e y d i s c r e t a , q u e sirv e d e a l m a a la escenografía, a l a coreografía y a las toilettes c a p r i c h o s a s y deslumbrantes. A u n t i e n e o t r o m é r i t o La melodia del Broadway 1936: la revelación d e u n a g i a n vedette, E l e a n o r Powell, b o n i t a , g i a c i c s a , c a n t a n t e y AVENIDA b a i l a r i n a . C u a n d o la grai ia de Dios dice «¡Allá va!», c o m p e n d i a en u n a p e r s o n a d o t e s suficientes " S o m b r e r o de c o p a " p a r a enriquecer a u n a d o c e n a d e a i t i s t a s . E s t e es el caso de E l e a n o r P c w e l l , n a c i d a con estrella M a r k S a n d r i c h , F r e d A s t a i r e y Ginger R o y p a r a estrella, q u e a l u m b r a j á e n l a p a n t a l l a gers, t r e s n o m b r e s y u n solo genio v e r d a d e r o m u c h o s é x i t o s , c o m o este d e La melodia del d e l a c o m e d i a m u s i c a l . Como e n La alegre divorBroadway 1936, superior, e n t( d o s concepto,,, a ciada, a n i m a d o r e i n t é r p r e t e s , e n t r e u n d e r r o c h e | l a o t r a melodía del m i s m o t í t u l o e s t r e n a d a h a c e d e lujo, v i s u a l i d a d y elegancia, r e a l i z a n el p r o - j años. digio d e c o n v e r t i r l a m ú s i c a y el b a i l e en a r q u i Son t a m b i é n i n t é r p r e t e s a f o r t u n a d o s d e est e c t u r a d e imágenes v i v a s , r á p i d a s , precisas y t a r e v i s t a l a s i m p á t i c a U n a Merkel, R o b e r t preciosas, sin o l v i d a r s e — p o r eso es c o m e d i a y n o Taylor y Jack Benny. r e v i s t a — d e a r t i c u l a r t a n t o destello a r t í s t i c o en u n a t r a m a c ó m i c a , r i c a en episodios y equíANTONIO G U Z M A N M E R I N O vocos.

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Cail Patrick, que e», como ge «abe, una de las más bellai y elegantes actrices de la pantalla, se nos muestra aquí con una sugestiva itoilette» primaveral muv

BA fatal. L a aiist e r a tendencia q u e los grande? co.stureros quisieron imponer d u r a n t e la pas a d a estación, utilizand o p a r a l a confecciói' de sus creaciones lotejidos d e tonalidades obscuras, y q u e — d i c h c sea d e pas(j—tan g i a t n af.ogida mereció dc laelegantes, sin d u d a p"i lo q u e en ella h a b i a rl' noveíJad, d e contra-stc p u d o .subsistir ))ajo cielos grises y tristom de los crudos días invernales. Pero d c ninj

Gladys Swarthout, la nueva cvoz de oro» del film, luce en esta foto ua gracioso ^tomhrerito y u n a ravoreredora blusita, complementarios del hechura i^aütre «modero stvie»

l.runte orgía polícroma t(ue es un j a r d í n en l ' n m a v e r a . Xo .nj'orta (jue, en realidad, la estación de las flores no h a y a • e<lio a ú n su definitiva aparición, ni (jue las nubes sigan ocul• Uido—¿durante c u á n t o tiemi)o t o d a v í a ? ~ e l r a d i a n t e azul del ielo. Oficialmente, la P r i m a v e r a h a llegado, y m á s p r o n t o o ::iás t a r d e , la inclemencia del tiempo cederá, y un b u e n d í a -urgirá a n t e nosotros con todos sus brillos, con t o d a .su luz '.- con todo su optimismo. Comprendiéndolo así, los modistos d e la vieja Lutecia h a n virado en redondo, y a c t u a l m e n t e las colecciones q u e exhiben • n sus salones d e s l u m b r a n t e s evidencian la absoluta proscripión d e las telas sombría,s, ofreciendo, en canjbio, al siempre insatisfecho afán d e novedades d e sus clientes l a m á s rica v a riedad d e telas, inspiradas en sus tonalidades genéricas como en sus m o t i v o s decorativos, en un sentido amplio y extensísimo de las m á s brillantes coloraciones. L a m á s exigente d e las c o m p r a d o r a s no podría resistir a la seductora tentación q u e p a r a t o d a mujer d e buen g u s t o significa l a contemplación d e las telas maravillosamente r a d i a n t e s q u e los costureros h a n seleccionado p a r a realizar los frutos d e su inspiración, y en las q u e figuran t o d a s las g a m a s del cyclamen, del rosa, del gris, del M beige, del verde, del jg^ azul, r a d i a n t e s y luW miñosas como si esf t u v i e r a n tejidas con p a y o s d e sol... I I no sólo en las telas se ^ v i e r t e este indudable rej u v e n e c i m i e n t o d e la Moda. E n las h e c h u r a s , en los adornos, en detalles complement a r i o s , se n o t a igualmente l a m i s m a influencia p r i m a v e ral. Los trajes, merced a esta sugestiva innovación, h a n adquirido valoraciones, y a sean d e m a ñ a n a , d e t a r d e , d e petit-soir o d e «gran gala». U n espíritu excesivam e n t e meticuloso o demasiad o descontentadizo p o d r í a acaso oponer a la Moda act u a l el r e p a r o d e que impone con exceso la utilización d e los adornos y q u e ello r e s t a ingravidez, souplesse. a la.« creaciones. Pero n o t e n d r í a razón. C i e r t a m e n t e , todos 1 o s modelos p r i m a v e r a l e s adolecen d e la i n d i c a d a influencia; pero sería injusto negar a sus creadores el m á ximo acierto y la s u p r e m a f o r t u n a d e sus obras, en c a d a u n a d e las cuales h a y siempre u n detalle colmado de distinción, u n atisbo, u n a pincelada, u n a nota artíst i c a y refinada, q u e realza su m é r i t o . E m p l e a n d o u n t é r m m o c o m ú n a los a r t i s t a s , puede afirmaise q u e l a Moda primaveral d e este iUio Maureen ü ' S u l l i v a n , que ama, sobre todo, el es u n a m o d a n e t a y totalatavío de perfil deporm e n t e «lograda». Felicitémotivo, aparece e n e s t a nos d e ello, y a q u e no siemfoto con una «toileUe» p r e p u e d e otorgársele este de esle tipo, muy sugestiva por cierto iunplio m a i g e n d e incondii-ional aceptación. Digamos aliora q u e u n a d e las m á s a c u s a d a s carai'-

gún m o d o p o d í a prcvH-

Itfcr fronte a l a inz rot u n d a y brillante il<' .sol p r i m a v e r a l , n i > posible su perviven' I.l iiiito 1H o n d a y d»-

Kste gracioso y audaz sumbrerito complementa una original «toilette» de Joan Rennel en el nuevo lilm <Rig Rrown F.ye«>,de la que e s protagonista la bella actriz

terísticas d e la elegancia priniívveral son los plisado.s. y a realizados n n)¡mo. y.i ubteuiik>s jK)V la ubi a mecánica do imas máquinaj» niiiravillosas. q u e cunl si estuvieran


. .( v i d a s p o r los ágiles detlos d e u n o s o b r e r o s invisibler^, realizan v e r d a d e r a s v - ( n p r e n d e n t e s o b r a s d e a r t e . E n las faldas, en las b l u s a s , en las finas toilettes d. crespón d e Cliina o d e georgette, en las l i v i a n a s y s e d u c t o r a s m u s e l i n a s , el plisado i m p o n e «su m o m e n t o » triunfal. Plisados «abanico», g r a t o s a J e a n P a t o u ; plisados «acordeón» en las sencillas falditas d e «todo trote»; plisados oblicuos, plisados en espiguilla, plisados en estrella. T o d a s las m o d a l i d a d e s — e x t e n s í s i ¡n.is del plisado t r i u n f a n e n l a h o r a a c t u a l , p r e s t a n d o a los v e s t i d o s u n eni-t i„ . a u t o q u e , sin ser n u e v o , lo p a r e c e . . . Las m a n g a s , 'los panneaux, los echarpes, los. c leílos, los chalecos, las b o c a m a n g a s , incluso ciertos bolsos d e m a n o , experi m«.ntan p o r igual l a influencia y la b o g a del p l i s a d o . O ' r a :nod:Ui'!;td q u f h:i l o i n a d " un mt<- r á p i d o ps la de lo- vestidos a b o t o n a -

.Madeleine Carroll, la estrella infclesa raptada por Hollywood, lucirá en su próxima película, fThe casé asainst Mr. .\meí». este bello traje \ j í belleza de Ida Lupino cobra nuevos valores con este traje, realizado en un material novísimo. Lo rxbibirá en el fílm «Une rainy afler-noon>

dos d e a r r i b a a b a j o . S u a p a r e n t e a u s t e r i d a d se d e s v i r t ú a p r o n t o , si a d a m i t a q u e lo luce, so p r e t e x t o d e u n a m a y o r libertad de m o v i m i e n t o s , d e s a b r o c h a su f a l d a h a s t a cerca o sobre la rodilla, m o s t r a n d o la p i c a n t e seduc ion d e u n a p i e r n a ágil y e s b e l t a , c u y a gracia dle linea a c e n t ú a la costosa m e d i a d e seda transparente... H a g a m o s n o t a r t a m b i é n el é x i t o d e los t r a jes «fin d e t a r d e » , q u e no son, en realidad, sino u n a v a r i a n t e feliz d e los cock-tail-dress, a los q u e so h a n adicionado ciertos detalles q u e les p e r m i t e n afrontar, sin m e n o s c a b o d e su elegancia, la á s p e r a c r u d e z a d e las p r i m e r a s luces artificiales. U n o de los a t r a c t i v o s m á x i m o s d e estos v e s t i d o s reside, sin d i s p u t a , en las airosas c a s a q u i t a s trois-quarts, q u e p u e d e n .ser r e a l i z a d a s e r c u a l q u i e r m a t e r i a l q u e no ' -xsulte i n a r m ó n i c o n i en d e n s i d a d ni en color i d o con los t o n o s del t r a j e . . . MIOSOTYS

4


CAPITOI DIRECCIÓN

f\hdJPO-§oioUuyn'^cüjeA.'

w i i L i A M p o W E U ea.

cjon ROSALIND RUSSELL PRODUCCIÓN

i ICAM

0m

lA AVENTURA ta INTRIGA y e¿ M I S T E R I O (ie¿ CONTRAESPIONAJE

POLVOS

EMIFL

PROTEGEN PERFUMAN V EMBELLECEN EL CUTIS

AAÜRAT D I S T K

Ikd I E U i OO

POR

KA DIO MLM^

KORENE!


/>« anihirión de Dolores Costello.—.\i ^flirt» ni s'erdtulero amor, — oPapá Mauricio) coin¡ireude.—Jornadas de la metrópoli de los ra.icaeielos. — l iia noche en el Maxint 's, de .\ne\'a \ork. — E\?ocación de Itodolfo ¡alentino, «partenaire» de ¡ionnie (ilass.—hombre más truapo del mundoy—7\-es versiones de la muerte del creador de << Monsieur Iteauvaire».— W'alluee Iteid, el hombre perfecto. — «Kl bello .lolm» y el juramento de la ambiciosa

u n a a m a b l e a m i s t a d en el amplio ambiente de N u e v a York. Camaradas que hacían un culto de la simpatía mut u a s i n recelos, merecieron m u c h a s veces el c o m e n t a r i o ingenuo de l a helénica-—de un clasicismo d e e s t a t u a del P a r t e n ó n — H e l e n , la h e r m a na, menos calculadora quizá, m e n o s a m b i c i o s a t a m bién: —Os v a n a t o m a r p o r n o vios. Salís j u n t o s d e m a s i a d a s veces... —Así n o m e m o l e s t a r á n l o s i n e v i t a b l e s moscones'— r e s p o n d í a Dolores con agudeza^—de los clubs y d e los t e a t r o s . William es como u n hermano, como u n guardián, c o m o u n d i q u e en el q u e se estrellan los donjuanes de ocasión. Y, sin e m b a r g o , n o es o b s t á c u l o suficiente p a r a ahuyentar a los candidatos q u e puedan convenirme. ¿Verdad, papá? « P a p á Mauricio» a s e n t í a con u n a som-isa. ¡El h u b i e r a sido el p r i m e r o en d e s h a c e r aquel t r a t o , si n o r e d i m d a r a en beneficio d e su q u e r i d a D o l o r e s , h e c h a c a s i a su i m a g e n y s e m e j a n z a ! Y les d e j a b a solos, c u a n d o sus ocup a c ' o n e s n o le p e r m i t í a n d a r el b r a z o » la hija p r e d d e c t a , s u o b r a genial en c a r n e v i v a . William r e c u e r d a aquellas j o r n a d a s c o n fruición, y se

A

SEGURA G r u í a q u e en l a p e r s o n a d e Dolores Costello h a l l ó t e r r e n o a b o n a d o p a r a u n idilio. La h i j a del ex g a l á n Mauricio, el h o m b r e d e bello pelo plat e a d o q u e p a s e a b a olímpico por la Q u i n t a A v e n i d a , e r a , n a t m - a l m e n t e , ambiciosa. U n ligero vello s o m b r e a b a su labio superior; sus ojos t e n í a n ese color d e d i s t a n c i a d e las a l m a s q u e reflejan al e x t e r i o r su a n h e l o d e v o l a r , y volarniuy alto... G u s t a b a vestir un t r a j e d i s t i n t o c a d a día, y , a ser posible, llevar pieles aut é n t i c a s sobre su piel, de u n t o n o d e á m b a r . E s b e l t a , grácil, a r m o n i o s a , con «ello», y Uo c a r e n t e d e inteligencia, o t e a b a al h o m b r e q u e p u d i e r a h a b l a r l a d e a m o r c o n las máximas garantías. E n una palabra, su j u v e n t u d n o p o día e n t r e t e n e r s e en esa dist r a c c i ó n p e l i g r o s a q u e los franceses d e n o m i n a n flirt, ni m e n o s en la l u c h a t r á g i c a del Verdadero a m o r . S u p a d r e le h a b í a h a b l a d o m u c h o d e est a s cosas. Con su experiencia d e h o m b r e c o n q u i s t a d o r , q u e h a b í a d e s a t a d o pasiones i n t e n s a s s i n p o n e r u n sólo á t o m o de v o l u n t a d , sin t o m a r s e l a m e n o r molestia do c o r r e s p o n d e r a las ilusionadas con su t i p o v a r o n i l y con su a r t e . (Más con ol p r i m e r o q u e con el s e g u n d o , desde luego.) Y Dolores c o m p r e n d í a q u e en esos azares del corazón, el q u e m á s p o n e es el q u e m á s p i e r d e siempre... William y ella dcsatai-on

Mauricio O t ü t d l o cvot-ó la iter-^niialiitit)! «le Uodnifo \'iil)'nliiiii. <•! iiiiil<ij¿rHdi) (IHIIÍII «le ln pniilHllN ii i|iii<'ii Ins inujrri's tlriioiiiinaroii <-l lioiiitiri- inii» üimi»» del imiiiiloi... ^ C o í t i - l l o r f c o i i o c í n «jm- su <-i «NH-ÍÓII de «Moii-iirur l i r n u r . i i r o no huliicra sido su|ii-ra<la ni p o r el initiuio nodolfo rt-xui-iludo...

las h a b í a d e s c r i t o a Annie, l a c o m p r e n s i v a a p e s a r d e sus celos, con t o d o lujo d e d e t a l l e s . E n t o n c e s él e r a u n m u c h a c h o d e s l u m bre^lo p o r la m a n c a r a áxu-ea de la m e t r ó p o l i de los rascacielos, conocida p a l m o a p a l m o j u n t o a t r e s p e r s o n a j e s t a n s i n g u l a r e s como Mauricio, Dolores y H e l e n : \in espectáculo m a r a v i l l o s o q u e i n u n d a b a d e o p t i m i s m o s u s visiones del f u t u r o en N o r t e a m é rica. D e a q u e l l a dulce a m i s t a d g u a r d a r á u n a m a b l e r e c u e r d o e t e r n o . P o r eso se d e t i e n e al h a b l a r de sus a n é c d o t a s , c o m o si l a s reviviera... F u e r o n uno n o c h e a bailar al M a x i m ' s . I b a Mauricio c o n ellos, y , d e p r o n t o , les h a b l ó d e Rodolfo V a l e n t i n o : — A q u í m i s m o , s o b r e e s t a p i s t a , le conocí y le a d m i r é , a u n q u e sin sospechar q u e h a b í a d e ser p r o n t o el m á s famoso g a l á n d e l a p a n t a l l a . B a i l a b a el t a n g o con B o n n i e Glass, en c a l i d a d


d e partenaire i m p r o v i s a d o , supliendo al o t r o anterior, por enfermedad. Vaientino e r a u n m u c h a c h o d e t r a z a exótica, c u y a i>ersona l l a m a b a , ine v i t a b l e m e n t e , la atención. Después se le h a l l a m a d o «el h o m b r e m á s g u a p o del mundo». — — Y lo era, p a p á — a d v e r t í a Dolores. —Calla, n e n a ; t ú t e h a s influido de t o d a 1» l i t e r a t u r a valentinescp, j no puedes opinar como y o , q u e fui su amigo. Rodolfo no fué u n h o m b i e , g u ^ o . T e n í a defectos físicos insuperables: u n a s orejas deformes, cicatrices m a r c a d a s en el raentóp, debilidad visual en el ojo derecho... P e r o t o d o eso desaparecía bajo la s i m p a t í a melancólica de su m i r a d a y la agilidad casi felina de su cuerpo. Bailando, t e n í a personalidad: g u s t a b a m u c h o a las mujeres, y no era, en r e a l i d a d , sino u n bailarín mediocre, u n bailarín por recurso. ¿Comprendéis? Lo q u e se le h a negado ej t a l e n t o , y fué, prec i s a m e n t e , lo q u e le hizo triunfar. Su diplomacia, su h a b l a r persuasivo, siempre a m e d i a voz, en tono de confidencia, le abrieron p u e r t a s q u e no se le h u b i e r a n franqueado n u n c a . Bonnie, entonces m á x i m a estrella d e la coreografía americana, le q u e r í a con veneración, y nunca c a m b i a r o n im beso. F u é u n amor b r e v e y p l a t ó n i c o , pero h o n d o . . . — ¿ Y es cierto lo q u e se h a c o n t a d o t a n t a s veces de su t a l i s m á n misterioso, de la sortija e n t r e g a d a p o r u n h o m b r e desconocido, como a m u leto p a r a t r i u n f a r en la v i d a ? — p r e g u n t a b a William. —Cierto. Lo q u e n a d i e sabe es de qué m u r i ó . H a y tres versiones de su r á p i d o y trágico fin: u n a , la d e la v e n g a n z a c a u t e l o s a de c i e r t a mujer, despechada, q u e le disparó t r e s tiros de revólver en el v i e n t r e ; o t r a , l a d e la v e r ^ a n z a d e u n m a r i d o b u r l a d o , q u e hizo q u e en el chocolate se le sirv i e r a cristal molido; o t r a , la «oficial», o sea, el a t a q u e d e apendicitis, q u e originó la operación q u i r ú r g i c a y el desenlace por endocarditis séptica, o dea, la inflamación fatal del endocardio... —^¿Y cuál t e ofrece a t i m á s c r é d i t o ? — i n t e r r u m p í a Dolores. — H i j a , no sé q u é decirte. Más bien creo en u n a v e n g a n z a q u e en u n a m u e r t e n a t u r a l . George Ullmann, sn t e s t a m e n t a r i o , lo sabe; pero a nadie lo h a dicho. Lo cierto es q u e Rodolfo Valentino supo desaparecer en p l e n a gloria, c u a n d o , tal vez, i b a a iniciarse su descen.so, y a q u e no conseguía s u p e r a r su labor a s o m b r o s a de Monsieur Beaueaire, la creación inolvidable, a despecho de los avances del c i n e m a y de la serie de galanes q u e h a n desfilado después de su llorada desaparición... Dolores, con curiosidad m u y femenina, inquirió de Mauricio cuál d e t o d o s los galanes conocidos p o r él—que fué, precisamente, un ídolo d e las mujeres en su t i e m p o — p o s e í a m a y o r belleza masculina Y el t o d a v í a bello Mauricio Costello respondió sin vacilar:

—¡Wallace Reid! Aquel era u n h o m b r e perfecto físicamente. Fotografiaba bien desde cualquier ángulo y con cualquier luz, sin maquillaje «apenas, puee le m o l e s t a b a e m b a d u r n a r s e la c a r a . Su t i p o poseia n n s a r m o n í a i e milagro. Su s i m p a t í a c o m p l e t a b a el c o n j u n t o de gracias q u e la N a t u raleza le dio, al nacer, a m a n o s llenas. Wallace Reid se m a t ó a sí mismo, a b u s a n d o de t o d o lo pernicioso p a r a el organismo, p o r q u e estaba l a s t i a d o de h a l l a r t a n t a felicidad y t a n t a s flores en su s e n d a j u v e n i l . Tel í a t o d o c u a n t o queria, a u n q u e n o lo pidiesen sus labios, p o r q u e el prójin o se a d e l a n t a b a a sus deseos con servilismo desesperante...

—Si..., los h o m b r e s guapos d e b e n ser insoportables y f u n e s t o s — c o m e n t a b a Dolores—, y p o r eso me guard a r é de ellos y t o m a r é t o d a s las precauciones p a r a n o dej a r m e influir p o r su belleza. Yo t e j u r o , p a p á , q u e n o me c a s a r é con ningún hombre guapo... ¡Casualidades de la vida! Años después, Dolores Costello a d m i t í a el cerco a m o roso del actor m á s g u a p o d e Hollywood: J o h n B a r r y m o re, el del perfil de camafeo, i n t é r p r e t e d e las m á s sugestivas figuras varoniles d e la historia y de la l i t e r a t u r a : Des Grieux, Don J u a n , Ix)rd B r u m m e l . . . El menor d e los B a r r y m o r e se convirtió en su esposo, a raíz d e a c t u a r j u n t o s en u n a producción. Y el jiuraroento d e Dolores e n el M w i m ' s d e ^ N u e v a York se deshizo en el a m b i e n t e morboso de la Ciud a d Camaleón, q u e n u b l a las frentes r a z o n a d o r a s y h a c e , cometer pecados y t o n t e r í a s sin c u e n t o . N a t u r a l m e n t e , q u e la hija m i m a d a de Mauricio aseguró, d e paso, con el amor del «bello J o h n » , su n o m b r e i cinematográfico y su influencia en las a l t a s esferas cinematográficas. lja< realidad d e sus ambiciones h a b í a exigido su intromisión en la v i d a i n t i m a de u n ídolo de las mujeres, q u e , según sus profecías, d e b i a ser «insoporta- j ble y funesto»... William G r u í a y Annie se reían juntos—(;opas d e c h a m p a ñ a en alto—del epílogo curioso escrito pcjr Dolores, la m u c h a < h a ambiciosa no c a r e n t e de inteligencia, l a «obra genial en c a r n e viva», q u e decía su progenitor...—SANTTAOO AGUILAR


l n niurhncho «Ir ln barrindii <|IIP iiiitciba i-iiii l« chira ili- ln Siiifr» al cinc pero que ahora vn solo porque ella tic l i a l j a ' a «uno» «Ic hilrndciicia...

Cómo

reacciona

publico

de

de barrio películas V

La rulrail las !;ustan ni la tardi fro hasta

los

cines

frente

a las

dramáticas cómicas

iNB d e b a r r i o . Amor proletario, parejitag d e e n a m o r a d o s — l a hija de la seña P a t r o y A r t u r o el m e cánico—; chiquillos pobres, con los pantaloncillos con b r e c h a s ; viejecitas con los pañuelos a l a cabeza, y mujeres con sus crios envueltos en pañales: estos niños de pecho, q u e m i e n t r a s sus m a d r e s e s t á n viendo u n a peUcula d e gangsters, ellos se declaran enemigos d e la «ley seca». Mozalbetes d e bocas enormes, de oreja a orej a , c o n t r a t a d o s p a r a g r i t a r en las manifestaciones, o q u e se dedican en el barrio a l l a m a r de u n a calle a o t r a a los vecinos: «¡Seña R e m e , el señor Pacoooo l a aguarda!» U n a viejecita q u e cojea, u n j o v e n q u e tiene m e d i a c a r a e n v u e l t a en algodón en r a m a , u n p a l u r d o q u e lleva los oidos llenos d e algodones.

^J^Ufiblo^MSO.

l'n m o m e n t o culininaiilc del film. Mientra» Laurel i'flú distriiido, Hardy llt un de aíiua un rulio ()ara e<liiir>e|o por la cal»c/u a s u coniiiañeru. La C M c n a es aL'uardadn ron i i u | i a r í e u c i d . : \ a levanta el cubo:... ;^ a se lo va a orliar:... ;;;('.8laplúm: »e lo echó:;:

eL

.

¿Cómo reacciona el público d e los cines de e s t a p o p u l a r b a r r i a d a d e E m b a j a d o r e s en las peliculas sentimentales, d r a m á t i c a s o cómicas? Y a estamos p r e p a r a d o s . Nos h a n regado con ozonopino (esto es recibido con aplaust.s"); el esp e c t a d o r d e la fila d e a t r á s nos h a colocado u n pie en el cogote; el d e d e l a n t e nos h a p u e s t o u n a p e s a d a z a m a r r a en las p i e m a s , y u n niño nos h a d a d o con u n a miga de p a n en el ojo. F a l t a poco p a r a empezar. L a g e n t e está alegre. L a chiquillería corre \ s a l t a p o r las b u t a c a s . S e p r o y e c t a E í refugio, d e R o b e r t Montgomery y M a u r r e n O'SulIivan. Asi como el público d e los ciiws d e l a G r a n Vía n o se e n t r e g a fácilmente a l a emoción, porq u e conoce el s e n t i m e n t a l i s m o industrial d e m u c h a s películas, estos ingenuos espectadores d e barrio se enternecen en las escenas sentimentales, por b u r d a s q u e sean. El nii'io desgraciado (ahora está d e m o d a la explotación del niño en el cine), la m a d r e enferma, la h e m b r a q u e se ríe del h o m b r e y el h o m b r e q u e , medio loco, t i r a u n florero q u e v a l e u n dólar, y e x c l a m a m i r a n d o los ped a c i t o s : «¡No t i e n e corazón!» Ehi l a s a l a s u e n a im sollozo como l a explosión d e u n m o t o r . U n a mujer s a c a u n pañuelo d e h i e r b a s q u e ee i m a m a n t a , y como si esto fuera u n a consigna, o t r a s mujeres s a c a n t a m b i é n los pañuelos y se enjugan las lágrimas. Con aquellas telas se podría ..ecar el Manzanares.

A h o r a , la escena d e amor Los labios d e los novios se a l a r g a n y se estiran, como si fueran de g o m a . Y a e s t á n «amartillados». P a s a u n r a t o . U n espectador tose, impaciente; o t r o dice u n a cuchufleta. U n a mujer exclama: «¡Qué exageraos!»

6,


Lo qne en los cines de la Gran Vía es una sonrisa comprensiva y elegante, se convierte, en estos cines baratos, en frenéticas y ruidosas carcajadas

Sigue ei beso. El público silba, p a t e a , a m e n a z a . E s t o s beso«técuicos» n o g u s t a n a las gentes sencillas. Se v e en ellos demasiado la «pasión industrial». E s t a escena lánguida y amorosa q u e hemos visto aplaudir en los cines caros es aquí rechazad a con indignación.

P a s a n por la p a n t a l l a los soldados italianos, q u e son recibidos con u n a silba. Cruzan a h o r a los etíopes, con sus labios gordos y el pelo encrespado. El público los aplaude. U n a m u c h a c h a , al ver a los soldados del Negus con los cabellos anillados, exclama con alborozo: •—¡Anda, v a n peinados a lo abisinio!

f.ag vcrinas de la barriada clavan HUS en la panlulla, por d o n d e desfilan aliora las tropas del \ c p u s . L'na muchacha, al ver a los soldados etíopes, exclama ron asombro: «j.Xndal \ an todos peinados a lo abisinio».,. OÍOS

,4

Kn las películas cómicas, las salas del cine dc barrio retiemblan con lan carcajadas. Kn las bocas abiertas se pueden echar monedas o paquetes postales. Todo inútil. Kl público seguirá riéndose y gozando las delicias de los payasos Laurel y Ilardy p o u . COÍTÉS

Película d e gangsters. El público a p l a u d e a los delincuentes. Se h a n d i s p a r a d o doscientos tiros, y no h a y v í c t i m a s . Cuando h u y e la p a r t i d a de bandidos, cae u n o al suelo, herido. El jefe d e Policía se acerca al gángster, y lo m i r a con asombro. El herido en el q u e h a hecho blanco es u n negro.

Y a están haciendo t o n i n a d a s en l a p a n t a l l a los graciosísimos Laurel y I l a r d y . L a película Vn lío de familia está h a b l a d a e n castellano. (Es difícil entenderlos; pero, según dicen, «estos a r t i s t a s h a b l a n n u e s t r a lengua.») E n la sala estallan las carcajadas, como cohetes d e v e r b e n a . E s u n a risa só ida, amplia, contagiosa. E s t a s escenas cómicas q u e en los cines «cai-08» las recibe el público con sonrisas comprensivas, aquí forman u n alboroto. Cuando L a u rel y I l a r d y se acuestan t e n i e n d o en medio de los dos al niño de pecho, el público se m u e v e impaciente, a g u a r d a n d o el t r u c o . El niño llora. H a r d y , adormilado, a g a r r a el b i b e r ó n y se lo 3one en la b o c a a Laurel, el simplote, q u e c h u p a leroicamente h a s t a a g o t a r el frasco. L a g e n t e ríe h a s t a enseñar el galillo. R i e n con las bocas, con las piernas, con el estómago. L a sala r e t i e m b l a por las c a r c a j a d a s . «¡Lo q u e nos h e m o s reído h o y , seña Lola!» L a s bocas a b i e r t a s en las filas d e b u t a c a s parecen reclamos de dentífricos. Se p u e d e echar en ellas u n a s m o n e d a s , u n p a q u e t e d e caramelos o u n p a q u e t e jostal. S ^ u i r á n riéndose. E s el regocijo del p u e blo, ancho, espontáneo, ingenuo. U n a alegría bulliciosa de c u a r e n t a céntimos la b u t a c a , q u e en los cines d e c u a t r o p e s e t a s el sillón era u n a sonrisa c i t a n t e y d e b u e n t o n o . J U L I O ROMANO

Hardy, adormilado, en vez dc darle el hilicrón ni crío, lo mete en In boca dc Laurel, que se b t b c el frasco. Los espectadores de este rine de barrio sifiucn con entusiasmo lus maniobras dc los cómicos dc lo pantalla, linsla que rompen en una risa amplia y conla;;íosa...


Anna

a bellísima estrella de la Kiaumont-British, desBumbra por la finura l^xquisita de su cutis

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Ciiini.-ióu ilf Contiul Cineniatoráfico h a a c t u a d o estos últimos lempos con b a s t a n t e intensidad. Si alguien h a creído q u e la ins1 a u r m i ó n d e la Comisión d e Censura, q u e dirige E d m o n d Sée, era u n a creación b u r o c r á t i c a sin m a y o r e s alcances, l a actividad de sus últimas s e m a n a s viene a d e m o s t r a r l e lo contrario. Con unos c u a n t o s día.s d e intervalo se h a n reg i s t r a d o los siguientes hechos: A<>tualidades autorizadas en Francia y prohibidas en el Extranjero Ei d i a 16 d e Febrero último se desarrolló en París u n a manifestación p o p u l a r d e p r o t e s t a al a t e n t a d o d e q u e h a b í a sido v í c t i m a León B l u m por p a r t e d e varios mmelots du roi. Como l a manifestación h a b í a a g r u p a d o m á s d e 500.000 manifestantes, los opera<lures cinematográficos acudieron con sus m á q u i n a s a registrar las imágenes visuales y s(jnoras dei axrto. Unos dias después, los espectadores d e Paris p o d r í a n v e r reproducido en l a p a n t a l l a el i m p o n e n t e y formidable desfile. Pero c u a n d o los editores d e ios noticiarios cinematcgráficos se disponían a enviar sus crónicas filmadas al E x t r a n j e r o , u n a n o t a del Ministerio del Interior les prohibía hacerlo. La versión cinematogránea de "La gar^onne" tampoco puede ser exportada La garfonne es un libro d e Víctor M a r g u e r i t t e q u e provocó u n g r a n escándalo a su aparición, por la forma e n q u e se describían los medios hipócritas, la v i d a falsa y llena d e prejuicios d e l a «gran sociedad» y las luchas d e l a p r o t a g o n i s t a por evadirse d e los medios e n q u e h a nacido.

E n di.>tintas o c i í - i o n c s se h a t r a t a d o d c llev a r a l a p a n t a l l a este t e m a . Sin e m b a r g o , hast a ahora, n o llegó a hacerse, p o r miedo, sin d u d a , a q u e la censura inutilizase con u n sólo p l u m a zo el esfuerzo económico y laborioso d e varios meses. El film a c a b a d e ser p r e s e n t a d o en P a r í s , y h a sido rea'izado p o r J e a n Limur, bajo la dirección artística d e Albert Dieudonné, e int e r p r e t a d o p o r Marie Beil, Henri Rollan, J e a n W o m s , J a c q u e Catelain, Arletty, Maurice E s candé, etc. De la Comisión d e Censura, el a s u n t o d e La garí^mine pau^ al Consejo d e Ministros, q u e decidió fuese p r o h i b i d a la exportación del film al E x t r a n j e r o . H u b o u n m o m e n t o en q u e se temió q u e estíis m e d i d a s se hiciesen extensivas a F r a n cia; pero el p r o d u c t o r se h a c o m p r o m e t i d o a n o e x p o r t a r u n sólo fotograma q u e n o h a y a sido autorizado p o r la Censura. E n consecuencia, el espectador francés p u e d e v e r u n a versión d e La garfonne d i s t i n t a a la q u e podrá verse en el exterior. Víctor M a r g u e r i t t e h a escrito u n a c a r t a - d e p r o t e s t a , en l a q u e se revela c o n t r a «lo a r b i t r a r i o de la Censura, c o n t r a ese a m o r d a z a m i e n t o sist e m á t i c o del pensamiento libre, c o n t r a ese a t a q u e dirigido c o n t r a las p r e r r o g a t i v a s del espír i t u francés»..., a la q u e h a y q u e adherirse sin reservas. D e ^ r a c i a d a m e n t e , si estamos con el a u t o r del libro c u a n d o p l a n t e a estas protestM, no podemos estar con los realizadores cinematográficos d e su obra, q u e están m u y lejos d e h a b e r a p r o v e c h a d o el t e m a q u e se les ofrecía con la habilidad y comprensión q u e h a b í a sido d e desear. "Les mutín^s de l'Elseneur" también han sido mutilados E s t e n u e v o film d e Chenal h a sufrido igual-

m e n t e sus reveses. P r e s e n t a d o a la Comisión de Censura c u a n d o y a se h a b í a anunciado y ret e m d o las salas p a r a su estreno, el cmpresari»' y los p r o d u c t o r e s se vieron obligadcs a suspender las representaciones d u r a n t e dos dia« y a tencf los cinemas (Agricidtores, Opera y B<)napar cerrados en espera d c la autoriza*ión. Chenal nos h a c o n t a d o luego personalmcnt» los inconvenientes q u e veía la Censura en q u e proyec;ta«e su film t a l y como él lo h a b í a montado. No exigía g r a n d e s cortes ni cambios esenciales, sino la supresión d e algunas frases. Por ejemplo, c u a n d o los a m o t i n a d o s están sitiados en l a b o d ^ a del velero, sin víveres de ningún género, y p r e t e n d e n o b t e n e r u n poco de a i r o í por l a chimenea, u n criado c h i n o arroja un cubo d e vitriolo sobre u n o d e los revoltosos. « quien sus compañeros m a t a n inmediatamentf p a r a evitarle los dolores espcntcscs q u e .'•ufie. J e a n M u r a t , especie d e escritor polisson, en quien se revela d e r e p e n t e u n a gran energía d e dictador en ciernes, p r e g u n t a ai chincj q u é d a s e de líquido c o n t e n í a el cubo. El ciiado dice: «Es vitriolo». T o d o ello e n t r e sonrisas. E s t a frase y u n o s m e t r c s en u n a escena de lucha es t o d o lo q u e pedía la Censura se suprimiese. Sin embargo, exigía la colocación d e un aviso al comienzo del film, en el q u e se declara q u e los hechos q u e v a n a verse n o son obra de la realidad, sino d e la m e n t e c a l e n t u r i e n t a de J a c k Ixindon, a u t o r de la o b r a en q u e se ha b a s a d o el film. "El rey de los condenados", (itulado en Franela "Les damnés de Santa .María", también ha e n contrado dificultades en la Comisión de Control de Censura I E s t e film inglés, d e WaUer Forde, s i t ú a .u acción en u n a isla tropical, en la q u e se h a establecido u n a penitenciaría. A u n q u e se silencia i^' n o m b r e a u t é n t i c o d e este presidio, ia b u e n a ! gica le h a c e a u n o p e n s a r q u e se t r a t a d e la G u a y a n a francesa. Así debieron creerlo t a m bién los censores, cuando opusieron su v e t o a la presentaí'ión d e e s t a peHcula en los cinemas de P>ancia y sus colonias. H a « t a llegar a la p a n t a l l a del E d u a r d V I I h a h a b i d o u n continuo t i r a y afloja e n t r e la c e n s m a y los p r o d u c t o r e s o su ctmcesionarío francés. Cuando llega a ella, lo hace u n poco d e s n a t u r a l i z a d o , como queriendo negar i m a nacionalidad d e l a q u e se avergüenza. L a crítica francesa h a sido casi u n á nime en declarar q u e l a acción se sit ú a en u n a penitenciaría española o portuguesa. En ciunbio, u n a crítica c - p a ñ o l a q u e tenemos a n u e s t r o alcance nos s e ñ a l a l a G u a y a n a francesa como el lugar en q u e el f i l m e n c u e n t r a su acción. E s t e descon< iert oobedece, indu( l a b l e m e n t e , a los i . i m b i o s q u e h a n debido introducirse ent r e la versión origin a l — q u e suponemos se p r e s e n t a en E s paña—^y la versión <|ue s e p r e s e n t a en Francia ... Y como estos c a sos, otros muchos que no citamos N o t e r m i n a n aqui, n a t u r a l m e n t e , las h a z a ñ a s d e l a CenL'na eacena de «Mayerling», film d e Anatol L i t w a k , prohibido en Bélgica y Austria, cuya proyección en Francia 8 c presentó u n p o c o dudosa 1

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' U izquierda: Marie Bell, I ** admirable actriz francer ** de la pantalla, protago, i "'«a de ia versión cine•«•topráficB de f L a garfonne»

^ la d e r e c h a : Escenas <onio esta de cLes mutinés l'F.laeneuri, de Pierre Chenal, no es grata • los Biiembros de la Comisión Control de la Censura Cinematográfica de Francia

Abajo: Henri Rollan y MaHe Bell en una eseena de *La g a r ^ o n n e » , film de lean Limur, bajo la dirección artística de Robert Dieudonné

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d e s X

Ij p » S ^ Ifíy "f 'i^^ ll^^ s u r a c i n e m a t o g i á í k a de n u e s t r o s vecinos. C u a n d o Mayerling se c r e y ó q u e n o llegaría a r e p r e s e n t a r s e e n F r a n c i a , como n o se repres e n t a b a en Bélgica y A u s t r i a . E n Bélgica, y en el seno d e l a familia real, v i v e t o d a v í a l a princesa Stefanía de Longay, esposa en primer a s n u p c i a s del a r c h i d u q u e Rodolfo, q u e t a n r o m á n t i c a m e n t e se s u i c i d a — c o n su a m a n t e Mar í a V e t s e r a — e n el film q u e A n a t o l e L i t w a k h a realizado s o b r e el libro d e Claude A n e t . El rey Leopoldo I I I ^ sobrino d e l a p r i n c e s a S t e f a n í a , ha querido evitar a ésta todo recuerdo desagrad a b l e , y h a p e d i d o (la petición d e u n rey es s i e m p r e u n a p r o h i b i c i ó n o u n a orden) a los dist r i b u i d o r e s cinematográficos de Bélgica n o p r e s e n t e n el film e n sus c i n e m a s , a lo q u e ellos, n a t u r a l m e n t e , h a n accedido. P o r igueJes razones, se t e m i ó un m o m e n t o q u e l a Bélgi(!a m o n á r q u i c a n o pidiese a l a F r a n c i a r e p u b l i c a n a l a prohibición d e Mayerling, e n a t e n c i ó n a los rec u e r d o s d e s a g r a d a b l e s q u e su proyección en los c i n e m a s franceses pudiese d e s p e r t a r en la m e m o r i a d e la t í a del rey Leopoldo I I L . . Afortun a d a m e n t e — p a r a los p r o d u c t o r e s , al m e n o s — , Mayerling n o h a sido p r o h i b i d o , y Charles B o -

r y e r v a i l u m i n a n d o p o r los cines d e F r a n c i a las aspiraciones d e e s a p l é y a d e d e n e u r ó t i c a s q u e t o d a v í a creen en los príncipes e n c a n t a d o r e s . . . Pero además de esta Censura, hay la Censura l o cal y policíaca... A d e m á s d e e s t a acción q u e la C e n s u r a ejerce 1 en i m p l a n o n a c i o n a l , h a y l a C e n s u r a local y d e p a r t a m e n t a l , y l a C e n s u r a policíaca. Algunos films q u e h a n p a s a d o sin i n c o n v e n i e n t e a l g u n o en P a r í s o en el N o r t e , h a n sido p r o h i b i d o s en el Mediodía. E l caso d e Jvstín de Marsella, p r o h i -

bido p o r casi todos los a l c a l d e s del R ó d a n o , es bien p a t e n t e . E s t o en c u a n t o a l a acción departamental se refiere. E n c u e s t i o n e s policíac a s , los hechos son t o davía más graves. Por ejemplo, las a c t u a l i d a des q u e pueden presenciar.se en los cines d e los b u l e v a r e s o d e los Camp o s Elyseos n o p u e d e n v e r s e en los cines d e b a r r i o . Los c o m i s a r i o s d e Policía van a las c a b i n a s d c los cines a m u t i l a r los noticiarios d e t o d o s aquellos p a s a jes q u e c o n s i d e r a n in- ] a p t o s p a r a los e s p e c t a - i dores d e su zona. C u a n - í do t a l o cual p e r s o n a j i lio político es a b u c h e a d o en un b a r r i o , se le s a c a de las informaciones s e m a n a l e s d e a q u e l l u g a r y se le d a m á s l o n g i t u d a su a p a r i c i ó n en los cines del c e n t r o . Así la b a l a n z a se n i v e la. P o r lo m e n o s , es c u a n t o c r e e n los servicios e n c a r g a d o s del orden.

T o d o s estos hechos v i e n e n a a g r a v a r en g r a n p a r t e la y a p r e c a r i a s i t u a c i ó n del cine francés, l i m i t a d o s i e m p r e a los vodeviles y c o m e d i e t a s pornográficas o a las ge-stas p a t r i ó t i c a s inspir a d a s en o b r a s del croix de feu Claude F a r r é r e . E n e s t a s condiciones n o es e x t r a ñ o q u e realizadores como R e n e Clair y J a c q u e s F e y d e r m i r e n h m i a I n g l a t e r r a , en d o n d e se les ofrecen posibilidades q u e h a c e t i e m p o no puedeii enc o n t r a r en F r a n c i a . JUAN P a r í s y Abril

de

1936.

PIQUERAS


Cinema [ iiAKMK

C h a p l i n es y a — h u y ,

que

estrella triunfatiura so a n u n c i a t o d a v í a i n d e c l i n a b l e — u n a leyendrt. O lo q u e es lo m i s m o , y lo peor p a r a su virginal i n t i m i d a d de h o m b r e , u n a m o n t a f i a d e lit e r a t u r a . L i t e r a t u r a , e n l a buen a y e n l a m a l a acepción d e l a p ilabra. L i t c r a t i u a t a m b i é n d e t o d o s los estilos. .Acerca de Charlot se h a n escrito seriotes ensayos isicológicos, r e p o r t a j e s i n t r a n s c e n d e n t e s , artícuos comercialistas, crónicas d e h u m o r , biografías f a n t á s t i c a s , n a r r a c i o n e s s e n t i m e n t a l e s y poem a s d e v a n g u a r d i a . R e u n i d o t o d o lo q u e se h a escrito sobre el «genial Cliarlie Chaplin» d e a h o r a y s o b r e el «payaso Charlot* d e a n t e s — e s t o s «antes» y estos «ahora» n o necesitan o t r a explica(ion—, o c u p a r í a , p r o b a b l e m e n t e , u n a extensión sujierior a la q u e en las bibliotecas d e t o d o el ! unido o c u p a lo e d i t a d o acerca de e s a o t r a p e r malidad d e l a H i s t o r i a q u e él, Charlie Chaplin, (liiiira t a n t o : N a p o l e ó n B o n a p a r t e . l'ero bien: ¿ q u é es lo q u e o p i n a Charlie Chaplin de t o d a e s t a c a t a r a t a d e l i t e r a t u r a v e r t i d a snbre su e x t e n i a p e r s o n a l i d a d o, e n el mejor d e los casos, sobre su a r t e personal? U n r e p o r t e r o y i m q u i — u n o d e esos r e p o r t e r o s q u e , como det e c t i v e s , h a b r í a n hecho u n f o r t u n ó n en otros t i e m p o s m á s fáciles q u e los n u e s t r o s — h a lograd o u n a e n t r e v i s t a c o n Charlot p a r a p r e g u n t a r l e casi e x c l u s i v a m e n t e esto: —¿Sabe u s t e d , Cliarlie, t o d o lo q u e se escribe 1' erca d e u s t e d en el m u n d o ? ¿ L o lee u s t e d ? V si lo lee, ¿qué p i e n s a sobre ello? Charlot, a n t e e s t a s p r e g u n t a s , n o pareció desc o n c e r t a r s e lo m á s m í n i m o . Después d e t o d o , los h o m b r e s como él, q u e , p o r n o p o d e r llamante Sire, h a n d e c o n s e n t i r q u e les d i r i j a n interrogaciones cualquier advenedizo, t i e n e n q u e e s t a r acostumbrarlos a e s t a clase d e j u s t a s m e n t a l e s por sorpresa, y q u e h a b e r m e d i t a d o t a m b i é n , con antelación, sobre t o d a d a s e d c contcstacioiu s

a d e c u a d a s . ¿ P a r a d e j a r c o n t e n t o s c«m ellas a s u s a d m i r a d o r e s d c los cinco C o n t i n e n t e s ? ¿ P o r pose? ¿ P o r (Minveniencias p u b l i c i t a r i a s ? N o ; simplem e n t e , p o r q u e n o serían g r a n d e s h o m b r e s si ellos m i s m o s n o se h u b i e r a n f o r m u l a d o — y c o n t e s t a do—a sí mismos [ireviamente t o d a s las p r e g u n t a s q u e , e n u n a p a r e n t e m o m e n t o d e sorpresa, p u d i e r a hatíerles u n r e p o r t e r o . Chalie Chaplin, p u e s , c o n t e s t ó así a este p e riodista yanqui: —Sí; sé q u e se escribe m u c h o e n el m u n d o aí-erca d e m í . Muchf). P e r o , a u n q u e , como homb r e público, estoy m u y agradecido a ello—Cliarlie C3iaplin, sin t e d a esa l i t e r a t u r a , quizá n o sería Cliarlie C h a p l i n — n o lo leo. Seria horrible. Mire u s t e d : y o m e h e p u e s t o a p e n s a r algimas veces en lo q u e le ocurriría a N a p o l e ó n si v o l v i e r a al m u n d o y se p u s i e r a a leer t o d o lo q u e se h a esc r i t o acerca d e él. P r o b a b l e m e n t e s e n t i r í a u n a terribles g a n a s d e volverse a m o r i r p a r a escapar a u n a l o c u r a i n e v i t a b l e . Y, p o r s u p u e s t o , si es q u e tenía paciencia y t i e m p o p a r a a c a b a r con t o d o , al final n o se reconocería. Y o , si p u e d o r e conocerme y conocerme a u n es g r a c i a s a q u e p r o c u r o n o e n t e r a r m e d e lo q u e se dice y escribe sobre m í . ¡Qué m á s d a ! Después d e t o d o , t a m b i é n los a r t i s t a s d e cine t e n e m o s m i p e q u e ñ o derecho a g u a r d a r o c u l t o el secreto de n u e s t r a p e i s o n a l i d a d c o m o h o m b r e s ; ¿ n o le p a r e c e ? Y, c l a r o , es posible q u e al r e p o r t e r o y a n q u i «no le pareciera». Como t a m p o c o «les jiarecerá» a m u c h a s — y a m u c h o s — d e las q u e p o r h a b e r v i v i d o i m a t e m p o r a d a j u n t o a Charlot y p o r h a berse creído a m a d a s p o r Charlot—también dur a n t e u n a t e m p o r a d a — s e creim capaces y a d e h a b e r c o m p r e n d i d o a Charlie Cliaplin^—esta inversión d e n o m b r e s n o es a c c i d e n t a l — o d e h a b e r logrado el amor, siquiera fuese p a s a j e r o , d»> Charlie Cliaplin. L a p r i m e r a d e t o d a s , a esa (|ue fué su p r i m e r a mujer—¡qué h o n r a p a r a la familia y q u é m o t i v o de e n v i d i a p a r a las a m i s t a des!—: Mildred I larris, tiue a h o r a a c a b a d c pu-

blicar Mi vida con Charlie Chaplin, p n b a b h m e n t e g u i a d a ¡xtr... u n a s e n t i m e n t a l a ñ o r a n z a de «aípiellos dias felices». Mildred I l a r r i s , en efecto, h a sido, fué, l a prim e r a m u j e r d c Charlot. Vcrv,—sería d e desear q u e ella ío c o m p r e n d i e s e — n o su p r i m e r amor. Ni el segundo. N i ol tercero. N i ningmu». (El prim e r o y ol ú l t i m o a m o r d e Chailie f'haplin, p r o b a b l e m e n t e , se q u e d ó t i r i t a n d o de frío bajo la lluvia d e cualquier muelle londinense t i e m p o a n t e s d e q u e Charlie se m a r c h a s e a Ilollywotjd a seguir i n t e r p r e t a n d o on ol celuloide l a par(jdia de sus reales v a g a b i m d e o s d e perrillo sin jmio p o r las p u e r t a s d e los «tiempos nuevos» q u e y a se ammciaban.) Mildred I l a r r i s , lo m i s m o q u e t o d a s las dem á s nuijores a las q u o ella cedió ol p u e s t o on la v i d a do Charlot, no lia p o d i d o ser n u n c a ol a m o r de Chailie Chaplin, p o r la sencilla razón de q u e Chaplin a m a a t o d o el m u n d o e n general; poro n o p u e d e a m a r a n a d i e on p a i t i c u l a r . ¿IncroiMo^ m o n s t r u o s i d a d e s psicológica''? ¿ O r q u í d e a s n e g r a s del egoísmo o d e l a soberbia? N a d a tío e s o . E n definitiva, es lo q u e les h a p a s a d o y lo ijuc les p a s a r á a t o d a s aquellas g r a n d e s peisonalid a d e s q u e , y a en v i d a , c o n s t i t u y e n u n m i t o , l n m i t o al q u o s e acercan t o d o s a d m i r a t i v a m e n t e , p e r o n i n g u n o c o n a m o r . Con a m o r i ) m o , con a m o r desinteresado, con a m o r del d e «porque si», se e n t i e n d e . E s decir, con u n a m o r ( o m o el q u e sería necesario p a r a q u o u n a m u j e r do Charlot, p o r ejemplo, pudiese a s e g u r a r q u o h a lleg a d o a poseer el a m o r do G i a r l i o Cliaplin. Y Cliarlie Cliaplin, a u n sin b a b o r leído Mi vida, d e Mildred I l a i r i s — q u e n o la h a b r á loidt —. s a b e p e r f e c t a m e n t e bien q u o ni su p r i m e r a m u j e r n i t o d a s las q u e h a n v e n i d o d e t r á s d e olla se h a n l u o r c a d o a él ofrendándole e s a clase, única, do a m o r . P a r a címvencerse d e esto, Charli. —tipillo do h o r t e r a — n o t e n d r í a m á s q u e m i r a r se al espejo. O, on t o d o caso, f o n n u l a i s e esta p r e g u n t a : T o d a s estjis mujeres q u e a h o r a so «ena-


ran» d e Charlot. ¿se h a b r í a n e n a m o r a d o d e aquel Charlie CTiaplin q u e "luy fáoihucnte p u d o h a b e r s e queilado p a r a siempre m e r o d e a n d o al natural, bajo las luces d e c u a l q u i e r posible c i u d a d , si l a F o r t i m a n o h u b i e s e allanado p a i t e d e s u difícil c a m i n o ? Pero, claro está, fuera de ese sector a c o t a d o d e su p r o p i a i n t i m i d a d , Charlie Chaplin n o t i e n e p o r q u é formularse e s a p r e g i m t a — l a respuesta q u e v e n d r í a d e t r á s — , p o r q u e b o b a l i c o n a m e n t e sincera sin q u e r e r , Mildred I l a r r i s , s u p r i m e r a esposa, se e n c a r g a d e h a b l a r p o r él a este respecto e n las p á g i n a s d e Mi vida. «En este m o m e n t o . Abril d e 1915—escribe la «amorosa» y «desinteresada» Mildred—, o c u r r e u n suceso q u e y o n o p o dré o l v i d a r j a m á s : v i o l e n t a m e n t e caigo e n a m o r a d a p o r p r i m e r a vez.» ¿ D e q u i é n ? ¿ D e algún jovenzuelo i m b e r b e — M i l d r e d se a t r i b u y e catorce a ñ o s e n e s a fecha—, t í m i d o y s e n t i m e n t a l ? ¿ D e a l g ú n Adonis irresistible d e los t a n t o s q u e p o r esa época e m p i e z a n y a a lucir s u h e r m o s a línea p o r los E s t u d i o s d e H o l l y w o o d ? N a d a d e eso: «de aquel q u e poco tiempo después h a b i a d e ser m i m a r i d o : d e Charlie Chaplin». P e r o bien: ¿ n o p o d r í a h a b e r o c u r r i d o q u e Chaplin, p o r u n o d e esos misterios i m p e n e t r a b l e s del sex-appeal, resultase el «tipo» perfecto d e Mildred H a r r i s ? Sería p r e s u m i b l e esto si l a p r o p i a Mildred n o t r a n s c r i b i e s e a continuación e n las p á g i n a s d e Mi vida l a escena, o c u r r i d a e n u n a fiest a d a d a p o r Mr. Griffiths, q u e dio m o t i v o a este f u l m i n a n t e battre de coeur: «Mr. Griffiths m e t o m a p o r u n b r a z o y m e dice:

Charlie Cha|>lin. en la época en que ^""conoció a Mildred Ilarris. la que poco después había de Hcr su primera e s posa

M!: . Mildred: h r n h í a Cliailii> (^hapi¡II.

E s t a s simples p a l a b r a s producen e n mí u n a impresión e n o r m e . P o r p r i m e r a v e z e n mi v i d a m e e n c u e n t r o c e r c a del g r a n a c t o r . —Míster Griffiths — pido —. preséntemelo usted. El, v i é n d o m e t a n e m o c i o n a d a , esboza u n a sonrisa: —Míster Chelín—dijo, l l a m á n dole—, aqui t i e n e u s t e d u n a chiq u i l l a q u e se m u e r e de g a n a s d e h a b l a r con usted.» E n fin; Charlot t o d a v í a n o s a b e u n a sola p a l a b r a d e ese g r a n d e y f u l m i n a n t e a m o r q u e h a despert a d o en el c o r a z ó n d e l a q u e v a a ser s u m u j e r t a n p r o n t o como a él le dé l a g a n a ; p e r o a Mildred H a r r i s , y a e s a m i s m a t a r d e , «el té le s a b e amargo», «está a p u n t o didesvanecerse» y «el corazón le salt a e n el p e c h o h a s t a rompérsele», c u a n d o alguien le dice q u e «su Chaplin e s t a b a e n a m o r e s con E d n a Purviance». ¿ R e s u l t a d o de e s t a «tortura amorosa» q u e se p r o l o n g a nad.i m á s q u e el t i e m p o preciso p a r a q u e Charlot r e p a r e e n ella y s e «apiade»? U n m e s d e s p u é s , Mildred y su madre—las mamas siempre fueron las mejores colaboradora.d e estrellas y vedettes—tienen por invitado y por pagano en su casa «al g r a n d e actor, el cual n o s hizo traer^del^restauraute próximo mu-

He aquí e l semblante actual de Mildred Harris, la obscura actriz de la pantalla y primera esposa de f Charlot»

c h o s p l a t o s q u e y o n o conocía, y . por p r i m e r a v e z en m i v i d a , esc día bebí c h a m p á n » . P e r o y a q u e n o el sex-appeal, ¿no p o d t í a h a b e r influido e n el apasionamiento de M i l d r e d H a rris u n a casi s o b r e n a t u r a l p e n e t r a ción del genio a r t í s t i c o q u e se ocult a b a b a j o l a carilla de s e m i n a r i s t a a t u r d i d o d e Charlie C h a p l i n ? L a p r i m e r a frase q u e Mildred escribe en M t vida p a r e c e e s t a r e s c r i t a e v i d e n t e m e n t e allí p a r a m a t a r h a s t a e s t a ú l t i m a posibilidad: «El Charlot—comienza el l i b r o — q u e t o d o s conocéis e s , p o r decirlo a s i , e x a c t a m e n t e el m i s m o q u e conozco yo.» Se p u e d e a p o s t a r p o r t a n t o , q u e a u n q u e Mildred H a r r i s h a y a e n v i a d o u n e j e m p l a r a s u ex m a rido c o n u n a d e d i c a t o r i a m u y afect u o s a , Charlie Chaplin n o h a b r á p a s a d o e n m o d o alguno d e e s t a f r a s e - e n c a b e z a m i e n t o . E n ella e s t á c o n t e n i d a , í n t e g r a , s u t e o r í a acerc a d e t o d o lo q u e se escribe sobre las g r a n d e s p e r s o n a l i d a d e s . R U T H D E LA ROSA MBUIO DB H M I E l O t

El Último amor de «Charlot» es Paulette Godard, la ingenua m u chachita de «Tiempos modernos»


L E s t a d o l u l t i v a . p r o p a g a y protege t o d a s las Bellas Artes. ¿Se lia p l a n t e a d o algún g o b e r n a n t e español el p r o b l e m a de q u e el cinema es t a m b i é n un a r t e ? Ni cen a n d o los ojos puede dejarse de ver q u e el cinematógrafo es, de t o d a s las Bellas Artes, la q u e esti*! en m a y o r c o n t a c t o con las m a s a s , E-sta sola ciinsideración debería b a s t a r l e p a r a conceder al c i ñ e n itógrafo la c a t e g o r í a d e v e r d a d e r o prob l e m a social. Se necesitarían t o d a s las páginas de varios n ú m e r o s de e s t a r e v i s t a p a r a desarrollai escuet a m e n t e u n enunciado t a n ambicioso. Hoy vamos a rozar t a n sólo uno de sus aspectos. El E s t a d o sostiene abiujdantes Escuelas de . \ r t e s y Oficios. ¡CMántos bellos oficios a p u n t a n alrededor del i n g r a t o menester de la confección de u n a película! Kl manejo de la c á m a r a t o m a vistas, el delicado y brujo oficio de rcH'oger y e n v a s a r los sonidos, el maciuiUaje y v e s t u a r i o d e los intérpretes; la simulación con telas y m a d e ras d e fantásticos decorados (buena (-antera deí»e h a b e r e n t r e los falleros de Valencia)... Los ( u e hemos t r a j i n a d o por los E s t u d i o s hemos podido p e r c a t a m o s de q u e e n t r e los jóvenes obreros q u e desempeñan oficios se<undarios existe u n a magnífica m a t e r i a p r i m a con la q u e se pod r í a n elaborar excelentes técnicos q u e en m u y poco tiempo desplazarían a los extranjeros. Pero el p r o d u c t o r e.stá en el E s t u d i o teniendo en u n a m a n o u n reloj, y en la o t r a , un lápiz; el reloj le m a r c a con el m i n u t e r o los cientos de pesetas que vale c a d a c u a r t o de h c r a : el lápiz le grita .sobre

L A jS^iá e n

u n p a p e ' los miles de pe8eta.s q u e le c u e s t a c a d a ensayo, c a d a vacilación, la más pe<}uei"ia improvisación. El p r o d u c t o r n<j puede hacer de Mecen a s de los oficios cinematográfict s; no p u e d e decirse: «V()y a d a r u n a o p o r t u n i d a d a este muchaí'ho listo y voluntarioso confiándole la cám.ira t o m a v i s t a s en mi p r ó x i m a (>elicula». porq u e u n a e q u i v o í a í i ó n le a c a r r e a r í a la ruina. Pero el Est ado p u e d e sostener, sin mu<ho estipendio, u n a escuela de operadores c i n e m a t o gráficos, u n taller experimental de revelado y ¡)ositivado de película, u n a e-scuela de obreros decoradores, etc., etc. I^os m u c h a c h o s q u e salieran con su certificado oficial t e n d r í a n derecho a pra<'ticar al lado de los técnicos d u r a n t e im período de tiempo, h a s t a q u e u n p r o d u c t o r los c o n t r a t a s e p a r a sus películas. E s t o y seguro de q u e y ai en por ¡Uií escondidas m u c h a s a p t i t u d e s m e d i t a s esperando u n a o[>ortunidad; pero no h a y q u e confundir la a p t i t u d inétlita con la milagrería de saber sin estudiar. Es u n g r a n defecto de los españoles el confiar dema-siado en la v i v e z a y en el poder de repeut ización de la r a z a . L a técnica m o d e r n a es enemiga de la prisa y de la improvisación. La m a y o r í a de los defectos q u e hoy tienen las películas españolas provienen d e ese vicio t a n español de avergonzarse d e de<ir francamente: «Yo no me ofrezco a h a c e r eso p o r q u e no lo sé hacer bien.» T a m b i é n h a c e falta u n a escuela de intéipretes, p a r a huir de los dos escollos actuales, q u e son: por u n a p - u t e , repetir siempre los mismos intérpretes y a probarlos, sin salir de un p a r de dcK-enas p a r a t o d a s las películas españo as; de o t r a p a r t e , s a l t a r al polo opuesto, o sea, con-

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fiar los papeles a actores q u e pisan por primer<?" vez \m E s t u d i o , Salvo excepciones, es en a intent ^(¿{J) pretaxión general en d o n d e m a y o r distancia 8« aprecia hoy e n t r e la producción española y U e x t r a n j e r a . Ello p r o d u c e p r o f u n d a pena, i>orqu( .se sabe con certeza q u e la r a z a española tienf a p t i t u d e s ingénitas p a r a el a r t e intcrpretativcL pero, ¿dónde e s t á n esos a r t i s t a s q u e tenemos no encontramos?; el galán español, que det existir y es necesario q u e venga a n u e s t r o cin» ma, está por ahí en u n a oficina, en u n cuartel' <!(mduciendo un ias,\ o un t r a n v í a . L a g r a n t v í t r i ^ esp.iñola, q u e p i d i í a por sí sola d a r c a t e g o r i ^ i n t e m a c i o n a l a nuestro cinema, no h a y q u e buscarla en las elecciones de «misses», ni en los ta bl ados, ni tm los í-aíwrets. No sabemos dónde está. íC'o existe. P a r a ha<'er q u e a p a i e z c a n esos vaores es necesario i m a Academia de Actores que no sea e.^e negocio m i x t o de Agencia, q u e arrast r a u n a v i d a lánguida, p a r a q u e d a r reducido al fletaniento de cunjuntos. E s necesaria u n a Academia g r a t u i t a y desinteresada, q u e al mism» tiempo sirva p a r a c o r t a r de raíz mucha» ilu.-i«' nes y p a r a ir a l u m b r a n d o en el subsuelo los auténticos vídores q u e t a n t a falta nos hacen. Le p r o d u c t o r e s no p u e d e n empleai- su t i e m p o y dinero en pruebius y en ensayos; no p u e d e exigírseles esto, pero p u e d e el E s t a d o dedicar a est« ne< osaría labor esas c a n t i d a d e s que t a n injust í u n e n t e e x t r a e del bolsillo del p r o d u c t o r c^ pañol: p a t e n t e d e producción, utilidades sobv sueldos de actí)res, siete y medio por ciento il< los ingresos brutos., etc., e t c . Ya quo no h a y modo h u m a n o de c(msegiiir q u e nuestros gobomantef libren al p r o d u c t o r español d e estas c a i g a s , ay«(1 (dmo todos a convencer al E s t a d o de q u e ose dinero no debo emplearlo en la Reforma Agraria, ni on p a n t a n o s q u e no se t e r m i n a n nunca; (pie ese dinero debe ir a la h u c h a de esa doncell» pobre q u e es la película española, y q u e no debe

utilizaise m á s que p a r a p r e p a r a r l a u n a buen» doto p a r a el día en (jue púo(ía declarársela nía* L^^ y o r de edad. "' .Iaimk uk SALAS M E R L E

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*"«(>» d< ''los h Wficos, •'-«es d

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Como o b s e q u i o a las sonoros y señoritas q u e cultivan su b e l l e z a t r a t á n d o s e con lo c r e m a líquido d e p e p i n o s G e m e y y lo» Polvos G e m e y , los d o s g r a n d e s e s p e c i a l i d a d e s del perfumista universal Richard Hudnut, a b r i m o s un d o b l e Concurso, e n et q u e se p u e d e Vd. inscribir ENVIANDO o SIN ENVIAR su fotografía personal, d e a c u e r d o con los Bases q u e se distrib u y e n e n los e s t a b l e c i m i e n t o s d e perfumería.

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Asistencia a los Juegos Olímpicos

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Por m é r i t o o p o r suorttt, t e n d r á Vd. o p ción o u n o d o los lois p r o m i o s y o d í t e r o n l e t o b s e q u i o s [ n t r e t f o r e m o s o los f a v o r e c i d o s billete» f. c. d e p r i m e r o clase y tickets p o r o seis d í a s d e e s t a n c i a e n dichas c a p i t a l e s , con c a r n e t s olímpicos en los d o s p r i m e r o s p r e m i o s y d i f e r e n t e s o t r o s g e s t o » p a g a d o s , fl p l o i o d # inscripción t e r m i n o r é el d i o 31 d e m o y o .

D O CONCURSO k ^ e m e y 1936 CREACIÓN RICHARD HUDNUT CR(M* ItOUlOA OE PfPINOS, PTAS. S BOti.

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NOVALES


Jhon Barrymore, intérprete de Romeo J h o n B a r r y m o r e , el g r a n actor, añade abora u n a n u e v a creación a la s e r i e de s u s i n t e r retaciones cinematográficas: el papel de orneo e n la adaptación al fílm de l a i n m o r t a l comedia e n que S h a k e s p e a r e l l e v ó al teatro e l a m o r y la tragedia de l o s a m a n t e s de \ > r o n a . J h o n B a r r y m o r e — p r o t a g o n i s t a , con \ o m i a S h e a r e r , de la nueva r m ta—da a s u personaje t o d o e l b r í o a p a s i o nado y toda la r o m á n t i c a emoción de aquella a d m i r a b l e creación l i t e r a r i a

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KAN i'nales fueren los i n v e n t o s que pueda a p o r t a r la riencia, ,el liar seguirá siendo el cam1 0 d e acción p a r a los h o m '>res de coraje, p a r a los a v e n ureros p i r a t a s y p a r a los i v e n t i u e r o s soñadores q u e > a n en p o s d e u n r o m a n t i ismo q u e n o e n c u e n t r a n e n ierra. L a s f r o n t e r a s t e r r e s t res h a n ido a l l a n á n d o s e con .'1 a v a n c e de la civilización, ' j u i z á vm d í a n o m u y lejano iesaparezcan p a r a s i e m p r e . Pero el m a r cont i n ú a inconquistado e inconquistable. N'O existe p o d e r h u m a n o car>az d e v e n c e r su fuerza, ni de o p o n e r s e a su a m e n a z a , rti d e a m i n o r a r su espléndid a h e r m o s u r a . El m a r es 1¡•»re y g r a n d i o s o . T o d o s los q u e le s u r c a n a diario es geni e d e l e y e n d a . Lo m i s m o el ,>irata d e E s p r o n c e d a , rom á n t i c o d e ambiciones y o b •ecado en la v e n g a n z a — « m i ú n i c a fuerza el v i e n t o , m i 'inica p a t r i a el m a r » — , q u e •'.se o t r o coronel L a w r e n c e , g o l o n d r i n a sin limites, q u e v u e l a con su imaginación como único freno. El p o e t a n a í'egante siente q u e su m u s a se e l e v a a a l t u r a s inconmenu r a b l e s ; se s i e n t e con a l a s , n o le es posible d a r a sus >ensamientos la u n i d a d y el dominio q u e t i e n e n c u a n d o •stá s e n t a d o e n u n t a b u r e t e on los m i e m b r o s a p e l m á z a los en su s o m b r í o c u a r t o d e r a b a j o . El m a r r e q u i e r e t r a in, v i d a , acción c o n s t a n t e . Vo h a y t r a n q u i l i d a d , sino n o v i m i e n t o . El n a v e g a n ^ e n a r r a a v e n t u r a s , por(ue son m u c h a s las q u e Tay C a r n e i t , iene q u e n a r r a r : le f a l t a el inquieto ream g o s t i u a p a r a cant aj- lizador de tantas p e l í c u l a s A S bellezas del m a r en i n s p i r a d a s en estrofas líricas. Apre<"¡a el mar, instruye a Jean llarlorizontes t a n a m p l i o s , low y Wallace an e n o r m e s , q u e el v u e 11 d e su p e n s a m i e n t o se implía insatisfecho, en ez d e e n t r e g a r s e a la ontemplación estática, ipacible, r o d e a d a de juietud. P o r eso, el c i n e m a , liando se a d e n t r a con objetivos y sus célu- foto-eléctricas en la u m e n s a c a p a del m a r , ignifica a v e n t u r a , v i d a u movimiento, tragclia. Muchos films recor!amos a h o r a s o b r e el liar y s o b r e sus héroes, "ilms fantásticos, c o m o •'jI pirata negro y Ln isla 'ei tesoro; films de leyen' a , c o m o El gavilán de mares y La fiera dfl .ar; films trágicos en su r u d e z a y su realismo, o m o El hombre de Aran. H mar de los cuervos y aba; films poemático.s, on su p i z c a d e d r a m a I S M O , como Samarumi. ' E R O entre tod<<S L O S E I I ayos del c i n e m a , inspia d o en el m a r , t o d a v í a O se h a b i a e n c o n t r a d o ¡na serie d e ellos q u a omprendicran toda una iversidad d c fa<ETHS

Beery antes de actuar ante ia cámara para el film cMares de (Xilina-

t r a t a d a s por u n solo realizador. Y esto es p r e c i s a m e n t e lo q u e n o s o t r o s h e m o s creído e n c o n t r a r en las o b r a s q u e Tay Gainett ha producido p a i a el lienzo.

• •

T a y G a m e t t n a c i ó en la^ c o s t a s californianas, en F e ' b r e r o d e 1898. Su infancia t r a n s c u r r i ó m i r a n d o al Océan o Pacífico. Sus ojos se hab i t u a r o n a fijarse en u n a lejanía libre de ob.stáculos. A b i e r t a y sincera. Clara dur a n t e el día, o n d u l a d a d e olas azules y v e r d o s a s , y henchid a d e m i s t e r i o s , d u r a n t e la noche: poblada de m o n t a ñ a s de agua de u n a obscuiidad siniestra, l n d í a e x t e n d i ó u n circo a m b u l a n t e sus lonas en el p u e b l o californiano d e T a y Gai-nett. El futuro realizador b o r d e a b a la p r i m e r a j u v e n t u d y se s e n t í a con u n a energía de a t l e t a . I n g r e s ó en el circo, y en poco t i e m p o se hizo a c r ó b a t a , s a l t i m b a n q u i volatinero... Esto era busca: la a v e n t u r a ; p e r o b u s c a r l a v o l v i e n d o su e s p a l d a al m a r cjue le h a b í a v i s t o n a c e r . El circo es u n b a r c o T E I T E S T I C q u e t r a n s p o r t a emociones h u m a n a s en su c o n s t a n t e navegar p o r las t i e r r a s del m u n d o . T a y G a m e t t se h a c e caricaturista después. Y pasa d e n u e v o a d i v a g a r en las lejimías m a r í t i m a s , h a c i é n d o s e p i l o t o - a v i a d o r de la A u n a d a y a n q u i . Desde aquí v i e n e al c i n e m a . El d i f u n t o famoso piodiK^tor de películas Alan H o l u b a r fué el q u e le indujo a G a m e t t a q u e i n g r e s a r a en el cine. De m o m e n t o , en su n u e v a profesión, n o enconT R A B A n i n g u n a m e j o r a , ni siq u i e r a un e.stímulo q u e le hic i e r a seguir a d e l a n t e . Peí o en 1982 se le p r e s e n t ó u n a ocasión inme;j o r a b l e . El doct o r A-cnold J&vik conocfió a T a y G a r n e t t por m e d i o d e ! unos pilotos a v i a d o r e s a m i - ; g(js suyos — d e T a y — , q u e | h a b í a n sido c o n t r a t a d o s j p a i a c o l a b o r a r en la fil-; ni.ición d e 8. O. S. lee- ] berg. Conix>idas la-; d o - ' les inmejorables de T a y i Garnett de navegante y de g r a n e n t u s i a s t a d e la iventura, Karl Laemmle • iv» d u d ó en ofrecerle l a ] ^ realización d e la v e r s i ó n ! iu<ílesa de S. O. S. Ice- ' heiq. Y así es c o m o p a r a r vy ( i a r n e t t c o m e n z a b a , nu.i é p o c a d e g r a n d e s j I ' o n t e c i m i e n t o s cinema- i iogiáficos. j

-

L'n belliaimo paisaje polar de t ^ . O. S. Iceberfi», cuya lersión inele«a fué reali/.ada por Tay CFarnett rOT.

UNIVERSAL

,

Después d e Su nnm-' I 'P.sw p r i m e r film de im- ] ]>'iitancia, S. O. S. / c e - i herg significaba el se-^ .juiído t e m a i n s p i r a d o en \ ol m a r . E n Su nonibre\ - t a b a u n t a n t o idealiza- • • > ol p e r s o n a j e . El m a r i . parecía c o m o u n herI M O S O p a r a í s o , d o n d e la^ il.i.-iones n o tienen c o t o , ''omo un mundo aparto d e ese o t r o m u n d o d e 1 ierra, d o n d e el h o m b r e ; sólo posee aspiraciones í m a t e r i a l e s q u e en la m a -


lia (le los lUsos s o n «luebiados p o r la uapttsiiiilidad y p o r el infortunio. FÁ personaje d e Su notnbre se siente m á s seguro en el i n r; jiarece (pie el r i t m o d e su v i d a se a r m o n i z a c o n el d e las a g u a s y con el del cielo libre. E n c a m b i o , en •S. O. S. Iceberg y Sin rumbo ajírendcmos a t e n e r u n a idea hostil d e la soledad, del d e s a m p a r o , d e lu c a r e n c i a d c auxilios t e r r e s t i es, t o d o ello prod u c i d o p o r u n blocpieo d e hielos e n el Polo o p o r la a n g u s t i o s a paralización d e l a m a r c h a d e u n b a r c o . El m a r e m p u j a a los h o m b r e s al c r i m e n ; ('»sta es l a t e s i s d e estos d o s films. L a s pasiones s e e x c i t a n c u a n d o el c o n t r o l j u r í d i c o d e a sociedad n o las refrena. E n el m a r , c u a n d o el h o m b r e s e j -trella c o n t r a la f a l t a d e re«nnsos v i t a l e s , rige li'v del t r a i d o r (. la d(?l m á s fuerte. Y así, T a y ' n c i t . -i n o >lel l u d u e n S. (). S. heborq, 1

'i'/,<n

- o l u j a c M t f !:n .-¡«lo m

por-^

o-

m t í i á t i c a s q u e l a p r e s t a n CN pi«'s¡(')n. s o n suficientes vil t u d c s p a r a j)resentar a Tav t J a r n e t t como u n excelente a n i m a d o r d e imágenes. El m a r . e n Viaje de ida, j u e g a u n [)apel simWdico. com o dijimos a n t e s . L a t i e r r a significa la m u e r t e q u e r o m p e el r i t m o de unas horas de vida, d e d i c h a e n t r e dos pers o n a s q u e h a n sido fund i d a s p(jr el Destino. E n t i e r r a . William Pcwell morirá en la s i l ! . ( eh'Htric;'. y K a v

Fr.in-

!',i(l ceré i><" ul*.-

Rscena d e aran bellc/u di . \ iüj.- de ida>, la o h r a maestra d e Ta Carnet!. En ella a p a r e o - n Kay h'raiiri-. q u e a q u í realiza la mejor IM tprpretación de -u vida rineniatográfíra. v Willian Pioweil

<l.a danza d<; los rious» es un filni de l a y ( , a r n e t l . rea lizado p a r a la C o l u m b i a

l a b o r a d o r , en Sin rumbo h a d a d o u n a e s t a m p a a l u c i n a n t e y c s p i m t o s a d e lo q u e es la v i d a a liordo c n a n d o no h a y a g u a q u e b e b e r o a l i m e n t o s 4Ue comer. L a o b s c u r i d a d d e l a n o c h e — t o d o i K K í h e — , los agobiadores crujidos d e l a n a v e r u i n a s , la silenciosa m o n o t o n í a del a g u a e n uu»dio d e u n a t e m p e r a t u r a t r o p i c a l , d e u n lado. I>entro, e n el b a r c o , la l u c h a d e u n p u ñ a d o d e • p e r s o n a s p o r u n v a s o d e a g u a . YA m i s m o t e m a d e O. S. Iceberg, q u e a q u i t o d o es silencio, m i e n t r a s q u e allí t o d o es s o b r e s a l t o : d e r r i u n b a m i e n t o d e t é m p a n o s d e hielo, peligro d e osos h a m b r i e n t o s , frío, invierno y r u i d o ensordecedor d e icebergs q u e se pa'-ten e n cien mil pedíizos. • ' u a n d o el redent(jr d e Sin rumbo, i n t e r p r e t a d o jmr R a l p h B e l l a m y . p<me a l a t r i p u l a c i ó n e n I ierra, o c u a n d o el a v i a d o r d e S. O. S. Iceberg •scubre a los e x p e d i c i o n a r i o s del Polo y los Iva, el e s p e c t a d o r r e s p i r a y s u emoción s e fuma, luego d e t a n t a a n g u s t i a . L a t i e r r a es m á s m i r a q u e el m a r , a u n q u e en ella a b i m d e n esas " uiida(^les f a t u a s q u e t a n t o o d i a b a el p e r s o n a j e ll- .Su nombre. L a o b r a mejor d e T a y G a r n e t t , a p e s a r d e q u e liemos v i s t o , y n o s h a g u s t a d o . Mares de China, - Viaje de ida. .Muy s u p e r i o r t a m b i é n a La se• 'strada. Viaje de ida es u n p o e m a , c u y o símIjolo es el m a r , q u e lesii-\-e d e fondo. E n los d o s personajes e n c a r n a d o s p o r K a y F r a n c i s y pcjr William Powell h a y u n a e x t r a ñ a afinidad d e ideas, d e p e n s a m i e n t o s , d e s i m p a t í a s y d e destinos. El h o m b r e c o n d e n a d o a m u e r t e p o r la ley, y la mujer e n f e r m a q u e espera morir d e u n m o m e n t o a o t r o . S u s almcis e s t á n e n el film simplificadas d e t a l f o r m a , q u e ningún convencion a l i s m o social p o d r í a separarla^;, s u p o n i e n d o q u e ella fuese u n a princesa y cl u n gángster, u n asesino o un l a d r ó n . Se p r e v é lo i r r e m e d i a b l e , y a n t e lo irrcm'-'liablc - l u a o un n u e v o in.-tinto. Una n u e v a y mi's noble t e r n u r a y u n a n u e v a c a l i d a d d e a m o r . E n Viaje de ida s e div^lga d u r a n t e u n a s h o r a s , se teje u n p o e m a idílico de singular belleza y s e o l v i d a l a m u e r t e , t e nic-ndola t a n cerca. L a e x q u i s i t e z a r t í s t i c a d e ' t i l película, así c o m o l a s situaciones cinema-

l n m o m e n l o d e cMares d e China», en d o n d e la a v e n t u r a , manejada eon maestría p o r Ta> Garnett, a d q u i e r e la ralidad d e aquellos films clásicos q u e veíamos e n el c i n e m a silente'

m a v e z ese horrible a t a q u e m o r t a l del c o r a z ó n . Mares de China r e p r e s e n t a la i m a g i n a c i ó n d e T a y G a r n e t t en s u v u e l o h a c i a regiones sin límites. La a v e n t u r a eh sus múltiples facetas. V e m o s u n m o m e n t o p o é t i c o j u n t o a o t r o fantástico, otro dramático y otro realista. Parece q u e se h a p r o p u e s t o h a c e r u n r e s u m e n d e his p e - , líenla'* i n s p i r a d a s en el mai-. El b a r c o se l l a m a ] King Lun. y la t r a v e s í a q u e h a c e es d e s d e ; H o n g K o n g a S i n g a p o o r e . T i e n e p o r escenarios el film la costa s u d e s t e d e Asia, sitios en d o n d e n o h a p e n e t r a d o t o d a v í a el c i n e m a sontiro. H a y p i r a t a s q u e s a q u e a n los barcc s, h v n u a n e s t r o p i c a l e s q u e a m e n a z a n c o n s t a n t e m e n t e , dispuf is ajiii'ríísa< y l u c h a s e n t r e h o m b r e s d e las r a z a s má- divei>;'s, Mnret de China es u n a |)clícida de a m b i e n t e in« d e i n o , en d o n d e , sin o l v i d a r cl fino d r a m a t i s m o q u e e n v u e l v e a t o d a s sus ( b r a s , T a y G a r n e t t se h a r e m o n t a d o al etilo d c ¡)elí( illas d e t i p o histórico, c o m o FA pirata negro, d e

Albert P a r k e r , y Trípoli, d e J a m e s Cruce, E n IM danza de los ricos, T a y G a r n e t t se olvida del m a r . A c o s t u m b r a d o s a n o v e r d e él n a d a m á s q u e films meritísimos, p a r e i e q u e h a e s t a d o d e vacaciones y q u e h a p r o d u c i d o ese film e n t i e r r a . E n La danza de los ricos h a y originalidad, sin e m b a r g o . Y g r a c i a . P o r p r i m e r a v e z v e m o s en la p a n t a l l a q u e u n gángster, d e l i n c u e n t e , sin o t r a sensibilidad q u e l a d e s u profesión, se h a g a m a e s t r o e n pedagogía psicológica. Y los episodios q u e esto origina liacen d e La danza de los ricos u n film ameno y de asunto nuevo. L a impresi(Sn s i n t é t i c a d e T a y G a r n e t t , desp u é s d e h a b e r v i s t o y s.iboreado t o d a s sus o b r a s , es l a siguiente: u n g r a n iuiiin ulor. P r o n t o realizará películas d e fiuna uiiivcisal. a n t e c u y a calidad e n m u d e z c a su magnífica o b r a tpie eViaje de ida. H a y en T a y t l a r i i e t t propósiti> y cual idades. .\. D E L . \ M O .VLG.VRA


*f»«ípaViiUé*rp«-

M a r i é n e se d i s p o n i a a salir de HoHywood con r u m b o lx)ndres, d o n d e h a r á u n a pelieula con A l e x a n d e r Korda.j*»^„lj„^

I, p^.

no a c o n t m u a r su c o n t r a t o , r e n o v a a o . . . T r a s d e m u c h o pensaalo se de<idió q u e la a c t r i z i d e * | *« dr U« d o s . p a r a r e p r e s e n t a r el p a p e l q u e no h a b í a g u s t a d o a Marléu', e r a M a r g a r e t S u l l a v a n , y la l ' n i v e r s a l se a p r e s u r ó a pre* gí'** <••'« de lo« t á r s e l a a la P a r a m o u n t , a c a m b i o d e Carole I j o m b a r d , c* ^» c o n su pelud a d í a en m a y o r d e m a n d a v en c a d a película m á s bonita 'fii^*'j''"f* *í?..*'"" .

,

.

'

1'

1 .,«1 ^ ' ' ^ a d o la ultima

y mejor actriz..., ¡¡para q u e t r a b a j a s e en u n a película coi ^^^^ ^.^^^ William Powell, su ex m a r i d o y m á s ferviente enamof* 'j»de protagonista d o , d e s p u é s lo m i s m o q u e a n t e s del divorcio!! ^^Ugonista | Desde q u e se s e p a r a r o n Caiole L o m b a r d y Willi»'* Powell, él n o h a d e j a d o d e ser a t e n t o c o n ella, se h a mof t r a d o s i e m p r e deseoso d e q u e el i n t e m i m p i d o idilio ^ r e a n u d e y d i s p u e s t o a p o n e r de su p a r t e c u a n t o p u e d a c o n t r i b u i r a ello. Ahora, la actitud intransigente de M a r l e n e D i e t r i c h , i n d i r e c t a m e n t e , lanza a Carole y William u n o c o n t r a o t r o , e n l a i n t i m i d a d d e los sets y c o n l a frecuencia q u e se r e q u i e r e p a r a h a c e r u n a p e l í c u l a q u e h a d e d u r a r d o c e o catorce semanas...

t

NMEDiATAMENTK d e s p u é s d e t e r m i n a d a Desire, M a r i é n e e m p e z ó a t r a b a j a r en o t r a película, / Lored a s<Mier, con Charles B o y e r , d i s t i n g u i d o actor francés, que c u e n t a sus t r i u n f o s en N o r t e a m é r i c a p o r el n ú m e r o d e las películas q u e h a h e c h o , y d i r i g i d a p o r l l c u r y H a t h a w a y , u n dire<tor d e p r i m e r a cía- j se, q u e t i e n e fama d e escrupuloso y enérgico... ; T o d o m a r c h a b a a p e d i r d e b o c a . Se h a b í a n '\ t o m a d o t m a {xirción d e escenas, en v a r i a s d e | las cuales M a r i é n e y Charles h a b í a n d e r r w h a d o • a r t e y g r a c i a ; y d e p r o n t o , u n b u e n día..., la r u b i a .seductora se negó a seguir t r a b a j a n d o . . . N a die s u p o l a v e r d a d e r a r a z ó n . Y o creo q u e a u n h o y n a d i e la s a b e . L a ú n i c a r a z ó n q u e M a r i é n e dio fué q u e l a p e l í c u l a n o e r a b a s t a n t e «clamorosa» y n o le p a r e c í a a p r o p i a d a a su t e m p e r a m e n t o n i a s u s c o n d i c i o n e s . Y p a r a q u e se d i e r a c u e n t a d e q u e e s a película n o le g u s t a b a , fué necesario q u e l a C o m p a ñ í a h u b i e s e g a s t a d o m á s d e dosc i e n t o s mil d ó l a r e s . . . , q u e se p e r d e r í a n si Marl e n e insistía en su n e g a t i v a . . . N a d a ni n a d i e p u d o c o n v e n c e r l a ; ni r u e g o s ni a m e n a z a s : ¡la pelieula n o le g u s t a b a y DO le o b l i g a r í a n a h a c e r l a ! A c a m b i o d e los perjuicios o c a s i o n a d o s , M a r l e n e se ofreció a v o l v e r a H o llyT¥ood en S e p t i e m b r e p a r a h a c e r o t r a película g r a t i s . . . L a P a r a m o i m t se a p r e s u r ó a a c e p t a r . . . r a buscar quién pudiera sustituir a Mariéne en as e s c e n a s q u e y a se h a b í a n t o m a d o y en las que aun debían tomarse..., mientras la propia

Í

^• he a(|ui. en la intcrpretaeíóu de la iiiÍNnin iH.asii Hciriiiida pro-

inista, .Margaret SnÜ H > a n , j q u e tuuipoco, 4)or causan distintas, ha tenninado s u truliajo en este film

* lluevo c o m e n z ó la l u t i v i d a d en la p r o d u c c i ó n d e / Lotied a soldier, a h o r a Charles B o y e r y la deliciosa M a r g a r e t S u l l a v a n ; y a los pocos días, Margar o m p i ó u n b r a z o , poco después de t e n n i n a d a u n a escena... .^Vada al H o s p i t a l Cedars of L e b a n o n , u n o de los mejores del m u n d o e n t e r o . ' q u e t e n í a u n a f r a c t u r a e n t r e la m u ñ e c a y el codo, y q u e n o p o d r í a sei de a l t a en v a r i a s s e m a n a s . . . , en el ca.so de q u e t o d o 'tase bien... Marlene ha tomado la v e z m á s l a P a r a m o u n t t u v o q u e p e n s a r en u n a acdecisión de no seguir 'lUe hiciese el p a p e l q u e no h a b í a q u e r i d o M a r i é n e . L a trabajando en «I Loved 'era en q u e se p e n s ó fué B e t t y D a v i s , q u e a c a b a de a soldier». Vedla aquí, en los Kstudios, comen* el p r e m i o de l a A c a d e m i a p o r su a c t u a c i ó n en Dantando estn actitud suya p e r o l a W a r n e r B r o t h e r s no h a creído c o n v e n i e n t e con su |>eluquera, con 'fía a n t e s d e q u e h a g a o t r a película p a r a ella. T a m su maquilladora, con quiso conseguir los servicios de Merle O b e r o n , p e r o Charles Bo>er...

t a m p o c o fué posible... Como últ i m o r e c u r s o se h a p e n s a d o en l l a m a r a C l a u d e t t e Colbert, q u e e s t á e n N u e v a Y o r k , en v i a j e de vacaciones. ¿Querrá Claudette renunciar a s u bien g a n a d o descanso p a r a volver a H o l l y w o o d a t o m a r u n p a p e l q u e n o le fué ofrecido a ella d e p r i m e r a i n t e n c i ó n ? . . . ¿Le p e r m i t i r á su orgullo ser p l a t o , n o y a d e s e g u n d a , sino d e quinta mesa?... Y mientras t a n t o , ¿qué va a p a s a r con Charles B o y e r ? Porq u e h a s t a a h o r a el excelente a c t o r n a d a h a dicho, y n o h a d a d o las m e n o r e s m u e s t r a s de impaciencia; p e r o la p a c i e n c i a h u m a n a t i e n e u n l í m i t e , y la d e los a c t o r e s m u c h o m á s q u e l a d e los d e m á s m o r t a l e s . . . A d e m á s , el j o v e n a c t o r francés t i e n e el c o m p r o m i s o d e h a cer u n a s películas en F r a n c i a , y, n a t u r a l m e n t e , d e b e e m p e z a r en u n a fecha d e t e r m i n a d a . . . / Loved a soldier h a g a n a d o y a el d e r e c h o a q u e se d i g a d e ella q u e es la película q u e h a o c a s i o n a d o m á s t r a s t o r n o s en los ú l t i m o s años..., y h a s t a llev a c a m i n o d e n o llegar a ser u n a película n u n c a . M a r i é n e Dietrich se h a imp u e s t o o t r a vez, y a p e s a r d e ello, H o l l y w o o d sigue dispuest o a a c a t a r sus deseos y a no d e j a r de a d o r a r l a . E . Z. Hollywood, Marzo de 1936.



Sobre el nejo pleito de la

ins? ene ion del

cine

La visión reciente de un film americano, que recoge curiosísimos documentos sobre la invención y desarrollo del cinematógrafo, pone sobre el tapete de la actualidad el viejo pleito que aun intriga a muchos. ¿Edison o Lumiére? Ya peina canas la cuestión, y todavía no se vislumbra fallo definitivo, que sería, por su misma índole, solución de concordia ideal. Ni vencedores ni derrotados: la verdad en su Tiloma» V. bdi(>on punto, y Dios sobre todos. • Pero en esto son irreconciliables america^^•^•^•^••I^HH nos y europeos; más que polémica, ^^^^HHm^^^^l tud es indiferente, como si cada cual ignorase ^ ^^^^B el hecho histórico del otro país en la realidad ^1 cinematográfica retrospectiva. Eruditos y co^ mentaristas de allende o aquende el Océano V • desdeñan, sin entablar combate, la tesis contraria. Para el cineasta del viejo Continente, ' ^fl cualquiera que sea su nacionalidad, el nombre de Louis Lumiére va vinculado al des\ ^ ^1 cubrimiento y la implantación como especMtf táculo del cinematógrafo, y Edison cuenta ^^^^1 entre los precursores que con desigual ^^^^ .^B^^^H fortuna, pero en ningún caso decisivos, esfor^^^^^ ^^^^^^1 záronse en hacer posible el sueño vetusto de ^^^^^^ ^^^^^^1 la reproducción animada de] movimiento. En ^^^^^^k ^ j ^ ^ ^ H cambio, para el cineasta de Norteamérica, y IH^^^^kkVi^lHii también para muchos ingleses, menos genero8 0 8 ambos, Lumiére carece de importancia, Luis Lumiére y apenas si en sus ditirambos a Edison se acuerdan de mencionar al sabio francés. Hablan de análogo modo los anales impresos en papel o en celuloide. J. Stuart Blackton, ordenador y montador de la curiosísima Historia del Cinematógrafo a que más arriba se alude, recoge por lo menudo lo que a Edison se refiere, y sólo hace mención brevísima, más anecdótica que documental, a Lumiére. Las cintas francesas de idéntico propósito—la de .lulien Duvivier o la de Raoul Simoin-Samson, por ejemplo—obran a la inversa, aunque reconociendo en Edison auténtico relieve por lo que a la aparición del cine atañe. Y si ojeamos y hojeamos los libros—el americano de Terry Ramsaye y el francés de G. M. Michel-Coissac, como obras clásicas—, encontramos la misma historia. Nosotros no tenemos, como los ingleses-—que siempre sacan a relucir los nombres de William Friese-Greene, de Arthur Rudge y de Sadweard Muybridge, como padres del cine—, figuras o figurones que alzar para que a su sombra se marchite el crédito de los Lumiére. España permaneció al margen de la invención del cine, aunque de la mejor sangre vasca del lado de acá del Pirineo era aquel Luis Jacobo Daguerre—Aguirre, en su forma auténtica—que inventó la fotografía e hi«o posible la realidad del cinematógrafo. Pero esta ausencia de precedentes nacionales directos en el magno hallazgo permítenos terciar con juicio sereno en la querella de yanquis y franceses, y poner a cada cual en el sitio que le corresponde. Y ni siquiera argüiremos con nuestra investigación de fechas y documentos, sino que otro neutral—un alemán—nos dará hecho el trabajo. Traigamos el testimonio de Richard Lewinsnhn, que en su libro A la conquista de la riqueza estudia la vida y la obra de Edison, y que tras de resumir la técnica del Kineloscopio, escribe:«El éxito comercial que obtuvo y las ideas nuevas que tenía en el cerebro fueron causa de que Edison no trabajase este asunto con entusiasmo y que descuidara perfeccionar el descubrimiento, mientras en el mundo entero se quería construir un aparato para proyectar lae películas en una pantalla. De este modo surgió el cine en Francia, bajo la forma con la que ha conquistado el mundo.» ¿Está claro? El sistema de Edison, aunque anterior al de Lumiére, era, además de muy imperfecto, destinado exclusivamente para la contemplación individual. Y quien consiguió, según métodos propios, proyectar la* peliculas ante público sin límite de cantidad, fué Louis Lumiére.

tcLa

de la

danza ametralladora»

«La danza de la ametralladora* no es el título de ninguna película, ni siquiera el <lc algún número coreográfico de

cualquier film. Es, sencillamente, el nombre con que los técnicos de baile de los Estudios americanos designan el alarde que ante ellos hizo, como demostración de sus méritos, la bailarina Kleanore Whitney, a quien llaman en los E.stados Unidos «la danzarina más rá-

pida del mundo». Eleanore W h i t n e y acaba de hacer su primera aparición ante el tomavistas, en un film musical acogido por críticos y e s p e c t a d o r e s yanquis como revelación de una simpática personalidad que ya tenía prestigio considerable en los escenarios de music-hall. Para asombrar a todos con la rapidez de sus pasos, la bailarina concibió originalísima idea; competir con el tableteo de una ametralladora que producía 780 disparos por minuto. Mientras la ametralladora funcionaba, Eleanore Whitney lucía su peculiar danza de claquetas a la velocidad de

UNA E S C E N A F Á C I L EL DWECTOB.—iPtro si es stndlHsiniol En CSC momento, Qstcd toma en br&ios a la señorita y la lleva fuera de escena... (De .PourVons»)

60 golpes de pie en cuatro segundos. V la ametralladora sólo hacía $1 detonaciones en ese tiempo. O sea, que la bailarina batió todos los records de rapidez en claquetas conseguidos hasta hoy. Así, por lo menos, lo refiere ima revista americana. La pelicula de que Eleanore es estrella nos dirá la \'erdad del caso.

El cine, expresión de arte Autenticidad del cinema rotula Luis Gómez Mesa su nuevo libro, que lleva este subtítulo prometedor: Teorías sin trampa. Prometedor y que cumple sus promesas. Porque si no se hubiera acreditado el escritor en trabajos anteriores como uno de nuestros comentaristas de cine más cultos y penetrantes, bastarla esta obra para situarle en su debido puesto. Autenticidad del cinema agrupa diversos ensayos de gran interés: un análisis del valor documental del cine, unos estudios certeros sobre transcendencia del cine educativo, unas consideraciones deliciosas sobre fotogenia e imaginación, sobre las peHculas infantiles y los noticiarios, una refutación a los errores de Unamuno en materia de cine... Queremos destacar unas frases del ensayo que dedica al tema, siempre oportuno, del valor artístico de la pantalla. Recojamos, ante todo, una afirmación: pvara Gómez Mesa, «más que un nuevo arte, el cinema es una nueva expresión de arte». U n a nueva expresión que participa de todas las artes existentes. Oigamos cómo el escritor describe la cualidad pictórica: «Posee de la pintura la justeza de la composición, sin que le sea muy necesario el colorido. Cada escena de peHcula es como un cuadro resuelto ya en sus efectos y cuidadosamente preparado—en su composición—para ser reflejado, primero, en el celuloide, y reproducido luego en la multiplicidad maravillosa de las pantallas. El primer plano equivale al retrato, y los planos de conjunto se asemejan, unos, los interiores de cosas solas, a la variedad pictórica llamada bíxlegón. y los otros, ios exteriores, de Naturaleza abierta y en su integridad, al paisaje... Por esto el buen director de fihns debe guardar en su sensibilidad--entre otras aptitudes—condiciones de pintor, pues si las películas, en sus aspectos parciales, en sus escenas, destacan un retrato, o un bodegón, o un paisaje..., en la t o t a -

Juegos de memoria y archivo Ahi 011 i enes íStas

va, para gusten de

cosas,

que

no

son pocos, una nueva remesa de preguntas sobre curiosidades del cine, de sus figuras y de sus obras. Oído al paño: I.» (Qué astro americano de la pantalla firmaba los ars'.iivent's (h sus propios films •.vii el seudónimo de *Elton Thomast? :•.» (Quitn es la esposa del escenógrafo de Hollyuw>d Cedric Gibbons? 3.* (En qué película trabajaron juntos Eddie Cantor y CUxra Bow.' 4.» (Quién dirigió la famosa película tEsposas frivolas*, uno de los mayores éxitos de su época? 5.» ¿Qt<é actor ha encarnado más veces el mismo personaje en la pantalla? 6.» ¿A qi;é producción espafíola pertenece esla foto, y quiénes son sus intérpretes '

Las soluciones a las preguntas del número anterior son las siguientes: A la primera: Nancy Carroll se llama en realidad Ann La Hiff. A la segunda: La esposa del director cinematográfico Jacques Feyder es la gran actrit francesa Franfoise Rosay, intérprete admirable de cintas come tEl signo de la muerte» y *La kermesse heroica», dirigidas ambas por su marido A la tercera: John Gilbert estuvo casado cuatro veces: Olivia Harwell, Leatrice Joy, Ina Claire y Virginia Bruce fueron sus es/JOsas; de la última se habia divorciado año y medio antes de morir. A la cuarta: tEl gran desfile» fué dirigido por King Vidor. A la quinta: La última peUcula en que intervino Marie Dressler fué *Cena a las ocho». A la sexta: La fotografía que publicamos pertenece a la película *La mujer divina», una de las f>rimeras que interpretó Greta Garbo rn Hollvwood.

I


ltdad de su composición se parecen a los cuadros grandes, de m u c h o trabajo; pero con la diferencia de llamar a la composición, en este caso, decoupage; o sea, el enlace y la sucesión rítmica de las incidencias que forman cualquier obra cinematográfica.»

El film y un

de los mil incidentes

Gran verdad esa de que las desgracias nunca vienen solas. Y verdad t a m bién, no m e n o s grande, la de qiie mal acaba lo que e m p e z ó mal. Viene esta, filosofía barata a c u e n t o de las últimas noticias que nos llegan de un film i n fortunado, famosísimo por sus complicaciones enfadosas c u a n d o apenas se recogió en celuloide una pequeña parte de él. Y según informes de buena fuente, nada extraño serfa que se abandonase por c o m p l e t o su realización en v i s t a de que parece presidirle el signo de la mala suerte. S í n t o m a minúsculo es lo ocurrido con el título: se anunció primero c o m o rotulada Invitación a la felicidad, que luego cambióse por Amé a un soldado, y más tarde, por Hotel Imperial, que es el del film m u d o c u y o j a s u n t o repite en versión sonora. Cir- i cunstancias fortuitas, traducidas en len- j titud de trabajo en el departamento de l los adaptadores, obligaron a empezar i el rodaje d e la cinta a n t e s d e q u e el ; g^ión estuviese terminado; ello deter- i m i n ó más de una contrariedad en el ; plan del E s t u d i o . Por tres veces se c a m b i ó d e productor; el director q u e empezara la tarea fué sustituido; el supervisor—-Emst I-ubitsch—cesó en su cargo; la protagonista—Marlene Dietrich—se negó a continuar su cometido... Pero no pararon ahí las cosas: Margaret Sullavan, elegida para susti-

Evocación de Cleopatra En *El hombre que podia hcKer ni ilagros », una de las dos nuevas peHculas británicas que marcan el ing r e s o de H. G. Wells en los Estudios de cine como argumentista eminente, se hacen curiosas evocaciones, a más de gran alarde de trucos sorprendentes que justifican el titulo, sugestivo como pocos, del film. Entre esas evocaciones está la de Cleopatra, a cargo de la bella actriz Joan Gardrur, que ha compuesto su personaje dándole toda la prestancia v el misterio con que la soberana famosa llegó hasta nosotros.

tuir a la estrella alemana, se rompió un brazo al s e g u n d o día de actuar en el film. Y no se encuentra actriz que pueda hacerse cargo del papel: ni Claudette Colbert, que está de vacaciones; ni Bette D a v i s o Merle Oberon, comprometidas en otros Estudios... Tantas complicaciones alargan desmesurada mente el plazo concedido a la realización d e la película, y ahora resulta que sus tres principales intérpretes masculinos—Charles Boyer, Paúl Lukas y

Lionel Stander—tienen que empezar otras cintas, para las que previamente firmaron contratos. Y a todo esto, Hotel Imperial, o c o m o quisiera llamarse, ha c o s t a d o y a más de un millón de d ó lares...

de

Un urecord» caracterizaciones

Bach, uno de los actores cómicos m á s populares del cine francés, aun(|ue casi t o t a l m e n t e desconocido entre nosotros, bate en su nue\ a película, que se realiza en estos días bajo la dirección de Rene Pujol y según a r g u m e n t o de Monery-Eon y Daniel Norman, t o d o s los records hasta h o y establecidos de multiplicidad de caracterizaciones. Se titula el film Bach, detective, y para servir los múltiples incidentes a que su oficio ocasional le obliga, el héroe rivaliza con Frégoli en la tarea de cambiar de aspecto en un abrir y cerrar de ojos. N a d a menos que diez tipos diferentes tiene a su cargo el actor, y quienes han penetrado en los secretos de la c i n t a se hacen lenguas del acierto que Bach pone para componer cada caracterización, sin semejanza alguna con las restantes.

Hofícínrio David O. Sfizniek, que fuf hasta ahora uno de ios productores dei equipo de la Metro, se ha erigido en independiente; sus nuevmt films llevaren la marea de .Seizniek International Pictures.

Eeos de soeiedad: la esposa de Ro- ' l>ert Montgomery ha dado a luz un hermoso niño; la esposa de FVed Astaire ha dado a luz otro hermoso niño. IMS niños, las madres y los padres están muy bien y muy eontentos. 1

Se ha estrenado en \ueva York el film "Esla noehe e« nuestra^, primera actuación americana de Jan Kiepura. IJI erftiea neoyorquina elogia más la labor del tenor polaco y de Gladys .Swartout, su eompañera, que ios méritos de la pelieula. En Paris aeaba de talleeer una hermana de Harry Baur.

Por primera vez en su carrera cinematográfica, George Arliss encarna ¡a figura de un mendigo en su nuevo film, que llei<a en castellaiui el titulo de *El vagabundo mtllonarw. El tcamrrinot de Arliss en los Esludios de Shepher's Rush lucia un guardarrof>a desolador: nada de uniformes deslumbrantes, lujosos esftadines, f>reciosas condecoraciones o sombreros de tres ptcos, como ocurría cuando filmaba tEl Duque de Hierro»; ahora, tan sólo un par de chaquetas raídas, unos pantalones remendados, un f>ar dr zafMÍos con boquetes en tas suelas y un sombrero grasiento y de moda pretérita. Todo ese pintoresco vestuario es *de verdad», adquirido a mendigos auténticos y desinfectado cuidadosamente, como es de suponer. Dice Arliss que le encantó interf>retar este papel de pobre diablo, fxtrque ya le cansa tantfl caracterización de personajes históricos: Disraeli, Voltaire, Wellington. Rothschild... A este respecto, una puldicación inglesa referia recientemente algunas anécdotas demostrativas de que una parte, la más joven del pueblo t>ritánico, tiende a confundir al gran actor con las figuras que ha representado para la pantalla. Por ejemplo, cuéntase que a la pregunta formulada por un maestro de escuela de Liverpool soltre cómo se llamaba Wellington antes de ser duque, contestó sin vacilar uno de los peqtieüos alumnos: tGeorge Arliss». Otro dia, en Una escuela de Londres, y a propósito de la entonces próxima canonización de Tcmtás Moro y Juan Fisher, ptdtó el profesor: *Dectdme el nomtrre de una gran personalidad inglesa próxima a ser canonizada.* La contestación fué: tCeorge Arliss.* Un ensayo escolar, escrito por una ntüa, contiene la afirmación de que Dtsraelí era un político que te dedicó a actor de cine. A una fnregunta hecha en un examen reciente, que aludía a un episodio reflejado en la pelicula tDisraelí*, contestó un colegial que George Arliss era el homl>re que había adquirido para Inglaterra las acciones del Canal de Suez.

Lo que piensan de George Arliss los niños ingleses

Capitulo de doleneia.s en Hollywood: Margaret Sullavan, qne sustituye, por fin, a Marlene Dietrieh eomo estrella de "AmA a un soldado*^, se ha roto el brazo derecho mientras impresionaba nna eseena; la rápida interveneión médica asegura una pronta euraeión. Carole Lombard y Mary Boland han tenido que inte^ rmmpir sus actuaciones ante la eá-! mará, a eonseeueneia de fuertes ataques gripales. Diek Powell sufre de anginas infeeeiosas. fjiry fírant padece una intensa infeeeión en una mano, produeida por un rasguño que, ai parecer, eareeia de importancia. El direetor Lamhert Hyllier ha resultado herido de alguna eon<dderaei¿n al eaerie eneima nna lámpara del Estudio. El Comité organizador de la Exposieión Intemaeional que se celebrará en Paris el próximo año ha deeidido conceder gran importancia en el conjunto dei Certamen ai cinematógrafo, abarcando sus diversos aspectos artfsticos, técnieos, económicos y culturales. Jaekie Coogan - el inolvidable "Chiqailin"—y su novia, Betty Gra-

f Jean Vlgnaud

DÜtin ción „„

a un penoateta cinematoerá-

i

\ y

felicitamos ' nos felicita-

facción

profesio-

9 " ' «»-

f' /**^"

tiende de nacionalidades ni fronteras. Es el caso que M. Jean Vignaud, director de la revista parisina *Cine-Miroir», acaba de ser elegido presidente de la Sociedad de Gentes de Letras de Francia, el organismo de mayor imfmrtancia entre cuantos agrupan al otro lado del Pirineo a escritores de todas clases: novelistas y dramaturgos, ensayistas y poetas. Vignaud fué en sus mocedades redactor de *La Gazette des BeauxArts»; entró luego a formar parte de la Redacción del * Petit Parisién*, primero, como corresf>onsat en varios países, y después, como director literario, puesto que ocuf>a todavía. Y en igt2 fundó, y dirige des de entonces, la revista semanal tCine Miroir», en la que recoge con gran tino periodístico las ftalhitaciones del mundo de la pantalla. Pero, además de periodista eminente, Vignaud es un novelista notable, y tres de sus obras han merecido los honores del celuloide: tSarati el terrible». *La casa del maltes», y con gran éxito musical, tVenus», que interpretaron Constance Talmadge y Jean Mural.

ble, llevan diez y seis semanas de éxito en el Roxy, de Nueva York, en su revista espectacular "Secretos de HoUywood". Parece que han mejorado las relaciones entre Marlene nietrich y la Paramount. Y la insigne estrella de- | clara que en el próximo otoño, una '. vez eonelufdo cl film que va a inter-1 prctar en Inglaterra a las órdenes de ; Alexander Korda, regresará a Hollvwood para hacer una nueva pelicula. Pierre-Jean Ducis, uno de los animadores mis jóvenes de Franela, termina en los Estudios de la Vta la cinta "I.41 rata azul", según argumento de Rene Pujol. En este film se lanzará eomo estrella de la pantalla Jane Aubert. ngura popularisima de les "musie-halls" parisinos. El director Roy del Ruth y su esposa han llegado a Inglaterra, en viaje de vacaciones. Norman Taurog prepara la filmación dc la novela dc Viña Dcimar "El fin del mundo". Serán sus protagonistas en la pantalla Julie Hayden y Sir (íuy Standint).


L enorme ejército d e estrellas juveniles q u e t i e n e n su c u a r t e l general en H o l l y w o o d a c a b a d e unirse u n n u e v o r e c l u t a . Su n o m b r e es F r e d d i e B a r t h o l o m e w . L a opinión u n á n i m e d e los criticos es q u e e s t a j u v e n i l estrella, q u e c o n t a n t o é x i t o i n t e r p r e t ó David Copperfield y Ana Karenina, representa uno de los d e s c u b r i m i e n t o s más sensacionales del año. Desconocido y d e s p r o v i s t o d e h e r a l d o s , el pequeño F r e d d i e llegó a Hollywood, con su t í a y t u t o r a. Como aficionado, h a b i a a p a r e c i d o en ttiuchas ocasiones en los t e a t r o s ingleses. E n t e rados d e q u e M e t r o - G o l d w y n - M a y e r q u e r i a llev a r a l a p a n t a l l a la célebre o b r a d e Dickens y que n e c e s i t a b a n u n chico p o c o m á s o m e n o s d e l a Ottisma e d a d d e F r e d d i e p a r a i n t e r p r e t a r el p a p e l de David en los a ñ o s infantiles, t í a y s o b r i n o det e r m i n a r o n correr el riesgo d e a t r a v e s a r el Océano y p r e s e n t a r s e en los E s t u d i o s m e n c i o n a d o s . E r a u n a v e r d a d e r a a v e n t u r a , si se t i e n e e n c u e n t a q u e diez mil c a n d i d a t o s , a p r o x i m a d a m e n t e de la m i s m a e d a d , h a b í a n sido e n t r e v i s t a d o s en diversos l u g a r e s d e l a t i e r r a . . . y c e n t e n a r e s d e p r u e b a s l l e v a d a s a c a b o e n los E s t u d i o s d e la Metro. P e r o F r e d d i e B a r t h o l o m e w n o se a m i l a n ó p o r Semejante competición, y con la fe d e los q u e ^ t á n d i s p u e s t o s a triimfar, se p r e s e n t ó como Candidato. C u a n d o llegó s u t u r n o , i n m e d i a t a •iiente t o d o s los m i e m b r o s d e l a organización d e í^avid O. Selznick, el p r o d u c t o r , convinieron en 9ue el chico inglés r e s p o n d í a p l e n a m e n t e a s u s •nás c a r a s e s p e r a n z a s .

. \ p e s a r d e esto, n o q u e r í a n , sin p r e v i a consideraí-ión, e n c a r g a r a im m u chacho que c a r e c í a de experiencia c i n e m a t o g r á fica d e u n p a p e l t a n importante. Sin e m b a r g o , c u a n d o t o d a s las p r u e b a s h u b i e r o n p a s a d o p o r los exp e r t o s ojos d e Selznick, Cukor y o t r o s p e r s o n a j e s del E s t u d i o , p o r v o t o u n á n i m e se c o n v i n o en q u e F r e d d i e e r a el t i p o ideal p a r a el j o v e n David Copperfield. Kste joven a c t o r , q u e tan extraordinario éxito h a a l c a n z a d o en su prim e r a película, i n t e r p r e t a n d o u n p a p e l célebre en l a hteratiu-a, carece en a b s o l u t o de afección. E s sencillo y n o r m a l , como cualquier muchac h o d e diez a ñ o s , a despecho de h a b e r s e c o n v e r t i d o s ú b i t a m e n t e en u n a f i g u r a d e a l t o s relieves en el m u n d o t e a t r a l . Solamente a s i s t i ó u n año a la escuela p ú b l i c a . Después, su t í a se hizo c a r g o d e la educación del niño. Más t a r d e , cuando F r e d d i e o b t u v o t a n clam o r o s o t r i u n f o en su prim e r a película, David Copperfield, y c o m o r e s u l t a d o d e l a m i s m a u n cont r a t o con la Metro-Goldw y n - M a y e r , el E s t u d i o se e n c a r g ó d e b a s c a r par a él u n a i n s t i t u t r i z inglesa, q u e h a t o m a d o b a j o su r e s p o n s a b i l i d a d la

( o n C U . I i<-l<l ••II cUavid CopiM-rfi'ld.

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de los Eatudioa .M«lniJ Coldwjrn-Mayer, pueMo • jugar nne

fa*m 1<


e d u c a c i ó n del i n t e l i g e n t e a r t i s t a . Como c a r a c t e r í s t i c a s del j o v e n b r i t á n i c o , será bien q u e a p u n t e m o s lo siguiente: a pesar d e su p o c a experiencia en el c o m p l i c a d o e n g r a n a j e cinematográfico, F r e d d i e se ajustó t a n p e r f e c t a m e n t e a las reglas, d u r a s p o r cierto, del E s t u d i o , q u e d u r a n t e el t i e m p o q u e d u r ó el r o d a j e del film v i v i ó l a e x i s t e n c i a r í g i d a i m p u e s t a p o r el director. C a d a n o che, a las ocho, en c a m a . N i n g i m a diversión d u r a n t e el día, sino el estudio concienzudo d e sus p a r l a m e n t o s , y c a d a día, a las n u e v e e n p u n t o , e n el E s t u d i o . Sus lecciones, c a d a día, r e g u l a r m e n t e , d e a c u e r d o con la* leyes q u e rigen e n California p a r a los niños actores. Descanso o p o r t u n o e n t r e escenas, y m á s d e c u a t r o h o r a s d e t r a b a j o intenso d e l a n t e d e las c á m a r a s d i a r i a m e n t e . P o r t e m o r a q u e su resistencia física hiciera imposible la n o r m a l c o n t i n u a ción d e t a n a r d u a t a r e a , la vigilancia a l a cual se s o m e t í a el m u c h a c h o n o p o d í a ser m á s rígida, sin dejarle o p o r t u n i d a d p a r a t o d o s esos juegos y ent r e t e n i m i e n t o s propios d e su e d a d . E s t o es, sin q u e d e s p e r d i c i a r a sus energías

En una magnífica expresión de aobreaalto y de sorprese

\ C o n 8U tía Millicent Bartholomew y 8u perro «Conco>, obsequio de la actriz inglesa Constance Collin

nen-iosas en c u a l q i i i e r o t r a cos a q u e no fuera David Copperfield. L a joven e s t r e l l a ' d e MetroGoldwyn-Mayer n o t i e n e intenciones, p o r el p r e s e n t e , d e volver al t e a t r o legítimo, d o n d e hizo su d e b u t como m e r o aficionado. Cree q u e prefiere el t r a b a j o en la p a n talla a cualquier otro. Se i n t e r e s a g r a n d e m e n t e en la p a r t e t é c n i c a y m e c á n i c a d e la i n d u s t r i a , y sus pocos m o m e n t o s d e recreo los p a s a b a con los elect r i c i s t a s , o p e r a d o r e s y otros emp l e a d o s del E s t u d i o , h a c i e n d o t o d a clase d e p r ^ u n t a s q u e t e n d í a n a ilustrarlo sobre los m ú l t i p l e s detalles d e u n a p r o d u c c i ó n . S u e n t u s i a s m o es t a n g r a n d e , q u e confiesa i n g e n u a m e n t e quo, cuando y a no quieran que trabajo como actor, le g u s t a r í a conv e r t i r s e en u n b u e n o p e r a d o r cinematográfico. Y d e s p u é s , más tarde, en un autor t a n bueno como Charles Dickens... Quisiera filmar a l g u n a s películas e n I n g l a t e r r a , su país n a t a l ; p e r o p o r a h o r a prefiere c o n t i n u a r en H o l l y w o o d , sede d e su primer gran triunfo. Si, a F r e d d i e le g u s t a l l o l l y wood. P e r o F r e d d i e confiesa q u e desp u é s d e t r a b a j a r en Hol y w o o d , t a m b i é n le g u s t a r í a v i a j a r . E s el m á s g r a n d e anhelo de su existencia.

Freddie Bartholomew y Mickey Booney, durante aus horas de deporte



Katharine de Mili»' Juventud ptelórir^i y radiante. Belle/» morena

y

rolundf'

.\rti«ta m a K n í f i r a de e»tirpe preclara...

Algunos consejos útiles para la perfecta <toilette* del cabello

(^««M el B i a r en tiiemprr nn bello fondo, loa fotógrafo* lo explotan acato eon exrcMt. F.l que ha retratado a ««ta bella «girl» ha se-' guido, ftegún vei», la« huellan de <UN predeee)«ore>>

O hace falta ser un prodigio de inteHgencia para comprender que, del mism o modo que una piel mal cuidada hace estéril el más refinado maquillaj e , una cabellera en malas condiciones ni) permite obtener de ella el menor partido. D e ahí que muchas mujeres sin tener en cuenta que .sólo a su negligencia V abandono deben atribuir el defecto de que -< plañen, suelan decir, desconsoladas: —¡Ay, hija! N o sé qué hacer con mi pelo. Cada día está más rebelde. N o hay manera de poderlo peinar ' c o m o es debido. i En realidad, la lamentación es mfundada, y a que \ no e x i s t e ni una sola cabellera femenina que. sometida a los cuidados indispensables, no permita obtener de ella resultados magníficos. Ix) que no puede ser es tenerla abandonada, desatendida, e x e n t a de la higiene más elemental, y solicitar de ella, a pesar de todo, efectos que sólo se logran cuando los cabellos se hallan en condiciones propicias. E s necesario perder-el h á b i t o nefasto de contentarse con unos golpes de peine—indispensables en todo ca-so—y de vez en vez—con lapsos de tiempo demasiado distantes—, un simple cepillado. Cuantas consideren que estos rudimentarios cuidados bastan Vean ustedes cómo e l para conservar la cabellera viejo mito de las s i r e en buen estado, padecen un nas sigue siendo ahora grave error. Reducir la toiuna bella realidad. I,as lette del f)elo a esas sucintas sirenas e x i s t e n y su atenciones es c o m o no hacer canto es auténtico. Pero las sirenas ac<uale>. nada. - m u j e r e s de su (iem|Hi. Sin recurrir a los cuidaal f i n y al c a b o - u t i l i dos excepcionales del peluz a n p a r a entonar sun quero, toda mujer amante cánticos el einematode su hermosura debe some gráfieo y moderno alter cotidianamente sus cal>tavoz...


(l<iN i i i < l i s | N ' n s a l i l i ' s (iix-racioiifs: cepillado « l o s v « c f s . ' i l «lía y n « M . h c - v masaje en v e o t o n las puntas «le l « ) s dedos. —¡Claro!—«liréis . I'ara <|ui' s e me estropee el ondulado! N'o hay tal. a m i b a s mías, ('«m el m é t i K i o «lue a c a t a m o s « l e indicar no ^olii lio |>adecc el ondulado natural o artificial «leí cal>ell'>, sino «jue. p o r cl contrario, s e acentúa y pr<>l«»nna su «Iiiraci6n. I ' a r a ello, naturalmente, e s indisjiensable «|ue u n a y «)tra o{)cración s e realicen conven i e n t e m e n t e . \'eamos. Hl cepillado «leí cabello n«) e s , ni miicb«) menos, una operaciíJn complicada. Pero bay que saber ci'imo hacerla. Si después de realizada, los ralícllos se aplastan, laxos y m i i s t i « ) s , sobre lacal>eza, el cepillaíloes imj>erfecto. Por c l contrario, si forman e n torno al cráneo u n a aureola de rizos y se ba logrado deshacer e n absoluto l o s mechones c«m|)actos, el ' t'pillado s e ha realizado convenientemente. Para obtener este resulta<> es preciso q u e el cepillo recorra íntegramente el pelo desde la raíz i^ta la.s puntas, mecha a mecha, hasta que to<los los cabellos por igual, l l más largo al más corto, hayan recibido su acción l)eneficiosa. Kste cepillado determina dos resultados inmediatos: ante todo, hace '|ue la materia setiácea que el cuero calielludo segre.ga se e x t i e n d a por iciial, con lo que el pelo adquiere brillantez y flexibilidad; y después. j K i r efecto de la fricción enérgica, provoca una mayor acti\ idad circulatoria y hace que las glándulas funcionen de un modo m.ás intenso y re!,'ular. Condición indispensable para el mejor resultado de este sistema es el empleo enérgico de un cepillo m u y fuerte. Cualquier comercio especializado os brindará variedades copiosas. X o vaciléis e n elegir uno m u y duro. I ^ s metálicos inclusive pueden ser utilizados sin temor. En c u a n t o al masaje, v a m o s a indicar seguidamente c ó m o realizarlo e n las mejores condiciones. Con los dedos bien a f X ) y a d o s sobre cl cráneo, fricciónese fuertemente, en toda su extensión. .Aunque no es indispensable, pueden impregnarse los dedos en cualquier solución ligeram e n t e alcoholizada, con lo que se obtendrá una mayor excitación d e la secreción glandular. Como veis, t a n t o u n a c o m o otra operación n o pueden ser m á s simples ni más fáciles de realizar. V, a pesar de e l l o , bastan a conservar el ( abello en perfecto estado de salubridad y a hacer posibles y sencillos - peinados de mayor complicación. Esto, claro, en el supuesto de ()ue en ellos no e x i s t a la tara d e una afección cualquiera y a condición de q u e el género habitual dc vuestra vida no cambie bruscamente. I-a prolongada permanencia junto al mar o bajo la [ J e r s i s t e n t e acción de los rayos solares o el aire libre, exigen ' 1 tratamiento es¡)ecial del cual nos ocuparemos en otra ocasión. Ahora hemos de insistir acerca de algo particularmente interesante C l ! relación con l o s rudimentos higiénicos q u e acabamos de indicar para !a impe'.able conservación d e l a s calx»lleras femeninas, y e» que ni la práctica d e l cepillado ni la del maquillaje deterioran el ondulado o el rizado d e l pelo. Después del tratamiento, los mechones recobran su ha'•"itual posición y lugar, y el peine menos hábil l e s dará de nuevo la línea d - s c a d a . Pero si se quiere acentuar ésta, basta con impregnar el peine en cualquier loción, a condición de q u e en s u s componentes figure, en p r o f arción no esrasa, el alcohol. Il<>«i :

f s t i L s

i i i a ñ a i í a

M.

biiip Trnvi». ! n.i opIcndiUtt y r o t u n d a belleza q u e a m a el deporte ciclista-como puede Verse — y <^ue - como p u e d e V r s e también - cultiva la coquetería en s u m á x i m a e x p r e sión hasta c u a n d o se e n t r e g a a la> delicias del ciclismo

^^ilma Francis—aqui prescnq u i e r e a t o d o trance abrirse p a s o en cl n i u n "ío d e l f i l m . Y c o m o pri•Xera medida, ha enfundado '•" cuerpo e>>nlén(li<l(i e o u n ceñiito «maillot», ha tocado "U linda rabexa ron e s e baldn«i«i sombrero v se ba hecho ''ctratar e n la playa de Santa f ó n i c a en > arias siipcstivas 'poses». Fs un sistema como otro rualquiera


• H b 9 Carmela Rivero Jiménez

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(LALY)

Nombre de pila: Eulalia. Nació en Madrid el 4 de Enero de 1916. No hubo para ella, desde niña, otra ilusión que el cine' ni los más bellos juguetes, Tcstidos o viajes, le interesaban lo que yer películas, y apenas aprendió a leer, en. -zó a deTorar materialmente cuantas revistas traían intimidades del mundo de la pantalla. La curiosidad primera trocóse enseguida en vocación; quería a todo trance ser artista del séptimo arte. Un día, cuando tenia diez años, salió clandestinamente de su casa y se presentó en la del director Florián Rey, pidiéndole casi con lagrimara en los ojos que le diese trabajo en algún film. Lo prometió asi el animador, conquistado por la espontaneidad de la chiquilla, mas no fué posible; enterados los padres de Laly de su escapatoria y propósitos, hiciéronle ingresar interna en el Colegio de San Luis de los Franceses. Allí estuvo hasta cumplidos los trece años, y recobrada su libertad, intervino por primera vez en una peUcula: un film de aficionados que dirigió Tony Román. Pero habia que ocuparse en algo serio, y durante una temporada fué maniquí de una importante casa de modas. Por entonces conoció a varias figuras sobresalientes en el cine español, y así pudo realizar definitivamente su ilusión; poco a poco, por sus méritos propios, ascendió hacia la soñada categoría. En 1935 marchó a Lisboa, contratada por la Tobis portuguesa, p.ira interpretar un film en aquel idioma, que domina perfectamente. Es una deportista consumada, sobre todo, esquiadora y jugadora de «hockey». Está soltera.

Pelieulas

que ha

interpretado:

Sandra, Tony Román; La traviesa molinera. Harry D'.Xbbadic D'Arrast; El negro que tenia el tilma blanca, Benito Perojo; Crisis mundial, Benito Perojo; Madre Alearía. José Buchs; Luis Candelas, Fernando Roldan. En Portugal; Yo busco un amor en Lisboa.

Estatura: i ,67 metros. Ojos nef ros. Caiello •• rubio.

s

(LEWIS)

Estatura: 1,79 metros. Ojos azulea. Ca'íeUo gris.

Cuhnca

ALLANO (JEAN)

Nació en Laval (Mayenne, Francia) el 28 de Mayo de 1897. Hizo la primera enseñanza y el Bachillerato en el Liceo de Cherburgo, y seguidamente empezó en Caen los estudios de Leyes. Se trasladó con su familia a París, y allí continuó su carrera, sin otras ilusiones que el deseo de ser un buen .ibogado. Pero estalló la guerra, y la vida del estudiante se interrumpió. Marchó ai frente; pasó por primera vez al hospital con una herida, más aparatosa que grave: volvió conmocíonado a consecuencia de los gases. Premio a sus pesares fué la cintita roja de la Legión de Honor. Firmado el armisticio, el teniente Galland reanudó sus estudios. Mas ya no ponía en ellos el entusiasmo de antes; ahora quería ser actor, cosa que indignaba a sus familiares. El azar le puso en relaciones amistosas con algunos actores prestigiosos, que le animaron para seguir sus inclinaciones artísticas, y les hizo caso; renunció al ejercicio de la abogacía, renunció incluso a la pensión que su familia le concedió para que no lo pasase mal del todo, y lanzóse decididamente a la vida del teatro. Nada fáciles fueron sus comienzos; actuaciones espaciadas y sin relieve, pero que le acuciaban en vez de desanimarle. Por fortuna, Jacques Copeau reparó en él y fué su director durante tres años en el teatro del Vieux-Colombier. De esos tres años sacó más experiencia que nombradla: en realidad, sus éxitos no comenzaron hasta un poco más tarde, elevado a categoría de primer actor en un teatro de Niza. En 1930 apareció por primera vez en un film. Está casado y tiene una hija.

Películas

que tía

interpretadoi

París de noche (Paris la nuit/, Henri Diamant-Berger; Cruces de madera (Les Crois de Bois ) . Raymond Bernard; Fantomas. Paúl Fejos; l'n disparo al amanecer (Coup de feu a l'aube), Alfred Zeisler; Mater Dolorosa, .Abel Gance; El juicio de medianoche (Jugemenl de mtnuit), Maurice Esway; / Alto el fuego.' ( Cesse: le feu ) , Jacques de Baroncelli; El escándalo (Le scandale), Marcel L'Herbier; £ / remolino (Remous}, Edmond T. Greville; Vendedor de amor (Marchand d'amour), Edmond T. Creville; Brigada secreta (Deuxieme Bureau ) , Pierre Billón; Rosas negras (Les roses noires), Jean Boyer; El disco 41.1 (Disque 413 ) , Richard Pottier.

Estatura: 1.83 metros. Ojos pardos. Cabelllo castaño.

T O N E

Nació en Worcester (Estado de Massachussets) el 15 de Noviembre de 1879. Al salir del colegio quería emprender ta carrera de las armas, y a los diez años ingresó en la Barnard Military Academy, de Nueva York. Pero la afición al teatro, súbitamente sentida, h í z o l e cambiar el rumbo de sus tareas: abandonó los estudios para emprender en la escena la conquista A: la celebridad. En 1898 abrió un paréntesis en su actuación para participar en la gtierra de los Estados Unidos contra £spafla. Apenas firmada la paz, se contrató con una Compañía de repertorio, y «•on ella pasó varios años, primero en Toronto (Canadá) y luego, recorriendo diversas ciudades americanas. Pasó a Broadway con éxito considerable, y poco después empezó a alternar la labor del teatro Con la del cine, en los viejos Estudios de 'a Essanay Company; en su primer film tuvo csmo compañera a Bessie Barrisca'e. Volvió al Ejército al declararse U intervención 4e su país en la guerra euroPea; fué instructor de infantería y llegó en campaña al grado de coronel. Después <lel armisticio decidió consagrarse al cine, y rápidamente conquistó puesto envidiaí>le por la perfecc'ón de su trabajo, que 'e acredita como uno de los mejores artistas de la pantalla yanqui. Se casó por primera vez, en 1907, con Margaret LauShan, que murió mientras él estaba en la Kuerra; su s e g u n d a mujer fué Laura Oakley, de la que tiene dos hijas; divorciado de ella, al cumplir los cincuenta aflos, •Contrajo matrimonio con Hazel Eliza'>«th, que tenía entonces veintinuere afios.

rtRNANDtz

Pelieulas

qtte ha

interpretado:

El prisionero de Zenda (The Prisoner of Zenda), Rex Ingram; Scaramouche, Rex Ingram; El mundo perdido (The lost World). Harry O Hoyt; La vida privada de Elena de Troya (The prívate Ufe of Helen of Troy), Alexander Korda; Orquídeas salvajes (Wild Orchids). Sidney Franklin; El patriota (The Patriot). Ernst Lubitsch; El presidio (The Big House), George Hill; El pecado de Madelón Claudet (The Sin ofMadelon Claudet), Edgar Selwyn; La isla del tesoro ( Treasure Island). Víctor Fleming; Los desapareados (Bureau of Missing Persons), Roy del Ruth; La reina Cristina de Suecia (Queen Christina ) , Rouben Mamoulian; Los seis misteriosos (The Secret Six), George Hill; David Copperfield. George Cukor; Mares de China (China Seas), Tay Garnett.

P

A Y E

A

(ALICE)

Nació en Nueva York el 5 de Mayo de 1913. Su primer éxito remonta a sus años de infancia, y tuvo como escenario el local de la escuela en que se educaba, adornado para una fiesta de fin de curso. Alice cantó y bailó, y reveló de este modo su graciosa peraonalMad. Enseguida se requirió su concurso para otras veladas parecidis, y antes de cumplir los diez años lucía su voz y sus pasos de baile en colegios y clubs familiares. Un poco después, mientras asistía a las clases de una escuela superior, cierto amigo de su casa, abogado, que llevaba los asuntos de Rudy Vallée, puso en relación a la linda adolescente con el popular cantor americano. Vallée quedó muy satUfecho. y aconsejó a Alice que perfecciónate su voz con los estudios adecuados. Y unos meses después la incluyó en sus programas de radio, en los que actuó durante un lustro entero. De la radio pasó a una Compañía teatral, con la que recorrió varias ciudades de los Estados Unidos, y a principios de 1934 se requirió su concurso para intervenir en una revista cinematográfica de la casa Fox: «Maniquíes neoyorquinos». Su cometido se reducia a cantar y bailar un número; mas al terminar el ensayo decidieron el productor y el director—Robert T. Kane y George White, respectivamente -elevar a Alice a categoría de estrella del film; de esta suerte emprendió la joven su tiunfal carrera. Ha sido durante cinco años campeona «amateur» de patín sobre hielo en Nueva York. Sus deportes favoritos son la equitación y las carreras a pie. Está soltera. Estatura: 1.6a metros. Ojos azules. C«Millo "o ru rubio claro.

Pelieulas

que ha

interpretado:

Maniquíes neoyorquinos (George While's Scandals), George White y Thomton Freeland; Noches de Sueva Yorh ( Wheen New York Sleeps ) . Edwin Burke; Aprendió de los marinos (She learned about sailors). George Marshall; La música es mágica (Music is Magic), George Marshall; 365 noches en Hollywood (365 nights in Hollywood), George Marshall; Rey del Balaclán (King of Burlesque), Sidney Lanfield.


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K A Y (Murcia).—La letra d e 1H canción que solicita de la pelicula ¿"í wi hombre es como ^inue: J o le Joy cuanto soy,— »iis encantos y mi amor,—a »ii iiibre.—Le digo, al llegar:— nuca dejo de pensar—en mi hombre.—No es gentil, no es genial,—no es un hombre original;—mas le adoro.—Es fatal, es mi querer,—es mi padecer.— Mas ¿qué voy a hacer, si soy mujer-—y sé querer?—Se metió fu mi corazón—como un ladrón , — traicionándome el infiel;—-soy toda de él.—Si me mira sin amor,—de pena muero.— Sé que al fin se cansará,—me dejará , — terminando mi pasión,—me hará traición—y será mi perdición;—pero yo le quiero.—Se metió en mi corazón. «Canción de la mendiga»: Tienen tus ojos tan claros luz de sol.—Son tus pupilas reflejo del amor,—que la vida me darán mirándome.—Sin recelos ni rencor el mundo es todo luz.—Tienen >us ojos tan claros luz de sol,— que junto a ti toda sombra se borró.—Mi tristeza se marchó tnirándote.—Lo mejor será vivir mirándolos. E U G E N I O M A R T I N VELAZQUF.Z

(Lumbrales, Salamanca) .—Este señor ofrece a los lectores de i'NEGRAMAS varias fotografías Je artistas cinematográficos por sellos usados de correos, no i m portando la nacionalidad. ANTONIO RUIZ (Barcelona). Imposible insertarle lo que m e pide, por corresponder a publicidad.

-M. A L L E N D E (Madrid).— Claudette Colbert nació el 13 de Septiembre de 1907, e n París.

Se llama \ erdaderamente Clauabrigarte, y más pudo la muerdette Chauchoin. A los doce te.—; Cómo me duele y se ahonda años marchó a N u e v a York, mi herida !— i o sé que ahora donde fué trasladado su padre. vendrán caras extrañas,—con su Se hizo artista de teatro y delimosna de alivio a mi tormenbutó en la pantalla en la pelícuto.—Todo es mentira, mentara la El gran charco, con su comese lamento. — Hoy está solo patriota Mauricio Chevalier . mi corazón.— Como perros de Tiene 1,65 metros de estatura; presa,—hs penas traicioneras,— los cabellos, negros, y los ojos, celando mi cariño,-—galopaban pardos. Sus principales pelícudetrás , — y escandida en las las son: El gran charco. Honor aguas—de su mirada buena,— entre amantes. La confidente, la muerte, agasapada,—marcaba Jóvenes de Nueva York, Una su compás.—En vano yo alenmujer caprichosa. El presidente taba,-—febril, una esperanza.— fantasma. El teniente seductor. Clavó en mi carne viva—sus El signo de la Cruz, Cleopatra, garras el dolor,—y mientras en Sucedió una noche, Imitación de las calles,—en loca algarabía,— la vida. Mundos privados, El el Carruival del mundo—gozaba y lirio dorado, e t c . , etc. se reía,-—burlándose, el Destino—me robó su amor.—¿ Por La letra de la canción «El qué tus alas tan cruel quemó la tango dramático», de la película vida> E t c . , etc. El dia que me quieras, es r o m o sigue: Sus ojos se cerraron—y el mundo sigue andando;—sm M A N U E L A V I L E S (Mavor, 6, boca, que era mia,-—ya no me Villacarlas, Toledo ).—Tiene vabesa más.—Se apagaron los rias fotografías de artistas cineecos—de su reir sonoro,—y es matográficos a disixjsición de cruel este silencio—que me hace lectores d e C I N E G R A M A S . tanto mal.—Fué mia la piadosa—dulzura de sus manos,— U N FRANCÉS HISPANÓFILO que dieron a mis penas—caricias (Oran).—Hace mucho t i e m p o de bondad,—y ahora que la que no tral>aja eii el teatro ni evoco,—hundido en mi quebranen el cine, y desconozco su directo,—las lágrimas tremadas—se ción. ¿Se refiere usted a Fina niegan a brotar,—y no tengo el Conesa? Escriba a O r p h e a consuelo—de poder llorar.—¿Por Films, Palacio de la Metalurgia, qué tus alas tan cruel quemó la Barcelona. IX-sde luego que n o vida?—¿Por qué esta mueca se comprende que en una plaza siniestra de la suerte?—Quise t a n importante c o m o é s a se

«pasen» con tanto retraso las películas españolas. Encantado con volver a tener noticias suyas. GARCÍA D E L CASTAÑAR

MARÍA

OLIVER

Hortaliza 2.

FOREDAL

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LA FORMULA MAS ,UODERMA»RECHAZAR IMITACIONES innrCCTAt; a REEMBOLSO IO'75 PTS.9 [QUSCOlUPtbbiMo,,,,REACIAS •

V

ROSARIO

(Madrid).—El repart o d e Una mujer en peligro es el siguiente: Fernando Herrero; Enrique del Campo; María Isabel: Antoñita Colomé; El doctor Arnal: Alberto Romea; Ricardo: Santiago Ontañón; Agapito: Castrito; profesor Layne: Pablo Alvarez Rubio; L u crecia: Mariana I.,arrabeiti; Jerommo: José Martín; Mattre: Manolo Vico; Abuelita: Cándida Folgado; Mercedes: Felisa Carreras; Laura: Cándida Losada; Cuerpo d e baile; Carm e n Sancha. La letras del vals titulado • Después m e das un beso», d e la película Crisis mundial, es como CIVERA

JUV H E 1 9 Wk > m ímmm SIN P^HC^Q CON PILDORAS

(Ma-

drid).—Me parece grandiaso su proyecto; pero... m u y difícil de realizarse. Escriba primero a Cifesa, Avenida de Eduardo Dato, I , y a C. E. Barquillo, 10, Madrid. Celebraré m u chísimo que tengan é x i t o sus gestiones. A d e r a d de las que usted m e describe, ha interpretado Claro de luna y Música de besos, cuatro o cinco años anteriores a las otras.

ingoRATORIOS fORíDUL.GlJON(ASTURIAS)

C O M P R E

sigue: Ya suena del vals—el lánguido scm,—comouiui canción de amor;-—a mi el galán vendrá—y en sus brazos me llevará.—Si sabe bailar,—será lo mejor,—valsando de amor, hablar.— Y sin hablar,—podrá decir , — podrá expresar — cuando sabrá sentir.—Los ojos de él dirán—las palabras que abrasan—y saben a miel. (Estribillo.) Después me das un beso— sin chasquido, dulce amor,— porque el besar sin ruido—es como sabe mejor.—Pues somos tan simpático tú,—-simpático tú, romántica yo,—que si me das un beso,—te daré mi corcuón. ¿Que han recibido infinidad de cartas? Me lo suptonía. ¿Que no pueden contestar a todas? N o las importe, pues los lectores que las han escrito lo comprenden y las perdonan. U N E S P Í R I T U (¿...?)—Muy divertido. L a letra de la canción que desea de la película Una de miedo, e s como sigue; Me encantan los microbios—del escorbuto,—porque son buenos chicos— y van de luto.—Morir de af>endicitis—es elegante,—sólo si se opera—con unos guantes.— También es bello—quedarse en la cabeza- - sin un cabello.—Soy un esqneíito,—soy un esqueleto.— Yo salgo de mi fosa^ -todos los dias, —y en ífecoletos—me subo u los estribos de los tranvías,—y a las gachisque i f l » — c o n un gabán de piel—les digo, dándoles oon un hueso en un muslo:—¡Vaya mujer chipén!—/Vaya mujer chipén! Supongo que la próxima m e la enviará usted desde Ciempozuelos. Good bye'

R. L I B R I S

U S T E D T O D A S

L A S

S E M A N A S

CRÓNICA 3 0 CÉNTIMOS

EL EJEMPLAR


El crecimiento del cabelo ¿Es un secreío? í N c iSólo representa fuerza y energía enormes! ^XNOf

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PREPÁRESE EN COCKTELERA

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El cabello crece corrientemente 0,2 mm. al día; como la cabeza Tiene a tener unos 75.000 cabellos, quiere decirse que cada día crecen 15 metros dc pelo, o sea 5 kilómetros al año. Eitlenda Vd. cl cálcalo, y al considerar qiíe el crecimiento no cesa durante afios y años, llegará Vd. a cifras extraordinariamente fantásticas. Esto demuestra la prodigiosa energía almacenada en cl cuero cabelludo p¿ra cl crecimiento del pelo. Es asombrosa, verdaderamente, la energía que desarrolla a diario nuestro cuerpo, el cuero cabelludo y los delicados tejidos que en él asientan. Y ahora, prcgtintcsc: ¿Qué he hecho yo para favorecer y con servar esta energía, y para proteger la salud del cuero cabelludo y dc sus tejidos gencfr-dorcsdet pelo?> De vez en cuando echarte un «agua para el p<lo> perfumada, o alguna que otra pomada, y casi siempre recurriendo a los remedios menos apropiados. Usted también habia observado con frecuencia pelos en encontrar ese producto, gracias al descubrimiento dc la cl peine y en el cepillo, casp» en la chaqueta, picazón Silvikrine por cl famoso biólogo Dr. Wcidner. del cuero cabelludo y la flacidez dc su pelo, síntomas El Dr. Wcidncr, basándose en los experimentos dd intodos tan anormales como inquietantes, y seguramente vestigador inglés y Premio Nobel, Profesor Sir Frederic habrá Vd. decidido tomar alguna medida. Hopkins, ha logrado obtener dc la Keratina aquellas En la mayoria de los casos no se pasa del propósito de substancias que componen el pelo humano. encontrar on remedio que vigorizara y alimentara el Dichas substancias, bajo forma dc una solución inalteracuero cabciindo, reponiendo y tonificando las energía* ble, se suministran al cuero cabelludo mediante masaje. gastadas. \ El alimento que asi se facilita a los tejidos generadores Antes era difícil acertar con el producto, puesto que esc del cabello restablece en éstos y en corto tiempo su funalimento, a fin de qne fticse absorbido por los tejidos ción normal, desaparece la formación dc la caspa y surgen brotes de pelo nuevo. Silvikrine ha supuesto una generadores, tenía que ser de la misma naturaleza que verdadera revolución en los métodos que hasta ahora se cl suministrado por nuestro org^tnismo para análogos han seguido para el cuidado y la conservación del cabello. fines. Hoy, por «1 contrario, no existe ya dificultad paraj

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