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SEMANA . DIRECTOR: A. V A L E R O DE B E R N A B É A R o I I I . — N ú m . 9 3 . — M a d r i d , 21 de Junio de 1 9 3 6
« Don Roberto Knrique Borras lanza tremendoiu d e p r e c i o • Carmen '^señora F r e m ó n , qur le suplica de rodilla». Eacena de <Sacrifirio> Enrique Korráa en la ípoca en que filmó «Sacrificio»
ACE v e i n t e años q u e E n r i q u e Borrás y Francisco Morano hicieron su d e b u t e n l a p a n t a l l a . Do.s d r a mones efectistas e ingenuos enfriaron e n u n m o m e n t o su pasión por el cine, q u e m á s t a r d e so t r o có en odio recordando aí^uelias obras. F u e r o n éstaa: Sacrificio y Prueba trágica, a m b a s r o d a d a s e n B a T e l o n a . N o es, pues, d e hoy la at'-acción q u e el cine ejenje aob'-e los actores famosos del t e a t r o . E n aquella época a c t u a r o n en peliculas españolas, a d e m á s d e los citados, figuras de la escena t a n d e s t a c a d a s como María Guerrero, F e t n a n d o Díaz d e Mendoza, E r n e s t o Viiches, M a r g a r i t a Xirgu, Irene López Heredia, Tórtola Valencia, P a s t o r a I m p e r i o , Angelina Villar, J a i m e Borras, P e d r o Zorrilla, Manuel González, J u a n Bonafé y otros muchos. Casi todos S9 avergüenzan h o y d e aquellos films. Algunos lo niegan, diciendo q u e sus p r i m e r a s películas son las que i n t e r p r e t a n aliora, y otros, como M a r g a r i t a X i r g u y E n r i q u e Bor r a s , e v i t a n t o d a conversación, sintiendo a ú n sob r e su espíritu el peso d e aquellos fracasos. P o r q u e lo extraordinario es q u e ni u n a sola d e t a n t a s figuras eminentes e s t u v o en el cine siquiera discreta. Todos, sin excepción, vieron menguado su a r t e . De ahí, sin d u d a , vino su odio reconcentrado a! cinema, exteriorizado desde entonces de u n a forma a b i e r t a y r o t u n d a . El e m i u e n t e Francisco .Morano n o quiso acordarse jamás^—después de Prwba trágica, q u e t r á g i c a fué en realidad p a r a él—de lo q u e era u n E s t u d i o cinematogiáfíco; pero E n r i q u e Borras reincidió año* m á s t a r d e p a r a d a r otro n u e v o tropiezo. F u é éste L'arica del senyor Esteve, q u e dirigió Lucas Argües,
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CLolor&s' ciner/noL-íogrcíficos He aquí a Enrique Borras en una escena de «Sacrificio, película que interpretó hace veinte añoa
Einal de «Sacrificio». Don Roberto (Enrique Borras) muere «de un ataque al coraaón», ante el terror de todo*
E n r i q u e Borras hizo s u d e b u t , como decimos, con l a pelicula dirigida por Alberto Marro, Sacrificio, en la q u e a c t u ó como operador R i c a r d o d e Baños, el cameraman español q u e s e g u r a m e n t e c u e n t a con m a y o r cai;tidad de films realizados, pues lleva trabfyando desde el año 1905. E s t a película fué e d i t a d a por la c a s a barcelonestv H i s p a n o F'ilms, q u e y a h; b í a lanzado al mercado algimas películas largas, e n t r e ellas, Magda, q u e ' interp r e t ó Angelina Villar y l a C o m p a ñ í a del Cómico do Barcelona; Diego Corrientes, por J a i m e Borras; Don Juan de Serrallonga, y Entre naranjos, b a . s a d a e n l a n o v e l a d e Blasco I b á ñ e z . E r a n los elementos directivos d e H i s p a n o F i l m s , Alberto Marro, propietario dc l a galería y laboratorio q u e existían en la A v e n i d a del T i b i d a b o ; Ricardo d e B: ños, operador, y Cándido Marco, director comercial. El n o m b r e famoso d e E n r i q u e Borras t e n t ó a todos y le fué ofrecido a. t u a r en u n film. Aceptó el creador d e Tierra baja, firmóse el correspondiente con\ t r a t o , e n el q u e se le asignaron ocho mil pesetas p o r su t r a b a j o , y la filmación dio comienzo. Al t e r m i n a r h u b o d e pagársele a d e m á s el alquiler d e au a u t o m ó v i l , u t i l i / i . l p a r a t r a n s p o r t a r a los a r t i s t a s , q u e alcanzó la cifra d e ochocientas pesetas. A pesar d e t o d o s !og optimismos, Sam/i<n<>—en la q u e aparecía t a m b i é n la scii' Fremón—-resultó u n d e s a s t r e c o m p l e t o . ¡Aquel Borras q u e se m o v í a gesticulante e s t a b a m u y lejos del B o r r a s admivabl?
del film, no nos reaistimoé a q n e n u e s t r o s lectores le conozcan en p a r t e . Véase: Primera parte: «Marcelo h a p o d i d o evadirse del P e n a l en q u e la fatalidad le h a b í a recluido.
Kraiicisco Moran» ruando filmó cPrueba trágica»
d e l a escena! Más p a r e c í a u n aficionado q u e u n a c t o r glorioso. Pero h u b o d e consolarse u n t a n t o , p o r q u e el d e b u t cinematográfico de su colega Francisco M p r a n o fué a ú n , si cabe, m á s l a m e n t a b l e . N o logramos e x p l i c a m o s después d e los años, y y a desaparecido el e m i n e n t e actor-—arte sober a n o y c a r á c t e r terrible—, q u é móviles le impuls a r o n a i n t e r p r e t a r un a r g u m e n t o t a n perfectam e n t e e s t ú p i d o como el d e Prueba trágica. ¿El dinero o l a gloria cinematográfica? Prueba trágica—ignoramos , a q u i é n corresp o n d e la glona d e h a b e r l a escrito—fué e d i t a d a p o r l a m a n u f a c t u r a E m p o r i u m Films de Barcelona y dirigido por José de Togores, el mismo ue por entonces hizo con I r e n e López I l e r e ia y EJmesto VDches, c o m o p r o t a g o n i s t a s . El golfo. Sus i n t é r p r e t e s fueron los siguientes: Marcelo d e OrizábaJ, Francisco Morano; Claudio, Luis del Llano; Aurelia, A n t o n i a Plane^ U n a a c a c h e , señ o r a A r g u i m b a u ; el director, señor B o r d , y el j o v e n a r t i s t a delator, señor Díaz. L a película, a pesar d e ser r e m a t a d a m e n t e m a l a — p o r o b r a y g r a c i a d e s u a u t o r , director e i n t é r p r e t e s — , t e n i a u n a v i r t u d : la d e uer c o r t a , ^ pues sólo c o n s t a b a d e tres p a r t e s . Como t e n e m o s en n u e s t r o p o d e r el a r g u m e n t o
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C a m i n a p o r el b o r d e d e i m precipicio, q u e t i . n e por fondo el m a r . Vuelve la c a b e z a a c a d a i n s t a n t e . E s t á i n t r a n q u i l o ; los retidos d e persecución le a b a t e n . C<mvencido d e q u e n o le persiguen, se s i e n t a sobre i m a roca y desctansa. L a c o n t e m p l a c i ó n del Océano h a c e renacer la p a z en su alm a IJO i n v a d e u n a e m o c i ó n i n t e n s a Se p o s t r a d e hinojos y d a gracias al Creador por la felicidad q u e le h a proporcionado. C a m i n a por la play a y encuentra a unos m a r i n e r o s q u e se d i s p o n e n a lanzar su b a r c a al m a r . Les pide t r a b a j o . Se lo n i ^ a n d e f o r m a brusca. Rendido y desalentado, intent a acomodarse baj o la quilla d e u n a b a r c a ; p e r o le arroj a n de allí. Se rev u e l v e airado. Ansia venganza v a n t a los ptjñf)s h a 1.a escena del duelo, imprescindible en todos los dramas de ndulterio, c i a el c i e l o ; m a s no podía faltar en «Prueba trÁpfav. Los que se baten son Francisco p r o n t o se d a c u e n t a Nforano v Luis del Llano d e su situación. P a r a él n o hay carid a d . L a r o p a que viste le delata. \Es u n presidiario! L a fatiga le ahoga, el desaliento le rinde, y Marcelo se intern a en un bosque, se a r r o j a bajo unos pinos y d u e r m e . Al despertar m i r a a s u alrededor. E n su s e m b l a n t e se reflejan l a sorpresa y l a alegría. Corre ansioso h a s t a detenerse j u n t o 8 u n espant a p á j a r o s con q u e se p r e t e n d e alejar a los gorriones d e l semb r a d o . El monigote está formado por u n a blusa, unos p a n talones y un somb r e r o : lo q u e él neceMarcelo fFranrisco Morano^, bailando la danza aparhe ron la señora s i t a p a r a q u i t a r s e el Arguimbau, eo una escena de «Prueba trágica» t r a j e de la i n f a m i a Se c a m b i a d e r o p a y exclama: —¡Soy u n h o m b r e pobre, pero honrado!» Asi empezaba Pruebatrágica. Cumt a t r a b a j o creer q u e el gran Morano int e r p r e t a r a esto. L a película, en s u t o t a lidad, no t e i ü a p a r m á s q u e con Sacrificio. Si m a l a e r a l a u n a , t a m b i é n lo e r a l a o t r a Y si F r a n cisco Morano fracasó comí) a c t o r cinematográfico, E n r i q u e B o r r a s no fué más afortunado. ¡Cuánto h u b i e r a n d a d o a m b o s por ver d e s ^ ) a r e c e r aquellas c i n t a s que t a n m a l decían de su a r t e ! \ - i nrababa Morano «Prueba tráxiea»: muriendo «tras emocionante agonía», romo decía el argumento
F. HERNANDEZGIRBAL
La Dirección de los Estudios Cinemalo de Aranjuez reunió recientemente a los periodistas cinematográficos para darles a conocer las obras de mejora y de ampliación realizadas en aquellos Estudios, donde actualmente te filma r Nuestra IVa tacha •. bajo la dirección de Pero/o, y con Ana María Custodio r Rafael Rivelles en los papeles principales. Se han realizado en Aranjuez obras de considerable importancia, que significan un verdadero avance para la técnica y la producción nacionales. Los invitados pudieron ver de cerca lo que se ha realizado, y escucharon de labios del director, don Lorenzo Uahn, palabras muy interesantes en torno a proyectos de nuevas mejoras, que han de re• percutir precisamente en Itts rumbos futuros de nue.itro cinema.
Benilo Perojo, el jo- ^ ven pr«n direetor, perfila lo^ driallr!) para la filmación de una earena de «N'ueatra Nataeba»
Benito P e r o j o charla,, con cl m a e s t r o P a - j blo l.una. Palabra») d e ! elogio a la magnifiren- i cia de eatos Kstudioa | I ampliados j
V.ii la parte superior de la página, «I direetor de los l-Xudios de Aranjaez, don l o r e n z o Habn, con algunos de los periodislaíi invitados a la visita a los Rstudios recientemente realizada. Con el señor Hahn están sentados Ricardo Núñez, Pérez Camarero, el maestro Luna y tubero. V.n rl centro de ta página, a ta izquierda, una dr las mesas del almuerzo con que la Dirección de los Kstudios obsequió a los invitados. Se ve en ella a Benito Perojo, Pérez (Camarero, Micón, Torres. C.abero y nuestro compañero González Pardo. Kl director de los Kstudios ahora ampliados, don Lorenzo Hahn, expone a tos invitados lo que se ha hecho '-ri los Kstudios y lo que en brcv,' se ha de realizar
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Si queréis im p u r o , no tenéis m á s q u e sacárselo del bolsillo al primer señor q u e se cruce c o n vosotros.
N el E s t u d i o d e Charlie j Chaplin se e s t á n h a ciendo i m p o r t a n t e s transformaciones con vista* al próximo film del célebre Garlitos. N o se sabe a ú n cuál será el t í t u l o d e la n u e v a producción; pero, e n cambio, se p u e d e asegiu-ar q u e Charlie i n t e r v e n d r á sólo en calidad de director, y no de director y a u t o r , como v e n í a sucediendo h a s t a ahora. L a p r o t a g o n i s t a será P a u l e t t e Goddard. l i e aquí u n a tradición q u e se r o m p e . P a u l e t t e G o d d a r d es l a p r i m e r a i n t é r p r e t e , desde los lejanos tiempos de E d n a P u r v i a n c e , a quien Cliarlie se decide a utili7.ai*:
Sí queréis más de un puro,; os vais a ver al jefe de Pnlieía, I que siempre llene una faja encima de la mesa, para que. los visitantes los cojan a "púnaos". I
L a Censura de los E s t a d o s l ' n i d o s h a acabado por a u t o rizar l a proyección de Extosis. Pero l a tijera h a actuado con tal ensañiUiücnto, q u e los ocho rollo? de q u e se
Tres aspirantas a la gloria cinematográfico exponen sus -léritos ai director de repartos, la de lo derecha es lo que o nuestro juicio ofrece mós brillantes condiciones pora triunfor. (Fot. First Nafionol)
Clark Goble en la peluquería: afeitado, corte de pelo, fricción, monicuro, diólogo con el oficiol... —Míster Clark, se le empiezo o caer el pelo. —Yes, yes. —Debía usted usar isl específico de mi invención contro lo caída del cabello. Y fíjense ustedes que, como todos los inventores de este género, es calvo. (Fot. M.-G.-M.) por s ^ u n d a vez. Su costumb r e d e t e n e r im a m o r en c a d a film h a q u e d a d o t r u n cada. Sin d u d a , e r a u n a cost u m b r e demasiado c a r a . O es q u e h a decidido s e n t a r la cabeza. A u n q u e t a m b i é n p u e d e ser q u e su compromiso con P a u l e t t e le irai>ida deshacerse d e ella así como asi. Inconvenientes o v e n t a j a s , en fin, del amor. O, m e jor dicho, v e n t a j a s e inconvenientes del amor. Inconvenientes d e las v e n t a j a s del amor, y v e n t a j a s d e los inconvenient&s del amor. Suponemos q u e está b a s t a n t e claro; pero si es necesario, insistiremos.
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El joven director recién casado ¡ le explica a Joan Bennet lo del' ojo. No es nado lo del ojo. Sen-' cillomente que io tiene «moroo», | «morao>... Un color precioso, por otro parte. Resulta que se dio sin querer con el canto de un frutero. Esto le poso a cualquiera. Se le olvido añadir que el frutero estaba un segundo ontes del accidente cosuol en manos de suj mujer. Pero este es un detolle sinJ imoortoncia
Hollywood, he aquí una escena entre un "manager" y un actor bien conocido: EL "MAXAtiEK" (bastante indignado).—^.Acabo de saber el sueldo que cobras. Es un abuso. Te digo yo que te están explotando. ¡Pagar a un actor de tu talento y de tu fama solamente dos mil dólares por semana!... Y, a propósito, ¿quién es tu "manager"? EL ACTOR (mucho más indignado).—¡Tú eres mi "nianager"!
Estos dos caballeros heridos—le- i ves, por fortuna — riñeron porquién de ellos iba o ocompoñor; ol cine o Joan Bennet. Joon osisfe enternecida o la curo. Y ¡unto o \ ello aparece el verdadero y úni-1 co caballero que la vo o llevor oí cine
los niños pedían antes trenes de juguete, rompecabezas y balones. Ahoro e» otro coso. Los niños soben mucho. Freddie Bortolomew es feliz porque yo tiene máquina de escribir. *Y qoé escribe? Pues uno corto o lo Empresa pidiendo ¡ornado mlnimí y sueldo máximo. Es lo modo. (Fot M.-G.-M.)
r a se e s t u d i a el m o d o d e for m a r el S i n d i c a t o d e Actores I n f a n t i l e s y el d e los a n i m a les q u e t r a b a j a n en l a s p e lículas. G a n a s d e c o m p l i c a r l a s cos a s , s o b r e t o d o e n e s t o tiltimo. ¿Es que no están y a to d o s sindicados?
Se sabe ya la letra de la eaneión que "Charlot" eanta en "Tiempos modernos". Es así:
Muy bonito, muy original, muy divertido y, sobre todo, muy ejemplar. Al Jolson y sus amigos y amiguitos, a la salida del «cabaret», después de posar lo noche de un modo bullicioso y tormentoso, esperan senfados la llegada del tranvía. Ahora vendrán los guardias, y hala, todos a la Comisaría (Fot. First National) c o m p o n e el film h a n q u e d a d o reducido.s a uno solo. H o l l y w o o d se h a s a l v a d o , sin e m b a r g o , d e e s t a decisión. Ein efecto, la m a y o r p a r t e d e los E s t u d i o s poseen i m a c o p i a i n t e g r a del céleb r e film q u e ellos p r o y e c t a n • e p e t i d i s veces c o n ol único o b j e t o d e «estudiar l a t é < í n i c a europea». Al d e s n u d o — b e l l o d e s n u do, all-right!—dc l a p.rotag t m i s t a le U a m m asi.
Un millón de pesetas, sobre poeo más o menos, pide Merle Oberon por la desilusión de haberse visto sustituida por Mariéne Uietríeh en "El j a r dín de Alá". Un millón que no van a t e ner más remedio que pagarle.
Vivian Romance, Tho-nmy Bourdelle, lisselte Lanvin y Alfred PIrelia han coincidido en el mismo bar americano. Ya Kan pasado del octavo «cock-tail». Ahora están precisamente en ese momento psicológico que precede a la bronca (Fot. Ufa)
"La espinach or la tuko Ggeretto toto torio E ruso spagaletto Ye Ic tu le tu le twaa. La der la ser pawnbroker Luseru seprer hon mueher E ses eonfess a poteha Ponka walla ponka wa." ¿Verdad que tiene sima razón?
rauehí-
Así es muy cómodo desllusienarse. Lo curioso es que Merle, en una autobiografía, eonfesó r e cientemente que su vida es una montaña de desilusiones. {Vaya cuenta que debe t e ner en el Itaneo!
M o d a d e lo» S i n d i c a t o s . D e s d e alujra, t o d o el q u e q u i e r a e n c o n t r a r t r a b a j o eji u n E.studio californiano deb e r á pertene<'er al Sijidicati d c s u profasión. Robett .Montgomery p r e s i d e el Sind i c a t o d e Actores; A n n H a r d i n g y J a m e s Cagney t.cupan las vicepieáidencia;-. H a y S i n d i c a t o s d e e.scenar i s t a s , d i r e c t o r e s , ayudante.'^. ele<',tncisfas, e t c . , e t c . Aho-
He aquí un hombre que entiende la vida: Clark Gable. Véanlo ustedes, tumbado en la cama. Jean le ha quitado ya un zapato. Ahora se dispone a quitarle el otro. Es un castigador. Y un gandul (Fot. f^.-G.-M.)
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A Charlie C h a p l i n le h a salido u n a p r o t e c t o r a : l a p e q u e ñ a S h i r l e y T e m p l e . Shirley, q u e h a c u m p l i d o diez a ñ o s el m e s p a s a d o , h a fest e j a d o s u a n i v e r s a r i o con u n a m e r i e n d a m o n s t r u o , serv i d a e n los locales del E s tudio. Doscientos niños de u l i s t a s , d i r e c t o r e s , periodistas y otras personalidadc fueron i n v i t a d o s . F j i t r e lo.n i ñ o s se e n c o n t r a b a n los don h i j o s q u e Cliarlie C h a p l i n t u v o d e su m a t r i m o n i o c o n L i t a G r e y . S h i r l e y y el m á s j o v e n d e los p e q u e ñ o s Chaplin e n t a b l a r o u c o n v e r s a í ñ ó n : —¿A ti te g u s t a m i pap á ? — p r o n t o el hijo del celebro Charlot. —Mucho—^respondió S h i r Por muchas vueltos que le den ustedes a la fotografía, nunca sabrón de qué se trata. El hombre, pase. Le hacemos el favor de suponer ley-—. Y o deseo g u a r d a r l e que está cantando, aunque más bien parece que está llamando al u n pajiel en i m o d e m i s p r ó sereno. Pero, Jy las mujeres? jAh, las mujeres serón siempre un misteriol Una escena semejante sólo la hemos visto nosotros en Legones. x i m o s films... Esto no quiere decir que estas personas estén en un manicomio. Pero debían de estar (Fot. First Nationoll K . M. G.
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Ciogpr Rogers. la rsfrrll« bia y pirara, que aralin sorprender al m o n d o ron la noticia de que está tramitan do su divorcio de Lew Ayres. el también artista de la pan talla, con quien contrajo ma trimonio el IT de .Novierobrc de 1"I.'M. Abajo: la que fué fe liz pareja, saliendo del len^ pío donde contrajeron l u . i " monio.
I u n a estrella h u b o feliz en la v i d a p r i v a d a t r a s el lente; si u n a fi g u r a estilizada del c i n e m a mo derno existió q u e m á s alardes de felicidad hiciera u n a vez rea lizado sn m a t r i m o n i o , esta fué Ginger Rogers. LA r u b i a beldad, chispeante y graciosa, creadora d e t o d a s las peliculas frivolas q u e h a n conseguido verdadero éxito, ofreció siempre esa felicidad de su v i d a como i m a aureo la de interés alrededor de su personalidad mag n é t i c a y hechicera. Ginger Rogers, la estrella r u b i a , durada, de u n a t r a c t i v o picaresco d e fruto en sazón, h a pasado por el cine con su gracia indescriptible de mujer joven. Insistir, prodigándole superlativos elo giosos, es innecesario. Es r e p e t i r i m a vez m á s lo q u e h a n dicho c u a n t o s hemos escrito t a n t a s veces sobre e s t a m u c h a c h a t a n chic y t a n grácil, renovadf>ra del r i t m o musical del cine. Ginger Rogers haBor[)ren<lid<> al m u n d o entero con la noticia dc su s e p a r a i i ó n matrimonial. Con u n a fría n a t u r a l i d a d , h a d a d o (iinger Rogers a l a opinión este chisme publicjtariu, p a r a q u e asi sepan todos sus admiradores q u e u n a vez más en ella se r e p i t e este tópico de q u e las estre llas no p u e d e n ser felices e n s u s enlaces m a t r i moniales por el hecho de llevar este complejo t a n g r a n d e en la individualidad de sus v i d a s . Nadie se explica cómo de golpe h a podido t o m a r Ginger Rogers esta resolución t a n vio lenta. Finalizando el rodaje de la c i n t a musical Sigamos la flota, t u v o Ginger Rogers u n a s di vergencias con su m a r i d o , q u e se encuentra c o n t r a t a d o por otros Estudios q u e n o son los de R. K . O. Radio, en d o n d e t r a b a j a exclusiva m e n t e Ginger Rogers. E s t a , obsesionada por su labor, no se dio c u e n t a q u e la separat ion se pro longaba demasiado y q u e se enfriaba el entusias mo e n t r e los dos ú l i s t a s e n a m o r a d o s . T e r m i n a d a la c i n t a por completo, volvieron de nuevo a reunirse, proyectando realizar j u n t o s u n viaje a N u e v a York, donde volverían a co m e n z a r de n u e v o su lima de miel. Pero, lógica m e n t e , el e n c a n t o y a e s t a b a r o t o . Ginger Rogers t e n i a precisión de regresar a HoUywood p a r a comenzar l a c i n t a mueical Nerer Gonna Dance, y t u v o q u e t r u n c a r el idilio q u e renac>ia. Lew Ayres no está dispuesto a seguir en e s t a forma con s u adorable mujercita; sus ocupaciones artísticas la tienen c o n s t a n t e m e n t e s e p a r a d a de
su lado. Ginger Rogers es u n a mujer q u e p e r t e nece al m u n d o frivolo, al m u n d o del jazz^ a l a q u i m e r a a l a d a y frivola d e la d a n z a . Ginger Rogers y a dijimos en o t r a ocasión q u e es la sac e r d o t i s a m o d e r n a del r i t m o del siglo. E s t o , lóg i c a m e n t e , no p u e d e acoplarse con l a esposa q u e r e q u e r í a el t í m i d o y s e n t i m e n t a l Lew Ayres. P o r o t r a p a r t e , el actor y a h a fracasado dos veces en sus proyectos m a t r i m o n i a l e s d e felicidad. L a p r i m e r a se casó Lew con Lola L a ñ e , la i n t e r e s a n t e actriz cinematográfica, d e brillo o p a c o — n o s a b e m o s por q u é r a z ó n — , y no p u d o set t a m p o c o dichoso. Casi p u e d e decirse q u e dejó d e a m a r l a c u a n d o e n los E s t u d i o s Universal t u v o q u e enfrentarse u n día con u n a o p o n e n t e n u e v a , pelirroja y grácil. Ginger Rogers, l a est r e l l i t a entonces desconocida, q u e i n t e r p r e t ó u n a c i n t a con el entonces famoso actor Ayres. Los amores del a r t i s t a fueron t r i s t e s y r o m á n ticos. El p r i m e r fracaso con G r e t a G a r b o , m á s t a r d e su b o d a con Lola L a ñ e , luego su o t r a b o d a c o n Ginger Rogers y, por ú l t i m o , el divorcio q u e viene a r u b r i c a r e s t a a v e n t u r a d e actor y m a r i d o cinematográfico. H o y , Ginger Rogers, l a h e r o í n a de las musicales, será v e r d a d e r a m e n t e La alegre divorciada; será, en realidad, la frivola estrella d o r a d a que, como t o d a s , no h a podido resistir la t ó n i c a d e Hollywood y l a v i d a a z a r o s a de los a s t r o s . Su b o d a , r e a l i z a d a el día 14 d e N o v i e m b r e d e 1984, no h a c u m p l i d o a ú n su segundo aniversario, c u a n d o los a r t i s t a s jóvenes y a s i e n t e n el hastío y el fastidio de sus c o n t r a r i e d a d e s . E n u n i n n a t o egoísmo q u e lleva t o d o ser h u m a n o , sienten deseos d e s e p a r a r s e por j u z g a r y a term i n a d a su pación y c o m e n z a r de n u e v o o t r a v i d a con seres d i s t i n t o s . ¿E^ q u e en ellos se c o n t a g i a r á el c o m p á s d e la ficción q u e v i v e n a n t e el lienzo? ¿Ea q u e en las estrellas y los a s t r o s no p u e d e n existir l a felicidad v e r d a d e r a ? Ginger Rogers y Lew Ayres nos d a n d e ello u n a m u e s t r a d e t a l l a d a . Ginger Rogers, l a e x q u i s i t a h e r o í n a d e Siguiendo la flota con el formidable F r e d Astaire; Ginger Rogers, l a actriz excepcionalísima; Ginger R o gers, l a vedette q u e s a b e a m a r a n t e el l e n t e , e n t r e pasos fáciles d e d a n z a s u t i l , p e r o q u e n o p u e d e t r a s él q u e r e r a ese m a r i d o delicado y s u a v e del q u e se divorcia... CECILIA
A. M A N T U A
SEGÚN LA OBRA DE S.VAIVEROE Y R.DE LEÓN. MÚSICA OEL MAESTRO QUIROEA.COH PASTORA IMPERIO ANIONIO MORENO • CARMEN AMAYA JULIO PEÑA. DIRIGIDA POR FRANCISCO ELIAS >«riel dr. Krione» y Oliver, que ha obtenido el primer premio en el t o n r u r s u organizado por frodutriones Cinemalográfiraa Saturnino lUargui para anuneiar la auperprodueción nacional «María de la 0>
Los n i i i L V
v€'reiiM».v
La infortunada Thelma Todd y George Murphy en una escena de «Lrfi canción del dolor»
p o d r á olvidaj jujuella visión d e l P a r a í s o q u e n o s ofreció : VV. S. V a n D y k e e n Sombras blan- , ras en los mares del Sur? Las isla« o c e á n i c a s se presen- i t a n a la imaginauñón d e los civi- ] lizadns c o m o u n lejano espejismo j d e b i e n a n d a n z a y d e p a z . El ' h o m b r e b l a n c o a i r i b a alli c o n el v e n e n o d e sus j a m b i c i o n e s . Y el p a r a í s o se t r u e c a e n infierno. ¡ T r a g e d i a p r o f i m d a q u e r e m u e v e los m á s í n t i m o s i sentimientos humanos. \ Algo d e esto, c o n u n fondo idílico y u n a m b i e n t e g r a n d i o s o , &s El último pagano. \ M a l a y Ijotus Ijong, c r e a d o r e s u n d í a d e aquel ¡ e m o t i v o y m a r a v i l l o s o d o c u m e n t o p o l a r Eskimo, • t r a s p l a n t a d o s aliora a las Islas polinésicas, en- ; canxajx d e n u e v o dos personajes ingenuos y sen- ^ cilios, a los q u e n o s a b e m o s si admi'^a'- o eonipa- . de<íer. " ; E n el a m b i e n t e paradisíacio d e u n a l e j a n a isla i d e los m a r e s del Suj" t r a n s c u n e p l á c i d a l a v i d a d e los indígenas, a p e n a s a l t e r a d a por a l g i m a l u c h a \ e n t r e las t r i b u s . E n u n a d e aquellas estíaramuzas l bélicas. Mala, poderoso y heroico g u e r r e r o , c a p - i t u r a a Lilleo, l a flor m á s b e l l a d e aquel p a r a í s o { t r o p i c a l . EU jefe d e la t r i b u q u i e r e a Lilleo p a j a ? sí; pero las leyes dol país d a n a Mala d o r c h o iTiÉN
sobre e l l a U n d í a llega el h o m b r e b l a n c o . Valiéndose d e u n a e s t r a t a g e m a , logra q u e los ingenuos n a t i vos firmen ciertos d o c u m e n t o s . . . S o n c o n t r a t o s q u e les o b l i g a r á n a e n c e r r a r s e por cinco a ñ o s e n el infiemo d e u n a s m i n a s d e p o t a s i o . M a l a e s t á e n t r e ellos. S e p a i a d a d e su (iompañero, Lilleo se en<!uentra sin a m | ) a ) o . El jefe d e la t r i b u l a obliga a v i v i r j u n t o a él y la h a c e s u esposa. P e r o Lilhío log r a e s c a p a r d e la isla y v a al enc u e n t r o d e Mala. El encargarlo d e las m i n a s , p a r a e v i t a r complicaciones c o n el jefe «le la t r i b u , encier r a a Mala e n u n a obs<;ura prisión y c o n d u c e a Lilleo a n n b a r c o del muelle. L a N a t u r a l e z a , c o m o si q u i s i e r a a c u d i r en a y u d a d e los dos e n a m o r a d o s , d e s e n c a d e n a u n t e r r i b l e tifón. El b a i c o e n q u e Lilleo se h a l l a p.visionera se estrella v i o l e n t a m e n t e c o n t r a los arrecifes d e l a c o s t a . E n t r e la confusión y el t e r r o r reinantes, M a l a logró e s c a p a r , y t r a s heroica l u c h a c o n l a t o r m e n t a , s a l v a a Lilleo y h u y e c o n ella e n u n a peq u e ñ a e m b a r c a c i ó n . L a s u e r t e le protege...
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L a ligera bai-quichuela losi.ste los e m b a - \ t e s d e l a tempeí>tad y les c o n d u c e a u n islote ; a b a n d o n a d o . Al d í a siguiente l a c a l m a h a r e n a - \ cido. Solos, e n e s t a isla p e r d i d a e n el i n m e n s o \ Pacífico, lejos d e la t r a i c i ó n del h o m b r e b l a n c o , i Mala y Lilleo j u r a n n o volver a los lugares d<mde ] t a n t o h a n sufrido. T a l es, a g r a n d e s rasgos, el a s i m t o d e e s t a n u e v a sinfonía d e lucos y s o m b r a s , t e m a p r o p i - 1 CÍO p a r a las g r a n d e s h a z a ñ a s del c i n e m a . \
"La «sanción del dolor" es un fllm rico en aven— \ turas Sus principales i n t é r p r e t e s soj;: N a n c y Carroll. George M u r p h y y Te m a T o d d , l a m a l o g r a d a estrella. ; J e n y Davis—George Murphy—, dueño de un ' club n o c t u r n o , es a<;usado i n j u s t a m e n t e d e asesi-1 n a t o , mc^-ced a las i n t r i g a s d e Mabel K a n e (Tel- _\ m a T o d d ) . . l e n y ingresa e n la cárcel, y ])or su i b u e n a c o n d u c t a m e i w e q u e el alcaide le i n c l u y a • e n el registro d c los «de confianza» y le asigne \ cl t r a b a j o d e c o n d u c i r u n c a m i ó n por la c i u d a d . \ D a n n y , u n preso q u e se h a h e c h o a m i g o d e él, \ le a c o m p a ñ a . | A c o n t i n u a c i ó n d e i m a serie d e escenas d e fuert e realismo y emoción, u n p e n a d o , enemigo d e '
Mala, la extraordinaria protagonista de <Elskimo»,en sn nueva creación <EI último pagano»
J e r r y , y o t r o s i m p a c i e n t e s encarcelados, d e c i d e n e v a d i r s e escondidos e n el c a m i ó n d e J e r r y c u a n do salga a s u servicio c o t i d i a n o . Así lo h a c e n . J e r r y y D a n n y n o se d a n c u e n t a d e los polizones q u e l l e v a n . P e r o los g u a r d i a s les persiguen, y e n el t i r o t e o q u e se p r o d u c e , u n g u a r d i a y u n prisionero son m u e r t o s . D a n n y , h e r i d o , a d v i e r t e a J e r r j ' q u e si se q u e d a le h a r á n r e s p o n s a b l e . E n t o n c e s J e r r y se escapa. D í a t r a s día, c a m i n a h a m b r i e n t o y d e n o t a d o por el c a m p o . U n a m a ñ a n a as d e s c u b i e r t o p o r A n n e T a y l o r ( N a n c y Carroll) c u a n d o t r a t a d e r o b a r l e el p a n y la leche q u e sus p r o v e e d o r e s le h a n d e j a d o e n el p o r t a l . L a actriz se c o m p a d e c e d e él, le i n v i t a a entraj' e n s u casa, le a t i e n d e y le c u i d a d e u n colapso q u e sufre a consecuencia d e la l a r g a a b s t i n e n c i a q u e h a p a d e c i d o . L u ^ o , o y é n d o l e cantal-, le p r o c u r a colocación e n el m i s m o c l u b n o c t u r n o e n q u e t r a b a j a ella. Con l a e x c u s a d e ser nervioso y sufrir cl «miedo d d csisenario», J e n y c a n t a enmasca^ a d o . E s t o p r o du<ie g r a n sensación e n t r e el público. N u e s t r o h é r o e se e n a m o r a d e A n n e y a s t a a p u n t o d e confesarle su a m o r , c u a n d o se p r e s e n t a Mabel y le d e n u n c i a p r i v a d a m e n t e . Comiej;zan o t r a v e z las desdichas de J e r r y , p e r o por poco tiempo. Su rehabilitación l l ^ a c u a n d o m e n o s lo esperaba, y con ella el a m o r d e Anne, la noble mujer que supo a m a r v <^i>m!>render. Leo i'nugiikov h a logrado u n a realización que h a c e d e e s t a película d e a v e n t u ras u n modelo en su g é n e r o . ANTONIO
Otro momento de gran visualidad de «La canción del dolor», película de aventuras, realizada insuperabiemente por Leo Bulgakow
I.,otu8 Long, «partenaire» de Mala en «Eskimo», lo es igualmente en lEI último pagano», fílm al que corresponde esta impresionante escena
DE
JA'
Tina Conesa, Porfiria Sánchez, Ramón de Sentmenal y Félix de Poméfi, en «Dsled tiene ojos de mujer fatal», editada en los Kstudio* l.4;panlo por llispania Orbis Film
Paalora Imperio y Julio Peña en una inte-""^ resante eseena de «María de la ()<>, que ha editado Saturnino IJIargui en los KaludioM Orphea, de Barcelona
Dé la canción a la pantalla UB d e s g r a s i a í t a g i t a n a t ú eres—^teniéndolo tó...» Allá v a , p o r t c d ó s I c a m i n o s d e E s p a ñ a , la copla q u e dice la v i d a b r i l l a n t e d e u n a m u j e r y el v a c í o d e s u corazón. T o d o lo t i e n e e.sa m u j e r , y es, sin e m b a r g o , i n f o r t u n a d a . L a c o p l a r u e d a y r u e d a , y M a r í a de la O, esa g i t a n a del c a n t a r , t i e n e y a a l m a y c u e r p o a n t e el e s p í r i t u p o p u l a r . L a c a n ción h a h e c h o surgir d e sus versos leves u n a figura h i m i a n a , h a c r e a d o u n a m u j e r c u y o dolor e n t r a e n l a sensibilidad del p u e b l o , conmoviéndola. P o r ese í m p e t u v i t a l d e u n a copla, M a r í a de la O s a l t a d e l a c a n c i ó n al escenario y a l a p a n t a l l a . Su h i s t o r i a — a p e n a s u n a p u n t e , u n latido en l a c a n c i ó n — s e complet a , h a l l a s u p o r q u é y su consecuencia al p a s a r a fondos m a y o r e s . E n el c i n e m a es d o n d e la «desgrasiaíta gitana» p u e d e c o b r a r t o d a l a exacción d e BU v i d a , p e í q u e el c i n e m a es u n h o r i z o n t e sin limitaciones, sin las t r a b a s q u e por fuerza i m p o n e el t e a t r o . Y a está M a r í a de l a O e n la p a n t a l l a . U n a g i t a n a a u t é n t i c a — b r o n c e a piel y azul el pelo, d e t a n n ^ o ^ — e n c a m a sobre el celuloide el dolor y el a m o r de aquella m u j e r n a c i d a d e u n c a n t a r . L a nueva producción española L a c a n c i ó n p o j m l a r i s i m a d e V a l v e r d e , I^eón y Qui? oga, t r a s d e s u estancia t r i u n fal e n los escenarios, c o n v e r t i d a e n c o m e d i a , llega a h o r a al film. Maria dc lo O es la p r i m e j a creación d e la n u e v a A n t o n i o M o r e n o , el p r o d u c t o r a S. Ulargui, m a r c a q u e t i e n e y a u n magnífico formidable actor, vino prestigio e n los m e d i o s cinematográficos. U n a p r i m e r a p r o especialmente d e Hoducción q u e e n los a m b i e n t e s d e film es a g u a l d a d a c o n la llywood para trabajar e x p e c t a c i ó n d e lo excepcional. en «María de la O» J u s t i f i c a n e s t a e x p e c t a c i ó n los e l e m e n t e s r e u n i d o s p a r a h a c e r d e María de la O i m a g r a n película n a cional. P o c a s veces se v e n u n i d o s n o m b r e s d e tal j e r a r q u í a a r t í s t i c a como los q u e a h o r a h a n c o l a b o r a d o e n este n u e v o film español. E l director as F . E l i a s , figura q u e n o n e c e s i t a pi s e n t a c i ó n , por s u sólido precstigio e n los a m b i e n t e s » nematográficos. U n g r a n p e r i o d i s t a j o v e n , especializado e n e s t a clase d e labor, h a hecho el guión: J o s é L u i s S a l a d o . Q u i r o g a , el a u t o r d e la m ú s i c a d e l a canción, h a h e c h o la p a r t i t u r a d e la película: finísima p a r t i t u r a , v i b r a n t e d e emoción p o p u l a r , llena d e a u t é n t i c o sabor gitano. EU folklore d e los g i t a n o s h a i n s p i r a d o a Q u i r o g a p á g i n a s q u e h a n de c a u s a r v e r d a d e r a sensación en el público, por su vigor racial y p a t é t i c o . El o p e r a d o r es E . Shucfftan: a g u d a visión m o d e r n a "en la c á m a r a . Y e n el r e p a r t o c o l a b o r a n n o m b r e s com o los d e P a s t o r a I m p e r i o , C a r m e n A m a y a , A n t o n i o ^mmmmmmii^^mmmi^^i^mamam Moreno...
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A m / n o r
DE EMPAÑA
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Un reparto excepcional .1
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P a s t o r a : e n el film es I t á l i c a , la g i t a n a q u e p a s a por j u a d r e dc María de l a O, l a gitana q u e conoce t o d o s los secretos y los r i t o s d e s u r a z a . U n a g i t a n a interpretada por Pastor a I m p e r i o . L a artista admirable h a p u e s t o t o d o BU ferv o r , t o d o su a r t e pcrsonalísimo e impar en la interpretación del personaj e creado p o r Valverde y León. La incorporación d e P a s t o r a al c i n e m a h a d e significar p a r a nuestra producción u n h e c h o d e consid e r a b l e importancia. S u papel d e M o -
A la izquierdaí «Roaarillo», la joven artista de belleza extraordinaria, será una revelación de «María de la O ^ . - A ia derecbaí Julio Peña hace una creación de BU papel dc galán eu eata nueva cinta española
d o t a m b i é n e n H o l l y w o o d — y Rosarillo, a r t i s t a d e abolengo ilustre, c u y a a p a r i c i ó n e n l a p a n t a l l a h a d e t e n e r c a r a c t e r e s d e v e r d a d e í a revelación.
Cante y baile C a n t e y b a i l e . N o p o d í a n faltar en la v e r s i ó n c i n e m a t o g r á f i c a d e A/arto de la O. S i r v e n p e r í e t í t a m e n t e el t o n o y el a m b i e n t e de la c i n t a , y n o son, como en o t r a s películas, m o t i v o único, al q u e e s t á n s u b o r d i n a d o s t o d o s los d e m á s elementos. A q u í , en e s t a n u e v a p r o d u c c i ó n española, a y u d a n al fondo, lo c o m p l e t a n , c o m o los r i t o s g i t a n o s , como o t r a s m u e s t r a s d e folkltjre q u e en la c i n t a a p a i e c e n y q u e d a n u n a e s p l é n d i d a j e r a i q u í a d e a i f e iK>pular a Maria de la O. El c a n t e flament^o d e la c i n t a está a c a r g o d e l a Niño de Linares y del Niño de Mairena. IJOS bailes s o n i n t e r p r e t a d ) s p o r l a a g i u p a c i ó n g i t a n a Z a m b r a del S a c r o m o n t e , d e G r a n a d a . Fji esto, como en t o d o , se h a ido b u s c a n d o lo aut é n t i c o , lo e n t r a ñ a b l e m e n t e p o p u l a r , sin p a s t i c h e , sin falseamiento.
La sombra del inglés que amó a los gitanos H a c e u n siglo, u n inglés, J o r g e B o r r o w , v e n í a b u s c a n d o ent r e n o s o t r o s el color, el a l m a y el m i s t e r i o d e los f!,itanos, s u p i c a r d í a y s u d r a m a . U n e a e t e r n a d e a r t e , al c a b o d e ese t i e m p o el t e m a g i t a n o v u e l v e d e la m a n o d e V a l v e r d e , L e ó n y Q u i r o g a U n a h i s t o r i a d e m u j e r r u e d a aliora p o r los c a m i nos d e E s p a ñ a U n a h i s t o r i a — o r o y p e n a , brillo y s o l e d a d — q u e ofrece su a m o r y su t r a g e d i a sobre u n fondo p o l í c r o m o , a p a s i o n a d o y supersticioso, d e g i t a n e r í a . Sobre las escenas • leí n u e v o film d e Elspaña p a i e c e p a s a r l a s o m b r a s i m p á t i c a d e aquel df>n J o r g i t o B o r r o w , v e n d e d o r d e l a Biblia y h o n d a m e n t e e n a m o r a d o d e _ los g i t a n o s .
V
El personaje de la pro-
—
ría de la O sólo p o r ella p o d í a ser int e r p r e t a ^ o : g i t a n e r í a a u t é n t i c a , garm a g n í f i c a giUna auoO, p a s i o n , nervio d r a m á t i c o , aJeténtica gría, t o d o fvmdido en u n m i s m o y v i b r a n t e t e m p e r a m e n t o , s i n posib l e c o m p a r a c i ó n e n t r e n u e s t r a s art i s t a s . C a r m e n A m a y a , fino b r o n c e g i t a n o , es e n el film la «dosgiasiaíta» M a r í a d e l a O. T o d a la pasión, t o d a la v e h e m e n c i a , t o d o el afán d e lujo q u e p a l p i t a en el c o r a z ó n d e a q u e l l a m u j e r c o b r a n p o d e r o s a r e a l i d a d en la p a n t a l l a merc e d al a r t e e x p r e s i v o y h o n d o d e e s t a n u e v a g i t a n a . Sus ojos profundos dicen el d r a m a interior d e esa v i d a , q u e t i e n e u n a a p a r i e n c i a r m u b o s a y feliz, p e r o q u e llora por dentro. A n t o n i o Moreno, e s p e c i a l m e n t e v e n i d o d e H o l l y w o o d p a r a l a i n t e r p r e t a c i ó n d e e s t a película, es el h o m b r e e x t r a ñ o q u e u n d i a a p a r e c e sin d a r a conocer su personalidad verdadera. T i e n e t r a s d e si u n p a s a d o d e a m o r y d e d r a m a . T r a - , t á n d o s e d e u n a c t o r del prestigio y la c a l i d a d d e An| t o n i o Moreno, ¿ h a r á f a l t a decir q u e su i n t e r p r e t a i ción del p e r s o n a j e es im v e r d a d e r o acierto, t a n t o e n lm lo físico como en lo psicológico? m EJI g r a n a r t i s t a h a a c e r t a d o a i n t e r p r e t a r m a g i s fia t r a l m e n t e lo q u e h a y d e a m o r y d e melancolía, d e r-M e m o c i ó n y d e r e c u e r d o , e n este h o m b r e , p a r a q u i e n el p a s a d o r e v i v e u n d í a c o n los m á s e m o c i o n a d o s Y Paaiora, la inimitoacentos. ble, da una emoción T o d a v í a el r e p a r t o tiemaravillosa a otro de n e o t r o s n o m b r e s excel o a primeros peraolentes: Julio Peña—curtinajes de ia cinta |
| L O S dientes blanquísimos de June Travis, hacen más bella su sonrisa
Cuide s u s d i e n t e s con D e n s |SJO envidie usted los dientes privilegiados de lo lindo estrella de Warner Bros. Usted puede embellecer los
suyos con P o s t o
D e n s . Este
dentífrico suave y refrescante descubre toda lo blancura del esmalte T U B O , 2 PESETAS; P E Q U E Ñ O , 1,25 - TIMBRE APARTE
sin royarlo ni atacarlo. Use D e n s todos los moñonas. Tendrá los dientes brillantes y perfumado el aliento.
P E R F U M E R Í A M A D R I D
« B U E N O S
G
A
L
A I R E S
LM augrt solterona y la ex oaiianna ae tas piernas elesnudan,—Cómo apodan los poetas al amor.—IMS cinco amigas íntima» de Marión Davies.—La herencia de la anfitriona patentada.—El secreto de una vida en un trozo de papel.—Tú, Marión, la mujer romántica del siglo.—Dorothy Mackaill, doncella.—La tristeza y la alegria de ílollyn'ood NA d e l a s p a r e j a s m á s singulares 'jue t r a t ó W i l l i a m en l a sede del me fué l a c o m p u e s t a p o r Mar i ó n D a v i e s y D o r o t h y Mackaill. O t r a v e z , d e p a s a d a , se refirió nuestro héroe a la simpática y sociable Marión, b i e n l l a m a d a «la a n f i t r i o n a d e ilollywood», p a r a e v o c a r s u s fiestas m a g n i f i c e n t e s . A h o r a r e c u e r d a la d e l i c i o s a armoniii d e l a e t e r n a j o v e n c o n D o -
r o t h y , l a ex b a i l a r i n a d e las p i e m a s d e s n u d a s , u n a personilla d e lo m á s rebelde—^y a t r a y e n t e , q u i z á p o r lo m i s m o — q u e puede u m echarse a l a c a r a . Ar-, m o n í a q u e dejó perpl jos a m u c h o s «mí)sc nes» q u e r o n d a n e tomo de la potent solterona^—Marión sa gentilmente e n cuarentena—esper d o el m o m e n t o o[)ort no de reducir su i n d p e n d e n c i a c o n l a ayui d e ese « n i ñ o ciego arquero», c o m o a p o d los p o e t a s al a m o r . De las i n t i m a s M a r i ó n Davies—Co; tance T a l m a d g e , K t h e r i n e Menjou, Eil P e r c y , Lucila PaiM y D o r o t h y Mackaill esta última era la dilecta. («Los ú l t i m o s s e r á n los p r i m e r o s » ) . H a y q u e reconocer s u p r o p i e d a d de decirle las v e r d a d e s e n l a c a r a al m á s p i n t a d o . Su aleg r í a constante, tesoro v i v o de auténtica juv e n t u d , r i m a b a bien c o n el h u m o r i n a g o t a ble d e Marión. J u n t a s — d e l b r a z o , a veces d a n d o b r i n c o s d e colegialas p o r el Soimsset Boulevard — iban de compras, de merienda, d e v i s i t a s . . . Willi s o r p r e n d i ó m u c h a s vi ees la m u r m u r a c i ó ;
Arribaí Dorothy Mackaill la íntima árnica y confi , denle de Marión Daviea._
(jue se t ^ a z a p a u a ai p a s o a e las d o s a m i g a s inseparables. Escuchó comentarios t a n peregrinos c o m o é s t e : «¡Cómo le t r a b a j a l a h e r e n c i a a e s a chiflada d e Marión la m ¿ e d u c a d a d e D o r o thy!» ¡La h e r e d e r a d e M a r i ó n Davies! N a d a t a n a t r e - i v i d o c o m o las suposicion&s e n c o n a d a s d e l a gente, d e l a gentuza que, en todas partes, siempre e s t á d i s p u e s t a a a c h a c a r a los d e m á s sus p r o p i o s vicios y bajeza'*. C u a l q u i e r a q u e h u b i e r a h a b l a - • d o m e d i a h o r a con Marión, q u e e s c u c h a r a , p o r el vehículo d e su d i v e r t i d a c h a r l a , l a e x p r e s i ó n d e s u claro p e n s a m i e n t o , s a b í a q u e ella n o dejaría t r a s d e sí n a d a q u e h e r e d a r a n a d i e . . . d e I l o llywood. Alguien, sí, recogería los ú l t i m o s fajos de billetes—última risa de u n a enamorada de t o d o lo r i s u e ñ o — d e l a gastíwiora Marión, sus ú l t i m a s acciones y liquidaciones d e diversos n e ííoeios; pero e s a p e r s o n a e s t a b a m u y lejos d e allí. U n a p e r s o n a q u e , a j u z g a r p o r cierta_¿ajrta_
q u e W i l l i a m G r u í a sorprendió, sin querer, en el j a r d í n d e l a c a s a d e c a m p o d e Marión, p o seía el a n t i g u o y ú n i c o a m o r d e l a alegre solt e r o n a . Aquel p a p e l se h a b í a v o l a d o del i n t e rior del céspeil p o r u n ventanal abierto. (Nad a t a n franco y e x p e dito como la mansión d e la Davies). El cont e n i d o hizo s u m i r s e a William en u n a m e d i t a c i ó n laboriosa, p o r q u e había descubierto el secreto d e t m a v i d a a p a r e n t e m e n t e feliz, e s t r e p i t o s a y espléndid a . Después d e v o l v i ó la c a r t a volandera a su d o s t i n a t a r i a . Marión, púsose seria, p a r a sonreír p r o n t o y pedirle, encarecidamente, que g u a r d a n silencio. —Celebro — termin6—que h a y a caído en s u s m a n o s , William. U s t e d es e s p a ñ o l , y i m e s p a ñ o l s a b e callar c u a n d o u n a m u j e r se lo pide. ( P e r d ó n , Marión créd u l a — p i e n s a Grilla—; pero tu secreto n o t e d e n i g r a , sino q u e t e ensalza. P a r a los q u e creen q u e n o tienes cor a z ó n , p o r q u e envi-
Eilean Perry, Marión Davies y Dorothy Maclaill, q u e fueron compañera* en las r e v i s t a s de Ziegfeld Folliea, de Nueva York, siguen en el disfrute de su magníBea e íntegra amistad, c o m o se aprecia por la pre«)ente «poaea eoleetiva™
Comprendiste su d u d a y t e compade<!Í8te d e la v u l g a r i d a d de su destino. U f a s t e a la c i m a del triunfo, y diste con su jiaiadero. T e n i a t r e s hijos y a Vivía—y vivo—en u n a obscura ciudad, cansado d e la l u c h a por s a < w a d e l a n t e la familia. T e dedicaste a protegerle a d i s t a n c i a , a d a r l e u n poco d e alegría al p o b r e hogar, sin humillarle d e m a s i a d o . Ccm u n amor q u e n a d a pide ni espera. El se enteró, al fin. Y t e escribió aquella c a r t a d e agrade<imiento, c o m p r e n d i e n d o t a r d í a m e n t e t u fidelidad. Yo sé q u e p a s a r á a sus hijos c u a n t o t e q u e d e al morir. P e r o t a m b i é n sé q u e no quieres verle, p a r a no deshacer la ilusión d e su recuerdo, c u a n d o e r a joven, apuesto y v e h e m e n t e . C u a n d o Hollywood d e s c u b r a q u e si h a h a b i d o u n a mujei' r o m á n t i c a en este siglo h a s sido t ú . Marión, Hollywood será capaz de somojarse.) P o r lo m e n o s , allí n a d i e t e d i s c u t e la f a m a d e m u j e r g e n e r o s a H a c e efecto q u e v a y a s , d e súbit o , a P a r í s o l / m d r e s — u n v i a j e q u e c u e s t a casi u n a fortuna'—con el sólo o b j e t o d e r e n o v a r t u guardarropa. Y se h a b l a d e t u s fiestas frecuentes, en q u e ríes y ríes m i e n t r a s los i n v i t a d o s sacian su sed, su a p e t i t o y su v a n i d a d . IXirothy Mackaill se v i s t e contigo d e doncella con el b l a n c o d e l a n t a l b o r d a d o y la cofia giaciosa, p a r a servir los postres q u e a b r e n u n v e r d a d e r o p a r a í s o a los p a l a d a res golosos. L a s dos vais d e la cocina al comedor—amplio y b r i l l a n t e como i m a sala d e baile—, p o r t a n d o b a n d e j a s repleta» d e pasteles, t a r t a s y b o m b o n e s . Y la g e n t e del regio c o n v i t e os a p l a u d e con entusiasmo hipócrita. Alli, eu t u c a s a acogedora, oí a l a espiritual C<ja-ítance T a l m a d g e l a m e n t a r s e d é la infelicidad d e su h e r m a n a N a t a l i a , c a s a d a con Buster K e a t o n . Hollywood es t r i s t e , digan lo q u e q u i e r a n sus Curiosa foto e n q u e aparecen Ruster Keaton, Norma Talmadge, Luis .Alonso (Gilbert Roland), Natalia Talmadge y César González Ruano, durante la estancia de los cuatro primeros en Madrid... Ruster K e a t o n (Pamplinas), el hombre serio que tanto ha hecho reir y que, sin embargo, arrastn en sn vida particular una verda dera tragedia...
Marión Davies, la hi llamada «aniilriona llollywood», vestida de pirata- d e l i c i o s o y c o n v e n c i o n a l —, d e muestra adonde p u e den llegar su alegría y su belleza eternamente juvenilea.»
dian t u s i m p a t í a y t e sujionen incaiiaz d e e n a m o r a r t e , p o r q u e eso sería d e s e r t a r del ^ ü í s m o d e la p l e n a l i b e r t a d de t u cuerpo y de t u alma, saber q u e t o d a t u a l t a r e env o l t u r a c u b r e u n a sola y e t e r n a ansia d e a m a r al homb r e q u e no p u d o ni podrá ser t u y o p o r q u e pertenece a ijtra mujer. ¡líe aqui t u m a ravilloso secreto. Marión sublime, e n t r e g a d o a la admir a c i ó n d e los q u e ú n i c a m e n t e te a d m i r a n c o m o a r t i s t a ! Muy joven le conociste a él. Fuisteis novios. U n a circimst a n c i a e x t r a ñ a os separó, c u a n d o p a s a s t e a ser principal figura de las r e v i s t a s de Ziegfeld Follies. Y él, débil, q u e no creia en la sinceridad de t u cariño, conservado incólume en la a t m ó s f e r a friv o l a de los t e a t r o s , so casó con o t r a T ú , m u j e r d e n e t a inteligencia, l e perdimasto.
cronistas a sueldo Y tú—con Dorothy, la p i z p i r e t a ex bailarina d e las piern a s d e s n u d a s -quizá seas lo imi<'o alee q u e se e n c i e r r a i sus falsas m u r a " : . T ú e r e s , Man, l a ú n i c a aleg r í a d e Hollywood. (Y, n o o b s t w t e , h a y e n t u v i d a un secret o q u e p u e d e ensombrecerte, m á s q u e a Natalia, la s e w i l l a T a l m a d g e i m i d a al fúnebre h i s t r i ó n q u e j a m á s h a sonreído. T u a m o r m e recía u n l i b r o — u n p o e m a i n m o r t a l . El fracaso m a t r i monial d e N a t a l i a rece compasión. / ' ' " j ^ es un trágico m a l o g r a d o q u e h a malogrado u n a e s p o s a modelo. Til, d i v i n a Marión, d e los cabellos d e oro y los o j o s d e t u r q u e s a , eternamente joven, e t e r n a m e n t i alegro, h u b i e r a s s i d o t a m bien el h a d a b u e n a d e u n h o g a r . P e r o ríes. S ' v puedes reir, y t u ri . y
E
milagrosa, q u e a h o g a la m ¿ s g r a n d e de las desilusiones, es, sin d u d a , l a m á s severa condenación d e la m e n t i r a d e llollywood.) SANTIAGO
\R
P o r I H I l'enóiiieno t - x p l i c a h l o . «'I púliliro d c c'iiHMiia v a . fii üii adiiiiraci<')n. d e s d e el d i v o o la star a la pareja. H e a(iui. ••••rleraiiietil»' e v o c a i l a p o r el lú|)i/. ile H e r r e r o s , una d e e s a s p a r e j a s (]ue realizan h o y n n l e n u e s t r o p ú b l i c o el ideal r i i i e i n a t o p r á i i e o : M y m a l.ov y Clark (>able. El arle «le e s t o s ailiiiiraltles i n l é r i ' r e t e s «e « - o i i i p l e i o t M i l a ii\ny hieti. l.a ('\presi«'>n d e .Myrna halla s » niii- justa r«''plira en el arte ile ( i a b l e y. v i c e v e r s a , i'-ste e n c u e n t r a e n la l a b o r d e la actriz el c o n i p l e iiicnto i d e a l paru su pran t c i n p e r a i i i c n l o .
Chevalier, Prejcaa y Braaaear • o n , s i n duda algaaa, ( r e » a « léBlicoa ccaatñoa» d e Paria, l i a b r á e o i a v i e j a Lotecia o t r o s Minciios r o s t r o s picarescoa a d e m á s d e l o s o c e s t o s t r e s « c a r o t a s » , q u e son i o s r e -
p r e s e n l a n l e s , ante el mundo, d o i c a s t i e i s M O jporiaiéBt p e r o
los rostros d e Brassenr, Prej e a n y Chevalier s o a , conao s i d i j é r a m o s , el n a r c h a o i o , l a e t i q u e t a d e lo p i c a r e s e a M e a l e porioién-.
t
NDUDABiiBHENTs, e n PaTÍi»^—quc e s , e n fin d e c u e n t a s , u n a p i c a r a s o n i i s a disimuli^ndo u n tempí r a m e n t o b u r g u é s — e x i s l e n m u c h o s m á s r o s t r o s picaíesees q u e los d e e s t o s t r e s p a r i s i n o s «cas tizos» q u e se l l a m a n Fierro B r a s s e u r , Maurice Chevalier y Albert P r e j e a n . Peí o, como símbok^s, ¿no b a s t a n los d e estos t r e s a i t i s t a s del c i n e m a p a i a r e p r e s e n t a r «castizamente» a P a r í s a n t e el m u n d o e n t e r o ? P o r lo m e n o s , a los q u e n o t e n g a n t m a visión d i r e c t a d e l a g r a c i a frivola d c P a r í s e n s u f o r m a m á s n e t a m e n t e p o p u l a r , b i e n fácil les será d e s c u b r i r l a — y h a s t a peneti uviat r a v é s d e l a s m a n e r a s d e s e n f a d a d a s d e estos t r e s hijos del p u e b l o parisién, q u e , n i a u n eli v a d o s p a r a d ó j i c a m e n t e a «príncipee» o «magnates» e n el film, s u p i e i o n abdi< a r d e s u condi<n<j d e pilluelos del M o n t m a r t r e . Y e n c u a n t o a eso del « t e m p e r a m e n t o b u r g u é s » p o r d e b a j o d e t o d a s l a s p i c a r a s apaiiencia^... E n fin, p a r a eBto n o h a y m á s q u e t e n e r e n c u e n t a l a afición del b u e n M a u r i c e p o r Itts coibataE d e p u n t i t c s , p o r los p a n t a l o n e s d e l i n e a inverosímil y p o r los z a p a t o s -blancos y n e g r o s . Y l a d e P r e j e a n , por ejemplo, p o r v e s t i r el smoking o los t r a j e s d e «ajedrez», p o r regar a m o r o s a m e n t e s u s coleccicnes d e c a c t u s y h a s t a p o r eso d e ha<er c o m o q u e cíe a s u s t a — e n l a v i d a real s e e n t i e n d e — c u a n d o t m a m t i r h a c h a m u y m o d e r n a s e decide a h a c e r l e proposiciones xm. t a n t o a t r e v i d i l l a s . D e P i e r r e Brasseur'—Pierre A l b e r t B r a s s e u r , p a r a decii el n o m b i e c o n f í e t e — , m á s j o v e n y m e n o s fangoso t o d a v í a q u e s u s colegas, n o se conoce t a n t o e s a s u á s p e r a j u v e n t u d llena d e in^ieriosas n e c e s i d a d e s , d u r a n t e l a c u a l , u n a s v e c e s q u i s o s e r a c t o r ; o t r a s , d i b i g a n t e ; a r a t o s , g i m n a s t a d e ring, y m o m e n t o s a n t e s tie e n t r a r e n el cine, efxitante escritor.
Pero, lo luismo a B r a s s e u r , q u e a P i e j e a n , q u e & Chevalier, les conviene dejar b i e n sent a d o d e vez en c u a n d o q u e la a u t e n t i c i d a d d e su picarismo parisino proviene de aquel su origen l o p u l a r y d e aquella su juvenil convivencia con os otros hijos del p u e b l o d e P a r i s , y entonces n o les i m p o r t a hacer «confesiones retrospectivas* a c u a l q u i e r periodista q n e se las solicite, n i tanopoco descubrir «aspectos inéditos» d e su azarosa v i d a preceluloidal. —Mire u s t e d — d i c e Chevalier'—, c u a n d o y o e r a aprendiz d e c a r p i n t e r o e n el taller d e monsieur Poncet y g a n a b a franco y medio diario... Bueno, aquello era enorme. Me l e v a n t a b a a las cinco de a m a ñ a n a , p o r q u e entonces n o exist í a n las ocho h o r a s , p a r a empezar el t r a b a j o a las seis. Algo f r a n c a m e n t e horrible e n el inviern o . E r a d e noche t o d a v i a IXJS faroles e s t a b a n encendidos y, g e n e r a l m e n t e , envueltos en esa t r a i d o r a niebla del Sena. Yo, cftn los p a n t a l o nes cortos y u n a b u f a n d a al cuello, iba medio adormilado por esas calles d e Dios. A veces, m e e n c o n t r a b a con u n hermoso c a r r u a j e d e caballos-—los autos no e s t a b a n a ú n a la o r d e n del día-—, d e n t r o del <;ual los juerg\iistas t r a s n o c h a dores del M o n t m a t r e v o l v í a n a s u s c a s a s cant a n d o y vociferando. Y e n el verano... Bueno; en el v e r a n o , aquellas m a d r u g a d a s p a r a ir al taller d e monsieur P o n c e t — y a h a m u e r t o el pob r e — e r a n magníficas. Lucia u n sol espléndido, y en el p a r q u e de Boulogne—esto era i m a suposición mía-—debían d e cimtar los pájaríiS h a s t a romperse hi, g a r g a n t a . Pero y o , q u e m e s e n t í a uno d e esos p a j a i l l c s libres, t e n í a q u e ir a encer r a r m e , sin e m b a i g o , en la j a u l a d e moivsieur Poncet si q u e i í a llevar ese franco y medio a mi m a d r e y a mis dos h e r m a n o s , ¡ ( \ i a n d o pienso q u e esa c a n t i d a d m e l a g a s t o y o aliora en m a n d a r a u n b o t o n e s a b u s c a r m e i m a caja d e <•'• rillas!... Pierre Brasseur, el otro «fresco»- m u y (ÍMlizado—de P a ñ s , t a m b i é n g u s t a a rato.s d e par a l e o n a r su vid-i d e a n t a ñ o con la q u e a h o r a
l i e aquí un grato prntonalíitimo de Chevalier, el representante genuino de loa rostros picaro* de Paría
le h a d e p a r a d o la f o r t u n a , la f o r t u n a y su deoe n v o l t u r a d e actor. - Y o — c o n f i e s a entonces este s u p l a n t a d o r d e «p íncipes» d e o p e r e t a y , a r a t o s , d e soldados rasos p a r a birlar la d a m a a i m coronel—^tuve u n a época d e la q u e estoy f r a n c a m e n t e avergonzado. F u é aquella en la q u e m e dio por ser e d i t o r . ¡Oh, mon Dieu, escritor yo! Y el caso es q u e m e lo h a b í a t o m a d o en serio. Y como a d e m á s t u v e la desgracia d e e s t r e n a r algunas cosillas... ¡Uf, prefiero mil veces los Campeonatos d e g i m n a s i a de .Monthléry y los «monos» q u e h a c i a p a i a u n a ^ e n c i a p u b l i c i t a r i a , por u n o s c u a n t o s francos! A u n q u e t a m p o c o . Lo q u e prefieio son las épocas de alegre v a g a b u n d e o jwr las (talles d e París, p o r q u e e n ellas fué d o n d e realicé el aprendizaje m á s i m p o r t a n t e d e m i v i d a . E n c u a n t o a la del a c t u a l Albert P r e j e a n d e los trajes enternecedores y el picarismo celuloidal a ultranza... ¡Oh, éste, en sus «confesiones», n o quiere ir m á s allá de su a u t é n t i c a v i d a d e bohemio e n .Sous les tois de Paris. Y h a c e bien — h a y q u e confesarlo — en q u e d a r s e ahi. P o r q u e , ¿qué mejor explicación d e su formación d e a r t i s t a frivolo y popular a lo peifecto I)arisién p o d r í a d a m o s este horabre q u e lucha en v a n o por a m o l d a r s u cuerpo al frac q u e esa d e h a b e r vivido en la realidad u n a v i d a como la d e aquel Albert q u e s a b í a escupir con pai-simonia j u n t o al m o s t r a d o r de los b a r e s d e t e r c e r a n o t a A Albert Prejean, a Brasseur y al y a u n t a n t o otoñal Mautice Chevalier p o d r á n darles a encarn a r p a r a d ó j i c a m e n t e e n el f i l m p a p e l e s de m a g n a t e s de la Costa Azul y h a s t a d e príncipes de Principados imaginarios y u n poco parisinizados; p e r o s u v e r d a d e r o «papel» e s y será siempre el q u e ellos a u t é n t i c a m e n t e r e p r e s e n t a n en la realidad: el d e «castizos» p i l l u d o s d e la Ville Lumiere, p a r a quienes la v i d a , y el m u n d o t o d o , no es m á s q u e u n enredo cómico q u e se resuelve c a d a a u r o r a con u n : «¡Vivamos h o y , q u e m a ñ a n a es o t r o día!» R U T H D E LA ROSA
EXTkACTO LOCIÓN COLONIA POLVOS JABÓN riJADOÜ
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"Historia de dos eiudadf s" \
i n s p i r a c i ó n d e Dickens h a servido esta vez a J a c k Conway p a r a comi)oner o t r a d r a n i á t i c a y soberbia orquestación de imágenes, a estilo d e aquel inolvidable ¡Viva ViUa!, s u o b r a m a e s t r a . Digo a estilo d e / Viva Villa!, p o r la g r a n d e z a d e los escenarios, l a irrefienable y , al padecer, d e s b o r d a d a violencia d e las m u l t i t u d e s q u e i n t e r v i e n e n , l a r i q u e z a d e c a r a c t e r e s , m u l t i p l i c i d a d d e episodios, fuerza e interés d e l a acción. N o t i e n e , sin e m b a go, l a u n i d a d , e s p o n t a n e i d a d , sencillez épica, ni t a m poco l a c á u s t i c a i r o n í a del film del cabecilla mejicano. Historia de dosciiidades, simplificada la n o v e l a d e Dickens y c o n v e r t i d a e n g u i ó n e x t e n s o , p e r o nervioso, pretende ser u n e s t u d i o o b j e t i v o o u n espejo i m p a r c i a l de u n a fase d e la Revolución F r a n c e s a , desde e! 89 al 9 2 . Sucesión d e e s t a m p a s q u e e m p i e z a n e n los p r ó d r o m o s sociales d e a q u e l l a espantosa c o n v u l s i ó n , p a s a p o r la t o m a d e Id Bastilla, llega a las m a t a n z a s d e S e p t i e m b r e y se p r e c i p i t a furiosa e n el T e i r o r . E s m u y difícil, e n e.sta l a r g a y a p a s i o n a n t e j o r n a d a , describir el p a i s a j e s i n saltos b r u s c o s y c o n e c u a n i m i d a d d e filósofo. N i h a c e f a l t a . C u a n d o el suí-tista se p o n e a referir H i s t o r i a , d e b e hacerlo c o n emoción, c o n a p a s i o n a d o int e r é s y c o n licencia d e f a n t a s í a , si es q u e su hist o r i a h a d e ser algo q u e a u n v i v e y p a l p i t a e n el t i e m p o , y n o '•ecue.^do disecado e n erudición. J a c k C o n w a y , a r t i s t a , se ajuisiíjna e n Historia de dos ciud(tdes, y c u m p l e s u d e b e r . E l p o r u n a p a r t e y Dickens p o r o t r a , a l t e r a n los rasgos d e a q u e l l a faz i r a c u n d a y d e l i r a n t e , pero h u m a n a , del p u e b l o e n .evolución; m i x t i f i c a sus reacciones terribles con e l e m e n t o s m ^ l o d r a m U i c o s ; h a c e p o l í t i c a a s u m o d o , p a i a h u m a n i z a r s u a r t e , y se o l v i d a c o n frecuencia del ' e s p e t o a l a v e r a c i d a d . ¿Qué d i r í a J u l e s Michelct si v i e r a e s t e film? LIO m i s m o q u e F u s t e l d e C o u l a i ^ e s d e l a Historia d e Michelet. Q u e , después d e t o d o , n o s o n los h i s t o r i a d o r e s los q u e m e n o s i n v e n í a n , c o n l a d e s v e n t a j a d e q u e s a s m e n t i r a s n o suelen ser bellas, c o m o l a s del a r t e . J a c k C o n w a y n o h a e n r i q u e c i d o la H i s t o r i a d e la R e v o l u c i ó n F r a n c a s a ; pero c o n su Historia de dos ciudades lega al c i n e m a t ó g r a f o u n a o b r a m a g i s t r a l , dasigual a vecas y a veces l e n t a , a u n q u e s i e m p r e d e g r a n aliento y con c u a l i d a d e s c i n e m a t o g r á f i c a s s o b r a d a s — r e a l i s m o , vib?ación, t r i u n f o d e l a i m a g e n , d i v e r s i d a d d e escenarios, i n s u p e r a b l e h a b i l i d a d e n el m o v i m i e n t o d e m a s a s , s e n t i d o d e l a ai-monía e n las g r a n d e s composiciones p l á s t i c a s y u n a m u l t i p l i c i d a d , s i e m p r e a r t í s t i c a , n u n c a p u r a m e n t e v i s u a l , e n los objet i v o s , h a s t a c o n v e r t i r las c á m a r a s en los c i e n ojos d e Argos, a los q u e n o se e s c a p a á n g u l o , m o v i m i e n t o , gasto n i e x p r e s i ó n e l o c u e n t e — p a r a dotar a varios directores. E n r e s u m e n : pelicula a d m i r a b l e , do g r a n fachada y diversa ornamentación, que asombra m á s q u e c o n m u e v e , y en l a q u e se eclia d e men< s l a s e r e n i d a d y senoillez d c líneas d e las clásicas
construcciones cinematográficas como ¡Viva ViUa!, del m i s m o d i r e c t o r , o la ú l t i m a d e F r a n k Lloyd, Rebelión a bordo. E n la interpretación destaca, sobre un reparto i n n ú m e r o d e estrellas y f i g u r a n t e s , R o n a l d Colm a n , e n l a m e j o r a c t u a c i ó n d e s u l a r g a y conc i e n z u d a c a r r e r a a r t í s t i c a . E l b u e n a c t o r , el irrep r o c h a b l e a c t o r d e Beau geste y d e Clive de la India, se t r a n s f o r m a a q u í e n a c t o r genial. J u n t o a él l o g r a n m a n t e n e r s e c o n b r í o la encant a d o r a E l i z a b e t h Alian, l a d r a m á t i c a B l a n c h e Y u r k a y la graciosa característica E d n a May Oliver. Los d e m á s a c t o r e s , bieii. Y el ra-^to, disciplinado.
PALAaO
DE LA MLSICA
"Tovaritch" H e aquí u n a excelente película q u e fué a n t e s u n a c o m e d i a d e é x i t o . S u director y a d a p t a d o r es el p r o p i o comediógrafo. J a c q u e s D e v a l , i n t e ligencia flexible, a la q u e d e n i n g ú n m o d o p o d r í a aplicaí se el t o z u d o t e r c e t o d e L u p e r c i o Leonaj d o do Argensola: Afirmativo soy y tan cortante, que antes que en mi se imprima forma nueva, se imprimirá la cera en el diamante. No, J a c q u e s D e v a l n o se p a i e c e e n eso al clásico p o e t a a r a g o n é s . H o m b r e d e t e a t r o y m i m a do e n el t e a t r o por el é x i t o , b u s c a n u e v a s form a s d e expresión e n u n n u e v o a r t e , y se e n t r ^ a al cine c o n d e d i c a c i ó n f e í v o r o s a y e n t u s i a s t a . Dicen q u e ahoi a se v a a Hollywood, a la Ciudad de C a r t ó n d e Martínez Sierra, o t i o esp í r i t u h e r m a n o en inquietudefc y form a c i ó n t e a t r a l , gan a d o por el c m e m a . Tovaritch, a i i e d e farsa a m a b l e q u e a c a b a e n recio v i e n t o de a l t a c o m e d i a , encierra u n a hermcsa lección d e g r a n d e z a de alma y de impai j cial j u s t i c i a , r e n d i d a por igual a a d v e r s a r i o s pe - ; Uticos, s e p a r a d o s p o r u n a b i s m o i n s o n d a b l e , ] p e r o q u e coinciden e n u n a cosa d e l a q u e a q u í i p a r e c e cursi h a b l a r : el p a t r i o t i s m o . 3 El comediógiafo q u e h a y e n J a c q u e s D e v a l , no h a sido s u p e r a d o t o d a v í a p o r el c i n e a s t a q u o 1 t a m b i é n i n d u d a b l e m e n t e h a y e n él. H o m b r e d o ] imaginación cultivada, a n d a en noble pugna con ] l a técnica. L i b a r á a d o m i n a r l a , será u n ' g r a n j director; el d i r e c t o r ideal; r e a l i z a d o r - p o e t a , q u e , h a l l a e u el cine u n prodigioso i d i o m a p a r a e x - S p r e s a r sus c j u c e p c i o n e s . Toiwitch, técuicamen-. te, es desigual; c a m b i a d e r i t m o dos o t r e s v e c e s , j busca, titubea... Pero cuando acierta, acierta de j v e r a s y llega al c i n e m a d e g r a n estilo, e n el q u e j se funden p e n s a m i e n t o y g r a c i a interior c o n i m a - ] gen y sonido, h a s t a f o r m a r u n tod<i hmiinoso y i v i b r a n t e , u n a n o t a q u e es luz, v(j/. y a r m o n í a . ; L a s ú l t i m a s escenas del film, sobrias y e m o - ' c i o n a n t e s , t i e n e n m u c h o d e este c i n e m a artístico, i \Á)S hóroers d e l a i n t e r p r e t a c i ó n , b u e n a e n gen e r a l , s o n A n d r é Lefaur y Alerme, d e m a s i a d o p r o p e n s o s a lo b u f o ; I r e n e Z i l a h y , arrolladora- \ m e n t e simpática, y Pierre Renoir, que compone] u n t i p o a d m i r a b l e d e escasa i n t e r v e n c i ó n y v i t a l | i n t e r é s d e n t r o del film. j
MADIUD-PAKIS "Por el mal camino" C i n t a d e g r a n v a l o r social y p e d a g ó g i c o . J a m e s Cagney figura a l a c a b e z a del r e p a r t o ; y c o n ser J a m e s Cagney a c t o r d e t a n a b s o r b e n t e person a l i d a d , el t e m a d e la película lo a b s o r b e a él en esta ocasión. Nos h a l l a m o s a n t e cine a u t é n t i c o , p o r la form a ; i n t e r e s a n t í s i m o por la aí-eióji, y d e h o n d a r a i g a m b r e h u m a n a , j i o r su i i e n i - u m i i u ' o .
Como
La legión blanca, Por el mal camirw llega a M a d r i d c o n dos temporadas de r e t r a j o . Y así y t o d o , son o b r a s nuevas, d e a p a s i o n a n t e act u a l i d a d y generoso idealismo. Si el cine a m e r i c a n o , al q u e más de u n a vez hemos acusado de ban a l i d a d e n los t e m a s , se r e m o n t a r a c o n má.-; frecuencia a e s t a a t m ó s f e r a e s p i r i t u a l , n o t e n d r í a p a r e n el m u n d o d e las ideas y emociones, como n o ' o t i e n e e n el d e l a técnica. Archie M a y o , e n P o r el mal camiru>, c o m o antes B o r z a g e e n ¿Y ahora, qué?, y como Vidor en Nuestro pan cotidiarw, se h a i n c o r p o r a d o al escaso g r u p o d e dire<;tores y a n q u i s q u e p u g n a n g e n e r o s a m e n t e y acaso utópicamente—^las u t o pías s o n semilla d e v e r d a d e s — p o r u n m u n d o mejor. E s a es l a m i s i ó n del a r t e o, por lo m e n o s , la m á s a l t a misión del a r t e . Y si la d e s e m p e ñ a c o n g r a c i a , u n i e n d o el interés y l a belleza a la intención, el a r t e — a h í e s t á el ejemplo d e Por el mal camino—consigue lo m o r a l p o r m e d i o d e lo bello, según q u e r í a S h a k e s p e a r e , q u e e n t e n d í a d e e s t a s cosas m u c h o m á s q u e los e s t e t a s puros. A los g r a n d e s v a l o r e s d r a m á t i c o s y técnicos d e P o r el mal camino se u n e l a e x c e l e n t e l a b o r de los i n t é r p r e t e s , c o n J a m e s Cagney y M a g d e E v a n s al frente d e u n a troupe infantil, e n l a q u e se d i s t i n g u e n F r a n k i e Da^row, el n e g r i t o Fariña, George Offermaim, R a y m o n s B o r z a g e y Charles C a ñ e .
PRENSA "La irlandesita'' H a c e d o s seraaj\as r e g i s t r á b a m o s el é x i t o d e J a n e W i t h e r s en o t r o film, y d e c í a m o s d e ella: «Sin d i t i r a m b o s n i complacencia.-!, es ima a u t é n t i c a e s t r e l l a infantil, la p r i m e r a h o y entre las niñas-prodigio del cine a m e ricano.» líatificamo.-i mu•^t r o juicio, y lo m e joramos todavía, d e s p u é s d e verla act u a r en e s t a n u e v a película, d o n d e se le ofrecen m á s m o tivos de lucimiento, p e r o t a m b i é n m á s dificultades q u e vencer, dific u l t a d e s q u e s u p e r a c o n u n temperament"^ ttrt í s t i c o t a n prodigioso c i r a o desconcett del q u e n o a c i e r t a u n o a decidir si a s 1 u a — c i e n c i a d e a^ítriz c o n s u m a d a o i n t u i c i ó n d e n i ñ a precoz. ANTONIO GUZMAN M E R I N O
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arAl n\fU
i^^'- ¡Ya está aquí el verano, oon su sol radiante ^
temperatura propicia a los goces de la plena N a -
n u a l l i a llegado el m o m e a t o de jiensai- e n la huida a la« ])layas, a los montes, disfrutando de los placieres (k'l camping, de la natación y de losre<Teos al aire libre. Y también de someter nuestros cuerpos a la cai'icia saludab e y deliciosa de Kjs baños solaj-es. Pei'o sin hacer locuras ni cometer excesos que pudieran ser seriamente nocivos. Los baños de sol—la i'ieneia lo ¡ifirma y los he<-lios lo demuestran—son el mejor tónico del oru'iuusnio, ])ero a condición de que s e tomen prudente y progresivantente. (.Cómo debe, ])ue.s, precederse? Del siguiente m<>do: el primer día, solamente los pies, y p o r un espacio de tiempo n o superior a cinco m i n u t o K , deben ex[)onerse al sol. eonsen'ando en sombra el resto del cueipo, y cubriéndole c o n u n alb<jrnoz. Al tercer día pueden descubrirse las piernas otros cinco minutos, tapándolas pasa(lo este tiemp<i y fonservímdo los pies desnudos cinco minutos más. Al quinto día })ueden quedar descubiertos lo.- m u s l o s , también duiante cinco minutos. Al séptimo, el sol puede ejercer su bieijiei-horu influencia sobre el v i e n t r e o lors riñuue:-. y, suí.'esivamente, e n la juisjua progresión, h a s t a bañar el cuerpo entero. Pref^auciones preliminares s e r á n , invariablemente, resguaidtu' la eabeza c o n u n amplio s o m b i e i o de paja, : i s o j o s . c i m unas giifas de cristales obscuros. Clai'o es que, a pesar de la acción ]vtcgresiva que los baños de s o l realizan sobre el cuerpo, el resultado sería fatal si previíunente n o se hubiera sometido laejiideimis a u n b a ñ o general de ¡u'eite de oliva, de c o c o o de cdcaJiuet. Ciuilijuier extracto oleoso de l(.»s frutos indicados puede hacer buen ¡lanel; p e r o los resultados s e r á n t a n t o inAs efica<es cuanto niejfjr s e a s u calidad y s u s p'-opiedades d e filtración. " " " ^ " ^ ^ La duración el ^ •n t o t a l d tlel 1, mientras >n ni3i!zun
Jean Blondell, guapa y coqueta donde las haya, híi tenido la cu'le ha'tar en pleno despereao r e Bradle< g r a n con del e i n r <tqni la d< iiuchacba. s n o sólo ila mujer, además, <>ú a r t i s t a notable. "~*
la media hora. Pero n o h a y inoonveniente alguno e n seguir recibiendo sus caiicias durimte horas y horas, a condición de que el cuerpo se halle en plena actividad y a;j;itiuión como resultado d é l a práctica de los distintos y atractivos juegos ciu'acterísf icos <1<'1 mar o la m o n t a ñ a IV-sécht-se, pues, todo temo: conse<'uenciiis desí^n-adables. Observando las j i n cauciones que aeabiuuos de consignar, los resultados serán maravillosos. Conviene advertir, sin embiugo, que e n los «'omienzos, y ]iese a t o d a - l a s precauciones adoptadas, suelen ]>rodueirse jaquecas, insomnios, elevaciones de temperatura, excitiu'iones nci-viosas y des¡u-reglos intestinales. L a cosa, e n realidad, no es grave. Debe sur-[»enderse, n o obstante, la cura de sol apenas s e advierta el raás ligero malestar, y |)roseguirlatan pronto como la molestia h a y a desap.c-eeido. Igualmente h a y eiertíxs persona* a f t v tada^. de dolencias determinadas que n o pueden t í ' zar líelas delicias del sol durante mucho tiempo, y otras que, ignor.-'indolo, se encuentrim en el nxismo caso. Por ello nos parece prudente íieonsejw que a n tes de someterse a los baños de sol se acuda ¡d médic o en demanda de s u científico consejo, favorabh ni'gativo. Asi, y a lo saben ustedes: provéanse de u n haldudo chambergo de paja, de imas gafas (.'on cristídes de color y de un albomoz más o menos elegante, y ataviados todo lo sucintamente que j>ermitan el decoro y la de<3ehcia, dediqueiise al goce magñífi<'o e ini.'omparable de recibn sobre el cuerj)o, lo in'iv div-niKÍ'» posible, laa saludables carieiafi del a s -
• mujer sabe que puede prer de rara y lerpo. todaa i<i>. ocasiones le parecen huenaa para hacer iilarde de au hermosura. Y e s o le ocurre a (>raee Rradley. Aquí ia t i e n e n usledea ron un sugestivo atavío, haciendo c monadas» ante el fotógrafo. tHaire T r e v o r r-ilÁ lomando au ilian» b a ñ o .ol. 1,0 diee ••lia. Pero su act i I u d. f r a n c a 'ite coqueta, I impecable (tiillfije fie <u ni)N hii i>, ii-ar q u e realidad, i-l la preocupa iiiu chi> meiKiH fiii«>
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& P O P E V / \
Nelson, s o b r e el p u e n t e d e su nave c a p i t a n a e n la víspera d e Tiafalgaj-, electrizó a s u s m a r i neros con una. c o n s i g n a l a c ó n i c a y acerada: «Inglaterra espera q u e c a d a imo c u m p l a c o n s u deber». Aquel d í a se h u n d i ó el p o d e r í o ' n a v a l e s p a ñ o l y nació el b r i t á n i c o baju la d i v i s a j a c t a n c i o s a d e Bñtania rule tJie waves ( « I n g l a t e r r a m a n d a e n los mares»). H o r a c i o Nelson, con los ojos n u b l a d o s p o r l a E^onia, lee e n s u reloj l a h o r a r a d i a n t e d e l a v i c t o r i a , t a n t a s veces r e p e t i d a después p o r los sucesores d e u n a t r a d i c i ó n i n q u e b r a n t a b l e . Ant e s d e m o r i r e n t r e g a aquel reli)j glorioso a u n o d e los heroicos oficiales q u e le s o s t i e n e n e n su> b r a z o s , y q u e d e b u e n g r a d o d i u í a n s u s vida« e n c a m b i o d e a q u e l l a q u e se v a c u a n d o a u n {X)dia r e n d i r a s u p a t r i a t a n t o s servicios. El alférez S o m m e r v i l l e h a b r á d e t r a n s m i t i r a sus h e r e d e r o s a q u e l l a preciosa reliquia, q u e p a s a rá d e generación e n generación como la mejor ejecutoria de nobleza de u n a dinastía aristoc r á t i c a y m a r i n e r a , u n a d e t a n t a s iguales q u e e n u n siglo h a n cincelado l a g r a n d e z a m a r í t i m a de la Gran Bretaña. oBACio
E n m i l ochocientos n o v e n t a y t a n t o s , j ü b e r t o Sommerville, uja tenientillo d e l a A r m a d a b r i t á n i c a , e n t r e g a aquel reloj d e H o r a cio Nelson a i m a j o v e n c o m o p r e n d a de q u e retornará algún día a devolver c o n el m a t r i m o n i o l a h o n r a q u e ella, r e n d i d a m e n t e e n a m o r a d a , h a e n t r ^ a d o confiada a s u palabra. Así es c ó m o el reloj d e Nelson p a s a a poder d e ur.a v u l g a r y d e s conocid[a Isabel Brown, h i j a d e u n ¡irosaico c o m e r c i a n t e d e hortaliza^. Nunca los B r o w n han s e n t i d o hervir El c a c h o r r o ha j u r a d o a e n s\i s a n g r e el g u 8u madre sanillo d e lo heroico abandonada ni la v e n t o l e r a d e l a s e r merecedor de la glogloria. ria «n M deMal p o d i í a c o m positada ponerse u n e s c u d o d e a i m a s con las lec h u g a s y l a s z a n a h o r i a s , l a pizar r a d e a n o t a r los pedidos o los cestillos m u g r i e n t o s d e l a calderilla. Isabel a p o r t a a la estirpe h u m i l d e y m a t e r i a l i s t a d e los B r o w n u n a l l a m i t a d o ese aliento imperial y señor d e l a s cla«c.s « o n q u i s t a d o r a s . Su hijo se l l a m a A l b e r t o , c o m o s u p a d ' e , el lindo t e n i e n t e Sommerville; pero h a d e ignoraj- su altison a n t e apellido, p a r a quedarse en Albeito Un marinerite sin apelliB r o w n , cacho.iTÍllo do simboliza d e m a r i n o , descenen aouella d i e n t e , sin saberlo, lucha la epod e t m a l a r g a geneapeya de una raza logía d e c a p i t a n a s y a l f é r e c e s de todos los m a r e s q u e .señorea B r i t a n i a . Vn secreto i n s t i n t o y u n a fiel consigna inarticulada i n s p i r a n a Isabel e n la c r i a n z a d e su r u b i o c a c h o r r o . L l e v a a s u hijo aJ b u que-escuela, d o n d e los chavaJillos do diez años e m p i e z a n a e n t r e n a r se y a e n c a r i ñ a r s e c o n l a m á g i c a y h e r o i c a a r t e s a n í a d e los b u q u e s d e g u e r r a . A l b e r t o es u n a l u n m o perfecto, d u r o , a l ^ e , encorajinad o y algo s o ñ a d o r . A los diez y ocho años lleva a s u m a d r e el dip l o m a c o d i c i a d o , y orgulloso le m u a s t r a la o r d e n d e e m b a j c a r como m a r i n e r o e n u n cnuiero d e c o m b a t e q u e h a d e v i s i t a r l a s cost a s a m e r i c a n a s del Pacífico. H a s t a e n t o n c e s Isabel n o le h a b í a c o n s u l t a d o . I.e hizo mariji sin decirle el p o r q u é . Aquel d í a se a t r e v e a i n s i n u a r : — ¿ T e g u s t a ese oficio, hijo m í o ? ¿I^efieres q u e d a r t e e n t i e n a ? ¿Ser t e n d e r o , feíroviario o albañil? Betty Balfour y John Mills -madre e hijo—, protagonistas de <'Cachorro de m a r s notable pelíenla El m o z o e m o j e c e , b a j a los ojof^ de la Gaumoiit-Kritisb y c o n t e s t a (!on e s t a })regimta: rots. ATLANTIC ULMÍ —¿Mi p a d í c e r a m a r i n o , v e r d a d ? La callada respuesta de la mad r e r e v u e l v e e n el c a c h o r r o l a s a n g r e a n t e n a y v a l e r o s a , y e n aquel beso a l a m a d r e a b a n d o n a d a v a u n j u r a m e n t o d e m e r e c e r l a h e r e n c i a q u e e n él se h a depositado. Y a p u e d e Isabel B r o w n transferh- al marinerfi A l b e r t o B r o w n l a r e l i q u i a c t i m u l a n t e d e los S o m m e r v i l l e . ¿Vlberto recibe c o n a'-ombro el reloj recio, d t oro viejo, q u e e n l a c h a p a lleva g r a b a d a s l a s dos p a l a b r a s q u e p a i a u n m a i i n o inglés s o n u n m a n d a t o d e h e r o i c i d a d : «Horacio Nelson». S o b r e e s t a bella l e y e n d a se ini<;ia l a or^calofriante a v e n t u r a del caf;horro di m a r e n los m a r e s del S u r . S u e n a c o m o u n c l a r í n la focha «1914». Dos flotas formidables se b u s c a n , se h u y e n y se e n c u e n t r a n en t o d o s los m a i e s del globo, p o r e n c i m a y p o r d e b a j o de' las olas. U n m a r i n e r i t o sin apellido simboliza cn a q u e l l a l u c h a l a e p o p e y a d e u n a r a z u U n t a l Albert<j B r o w n , q u e poseía u n reloj... Y tod(> ello forn^ii u n a pelieula e d i t a d a p o r la p r e s t i g i o s a G a i m i o n l - B f i t i s h , b a j o l a d u w c i ó n del genial W a l t e r F o r d e , d q u e Un tal Alberío Brown q u e realizó el inolvidable c u e n t o o r i e n t a l t i t u l a d o C/iii-
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poseía un raro reloj d e oro... Magistral interpretación d e John Mills
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Anteayer.. OBRE el t a b l a d o del t e a t r o l l a m a do, m u y graciosamente, de Maravillas, apareció la maravilla^—ésta a u t é n t i c a — d e t u a r t e , d e t u ju• ^ ^ ^ 2 ventud, de t u personalidad. Arte I leve, a flor d e labio y d e g u i t a r r a ; I ^ ^ ^ ^ B pero g r a t o c o m o u n a b e b i d a sin alcohol. De t u j u v e n t u d , q u e grit a b a en los ojos ingenuos, q u e v i b r a b a en el c u e r p o m e n u d o y ágil, q u e sonreía en t u b o c a pint a d a sin exceso. De t u p e r s o n a l i d a d , r a r a m e z c l a de p o r t e ñ a y andaluza. T u n o m b r e m e paiecñó frivolo a u n e n l a c a r t e lera d e las v a r i e d a d e s : I m p e r i o . (De P a s t o r a I m perio. U n apellido g i t a n o c o n v e r t i d o en n o m b r e p o r afán d e i m i t a c i ó n ) . T u apellido, sonoro, dem a s i a d o t a l v e z . ( A r g e n t i n a . ¿ P o r t u voz, hilo d e p l a t a ? N o . P o r ser bonaerense,, n a c i d a , al azar, en la c i u d a d del P l a t a ) . Así t e conocí. C a n t a n d o y b a i l a n d o p o r l a grac i a d e Dios. Con l a d i v i n a sencillez d e lo perfect o . M e t i d a en t i m i s m a , indiferente al p r ó j i m o q u e t e a p l a u d í a . Los señores d e edad t e encont r a b a n tierna, adorable. Las señoras, simpática, b o n i t a y m o d e s t a . Yo—^perdona—te a d i v i n a b a m u y l e j a n a d e t o d o aquelIo^—teatro, a d m i r a c i o nes, a m b i e n t e — , y t u s o n r i s a m e p a r e c í a u n poco t r i s t e . E n ella p e n s a b a , sin q u e r e r , al salir a l a calle, en q u e l l o r a b a la lluvia sobre el p a ñ u e l o d e luto de la noche. N o t e olvidé. Y por eso—por la insistencia del r e c u e r d o d e t u sonrisa triste—^fuí a ver t u imagen sobre la p a n t a l l a . La hermava San Sidpicio —film m u d o , i n o c e n t e d e f o r m a y d e f a c t u r a — t e a b r í a u n a n u e v a s e n d a . I n s o s p e c h a d a , definit i v a . Do las s o m b r a s b r o t a b a — p a r a t t — l a luz d e l a a u r o r a (Yo, t u amigo dasconocido, sólo q u e r í a conocer t u v e r d a d e r o n o m b r e , c o m o si él fuera c a p a z d e r e v e l a r m e el sosjiechado m i s t e r i o de tu vida).
P^j^^J
Ayer... En l a «peña» del M a r í a Cristina, t o d a s las noches, c o m p r o b a b a c ó m o — r e s b a l a n d o a lo largo d e los labios p i n t a d o s sin e x c e s o — t u t r i s t e sonr i s a se i b a a c l a r a n d o h a s t a a l c a n z a r u n a t o n a -
De izquierda a derecha: Alice Cocea. I.ouiíi >ferrantoii e fni|H>rio Argentina, en el «plateau» de los (Lstudios de la Paramount, de Paris, durante el rodaje de la inolvidable producción «Su noche de bodas»
lidad alegre. Ya s a b í a t u n o m b r e : Magdalena. (Maleni t e llamé c c u a n t o lo supe, haciéndolo m á s breve e íntimo). Y t u af>eIlido: l)< Niles. (Algo del r e m o t o origen de t u s a n g r e — d e t u r a z a fara/mica— . r e m o n t a d a h a c i a E u r o p a por el Xilo). ¡ M ^ d a l c n a dc Xiles! Había adivinado a t u rival. (Un ser d e n t r o de o t r o sor. Maleni d e n t r o de Imperio). Me acercaba, poco a poco, ha.sta t u a l m a misteriosa, l a q u e presentí bajo la lluvia aquella noche, y a algo d i s t a n t e , d e la m a r a v i l l a de Maravillas. E r a s popular. (Y t o d a v i a eras sencilla). Poco después, aiguien, e n a m o r a d o más d e la m u j e r q u e d e la a r t i s t a , t e llamó «la n o v i a de E s p a ñ a » . (Por hat^erse la ilusión de q u e , como español, eras t a m b i é n su n o v i a ) . F u i s t e a P a r í s , y volviste con u n automóvil d e millonaria. Al e n t r a r en la «peña» del Z a h a r a b u s q u é t u s o m i s a . Aquélla era la sonrisa del triimfo, de u n triunfo t r i s t e . No habías vendido a t u rival, a pesar d e t o d o . T e pedí las m a n o s . Las t u v e aprisionadas, leyendo en sus ¡ débiles r a y a s t u destino con u n a infinita curiosidad. (Por ti h a b í a a p r e n d i d o q u i r o m a n c i a , por acercarme a t u ascendcjicia zahori). Allí e s t a b a g r a b a d a la lucha e n t r e la mujer qiu hubieras q u e r i d o ser y la q u e eras. L a traye('toria t r u n c a d a d e un amor d e a m a r . L a huella de t u v i d a a la deriva, lejos siempre d e l a r e c ó n d i t a ambición irrealizable. Al salir a l a G r a n Vía t e cercó la admiración d e la g e n t e . Y o , a t u lado, c a n t a b a a media voz u n a canción q u e t e gust a b a , por distraer raí pensamiento-—y el t u y o — d e t u Toda la juventud fras o i y i s a t r i s t e , q u e es l a fatal s o m i s a d e casi t o d o s l ídolo--;.
Hoy... N O he vuelto a v e r t e sino e n la p a n t a l l a . Y a no ores «la n o v i a d e EJspaña» q u e dijo aquel e n a m o r a d o , m á s de la mujer q u e d e la a r t i s t a . Y a n o eres loca e s p e r a n z a d e los hombros, ni t e e.\ hibes en las sedas í n t i m a s d e Su noche de bodas. Y es q u e to h a s casado d e v e r d a d , dcpues d e los bellos simulacros del cin e m a ( L l ^ ó «tu noche de bodas»).
Consagrada a los sencillos p l a c e r e s domésticos, Magdalena de Niles, olvida sus l u c h a s y s u s éxitos dc arte en el jardín de su hogar...
P e r o sigues c a n t a n d o y bailando por la gracia do Dios. Con l a d i v i n a sencillez de lo perfecto. Metida en t i m i s m a , indiferente al prójimo q u e te a p l a u d e . Y el mismo misterio d e siempre l a t e en t u sonrisa. lisa casi imperceptible tristeza d e t u s labios q u e , c; m e n t e , obliga a q u e r e r t e , a no olvidarte. Sigue la lucha ca e n t r e I m p e r i o , l a t r i u n f a d o r a , y Maleni, l a del a l m a i n g e n u a E n mujer q u e eres y la q u e hubieras deseado ser. Tu h o g a r t e retiene. R a r a vez se t e v e por la calle. Quizá n u n c a t e h a y a a d m i r a d o t a n t o la gente, a u n q u e h a s (tem e t i d o el delito de d e j a r de ser novia, t ú q u e par a n o v i a uíU'iste. Y a no p u e d o cant a r t e , a m e d i a voz, aquellacanciónque tanto te gustaba. Pero y o sé—perdona—<jue a u n no t e has e n c o n t r a d o a ti mi.sma, p o r q u e h e leído la s i g n a t u r a de t u e x t r a ñ o destino, acerc á n d o m e a t u ascendencia zahori. Sé q u e t u riv a l — M a g d a l e n a de Niles—es invencible. Y q u e a u n q u e t i i — I m p e r i o Arg e n t i n a - t e corones con todos los laureles de l a g l o ria, ella—la otra—^ha dt evit ar q u e seas e n t e r a m e n t > feliz, a la m a n e r a q u e t ú t e merecías, como lo son, quizá, las m i s m a s a d m i r a d o r a s q m to a p l a u d e n . I l o y — a h o r a — c o m o entonce^ c u a n d o y o aj^helaba conocer 11 • v e r d a d e r o n o m b r e , pienso e n t ¡ m y el rocuerd*» d e t u sonrisa trisi • í m e m-ompaña. Como si m e ha ' liara de n u e v o a n t e el misterio sospe<'hailo d e t u vida, m i e n t r a lloraba la lluvia sobre el pañuelo d e l u t o de la noche. Ese misteri' d e t u rival, la m á s e x t r a ñ a de la rivales, q u e eres t ú .
gante de Imperio Argentina se ofrece en esta foto deliciosa, obtenida al regreso de su estancia triunfal en Joinville (París)„.
SANTIAOO
AGUILAR
Imperio Argentina, la má» popular de nuestras estrellas del cine, en una «pose» maravillosa y optimista del año 31... |
«El artista, si ha de merecer tal nombre—dice—., ha de sacrificar al arte toda su vida personal»
E
^ N l a C o s t a Azul, en j el c a m i n o d e Cannes a G r a s s e , e s t á la «Casa L a u r e t t a » . L o s turistas q u e frecuentan aquellos bellos l u g a r e s l a conocen bien. A pesar de que su situación la pone a salvo d e i n d i s c r e t a s m i r a d a s , cobijándola bajo u n a verdadera sombrilla d e p i n o s . Es u n a villa d e estilo p r o v e n z a l , a l a q u e rodean unos jardines, un court d e t e n i s y el ojo d e c r i s t a l d e u n a piscina, d o n d e se reflejan las colinas inmediatas. ¡ M a g n í f i c o retiro, en v e r d a d ! M u y conocido, sin embargo, como y a queda d i c h o . Más q u e por su b e lleza y s i t u a c i ó n , p o r el n o m b r e d e su d u e ñ a : G r a c e Moore. H e a q u í el n o m b r e q u e , m d i é r a m o s decir, h a sido a r e v e l a c i ó n d e la t e m p o rada. Y no hay, a nuestro juicio, h i p é r b o l e en la ant e r i o r afirmación. L a p a n talla h a lanzado a todos los v i e n t o s el n o m b r e d e G r a c e M o o r e . Con d o s tít u l o s t a n sólo. Una noche de amor y Quiéreme siempre, se h a h e c h o p o p u l a r e n t o d a s las p a n t a l l a s del m u n d o . P a r a nosotros nad a s u p o n e n n i p e s a n en su carrera cinematográfic a sus d o s p r i m e r o s films, Claro de luna y Música '1"
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^— Cra«e Moore, mujer de 8U tiempo, ama int e n s a n e n t e el aire libre y los deportes, y entre éstos, especialmente, el «tennis»
He aquí el rostro bello y bondadoso de Crace Moore, la cantante excelsa que no c o n s i d e r a incompatibles el amor y el arte...
besos, c u y o fracaso h a y q u e c a r g a r e n la c u e n t a de u n a t o r p e dirección, pero e n m o d o a l g u n o e n l a s u y a . E n n u e s t r a opinión, l a h i s t o r i a c i n e m a t o gráfica d e G r a c e Moore c o m i e n z a c o n Vrui noche de amor. A h o r a bien: ¿fué c a u s a d e e s t e su é x i t o inicial el p a r a l e l o q u e c l a r a m e n t e se p e r c i b e e n t r e el g u i ó n d e d i c h a película y s u v i d a ? P o s i b l e m e n t e . P e r o e s t o n o r e s t a m é r i t o s n i a la e s t r e l l a n i al film. E n l a v i d a d e G r a c e Moore h a b í a u n magiúfico g u i ó n cinematográfico, y u n dire(?tor i n t e l i g e n t e 8U]>o a p r o v e c h a r l o . P e r o el n o m b r e d e G r a c e Moore llegó al lienzo i l u m i n a d o y a c o n l a a u r e o l a d e la gloria. Si bien s u f a m a c o m o c a n t a n t e n o t r a s p a s ó n u n c a las fronteras d e l a ó p e r a . Rs decir, u n c a m p o d e horizontes m u y limitados. P r u e b a evidente que p o r aquellos días su magnífico r e t i r o d e l a C o s t a Azul e r a conocido por los t u r i s t a s p o r l a «Casa L a u r e t t a » . Y a lo s u m o , algvm e n t e n d i d o agregaba: — E s la v i l l a d e t m a célebre c a n t a n t e a m e r i cana. H o y , e n c a m b i o , al d i v i s a r l a e n el r á p i d o cruzar d e los a u t o m ó v i l e s , e x c l a m a n t o d o s sin v a cilar: —Els la c a s a d e G r a c e Moore. N o h a c e f a l t a aclaración algtma. B a s t a con el n o m b r e . Y es q u e t o d o s c o n o c e n a la n u e v a estrella. S u n o m b r e es familiar a t o d o s los aficion a d o s al s é p t i m o a r t e . Y s a b i d o es q u e éstos s o n legión e n el m u n d o e n t e r o . L a m a y o r p a r t e del a ñ o la «Casa L a u r e t t a » e s t á e n silencio, c o m o d o r m i d a , y a r r u l l a d a e n su s u e ñ o p o r el mai- n o lejano. A h o r a , e n c a m b i o , el bungalow v i v e , y p a r e c e sonreír con la alegre s o n r i s a d e su d u e ñ a . G r a c e Moore h a v e n i d o a E u r o p a . Y e n s e g u i d a h a corrido a esconderse en su r e t i r o d e l a C o s t a Azul. P a r a aislarse del s o n i d o y del dinamií^mo d e l a vida m " d e i n a . Y con propósito de sumergirse
por unos días en el dulce n i r v a n a del silencio, d e la t r a n q u i l i d a d y d e la paz campesina. P e r o n o logra sustraerse a la curiosidad periodística. De vez en c u a n d o se detiene a n t e la c a s a u n automóvil, y desciende d e él u n individuo, q u e o c u l t a sus intenciontís—con un block d e c u a r t i llas y u n a p l i u n a c a r g a d a d e p r e g u n t a s — , y exhib e como salvoconducto el n o m b r e d e u n periódico o u n a r e v i s t a . \<j i n v a r i a b l e m e n t e , Grace Moore, con su pro1 Ul bial gentileza y alegre sonrisa, i n t e r r u m p e la p a r t i d a d e tenis con su esposo, la l e c t u r a inter e s a n t e de u n libro o ese g r a t o descanso d e dejar p a s a r las h o r a s e n el c a m p o , c a r a al sol, o frente al ojo inmóvil de la p i s c i n a E ¿ s ^ u i d a , el diálogo se t r e n z a rápido, nervioso, pretúso. E s obligado por p a r t e del periodista responder con l a b r e v e d a d al a m a b l e recibim i e n t o . El periodista sabe q u e en la v i d a de Grace Moore la frase inglesa «el tiem|)o es oro» es u n a a u t é n t i c a realidad. L a g r a n c a n t a n t e es r e c l a m a d a a la vez por la ópera, los conciertos y el cine. Sus descansos son breves. Y al t é r m i n o de los q u e esperan siempre cualquiera de los modernos medios d e l(x;omoción: cl b a i c o , el t r e n , el auto o el avión. Su v i d a tiene el dinam i s m o propio d e este siglo, q u e se c a r a c t e r i z a por la velocidad. —Dentix) d e m u y pocos días a b a n d o n a r é este delicioso refugio. l í e d e p a r t i r p a r a B u d a p e s t , j a r a c a n t a r Lo Bohéme con K u l l a m a n . Después le de ir a Viena, C!ophenague, O.slo, E s t o k o l m o , A m s t e r d a m , Ijondres. E n la cajiital inglesa h e d e c a n t a r en un concierto de c a r i d a d organizado por la d u q u e s a d e K e n t . Y a París o t r a vez, p a r a regresar, m á s t a r d e , a N u e v a Y o r k . —^¿Satisfecha d e sus triunfos? —¡Cómo no estarlo! . I h o r a mi.smo ceso d e recibir ofrecimientos t e n t a d o r e s p a r a c a n t a r en P r a n c i a P e r o c r é a m e q u e , a u n agradeciéndolo m u c h o , no m e es posible acceder. E s t o y verdade-
r a m e n t e n e c e s i t a d a d e descanso. Mi t r a b a j o dur a n t e el p a s a d o invierno h a sido agotador. Además d e mis c o n t r a t o s h a b i t u a l e s en el Metropol i t a n O p e r a y en los E.studios, c a n t é en l a Radio d u r a n t e t r e i n t a y seis s e m a n a s coasecutivas. —¿Cuál es, a juicio suyo, l a principal c u a l i d a d de u n a estrella? —Saber g u a r d a r en t o d o m o m e n t o su equilibrio artístico. Cuando este equilibrio se rom-
p e p o r exceso de t r a b a j o o de fatiga, es necesario recobrarlo, aislándose del centro nervioso d e n u e s t r o t r a b a j o h a b i t u a l . Yo tengo p a r a esos casos este maiavilloso rincón del m u n d o , lejos de t o d o r u i d o , sin las preocupaciones pro[>ias d e u n a estrella; y, sobre t o d o , sin la preocupación del maquillaje! Aquí m e p a s o el dia bañ á n d o m e , j u g a n d o al tenis con m i esposo y dando grandes paseos por los bosques de pin()s. —¿Qué manifestación a r t í s t i c a prefiere, l a ópera, el concierto o el cine? — Y o a m o l a ó p e r a y los conciertos; pero reconozco q u e el cine tiene u n a g r a n import ajicia: es el a r t e q u e recorre t o d o s los c a m i n o s del m i m d o y ¡el q u e nos d a a conocer a t a n t o s amigos desconocidos!... Sin e m b a r g o , e n c u e n t r o en él u n g r a n error. Mejor dicho, en su público. E s t e , no bien a d m i r a a u n a a r t i s t a por u n a feliz (íreación, n o a d m i t e q u e c a m b i e . N o quiere se b o r r e de su recuerdo ni d e la p a n t a l l a la i m a g e n q u e fué t a n de su a g r a d o . Pero y o opino q u e en a r t e t o d o esfuerzo es jíerd i d o si n o se progresa sin cesar. Elstacionarse, estarse q u i e t o , equivale e n n o s o t r o s a perder terreno. —¿Qué c u a l i d a d es la q u e c i . . usted contribuye más a fonnar al a r t i s t a ? — S i n d u d a algima, el t a l e n t o . — P e r o , ¿con q u é m a t i c e s ? — S i e m p r e q u e al servicio del m i s m o se p o n g a u n t r a b a j o const a n t e y u n ferviente daseo d e sacrificar al a r t e t o d a la v i d a per.sonal. — ¿ T a m b i é n el a m o r ? — D e s d e luego. P e r o el a m o r n o es i n c o m p a t i b l e con el a r t e . Y si lo d u d a , fíjese e n n u e s t r o -caso: Valentín y y o , a r t i s t a s , y , sin e m b a r g o , formamos la pareja m á s feliz del m u n d o . —^¿Su último film? —^Mi próximo film es u n a adaptación de la opereta de Fritz Kreisler Cisoy. — ¿ D e q u é se t r a t a ? — E s u n libro d e bellas costumbres y u n a música maravillosa
— ^ ¿ S ^ i n afirman, fué o . ^ u i i . i p a r a usted? —Si, eso dicen. P e r o n o es cierLa historia rinrmatográfica de Grace Moore comenzó t o . L a confusión h a jiacido, sin con «Una noche de amor., d u d a , p o r q u e Kreisler, q u e es un a cuyo film corresponde g r a n amigo n u e s t r o , nos v i s i t a la foto de arriba, y culcon b a s t a n t e frecuencia. Ahora, lo minó en « Q u i é r e m e siempre», una de cuq u e sí p u e d o asegurar es q u e está yas escenas reproescribiendo u n escenario musical duce la foto inferior para mí. — ¿ P o r último? — P o r último dico q u e amo l a m ú s i c a sobre todaotraiii t i c a Y q u e quizá el éxito de m i ,, , 4 u e e n q u e siento d e tal m o d o lo q u e c a n t o , q u e m i voz m á s p a r e c e b r o t a r del corazón q u e d e la g a r g a n t a . Y nada más. El p e r i o d i s t a n o quiere a b u s a r d e l a b o n d a d de la estrella Y p a r t e r á p i d o en s u auto, c o n r u m b o a París. Y e s t a escena se r e p i t e d u r a n t e l a e s t a n c i a d e l a g r a n c a n t a n t e u n d í a y o t r o . T a n sólo v a r í a el n o m b r e del p e r i o d i s t a y el del periódico. Y es q u e t o d a v í a n o h a h a b i d o n i personalid a d n i a r t i s t a algimo q u e h a y a n podido escapar a la curiosidad d e las p l i u n a s y a l a v o r a c i d a d d e las m á q u i n a s fotográficas d e los periodistas.
¡ j \ !
LUCIANO D E ^ U Í R E D O N D O T C A I Í A S A ,
E l Concurso de Carteles de la película «María de la O»
Cl Diirrcolrti úllimo fué h e d i ó públiro el renullado del Concurso de Carteles organizado por la gran prodnetora nacional Saturnino Ulargui, para anunciar el film cMaria de la 0 > , y cuya exposición ha constituido un brillante acontecimiento artístico. En la folo aparecen, de derecha a izquierda, l o s s e ñ o r e s Federico Ribas, Saturnino Ulargui, nuestro direetor, Antonio Valero de Hernabé, y Juan M a n u e l C a n e j a , que formaban el Jurado calificador, contemplando los carteles premiados. FJ resultada d e i Concurso ha sido el siguientei P r i m e r p r e mio; rmrtel de los señares Briones y Oliver; segundo premiot cartel del señor Alonso; tercer premio: r^irtel del señor Matamala. Adem í s , han sido adquiridos los de los señores Pedraza, (>aray y Kuiz Sancha FOT. COtltS
VIIGINIA BKUCE , <fa b Mano ColdwT» MaT« EL 0 « A N ZIEGFEID
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EL SOL LUCE EN S U C A B E L L O Si usted también desea que la luz de su cabello ilumine la gracia de su rostro, como las "hechiceras rubias" que todos admiramos en el cine, ahora lo puede conseguir fácilmente con PLATINOR. ¿Qué es PLATINOR? Es un secreto de HoUywood diferente de todo lo que Vd. conoce. Es un preparado maravilloso para aclarar el color del cabello, que en vez de volverlo quebradizo y opaco, lo deja suave como la seda y brillante como el oro. Es lo tínico- que pennite la ondulación permanente.
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PLATINOR vwnm
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Concurro de a r g u m e n t o s organizado por la Asociación de Cinema "Amateur" de Bareelona A h a b i l i d a d de los aficionados, por u n a ptirte, y por o t r a el esfuerzo de los c o n s t r u c t o r e s p a r a perfeccionar los a p a r a t o s , d a por res u l t a d o el q u e a c t u a l m e n t e los films amateurs p u e d a n alcanzar u n g r a d o d e perfección t é c n i c a notable. R e s u e l t a , p u e s , la p a r t e m a t e rial de la producción amateur, conviene fijar l a atención en la p a r t e espiritual, en el a l m a del füm. P o r q u e hemos de a d m i t i r , consideránd(jk) bien, q u e el c i n e m a n o es, al fin, o t r a cosa q u e un medio m á s de expresión q u e la técnica p o n e al alcance d e t o d a p e r s o n a d o t a d a de sensiblidad a r t í s t i c a p a r a realizar sus concepciones estéticas y exteriorizar y traixsmitir sus emociones. E s t a sensibilidad a r t í s t i c a es la p r i m e r a condición p a r a la producción d e u n b u e n film. P e r o asi como en o t r a s a r t e s , m á s individuales, no cabe, por lo general, distinción e n t r e la m e n t e q u e concibe y la q u e ejecuta, en el cinem a , a r t e de colaboración por excelencia (porque es síntesis de t o d a s las artes), d i s t i n t a s individualidtides ( a r g u m e n t i s t a , i n t é r p r e t e , operador, etc.) u n e n sus esfuerzos p a r a llegar a la realización del film. U n a idea original, u n b u e n escenario, p u e d e ser concebido y desarrollado por q u i e n t a l vez no disponga d e los e l e m e n t o s necesaArgumento rios p a r a su realizaCopa W a r n e r Bros: Bruixotf. 64,80, Amadeo ción o q u e n i siquieReal, A. C. A., Barcelona; Medalla de p l a t a : De r a domine la técnil'auUx a laf aula, 6 1 , J o s é D o n a d e u , A D . L . .\ , ca cinematográfica T a r r a s a ; Medalla d e cobre: L'enemic de Venus. Con el propósito, 60,70, J u a n Salvans, A. D. L. A., T a r r a d a p u e s , de estimular este aspecto de la producción amateur, Humorístico la Asociación de CiCopa Cinc M . c : Mitges de seda, 41,15, .\ifon'=o n e m a del F o m e n t o Reíd, Aa. C. A., Mad' id; Medalla d e platí»: Per de las Artes Decoraférrea de l'Afrira, 34,28, Miguel Iglesias, C. C. A., t i v a s de Barcelona Barcelona; M e d a ' l a de cobre: Ln medeñna, 34 convoca el p r e s e n t e J o s é M a r í a P o n s e t i y J u a n Serra, A. C. A., B; Concurso d e argucelona. m e n t o s con la cooperación d e las Casas Agfa, P a t h é BaDoeumentales y enlturales •by, G e v a e r t y PeC o p a Ufa-Alianza C i n e m a t o g r a f í a E s p a ñ o l a : rutz. t7f«« infants, 47,58, Ignacio S a l v a n s . A. D . L . A., T a r r a s a ; Medalla d e p l a t a : P o r tierras de Talavera, 41,83, Daniel J o r r o , Ag. C. A.. Mad-íd; BASES Medalla de cobre: E l mercal del Ttam, 84.92, F. J a v i e r Bach, G. C. A., Vich. .1.» P o d r á n t o -
Resultado del Segundo Concurso Nacional de Cinema € Amateur»f organizado por la F. C. de Cinema Amateur»
m a r p a r t e librement e en este Concurso t o d o s los aficionados, nacionales o ext r a n j e r o s , residentes en el t e r r i t o r i o de la República. 2.» El t e m a a t r a t a r es libre (dram á t i c o , cómico, etc é t e r a ) ; pero los autores proc u r a r á n q u e sus a r g u m e n t o s sean de realización al alc a n c e d e los a w o teurshien p e r t r e c h a dos.
Viaje», exeorsiones y deportes o p a P r o y e c t o r : Afon<Mtcrio de Piedra, 41.s J o s é María G i ú x . X. D , L. A.. T a r r a s a ; Medalla d e p l a t a : Baix Llobregat, 89.08, A m a d e o RenV A. C, A., Barcelona; Medalla de cobre: Eivif: 87,61, J u a n S e r r a Oller, A, C. A. B a r c e l o n a
Reportajes o p a «Popular Films»: Bous per la vita, i&.TJ^ J a c i n t o . \ r n a u , A. C. A., Barcelona; Medalla d e p l a t a : Escola del mar, 45, J u a n Serra, .•V. C. A., Barcelona; Medalla d e cobre: Segovia, 41,46, Dan-'1 T — . . \ - r \ >t,„i,;,i
Tema Ubre Copa ('iNKORAJíAB: La vida és un joe de mans, .">9, Eu.sebio F e r r é . A. C. A., Barcelona; Medalla d e p l a t a : Mi primer film, 3 6 , Alfonso Real, As. C. A., Madrid; Medalla de cobre: Civilització, 3.í,69, José Arrufat, A. C. A., B a r c e l o n a
Premio a la mejor interpretación Copa R a d i o F i l m s , S. A. E., a A m a d e o Bla intérprete d e Aspes en el film De l'aula a la fnula, X. D. L . A.. T a r r a s a .
Trofeo Comité dr Onrma dr la Generalidad dr Cataluña a la entidad de la Frdrrarión catalana inrjor «^lasiReada Associació d e Cinema .Ajuateur de Bar<^c' n i
Entidatles elasifieadaa «n este Concurso Vssociació d e C i n e m a Amateu'- d e Barcelona, C. A., B . ; Araics d e 1«9 A r t s d e Ten-assa, A, D . L . A., T.; Centre de L e c t u r a de R e u s , C. L., R.; Associació de Cinema A m a t e u r del Casal d e C a t a l u n y a (Madrid), As. C. .A.., .M.; \ TTipación d e C i n e A m a t e u r d e Madrid, C. X., M.: Cinemátk- Club A m a t e u r (BarceloC.C. A . , B . ; G r u p A m a t e u r d e V i c . G . C . A . . V.; jitre E x c u r s i o n i s t a del Valles de Sabadell, C. E . D . V., S.; . \ t l á n t i d a F i l m s , d e l ' O r f e ó Atlánt i d a , d e Barcelona, .-V. F . O. A., B . : A k a d e m i o L a b o r i s t a E s p e r a n t o , d e Barcelona, X. L . E . . B . ; Cine Club Canarias, C. C. C. El J u r a d o e s t a b a formado p o r l o ^ siguieu' señoree: d o n R a m ó n S a r s a n e d a s , d' n J o s é Virós. señor S e r r a c a n t , señor T . Montiel, d o n F . J a v i e r Gibert, d o n F r a n c i s c o CajTasco de la R u b i a , d o n J . M. Castellá, señor M a t e n S e g u r a , d o n F r a n cisco .Vreemi, d o n R i c a r d o F e r r é , d o n J o s é María . don J o s é Bosch úvel Besora, • t,,.
.t,,n
T,..,., 1
t'n momento del film! de Jacinto Arnau, «L411 última jornada»
3.» Los t r a b a j o s se p r e s e n t a r á n sin firmar, escritos pref e r e n t e m e n t e a máq u i n a , y encabezados con el t i t u l o y u n lema, los cuales se r e p r o d u c i r á n en u n sobre, q u e se ent r e g a r á j u n t o con el t r a b a j o , y q u e cont e n d r á el n o m b r e y señas del a u t o r . 4.» El a r g u m e n t o c o n t e n d r á , en form a suficientemente d e t a l l a d a , la descripción y o r d e n d e sucesión d e las escenas, con t o d o s los detalles y m a t i c e s q u e se j u z g u e conveniente. T é n g a s e p r e s e n t e , sin e m b a r go, q u e n o se t r a t a de un Concurso liter a r i o , sino simplem e n t e de escribir u n escenario en f o r m a c l a r a p a r a q u e el J u rado p u e d a j u s t i p r e ciar d e b i d a m e n t e la idea del a u t o r . 5.* Los a r g u m e n tos presentados quedarán de propiedad intelectual de sus aut o r e s , p u d i e n d o la Associació p u b l i c a r realizar aquellos 4 u e r e s u l t e n premiados o distinguidos por el J u r a d o .
Tre» expresivos fotogramas del film de Eusebio Ferrer «La vida es un juego de manos»
CINEMA
^AMATEUR»
Sobre el argumento Escribir el a i ^ u m e n t o d e u n a p e ' í c u l a es t a n difícil c o m ) escribir i m a n )vela literaria, aimq u e h a y l a creencia general d c q u e escribir p a r a ol <!inema es a s u n t o fácál. Muchas personas q u e j a m á s h a n t r a t a d o Ae ascribir un simple ar<í<;ulo p a r a u n periódico <;rccn d e b u e n a fe q u e p u e d e n con seguridad esí^ribir el a r g m n e n l c d e u n a < b r a cinematográfica. R n p r i m e r lugar, se d e b e t e n e r e n c u e n t a q u e si u n a r g u m e n t o n o es suficienteJuente buejto p a r a ser publicado e n forma d e novela^—es de'ár, n ) encierra u n a s u n t o i n t e r e s a n t e — n o es t a m p o c o b u e n o pa^^a ser t r a s l a d a d o a la p a n t a l l a Sus im'igcnes n o d i r í a n n a d a , e s t a r í a n huecas. A d e m á s d e esto, es necesario q u e los persona-
Suscripción
abierta
jas s e a n d i b u j a d o s v i g o r o s a m e n t e , q u e a c u s e n u n a f u e ' t e personalidad; alejarse d e lo c o m ú n ; d a r v i d a a los s e n t i m i e n t o s , a la"* escenas, al (ionjunto general d e l a o b r a a s c r i t a , y poner pens a m i e n t o y gesto e n c a d a acción d e los j ) e r 8 o n a jas. H a y t a m b i é n q u e t e n e r en c u e n t a q u e es n e c e s a ' i o q u e la o b r a s e a original, algo q u e l a dist i n g a en^re t o d a s y q u e se i m p o n g a p o r u n a cualidad p o r algo q u e h a g a d e ella i m a o b r a a p a r t e d e los m i l l a r e s d e a r g i u n e n t o s q u e se h a n CSITÍ-
t o y realizado. T a m p o c o s e d e b e olvidar q u e el film ea u n m e dio exclusivo d e l a forma, y las reaccicmes m e n tales s o n m u y difíciles d e m o s t r a r e n l a p a n t a l l a Por ú l t i m o , n o se d e b e n ascribir diálogos extensos. El cine es, a n t e todo, acción, y t o d o d e b e • 1 i-vi.w ;;id() e n imágenes. CARRASCO D E LA RUBIA
por
oon MA D IEL CASO li Uil de
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SECCIÓN
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-
-
^^^^
Suma anterior
Lorenzo Ilahn, direetor gerente de los Estudios de Aranjuez Teodoro Sehaffers, direetor tfenieo Apolinar García Martin, adndnistrador Federico Lameydr, jefe de los Estudios Carlos Pahissa, operador Carlos Jiménez, primer ingeniero de Sonido Alfonso Carvajal, segundo ingeniero de Sonido Amalio Garí, decorador Carmen Guijarro.—Gandía Suma y sigue
.5.710,00 pesetas 50,00 25,00 10,00 25,00 10,00 10,00 10,00 10,00 2,10
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.5.862,10 —
Cuantos deseen contribuir a este liomenaje pueden hacerlo a CINEBRAiyiAS, Prensa 6ráfica, Hermosilia, 73, Madrid
•pO]r>^
i C o L l ^ i o ^
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corrió también la dama en cuestión, que no tar d ó en alcanzar a la fugitiva. Greta, entonces, se encaró con ella, y con t o n o impertinente e x clamó: « H a g a el favor de dejarme en paz... Ni doy autógrafos n i concedo interviús...» La señora miró asombrada a Greta: «¿De qué m e habla usted?—dijo—.Vengo a buscar mi maletín de mano, que ha confundido usted con el suyo. O m e lo devuelve al momento, o daré parte
r^loLoLir^ioL
Evocaciones históricas P a r e c e q u e la a c l u a l i d a d cinematográfica v u e l v e otra v e z s u s o j o s al v e n e r o d e a s u n t o s a p a s i o n a n t e s q u e e s la Historia. Centrada e n perfiles b i o g r á f i c o s d e tal o cual p e r s o n a j e — e l m ú s i c o Strauss, el m é dico Pasleur, el c o n Una uctna it «Historia de dos ciudades» q u i s t a d o r Cecil R h o d e s , la e n f e r m e r a F l o r e n c e N i g h t i n g a l e , o c o n la amplitud d e g r a n d e s f r e s c o s m e m o r a b l e s — l a e x p e d i c i ó n del « R o u n l y » , e n « R e b e l i ó n a bordo»; la R e v o l u c i ó n f r a n c e sa, e n «Historia d e d o s ciudades»; la gesta d e l o s b u s c a d o r e s d e o r o , en «Kl e m p e r a d o r d e California» —, b u s c a e l e i n e i n s p i r a c i ó n e n l o s anales del pasado. Viejo e s y a e l e m p l e o d e la f o t o g e n i a para r e c o n s t r u i r m o m e n t o s o pasajes d e la Historia. D e 190.3 data la q u e e n justicia p u e d e y d e b e definirse c o m o primera p r o d u c c i ó n c i n e m a t o g r á f i c a d e c a t e g o r í a a r tística, escrita e interpretada por figuras r e l e v a n t e s . ¿Su título? «El a s e s i n a t o d e l d u q u e d e Guisa». ¿Su tema? Un e p i s o d i o d e particular i n t e rés e n la historia d e Francia; la m u e r t e a l e v o s a d e Enrique d e L o r e n a , u n o d e l o s tres E n r i q u e s - e l d e Valois, e l d e B o r b ó n y é s t e — , e n c u y o t o r n o s e agitó t e m p e s t u o s a m e n t e la vida francesa a fines del s i g l o XVI. D e s d e e s a p r e c i o s a reliquia d e c i n e artístico, e n v u e l t a e n c u r i o s o ropaje a n e c d ó t i c o , e l culto d e la Historia c o b r ó c u e r p o y dio a e l l a s auroras d e gloría al m u n d o d e la pantalla. R e c o r d e m o s a q u e l l a e t a p a del c i n e italiano d e la p r e g u e r r a , q u e m a r r ó un «record» n o s u p e r a d o a ú n d e e x a l t a c i ó n histórica. La antigua Roma, la imperial y la republicana, la pagana y la d e las c a t a c u m b a s , r e s u c i t ó e n u n a s e r i e larguísima d e l a r g u í s i m o s films q u e h o y m i s m o , a l o s v e i n t e a ñ o s d e p e r f e c c i o n e s t é c n i c a s , c o n s e r v a n la frescura d e su refinada i n s p i r a c i ó n . En 1924, el p r o f e s o r d e la Universidad d e París Camilie V e r g n i o l a c o n s e j a b a el c u l t i v o f r e c u e n t e d e l o s l e m a s h i s t ó r i c o s e n c e l u l o i d e . « T e n g o la firme c o n v i c c i ó n — d e c í a — d e q u e n o s ó l o s e p u e d e , s i n o q u e s e d e b e llevar la Historia al c i n e » . Otros h i s t o r i a d o r e s n o t a b l e s , e n d i v e r s a s n a c i o n e s , a b u n d a r o n y a b u n d a n e n la m i s m a o p i n i ó n . V s i n m a drigal a la pantalla, p u e d e afirmarse q u e m á s Historia s a b e n m u c h a s p e r s o n a s p o r haber v i s t o p e l í c u l a s e o m o «Kl m i l a g r o d e l o s lobos>, d e R a y m o n d Bernard; o « N a p o l e ó n » , d e Abel C a n e e ; o «Abraham Linc o l n » , d e David W . Griffith; o «La vida privada d e Enrique VIH», d e A l e x a n d e r Korda; o «Santa Juana d e Arco», d e Gustav U c i c k y , q u e p o r haber o b t e n i d o notas brillantes e n s u s e x á m e n e s del Bachillerato. P o r q u e n o p u e d e o l v i d a r s e q u e h a c e d o s mil a ñ o s e s c r i b i ó H o r a c i o e n s u « A r l e p o é t i c o » e s t a s palabras, q u e e q u i v a l e n a c u r i o s í s i m a profecía d e las virtudes c i n e m a t o g r á f i c a s ; «Las c o s a s q u e entran p o r e l o í d o i m p r e s i o n a n m e n o s v i v a m e n t e e l espíritu q u e las q u e e s t á n e x p u e s t a s a i o s fieles o j o 8 . . j > Un ú n i c o r i e s g o s e n o s a p a r e c e , y nada d e s d e ñ a b l e ; la falta d e d o cumentación, q u e s e traduce en improvisación, e n ligereza, a m e n u d o g r a v e . E l o g i e m o s la pulcritud c o n q u e l o s p r o d u c t o r e s d e « l l i s l o r i a d e d o s c i u d a d e s » h a c e n gala, a la c a b e / a d e la p e l i c n l a , d e la bibliografia q u e l e s p e r m i t i ó r e c o n s t i i n i r e s c r u p u l o s a m e n t e la t o m a d e la Bastilla y las terribles j o r n a d a s d e l Terror. La c o s a e s fácil; n i n g ú n p r o d u c t o r o realizador d e p e l í c u l a s c a r e c e d e l a s c o l a b o r a c i o n e s n e c e s a r i a s para r e d u c i r al m i n i m u m e l p e l i g r o d e fallar e n c u a l q u i e r d e t a l l e c o s t u m brista o d e tal cual h e c h o . La v e r d a d histórica, r e s p e t a d a y trasladada sin fáciles l i c e n c i a s d e i n d o c u m e n t a c i ó n , e s c o m p a t i b l e c o n i o d o e l j^arbo, e l i n t e r é s d r a m á t i c o y la a m e n i d a d q u e c o n v i e n e n a la obra d e arte. Kl film q u e d e e s t a s u e r t e e s t é c o n c e b i d o y r e a l i z a d o prestará a ia cultura s e r v i c i o d e i m p o r t a n c i a .
Para la
biografía
de Greta GariíO La divina Greta es, probablemente, la estrella dc la pantalla dc quien menos anécdotas se conocen. Su vida solitaria, su hfnmetismo fantástico, hacen imposible la abundancia de sucedidos que esmaltan la vida de cualquiera otra personalidad d e Hollywood. Ahora sabemos una anécdota reciente, revelada por un jefe de estación un poquitín
intliscroto, y difundida por un periodista oportuno. Ocurrió la cosa hace unos días, cuando Greta regresaba de s u s largas vacaciones en Sueoia. Como d c costumbre, se apeó del tren en San Bernardino, ¡lara continuar el viaje en automóvil y burlar así a los reporteros, de guardia permanente en la estación de Angeles. Greta y su doncella salían ya del andén, cuando la eximia actriz advirtióse seguida por una señora que le hacía gestos d c que se detuviese. IJÍ estrella avivó el paso, y lo mismo hizo la desconocida; corrió Greta, y
El modisto de Grace Moore define la elegancia iírnst Dryden, el modisto de Grace Moore y d e otras populares estrellas del cine y de las tablas, goza merecida nombradía como uno de los más sutiles creadores de elegancias en los Estados Unidos. A sus admiradoras de todo el mundo acaba d e dirigir Dryden un claro mensaje de estética de la moda, que interesa por igual a las mujeres que aspiran al triunfo en la pantalla y a las que sólo cifran su ilusión en el éxito entre sus amistades. Este mensaje de E m s t Dryden constituye una verdadera definición d e la elegancia, que se desarrolla en un curioso decálogo. Véase el t e x t o íntegro: I."
Evitar los adornos recargados.
Las caras terribles de Peter Lorre
Según parece. Peter Lorre es en la vida privada un soñador, im idealista, enamorado de los placeres sencillos, de la música, de la poesía campestre. En sus tiempos de actor distinguióse, sobre todo, como intérprete de com'dias rldsii.as. Pero su creación de un tipo monstruoso en «JVf», su debut ante la cámar , le encasilló como astro de cine en el género truculento y en la especialidad de caracterizaciones anormales. *Estupefacientes», *El hombre que sabia demasiado», *I.MS manos de Orlac* o «Crimen y castigo», diéronle ocasiones para componer p rsonajes degenerados, odiosos y crueles. Ahora, otra vez en Inglaterra, luego de su rápida actuación en Hollywood, el realizador Alfred Hitchcock le ha deparado una nueva figura espeluznante en la cinta tEl agente secreto». Peter I.orre va camino de recorrer en su vida cinematográfica toda la gama del t-rror. Vedle aquí tal y como aparece en *El agente secreto». No quisiera uno encontrarse en la escalera, de noche, a un individuo de sementé catadura.
Nueva Vork se entusiasma con .el . . . ilm de J Ilm de
uLa vida futura», el gran film escrito por el insigne novelista inglés H.G. WeUs y realizado por William CaWeUs meron Menzies, bajo la supervisión atenta de Alexander Korda, ha electrizado al público neoyorquino. El estteno en el Cine Rivoli de esta cintatuvo,días pasados,caracteres de acontecimiento grandioso. En vísperas de la presentación de su obra cinematográfica, IVells explicó ante el micrófono de una emisora de radio sus propósitos al escribir el argumento de tLa vida futura», cinta que ofrece una visión tremenda de lo que será el mundo después de la guerra próxima. iCreo probable—dijo—una tormenta bélica en toda la fcu de la tierra; probable, pero no evitable. Quienes crean que cualquier nación de arraigados sentimientos pacifistas podrá escapar a tal tormenta, demostrarán con ello que ignoran lo que hoy sucede. Nuestra pelícida muestra algo de la vida en el futuro. Es producto de la imaginación de un pequeño grupo de persoruss que han trabajado juntas durante wnos meses; pero el futuro verdadero será producto de ta imaginación de millones de personas que trabajan todo el tiempo. Es imposible, naturalmente, hacer profecías con cualidades de realismo; pero kemu! puesto cuanto a nuestro alcance estaba en sugerencies e ilusiones. Se trata, esencialmente, de im experimento.» L"s persortajes creados por Wells presentan H desnwronamiento de la civilización en una guerra que estalla em 1945, y que perdura a lo largo de toda una generación. Al caos sigue una era en la que los pocos supervitñent's, dirigidos por un jefe militar, sobrellevan sus angustias, nudtrechos y diezmados de continuo a causa de epidemias y de batallas con sus mds próximos enemigos: los hombres de las montañas. Hasta qve los aviadores que fornuin un organismo denominado *Alas sobre el mundo» barren los últimos vestigios de la Humanidad bélica y echan los cimient-s de una nueva civilización que vive en ciudades construidas según nrrtnas científicas. Es la civilización técnica, la suprenuuía de la malina y del número sobre el espíritu del hombre. Y el hombre acaba por volverse airado contra ese mundo creado por él, para entregarse al ensueño, al triunfo de la espiritualidad.
1.° Usar siempre telas de primera calidad. 3,0 N o esclavizarse a los preceptos d e las modas. 4.» Vestir según el propio tipo, y no de acuerdo con el de las amigas o vecinas, por m u y guapas que sean. 5.0 Huir dc lo llamativo, que nunca es elegante. 6." IVeferir lo bueno, aunque sea antiguo, a lo malo d e hoy. Más vale llevar un buen vestido de ayer que no u n o
El rincón lly
fa-
KlgranWa-
Beery
sus amigos... y para los que no lo son—se acaba de instalar en su nueva residencia de Beverly Hills. construida enteramente a su gusto. Beery, hombre sencillo y poco aficionado a suntuosidades superflucss, prefiere para su vida camoda lo práctico a lo ostentoso, lo útil a lo decorativo. Por eso, su primer cuidado en la instaltutón del nuevo hogar fué disponer una copia exacta del que tuvo como rincón favorito en su domicilio anterior. Un sillón en sitio bien iluminado, junto a una librería y a un globo terráqueo que le permita seguir minuciosamente las indicaciones viajeras contenidas en sus lecturas habituales. Porque Wally Beery, el hombrón temible, el gigantón fuerte y brusco, es un soñador, que pasa hora tras hora cada día devorando libros de viajes, descripcumes geográficas y narraciones de aventuras. En su nuevo rincón estd de veras satisfecho.
barato cxjn pretensiones d e ser «lo q u e se llevará mañana». 7.° N o preocuparse por los precios, pues la elegancia nu depende del valor de las cosa.s. 8." L o importante n o e s cambiar mucho d e vestidos, sino saber vestirse de acuerdo con las circunstancias. 9." N o pretender destacar exóticamente. Los vestidos d e lineas simples no sólo son los más recomendables, sino que siempre resultan m á s distinguidos. 10. N o usar joyas falsas. Si el traje necesita algo q u e lo anime, añádasele un adorno blanco o de color; pero n o se le convierta en escaparate d e bisuteria barata.
CINE Y HUMOR El AYUOANTB.—¿Qaéit parece esta seAorila para el papel de faatanna? Es nna actrit moy natural en el trabajo. . E l oiRECTOR.—No es trabajo aalnral lo qne necesitaaos para n a i a a U s a a , sino t o Invaataral. (De Bécan, en «Ponr Vons»)
Un Club de solteras Las solteras d e los Estudios d e la W a m e r Bros h a n fundado un Club que aspira a contar como afiliadlas a todas las célibes que trabajan en el cine hollywoodense. Siete muchachas dieron vida a la nueva agrupación, y apenas instalado el local llovieron las adhesiones. Condición indi.sjx;nsable para pertenecer al Club de las Solteras e s carecer d e novio, y un articulo del reglamento obliga a la expulsión fulminante de la asociada que frecuente una amista<i masculina. Olivia d c Havilland, animadora del Club, afirma q u e el matrimonio le parece m u y bien; pero q u e no s e decidirá a casarse hasta halier triunfado en su carrera artistica. Jean Muir, viceprcsidenta del Club, proclama que tiene demasiado quehacer con s u s tareas cinematográficas y con las Compañías d e aficionados que dirige, para pensar e n el matrimonio. Margaret Lindsay, q u e presentó su solicitud d e ingreso, a u n n o fué admitida, ni l o será hasta tanto q u e el <2omité correspondiente no esclarezca lo q u e haya de verdad en ciertos rumores q u e corren acerca d e próxima boda. E n cambio, Anita Louise, de quien se murmuraba algo relacionado con Koss Alexander, ha hecho pública declaración de independencia amorosa para pertenecer al Club. »
Sonnie Hale es uno de los actores cómicos más populares en la escena y el cine ingleses. En España apreciamos recientemente su trabajo en ¡Ahí va la liebre!», que, sin ser su mejor peUcula, acredita sus méritos. Ahora le veremos en nueva actividad: la de realizador cinematográfico. No se trata, por loque sabemos, de improvisación ni de tarea ocasional: declara Sonnie que la frecuentación de los Estudios le abrió horizontes nuevos, y que día tras día, con la experiencia de su trabajo y el examen concienzudo de las complicacicmes técnicas, penetré en su espíritu el convencimiento de que su aptitud verdadera es la de animador de films. Su primera realización es una comedia que se titula *Patas arriban, y en ella dirige en el papel estelar a su propia esposa, la admirable Jessie Matthews. Dada la compenetración que en el simpático matrimonio inglés existe, la tarea se agrava, en vez de simplificarse. Porque así no es Sonnie Hale el único que dirige la película, sino que la dirigen los dos: él y su mujer. Veremos lo que sale de esta primera aventura de Sonnie como animador.
Sonnie dirige ^ _ a Jessie
A toda prisa sr ri«tán realizando rrformas eonsidrratdrs rn ri Estudio dr Oiarlir Giaplin, rn la Avenida \ M Brea, dr Hollywood. Entrr otras in'novadones, se está instalando nn equipo sonoro y sr rstá disponirndu todo según la técnica dri film pai^
Sombras ^-<»* sombras chi, nescas se cuentan enCnineseaS tre ios antecedentes más precisos y preciosos del cinematógrafo. Tal vez por ello, a Joe E. Brown—nuestro amigo .*Boc<uast—le deleita practicar este juego inocente. Sus compañeros de Estudio conocen bien esta habilidcui de Joe para fingir, ccm el atinado manejo de sus dedos, perfiles de animales y de personas. AlU donde un proyector lanza fuerte iluminación contra un muro, Brown aparece y exhibe su variada colección de sombrtu. Aquí tenemos una de ellas, que no está nada mal.
El rniinrntr animador francés Jran Brnolt-Levy- -colaborador dr Marir K^pAtrin rn rsos films rjriuplarrs que sr titulan "l«a m a t r m a l " r " i t t o " — aealra dr puhliear un interr<iantr libro sobre el einr rdueativo rn Norteamérica. Kay Franci<i rncarnará la figura in*dgnr dr Florence Nightingale, f u n dadora dr la prnfr<«i«n de rnfrrniera, rn un film titulado "El ángel dr la raridad".
• Ahora nos rntrramtts. por una g a c*rtilla. dr qur itorhrile Hudson es drr^rrndlrntr de Hrndrík iliídsoii, rl marino holandés qur drsriihrió rl río norteamrrít^no qur lleva su nombre. "Zrppriin" srrá una priírula a la gloría dri dirigibir, basada rn la d r a mática avrntura qur neurritt al "Graff Zrppriin" rn Ortubrr dr tH28, a v r n tura qur rvidrnrió la prricia y el hrroisnin dri Hr. Erkriirr y de su hijo. Vjilas dos ilusirrs figuras serán r r prrsrntadas r n rl riiir por l.ionri KHrrymore y John Bral, resprrtivamrnte.
Robert Donat volverá a l l o l l y WMd, ilaina^» por Roland l . L e e , para eneamar la figura ecniral de "Kl liijo de Montrerístn"', < onlinuaeión de la novela dr itunia».
Sr rstá filmando rn ÍA»ndns, lia jo ia dirrrrión d<- Hans itralwii y ron Dolly ilaa<< y Kinlyíi \V¡lliani<< rn los paprirs principalrs, la vrfoión h a blada dr '"lirio ratrr r^ipinas", el f a i i i o M t film mudo dr firiffith, qur interpretaron niaj|lsiraliiientr IJliau (li^h y Rirhard ItnrlhrlinrsH.
lantr. XMS qur sr diern bien enterados, asrguran qur Charllr dirigirá inmediatamente una priírula d r a mátitra, eon i'aulrttr Goddant como rstrrila.
• Robrrt Florry ha rmprzado la r e a lizarión, ron Tom Hrown romo r s trrlia, dr "Hollywood Boulrvard", rinta qur drsrribr la vida dr los h a bitantes dr la ciudad dri rine que no <!>r rrlarionan dirrrtamrntc <$on rl mundo de los Estudios. Un falso
^ Chaplin le ha salido un imitador «t^nartOt» nuevo que copia su vestimenta, su caracterización y sus maneras peculiares, como antaño le copió Billie Ritchie, encabezando una larga colección de plagiadores del genial mimo. Pero esta vez la imitación es accidental. Se trata, simplemente, de una broma que Samson Fainsilber, el excelente ctctor francés, ha querido gastar a sus cmistades, presentándose cierto día en el Estudio cucU si fuese tCharlot» en persona. Se rió la ocurrencia, se tiraron unas placas.... y ahí acabó la historia de Fainsilber como imitador de Charlie. Para los aficicmados, la foto es un documento curiosísimo que aña^ dir a la iconografía chapliniana.
IJIS roinadrrs dr Hollywood e o m m t a u qur Mary Bríau sale e o n s tantrnirntr atrompañada por Cary (•rant. l.a rrnsura dr Nurva York ha a u torizado, por fin, las rxhihirioiies p ú blicas dr "Éxtasis". Pero ha impuesto la nreesidad de practicar determinados cortes... qur reducen el film dr Machaty a un solo rollo.
El comrdíógrafo y cineasta francés Jacques Crval embarrará muy pronto para los Estados Unidos, para realizar dos priíruias p«ir cuenta dr la 2«lh. Crntury-Fo.x. 4k»n rl marchará Elsr Argal, su iuvrnil drNcubriniíriito eu la cinta ' U u b de mujeres".
R
IVELLES
Nació en Valencia el 23 de Diciembre de 1 8 9 8 . E l hijo dc los actores, también ralencianos, Jaime RÍTCIICS J Amparo Guillen. Pasó tu nifleí en El CabaAal, cerca de las moradas de Blasco Ibáñez y SoroUa. Estudió la primera enseñanza con el profesor don Vicente Ballester y aprobó en el Instituto de Valencia tres cursos del Bachillerato. Sus juegos faTOritos consistieron en hacer monólogos y comedias infantiles. A l o s q u i n ^ aAos se hartó de estudiar 7 optó por >M[^rs« actor. Sos primeras apariciones M | e el públicolÉll el Teatro Eslava, de V a l a | | | a , se reduj^M» a papelitos minúsculos; «iscguida n a K c b ó a Zaragoza contratad» por Fran^B» Morano; su rerdadero Mtut fué e n ^ K f o z a , precisamente el dia de sus cmHMkfios, repreaentando «Oe mala raza» 7 n u comedia MI un acto: «Los incasables», que in* terpretó con Gaspar Campos y la esposa de éste. Actuó luego con Rosari* Pino; participó más tarde en la fundag|An de < nuera Compañía con Irene Alt Bonafé j Marfa Fernanda Ladrón! rara, y en 1 9 2 3 turo su Compa^ pia. En 19S9 tparchó a Alema actuar en i l ^ i l m de Benito aaf se recruJKió su afición al 1 cida en 1 9 1 6 , cuando inter «extra» en «Prueba trágica», Francisco Morano, en la que c^ pesetas p e ^ i a de trabajo. En d p k m b r e de 1930 aMBchó a Hollywood, c a | t l atado por la M¿|ftt-Goldwyn-Mayer, 4 l a que pasó a ta fñt. Regresó a Espaflaluí 1 9 3 a , j desda etliences ha alternado jte labor teatral 7 ! • cinematográfica. Enjnaí se casó con Marfa Fernanda Ladrónp* Guerara, de qtllan se dirorció en >93& Estatura: 1 , 7 6 metros. Ojos # Mdo osos. Cabello i M l Ü u .
B
H
(RAFAEL)
Pelieula»
que ha
interpretadoi
Muda: Pruebatrágica, JosédeTogores.—Habladas, en Alemania: El embrujo de Sevilla, Benito Perojo.—En Hollywood: La mujer X, Carlos F. Borcosque; El proceso de Mary Dugan, Manuel Desano; c Conoces a tu mujer?, David Howard; Mamd, Benito Perojo.—En Francia: Mebla, Benito Perojo.—En España: El kombre que se reía del amor, Benito Perojo; El Café de la Marina, Domingo Pruna; , Nuestra Natacka, Benito Perojo. i
E R T I NI (FRANCESCA)
Nombre r e r d a d e r o : Elena Vitiello. Nació en Ñapóles el 11 d e Abril de 1 8 9 1 . Sus padres g o z a b a n de excelente posición s o cial, aunque no económica. Cuando l a futura actriz tenfa muy pocos a ñ o s , t r a s ladóse con su familia a Florencia, y allf hizo sus estudios, distinguiéndose sobre todo en Historia e i d i o m a s . Qidso dedicarse a la pintUF^pero exigencias de su hogar le o b l i g a r o n a s e r dependienta en una casa de m a d a s . - £ n s u trabajo c o n o c i ó a algunas actrices a f a m a d a s , j por su consejo t o m ó clases de declamación, y consiguió debutar, a los quince años, en el Teatro Nuero, de Ñapóles. Ni p ú b l i c o ni crítica demostraron interés rfvñno por ta joren a r t i s t a , que y a se anunciaba con e l Pelieulas que ha interpretador nombra h a b í a de hacer eOebre. En rista de e l N ^ T a r i ó el norte i» su b r ú Modas: Entre llamas. La culpa ajejula e ingresó temo figuranta «n los Esna. La esfinge, Lacrimae rerum. Mártudios cinematográficos d e la F a t h é itatir del Ideal, Fedora, La Tosca. La liana. En 1908 turo s u primera aparición perla del cinema. Asunta Spina. El estelar, con el «Mido m ' i d e s t f s i m e de q u i n proceso Clemenceau, La pequeña fuence liras por d f a f l | ^ t r a b a j o . Rápidamente te, Liiiana, La dama de las Camelias, popularizó su n t l B b r e , y a t poc» tiempo Frort^Frou, serie de Los Siete Pecados se conrertfa en p r e s t i g i o intertecional. CapAUes (Ira, Soberbia, Avaricia, En 1 9 1 4 firmó ttti contrato, e z c ^ f t i t a n t e Gtda, Envidia. Pereza. Lujuria), El para a q u e l l o s t i « n p o s , con la cajji progenio alegre. La princesa Jorge, Lm • ductora Cssar ^ I m . Y alcanzó e t r a n g o sombra. Por el blasón, Don Pedr«¿ dc primera e s t r a | í a del c i n e europe<§;MpeCanuo (Don Pietro Cmruf), EmiJ > p e o , «specializada e m la C r e a c i ó n de histoi; lio Ghione; Historia de un pierrot, i t o d Ü c románticas y pasionales. En 1 9lo2 0¿ c a s ó Baldassare Negroni; Nelly, la bai-' con el escritor francés Paúl Cartie^ larinm de la taberna negra (Nelly, la ba hechas hasta aquel momento gigoleUe ) , Emilio Ghione; Lm ammzmuá Keulas, y decidió r e t i r a r s e en plet disfrazada (L'amazona a la rida p r i v a d a . En 1 9 2 6 , sin ^ ^ ^ ^ ^ H Emilio Ghione reapareció con la segunda r e r s i ^ P H | H | | | El fin de Mon d e «Odette», y desde e n t o n c e s , RALLADAlájátH» Mario m e n t e , gusta de trabajar en álgidos films. ^Kmtn (La i Estatura: 1,56 metros. Ojos ^ L . c. as fb e l l o s vant; Me pert. «^j^b Odette, Jacques nw^
P
ARDING (ANN)
Nombre verdadero Ana Gately. Nació en Fort Sam Houston (San Antonio, Estado de Tejas) cl 7 de Agosto de 1903. Es hija del general George Grant Gately. Transcurrió su infancia entre San Antonio, Nuera York, Rose Valley, La Habana y Washington, según los desplazamientos militares de su padre. Se educó en rarios colagios: el Motttdaire, el East Orange y el Baldwin, J a Byrn Mawe. Por a m i s t a d con la 1 % del célebre actor Otis Skinner na< en ella el deseo taatral. Como su l u n t a d máxima era Mr independie ganarse la rida por if misma, co: suprema complacencia paternal oficinas de ta Metropolitan Lifi tance Company, de Nuera York. M| dada | | la literatura, escribió una c o m i U M H r interpretó con un grupo de a f i c i P P m : el Acito fué grande, y la Comoimfa asf hecha se conrirtió en profesionu. Obturo entonces Ann la autorización de t u s mayores para continuar su carrua artística, y d<l«M con mala fortuna ^ B r o a d w a y . Con una C o n ^ ñ f a de De6«lt trabajó dos años y alcanzó categorti estelar. Se consagró p o r su creación del drama de E u ^ n e O'Neill» Strange Interttidea, y con este motiro la primer» solicitud lematográfico. Aunque de un Es' do del celuloide, acepno le atrafa M Pathé de Hollywood, tó el eontrataí haciendo alguna» escaeon la que padas por i H ^ B n o a otras entidades— h u t a la f u s l « 8 1 r i a Pathé con la R KO-Radio. Es una entusiasta de la música y gran jugadora de «golf» T de tenis. Está casada con el actor Henry Bannister y tiene tma hija. Jane. Estatura: metros. Ojos a z u | | | . Cabello rubio.
lieulae
que ha
interpretadot
Condenado a la Isla det Diablo (Comdemned), W e s l e y Ruggles; Vidas truncadas (Eási Lynme). Frank Lloyd; Los conquistadores (Tht Conquerors), ^ H ^ a m A. W d m a n ; Toda una mutí^^aOant Laéjy), Gregory La C a i i H A M (The right lo romanee ^KK^^lflf^teti; La pasión de Vergie ^^Oers e lm hija de nadie (Life of Vergie Winters), Alfred Santell; Fiel y pecadora (The Founlain), John CromweII; Abril encantador (Enékanted Aprü), Harry Beaumont: ^er ^bbetson, Henry Hata-< way. í
P REJEAN (ALBERT)
Nació en Parfs el 27 de Octubre de 1 8 9 8 . Es hijo de un fabricante de maquinaria agrícola. Hizo sus estudios en Parfs y se aplicó luego al cargo d e vendedor en el establecimiento de s u p a d r e . Participó en la Gran Guerra 7 fué ofici^t^ariador. Después del armisticio fué u n ^ ^ n p o r a da representante de máquin^^igrfcclas; pero cansado de esta ^ b a c i ó n , reñida con su temperamento, ^ K H Ó a Parfs y trató de iaipesar en a l ^ ^ q u i p o d c fútbol. A los pocos m e l N l i m i l á en matches de boxeo, l>eneficiado de la protección de Carpentier, que le auguraba e l campeonato de su peso. Atraído por e l arte de la pantalla, fué aprovechado alur no de una academia cinematográfica, qti le enrió para actuar como «extra» ( o c u r r ^ e s t o en 1 9 3 2 ) de «Los t r e s mosquetera En el Estudio encontró, haciendo el pap de «Aramis», a Pierre de Guingaud, he m a n o de su mejor amigo de la g u e r ^ ^ Por mediación de Guingaud obturo un pelito en el film, con 600 francos de sueldo. Pasó luego un afto haciendo d<|J|doble» de las estrellas en e s c e n a s p e l j | y cuando, desanimado, pensaba 1 al aoMMic-hall», Rene Clair- acti g u m ^ f t t a que iba a hacer sus p^ a r m t f S p m o realizador—le hizo Pero n B l M H ^ i n e s o n o r o no h a b f a 1 gar su triunil» definitiro, y con él l a l laridad, que H ralió contratos d e *\ sonnier» en «I Moulin-Rouge y d e de opereta en escenarios d e c a t e g o r f J ^ la rida prirada es hombre de g u s t o s ^ ^ cilios y muy aficionado a la pinturjk Se dirorció de s u p r i m e r a mujer, 7 f^fiiS contrajo nuera* nupcias. Estatura: 1,71 metros. Ojos a z t U P . Ca b e l l o castaño.
Pelieula*
que ha
interpretadot
Mudas: Pmrts dormido o El rayo verde (Paris quisort). Rene Clair; El milagro de los lobos (Le miracle des . loM^s), Raymond Bernard; £1 viaj*^ imaginario (Lt voyage imaginaire) Rene Clair; Un sombrero de paja (Ut^ chapean dt paille d'Italie ) , Rene Clair; Habladas: Bajo los tejados de Paris (Sous ¡es toits de Paris ) , Rene Clair; La comedia de ^t¿ñdm (Vopera de quatsous). G. ^ ^ ^ i b r t ; Noche dt redada (Un soit^^'fafe), Carmine Gallone; Un hijo en América (Le fils éCAmérique). Carmine Gallone; Teodoro y Cotñpañla (Théodore et Cié.), Piére Colombier; Rumbo al Canadá (Le paquebot Ténacity), Julien Duvivier; Volga en llamas (Volga t» flommes). Wratislaw T o o ^ n s k y ; Dedé, Rene Guissart; Oro calle (L'or dans la rué), Kurt ardt; Una insoportable (Quelle 'e dt gossti). Leo Joannon.
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Lilly PalMer,de la C a i i M w t Bri(íah,< e i l U trajecito d e U m eataipada^ qnarts» de laai11a «beige»
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2.» Gast buenas. 3.» No convertirse en una fie' esclava de la Moda. 4.» Vestirse de acnerdo con el propio tipo, no con el de una ami ga o una vecina, por muy guapa.-, que aquéllas sean. 3.» Evitar los vestidos llamativos, potqne lo llamativo no nuuc^jl^gnte. mPxM^bratV de i r vestida ^dkfniMa última moda. Má vale nevar un buen vestido d< acuerdo con la mo< que no uno barato con pretensiones de s i Uevturá mañana*. 7.» No preocuparse pm los 4 i p 8 , ya que la elegancia no n el valor de las cosas. i* No sentir el afán d e poseei profusa colección de vestidos. ix> ^portante no es r ^ " i l T Í a r mu^ ^ H p | K > saber vestirse d e acuerdo ^^^^.! - ^tancias. tender J-J!
CAi.;C.i4..>.
Í-06
VeStidu^
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neas corrientes no son sólo más reoMnendaUes, siito pre scm más distinguidos jor gusto. lo.» N o llevar joyas Si sn vestido necesita algo que lo iniilB^.' •; adiciónele un adorno color; pero no dé ' d é mal gasto llevando encima ni|.eacaMnte de bisutería ^ • ^ « q n í S » preceptos d e M i ^ g J f j r * ^ . A l t a n , señoras nafas, a n S ^ h é c ^ caso d e ellos, COOM «Mpre. / « o ?
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adores^.
c'ifi-Gma
XACTAMENTÉ sc le d e n o m i n a aíí en el i m m d i l l o cinem a t o g r á f i c o francés, y en v e i d a d q u e el calificativ o no p u e d e ser m á s j u s t o . P e r o n o es s o l a m e n t e en F r a n c i a d o n d e s u a r t e , lleno d e j u v e n t u d y lozanía, le h a g r a n j e a d o u n prestigio s i n g u l a r , sino q u e t a m b i é n e n t r e n o s o t r o s , c o m o en t o d a E u r o p a y América, cuenta y a con incontables partidarios que admir a n c o m p l a c i d o s sus a c t u a c i o n e s e n l a p a n t a l l a . A h o r a b i e n ; es preciso establecer u n a d e l i m i t a c i ó n i n d i s p e n s a b l e e n t r e s u b o n d a d o s a s i m p a t í a , llena d e i n g e n u i d a d , y la s i m p a t í a p i c a r a y u n poco p l e b e y a d e u n P r e j e a n , u n Chevalier o u n B r a s e u r . N a d a h a y , e n efecto, d e c o m ú n e n t r e el m o d o d e h a c e r d e estos t r e s a r t i s t a s y el estilo peculiar d e F e r n a n d o G r a v e y . E s t e , incluso e n los r o l e s d e a p a r i e n c i a m á s p o p u l a c h e r a , m á s d e a r r a b a l , acus a s i e m p r e u n perfil co!m'"do d e s u a v i d a d e s , d e finura, d e eleganc i a inconfundibles, q u e n o m e r m a , sin e m b a r g o , m é r i t o a l g u n o a l a fidelidad d e las i n t e r p r e t a c i o n e s , y q u e n o es, en s u m a , sino el reflejo, l a c o n s e c u e n c i a y l a e x p r e s i ó n d e l a bonhotnie q u e c a r a c t e r i z a a F e m a n d o G r a v e y e n l a v i d a real. Casi t o d a s las b i o g r í á í a s d e e s t e a d m i r a b l e g a l á n s e ñ a l a n s u a d v e n i m i e n t o al c i n e m a e n 1980 c o n el film L'ammr chante. Y n o es esa, e x a c t a m e n t e , la é p c c a d e su d e b u t a n t e la c á m a r a , sino m u c h o a n t e s , c u a n d o el q u e m á s t a r d e h a b í a d e ser u n a gloria indisc u t i b l e d e l a p a n t a l l a francesa n o e r a sino u n t r a v i e s o m u c h a í ; h o , a l u m n o del T h e a t r e des GaJleries, d e B r u s e l a s . E n t r e los viejos p r o g r a m a s q u e el p o p u l a r a c t o r c o w e n ' a c o m o p r e c i a d a s reliquias d e la iniciación d e su c a r r e r a a r t í s t i c a , figura u n o q u e dice: M. Beulemlester, garde citñque, i n t e r p r e t a d o por m o n s i e u r A m b r e v i l l e ( p a d r e ) . P u e s b i e n ; fué p r e c i s a m e n t e e n e s t a p r o d u c c i ó n don<le F e m a n d o G r a v e y a c t u ó p o r p r i m e r a v e z a n t e el ecran, i n t e r p r e t a n d o u n v a g o y fugacísimo p a p e l d e chiquillo t r a vieso. Más t a r d e a c t u ó e n La filie de Deft, terrorífico d r a m a en c u a t r o partftj, e n el c u a l t e n í a n desta^^ada inters-ención t r e s m u c h a c h o s , a s a b e r : Y o y o , del T e a t r o del P a i q u e ; B l a n c h e t t e , d e
la A l h a m b r a , y M e i t e n - , del T e a t r o d e las Galerías, t o d o s d e Bruselas. Y o y o se c o n v i r t i ó m á s t a r d e e n Y o M a u r e l . l a e s p o s a d e J a c q u e s B a u m e r . B l a n c h e t t e es c o n o c i d a a h o r a por B l a n c h e M o n t e l . E n c u a n t o al p e q u e ñ o M e i t e n s , n o e i a o t i o q u e el a c t u a l m e n t e célebre g a l á n F e m a n d o G i a v e y . — T a n p r o n t o c o m o a d v e r t í q u e p o s e í a c i e r t a s condiciones par;i a c t u a r a n t e la cámaxar-^-dice G r a v e y — , t u v e el p r e s e n t i m i e n t o di q u e p r o n t o h a b i a d e p r e s e n t á r s e m e u n a o p o r t u n i d a d p a r a abrazar d e f i n i t i v a m e n t e la profesión d e a i t i s t a del film Y así fué, en efect o . Cierto d í a p r e s e n t ó s e a n t e m í u n caballero e l ^ a n t í s i m o , qu. f u m a b a u n p u r o d e s c o m u n a l y q u e c o n u n indefinible a c e n t o t r a n j e r o m e e s p e t ó s ú b i t a m e n t e e s t a s c o n m o v e d o r a s p a l a b r a s : «^^I . i n t e r e s a r í a a c t u a r s e r i a m e n t e e n el cine?» Y o , c o m o s u p o n d r é i s , a p e n a s p u d e b a l b u c i r u n a s p a l a b r a s d e a-óentimiento. El c a b a llero, i m p e r t u r b a b l e , c o n t i n u ó : «Pues n o h a b l e m o s m á s . T e n g o pai u s t e d u n magnífico p a p e l , q u e p o d r á i n t e r p r e t a r si c o n s i d e r a acev t a b l e s e s t a s condiciones.» Y m e alargó u n p a p e l lleno d e p á r r a f o n u m e r a d o s , q u e y o firmé sin leer siquiera. C u a n d o ojeé mi copin s u p e q u e e s t a b a c o n t r a t a d o p a r a h a c e r el g a l á n d e L'amour chnni> m i p r i m e r film i m p o r t a n t e . P e r o lo m e j o r es q u e aquel c o n t r a t o significó p a r a G r a v e y , uo sólo u n a b u e n a o p o r t u n i d a d p a r a dejar b i e n e v i d e n c i a d a s sus apt i t u d e s de actor n o t a b l e , sino t a m b i é n u n a ocasión excej:)CÍonal pai q u e a d q u i r i e s e ciertos c o n o c i m i e n t o s técnicos q u e d e b e r í a n s»' indispensables a t o d o a i t i s t a d e l a p a n t c l l a . Ello a c o n t e c i ó asi: E l c o n t r a t o q u e G r a v e y a c a b a b a d e firmar obligábale a t r a s l a d a r s e a los E s t u d i o s d e N e u b a b e l s b e r g , e n Berlín, d o n d e el film h a b í a d e ser r e a l i z a d o . P e r o h e a q u í q u e a los dos d í a s d e iniciado el r o d a j e el p r o d u c t o r vióse c o m p e l i d o a aplazar i n d e f i n i d a m e n t e l a c o n t i n u a c i ó n de la película, p o r c a u s a s q u e a u n n o h a n llegado a saberse. El pobre h o m b r e estaba desolado, y n o sin razón, y a q u e a p e s a r d e q u e el paiíntesií^ e n el t r a b a j o p r o d u c í a s e c o n t r a su v o l u n t a d , los a r t i s t a s c o n t r a t a d o s s e g u í a n d e v e n g a n d o sus .suel-
dos, lo q u e p a r a él significaba vm c u a n t i o s o perjuicio. Ein general, n i n g ú n e l e m e n t o del r e p a r t o m o s t r a b a l a m e n o r c o n t r a r i e d a d . Sólo G r a v e y , c u y a b o n d a d i n g é n i t a e s t i m a b a c o m o a b u s i v a , a p e s a r d e su a s p e c t o legal, l a percepción í n t ^ a d e los salarios, e x t e r i o r i z a b a su p e s a d u m b r e , y n o h a c i a m á s q u e p r e g u n t a r q u e c u á n d o se r e a n u d a b a el t r a b a j o . E l n o p r e n t e d i a s e ñ a l a r a los d e m á s n i n g ú n r u m b o ; pero t a m p o c o c o n s i d e r a b a ju.sto q u e le p a ' i r a n s i n t r a b a j a r . M i e n t r a s t a n t o , los días p a s a b a n . . . Vquella forzada inacción hizo posible q u e G r a v e y v i s i t a s e diariam e n t e los E s t u d i o s p a r a presenciar e n los diferent&s plaieaux y l a b o r a t o r i o s d e los E s t u d i o s las d i s t i n t a s operaciones d e t o m a d e v i s t a s , r e v e l a d o , positivación y m o n t a j e d e las películas e n curso. A n t e a q u e l l a r e i t e r a d a c u r i o s i d a d , r a r í s i m a , j w r o t r a p a r t e , e n t r e los a r t i s t a s d e l a p a n t a l l a , el p r o d u c t o r d e El amor canta dijo a G r a v e y : —^¿I^e g u s t a t o d o esto? -—Enormemente, sí. Y m e g u s t a r í a conocerlo m á s a fondo.
F e m a n d o G r a v e y es u n m u c h a c h o inteligente, corre<:to y d e só lida c u l t u r a ; p e r o es, a d e m á s , u n espíritu ingenuo, sencillo, bond a d o s o , casi infantil, q u e g u s t a d e r o d e a r s e d e b u e n o s c a m a r a d e s , joviales y sencillos c o m o él. A lo largo de su h i s t o r i a d e c i n e a s t a h a t r a b a j a d o c o n los m á x i m o s prestigios d e l a p a n t a l l a e u r o p e a , y c o n algunos d e ellos h a llegado a t r a b a r a m i - t a d cordialísima q u e p e r d u r a a t r a v é s del t i e m p o ; p e r o c o n n i n g u n o h a i n t i m a d o t a n t o n i t a n t o .se h a comp e n e t r a d o , en el t r a b a j o y fuera d e él, c o m o c o n R o b e r t B u r n i e r v Pierre Etchepare, sus compañeros d e actuación en Marions-nous, s u s ^ u n d o film d e l a P a r a m o i m t , realizado bajo l a inteligentís i m a dire<'ción de MercanKm. — A q u e l m e s q u e d u r ó el rodaje d e Marions-nous-—dice Fernand o G r a v e y — s e r á inolvidable p a r a m í . Yo n o m e h e reído n i m c a c o m o e n t o n c e s . V e r d a d e r a m e n t e , Burnier, E t c h e p a r e y y o formáb a m o s u n t e r c e t o insojK» t a b l e y p e r t u r b a d o r q u e t r a í a r e v u e l t o el E s t u d i o ; p e r o n u e s t r a s b r o m a s , e n v e r d a d , n o e r a n j a m á s m o r tificantes paja n a d i e n i t r a s p o n í a n los límites d e l a corrección. M e r c a n t o n , al principio, se e n o j a b a m u c h o c o n n o s o t r o s y h a s t a llegó a a m e naza'^nos c o n u n a posible e x p u l s i ó n d e los E s t u dios; pero, finalmente, le redujimos y a c a b ó p o r reír c o n n o s o t r o s e incluso a s u g e r i m o s algima diabhu-a. — A h o r a — a ñ a d e — l a s cosas h a n c a m b i a d o m u c h o . E n los E s t u d i o s y e n m í m i s m o . El t r a b a j o t i e n e a h o r a u n ceño d u r o y d e s a g r a d a b l e , como n u n c a lo t u v o . Sin e m b a r g o , c u a n d o a l g u n a v e z logro ecíhar l a v i s t a p o r ahí a m i s viejos copains E t c h e p a r e y B u r n i e r , l a alegría d e los d í a s p a sados r e n a c e . C u a n d o a l g u n a v e z le c u e n t e cómo u n d í a t u v i m o s B u r n i e r y y o a E t c h e p a r e sin p o d e r d e s a y u n a r d u r a n t e m á s d e dos h o r a s , a fuerza d e i n v e n t a r t r u c o s , se m o r i r á d e r i s a Lo más gracioso es q u e el p o b r e E t c h e p a r e ^ - ^ n t r a g ó n i n c o n t e n i b l e — n o se d a b a c u e n t a de l a b r o m a q u e le e s t á b a m o s g a s t a n d o , y casi l l o r a b a de i r a p o r q u e no p o d í a saboreai" el magnífico a l m u e r z o q u e le h a b í a n serondo... ¡ J a , j a , ja!... Y l a franca risa de F e m a n d o G r a v e y , el galán d e l a s i m p a t í a irresistible, fluye s a n a y a n c h u r o -a, como el c a u c e d e u n a r r o y u e l o límpido y transparente... RICARDO
VALLS
Kn fFanfare d'Amour», Fernando Gravey hixo d e m u chacha en una orquesta femenina. Helo aquí, con Carette, tomando lecciones d e maquillaje femenino
¿ Q u e r r í a u s t e d iniciarme e n t o d a s l a s operaciones técnicas indispensables para la obtención de tm film? —¿Por qué no? Cuente l o n m i g o p a r a ello. —Pues v o y a hacerle i m a proposición. D u r a n t e el t i e m p o q u e d u r e l a interrupción de nuestro t r a b a j o , y o seré su discípulo, a condición d e q u e sólo m e p a g u e , c u a n d o el t r a b a j o se r e a n u d e , los días d e r o d a j e y n o los d e parada. ( e r r a d o el t r a t o , G r a cy t u v o ocasión d e p e n e t r a r e n los i n t r i n c a d o s secretos d e l a t é c n i c a cinematográfica, que, a decir v e r d a d , d e b e r í a n ser familiares a t o d o a r t i s t a concienzudo, y a q u e ello le.s p e r m i t i r í a o b t e n e r , com o a G r a v e y le o c u r r e , resultados sorprendentes e n s u l a b o r p o r e s t a r identificado c o n l o s efectos, c o n el c a m p o visual e x a c to de la t o m a de vistas y p o r o t r o s mil detalles d e posifiva i m p o r t a n c i a c interés.
« V a r i Ü Í . e s « n o de loa viejos films d e Gravey. En « respUndece cl aríe hecho d e naturalidad y finura de este a a U n ndnsirable, qne logra nn verdadero triunfo personal, junto a lean Gabin y Annabella
DoRB (Don Benito).—William Powell nació el 29 d e J u lio d e 1892 en Pittsburg (Estad o d e Pensilvania). Divorciado de Carole Lombard. Tiene 1,78 metros de estatura; losojos, azules, y el cabello, castaño. H a interpretado bastantes películas, entre ellas las siguientes: La sombra de la ley, Un hombre de mundo. Las cuatro plumas. El acusador de si mismo, Beau geste. La calle del azar. Hombre de leyes. La cena de los acusados. Matando en la sombra, La tela de araña, Estrella de medianoche, etc., e t c . Su dirección es: Metro-Goldwyn-Mayer Studios, Culver City (California). Las letras d e las canciones d e la película Morena clara, q u e t a n t o la interesan, son las siguientes: «Farsa monea* (zambra). I: Cruzaos los brazos—pa no matarla,—cerraos los ojos—pa no yorá,—temió ser débil—y perdonarla,—y abrió la puerta—de par en par.— Vete, mujer mala,— vete de mi vera,—rwia lo mismito—que la maldisión,—que un devé premita—que er gaché que quiera—tus quereres pague,—pague tus quereres—con mala traición. (Estribillo.) Gitana, que tú será como la farsa monta,—que de mano en mano va—y ninguno se la quea. TI: Besó los negros zarcillos finos—que ayí dejara cuando se fué,—y aqueya trensa de pelo endrino—-que en otro tiempo cortó pa ¿l—cuando se marchaba—no intentó mirarla,— ni lamo un quejlo,—ni le dijo adiós:—entornó la puerta,—y pa no y amarla,—se clavó Uis uñas, se clavó las uñas—en el corasón. (Al estribillo).
tapia con muchísimo talento— y cuando se fué a dar cuenta,— con un pavo estaba dentro. (Estribillo.) Échale guindas ar pavo, échale guindas ar pavo,—qt»e yo le echaré a la pava—asúcar, eesnela y clavo.—Estaba ya er pavo asao,—la pava en er asaó,— y yantaron a la puerta ;~verd usted lo que pasó.—Entró un sevi con bigote.— ¡Josú, qué miedo, chavó!—Se echó er fusil a la cara— y de e.sta manera habló. (Recitado.) A vé donde estd ese pavo,— a vé donde está esa pava,—porque tiene mucha guasa—que yo « o pruebe ni un ala. (Cantado.) Con los dos se sentó,—con los dos trageló,—y er gitano a la gitana—de esta manera le habló. (Al estribiUo.)
999.999 ADMIRADORES DE ELISA LANDI... Y YO (Madrid). Verdaderamente que cuando ese señor afirma esa noticia es porque tiene sus motivos. Y o no sé n a d a d e esos rumores ,• pero creo que n o son ciertos. Aunque si lo fueran, m e parece su actitud demasiado «extremista».
LIMÓN, LIMONERO (Madrid). Disctilpele, pues n o todos tienen el deber de apreciar las cosas con igual parecer. A continuación le d o y los datos que m e pide. W a m e r Oland nació en U m e a (Suecia), el d í a 3 de O c t u b r e d e S e S o r l I a s , SeAora»: lUa bacs coa»c|o que agradece1880. H a sido actor réis!: No preteadiis enbellecerof >6lo coa prodactos dc de teatro. T i e n e tocador; átbttt también reconalltgii vuestro organismo; para ello precisa toméis Eapartol, rigorlzador áalco 1,75 m e t r o s d e para el seio femealao. Con el Eapartol estatura; los ojos ^^^Hu desaparecerán aiaacbas, granos, ro|c^^^^tL espinillas, armgas prematnras, y el cabello, casta'l^^^^r Tidos de la sangre; obtendréis o a cotia ños. S u s principa^^^^r limpio. Eapartol eadnreceri n e s t r o s ^ ^ ^ ^ ^ ^ senos, desaparedeado la naddei j les films son El rey ^^^^^^m caimiento de éstos. lEnpartol, secrcvagabundo. El can^ ^ ^ ^ ^ ^ H to de Toestra belleial Enpartol c n n ^^^^^^^r molestias T desarreglos aeasnales, d«tor de jazz. El crifl^^^^^r TolTiéadoos salud f hermosura. Mamen del estudio. El •^^^^V dres, ao abandonéis la edad critica.., la puberUd de nicstrashitltas; anidaddoctor Fú Manchú, les con Eapartol. Futuras madres, debéis tomar EuparEl expreso de tol desde el quiato mes; teodréis un ripldo r felii parto, U|os sanos j robustos (mc)oraréis la raía). Muchas ya Shanghai, EJ carconocéis Innumerables serridos presudos por este graa net amarillo. El preparado; si lo ignoriis, probadlo y os concacctéis. MATRIMONIOS INPF.I.ICP.S p o r • • t e n e r bi|e«, triunfo de Chan, tomando Enpartol los conseguiréis. Para detalles T (OLa expiación de Fú lletogratuito, esertbtr a Consultorio Icacaiao j de bellcsa Manchú, El cofre acargo de dot* Montserrat Fortaar, Uboratorios Eaparmisterioso. La huetol, Clilaris, SI. Barcelona. lla digital, El valor de Charlie Chan, Charlie «¡Er día que y o nasí!* (EstribiChan en Paris, e t c . . e t c . llo). I: Er dia que nasiyo.—¿qué planeta reinaría?—Por donde Myrna L o y n a c i ó en Helena quiera que voy—qué mala estre( E s t a d o de Montana), el día 2 lla me guia—Estrella de plata, de A g o s t o d e 1908. Se llama la que más reluse,—¿por qué me verdaderamente M y r n a W i yevas por este carvario—yenito lliams. Tiene i ,66 metros de esde cruses?—Er barco de vela—de tatura; los ojos, verdes, y el c a su poderío—me trajo a un puerbello, rojizo. S u s principales to—donde me s'ajogan—los sinco films son Amante esta noche. sentía. (Al estribillo.) TI: EstreEl enemigo público número I, ya de nácar,—déjame sé buena.— Trece mujeres. Hombres en blanDi que nu pongan en este barroco. El boxeador y la dama. La te—mi reló de arena.— Yo haré lo cena de los acusados. La tela de que mandes,—rey de los lusero.— araña, Mademoiselle Doctor, y cuando él diga: iQue la lleven Estrictamente confidencial, presa»,—le diré: *Te quiero.» (Al etc. estribillo.) Escriba a Greta Garbo y «Échale guindas ar pavo» (bulerías): Huyendo de los seviles— un gitano der Perché,—sin cdrculo y sin combinct~-en dónde vino a cae. (Cantado.) A l os dos los cogió,—con los dos se najó,—y el gitano y su costiya—-de esta manera le habló:—En un corra de gayina.—¿ Y qué es lo que ayi pasó?—Por una pavita fina que a un pavo le hasia el amó. (Recitado.) Saltó er gitano—la
Clark Gable a Metro G o l d w y n Mayer Studios, Culver City (California). CARY OLALQUIAGA ( Jaca ) . — iMenos mal! Y a estaba impaciente y preocupado por su silencio. N o h e podido enterarme d e ese d a t o q u e m e pide; pero en el m o m e n t o q u e lo tenga en mi poder, se lo daré a conocer.
MiLAGRiTos PERIS (Alcira). Escriba a Robert Taylor a Metro-Goldwyn-Mayer Studios; a Julio Peña, a Ufilms, Antonio Maura, 16, Madrid. UN ADMIRADOR DK LINA YKGROS ( P . Gena).-—^l. sf; desde luego q u e se piensa hacer, pero a finales d e año. Imperio Argentina está casada con F"lorián Rey, y Lina Yegros, c o n Alfonso Albalat. Escriba a los intérpretes de esa película a C. E . A., Barquillo, 10, Madrid. MARÍA G U E R R E R O RUIZ fP. Genil).—El reparto de la película El ntño de las monjas es como sigue: José-Luis: Luis Gómez, el Estudiante; Soledad: Raquel Rodrigo; Gloria: Celia P'scudero ; Salmerón : Gaspar Campos; Zenón: Antonio Riquelme; T'^rnando Zabala: Pedro F . d e Cuenca; Alvaro de los Gaitanes: Modesto Rivas; El capellán: Delfín Jerez. ESTEBAN GONZÁLEZ (Madrid).—Las letras de las canciones q u e m e pide d e la película ¡A bajo los hombres!, son: «¡Clemencia!» (tango): I En la noche obscura,—un barco naufraga,~y dos pobres hombres,—nada que te nada,—por fin consiguieron—llegar hasta aqui,librando sus vidas—de un triste morir.— Si Dios les defiende,—.'s grcUo a losaos.—(Hemosdeiren contra— del amor de Dios?—Yo pido y exijo—libre absolución,—cariño entre todos,—-clemencia y perdón. (Estribillo.) ¡Clemencia! ¡ Clemencia ¡— ¡Sin torpe rencor! — ¡Clemencia! ¡Clemencia! —/• Vivir es amor! —Clemencia-—es la ciencia—que Dios predicó.-—-Yo pido clemencia,—por amor de Dios.—IT. Los náufragos viven—en esta fragata;—los cuida un cariño,—que todo lo salva.—Los náufragos viven—en este bajel;—los salva un destino—llamado mujer.—Afecto divino,—que por ir en pos—de un amor sublime, — se parece a Dios.—Olvidemos odios.—Vivir es amar.—Sin amor no hay vida;—sin amor no hay paz. (Al estribUlo.)
pues mi novio me resultó a revés.—Felicidad: Nunca tuve amores.—Todas: No tuvo amores.—Felicidad: Del amor no sé el sabor.—Todas: Se ha librado de un dolor.—Felicidad: Pero quiero a un hombre—que me diga qué es amor.—-A pesar de ser tan poca cosa,—yo también conservo mi ideal.—Que la prosa de la vida es sosa—si el amor nos niega un madrigal. JOSÉ SALA PKCINO (Tetuán). Escriba a Jean Harlow a MetroGoldwyn-Mayer Studios, Culver City (California). JAZMINES NEGROS (Madrid). Solicita de la amabilidad d e los lectores fotografías de John lióles, l'Vedric March y Shirley Temple, a cambio d e revistas c i n e m a t o g r á f i c a s . Dirección: M a n i j a Jares, H u m i lladero, 26, Madrid. JULIO ROVIRA (Barcelona). ¡Ay, qué risa!... Escriba a Gene R a y m o n d , Jean Arthur, Richard Cronwell y Grace Moore a Columbia Studios, 1.438 Gower St., Hollywood (California); a Fred Astaire y Robert Woolsey, a R. K. O.-Radio Pictures, 780 Gower St., Hollywood (California); a Chester Morris, a Universal Studios, Universal City (California).
ral: Bramley D a r e n p o r t . Nobleza obliga. Producción Paramount. Director, L^eo Me Carey. Reparto: Ruggles: Charles Liaughton; Mrs. Effie Flond: Mary Boland; Egbert Floud: Charlie Ruggles; Mrs. Judson: Zasu P i t t s ; Conde de B u m s tead: Rolan Young; Nell K e n ner: Leila H y a m s ; Mamá P e t tingill: Maude E b u m e ; Charles BeUcnap-Jackson: Lucien Littlefield; Mars. Belknap-Jackson: L e o t a Lx)rraine; Jeff Tuttle: J a m e s Burke; Sam: D e l H e n derson; Lissette: Alice Ardell; Hank: George Burton; Buck: Frank Rice; Jake Henshaw: Clarence Wilson; Eddie: W i lliam J. Welsh; Frank: Genaro Spagnoli; Mrs. Wallaby: A u gusta Anderson; E l criado chino: Willie Fung. Escriba a Preston Foster a Metro Goldwyn-Mayer Studios, Culver City (California). Vji DAMA DEL ANTIFAZ (Madrid).—¡Muy bien..., pero que m u y bien! Cuando v u e l v a a escribirme, m e cuenta una de m a rineros, ¿eh? Dick Powell nació el 14 d e Noviembre de 1904, en Mountmn View (Arkansas). Tiene 1,76 metros de estatura; los ojos, g^ses, y el cabello, rubio. S u s principales films son los siguientes: IM calle 42. Desfile de candilejas, La generalita. Veinte millones de enamoradas. Vampiresas Tg3S. La divina Gloria, Música y mujeres. El sueño de una noche de verano, etc. Conrad Veidt nació el 22 d e Enero d e 1893, en Berlín (Alemania). Tiene 1,88 metros de estatura; l o s ojos, azules, y el cabello, castaño. Sus principales películas son: El gabinete del doctor Caligari, Lucrecia Borgia, El húsar negro. Los .malditos. El vagabundo poeta, Guillermo Tell, Tierra sin mujeres. El rápido d* Roma, Ambición, El rey de los condenados, e t c . Dolores del Río nació el 3 d e Agosto d e 1905, en D u r a a g o (Méjico). Tiene 1,67 metros d e estatura; los ojos y el cabello, negros. S u s principales películas son: La bailarina de Moscú. La senda del g8. Ramona, Resurrección, Venganza, Ave del Paraíso, Volando hacia Riojaneiro, Wonder Bar, Madame Dubarry, Por unos ojos negros, etcétera, e t c . R. LIBRIS
ANTONIO ORTIZ (Santander). Pida detalles a Agrupación Cinematográfica Amateur, d e Madrid (A. C. A. M.). A v e n i d a de Eduardo D a t o , 18, Madrid. Los repartos que le interesan son los siguientes: El bailarín y el trabajador. Producción C. E . A. Director, Luis Marquina. Reparto: Carlos Montero: Roberto R e y ; L u i s a Romagosa: A n a María Custodio; Pilar; Antoñita Cx)lomé; D o n Carmelo Romagosa: José Isbert; Patricio: Antonio Riquelme; D o ñ a Rita: Irene Caba Alba; D o n Pablo: Mariano Ozores; Pepe: Enrique Guitart. El sobre lacrado. Producción inglesa Radio. Director, W . Victro Hanbury. Kej)arto: Gail Dunbar: W y n n e Gitwtm; A h m e d Lea usted «La colegiala» (stow). FeliB e y : Fritz K o rt n e r : Nigel cidad; Yo soy una pobre coleDruce: Richard Bird; El príngiala—que jatruis salí de mi cipe Dipensión.—Bordo bien, y siempre mitri: — — — — — tuve a gala—ser la dueña de mi Andrews corazón.—Estudié latin y geoEngelgrafía,—y mil cosas que debí m a n n ; Sociedad Anónima aprender;—pero yo mejor preS eñora feriría—aprender lecciones de d e Pellegriun querer.—Nunca tuve anwres. ni: Tsobel Todas: No tuvo amores.—FeliJ ea ns; cidad: Del amor tw sé el sabor.— Rudi von Todas: Se ha librado de un doL i n z ; A partir del día 1 . " de Julio lor.—Felicidad: Pero quiero a Fred Coun hombre—que me diga qué es de 1 9 3 6 se pagará en s u s nyngham amor.—Ofelia: Yo soy una viuOficinas, Plazo de lo IndeK a d ir da insatisfecha.—Mi marido me P a s h a : pendencio, n." 4 , p o r l o s betrataba mal.— Antonia: Cuando P e t e r amor hirióme con su flecha,— neficios del año 1 9 3 5 , u n d i G a w me negó mi cariño y mi ideal.— v i d e n d o d e quince p e s e m o s , thor ne; Felicidad: Yo no sé por qué Mayor con d e d u c c i ó n d e I m p u e s t o s , Cupido enseña—las desgracias Abbott: de una gran pasión,—y una c o n t r a c u p ó n n.° 3 . Jan Fleniña que inocente sueña—y que El Conseiero Secretario, m i n g ; tiene miedo de un ratón.— Of i l i e : Luisa: Treinta novios tuve en Morcelino Bermejo Pmiía. Marjorie siete años.—Me hacen falta cienMars; E l Madrid, 15 de Junio de 193Ó. to treinta y seis.—Elena: Yo he g e n e sufrido muchos desengaños,—
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propio de lo juventud, el cual se conserva intacto durante todo el día.
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b r a z o s y las piernas?
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ya que es un producto científico y completamente neutro.
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pelo con más fuerza? ¿Los depilatorios en polvo o pastas apestosas que irritan la piel y
Para completar su toilette
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Lápiz de Labios, 5 Ptas. (Timbre aparte).
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