Revista Cinegramas - Nº.94

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REVISTA SEMANAL DIRECTOR: A. VALERO DE BERNABÉ Año lll.-Núm. 94.-Madrid, 28 de Junio de 1936

C€LULOID€

R A N C I O

M a e ' " Muría, «lirt-clor de la « Á e r i o

«\ indiratori'

t—!• I ( M i i T i o «le Barcelona fuó esreinrii» <lf al;¡«iiia» e»i'i-iia« Ar la «»e rie> \ íntlicaiori

I A( K diez y ocho años, Barcelona e r a el c o n t i o de la producción cinematográfica española. Sus E s t u d i ( s l a n z a b a n sin interrupción película tra"película, y e n t r e ella-v no p o d í a n fallíir algunas de episodios, p l a t o piedilecto d e t o d o s lus públicos e imprescindiblf en toda.s las p a n t a l l a s . . \ n t e s d e rodarse Mefista y Vindicator—la p r i m e r a e d i t a d a por Studi*' Film, y la s e g u n d a , por Barcinógrafo—, y a en B a i c e l o n a se h a b í a n realizado b a s t a n t e s , e n t r e ella« Barcelona y s^ix misterio»—a la q u e nos v e f e r i r e m o R e n n n p r ó x i m o a r t í c u l o — . El signo de la tribu, El protegid(' de Satán. ]'uluntad que vence, i n t e r p i e t a d a por la famosa Alba Tiberio; Perfidia, Codicia y o t r a s . Los c a t a l a n e s , al igual q u e los americanos, exjilotaion con f o r t u n a el filón de las «series», y s e m a n a t r a s s e m a n a m a n t e n í a n en la a n g u s t i a al píiblico sencillo d e los cines populares, q u e no d o r m í a n i d e s c a n s a b a , p e n d i e n t e d e q u e en el episodio siguiente p u d i e r a suceder a sus héroes. Aquellas películas—con sus emccic nes, sus intrigas, sus «buenos» de.«giaciados y sus «malos» con s u e r t e — e r a n la resurrección do las novelas p o r entregas; pero novelas m á s atractiva-^ q u e las de a n t a ñ o , p o i q u e l o s gruesos tomos se h a b í a n tr< c a d o , por milagjo del cinema, en u n a sucesión de e s t a m p a s gigantes q u e se m o v í a n con sensación a d m i r a b l e de r e a l i d a d sobre el lienzo de las b a r r a c a s en proye<"ción p a r p a d e a n t e . Asi como el genial—genial, s í — F e r n á n d e z y González, creador en n u e s t r o suelo de la n o v e l a foUetin&sca, de<'ía: «Yo h e enseñado a leer a m e d i a E s p a ñ a » , los a u t o r e de películas de episodios p o d í a n exclamar t a m b i é n : «Nosotios h e m o s aficiinado al cint a medio mundo». -fisto fué realizada por los señoieíi Codina. como director d e escena, y Sola, Me.• Fcintanals, como directores técnicos. T e n í a d c c e e}>i.'-odit'H, y su a r g u m e n t o , llen< ¿ interés y d e emoción, e s t a b a m á s c e r t a d o las «senes» frimoesas q u e de las amei ¡can a s . E n aquéllas, siempie ol t e m a g i r a b a r n t o r n o a v e n g a n z a s o a ñ í ^ a z a s p a r a conseguir u n a herencia o m a n t e n e r oculto u n crimen, y en é s t a s , el m o t i v o , con ligeras variaciones, se r e p e t í a película t r a s película: la unión d e las dos m i t a d e s d e u n naipe, u n a m o n e d a , u n a c a r t a o u n plano d a b a un te.«.oro oculto, u n a herencia fabulosa o la propiedad d e u n a m i n a de m e t a l precioso. T o d a s las «series» española^ tejútin u n a grajt ¡influencia d e las italianas y las francesas, y Mefisto y Vindicator m o s t r a b a n bien a las claras este a n t e c e d e n t e , pues sus directores, los señores Codina y Muriá, t r a t a b a n d e i m i t a r la foima d e h a c e r caraí'tei ist i c a de aíjuellas potencias prcductoi as, entonces m u y próspera*. Mefisto m.asc<) u u oc nsidorable avan<c en relación o t n la«i «series» antorii lo.- d o Stud ¡ o Film, El protegido de Satán y Codicia, a u n q u e g u a i d a b a c i e r t a relación c o n esta última. En Mefista), l a t r a m a e s t a b a nwfjor conseguida, sus ¡n<idonc¡iis e r a n m á s lóg¡cas—dentro del lonvenoionalismo del género—y la presentación p o d í a calif¡<

l na caiaclcrí"!!!;! r.ccuii «li- la polirula i-„paüi>la ile <-p¡üo(lioi> <\ ¡n<li<'alo^^>

(Mra l'^r^•na d e la prlirula «Viiiclirator-


¿Cómo podiii faltar e n iiiiB pt-lículu e s p a f i o l a . a u n q u e fuera <!<' cpiNodioH. la e^rrua f l a n i c n r a ? U P aquí un m o m e n t o d e la «serie» cMrfislo»

h a s t a d e lujt)sa, eso q u e Codina—^un m a n o j o d e nervios—pecaba m u c h a s veces d e precipitado, en s u deseo d e ver avtmzar el rodaje. El r e p a i t o d e Mefistn el siguiente: María, ima m u c h a c h a a u d a z y t e m e r a r i a , Lolita Pajis; Zizi, l a a p a c h e , B l a n c a VaJoris;; Teresa, María Alvaiez; Marquesa d e Power, Carmen Rodríguez; S u s a n a , Silvia .Míu-iátpgui; P a n t e r a Roja, s o ñ t r a FVatti, y la doncella, Lau? a Bové. Ixis principales papeles miusculinos fueron i n t e r p r e t a d o s por los señores Banqiiells, Balaguer, Cantera, Quadreny, Cinca, Z a p a t a y Oliva. Además, tom/» p a r t e la a - t i s t a d e varietés la Tangverita. Véa.se el juicio curioso q u e Mefisto mereció do l a crítica: «La obra, e n general, es d e las q u e pueden apellidarse d e b u e n a s , p o r q u e desde la p r i m e r a escena esclaviza la atención del espectador, q u e sigue descansado h a s t a el final, e n c o n t r a n d o la satisfacción según cl juicio q u e se forma d e lo.s hechos y d e los personiíjes, q u e si n o nos intrigan con m u c h a sutileza, nos h a c e n pensar en el «¿por d ó n d e saldrá a h o r a este sujeto?» Y c i e r t a m e n t e q u e n o fiUtan sorpresas. L a fotografía, b i e n en general. No es fácil t i r a r diez mil m e t r o s cojí seg i u i d a d d e q u e el foco n o se e x t r a v í e e n dos tres cuadros». T o d o lo q u e e n Mefisto fué rapidez, e n Vindicator fué l e n t i t u d , pues la realización d e esta «serie» d u r ó cerca d e u n a ñ o . F u é e d i t a d a por Fííwinógi-afo, jiroductora barcelonesa fimdada

l-.slp lipi». que maneja de forma tan siniestra el herl>i(|ui. apareeía eu la película «Vtelislo>

en l i l i s , q u e t u v o como director artístico dui ant e dos años al literato Adrián Oual, sustituyéndole M í ^ i n Muriá. F u é éste el director d e aquellas películas de Miu-garita Xirgu La reiría joven, Alma torturada. El beso de la muerte y E í nocturno de Chüjnn, tremendf s dramones a l a m í m e r a italiana. N o resultó m u y a f o j t u n a d a la edición d e estas cintas, cuyo f^aca^o alcanzó p e r iguaJ a director, intérpretes y product oí es, y l a Socied a d Barcinógraio viró e n redondo, bviscand<r u m b o m á s seguro. ¿No e s t a b a n e n b o g a y llen a b a n los cines las películas d e episodios? Pues ellos t a m b i é n h a r í a n u n a . Y a s í surgió Vindicator. película en v e i n t e p a j t e s , e . - c i i t a y dirig i d a por Magín Muriá, q u e el ajquilador J o s é -Muntíiñola adquirió en exclusiva p a j a ttdi» el mundo. Los intérpretes d e Vindicator fueron Margar i t a Miró, Lucila Porres, Pablo P j o u d e Vond''ell, J u l i á n d e l a C a n t e r a y los señores B e i m u d e z , Tressols y Figueroa. Como operador a c t u ó Doria. L a c i n t a gu.stó m u c h o , p r o y e c t á n d o s e e n t e d a E s p a ñ a c o n g i a n éxito. L a crítica, siempie b e névola, e x t r e m ó .-ÍUS elogios, y d e e n t j e sus c o m e n t a j i o s extractamorí é s t o s , notables por lo pintoresco.s y p o r q u e d e m u e s t r a n l a forma e n q u e escribían l o s c r í t i c o s d e h a c e v e i n t e años: «El enredo está bien hecho, clarito, preciso, i j t g c J i i o . - o , c o n ba^tajttcs nota^^ d e originalidad y

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•ifléi

Ik l.a inipreseiudilde tu-, beriia de apache» a la llevada de la l'olieía.! I'.scena dr la «?*erie»; «\indietttor. i

l'.n «\ indiíator» se apuraron l o d o H los efectos n u i l ' a l i r o s . I Insta un quirófano aparecía en ella

n o pocas d e a t r e v i d a ejecución. El señor Muriá, en esta novela, e.->tá a m u c h a m a y o r a l t u r a q u e en La reina joven y en t o d a s las obras anteriores. La})resentaciónes m u y h e r m o s a p o r lo q u e a interiores se refiere, y e n c u a n t o a los ambientes en cielo abierto, h a estado acertadísimo. Los señores Protí y C a n t e r a serán artistas d e n o t a , y m á s si el primero, como es fá<'il, se convence d e q u e e n el suelo n o se h a d e b u s c a r n a d a c u a n d o n a d a se h a caído n i p e r d i d o , y Cantera, si deja q u e las m a n o s no h a g a n combinaciones q u e n o estén en a r m o n í a con el m o v i m i e n t o de los brazos, si éstiLs necesitan m o v e r s e o c u a n d o lo necesiten. De fotografía, Vindicator está m u y bien e n algunos cuailros. Lo q u e h a y es q u e el señor D o ria n o es l a p r i m e r a vez q u e n o h a potüdo evitar el m o v i m i e n t o c o n q u e t a n t o n o s llama l a atención, y creo q u e éste es d e los negativos menos movidos q u e h a hecho.» Como v e n los lectores, nuestros colegas d e entonces n o s e m o r d í a n l a lengua. No o b s t a n t e , Mefisto y Vindicator eran dign a s d e estímulo, s i s e tiene en c u e n t a q u e estab a n realizadas c o n escasos elementod y h a b í a n d e resistir l a c o m p e t e n c i a d e l a s «series» america na-", francesas e italiana*, q u e l l e n a b a n por aquella época el m e r c a d o español. F. IIEKNANDEZ-GIRBAL


, STED h a soñado, n o u n a , sino mil ve<*es, con ser estrel'a c i n e m a t o gráfica. U s t e d es joven, bella, int e r e s a n t e , distinguid i, e l ^ a n t í s i m a . . ; de.sde h a c e m u c h o tieii^JO se siente ca.'.tivada por c u a n t o se relaciona con el séptimo a r t e , y...—'¿por q u é n o decirlo?— .salxi Ufited q u e éste, n o obst a n t e l a a t e r j a d o r a c.isi.s m u n d i a l , p a g a espléndidam e n t e a .sus elegidos. No debe, piteí, a v e g o n z a i l a u n deseo t a n lógi<;u y justifi<'ado cumo el s u y o . Si a(;aso, debe a v e r g o n z a i l a e s a a b u l i a o ese miedo q u e l a impide e m p r e n d e r u n camin'> a c u y o final se h a l l a el é x i t o . ¿Cómo dice?... ¡Ali, y a ! Q u e u s t e d h a leído q u e el c a m i n o es d i f í c i l , q u e la a v e n t u r a r e s u l t a d e m a s i a d o arriesgada, q t ' e m u y p(Míos lograron el triunfo y q u e las actuales vidas de los m á s afortunados no s(m—st^ún «íonfesión propia—-tan agiadable-s como imagina el resto de los m o r t a l e s . ¡Bah! ¿ P e r o es posible q u e u s t e d no h a y a a d v e r t i d o q u e t o d o eso es m e n t i r a ? A u n a t n i e q u e de q u e u s t e d m i s m a m e t a c h e de o p t i m i s t a , voy a i n t e n t a r conven«;e'la. ¿fVee u s t e d q u e el relato d e esos sacrificios y difi«íultades, he<'ho p'-ecisamejite por a q u e l h s q u e h a n de s e n t i r siempre la i n q u i e t u d del t r i u n fo ajeno, p u e d e t o m a ' s e en c u e n t a ? ¡No! E s a faLsa m u r a l l a (pie r o d e a al muitdo del c i n e m a es m á s frágil q u e cualquier decorado, y basta'^á q u e u s t e d se ar-erque a ella para q u e d e s c u b r a la t r a m p a y la vea derruirse al m e n o r esfuerzo. Ni es difícil p e n e t r a r en el recinto, ni una vez d e n t r o de él l a v i d a es penosa ni d e s í ^ a d a h l e . Las h o r a s d e t r a b a j o son jxicas y g r a t a s ; las horas libres, m u c h a s y e n c a n t a d o r a ^ . A csmabio de u n esfuerzo m í n i m o se consigue u n fabuloso rend i m i e n t o económico y u n a celebridad insuperable en cualquiei' o t r a r a m a de la a ' t i v i d a d humana. H a c e u s t e d bien en asentir a mis p a l a b r a s con ese gesto de confianza. Ello m e a n i m a a continuar. Ilollywood-—cito Hollywood, p o r ser el c e n t r o cinematográfico más i m p o r t a n t e del m u n do—es una c i u d a d ¡ni;omparable, m o d e r n a , a l i a r e , magnífica, q u e posee »in deliiioso clim a y u n paisaje sorp r e n d e n t e . L a s pocas perwmas q u e h a n emitido jui(!Íos desfavorables síihre ella lo h a n hecho faltando des(;a-r a d a m e n t e a la v e r d a d e i m p u l s a d a s por el deipe<'ho de im fraí-aso del que s o l a m e n t e ellas t e n í a n lu culpa. E n c a m b i o , o t r a s , la mayoría, h a n h e c h o y hac e n elogios tan g r a n d e s q u e difícilmente pod r i a n aplicarse a ning u n a o t r a c i u d a d , f)or muy e x t r a o r d i n a r i a que fuera.

¿ P u e s y sus h a b i t a n t e s ? Sue hab i t a n t e s , sin excepción, son amables, hospitalarioB y simpatiquísimos. Si atíaso, algún e x t r a n j e r o . . . Pero tampoco, |)orqueéstos, e n c u a n t o q u e Icsiden dos s e m a n a s cii Hollywood, adq u i e r e n la misma psicologia q u e car a c t e r i z a a sus habitantes. Los c o n t r a t o s se suceden, rivalizando en ventajosas condiciones p a r a los a r t i s t a s ; la P r e n s a d e d i c a especial a t e n c i ó n a t o d o aquello q u e se relaciona m á s o menos dire<'tamente con ellos; el p ú b l i c o — u n público e n t u s i a s t a — n o desperdicia tx-asion de aplaudirlos; los admir a d o r e s — m i l e s y miles d e admiradores—les e n v í a n obsequios, flores y c a r t a s llen a s de elogios... U n a v i d a feliz, c r é a m e ; u n a v i d a h e c h a a b a s e d e fiestas, d e espectáculos, d e excursiones, d e matrimi»nios (íon jóvenes mult iinillona'-ios y d e divorcios sensHi'iona'es y lucrativos... Y t o d o es«j, e n c a n t a d o r a lectora, al alcance de su m a n ' i . ¡Oh, n o se sonría! H a blo e n serio. ¿Qué interés p u e d o yo t e n e r en e n g a ñ a i la? ¿Cómo?... ¿Que se neces i t a n cierta^ condiciones?... ¡Desde luego! Pero u s t e d las posee o p u e d e poseerlas. Y a d e m á s s<m t a n pocas... E n realidad, n o v a ' í a la p e n a habla'- de ellas. V a u s t e d a ver. H e m o s q u e d a d o a n t e s en q u e es u s t e d j o v e n , bella, intei^esante, d i s t i n g u i d a y elegantisim-, ¿no es eso? P\ics bien, a h o r a >ólone<'esit aiist ed aprender el i i ^ l é s corree t amont e—cuest i ó n d e diez días, g r a c i a s a esos libritos q n e ahoiTan t i e m p o y m a e s t r o — , practic a r t('d')s l(>s deportes... ¿Por q u é t u e r c e u s t e d el gesto? ¿Qué le Of'urre?... ¡Vay a por Dios! ¡No es u s t e d dep o r t i s t a ! ¡Pero, mujer, con lo fácil q u e es sc" d e p o r t i s t a ! Bien, bien, ¡qué v a m o s a h a cerle! P r o c u r e u s t e d a p r e n d e c u a n t o a n t e s n a t a c i ó n , ciclismo, equitación, r e m o , b o x e o , alpinismo. rugby, lanz a m i e n t o de disco y de ba' v a , s a l t o con p é r t i g a y sin ella, c a r r e r a s pedestres y autxjmovilísíitas, l u c h a , esgrima y ocho o n u e v e d e p o r t e s má.s, y a s u n t o concluido. ¿ E h ? ¿Qué di<'e unted a h r r a ? . . . N o , señorita; eso es g a n a s de b u s c a r dificultades en d o n d e no las h a v . Todt»s los d e p o r t e s son sencillísimt s. L a n a t a c i ó n , por ejemplo, n o t i e n e m á s secreto q u e el d e no a h o g a r s e . L'sted n a d a sin a h o g a r s e , y será u s t e d n a d a d o r a . L a bicicleta sólo requiere gUíU-d;'.' el <>quilibrio y hacer girar los i)edalfs. Con es(» h a s t a . Y la oípiitación... L a oquittuaón es e s t ú p i d a m e n t e .sencilla. E v i t e lusted caerse del caballo, y n a d a más. pues los caballos, afortimad a m e n t e , n o t i e n e n ni siquiera la complicación d e los pedales, como las bicicletas. H a g a tisted g i m n a s i a d u r a n t e c u a t i o h o r a s al día, p o r lo m e n o s . LCJS m o v i m i e n t o s d e b e n ser .sencillos, como el q u e i l u s t r a este a r t í c u ' o . Súb a s e a u n a silla, alce a m b o s b r a z o s , doble el b u s t o h a c i a a t r á s r á p i d a m e n t e , levimte el ]>ie derecho, l e v a n t e luego el pie izquierdo, giré la c a b e z a a u n lado y a o t r o v e i n t e veces y v u e l v a a l a posición n o r m a l . A|»rcnda vxsted a b a i l a i , si es q u e a u n n o s a b e . .Sometíase a u n régimen alimenticio n u t r i t i v o , abinwlante y v a r i a d o . Por ejemplo: Desafamo: iina t a z a d e t é sin a z ú c a r . Comida: i^i'i " '-'a, de t é .-^in ¡r/i'";'' '.• " p '^-^ Í ' I ' le-

c h u g a — u n a o dos hojas—sin aderezar. Merieu d a : m e d i a p a s t a d e t é sin t é . Y c e n a : u n a cop i t a d e las d e VÍIM) llena d e « g u a y l a m e d i a p a s t a s o b r a n t e d e la merienda Nada más y n a d a menos. Así, d e s t e r r a n d o lo.x alcoholes, las féculas, las g r a s a s , las c a r n e s , el pescado, las frutas y o t r o s a l i m e n t o s pei^udiciales p a r a la salud, c o n s e r v a r á u s t e d la sil u e t a imprescindible a t o d a estrella. No olvide q u e el m a saje d a e l a s t i c i d a d a los músculos y s u a v i d a d a la piel. D e d i q u e , por lo menos, t r e s h o r a s al d í a a los masajes, t a n t o m a n u a l e s como elé<tricos, con c r e m a s o sin ellas, y apliqúese i m a d u c h a . d e a g u a h e l a d a al final d e c a d a sesión. No d u e r m a e x c e s i v a m e n t e . C u a t r o h o r a s d e sueño son m á s q u e suficientes p a r a reiHjner fuerzas p e r d i d a s . V a y a u s t e d a c o s t u m b r a n d o sus ojos a los pot a n t e s focos eléctricos q u e la a g u a r d a n e n los E s t u d i o s . P a r a ello es c o n v e n i e n t e q u e p a s e usted d e u n a a dos h o r a s m i r a n d o fijamente, sin p a ' p a d e a j , al sol, los días ciatos, sin n u b e s , o bien q u e c u a n d o p a s e u s t e d jxir u n a calle on la q u e e s t é n s o l d a n d o v í a s d e t r a n v í a s , p i d a u s t e d permiso a los obreros p a r a q u e la dejen p e n e t r a r en la t i e n d a d e lona q u e l e v a n t a n con objeto d e e v i t a r el resplandor producido p<,r la a l t a tensión, y p e r m a n e z c a allí, sin gafas n c g r a s , t o d a la not-he. P r o c u r e q u e su e s t a t u r a se a j u s t e e x a c t a m e n i > a u n m e t r o se.-ienta c e n t í m e t r o s . V e a u s t e d el medií» de q u e t r e s o c u a t r o h o m bres s<í suiciden por u s t e d y d e q u e h a g a n <H»JVSt a r , en c a r t a o t e s t a m e n t o , el m o t i v o del suicidio. E s t o es sencillísimo. T a m b i é n es c o n v e n i e n t e g r a t o q u e s e celebren dos o t r e s duelos a m u e r t e e n t r e caballeros q u e se d i s p u t e n su a m o r . A ser {xtsihie, q u e esos (Caballeros n o sean u n a s bir r i a s , p a r a q u e l a sociedad, al ver las fot«ígrafías d e los m u e r t o s en las r e v i s t a s gráficas, p u e d a l a m e n t a r s e : •íQué l á s t i m a , t a n jóvenes y t a n guap<»s!» A p r e n d a u s t e d c a n t o e italiano, p a j a ix>der c a n t a r (tj)eras. Est<i, a d e m á s d e fácil, es a g r a d a b l e . ¡Hay ó p e r a s t a n btmitas! F u m e u s t e d , a u n q u e n o la agrade. B o r r e d e su r o s t r o t o d a expresión d e s a g r a d a ble* y t o d o g e s t o inexpresivo. E n s a y e a n t e el espejo d u r a n t e v a r í a s h o r a s al d í a los ademane» q u e mejor v a n a su f ^ p i r a Aftrenda declammiión. S e a u s t o d v a l i e n t e , mejor a ú n , t e m e r a r i a . El empleo d e los «dobles» es c a d a vez menos fre(íuente. y n o es cosa d e q u e u s t e d los exija c u a n d o el a i ^ u m e n t o indicpie q u e d e b e u s t e d luchar c(m u n ieí'ui, arrojarse desde i m q u i n t o piso envuelta en llamas o caer d e u n caballo desbocado. Nada más. Analice las a n t e riores líneas, e n c w v t a d o r a lectora, y s«^ convencerá do que luuia d e lo q u e qut»d a dicho tiene la nu^nur i m p o r t a n c i a . E n c a m b i o , el triujtío q u e la e d p e r a en H o l l y w o o d . . . ¡Bien merece éste t a n p e q u e ñ o s sacrificios! .Jo»:

SANTUGINI

(aUSTDACIONU DB rSINADOt)


xisTE un actor q u e se j llama Porter Hall. H a s t a hace m u y poco, (J lo sospechábamos siquiera; p e r o todos los días se aprende algo n u e v o . P o r t e r Hall se a s o m a por primera vez a las p u e r t a s d e la p o p u l a r i d a d p o r q u e actualmente está i n t e r p r e t a n i o el pa})el d e un c a d á v e r , 3i es q u e u n c a d á v e r p u e d e tener interpretación, q u e p a rece q u e sí. Su t r a b a j o n o p u e d e ser m á s sencillo ni m á s cómodo, y por eso nos e x t r a ñ a q u e sp ie dé, a u n q u e sólo a t r a v é s d e las gacetillas publicitarias de los Estudioo, c i e r t a imp o r t a n c i a . Vn c a d á v e r lo p u e d e h a c e r cualquiera. H a s t a u n m u e r t o lo j>odría hacer, creo y o , a satisfacción d e t o d o s . Y a v e n ustedes si la cosa tiene p o c w complic<v;ione9. U n r a t i t o durmiendo, y a cobrar. P o r t e r Hall h a sido el enc a r g a d o del t r a b a j o , p o r q u e , s e g ú n los técnicos, se t r a t a de u n v e r d a d e r o especialist a en difuntos. Sus c a d á v e res son unos c a d á v e r e s serios, g a r a n t i z a d o s por seis meses. H e aquí, p u e s , u n h o m b r e q u e p a r a poder vivir t i e n e q u e fingir q u e se h a m u e r t o . Él caso es b a s t a n t e peregri-

t

n o , y a q u e n o se t r a t a d e n i n g ú n faquir. H a b r á q u e tener cuidado de no decir en lo sucesivo: «El muert(j, al h o y o , y cl v i v o , al bollo». I*reí;¡sanient e en el caso q u e nos o c u p a es el m u e r t o q u i e n v a a por el bollo m á s derecho q u e uní fle<ha. N(» h a y m á s q u e u n peligro: el de h a c e r su papel t a n bien, t a n bien, q u e lo t e n g a n q u e enterrai-.

Pero si Porter Hall es un e s peeíalisUi en eadáverps, Fred Krlsey es un espeeiaiista en policías. Keeipntrmente ha llegado al número mil en esta elase de papeles, de los que —hay motivos para sospecharlo—debe estar un poeo aburrido. Una labor tan perseverante debía ser premiada de a l guna manera. Y eso es lo que se ha heeho. Kl premio ha eonsistido en haeerle polieía una vez más. E n efeeto, Fred Kel.<«ey ha sido nombrado pt»-

Fíjense bien. Se troto do un ejercicio muy sencillo, empleado contra los que padecen de insomnio. Se cáge al paciente, tal como lo hoce Nat Pendieton, y se le hace dar con la cobezo en el suelo. Con dos o tres golpes es suficiente. También puede emplearse con éxito paro poner fin a las discusiones políticas y conyugales (Fot. M.-G.-M.) ^

tejar su cumpleaños, invits ran a ver un incendio.

litía honorario de \MS A n - j geles. i El ha recibido la distinción | eon el mismo entusiasmo quej un humbero a quien, para fe»-^

Desde har^e t i e m p o nos t e n í a b a s t a n t e intrigados u n a p a l a b r a , m u y de m o d a en ios medios cinematográficos. L a p a l a b r a «temperamental». Después de «actriz sofisticada», no se s a b e de n a d a q u e t e n g a t a n t o éxito como «actriz t e m p e r a m e n t a l » . Con las cosas q u e no se e n t i e n d e n , siempre p a s a lo m i s m o , y por -eso el cine ruso t i e n e tiintos fanáticos.

Sibil Jason, niño prodigio abandonado en la nieve, llama angustiado a popó, que precisamente va ahora acompañado de una corista, rumbo a Bombay. Tienes paro rato, precioso. A esto es a lo que se exponen los niños prodigios. Yo lo sabéis, nenes.hoy que ser buenos (Fot. Warner Brosl

4* to»

Esta encantadora chico apro-—• * ve cho los rotos desocupados^ poro ver lo que se pesco. Hoce' igual que los curiosos de lo orí- <' llo: también ellos están a ver loj que se pesco. (Fot. M.-G.-M.)

Nos aseguran que este señor es Louii Jouvet, caracte-izodo de frolleclto espoñoi. Nosotros ¡urarfomos que es un sujeto que nos ctrobajó» la estilográfico en la plataforma de un 18. Hasta juraríamos que lo que tiene en la mono izquierda es precisamente nuestra plumo. ¿Es efectivamente louis Jouvet? jHum)... (Fot. Dorio)


G r a c i a s a S i m o n e Simón, p o d e m o s y a det'ir d e u n modo concreto qué quiere decir eso d e t e m p e r a m e n t a l . Como u.stedes n o i g n o r a n . S i m o n e S i m ó n llegó a H o llywood rodeada de u n a propaganda estrepitosa y met i d a en im automóvil t a n largo q u e d e n t r o d e él se p o d í a j v ^ a r al ping-pong. I b a c o n t r a t a d a p<jr C e n t u i y F o x p a r a t r a b a j a r e n Bajo dos banderas. N o llegó a int e r p r e t a r e s t e film. ¿ Y s a b e n u s t e d e s p o r q u é ? Yo t a n i p o co lo s a b í a , p e r o a c a b o d e leerlo: p o r q u e se p u s o «temperaniental». «Temperamental» equivale, p o r t a n t o , a insoportable. Esto nos permite hacer otro descubrimiento de más e x t e n s i ó n : el c i n e e s t á lleno de temperamentales.

Esto es una coma, y todo lo demás, cajones de posas. Todo está ol alcance de lo mano: radio, libros, cigarrillos, teléfono. El mullido y confortable lecho pertenece o Dick Powell. jCoroy con el tíol .^.^ ^ J Í O i W<3m«r.Br<^,^. ,

Los defensores de la verdad históriea tienen aelualmente una bonita ocasión para i n dignarse hasta el enrojecimiento. Los produetores de la R. K. O. han acordado que Fredric March salga en su próximo film completamente afeitado. Esto no tendría nada de particular si no fuera porque el personaje que interpreta el notable actor es el de l..ord llothweil, amante dc la reina Maria Estuardo. l^ord Hothwell, en realidad, tenía unas barbas espesas, que hoy harían palidecer de envidia a don Fernando de los Ríos. El hci-ho demuestra el pésimo gusto de S. M. Los Estudios se disponen a enmendar el

iHombrel |Pero si es Bing Crosbyl ¿Y qué hoce oh( Bing Crosby? ¿Esperando al caballo o esperando ol director? Paro el caso es lo mismo, l o que hace falta es que vengo pronto cualquiera de los dos y _ itlpJiiíft .„ . .isá.l(K9mmíí. amada se guardaban en el bolsillo. Los caballeros las prefieren rubias o morenas, y las caballeras los prefieren sin barbas. Esto, a nuestro juicio, es incuestionable, y si, según la verdad históriea, María Estuardo cometió la equivocación d e tener u n amante tipo l.,andrú, como la verdad histórica es una solemne m e n tira, los produetores de la it. K. O. han hecho muy bien eu llevar a Lord B o t h %vell a la peluquería.

Si le dan masaje y fricción \ mucho meior.

I t e r a o s e n i m q u u r i d o colega q u e Dick Powell t r a bajaba como electricista e n u n a C o m p a ñ í a d e Teléf<mos p a r a p o d e r p a g a r s e s u s lecciones d e C a n t o . Y qué, ¿ha empezado a tomarlas va? R. M. G.

Según el director Seymur Fálix, Virginio G r a y posee lo figura ideal de lo corista para 1936. Es uno opinlóh que respetamos, pero no compartimos. Poro nosotros, Virginio Gray tiene la fiquro Ideal de la coristo pora ]936, 1937,

1938, 1939,1940, etc. (Fot. M.-G.-M.I

Cupido, Cupidito o Cupidín. Un nene muy mono, cuya único misión consista en disparar flechítas .envenenados con el opio del amor. jAndo, guapo, o ver si le tienes tino o tu papal (Fot. Poramount)

error ftieo de la Ilustre reina, afeitando sin el menor respeto estas barbas históricas. La modernidad y la higiene l<» exigen así. Aparte de que las barbas no son fotogénicas, ¿para qué nos vamos a e n gañar? Llevar barha ha sido s i e m pre tan absurdo eomo pasear por el Sahara eon impermeable. Ha habido conquistadores con barba; pero han sido los menos. .\demás, se sabe ya, a estas alturas, que easi todas eran barbas postizas, y que a la hora de besar a la

Bonito y divertido juego del balón gigante. Pat de Cicco se dispone a arrojarlo o Betty Furness Betty Furness lo recojerá y lo lonzará, o su vez, a Alian Jones. Este se lo tiraró o un señor gordo que lee el periódico sentodo en uno sillo de lona. Y entonces es cuando empieza la fose mós divertida del juego _.,,JfaUA-G,-MJ ^


E

^ H ^ H I e s asi, limítese ^ ^ ^ B a contemplar las I bellas í o t o g r a -

^'«^H fías de conoci-

d a s artistas cinematográficas I que ilustran e s ^ ^ ^ H tas páginas, y prescinda de leer el t e x t o , t o d a vez que h o y v a m o s a dedicar nuestro articulo al interesante tema d e la coloración defectuosa de la dentadura. Pero si, f>or el contrario, ha observado que alguno de sus dientes ha adquirido u n a tonalidad d i s t i n t a a los d e m á s s i n razón conocida, t ó m e s e la molestia de leernos, en la seguridad d e que la lectura puede ser provechosa. Por supuesto que nuestras indicaciones n o tienen la pretensión de invadir el c a m p o c i e n t í f i c o . A n t e s al . contrario, hemos de apresurarnos a señalar la conveniencia .ibsoluta d e consultar, en cualquier caso, a algún odontólogo de renombre, para q u e la cura Ikque v a m o s a referirnos v a y a Hecedida de su asenso. ^ G e n e r a l m e n t e , la coloración anormal de los dientes v a del gris al verde, pasando f>or el marrón y el rosa, y la causa principal que puede producir en la dentadura esas desagradables y antiestéticas tonalidades obedece a una mortificación del hueso, y a por enfermedad, y a por accidente. U n choque violento, por ejemplo, puede ocasionar esa alteración d e color, debida a la irregularidad del Dolores Costello, la hermosa actriz de la Paramount, entregada a los cuidados de la peluquera de los l!«ludiofi, antes d e iniciar el rodaje de una escena de su próxima pelírula ^1

Anna Lee, bella «star» de la Gaumont British, posee un cutis m a r a v i lloso, que ella c u i d a c o n la m á x i m a atención. En estas dos f o t o s , la admirable artista ge dedira a la < toilette» del rostro

funcionamiento de los órganos vitales del diente afectado. Para comprender mejor cómo el 1 echo puede producirse, conviene salier que el esmalte dental no es una superficie maciza y homogénea, s i n o que está c o m p u e s t a d e u n a multitud d e pequeños prismas, alimentados por una substancia líquida, y c u y o c o n j u n t o d a al esmalte e s a .sensación vital y luminosa t a n agradable a la vista. Cuando un diente, por cualquier m o t i v o , pierde v i t a l i d a d , el riego a l i m t n t i c i o cesa, y a partir d e e n t o n c e s aquel liquido es s u s t i t u i d o por una substancia colorante que provoca, total o parcialmente, una tonalidad anormal y desagradable. E l problema consiste, pues, en librar al hueso defectuosamente coloreado de los e l e m e n t o s e x traños que provocan el fenómeno, y en producir, por una nueva reacción química y beneficiosa, la desaparición de las causas determinantes d e la primitiva y anormal reacción. Hasta hoy, el reductor de m á s positivos resultados es el oxígeno. Pero Terry Walker araba de ser en cualquiera d e s u s aplicaciones, su eficacia no llega a eliminar t n a l descubierta por los «explosoluto y con la rapidez apetecida las substancias perniciosas ocasioradores) de la Paramount nantes del mal. Ahora bien: utilizando las propiedades del o x í g e n o y cuando cantaba en un club s u s t i t u y e n d o su potencia o x i d a n t e por el ozono, y haciendo penetrar nocturno, y próximamenpiufundamente el gas obtenido por una corriente eléctrica en los sitios te aparecerá en uno de los afectados, se llega, sin duda alguna, a un resultado perfecto y sorprenfilms de dicha editora. Ra d e n t e . E s t e procedimiento, empleado y a por los más célebres odontólonuestra folo aparece l o gos del m u n d o , ha v e n i d o a reemplazar, felizmente, a aquel radical y mando lecciones de gimanacrónico sistema de extirpar todo diente aquejado de alguna dolencia. nasia


La intensidad de las aplicaciones y sus diversas variaiitts deben regularse de acuerdo con el criterio del dentista, que e n ningún caso dejará de tener en cuenta si la anormal coloración del diente tratado obedece a un brusco c a m b i o en la temperatura de la boca, a un golpe violento, a la ingestión de m e d i c a m e n t o s a base de metales o minerales, e incluso a deficiencia higiénica de la c a v i d a d bucal, y a que del estudio del origen de la dolencia depende, en gran parte, el rápido y eficaz resultado del tratamiento. Posiblemente, alguna de nuestras lectoras pensará, no sin razón, ciertamente, que ese fenómeno de anormal coloríición se produce, a veces, en dientes completamente sanos. La observación es cierta; pero no del todo, y a que un d i e n t e en perfecto e s t a d o no puede variar de color. Lo que sucede es que muchas veces la dentadura parece hallarse en pleno estado de sanidad porque no produce molestia de ningún género, y, sin embargo, algunos de los huesos que la c o n s t i t u y e n se hallan aquejados de ligerísimas afecciones, c u y a intensidad progresa insensiblemente hasta alcanzar caracteres de verdadera enfermedad. E n t o d o c a s e cuando un diente, sin que se sepa. 1^ r a , i s a ' • • " ^ ' • • H ¿ a . .< p e r u c r su l o n o ' normal, es preciso consultar al odonioiogo, a c u y a valiosa opinión hay que someterse. E n general, los d i e n t e s s a n o s —«vivos», según el dicho v u l g a r — n o suelen presentar graves defectos de coloración. E n t o do-caso, puede modificarse su tonalidad, asemejándola al resto, por el m i s m o s i s t e m a preconizado al principio. R e s p e c t o de los dientes r e a l m e n t e enfermos—«muertos», según el vulg o — , no existe, h o y dfa, m e d i o verdaderamente eficaz para que recobren el brillo y la blancura peculiar de los 1'. i entes co nipleta-

A la izquierda pueden ustedes admirar a Virginia Bruce, en el jardín de su casa, dedicada a los placeres del columpia, con un traje «ad hoe». Kn la foto de la derecha, Bonnie Bannon elimina grasas saltando a la c o m b a . El e j e r c i c i o es fatigoso, pero eficaz

Rochelle Hudson, que en sn trabajo ante la cámara suele interpretar papelea de perfil dramático y aentimental, en, c o m o p u e de verse, uoa muchacha espléndida en todos lot «entidoá, bien diolinta de como nos la muestra la pantalla

Finalmente, contemplen ustedes, una r e z más, el rostro bellísimo y el cuerpo admirable de Eleanore Whitney, la joven e s trellita de la Paramount

mente sanos. Puede, si, aclararse m u c h o su t o n a l i d a d grisácea por m e d i o de la ozonización a p l i c a d a eléctricamente. E n c a m b i o , la eficacia del procedimient o es infalible en los huesos ligeramente d a ñ a d o s , y y a es bast a n t e que la ciencia h a y a logrado realizar un descubrimiento de t a n e l e v a d a transcendencia. Otra de las v e n t a jas de este m é t o d o reside en su rapidez. Por regla general, y s a l v o c a s o s excepcionales de p e r t i n a c i a , un t r a t a m i e n t o de ocho días determina resultados sorprenden t e s . L a a c c i ó n del o z o n o e n d i e n t e s desv i t a l i z a d o s durante un periodo de ocho o diez a ñ o s , librándoles de la obturación que a m u s t i a b a su lozanía, les ha hecho recobrar en plazo brevísimo su prístino fulgor y su seductora perfección.


L^a última interpretación de Will Rogers

Florence Ziegfield (el mago de la escena) fué un empresario famoso que encumbró a muchos artistas 0o8 nioiliPnlOK de gran visualidad y e x t r a o r d i n a rio interéti del nuevo film de Luis Y r e n k e r <t\íA Eniperudor de California»

Pelicula e m o t i v a y d e g r a n esp e c t á c u l o . Biografía d e u n luchador de varia f o r t u n a H e aquí, a g r a n d e s rasgos, el a r g u m e n t o : P^lorence Ziegfield empezó su v i d a como empreSalio d e S a n d o w , «el h o m b r e m á s fuerte del m u n d o » . S a n d o w e r a sólo u n a c u r i o s i d a d d e feria. P e ro el e n t u s i a s m o con q u e el púb l i c o a p l a u d í a los p o d e r o s o s músculos del g i g a n t e hizo q u e Ziegfield m o d i f i c a r a su espectáculo y lo c o n v i r t i e r a en j i r a t e a t r a l , d e l a q u e o b t u v o gr-andes beneficios. Poema de Más t a r d e , y a c a s a d o , descub r e u n a belleza: A n d i e y L a ñ e , m u j e r v i c i o s a q u e a b u s a del alcohol. P o r c a u s a d e ella le a b a n d o n a su esposa, c r e y e n d o , sin El hombre y su ambición. £uj\damento, q u e le es irifiel. E n i m a reuiUón d e a l t a socieLa Naturaleza y sus fuerda<i conoce a la q u e h a b í a d e ser su s e g u n d a esposa, Billie B u r k e , zas irrefrenables de quien queda perdidamente enamorado y de la que tiene u n a L espíritu aventuhija. rero d e Luis T r e n Con el a m o r d e Billie p a i e c e k e r , á v i d o d e luv e n i r l a desgracia, y Ziegfield ces y paisajes: p r u e b a p o r p r i m e r a vez las h i e c o n q u i s t a d o r de les del fracaso. Enarde<*ido, se imágenes puras y lanza a la presentación simultáb u s c a d o r de oro n e a d e c u a t r o espectáculos e n el cinematográfico Broadway. Triunfa plenamente. al aire y al sol d e l a N a t u r a l e Pero la p a s i ó n del j u e g o le d o za; m a e s t r o en s i n f o n í a s l u m i mina. n o s a s c o m o L o montaña sagraP i e r d e sin cesar, y se h u n d e . da. Por la Libertad, Montañas eu E n f e r m o , v e n c i d o , v e con dolor llamas y El hijo perdido, se h a c ó m o su e s p o s a Billie t i e n e q u e i n s p i r a d o p a r a su ú l t i m o film en trabajar de nuevo p a r a m a n t e o t r o espíritu h e r m a n o , o t e a d o r ner a su h i j i t a . incansable de horizontes nuevos: EIscenas d e d e s e n c a n t o , d e J o h a m A u g u s t o S u t t e r , el viajedesaliento, p o n e n la a m a r g u r a ro a l e m á n q u e llegó a California, en a q u e l l a v i d a m i m a d a por la d e s c u b r i ó el oro y—^no es p a r a suerte. menos—fué p r o c l a m a d o e m p e r a D e c i d e , al fin, p e d i r la codor d e aquellas tierrtui por s u s William Powell y Luise Ranier en una escena de <EI gran Ziegfield> l a b o r a c i ó n d e v a r i o s a r t i s t a s , faaudacesy turbulentos camaradas. mosos y a , y a q u i e n e s él e n c u m El t e m a e r a t e n t a d o r . Se p r e s t a b a a u n film b r ó . Su p r o p ó s i t o es abrir u n n u e v o Follies. Wil Triunfó el criterio d e L u i s T i e n k e r , h o m b r e v i b r a n t e , d e recias a v e n t u r a s , q u e {)odia ser al R o g e r s es e p r i m e r o dc los a r t i s t a s q u e se decid e c á m a r a h o n r a d a , i n c a p a z d e s u s t i t u i r ujta m i s m o t i e m p o u n soberbio d o c u m e n t a l . d e n a a y u d a r l e . P e r o Ziegfield c o m p r e n d e q u e y a m o n t a ñ a por o t r a . Y c o n Luis T i e n k e r y su cries d e m a s i a d o t a r d e p a r a rectificar los errores t e i i o i n s o b o r n a b l e fueron sus a c t c i e s , sus opeAsí lo vio Luis T r e n k e r en Alemajxia. E n t r e cometidos. r a d o r e s , sus a y u d a n t e s y sus hijos, p o r q u e en él y su film e s t a b a el A t l á n t i c o , y, por a ñ a d i d u El Emperador de California inteivienen ccmo ra, casi t o d o el t e r r i t o r i o a m e r i c a n o . H a b í a q u e Muere a r r u i n a d o , con el dolor d e d e j a r sin actores los hijos d e Ti e n k e r , y él m i s m o , a d e m á s s a l t a r desde Berlín h a s t a las orillas del Pacífico, a m p a i o a s u m u j e r y a su hija. Su c r i a d o , n o d e su t r a b a j o d e director, e n c a m a el p r o t a g o í^alto m o r t a l j)ara el equilibrio d e un p r e s u p u e s t o o b s t a n t e , le consuela, h a c i é n d o l e v e r q u e su nista. riente. «¡Si se p u d i e r a r o d a r e n jas m o n t a ñ a s n o m b r e p a s a r á a l a p o s t e r i d a d e n t i e los g r a n d e s a; Baviera!», i n s i n u a b a el p r o d u c t o r . Y Luis a n i m a d o r e s del t e a t r o . Así es c o m o h a s u r g i d o e s t e film, q u e p o d r í a T r e n k e r r e s p o n d í a : t¡Perü u n film d e California t i t u l a r s e t a m b i é n e p o p e y a d e la a m b i c i ó n , luTal es el a r g u m e n t o d e este füm, c u y e s p r i n sin California!...» cha del h o m b r e c o n la N a t i n a l e z a , e n u n m a r c o cipales i n t é r p r e t e s son W i l l i a m Powell, M i m a g r a n d i o s o y b r a v i o d o n d e la i m a g e n t r i u n f a como Y, c l a r o , n o h u b o raás r e m e d i o q u e e m b a i c a r L o y , Luise K a n i e r y V i í g i n i a B r u c e . es c o s t u m b i e en los p o e m a s cinematográfict s <;on r u m b o a las t i e r r a s q u e los piadosos b l a n c o s . l e f u i - Trci'Viv ,.1 (-(.iKiuisI iiddr lie [ > a i s a i ( s . ^ a i r e b a t a r o u a los pieles r o j a s . ANTONIO DE JAÉN

Emperador Califíorma» Luis

de

Trenker


—Sí, d e s d e luego. S e cuidará todo escrupulosamente. A m b i e n t e s d e l a é p o c a , eos t m n b r e s d e l a época, m o d a s V canciones d e la época...

Las próximas películas y los nuevos Estudios

L

A

F o r t u n a l l a m a siempre a 1 a puerta que sonríe». E s t a s p a l a b r a s — u n viejo ] ) r o v e r b i o oriental—están trazadas, como u n l e m a y u n símbolo, e n t r e los t o n o s p l a t a y azul d e l a c a s a de Catalina Barcena. La F o r t u n a llama a la puert a q u e sonríe, es decir, al ánimo a l ^ e , a la risueña disposición, a la m e n t e c l a r a , al camino e m p e z a d o o p t i m i s t a mente. Iluye, e n cambio, la f o r t u n a del g e s t o c e ñ u d o y d e la e x p r e s i ó n p e s a d a y h u r a ñ a . ÍJOS g r a n d e s t r i u n f a d o r e s s o n los g r a n d e s o p t i m i s t a s , los q u e se s i t ú a n a n t e l a v i d a e n u n a a c t i t u d alegre y r e s u e l t a . lie aquí u n h o m b r e ante c u y a v i d a h a d e , p o r fuerza, llamar la Fortuna: d o n Satuin i n o U l a r g u i , c u y o gesto r i sueño y cuya pajábra segma s o n el m e j o r c a m i n o p a r a el é x i t o . Ulaigui^—su n o m b r e tien e el m á x i m o c r é d i t o en nuestros medios cinematogiáficos —habla siempre s o n r i e n d o . El m á s a d m i r a b l e p.i-oyecto, l a

La razón dc los títulos de t e a tro en el cinema —'¿Más p r o y e c t o s d e p e líenlas? —^Más p r o y e c t o s d e películas. P a r a d e s p u é s , El barberillo de Lavapiés. L a magníf i c a partitura de Barbieri, arreglada por u n músico jov e n . Y q u i z á e s t o : El barberillo en color. A c o n t i n u a c i ó n d e e s t a c i n t a será, p r o b a b l e m e n t e . Pan y toros. Y m á s tarde... — T o d o s ellos s o n t i t u l e s d e teatro. ¿ N o v a a hacer usted películas sin ese antec^edente teatral, con argumento creado e s p e c i a l m e n t e p a r a el c i n e m a ? —Sí, también. Cada dos o t r e s t í t u l o s t e a t r a l e s iremos intercalando uno nuevo, con t e m a h e c h o expresamente p a j a el fihn. Lo q u e p a s a es que, e n el a s p e c t o comercial, es necesario el t í t u l o hetiho ya, con u n a resonancia, con unos a n t e c e d w t e s de crédito y d e é x i t o . E l público cjuie' c t í t u l o s q u e le s u e n e n , q u e puedajx ser. e n c i e r t o m o d o , c o m o u n a g a r a n t í a . N o sólo el p ú b l i c o : l o s e m p r e s a i i o s . también.

o r i e n t a c i ó n m á s a u d a z , el m á s

g i a v e p r o b l e m a , h a l l a n e n él u n a c o m p a ñ a m i e n t o d e sonrisas. Ihopósito.'í c u y a realización p u e d e significar u n m a g nífico a v a n c e p a r a n u e s t r o cin e m a sojí e x p u e s t o s p o r U l a i gui s e n c i l l a m e n t e , c o n u n a e x presión c o n f i a d a y alegre, c o n u n g e s t o clajo d e h o m b r e q u e b u s c a el é x i t o p o r u n c a m i n o

1)1 «.M A H I A D I . L A O » A «I.L B A l í l i L U I L L O l)L L A

de soivisas.

U l a r g u i e m p r e n d e aliora, VAPILS». P A S A N D O POM con esa serenidad s o n r i e n t e q u e es n o r m a d o t o d a s u activ i d a d , l a t a i e a d e creaj' pe«LA MALOLKHIDA. lículas nat;ionale.s. E l luimeit í t u l o a s t a y a l o g r a d o . A él s e g u i r á n o t r o s , «sin p j i s a , p e ro s i n p a u s a » , c o m o el g o e t h i a n o c a m i n a j d e l a t a n a ú n la a c t r i z estrella recojdado después, en u n a hora d e paque ha de hacer sión política, [Kir n u e s t r o O r t e g a y G a s s e t . ¿Qué la Acacia y el a c h o r i z o n t e s y q u é r e s u l t a d o s a g u a r d a n a esa n u e t o r i[uo h a d e inv a serie e s p a ñ o l a ? N o es difícil l a profecía. «La terj» otai'el R u b i o , F o r t u n a l l a m a a l a p u e r t a q u e sojvíe». Y U l a ¡ aquel p e r s o n a j e gui s o n ' í e s i e m p r e . que t a n admiíab l e m e n t e c^eó en la P'¡.".(iesa. al ^er "La malquerida", eu el einema e s t r e n a d a la o b r a , E i n e s t o Vilches. - ¿ Q u i é n d i r i g i r á La malqneridaí —Maria de la O, nue~t.i a p r i m e r a p r o d u c c i ó n - - P e p e Lójiez R u b i o . Y a le conoce u s t e d : | i u e s t á a c a b a d a . (Veo q u e q u e d a bien. S o y lo ba^^ p a n u i ó n , c a p a < i d a d , entusia-^mo, j u v e n t u d . L a tajite sensato p a . ' a n o d e j a r m e lievaT d e l a sum ú s i c a será, p r o b a b l e m e n t e , d e G u i i d i . Y l<is esg e s t i ó n y la v a n i d a d d e lo p r o p i o . N o . (Veo q u e c e n a r i o s e s t a r á n t o m a d o s d e Caiideleda, oso aden e s a c i n t a h a y v a l o r e s indi.scutibles, q u e p ú m i r a b l e p u e b l o c a s t e l l a n o q u e es u n o d e los q u e blico y C ' í t i c a h a n d e r u b r i c a r ciiajido l a ] ) e l í c u l a c o n s e r v a j ; c o n m e j o r p u r e z a la t r a d ú i ó n y el css e a p r o y e c t a d a . El t r a b a j o , poj- e j e m p l o , d e Car|)íritu d e Ca-tilla. m e n A m a y a , q u e t lene u n f o r m i d a b l e t e m >enim e n t ó , v e r d a d e r a m e n t e exce} cional. Y l a a b o r '''Juan José" d e .lulio P e ñ a , excelentísimo g a l á n , c o n el m a r c h a m o d e l l o l l y w o o d . P a s t o r a I m p e r i o e n el c i n e será u n a reveltUMÓn. -Y d e s p u é s , o t r o g r a n t i t u l n : •¡uau .¡osé. Kst» H a b l a I H a g u i e n su d e s p a c h o , a u t é n t i c a m e n sí q u e es u n a o b r a e m i n e n t e n i e n t c (rinematogiáic c i n e m a t o g r á f i c o : e s t a n c i a q u e es, a l a vez, d e fica. I)inami.smo, acción. pa-<ión... A d e m á s estos a r q u i t e c t o y d e h o m b r e d e cine, l ' n d e s p a c h o v a l o r e s s u y o s d e c i n e m a e s t á n r e a l z a d o s p o r el a m p l i o , m o d e i n o y a'egre, d e r i n c o n e s í n t i m o s , a d m i r a b l e guión q u e u o s h a h e c h o .Joaquinito de finos t o n o s y de luces s u a v e s . D i c e n t a . S u y o t a m b i é n es el diálogo. —¿Y p a r a desjiucs d e e s t a c i n t a |).rimera? —^¿(.iuién i n t e r j i r e t a ' á el paj^el d e . l u á n .José? —Ya n o se i n t e v n i m p i r á l a p r o d u c c i ó n . As— í ' a n a l e s . Cieo q u e a su teju]ieriUiieulo v a p i r o a dar u n n u e v o t í t u l o c i n e m a t o g r á f i c o c a d a j>erfe<'tamenté ese p e r s o n a j e . d js nxe.-ies. E l jiróximo será La mulquerida. Que—¿Y el divector? dará f i l m a d a mii.v p r o n t o . R a i m u n d a , el perso—Quizá R i v a s Clierif. n a j e p r i n c i p a l , será i n t e r j ) r e t a d o p o r H e l e n a ¿ L a o b r a , n a t u í a h n e n t e . seié l l e v a d a a la C o r t e s i n a . E n t r e ellos. Canales—<iuc creo será u n l a n t a l l a c o n l a i n d u n t e n t a i i a y el i u u b i e n t e d e e x c e l e n t e a t i s t a d e c i n e — , González... No,- tal!i fi'cha e n q u e fué e s t r e n a d a ?

Don Sdiurnino l laríxui (wpone sus inleresanfrs provéelos en relaeión eon el einema de España Lu creación de unos Estudios cineiuatográficos L(l^ | i r i i y c c t ( i s d e Ulaigui t i i ' U e n '-n (•(implem e n t o e n o t r o p r o y e c t o d i s t i n t o q u e (púzá log r e p r o n t o s n T(.rtlizíK>ión: los E s t u d i o s cijiejiuitográ fieos. — Q u e r e m o s c u u . s t n u í en Hum (''(.nc \\w> p a n des E s t u d i o s c i n e m a t i gjófi( ( s, i n s t a l a d o s d e a c u e r d o c o n l a s má.^ r e c i e n t e s o r i e n t a c i o n e s d e la t é c n i c a . T e n g o h a s t a a h o r a u n a e x c e l e n t e impresión, y Cl eo q u e si l a s cosas n o t o m a n vm r u m b o m e n o s o p t i m i s t a q u e el q u e t i e n e n en la a(!tualidad, e n e s t e ot(,ño el p r o y e c t o p o d r á ser ('onfinnado oficial y «lefinitivamente. E n los E s t u d i o s se d i s p o n d r á d e sei,^ plateavcr. E s decir, q u e -i p o d í a n r o d a ) t i es películas al m i s m o t i e m p o . P o c a s veces, e n m e n o s c i i n l i d a d d e tiemi>o y dc m o d o má'i sencillo, s e h a n p o d i d o d e c i r t a ' i tiV- C'.H.'v- d e a u t é n t i c o i n t e i é s p m a n u e s t r o cin e m a . ¡Qué l e i r i b l e s-eriedad y q u é t o n o g r a v e y pedaaUe, vanidí s o y solemne, h u b i e s e empleado j i a r a ello ( t ? o q u e n o f u e s e U l a i g u i ! I V r o él lo h a dicho s e n c i l l a m e n t e , e n t r e s o m i s a y sonrisa, c o n e s a palabiii a l e p e y ese gesto cordial (}ue n o le abíindonají y ( | i i c son e n él u n a ihiüoida al é x i t n . (Fots. O r O i - ^


Una s^isita a los Estu­ dios cinematográficos de Aranjuez Un libro de Julio Romano »

4^. .Jiilio Kwiiano», el ilustre escritor, colaborador de nuestra revista, esta ob­ teniendo ahora un gran éxito ron su biografía .Cabrera, eJ .Tigre del Maes­ trazgo,, recientemente aparecida. Por el interés de l i figura del general Cabrera, por la pasión y la amenidad con que el libro esta escrito, la nue­ va biografía de nuestro amigo constituye el gran hecho lilerarin del día

Kn l u s K s t u d i o s d e Aranjuez se termina ya el rodaje de «Nuestra Nalarha», bajo la ex­ perta dirección de Be­ nito Perojo. H e aquí cómo se filma una de las escenas de la adapta­ ción rinematográfira de la popular y admirable comedia dr Casona

.\uesiro direetor, Antonio Valero de Bernabé, I y el director de «Crónica» han visitado hace unos días los t^tudios rineuiatográfirus de Aranjuez. profundamente transformados, y donde ahora se rueda, cumo rs sabido, «Nues­ tra Natarha». \'ed en nuestra fotografía, de iz­ quierda a drrrrha. al operador Carlos Pahis­ sa, a Valero de Bernabé y a su liella rspo»a, a Benito Perojo, director drl nuevo film, y al director de « C r ó n i c a » , A n t o n i o C. de . Linares eots. co«tÉs i


' luióli d e m i esposa y d e Buñuel, q u e , c o n a n t i c i p a c i ó n , t a m b i é n h a b í a sido c o n t r a t a d o p o r Mel i -(.Qué i m p r e s i ó n le dio l l o l l y w o o d ? -Muy g r a l a ; pero m i p r i m e r a sorpresa, l a mejor d e c u a n t a s allí e x p e r i m e n t é , fué el conoi c e r a Charlot. C u a n d o í b a m o s e n el t r e n h a c i a L o s Angeles, B u ñ u e l m e decía: «¡Mira q u e si al \ llegar a H o l l y w o o d n o s e n c o n t r á r a m o s c o n q u e Cliarlot e s t a b a e s p e r á n d o n o s e n l a estación!» \ Xo fué así; los q u e n o s recibieron fueron Neville y López R u b i o ; pero p o r l a noche, c u a n d o W nos r e u n i m o s a c o m e r c o n éstos y con l i g a r t e , n o s a n u n c i a r o n l a v i s i t a d e m í s t e r S m i t c h . Y B m í s t e r S m i t c h e r a el genial Q i a i l i c Clia[)lin, ciunaisula cariñoso y coi dial d e t o d o s los españoles r e s i d e n t e s e n Hollywood, tan g r a n a r t i s t a c o m o g r a n a m i g o . —Todos m e h a n dicho q u e Charlot m u e s t r a m u c h o interés p o r lo español. —Es c i e r t o . E n l a calle, e n el r e s t a u r a n t e , e n l a piscina y e n su c a s a n o se le v e i a m á s ^ue con españoles. ¡ L n d í a h a s t a le hicimos u n cocido! Y o t e n g o e n c a s a u n o s iiecpieños discos oaseros i m p r e s i o n a d o s j^or él. E n u n o c a n t a flamenco t a l como él lo e n t i e n d e , y e n o t r o , i m a c a n c i ó n p e r t e n e c i e n t e a Luces de la ciudad, q u e n o llegó a incluirse e n el film. — ¿ Q u é labor fué l a d e u s t e d e n Hollywood?

t í s i m o . Aliora, si n o hice n a d a digno d e m e n c i ó n e n los E s t u d i o s , salí, e n c a m b i o , u n magnifico cocinero. T o d o s hjs españoles q u e e s t u v i e r o n e n H o l l y w o o d a p r e n d i e r o n a guisar. Y o m e hice v e r d a d e r o m a e s t r o e n l a confección d e paellas. — ¿ Q u é opinión t i e n e u s t e d d e cómo se t r a b a j a e n H o l l y w o o d ? —Aquello es u n a o.iganización d e s o r g a n i z a d a . Se t r a b a j a c o n m u c h a c o m o d i d a d ; p e r o -in nij^guna l i b e r t a d . Allí, u n d i r e c t o r lo e n c u e n t r a t o d o r e s u e l t o , p o r q u e a n t e s h a p a s a d o jior m u c h a s m a n o s . N a d a es p r o d u c t o d e u n h o m b r e , sino d e v a r i o s . T o d o esto r e s t a personalidail a la crea<'ión a r t í s t i c a . P a r a los y a n q u i s , el v e r d a d e r o a u t o r de u n fibn es la C o m p a ñ í a . — P e r o los d i r e c t o r e s «estrellas» q u e p u d i é r a m o s llamai- t e n d r á n l i b e r t a d d e acción... — N o lo c r e a . R e c i b e n el g u i ó n d e s p u é s d e h a b e r p a s a d o p o r v a r i o s a d a p t a d o r e s , dialoguistas y técnicos, y ellos n o t i e n e n o t r a m i s i ó n q u e la d e realizarlo e n el

Tono, ron IO<ÍB« la» rstretia» anieriranas

^^^^^^^^^^^ ^ ^ ^ ^

l o s yanquis, temiendo p e r d e r los m e r c a d o s c i n e m a togiáficos del m u n d o e n t e r o , se l a n z a r o n a r e a l i z a r versiones d e s u s películas en los principales i d i o m a s , q u i s i e r o n c u i d a r espec i a l m e n t e las e s p a ñ o l a s , a u n q u e m á s t a r d e n o 1.1 con'íiguieran p o r el d e s c o n o c i m i e n t o de nuestros gustos y de nuestras costumb r e s . P a r a ello lleváronse a H o l l y w o o d dir e c t o r e s , a«;tores, d i a l o g u i s t a s y escenógrafos. E n t r e ellos, fué T o n o La^a; p e r o n o e n c a l i d a d d e d i b u j a n t e , q u e es s u profesión, sino como e s c e n a r i s t a . El n o t a b i l í s i m o h u m o r i s t a , c r e a d o r de t a n t a s h i s t o r i e t a s felices, acogió jubiloso el c m t r a t ü . Dos placeres le prüi)orcionaba éste: intei'venir e n cine, al q u e t i e n e g n m afición, y rea'izai- u n magnífico viaje d e n<Jvios no

sospechado.

P a r a Tono Laja, la a v e n t u r a tenía, pues, doble e n c a n t o . I>o l a m e n t a b l e es q u e T o n o n o h i c i e r a n a d a e n Hollywood. L o s y a n q u i s , e n t r e los q u e vivió u n a ñ o , n o v i e r o n en él el g r a n a r t i s t a q u e E.spaña y p-rancia h a b í t m v i s t o ; el c a i t e l i s t a sin r i v a l , el h u m j r i s t a c e r t e r o , el dibujaaUe a d m i r a b l e . Y T o n o p e r m a n e c i ó e n l l o l l y w o o d c o n la.s m a n o s c r u z a d a s , a u n q u e d e s p u é s h a y a sac a d o e n s e ñ a n z a s j)rove<;hosas d e aquel viaje. —-¿Cómo a u s t e d , d i b u j a n t e , le g a n ó el cine? — p r e g u n t a m o s a T o n o , q u e r i e n d o 1) i-car d e sus labios la relación e n t r e a m bos m e d i o s d e e x p r e s i ó n a r t í s t i c a . — P o r q u e el c i n e — n o s contesta—^no es sino u n a hi.storieta d e m u c h a s v i ñ e t a s . Con la c o m o d i d a d d e q u e allí n o h a y q u e dibujadlas. Al q u e , como y o , h a t r a z a d o miles d e ellas, t e n i a n e c e s a r i a m e n t e q u e a t r a e r l e . Y hafña él fui. M e t r o - G o l d w y n m e ofreció u n c o n t r a t o p o r cinco años d e t é r m i n o , a c u m p l i r d e seis on seis m e s e s , y a c e p t é . • - ¿ E n calidad de escenarista? —Sí; p a r a , u n i r m e a E d g a j - N e v i l l e , E d u a j d o l i g a r t e y J o s é Ijijpez R u b i o , q u e y a se e n c o n t r a b a n allí. F u i e n el Leviatún, e n

i:; : -ATte, l . a. ( », -\CVÍ. ^pm llubio y T o n o , esporaittlo, según el n o t a b l e dibujante, «para asaltar u n c a mión de cerveía» ¡ :\-:-ir-

(Q


t u d i o , r,iguieudo las indicaciones q u e les h a n - o M liado de a n t e m a n o , f . l ' s t e d no s a b e lo q u e le p a s ó a K i n g Vidov cou Aleluya? —No recuerdo. —-Al pii'.ientaj la pe'ícula q u e , c o m o u s t e d no ignora, es u n a m a r a v i l l a , los dir(H:tivos del E s t u d i o •«•eí'hazft.i'on el final. El director p r o t e s t ó , gritó; pero o! final fué c í u n b ' a d o . —-(.A <pié cree u s t e d q u e obede<!e la desorganización de q u e h a b l a b a antes? —Al exceso d e orgajrización. -Mire u s t e d u n c a s o p c e g r i n o : C i c i t a (V.mpañía c o m f t K ) ,

Tono, fl diliujantr Ae\ humor, muestra a otro gran humorista, A n t o n i o r r o bles. las bellas y originales figuras por él construidas con láminas metálicas, y que constituyeron durante algi'in tiempo su actividad arlistica

p;ua

c o n v e r t i r l a en film, i m a (;omedia de g r a n é x i t o en N u e v a Y o r k . C\»menzar(in a t r a b a j a r escenar i s t a s y dia!oguista.s, y después de [)asar de unf's manos a otras, cortando, arreglando y añadiendo cosas, n o dieron con la solución d e la {>elicula. A n t e este tropiezo, a vmo de ios directivos del E s t u d i o se le o c m T i ó u n a idea genial. ¿Por q u é n o c o n t r a t a r al a u t o r d e la comedia? A p r o b a d a la resolución, se c u i s a r o n órdenes a N u e v a York, p a r a traerlo en las condiciones q u e fueía, y la res])uesta fué s o r p r e n d e n t e : el a u t o r d e la c o m e d i a c u y a presencia se pedía t a n u.'gentemente e s t a b a c o n t r a t a d o y c o b r a n d o , sin hacer n a d a , en aquellos E s t u d i o s , desde h a c i a dos años. Ahí tiene u s t e d demi>;-t?ado lA por q u é es u n a organización desorgiini/.ada. —-¿Qué v i d a h . v í i U i en Hollywood los españ .Icírs?

—Alegre, de b r o m a p e p e t u a . ¡Igual q u e aqui! lyo q u e p i o d u j e r o n en Hollywood fué u n a depresióir m o n e t a r i a , poicjue allí no circula lu m o n e d a ; t o d o s e p a g a c o n cheques. El dinero está • cu los Bancos. lx)s E s t u d i o s reciben de éstos las latidadvís nece.sa>ias p a r a la producción, y la > ajitidad no so .'•etira, q u e d a en el B a n c o . El Est u d i o píiga a todos l(»s elementos con cheques, y éstos t a m b i é n lo (tejan .illí, p o r q u e sus ga>;tos Ío:s a b o n a n c o n talones, (^omo t o d o el m u n d o h a c e lo m i s m o , el checiue es la mcmeda efectiva. Pero llegdj'on los españoles, y a todos les d i o por I olntu' en buenos ( i ó l a o s . ¡Buena se tirmó entonces! ¡Como (1110 i o s B¡mcos so a s u s t a r o n ! — Bien. Vamos con u n a p r e g u n t a de r i t u a l : Jué (jpinión yiersonal tiene de Hollywood? —HoUywoocl es la ciudad de c a r t ó n . E s t o y a 10 h a dicho t o d o el m u n d o ; poro no tengo m á s remedio q u e repetirlo, p a r a q u e se s e p a q u e h e e s t a d o allí. Ahora bien—dice Tono, e n c a u z a n d o la c h a r l a por los cauces del h u m o r i s m o — , en H(illyw(»od es d o n d e m á s faci!idade« e x i s t e n p a r a c o m p r a r coches y en d o n d e e s t o tiene menos i m p o r t a n c i a . L a c r i a d a m i s m a puedo hacer estíjs menesteres al ir al m o r c a d o . «Piense, misI'orter: t r a i g a u s t e d c i u n e , p a t a t a s , queso y u n • • o c h e . » L a c r i a d a , al volver de la p l a z a : «Miro n-ited, señorito, h e t r a í d o un Chevrolet, p o r q u e e.staban lioy m u y frescos, y a d e m á s m e lo h a n pe:sado m u y bien. \M q u e e s t a b a m á s b a j a t o ei tm l a s sardiniís y los F o r d s ; p e r o como ayer le p u s e a u s t e d Ford...» —¿Qué v i d a hacen en Hollywood las estrellas famosas? —La« e-trellas de cine n o c o m e n casi. Yo h e presenciado d u r a n t e u n año el almuerzo d e u n a de las m á s conocidas, y n o c o m í a m á s q u e 1e< huga; pero al cabo del año se. le puso c a í a de •()nejo. —¿Re(!uerda a l g u n a anécdnt:) cnrio^n d e s u v i d a en Cinelandia? — U n día, Charlot d i o u n a . l u u l U imjK/i dc I'^instein. Después d e comer, u n a írowpc j a p o n e s a d i o u n a representación, y al acabaj^e ésta, las japonesitrts nos pidieron a todos n u e s t r o a u l ó grtvfo, y firmamos: Charlot, E i n s t e i n , I l e a r t s , Cari Laenrale y y o . —¿Cuál es su opinión sobre el cine español? — E n E s p a ñ a , los p r o d u c t o r e s t i e n e n l a p i e o c u 1 1 u'ión de l a película comercial. Y o h e p r o p u e s t o uj\ p r o d u c t o r l a realización d e u n film q u e se I i t u l e La semana del duro, y on el cual los almar e n e s Rodríguez se enamorajj d e los Almacenes láaír Mateo, s e dají u n b e s o , se c a s a n y t i e n e n una t i e n d e c i t a . E s t o h a r í a Uorai' m u c h o al públicn, sería m u y comercial. — B u e n o . T o n o , hablem(i> l u s e n o . . U n » ; ' . , a q u í , en E s p a ñ a , ¿piensa u s t e d i n t e r v e n i r en ine?

no. a la hora ile^ir al {'.studio, día de mucho Irahaio ^

-Esc es mi deseo. Tengo u n a r g u m e n t o m u y • i u e m a t o g r á f i c H y m u y m o d e r n o , q u e espero ver realizado p r o n t o . Mientras t a n t o , sigo m i s actividades d e d i b u j a n t e . H e a b a n d o n a d o u n poco ol c a r t e l y la h i s t o r i e t a . Aliora h a g o estilizaciones jilegables d e animales, q u e h a n tenido un éxito e x t r a o r d i n a r i o . E n Madrid las publica Crónica; en P a r í s , Ric et rae, y en Berlín la famosa r e v i s t a Berliner Illustrierter. Llevo hechos y a sesentü t a n t o s modelos. — P e r o lo q u e m á s le interesa de m o m e n t o es ol cine, ¿no es así? - C i e r t o . Veremos si e s t a vez tengo m á s suoi te. . \ ver si hago aquí lo q u e no p u d e hacer en Hollywood. Y e n c a u z a d a la conversación sobre el t e m a del c i n e español, T o n o , vmo d e los mejores dibujant e s humorísticos espafl&les, nos d a su opiíxión — a h o r a en serio-—. q u e en un todo coincide con la nuestra.* JOAQUÍN- Z A L D I V A R


Etta e s lo p r o m e t o formal q u e h o c e m o s a t o d o s los señoras q u e utilizan GELÉE MiTZA. N o e t un v o g o ofrecimiento. Es uno o t o m b r o t o realidod, lo victoria definitiva contra el fantosmo q u e o m e n o z o la b e l l e z o : lo GRASA. En e f e c t o , lo g r a t o a m e n a z o constantemente lot lugares q u e pudiéromot llamar ettrotégicos del cuerpo-, cuello, p e c h o , e s p a l d a , cintura,caderas y piernas, o j e a n d o el conjunto y o l e j o n d o lo juventud. GELÉE MITZA octúo rápido y decisivomente t o b r e estos partes vulnerables o c u p a d o s por lo grasa, disolviendo e t o t concentrocionet intanos por occtOn externa d e fricciones y, po.r consiguiente, sin las molestias y los peligros q u e suponen los dietas, ejercicios y medicamentos extrorios o lo normol octividad del organismo. GELEE MITZA e s un producto c o n c e b i d o y p r e p a r a d o científico mente por e x p e r t o s d e auténtica solvencia y responsabilidad profetionot, o t o c o n d o lo g r o s o c o m o una verd a d e r a e n f e r m e d a d q u e marchita prematuramente el cuerpo femenino. F o r e s t o tus resultodos son tun eficaces e inmediatos. Utilice GELEE MITZA y recuperará lo estético, el vigor y la flexibilidod; e n una polobro, lo Juventud. Pida hoy mismo el folleto explicotivo d e Estética Mitzo, q u e enviamos grotuitomente, e n el cual hallará usted, entre otros detallet curiotos, lot proporcionet q u e corresp o n d e n o tu ettatura. Precio del tubo Gron tomoño: Ptos. 18,7S. Contro e n v í o d e 1 9 , 5 5 por giro postal t e remite por correo certificado. Precio del tubo N u e v o modelo: Ptas. 9,85. Contra envío d e 1 0 , 5 0 por giro pottal se remite por cotr<íO certificado.

L A B O R A T O R I O DEL DOCTOR V 1 L A D O T B A R C K í. O N A Sección C. 5, Consejo de Ciento, 303 D E V E N T A EN LAS P R I N C I P A L E S FARMACIAS T PERFUMERÍAS DE ESPAf^A

NOTA IMPORTANTt, Hobiando llagado o nuatiro conocimianlo qu» olgunat C o k j » peco «tcrupulosak, ounqu* onuncion «n tus •scoporatos GELcE MITZA, con «I fin d« obtonar un mayor banoficio «n ! U < vantoi, a c o n » i o n a %ui compradoras olro» praporodo» da atcota o nulo aficacio, racomandamoi con al mayor intarét o nuaitrot clia"»•» no sa dajan lugasHonar y axijan siampra GEIEE MUZA. Advartimos qua GEIEE MITZA osló aloborado por un procadimianlo aspacial da oblanci6n único, no pudiando, por lo Ionio, sar lustiluido por olro. GELEE MITZA as único an al mundo.


mALO

Una muchacha de perfil hebreo que recuerda a Dorothy Cumming». - Cecil B. de Mille busca una Virgen en Hollywood.Cláusula sin precedente en un contrato cinematográfico. Los detectives de la honestidad. - De cómo la virtud puede valer una fortuna.— * Charlot» necesita un verdadero *gentle. man». Adolphe Menjou no ha sido jamás camarero. - El rey de las elegancias masculinas.

n •u'- L'l ln'mlire c i l v i , y v s n v i u d . . (pie la ¿u-ompauM >oniíe. E l l a t i e n e j)ej fil h e b i e o , g r a n le-- p ' i p i l a s e n t o r n a d a s poi el p o o d e u n a ens(<ñaci(in invencible. U n int cíes a n t e t i p o de h i i c i u i i bíblica, ¿ v e r d a d ? Sin s a b e r e x a c t c j n e n t e por (pié, y o m e a c u e i d o alioia de l í o i o i r ("uinmings. - ¿ L a Virgen M a ía d e El Rey de Reyes.' - E x a c t a m e n t e . D o r o t h y e r a ÍÍÍ-Í, JJOCO m á s o meju s (mando el m a g n a t e j u d í o Cecil li. (le Mille b u s c a b a febrilmente quien fuera d i g n a d e encarnar la d i v i n a figura de la Maóxe d e .Jesús d e Galilea. Más d e ciento v e i n t e c a n d i d a t a s e x a m i n ó y desechó. H o m b i e q u e n o a i b n i t e sugevencia-s de n a d i e , quíitía h a l l a r la intéijX'ele sin a y u d a s , sin recomen(l.M'iones, g u a r d a n d o p a r a sí t o d a la iesp(»nsabilidad d e la elecciíin. Buscaba'—de(áa a sus íntira' s—«un a l m a viíginal» e n un .M styo trejiquilo y uno.< (.jes >'¡n s o m b r a de p e c a d o . P o r e s o . su b ú s q u e d a laboriosa se d e t e n í a un(,s ¡ n s t a n t t v a n t e u n a belleza p e i í e c t a , a p a i e n ti'm;-nte inocente, p a r a seguir, df:spii(''S de 1(JS informes pedidos, con :gual d e s a l i e n t o . Ella —jiilí'm en el c a m i n o h a c i a el ideal a c a r i c i a d o — f r e c u e n t a b a cabarets y h a b í a t e n i d o m á s de u n n o v i o . ¡Adelante! Respetuíxso ctm el pers(]naje q u e t a t a b a d e e n c o m e n d a r , su conciencia n o h u b i e r a s o p o r t a d o el r e m o r d i m i e n t o d e d á r s e lo a u n a c h i c a frivola, q u e sup i e r a d e besos sin a m o r o con a m o r i m p u r o . Y D o r o t h y Cumm i n g s , q u e n o fué la m á s bella q u e p r o b ó De Mille a n t e la c á m a r a , fué elegida, a n t e s q u e n a d a , por su í n t e g r a v i r t u d . T a r d ó m u c h o s d í a s on íirm*iJ el t e n t a d o r c o n t r a t o , p o r q u e ol genial d i r e c t o r e s c u d r i ñ ó t o dos los rincones d e su v i d a , h a s t a c o n v e n c e r s e d e q u e hab í a h a l l a d o la d i g n a i n t e r p r e - ,

I

El director Kdgard Selwyn, durante el ensayo de un film de .\dolphe Menjou, Ir explica determinada e s cena, rodeados de cinco sirenas dr las playas californianas «para no perder el tiempo»

A

Mioo WLHiam—comenzamos n u e s t r a entrev i s t a d e e s t a n o c h e ent r e c o r t e s a n a s d e e l e g a n t e ext e r i o r y fondo o b t u s o , c a l d e a d o el a m b i e n t e p o r la m ú s i c a n e g r o i d e y el picor del wiskhy—, u s t e d h a s a b i d o v i v i r en Hollywood. Además, prec i s a m e n t e por n o t e n e r p r e juicios s e n t i m e n t a l e s ni intet e c t u a l e s , u s t e d s a b e c o n t a r lo que h a vivido. Hemos hablado con artistas y literatos que pasaron grandes temporadas alll, e n l a c i u d a d de t o d o s los deseos y d e t o d a s las m e n t i r a s ; p e r o n i n g u n o h a satisfec h o n u e s t r a c u r i o s i d a d . Vacil a r o n s i e m p r e al p r e t e n d e r ord e n a r sus r e c u e r d o s . Y es q u e no tuvieron aventuras. Usted, sí. U s t e d , G n d a , c o n sencillez y n a t u r a l i d a d , sin deseo algun o d e p r o d u c i r efecto, sólo r e firiendo c u a n t o v i o p o r sua ojos o e x p e r i m e n t ó p o r sí m i s mo, consigue q u e Hollywood v a y a d e s c i ñ é n d o s e p a r a noso t r o s sus siete velos d e Salom é . S i g a e v o c a n d o aquellos d í a s , q u e l a p l u m a e s p e r a impaciente. ¿ D e q u é h a b l a m o s loy? —-De lo p r i m e r o q u e v i e ne a mi memoria, contemplando aquella bellísima muchacha que nos mira, mien-

<— Dorothy Cumminp», la belleza de corte hebreo, que fué elegida, después de una búsqueda laboriosa, c o m o la más digna para encarnar el papel de la Virgen María en la inmortal película «Kl Key dr Reyes»

>


11- d e M p i a n í d e J e ; usalén, la dnl!• e :umJ<Mii ida esposa de J o s é el . u | i ! u t e ; o . A u n a.-í, h u b o en aquel r o j n a t ü u n a cláusula curiosa, sin p j e c t i l e n t e . For ella se exigía a Doolli\ ('umining!=. m i e n t r a s d u r a s e •! l a ¿o r o d i j e d e El Rey de Relies—ijunortal m a j a v i l l a d e la p a n •lla m u d a — ; n o t e n e r el menoj i n t a i t o c o n v i u ó n . n i a<<iót ir a n i n .iu»a fiesta d e carác ter p a g a n o . I>e g a r a n t i z a r la fiel o b s e j r a n c i a d e esta ix:ge.')cia singular se encai'galan d o s jiolicías, p a g a d o s p t r el p r o p i o D e Mille, a q u i e n t o d o s los di d u'ían c u e n t a d e t a l l a d a d e l a inve - i o n d e las hojc's librcí- de Doiotliy. -Ktectivamente, e s o h u b i e í a -id o m 1-ho pedirle a cualquier flaplier de la C i u d a d Camaleón. Aplaudimos las excesivas precaucione.'del .-evevo De Mille. Y despu>' del film, (.üguió Dorothy Cunmiings | i o r i.l a c a t a d a senda i m p u e t a ej) ! con; r a t o ? — F i ó , desde l u ^ o , l a a c t u z mu lionesi i d e l l o l l ywo o d ; peí o p o r I le a-! se lo imponía su e d u c a i i ó n •ligiosa, n o pov pose. Cobió por su i'igular t r a b a j o e n El Rey de Reines u n i fortima, verdadero premio fl la n i / u í í concedido g a s t o s a m e n t e por «CL Napoleón d e l a pantalla». (.\sí Iliunan algunos al v e t e r a n o . o m o t o r cinematográfico, e n t i e I'llos e l h i m i o r i s t a Carlitos Chaplin). He n o m b r a d o , p o r p u r a casu.ilidad, a Charlot. Y v o y a hacei útil l a reíiordación del descou<'eiarite raimo inglés. Así o r n o De Mille b u scó u n a Virgen p a i a El Rey de Reyes, H i a ' l i e buscó un gentleman ]KVÍI VM mujer de París, film único en que actuó solamente como director. U n «caballero francés» íntegro, (pie t u v i e r a el p u r o conc e p t o d e la e l ^ a n c i a , (ouse'vado a través de las vicisitudes. U n tipo que, con el frac del camarero, resultase un

li

<— .Adolphe .Menjou. eh la época de su esplendor, d e s p a c h a ^u corre^ipoodenria particular con su aire dr hombre que está DR vuelta de lodaü las co-

.Miui s e ñ o r .

—¡Ese hombre f u ó Adolphe Mejyoii' —No p o d í a se! u u o . V s o l a m e n t e la e x p e r t p p u p i l a d e ( l i a p l i n , observ a d o r i m p e n i t e n t e , pod ía d e s c u b r i r l e e n e l ace) vo de los ob.scuros luchadores del cine. Nadie supo v e r en Meivjou el actor ma'-avilloso y original q u e llevaba dent • i . bajo suí< ropa»* u n t a n t o raídas, pero limpias y p l a n c h a d a s c o n asmero s i e m p . e . Aquel h o m b i e , c a p i t á n pci m é r i t o s d e guerra e n el frente francés, t e n í a las sienes jilateadas y u n i i i t u s d e irónicí. d e s e n c a n t o en l a b o c a d c a m a d o r y bebedor. Poco espeiabii y a d e la suerte, la c o q u e t a inveie(!unda e inco;regible. H a c í a p a p e l i t o s d e c a r á c t e r y se v e í a e n H o l l y w o o d por el capricho d e u n a p e ' i o d i s t a y a n q u i q u e le impelió h a c i a el cine y q u e , des])ués, consiguió llevarle al t á l a m o nupcial. Adolphe se s e n t í a m á s viejo d e lo q u e e r a e n vealid.ul. Y fué el firimcr sorprendido d e la decisión d e Charlot, q u e le prop<<nía el principal papel masculino d e l'na mnjer de Paris. — ¿ E s cierto, como se dice, q u e Menjou se v i o precisado, e n c i e r t a crisis económica d e s u existencia, a d e s e m p e ñ a r seivicios d e c a m a ) c í o <n u n hotel? — N o . E s o s o n fantasíc'.s. Su p a d r e fué pre<'isamente dueño d e u n hotel d e teicer a clase en N u e v a York, f i e c u e n t í d o por g e n t e d e t e a t r o . Allí c o m e n z a r o n las afi<• iones artísticas d e Adolphe. Pero jajnás t o m ó la seivilleta p a r a p r e s e n t a i s e a n t e -US clientes a d m i r a d o s . Charlie G u i p l í n le vio e m b u t i d o en i m frac pasadi' d e m o d a , prepariulo p a r a desenipeñai- un papel sin i m p o i t a n c i a d e un film cómico, y s u ) ) o atlivinar la eleg.mcia d e a<{uel h o m b i e ¡«ibre, la doble eleiiancia - i n iterial y espiritual—de aquel francés q u e llegó l-oto^rafia i n é d i t a Ar .1 Norteamé.'ica—él lo confwab;» desjniés a sus í n t i m o s — Cliarlie Chaplin - descucon la loca ambición d e convertirse e n «rey del petróleo», bridor d e Adolphe Mendel cobre o d e algo así por el estilo, y acabó por ser recojou en cUna mujer de París» - , tomada en .Nueva nocido p o r el « e y d e las elegancia* ma"^culinas». S.\NTiAoo

A(;riL.\|{

York, ante» de embarrar para Kuropa, asediado por LOH periodistax...

Curioaa foto de Cecil B. de .Mille, ron el violinisU Jaseha Heifetz. el pianista S. Cbotzinon V la señora GoD O K S L V en los Estudios Uskv... i


N la l i t e r a t u r a uovelesca, lo v i v i d o h a s u p l a n t a d o a lo i m í ^ i n a t i v o . E s m á s del g u s t o del lector d e h o y «entrar d e lleno en la v i d a d e im p e r s o n a j e histórico q u e r e c r e a r s e con la f a n t a s í a d e v i d a s ficticias. Las m o d e r n a s biografías—evocación d e a m b i e n t a s , episodios y.pors(majes muertos—-interesan h o y al público p o r lo q u e t i e n e n d e roal&s, y h a n hetjho casi e x t i n g u i r s e la n o v e l a . Por eso n o s o t r o s , al a c o m e t e r la n a r r a c i ó n d e v i d a s p i n t o r e s c a s , h e m o s preferido s i e m p r e h a c e r n o v e l a , biografía novelasca, m u y lejos, p o r lo t a n t o , d e la e r u d i t a , llena d e fofíhas y d e d a t o s m u e r t o s , q u e son c o m o u n a c o r o n a d e s i e m p r e v i v a s s o b r e l a t u m b a del biografiado. N u e s t r o p e n s a m i e n t o , al t r a z a r la v i d a d e algunos españoles p o p u l a r e s del siglo d é í M m o n o n o , h a sido el d e hatierles A'ivir d e n u e v o s o b r e las jiáginas imi)resas. a r r a n c a r l e s el Re<;reto d e la éjioca, p i n t a r fielmente p e r s o n a j e s y escenas d e s a p a r e t ú d a s , t r a s p l a n t a r , e n u n a p a l a b r a , al lector a un a m b i e n t e s u g e s t i v o y h a c e r l e vivir, c o m p a r t i é n d o l o s c o n el h é r o e , a m a r g u r a s , frat;asos, t r i u n f o s y glorias. P o r eso, n u e s t r o s t r e s libros biográficos'—Vida de Fernández y González, Vida de Julián Gayarre y Vida de «Frascuelo»: un novelista, un c a n t a n t e y an t o r e r o — t i e n e n cierto desarrollo c i n e m a t o g r á f i c o ; son, en su ti aza, algo así 3 o m o el g u i ó n d e i m film. No n o s fué posible, id escribirlas, s u s t r a e r n o s al r;a*iño q u e s e n t i m o s p o r el c i n e m a , a n c h o c a m p o al servicio del t u t i s t a . Y es q u e e n l a h o r a p r e s e n t e el r e l a t o v i v i d o , la n a r r a c i ó n biográfica, h a suplantado t a m b i é n e n el c i n e m a al r e l a t o imaginativi); p e r o n o <>omo evolución l e u n g é n e r o , sino c o m o v u e l t a al p a s a d o . 0 sea, el c i n e m a h a t o m a d o al ;ampo d e lo h i s t ó r i c o y lo a n e c d ó t i c o , r e c o r d a n d o esplendores lejanos. Al cou e n z a r a c r e a r i m á g e n e s bellas, el c i n e m a , conscriente d e sus dos g r a n d e s misio168—especrtátcido y v e h í c i ü o d e c u l t u r a — , a c u d i ó a l a H i s t o r i a , a u n a n d o iisí, m u n sólo esfuerzo, los e s p l e n d o r e s d e e d a d e s p r e t é r i t a s , g i a t a s c o m o e s j e » a c u l o , y las e n s e ñ a n z a s q u e d e ellas e m a n a n , n e c e s a r i a s c o m o c u l t u r a . D u r a n t e el florecimiento del cine i t a l i a n o , sus mejores o b r a s s u r g i e r o n de la listoria. Así, Fabiola, Marco AnUmio y Cleopatra, Kspartaco y o t i a » m u c h a s , u e r o n v e r d a d e r a s biografías c i n e m a t o g r á f i c a s , c t n t o d o el e n c a n t e , l a s u g e s ión y l a e n s e ñ a n z a d e e s t e g é n e r o , t a n a m a d o por n o s o t r o s . Y a p a r t i r d e s t a iniciación por l a s e n d a del a r t e , A l e m a n i a y F r a n c i a l o g r a r o n en la postu e r r a o b r a s a d m i r a b l e s e n este a s p e c t o . T a l e s Madame Dubarry, la película q u e c o n s a g r ó a P o l a N c ^ i ; Ana Bole-

E

*La vida privada d<Kiirique VIH» es el más notable de los rdms b i o g r á f i c o » rrali'/.ndos ú l t i m a -


La | ( e n i a l Grrta Garbo realizó una de sus m e j o r e n creaciones incorporando el t i p o de Cristina de Sueria

manos h á b i l e s , en m a r a v i l l o s o s films? D e d e s e a r es q u e l o s realizadores jóvenes se p r e o c u p e n d e llevar a feliz r e a l i d a d algo e n e s t e s e n t i d o , y m á s a ú n q u e el c a p i t a l leB p r e s t e su a y u d a e n l a e m p r e s a . ¿ E s q u e n o les dicen n a d a los éxitos clamorosos d e los films d e e s t a clase? N o s o t r o s , m á s q u e n a d i e , p o r el esplendor d e n u e s t r a H i s t o r i a , p o r el color d e n u e s t r a s c o s t u m b r e s pop u l a r e s e n t o d a s las épocas, debem o s hacerlo; e s t a m o s e n l a obligación d e h a c e r l o . ¡Y é s t a s sí q u e s e r í a n pelicvdas int e r n a c i o n a l e s ! Películas q u e m o s t r a r í a n al m u n d o u n a E s p a ñ a c u l t a , civ i l i z a d a y a r t i s t a , m u y lejos d e los tópicos d e e x p o r t a c i ó n — m u j e r e s d e s h o n r a d a s , g i t a n o s y oantaores-—, personajes predilectos d e las E m presas cinematográficas. F . H . G.

na, i n t e r p r e t a d a p<jr Enail J a n n i n g - y l í e n n y P o r t e n ; Mmna Vanna, d e Maeter linck; Napoleón, Violetas imperiales. El niño rey, Maria Antonieta, Lady Hamilton, El patriota, y y a d e estos t n o m e n t o s — c i t a n d o sólo a las m á s notables— El rey soldado, q u e e v o c a c e r t e r a m e n t e los d í a s d e Federic o I d e P r u s i a ; L a mda privada de Enrique VIII, u n p o r t e n t o d e biografía; Catalina de Rusia, m a g n í f i c a e n t o d o s s u s a s p e c t o s ; Santa Juana d^ Arco, c a n t o exalt a d o a la doncella d e O r l e á a s , y Casta diva, ma'-avillosa biografía c i n e m a t o g r á f i c a d e Bellini, q u e es u n a c i e r t o c o m p l e t o del principio al fin y u n a d e las o b r a s d e este género q u e m á s nos h a n e m o c i o n a d o . N o incluímos e n t r e ellas l a f a m o s a Sinfonía inacabada—aqui t i t u l a d a , con m u y m a l g u s t o , Vuelan mis canci<mes—aporque, a p a r t o su g r a n valoi cinematográfico, n o es u n a biografía, p o r q u e el pisodio d e S c h ú b e r i q u e c o m p o n e su a n é c d o t a n o se a j u s t a p a r a n a d a a l a H i s t o r i a , es totalmente imaginativo. P a r a n o s o t r o s , j)ues, el c i n e m a t i e n e s u m e j o r c a m p o a h í : e n la h i s t o r i a a n e c d ó t i c a o, lo q u e es lo m i s m o , en l a biografía n o v e l a d a . ¡Y q u é a d m i r a b l e es v e r c ó m o el p ú b l i c o acoge e s t a s o b r a s ! El inteligent e , el iniciado en la H i s t o r i a , c a p t a d e lleno t o d o el v a l o r del film, y el v u l g a r , el q u e desconoce los personajes y la época, se r e c r e a c o n la i n t r i g a y a c e p t a así u n a v i v a lección d e I l i s t o r i a q u e d e o t r a f o r m a n o h u b i e r a e s t a d o d i s p u e s t o a recibir. Aquí, e n E s p a ñ a , t a m b i é n h e m o s s e n t i d o la c o m e z ó n d e llevar a l a p a n t a l l a trozos d e ntiestra H i s t o r i a . De ellos—con excepción d e L o vida de Cristóbal Colón—no q u e r e m o s a c o r d a r n o s , p o r q u e n a d a se hizo t a n falso, t a n c a r e n t e d e a r t e y d e conocimientos h i s t ó r i c o s . M u c h a s veces nos hem o s i n d i g n a d o c o n los films e x t r a ñ o s , q u e i n t e n t a n d o reflejar n u e s t r o p a í s , ofrecían d e él u n a visión risible. P u e s bien: aquí se hizo m á s : se atropello la H i s t o r i a , se hicieron grotasca« a figuras s u b l i m e s , gloria* d e l a r a z a . Y conscientes d e q u e se h a c í a , sin n i n g u n a r a z ó n q u e a t e n u a r a el escarnio. E s decir, sí, i m a h a b í a , y n o a t e n u a n t e , sino agrav a n t e : el d i n e r o . E s p a ñ a n e c e s i t a p r e s e n t a r al m u n d o t r o z o s d e su H i s t o r i a , evoc a d o s en los films; p e r o e s t a c a n t e r a d e a s u n t o s h a d e ser e x p l o t a d a por h o m b r e s inteligentes y a r t i s t a s , n o p o r f a b r i c a n t e s d e películas. Desde las h a z a ñ a s d e Mío Cid h a s t a los p o s t r e r o s d í a s del siglo XIX, t o d a s las p á g i n a s d e n u e s t r a H i s t e r i a son xm rico v i v e r o d e f u t u r a s películas. A h o r a b i e n : las q u e reflejen m o m e n t o s d e l a H i s t o r i a p a t r i a h a n d e realizarse a q u í , c o n t o d a l a a y u d a t é c n i c a e x t r a n j e r a q u e c r e a n necesaria; p e r o c o n l a c o l a b o r a c i ó n d e esjiecialistas españoles en su a s p e c t o a r t í s t i c o , sin p r e t e n d e r , como se h a hecho en E s p a ñ a m u c h a s veces—y se h a c e todavía—•, a g r u p a r en t o m o a im señor—llam é m o s l e d i r e c t o r — l a s p e s a d a s c a r g a s d e a u t o r , e s c e n a r i s t a , realizador, d i r e c t o r a r t í s t i c o y a u t o r del d i á h g<; cosas, c a d a u n a d e ellas, suficientes p a r a u n h o m b r e q u e si d e s e a salir airoso h a d e t r a b a j a r c o n inteligencia y e n t u s i a s m o . R o d e á n d o s e d e p e r s o n a s c o n o c e d o r a s d e la é p o c a q u e se p r o p o n g a n t r a t a r , p a r a q u e s e a n ellas q u i e n e s l a e v o q u e n , y el d i r e c t o r sólo se cuide de la f o r m a cinematográfica, p u e d e n conneguirse films m u y bellos, t o m a n d o c o m o nei-vio las a n é c d o t a s y episodios d e a c e n t u a d o sabor español q u e llenan n u e s t r a H i s t o r i a , e n m a i c a d o s e n los m á s pintorescos a m b i e n t e s . ¿ P o r (|ué n o llevar a la p a n t a l l a , c o m o fondo biográfico d e d o n R a m ó n d e l a Cruz, por ejemplo, el m u n d i l l o bulli<'i()so q u e d u r a n t e ol ú l t i m o tercio del siglo x v i i i v i v i ó en l a célebre c a s a d e T ó c a m e R o q u e , q u e a l z a b a sus m u r o s al final d e la calle del Barquillo? ¿,No c r e e n n u e s t r o s directores c^ue d e aquel a m b i e n t e abigarrado—^manoIos j a q u e s , rufianes d e b a j a estofa, golillas y h e m b r a s d e r o m p e y r a s g a — p i d í a salir u n b u e n film? ¿O los días t u r b u l e n t o s y a g i t a d o s d e l a Gloriosa, c o n sus conspiraciones y sus i n t r i g a s ? ¿ O los hechos gloriosos d e l a I n d e p e n d e n c i a ? ¿ O l a e p o p e y a i n m o r t a l d e n u e s t r o s c o n q u i s t a d o r e s ? ¿ O las biograUna escena de € Nafías (ñnematográficas de personajes t a n i n t e r e s a n t e s y de t a n t o vapoleón», maravillolor novelesco como L o p e d e Vega, Ziimalacárregui, Ignacio d e Losa biografía cineyola, H e r n á n Cortés, G a y a r r e , S e b a s t i á n E l c a n o , el Greco, Cervanmatográfica dirigít e s , B a r b i e r i y t a n t o s o t r o s q u e p u e d e n convertirse, m a n e j a d o s p o r da por Abel Gance

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IVl

PAlu\CIO

DE LA

MÚSICA

"Fugitivos de la Isla del Diablo' I O R su tema, su ambiento y desarrollo, recuerda este film otros del mismo género penitenciai-io. El último de ellos fué El rey de los condenados, de Walter Forde, con la magnífica interpretación de Oonrad Veidt. Menos cruel y de menor intensidad crítica es el estrenado esta semajta. Pese a lo dramático del asunto, h a y en el fondo de él cierto optimismo y una manifiesta ijrgenuidad, m u y propios del cinema americano. La acción sustituye a la pasión, y lo que en la obra ir^lesa era estallido de rebeldía es aquí, simple y sencillantente, deseo de libertad. Allí había un propósito de re<ttificación justiciera, tan amplio que resultaba utópico; aqui sólo se advierte el instinto que m u e v e al pájaro a escapar de la jaula. ¡Ali!, y la esperanza de un amor, para endulzar- los últimos fotogramas. Donde el realizador so esmera y hace gala de su maestría, menos personal qué heredada del buen estilo americano, es en la huida y persecución de los fugitivos a través de la selva casi enextricable, con el obsesionajite lachar de los peiTOs poli( ías, que recuerda tmnbién aquel fatídico tam-tam <{(> emperador Jones. E n este éxodo iicroico y en algunos aguafuertes de los c o n d e n a d o s , cuando v a n hacia la Guay a n a f r a n c e s a , en c a m a r o t e s dajUescos, o cuando se apiñan y pelean en la celda común, o c u a n d o s u f r e n el abrumador c a s t i g o de los trabajos forzados, el realizador, Albert Rogell, logra cinem a recio, sobrio, elocuente, con el profundo realismo y la habilidad descriptiva peculiai- de los grandes maestros. La interpretación os buena, vn fíonoviil. So destacan Víctor Jory, Florence Rice y N o r m a n Foster.

público sobre los momentos supremos y edificantes de uj» duelo a muerte entre dos acorazados. Técni<'amente, Cachorro de mar no admite repajos. Y como cine de veras, abierto al mar, al aire y al sol, es perfecto. N o en v a n o lo ha dirigido WaltojForde, el realizador de la fantasía orieiital Chu-Chin-Chow y de la djamátioa y rebelde descripción del pandemónium penitenciaiio que sirve de ambiente a El rey de los condenados. Menos cinematogi-áfico es el prólogo do Cachorro de mar. pero más psicológico. Aplicando al cinc términos literaiins, diríamos que esta película es un brillante himno de guerra, y su prólogo, un primoroso ensayo de costuntbres. Aquí, la observación de Balzac; allí, el clarín de Tirteo, que, aunque retiñe sonoro, no es t a n h u m a j v ) . Preferimo.s el prólogo de fotogramas menos espléndidos y más interesantes. Aquella familia de tenderos, el padre y sus dos tagarotes, moldeados en me<liocridad y sordidez, son ba'ro humano, humilde y miserable, limo de v i d a social, humus de pueblo, semilla de naciones, y no heroicos proveedores de la Muerto, caballei-os do un ideal que puede definirse: la razón do la fuerza elevada a virtud. Pero sea el quo quiera, nuestio cinenia pro ferido, el de la imagen por la imagen o el de la imagen por su espíritu, Cachorro de mar, (jue alterna las dos tenderv'ias, tiono que parece.rncs -un gran fihn y un nuevo y rotundo triur.fn do la cinematogridía inglesa. Película de gran reparto y acción conjunta, en la mayoría de sus escenas, no se p)-esta al divismo. Así y t(tdo, ofrece a B e t t y Balfoui- y al j o v e n J o h n Mills suficientes motivos psu-a distinguirse del resto de los intérpretes, y ellos los aprovechajn co?r discreción.

PUEXSA "La viuda soltera"

AVENIDA "Cachorro de mar'* Lec<!Íón de ho)-oísmo, sí es que el hej-oísmo puede aprenderse. Y lección de g u e n a . E s t a lección no hace falta. L a traemos aprendida al na(;er; late en las raíces del instinto, y allí espera ocasión propicia psua manifestarse. Buques de guerra, mucho más peligi'osos que aquellas soberbias naos de Quintíina, «preñadas de escándalo y ren<!ores», se hunden bonitamente a cañonazo limpio, sólo porque en Sarajevo un estudiajrte se volvió loco y m a t ó a un aj-(-hiduque y a su esposa. El cañoneo es magjúfico, y el torjietU^o, una maravilla. Tan perfecta es la acción jraval, que el film puede soj-vir de t e x t o a los ahunnos de la Miu-hia de guerra. No cabe pedir más detalles, más minuciosidad, más precisión, ni más disci- j plina en un espe<;táculo quo tiendo a ilustrar al]

Esto do sor viuda y soltcia sólo lo pasa a Mipna Goya, y sólo puede ocurrh- en un vodevil francés con raíces de opereta germana: que t a m b i é n los alemanes, puestos a cultivar el mariposeo y la frivolidad, son tají sentimentales c o m o . cualquier parisino. De Alemania vino la opereta—peso pluma—V ol fihn de tesis—peso pesado—dol cinojuií. Los alemanes no cultivfm el término medio. O se pasan o pesaji. Lo contrario de sus amigos los franceses, todo ponderación y equilibrio, mon<is on ol t o a t i o y en ol cine. T'n fihn ti^•y4^oé¡^ nunca posa; pero con frecuen-

cia se pasa, y sus viudas son solteras; y sus solteras, casadas; y sus casadas, prometidas.; De ahí esa m o d a de títulos que h a hecho furor i en el mundo: El novio de mi mujer, La mujer dsj mi marido, El soltero de su viuda, Mi mujer no i se casa, Mi norria se divorcia. El padre del ma-1 rido era padre del novio de ella y otras lindezas; por el estilo. j Luego, en el fondo de esos trabalenguas alar- • mantés, h a y menos malicia que en la c o r b a t a ' de un filatélico. Suele haber, eso sí, gracia, tra- \ vesura, buen humor y cualidades cinematográ-í ficas, como en La viuda solterona, cock-tail dei opereta bufa, do vodevil y de revista, grato a los j ojos y servido buenamente, sin extraordinario! esprit, por Mona Goya, Siu Viva, Félix Ojubi'! ; V Jean Bousseliéro. I

M A D RI D - P A R I S "La novia alegre" U n a chica alegre, bonita y despreocupada, que no ha hñdo, s o s r u r i i m o T i t c , al Arcipreste do Hita: Yo vi encarte de Roma, du ('••< lu santidad, que todos al dinero facen grand Iwmildat. Pero aunque no h a y a leído al s( cairón Arcipreste, conoce bien a sus clásicos y sabe, por triste exper i e n c i a , lo mucho que importa ser rico en metales preciosos más que e?r esperaj\zas. Con esta filosofía V ( su bello palmito, la he?oína d o nuestro fihn se lanza a la conquista del dólai-. Sólo que en su aventura encuentra más sobresaltos que cheques. U n a b a n d a de gangsters se la di.sputa honradamente a til o limpio, hasta que y a no h a y más pólvora y viene el amor a redimirla, y no a metálico, porque y a se sabe que el muor, cojuo cninidM'hipotéticas, es amigo do !<•- p u l m N o está mal conoeViido ni mal trazad" i n cl guión este tipo do mujer incojv^oiente, voluble, caprichosa, y doscom orlante. Lo interjueta a marüvillii repule T.ITUII.'HI. V es lo mci(')' d(>l fihn. La accuui tiendo ¿i. cuji.-cgwi.r ol luicJcs \na acumulación do efectos, y se pierdo en im laberinto do escenas en las que falta estilo v unidad. lack Conway, el di.Mitoi. acredita su personalidad, bien definida, en vai'ios momentos dinámicos y en otros humorísticos; jiero so deja absorber demasiado por la hijiertrofia de la acción. Algo do esto l o (.curiió tiunbión on fíi^tnrin de dos ciudades. Cai'olo Ltjmba.'d, udnii.'ublo ilo gesto y do intención, dueña do dos caiaoteres a la vez, como conviene el ])ersonf jo que interpreta, es, repito, lo mejor de La novia alegre. C< n t.'arolc Lombard comparten eJ aíderto de interpretación Chestei Morris v Zasu P i t t s . ANTONIO G U Z M A N

MERINO

AO


AROLK l o m b a r d n o cree q u e u n a m u j e r d e b e t e n e r m a l c a r á c t e r , y m u c h o m e n o s q u e d e b a m o s t r a r lo d u r a n t e sus h o r a s d e t r a b a j o . Carole es u n a de las p o c a s p e r s o n a s q u e he conocido q u e r a r a v e z se d e j a n llevar por el impulso del m o m e n t o ; recibe las m á s fuertes impresiones sin emoción a p a r e n t e , com o si en n a d a le afectasen, con u n a a m o d o d e frialdad q u e desconcierta al q u e n o la conoce; m i d e el p r o y el c o n t r a d e c u a l q u i e r decisión a q u e su espíritu le inclina, y d e s p u é s d e p r e v e r las consecuencias con u n a lógica y u n a discreción m u y r a r a s , o b r a segi'm los d i c t a d o s d e su conciencia, q u e , di<>ho sea d e paso, está g o b e r n a d a por u n s e n t i d o c o m ú n q u e a s o m b r a . Y gracias a ^ ose s e n t i d o c o m ú n , q u e es su m ^ s n o t a b l e c a r a c t e r í s t i c a , h a p o d i d o llegar a d o n d e h a llegado, sin m i s a y u d a q u e la de u n cerebro m u y b i e n e q u i l i b r a d o y u n d e seo v e h e m e n t e de híicer algo q u e v a l g a la p e n a de h a c e r s e . ("aróle I j o m b a r d e m p e z ó su c a ñ e r a c i n e m a t o g r á f i c a h a c e casi diez a ñ o s . E n t o n c e s no e r a la mujer q u e es a h o r a , ni siquiera se l l a m a b a como se llam a h')y; e r a s i m i d e m e n t e J a n e P e t e r s , m u y a t r a c t i v a , muy americana, m u y sencilla y con la ( n d t u r a d e la g e n e r a l i d a d d e las m u c h a c h a s d e i a clase m e d i a . ¿ R e c o r d á i s aquellas deliciosas c o m e d i a s d e Mack S e n n e t , e n q u e el s i m p á t i c o a c t o r se veía s i e m p r e r o d e a d o de u n g r u p o d e m u c h a c h a s preciosas m o s t r a n d o al d e s c u b i e r t o b a s t a n t e m á s d e lo q u e m u c h a s señoras h a b r í a n q u e r i d o q u e m o s t r a s e n c u a n d o sus m a r i d o s i b a n al ciiiematógrafo? Claro q u e n o h a y q u e c u l p a r a tale.* señoras, p o r q u e , a decir v e r d a d , m u y pocas p o d r í a n salir t r i u n f a n t e s d e l a c o m p a r ^ i ó n q u e sus m a r i d o s establecerían e n t r e ellas y las graciosas c r i a t u r a s q u e t a n t a mortificación les c a u s a b a n . P u e s t m a d e esas m u c h a c h a s e r a J a n e P e t e r s , ¡hoy c o n v e r t i d a en Carole L o m b a r d , u n a de las actrices más a d m i r a d a s del cine n o r t e a j n e r i c a n o y la m á s e l e g a n t e d e t o d a s ellas, sin la m e n o r d u d a ! H u b o im t i e m p o e n q u e la m u j e r m á s elegante d e Hollywood e r a Gloria S w a n s o n . Gloria no h a dejado d e ser eleg a n t e ; p e r o Carole h a s o b r e p a s a d o la elegancia d e la ex m a r q u e s a d e la F a l a i s e . C u a n d o u n m o d i s t o d e H o l l y w o o d o d e N u e v a Y o r k quiere convencer a u n a señora d e q u e d e b e hacerse u n t r a j e o v e s t i d o , y ella se m u e s t r a reaiíia a o r d e n a r l o , t o d o lo (lue el h o m b r e tiene q u e hacer es de< ir: «Carole L o m b a r d t i e n e u n o e x a c t a m e n t e igual q u e t'». Y la cliente o r d e n a la p r e n d a a n t e s d e s d e ñ a d a . , V p a g a sin p r o t e s t a r la c u e n t a , c u y o i m p o r t e b a s t a r í a a satisfacer las necesidades del g u a r d a r r o p a de u n a m u j e r d e .sociedad! A pesar de h a b e r s e e d u c a d o a r t í s t i c a m e n t e en la «escuela d e .Mack Sennet», Carole es u n a actriz d r a m á t i c a , lo fué s i e m p r e , y en sus varios años d e actriz h a d a d o a l g u n a s d e las a c t u a c i o n e s m á s c u l m i n a n t e s q u e h e m o s v i s t o d e las películas salidas d e estos E s t u d i o s . E l l a es u n a m u j e r p o p u l a r en el m u n d o e n t e r o , y n o h a y a q u í u n solo E s t u d i o q u e n o e s t u v i e r a d i s p u e s t o a ofrecerle un c o n t r a t o si algún d í a dejase d e p e r t e n e c e r a la C o m p a ñ í a para que trabaja. Su d e m a n d a es t a l , q u e casi c o n s t a n t e m e n t e la P a r a m o u n t tiene q u e prestarla a o t r o s Elstudios, q u e p a g a n por sus servicios m u c h o m á s d e lo q u e ella recibe. A c t u a l m e n t e e s t á t r a b a j a n d o en u n a película de la I n i v e r s a l , en la q u e el p r i m e r a c t o r es William Powell..., q u e a pesaj- del divorcio q u e o b t u v o d e él, n o h a d e j a d o d e p e n s a r q u e Carole es u n a muchacha adorable. De t o d a s las c u a l i d a d e s d e Caiole L o m b a i d , la m á s plausible es la sencillez. E n t o d o s sus actos .se m u e s t r a t a n mode-sta y e x p r e s a sus m á s íntimos p e n s a m i e n t o s con t a n t a n a t u r a ' i d a d , q u e estoy segur o d e q u e e s t á n en d e s a c u e r d o COTÍ ella la raayoiia de las estrellas d d cielo d e Hollywood. . \ o h a c e m u c h o m e decía: « ( ' o n s t a n t e m e n t e <»!go a las estrellas h a b l a r de síw p e í i r M / f l . 9 , y c(m gran esfiieizo m e p u e d o c o n t e n e r . E s v e r d a d q u e una lu'triz, lo m i s m o q u e u n actor, j)one m u c h o en u n a inoducción, como lo es t a m b i é n (pie su esfueizo c o n t r i b u y e a su lización...; pero n o d e b e m o s o l v i d a r q u e el a u t o r , el escenarista, li director..., ¡y h a s t a el cortador!, ciKipeían i g u a l m e n t e al é x i t o d u n a película... Sólo la actriz, su t r a b a j o , su esfueizo personal, n p o d r í a realizar n a d a . . . ¡Es el esfuerzo u n i d o d e t o d o s lo q u e p u e d e d a r como r e s u l t a d o el q u e u n a producci('>n sea buena!...» E n u n a d e las ú l t i m a s películas en q u e t o m ó p a r t e (con el simp á t i c o a c t o r c u b a n o Tesar Romero) h a b í a u n a porción d e «extras». Carole b a s c ó con la m i r a d a , y al fin e n c o n t r ó lo q u e b u s c a b a . —¿Ve a s t e d a esa mujer?^—me preguntó^—. P u e s n o h a c e q u i n c e años se creía q u e el m u n d o e r a s u y o ; e r a u n a estrella a n t e l a q u e t o d o s se rendíítn en a d u l a d o r a adoración..., y hoy, la p o b r e , d e b e considerarse m u y fe'iz al saber, q u e de vez en c u a n d o t i e n e u n t r a b a j o q u e le d a cinco dólares al d í a . . » Y poco después, m á s c o m o si h a b l a s e consigo m i s m o q u e si se dirigiese a . o t r a p e r s o n a , m e dijo: —Si es ése el p o d e r e n q u e d e b e m o s fundaí- n u e s t r o orgullo, y o prefiero creer q u e n o t e n g o n i n g u n o . P a r a q u e u n a estrella deje d e serlo se n e c e s i t a u n c a t a c l i s m o q u e t r a s t o r n e el espacio, y c u a n d o u n a d e e s t a s estrellas d e Cinelandia y a no lo es m á s , ni h a y t a l c a t a c l i s m o ni n a d i e la echa de i n c u o s . . . ¡Luego no son estrellas!... O y é n d o l a n o p u d e m e n o s de fU'ordarme d e lo (pie m e d e c í a la m á s a d o r a b l e actriz n o r t e a m e r i c a n a , Shirley T e m p l e :

como

e

arbitro

egoncic

emenina

-Yo n o soy u n a estrella; yo estoy a q u í , y t o d a s estrellas e s t á n en el cielo... L a m a y o r í a d e las actrices (y m u c h o s actores t a r a b i . i no e s t á n c o n t e n t a s si sus p a p e l e s n o son tales q u e les obligan a e s t a r casi en t o d o s los m o m e n t o s en l a p a n t a l l a . Muc h a s m i d e n la i m p o r t a n c i a d e su papel jxir el n ú m e r o d e |)ies d e película e n q u e t o m a n p i u t e . A Carole n o le i n t e r e s a la i m p o r t a n c i a ni la d u r a c i ó n de su fiapel; lo único q u e le i m p o r t a es q u e l a h i s t o r i a sea b u e n a , q u e el d i r e c t o r s e p a llevar al celuloide la idea del a u t o r , y q u e el fotógrafo sea c a p a z d e s a c a r los mejores efectos; en s u m a : q u e la ])elícula sea b u e n a . — P a r a mí, m i a c t u a c i ó n n o t i e n e m á s imíiortancia q u e la d e c u a l q u i e r o t r o , y m u c h a s veces insi-sto en q u e d e b e hací i se m á s i m p o r t a n t e el papel d e o t r o a i t i s t a d e k s q u e conmigo t r a b a j a n , si así p u e d e m e j o r a r s e el v a l o r d e l a película. Y c o n s t e q u e al hacerlo así m e g u í a u n s a n o egoísmo. Si t o d a s las películas en q u e t r a b a j a s e fuesen b u e n a s , el p ú blico p e d i r í a m á s jielículas en q u e t r a b a j a s e y o . . . , ¡y mi valor en los E s t u d i o s a u m e n t a r í a ! Carole n o h a o l v i d a d o l a c o n d u c t a q u e siem[>re sigue ci q u e fué su m a r i d o , y t r a t a d e l l e v a r l a a la p r á c t i c a ella m i s m a . C u a n d o alguien le dice q u e su actuacii'm h a sido m u y b u e n a , i n v a r i a b l e m e n t e le i n t e r m m p e c o n e s t a s o p a r e c i d a s lalabras: •Olvídese d e m i a c t u a c i ó n ; lo q u e m e i n t e r e s a sabei

liUOBNIO D E

ZARRAGA


(Dibujo

de

Herreros)


I —rae esfíilio un amigo desde Hollywood—-RO conoces personalm e n t e a Dolores del Rio. L a h a s visto en la p a n t a l l a y l a crees b o n i t a Pero y o te aseguro q u e d e eso n o sabes la m i t a d de la m i t a d . Se h a n inventíido adjetivos f>ara expresar la belleza personalisima .u Dolores. El q u e mejor la resmne, a mi entender, es el t í t u l o de su película Ave del Paraíso. PVágil, espléndido y c a m b i a n t e a c a d a luz, ese nájaro tropical [iresenta n u e v o s visos. Así es la belleza de Dolores. C a d a m o v i m i e n t o suyo, c a d a es<-orzo, c a d a expresión, nos ofrece u n a ' m u j e r d i s t i n t a y e n c a n t a d o r a . O e í a m o s conocerla bien, y c o m p r e n d e m o s , al observarla, fjue la v a m o s descubriendo de n u e v o . El o t r o d í a fui a v i s i t a r l a Mi calidad de per i o d i s t a y mejicano fué i m a iiunejorable t a r j e t a d e presentación. Me recibió con franca hospitalidaíl, rae invitó a t é , y c h a r l a m o s . Si entendier a s de t r a p o s , t e diría q u e mi p a i s a n a v e s t í a u n a vaporosa b a t a bleu turquin, con aplicaciones de encaje de ChantUly, C a l z a b a . . Mii-a; no r e c u e r d o si eran chinelas, z a p a t o s d e baile o katiuskas. Ya sabes q u e nosotros los h o m b r e s , frente a u n a m i j c r b o n i t a , sólo t e n e m o s ojos p a r a la mujer-, y simjtlificamos enseguida su a t a v í o h a s t a u n p u n t o s e m i b á r b a r o . Somos así. ¡Pobres m o d i s t o s , y q u é poca justicia les hacemos! (^haríamos, como t e digo, mi deliciosa paisan a y y o , e insensiblemente derivamos ha<'ia t e míis sombríos. Nadie m á s fogosa, m á s alegre y m á s r a d i a n t e q u e Dolores. Me e x t r a ñ ó oiría hab l a r d e la m u e r t e . Ella, t o d o v i d a y j u v e n t u d , ¿cómo p u e d e h a b l a r de la m u e r t e ? — P o r q u e le t e n g o m u c h o miedo—^me confesó—. Amo la v i d a como sólo la a m a n los q u e est u v i e r o n en t r a n c e s d e morir. E n t o n c e s la v i d a se nos figura u n milagro, y c u a n d o volvemos a reconciliarnos con ella, l a a m a m o s con el amor m á s glorioso d e t o d o s los amores. Yo estoy en c o n t i n u a fiesta nupcial con la v i d a . Y al decir esto, su voz t i e m b l a con emoción. —Si—^replico—; es m u y fácil amajr la, v i d a c u a n d o ella se p o r t a como se h a p o r t a d o con ust e d , b r i n d á n d o l e a m a n o s llenas j u v e n t u d , belleza, gloria, amor... — T o d o eso n o d a la felicidad si n o se t i e n e salud. Y a veces, a u n q u e se t e n g a . P o r m u y fuerte y sana y optimista que me vea usted ahora

— c o n t i n u ó diciéndome I»olores del R í o — , yo h e padecido a n t e s mi enfermedad: t r i s t e z a f^uí b a s t a n t e loca p a r a h a c e r m e mix-ho d a ñ o a mi m i s m a ¿ P o r qué? (Se encoge de hombros.) Por(jue m e veía m e t i d a en u n a prisión, y esa prisión e r a y o , y no e n c o n t r a b a la salida A n t e mi g e s t o de asombro, Dolores exclama: —^Veo q u e no m e c o m p r e n d e . T e n d r é q u e contárselo t o d o desde el principio. Y con voz cálida, en la q u e se a d v i e r t e u n a leve y graciosa inflexión exótica, m e contó en inglés lo q u e t ú y y o y mucht>s de sus a d m i r a d o res s a b e m o s acerca d e su infancia y adolescencia en Méjico, h a s t a q u e e n u n a fiesta social la conoció E d w i n Caxewe y le propuso actuaj- e n el cine. Y a sabes t a m b i é n q u e por aquel t i e m p o , a los diez y n u e v e años dc edad, contrajo m a t r i monio. Uno d e esos m a t r i m o n i o s q u e se conciert a n en la b u e n a sociedad y que suelen ser flor d e u n día. Te hago gracia de los d a t o s biográficos, y voy a lo que i m p o r t a a h o r a . Oye lo q u e m e dijo mi paisana, después de r e p a s a r sus recuerdos familiares: — Y o n u n c a h a b í a soñado en ser actriz d e cine. Místei" Carewe m e convenció; pero, por lo v i s t o , no fué t a n elocuente con mi faniilia. Se opusieron con t o d a s sus fuerzas. H u b o cabildeos, consejos, discusiones, lágrimas, según es c o s t u m b r e , y , s ^ ñ n c o s t u m b r e t a m b i é n , cedieron. Mi p r i m e r a película fué Joanna. Hice el p ^ e l d e vamp. Resultó u n éxito, a f o r t u n a d a m e n t e , p a r a m í , p o r q u e figúrese u s t e d lo q u e hubierají dicho mis p a r i e n t e s y amigos si atjuello es u n fracaso. Salí e n t u s i a s m a d a d e la p r u e b a , y decidí t r a b a j a r y estudiar en serio. Un triunfo siguió a o t r o : El precio de la g¿oria, Evangelirut, Ramona, Restnrección... Pero, ¿cree u s t e d q u e m e sentía feliz? N o ; yo no t e n í a t i e m p o p a r a ello. Vivía en c o n t i n u a excitación. Antes de q u e p u d i e r a gozar el éxito de u n film, y a e s t a b a p r e o c u p a d a con l a i n t e r p r e t a c i ó n d e o t r o . Aquello e r a u n torbellino, u n a fiebre. Y llegó el cine sonoro. Hice dos pobres películas. C u a n d o recuerdo aquel t i e m p o rae parece u n a pesadilla. (Dolores se p a s a la m a n o por la frent e y c o n t i n ú a ) : — E n t o n c e s caí r e p e n t i n a m e n t e enferma. H a b í a m o m e n t o s en q u e m e p a r e c í a e s t a r b u e n a del t o d o ; pero al m o m e n t o siguiente s e n t í a u n a pejia angusti<isa, y a las dt)S o t r e s h o r a s d e l i r a b a c o n u n a fiebre a l t í s i m a El m é dico n o s a b í a e n r e a l i d a d q u é hacer cojmxigo.

Asi e s t u v e ocho meses en el lecho. Luego, otros íKího medes p a r a reponerme. ¡Y esto o c u r r í a prec a s a m e n t e c u a n d o se e x p l o t a b a n aquellas dos pobres películas! ¡Imagínese usted mi desesperación! L a enfermedad me t e m a p o s t r a d a en e mom e n t o m á s ino}>ortuno. Después de im triunfo, el público p u e d e esperar. Pero c u a n d o se cae enferma después de u n fracaso y la eixfermedad d u r a año y medio, se pierde la esperanza de rehabilitación. Me di por v e n c i d a <'omo a<^friz; pero m e aferré a la v i d a con t o d a s las energías de m i alma. ¡Vivir! ¡Qué maravUloso es eso! ¡Vivir, a u n q u e s e a o b s c u r a n t e n t e , sin gloria y sin fortuna! ¿Y cómo iba a p e n s a r entonces e n mi a r t e ? ¿ P o d r í a p r e s e n t a j n i e n u n c a d o n d e las gentes m e vieran? A los och«i meses de g u a i d a r c a m a , y o e r a como esto. (Y j u n t ó las p a l m a s de las m a n o s p a r a indicar la delgadez d e u n a l á m i n a ) . P e s a b a m e n o s q u e ima p l u m a , y t u v e q u e a p r e n d e r a a n d a r de n u e v o como u n a c r i a t u r a Dolores hizo aquí u n a p a u s a , sonrió melancólica y fué a d e l a n t e en sus confesiones i n t i m a s : A h o r a c o m p r e n d o q u e aquel t i e m p o sigixificó u n a p r u e b a benefrciosa p a r a mí.Me hice m á s h u m a n a , m á s sensible. E n m i l a r g a convalecencia, t u v e t i e m p o d e p e n s a r e n mu<;has cosas, p u d e e n t r a r d e n t r o de mí y descubrir la mujer n u e v a q u e el dolor h a b í a formado. líntonces logié evad i r m e d e la prisión d e frivolidad y prejuicios d e q u e a n t e s le hablé. F u é u n a l u c h a silenciosa y t e naz, en la q u e m e a y u d ó generosa y delicadam e n t e el amor d e C^ídric. El e s t a b a conmigo, y no sé cómo m e las h u b i e r a arreglado sin él. Y a sabes q u e Dolores, poco antes de caer enferma, se unió en m a t r i m o i n o a Cedric Gibson. F u é uno d e los escasos c a s a m i e n t o s q u e n o p r o movieron ruido en Hollywood, p o r q u e los m a trimonios b i e n avenidos, como las naciones felices, n o t i e n e n h i s t o r i a . — Y a h o r a — c o n c l u y ó Dolores del Río—comp r e n d e r á u s t e d mi amor a l a v i d a y m i e t e m a fiesta nuix'ial con ella, después d e los dias terribles en q u e pensé haberlo p e r d i d o t o d o : jirvent u d , gloria, a m o r , p a r a h u n d i r m e en la M u e r t e . Lo c o m p r e n d o . Y t ú t a m b i é n . Lo q u e n o c o m p r e n d e r á s n u n c a , si n o tienes la s u e r t e d e h a b l a r con ella, es la c a m b i a n t e y a c a d a m o m e n t o d i s t i n t a belleza de mi p a i s a n a , como si sus ojos y su r o s t r o no fueran cosa m a t e r i a l , sino espíritu q u e a e a d a emoción se v i s t e d e n u e v a y d e s l u m b r a n t e luz.—.A DB J .


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Creta Garbo señala s i e m p r e en los «sets» el clima más bajo. Parece c o m o si la baja temperatura de 8u país se reflejara en el frío y enigmático carácter de la famosa e s trella •

ODOS los directorc cinematográficos {Minen gran empeño en d e m o s t r a r que, mientras ellos actúan, en el sel no existe más aut( ridad q u e la suya, ni s. obedecen m á s ó r d e n e s q u e las q u e ellos dictan, y que son ellos, en suma, quienes tienen bajo su férreo e indiscutido mando el control absoluto del Estudio. En puridad, así debiera ocurrir; pero la verdad es q u e no ocurre casi nunca. Ni siquiera los directores de máxima prestigio pueden ufanar se de' poseer la autoridad de que t a n t o alardean. Si nos guardan ustedes el secreto; les diremos qii' las verdaderas reinas di los seis, las auténticcus dictadoras, son las estrellas. Ellas son las que, según su carácter, su temperam e n t o y su educación, marcan l a temperatura del plateau y las que, en un m o m e n t o dado, se saltan bonitamente a la torera las m á s rígidas y se veras órdenes del diret tor, sin que, en la m a y o ría de los casos, éste se atreva a rechistar. ¡Cualquiera se arriesga a contradecir a una star o a oponerse a sus excentricidades! S t e r n b e r g — n a d a menos q u e Sternberg— i n t e n t ó cierta vez censurar no sé q u é trivial capricho de Marlene, den-

tro del Estudio, y y a se vio el resultado. Sternberg, con t o d a su fama y t o d a su pretendida autoridad sobre la Dietrich, d e j ó de actuar en la Paramount. ¿Qué tal? La ttemperatura» de los sets al margen del trabajo—pues, en honor de la verdad, t o d a s las estrellas, incluso las más extravagantes, ofician ante la cámara con absoluta sumisión a las disposiciones directoriales—, responde e x a c t a m e n t e , c o m o decimos, al t e m p e r a m e n t o de la protagonista del film en rodaje. Si la estrella es fogosa y presume de sex-appeal, c o m o Jean Harlow o Mae W e s t , t o d o s los ámbitos del E s t u d i o sufrirán su candente influjo, y el «termómetro» del set señalará t e m - ' peraturas tropicales. Si, por el contrario, la star e s — o lo finge, que se dan casos—frígida e impasible, c o m o Greta, la c o l u m n a mercurial descenderá rápidamente, para detenerse unos grados m á s abajo del cero, y t o d o s c u a n t o s se hallen en el plateau se sentirán invadidos de la gélida frialdad q u e irradia la hermética vedette. C o m o demostración práctica de estas pueriles observaciones, v a m o s a consignar algunos interesantes casos de diversas «temperaturas». Cuando N o r m a Shearer actúa en el Estudio, t o d o es en él normalidad y formalidad. Místress Talberg, que no esquiva jamás la conversación de nadie, ni desdeña una lisonja, ni rehuye las tertulias comme ti faut, prodúcese siempre c o m o la gran dama que es, plena de finura y delicadeza. J a m á s una palabra áspera, ni un ademán descompuesto, ni una broma de mal g u s t o . Ella sería incapaz de enviar a su director, c o m o hizo Carole I-ombard c o n Norman T a u rog, un osezno, c o m o presente de cumpleaños, ni gastaría j a m á s a ningún visitante del E s t u d i o la «inocente» broma de invitarle a tomar asiento en una silla conectada con un cable eléctrico, según hizo la opulenta Mac W e s t con cierto reportero contumaz. N o r m a Shearer es incapaz de hacer tales cosas. Ella acude al Estudio para hacer un film— un buen film casi siempre—, y t o d o lo q u e no sea el trabajo la trae sin cuidado. Natural m e n t e , N o r m a tiene también sus m o m e n t o s de expansión, y bromea y dice chistes, y has ta, en ocasiones, se deja llevar de algún incontenible y violento impulso Pero ello sólo

Por cl contrario, cuando es Jean tlarlow, la escultural ex platino, quian actúa ante la cámara, la «temperatura» del Estudio sube aceleradamente


acontece en su casa, junto a sus familiares, o entre • los amigos íntimos. En el set, jamás. i Jean Harlow, en cambio, es la antítesis de N o r m a j Shearer. Cuando ella está en el set, todo anda de cabeza ; y puede esperarse todo menos que la «temperatura» . descienda. La escultural platino, desde que entra en ; el E s t u d i o hasta que sale de él, hace un verdadero í derroche de buen humor y de ingenio, bromeando con ; todos, bailando incansablemente al ritmo negroide ; de algún disco de jazz, haciendo chistes y realizando, e n suma, toda clase de diabluras. N o habrá q u e decir ' que es la favorita de todo el personal, desde el m á s alto l al m á s bajo, que la trata c o m o a un verdadero ca- ¡ marada. Su compañero de travesuras es un horrible : pero valiosísimo perrillo barbudo, que corretea cons- ' t a n t e m e n t e j u n t o a ella y c u y a deficiente educación y " absoluta carencia del sentido de la urbanidad ha obligado a la estrella a proteger con linoleum el tapiz de su camerino... Pero t o d a s las bromas cesan, es verdad, i cuando el director la requiere para el trabajo. E n t o n c e s el set recobra m o m e n t á n e a m e n t e su normalidad, . salvo si miss Harlow interpreta ante la cámara al- " g u n a escena de amor... Cuando ello ocurre, el «termo- ? metro» alcanza, inevitablemente, temperaturas eleva- ' df simas. i

tenazmente, para ganar la orilla. A los pocos ensayos, la escena quedó lista para el rodaje. Terminado éste, uno de los amigos de Carole dijo; —¡Pero eso es un verdadero trozo de mar! ¡Estoy maravillado! — E n efecto—respondió Carole—; la sensación de realidad es absoluta. Pero si este escenario dura ocho o diez días, ya le diré cómo huele el agua. Entonces, la que estará inaguantablemente maravillada seré y o . Myriam Hopkins pertenece al grupo de las actrices serias para el trabajo, y c o m o no podía por menos de suceder, su seriedad influye en la «temperatura» del Estudio. Sin embargo, no deja de spr agradable la permanencia en él cuando la deliciosa star actúa, porque su temperamento vivo, enérgico y dinámico, le presta la misma picante seducción que sugiere la extraña

Y a conoces, lector, c ó m o se producen en los E s tudios tus artistas predilectas y su «temperatura» psicológica. . \ buen seguro q u e tu perspicacia las habia adivinado asi; que no en balde t o d o artista, en su trabajo, deja traslucir la personalidad de su talento y los rasgos fundamentales de su carácter.

V e a m o s ahora c ó m o se produce Myrna L o y en el j Estudio. N i perro, ni gramola, ni chistes, ni carcaja-« das, ni gritos. Myrna es una criatura plena de calma, ' de pose, de cultura, de distinción. Si alguien la dirige f la palabra, ella responde con la m á s exquisita corree- ¡ ción y finura, y mantiene la conversación en un grato | t o n o de cordialidad, hasta que ella considera haber I alcanzado los limites a que obliga la buena educación. ^ Pero no se tomará j a m á s la molestia de atravesar el ' E s t u d i o para ir a saludar a nadie, por m u y afecto q u e ; le sea. A lo más, iniciará el saludo con una leve in- j clinación de cabeza. ¿Egoísmo, diremos? Acaso lo sea | también; pero, a nuestro juicio, las actitudes de Myrna j L o y responden siempre a un inevitable engreimiento, ; disculpable en cierto modo... Por lo que al trabajo de j la admirable star se refiere, registraremos el hecho de ' que t o d o s los galanes que actúan con ella por primera ' vez quedan realmente s u b y u g a d o s por su apasiona- '¡ da manera de expresar las reacciones amorosas, y les ¡ hace suponer que en la vida real se produzca de igual i modo. I m a g i n a d , pues, su decepción cuando, t e r - i minado el trabajo, se separa de ellos con un lacónico : y ceremonioso «mucho gusto», horro de toda cordiali- j dad y e x e n t o de la más leve insinuación de coquetería. \ Por un m o m e n t o creen que se trata de una mujer ; distinta a la que hace unos instantes, ante la cámara, se debatía entre sus brazos plena de exaltación amo- , rosa... i

RICARDO V A L L S

Durante la actuación de Myrna ante la cámara, y ¡ singularmente en las escenas de amor, la elevación > de la «temperatura» del Estudio es inevitable. Pero | el «clima» del set se normaliza cuando el rodaje termina y la star, en su rincón predilecto, se abstrae en la \ lectura, su gran afición. 1 Cuando Mariéne actuaba bajo las órdenes de S t e m - ' berg, el Estudio tenia siempre silencio y frialdad de * túmulo. Nadie hablaba. Nadie se movía. Sólo se percibía la voz agria y dominante del director, que eral a u t o m á t i c a m e n t e obedecida por todos. Bajo la férula; de Frank Borzage, durante la filmación de Deseo, < el set parecía ya otra cosa, por su alegría y su anima-1 ción, y hasta la propia Mariéne había prescindido un ] poco de la actitud de esfinge que a d o p t a b a siempre 1 que actuaba al mando de Sternberg. Sin embargo, '• la frialdad que expande en derredor s u y o la incom- \ parable star subsistía a ú n . Por extraña paradoja,^ Mariéne, que expresa el amor en la pantalla con exal- ' taciones sublimes, es en su trato privado y en su c a - ; rácter fría y hermética, y esa frialdad y ese hermetismo í invaden y dominan el E s t u d i o cuando ella t r a b a j a , ' haciéndole, en verdad, poco grato a los visitantes y '. aun a los que en él trabajan en sus diversas activi- ! dades. , E n cambio, c u a n d o la estrella es Carole Lombard, { el set se inunda de alegría, de optimismo, de euforia. \ S a l v o en los m o m e n t o s de rodaje, el E s t u d i o hierve en ' conversaciones, en risas, en rumores y en comentarios. ] Carole es el alma de todo, y cualquier visitante es o b - • j e t o de su cordial efusión. — ¡ N o se v a y a aún!—suele decir a sus amigos, < c u a n d o el director la llama—. Volveré apenas termine i esta escena. Diez minutos, c u a n d o más. ¿Me espera, ; verdad? y si a su regreso observa la ausencia de alguien, se siente realmente contrariada. Su buen humor y sus ' graciosas ocurrencias son proverbiales en Hollywood. ^ Para el rodaje de Love be/ore breakfast, el director ] Walter Lang hizo construir en uno de los amplios i plateaux de la Universal _ una verdadera p l a y a , con j agua, arena, rocas, palmeras... U n a p o t e n t e máquina ; especial simulaba la brisa marítima, y diez o doce \ mozos, con grandes palas, producían el oleaje. A q u e - ¡ llo, en el film, tenía que dar, necesariamente, absoluta 1 «ensación de realidad. Carole, en un bote, bogaba j

belleza de Myriam. Por lo demás, miss H o p k i n s no suele permanecer en el set sino el tiemjx) preciso del rodaje. Durante los descansos entre escena y escena se refugia siempre en su camerino, al q u e sólo tienen acceso contadas personas. 'Malas lenguas dicen, refiriéndose a Katharine H e p burn, que la sublime fea tiene en su trato con la gente del Estudio dos facetas antagónicas, según q u e el é x i t o h a y a subrayado más o menos intensamente la proyección de su último film. Si la película ha sido un fracaso, ella se mostrará con todo el mundo gentil y adorable. Si, por el contrario, el film ha triunfado, Katharine será en el E s t u d i o desdeñosa y enfática c o m o una Sarah Bernhardt. La realidad, ciertamente, es m u y otra. Katy, c o m o t o d o el mundo, tiene «sus» días y sus reacciones, cordiales unas veces, indiferentes otras y en ocasiones violentas y ásperas; no son sino el reflejo fiel de un t e m p e r a m e n t o vigoroso, exaltado y fuerte, que se produce de un modo súbito y desconcertante contra la voluntad, muchas veces, de la insigne artista.

De arriba a abajoi Miriam Hopkins, la estrella que sólo permanece en el Rstudio, imponiendo la seriedad de su carácter, el tiempo estricto del rodaje de sus escenas. Katharine Hepburn, ruyo «termómetro», s e p i n los maldicientes, caía de temperaralura según el éxito o el fracaso de su último film. Carole Lombard ed, pese a su apariencia hierática, la alegría del <set» en que trabaja. A la derecbaí Marlene Dietrícb, que impone en loa Estudios la frialdad y e\ hermetismo de su ca.

rátider^ .


v las c o s t u m b r e s de la v i d a m o d e r n a , el acto d e casarse h a perdido m u c h a d e s u a n t i g u a ini[)ortancia. E s t o , en egeneral. P o r q u e en p a r t i c u l a r h a y sitios d o n d e la h a perdido p(jr c o m p l e t o . Por ejemplo: en el m u n d o del c i n e m a Y m á s c o n c r e t a m e n t e , en la Meca I del séptimo a r t e . .i^li, casarse h a p a s a d o a l a c a t e g o r i a d e sport, l n a r u t i l a n t e estrella puede l e v a n t a i s e u n a m a ñ a n a d e b u e n h u m o r y de<ir al primer periodista amigo q u e se e n c u e n t r e : «Tengo u n a noticia p a r a t u periódico, l í e de<:idido c a s a r m e . Y pienso hacerlo con Fulanito.» Ix) m i s m o q u e p u d i e r a decirle: «Voy a d a i m e u n b a ñ o a S a n t a .Mónica.» Y días m á s t a r d e puede llam a r l e al teléfono y e x c l a m a r con t o d a ingen u i d a d : «Te g u a l d o u n a noticia sensacional. Me v o y a divorciai-. ¡Qué desilusión d e hombre es Fulanito!» IJO mismo q u e podía de<ár al c a m a r e r o : «Sírvanae otro cock-tail, p o r q u e éste no m e agrada.» P e r o como no h a y r ^ l a sin excepción, alli, por lo visto, la excepción son las estrellas y actores europeos. Ellos no tienen la c a p a c i d a d • a m o r o s a d e sus c o m p a ñ e r o s americanos. Ellos p o d r á n d a r q u e hablai' con m o t i v o de su a r t e , d e su b u e n o mal h m n o r , de sus v i d a s excéntricas o v u l g a i e s t a m b i é n . P e r o n u n c a d a r á n ocasión a un sabroso escándalo a m o r o so. Atavismos, sin d u d a , d e n u e s t r a vieja civilización. P o r eso, los m a t r i m o n i o s americanos se r e g i s t r a n en las crónicas escandalosas d e Hollywood. (Quizá p o r q u e en el fondo de t o dos ellos h a y a su p o q u i t o de escándalo.) Y todos h a b l a n de ellos. P a j a asaetearlos c o n ironías s a n g r i e n t a s , posiblemente. P e r o en ningún caso son silenciados. Mientras ocurre t o d o lo c o n t r a r i o con los d e n u e s t r a s estrellas, q u e .son, por o t r a p a r t e , la desesperación de

V.stm f o l o d e Cludettr (:olbert noK miiraira a la delirioHaPslrella dr la Paramount tal roiiin ra, sin a f r i t r * ni maquillaje». AHÍ la vio rn «u rlínica el doctor Pres»nian. y. jclaro!, gr enamoró de e l l a inmedialamrntr

También r«a ailurta d r C l a u drttr ron nn «enr i l l o y juvenil (rairritodr calle, que aparece a la d e r e c h a de la picina, prroanta a la f l a m a n t e «mítttreM» Pre»«man en su aspecto habitual fuera dr los l->tudios. .Monísima, ^.^no!*

Así es, rn su aspecto citerior, la casa dr Claudette C o l b e r t en Beverly llills. .Magnífico r e f u gio para una tuba de miel, ¿no?

los d e p a r t a m e n t o s d e publicidad. T a n sólo G r e t a y .Marlene se prest a n algo al Wti^/publicitario. Pero con poco é x i t o , é s t a es la v e r d a d . De allí q u e no se p u e d a c o n t a r con las estrellas europeas en aquella publicidad q u e se relaciona con los m a t r i m o n i o s y los divorcios. Son d e m a s i a d o serias. Y c u a n d o se divorcian y se c a s a n d e nuevo ¡lo hacen de un m o d o t a n vulgar!. E s t a y no o t r a es la causa, sin d u d a , d e q u e sean, probablemente, pocos los quo s e p a n q u e Claud e t t e Colbert se h a casado por seg u n d a vez. Y es q u e l a g r a n aetriz fran<^;esa es—en e t e m a objeto del


p r e s e n t e artículo—el m a s r e c i e n t e d e los fratía,-os r e g i s t r a d o s en Cinelajidia. Y d e C l a u d e t t e Colbert h a b í a derecho a e s p e r a r o t r a cosa. L l e g a d a a América m u y mña, y criada a l a s o m b r a de los rascacielos, y h a b i e n d o vivido por e s p a c i o d e m u c h o s años el a m b i e n t e de I l o llywood, h a b í a motivos más q u e sobrados p a j a e s p e r a r d e ella u n a b o d a más espectacular, más p u b l i c i t a r i a , e n definitiva. Si b i e n s u c o n d u c t a d e siempre no autorizaba a peixsar t a l c o s a S u m a t r i m o n i o es, por el c o n t r a rio, c o n s e c u e n c i a lógica d e su v i d a . C l a u d e t t e C o l b e r t es u n o d e los casos m á s típicos y significativos d e o q u e l a inteligencia — u n i d a a l a sencdlez y n a t u r a l i d a d — p u e d e n log r a r en u n a c a r r e r a c o m o l a c i n e m a t o g r á f i c a . Ella o c u p a h o y u n o d e los p u e s t o s m á s [ireeminentes e n t r e las estrellas d e I l o llywood. D e n t r o y fuera de la pantalla. Pero no logrado c o n s u belleza. Xi c o n el e s c á n d a l o d e u n a publicidad artificiosa y c o l o r i s t a Lo c o n q u i s t ó e n la pantalla con su arte y s u t a l e n t o . Y e n la esfera p a r t i c u l a r , c o n su brillant e inteligencia, c o n s u grac i a y elegancia m u y p a r i s i n a s , s u m e s u r a , su discreción, m a t i z a d a s i e m p r e por u n a e x q u i s i t a y f r -

l u e n i n a servsibiliüad. P r u e b a e y i u e n t e d e ello q u e n a d i e la oyó n u n c a hablar m a l d e su p r i m e r m a r i d o . N o r m a n P'oster. Ú n i c a m e n t e sus í n t i m o s - a b í a n bien a q u é a t r i b u i r a q u e l l a su melancolía, q u e i b a m i n a n d o lent a m e n t e s u n a t u r a l e z a . N o r m a n F o s t e r n o s u p o d a r l e l a felicidad b u s c a d a . P e r o a n a d i e m á s q u e a ella le i n t e r e s a b a este fracaso sentim e n t a l . D e ahí q u e e s a s p á g i n a s d e s u v i d a p e r m a n e c i e r a n v e l a d a s p o r el m i s t e r i o y g u a r d a d a s en el s a g r a d o d e los r e c u e r d o s í n t i m o s . P e r o eso e r a a n t e s . H o y t o d o h a c a m b i a d o . Y es la p r o p i a C l a u d e t t e q u i e n c o n su discreción h a b i t u a l h a c e la luz s o b r e a q u e l l a s p á g i n a s d e su v i d a c o n e s t a s p a l a b r a s : a v i a . T e n í a t a n sólo v e i n t i ú n anos, r l u e en

M g r e s a r a N u e v a Y o r k decidimos m a n t e n e r el s e c r e t o . Y o c o n t i n u é v i v i e n d o c o n m i fainilia, y N o r m a n se reintegró a su piso de soltero. P o r eso t a r d ó t a n t o en h a c e r s e ju'iblico. Ix) d e m á s , a n a d i e m á s q u e a n o s o t r o s p u e d e i n t e r e s a r . Aquello fué u n a eíjuivocación dohjrosa t a n sólo. —Equiv(K!a(íión q u e p u s o e n g r a v e riesgo .su v i d a — E s c i e r t o . A tal p u n t o , q u e m i s familiares U f a r o n a a l a r m a r s e . Y m e r e c o m e n d a r o n fuera a ver al célebre d o c t o r .Jack Pres.sman. U n especialista d e g i a n f a m a en California. Me resistí al p r i n c i p i o . P e r o , al fin, acudí a la c o n s u l t a Sin s a b e r lo q u e l a e s p e r a b a ¿Cónm ib:i .i s( sp«>c1iar q u e i b a al en(tuentro d e su s e g u n d o m a r i d o ? D e las p r i m e r a s v i s i t a ^ , C l a u d e t t e sato u n a impie.-ión e n l a q u e h a b i a m u c h o d e escepticismo. P e r o m á s t a r d e é s t e se t r o c ó por u n a g r a n c o n f i a n z a y s i m p a t í a . S i m p a t í a q u e , [)C)r c i e r t o , e s t u v o a f)unto d e v e n i r a t i e r r a m í a m a ñ a n a C l a u d e t t e , c o n la deliciosa inconsciencia d e las m u j e r e s b o n i t a s , se p r e s e n t ó e n c a s a del dcK-tor u n p o c o t a r d e . L a h o r a d e l a c o n s u l t a h a b í a p a s a d o . El d o c t o r P r e s s m a n , e n t r a j e d e calle, se dispon í a e n atpiel m o m e n t o a salir p a i a a l m o r z a r . C l a u d e t t e se e x c u í ó sonr i e n d o y e s p e r a n d o , sin d u d a , q u e el d o c t o r c a m b i a l ía de n u e v o la a m e r i c a n a por la b a t a b l a n c a y la h a r í a p a s a r . P e r o n o fué así. M u y f i n a m e n t e , y s o n r i e n d o t a m b i é n , l a dijo q u e tendría.^que v o l v e r o t r o d í a C l a u d e t t e , poco a c o s t u m b r a d a a sufrir e s t a clase d e c o n t r a r i e d a d e s , acusó —<'on u n gesto—^la d e s a g r a d a b l e impresión r e c i b i d a . Xo le p a s ó aquél i n a d v e r t i d o a d o c t o r . E l q u e , e s t o n o o b s t a n t e , lu-istió eu q u e ella t e n d r í a q u e volver o t r o d í a ; p e r o s u a v i z a d a e s t a vez su i n s i s t e n c i a c o n u n a g a l a n t e i n v i t a c i ó n : «¿Por q u é no almorzar' juntos?» L a g r a n ¡vctriz, q u e n o m e n t i m o s ni exageramfis si decimos q u e e n aquellos momentos sentía una viva antipatía Claudette Colbert realizó Otra vrz C l a u d e t t e en HU personificación de ("oibert fal natural». e o n t r a s u doctor, con f(Meopatra> u n a d e sus F.sta foto ha si«lo obtenida la i n c o n s e c u e n c i a m á s admirables creaciocuando la célebre estrella p i o p i a d e las m u j e nes. Aquí aparere ron De lirgaba a Nueva York desres, a c e p t ó en el a c t o . Mille, examinando un trode Hollywood, rn uno de zo de negativo dr aqur- . sus frecuentes viajes a la Y e n d í a s sucesivos Ha gran prlirula 4' gran metrópoli yanqui siguieron a e s t a invit ación o t r a s v a r i a s . Y se los vio j u n t o s j u g a r al t e n i s y al golf. U n a s i m p a t í a m u t u a les i b a acerc a n d o espirituall u e n t e . Y n<» h a y q u e decir q u e , p a r . J e l a m e n t e a e.ste proceso psicológico, su salud se i b a r e s t a b l e c i e n d o . ¡Milagros del a m o r , sin d u d a ! Pero antes que la m u r m u r a c i ó n com e n z a r a a t e j e r el c a ñ a m a z o de sus in.sidias, ocurrió lo q u e lógicamente había (1 u o e s p e r a i : u n a m a ñ a n a , en vez d e ir, c o m o d e c o s t u m bre, a j u g a r u n a p a r tida de tenis o de golf, se f u e r o n e n l)us(ía de un j u e z y »e c a s a r o n . Sin d u d a , C l a u d e t t e se q u i so a s e g u r a r d e posibles y peligrosas sinusitis. Y se llevó a c a s a el r e m e d i o infalible. Y h o y es la esposa feliz del d o c t o r P r e s s m a n . c u y a f a m a E»tf c a b a l l e r o es c o m o psicólogo h a a u m e n t a d o c o n s i d e r a b l e m e n t e c< n e s t e é x i t o . .Norman Foster, primrr m a r i d o de Y e n t r e alegres s o n r i s a s , e x c l a m a c o n g r a n convicción: Claudette C o l b e r t . — L a sinusitis n o es t a n peligrosa c o m o dicen. T c d o c( n s i s t e en y, cumo ella, artista encontrar un b u e n doctor. dr film. Como n o congeniaban, acorN o h a y d u d a : l a genial i n t é r p r e t e d e Sucedió una noche, c o n su d a r o n divorciarse, n u e v o m a t r i m o n i o , h a e m i q u e c i d o d e u n m o d o c o n s i d e i a b l e sus y ella acaba de conimientos psicológicos. traer nuevo matrimonio

LUCIANO D E A R R E D O N D O Y C A R A B A

I


N

M

E G R I (BLANCA)

Nombre verdadero, Maria de la Par Diaz de Liaño. Nació en Villaf ranea del Vierzo (provincia de León), el 13 de Febrero de 1914. Se crió en León y en Barcelona, y los mejores recuerdos de su infancia corresponden a la época que pasó en casa de sus abuelos, en Miranda de Ebro. Queria ser bailarina de-ópera, y se matriculó en las clases del Liceo de Barcelona. Pero el aprendizaje oficial de la danza exige ocho aftos, y como ella aspiraba a ganar dinero, enseguida abandonó la coreo|rraf(a clásica, J se aplicó a bailar y cantar al estilo americano, entre cómico y ' ^ t e a c * . A jos catorcr añcs se escapó de su casa, y eñ^'O-vapider» de un aute^ móvil pasó sin pasaporte U frontera francesa; tuvo la suerte de que, bijo una lluvia torrencial, los funcionarios no se c u i - w dasen de registrar el coche. A los pocos ^ dias de su llegada a Parfs debutó en el Palace con la orquesta argentina de Manuel Pizarro; de allí pasó al Casino, y recorrió luego diversas ciudades italianas, en toda esta primera etapa de su profesión usó el nombre de Eva de Lerao, que cambió por el de Blanca N e p i poco después. Un aflo estuvo ausente de su patria: al regresar encontró de luto a sus familiares, que la creían muerta. Se consagr^entonces al cultivo de las «varietés» en España, y en 1931 marchó a Buenos Aires, en donde permaneció dos afios en la Compaitía de Gloria Guzmán. Hasta 1935 no habla pensado trabajar en el cine, y aceptó encantada el ofrecimiento que para ello le hizo Cifesa. Está casada desde 1933.

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Petíeula*

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qut

ha

interpretadot

la hija del Penal, Eduardo C. Maroto: Xuesita Nalatha. Benito Terojo.

Estatura, 1,62 Cal>ello negro.

G

(KAY)

metros. Ojc

(JOEL)

Nació en South Passadena (California) el 5 de Noviembre de 1904. Su padre desempeftaba desde hacia muchos afios el cargo de secretario general de la Compañía del Gas y Electricidad de Los Angeles. La niñez de Joel transcurrió en los alrededores de Hollywood, y pronto se despertó en él la afición cinematográfica. Mas hubo de contentarse con trabajar como actor en funciones de aficionados organizadas por los alumnos del Pomona ColUge, en el que hizo siu estudios superiores. En varias de Us obras que interpretó tuvo de compañera a Jean Wood, hija, del director de films Sam W o ^ | . Este trabd | a { conocimiento con el j^ren estudiante, y supo de sus aspiraciones artísticas, que se decidió a apoyar, seguro de no equivocarse en juzgarle bien dotado para el trabajo en la pantalla. Por recomendación de Sam Wood tuvo Joel su primer papel dhuna pelfcula de William Le Barón: esa faaura salida valióle firmar un contrato OOn la Metro-Grfdwyn-Mayer, en la que filé

Estatura, Cabello

F R A N G Í S

Nombre verdadero, Katherine Gibbs. Nació en Okiahoma Citty, el 13 de Enero de 1S99. Es hija de ia actriz Katherine Clinton, muy renombrada en los Estados Unidos. A los cuatro aflos de edad empezó su educación en una escuela privada de Nueva York; después, y según los desplazamientos geográficos a que obligaba la profesión matarna, estudió an varios colegios religioaoK Holy Angels^de Fort Lee (Nueva Jerse^ Notre Dárnosle Rozbury (MassachusM^), y sus, de Mueva YorlT Su edi minada, como alumna int cuela de miss Fuller, en Ossinii!| Cathedral School, de Carden ( Island. Terminados sus estudií como secretaria al servicio W. K. VanderbUt, posteriormen^ peñó el mismo cargo con Mrs.^ Pinchot y Mrs. CH^^t W. Mor un largo viaje p o r ^ w o p a , deteii sobre todo, en Inglaurra, Francú landa. Poco a poc^lespertaba ( afición teatral, j I B a í z de su Norteamérica imddm probar suer escenarios. Tuvo toplimer papel < sión modernizada 4el «Hamiet», enseguida contraté con la Comp Stuart Walker, en la que ganó sin prestigio. En 1939 fué requerida porj rector Millard Webb, de la P a r a m o u n ^ K ra intervenir en Otoa película, y en ^ p t a del éxito logrado, K consagró por e n ^ la labor cinematográfica. Permanec rios aflos sujeta a contrato con Iai productora d* su primer film, y • pasó a la Wamer Bros, no sin act cidentalmente en otros Estudios. Bita divorciada dos veces: de Dwight Cwris y de Kenneth McKenna. f

C R E A

galán de Garbo en « T e n t a d t e É H ^ aquellos dios pasó a los de JJI^KKORadio, e n iue obtuvo su n ^ b r a d l a a raíz d e del Paraíso». Posteriormente fué ratado por Samuel Goldwyn, ya egoría estetar. Es unjgran jugador de |is y un nadador n S M l e ; suele pasar nayorfa de sus o c i o s a el Club de la p l l A de Santa Mónica, cuando no sale de a s u r s i ó n a caballo. En Noviembre de I]B3 contrajo matrimonio con trances Dee, que le ha la rubia dos niños. hecho

Estatura, 1,54 metros. Ojos pardos. Cabello castafio.

F

e

Petíeula»

que ha

interpretadoi

Los caballeros dt- la Prenda (Gtntlemen of the Press). Millard Webb; Curvas peligrosas (Dangerous curves). Ixrthar Mendes; í.o calle del azar (Street of Chance). John CromweII; Cn reportaje sensacional (The Scandal Sheet). John CromweII; Diplomacia femenina (Man Wanted), William Dieterle; La mundana (The Keyhole). Michael Curtiz; Raffles. William Cameron Menzies y Park French; .SM único pecado (Cynara), King Vidor; Viaje de ida (One Way Passage). Tay Garnett; Un ladrón en la alcoba (Trouble in Paradise). Ernst Lubitsch; Tempestad al amanecer (Storm at Davhreah), Richard Boleslavsky; Wonder Bar, Lloyd flacón; Mandalay, Michael Curtiz; Lo herencia (House of ¡óth Street), Robert Florey; La vida es sabrosa (Living on velvel), Frank Borzage; Agente británico (Bntish .-Igeni). Michael Curtiz

melps.

Ojos azules.

Pelieulas

que ha

interpretadot

La edad del tjaizt (The Jazz Age). illiam I,e Barón; Tentacidn (The •le Standard). John Robertson; del Paraíso ( Bird of Paradise ) , King Vidor: Dinamita (Dynamite). Cecil B. de Mille; Chicas de Broadway (Girls about Town), Georgr Cukor; ía escuadrilla desliecha (The lost squadron), George Archaimbaud; El viajero solitario (One Man's Journey). John Robertson; La novia de la suerte (Gamhling Lady), Archie Mayo: Pecador a medias (Hal) a Sinner), Kurt Neuman; La Venus de oro (The Richest Girl in the World), William A. Seiter; Mundos privados (Prívate Worlds ) , Gregory La Cava; Nuestra hijita (Our Little Girl), John Robertson; La fugitiva (Woman Wanted). George B. Seitz; La ciudad sin ley (Barbary Coast), Howard Hawks; Esplendor (Spiendor). Elliott Nugent.

A B I N (lEAN)

Nació en Parts el 17 de Mayo de 1904. Pasó su infancia cn Mériel, y se educó en la escuela del Padre Dervelloy. Empezó a prepararse para el ingreso en el Instituto Agronómico: pero su inquietud y su amor a la acción y el movimiento le impulsaban hacia la aventura. Su padre, actor de cierto nombre en otro tiempo, scflrta con que fuese continuador d e s u s aficiones teatrales. Mas no era así, y esta discrepancia motivó la ruptura de Jean conaus mayores. Vivió un año mariposean^B en diversos oficios; su cuñado, el pú Poesy, llimpuso e n los secretos pero nunca llegó a pisar el « ñ ugó unos m e s e s e n nn equipo de fui y lo dejó todo para aprender m e Se reconcilio eon su padre, y, para iplacerle. ace^tt trabajar en el F«U«ft gere: en realidad, no fué muy af< el c ^ mienzo de su carrera arti bijb de interrumpir para hacer litar, primero en Lorient, de Fusileros Marinos, y 1 destinado al Ministerio d e Voti al teatro, hizo una excursión le dos aflo'^ por la América del Sur, y a su regreso trabajó con Mistinguette en el Moudin Rouge, última estación de su hist^Hatetitral. alli salió contratadflt^p Natán ,cer un film, y desde «jMhices ha fiel al cine. Empezó en'^lículas rápidamente evoluciOBó hacia comedia dramática. Ha trabajado en ' en Alemania. La idan tt filmar bandera» su mejor creación—fué poco aficionado a diversiones, y pasar e n el campo todas sus jorlibres. Está casado con la actriz ra, 1.77 metros. Ojos Cabello rubio.

Pelieula»

que ha

interpretadot

Coeur de Lilas, Anatol Litwak; La bella marinera (La helle mariniére), Harry Lachman; Ll túnel (Le lunnel), Kurt Bernhardt: La estrella de Valencia (L'Eloile de Valence), Serge de Poligny; Gloria, Han» Behrendt; Un amcr en F.spaila (Adieu Us beaux jours ) , Johannes Meyer; Maria Chapdclatne, Julion Duvivier; Gólgota (Golgotha ) . Julien Duviviir; VariéU o Irapecio volante (Variétéj. Nicolás Farka-s; La bandera, Julien Duvivier; La Venus Negra (Zouzou), Marc Allepret


Eusebio FerrePy primerísima figura del cinem^a «amateur» es-

P o r consiguiente, v i v e n c o m p l e t a m e n t e e q u i v o c a d o s los q u e creen en la a p a r i c i ó n del director improvisado, que v e r ^ a a regenerar nuestro c i n e m a . L a s m á s i m p o r t a n t e s figuias del c i n e m a m u n d i a l no sm-gieron por generación espontánea; la aparición en el lienzo d e los n o m b r e s de K i n g \ ' i d o r , P a b s t , M u r n a u , Rene Clair, .Machaty, etc., n o fueron sino el fiut o d e u n a l a r g a y perfecta p r e p a r a ción. E n este caso se e n c u e n t r a E n s e bio F e r r e r , c i n e a s t a d e r a z a y cuid a d o s a m e n t e p r e p a r a d o , q u e h a sido el p r i m e r español q u e h a inscrito su n o m b r e en el libro d e los t r i u n f a d o res en la Bienal d e Venecia, consiguiendo un triunfo de resonancia imiversal.

pañol

Eusebio F e r r e r es u n caso de v o l u n t a d e inteligencia d e n t r o del cinem a . Su c a s a la t i e n e c o n v e r t i d a en l a b o r a t o r i o , sala de proyecciones y taller, pues t o d o c u a n t o n e c e s i t a p a r a la realización de sus films se lo c o n s t r u y e él. Conoce el c i n e m a a fondo, y esto t u v i m o s ocasión d e comprobarlo durante u n a interesanti conferencia sobre t é c n i c a c i n e m a t o gráfica q u e dio h a c e unos dias en el Centro de L e c t m a s de R e u s , en don-

EMOS dicho m u c h a s veces q u e el dire<;tor dc c i n e m a n o surge d c i m p r o v i s o , q u e se necesita u n a cuidadosa preparación técnica y a i t í s t i c a y q u e es ind i s p e n s a b l e [>oseer u n a cosa q u e no es posible a d q u i r i r si ya n o se lleva d e n t r o : sensibilidad. P i u a llegar a ser director se necesita, adem á s , t i e m p o y u n a fuerza d e volunt a d p u e s t a al servicio d e e s t a a.spiración, c a p a z de vencer t o d o s los obst á c u l o s y t o d a s las dificultades. El cine t i e n e m u c h o de oficio, y u n oficio n o se a p r e n d e e n poco t i e m p o .

F.l gran cineasta f a m a t e u r » Kusebio F e r r e r , g a n a d o r de la Copa CINEGRAMAS en cl reciente C o n c u r s o c e l e b r a d o en Barcelona, c o n v e r s a n d o con n u e s t r o c o l a b o r a d o r s e ñ o r Carrasco de la Rubia FOT. TOBÍENTS Del film «La vara de freixa», d e F e -

Fusebio Ferrer, visto p o r el not a b l e caricaturista C a r m o n a

d e d e s d e l a ejecución del g u i ó n técnico h a s t a el m o n t a j e d e las películas, p a s a n d o por la t o m a de p l a n o s , m o v i m i e n t o d e c á m a r a , t r u c a j e y m a quillado, d e m o s t r ó u n a sólida p r e p a r a c i ó n q u e c o n t r a s t a v i o l e n t a m e n t e c o n la i g n o r a n c i a d e m u c h o s d e n u e s t r o s profesionales. E u s e b i o FeíTer h a sido este año el g a n a d o r del p r i m e r p r e m i o del t e m a lib r e — C o p a C I N E O R A M A S — , c o n u n film i n t e r e s a n t í s i m o — e l mejor del Concurso—•, del q u e nos o c u p a r e m o s d e t e n i d í m i e n t e en la Sección de Crítica. A h o r a a n o t a m o s su o b r a , y a c o n t i n u a c i ó n t r a n s c r i b i m o s u n a b r e v e c h a r l a q u e h e m o s t e n i d o con él en el local d e l a Asociación d e C i n e m a del F o m e n t o de his Artes D e c o r a t i v a s , d e l a q u e es p r e s i d e n t e . l i e a q u i la o b r a d e Eusebio F e n e r : 1927. La caperueita roja y Más vale maña que fuerza. i;)3(). Mil lumbres, La estrella milagrosa y Panoramas africanos. 1931. Drama sin palabras. 1932. Castigadores castigados y Vara de fresno. 1933. Liae Barcino, El vino, X-4 y Fiesta mayor, p r i m e r p r e m i o e n la Bienal d e Venecia. 1934. Bajo el cielo de Mallorca. 1935. La mujer y el deporte, ¿Fugitivo? y Cerámica Serra. 1936. La vida es un juego de manos. D e 1927 a 1930 h a h e c h o v a r i o s r e p o r t a j e s y films familiares. E n vma e n o r m e v i t r i n a q u e t i e n e e n su d e s p a c h o h e m o s c o n t a d o t r e i n t a c o p a s d e p l a t a , doce m e d a l l a s y v a r i o s objetos d e a r t e .


Un momento del film «X-4», de Ensebio Ferrer

L'n bello fotograma de «La mujer y los deportes» de Rusebio Ferrer

les. Yo t e n g o i m a visión d i s t i n t a d e lo q u e d e b e ser n u e s t r o c i n e m a . -¿...? — N o . Y o s i e n t o el c i n e m a p o r el c i n e m a . Oreo, a d e m á s , q u e a u n m e fajta n w c h o por saber, y q u e n o estahdt» la producción española organizada todavía, no meofjecegarantía para a b a n d o n a r u n empleo que me permite vivir con cierto d e s a h o g o .

-¿...? — S í . Aliora p r e p a r o u n film h u m o r í s t i c o y otro de ambiente s o c i ^ .

-¿...?

4Wl' ^5 Kusebio Ferrer en un descanso durante la filmación de su notable película tLa mujer y los deportes»

—^¿Mis p r o y e c t o s ? T r a b a j a r contó ha.sta aliora v e n g o h a c i e n d o . .Siento el c i n e m a , y t o dos m i s esfuerzos v a n encaminados en torno a él. E s t u d i o el m o v i m i e n t o «iinemático m u n d i a l , viajo c u a n t o p u e d o , y coit la v a l i o s a cooperación d e m i s compañeros de J u n t a , t r a b a j o p a r a conseguir atraer hacia nosotios a cuantos elementos jóvenes necesitamos, par a formar u n a E s c u e l a en d o n d e se p u e d a n c u r s a r los E s t u d i o s n e cesarios p a r a h a c e r cinema. E n esta labor t e n g o p u e s t a s mis ilusiones. -¿...? - P e r m í t a m e que no le c o n t e s t e a esa p r e g u n t a . Soy s o l a m e n t e u n amateur, y , e n m i condición d e t a l , n o p u e d o o p i n a r s o b r e la "abor d e los profesiona-

— P a r a O c t u b r e . Iiec u e r d o el g r a n recibim i e n t o q u e n o s hicier o n los m a d r i l e ñ o s . E s t e a ñ o llevaremos u n a selección d e los film^ q u e h a n figurado en el I I Concurso N a c i o n a l . — H a s t a a h o r a no h e m o s h a b l a d o d e eso, pues esto q u i e n h a d e decidirlo es la F e d e r a ción. Aliora q u e a mí paTticulajinentemei)areí-e niuy bien q u e s e a ClNKORAMAS quicU lo o r g a n i c e , do a c u e r d o c o n las e n t i d a d e s d e cin e m a amateur m a d r i l e ñas. Nosotros estamos reconocidísimos a CINEGRAMAS, q u e

se

ha

c o n v e r t i d o en el p o r t a voz d e n u e s t r o c i n e m a , l l e v a n d o h a s t a los p u e blos raás escondidos d e la P e n í n s u l a n o t i c i a s d e n u e s t r a m o d e s t a lab o r . Y esto lo h e m o s comprobado p o r l a g r a n c a n t i d a d d e cartas que recibimos, e a las q u e s i e m p r e se h a ce referencia a la p o l)ular r e v i s t a .

Uel film de Ferrer «La vida es un juego de

mano8>

Con estas p a l a b r a s damos por terminada nuestra entrevista con este g r a n c i n e a s t a , q u e h a logrado inscribir el n o m b r e d e E s p a ñ a a la cabeza de losrealizado-j res d e c i n e m a amateur' del m u n d o . CARRASCO DE LA R U B I A

Cuatro momentos del film de Eusebio Ferrer •Fiesta mayor»


ar*

c r i o l l o . ± O L O l

La historia (ie ^Deseo» Con m o t i v o del e s t r e n o e n París d e « D e seo», algunos críticos se alarmaron; la gran p e lícula d e M a r l e n e D i e trich, impresionada a las ó r d e n e s d e Frank Borzage, y c o n la c o laboración directísima d e F>nst Lubitsch, s e p a r e c e notablemente, casi c o m o una g o l a d e agua a otra g o l a d e agua, a un (ilm d e \9Z^, h e c h o e n v e r s i o n e s francesa y alemana. No falló q u i e n pusiera el grito e n el r i e l o . \ ta a c u s a c i i M í d e plagio s u r g i ó sin v e l a d u r a s . Se t r a n s c r i b i e r o n , a d o s c o l u m n a s , los a r g u m e n tos d e a m b a s cintas. « ¿ T i e n e n l o s c i n e a s t a s el d e r e c h o — c l a m a b a un c o m e n t a r i s t a - d e robar, d e r e c h o q u e n o t i e n e n l o s a u t o r e s d e c o m e dias o d e novelas?» La c o s a , e n v e r d a d , n o parecía clara. « D e s e o » s i g u e p a s o por p a s o la a r c i ó n d e l film d e la l'fa « l ' n a m o r e n España», titulado e n f r a n c é s « A d i e u x l e s beaux jours», y e n a l e m á n . « D i e S c h o n e n T a g e in Aranj u e z » (por c i e r t o q u e e s t e r ó t u l o a l e m á n no llegaba a e x p l i c a r s e , p u e s ni una s o l a e s c e n a d e la fábula situaba e n Aranjuez s u e s c e n a r i o ) . Del c o m i e n z o al fin, c o n l e v e s variantes, « D e s e o » -iigue el d e s a r r o llo d e «Un a m o r e n Rspaña»; las v a r i a n t e s s e refieren, más q u e nada, a a p r o v e c h a r las p o s i b i l i d a d e s f o t o g é n i c a s d r las s i t u a c i o n e s segiíii el criterio d e cada adaptador; por e j e m p l o : e n la p e l i c u l a a m e r i c a n a , su h e r o í n a - B r i g i t t e Ilelin, e n las d o s v e r s i o n e s — p a s a b a d e Francia a Kspaña por el g o l f o d e Vizcaya e n un v e l e r o , m i e n t r a s q u e e n el film a m e r i c a n o , Marlene atraviesa e n a u t o m ó v i l la frontera. La a n a l o g í a era m u y s o s p e c h o s a . Mas los críticos q u r la s e ñ a l a r o n n o a c e r t a b a n a e n c o n t r a r la l ó g i c a razón d e tan singular p a r e c i d o . Su m e m o r i a , por otra parte, n o l e s a v i s ó d e otro p r e c e d e n t e c u r i o s í s i m o : el p u n t o d e a r r a n q u e d e l film, o s e a el s i s t e m a , e n v e r d a d i n g e n i o s o , q u e utiliza la p r o t a g o n i s t a para a p o d e r a r s e d e un collar d e perlas, las a d o e n casi un m i l l ó n d e francos; estaba í n t e g r o e n un « s k e t c h » c i n e matográfico f r a n c r s , p r o d u c i d o r n 1932 por B r a u m b r r g e r , r o n Julien Careltc e n el tipo principal, q u r e n t o n c e s no era miijrr, s i n o h o m b r e . Kn realidad, e s t e h e c h o d e l i c t i v o r e s p o n d e a o c u r r e n c i a histórica. En c i r c u n s t a n c i a s casi i d é n t i c a s a las q u e o f r e c e cl c e l u l o i d e , e f e c t u á r o n s e , a ñ o s atrás, d o s r o b o s m e m o r a b l e s : u n o e n París y o t r o e n Madrid. A t r i b u y é n d o s e la p e r s o n a l i d a d d e e s p o s a d e un m é d i c o a f a m a d o , una a v e n t u r e r a burla al d e p e n d i e n t e d e una j o y e r í a , c o n d u c i d o i n g e n u a m e n t e hasta la c o n s u l l a d r l p r e s u n t o p a g a d o r d e las alhajas, q u e , a j e n o a la farsa criminal, toma por l o c o al q u e le r e c l a m a el i m p o r t e d e un c o l l a r i g n o r a d o . A p o y á n d o s e e n e s t e s u c e s o c é l e b r e , y d e r i v a n d o la huida d e la lad r o n a por c a u c e s i d í l i c o s , d o s a u t o r e s teatrales, i l a n s S z e k e l y y K. A. S l e m m l e , c o m p u s i e r o n una c o m e d i a , c u y o s d e r e c h o s a d q u i r i ó ia Ufa para su v e r s i ó n c i n e m a t o g r á f i c a . T r e s a ñ o s d e s p u é s , la P a r a m o u n t d e c i d i ó repetir la p e l í c u l a c o n M a r l e n e D i e l r i r h y Gary (Cooper r n l o s p a p e l e s e s t e l a r e s , y r o n t o d o s los r e q u i s i t o s d e la l e y , c o m p r ó a la l'fa ¡a p r o p i e d a d d e los d e r e c h o s . Tal e s , s e n c i l l a y l i m p i a m e n t e , la h i s t o ria d e e s t e film q u e tanto a l a r m ó a Aristarcos m e j o r p r o v i s t o s d e m e m o r i a q u e d e d o c u m e n t a c i ó n . P o r q u e el h e c h o d e repetir e n v a r i o s p a í s e s , c o n p o c o s a ñ o s d e d i f e r e n c i a , un m i s m o a s u n t o d e paternidad c o n o c i d a , im e s n u e v o ; ahi está rl c a s o d e «Rl tiínel», h e c h o r n A l e m a nia por Kurt BernhardI, y v u e l t o a h a c e r e n Inglaterra por M a u r i c e Elvey, o el d e « N o c h e s m o s c o v i t a s » , a r g u m e n t o o r i g i n a l d e P i e r r e B e n o i l . r o d a d o e n F r a n c i a , e n l'>34. p o r A l e x i s (Cranowsky, y e n Inglaterra, e n 1936, por A n t h o n y A s q u i t h . i.,0 i m p o r t a n t e e n e s t a s c o s a s e s la c a l i d a d . Q u e la n u e v a v e r s i ó n s u p e r e a ia p r e c e d e n t e , y n a d i e tendrá q u e d o l e r s e d e e l l o . Y « D e s e o » , s e g ú n c o i n c i d e n c i a d e t o d o s l o s j u i c i o s , e s un film d e primer o r d e n , l i n a M a r l e n e n u e v a y un t e m a q u e . por m a g i a d e s u s a n i m a d o r e s , par e c e n u e v o t a m b i é n ; tal e s el e n c a n t o d e q u e Lubitsch y Borzage lo h a n r e v e s t i d o . Jean Gabin, i n t é r p r e t e d r « l n a m o r e n R s p a ñ a » - - q u e era nna p e l í c u l a e x c e l e n t e , ha d e c l a r a d o q u e « D e s e o » e s m u y s u p e r i o r al film e u r o p e o . Y a c o n f e s i ó n d e parte...

«Going

Hollywood!»

Going HoUywood!, frase de muy difícil traducción, es la fórmula verbal que con más frecuencia se oye en la ciu-

en su intcnuctaLión. Dc ahi que resultase muy sugestiva la e n c u e s t a realizada recientemente por un refwrtero entre estrellas de la pantalla para obtener definiciones de qué se quiere decir con eso de Going Hollywood! Para I-'red Mac Murray, Going Hollywood! se trailuce «en un deseo (lo a.sombrar a la gente con automóviles deslumbradores, diamantes d e gran tamaño, camisas de polo y rubias oxigenadas». Según Claudette Colbert, es «la ingenuidad de envolverse en un costoso abrigo de pieles, reclinada en el mu-

dad del cine. .Aproximadamente, viene a significar que el ambiente de Hollywood se le ha subido a uno a la cabeza. Pero, como suele ocurrir con estos «tiniitos» o muletillas, no todos coinciden

Un

entrefílet

"Pour

Vous",

de

la

revista

fH-rfecto colaborador—y su enemigo nñáximo, en consecuencia—del libro. De su é x i t o absi>rbente nacen las crisis de la novela y del teatro. El cine, sitii.i do (;n tan alta estimación, tiene noblí

francesa

que hacemos nuestro y

que parece escrito ña: "Lo que se pide

pensando al Estado

en Espano es ad-

minislror el cine, sino imponer lo unión y el orden en la industria fica para que pueda

cinematográvivir"

llido asiento de un automóvil de lujo, creyendo tener el mundo a los pies». Sir Guy Standing dijo: «Darse tono llegando tarde a las citas o fingiendo que se olvida uno de ellas». Joan Bennett dio esta versión: «Conceder crédito a todo lo que se escribe y se dice acerca de uno..., y, en el fondo, estar convencido de que es la pura verdad». Definición de George Kaft: «Hablar continuamente dc uno mismo, creyendo que e s el tema dc conversación más interesante tjue c-áste». Para Carole Ixjmbard, es «dar órdenes a todo el mundo, maquillarse para

CINE Y HUMOR Et tRS MMMtIO At m SSOUNDO.—¿Hai oido la graa noticia? iNos han coatratado para «I nn«»o film dc loan Crawford! iDc RoInDión, en «Pbotoflar*:.

salir a la calle, olvidar a los antiguos amigos, derrochar el dinero y vestir lo más estrambóticamente posible». l i n a l m e n t e , \V. C. l i e l d s afirma: «Es, sencillamente, abandonar la individualidad pmpia, para convertirse en un simio imitador». Si, sí; pen)... Going Hollywood!

Misión de nuestro cine Kn su libro—admirable—Arte y Estado, atx>rda brevemente Ernesto Giménez Caballero la única interpretación totalitaria que en nuestro idioma se ha intentado del cine como función transcendental. El cine—afirma—es el

El misterio de Mrs. fíartho-

Llegan a nosotros, casi al mismo tiempo y por lome%i< conductos diferentes, una foto y una noticia relativas a Freddie Bartholomew, el estupendo actorcito que acaba de obtener su triunfo máximo con tEl pequeño lord Fauntleroyt, en el papel que Mary Pickford creó en la versión muda, V que en el teatro tuvo como feliz intérprete, varios años antes de la guerra, a... ¡Mae West! La folo que aqui ofrecemos muestra a Freddie con su nueva motocicleta de traza original—entre tpatinette* y canoa automóvil—, con la que recorre alegremente el recinto de los Estudios. La noticia es muy de otro género. Resulta que hace tres semanas la madre de Freddie ha llegado a Sueva York, procedente de Londres, y ha dicho a los periodistas que desde 1934 no tiene noticias directas de su hijo ni de su cuñada, con la que vive el pequeño actor. tEnvié a Freddie a América con su tía—declara—, en viaje de vacaciones. Cansera de escribir sin obtener respuesta, me puse en comunicación con un farrwso abogado neoyorquino y, siguiendo su consejo, aquí estoy, dispuesta a que termine esta situación. No me interesa la gloria artística de mi hijo; lo único que me importa es tenerle a mt lado.» Así habló Mrs. Bartholomew: pero a preguntas de los reporteros, el abogado aludido por la dama se declaró ignorante del asunto, y cttando los informadores regresaron al hotel en que se hospedó la viajera, supieron que ésta acababa de marcharse sin dejar dirección. Ante hechos tan extraños, la Policía ha intervenido, y Intsca infructuosamente la pista de místress Bartholomew. Por su parte, la tía de Freddie exhibe el documento que, con todos los requisitos legales, la acredita como tutora del niño actor. El raro asunto es, natifralmente, la comidilla de Hollywood.

alto servicio ([ue ejercer. V Giménez Cal>allero, con su agudeza peculiar y su españolismo ardoroso, pero no ciego, deduce cuál sea esta misión en Kspaña. Traigamos aqui sus palabras alentadoras: «El día que España logre resolver sus medios de producción en cine, tiene, quizá, una de las más altas y profundas tareas morales de Europa. País católico, esencialmente romano, de genio universal, quizá le está reservada a España la labor de crear un cine de ecu-

/I


sabe si ello será la gloria de un futuro cine español, creado c o n genio de España: es decir, con genio universo y c a t o licista».

tan la derrota de los partidarios de las curvas femeninas. Triunfan otra vez los defensores del tipK) delgado, q u e parecían batirse en retirada en los años últimos. Y a sabemos, pues, cómo h a de ser la *girl 1936», según los técnicos. E n cuanto a las estrellas, eso e s otra cosa: entre Norma Shearer, con 1,52 metros de estatura y 52 kilogramos d e peso, y Katherine Hepburn, con 1,70 y 60 kilos, h a y bastante diferencia.

Chevalier y sus homónimos De la radio al celuloide

Reproducimos P"'"'"'"'

Ul teiUlUlUK

y esperamos que sus méritos les aseguren gran difusión de popularidad, los rostros de Shaindel Kalisk y Arthur Jacobson, dos estrellas de la emisora de radio N. B. C, de Chicago, que acaban de incorporarse al murido de la pantalla. Parece que es ahora la radio el vivero de las nuevas revelaciones cinematográficas: de la misma estación N. B. C,que abrió marcha hacia Hollywood con Bing Crosby, han salido Jack Benny, Helen Troy, Marión Talley y Robert Bums, figuras de última hora en la actualidad del cine americano. Shaindel Kalish y Arthur Jacobson, que deleitaron al público radioyente, aspiran ahora a entusiasmar al de las salas de proyección. Su primera pelieula, que se titula «Palabrao —rótulo muy apropiado para quienes ganaron su fama en el micrófono—, está va terminado, y se estrenará muy pronto. Pero, ¡ate-nción a los coleccionistas de datos e informaciones de la pantalla! Shaindel y Arthur han cambiado de nombres para su nueva actividad: en lo sucesivo, se llamarán, respeclivamení?, Ann Prestan y Henry Hunter. menidad moral. U n cine q u e supere al de tifX) individualístico, capitalista y occidental, y, al mismo t i e m p K ) , q u e supere también al cine soviético, de m a s a s absolutas, de subversión social. T a l vez sea ésa—debía ser ésa—la labor d e una Italia fascista en el cine. Pero si Italia n o lo realizase, a pesar d e todos sus esfuerzos nobles y loables, Dios

Madre e rujo

E-ítas fotos de intimidad familiar poseen po sitivo encanto. Gusta a los admiradores de las estrellas cinematográficas—como las deportivas, o las teatrales, o las que en cualquier actividad disfrutan de las auras populares—ver a sus favonios en actitudes y momentos sinceramente espontáneos, muy diferentes de la perfección estudiada con que se muestran en los retratos hechos bajo el signo de preocupaciones artísticas. Aquí, por ejemplo, vemos a Spencer Tracy recorriendo, con su madre, los Estudios de la Metro. El gran actor, que por exigencias del personaje que encarna vistr. a la manera típica del pastor protestante fué so¡ pnndido durante el trabajo por la llegada de su madre, y aprovechó un descanso para pasear con ella por las avenidas que se abren entre los numerosos, edificios que integran un Estudio de cine. La cosa, pues, no puede ser más sencilla; pero la teto que se obtuvo del paseo constituye un buen regalo para ' / ' s de Spencei Tracy.

Maurice Chevalier ha tenido una .dea original, q u e no tardará en ser imitada. Como ni el apellido d e Chevalier ni el nombre de Maurice son raros en Francia—precisamente quien los ha popularizado es quien no se llama Maurice ni Chevalier—, al simpático actor se le ha t)currido dar entrada en su próxima película a s u s homónimos. Se ofrece, pues, una curiosa oportunidad de trabajar en el cine a todos los Maurices Cliavaliers q u e quieran presentarse en los Estudios—provistos, naturalmente, de sus documentos de identidad—y se sometan a la imprescindible prueba de fotogenia.

Iloticinria VA aelor eóiiiieo Ted Healy ha euniraído inatrínionio en Yunia (Arizona) eon miss HeKy Ilieknian.

A punto tle empezarse la realizaeión de "El jardín de Alá", los produetores decidieron sustituir a Merle Oberon. que tenía a su caryo el papel protagonisla, por .Marlene Dietrich. Y Merle, en vista de ello, ha presen-

La belleza perfecta de 1936

Harry Baur se ha casado

Con sus cincuenta y tres años cump l i dos , Harry Baur acaba de c.isarse por segunda v.ez. El lunes 15 de JurHo, el gran actor y mademoiselle Radifé uníanse en matrimonio y emprendían, con rumbo desconocido, su viaje de bodas. La nueva señora de Baur es una joven —muy joven—artista turca que en poco tiempo ha adquirido notoriedad en los escenarios franceses. Deseamos a la feliz pareja todas las venturas de rigor en estos casos.

l o m o todos los años, se han reunido , los técnicos de belleza de los Estudios hoUywoodenses para seleccionar, entre las girls q u e componen los coros de las películas musicales, aquella q u e pueda merecer el título d e perfecta, según los conceptos c o n s t a n t e m e n i c e v o l u t i v o s cjue de la hermosura fotogénica existen. Kdna Waldron ha resultado elegida; su figura, pues, constituye el arquitijx) que presidirá la admisión de cuantas nuevas coristas aspiren al triunfo en la {.entalla. H e aquí las medidas exactas de miss Waldron, y j u n t o a ellas, las correspondientes a la belleza elegida el año anterior, y a la q u e hace diez se t u v o c o m o Venus cinematográfica {perfecta:

Estatura Cuello Brazo Husto Cintura Muñeca Caderas Muslo Pantorrilla Tobillo

1936

1935 1926

1,59 2K 25 83 58 14 83 44 31 21

1,52 30 27 85 60 15 85 46 32 22

1,58 30 26 87 64 15 90 55 36 21

Como se ve, las nuevas mediciones d e ! belleza ideal cinematográfica represen-

tado una qu(>rella, exigiendo como indemnización la suma de ciento cincuenta mil dólares.

G. W. Palist, el famoso cineasta alemán, ha solicitado la nacionalización rn los Estados Unidos. Los v i e n tos políticos dc Alemania no eran favorables para él.

Gaudrtte Colbert lia renovado por dos años su contrato con Paramount. En este tiempo habrá de interpretar un mínimo de siete películas y un máximo de diez, a razón de ciento cincuenta mil dólares por cada una. Además, se reserva el derecho de aprovechar sus vacaciones entre cada dos films para intervenir en pruduccíones de otras marcas.

A propósito de Claudette Colbert: los hermanos Warner lian entablado negociaciones con la deliciosa actriz francesa, ofreciéndole personificar a Juana de Arco en el film histórico que preparan.

• El popular actor cómico inglés L u pino Lañe, famoso en todo el mundo desde su truliajo en "El desfile del amor", ha regresado a Hollywood para interpretar una serie de comedias en dos parles.

• Edward (i. Robinson lia sido designado para encarnar la figura prulagonista cn "1.a Legión Xcgra", p»-lícula basada en las hazañas dc una sociedad secreta yanqui de terrible memoria.

• Hori.s Karloff ha leriiiinado su s e gundo film inglés: "Jiiggeriiaut", en el que tiene como compañera a Mona (ioya. Parece ser que el especialista en monstruos inlerpreta esta vez un personaje absolulaiiiente nuevo en su ; carrera. • ; Douglas Macl.4>an, actor de c o m e dia qu^' gozó de la máxima popularidad en los últimos tiempos de la pantalla muda, retorna a la actividad cinematográfica. Pero ahora no será f o m o actor, sino como productor; su primer film de cuta nueva etapa se titulará "Veintitrés horas y luetlia de permiso".

• Jolin Mills, triuurante en " 1 ^ rosa de los Tudor". acaba de fimiar un contrato con Alexander Kurda para encarnar al héroe dc un nuevo film histórico.

• Richard Arlen, en Londres

Richard .Arlen es, hasta ahora.la última con quista estelar que I n g l ate rra roba a Hollywood. Ya apenas se hace un film británico en el que no intervenga alguna figura prestigiosa de la pantalla yaiiqui, y alguno hubo recientemente encabezado por media docena de nombres que irradiaron al mundo entero su popularidad desde el otro lado del Atlántico. Richard Arlen ha llegado a Londres para actuar al frente del reparto de *L^a gran barrera», nueva realización de Milton Rosmer, basada en la dramática historia del famoso ferrocarril Canadian-Pacific. El fotógrafo ha sorprendido al simpático actor durante la visita que, ccm su hijo Ricky, hizo al Parque Zoológico de Londres.

En vista del éxito obtenido con "Herencia de muerle", su primera película cn colores filmada al aire libre, la Paramoimt anuncia una nueva producción de género parecido: "Peces del Xorte", ipie será «lirigida por Henry Hathaway c interpretada por Carole Lombard. El primer film parlante que M a u rice Chevalier interpretará cn su p a tria tendrá por título "El hombre del día". .Se trata de un argumento de Charles Vildrac y Charles .Spaak. En el reparto intervienen Josette Day V Marcel Vallée. " ' Para asistir al estreno en Londres de su película "Show Hoal", han l l e gado a la capital Itriláiiica, procedentes de .'Xiiiérica, el direclor James Whale y la estrella Irene Dunne.

Warren Williaiii se ha separado de los Estudios Warner Hrus, con [os que trabajó durante cinco años.



París, centro inconmovible de la moda RENTE a las creaciones más audaces de los m o d i s t o s yanquis y las innovaciones sensacionalistas de los costureros de Alemani Francia—Francia es París a los electos de la m o d a teniendo enhiesto y triunfante su pabellón, sin que en la contienda los creadores de la moda parisién hayan retrocedido un paso. Antes bien, cada vez ensanchan más sus dominios y dejan sentir más ampliamente su influencia en la m o d a mundial, gracias a su inspiración inagotable, a su peculiar e inconfundible sentido de la auténtica elegancia y a su claro concepto del verdadero chic. Y del m i s m o modo que los modistos franceses afirman cada ver más su hegemonía, la mujer francesa sigue ostentando triunfalmente el cetro de la distinción, sin que ninguna otra mujer del mundo pueda arrebatárselo. Alguien pensó que las elegancias norteamericanas, e x t e n d i d a s por t o d o merced a ese incomparable vehículo difusor que es el cine, lograrían rápidamente una rotunda entronización en Europa. No ha sido así, sin embargo, y e s t a

Rene Ray vistiendo un sencillo t r a j e c i t o de lino, muy a propósito para «tennis»

Arriba, a la derecha: Sylvia Sidney con un elegantísimo traje d e n o c h e , e n «crépe» blanco

Madeleine Carroll exhibe aquf una f toilette» de noche, plena de distinción y originalidad

conclusión nos lleva, como de la mano, a' consignar unas breves consideraciones acerca de e s t e sugestivo tema, que esperamos sean del agrado de nuestras lectoras. ¿Qué reparos fundamentales pueden oponerse a las características de la moda yanqui? Concretamente, ninguno. ¿Elegancia? La tiene. ¿Finura? También. ¿Audacia excesiva? Tal vez. ¿Un sent i d o juvenil harto generalizado? Posiblemente. ¿Entonces? Si a d m i t i m o s c o m o hecho a x i o m á t i c o que—salv o raras excejx;iones—la fama no se conquista porque sf, hay que convenir en que la hegemonía de las elegancias parisinas ha sido lograda con un est r i c t o sentido de la justicia, en rudo combate librad o no sólo con Vanquilandia, sino también con los demás f>aíses europeos. Todos pretendían disputársela, y singularmente la tierra del cinematógrafo, cuyo advenimiento ha determinado una e v o lución innegable y radical en la moda, rejuveneciéndola, adicionándola un sentido nuevo, un aire distinto, un perfil inconfundible, hecho de estilización, de confort; adicionando a las normas clásicas y tradicionales una espiritualidad inédita, plena de sentido práctico, de desenvoltura, de dinamismo, m u y a t o n o con la época actual. En este aspecto, nadie podrá negar que la revolucionaria irrupción de la m o d a cinematográfica e n Europa ha transformado sensiblemente el viejo sentido de las elegancias. Luego entonces—preguntaréis—, ¿la influencia del cine e n la m o d a francesa es innegable? Desde luego que lo es. Pero París ha t o m a d o de ella sólo lo que a d m i t í a una prudente aclimatación en nuestro ambiente, es decir, lo práctico, lo prácticament e renovador, incorporando a sus concepciones características e inconfundibles las nuevas ideas que el cine aportaba. Pero ello, claro es, sin que su pe-


culiar espiritualidad, su cachet personalísimo, sufrieran el menor detrimento, ya que el cachet y la espiritualidad son los factores esenciales del triunfo y el prestigio de la elegancia parisina, el símbolo incomnovible de su universal hegemonía. Y puestos en el trance d e conjeturar acerca dc: aspecto psicológico de la moda, ¿por qué no profundizar un poco más eu busca del origen, de la raíz, d e t e r m i n a n t e s de la indiscutible jerarquía que la m o d a f r a n c e s a t i e n e en t o d o el mundo? ¿Puediconsiderarse c o m o exclusivamente privativo de los c o s t u r e r o s franceses ese nuevo c r i t e r i o evolutivo que ahora les lleva a introducir en su estilo peculiar —tradicional, podría decirs e — las nuevas corrientes de la moda, sin que ello signifique claudicación en sus credos atávicos? ¿Puede asegurarse que no existe, en verdad, ningún otro factor que contribuya a hacer inconmovible la soberanía de la m o d a francesa? Sería estúpido que nosotros p r e t e n d i é r a m o s negar ahora a los magnates de la elegancia parisién sus facultades privativas y excepcionales, c u a n d o el mundo entero se las reconoce y se las admira del m o d o que más puede halagarles: acatando rendidamente sus iniciativas, a c e p t a n d o s i n discusión sus orientaciones y haciendo de París el centro universal de las galas femeninas. Pero e x i s t e , sin duda, algo que influye p o -

dtrosamente en esa preponderancia, y ese algo es I -¿quién podrá dudarlo?-—la mujer francesa. í La mujer francesa—nadie osa y a discutirlo—es la \ elegancia misma, que ha convertido el arte de vestir \ en una ciencia maravillosa. La mujer francesa, que 1 posee, como ninguna otra, el sentido exacto, casi \ adivinatorio e intuitivo, de la armonía d e l o s c o n j u n - j tos, del alma de las cosas, del perfume, de la espiri- . tualidad, del detaUe, de la personalidad, en una pa- f labra. ] Y ello sin hacer demasiadas concesiones a lo exor- : hitante ni a lo suntuoso. El lujo, la riqueza, aunque ! pueden serlo en ocasiones, no quieren decir siempre ¡ elegancia. El oro, los recamados, las profusas cata- ; ratas de encajes co.stosos, los brocados e s p l é n d i d o s , ; los terciopelos de luminosidades m a t e s y aristocráti- , cas, las pedrerías deslumbrantes, no poseen jamás por i sí solos ese inmaterial e inaprehensible «no sé qué» 1 que simboliza la elegancia. 1-a elegancia - t o d o s los salléis—es un arte y es ' también una ciencia. Una mujer chic, señorial y con í

Franceii Dra. ke c o n un traje de seda eatampada Original deUlle de la • robe desoír» que viste Clennia L^rim e r en su nuevo film Gracioso y fa v o r e c e d o r «tailleur» el que viste e n esta foto W e n d y Barrie, notable artista de la Metro _ » ,

pjrsoiialidad, con sus manos sabias e inspiradas, puede convertir en una obra de arte una cinta, un retazo de tela, incluso una prenda anticuada y mordida por el uso. E n un pliegue oportuno y gracioso, e n un carte audaz, en un t o q u e feliz, puede haber—¡quién lo duda!— distinción y personalidad. La elegancia es, en suma, un d o n de loa dioses, c u y a prodigalidad ha c o l m a d o las más desatinadas apetencias de la mujer parisién. Ella, d o t a d a de un caudal inextinguible d e auténtica y quintaesenciada elegancia, es la suprema embajadora del reino de la moda, y su ciencia maravillosa e incopiable es la fuente de inspiración donde acuden a saciar su sed de iniciativas los creadores d e la elegancia en el m u n d o entero. N o haya, pues, temor. 1 ^ transformación que en t o d o s los aspect o s conturba nuestro planeta n o logrará derrocar la soberanía de Francia en las elegancias mundiales. La rué de la Paix será aún —¿quién sabe por c u á n t o tiempo?—el centro inconmovible d e la m o d a universal. Vf




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FRANCISCO NÚSEZ (Sevilla). Sí; la mayoría de las veces las estrenan aquí antes. Angelina o El honor de un brigadier. Producción F o x . Director, Louis King. Reparto: Angelina Ortiz: Rosita Díaz Gimeno; Brigadier Marcial Ortiz: Enrique de Rosas; El poeta Rodolfo: Julio Peña; Germán Valderramas: José Crespo; Marcela; Condesa Riña de Lignoro; Banquero don Justo: Andrés de Seguróla; Doctor Elias: R o mualdo Tirado; Federico: Juan Torena; El capellán: Paco Moreno; Doña Calixta: Ligia de Golconda; El cochero Pedro: Martín Garralaga; El posadero: José Peña, Pepet. Morena Clara. Producción Cifesa. Director, Florián R e y . Reparto: Trini: Imperio Argentina; Regalito: Miguel Ligero; El fiscal Enrique: Manuel Luna; D o n Elias: José Calle; Doña Teresa: María Brú; R a fael: Manuel Dicenta; Frasquita; Carmen de Lucio; Currillo: Francisco M e l g a r e s ; Juanita Céspedes: Emilia Iglesias; Encarnación: Luchy Soto; La abogado: Porfiria Sanchiz; Pepe Rosales; Guillermo Figueras; El ventero; Julio Sanjuán. Currito de la Cruz. Producción Ediciones Cinematográficas Españolas y Febrer y Blay, Director, Fernando Delgado. Reparto: Currito: Antonio Vico; Roclo: Elisa Ruiz Romero; Carmona: José Rivero; Romerita: Antonio García, Maravilla; Manuela; Ana .\damuz; Sor María: Carmen Viance; Copita: Eduardo Pedrote; Gazuza: Emilio Santiago; Teresa: Ana R. L e y va; Dolores; Francisca Campos; Padre Almanzor: Nicolás Perchicot; Madre Abadesa: Amparo Fernández Villegas; Pollo: Antonio Soto; El Pintao: José Ortega; El secretario: Carlos Alvarez Segura; Marqués de Zahira; Manuel Alvarez. Cuesta abajo. Producción Paramount. Director, Louis Gasnier. Reparto: Carlos Acosta: Carlos Gardel; Raquel; Mona Maris; Jorge Linares; Vicente Padula; Rosa; Anita Campillo; Bastida; Jaime Devesa; D o n Pedro; Guillermo Arcos; Aida; Sussanne Dulier; Gutiérrez: Manuel Peluffo; Corrales; Carlos Spaventa. UNA

MOMIA...

DE UIKZ V

NUEVE AÑOS (Barcelona).— ¡Hija de mi alma!, cuando la quiten los vendajes, avi.se, ¿eh? La letra de la canción titulada «Amores d e estudiante», de la película Cuesta abajo, es como sigue: Hoy, un juramento;—mañana, una traición.—Amores de estudiante—-flores de u n día son.—£« unos labios ardientes— dejar una promesa,—apasionadamente...^-Quiero calmar los enojos—-de aquellos claros ojos,—• siempre mintiendo amor.—Por un mirar que ruega,—perder la quietud . — Mujercitas sonrientes,—que juran virtud.—Es una boca loca-—la que hoy me provoca.—Hay un collar de amores—en mi juventud.—Fantasmas del pasado,—perfumes de ayer,—que evocaré doliente,— blanqueando mi sien.— Bandadas de recuerdos—de un tiempo querido,—lejano y florido,—que no olvidaré.—Hoy, un juramento; — mañana, una traición.— Atrwres de estudiante—flores de un día son. ("oLETTE (Madrid ).—Las letras de las canciones de la pe-

I A PIMPINELA E S C A R L A -

lícula El sombrero de copa y a las habrá visto publicadas en estos últimos números. Trabajan juntos en La Venus de oro y La ciudad sin ley. El reparto de esta última es el siguiente: Producción, Samuel Goldwyn. Director, Howard Hawks. Reparto: Mary Rutledge: Miriam Hopkins; Lovis Chamalis; E d ward G. R o b i n s o n ; James Carmichael; Jf)el .Mac Crea; El viejo .Atrocidad; Walter Brennan; Coronel Cobb: Frank Graven; Knuckle-!; Brian Donlevy; Oakie: Clyde Cook; Slocum: Harry Carey; Broncho; Matt .Me Hugh; Peeples; O t t o Hoffman; Vignan: Rollo Lloyd; Juez Harf)er: J. M. Kerrigan; Me Tavish; Donald Meek; El Capitán: Fred Vogeding; Primer piloto; Dave Wegren; Me Cready; Anders Van Haden; El marinero; Cyril Thornton; Otro piloto: Jules Cowles; Sandy; Roger Gray. UN

ADMIRADOR DE MOJ ICA

(Madrid).—-¡Sf, hijito; s i e s o lo saben y a los esquimales! RAFAEL GAI-I.P;GOS (Villanueva de Castellón).—¡Por esta vez y t o d a s las veces que quiera! Antoñita Colomé ha interpretado las siguientes pjlículas: La pura verdad, Mercedes, El hombre que se reía del amor. El negro que tenia el alma blanca, Crisis murtdial, Rataplán. El malvado Carabel y El bailarín y el trabajador. E s c i i b a a C. E . A., Barquillo, IO, Madrid. Jean Parker ha interpretado las siguientes: Dama por un dia, Raspuiin y la zarina, Tempestad al amanecer, Divorcio en la familia, IMS cuatro hermanitas. El monstruo al acecho, Todo corazón. Caravana, Sequoia, La princesa O'Hara, El acorazado misterioso, etc., e t c . Escriba a Metro GoldwynMayer Studios, Culver Cit\ (California). Las principales de Marlene Dietrich son las siguientes; El ángel azul. Fatalidad, Marruecos, El expreso de Shanghai, El cantar de ¡os cantares, La Venus ntbia, Capricho imperial, Deseo, etc., e t c . Escriba a Paramount S t u dios, Hollywood (California). Martha Eggerth tiene, entr otras, las siguientes; La novui de Escocia, Una canciiin, un beso, una mujer; Erase una vez un vals. Vuelan mis canciones, Paso a la juventud. Casta Diva, ¡ Vida mia !, etc., e t c . Escriba a Studios Ufa, Neubabelst)erg, Berlín (.\lemania). Kn España es suficiente con un sello d e 0,30 pesetas.

(Afadrid ).—Puede escribir cuantas veces l o desee, Clark Gable nació cl i d e Febrero de 1901, en Cádiz ( E s t a d o d e Oblo). Se llama verdaderamente William Clark Gable. Tiene 1,82 metros d e estatura; los ojos, grises, y el cabello, castaño. Susprincipales películasstm: Susan Lenox, Danzad, locos, danzad; Amor en venia, Titanes del ,cielo, Alma de bailarina, Hombres en blanco. Sucedió una noche. Tú eres mío. Encadenada, Mares de China, El escándalo del día. Rebelión a bordo, etc., etcétera. Las canciones que me pide d e la pelicula El sombrero de copa ya se publicaron en el número 90.

do. Además de ser un buen artista, es un chico inteligente, ¿verdad? En el número 90 d e CINEGRAMAS se publica la letra d e la canción que la interesa.

mavera,—mi esperanza y mt pasión.— Sabia que en mi pecho no cabía-—toda la humilde alegria de mi pobre corazón.—Ahora, cuesta abajo en mi rodada,—las ilusiones pasadas—yo no las puedo arrarwar.—Sueño con el DANIEL FERNÁNDEZ (Zarapasado, que añoro,—el tiempo goza ).—Pero, hombre, ¿ahora se que lloro—y que nunca volverá. acuerda usted a tomar parte en Por seguir tras de su huella—yo el Concurso fotogénico? Los rebebí incansablemente-—en mi copartos que m e pide son los si- pa de dolor.—Pero nadie comguientes: fjrendia—que si todo yo lo daba— Yo vivo mi vida. Producción a cada vuelta dejaba—pedazos Metro-Goldwyn-Mayer. DirecLos TRES CERDITOS (Salade corazón.—Ahora, triste en la tor, W . S. Van Dyke. Reparto; manca).—Escriba a Imperio pendiente,—solitario y ya venKay; Joan Crawford; Terry; Argentina, Miguel Ligero y cido,—yo me quiero confesar.— Brian .Aherne; lientley; lYank Florián Rey, a Cifesa. Avenida Si aquella boca mentía—y el Morgan; Betty; Aliñe Mac Made Eduardo Dato, i, Madrid. amor que me ofrecía—por aquehón; Grove; Eric Blore; Gene: llos ojos brujos—yo habria dado Fred Keating; Gallup: Arthur siempre más. (Al estribillo.) CoRDOBESiTA (Córdoba).— Treacher; Mrs. Gage; Jessie E>a para mi la vida entera, etc., ¡Que no e s verdad, hija! «¡Que Ralph; La madre de Alvin; Eed(•t( étera. t o e s o s o n tarsos testimonios da Hopper; El Doctor: Frank q u e le levantan al probesito Conroy; E l Profesor; Etienne niño!» (OLE! ¡Que se mueran los EDUARDO FERREIRA (LisGirardot; Pete; Edward Brofeos, sí, señora! boa ).—No, no; son completaphy; Max; Sterling Holloway; mente diferentes. Con mucho .Miss Morri.son; Hilda Vaughn; gusto le d o y el reparto. MosES BENDIKL (Tánger).— Clerk: Vince Barnett. Las direcciones que m e pide Rumba. I^oducción Para " Bajo presión. Producción son las siguientes; Metro-Goldmount. Director, Marión Ge' Fox. Director, Raoul Walsh. wyn-Mayer, Culver City (Caring. Reparto; Joe Martin; GeorReparto; Shoker: E d m u n d Lolifornia); Paramount Studios, ge Raft; Diana Harrison; Carowe; Jumbo; Víctor Me Laglen. Hollywocd (California); F o x le Lombard; Mash: L y n n e O v e r Pat: Morence Rice; Amy; MarS t u d i o s , 1.401 N . Western, man; Carmelita; Margo; H o jorie Rambeau; Nipper Morón; Avenida Hollywood (Califorward Metcher; Monroe Owsley: Charles Bickford; El Díjctor; nia), Goldie Alien: Iris Adrián; Hen Siegfried R u m a n n ; George r y B . Harrison; S a m u e l Breck: Roger Imhort; Tug; R. L I B R I S S. Hinds; Mrs. Harrison; VirgiGeorge Walsh; Weasel; Warnia Hamner Richmond; Corky; James m o n (1 Donlan. P at s\ Hollywood conquistado. ProGail P a ducción F o x . Director, D a v i d B u 1 1 1 e r . Reparto; Smoo- trick; S o 1 a n g er; thie King: Spencer Tracy; Hal Jameson Reede: John Boles; W a n d a CaThoma le: Pat Patterson; Limey Brook; Maria Herbert Mundin; .Spud Mosco: Soledad Sid Silvers; Ix>uis Baer; Harry Jiménez; Green; Judith Marlowe; ThelC a r 1 os: ma Todd; La Secretaria: SuzanPaúl Porne Kaaren; Detective Roony; casi; El Robert O'Connor; Lañe Whordirector ting; Del Henderson; Baldwin; de baile: Douglas Wood. Raymond Mckee; VICENTE REDONDO (M a drid).—El encargado d e la fo- T o n y : Akim Tatografía de la película El sueño UNA HERMOSA AMERICANA de una noche de verano es Hal m i r o f f; Watkins: Mohr. Escriba directamente a REVELA EL SECRETO DE Eldred la dirección que usted y a c o 'idbury. noce. SUS LABIOS ADORABLES

ADMIRADORA DE USTED (Bilbao ).—¡Muchas gracias; se la corresponde con el mismo c u proníquel! ^'o, señorita, no puedo dar mi opinión sobre la canción de película que m á s me guste. Figúrese que digo una, y no están conformes t o d o s los «parroquianos», pues... tengo que pedir protección a la Direqción General d e Seguridad. La letra de la canción Cuesta abajo de la película del mismo título es como sigue; Si arrastré por este mundo—la vergüenP. C. R . (Valencia).—Este señor desearía las letras d e las za de haber sido—y el dolor de ya no ser,—bajo el ala del somcanciones d e la pelicula Marietbrero—; cuántas veces embozata la Traviesa, quedando m u y da—una lágrima asomada—yo agradecido a quien las envíe. no pude contener!—Si crucé por los caminos—como un paria que ADMIRADORA DE CONCHA LIel destino—se empeñó en desha NARES BECERRA (Madrid ) . cer.—Si fui flojo, si fui ciego,iCompletamente desconocida! sólo quiero que hoy comprendan Y lo siento por usted, pues di el valor que representa—el coramuestra una curiosidad que., je de querer.—Era para mí la ¡ya, ya!... vida entera—como un sol de priGene Raymond no e s t á casa-

ANITA D O M í N-

GUEzY Jerez ).-)£.%criba a Warren William y Leslie Howard a Warners"First Nat i ona 1 Studios, Burbank (Californ i a ); a Clark Ga ble y Joan Crawford a MetroCíOldwynM a y e r Studios, Culver City (California),

Mts l.iblos hnn .ndqiiirido nueva vida, nueva belleza, desde q u e uw) Michel. S u s matices favorecen m.wavillosamentc. Duriui to<lo el dia. L.-» b a s j cremosa de Michel conserva los labios siiave.s, verd a d e r a m e n t e lozanos, NinRún otro L&pl/. labial a t r a e t a n t a ndmiración,, n i n g ú n otro liene su iierfecclón. Adquiera cl legitimo Michel. Verá cómo realza la bellc/a d e s u s labios! Rech!<ce las iniltnclones.

6 Matices Seductores Blondr Bruncitr Siarlct Vivid Mrdium Chtrry Taniañín,: l.iii«i, t,r,inile, l'npular

Vriielif el i-olnirle < oiniuuln ththerfnlf Mirbrl. luitu tnirr un mli^ iMillriiilor. Isr Uinihlni rl (mmrIti-o Mhlirl. ihirii liiit ¡tr^ltiihiK. , \ » lirsaiiarrtr r o n rl uyiiit. ,\u irril». Laboratorios Sufter Gerona, 100 Barcelona.

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Las acomodadoras de aviones tienen que ser bellas LoK jefes d e la C o m p a ñ í a aérea americana «Cnited Air» lines» h a n decidida que las acomodadoras de sus aviones deben lucir tan bien arrcfciadas al fínal de la jornada r n . mo al principio. Ue ahi que acudieran a Max Factor, famoso eosmetcúlogn de Hollywood, en busca de un maquillaje especial que se conservara intacto durante las cinco horas seguidas que tiene que cumplir cada una de las l . t j muchachas diariamente. Aqui aparecen (de a r r i b a abajo), Aliee Johnson, Cecilia (iilligan. Kheinbilda DubberfubI, Hi-len Hawkins y Mareelline Garvis.

Visi Palacios, actriz

joven

E s el m e d i o a l c u a l r e c u r r e a c t u a l i n e n t e el m u n d o f e m e n i n o , c u a n d o c i e r t o s e s t a d o s p r o p i o s d e s u s e x o l o r e c l a m a n . Las l e g í t i m a s P e r l a s F e m i s e v e n d e n al p r e c i o tínico d e P t o s . 1 4 . 4 0 e n t o d a E s p a ñ a . C a s o d e n o h a l l a r l a s e n su l o c a l i d a d , se m a n d a n d i s c r e t a m e n t e p o r c o r r e o c e r t i f i c a d o e n v i a n d o P t a s . 1 4 . 5 0 a l L A B O R A T O R I O Dr. V I L A D O T , C o n s e j o d e C i e n t o , 3 0 3 , S e c c i ó n F e m i , Barcelona.

En el verano será visible lo qua Vd. quario ocultar, pare no da-

ba renunciar o la> daliciot d* lo vida plovsro por unos pacnot caldos o poco d o s a r r o t l o d o s . Con " M o m m o t o r m " Vd. conseg-jirá formas iuvonilas y uno sulil b*ll«io d* sus sonó». Contra «nvio d« uno p«s»la «n sollos d« correo, lo •nvioromos nuos(ro follólo cionh'fico contoniondo 32 g r o b o d o s y q u e I* onsoftoró como por nuosiro método Vd. puado rvolizor su doMO SMrale do Mr raolmanto bollo y ojorcar uno atracción fomonino irrosisliblo.

MAMMOFORM P r o b a d o y rocotodo por los médicos dosdo hoco 8 aAos. Absolutomonlo inoforltivo. " M a m m o f o r m " h a sido tionrodo con modollos do oro y su praporoción osló somalida o un continuo control cionlifico y clínico.

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