Revista Cinegramas - Nº.96

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REVISTA SEMANAL DIRECTOR: A. V A L E R O DE B E R N A B É Año l l l . - N ú m . 9 6 . - M a d r i < i , 12 de Julio de 1 9 3 6

CELULOIDE

.

RANCIO

Cuando Irene

López

Heredia

y Ernesto

Viiches filmaron

«EL

GOLFO»

UNQUB Ernesto Viiches e I r e n e López H e r e d i a no se h a y a n reíerido n u n c a a ello, lo cierto es q n e su p r i m e r a película la r o d a r o n allá p o r el añi» de 1917. H a c e , p o r t a n t o , diez y n u e v e q u e los populare-s a r t i s t a s hicieron su d e b u t cinematográfico, y w> c o n m u c h a f o r t u n a , p o r cierto. (Jomo p u e d e n , p u e s , o b s e r v a r n u e s t r o s lectores, no es p r á c t i c a d e h o y l a de utilizar p a r a l a p a n t a l l a a los actores d e l a escena. Desde los primeros años del siglo, y desde q u e en R s p a ñ a se rodó el p r i m e r film—-ya liemos dicho q u e fué p o r Chomón, en 1903—. n u e s t r o c i n e m a , y el d e casi t o d o s los países, fué iniciado c<m elementos t e a t r a l e s . Y los actores intervinieron m u c h a s veces como directores, s u p o n i e n d o — oon la s o b e r b i a y la v a n i d a d q u e c a r a c t e r i z a n al cómico e s p a ñ o l — q u e no h a b í a p e r s o n a c a p a z de dirigir a los q u e se l l a m a b a n a si mismos l u m b r e r a s excelsas de la escena. I » s íiinvs de aquella época, en los qu» i n t e r v e n í a u n atjtor f a m o s o , s e r e a l i z a b a n generalm e n t e utilizando l a C o m p a ñ í a c o m p l e t a y aprovec h a n d o u n a p e q u e ñ a t e m p o r a d a de descanso veraniego.

Irene Lópca Heredia ruando filmó, en unión de lirneslo Viiches, «Rl golfo.

ir-

r ¡oté Roca de Tog o r e s , direcíor de la p e l í r u l a <EI golfo»

A.SÍ fueron h e c h a s las películas d e B o r r a s , la d e Morano, aquella d e R a m ó n Caralt t i t u l a d a El doctor rojo, cu ia q u e i n t e r \ i n ( i haciend*» u u papel de golfillo Ant o ñ i t o Vico, q u e entonces e r a un niño, y así se realizó t a m b i é n e s t a d e E r n e s t o Viiches, q u e se t i t u l ó El golfo. A u n q u e los actores t e n í a n p o r entonces u n odio t r e m e n d o al cine, suponiéndole peligroso rival del t e a t r o como o.spe<!táculo-—el t i e m p o se e n c a r g a h o y d e darles la r a z ó n — , el i n v e n t o maravilloso les a t r a í a fuertemente, y t o d o s d e s e a b a n c o n t e m p l a r su figura sobre ei lienzo b l a n c o . A e s t a atracción no logró siLstraerse cai-i n i n g u n a figura del t e a t n ) . Y E r n e s t o Viiches, siempre inquieto, qui.so p r o b a r t a m b i é n f o r t u n a e n el c i n e m a . Sc h a l l a b a entonces el e m i n e n t e a c t o r en la p l e n i t u d de sus facultades escénicas, y a s u lado d e s t a c a b a n la belleza y el a r t e de u n a joven q u e m&s t a r d e q u e d a r í a c o n v e r t i d a — g u i a d a p o r el c r e a d o r d e E í «terno D o n Juan — en aetriz a d m i r a b l e : I r e n e I.¿pez H e r e d i a . A b a s e d e e s t a s dos figuras, c u y o s n o m b r e s e r a n u n a g a r a n t í a d e é x i t o — « n t o n c e s los p r o d u c t o r e s b u s c a b a n n o m b r e s y no t í t u l o s , como a h o r a — , P'ernando Dessy, el q u e m á s t a r d e lograra d e B e n a v e n t e la pelicnla Para toda la vida, pensó e d i t a r u n film q u e sirviera de lucimiento a E r n e s t o e Irene. Y surgió E l golfo, c u y o a r g u m e n t o — si no nos equivocamos—escribió en colaboración con Viiches, u n p r i m o suyo, q u e p o r aquel t i e m p o le s e r v i a dc secretario y a d m i n i s t r a d o r . El libreto e r a m a l o , v e r d a d e r a m e n t e ; su conflicto d r a m á t i c o r e s u l t a b a i n o c e n t e y cursilón y p e r t e n e c í a al género q u e entonces se l l a m a b a de «alta comedia», mezcla p r e t e n c i o s a de d r a m a psicológico-—siempre en a m b i e n t e de g r a n nxundo—, con los t i n t e s m e l o d r a m á t i c o s del t e a t r o francés y l a «poe.ía» e s t o m a g a n t e y t r a s n o c h a d a de las películas i t a l i a n a s , c u y a influencia pi-oducía estragos. L a filmación d e El golfo f u é u n a odisea. L a f a l t a de dinero y el carátHer fácilmente irritable de Viiches retra-

¥ Crnealo \ ilches tal cual era c u a n d o h i z o gu debut e n la p a n t a l l a i n t e r p r e t a n d o e l p r o t a g o n i a t a de aEl golfo»


Irene López Heredia y Ernesto Vilchea en una escena de «El golfo»

sarun los t r a b a j o s , ha-^ta el p u n t o áe q u e lo q u e p o d i a h a b e r s e realizado en poco m á s d e tu» mes d u r ó cinco, p u e s l a pelieula se erapeaó e n Agosto d e 1917 y n o fué t e r m i n a d a h a s t a los j)riiaero8 días del siguiente a ñ o . ¡Irene Ijópez H e r e d i a t e n d r á a ú n recuerdo de aquella su p r i m e r a a v e n t u r a ! Los i n t é r p r e t e s d e El golfo fueron, a p a r t e las dos figuras c e n t r a l e s : A n a X a v a c e r r a d a ; la señora de Togores, director del film; J o s é Olózaga, q u e e r a el t r a i d o r ; Manuel Arbó y Ji>sé Calle, h o y actores notabilísimos del (iine e.spañol, q u e hicieron su debut en este a r t e ; Mariano Ozores y i \ n t o ñito Suárez, q u e int e r p r e t a b a n dos p o licías; el d e s a p a r e c i d o Luis Reig, esposo d e F.l popular enaMaría Cañete, y Agusnito dr Alicante, tín Povedano. Artcmio, en una El d i r e c t o r d e El e s e e n a d e «Kl golfo» golfo fué J o s é d e Togores, q u e si no e r a p r e c i s a m e n t e u n gen i o c o m o realisa-

V

José <-alle, el hoy popular actor del cine español hizo s u dcbul ru aquel fllm de Ernesto Vüches. He aquí u n retrato de aquella época

d o r — a él se debe la d e s d i c h a d a película d e Morano Prueba trágica—, era, en c a m b i o , u n a n o t a b i l i d a d como artist a decorador. El fué q u i e n c o n s t r u y ó los artísticos pabellones españoles e n l a Exposición U n i v e r s a l d e Bruselas. P e r o este a r t e no p u d o dem o s t r a r l o e n Et golfo, p o r q u e las diíicxJtades p a r a encontrar l u g a r d o n d e filmar los interiores fueron innumerables. P o r fin, y después d e m u c h o buscar, se r o d a r o n en los locales d e u n a f á b r i c a en const r u c c i ó n q u e había en el c a m i n o de Las Arenas, de Bilbao.

Mariano Ozores en la época en que hiso su debut c i n e r o a t o g r i f i e o interpretando un papel de policía en «El golfo»

Antoñito Suirec, g a l i o cómico ya desaparecido, que también intervino en la pelfeula de Vilches

P a r a i m p r e s i o n a r los e x t e r i i r e s , l a C o m p a ñ í a recorrió m e d i a E s p a ñ a . S a n S e b a s t i á n , Bilbao, .\lcoy, B a r c e l o n a y Valencia fueron testigos de las a n d a n z a s de Vilches y sus hue-stes. EIÍ t o d o s estos sitios m e n u d e a r o n los incidentes e n t r e el p r i m e r a c t o r y el director, y la filmación se int e r r u m p i ó r e p e t i d a s veces p o r dificultades etíonómicas. H u b o días—como r e s u l t a d o d e estas anormalidades-—en q u e e s t a n d o los actores m a quillados desde las siete d e l a m a ñ a n a , no se comenzó a r o d a r ha.sta las c u a t r o d e la t a r d e . ¡Aquello p a r e c í a no t e n e r fin! E n E l golfo t o m ó t a m b i é n p a r t e como a c t o r el s i m p á t i c o e n a n i t o d e Alicante, A r t e m i o , p c p u l a rísimo en t o d a E s p a ñ a , y en u n a s escenas rodadas en el H i p ó d r o m o de L a s a r t e y el Club Náutico d e A l g o r t a i n t e r v i n o d e u n a forma accident a l el p r í n c i p e Pío d e S a b o y a , f o r m a n d o u n curioso c o n t r a s t e la e s t a t u r a r e d u c i d a de A r t e m i o c o n l a e x t r a o r d i n a r i a del personaje real. Con n u e v a s a l t e r n a t i v a s y repetidas 8u.seiK;ias d e m e t a l — l a m á s l a m e n t a b l e fué q u e p a r t e de los actores n o c o b r a r o n h a s t a p a s a d o s c u a t r o o cinco meses—, El golfo se t e r m i n ó , al fin. T o d o cl t r a bajo i n v e r t i d o en su realización no lo compensó el público. A u n q u e la critica, siempre gentil, t r a t ó d e ocxiltar l a p o c a f o r t u n a d e los p r o d u c t o r e s , no fué posible hacerlo p o r e n t e r o . V e a m o s el juicio q u e mereció a la v e t e r a n a r e v i s t a Arte y Cinematografía: «El a r g u m e n t o es b o n i t o e i n t e r e s a n t e , y está m u y bien desarrollado. Si se n o t a n alguní s 1UI\P.rcitos, yo lo a t r i b u y o a cosas del v i v i r . R e s u l t a , puee, u n b u e n film, con vi.stosisimos paisajes, not a s m u y i n t e r a s a n t e s del n a t u r a l y presentación o l e a n t e d e interiores, t o d o lo c u a l a c r e d i t a a l a dirección.» El golfo fué u n m a l negocio. Ni 'os n o m b r e s prestigio.sos d e sus principales i n t é r p r e t e s pudieron salvarle. Como Francisco Morano, Marg a r i t a Xirgu, E n r i q u e Borrá.s, M a r í a Ciuerrero y Kernandü Díaz de .Mendoza, Erttesto V i U h e s j salió mal p a r a d o del cine. ¿A q u é razones ocultas Manuel Arbó, actor que s t - popularizó en las peobedeció el fracaso d e t a n t a figura e m i n e n t e ? ; lículas españolas realizadas en Hollywood, se F. IIERNANDEZ-GHiBAL puso por primera vez ante la eimara en «El golfo»


S

ON, e n r e a l i d a d , t a n a t r a c t i v a s c o m o aparecen e n l a p a n t a l l a ? Espantosa pregunta que .^e h a c e n fret^uentemente t o dos los espectadores m a y o res de doce años y algunos niños precoces. Pues no. E n la mayor part e d e los casos, las estrellas, v i s t a s tete a tete, pierden g r a n p a r t e d e su e n c a n t o . Sabido es q u e l a p a n t a l l a a g r a n d a . Mae West, q u e e n las películas parece l a m u jer-cañón, pero c a ñ ó n de largo alcance, no pesa m á s q u e c i n c u e n t a y o<;ho kilos. Después d e esti', imagí-

\ Tom Brown, que hasta hacepoco posaba por ser uno de los jóvenes más inteligentes de Hollywood, se dispone o controer motrlmonio en breve plazo. Aquf lo vemos preparándose poro tan irvfausto occidente (Fot. Poramount)

Moxime Jenings y Virginia Ca-! rroll representan a lo muier mo-,, derna, preparada a todo evento para la lucha por la vida. Si alguien deseo pedir su mano, ya sabe donde las tiene. El que se ] decida, que lleve una chichonera,: por si acaso (Fot. R. K. O.l;

Molly L^mont, Joy Hodgos y Phy- * His Brooks, preparadas para dar' en el blanco. Total, o t r o s tres; Cristales rotos (Fot. R. K. O.) j ¿ Con motivo del cumpleaños del director Clarence Brown, Joan Crawford se ha empeñado en hacer las tortas poro obsequiar a los invitados Este es el solemne momento de repartir o cada asistente su ración. Hay doscientos doce invitados, los médicos de Hollywood estón de enhorabuena iFot. M.-G.-M.) nense usted&s lo q u e serán, v i s t a s en sus e x a c t a s proporciones, Carole Ix)mbard, Ginger Rogers, B e t t e Davis o C l a u d e t t e Clobert; es decir, c u a t r o mujeres q u e en el lienzo p a r e c e n perfectamente normales. Los q u e h a n tenido la desg r a c i a d e verlas al n a t u r a l a s e g u r a n q u e e s t á n «delg;iít a s , delgaitas». E s t a s mují'res a dieta, q u e parecen t a n exquisitas y espirit uales, sueñ a n con fuentes de filetes sep u l t a d o s bajo m o n t a ñ a s de Pitatas. Ix) curioso es q u e g a n a n ( iiatro o cinco mil dólares s e m a n a l e s y se e s t á n m u riendo d e h a m b r e .

de

Como uo s e habia operadt» apeudieltis, nadie quiso

creer que era una artista de la pantalla.

Si u s t e d e s se a c u e r d a n d c W i l l i a m S. H a r t , se nv>íit r a r á n , probablcmei\tc, ext r a ñ a d o s d e q u o un a c t o r c u y a p o p u l a r i d a d b a t i ó hiu-c años todos los records, a p e sar d e q u e e r a u n señor con u n a c a r a de sifón q u e espant a b a , desapareciera de la ptuitallft sin d e j a r r a s t r o . E s t o de desaparecer así es u n o d e los inconvenientes de ser a c t o r de la p a n t a l l a . Sc v a u n político, u n a cuplet i s t a o u n a actriz de t c a t n ) , y t o d o el m u n d o se e n t e r a A les d e d i c a discursos y raiui^de flores. Desaparece u n a figura de la p a n t a l l a , y el hecho pasa inadvertido. Ni>mbre^ famosi s se s u m e n

en l a noche e t e m a del olvido, se s u m e n en la noche e t e m a del olvido, repetimos, y a q u e es b o n i t o , sin q u e i\adie se d é c u e n t a . Así p a s ó c o n W i l l i a m S . H a r t . A William S. H a r t le perdió su deseo de independizarse. E n t r ó a f o r m a r part e d e l a U n i t e d Artists u n poco a n t e s de q u e e s t a Sociedad, i n t ^ r a d a e n l)rincipio p o r a r t i s t a s del m á x i iw> prestigio e n el c i n e m u d o — M a r j ' Pickford. Cliarlie Chaplin, D a v i d W . Griffit, Douglas F a i r b a n k s - - fuera c o m p r a d a p o r u n gru])o financiero, q u e desvió cl rumbi> t r a z a d o e n p r i n c i p i » . W i lliam S. H a r t no hizo óii'c u n a sola película, debido ¡i las inaquina"iones de U > nuevos elementos qut> hn bían docretatlo s u «sepultamicntr,». William S. H a r t , q u e n o h a p o d i d o e v i t a r q u e lo sum a n e n l a noche e t e m a d e l olvido—frase q u e r e p e t i u K : en v i s t a del é x i t o — , h a g;t nado, en cambi( , u n ])lei1' q u e les h a b í a p u e s t o a su;«sepulturcr, s». Los j u e < e s . en efecto, h a n rei'om.cido l a culpabilidad d e l a E m p r e s a e n este fraca'-o int encit n a d o , y la h a n condenado a pagar 85.000 dólares al ex fiimc> aí'tor. Así d a gusto s u m i r en l a noche e t e m a d e l o l v i d o . (Por c u a r t a y ú l t i m a vez, T i i i l i i" ' cit. i ' .'r,''i ¡m'if il.)


actu (le subirse u n a m e d i a . Muf'ho m e n o s u n a m u j e r e n posición horizontal. ¡Qué escándalo! P o r fortuna, las n u e v a s disposiciones d e mister H a y s se refieren ú n i c a m e n t e a locales cerrados. De o t r o m o do, el p a n o r a m a on perspect i v a h u b i e r a .sido demasiado t r i s t e , p r e c i s a m e n t e p o r la falta de p e r s p e c t i v a del p a n o r a m a . Tal como h a n q u e d a d o las cosas, l a moral está a salvo, y nosotros, t a m bién. Todo lo que ({ueda p n . hibido e n t r e o u a t r ) paredes q u e d a autorizado si se desarrolla al aire libre. ¡Viva l a higiene, y, ¡hala!, t o d a s a la plava! Este es un aparato muy ingenioso que hoce años cousó furor entre los cjportmen» de la época. Se subía uno, y a los cuatro o cinco metros se daba un cacharrazo Imponderoble. Por eso. este distinguido caballero, W . C. Terry lliiiil, profesor «le be- Fields, que io sabe, no sube ni a lleza acreditado en Holly- lo de tres. Ya estd bien con tas norices que tiene wood, aeaba de dar a c o u o (Fot. Paromount) i eer, a petición de uu querídf,

VI

Hay hombres así de «pasmaos». Fred Me Murray consiguió que Carole lombard aceptara tomar el té en su domicilio, o pesar de que o ninguno de los dos les gusta el té, y al hombre no se le ocurre nado mejor, pora distraer a su bella visitante, que enseñarle su colección de pececitos de colores. Luego ie propondró uno partida de <parch(s» (Fot. Paromount)

Olivia de Hovilland, joven inexperta que pretende disimulor bajo su sonrisa el pequeño disgusto que le produce contemplar cómo sa olejo el automóvil del distinguido joven que lo trajo hasta aquí (20 kilómetros del pueblo más próximo), y después de hacerlo bajar paro que viera si se habla deshinchado un neumático, salió zumbando a noventa y cinco por hora iFot. Warner Bros)

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1

Á

ToiloM los TÍO* de los Estados I'nidos tienen cataratas.

El .su|jrem t censor cinematográfico de llollywood, míster I l a y s , a c a b a d e dict a r u n a s n u e v a s órdenes terribles. L i s deshabiUés h a n quedad'» terminantemente p r o h i b i d a s . ¡Y si fuera esto sólo! Ni .siquiera está p e r m i t i d » f'ítí grafiar el ¡ r ó c e n t e

Sir Guy Standing, caballero otoñal, pero que todavía presume lo suyo, como ustedes pueden ver. Ellos son Elizabeth Rusell, Vedo Ann Berg, Louise Stucrt y Marsha Hunt. los cinco se han distraído al darse cuenta de que los Iban o retratar, y dentro de un segundo se van o dar un «tortazo» precioso (Fot. ParamountI

francés lederer al ter minor su declaración, ante el Jurado, de lo historia de su matrimonio, relato conmovedor que le valió, por unanimidad, lo medalla de sufrimientos por la patrio (Fot. Paroniountl eutega, los encantos de la» "vedettes". Norma Shearer es la más distinguida. Joan Bennett tiene el óvalo más perfecto. Claudette Coll>erl posee los ojos más bellos. Mae West, el cutis más fino. Dolores del Itio, el cuello más hermoso. Blaine Shepard, la espalda más perfecta. Jean Hariuw, el busto más bonito. Doris Warner, las manos más finas y elegantes. Mariéne Dietrich, las piernas mejor torneadas. V así s H c e s i vamente. De este modo todas t|uedan c o n tentas, y Terry llunt no pierde ni su prestigio n i sus clientes. R. M. (;.


Los bellísimos dientes de Rochelle Hudson^ la admirable artista de la Fox Film Corporation.

LA ALEGRÍA DE LOS DIENTES SANOS Una dentadura limpísima, con el oriente de las perlas, idealiza la boca y embellece la sonrisa. Para tener boca sana y dientes brillantes, como los que admira usted en esa foto, use a diario P a s t a D e n s . i

Dentífrico suave y antiséptico poderoso, Dens limpia sin rayar, desinfecta y perfuma. Es ei fiel compañero de las bocas f r e s cas y de las dentaduras bien cuidadas.

T U B O , 2 P T A S . ; P E Q U E Ñ O , 1,25 T A M B R E A P * P r E

P E R F U M E R Í A

G A L• M A D R I D • B U E N O S

A I R E S


¿Por qué no hablamos un poquito acerca de lo que será la Moda este invierno?

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i, amigas mías; es indispensable. Lo haremos, eso sí, m u y sucintamente, y a que tampoco los datos q u e poseemos son lo suficientemente c o n c i e t o s y amplios para una información detallada ni el espacio q u e nos ha sido asignado permite grandes divagaciones. U n a s palabras tan sólo para consignar las innovaciones fundamentales. Helas aquí: E n las faldas, en los abrigos, igualmente en lu^ atavíos diurnos q u e e n las suntuosas <o.'/f»e5 para las galas y fiestas de noche, el vuelo, la amplitud, v u e h e por sus fueros. Piguet, Rochas, Lelong y P a t o u afrontan deliberad a m e n t e esta tendencia, profusa y diversamente aplicada en todas sus creaciones. L a s faldas tienden a prolongar m á s a ú n su y a considerable largura. E n cuanto a los abriguitos complementarios, también experimentan la influencia del gran vuelo, contenido en el talle por cinturones variadísimos.

Craeioso M i a k r e r i -

lo eitival, de linea n u v moderna, COMtruiílo e a paja flexi-

ble y romplemeatad o con una cinta de «gro«>

Jeannette Mac l>Miaid, la delictoaa catar> d e ln de lerciopelo, c o n i cilio atavio matinal, esbelta figura u n a cia aawamenle juvea

eM

i El encaje recobra KU paaad o prestigio, l i r aquí a' ~ bellísima Carole Lom' viaticndo una c r o b e de soir> dc blonda. El gran ruello y los gnantes «on ignalniente de encaje

La túnica, c u y . , l u u n c ' d i . a n.tra o t o ñ o , imperará c o n <;r;ui i n r . M i s i d a í ! e n ¡ a s eieancias invernales, a.-i c < . m o ¡as voleadas faldetas, o u e r e i i v i n o r a n ¡ , . si'do x v i i \lix odelle, Heim. Maq;..;v Rouff, entre otros i n s i - n e s c o ^ t u r r r o s , ¡ a s impouea piulu>amente en sus crea•nfosar que ia innovación resulta e \ u ilentemente enteme chic y positivamente favore•ordoada.s en sus filos—faldas . - ' . . v n - •titas, t i t a s tt': túnicas y abrigos—con toda suerte iuatcriaie.i—pieles, .--rd.t^. terciopelos, crespoiv te.—en tonalidades m-iy contrastadas, constituyen otra de las iiino\.icioin-s característica...i. . - . u . c i . i , -•gancias invernales, a juzgar por ¡a inten.iidad con .¡uc- la-, e n i ¡ n e a n ¡ o , m o d i s t o . ,if mayor renombre en Europa.


I

M«i^ Briaiul, la nolabilltiaia aetría d e l a paaUlla yanqui, víate « • esta <Mo una e l e gante «robe d e MÍr»)

i-xiste también una acusada tendencia a situar ¡a amplitud de los atavíos en la part.tic atrás, singularmente en ios trajes de casa y en los de soirée. Kn estos últimf)s, los gran(le> ¡azos enhiestos, ¡os inmensos poufs de flores simuladas con toda clase (le telas y materiales —nácar, pasta, concha, metal—, y en la más policroma diversidad, reafirman esta tendencia, ya insinuada en modas anteriores Sin embargo, ia orientación que más acusadamente hace su aparición para el invierno cs el renacimiento del bonladu y sus facetas incontables, Sobre todo en los trajes de noche la tendencia se acentúa iiasta la exageración. La inspiración oriental constituye la nota teniática Mainhocher presenta en su colección un deslumbrante y encantador modelo realizado de acuerdo con esta tendencia ornamental. Se trata de una robe de soir en rosa y verde, ornada con anchas tiras dc bordado, cuya policromía no excluye armonía y equilibrio en la tonalidad general. Por .su parte, Maggy Rouff presenta una deliciosa jaquelle de gros gratn negro, constelado de florecillas de nácar, con tenues irisaciones verdes. Los violentos contrastes en la tonalidad geneial de los atavíos gozarán igualmente de la boga máxima para el invierno. Lelong y Molineux las emplean con gran profusión. Los tirantes e incluso un paño entero del traje es de una tonalidad distinta al tono general del vestido, lo que favorece la finura de la silueta y contribu\e a alargar !a figura. He aquí, amables lectoras, las normas fundamentales en que se inspirará la moda invernal. Kn realidad, y salvo algunas originales innovaciones, las tendencias generales de las elegancias de invierno no son sino evocaciones, reminiscencias, nostálgicos retornos a los viejos días de nuestros ascendientes... Pero sea ello como sea, no se puede negar a los insignes varones que dedican sus esfuerzos a realzar lus encantos femeniles, uu positivo buen gusto y sentido auténticamente chic. Esperamos, y ello es de desear, que a última hora no haga su aparición alguna nota (¡ue con cl prete.xto de aparecer audaz sea, en el fondo, fruto extravagante de alguna imaginación conturbada por el (ieseo de «hacerse notar»... Ello sería tanto más lamentable cnanto que los cauces porque de algún tiempo a esta parte discurre la Moda acusan un indudable v sereno buen

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V

M bl«ada belleea de Mar^ Dees, la notable actrix de la l ' a r a m o i r

balU en este drlin traje de ' :,fv adecuado fnto a au hermoiiura

Ileirn Wood c o n un original traje de nuche, (te Hctla estampada, ron dibuju< prrüao cn naranja, amarillo, verde pálido y blanco, y «ujeto por u n a rorbata de terciopelo miranfa


CON E L ESTREPITO DE UN T R I P L E CAÑO N AZO R E S U E N A N LAS RISAS DESATADAS POR LOS

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OCHE EN

... No cesa el regocijo de los espectadores, provocado constantemente por los Innumerables trucos. (A B C) ... Comicidad arrolladora... La proyección fué una sola y constante carca¡ada. (Ahora) ... Magníficos cómicos... Asombroso dinamismo... Continua h i laridad • ••

(Hsrpido ds Madrid)

... Una gran película cómica... (El Sol)

...Una gracia loca,chispeante... Escenas plenas de comicidad. (La Vanguardia)

... Baten el ''record" de la excentricidad... Explosiones de h i laridad...

(El Noticiero Universal)

... Un f i l m burlesco de primer orden. Oo Publicitotl


Los comienzos humildes de una ruta triunfal 'IJI trayedia de Luis P a s t e u r ' I

h a hecího ( ¡ i b a l l e r o d e la L ^ i ó n d e H o n o r a H a r r y W a r n e r , el l u r m a n o m a y o r de los h e r m a n o s W a m e r , creadoras de una marca cinematográfica que h a c o n s ^ u i d o con sus realizacit nes el m á s a l t o p r e s t i g i o u n i v e r s a l . F r a n c i a , t i e r r a ie l a c o r t e s í a y d e l a g e n t i l e z a , h a q u e r i do p a g a r con e s a (iistinción l a e x a l t a c i ó n q u e del genio francés significa u n a ]•-lícula r e a l i z a d a p o r l a W a m e r B r o s . Fs& p e l í c u l a es La tragedia de Luis Pasteur. F i l m de c a l i d a d a u t ó n t i c í u n c n t e e x t r a o r d i n a r i a , c o i i ese sello d e p e r s o n a l i d a d y d e a u d a c i a q u e es el signo d e las p r o d u c c i o n i s d e la W a m e r . Difícil e m p e ñ o el d e realizar c i n e m a t o g r á f i c a m e n t e la v i d a d e P a s t e u r . Difícil, s o b r e t o d o , p o r l a necesidad d e e n c o n t r a r u n inti i p r e t e q u e encam,ase con fidelidad el genio, el e n s u e ñ o y l a fe d e aquel h o m b r e a d m i r a b l e . L a W a m e r encont r ó e s t e i n t é r p r e t e . F , r a e l ú n i c o <]ue e n r e a l i d a d p o d í a a t r e v e r s e a i n t e r p r e t a r la figura y l a v i d a d e P a s t e u r : P a ú l Muni, q u e e n Soy un fugitivo hizo i m b o r r a b l e su r e c u e r d o . P o r las escenas d e La tragedia de Luis Pasteur v a n desfilando las h o r a s fervorosas, i l u m i n a d a s , t r i s t e s a veces, d e aquel h o m b r e e x t r a o r d i n a r i o . Sus luchan, sus t r i u n f o s , su fe científica, el g r a n t e m p l e m o r a l d e su a l m a . T o d a u n a v i d a d e d i c a d a al bien cié l a H u m a n i d a d , al e s t u d i o d e los m a l e s q u e a q u e j a b a i i al h o m b r e , a lu b u s c a afanosa d e las c a u s a s y los remedios d e las e n f e r m e d a d e s . T o d a a s t a emoción h u m a n a d . l h o m b r e d e ciencia g l o r i o s a m e n t e ob.stin a d o en h a c e r el b i e n d e sus s e n n j a t e s e s t á c o n s e g u i d a d e m o d o m a g i s t r a l p o r P a ú l Muni en e s t a c i n t a , ] > I > T l a q u e F r a n c i a h a o t o r g a d o a H a r r y W a m e r la Legión d e H o n o r . RANCIA

Harry Warner, el mayor de lo8 famoso* hermanos Warner, que ha nombrado Cabade la Legión de lor por el Gobierno de Francia

q u e v a n e n b u s c a d e a v e n t u r a y d e f o r t u n a . Los R s t a d o s Unidos es u n p a í s n u e v o y j o v e n , q u e se ofrece c o m o el escenario ideal p a r a el logro d e p r o y e c t o s e ilusiones. E n t r e esos h o m b r e s q u e llegan a N o r t e a m é r i c a sin m á s c a u d a l q u e su afán d e vencer, e s t á u n p o l a c o i n t e l i g e n t e , v o l u n t a r i o s o y t e n s a . Sus comienzos en N o r t e a m é r i c a s o n á s p e r o s ; p e r o t o d o s los escollos v a n siendo s a l v a d o s p o r su v o l i m t a d . E s t a g r a n v o l u n t a d es l a m e j o r h e r e n c i a q u e este h o m b r e d e j a a sus c u a t r o hijos. H a y e n ellos u n i n s t i n t o seguro d e los negocios, u n a v i s i ó n c l a r a d e lo q u e e n c a d a m o m e n t o p u e d e i n t e r e s a r al p ú b l i c o . S u negocio d e h a s t a e n t o n c e s — l a s b i c i c l e t a s — e s t a b a y a e n de<"adencia. H a b í a n p a s a d o los d i a s m e j o r e s . S u r g í a , e n c a m b i o , algo q u e t e n í a — a s í lo v e í a aquel seguro i n s t i n t o d e los h e r m a n o s W a m e r — u n magnífico p o r v e n i r : el c i n e m a . De un local modesto al gran triunfo de "El cantor del j a z z " Un hombre a finales de siglo L a C a s a W a m e r t i e n e h o y u n p r e s t i g i o m u n d i a l q u e n o n e c e s i t a d e enc o m i o s . S u f i r m a es u n a g a r a n t í a d e l a m á x i m a c a l i d a d c i n e m a t o g r á f i c a . Pero es i n t e r e s a n t e r e c o r d a r , al c o i y u r o d e a q u e l l a distin<"ión c o n c e d i d a p o r F r a n c i a al m a y o r d e los h e r m a n o s W a m e r , c u á l fué el comienzo hum i l d e , sencillo, d e esos h o m b r e s q u e u n d í a h a b í a n d e v e r colocado su nrtmbre en l a p r i m e r a l i n e a del c i n e m a del m u n d o . F i n a l e s d e siglo. A los E s t a d o s Unidos l l ^ a n (H>nstanteniente h o m b r e -

C a m b i a r o n las b i c i c l e t a s p o r el film. A l q u i l a r o n im local m o d e s t o , c u y a s sillas—no l l e g a b a n a u n c e n t e n a r — l a s coivsiguientn d e u n a Ca«a d e P o m p a s F ú n e b r e s . U n o d e los h e r m a n o s e r a el t a q u i l l e r o del h u m i l d e c i n e m a ; o t r o , el a d m i n i s t r a d o r ; o t r o , el proye<'tor d e las película-^... Y el m e n o r d e los c u a t r o h e n n a n o s — J a c k , u n c h a v a l d e q u i n c e años^—era el «botoiTcs». l i m p i a b a el local y h a s t a c a n t a b a c u a n d o p a s a b a n , e n t r e p e l í c u l a y película, l o s c r i s t a l e s d e a n u n c i o jxir la p a n t a l l a . N o t a r d a n l o s h e r m a n o s W a m e r en v e n d e r el loc»d. Se d e d i < a n td alqui-


«lo peiúulivs. Y vn VM2 se deciden y a A ser p n t d u c t o r e s . E n l n - I"• li-A- d e e^e t i c n p o p r i m e r o h a y alguno t a n bello como Matrimonio y diror•io. Y .i'gun.K c i n t a s , dirigidas p o r L u b i t s c h C i n t e r p r e t a d a - p o r .!( h n B U T V ! n > r e , t u v i e r o n u n a resonancia universal. F/1OS pre-ientaron, en 1920, l a p r i m e r a pelicula musicalizadic Don Juan, t J o h ' t B a r r y m o r e d e p r o t a g o n i s t a . E n ella, a d e m á s d e l a música, luiliía ligua IS efectos d e sonoridad. \l a ñ o siguiente, el estreno d e El cardar del jazz. Al J o n s o n CAII.IA y h ibla p a r a el cine en e s a c m t a d e perfil y a hi.stórico en l a cinematografía. De e-ite m o d o llega A B r o a d w a y p o r p r i m e r a vez l a expresión artificial d e U voz h u m a n a . Trágico c o n t r a s t e : ninguno d e los h e r m a n o s W a m e r e s t u v o oresente en la fiesta inolvidable q u e fué aquel estreno. El d í a a n t e s h a bía m u e r t o S a m Warner. IVI h a b i a m a t a d o el t r a b a j o excesivo H (jue -e hab í a e n t r e g a d o desde d i S años a n t e s , e n s u ifán d e perfeccionar 1 sistema q u e había I d a r ;il c i n e m a a ú n Ki-\A m a y o r universa'MHI.

f,a última victoria A p a r t i r d e Elcanior del jazz, l a h i s t o r i a cio e m a t o g r á f i c a de la W a m e r es y a hi.storia del día. ¿Quién n o recuerda esas raaravillo•.a.s c i n t a s musicales, en que revista y cinema .se u n e n en u n conjunto q u e es fidelísima ex1 lesión del e s p í r i t u d e nuestro t i e m p o ? Y ahí ?stá, m a n a n d o u n a fec h a en el cinema, l a i>ortento8a creación d e Kl sueño de una noclte ie veraru), llevada al film p o r .Max Reinliardt. T o d a v í a , h a s t a que esa cinta f u é l o i^rada, h a b í a en algunos medios intelectuales c i e r t o s prejuicios c o n t r a el cine, c i e r t a s resistencias a a c e p t a r nU c a l i d a d e s t é t i c a . Pero l a a d a p t a c i ó n d e aquella o b r a d e Shakespeare echó p o r tierra esos v'iltimos p r e - ' juicios y convenció a los m á s incrédulos del formidable valor de \ r t e q u e c a b e en ¡•I cinenia. ¿Cómo vería toda esta ruta :unfal de los l i e r m a n o s Warner aquel polaco q u e u n d í a llegó H los E s t a d o s l'nidos con u n a ' i r d i e n t e voluntad por todo bagaje? De irnos comienzos h u m i l des a l a gloria act u a l , q u e P'rancia acaba de mbricar

Kl f o r m i d a b l e actor l'aúl Muni, en su i m ponderable pcrsonificarión del protagonista dc «La tragedia dc Luis Pasteur»

ah 1 <. eoncediendo al m a y o r d e los h e r m a n o s W a m e r , como e n símbolo y re}tresent ación d e IÍ» g r a n m a r c a p o r él presidida, l a L e g i ó n d e H o nor. La tragedia de Luis Pasteur es el n u e v o p e n a c h o d e orgullo con q u e el n o m b r e d e los hemian» - W a m e r c u e n t a desde h o y . Albert y Jack Warner, que con su herm a n o I l a r r y han logrado plaxmar rn imágenes la v i d n g l o r i o s a del miis g r a n d e benefarlor d c l a llumauidad. Paslt-ur


Enrique Vico, nieto del genial actor español Antonio Vico, cn la época de su audaz llegada a Los Angele» (t^alifornia), con dos dólares en su boUillo por todo caudal».

E

N nuestra charla anterior j c o n Williain G r u í a , é s t e r e ( « r d ó , al azar, el m a u soleo d e V a l e n t i n o . H o y , fijo en el e x t r a ñ o recuerdo, v i e n e a su m e m o r i a el n o m b r e de u n h o m b r e q u e conoció y t r a t ó en IJO» Angeles, y c u y a v i d a a v e n t u r e r a ofrece t e m a s suficientes p a r a u n grueso libro bi( gráfico a l a m a n e r a d e ios q u e h a p u e s t o d e m o d a el genial S t e p h a n Zweig. E s e h o m b r e lleva u n apellido gloii(js«/ en l( s a n a l e s del t e a t r o español. ]>orque es n i e t o del i n n v ) r t a l a i t u r A n t o n i Vico. —^Las a n d a n z a s d e E n r i q u e \ ' i c u p a r e c e r í a n el relat >, p u r a m e n t e imagijtativo, d( u n m e ridioiml, si n o e s t t i v i . r a n cont r l a d x s p o r los má.-* veraces dato.s^—comienza Grulü—, y ellas, d e m o m e n t o , le c o r v e r t i i i á n a él e n h é r o e d e esta c r ó n i c a — i n t i t u l a d a escanda' /sa p o r q u e e n

Recuerdo de una de laa travesías marítimas de Vico (Italia-New-Vork). Asomada al salvavidas, la actríz española María Tubau, de la que llegó • ser secretario...

ella se recogerán t o d o s los esc á n d a l o s d e Hollywood q u e h e conocido p e r s o n a l m e n t e o p o r referencia—, d e j á n d o m e desc a n s a r im poco, a t m q u e sólo sea e n e-spíritu. Cedo c o n g u s t o el p r i m e r p l a n o a u n t i p o q u e desd e q u e le vi llamó mi a t e n c i ó n . F u é e n el curioso c e m e n t e r i o a b i e r t o a espaldas d e los E s t u d i o s P a r a m o u n t , dt)nde se guard a n las cenizas del c r e a d o r di Monsieur fíeaiwaire. Enriqu( Vico, a l t o , esbelto, con s u largo pelo rubio en c r e n c h a s d e artist a y su gesto d e p r e s a — v i s t a q u e se e x t i e n d e sobre el m a r d c la v i d a con reflejos d e reto reb e l d e — , no p u e d e p a s a r inadv e r t i d o j a m á s . L a t e e n t o d a su p e r s o n a l a i n q u i e t u d d e l a const a n t e a v e n t u r a . Vestido con sencilla elegan<;ia, después d e camb i a r las p r i m e r a s í n t s e s trivialce n inglés, m e ofreció t m cigarri llo y m e dijo e n (correcto espai"tol: — N o só p o r q u é m e paret^e q u e es u s t e d d e los míos. No digo d e m i s amigos, p o r q u e no li>s t e n g o . S o y a v e d e pasti. Los míos son, s e n c i l l a m e n t e , los qin s a b e n vivir, sin i m p o r t á r s e l e u n a r d i t e del p r ó j i m o . Y a v . u s t e d : p a r e c e q u e e s t o y aqui ]>or r o m a n t i c i s m o , p o r c o n t e m p l a r e s t a s t u m b a s q u e presenc i a n a d i a r i o los j u e g o s d e la infancia. Pue.s n o . l i e p a s a d o aqui la n o c h e p o r no t e n e r dijiero c o n q u e p a g a r m e el hosped<vje. ¿ A q u é m e n t i r ? Con e s t o y o no le p i d o a u s t e d n a d a , a i m q u e se lo a d m i t i r í a , p o r q u e es u s t e d - y a lo dije—de los m í o s . H e llegado a IXJS Angeles en im ivión d e t r a n s p o r t e , c o n p i l o t o V m e c á n i c o conocidos e n I.^ Florida. Al b a j a r del a p a r a t o t e n í a <los dólares e n el bolsillo p o r t o d o c a p i t a l . H e t o m a d o cafó c o n leche, t r a n q u i l a m e n t e , y h e recorrido a pie las siete millas lie t r a y e c t o h a s t a aquí, t m a ciud a d pintor&sca q u e q u i e r o conol e r , como t a n t a s o t r a s q u e h e ])isado y a . ¿A q u é vengo? No lo s é , ni m e itnporta. Seria m u y raro q u e no p u d i e r a b a n d e a r me, p o r q u e y o h e h e c h o d e


t i n l u . y n a d a m e ¡isustii.

l ' o r iiitiiicióji, IK'giió h a s t a u n l'>tutlio do ciiu'. A la jMiorla h a b í a uiía «'"'(la» p.iíionto. l ' n ^ u n t ó , y mv, d i j o n m (jut' tuiui «t'xlra-i» q u e o^porahan tr.ihajo p a r a »•! d í a .

Fui u u

a-ij>iriU»to m á s ; ] K ' n i n o intoro-

só al t'uai^^.uio dc! las m idernas gak-ra-;. Pasó ,'l ro-ito del d í a v a g a n d o p - r Hollywocd, cont c ' u o l a u d o , .sobre t o d o , lo.s a i t o u i ó v i ' e s - — m i í^ran .ifición—-y lo.s bungalows, (juc .-o a d i v i n a n grato.^ p a r a nix reposo e v e n t u a l . T o m é n n buca(lillo d e c a r n e picada—c-inco c e n t a v o s — , y aíjuí me pilló la caíd.i d e l a t a r d e . Yo vi u n p a r q u e acogedor, e n q u e se reítm los niños, y las mujeres ha".íaai crochet, y m e s e n t é , sin d a r m e c u e n t a d e q u e e s t a b a e n u n c e m e n t e r i i . . . No a l a r d e o d e

Carlos KurcoMque, E n r i q u e Vico, Ramón Pereda, Tilo Davison y Juan de Landa, en un palio de los Estudios de la Metro, e n Culver City

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Don J u a n ; p e r o l a idea d e p a s a r l a n o c h e e u ¡ c o m p a ñ í a d e los m u e r t o s n o m e p a r e c i ó desea- j be'.Lula. ¡Asi n o se q u e d a b a n t a n solos b a j o el i £>(") lívido d e l a l u n a ! [ ' n a n o c h e t i b i a , espíen-^ d i d a U n refugio t r a n q u i l o , sin g u a r d a s q u e m o lesten... H e d o r n i d o m e j o r q u e e n u n a c a n i a ¡ -Vhora, a b u s c a r t r a b a j o ; p o r q u e t r a b a j a r &s !<• único q u e m e di.-trae... ¡ — U n h o m b r e (lue h a b l a b a c o n t a n t a f r a n q u c 1 za—^pro.<igue William—-no e r a fácil e n c o n t r a r s e \ e n cien l ^ u a s a l a r e d o n d a L e b r i n d é m i a m i s t a d y le o r i e n t é h a c i a los E s t u d i o s P a r a m o u n t . Q u e d ó s o n r i e n d o , e n l a h i l e r a d e los c o m p a r s a s , ' c o n s u aire d e i r ^ l é s o d e a l e m á n y s u a t a v í o ' d c sportman. Le hice (compañía, p o r v e r si cort-eguía t r a b a j o , y fué, e n efecto, a d m i t i d o . Se ¡ b a a r ^ d a r ] El gran desfile. Su t i p o e.davo fué clasificado p a r a : ve-ilir el u n i f o r i i e a ' e m á n e n las t r i n c h e r a s . ; IJC dieron u n u u i t j r m e n u e v o , q u e le s e n t a b a a ] m a r a v i l l a Se m i r a b a , sa+isfecho. al g r a n espejo j del c u a r t o d e los «exi tras», c u a n d o le ordeí n a r o n f o r m a r e n el p a 1 t i o ' c ( m los (»tr>.s. C n o Enrique V i c o vistiendo cdcnodadap o r u n o , les fueron rasnienic cl uniforme gando los f l a m a n t e s dc oficial ruHO cn uniformes, c(,n u n j)eiuna dc SUK acluaue d c p ú a s d e acern. r i o n c H como ccilra» ••n llollywood I)tíspiió.s, l e s obliga^

ron a t i r a r s e cn cl b a r i u prc]>aradu. I k x h o s u n a lástijua, cníiUigado.< y rotos, ¡¡asarojí a r o d i u su-i p r i m e r a s escienas, b a j o las órdeivcs d c K i n g Vidor. Kucontró a Vico yi.isados unos día« d c ícbril t r a b a j o . .Vlc dijo q u e o r a «el a m o del m u n d>». ( í a n a b a cinco dóliu"es diarios y se a l i m e n t a b a d e café c o n le<'he y bocadillos d e <'arpc p i c a d a . S;,briedad, ajite t o d o . Pastaba m u y contentcj. H a b í a a l i o n a d o p a r a sostenerse en el p a r o forzo.so. No q u i s o a d m i t i r dinero m í o , y a m í m e h a c í a gra<üa su fiera i n d e p e n d e n c i a . Cayó en i m a «peña» d e .sudamericanos, q u e t a m b i é n frecuent a b a a l g u n a v e z m i í n t i m o Molina, m e n u d o , m o reno y c o n u n a d e n t a d u r a b l a n c a y b r i l l a n t e como la-* teclas d e u n p i a n o n u e v o . . . A ptrco,

toinaVja j)arte tm cl a n ó n i m o n t o n t ó n d c los conj u n t o s tic IM reina de Haba y d c TJOX cuatro diablos, ¡(jnuidcs ))elí<'.ulas d c los t i e m p o s m u dos <lel l i n c m u ! ¡Días aquellos cn q u e Hollywood t o d a v í a t e n í a u n delicio.so b a r n i z d e ingenuidad!... E n r i q u e Vico m e i b a contanflo su v i d a — l a película d c su v i d a , rica en emociones y e n juego d e t r a m o y a — d e - s l a b a z a d a m e n t e , p o r q u e nos v e í a m o s sin c o n t i n u i d a d , m á s b i e n p(jr e n c o n t r a r n o s q u e p<jr b u s c a m o s . U n a d e aquellas veces, m i e n t r a s c o m í a m o s e n u n rest a u r a n t e económico, m e dijo: — Y o nací, p o r c a s u a l i d a d , en S a n t i a g o d e Chile. H i j o d e a c t o r , a los diez años m e fui a l a . \ r g e n t i n a , a Baliía B l a n c a Me hice m e c á n i c o agrícola, n o sé por qué. Y me escapé del hogar para a r r e a r ganaido y h a c e r las dur a s faenas del c a m p o , e n plena Naturaleza libre. P e r o n o e n b a l d e ten í a ascendencia teatral, y n o t a r d é en unirme a la Compañía de N o r b e r t o Chico, g a l á n q u e fué d e Tallavi. N u e v e meses de j i r a h a s ta Córdoba (Argentina). No pagábamos en ningún hotel. De la n o c h e a l a m a ñ a n a echáb a m o s el equip a j e p o r el b a l cón y h u í a m o s de la ciudad, dejando memoria amarga <ie nu&stro p a so... Luego, a Montevideo, <"on S a b a t v l a

Ciir;i<->u grupo en que st- ¡nuestra Vico con empaque fOSpecbuso dc explorador, ames de su arriesgado paso por la cordillera dc los Andes.»

Ülona, siguiendo a l a A r g e n t i n a , U r u g u a y y P a r a g u a y , üectlarado e n h u e l g a , m e fui a Cliile c o n u n p a s a p o r t e falso d e español, y crucé, a p i e , l a c o r d i l l e r a d c los Andes... — A s í — t e r m i n a G r u í a — , en u n b a r a j a r const a n t e d e c i u d a d e s y países, E n r i q u e Vico m e fué describiendo, e n cien veces, sus correrías singulares y sus h e t e r o g é n e a s profesiones. Creo q u e raere<e le p e n a c ( M i t a r c u a n t o m e c o n t ó . P e r o h a g a m o s p u n t o li<ista la próxiniii e n t i c v i s t ; »

SANTIAGO

.\GU1LAK


Contrastes que se ven a diario^.. 11 •

Junto o cuerpos sanos y ¡óvenes, cuerpos premoturomente envejecidos, afeados y sin gracia. Antes esa apariencia apenas tenío probabilidad de poder ser modificada, pero hoy GELEE MITZA permite redibujar completamente la silueta femenina, casi a voluntad y sin ninguno de aquellos peligros y molestias característicos de las dietas, medicamentos o ejercicios. GELEE MITZA permite la elección del tipo, la suavización de las líneas transitoriamente poco gratas por la intervención de la Grasa, esa substancia fofa e inútil que conduce a la Obesidad, verdadera enfermedad que arruina la juventud de la mujer y con ella pone punto final a todas las ilusiones y éxitos. GELEE MITZA no actúa como una crema de belleza, sino que logra sus efectos por penetración mediante fricciones cuya eficacia considerable sólo se explica por la fórmula verdaderamente científica que constituye su base y su cuidadosa preparación por profesionales quimicofarmocéuticos. Precio del tubo grande . . . 1 8 7 5 pesetas. Contra envío de 19'55 pesetas, por giro postal, se remite por correo certificado. » > > nuevo m o d e l o . 9'85 » » » » 10'50 Pido folleto al Loborolorio Viladot, Cornejo d e Ciento, 303, Barcelona De vento en los principóles formocios y perfúmenos d e Españo

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I Nota importwile. - Ha llegado a nuestro conocimiento que algunas casas poco escrupulosas, a pesar de anunciar en sus escaparates el GELÉE MITZA como produc\ to de inmeiorables resultados, acon$e|an a sus compradores otros preparados de escasa o nula eficacia con el fin de obtener en sus ventas mayores beneficios. Ante esto, recomendamos con el mayor interés o nuertros clientes no se dejen sugestionor y exijon siempre GELÉE MITZA, advirtiéndoles que GELÉE MITZA está elabólado > con un procedimiento especial de obtención, único, no pudiendo, por lo tanto, ser substituido por otro. GELÉE MITZA es único en el Mundo


actriz inglesa que no Wfué aceptada en Inglaterra W hasta que se presentó al pú' blico como norteamericana HLVICÍ

El rostro actual dc Binnie B a r n e s , la gran actriz inglesa que padeció un rudo calvario antes de conquistar la celebridad

Las manos que hoy mantienen el cetro del arte inglés en Ilollywood fregaron el suelo de muchas oficinas de Londres lABÍA o í d o h a b l a r d e B i n n i e Bai'nes, h a b i a leído a ticul()B a c e r c a d e ella y h a b í a v i s t o u n a infinidad d e fotografíasqvie rae l a p r e s e n t a b a n corao una mujer extraord i n a j i a , ^ n pa'-alelo en la h i s t o r i a d e H o l l y w o o d ; y c u a n d o quise con o c e r m á s e n r e l a c i ó n c o n ella, p r e g u n t é a diferentes p e r s o n a s del D e p a r t a m e n t o de Publicidad de la Universal. Siempre o b t u v e idéntic a r e s p u e s t a : «EÍs i m a d e las m á s encantadoras muchachas que jamás pisa.'^on u n Elstudio c i n e m a t o g r á f i co...» Y c o m o é s a es l a r e s p u e s t a q u e los escritores del D e p a r t a m e n t o d e P u b l i c i d a d del E s t u d i o d a n inv a r i a b l e m e n t e a los p e r i o d i s t a s q u e se i n t e r e s a n p o r c u a l q u i e r a c t r i z q u e t r a b a j e e n él, c u a n d o m e d i r i g í a a U n i v e r s a l City a h a b l a r p o r p r i m e r a vez c o n B i n n i e B a r n e s t e -

d presentimiento de que iba a pasar u n r a t o en compau d e u n a d e las m u c h a s a r t i s t a s q u e llegan del E x t r a n j e r o e m p i e z a n a a b r i r s e p a s o en H o l l y w o d d sin raás r a z ó n q u e a d e h a b e r n a c i d o fuera de e s t e p a í s , y c o n ranchos m e n o s m é r i t o s q u e u n a infinidad d e rauchachas n o r t e a m e r i c a n a s , q u e c o n m u c h o g u s t o y c o n v e r d a d e r o derecho, p o d r í a j ; ocup a r el l u g a r q u e ellas o c u p a n . A los pocos m i n u t o s d e h a b l a r c o n B i n n i e B a r n e s m e convencí d e q u e m i s t e m o r e s h a b í a n sido c o r a p l e t a r a e n t e injustificados. Decir q u e B i n n i e es u n a m u j e r «diferente» d e las dem á s , es d a r u n a idea m u y p o b r e d e su p e r s o n a l i d a d . L a e x t r a o r d i n a r i a raujer con la q u e h a b í a p e n s a d o h a b l a r q u i n ce o v e i n t e m i n u t o s , y c o n la q u e e s t u v e m á s d e dos h o r a s . . . , s i n t i e n d o m u c h o t e n o r q u e s e p a r a r m e de ella, es u n a r a r a c o m b i n a c i ó n d e e x q u i s i t a belleza, inteligencia, c u l t u r a , d i g n i d a d y e n c a n t o , y p a r a r e m a t e d e t o d o ello, c o n u n a g r a c i a y u n a d u l z u r a q u e la h a c e n u n a d e las m á s a d o r a b l e s criaturas que jamás he visto. No p u e d e e x p r e s a r s e e n pocéis p a l a b r a s l a p e r s o n a l i d a d d e B i n n i e Baanes, p o r q u e e n ella se c o n d e n s a n las pers o n a l i d a d e s de m u c h a s m u j e r e s distintas que tuviesen una particularidad en común: un conocimiento firme d e las p e r s o n a s y d e las cosas q u e le h a c e c o m p r e n d e r l o t o d o y d i s c u l p a r lo q u e su h o n r a d e z n o q u i e r e h a c e r l e ccroi)iender. L a h i s t o r i a d e Biimie B a r n e s es t a n e x t r a o r d i n a r i a q u e p a i e c e inc i e í b l e . «Si h u b i e s e t o m a d o l a v i d a s i e m p r e e n serio-—dice Biiuiie—•, m e h a b r í a suicidado hace y a m u cho tiempo, cuando t u v e que hacer f r e n t e a t o d a clase d e p r i v a c i o nes... ¡y h a s t a al h a m b r e , a veces!» • A l a e d a d e n q u e o t r a s n i ñ a s sólo p i e n s a n e n j u g a r c o n las m u ñ e cas, l a p o b r e h u é r f a n a d e u n policía londinense t u v o que abandonar la escuela p a r a d e d i c a r s e al t r a b ^ o , ¡un r u d o t r a b a j o q u e a r r u i n a b a s u s p e q u e ñ a s m a n o s , n a c i d a s p a r a sent i r el c o n t a c t o d e s e d a s y e n c a jes!... M u c h a s s e m a n a s , ¡muchos

Binnie Barnes despidiéndose de au e s poso, Mr. Sam Joseph, en el momento de iniciar su viaje a Hollywood


mosi's!. Bijuiie y sn miuljc se t i e d i o u o n a fregai los suelos dc varios edificios dc L o n d i c s . | ) a i a poder niajitenerse ellas y m a n tener a la fiuuiliii, (pie la m u e r t e del p a d i e h a b í a dejado en 1H miseria. IVro el estropajo y la escoba a p e n a s d a b a n p a r a comer, y Bijmic t e n í a u n a iuubición que, uftida a su t a l e n t o y fuerza de v o l u n t a d , h a b i a de llevarla m u y lejos. Apena« abimdonó su ocu nación de «fregona», se dio perfecta c u e n t a de q u e la lucha h a b r í a de ser difícúl si q u e r í a conseí ' u v resultados q u e la llevasen a a l g u n a p a r t e a la q u e valiese I.l p e n a dc h a b e r llegado. N o h u b o empleo q u e rechazase, ni pio}H)sición q<ie no a c e p t a i a , ni e m p r e s a en cuyo i n t e n t o n o p u s i e r a t o d o su e m p e ñ o . lYabajó e n u n a famosa lechería, y con g r a n t r a b a j o aprendió a o r d e ñ a r las v a c a s de la finca; pa-!Ó g n m p a r t e de as ntiches g u i a n d o u n e n o r m e camión c a l c a d o de b o t e s y botellas de leche; limpió los perros y p e r r e '•as de u n a i m p o r t a n t e C o m p a ñ í a q u e se d e d i c a b a al fomento de algunsis razas costosas... «Tenía a mi c a i g o t r e i n t a y seis perros. ¡Vaya u n t r a b a j o ! -apenas a c a b a b a de limpiarlos c u a n d o y a e s t a b a n sucios o t r a vez... Y las pulgas eran m i pesadilla; n o p u d e e n c o n t r a r n a d a q u e r e a b u e n t e las e x t e r m i n a s e . Y m e despabilé t a n t o en el a r t e de cogerla^..., ¡que llegué a ser la c a m p e o n a inglesa!» Pero el cuidado de los pejTos c o m p r e n d í a , e n t r e o t r a s obligaciones, su atención y c u r a c u a n d o e s t a b a n enfermos; y la enfermedad de ellos le hizo interesarse en la de las peisoj^as... Y al poco t i e m p o i j ^ e s a b a en u n h o s p i t a l p a j a dedica^se a la profesión de enfcunera. l n d í a le ofrecieron u n t r a b a j o m á s dc su g u s t o : u n a excursión a r t í s t i c a al Sur d e África, d u r a n t e la q u e t e n d i í a q u e ainuar, cajUaj- y c o m p o r t a r s e como u n a m u c h a c h a de las llal u u a s de T e x a s . Ella no conocía Texas, ni h a b í a estado j a m á s en los E s t a d o s Unidos..., ¡ni s a b í a las dificultades q u e ofjcce la h a b i l i d a d inimitable d e los rancheros t e x a n o s al echaj el lazo a animales y personas! «Mucho t r a b a j o , u n con-stante e n s a y a j . . . y la v o l u n t a d q u e nos d a l a necesidad de llevar a cabo algo definitivo en n u e s t r a vida, m e hicie.n)n triunfar... ¡En África del Sur fui conocid.i oomo «Binnie Barnes, la m u c h a c h a de las llanuras texanas»... Me figuro q u e a estas h o r a s y a m e h a b r á n p e r d o n a d o la mentira.» Después, de v u e l t a en L o n d r e s . Biimic seguía siendo conocida como «la m u c h a c h a t e x a n a » , y d u r a n t e muchos me^es fué unu especie de \\"t\\ R o g e ' s femenino. A una temporada de t e a t r o y cinematógrafo, en la q u e a,penas hizo co.sa q u e valga la p e n a de mencionarse, siguió u n a t e m p o r a d a en la q u e la inteligente m u c h a c h a se dedicó al estudio, pues h a s t a entonces no t e n í a tnás c u l t u r a q u e l a q u e le d i e r o n unos a ñ o s de e s c u e l a primaria, y daspués, y a preparada p a r a a b r i r s e paso en el a r t e y p a r a t r i u n f a r en la vida, se le [tresentó la o p o r t u n i d a d q u e a todos n o s llega, por lo m e n o s u n a vez, y <iue m u y pocos s a b e n a p r o v e c h a r : u n papel i m p o r t a n t e en u n a d e las mejores o b r a s del teatj o ii^rlés: Cavalcade, de l a q u e m á s tarde se hizo la preciosa película del niisíno nonjbre. Alexander K o r d a , el g r a n director inglés, al q u e t a n tos d e b e n lo q u e hoy Tre» f o l o t de Riiinie Barnes, u n a son, le dio el papel dc d e l a s p o c a s e s t r e l l a s q u e se e n o C a t a l i n a en la }>elícula jan Cuando elogian su indudable The Prívate Life of Henbelleza ry VIH, con la q u e los n o r t e a m e r i c a n o s se convencieron d e q u e Charles L a u g h t o n es u n actor m e j o r q u e c u a l q u i e r a do los d e aquí q u e trabajají en el cine. El éxito de Binnie B arnés fut; t a l , q u e esa sola película fué suficiente )aja q u e consiguiese el ansiado «estrellato», y el mismo . Kwrda Ic dio el princij)al papel femenino e n Don Juan, c o n Douglas F a i r b a n k s . Antes de terminar.se Don Juan, t o d o s los p r o d u c tores de llollywood h i c i e n m c u a n t o e s t u v o en su m a n o j)or conseguir la firma de Binnie al pie de u n c o n t r a t o ; Cail L a e m m l e se a d e l a n t ó a todos ellos con l a mejor oferta... ¡Y dos meses después (fe t e r m i n a d a Don Juan, la estrella inglesa trabajaba en uno d e los enormes stages de la Universal. Binnie Baanes h a hecho en I lolly wood sólo tres películas: There is always Tomorrow, One Es-

citing Adventure y Hutter's Crold. P e r o esas t r e s películas h a n sido bastant< >ara ha<;er de ella u n a dc as favoritas del público de Norteamérica. «Si no hubiese a p r e n d i do a fingir u n p r o n u n c i a do acento t e x a n o y mi h u b i e r a p r e s e n t a d o al pvi í)lico como n a c i d a en la.llanuras del E s t a d o de Texas, p r o b a b l e m e n t e n o h a b r í a sido a c e j i t a d a en mi propio país, y si no hubiera sido por el interés y la inteligencia d e K o r d u . q u e me hizo en I n g l a t e i r a con u n a sola película, no t e n d r í a h o y la satisfacción y el orgullo d e c o n t a n i i ' e n t r e las actrices q u e go zan el favor d e l l o l l y wood...» Binnie B a i n e s TW quiere ser bonito; se r e b e l a c o n t r a la afiímación d e los q u e d e c l a r a n q u e lo e s . «Tengo u n a c a r a demasiado larga; m i s pómulos .-iun m u y s a l i e n t e s ; soy m á s a l t a d e lo q u e son la m a y o r í a d e las actrices d aquí...» T o d o eso p u e d e ser verd a d . Pero c u a n d o Binnie somíe, no puedo menos de p r o t e s t a r de la autocrítica d e su belleza, ¡y confesar que nunca h a venido a JfoUywood u n a c r i a t m a c o m o ella!


\ iendo

amanecer,

m i l i

CRACE MOORE •• VALENTÍN PARE k A, e n la c a l l e

da Alcalá

Vaienlín Parera e n ' la época de BU inlerveneión c o m o actor cinematográfico en el filai cCorazone* gin r u m bo», rodado en Alemania por Benito Pe»

{ Sengacionarío del momento)

C

OSA e x t r a ñ a . Pensaba, ahora, calle d e Alcalá a r r i b a , e n el v i a j e a n u n c i a d o — y frustrado — a Esp a ñ a del m a t r i i n o nio P a r e r a - M o o r e , q u e hubiera supuest o r e c o b r a r el raadrileñísimo Valentín-—granadino q u e pisó c o n f o r t u n a increíble n u e s t r a c a p i t a l y se a p o d e r ó d e s u a m o r y d e s u espíritu—^y conocer p e r s o n a l m e n t e a l a «diva» d e l a ó p e r a y l a p a n t a l l a , l a bellísima G r a c e . . . Y d e p r o n t o , a n t e m í , c o n l a raisraa s o n r i s a d e h a c e cinco años, b a j o el b i g o t e a lo J o h n Gilbert, se d e t i e n e V a l e n t í n P a r e r a . E r g u i d o , j o v i a l , elegante. P a r e r a — F a í i t o , c o m o sus í n t i m o s le l l a m á b a m o s e n los t i e m p o s del d e s a p a r e c i d o Savoia—^y y o , e n p l e n a caJle d e Alcalá. A l a b o r a d e d o r m i r . E n l a n o c h e t i b i a y s e d a n t e cpmo u n b a ñ o . Y a c o n t e c e q u e el s a l u d o n o es el p r o p i o d e t a n l a r g a a u s e n c i a D a l a sensación d e q u e a y e r nos d e j a m o s e n este m i s m o l u g a r con el « H a s t a m a ñ a n a » y el cigarrillo en los labios... T e n e m o s m u c h o q u e h a b l a r . L a t e r r a z a del café raás próxirao es el escenario en q u e su c u r i o s i d a d y l a m í a d i a l o g a n libre, d e s o r d e n a d a m e n t e . N o f a l t a la pueril recordar;ión d e q u e y o fui el p r i m e r p e r i o d i s t a q u e escribió d e V a l e n t í n P a r e r a como a c t o r c i n e m a tográfico. (Allá p o r los días d e E l negro que tenia el

La maravillosa Crace Moore, que, por ser todo lo contrario de las estrellas americanas, está enamorada dc su marido como una simple provínoiana española..

alma blanca, v e r s i ó n m u d a d e B e n i t o Perojo.) —¿Y Grace? E s l a p r ^ i m t a c e r t e r a L a r e s p u e s t a del art i s t a se v e l a d e m i s t e r i o : •—Está a q u i , c o n m i g o . ¿ N o l a sientes?... ( E m o c i ó n d e t e r n u r a en el r o s t r o c e t r i n o . U n a bella y c a n d e n t e frase d e h o m b r e q u e a m a y q u e l l e v a consigo l a c a r g a p r e c i o s a d e l a a m a d a distante.) — G r a c e y y o s i e m p r e e s t a m o s j u n t o s . Algo n o t a r á s e n m i d e p r e o c u p a c i ó n , q u e debes perd o n a r m e . E s el p e n s a m i e n t o q u e se rae e s c a p a h a s t a e l l a L a sigo, p a s o a p a s o , con l a iraaginación. N o p u e d o o l v i d a r l a u n solo rainuto, Y a ella le o c u r r e lo raisrao. L l e v a u n p e q u e ñ o r e t r a t o m í o sobre el p e c h o , e n u n m e d a l l ó n , y o t r o preside su camerino o su c u a r t o del h o t e l . Me h a b l a , m e c u e n t a sus p e q u e ñ a s p r e o c u p a c i o n e s , sus n a d e r í a s d e m u j e r e n a m o r a d a , sus g r a n d e s triunfos de c a n t a n t e . No podemos acostumbrarCrace Moore y Valentín Parera el dia de su boda. (Obsérvese ei gesto cómico de Valentín, que parece hacerle burla al engolado y temible Destino...)


nos a la separación. Ella está en H o l a n d a , cumpliendo u n compromiso d e conciertos. Yo m e h e escapado, m á s q u e por v e r a mi Madrid, p o r v e r a m i I m a d r e , el otro g r a n amor de mi vida. Pero m a ñ a n a me v o y a reunirme con" Grace en Casa L o r e t t a , nuestro nido de la Costa Azul, a seis kilómetros ^ de Camies... Después, los dos, a California... | —¿No pasaréis antes por v u e s t r o nido de Venecia? í — Y a estuve antes d e venir aqui, p a r a d a r u n vistazo. U n a v i s i t a fugaz,; tres p a l a b r a s con el a d m i n i s t r a d o r . F a l t a b a ella. F a l t a b a t o d o . ¿Compren- < des?... i P a s a n varias mujeres de cuerpos maravillosos, q u e ciñen dócilmente las ; sedas, de rostros morenos y expresivos, i de brillantes d e n t a d u r a s . Valentín las m i r a v a g a m e n t e . Espero su c o m e n t a r i o , su admiración. I n ú t i l . Calla y h u n d e su cucharilla en el helado con d e n u e d o . —¿Cómo e n c u e n t r a s Madrid? —Eisto es m u y simpático. T a n t o como B u d a p e s t . . . Recuerdo q u e Grace c o m p r a b a todos los objetos curiosos q u e v e í a en los e s c a p a r a t e s . F u é u n a l o c u r a Imposible viajar con aquel exceso de equipaje. Y hubo q u e f a c t u r a r aquella frágil mercanc í a s peso de oro. ¡Es u n a chiquilla! Acabo de recibir u n t e l e g r a m a suyo en q u e me a d v i e r t e q u e «tiene laa m a l e t a s llenas d e paquetitos.» E s t o y t e m b l a n d o . Pero me pide q u e no la regañe... ( O t r a vez e l l a T e n í a razón Valen.tín al decirme q u e Grace está aquí, con níjsotn s. Acabo p o r sugestionarme y v e r l a s e n t a d a j u n t o a mi amigo, con su rizada cabellera

r u b i a y sus alegres ojos azules. Con u n juvenil t r a j e d e lino, h e c h u r a ' sastre, b l a n c a b l u s a b o r d a d a , u n a g a r d e n i a en el ojaJ y la b o i n a d e p a j a | sobre la mesa, haciendo d ú o con el g r a n bolso de ante...) j H a b l a m o s de m ú s i c a Y, claro, h a y q u e h a b l a r de Grace. Valentín h a ; envidiado ú n i c a m e n t e en el m u n d o al q u e posee facultades vocales p a r a in- . t e r p r e t a r las inmortales melodías. Y h a e n c o n t r a d o e n su camino u n a m o - , j e r con voz de oro. (Y corazón igualmente d e oro. E s t e h o m b r e h a n a - i cido d e pie!... Y es t a n b á r b a r a m e n t e feliz, q u e su a l a r í a le a b r u m a . Eln ; su rostro español se lee ese miedo q u e a s a l t a a los seres d e m a s i a d o dicho-1 sos: miedo de p e r d e r el paraíso q u e aquí, abajo, t i e n e fisonomía d e im-

La pareja feliz Parera-Moore pogando ca la Costa Azul, en una de laa vacaciones de la famo- . sa ariigta de la pantalla y de la ¿pera... 4^

y.

Parera, entre Rosita Moreno, Berta Singerman, Miguel de Zárraga, Jogé López Rubio y Andrés de Seguróla, en los Estudios de la Fox, en Hollywood

posible..,) Se a p a g a n las luces del café e u a n d o en el cielo se encienden las del n u e v o día. V t J e n t í n , Grac;e—en s o m b r a y esencia d e p e n s a m i e n t o y de recuerdo—y y o nos acercamos a la Cibeles, q u e m i r a , con sus ojos d e pied r a , al corazón d e la vieja Magerit, h o y c o q u e t o n a m e n t e e s c a l o n a d a d e «aprendices d e rascacielos». —¡Si hubieras presenciado el éxito d e Grace en su ú l t i m o concierto del Albert Hall de Londres! V e n d i d a s las e n t r a d a s con c u a t r o meses d e anticipación, se d a el caso peregrino de quo p a r a el concierto a n u n c i a d o p a r a el año q u e viene y a se h a c e n pedidos de localidades... T e recomiendo l a película Su-Si, c u a n d o v e n g a a las p a n t a l l a s m a d r i l e ñ a s . G r a c e h a realizado su m á s c o m p l e t a l a b o r de c a n t a n t e y actriz... H a y q u e separarse. Amanece y a P a r e r a y y o nos e s t r e c h a m o s l a m a n o , y raaquinalmente, sin d a r n o s c u e n t a , decimos « H a s t a m a ñ a n a . . » ( M a ñ a n a quiere decir, en n u e s t r o caso, «el año q u e viene». O s a b e Dios c u á n d o . ) Y Valentín se pierde en las s o m b r a s azuladas del crepúsculo m a t u t i n o , e n b u s c a d e la a m a d a d i s t a n t e , y sin e m b a r g o , p r e s e n t e . . . SANTIAGO A G U I L A R Jueves,

25 de Junio

de

1936.


Siluetas del cinema Krrol FIyim da siempre a su trabajo rinemalográlico una ;ran sobriedad. Con esta so}riedad consigue una expre­ sión verdaderamente certera de cada tipo por é\ creado. Ahora es el protagonista de <EI capitán Blood»: un tipo fuerte y enérgico, por cuya vida azarosa pasan el amor y el peligro cons tan leni ente, como en un dúo inseparable. De ese personaje hace Krrol FIynn una vigorosa creación cinematográfica, que se gra­ bará profundamente en cuan­ tos vean cl nuevo film


iW •

La insiciiAM^riz, gloria de la eseena española, Leoewlia Alba, c o n B o * ' . ^ • M l i a x ^ M i ^ n d o Fcmá»des de Córdoba, c o una escena d^ —^ ^ V a l e K r « » f < M f i á n X Í I i e m a Í o g r i f i c a de la admirable o | r e ^ l ^ V p o r Femando Delgado para Cife

{TM. ciru*)

l ^ - j g r ^ ^ A n « 4 É b < | l Custodio y Vslen-

•^^^^•Bbi C o M M en una escena de ' ^ ^ ^ ^ v u .r^^Kt.^-^LI

N«est^r^N«taclu>, produccÜflttÉWt Que, bajo la direce i ¿ n « K e n i t o PMVJO, se ha LA¿W'en Ij^f Bsludios de Aranjuez

Milagritos y Luisito Pérec de Le^n, eon Nati Abad, en « a oiomento eseéi n i c o d e la interes«É|||||Moduceiód e s p Ú A l a cHéroes d é j ^ K t o » . rmU-^

(roT. cifis»!

da p«»ai>(eroaciaa¿^|h|b«n los Estudios O r p h V i h J i ^ U o M (voT. nnuMM

7 T»BV de Algy, P«P« C««^ero y Rafael Mussot en una escena de la película nacional <La casa de la Troya», editada por A. C. S. A.


FJ mar, eficaz colaborador de la belleza de las estrellas cinematofcráficas

Ll) n t c i n i ) i a d las fotos (jiKi l u s l r a i i est.' pásinas. l í . lias mujeri it,ientregad.is a las delicias del

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cual

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hasería

leí cam¡)o \ del m


Suscripción

abierta

por

una artística y valiosa placa, como homenaje de los elementos cinematográficos españoles a su magnífica labor en pro del cinema nacional

para ofrecer a

oon HIAIIÜEL CASAIIOUA fundador

de

CIFESA,

TERCERA

LISTA

^..Slliei.juterior.,,, ^ . .Mauricio Torres Florentino Franco.—Zaragoza FUAHLA (Asturias). Asociación de Empresas dc Espwtáeulos públicos de Vi lencia Kdtiardo (rtircía Maroto Carlos Fernández Cuenca Suma y sigue

Suma anterior .'>.8G2,10 pesetas 25,00

-

15,00

2,50

-

100,00 100,00 25,00

— — —

6.129,60

6.129,60 pesetas

"Informaeionos" Sociedad Anónima de Espi'cláeulos públicos Mary del (jirnien Merino

100,00 25,00 50,00

— — —

M. Kilia dc Pedrt).-Barcelona "El Día Gráfico" > Noche".—Barcelona J. María Balansó, de "El Noticiero Universal". B a i c«lona "El Be Negre".—Barcelona

100,00 100,00

— —

100,00 25,00

— —

Suma y sigue

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6.629,60

Cuantos deseen contribuir a este homenaje pueden hacerlo a CÍNE6RAMAS, Prensa Gráfica, Hermosilla, 73, Madrid

Suñl^lTÍrilSlT.^^^^ '"^7 H'!'"""? l"*-.*-"'"P'''-""""'^ «Mar., de la U . , e d . l « l a por Ulargu, Hlms «obre la caue.on popularís.ma de Valverde, I^ÓD y Quiroga. temporada

l>ers«n.lidad, en un momenlo de I . pellcul, <Mari. de la O . va a «^Vuna d.- las grandes películas dc la próxima



I.—El "eabaUero perfecto" de Beverly HUIs ERBÉRT Broiigh MarBhall es el Bart h u m o r i s t a y jocoso q u e a d o r a n sus a m i gos. H e r b e r t Marshall es el «perfecto caballero» encasillado p o r los técnicos de H o l l y w o o d y l a n z a d o a los c u a t r o vientos de l a p r o p a g a n d a . Eiste a c t o r a d m i r a b l e v i v e solo y feliz en u n chakt de B e v e r l y H i l l s . Sus c u a t r o a ñ o s d e e s t a n c i a e n l a Meca del cine n o h a n p o d i d o v a r i a r su c a r á c t e r inglés, n e t a m e n t e inglés. Sigue siendo el gentleman correcto e i m p a s i b l e e n apariencia. P e r o es u n b r o m i s t a rebelde en el fondo, c o n u n a s g a n a s a t r o c e s d e d i v e r t i r s e y d e salirse d e la rigida e t i q u e t a i m p u e s t a p o r su f a m a . (¿Que q u i é n nos h a c o n t a d o estas p a r t i c u l a r i d a d e s ? Y a p u e d e n u s t e d e s figurárselo: l a i n q u i e t a Claire D'Asteck, recién llegada a Hollywood, y, como s i e m p r e , dis-

p u e s t a a m e t e r s e e n las v i d a s y h o g a r e s ajenos, c o n t a l d e q u e ello p u e d a s e r v i m o s p a r a d i s t r a e r a n u e s t r c s locutores.) H e r b e r t , c o n d e n a d o a ser cortés m i e n t r a s le d u r e su c o n t r a t o magnífico, desearía-—y lo confiesa a toda^^ h o r a s — p o d e r salir a l a calle en m a n g a s d e camisa-—o e n c a m i s a sin m a n g a s — , d e j a r s e u n d í a sin a f e i t a r l a b a r b a y correr t r a s de su p e r r o p o r las aceras del Sounset B o u l e v a r d , a t r e p e l l a n d o p a z g u a t o s t r a j u t ú n t e s . H e a q u í la p e q u e ñ a tragedia-—tragedia en t o n o m e nor-—del caballero perfecto de Beverly H i l l s . U n h o m b r e sociable; p e r o q u e reniega de su p r o p i a elegancia, q u e le h a llevado p r e c i s a m e n t e a l a á u r e a m e t a del cine, y q u e no q u i e r e testigos d e vi.sta p a r a sus h o r a s de intimidad... II.—Evolución de Hollywood a través de un inglés A s ^ u r a H e r b e r t q u e c u a n d o llegó a la c a p i t a l cinem a t o g r á f i c a del m u n d o , l a g e n t e le pareció descuidada, t a n t o p o r fuera como p o r d e n t r o . H a c e c u a t r o años a h o r a . lias m u c h a c h a s , e n t o n c e s , u s a b a n a diario el p a n t a l ó n tport, y los m u c h a c h o s , t a m b i é n , a d e m á s de no llevar c h a q u e t a . Con lo q u e h a b í a u n a d e s c o n c e r t a n t e confusión de sexos; de lejos, sobre t o d o . «Hoy v e o c o n g u s t o q u e ellas p r o c u r a n ser lo m á s posible femeninas. Ellos se m o l e s t a n u n p o c o en p o nerse c a m i s a s de brillo o en v e s t i r t r a j e c o m p l e t o — suele decir n u e s t r o héroe'—, y p o r eso H o l l y w o o d , sin d a r s e c u e n t a , h a e v o l u c i o n a d o e n c u a t r o a ñ o s como y o n o p o d i a esperar...»

¿Le ha un

nacido corazón a

Hollywood/^

|


Lo q u e se calla H e r b e r t es q u e su c o n d u c t a h a mfluido, p r e c i s a m e n t e , en este c a m b i o . E l , en vez de .unoldarse a la falta d e e t i q u e t a de H o l l y w w c d , establecía en público u n fortísimo c o n t r a s t e , gracias a rtu corrección y p u l c r i t u d v a r o n i l e s . Y fueron ellas, las mujeres, quienes a n t e s >e fijaron on ese c o n t r a s t e y quienes, a fuerza de alabarlo, consiguieron q u e sus amigos y conocidos i m i t a r a n , siquier a t í m i d a m e n t e , a H e r b e r t Marshall. (¿Verdad, lectoras, q u e d a n g a n a s de pedirle a este h o m b r e q u e se d é u n a v u e l t a p o r .Madrid?...)

1

III.—La amistad entre uiu mujer y un Iiomlire Esto es: la m a y o r d e m o s t r a c i ó n d e elegancia espi> r i t u a l . P o r q u e el amor, e n t r e ellos y ellas, es u n a cosa n a t u r a l , físicamente necesaria. P e r o la a m i s t a d , sin t r a m p a ni c a r t ó n , sin deseo encubierto ni juego peligroso, es como u n reflejo d e lo divino q u e desciende 3obr-3 el b a r r o h u m a n o . Y este gesto m a r a v i l U s o se d e b e a u n inglés. A Herbert MarshiUl. A Bart, el gentleman d e Hollywc( d q u e esconde al rebelde m á s genuino q u e h a p i s a d o t i e r r a y portland de G a i i f o m i a Sylvia Sidney, o t r a g r a n rebelde y o t r a g r a n artist a , h a formado c o n H e r b e r t el dúo amistoso m á s bello q u e p u d i e r a imaginarse. U n a p a r e j a en q u e n o se p u e de c e b a r el h a m b r e c a n i n a d e la m u r m u r a c i ó n . Ella yol—^jóvenes, independientes, triunfadores—son los amigos perfectos de Hollywood, desde su t r a b a j o e m p a r e j a d o en la película ímpetus de juventud. Amigos, c o n t o d a l a d i c h a v e r d a d e r a e incansable q u e ])rop ) r c i o n a la a m i s t a d .

La amistad maravillosa de

5 yI oi a 5 í 0n F

ITIarshQll

Allí d o n d e sólo los flirts, los noviazgos y los divorcios fulminantes p u e d e n d a r u n a b r i z n a d e emoción, h a surgido u n espectáculo n u e v o y m a r a v i l l o s o : el de la a m i s t a d l i m p i a y p u r a e n t r e dos seres de d i s t i n t o sexo. T e m a b u e n o p a r a la l i t e r a t u r a ; pero no p a r a l a r e a l i d a d d e u n a v i d a t a n t o m e n t o s a , falsa y m a t e rialista, como la d e Cinelandia. P o r eso, H e r b e r t y Sidney, son hoy, alli, personajes d e l e y e n d a Y por eso n a d i e se a t r e v e a s u p o n e r u n a m o r disfrazado de a m i s t a d en su t r a t o , y se les m i r a eon respeto y a d m i r a c i ó n . I lollywood se t r a n s f o r m a H a v i s t o a l e n t a d o y aplaudido las cosas más e x t a a v a g a n t e s . Ahora, comprendiendo y elogiando l a a m i s t a d de H e r b e r t Marshall y Sylvia Sidney, v a c a m i n o d e l a redención de sus infin i t o s pecados. Y cabo p r e g u n t a r s e — c o m o se lo p r e g u n t a n u e s t r a confidente Claire D'Astek—ei a Hollywood a c a b a de nacerle u n alma..—SANTIAOO A G U I L A R


K iViuórica a África. V d c los E s t a d o s l'nidos a Marruecos. De B e v e r l y 1 lilis, l a residencia cinematográfica de Catalina Barcena en llollywood, a D a r Ben Yelul, l a c a s i t a á r a b e h u n d i d a en la v e g a t e t u a j ú , q u e s i j v e de r e p o s o y j u o p o r c i o n a n u e vos e s t í m u l o s a l a i l u s t i e a c t r i z . Del v e r t i g i n o s o a m b i e n t e s a c u d i d í ' por las d e s c i u g a s eléctricas dc la p r i s a , a este s u a v e r e m a n s o de p a z . a este dulce n i r v a j i a o r i e n t a l eu q u e se d e s m o r o n a n las energías mejor t e m p l a d a s . V os en este rinc o n c i t o o l v i d a d o del i n u n d o , a l m o h a d o n e s y cojines moro.'-. . d e a d o s d e u n a i n n u i t a b i l i d a d .sulenuie, a l a luz i n d e c i s a d e un crepúsculo t a n lento, t a n lento, q u e n o a c a b a de m o r i r s e n u m a, d o n d e C a t a l i n a B á i c e n a , c o n la s e n s i b i l i d a d a flor de labios, v a d e s g r a n a n d o el collar de sus i n t e resantes recuerdos ciuematogruti-

4»'

COS.

L a v i d a en H o l l y w o o d g i r a en t o r n o a l a p r o d i g i o s a v i d a del celuloide. T o d o e s t á a c o r d a d o , s u p e d i t a d o al r i t m o eléctrico d e los E s t u d i o s . L a s d i s t a n c i a s son enorm e s , y l a e.xistencia m o t o r i z a d a es unn obligación ineludible. A golpe d e riaxon c m n p l e n s u comet i d o las estrellas, los a c t o r e s , los d i r e c t o r e s , l a l a v a n d e r a y el p a n a Calles incomparables dc este olvidado d e r o . C u a n d o no se e m p l e a el a u t o rinconcito del mundo, luz inderi«a de m ó v i l , es p a r a utilizar el a v i ó n . un crepúsculo interminable dc tan lenCielo y tieiTa se a g i t a n en u n dito... Y en ellas, C a t a l i n a , la insigne Catalina Barcena, la triunfadora del n a m i s m o d e pesadilla, y q u e d ; u é mundo... m o r t a l r a e n t e r e z a g a d o q u i e n int e n t e s u s t r a e r s e al signo imperioso d e l a v e l o c i d a d . L a s a m i s t a d e s , lo.'C a t a l i n a B a r c e n a t u v o u n a inic o n t r a t o s , los m a t r i m o n i o s , queciación d e s a f o r t u n a d a en el cined a n sellados a lu. v u e l t a d e c a d a ma. U n debut que estuvo a punto h o r a , y las fortunaos se l e v a n t a n , de m a l o g r a r su e s t u p e n d a c a i r e r a se d e s h a c e n y se r e p o n e n casi en c i n e m a t o g r á f i c a . Y a t e n e m o s a la el m i s m o lapso de t i e m p o . E s f'ea c t r i z d i s p u e s t a a i n t e r v e n i r en cl c u e n t e oír d e c i : : «Me caso m a ñ a n a p r i m e r test. Y e n p o d e r del m a con'^.i m u c h a c h a q u e conocí en l a q u i l l a d o r , q u e r e t o c a el r o s t r o dc fiesta de la oti'a noche.» íCs curiou n a m a n e r a e x t r a ñ a , cajirichosa. so el c o n t r a s t e : las m u c h a c h i t a s L a s cejas, e n o r m e m e n t e a g r a n d a á r a b e s d e Tetuán—^y las israelitas d a s , s o n dos c h a f a r r i n o n e s negio.'-. t a m b i é n — s e a p a l a b r a n c o n quint e Y el dibujo de los labios t a n t o r c i y v e i n t e años d e a n t e l a c i ó n a l a fed o , t a n t o r c i d o , q u e l a B a r c e n a se c h a de su matrimor.iíj. Allí es disc i e y ó e n el caso d e i n t e i v e n h . t i n t o : h a y q u e v i v t m u y de p i i ; a — M i r e u s t e d q u e e s t a b o c a está P t í B R I S T E T U A N Í K S . - E l . «.M \ g L I L I . A n O R > E S P A 5 Í ( ? ^ ^ I A K ) . \ . - I I . si se q u i e r e v i v i r . L a c i u d a d se leD I B I T D E S G R . \ C I A n O DK t ; . \ T A I . I . \ A . - PRIMC R f B . \ . ^ 0 > f í t t l ' l ^ T l S o » . terriblemente torcida. v a n t a con el a ' b a y se a c u e s t a con ACTRIZ SI.N Bb.SOS M f M A I l . L O T í . - N O R T I . A M É R I C A . F Á B R I C A l l E Sti^RlDOS A lo q u e r e p u s o el m a q u i l l a d o r , . M O D F L O . - L l N T I T L D EN I.L D I N A M I S M O el c r e p ú s c u l o . E n esa- hoj as d e ir.sin c o n c e d e r d e m a s i a d a a t e n c i ó n c e s a n t e ar-tividad se t r a b a j a i n t e n a la queja: s a m e n t e , se a l m u e r z a , se c e n a , se d e s c a n s a , se a m a , se s u t e y se e« feliz. — S i u s t e d cree q u e por t e n e r l a b o c a t o r c i d a v a a fracasar, no será Después, esa m u l t i t u d e p i l é p t i c a , d e s h e c h a , a g o t a d a , v a e n r e b a ñ o a t i u n usted m u y b u e n a actriz. b a r s e en las p l a y a s . El pelo c a s t a ñ o de la B a r c e n a , q u e s i e m p r e h a b í a o d i a d o a m u e r t e las tintm-as r u b i a » , fué p i n t a r r a j e a d o en t o n a l i d a d e s c l a r a s . jY así, c o n D e s d e Beverly Hills a los E s t u d i o s d e l a F o x m e d i a u n a h o r a d e a u t o esa a r b i t a r i a p r e p a r a c i ó n y en el e s t a d o d e á n i m o q u e es de s u p o n e r , Cam ó v i l . E s preciso l e v a n t a r s e a las cinco d e l a m a ñ a n a . A m a n w e por el t a l i n a B a r c e n a hizo su p r i n t e r a p r u e b a c i n e m a t o g r á f i c a . T a n a satisfacción c a m i n o . T o d o H o l l y w o o d es u n i n m e n s o j a r d í n sin v a l l a d o s . T ' n a c i u d a d de l a actriz, q u e é s t a se negó r o t u n d a m e n t e a p r o s e g u i r e n s a y o s de nind e c u e n t o . U n a feria, c o n s u s m u s i q u i t a s , s u s b e n g a l a s y sus fenómenos. g u n a e.specie. Sus r a z o n e s p o d í a n c o n v e n c e r a c u a l q u i e r a m e n o s al direcS o n g r a c i o s í s i m a s las r u i n a s artificiales de S a n t a Mónica, r(<dea<las d e u n a t o r . A l e g a b a q u e n o q u e r í a h a c e r películas; q u e n o i b a a e s t r o p e a r su c o n s t r u c c i ó n f l a m a n t e . A las seis d e l a m a ñ a n a v a n llegando las e s t r e l l a s . n o m b r e y su c a r r e r a de a c t r i z t e a t r a l p o r m e t e r s e en u n a a v e n t u r a d o n d e E n v u e l t a s e n ;unpli')s g a b a n i . t e s , t o c a d a s c o n b o i n a s , s i n p i n t a i , sin ai r e .na<lie la l l a m a b a . Q u e allí m i s m o h a b í a legiones d e c c x g l a r . Como h a n salido <lel b a ñ o . Y n o c o m o s o n , sino c o m o no son. I^os m a q u i l l a d o r e s , los p e l u q u e r o s e n t r a r , ''J^K^M tras» m u c h o m á s b o n i t a s y m á s j ó v e n e s q u e ella. Y (¡ue. ^ — ^ ^ ^ ^ B en afición. I^os q u e retocaj». el r o s t r o suelen ser h o m b r e s , subre tod(j, se e n c o n t r a b a t a n m a l en a q u e l l a d e s d i c h a d a y las funciones de p e l u q u e r í a e s t á n a c a r g o d e m u j e r e s . p r u e b a , q u e n a d i e p o d í a y a h a c c j l a concebir ilusiones de H a y un m « | u i l l a d o r español, m u y b u e n o , a p e l l i d a d o l/>n i n g u n a especie. C u a n d o C a t a l i n a B a r c e n a h u b o a p i ñ a d o pez, q u e fué el q u e eivseñó cl oficio a casi t o d o s los desu p i m e r a r a b i e t a c i n e m a t o g r á f i c a , h a b l ó , l e n t a y conm á s . L a filmación es ])esada, difícil, m o n ó t o n a . Se alt u n d e n t e m e n t e , l a filo.sofía n o r t e a m e r i c a n a del direi'tor. m u e r z a en el r e s t a m a n t c det E s t u d i o . U n c o m e d o r m u y —-La o p i n i ó n d e u s t e d i;o n o s i n t e r e s a r.ada, s e ñ o r a . p i n t o r e s c o en q u e b u l l e n y se e n t r e m e z c l a n personajes df A u s t e d n o le g u s t a l a p r u e b a . A m í , sí. N a d a v a l e su ía m á s eutraj)ólica c a t a i h i r a . E n l a m i s m a m e s a a l m u c i o p i n i ó n frente a los intereses c o m p r o m e t i d o s e n cl r.czan u n r e y , u n p o r d i o s e r o y u n gángster. U n a hora, j u s t a gocio. Cállese, sefiora. F o r favor, cállese u n m o m e n t o , q u e fiara c o m e r , y v u e l t a a e m p e z a r . H a s t a l a n o c h e , h a s t : . h e de tratíu- de cosas m á s i n t e r e s a n t e s (pie su c r i t e r i o . las diez, h a s t a las doce, h a s t a q u e el d i r e c t o r d i s p o n g a . C a t a l i n a B á i c e n a m i r ó á los s u y o s , iuclir.ó la c a b e z a l i O s s á b a d o s , m á s , p o r lo g e n e r a l . Y e n s e g u i d a a coger el y n o s u p o q u é r e s p o r 4 e r . Y así, aprisi<!na(la cn el fc-rieo co(;he y a l a n z a i s o d e n u e v o fior (¡sas a v e n i d a s i n t e j m i n u e n g r a n a j e d e l a f á b r i c a del celuloide ai'.im.di , s m g i ó cn cl blcs. S i n r e t r a s a ! .so cin(.(> juiíiutos a l a j ( j r n a d a s i g u i e n t e . m u n d o d e los s u e ñ o s l a g e n i a l i u t é i i ' ; i l c d e Mamá.

vetejá

atabe

,14^,...,....


El desnudo es el sello de HoUywood. Como el raaichamo de la película conievcial reside en la profundidad y en la prodigalidad con q u e las parejas favoritas j u n t a n sus labios. F í e n t e a estos tópicos de la cinematogríiiía n o r t e a m e r i c a n a l u c h a inflexiblemente el t e m p e r a m e n t o español de C a t a l i n a Barcena. í í a b í a de a t a v i a r s e c i e i t a vez con un p i j a m a t a n t r a n s p a ' e n t e , t a n liviano, que t o d a s las (iaxnes se percibían sin el m e n o r esfuerzo óptico. Su n e g a t i v a fué r o t u n d a . Se bascó un maillot enterizo q u e a r m a s e el cuejjio sin revelailo bajo la transijarencia del p i j a m a . Pero en HoUywood no existían maillots de esa n a t u r a l e z a . F u é preciso ha<erlo a m e d i d a . E n u u a de las jivuebas, la m o d i s t a , con el m á s n a t u r a l de los gest(,s, lee creyó en el caso do llamar a los a c o m p a ñ a n t e s de la actriz—-Oespo, Ja? diel P()ncela, López ííubio—piu-aque acudiesen a c o n t e m p l a r lo bien q u e le c e ñ í a l a p r e n d a . E n t r e la B a r c e n a y la m o d i s t a se e n t a b l ó el siguiente diálogo; - H á g a m e el favor «le no llamar a n a d i e m i e n t r a s m e esté p r o b a n d o . -¿Pero no son sns amigos? ¿No está alú su m a i i d o ? — N o , señora; no está ahí mi marido. -Pero, en todo v&no, ¿no la va a v e r en maillot el director? —¡¡No!!—exclamó y a exaspera<la la fuítriz-—. P o r q u e el nutilht v a debajo del pijama, y en maillot no m e v e r á nunt-a nadie. La o t r a escena fué en c a s a de la masajista. U n a m a s a j i s t a p c q u e ñ i t a , de fuerza extjaoi diñ a r í a , q u e c o b ? a b a d i e z dólares por sesión. Allí e n t r a b a n alegrem e n t e las a r t i s t a s del E s t u d i o , y al m o m e n t o se despojaban a b s o l u t a m e n t e de t o d a s sus vest i d u r a s . Como la clientela e r a m u y n u m e r o s a , a m e n u d o coincidían las v i s i t a n t e s , y t o d a s procedían con la m i s m a despreocupación. Ante la n e g a t i v a de

v e n í a n a busca»- al té?mino de su j o r n u d a de t r a b a j o en u n esplérdidc, c c d . i N o r t e a m é r i c a vela celosament e por la formación de su infancia. Y la socied a d los r o d e a d e los m á s exquisitos cuidados. P o r eso el niño es la golosina de los gangsters. Allí ocuiren c(.íav e s t u p e n d a s . L a m a m á de baby Leíoy, el chiquillo q u e g a n a miles dc d ó l a r e s c i n sus inteipretacior.es c i r e m a t ( g i á ficas, v a t o d a v í a al colegio, p o i q u e es m u y jovencito y no p u e d e ee-camct e a r ia legislación pedagógica n o i t e a m e r i c a n a . El h o m b r e es m á s e n t r a ñ a ble q u e la mujer. Cuida del liogar y a d o r a a .<^us hijos. El mejor m a j ido es el americano. Las m a d r e s suelen expresarse ai^í: «Quisiera p a r a mi h i j a u n esposo n o r t e a m e r i c a n c ; iiero n u n c a descaí í a p a j a m i hijo u n a m u j e r norteámericarvi.» L a m e c á n i c a alcanza g i a d c s p c r t e n t t F C s . L a cecina, ader e z a d a y pulida c c m o l a m á s s u n t u o s a s a l a d e visita*, es u n a inmen.'a pila eléctrica, d o n d e l a fa^na culinaria se simplifica ha.«ta el m á x i m u m . E n Hollywood, tod(-s s a b e n g u i s a i , y ets signo de distinción exterioiizar títuU s en los menesteres gastronómicos. Alli hizo su primer guifo C a t a l i n a B á i cena. TTn cocido a la m a d r i l e ñ a q u e q u i t a b a el t i p o . No existen dificultades p a r a n a d a . H a s t a casas e n t e r a s , construcción y t o d o , se t r a n s p o i t a n í n t e g r a s a lomos del camión. P e r o en este p a j a i s o falta algo, se e c h a d e menos no se sabe q u é . Se vive un poco p i o v i s i o n a l m e n t e , y l a sensación del vacío espiritual i n q u i e t a con frecuencia. ¡ T ' n país en q u e el hogar, t a n firme y t a n sagrado en o t r a s l a t i t u d e s , se lo llev a n por la calle, c c m o si fuera u n a carroza... ¡Sí! Algo debe t e n e r E u r o p a c u a n d o los mismos n o i t e ame.'-ic anos l a b u s c a n ansiosamente en sus t e m p e r a d a s de de!-can.so. P a i a d o j a final. E n t r e las sacudidas eléctricas de la p r i s a Be percibe algo e x t r a ñ o , algo d e s c o n c e r t a n t e , q u e el tópico dificulta de exteriorizar c l a r a m e n t e . P e ro y a está: los n o r t e a m e r i c a n o s son lentos. H a caído l a n o c h e . Y, c o m o en el milenario poem a oriental, l a voz d e Cat a l i n a B a r c e n a h a enmudecido c u a n d o en el cielo africano se l e v a n t a , solemne, la prodigiosa l u n a g r a n d e del I s l a m . JüA.H P O T O U S

C a t a l i n a B a r c e n a a no dejar al descubierto sino precisam e n t e aquellas p a i t e s q u e iban a ser s o m e t i d a s a m a s a je, sin o t r a s superfluidades d e s n u d i s t a s , la m u j e r pequeñ i t a de la fuerza e x t r a o r d i n a r i a dejó caer su elocuente afirmación: —Señora, el desnudo es el sello d e Hollywood. Y C a t a l i n a B á i c e n a ni h a ( i d t i v a d o la ligereza vestim e n t a l , ni se h a dejado n u n c a dar un beso en la b o c a . Cuestión d e t e m p e r a m e n t o , d e educación, de a m b i e n t e . Lo q u e a la B a r c e n a le p a r e c e bien, y h a s t a cierto p u n t o n a t u r a l en las d e m á s , se le a n t o j a maJ a ella m i s m a L a actriz r e c u e r d a q u e c u a n d o el m a t r i m o n i o Guerrero-Mendoza se besó por p r i m e r a vez en escena, c o n ocasión del estreno d e El ladrón, d e Beti^stein, u n prolongado rvmtor d e sorprendido d e s a g r a d o se extendió por l a s a l a d e la P r i n c e s a E s maravilloso el despreocupado d i n a m i s m o d e los norteamericanoB. L a t ó n i c a y la m e c á n i c a d e su v i d a Muchachos distinguidísimos, e:^tudiant e s de abogados, médicos, ingenieros, c o s t e a n su p r e p a r a c i ó n t r a b a j a n d o d e c a m a r e r o s en esos r e s t a u r a n t e s a m b u l a n t e s q u e salen al paso d e los a u t o v i l i s t a s en la c a r r e t e r a , o como a t e n t o s servidores d e las infinitas b o m b a s d e gasolina. Gentes d e t o d o s los países—filipinos especialmente— se a c l i m a t a n b i e n a e s t a a d m i r a b l e despreocupación social. E x i s t i a en H o l l y w o o d u n m u c h a c h i t o v e n d e d o r de periódicos a q u i e n sus p a d r e s

I Catalina, rn Beverir HilU, I apoaa» UBO« inutantrs, antea de subir al potente «auto» que ha de trasladarla a loa Estudios para iniciar el Irabajo...

Barcena recibe, en un — • rincón de su residencia d« Beverly Hills, la caricia del sol

Asi es actualmente, como la muestra este retrato reeentiaimo, Catalina Barcena, la actriz insigne de la escena y ée la pkntalla


s

FW R R E L L

ANCHIZ

(GLEXDA)

(PORFIRIA)

Nació en Sanlúcar de Barrameda (Cádiz) el 12 de Junio de 1915. Tuvo infancia andariega, determinada por los desplazamientos geográficos a que obligaba la profesión—ingeniero de M i n a s - d e su padre: Cádiz, Sevilla, Barcelona, Madrid, las islas CÓiarias, Málaga... Siguiendo este ritmo ril^ero, fué haciendo su formación cultural^ con p r o f e s o ^ particulares en unos sitioÉ con in^ft^Mces en otros, hasta que, Jfc.*" EDAD moza, ingresó como aluipna interna en un colegio de monjas d | Puertollano. Allí se despertó su afición,por la música, ^ue Uegarfa a conocer e interpretar muy gentilmente como pianista notable; B e e t h o v e ^ Chopin sos l y s devociones musicable Quiso ser actriz, y nació al arte de representar bajo el signo del éxito, con la CompaJlfa de Margarita Xirgu hizo sus primeras armas teatrales en el Español, de Madrid, y el pequeAo papel que tuvo a «u cargo en «Fortunato y Jacinta» le valió victoria grande. Pasó luego a la Compañía de Irene Lópesfieredia: de ésta, a la de María Palou; a p i tarde, a la de Carmen Carbonell 7^^ntoñito Vico, y por último, a la de J o l i n a Díaz y Manuel Collado. En esos Afkos de carrera teatral acertó siemsobresalir en los cometidos más dis, sacandt^el éxito de donde nadie !ra sospec&rlo. En el verano de 1935 llamada por Filmófono y sometida a eba f o ^ é n i c a para un papel de cate|ía en S>on Quintín, el Amargao»: la eba fu« satisfactoria y t i contrato se inmediatamente, público y critica p n al punto en Porfiria Sanchiz un grable valor interpretativo de la espai^ola. 1,60 metros. Ojos y cabello

Pelieula*

que ha

interpretadoi

DON QUINTÍN, EL AMARGAO, Luis Marquina: LA HIJA DE JUAN SIMÓN, José Luis Sáenz de Heredia: LOS CLAVELES, Santiago Ontañón; MORENA CLARA, Florián Rey; VSUD ITENE OJOS DE MUJER /<Haí, Isidro Socias y Juan Parellada.

¿

M

L

ONTGOMERY (DOUGLAS)

Nombre verdadero, Kent Douglas. Na» ció en Lot Angeles el 29 de Octubre de 1909. Tras de cursar la primera enseñanza en una escuela de Retórica de su ciudad natal, hizo estudios superiores en Pasadena, y alli, como miembro de un Club juvenil, intervino por primera vez en una representación teatral con la obra «Heli Bent to l^aven». Súbitamente se sintió atraído per la pcofestón de actor, y a lo* diez 7 ocho aftos i ^ n d o n ó la vida de estudiante para convertirse en cómico profesional y debutar en el Maxine Elliott Theatre, de Nueva York. De allí pasó al famoso Guild Theatre, y destacó enseguida tu nombre como intérprete de los clásicos: desde el «Volpone», de Ben Jonson, hasta el «Fausto», de Goethe. En rápidÁ carrera ascensional hizo su primer viajjpt Europa, y en I^wlres obtuvo señali^||| éxitos. ln 1 9 3 I i'^^^ontratado por iMKStudios " L la U n i v f l ^ , en los que interpretó dos jlas de inayores calidades artísticas que'eomMciales; tal vez por esta ta|l6n el joven aoÉhkichó con grandes dBMUltades p a r a V B r s e paso en el mundil'de la pantalla; flpto se desanimó, que % raíz de trabajar con Joan Crawford en «bagada» cambió su nombre verdadero p ^ el de Douglas Montgomery, que usa d ^ e entonces; como si ésta fuera la señal del éxito, acabaron al punto sus dificultades para destacar «n el cine. Está casado. En 1935, fumando en Londres, se rompió un brazo, 7 en convalecencia vino a España con sti esposa, y pasó unos dias en Barcelona, Ha invertido casi todas tut ganancia^ en adquirir pura ir caballos caballos de de pura sangre, ] ^ s una autoridad^n cridad en el el dej decirte hípico. Estatura," i ^ o metro bello rubio.

Nació en Enid (Oklahoma, Estados Unidos) el 30 de Junio de 1907. Es hija de irlandés y alemana. Se educó en un convento, como alumna interna, según los deseos de sus padres, que querían hacer de ella una mujer muy de hogar y muy cristiana. En cuanto salió del colegio, mostró su vocación decidida: sería attriz. Fueron inútiles todos los argumentos desplegados por sus mayores para hacerle cambiar de propósito; el carácter tenaz de Glenda venció en la contienda familiar, y los padres hubieron de transigir, ya que no condescender, a <|ue la hija se consagrase al teatro. No tardó en encontrar acomodo en una Compañía de segundo orden, con la que debutó, encarnando el personaje de la pequefta Eva en «La cabafta del tío Tom». Recorrió luego ca«i todo el territorio de Norteamérica con la misma y con otras Compañías teatrales; se presentó en Broadway acompañada del éxito; cambió de gánero varias veces - del drama, a la revista, y de ésta, a la comedia- , y en 1933, mientras actuaba en un escenario de Los Angeles, sintió la tentación del cine. Aceptó un contrato con los Estudios de la Wamer Bros, y apareció en la pantalla por primera vez en la pelicula «El pequeño gigante», junto a Edward G. Robinson: cuando vio el film, sufrió gran desilusión dé su trabajo, y de buena gana hubiera arrancado todas las escenas en que intervenía. En brevísimo;, plazo se ha convertido en una de las ac- • • trices más populares del cine americano. Aunque consagrada al trabajo en los Estudios, aprovecha cuantas oportunidades se le ofrecen para hacer escapadas escé- • nicas. Está divorciada; tiene un hijo. Estatura, ^,60 metros. Ojos grises. Cabello rubio. lH

Película» LA

que

interpretadoi

CASA DE LA DISCORDIA

William Wyler;

DIVIDED), DE

ha

WATERLOO

(WATERLOO

mes Whale; PAGADA LAW), Sam Wood; Las NITAS LAS

(LTTILE

WOMEN),

OCHO GOLONDRINAS,

cana (EIGHT Wallace; Y WHAT May;

EL

HOUSE

EL

PUENTE

BRIDGE),

Ja-

(WHITING

THE

CUATRO HERMA-

George Cukor; versión ameriBOAT), Richard

AHORA, ÉQUÉ?

(LITTLE

Frank Borzage;

S'OWI>),

EN EL AIRE (THE

GIRLS IN A

(.4

MAN, MÚSICA

(MUSIC

IN

THE AIR).

MISTERIO

DE

EDWIN

DROOD

DROOD ) ,

Stuart

MYSTERY

OF EDUIN

Joe

Walker;

TODOS

TUBBS),

Alan Crosland - En Ingla-

terra:

TODO

THUNDER),

SOMOS

TRUENA

UNOS (EVERITHING

Milton Rosmer.

(LADY IS

Pelieula» EL

ha

PEQUEHO

interpretado:

GIGANTE

MUJER

(THREE

Roy:

LA

LITTLE VIDAS DE

Mervyn

ON A MATCH). VIDA

EMPIEZA

gent; LA GRAN JUGADA William Dieterle: SOY

(LIFE

(GRAND

BESLAM).

UN FUGITIVO

A FUGITTVE FROM A CHAING

Mervyn Le Roy: SEO

TRES

James Flood y Elliott Nu-

GINS).

AM

(THE

Roy del Ruth;

OTANT), Le

que

(THE

LOS CRÍMENES DEL

MYSTERY

MU-

OF THE WAX

SEUM),

Michael Curtiz;

CENTRAL

(CENTRAL

MU-

AEROPUERTO

WiUiam

A IRPORT),

Wellman; LA MUNDANA LE), Michael Curtiz; EL

(I

GANG),

(THE

KEYHO-

REY DE LOS FÓS-

(THE MATCH KING). Howard Bretherton: ¿QUÉ HAY. NELLIE? (HT SELLIE!), Mervyn Le Roy; YA SÉ TU

FOROS

NÚMERO

(I'VE

Enright; WIDOWS CIDOS

),

GOL YOUR NUM HER ) ,

VIUDAS

HABANERAS

Ray Enright;

(BUREAU

LOS

DESAPARE-

OF MISSING

Roy del R u t h ;

POR

UNOS

Ray

(HAVANA PERSONS),

ojos negros

UG U ET J

(ANDRÉ)

Nació en Fontenay-sous-Bois el 15 de Mayo de 1894. Es hijo de actores prestigiosos, y sobrino del célebre Maurice de Féraudy. A pesar de estos antecedentes, o acaso por ellos mismos, procuraron sus padres que se encauzara en la vida por rumbo distinto del teatral. De ahf que, recién terminados los estudios en el Liceo Michelet, de Vanves, marchó a Londres para aprender el inglés, y una vez en posesión del idioma, trabajar en una oficina de. asuntos comerciales. No tardó en hablar correctamente la lengua inglesa; én cambio, su actuación oficinesca duró un solo día; alegremente abandonó este cometido, que no cuadraba a su temperamento ni a sus aficiones, y consiguió ingresar en la Compañía de un teatro en calidad de figurante. Ante la decidida actitud del mozog^ autorizóle su padre para ingresar en FT Conservatorio parisino; mientras recibía la enseñanza dramática oficial, André hacia papeles pequeños en las revistas del Capucines. Como esta tarea le parecia más grata que las clases del Conservatorio, dejó de concurrir a éste, y ac consagró a la escena frivola. Estalló^ la guerra fué aviador, y por dos vec hubo de ««nvalecer en el hospital de ot tantas h c S | s . Después del conflicto | anudó s u ^ B r e r a en los teatros del B¿ levard, y svftnéritos le dieron entrada i la Comed ie-1 En 1919 impresi nó varios fili ,os para la Casa Gau^ mont, y en 192 su primer papel i m l portante en la Ua. En 1930 marchó! a Hollywood tado por la Metro^l Goldwyn-Mayer; eso dos años y m e - | dio después, y se 1 ró exclusivamenta| al trabajo ante avistas. EstatM . Ojos pardos. Ca bello n<

Película*

que

ha

interpretadoi

LOS CINCO CABALLEÍOS MALDITOS, versión muda (LES CINQ GENTLEMEN MAUDITS ) , Julien Duvivier; EL ESPECTRO VERDE (LE SPECTRE VCRT), Jacques Feyder;

OLIMPIA

(A),

Jacques Feyder;

VIDENCIA

(THE

(ST MAN

L'EMPEREUR LA

SAVAIT

OCULTA

UHO PLAYED

PROGOD),

.\lfred F Green; GLORIA, H a n s Behrendt; COEUR DE LILAS, .\natol Litwak; MATRÍCULA JJ (MATRICULE 33), Karel Antón; £ / ROSARIO (LE ROSAIRE), Gastón Ravel; Samson, Maurice Tourneur.


Los Iriunfadores jÓK^enes

]ímmy ÍÍQnlcy

Ante los ojoti dr la niñn ri <•«, «•! ehirote He la ralle >•un triunfador. Nova Pilbean y Jimmy Ilanley rn « l a mejor aniifca»

rouE l a r a c h a de e s t r e í l a s juveniles, ca- i adolescentes,que irrumpen c o n aleg r e algarabía en la p a l e s t r a i .. añosa del triui^fo. J u v e n tud, esperanza del mundo, 'impía, generosa y f e c u n d a P o r u n lado, t r a s la m a r a villosa Shirley, las niñas acEn «C:arhorro de mar., Jimmy Hanlry te bale r o m o el rarhorro. basta districes q u e lloran, y b a i l a n , parar el último cañonazo del «Rutland» antes dr hundirse con rl y acarician, y arreglan con besos e ingenuidades los estropicios q u e los m a y o r e s , como niños locos, se e n c o n t r a r i m a p a r e j a juvenil a l a e s t r e l l i t a N o v a a r m a n en sus propia* v i d a s d i s p a r a t a d a s . La viPilbeam, en su p r i m e r a pelíi'ula La mejor amiga. d a se h a v u e l t o del revés. J i m m y fué el ciuididato indiscutido de.SDE la ]iriY a no son los sesudos varone^s ni las disttrem c r a p r u e b a , y su l a b o r a l lado d c N(.va Ic v a t a s m a t r o n a s los q u e conducen y í u o n s e j a n a lió t r a b a j a r con J o h n Mills en Cachorro de mar, la a t o l o n d r a d a chiquillería. ,\liora son los niños en el p a p e l del ber.iico y h u m i l d e «Zanahoria». los q u e s a c a n ql p a d r e estafador y a la ma,dre casEl t i p o q u e e n c a r n a J i m m y H a n l c y en La q u i v a n a de las sendas peligrosas y d e lc»s paraísos mejor amiga es una dc las creaciones m á s tierna-^ p r o h i b i d o s . Son los a r r a •iczos los q u e c o n v e n c e n y delicarhis del einema m o d e r n o . Nova cs la liija al pajíá y a la m a m á , ivorciados, de q u e en el única, m i m a d a y t r i s t e , d e u n m a t r i m o n i o enfondo se quieren m u c h o y ito serán felices m á s venenatlo p o r eí divorcio. L a n i ñ a r i í a , piisioq u e r e c o n s t r u y e n d o la amarillenta íiitogr<«fía n e r a de la uitrse, abre los ojos iníantilcs a n t e su del día de la b o d a . t r a g e d i a , y crece su a m u t a p r w o z en un c u e q i e J i m m y I l a n l e y y a no es un n i ñ i , j u r o t o d a v í a eito delicado y frágil. J i m m y es un chicote d c la no es u n h o m b r e . E s t á erwricndo; se le q u e d a n (¡alie. V a cn su gr<ui bicicleta vendieirdo heladi s, los trajes cortos, so afeita p a r a ver dc c o n v e r t i r p o r el p a r q u e . El se fabrica los helados y a y u d a la pclusilla en b a r b a , y le pre(ieu|i,m m u c h o las a su m a d r e , v i u d a , en la t i e u d c c i t a d e l a e s q u i n a . oorbat.;;, !a-< espinillas y cl íijiulur. Sin e m b a r g o , Es libre, t u e r t e , feliz. A n t e los ojos de la n i ñ a US y a u u a"torazo serio, eon u u a n a t u r a l i d a d prorica, el <hieote de la calle es un t r i u n f a d o r . digiosa, he<ha dc t e r n u r a y h u m o r i s m o . Se hiicen amigos. J i m m y es cl ciuisejero y )iro Surgió a la vida dc la ]iantalla cn v i r t u d de uu t e c t o r lie la nifia. N a d a m á s p u r o q u e atpiella ^' TKurso a b i e r t o p o r l.i • Mriti>h p a r a n i s t a r l igualitaria y l a b a l l e r c s c a d« la jirmee-

s i t a y el leñador, como dc u n c u e n t o de N a v i d a d . E n Cachorro de mar le toca a . l i m m y ser l a contrafigura del héroe; pero héroe t a m b i é n a su m a n e ra. S e b a t e como el cac h o r r o , h a s t a d ' s p a r a r el último c a ñ o n a z o del Rutland a n t e s d e h u n d i r s e c o n él. Ckm el cachorn» p a s a a la e n f e r m e r í a del bar^-o alemán, y, y a m o r i b u n d o , sabe salvar, con su cazur r e r í a a l d e a n a , al v a l i e n t e compañero. Y guiñando i m ojo c o n p i c a r d í a , se v a al fondo del m a r , a unirse con su amigo en l a gloria a n ó n i m a d e t a n t o s y tantos m a r i n e r i t o s q u e p u e b l a n la insondable soledad. Signo de los t i e m p o s es la p o p u l a r i d a d q u e alcanzan e s t o s a c t o r e s niños, q u e no b a i l a n cari' anes.

Jininiy Manlry y , uu rs un niño, ptr» loilavín n» cs un hiinibrr. l's un aclorazu serio, con uiiu iialuraliduil prodigiosa, hecha dr ternura y huiuorismo Fots. ATlANtIC-FIlM

ni dicen chistes de doble s e n t i d o , c<,n fraí- y chist e r a , sino q u e v a n en bi( icleta v e n d i c r d o helfdos, o v&stidcs de marinero di^perando c a ñ o n a zos, en persecución siemy>re dc u n u fuc'ióv buena o (le un sen-icio a la p a t r i ; ' . Ruenn siembra de ejiMuplos, m u y nece.sario8. JAIMK D E S A L A S .MEKM.E'


Uno de los novelas más emocionantes del gran novellsto Rafael Saboflnl es «El copitán Blood», que ohoro ho sido llevado o lo pantalla. Por sus valores de acción, de sentimiento, de intensidad dramático, habla en ella, efectivamente, uno gran pellculo, que ahora se ha reolizodo bajo lo experto dirección de Michoel Curti2. Pelfcula «cien por cien», película en que todo—acción, escenario y perso­ najes—tiene un acento profundamente cinematográfico. «El capitán Blood»—nuevo título que Warner Brothers incorpora a su largo lista glorioso—es uno bello historia de omor, de aventuro y de heroísmo. Lo sensación de peligro paso constontemente por sus escenos, llenándolas de esa emoción ten­ sa y vibrante que es el secreto de los grandes éxitos populares. Galería de tipos creados amorosamente, «El capitán Blood» es uno de esas cintas en que ios personajes viven con vida propia merced al magnífico aliento humano que su realizador ha acertado a darles. Film excepcional, trae o la vida sin relieve de hoy~a la vida sin aventura y sin gallardía -un acento de intensidad novelesca, de dinamismo y de inquietud. Ver esta cinto es asistir o uno magistral novela vivo, en que amores, peligros, dramas y ternuras se funden en un conjunto de apasionante emoción humano. Ei recuerdo de «El capitón Blood» vivirá profundamente en el ánimo de cuantos vean esto pe­ lícula, bella como uno novelo de aventuras, en lo que la ficción cobro un sorpren­ dente acento de realidad.

El capitán Blood Dirección de MICHAEL CURTIZ Intérpretes: Errol Flynn.

Rott Alexondor.

Olivia d * Havilland.

Guy Klbbe*.

Lionel Atwill.

Henry Stephensen.

Batil R a t h b o n e .

Robert Barrat.

Adaptación cinegráfica de C a s e y

Robinson.

Basado en la novelo de R a f a e l S a b a t i n l . Partitura musical: ErIc W o l f g a n g

Korngold.

Director de escena: S t a n l e y L o g a n . Efectos fotográficos especióles por F r e d J a c k m a n . fotografiada por H a l M o h r y E m e s t H a l l e r . Editada por G e o r g e A m y . Escenógrafo: A n t ó n G r o t . Vestuario por Milo A n d e r s o n . Director musical: L e o F. F o r b s t e i n .


aríPo I « o,

La radio y el cine educativo

Por cuarta vez se ha desarrollado ante el micrófono m a d r i l e ñ o de • ^'—A— Unión Kadio un ciclo de conferencias sobre cine e<lucativo y cultural. J.uis Gómez Mesa, cineasta de mérito y prestigiosa autoridad en la materia, es el organizador de estos cursillos por demás interesantes, que cada primavera, desde 1933, congregan ante el micrófono a personalidades de relieve. Dos queridos compañeros nuestros pronunciaron las primeras charlas de este año: Carlos Fernández Cuenca, que habló del reportaje cinematográfico al servicio de la Historia,y F. Hernández-Girbal, que disertó acerca de biografía y cine Después, j a c i n t o Alcántara sul>- , rayó el importante cometido (¡ue incum- \ lie efectuar al cine en sus relaciones con la cerámica. Más adelante, el doctor don Guillermo Núñez trató de las |>elíctilas divulgadoras de la -Medicina. Y, finalmente, Antonio Suárez Guillen puso amenidad y transcendencia en el estudio del cine aplicado a la agricultura. Gómez Mesa abrió y cerró el cursillo con luminosas palabras, y definió certeramente la personalidad de cada uno de los conferenciantes. 1

iCoLT^io^

Los creadores de iíFJ pequeño Lord» «El p e q u e ñ o Lord», é x i t o i n o l v i d a b l e d e Mary Piekford, v u e l v e a la pantalla para c o n s a g r a r a Freddie Bartholomew. «Little Lord Founlleroy», n o v e l a d e Franc é s l l o d g s o n Burnett, g o z a d e gran popularidad e n t r e l o s p ú b l i c o s d e habla i n g l e s a d e s d e h a c e m e d i o s i g l o . Obra a la v e z r i s u e ñ a y c o n m o v e d o r a , c o n gratas i n f l u e n c i a s d e D i c k e n s , ha h e c h o reír y llorar a m i llones de lectores y de espectadores d e teatro y e i n e . En la primera v e r s i ó n teatral d e la n o v e l a — q u e s e h i z o , por c i e r t o , sin p e r m i s o d e la autora , A n n i e l i u g h e s , c é l e b r e actriz i n g l e s a , apar e c i ó d e « p e q u e ñ o lord». Estu o c u r r i ó e n 1888. La crítica o p i n ó q u e la actriz era d e m a s i a d o alta para el papel q u e tenía a su c a r g o , y c u a n d o a l o s p o c o s m e s e s s r e s t r e n ó la n u e v a v e r s i ó n e s c é n i c a , h e c h a p o r la propia F r a n c é s l l o d g s u n Burnett, la d i m i n u t a Vera B e r i n g e r i n t e r p r e t ó el papel d e protagonista, e s c o n d i e n d o bajo b l o n d o s b u c l e s su rojiza cabellera. Ll traje d e t e r c i o p e l o , q u e s e c o n v i r t i ó c n u n i f o r m e tradicional del n i ñ o lord, y q u e s e p u s o d e m o d a e n t r e l o d o s l o s a d o l e s c e n t e s d e l m u n d o , fué u s a d o por primera v e z el 10 d e D i c i e m b r e d e 1888 por la actriz d e s i e t e a ñ o s Elsie Leslie, q u e e s t r e n ó la o b r a e n B o s t o n , c o n e l b e n e p l á c i t o d e la autora. M u c h a s más j o v e n c i t a s q u e j o v e n c i l o s e n c a r n a r o n al s i m p á t i c o C e dric en la e s c e n a . Algunas i n t e r p r e t a c i o n e s l l e g a r o n a ser f a m o s a s ; tal v e z la mejor fue la d e Maude Sinclair, q u e r e p r e s e n t ó la o b r a e n l n glaterra m á s d e s e t e c i e n t a s v e c e s d e s d e s u triunfal p r e s e n t a c i ó n e n Stratford, el p u e b l o natal d e S h a k e s p e a r e . No o l v i d e m o s el n o m b r e d e otra actriz p r e c o z q u e d i o vida en las tablas al p e r s o n a j e : Mae W e s t . (Cuando «El p e q u e ñ o Lord» fué n i i n a d o por Mary Piekford cn 1921, F r a n c é s l l o d g s o n Burnett sufría ya la d o l e n c i a q u e , p o c o t i e m p o m á s tarde, a c a b ó su vida. Mary le invitó r e i t e r a d a m e n t e al e s t r e n o d e la p e l í c u l a , y r e s e r v ó para ella un palco; la autora v a c i l ó m u c h o , y a c a b ó por d e c l i n a r la a s i s t e n c i a , p u e s l o s a c h a q u e s le i m p e d í a n salir d e casa. Mary Piekford asistió a la f u n c i ó n , y al t e r m i n a r la cinta, s a l u d a d a c o n a p l a u s o s por el p ú b l i c o , a p a r e c i ó e n el e s c e n a r i o y e x p l i c ó al a u d i t o r i o las c a u s a s q u e i m p e d í a n a Mrs. Burnett r e c o g e r p e r s o n a l m e n t e a q u e l h o m e n a j e a su obra. Y hasta días d e s p u é s n o s u p o n a d i e , ni s i q u i e r a la propia Slary Piekford, q u e Mrs. Burnett, h a c i e n d o u n e s f u e r z o , había o c u p a d o d u r a n t e toda la v e l a d a cl p a l c o q u e s e le r e s e r v ó . La c a r a c t e r i z a c i ó n d e Mary P i e k f o r d fué la última hasta la r e r c n i i s i n i a d e F r e d d i e B a r t h o l o m e w . HÍ s e e x c e p t ú a una v e r s i ó n c ó m i c a q u e tuvo c o m o p r o t a g o n i s t a a Elsa L a n c h e s t e r , e s p o s a d e C h a r l e s L a u g h t o n . P o r c i e r t o q u e en la p e l i e u l a d e Mary. ésta i n t e r p r e t ó d o s p a p e l e s i el d e Cedric y el d e su m a d r e ; y para d i f e r e n c i a r las estaturas d e a m b o s p e r s o n a j e s , h u b o d e usar z a p a t o s d e a l t o s t a c o n e s c o n e l atav í o d e la d a m a .

Historia de un bigote pintado I.H pantalla posee ricjuísima variedad (le bigotes: grandes y ctiicos, insolentes y pnmoro.sos. ires, .sin embargo, destacan sobre t'xlos los demás: t-l dc Charlot, (.1 (le Douglas l'airbanks, el de (»r()ucli<) Marx. Kste último es, sin duda, el m á s curioso; p<ir(|uo no se trata de artificio de peluquería ni de meticulosidad en el afeitado, sino .sencillamente de pulcritud cn la técnica de pintarse. Ksc ancho rectángulo que cubre el lat-io su[>crior dol gran cómico no tiene pelo; está hecho con corcho <iuemado. Lo cabíamos desde hace ticmix»; pero ignor.ihanios su origen. Y cs uno de sus litrnianos Chico, el pianista (juien nos

lo refiere. «En los primeros tiempos d e nuestra \ i d a teatral--dice—, (íroucho se hacia el liigote con crepé, como Chaplin y c o m o todo el mundo. Pero un día, tiarpo notó que tenía una calva en su peluca, y, sin un m o m e n t o que perder, pues el telón estaba a punto de levantarse, se apoderíS de la provisi6n de crepé de su hermano para arreglar su pelambrera de fauno. Para salvar el trance, a (Jroucho no le quedó otro camino que pintarse el bigote con un corcho quemado, j [>escubrimiento histíS-, rico! líl liigote pintado no le hacia eosiquillas en la nariz. Y esto cambió completamente la naturaleza de Groucho. De tímido y malhumorado que era se^ convirtió en pretencioso. No debo de- ] cir mils p<irquc. después de todo, cs mi hermano. Pero y o le preícila como era antes <

ün film de la guerra ita lo-abisinia El escenarista Ferdinand Keyher prepara, por encargo de la RKO-Kadio, el guión de una pelieula que se desarrolla durante el conflicto bélico entre Italia y Abisinia. La acxión cinematográfica se apoya en los sensacionales relatos de Will liarl)er, el gran periodista americano que murió de ma-

Los héroes

de

La música

P<*"^

n

haberse descui¿^p^^aquela y acetan de*Romeo y Julieta» responda exactamente a la ¿poca en que Shakespeare sitttó el idilio maravilloso de su drama. Como la música tiene gran impórtemela en el film, eruditos en la materia han aportado sus conocimientos, no sólo en lo que se re/iere al estilo de las melodías, sino también en la propiedad histórica de los instrumentos en que se interpretan. El clavicordio, el violin y el violoncello que aqui vemos mientras Norma Shearer los examina, tienen varios siglos de existencia.

de * Romeo Julieta»

lana en Etiopía. Barber, que consiguió antes que ningún otro enviado de Prensa una interviú con el Negus en Addis A b e l » , d o t ó a sus informaciones postales y telegráficas de singular dramatismo, por lo que ha merecido, como postumo homenaje, el premio Pulitzer, que se concede al mejor trabajo de corresponsal en el Extranjero. Ferdinand Rey her aprovecha los reportajes de I^rber para, en torno a la figura de un periodista americano, urdir una trama aventurera en el escenario de la reciente guerra.

Durattte un descanso en elrMlaje de ^Adversidad», '"^ intérpretes principales de la cinta—Anita Louise, f„¿r,f jif^rch y Olwia de Havilland—y su director —Mervyn Le Roy—hojean la novela de Hervey Alten, que ha servido de tema para este alarde de técnica cinematogrdjica. Porqtu *Adversidad* es uno de los films mds complicados que se hivieran en los liltimos tiempos. Su realización ha durado catorce sema»as, con un total de lo.óaó kotas de trabaja, aJenuis de veintiuna semanas de preparación y comprolntción documentil. La acción, que transcurre en tres épocas distintas, se desarrolla en 131 decorados, y tiene g8 papeles dialogados, de los cuales son importantes mds de la mitad: para ellos se sometieron a pruebas nada menos que 402 artistas. Intervienen en cl film a.500 textras*, se usaron 3.7'r trajes y 3.871 peltdcas, y se impresionaron más de doscientos mil metros de película. Terminaremos esta pequtña estadística consignando que cl guión comprendía 41a escenas y que en los decorados aparecen 3.194 objetos que fueron adquiridos expresamente para A ^ao-at^ntl « AUVersiaaa»

flJtlm-


y con la Compañía Cunard-White Star, y el operador Harry Perry hizo cl viaje de ida y vuelta en el nuevo navio británico, atento a recoger con su cámara cuanto pudiera tener atractivo pata el film. Escenas de la vida a bordo, maniobras técnicas, personalidades

Camino de l estrellato Heaquia un grupo de futuras luminarias del celuloide. Son, ante todo, cituo bellezas de categoria, circunstancia suficiente para que las tes11m o n t emos nuestra admiración. Pero son, ademds, cinco

u n o opinión d e Mariam

Hopkins:

"Quié-

rate o no, hoy la fortuna d e uno actriz no está en su roítro, sino en su cerebro.,.

de prestigio—entre ellas sir Edgar Britten, capitán del barco—quedaron aprisionadas en el celuloide para aparecer en Dodsworth como fragmentos documentales o como fondo de situaciones dramáticas obtenido merced a la famosa «transparency».

MUCHACHAS que ACABAN de OBTENER EL DIPLOMA de actrices EN LAS clases DE arte dramático que SE dan en los Es-tudios de la Metro-Goldivyn-Mayer. En esos rollitos que nos muestran JITBIHSK está el rifrenio antomaio de sus valores interpretativos; es, a la vez, el pasaporte a la fama que garantiza a sus ganadoras trabajo en los Estudios. Ahora sólo falta demostrar que cada diplortuí ha sido justo premio a sus méritos artísticos, y no homenaje a tanta hermosura

El realismo en la pantalla La última palabra de la técnica realista en los Estudios de Hollywood es el escenario refrigerado. Gracias a él, las situaciones cinematográficas que simulan ambientes glaciales serán vividas de verdad por los actores. Hasta ahora, cuando se trataba de filmar una escena d e nieve se recurría, invariablemente, a uno d e estos dos procedimientos: o bien se trasladaba la Compañía a montañas d e nieves perpetuas, o bien se simulaba la caída de los copos con

sal, con ácido bórico o con confetti. Con el nuevo sistema, la nieve se produce en cámaras a prop<'>sito. Rl Estudio Paramount es el primero que posee u n a iastalación de esta clase; consiste en una nave de cincuenta metros de larga por treinta de ancha y quince d e altura: su temperatura corriente es de varios grados centígrados bajo cero. La nieve endurecida se fabrica con hielo pulveriza-

Mille

pronunciado

por Cecil B. d e

en on reciente festival do (óve-

net artistas

yanquis

son estas

palat>rat:

"El e x c e s o d e maquillaje a que se entregan fas mujeres estd creando vna poSlación de rubias con b o c a do tomate Y uñas que parecen haber servido para

malar

un

pollo."

do; los copos se obtienen sometiendo gotas de agua a temperaturas bajísimas. Ambas clases de nieve se lanzan en escena por medio de mangas conectadas con ventiladores poderosos. Ix)s constipados están a la orden del dfa en el nuevo Estudio. CUANDO LOS FILMS DE ACTUALIDADES TENGAN RELIEVE..

l>a versión musical de "El .signo del ' •/.orru" aquella mayuífiea produc- ' ción de Douglas Fairbanks- no t e n drá eoiiui pruiagonisla a Laurence Tibbell, que se decía eontratadu a este fin; el héroe de la einla es, d e finilivanienle. Jo.sé .Mujiea.

"Ocurrió una larde", ol nnovo film de Francis Lederer, es la película n ú mero l.OtNI de cuantas lleva producidas Jesse L. I^sky desde que empe/.ó en la industria eineniatoyráfiea, hace veinte años. Lasky bale eon esta obra el "reeord" numdial de produeeión. Y ya prepara sn milésima primera einta: "Kl alecjre desesperado", que tendrá a Vino .Martini eomo prolayonisla.

• Rosalind Russoll será la dama dc John Boles en la pelieula "l.a esposa de Craig".

• Figuras del _->f^_

Oel ditcitrso

Kay Francis ha obtenido el permiso oficial para usar on lo sueesivu, eun twdo.s los requisitos legales, el nombre que lia hecliu popular en el mundo dc la paulallu. .Su muiihre verdadero es Kalherine (iibbs. • Joan Itlondetl y Frank Wv Ilu«|li son los prolayouislas de "Tres huiiibres en un cahallu". ]

'•' nombí, dc Robert Edmond

eme en color j ^ ^ , , , ^

unido a la nueva técnica del cine en color que constituye la liltitua moda—no nos atrevemos a calificarlo de realidad definitiva— en los Estudios de Hollywood. Robert Edmond Jones, a quien aquf vemos en su mesa de tralnijo, bien surtida de lapiceros de colores, es uno de los dibujantes mds prestigiosos de los Estados Unidos entre cuantos diseña» figurines y decoraciones teatrales. Bien impuesto en las complicaciones del cine en colores, prestó su colaboración a las producciones acometidas por la Pioneer Pictures. Primero, en tLa cucaracha»: después, en *La feria de ln vanidad», y ahora, en tEl ba:larin pirata», Robert Edmond Jones ha acertado a conseguir deslumbradores efectos de riqueza pictórica, combinando los colores con gran tino, según las exigencias de la fotogenia.

Sidney Fox, que se retiró del eine iiaee dos añus, euando eaminuha v e n lurusamenle haeia el estréllalo, r e aparei-o en la pantalla en "i.a buena tierra", nueva película de Paúl .Miini. La bella aelrix inlerpreln el papel de Lotus, segunda esposa del pruiagonisla. Douglas Fairbanks, /lacer la siguiente

minado

padre, declaración:

acaba de "He

ter-

d e actuar pora siempre. Oe c h o -

ra en adelante deberé ser considerado tan sólo como produ<tor de peliculas. No es que el trabajo interprelativo haya perdido atracción para mí; la verdad del c a s o e s que me gusta mucho más la tarea de productor. Realizar un film proporciona mát emociones de las que puede sentir un a c t o r . "

JlofícMMrio Kl gran realizador Tay (iarnett y su esposa-—liolga Moray, según su nombre de soltera—i-slán haciendo nn viaje alrededor del mundo en husrea de nuevos ambientes pintoreseos para sus próximas pelíenla.s. EL EXfLiCADOt.—Las personas que descío vúllar cl barco pntdcn subir a la pantalla. (De Lexi, en «Ponr Vons»)

Homenaje a la Prensa

Suponemos que

'¡.J-^'Z^Z aparece en esta fotografía sea un homenaje a la Prensa. Porque se trata de una tela estampada que simula recortes de periódicos. Periódicos norteamericanos todos ellos, es verdad; pero como con la intenrtóit basta, nos consideramos honradísimos por la simpdtica vestimenta de Betty. hn realitlad, no es exclusiio de los periodistas yanquis merecer gratitiul de la guapísima actri¿, porque el reportero de cualquier país, en cuanto tenga ojos para ver, habrá de rendir el tr.buto de su admiración a esta mujercita estupenda. Y los hechos cantan.

El tQueen Mary», escenario cinematográfico Se v a a convertir en película, con \ \ a l t e r Huston y Uuth Chatterton al frente del reparto, la novela Dodsworth, una d e las más famosas d e Sinclair Lewis, el gran escritor norteamericano, premio Nobel de Literatura. Buena parte d e las escenas del film ocurrirán a bordo de un trasatlántico durante la travesía de los listados Unidos a Europa, y Samuel Cioldwyn, su productor, decidió situar en el <}ueen .Mary toda la acción marítima Para ello se puso de acuerdo con el Gobierno inglés

• William Powell y Myrna l.,oy, triunfadores en "Kl gran Ziegfeld", reaparecerán juntos en "Kl fin do Mrs. Cheney", einla que dirigirá Jaek Conway. La misma obra fué interpretada por Norma Shearer al e o micn/.o del eine sonoro.

llenry Wileoxon se ha casado en Hollywood. De su esposa sólo salu"mos que es una aelrix leairal do e s casa nombradía y qtio tiene veintitrés años. Irene Dunne ha pasado unos días en Paris. Xo ha sido el suyo viaje de vaeaeionos, sino de trabajo, para d o eunieiitarse en vísperas de enearnar en un próximo film la figura gloriosa do madame Curié.

Tres buenos amigos

^^« les

mlérpreprincipales JOOCCAI^O».

el nuevo film alemán de Herbert Maisch, aprovechan un descanso durante el rodaje para divertirse en una de las avenidas del Estudio. .Son Willy Fritsch, Paúl Kemp y tFiffi*. A Willy Fritsch, galán cimcienziido y simpático, se le conoce de sobra: Paúl Kemp, el buen actor cómico, es asimismo famoso: tFiffi», en cambio, hace ahora sus primeras armas ctimo actor de cine. tFiffi» es nn perro de extraordinaria inteligencia, que desempeña en ln cinta labor nada fácil.


C^\PITOL "Hose llarie' A N D y k e es el d i r e c t o r desigual p o r excelencia. L a s raás inefables est a m p a s del c i n e m a sonoro recon* ciliado con la N a t u r a l e z a son o b r a d e él. B a s t e r e c o r d a r Sombras blancas en los mares del Sur y Eskimo, el p o e m a d e las regiones p o l a r e s . Con c á m a r a t a n a u d a z como las d e F l a h e r t y o A m o l d Farde, y p e n s a m i e n t o m á s generoso y p r o f u n d o , d i o v i d a a concepciones c i n e m a t o g r á f i c a s q u e , a l a v e z , son d r a m a y d o c u m e n t a l , emoción y descripción, p^spiritu y m a t e r i a , rebeldía e i m a g e n . P e r o , a renglón seguido, c i e r r a los ojos al g r a n d i o s o esj e c t á c u l o del h o m b r e p r i m i t i v o en l a N a t u r a eza virgen, p a r a v o l v e r a l a c i u d a d y e n c e r r a r s e en mi m e z q u i n o escenario d e o p e r e t a , d o n d e s e r á vencido p o r c u a l q u i e r a p r e n d i z d e director.' De Mala, el h o m b r e , a la Maí; D o n a l d y E d d y Nelson, los cómicos especializados e n g o r g o r i t o s . S a l t o m o r t a l p a r a el c i n e m a d e V a n D y k e . P e r o a u n en este s a l t o , o m e j o r d i c h o , d e s c e n s o . V a n D y k e se m u e s t r a desigual. A veces, r e c o b r a sus alientos', rasga la escenografía d e Rose Marie y a b r e en ella u n a v e n t a n a ' u m i n o s a p o r la q u e e n t r a a r a u d a l e s la a g r e s t e y p u j a n t e sinfonía,

V

a sol y v i e n t o , d e la s e l v a c a n a d i e n s e . Luego, siguiendo su p r o p e n s i ó n al colorido e x ó t i c o , e v o c a u n a fiesta i n d i a e n u n escenario a d m i rable, ametrallado p o r cien c á m a r a s c u r i o s a s . Brío y b e lleza, c o n j u g a d o s e n ficción, en «¡olosalismo» t é c n i c o , sin i n t e r i o r l a t i d o d e s i n c e r i d a d . Aquí V a n D y k e se p a r e c e m á s a De Mille q u e a sí m i s m o . Y d e s p u é s d e estos esfuerzos p o r e v a d i r s e e n v a n o del c i n e m a liliputiense en q u e se v e m e t i d o , desfallece, c a n s a d o , y v u e l v e a e n r e d a r s e en l a m e l o d í a d e l a Mac I>onald y E d d y , c o m o di q u i s i e r a e m u l a r a u n Víctor S c h e r t z i n g e r o a u n Mark Sandrich de menor c u a n t í a I.ucha de g i g a n t e e m p e ñ a d o en calzarse los z a p a t o s del e n a n o . ¿ P o r q u é ? ¡Ah, p o r q u e en el cine m a n d a n los p r o d u c t o r e s ! Y el director, a u n q u e se l l a m e V a n D y k e , es un soldado d e tilas. «¡De frente! ¡March...!», g r i t a el financien^. Y el p o e t a n o t i e n e m á s r e m e d i o q u e m a r c a r el p a s o . ¡Un, d o s , es, aro! ¡Un, dos, es, aro!... PALACIO DE LA MÚSICA

" U hueUa del pasado" E n efecto, h a y m u c h a s huellas en e s t a p e l í c u l a : t e a t r a l e s y c i n e m a t o g r á f i c a s . El a r g u m e n t o , q u e n a c i ó t e a t r o , p a s ó luego al cine m u d o y a h o r a , en s u t e r c e r a v a t a r , se nos m u e s t r a p e Ucula s o n o r a Eís u n m e l o d r a m a con a s o m o s policíacos. Un caso de bigamia, jastificado p o r ignorancia, i p e r o q u e no p<jr esf) f r u s t r a el d r a m a v i o l e n t o e : i n t e r e s a n t e . H a sabido el realizador, h a s t a d o n d e | os p o s i b l e en e-sta (;lase d e o b r a s , n e u t r a l i z a r l a j a s c e n d e n c i a t e a t r a l e i m p r i m i r a la c i n t a c a r á c - ; t e r cineniatográfico. H a y variedad dc a m b i e n t e , ; r a p i d e z e n la acción y elo<;uencia d e i m á g e n e s . P a r a j a s t i í i c a r a l g u n o s episodios del m e l o d r a -

m a se i n c u r r e en i n g e n u i d a d . El viejti rhantage d e las Ciu-tas a m o r o s a s d a m á s juego del d e b i d o . E n la Vida, y e n t r e p e r s o n a s inteligentes, no ocur r e n las cosas d e ese m o d o . P e r o , a c a m b i o d e e s t a concesión, crece el enredo, y ol film giuia en d r a mafisni»! h a - t a llegar a su c u l m i n a c i ó n en laú l t i m a s escena;! Distrae, i n t r i g a ^ conmueve, a condi ción d e e v i t a r la critique, trop critique, como aconsejaba R e n á n cuand(« t o d a v í a e r a u n candoroso s e m i n a r i s t a . La interpretación es excelente. E n p r i mer p l a n o , Elissa L a n d i , negación d e la m a t e r i a , a l m a t o d a sensibilidad y emoción; actriz, no diré t a n genial, p e r o sí d e la mi.sma escuela q u e l a G r e t a d e El velo pintado y la H e p b u r n d e Corazones rotos. A su l a d o se m a n t i e n e n m u y bien, en d ú o v a r o n i l , sobrio y emotivo, Paúl Cavanagh y Kent Taylor. Francés D r a k e , m u y l i n d a y c o n un t e m p e r a m e n t o d ram á t i c o d e g r a n impulso, sale airosa del difícil e m p e ñ o d e h a c e r s e a n t i p á t i c a . . , sin c o n s e g u u l o . Es demasiado b i n i t a p a r a ctmvencernos de que t i e n e , a u n q u e sólo sea en el film, u n c a r á c t e r abominable. MADKID-PAIUS "IJB

maseota"

P i í n d i a d e film histórii-o. T e m a ( rigii.al, m a l o g r a d o . P u d o ser o p e r e t a bufa, y se q u e d ó m d i s p a r a t e i n g e n u o . Lá'^tima, p o r q u e sn p r e s e n t a c i ó n es excelente y p o r q u e t i e n e c u a l i d a d e s cin e m a t o g r á f i c a s d e buen-i ley, u n a p a r t i t u r a d e liciosa y felices rasgos d e h u m o r en los a n a c r ó nicos uniformes e i n d u m e n t a r i a del rey, d a m a s y soldados. Sólo el a r g u m e n t o . . . ¡Ay, el argum e n t o en la m a y o r í a d e los films franceses!' Si no q u i e r e n c r e a r p a r a el c i n e m a , al nxenos, ¿ p o r q u é no eligen b i e n ? ¡Con el c a u d a l l i t e r a r i o q u e t i e n e F'rancia, a p e l a r a c a l d e r i l l a d e ingenio! Allí, corno a q u í , se h a c e u n a selección al revé.-, q u e o t r a s veces h e c o m p a r a d o al m a l g u s t o d e q u i e n e n t r a en un j a r d í n y d e s p r e c i a las flores p a r a e n a m o r a r s e de l a h o j a r a s c a No es é s t e , precis a m e n t e , el c a s o d e La ma seo ta . Su a s u n t o p r o m e t í a nada menos que u n a d o n o s a b u r l a del estirado y presumido film h i s t ó r i c o . Ma< a l a b u r l a le h a falt a d o el d o n a i r e , y b u r l a sin g r a c i a es gracia burda, de bobo de lugar metido a p a y a s o , en c u y o e m p e ñ o t r i u n f a s i e m p r e Li c i e n B a r o u x , el viejo m i m o , al q u e a d m i r a n ¿cómo no?^—todos los a n ó n i m o s e infinitos Ba r o u x q u e h a y e n el m u n d o . AVENIDA «El vidente" C l a u d e I t a i a s — E l hombre invisible, Bl homhf que volvió por su cabeza—es, e n e s t a pelí(-ula el h o m b r e q u e lee e n el p o r v e n i r . F a t i i d t a d magnífica p a r a p r e v e r d e s e n g a ñ o s y p a r a a m a r g a r s e .

la l i m a d e miel. N o , i ,i> u n oíicio r e c o m e n d a b l e el d e profeta. ¡Saber, d e a n t e m a n o , el d í a y h o r a en q u e nos h a d e f a l t a r u n d u r o , o el a m o r d e l a novia, o l a l e a l t a d d e u n c o m p a ñ e r o ! ¿ P a r a q u é esa s a b i d u r í a ? ¿ P a r a p r e v e n i m o s c o n t r a las a s e c h a n z a s del i n f o r t u n i o ? ¡Bah, n a d i e e v i t a lo i n e v i t a b l e ! Y a lo dijo h a c e m u c h o t i e m p o Calderón, q u e a u n q u e no c o l a b o r ó n u n c a e n l a Revista de Occidente, no p o r eso d e j a b a d e ser p o e t a : «Sentir, p a d e c e r , l l o r a r — d e s d i c h a s q u e n o h a n l i b a d o , — y a lo son, p u e s t u c u i d a d o — Jamás t e h a b r á conducido,--después de haberlas nfrido,—a m á s d e h a b e r l a s llorado.» Líbrennos los h a d o s del d o n q u e t a n t a s lág r i m a s c o s t ó a C a s a n d r a , y v í v a l a inconsciencia c o n q u e nos a c e r c a m o s al a m o r , al m a t r i m o n i o y a la muerte. P o r p r e v e r el p o r v e n i r , sufre el p r o t a g o n i s t a d e E i videtUe injurias, p e r s e c u c i o n e s , c á r c e l e s . . . Verán ustedes: U n tal Maximus—Claude R a i n s — a c t ú a c o n su mujer—^Fay W r a y — e n u n t e a t r o d e v a r i e d a d e s . Su n ú m e r o es, poco m á s o m e n o s , aquel d e Romper y s u p o b r e h e r m a n o : l e t a p a n los ojos con un pañuelo, y ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ su m u j e r , d e s d e l a s m m ^ ^ ^ ^ ^ ^ m H I b u t a c a s , p i d e u n re loj a u n cabfJler" . y p r í ^ u n t a e n voz a l t a a' a d i v i n o : «¿Qué t e n g o ahora e n l a m a n o ? » El v i dente medita um H s e g u n d o s y respond e : «¡T^n reloj!» «¿De p a r e d o d e bolsillo?» «¡De bolsillo!» «¿Y d e q u é m e t a l ? ¿ D e o r o ? ¿ D e p l a t a ? . . . Ni que d e cir t i e n e q u e no es d e c e m e n t o . . . » «¡El reloj es d e níquel!», a f i r m a ol a d i v i n o . Y el públict. t e a s o m b r a : «¡Oh! ¡Oh!...» Así v i v i a n M á x i m u s y su c a r a m i t a d . L a v i d a , p a r a ellos, c o m o p a r a el resto d e his mortales, se d e s l i z a b a p l á c i d a y t r a n q u i l a com<» u n encuent r o d e catch-as-catch-can. P e r o u n a ntiche descubre M á x i m u s q u e p o s e e d e v e r a s el m á g i c o p o d e r d e l a . , televisión a p l i c a d a al t i e m p o . Y e s t e p o d e r sólo a p a r e c e e n preseiHíia d e u n a e n c a n t a d o r a señjrita^—lo c o r t é s no q u i t a lo p r o f e t a — , repre:sentada p o r J a n e B a x t e r . (Jomo o c u r r e n m u c h a s c a t á s t r o f e s e n el m u n do y M á x i m u s t i e n e la d e s g r a c i a d e p r e d e c i r i i l g u n a s — p i e a s a m a l y acertarás-—, lo pro<*esan, y a q u e no pueden procesar a las catástrofes El p o b r e M á x i m u s sufre lo s u y o , y sufre, sobr» t o d o , la c o n t r a d i c t o r i a influencia d e dos m u j e r e s : J a n e B a x t e r y F a y W r a y , c o n j u n c i ó n d e estrellan c a p a z d e d e s p i s t a r al m e j o r a s t r ó l o g o . P o r fin, M á x i m u s p r e d i c e u n g r a t o suceso qu» ' a justifica, y el T r i b u n a l , e n v i s t a d e ello, 1« 'jb.4uelve. E n lo sucesivo, será p r o f e t a c a t a s t r ó fico del p u e b l o , profesión m u y en b o g a e n t n n í s o t r o s . P e r o n o ; M á x i m u s , o C l a u d e Rainfcs h o m b r e formal, aborre<;e las t e r t u l i a s d e café, y se r e t i r a del oficio, d e s p u é s d e h a b e r logrado d a r i n t e r é s , emoción y o r i g i n a l i d a d a u n a p e l í c u l a $ui generis, c o m o casi t o d a s e n las q u e int e r v i e n e este a c t o r s i n g u l a r í s i n w . M a u r i c e E l v e y , el dire(!tor, h a realizado u n film d i s c r e t o , en g e n e r a l , y en a l g u n o s m o m e n t o s c o m o l a c a t á s t r o f e on el t ú n e l , d c g r a n estih cinematográfico. F'ay W r a y y J a n e B a x t e r r i v a l i z a n en a c i e r t o y se m u e s t r a n d i g n a s partenairesAe. C l a u d e R a i n s . El a s u n t o e s t á t e m a d o d e l a m>vel« The Clairvoyant, de E m s l o t h a r . ANTONIO G T V . M A N M E R I N O


Francés Lede contempla e x t do la cálida bell de Josefina del

A ACim

EJICANA

N LA. E l paso t r i u n f a l de 1^1

por \ s

ESTUDIOS

de H O L L Y W O O

Es su ilusión más grande ir a vivir a la capital de España

H

ASTA h a c e p o c o , el nombre de Josefina del R e y n o e r a p a r a mi m á s q u e eso: u n nombre, si b i e n es v e r d a d q u e e s t a b a rodeado de esa r a r a aureola q u e p a r e c e n a c e r d e las m u jeres j ó v e n e s y bellas q u e v i v e n en constante contacto c o n el p ú b l i c o . S a b i a d e ella q u e e r a u n a actriz; q u e en Méjico, s u p a í s n a t a l , h a b í a h e c h o a l g u n a s películas c o n éxito y q u e e r a admirada p o r el p ú b l i c o . . . o p o r los p e r i o d i s t a s , a j u z g a r p o r el n i i m e ro d e fíJtografías q u e v e í a en las r e v i s t a s d e l a v e c i n a R e pública. J o s e f i n a del R e y v i n o a H o l l y w o o d . C u a n d o m e llam ó p o r teléfono p a r a decirme q u e deseaba saludanne y q u e traía cartas de present a c i ó n d e a m i g o s míos d e l a P r e n s a m e j i c a n a , creí q u e se t r a t a b a de u n a muchacha

m á s d é l a s m u c h a s q u e llegan a q u i d e t o d a s p ^ — s o ñ a n d o c o n u n r á p i d o ascenso e n l a c a r r e r a c i n e m a tográfica o con u n a oportunidad d e empezarla e n e l caso d e n o p e r t e n e c e r a ella; u n a m u j e r , probaliMd m e n t e , c o n u n a c a r a b a n i t a y i m a l i n d a figura, inKci pizca de arte ni gracia y con u n a desmedida a m b i c i ó j ^ d e conseguir e n p o c a s s e m a n a s lo q u e sólo \ m | j £ 0 l B n u a d o esfuerzo d e v a r i o s años y u n « e x t r a a H | a n habilidad artística pueden adquirir. 1 A los p o c o s m i n u t o s d e h a b l a r c o n ella t u v e q u ^ confasarme a mí mismo q u e m e h a b i § e i ^ ^ a d o p o r c o m p l e t o . J o s e f i n a es u n a c h i q u i l l a |i|ÍPPp>nita, es c i e r t o ; p e r o m u c h o m á s i n t e r e s a n t e q u e b o n i t a . Tien e u n a i n t e l i g e n c i a e x t r a o r d i n a r i a y, u n a discreción m u y poco c o m ú n ; al poco d e v e r l a s e z u e a n t o j ó q u e t i e n e u n p a r e c i d o remoto c o n su compat r i o t a Dolores del R í o ; p e r o s u s facciones s o n más d e l i c a d a s , más d u l c e s , y h a y e n s u car a l a adorable frescura d e los pocos a ñ o s . S u s ojos negros, e n o r m e s , t i e n e n ese e n c a n t o d o m i n a d o r q u e sólo s e advierte en las mujer e s q u e t i e n e n algo d e sangre india y habla c o n ellos c o n m u c h a m á s elocuencia y c o n vicción q u e c o n la boc a , ¡una de las bocas m á s perfectas q u e jam á s h e visto! ¡La b o c a d e Josefina del R e y « s u n infierno d e t e n tacionesJ Y de esa boca, que h a dicho infinidad de palabras que h a n puesto admiración e n los q u e las oían desde l a pantalla de loscinema•tógrafus, h a salido u n a suprema ofrenda de cariño y admiración a España: —Sólo s u e ñ o c o n v i sitíu" E s p a ñ a ; p e r o él d í a q u e v a y a alli, n o voy a conformarme con una corta estancia; -quiero i r p a r a v i v i r una larga t e m p o r a d a í Q u i é n s a b e si m e q u e d a r é e n ella p a r a siem-

Certrude Michael, duranite u o descanso en el trabajo, recorre loa Estudios del brazo de Josefina dei B e y y de «u acompañante, • e ñ o r i U Lupe DUa


p r o ! El d í a q u o m e v e a e u M a d r i d , m e v a a p a r e c e r m e n t i r a . El deseo d e J o s e f i n a al venir a li>í Vi?'"OÍ f ' i 3 , ¡ n a t u r a l m e n t e ! , v i s i t a r algunos E s t u d i o s d e H o l l y w o o d , y y o me ofrecí s i n c e r a m e n t e a a c o m p a ñ a r l e . Xt» h u b o u n E s t u d i o d a n d e l a e s t r e l l a m e j i c a n a n o fuera r e c i b i d a c o n el c a r i ñ o y r e s p e t o q u e p o r s u b r i l l a n t e c a r r e r a m e r e c e ; e n t o d a s p a r t e s se la t r a t ó c o n l a c o r t e s í a q u e los nort e a ' n e r i c a u j s b r i n d a n a t o d o s los q u e s o n acreedores a ella, y a r t i s t a s y directores p a r e c í a n desvivirse p )r h i c e r l e ¡igradable su p e r m a n e n c i a en los sets a q u e l a llevé. Sir G u y S t a n d i n g , el a r i s t ó c r a t a inglés q u e a t a l a l t u r a p u s o s u n o m b r e c o n las m í ^ níficas i n t e r p r e t a i ' i o n e s q u e nos b r i n d ó en Lifes of o Bengal Lancer y AnnapoUs Farewell, la recibió c o n u n a c o r d i a l i d a d y u n a dulce g a l a n t e r í a q u e sólo ól s a b e t e n e r . Como sir G u y no h a b l a ni u n a p a l a b r a de español y J o s e f i n a n o conoce el inglés, el d i s t i n g u i d o a c t o r se s e n t í a a p e n a d o p o r no p o d e r e x p r e s a r l e l a i m p r e s i ó n q u e su p r e s e n c i a le c a u s a b a , y, \l fin, dejó encapar su m o r t i f i c a c i ó n c o n e s t a s p a l a b r a s : — N o h a y derecho a q u e u n a m u j e r t a n i n t e r e s a n t e no p u e d a oír l a e x p r e s i ó n de la a d m i r a c i ó n q u e d e s p i e r t a e n u n viejo a c t o r m u y a m a n t e d e t o d o lo e s p a ñ o l . P e r o n a d a Ife impidió al viejo c o m a n d a n t e d e la r e s e r v a d e l a A r m a d a B r i t á n i c a llevarse al c o r a z ó n las m a n o s d e l a j o v e n a c t r i z y decirle c o n u n a mir a d a r e s p e t u o s a y u n a a m a b l e s o n r i s a lo q u e su c o r a z ó n g a l a n t e le dictaba. G ? r í r u d e .Michael, u n a d e las m á s b e l l a s a c t r i c e s d e Cin e l a n d i a . y m u c h o njás i n t e l i g e n t e q u e b e l l a , m e suplicaba, movida por una reminiscencia de celos q u e u n a m u j e r t a n a d o r a b l e c o m o ella n o t i e n e r a z ó n p a r a s e n t i r : —¡Qué encai^tadora es l a s e ñ o r i t a del R e y , y q u é b o n i t a ! Dígale u s t e d q u e y o n o soy t a n v i e j a ni t a ' i fea c o m o p a r e z c o ahora. Y Gertrude, que acabab i d e ha'^er u n a escena d e The Return of Sophie Lang, en l a q u e d e b e aparet;er vieja, no c o m p r e n d í a , sin d u d a , q u e sus ojos y su b o c a p u e d e n h a c e r p e r d e r l a t r a n q u i l i d a d al m á s ajeno de p e c a d o . F r a n c i s Lederer, el a c t o r checo eslovaco q u e se i m p u s o e n Hollywood c o n u n a sola película, y q u e d e s d e e n t o n c e s es a d m i r a d o p o r los h o m b r e s y a d o r a d o p o r las m u j e r e s , se i n t e r e s ó t a n t o p o r J o s e f i n a d e s d e el p r i m e r m o m e n t o , q u e no q u e r í a d e j a r l a salir del set. El s i m p á t i c o m u c h a c h o , q u e h a a l c a n z a d o u n é x i t o e n v i a d i a b l e c o n su ú l t i m a película, t i t u l a d a One Rainy Afternoon, h a c í a esfuerzos s u p r e m o s p o r e n t e n derse c o n ella e n español; p e r o s i sus p a l a b r a s no e r a n t o d o lo e l o c u e n t e s q u e él h a b r i a deseado, sus gestos y su expresión, en c a m b i o , t e n í a n m á s c o n v i c c i ó n d e l a q u e j a m á s h a n t e n i d o sus i n t e r p r e t a c i o n e s a n t e l a c á m a r a . N o es e x a g e r a (•ión: si F r a n c i s L e d e r e r p u d i e s e e x p r e s a r s e d e s d e l a p a n t a l l a c o m o lo hizo a q u e l l a t a r d e e n mi p r e sencia, n o h a b r i a u n a c t o r c o m o él e n H o l l y w o o d . A d o l p h e Menjou, y a c o m p l e t a m e n t e r e p u e s t o d e la indisp J á i c i ó n que estuvo a p u n t o de costarle la v i d a , se s e n t í a feliz en c o m p a ñ í a d e la p r e c i o s a m u c h a c h a , ¡que p )r p r i m e r a v e z p o d í a h a b l a r c o n u n a est r e l l a d e Hollywood! Menjou, q u e h a b l a el español b a s t a n t e b i e n y c o n m u y poco a c e n t o e x t r a n j e r o , no c e s a b a d e decir: — M u y b «nita y m u y i n t e r e s a n t e . M u y a d o r a b l e . El paternal y corDespués, c o n l a m a y o r n a t u r a l i d a d , m e p r e g u n t ó : d i a l í s i m o s a l a d o coa que el caballe—^¿Son t o d a s las m u j e r e s d e su r a z a t a n e n c a n t a roso Sir Cuy-SUndoras como Josefina? ding r e c i b i ó a la G lil P a t r i c k , u n a d e las m á s s e d u c t o r a s m u j e gran actriz mejicana Josefina dei Rey res q u e el S u r d e los E s t a d o s U n i d o s h a p r e s t a d o a H o l l y w o o d , l a recibió c o n l a t e r n u r a d e u n a h e r m a n a , y d e sus c o m e n t a r i o s , el q u e m e p a r e c i ó m á s h a l a g a d o r fué é s t e : — L a t r a d i c i ó n e s p a ñ o l a se c u m p l e a m a r a v i l l a e n J o s e f i n a : es b o n i t a y s i m p á t i c a y t i e n e u n a d u l z u r a y u n a sencillez a d o r a b l e s . ¡Es u n a v e r d a d e r a d a m a española! H a r o l d Y o u n g , q u e d e s d e q u e e m p e z ó a e x h i b i r s e The Scarlet PirtpiTtelle se h a colocado a l a c a b e z a d e los d i r e c t o r e s d e Hollywood, se mostró de veras entusiasta. —-Yo creo q u e e s t a m u c h a c h a d e b e r i a q u e d a r s e a q u í u n a t e m p o r a d a ¿ N o le g u s t a r i a t r a b a j a r en H o l l y w o o d ? P e r o J )sefina, m u y s a t i s f e c h a del r e c i b i m i e n t o q u e se le hizo y m u y a g r a d e c i d a a t o d o s p o r los elogios y a t e n c i o n e s q u e c o n ella t u v i e r o n , h a b í a v i s t o t o d o lo q u e t e n í a i n t e n c i ó n d e v e r , y sólo p e n s a b a e n v o l v e r s e a Méjico, d e s d e d o n d e , e n c u a n t o le s e a p o s i b l e , s a l d r á p a r a E s p a ña, «el p a í s d e sus sueñjs», y c u a n d o llegue a M a d r i d v e r é i s u n a d e las m u j e r e s m á s a t r a c t i v a s , i n t e r e s a n t e s y s e d u c t o r a s q u e h a y a n est a d o e n l a c a p i t a l d e E s p a ñ a ; u n a m u j e r q u o , a d e m á s d e t o d o eso, es u n a g r a n a c t r i z , ¡que es h o n r a d e Méjico y será orgullo d e E s p a ñ a ! HoUywood,

Julio

de

1936.

-UGBNio

DE

ZARRAGA

Adolfo Menjou finge ante cl fotógrafo una apasionada eacena de amor con Joaefiaa del Rey

Cail Patrick, una de las a n t é n t i c a s bellezas de H o l l y w o o d , € posando» junto a Josefina del Rey, durante la visita de éa- . U a loa Estudioa i



D

K cuantos actores teatrales españoles e s t u v i e r o n en Ilollywi'od, Rafael Rivelles fué, sin d u d a , imo de los q u e mcj u r lograron ada]>t a r s e al c i n e m a . Su voz, su n a t u r a l i d a d , >ii b u e n a r t e d e comediante, d e s t a c a ron de una forma n o t a b l e ; eso q u e alli no le d e p a r a r ( n m u chas ocasiones de luc i m i e n t o . E n aquel m u n d i l l ' revuelto d e las versiones españolas no fué posible hacer ima lab r de c a l i d a d . IVdo era improvisación, desconcierto y velocid a d . Ija idea d e hacer u n film se acord a b a en pocas h o r a e ; el r e p a r t o se efect u a b a sin conocer a los a c t o r e s , resultando casi siempre equiv o c a d o , y la películ a n o t a r d a b a en impresii n a r s e a r r i b a de doce días. Xo obstante esta forma d e t r a b a j o , Rafael R i v e l l e s consiguió triunfar, d e m st raud o s u s magníficas condiciones d e a c t o r cinematográfico, d e a c t o r q u e a n t e la cám a r a se o l v i d a d e l a escena, c u a l i d a d ést a m u y difícil d e conseguir. T o d a s sqs interpretatñcnes d e H o l l y w o c d son cert e r a s , sobrias, inteligentes. Ahora, haciendo u n alto en su t r a b a jo escénico, v u e l v e Rivelles al cine. E n estos días rueda, b a jo l a dirección d e B e n i t o Pen)jo, en los E s t u d i o s d e Aranjuez, l a o b r a d e Alejandro Casona, Nuestra Natacha. Aprovechando u n d í a en q u e no act ú a , nos r e u n i m o s d e n o c h e en u n cafó d e l a G r a n Vía. C h a r l a m o s d e c i n e y^—¡cómo n o ! — d e H o l l y w o o d . A lo largo de n u e s t r a conversación, i n t e r r u m p i d a u n a y o t r a v e z p o r u n desfile i n t e r m i n a b l e d e v e n d e d o r e s a m b u l a n t e s , R i f a e l Rivelles nos v a descubriendo el Hollywood q u e él h a v i s t o , el q u e h a v i v i d ) . U n H o l l y w o o d s o r p r e n d e n t e y atractivo. —'Mire u s t e d — n o s d i c e — ; y o n o p e n s é j a m á s en p i s a r a q u e l l a tier r a ; p e r o creo q u e d e b u e n a g a n a rae h u b i e r a q u e d a d o allí. —¿Cómo fué lo de su viaje? — Y o a c a b a b a de h a c e r c o n P e r o j o , en Alemania, E í embrujo de Sevilla. Al llegar a Barcelona, u n señor m e b u s c ó en l a estación. «¿Es u s t e d Raíael Rivelles?», p r e g i m t ó . Al c o n t e s t a r l e a f i r m a t i v a m e n t e , hizo q u e l a entonces m i esposa y yo le siguiéramos h a s t a las oficin a s d e Metro-Goldwyn. Allí q u e d a m o s c o n t r a t a d o s p o r u n año, p a r a H o l l y w o o d . Dejamos en suspenso l a r e j r g a n i z a c i ó n d e n u e s t r a Comp a ñ í a y e m b a r c a m o s a los pocos días en el P a r í s . Con nosotros fueron B e n i t o Perujo y V a l e n t í n P a r e r a — ¿ Q u é impresiones recibió d u r a n t e el viaje? — M a r a v i l l o s a s . S o l a m e n t e p o r recorrer, d u r a n t e c u a t r o días d e t r e n , desde N u e v a Y o r k a Los Angeles, las m á s h e r m o s a s c o m a r c a s de E s t a d o s U n i d o s , p u e d e d a r s e p o r b i e n e m p r e n d i d o .

Rafael Rivelles, una de las más destacadas figuras del teatro español, incorporado de nuevo al cinema

— ¿ Y su lleg a d a a Hollywood? — F u é algo sorprendente. E s t a b a n próx i m a s l a s fiest a s d e N a v i d a d , y l a a n c h a calle íor d o n d e e n t r a m o s se v e í a a u n ado y o t r o llena de árboles d e Noel, c o n sus luces e n c e n d i d a s , ü n efecto f a n t á s t i c o . Yo recibí u n a impresión q u e difícilmente se b o r r a r á d e mi m e m o r i a . — Y a instalado en Hollywood, ¿ t a r d ó u s t e d m u c h o t i e m po en trabajar? —-Un m e s , a p r o x i m a d a m e n t e . Me l e v a n t a b a t e m p r a n o , p a s a b a casi t o d o el d í a en la p l a y a y m u c h a s noches las emp l e a b a en a s i s t i r a los cines d e H o l l y w o o d y Los Angeles. De vez en cuando tenía que presc i n d i r d e este recreo, p o r q u e a g o t a b a los p n g r a m a s .

Los q u e p a s a r o n D o r

Holl/wood

—¿Cuál fué su p r i m e r film? —La mujer X. Después h i c e El proceso de Mary Dugan. Por c i e r t o q u e d u r a n t e el r< daje d e e s t a película ocurrió u n a a n é c d o t a graciosa. El anciano a c t o r A n t o n i o Vidal h a c í a el p r e s i d e n t e del T r i b u n a l , y u n a d e sus frases e r a : «O g u a r d a n silencio o h a g o desalojar l a s a l a » R e p i t i ó l a u n a y o t r a v e z , y c u a n d o n o se le t r a b a b a l a leng u a , decía, sin posible e m n i e n d a : «o h a g o d e r r i b a r l a casa.» Insistió d e n u e v o en e s t a equivocación, e n t r e el regocijo d e t o d o s , y al fin, viendo q u e n o l o g r a b a decir l a frase c o r r e c t a m e n t e , arrojó el m a r t i l l o d e m a d e r a y se disculpó, d i c i e n d o : «¡Esto n o lo h a r é b i e n ; p e r o lo q u e es las paellas!...» •—¿Qué le p a r e c i e r o n a u s t e d los E s t u d i e s d e H o l l y w c c d ? — U n derroche de elementos y u n a actividad adrairable. L e v a n t a n decorados g r a n d i o s o s . E n los E s t u d i o s d e M e t r o v i m o s u n a calle d e c i n c u e n t a raetros, t a n fielmente r e p r o d u c i d a , q u e m i raujer e n t r ó e n u n a t i e n d a c o n deseos d e c o m p r a r a'go q u e h a b í a v i s t o e n el escap a r a t e . E n o t r o l u g a r d e estos m i s m c s E s t u d i o s h a b i a u n t r o z o d e m a r , con l a m i t a d d e u n b u q u e , q u e sirvió p a r a filmar Sombras blancas. D a b a u n a s e n s a c i ó n d e r e a l i d a d a b s o l u t a — ¿ Q u é m á s peliculas hizo u s t e d e n M e t r o ? — L a s dos c i t a d a s . E n s e g u i d a se s u s p e n d i ó allí l a p r o d u c c i ó n e n


e s p a ñ o l , y y o v e n d í m i c o n t r a t o , del q u e a u n fal t a b a n p o r c u m p l i r c u a t r o m e s e s . E n t o n c e s pas. a la Fox. —¿Con nuevo contrato? —No. Me c o m p r e m e t í p o r p e l í c u l a Hic( i Conoces a tu mujer? e i n t e r p r e t é el p í ^ e l qui e n inglés h a c í a E>imundo Lowe. Luego, despuéi d e q u i n c e días d e descanso, t o m é p a r t e ei Mamá, q u e dirigió B e n i t o Perojo y sirvió C a t a l i n a B a r c e n a p a r a h a c e r su d e b u t c i n e m a tográfico. —^¿Permaneció m u c h o t i e m p o e n Hollywocdí — D e s p u é s d e t e r m i n a r e s t a película, poco P e r o j o , q u e regresó e n s e g u i d a a E u r o p a , m e Uami desde P a r í s p a r a filmar Niebla, p o r c u e n t a d e lt Osso, y allá fui. — ¿ A b a n d o n a n d o con p e n a l a v i d a d e Cine landia? — S í ; p o r q u e H o l l y w o o d es el rincón m á s h e r moBO y m á s a t r a c t i v o del m u n d o . De h a b e r estadt

Rafai-I Rivelles, con Carmen Rodríguez y Lui8 Llaneza, en una escena de cMadame X>

*— Rafael Rivelles, con Miguel Ligero, en la película de la Fox c^Conoces a tu mujer?»

Rafael Rivellea, con Catalina Barcena y Julio Peña, en una escena de «Mamá» |

,^1

soltero, m i ilusión h u b i e r a sido a p r e n d e r cl inglés y t o m a r p a r t e en versiones y a n quis. L a vida en a q u e l l a ciud a d es deliciosa. P a r e c e u n lugar hecho p a r a divertirse. Los miles de habitantes q u e h a y en Hollywood t o do lo v e n en cine. P a r a contemplar cualquier o b j e t ó o paisaje remed a n el recuadro d e la p a n t a l l a colocando d e i m a form a especial las m a n o s a n t e los ojos, y h a s t a c u a n d o uno e n t r a en la t i e n d a a c o m p r a r u n a corb a t a , l a d e p e n d i e n t a le dice con l a m e j o r d e sus s o n r i s a s : « E s t a v a m u y b i e n p a r a filmar.» —¿Quiere s e ñ a l a r m e algún detalle c a r a c t e rístico d e a q u e l l a c i u d a d ? — H o m b r e , sí; los a u t o m ó v i l e s . Allí el a u t o m ó vil no es ü n o b j e t o de lujo, sino u n artículo de p r i m e r a necesidad. H a s t a el l i m p i a b c t a s llega a su t r a b a j o , dejándole a la p u e r t a . E n la calle e s t á n en v e n t a , n u e v o s y u s a d o s , con el prefño p u e s t o sobre el p a r a b r i s a s . Llega c u a l q u i e r a , d a unos c u a n t o s dólares a c u e n t a , y se lo lleva. —^¿Conoció usted a Charlot? -—A poco d e U ^ a r . Charlie Chaplin es el g r a n amigo d e t o d o s los aspañoles. L a fiasta d e Nocheb u e n a la celebramos en c a s a d e T o n o , y a ella asistió Charlot. El árbol d e Noel q u e h a b í a m o s p r e p a r a d o c o n g r a n c u i d a d o fué deshecho c u a n d o el licor c o m e n z ó a h a c e r sus efecti s, y en el m o m e n t o m á s crítico d e l a fiesta disfrazamos a Charlot, i m p r o v i s á n d o l e u n t r a j e a r b i t r a r i o y graciosísimo. Con él p u e s t o b a i l ó c ó m i c a m e n t e , e n t r e las c a r c a j a d a s d e t o d o s . F u é u n a n o c h e inolvidable. —^¿Qué imprasión personal le hicieron las estrellas famosas al c o n t e m p l a r l a s p e r s o n a l m e n t e ? —Casi siempre, a g r a d a b l e . Mary B r i a n , p o r ejemplo, es u n a d e las m u j e r e s m á s b o n i t a s d e l l o l l y w o o d : m u c h o m á s g u a p a d e como a p a r e c e en l a p a n t a l l a . Ein N o r m a S h e a r e r se u n e n la belleza, l a s i m p a t í a y el t a l e n t o . Y Dolores del Río es u n a m u j e r llena d e a t r a c t i v o . De ellos, a d m i r a b l e s , como p e r s o n a s y como a r t i s t a s , son Nils A s t h e r y Lewis S t o n e . A h o r a q u e si las afic i o n a d a s al cine c o n t e m p l a n en t r a j e d e b a ñ o a G a r y Cooper t a r d a r í a n en reponerse del s u s t o . E s u n t i p o d e s t a r t a l a d o , h u e s u d o y desproporc i o n a d o . Y a u n a n t e su ídolo d e h o y , Clark Gable, q u e d a r í a n d e f r a u d a d a s . E s t e a c t o r , fuera del E s t u d i o , es b a s t ó t e , o r d i n a r i o , n a d a e l ^ a n t e c i e r t a m e n t e . P e r o a n t e t o d o s , s t b r e t o d o s , Charlot, a r t i s t a genial y h o m b r e a d m i r a b l e : el d e m á s prestigio y el d e m á s m o d e s t i a . — B i e n , Rivelles. Y a h o r a , ¿ a b a n d o n a r á el t e a t r o p o r el cine? — N o só a ú n . Me g u s t a r í a h a c e r películas, y d u r a n t e los períodos d e descanso v o l v e r a l a escena; p e r o t o d a v í a no m e h e decidido a a c e p t a r las proposiciones q u e m e h a n h e c h o d e los E s tudios. S o n las doce. Rivelles n e c e s i t a descansar, p u e s a las siete de l a m a ñ a n a h a de e s t a r en los E s t u d i o s d e A r a n j u e z . Nos d e s p e d i m o s . iQué e x t r a ñ o p a r a u n a c t o r d e t e a t r o , n o c t á m bulo s e m p i t e r n o , esto d e r e t i r a r s e a m e d i a noche! F . H.-G.


ÜLLiPMAC (AlcoyNo V luxesario. líscribiéndoles en es pañol, le atenderán May qu enviar un sello de l o c e n t a v o H. L i B R i s (Antequera j .¡Hombre!... la primera noticia que tengo de tener un pariente andaluz. Las canciones que mt pide y a las habrá v i s t o publicadas en el número 93. El número extraordinario se publicará a principios de la próxima temporada. lOevuélvale con creces los recuerdos a su prima. ÓSCAR (A Icantarilla ).—Solicita de los lectores la letra de la canción « F o x de los marinos», de la película Desfile de candilejas. Gracias a quien la envíe. LUIS h'scriba Madrid, nida de

SAYALERO ¡Castuera). a Kosario Acuña, 13, o bien a Cifesa, AveEduardo Dato, i.

BENJAMÍN

PAJAR IN

drid ) — \Muy sencillo! N o jando de leer nunca esta ción, j x K l r á hacer uno y completo. Muchas gracias s u invitación.

{Ma-

desecbien por

J. S. O. {Madrid)—\na. María Custodio nació en Ecija (Sevilla). H a interpretado las siguientes películas: Cuerpo y alma. Eran trece, i Conoces a tu mujer.'. Mi último amor, Don Quintín, el A margao; El bailarín y el trabajador, Nuestra Natacha. Su dirección es Hermos i l i a , 88,

Madrid.

FERNÁNDEZ CREGO ( Santiago ).—Continúo e n este número dándole los datos solicitados: El rayo lento , No limit). Producción Associated Talking

P i c t u r e s . D i r e c t o r , .Monty B a n k s . Argumento, Walter Green wood . G u i ó n , Gordon VVellcsIey. I'otografla, .\lbert (>. Martin. Estreno: Cine I'ígaro, 8 Junio 1936. Reparto: Jorge Schuttleworth: George Formby; Horie Dibney: Florence Desmond; Turner: Howard Douglas; Mrs. Horrocks: Beatrix Fielden-Kayen; El director Higgins: Peter Gawthorne; Norton: Alf. Goddard; Mrs. Schuttlewortli: Florence Gregson; Bert l y l d e s l e y : Jack Hobbs; Rita: E v a Lister; El abuelo: Edward Rigby; Mr. Hardacre: Ernest Setton; El explicador: E v e l y n Roberts; Fl doctor: .\rthur Young. El hombre de los brillantes [Diamond Jim). Producción Universal. Basada en el libro de Parker Morell. Director, Fdward Sutherland. Adaptación de Harry Clark y Doris .Malloy. Guión, Preston Sturges. F'otografía, George Robinson. Estreno: Cine del Callao, 8 Junio 1936. Reparto: Diamond Jim; Edward Arnold; Jane Matthevvs y E m m a : Jean .Arthur; Lilliam Rusell: Binnie Barnes; Terry Richardson: César Romero; Sampson l-ox: Eric Blore; Horsley: H u g h O'Connell; Pawnbrokcr: George Sidnev; Harry Hill: bilí Demarest; A. E . Mooie: Robert McWade;

John L. S u l l i \ a n : Bill Hoolahahn: El secretario: Fred Kelsey; El borracho: Otis Harían; Jefe de la estación: Charles Sellon; Presidente de los ferio carriles: H e n r y Folker; El físico: Purnell Pratt; El ministro: Tully Marshall. La legimí blanca (The WhiU Parade). Producción Fox. Basada en una novela de Rian James. Director, Irving Cummings. Guión, S o n y a Levien y Ernst Pascal. Fotografía, Arthur Miller. F'.streno: Cine Palacio de la Música, 8 Junio 1936Reparto: June Arden: Loretta Young; Ronald Hall: John Boles; Zita Scoffield: D o r o t h y Wilson; Glenda Farley: Muriel Kirkland; Gertrude Mack: Astrid Allwyn; Dr. Thorne: Frank Conroy; Dr. Barnes: Frank Melton; La marinera: J a n e Darwell; Dr. Moore: Walter Johnson; Miss Harrington: Sarah Haden; U n a Mellon: Joyce Compton; P u d g y Stewins; J u n e Gittelson. La gran aventura de Silvia I Sylvia Scarlett). Producción R. K. O.-Pictures. Basada en la novela de Compton Mackcnzie. Director, George Cukor. Guión, Gladys Unger, Mortiner Ofíner y John Collier. Fotografía, Joseph August. Estreno: Cine A v e nida, 8 Junio 1936. Reparto: S y l v i a Scarlett: Katharine H e p burn; Monc h e y : Cary G r a n t ; Mic h a e l Jane: Brian Ahern e ; Henry Scarlett: E d m u n d G w e n n ; Lily: N a t a l i e Paley; Maud i e T i 11: Deiinie Moore; U n b o rracho: Lennox P a w l e .

JAC1NTO M E D I N A

VISNU

EN TONOS BLANCO, RACHEL,ROSA0O,MORENO, BRONCEADO,OCRE y NATURAl

(Barcelona). ¡Que su cart a d e usted viene b i e n redactada, lo prueba esta respuesta! Antón i o Vico nació el 16 de Abril de 1903, en Santiago de Chile. Tiene 1,69 m e t r o s de estatura; los ojos, azules, y el cabello, rubio. Casado con Carmen Carb o n e l l . Sus p e Ií c u 1 a s son: El Padre Juanico, Patricio miró a una estrella. El malvado Carabel, La hija del Penal, Currito de la Cruz.

.Merle Oberon nació en H o bart (Isla de Tasmania). el 19 d e Febrero de 1911. Se llama verdaderamente E s t e 11 e Merle O'Briend T h o m p s o n . Tiene 1,54 metros de estatura; los ojos, verdosos, y el cabello, castaño. Sus principales films son: La vida privada de Enrique VIIJ, Adelante con la música. La batalla. Los amores de Don Juan, La pimpinela escarlata. El caballero del Folies Bergere, etc. Eddie Cantor nació el 31 d e Enero de 1893, en N u e v a York. Se llama verdaderamente Isidore Iskowitz. Tiene 1,65 m e tros de estatura; los ojos, grises, y el cabello castaño. Sus princinpales películas son: Un loco de verano, Escdndalos romanos. Torero a la fuerza. El chico millonario, etc. Escriba a . \ n t o n i o Vico a Cifesa, A v e n i d a Eduardo D a t o , i , Madrid; a Merle Oberon, a Paramount Studios, H o l l y w o o d (California); a Eddie Cantor, a U n i t e d Artists Studios. 1.041 N. Formosa Ave., H o l l y w o o d (California). RlBOT

DR

GUI-LIVER

I LuS

Palmas ) . — Como, afortunadam e n t e para ella, es n u e v a en la profesión, no tengo apenas d a t o s biográficos. E s c r i t a a MetroGoldwyn-Mayer Studios, Culver City (California), solicitando los datos que d e s e a. Conste que no me ha molestado e n lo m á s mínimo. POLO

(.4 teca ) . ¿Me cjuiere u s t e d i n d i car 1 o s dos principales intérpretes de e s a película? Mueblas gracias. DOLORES G U TIÉRREZ

( M a drid).— SI, sí; h a y infinidad de casos, comprobados, d e q u e los artistas american o s env í a n fotografías dedicad a s a q u i e n se las solicit a n , Escribtan a M ar i o n Davies y Ricardo Cortez a WarnersFirst N a -

tional Studios, Burbank (Cahfomia); a Shirley Temple, Rochelle Hudson y E d m u n d Lowe, a 2oth C e n t u r y - F o x Studios, 1.401 N . Western Ave., Hollywood ( C a l i f o r n i a ) ; a Robcirt Taylor, Jean Harlow, Clark Gable, Brian .Aherne y N o n n a Shearer, a Metro-GoldwynMayer Studios, Culver City (C*liíomia); a E v e l y n Venable y C a r d e Lombard, a P a r a m o u n t Studios, H o l l y w o o d (California). El sombrero de copa (Top Hat). Director, Mark Sandrich. Reparto: Terry Travers: F r e d Astaire; Dale Tremont: Ginger Rogers; Horace Hardwick: E d ward E v e r e t t Horton; Madge Hardwick: Helen Broderich; Alberto Beddni: Erik Rhodes; Bates: Krik Blore; El gerente del hotel: Gino Corrado; E l mensajero: Peter H o b b s .

UN

ENTUSIASTA

UEL

CINB

ESPAÑOL (Santandet ).—Si. señor, conformes. Escriba a Nelson E d d y a Metro-GoldwynMayer Studios, Culver City (California); a Francés Drake, a P a r a m o u n t Studios, H o l l y w w c d (California). L a letra de la canción de la película Nobleza baturra, es c o m o sigue: Bien se ve que estds, nutAica,—de un maiHico enamorada.—Bien se ve...— Bien se ve que estds queriendo— con ardor,—con ardor que disimuslas,—con fervor.—Que cantas, callas, — con amor. — Con arrtor que triste esperas,—<on dolor.—Con dolor humilde y suave.—Ccm valor—de aragonesa.—Bien se ve...— Bien se VF


que quieres, rriaña.—La paloma que en sus alas—lleva la señal de plomo—que la hirió,—cuenta al aire su tristeza—y su dolor.— V en susurro tembloroso,—le devuelve el suave viento—4a ilusión—de sentir el tierno yugo^— de un amor,—-de un amor que haga olvidarle—que en sus alas lleva el plomo que la hirió...— Bien se ve que quieres, maña... J. M. A. (Madrid) .-~\Ue alegraré que se confirme lo q u e m e dice! Escriba a Franchot I one a Metro-Goldwyn-Maver Studios. Culver City (California). J. L. J. C. [Madrid).-\\^ verdaíl q u e no caigo..., y creí tenerla entre mis manos; pero... q n é más quisiera yo! Las canciones de Morena clara y a se publicaxon en el número 9 3 . Las letras de las canciones de la pelfcula Los claveles son como siguen: ROSA: Tenga muy huertas tardes,—señor cajero, —y conteste si quiere—corresponder, — pue$ pensando en las cuentas^ y en el dinero,—no hace caso al saludo—df una mujer.—FERNANDO: Vo he debido estar ciego,—Rosa hechicera,—cuarulo no

me he quemado—ccm su mirar,— pues sus ojos Ickirones—son dos hogueras...—ROSA: Mire usted que no veUe-—desagerar,—pues no son cosas de maravilla,—nt son carbones para quemar.— FERNANDO: Pues yo le juro que muy adentro—me han abrasado con su mirar.—ROSA: Todo esto es labia tan solamente,—que muy prontiío ha de olvidar.—I'-ERN.VNDO: Guarido un hombre de bien—dice como yo su sentir,— no es justo el desdén,—ni es noble el reir.—Qne esa risa es quizá—un pCKo de amargura— que en su pecho está—empezando a herir.—.Sólo en la apariencia— no debe fiar,—que hasta la experiencia—se suele engañar.— ROSA: NO he pedido nunca su consejo,—puesto que no hay ncsda entre los dos... Dúo final de Rosa y Fernando.—FERNANDO: ^ Por qué vuelve la cara—la mds hermosa de las mujeres!'—¿Es que no quiere mirctrme,—no quiere.*— Míreme la mocita,—-que aquí hay un hombre—que necesita—mirar su caía bonita.—ROSA: No se canse en decirme—las mismas flores—de tos los dias.—Esas no pueden alegrarme-son otras las que han de darme—alegría.— Quien se lleve la prenda de mi

cariñ>>— será sincero que me comprenda—y diga con el corazón:— ¡Te quierol—FERNANDO: ¡Rosita!—ROSA:—¿Qué quiere?-— FERNANDO: Decirla que no desespere.—Sus gratas ilusiones— bien pueden realizarse.—ROSA: Guárdese sus intenciortcs—y mds no quiera burlarse.-—-FERNANDO: Yo soy un buen amigo— y siento lo que digo.—ROSA: ¡Quizá! — ¡Ay! No sabe que estoy ciega,—que mis palabras me están vendiendo,—y aunque no quiera...,—mi cara de dolor lo estd diciendo.—FERNANDO; ¡Ay! No sabe que estd ciega,— que sus palabras la están vendiendo,—y :nnque noquiera...,— su cara de dolor lo está diciendo... Los d o s a dúo: Di que en mi te miras—v que es mío el aire que respiras.—Dilo sin temores,-—-y que al fin te salven mis amores...—Dilo, vida mia,—y en tus OÍOS brille la alegría. ¡Desde luego que puede usted enviar lo que ¿usté para 'a suscripción! Quedo en espera de otra petición y m u y agradecido por sus «lisonjas». MHRCEOES .MARTÍNEZ (Madrid )Escriba a Catalina Barcena y .Manuel Luna a Cifesa.

.^venida de Eduardo Dato. 1, Madrid. El baile del Savoy (Ball im Savoy). Director, Stefan Szekely. Reparto: Anita: Gitta Alpar; Barón André; H a n s Jaray; S e c r e t a r i o Birowitsch: Félix Bressart; Editor Hallen: O t t o Wallburg; Mary von \'olheim: Rosi Barsony; Criado del Hotel: Willy Stettñer; Director del Hotel: Hermán Blass. .\LMA EN PENA (faén).— ¡Pues su carta demuestra todo lo contrario! La letra de la canción «¡Después me d a s un beso!», de la película Grisis mundial, es c o m o sigue: Ya suena del vals—el lánguido son.— Gomo una canción de amor...,— a mi el galán vendrá,—y en sus brazos me llevará.—Si sabe bailar,—serd lo mejor,—valsando, de amor hablar.— Y sin hablar— podrá decir,—podrá expresar— cuándo sabrá sentir.—Los ojos de él dirán—las palabias qin abrasan—y saben a miel.—(lístribillo.) Después me das un beso — sin chasquido , dulce amor,—porque el besar sin ruido—es como sabe mejor. Pues somos tan simpático tú,simpático tú, romántica vo,— que si me

das un rasóii

beso,

le daré

mi

c

Vs i.KcioK MÁS fValenciaJ Sí, señor; hace aproximada m e n t e tres meses ha pasa<lo p o i España. Escriba a Gary Cooper a Paramount Studios, Hollywood (CaliforniaV . \ N r o N l o CAMPOS \Jódar).— N o se impaciente, querido amigo, que y a se publicará. Escriba a Sylvia Sidney a Paramount Studios, H o l l y w o o d (California) .

FERNÁNDEZ ( Aznalcóllar).— .Mona Maris nació en Buenos Aires, el 7 de Noviembre de i g o ; Se llama verdaderamente Rosa . \ n i t a Capdevila. Tiene 1,57 metros de estatura; los ojopardos, y el cabello, negro. S u principales películas son las siguientes: El espía de la Pompadour. El templo de las hermosas. El precio de un beso, Una viuda romántica. Ladrón de amor, La melodía prohibida. Yo, lú y ella El caballero de la noche, A segur, a su mujer. Un capitán de cosacos. El cantante de Ñapóles, etcétera, etc. R

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