Revista Animart

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animart N° 1 SET/OUT/2010 R$ 15,00

Caitlin Hackett A arte da mulher que explora a relação entre os homens e os animais

MURO ANIMAL

O artista ROA espalha pelos muros suas pinturas grandes e detalhadas de animais

PERTO DO IMPOSSÍVEL As fotos incriveis do fotografo Jose Luis Rodriguez

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animart

editorial Animart é uma revista que trata exclusivamente de temas que envolvem formas de expressões artísticas que tenham os animais como temática principal. Sendo assim, selecionamos seis categorias artísticas para serem as sessões da revista Animart, elas são: Close, que se trata apenas sobre fotógrafos de animais; Graffiti; Pintura; Ilustração e Artesanato. Para cada sessão, sempre iremos apresentar um artista. A idéia de criar uma revista com esse tema surgiu de duas paixões simultâneas pelos animais e pela arte. E sabendo que não somos os únicos com essa paixão, resolvemos reunir tudo em uma coisa só: os melhores artistas que abordam essa temática estarão nessa revista para os que compartilham da mesma paixão possa aumentar ainda mais seus conhecimentos na área e consequentemente suas referencias artísticas. Seu tamanho é de 210 x 275 mm com margem superior de 15 mm, inferior de 10 mm, de dentro de 10 mm e fora 12 mm. A fonte usada no texto corrido é a Corbel Regular 10/12, ela foi escolhida justamente por ser uma tipografia sem serifa e discreta assim como a fonte dos títulos, subtítulos e legendas, que é a Century Gothic Regular/Bold. Já a fonte do título da revista e dos títulos das sessões é a Verdana Bold, por ser ao mesmo tempo em que simples, marcante pelas suas hastes mais grossas. DÉBORA DE ANDRADE Diretora Geral

DIRETOR GERAL Débora Andrade DIRETOR EDITORIAL Débora de Andrade EDITOR EXECUTIVO Débora de Andrade EDITOR Débora de Andrade JORNALISTA RESPONSÁVEL Débora de Andrade DIRETOR COMERCIAL Débora de Andrade PUBLICIDADE (11)5519-6587 publicidade@animart.com.br www.animart.com.br SERVIÇO AO LEITOR atendimento@animart.com.br EDITORA ANIMART Av. Nações Unidas, 1001 Pinheiros, são Paulo - SP CEP 05425-902


close O fotógrafo que descobre a selva com uma câmera

graffiti O mundo animal nos muros europeus

capa

Caitlin Hackett e sua “Mitologia Contemporânea”

pintura Um mundo pós-apocalíptico

ilustração Lembranças da infância + paixão pelos animais

artesanato Os animais de retalhos

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PERTO DO IMPOSSÍVEL O FOTOGRAFO QUE ENCARA A SELVA COM UMA CÂMERA

Com uma camera em maos e diante de lugares fantasticos, o fotografo Jose Luis consegue nos aproximar de situaçoes incomuns e que pra muitos de nós sap quase impossíveis de se ver algum dia. A beleza da natureza é retrada de maneira natural e simples porém exuberante por si só. . Suas fotografias são todas produzidas com esmero ínfimos, nenhum elemento parece poder escapar do controle. Esse controle começa no conhecimento detalhado das possibilidades de uso da câmera, e quanto menos automática ela for, quanto mais controles manuais ela possuir melhor para o fotógrafo, pois assim será capaz de realizar o controle criativo imagem. Daí a preferência de Ansel Adams por máquinas de grande formato, suas fotos em 35 mm são poucas e não tão famosas. As câmeras de grande formato permitem um controle extremamente amplo das possibilidades de produção da fotografia, e parecem se adaptar muito bem ao estilo de fotografia que Adams tem, que é a preferência por fotografias de paisagens. Um equipamento desta ordem dificilmente permitiria, por exemplo, uma produção fotográfica

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parecida com a de Henri Cartier-Bresson ou Robert Capa, isso porque as máquinas de grande formato exigem tripés e um posicionamento cuidadoso da máquina. Adams toca nessa questão quando no seu livro A Câmera faz comentários sobre o equipamento ideal: “prefiro mostrar a natureza de diferentes modelos de câmeras e seus recursos, esperando que o fotógrafo possa levar essas discussões em consideração no contexto de suas intenções artisticas e de seu próprio estilo”. Mas devemos lembrar que a câmera é apenas uma parte do processo fotográfico que Adams dividiu e detalhou com rigor na sua série de três livros: A Câmera, O Negativo, A Cópia. Nesta série de livros, Adams mostrou o seu rigor técnico na produção fotográfica. Processo esse que começa com a escolha da máquina correta, com seus ajustes precisos em função daquilo que o fotográfico visualizou, aprender a operar o equipamento de forma que ele reproduza no negativo aquilo que o fotógrafo apreendeu na visualização, não necessariamente uma representação fiel da realidade. É na reprodução da visualização que o fotógrafo tem que possuir o conhecimento técnico capaz de dotá-lo de certa magia: produzir imagens espetaculares a partir do seu olhar espírito. A técnica assim, entra como um instrumento que flexibiliza o olhar permite que o artista veja mais além, produza as imagens que sua mente visualiza a partir de uma cena. Todo esse processo passa por um controle preciso das variáveis, às vezes Adams parece ser muito mais um cientista falando do que um artista, quando discute os tempos de exposição, o uso dos químicos, a sensibilidade do fotógrafo em produzir os contrastes e tons ideais na cópia. Os meios técnicos assim, não são parte essencial da fotografia, ela não é somente técnica, esta deve estar a serviço da sensibilidade e criatividade do fotógrafo.


A ARTE DA FOTOGRAFIA E aqui podemos trazer à tona algumas idéias de Vilém Flusser relacionando-as com as imagens produzidas por Adams: a fotografia enquanto arte e por isso, expressão da criatividade, não é um mero processo de input e output. Amadores que tiram retratos com máquinas automáticas, que entregam bobinas de filmes à Fotópticas para buscarem as fotos prontas, ou quando produzem uma imagem digital, dificilmente estarão produzindo arte, no máximo brincam com um aparelho e tornam-se escravos do olhar da máquina, vêem apenas aquilo que a máquina vê, acreditam nas especificações dos fabricantes, a criatividade está ofuscada pela automaticidade do aparelho. Produzem imagens, mas não as compreendem enquanto processo completo, mas enquanto ato automático, até neurótico de apertar o botão. Fotografia enquanto arte exige que se conheça a técnica, mas ao mesmo tempo é necessário dela não ser escravo, não correr o risco de anular a pela perfeição técnica. Tanto o quanto o podem produzir imagens maravilhosas, a diferença é que um agiu criativamente, o outro agiu e viu o mundo por um aparelho, sua ação criativa está anulada pela máquina, que deveria estar a serviço do homem. A série de livro de Adams é uma ferramenta valiosa para todos aqueles que se interessam pela fotografia enquanto processo criativo. Ele chega a desenvolver uma teórica fotográfica, o sistema de zonas para facilitar as possibilidades de controle criativo da fotografia. Mas ele mesmo diz que está sugerindo processos que desenvolveu ao longo de sua vida, antes de tudo propõe formas de se trabalhar e não uma para ser seguida: “Existe gente demais fazendo somente o que lhes disseram para fazer. A maior satisfação que podemos obter da fotografia está na realização de nosso potencial individual, na percepção única de algo e em sua expressão por meio da compreensão dos instrumentos. Tire proveito de tudo: não se deixe dominar por nada, a não ser por suas próprias convicções. Jamais perca de vista a importância essencial do orifício. Qualquer esforço humano que valha a pena depende de muita concentração e grande domínio dos instrumentos básicos.” fotos por Jose Luis Rodruguez

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graffiti

ROA

O mundo animal nos muros europeus ROA é um artista popular de graffiti de Nova York, apesar de seus trabalhos serem famosos, quase nada se sabe sobre o artista que enigmáticamente é chamado pelas siglas ROA. Pássaros, crânios, criaturas de florestas, e muito talento. ROA trabalha com a temática animal em todos os seus trabalhos. As pinturas são detalhadas e enormes, é incrível que alguém seja capaz de fazer tamanhas obras! Seus trabalhos podem ser vistos em muitos lugares diferentes e peculiares ao redor do mundo. A maioria desses lugares são abandonados e sujos, o que torna o seu trabalho ainda mais indagador e incomum. Normalmente, os artistas querem que suas obras aparecem em lugares chamativos, aonde se encherga com facilidade e esse, nção é o que faz ROA. A idéia de ‘esconder’ seus trabalhos, torna tudo mais interessante. Há, porém, muitas galerias pela Europa que expõem seus trabalhos. A maior parte de seus trabalhos são feitos com spray preto e

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branco, o que não tira a riqueza de suas obras, pelo contrário, isso as tornam mais interessantes. Ratos gigantes e mortos, pássaros inexpressíveis, coelhos sinistros, cabeças de bodes.. tudo o que ROA reproduz nos muros de lugares abandonados e sujos é feito de forma original e única.

A CENA

A arte do grafite é uma forma de arte. As razões, incluindo critérios estéticos, como a razão pela qual é uma forma de arte superam as críticas de ilegalidade, a incoerência ea apresentação fora do padrão. O objetivo deste trabalho é explicar como a arte do grafite supera estas preocupações e, assim, pode ser considerada como uma forma de arte. Suponha-se que Leonardo, Monet, Picasso, ou qualquer dos artesãos reconhecidos da cultura da Europa Ocidental estavam vivos nos dias de hoje. Então, suponhamos que um desses artistas famosos decidiu pintar uma obra-prima do lado

de sua casa ou em sua porta ou na parede de seu bairro. Será que as marcações Picasso ou Monet ser graffiti arte ou vandalismo ou arte do grafite? A resposta pode variar entre as pessoas, mas eu diria que essas marcas são arte em forma de pichação. Suas marcas se possa qualificar como vandalismo somente se eles apareceram em propriedade privada ou pública sem autorização. A mesma resposta vale para os dias atuais, gênero de graffiti conhecido como a arte do grafite. A arte do grafite originou no final dos anos 1960, e tem vindo a desenvolver desde então. No entanto, não é facilmente aceite


foto por WILLIAN FREIRE

Graffiti de ROA em um dos muros europeus

como arte, como as obras que se encontram em uma galeria ou um museu. Não é absolutamente negado o estatuto de verdadeira arte, devido à falta de forma ou de outra base elementos estéticos. A maioria da oposição a arte do graffiti é devido à sua localização e apresentação ousada, inesperado, e não convencional, mas a sua apresentação e, muitas vezes ilegais local não necessariamente desqualificá-la como arte. Neste artigo, explicar como algumas formas de graffiti pode ser aceita como arte. Este tipo de graffiti é conhecido como a arte do grafite, a arte de metrô, ou arte spraycan. Os argumentos de vandalismo e de apresentação não convencionais como negar a capacidade de alguns graffiti a arte é usurpada por uma explicação sobre as propriedades aparentes em algumas formas de graffiti que se qualificam-lo, esteticamente, como arte. Para mostrar isso, fornecer um contexto histórico do graffiti, e então fornecer evidências convincentes de que a arte do grafite é arte.

As origens do graffiti voltar aos primórdios da vida humana, da sociedade. Graffiti foi encontrada em ar-livre, antigos, monumentos egípcios, e graffiti mesmo foi preservada nas paredes de Pompéia. Graffiti é a forma plural da palavra italiana grafficar. No plural, significa grafficar desenhos, marcas, modelos, rabiscos, ou mensagens que são pintadas, escritas ou gravadas em uma parede ou superfície. Grafficar também significa “zero”, em referência aos escritos de parede diferentes que variam de “pinturas rupestres”, rabiscos de banheiro, ou qualquer mensagem que está riscado em paredes. Em referência ao grafite é que é geralmente considerado como vandalismo. Grafficar também significa “zero”, em referência aos escritos de parede diferentes que variam de “pinturas rupestres”, rabiscos de banheiro, ou qualquer mensagem que está riscado em paredes. Em referência ao grafite é que é geralmente considerado como sendo vandalismo.

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Caitlin Hackett A arte da mulher que explora a relação entre os homens e os animais

Caitlin Hackett’s work is an intoxicating combination of beautiful, grotesque, and morbidly romantic imagery, similar to a Dark Crystal dreams and Victorian nightmares; she creates work pulling from a wide spectrum of myths, fairy tales and natural fantasy. Mostly rendered with ballpoint pens and watercolors, it exhibits a level of detail, skill and patience that is difficult to surpass. É difícil acreditar que Caitlin Hackett cria essas peças incríveis usando as cores da água, canetas esferográficas, lápis de cor e, aparentemente, alguma coisa que ela pode ter nas mãos. Só porque ela usa materiais simples cada dia não significa que sua arte é nada menos do que uma obra-prima. Ela brinca com a linha entre humanos e animais, criando novas criaturas todos juntos.Alguns do seus estilos vem de ilustração científica, pois, quando criança, ela adorava ler as enciclopédias de animais que seu pai era proprietário, bem como a os de aves e os muitos e guias planta. Era também dono de uma infinidade de antigos livros ilustrados: Faerie Tale, e os observavam por horas. Mes-

mo em uma idade jovem, ela ia inventar espécie, atraindo-os para que pudessem ser perfeitamente equipados para sobreviver no imaginário dos ecossistemas que ela criou para eles. Ela sempre foi interessada em detalhes e apertado no primeiro minuto, de modo que, apesar de agora recorrer a uma escala muito grande, mantem o mesmo nível de detalhe, como faria para uma pequena ilustração. Caitlin Hackett (. HF Vol. 17) revelou um novo desenho, uma mini-série de “pássaros canoros menor escala coberto inteiramente em seu meio de assinatura de escolha: caneta esferográfica. As aves apresentam as adições anormal de partes do corpo humano e do inseto viu durante seu trabalho, ainda nessas novas peças, elementos mecânicos, tais como zíperes e unhas parafuso freckle os pássaros, harkening um sentimento natural industrial.

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foto por David McHale

capa

Eu invento criaturas, antropomórficos, mutantes, pseudo míticas, usando o meu mundo imaginário e trazendo-o para o mundo físico

Nascida em 1986, Caitlin Hackett é de Brooklyn, Nova Iorque. Artista, ilustradora, designer e criadora de incríveis criaturas. Em seu trabalho, Hackett explora a relação entre humanos e animais, a idéia da negação humana da nossa natureza animal e do homem como a espécie dominante, bem como a mutação do animal criado pela interpretação humana dos animais. “Eu invento criaturas, antropomórficos, mutantes, ou pseudo-míticas, usando o meu mundo imaginário e trazendo-o para o mundo físico, em uma tentativa de criar uma linguagem que fala sobre a relação dos animais, humanos e os elementos naturais e não naturais da mesma. Confronto com o fato de que vivemos em um planeta em declínio, onde quase todos os ecossistemas naturais em todo o mundo está acabando. A espécie humana criou um planeta de refugiados; animais forçados a fugir cada vez mais distante do avanço insaciável do desenvolvimento urbano, vítimas de uma guerra por espaço que não se pode esperar vencer. Meus desenhos se referem a esse declínio e aos refugiados que ele criou. Só me resta a questão do que é natural, somos 0s), ainda uma parte da natureza? Se assim for, isso faz tudo o

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foto por David McHale

Caitlin, seus desenhos e seu gato no seu estúdio em Brooklin, NY

Caitlin desenhando em seu estúdio

que criamos, cidades, veículos, fábricas, toda a tecnologia, que faz parte da natureza também? “ Hackett cria seus desenhos em grande escala no papel usando lápis de ébano esferográficas e canetas micron, lápis de cor e aquarela variadas. Suas criaturas antropomórficas, é um equilíbrio entre o poder e a presença física da dimensão da vida e a intensidade dos detalhes dessa, delicada e demorada. Ao expor esses animais nas paredes, são introduzidos em nosso mundo e tornam-se personagens que

devem ser abordados em termos do nosso espaço físico, e deve ser concedida uma identidade. “Como o meu trabalho evolui e estou começando a pensar mais e mais sobre a maneira pela qual as pessoas conferem identidade e os animais são reduzidos a um tipo de vida taxidermia sujeitos a apatia humanos e mutantes por ideais humanos de beleza ou monstruosidade. Estou contando uma história sobre o desaparecimento e à destruição rápida e extravagante do animal-humano afetando nossa visão da natureza.


Divulgação

O trabalho Caitlin Hackett é um guisado exuberante do belo, grotesco e fantástico, puxando a partir de um amplo espectro de mitos e contos de fadas. Principalmente prestados com canetas esferográficas e aquarelas, ele apresenta um nível de detalhe que eu acho irresistível. Ela utiliza a caneta esferográfica, entre outros materiais, para criar algumas peças perfeitamente feitas do surrealismo obscuro. Eu posso imaginar que o impacto inicial da obra seria muito impressionante, apenas para ser superada pela lenta e cuidadosa análise estreita dos detalhes. Alguns do seus estilos vem de ilustração científica, pois, quando criança, ela adorava ler as enciclopédias de animais que seu pai era proprietário, bem como a os de aves e os muitos e guias planta. Era também dono de uma infinidade de antigos livros ilustrados: Faerie Tale, e os observavam por horas. Mesmo em uma idade jovem, ela ia inventar espécie, atraindo-os para que pudessem ser perfeitamente equipados para sobreviver no imaginário dos ecossistemas que ela criou para eles. Ela sempre foi interessada em detalhes e apertado no primeiro minuto, de modo que, apesar de agora recorrer a uma escala muito grande, mantem o mesmo nível de detalhe, como faria para uma pequena ilustração. Encontro-se ao desenhar pássaros com mais freqüência, e raposas. Se não tenho nenhuma ideia concreta do que quero chamar, que é frequentemente o caso, eu só vou começar a desenhar e, normalmente, são as aves e raposas multi-facetadasw que aparecem na página.

A Natureza do Homem A relação do homem com a natureza tem servido de matéria-prima para as artes desde tempos imemoráveis. Refletir sobre isso, afinal, é o que nos situa no mundo. E como hoje tudo muda tão rapidamente, esse antigo pensamento mostra-se cada vez mais atual – e rende muito pano para manga quando se trata de arte. Nas obras Contemporary Mythology, de Caitlin Hackett, artista norte-americana, a questão literalmente ganha vida. Com suas criaturas míticas, híbridas entre animais e homens, ela nos incita uma série de pensamentos sobre a tênue linha que nos separa das demais espécies; além de refletir sobre nossa interferência no mundo natural, ecológica e geneticamente No entanto, mais do que responder às questões sobre nosso lugar na natureza, Hackett propõe outras. “Nós, seres humanos, ainda somos parte da natureza? Se formos, será que nossas criações (cidades, veículos, fábricas, tecnologias) também são parte dela? Conforme saímos de nossos corpos - tendo experiências através do metafísico, do digital e do psíquico como é afetada nossa relação com a natureza e os animais?”

Animalesco - Humano Ainda é muito evidente que a espécie humana predomina sobre todas as outras formas de vida no planeta, baseado nisso, a artista Caitlin Hackett explora a idéia de “negação humana da nossa natureza animal.” Através de belas representações, aborda a preocupanção com os recursos humanos / animal híbridos, uma abordagem bastante literal para o tópico. Nomeia sua forma de arte como “mitologia contemporânea, as criações intrincadas Caitlin Hackett” através de uma linguagem que fala sobre a relação dos animais, humanos e os elementos naturais e artificiais do mesmo “, segundo a própria artista.

EXPOSIÇÃO "Wilderness"é o sua sétima exposição desde sua graduação na Pratt Institute com o seu BFA em maio passado, é sua primeira exposição solo em Nova York. Os desenhos da mostra são todas as peças feitas no último ano e meio, e variam em tamanho de 18"até 20" polegadas por 6 a 5 pés. Todas as peças da mostra exploraram a relação entre humanos e animais, a idéia da negação humana da nossa natureza animal e do homem como a espécie dominante, bem como revelando a mutação da identidade animais devido à interpretação humana. Seu trabalho faz alusão aos limites que a humanidade parte dos animais, tanto física quanto metafisicamente, bem como a objetivação e a personificação do mundo natural. VULPES MASQUERADE

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pintura

O INTERIOR DE UM MUNDO PÓS-APOCALÍPTICO O pintor Martin Wittfooth traz um mundo onde a espécie humana não é mais a dominante Grande corpo Wittfooth de trabalho é principalmente no interior de um mundo aparentemente pós-apocalíptico ou, pelo menos, um mundo onde os seres humanos perderam a posição como a espécie dominante. Para essa matéria, há pulmonar mortal para ser visto, apenas os detritos em ruínas que foi deixado em seu rastro. Apesar desta descrição pouco abandonada, estourou Wittfooth trabalha com confiança que insensatez do homem vai ser invadida por persistente valorização da natureza. Embora a ausência humana no processo de transição pode parecer trágico, o resultado final é um mundo repleto de criaturas resistentes pé no desafio contra a sua extinção assumido Wittfooth meticulosamente compõe seu trabalho com papel e lápis para que a composição é definida quando a pintura começa. Ele então passa os dias inúmeras camadas tintas a óleo, lentamente permitindo que a “mise en scène” a emergir. Ele compartilhou seu processo do começo ao fim, metódica, com alta frutose em um ensaio fotográfico passo-a-passo com, “O Grande Cortejo da Unwashed.” Martin Wittfooth nasceu em Toronto em 1981, e passou a maior parte de sua infância na Finlândia, voltando para Toronto em 1993, onde ganhou seu BAA em Ilustração Sheridan College em 2003. Ele atualmente vive e trabalha como ilustrador e artista plástico em Nova York, onde ganhou seu Mestrado na Escola de Artes Visuais. As pinturas de Wittfooth são feitas com petróleo e exploraram temas sobre as ações das indústrias sob a natureza, a evolução desequilibrada da humanidade, o choque de ideologias antigas com medos

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modernos, e a sombra crescente da pegada humana sobre a terra. Situados em paisagens atmosféricas prestados durante muitas camadas de pintura sobre tela, linho, ou painéis de madeira, estes temas são realizados através de uma combinação de simbolismo, a justaposição de narrativas visuais, e o deslocamento da realidade esperada. Os mundos criados nas pinturas Wittfooth imploraram ao espectador a questionar o status quo, para desafiar o que é um dado adquirido, e proceder com cautela em nosso curso atual. “Eu adotei esse tema como uma resposta pessoal para a variedade de questões perturbadoras a terra é devastada por, medos coletivos (muitas vezes fabricados por agendas políticas), e as previsões alarmantes algumas das pessoas mais inteligentes do mundo têm feito para o nosso futuro. Eu sinto a necessidade de tentar processar essa tensão através das minhas pinturas, com a esperança de que em algum nível, ele pode contribuir para o diálogo, tentando reinterpretar algumas destas questões pesado no campo de jogo simbólico da tela. No meu trabalho - o que reflete meus sentimentos do mundo real, bem como - os animais são jogadores involuntário em um palco que nós criamos, vítimas e testemunhas de nossas atividades de poder. Eu sinto que, no conjunto, nós re em grande parte ignorante e complacente com a destruição global que estamos criando no que diz respeito ao reino natural. Talvez menos agora que estamos recebendo uma dose estável de notícias terríveis sobre coisas como zona morta lagos de lixo coletivamente o tamanho dos Estados Unidos cresce nos oceanos, as adições diárias à lista de espécies extintas, e outras incontáveis tais ​​ alegre bits.” fotos por Martin Wittfooth


DEVIL’S PLAYGROUND (ao lado)

“VERNUS”

(abaixo) suas obras mais famosas e polêmicas

Em trabalhos anteriores, muitas vezes colocados Wittfooth animais de grandes dimensões em uma paisagem decadente quase como senhores deste domínio novo e estranho. Afigura-se pelo seu trabalho e as respostas acima, que Wittfooth está mergulhada em seriedade, mas que não é bem verdade. Este Fecal Face Studio Visite permite vislumbrar por trás dos bastidores em uma vida que é cheia de entusiasmo e vigor. Digno de nota, companheiro Wittfooth de estúdio é extremamente talentoso pintor Billy Norrby - seu trabalho também é mostrada na visita rosto fecais. Ela vale bem o seu tempo para verificar o trabalho Norrby também. Sua pintura “The Devil’s Playground”foi apresentada no Martin’s “Jardins”, exposição que teve lugar no Roq La Rue, e em breve será uma cópia da edição limitada Virtu na Galeria de Arte. O mais notável que fez a capa da New American atual edição número 92 Pinturas. Trabalho Wittfooth incorpora o Phoenix metafórica ressurgir das cinzas, embora reconhecidamente, os momentos capturados pelo seu pincel representam ainda um pássaro coberto de fuligem. Seu retrato descarado da destruição insensata do homem está em nítido contraste com a beleza expressiva de seus súditos animal. Este delicado equilíbrio faz com que todas as suas lutas mais pungente.

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ilustração

photo por Rebecca Daren

O IMAGINÁRIO DE SANDRA

DIECKMANN Misturando sua paixão por animais e lembranças de sua infância, a artista cria um mundo mágico

Nascida em Oldenburg, Alemanha 1983, Sandra se mudou para Londres em 2002 em busca de novas aventuras e para continuar seus estudos. Ela cresceu na Alemanha, em uma pequena aldeia rodeada pela natureza e acredita que sua abordagem versátil para criar imagens provém de sua infância. "Minha cabeça está cheia de histórias e criaturas e conversas. Eu não posso ser de outra maneira. Às vezes eu acho que é a maneira que eu consigo ser livre, sem medo, tão cedo que desencadeou este devaneio. Eu explorei o bosque, passava muito tempo de leitura, desenhando, e apenas fazer as coisas. Eu acho que nunca parei. " Depois de estudar Design de Moda, em 2006, ela percebeu que sua paixão por design e Ilustração Gráfica e após mais de seis anos no ensino da arte finalmente se graduou honras de primeira classe da sua licenciatura em Graphic Design da Informação na Universidade de Westminster, em Londres. Sandra gosta de observar o mundo, a criação de criaturas e tudo o que envolve brincadeiras criativas. Usando uma variedade de meios de comunicação, ela sai para trabalhar em diferentes formas para alcançar a sua visão criativa. Suas habilidades foram aplicadas a uma ampla gama de projetos, que pode ser visto refletido em seu portfolio online.

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Meu trabalho explora e expressa eternamente meu amor pessoal para desenho e observação dos animais e do planeta em que vivemos, banhado em todos os tons de emoção humana. Em um sentido mais amplo, 'Eu', uma criatura humana com o dom da reflexão, também detêm a responsabilidade de criar uma linguagem visual e encontrar uma maneira de contar a história do nosso mundo como eu vejo isso. Para você ver e pensar! "As ilustrações maravilhosas que Sandra cria tem todas as características de um ilustrador de primeira classe e uma força a ser contada. Seus animais não são apenas soberbamente concebida e observada, mas o estilo e altivez com que ela nos presentes nestas imagens é inegável. Seu trabalho evoca a profunda agitação de histórias infantis e contos de fadas meia lembrou dando uma sensação de terra profundamente enraizadas das florestas e do mistério. Seu trabalho como grita a olhar com sua combinação de beleza e dor composição elegante. Seu trabalho é forte e sutil, e isso lhe permite introduzir humor e ao mesmo tempo divertido alegre preservação da beleza e da arte. Uma verdadeira delícia, e um ilustrador ilustrador! " - Natsuki Otani de Ilustração R. Habilidades de Sandra são aplicadas a uma ampla gama de comissões e projetos, que pode ser visto refletido neste portfolio online. Sandra também publicou um livro infantil em 2009, intitulada « The Bear Bumble Bee & The Grizzly '. Em 2010, ela desenvolveu três projectos de ilustração Haus Histórias, Se eu fosse você ea Criatura Curiosidade Projeto que são atualmente aberto para submissões. No momento ela está colaborando com Jamie Mills em uma série de ilustrações de animais ameaçadas que você pode ver aqui. Sandra actualmente vive e trabalha como ilustrador freelancer e Gerente para o RSPCA no leste de Londres e está muito contente com seus amigos e seu pequeno gato Crumb por seu lado, esperando por você para contratar seus serviços colorido.


O COMEÇO Ter crescido em uma pequena aldeia rodeada por natureza influenciiou definitivamente a maneira como eu sou. Minha abordagem para criar imagens decorre da minha infância. Minha cabeça está cheia de histórias e criaturas e conversas. Eu não posso ser de outra maneira. Às vezes eu acho que é a maneira que eu podia ser livre, sem medo, tão cedo que desencadeou este devaneio. Eu explorei o bosque, passou um monte de tempo de leitura, desenho e apenas fazer as coisas. Eu acho que eu nunca mais parou. Eu sou nostálgico sobre coisas que eu não vivi ... é como viver em histórias! Quando eu estudei moda que não me sentia bem e então eu tentei me em Design Gráfico. Logo percebi que eu queria fazer imagens e usar as minhas mãos e não o programa ou trabalhar em esquemas de todo o dia. Não me importo de fazê-lo um pouco, mas eu preciso deixar as imagens fluem para fora da minha cabeça em minhas imagens. É como respirar. Eu só preciso e eu tenho feito isso enquanto eu posso pensar em voltar. Meu pai sempre foi muito artístico. Ele sempre me

conta a história de eu ter apenas 4 anos e ele tentava me ensinar a desenhar um trem em perspectiva. Eu não conseguia mas teimosamente exercida por horas até que eu chorei. O meu avô deixou a família do meu pai muito cedo, quando ele era pequeno. Ele é um artista conhecido no norte da Alemanha, mas eu nunca o conheci. O PROCESSO Eu amo quando a inspiração me carrega. Essas imagens vêm junto melhor. Eu tenho, claro, também tem cuecas dos clientes. Às vezes isso é difícil e leva

um tempo para eu começar. Eu sempre começo com os personagens (animais) e levá-los apenas para a direita. Coloração completá-los e enquanto eu estou trabalhando em que a paisagem / background vai tomar forma em minha mente. Eu colagem muitas vezes as minhas peças digitalmente para que eles são desenhados em seções e juntas mais tarde. Nem sempre é claro. Quando não estou trabalhando como gerente para a RSPCA tomo minhas ilustrações como um trabalho. Vou chegar até tomar um café e trabalhar o dia todo, todos os dias! Ilustrando, respondendo e-mails, atualização de perfis, criando produtos. É muito mente soprando por vezes, como tenho cerca de um milhão para fazer listas espalhadas ao redor do meu home studio, mas eu adoro isso, faz parte. BLOQUEIO É claro que eu fico bloqueada. Se algo auto-iniciado que estou trabalhando. Eu costumava, mas agora eu só coloco de lado e trabalha em algo diferente para o momento. As comissões e os prazos são diferentes.

JUST DO IT Não pense sobre suas motivações. Se está estourando para fora de você colocá-lo no papel. Você vai fazer o sentido dele lentamente. Talvez nunca, mas nem tudo precisa ser explicado. Eu acho que existem duas categorias de ilustradores. Os que estão fazendo isso por amor e um impulso interior e os que em algum momento descobri que a ilustração é aquela coisa que pode fazer-lhes dinheiro, trazê-los de uma sequência não muito diferente de estar em uma banda. Poucos conseguem e eu acredito que talento não se aprende, é inata. Não há nada errado com a criação de uma marca, sendo uma empresa, mas simplesmente não iniciar esse caminho que vai acontecer de qualquer maneira.

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artesanato

AVES A SOLTA DE RETALHO EM RETALHO A ARTISTA ABIGAIL BROWN CRIA INCRÍVEIS ANIMAIS

BIRDS Seu trabalho é todo feito mão, todo costurado pela própria Abigail em seu estúdio. Cada peça é requintadamente trabalhada com amor e atenção aos detalhes. Embora muitas vezes sejam peças replicadas, nenhuma nunca será a mesma que a outra e isso é o que torna cada uma como um tesouro. Abigail estudou na BA in Surface Decoration e Printes Textiles, formou-se em 2003. Durante e desde essa época ela trabalhou como designer e ilustradora de livros infantis, roupas infantis, artigos de papelaria e cartões e produziu trabalhos para uma industria de publicidade – enquanto continuava explorando idéias em tecidos para ela mesma. Apos uma mágica jornada explorando vários países pelo mundo, Abigail se mudou para Londres para eventualmente conseguir uma residência no premiado Cockpit Arts no centro de Londres, onde ela passou seus dias entre vários outros criadores talentosos. Ela teve coberturas em revistas como a Vogue, Elle, Elle Decoration e Selvedge, incluindo livros publicados na Alemanha, EUA, UK e Japao e ja vendeu seu trabalho atraves de muitas lojas bonitas como a Liberty em Londres, Takashimaya em Nova Iorque, Bensimon em Paris e outras menores mas igualmente requintadas butiques pelo mundo.

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Abigail produz seus pássaros inteiramente à mão, no seu estúdio em Londres, Inglaterra. Eles são feitos a partir de materiais novos e usados. Cada peça é completamente única, duas peças jamais serão as mesmas. Suas coleções estão constantemente crescendo e se você estiver interessado em algo que não tenha na galeria, basta contata-los. Parece que os animais favoritos da artista sao as aves. A maioria de seus trabalhos sao a representaçao delas: passáros, corujas, garças.. todas com caracteristicas de diferentes espécies, o que, além das inúmeras texturas de panos, cores e costuras que as diferenciam, torna o trabalho ainda mais rico. Cada detalhe é único e se observados com calma, é de se encher os olhos! Da vontade de ter um de cada.

FOX Apesar de nao serem a maioria presente nos trabalhos de Abigail, as raposas também estão presentes nas criaçoes da artistas. Com um aspecto fofo, de diversos tamanhos, podem servir de peso de para segurar a porta até a uma bela peça decorativa para qualquer ambiente.


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