Portfolio Pablo Tavares - Jornalismo

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JOR NAL

ISMO pablotavares pablito.tavares@gmail.com


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pablotavares Jornalista e designer, brasileiro, 25 anos. Data de Nascimento: 25/08/1987 pablito.tavares@gmail.com

Experiência Profissional Coordenador de Diagramação Junho de 2010 – Dezembro de 2012 Jornal O Nacional – Passo Fundo, Rio Grande do Sul • Coordenar os diagramadores na produção de páginas do jornal. • Diagramação da capa da edição, matérias especiais, além de outras editorias (Esportes, Polícia). • Criação e execução de projetos gráficos pertinentes a novos produtos. Designer Setembro de 2008 – Junho de 2010 Jornal O Nacional – Passo Fundo, Rio Grande do Sul • Criação de anúncios de diferentes vertentes (publicações legais, varejo, homenagens). • Trabalhar em conjunto com a OPEC na programação de anúncios. Diagramador Jornal O Nacional – Passo Fundo, Rio Grande do Sul • Diagramação de páginas do jornal.

Dezembro de 2007 – Setembro de 2008

Diagramador (estágio) Dezembro de 2005 – Dezembro de 2007 Universidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil • Diagramação de materiais/publicações experimentais do curso de Jornalismo e publicações internas da instituição.

Formação Bacharel em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo Universidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil Idiomas Português – Fluente Inglês – Intermediário Espanhol - Intermediário Programas Experiente: Adobe InDesign (versões cs3 até atual) Adobe Photoshop (versões cs3 até atual) Adobe Illustrator (versões cs3 até atual) Corel Draw Noções: Adobe Premiere Final Cut Plataformas Mac OS e Windows

2005-2008


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O NACIONAL || SÁBADO E DOMINGO, 29 E 30 DE SETEMBRO DE 2012

do amor O caubói

São 50 anos de uma carreira de muitos sucessos, aliados a uma simplicidade ímpar. Erasmo Carlos vem a Passo Fundo brindar esse meio século de carreira, e conversou com ON sobre rock, cinema, parcerias e mulheres. E espera um público “dando e recebendo amor” Pablo Tavares/ON* Fotos: Divulgação

(segue)


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SÁBADO E DOMINGO, 29 E 30 DE SETEMBRO DE 2012 || O NACIONAL

alvez para quem seja fã de Erasmo Carlos o termo ‘caubói do amor’ seja um tanto incomum. ‘Caubói do amor’ era como era conhecido Bad Blake, o personagem de Jeff Bridges no filme “Coração Louco”, mas garanto que, de certa forma, ele se encaixa para definirmos o Tremendão (esse sim apelido mais comum). Erasmo Esteves (substituiu o Esteves por Carlos depois), tal qual um caubói, desbravou terras e terras com sua verve rock’n’roll e, aliado a gente do calibre de Tim Maia, Jorge Ben Jor e Roberto Carlos, conquistou terra brasilis com suas letras simples e melodias diretas. Fez parte do furacão chamado Jovem Guarda, e depois se lançou em uma carreira sólida de

O Nacional - Você lançou álbuns de inéditas em 2009 e 2011, e agora vem com o disco ao vivo “50 Anos de Estrada”, isso sem contar as turnês por todo país. A essa altura da carreira, como manter esse ritmo? Erasmo Carlos - É muito bom isso, a gente se sente vivo trabalhando, e agradecendo a Deus às coisas que acontecem... O artista que não trabalha é um artista frustrado. Meus discos têm agradado à crítica, eu tenho formado novos públicos, o publico da internet, que gosta de um trabalho meu e vai procurar as coisas antigas que eu fiz, e aí acaba tomando meu trabalho antigo como se fosse novo. Estou muito feliz. ON - Como foi feita a escolha do repertório de “50 Anos de Estrada”? Erasmo – O repertório já existia, porque é o repertório do show “Rock’N’Roll”. Aí eu gravei o DVD “50 Anos de Estrada”, por estar completando 50 anos de carreira, e logo após gravei o disco “Sexo”. Hoje em dia o meu show é “Sexo & Rock’N’Roll”. O DVD foi apenas uma comemoração do show que já existia, com coisas da Jovem Guarda, dos anos 1970, e coisas atuais também. ON - Você sempre foi o mais roqueiro da Jovem Guarda, e um dos poucos daquele tempo que se mantém na ativa até hoje. Isso é porque o rock – e o Tremendão – não envelhecem? Erasmo – A gente envelhece fisicamente, mas por dentro não. E rock’n’roll é um antídoto para você não envelhecer, pois é uma música de rebeldia, de contestação, de amor, de sexo... Rock’n’roll é um convite a não se acomodar! ON - O que é notável em 50 anos de carreira são as parcerias. Desde Roberto, muita gente já cantou e compôs com você. Nelson Motta já declarou em entrevistas que compor com Erasmo Carlos “é a glória”. Como funciona esse processo? Erasmo – Geralmente eu procuro o artista quando eu vou gravar. Mas a gente sempre tem uma afinidade, nunca é nada com nada. Eu não faço música com um cara que eu não conheço, que eu não tenha uma afinidade. Geralmente é um amigo meu, ou um cara que eu tenha feito um show junto... Com o Arnaldo Antunes foi assim: eu participei do DVD dele, o “Ao Vivo Lá Em Casa”, e dessa parceria nasceu o papo: “pô, vamos fazer uma música juntos”, então fizemos. Com a Marisa Monte também. O Nelson Motta eu conheço de vários anos, é uma pessoa muito

cantor e compositor. E desde então, passaram-se 50 anos de muitos sucessos e parcerias que gravaram seu nome no inconsciente das pessoas e da música brasileira. Erasmo vem a Passo Fundo com seu show comemorativo ao meio século de carreira, que lhe rendeu um CD e um DVD gravados ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ano passado. Antes, porém, ele conversou conosco sobre sua carreira, suas parcerias, sobre o cenário musical brasileiro atual, e a maior tônica em sua vida: as mulheres. Um dos cantores que melhor conseguiu mostrar, de maneira simples e doce, o maravilhoso universo feminino, não poderia ter outra força motriz. Um verdadeiro caubói do amor. Confira:

querida. Sempre tem de ter uma afinidade, nunca é “do nada”.

seja isso, pois eu só conto coisas engraçadas, não conto as derrotas. Uma biografia é uma coisa muito séria, não gosto de biografias escritas quando o cara está vivo, porque o cara vai falar bem dele mesmo. Se Hitler escrevesse uma autobiografia, ele ia dizer que era bonzinho, que ele tinha boas intenções... Então ficou um livro de memórias e causos engraçados que aconteceram na minha vida, de meus amigos, minha família, dos artistas que convivem comigo.

ON - Uma das maiores curiosidades dos fãs talvez seja o fato de como funciona sua parceria com Roberto Carlos. Quando vocês eventualmente trabalham juntos, um vai à casa do outro para trabalhar, ou vocês trocam arquivos, ideias, de algum outro modo? Erasmo – Geralmente eu vou à casa Erasmo e Marisa Monte dele, porque lá ele tem um piano que ele gosta muito... Mas a ON - Já se pasgente só trabalha junsaram 30 anos do to quando ele precisa, álbum “Mulher”, ele não grava nunca, e desde então você tá há cinco anos sem é reconhecido por gravar, sabe? A gente compreender e têm músicas inéditas respeitar a figufeitas há cinco anos. ra feminina como Mas ele nunca mais poucos. Pioneiro gravou músicas inéno assunto, como ditas, e eu tenho uma você encara a siânsia em trabalhar, tuação da mulher em compor, pois eu atualmente? O A parceria Roberto/Erasmo já rendeu mais de sou compositor, e o pensamento da so500 canções que um compositor ciedade evoluiu ou faz? Ele compõe. Se ainda falta muito? eu não faço com o Roberto, eu faço com outros, Erasmo – Olha... O ponto de vista sexual, mas eu tenho que compor. Porque minha vida por exemplo: todo o avanço que houve dos anos é essa, fico ansioso querendo fazer coisas, que1960/70, regrediu tudo. O politicamente correrendo novidades, querendo aprender... Gosto to, essas coisas todas, causaram uma regressão bastante de me misturar com jovens. Eu gosto em todos os avanços dos anos 1960. E a mulher de juventude porque eu aprendo muito. Eu já os tenta se impor como ela sempre desejou e de ensinei, e agora eles me ensinam. Eu gosto muirepente, talvez, tenha perdido um pouco o cato dessa troca. minho. Ela criou um monstro, e agora não sabe como lidar com ele. ON - “Minha Fama de Mau”, sua autobiografia, é uma espécie de “álbum de memóON - Em agosto aconteceu a estreia do filrias” não só suas, mas de vários acontecimenme À Beira do Caminho, que tem como títos da música do país. Quando você sentiu tulo um dos seus maiores sucessos, e adapta essa necessidade de mostrar às pessoas como para o cinema grandes momentos da parcefoi sua história? ria Roberto/Erasmo. Caso já tenha visto, o Erasmo – Não foi necessidade, foi desejo. que achou dessa transposição? Nesse mesmo Eu sempre quis escrever livros. A motivação foi sentido, você fez vários filmes nos anos 1970 contar causos engraçados da minha vida, e aos onde as canções tinham papel importante. poucos a coisa foi virando. A editora até queria Como vê essa relação entre música e cinema? que fosse autobiografia, mas eu não acho que Erasmo – Ainda não vi o filme, pois dificil-


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mente vou ao cinema, fico esperando sair em DVD. Mas a relação entre música e cinema é uma coisa bonita. Quando eu era menino, eu via os filmes de “carnaval”, pois as músicas de carnaval eram lançadas nos filmes da Atlântida. Fica uma coisa documentada na tela. Hoje em dia dificilmente se faz isso, não se vê o ator cantando nas telas. Eu vi muitos filmes de rock’n’roll, onde eu assisti pessoas que eu nunca mais vi, tipo Gene Vincent & The Blue Caps, que eu assisti em um filme e nunca mais vi. No filme ele canta “Be-Bop-A-Lula”, uma música que eu adoro, que eu só vi no cinema uma vez, porque ele registrou aquilo. ON - Pai do rock, ícone da Jovem Guarda, sucesso nas rádios por meio século. O que Erasmo Carlos escuta (e indica) hoje? Como vê o atual momento musical do país? Erasmo – Tem muita coisa boa, mas que não aparece... Só aparece o que o YouTube quer, coisas toscas, aberrações. Mas tem muita gente boa fazendo música, só que não consegue aparecer... (pausa) Esse jeito de gravar, onde se pode gravar na sua casa, tudo afinadíssimo, tudo correto, tudo perfeito... Então, saem as coisas perfeitas, as músicas saem perfeitas, mas sem emoção. Pois a emoção está no erro da pessoa, na tentativa de acertar é que vem a emoção. ON - Sobre “Rock’N’Roll”, Rita Lee escreveu que “as músicas são a simplicidade com trombetas; as letras o pretinho básico com diamantes”. É essa simplicidade que guia sua carreira? Erasmo – Sempre, bicho... A simplicidade foi uma tônica na minha vida, assim como o amor e a mulher. Toda história que eu conto em músicas tem o fio da meada que é o amor, ou uma mulher. Gosto de usar palavras simples porque não me considero um poeta, e sim um contista, um cara que conta uma história rimada. E eu uso o dia-a-dia das pessoas, da vida, o que eu vejo na TV, uso tudo misturado. Minha inspiração é a própria vida. ON – E o que os fãs podem esperar de seu show aqui em Passo Fundo? Erasmo – Muito amor, e rock’n’roll. E se tiver frio, melhor ainda, pois as pessoas vão se esquentar! Um show pra ir de peito aberto, esquecer os problemas todos da vida e se divertir, passar bons momentos, dando e recebendo amor! *Colaborou Marina de Campos

Serviço

Erasmo Carlos

Tremendão aplaudido de pé no Theatro Municipal do Rio

4/10/2012 (quinta-feira), 21h Gran Palazzo, Passo Fundo Portões abertos a partir das 20h; estacionamento no local Ingressos antecipados (2º lote) por R$ 60 no Velvet Bar, loja Indiada e jornal O Nacional Informações e reservas de mesa: (54) 3045-1714; (54) 9966-8639

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rugby irmãos caruso

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UMA UMAREVISTA REVISTAPLURAL PLURAL LLAARRUULLPPAATTSSIV IVEERRAAM MUU

Já ouviu falar nos all blacks? e em Los Pumas? talvez nos Les bleus? springbok? Wallabies? não? bom, são apelidos de algumas das seleções de rugby mundo afora. Já ouviu falar em rugby? também não? Pois saiba que o rugby é o segundo esporte coletivo mais praticado no mundo. e Passo Fundo já conta com seus representantes. É o Planalto rugby Clube, que entra tackleando (não sabe o que é tacklear? Leia o significado no gráfico na página 19) o mundo do...

, Y B G U R . . . UM ESPORTE DEMOCRÁTICO Por: Pablo tavares Fotos: Divulgação


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irmãos caruso

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m uma das passagens do lindo filme invictus 17 (2009), de clint eastwood, um dos personagens, ao definir grosseiramente o rugby, diz que “é um jogo de hooligans praticado por cavalheiros”, enquanto o futebol é “um jogo de cavalheiros praticado por hooligans”. embora pareça antagônico comparar os dois esportes, não é tão difícil acharmos semelhanças entre o rugby e o futebol, já que o esporte da bola oval “surgiu” da prática do esporte bretão. Rugby é o segundo esporte coletivo mais praticado no mundo, perdendo apenas para seu irmão mais velho (o da “gorduchinha”). popularíssimo em países como inglaterra (terra natal), austrália, Nova Zelândia, argentina e África do Sul (vários estádios da copa do mundo de Futebol de 2010, sediada por eles, eram estádios de rugby adaptados), no brasil a prática ainda não é tão popular, mas vem crescendo a cada dia. e em passo Fundo não é diferente. a cidade é sede do planalto Rugby clube, time surgido da vontade de alguns amigos em difundir o esporte na região, mas que hoje já conta com várias outras pessoas que procuraram conhecer o rugby e se interessaram em praticar.

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um time regional o planalto Rugby clube, embora seja sediado em passo Fundo, é uma espécie de time da região do planalto gaúcho (vem daí o nome). “o clube foi fundado em 30 de abril de 2011, e foi formado da vontade de alguns companheiros do time que já praticavam e que queriam trazer a pratica do rugby para a região. a princípio, alguns dos que iniciaram jogando se conheciam, mas a grande maioria foi se conhecendo a partir dos treinos, até porque reunimos no time jogadores de outras cidades da região”, conta lucas cabral Ribeiro, jogador do planalto Rugby clube. lucas, que começou a se interessar pelo rugby a partir de vídeos na internet e de um familiar que praticava o esporte (regras básicas do rugby na página 19), conta que, quando conheceu o pessoal que estava empenhado em montar o time, topou a ideia na hora. “logo comecei a praticar e a convidar meus amigos para conhecer o esporte”, diz. Foco em estrutura embora o planalto Rugby clube conte com praticantes assíduos, a profissionalização do time ainda é um sonho distante. “primeiro pensamos em estruturar bem a equipe, participar de alguns campeonatos aqui no estado e a partir dessa divulgação buscar cada vez mais parceiros e apoiadores para que possamos profissionalizar a nossa equipe”, pontua lucas.


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rugby

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rugby. isso ainda vai ser grande no brasil assim como o slogan da famosa marca de material esportivo, lucas compartilha da mesma ideia. “acredito que o rugby tem tudo para ser um esporte com uma popularidade maior (no brasil), até porque o número de clubes vem tendo um bom crescimento no brasil, as federações estaduais vêm se fortalecendo com isso. até mesmo a mídia nacional esta mostrando mais o esporte, noticiando e transmitindo alguns jogos. outro fator que vai contribuir para o aumento da popularidade do esporte em nosso país é que nas olimpíadas de 2016 o rugby vai ser uma das modalidades de competição. isso além de motivar os que já jogam vai ajudar na divulgação do esporte e trazer novos jogadores. além disso, o crescimento do esporte não está tão distante do Rio Grande do Sul, por exemplo, temos a construção da primeira arena de rugby em bento Gonçalves, que foi construída para os jogos sul-americanos e que na final do campeonato gaúcho contou com a presença de mais de 2 mil pessoas. Tudo isso mostra o fortalecimento do esporte no país”, conta.

CO UM POU DE HIS

TÓRIA

William Webb ellis, o dono da disda córdia, mas que dá nome à taça copa do mundo de Rugby (ao lado)

a história do rugby é controversa. a versão mais difundida é a de que no ano de 1823, na Rugby School, na cidade de Rugby, inglaterra, um aluno chamado William Webb ellis, tomou a bola em suas mãos e, desrespeitando as regras do futebol vigentes na região (Rugby School Football Rules), que permitia que a bola fosse segurada com as mãos (mas somente se o jogador recuasse do ponto onde pegou a bola), avançou rumo ao campo adversário, enquanto os oponentes

tentavam segurá-lo para impedir a sua progressão. mas muitos historiadores defendem a tese de que a essência do rugby data de outra época e de lugares distintos da europa, e que, portanto, não foi William Webb ellis quem “criou” o esporte. o que há de consenso é que o rugby surgiu de uma variação do futebol, tanto é que por muito tempo foram tratados como a mesma coisa (!), vindo a separar-se apenas em 1871. Fonte: http://blogdorugby.com.br


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Democrático, acima de tudo mas a característica mais bela do rugby é a democracia, como conta lucas. “Não importa se você é gordo, magro, baixo ou alto, todos têm espaço e uma função no time. mais interessante ainda é o espírito de coletividade que o jogo traz para seus praticantes, por exemplo, de todos os esporte que pratiquei até hoje esse é o que tu mais depende de seus companheiros para fazer algo, como brincamos às vezes, é muito difícil existir um pelé no rugby. interessante lembrar que o rugby também tem espaço para as mulheres, onde o brasil hoje conta com uma das melhores seleções femininas da américa do Sul, tendo conquistado sete títulos sul americanos, sendo assim, temos a ideia de organizar um time feminino no planalto também”, finaliza. pensando melhor, a definição de rugby dada pelo personagem de invictus não está tão errada assim. o rugby aceita todos, o rugby não discrimina ninguém. Nelson mandela só conseguiu a união plena dos habitantes da África do Sul com a ajuda da seleção de rugby de seu país. porra, o rugby já uniu um povo mazelado por um regime segregacionista! acho que pode, sim, fazer algo por nós. UMA REVISTA PLURAL LARULP ATSIVER AMU

PRINCIPAIS

SELEÇÕES

all blacks (nova Zelândia)

a Seleção Neozelandesa de Rugby é talvez a melhor equipe de rugby do mundo. conhecidos como all blacks (todos pretos), a seleção recebeu o apelido dado devido a um artigo britânico que se referia ao movimento de avanço sistemático da equipe como all backs (todos na retaguarda). esta expressão foi mal entendida e se tornou all blacks, que faz alusão ao uniforme de hoje em dia. conquistaram a primeira copa do mundo em 1987 e ocupam a primeira posição do ranking da Federação internacional de Rugby.

seleção inglesa

os “pais” do esporte. carregam como símbolo uma rosa vermelha. a história da equipe começa em 1873, quando o rugby inglês teve sua primeira partida oficial, onde perdeu para a escócia. Ganharam a copa do mundo em 2003.

Los Pumas (argentina)

a Seleção argentina de Rugby, apelidada de los pumas, é atualmente o melhor time de rugby da américa, e ocupam o terceiro lugar do ranking da Federação internacional de Rugby. o apelido da seleção (pumas) acredita-se que foi resultado de um erro feito por um jornalista que acompanhava a equipe em sua primeira viagem internacional, para a África meridional em 1965. os jornalistas estavam tentando dar um nome à seleção (tal qual all blacks, Springbok e afins), quando um deles viu a foto de um animal no emblema da camisa. entretanto, se confundiu pensando que era um puma, sendo que o animal em questão era um jaguar. o apelido foi posteriormente adotado pelos argentinos, mas no emblema ainda consta um jaguar, e não um puma.

springbok (áfrica do sul)

a inspiração para o filme invictus. a grandiosa vitória da copa em 1995, logo após ter saído do apartheid, foi retratada no filme de clint eastwood, onde morgan Freeman vive Nelson mandela. o apelido da Seleção Sul-africana de Rugby é Springbok, uma espécie de antílope da fauna local. Trata-se de uma das cinco maiores seleções do rugby mundial, tendo sido campeã da copa do mundo de 1995 e copa do mundo de 2007. a seleção de rugby da África do Sul é, neste momento, a com mais vitórias no mundial.

Wallabies (austrália)

a Seleção australiana de Rugby recebeu o apelido de Wallabies em homenagem ao marsupial Wallaby que é encontrado naquele país. os australianos são bicampeões mundiais de rugby, mas mesmo assim estão atrás dos all blacks da Nova Zelândia, seus maiores rivais por conta da proximidade entre os dois países.


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GRANDES

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rugby

JOGADORES

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embora o forte do rugby seja o coletivo, podemos destacar pelo menos dois grandes jogadores. Jonah Lomu, dos all blacks, tido como o maior jogador de rugby de todos os tempos, e François Pienaar, o capitão da seleção sul-africana em 1995.

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JOnAh lOMU

Filho de pais tonganeses, o neo-zelandês jogava como back. entrou no international Rugby Hall of Fame em 9 de outubro de 2007. lomu jogou em vários clubes da Nova Zelândia e no cardiff blues, do país de Gales. pelos all blacks, jogou 63 vezes, marcando 215 pontos. Jogou duas vezes na fase final do mundial de Rugby, em 1995 e 1999, marcando 15 tries, o recorde absoluto da competição.

fRAnçOIS PIenAAR

Jacobus François pienaar foi o capitão da seleção sul-africana que se sagrou campeã da copa do mundo de Rugby de 1995, na própria África do Sul. este título foi extremamente importante para o país, pois aconteceu pouco depois do fim do apartheid e serviu para unir o país. No filme invictus, é interpretado por matt damon.

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UMArugby REVISTA PLURAL LARULP ATSIVER Planalto Clube Horários e local de treino: campo 7 da UpF (ao lado do Shandoon), das 14h30 as 17h30 - em dias de chuva, no campo dos fundos do quartel (perto do Hospital São Vicente) site: www.planaltorugby.com/ Facebook: facebook.com/pages/planaltoRugby-clube

Mais sobre rugby:

Federação brasileira de Rugby http://www.brasilrugby.com.br/ Federação Gaúcha de Rugby http://www.fgrugby.com.br/ blog do Rugby http://blogdorugby.com.br

Para comprar produtos (bolas, camisas e afins)

Sul back: http://www.sulback.com/


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thiago pethit

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thiago Pethit não é um cara comum. transita entre o português, o inglês e o francês em suas músicas com uma naturalidade ímpar - “eu ainda prefiro fazer as músicas que eu gosto e que tem valor pra mim, seja no idioma que for” - , recria em seus palcos uma mescla de cabaré com Vaudeville, e funde tudo isso com uma naturalidade pop de encher os olhos. Com essa mesma naturalidade, o paulistano contou a alt como foi largar o teatro para se dedicar à música, qual é a sensação de estar em listas de promissores artistas do ano de publicações do gabarito do jornal the guardian, e até o sentimento ao receber elogios de Caetano Veloso e Vincent Moon. e, ainda, como foi a ideia de criar “um clipe para alice braga”...

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Por: Pablo tavares Foto: gianfranco briceño

u sou um cara eclético. No momento em que escrevo esse texto, olho para meus discos e vejo Tim maia brigando por atenção com o oasis, o charly García, o Rod Stewart, o morphine e o bardo Neil Young. isso tudo com o jovem paolo Nutini embalando essa imensa concentração de músicos diferentes, porém autênticos. Fora os outros que estão em outro lugar da casa, canto este onde os Stones dividem kitinete com o Suede, com o placebo, bob marley, dylan, alanis, pixies, brendan benson... (até o moby deve estar ali!). Sempre achei que essa coisa de se fechar em um estilo específico ou em uma “tribo” só serve pra te deixar mais burro, ou te transformar em “um adulto que não cresceu”. Thiago pethit compartilha dessa ideia. “eu sou realmente muito eclético. e acho que hoje em dia, todos são. existe música para cada hora do dia, para cada situação. e já não existem mais aquelas coisas geracionais de ‘tribos’ que curtem isso ou aquilo. ou se existe, são bem menores que antigamente. Tem música para sair pra dançar e música para escutar sozinho em casa. e eu gosto de todas essas.” além de eclético, pethit é, acima de tudo, um cara autêntico. Um artista que levou esse ecletismo para sua música e moldou sua carreira entre o clima de teatros de Vaudeville, passando pelo cabaré e pela simplicidade do pop sem pudor algum. Um cara inrotulável, ou melhor ainda, “um eT em qualquer prateleira rotulada.”


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o inimitável ator por formação (o pethit de seu nome vem de um personagem de cabaré que interpretou), Thiago largou a longa carreira nas artes cênicas para se dedicar à música, com um quê de acaso. “primeiro, eu havia começado no teatro ainda muito novo. com nove anos já tinha estreado uma peça profissional e com 15 estava estudando seriamente e trabalhando na área. Foram quase 10 anos de trabalho e o suficiente para sentir que eu não queria mais trabalhar com aquilo. Quando comecei na música, foi justamente por meio do teatro, convidado para dirigir um show de dois amigos músicos. o acidente foi o convite deles para cantar e compormos juntos algo do repertório do show. e a partir daí, fui mais ou menos planejando essa nova carreira.” Talvez por essa formação teatral, pethit tenha uma grande preocupação com a autenticidade no que faz, mesmo tendo influência claras de gente do naipe de Tom Waits . “me sinto muito influenciado pelos músicos que de alguma forma também tiveram alguma influência teatral, como o Tom Waits. essa história de me compararem com o beirut (eu disse a ele que algumas pessoas o comparavam à banda de Zach condon, e que eu discordava) não me incomoda em nada, mas eu sempre sinto que é falta de referência e conhecimento cultural: antes do beirut existia o Yann Tiersen (multi-instrumentista francês, compôs a trilha sonora de o fabuloso destino de amélie poulain), antes do Tiersen, toda a música francesa de séculos e todos os cabarés alemães e da europa oriental. Nessas coisas todas, eu sempre me inspirei”, completou. pethit sempre mostrou a real preocupação em sua carreira de fazer música com “conceito”, não apenas por ter algo para dizer. o que o fez aproximar-se de gente como arthur de Faria, músico gaúcho que tem uma obra musical que, assim como a sua, foge de rótulos. “o arthur é um músico sensacional. inteligente, conceitual, além de ser bom músico. o que eu mais sinto falta hoje em dia é isso, no brasil. bons músicos e gente talentosa, têm muitos. mas artistas que têm um conceito, e isso não é aquele papinho de ‘ter o que falar’ (risos). oras, todo mundo tem o que falar. mas pensar a música conceitualmente, com uma linguagem artística que não seja ‘lugar comum’ é bem difícil de encontrar. o arthur é desse tipo. a cida moreira, também.” mas Thiago sabe que essa forma de trabalho não é fácil de manter no mercado brasileiro. “É muito difícil. de forma artística e conceitual, meu trabalho não consiste em nada mais do que retrabalhar com os gêneros clás-

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sicos criados no século passado, com uma visão de quem cria música popular. mas isso aqui no brasil, em termos de mercado, é um rompante.” “uma cidade inventada” Não é pretensão dizer que Thiago pethit incluiu berlim, texas no mapa. Não sei se há termo melhor para sintetizar o universo do primeiro disco completo dele (antes, pethit havia lançado um ep e um single). berlim, Texas, ao contrário da paris, Texas (a cidade realmente existe) de Wim Wenders, foi criada por pethit. “pois eram os dois cenários antagônicos que compunham o disco, na minha cabeça. mas como se fossem um lugar só. Uma cidade inventada neste estado inventado. o disco todo foi feito em quatro meses de gravação produção pelo Yuri Kalil (cidadão instigado) e mais ou menos um ano da minha composição das 11 faixas. durante as gravações, tive muitas vezes que dar imagens e cenários que descrevessem a ideia de cada música, tanto para o Kalil quanto para os músicos. e disso, veio o nome ‘berlim, Texas’.” o processo de criação de berlim... diferencia-se bastante dos outros trabalhos de Thiago, como o ep “em outro lugar”. “Foram processos completamente distintos. o ep foi minha primeira experiência com música e era muito mais um estudo pessoal para mim mesmo, para que eu descobrisse o que eu poderia e sabia fazer com música, com canto, com letra e estilo, com a única finalidade de mostrar para meus colegas de trabalho e ver o que poderia acontecer. e já que aconteceu de inesperadamente, aquilo se tornar o meu trabalho autoral, usei o que eu tinha aprendido para fazer o ‘berlim, Texas’ e assumir minha individualidade musical. com mais acertos e mais experiência em todas as técnicas.” Uma das pessoas que mais influenciou pethit a seguir nesse caminho foi a cantora paulistana tiê. ”antes de

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Fotos: Gianfranco briceño (1 e 2); divulgação (3, 4 e 5); caroline bittencourt (6).


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a estética do clipe parafraseando Vitor Ramil e sua estética do frio, pethit tem um grande apreço com a estética de seus clipes. “certamente é algo que eu aprendi quando

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fiz teatro. É aquele papo do conceito. eu gosto disso, de ter uma linguagem que seja muito própria e minha, como criar um ‘mundo a parte’ onde eu dialogo com os outros mundos. os clipes, a capa do meu disco, as escolhas são todas estéticas. e isso tudo é formação de linguagem e comunicação. Tudo que eu faço, tenho a preocupação de dar mais pistas sobre quem eu sou, sobre como eu penso, como é a minha cabeça e o no que eu acredito.” o seu vídeo de maior sucesso é, sem dúvida, o da canção “Nightwalker”, um videoclipe em plano-sequência estrelado por alice braga, sua ex-colega de faculdade. “a alice é uma grande amiga, desde os tempos de ator. estudamos juntos na faculdade e nos separamos quando ela foi viver em Nova York, após o sucesso de ‘cidade de deus’. Nos reencontramos por acidente no fim do ano passado e ela tinha acabado de descobrir que eu era o ‘pethit’. pois quando nos conhecemos, eu ainda era ator e tinha outro nome artístico. planejamos ali fazer um trabalho juntos e por isso contatei a Vera egito e a Renata chebel, para criarem comigo o que seria um ‘clipe para alice braga’”, completou . the guardian, Caê e Mathieu e essa individualidade musical que pethit busca já lhe rende frutos. o jornal britânico The Guardian o elegeu como

um dos mais promissores artistas de 2011, e caetano Veloso o apontou como um dos destaques da atual música brasileira. mesmo com esse aval, Thiago não encara isso com deslumbre, longe disso. “Não muda nada na vida pessoal e muito, mas muito pouco na vida artística. ao contrario do que se pode imaginar. para realização pessoal, conhecer um ídolo como o caetano, e ser elogiado, já faz com que tudo valha bastante a pena. mas quando a gente sabe o tanto que plantou e olha as plantas que cresceram e as que não cresceram, tudo têm um valor muito particular. É bastante valor, não nego, mas é diferente do valor de quem vê de fora.” pethit segue trabalhando seu disco brasil afora. mas a sua arte já ultrapassou fronteiras. o site francês la blogothèque, é popular por sua forma de registrar o talento de diversos artistas. desde 2006, o cineasta Vincent moon, idealizador do projeto, convida novos músicos para apresentações inéditas às suas lentes. a única regra? o cenário deve ser único, inusitado ou simplesmente inspirador (por exemplo, telhados de igrejas, prédios abandonados, ruas simpáticas ou caiaques). Thiago gravou três “take away shows” (como são chamadas as apresentações) no minhocão, conhecido por ser uma estrutura arquitetônica tradicional, mas deselegante de São paulo. aos domingos, a via expressa é fechada para o trânsito e vira uma praça pública. “isso foi muito legal. o mathieu (é o nome verdadeiro de moon), esteve em São paulo, por uns três meses, no ano passado. e o meu show foi o primeiro que ele assistiu por aqui, indicado por umas tantas pessoas que eu não sei quem foram. Segundo ele, meu show o deixou impressionado pela mistura francesa e cabarezística, mas com os aspectos e o sotaque brasileiro e atual. Nos conhecemos logo após o show e ele me fez o convite para participar do site.” e, antes de tudo, o la blogothèque é eclético. assim como eu, o Thiago, e você (espero). diante disso, encerrei a entrevista perguntando se poderíamos definir o seu som e seu estilo como uma espécie de um enorme mapamúndi. “Um enorme e imenso mapamúndi, porém inventado (risos).” É, acho que todos nós inventamos o nosso também... UMA REVISTA PLURAL LARULP ATSIVER AMU

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tudo, (a Tiê) é uma grande amiga. alguém com quem tive uma afinidade pessoal que se transformou em trabalho e que eu sinto que tem um resultado que me agrada muito, enquanto artista. ela foi a primeira incentivadora para que eu cantasse e me ensinou muito sobre música.”

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Um novo

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Filipe Catto é um artista ímpar. é difícil não se arrepiar ouvindo alguma música cantada pelo gaúcho radicado em são Paulo. Filipe, que lançou recentemente “Fôlego”, seu primeiro disco, conta a alt como começou sua carreira, o processo de gravação do disco e como é ser um artista de propriedade no brasil. e ainda, de onde vem o seu fôlego... Por: Pablo tavares Fotos: Carolinie bittencourt


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enho dormido pouco e mal ultimamente. enquanto a maioria das pessoas está de braços dados com morfeu, eu estou trabalhando, vendo algum filme ou algo no computador. e foi numa dessas longas madrugadas que, ao deixar a TV ligada no programa do Jô, algo chamou a minha atenção de susto. Uma voz de timbre feminino cantava uma espécie de tango marcado, que parecia evocado do chão, com uma visceralidade que há muito tempo eu não via. Virei em direção à TV e, qual a minha surpresa, quem cantava era um cara. ou melhor, um menino, de estilo rock’n’roll, arrepiando uma plateia inteira, assim como o apresentador, que geralmente é frio com seus convidados. esse cara era Filipe catto, que cantava Saga, carro-chefe de seu primeiro disco, “Fôlego”. Trilha de novela (cordel encantado), Saga é uma das coisas mais belas que eu ouvi ultimamente. Uma canção que cresce a todo o momento, e termina de uma forma épica. Filipe tem o timbre de voz chamado contratenor (em uma tradução leviana, um homem que canta com voz de mulher), timbre esse que faz com que muitas pessoas remetam de cara o estilo de Filipe ao de Ney matogrosso. “É normal que comparem no primeiro momento, porque o público precisa de um parâmetro pra se posicionar. Sinceramente, não me incomoda, porque o Ney é um grande artista, e é tão autêntico que seria ridículo eu tentar me apropriar de qualquer coisa ali. o tempo é que define o espaço de cada um”.

Com pedras e brasa a carreira de Filipe começou oficialmente em 2009, quando ele lançou o ep Saga para download gratuito. mas extra-oficialmente, a música vem de muito antes. “minha família é de músicos, então eu cresci com isso muito naturalmente, eu sempre soube que meu negócio era cantar. Quando vi eu tava tocando por aí, montando banda, compondo...” Filipe calcou sua carreira em porto alegre, mas deu uma guinada quando se mudou para São paulo. “pessoalmente foi necessário (ir morar em Sp), porque aqui eu tenho um campo maior de trabalho, vivo de shows autorais. Na verdade eu sempre pensei em mim morando em São paulo, é uma cidade que me acolheu muito bem desde as primeiras visitas, e quando eu resolvi ficar, fui muito bem recebido pelo público”, completou. sem pudor Filipe transita entre vários estilos musicais, sem pudor. ele não se preocupa com rótulos. “eu não gosto de pensar em arte de forma catalogável, isso é bobagem. eu sou intér-

prete, em primeiro lugar, e compositor. eu posso cantar e fazer o que eu quiser, porque não sou uma coisa só. Sendo intérprete, eu tenho cartão verde pra fazer o que quiser, e quero que continue assim. eu prefiro que minha assinatura seja a diversidade, e não um estilo específico. e na loja, eu estou na parte de música popular, que graças a deus tem toda essa diversidade inserida, porque mpb também é rock, samba, baião, blues e tudo mais.” uma redoma de cetim produzido por dadi e paul Ralphes, Fôlego foi gravado sem muita elaboração. “Foi lindo. Gravamos o disco em uma semana, ao vivo, tocando junto, criando... foi um processo bem intenso, bem físico, espontâneo”. o conceito do disco partiu das apresentações que ele já vinha fazendo há algum tempo. “Usei esse tempo pra testar músicas, arranjos, escolher coisas minhas e de outros compositores... quando fomos gravar, eu já sabia muito bem o que queria, porque tinha muita familiaridade com o repertório. então foi um processo


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muito orgânico, que foi acontecendo aos poucos, as músicas foram acontecendo, se impondo”. o disco todo foi gravado ‘ao vivo’, isto é, sem gravar nada em separado. “a gente gravou ao vivo exatamente pra captar essa faísca da melhor forma possível. pra isso eu, inclusive, aboli o fone de ouvido e o microfone de estúdio e gravei tudo com microfone de show na mão, pra poder me movimentar e deixar a interpretação fluir melhor”. além disso, uma parte importantíssima da concepção total são os músicos. “os músicos trouxeram muito pro som, se posicionaram, mostrar timbres e texturas bacanas. eu gosto muito de criar arranjos em grupo, então fico sempre com a antena ligada pro imprevisível, porque isso me instiga, me desafia, e isso fica presente no som”, finaliza. tem samba no meu quarto a noite inteira... ...e no de Filipe tem muito mais que isso. maria bethânia, billie Holiday, Jeff buckley, pJ Harvey, elza Soares, elis Regina, milton Nascimento, cássia eller e Janis Joplin (ufa!) são algumas das influências de Filipe catto. muitos dos artistas que influenciam Filipe não compõem, são apenas intérpretes. Filipe é compositor. das 15 faixas de Fôlego, nove são de sua autoria. Um processo intuitivo, segundo ele. “eu componho

quando eu pesco alguma coisa no ar, quando surge uma frase, uma melodia assim, do nada. aí eu vou desenrolando a história, mas não tenho um processo nem sou disciplinado com isso”. diante disso, perguntei se para um artista se afirmar no brasil hoje em dia é necessário que ele tenha uma obra autoral, que ele seja cantor, compositor, arranjador como regra. Filipe me respondeu que, primeiramente, o artista precisa ser autêntico, autoral no sentido de propriedade artística. “Ser autoral não significa ser compositor. Significa ter personalidade de escolhas, conhecer e se entregar ao seu repertório, ao seu som. Nesse ponto, eu acho que o artista de escolhas fáceis, óbvias e previsíveis, calcadas numa formulinha, numa esteticazinha, tende a comer poeira”. mas, acima de tudo, Filipe é um intérprete. Não o intérprete que sobe ao palco e canta a música de outro, mas sim o artista que tem um compromisso muito maior com seu público. ele não se considera um showman, a serviço do entretenimento puro e simples. “acima de tudo, eu acredito que existe uma função sagrada no palco, e eu estou a serviço disso”. e, diante de tudo isso, de onde vem o seu fôlego? “eu não sei da onde é que ele vem. eu é que venho dele! (risos)”. e quem conhece Filipe catto, sem dúvida, passa a precisar de seu fôlego para seguir... UMA REVISTA PLURAL LARULP ATSIVER AMU


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Toda a BELEZA do mundo Com show em homenagem às divas do rádio e preparando seu primeiro disco, Juliana rosenthal começa a brilhar no cenário musical gaúcho, e faz do choro e do samba sua força motriz Por: Pablo tavares Fotos: João Freitas


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úsica não é uma simples coincidência para Juliana Rosenthal. A Terceira Arte apareceu desde cedo na vida dela. Aos oito anos, ela iniciou seus estudos de violão, por influência da família. Aos 15, estudou na escola de música Beethoven, com o professor Carlo Pianta. Cursou Musicoterapia na Faculdade ISM, vinculado a EST em São Leopoldo, onde estudou violão clássico e popular com professores do cacife de Paulo Inda, Carlos Walter Soares e Luciana Prass. Sua vida artística começou quando criou com sua irmã Mel Rosenthal, que é cantora e violonista, o duo chamado Ju e Mel. Após, conheceram o bandolinista Elias Barboza e formaram o grupo Flor de Jacarandá, que além de Elias conta também com o violonista sete cordas Guilherme Falcão e com o pandeirista e baterista Lucas Dellazana. Divas Ju começou a dar seus primeiros passos em carreira solo. Para isso, acompanhada do grupo Regional Ponto a Ponto, ela apresentou o projeto Estrelas do Rádio, uma homenagem a quatro mulheres que marcaram diversas gerações da música brasileira – Dalva de Oliveira, Carmen Miranda, Isaura Garcia e Eliseth Cardoso, no Teatro Carlos Carvalho, na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre. No fim de setembro, ela apresenta o show no Grêmio Náutico União, também na capital. Primeiro disco Mas Ju não para. Além do show em homenagem às divas do rádio e de sua carreira de professora de canto e cavaquinho, ela participa das oficinas de Samba e Choro do Santander Cultural, ministradas por Luiz Machado, ela está na escolha de repertório de seu primeiro disco, com influência da música brasileira, de Chiquinha Gonzaga à Luciana Rabello no choro e de Noel Rosa à Paulinho da Viola no samba. Além de tudo isso, ela ain-


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Ju e as estrelas:

Fotos do show Estrelas do Rádio, no Teatro Carlos Carvalho

da mantém projetos com o Flor de Jacarandá e com a Mel. ... E, enquanto o disco não vem, ela segue se apresentando, dando aula e com projetos mil. Mas talvez Juliana queira mais. Ela queira mais ou menos o que Dolores Duran cantou em “A Noite do Meu Bem”, canção acre que Ju deu um novo frescor com sua voz e um novo arranjo: “eu quero toda beleza do mundo, para enfeitar a noite do meu bem”. Que assim seja!

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Para saber mais sobre a Ju, acesse http://julianarosenthal. blogspot.com.br, e para conferir o vídeo dela cantando “A Noite do Meu Bem”, acesse

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tudo que é sagrado precisa de um templo para poder ser cultuado 17 em sua plenitude. Monalisa tem seu Louvre, em Paris. guernica tem seu Centro nacional de arte rainha sofia, em Madri. e o esporte bretão encontrou seu templo, no Museu do Futebol, localizado no estádio do Pacaembu, em são Paulo. afinal, onde mais poderia cultuar-se o futebol se não dentro de um estádio?

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UM TEMpLO

para O ESpOrTE SagradO Por: Pablo tavares* Fotos: Pablo tavares e Divulgação


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m uma cidade grande, quando te falam “é pertinho”, pode contar que é longe. pude comprovar isso quando descemos na estação clínicas do metrô, rumo ao estádio municipal paulo machado de carvalho, o pacaembu. contorna-se o cemitério do araçá (tranquilamente do tamanho de um bairro pequeno de passo Fundo), desce-se umas três quadras em uma ladeira íngreme, e anda-se um bom costado dos muros alaranjados do pacaembu, além de descer uma escadaria para chegar à praça charles miller, onde se dá o acesso principal do estádio. Ufa! mas, o que não se pode negar, é que o pacaembu é um dos estádios mais bonitos que existem. encrustado em um bairro residencial de São paulo, o estádio é de uma arquitetura maravilhosa, projetado para que não haja “pontos cegos”, onde os torcedores possam acompanhar as partidas plenamente. Quando a imagem de um museu vem à memória, logo pensa-se em peças velhas, em imagens estáticas. No museu do Futebol, esses conceitos são “coisa de museu”. o museu tem sua visitação baseada em três pilares: emoção, história e diversão, utilizando-se das ferramentas mais diversas e interativas, como fotos, vídeos e áudios para encantar os visitantes e mostrar que o futebol, além de ajudar a contar a história do brasil, é mais que um esporte, é um sentimento que nos habita.


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anjos barrocos os craques do futebol são muito mais que ídolos: são deuses. e este encontro “divinal” é proporcionado na Sala dos anjos barrocos. ao som de tambores, que estimulam a sensibilidade do visitante, o ambiente apresenta nove telas de vidro com projeções em sucessivas fusões, em câmera lenta, que dão a impressão de que os jogadores estão flutuando, movendo-se em pleno ar. as imagens dos atletas pairam sobre as cabeças dos visitantes e executam famosas

jogadas, como dribles, cabeceios, gols de bicicleta. os grandes ídolos do futebol homenageados neste espaço são: pelé, Garrincha, Zico, Sócrates, Romário, Ronaldo, Gérson, Rivelino, didi, djalma Santos, Zagallo, Falcão, Jairzinho, Zizinho, Nilton Santos, bebeto, carlos alberto Torres, Tostão, Vavá, Gilmar, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Julinho, Roberto carlos e Taffarel. o grande momento É inegável que o grande momento do futebol é o gol. Na Sala dos Gols, 22 personalidades da história brasileira contam passagens pessoais que foram marcadas por gols importantes do futebol. São vídeos gravados por alberto Helena Junior, armando Nogueira, arnaldo cezar coelho, daniel piza, Fernando calazans, Galvão bueno, João máximo, José Roberto Torero, José Trajano, Juarez Soares, Juca Kfouri, lima duarte, luis Fernando Verissimo, marcelo Tas, marco mora, Nelson motta, Sérgio Xavier entre outros. em cabines, o visitante pode assistir a cada um dos gols.

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emoção, história e diversão criado há três anos, o museu do Futebol já atraiu para suas salas mais de 1 milhão de pessoas e a imprensa do mundo todo, do jornal norte-americano The New York Times ao francês le monde, além do inglês The Guardian. logo na entrada encontra-se painéis com textos de armando Nogueira, além de uma projeção do Rei pelé dando as boas-vindas aos visitantes. o conceito do museu baseia-se em três pilares: emoção, história e diversão. Na primeira parte do museu, o futebol é tratado a partir da emoção que ele desperta nas pessoas. Já na parte da história, em mais de mil imagens fotográficas e 21 vídeos, é contada a trajetória histórica do nosso futebol, passando por charles miller, leônidas da Silva, Tarsila do amaral, Getúlio Vargas entre outros heróis brasileiros. Na parte final da visita, o futebol é visto como diversão, como jogo, como brincadeira, como rivalidade entre torcidas e como atividade lúdica.

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Marcado no dial até hoje, o rádio transmite um plus a mais para quem gosta de futebol. Na Sala dos Rádios, o destaque é o futebol narrado. o visitante pode ouvir, a partir de uma listagem selecionada, num grande dial cenográfico, as transmissões originais de gols marcantes da história do futebol brasileiro. os locutores são ary barroso,

A SALA MAIS EMOCIOnAnTE

muita gente não faz a mínima ideia de como foi a catástrofe da copa do mundo de 1950, onde o brasil perdeu para o Uruguai, em pleno maracanã lotado. No museu do Futebol, é possível sentir um pouco do que foi aquele dia, na sala o Rito de passagem. a sala tem como objetivo rememorar toda a dor sentida com a derrota do brasil. aquela não foi só uma derrota da seleção brasileira de futebol, mas de todo um país. porém, esta é uma tragédia que serve de lição, fazendo com que não só o esporte, mas a sociedade, de uma forma geral, se reinventem. Neste túnel escuro e fechado, ouve-se um texto narrado por arnaldo antunes, que descreve os momentos que precederam a partida. em seguida, após o fim do jogo, as imagens continuam passando, porém o silêncio dentro da sala é total, experimentando-se o mesmo silêncio que “calou” o país naquele momento. a imagem vista é a de de milhares de torcedores, como numa procissão, descendo a enorme rampa do maracanã. as imagens têm duração de um minuto, mostrando a síntese dessa história, ao som marcado por batidas rítmicas do coração. de certa forma, um marco histórico que, mesmo tendo causado sequelas em alguns (o goleiro barbosa morreu com a ideia na cabeça de que nunca fora perdoado pelo povo brasileiro por ter levado o gol de Ghiggia), o fato foi uma espécie de divisor de águas, pois a partir dali, a Seleção canarinho passaria de coadjuvante a protagonista no mundo.


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antonio cordeiro, armando pamplona, doalcey camargo, Édson leite, Fiori Gigliotti, Gagliano Neto, Geraldo José de almeida, José carlos araújo, José Silvério, Jorge cury, Nicolau Tuma, oduvaldo cozzi, pedro luiz, osmar Santos, Rebello Júnior e Waldir amaral. a taça do Mundo é nossa Vídeos com imagens das copas, com oitenta minutos de duração total, compõem a Sala das copas. eles se alternam - em grandes estruturas compostas por diversas telas que, juntas, têm o formato de uma taça - com painéis de fotos, ilustrações, recortes de jornais e documentos dos respectivos períodos. essas imagens mostram a moda, a música, os acontecimentos políticos e as transformações sociais de cada tempo, uma aula cultural aos visitantes do museu. os espaços iniciam-se com uma sequência de cartazes lembrando a criação da Fifa e da cbF e terminam com uma pré-celebração da copa de 2014. as oito “taças” presentes neste ambiente representam, respectivamente, os seguintes períodos/copas: 1930 a 1954; 1958; 1962-1966; 1970; 1974 a 1982; 1986-1990; 1994-1998; e 2002-2006. além de tudo isso, o museu conta com várias outras salas e propostas que eu encheria páginas e páginas para contar. mas eu não quero isso. eu quero que você vá conhecer. afinal, você precisa ir, ao menos uma vez na vida, ao templo do esporte sagrado. UMA REVISTA PLURAL LARULP ATSIVER AMU

* Colaborou Marcelo Alexandre Becker

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UMAdo REVISTA PLURAL LARULP ATSIVER AM Museu Futebol Local: estádio do pacaembu (praça charles miller, s/n) Preço: R$ 6,00 (R$ 3,00 a meia entrada para estudantes e idosos) entrada gratuita às quintasfeiras horário: das 9h às 18h bilheteria: das 9h às 17h site: www.museudofutebol. org.br telefone: (11) 3664-3848 *Consulte o horário em dias de jogos


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O Q U E V A L E A P E N A N A C U LT U R A P O P.

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(Re)nASCIDO e (Re)CRIADO Vida pessoal atribulada, aliada à um problema sério de saúde. Com a receita para tudo dar errado, John Mayer conseguiu exorcizar esses fantasmas em música e lançou born and raised, o melhor disco de sua carreira Por:

Pablo tavares

Alie a fama à uma vida de celebridade, e junte com um problema sério de saúde em um cara de 35 anos. É a fórmula perfeita para desistir de tudo. Tudo isso aconteceu com John Mayer durante o ano passado. O cantor descobriu um tumor em sua garganta, e viu-se obrigado a se afastar de tudo para tratar da doença. No período de recuperação da cirurgia, conseguiu finalizar e lançar born and raised, seu quinto álbum de estúdio, o melhor disco de sua carreira. Par os fãs pode ter sido uma espécie de choque se comparar Born And Raised ao Battle Studies, o disco anterior, de temática mais alegre. O fato é que Born And Raised é triste, sim. John transformou a doença (e, rezam as lendas, a bunda ainda dolorida pelo pé que levou da Jennifer Aniston) em música e criou talvez sua obra prima. Afastando-se um pouco do blues e se aproximando mais do folk, John coloca dor nas letras, aliadas quase sempre a um violão e a uma harmonica. Em Shadow Days, John canta “bem, eu não sou nenhum ‘criador de problemas’, e eu nunca desejei o mal dela; Mas isso não significa que eu não fiz isso, é difícil de carregar (...)”, com uma levada de slide guitar de dar dó. Se para os fãs soou estranho John ter colocado tanta dor em um disco - ele se afastou mais duas vezes após o lançamento do álbum, pois o tumor voltou. A última foi no início do mês -, para quem não conhece ou quem torce o nariz, o recado é para vocês: deem uma chance ao cara. Garanto que mal não vai fazer.

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Já saiu, e é quentuxo

Ainda vai ser lançado

?

?

COtAçõeS

Incógnita

Fuja. É fria!

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O NACIONAL || TERÇA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2012 || 19

Um novo Batista? Se for confirmado o acerto do Grêmio com o meia Giuliano, ex-Inter, o clube pode repetir o famoso “Caso Batista”

(Foto: Divulgação/inter)

No terreno das contratações e especulações desta época do ano, um nome balançou o mundo da dupla Gre-Nal semana passada. A notícia de que o Grêmio investiria pesado na contratação do meia Giuliano, ex-Inter, trouxe à tona um caso antigo semelhante: a contratação de Batista pelo Tricolor em 1981 (ver box). Embora a diretoria do Grêmio e o empresário do jogador neguem, as bases para o contrato já estariam acertadas. A negociação teria começado há dois meses. Giuliano seria contratado por empréstimo de um ano junto ao DNIPRO, da Ucrânia. O jogador teria aceitado a oferta salarial tricolor, e também já teria avisado ao técnico da equipe ucraniana que pretende defender o Grêmio em 2012. A proposta, segundo consta, já está na mesa dos ucranianos. Diante disso, o Inter respondeu à altura. Giuliano teve a

sua situação analisada pela cúpula vermelha entre outubro e novembro. Após se cercar de informações sobre o meia, a direção colorada saiu com a sensação de que o meia não conseguirá deixar o leste europeu, pelo fato histórico de times ucranianos dificultarem a saída de seus atletas. Mas a direção colorada garante que não abriu negociações para repatriar o meia. Em 2010, pelo Inter, Giuliano foi o artilheiro da Libertadores, eleito o melhor jogador da competição, sendo um dos destaques da conquista do bicampeonato colorado. Mas, sempre reserva, preferiu acertar-se logo depois com o DNIPRO, vendido por dez milhões de euros. Agora, Giuliano, com 21 anos, tenta sua liberação para ficar mais próximo do técnico Mano Menezes, e quem sabe servir à Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos.

Caso Batista

No final de 1981, há exatos 30 anos, Batista era um dos principais jogadores do Inter. O volante ainda tinha a pecha de ter sido eleito o melhor na posição da Copa de 1978, mas estava machucado. Diante de um impasse salarial com a direção do Inter, acabou trocando o Beira-Rio pelo Olímpico, e parou o Rio Grande do Sul. No primeiro Gre-Nal após a troca, pouco importava o resultado do jogo, mas sim a reação das duas torcidas diante do fato.


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ter

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janeiro 2012 Ano 87 | www.onacional.com.br

Fones: Geral: (54) 3045.8300 Redação: (54) 3045.8328 Assinaturas: (54) 3045.8335 Classificados: (54) 3045.8334 Circulação: (54) 3045.8333 Contatos: Geral: onacional@onacional.com.br Esportes: esportes@onacional.com.br Região: regiao@onacional.com.br Classificadoss: classificados@onacional.com.br

Eletrizante

Com jogos todos os dias, NBA começa em ritmo forte Os fãs de basquete ganharam um presentão de Natal, quando a temporada 2011/2012 da NBA finalmente começou no dia 25 de dezembro, após quase cinco meses do chamado “locaute” (greve dos jogadores). E a temporada já iniciou com o clássico entre New York Knicks x Boston Celtics, onde os Knicks de Carmelo Anthony venceram o Boston pelo placar apertado de 106 x 104. De lá pra cá, o ritmo da tempora-

da é eletrizante. Com jogos todos os dias (nem na virada do ano a NBA parou) e partidas extremamente disputadas, a liga norte-americana enche os olhos dos telespectadores. E a maratona está longe de acabar: até o dia 23 de fevereiro, a NBA segue tendo partidas diariamente, onde haverá uma parada de quatro dias. Após esse breve recesso, os jogos seguem sendo realizados todos os dias até 26 de abril, onde definem-se os playoffs.

Os líderes de cada conferência (até o momento) Leste

Oeste

Miami Heat Embora o time de LeBron James mostre uma evolução com relação à temporada passada, a equipe de Miami começa suas partidas arrasando os adversários, mas acaba “amolecendo” no final.

Oklahoma City Thunder A equipe de Kevin Durant evoluiu muito com relação à temporada passada. Mais entrosada e extremamente motivada, a equipe de Oklahoma mostra-se como a maior ameaça da conferência.


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