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Na luta Produzindo o primeírr o trabalhador padeir sacrificados. Para gar enfrentamos as piores co Fornos quentes, iluminaçi chão, trabalho aos domin de oito horas nem semp com a lei, trabalho noturn que enfrentam todos « Aqui companheirospad são suas vidas. A com péssimas condições de ti desanimar ninguém. AOi queremos mostrar que mesmo barco e, juntos, ain
O padeiro tem vida dura e não vive só de pão. Ele faz massa numa hora e depois se vira para completaro salário com mais trabalho. Ouvimos companheiros que durante um período são trabalhadores em padaria e no outro se viram para garantir o pão e o leite das crianças. O Eitor, o Faustino e o' Max são três super'homens que não têm tempo de ver televisão. '
Em casa, só dá pra dorgalo canta cedo. À tar-dc ele vira o quebra-galho , miro E olhe lá! " de, ào invés de descanvc das Perdizes. Problemas O Eitor trabalhá nu-" com encanamentos, ele-: , sar, vai trabalhar mais." ',' ' de ma padaria em Perdizes, Faustino e Max têm tricidade e outras coisas pa " no balcão. Ele entra às 5 que atrapalham a vida história parecida. Até uin tempo atrás, os'doisaÍl horas da manhã e sai às -da gente, ele oonserta. co 2 da tarde. Pra não che- Faz bico das 2 às 7 da' trabalhavam na mesma ,gar atrasado. ele, até um co noite como encanador- ; padatia, ali na Previ" sã, mês atrás, vinha com eletricista. Chega em ca- dência, 'perto do Butansua bicicleta de 10 mar- , sa, só dá para Ó banho e tão Um era padeiro da "o' di chas. Agora, melhorou, a janta que a patroa pre- noite outro era do dia. Os dois terminavam." o O; atravessa a madrugada parou. Tem a mulher, com uma Mobilete. Ele que trabalha em prendas serviço com a massa e pc da trabalha em Perdizes e domésticas, e mais três' pegavam no volante do or mora na Freguesia do filhos. Na padaria só ga- táxi. Um entrava de noi:6. Acorda às 3 e 'meia nha Cr$ 10 mil e todo te e largava ao amanhede fw da madrugada e às 5 co- mês gasta 5 mil com alu- : cer, 'o Fáustíno. Outro meça a preparar o bal-: , guel, luz e água. Sobram pegava de manhãzinha e "mí largava no início da tar-' se cão para a freguesia. 5 mil pra INPS, roupa, .trê Atende o público até escola das crianças, co- de, o Max. Um pegava seu táxi de manhã e esti- .a I as duas da tarde. Mas aí mida, pão e leite. Tem cava o volante' até o' du só termina uma parte do que dormir, no máximo, seu dia. Das 2 em diante às 9 da 'noite, porque, o início da tarde, depois ia, .ho /
o Centro de Memória Sindical, integrado por 35 entidades sindicais de vários Estados brasileiros, saúda a combativa categoria dos padeiros e confeiteiros de São Paulo pelos 50 anos de existência de sua organização de elasSe. E aproveita. a.ocasião para cumprimentar a diretoria do Sindicato pela iniciativa de editar
um número, do seu jornal destinado a recuperar a memória de lutas e sacrifícios de seus ano tepassados. ' O Sindicato dos Padeiros- um dos primeiros a aderir à idéia de fundação do Centro de Memória Sindical " cumpre, nesta. ocasião, com o lema da nossa organização:
recolher do silêncio a história viva do síndícalísrno brasileiro A IWSA ·'DUIMIIOI !tlO
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pelo pão de cada dia '
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do dia, eiro é um dos mais ganhar o nosso pão condições de trabalho. ação fraca, umidade no lingos, jornada de mais npre pagasde acordo rrno e outros problemas .s os trabalhadores. adeiros contam como msciência de nossas e. trabalho não devem .o..contrário; Com isso ueestamos todos no tindaviramos esta maré. eiroalímento
dormir .. Outro pegava o volante no início da tardee.ia até de noite. . "'"'!Hojeos dois estão em padarias diferentes, mas' ainda no Butantã. E continuam fazendo rua com seus táxis. Os dois são padeiros-taxistas. E .0\ Eitor é um padeiroeletricista-encanador. Os três têm que se virar porque () ganho na padaria não dá para cobrir o gasto. Nisso tudo, onde fica o convívio com a família? Pior: e no domingo? Enquanto todos se. divertem, estão lá os três dando no batente e a família em casa. Vida dura desses superhomens sem televisão.
Vida de padeiro não é nada fácil. O registro em carteiranão inclui o salário integral. A gente tem de trabalhar mais' de oito horas por dia. O domingo não existe pra ninguém, é igual aos outros dias da semana. E. dentro da padaria? Pior; porque, lá tem que trabalhar de madrugada. Tem que enfrentar um forno que esquentá a cabeça de qualquer um. E'depois de tudo isso, no final do mês, o salário só paga uma parte. dos compromissos. Aí tem que se virar por fora. Esses problemas todos existem e continuam a atrapalhar nossa vida porque ainda não estamosor..ganizados . para dar um .'basta a tudo isso. O velho . problema da carteira assinada sem incluir todos os vencimentos ainda' é uma bandeira de luta de todos nós. A jornada de mais de oito horas é comum em muitas ..padarias, sem o pagamento devido das horas extras. Nossa saúde também perde muito nesse traba-. lho. O pessoal que lida com forno mexe com o calor por muitas horas. Isso é muito perigoso e a médio e longo prazos pode ter graves consequên-
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cias. Quem lida com calor, devia ter a jornada de trabalho reduzida e as condições das salas deviam ser melhoradas, com ampla ventilação. Só que isso não acontece. A gente . vê a"toda horacompanheiro se cozinhando nesse calor em até 10 horas por dia. Não ganha nem adicional de insalubridade. E o pessoal dobalcão? Tem companheiro que fica até 10 horas por dia em pé, andando de lá para cá, atendendo freguês. Quando a pessoa é jovem, não sente peso nenhum nisso. Mas com o passar dos anos, as pernas começam a ter varizes. Isso quando não tem também o problema de umidade. Algumas padarias antigas ficam com o piso do balcão tomado por água. O companheiro ali molha os pés
o Sindicato
dos Trabalhadores Metalúrgicosde São. Paulo saúda os seus co-irmãos do setor de panificação e confeitaria
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diariamente e fica assim por muito tempo. Não demora muito e dores nas juntas aparecem. Mas o padeiro está cansado de saber dessespro- <. blemas todos. Fàltaagora">"?" a gente se juntar e conversar no Sindicato. Nossas condições de trabalho são muito ruins. Somos uma categoria necessária para a sociedade. Sem a gente, ninguém teria o pão quen. te de manhã cedo. Mas essa necessidade e importância não são reconhecidas, porque somos destratados e não recebemos, em troca do nosso trabalho; o pagamento mereci. do. Isso tem que acabar. E só vai acabar se a gente quiser. Como? Se organizando no Sindicato e propondo medidas que pressionem os patrões a nos dar melhores condições de vida e de trabalho. .
pela passagem do 50.0 aniversário de fundação da sua trincheira em defesa dos interesses da classe. .
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Chega de receber o' salário que o diabo amassou Fomos à greve por causa de patrões atrasados que se recusam a negociar com o trabalhador.
sustentadas com um salário mêquinze itens, ao Sindicatopatrodio de seis mil cruzeiros por mês: nal. Um mês depois eles se maniQuiseram jogar a opinião púfestaram pela primeira vez. Pedimos 150/0de aumento e conseguimos 7%.. blica e o Governo contra nós, mas Quando íamos começar a discuse deram mal. A safadeza e o destir, os patrões suspenderam as neO resultado foi bom, mas poderia -ter sido melhor caramento foram tantos que até o gociações, dizendo que a comisse eles não fossem tão intransigentes. " Ministério do Trabalho, pela prisão formada por eles não tinha meira vez, ficou do' nosso lado autoridade para negociar. Quem por alguns momentos e exigiu que tinha então? ' Demonstrando sua 'força e os patrões negociassem, Mas foi Todas as vezes que fomos união diante da intransigênciá e apenas por alguns, momentos que procurá-tos mantiveram-se irredescaso dos patrões, os padeiros o Ministério se manifestou a nosdutiveis. Não tinha conversa. Nas de São Paulo fizeram uma greve so favor, Até que no dia 14 de no-: audiências de conciliação não' nos dias 13 e 14 de novembro, a vembro o Tribunal julgasse o nos' .apresentavam propostas, Perto, primeira de toda a categoriadesso movimento ilegal, obrigando a 'da datá-base eles inventaram que de 1976. Lutamos por aumento volta ao trabalho, precisariam reunir-se no dia 16 de - de salários, por reajustes trimesEles tiveram' o seu aumento, novembro para decidir se abritrais, pela volta da tabela com pi- nós conseguimos parte do que reiriam negociações ou não. Só que so salarial por função, por estabivindicamos. A nossa vitória o julgamento do dissidioseria no, !idade no emprego, mas lutamos maior foi a de evitar a humilhadia 13. ' principalmente contra o atraso e ção, exigimos respeito e saímos Diante da falta de opções.. os oportunismo dos patrões que se deste movimento de cabeça erguitrabalhadores reunidos em assemrecusaram a sentar na mesa de ne- da, bléia, no' dia 12, decidiram decregociàções, Eles quiseram fiJ'â'r tar a greve a partir das 18 horas " partido de uma situação de desesNegociações daquele dia. Organizados-em gru- ',,:u;','c.,"" pero, quiseram forçar o aumento pos, os padeiros foram para as ~ do preço do pão jogando com a Em setembro nós enviamos a padarias comunicar a decisão da vida de famílias que precisam ser pauta de reivindicações, com ,,'assembléia aos companheiros .. Durante a madrugadaforam organizados alguns piquetes. Dissolvidos pela polícia, com 'algumas prisões, os grupos de companheiros voltaram à sede do Sindicato. Mas a ausência de piquetes durante o dia não' provo-: cou o fracasso da greve, 'como queriam os patrões. "Nunca tinha visto tanta mobilização da categoria. A paralisação foi quase geral nos bairros próximos ao centro e em muitas padarias da periferia também", declarou o ' :Jadvogado do Sindicato, José Car-
los Arouca,
A greve foi decretada
por uma assembléia
de mil padeiros. Depois, foi a mobilização
o Sindicato dos Eletricítários de São Paulo manifesta sua satisfação e congratula-se com os companheiros padeiros, pela comemoração dos' 50 ,
Com o julgamento do dissídio, que deu 7% de produtividade além do INPC, voltamos ao trabalho. Mas voltamos com a nossa dignidade inteira, sem nenhum arranhão. Olhando o patrão de frente,com a certeza de que desta vez 'ele entendeu que com padeiro não sebrinca.
nas padarias'
anos desta entidade que sempre orgulhou a classe trabalhadora. Temos certeza que outros 50 anos de Sindicato dos padei-
ros virão. E por isso, parabenizamos os companheiros não só pelo seu passado, mas também pelo presente digno e futuro que, sabemos, será brilhante.
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GREVE
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Essa. é a história das greves feitas pelo~a~iros ne~~~ SOanos de luta 1932 Depois de dois anos de fundação do Sindicato.foi decretada a 'primeira greve," sob orientação dos anarquistas. Reivindicávamos jornada de oito horas de trabalho; tratamento "a seco", não dormir' e comer nas padarias; melhores salários. Na ocasião ficamos quase um mês em greve, houve muita repressão da "cavalaria" e os padeiros eram presos, quando saiam às ruas, ,passando uma noite nos presi"dios do Hipódromo ou no' Maria Zélia;' , O herói desta greve foi o Natalino Rodrigues, cabra macho, desses difíceis de encontrar,' que algum tempo depois passou a viver. na clandestinidade. Com o Sindicato livre, sem a tutela do Estado, negociamos direto com os patrões e conseguimos, aumento dd20 mil rêis.: ,
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1937 A greve de 37 aconteceu pelos mesmos motivos que a de 32. S6 que desta vez não foi geral. Uma comissão de padeiros ia de padaria em padaria e tentava negociar uma tabela de aumentos com os patrões. Aquele que não aceitava tinha sua padaria. parada. Nessa greve ganhamos "a seco" em grande parte das padarias, mas não conquistamos jornada de oito horas.
1947 Em 1947 fizemos, urna .greve política; 'Havia acabado o Estado Novo de Getúlio Vargas e go-, zâvamos de alguma democracia. A greve foi decretadapelos próprios padeiros, sem oSiridicato~
Hugo Perez, Arnaldo ' , Gonçalves 'e Joaguim dos Santos Andrade , falam aqui sobre a greve dos padeiros. ,Na voz destes ' dirigentes, a solidariedade dos ,trabalhadores e a ,certeza de que a' nossa luta é comum: por uma 'vida mais justa e Feliz. "
,"Eu fui pre.o com a bandei"" do Sindiclto 8n· rolada no' eerpo,"
"i.ind,caç
Essa roi uma greve de 24 horas. Curta e grossa. Consegui-' mos uma vitória significativa: o estabelecimento do salário mínimo profissional por função. Antes os patrões não tinham interesse em' fazer acordo pois, enquanto esperavam o julgamento do dissídio não pagavam aumento. O nosso movimento foi tão, forte que em 24 horas o Tribunal julgou e deu ganho de causa aos' trabalhadores.
1961 Em novembro deste ano decretamos uma greve que durou três dias e teve muita repercussão. Esse movimento foi para garantir' o mínimo por função que na época já queriam nos tiy:ar., Q' presidente do Sindicato foi preso, mas solto depois qUI::o , TRT se recusou a julgar sem a sua presença. Tivemos um bom aumento mas a tabela caiu.
1962 Neste período de 62 a 64 houve muitas greves. Fizemos algumas reivindicatôrias, mas também acompanhamos as outras categorias em greves políticas.
. .. 1966 Passado 64 e até a nossa greve deste' ano, houve apenas movimentos setoriais. Em 1966, debaixo de uma' intervenção no Sindicato, companheiros 'de duas padarias do Centro' resolveram e pararam por melhores salários. No ano passado, 79, a Pão, Americano ficou parada
cinco-dias.
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JOAQUIM
HUGO Preaidlntl di Flderaçto daslndúltries Urban •• di SAoPaulo: A' o-;glnlzaçto dOI pldolros. cheglndo It6 I dOfllgraçto de uma gll,V.. delmistijica o Intlgo exemplo ,cltldo pelol'patr6.1 lOGOIi.rno de qUI I n.gocllçAo coletiva 6 Injuste. pàrque· somente IS "grandes" categorias têm lorça plrl conl.guir lumentos de 1116· riol. Elle exemplo. Ilmpre citado para humilhar 01 pldllro'; Igora .11 por tlrrl dlfinltlvl' mlntl. Quem trabalha duro pare organizl' lua categoril. sempre consegue. A grevl dos pldllrOl , um. preVI disso.,
Gentil Neves ,Correa. Praticamente em todos os dissídios os padeiros faziam greve. Duravam um dia ou dois e às vezes eram, antes do dissidio, como advertência. Em 1964, pouco antes de ser dado o golpe militar, os padeiros estavam com uma greve para ser deílagrada. Estávamos em assembléia ,geral ' quando veio a noticia para abandonar o Sindicato, pois a policia já vinha fechá-Io.
Presidenta do Sindicato dOI Metalúrglcol di Sio Paulo:
A gra.e dOI pedelrol foi uma demonstreção do lorteleeimento do Sindicato nesses cinque n- · ta anol. Uma demonstraçio clara de que nelte perlodoo Sindicato IImpll IItIVe ao lado do trlbalhador. A greve foi oportuna. forçou ÓI .mplIs'rios do IItor I 11 IIntlllm' • mesl di negocllç611 8 !!Iostrou mlis uma v8zque ,o lI, 'plrito pltronal continua lendo contra o treb~ Ihldor. ' ,
A gtevl dOI companheirol padeiros foi sentide na prética. Iqui no Sindiclto: r••amos 11m pild plre ollmoço dosluncionériol. Todos compreenderam que 01 culpados .'nio eram os padeiros. mas os. donos das padarils. pelloua Intranligência. E ficamos setisfeltOl em perceber qUI nOllOI companheiros consegulllm dar consequolncil • decido da ' IlIlmbléll. nó SUl lutl 'pór jUltas reivindicaç611. Afinll. slo clnquenta anol de expari6 •• . cil. que sempre contarlm com I soliderledadi dOI metalúrgicol da Capitll. '
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Os repórteres, editores; artistas', fotógrafos, diagramadores, pes.quísadores e funcionários de apoio e, coordenação da Oboré orgulham-se dos serviços prestados ao Sindicato' dos Padeiros de São-Paulo para que
esta edição histórica de "AMassa" deixasse de ser apenas um, sonho. Nossas homenagens à categoria dos padeiros e confeiteiros que há 50 anos constrói um Sindicato de luta pela Justiça e a Liberdade.
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Conseguimos isso::
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o nosso
.díssídío, julgado pelo TRT após dois dias de greve, temquinze itens. ' Cada um de nós é responsável pela fiscalização de seu cumprimento. '
1 ..:.... Conseguimos este salário: Quem ganha até Cr$ 17.366,40, vai passar a receber com 49,46% aplicado sobre o salário de 10 de maio de 1'980; os que recebem até Cr$ 57.888,00 vão ganhar 45,41 %, somando-se ao resultado mais' Cr$ 667,09; acima deste salário os companheiros devem aplicar 37,73% aos salários de maio de 1980 e somar Cr$ 5.114,40 """'~. ao resultado. 2 -Garantimos o piso: Ninguém poderá ganhar menos de Cr$ 6.470,58. 3 - Todos têm aumento: Mesmo os contratados após o dia 1o de maio de 1980. 4 ~ Função igual, salário igual: O empregado que for substituído por outro, despedido sem justa causa, terá direito ao mesmo salário, com aumento -e tudo, que aquele exercente da mesma função. 5 -o substituto também: Quem substituir outro, em férias ou licenças, deverá receber o mesmo salário. '
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6 - Tem que explicar: pagamento do repouso Todo o trabalhador que for remunerado. ,~ despedido deverá ser avisado 11) - Estabilidade para as f( por carta, e nela constar as mães: I( razões de sua dispensa. As gestantes não poderão ser \] 7 - Uniforme só de graça: ' dispensadas desde o momento-TI Quando o empregador exigir em que ficaram grávidas até' I' que o empregado use 'algum 60 dias após o. término da ~J tipo de uniforme, fardamento 'licença maternidade: ,( ou boné, deverá fornecer esta 11- Horas extras com'!~ roupa de graça. ' acréscimo: ,'I( 8 ~ Tudona ponta do lápis: As horas extras .serão pagas; ,I As empresas são obrigadas aas duas primeiras com ' ' ir fornecer aos empregados 'acréscimo de 250/0. As ,;f) comprovantes de pagamento, excedentes terão pagamento ' i',li comsua ici"entificação (nome adicional de 100%. I' da: empresa) contendo, 12 -Estabilidade para' ., , ~,:i!", separadamente, o valor de ' convocaçãosdo serviçoí! cada parcela paga e desconto inilitar:':f. ' efetuado (salários, horas 'O trabalhador em idade de ,,'li .extras, adicional noturno, convocação do serviço militar ~~' remuneração de repousos, não poderá ser despedido. ,t' descontos do Inamps, desde o alistamento até 30' , ",fi adiantamentos. etc.). Além dias após a "baixa" .-L disso deverá conter o valor do 13 - Para contribuir com o' depósito do FGTS. Sindicato: I 9 - Vale atestado do Todos os trabalhadores, ~i Sindicato: , ' mesmo aqueles não ' ,I ~·í· Os atestados de médicos e ' sindicalizados, terão um dentistas fornecidos pelo' desconto de Cr$ 200,00 no: Sindicato serão válidos para seu pagamento após o justificar ausências sem o reajuste. Essedinheiro vai desconto do pagamento. Eles servir para manter o nosso garantem também o Sindicato. '
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o Sindicato dos Médicos de São Paulo cumprimenta o Sindicato irmão dos padeiros pela passagem do seu 50. o aniversário e reafirma seus compromissos de Unidade Sindical na luta por salários dignos"melhores condições de trab~lho e direito à saúde: Que este ano marque, também, o ano do grande Congresso Nacional das Classes· 0"
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Trabalhadoras - Conclat - ponto de partida para a Central Única dos Trabalhadores. É preciso acabar, como vocês dizem. com 'o ' salário que o diabo amassou. E isso se consegue' com unidade e luta como os companheiros mostraram ao País durante a última Campanha Salarial.
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Aos padeiros 'e' suas .famBias, um Feliz Natal! Nós somos importantes. O alimento que o padeiro faz é sagrado. Somos os homens que fazem o primeiro alimento do povo. Somos os vanguardeiros da noite. Somos trabalhadores importantes e merecemos, por' Justiça, o tratamento de respeito. Fazemos a maior parte e ficamos sempre com a menor porção do nosso trabalho: Em 1981, todos os padeiros e confeiteiros se juntarão e gritarão forte: quem faz pão merece. vida digna. E juntos lutaremos pela dignidade e respeito.' f'eliz Natal, próspero Ano Novo! . ó
. A Diretoria .'
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A Federação se congratula coin os companheiros de todo .0 Estado de São Paulo, que mais' uma vez demonstraram suá disposição de luta .
Oflciar dc Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de PanificaçJo e Confeitaria de São Paulo. Rua Japurá, 190/192 - Telefone: 32-2706. Diretor-Responsánl: Raimundo Rosa de lima. Dlretoril: Raimundo Rosa de Lima. Afonso dos Santos Souza. Manoel Messias dos Santos, Ollmpio Antônio da Silva, Berlim de Pauis Cavalcanti e Antônio Pe-reira Santos. Produção: o.oú Editorial/Jornalismo Sindical"· Rua ceetes, 84.Telefone: 864:-4028· São Paulo. C.G.C. 61.233.203/0001-69. JornlUstl Rtsponsivel: Dora Tavares de Lime. Arte: Jaime Prades. Fotos: Rlcardo Alvês. Composkio e Impresaio: Empresa . Jornaftstica Comércio & Indústria S.A .. Rua Or,"Almaida Lime. 1.384· Mooça· Slo Paulo. °Tira.em: 10.000 exemplares. Org!o
Mais .um ano de luta se foi. Hoje nos sentimos mais fortes porque nesses 365 dias de 1980 aprendemos muito. Tivemos pela frente muitas barreiras mas mostramos nossa disposição de derrubar tudo 'o que . atrapalhe 'abusca da Justiça e de um, mundo melhor para o trabalhador. . É claro quenão conseguimos conquistar todos 'nossos anseios. Hoje o trabalhador .sofrena-carne os desmandosde nossa economia. Querem nos sacrificar ainda mais -. 1980 foi 'um ano difícil pará o trabalhador. Uma inflação de 113OJo que reduziu a nada nossos magros salários. Mas como dissemos, aprendemos muito. Aprendemos que o futuro deste Brasil-está nas mãos dos trabalhadores. Quem faz tudo ~ o trabalhador e por isso tudo depende , dele. Este ano que se aproxima será também, a nosso ver, um ano difícil. N ossos salários ainda serão 'comidos ..pela inflação galopante. No entanto, sabemos que a organização do trabalhador pode dar um basta a esse sacrifício. E esta Federação, se em 1980 ajudou na . organização dos trabalhadores, neste' 1981 fará de tudo para aumentar ainda mais, nossa união. A Federação não vai cruzar os braços. Vai' arregaçar as mangas em 1981 . para fazer um Brasil justo, do trabalhador.
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. 4 ~ Senão cumprir o cordo, leva multa: . patrão que não cumprir ualquer dos itens acima agará uma multa emfavor -- o empregado prejudicado .no alor de Cr$ 150,OO·por mês. 5 ---: Isso vale por um ano: aumento e todas as .ondiçõest de trabalhoonquistadas são válidas até o de novembro de 81 e já stão vigorando desde 1o de ovembro passado. Quando o . atrão quiser escamotearas uasconquistas, o mais -'-""';. :em um é não quererem pagar aumento, não tenha dúvida, rocure o Sindicato! bservaçãos-Bstas garantias alem também para os ompanheiros dos Sindicatos .e -Araçatuba, Araraquara, raras, Barretos, Bebedouro, ruzeiro, Jaú, Jundiaí, . . imeira, Piracicaba, Pirajuí,. auru, Presidente Prudente, .' Ribeirão Preto, São Carlos, aubatê e Guaratinguetá, -'..além das cidades . : epresentadas pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias .de Alimentação do . Estado de São Paulo. .'
Aos companheiros dó Sindicato dos Padeiros deSão Paulo Dar de vestir a quem tem frio. Dar de comer a quem tem fome. Nossas categorias trabalham há sé- . culos para que estas palavras poso .sam ser praticadas por toda a
...e CNEALEGRIA ~ eSSII ? 1980 Foi UM ANO
De: iNFLAçÃO I e=swvRADA -_
•..~ jNlERV~çAO eM Si NDiCAIOS!
. Humanidade. Viva o.Síndicato dos Padeiros! Viva seus 50 anos de trabalho! Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Paulo Estamos juntos sempre, para sempre.