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ARTE URBANA O arco-íris em homenagem ao Dia da Saúde Mental
a DE comu NID
Arte com propósito
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Um arco-íris gigantesco deu novas cores ao viaduto Sumaré. De autoria do artista plástico Mena, foi feito em comemoração ao Dia Mundial da Saúde Mental
Quem passa pelo viaduto Sumaré não deixa de notar as cores vibrantes de um arco-íris em seus 620 m² de extensão. Complementa a obra, um conjunto girassóis, flor símbolo da campanha pela saúde mental, o motivo da intervenção. Segundo os organizadores, “o trabalho do Mena, traz o significado da saúde mental e reforça a celebração pela vida”.
Segundo Mena, “a arte é o meio de trazer ao cidadão a capacidade de se apropriar dos espaços urbanos. O oportunidade de novos olhares, outra forma de habitar no mundo, possibilidades de afeto nos espaços da cidade.” Arquiteto e urbanista formado na Universidade de Belas Arte, Mena têm trabalhos expostos em mostras individuais e coletivas em várias cidades do Brasil e do mundo.
A intervenção faz parte da campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: o diálogo sobre depressão e ansiedade pode salvar vidas”, realizada pela Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata) e teve o patrocínio da Viatris, empresa global de saúde. A campanha coloca o paciente como protagonista de sua própria vida e aborda a necessidade do autocuidado, de se querer bem e da importância da escuta ativa da rede de apoio, sem julgamentos.
A Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos é uma entidade civil
sem fins lucrativos voltada à necessidade de atender pessoas portadoras de transtornos do humor, como depressão e transtorno bipolar, assim como seus familiares e amigos. Com sede em São Paulo, a associação reúne representantes de diversas universidades e desenvolve múltiplas atividades com o objetivo de levar conhecimento e informação à sociedade sobre a natureza dos transtornos do humor, além de apoiar psicossocialmente os portadores de depressão, transtorno bipolar, seus familiares e amigos.
Entre os problemas causados pela saúde mental estão a depressão e a ansiedade, ambas bem conhecidas pelos brasileiros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “o Brasil, com estimados 11,5 milhões de casos, lidera a lista de países com mais casos de depressão na América Latina”. E o país ocupa o topo entre os países com população com mais ansiosos no mundo, com quase 19 milhões que têm transtorno de ansiedade”.
Ainda, segundo a OMS, a pandemia vem agravando ainda mais esse cenário que já era preocupante - mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofriam de depressão antes da crise sanitária. Os motivos vão desde o medo de contágio até o sentimento de perda e luto, além do estresse causado pelos efeitos do confinamento. O aumento significativo no número de casos dessas doenças no mundo nos últimos 18 meses fez com que a OMS lançasse recentemente um alerta às autoridades de saúde. Em recente pesquisa encomendada ao Datafolha pela campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero” reforçou a preocupação da OMS. Das 2.055 pessoas entrevistadas em agosto em 129 municípios das cinco macrorregiões do país, 44% afirmaram que tiveram sintomas de ansiedade ou depressão durante a pandemia. Os mais afetados foram as mulheres (53%) e jovens entre 16 e 24 anos (56%). Além disso, 28% apontaram que tiveram diagnóstico de depressão ou outra doença relacionada à saúde mental durante a pandemia de Covid-19.
A depressão pode ser tratada e seus sintomas controlados. Para isso, é fundamental que o paciente assuma o papel de protagonista da sua vida e busque ajuda profissional e com as pessoas com as quais convive e confia. “O primeiro passo é admitir que está doente, que precisa de ajuda”, afirma Marta Axthelm, presidente da Abrata. (GA)
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A intervenção foi feita em uma semana
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