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Vamos voltar a brincar na rua!
Com certeza, uma das experiências positivas que marcaram minha infância, e a de toda uma geração que cresceu nos anos 70, foi poder curtir a rua com liberdade, brincando nas calçadas. E isso em muito contribuiu para fazer de mim o ser humano que sou hoje – aberto, apegado à convivência com outras pessoas, que gosta de passear ao ar livre; e totalmente desapegado do contato virtual, via redes sociais (o que, aliás, abomino, a não ser pela praticidade de resolver as questões de trabalho...).
rESPoSTa
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A Subprefeitura Lapa, responsável pelo serviço de remoção de tocos, informa que, num primeiro momento, é realizada a retirada das árvores com problemas, para, na sequência, ser feita a remoção dos tocos, já que estes servem de referência para que a Prefeitura saiba o local exato para fazer o replantio.
Envie sua bronca ou mesmo elogios para Redação JG – Rua Marco Aurélio, 780, CEP 05048-000, Vila Romana ou pelo email: redacao@jornaldagente.inf.br; se preferir vá direto ao site: www.jornaldagente.inf.br, seção Bronca da Gente.
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Artigo
De bairro em bairro
A amarelinha, o pega-pega, esconde-esconde são brincadeiras que têm o poder de desenvolver o equilíbrio físico e a inteligência. Ajudam as crianças a aprender regras, traçar estratégias, respeitar limites. Algo que o convívio solitário com o celular acaba barrando e vai, aos poucos, minando.
O brincar na calçada, talvez, tenha feito de muitos de nós – os ‘tios’ e ‘tias’ de hoje – pessoas menos reclusas, menos depressivas. E, sem dúvida, mais sociáveis. Por tudo isso nós, aqui da Página Editora e do Jornal da Gente, aplaudimos e apoiamos o projeto ‘Calçadas Brincantes’, iniciativa do Instituto Noa e do Programa Escolas do Bem.
A proposta de reunir as comunidades para pintar jogos e brincadeiras nas calçadas, no entorno das escolas que fazem
DIRETOR: Ubirajara de Oliveira
REDAÇÃO E REPORTAGEM: Lúcia Helena
Oliveira
SISTEMAS E INTERNET: William Mastrangi parte do Programa Escolas do Bem, estabelecendo um dia para que as crianças (e seus pais, por que não?) se apropriem desses espaços brincando juntas, tem o poder transformador de chamar uma geração fechada em si mesma e em quatro paredes para uma experiência libertadora.
O objetivo desse projeto piloto é pintar 1.000 calçadas no país, 600 delas apenas em São Paulo, inclusive aqui em nossa região.
Com opções de atividades que vão muito além da tradicional amarelinha, as calçadas brincantes se transformam em importantes instrumentos de aprendizado lúdico, com desafios que envolvem números, cores, formas geométricas e o alfabeto, trabalhando, assim, todos os sentidos das crianças e colaborando em aspectos fundamentais de seu aprimoramento físico e intelectual.
Além disso, a iniciativa se propõe a formar cidadãos mais engajados com o local onde vivem, estimulando o viver a cidade, o brincar ao ar livre, fora dos muros, para que as crianças sintam que pertencem a um bairro, a uma comunidade.
No fundo, como bem diz a idealizadora das Escolas do Bem, Lucy De Miguel, é algo que parece brincadeira, mas não é. Trata-se de um propósito bem fundamentado e ambicioso que, se for levado adiante, pode mudar o país!
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Thiago Alan e William Mastrangi
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Priscila Bello e Silvana Baia
DISTRIBUIÇÃO: Marcelo Secco
Duas escolas da nossa região iniciaram um movimento para dar uma nova cara aos bairros da Vila Leopoldina, Vila Romana e Pompéia. O Projeto se chama “Calçadas Brincantes: 1000 formas de Brincar” e envolve outras escolas da capital, de Minas Gerais e da Bahia.
A meta conjunta é transformar o entorno escolar, levando aprendizagem para além dos muros da escola, com a pintura de 1000 calçadas brincantes pelo Brasil. Só em nossa região, o objetivo é pintar 150 brincadeiras nas calçadas de três bairros.
O projeto visa contribuir para que os alunos percebam o ambiente em que vivem também como um espaço de convivência. Para formar cidadãos que cuidem da cidade, eles precisam se sentir parte dela. Brincar na cidade cria esse vínculo.
Para isso, precisamos da ajuda de toda a comunidade, das famílias, dos amigos, das empresas locais, dos condomínios, do poder público e até da imprensa.
Colaboração é a palavra mais importante para deixarmos o bairro mais divertido, mais lúdico e mais seguro. Se queremos uma cidade boa pra todos, precisamos devolver as ruas para as nossas crianças, precisamos desemparedar as infâncias.
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IMPRESSÃO: OESP GRÁFICA. Av. Celestino Bourroul, 100, Limão. Tel: 3856-3536
CIRCULAÇÃO GRATUITA PORTA-A-PORTA:
Água Branca, Pompeia, Romana, Ipojuca, Lapa de Baixo, Lapa, Alto da Lapa, City Lapa, Parque da Lapa, Hamburguesa e Leopoldina
CIRCULAÇÃO - 45 mil / semana (impresso+digital)
LEITORES - 123 mil / semana (impresso+digital)