Revista ACSP Lapa - Dezembro de 2010

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Destaques 2010 • 1

E 4 Especial Um povo empreendedor 8 Política Mãos à obra

Associação Comercial de São Paulo Diretoria Distrital Lapa Rua Pio XI, 418 - Lapa

CEP 05060-000 – São Paulo – SP

4 10 Comunidade Sintonia comunitária

Tels. (11) 3837-0544 e 3837-0174

Diretor Superintendente Lys dos Santos Diretoria Executiva Douglas Formaglio Arlindo Galgaro Silvio Yoti Katsuragi Dimitrie Josif Gheorghiu Conselho Diretor Alvio Malandrino Armando Ferreira Inglês Jr. Arnaldo Ísola Carlos Augusto Piva de Lima Carlos Carrizo Prisco Edson Barison Gebaile Erlon Carlos de Barros Junior Ester de Fátima Corticeiro Fausto Pardini Gino Andersen Sarti Heitor D‘Arangona Buzzoni Ilson José de Oliveira Jácomo Spampinato Neto João Caldas Fernandes Jorge Banyai José Nassif Neto Luiz Pasetti Mário Hermelino Ferreira Mário Pietro Martinelli Mário Roberto Thomé Mário Sérgio Mendes Cardoso Matilde Augusta Moura Iacobucci Maurício Asseituno Nelson Corticeiro Neville Antonio Mordini Nicolau Helito Filho Osvaldo Soares Osvaldo Tadeu dos Santos Paulo Ferreira Seixas Pedro Luiz Mascagni Brondi Renato Orlando Roberto Marin Roque Ribeiro de Oliveira Rosana A. Lucio Braccialli Sérgio Joanyr de Barros Suely de Souza Facioli Therezinha Penteado C. de A. Oliveira Wagner Marcelo Sanchez Conselheiros Natos Douglas Formaglio Moacir Roberto Boscolo Sidney Gasparetto Gaetano Brancati Luigi José Carlos de Barros Lima Mário Basaglia Hermínio Rossi

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12 Mulher Palmas para elas 27 Homenageados O que vale é empreender

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42 Artigo CPMF, um filme antigo

Revista ACSP-Lapa

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27

42

Projeto, Edição e Comercialização: Página Editora Redação e Publicidade: Rua Marco  Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: 11 3874-5533. E-mail: paginaeditorial@uol. com.br. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Eduardo Fiora. Fotografia: Letícia Lovo, Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Produção de anúncios e Editoração Eletrônica: Kátia Fortes, Priscila Saviello e Thiago Alan. Diretor Comercial: Samuel Barcellos. Publicidade: Alcir Gomes, Elaine Salgado, Fátima Chaves, Marcos Azevedo, Sandra Holdschip, Rosana Braccialli, Silvana Baia, Silvana Luz e Vinícius Gonçalves. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Rua Dr. Edgard Theotônio Santana, 387. Tel: 11 33834604. Tiragem: 2,5 mil exemplares. Dezembro 2010


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Missão cumprida Após quatro anos à frente da ACSP-Lapa é chegado o momento de um balanço geral, no qual é possível avaliar o cumprimento das metas traçadas tendo por objetivo valorizar o empreendedorismo e as relações comunitárias.

E

ste editorial, o quarto que escrevo nos úl-

apoio da Subprefeitura da Lapa, o projeto de revi-

timos quatro anos, tem um tom de despe-

talização da Rua Doze de Outubro.

dida, uma vez que, a partir de 2011, a Dis-

Na esfera das relações comunitárias, igual-

trital Lapa da Associação Comercial de São Paulo

mente avançamos bastante, apoiando iniciativas

terá um novo superintendente.

de confraternização entre amigos e moradores dos

Sendo assim, preocupei-me em reler os três tex-

bairros da região, além de nos engajarmos no pro-

tos anteriores, referentes às edições de 2007, 2008 e

jeto de construção do Marco da Lapa e na luta pela

2009 da Revista ACSP -Lapa, bem como os balanços

municipalização do Hospital Sorocabana.

de nossas atividades em cada um desses períodos.

Ao longo de 2010, a exemplo do que aconte-

Ao chegarmos ao fim de 2010, e passando em re-

ceu nos anos anteriores, a presença feminina na

vista os quatro anos de gestão à frente desta prestigio-

nossa Distrital foi valorizada com a participação

sa instituição, penso ser possível dizer, com absoluta

do Conselho da Mulher em várias atividades so-

firmeza e transparência, que todas as metas traçadas

ciais e comunitárias.

nestes dois biênios consecutivos foram alcançadas.

Foram quatro anos de metas traçadas e objetivos executados, valendo-se de algo que escrevi

a ACSP-Lapa vem cumprindo relevante papel.

neste mesmo espaço em 2007 e que faço questão

Basta lembrar, por exemplo, a estrutura montada

de repetir a poucos meses do final de mandato: “pre-

neste ano para receber o Banco do Povo Paulista,

cisamos de união

iniciativa do governo municipal em parceria com

para ter a força da

a ACSP, com o objetivo de estimular o crédito,

conquista”.

oferecendo empréstimos facilitados de até R$ 7 mil reais. Também vale ressaltar o empenho da nossa Distrital na difusão de outros instrumentos públicos de incentivo à micro e pequena empresa, como a legislação do Microempreendedor Indivi-

Lys dos Santos

dual (MEI) ou a Licença Eletrônica.

Superintendente da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo

Ainda no campo de apoio ao empresariado da região, não poderia deixar de citar o trabalho da ACSP-Lapa no sentido de levar adiante, com

Foto: Thiago Liberatore

No plano do apoio ao empreendedorismo,


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4 • ACSP Lapa

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E S P E C I A L

Um povo empreendedor

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m época eleitoral, como a que vivemos ao longo de 2010, todo e qualquer candidato ao Poder Executivo promete gerar milhões e milhões de emprego. Mas se formos analisar esse tipo de promessa a fundo, veremos que, na prática, entre os discursos de campanha e a realidade cotidiana existe uma grande distância. “A geração de empregos pode e deve ser estimulada por prefeitos, governadores e presidentes da República a partir, por exemplo da adoção de políticas públicas e do planejamento fiscal e tributário”, afirma o superintendente da Distrital Lapa Associação Comercial de São Paulo, Lys dos Santos. “Mas se não existirem homens e mulheres dispostos a empreender, aproveitando os incentivos que União, Estados e Municípios oferecem, não há como fazer o Brasil crescer”, acrescenta Lys, ressaltando o papel da micro e pequena empresa no desenvolvimento nacional. Esta análise, que tem permeado

Foto: Thiago Liberatore

O brasileiro abraçou o empreendedorismo, como mostram estudos e pesquisas, mas ainda é grande o desafio de trazer para a formalidade uma força empresarial que, atuando na chamada economia submersa, desperdiça chances de crescer.

Pequeno comércio da Rua Doze de Outubro é exemplo de empreendedorismo

conversas e reflexões nas rodas empresariais na região da Lapa, reforça a importância do empreendedorismo, principal bandeira da Associação Comercial de São Paulo. E longe de ser

apenas um instrumento de retórica, ela se sustenta em dados concretos levantados por pesquisas do IBGE e do Sebrae, entre outras instituições. Do universo de empresas cadastradas em


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O peso da informalidade Mas quando se fala da força da micro e pequena empresa formalizada, automaticamente surge uma pergunta: quanto pesa no PIB nacional a chamada economia submersa, ou seja, o trabalho do empreendedor que ainda atua na informalidade? Em 2009, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, divulgados recentemente pela Agência Sebrae, a economia informal movimentou R$

578 bilhões no Brasil em 2009, o equivalente a 18,4% do PIB. A cifra nacional corresponde a um valor próximo ao Produto Interno da Argentina. Por economia subterrânea a FGV entende a produção de bens e serviços que não é reportada ao governo, com objetivo de evadir impostos, evitar o pagamento das contribuições de seguridade social, fugir do cumprimento de leis e regulamentações trabalhistas e não pagar os custos decorrentes da obediência de normas aplicáveis a uma determinada atividade. Atividades ilegais, tais como o tráfico de drogas, prostituição e contrabando, por exemplo, não foram incluídas no cálculo da entidade. O resultado da participação da economia subterrânea do País mostra um avanço em relação a 2003. Naquele ano, os R$ 357 bilhões registrados representavam 21% do PIB. Na conversão para valores de 2009, essa cifra saltaria para R$ 523 bilhões. Segundo os pesquisadores, o que explica esse aumento é uma base maior do PIB - quase dobrou no período, ou seja, o valor movimentado pela economia subterrânea pouco se alterou, porque a renda do brasileiro também subiu. Segundo Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista e professor da FGV, a redução do tamanho da economia subterrânea como fração do PIB está relacionada à combinação de

fatores como: mudança no regime de crescimento da economia brasileira, elevação da competição em uma economia aberta, melhora na eficiência na arrecadação de tributos e expansão do mercado de crédito. Esta tendência deve perdurar nos próximos anos, ou seja, a economia subterrânea vai diminuir ainda mais num futuro próximo. Simplificar impostos Para o presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, André Franco Montoro Filho, a mensuração da economia informal é fundamental para a formulação de políticas públicas eficientes. “Se conhecermos a economia subterrânea e soubermos quais são suas causas, sua dinâmica Foto: Tiago De Carli

todo o País, 99% se enquadram num perfil bem definido: micro e pequenos estabelecimentos comerciais (53%), industriais (11%), serviços (32,2%) e construção (3,8%). Anualmente as micro e pequenas empresas (MPEs) movimentam expressivos R$ 700 bilhões, ou seja 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. De acordo com o Sebrae existiam no Brasil, em 2008, mais de 5, 7 milhões de MPEs, sendo que a cidade de São Paulo contava com 216 mil estabelecimentos dentro desse perfil. Em cima desses números vale destacar que pouco mais de 2 milhões das MPEs contam com funcionários (média de 5,6 empregados por empresas). Ou seja, boa parte das micro e pequenas empresas é tocada apenas pelo próprio dono.

André Franco Montoro Filho


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e seu desempenho, é mais fácil criar políticas públicas que combatam essa prática nociva à economia do País”, disse. Montoro Filho sustentou que fica cada vez mais clara a necessidade de reduzir e simplificar a carga tributária e criar uma legislação trabalhista específica que possa incluir os trabalhadores da economia informal. A FGV alerta, no entanto, que combater ferrenhamente a informalidade sem criar políticas específicas para a inclusão desse setor não apenas não resolve o problema como resulta no desaparecimento de empresas, empregos e da produção de bens e serviços importantes para a sociedade. “Há aspectos positivos e negativos. Embora informal, não se pode dizer que a venda de guarda-chuvas em frente às estações de metrô em dias de chuva não sejam importantes e úteis para a

Fatores de influência Segundo estudos da FGV, pelo a economia subterrânea é influenciada por diferentes vertentes, entre elas: • Nível de atividade da economia (aqui representado pelo desemprego): quanto maior o nível de atividade maior a economia subterrânea. • Corrupção: quanto maior a percepção da corrupção, maior a economia subterrânea. • Tributos: carga tributária estimula o crescimento da economia subterrânea. sociedade”, afirma o professor Fernando de Holanda Barbosa Filho. Segundo ele, ao se observar a série histórica, é possível perceber que o indicador da economia subterrânea (informal) caminha “lado a lado” com o avanço da economia formal. “Podemos ver que, quanto maior a atividade e maior o crescimento do PIB, a

economia subterrânea também cresce junto. As duas economias (formal e subterrânea) crescem em paralelo. Uma alimenta a outra. A renda ganha na economia formal é gasta na economia subterrânea, e vice-versa”, diz, ressaltando que as elevações do PIB também indicam um crescimento na circulação de moeda no País.


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No caminho da formalidade

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o Congresso Nacional, uma das vozes a defender políticas públicas que incentivem o empreendedor a abandonar a economia subterrânea é o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM), ex-secretário municipal de Gestão e Desburocratização na gestão Gilberto Kassab, onde coordenou a implantação de uma ferramenta que facilita a inclusão da empresa no mercado formal: o Alvará Eletrônico. Quando convidado a falar ou escrever sobre economia informal, Garcia vai direto ao cerne da questão. “Para quem está começando seu próprio negócio é muito difícil arcar com os altos impostos e as grandes dificuldades para torná-lo devidamente legalizado. Manter o negócio na informalidade acaba sendo a única saída para milhares de brasileiros.” Para reverter esse quadro, o setor público apresenta, de um lado, mecanismos que estimulam a passagem das empresas informais para o mundo da legalidade econômica e, do outro, incentivos para o crescimento de quem deixou de lado a economia subterrânea. Microempreendedor Individual Em vigor desde junho de 2009, o MEI é uma figura jurídica que possibilita a formalização de empreendedores autônomos com receita bruta de até R$ 36 mil por ano. O programa abrange mais de 430 atividades como manicure, pedreiro, borracheiro, costureira, pintor, eletricista e pipoqueiro. Dentre as vantagens, a figura jurídica do MEI possibilita ao empreendedor a oportunidade de deixar de ser informal, pois

Foto: Letícia Lovo

Iniciativas dos governos federal, estadual e Prefeitura de São Paulo indicam ao empreendedor mergulhado na economia subterrânea rumos para transformar seu negócio numa atividade formal amparada por benefícios.

Rodrigo Garcia, Soninha, Afif Domingos, Lys dos Santos e Miranda dos Anjos

a empresa passa a fazer parte do Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas – CNPJ, que lhe permite a realização de empréstimos bancários, compra e venda de produtos, prestação de serviços e até a participação em licitações. Com a adesão ao programa do MEI, o empreendedor também terá direito a benefícios da Previdência Social, como aposentadoria por idade ou invalidez. Licença Eletrônico A Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização disponibiliza o Alvará Eletrônico. Todos os trâmites burocráticos para conseguir esse documento podem ser feitos pela Internet, e em questão de 10, 15 minutos, no máximo cinco dias você já obtém seu alvará. Antes, o documento era deferido em prazos que, muitas vezes, ultrapassavam um ano. Este serviço vale somente para quem exerce atividades de baixo risco, em imóveis de até 1500 m².

Banco do Povo Paulista (BPP) Trata-se de um programa de microcrédito implantado pelo Governo do Estado de São Paulo e que concede financiamentos para a compra de matérias-primas ou mercadorias destinadas à comercialização (Capital de Giro), ou ainda para aquisição de máquinas, equipamentos, ferramentas e veículos utilitários, ligados à sua atividade produtiva. O BPP concede empréstimos de R$ 200 a R$ 7,5 mil, com pagamento em até 36 meses e taxa de juros de 0,7% ao mês. A Distrital Lapa faz parte dessa rede desde março de 2010, quando, na sede da entidade, o secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, os secretários municipais Rodrigo Garcia (Desburocratização) e Natanael Miranda dos Anjos (Microempreendedor Individual), a subprefeita Soninha Francine e o superintendente, Lys dos Santos, entregaram oficialmente à população a mais nova unidade do BPP.


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P O L Í T I C A

Mãos à obra

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fato de fazer parte do quadro de dirigentes de uma entidade apartidária como a Associação Comercial de São Paulo não significa estar ausente do mundo político ou mesmo deixar de lado o “fazer política”. No exercício de suas funções, o presidente e os 15 superintendentes distritais da entidade sabem muito bem disso, afinal de contas são inúmeros os compromissos a serem cumpridos dentro de uma agenda oficial inserida no mundo político-partidário e da economia (onde também se respira política). Em 2010, Lys dos Santos, enquanto superintendente da Distrital Lapa, iniciou o ano dialogando com o vereador Gilberto Natalini (PSDB), médico atuante, buscando compreender a grave crise financeira e administrativa do Hospital Sorocabana. No segundo semestre, no encontro em que superintendentes da ACSP levaram ao prefeito Gilberto Kassab reivindicações de caráter regional, Lys pediu que a Prefeitura assumisse o hospital lape-

Foto: Arquivo JG

Superintendente Lys do Santos coordenou ações junto ao prefeito de São Paulo, subprefeito da Lapa e parlamentares, com o objetivo de levar adiante reivindicações do comércio e das comunidades da região.

Reunião discutiu situação do Hospital Sorocabana

ano decretando a sua municipalização. “O Sorocabana (fechado desde setembro) atendia não apenas a população a Lapa, mas de toda a capital e de cidades da Região Metropolitana como Osasco, Franco da Rocha, Caieiras entre outras. Ele precisa ser devolvido à população”, afirma Lys.

Com Natalini, nos últimos quatro anos, Lys e diretores da ACSPLapa batalharam pela construção do Poupatempo Lapa (obra em andamento desde o segundo semestre de 2010) e pela ampliação da área destinada ao Parque Orlando Villas Bôas (algo concretizado em janeiro).


Foto: Thiago Liberatore

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Em defesa do comércio No encontro com Kassab, o superintendente da ACSP-Lapa também levou o pedido de construção de um Boulevard na região da Doze de Outubro, no trecho entre as ruas Clemente Álvares e Cincinato Pomponet. O prefeito Kassab, que também é vice-presidente da Associação Comercial, encaminhou as reivindicações recebidas no encontro às secretarias e autarquias. Ele disse que seu gabinete e a Ouvidoria Geral podem auxiliar a entidade na solução de problemas. “Nosso trabalho é de uma parceria permanente”. Já com o subprefeito Carlos Fernandes, Lys dos Santos articulou projeto de melhorias na Doze de Outubro, reunindo, para tanto, a diretoria da ACSP-Lapa e comerciantes lapeanos. Dos itens em discussão apon-

Subprefeito Carlos Fernandes (C) com empresários lapeanos

tados pelo conselheiro Fausto Pardini um já foi conquistado: a nova iluminação da Doze, implantada em toda a extensão da via. “Mudar a Doze é um antigo projeto da Distrital. O subprefeito, ao tomar conhecimento da nossa proposta, imediatamente começou a trabalhar para viabilizar a tão necessária revitalização desse espaço”, afirma Lys do Santos.

Com o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM) o diálogo se deu na esfera da economia. Rodrigo, enquanto ocupava o cargo de secretário municipal de Desburocratização, esteve presente na inauguração da estrutura Lapa do Banco do Povo Paulista (ver página 7). Já licenciado do cargo, o deputado deu palestra sobre os avanços da gestão Kassab no apoio ao empreendedorismo na capital.

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COMUNIDADE

Sintonia comunitária

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ma das marcas presentes ao longo dos 59 anos de existência da Distrital Lapa da Associação Comercial é o relacionamento franco, aberto e direto da entidade com o associativismo local, comandos regionais das polícias Militar e Civil. Nesses últimos quatro anos, a gestão Lys dos Santos se empenhou ao máximo em manter vivo e ampliar esse convívio, fortalecendo parcerias. Confira algumas ações neste sentido: Ação Lapa A exemplo do que ocorreu em 2009, a ACSP - Lapa participou ativamente do Comitê Gestor do programa Ação Lapa. Ao longo de 2010 o superintendente Lys dos Santos e a coordenadora do Conselho da Mulher da Distrital Lapa, Luzia Schiapim dos Santos, participaram dos encontros preparatórios da Feira Ação Lapa e do Mutirão Ação Lapa. Na Feira, realizada em agosto no Parque da Água Branca, a ACSP-Lapa apadrinhou o Centro de Reabilitação e Habilitação Renas-

Foto: Tiago De Carli

Em 2010, ACSP-Lapa manteve-se firme em seu propósito de estreitar cada vez mais as relações com as comunidades locais, interagindo com o associativismo de bairro e corporativo, além do sistema rotário e forças policiais.

Feira Ação Lapa representou mais um momento de engajamento comunitário

cença (CRHER), entidade que atende aos portadores de deficiência física e mental. Marco da Lapa Iniciativa do Conselho das Associações Amigos de Bairro da Região da Lapa (Consabs), em parceria com a

ACSP - Lapa, o projeto Marco da Lapa mobilizou a Distrital desde o primeiro semestre de 2010. Ao conhecer a proposta do Consabs de sinalizar com um grande monumento as entradas do bairro, o superintende Lys dos Santos aderiu à idéia. Em conversa com seu amigo

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e antecessor, engenheiro Douglas Formaglio, Lys trouxe de vez a ACSP-Lapa para o projeto do Marco da Lapa. Douglas se encarregou de dar à artista plástica Carmen Gebaile, responsável por dar forma ao monumento, todo o suporte na área de engenharia de obras. Enquanto o engenheiro e Carmen dialogavam, Lys saiu a campo para garantir apoio financeiro da iniciativa privada ao projeto, conseguindo atrair o Bradesco para o projeto, que prevê dois monumentos: um será erguido na Praça dos Inconfidentes, em frente à sede da União Fraterna, e o outro numa área verde na saída do Complexo Anhanguera.

Foto: Arquivo JG

Rotary Lapa A Revista Lapa Rotária 2010 contou com o apoio da ACSP-Lapa que, por este motivo, recebeu do presidente do Rotary Club São Paulo Lapa, Ne-

Formaglio, Carmen e Boneli

Foto: Letícia Lovo

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Homenagem da Distrital e o Consabs às mulheres da região

ville Mordini, placa de com a inscrição Entidade Parceira do Rotary Lapa. Presença feminina Em março, comemorando o Dia Internacional da Mulher, a Distrital Lapa, por meio do Conselho da Mulher, em parceria com o Consabs, organizou, mais uma vez, evento enaltecendo a presença feminina na região da Lapa. Cada entidade comunitária indicou uma mulher de destaque para receber singela homenagem. Em maio, a ACSP - Lapa e o Consabs estavam juntos novamente, desta vez para celebrar o Dia

das Mães, na Praça José Roberto, na região da City, em evento que contou com o apoio direto da ACM-Lapa. Marco da Paz Como faz todos os anos, a Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo reconheceu o valor das forças policiais que atuam na região, com a entrega do troféu Marco da Paz a integrantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Civil Metropolitana, em evento realizado na sede da entidade,, no mês de setembro.


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M U L H E R

Palmas para elas

Foto: Arquivo JG

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presença feminina na Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo foi valorizada com as ações do Conselho da Mulher, coordenado por Luzia Schiapim dos Santos. Em 2010, Luzia mais uma vez esteve à frente de importantes projetos na área social e na área comunitária. O engajamento do Conselho na vida comunitária aconteceu em vários momentos. Em agosto, por exemplo, a presença feminina da ACSP-Lapa participou ativamente da Feira Ação Lapa, evento que teve como palco o Parque da Água Branca, reunindo diversas ONGs e entidades beneficentes que atuam nos seis distritos da Subprefeitura da Lapa. Eventos como o dia Das Mães e o Dia Internacional da Mulher também contaram com trabalho de Luzia Schiapim e conselheiras. O mesmo aconteceu na área da educação e também na assistência social (veja matérias ao lado).

Foto: Thiago Liberatore

Fiel e atuante braço feminino das ações da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, o Conselho da Mulher mostra para a sociedade a grande importância do trabalho voluntário e solidário.

EDUCAÇÃO Luzia Schiapim dos Santos, coordenadora do Conselho da Mulher da ACSP -Lapa, e o grupo feminino da Distrital, durante o “Encontro Solidário pela Educação”, realizado em fevereiro com o objetivo de arrecadar material escolar para doação. Em abril, a coordenadora entregou 28 kits de material escolar – fruto de arrecadação voluntária – a duas entidades filantrópicas da região: Instituto Rogacionista e AMME.

CAMPANHA DO AGASALHO A presidente do Conselho da Mulher da Associação Comercial de São Paulo Distrital Lapa com as conselheiras, na entrega das doações da Campanha do Agasalho 2010 (agasalhos, cachecóis, meias e cobertores) a representantes das três entidades beneficiadas: Casa do Pequeno Cidadão, Sociedade de Estudos Espíritas 3 de Outubro e Associação Mantenedora das Mães Especiais.


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M A R C O D A PA Z

Monumento mundial

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Foto: Divulgação

ano de 2010 ficará marcado para sempre na memória do lapeano Gaetano Brancati Luigi. Em março, por ocasião do seu aniversário (73 anos), seus amigos preparam uma festa surpresa numa churrascaria da Vila Leopoldina. No evento, um vídeo destacou aquela que, segundo o próprio Luigi, é a grande obra de sua vida: o monumento Marco da Paz. No segundo semestre, o empresário e assessor especial da ACSP viveu outro momento de pura emoção ao comemorar os 20 anos da inauguração do primeiro Marco da Paz,

Marco da Paz no Uruguai

Foto: Tiago De Carli

Obra idealizada por Gaetano Brancati Luigi, assessor especial da presidência da Associação Comercial de São Paulo, rompe fronteiras e espalha pelo mundo as sementes da cultura da paz.

Festa surpresa comemora aniversário de 73 anos de Gaetano Brancati Luigi

construído no Páteo do Colégio, região central da cidade. Semanas antes dessa comemoração, Luigi visitou o México. Na capital mexicana ele descerrou a placa de mais um Marco da Paz, monumento idealizado para celebrar no Brasil e no mundo a cultura da Paz. O evento repercutiu muito entre o povo mexicano, não só pelos jornais, mas também por emissoras de TV. Italiano radicado no Brasil, Gaetano Brancati Luigi não esconde seu or-

gulho por ver o Marco da Paz presente na Argentina, no Uruguai, na China. “O monumento também chegará à Itália”, diz Luigi. “Ele ocupará uma área na cidade de Assis, terra de São Francisco”. Em março, os uruguaios da cidade de Punta Del Este também tiveram o privilégio de receber o Marco da Paz, construído no Boulevard Artigas – Parada Quatro. Tanto na capital Mexicana quanto no Uruguai, Luigi recebeu várias homenagens oficiais e comunitárias.


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I N F O R M E

Crescendo com a Lapa

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ão há como contarmos a história de nossas vidas sem rememorar nossa infância e juventude muito bem vividos nesse bairro. Assim como a Lapa, que deve o nome a um morador português que, ao aqui se instalar, trouxe consigo uma imagem de Nossa Senhora, e, para ela construiu uma gruta, que acabou sendo o marco no qual a comunidade a sua volta se desenvolveu, passando a ser chamado de Nossa Senhora da Lapa, e, posteriormente apenas “Lapa”, que significa pedra que forma um abrigo. Nossa vida também pode ser contada a partir da chegada de imigrantes portugueses (pais/avós) que aqui se instalaram em busca de trabalho e consequentemente, o sonho de proporcionar uma vida digna para o núcleo familiar. Essa mesma Lapa que amorosa e calorosamente acolheu tantos imigrantes, continua fazendo parte de nossas lembranças, seja na infância, adolescência e já há algum tempo, em nossa vida adulta. Aqui crescemos com inúmeros passeios pela Rua Doze de Outubro, palco de desfiles de carnaval, matines no Cine Nacional na Rua Clélia, ouvindo os apitos da Fabrica de Vidros Santa Marina, compras no Mercado Municipal e iniciando nossa caminhada em busca do “saber” no Colégio Campos Salles. O vertiginoso crescimento pelo qual passou o bairro da Lapa nestes últimos 50 anos proporcionou-lhe muitas melhorias, visto ser hoje um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura urbana e excelente localização. A bucólica Lapa de outrora, pou-

Foto: Divulgação

O escritório Sousa Carvalho e Tonante, nasceu na Lapa e o espírito que norteia nosso trabalho não se pauta em lidar meramente com os dispositivos legais, mas sim com “pessoas”.

Sousa Carvalho e Tonante Advogados

co a pouco cedeu lugar ao “boom” de novas edificações, que embora traga no bojo o binômio crescimento e desenvolvimento, merece também especial atenção para com a capacidade de suporte para a constante verticalização, bem como políticas públicas que visem a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida de seus moradores. Afinal, foi nessa “pedra que forma um abrigo” (Lapa) que fincamos raízes após vários vôos alçados, aqui encontramos no afeto dos cidadãos lapeanos a inspiração para o desenvolvimento de um trabalho pautado em dedicação e retidão. O escritório Sousa Carvalho e Tonante, nasceu na Lapa e o espírito que norteia nosso trabalho não se pauta em lidar meramente com os dispositivos legais, mas sim com “pessoas”, motivo pelo qual sempre buscamos oferecer atendimento diferenciado, assessorando nossos clientes em todos os aspectos legais e preventivos.

Assim como a Lapa, seja “de baixo” ou do “Alto” que galgou ao longo dos anos seu lugar de destaque no cenário de expansão populacional, cultural, comercial que certamente servirá de exemplo para a cidade, nosso escritório vem galgando paulatinamente a confiança e o respeito dos cidadãos lapeanos. Estamos crescendo com o bairro que aprendemos a amar, posto que aqui o passado é presente e a história oficial se enriquece com o registro do cotidiano vivido por seus cidadãos, e será sempre uma enorme honra fazer parte da trajetória dessa “Pedra que forma um abrigo”.

Sousa Carvalho e Tonante Advogados Rua Roma, 620, conjunto 186. Telefone 3868-3786. www.sousacarvalho.com.br


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I N F O R M E

Tecnologia na ponta dos dedos De olho no mercado de controle de Ponto eletrônico, estabelecido pela portaria 1.510 no Ministério do Trabalho, a Maxtel, com sede a 11 anos na Lapa, investiu em tecnologia de ponta, lançando os produtos mais inovadores e sofisticados.

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Fotos: Divulgação

o Brasil, o setor de segurança eletrônica deverá crescer 23% nos próximos dois anos, mercado onde a empresa Maxtel Tecnologia atua a mais de 11 anos oferecendo soluções de controle de acesso e ponto eletrônico. Além do crescimento na área de segurança, o novo registro eletrônico de ponto, instituído pela portaria nº 1.510, de 2009 do MTE, tem o objetivo de coibir fraudes pela emissão de comprovantes em papel das entradas e saídas dos trabalhadores, para empresas que usam ponto eletrônico e têm mais de 10 funcionários. O REP (Registrador Eletrônico de Ponto) é o nome dado ao novo equipamento de ponto, que substitui os atuais leitores de cartão e crachás. Sua principal característica é emitir um “cupom” a cada registro feito pelo empregado. Segundo estimativas, serão necessários 500 mil e 600 mil equipamentos de marcação de ponto espalhados pelo Brasil, que registram a entrada e saída de cerca de 40 milhões de trabalhadores.

Identificação digital

Catraca eletrônica com design moderno

O uso dos REPs será obrigatório a partir de 01/03/2011 e, por conta da preocupação das empresas fabricantes, é recomendado que as empresas consumidoras antecipem as compras, evitando atrasos na entrega por conta da enorme demanda, tudo devido ao fato de que todos os produtores já descontinuaram seus antigos modelos. A Maxtel possui uma linha de produtos para atender os mais diversos mercados, oferecendo solução com cartões de proximidade, barras e também com biometria, utilizando digitais. Controle de Acesso Inteligente Além das soluções de ponto eletrônico, a Maxtel investe em pesquisa, desenvolvimento e produção de equipamentos eletrônicos e softwares para controle de acesso. Os sistemas de controle de acesso permitem controlar qualquer tipo de empresa, seja edifício comercial,

Novo relógio de ponto

fábrica, escritórios, faculdades, clubes e muitos outros. Utilizando todas as tecnologias de identificação conhecidas hoje no mercado como cartões de proximidade, tags em veículos (como no sistema SEM PARAR nas rodovias) e biometria (digital), é possível garantir o controle, segurança e gerenciamento de todo esse conjunto de soluções, oferecendo não só tranquilidade ao empresário como também medições de fluxo de pessoas e melhor aproveitamento do investimento feito. A Maxtel possui no Brasil uma rede com mais de 200 revendas cadastradas, oferecendo a solução sob medida para todos os tipos de negócios.

Maxtel Tecnologia (www.maxtel.com.br) Tel. 11 3644-8049 e-mail: comercial@maxtel.com.br


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I N F O R M E

Excelência em construir

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Foto: Thiago Liberatore

a paisagem urbana de bairros como Lapa, Vila Romana e Vila Ipojuca, são várias as marcas do desenvolvimento com o selo Paulo Guimarães Empreendimentos Imobiliários, empresa que há 20 anos atua no mercado e hoje se consolida no segmento de torres residenciais de médio e alto padrão. Criatividade e dinamismo em pesquisa e aplicação de novas técnicas de construção e gerenciamento são os pilares da bem sucedida história dos Guimarães. “Deixei o Paraná na década de 70 tendo como destino São Paulo e atuei no segmento de automóveis”, conta o fundador da empresa, Paulo Guimarães. “Depois parti para o ramo da construção civil. Começamos erguendo pequenos prédios e galpões. Foi um início promissor que

Paulo Guimarães:paixão pelo que faz

Foto: Letícia Lovo

Com duas décadas de uma bem sucedida atuação no mercado, a Paulo Guimarães Empreendimentos Imobiliários tem um portifólio de grandes obras na região Oeste, sobretudo na Lapa e vizinhança.

Edifício na Rua Coriolano tem a marca Paulo Guimarães

possibilitou montarmos uma equipe altamente profissional. E com esse grupo partimos para um outro nicho, que foi a construção de prédios de apartamentos”, acrescenta o empresário, que comanda uma empresa familiar onde atuam o filho (engenheiro), a filha (advogada) e o genro. Na Vila Romana, bairro com vias amplas e arborizadaa, a Paulo Guimarães fez diversos empreendimentos, como os Edifícios Forest Hills e Saint Laurence (Rua Toneleros), Edifício Tower Hills (Rua Croata) e o Palazzo Giardino (Rua Coriolano), todos com sucesso de vendas, sempre respeitando os seus clientes, cumprindo prazo contratual de entrega e zelando pela qualidade de serviços. O último empreendimento acabado e entregue pela construtora foi o Edifício

Vista Verde (Rua José Ataliba Ortiz), na região do Parque São Domingos, totalmente vendido, como o Edifício Viena (Rua Croata) ainda em construção, com entrega prevista para Maio de 2011. Breve lançamento da empresa será o Edifício Veneza (Rua Croata), com duas torres, apartamentos de 3 e 2 dormitórios, todos com suíte e 2 vagas de garagem.“Excelente oportunidade de investimento”, explica Paulo Guimarães.

Paulo Guimarães Empreendimentos Imobiliários Rua Guaicurus, 375 – 4º andar Tel: 3672-0580 www. pguimaraes.com.br


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I N F O R M E

Endereço cativo

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o movimentado e diversificado centro comercial da Lapa, quem procura carro novo ou seminovo sabe que o número 870 da Rua Clélia é local de boas ofertas aliadas a um outro importante fator quando se fala na relação vendedor/consumidor: segurança na hora da compra. Assim é a Redeauto, nome forte no segmento automotivo na região da Lapa. Fundada em 1992 pelo empresário Renato Orlando, a empresa é exemplo clássico do empreendedorismo lapeano. “No início dos anos 90, decidi deixar de lado a Engenharia para montar meu próprio negócio”, conta Renato. “Foi então que abri a Redeauto, inicialmente como revenda multimarcas de veículos seminovos”. Com a empresa mostrando-se viável, Renato, em 1994 ,se aliou a um velho e bom amigo, Alexandre Fleury, seu sócio até hoje. “É uma parceria de sucesso. O Alexandre entende tudo sobre carros e eu me dou muito bem na parte administrativa. Dessa forma solidificamos o nome da nossa empresa”. Grande parte da clientela da Redeauto é cativa, segundo Alexandre Fleury. “Temos um ciclo positivo. O cliente vem à nossa loja e compra um carro. Depois volta para vendêlo, comprando um outro veículo aqui mesmo”, explica o empresário. São várias as razões dessa fidelização. Uma delas é um sistema de venda totalmente estruturado para garantir agilidade e segurança

Foto: Letícia Lovo

Há 18 anos no mercado de compra e venda de veículos, a Redeauto se orgulha de ter uma carteira de clientes altamente fidelizada graças à prestação de serviços de qualidade, que colocam o consumidor em primeiro plano.

Renato Orlando e Alexandre Fleury, sócios da Redeauto

na hora de fechar um negócio. “Via internet temos condições de nos comunicarmos com toda rede de concessionárias (multimarcas), verificando, assim, qual a melhor oferta do veículo desejado. Garantimos rapidez na consulta. Ao invés de sair à rua e parar de concessionária em concessionária, conosco, pelo computador, o cliente tem acesso a um verdadeiro banco de dados automotivo, economizando tempo e dinheiro”, explica Alexandre. Outros serviços também garantem que a clientela da Redeauto seja cativa: financiamento, despachante, seguros,

mecânica e até mesmo blindagem. “Temos sólidas parcerias em todas essas áreas”, afirma Renato Orlando. No mix de negócios da Redeauto o carro-chefe é a venda de veículos novos. “Mas vale destacar que cresceu a procura por serviços de blindagem”, lembra Alexandre Fleury.

Redeauto Rua Clélia, 870 – Lapa Tel.: 3473-7001 / 3871.1617 Site: www.redeauto.com.br e-mail: redeauto@redeauto.com.br


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Empreender em família

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o setor de pescados do tradicional Mercado Municipal da Lapa, o empreendedorismo faz história há 56 anos. Parte dela pode ser contada tendo como referência a família de Silvio Yoiti Katsuragi, comerciante de origem nipônica responsável por duas famosas peixarias: a São José e a Copesp. “Tudo começou com meus pais, Kiyoshi e Neusa”, conta Sílvio. “Nos anos 50 eles já atuavam no mercado de peixes. Em 1958 meu pai recebeu uma proposta para comprar a São José, que funciona no Mercado. Ele achou a idéia interessante e tocou o negócio. Aos 19 anos,ao entrar no curso de Administração da FGV, Silvio teve uma conversa com sua mãe, selando seu caminho como empreendedor. “Ela me perguntou: filho, você vai querer seguir carreira ou cuidar dos negócios da família? Respondi que eu iria estudar para cuidar melhor da São José”. Determinado, o jovem empresário seguiu adiante com seus objetivos e sob sua gestão os negócios não pararam

Foto: Tiago De Carli

Peixaria São José da Lapa, Copesp e Hokkaido são marcas do trabalho da família lapeana Katsuragi, que desde os anos 50 engrandece o competitivo setor de pescados na cidade de São Paulo.

Silvio Yoiti Katsuragi, com a esposa Fernanda e suas filhas Regina, Silvia e Victoria

de crescer. “Nos anos 80, adquirimos a Copesp (também no Mercado) e na década de 90 começamos administrar a Hokkaido Distribuidora de Pescados”. Silvio também faz parte da ACSP-Lapa, onde foi secretário em diferentes gestões, como a de Sidney Gasparetto. “Foi do companheiro Sidney que recebi este ano o Prêmio Mé-

rito Empresarial entregue pela Distrital Lapa”, lembra o empresário.

Peixaria São José/Copesp Mercado da Lapa Box 111 – Box 30 Tels.: 3834-6618/3831-7058


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Tradição em imóveis

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Miguel Vizioli, com sua placa na homenagem da festa da ACSP - Lapa

Nos últimos anos, a empresa trabalha no sentido de aprimorar a prestação de serviços em todos os setores: em atendimento, vendas, administração e assessoria. Os sócios querem repetir a saga dos fundadores deste negócio, garantir sua perenidade por mais 50 anos! O crescimento da Vizioli representa

sempre o crescimento de todos os funcionários e de seus familiares.

Imobiliária Vizioli Rua Albion, 218 - Lapa Tel.: 3836-8211 www.imobiliariavizioli.com.br

Fotos: Thiago Liberatore

á 50 anos, no dia 13 de setembro de 1960, era fundada a Imobiliária Vizioli. Seus primeiros sócios foram Domenico Vizioli e Lair Antonio de Souza. Os dois tinham se conhecido alguns anos antes e tentavam começar a vida com sacrifício. Domenico, orgulhosamente, emprestou seu sobrenome ao negócio. A primeira sede da Vizioli, improvisada, foi na casa do Lair e da Maria, na Rua Gomes Freire, depois mudou-se para um pequeno escritório na Rua 12 de Outubro (principal rua comercial da Lapa) e, no ano de 1970, fixou-se na Rua Albion, 218. Portanto, jamais deixou de ser lapeana, bairro de tantas tradições, onde os sócios e suas famílias fizeram amigos. Em 1963 entraram Renato Andrade e Luiz Pasetti. Com o falecimento do saudoso sócio fundador (Domenico Vizioli), a Imobiliária Vizioli passou a ser administrada pelos sócios Miguel Vizioli, Tereza Vizioli e Leonardo Evangelista da Silva.

Foto: Tiago De Carli

Com cinco décadas de atuação no mercado, sempre com sede na região da Lapa, a Imobiliária Vizioli oferece atendimento personalizado para quem precisa vender, comprar ou mesmo alugar um imóvel com segurança e transparência.

Imobiliária Vizioli: endereço tradicional na Lapa

Atendimento personalizado para quem busca imóvel


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Faculdades Integradas Rio Branco

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antidas pela Fundação de Rotarianos de São Paulo, as Faculdades Rio Branco oferecem as melhores condições de acesso à vida profissional. Com foco no desenvolvimento de competências técnicas, exercício da inovação, estímulo ao empreendedorismo e prática do voluntariado, as Faculdades Integradas Rio Branco preparam jovens para responder, com excelência, às exigências de um mercado dinâmico e competitivo. Formação ética, teórica e amplos conhecimentos técnicos As Faculdades Integradas Rio Branco formam profissionais com capacidade de atuação interdisciplinar. Indivíduos que tenham condições de solucionar problemas locais com visão global. Estimulam os alunos a descobrir e desenvolver o que cada um tem de melhor. Para obter esse resultado, é preciso manter um corpo docente altamente qualificado, com especialistas conceituados

Foto: Divulgação

Reconhecidas nacionalmente e internacionalmente, as Faculdades têm, ao longo do tempo, reunido menções de louvor a seus cursos, classificados entre os melhores do País – um atestado da excelência que marca a proposta pedagógica e o sólido modelo de gestão.

Alunos na biblioteca das Faculdades Rio Branco

no mercado de trabalho e experientes acadêmicos – mestres e doutores estimulados a contribuir no desen-

volvimento pleno da relação ensino-aprendizagem. Ambiente de estudo proporciona total integração Salas de aula com número ideal de alunos fortalecem a relação entre colegas e professores. Laboratórios com recursos tecnológicos avançados reproduzem a realidade de grandes empresas e corporações. Agências experimentais permitem o aprimoramento de técnicas valiosas para cada profissão. Semanas temáticas provocam debates qualificados e aproximam os alunos dos grandes nomes de cada área.


Destaques 2010 • 21

Internacionalidade As Faculdades estabelecem, continuamente, parcerias com universidades internacionais, oferecendo aos alunos experiências positivas que agregam valor à sua formação profissional. Oferecem, também, oportunidade de estudo a jovens de outros países. Alunos da Alemanha, Cabo Verde, Holanda, México, Tailândia e Timor Leste já compartilharam ricas experiências. Sem barreiras culturais, as faculdades aproveitam as melhores características das instituições estrangeiras. Bolsas de Estudos Como as grandes universidades americanas, as Faculdades Integradas Rio Branco oferecem, com o apoio da Fundação de Rotarianos de São Paulo, bolsas integrais semestrais de estudo aos melhores alunos de cada curso e etapa. Prêmios e Reconhecimento Professores e coordenadores incentivam os alunos a participar de congressos e concursos regionais, nacionais e internacionais. Sob a orientação do corpo docente, muitos jovens agregaram títulos e premiações importantes ao currículo em competições de alto nível. Vocação para a área social As Faculdades Integradas Rio Branco atuam com responsabilidade social e incentivam atividades que promovam a cidadania. Desde sua criação, as Faculdades disponibilizam, gratuitamente, intérpretes de Língua Brasileira de Sinais – Libras para alunos surdos. Ações como “Um Dia Diferente” fazem com que alunos, professores e colaboradores dediquem um pouco de tempo à solidariedade. Estrutura diferenciada As Faculdades Integradas Rio Branco estão instaladas num campus horizontal, com mais de 10.000m²

de área construída, numa concepção arquitetônica moderna e arejada. Comiluminação natural e instalações de última geração, todas as salas de aula são equipadas com kits multimídia e

acesso Wireless. AInfraestrutura conta com 15 laboratórios de informática e 3 estúdios (Rádio, TV e Fotografia), totalmente equipados para atender às demandas dos cursos.

Faculdades Integradas Rio Branco Av. José Maria de Faria, 111 - Lapa Telefone: 0800-165521 www.riobrancofac.edu.br

Cursos de Graduação Oferecidos pelas Faculdades Integradas Rio Branco Administração

Publicidade

Ciências Econômicas

e Propaganda

Design

Rádio e TV

Direito

Relações Internacionais

Editoração

Relações Públicas

Jornalismo

Sistemas de Informação

Pedagogia

Turismo

Cursos Superiores em 2 anos Comércio Exterior

Marketing

Gestão Comercial

Produção Audio Visual

MBA e Pós-Graduação MBA

• Gestão de Marketing

• Banking

• Gestão de Recursos Humanos

• Branding – Gestão de Marcas

• Gestão Criativa • Jornalismo Contemporâneo

PÓS-GRADUAÇÃO

e Novas Mídias

• Gestão de Negócios

• Relações Internacionais

• Gestão de Finanças

• Responsabilidade Social Corporativa


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“Campos Salles”: compromisso com

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ocacionada para a educação, a “Campos Salles” vem provando em seus 87 anos de existência que uma instituição de ensino tem a obrigação de ser séria e comprometida com a comunidade e o país, formando profissionais capazes e cidadãos responsáveis. Já no primeiro quarto do século passado, em 1924, esta vocação aflorou nos ideais do professor Augusto Guzzo que fundou no então emergente bairro da Lapa a Escola de Comércio “Campos Salles”, antevendo o futuro da região. O jovem fez do bairro sua morada e nele constituiu uma família cujo nome se tornaria referência na educação brasileira. Família apaixonada pela missão de educar que, nessas oito décadas, geração após geração, vem respirando os ares acadêmicos e, por esta razão, recebeu, na pessoa do atual presidente da Instituição, professor Carlos Augusto do Carmo Curado, a justa homenagem da Associação Comercial de São Paulo, Distrital Lapa, como Mérito Empresarial.

Mais de 50 mil alunos formados Primeira célula do complexo educacional, o Colégio “Campos Salles” já formou mais de 50 mil alunos nestes 87 anos, oferecendo à sociedade significativa contribuição. De seus bancos saíram profissionais renomados nas mais diversas áreas do conhecimento, esportistas e artistas de projeção, empresários bem-sucedidos. Acompanhando os desafios de um mundo que se transforma rapidamente, hoje o Colégio desponta no meio educacional como uma das esco-

Foto: Thiago Liberatore

Tradicional instituição de ensino da região da Lapa oferece, há mais de oito décadas, educação de qualidade para crianças, adolescentes, jovens e adultos centrada numa proposta pedagógica que não se limita apenas aos aspectos curriculares desenvolvidos em sala de aula.

Mostras culturais complementam conteúdos didáticos

las mais conceituadas da capital paulista, graças a infraestrutura, recursos tecnológicos, material didático e qualificação de seu corpo docente. Suas duas unidades – Lapa e Freguesia do Ó, conhecida como Chácara – são equipadas com salas 3 D para projeções estereoscópicas, telessalas, lousas digitais, laboratórios de informática com conexão em banda larga, bibliotecas, auditórios, quadras. Na Chácara, o Ginásio Poliesportivo “Mário Olavo Guzzo” tem capacidade para 2 mil espectadores e abriga competições intercolegiais realizadas em nível nacional. Preocupado com uma educação que vá além da sala de aula, em sua Unidade II, na Freguesia, o Colégio propicia aos alunos a interação com a natureza junto aos jardins e as aves

numa extensa área verde. Aprendem cidadania e preservação. A mesma orientação norteia as atividades constantes no calendário anual das duas unidades, como os estudos do meio, excursões pedagógicas e visitas monitoradas que complementam o conteúdo programático das diversas disciplinas. Tendo claro que a atividade lúdica fornece às crianças um maior e melhor desenvolvimento, seja ele cognitivo, motor, social ou afetivo, na Unidade II os alunos têm acesso a espaços motivadores: brinquedoteca, sala de música, playground, teatro de arena, quadra ludo-esportiva, piscinas. Pautada pelo compromisso social com a comunidade, a Instituição prepara-se para em breve oferecer mais uma opção: a Unidade III.


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Ensino Superior para transformar A Faculdade, que iniciou suas atividades em 1969 com a instalação do primeiro curso, o de Pedagogia, é, por assim dizer, como uma filha mais nova, cercada de todo carinho por parte dos mantenedores. Os mesmos propósitos que nortearam o octogenário projeto educacional foram seguidos à risca na concepção das Faculdades Integradas “Campos Salles” – FICS – que se inserem numa prática pedagógica que visa atender aos desafios e necessidades imediatas do mercado de trabalho. Os Cursos Superiores de Graduação das FICS são reconhecidos pelo MEC e veem recebendo as melhores pontuações nas avaliações periódicas realizadas pelo INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. O Curso de Direito recebeu do MEC a nota 5,0, maior conceito possível. Atendendo as exigências de formação rápida, as FICS oferecem também os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Comercial, Financeira e de RH, Logística e Marketing. São cursos com duração de 2 anos que apresentam como diferencial a capaci-

Foto: Tiago De Carli

a educação que não nasceu ontem

Palestras integram alunos ao mercado

tação do aluno para discutir e analisar situações do dia a dia, buscar soluções rápidas e eficazes na sua área de atuação e implementá-las com êxito. Contando com toda a infraestrutura necessária para o cumprimento dos programas ministrados, o corpo docente altamente qualificado se destaca no desenvolvimento de seus trabalhos.

FACULDADES: PROCESSO SELETIVO

Cursos de Graduação

Cursos Superiores de Tecnologia

Administração

Gestão Comercial

Ciências Contábeis

Gestão Financeira

Direito

Gestão de RH

Sistemas de Informação

Logística

Pedagogia

Marketing

Informações: 0800107000 • Inscreva-se: www.naonasciontem.com.br

Das inúmeras ações voltadas para a comunidade surge o reconhecimento dos lapeanos: preenchimento de declaração do Imposto de Renda, palestras sobre prevenção de doenças e programas de vacinação, inclusão digital, Serviço de Atendimento Jurídico, Estudos Abertos para a Terceira Idade, entre outras. Também merece destaque o Centro de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, que oferece Cursos de Especialização “lato sensu” e de Extensão. Participando do processo de aprimoramento da qualidade de ensino e educando com responsabilidade social, as FICS colaboram na construção de um país mais transparente, ético e solidário.

Colégio e Faculdades “Campos Salles” Rua Nossa Senhora da Lapa, 270 Tel.: 3649 7000 www.cs.g12.br – www.cs.edu.br


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SESI, parceiro da comunidade

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Foto: Tiago De Carli

uem passa pela Rua Carlos Weber, marca registrada do desenvolvimento da região da Vila Leopoldina, não deixa de notar o grande enclave horizontal que se impõe em meio a grandes e modernas torres residenciais, quase todas erguidas nos últimos 10 anos. Trata-se do Centro de Atividades do Trabalhador “Gastão Vidigal”, mais conhecido como Sesi Leopoldina, que em 2010 completou 30 anos de fundação. Considerado referência da rede estadual dos serviços sociais prestados pela indústria paulista (por deter todos os programas institucionais da entidade voltados a crianças, jovens e adultos), a unidade da Rua Carlos Weber oferece cerca de 15 horas diárias de serviços, atendimentos e pro-

Leni Bertolla, diretora da unidade

Foto: Divulgação

Unidade da Carlos Weber completa 30 anos firmando-se como referência para os trabalhadores da indústria, ao mesmo tempo em que se abre para a comunidade, sobretudo na área cultural.

Área do Centro Cultural foi inaugurada em 2007

gramação para 23 mil usuários, entre eles alunos da Educação Infantil, Ensino Médio e Ensino Fundamenta. Desde 2001, a responsável direta por toda essa estrutura é Leni Arlete Bertolla, diretora do Sesi Leopoldina. Foi na gestão de Leni que, além de potencializar programas nas áreas de saúde e educação, o Sesi da Rua Carlos Weber abriu espaço para a criação do Centro Cultural Sesi Leopoldina, em agosto de 2007. “Percebemos que existe uma demanda por cultura nos bairros da região”, explica a diretora. ”Por isso batalhamos para construir um espaço diferenciado destinado não só para a apresentação de teatro, shows e filmes, mas também para a difusão do conhecimento, pesquisa e desenvolvimento de produções artísticas. Levamos em conta fundamentos da cultura popular urbana

contemporânea e, com isso, queremos atingir um grande público”. O Centro Cultural abriga os acervos da Biblioteca e Gibiteca do Sesi, que foram transferidos da sede da entidade (Avenida Paulista). “São 26 mil títulos que estão à disposição do público em geral”, explica Leni. Já o Teatro é um projeto que prevê sessões de quinta a domingo. A reforma do antigo teatro está a todo vapor. Em meados de 2011 ganharemos uma nova sala de espetáculos com capacidade para 180 pessoas.

Sesi “CAT” Gastão Vidigal Rua Carlos Weber, 835 Vila Leopoldina – SP Telefone: (11) 3833-1066 www.sesisp.org.br/leopoldina


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I N F O R M E

Educar para o mercado

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orria o ano de 1943 quando uma intensa movimentação num terreno de 35 metros de frente por 50 de fundo na rua Anastácio, 66, próximo à estação da Lapa, surpreendia os moradores da região, que logo ficaram sabendo da novidade: o bairro ganharia em breve uma escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), destinada ao ensino profissionalizante. No dia 3 de novembro daquele ano, duas casas foram adaptadas para os cursos de eletricidade, tornearia e ajustagem mecânica. Anos mais tarde, em 1959, época em que a rua Anastácio tornou-se rua Nossa Senhora da Lapa, a unidade de ensino receberia patrono e a denominação de Escola SENAI “Mariano Ferraz”, permanecendo no bairro até 1980, quando toda a estrutura educacional ganhou novo endereço: Rua Jaguaré Mirim, na Vila Leopoldina. Hoje, sob a gestão do diretor Norton

Foto: Divulgação

Presente na região da Subprefeitura da Lapa desde a década de 40, o SENAI oferece na Escola “Mariano Ferraz”, Vila Leopoldina, uma ampla grade de ensino profissionalizante com inúmeros cursos gratuitos e pagos.

Norton recebeu da ACSP-Lapa o Prêmio Destaque Comunitário 2010

Pereira, a “Mariano Ferraz” é uma unidade SENAI que oferece cursos em todos os níveis de ensino profissionalizante: Aprendizagem Industrial (gratuito- voltado para o primeiro emprego); Curso Técnico (gratuito); Curso Superior Tec-

Cursos Oferecidos Aprendizagem Industrial Mecânica Automotiva, Eletricidade, Mecânica, Caldeiraria e Ferramentaria Cursos Técnicos Automação Industrial, Mecânica, Eletroeletrônica, Manutenção em Equipamentos Biomédicos Formação Inicial e Continuada Oferta em 21 áreas, entre elas: Metalmecânica, Eletroeletrônica, Automação Industrial, Informática e Gestão Superior Tecnologia em Automação Industrial

nológico; Formação Inicial e Continuada (para empresas e demandas da própria escola); Aperfeiçoamento e Especialização (para quem já está empregado). “Os alunos que formamos encontram um lugar no competitivo mercado da indústria com facilidade”, confirma Norton. “Além disso, oferecemos cursos na Escola SENAI CPTM (coligada), na Vila Anastácio, e mantemos milhares de matrículas com entidades como Fundação Casa (ex-Febem), Instituto Dom Bosco e Benfeitora Jaguaré, entre outras”.

Escola SENAI Mariano Ferraz Rua Jaguaré Mirim, 71 Vila Leopoldina – SP Tel.3641.0024 www.sp.senai.br/leopoldina


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Estética para todos

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Foto: Letícia Lovo

a decisão pessoal de empreender, um dos aspectos a serem levados em conta é a opção de nicho de mercado a ser explorado com o negócio que se tem em mente. Ao abraçar o empreendedorismo, 23 anos atrás, a psicóloga e esteticista Lucia Pagliato tomou por base uma experiência pessoal, que foi passar por tratamento de rejuvenescimento malfeito. “Comecei a fazer cursos de estética para descobrir a forma correta de me tratar e acabei me apaixonando pelo assunto. Uma amiga me convenceu a montar um centro de estética em sociedade e, assim, eu abandonei meu antigo emprego de secretária executiva em uma multinacional”, conta a empresária. Foi assim que surgiu a Clínica de Estética Lucia Pagliato, com sede na Rua Bairi, Alto da Lapa, oferecendo

Lúcia Pagliato, proprietária da clínica

Fotos: Julia Braga

Há mais de duas décadas, a Clínica Lucia Pagliato oferece uma série de serviços e tratamentos, atendendo pessoas de diferentes faixas etárias, ambos os sexos, sempre com ética e muito profissionalismo.

Manthus

Depilação à laser

todos os tratamentos corporais e faciais mais modernos, inclusive o Bio Reduz, além de serviços de cabeleireiro, manicure, podologia e depilação. Valendo-se de sua experiência como psicóloga, Lucia faz de sua clínica de estética um verdadeiro divã para as clientes. “Aqui é o local aonde elas chegam para se desabafar, falar dos problemas e ficar mais bonitas, o que, claro, é o objetivo de todas”, explica. “Muitas chegam fragilizadas, com a autoestima em baixa, e, com o tratamento e o relacionamento conosco, conseguem se recuperar, saindo daqui poderosas e confiantes”. Na Clínica de Estética Lucia Paglaito os procedimentos não se restringem ao público feminino. “Nossos serviços atendem ambos os sexos”, explica a empresária, destacando, por exemplo, o rejuvenescimento facial e todos os tipos de massagem. Além

desses serviços, a clínica oferece pilates, drenagem linfática manual, todos os tipos de massagem, tratamentos para emagrecimento, gordura localizada, limpeza de pele, rejuvenescimento facial (Laser Quantum), peeling de diamante, botox, preenchimento facial, entre outras opções. “Além dos tratamentos estéticos, temos um salão de beleza com profissionais especializados em química, penteados, escova progressiva, cauterização capilar, nutrição fio a fio, photon, uon, tanagra, maquiagem em geral, manicures, pedicures, unhas de gel, depilação a laser, depilação com cera de mel”.

Clínica de Estética Lucia Pagliato Rua Bairi, 430- Alto da Lapa Tel.: 3645-4241/3831-9924


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HOMENAGEADOS

O que vale é empreender

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edição 2010 do Prêmio Destaque Empresarial colocou em evidência oito empresas com sede na Lapa e Vila Leopoldina. A entrega das placas de reconhecimento aconteceu durante o jantar anual da ACSP-Lapa, no dia 5 de novembro. Confira quem foi homenageado: Qualidade à mesa O crescimento da Vila Leopoldina impulsionou vários setores da atividade econômica, entre eles o gastronômico, onde brilha o talento do empresário Luiz Antonio Massella, sócio-proprietário da Ritto Pizza Bar. “Conseguimos colocar a Ritto e a Vila Leopoldina no mercado de gastronomia da cidade. Esse prêmio não é um mérito pessoal, mas sim de toda a equipe Ritto e de meus sócios. É com eles que compartilho essa homenagem”, afirma Luiz. Referência automotiva Uma amizade alicerçando um próspero negócio. Assim é a histó-

Fotos: Thiago Liberatore

Prêmio Destaque Empresarial oferecido pela Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, homenageia aqueles que, com muito empenho e dedicação, construíram suas vidas profissionais a partir de um negócio próprio.

Luiz Antonio Massella, da Ritto

Alexandre Fleury, da Redeauto

ria de Renato Orlando e Alexandre Fleury, sócios na empresa Redeauto, nome de referência na Lapa quando o assunto é venda e compra de veículos novos e seminovos. “Começamos de maneira modesta aqui mesmo na Rua Clélia onde estamos hoje, num local bem mais amplo”, conta Renato Orlando. “É uma honra receber esse prêmio”, acrescenta Alexandre, agradecendo a confiança de colaboradores e clientes.

Construir, sempre A transformação do cenário dos bairros da região da Lapa tem sido marcada pelas construção de torres residenciais concebidas por empresas como a Paulo Guimarães Empreendimentos Imobiliários, que se destaca há 20 anos no segmento de médio e alto padrão. “Temos orgulho de sempre entregar no prazo combinado e com altíssima qualidade, o imóvel que o cliente adquiriu”, afirma Paulo Guimarães. “Também nos


Fotos: Thiago Liberatore

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Guimarães, da Paulo Guimarães

Vera Lucia Galluccio, da Ecofit

Valeria e Antônio de Sousa, advogados

orgulhamos dessa distinção recebida por parte da Associação Comercial”, acrescenta o empresário.

família, com quem quero dividir essa homenagem. O mesmo faço em relação aos nossos clientes”, diz.

Esbanjando saúde Numa das mais movimentadas ruas da região da Lapa, a Cerro Corá, a Ecofit se destaca no segmento das Academias com um importante diferencial: é a única academia ecológica do Brasil. Investindo no conceito ecológico, a estrutura da Ecofit é inteiramente voltada à otimização e preservação dos recursos naturais. “Temos cinco anos de vida, num projeto com conceito de clube para todas as idades, em várias modalidades, como natação, aeróbica, musculação entre outras”, afirma Antonio Gandra, sócio-proprietário. “Essa paixão pelo trabalho muitas vezes me priva da companhia da

Segurança jurídica Formado a partir da união de esforços de profissionais com sólida formação jurídica, o escritório Sousa Carvalho & Tonante Advogados é um nome consolidado na área jurídica da Lapa, atuando em áreas como consultoria tributaria, consultoria trabalhista, recuperação de falências, família e sucessões , entre outras. “Nosso sonho, concretizado, era propiciar aos nossos clientes um atendimento diferenciado”, afirma Valeria Tonante. “Queremos agradecer a Associação Comercial pela indicação e dedicar esse prêmio a todos os lapeanos”, acrescenta Antônio Valter de Sousa.

Tecnologia nacional No mercado há mais de 10 anos, a Maxtel Tecnologia é sinônimo de confiança e qualidade no segmento de controle de acesso e relógio de ponto. Empresa 100% nacional, fabricante de hardware e também desenvolvedora de software, possui mais de 8 mil pontos de acesso ativos em todo o território brasileiro. “É uma honra receber esse prêmio. É um momento especial para a Maxtel”, afirma Wagner Loebe, diretor técnico da empresa. “Com certeza é um dos títulos mais importantes que recebemos”, acrescenta Rafael Munuera o diretor comercial. Educação responsável Inserir jovens no mercado de trabalho requer seriedade, competência e responsabilidade, marcas


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Wagner Loebe, da Maxtel

Custódio Pereira, da Rio Branco

A esteticista Lúcia Pagliato

presentes na proposta educacional e acadêmica das Faculdades Integradas Rio Branco, cuja mantenedora é a Fundação Rotária “Ter a oportunidade dar aos jovens uma educação de qualidade é algo que nos gratifica. Hoje as Faculdades Integradas Rio Branco representam a maior

obra de educação rotária no mundo”, afirma o diretor geral da instituição de ensino, Custódio Pereira.

ta pelo Centro Estético Lucia Pagliato, empresa com mais de duas décadas de atuação num mercado ainda em crescimento: serviços de estética e beleza. “É um privilégio receber esse prêmio. Quero compartilhá-lo com a minha equipe, com minhas clientes e amigos”, diz a empresária Lúcia Pagliato.

Sempre bela No bairro da Lapa, um das tantas histórias que ilustram a força do empreendedorismo regional está sendo escri-


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HOMENAGEADOS

Força comunitária

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prêmio Destaque Comunitário, entregue anualmente pela Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, reforça a interação da entidade com as demais instituições do associativismo regional ou mesmo com empresas de relevante atuação na área social. Confira os homenageados de 2010:

Um marco para a Lapa Artista plástica de refinado talento, a lapeana Carmen Silvia de Mello Gebaile recebeu no primeiro semestre do ano um convite desafiador: conceber um monumento que demarcasse as duas áreas físicas consideradas portas de entrada da região da Lapa: a Praça dos Inconfidentes (início da Rua Guaicurus, em frente à sede da União Fraterna) e o perímetro da Ponte Anhanguera (saída das alças do novo complexo viário sentido rodovia-bairro). Os desafiantes eram velhos amigos: José Benedito Boneli Morelli, presidente do Consabs, e Lys dos Santos, superintende da ACSP-Lapa. Carmen logo aceitou a tarefa e não demorou a apresentar o projeto, que recebeu rasgados elogios por parte da comunidade e imprensa. “Concebi duas esculturas que, juntas, formam o Marco da Lapa. Numa delas está escrito a expressão Bem-Vindo. Na outra a palavra Lapa”, explica Carmen. “A homenagem que recebo da Associação Comercial quero dividir com todos os lapeanos”.

Foto: Thiago Liberatore

No plano comunitário não faltam homens e mulheres que, realmente, são capazes de fazer a diferença, razão pela qual merecem ser lembrados e agraciados com uma homenagem.

Carmen Gebaile, artista plástica

Missão educar A relação do mundo das empresas com a comunidade se dá de diversas formas. Uma delas é a partir de uma nobre tarefa, base de qualquer sociedade: a educação. Norton Pereira é um educador por excelência e o seu trabalho como diretor da Escola Senai “Mariano Ferraz” - unidade de ensino profissionalizante pertencente ao sistema da Federação das Indústrias do Estado – mais do que confirma essa afirmação. Na escola, localizada na Vila Leopoldina, Norton solidificou uma estrutura educacional com diferentes níveis de ensino, incluindo cursos voltados diretamente para entidades comunitárias, como o Instituto Dom Bosco e a Benfeitora Jaguaré. “Eu me sinto lisonjeado ao receber esse prêmio, ainda mais quando sei que ele reconhece o trabalho do educador, ou seja, o trabalho pessoal. Na “Mariano Ferraz” estendemos a ação do SENAI para as comunidades locais”.


Foto: Thiago Liberatore

Selo da parceria As comunidades dos bairros da Lapa e da Leopoldina foram, aos poucos, descobrindo que existe um outro tipo de PPP (Parceria Público-Privada) além daquela formalmente definida pelos governos em diversas áreas da atividade sócioeconômica. Isso se deu a partir da ação do diretor regional dos Correios (Região Metropolitana de São Paulo), José Furian Filho, que, ao longo de sua gestão, vem realizando um intenso trabalho de interação comunitária. Nesse sentido, os esforços de Furian têm dupla mão. De um lado, ele procura fazer com que moradores e empresários da região conheçam o papel social da Empresa Brasileiras de Correios e Telégrafos (ECT). Por outro, Furian leva o selo do apoio da ECT a eventos e manifestações organizadas comunitariamente

Foto: Tiago De Carli

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Norton Pereira, da “Mariano Ferraz”

José Furian, dos Correios

Exemplo clássico desse importante trabalho é o programa Papai Noel dos Correios, iniciativa nacional da ECT e que em São Paulo tem seu ponto central justamente na sede da Vila Leopoldina. “É muito

gratificante ver reconhecido todo esse esforço. Se hoje recebo essa homenagem é por conta do esforço e do trabalho feito por uma equipe que atua nesta diretoria regional”, afirma José Furian Filho.


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HOMENAGEADOS

Duplo reconhecimento Ex-superintendentes, que em suas gestões premiaram empresas e entidades de destaque na região, relembram as homenagens conferindo, desta vez, prêmios às pessoas físicas que lideram tais instituições.

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Fotos: Tiago De Carli

idéia lançada na atual gestão do superintendente da ACSPLapa, Lys dos Santos, tinha um duplo sentido: reforçar a importância do trabalho de seus antecessores no cargo e, ao mesmo tempo, ressaltar o valor de antigos homenageados que, tempos atrás, representando as empresas que dirigem ou trabalham, receberam o Prêmio Destaque concedido pela Distrital. Lys apresentou o projeto à sua diretoria e dela recebeu o aval para tocar adiante essa homenagem batizada de Mérito Empresarial, que leva o nome do atual superintendente e dos seus antecessores.Veja quem recebeu a distinção:

NEREU MELLO Advogado aposentado, escritor e cronista do Jornal da Gente, foi agraciado na gestão de José Carlos de Barros Lima, que na festa dos 59 anos da Distrital Lapa voltou a homenagear um grande amigo.

CARLOS AUGUSTO DO CARMO CURADO Diretor do Colégio e Faculdades Campos Salles, teve o privilégio de receber o Prêmio Destaque na gestão de Gaetano Brancati Luigi Em 2010 os dois empresários voltaram a se abraçar.

MIGUEL VIZIOLI A Imobiliária Vizioli, dirigida por Miguel Vizioli, teve a honra de ser reconhecida pela ACSP-Lapa na gestão de Mário Basaglia. Em 2010, por seus méritos empreendedores, o empresário recebeu outra homenagem.

LENI ARLETE BERTOLLA Diretora do SESI Vila Leopoldina, representou a entidade na premiação conferida na gestão de Douglas Formaglio. Recebeu, agora, prêmio pelo valor pessoal do seu trabalho.

SILVIO YOITI KATSURAGI Comerciante do setor de pescado, teve sua empresa premiada na gestão do superintendente Sidney Gasparetto, que volta a reconhecer o valor do empreendedor lapeano.


Premiações especiais Na festa dos 59 anos da ACSPLapa outras três personalidades lapeanas foram homenageadas com distinções entregues pesssoalmente pelo superintendente da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, Lys dos Santos. O Prêmio Mérito Insitucional Lys dos Santos foi entregue pelo próprio superitendente da ACSPLapa a Luzia Schiapim dos Santos e a Francisco Gomes da Silva. Por fim, uma homenagem especial, na forma de diploma, foi entregue por Lys dos Santos a outro grande amigo: José Benedito Boneli, líder comunitário na Lapa.

FRANCISCO GOMES DA SILVA Grão Mestre Grandes Lojas Maçônicas do Estado de São Paulo. Francisco Gomes da Silva recebeu das mãos de Lys dos Santos o Prêmio Mérito Institucional

LUZIA SCHIAPIM DOS SANTOS Nos últimos quatro anos coordenou o Conselho da Mulher da Distrital Lapa, realizando relevantes trabalhos sociais e comunitários. Luzia recebeu o prêmio Mérito Institucional das mãos do superintendente Lys dos Santos.

JOSÉ BENEDITO BONELI Presidente do Conselho das Associações Amigos de Bairro da Região da Lapa (Consabs), há décadas se destaca na defesa dos interesses das comunidades locais. Por isso, foi mais uma vez lembrado pela ACSP-Lapa.

Foto: Thiago Liberatore

GAETANO BRANCATI LUIGI Idealizador do monumento Marco da Paz, foi agraciado por seu empenho junto à ACSP na gestão do superintendente Hermínio Rossi. Este ano, por seus méritos pessoais, Luigi recebeu novo prêmio.

Fotos: Tiago De Carli

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GUILHERME AFIF DOMINGOS Como presidente da Associação Comercial de São Paulo recebeu, em nome da entidade. o Prêmio Destaque na gestão de Moacir Boscolo. Agora, no nível pessoal, Afif Domingos voltou a ser homenageado por Boscolo, sendo representado por Valmir Madázio.


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HOMENAGEADOS

Título compartilhado

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relacionamento da Subprefeitura da Lapa com vários setores da comunidade, incluindo entidades corporativas nunca foi tão próximo quanto neste ano de 2010. Isso se deve ao trabalho do subprefeito Carlos Fernandes, que mesmo antes de assumir o cargo, em abril, já havia, ao longo de 2009, na condição de coordenador de Finanças da Sub Lapa, assumido um trabalho paralelo a pedido da então subprefeita Soninha Francine: dialogar diretamente com as lideranças locais em todos os níveis do associativismo regional (entidades corporativas e Associações Amigos de Bairro). “Apesar de ser morador da área (Perdizes), meu relacionamento com a região sempre tinha se limitado ao plano político (Fernandes é presidente do Diretório Municipal do PPS, com sede em Perdizes)”, conta o subprefeito. “Mas essa experiência administrativa na subprefeitura me colocou em contato com a rica realidade do associativismo lapeano”, acrescenta Fernandes. Nesse mergulho no cotidiano da vida comunitária regional, Carlos Fernandes foi, gradativamente, construindo uma rede de relacionamentos com líderes de moradores e representantes de entidades como a ACSP-Lapa, CIESP Oeste, OABLapa, entre outras. “É um trabalho que tem por objetivo mostrar que a Subprefeitura, enquanto esfera do Poder Executivo Municipal, pode e deve atuar em parceria com as co-

Foto: Thiago Liberatore

Com um trabalho bem sucedido de interação comunitária, o subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes, recebe o título de Cidadão Lapeano, homenagem que ele faz questão de dividir com a equipe que o acompanha desde 2009.

Subprefeito Carlos Fernandes recebe a distinção dada pela Distrital Lapa

munidades”, afirma o subprefeito. “Isso vale para resolver demandas inerentes ao papel da Sub, bem como para atender anseios da comunidade no tocante a organização de eventos, como o ‘Arraiá da Lapa’ e o Natal Comunitário, por exemplo”. Melhorias na Doze No plano do associativismo corporativo, Fernandes não tem poupado esforços para atuar em sintonia com bandeiras da ACSP que, para serem concretizadas, necessitam do aval e ação da subprefeitura. É o caso da revitalização da Rua Doze de Outubro. Hoje, a Sub está empenhada em procurar meios que possibilitem a implementação de melhorias no coração do centro comercial da Lapa. “Tanto a Doze quanto as proximidades do

Mercado são áreas fundamentais para o comércio da região. Uma vez revitalizadas, elas mudarão por completo o panorama urbano do centro comercial da Lapa. É um projeto para ser tocado em parceria com a iniciativa privada”, afirma o subprefeito, que também planeja intervenções urbanística no Largo da Lapa (Lapa de Baixo). E foi por conta de todo esse trabalho de engajamento comunitário que, na festa dos 59 anos da Distrital Lapa da ACSP, Carlos Fernandes recebeu o título de Cidadão Lapeano. “Sinto-me honrado com título que me foi concedido. Quero dividi-lo, simbolicamente, com a maravilhosa equipe de trabalho que formamos na Sub Lapa desde 2009. Foi esse trabalho conjunto que nos levou a interagir fortemente coma comunidade”.


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SOLENIDADE

Em grande estilo associados, seus familiares, diretores e membros de entidades e autoridades da região da Lapa. Os convidados aplaudiram as diversas homenagens e puderam se confraternizar em um ambiente de descontração.

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Fotos: Thiago Liberatore/Tiago De Carli

Realizada, dia 5 de novembro, no Espaço Armazém, tradicional local de eventos na Vila Leopoldina, a festa organizada pela Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo reuniu mais de 500 pessoas entre

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10 1. Salão do Espaço Armazém mais uma vez lotado na festa da Distrital.

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2. Ex-superintendentes Douglas Formaglio e Moacir Boscolo com esposas. 3. Gaetano Brancati Luigi, o delegado Angelo Isola e esposa. 4. Conselheiros da Distrital com o homenageado Rafael Fernandes (E). 5. Carlos Augusto do Carmo Curado e José Carlos de Barros Lima.

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6. Miguel Vizioli (C), sua irmã Tereza e convidados. 7. Leni Bertola, diretora do Sesi Leopoldina, com convidados. 8. Educadores (E), com o presidente da ACM Lapa, Osvaldo Soares (D). 9. Deputado Davi Zaia (E), com empresários e Carlos Fernandes.

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10. Maçons prestigiaram o GrãoMestre Francisco Gomes da Silva.


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11. Soninha Francine veio abraçar o amigo Carlos Fernandes (E) 12. Alexandre Fleury, da Redeauto, amigos e o sócio Renato Orlando (E). 13. Luis Massella (D), da Ritto, com Ronaldo Marson, do Páteo Leopoldina. 14. O homenageado Nereu Mello, cronista do Jornal da Gente, e família.

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15. Custódio Pereira (D), professores da Rio Branco e Helena Maria Diniz. 16. Roberto Alonso, diretor da Campos Salles, esposa (D) e amigos. 17. Mario Hermelino Ferreira, da OABLapa com gerentes do Bradesco Prime. 18. José Furian Filho (D), esposa e diretoria dos Correios.

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19. Lys e Luzia dos Santos com o casal Ordine. 20. Carlos Augusto do Carmo Curado e a “família” Campos Salles. 21. Leonardo Evangelista da Silva (D) com diretoria da Imobiliária Vizioli. 22. Arlindo Gálgaro (D), o conselheiro Spampinatto, esposa e amigos. 23. Helena Maria Diniz (E), o casal Soares e Gino Sarti.

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24. Heloisa Soares, com sócias da Asfarla.


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25. Homenageados Leni Bertolla e Norton Pereira, com Laura Gonçalves. 26. Mario Roberto Tome, com familiares e convidados. 27. Convidados do subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes. 28. Luzia Schiapim dos Santos, com convidados.

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29. Homenageados Valéria Tonante (E) e Antônio Valter de Sousa. 30. O empresário Sergio Joanyr de Barros (2º E) e convidados. 31. Sócios do Rotary Club de São Paulo - Lapa.

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32. Os sócios da Maxtel, empresa homenageada, com convidados. 33. O casal Lys e Luzia dos Santos, com conselheiros da Distrital. 34. O casal Lys e Luzia dos Santos, com amigos da ACM-Lapa. 35. Os homenageados posam para a foto, com o superintendente.

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36. Elaine Salgado, com Adriana e o casal Gargano, da A2 Office.

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37. Arlindo Gálgaro, familiares e fornecedores da Multicarnes. 38. O diretor Dimitrie Josif (E), esposa e empresários. 39. Superintendentes de outras Distritais também prestigiaram o evento 40. Famílias Oliveira e Spampinatto, na noite festiva.

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41. O homenageado Paulo Guimarães Filho, com convidados. 42. O superintendente da Distrital Lapa Lys dos Santos e familiares. 43. Convidados foram contemplados com vários prêmios sorteados. 44. O conselheiro Armando Ingles (D sentado) e convidados.

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45. Cleide Coutinho (E) do Conseg Lapa e convidados do subprefeito. 46. Jantar dançante, após a cerimônia de premiação, animou a noite. 47. José Benedito Morelli Boneli com Soninha Francine (D).

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48. Carlos Fernandes recebe o premio do Deputado Davi Zaia. 49. Representantes da Ecofit, com a conselheira Rosana Braccialli (C). 50. O homenageado Silvio Yoiti Katsuragi (sentado) com familiares. 51. A homenageada Lúcia Pagliato com familiares.

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52. Lys e Luzia, com a neta, cortaram o bolo dos 59 anos da Distrital.


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55. Nicoli Miranda, a mestre de cerimônias do evento. 56. Comerciantes do Mercado da Lapa e Sandra Holdschip (D em pé). 57. O conselheiro Edison de Oliveira (D), esposa e convidados. 58. Garoni (E) com Alípio e Regina da Milplantas (D), parceiros do evento. 59. Mario Hermelino Ferreira, com equipe do Bradesco Lapa.

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60. Sorteada recebe premio da Buzinari Casa e Decoração. 61. Lucia Pagliato sorteou tratamentos da sua clínica de estética. 62. Silvana Luz entregou prêmio da Lig Chopp Germânia Lapa. 63. Flávia Ventura (E), da Água de Cheiro, sorteou kits.

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64. Licio Finzetto (D) recebeu prêmio de Armando Ingles.


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74 65. Vera e Renata da Onodera Lapa/ Leopoldina, na entrega de brindes. 66. Nina do Estúdio Vila Romana sorteou tratamentos de beleza. 67. Suely de Souza sorteou Kits da Natura. 68. Heloisa Soares na entrega do prêmio da ACM Lapa.

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69. Maria Aparecida, da Luz de Orion, entregou prêmio para sorteado. 70. Fernanda Peres entregou kit da Mundo Verde Leopoldina. 71. Rosana Braccialli entregou cesta com um kit praia da Líquido. 72. Ubirajara de Oliveira com parceiras do evento. 73. Ricardo Moreno, do Espaço Armazém, presente no evento.

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74. Equipe da Distrital Lapa que colaborou na realização do evento.


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O P I N I Ã O

CPMF, um filme antigo O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, questiona se a precariedade dos serviços de saúde pública no País é apenas uma questão de falta de recursos financeiros.

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al terminou a segunda etapa das eleições, com a vitória de Dilma Rousseff para a Presidência da República, os discursos ouvidos durante a campanha eleitoral, da necessidade da realização da reforma tributária e de redução da tributação, parecem ter sido esquecidos e, em seu lugar, ressurge a proposta da volta da CPMF como solução para os problemas enfrentados na área da saúde. Atribuída a alguns governadores eleitos ou reeleitos, os argumentos em favor da proposta lembram um filme antigo, do qual ficamos apenas com uma vaga lembrança, porque o enredo era fraco e o final decepcionante. As justificativas de que a saúde pública precisa de mais recursos, de que isso somente ocorrerá com um imposto cuja arrecadação seja exclusivamente para o setor, que com uma alíquota baixa pesaria pouco para todos e ajudaria aos mais necessitados, foram exaustivamente apresentadas em 1993 . Referendadas pela credibilidade do doutor Adib Jatene, resultaram na criação do IPMF – Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira. Com uma alíquota inicial de 0,25% sobre lançamentos a débitos em contas bancárias, o IPMF vigorou até dezembro de 2004. Transformado em Contribuição, em 1996, s CPMF vigorou de janeiro de 1997 até o final de 2007, quando o Senado rejeitou nova prorrogação, depois de existir por onze anos com caráter provisório. Antes de qualquer observação a respeito, cabe

indagar se os governadores eleitos que defendem a volta da CPMF, travestida de Contribuição Social para a Saúde, manifestaram durante a campanha eleitoral a intenção de propor aumento da tributação, ou se apenas agora estão dando ciência a seus eleitores e à população de seus esta dos sobre essa intenção. Outra observação é saber se eles fizeram algum estudo sobre o desempenho do setor de saúde de seus estados para verificar a possibilidade de melhorar a gestão e aumentar a eficiência no uso dos recursos disponíveis. Procurar solucionar qualquer dificuldade com aumento de recursos, antes da racionalização das atividades, não parece ser a melhor forma de se administrar qualquer organização, seja uma empresa, um estado ou município. Será que a questão da má qualidade dos serviços de saúde prestados à população resulta apenas de carência de recursos? Será que a criação de um tributo exclusivo para o setor é uma solução, ou, mesmo, a única solução? Cabe lembrar que após a extinção da CPMF o governo elevou a alíquota e ampliou o campo de incidência do IOF, a pretexto de compensar, ao menos parcialmente, a receita perdida com o fim da Contribuição. A experiência de onze anos de vigência da CPMF mostrou que isso não corresponde à realidade, pois o volume de recursos carreados para a saúde no período não resultou em melhora substancial do atendimento à popula-


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sido apresentada durante a campanha, se afigura como uma traição aos eleitores. O que ouvimos de todos os candidatos, seja ao Legislativo, seja ao Executivo, estadual e federal, foi, sim, a necessidade de uma reforma política e tributária, visando a redução dos impostos e da burocracia. Caso não cumpram o prometido, as entidades representativas da sociedade estão prontas e dispostas a uma grande mobilização contra qualquer aumento ou criação de tributos, como querem agora recriar a famigerada CPMF. Foto: Divulgação/ACSP

ção. Outro ponto relevante é que aumentou o montante destinado à saúde como proporção do PIB após a extinção da Contribuição. Isso porque destinar recursos para a saúde, ou para qualquer setor, é uma decisão do governo, executivo e legislativo, a quem cabe fixar as prioridades sobre o destino da receita pública. Neste aspecto, o governo não pode se queixar do desempenho da arrecadação tributária, pois mesmo sem a CPMF, ela tem crescido de forma sistemática e significativa, especialmente no ano em curso, quando o IMPOSTÔMETRO da Associação Comercial de São Paulo registrou, em 26 de outubro, a marca de um trilhão de reais de receita tributária, 45 dias antes do observado em 2009. Deve-se destacar que o aumento da arrecadação se deu nos três níveis de governo. A carga tributária brasileira apresentou nas últimas duas décadas um crescimento expressivo, que a coloca entre as mais elevadas do mundo e, seguramente, a maior em países de renda semelhante a do Brasil. A mobilização da sociedade impediu, no final de 2007, que a CPMF fosse novamente prorrogada. A aprovação da criação da CSS logo após as eleições, sem que a proposta tenha

Alencar Burti Presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)


Associação Comercial de São Paulo Distrital Lapa Biênio 2009/2011

Diretoria Executiva e Conselho Diretor Superintendente: Lys dos Santos

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