CONDOMÍNIOS
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
COMER E beber Se delicie nas ondas do açaí
BEM-ESTAR Academia comemora 30 anos
casa e escritório Loja de brinquedos com nova marca
entreviSTA Daniela Pedroso fala sobre a violência sexual
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índice entrevista
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CASA E ESCRITÓRIO
bem estar
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Nesta edição: Psicóloga aborda a violência sexual; 30 anos de uma academia da Vila; o açaí em deliciosas e variadas versões; loja de brinquedos ganha nova cara
Projeto, redação, produção e comercialização: Página Editora Rua Marco Aurélio, 780 CEP 05048-000 Vila Romana São Paulo - SP Tel.: 3874-5533 FOTO-CAPA: arquivo pessoal
Diretor: Ubirajara de Oliveira Redação: Gerson Azevedo e Lucia Oliveira Fotografia: Tiago Gonçalves Projeto Gráfico: Simone Spitzcovsky sspitzcovsky@icloud.com Editoração Eletrônica: Sergio Mirisola, Thiago Álan e William Mastrangi Publicidade Vila Madalena: Anita Linetzky e Silvana Baia
Tel.: 3874-5531 Vila Pompeia: Solange Mathias e Suely de Souza Tel.: 3874-5534 Vila Romana e Vila Leopoldina: Marisa Pernicone, Raissa Sousa e Rosana Braccialli Tel.: 3874-5536 Impressão: Mar Mar Gráfica e Editora Ano 6 | 2019 | Número 66
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entrevista Daniela Pedrosa, psicóloga
Prevenir é a solução A psicóloga Daniela Pedroso trabalha há 22 anos atendendo vítimas de violência sexual em consultório e em um hospital público especializado. E aqui ela fala sobre o assunto e o que se deve fazer para
foto Arquivo Pessoal
prevenir.
Daniela Pedroso Psicóloga - CRP 06/51647 dani.pedroso@uol.com.br
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entrevista Daniela é formada pela Universidade Mackenzie é mestre em Saúde Materno Infantil pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e moradora da Lapa. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 70% da vítimas de estupro no Brasil são menores de idade. E entre 2012 e 2015, foram reguistrados mais de 120 casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes segundo o Disque 100 (Disque Direitos Humanos) do governo federal. Para Daniela, “O assunto passou a ser mais comentado nos dias atuais. Isso é positivo e o tema deixou de ser tabu. As crianças e adolescentes que sofrem essa agressão devem receber atendimento não só psicológico como também de saúde física. É o crime mais subnotificado no mundo. Acredita-se que apenas 10% das vítimas procuram ajuda e tratamento.” As marcas por conta de violência sexual não são esquecidas pela vítimas. “Mas quando a vítima busca um tratamento especializado, essas marcas podem ser minimizadas.” O não tratamento pode causar outros danos às vítimas. “A criança ou adolescente que sofreu violência sexual, pode se tornar um adulto com comportamento agressivo, se envolver com drogas lícitas e ilícitas e em alguns casos, até se tornar um agressor sexual também”, diz Daniela.
A psicóloga informa que “a violência sexual acontece em todas as classes sociais, econômicas, culturais, religiosas, raciais, e em todo o mundo, sem distinção. Os abusos em classes com maior poder econômico é menos denunciado do que em classes mais pobres.” É preciso estar atento aos sinais que a criança apresenta. “Qualquer mudança de comportamento da criança ou adolescente merece atenção. Essas mudanças precisam ser observadas, mas isso não quer dizer que seja sinônimo de violência sexual. Alterações no sono, na alimentação, pesadelos, agressividade, brincadeiras violentas com colegas ou violência contra animais, medos diversos, comportamentos regressivos, que da no rendimento escolar”, explica. Para evitar isso “o melhor caminho é falar com a criança. Saber o que está incomodando essa criança ou adolescente. É importante e fundamental dar credibilidade e ouvir essa criança. Ela precisa se sentir acreditada no seu relato. O adulto que acha que ela está inventando ou fantasiando pode causar tantos danos quanto a violência em si”, alerta Daniela. Entre os agressores de violência sexual, segundo Daniela é “o pai biológico, o agressor sexual mais comum contra as crianças e adolescente. Depois são os padrastos e parentes como avôs, tios
e vizinhos. São agressores próximos das vítimas, muitas vezes dentro da família”, diz Daniela. Ter sofrido violência sexual uma vez ou por algum tempo vai fazer parte da vida dessa vítima. “Mas, com tratamento especializado por profissionais experientes, elas podem resinificar a vida e essa lembrança pode ser minimizada e a vida prosseguir. Os tratamentos com melhor resultado são os que acontecem logo que possível”, lembra. A criança ou adolescente, em situação de violência sexual deve procurar e receber ajuda e rápido. Seja atendimento médico, para prevenir e detectar possíveis doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HIV, ou atendimento psicossocial. Ele/ela precisa ter acesso a um adulto, pais ou responsáveis que seja de sua confiança e possa falar sobre um tema tão delicado e dolorido. Há uma série de profissionais habilitados e experientes que podem dar esse atendimento particular e público. Entre eles, o Hospital Estadual Pérola Byington (Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 683, Bela Vista) presta atendimento 24 horas para o público em geral e é referência nacional. Embora especializado no público feminino, o Pérola também atende meninos com até 14 anos para esses casos de violência sexual. Os meninos com mais idade são encaminhados para outros serviços públicos. Por GERSON AZEVEDO
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BEM ESTAR
A Aquasport está completando 30 anos na Vila Madalena e oferece desde natação para gestantes e bebês até programas especiais para a terceira idade, além de
Academia em família
uma estrutura moderna que inclui piscinas salinizadas e salas de musculação, spinning,
Fotos: Lucia oliveira e divulgação
pilates, lutas e ioga.
Aquasport Rua Girassol, 675, Vila Madalena 3813-9173 e 3812-3637
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BEM ESTAR Ver mães e filhos ou avôs e netos andando juntos pelas escadas do moderno prédio da Aquasport, na Rua Girassol, enquanto se dirigem, cada um, para suas respectivas aulas é uma cena comum nesse que é um dos mais completos complexos para a prática de atividades físicas da Vila Madalena. Funcionando há 30 anos na região, a academia é frequentada, ainda hoje, por muitos de seus clientes mais antigos, que acabam levando consigo os familiares para participar de algumas das diversas atividades que o complexo oferece. Administrada pelos sócios Renato Figueiredo, Gilberto Paliares e Camilo Tucci, a Aquasport é um exemplo de negócio que evoluiu e soube se adaptar às novas exigências dentro do ramo em que atua. Quando iniciou as atividades, no final da década de 1980, era essencialmente um espaço para a prática de natação, que, no entanto, já oferecia como diferencial uma grade de aulas de ginástica e musculação. “As escolas de natação eram uma tendência na época e nós resolvemos oferecer algo a mais, montando, também, uma sala de exercícios”, lembra Paliares. Com o passar dos anos, o espaço foi sendo ampliado e hoje transformou-se em um prédio de três andares, com estacionamento e serviço de manobrista gratuito. No térreo, ficam três piscinas com água salinizada -
menos prejudicial para quem tem alergia - e os vestiários, equipados, inclusive, com banheirinhas para bebês e boxes adaptados para os pais darem banho nas crianças pequenas sem precisar abaixar. No andar de baixo há as salas de spinning e ioga, um estúdio específico para a prática de pilates com aparelhos, espaços para judô infantil e box, além das salas de fisioterapia e quiropraxia. Já um imenso salão de musculação, com aparelhos de primeira linha, ocupa quase a totalidade do 1º andar. “Nosso objetivo, tanto aqui quanto na segunda unidade, aberta na Vila Mariana, foi criar um ambiente acolhedor e familiar, um lugar onde as pessoas viessem para encontrar e fazer amigos”, ressalta Figueiredo. Na Aquasport, os alunos podem iniciar as aulas de natação com seis meses de idade. A partir daí, dentro da modalidade infantil, passam por sete níveis de treinamento, até dominarem os quatro estilos de nado. Depois disso, passam a participar de competições internas e regionais. O mesmo acontece para os adultos, que podem fazer aulas na piscina em horários livres. Além disso, a academia tem aulas de hidroginástica e aulas especiais para gestantes. Nos aparelhos, a proposta é trabalhar a musculação de forma integrada com os exercícios funcionais. Para tanto, os alunos recebem orientação individualizada, seguindo um programa de
treinamento ajustado aos seus objetivos e necessidades. Para a terceira idade, a academia oferece um programa específico, com cerca de uma hora e meia de duração, quatro dias na semana, que mescla atividades na piscina - natação e hidroginástica - e aulas de alongamento, pilates, spinning e outras. O programa é supervisionado por um professor de educação física com especialização em atividades físicas para pessoas com mais idade, que personalizam os treinos de acordo com o perfil de cada aluno. Por lucia oliveira
Os sócios Renato Figueiredo, Gilberto Paliares e Camilo Tucci. Programa especial para a terceira idade.
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Casa E ESCritório
Aposta na diversão variada Ao encerrar a parceria de mais de seis anos com a franquia Zastras Brinquedos e trocar o nome da loja para Coisas de Manu, o empresário Jorge Colina tem como meta atender à demanda dos clientes por variedade e deixar o negócio com a ‘cara’ do bairro.
Montar o próprio brinquedo vira diversão.
fotos Divulgação
Coisas de Manu Rua Nazaré Paulista, 144, Alto de Pinheiros 2589-6012 Whatsapp 97649-7821.
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Casa E ESCritório Há mais de seis anos funcionando em um amplo espaço na Rua Nazaré Paulista, no Alto de Pinheiros, a loja de brinquedos Zastras tornou-se a meca do consumo das crianças da região, que sempre encontraram por lá uma incrível variedade de produtos para dar conta de preencher seu imaginário criativo. Justamente para continuar oferecendo esse amplo mix - sempre repleto de novidades - a seus fiéis clientes mirins é que o empresário Jorge Colina decidiu, agora, encerrar a parceria com a tradicional marca de franquia e alçar voo próprio. Por isso, quem hoje passa em frente à antiga Zastras vai perceber que o nome da loja mudou para Coisas de Manu, uma homenagem de Colina à filha, que o inspirou a montar o negócio. “Durante alguns meses, mantivemos os dois nomes associados, mas com o tempo percebemos que, se quiséssemos manter de pé o pilar que sustenta nosso negócio - ou seja, bom atendimento, preços acessíveis e variedade -, seria preciso nos dissociar da Zastras”, explica ele. “No entanto, consideramos o projeto deles lindo, pois a Zastras tem produtos exclusivos e aposta em um nicho no qual também apostamos, o de brinquedos educativos. Sendo assim, vamos manter alguns produtos deles que são sucesso aqui na loja”, ressalta. Entre os itens que continuarão a fazer parte do mix da Coisas de Manu estão os livros da editora inglesa
Usborne e da italiana Sassi. “A mudança será benéfica para nós, pois nos dará mais liberdade para definir os produtos que teremos na loja, que hoje já conta mais de 17 mil itens”, diz o proprietário. Entre as novidades, Colina destaca os brinquedos do tipo ‘crie e brinque’. São kits com os quais a criança constrói o próprio brinquedo e, depois, pode se divertir brincando com ele. Alguns exemplos já disponíveis na loja são o kit Amigurumi, que vem com linha, agulha e complementos para os pequenos tecerem, em crochê, o seu bichinho, e o kit para montar um pião exclusivo. “Esse tipo de brinquedo educa e desenvolve a coordenação e a criatividade da criançada”, afirma ele. Os jogos, disponíveis para crianças de zero a 99 anos, também ocupam um lugar de destaque na loja. Há um espaço, com mesas e bancos, onde os clientes podem ‘testar’ vários jogos antes de escolher o preferido. E para a criançada que gosta de vestir uma roupa transada, a Coisas de Manu ainda mantém um espaço com modelos das grifes Fábula e Mundo Céu, cujas coleções são compostas por peças bem coloridas e confortáveis. “Quem acaba escolhendo as peças que trazemos para a loja é a Manu; ela adora dar palpite em tudo quando está aqui”, conta o pai, orgulhoso. Ainda dentro do novo conceito, a Coisas de Manu evoluiu para uma pegada sustentável,
aderindo às sacolas de papel reciclável. O cliente da loja também conta com atendimento personalizado até pelas redes sociais. “Muitos pedem sugestões de presentes via whatsapp e, para facilitar a vida deles, minhas vendedoras enviam fotos com algumas dicas, separam o que foi escolhido pelo cliente e ele passa aqui somente para pegar a sacola e pagar”, lembra Colina. Por lucia oliveira
Área de jogos é destaque na loja.
Espaço dedicado à leitura atrai crianças e adultos.
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COMER E BEBER
Se delicie com o açaí Franquia especializada em açaí tem cardápio com mais de 60 opções de bebidas com o fruto produzido no Norte do Brasil e agora chega à Vila Madalena.
Açaí
Fotos Divulgação
Maria Açaí Rua Wisard, 134 97501-7549 www.mariaacai.com.br
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COMER E BEBER A loja Maria Açaí da Vila Madalena foi inaugurada em fevereiro deste ano. O empreendimento é uma sociedade entre Neto Araújo e Priscila Yshi. Os dois têm outras atividades profissionais. Ele trabalha com automação industrial e ela tem uma loja de camisetas na Galeria do Rock. Mas além do surfe o açaí os uniu. Contam que surfam “quando sobra um tempo. Colocamos as pranchas no carro e descemos a serra em direção ao litoral para pegar ondas”, explica com entusiasmo Neto. Fãs declarados do fruto bacaceo de cor roxa e com o nome científico Euterpe oieracea, Neto e Priscila contam que já experimentaram o fruto em suas diversas formas, em sucos, com banana e granola, a versão com frutas. Certa vez estiveram em uma loja da franquia e ficaram impressionados com a estrutura, o sistema e as opções do cardápio. Daí partiram para conhecer em profundidade o negócio para abrir a franquia. A marca está presente em cinco estados brasileiros e a Maria Açaí ainda não havia chegado à Vila Madalena. Os sócios Neto e Priscila não perderam tempo e optaram pelo bairro para inaugurar a loja. A escolha pela Vila Madalena não foi por acaso, garantem eles. “Sempre frequentamos a Vila Madalena!
Gostamos do estilo e do clima daqui. É a nossa cara! Só faltava o açaí!”, justificam. A loja da Vila da Maria Açaí, tem um espaço interno bem aproveitado. Um balcão refrigerado ao fundo, mesas e cadeiras pelo pequeno salão. A equipe de atendimento é simpática e bem treinada. A cor do açaí está presente nas paredes que ganharam um revestimento de madeiras de demolição, boa iluminação interna, ar condicionado potente e uma trilha sonora tranquila, na medida certa. Como foi preciso executar uma reforma no espaço, os sócios fizeram questão de dar acessibilidade à loja. Uma rampa, portas e banheiro com tamanho na medida certa para que um cadeirante possa chegar à loja com independência. “Estiveram aqui na loja alguns clientes cadeirantes que elogiaram a acessibilidade. É nossa obrigação!”, dizem eles. O açaí por aqui também pode ser degustado como fondue e também batido com Whey Protein que segundo Priscila é um dos preferidos da turma que gosta de malhar nas academias da região e muitos levam a bebida para viagem. A marca tem complementos sem lactose. As opções vão do clássico açaí com banana e granola ao novo Maria Shake em versão chocolate, moran-
go ou maltine. São mais de 60 complementos deliciosos. Podem receber uma porção generosa de frutas ou incluir chocolates, farofa de amendoim, granola, castanha de caju ou chocolates como Bis e Sonho de Valsa. O difícil aqui é decidir entre tantas opções, o que pedir. Por GERSON AZEVEDO
Priscila e Neto, do Maria Açaí
São 60 complementos