Uff exposição mundo do trabalho 20 17

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COLÓQUIO EQUIPE DE PESQUISA Coordenação: Profa. Dra. Maria Ciavatta. Bolsistas e Auxiliares de Pequisa – (anos U - Sânia Nayara 2016 e 2017):DDUDUDUIN Lisia Cariello Ferreira; (anos 1996 a 2001): Rebeca Gontijo - Cláudia Linhares Sanz - Hugo Belluco – Paulo Lara Castiglioni - Sandra Maria de Moraes - Ana Paula Guiglianelly - Luciano Vasconcelos dos Santos - Maria Ligia Rosa de Carvalho - Reginaldo Mendes Leite - Sara Celeste Cordeiro.

NEDDATE / PPG-Edu / UFF Campus do Gragoatá – Bl. D – Sala 525 - Niterói, RJ – 22210-200 - Tel. 21-2629-2695/96 www.uff.br/neddate Grupo THESE – Projetos de Pesquisas em Trabalho, História, Educação e Saúde (UFFUERJ-EPSJV/ Fiocruz). grupothese2016@gmail.com

“HISTORIOGRAFIA EM TRABALHOEDUCAÇÃO – Como se escreve a história da educação profissional”

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS O MUNDO DO TRABALHO EM IMAGENS

A educação do olhar e a memória do trabalho (1900-1930)

AGRADECIMENTOS: CNPq, FAPERJ, UFF e aos arquivos: no Rio de Janeiro: Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Museu da Imagem e do Som, Fundação Casa de Rui Barbosa, Arquivo da Memória Operária do Rio de Janeiro/UFRJ, Centro Cultural de Light, Museu do Telefone; em São Paulo: Arquivo do Estado de São Paulo, CEDEM-Documentação e Memória/UNESP; em Campinas: Arquivo Edgar Leuenroth/UNICAMP.

Núcleo Trabalho-Educação

“Saída de operários – Fábrica Votorantim”. História da Industrialização, Arquivo Edgar Leureroth, autor desconhecido, anos 1910.

24 de outubro a 30 de novembro de 2017 Universidade Federal Fluminense 1. Grupo THESE Trabalho, História, Educação e Saúde

Biblioteca Central do Gragoatá Grupo THESE Trabalho, História, Educação e Saúde

Niterói, RJ – Campus do Gragoatá 8:30 às 21:00 horas


MUNDO DO TRABALHO EM IMAGENS A educação do olhar e a memória do trabalho (1900-1930). A fotografia é contemporânea de uma visão estética do mundo, por oposição a um olhar racionalista e ético que acompanha os tempos modernos. Ë neste campo fascinante e movediço, tanto o da história dos homens quanto o das linguagens, dos discursos e das interpretações que eles constroem, que se move este tema de estudo, quando falamos da fotografia como fonte histórica. Por mundo do trabalho entendemos o trabalho livre e os trabalhadores urbanos, a formação profissional, o ambiente e as relações de trabalho, as condições de vida e suas lutas de emancipação. A nova organização do trabalho, as novas tecnologias e a mundialização financeira têm exacerbado as contradições entre o capital e o trabalho pelo aumento da exploração do tempo de trabalho dos trabalhadores, baixos salários, precarização das condições de vida e de trabalho. No Brasil, agravam-se as condições sociais dos trabalhadores com o limite do teto de gastos sociais por 20 anos e a desregulamentação das relações de trabalho com a reforma trabalhista. Apagam-se direitos conquistados ao longo de um século, aumenta o desemprego, o subemprego e a precarização das condições de vida e de trabalho.

A contrarreforma do ensino médio faz o caminho de volta ao passado induzindo os jovens à escolha precoce de uma área especializada, ou ao atalho da formação técnica em detrimento de uma formação mais completa nas ciências e nas humanidades. As fotografias retratam a herança penosa do trabalho e da educação restrita do passado, que ainda se prolonga no presente. O objeto de pesquisa foram fotos de arquivos públicos e privados das cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Se a imagem sempre existiu como representação da realidade, como memória e expressão da cultura de um povo, de uma época, a comunicação informatizada da linguagem verbal e visual multiplicou seu alcance e ampliou seus efeitos na cultura e na formação humana. A educação do olhar como forma de compreensão do mundo, como domínio dos conceitos e criação de novas formas de sociabilidade educativa é parte deste universo complexo, estetizado pela imagem, misto de um claro-escuro do aparente e do não revelado sob o fragmento visível. A imagem interiorizada, refletida na retina, não é apenas uma impressão de natureza sensível. Ela é uma mediação complexa do universo dos sentimentos e das emoções que são parte da inteligência, orientam as escolhas, impulsionam os gestos e as ações. Como outras linguagens, cristaliza-se em uma memória que garante a visão do passado e orienta a projeção do futuro. Maria Ciavatta, Coord.

ROTEIRO DA EXPOSIÇÃO MÓDULO I – A memória oficial: os trabalhadores no Rio de Janeiro do início do século Na cidade que se modernizava, os trabalhadores eram expulsos do centro. Na indústria nascente, eles eram parte da grande "família" da fábrica.

MÓDULO II - O Arquivo Edgar Leuenroth e a memória do movimento operário em São Paulo Imigrantes, anarquistas, socialistas e comunistas criaram um campo permanente de lutas contra o patronato que mantinha em condições semi-escravas o trabalho livre. A memória legada retrata diversas formas de luta.

MÓDULO III – A palavra impressa e a memória fotográfica preservada pelos trabalhadores: jornais operários de São Paulo e do Rio de Janeiro A massa operária submetida a duras condições de trabalho e de sobrevivência denunciava as más condições de vida, de trabalho e a perseguição política. Organizava-se e difundia sua palavra por todo o país.


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