Romeirinhos do Pai Eterno - nº 46, dez 2014

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Atividades Págs. 02 e 04

O Manto de Estrelas

Dicionário do Amor

O Reino em Parábolas

Pág. 03

Pág. 05

Pág. 07



O MANTO DE ESTRELAS Pe. Clóvis de Jesus Bovo Missionário Redentorista

Era uma vez uma órfãzinha que ficou sem ninguém e sem nada no mundo. Com um vestido ralo no corpo e um pedaço de pão na sacola, saiu caminhando à procura de amparo, apoiada apenas na mão de Deus. Era Natal. Fazia muito frio. O vento gelado açoitava-lhe o rostinho magro. Ao encontrar no caminho outra criança tiritando de frio, deu-lhe parte do seu vestido. Ia escurecendo quando chegou a uma floresta. Dormiria ali mesmo, debaixo de uma árvore. Quando procurava um jeito para se

EXPEDIENTE

Produzido por: ANA CLÁUDIA F. REIS CORRÊA ANJOS COLABORADORES: Nelson Rodrigo Correa Neves, Ir. José Alves de Almeida, Pe. Clóvis de Jesus Bovo C.Ss.R. e Equipe da AFIPE PROJETO GRÁFICO: AFIPE ILUSTRAÇÃO: Atilla Mundoca de Oliveira IMPRESSÃO E ACABAMENTO:

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aninhar, eis que aparece outra criança, mais desprotegida do que ela. Pensou consigo: Nesta mata e nesta noite escura, tanto faz estar vestida ou não. Esta criança está com mais frio do que eu. Vou dar-lhe o outro pedaço do meu vestido. Assim fez. Nisto caiu do céu uma chuva de estrelas. Mãos invisíveis e caridosas, talvez os anjos de Belém, teceram um manto com as estrelas e cobriram a menina. Assim ela dormiu quentinha. Assim foi recompensada sua generosidade heróica.


Ana Beatriz chegou à escola fazendo festa, pois recebera de seus pais uma cesta de belos e saborosos doces. Ela, diante de seus amiguinhos, se exibia, contando a todos como era feliz com seus pais e como eles lhes faziam todos os gostos. O professor, diante daquela, cena ficara ao longe observando e à medida que alguns se afastavam ele aproximou-se de Ana Beatriz e perguntou se ela gostava da Flavinha. Ela disse que sim. Então sugeriu que ela partilhasse com Flavinha parte dos doces que ela tinha dentro daquela cesta. Ela relutou dizendo que os doces eram só dela, que foram seus pais quem lhe deram. Mas, o professor insistentemente mostrava como Flavinha nunca se aproximara do horário do lanche por não ter o que comer naquele momento. Ana Beatriz olhou para sua coleguinha ali, sozinha no seu canto, e resolveu partilhar metade dos seus doces. As duas comiam e brincavam e faziam tanta festa que todos ficavam maravilhados com tamanha cumplicidade. Ao fim da aula, quando se dirigia para os seus pais, que vieram buscá-la, o professor perguntara-lhe: “Que doces, naquele dia lhe trouxera maior alegria, os que ela ainda possuía ou aqueles que ela partilhara com Flavinha?”. Ela, com um olhar brilhante, depois de tanta festa com sua amiguinha, disse efusivamente: “Os que partilhei me trouxeram tanta alegria, que nem me fizeram falta. Nunca tinha percebido que dividir nos traria tanto bem. Quero partilhar sempre”. Pe. Idemar Costa, C.S.s.R




O REINO EM PARÁBOLAS Pe. Clóvis de Jesus Bovo Missionário Redentorista

A BONECA DA FLORZINHA Dona Florinda enviuvou com apenas cinco anos de casada. O marido, modesto empregado, deixou-lhe apenas uma filha e uma grande saudade. A falta das coisas era uma constante, embora trabalhasse direto na costura. Florzinha, a filha, tinha uma boneca de pano que mais parecia uma trouxa disforme. Um dia a mãe disse que no Natal o Menino Jesus iria trazer-lhe um boneca que falava “mamã”, que chorava e dormia. O Natal vinha chegando e Florinda começou a se preocupar. Onde buscar o dinheiro para comprar a boneca? E a menina perguntando todos os dias “se hoje era Natal”... Na véspera Florinda saiu às tontas para a cidade. Na bolsa surrada, algumas poucas notas. A boneca que viu, custava muito mais. Mais na frente um pobre pediu uma esmola. Negar de que jeito? Com a sobra do dinheiro comprou bolachas e balas. Era o que podia levar para a menina. Chegando a casa, avistou um embrulho de pano entre a porta e o portãozinho. Abaixando-se para ver o que era, reconheceu o corpinho de um nené. Ao lado a mamadeira com leite. Olhou ao redor. Ninguém. Recolheu-o para dentro, deu-lhe um banhozinho, a mamadeira, e o deitou ao seu lado. Florzinha, ao lado, dormia tranquila. Quando acordou no dia seguinte, foi logo perguntando pela boneca que dizia “mamã”, que chorava e dormia. A mãe apontou para o nenezinho: - Aí está a boneca que chora e dorme. Jesus lhe trouxe, minha filha.

Lição: Jesus renasce na infância abandonada.


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